Artigos sobre a Mediunidade
Página 14 de 30
Página 14 de 30 • 1 ... 8 ... 13, 14, 15 ... 22 ... 30
Saúde e Anatomia do Corpo Espiritual
Para facilitar uma visão mais clara do mecanismo da encarnação, bem como de todos os fenómenos espirituais, inicialmente faz-se necessário reportar ao estudo do corpo espiritual.
Quando as entidades espirituais se nos tornam visíveis, seja pela simples vidência mediúnica, seja pelo fenómeno da materialização ectoplasmática, observamos que elas possuem um corpo semelhante ao nosso corpo físico.
Aliás os espíritos nos dizem que nós é que possuímos um corpo semelhante ao deles.
No fenómeno da materialização, tão estudado pelo famoso físico inglês Willian Crookes e pelo prémio Nobel de Medicina e Fisiologia, Charles Richet, os Espíritos tornam-se visíveis e palpáveis a todos os presentes à sessão de estudos.
São percebidos e tocados em seus corpos espirituais.
Inegável é, sem dúvida, que existem alhures fraudes conscientes e inconscientes;
no entanto, a grande frequência dos fenómenos, bem como o elevado nível cultural e ético das pessoas seriamente envolvidas em determinados casos atestam a sua realidade.
Embora a essência espiritual não tenha forma, pois é o princípio inteligente, os Espíritos possuem um corpo espiritual anatomicamente definido e com uma fisiologia própria da dimensão extrafísica.
Nos planos espirituais temos notícia, por inúmeros médiuns confiáveis como Francisco Cândido Xavier (Chico) e Divaldo Pereira Franco, sobre a maravilhosa organização das comunidades sociais que os espíritos constituem, às vezes assemelhadas às terrestres.
A energia cósmica universal ou fluído cósmico que banha ou permea todo o universo é a matéria-prima que o comando mental dos Espíritos utiliza para a constituição dos objetos por eles manuseados.
A este respeito, encontramos informações mais detalhadas reunidas por Kardec em "O Livro dos Médiuns", no capítulo - Do Laboratório do Mundo Invisível-.
O corpo dos Espíritos, já mencionado pelo apóstolo Paulo e conhecido nas diversas religiões com os mais diferentes nomes, tais como perispírito, corpo astral, psicossoma e outros, é também matéria.
O perispírito é constituído de um tipo especial de matéria derivada do fluido cósmico universal.
Assim nos informam as entidades espirituais.
O corpo espiritual apresenta-se moldável conforme as emoções mentais do Espírito.
Cada Espírito apresenta seu perispírito com aspecto correspondente ao seu estado psíquico.
A maior elevação intelecto-moral vai determinar como consequência uma subtilização do próprio corpo espiritual.
Em contrapartida, os Espíritos cujas vibrações mentais são inferiores determinam, inconscientemente, que seu corpo espiritual se apresente mais denso opaco e obscurecido, não tendo a irradiação luminosa dos primeiros.
Conforme se tem notícia através de inúmeros autores espirituais, o perispírito apresenta-se estruturado por aparelhos ou sistemas que se constituem de órgãos;
estes órgãos são formados por tecidos que , por sua vez, são constituídos por células.
Segundo referências encontradas nas obras de Gustavo Geley e Jorge Andréa, as células de corpo espiritual, em nível mais profundo, são estruturadas por moléculas que se constituem por átomos.
Continua...
Quando as entidades espirituais se nos tornam visíveis, seja pela simples vidência mediúnica, seja pelo fenómeno da materialização ectoplasmática, observamos que elas possuem um corpo semelhante ao nosso corpo físico.
Aliás os espíritos nos dizem que nós é que possuímos um corpo semelhante ao deles.
No fenómeno da materialização, tão estudado pelo famoso físico inglês Willian Crookes e pelo prémio Nobel de Medicina e Fisiologia, Charles Richet, os Espíritos tornam-se visíveis e palpáveis a todos os presentes à sessão de estudos.
São percebidos e tocados em seus corpos espirituais.
Inegável é, sem dúvida, que existem alhures fraudes conscientes e inconscientes;
no entanto, a grande frequência dos fenómenos, bem como o elevado nível cultural e ético das pessoas seriamente envolvidas em determinados casos atestam a sua realidade.
Embora a essência espiritual não tenha forma, pois é o princípio inteligente, os Espíritos possuem um corpo espiritual anatomicamente definido e com uma fisiologia própria da dimensão extrafísica.
Nos planos espirituais temos notícia, por inúmeros médiuns confiáveis como Francisco Cândido Xavier (Chico) e Divaldo Pereira Franco, sobre a maravilhosa organização das comunidades sociais que os espíritos constituem, às vezes assemelhadas às terrestres.
A energia cósmica universal ou fluído cósmico que banha ou permea todo o universo é a matéria-prima que o comando mental dos Espíritos utiliza para a constituição dos objetos por eles manuseados.
A este respeito, encontramos informações mais detalhadas reunidas por Kardec em "O Livro dos Médiuns", no capítulo - Do Laboratório do Mundo Invisível-.
O corpo dos Espíritos, já mencionado pelo apóstolo Paulo e conhecido nas diversas religiões com os mais diferentes nomes, tais como perispírito, corpo astral, psicossoma e outros, é também matéria.
O perispírito é constituído de um tipo especial de matéria derivada do fluido cósmico universal.
Assim nos informam as entidades espirituais.
O corpo espiritual apresenta-se moldável conforme as emoções mentais do Espírito.
Cada Espírito apresenta seu perispírito com aspecto correspondente ao seu estado psíquico.
A maior elevação intelecto-moral vai determinar como consequência uma subtilização do próprio corpo espiritual.
Em contrapartida, os Espíritos cujas vibrações mentais são inferiores determinam, inconscientemente, que seu corpo espiritual se apresente mais denso opaco e obscurecido, não tendo a irradiação luminosa dos primeiros.
Conforme se tem notícia através de inúmeros autores espirituais, o perispírito apresenta-se estruturado por aparelhos ou sistemas que se constituem de órgãos;
estes órgãos são formados por tecidos que , por sua vez, são constituídos por células.
Segundo referências encontradas nas obras de Gustavo Geley e Jorge Andréa, as células de corpo espiritual, em nível mais profundo, são estruturadas por moléculas que se constituem por átomos.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Os átomos do perispírito são formados por elementos químicos nossos conhecidos, além de outros desconhecidos do homem encarnado.
Elementos aquém do hidrogénio e além do urânio, que na Terra representam os limites da matéria atómica conhecida.
Os átomos e moléculas que constituem as células do perispírito possuem uma energia cinética própria que é a força determinante de sua vibração constante. Quanto mais evoluída a entidade espiritual maior a velocidade com que vibram os átomos do perispírito.
Da mesma forma, conforme o adiantamento moral do Espírito, maior o afastamento entre as moléculas que compõem o perispírito, pela sua vibração, daí a menor densidade de seu corpo espiritual.
Uma analogia:
a água em estado líquido quando fervida transforma-se em vapor pela maior energia cinética de suas moléculas, determinando um afastamento entre elas decorrente da vibração mais intensa que passam a ter.
Neste exemplo simples podemos mentalizar o porquê da leveza do corpo espiritual das entidades cujo padrão vibratório é mais elevado.
No livro "Mecanismos da Mediunidade", de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier, encontramos elementos complementares sobre esta informação.
Espíritos de alta hierarquia moral possuem vibrações de alta frequência, ou seja, as ondas que emitem ou irradiam são "finas" ou de pequeno comprimento de onda.
As energias emanadas pelas vibrações das moléculas perispirituais se traduzem também por uma irradiação luminosa com cores típicas.
Os Espíritos são vistos pelos videntes ou descritos nas obras psicografadas emitindo cores e tons bastante peculiares ao seu grau de adiantamento.
Quanto mais primitiva for a entidade espiritual, mais escuros os tons das cores e mais opacos se apresentam.
À medida que galgam degraus mais elevados na escada do progresso, passam a emitir uma luminosidade, pela postura mental adotada, decorrente de situações momentâneas, as vibrações se aceleram ou se desaceleram, determinando modificações na estrutura do corpo espiritual, e todo o conjunto se altera.
Exemplos práticos de modificações profundas e graves, no capítulo das patologias do corpo astral, seriam os casos descritos como de zoantropia ou licantropia.
Nessas situações as formas perispirituais se animalizam pela postura de ódio recalcitrante ou outros sentimentos inferiores, deformantes do corpo espiritual.
Denomina-se zooantropia (zoo =animal e anthropos=homem ) aos casos onde o corpo espiritual pela deformação progressiva passa a assemelhar-se a um animal.
Licantropia (lican=lobo e anthropos=homem) aos casos onde o corpo espiritual pela alteração degenerativa da forma passa a lembrar a figura de um lobo, o que nos faz lembrar da lenda do lobisomem que talvez tenha origem no fato de, pelo fenómeno da vidência mediúnica, tenham sido vistos espíritos com este tipo de deformidade anatómica no seu corpo astral.
Naturalmente que estas deformidades são transitórias e relativas ao tempo em que a entidade espiritual ainda se mantém na atitude mental de ódio.
O tratamento reparador destas deformidades efectua-se com uma adequada energização dos Espíritos como temos observado nas lides mediúnicas de que participamos.
Ousamos, inclusive, a criar o verbete perispiritoplastia para a recuperação anatómica que observamos nas entidades tratadas e recuperadas em seu aspecto nos grupos mediúnicos.
Tanto energias do plano extrafísico, da natureza como o ectoplasma fizeram parte da matéria prima utilizada por nós e pelos mentores espirituais que nos assistem.
Dr Ricardo di Bernardi
§.§.§- O-canto-da-ave
Os átomos do perispírito são formados por elementos químicos nossos conhecidos, além de outros desconhecidos do homem encarnado.
Elementos aquém do hidrogénio e além do urânio, que na Terra representam os limites da matéria atómica conhecida.
Os átomos e moléculas que constituem as células do perispírito possuem uma energia cinética própria que é a força determinante de sua vibração constante. Quanto mais evoluída a entidade espiritual maior a velocidade com que vibram os átomos do perispírito.
Da mesma forma, conforme o adiantamento moral do Espírito, maior o afastamento entre as moléculas que compõem o perispírito, pela sua vibração, daí a menor densidade de seu corpo espiritual.
Uma analogia:
a água em estado líquido quando fervida transforma-se em vapor pela maior energia cinética de suas moléculas, determinando um afastamento entre elas decorrente da vibração mais intensa que passam a ter.
Neste exemplo simples podemos mentalizar o porquê da leveza do corpo espiritual das entidades cujo padrão vibratório é mais elevado.
No livro "Mecanismos da Mediunidade", de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier, encontramos elementos complementares sobre esta informação.
Espíritos de alta hierarquia moral possuem vibrações de alta frequência, ou seja, as ondas que emitem ou irradiam são "finas" ou de pequeno comprimento de onda.
As energias emanadas pelas vibrações das moléculas perispirituais se traduzem também por uma irradiação luminosa com cores típicas.
Os Espíritos são vistos pelos videntes ou descritos nas obras psicografadas emitindo cores e tons bastante peculiares ao seu grau de adiantamento.
Quanto mais primitiva for a entidade espiritual, mais escuros os tons das cores e mais opacos se apresentam.
À medida que galgam degraus mais elevados na escada do progresso, passam a emitir uma luminosidade, pela postura mental adotada, decorrente de situações momentâneas, as vibrações se aceleram ou se desaceleram, determinando modificações na estrutura do corpo espiritual, e todo o conjunto se altera.
Exemplos práticos de modificações profundas e graves, no capítulo das patologias do corpo astral, seriam os casos descritos como de zoantropia ou licantropia.
Nessas situações as formas perispirituais se animalizam pela postura de ódio recalcitrante ou outros sentimentos inferiores, deformantes do corpo espiritual.
Denomina-se zooantropia (zoo =animal e anthropos=homem ) aos casos onde o corpo espiritual pela deformação progressiva passa a assemelhar-se a um animal.
Licantropia (lican=lobo e anthropos=homem) aos casos onde o corpo espiritual pela alteração degenerativa da forma passa a lembrar a figura de um lobo, o que nos faz lembrar da lenda do lobisomem que talvez tenha origem no fato de, pelo fenómeno da vidência mediúnica, tenham sido vistos espíritos com este tipo de deformidade anatómica no seu corpo astral.
Naturalmente que estas deformidades são transitórias e relativas ao tempo em que a entidade espiritual ainda se mantém na atitude mental de ódio.
O tratamento reparador destas deformidades efectua-se com uma adequada energização dos Espíritos como temos observado nas lides mediúnicas de que participamos.
Ousamos, inclusive, a criar o verbete perispiritoplastia para a recuperação anatómica que observamos nas entidades tratadas e recuperadas em seu aspecto nos grupos mediúnicos.
Tanto energias do plano extrafísico, da natureza como o ectoplasma fizeram parte da matéria prima utilizada por nós e pelos mentores espirituais que nos assistem.
Dr Ricardo di Bernardi
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Sob o Vigor da Vontade
Nós, seres humanos, ainda muito envolvidos por nossas construções mentais de um passado muito rico em experiências não tão sadias e proveitosas para o nosso presente, em que nos digladiamos com os equívocos em nossos pontos de vista sobre quase todas as experiências que hoje vivenciamos, ainda não sabemos tirar o melhor proveito das inúmeras virtudes espirituais de que somos portadores, dentre elas a bênção da utilização em nosso proveito da vontade que é um atributo do espírito imortal que todos somos.
Allan Kardec, o insigne codificador do Espiritismo, no Livro dos Mediuns, mais precisamente no Capitulo VIII, já nos afirmava:
“A existência de uma matéria elementar única está hoje quase geralmente admitida pela Ciência, e os Espíritos, como se acaba de ver, a confirmam.
Todos os corpos da Natureza nascem dessa matéria que, pelas transformações por que passa, também produz as diversas propriedades desses mesmos corpos.
Daí vem que uma substância salutar pode, por efeito de simples modificação, tornar-se venenosa, facto de que a Química nos oferece numerosos exemplos.
Toda gente sabe que, combinadas em certas proporções, duas substâncias inocentes podem dar origem a uma que seja deletéria.
Uma parte de oxigénio e duas de hidrogénio, ambos inofensivos, formam a água. Juntai um átomo de oxigénio e tereis um líquido corrosivo.
Sem mudança nenhuma das proporções, às vezes, a simples alteração no modo de agregação molecular basta para mudar as propriedades.
Assim é que um corpo opaco pode tornar-se transparente e vice-versa.
Pois que ao Espírito é possível tão grande acção sobre a matéria elementar, concebe-se que lhe seja dado não só formar substâncias, mas também modificar-lhes as propriedades, fazendo para isto a sua vontade o efeito de reactivo”.
No item seguinte, nos diz categoricamente:
“Esta teoria nos fornece a solução de um facto bem conhecido em magnetismo, mas inexplicado até hoje:
o da mudança das propriedades da água, por obra da vontade.
O Espírito actuante é o do magnetizador, quase sempre assistido por outro Espírito.
Ele opera uma transmutação por meio do fluido magnético que, como atrás dissemos, é a substância que mais se aproxima da matéria cósmica, ou elemento universal.
Ora, desde que ele pode operar uma modificação nas propriedades da água, pode também produzir um fenómeno análogo com os fluidos do organismo, donde o efeito curativo da acção magnética, convenientemente dirigida.
Sabe-se que papel capital desempenha a vontade em todos os fenómenos do magnetismo.
Porém, como se há de explicar a acção material de tão subtil agente?
Continua...
Allan Kardec, o insigne codificador do Espiritismo, no Livro dos Mediuns, mais precisamente no Capitulo VIII, já nos afirmava:
“A existência de uma matéria elementar única está hoje quase geralmente admitida pela Ciência, e os Espíritos, como se acaba de ver, a confirmam.
Todos os corpos da Natureza nascem dessa matéria que, pelas transformações por que passa, também produz as diversas propriedades desses mesmos corpos.
Daí vem que uma substância salutar pode, por efeito de simples modificação, tornar-se venenosa, facto de que a Química nos oferece numerosos exemplos.
Toda gente sabe que, combinadas em certas proporções, duas substâncias inocentes podem dar origem a uma que seja deletéria.
Uma parte de oxigénio e duas de hidrogénio, ambos inofensivos, formam a água. Juntai um átomo de oxigénio e tereis um líquido corrosivo.
Sem mudança nenhuma das proporções, às vezes, a simples alteração no modo de agregação molecular basta para mudar as propriedades.
Assim é que um corpo opaco pode tornar-se transparente e vice-versa.
Pois que ao Espírito é possível tão grande acção sobre a matéria elementar, concebe-se que lhe seja dado não só formar substâncias, mas também modificar-lhes as propriedades, fazendo para isto a sua vontade o efeito de reactivo”.
No item seguinte, nos diz categoricamente:
“Esta teoria nos fornece a solução de um facto bem conhecido em magnetismo, mas inexplicado até hoje:
o da mudança das propriedades da água, por obra da vontade.
O Espírito actuante é o do magnetizador, quase sempre assistido por outro Espírito.
Ele opera uma transmutação por meio do fluido magnético que, como atrás dissemos, é a substância que mais se aproxima da matéria cósmica, ou elemento universal.
Ora, desde que ele pode operar uma modificação nas propriedades da água, pode também produzir um fenómeno análogo com os fluidos do organismo, donde o efeito curativo da acção magnética, convenientemente dirigida.
Sabe-se que papel capital desempenha a vontade em todos os fenómenos do magnetismo.
Porém, como se há de explicar a acção material de tão subtil agente?
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
A vontade não é um ser, uma substância qualquer;
não é, sequer, uma propriedade da matéria mais etérea que exista.
A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
Com o auxílio dessa alavanca, ele actua sobre a matéria elementar e, por uma acção consecutiva, reage sobre seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
Tanto quanto do Espírito errante, a vontade é igualmente atributo do Espírito encarnado;
daí o poder do magnetizador, poder que se sabe estar na razão directa da força de vontade.
Podendo o Espírito encarnado actuar sobre a matéria elementar, pode do mesmo modo mudar-lhe as propriedades, dentro de certos limites.
Assim se explica a faculdade de cura pelo contacto e pela imposição das mãos, faculdade que algumas pessoas possuem em grau mais ou menos elevado.
(Veja-se, no capítulo dos Médiuns, o parágrafo referente aos Médiuns curadores.
Veja-se também a Revue Spirite, de julho de 1859, págs. 184 e 189:
O zuavo de Magenta;
Um oficial do exército da Itália.)”.
É, portanto, preciso que urgentemente nos disponhamos ao estudo dos ensinos que os Espíritos Superiores nos disponibilizaram através desta abençoada e incomparável doutrina espírita, para que possamos o mais rápido possível faz adequado uso desses sublimes benefícios em nosso favor e do nosso próximo, na prática da verdadeira caridade aproveitando parar esse alvitre os dons da mediunidade melhor desenvolvida e entendida, como factor primordial para a resolução de uma infinidade de problemas que ainda estamos longe de admitir, por exclusiva falta de compreensão de como tudo se processa.
Deus é poder e bondade, daí nos ter equipado com todas essas ferramentas para que pudéssemos fazer a parte que nos está confiada na elevação, crescimento e aprimoramento de cada Espírito e da humanidade inteira, para que este nosso planeta possa galgar num futuro não tão distante, um patamar superior na escada hierárquica dos mundos.
Que Deus nosso Pai, e Jesus nosso Mestre e Guia, nos conceda a devida disposição para dilatarmos a compreensão de que nossa vontade será decisiva na obtenção desse sonho que acalentamos em nosso mundo íntimo.
Francisco Rebouças
§.§.§- O-canto-da-ave
A vontade não é um ser, uma substância qualquer;
não é, sequer, uma propriedade da matéria mais etérea que exista.
A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
Com o auxílio dessa alavanca, ele actua sobre a matéria elementar e, por uma acção consecutiva, reage sobre seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
Tanto quanto do Espírito errante, a vontade é igualmente atributo do Espírito encarnado;
daí o poder do magnetizador, poder que se sabe estar na razão directa da força de vontade.
Podendo o Espírito encarnado actuar sobre a matéria elementar, pode do mesmo modo mudar-lhe as propriedades, dentro de certos limites.
Assim se explica a faculdade de cura pelo contacto e pela imposição das mãos, faculdade que algumas pessoas possuem em grau mais ou menos elevado.
(Veja-se, no capítulo dos Médiuns, o parágrafo referente aos Médiuns curadores.
Veja-se também a Revue Spirite, de julho de 1859, págs. 184 e 189:
O zuavo de Magenta;
Um oficial do exército da Itália.)”.
É, portanto, preciso que urgentemente nos disponhamos ao estudo dos ensinos que os Espíritos Superiores nos disponibilizaram através desta abençoada e incomparável doutrina espírita, para que possamos o mais rápido possível faz adequado uso desses sublimes benefícios em nosso favor e do nosso próximo, na prática da verdadeira caridade aproveitando parar esse alvitre os dons da mediunidade melhor desenvolvida e entendida, como factor primordial para a resolução de uma infinidade de problemas que ainda estamos longe de admitir, por exclusiva falta de compreensão de como tudo se processa.
Deus é poder e bondade, daí nos ter equipado com todas essas ferramentas para que pudéssemos fazer a parte que nos está confiada na elevação, crescimento e aprimoramento de cada Espírito e da humanidade inteira, para que este nosso planeta possa galgar num futuro não tão distante, um patamar superior na escada hierárquica dos mundos.
Que Deus nosso Pai, e Jesus nosso Mestre e Guia, nos conceda a devida disposição para dilatarmos a compreensão de que nossa vontade será decisiva na obtenção desse sonho que acalentamos em nosso mundo íntimo.
Francisco Rebouças
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Sugestões Mentais
Em todos os planos que o homem amadurece, ele inscreve o êxito como seu ponto de chegada.
Por isso, o insucesso, tão frequente em todos os caminhos da existência, geralmente se levanta por surpresa dolorosa que o acolhe num determinado ponto de suas realizações individuais ou colectivas, provocando-lhe enorme desalento, porque raramente o homem examina com frieza as adversidades naturais em toda e qualquer empresa.
Antevivendo a vitória, numa ruidosa manifestação íntima, espiritualmente está desajustado para as aparentes derrotas, as quais mais não são que avisos de rectificação no caminho tomado, em função da necessidade de ascensão espiritual a que todos nos destinamos.
Ele também caíra, contra todas as suas expectativas menos optimistas, e estava mergulhado nesse estado mental depressivo do desengano, sentindo o gosto desagradável dos problemas.
Tentara reerguer-se e, contra todas as suas suposições, não conseguia reencontrar-se na galeria os vencedores materiais, de que fora brusca e inesperadamente alijado!
Tensão nervosa.., cólera... mágoa imensa!
Espíritos obsessores encontraram as portas de seu coração inteiramente abertas, com acesso facilitado, e ali começaram a deitar a semente do suicídio, ampliando-lhe, a pouco e pouco, as reflexões derrotistas.
Parecia-lhe não haver nenhuma alternância a mais;
nenhum outro recurso para o equilíbrio...
Diziam-lhe e mostravam-lhe o fracasso, mais o fracasso, somente o fracasso!
Cada conversação que se suspendesse à sua chegada, ou sussurros que ele não pudesse aclarar — pareciam-lhe criticas e punhaladas de ironia, que lhe desfechavam em surdina.
Mas, ele lutava, tentando a reacção.
Era espírita convicto.
Precisava vencer a depressão mental resultante do amor-próprio ferido, da humilhação experimentada, da falta de numerário até para conducção colectiva!
E o obsessor surgiu-lhe à frente:
— Você é espírita.
Conhece bem as leis da Espiritualidade.
Continua...
Por isso, o insucesso, tão frequente em todos os caminhos da existência, geralmente se levanta por surpresa dolorosa que o acolhe num determinado ponto de suas realizações individuais ou colectivas, provocando-lhe enorme desalento, porque raramente o homem examina com frieza as adversidades naturais em toda e qualquer empresa.
Antevivendo a vitória, numa ruidosa manifestação íntima, espiritualmente está desajustado para as aparentes derrotas, as quais mais não são que avisos de rectificação no caminho tomado, em função da necessidade de ascensão espiritual a que todos nos destinamos.
Ele também caíra, contra todas as suas expectativas menos optimistas, e estava mergulhado nesse estado mental depressivo do desengano, sentindo o gosto desagradável dos problemas.
Tentara reerguer-se e, contra todas as suas suposições, não conseguia reencontrar-se na galeria os vencedores materiais, de que fora brusca e inesperadamente alijado!
Tensão nervosa.., cólera... mágoa imensa!
Espíritos obsessores encontraram as portas de seu coração inteiramente abertas, com acesso facilitado, e ali começaram a deitar a semente do suicídio, ampliando-lhe, a pouco e pouco, as reflexões derrotistas.
Parecia-lhe não haver nenhuma alternância a mais;
nenhum outro recurso para o equilíbrio...
Diziam-lhe e mostravam-lhe o fracasso, mais o fracasso, somente o fracasso!
Cada conversação que se suspendesse à sua chegada, ou sussurros que ele não pudesse aclarar — pareciam-lhe criticas e punhaladas de ironia, que lhe desfechavam em surdina.
Mas, ele lutava, tentando a reacção.
Era espírita convicto.
Precisava vencer a depressão mental resultante do amor-próprio ferido, da humilhação experimentada, da falta de numerário até para conducção colectiva!
E o obsessor surgiu-lhe à frente:
— Você é espírita.
Conhece bem as leis da Espiritualidade.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Pode, por razão de seus conhecimentos, do lado de cá, muito mais facilmente do que aí, desembaraçar-se das dificuldades.
Você não pode deslustrar ou manchar a sua doutrina.
Preferível é o suicídio nobre, o sacrifício valoroso, para a que sua queda não venha macular o Cristianismo Redivivo.
Interrompe esta existência, e reiniciará outra depois de retemperar-se!
Afinal, Você sabe que temos aqui o Instituto de Recuperação dos Suicidas Justificados...
Mas, ele sacudiu de si as insinuações.
Sabia — avivaram-lhe os Mentores Espirituais — que o suicídio jamais se justifica, por ser uma deserção voluntária do cadinho de provas, as quais te apresentam na pauta da Vida para testar-nos as aquisições incorporadas no património do Espírito.
E sabia que, por conhecer o seu ponto de chegada na Vida Eterna e as leis que regem a sua caminhada em direcção do aperfeiçoamento espiritual, nada o autorizava a aceitar o abandono das dificuldades.
Se desempenhava tarefas no Espiritismo-cristão, a Doutrina não sofreria pelos problemas económicos e financeiros que ele vivia, porque ela estava codificada justamente para servi-lo em sua infância espiritual e para orientá-lo sempre, e não para exigir-lhe o holocausto, em seu nome, qual se fora um Moloc a exigir o sacrifício de vítimas para aplacar a sua biliosidade de génio virulento do mal.
Caíram assim, as argumentações subtis, as sugestões mentais da Espiritualidade inferior, aparentemente lógicas, mas que nunca resistem a uma análise fria ajustada aos quadros reais do Cristianismo.
E ele não se rendeu ao desequilíbrio, com essa influenciação directa dos que intentavam envolvê-lo em seu estado mental doentio, servindo-se do aviltamento de princípios eternos para fazer o convite ao suicídio.
Fonte: Reformador – fevereiro, 1965
Roque Jacintho
§.§.§- O-canto-da-ave
Pode, por razão de seus conhecimentos, do lado de cá, muito mais facilmente do que aí, desembaraçar-se das dificuldades.
Você não pode deslustrar ou manchar a sua doutrina.
Preferível é o suicídio nobre, o sacrifício valoroso, para a que sua queda não venha macular o Cristianismo Redivivo.
Interrompe esta existência, e reiniciará outra depois de retemperar-se!
Afinal, Você sabe que temos aqui o Instituto de Recuperação dos Suicidas Justificados...
Mas, ele sacudiu de si as insinuações.
Sabia — avivaram-lhe os Mentores Espirituais — que o suicídio jamais se justifica, por ser uma deserção voluntária do cadinho de provas, as quais te apresentam na pauta da Vida para testar-nos as aquisições incorporadas no património do Espírito.
E sabia que, por conhecer o seu ponto de chegada na Vida Eterna e as leis que regem a sua caminhada em direcção do aperfeiçoamento espiritual, nada o autorizava a aceitar o abandono das dificuldades.
Se desempenhava tarefas no Espiritismo-cristão, a Doutrina não sofreria pelos problemas económicos e financeiros que ele vivia, porque ela estava codificada justamente para servi-lo em sua infância espiritual e para orientá-lo sempre, e não para exigir-lhe o holocausto, em seu nome, qual se fora um Moloc a exigir o sacrifício de vítimas para aplacar a sua biliosidade de génio virulento do mal.
Caíram assim, as argumentações subtis, as sugestões mentais da Espiritualidade inferior, aparentemente lógicas, mas que nunca resistem a uma análise fria ajustada aos quadros reais do Cristianismo.
E ele não se rendeu ao desequilíbrio, com essa influenciação directa dos que intentavam envolvê-lo em seu estado mental doentio, servindo-se do aviltamento de princípios eternos para fazer o convite ao suicídio.
Fonte: Reformador – fevereiro, 1965
Roque Jacintho
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Teste do Processo Desobsessivo
Verifique você:
Se já consegue dispensar aos outros o tratamento que desejaria receber:
Se adia a execução das próprias tarefas;
Se reconhece que toda criatura humana é imperfeita quanto nós mesmos e que, por isso, não nos será lícito exigir do próximo testemunhos de santidade e grandeza na passarela do mundo;
Se guarda fidelidade aos compromissos assumidos;
Se cultiva a pontualidade;
Se evita contrair débitos;
Se orienta a conversação sem perguntas desnecessárias;
Se acolhe construtivamente as críticas de que se faz objeto;
Se fala auxiliando ou agredindo a quem ouve;
Se conserva ressentimentos;
Se sabe atrair amigos e alimentar afeições;
Se mantém o autocontrole, na vida emotiva, como base da sua dieta mental.
Todos nós, os Espíritos em evolução na Terra, temos a nossa quota de obsessão, em maior ou menor grau.
E todos estamos trabalhando pela própria libertação.
À vista disso, de quando em quando, é sumamente importante façamos um teste de nosso processo desobsessivo, a fim de que cada um de nós observe, em particular, como vai indo o seu.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
Se já consegue dispensar aos outros o tratamento que desejaria receber:
Se adia a execução das próprias tarefas;
Se reconhece que toda criatura humana é imperfeita quanto nós mesmos e que, por isso, não nos será lícito exigir do próximo testemunhos de santidade e grandeza na passarela do mundo;
Se guarda fidelidade aos compromissos assumidos;
Se cultiva a pontualidade;
Se evita contrair débitos;
Se orienta a conversação sem perguntas desnecessárias;
Se acolhe construtivamente as críticas de que se faz objeto;
Se fala auxiliando ou agredindo a quem ouve;
Se conserva ressentimentos;
Se sabe atrair amigos e alimentar afeições;
Se mantém o autocontrole, na vida emotiva, como base da sua dieta mental.
Todos nós, os Espíritos em evolução na Terra, temos a nossa quota de obsessão, em maior ou menor grau.
E todos estamos trabalhando pela própria libertação.
À vista disso, de quando em quando, é sumamente importante façamos um teste de nosso processo desobsessivo, a fim de que cada um de nós observe, em particular, como vai indo o seu.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Uma Classificação de Kardec
No Vocabulário Espírita, constante de O Livro dos Médiuns* (capítulo XXXII), Allan Kardec classifica mediunato como missão providencial dos médiuns, em nome dado pelo Espírito Joana D’Arc (capítulo XXXI, mensagem XII, página 425 do mesmo livro acima referido), onde há um alerta sobre os perigos dos elogios, felicitações ou adulações dirigidas aos médiuns.
A mediunidade está relacionada com a dedicação ao bem e amor ao próximo, em sua mais alta expressão, na conquista da humildade e da convicção de serem instrumentos dos espíritos benfeitores para o amparo aos necessitados, seja na área de assistência espiritual em seu amplo sentido ou na área da produção intelectual, por exemplo.
Quando surge o fanatismo de se auto-intitularem dotados de missão especial, escolhidos ou privilegiados, instala-se a obsessão (1) no grau classificado pelo Codificador como fascinação.
O próprio Codificador elaborou três capítulos importantes, entre outros, na questão da participação do médium na ocorrência dos fenómenos, no mesmo livro citado no parágrafo anterior:
o capítulo XIX – Papel dos Médiuns nas Comunicações Espíritas, o capítulo XX – Influência Moral do Médium e o capítulo XXI – Influência do Meio.
Destacamos aos leitores, porém, preciosa página da Revista Espírita (2), de julho de 1863, página 213.
Trata-se de comunicação assinada por Dante (3), que de maneira bem simples e objectiva define o objetivo da mediunidade, bem como classifica a mediunidade correcta, nos padrões apresentados pela Doutrina Espírita.
Transcrevemo-la parcialmente:
“Os médiuns e os espíritos
Ninguém poderá tornar-se bom médium se não conseguir despojar-se dos vícios que degradam a humanidade.
Todos esses vícios se originam no egoísmo;
e como a negação do egoísmo é o amor, toda virtude se resume nesta palavra: Caridade. (...)
Deus não só a gravou de modo indelével no coração do homem, mas a sancionou por seu próprio facto, dando-nos o seu Filho por modelo de caridade e de abnegação.
Se ele deve ser o guia de cada um, seja qual for a sua condição social, é sobretudo a condição sine qua non de todo bom médium.
Todo homem pode tornar-se médium;
mas a questão não é ser médium;
é ser bom médium, o que depende das qualidades morais. (...).
O objectivo de nossa missão é a vossa melhora moral e o vosso dever é igualmente o vosso melhoramento.
Mas não espereis melhora de qualquer sorte sem a caridade.”
Continua...
A mediunidade está relacionada com a dedicação ao bem e amor ao próximo, em sua mais alta expressão, na conquista da humildade e da convicção de serem instrumentos dos espíritos benfeitores para o amparo aos necessitados, seja na área de assistência espiritual em seu amplo sentido ou na área da produção intelectual, por exemplo.
Quando surge o fanatismo de se auto-intitularem dotados de missão especial, escolhidos ou privilegiados, instala-se a obsessão (1) no grau classificado pelo Codificador como fascinação.
O próprio Codificador elaborou três capítulos importantes, entre outros, na questão da participação do médium na ocorrência dos fenómenos, no mesmo livro citado no parágrafo anterior:
o capítulo XIX – Papel dos Médiuns nas Comunicações Espíritas, o capítulo XX – Influência Moral do Médium e o capítulo XXI – Influência do Meio.
Destacamos aos leitores, porém, preciosa página da Revista Espírita (2), de julho de 1863, página 213.
Trata-se de comunicação assinada por Dante (3), que de maneira bem simples e objectiva define o objetivo da mediunidade, bem como classifica a mediunidade correcta, nos padrões apresentados pela Doutrina Espírita.
Transcrevemo-la parcialmente:
“Os médiuns e os espíritos
Ninguém poderá tornar-se bom médium se não conseguir despojar-se dos vícios que degradam a humanidade.
Todos esses vícios se originam no egoísmo;
e como a negação do egoísmo é o amor, toda virtude se resume nesta palavra: Caridade. (...)
Deus não só a gravou de modo indelével no coração do homem, mas a sancionou por seu próprio facto, dando-nos o seu Filho por modelo de caridade e de abnegação.
Se ele deve ser o guia de cada um, seja qual for a sua condição social, é sobretudo a condição sine qua non de todo bom médium.
Todo homem pode tornar-se médium;
mas a questão não é ser médium;
é ser bom médium, o que depende das qualidades morais. (...).
O objectivo de nossa missão é a vossa melhora moral e o vosso dever é igualmente o vosso melhoramento.
Mas não espereis melhora de qualquer sorte sem a caridade.”
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Atenta leitura do trecho indica que os equívocos na vivência mediúnica originam-se no desconhecimento de seu nobre objetivo:
instrumento de instrucção e amparo do plano espiritual em favor das criaturas humanas.
E como o objectivo é nobre, o meio utilizado e ensinado pelo Espiritismo é a caridade.
Esta, segundo os espíritos (4), é benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias, perdão das ofensas.
Ora, seu uso na mediunidade, para transformação desta no mediunato, requer adesão e vivência daquelas virtudes.
O mediunato, conforme definição do próprio Kardec, é missão providencial dos médiuns em favor do esclarecimento humano, para libertação de vícios e defeitos e crescimento moral, objectivo da Doutrina Espírita.
A dificuldade toda está na renúncia ao egoísmo que caracteriza o comportamento humano.
Porém, exemplos notáveis – alguns ainda encarnados no planeta – vivem o apostolado do amor em favor da humanidade, como verdadeiros parâmetros a serem seguidos.
Confundida, mesmo entre os próprios espíritas, como prática de curiosidade ou mero contacto social com os espíritos, a mediunidade está reservada a sublime missão educativa dos sentimentos humanos, para promover a melhora moral do planeta.
Os ensinos trazidos através dela, sua permanência entre nós, os registos históricos de sua influência em toda a história humana e as bênçãos que ela nos proporciona revelam ainda mais a Bondade Divina, que apenas aguarda a decisão ou iniciativa humana de promover o bem e o progresso em toda parte.
E a mediunidade é valioso instrumento desta acção, através de médiuns estudiosos, dedicados e compromissados com o dever de servir à nobre causa de Jesus, o Mestre da Humanidade.
Principalmente através da sublime virtude da humildade.
*49ª edição IDE – Instituto de Difusão Espírita – de Araras-SP, de junho de 1999, tradução de Salvador Gentile.
(1) Vide capítulo XXIII de O Livro dos Médiuns.
(2) Edição da EDICEL – Editora Cultural Espírita – São Paulo(SP), de 1965, tradução de Júlio Abreu Filho.
(3) Selecionada por Kardec de um jornal publicado em Palermo, na Sicília, em italiano, com o título O Espiritismo, jornal de Psicologia experimental. Referida comunicação foi obtida na Società Spiritista di Palermo.
(4) Questão 886 de O Livro dos Espíritos.
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
Atenta leitura do trecho indica que os equívocos na vivência mediúnica originam-se no desconhecimento de seu nobre objetivo:
instrumento de instrucção e amparo do plano espiritual em favor das criaturas humanas.
E como o objectivo é nobre, o meio utilizado e ensinado pelo Espiritismo é a caridade.
Esta, segundo os espíritos (4), é benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias, perdão das ofensas.
Ora, seu uso na mediunidade, para transformação desta no mediunato, requer adesão e vivência daquelas virtudes.
O mediunato, conforme definição do próprio Kardec, é missão providencial dos médiuns em favor do esclarecimento humano, para libertação de vícios e defeitos e crescimento moral, objectivo da Doutrina Espírita.
A dificuldade toda está na renúncia ao egoísmo que caracteriza o comportamento humano.
Porém, exemplos notáveis – alguns ainda encarnados no planeta – vivem o apostolado do amor em favor da humanidade, como verdadeiros parâmetros a serem seguidos.
Confundida, mesmo entre os próprios espíritas, como prática de curiosidade ou mero contacto social com os espíritos, a mediunidade está reservada a sublime missão educativa dos sentimentos humanos, para promover a melhora moral do planeta.
Os ensinos trazidos através dela, sua permanência entre nós, os registos históricos de sua influência em toda a história humana e as bênçãos que ela nos proporciona revelam ainda mais a Bondade Divina, que apenas aguarda a decisão ou iniciativa humana de promover o bem e o progresso em toda parte.
E a mediunidade é valioso instrumento desta acção, através de médiuns estudiosos, dedicados e compromissados com o dever de servir à nobre causa de Jesus, o Mestre da Humanidade.
Principalmente através da sublime virtude da humildade.
*49ª edição IDE – Instituto de Difusão Espírita – de Araras-SP, de junho de 1999, tradução de Salvador Gentile.
(1) Vide capítulo XXIII de O Livro dos Médiuns.
(2) Edição da EDICEL – Editora Cultural Espírita – São Paulo(SP), de 1965, tradução de Júlio Abreu Filho.
(3) Selecionada por Kardec de um jornal publicado em Palermo, na Sicília, em italiano, com o título O Espiritismo, jornal de Psicologia experimental. Referida comunicação foi obtida na Società Spiritista di Palermo.
(4) Questão 886 de O Livro dos Espíritos.
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A Experiência de Um Padre Médium
Padre Miguel Fernandes, que comanda as paróquias de Santa Filomena e Santa Edwirges, no Distrito Federal, deve dar uma grande "dor de cabeça" à Igreja.
Há dezoito anos, ele recebeu o espírito do Frei Fabiano de Cristo e desde então assumiu sua mediunidade (intercâmbio espiritual), desenvolvendo trabalhos filantrópicos e espirituais, sob a orientação do Frei, sobretudo voltados a leprosos e crianças.
Sem papas na língua, ele fala o que vem à tona, critica certos dogmas da Igreja, a exemplo do celibato, defende o ecumenismo e que a Igreja se aproxime mais do seu rebanho.
Alerta que a humanidade precisa descobrir o amor de Deus e somente quando isso acontecer é que vai melhorar.
Aos 60 anos, mas um problema de coluna o faz andar envergado, apesar de apressado, cuja postura se assemelha com o Frei Damião.
Denomina-se como um padre espiritualista.
Todos os sábados à tarde, ele recebe o espírito do Frei Fabiano de Cristo em sua Igreja e atende às pessoas que buscam ajuda espiritual, aplica passes (estender das mãos sobre a cabeça para emitir fluídos magnéticos), justificando que estes são bênçãos.
Garante que fruto deste trabalho de ajuda do intercâmbio com o Além, milhares de pessoas melhoraram de vida depois da bênção do Frei Fabiano de Cristo, exemplificando reconciliação de casais, conversão de pessoas que haviam se afastado da Igreja.
Além da mediunidade, Padre Médium disse que já constatou verdades sobre a existência da reencarnação.
“Já identifiquei algumas pessoas, com quem convivi em vidas passadas.
As almas estas estão prontas desde o início do mundo.
São milhares que vão lá (no Além) vem cá e retornam quantas vezes for preciso para evoluir, garante.
Quanto ao ecumenismo, padre Miguel acha que as religiões têm que se unir, para que haja mais amor, mais fraternidade e acabar este puritanismo, sectarismo e proselitismo que imperam.
Questionei como seria esta união se cada qual quer defender, com unhas e dentes, suas teorias?
"Não precisa buscar ninguém de lá para cá, mas promover união numa conferência, num diálogo.
Isso não significa eu ser padre e viver dentro de um terreiro de umbanda, centro espírita ou igreja protestante, mas posso ser amigo do pastor, do pai-de-santo, de um espírita, numa convivência amistosa", respondeu.
Perguntei-lhe ainda qual seria o caminho para aproximar-se de Deus.
Ele disse que os ensinamentos de Jesus Cristo é tudo neste processo.
"Usar fraternidade com o irmão.
Fraternidade, caridade, bondade, mansidão, carinho, amor para com o sofredor.
Em pleno século XXI, estão falando em guerra pela inexistência de tudo isso que falei"
E sua mensagem final:
“Que todos sejam fiéis a Jesus Cristo e ao evangelho e não sejam fariseus”.
Fátima Farias
§.§.§- O-canto-da-ave
Há dezoito anos, ele recebeu o espírito do Frei Fabiano de Cristo e desde então assumiu sua mediunidade (intercâmbio espiritual), desenvolvendo trabalhos filantrópicos e espirituais, sob a orientação do Frei, sobretudo voltados a leprosos e crianças.
Sem papas na língua, ele fala o que vem à tona, critica certos dogmas da Igreja, a exemplo do celibato, defende o ecumenismo e que a Igreja se aproxime mais do seu rebanho.
Alerta que a humanidade precisa descobrir o amor de Deus e somente quando isso acontecer é que vai melhorar.
Aos 60 anos, mas um problema de coluna o faz andar envergado, apesar de apressado, cuja postura se assemelha com o Frei Damião.
Denomina-se como um padre espiritualista.
Todos os sábados à tarde, ele recebe o espírito do Frei Fabiano de Cristo em sua Igreja e atende às pessoas que buscam ajuda espiritual, aplica passes (estender das mãos sobre a cabeça para emitir fluídos magnéticos), justificando que estes são bênçãos.
Garante que fruto deste trabalho de ajuda do intercâmbio com o Além, milhares de pessoas melhoraram de vida depois da bênção do Frei Fabiano de Cristo, exemplificando reconciliação de casais, conversão de pessoas que haviam se afastado da Igreja.
Além da mediunidade, Padre Médium disse que já constatou verdades sobre a existência da reencarnação.
“Já identifiquei algumas pessoas, com quem convivi em vidas passadas.
As almas estas estão prontas desde o início do mundo.
São milhares que vão lá (no Além) vem cá e retornam quantas vezes for preciso para evoluir, garante.
Quanto ao ecumenismo, padre Miguel acha que as religiões têm que se unir, para que haja mais amor, mais fraternidade e acabar este puritanismo, sectarismo e proselitismo que imperam.
Questionei como seria esta união se cada qual quer defender, com unhas e dentes, suas teorias?
"Não precisa buscar ninguém de lá para cá, mas promover união numa conferência, num diálogo.
Isso não significa eu ser padre e viver dentro de um terreiro de umbanda, centro espírita ou igreja protestante, mas posso ser amigo do pastor, do pai-de-santo, de um espírita, numa convivência amistosa", respondeu.
Perguntei-lhe ainda qual seria o caminho para aproximar-se de Deus.
Ele disse que os ensinamentos de Jesus Cristo é tudo neste processo.
"Usar fraternidade com o irmão.
Fraternidade, caridade, bondade, mansidão, carinho, amor para com o sofredor.
Em pleno século XXI, estão falando em guerra pela inexistência de tudo isso que falei"
E sua mensagem final:
“Que todos sejam fiéis a Jesus Cristo e ao evangelho e não sejam fariseus”.
Fátima Farias
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A Respeito da Necessidade de Controlo Qualitativo
A leitura de O Livro dos Espíritos e das demais obras de Allan Kardec, revela que nessas obras há uma coerência e uma sequência lógica que causam admiração.
Como bem elucida o organizador desse monumental trabalho, Allan Kardec, tudo foi obtido pela escrita, por intermédio de diversos médiuns psicógrafos.
Nós mesmos, diz ele, preparamos as perguntas e coordenamos o conjunto da obra;
as respostas são, textualmente, as que nos deram os Espíritos.
Claro fica que o trabalho exigiu controle qualitativo esmerado de conteúdo, de forma e de conveniência para que fosse publicado.
E é a esse respeito, que compilamos as assertivas que seguem, tidas como princípios por Kardec, as quais elucidam a respeito dos controles e demais critérios que foram observados em todos os trabalhos do Codificador de O Livro dos Espíritos e demais obras da Doutrina Espírita, demonstrando o zelo rigoroso com tudo o que foi publicado.
DO CONTROLE QUALITATIVO
“O primeiro controle é, sem sombra de dúvida, o da razão, à qual é preciso submeter, sem excepção, tudo quanto vem dos Espíritos”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1864, abril.)
“Por maior que seja a legítima confiança que vos inspiram os Espíritos que presidem aos vossos trabalhos, é recomendação nunca por demais repetida que deveis ter sempre presente em vossa mente, quando vos entregardes aos vossos estudos:
pesai e reflecti;
submetei ao controle da razão a mais severa todas as comunicações que receberdes...”
(Espírito Luís, Revista Espírita, 1859, setembro.)
“A força do Espiritismo não reside na opinião de um homem ou de um Espírito;
está na universalidade do ensino dado por estes últimos;
o controle universal, como o sufrágio universal, resolverá no futuro todas as questões litigiosas;
fundará a unidade da doutrina muito melhor que um concílio de homens”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1864, maio.)
DOS CRITÉRIOS DE SELECÇÃO E PUBLICAÇÃO
“(...) Há comunicações que podem prejudicar essencialmente a causa que querem defender, em escala muito maior que os grosseiros ataques e as injúrias de certos adversários.
Se algumas fossem feitas com tal objectivo, não teriam melhor êxito”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1859, novembro.)
(...) Publicar sem exame, ou sem correcção, tudo quanto vem dessa fonte, seria, em nossa opinião, dar prova de pouco discernimento”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1859, novembro.)
Continua...
Como bem elucida o organizador desse monumental trabalho, Allan Kardec, tudo foi obtido pela escrita, por intermédio de diversos médiuns psicógrafos.
Nós mesmos, diz ele, preparamos as perguntas e coordenamos o conjunto da obra;
as respostas são, textualmente, as que nos deram os Espíritos.
Claro fica que o trabalho exigiu controle qualitativo esmerado de conteúdo, de forma e de conveniência para que fosse publicado.
E é a esse respeito, que compilamos as assertivas que seguem, tidas como princípios por Kardec, as quais elucidam a respeito dos controles e demais critérios que foram observados em todos os trabalhos do Codificador de O Livro dos Espíritos e demais obras da Doutrina Espírita, demonstrando o zelo rigoroso com tudo o que foi publicado.
DO CONTROLE QUALITATIVO
“O primeiro controle é, sem sombra de dúvida, o da razão, à qual é preciso submeter, sem excepção, tudo quanto vem dos Espíritos”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1864, abril.)
“Por maior que seja a legítima confiança que vos inspiram os Espíritos que presidem aos vossos trabalhos, é recomendação nunca por demais repetida que deveis ter sempre presente em vossa mente, quando vos entregardes aos vossos estudos:
pesai e reflecti;
submetei ao controle da razão a mais severa todas as comunicações que receberdes...”
(Espírito Luís, Revista Espírita, 1859, setembro.)
“A força do Espiritismo não reside na opinião de um homem ou de um Espírito;
está na universalidade do ensino dado por estes últimos;
o controle universal, como o sufrágio universal, resolverá no futuro todas as questões litigiosas;
fundará a unidade da doutrina muito melhor que um concílio de homens”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1864, maio.)
DOS CRITÉRIOS DE SELECÇÃO E PUBLICAÇÃO
“(...) Há comunicações que podem prejudicar essencialmente a causa que querem defender, em escala muito maior que os grosseiros ataques e as injúrias de certos adversários.
Se algumas fossem feitas com tal objectivo, não teriam melhor êxito”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1859, novembro.)
(...) Publicar sem exame, ou sem correcção, tudo quanto vem dessa fonte, seria, em nossa opinião, dar prova de pouco discernimento”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1859, novembro.)
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
“Aplicando esses princípios de ecletismo às comunicações que nos enviaram, diremos que em 3.600 há mais de 3.000 que são de uma moralidade irreprochável, e excelentes como fundo;
mas que desse número não há 300 para publicidade, e apenas 100 de um mérito inconteste.
Essas comunicações vieram de muitos pontos diferentes.
Inferimos que a proporção deve ser mais ou menos geral.
Por aí pode julgar-se da necessidade de não publicar inconsideradamente tudo quanto vem dos Espíritos, se quiser atingir o objectivo a que nos propomos, tanto do ponto de vista material quanto do efeito moral e da opinião que os indiferentes possam fazer do Espiritismo”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
“(...) Todas precauções são poucas para evitar as publicações lamentáveis.
Em tais casos, mais vale pecar por excesso de prudência, no interesse da causa”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
DO CONTEÚDO
“(...) Uma coisa pode ser excelente em si mesma, muito boa para servir de instrução pessoal;
mas o que deve ser entregue ao público exige condições especiais.
Infelizmente o homem é inclinado a supor que tudo o que lhe agrada deve agradar aos outros.
O mais hábil pode enganar-se;
tudo está em enganar-se o menos possível”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
DA FORMA
“(...) No mundo invisível como na Terra, não faltam escritores, mas os bons são raros”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
“(...) Observai e estudai com cuidado as comunicações que recebeis;
aceitai o que a razão não recusar, repeli o que a choca;
pedi esclarecimentos sobre as que vos deixam na dúvida.
Tendes aqui a marcha a seguir para transmitir às gerações futuras, sem medo de as ver desnaturadas, as verdades que separáveis sem esforço de seu cortejo inevitável de erros”.
(Santo Agostinho, Revista Espírita, 1863, julho.)
DA SELECÇÃO
“Em resumo, publicando comunicações dignas de interesse, faz-se uma coisa útil.
Publicando as que são fracas, insignificantes ou más, faz-se mais mal do que bem.
Uma consideração não menos importante é a da oportunidade.
Continua...
“Aplicando esses princípios de ecletismo às comunicações que nos enviaram, diremos que em 3.600 há mais de 3.000 que são de uma moralidade irreprochável, e excelentes como fundo;
mas que desse número não há 300 para publicidade, e apenas 100 de um mérito inconteste.
Essas comunicações vieram de muitos pontos diferentes.
Inferimos que a proporção deve ser mais ou menos geral.
Por aí pode julgar-se da necessidade de não publicar inconsideradamente tudo quanto vem dos Espíritos, se quiser atingir o objectivo a que nos propomos, tanto do ponto de vista material quanto do efeito moral e da opinião que os indiferentes possam fazer do Espiritismo”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
“(...) Todas precauções são poucas para evitar as publicações lamentáveis.
Em tais casos, mais vale pecar por excesso de prudência, no interesse da causa”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
DO CONTEÚDO
“(...) Uma coisa pode ser excelente em si mesma, muito boa para servir de instrução pessoal;
mas o que deve ser entregue ao público exige condições especiais.
Infelizmente o homem é inclinado a supor que tudo o que lhe agrada deve agradar aos outros.
O mais hábil pode enganar-se;
tudo está em enganar-se o menos possível”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
DA FORMA
“(...) No mundo invisível como na Terra, não faltam escritores, mas os bons são raros”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
“(...) Observai e estudai com cuidado as comunicações que recebeis;
aceitai o que a razão não recusar, repeli o que a choca;
pedi esclarecimentos sobre as que vos deixam na dúvida.
Tendes aqui a marcha a seguir para transmitir às gerações futuras, sem medo de as ver desnaturadas, as verdades que separáveis sem esforço de seu cortejo inevitável de erros”.
(Santo Agostinho, Revista Espírita, 1863, julho.)
DA SELECÇÃO
“Em resumo, publicando comunicações dignas de interesse, faz-se uma coisa útil.
Publicando as que são fracas, insignificantes ou más, faz-se mais mal do que bem.
Uma consideração não menos importante é a da oportunidade.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Umas há cuja publicação é intempestiva e, por isso, prejudicial.
Cada coisa deve vir a seu tempo.
Várias delas que nos são dirigidas estão neste caso e, posto que muito boas, devem ser adiadas.
Quanto às outras, acharão seu lugar conforme as circunstâncias e o seu objectivo”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
ADVERTÊNCIA SOBRE A ORIGEM DOS TEXTOS
“É urgente que vos ponhais em guarda contra todas as publicações de origem suspeita, que parecem, ou vão parecer contrárias a todas as que não tiverem uma atitude franca e clara, e tende como certo que muitas são elaboradas nos campos inimigos do mundo visível ou no invisível, visando a lançar entre vós os fachos da discórdia.
Cabe-vos não vos deixar apanhar.
Tendes todos os elementos necessários para as apreciar”.
(Espírito Erasto, Revista Espírita, 1863, dezembro.)
(Matéria publicada no Jornal Mundo Espírita: março/2007)
§.§.§- O-canto-da-ave
Umas há cuja publicação é intempestiva e, por isso, prejudicial.
Cada coisa deve vir a seu tempo.
Várias delas que nos são dirigidas estão neste caso e, posto que muito boas, devem ser adiadas.
Quanto às outras, acharão seu lugar conforme as circunstâncias e o seu objectivo”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
ADVERTÊNCIA SOBRE A ORIGEM DOS TEXTOS
“É urgente que vos ponhais em guarda contra todas as publicações de origem suspeita, que parecem, ou vão parecer contrárias a todas as que não tiverem uma atitude franca e clara, e tende como certo que muitas são elaboradas nos campos inimigos do mundo visível ou no invisível, visando a lançar entre vós os fachos da discórdia.
Cabe-vos não vos deixar apanhar.
Tendes todos os elementos necessários para as apreciar”.
(Espírito Erasto, Revista Espírita, 1863, dezembro.)
(Matéria publicada no Jornal Mundo Espírita: março/2007)
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Acerca da Aura Humana
Noite de 22 de setembro de 1955.
Com imensa alegria, recebemos pela segunda vez a visita do Professor F. Labouriau que, controlando o médium, nos trouxe valioso estudo, acerca da aura humana.
Meus amigos:
Para alinhar algumas notas acerca da aura humana, recordemos o que seja irradiação, na ciência atómica dos tempos modernos.
Temo-la, em nossas definições, como sendo a onda de forças dinâmicas, nascida do movimento que provocamos no espaço, cujas emanações se exteriorizam por todos os lados.
Todos os corpos emitem ondulações, desde que sofram agitação ou que a produzam, e as ondas respectivas podem ser medidas pelo comprimento que lhes é característico, dependendo esse comprimento do emissor que as difunde.
A queda de um grânulo de chumbo sobre a face de um lago, estabelecerá ondas diminutas no espelho líquido, mas a imersão violenta de um calhau de grandes proporções criará ondas enormes.
A quantidade das ondas formadas por segundo, pelo núcleo emissor, é o fenómeno que denominamos frequência, gerando oscilações eletromagnéticas que de fazem acompanhar da força de gravitação que lhes corresponde.
Assim é que cada corpo em movimento, dos átomos às galáxias, possui um campo próprio de tensão e influência, constituído pela ondulação que produz.
Para mentalizarmos o que seja um campo de influência, figuremo-nos uma lâmpada vulgar.
Toda a área de espaço clareada pelos fotons que arroja de si, expressa o campo que lhe é próprio, campo esse cuja influência diminui à medida que os fotons se distanciam do seu foco gerador, fragmentando-se ao infinito.
Qual ocorre com a matéria densa, sob estrita observação científica, nosso espírito é fulcro
de criação mental incessante, formando para si mesmo um halo de eflúvios eletromagnéticos, com o teor de força gravitativa que lhes diz respeito.
Nossos pensamentos, assim, tecendo a nossa auréola de emanações vitais ou a ondulação que nos identifica, representam o campo em que nos desenvolvemos.
Mas se no físico a agitação da matéria primária pode ser instintiva, no plano da inteligência e da razão, em que nos situamos, possuímos na vontade a válvula de controle da nossa movimentação consciente, auxiliando-nos a dirigir a onda de nossa vida para a ascensão à luz, ou para a descida às trevas.
Sentimentos e ideias, palavras e actos são recursos íntimos de transformação e purificação da nossa esfera vibratória, de conformidade com a direcção que lhes imprimimos, tanto quanto as dores e as provas, as aflições e os problemas são factores externos de luta que nos impelem a movimento renovador.
Sentindo e pensando, falando e agindo, ampliamos a nossa zona de influência, criando em nós mesmos a atracção para o engrandecimento na Vida Superior, ou para a miséria na vida inferior, segundo as nossas tendências e actividades para o bem ou para o mal.
Enriqueçamo-nos, pois, de luz, amealhando experiências santificantes pelo estudo dignamente conduzido e pela bondade construtivamente praticada.
Apenas dessa forma regeneraremos o manancial irradiante de nosso espírito, diante do passado, habilitando-nos para a grandeza do futuro.
Constelações e mundos, almas e elementos, todos somos criações de Deus, adstritos ao campo de nossas próprias criações, com o qual influenciamos e somos influenciados, vivendo no campo universal e incomensurável da Força Divina.
Se nos propomos, desse modo, aprimorar nosso cosmo interior, caminhando ao encontro dos tesouros de amor e sabedoria que nos são reservados, sintonizemos, no mundo, a onda de nossa existência com a onda do Cristo, e então edificaremos nas longas curvas do tempo e do espaço o atalho seguro que nos erguerá da Terra aos plintos da gloriosa imortalidade.
F. Labouriau
§.§.§- O-canto-da-ave
Com imensa alegria, recebemos pela segunda vez a visita do Professor F. Labouriau que, controlando o médium, nos trouxe valioso estudo, acerca da aura humana.
Meus amigos:
Para alinhar algumas notas acerca da aura humana, recordemos o que seja irradiação, na ciência atómica dos tempos modernos.
Temo-la, em nossas definições, como sendo a onda de forças dinâmicas, nascida do movimento que provocamos no espaço, cujas emanações se exteriorizam por todos os lados.
Todos os corpos emitem ondulações, desde que sofram agitação ou que a produzam, e as ondas respectivas podem ser medidas pelo comprimento que lhes é característico, dependendo esse comprimento do emissor que as difunde.
A queda de um grânulo de chumbo sobre a face de um lago, estabelecerá ondas diminutas no espelho líquido, mas a imersão violenta de um calhau de grandes proporções criará ondas enormes.
A quantidade das ondas formadas por segundo, pelo núcleo emissor, é o fenómeno que denominamos frequência, gerando oscilações eletromagnéticas que de fazem acompanhar da força de gravitação que lhes corresponde.
Assim é que cada corpo em movimento, dos átomos às galáxias, possui um campo próprio de tensão e influência, constituído pela ondulação que produz.
Para mentalizarmos o que seja um campo de influência, figuremo-nos uma lâmpada vulgar.
Toda a área de espaço clareada pelos fotons que arroja de si, expressa o campo que lhe é próprio, campo esse cuja influência diminui à medida que os fotons se distanciam do seu foco gerador, fragmentando-se ao infinito.
Qual ocorre com a matéria densa, sob estrita observação científica, nosso espírito é fulcro
de criação mental incessante, formando para si mesmo um halo de eflúvios eletromagnéticos, com o teor de força gravitativa que lhes diz respeito.
Nossos pensamentos, assim, tecendo a nossa auréola de emanações vitais ou a ondulação que nos identifica, representam o campo em que nos desenvolvemos.
Mas se no físico a agitação da matéria primária pode ser instintiva, no plano da inteligência e da razão, em que nos situamos, possuímos na vontade a válvula de controle da nossa movimentação consciente, auxiliando-nos a dirigir a onda de nossa vida para a ascensão à luz, ou para a descida às trevas.
Sentimentos e ideias, palavras e actos são recursos íntimos de transformação e purificação da nossa esfera vibratória, de conformidade com a direcção que lhes imprimimos, tanto quanto as dores e as provas, as aflições e os problemas são factores externos de luta que nos impelem a movimento renovador.
Sentindo e pensando, falando e agindo, ampliamos a nossa zona de influência, criando em nós mesmos a atracção para o engrandecimento na Vida Superior, ou para a miséria na vida inferior, segundo as nossas tendências e actividades para o bem ou para o mal.
Enriqueçamo-nos, pois, de luz, amealhando experiências santificantes pelo estudo dignamente conduzido e pela bondade construtivamente praticada.
Apenas dessa forma regeneraremos o manancial irradiante de nosso espírito, diante do passado, habilitando-nos para a grandeza do futuro.
Constelações e mundos, almas e elementos, todos somos criações de Deus, adstritos ao campo de nossas próprias criações, com o qual influenciamos e somos influenciados, vivendo no campo universal e incomensurável da Força Divina.
Se nos propomos, desse modo, aprimorar nosso cosmo interior, caminhando ao encontro dos tesouros de amor e sabedoria que nos são reservados, sintonizemos, no mundo, a onda de nossa existência com a onda do Cristo, e então edificaremos nas longas curvas do tempo e do espaço o atalho seguro que nos erguerá da Terra aos plintos da gloriosa imortalidade.
F. Labouriau
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Ao Médium Psicógrafo
Sob o clima da prece, arreda da mente qualquer preocupação.
Sustente o lápis, confiando.
Procure "ouvir" os pensamentos que ecoam nos seus...
Assim como o bom grão deve ser separado do joio, busque discernir o que seja útil daquilo que não trará benefício algum para você e para os que possam ler o que grafa no papel, impulsionado pela inspiração.
Não ofereça resistência, porque a dúvida não tem nenhuma razão de ser, quando apenas o Bem é a nossa preocupação primeira.
Se você indagar demasiadamente sobre a origem das ideias que fluem da sua mente, provavelmente elas passarão sem que consiga retê-las.
Não espere que o Espírito Amigo tome o seu braço por inteiro como se houvesse semelhante necessidade para que o intercâmbio se concretize.
Não raras vezes, preferimos actuar no campo das emoções e dos pensamentos, deixando a você a responsabilidade de vestir com os próprios recursos gramaticais o resultado da combinação de nossos esforços.
Ao erguer o lápis, pense em Jesus, procurando senti-lo no intimo da alma, porque assim se isolará das "formas pensamento" que vagueiam em busca de sintonia...
Se algum espírito se aproximar de você, solicitando auxilio para endereçar algumas frases de consolo a um ente querido, coloque o escrúpulo de lado, nem receie a incompreensão de terceiros ou coisa que o valha, porque o seu compromisso não é com o mundo e, sim com a Verdade.
No exercício da psicografia, como em qualquer campo da mediunidade, o importante é a perseverança.
Certamente que você ainda não é um médium perfeito e talvez nem seja por agora o médium ideal, mas, com absoluta certeza, é o companheiro de que necessitamos para que possamos nos manifestar na exaltação da imortalidade.
Para nós, você é muito importante.
Quanto possível, estude, alargando os horizontes da imaginação, porque assim os obstáculos entre nós diminuirão...
Nós também nos preparamos para trabalhar na mediunidade, porque, se cabe ao médium assimilar as nossas ideias, cabe a nós reflectir com precisão o pensamento das Esferas Superiores, de onde promana toda a luz.
Meu irmão médium psicógrafo, a inconsciência tem o seu lado positivo, sem dúvida;
no entanto é muito maior o saldo negativo, porquanto preferimos tê-lo como um instrumento ansioso por colaborar do que um "autómato" que nos cabe comandar...
Medite nisto.
E quando o lápis principiar a deslizar no papel, tenha a convicção de que estamos tutelando-lhe a tarefa, porque o Senhor determina que, onde uma voz se erga para, exaltar o Bem ou uma mão se movimente para colocá-lo em acção, aí estejamos em Seu nome.
Com o tempo, você acabará por observar que a renúncia e a abnegação, a disciplina e a dor, valeram a pena, porque você se transformou em pedra importante no edifício que ora se constrói na Terra, que é o Reino Celestial.
Odilon Fernandes
§.§.§- O-canto-da-ave
Sustente o lápis, confiando.
Procure "ouvir" os pensamentos que ecoam nos seus...
Assim como o bom grão deve ser separado do joio, busque discernir o que seja útil daquilo que não trará benefício algum para você e para os que possam ler o que grafa no papel, impulsionado pela inspiração.
Não ofereça resistência, porque a dúvida não tem nenhuma razão de ser, quando apenas o Bem é a nossa preocupação primeira.
Se você indagar demasiadamente sobre a origem das ideias que fluem da sua mente, provavelmente elas passarão sem que consiga retê-las.
Não espere que o Espírito Amigo tome o seu braço por inteiro como se houvesse semelhante necessidade para que o intercâmbio se concretize.
Não raras vezes, preferimos actuar no campo das emoções e dos pensamentos, deixando a você a responsabilidade de vestir com os próprios recursos gramaticais o resultado da combinação de nossos esforços.
Ao erguer o lápis, pense em Jesus, procurando senti-lo no intimo da alma, porque assim se isolará das "formas pensamento" que vagueiam em busca de sintonia...
Se algum espírito se aproximar de você, solicitando auxilio para endereçar algumas frases de consolo a um ente querido, coloque o escrúpulo de lado, nem receie a incompreensão de terceiros ou coisa que o valha, porque o seu compromisso não é com o mundo e, sim com a Verdade.
No exercício da psicografia, como em qualquer campo da mediunidade, o importante é a perseverança.
Certamente que você ainda não é um médium perfeito e talvez nem seja por agora o médium ideal, mas, com absoluta certeza, é o companheiro de que necessitamos para que possamos nos manifestar na exaltação da imortalidade.
Para nós, você é muito importante.
Quanto possível, estude, alargando os horizontes da imaginação, porque assim os obstáculos entre nós diminuirão...
Nós também nos preparamos para trabalhar na mediunidade, porque, se cabe ao médium assimilar as nossas ideias, cabe a nós reflectir com precisão o pensamento das Esferas Superiores, de onde promana toda a luz.
Meu irmão médium psicógrafo, a inconsciência tem o seu lado positivo, sem dúvida;
no entanto é muito maior o saldo negativo, porquanto preferimos tê-lo como um instrumento ansioso por colaborar do que um "autómato" que nos cabe comandar...
Medite nisto.
E quando o lápis principiar a deslizar no papel, tenha a convicção de que estamos tutelando-lhe a tarefa, porque o Senhor determina que, onde uma voz se erga para, exaltar o Bem ou uma mão se movimente para colocá-lo em acção, aí estejamos em Seu nome.
Com o tempo, você acabará por observar que a renúncia e a abnegação, a disciplina e a dor, valeram a pena, porque você se transformou em pedra importante no edifício que ora se constrói na Terra, que é o Reino Celestial.
Odilon Fernandes
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Às Voltas com Espíritos
Não é necessário que alguém acredite na existência de entidades espirituais, para que elas atuem das formas mais diversas na vida das pessoas.
Não se faz indispensável que alguém seja espiritualista, a fim de estar às voltas com as acções de espíritos desencarnados nos caminhos humanos.
É importante lembrar que a humanidade terrena é composta por todos os espíritos que o criador a ela destinou, em razão da lei de afinidades, e os colocou sob a coordenação de Jesus, O Cristo.
Daí, não será difícil compreender que num mundo com tantas potencialidades, com tantos recursos a serem explorados, como é a terra, a grande massa dos espíritos a ele vinculados se acha desencarnada.
Há mais espíritos no plano espiritual do que reencarnados.
Isto explica porque o número dos mortais cresceu tanto, através dos séculos.
Vivendo essa realidade de um mundo considerado em dois níveis gerais, o nível dos que estão no corpo físico e o dos que se encontram fora dele, não é surpreendente a constatação de que ocorram influências recíprocas de um nível sobre o outro.
Imensa é a leva de desencarnados que procura contactar os encarnados, seja para ajudar, em qualquer coisa, seja para participar de qualquer tarefa, ou seja para perturbar, de qualquer forma.
Enorme é a massa de encarnados que deseja contactar os desencarnados, seja para pedir uma ajuda banal, seja para vingar-se de desafectos ou seja para rogar um socorro directo em casos complexos.
Há entidades espirituais que gostam somente de fazer o bem, de ajudar para o bem, de participar de qualquer esforço pelo bem.
No entanto, há outras inteiramente voltadas para o contrário, dando vazão as suas inclinações inferiores, ainda não devidamente transformadas.
Uma vez que você sabe disso, observe o tipo de sintonias, de contactos mentais que faz e que deseja fazer com os espíritos.
Analise os conteúdos dos seus pedidos dirigidos ao além e o teor das suas expectativas diante da vida, mantendo a certeza de que quaisquer que sejam suas buscas, alguma entidade espiritual a elas se associará.
As suas decisões quanto ao seu estilo de vida, as suas relações de afeto ou desafeto, ao rumo que dê as suas realizações na faixa da honestidade ou da desonestidade, funcionarão como tomadas ideais para a sua ligação com nobres mensageiros da luz ou com desafortunados agentes da sombra.
Busque a Jesus e una-se a Ele em tudo o que faça.
Viva com alegria interior, aprenda a enfrentar e superar problemas sem ódios, sem guardar mágoas de ninguém.
Solte-se.
Viva em clima de liberdade espiritual, por conservar o coração e a mente livres de vínculos com espíritos perturbadores.
Busque Jesus e tudo o que se refira ao bem, e esteja certo de usufruir a melhor assistência invisível, atraída por suas felizes predisposições morais.
Pense nisso!
Quando um familiar falece e volta ao mundo dos espíritos, não se torna melhor nem pior do que era quando no corpo físico.
Por essa razão, não o perturbe com pedidos que ele não pode ou não deve atender.
Confie sempre em Deus, Pai de todos nós, e a Ele dirija a sua prece ou o seu pedido.
Mas lembre-se de levar em conta que o Pai conhece nossas necessidades e sempre nos dá o que precisamos, que nem sempre é o que queremos.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Não se faz indispensável que alguém seja espiritualista, a fim de estar às voltas com as acções de espíritos desencarnados nos caminhos humanos.
É importante lembrar que a humanidade terrena é composta por todos os espíritos que o criador a ela destinou, em razão da lei de afinidades, e os colocou sob a coordenação de Jesus, O Cristo.
Daí, não será difícil compreender que num mundo com tantas potencialidades, com tantos recursos a serem explorados, como é a terra, a grande massa dos espíritos a ele vinculados se acha desencarnada.
Há mais espíritos no plano espiritual do que reencarnados.
Isto explica porque o número dos mortais cresceu tanto, através dos séculos.
Vivendo essa realidade de um mundo considerado em dois níveis gerais, o nível dos que estão no corpo físico e o dos que se encontram fora dele, não é surpreendente a constatação de que ocorram influências recíprocas de um nível sobre o outro.
Imensa é a leva de desencarnados que procura contactar os encarnados, seja para ajudar, em qualquer coisa, seja para participar de qualquer tarefa, ou seja para perturbar, de qualquer forma.
Enorme é a massa de encarnados que deseja contactar os desencarnados, seja para pedir uma ajuda banal, seja para vingar-se de desafectos ou seja para rogar um socorro directo em casos complexos.
Há entidades espirituais que gostam somente de fazer o bem, de ajudar para o bem, de participar de qualquer esforço pelo bem.
No entanto, há outras inteiramente voltadas para o contrário, dando vazão as suas inclinações inferiores, ainda não devidamente transformadas.
Uma vez que você sabe disso, observe o tipo de sintonias, de contactos mentais que faz e que deseja fazer com os espíritos.
Analise os conteúdos dos seus pedidos dirigidos ao além e o teor das suas expectativas diante da vida, mantendo a certeza de que quaisquer que sejam suas buscas, alguma entidade espiritual a elas se associará.
As suas decisões quanto ao seu estilo de vida, as suas relações de afeto ou desafeto, ao rumo que dê as suas realizações na faixa da honestidade ou da desonestidade, funcionarão como tomadas ideais para a sua ligação com nobres mensageiros da luz ou com desafortunados agentes da sombra.
Busque a Jesus e una-se a Ele em tudo o que faça.
Viva com alegria interior, aprenda a enfrentar e superar problemas sem ódios, sem guardar mágoas de ninguém.
Solte-se.
Viva em clima de liberdade espiritual, por conservar o coração e a mente livres de vínculos com espíritos perturbadores.
Busque Jesus e tudo o que se refira ao bem, e esteja certo de usufruir a melhor assistência invisível, atraída por suas felizes predisposições morais.
Pense nisso!
Quando um familiar falece e volta ao mundo dos espíritos, não se torna melhor nem pior do que era quando no corpo físico.
Por essa razão, não o perturbe com pedidos que ele não pode ou não deve atender.
Confie sempre em Deus, Pai de todos nós, e a Ele dirija a sua prece ou o seu pedido.
Mas lembre-se de levar em conta que o Pai conhece nossas necessidades e sempre nos dá o que precisamos, que nem sempre é o que queremos.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Começo Mediúnico
Se você deseja cooperar com os Bons Espíritos na Causa do Bem, não exija mediunidade espetacular.
Procure engajar-se numa equipe de criaturas dedicadas à compreensão e ao auxílio em favor do próximo.
Estude, agindo para colaborar com mais segurança.
Comece na certeza de que você precisa muito mais dos outros que os outros de você.
Não se queixe nem acuse a ninguém.
Se esse ou aquele companheiro lhe experimenta a humildade ou a paciência, ao invés de lamentar-se, agradeça a oportunidade de aprender e progredir.
Não olvide que você se encontra em actividade do Plano Espiritual, numa construção de paz e amor.
Para ser canal do bem, é preciso ajustar-se ao reservatórios do bem.
Os mensageiros da Bênção de Deus, para abençoarem por seu intermédio, esperam que você igualmente abençoe.
Quando você estiver trabalhando e auxiliando, entendendo que mediunidade com Jesus é serviço ao próximo, encontrará o seu próprio caminho e a sua própria orientação na intimidade dos Benfeitores Espirituais, compartilhando-lhes a paz e a alegria que decorrem do bem aos outros, que é e será o Bem de Todos para sempre.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
Procure engajar-se numa equipe de criaturas dedicadas à compreensão e ao auxílio em favor do próximo.
Estude, agindo para colaborar com mais segurança.
Comece na certeza de que você precisa muito mais dos outros que os outros de você.
Não se queixe nem acuse a ninguém.
Se esse ou aquele companheiro lhe experimenta a humildade ou a paciência, ao invés de lamentar-se, agradeça a oportunidade de aprender e progredir.
Não olvide que você se encontra em actividade do Plano Espiritual, numa construção de paz e amor.
Para ser canal do bem, é preciso ajustar-se ao reservatórios do bem.
Os mensageiros da Bênção de Deus, para abençoarem por seu intermédio, esperam que você igualmente abençoe.
Quando você estiver trabalhando e auxiliando, entendendo que mediunidade com Jesus é serviço ao próximo, encontrará o seu próprio caminho e a sua própria orientação na intimidade dos Benfeitores Espirituais, compartilhando-lhes a paz e a alegria que decorrem do bem aos outros, que é e será o Bem de Todos para sempre.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Possessão
Marcos Milani
Apesar de naturalmente compreensível para os estudiosos do Espiritismo, pode parecer estranho àqueles que não se aprofundaram adequadamente no tema as seguintes afirmações:
Possessão é um fenómeno possível e este não é, invariavelmente, uma obsessão.
Este entendimento requer uma consulta criteriosa à Codificação, pois trata-se de assunto que o próprio Kardec revisitou durante sua obra e num acto de verdadeira humildade desenvolveu-o, complementando o sentido que aparentemente havia firmado desde 1857 n’O Livro dos Espíritos (LE).
Somente a partir de 1863, na Revista Espírita, o Codificador revê o conceito de possessão, admitindo a sua existência não mais como subjugação, mas em seu sentido exacto.
Sobre o caso verificado da Srta. Julie (RE - Dez/1863), Kardec expressa-se da seguinte maneira:
“Temos dito que não havia possessos (ver LE-473, por exemplo) no sentido vulgar do vocábulo mas somente subjugados.
Voltamos a esta asserção absoluta porque agora nos é demonstrado que pode haver verdadeira possessão, isto é, substituição, posto que parcial, de um Espírito errante a um encarnado.”
Somente alguém da nobreza moral e intelectual de Kardec poderia retomar um conceito que ele mesmo propagava como absoluto mas que evidenciou-se, através de factos comprovados e pelo crivo racional, com diferente acepção.
Este é um exemplo do dinamismo da Doutrina, que só pode ocorrer quando validado pela razão e demonstrado irrefutavelmente.
Para melhor diferenciação, devemos conceituar estes termos conforme encontramos n’A Génese (GEN - Cap XIV - itens 45 a 49):
a) Obsessão é a acção persistente que um mau Espírito exerce sobre um indivíduo.
Apresenta caracteres muito diferentes, desde a simples influência moral sem sinais exteriores sensíveis até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.
b) Possessão é a acção que um Espírito exerce sobre um indivíduo encarnado, substituindo-o temporariamente em seu próprio corpo material.
Esta acção não é permanente considerando que a união molecular do perispírito ao corpo opera-se somente no momento da concepção.
A diferença no processo de comunicação entre os fenómenos de psicofonia e de possessão também pode ser evidenciada.
No primeiro, o Espírito comunicante transmite seus pensamentos ao encarnado e este encarrega-se de retransmitir conforme seus próprios recursos;
no segundo caso, é o próprio desencarnado que serve-se (apossa-se) directamente do corpo material e transmite a sua mensagem (o Espírito encarnado afasta-se mas ainda permanece ligado ao seu envoltório físico).
Continua...
Apesar de naturalmente compreensível para os estudiosos do Espiritismo, pode parecer estranho àqueles que não se aprofundaram adequadamente no tema as seguintes afirmações:
Possessão é um fenómeno possível e este não é, invariavelmente, uma obsessão.
Este entendimento requer uma consulta criteriosa à Codificação, pois trata-se de assunto que o próprio Kardec revisitou durante sua obra e num acto de verdadeira humildade desenvolveu-o, complementando o sentido que aparentemente havia firmado desde 1857 n’O Livro dos Espíritos (LE).
Somente a partir de 1863, na Revista Espírita, o Codificador revê o conceito de possessão, admitindo a sua existência não mais como subjugação, mas em seu sentido exacto.
Sobre o caso verificado da Srta. Julie (RE - Dez/1863), Kardec expressa-se da seguinte maneira:
“Temos dito que não havia possessos (ver LE-473, por exemplo) no sentido vulgar do vocábulo mas somente subjugados.
Voltamos a esta asserção absoluta porque agora nos é demonstrado que pode haver verdadeira possessão, isto é, substituição, posto que parcial, de um Espírito errante a um encarnado.”
Somente alguém da nobreza moral e intelectual de Kardec poderia retomar um conceito que ele mesmo propagava como absoluto mas que evidenciou-se, através de factos comprovados e pelo crivo racional, com diferente acepção.
Este é um exemplo do dinamismo da Doutrina, que só pode ocorrer quando validado pela razão e demonstrado irrefutavelmente.
Para melhor diferenciação, devemos conceituar estes termos conforme encontramos n’A Génese (GEN - Cap XIV - itens 45 a 49):
a) Obsessão é a acção persistente que um mau Espírito exerce sobre um indivíduo.
Apresenta caracteres muito diferentes, desde a simples influência moral sem sinais exteriores sensíveis até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.
b) Possessão é a acção que um Espírito exerce sobre um indivíduo encarnado, substituindo-o temporariamente em seu próprio corpo material.
Esta acção não é permanente considerando que a união molecular do perispírito ao corpo opera-se somente no momento da concepção.
A diferença no processo de comunicação entre os fenómenos de psicofonia e de possessão também pode ser evidenciada.
No primeiro, o Espírito comunicante transmite seus pensamentos ao encarnado e este encarrega-se de retransmitir conforme seus próprios recursos;
no segundo caso, é o próprio desencarnado que serve-se (apossa-se) directamente do corpo material e transmite a sua mensagem (o Espírito encarnado afasta-se mas ainda permanece ligado ao seu envoltório físico).
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Esclarecendo objectivamente que a possessão pode ser promovida por um Espírito bom, encontramos (GEN – Cap. IV – item 48):
“A obsessão sempre é o resultado da actuação de um Espírito malfeitor.
A possessão pode ser o feito de um bom Espírito que quer falar e, para fazer mais impressão sobre os seus ouvintes, toma emprestado o corpo de um encarnado, que este lhe cede voluntariamente tal como se empresta uma roupa.
Isto se faz sem nenhuma perturbação ou incómodo e, durante este tempo, o Espírito se encontra em liberdade como num estado de emancipação e frequentemente se conserva ao lado de seu substituto para o ouvir.”
Obviamente a possessão também pode ocorrer através de um Espírito malfeitor e neste caso caracteriza-se um processo obsessivo.
Assim ocorre quando a vítima não possui força moral para resistir à agressão e é obrigada a afastar-se temporariamente de seu corpo
(obs: mais uma vez é importante ressaltar que nestes momentos a vítima permanece ligada ao corpo mas sem o seu domínio).
Considerando o presente nível moral da humanidade não é de se estranhar que há muito mais casos de possessões obsessivas do que aquelas com finalidades edificantes.
O Espiritismo, mais uma vez, lança luzes sobre males ainda considerados pelas ciências materialistas como de causa patológica.
Não descartando esta possibilidade (anormalidade orgânica) a Doutrina Espírita faz conhecer outras fontes das misérias humanas, mantidas pela fragilidade moral dos seres.
Inteligência e Amor são as armas para combater desequilíbrios.
Tratam-se de experiências geralmente individuais (como a da Srta. Julie, citada anteriormente) mas Kardec também relata ocorrências de possessão colectiva (ver RE – 1862/63 – casos em Morzine e Tananarive).
Assim, contribuindo para o real entendimento deste processo, devemos distinguir os fenómenos de possessão e obsessão.
A possessão ocorre e pode ser boa ou má;
a obsessão sempre é má.
Portanto, nem toda possessão é obsessão.
Muita Paz!
(Publicado no Boletim GEAE Número 445 de 30 de outubro de 2002)
§.§.§- O-canto-da-ave
Esclarecendo objectivamente que a possessão pode ser promovida por um Espírito bom, encontramos (GEN – Cap. IV – item 48):
“A obsessão sempre é o resultado da actuação de um Espírito malfeitor.
A possessão pode ser o feito de um bom Espírito que quer falar e, para fazer mais impressão sobre os seus ouvintes, toma emprestado o corpo de um encarnado, que este lhe cede voluntariamente tal como se empresta uma roupa.
Isto se faz sem nenhuma perturbação ou incómodo e, durante este tempo, o Espírito se encontra em liberdade como num estado de emancipação e frequentemente se conserva ao lado de seu substituto para o ouvir.”
Obviamente a possessão também pode ocorrer através de um Espírito malfeitor e neste caso caracteriza-se um processo obsessivo.
Assim ocorre quando a vítima não possui força moral para resistir à agressão e é obrigada a afastar-se temporariamente de seu corpo
(obs: mais uma vez é importante ressaltar que nestes momentos a vítima permanece ligada ao corpo mas sem o seu domínio).
Considerando o presente nível moral da humanidade não é de se estranhar que há muito mais casos de possessões obsessivas do que aquelas com finalidades edificantes.
O Espiritismo, mais uma vez, lança luzes sobre males ainda considerados pelas ciências materialistas como de causa patológica.
Não descartando esta possibilidade (anormalidade orgânica) a Doutrina Espírita faz conhecer outras fontes das misérias humanas, mantidas pela fragilidade moral dos seres.
Inteligência e Amor são as armas para combater desequilíbrios.
Tratam-se de experiências geralmente individuais (como a da Srta. Julie, citada anteriormente) mas Kardec também relata ocorrências de possessão colectiva (ver RE – 1862/63 – casos em Morzine e Tananarive).
Assim, contribuindo para o real entendimento deste processo, devemos distinguir os fenómenos de possessão e obsessão.
A possessão ocorre e pode ser boa ou má;
a obsessão sempre é má.
Portanto, nem toda possessão é obsessão.
Muita Paz!
(Publicado no Boletim GEAE Número 445 de 30 de outubro de 2002)
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Considerando a Obsessão
Com etiologia muito complexa, a alienação por obsessão continua sendo um dos mais terríveis flagícios para a Humanidade.
Não significando a morte o fim da vida, antes o inicio de nova expressão de comportamento, em que o ser eterno retorna ao Mundo Espiritual donde veio, a desencarnação liberta a consciência que jazia agrilhoada aos liames carnais, ora desarticulando, ora ampliando as percepções que melhor se fixaram nos painéis da mente, fazendo que o ser, agora livre do corpo físico, se revincule ou não aos sítios, pessoas ou aspirações que sustentou durante a vilegiatura carnal.
O amor, por constituir alta aspiração do Espírito, mantém-no em comunhão com os objetivos superiores que lhe representam sustento e estímulo, na marcha do progresso.
Assim, também, o ódio e todo o seu séquito de paixões decorrentes do egoísmo e do orgulho, reatam os que romperam os grilhões da carne àqueles que foram motivo das suas aflições e angústias, especialmente se se permitiram guardar as ideias e reacções negativas equivalentes.
Subtilmente a princípio, em delicado processo de hipnose, a ideia obsidente penetra a mente do futuro hóspede que, desguardado das reservas morais necessárias à manutenção de superior padrão vibratório, começa a dar guarida ao pensamento infeliz, incorporando-o às próprias concepções e traumas que vêm do passado, através de cujo comportamento cede lugar à manifestação ingrata e dominadora da alienação obsessiva.
Vezes outras, através do processo da agressividade violenta, com que a indução obsessiva desorganiza os registos mentais da alma encarnada, produz-se o doloroso e lamentável domínio que se transforma em subjugação de longo curso.
Noutras oportunidades, inspirando sentimentos nefastos, latentes ou não no paciente desavisado, os desencarnados em desdita nele instalam o seu baixo teor vibratório, logrando produzir variadas distonias psíquicas e emocionais, que o atormentam e desgovernam, graças à inditosa dependência em que passa a exaurir-se, a expensas da vontade escravizante do hóspede que o encarcera e aflige...
Pululam por toda parte os vinculados gravemente às Entidades perturbadoras do Mundo Espiritual inferior.
Obsidiados, desse modo, sim, somos quase todos nós, em demorado trânsito pelas faixas das fixações tormentosas do passado, donde vimos para as sintonias superiores que buscamos.
Muito maior, portanto, do que se supõe, é o número dos que padecem de obsessões, na Terra.
Lamentavelmente, esse grande flagelo espiritual que se abate sobre os homens, e não apenas sobre eles, já que existem problemas obsessivos de várias expressões, como os de um encarnado sobre outro, de um desencarnado sobre outro, de um encarnado sobre um desencarnado e, genericamente, deste sobre aquele, não tem merecido dos cientistas nem dos religiosos o cuidado, o estudo, o tratamento que exige.
Antes, vinculados a preconceitos injustificáveis, os cientistas e religiosos se entregavam à indiferença, quando não à perseguição sistemática aos portadores de obsessões, acreditando que, ao destruírem as vítimas de tão grave enfermidade, aniquilavam a ignorada causa do problema...
Continua...
Não significando a morte o fim da vida, antes o inicio de nova expressão de comportamento, em que o ser eterno retorna ao Mundo Espiritual donde veio, a desencarnação liberta a consciência que jazia agrilhoada aos liames carnais, ora desarticulando, ora ampliando as percepções que melhor se fixaram nos painéis da mente, fazendo que o ser, agora livre do corpo físico, se revincule ou não aos sítios, pessoas ou aspirações que sustentou durante a vilegiatura carnal.
O amor, por constituir alta aspiração do Espírito, mantém-no em comunhão com os objetivos superiores que lhe representam sustento e estímulo, na marcha do progresso.
Assim, também, o ódio e todo o seu séquito de paixões decorrentes do egoísmo e do orgulho, reatam os que romperam os grilhões da carne àqueles que foram motivo das suas aflições e angústias, especialmente se se permitiram guardar as ideias e reacções negativas equivalentes.
Subtilmente a princípio, em delicado processo de hipnose, a ideia obsidente penetra a mente do futuro hóspede que, desguardado das reservas morais necessárias à manutenção de superior padrão vibratório, começa a dar guarida ao pensamento infeliz, incorporando-o às próprias concepções e traumas que vêm do passado, através de cujo comportamento cede lugar à manifestação ingrata e dominadora da alienação obsessiva.
Vezes outras, através do processo da agressividade violenta, com que a indução obsessiva desorganiza os registos mentais da alma encarnada, produz-se o doloroso e lamentável domínio que se transforma em subjugação de longo curso.
Noutras oportunidades, inspirando sentimentos nefastos, latentes ou não no paciente desavisado, os desencarnados em desdita nele instalam o seu baixo teor vibratório, logrando produzir variadas distonias psíquicas e emocionais, que o atormentam e desgovernam, graças à inditosa dependência em que passa a exaurir-se, a expensas da vontade escravizante do hóspede que o encarcera e aflige...
Pululam por toda parte os vinculados gravemente às Entidades perturbadoras do Mundo Espiritual inferior.
Obsidiados, desse modo, sim, somos quase todos nós, em demorado trânsito pelas faixas das fixações tormentosas do passado, donde vimos para as sintonias superiores que buscamos.
Muito maior, portanto, do que se supõe, é o número dos que padecem de obsessões, na Terra.
Lamentavelmente, esse grande flagelo espiritual que se abate sobre os homens, e não apenas sobre eles, já que existem problemas obsessivos de várias expressões, como os de um encarnado sobre outro, de um desencarnado sobre outro, de um encarnado sobre um desencarnado e, genericamente, deste sobre aquele, não tem merecido dos cientistas nem dos religiosos o cuidado, o estudo, o tratamento que exige.
Antes, vinculados a preconceitos injustificáveis, os cientistas e religiosos se entregavam à indiferença, quando não à perseguição sistemática aos portadores de obsessões, acreditando que, ao destruírem as vítimas de tão grave enfermidade, aniquilavam a ignorada causa do problema...
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Aliás, ainda hoje, a situação é idêntica, variando, apenas, na forma de encarar a questão.
Mesmo as modernas Ciências, que se preocupam em conhecer profundamente a psique humana, colocam, a priori, os problemas obsessivos à margem, situando-os em posições muito simplistas, já que os seus pesquisadores se encontram atados a raciocínios e conclusões de fisiologistas e psicólogos do século passado, que se diziam livres de qualquer vinculação com a alma...
Repontam, é verdade, aqui e ali, esforços individuais, tentando formular respostas claras e objectivas às tormentosas interrogações da afligente quão severa problemática, logrando admitir a possibilidade da interferência da mente desencarnada sobre o deambulante do escafandro orgânico.
Terapêutica salutar, porém, para a magna questão, é a Doutrina Espírita.
Não apenas como profilaxia, mas, ainda, como terapêutica eficiente, por assentar as suas lições e postulados nos sublimes ensinamentos de Jesus Cristo, com toda a justiça cognominado “O Senhor dos Espíritos”, graças à sua ascendência, várias vezes demonstrada, ante as Entidades ignorantes, perturbadoras e obsessoras.
A Allan Kardec, o ínclito Codificador do Espiritismo, coube a tarefa de aprofundar sondas e bisturis no organismo e na etiologia das alienações por obsessão, projetando luz, meridiana sobre a intricada enfermidade da alma.
Kardec não somente estudou a problemática obsessiva, como também ofereceu medidas profiláticas e terapêutica salutar, firmado na informação dos Espíritos Superiores, na vivência com os obsidiados, como pela observação profunda e meticulosa com que elaborou verdadeiros tratados de Higiene Mental, que são as obras do Pentateuco Espírita, esse incomparável monólito de luz, que inaugurou era nova para a Ciência, para a Filosofia, tornando-se o Espiritismo a Religião do homem integral, da criatura ansiosa por religação com o seu Criador.
Diante de qualquer expressão em que se apresentem as alienações por obsessão ou em que se manifestem suas sequelas, mergulhemos a mente e o coração no organismo da Doutrina Espírita, e, procurando auxiliar o paciente encarnado a desfazer-se do jugo constrangedor, não olvidemos o paciente desencarnado, igualmente infeliz, momentaneamente transformado em perseguidor ignorante, embora se dizendo consciente, mas sofrendo, de alguma forma, pungentes dores morais.
Concitemos o encarnado à reformulação de ideias e hábitos, à oração e ao serviço, porquanto, através do exercício da caridade, conseguirá, sensibilizar o temporário algoz, que o libertará, ou granjeará títulos de enobrecimento, armando-se de amor e equilíbrio para prosseguir em paz, jornada a fora.
... E em qualquer circunstância procuremos em Jesus, Mestre e Guia de todos nós, o amparo e a proteção, entregando-nos a Ele através da prece e da acção edificante, porque somente por meio do amor o homem será salvo, já que o amor é a alma da caridade.
Obsessões e obsidiados são as grandes chagas morais dos tumultuados dias da atualidade.
Todavia, a Doutrina Espírita, trazendo de volta a mensagem do Senhor, em espírito e verdade, é o portal de luz por onde todos transitaremos no rumo da felicidade real que nos aguarda, quando desejemos alcançá-la.
Manoel Philomeno de Miranda
§.§.§- O-canto-da-ave
Aliás, ainda hoje, a situação é idêntica, variando, apenas, na forma de encarar a questão.
Mesmo as modernas Ciências, que se preocupam em conhecer profundamente a psique humana, colocam, a priori, os problemas obsessivos à margem, situando-os em posições muito simplistas, já que os seus pesquisadores se encontram atados a raciocínios e conclusões de fisiologistas e psicólogos do século passado, que se diziam livres de qualquer vinculação com a alma...
Repontam, é verdade, aqui e ali, esforços individuais, tentando formular respostas claras e objectivas às tormentosas interrogações da afligente quão severa problemática, logrando admitir a possibilidade da interferência da mente desencarnada sobre o deambulante do escafandro orgânico.
Terapêutica salutar, porém, para a magna questão, é a Doutrina Espírita.
Não apenas como profilaxia, mas, ainda, como terapêutica eficiente, por assentar as suas lições e postulados nos sublimes ensinamentos de Jesus Cristo, com toda a justiça cognominado “O Senhor dos Espíritos”, graças à sua ascendência, várias vezes demonstrada, ante as Entidades ignorantes, perturbadoras e obsessoras.
A Allan Kardec, o ínclito Codificador do Espiritismo, coube a tarefa de aprofundar sondas e bisturis no organismo e na etiologia das alienações por obsessão, projetando luz, meridiana sobre a intricada enfermidade da alma.
Kardec não somente estudou a problemática obsessiva, como também ofereceu medidas profiláticas e terapêutica salutar, firmado na informação dos Espíritos Superiores, na vivência com os obsidiados, como pela observação profunda e meticulosa com que elaborou verdadeiros tratados de Higiene Mental, que são as obras do Pentateuco Espírita, esse incomparável monólito de luz, que inaugurou era nova para a Ciência, para a Filosofia, tornando-se o Espiritismo a Religião do homem integral, da criatura ansiosa por religação com o seu Criador.
Diante de qualquer expressão em que se apresentem as alienações por obsessão ou em que se manifestem suas sequelas, mergulhemos a mente e o coração no organismo da Doutrina Espírita, e, procurando auxiliar o paciente encarnado a desfazer-se do jugo constrangedor, não olvidemos o paciente desencarnado, igualmente infeliz, momentaneamente transformado em perseguidor ignorante, embora se dizendo consciente, mas sofrendo, de alguma forma, pungentes dores morais.
Concitemos o encarnado à reformulação de ideias e hábitos, à oração e ao serviço, porquanto, através do exercício da caridade, conseguirá, sensibilizar o temporário algoz, que o libertará, ou granjeará títulos de enobrecimento, armando-se de amor e equilíbrio para prosseguir em paz, jornada a fora.
... E em qualquer circunstância procuremos em Jesus, Mestre e Guia de todos nós, o amparo e a proteção, entregando-nos a Ele através da prece e da acção edificante, porque somente por meio do amor o homem será salvo, já que o amor é a alma da caridade.
Obsessões e obsidiados são as grandes chagas morais dos tumultuados dias da atualidade.
Todavia, a Doutrina Espírita, trazendo de volta a mensagem do Senhor, em espírito e verdade, é o portal de luz por onde todos transitaremos no rumo da felicidade real que nos aguarda, quando desejemos alcançá-la.
Manoel Philomeno de Miranda
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Controles Bem Seguros
Sabemos todos, pelo estudo da Escala Espírita, apresentada por Kardec em O Livro dos Espíritos (questão 100), que os espíritos pertencem a diferentes estágios de moralidade e intelecto, estágios estes alcançados pelo próprio esforço e pela força do progresso que é lei para todos.
O entendimento prévio da importante classificação apresentada pelo Codificador evita possíveis decepções quanto às manifestações, fenómenos e pseudo-orientações apresentadas no intercâmbio com os encarnados.
Uma vez sabedores dessas diferenças, estaremos prevenidos contra tentativas de mistificação e fraude por eles arquitectadas.
E igualmente estaremos portando um bom nível de discernimento na recepção de orientações que surjam através de médiuns.
Na Revista Espírita, de julho de 1859, no Pronunciamento do Encerramento do ano social 1858-1859, feito por Kardec na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, dentre os vários assuntos focados, destacamos trecho de máxima importância para nossas reflexões:
“(...) saibam, pois, que tomamos toda opinião manifestada por um Espírito por uma opinião individual;
que não a aceitamos senão depois de tê-la submetido ao controle da lógica e dos meios de investigação que a própria ciência espírita nos fornece, meios que todos vós conheceis. (...)”.
Observemos a curiosa observação de Kardec:
“controle da lógica e dos meios de investigação que a própria ciência espírita nos fornece”.
A lógica sugere e solicita que tudo que venhamos receber dos espíritos, por via mediúnica, seja submetido à avaliação do raciocínio, do bom senso.
Se fugir disso, que seja rejeitado.
Como orienta Erasto:
“(...) Na dúvida, abstém-te, diz um dos vossos velhos provérbios.
Não admitais, portanto, senão o que seja, aos vossos olhos, de manifesta evidência.
Desde que uma opinião nova venha a ser expendida, por pouco que vos pareça duvidosa, fazei-a passar pelo crisol da razão e da lógica e rejeitai desassombradamente o que a razão e o bom-senso reprovarem.
Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errónea.(...)
(capítulo XX, item 230 de O Livro dos Médiuns).
Sob o ponto de vista da investigação, eis aí um critério que qualquer estudioso espírita pode efetuar com tranquilidade:
basta observar atentamente o que ocorre à nossa volta ou venha dos espíritos.
A investigação, sugerida pela Ciência Espírita, é exactamente submeter todos os fenómenos e ocorrências mediúnicas (e até mesmo anímicas, acrescentamos) ao critério dos fundamentos e princípios apresentados pelo Espiritismo.
Continua...
O entendimento prévio da importante classificação apresentada pelo Codificador evita possíveis decepções quanto às manifestações, fenómenos e pseudo-orientações apresentadas no intercâmbio com os encarnados.
Uma vez sabedores dessas diferenças, estaremos prevenidos contra tentativas de mistificação e fraude por eles arquitectadas.
E igualmente estaremos portando um bom nível de discernimento na recepção de orientações que surjam através de médiuns.
Na Revista Espírita, de julho de 1859, no Pronunciamento do Encerramento do ano social 1858-1859, feito por Kardec na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, dentre os vários assuntos focados, destacamos trecho de máxima importância para nossas reflexões:
“(...) saibam, pois, que tomamos toda opinião manifestada por um Espírito por uma opinião individual;
que não a aceitamos senão depois de tê-la submetido ao controle da lógica e dos meios de investigação que a própria ciência espírita nos fornece, meios que todos vós conheceis. (...)”.
Observemos a curiosa observação de Kardec:
“controle da lógica e dos meios de investigação que a própria ciência espírita nos fornece”.
A lógica sugere e solicita que tudo que venhamos receber dos espíritos, por via mediúnica, seja submetido à avaliação do raciocínio, do bom senso.
Se fugir disso, que seja rejeitado.
Como orienta Erasto:
“(...) Na dúvida, abstém-te, diz um dos vossos velhos provérbios.
Não admitais, portanto, senão o que seja, aos vossos olhos, de manifesta evidência.
Desde que uma opinião nova venha a ser expendida, por pouco que vos pareça duvidosa, fazei-a passar pelo crisol da razão e da lógica e rejeitai desassombradamente o que a razão e o bom-senso reprovarem.
Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errónea.(...)
(capítulo XX, item 230 de O Livro dos Médiuns).
Sob o ponto de vista da investigação, eis aí um critério que qualquer estudioso espírita pode efetuar com tranquilidade:
basta observar atentamente o que ocorre à nossa volta ou venha dos espíritos.
A investigação, sugerida pela Ciência Espírita, é exactamente submeter todos os fenómenos e ocorrências mediúnicas (e até mesmo anímicas, acrescentamos) ao critério dos fundamentos e princípios apresentados pelo Espiritismo.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Estão coerentes?
Ferem os fundamentos doutrinários?
Sem esquecer que, simultaneamente, podemos também efectuar pesquisa, através de anotações, acompanhamentos e métodos de experimentação.
São, pois, controles bem seguros:
controle da lógica e investigação dos factos.
Estes são a comprovação daquilo que se pesquisa ou se busca.
A lógica, por sua vez, coloca frente a frente o facto com a referência que o raciocínio oferece, sempre como fruto da observação, da experiência e da própria história e fundamentação dos reais fenômenos das manifestações dos espíritos.
Apoiados nestes dois critérios, não há o que temer, desde que nos desarmemos da negação simplesmente por negação, das implicâncias e preferências de ordem pessoal e nos coloquemos no neutro terreno de quem quer conhecer e aprender, descobrir e investigar pelo prazer de aprimorar o conhecimento.
A propósito da publicação desta abordagem na edição comemorativa do centenário deste mensário, é oportuno recordar que Cairbar Schutel – seu fundador –, publicou o livro Médiuns e Mediunidades, justamente estudando a questão mediúnica e com embasamento em O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.
Na Exposição Preliminar, Cairbar declara:
“(...) em vez de ser uma explanação, com larga dissertação de O Livro dos Médiuns, esta obra é dele um resumo. (...)
O Espiritismo, exposto aos leitores em síntese, tal como o fazemos, proporciona duas vantagens bem nítidas:
primeira, a de dar àqueles que nos lêem a expressão nítida, clara, racional da sua doutrina, que abrange as esferas religiosa, filosófica e científica;
segunda, a de guiá-los a mais altos empreendimentos, infundindo-lhes nas almas o desejo de aprofundar a Revelação nova, que veio iniciar uma nova era no progresso dos povos.
Tal é nosso intuito ao lançar à publicidade este livrinho, em cujas páginas, estamos certos, os leitores encontrarão alguma coisa de proveito (...)”.
(Matéria publicada originariamente no jornal O Clarim, edição de agosto de 2005.)
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
Estão coerentes?
Ferem os fundamentos doutrinários?
Sem esquecer que, simultaneamente, podemos também efectuar pesquisa, através de anotações, acompanhamentos e métodos de experimentação.
São, pois, controles bem seguros:
controle da lógica e investigação dos factos.
Estes são a comprovação daquilo que se pesquisa ou se busca.
A lógica, por sua vez, coloca frente a frente o facto com a referência que o raciocínio oferece, sempre como fruto da observação, da experiência e da própria história e fundamentação dos reais fenômenos das manifestações dos espíritos.
Apoiados nestes dois critérios, não há o que temer, desde que nos desarmemos da negação simplesmente por negação, das implicâncias e preferências de ordem pessoal e nos coloquemos no neutro terreno de quem quer conhecer e aprender, descobrir e investigar pelo prazer de aprimorar o conhecimento.
A propósito da publicação desta abordagem na edição comemorativa do centenário deste mensário, é oportuno recordar que Cairbar Schutel – seu fundador –, publicou o livro Médiuns e Mediunidades, justamente estudando a questão mediúnica e com embasamento em O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.
Na Exposição Preliminar, Cairbar declara:
“(...) em vez de ser uma explanação, com larga dissertação de O Livro dos Médiuns, esta obra é dele um resumo. (...)
O Espiritismo, exposto aos leitores em síntese, tal como o fazemos, proporciona duas vantagens bem nítidas:
primeira, a de dar àqueles que nos lêem a expressão nítida, clara, racional da sua doutrina, que abrange as esferas religiosa, filosófica e científica;
segunda, a de guiá-los a mais altos empreendimentos, infundindo-lhes nas almas o desejo de aprofundar a Revelação nova, que veio iniciar uma nova era no progresso dos povos.
Tal é nosso intuito ao lançar à publicidade este livrinho, em cujas páginas, estamos certos, os leitores encontrarão alguma coisa de proveito (...)”.
(Matéria publicada originariamente no jornal O Clarim, edição de agosto de 2005.)
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O Que É Ser Médium
Você se indaga, às vezes, se as sensações que tem sentido são realmente de carácter mediúnico ou apenas estados emocionais ou, ainda, se certos acontecimentos não seriam meras fantasias ou suposições erradas, por ficar impressionado em demasia com tudo o que lhe ocorre.
Porém como saber?
Afinal, o que é ser médium?
Usualmente, denomina-se médium aquele em quem a faculdade mediúnica se mostra de forma ostensiva.
Entretanto é bom saber que todos os seres humanos têm mediunidade em estado latente, como um princípio, uma semente, que poderá ou não desabrochar no curso da existência terrena.
Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, explica que todos os indivíduos são mais ou menos médiuns, no sentido de que somos influenciáveis pelas sugestões alheias, podendo estas partir de espíritos desencarnados que nos desejam influenciar.
Isto se dá através da sintonia mental, de forma espontânea e natural, surgindo na mente do indivíduo como uma ideia, um pressentimento, que são também chamados de “intuição”.
Isto pode estar sendo lançado por um espírito desencarnado, e a pessoa aceitará a ideia ou não, dependendo do seu livre arbítrio.
Voltemos ao termo “médium”.
É importante saber que esta palavra significa “aquilo que está no meio”.
Allan Kardec propôs esta terminologia, inclusive as palavras “Espiritismo”, “espírita”, etc.
Para designar coisas novas trazidas pelos Espíritos Superiores à Humanidade.
Assim, médium é o intermediário, aquele que intermedia a comunicação de um espírito com as demais pessoas.
A eclosão da mediunidade não depende de religião, idade, raça ou sexo.
Muitas criaturas, não conhecendo nada sobre o assunto, ficam amedrontadas, outras temem as responsabilidades que são inerentes ao exercício mediúnico e recusam-se a conscientizar-se acerca da sua faculdade.
Evitam de todas as maneiras qualquer conversa ou situação relacionadas com o tema, mas, se os sinais de mediunidade forem muito evidentes, intensos e frequentes, essas pessoas ficam sujeitas a alguns problemas mais graves decorrentes das presenças espirituais ao seu lado, as quais captam sem saber como se defender ou precaver-se contra assédios negativos.
Mas, afinal, como saber se sou médium ostensivo?
É a pergunta que lhe ocorre.
Existem indícios que caracterizam a presença da mediunidade de forma expressiva.
O Espiritismo aclara e orienta todo esse processo, auxiliando o médium principiante e possibilitando o exercício da mediunidade de maneira equilibrada e serena, que lhe confere bem-estar e paz interior.
Continua...
Porém como saber?
Afinal, o que é ser médium?
Usualmente, denomina-se médium aquele em quem a faculdade mediúnica se mostra de forma ostensiva.
Entretanto é bom saber que todos os seres humanos têm mediunidade em estado latente, como um princípio, uma semente, que poderá ou não desabrochar no curso da existência terrena.
Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, explica que todos os indivíduos são mais ou menos médiuns, no sentido de que somos influenciáveis pelas sugestões alheias, podendo estas partir de espíritos desencarnados que nos desejam influenciar.
Isto se dá através da sintonia mental, de forma espontânea e natural, surgindo na mente do indivíduo como uma ideia, um pressentimento, que são também chamados de “intuição”.
Isto pode estar sendo lançado por um espírito desencarnado, e a pessoa aceitará a ideia ou não, dependendo do seu livre arbítrio.
Voltemos ao termo “médium”.
É importante saber que esta palavra significa “aquilo que está no meio”.
Allan Kardec propôs esta terminologia, inclusive as palavras “Espiritismo”, “espírita”, etc.
Para designar coisas novas trazidas pelos Espíritos Superiores à Humanidade.
Assim, médium é o intermediário, aquele que intermedia a comunicação de um espírito com as demais pessoas.
A eclosão da mediunidade não depende de religião, idade, raça ou sexo.
Muitas criaturas, não conhecendo nada sobre o assunto, ficam amedrontadas, outras temem as responsabilidades que são inerentes ao exercício mediúnico e recusam-se a conscientizar-se acerca da sua faculdade.
Evitam de todas as maneiras qualquer conversa ou situação relacionadas com o tema, mas, se os sinais de mediunidade forem muito evidentes, intensos e frequentes, essas pessoas ficam sujeitas a alguns problemas mais graves decorrentes das presenças espirituais ao seu lado, as quais captam sem saber como se defender ou precaver-se contra assédios negativos.
Mas, afinal, como saber se sou médium ostensivo?
É a pergunta que lhe ocorre.
Existem indícios que caracterizam a presença da mediunidade de forma expressiva.
O Espiritismo aclara e orienta todo esse processo, auxiliando o médium principiante e possibilitando o exercício da mediunidade de maneira equilibrada e serena, que lhe confere bem-estar e paz interior.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Alguns dos indícios do desabrochar da mediunidade podem ser relacionadas.
São eles:
alterações emocionais súbitas;
acentuada sensibilidade emotiva;
vidências;
necessidade compulsiva e inoportuna de escrever ideias que não lhe são próprias;
calafrios, sensação de formigamento nas mãos e na cabeça;
mal-estar em determinados ambientes ou em presença de certas pessoas;
sensações de enfermidades inexistentes.
Estes sintomas podem surgir de forma associada, com maior ou menor intensidade, prevalecendo um ou outro ou vários, conforme a condição espiritual do indivíduo.
Que fique bem claro que alguns desses sintomas citados podem ocorrer, sem que seja necessariamente um sinal de predisposição mediúnica.
Outro ponto que merece ser ressaltado é que mediunidade não é doença.
Também não deve ser encarada como um privilégio ou, sob outro aspecto, como uma sobrecarga de responsabilidade de tal teor, que somente uns poucos conseguirão levá-la adiante.
O desabrochar da mediunidade representa para o ser humano um horizonte novo que se abre para ele.
É um chamamento, um convite a fim de que se volte para o bem, que desperte para as realidades maiores da vida.
É uma responsabilidade sim, mas, sendo vivenciada com seriedade, com amor e disciplina, será sempre fonte de benefícios, em primeiro lugar para o próprio médium.
Às vezes as pessoas têm uma impressão distorcida acerca do Espiritismo pelo que a mídia apresenta, ou seja, pessoas que são médiuns mas que, na verdade, não são espíritas, embora assim se apresentem, e que se utilizam da sua faculdade para aparecerem, para divulgarem suas produções mediúnicas, mas que não têm as características espíritas, cujas orientações são sempre voltadas para fins sérios, altruísticos e renovadores, sem qualquer conotação de rituais ou de lucros materiais.
Se você apresenta as características acima mencionadas, se o que lhe está acontecendo se encaixa nestes pontos relacionados, é provável que a mediunidade lhe esteja sinalizando a busca de uma nova vida, de um caminho novo, espiritualizado, para que você encontre, enfim, o sentido transcendente da vida terrena.
“A mediunidade não veio em minha vida por acaso.
É um compromisso que assumi perante a Espiritualidade Maior.
É como um convite para reavaliar tudo o que fiz até hoje e recomeçar em bases espiritualizadas e seguras, descobrindo através do intercâmbio com os seres invisíveis um novo caminho para ser feliz.”
Suely Caldas Schubert
§.§.§- O-canto-da-ave
Alguns dos indícios do desabrochar da mediunidade podem ser relacionadas.
São eles:
alterações emocionais súbitas;
acentuada sensibilidade emotiva;
vidências;
necessidade compulsiva e inoportuna de escrever ideias que não lhe são próprias;
calafrios, sensação de formigamento nas mãos e na cabeça;
mal-estar em determinados ambientes ou em presença de certas pessoas;
sensações de enfermidades inexistentes.
Estes sintomas podem surgir de forma associada, com maior ou menor intensidade, prevalecendo um ou outro ou vários, conforme a condição espiritual do indivíduo.
Que fique bem claro que alguns desses sintomas citados podem ocorrer, sem que seja necessariamente um sinal de predisposição mediúnica.
Outro ponto que merece ser ressaltado é que mediunidade não é doença.
Também não deve ser encarada como um privilégio ou, sob outro aspecto, como uma sobrecarga de responsabilidade de tal teor, que somente uns poucos conseguirão levá-la adiante.
O desabrochar da mediunidade representa para o ser humano um horizonte novo que se abre para ele.
É um chamamento, um convite a fim de que se volte para o bem, que desperte para as realidades maiores da vida.
É uma responsabilidade sim, mas, sendo vivenciada com seriedade, com amor e disciplina, será sempre fonte de benefícios, em primeiro lugar para o próprio médium.
Às vezes as pessoas têm uma impressão distorcida acerca do Espiritismo pelo que a mídia apresenta, ou seja, pessoas que são médiuns mas que, na verdade, não são espíritas, embora assim se apresentem, e que se utilizam da sua faculdade para aparecerem, para divulgarem suas produções mediúnicas, mas que não têm as características espíritas, cujas orientações são sempre voltadas para fins sérios, altruísticos e renovadores, sem qualquer conotação de rituais ou de lucros materiais.
Se você apresenta as características acima mencionadas, se o que lhe está acontecendo se encaixa nestes pontos relacionados, é provável que a mediunidade lhe esteja sinalizando a busca de uma nova vida, de um caminho novo, espiritualizado, para que você encontre, enfim, o sentido transcendente da vida terrena.
“A mediunidade não veio em minha vida por acaso.
É um compromisso que assumi perante a Espiritualidade Maior.
É como um convite para reavaliar tudo o que fiz até hoje e recomeçar em bases espiritualizadas e seguras, descobrindo através do intercâmbio com os seres invisíveis um novo caminho para ser feliz.”
Suely Caldas Schubert
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Página 14 de 30 • 1 ... 8 ... 13, 14, 15 ... 22 ... 30
Tópicos semelhantes
» ARTIGOS DIVERSOS
» ARTIGOS DIVERSOS I
» ARTIGOS DIVERSOS III
» ARTIGOS DIVERSOS IV
» ARTIGOS DIVERSOS II
» ARTIGOS DIVERSOS I
» ARTIGOS DIVERSOS III
» ARTIGOS DIVERSOS IV
» ARTIGOS DIVERSOS II
Página 14 de 30
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos