LUZ ESPÍRITA
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CASCATA DE LUZ - Luiz Sérgio / Irene Pacheco Machado

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CASCATA DE LUZ - Luiz Sérgio / Irene Pacheco Machado - Página 7 Empty Re: CASCATA DE LUZ - Luiz Sérgio / Irene Pacheco Machado

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Set 04, 2011 9:25 pm

O orgulhoso não pode ser discípulo do Cristo, por não conhecer a caridade.
Os verdadeiros espíritas constroem templos de luz, de cujos tectos parte luminosidade para todos os que vivem em trevas.

Os vaidosos, que desejam construir apenas para terem seus nomes ligados às obras filantrópicas, não são espíritas, longe se encontram das verdades espirituais.

É preferível que sejam poucas as Casas, mas que estas estejam aptas a ensinar o caminho que leva a Deus.
Um dia todas as igrejas serão abertas, as portas de ferro ou de madeira deixarão de existir e nos tornaremos ovelhas do mesmo Senhor.

Deixemos que edifiquem as igrejas, mas os que se dizem espíritas, antes de levantarem as suas Casas, que construam no coração o templo de Jesus, porque na hora da dor, quando o semelhante atrair o seu semelhante, as obsessões serão terríveis.

Hoje fala-se muito em depressão, em stress, não importa a denominação;
o que importa é que o homem, cada vez mais sem Deus, adoecerá e os hospitais onde encontrará socorro serão as Casas Espíritas, por isso esses hospitais não podem ser construídos sem o alicerce da caridade.

Eles terão de estar equipados para não traírem seus propósitos.

Não basta apenas construir um templo espírita, antes de construí-lo temos de convocar os trabalhadores e estes se prepararem para aprender a servir o seu semelhante. Do contrário, em vez de prestarem socorro aos doentes, teremos mais enfermos do que médicos.

Todos os que falam em nome do Cristo devem merecer o nosso respeito, principalmente os irmãos de outras crenças.

— Hoje, nessas igrejas eles praticam o exorcismo e muitos recebem o “Espírito Santo”, completou Arlene.

— Enquanto eles dizem receber o “Espírito Santo”, os verdadeiros operários do Cristo abrem seus braços em direcção ao próximo, como fazia Jesus.

Por isso dizemos: ao espírita não é dado brincar, a mentira não existe no vocabulário dos espíritos.

Quem deseja construir uma Casa Espírita, apenas para ter o seu nome registado no livro dos homens, que pare para pensar;
ali acima do jardim da vida física existe um paraíso de luz, chamado mundo espiritual, que espera o bom e o mau e nele cada um recebe de acordo com suas obras.

— Irmão, por que os espíritas não se unem num só aperto de mão e lutam em prol da nossa Doutrina?
— Porque somos espíritos devedores e em cada um de nós ainda existem fortes tendências nos afastando da lei do amor.

O exercício do amor, pregado na Doutrina, nos dá condição de apertarmos as mãos uns dos outros e, juntos, cantamos um hino em louvor à vida eterna.

Eu não queria que a aula acabasse, mas o nosso amigo despediu-se, encerrando-a.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 05, 2011 8:54 pm

25 - CARIDADE — MOEDA DO MUNDO ESPIRITUAL

— Do jeito que a coisa vai, Tomás, logo os espíritas estarão sendo queimados em fogueiras.

Essas igrejas fermentam a dissensão e o ódio.
Para eles, os espíritas são o próprio satanás e coitado de quem cai em suas mãos.

— Tem razão, Luiz, concordou Arlene, tudo o que eles podem fazer para desmoralizar o Espiritismo, eles fazem.
— Mas nada impede a chuva quando ela tem de chegar, obtemperou Siron, e ninguém, por mais poderoso que seja, tem o poder de apagar o sol, portanto deixemos que Deus opere na hora que desejar;
não nos preocupemos com o dia de amanhã.

Bastam-nos as grandes preocupações do hoje.

— E o que hoje te preocupa tanto, Siron?
— É o descaso das religiões com a família, quando esta sofre perdas dolorosas.

A criança e o jovem são as maiores vítimas do mundo materialista.
A droga é cantada em prosa e verso, o erotismo é levado aos lares inclinando as crianças de tenra idade á falta de pudor.

Hoje o ser cresce julgando tudo natural, e não é bem assim. Uns dizem: é a evolução dos tempos.

Se a Doutrina Espírita fosse a filosofia de vida da maioria, isso não aconteceria, porque o espírita sabe que a criança de hoje foi o velho quadrado de ontem, e o esquecimento é um verniz que a dor lixa, daí o sofrimento.

Os considerados para frente na hora da queda sentem faltar-lhes força para suportar o escândalo:
a jovem que defende a liberdade sexual, quando engravida, aborta ou corre atrás do rapaz para assumir a paternidade, e se é desprezada sofre por demais.

Porquê? Simplesmente porque o espírito que hoje veste um corpo jovem é o mesmo que ontem viveu a época considerada ultrapassada pelos jovens de hoje.

Mudou a veste, mas a consciência é a mesma.

— Ah, não, Siron!
É difícil acreditar que o que hoje se vê fazer está sendo feito por espíritos que ontem eram considerados pacatos.
— Não digo pacatos, digo espíritos que compuseram a sociedade de ontem.

— Ah, entendi! Faziam escondido?...
— Sim, eram pais de família que pregavam a moral, mas aprontavam.

— E que mérito tinham?
— Nenhum. Quero dizer é que esses espíritos ainda não estão preparados para uma mudança sexual tão violenta como a que está ocorrendo.

Eles querem “aprontar”, mas sem assumir a realidade da vida.
Muitas meninas, na hora do escândalo, correm para os braços dos pais quadrados, pedindo ajuda.

— E a droga, Siron?
Como está tomando conta...
Lembro que no meu primeiro livro sobre o assunto — Na Esperança de Uma Nova Vida — ela já se aproximava.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 05, 2011 8:54 pm

Grupos isolados é que consumiam o tóxico, hoje poucos lares não possuem algum dependente.

— E o álcool? Também é um caso sério e difícil de ser controlado.
Foi por isso, amigos, que Jesus prometeu o Consolador, que é a Doutrina Espírita.
Só a Doutrina, com sua filosofia de vida bem aplicada, pode salvar a família, disse Tomás.

— Explique, por favor.
— Luiz Sérgio, nos seus livros, muitos espíritos são às vezes duros quando tratam das Casas Espíritas e seus frequentadores.

É que nós, espíritos, contamos com a boa vontade dos encarnados e precisamos que os espíritas se conscientizem de que a Doutrina existe para orientar o homem, torná-lo digno.

Mas actualmente o que mais se vê são os espíritas desejando doutrinar espíritos, os desencarnados, quando ao seu lado tomba, a cada instante, um irmão por não suportar a dor, dor esta que muitas vezes pode ser evitada à medida que a família se auto-educa.

Agora, dizer-se espírita e continuar ingerindo álcool, droga e consumindo o tabaco, levando uma vida materialista, não procurando modificar-se para se tornar um ser renovado, demonstra que a Doutrina nada representa para ele.

Digo sempre:
a Doutrina Espírita ensina o homem a se desprender gradativamente do corpo físico, pois à medida que ele estuda e assimila os ensinamentos, vai-se tornando manso, pacífico, misericordioso e pobre de espírito;
procurando amar o próximo no seu dia a dia, ele faz da Doutrina o seu roteiro de vida.

Entretanto, somente tomar passes e sentar a uma mesa mediúnica é muito pouco.

Quando estamos doentes, buscamos um hospital para sermos curados;
para iniciarmos um tratamento, realizamos vários exames, por que não fazemos o mesmo ao chegarmos à Casa Espírita?

Se somos avaros, procuremos prestar ajuda aos pobres, pois todas as Casas possuem departamento social.

Se somos maledicentes, busquemos a cura nas aulas de evangelização.
Se somos orgulhosos, estudemos as obras básicas e, mais ainda, a reencarnação, porque a nossa Doutrina nos ensina que o pobre de hoje pode ter sido o milionário de ontem, e que ninguém tem estabilidade financeira eterna.

Façamos um check-up, examinando cada defeito como uma doença;
para isso é que existe a Doutrina, para melhorar o homem.

Ela é o Cristo novamente na Terra e só Ele pode salvar a família.
Feliz da Casa Espírita que conquista a criança e o jovem e os resguarda no manto do esclarecimento, porque se o Centro Espírita não cuidar das crianças e dos jovens, teremos templos de pedras, sem risos e sem esperanças.

— E as obsessões, Tomás?
— Elas existem, nada melhor do que o esclarecimento da Doutrina para tratá-las.

Passes são necessários, mas o doente tem de se curar, e para curar o seu espírito precisa reclinar-se no poço da vida eterna;
só a água da reforma íntima pode livrar das dores o homem.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 05, 2011 8:55 pm

— Também creio — concordou Siron — que a simples visita à Casa Espírita não leva a nada, ao contrário, leva, sim, às exigências;
quem menos trabalha é quem mais reclama e exige.

— Siron, falou Tomás, o Educandário é uma cascata de luz e cada Casa Espírita tem por dever transformar-se igualmente em um educandário.

Os livros estão aí, por que negligenciar os seus ensinamentos?
Possuímos um verdadeiro tesouro para elucidar aqueles que têm dúvidas, e ainda vemos iniciantes correndo atrás de pessoas sem condição de orientá-los, O Livro dos Médiuns dissipa qualquer dúvida.

O Livro dos Espíritos é a bússola de quem se encontra perdido.
A Doutrina é uma escada que leva para cima e também nos ensina a evitar a queda.

— As vezes acho que muitos não irão gostar deste livro que estou escrevendo, falei.
— Claro, isso é natural, os livros de estudo não são muito apreciados porque nos ensinam a conhecer a Doutrina.
E se muitos estão satisfeitos como vivem, para que mudar?

— Mas também quantas pessoas adoram estudar! exclamou Arlene.
E depois, sem conhecimento, como amar e respeitar a Espiritualidade e conviver com ela?
Tomás nos convidou a visitarmos uma Casa Espírita que estava sendo construída.

Ao chegarmos, encontramos os grupos trabalhando;
poucos davam comunicação psicofónica, mas mesmo assim eram médiuns respeitados pela Casa.

Depois da prece inicial acompanhamos o estudo das obras básicas, onde a Doutrina era estudada a fundo.

Em seguida passaram à parte prática.
Cada médium era um enfermeiro do Cristo, ajudando os espíritos recém desencarnados.

Não era um grupo de ajuda aos obsessores, não;
ali encontravam-se irmãos trabalhando pelos que acabavam de deixar o corpo físico, espíritos ainda muito terra a terra, vários com apenas vinte e quatro horas de desencarne.

E como estes irmãos precisam de socorro!
É uma hora difícil para a maioria dos espíritos.

Olhei um deles:
Fortunato, que havia sofrido um acidente na estrada, junto com sua família, mas só ele e a filha de dez anos desencarnaram.

Desesperado, buscava a família e ainda julgava-se encarnado em um hospital, e não deixava de ter razão;
ali, naquela Casa Espírita, o hospital de Jesus amparava os doentes.

Ao contacto com o médium, ele recebeu fluídos tranquilizantes que o fizeram adormecer.
O médium que o socorreu ofertou-lhe o que o seu perispírito recém-desencarnado necessitava.

O movimento na parte espiritual era imenso, com espíritos correndo de um lado para outro, prestando socorro.

— Parece até que estamos em guerra, comentei.
— A Terra vive momentos dramáticos, tantos são os desencarnes colectivos.

Nestas horas é que a Casa Espírita tem de formar grupos de apoio aos médicos espirituais.
Infelizmente, a maioria ainda julga que só os obsessores precisam de socorro.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 05, 2011 8:55 pm

Aquele grupo, todo iluminado pela luz do Cristo, prestava um grande trabalho à Espiritualidade, nem foi preciso dar passividade.

Olhava aqueles irmãos imóveis, sem um gesto de impaciência, enquanto na parte espiritual o desespero dos sofredores era imenso.

Mas a disciplina e o amor daquele grupo fazia dos seus médiuns verdadeiros trabalhadores do Senhor.

Perguntei a um dos encarregados da parte espiritual:
— Ninguém reclama de não dar passividade ou treinar a psicografia?
— Não, os médiuns desta Casa estão preocupados apenas em servir.
Para eles a mediunidade com Jesus é a caridade, só ela é a sua meta e, para bem vivê-la, eles estudam e trabalham.

— E não exercitam a mediunidade?
— Sim, neste grupo vão-se tornando cada vez mais sensíveis e pouco a pouco tendo intuição, vidência, audiência, enfim, médium não é só aquele que dá passividade.

O verdadeiro médium é o que faz da Doutrina o seu sacerdócio, dando bons exemplos não só na Casa a que pertence, como em seu trabalho e no seu lar.

— Confesso que acho difícil alguém frequentar uma Casa Espírita e não ficar ansioso para ter um contacto mais directo com os espíritos...
— Luiz, falou irmã Ana, nesses grupos de cura perispiritual o médium está mais seguro, ele tem contacto directo com os espíritos doentes, necessitados de ajuda.

Só o médium vaidoso não vai gostar, pois aqui ele é um humilde trabalhador do Senhor.

Ficamos orando para que os médiuns fossem capazes de atender um maior número de doentes.

— Gosto do silêncio, falou Tomás.
Ninguém se mexia na cadeira, sem se dar conta de que os seus corpos eram uma cascata de luz que tanto aliviavam os doentes.

Encerrados os trabalhos, encontramos a mentora da Casa, que nos elucidou sobre os trabalhos espirituais ali realizados.

O estudo da Doutrina, os conhecimentos que ensinam o homem a ter disciplina, eram o alicerce de cada médium.

— Somos tão poucos! — falou-nos, mas esperamos que aquele que vier a transpor esta porta sofra uma transformação, deixando lá fora o apego, a vaidade, o orgulho, a maledicência e a mentira, imperfeições estas que geram a indisciplina;

que o homem ao buscar a Doutrina encontre a chave da liberdade das coisas materiais;

viva no corpo de carne, mas enobreça a sua consciência para que no momento em que alguém se aproximar dele esteja encontrando um fiel trabalhador do Cristo, e que jamais lhe digam:
coitado, nem parece espírita!

Ou: é isso o que ensinam na Casa que frequenta?
Sim, Luiz Sérgio, aqui tentamos dar ao encarnado um roteiro de vida, para que ele compreenda melhor a Doutrina Espírita e faça do seu dia a dia oportunidades para testar as pequenas mudanças que precisam ocorrer para avaliar sua fé e seu conhecimento.

De que vale nos dizermos espíritas e continuarmos intransigentes com os erros do próximo, egoístas, avaros, orgulhosos e vaidosos?
Por isso os espíritos desta Casa tentam insistentemente dar ao homem a oportunidade de conhecer a si próprio.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 05, 2011 8:55 pm

— Irmã, mas é muito difícil o avaro tornar-se caridoso, o orgulhoso ficar humilde, o maledicente buscar a verdade, o vaidoso tornar-se simples, o egoísta tornar-se amigo.

— Sem dúvida, irmão Sérgio, mas a Doutrina Espírita é o terceiro chamado, e se nós, os espíritos, não dermos as mãos aos encarnados nem o primeiro passo darão.

E este aperto de mão significa entregar-lhes as obras básicas, verdadeiras pérolas de conhecimentos doutrinários.
Mas não basta somente pedir que as leiam, torna-se preciso fazê-los viver o que esses livros ensinam.

A teoria dá ao espírito o conhecimento da ciência universal, mas isso apenas não basta, temos de fazer também com que o homem cresça em moralidade.

É à medida que os espíritos seguram a mão de cada um, falando baixinho nos seus ouvidos sobre a necessidade de crescermos espiritualmente, os ensinos doutrinários transbordam dos nossos corações e nos tornamos bons espíritas, dignos trabalhadores do Cristo.

— Irmã, então não basta frequentarmos uma Casa Espírita uma vez por semana, ou uma vez por mês, ou de ano em ano?
— Não, Luiz, não basta batermos no peito, dizendo sermos espíritas;
o importante é praticar actos espíritas, actos estes perfumados de moralidade.

Inúmeras religiões estão perdendo adeptos porque deixaram os seus seguidores sem disciplina.

Muitos apenas dizem: pratico tal religião, mas nada conhecem da sua religião e se perdem no mundo físico, vivendo intensamente a vida física, enquanto em outras crenças as crianças desde pequenas aprendem a amar Jesus e a ficar junto dEle através do Evangelho.

Porque queremos transformar a Doutrina Espírita em uma religião sem alma?

— Sem alma?
— Sim. Se nós não amarmos a Casa que frequentamos, fazendo parte activa dos seus trabalhos, arregaçando as mangas e renunciando a muitas coisas do mundo físico, seremos espíritas só na aparência.

Somente o verniz de algum conhecimento pode nos dar algum brilho, seja na oratória, seja na vidência, na psicofonia, na psicografia ou na directoria da Casa, mas não passaremos disso, porque não temos a pobreza de espírito que faz do homem a carta viva de Jesus Cristo — a Doutrina Espírita vivida por Jesus, sim, vivida pelo Cristo, porque Ele conversou com os mortos no Tabor, expulsou os trevosos nos lunáticos, nos perturbados.

Ele materializou os peixes e os pães e transformou a água em vinho nas bodas de Caná.

Quantas vezes o Cristo teve contacto com os espíritos e ainda nos prometeu o Consolador, Consolador este que é a Doutrina Espírita que está aí consolando aquele que deseja ser consolado, ensinando o homem a se desprender da matéria mesmo ainda no corpo físico;
trazendo ao encarnado notícias do mundo espiritual, mas também ensinando-lhe que para ter contacto com os espíritos precisamos também viver em espírito, possuindo um coração caridoso e humilde!

A Doutrina Espírita é o Cristo de novo na terra e para compreendê-la e vivê-la temos de colocar nossos passos nas Suas pegadas.

Por isso dizemos que não basta alardear:
sou espírita, trabalho na Casa tal, colocando muitas vezes a nossa cruz no ombro do companheiro de jornada e ainda julgando que somos os inteligentes.

Quantas vezes presenciamos irmãos alquebrados pelo peso de tantos trabalhos e outros companheiros, indiferentes, fingindo não ver o que está acontecendo ao seu redor! É justo este trabalhador dizer-se operário de Jesus?
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 05, 2011 8:55 pm

Quando foi que vimos o Mestre indiferente ao trabalho de Deus ou soluçando nos ombros de Seus companheiros?

Ao contrário, a História nos mostra um Cristo combatente, carregando a cruz de Barrabás, que simbolizava a cruz da Humanidade.

Essa é a Sua doutrina, sem servos, mas de respeito aos amigos.
Nunca O vimos criticar a Sua Casa, que era todo o planeta, e tampouco desrespeitá-la.

Como dizer-se cristão ou espírita-cristão estando repleto de mágoas, de teorias e nada fazendo para melhorar o espírito ou aplacar o vendaval da dor que hoje agita as ondas do mar da vida?

Acreditamos, Luiz Sérgio, que cada irmão que vai em busca de uma Casa Espírita e deseja tornar-se espírita tem de primeiramente conhecer a Doutrina, sem pressa, sem desejar entrar pela janela, como fazem os salteadores, e procurar respeitar as normas do Centro.

Muitas vezes aquele que se julga médium tem uma pressa enorme em sentar-se a uma mesa mediúnica e fica indo de Centro em Centro, tentando receber espírito, não querendo estudar, achando perda de tempo.

É um grande erro pensar assim.
É mais fácil abrir os canais mediúnicos daquele que se aprofunda no estudo, do que daquele que foge dele.

— Irmã, sempre foi assim?
— Luiz Sérgio, estamos quase passando de um século para outro e a Terra vem preparando-se para a grande mudança.

A dor e a lágrima se fazem em abundância, sendo assim, o Plano Superior precisa de bons médiuns, os porta-vozes da Espiritualidade, e para se tornar um bom médium torna-se preciso uma auto-doutrinação.

Como poderemos confiar naquele que brinca com os espíritos e que leva a Doutrina ao ridículo?

Hoje a Espiritualidade deseja que o médium estude para ter equilíbrio, fortalecendo-se, porque terá de conviver com pessoas por demais sofridas.

A Doutrina Espírita, por tratar das questões relacionadas com o espírito e estar falando sempre da morte, amedronta o materialista, que vive aproveitando a vida”.

Como é possível o homem que só deseja levar vantagem, sempre passando por cima do seu próximo, julgando-se o dono da verdade, que trata mal mulher, filhos e netos, gostar da Doutrina Espírita, que somente nos ensina a nos tornarmos melhores?

Não é de hoje, Luiz, que os espíritos pedem a melhoria do homem.
Se lermos as obras básicas, todas elas nos pedem caridade.

O orgulhoso procura qualquer religião apenas por procurar, mas não deseja tornar-se um religioso.

— Para a irmã, todas as religiões são boas? perguntou Siron.
— Sim, para nós, todas as religiões que falam de Deus, que amam Jesus e que ensinam o homem a se salvar são dignas.
Agora, a Doutrina Espírita vai além, ensina o homem a desencarnar.

— Como assim, irmã? indaguei.
— O verdadeiro espírita morre a cada dia para viver com o Cristo.
Ele mata em si mesmo o homem pecador de ontem e procura tornar-se espiritualizado no hoje.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 05, 2011 8:56 pm

Por isso não se concebe chegarmos à Doutrina e não aceitarmos as suas verdades, continuarmos consumindo bebidas alcoólicas, presos no vicio do cigarro, alimentarmos a avareza, sermos briguentos, injustos, maledicentes e péssimos pais, esposos, esposas e avós...

— Irmã, notamos que existe uma campanha desmoralizadora da Doutrina em alguns meios de comunicação.
O que se deve fazer?

- Se cada um que se diz espírita tornar-se um representante de Deus na Terra, não haverá ataque que atinja a Doutrina.

Devemos mudar urgentemente o modo de pensar daqueles que frequentam uma Casa Espírita.
Eles precisam inteirar-se de tudo o que ocorre, as dificuldades por que passa a Casa, onde cada um poderá servir.

Devem ser criados grupos de doutrinadores, não para doutrinar os espíritos, e sim para educar as almas que ainda perambulam pela terra.

Esses doutrinadores devem não só apresentar as obras básicas, como ensinar a disciplina e o trabalho, principalmente aquele junto aos menos favorecidos.

A caridade é importante.

— Qual delas é a mais importante, a moral ou a material?
— Dizem que quando fizeram essa pergunta a Francisco de Assis, ele respondeu:
“mas dividiram a caridade?”

A caridade, meus irmãos, é o amor ligando as criaturas.
Nós, os espíritos desta Casa, sempre dizemos que a caridade é o perfume e a luz do espírito.

A medida que a praticamos, o nosso espírito vai ficando iluminado e vamos perfumando o caminho por onde passamos.

O homem que não é caridoso vive em conflito, é áspero, exigente e avaro, pois vive em trevas.

A caridade é o único caminho que leva a Deus.
O Cristo, com Seu Espírito caridoso e humilde, é o maior representante de Deus na Terra.

A caridade, meus irmãos, é a lixa que pouco a pouco, à proporção que a praticamos, vai retirando do nosso perispírito as deformações pretéritas.

— Irmã, como fazer a caridade de doar aos pobres, se os encarnados lutam contra a carestia da vida, o pouco dinheiro?
— Não somos nós que respondemos à irmã Arlene, e sim Jesus, na parábola do óbolo da viúva.

Todos podem praticar a caridade, só não a faz aquele que tem o espírito rico de orgulho e egoísmo.

A caridade torna o homem bom, cumpridor dos seus deveres;
o caridoso luta para ser justo mesmo diante das injustiças.

Se buscarmos a História defrontar-nos-emos com os grandes caridosos, cujos nomes estão grafados não só nos papéis, mas no coração de Jesus como fiéis representantes das verdades divinas.

A caridade está tão presente nos Evangelhos que não sabemos como os homens podem negligenciá-la.

Na parábola do moço rico, deparamo-nos com o esclarecimento de que a riqueza material não nos acompanha no desencarne.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 05, 2011 8:56 pm

Outra bem elucidativa é a do bom samaritano, quando Jesus abre as portas das casas espirituais levantando um só templo, o do amor e da caridade;
a do mau rico, onde Lázaro mendiga as migalhas da mesa do rico.

Nesta parábola a Doutrina Espírita brilha com suas verdades.

E assim encontramos em muitas e muitas passagens, não só dos Evangelhos como do Antigo Testamento, a caridade como a moeda que circula no mundo espiritual.

A religião não pode desejar apenas apegar-se à letra e não fazer como o Cristo, que vestido humildemente buscou levar até o mais pecador a mão amiga.

Quem teve contacto com Ele O julgou Deus, tanta era a Sua bondade.
Ninguém pode duvidar do coração caridoso de Jesus.

— Irmã, muitos religiosos são contra a caridade, dizem que somente a praticando o homem fica sem tempo para estudar a sua religião.
— O homem tem de estudar a sua religião para encontrar a verdade.

Não podemos ter uma fé cega.
Ela, a fé, tem de buscar explicações para os chamados mistérios e na Doutrina Espírita o conhecimento, mas somente o conhecimento não melhora o homem, temos de viver a Doutrina, ela nos foi trazida pelos espíritos e eles nos pedem que pratiquemos a caridade.

— Já vi bons cristãos que não gostam de praticar a caridade, irmã.
— Desculpe, Luiz, desde o momento em que não somos caridosos, deixamos de ser cristãos.

Como pode um homem cristão passar indiferente por uma criança faminta?
Como pode um cristão passar indiferente por um irmão caído na sarjeta?

Como pode um cristão passar indiferente por um velho tiritando de frio?
Como pode um cristão sorrir e ficar indiferente à miséria e à lágrima de seus irmãos?

Não, Luiz Sérgio, creio que não existe cristão verdadeiro que não pratique a caridade.
A caridade é o elo que deve unir todas as criaturas.

— Beijo as suas mãos caridosas, irmã, pedindo perdão por todos os que se dizem cristãos e ainda mais por aqueles que se dizem cristãos-espíritas e lutam contra a caridade, achando que ela atrapalha o estudo da Doutrina, esquecidos de que o estudo sistematizado ajuda o homem a se livrar das coisas materiais;
e quem não é apegado às coisas temporais tem mais facilidade de fazer a caridade.

— Irmão, feliz daquele que ouve as palavras dos espíritos e se esforça, ainda no corpo físico, em deixar para trás a túnica da imperfeição.

Esperamos que na sua Casa os que a buscarem se conscientizem da grande responsabilidade do trabalho que os espera.

Obrigada, irmãos, desejo que Jesus nos abrace e que Maria, Mãe querida, esteja segurando as nossas mãos para que elas não se fechem jamais diante de alguém que nos pede ajuda.

Estaremos sempre orando para que todos os espíritas se conscientizem do valor do espírito e fujam da tentação que pode levar à queda e nos afastar do caminho estreito de Jesus Cristo.

Todos nós cumprimentamos a orientadora daquele Centro Espírita que, olhando bem em nossos olhos, ainda acrescentou:
— A Casa Espírita deve elucidar os homens temerosos da morte no sentido de que o desencarne não é doloroso, principalmente se buscamos o Cristo ainda no corpo físico.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 05, 2011 8:56 pm

A Doutrina Espírita faz com que os seus seguidores compreendam que a morte é como o adormecer.

Entretanto, para que esse dormir seja tranquilo, devemos, ainda no corpo de carne, afrouxar os laços que unem a alma ao corpo.

A prática da caridade pode diminuí-los, enfraquecê-los, tornando a separação corpo físico-perispírito mais rápida e mais serena.

A Doutrina Espírita é a mão de Jesus levando-nos para Deus.

Tendo completado o que precisava passar para nós, despediu-se:
— Com licença, e que Jesus esteja sempre nos nossos corações, dizendo:
ama, trabalha e ora!

Todos nós, cabisbaixos, orávamos em silêncio, quando um dos encarregados aproximou-se de nós sorridente e nos acompanhou até o pátio florido e belo.
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CASCATA DE LUZ - Luiz Sérgio / Irene Pacheco Machado - Página 7 Empty Re: CASCATA DE LUZ - Luiz Sérgio / Irene Pacheco Machado

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 05, 2011 8:57 pm

26 - APRENDENDO A DESENCARNAR

— Que bom será quando todas as Casas seguirem fielmente o Evangelho de Jesus, quando as paredes do orgulho, despencarem diante da luz da caridade e da humildade! falou Tomás, quebrando o silêncio.

Quando irmãos, com humildade, orientarem a quem os procurar, dentro dos preceitos doutrinários, farão da sua Casa não um lugar de crendices e medos, mas uma Casa do Caminho, onde se trabalha, se ama e se ora, como disse a nossa irmã.

Se Deus quiser, logo os espíritas, unidos numa só vontade de servir à doutrina do Cristo, lutarão contra a dor e as lágrimas, cientes de que ao abraçarem o próximo é Jesus quem está sendo abraçado.

Quando renegamos a Doutrina e reclamamos de tudo, estamos dificultando o trabalho de melhoria da Terra.

Arlene falou:
— Acho muita a responsabilidade de quem levanta uma Casa Espírita, porque a Casa não pode ter somente paredes de concreto, junto a elas deve crescer a construção espiritual, construção feita graças aos construtores da fé e da caridade.

Construir por construir a nada leva.
Não é raro presenciarmos desavenças e maledicências, onde os presidentes sofrem para mantê-las de pé.

É melhor demorar anos para levantar uma Casa, do que fazermos de tudo para edificá-la, sem base sólida e sem condição de darmos, a quem nos busca, mais, muito mais, que passes e água fluidificada.

— Mas enquanto isso, completei, outras igrejas não estão se expandindo?

Em todos os lugares vemos templos substituírem os cinemas, as lojas, enfim, implantando-se nos espaços onde há maior movimento, ao passo que os espíritas encontram dificuldades imensas para levantar suas Casas.

Será que eles próprios não são severos demais com a sua Doutrina?

Que mesmo o Centro oferecendo somente passes e água fluidificada não é melhor do que vermos os nossos irmãos se armando de ódio e de criticas contra as outras religiões, principalmente a Espírita?

— Não, Luiz Sérgio, não é melhor.
Os espíritos não precisam provar que existem, pois estamos em todos os lugares e nesta época na maioria dos lares alguém está vendo ou tendo contacto com os espíritos.

As outras religiões, mesmo aquelas que tanto combatem a Doutrina Espírita, estão exorcizando os trevosos e fazendo curas através dos contactos espirituais, só que com uma diferença:
dizem eles que os espíritas têm contacto com os trevosos e eles com o Espírito Santo; e outras com os chamados santos.

No entanto, será que eles, sem conhecimento da Doutrina dos Espíritos, irão mais além?
Será que foi transferida a responsabilidade dos espíritas para outras crenças?

Claro que não!
Os encarnados não poderão ter o contacto com os espíritos superiores se não se aprofundarem nas elucidações dos livros doutrinários.

Essas religiões estão brincando com algo sério que é o contacto com os espíritos.
Dizem expulsar os demónios, fazem campanha contra os espíritas, mas tentam ganhar adeptos através dos fenómenos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 06, 2011 9:20 pm

Afirmam que eles possuem também o dom do Espírito Santo e criticam o Espiritismo por precisar de médiuns.

Vamos encontrar a mediunidade em várias passagens do Evangelho, principalmente na profecia contida em Joel, Capítulo 2º, versículos 28 e 29, e depois reafirmada por Pedro em Actos, Capítulo 3º, versículos 17 e 18:

E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que eu derramarei do meu Espírito sobre toda a carne;

vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos:

até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão.

E Arlene continuou:
— A mediunidade não é privilégio da Doutrina Espírita, nela a mediunidade torna-se respeitada pela disciplina que a Doutrina impõe a quem tem o dom da profecia.

Porém, chamar os médiuns de loucos, culpando o Espiritismo, denota falta de conhecimentos divinos.

No Novo Testamento a mediunidade chega até o homem límpida e cristalina através dos actos de Jesus que, com Sua mediunidade sublimada, era um operário de Deus em missão:
expulsava os trevosos, curava os enfermos, materializava os espíritos, magnetizava as águas, dava passes, materializava objectos, como na multiplicação dos pães e dos peixes.

Por isso é que dizemos, não basta nos tornarmos uma doutrina igual às outras e nos sentirmos poderosos pela quantidade de templos erguidos.

Sabemos que só é grande perante Deus aquele que se torna pequeno.

— Se todos buscassem no Cristo a verdade, falei, não andariam em trevas, porque Ele foi quem mais nos ensinou a pobreza de espírito;
Ele nos mostrou que nosso próximo não é só aquele que professa a nossa fé, que mora em nossa casa, enfim, Jesus mostrou aos amigos que a verdadeira doutrina é aquela que não faz distinção de raça, cor ou classe.

Nosso próximo são todos os filhos de Deus.

Se alguém pronuncia o nome de Deus, vive louvando a Jesus, mas ataca os semelhantes com palavras injuriosas e duras, é mentiroso, pois Deus é amor e só quem ama pode dizer:
Deus vive no meu coração.

Gosto muito da 1ª Epístola de João, Capítulo 4º, versículo 14 e 20:
E nós vimos e testificamos que o Pai enviou o seu Filho para ser o Salvador do mundo.

Se alguém disser:
Amo a Deus, e odiar o seu irmão, é mentiroso;
pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.

E acrescentei:
— Acho graça de alguns desses falsos crentes, que batem no peito, dizendo:
Cristo, Cristo, mas não fazem o que Ele fez.

As maiores vítimas dos ataques são o Espiritismo e os médiuns;
francamente, não sei o que eles tanto temem.

Quem tem Deus no coração possui uma cascata de amor ao próximo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 06, 2011 9:20 pm

Tomás expôs o seguinte:
— Muitos estudam os textos sagrados, mas só ficam na letra.

Quando Jesus pregava, alguns fariseus Lhe perguntaram quando havia de vir o Reino de Deus, ao que Ele respondeu:
O Reino de Deus não vem com aparência exterior.

Nem dirão: Ei-lo aqui e ali, porque eis que o reino de Deus está dentro de nós.

Quem desejar trabalhar junto ao Cristo tem de conscientizar-se de que o reino de Deus não vem com aparência exterior, O fiel seguidor do Cristo nomeia-O o governador da sua vida, em qualquer lugar onde esteja, porque além de tudo o Cristo é o médico, e o Seu amor é suficiente para curar o homem, regenerando seu coração.

Hoje a Doutrina Espírita, através dos seus ensinamentos, traz até o homem as verdades espirituais, coisas que no ontem eram cercadas de mistérios.

Quem quer que seja, ao se aproximar de um Centro Espírita, terá de buscar por dever o único poder capaz de oferecer ao homem a salvação: o Cristo, só Ele.

O instrumento dos espíritos para que isso aconteça é o ensino das obras básicas.

Porque elas?
Simplesmente porque os livros doutrinários ensinam o homem a conviver com a morte, e ela é tão real que só mesmo os apegados à matéria não querem aceitá-la.

A Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, dá ao homem uma lanterna para que, pouco a pouco, ele consiga visualizar o longo caminho da evolução.

Por isso, amigos, a responsabilidade de quem levanta templos espíritas é muito grande.

Seria bom se nunca encontrássemos pessoas que em seus locais de trabalho ouvissem tais críticas:
“Isso é o que te ensina o Espiritismo?

Sabe, ele vive com o Evangelho debaixo do braço, frequenta tal Casa ou tal grupo, mas não segue o que aprende.

Sabe que ele ou ela é péssimo esposo ou esposa?
Nem liga para os filhos. Deus me livre do Espiritismo, fulano é espírita e nem dá bom dia para pobre.

Como chefe, não existe pior...”
Que tristeza termos em nossas fileiras uma carta tão mal escrita, e ainda mais, falando em nome de Deus!

Hoje, quando alguns dos frequentadores de uma Casa Espírita ouvem uma palestra sobre disciplina ou conduta, ficam aborrecidos, dizendo mesmo:
não gostei, a carapuça foi até os pés.

Na época de Jesus, tanto os fariseus quanto os herodianos, e outros, também ficavam furiosos, pois o Cristo sempre falava da igualdade entre os homens e que todos eram irmãos.

Os fariseus eram rígidos adeptos da tradição, meticulosos nas cerimónias exteriores, diligentes em oblações, jejuns e longas orações.

Eram fanáticos e hipócritas.
Já os saduceus rejeitavam as tradições dos fariseus.

Eles acreditavam na maior parte das escrituras e, como regra de conduta, eram cépticos e materialistas, negando a ressurreição dos mortos e a doutrina da vida futura.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 06, 2011 9:20 pm

A ressurreição, especialmente, constituía assunto de debate entre eles.

Os fariseus eram firmes adeptos da ressurreição, mas nessas discussões seus pontos de vista a respeito da vida futura eram confusos.

A morte consistia para eles em um mistério.
Sua incapacidade para enfrentar os argumentos dos saduceus dava lugar a uma eterna discussão.

Das brigas resultavam acirradas disputas, deixando-os mais distanciados uns dos outros do que antes.

Hoje muitos não desejam aceitar os espíritos, principalmente a parte doutrinária, porque ela mostra ao homem a sua pequenez, como ele é diminuto diante da grandeza espiritual.

Revela ao homem que, por mais poderoso que ele seja, existe uma força acima dele.

Ir ao Centro Espírita ouvir a verdade, para quem não deseja se tornar manso, bondoso, caridoso, humilde, misericordioso, é difícil.

Mais fácil é dizer-se perseguido, mal compreendido, e largar tudo ou buscar uma doutrina mais indulgente que diz que a salvação é levantar os olhos, pedir perdão e poder continuar errando e errando.

Siron também ponderou:
— Tem razão, Tomás, e no Espiritismo existem os que não param em lugar algum, achando inimizades em todas as Casas por onde passam, concordou Siron.

Os expositores espíritas buscam nas parábolas de Jesus a melhor maneira para advertir àqueles que desejam ser esclarecidos.

Cristo lutou contra a tradição de uma fé cega, diante de um sacerdócio corrompido.

O povo se encontrava escravizado.
Pena é que muitos ainda desejam a escravidão.

Preferem ouvir palavras que agucem a sua vaidade do que olhar no espelho da verdade as suas deformações.

Cristo lutou contra a hipocrisia, declarou que maior condenação recai sobre muitos que fazem profissão de piedade, mas sua vida é manchada pela avareza e pelo egoísmo, e todavia lançam sobre tudo isso um manto de aparente pureza.

Podem enganar os semelhantes, mas não podem enganar a Deus.

Zangar-se porque os espíritos mostram o verdadeiro caminho a seguir é muito fácil, o difícil vai ser na hora em que tiver de defrontar-se com seus próprios erros.

Outros alegam que os espíritos só pedem para fazer a caridade e chegam a ficar furiosos, mas o Cristo nos ofertou a parábola do óbolo da viúva.

Já ouvimos algumas ponderações que a viúva devia guardar seus escassos recursos para o próprio uso, ao invés de ofertá-los aos ricos sacerdotes do templo.

Que eram aquelas modestas moedas em comparação com as quantias elevadas que ali eram colocadas?

Todavia, nessa parábola, Jesus quis nos ensinar que a maior riqueza é a do coração;
que para Deus o dinheiro só tem um valor: o de servir ao homem.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 06, 2011 9:20 pm

Para Ele não existe pouco ou muito dinheiro, o importante é a mão que o movimenta;
e a da viúva virou um monumento da caridade.

O valor é externado, não pela importância da moeda, mas pelo amor para com Deus.

É preciso que o homem que gosta de reclamar da vida e do próximo pare um pouquinho e veja onde está o erro:
nas pessoas ou no seu coração?

Andar de religião em religião, de templo em templo, de nada vai adiantar.
O que se torna preciso é encontrar Deus em nós e lutarmos para que nos tornemos bons filhos.

O erro não está na Casa que nos decepciona, e sim na nossa alma ainda apegada às coisas materiais.

Jesus muito lutou contra a hipocrisia e nada mais hipócrita do que aqueles que pregam a doutrina do Cristo, mas não são Seus fiéis seguidores.

Ainda ouvimos a voz de Cristo:
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados!

Quantas vezes quis eu ajuntar teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste! (Mateus, Capítulo 23º, versículo 37).
A falta de amor é que separa os homens.

A verdade que salva é desprezada, porque pede ao homem que dê ao mundo o que é do mundo, e ainda que cada um lute pela própria evolução.

A verdade que salva faz com que o seu espírito viva em Deus, porque é eterno.

Quando Siron silenciou, olhamos ao nosso redor:
vários irmãos nos ouviam atentamente.

Tomás cumprimentou-os e notamos que aqueles espíritos precisavam nos ouvir, pois eram recém-desencarnados e a nossa conversa lhes deu um pouco de alívio.

Uma irmã, aproximando-se, falou:
— Irmão, que Deus o abençoe.
Peço que orem pela minha família.

Deixei no corpo físico uma família que sempre implicou com a minha fé, chamando-me de fanática, brigando porque eu dava alguns trocados para os pobres.

Como sofria para fazer o culto cristão no lar!
O álcool e o cigarro eram os alimentos diários deles.

Mas hoje, que aqui me encontro, gostaria de me tornar visível para lhes dizer que ninguém segura a morte e que eles precisam valorizar a vida física.

Infelizmente, eles nada querem saber sobre o mundo espiritual e os abusos crescem nas faltas do dia a dia.

Fui socorrida, mas reluto em seguir para uma colónia de repouso, sabendo que minha família longe se encontra de Deus.

— Se até hoje a irmã não conseguiu apresentar Jesus para eles, agora torna-se mais difícil, observei.
— Tem razão, a cada um de nós basta a própria consciência, disse-me, sorrindo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 06, 2011 9:21 pm

Oramos junto àqueles irmãos e dali partimos em busca de novos aprendizados.

— Para onde vamos? perguntei.
— Ao Educandário de Luz.
Ele nos espera, respondeu Tomás.

E assim, vislumbramos a nossa cascata de luz, onde o sol do esclarecimento pouco a pouco vai dissipando as impurezas da nossa imperfeição.

Os alunos, uns entravam, outros partiam, todos convictos da responsabilidade assumida.

A maioria dos encarnados pensa que seus entes queridos que se encontram no mundo espiritual estão mortos, inertes, descansando.

Não sabem eles que a vida continua, mas infeliz daquele que não procura o estudo e o trabalho.

A Doutrina é para isso: fazer com que o homem, ainda no corpo físico, não se distancie do espírito, que ele aproveite a encarnação, porque o mundo físico é a grande escola onde temos de aprender a ser dignos.

Há quem julgue que orar e buscar um trabalho espiritual é atestado de bobeira.
Assim pensa quem jamais buscou inteirar-se dos livros esclarecedores.

Bendito seja Jesus Cristo, que deixou aberta a porta do túmulo para que os ditos mortos possam dizer a quem desejar:
a morte não existe, a vida é eterna.

Chegamos à sala de estudos.
Ela agora me parecia maior.

Logo o irmão iniciou a explicação de O Livro dos Espíritos, questão 264:
Que é o que dirige o Espírito na escolha das provas que queira sofrer?

“Ele escolhe, de acordo com a natureza de suas faltas, as que o levem à expiação destas e a progredir mais depressa.

Uns, portanto, impõem a si mesmos uma vida de misérias e provações, objectivando suportá-las com coragem;
outros preferem experimentar as tentações da riqueza e do poder, muito mais perigosas, pelos abusos e má aplicação a que podem dar lugar pelas paixões que uma e outros desenvolvem;

muitos, finalmente, se decidem a experimentar suas forças nas lutas que terão de sustentar em contacto com o vício.

— Notem bem neste Capítulo 6º, Parte 2ª, de O Livro dos Espíritos — Escolha das provas.
Aqui encontramos a resposta para tudo aquilo que ainda achamos absurdo.

Neste Capítulo está muito bem explicado o porquê de tudo o que acontece no mundo físico, que nós é que pedimos aquilo que hoje vivemos.

Quando o homem desconhece o mundo espiritual, ele julga Deus um tirano que maltrata, faz sofrer e mata.

A Doutrina é a voz dos espíritos falando sobre a vida.
Mas é tão verdadeira que amedronta e faz com que aqueles que não gostam de pensar no amanhã a ataquem e tentem ridicularizá-la.

No prólogo de seu livro, Jó, num diálogo, indaga por que sofria, se fora bom.
Os interpelados responderam que ele padecia “porque errou, pois não se pode admitir injustiça em Deus”.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 06, 2011 9:21 pm

Ainda no mesmo livro afirma que Deus o ressuscitará na pele sobre a terra, para recobrir essas coisas, pois ao lado do senhor, essas coisas estão tinidas a ele.

Capítulo 19º, versículo 26:
A sua carne se fez de novo fresca como a de um menino.

Encontramos mais esclarecimentos sobre a chamada morte e o perdão de Deus, através da reencarnação, em Jó, Capítulo 12º e Capítulo 32º, versículos 26 e 30.

Como podemos observar, não foram os espíritos que inventaram a morte, a dor e a reencarnação.

Os espíritos apenas adentraram a biblioteca espiritual, em busca das respostas que até no ontem eram mistério.

Estamos citando o Livro de Jó, porque o aluno deve buscá-lo quando estiver estudando a Parte 2ª, Capitulo 6º, de O Livro dos Espíritos.

Mas este livro é muito importante para os que desejam saber algo sobre a reencarnação.

O iniciante que vive em busca do esclarecimento necessário para as suas dúvidas indaga sempre, como no item 263:
O espírito faz a sua escolha logo depois da morte?

“Não, muitos acreditam na eternidade das penas, o que, como já se vos disse, é um castigo.”

Mais uma vez chamamos a atenção para a necessidade do conhecimento. Os que acreditam na eternidade das penas ficam a perambular pelos vales de sofrimento.

Os que julgam que a morte e o fim gemem de dor, de remorso, por não se terem preparado.

A Doutrina Espírita é a voz não que “clama no deserto”, mas que tenta despertar consciências.

Esta aula tem por fim alertá-los para a responsabilidade de tudo o que escreverem ou levarem até a Casa Espírita.

Cada encarregado de elucidar os encarnados deve fazê-lo alicerçado nas bases doutrinárias, caso contrário levaremos o pânico e nada de proveitoso se fará nas almas que nos buscam com sede de esclarecimentos.

As horas que um encarnado dedica à Casa Espírita são tão poucas que os encarregados da Casa não podem perder um minuto com vã filosofia ou opiniões próprias. A Doutrina é concreta, tem base sólida;
só que ao nos aprofundarmos nela nos tornamos trabalhadores braçais, porque temos de construir primeiro o templo de Deus no coração, para que a luz da Doutrina o ilumine por inteiro.

Isso é trabalho e requer de cada um muitas horas de renúncia.

Cada irmão encarregado de elucidar os encarnados deve dedicar-se com afinco ao estudo, para saber como agir quando tiver de lidar com a mediunidade intuitiva, mediunidade esta sujeita a interferências anímicas.

O estudioso da Doutrina tem de agir de maneira racional, de modo que os novos adeptos se sintam felizes em aprender, antes de pensar em “desenvolver a mediunidade”.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 06, 2011 9:21 pm

O Educandário dá a cada um de nós folhas em branco, onde teremos de escrever as mensagens que os médiuns, intuitivos ou não, terão de captar, mas para isso teremos de pedir ajuda à Casa Espírita, para que sejam criados os grupos de estudo, onde todos precisam por ele passar;

onde a primeira lição terá de ser a da humildade;
elucidando os frequentadores sobre a importância de se conhecer O Livro dos Espíritos, fazendo dele leitura obrigatória de todos os dias.

Nele o encarnado vai conhecer o mundo espiritual e as necessidades do mundo físico.

Mas porque estamos falando de provas e de mediunidade?
Muito simples: porque alguns irmãos chegam à Casa Espírita julgando que bastando frequentá-la cessam os problemas.

Vendo que isso não acontece, inicia-se o desencanto.

O Livro dos Espíritos dá as respostas, mas para ser melhor compreendido ele deve ser estudado em grupo, não apegado a uma leitura rápida, mas decifrando item por item, partindo em busca de outras revelações no Antigo Testamento e nos livros dos grandes filósofos, como também em toda a Codificação.

O estudo fica interessante e cada um vai sendo beneficiado.
Após esse conhecimento, dificilmente um estudioso culpará a Casa Espírita pela provação por que está passando.

No mesmo Capítulo 6º, Parte 2ª encontramos no item 257:
O corpo é o instrumento da dor.
Se não é a causa primária desta é, pelo menos, a causa imediata.

A alma tem a percepção da dor:
essa percepção é o efeito.

A lembrança que da dor a alma conserva pode ser muito penosa, mas não pode ter acção física.

De facto, nem o frio, nem o calor são capazes de desorganizar os tecidos da alma, que não é susceptível de congelar-se, nem de queimar-se...

Este item é bastante extenso, mas vale a pena ser inteiramente consultado.
Muitos não desejam procurar as respostas nos livros respeitáveis e, sim nas pessoas que, muitas vezes, nada têm para elucidá-los verdadeiramente.

O trabalho no hoje como no ontem é fazer com que os frequentadores não se deslumbrem com os médiuns que recebem este ou aquele espírito nem com o palestrante ou com os seus dirigentes de grupo.

Busquem somente as suas respostas na jóia de real valor: a Codificação.
E que estudem para compreender os “dois mundos”, mundos estes entrelaçados pelo laço da responsabilidade.

Jamais um espírito ou médium algum poderá sentir-se feliz em ser endeusado.

A responsabilidade que pesa nos ombros daqueles que têm por dever pregar a verdade deve ultrapassar qualquer sinal de vaidade, pois do contrário a obra não se completaria.

Ao espírita não é dado brincar com as coisas espirituais.
Ao espírita basta o chamado.

À medida que nos aproximamos de uma Casa Espírita cresce a nossa responsabilidade com as coisas espirituais.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 06, 2011 9:22 pm

É preciso se faz que todos lutem para que o homem, ainda no corpo físico, encontre a paz de uma consciência tranquila.

Lá fora, distante da Casa Espírita, muitas vezes o chamado materialista Lhes cobre a visão, mas quando olhamos para o alto e cremos que além da matéria existe um outro mundo, não temos o direito de ficar distante dele, negligenciando saber o que existe de verdade em tudo o que nos cerca e que infelizmente a matéria não nos permite enxergar.

Amanhã teremos nova aula, onde cada um de nós atentamente buscará em O Livro dos Espíritos o saber que tanto nos enobrece o espírito.

E cremos que cada leitor desse livro também será beneficiado.
Que a paz esteja em nós para hoje e sempre.
Olhei o orientador com tanto carinho que ele me sorriu.

Virgílio era o seu nome, nome querido por todos nós, pelas proveitosas aulas a nós oferecidas.

A brisa embalava os nossos cabelos.
Era Deus, que nos dava o Seu ósculo de Pai amoroso.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 06, 2011 9:22 pm

27 - OCAJ, A ENCICLOPÉDIA DO AMOR

À medida que ganhávamos o pátio, sentia-me o mais feliz dos homens.

Com os braços levantados, corri pelos belos prados, orando, eufórico:
“Deus, Pai amado, eu Te amo na dor e na alegria!

Força de amor que embala meus sonhos, eu Te amo, Deus, porque como meu Criador nunca me decepcionaste.

Sempre foste a luz da minha vida.
Eu Te amo, meu Deus, porque és o grande amigo de Teus filhos.
Pai amado, sinto Tua presença nesta árvore que abraço, nesta tenra hera que me beija os pés.

Eu Te sinto ao meu lado, no perfume destes jasmins que, junto ao verde, formam um harmonioso quadro;
nas cascatas de águas cristalinas que ao tocarem ao chão cantam uma cantiga de louvor a Ti.

Eu Te encontro em toda parte:
no sol que me aquece, nas estrelas do céu, na lua serena que nos convida a sonhar!

Como Te amo, meu Deus, ao sentir o solo firme deste mundo onde estou e que muitos encarnados julgam não existir!

Como Te amo, meu Deus, por tudo:
pela brisa refrescante, pelas florestas sombrias, pelo cantar dos pássaros, pelo perfume das flores, por isso e, mais ainda, pela vida.

Eu vivo, meu Deus, porque sou Teu filho.
Ao caminhar pelos vales da morte sinto igualmente a vida que emana de Ti.

Obrigado, meu Deus, por me teres consentido divisar este Educandário, cercado de montes floridos, de lagos e fontes, onde as flores, beijadas pela brisa, cantam felizes.
Pai amado, eu Te amo!”


— Ele também nos ama muito.
Parei de pular e rodar, pois havia esbarrado em Ocaj, também chamado de Jacó, mas seu verdadeiro nome ele guarda em seu coração humilde.

— Como vai, amigo? perguntei.
— Feliz, por encontrá-lo louvando a Deus na natureza.

— Irmão Jacó, como pode o encarnado julgar que, ao deixar o corpo físico, o homem morre?
Que seria da Humanidade se o irmão houvesse morrido de verdade, pois existem em cada século poucos homens igual ao amigo.

— Luiz, é mais fácil ignorar a verdade do que enfrentá-la.
O materialismo é tão grande que o homem foge dos factos espirituais, porque estes o convidam a ir deixando pouco a pouco o corpo físico;
e o materialista é escravo dele.

— Fico muito triste quando vejo amigos meus ainda encarnados dizerem:
“coitado do Luiz Sérgio, morreu tão moço!...”

Irmão Jacó sorriu:
— Comigo acontece o mesmo; muitos dizem:
“coitado, porque o mataram? Ele já estava tão velho, logo ia morrer mesmo!...”
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 06, 2011 9:22 pm

— Sei que é um sonhador, para o irmão não existe homem mau.
O que me diz do Brasil, onde o tráfico de drogas arrebata o troféu de campeão do mundo?
Onde o traficante se esconde em ricos palacetes, fazendo vítimas a cada dia, sendo as crianças as mais atingidas?

— Luiz, o Brasil é a pátria do futuro, e logo o Pai vai dar um basta.
Veremos cair as pedras das encostas, as casas levadas no vendaval, o mar com suas ondas bravias jogando para o alto a imoralidade.

Os trovões e relâmpagos serão tão fortes que o homem se sentirá impotente e verá quanto tempo perdeu ficando longe de Deus.
Os gritos serão tantos!...

Mas Deus estará presente e uma nova aurora de esperança e paz reinará no país.
Onde estiver alguém tentando usar a violência, estático ficará, porque o poder de Deus irá manifestar-Se.

As folhas cairão das árvores, o vento será forte e eles, os ímpios, verão que o dinheiro não salva, principalmente suas almas e, desesperados, abraçados com a droga e os milhões acumulados, nada poderão fazer, porque crescerão à sua frente os obstáculos.

Mas o homem do povo, aquele que com seu suor batalhou para sustentar a família, estará salvo, porque Deus é justo.

Depois da varredura virá a festa, quando o país deixará para trás os corruptos, os traficantes, os enganadores e eles, em grito, clamarão: Senhor, Senhor!

Mas o Pai, bondoso que é, os alojará num novo barco, em nova ilha, onde terão de trabalhar para se salvar, ou melhor, manterem-se vivos. Tudo isso acontecerá antes do ranger de dentes, antes que o calendário complete o ciclo.

— Não sabia que fazia previsões, irmão Jacó!
— Não faço previsões, Luiz, mas sei que a lei é implacável para com todos os que traem os planos de Deus.

— O irmão está coberto de razão.
A turma está abusando, o tráfico está ultrapassando todas as barreiras morais da sociedade.

A imoralidade toma conta, fazendo suas vítimas.
A falta de respeito é tanta que não sabemos mais onde está a família.
Os pais, estupefactos, não sabem como segurar seus filhos, porque hoje tudo é permitido e o modismo está aí.

Se eles são contra isso, geram a revolta, são taxados de quadrados e até de ignorantes.

— É isso mesmo, Luiz, tudo hoje é permitido, poucos ainda buscam a família como o pão de cada dia.
Estava te procurando e só agora te encontrei, falou Tomás, que chegava acompanhado de Siron e Arlene.

— Julgamos que ainda te encontravas voando, voando nas asas dos sonhos, brincou Siron.

Todos cumprimentaram Jacó e ele, com seu belo sorriso, observou:
— O menino Luiz Sérgio cantava um louvor a Deus.

Inebriado, curvei-me diante dele, e agora estávamos a conversar.

— Conversar com o irmão é o mesmo que consultar a enciclopédia do amor, expressou-se Arlene, com carinho.

— Minha face se contrai diante do elogio, mas meu coração bombeia o sangue e logo coro de vergonha por consultar minha consciência e lá encontrar ainda muitos defeitos no meu espírito.
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CASCATA DE LUZ - Luiz Sérgio / Irene Pacheco Machado - Página 7 Empty Re: CASCATA DE LUZ - Luiz Sérgio / Irene Pacheco Machado

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Set 07, 2011 10:41 pm

— Irmão, qual deve ser a luta de um governante contra a miséria? perguntei.
— Quando encarnado, fui convidado para o lançamento da pedra fundamental de uma universidade e lá estavam as autoridades do país.

Fiquei consternado ao ver marajás vestidos de seda e colares de pedras preciosas, braceletes de ouro, enfim, as autoridades estavam vestidas de acordo com o que recebiam.

Apercebi-me de que ali estava a causa da escravidão e da miséria reinantes, O que deve fazer um governante para que seu povo viva dignamente?

Não deixar que o prestígio, a riqueza e o poder esmaguem o homem.
Em quase todos os países a miséria caminha lado a lado com o poder.

— O que o irmão acha disso? inquiri.
— Não cesso de orar para que surja neste mundo um grande espírito que derrube as fronteiras, que salve as vidas, que tenha piedade dos miseráveis e que lute pela paz da Humanidade.

— E o anti-Cristo, quando chegará?
Ele sorriu e ficou alguns segundos em silêncio.
Confesso que estava ficando impaciente.

— Ele aí está, há muito vem crescendo em poder, primeiro humano, depois económico, e cada vez mais penetrando todos os países e estes o menosprezando, porque jamais o julgam capaz de levantar exército, mesmo assim ainda o ajudam.
E ela vem, a Besta, gerando as guerras e desejando dominar o mundo.

— Irmão, isso não vai ter fim?
— Sim, no dia em que a Humanidade entregar-se a Deus.
Até lá, escrava do consumismo, ela sentirá o fogo caindo do céu e as águas correndo pelas alamedas.

— Que fazer, irmão?
— Dar ao homem o que ele muito necessita: elucidações sobre Deus.

O homem precisa urgentemente buscar Deus e, em comunhão com Ele, orar para que as águas dos rios mudem de direcção, que as aves de fogo joguem rosas em vez de bombas.

Precisamos orar para que a Terra destrua o poder da Besta.
Enfraquecida, ela não terá meios de dominar o homem.
Sopra o vento no oriente, multiplicam-se as sementes por ele jogadas no mundo todo.

Mas a Besta, soprando fogo como se dragão fosse, pode ter barrados os seus passos por almas ligadas ao Cristo.
Só o amor entre os povos poderá fazer cessar o crescimento da Besta.

— Irmão, o povo, cada vez mais sofrido, espera tanto!
Não será por demais cruel só pensar em coisas más para o futuro?

— Menino Luiz, desde que o mundo é mundo o homem não está contente com o que tem.
Os países ricos ou gananciosos lutam para aprisionar as nações mais humildes.

E os países onde a miséria é um facto triste levam o seu povo à descrença e aí ele busca a cultura de outro povo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Set 07, 2011 10:42 pm

É desastroso se esta cultura aprisiona, mata e destrói a liberdade.
Cada governo deve tudo fazer para o bem social de seu povo.
Amor, trabalho e esperança são armas poderosas contra a miséria e o fanatismo ideológico.

— No seu pais a miséria é algo assombroso, disse Luanda.
— É verdade.

Mas a irmã se refere à miséria do país onde vivi a minha última encarnação, porque hoje meu pais é a Terra e minha família o Universo.

Lá, mesmo tropeçando nos miseráveis, a conscientização do dever para com eles existe, nem que seja em uma minoria de autoridades sonhadoras.

Em outros países pobres a miséria toma conta não só do pobre, mas da classe média e também da rica.

Sabem porquê? Muito distantes se encontram de Deus:
o pobre não aceita a pobreza, a classe média foge da pobreza e luta para se tornar rica, e a rica cada vez mais dependente do materialismo.

— O irmão acha certo gostar de ser pobre?
— Pobreza não é demérito quando se luta pela dignidade.
Existem muitos pobres dignos e essa dignidade de que falo, é aceitar-se viver com o que se tem.
Os assassinatos muitas vezes partem da revolta daqueles que têm muito pouco.

— Como é problemático esse assunto!
Sempre pensei que o tóxico era a Besta tão falada no Apocalipse, e agora o irmão diz que ela já está começando a dar os primeiros passos.
Será um governante, ou uma nação?

— O tóxico, Luiz, existe, porque existe a ganância.
O traficante é incapaz de em qualquer momento pensar que o tóxico mata e aleija a sociedade, ele só pensa no lucro que a droga lhe dá.

Mas com o fortalecimento da família, da busca da espiritualidade, o tóxico deixará de ter essa força que tem hoje.

Na hora em que a juventude se conscientizar da vida presenteada por Deus e buscar nEle o refúgio, os traficantes cairão diante da força das verdades espirituais.

Até lá, defrontar-nos-emos com o sexo e o tóxico de mãos dadas, ceifando muitas vidas.

— Onde foi que o irmão conseguiu dados sobre o domínio da Besta?
— Na Universidade Maria de Nazaré, onde as portas do saber se abrem para os espíritos de boa vontade.

Em Lucas, Capítulo 11º, versículo 28, encontramos:
Mais felizes são os que ouvem apalavra de Deus e a praticam.

Se a terra desse ao homem o conhecimento da sua origem e este constatasse como é frágil o seu corpo físico, talvez se respeitasse mais.

Então as guerras não existiriam. Sei que os irmãos estão querendo saber mais sobre a Besta do Apocalipse.

No Apocalipse, Capítulo 12º, versículo 4:
E o dragão parou diante da mulher, que estava para dar a luz, afim de devorar o seu filho, logo que ela o tivesse dado a luz.
O grande dragão vermelho representa o controlo da natalidade.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Set 07, 2011 10:42 pm

— Irmão Jacó, quantos ensinamentos encontramos no Antigo e no Novo Testamento!
Prometo-lhe estudar o Apocalipse para compreender mais as suas palavras.

— Sendo um grande e respeitado pacificador, falou Tomás, é por isso que estuda tanto o futuro da Humanidade?
E no seu grupo de abnegados espíritos que lutam contra a não-violência não estão fazendo algo para conter a Besta?

— A programação final está traçada e será colocada em prática brevemente.
Se os homens buscarem a moralidade e o amor, um novo caminho surgirá, um caminho bem-aventurado e glorioso.

Mas hoje a Humanidade está diante de uma encruzilhada:
ou busca o caminho da justiça com Deus, onde o crescimento moral nos leva a Ele, ou o caminho da injustiça, onde, prisioneira dos vícios, escrava do sexo e do consumismo, caminha rumo à dor e ao desespero. O Capítulo 20º, versículo 7, diz:

E quando se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá e seduzirá as nações que estão nos quatro ângulos da terra, a Gog e a Magog, e os juntará para a batalha, o seu numero é como a areia do mar.

— Esta passagem simboliza o país de onde sairá a Besta.
Gog e Magog são os símbolos dos chefes de todos os pagãos.
Leiam bem este Capitulo.

A Besta surgirá de uma nação não-cristã.
Primeiro o país é prisioneiro da sua cultura e da sua política, depois seduzirá as nações que estão nos quatro ângulos da terra, e economicamente chegará até os confins da Terra.

Muitos fogem de Deus, por praticar iniquidades;
buscar a oração e o trabalho em prol do próximo é, para eles, fanatismo, mas será muito bom para a Humanidade se ela descobrir o Consolador, a Doutrina que explica a vida e a morte, que reduz o homem à sua insignificância quando encarnado e o eleva à sua grandeza como espírito imortal.

Se cada ser conscientizar-se do seu valor como filho de Deus, uma nova luz descerá sobre a Terra.

Os espíritos chamam o homem para a busca da verdade, mas mesmo assim muitos dos que se encontram na Doutrina dão muito pouco para Deus.

E a Doutrina Espírita é o último chamado para a transformação do ser, enraizado no erro do ontem.

Queira Deus os espíritas se preocupem mais em orientar os homens, pois é o dever de todos aqueles que adentram este educandário de luz, que é a Doutrina Espírita.

Ela veio para que o homem se tornasse cada vez mais liberto do corpo físico.
Se todas as Casas Espíritas converterem ao menos algumas almas para Deus, Ele, como Pai amoroso, ficará muito feliz.

— Irmão, falou Arlene, a Doutrina é muito actuante só no Brasil, e seria preciso que toda a Humanidade se tornasse espírita...

— Irmã, em vários países a Doutrina germina em muitos lares e mesmo aqueles que não seguem os preceitos doutrinários crêem na imortalidade da alma, na obsessão, na reencarnação e possuem conhecimento da lei de acção e reacção, portanto já estão tentando tornar-se verdadeiros filhos de Deus.

— Muitos julgam difícil ter uma vida espiritualizada vivendo na matéria.
O que o irmão pode dizer a essas pessoas?
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Set 07, 2011 10:42 pm

— Se a nossa fraqueza nos faz cair muitas vezes, não percamos a fé, um dia encontraremos força para dominar a carne e saberemos saborear o gosto da vitória.

É bem comum o nosso espírito nos impelir numa direcção e a carne nos impelir em direcção contrária.
Todavia essa libertação pode ser obtida através da vontade de servir a Deus.

Hoje a Terra enfrenta dias e horas de terror, os vícios tomam conta da Humanidade, principalmente das crianças e dos jovens, e recebem como denominação “tempos modernos”.

Assustada — porém passiva — a sociedade vive momentos dramáticos.
O sexo é um dominador arbitrário que faz com que suas vítimas sejam levadas ao ridículo.

Porque isso está ocorrendo?
Realização das profecias?
Claro que não.

O que está acontecendo é que o homem em vez de se libertar da matéria, deslumbrado com os prazeres da carne, se apega a ela, e está cada vez mais distante do mundo espiritual.

Mas a dor, que caminha passo a passo com o corpo físico, aí está: cruel e implacável.
Para o homem encarnado atingir a libertação, ele terá de crucificar a carne, para que o espírito se liberte.

Enquanto a carne dominar, impregnando o espírito de luxúria e egoísmo, o homem viverá como mendigo das coisas espirituais.

A busca das verdades do espírito deve tornar-se um dever de toda a Humanidade.
Como é possível tornar-se inteligente se desconhece a razão da própria vida?
Buscar a verdade é um dever de cada homem.

Ele tem de saber como se processa a vida física, como ocorre a morte, quem faz florir os campos, quem é o Arquitecto do Universo.

Por mais inteligente seja o homem, ele se torna um insecto, sem sabedoria diante da grandeza da Criação.
Não precisa muito, basta meditar no desenvolvimento físico de um recém-nascido, na beleza do Universo.

Mas ele ainda não medita sobre a vida e sobre a morte.
Se isso ocorresse, o bom senso nos ajudaria a perceber que não devemos emaranhar-nos em coisas que não podemos compreender mas que temos por obrigação buscar o princípio de tudo para chegarmos ao final da estrada.

— Irmão, explique melhor.
— Sérgio, muitos homens dizem-se espiritualistas, mas por comodidade vão-se emaranhando por caminhos tortuosos, dizendo-se em busca da verdade, quando as coisas do espírito são tão claras, nada detém o seu brilho.

O nosso dever está em viver de acordo com a verdade na medida em que a percebemos. Mas ninguém tem o direito de obrigar outros a viverem assim como eles a enxergam.

— Complicado... falei.
— Não, irmão, não é complicado.
O homem é que complica tudo, devido à imperfeição que carrega.

Às vezes, buscando a verdade, deixamos de ser verdadeiros.
Sou de parecer que todos nós podemos nos sentir filhos de Deus quando deixamos de ter medo dos homens e buscamos a verdade nEle.
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