Artigos sobre a Mediunidade
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Daquele momento em diante, a mediunidade deixava de ser mística e sobrenatural, para ser entendida como mais uma ferramenta de que o ser humano pode se utilizar, de maneira positiva, em benefício próprio e do seu semelhante.
Hoje, esclarecidos pela terceira revelação, podemos entender que a mediunidade é coisa sagrada, que deve ser praticada de maneira digna e responsável, exercida com devotamento, discrição e humildade, no anonimato em benefício da humanidade.
Os médiuns, não são seres privilegiados em missão na mediunidade, são sim na maioria das vezes, serem endividados e em necessárias provas e rígidas expiações a caminho da sua própria regeneração diante das Leis eternas e imutáveis que regem o destino dos seres humanos.
Para finalizar, recorreremos mais uma vez ao Livro dos Méduins, ainda no Capítulo XXXI, onde encontramos a comunicação que abaixo transcrevo, como seguro ensinamento para todos que laboramos nos trabalhos que a mediunidade nos premia e que precisamos saber dar o devido valor.
“Todos os homens são médiuns, todos têm um Espírito que os dirige para o bem, quando sabem escutá-lo.
Agora, que uns se Comuniquem directamente com ele, valendo-se de uma mediunidade especial, que outros não o escutem senão com o coração e com a inteligência, pouco importa:
não deixa de ser um Espírito familiar quem os aconselha.
Chamai-lhe espírito, razão, inteligência, é sempre uma voz que responde à vossa alma, pronunciando boas palavras.
Apenas, nem sempre as compreendeis.
Nem todos sabem agir de acordo com os conselhos da razão, não dessa razão que antes se arrasta e rasteja do que caminha, dessa razão que se perde no emaranhado dos interesses materiais e grosseiros, mas dessa razão que eleva o homem acima de si mesmo, que o transporta a regiões desconhecidas, chama sagrada que inspira o artista e o poeta, pensamento divino que exalça o filósofo, arroubo que arrebata os indivíduos e povos, razão que o vulgo não pode compreender, porém que ergue o homem e o aproxima de Deus, mais que nenhuma outra criatura, entendimento que o conduz do conhecido ao desconhecido e lhe faz executar as coisas mais sublimes.
Escutai essa voz interior, esse bom génio, que incessantemente vos fala, e chegareis progressivamente a ouvir o vosso anjo guardião, que do alto dos céus vos estende as mãos. Repito:
a voz íntima que fala ao coração é a dos bons Espíritos e é deste ponto de vista que todos os homens são médiuns”.
Channing.
Francisco Rebouças
§.§.§- O-canto-da-ave
Daquele momento em diante, a mediunidade deixava de ser mística e sobrenatural, para ser entendida como mais uma ferramenta de que o ser humano pode se utilizar, de maneira positiva, em benefício próprio e do seu semelhante.
Hoje, esclarecidos pela terceira revelação, podemos entender que a mediunidade é coisa sagrada, que deve ser praticada de maneira digna e responsável, exercida com devotamento, discrição e humildade, no anonimato em benefício da humanidade.
Os médiuns, não são seres privilegiados em missão na mediunidade, são sim na maioria das vezes, serem endividados e em necessárias provas e rígidas expiações a caminho da sua própria regeneração diante das Leis eternas e imutáveis que regem o destino dos seres humanos.
Para finalizar, recorreremos mais uma vez ao Livro dos Méduins, ainda no Capítulo XXXI, onde encontramos a comunicação que abaixo transcrevo, como seguro ensinamento para todos que laboramos nos trabalhos que a mediunidade nos premia e que precisamos saber dar o devido valor.
“Todos os homens são médiuns, todos têm um Espírito que os dirige para o bem, quando sabem escutá-lo.
Agora, que uns se Comuniquem directamente com ele, valendo-se de uma mediunidade especial, que outros não o escutem senão com o coração e com a inteligência, pouco importa:
não deixa de ser um Espírito familiar quem os aconselha.
Chamai-lhe espírito, razão, inteligência, é sempre uma voz que responde à vossa alma, pronunciando boas palavras.
Apenas, nem sempre as compreendeis.
Nem todos sabem agir de acordo com os conselhos da razão, não dessa razão que antes se arrasta e rasteja do que caminha, dessa razão que se perde no emaranhado dos interesses materiais e grosseiros, mas dessa razão que eleva o homem acima de si mesmo, que o transporta a regiões desconhecidas, chama sagrada que inspira o artista e o poeta, pensamento divino que exalça o filósofo, arroubo que arrebata os indivíduos e povos, razão que o vulgo não pode compreender, porém que ergue o homem e o aproxima de Deus, mais que nenhuma outra criatura, entendimento que o conduz do conhecido ao desconhecido e lhe faz executar as coisas mais sublimes.
Escutai essa voz interior, esse bom génio, que incessantemente vos fala, e chegareis progressivamente a ouvir o vosso anjo guardião, que do alto dos céus vos estende as mãos. Repito:
a voz íntima que fala ao coração é a dos bons Espíritos e é deste ponto de vista que todos os homens são médiuns”.
Channing.
Francisco Rebouças
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O Guia
Necessitando melhorar conhecimentos de orientação, acompanhei um dia de serviço do guardião Aurelino Piva, Espírito amigo que desempenha a função de guia comum da senhora Sinésia Camerino, dama culta e distinta, domiciliada em elegante sector do mundo paulista.
Cabia-me aprender como ajudar alguém, individualmente, na posição de desencarnado.
Auxiliar em esforço anónimo, exercer o amor silencioso e desconhecido.
Cheguei cedo à residência, cujo pequeno jardim a primavera aformoseada.
Quatro horas da manhã, justamente quando Aurelino preparava as forças de sua protegida para o dia nascente.
Trabalho de humildade e devotamento.
Na véspera, dona Sinésia não estivera tão sóbria ao jantar.
Excedera-se em quitutes e licores, mas o amigo espiritual erguia-se em piedosa sentinela e, antes que a senhora reabrisse os olhos no corpo, aplicava-lhe passes de reajuste.
- É preciso que nossa irmã desperte tão hígida quanto possível – explicou-me.
E sorrindo:
- Um dia tranquilo no corpo físico é uma bênção que devemos enriquecer de harmonia e esperança.
Depois de complicada operação magnética, observei que a tutelada se dispunha a movimentar-se, e esperei.
Seis horas da manhã.
Aurelino formulou uma prece, rogando ao Senhor lhe abençoasse a nova oportunidade de trabalho e tive a ideia de tornar a escutar-lhe as palavras confortadoras:
“um dia tranquilo no corpo físico é uma bênção...”
A senhora acordou e o benfeitor espiritual postou-se ao lado dela, à feição de pai amoroso, falando-lhe dos recursos imensos da vida que estuavam lá fora, como a buscar-lhe o coração para o serviço com alegria.
Dona Sinésia ouvia em pensamento e, qual se dialogasse consigo mesma, recusava a mensagem de optimismo e respondeu às benéficas sugestões, resmungando:
“dia aborrecido, tempo sem graça...”
Nisso, dois meninos altercaram, lá dentro, com a empregada.
Bate-boca em família.
Dona Sinésia não se mexeu.
Sabia que os dois filhos manhosos nada queriam com estudo, nem suportavam qualquer disciplina, mas não deu bola.
Aurelino, porém, correu à copa e eu o acompanhei.
O amigo desencarnado apaziguou as crianças e acalmou a servidora da casa, à custa de apelos edificantes.
Ajudou os pequenos a encontrarem os cadernos de exercícios escolares que haviam perdido e acompanhou-os até o ónibus.
De volta ao interior doméstico, chegou a vez de se amparar o esposo de Dona Sinésia, que deixara o quarto sob grande acesso de tosse.
Bronquite velha.
Um guardião espiritual, ligado a ele, auxiliava-o, presto;
no entanto, Aureliano pensou na tranquilidade de sua protegida e entregou-se à tarefa de colaboração socorrista.
Passes, insuflações.
Continua...
Cabia-me aprender como ajudar alguém, individualmente, na posição de desencarnado.
Auxiliar em esforço anónimo, exercer o amor silencioso e desconhecido.
Cheguei cedo à residência, cujo pequeno jardim a primavera aformoseada.
Quatro horas da manhã, justamente quando Aurelino preparava as forças de sua protegida para o dia nascente.
Trabalho de humildade e devotamento.
Na véspera, dona Sinésia não estivera tão sóbria ao jantar.
Excedera-se em quitutes e licores, mas o amigo espiritual erguia-se em piedosa sentinela e, antes que a senhora reabrisse os olhos no corpo, aplicava-lhe passes de reajuste.
- É preciso que nossa irmã desperte tão hígida quanto possível – explicou-me.
E sorrindo:
- Um dia tranquilo no corpo físico é uma bênção que devemos enriquecer de harmonia e esperança.
Depois de complicada operação magnética, observei que a tutelada se dispunha a movimentar-se, e esperei.
Seis horas da manhã.
Aurelino formulou uma prece, rogando ao Senhor lhe abençoasse a nova oportunidade de trabalho e tive a ideia de tornar a escutar-lhe as palavras confortadoras:
“um dia tranquilo no corpo físico é uma bênção...”
A senhora acordou e o benfeitor espiritual postou-se ao lado dela, à feição de pai amoroso, falando-lhe dos recursos imensos da vida que estuavam lá fora, como a buscar-lhe o coração para o serviço com alegria.
Dona Sinésia ouvia em pensamento e, qual se dialogasse consigo mesma, recusava a mensagem de optimismo e respondeu às benéficas sugestões, resmungando:
“dia aborrecido, tempo sem graça...”
Nisso, dois meninos altercaram, lá dentro, com a empregada.
Bate-boca em família.
Dona Sinésia não se mexeu.
Sabia que os dois filhos manhosos nada queriam com estudo, nem suportavam qualquer disciplina, mas não deu bola.
Aurelino, porém, correu à copa e eu o acompanhei.
O amigo desencarnado apaziguou as crianças e acalmou a servidora da casa, à custa de apelos edificantes.
Ajudou os pequenos a encontrarem os cadernos de exercícios escolares que haviam perdido e acompanhou-os até o ónibus.
De volta ao interior doméstico, chegou a vez de se amparar o esposo de Dona Sinésia, que deixara o quarto sob grande acesso de tosse.
Bronquite velha.
Um guardião espiritual, ligado a ele, auxiliava-o, presto;
no entanto, Aureliano pensou na tranquilidade de sua protegida e entregou-se à tarefa de colaboração socorrista.
Passes, insuflações.
Continua...
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
O chefe da família estava nervoso, abatido.
Aurelino não repousou enquanto não lhe viu o espírito asserenado, diante da empregada, a quem auxiliou de novo, a fim de que o café com leite fosse servido com carinho e limpeza.
Logo após, demandou o grande aposento, em que iniciáramos a tarefa, rogando a Dona Sinésia viesse à copa abençoar o marido com um sorriso de confiança.
A dama escutou o convite suplicante, através da intuição, mas ficou absolutamente parada sob os lençóis, e, ouvindo o esposo a pigarrear, na saída, comentou intimamente:
“não vou com asma, estou farta”.
Sete horas.
Aurelino estugou o passe a fim de sustentar o senhor Camerino, na travessia da rua.
Explicou-me que Dona Sinésia precisava de paz e, em razão disso, devia ajudar-lhe o marido com as melhores possibilidades de que dispunha.
E, atencioso, deu a ele, na espera da condução, ideias de tolerância e caridade, bom ânimo e fé viva para compreender as suas dificuldades de contador na firma a que se vincula.
Regressamos a casa.
Dona Sinésia em descanso.
Oito horas, quando se levantou.
Aurelino sugeriu-lhe o desejo de tomar água pura e informou-me de que se esmerava em defendê-la contra intoxicações.
Magnetizou o líquido simples, dotando-o de qualidades terapêuticas especiais e... continuaram serviços e preocupações.
Trabalho de protecção para Dona Sinésia, em múltiplas circunstâncias pequeninas susceptíveis de gerar grandes males;
apoio à empregada de Dona Sinésia, para que não falhassem minudências na harmonia do lar;
remoção de obstáculos a fim de que contratempos não viessem perturbar a calma de Dona Sinésia;
socorro incessante às crianças de Dona Sinésia, ao retornarem da escola;
cooperação indireta para que Dona Sinésia escolhesse os pratos capazes de lhe assegurarem a necessária euforia orgânica;
inspirações adequadas de modo a que Dona Sinésia encontrasse boas leituras;
amparo constante ao senhor Camerino, tanto quanto possível, a fim de que Dona Sinésia não se afligisse...
Enfim, Dona Sinésia, sem a obrigação de ser agradecida, já que não identificava os benefícios contínuos que recebia, teve um dia admirável, enquanto Aurelino e eu estávamos realmente estafados, não obstante a nossa condição de Espíritos sem corpo físico.
À noite, porém, justamente quando Aurelino se sentou ao meu lado para dois dedos de prosa, Dona Sinésia, desatenta, feriu o polegar da mão esquerda com a agulha que manejava para enfeitar um vestido.
Bastou isso e a senhora desmandou-se aos gritos:
- Oh! meu Deus! meu Deus!... ninguém me ajuda!
Vivo sozinha, desamparada!... Não há mulher mais infeliz do que eu!...
Positivamente assombrado, espiei Aurelino, que se mantinha imperturbável, e abservei:
- Que reacção é esta, meu amigo?
Dona Sinésia recolheu socorro e bênçãos durante o dia inteiro!... como justificar este ataque de cólera por picadela sem importância nenhuma?!...
Aurelino, entretanto, sorriu e falou paciente:
- Acalme-se, meu caro.
Auxiliemos nossa irmã a reequilibrar-se.
Esta irritação não há de ser nada.
Ela também, mais tarde, vai desencarnar como nós, e será guia...
Irmão X
§.§.§- O-canto-da-ave
O chefe da família estava nervoso, abatido.
Aurelino não repousou enquanto não lhe viu o espírito asserenado, diante da empregada, a quem auxiliou de novo, a fim de que o café com leite fosse servido com carinho e limpeza.
Logo após, demandou o grande aposento, em que iniciáramos a tarefa, rogando a Dona Sinésia viesse à copa abençoar o marido com um sorriso de confiança.
A dama escutou o convite suplicante, através da intuição, mas ficou absolutamente parada sob os lençóis, e, ouvindo o esposo a pigarrear, na saída, comentou intimamente:
“não vou com asma, estou farta”.
Sete horas.
Aurelino estugou o passe a fim de sustentar o senhor Camerino, na travessia da rua.
Explicou-me que Dona Sinésia precisava de paz e, em razão disso, devia ajudar-lhe o marido com as melhores possibilidades de que dispunha.
E, atencioso, deu a ele, na espera da condução, ideias de tolerância e caridade, bom ânimo e fé viva para compreender as suas dificuldades de contador na firma a que se vincula.
Regressamos a casa.
Dona Sinésia em descanso.
Oito horas, quando se levantou.
Aurelino sugeriu-lhe o desejo de tomar água pura e informou-me de que se esmerava em defendê-la contra intoxicações.
Magnetizou o líquido simples, dotando-o de qualidades terapêuticas especiais e... continuaram serviços e preocupações.
Trabalho de protecção para Dona Sinésia, em múltiplas circunstâncias pequeninas susceptíveis de gerar grandes males;
apoio à empregada de Dona Sinésia, para que não falhassem minudências na harmonia do lar;
remoção de obstáculos a fim de que contratempos não viessem perturbar a calma de Dona Sinésia;
socorro incessante às crianças de Dona Sinésia, ao retornarem da escola;
cooperação indireta para que Dona Sinésia escolhesse os pratos capazes de lhe assegurarem a necessária euforia orgânica;
inspirações adequadas de modo a que Dona Sinésia encontrasse boas leituras;
amparo constante ao senhor Camerino, tanto quanto possível, a fim de que Dona Sinésia não se afligisse...
Enfim, Dona Sinésia, sem a obrigação de ser agradecida, já que não identificava os benefícios contínuos que recebia, teve um dia admirável, enquanto Aurelino e eu estávamos realmente estafados, não obstante a nossa condição de Espíritos sem corpo físico.
À noite, porém, justamente quando Aurelino se sentou ao meu lado para dois dedos de prosa, Dona Sinésia, desatenta, feriu o polegar da mão esquerda com a agulha que manejava para enfeitar um vestido.
Bastou isso e a senhora desmandou-se aos gritos:
- Oh! meu Deus! meu Deus!... ninguém me ajuda!
Vivo sozinha, desamparada!... Não há mulher mais infeliz do que eu!...
Positivamente assombrado, espiei Aurelino, que se mantinha imperturbável, e abservei:
- Que reacção é esta, meu amigo?
Dona Sinésia recolheu socorro e bênçãos durante o dia inteiro!... como justificar este ataque de cólera por picadela sem importância nenhuma?!...
Aurelino, entretanto, sorriu e falou paciente:
- Acalme-se, meu caro.
Auxiliemos nossa irmã a reequilibrar-se.
Esta irritação não há de ser nada.
Ela também, mais tarde, vai desencarnar como nós, e será guia...
Irmão X
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O Passe e o Passista
Passe é uma transfusão de energias mentais e orgânicas, provenientes do médium passista, acrescidas das energias espirituais e das ambientais que, juntas, produzem as condições de atendimento às necessidades daquele momento.
O médium passista se coloca em posição favorável, concentra-se, imaginando seus braços e mãos como sendo uma bateria de energias, eleva o pensamento, pede ajuda aos bons espíritos para este momento, estende as mãos abertas e paradas sobre aquele que vai receber o passe, inicia sua prece e “despeja” sobre ele aquelas energias que sabe possuir e deseja doar de coração, com a certeza de não estar só nesta empreitada, visto que, a espiritualidade maior também está interessada, fazendo a parte dela a favor das necessidades daquele que deseja doar e daquele que necessita deste benefício.
Para tal, o médium passista deve se preparar antecipadamente, fazendo por ter um bom dia, livre de tensões, discussões, baixo-astral;
evitando excesso alimentar, fumo e álcool;
mantendo a mente “arejada”, com bons pensamentos e desejos no bem, transformando-se em uma verdadeira bateria de boas energias para doar quando necessário e requisitado.
Para não se transformar este acto em ritual, devemos adoptar a postura que Jesus nos ensinou, ou seja, “impor as mãos e orar”, evitando-se querer aparecer com gesticulações dos braços, correr as mãos ao longo do corpo do “paciente”, fazendo barulhos com a boca, esfregando as mãos, estalando os dedos, assobiando e ao final do passe, fazer reverência, abaixando a cabeça com as mãos juntas ou cruzadas sobre o peito, agradecendo talvez, aos espíritos ou “santos” presentes;
“querendo aparecer”, ou demonstrar que seu passe seria melhor que o do passista ao lado (Kardec não nos ensina nada disso na sua obra).
Com isso, o passista não se concentra, pois, para se mexer, precisa ficar de olhos abertos, evitando tocar no corpo das pessoas;
não concentrado, não eleva o pensamento a Jesus;
não elevado, não produz a contento;
fica querendo demonstrar uma coreografia desnecessária, que nada tem a ver com o “passe” genuinamente praticado nas Casas Espíritas de boa orientação.
A direcção da Casa deve estar atenta para que seus “passistas” não tenham trazido de outros “centros”, ou das co-irmãs “religiões afro-brasileiras”, praticantes de outros tipos de atendimento, com passes gesticulados e falta total de qualquer tipo de estudo da Doutrina Espírita, tornando este “hábito”, adquirido lá, como sendo um passe que possa ser adoptado aqui.
Tais irmãos, quando chegados à Casa Espírita, devem ser encaminhados aos estudos regulares, inclusive ao curso de novos passistas, passando por uma reciclagem de informações, esclarecendo-os das práticas ensinadas pelo Codificador e por boa parte de autores sérios na literatura disponível.
Evita-se, dessa forma, a “miscigenação” das posturas adoptadas por aqueles que aprenderam corretamente com aqueles que trouxeram as posturas erradas para dentro da câmara de passes da Instituição.
Chamamos a atenção também, para outro aspecto, que é a indumentária usada pelo passista, devendo esta ser simples, sem nenhum aparato, quer de forma ou de cor.
Continua...
O médium passista se coloca em posição favorável, concentra-se, imaginando seus braços e mãos como sendo uma bateria de energias, eleva o pensamento, pede ajuda aos bons espíritos para este momento, estende as mãos abertas e paradas sobre aquele que vai receber o passe, inicia sua prece e “despeja” sobre ele aquelas energias que sabe possuir e deseja doar de coração, com a certeza de não estar só nesta empreitada, visto que, a espiritualidade maior também está interessada, fazendo a parte dela a favor das necessidades daquele que deseja doar e daquele que necessita deste benefício.
Para tal, o médium passista deve se preparar antecipadamente, fazendo por ter um bom dia, livre de tensões, discussões, baixo-astral;
evitando excesso alimentar, fumo e álcool;
mantendo a mente “arejada”, com bons pensamentos e desejos no bem, transformando-se em uma verdadeira bateria de boas energias para doar quando necessário e requisitado.
Para não se transformar este acto em ritual, devemos adoptar a postura que Jesus nos ensinou, ou seja, “impor as mãos e orar”, evitando-se querer aparecer com gesticulações dos braços, correr as mãos ao longo do corpo do “paciente”, fazendo barulhos com a boca, esfregando as mãos, estalando os dedos, assobiando e ao final do passe, fazer reverência, abaixando a cabeça com as mãos juntas ou cruzadas sobre o peito, agradecendo talvez, aos espíritos ou “santos” presentes;
“querendo aparecer”, ou demonstrar que seu passe seria melhor que o do passista ao lado (Kardec não nos ensina nada disso na sua obra).
Com isso, o passista não se concentra, pois, para se mexer, precisa ficar de olhos abertos, evitando tocar no corpo das pessoas;
não concentrado, não eleva o pensamento a Jesus;
não elevado, não produz a contento;
fica querendo demonstrar uma coreografia desnecessária, que nada tem a ver com o “passe” genuinamente praticado nas Casas Espíritas de boa orientação.
A direcção da Casa deve estar atenta para que seus “passistas” não tenham trazido de outros “centros”, ou das co-irmãs “religiões afro-brasileiras”, praticantes de outros tipos de atendimento, com passes gesticulados e falta total de qualquer tipo de estudo da Doutrina Espírita, tornando este “hábito”, adquirido lá, como sendo um passe que possa ser adoptado aqui.
Tais irmãos, quando chegados à Casa Espírita, devem ser encaminhados aos estudos regulares, inclusive ao curso de novos passistas, passando por uma reciclagem de informações, esclarecendo-os das práticas ensinadas pelo Codificador e por boa parte de autores sérios na literatura disponível.
Evita-se, dessa forma, a “miscigenação” das posturas adoptadas por aqueles que aprenderam corretamente com aqueles que trouxeram as posturas erradas para dentro da câmara de passes da Instituição.
Chamamos a atenção também, para outro aspecto, que é a indumentária usada pelo passista, devendo esta ser simples, sem nenhum aparato, quer de forma ou de cor.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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O que importa é o “PENSAMENTO ELEVADO” e não a forma e a cor da roupa usada.
Outra crendice seria o facto de se estar com as mãos ou os pés cruzados, o que dificultaria o fluxo das energias no corpo;
ou ainda o “passista” necessitar tirar os sapatos na hora de aplicar o passe, bem como brincos, relógio, anéis, colares etc., que não precisam ser tirados, pois não prejudicam o passe (pura crendice).
Por respeito à Casa e ao momento, deve-se evitar o uso de calções, bermudas, blusas decotadas e tudo aquilo que não condiz com o ambiente e o momento.
A música suave e em tom baixo pode ser adotada, propiciando um ambiente ameno e acolhedor tanto aos passistas quanto àqueles que vêm esperançosos na busca dos benefícios do momento.
Se o médium passista quiser ser o melhor, deve tornar-se o mais simples, amorável, humilde, desapegado e puro, confiante em si e nos amigos espirituais, ciente de sua pequenez diante da Misericórdia Divina, colocando-se à disposição PARA SER UM BOM INSTRUMENTO nas execuções do Plano Maior.
Feito isto, o médium passista produzirá muito, doando de suas energias e aceitando que o resto é a parte de Jesus.
Do Prof. C. Torres Pastorino, tiramos as seguintes explicações a respeito do passe:
(...) “A electricidade positiva ou negativa se agrega mais nas pontas ou extremidades pontudas.
Daí terem nascido os pára-raios.
Essa a razão pela qual as mãos, os pés e sobretudo os dedos, são as partes mais carregadas em nosso corpo.
Por esse motivo os passes são dados com as mãos abertas (o que em o Novo Testamento se diz “impor as mãos”), para que os elétrons fluam através dos dedos.
(...) Os passes, portanto, são um “derramamento” de eléctrons, através das pontas dos dedos, para restabelecer o equilíbrio daquele que recebe o passe, e que deles está carente.
(...) Temos assim que a corrente elétrica poderá ter curso se a pessoa se ligar a um acumulador (unir-se a outra pessoa com vibração suficientemente forte), a uma bateria (reunir-se a uma corrente de pessoas) ou a um gerador (à Força Cósmica, por meio da prece) – (do livro “Técnica da Mediunidade”, Sabedoria Livraria Editora, 3a edição (1975), pags. 24 e 25).
Em nossa instituição adoptamos duas práticas de passes:
às 2as Feiras, PASSE COLECTIVO, após os estudos ministrados e, às 5ªs Feiras, PASSE INDIVIDUAL, após a Palestra Pública.
Para os espíritas estudiosos ambos são aceitos, independentemente de julgamentos quanto ao proveito de um ou de outro.
A Casa precisa não esquecer da real e necessária oportunidade de transformar os “frequentadores” em verdadeiros espíritas.
Como?
Encaminhando-os aos estudos necessários para o devido esclarecimento e entendimento da Codificação, bem como alertando-os de que frequentar a Casa Espírita somente naquele dia, para “ouvir” palestra e “tomar” o passe, os mantém visitantes e não participantes desta maravilhosa religião que nos aproxima de Jesus e nos liberta dos nossos atrasos, mazelas e crendices.
Continua...
O que importa é o “PENSAMENTO ELEVADO” e não a forma e a cor da roupa usada.
Outra crendice seria o facto de se estar com as mãos ou os pés cruzados, o que dificultaria o fluxo das energias no corpo;
ou ainda o “passista” necessitar tirar os sapatos na hora de aplicar o passe, bem como brincos, relógio, anéis, colares etc., que não precisam ser tirados, pois não prejudicam o passe (pura crendice).
Por respeito à Casa e ao momento, deve-se evitar o uso de calções, bermudas, blusas decotadas e tudo aquilo que não condiz com o ambiente e o momento.
A música suave e em tom baixo pode ser adotada, propiciando um ambiente ameno e acolhedor tanto aos passistas quanto àqueles que vêm esperançosos na busca dos benefícios do momento.
Se o médium passista quiser ser o melhor, deve tornar-se o mais simples, amorável, humilde, desapegado e puro, confiante em si e nos amigos espirituais, ciente de sua pequenez diante da Misericórdia Divina, colocando-se à disposição PARA SER UM BOM INSTRUMENTO nas execuções do Plano Maior.
Feito isto, o médium passista produzirá muito, doando de suas energias e aceitando que o resto é a parte de Jesus.
Do Prof. C. Torres Pastorino, tiramos as seguintes explicações a respeito do passe:
(...) “A electricidade positiva ou negativa se agrega mais nas pontas ou extremidades pontudas.
Daí terem nascido os pára-raios.
Essa a razão pela qual as mãos, os pés e sobretudo os dedos, são as partes mais carregadas em nosso corpo.
Por esse motivo os passes são dados com as mãos abertas (o que em o Novo Testamento se diz “impor as mãos”), para que os elétrons fluam através dos dedos.
(...) Os passes, portanto, são um “derramamento” de eléctrons, através das pontas dos dedos, para restabelecer o equilíbrio daquele que recebe o passe, e que deles está carente.
(...) Temos assim que a corrente elétrica poderá ter curso se a pessoa se ligar a um acumulador (unir-se a outra pessoa com vibração suficientemente forte), a uma bateria (reunir-se a uma corrente de pessoas) ou a um gerador (à Força Cósmica, por meio da prece) – (do livro “Técnica da Mediunidade”, Sabedoria Livraria Editora, 3a edição (1975), pags. 24 e 25).
Em nossa instituição adoptamos duas práticas de passes:
às 2as Feiras, PASSE COLECTIVO, após os estudos ministrados e, às 5ªs Feiras, PASSE INDIVIDUAL, após a Palestra Pública.
Para os espíritas estudiosos ambos são aceitos, independentemente de julgamentos quanto ao proveito de um ou de outro.
A Casa precisa não esquecer da real e necessária oportunidade de transformar os “frequentadores” em verdadeiros espíritas.
Como?
Encaminhando-os aos estudos necessários para o devido esclarecimento e entendimento da Codificação, bem como alertando-os de que frequentar a Casa Espírita somente naquele dia, para “ouvir” palestra e “tomar” o passe, os mantém visitantes e não participantes desta maravilhosa religião que nos aproxima de Jesus e nos liberta dos nossos atrasos, mazelas e crendices.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Conscientizando-os sobre a responsabilidade que cada um tem para com sua vida espiritual, suas necessidades próprias e pessoais diante de sua encarnação, temos a oportunidade de alertá-los de que não adianta sermos frequentadores-sociais da Casa Espírita.
Crer que, comparecendo uma vez por semana ao culto da sua religião, podem se livrar dos compromissos assumidos antes da encarnação e, diante da Bondade de Deus, poderão se salvar juntamente com todos os seus, é uma ideia falsa!...
A conscientização primeira deve ser da direção da Casa Espírita, habilitando-se para evitar que tais práticas continuem a acontecer.
O que não podemos é ser coniventes com práticas indesejáveis dentro do movimento espírita, só para satisfazer desejos e crendices alheias.
Diante dessas necessidades e, para o bom andamento dos trabalhos na Casa Espírita, recorremos às explicações de “O Livro dos Médiuns”, que nos exorta a sermos rígidos para com tudo da Doutrina e se algum médium ou frequentador se “melindrar” e dizer que se afastará da Casa porque se sente atingido pelas medidas adoptadas, diz-nos Kardec que é para deixá-lo ir embora, que a Casa nada perderá com isso, permanecendo com suas portas abertas para recebê-lo, se ou quando voltar.
Achamos a Doutrina Espírita tão bela e simples;
se todos a estudassem e se mantivessem dentro dos ensinamentos do Codificador, vigiando-se para não cair nas “tentações” daqueles que acham que um ou outro ritualzinho adoptado nos passes não faz mal a ninguém, sem se darem conta de que, exatamente por falta de estudo e conhecimento da Doutrina, os “enxertos” de “achadores” agem como rachaduras em sólidas construcções, levando a rachaduras maiores.
Citamos aqui uma frase do pai da medicina, Hipócrates, dita há muitos séculos:
“Há, verdadeiramente, duas coisas diferentes:
uma é você saber;
a outra é você acreditar que sabe.
Na primeira reside a Ciência, na segunda, a ignorância.”
Jesus não se utilizou de nenhum ritual para atender às necessidades daqueles que O procuravam;
tinha a certeza do amparo da Misericórdia do Pai, elevava o pensamento e impunha a mão sobre o “paciente” e curava, utilizando somente a força mental, sua fé e amor.
Mas somos humanos, temos o personalismo, somos atrasados, carentes, precisamos desesperadamente dos olhares de todos;
por isso colocamos em prática nosso lado artístico, para atrair a atenção!!!
Com isso, esquecendo-nos do real “papel” que devemos representar no palco da “mediunidade com Jesus”, colocamo-nos como o “actor” principal da peça.
Queremos aplausos!!!
Jesus recomendou cortar a mão e arrancar o olho que causar escândalo;
para nós, não será mais fácil “cortarmos” nossas falsas orientações na mediunidade passista???
A. Sérgio Bernardi
§.§.§- O-canto-da-ave
Conscientizando-os sobre a responsabilidade que cada um tem para com sua vida espiritual, suas necessidades próprias e pessoais diante de sua encarnação, temos a oportunidade de alertá-los de que não adianta sermos frequentadores-sociais da Casa Espírita.
Crer que, comparecendo uma vez por semana ao culto da sua religião, podem se livrar dos compromissos assumidos antes da encarnação e, diante da Bondade de Deus, poderão se salvar juntamente com todos os seus, é uma ideia falsa!...
A conscientização primeira deve ser da direção da Casa Espírita, habilitando-se para evitar que tais práticas continuem a acontecer.
O que não podemos é ser coniventes com práticas indesejáveis dentro do movimento espírita, só para satisfazer desejos e crendices alheias.
Diante dessas necessidades e, para o bom andamento dos trabalhos na Casa Espírita, recorremos às explicações de “O Livro dos Médiuns”, que nos exorta a sermos rígidos para com tudo da Doutrina e se algum médium ou frequentador se “melindrar” e dizer que se afastará da Casa porque se sente atingido pelas medidas adoptadas, diz-nos Kardec que é para deixá-lo ir embora, que a Casa nada perderá com isso, permanecendo com suas portas abertas para recebê-lo, se ou quando voltar.
Achamos a Doutrina Espírita tão bela e simples;
se todos a estudassem e se mantivessem dentro dos ensinamentos do Codificador, vigiando-se para não cair nas “tentações” daqueles que acham que um ou outro ritualzinho adoptado nos passes não faz mal a ninguém, sem se darem conta de que, exatamente por falta de estudo e conhecimento da Doutrina, os “enxertos” de “achadores” agem como rachaduras em sólidas construcções, levando a rachaduras maiores.
Citamos aqui uma frase do pai da medicina, Hipócrates, dita há muitos séculos:
“Há, verdadeiramente, duas coisas diferentes:
uma é você saber;
a outra é você acreditar que sabe.
Na primeira reside a Ciência, na segunda, a ignorância.”
Jesus não se utilizou de nenhum ritual para atender às necessidades daqueles que O procuravam;
tinha a certeza do amparo da Misericórdia do Pai, elevava o pensamento e impunha a mão sobre o “paciente” e curava, utilizando somente a força mental, sua fé e amor.
Mas somos humanos, temos o personalismo, somos atrasados, carentes, precisamos desesperadamente dos olhares de todos;
por isso colocamos em prática nosso lado artístico, para atrair a atenção!!!
Com isso, esquecendo-nos do real “papel” que devemos representar no palco da “mediunidade com Jesus”, colocamo-nos como o “actor” principal da peça.
Queremos aplausos!!!
Jesus recomendou cortar a mão e arrancar o olho que causar escândalo;
para nós, não será mais fácil “cortarmos” nossas falsas orientações na mediunidade passista???
A. Sérgio Bernardi
§.§.§- O-canto-da-ave
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O Que os Olhos Físicos Não Enxergam
A primeira vez que adentrei numa casa espírita, na condição de espírito desencarnado, tive uma grande surpresa.
O trabalhador espírita, por mais consciente que seja, não faz ideia da movimentação intensa que se desdobra na paisagem extra-física, paralelamente às actividades das reuniões públicas.
Seria impossível, em poucas linhas, detalhar todas as actividades realizadas pelos Seareiros da Vida Maior.
A grosso modo, posso afirmar que as reuniões sérias contam, entre outras coisas, com guardas, ou seja, espíritos que têm a função de proteger o centro contra investidas das “trevas” e de não permitir a entrada de espíritos não-autorizados.
Aparelhos de alta precisão são instalados em locais estratégicos.
Geralmente, não se trata de um ou dois espíritos que tentam vencer as barreiras, para adentrar e causar tumulto, mas, sim, legiões inteiras, que acabam travando verdadeiros “combates”.
Essas legiões de espíritos se organizam dessa maneira, especialmente quando há determinados eventos de grande repercussão, como seminários, fóruns de debates, encontros, comemorações de mês espírita e outros...
Por serem acontecimentos que, em geral, atraem um grande público e que esse mesmo público é esclarecido e, ao mesmo tempo consolado, natural que despertem a ira de nossos irmãos que ainda não aprenderam a amar.
Se os irmãos encarnados pensam que organizar grandes eventos espíritas é trabalhoso, é porque não imaginam quanto é muito mais trabalhoso deste outro lado.
Dentro do espaço espiritual da casa e nas redondezas ocorrem factos maravilhosos, durante tais reuniões públicas.
Ah! Como seria bom se os trabalhadores da seara pudessem ver além daquilo que os olhos físicos são capazes de mostrar!...
Espíritos – ás vezes, centenas – são trazidos para os mais diversos tratamentos;
outros que são “trazidos”, ou seja, que vêm como acompanhantes dos encarnados e também são encaminhados para o tratamento adequado;
benfeitores que, portadores de grande amor, “flutuam” acima das cabeças dos encarnados que assistem à palestra, identificando os seus problemas por antecipação, juntamente para o tratamento ser eficaz.
No instante do passe, a reunião se torna – numa comparação – uma verdadeira sala cirúrgica, já que doenças são tratadas, pequenas cirurgias espirituais são feitas e até curas são realizadas.
Caros irmãos, imaginem – para poderem entender a grandiosidade daquilo que acontece para o nosso bem e que não percebemos – aquelas manhãs de clima agradável onde uma fina garoa humedece o solo sedento de água.
Pois é assim que, por muitas vezes, vi acontecer uma verdadeira “garoa” de fluidos caindo sobre todos.
Continua...
O trabalhador espírita, por mais consciente que seja, não faz ideia da movimentação intensa que se desdobra na paisagem extra-física, paralelamente às actividades das reuniões públicas.
Seria impossível, em poucas linhas, detalhar todas as actividades realizadas pelos Seareiros da Vida Maior.
A grosso modo, posso afirmar que as reuniões sérias contam, entre outras coisas, com guardas, ou seja, espíritos que têm a função de proteger o centro contra investidas das “trevas” e de não permitir a entrada de espíritos não-autorizados.
Aparelhos de alta precisão são instalados em locais estratégicos.
Geralmente, não se trata de um ou dois espíritos que tentam vencer as barreiras, para adentrar e causar tumulto, mas, sim, legiões inteiras, que acabam travando verdadeiros “combates”.
Essas legiões de espíritos se organizam dessa maneira, especialmente quando há determinados eventos de grande repercussão, como seminários, fóruns de debates, encontros, comemorações de mês espírita e outros...
Por serem acontecimentos que, em geral, atraem um grande público e que esse mesmo público é esclarecido e, ao mesmo tempo consolado, natural que despertem a ira de nossos irmãos que ainda não aprenderam a amar.
Se os irmãos encarnados pensam que organizar grandes eventos espíritas é trabalhoso, é porque não imaginam quanto é muito mais trabalhoso deste outro lado.
Dentro do espaço espiritual da casa e nas redondezas ocorrem factos maravilhosos, durante tais reuniões públicas.
Ah! Como seria bom se os trabalhadores da seara pudessem ver além daquilo que os olhos físicos são capazes de mostrar!...
Espíritos – ás vezes, centenas – são trazidos para os mais diversos tratamentos;
outros que são “trazidos”, ou seja, que vêm como acompanhantes dos encarnados e também são encaminhados para o tratamento adequado;
benfeitores que, portadores de grande amor, “flutuam” acima das cabeças dos encarnados que assistem à palestra, identificando os seus problemas por antecipação, juntamente para o tratamento ser eficaz.
No instante do passe, a reunião se torna – numa comparação – uma verdadeira sala cirúrgica, já que doenças são tratadas, pequenas cirurgias espirituais são feitas e até curas são realizadas.
Caros irmãos, imaginem – para poderem entender a grandiosidade daquilo que acontece para o nosso bem e que não percebemos – aquelas manhãs de clima agradável onde uma fina garoa humedece o solo sedento de água.
Pois é assim que, por muitas vezes, vi acontecer uma verdadeira “garoa” de fluidos caindo sobre todos.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Sem falar ainda do espírito ou dos espíritos encarregados de:
Inspirar o orador...
Instruir o dirigente encarnado no atendimento fraterno...
Auxiliar na evangelização...
Auxiliar os encarnados da transmissão do passe...
E ainda há uma equipe que tem como função realizar um trabalho fora dos muros da instituição, junto aos entes queridos daqueles que foram ao centro e, em suas preces, rogam amparo a eles ou escrevem o nome do necessitado nos cadernos de preces, tão comuns nas casas espíritas;
e nos casos em que haja possibilidade de auxiliar as circunvizinhanças do centro.
Por tudo isso, a melhor definição que se possa dar a uma casa espírita é hospital-escola.
De facto, é um trabalho gigantesco realizado pelos benfeitores espirituais.
Aliás, por falar em espírito desencarnado, muitos irmãos encarnados tomam o nosso nome – e aqui uso o termo nosso, referindo-me não só a mim mas também a muitos companheiros que mourejaram no corpo e que, como eu, agora, se encontram fora dele – na condição de espíritos iluminados, colocando-nos numa posição de superioridade que não corresponde à realidade.
Realmente, o facto é que temos procurado estar entre nossos irmãos encarnados, ajudando dentro do possível;
também é verdade que temos visitado algumas reuniões mediúnicas na Terra, levando palavras de incentivo e, em algumas delas, permanecemos por algum tempo auxiliando num ou noutro caso mais grave.
Aproveito estas linhas para dizer àqueles que oram a nós, pedindo ajuda, que nenhum pedido fica sem resposta, todas as preces que chegam a nós são analisadas e, se possível atendidas.
Mas isso tudo não nos coloca numa posição de superioridade que muitos imaginam.
O problema é que, em geral, o ser humano é carente de “guias”, não entendendo que o único guia é Jesus.
Logo que um indivíduo desencarna, se era um bom servidor, já o elegemos mentor capaz de resolver todos os nossos problemas.
De minha parte,com a permissão de meus superiores, tenho procurado me desdobrar nas muitas actividades sob minha responsabilidade, porém que nossos irmãos se conscientizem de que também tenho dificuldades pessoais, lutas íntimas;
todos, sem excepção, têm, uns mais, outros menos.
Eu, Irmã Benedita, como muitos carinhosamente me chamam, tenho, por vezes, saudades, saudades dos filhos consanguíneos, que habitualmente visito, mas, devido aos muitos compromissos, não posso permanecer com eles por tempo mais longo.
Não se espantem, todavia tenho saudades da época em que – na Terra – dividia os afazeres domésticos com actividades espirituais.
Admiro-me quando vejo pessoas maldizendo a vida, ao ponto até de muitas fugirem dela através do suicídio.
Não, meus irmãos, não pensemos dessa maneira, pois a vida no corpo, quando bem vivida, traz doces recordações e, apesar ser de ser num mundo de provas e expiações, também traz saudades.
Continua...
Sem falar ainda do espírito ou dos espíritos encarregados de:
Inspirar o orador...
Instruir o dirigente encarnado no atendimento fraterno...
Auxiliar na evangelização...
Auxiliar os encarnados da transmissão do passe...
E ainda há uma equipe que tem como função realizar um trabalho fora dos muros da instituição, junto aos entes queridos daqueles que foram ao centro e, em suas preces, rogam amparo a eles ou escrevem o nome do necessitado nos cadernos de preces, tão comuns nas casas espíritas;
e nos casos em que haja possibilidade de auxiliar as circunvizinhanças do centro.
Por tudo isso, a melhor definição que se possa dar a uma casa espírita é hospital-escola.
De facto, é um trabalho gigantesco realizado pelos benfeitores espirituais.
Aliás, por falar em espírito desencarnado, muitos irmãos encarnados tomam o nosso nome – e aqui uso o termo nosso, referindo-me não só a mim mas também a muitos companheiros que mourejaram no corpo e que, como eu, agora, se encontram fora dele – na condição de espíritos iluminados, colocando-nos numa posição de superioridade que não corresponde à realidade.
Realmente, o facto é que temos procurado estar entre nossos irmãos encarnados, ajudando dentro do possível;
também é verdade que temos visitado algumas reuniões mediúnicas na Terra, levando palavras de incentivo e, em algumas delas, permanecemos por algum tempo auxiliando num ou noutro caso mais grave.
Aproveito estas linhas para dizer àqueles que oram a nós, pedindo ajuda, que nenhum pedido fica sem resposta, todas as preces que chegam a nós são analisadas e, se possível atendidas.
Mas isso tudo não nos coloca numa posição de superioridade que muitos imaginam.
O problema é que, em geral, o ser humano é carente de “guias”, não entendendo que o único guia é Jesus.
Logo que um indivíduo desencarna, se era um bom servidor, já o elegemos mentor capaz de resolver todos os nossos problemas.
De minha parte,com a permissão de meus superiores, tenho procurado me desdobrar nas muitas actividades sob minha responsabilidade, porém que nossos irmãos se conscientizem de que também tenho dificuldades pessoais, lutas íntimas;
todos, sem excepção, têm, uns mais, outros menos.
Eu, Irmã Benedita, como muitos carinhosamente me chamam, tenho, por vezes, saudades, saudades dos filhos consanguíneos, que habitualmente visito, mas, devido aos muitos compromissos, não posso permanecer com eles por tempo mais longo.
Não se espantem, todavia tenho saudades da época em que – na Terra – dividia os afazeres domésticos com actividades espirituais.
Admiro-me quando vejo pessoas maldizendo a vida, ao ponto até de muitas fugirem dela através do suicídio.
Não, meus irmãos, não pensemos dessa maneira, pois a vida no corpo, quando bem vivida, traz doces recordações e, apesar ser de ser num mundo de provas e expiações, também traz saudades.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Minhas colocações não têm como objectivo fazer uma autobiografia:
apenas desejo deixar transparente minha condição espiritual.
Voltando ao tema central de nossas reflexões, convido os amigos a reflectirem sobre a importância dessas casas espíritas erguidas em nome do amor.
São como se fossem oásis de bênçãos, em meio ao deserto da incredulidade.
É preciso fechar os olhos físicos e tentar ver o que se passa além.
As bênçãos recebidas em nome de Jesus, o amparo, a protecção e o mais importante:
o esclarecimento que liberta.
Como nosso objectivo, a cada capítulo, é deixar uma mensagem positiva, posso garantir-lhes, porque já presenciei, que os espíritos mais nobres, os que estão à frente das equipes responsáveis pela transformação moral do Orbe, de quando em quando, visitam esta ou aquela casa espírita.
Nem sempre são identificados pelos médiuns videntes, nem sempre dão uma comunicação mediúnica, mas estão ali espíritos de alta envergadura moral, espíritos de nomes respeitáveis.
Muitas vezes, para se evitar a dúvida e não criar embaraços para o médium, quando decidem comunicar-se através da mediunidade, assinam apenas:
Um espírito amigo.
Nada há de absurdo nesta afirmação.
Afinal, muitos desses espíritos já têm condições morais para habitar planos superiores e, se não o fizeram, foi por amor ao Planeta Terra, e quem ama está perto.
É um ensino conhecido por todos os espíritas que o que importa é a mensagem, o conteúdo e não quem a assina.
Concordamos plenamente.
Estamos citando a presença desses espíritos nobres para servir de inspiração aos seareiros encarnados, para que tenham certeza de que não estão desamparados.
Aos mais pessimistas que acreditam que isso seria impossível de acontecer, peço-lhes que se lembrem de que Jesus nunca se esquivou de nenhuma criatura que fosse e, mesmo depois da morte, voltou para consolar, após encerrar sua nobre missão;
em espírito, voltou para falar com Pedro, com os Apóstolos e, em dado momento, com uma multidão de pessoas.
Se Jesus voltou para confortar, por que seus representantes não voltariam?
Que nossos irmãos não interpretem de maneira equivocada nossas palavras e acreditem que toda a mensagem deixada por um amigo espiritual seja de um desses espíritos conhecidos e de moral elevadíssima;
eu disse que, de quando em quando, eles estão presentes aqui ou ali, não a toda hora.
E, se fiz tal ressalva, foi justamente para tentar mudar uma mentalidade errónea, segundo a qual os médiuns só vêem obsessores, tragédias, vingadores, legiões do mal, espíritos em forma de animais, etc.
Continua...
Minhas colocações não têm como objectivo fazer uma autobiografia:
apenas desejo deixar transparente minha condição espiritual.
Voltando ao tema central de nossas reflexões, convido os amigos a reflectirem sobre a importância dessas casas espíritas erguidas em nome do amor.
São como se fossem oásis de bênçãos, em meio ao deserto da incredulidade.
É preciso fechar os olhos físicos e tentar ver o que se passa além.
As bênçãos recebidas em nome de Jesus, o amparo, a protecção e o mais importante:
o esclarecimento que liberta.
Como nosso objectivo, a cada capítulo, é deixar uma mensagem positiva, posso garantir-lhes, porque já presenciei, que os espíritos mais nobres, os que estão à frente das equipes responsáveis pela transformação moral do Orbe, de quando em quando, visitam esta ou aquela casa espírita.
Nem sempre são identificados pelos médiuns videntes, nem sempre dão uma comunicação mediúnica, mas estão ali espíritos de alta envergadura moral, espíritos de nomes respeitáveis.
Muitas vezes, para se evitar a dúvida e não criar embaraços para o médium, quando decidem comunicar-se através da mediunidade, assinam apenas:
Um espírito amigo.
Nada há de absurdo nesta afirmação.
Afinal, muitos desses espíritos já têm condições morais para habitar planos superiores e, se não o fizeram, foi por amor ao Planeta Terra, e quem ama está perto.
É um ensino conhecido por todos os espíritas que o que importa é a mensagem, o conteúdo e não quem a assina.
Concordamos plenamente.
Estamos citando a presença desses espíritos nobres para servir de inspiração aos seareiros encarnados, para que tenham certeza de que não estão desamparados.
Aos mais pessimistas que acreditam que isso seria impossível de acontecer, peço-lhes que se lembrem de que Jesus nunca se esquivou de nenhuma criatura que fosse e, mesmo depois da morte, voltou para consolar, após encerrar sua nobre missão;
em espírito, voltou para falar com Pedro, com os Apóstolos e, em dado momento, com uma multidão de pessoas.
Se Jesus voltou para confortar, por que seus representantes não voltariam?
Que nossos irmãos não interpretem de maneira equivocada nossas palavras e acreditem que toda a mensagem deixada por um amigo espiritual seja de um desses espíritos conhecidos e de moral elevadíssima;
eu disse que, de quando em quando, eles estão presentes aqui ou ali, não a toda hora.
E, se fiz tal ressalva, foi justamente para tentar mudar uma mentalidade errónea, segundo a qual os médiuns só vêem obsessores, tragédias, vingadores, legiões do mal, espíritos em forma de animais, etc.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Tudo isso é verdade;
não estamos questionando;
mas e outro lado?
Por que geralmente não vemos o outro lado?
Se existem obsessores, também existe o anjo da guarda.
Se existem as legiões de espíritos inferiores, também existem as equipes de socorro que atendem em nome do cristo.
Se existem as depressões terríveis, também existe o trabalho no Bem, melhor remédio para o combate à depressão.
Se existem os melindrosos, também existem aqueles que são fraternos, amigos e verdadeiros.
Enxergar só o mal é sintoma de cegueira espiritual, e o portador desta “doença” deve colocar os óculos do optimismo para ver “de perto” e os óculos da fé inabalável para ver “de longe”.
Na Colónia a que estou vinculada, dedicamos todos os dias alguns minutos somente para agradecer à Divindade o que recebemos.
No corpo, talvez nos falte ainda a gratidão necessária, mas para os espíritos que desencarnam (refiro-me àqueles que têm alguma noção do Bem e da caridade), após se recuperarem do impacto da “passagem” para este outro lado e se darem conta de quanto foram amparados sem o devido merecimento, o primeiro sentimento que surge é o da gratidão.
Nos vários hospitais existentes na região espiritual em que trabalhamos, quando fazemos as visitas aos quartos dos que estão internados em recuperação, sempre pedem para trabalhar, para se sentirem úteis.
O problema é que nem sempre podem trabalhar logo depois da desencarnação, já que quase sempre foram almas que muito pouco produziram quando encarnados e, como a morte não realiza nenhum milagre neste sentido...
Para finalizarmos o assunto, rapidamente me lembro do caso da Juçara, que , após ser resgatada das regiões de sofrimento e permanecer por quase um ano internada, recebendo passes e conselhos, ao se recuperar, levantou-se, saiu pelos corredores do hospital, e ao me avistar, disse em alta voz:
- Benedita, este nosso Deus é mesmo difícil de entender!
Se a gente reencarna, dizem que é para trabalhar em benefício dos outros e de nós mesmos;
se a gente deixa o corpo, dizem que a gente tem que trabalhar para acumular méritos a fim de poder voltar.
O pior é que nosso objectivo é chegar á perfeição e, ao que me consta, Jesus já é perfeito e continua trabalhando!...
Pelo amor de Deus, me diga alguma coisa que me console, irmã!
Como eu conhecia o caso de Juçara e sabia que, apesar de ser uma alma boa, não simpatizava muito com o trabalho, situação que a levou depois da morte ao lugar em que estava quando foi resgatada, sorri e respondi:
- Então, pronta para trabalhar?
- É só isso que tem para me dizer?
- Não, filha, antes de começar a trabalhar, vamos, juntas, fazer uma prece de agradecimentos a Deus pela oportunidade do trabalho.
Ela sorriu um pouco sem graça e fizemos uma prece de gratidão.
Capítulo 7 do livro “Tudo é Possível Àquele que Crê”
Benedita Pimentel
§.§.§- O-canto-da-ave
Tudo isso é verdade;
não estamos questionando;
mas e outro lado?
Por que geralmente não vemos o outro lado?
Se existem obsessores, também existe o anjo da guarda.
Se existem as legiões de espíritos inferiores, também existem as equipes de socorro que atendem em nome do cristo.
Se existem as depressões terríveis, também existe o trabalho no Bem, melhor remédio para o combate à depressão.
Se existem os melindrosos, também existem aqueles que são fraternos, amigos e verdadeiros.
Enxergar só o mal é sintoma de cegueira espiritual, e o portador desta “doença” deve colocar os óculos do optimismo para ver “de perto” e os óculos da fé inabalável para ver “de longe”.
Na Colónia a que estou vinculada, dedicamos todos os dias alguns minutos somente para agradecer à Divindade o que recebemos.
No corpo, talvez nos falte ainda a gratidão necessária, mas para os espíritos que desencarnam (refiro-me àqueles que têm alguma noção do Bem e da caridade), após se recuperarem do impacto da “passagem” para este outro lado e se darem conta de quanto foram amparados sem o devido merecimento, o primeiro sentimento que surge é o da gratidão.
Nos vários hospitais existentes na região espiritual em que trabalhamos, quando fazemos as visitas aos quartos dos que estão internados em recuperação, sempre pedem para trabalhar, para se sentirem úteis.
O problema é que nem sempre podem trabalhar logo depois da desencarnação, já que quase sempre foram almas que muito pouco produziram quando encarnados e, como a morte não realiza nenhum milagre neste sentido...
Para finalizarmos o assunto, rapidamente me lembro do caso da Juçara, que , após ser resgatada das regiões de sofrimento e permanecer por quase um ano internada, recebendo passes e conselhos, ao se recuperar, levantou-se, saiu pelos corredores do hospital, e ao me avistar, disse em alta voz:
- Benedita, este nosso Deus é mesmo difícil de entender!
Se a gente reencarna, dizem que é para trabalhar em benefício dos outros e de nós mesmos;
se a gente deixa o corpo, dizem que a gente tem que trabalhar para acumular méritos a fim de poder voltar.
O pior é que nosso objectivo é chegar á perfeição e, ao que me consta, Jesus já é perfeito e continua trabalhando!...
Pelo amor de Deus, me diga alguma coisa que me console, irmã!
Como eu conhecia o caso de Juçara e sabia que, apesar de ser uma alma boa, não simpatizava muito com o trabalho, situação que a levou depois da morte ao lugar em que estava quando foi resgatada, sorri e respondi:
- Então, pronta para trabalhar?
- É só isso que tem para me dizer?
- Não, filha, antes de começar a trabalhar, vamos, juntas, fazer uma prece de agradecimentos a Deus pela oportunidade do trabalho.
Ela sorriu um pouco sem graça e fizemos uma prece de gratidão.
Capítulo 7 do livro “Tudo é Possível Àquele que Crê”
Benedita Pimentel
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Obsessão
- Bondoso Lupércio - reclamava Eulália ao mentor espiritual numa reunião mediúnica - por que essa doença insidiosa que prende meu filho ao leito há mais de cinco anos?
- É o seu carma, uma expiação programada pela Justiça Divina.
- Não seria mais fácil pagar seus débitos desfrutando da plenitude de movimentos, participando dos serviços assistenciais do Centro?
- O problema é que, envolvido num processo de fascinação, ele, além de comprometer-se no crime, desenvolveu tendências viciosas que fatalmente ressurgirão se experimentar liberdade de locomoção.
A prisão no leito é um precioso recurso educativo em seu benefício.
- E quanto ao obsessor?
Não responde pela influência nefasta que exerceu sobre ele?
- Sem dúvida.
Um escritor famoso afirmou numa de suas obras que somos responsáveis por aqueles que cativamos (Saint-Exupery em "O Pequeno Príncipe").
De certa forma os obsessores cativam suas vítimas, na medida em que se seduzem com suas sugestões, levando-as às iniciativas que desejam.
São co-responsáveis, portanto, em seus desatinos.
- Se assim acontece, não seria justo que o obsessor estivesse junto de meu filho, com o compromisso de ajudá-lo?
- É o que vem fazendo, com intensa dedicação.
- Poderíamos evocá-lo nesta reunião?
- Impossível.
- Não está por perto?
- Está entre nós.
- Por que, então, a impossibilidade?
- O obsessor é você.
Tivéssemos o dom de conhecer o passado e identificaríamos com espantosa frequência os fascínios de ontem em dolosas experiências de hoje.
Enfrentam problemas mentais, limitações físicas, carências e dificuldades, relacionados com a semeadura de males que efetuaram a partir do momento em que vivenciaram as fantasias sugeridas pelos obsessores.
Estes, por sua vez, também submetidos às sanções divinas, ressurgem na Terra não raro na condição de angustiados enfermeiros de suas ex-vítimas.
Aprendem todos, à custa das próprias lágrimas, uma lição fundamental:
A faculdade de discernir - a razão - e a faculdade de escolher - o livre-arbítrio - que outorgam ao Homem a condição de filho de Deus, dotado de suas potencialidades criadoras, implicam necessariamente a observância plena dos princípios de Justiça e Amor que regem o Universo.
Situam-se ambos como ideais a serem alcançados.
Ideais que jamais serão negados impunemente.
Ideais que, representando a vontade de Deus, significam, acima de tudo, o melhor para nós.
Richard Simonetti
§.§.§- O-canto-da-ave
- É o seu carma, uma expiação programada pela Justiça Divina.
- Não seria mais fácil pagar seus débitos desfrutando da plenitude de movimentos, participando dos serviços assistenciais do Centro?
- O problema é que, envolvido num processo de fascinação, ele, além de comprometer-se no crime, desenvolveu tendências viciosas que fatalmente ressurgirão se experimentar liberdade de locomoção.
A prisão no leito é um precioso recurso educativo em seu benefício.
- E quanto ao obsessor?
Não responde pela influência nefasta que exerceu sobre ele?
- Sem dúvida.
Um escritor famoso afirmou numa de suas obras que somos responsáveis por aqueles que cativamos (Saint-Exupery em "O Pequeno Príncipe").
De certa forma os obsessores cativam suas vítimas, na medida em que se seduzem com suas sugestões, levando-as às iniciativas que desejam.
São co-responsáveis, portanto, em seus desatinos.
- Se assim acontece, não seria justo que o obsessor estivesse junto de meu filho, com o compromisso de ajudá-lo?
- É o que vem fazendo, com intensa dedicação.
- Poderíamos evocá-lo nesta reunião?
- Impossível.
- Não está por perto?
- Está entre nós.
- Por que, então, a impossibilidade?
- O obsessor é você.
Tivéssemos o dom de conhecer o passado e identificaríamos com espantosa frequência os fascínios de ontem em dolosas experiências de hoje.
Enfrentam problemas mentais, limitações físicas, carências e dificuldades, relacionados com a semeadura de males que efetuaram a partir do momento em que vivenciaram as fantasias sugeridas pelos obsessores.
Estes, por sua vez, também submetidos às sanções divinas, ressurgem na Terra não raro na condição de angustiados enfermeiros de suas ex-vítimas.
Aprendem todos, à custa das próprias lágrimas, uma lição fundamental:
A faculdade de discernir - a razão - e a faculdade de escolher - o livre-arbítrio - que outorgam ao Homem a condição de filho de Deus, dotado de suas potencialidades criadoras, implicam necessariamente a observância plena dos princípios de Justiça e Amor que regem o Universo.
Situam-se ambos como ideais a serem alcançados.
Ideais que jamais serão negados impunemente.
Ideais que, representando a vontade de Deus, significam, acima de tudo, o melhor para nós.
Richard Simonetti
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Obsessão Pacífica
Quando reencontrei o meu amigo Custódio Saquarema na Vida Espiritual, depois da efusão afectiva de companheiros separados desde muito, a conversa se dirigiu naturalmente para comentários em torno da nova situação.
Sabia Custódio pertencente a família espírita e, decerto, nessa condição, teria ele retirado e o máximo de vantagens da existência que vinha de largar.
Pensando nisso, arrisquei uma pergunta, na expectativa de sabê-lo com excelente bagagem para o ingresso em estâncias superiores.
Saquarema, contudo, sorriu, de modo vago, e informou com a fina autocrítica que eu lhe conhecia no mundo:
- Ora, meu caro, você não avalia o que seja uma obsessão disfarçada, sem qualquer mostra exterior.
A Terra me devolveu para cá, na velha base do “ganhou mas não leva”.
Ajuntei muita consideração e muito dinheiro;
no entanto, retorno muito mais pobre do que quando parti, no rumo da reencarnação...
Percebendo que não me disponha a interrompê-lo, continuou:
- Você não ignora que renasci num lar espírita, mas, como sucede à maioria dos reencarnados, trazia comigo, jungidos ao meu clima psíquico, alguns sócios de vícios e extravagâncias do passado, que, sem o veículo de carne, se valiam de mim para se vincularem às sensações do plano terrestre, qual se eu fora uma vaca, habilitada a cooperar na alimentação e condução de pequena família...
Creia que, de minha parte, havia retomado a charrua física, levando excelente programa de trabalho que, se atendido, me asseguraria precioso avanço para as vanguardas da luz.
Entretanto, meus vampirizadores, ardilosos e inteligentes, agiam à socapa, sem que eu, nem de leve, lhes pressentisse a influência...
E sabe como?
- ?...
- Através de simples considerações íntimas – prosseguiu Saquarema, desapontado.
– Tão logo me vi saído da adolescência, com boa dose de raciocínios lógicos na cabeça, os instrutores amigos me exortaram, por meus pais, a cultivar o reino do espírito, referindo-se a estudo, abnegação, aprimoramento, mas, dentro de mim, as vozes de meus acompanhantes surgiam da mente, como fios d’água fluindo de minadouro, propiciando-me da falsa ideia de que eu falava comigo mesmo;
“Coisas da alma, Custódio?
Nada disso. A sua hora é de juventude, alegria, sol...
Deixe a filosofia para depois...”
Decorrido algum tempo, bacharelei-me.
As advertências do lar se fizeram mais altas, conclamando-me ao dever;
entretanto, os meus seguidores, até então invisíveis para mim, revidavam também com a zombaria inarticulada:
“Agora? Não é ocasião oportuna.
De que maneira harmonizar a carreira iniciante com assuntos de religião?
Custódio, Custódio!...
Observe o critério das maiorias, não se faça de louco!...”
Casei-me e, logo após, os chamados à espiritualização recrusdesceram, em torno de mim.
Meus solertes exploradores, porém, comentaram, vivazes:
“Não ceda. Custódio! E as responsabilidades de família?
É preciso trabalhar, ganhar dinheiro, obter posição, zelar por mulher e filhos...”
Continua...
Sabia Custódio pertencente a família espírita e, decerto, nessa condição, teria ele retirado e o máximo de vantagens da existência que vinha de largar.
Pensando nisso, arrisquei uma pergunta, na expectativa de sabê-lo com excelente bagagem para o ingresso em estâncias superiores.
Saquarema, contudo, sorriu, de modo vago, e informou com a fina autocrítica que eu lhe conhecia no mundo:
- Ora, meu caro, você não avalia o que seja uma obsessão disfarçada, sem qualquer mostra exterior.
A Terra me devolveu para cá, na velha base do “ganhou mas não leva”.
Ajuntei muita consideração e muito dinheiro;
no entanto, retorno muito mais pobre do que quando parti, no rumo da reencarnação...
Percebendo que não me disponha a interrompê-lo, continuou:
- Você não ignora que renasci num lar espírita, mas, como sucede à maioria dos reencarnados, trazia comigo, jungidos ao meu clima psíquico, alguns sócios de vícios e extravagâncias do passado, que, sem o veículo de carne, se valiam de mim para se vincularem às sensações do plano terrestre, qual se eu fora uma vaca, habilitada a cooperar na alimentação e condução de pequena família...
Creia que, de minha parte, havia retomado a charrua física, levando excelente programa de trabalho que, se atendido, me asseguraria precioso avanço para as vanguardas da luz.
Entretanto, meus vampirizadores, ardilosos e inteligentes, agiam à socapa, sem que eu, nem de leve, lhes pressentisse a influência...
E sabe como?
- ?...
- Através de simples considerações íntimas – prosseguiu Saquarema, desapontado.
– Tão logo me vi saído da adolescência, com boa dose de raciocínios lógicos na cabeça, os instrutores amigos me exortaram, por meus pais, a cultivar o reino do espírito, referindo-se a estudo, abnegação, aprimoramento, mas, dentro de mim, as vozes de meus acompanhantes surgiam da mente, como fios d’água fluindo de minadouro, propiciando-me da falsa ideia de que eu falava comigo mesmo;
“Coisas da alma, Custódio?
Nada disso. A sua hora é de juventude, alegria, sol...
Deixe a filosofia para depois...”
Decorrido algum tempo, bacharelei-me.
As advertências do lar se fizeram mais altas, conclamando-me ao dever;
entretanto, os meus seguidores, até então invisíveis para mim, revidavam também com a zombaria inarticulada:
“Agora? Não é ocasião oportuna.
De que maneira harmonizar a carreira iniciante com assuntos de religião?
Custódio, Custódio!...
Observe o critério das maiorias, não se faça de louco!...”
Casei-me e, logo após, os chamados à espiritualização recrusdesceram, em torno de mim.
Meus solertes exploradores, porém, comentaram, vivazes:
“Não ceda. Custódio! E as responsabilidades de família?
É preciso trabalhar, ganhar dinheiro, obter posição, zelar por mulher e filhos...”
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
A morte subtraiu-me os pais e eu, advogado e financista, já na idade madura, ainda ouvia os Bons Espíritos, por intemédio de companheiros dedicados, requisitando-me à elevação moral pela execução dos compromissos assumidos;
todavia, na casa interna se empoleiravam os argumentos de meus obsessores inflexíveis:
“Custódio, você tem mais que fazeres... vida social...
Você não está preparado para seara de fé...”
Em seguida, meu amigo, chegaram a velhice e a doença, essas duas enfermeiras da alma, que vivem de mãos dadas na Terra.
Passei a sofrer e desencantar-me.
Alguns raros visitantes de minha senectude, transmitindo-me os derradeiros convites da Espiritualidade Maior, insistiam comigo, esperando que eu me consagrasse às coisas sagradas da alma;
no entanto, dessa vez, os gritos de meus antigos vampirizadores se altearam, mais irónicos, assoprando-me sarcasmo, qual se fora eu mesmo a ridicularizar-me:
“Você, velho Custódio?!
Que vai fazer você com Espiritismo?
É tarde demais... Profissão de fé, mensagens de outro mundo...
Que se dirá de você, meu velho?
Seus melhores amigos falarão em loucura, senilidade...
Não tenha dúvida...
Seus próprios filhos interditarão você, como sendo um doente mental, inapto à regência de qualquer interesse económico...
Você não está mais no tempo disso...”
Saquarema endereçou-me significativo olhar e rematou:
- Os meus perseguidores não me seviciaram o corpo, nem me conturbaram a mente.
Acalentaram apenas o meu comodismo e, com isso, me impediram qualquer passo renovador.
Volto da Terra, meu caro, imitando o lavrador endividado e de mãos vazias que regressa de um campo fértil, onde poderia ter amealhado inimagináveis tesouros...
Sei que você ainda escreve para os homens, nossos irmãos.
Conte-lhes minha pobre experiência, refira-se, junto deles, à obsessão pacífica, perigosa, mascarada...
Diga-lhes alguma coisa acerca do valor do tempo, da grandeza potencial de qualquer tempo na romagem humana!...
Abracei Saquarema, de esperança voltada para tempos novos, prometendo atender-lhe a solicitação.
E aqui lhe transcrevo o ensinamento pessoal, que poderá servir a muita gente, embora guarde a certeza de que, se eu andasse agora reencarnado na Terra e recebesse de alguém semelhante lição, talvez estivesse muito pouco inclinado a aproveitá-la.
Irmão X
§.§.§- O-canto-da-ave
A morte subtraiu-me os pais e eu, advogado e financista, já na idade madura, ainda ouvia os Bons Espíritos, por intemédio de companheiros dedicados, requisitando-me à elevação moral pela execução dos compromissos assumidos;
todavia, na casa interna se empoleiravam os argumentos de meus obsessores inflexíveis:
“Custódio, você tem mais que fazeres... vida social...
Você não está preparado para seara de fé...”
Em seguida, meu amigo, chegaram a velhice e a doença, essas duas enfermeiras da alma, que vivem de mãos dadas na Terra.
Passei a sofrer e desencantar-me.
Alguns raros visitantes de minha senectude, transmitindo-me os derradeiros convites da Espiritualidade Maior, insistiam comigo, esperando que eu me consagrasse às coisas sagradas da alma;
no entanto, dessa vez, os gritos de meus antigos vampirizadores se altearam, mais irónicos, assoprando-me sarcasmo, qual se fora eu mesmo a ridicularizar-me:
“Você, velho Custódio?!
Que vai fazer você com Espiritismo?
É tarde demais... Profissão de fé, mensagens de outro mundo...
Que se dirá de você, meu velho?
Seus melhores amigos falarão em loucura, senilidade...
Não tenha dúvida...
Seus próprios filhos interditarão você, como sendo um doente mental, inapto à regência de qualquer interesse económico...
Você não está mais no tempo disso...”
Saquarema endereçou-me significativo olhar e rematou:
- Os meus perseguidores não me seviciaram o corpo, nem me conturbaram a mente.
Acalentaram apenas o meu comodismo e, com isso, me impediram qualquer passo renovador.
Volto da Terra, meu caro, imitando o lavrador endividado e de mãos vazias que regressa de um campo fértil, onde poderia ter amealhado inimagináveis tesouros...
Sei que você ainda escreve para os homens, nossos irmãos.
Conte-lhes minha pobre experiência, refira-se, junto deles, à obsessão pacífica, perigosa, mascarada...
Diga-lhes alguma coisa acerca do valor do tempo, da grandeza potencial de qualquer tempo na romagem humana!...
Abracei Saquarema, de esperança voltada para tempos novos, prometendo atender-lhe a solicitação.
E aqui lhe transcrevo o ensinamento pessoal, que poderá servir a muita gente, embora guarde a certeza de que, se eu andasse agora reencarnado na Terra e recebesse de alguém semelhante lição, talvez estivesse muito pouco inclinado a aproveitá-la.
Irmão X
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Os Bons Médiuns
Inerente a todos os seres humanos, a faculdade mediúnica expressa-se de maneira variada, conforme a estrutura evolutiva, os recursos morais, as conquistas espirituais de cada indivíduo.
Incipiente em uns e ostensiva noutros, pode ser considerada com a peculiaridade psíquica que permite a comunicação dos homens com os Espíritos, mediante cujo contributo inúmeras interrogações e enigmas encontram respostas e elucidações claras para o entendimento dos reais mecanismos da existência física na Terra.
Distúrbios psíquicos inexplicáveis, desequilíbrios orgânicos injustificáveis, transtornos comportamentais e dificuldades nos relacionamentos sociais e afectivos, malquerenças e aflições íntimas destituídas de significado, exaltação e desdobramentos da personalidade, algumas alucinações visuais e auditivas, na mediunidade encontram seu campo de expansão, reflectindo os dramas espirituais do ser, que procedem das experiências anteriores à atual existência física, alguns transformados em fenómenos obsessivos profundamente perturbadores.
Mal compreendida por largo tempo através da História, foi envolta em mitos e cercada de superstições, que nada têm a ver com a sua realidade.
Sendo uma percepção da alma encarnada cujo conteúdo as células orgânicas decodificam, não significa manifestação de angelitude ou de santificação, como também não representa punição imposta por Deus, a fim de alcançar os calcetas e endividados perante as Soberanas Leis.
Existente igualmente no ser espiritual, é uma faculdade do Espírito que, através dos delicados equipamentos subtis do seu perispírito, faculta o intercâmbio entre os desencarnados de diferentes esferas da Erraticidade.
Dessa maneira, não se trata de um calvário de padecimentos intérminos em cujo curso a tristeza e o sofrimento dão-se as mãos, como pretendem alguns portadores de comportamento masoquista, mas também não é característica de superioridade moral, que distingue o seu possuidor em relação às demais pessoas.
Pode ser considerada como a moderna escada de Jacó, que permite a ascensão espiritual daquele que se lhe dedica com abnegação e devotamento.
Semelhante às demais faculdades do ser humano, exige cuidados especiais, quais aqueles que se dispensam à inteligência, à memória, às aptidões artísticas e culturais...
O conhecimento do seu mecanismo torna-se indispensável para que seja exercida com seriedade, ao lado de cuidados outros que se lhe fazem essenciais, quais sejam, a identificação da lei dos fluidos, a aplicação dos dispositivos morais para o aperfeiçoamento incessante, a disciplina dos equipamentos nervosos, as disposições superiores para o bem, o nobre e o edificante.
Neutra, sob o ponto de vista ético-moral, qual ocorre com as demais faculdades, é direccionada pelo seu portador, que se encarrega de orientá-la conforme as próprias aspirações, perseguindo os objectivos elevados, que são a meta essencial da reencarnação.
À medida que o médium introjecta reflexões em torno do seu conteúdo valioso, mais se lhe dilatam as possibilidades, que, disciplinadas, facultam ensejo para a produção de resultados compatíveis com o direcionamento que se lhe aplique.
A observação cuidadosa dos sintomas através dos quais se expressa, favorece a perfeita identificação daqueles que se comunicam e podem contribuir em favor do progresso moral do medianeiro.
Continua...
Incipiente em uns e ostensiva noutros, pode ser considerada com a peculiaridade psíquica que permite a comunicação dos homens com os Espíritos, mediante cujo contributo inúmeras interrogações e enigmas encontram respostas e elucidações claras para o entendimento dos reais mecanismos da existência física na Terra.
Distúrbios psíquicos inexplicáveis, desequilíbrios orgânicos injustificáveis, transtornos comportamentais e dificuldades nos relacionamentos sociais e afectivos, malquerenças e aflições íntimas destituídas de significado, exaltação e desdobramentos da personalidade, algumas alucinações visuais e auditivas, na mediunidade encontram seu campo de expansão, reflectindo os dramas espirituais do ser, que procedem das experiências anteriores à atual existência física, alguns transformados em fenómenos obsessivos profundamente perturbadores.
Mal compreendida por largo tempo através da História, foi envolta em mitos e cercada de superstições, que nada têm a ver com a sua realidade.
Sendo uma percepção da alma encarnada cujo conteúdo as células orgânicas decodificam, não significa manifestação de angelitude ou de santificação, como também não representa punição imposta por Deus, a fim de alcançar os calcetas e endividados perante as Soberanas Leis.
Existente igualmente no ser espiritual, é uma faculdade do Espírito que, através dos delicados equipamentos subtis do seu perispírito, faculta o intercâmbio entre os desencarnados de diferentes esferas da Erraticidade.
Dessa maneira, não se trata de um calvário de padecimentos intérminos em cujo curso a tristeza e o sofrimento dão-se as mãos, como pretendem alguns portadores de comportamento masoquista, mas também não é característica de superioridade moral, que distingue o seu possuidor em relação às demais pessoas.
Pode ser considerada como a moderna escada de Jacó, que permite a ascensão espiritual daquele que se lhe dedica com abnegação e devotamento.
Semelhante às demais faculdades do ser humano, exige cuidados especiais, quais aqueles que se dispensam à inteligência, à memória, às aptidões artísticas e culturais...
O conhecimento do seu mecanismo torna-se indispensável para que seja exercida com seriedade, ao lado de cuidados outros que se lhe fazem essenciais, quais sejam, a identificação da lei dos fluidos, a aplicação dos dispositivos morais para o aperfeiçoamento incessante, a disciplina dos equipamentos nervosos, as disposições superiores para o bem, o nobre e o edificante.
Neutra, sob o ponto de vista ético-moral, qual ocorre com as demais faculdades, é direccionada pelo seu portador, que se encarrega de orientá-la conforme as próprias aspirações, perseguindo os objectivos elevados, que são a meta essencial da reencarnação.
À medida que o médium introjecta reflexões em torno do seu conteúdo valioso, mais se lhe dilatam as possibilidades, que, disciplinadas, facultam ensejo para a produção de resultados compatíveis com o direcionamento que se lhe aplique.
A observação cuidadosa dos sintomas através dos quais se expressa, favorece a perfeita identificação daqueles que se comunicam e podem contribuir em favor do progresso moral do medianeiro.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
O hábito do silêncio interior e da quietação emocional faculta-lhe a captação das ondas que permitem o intercâmbio equilibrado, ampliando-lhe a área de serviços espirituais.
Concessão divina para a Humanidade, é a ponte que traz de volta aqueles que abandonaram o corpo físico ou que dele foram expulsos, sem que deixassem a vida, comprovando-lhes a imortalidade em triunfo.
Ante a impossibilidade de ser alcançada a perfeição mediúnica, face à condição predominante de mundo de provações que caracteriza o planeta terrestre e tipifica os seus habitantes por enquanto, cada servidor deve lutar para adquirir a qualidade de bom médium, isto é, aquele que comunica com facilidade, que se faz instrumento dócil aos Espíritos que o utilizam sob a orientação do seu Mentor.
Nunca se acreditando imaculado, sabe que pode ser vítima da mistificação dos zombeteiros e maus, não a temendo, mas trabalhando por subtilizar as suas percepções psíquicas e emocionais, e elevando-se moralmente para atingir patamares mais enobrecidos nas faixas da evolução.
A facilidade com que os desencarnados o utilizam, especialmente por estar disponível sempre que necessário, propicia-lhe maior sensibilidade e o credencia ao apoio dos Guias da Humanidade, que o cercam de carinho e o inspiram para a ascensão contínua.
Consciente dos próprios limites e das infinitas possibilidades da Vida, reconhece o quanto necessita de transformar-se interiormente para melhor, a fim de ser enganado menos vezes e jamais enganar aos outros, pelo menos conscientemente.
A disciplina e o equilíbrio moral, os pensamentos e as acções honoráveis, o salutar hábito da oração e da meditação, precatam-no das investiduras dos maus e perversos que pululam em toda parte, preservando-lhe os subtis equipamentos mediúnicos dos choques de baixo teor vibratório que lhes são inerentes, ajudando-o, assim, a manter contacto com esses infelizes, quando necessário, porém, sob o controle dos Guias que os conduzem, jamais ao paladar e apetite da loucura que os avassala.
O bom médium é simples e sem as complexidades do agrado da ignorância, do egoísmo e da presunção, cujas conquistas são internas e que irradia os valores morais de dentro para fora, qual antena que possui os requisitos próprios para a captação das ondas que serão transformadas em imagens sonoras, visuais ou portadoras de força motriz para muitas finalidades.
Quando esteja açodado pelas conjunturas difíceis ou afligido pelas provações iluminativas, que fazem parte do seu processo de evolução, nunca deve desanimar, nem esperar fruir de privilégios, que os não possui, seguindo fiel e tranquilo no desempenho da tarefa que lhe diz respeito, preservando a alegria de viver, servir e amar.
O trabalho edificante será sempre o seu apoio de segurança, que o fortalecerá em todos os momentos da existência física, nunca se refugiando na inoperância, que é geradora de mil males que sempre perturbam.
Porque identifica as próprias deficiências, não se jacta da faculdade que possui, reconhecendo que ela pode ser bloqueada ou retirada, empenhando-se para torná-la uma ferramenta de luz a serviço do Amor em todos os instantes.
Os bons médiuns, que escasseiam, em razão da momentânea inferioridade humana, são os instrumentos hábeis para contribuírem em favor do Mundo Novo de amanhã, quando a mediunidade, melhor compreendida e mais bem exercida, se tornará uma conquista valiosa do espírito humano credenciado para a felicidade que já estará desfrutando.
Manoel Philomeno de Miranda
§.§.§- O-canto-da-ave
O hábito do silêncio interior e da quietação emocional faculta-lhe a captação das ondas que permitem o intercâmbio equilibrado, ampliando-lhe a área de serviços espirituais.
Concessão divina para a Humanidade, é a ponte que traz de volta aqueles que abandonaram o corpo físico ou que dele foram expulsos, sem que deixassem a vida, comprovando-lhes a imortalidade em triunfo.
Ante a impossibilidade de ser alcançada a perfeição mediúnica, face à condição predominante de mundo de provações que caracteriza o planeta terrestre e tipifica os seus habitantes por enquanto, cada servidor deve lutar para adquirir a qualidade de bom médium, isto é, aquele que comunica com facilidade, que se faz instrumento dócil aos Espíritos que o utilizam sob a orientação do seu Mentor.
Nunca se acreditando imaculado, sabe que pode ser vítima da mistificação dos zombeteiros e maus, não a temendo, mas trabalhando por subtilizar as suas percepções psíquicas e emocionais, e elevando-se moralmente para atingir patamares mais enobrecidos nas faixas da evolução.
A facilidade com que os desencarnados o utilizam, especialmente por estar disponível sempre que necessário, propicia-lhe maior sensibilidade e o credencia ao apoio dos Guias da Humanidade, que o cercam de carinho e o inspiram para a ascensão contínua.
Consciente dos próprios limites e das infinitas possibilidades da Vida, reconhece o quanto necessita de transformar-se interiormente para melhor, a fim de ser enganado menos vezes e jamais enganar aos outros, pelo menos conscientemente.
A disciplina e o equilíbrio moral, os pensamentos e as acções honoráveis, o salutar hábito da oração e da meditação, precatam-no das investiduras dos maus e perversos que pululam em toda parte, preservando-lhe os subtis equipamentos mediúnicos dos choques de baixo teor vibratório que lhes são inerentes, ajudando-o, assim, a manter contacto com esses infelizes, quando necessário, porém, sob o controle dos Guias que os conduzem, jamais ao paladar e apetite da loucura que os avassala.
O bom médium é simples e sem as complexidades do agrado da ignorância, do egoísmo e da presunção, cujas conquistas são internas e que irradia os valores morais de dentro para fora, qual antena que possui os requisitos próprios para a captação das ondas que serão transformadas em imagens sonoras, visuais ou portadoras de força motriz para muitas finalidades.
Quando esteja açodado pelas conjunturas difíceis ou afligido pelas provações iluminativas, que fazem parte do seu processo de evolução, nunca deve desanimar, nem esperar fruir de privilégios, que os não possui, seguindo fiel e tranquilo no desempenho da tarefa que lhe diz respeito, preservando a alegria de viver, servir e amar.
O trabalho edificante será sempre o seu apoio de segurança, que o fortalecerá em todos os momentos da existência física, nunca se refugiando na inoperância, que é geradora de mil males que sempre perturbam.
Porque identifica as próprias deficiências, não se jacta da faculdade que possui, reconhecendo que ela pode ser bloqueada ou retirada, empenhando-se para torná-la uma ferramenta de luz a serviço do Amor em todos os instantes.
Os bons médiuns, que escasseiam, em razão da momentânea inferioridade humana, são os instrumentos hábeis para contribuírem em favor do Mundo Novo de amanhã, quando a mediunidade, melhor compreendida e mais bem exercida, se tornará uma conquista valiosa do espírito humano credenciado para a felicidade que já estará desfrutando.
Manoel Philomeno de Miranda
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Palpites
Em modesta residência, na periferia, uma mulher, médium em transe, transmite a manifestação de um “guia” que atende a aflita jovem:
— Vim pedir-lhe ajuda.
Sou casada há cinco anos.
Tenho dois filhos.
Vivíamos relativamente bem, mas ultimamente nosso relacionamento é péssimo.
Meu esposo anda muito nervoso.
Brigamos com frequência.
Noutro dia afirmou que se arrepende de ter constituído família.
Creio que se envolveu com alguma aventureira...
Minha filha — diz a Entidade —, seu lar está ameaçado.
Vejo muitas vibrações de pessoas que não querem sua felicidade e há uma mulher seduzindo seu marido...
Seguem-se orientações relacionadas com defumações, velas, banhos de defesa, rezas...
A jovem retira-se confiante.
Suas suspeitas estavam confirmadas e receberia ajuda espiritual.
A médium prossegue no atendimento:
um homem com crónica conjuntivite;
o vendedor com dificuldade para colocar seus produtos;
a mulher dominada pela depressão;
a adolescente que brigou com o namorado...
Embora sejam a tribulações diversificadas, aparentemente, segundo a palavra do Espírito, parecem originar-se de fontes comuns:
inveja, perseguição, influência negativa, vingança...
“Especialistas” em actividades dessa natureza multiplicam-se.
Alguns chegam a fazer propaganda de seu trabalho, em folhetos e anúncios classificados nos jornais, prometendo prodígios.
Assim como muita gente comparece ao Espírita'>Centro Espírita como se fora um hospital, há os que frequentam assiduamente esses “consultórios”, em prática tão antiga quanto o Mundo.
No tempo de Moisés era tão comum, e ocorriam tantos abusos, que o eminente patriarca judeu decidiu proibir a evocação dos mortos.
Oportuno ressaltar que essas actividades nada têm a ver com o Espiritismo, nem são espíritas aqueles que as desenvolvem.
Quando muito, se não mistificam, são médiuns, cumprindo fazer-se uma distinção entre mediunismo e a doutrina codificada por Allan Kardec:
Mediunismo é o intercâmbio com o Além.
Pode ser exercitado por qualquer pessoa dotada de sensibilidade psíquica, independente de sua condição social ou religiosa.
Há médiuns no seio de todas as classes sociais e religiões.
O Espiritismo é uma filosofia existencial com bases científicas e consequências religiosas.
Continua...
— Vim pedir-lhe ajuda.
Sou casada há cinco anos.
Tenho dois filhos.
Vivíamos relativamente bem, mas ultimamente nosso relacionamento é péssimo.
Meu esposo anda muito nervoso.
Brigamos com frequência.
Noutro dia afirmou que se arrepende de ter constituído família.
Creio que se envolveu com alguma aventureira...
Minha filha — diz a Entidade —, seu lar está ameaçado.
Vejo muitas vibrações de pessoas que não querem sua felicidade e há uma mulher seduzindo seu marido...
Seguem-se orientações relacionadas com defumações, velas, banhos de defesa, rezas...
A jovem retira-se confiante.
Suas suspeitas estavam confirmadas e receberia ajuda espiritual.
A médium prossegue no atendimento:
um homem com crónica conjuntivite;
o vendedor com dificuldade para colocar seus produtos;
a mulher dominada pela depressão;
a adolescente que brigou com o namorado...
Embora sejam a tribulações diversificadas, aparentemente, segundo a palavra do Espírito, parecem originar-se de fontes comuns:
inveja, perseguição, influência negativa, vingança...
“Especialistas” em actividades dessa natureza multiplicam-se.
Alguns chegam a fazer propaganda de seu trabalho, em folhetos e anúncios classificados nos jornais, prometendo prodígios.
Assim como muita gente comparece ao Espírita'>Centro Espírita como se fora um hospital, há os que frequentam assiduamente esses “consultórios”, em prática tão antiga quanto o Mundo.
No tempo de Moisés era tão comum, e ocorriam tantos abusos, que o eminente patriarca judeu decidiu proibir a evocação dos mortos.
Oportuno ressaltar que essas actividades nada têm a ver com o Espiritismo, nem são espíritas aqueles que as desenvolvem.
Quando muito, se não mistificam, são médiuns, cumprindo fazer-se uma distinção entre mediunismo e a doutrina codificada por Allan Kardec:
Mediunismo é o intercâmbio com o Além.
Pode ser exercitado por qualquer pessoa dotada de sensibilidade psíquica, independente de sua condição social ou religiosa.
Há médiuns no seio de todas as classes sociais e religiões.
O Espiritismo é uma filosofia existencial com bases científicas e consequências religiosas.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
O simples enunciado desse tríplice aspecto impõe uma atitude séria na sua apreciação e a disposição para o estudo e a análise de seus postulados, acima dos interesses imediatistas, para que possamos entender sua grandiosa mensagem.
Destaque-se o empenho a que somos convocados em favor de nossa própria renovação, sem o qual jamais seremos espíritas autênticos, como deixa bem claro Kardec, em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, ao afirmar:
“Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más”.
Importante frisar sempre, embora possa parecer repetitivo, que não devemos procurar os Espíritos para a solução de problemas que decorrem de nossas próprias mazelas.
Sempre que comparecermos aos “consultórios do Além”, estejamos conscientes de que dificilmente seremos atendidos por mentores autênticos.
Eles têm assuntos mais importantes a tratar.
Normalmente, os Espíritos que se dedicam a essa actividade, principalmente quando o médium cobra pelos seus favores, são “orientadores sem orientação”, que nada sabem das necessidades reais dos consulentes e que, para ganhar sua confiança, limitam-se a dizer o que eles querem ouvir:
A mulher desconfiada da fidelidade do marido será alertada de que há uma sedutora;
quem não gosta dos vizinhos ouvirá que são invejosos e lhe desejam o mal;
aquele que não se ajusta a empregos será informado de que sofre perseguições...
Sem a mínima condição para definir caminhos mais acertados, actuam como palpiteiros, sugerindo providências e tratamentos que até podem dar certo, como todo palpite, mas jamais resolvem em definitivo os problemas de seus “protegidos”, tornando-os, não raro, mais complexos.
A propósito, vale lembrar a história daquele homem viciado em pedir favores a um “guia”, em “consultório” nas imediações de sua residência, na mais estreita dependência.
Não dava um passo sem a ajuda do protector, que estava mais para palpiteiro, orientando-o precariamente.
Certo dia o protegido pediu amparo mais efectivo:
- O senhor precisa dar um jeito na minha situação. Cansei de ser pobre...
- O que quer que eu faça, meu filho?
- Quero ganhar uma bolada no jogo do bicho.
- É difícil...
- Mas sei que pode conseguir.
Por favor... Preciso muito!...
O Espírito silenciou por alguns momentos.
Depois recomendou:
- Está bem. Amanhã jogue no número 23.492.
O protegido, todo animado, reuniu seus haveres, vendeu o televisor e um jogo de sofá;
tomou de empréstimo bom dinheiro de amigos, apropriou-se do salário da filha mais velha e fez o jogo recomendado, considerando, em feliz expectativa, que jamais voltaria a passar por aperturas económicas.
Á tarde acompanhou, trémulo, o sorteio pelo rádio.
O locutor anunciava pausadamente os números sorteados.
Continua...
O simples enunciado desse tríplice aspecto impõe uma atitude séria na sua apreciação e a disposição para o estudo e a análise de seus postulados, acima dos interesses imediatistas, para que possamos entender sua grandiosa mensagem.
Destaque-se o empenho a que somos convocados em favor de nossa própria renovação, sem o qual jamais seremos espíritas autênticos, como deixa bem claro Kardec, em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, ao afirmar:
“Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más”.
Importante frisar sempre, embora possa parecer repetitivo, que não devemos procurar os Espíritos para a solução de problemas que decorrem de nossas próprias mazelas.
Sempre que comparecermos aos “consultórios do Além”, estejamos conscientes de que dificilmente seremos atendidos por mentores autênticos.
Eles têm assuntos mais importantes a tratar.
Normalmente, os Espíritos que se dedicam a essa actividade, principalmente quando o médium cobra pelos seus favores, são “orientadores sem orientação”, que nada sabem das necessidades reais dos consulentes e que, para ganhar sua confiança, limitam-se a dizer o que eles querem ouvir:
A mulher desconfiada da fidelidade do marido será alertada de que há uma sedutora;
quem não gosta dos vizinhos ouvirá que são invejosos e lhe desejam o mal;
aquele que não se ajusta a empregos será informado de que sofre perseguições...
Sem a mínima condição para definir caminhos mais acertados, actuam como palpiteiros, sugerindo providências e tratamentos que até podem dar certo, como todo palpite, mas jamais resolvem em definitivo os problemas de seus “protegidos”, tornando-os, não raro, mais complexos.
A propósito, vale lembrar a história daquele homem viciado em pedir favores a um “guia”, em “consultório” nas imediações de sua residência, na mais estreita dependência.
Não dava um passo sem a ajuda do protector, que estava mais para palpiteiro, orientando-o precariamente.
Certo dia o protegido pediu amparo mais efectivo:
- O senhor precisa dar um jeito na minha situação. Cansei de ser pobre...
- O que quer que eu faça, meu filho?
- Quero ganhar uma bolada no jogo do bicho.
- É difícil...
- Mas sei que pode conseguir.
Por favor... Preciso muito!...
O Espírito silenciou por alguns momentos.
Depois recomendou:
- Está bem. Amanhã jogue no número 23.492.
O protegido, todo animado, reuniu seus haveres, vendeu o televisor e um jogo de sofá;
tomou de empréstimo bom dinheiro de amigos, apropriou-se do salário da filha mais velha e fez o jogo recomendado, considerando, em feliz expectativa, que jamais voltaria a passar por aperturas económicas.
Á tarde acompanhou, trémulo, o sorteio pelo rádio.
O locutor anunciava pausadamente os números sorteados.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Quando chegou a vez do primeiro prémio, onde repousavam suas esperanças, a tensão era enorme:
- Vinte e três mil...
- Meu Deus! Vai dar! Vai dar!...
- Quatrocentos e noventa e...
- Estou rico! Já ganhei!.... três.
- Três? Está errado! É dois!
O locutor repetiu:
- Vinte e três mil, quatrocentos e noventa e três.
Pateticamente ele sacudia o rádio:
- Não é três, idiota! É dois! Dois!... Houve engano!...
Telefonou para a emissora. Não havia erro.
Perdera por um algarismo, enterrando-se em dívidas e aperturas.
Correu ao “guia”.
- Uma desgraça! Joguei o que não possuía e perdi!
O que houve?
O senhor recomendou 23.492. Deu 23.493.
O Espírito respondeu, cheio de animação.
- Ah! Meu filho! Fico feliz.
Quase acertamos! Talvez dê certo na próxima!
Fora apenas um palpite...
Nossa existência não pode ser orientada por palpites.
É preciso ter certezas.
E a certeza fundamental foi enunciada por Jesus:
“O Reino de Deus está dentro de vós!”
(Lucas, 17:21.)
O estado íntimo de serenidade, alegria e bom ânimo, alicerces de uma felicidade legítima e duradoura, é uma construcção pessoal, que devemos realizar com o esforço por entender o que a Vida espera de nós.
Nesse particular a Doutrina Espírita tem muito a nos oferecer, se nos dispusermos a estudá-la buscando sua orientação objectiva e segura, sem recorrer a palpiteiros.
SUGESTÕES
Afaste-se de médiuns que atendem em regime de “consultas particulares”.
Sem disciplina e sem conhecimento, com o agravante de estimarem receber recompensas, são facilmente envolvidos por obsessores interessados em semear a perturbação.
Em qualquer contacto com os Espíritos, mesmo em reuniões mediúnicas no Centro Espírita, é preciso passar pelo crivo da razão o que dizem.
Allan Kardec destacava que os Espíritos são apenas homens desencarnados e, como tais, sujeitos a erros de apreciação, além dos problemas de filtragem mediúnica.
Mesmo nas condições mais favoráveis, diante de mentores comprovadamente esclarecidos e sábios, evite constrangê-los com peditórios relacionados com interesses pessoais.
Afinal, tudo de que precisamos, em se tratando de orientação de vida, é seguir os ditames da própria consciência, iluminando-a com as lições de Jesus.
Fonte: Reformador
Richard Simonetti
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando chegou a vez do primeiro prémio, onde repousavam suas esperanças, a tensão era enorme:
- Vinte e três mil...
- Meu Deus! Vai dar! Vai dar!...
- Quatrocentos e noventa e...
- Estou rico! Já ganhei!.... três.
- Três? Está errado! É dois!
O locutor repetiu:
- Vinte e três mil, quatrocentos e noventa e três.
Pateticamente ele sacudia o rádio:
- Não é três, idiota! É dois! Dois!... Houve engano!...
Telefonou para a emissora. Não havia erro.
Perdera por um algarismo, enterrando-se em dívidas e aperturas.
Correu ao “guia”.
- Uma desgraça! Joguei o que não possuía e perdi!
O que houve?
O senhor recomendou 23.492. Deu 23.493.
O Espírito respondeu, cheio de animação.
- Ah! Meu filho! Fico feliz.
Quase acertamos! Talvez dê certo na próxima!
Fora apenas um palpite...
Nossa existência não pode ser orientada por palpites.
É preciso ter certezas.
E a certeza fundamental foi enunciada por Jesus:
“O Reino de Deus está dentro de vós!”
(Lucas, 17:21.)
O estado íntimo de serenidade, alegria e bom ânimo, alicerces de uma felicidade legítima e duradoura, é uma construcção pessoal, que devemos realizar com o esforço por entender o que a Vida espera de nós.
Nesse particular a Doutrina Espírita tem muito a nos oferecer, se nos dispusermos a estudá-la buscando sua orientação objectiva e segura, sem recorrer a palpiteiros.
SUGESTÕES
Afaste-se de médiuns que atendem em regime de “consultas particulares”.
Sem disciplina e sem conhecimento, com o agravante de estimarem receber recompensas, são facilmente envolvidos por obsessores interessados em semear a perturbação.
Em qualquer contacto com os Espíritos, mesmo em reuniões mediúnicas no Centro Espírita, é preciso passar pelo crivo da razão o que dizem.
Allan Kardec destacava que os Espíritos são apenas homens desencarnados e, como tais, sujeitos a erros de apreciação, além dos problemas de filtragem mediúnica.
Mesmo nas condições mais favoráveis, diante de mentores comprovadamente esclarecidos e sábios, evite constrangê-los com peditórios relacionados com interesses pessoais.
Afinal, tudo de que precisamos, em se tratando de orientação de vida, é seguir os ditames da própria consciência, iluminando-a com as lições de Jesus.
Fonte: Reformador
Richard Simonetti
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Passividade Mediúnica
Se o médium consegue transpor, valoroso, a faixa de hesitações pueris, entendendo que importa, acima de tudo, o bem a fazer, procura ofertar a recta conduta, no reflexo condicionado especifico da prece, à Espiritualidade Superior, e passa, então, a ser objecto da confiança dos Benfeitores desencarnados que lhe aproveitam as capacidades no amparo aos semelhantes, dentro do qual assimila o amparo a si mesmo.
Quanto mais se lhe acentuem o aperfeiçoamento e a abnegação, a cultura e o desinteresse, mais se lhe subtilizam os pensamentos, e, com isso, mais se lhe aguçam as percepções mediúnicas, que se elevam a maior demonstração de serviço, de acordo com as suas disposições individuais.
Com base no magnetismo enobrecido, os instrutores desencarnados influenciam os mecanismos do cérebro para a formação de certos fenómenos, como acontece aos musicistas que tangem as cordas do piano na produção da melodia.
E assim como as ondas sonoras se associam na musica, as ondas mentais se conjugam na expressão.
Se o instrumento oferece maleabilidade mais avançada, mais intensamente especifico aparece o toque do artista.
Nessa base, identificamos a psicografia, desde a estritamente mecânica até a intuitiva, a incorporação em graus diversos de consciência, as inspirações e premonições.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
Quanto mais se lhe acentuem o aperfeiçoamento e a abnegação, a cultura e o desinteresse, mais se lhe subtilizam os pensamentos, e, com isso, mais se lhe aguçam as percepções mediúnicas, que se elevam a maior demonstração de serviço, de acordo com as suas disposições individuais.
Com base no magnetismo enobrecido, os instrutores desencarnados influenciam os mecanismos do cérebro para a formação de certos fenómenos, como acontece aos musicistas que tangem as cordas do piano na produção da melodia.
E assim como as ondas sonoras se associam na musica, as ondas mentais se conjugam na expressão.
Se o instrumento oferece maleabilidade mais avançada, mais intensamente especifico aparece o toque do artista.
Nessa base, identificamos a psicografia, desde a estritamente mecânica até a intuitiva, a incorporação em graus diversos de consciência, as inspirações e premonições.
André Luiz
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Perante os Mentores Espirituais
Ponderar com especial atenção as comunicações transmitidas como sendo da autoria de algum vulto célebre, e somente acatá-las pelos conceitos com que se enquadrem à essência doutrinária do Espiritismo.
A luz não se compadece com a sombra.
Abolir a prática da invocação nominal dessa ou daquela entidade, em razão dos inconvenientes e da desnecessidade de tal procedimento em nossos dias, buscando identificar os benfeitores e amigos espirituais pelos objetivos que demonstrem e pelos bens que espalhem.
O fruto dá notícia da árvore que o produz.
Apagar a preocupação de estar em permanente intercâmbio com os Espíritos protetores, roubando-lhes tempo para consultá-los a respeito de todas as pequeninas lutas da vida, inclusive problemas que deva e possa resolver por si mesmo.
O tempo é precioso para todos.
Acautelar-se contra a cega rendição à vontade exclusiva desse ou daquele Espírito, e não viciar-se em ouvir constantemente os desencarnados, na senda diária, sem maior consideração para com os ensinamentos da própria Doutrina.
Responsabilidade pessoal, património intransferível.
Honrar o nome e a memória dos mentores que lhe tenham sido companheiros ou parentes consanguíneos na Terra, abstendo-se de endereçar-lhes peditórios desregrados ou descabidas exigências.
A comunhão com os bons cria para nós o dever de imitá-los.
Furtar-se de crer em privilégios e favores particulares para si, tão-somente porque esse ou aquele mentor lhe haja dirigido a palavra pessoal de encorajamento e carinho.
Auxílio dilatado, compromisso mais amplo.
“Amados, não creiais a todo Espírito, mas provai se os Espíritos são de Deus.”
(I JOÃO, 4:1.)
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
A luz não se compadece com a sombra.
Abolir a prática da invocação nominal dessa ou daquela entidade, em razão dos inconvenientes e da desnecessidade de tal procedimento em nossos dias, buscando identificar os benfeitores e amigos espirituais pelos objetivos que demonstrem e pelos bens que espalhem.
O fruto dá notícia da árvore que o produz.
Apagar a preocupação de estar em permanente intercâmbio com os Espíritos protetores, roubando-lhes tempo para consultá-los a respeito de todas as pequeninas lutas da vida, inclusive problemas que deva e possa resolver por si mesmo.
O tempo é precioso para todos.
Acautelar-se contra a cega rendição à vontade exclusiva desse ou daquele Espírito, e não viciar-se em ouvir constantemente os desencarnados, na senda diária, sem maior consideração para com os ensinamentos da própria Doutrina.
Responsabilidade pessoal, património intransferível.
Honrar o nome e a memória dos mentores que lhe tenham sido companheiros ou parentes consanguíneos na Terra, abstendo-se de endereçar-lhes peditórios desregrados ou descabidas exigências.
A comunhão com os bons cria para nós o dever de imitá-los.
Furtar-se de crer em privilégios e favores particulares para si, tão-somente porque esse ou aquele mentor lhe haja dirigido a palavra pessoal de encorajamento e carinho.
Auxílio dilatado, compromisso mais amplo.
“Amados, não creiais a todo Espírito, mas provai se os Espíritos são de Deus.”
(I JOÃO, 4:1.)
André Luiz
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Perispírito
A Codificação Kardeciana explica, através do Livro dos Espíritos, questão 135-a, que na estrutura essencial do homem existe um corpo subtilizado, de natureza intermediária entre o Espírito e o corpo.( )
O homem é, portanto, formado de três partes essenciais:
O corpo ou ser natural, análogo ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital;
a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação;
o princípio intermediário, ou psicossoma(*), substância subtil que serve de primeiro envoltório no Espírito e liga a alma ao corpo.
O princípio intermediário (perispírito) tem sido estudado por alguns especialistas e pesquisadores, entretanto por ausência de instrumentos e equipamentos de laboratório a ciência académica ainda está muito distante de conhecer e melhor entender a estrutura de funcionamento do psicossoma.
Alguns embriogenistas contemporâneos "desconfiam" da existência desse princípio e tentam de alguma forma comprovar essa desafiadora "ideia directriz" no mecanismo da geração orgânica.
Para o espírita o psicossoma tem função organogénica, destarte, permite a formação do próprio organismo e funciona em harmonia com os códigos genéticos.
Por esta razão, na sua ausência, o processo de fecundação seria uma composição orgânica sem forma definida (amorfa).
O espírito através do perispírito “influencia o citoplasma (sede das forças fisiopsicossomáticas) juntamente com as funções endocrínicas por estar fixado no sistema nervoso central e enraizado intrinsecamente no sangue, sendo o modelador definitivo da célula.”( )
A guisa de ilustração, se forem colocado fragmentos de tecidos orgânicos da epiderme ou do cérebro numa porção de soro em temperatura ideal o fragmento acusa uma intensa vida.
Depois de algumas horas os produtos da excreta intoxicam o soro, impedindo, com isso, o desenvolvimento celular.
Renovando o soro, as células crescem novamente, porém, sem o governo mental, através do perispírito, em nada ficam sequer parecidas com as suas irmãs em funções orgânicas.( )
"O nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete centros de força, que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder directriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células eléctricas, que podemos definir como sendo um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado.
Nossa posição mental determina o peso específico do nosso envoltório espiritual e, consequente 'habitat"que lhe compete.”( )
A nossa realidade mento-espiritual gera o impulso criador que se projecta no corpo psicossomático e depois no arcabouço físico.
Em outras palavras:
quando o espírito quer, o psicossoma vibra e o corpo executa.
Continua...
O homem é, portanto, formado de três partes essenciais:
O corpo ou ser natural, análogo ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital;
a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação;
o princípio intermediário, ou psicossoma(*), substância subtil que serve de primeiro envoltório no Espírito e liga a alma ao corpo.
O princípio intermediário (perispírito) tem sido estudado por alguns especialistas e pesquisadores, entretanto por ausência de instrumentos e equipamentos de laboratório a ciência académica ainda está muito distante de conhecer e melhor entender a estrutura de funcionamento do psicossoma.
Alguns embriogenistas contemporâneos "desconfiam" da existência desse princípio e tentam de alguma forma comprovar essa desafiadora "ideia directriz" no mecanismo da geração orgânica.
Para o espírita o psicossoma tem função organogénica, destarte, permite a formação do próprio organismo e funciona em harmonia com os códigos genéticos.
Por esta razão, na sua ausência, o processo de fecundação seria uma composição orgânica sem forma definida (amorfa).
O espírito através do perispírito “influencia o citoplasma (sede das forças fisiopsicossomáticas) juntamente com as funções endocrínicas por estar fixado no sistema nervoso central e enraizado intrinsecamente no sangue, sendo o modelador definitivo da célula.”( )
A guisa de ilustração, se forem colocado fragmentos de tecidos orgânicos da epiderme ou do cérebro numa porção de soro em temperatura ideal o fragmento acusa uma intensa vida.
Depois de algumas horas os produtos da excreta intoxicam o soro, impedindo, com isso, o desenvolvimento celular.
Renovando o soro, as células crescem novamente, porém, sem o governo mental, através do perispírito, em nada ficam sequer parecidas com as suas irmãs em funções orgânicas.( )
"O nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete centros de força, que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder directriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células eléctricas, que podemos definir como sendo um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado.
Nossa posição mental determina o peso específico do nosso envoltório espiritual e, consequente 'habitat"que lhe compete.”( )
A nossa realidade mento-espiritual gera o impulso criador que se projecta no corpo psicossomático e depois no arcabouço físico.
Em outras palavras:
quando o espírito quer, o psicossoma vibra e o corpo executa.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Nessa linha de raciocínio, concluímos que o processo imunológico que neutraliza a invasão dos elementos patogénicos é resultante do trabalho permanente no bem e na prática da solidariedade, da fraternidade e do perdão irrestrito, atributos estes do espírito imortal.
A somatização de problemas emocionais causados por:
insegurança, medo, mágoa, ódio, rancor e ciúme, são problemas do Espírito, gerando graves problemas orgânicos.
Por isso, nossos pensamentos negativos geram rupturas orgânicas ocasionando patologias complexas.
Os pensamentos agem à maneira dos raios-X e das radiações ultravioletas em doses impróprias.
Esses raios mentais criam o estado patológico como a invasão de doenças que se caracterizam como:
tuberculose, aids, hanseníase, cardiopatia-chagásica, endocardite bacteriana etc.
"Se os médicos são malsucedidos, tratando da maior parte das moléstias, é que tratam do corpo, sem tratarem da alma.
Ora, não se achando o todo em bom estado, impossível é que uma parte dele passe bem".( )
No desdobramento o perispírito se despreende do corpo como no sono, no transe hipnótico, desmaios, coma, Experiência de Quase Morte etc.
Nesse processo o perispírito pode atravessar paredes e outros obstáculos materiais e muitas vezes apresentam fenómenos conhecidos como bilocação, bicorporeidade, exteriorização do duplo,“aparição”.
Os reflexos da mente determinam a densidade das substâncias perispirituais, no ser primitivo, cuja vida moral está começando a aparecer, as partículas são muito pastosas.
O perispírito se subtiliza pela sublimação do estado mental que só a prática do bem possibilita.
O psicossoma mobiliza biliões de unidades celulares saturadas da vida mental que lhe é peculiar , em face disso o suicida, o sexólatra, o alcoólatra sofrem os tormentos de suas condições desequilibradas.
Quando desencarnamos as linhas morfológicas perispirituais são aquelas que levamos da terra (homem ou mulher).
Se idosos poderemos levar muito tempo para remoçarmos.
Porém, se possuímos alto grau de inteligência e moralidade, operamos em minutos certas alterações que o espírito de cultura mediana leva alguns anos para conseguir.
Nas dimensões espirituais apresentaremos algumas transformações profundas, principalmente no centro gástrico, pela essencialização dos alimentos existentes no além.
Há rigor, nos alimentamos muito mais “pela respiração, colhendo o alimento de volume simplesmente como recurso complementar de fornecimento plástico e energético, para o sector das calorias necessárias à massa corpórea e à distribuição dos potenciais de força nos variados departamentos orgânicos.”( )
O Perispírito, em face da sua enorme porosidade, alimenta-se de “produtos subtilizados ou sínteses quimio-electromagnéticas, hauridas no reservatório da Natureza e no intercâmbio de raios vitalizantes e reconstituintes do amor com que os seres se sustentam entre si.
Continua...
Nessa linha de raciocínio, concluímos que o processo imunológico que neutraliza a invasão dos elementos patogénicos é resultante do trabalho permanente no bem e na prática da solidariedade, da fraternidade e do perdão irrestrito, atributos estes do espírito imortal.
A somatização de problemas emocionais causados por:
insegurança, medo, mágoa, ódio, rancor e ciúme, são problemas do Espírito, gerando graves problemas orgânicos.
Por isso, nossos pensamentos negativos geram rupturas orgânicas ocasionando patologias complexas.
Os pensamentos agem à maneira dos raios-X e das radiações ultravioletas em doses impróprias.
Esses raios mentais criam o estado patológico como a invasão de doenças que se caracterizam como:
tuberculose, aids, hanseníase, cardiopatia-chagásica, endocardite bacteriana etc.
"Se os médicos são malsucedidos, tratando da maior parte das moléstias, é que tratam do corpo, sem tratarem da alma.
Ora, não se achando o todo em bom estado, impossível é que uma parte dele passe bem".( )
No desdobramento o perispírito se despreende do corpo como no sono, no transe hipnótico, desmaios, coma, Experiência de Quase Morte etc.
Nesse processo o perispírito pode atravessar paredes e outros obstáculos materiais e muitas vezes apresentam fenómenos conhecidos como bilocação, bicorporeidade, exteriorização do duplo,“aparição”.
Os reflexos da mente determinam a densidade das substâncias perispirituais, no ser primitivo, cuja vida moral está começando a aparecer, as partículas são muito pastosas.
O perispírito se subtiliza pela sublimação do estado mental que só a prática do bem possibilita.
O psicossoma mobiliza biliões de unidades celulares saturadas da vida mental que lhe é peculiar , em face disso o suicida, o sexólatra, o alcoólatra sofrem os tormentos de suas condições desequilibradas.
Quando desencarnamos as linhas morfológicas perispirituais são aquelas que levamos da terra (homem ou mulher).
Se idosos poderemos levar muito tempo para remoçarmos.
Porém, se possuímos alto grau de inteligência e moralidade, operamos em minutos certas alterações que o espírito de cultura mediana leva alguns anos para conseguir.
Nas dimensões espirituais apresentaremos algumas transformações profundas, principalmente no centro gástrico, pela essencialização dos alimentos existentes no além.
Há rigor, nos alimentamos muito mais “pela respiração, colhendo o alimento de volume simplesmente como recurso complementar de fornecimento plástico e energético, para o sector das calorias necessárias à massa corpórea e à distribuição dos potenciais de força nos variados departamentos orgânicos.”( )
O Perispírito, em face da sua enorme porosidade, alimenta-se de “produtos subtilizados ou sínteses quimio-electromagnéticas, hauridas no reservatório da Natureza e no intercâmbio de raios vitalizantes e reconstituintes do amor com que os seres se sustentam entre si.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Essa alimentação psíquica, por intermédio das projecções magnéticas trocadas entre aqueles que se amam, é muito mais importante que o nutricionista do mundo possa imaginar, de vez que, por ela, se origina a ideal euforia orgânica e mental da personalidade.” ( )
Explica André Luiz que o psicossoma “com alguma provisão de substância específica, ou simplesmente sem ela, quando já consiga valer-se apenas da difusão cutânea para refazer seus potenciais energéticos, conta com os processos da assimilação e da desassimilação dos recursos que lhe são peculiares, não prescindindo do trabalho de exsudação dos resíduos, pela epiderme ou pelos emunctórios normais, compreendendo-se, no entanto, que pela harmonia de nível, nas operações nutritivas, e pela essencialização dos elementos absorvidos, não existem para o veículo psicossomático determinados excessos e inconveniências dos sólidos e líquidos da excreta comum.”( )
Diante do exposto, enfatizamos que a prática do bem, simples e infatigável, pode modificar a rota do nosso destino aqui e no além-túmulo, de vez que o pensamento claro e correto, refletindo no perispírito, com ação edificante, interfere nas funções celulares transcendentais, tanto quanto nos eventos humanos, atraindo em nosso favor, por nosso comportamento melhorado e mais nobre, amparo, luz e apoio, segundo a lei do amor.
Seja na Terra, seja no Além urge considerar que o bem constante gera o bem constante, amparo aos outros cria amparo a nós mesmos, motivos pelos quais os princípios propostos pelo Cristo há dois mil anos, desterrando de nós o orgulho e a animalidade e outras mazelas, nos convidam à fraternidade e ao perdão incondicional estabelecendo-nos a paz perfeita, fortalecendo o poder da mente sobre nossos corpos (físico e perispiritual) na auto-defensiva contra todos os elementos destruidores da nossa harmonia.
(*)Para Kardec/perispírito;
para Aristóteles/Corpo subtil e etéreo;
para o Budismo esotérico/Kama-rupa;
para a Cabala hebraica/Rouach;
para Leibniz/Corpo fluídico;
para Orígenes./Aura;
para Pitágoras./Carne subtil da alma;
para Paracelso/Corpo astral;
para Paulo de Tarso/Corpo espiritual ou incorruptível.
Referências Bibliográficas:
Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 2002
Xavier, Francisco Cândido & Vieira Waldo, Evolução em Dois Mundos, Ditado pelo Espírito ª Luiz, RJ: Ed. FEB, 2000
As células tomam aspectos diferentes conforme a natureza das organizações a que servem e a inteligência, influenciando o citoplasma, obriga as células ao trabalho de que necessita para expressar-se, trabalho este que, à custa de repetições quase infinitas, se torna perfeitamente automático para as unidades celulares que se renovam, de maneira incessante, na execução das tarefas que a vida lhes assinala
Xavier, Francisco Cândido, Entre a Terra e o Céu, Ditado pelo Espírito André Luiz, RJ: Ed. FEB, 1998
Kardec, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo, RJ: Ed. FEB, 2001, Introd., item XIX
_______ Francisco Cândido & Vieira Waldo, Evolução em Dois Mundos, Ditado pelo Espírito ª Luiz, RJ: Ed. FEB, 2000
Jorge Hessen
§.§.§- O-canto-da-ave
Essa alimentação psíquica, por intermédio das projecções magnéticas trocadas entre aqueles que se amam, é muito mais importante que o nutricionista do mundo possa imaginar, de vez que, por ela, se origina a ideal euforia orgânica e mental da personalidade.” ( )
Explica André Luiz que o psicossoma “com alguma provisão de substância específica, ou simplesmente sem ela, quando já consiga valer-se apenas da difusão cutânea para refazer seus potenciais energéticos, conta com os processos da assimilação e da desassimilação dos recursos que lhe são peculiares, não prescindindo do trabalho de exsudação dos resíduos, pela epiderme ou pelos emunctórios normais, compreendendo-se, no entanto, que pela harmonia de nível, nas operações nutritivas, e pela essencialização dos elementos absorvidos, não existem para o veículo psicossomático determinados excessos e inconveniências dos sólidos e líquidos da excreta comum.”( )
Diante do exposto, enfatizamos que a prática do bem, simples e infatigável, pode modificar a rota do nosso destino aqui e no além-túmulo, de vez que o pensamento claro e correto, refletindo no perispírito, com ação edificante, interfere nas funções celulares transcendentais, tanto quanto nos eventos humanos, atraindo em nosso favor, por nosso comportamento melhorado e mais nobre, amparo, luz e apoio, segundo a lei do amor.
Seja na Terra, seja no Além urge considerar que o bem constante gera o bem constante, amparo aos outros cria amparo a nós mesmos, motivos pelos quais os princípios propostos pelo Cristo há dois mil anos, desterrando de nós o orgulho e a animalidade e outras mazelas, nos convidam à fraternidade e ao perdão incondicional estabelecendo-nos a paz perfeita, fortalecendo o poder da mente sobre nossos corpos (físico e perispiritual) na auto-defensiva contra todos os elementos destruidores da nossa harmonia.
(*)Para Kardec/perispírito;
para Aristóteles/Corpo subtil e etéreo;
para o Budismo esotérico/Kama-rupa;
para a Cabala hebraica/Rouach;
para Leibniz/Corpo fluídico;
para Orígenes./Aura;
para Pitágoras./Carne subtil da alma;
para Paracelso/Corpo astral;
para Paulo de Tarso/Corpo espiritual ou incorruptível.
Referências Bibliográficas:
Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, RJ: Ed. FEB, 2002
Xavier, Francisco Cândido & Vieira Waldo, Evolução em Dois Mundos, Ditado pelo Espírito ª Luiz, RJ: Ed. FEB, 2000
As células tomam aspectos diferentes conforme a natureza das organizações a que servem e a inteligência, influenciando o citoplasma, obriga as células ao trabalho de que necessita para expressar-se, trabalho este que, à custa de repetições quase infinitas, se torna perfeitamente automático para as unidades celulares que se renovam, de maneira incessante, na execução das tarefas que a vida lhes assinala
Xavier, Francisco Cândido, Entre a Terra e o Céu, Ditado pelo Espírito André Luiz, RJ: Ed. FEB, 1998
Kardec, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo, RJ: Ed. FEB, 2001, Introd., item XIX
_______ Francisco Cândido & Vieira Waldo, Evolução em Dois Mundos, Ditado pelo Espírito ª Luiz, RJ: Ed. FEB, 2000
Jorge Hessen
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Questões da Mediunidade
A Doutrina Espírita ensina que todas as pessoas são médiuns, porém, com graus diferentes de sensibilidade e produtividade.
Todos somos médiuns, mas médiuns ostensivos, capazes de transmitir as comunicações dos espíritos, faladas, escritas, ou produzir fenómenos de ordem física, é um número bem menor.
Ao tempo de Kardec surgiram algumas teorias sobre sinais físicos que indicassem as pessoas que possuem mediunidade ostensiva.
Kardec, depois de observar e se aprofundar nessas teorias, desmentiu-as, dizendo que não existe nenhum sinal físico que indique a mediunidade das pessoas.
Afirma ele que somente a experimentação pode determinar se uma pessoa tem ou não faculdades mediúnicas ostensivas, ou mediunato, conforme ele classificou em O Livro dos Médiuns.
Ele comenta, ainda, sobre a instabilidade das faculdades mediúnicas, que podem aparecer ou serem suspensas num dado momento, quando a pessoa menos espera.
Diz o Mestre, que fisicamente a faculdade mediúnica depende da assimilação mais ou menos fácil, dos fluidos perispirituais do encarnado e do espírito desencarnado.
Moralmente, está na vontade do espírito em se comunicar, e ele se comunica quando lhe apraz, e não pela vontade do médium.
Concluímos que, teoricamente, todos os médiuns podem se comunicar com espíritos de todas as ordens, contudo, é preciso que exista afinidade fluídica e vontade do espírito, assim como disponibilidade, pois o espírito pode estar impossibilitado de se comunicar por estar ocupado em outras tarefas ou impedido por outras causas.
Abordamos este assunto porque as vezes, espíritas dedicados, nos perguntam por que familiares queridos desencarnados, nunca se comunicaram com eles, nunca enviaram uma mensagem por algum médium.
Outros querem saber por que espíritas que realizaram grandes trabalhos aqui na Terra, que foram líderes destacados, não se comunicam após a desencarnação.
Acreditamos que pela exposição que fizemos já estão respondidas as duas questões.
Entretanto, gostaríamos de salientar que não vemos motivos para suspeitar de espíritas conhecidos não se comunicarem porque estão em dificuldades no plano espiritual, por terem conduta excursa aqui na Terra, ou duplicidade de comportamento, dentro e fora do centro.
Logicamente deve existir os que estão nessas condições, mas generalizar é perigoso.
Se aqui na Terra é difícil ajuizarmos sobre a conduta moral das pessoas que conhecemos, imaginem como é muito mais difícil conhecermos as condições morais de quem já reside em outro plano vibratório.
Mediunidade é ferramenta de trabalho para produzir em benefício de todos e não para atender caprichos deste ou daquele.
Méritos e deméritos é algo muito difícil de ser avaliado por nós, mas pode ser avaliado pelos espíritos superiores.
Esta matéria está baseada no livro, O Que É O Espiritismo— segundo diálogo — O Céptico — item – Meios de Comunicação – 3ª pergunta.
Amílcar Del Chiaro Filho
§.§.§- O-canto-da-ave
Todos somos médiuns, mas médiuns ostensivos, capazes de transmitir as comunicações dos espíritos, faladas, escritas, ou produzir fenómenos de ordem física, é um número bem menor.
Ao tempo de Kardec surgiram algumas teorias sobre sinais físicos que indicassem as pessoas que possuem mediunidade ostensiva.
Kardec, depois de observar e se aprofundar nessas teorias, desmentiu-as, dizendo que não existe nenhum sinal físico que indique a mediunidade das pessoas.
Afirma ele que somente a experimentação pode determinar se uma pessoa tem ou não faculdades mediúnicas ostensivas, ou mediunato, conforme ele classificou em O Livro dos Médiuns.
Ele comenta, ainda, sobre a instabilidade das faculdades mediúnicas, que podem aparecer ou serem suspensas num dado momento, quando a pessoa menos espera.
Diz o Mestre, que fisicamente a faculdade mediúnica depende da assimilação mais ou menos fácil, dos fluidos perispirituais do encarnado e do espírito desencarnado.
Moralmente, está na vontade do espírito em se comunicar, e ele se comunica quando lhe apraz, e não pela vontade do médium.
Concluímos que, teoricamente, todos os médiuns podem se comunicar com espíritos de todas as ordens, contudo, é preciso que exista afinidade fluídica e vontade do espírito, assim como disponibilidade, pois o espírito pode estar impossibilitado de se comunicar por estar ocupado em outras tarefas ou impedido por outras causas.
Abordamos este assunto porque as vezes, espíritas dedicados, nos perguntam por que familiares queridos desencarnados, nunca se comunicaram com eles, nunca enviaram uma mensagem por algum médium.
Outros querem saber por que espíritas que realizaram grandes trabalhos aqui na Terra, que foram líderes destacados, não se comunicam após a desencarnação.
Acreditamos que pela exposição que fizemos já estão respondidas as duas questões.
Entretanto, gostaríamos de salientar que não vemos motivos para suspeitar de espíritas conhecidos não se comunicarem porque estão em dificuldades no plano espiritual, por terem conduta excursa aqui na Terra, ou duplicidade de comportamento, dentro e fora do centro.
Logicamente deve existir os que estão nessas condições, mas generalizar é perigoso.
Se aqui na Terra é difícil ajuizarmos sobre a conduta moral das pessoas que conhecemos, imaginem como é muito mais difícil conhecermos as condições morais de quem já reside em outro plano vibratório.
Mediunidade é ferramenta de trabalho para produzir em benefício de todos e não para atender caprichos deste ou daquele.
Méritos e deméritos é algo muito difícil de ser avaliado por nós, mas pode ser avaliado pelos espíritos superiores.
Esta matéria está baseada no livro, O Que É O Espiritismo— segundo diálogo — O Céptico — item – Meios de Comunicação – 3ª pergunta.
Amílcar Del Chiaro Filho
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Reuniões Mediúnicas
Muitas instituições espíritas têm o costume de fazerem o “carro-chefe” de suas actividades as reuniões mediúnicas, desprezando a importância dos estudos, do atendimento fraterno, da educação espírita ou evangelização, das palestras públicas, dentre outras.
Não podemos negar a importância do intercâmbio com o plano espiritual, mas querer transformá-lo numa “vedete” das actividades é desprezar o facto de que a melhor coisa que podemos fazer pelo Espiritismo e pela instituição a qual frequentamos é nossa educação, pois essa é a principal proposta da Doutrina.
Reuniões mediúnicas sérias não podem ser tomadas à guisa de agrupar curiosos em falar com os Espíritos.
Muito menos desvendar o passado ou o presente dos participantes ou ainda descobrir a vida pretérita dos mesmos.
Quem quiser saber seu passado que comece a se auto-descobrir e veja quais as tendências que é portador.
Só podem ser admitidos às reuniões mediúnicas quem realmente conheça o Espiritismo e que frequente grupo de estudos doutrinários.
Médiuns não esclarecidos conspiram contra si e contra a Doutrina.
Embora muitos “médiuns” digam-se poderosos e que não precisam mais estudar.
Lógico que se estudassem não diriam isso.
Também digno de menção é aquele facto conhecido e pitoresco de ir convidando as pessoas as quais é seu primeiro dia de casa espírita ou que chegaram ao centro na “semana passada”, para freqüentarem as reuniões mediúnicas, como se o grupo mediúnico fosse uma sala de espetáculos.
Grupos mediúnicos sérios fazem reuniões periódicas de avaliação das actividades, oportunizando o “feedback” e que todos os integrantes da equipe possam se afinizar e conversarem, eliminando as “distâncias” entre si.
Lembrando que é equipe e não “euquipe” ou “equipiada” e que ninguém é melhor que ninguém, devendo todos estarem abertos à contínua e incessante aprendizagem e aperfeiçoamento.
E antes de querer aplicar a mensagem recebida aos semelhantes, é aplicá-la em si mesmo, sabendo sempre que é [i9“pelos frutos que se reconhece a árvore”,[/i] tomando sempre o Evangelho como referência.
E se você quiser frequentar a reunião mediúnica para ouvir “mensagens do além”, trate de estudar o Evangelho.
Joaquim Ladislau Pires Júnior
§.§.§- O-canto-da-ave
Não podemos negar a importância do intercâmbio com o plano espiritual, mas querer transformá-lo numa “vedete” das actividades é desprezar o facto de que a melhor coisa que podemos fazer pelo Espiritismo e pela instituição a qual frequentamos é nossa educação, pois essa é a principal proposta da Doutrina.
Reuniões mediúnicas sérias não podem ser tomadas à guisa de agrupar curiosos em falar com os Espíritos.
Muito menos desvendar o passado ou o presente dos participantes ou ainda descobrir a vida pretérita dos mesmos.
Quem quiser saber seu passado que comece a se auto-descobrir e veja quais as tendências que é portador.
Só podem ser admitidos às reuniões mediúnicas quem realmente conheça o Espiritismo e que frequente grupo de estudos doutrinários.
Médiuns não esclarecidos conspiram contra si e contra a Doutrina.
Embora muitos “médiuns” digam-se poderosos e que não precisam mais estudar.
Lógico que se estudassem não diriam isso.
Também digno de menção é aquele facto conhecido e pitoresco de ir convidando as pessoas as quais é seu primeiro dia de casa espírita ou que chegaram ao centro na “semana passada”, para freqüentarem as reuniões mediúnicas, como se o grupo mediúnico fosse uma sala de espetáculos.
Grupos mediúnicos sérios fazem reuniões periódicas de avaliação das actividades, oportunizando o “feedback” e que todos os integrantes da equipe possam se afinizar e conversarem, eliminando as “distâncias” entre si.
Lembrando que é equipe e não “euquipe” ou “equipiada” e que ninguém é melhor que ninguém, devendo todos estarem abertos à contínua e incessante aprendizagem e aperfeiçoamento.
E antes de querer aplicar a mensagem recebida aos semelhantes, é aplicá-la em si mesmo, sabendo sempre que é [i9“pelos frutos que se reconhece a árvore”,[/i] tomando sempre o Evangelho como referência.
E se você quiser frequentar a reunião mediúnica para ouvir “mensagens do além”, trate de estudar o Evangelho.
Joaquim Ladislau Pires Júnior
§.§.§- O-canto-da-ave
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