Artigos sobre a Mediunidade
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
É preciso avançar mais sobre a mediunidade.
Não se deve preocupar com os detratores do espiritismo.
Eles vão e voltam.
Alimentam-se da nossa ignorância quanto ao que condenam.
A Psicologia é a ciência do comportamento humano, cujo objecto de estudo é muito bem definido.
Ela não se ocupa em estudar a mediunidade.
Esta, é objecto de estudo do espiritismo.
Ao invés de responder aos detratores cuidemos de investigar a mediunidade como a faculdade mais nobre do ser humano.
Questão [#021]
A telepatia se dá em quais níveis?
Inconsciente ou consciente?
Ou os dois?
O telepata "pega" informações do inconsciente?
Resposta:
A consciência da ocorrência de um fenômeno é algo relativo.
Consciência, enquanto instância psíquica, contém aquilo que o ego coloca luz.
Inconsciente, outra instância psíquica, possui conteúdos que não tem energia suficiente para assumir a consciência.
A comunicação entre mentes se dá em níveis não conscientes, pois se dá de perispírito a perispírito.
Quando duas mentes vibram na mesma frequência é possível a passagem de conteúdos entre elas.
A telepatia ocorre, por esse motivo, no nível inconsciente.
Questão [#022]
O Super-esp, uma mistura de telepatia, clarividência e precognição, que cientistas americanos acreditam, respondem realmente todos os fenómenos mediúnicos, como meros fenômenos materiais?
Resposta:
As pesquisas de Joseph B. Rhine em torno da Percepção Extra Sensorial (ESP) revelaram que a mente humana, através do cérebro, é capaz de absorver informações fora do domínio da consciência, portanto do tempo e do espaço.
As pesquisas não avançaram para o terreno da mediunidade, permanecendo nas capacidades psíquicas anímicas.
Através da mente, pode-se, de acordo com as pesquisas de Rhine, apreender informações rudimentares sobre eventos passados e futuros.
Tais pesquisas não respondem tudo e nada descortinou a respeito da mediunidade.
Não se pode explicar pelas vias sensoriais o que é do domínio do espírito.
Continua...
É preciso avançar mais sobre a mediunidade.
Não se deve preocupar com os detratores do espiritismo.
Eles vão e voltam.
Alimentam-se da nossa ignorância quanto ao que condenam.
A Psicologia é a ciência do comportamento humano, cujo objecto de estudo é muito bem definido.
Ela não se ocupa em estudar a mediunidade.
Esta, é objecto de estudo do espiritismo.
Ao invés de responder aos detratores cuidemos de investigar a mediunidade como a faculdade mais nobre do ser humano.
Questão [#021]
A telepatia se dá em quais níveis?
Inconsciente ou consciente?
Ou os dois?
O telepata "pega" informações do inconsciente?
Resposta:
A consciência da ocorrência de um fenômeno é algo relativo.
Consciência, enquanto instância psíquica, contém aquilo que o ego coloca luz.
Inconsciente, outra instância psíquica, possui conteúdos que não tem energia suficiente para assumir a consciência.
A comunicação entre mentes se dá em níveis não conscientes, pois se dá de perispírito a perispírito.
Quando duas mentes vibram na mesma frequência é possível a passagem de conteúdos entre elas.
A telepatia ocorre, por esse motivo, no nível inconsciente.
Questão [#022]
O Super-esp, uma mistura de telepatia, clarividência e precognição, que cientistas americanos acreditam, respondem realmente todos os fenómenos mediúnicos, como meros fenômenos materiais?
Resposta:
As pesquisas de Joseph B. Rhine em torno da Percepção Extra Sensorial (ESP) revelaram que a mente humana, através do cérebro, é capaz de absorver informações fora do domínio da consciência, portanto do tempo e do espaço.
As pesquisas não avançaram para o terreno da mediunidade, permanecendo nas capacidades psíquicas anímicas.
Através da mente, pode-se, de acordo com as pesquisas de Rhine, apreender informações rudimentares sobre eventos passados e futuros.
Tais pesquisas não respondem tudo e nada descortinou a respeito da mediunidade.
Não se pode explicar pelas vias sensoriais o que é do domínio do espírito.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#023]
Há alguma relação entre epífise, psiquê e mediunidade?
Quais?
Resposta:
A epífise é uma pequena estrutura cerebral, cujas funções são pouco conhecidas da medicina.
Recentes descobertas estão associando-a a funções de natureza psíquica.
Afirma-se que a comunicação entre o cérebro e a mente, enquanto função do perispírito, se dá através da epífise ou pineal.
Já a mediunidade é a faculdade que permite seres de dimensões distintas se comunicarem através do perispírito.
Epífise é uma estrutura cerebral, pouco conhecida em suas funções;
psique é uma estrutura perispiritual de que se serve o Espírito para actuar no mundo material e espiritual;
e mediunidade é a faculdade que permite ao espírito comunicar-se com seres de outras dimensões existenciais.
Questão [#024]
Léon Denis, no livro "Cristianismo e Espiritismo", página 186, diz:
"(...) o inconsciente não é mais que uma forma da memória, um despertar em nós de lembranças, de faculdades, de capacidades adormecidas.".
Com isso, inconsciente não tem nada com a precognição ou ele não pode também dar uma qualidade para um semi-analfabeto escrever como Castro Alves, como os parapsicólogos acreditam?
Este pensamento está correcto?
Resposta:
Leon Denis, no trecho acima escrito, cita afirmação de Charles Richet, provavelmente feita no final do século XIX ou início do XX.
A essa época pouco se sabia a respeito do inconsciente, enquanto instância psíquica.
Quem não entendia de espiritismo, creditava tudo ao inconsciente, o qual também não era suficientemente conhecido.
As teorias sobre o inconsciente, principalmente a de C. G. Jung não visam atingir a mediunidade ou a precognição.
As teorias a respeito do inconsciente não se contrapõem ao espiritismo.
A precognição é explicável pelas potencialidades atribuídas à psique, isto é, ao Aparelho Psíquico como um todo.
Um semi-analfabeto pode escrever tão bem ou melhor que Castro Alves e isso poderá ter explicação no inconsciente perispiritual, isto é, ele poderá ter aquela competência em experiências de vidas passadas, adquiridas nas várias encarnações e gravadas no inconsciente.
O mesmo resultado poderá ser obtido de forma mediúnica, caso a competência do próprio Castro Alves, em espírito, poderá vir a ser utilizada através de um médium.
Embora não tenha sido semi-analfabeto, Chico Xavier psicografou divinamente Castro Alves.
O inconsciente não é explicação para os fenómenos, muito embora dele participe, nem é tampouco apenas uma forma de memória de experiências pregressas.
É também uma instância da personalidade humana.
Continua...
Questão [#023]
Há alguma relação entre epífise, psiquê e mediunidade?
Quais?
Resposta:
A epífise é uma pequena estrutura cerebral, cujas funções são pouco conhecidas da medicina.
Recentes descobertas estão associando-a a funções de natureza psíquica.
Afirma-se que a comunicação entre o cérebro e a mente, enquanto função do perispírito, se dá através da epífise ou pineal.
Já a mediunidade é a faculdade que permite seres de dimensões distintas se comunicarem através do perispírito.
Epífise é uma estrutura cerebral, pouco conhecida em suas funções;
psique é uma estrutura perispiritual de que se serve o Espírito para actuar no mundo material e espiritual;
e mediunidade é a faculdade que permite ao espírito comunicar-se com seres de outras dimensões existenciais.
Questão [#024]
Léon Denis, no livro "Cristianismo e Espiritismo", página 186, diz:
"(...) o inconsciente não é mais que uma forma da memória, um despertar em nós de lembranças, de faculdades, de capacidades adormecidas.".
Com isso, inconsciente não tem nada com a precognição ou ele não pode também dar uma qualidade para um semi-analfabeto escrever como Castro Alves, como os parapsicólogos acreditam?
Este pensamento está correcto?
Resposta:
Leon Denis, no trecho acima escrito, cita afirmação de Charles Richet, provavelmente feita no final do século XIX ou início do XX.
A essa época pouco se sabia a respeito do inconsciente, enquanto instância psíquica.
Quem não entendia de espiritismo, creditava tudo ao inconsciente, o qual também não era suficientemente conhecido.
As teorias sobre o inconsciente, principalmente a de C. G. Jung não visam atingir a mediunidade ou a precognição.
As teorias a respeito do inconsciente não se contrapõem ao espiritismo.
A precognição é explicável pelas potencialidades atribuídas à psique, isto é, ao Aparelho Psíquico como um todo.
Um semi-analfabeto pode escrever tão bem ou melhor que Castro Alves e isso poderá ter explicação no inconsciente perispiritual, isto é, ele poderá ter aquela competência em experiências de vidas passadas, adquiridas nas várias encarnações e gravadas no inconsciente.
O mesmo resultado poderá ser obtido de forma mediúnica, caso a competência do próprio Castro Alves, em espírito, poderá vir a ser utilizada através de um médium.
Embora não tenha sido semi-analfabeto, Chico Xavier psicografou divinamente Castro Alves.
O inconsciente não é explicação para os fenómenos, muito embora dele participe, nem é tampouco apenas uma forma de memória de experiências pregressas.
É também uma instância da personalidade humana.
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#025]
Qual é a visão espírita da "síndrome de Jerusalém", aquela em que pessoas ao chegarem nesta cidade passam a pensar que são o messias ou um dos profetas?
Obsessão colectiva?
Formas-pensamentos?
Mediunidade distorcida?
Ou apenas doença mental?
Resposta:
Não conhecia tal síndrome.
Quando pessoas se identificam com personagens do passado, sem realmente serem suas encarnações, ocorre um processo de “assunção da persona”.
A persona é um arquétipo que possibilita a psiquê se moldar a um tipo de apresentação no mundo.
As pessoas pensam ter sido aquele determinado personagem se condicionam pelo local, pelo motivo pelo qual ali estão e pela fé.
Entram numa espécie de transe não mediúnico.
Não se trata portanto de obsessão espiritual nem doença mental, mas de um fenómeno anímico.
Não se pode descartar, em certos casos, a possibilidade de obsessão por fascinação quando outros sintomas estiverem presentes.
Questão [#026]
A depressão e a loucura podem estar ligadas a uma mediunidade que não é trabalhada ou cuidada?
Como distinguir se é um processo mediúnico ou psíquico?
Resposta:
A depressão e a loucura não podem ser colocadas como se fossem a mesma coisa.
Depressão é falta de vontade de enfrentar a própria vida.
Loucura é um termo genérico, em desuso, para classificar portadores de doença mental grave.
A depressão não guarda relação directa com mediunidade.
Certos transtornos psíquicos, principalmente as psicoses, guardam estreita relação com a mediunidade pela ocorrência da obsessão.
A mediunidade não é causa de afecções psíquicas, mas pode ser um meio pelo qual a obsessão poderá ocorrer.
Os processos mediúnicos estão intimamente ligados aos psíquicos, pois a mediunidade ocorre através do aparelho psíquico humano.
Quando a mediunidade não é devidamente educada pela pessoa, poderá lhe trazer problemas psicológicos por causa da ignorância de seu portador.
Questão [#027]
Qual a relação entre sonhos, mediunidade e psique humana?
Resposta:
Os sonhos ocorrem quando o ego se encontra ausente, isto é, num estado de consciência adormecida.
Eles vêm do inconsciente.
Tratam de processos daquele que deles se lembra.
Todas as pessoas sonham, porém nem sempre lembram de seus sonhos.
Muitas vezes eles reflectem ocorrências do espírito durante o sono, outras são resultantes de processos psicológicos inconscientes.
Continua...
Questão [#025]
Qual é a visão espírita da "síndrome de Jerusalém", aquela em que pessoas ao chegarem nesta cidade passam a pensar que são o messias ou um dos profetas?
Obsessão colectiva?
Formas-pensamentos?
Mediunidade distorcida?
Ou apenas doença mental?
Resposta:
Não conhecia tal síndrome.
Quando pessoas se identificam com personagens do passado, sem realmente serem suas encarnações, ocorre um processo de “assunção da persona”.
A persona é um arquétipo que possibilita a psiquê se moldar a um tipo de apresentação no mundo.
As pessoas pensam ter sido aquele determinado personagem se condicionam pelo local, pelo motivo pelo qual ali estão e pela fé.
Entram numa espécie de transe não mediúnico.
Não se trata portanto de obsessão espiritual nem doença mental, mas de um fenómeno anímico.
Não se pode descartar, em certos casos, a possibilidade de obsessão por fascinação quando outros sintomas estiverem presentes.
Questão [#026]
A depressão e a loucura podem estar ligadas a uma mediunidade que não é trabalhada ou cuidada?
Como distinguir se é um processo mediúnico ou psíquico?
Resposta:
A depressão e a loucura não podem ser colocadas como se fossem a mesma coisa.
Depressão é falta de vontade de enfrentar a própria vida.
Loucura é um termo genérico, em desuso, para classificar portadores de doença mental grave.
A depressão não guarda relação directa com mediunidade.
Certos transtornos psíquicos, principalmente as psicoses, guardam estreita relação com a mediunidade pela ocorrência da obsessão.
A mediunidade não é causa de afecções psíquicas, mas pode ser um meio pelo qual a obsessão poderá ocorrer.
Os processos mediúnicos estão intimamente ligados aos psíquicos, pois a mediunidade ocorre através do aparelho psíquico humano.
Quando a mediunidade não é devidamente educada pela pessoa, poderá lhe trazer problemas psicológicos por causa da ignorância de seu portador.
Questão [#027]
Qual a relação entre sonhos, mediunidade e psique humana?
Resposta:
Os sonhos ocorrem quando o ego se encontra ausente, isto é, num estado de consciência adormecida.
Eles vêm do inconsciente.
Tratam de processos daquele que deles se lembra.
Todas as pessoas sonham, porém nem sempre lembram de seus sonhos.
Muitas vezes eles reflectem ocorrências do espírito durante o sono, outras são resultantes de processos psicológicos inconscientes.
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Os sonhos ocorrem graças a um mecanismo automático da psique que tenta compensar as tensões entre a consciência e o inconsciente.
A mediunidade é uma faculdade perispiritual que permite a comunicação entre espíritos que se encontram em dimensões diferentes.
Sonhar constantemente com mortos é um tipo de mediunidade.
Questão [#028]
Muito se tem falado ultimamente nas casas espíritas do interior do estado de SP sobre o desdobramento perispiritual através das técnicas da Apometria e a possibilidade do tratamento psíquico.
Teria muito animismo nessa abordagem?
Como o Sr. entende essa questão?
Resposta:
Animismo ou não a apometria traz benefícios para quem a ela se submete.
Ela é utilizada no tratamento das obsessões, utilizando-se do desdobramento espiritual.
É mais uma das formas de se tratar a obsessão.
A técnica deve ser melhor estudada e aplicada nas casas espíritas.
Devemos entender que a apometria não se sobrepõe a outras técnicas.
O mais importante é o objectivo da cura.
Questão [#029]
No caso de obsessão, qual e influência dos remédios alopáticos na cura do paciente?
Resposta:
Remédios para tratamento de afecções psíquicas de causas psicogênicas ou de causas espirituais, não curam.
Em muitos causos os remédios alopáticos são imprescindíveis, dependendo do estado geral do paciente.
Nos casos das psicoses, esquizofrenias e ansiedade, eles são indispensáveis.
Sempre que o sofrimento do paciente possa ser aliviado pela medicação, ela deve ser prescrita.
Nos casos de tendências suicidas eles funcionam como reductores da excitação para aquela acção.
Nas obsessões por fascinação e subjugação os remédios alopáticos são importantes para permitir o tratamento psicológico e espiritual do paciente.
Eles não devem ser combatidos, pois são prescritos visando o alívio e não a cura.
Processos obsessivos não se curam com medicação, mas com transformação do encarnado e do desencarnado.
Questão [#030]
Como vermos a questão da afinidade e sintonia mediúnica na visão psicológica?
O médium e o espírito comunicante devem possuir os mesmos sentimentos e emoções para dar certo?
Resposta:
Os mesmos sentimentos e as mesmas emoções são extremamente difíceis.
A mediunidade requer sintonia entre mentes que se encontram em dimensões diferentes.
Continua...
Os sonhos ocorrem graças a um mecanismo automático da psique que tenta compensar as tensões entre a consciência e o inconsciente.
A mediunidade é uma faculdade perispiritual que permite a comunicação entre espíritos que se encontram em dimensões diferentes.
Sonhar constantemente com mortos é um tipo de mediunidade.
Questão [#028]
Muito se tem falado ultimamente nas casas espíritas do interior do estado de SP sobre o desdobramento perispiritual através das técnicas da Apometria e a possibilidade do tratamento psíquico.
Teria muito animismo nessa abordagem?
Como o Sr. entende essa questão?
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Animismo ou não a apometria traz benefícios para quem a ela se submete.
Ela é utilizada no tratamento das obsessões, utilizando-se do desdobramento espiritual.
É mais uma das formas de se tratar a obsessão.
A técnica deve ser melhor estudada e aplicada nas casas espíritas.
Devemos entender que a apometria não se sobrepõe a outras técnicas.
O mais importante é o objectivo da cura.
Questão [#029]
No caso de obsessão, qual e influência dos remédios alopáticos na cura do paciente?
Resposta:
Remédios para tratamento de afecções psíquicas de causas psicogênicas ou de causas espirituais, não curam.
Em muitos causos os remédios alopáticos são imprescindíveis, dependendo do estado geral do paciente.
Nos casos das psicoses, esquizofrenias e ansiedade, eles são indispensáveis.
Sempre que o sofrimento do paciente possa ser aliviado pela medicação, ela deve ser prescrita.
Nos casos de tendências suicidas eles funcionam como reductores da excitação para aquela acção.
Nas obsessões por fascinação e subjugação os remédios alopáticos são importantes para permitir o tratamento psicológico e espiritual do paciente.
Eles não devem ser combatidos, pois são prescritos visando o alívio e não a cura.
Processos obsessivos não se curam com medicação, mas com transformação do encarnado e do desencarnado.
Questão [#030]
Como vermos a questão da afinidade e sintonia mediúnica na visão psicológica?
O médium e o espírito comunicante devem possuir os mesmos sentimentos e emoções para dar certo?
Resposta:
Os mesmos sentimentos e as mesmas emoções são extremamente difíceis.
A mediunidade requer sintonia entre mentes que se encontram em dimensões diferentes.
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Esta sintonia significa idêntica freqüência vibratória, portanto está relacionado a fluidos.
Um espírito poderá se comunicar através de um médium cujas emoções estejam em descompasso com as dele.
A ocorrência da mediunidade está relacionada com o perispírito e não com o estado psíquico do indivíduo.
O estado psíquico interferirá na qualidade da produção mediúnica.
Questão [#031]
Gostaria de saber se os sonhos têm alguma relação com a mediunidade.
Resposta:
Os sonhos com mortos estão relacionados com mediunidade.
Eles apresentam, de forma simbólica, um recorte da psiquê, visando compensar tensões inconscientes.
Mesmo quando reflectem as ocupações do espírito durante o sono,
apresentam aspectos simbólicos.
A mediunidade é uma faculdade perispiritual que permite a conexão entre mentes que se encontram em dimensões distintas.
Questão [#032]
Dos livros de Ramatis, há muita influência do médium?
Como saber se Ramatis é uma criação do médium ou se o espírito é quem diz ser?
Há algum estudo sobre isso?
Resposta:
Não conheço estudos sobre Ramatis.
Em todas as comunicações mediúnicas há influências da mente do médium.
Tais influências nem sempre decorrem da intenção do médium, pois o espírito, à sua revelia, utilizará de conteúdos anímicos para a produção intelectual que pretende.
O fenómeno anímico anda lado a lado com o mediúnico de efeitos intelectuais..
Questão [#033]
Gostaríamos de saber o que é psiquismo, considerando-se os postulados e ensinamentos da revelação espírita.
Existe diferença entre psiquismo e mente?
Resposta:
Psiquismo, mente e psiquê são a mesma coisa.
São distintos nomes para o aparelho psíquico, órgão funcional do perispírito para as diversas funções do Espírito.
O psiquismo é um veículo de manifestação do espírita, que se presta a aquisição dos paradigmas das leis de Deus.
Através do psiquismo, que evolui com o Espírito, ele vive as experiências na carne a fora dela.
§.§.§- O-canto-da-ave
Esta sintonia significa idêntica freqüência vibratória, portanto está relacionado a fluidos.
Um espírito poderá se comunicar através de um médium cujas emoções estejam em descompasso com as dele.
A ocorrência da mediunidade está relacionada com o perispírito e não com o estado psíquico do indivíduo.
O estado psíquico interferirá na qualidade da produção mediúnica.
Questão [#031]
Gostaria de saber se os sonhos têm alguma relação com a mediunidade.
Resposta:
Os sonhos com mortos estão relacionados com mediunidade.
Eles apresentam, de forma simbólica, um recorte da psiquê, visando compensar tensões inconscientes.
Mesmo quando reflectem as ocupações do espírito durante o sono,
apresentam aspectos simbólicos.
A mediunidade é uma faculdade perispiritual que permite a conexão entre mentes que se encontram em dimensões distintas.
Questão [#032]
Dos livros de Ramatis, há muita influência do médium?
Como saber se Ramatis é uma criação do médium ou se o espírito é quem diz ser?
Há algum estudo sobre isso?
Resposta:
Não conheço estudos sobre Ramatis.
Em todas as comunicações mediúnicas há influências da mente do médium.
Tais influências nem sempre decorrem da intenção do médium, pois o espírito, à sua revelia, utilizará de conteúdos anímicos para a produção intelectual que pretende.
O fenómeno anímico anda lado a lado com o mediúnico de efeitos intelectuais..
Questão [#033]
Gostaríamos de saber o que é psiquismo, considerando-se os postulados e ensinamentos da revelação espírita.
Existe diferença entre psiquismo e mente?
Resposta:
Psiquismo, mente e psiquê são a mesma coisa.
São distintos nomes para o aparelho psíquico, órgão funcional do perispírito para as diversas funções do Espírito.
O psiquismo é um veículo de manifestação do espírita, que se presta a aquisição dos paradigmas das leis de Deus.
Através do psiquismo, que evolui com o Espírito, ele vive as experiências na carne a fora dela.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Mediunidade em crianças
Entrevistado: Agnes Henriques
Questão [#000]
Mensagem da Entrevistada
Resposta:
Antes de responder às questões que me foram propostas, quero agradecer a oportunidade proporcionada a mim pelo CVDEE , e fazer um breve esclarecimento.
Comecei a pesquisar sobre o assunto, quando dois de meus quatro filhos apresentaram mediunidade ostensiva nos primeiros anos de vida.
Foi um período de incertezas, mas graças aos conhecimentos que tínhamos da Doutrina Espírita pudemos, meu marido e eu conduzir a questão de forma adequada.
Hoje eles são jovens ajustados já seguindo, cada um à sua maneira, em busca de seu lugar ao sol.
Partindo da necessidade que tivemos de saber sobre o assunto, vi que muitos pais poderiam estar na mesma condição que nos encontrávamos naquela época.
Resolvi, então, iniciar uma pesquisa e agora o resultado da mesma está sendo publicado pela editora MARTIN CLARET- São Paulo - http://www.martinclaret.com.br/ cujo título é Mediunidade em Crianças.
Os casos abordados no livro são verídicos e, apenas, troquei os nomes e circunstâncias, a fim de que não houvesse reconhecimentos que provocassem constrangimento às pessoas que muito me ajudaram.
Caso surjam novas perguntas, as pessoas poderão me contactar que terei um imenso prazer em trocarmos ideias novamente.
Se porventura tiverem notícias de casos comprovados de Mediunidade em crianças e quiserem compartilhar comigo suas experiências, meu endereço é ahsl@bol.com.br ou através do próprio CVDEE.
Que Jesus nos abençoe!
Questão [#001]
Qual deve ser o procedimento adequado, diante de uma criança que vê constantemente determinada entidade e que sente-se mal toda vez que recebe o passe?
Resposta:
Uma criança é um adulto em potencial.
Como nascemos trazendo as qualificações que nos possibilitem efectuar o intercâmbio Mediúnico, em algumas crianças a Mediunidade se apresenta precocemente.
Normalmente nesses casos, a energização pelo passe, a água fluida e a oração são poderosos instrumentos de que se vale a espiritualidade na solução do problema.
Nossos mentores espirituais, com certeza, nortearão o tratamento de forma que, seguindo corretamente as instruções da espiritualidade superior, possamos ter sucesso e segurança.
Os pais devem mostrar-se aptos a efectuar mudanças na conduta diária em seu recinto doméstico.
Tudo que for para elevação do padrão vibracional deve ser cultivado, ao mesmo tempo em que se esforcem para afastar toda conduta que levar ao contrário.
Continua...
Questão [#000]
Mensagem da Entrevistada
Resposta:
Antes de responder às questões que me foram propostas, quero agradecer a oportunidade proporcionada a mim pelo CVDEE , e fazer um breve esclarecimento.
Comecei a pesquisar sobre o assunto, quando dois de meus quatro filhos apresentaram mediunidade ostensiva nos primeiros anos de vida.
Foi um período de incertezas, mas graças aos conhecimentos que tínhamos da Doutrina Espírita pudemos, meu marido e eu conduzir a questão de forma adequada.
Hoje eles são jovens ajustados já seguindo, cada um à sua maneira, em busca de seu lugar ao sol.
Partindo da necessidade que tivemos de saber sobre o assunto, vi que muitos pais poderiam estar na mesma condição que nos encontrávamos naquela época.
Resolvi, então, iniciar uma pesquisa e agora o resultado da mesma está sendo publicado pela editora MARTIN CLARET- São Paulo - http://www.martinclaret.com.br/ cujo título é Mediunidade em Crianças.
Os casos abordados no livro são verídicos e, apenas, troquei os nomes e circunstâncias, a fim de que não houvesse reconhecimentos que provocassem constrangimento às pessoas que muito me ajudaram.
Caso surjam novas perguntas, as pessoas poderão me contactar que terei um imenso prazer em trocarmos ideias novamente.
Se porventura tiverem notícias de casos comprovados de Mediunidade em crianças e quiserem compartilhar comigo suas experiências, meu endereço é ahsl@bol.com.br ou através do próprio CVDEE.
Que Jesus nos abençoe!
Questão [#001]
Qual deve ser o procedimento adequado, diante de uma criança que vê constantemente determinada entidade e que sente-se mal toda vez que recebe o passe?
Resposta:
Uma criança é um adulto em potencial.
Como nascemos trazendo as qualificações que nos possibilitem efectuar o intercâmbio Mediúnico, em algumas crianças a Mediunidade se apresenta precocemente.
Normalmente nesses casos, a energização pelo passe, a água fluida e a oração são poderosos instrumentos de que se vale a espiritualidade na solução do problema.
Nossos mentores espirituais, com certeza, nortearão o tratamento de forma que, seguindo corretamente as instruções da espiritualidade superior, possamos ter sucesso e segurança.
Os pais devem mostrar-se aptos a efectuar mudanças na conduta diária em seu recinto doméstico.
Tudo que for para elevação do padrão vibracional deve ser cultivado, ao mesmo tempo em que se esforcem para afastar toda conduta que levar ao contrário.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Bons livros, bons filmes, comportamento mental pautado nos ensinamentos do Evangelho, aliados ao respeito e carinho mútuo, são factores de envolvimento dos filhos num halo protector, beneficiando assim, todos os espíritos que convivem naquele núcleo.
O hábito da prece e mesmo a instituição de uma pequena reunião para estudo doutrinário do Evangelho à luz das revelações espíritas são de fundamental importância.
Com certeza, nos Centros espíritas, existem equipes formadas para ensinar aos neófitos como se institui essas pequenas reuniões, lembrando que o objectivo não é o desenvolvimento mediúnico, e sim a evolução espiritual daquele grupo familiar, e que o intercâmbio entre espíritos encarnados e desencarnados deve ser efectuado dentro de locais apropriados nas Casas Espíritas.
Se o pequenino demonstrar medo é bom que os pais o acompanhem nas sessões necessárias ao tratamento espiritual, até que ele se acostume e encare com naturalidade tal facto.
O ambiente da cabine de passes, ou locais destinados para tal, apesar de serem locais simples, destituídos de muita decoração, pode ser intimidante para uma criança que já deve estar assustada com os factos que porventura estiverem lhe acontecendo.
Normalmente logo elas se acostumam, desde que os pais estejam tranquilos e passem para elas essa tranquilidade.
Se a criança já for alfabetizada, um bom livro condizente com sua idade ajuda muito, principalmente porque contém ensinamentos morais próprios à sua elevação espiritual.
Em nossas livrarias espíritas, espalhadas nos muitos Centros por nosso Brasil afora, já existe um bom número de títulos voltados à gurizada.
Se a criança ainda não der conta de ler, pode-se contar histórias baseadas nos livros infantis para que ela se familiarize aos poucos com a doutrina.
Devagar os sintomas vão sendo diminuídos e mesmo afastados até que a normalidade se estabeleça, à espera da hora apropriada para o correcto desenvolvimento e exercício da mediunidade.
Questão [#002]
Como proceder com uma menina de 3 anos que se mutila, morde os dedos, bate com a cabeça, se joga no fogo, se arranha.
A mãe é jovem e o pai tem problema de bebida alcoólica?
Resposta:
Essa criança já foi investigada pela medicina?
Já se descartou a possibilidade de um agravante mental?
Essa é a primeira atitude a tomar.
Logo a seguir conduzi -la a um Centro Espírita, com uma boa equipe de médiuns que deverão observar o caso, e orientar para que o tratamento seja ministrado de forma eficaz.
Além disso, o casal precisa ser esclarecido à luz da doutrina dos Espíritos, de forma a cooperar no tratamento.
Continua...
Bons livros, bons filmes, comportamento mental pautado nos ensinamentos do Evangelho, aliados ao respeito e carinho mútuo, são factores de envolvimento dos filhos num halo protector, beneficiando assim, todos os espíritos que convivem naquele núcleo.
O hábito da prece e mesmo a instituição de uma pequena reunião para estudo doutrinário do Evangelho à luz das revelações espíritas são de fundamental importância.
Com certeza, nos Centros espíritas, existem equipes formadas para ensinar aos neófitos como se institui essas pequenas reuniões, lembrando que o objectivo não é o desenvolvimento mediúnico, e sim a evolução espiritual daquele grupo familiar, e que o intercâmbio entre espíritos encarnados e desencarnados deve ser efectuado dentro de locais apropriados nas Casas Espíritas.
Se o pequenino demonstrar medo é bom que os pais o acompanhem nas sessões necessárias ao tratamento espiritual, até que ele se acostume e encare com naturalidade tal facto.
O ambiente da cabine de passes, ou locais destinados para tal, apesar de serem locais simples, destituídos de muita decoração, pode ser intimidante para uma criança que já deve estar assustada com os factos que porventura estiverem lhe acontecendo.
Normalmente logo elas se acostumam, desde que os pais estejam tranquilos e passem para elas essa tranquilidade.
Se a criança já for alfabetizada, um bom livro condizente com sua idade ajuda muito, principalmente porque contém ensinamentos morais próprios à sua elevação espiritual.
Em nossas livrarias espíritas, espalhadas nos muitos Centros por nosso Brasil afora, já existe um bom número de títulos voltados à gurizada.
Se a criança ainda não der conta de ler, pode-se contar histórias baseadas nos livros infantis para que ela se familiarize aos poucos com a doutrina.
Devagar os sintomas vão sendo diminuídos e mesmo afastados até que a normalidade se estabeleça, à espera da hora apropriada para o correcto desenvolvimento e exercício da mediunidade.
Questão [#002]
Como proceder com uma menina de 3 anos que se mutila, morde os dedos, bate com a cabeça, se joga no fogo, se arranha.
A mãe é jovem e o pai tem problema de bebida alcoólica?
Resposta:
Essa criança já foi investigada pela medicina?
Já se descartou a possibilidade de um agravante mental?
Essa é a primeira atitude a tomar.
Logo a seguir conduzi -la a um Centro Espírita, com uma boa equipe de médiuns que deverão observar o caso, e orientar para que o tratamento seja ministrado de forma eficaz.
Além disso, o casal precisa ser esclarecido à luz da doutrina dos Espíritos, de forma a cooperar no tratamento.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#003]
Sou espírita e tenho uma sobrinha de 6 anos, que desde os primeiros meses de vida dá sinais de mediunidade, chegando até a dar passividade.
Hoje, graças ao tratamento constante na Casa Espírita o intercâmbio com o mundo espiritual tem diminuído, mas sei que um dia terá que trabalhar mediunicamente.
O que eu posso fazer para conscientizar os pais da necessidade de ajudar e orientar a criança, uma vez que eles não aceitam plenamente o espiritismo a não ser quando a filha está em crise?
Resposta:
A grande maioria dos pais realmente não aceita que seus filhos possam estar tendo algum problema de origem mediúnica, em virtude do tabu que ainda envolve a mediunidade.
A conducta correcta é a conscientização dos pais, sem dúvida alguma, evitando assim que a criança venha a sofrer sem necessidade.
Acontece que muitos pais, depois que os sintomas desaparecem, por comodismo deixam de frequentar os Centros Espíritas até que novamente os fenómenos aflorem.
Nesse caso, devemos nos munir com uma dose extra de amor e sempre que pudermos auxiliar no esclarecimento da família.
Questão [#004]
Tenho 14 anos e descobri que tenho o dom da mediunidade, gostaria de saber como desenvolvê-lo.
Resposta:
Você já frequenta as reuniões apropriadas aos jovens nos Centros Espíritas?
Com certeza, lá haverão dirigentes experientes que poderão lhe orientar quanto a essa questão.
Questão [#005]
Como faço para saber se uma criança possui o dom da mediunidade?
Resposta:
Não se pode atribuir mediunidade a qualquer distúrbio que a criança apresente.
O estudo da Doutrina Espírita dará subsídios para identificação dos fenómenos após uma observação bastante cuidadosa.
Questão [#006]
Como auxiliar uma criança de menos de dois anos que, quando adoece, aponta para o tecto do quarto com expressão de grande temor no rosto?
Resposta:
Pode ser que essa criança esteja realmente vendo alguma entidade espiritual.
O tratamento aconselhável é feito através de passes magnéticos, água fluida e conscientização da família para os fatos relacionados com a doutrina Espírita.
Questão [#007]
Tenho 3 filhos.
O segundo, quando estava com 7 anos começou a ter problemas:
acordava assustado e com tremores, parecendo que estava tendo crises epilépticas ou convulsões.
Continua...
Questão [#003]
Sou espírita e tenho uma sobrinha de 6 anos, que desde os primeiros meses de vida dá sinais de mediunidade, chegando até a dar passividade.
Hoje, graças ao tratamento constante na Casa Espírita o intercâmbio com o mundo espiritual tem diminuído, mas sei que um dia terá que trabalhar mediunicamente.
O que eu posso fazer para conscientizar os pais da necessidade de ajudar e orientar a criança, uma vez que eles não aceitam plenamente o espiritismo a não ser quando a filha está em crise?
Resposta:
A grande maioria dos pais realmente não aceita que seus filhos possam estar tendo algum problema de origem mediúnica, em virtude do tabu que ainda envolve a mediunidade.
A conducta correcta é a conscientização dos pais, sem dúvida alguma, evitando assim que a criança venha a sofrer sem necessidade.
Acontece que muitos pais, depois que os sintomas desaparecem, por comodismo deixam de frequentar os Centros Espíritas até que novamente os fenómenos aflorem.
Nesse caso, devemos nos munir com uma dose extra de amor e sempre que pudermos auxiliar no esclarecimento da família.
Questão [#004]
Tenho 14 anos e descobri que tenho o dom da mediunidade, gostaria de saber como desenvolvê-lo.
Resposta:
Você já frequenta as reuniões apropriadas aos jovens nos Centros Espíritas?
Com certeza, lá haverão dirigentes experientes que poderão lhe orientar quanto a essa questão.
Questão [#005]
Como faço para saber se uma criança possui o dom da mediunidade?
Resposta:
Não se pode atribuir mediunidade a qualquer distúrbio que a criança apresente.
O estudo da Doutrina Espírita dará subsídios para identificação dos fenómenos após uma observação bastante cuidadosa.
Questão [#006]
Como auxiliar uma criança de menos de dois anos que, quando adoece, aponta para o tecto do quarto com expressão de grande temor no rosto?
Resposta:
Pode ser que essa criança esteja realmente vendo alguma entidade espiritual.
O tratamento aconselhável é feito através de passes magnéticos, água fluida e conscientização da família para os fatos relacionados com a doutrina Espírita.
Questão [#007]
Tenho 3 filhos.
O segundo, quando estava com 7 anos começou a ter problemas:
acordava assustado e com tremores, parecendo que estava tendo crises epilépticas ou convulsões.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Levei a vários médicos e não foi localizado problema algum.
Levei a centros espíritas que me disseram estar ele passando de uma etapa a outra e tendo problemas por causa de dívidas de vidas anteriores.
Hoje, com 14 anos não apresenta mais problemas de tremores mas acorda muitas vezes durante a noite com sintomas de sonambulismo, ficando muito tempo depois que acorda sem entender o que está acontecendo.
Será realmente problemas em vidas anteriores?
Não seria sinais de alguma mediunidade?
Resposta:
O capítulo VIII do Livro dos Espíritos enfoca bem esta questão, quando trata da Emancipação da alma.
Em meu livro- Mediunidade em Crianças, abordo o problema, visto que uma das crianças por mim investigada apresentava sintomatologia semelhante.
O sonambulismo é uma alteração num determinado estágio do sono.
Durante essa fase a pessoa se encontra em um estado intermediário entre o sono e a vigília.
Apesar de não se mostrar consciente de tudo que se passa ao seu redor, a pessoa pode realizar pequenas tarefas, como se alimentar, vestir-se, sentar-se, olhar para algum lugar, conversar.
Sendo questionada verbalmente as respostas são desconexas e murmuradas.
Usualmente ocorre nas primeiras horas de sono podendo durar de alguns segundos a poucos minutos.
Durante o episódio o paciente mostra-se apático estabelecendo pouco contacto com o meio, parecendo não reconhecer as pessoas e familiares.
Raramente realiza um procedimento mais elaborado como trocar de roupas ou urinar no local adequado.
Para um sonâmbulo, despertar durante a crise pode ser um momento difícil.
Principalmente no adulto, existe a possibilidade de ter uma reacção violenta se abordado, julgando estar sofrendo alguma ameaça.
Na manhã seguinte, normalmente, não há lembrança do episódio.
Mas o que se sabe também é que esse é um transtorno tipicamente da infância, sendo apresentado esporadicamente em até um terço das crianças entre três a dez anos de idade.
Nesta mesma faixa etária os episódios costumam ser regulares.
Ao longo da puberdade vão diminuindo e apenas um pequeno grupo continua tendo episódios de sonambulismo durante a idade adulta.
Questão [#008]
Conheço uma casa espírita, onde os trabalhos de passes para crianças é efectuado também por crianças, com a assistência de adultos.
Tal atitude, segundo os dirigentes da casa, não tem qualquer contra indicação, sendo, pelo contrário, um estímulo à espiritualização de tais crianças.
Continua...
Levei a vários médicos e não foi localizado problema algum.
Levei a centros espíritas que me disseram estar ele passando de uma etapa a outra e tendo problemas por causa de dívidas de vidas anteriores.
Hoje, com 14 anos não apresenta mais problemas de tremores mas acorda muitas vezes durante a noite com sintomas de sonambulismo, ficando muito tempo depois que acorda sem entender o que está acontecendo.
Será realmente problemas em vidas anteriores?
Não seria sinais de alguma mediunidade?
Resposta:
O capítulo VIII do Livro dos Espíritos enfoca bem esta questão, quando trata da Emancipação da alma.
Em meu livro- Mediunidade em Crianças, abordo o problema, visto que uma das crianças por mim investigada apresentava sintomatologia semelhante.
O sonambulismo é uma alteração num determinado estágio do sono.
Durante essa fase a pessoa se encontra em um estado intermediário entre o sono e a vigília.
Apesar de não se mostrar consciente de tudo que se passa ao seu redor, a pessoa pode realizar pequenas tarefas, como se alimentar, vestir-se, sentar-se, olhar para algum lugar, conversar.
Sendo questionada verbalmente as respostas são desconexas e murmuradas.
Usualmente ocorre nas primeiras horas de sono podendo durar de alguns segundos a poucos minutos.
Durante o episódio o paciente mostra-se apático estabelecendo pouco contacto com o meio, parecendo não reconhecer as pessoas e familiares.
Raramente realiza um procedimento mais elaborado como trocar de roupas ou urinar no local adequado.
Para um sonâmbulo, despertar durante a crise pode ser um momento difícil.
Principalmente no adulto, existe a possibilidade de ter uma reacção violenta se abordado, julgando estar sofrendo alguma ameaça.
Na manhã seguinte, normalmente, não há lembrança do episódio.
Mas o que se sabe também é que esse é um transtorno tipicamente da infância, sendo apresentado esporadicamente em até um terço das crianças entre três a dez anos de idade.
Nesta mesma faixa etária os episódios costumam ser regulares.
Ao longo da puberdade vão diminuindo e apenas um pequeno grupo continua tendo episódios de sonambulismo durante a idade adulta.
Questão [#008]
Conheço uma casa espírita, onde os trabalhos de passes para crianças é efectuado também por crianças, com a assistência de adultos.
Tal atitude, segundo os dirigentes da casa, não tem qualquer contra indicação, sendo, pelo contrário, um estímulo à espiritualização de tais crianças.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Além disso, justificam-se dizendo que a presença de crianças passistas deixa o ambiente mais confortável para recepcionar as crianças que vêem tomar o passe.
Qual sua opinião sobre isso e, existe alguma literatura sobre o assunto.
Muito obrigado pela atenção.
Resposta:
Esse procedimento por parte de uma Casa Espírita é controverso, e desaconselhável.
O Livros dos Médiuns item 222, aborda a questão, quando faz referência aos perigos e inconvenientes da Mediunidade praticada por crianças.
Na minha opinião a prática pode ser substituída por uma boa equipe de passistas adultos, que por força da maturidade e estudo saberão conduzir com segurança qualquer caso que se apresentar.
Uma criança, por mais acostumada com os fenómenos espíritas que esteja, não terá condições de tratar e sair-se bem diante da sutileza mascarada com que se revestem alguns obsessores.
O estímulo à espiritualização das crianças deve ser dado de acordo com a idade de cada uma, ao conduzirem-nas a uma sala de conhecimentos evangélicos-doutrinários, existentes nos diversos ciclos de mocidade nas Casas Espíritas.
Questão [#009]
O meu neto quando tinha 2 anos sempre brincava com alguém ou também brigava, tipo ficava puxando o carrinho que estava brincando como se alguém quisesse tirar dele.
Às vezes ficava da sala para a varanda dando tchau e rindo, quando perguntávamos quem era ele não dizia nada ou então dizia que era para o "moço".
Passou um tempo e nunca mais ele fez nada.
Isso é normal numa criança ou já é uma mediunidade?
Resposta:
A psicologia moderna diria que ele estava brincando com um amiguinho imaginário.
Esse procedimento é comum nas crianças que se sentem solitárias e carentes.
Minha experiência com a Doutrina me mostrou que algumas crianças realmente tem contacto com entidades.
Esse fenómeno tende a desaparecer por volta dos sete ou oito anos de idade.
Questão [#010]
Como deveríamos agir quando em um lar onde os pais assustados com a mediunidade de seus filhos, preferissem que tal dom fosse suprimido para que a criança "parasse de ver coisas"?
E no futuro, caso essa criança quisesse "recuperar" esse dom, como ela deveria proceder?
Resposta:
A manifestação dos fenómenos mediúnicos não esta sujeita à vontade dos pais.
Esse é um atributo exclusivo da criança.
Ela quem nasceu dotada desse dom. O que se pode e deve fazer é recomendar um tratamento espiritual, para que os fenómenos sejam afastados e possam seguir o curso normal, reaparecendo, quando o indivíduo estiver em fase mais amadurecida .
Continua...
Além disso, justificam-se dizendo que a presença de crianças passistas deixa o ambiente mais confortável para recepcionar as crianças que vêem tomar o passe.
Qual sua opinião sobre isso e, existe alguma literatura sobre o assunto.
Muito obrigado pela atenção.
Resposta:
Esse procedimento por parte de uma Casa Espírita é controverso, e desaconselhável.
O Livros dos Médiuns item 222, aborda a questão, quando faz referência aos perigos e inconvenientes da Mediunidade praticada por crianças.
Na minha opinião a prática pode ser substituída por uma boa equipe de passistas adultos, que por força da maturidade e estudo saberão conduzir com segurança qualquer caso que se apresentar.
Uma criança, por mais acostumada com os fenómenos espíritas que esteja, não terá condições de tratar e sair-se bem diante da sutileza mascarada com que se revestem alguns obsessores.
O estímulo à espiritualização das crianças deve ser dado de acordo com a idade de cada uma, ao conduzirem-nas a uma sala de conhecimentos evangélicos-doutrinários, existentes nos diversos ciclos de mocidade nas Casas Espíritas.
Questão [#009]
O meu neto quando tinha 2 anos sempre brincava com alguém ou também brigava, tipo ficava puxando o carrinho que estava brincando como se alguém quisesse tirar dele.
Às vezes ficava da sala para a varanda dando tchau e rindo, quando perguntávamos quem era ele não dizia nada ou então dizia que era para o "moço".
Passou um tempo e nunca mais ele fez nada.
Isso é normal numa criança ou já é uma mediunidade?
Resposta:
A psicologia moderna diria que ele estava brincando com um amiguinho imaginário.
Esse procedimento é comum nas crianças que se sentem solitárias e carentes.
Minha experiência com a Doutrina me mostrou que algumas crianças realmente tem contacto com entidades.
Esse fenómeno tende a desaparecer por volta dos sete ou oito anos de idade.
Questão [#010]
Como deveríamos agir quando em um lar onde os pais assustados com a mediunidade de seus filhos, preferissem que tal dom fosse suprimido para que a criança "parasse de ver coisas"?
E no futuro, caso essa criança quisesse "recuperar" esse dom, como ela deveria proceder?
Resposta:
A manifestação dos fenómenos mediúnicos não esta sujeita à vontade dos pais.
Esse é um atributo exclusivo da criança.
Ela quem nasceu dotada desse dom. O que se pode e deve fazer é recomendar um tratamento espiritual, para que os fenómenos sejam afastados e possam seguir o curso normal, reaparecendo, quando o indivíduo estiver em fase mais amadurecida .
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#011]
A partir de qual idade podemos constatar actividades mediúnicas em crianças, e neste caso, qual o procedimento a ser tomado pelos pais?
Resposta:
Essa constatação independe de idade.
Em minhas pesquisas sobre o assunto deparei-me com um caso de um bebé de três meses que estava tendo incorporação.
Cada criança tem suas características próprias e sua mediunidade aflora de acordo com suas condições.
A pratica da mediunidade entretanto, deve ser incentivada quando o jovem estiver amadurecido o suficiente para um exercício seguro e dentro dos padrões de comportamento condizentes com a seriedade e responsabilidade de que se reveste o trabalho mediúnico.
Questão [#012]
Qual o intuito da mediunidade infantil se neste momento da vida a criança se assusta e não pode fazer nada para ajudar alguém?
Resposta:
A mediunidade sempre vai ser, para o espírito, uma alavanca a motiva-lo em direção ao seu aprimoramento.
Sua prática nos traz enormes benefícios, pois prova a imortalidade do espírito.
Algumas crianças, por força dos seus atributos físico-espirituais, apresentam mediunidade em fase mais adiantada.
Determinar qual a razão por que essa ou outra criança apresenta os referidos sintomas não é possível, uma vez que, para cada um de nós, Deus tem um propósito definido.
Quem sabe o propósito dessa eclosão mediúnica não ser justamente um alerta para os pais?
Alguns casos podem parecer motivo de sofrimento, quando na realidade são chamamentos para que pais atentem para a responsabilidade que têm perante seus próprios filhos.
E o que dizer de entidades que se valem das crianças para perturbar um lar, e quando esclarecidas não se recuperam e se mostram dispostas, a partir dali, a também usarem os dons mediúnicos para o bem?
Questão [#013]
Meu nome é Márcia e tenho uma dúvida que gostaria que fosse esclarecida.
Tenho três filhas com idade de 16 anos, 11 anos e 7 anos.
Acontece um facto curioso:
a minha filha de 11 anos dependendo da pessoa com quem está se transforma.
Por exemplo, se está com crianças bagunceiras ela acaba ficando igual, agitada e sempre acontece alguma coisa de ruim, pois ela acaba se aborrecendo e fica num canto como se fosse um bicho acuado e só com muito carinho que conseguimos que ela volte ao normal.
Outro dia aconteceu um facto curioso:
estávamos em uma festa e ela se divertia com outras crianças quando de repente a mesma caiu e veio chorando para o meu lado e de uma amiga que é sensitiva.
Continua...
Questão [#011]
A partir de qual idade podemos constatar actividades mediúnicas em crianças, e neste caso, qual o procedimento a ser tomado pelos pais?
Resposta:
Essa constatação independe de idade.
Em minhas pesquisas sobre o assunto deparei-me com um caso de um bebé de três meses que estava tendo incorporação.
Cada criança tem suas características próprias e sua mediunidade aflora de acordo com suas condições.
A pratica da mediunidade entretanto, deve ser incentivada quando o jovem estiver amadurecido o suficiente para um exercício seguro e dentro dos padrões de comportamento condizentes com a seriedade e responsabilidade de que se reveste o trabalho mediúnico.
Questão [#012]
Qual o intuito da mediunidade infantil se neste momento da vida a criança se assusta e não pode fazer nada para ajudar alguém?
Resposta:
A mediunidade sempre vai ser, para o espírito, uma alavanca a motiva-lo em direção ao seu aprimoramento.
Sua prática nos traz enormes benefícios, pois prova a imortalidade do espírito.
Algumas crianças, por força dos seus atributos físico-espirituais, apresentam mediunidade em fase mais adiantada.
Determinar qual a razão por que essa ou outra criança apresenta os referidos sintomas não é possível, uma vez que, para cada um de nós, Deus tem um propósito definido.
Quem sabe o propósito dessa eclosão mediúnica não ser justamente um alerta para os pais?
Alguns casos podem parecer motivo de sofrimento, quando na realidade são chamamentos para que pais atentem para a responsabilidade que têm perante seus próprios filhos.
E o que dizer de entidades que se valem das crianças para perturbar um lar, e quando esclarecidas não se recuperam e se mostram dispostas, a partir dali, a também usarem os dons mediúnicos para o bem?
Questão [#013]
Meu nome é Márcia e tenho uma dúvida que gostaria que fosse esclarecida.
Tenho três filhas com idade de 16 anos, 11 anos e 7 anos.
Acontece um facto curioso:
a minha filha de 11 anos dependendo da pessoa com quem está se transforma.
Por exemplo, se está com crianças bagunceiras ela acaba ficando igual, agitada e sempre acontece alguma coisa de ruim, pois ela acaba se aborrecendo e fica num canto como se fosse um bicho acuado e só com muito carinho que conseguimos que ela volte ao normal.
Outro dia aconteceu um facto curioso:
estávamos em uma festa e ela se divertia com outras crianças quando de repente a mesma caiu e veio chorando para o meu lado e de uma amiga que é sensitiva.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Ao se aproximar, essa minha colega ficou toda arrepiada e começou a bocejar chegando ás lágrimas.
Nisso a minha filha voltou a sorrir e voltou a brincar como antes.
A pergunta que faço é a seguinte:
teria a minha filha algum tipo de mediunidade?
Como posso ajuda-la nos seus momentos de crise?
Resposta:
Esta criança demonstra ter uma sensibilidade maior que as outras, e capta do ambiente e das pessoas ao ser redor, as energias que se apresentam, tanto positivas quanto negativas.
Pode ser algum tipo de mediunidade aflorando ou algum procedimento anímico. Para se fazer realmente esta constatação é preciso um exame minucioso dos factos e leva-la a uma casa Espírita.
Nas horas de crise é aconselhável muita paciência e uma dose extra de amor por ela, para que com segurança vocês possam ajuda-la.
Uma consulta a uma psicóloga infantil auxiliará no processo.
Existem bons profissionais nessa área médica, que abraça os princípios espíritas e poderá ser de grande ajuda.
Questão [#014]
Acredito que a minha pergunta não se encontra dentro do tema do entrevistado, no entanto gostaria de saber o que se deve pensar de comunicações em reuniões mediúnicas, em que determinados médiuns recebem espíritos que se dizem crianças, às vezes pedindo ajuda, às vezes já acostumadas a dar manifestação passando a dizer palavras bonitas e até a dar opinião sobre determinados trabalhos da casa espírita.
Resposta:
Essa questão está ligada aos costumes do meio em que a entidade está se manifestando e à condição do espírito.
Normalmente, este procedimento é comum nas religiões afro-brasileiras.
O que não quer dizer que isto também não possa acontecer dentro de Casas Espíritas.
Questão [#015]
Meu filho tem dificuldade de concentração e é muito disperso, por isso tem muitos problemas no colégio.
Um dia ele me disse que parece que tem alguém que o impede de fazer as coisas e que ele tem a impressão as vezes de estar conversando com o filho dele.
Ele tem 8 anos.
Eu gostaria de saber como ajudá-lo, pois se sente diferente e o facto de não gostar de ir ao Centro Espírita nem mesmo na Evangelização Infantil me preocupa.
Como devo agir?
Resposta:
Não estranhe o facto de seu filho não gostar de ir à Casa Espírita.
Normalmente nessa idade algumas crianças precisam de muita persuasão.
Continua...
Ao se aproximar, essa minha colega ficou toda arrepiada e começou a bocejar chegando ás lágrimas.
Nisso a minha filha voltou a sorrir e voltou a brincar como antes.
A pergunta que faço é a seguinte:
teria a minha filha algum tipo de mediunidade?
Como posso ajuda-la nos seus momentos de crise?
Resposta:
Esta criança demonstra ter uma sensibilidade maior que as outras, e capta do ambiente e das pessoas ao ser redor, as energias que se apresentam, tanto positivas quanto negativas.
Pode ser algum tipo de mediunidade aflorando ou algum procedimento anímico. Para se fazer realmente esta constatação é preciso um exame minucioso dos factos e leva-la a uma casa Espírita.
Nas horas de crise é aconselhável muita paciência e uma dose extra de amor por ela, para que com segurança vocês possam ajuda-la.
Uma consulta a uma psicóloga infantil auxiliará no processo.
Existem bons profissionais nessa área médica, que abraça os princípios espíritas e poderá ser de grande ajuda.
Questão [#014]
Acredito que a minha pergunta não se encontra dentro do tema do entrevistado, no entanto gostaria de saber o que se deve pensar de comunicações em reuniões mediúnicas, em que determinados médiuns recebem espíritos que se dizem crianças, às vezes pedindo ajuda, às vezes já acostumadas a dar manifestação passando a dizer palavras bonitas e até a dar opinião sobre determinados trabalhos da casa espírita.
Resposta:
Essa questão está ligada aos costumes do meio em que a entidade está se manifestando e à condição do espírito.
Normalmente, este procedimento é comum nas religiões afro-brasileiras.
O que não quer dizer que isto também não possa acontecer dentro de Casas Espíritas.
Questão [#015]
Meu filho tem dificuldade de concentração e é muito disperso, por isso tem muitos problemas no colégio.
Um dia ele me disse que parece que tem alguém que o impede de fazer as coisas e que ele tem a impressão as vezes de estar conversando com o filho dele.
Ele tem 8 anos.
Eu gostaria de saber como ajudá-lo, pois se sente diferente e o facto de não gostar de ir ao Centro Espírita nem mesmo na Evangelização Infantil me preocupa.
Como devo agir?
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Não estranhe o facto de seu filho não gostar de ir à Casa Espírita.
Normalmente nessa idade algumas crianças precisam de muita persuasão.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Tenho quatro filhos e os dois mais velhos diziam que só iam sob "livre e espontânea pressão".
Hoje encaram o assunto com bom humor e são jovens engajados na Casa Espírita que frequentam.
As garotas por verem o comportamento dos mais velhos também se integram na medida do possível.
A responsabilidade de levar os filhos à casa Espírita é dos pais.
Eles que devem dar o exemplo e serem coerentes com a postura que se espera.
Quanto ao facto do seu garoto estar vendo e conversando com uma entidade não duvide.
Pode ser, realmente, alguém que tenha sido filho dele em encarnações anteriores, e que agora se apresenta para ele.
Questão [#016]
Como proceder, quando a mediunidade em uma criança de 14 anos esta aflorada?
Resposta:
Quando nos deparamos com casos de aparecimento de fenómenos mediúnicos em crianças, precisamos buscar uma orientação segura.
Descartada a cura pela Ciência é hora da ajuda da Doutrina Espírita.
Entretanto tais factos podem se dar simultaneamente.
Deve-se buscar a ajuda na ciência aliada a um tratamento eficaz na casa Espírita.
Questão [#017]
A Sra. poderia me indicar nas obras da Codificação, nas complementares e nos clássicos da Doutrina onde ler sobre este assunto?
Ou Kardec e os demais não dedicaram seu tempo e pesquisa sobre o assunto?
É um assunto ainda ignorado e novo para os Espíritas?
Resposta:
Kardec no Livro dos Médiuns, Capítulo XVIII aborda a questão da Mediunidade em crianças.
O tema é pouco explorado, mas não é novo.
Essa foi a razão de minhas pesquisas sobre o assunto.
Meu livro aborda as diversas facetas com que a Mediunidade se apresenta nas crianças.
Questão [#018]
Quando se percebe em uma criança uma mediunidade latente, como deve-se proceder, já que não se é aconselhável o desenvolvimento mediúnico em crianças?
Resposta:
Antes de qualquer atitude, os pais devem se conscientizar da responsabilidade perante essa criança, e conduzir o caso com naturalidade e racionalidade.
Continua...
Tenho quatro filhos e os dois mais velhos diziam que só iam sob "livre e espontânea pressão".
Hoje encaram o assunto com bom humor e são jovens engajados na Casa Espírita que frequentam.
As garotas por verem o comportamento dos mais velhos também se integram na medida do possível.
A responsabilidade de levar os filhos à casa Espírita é dos pais.
Eles que devem dar o exemplo e serem coerentes com a postura que se espera.
Quanto ao facto do seu garoto estar vendo e conversando com uma entidade não duvide.
Pode ser, realmente, alguém que tenha sido filho dele em encarnações anteriores, e que agora se apresenta para ele.
Questão [#016]
Como proceder, quando a mediunidade em uma criança de 14 anos esta aflorada?
Resposta:
Quando nos deparamos com casos de aparecimento de fenómenos mediúnicos em crianças, precisamos buscar uma orientação segura.
Descartada a cura pela Ciência é hora da ajuda da Doutrina Espírita.
Entretanto tais factos podem se dar simultaneamente.
Deve-se buscar a ajuda na ciência aliada a um tratamento eficaz na casa Espírita.
Questão [#017]
A Sra. poderia me indicar nas obras da Codificação, nas complementares e nos clássicos da Doutrina onde ler sobre este assunto?
Ou Kardec e os demais não dedicaram seu tempo e pesquisa sobre o assunto?
É um assunto ainda ignorado e novo para os Espíritas?
Resposta:
Kardec no Livro dos Médiuns, Capítulo XVIII aborda a questão da Mediunidade em crianças.
O tema é pouco explorado, mas não é novo.
Essa foi a razão de minhas pesquisas sobre o assunto.
Meu livro aborda as diversas facetas com que a Mediunidade se apresenta nas crianças.
Questão [#018]
Quando se percebe em uma criança uma mediunidade latente, como deve-se proceder, já que não se é aconselhável o desenvolvimento mediúnico em crianças?
Resposta:
Antes de qualquer atitude, os pais devem se conscientizar da responsabilidade perante essa criança, e conduzir o caso com naturalidade e racionalidade.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Muitos por desconhecerem o fenómeno mediúnico tratam de forma inadequada a questão, o que acarreta prejuízo para a criança no futuro.
Como consequência, quando adulto, a criança poderá ter uma visão distorcida dos fenómenos que envolvem a mediunidade.
É muito comum pais que castigam fisicamente seus filhos nessa fase.
A naturalidade deve ser a tónica a envolver a questão.
O desenvolvimento mediúnico é desaconselhável, visto que a criança não possui defesas que a ajudem quando se depararem com algum desafeto do passado.
Como já disse anteriormente, um tratamento efectuado dentro de uma casa Espírita dará subsídios para que sejam afastados esses sintomas, que voltarão a aflorar em momento oportuno, quando as condições de maturidade física da criança permitirem que ela faça bom uso de suas forças mediúnicas.
Questão [#019]
Sabe-se que mediunidade em criança atrapalha o desenvolvimento da mesma;
mas tendo ela uma tarefa pré-determinada no plano espiritual, deve-se bloquear este desenvolvimento?
Resposta:
Eu não diria bloquear.
Conforme a idade da criança pode ser que ela apresente condições de maturidade que permitam o uso de suas faculdades de forma que não a prejudique em nada.
Sabemos por experiência, que a mediunidade pode aparecer em qualquer idade, mas existem médiuns, que por sua aptidão natural, apresentam condições ao exercício da mediunidade ainda crianças ou adolescentes, fazendo-o de forma consciente e responsável.
Citamos aqui o caso das garotas que auxiliaram Kardec na fase da Codificação, ou mesmo das irmãs Fox nos Estados Unidos, o nosso bondoso Chico Xavier e outros que se espalham pelo Brasil e pelo mundo.
Questão [#020]
A mediunidade em crianças é mais comum do que em adultos?
Resposta:
Apesar de pouco se tocar no assunto, a Mediunidade em Crianças é mais comum que se pensa.
O adulto, por já ser senhor de si, atenta melhor para o surgimento da mesma e procura uma forma de se ajustar a ela.
Seja nos diversos Centros Espíritas ou não.
Quando os factos mediúnicos estiverem surgindo na vida de nossas crianças, saibamos com certeza, que seu anjo protector estará atento para o facto.
Essa assertiva, não nos exclui, entretanto, enquanto pais ou educadores, da nossa responsabilidade de buscarmos a melhor forma de diminuirmos esses efeitos.
Deveremos estar sempre dentro das orientações da codificação Kardequiana, e certos do amparo de nossos amigos espirituais a nos conduzirem com clareza ao caminho norteado por Jesus.
§.§.§- O-canto-da-ave
Muitos por desconhecerem o fenómeno mediúnico tratam de forma inadequada a questão, o que acarreta prejuízo para a criança no futuro.
Como consequência, quando adulto, a criança poderá ter uma visão distorcida dos fenómenos que envolvem a mediunidade.
É muito comum pais que castigam fisicamente seus filhos nessa fase.
A naturalidade deve ser a tónica a envolver a questão.
O desenvolvimento mediúnico é desaconselhável, visto que a criança não possui defesas que a ajudem quando se depararem com algum desafeto do passado.
Como já disse anteriormente, um tratamento efectuado dentro de uma casa Espírita dará subsídios para que sejam afastados esses sintomas, que voltarão a aflorar em momento oportuno, quando as condições de maturidade física da criança permitirem que ela faça bom uso de suas forças mediúnicas.
Questão [#019]
Sabe-se que mediunidade em criança atrapalha o desenvolvimento da mesma;
mas tendo ela uma tarefa pré-determinada no plano espiritual, deve-se bloquear este desenvolvimento?
Resposta:
Eu não diria bloquear.
Conforme a idade da criança pode ser que ela apresente condições de maturidade que permitam o uso de suas faculdades de forma que não a prejudique em nada.
Sabemos por experiência, que a mediunidade pode aparecer em qualquer idade, mas existem médiuns, que por sua aptidão natural, apresentam condições ao exercício da mediunidade ainda crianças ou adolescentes, fazendo-o de forma consciente e responsável.
Citamos aqui o caso das garotas que auxiliaram Kardec na fase da Codificação, ou mesmo das irmãs Fox nos Estados Unidos, o nosso bondoso Chico Xavier e outros que se espalham pelo Brasil e pelo mundo.
Questão [#020]
A mediunidade em crianças é mais comum do que em adultos?
Resposta:
Apesar de pouco se tocar no assunto, a Mediunidade em Crianças é mais comum que se pensa.
O adulto, por já ser senhor de si, atenta melhor para o surgimento da mesma e procura uma forma de se ajustar a ela.
Seja nos diversos Centros Espíritas ou não.
Quando os factos mediúnicos estiverem surgindo na vida de nossas crianças, saibamos com certeza, que seu anjo protector estará atento para o facto.
Essa assertiva, não nos exclui, entretanto, enquanto pais ou educadores, da nossa responsabilidade de buscarmos a melhor forma de diminuirmos esses efeitos.
Deveremos estar sempre dentro das orientações da codificação Kardequiana, e certos do amparo de nossos amigos espirituais a nos conduzirem com clareza ao caminho norteado por Jesus.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Adolescência
Entrevistado: Alcione Albuquerque de Andrade
Questão [#001]
A gravidez na adolescência é, na minha opinião, uma crise que se sobrepõe à crise da adolescência.
Gostaria que a senhora comentasse porque as adolescentes, tendo conhecimento dos métodos contraceptivos tem a despreocupação com a gravidez ou tem o desejo, nem sempre consciente, de engravidar.
Seria isto uma auto-afirmação ou uma maneira de se rebelar contra a autoridade paterna ou ainda a busca de um sentido ou uma razão para viver?
Como a casa espírita deve abordar a gravidez na adolescência?
Resposta:
Vamos por partes:
Sem dúvida a gravidez na adolescência faz um acréscimo na crise de transição e checagem de valores, através da qual o indivíduo, primeiro púbere e depois adolescente, poderá ou não dar entrada satisfatória na vida adulta.
Isto por que ele não está "pronto", seja do ponto de vista físico, cultural e social.
Se exactamente neste momento se instala um facto chamado gravidez que estabelece maternidade ou paternidade, este adolescente se verá "forçado" a ser adulto.
Ora, todos sabemos que a evolução é um processo, o que também é verdade do ponto de vista da maturidade psicológica.
O que se vê então são jovens sobrecarregados, ou seja, com uma carga maior do que podem suportar.
Por outro lado, a opção pelo aborto também vai gerar uma sobrecarga, certamente de maiores consequências.
Este o desafio com que nos defrontamos.
Muitas vezes o adolescente está informado pela escola ou pela mídia em geral sobre os métodos anticonceptivos.
Mas desde quando informação é sinónimo de educação?
A transformação ou seja, mudança de comportamento, que está implícita no processo educação passa pela capacidade de conceituação (significando estabelecer um conceito, uma opinião própria sobre o que me é dito, ao contrário do preconceito).
Se não conceituarmos, não compreenderemos e também não faremos uso disto em nossas vidas.
Serão palavras ao vento.
O Evangelho aliás se ocupa do assunto na parábola do Semeador...
Entretanto, cada caso é um caso, tendo razão quem nos dirige a pergunta.
Pode ser rebeldia, descaso da família, baixa estima, obsessão, tudo isto e muito mais.
Cabe analisar de perto.
Continua...
Questão [#001]
A gravidez na adolescência é, na minha opinião, uma crise que se sobrepõe à crise da adolescência.
Gostaria que a senhora comentasse porque as adolescentes, tendo conhecimento dos métodos contraceptivos tem a despreocupação com a gravidez ou tem o desejo, nem sempre consciente, de engravidar.
Seria isto uma auto-afirmação ou uma maneira de se rebelar contra a autoridade paterna ou ainda a busca de um sentido ou uma razão para viver?
Como a casa espírita deve abordar a gravidez na adolescência?
Resposta:
Vamos por partes:
Sem dúvida a gravidez na adolescência faz um acréscimo na crise de transição e checagem de valores, através da qual o indivíduo, primeiro púbere e depois adolescente, poderá ou não dar entrada satisfatória na vida adulta.
Isto por que ele não está "pronto", seja do ponto de vista físico, cultural e social.
Se exactamente neste momento se instala um facto chamado gravidez que estabelece maternidade ou paternidade, este adolescente se verá "forçado" a ser adulto.
Ora, todos sabemos que a evolução é um processo, o que também é verdade do ponto de vista da maturidade psicológica.
O que se vê então são jovens sobrecarregados, ou seja, com uma carga maior do que podem suportar.
Por outro lado, a opção pelo aborto também vai gerar uma sobrecarga, certamente de maiores consequências.
Este o desafio com que nos defrontamos.
Muitas vezes o adolescente está informado pela escola ou pela mídia em geral sobre os métodos anticonceptivos.
Mas desde quando informação é sinónimo de educação?
A transformação ou seja, mudança de comportamento, que está implícita no processo educação passa pela capacidade de conceituação (significando estabelecer um conceito, uma opinião própria sobre o que me é dito, ao contrário do preconceito).
Se não conceituarmos, não compreenderemos e também não faremos uso disto em nossas vidas.
Serão palavras ao vento.
O Evangelho aliás se ocupa do assunto na parábola do Semeador...
Entretanto, cada caso é um caso, tendo razão quem nos dirige a pergunta.
Pode ser rebeldia, descaso da família, baixa estima, obsessão, tudo isto e muito mais.
Cabe analisar de perto.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
A casa espírita já tem objectivos claros de cooperação para quem se aproxima de seu ambiente:
formar caracteres de educação integral, envolvendo não só a alma - espírito encarnado - mas promovendo o bem viver de cada qual através de um programa eminentemente pedagógico e espiritual, como nos recomenda o Codificador.
Entretanto não cabe a casa espírita julgamento ou exclusão quando o confrade não logra êxito em sua caminhada.
Cabe o acolhimento, sem pieguismos de aprovação nem de desaprovação e o apoio para que a própria pessoa encontre seu caminho.
Sendo possível, dependendo do perfil da casa, será válido um programa assistencial que vise apoiar a família, de feição preventiva.
Surgindo a gravidez na adolescência, vamos lidar com a promoção dos envolvidos.
A prova então terá alcançado seu objectivo de engrandecimento espiritual.
Para finalizar lembramos que tanto o início da vida sexual quanto a gravidez e eventual aborto ou abandono do bebê em vida, são de responsabilidade de ambos os sexos envolvidos e não só da garota.
Vamos mudar a crença de que só a mulher é responsável sexual.
E mais, já existem programas de Valorização da Vida que são levados por voluntários espiritas, psicólogos, as casas espíritas.
Para saber mais entre em contato com o Departamento de Psicologia da Ass. Médico Espírita de MG e teremos o maior prazer em apresentar-lhe o nosso programa.
Questão [#002]
Como trabalhar a sexualidade na adolescência sem causar danos a saúde psicológica do adolescente?
Resposta:
O trabalho será o mais natural possível, isto é, de acordo com a natureza do adolescente, sem precipitação nem repressão.
Ora, o que é tão simples inicialmente como conduta, torna-se complexo em razão das dificuldades do adulto "orientador".
Todos somos medianamente conscientes de nossa dificuldade na área sexual não só em razão de nossa educação como também de nossas reincidentes dificuldades na área, verdadeira bagagem de problemas que vimos carregando encarnação pós encarnação.
A maioria dos companheiros deve conhecer a piadinha que passo a contar, como ilustração.
"Paulinho chega da pré-escola todo entusiasmado e pergunta logo ao pai:
- Pai, de onde eu vim?
O pai ansiosíssimo busca um número enorme de livros e mapas do corpo humano pré escolhidos para o grande dia e começa a contar a história do espermatozóide e do óvulo, ressaltando sempre que tudo aconteceu "porque o papai ama muito a mamãe".
Decorridos minutos eternos de muito suor, o pai ouve a exclamação de Paulinho:
- Nossa, que complicado! O meu colega veio de São Paulo!"
Continua...
A casa espírita já tem objectivos claros de cooperação para quem se aproxima de seu ambiente:
formar caracteres de educação integral, envolvendo não só a alma - espírito encarnado - mas promovendo o bem viver de cada qual através de um programa eminentemente pedagógico e espiritual, como nos recomenda o Codificador.
Entretanto não cabe a casa espírita julgamento ou exclusão quando o confrade não logra êxito em sua caminhada.
Cabe o acolhimento, sem pieguismos de aprovação nem de desaprovação e o apoio para que a própria pessoa encontre seu caminho.
Sendo possível, dependendo do perfil da casa, será válido um programa assistencial que vise apoiar a família, de feição preventiva.
Surgindo a gravidez na adolescência, vamos lidar com a promoção dos envolvidos.
A prova então terá alcançado seu objectivo de engrandecimento espiritual.
Para finalizar lembramos que tanto o início da vida sexual quanto a gravidez e eventual aborto ou abandono do bebê em vida, são de responsabilidade de ambos os sexos envolvidos e não só da garota.
Vamos mudar a crença de que só a mulher é responsável sexual.
E mais, já existem programas de Valorização da Vida que são levados por voluntários espiritas, psicólogos, as casas espíritas.
Para saber mais entre em contato com o Departamento de Psicologia da Ass. Médico Espírita de MG e teremos o maior prazer em apresentar-lhe o nosso programa.
Questão [#002]
Como trabalhar a sexualidade na adolescência sem causar danos a saúde psicológica do adolescente?
Resposta:
O trabalho será o mais natural possível, isto é, de acordo com a natureza do adolescente, sem precipitação nem repressão.
Ora, o que é tão simples inicialmente como conduta, torna-se complexo em razão das dificuldades do adulto "orientador".
Todos somos medianamente conscientes de nossa dificuldade na área sexual não só em razão de nossa educação como também de nossas reincidentes dificuldades na área, verdadeira bagagem de problemas que vimos carregando encarnação pós encarnação.
A maioria dos companheiros deve conhecer a piadinha que passo a contar, como ilustração.
"Paulinho chega da pré-escola todo entusiasmado e pergunta logo ao pai:
- Pai, de onde eu vim?
O pai ansiosíssimo busca um número enorme de livros e mapas do corpo humano pré escolhidos para o grande dia e começa a contar a história do espermatozóide e do óvulo, ressaltando sempre que tudo aconteceu "porque o papai ama muito a mamãe".
Decorridos minutos eternos de muito suor, o pai ouve a exclamação de Paulinho:
- Nossa, que complicado! O meu colega veio de São Paulo!"
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
A blague ilustra bem nossa ansiedade e despreparo para o tema.
Adequação + bom senso + admissão de que não estamos tão bem no assunto + informação + naturalidade + uma prece (porque não?) fazem uma boa sequencia para que a conversa atinja seu objectivo.
Afinal, a vida sexual faz parte de nossas vidas.
Questão [#003]
Como lidar com o adolescente rebelde, pois na adolescência já não dá para manter a mesma relação que se mantinha com a criança?
Resposta:
Você conhece aquele jogo Pedra- papel - tesoura?
Então está me entendendo.
Se não, busque conhecer.
Quando o papel encontra a tesoura tudo dá certo, mas se é a pedra que a encontra, complica o jogo.
Busco esta analogia para ilustrar a ideia de que a flexibilidade é o melhor remédio para lidar com o adolescente rebelde.
Mas não se assuste;
flexibilizar aqui significa obter o que vc quer do adolescente sem que ele perceba e não concordar com ele.
Significa não "bater de frente", mostrar autoridade.
Como?
Recorramos ao Evangelho - Livro da Vida: que o seu sim seja sim, seu não seja não.
O sim funciona como açúcar.
Em altas doses cria problemas, mela; o não é o sal, tempera.
Muito sal, amarga.
Lidar com limites é sinal de protecção, tempero para o amor que você quer dar ao tal adolescente.
Entretanto é uma atitude que já deveria estar sendo cultivada desde cedo entre voces.
Outra atitude de valor é lidar com as discordâncias.
Vc pode discordar de mim, ainda assim continuaremos amigos se a amizade é o que nos interessa.
O adolescente pode discordar de mim e eu dele, qual é o problema se não houver real prejuízo a não ser o da discordância?
Não é sinal de desrespeito e sim de diferença.
E diferença não é defeito.
Veja com naturalidade o choque intergeracional.
Nós fizemos algo parecido com nossos pais e avós.
A cada geração estabelece-se a crítica aos valores vigentes.
Os que se mostraram válidos para o agrupamento humano sobrevivem;
os inválidos, como numa guerra, deixam de existir.
Chama-se Lei de Progresso.
E mais, adolescente não é mais criança - é adolescente.
É bom actualizar suas expectativas.
Continua...
A blague ilustra bem nossa ansiedade e despreparo para o tema.
Adequação + bom senso + admissão de que não estamos tão bem no assunto + informação + naturalidade + uma prece (porque não?) fazem uma boa sequencia para que a conversa atinja seu objectivo.
Afinal, a vida sexual faz parte de nossas vidas.
Questão [#003]
Como lidar com o adolescente rebelde, pois na adolescência já não dá para manter a mesma relação que se mantinha com a criança?
Resposta:
Você conhece aquele jogo Pedra- papel - tesoura?
Então está me entendendo.
Se não, busque conhecer.
Quando o papel encontra a tesoura tudo dá certo, mas se é a pedra que a encontra, complica o jogo.
Busco esta analogia para ilustrar a ideia de que a flexibilidade é o melhor remédio para lidar com o adolescente rebelde.
Mas não se assuste;
flexibilizar aqui significa obter o que vc quer do adolescente sem que ele perceba e não concordar com ele.
Significa não "bater de frente", mostrar autoridade.
Como?
Recorramos ao Evangelho - Livro da Vida: que o seu sim seja sim, seu não seja não.
O sim funciona como açúcar.
Em altas doses cria problemas, mela; o não é o sal, tempera.
Muito sal, amarga.
Lidar com limites é sinal de protecção, tempero para o amor que você quer dar ao tal adolescente.
Entretanto é uma atitude que já deveria estar sendo cultivada desde cedo entre voces.
Outra atitude de valor é lidar com as discordâncias.
Vc pode discordar de mim, ainda assim continuaremos amigos se a amizade é o que nos interessa.
O adolescente pode discordar de mim e eu dele, qual é o problema se não houver real prejuízo a não ser o da discordância?
Não é sinal de desrespeito e sim de diferença.
E diferença não é defeito.
Veja com naturalidade o choque intergeracional.
Nós fizemos algo parecido com nossos pais e avós.
A cada geração estabelece-se a crítica aos valores vigentes.
Os que se mostraram válidos para o agrupamento humano sobrevivem;
os inválidos, como numa guerra, deixam de existir.
Chama-se Lei de Progresso.
E mais, adolescente não é mais criança - é adolescente.
É bom actualizar suas expectativas.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Questão [#004]
Tenho um sobrinho neto, que também é meu afilhado, que é interactivo.
Ele tem oito anos e é preciso ter muita paciência para lidar com ele.
Por ser assim é excluído por alguns colegas, e por consequência sofre muito.
Ele frequenta sessões com a psicóloga, e toma remédio com prescrição médica.
A nossa preocupação é como será a adolescência dele, se mesmo muito amado e muito querido no seio da família ele é assim.
Como devemos lidar com ele espiritualmente para ajudá-lo a melhorar e ter uma adolescência mais feliz?
Resposta:
A sua questão é sobre a hiperatividade, não?
Pelo exposto sinto que vocês já tomaram as providências devidas e vale a pena perseverar nelas a longo prazo.
Os exercícios físicos, em especial a natação, assim como caminhadas, se ele ainda não os está fazendo poderão ajudá-lo.
Vale a pena ir introduzindo pequenas tarefas de responsabilidade para ele em casa - forrar a própria cama, colocar o lixo para fora, aguar plantas, tudo isto bem rotinizado para que o condicionamento possa acontecer.
Outra possibilidade é começar a levá-lo para acompanhar o parente adulto nas tarefas da casa espírita, como a campanha do quilo.
O amor nunca será sinónimo de mimos.
Amar é educar.
E para educar teremos que fazer uso de duas ferramentas: o sim e o não.
Espiritualmente ele já deve estar frequentando a Evangelização, creio.
Os passes dispersivos, semanais, também devem ser buscados, além do culto do Evangelho no lar realizado com a presença dele e dos familiares.
Uma música suave colocada no ambiente a hora de dormir, benificiará a família toda para um descanso tranquilo.
Quanto ao futuro vamos aguardá-lo com confiança.
Questão [#005]
Como devemos lidar com a hiper-energia do jovem?
Resposta:
A chamada hiper energia é sinónimo de vitalidade, saúde e resultante responsabilidade pois consoante a lição evangélica, muito será pedido a quem muito foi dado, e não será justificado enterrar os talentos recebidos.
Entretanto, peço licença para sugerir trabalho para o jovem que esbanja energia.
Entendemos por trabalho a responsabilidade por qualquer tarefa que, sendo-lhe entregue, será cumprida.
Pode ser dentro de casa auxiliando nas tarefas domésticas, porque não?
O perfil familiar hoje está actualizado para que ambos os conjuges façam de tudo, imagine como será quando ele formar o próprio lar?
Continua...
Questão [#004]
Tenho um sobrinho neto, que também é meu afilhado, que é interactivo.
Ele tem oito anos e é preciso ter muita paciência para lidar com ele.
Por ser assim é excluído por alguns colegas, e por consequência sofre muito.
Ele frequenta sessões com a psicóloga, e toma remédio com prescrição médica.
A nossa preocupação é como será a adolescência dele, se mesmo muito amado e muito querido no seio da família ele é assim.
Como devemos lidar com ele espiritualmente para ajudá-lo a melhorar e ter uma adolescência mais feliz?
Resposta:
A sua questão é sobre a hiperatividade, não?
Pelo exposto sinto que vocês já tomaram as providências devidas e vale a pena perseverar nelas a longo prazo.
Os exercícios físicos, em especial a natação, assim como caminhadas, se ele ainda não os está fazendo poderão ajudá-lo.
Vale a pena ir introduzindo pequenas tarefas de responsabilidade para ele em casa - forrar a própria cama, colocar o lixo para fora, aguar plantas, tudo isto bem rotinizado para que o condicionamento possa acontecer.
Outra possibilidade é começar a levá-lo para acompanhar o parente adulto nas tarefas da casa espírita, como a campanha do quilo.
O amor nunca será sinónimo de mimos.
Amar é educar.
E para educar teremos que fazer uso de duas ferramentas: o sim e o não.
Espiritualmente ele já deve estar frequentando a Evangelização, creio.
Os passes dispersivos, semanais, também devem ser buscados, além do culto do Evangelho no lar realizado com a presença dele e dos familiares.
Uma música suave colocada no ambiente a hora de dormir, benificiará a família toda para um descanso tranquilo.
Quanto ao futuro vamos aguardá-lo com confiança.
Questão [#005]
Como devemos lidar com a hiper-energia do jovem?
Resposta:
A chamada hiper energia é sinónimo de vitalidade, saúde e resultante responsabilidade pois consoante a lição evangélica, muito será pedido a quem muito foi dado, e não será justificado enterrar os talentos recebidos.
Entretanto, peço licença para sugerir trabalho para o jovem que esbanja energia.
Entendemos por trabalho a responsabilidade por qualquer tarefa que, sendo-lhe entregue, será cumprida.
Pode ser dentro de casa auxiliando nas tarefas domésticas, porque não?
O perfil familiar hoje está actualizado para que ambos os conjuges façam de tudo, imagine como será quando ele formar o próprio lar?
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Pode ser um trabalho remunerado de meio dia para que não ocorra prejuízo em sua vida escolar, pode ser ainda o trabalho voluntário oferecido a comunidade em geral e em particular, a comunidade espírita.
É bom também fazer exercícios físicos, caminhadas, ciclismo, natação, volei, futebol, a sua escolha e possibilidade.
Agora, vamos convir:
o jovem que passa o dia assentado na TV ou no CP vai viver ou cochilando ou "aprontando"...
Vamos conduzí-lo dando-lhe a entender que a nossa preocupação é a sua qualidade de vida.
Questão [#006]
É recomendado forçar um jovem de 16 anos a frequentar a Escola de Evangelização?
Resposta:
Ir as aulas de Evangelização segue a mesma linha de ir a escola, ir ao médico, ao dentista.
É necessário e deve ser feito.
Mas devo insistir no conceito de educação ligado ao de processo.
Processo é, simplificadamente, tudo aquilo que começa de um jeito, depende do tempo, e termina de outra forma.
É portanto, dinâmico e sequente.
Por isso, a espiritualidae amiga nos tem dito que estamos em "processo de evolução".
Juntamos a estas ideias a de que a natureza não dá saltos...
Portanto, sinto informar, aos 16 anos o jovem será convencido por argumentos válidos para ele. E só.
Confiemos entretanto na sua inteligência e auto estima.
Ele há de querer o melhor para si, se é saudável.
Caso contrário, talvez valha a pena buscar a orientação de um profissional pois a baixa estima é doença que se apresenta em graus variados.
Mas é bom também ouvir este jovem.Pode ser que ele tenha afinidade com outra religião.
Neste caso, vamos respeitar sua decisão.
Questão [#007]
Sou professor;
a maioria de meus alunos são adolescentes.
Queria saber por que eles adoram chamar tanto a atenção (através de risos, conversas altas durante as aulas)?
E também como se explica essa apaixonite aguda dos alunos pelos professores?
Resposta:
O universo afectivo do adolescente é complexo e sofre influências do contexto geral - mundial, familiar, local.
Junte-se a isto a eclosão hormonal e vc terá um pouco das explicações que busca.
Além do que ele é um espírito com sua bagagem pessoal.
Continua...
Pode ser um trabalho remunerado de meio dia para que não ocorra prejuízo em sua vida escolar, pode ser ainda o trabalho voluntário oferecido a comunidade em geral e em particular, a comunidade espírita.
É bom também fazer exercícios físicos, caminhadas, ciclismo, natação, volei, futebol, a sua escolha e possibilidade.
Agora, vamos convir:
o jovem que passa o dia assentado na TV ou no CP vai viver ou cochilando ou "aprontando"...
Vamos conduzí-lo dando-lhe a entender que a nossa preocupação é a sua qualidade de vida.
Questão [#006]
É recomendado forçar um jovem de 16 anos a frequentar a Escola de Evangelização?
Resposta:
Ir as aulas de Evangelização segue a mesma linha de ir a escola, ir ao médico, ao dentista.
É necessário e deve ser feito.
Mas devo insistir no conceito de educação ligado ao de processo.
Processo é, simplificadamente, tudo aquilo que começa de um jeito, depende do tempo, e termina de outra forma.
É portanto, dinâmico e sequente.
Por isso, a espiritualidae amiga nos tem dito que estamos em "processo de evolução".
Juntamos a estas ideias a de que a natureza não dá saltos...
Portanto, sinto informar, aos 16 anos o jovem será convencido por argumentos válidos para ele. E só.
Confiemos entretanto na sua inteligência e auto estima.
Ele há de querer o melhor para si, se é saudável.
Caso contrário, talvez valha a pena buscar a orientação de um profissional pois a baixa estima é doença que se apresenta em graus variados.
Mas é bom também ouvir este jovem.Pode ser que ele tenha afinidade com outra religião.
Neste caso, vamos respeitar sua decisão.
Questão [#007]
Sou professor;
a maioria de meus alunos são adolescentes.
Queria saber por que eles adoram chamar tanto a atenção (através de risos, conversas altas durante as aulas)?
E também como se explica essa apaixonite aguda dos alunos pelos professores?
Resposta:
O universo afectivo do adolescente é complexo e sofre influências do contexto geral - mundial, familiar, local.
Junte-se a isto a eclosão hormonal e vc terá um pouco das explicações que busca.
Além do que ele é um espírito com sua bagagem pessoal.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Você se lembra da sua adolescência?
Lembra-se então daqueles dias em que havia uma quase certeza de que se abrisse os braços, voaria?
Pois esta onipotência é particular do adolescente, uma espécie de transe hormonal, como citam alguns autores.
Há uma paixão pela vida, pelo amor.
É muito linda esta fase.
Mas como nada é perfeito, torna-se também perigosa quando sem referências saudáveis, sem limites, sem as balizas do sim e do não.
O impulso sexual toma então as características da promiscuidade para justificar o comportamento do jovem, antes saudável, agora problemático.
Nós, seus pais e professores, ficamos tímidos diante de tanta energia vital e nos recolhemos, indevidamente, deixando o jovem entregue a estas forças novas que segundo André Luiz podem ser comparadas a erupção de um vulcão e nelas o indivíduo pode se queimar indefinidamente.
Os adultos muitas vezes chamam de respeito a sua própria impotência e medo.
No Evangelho segundo o Espiritismo há uma página que se chama - A ingratidão dos filhos e os laços de família - pag. 249. FEB - que é um tratado de conduta.
E permita-me sugerir também o capítulo - O Universo Afectivo da Adolescência, de minha autoria, que se encontra publicado no livro Saude e Espiritismo da AME. Brasil.
Tomara lhe seja útil.
Por último, quanto as apaixonites, se vc for objecto delas, continue adulto que apaixonite passa...
Questão [#008]
Como estimular os jovens a leitura, visto que tenho constatado que muito poucos se interessam, principalmente quando resolvemos fazer um programa de estudos sobre algum livro?
Resposta:
Qualquer hábito se define pela repetição de um determinado comportamento, seja útil ou nocivo.
Junte-se a isto as tendências do indivíduo e seu interesse e teremos um panorama explicativo das condutas do jovem, e dos demais indivíduos.
Digo isto pois o jovem não é uma raça em separado.
Somos nós mesmos, ontem, ou nossos filhos daqui a pouco.
Aproveito para lembrar que também a adolescência não é a fase mais importante ou problemática da vida.
É somente mais uma fase entre tantas pois a vida tem valor em si mesma.
Junte-se a nossa inabilidade ao contexto social e a eclosão hormonal com o start para a vida sexual e entenderemos o que nos faz debruçar sobre esta fase na tentativa de compreendê-la.
Continua...
Você se lembra da sua adolescência?
Lembra-se então daqueles dias em que havia uma quase certeza de que se abrisse os braços, voaria?
Pois esta onipotência é particular do adolescente, uma espécie de transe hormonal, como citam alguns autores.
Há uma paixão pela vida, pelo amor.
É muito linda esta fase.
Mas como nada é perfeito, torna-se também perigosa quando sem referências saudáveis, sem limites, sem as balizas do sim e do não.
O impulso sexual toma então as características da promiscuidade para justificar o comportamento do jovem, antes saudável, agora problemático.
Nós, seus pais e professores, ficamos tímidos diante de tanta energia vital e nos recolhemos, indevidamente, deixando o jovem entregue a estas forças novas que segundo André Luiz podem ser comparadas a erupção de um vulcão e nelas o indivíduo pode se queimar indefinidamente.
Os adultos muitas vezes chamam de respeito a sua própria impotência e medo.
No Evangelho segundo o Espiritismo há uma página que se chama - A ingratidão dos filhos e os laços de família - pag. 249. FEB - que é um tratado de conduta.
E permita-me sugerir também o capítulo - O Universo Afectivo da Adolescência, de minha autoria, que se encontra publicado no livro Saude e Espiritismo da AME. Brasil.
Tomara lhe seja útil.
Por último, quanto as apaixonites, se vc for objecto delas, continue adulto que apaixonite passa...
Questão [#008]
Como estimular os jovens a leitura, visto que tenho constatado que muito poucos se interessam, principalmente quando resolvemos fazer um programa de estudos sobre algum livro?
Resposta:
Qualquer hábito se define pela repetição de um determinado comportamento, seja útil ou nocivo.
Junte-se a isto as tendências do indivíduo e seu interesse e teremos um panorama explicativo das condutas do jovem, e dos demais indivíduos.
Digo isto pois o jovem não é uma raça em separado.
Somos nós mesmos, ontem, ou nossos filhos daqui a pouco.
Aproveito para lembrar que também a adolescência não é a fase mais importante ou problemática da vida.
É somente mais uma fase entre tantas pois a vida tem valor em si mesma.
Junte-se a nossa inabilidade ao contexto social e a eclosão hormonal com o start para a vida sexual e entenderemos o que nos faz debruçar sobre esta fase na tentativa de compreendê-la.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
E porque muitas vezes não tenhamos ficado satisfeitos com a nossa própria experiência como adolescentes, é que estamos potencialmente interessados em cooperar com jovem ao nosso lado.
Dito isto passemos a questão do hábito de estudo e leitura.
A Comunicação actual é especialmente audio visual.
É uma realidade que precisamos admitir.
Desde que a TV entrou em nossa casa naturalmente lemos menos, salvo excepções.
Com os computadores aliados a imagem televisiva qualquer propaganda vira um show, um hiper realismo e portanto capaz de prender a atenção de todos.
A leitura deve então preencher a algo mais, não disponível apenas visualmente.
O conteúdo da mensagem será a grande atração do livro, o mergulho no nosso imaginário e não apenas usufruir do imaginário do outro (filmes, TV, programas de computadores).
Mas trata-se de um valor.
Ler ou não ler, eis a questão.
A família tem o hábito da leitura?
Os pais estão sempre lendo?
Desde a infãncia compram livros específicos para as crianças?
Presenteiam aos amigos com livros?
Frequentam feiras de livros?
Possuem biblioteca em casa, mesmo que pequena?
Como vê, na ausência destes estímulos, não haverá hábito de leitura.
E os estudos sobre livros?
Segue a mesma linha de argumentação mas com uma agravante:
há estudos que são mesmo muito chatos.
Questão [#009]
Por que na adolescência, a maioria dos jovens se afastam da casa Espírita?
Os meus filhos participaram de todos os ciclos do DIJ, e hoje (adultos) não participam das actividades da Instituição que frequento há 20 anos.
Será que houve falha minha, será que eu deveria tê-los obrigado quando eles tinham entre 15/18 anos?
Resposta:
Genericamente, o jovem se afasta porque está descobrindo outros interesses relativos ao seu momento de vida e talvez se sintam ou limitados pelos valores doutrinários ou até mesmo podem achar que o que já receberam é suficiente para si.
De toda forma não é obrigando-os a estarem de 'corpo presente' que vamos obter êxito.
Este hábito deveria estar formado junto com outros mais cedo e se tal não ocorreu vamos aguardar o tempo, que age a favor de todos nós.
A boa semente já está plantada no solo de seus corações e a seu tempo germinará.
Quanto as falhas paternas ou maternas que lhe preocupam, são naturais.
Pertencem a nossa condição de aprendizes da vida e de nós mesmos.
Continua...
E porque muitas vezes não tenhamos ficado satisfeitos com a nossa própria experiência como adolescentes, é que estamos potencialmente interessados em cooperar com jovem ao nosso lado.
Dito isto passemos a questão do hábito de estudo e leitura.
A Comunicação actual é especialmente audio visual.
É uma realidade que precisamos admitir.
Desde que a TV entrou em nossa casa naturalmente lemos menos, salvo excepções.
Com os computadores aliados a imagem televisiva qualquer propaganda vira um show, um hiper realismo e portanto capaz de prender a atenção de todos.
A leitura deve então preencher a algo mais, não disponível apenas visualmente.
O conteúdo da mensagem será a grande atração do livro, o mergulho no nosso imaginário e não apenas usufruir do imaginário do outro (filmes, TV, programas de computadores).
Mas trata-se de um valor.
Ler ou não ler, eis a questão.
A família tem o hábito da leitura?
Os pais estão sempre lendo?
Desde a infãncia compram livros específicos para as crianças?
Presenteiam aos amigos com livros?
Frequentam feiras de livros?
Possuem biblioteca em casa, mesmo que pequena?
Como vê, na ausência destes estímulos, não haverá hábito de leitura.
E os estudos sobre livros?
Segue a mesma linha de argumentação mas com uma agravante:
há estudos que são mesmo muito chatos.
Questão [#009]
Por que na adolescência, a maioria dos jovens se afastam da casa Espírita?
Os meus filhos participaram de todos os ciclos do DIJ, e hoje (adultos) não participam das actividades da Instituição que frequento há 20 anos.
Será que houve falha minha, será que eu deveria tê-los obrigado quando eles tinham entre 15/18 anos?
Resposta:
Genericamente, o jovem se afasta porque está descobrindo outros interesses relativos ao seu momento de vida e talvez se sintam ou limitados pelos valores doutrinários ou até mesmo podem achar que o que já receberam é suficiente para si.
De toda forma não é obrigando-os a estarem de 'corpo presente' que vamos obter êxito.
Este hábito deveria estar formado junto com outros mais cedo e se tal não ocorreu vamos aguardar o tempo, que age a favor de todos nós.
A boa semente já está plantada no solo de seus corações e a seu tempo germinará.
Quanto as falhas paternas ou maternas que lhe preocupam, são naturais.
Pertencem a nossa condição de aprendizes da vida e de nós mesmos.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Admitido isto podemos lançar algumas hipóteses:
quem sabe houve uma overdose de frequencia a casa espírita na vida das crianças?
Ou quem sabe se, observando o seu exemplo, eles não o aprovem?
E se são espiritos com outras escolhas?
Pode ser tudo isto ou nada disto.
De toda maneira, fiquemos tranquilos.
Continue agindo de acordo com a sua consciência, onde se encontra a lei de Deus, segundo a questão 621 d´O Livro dos Espíritos.
Questão [#010]
Qual a relação entre o período de adolescência e o processo reencarnatório?
Resposta:
Não sei se consegui alcançar a sua pergunta...
O processo reencarnatório refere-se ao todo de nossa vida e não especificamente a um momento desta encarnação.
Evidentemente reencarnado aos 7 anos de idade, o espírito assume sua bagagem transcendente, isto é, relativa as suas vidas sucessivas.
Desta forma, gradativamente, a individualidade espiritual vai deixando suas pegadas na personalidade presente.
A criança antes dócil, pode ir demonstrando mais 'opinião', a quietinha não pára mais em casa, e assim por diante.
Como na adolescência há uma crise de autonomia mais marcante devida inclusive a eclosão hormonal, pode ser que estas características, as mais das vezes difíceis, venham a tona.
As lições pelas quais o espírito deve passar já como aluno repetente, visando crescimento e aprendizado surgem e nem sempre, nós, adolescentes ou não, somos bem sucedidos.
Confiemos pois todas as circunstâncias estão a favor da criatura, conforme nos lembra Emmanuel.
Questão [#011]
O jovem tem espaço como trabalhador da casa espírita?
Se afirmativo, o que o jovem deve fazer para conquistar este espaço?
Resposta:
A casa espírita com mais razão reconhece em seus frequentadores, espíritos "embalados" em corpos de várias idades.
Desta maneira, o quanto antes o trabalhador mirim começa a sua formação.
Os mais novinhos vão ajudar a professora de Evangelização arrumando a sala, carregando o material, montando o material...
Um pouco mais tarde, acompanhando os pais, já estarão na campanha do quilo, carregando a sacola menor, depois já podem participar da visita fraterna quando o perfil da problemática do visitado o permita.
Neste processo será natural que o jovem seja capaz de responder por uma campanha interna, e vá crescendo em responsabilidades e aptidão para coordenar um estudo ou uma reunião de jovens, chamada de Mocidade.
Continua...
Admitido isto podemos lançar algumas hipóteses:
quem sabe houve uma overdose de frequencia a casa espírita na vida das crianças?
Ou quem sabe se, observando o seu exemplo, eles não o aprovem?
E se são espiritos com outras escolhas?
Pode ser tudo isto ou nada disto.
De toda maneira, fiquemos tranquilos.
Continue agindo de acordo com a sua consciência, onde se encontra a lei de Deus, segundo a questão 621 d´O Livro dos Espíritos.
Questão [#010]
Qual a relação entre o período de adolescência e o processo reencarnatório?
Resposta:
Não sei se consegui alcançar a sua pergunta...
O processo reencarnatório refere-se ao todo de nossa vida e não especificamente a um momento desta encarnação.
Evidentemente reencarnado aos 7 anos de idade, o espírito assume sua bagagem transcendente, isto é, relativa as suas vidas sucessivas.
Desta forma, gradativamente, a individualidade espiritual vai deixando suas pegadas na personalidade presente.
A criança antes dócil, pode ir demonstrando mais 'opinião', a quietinha não pára mais em casa, e assim por diante.
Como na adolescência há uma crise de autonomia mais marcante devida inclusive a eclosão hormonal, pode ser que estas características, as mais das vezes difíceis, venham a tona.
As lições pelas quais o espírito deve passar já como aluno repetente, visando crescimento e aprendizado surgem e nem sempre, nós, adolescentes ou não, somos bem sucedidos.
Confiemos pois todas as circunstâncias estão a favor da criatura, conforme nos lembra Emmanuel.
Questão [#011]
O jovem tem espaço como trabalhador da casa espírita?
Se afirmativo, o que o jovem deve fazer para conquistar este espaço?
Resposta:
A casa espírita com mais razão reconhece em seus frequentadores, espíritos "embalados" em corpos de várias idades.
Desta maneira, o quanto antes o trabalhador mirim começa a sua formação.
Os mais novinhos vão ajudar a professora de Evangelização arrumando a sala, carregando o material, montando o material...
Um pouco mais tarde, acompanhando os pais, já estarão na campanha do quilo, carregando a sacola menor, depois já podem participar da visita fraterna quando o perfil da problemática do visitado o permita.
Neste processo será natural que o jovem seja capaz de responder por uma campanha interna, e vá crescendo em responsabilidades e aptidão para coordenar um estudo ou uma reunião de jovens, chamada de Mocidade.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Segundo o Codificador Allan Kardec é preciso que nos amemos e nos instruamos.
O candidato a tarefa terá como piso a boa vontade mas entenderá que esta característioca nobre em si mesma , é piso para a instrução doutrinária.
Formada esta base, através de manuais de 'Como fazer' largamente distribuidos pelas federativas ou mesmo pela própria casa frequentada, facultará ao jovem o desempenho útil a si e aos demais.
Feito assim, oferecer-se sem ansiedade. Aguardar.
Quando o trabalhador está pronto, o trabalho aparece.
Questão [#012]
Que posturas a casa espírita deve adotar na questão do sexo pré nupcial?
Resposta:
Postura de respeito ao livre arbítro de cada consciência.
Nunca julgar;
informar e aguardar a determinação do foro íntimo dos envolvidos.
Fugir entretanto ao pieguismo de tudo aceitar sob o pretexto da compreensão cristã.
A casa espírita, entre outras características, é também escola e portanto não foge a disciplina em seus domínios.
Ao adentrá-la devemos respeitar suas determinações.
Namoros esfogueados como muitas vezes temos presenciados as portas do templo espírita, são indicativos de que há algo a ser reorientado.
Quantas vezes no exercíco da tarefa de expositora, observamos na plateia casais que pretextando assisistir ao estudo, ali se encontram com o interesse claro de apenas namorar como se o auditório espírita se assemelhasse a uma sala de cinema...
A disciplina antecede a espontaneidade, recomenda-nos o benfeitor Emmanuel.
Nada temos contra o carinho natural aos casais que se namoram, nem mesmo a actividade sexual, natural e desejável em nossas vidas.
O que nos recomenda a conduta é o bom senso, a adequação a nós e a quem nos assiste.
E a responsabilidade pelos próprios actos e suas consequencias.
Questão [#013]
Gostaríamos se possível de saber, o que ocorre com o adolescente, que nesta fase da vida apresenta um grau elevado de irritabilidade?
Resposta:
As crises de autonomia registadas pela Psicologia do Desenvolvimento são quatro:
aos 4 anos; aos 12; aos 14; aos 21 anos.
Sua finalidade é, através da agressividade (lembre-se para a Psicologia agressividade é um impulso saudável, uma garra de viver e não violência como o leigo imagina e se tornou popular) transformar o ser em indivíduo, pessoa singular para si mesma, portadora de direitos constituídos pela sua conduta.
Continua...
Segundo o Codificador Allan Kardec é preciso que nos amemos e nos instruamos.
O candidato a tarefa terá como piso a boa vontade mas entenderá que esta característioca nobre em si mesma , é piso para a instrução doutrinária.
Formada esta base, através de manuais de 'Como fazer' largamente distribuidos pelas federativas ou mesmo pela própria casa frequentada, facultará ao jovem o desempenho útil a si e aos demais.
Feito assim, oferecer-se sem ansiedade. Aguardar.
Quando o trabalhador está pronto, o trabalho aparece.
Questão [#012]
Que posturas a casa espírita deve adotar na questão do sexo pré nupcial?
Resposta:
Postura de respeito ao livre arbítro de cada consciência.
Nunca julgar;
informar e aguardar a determinação do foro íntimo dos envolvidos.
Fugir entretanto ao pieguismo de tudo aceitar sob o pretexto da compreensão cristã.
A casa espírita, entre outras características, é também escola e portanto não foge a disciplina em seus domínios.
Ao adentrá-la devemos respeitar suas determinações.
Namoros esfogueados como muitas vezes temos presenciados as portas do templo espírita, são indicativos de que há algo a ser reorientado.
Quantas vezes no exercíco da tarefa de expositora, observamos na plateia casais que pretextando assisistir ao estudo, ali se encontram com o interesse claro de apenas namorar como se o auditório espírita se assemelhasse a uma sala de cinema...
A disciplina antecede a espontaneidade, recomenda-nos o benfeitor Emmanuel.
Nada temos contra o carinho natural aos casais que se namoram, nem mesmo a actividade sexual, natural e desejável em nossas vidas.
O que nos recomenda a conduta é o bom senso, a adequação a nós e a quem nos assiste.
E a responsabilidade pelos próprios actos e suas consequencias.
Questão [#013]
Gostaríamos se possível de saber, o que ocorre com o adolescente, que nesta fase da vida apresenta um grau elevado de irritabilidade?
Resposta:
As crises de autonomia registadas pela Psicologia do Desenvolvimento são quatro:
aos 4 anos; aos 12; aos 14; aos 21 anos.
Sua finalidade é, através da agressividade (lembre-se para a Psicologia agressividade é um impulso saudável, uma garra de viver e não violência como o leigo imagina e se tornou popular) transformar o ser em indivíduo, pessoa singular para si mesma, portadora de direitos constituídos pela sua conduta.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Isto se faz, na prática, com um tanto de raiva.
A raiva é uma das emoções naturais, isto é, faz parte de nosso repertório humano.
As demais são alegria, tristeza, medo.
São nossas professoras, melhor, orientadoras, pois se não a negarmos aprenderemos com elas sobre nós mesmos.
Assim é que a raiva, gera autonomia, a alegria gera optimismo e convivência externa;
o medo gera a prudencia - que é diferente da coragem vaidosa e a tristeza vai gerar introspecção e capacidade para ouvir as nossas próprias respostas.
Mas atenção!
As emoções são dirigidas ao nosso próprio aprendizado e não para o outro a nossa volta.
A raiva que sinto pelo que voce me fez serve para que eu aprenda sobre mim mesma;
para que eu aprenda a me defender de voce, se for o caso, e NÃO para lhe agredir, lhe desrespeitar, brigar, xingar, bater...
Esta é a indispensável referência de conduta.
Já a irritabilidade é, por assim dizer, um sub produto da raiva.
Algo inconsistente, uma falta de educação, uma fraqueza de argumentos convincentes.
Parece-me que combina bem com o ser que adolesce e procura por sua própria definição.
Pode ser também reactiva, devido a muita exigência e repressão.
Vamos ajudá-lo.
Questão [#014]
Sabemos que na adolescência o espirito se mostra como o é!
E na infância temos de o dever de reparar as más pendências dos filhos amados!
Assim pergunto até onde devemos usar da autoridade de pai e mãe, sem tolher os filhos para que não sejam inseguros e revoltados no futuro?
Resposta:
O ideal comum que está presente em todos os seres é o da liberdade.
Na doutrina Espírita está expresso no conceito do livre arbítrio, a nós outorgado após o pensamento contínuo e a noção de responsabilidade, inicialmente grupal e a na sequencia, individual, conforme podemos ler em Evolução em Dois Mundos.
O dever dos quais os pais são portadores em relação a educação dos filhos, termina onde começa a exigência.
A educação, assim como o alimento comum, não deve se posta "goela abaixo" daqueles a quem amamos.
Nos casos de inapetência é preciso buscar suas causas, sanando-as;
nos casos de rebeldia também.
Continua...
Isto se faz, na prática, com um tanto de raiva.
A raiva é uma das emoções naturais, isto é, faz parte de nosso repertório humano.
As demais são alegria, tristeza, medo.
São nossas professoras, melhor, orientadoras, pois se não a negarmos aprenderemos com elas sobre nós mesmos.
Assim é que a raiva, gera autonomia, a alegria gera optimismo e convivência externa;
o medo gera a prudencia - que é diferente da coragem vaidosa e a tristeza vai gerar introspecção e capacidade para ouvir as nossas próprias respostas.
Mas atenção!
As emoções são dirigidas ao nosso próprio aprendizado e não para o outro a nossa volta.
A raiva que sinto pelo que voce me fez serve para que eu aprenda sobre mim mesma;
para que eu aprenda a me defender de voce, se for o caso, e NÃO para lhe agredir, lhe desrespeitar, brigar, xingar, bater...
Esta é a indispensável referência de conduta.
Já a irritabilidade é, por assim dizer, um sub produto da raiva.
Algo inconsistente, uma falta de educação, uma fraqueza de argumentos convincentes.
Parece-me que combina bem com o ser que adolesce e procura por sua própria definição.
Pode ser também reactiva, devido a muita exigência e repressão.
Vamos ajudá-lo.
Questão [#014]
Sabemos que na adolescência o espirito se mostra como o é!
E na infância temos de o dever de reparar as más pendências dos filhos amados!
Assim pergunto até onde devemos usar da autoridade de pai e mãe, sem tolher os filhos para que não sejam inseguros e revoltados no futuro?
Resposta:
O ideal comum que está presente em todos os seres é o da liberdade.
Na doutrina Espírita está expresso no conceito do livre arbítrio, a nós outorgado após o pensamento contínuo e a noção de responsabilidade, inicialmente grupal e a na sequencia, individual, conforme podemos ler em Evolução em Dois Mundos.
O dever dos quais os pais são portadores em relação a educação dos filhos, termina onde começa a exigência.
A educação, assim como o alimento comum, não deve se posta "goela abaixo" daqueles a quem amamos.
Nos casos de inapetência é preciso buscar suas causas, sanando-as;
nos casos de rebeldia também.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Ademais o próprio Criador tem para connosco um infinito e paciente Amor.
A reencarnação, dando-nos tempo para aprender, é prova disto.
Porque nós, que também somos estudantes da evolução teríamos conduta diferente com nossos filhos?
Já a autoridade precisa ser exercida.
A palavra deriva de autor, isto é, aquele que fez, o que assinou, o que é responsável pelo feito.
Está em relação directa com a nossa capacidade de fazer, tanto é que autores existem aos montes, bons e maus.
A autoridade boa está em razão directa com a humildade;
com a capacidade de entendermos que o melhor possível a nós não é o melhor que existe.
As falhas são decorrentes naturais da nossa condição humana.
Entendendo isto , vamos relaxar um pouco.
Vamos fazer dentro de nossas possibilidades.
Deus fará o resto por nós, e por nossos filhos.
Cabe aos pais o bom exemplo, a referência do sim e do não, o interesse amoroso pela conduta do filho, a contribuição para a sua qualidade de vida, a apresentação da religião e a vivência de valores consoantes a esta escolha.
Vale também a reprimenda, castigo que é limite por determinada atitude indesejável do filho, a suspensão de certos privilégios, tudo em favor da pedagogia, isto é da educação.
Cuidar para que o personalismo, o autoritarismo não se mesclem em sua conduta.
Se ainda assim o filho se revoltar no futuro, é porque a revolta é o seu desafio evolutivo mas não porque nós, pais, a cultivamos em seu coração.
Para finalizar lhe digo que educar é mesmo muito difícil.
Não desanime.
Voce não está sozinho com suas dúvidas.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ademais o próprio Criador tem para connosco um infinito e paciente Amor.
A reencarnação, dando-nos tempo para aprender, é prova disto.
Porque nós, que também somos estudantes da evolução teríamos conduta diferente com nossos filhos?
Já a autoridade precisa ser exercida.
A palavra deriva de autor, isto é, aquele que fez, o que assinou, o que é responsável pelo feito.
Está em relação directa com a nossa capacidade de fazer, tanto é que autores existem aos montes, bons e maus.
A autoridade boa está em razão directa com a humildade;
com a capacidade de entendermos que o melhor possível a nós não é o melhor que existe.
As falhas são decorrentes naturais da nossa condição humana.
Entendendo isto , vamos relaxar um pouco.
Vamos fazer dentro de nossas possibilidades.
Deus fará o resto por nós, e por nossos filhos.
Cabe aos pais o bom exemplo, a referência do sim e do não, o interesse amoroso pela conduta do filho, a contribuição para a sua qualidade de vida, a apresentação da religião e a vivência de valores consoantes a esta escolha.
Vale também a reprimenda, castigo que é limite por determinada atitude indesejável do filho, a suspensão de certos privilégios, tudo em favor da pedagogia, isto é da educação.
Cuidar para que o personalismo, o autoritarismo não se mesclem em sua conduta.
Se ainda assim o filho se revoltar no futuro, é porque a revolta é o seu desafio evolutivo mas não porque nós, pais, a cultivamos em seu coração.
Para finalizar lhe digo que educar é mesmo muito difícil.
Não desanime.
Voce não está sozinho com suas dúvidas.
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