Artigos sobre a Mediunidade
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Mesa Branca
Ela pode ser de madeira, de plástico ou até mesmo de concreto.
Pode ser azul, marrom, branca ou a cor que o leitor imaginar, grande ou pequena, leve ou pesada, mas o facto é que nenhuma influência exerce sobre a prática espírita.
A mesa é móvel doméstico ou empresarial, de muita comodidade, que facilita as mais variadas tarefas, das simples às complexas, de uso particular ou colectivo, mas nada tem a ver com a Doutrina Espírita.
A cor, tamanho, peso ou material de que é feita, pouco importa para a prática espírita.
Inclusive a própria mesa pode ser dispensada, sem qualquer prejuízo para as actividades, excepto para a questão de comodidade humana.
É claro que a usamos em nossos grupos, por mera questão de comodidade.
Agora, a expressão que intitula o presente artigo é fruto da ignorância popular, ou se quisermos amenizar a frase, ela advém da falta de conhecimento do que seja o Espiritismo.
O Espiritismo dispensa quaisquer objectos materiais, gestos ou rituais.
Móveis, roupas especiais, velas, sinais, posturas e mesmo quaisquer expressões de cores – inclusive a cor de suposta mesa que esteja sendo usada ou cores de lâmpadas, cortinas e paredes – são absolutamente desnecessários, inúteis mesmo diremos.
Tudo porque a prática espírita está exclusivamente baseada na questão da sintonia mental e dos sentimentos que norteiam os que dela participam.
E isto determina a qualidade de tais práticas.
Óbvio que nos referimos aqui à prática das reuniões mediúnicas, classificadas por quem desconhece o Espiritismo, como de mesa branca.
Mas a prática espírita está também nos estudos, na caridade material e espiritual prestada aos necessitados, nas actividades de divulgação – em suas diversas modalidades –, mas também no intercâmbio com os espíritos (que nada mais são que criaturas humanas que já deixaram o corpo de carne pelo fenómeno biológico da morte), onde o uso ou não de uma mesa é questão secundária.
Portanto, ao ouvirmos a expressão mesa branca, já estamos cientes:
quem a usa está totalmente desconectado da realidade da prática espírita.
Se for algum grupo que a usa para auto-classificar-se, encontra-se equivocado.
Se a qualificação surgir por terceiros, quem a emite é que desconhece o que está dizendo.
E como reconhecer, então, um grupo sério e identificado com a Doutrina Espírita?
É fácil:
basta observar três critérios:
bom senso, lógica e fraternidade entre seus membros.
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
Pode ser azul, marrom, branca ou a cor que o leitor imaginar, grande ou pequena, leve ou pesada, mas o facto é que nenhuma influência exerce sobre a prática espírita.
A mesa é móvel doméstico ou empresarial, de muita comodidade, que facilita as mais variadas tarefas, das simples às complexas, de uso particular ou colectivo, mas nada tem a ver com a Doutrina Espírita.
A cor, tamanho, peso ou material de que é feita, pouco importa para a prática espírita.
Inclusive a própria mesa pode ser dispensada, sem qualquer prejuízo para as actividades, excepto para a questão de comodidade humana.
É claro que a usamos em nossos grupos, por mera questão de comodidade.
Agora, a expressão que intitula o presente artigo é fruto da ignorância popular, ou se quisermos amenizar a frase, ela advém da falta de conhecimento do que seja o Espiritismo.
O Espiritismo dispensa quaisquer objectos materiais, gestos ou rituais.
Móveis, roupas especiais, velas, sinais, posturas e mesmo quaisquer expressões de cores – inclusive a cor de suposta mesa que esteja sendo usada ou cores de lâmpadas, cortinas e paredes – são absolutamente desnecessários, inúteis mesmo diremos.
Tudo porque a prática espírita está exclusivamente baseada na questão da sintonia mental e dos sentimentos que norteiam os que dela participam.
E isto determina a qualidade de tais práticas.
Óbvio que nos referimos aqui à prática das reuniões mediúnicas, classificadas por quem desconhece o Espiritismo, como de mesa branca.
Mas a prática espírita está também nos estudos, na caridade material e espiritual prestada aos necessitados, nas actividades de divulgação – em suas diversas modalidades –, mas também no intercâmbio com os espíritos (que nada mais são que criaturas humanas que já deixaram o corpo de carne pelo fenómeno biológico da morte), onde o uso ou não de uma mesa é questão secundária.
Portanto, ao ouvirmos a expressão mesa branca, já estamos cientes:
quem a usa está totalmente desconectado da realidade da prática espírita.
Se for algum grupo que a usa para auto-classificar-se, encontra-se equivocado.
Se a qualificação surgir por terceiros, quem a emite é que desconhece o que está dizendo.
E como reconhecer, então, um grupo sério e identificado com a Doutrina Espírita?
É fácil:
basta observar três critérios:
bom senso, lógica e fraternidade entre seus membros.
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Neurofisiologia da Mediunidade
O desenvolvimento da neuropsicologia apoiada por recursos propedeuticos sofisticados como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e a tomografia por emissão de pósitrons, tem permitido uma compreensão cada vez maior dos mecanismos envolvidos na fisiologia do cérebro.
Com base nestes achados tem surgido novas interpretações para os quadros mentais das demências, das psicoses e até dos distúrbios de comportamento.
Actualmente admite-se que a actividade mental é resultante em termos neurológicos, de um “concerto” de um grupo de áreas cerebrais que interagem mutuamente constituindo um sistema funcional complexo .
Com o conhecimento espírita aprendemos porém, que os processos mentais, são expressões da actividade espiritual com repercussão na estrutura física cerebral.
A participação do cérebro é meramente instrumental.
Sabemos também que a acção do espírito sobre o cérebro, ao integrar elementos de classes diferentes (mente e matéria), implica na existência de um terceiro elemento, transdutor desse processo, que transmite e transfere as “ideias formas” geradas pelo espírito em fluxo de pensamento expresso pelo cérebro.
Este elemento intermediário que imprime ao corpo físico as directrizes definidas pelo espírito, constitui nosso corpo espiritual ou perispírito.
Após a morte o espírito permanece com seu corpo espiritual, o qual, permite sua integração no ambiente espiritual onde vive.
É por este corpo semimaterial, de que dispõe também os espíritos desencarnados que tornam-se possíveis as chamadas comunicações mediúnicas.
Para Allan Kardec, no Livro dos Médiuns, em diversas citações, os espíritos o esclareceram mais de uma vez que, todos os fenómenos mediúnicos de efeito inteligente se processam através do cérebro do médium.
No estágio actual do conhecimento que nos fornece a neurologia, seria oportuno indagarmos se é possível uma maior compreensão do fenómeno mediúnico e se identificar no cérebro as áreas e as funções que estariam envolvidas nestes processos.
Os espíritos desencarnados devem de alguma maneira co-participarem com as funções cerebrais dos médiuns seguindo regras compatíveis com os recursos da fisiologia cerebral.
Podemos correlacionar, pelo menos hipotéticamente, quais as funções cerebrais já conhecidas que podem se prestar para a exteriorização da comunicação mediúnica.
Analisando algumas áreas cerebrais podemos teorizar sobre as possíveis participações de cada uma delas, na expressão da mediunidade.
Córtex Cerebral
No córtex cerebral se origina a actividade motora, voluntária e consciente.
Nele são decodificadas todas as percepções sensitivas que chegam ao cérebro e são organizadas todas as funções cognitivas complexas.
Continua...
Com base nestes achados tem surgido novas interpretações para os quadros mentais das demências, das psicoses e até dos distúrbios de comportamento.
Actualmente admite-se que a actividade mental é resultante em termos neurológicos, de um “concerto” de um grupo de áreas cerebrais que interagem mutuamente constituindo um sistema funcional complexo .
Com o conhecimento espírita aprendemos porém, que os processos mentais, são expressões da actividade espiritual com repercussão na estrutura física cerebral.
A participação do cérebro é meramente instrumental.
Sabemos também que a acção do espírito sobre o cérebro, ao integrar elementos de classes diferentes (mente e matéria), implica na existência de um terceiro elemento, transdutor desse processo, que transmite e transfere as “ideias formas” geradas pelo espírito em fluxo de pensamento expresso pelo cérebro.
Este elemento intermediário que imprime ao corpo físico as directrizes definidas pelo espírito, constitui nosso corpo espiritual ou perispírito.
Após a morte o espírito permanece com seu corpo espiritual, o qual, permite sua integração no ambiente espiritual onde vive.
É por este corpo semimaterial, de que dispõe também os espíritos desencarnados que tornam-se possíveis as chamadas comunicações mediúnicas.
Para Allan Kardec, no Livro dos Médiuns, em diversas citações, os espíritos o esclareceram mais de uma vez que, todos os fenómenos mediúnicos de efeito inteligente se processam através do cérebro do médium.
No estágio actual do conhecimento que nos fornece a neurologia, seria oportuno indagarmos se é possível uma maior compreensão do fenómeno mediúnico e se identificar no cérebro as áreas e as funções que estariam envolvidas nestes processos.
Os espíritos desencarnados devem de alguma maneira co-participarem com as funções cerebrais dos médiuns seguindo regras compatíveis com os recursos da fisiologia cerebral.
Podemos correlacionar, pelo menos hipotéticamente, quais as funções cerebrais já conhecidas que podem se prestar para a exteriorização da comunicação mediúnica.
Analisando algumas áreas cerebrais podemos teorizar sobre as possíveis participações de cada uma delas, na expressão da mediunidade.
Córtex Cerebral
No córtex cerebral se origina a actividade motora, voluntária e consciente.
Nele são decodificadas todas as percepções sensitivas que chegam ao cérebro e são organizadas todas as funções cognitivas complexas.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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A actividade cerebral para se expressar conscientemente, estabelece uma interação entre o córtex cerebral, o tálamo e a substância reticular do tronco cerebral e do diencéfalo onde se situa o centro da nossa consciência. Uma lesão nesta área provoca o estado de coma.
A partir da substância recticular, se projetam estímulos neuronais que ativam ou inibem a actividade cerebral cortical como um todo, levando a um maior ou menor estado de atenção, alerta ou sonolência.
Pelo exposto podemos compreender que fenómenos como a psicografia, a vidência, a audiência e a fala mediúnica, devem implicar numa participação do córtex do médium, já que aqui se situam áreas para a escrita, visão, audição e a fala.
Se o espírito comunicante e o médium não disciplinarem seu intercâmbio para promoverem um bloqueio no “sistema recticular activivador ascendente” que nos referimos atrás, as mensagens serão sempre conscientes e, o médium, além de acrescentar sua participação intelectual na comunicação, poderá por em dúvida a autenticidade da participação espiritual no fenómeno.
Por outro lado, nenhuma mensagem poderá ser totalmente inconsciente, visto que em todas há participação do córtex do médium e, se por acaso este não se recordar dos eventos que se sucederam durante a comunicação, o esquecimento deve ser atribuído a ocorrência de uma simples amnésia.
Considera-se portanto, que o processo mediúnico transcorre sempre em parceria, com assimilação das ideias do espírito comunicante e a participação cognitiva do médium.
Sendo comum uma amnésia que ocorre logo após a rotura da ligação fluídica (interação de campos de força), entre o médium e a entidade espiritual.
É do conhecimento dos pesquisadores do fenómeno mediúnico que a clarividência, a telepatia e a capacidade de desenhar objectos fora do alcance da visão do médium, ocorrem com características muito semelhantes a organização de noção geométrica e espacial que ultimamente tem-se identificado na fisiologia normal do hemisfério cerebral direito.
Quando ocorrem lesões no hemisfério cerebral direito as falhas nos desenhos são muito características.
Os objectos são esquematizados com negligência de detalhes, ficando as figuras incompletas.
Um óculos, por exemplo, é desenhado sem uma das hastes e uma casa pode ser rabiscada sem um dos seus lados ou sem o telhado.
Os médiuns que captam as informações à distância ou registam visões imateriais, também costumam descrever suas percepções com falta de detalhes ou amputações das imagens de maneira muito semelhante a negligência observada nas síndromes do hemisfério direito.
É possível que estes médiuns registem as imagens utilizando as áreas corticais especificas para funções visuais e gonósticas (de reconhecimento) do hemisfério direito do cérebro.
O grau de distorção ou de falta de detalhes mais preciso deve depender do maior ou menor grau de desenvolvimento mediúnico.
Continua...
A actividade cerebral para se expressar conscientemente, estabelece uma interação entre o córtex cerebral, o tálamo e a substância reticular do tronco cerebral e do diencéfalo onde se situa o centro da nossa consciência. Uma lesão nesta área provoca o estado de coma.
A partir da substância recticular, se projetam estímulos neuronais que ativam ou inibem a actividade cerebral cortical como um todo, levando a um maior ou menor estado de atenção, alerta ou sonolência.
Pelo exposto podemos compreender que fenómenos como a psicografia, a vidência, a audiência e a fala mediúnica, devem implicar numa participação do córtex do médium, já que aqui se situam áreas para a escrita, visão, audição e a fala.
Se o espírito comunicante e o médium não disciplinarem seu intercâmbio para promoverem um bloqueio no “sistema recticular activivador ascendente” que nos referimos atrás, as mensagens serão sempre conscientes e, o médium, além de acrescentar sua participação intelectual na comunicação, poderá por em dúvida a autenticidade da participação espiritual no fenómeno.
Por outro lado, nenhuma mensagem poderá ser totalmente inconsciente, visto que em todas há participação do córtex do médium e, se por acaso este não se recordar dos eventos que se sucederam durante a comunicação, o esquecimento deve ser atribuído a ocorrência de uma simples amnésia.
Considera-se portanto, que o processo mediúnico transcorre sempre em parceria, com assimilação das ideias do espírito comunicante e a participação cognitiva do médium.
Sendo comum uma amnésia que ocorre logo após a rotura da ligação fluídica (interação de campos de força), entre o médium e a entidade espiritual.
É do conhecimento dos pesquisadores do fenómeno mediúnico que a clarividência, a telepatia e a capacidade de desenhar objectos fora do alcance da visão do médium, ocorrem com características muito semelhantes a organização de noção geométrica e espacial que ultimamente tem-se identificado na fisiologia normal do hemisfério cerebral direito.
Quando ocorrem lesões no hemisfério cerebral direito as falhas nos desenhos são muito características.
Os objectos são esquematizados com negligência de detalhes, ficando as figuras incompletas.
Um óculos, por exemplo, é desenhado sem uma das hastes e uma casa pode ser rabiscada sem um dos seus lados ou sem o telhado.
Os médiuns que captam as informações à distância ou registam visões imateriais, também costumam descrever suas percepções com falta de detalhes ou amputações das imagens de maneira muito semelhante a negligência observada nas síndromes do hemisfério direito.
É possível que estes médiuns registem as imagens utilizando as áreas corticais especificas para funções visuais e gonósticas (de reconhecimento) do hemisfério direito do cérebro.
O grau de distorção ou de falta de detalhes mais preciso deve depender do maior ou menor grau de desenvolvimento mediúnico.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Gânglios da base
As estruturas nucleares constituídas por aglomerados de neurônios situados na profundidade da substância branca cerebral são denominados de gânglios ou núcleos da base.
Eles são responsáveis por uma série de funções motoras automáticas e involuntárias, fazendo parte do chamado sistema extrapiramidal.
Os gânglios da base controlam o tônus muscular, a postura corporal e uma série enorme de movimentos gestuais que completam nossa movimentação voluntária.
Logo após o nascimento a gesticulação de uma criança é visivelmente reflexa e automatizada.
Progressivamente vão surgindo os movimentos intencionais (voluntários), projectados a partir do córtex piramidal (área motora principal).
No processo de aprendizado a criança vai repetindo gestos para pegar os objectos, para se levantar, para engatinhar e andar até que progressivamente estes movimentos vão se sucedendo com maior facilidade passando-se a se realizarem automaticamente.
A mímica, a mastigação, a marcha, são automatismos aprendidos no decorrer do desenvolvimento da criança.
Posteriormente, uma série de automatismos mais complexo vão se desenvolvendo, como é o caso de, por exemplo, aprendermos a dirigir o automóvel, a tocar piano ou nadar.
Depois de uma certa idade é possível de se ver facilmente que, qualquer movimento voluntário que realizamos conscientemente, é enriquecido com uma constelação de gestos automáticos e involuntários que dão um colorido característico, individual e identificador do nosso modo de ser.
Estes nossos pequenos gestos estão frequentemente muito bem fixados na imagem que nossos amigos fazem de nós.
Por isto o dissemos que eles servem também para nos identificar.
Convém ficar claro esta noção de que nossos movimentos podem ser voluntários ou automáticos.
No primeiro caso quando são conscientes e intencionais, como por exemplo, quando estendemos a mão para pegar um lápis.
No segundo caso, o movimento é semiconsciente, automático, muito menos cansativo que o primeiro.
Os movimentos automáticos podem ser simples como mastigar e deglutir ou mais complexos como por exemplo para dirigir automóvel, nadar ou tocar um instrumento musical.
A execução de um acto automático mobiliza os gânglios da base e as áreas motoras complementares do lobo frontal.
Mesmo os mais complexos como por exemplo, tocar uma partitura bem decorada ao piano, nos permite que fiquem livres outras funções do cérebro, particularmente nossa consciência e todas as demais capacidades cognitivas do cérebro.
Assim, mesmo tocando ao piano ou dirigindo automóvel podemos manter livremente uma conversação.
Continua...
Gânglios da base
As estruturas nucleares constituídas por aglomerados de neurônios situados na profundidade da substância branca cerebral são denominados de gânglios ou núcleos da base.
Eles são responsáveis por uma série de funções motoras automáticas e involuntárias, fazendo parte do chamado sistema extrapiramidal.
Os gânglios da base controlam o tônus muscular, a postura corporal e uma série enorme de movimentos gestuais que completam nossa movimentação voluntária.
Logo após o nascimento a gesticulação de uma criança é visivelmente reflexa e automatizada.
Progressivamente vão surgindo os movimentos intencionais (voluntários), projectados a partir do córtex piramidal (área motora principal).
No processo de aprendizado a criança vai repetindo gestos para pegar os objectos, para se levantar, para engatinhar e andar até que progressivamente estes movimentos vão se sucedendo com maior facilidade passando-se a se realizarem automaticamente.
A mímica, a mastigação, a marcha, são automatismos aprendidos no decorrer do desenvolvimento da criança.
Posteriormente, uma série de automatismos mais complexo vão se desenvolvendo, como é o caso de, por exemplo, aprendermos a dirigir o automóvel, a tocar piano ou nadar.
Depois de uma certa idade é possível de se ver facilmente que, qualquer movimento voluntário que realizamos conscientemente, é enriquecido com uma constelação de gestos automáticos e involuntários que dão um colorido característico, individual e identificador do nosso modo de ser.
Estes nossos pequenos gestos estão frequentemente muito bem fixados na imagem que nossos amigos fazem de nós.
Por isto o dissemos que eles servem também para nos identificar.
Convém ficar claro esta noção de que nossos movimentos podem ser voluntários ou automáticos.
No primeiro caso quando são conscientes e intencionais, como por exemplo, quando estendemos a mão para pegar um lápis.
No segundo caso, o movimento é semiconsciente, automático, muito menos cansativo que o primeiro.
Os movimentos automáticos podem ser simples como mastigar e deglutir ou mais complexos como por exemplo para dirigir automóvel, nadar ou tocar um instrumento musical.
A execução de um acto automático mobiliza os gânglios da base e as áreas motoras complementares do lobo frontal.
Mesmo os mais complexos como por exemplo, tocar uma partitura bem decorada ao piano, nos permite que fiquem livres outras funções do cérebro, particularmente nossa consciência e todas as demais capacidades cognitivas do cérebro.
Assim, mesmo tocando ao piano ou dirigindo automóvel podemos manter livremente uma conversação.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Considerando o fenómeno mediúnico da psicografia e da fala mediúnica, podemos observar corriqueiramente que, os médiuns ao discursarem ou psicografarem um texto sob a influência do espírito comunicante, o fazem revelando gestos, posturas e expressões mais ou menos comuns a todos eles.
No caso da psicografia, a escrita se processa frequentemente com muita rapidez, as palavras podem aparecer escritas com pouca clareza, as letras às vezes são grandes, provavelmente, para facilitar a escrita rápida, a caligrafia tem pouco capricho, não há necessidade do médium acompanhar o que escreve e pode ocorrer escrita em espelho.
Na comunicação oral, o médium se expressa com vozes de características variadas, o sotaque pode ser pausado como feito com esforço, mas, em médiuns mais preparados, a fala costuma ser fluente e muito rápida, parecendo se tratar de um discurso previamente preparado ou muito bem decorado.
Nota-se também que, durante a comunicação, o médium assume posturas e gestos incomuns ao seu modo de se expressar.
Quando interrogamos os médiuns conscientes estes dizem que no decorrer do fenômeno, eles como que são levados a falar ou a escrever como se isto não dependesse da vontade própria.
Correlacionando agora, o que vimos em termos neurológicos para a fisiologia do sistema extrapiramidal (gânglios da base e área cortical pré-motora) com as características da comunicação mediúnica, temos a impressão de que a entidade comunicante se utiliza deste sistema automático para se manifestar com maior rapidez, com o mínimo de dispêndio de energia, com menor interferência da consciência do médium e com maior possibilidade de se suceder uma amnésia.
Resumidamente, poderíamos enquadrar este tipo de comunicação mediúnica como uma constelação de automatismos complexos, desempenhados pelo sistema extrapiramidal do médium, mas com a co-autoria do espírito comunicante.
Já vimos também, que durante nossos actos automáticos, nossa consciência está livre para a execução de actos voluntários e intencionais, podendo com eles interromper ou modificar nossos automatismos.
Por isto podemos dizer e concluir que, a manifestação mediúnica, em se tratando de gestos automatizados, sofre o controle e a ingerência da consciência do médium.
O que não deixa de ser um factor inibidor mas, necessário para a própria “disciplina” da entidade quando isto se fizer necessário.
Tálamo
O tálamo é um núcleo sensitivo por excelência.
Ele exerce um papel receptor, centralizador e selector das informações sensitivas que se dirigem ao cérebro.
Os estímulos externos do tipo dor, tacto, temperatura e pressão percebidos em toda extensão do nosso corpo percorrem vias neurais que terminam no tálamo (no centro do cérebro).
Continua...
Considerando o fenómeno mediúnico da psicografia e da fala mediúnica, podemos observar corriqueiramente que, os médiuns ao discursarem ou psicografarem um texto sob a influência do espírito comunicante, o fazem revelando gestos, posturas e expressões mais ou menos comuns a todos eles.
No caso da psicografia, a escrita se processa frequentemente com muita rapidez, as palavras podem aparecer escritas com pouca clareza, as letras às vezes são grandes, provavelmente, para facilitar a escrita rápida, a caligrafia tem pouco capricho, não há necessidade do médium acompanhar o que escreve e pode ocorrer escrita em espelho.
Na comunicação oral, o médium se expressa com vozes de características variadas, o sotaque pode ser pausado como feito com esforço, mas, em médiuns mais preparados, a fala costuma ser fluente e muito rápida, parecendo se tratar de um discurso previamente preparado ou muito bem decorado.
Nota-se também que, durante a comunicação, o médium assume posturas e gestos incomuns ao seu modo de se expressar.
Quando interrogamos os médiuns conscientes estes dizem que no decorrer do fenômeno, eles como que são levados a falar ou a escrever como se isto não dependesse da vontade própria.
Correlacionando agora, o que vimos em termos neurológicos para a fisiologia do sistema extrapiramidal (gânglios da base e área cortical pré-motora) com as características da comunicação mediúnica, temos a impressão de que a entidade comunicante se utiliza deste sistema automático para se manifestar com maior rapidez, com o mínimo de dispêndio de energia, com menor interferência da consciência do médium e com maior possibilidade de se suceder uma amnésia.
Resumidamente, poderíamos enquadrar este tipo de comunicação mediúnica como uma constelação de automatismos complexos, desempenhados pelo sistema extrapiramidal do médium, mas com a co-autoria do espírito comunicante.
Já vimos também, que durante nossos actos automáticos, nossa consciência está livre para a execução de actos voluntários e intencionais, podendo com eles interromper ou modificar nossos automatismos.
Por isto podemos dizer e concluir que, a manifestação mediúnica, em se tratando de gestos automatizados, sofre o controle e a ingerência da consciência do médium.
O que não deixa de ser um factor inibidor mas, necessário para a própria “disciplina” da entidade quando isto se fizer necessário.
Tálamo
O tálamo é um núcleo sensitivo por excelência.
Ele exerce um papel receptor, centralizador e selector das informações sensitivas que se dirigem ao cérebro.
Os estímulos externos do tipo dor, tacto, temperatura e pressão percebidos em toda extensão do nosso corpo percorrem vias neurais que terminam no tálamo (no centro do cérebro).
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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A partir daí estes estímulos são priorizados e seleccionados para que chegue ao cérebro apenas os estímulos convenientes, principalmente os mais urgentes, como o caso dos estímulos nocivos que exigem uma rápida retirada.
É o caso de retirarmos logo a mão de um objecto que está muito quente.
Por outro lado, mesmo para estímulos de pouca importância, o tálamo pode fornecer para a consciência as informações desejadas, quando elas forem requeridas para o córtex.
É o caso de a qualquer momento, mesmo de olhos fechados, queremos saber se estamos ou não usando uma aliança no dedo ou uma meia calçada nos pés.
Portando, as informações sensitivas são percebidas no tálamo e este exerce o papel bloqueador interrompendo o caminho até o córtex cerebral que só será alcançado quando a informação for nova ou quando despertar interesse ou risco.
As informações monótonas e corriqueiras ficam provisoriamente interrompidas no tálamo.
As informações das roupas que, por exemplo, tocam a nossa pele, não precisa afetar nossa consciência continuadamente.
É possível que, muitas das nossas sensações somáticas referidas pelos médiuns que dizem perceber a aproximação de entidades espirituais, como se estes lhes estivessem tocando o corpo, seja efeito de estímulos talâmicos.
Neste caso, pela ação do córtex do médium os estímulos espirituais podem ser facilitados ou inibidos pela aceitação ou pela desatenção do médium, bem como, por efeito de estados emocionais não disciplinados pelo médium.
Glândula Pineal
A estrutura e as funções da glândula pineal passaram a ser estudadas com maior ênfase após a descoberta da melatonina por Lener em 1958.
Embora a pineal já fosse conhecida desde 300 anos DC (foi descoberta por Herophilus), só após a descoberta da melatonina se descobriu sua relação com a luminosidade e a escuridão.
Ficou demonstrado experimentalmente que a luz interfere na função da pineal através da retina, atingindo o quiasma óptico, o hipotálamo, o tronco cerebral, a medula espinhal, o gânglio cervical superior chegando finalmente ao nervo conari na tenda do cerebelo.
Entre a pineal e o restante do cérebro não há uma via nervosa directa.
A acção da pineal no cérebro se faz pelas repercussões químicas das substâncias que produz.
Hoje já se identificou um efeito dramático da pineal (por acção da melatonina), na reprodução dos mamíferos, na caracterização dos órgãos sexuais externos e na pigmentação da pele.
Investigações recentes mostram também, uma relação directa da melatonina com uma série de doenças neurológicas que provocam epilepsia, insónia, depressão e distúrbios de movimento.
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A partir daí estes estímulos são priorizados e seleccionados para que chegue ao cérebro apenas os estímulos convenientes, principalmente os mais urgentes, como o caso dos estímulos nocivos que exigem uma rápida retirada.
É o caso de retirarmos logo a mão de um objecto que está muito quente.
Por outro lado, mesmo para estímulos de pouca importância, o tálamo pode fornecer para a consciência as informações desejadas, quando elas forem requeridas para o córtex.
É o caso de a qualquer momento, mesmo de olhos fechados, queremos saber se estamos ou não usando uma aliança no dedo ou uma meia calçada nos pés.
Portando, as informações sensitivas são percebidas no tálamo e este exerce o papel bloqueador interrompendo o caminho até o córtex cerebral que só será alcançado quando a informação for nova ou quando despertar interesse ou risco.
As informações monótonas e corriqueiras ficam provisoriamente interrompidas no tálamo.
As informações das roupas que, por exemplo, tocam a nossa pele, não precisa afetar nossa consciência continuadamente.
É possível que, muitas das nossas sensações somáticas referidas pelos médiuns que dizem perceber a aproximação de entidades espirituais, como se estes lhes estivessem tocando o corpo, seja efeito de estímulos talâmicos.
Neste caso, pela ação do córtex do médium os estímulos espirituais podem ser facilitados ou inibidos pela aceitação ou pela desatenção do médium, bem como, por efeito de estados emocionais não disciplinados pelo médium.
Glândula Pineal
A estrutura e as funções da glândula pineal passaram a ser estudadas com maior ênfase após a descoberta da melatonina por Lener em 1958.
Embora a pineal já fosse conhecida desde 300 anos DC (foi descoberta por Herophilus), só após a descoberta da melatonina se descobriu sua relação com a luminosidade e a escuridão.
Ficou demonstrado experimentalmente que a luz interfere na função da pineal através da retina, atingindo o quiasma óptico, o hipotálamo, o tronco cerebral, a medula espinhal, o gânglio cervical superior chegando finalmente ao nervo conari na tenda do cerebelo.
Entre a pineal e o restante do cérebro não há uma via nervosa directa.
A acção da pineal no cérebro se faz pelas repercussões químicas das substâncias que produz.
Hoje já se identificou um efeito dramático da pineal (por acção da melatonina), na reprodução dos mamíferos, na caracterização dos órgãos sexuais externos e na pigmentação da pele.
Investigações recentes mostram também, uma relação directa da melatonina com uma série de doenças neurológicas que provocam epilepsia, insónia, depressão e distúrbios de movimento.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Animais injectados com altas doses de melatonina desenvolvem incoordenação motora, perda da motricidade voluntária, relaxamento muscular, queda das pálpebras, piloerecção, vaso dilatação das extremidades, redução da temperatura e respiração agónica.
Descobriu-se também que a melatonina interage com os neurónios serotoninérgicos e com os receptores benzodiazepínicos do cérebro tendo portanto, um efeito sedativo e anticonvulsivante.
Pacientes portadores de tumores da pineal podem desenvolver epilepsia por depleção da produção de melatonina.
A melatonina parece ter também um papel importante na génese de doenças psiquiátricas como depressão e esquizofrenia.
Outros estudos confirmam uma propriedade analgésica central da melatonina, integrando a pineal à analgesia opiácea endógena.
A literatura espírita há muito vem dando destaque para o papel da pineal como núcleo gerador de irradiação luminosa servindo como porta de entrada para a recepção mediúnica.
Como a pineal é sensível à luz, não será de estranhar que possa ser mais sensível ainda a vibração eletromagnética.
Sabemos que a irradiação espiritual é essencialmente semelhante a onda eletromagnética que conhecemos, compreendendo-se assim, sua acção directa sobre a pineal.
Podemos supor que este primeiro contacto da entidade espiritual com a pineal do médium, possibilitaria a liberação de melatonina predispondo o restante do cérebro ao “domínio” do espírito comunicante.
Esta participação química do fenómeno mediúnico poderia nos explicar as flutuações da intensidade e da frequência com que se observa a mediunidade.
Até o presente a espécie humana recebe a mediunidade como carga pesada de provas e sacrifícios.
Raras vezes como oportunidade bem aproveitada para prestação de serviço e engrandecimento espiritual.
A evolução, no entanto, caminha acumulando experiências, repetindo aprendizados.
Aos poucos iremos acumulando tanto espiritualmente como fisicamente modificações no nosso cérebro.
O homem do futuro deverá dispor da mediunidade como dispõe hoje da inteligência.
Confiamos que a misericórdia de Deus nos conceda a bênção de saber usar bem as duas a partir de hoje.
Nubor Facure
§.§.§- O-canto-da-ave
Animais injectados com altas doses de melatonina desenvolvem incoordenação motora, perda da motricidade voluntária, relaxamento muscular, queda das pálpebras, piloerecção, vaso dilatação das extremidades, redução da temperatura e respiração agónica.
Descobriu-se também que a melatonina interage com os neurónios serotoninérgicos e com os receptores benzodiazepínicos do cérebro tendo portanto, um efeito sedativo e anticonvulsivante.
Pacientes portadores de tumores da pineal podem desenvolver epilepsia por depleção da produção de melatonina.
A melatonina parece ter também um papel importante na génese de doenças psiquiátricas como depressão e esquizofrenia.
Outros estudos confirmam uma propriedade analgésica central da melatonina, integrando a pineal à analgesia opiácea endógena.
A literatura espírita há muito vem dando destaque para o papel da pineal como núcleo gerador de irradiação luminosa servindo como porta de entrada para a recepção mediúnica.
Como a pineal é sensível à luz, não será de estranhar que possa ser mais sensível ainda a vibração eletromagnética.
Sabemos que a irradiação espiritual é essencialmente semelhante a onda eletromagnética que conhecemos, compreendendo-se assim, sua acção directa sobre a pineal.
Podemos supor que este primeiro contacto da entidade espiritual com a pineal do médium, possibilitaria a liberação de melatonina predispondo o restante do cérebro ao “domínio” do espírito comunicante.
Esta participação química do fenómeno mediúnico poderia nos explicar as flutuações da intensidade e da frequência com que se observa a mediunidade.
Até o presente a espécie humana recebe a mediunidade como carga pesada de provas e sacrifícios.
Raras vezes como oportunidade bem aproveitada para prestação de serviço e engrandecimento espiritual.
A evolução, no entanto, caminha acumulando experiências, repetindo aprendizados.
Aos poucos iremos acumulando tanto espiritualmente como fisicamente modificações no nosso cérebro.
O homem do futuro deverá dispor da mediunidade como dispõe hoje da inteligência.
Confiamos que a misericórdia de Deus nos conceda a bênção de saber usar bem as duas a partir de hoje.
Nubor Facure
§.§.§- O-canto-da-ave
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Examina Teu Desejo
Mediunidade é instrumento vibrátil e cada criatura consciente pode sintonizá-lo com o objectivo que procura.
Médium, por essa razão, não será somente aquele que se desgasta no intercâmbio entre os vivos da Terra e os vivos da Espiritualidade.
Cada pessoa é instrumento vivo dessa ou daquela realização, segundo o tipo de luta a que se subordina.
“Acharás o que buscas” – ensina o Evangelho, e podemos acrescentar – “farás o que desejas”.
Assim sendo, se te relegas à maledicência, em breve te constituirás em veículo dos génios infelizes que se dedicam à injúria e à crueldade.
Se te deténs na caça ao prazer dos sentidos, cedo te converterás no intérprete das inteligências magnetizadas pelos vícios de variada expressão.
Se te confias à pretensa superioridade, sob a embriaguez dos valores intelectuais mal aplicados, em pouco tempo te farás canal de insensatez e loucura.
Todavia, se te empenhas na boa vontade para com os semelhantes, imperceptivelmente terás o coração impelido pelos mensageiros do Eterno Bem ao serviço que possas desempenhar na construcção da felicidade comum.
Observa o próprio e encontrarás a extensa multidão daqueles que te acompanham com propósitos escuros na rectaguarda.
Eleva-te no aperfeiçoamento próprio e caminharás de espírito bafejado pelo concurso daqueles pioneiros da evolução que te precederam na jornada de luz, guiando-te as aspirações para as vitórias da alma.
Examina os teus desejos e vigia os próprios pensamentos, porque onde situares o coração aí a vida te aguardará com as asas do bem ou com as algemas do mal.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Médium, por essa razão, não será somente aquele que se desgasta no intercâmbio entre os vivos da Terra e os vivos da Espiritualidade.
Cada pessoa é instrumento vivo dessa ou daquela realização, segundo o tipo de luta a que se subordina.
“Acharás o que buscas” – ensina o Evangelho, e podemos acrescentar – “farás o que desejas”.
Assim sendo, se te relegas à maledicência, em breve te constituirás em veículo dos génios infelizes que se dedicam à injúria e à crueldade.
Se te deténs na caça ao prazer dos sentidos, cedo te converterás no intérprete das inteligências magnetizadas pelos vícios de variada expressão.
Se te confias à pretensa superioridade, sob a embriaguez dos valores intelectuais mal aplicados, em pouco tempo te farás canal de insensatez e loucura.
Todavia, se te empenhas na boa vontade para com os semelhantes, imperceptivelmente terás o coração impelido pelos mensageiros do Eterno Bem ao serviço que possas desempenhar na construcção da felicidade comum.
Observa o próprio e encontrarás a extensa multidão daqueles que te acompanham com propósitos escuros na rectaguarda.
Eleva-te no aperfeiçoamento próprio e caminharás de espírito bafejado pelo concurso daqueles pioneiros da evolução que te precederam na jornada de luz, guiando-te as aspirações para as vitórias da alma.
Examina os teus desejos e vigia os próprios pensamentos, porque onde situares o coração aí a vida te aguardará com as asas do bem ou com as algemas do mal.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
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Genealogia do Espírito
"Com a Supervisão Celeste, o princípio inteligente gastou mais ou menos quinze milhões de séculos, a fim de que pudesse, como ser pensante, embora em fase embrionária da razão, lançar as suas primeiras emissões de pensamento contínuo para os Espaços Cósmicos."
Os naturalistas situados no chão do mundo, desde os sacerdotes egípcios que estudavam a origem da vida planetária em conchas fósseis, até os mais eminentes biólogos modernos, atreitos à unilateralidade de observação, compreensivelmente não conseguirão suprir as lacunas existentes no quadro da evolução, não obstante Cuvier, com a Anatomia Comparada, tenha traçado forma básica à sistemática da Paleontologia.
Em verdade, porém, para não cairmos nas recapitulações incessantes, em torno de apreciações e conclusões que a ciência do mundo tem repetido à saciedade, acrescentaremos simplesmente que as leis da reprodução animal, orientadas pelos Instrutores Divinos, desde o casulo ferruginoso do leptótrix, através da retracção e expansão da energia nas ocorrências do nascimento e morte da forma, recapitulam ainda hoje, na organização de qualquer veículo humano, na fase embriogénica, a evolução filogenética de todo o reino animal, demonstrando que além da ciência que estuda a génese das formas, há também uma genealogia do espírito.
Com a Supervisão Celeste, o princípio inteligente gastou, desde os vírus e as bactérias das primeiras horas do protoplasma na Terra, mais ou menos quinze milhões de séculos, a fim de que pudesse, como ser pensante, embora em fase embrionária da razão, lançar as suas primeiras emissões de pensamento contínuo para os Espaços Cósmicos.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
Os naturalistas situados no chão do mundo, desde os sacerdotes egípcios que estudavam a origem da vida planetária em conchas fósseis, até os mais eminentes biólogos modernos, atreitos à unilateralidade de observação, compreensivelmente não conseguirão suprir as lacunas existentes no quadro da evolução, não obstante Cuvier, com a Anatomia Comparada, tenha traçado forma básica à sistemática da Paleontologia.
Em verdade, porém, para não cairmos nas recapitulações incessantes, em torno de apreciações e conclusões que a ciência do mundo tem repetido à saciedade, acrescentaremos simplesmente que as leis da reprodução animal, orientadas pelos Instrutores Divinos, desde o casulo ferruginoso do leptótrix, através da retracção e expansão da energia nas ocorrências do nascimento e morte da forma, recapitulam ainda hoje, na organização de qualquer veículo humano, na fase embriogénica, a evolução filogenética de todo o reino animal, demonstrando que além da ciência que estuda a génese das formas, há também uma genealogia do espírito.
Com a Supervisão Celeste, o princípio inteligente gastou, desde os vírus e as bactérias das primeiras horas do protoplasma na Terra, mais ou menos quinze milhões de séculos, a fim de que pudesse, como ser pensante, embora em fase embrionária da razão, lançar as suas primeiras emissões de pensamento contínuo para os Espaços Cósmicos.
André Luiz
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Influenciações Subtis
Tudo se irradia em a Natureza, produzindo vibrações específicas que se identificam umas com as outras, estabelecendo vínculos que se transformam em harmonia do conjunto.
No que tange ao ser humano, esse processo é mais expressivo em razão das ondas de simpatia ou de antipatia que decorrem da presença ou ausência de afinidade entre os mesmos.
Há, no entanto, uma influenciação subtil, que passa despercebida e merece consideração.
Referimo-nos à identificação de ideias e propósitos, que certos indivíduos recebem noutros, passando a receber-lhes o magnetismo e deixando-se impregnar.
Quando essa força se exterioriza de pessoa boa, nobre e generosa, produz salutar efeito sobre aquele que se deixa arrastar, assimilando-lhe as vibrações e os exemplos edificantes de que passam a dar mostras após o convívio estabelecido.
Quando, porém, se trata de criatura enferma do carácter, portadora de imperfeições morais danosas, a sua subjugação se transforma em efeito nefasto para quem lhe padece a injunção.
Sentindo-se atraído pela influenciação daquele com quem convive, cabe a cada um desidentificar-se desse arrastamento e sintonizar com Jesus, que é o único modelo para a humanidade terrestre.
Assimilar as boas impressões é muito importante, mantendo, porém, a própria individualidade, desde que, cada Espírito possui específico património, e tem por meta, em razão dos seus actos passados, a renovação interior e a auto-recuperação conforme as forças de que disponha.
O tarefeiro possui compromisso pessoal intransferível com a realização que deve operar.
Os estímulos que recebe constituem-lhe valiosa contribuição que o não deve afastar do dever sob fascínio diferente.
Outrossim, deixando-se conduzir pelas interferências negativas, quando é portador de discernimento e razão, torna-se-lhe o facto um gravame perturbador.
Nesse panorama, todavia, ocorre uma influenciação que merece ser examinada com cuidado.
Continua...
No que tange ao ser humano, esse processo é mais expressivo em razão das ondas de simpatia ou de antipatia que decorrem da presença ou ausência de afinidade entre os mesmos.
Há, no entanto, uma influenciação subtil, que passa despercebida e merece consideração.
Referimo-nos à identificação de ideias e propósitos, que certos indivíduos recebem noutros, passando a receber-lhes o magnetismo e deixando-se impregnar.
Quando essa força se exterioriza de pessoa boa, nobre e generosa, produz salutar efeito sobre aquele que se deixa arrastar, assimilando-lhe as vibrações e os exemplos edificantes de que passam a dar mostras após o convívio estabelecido.
Quando, porém, se trata de criatura enferma do carácter, portadora de imperfeições morais danosas, a sua subjugação se transforma em efeito nefasto para quem lhe padece a injunção.
Sentindo-se atraído pela influenciação daquele com quem convive, cabe a cada um desidentificar-se desse arrastamento e sintonizar com Jesus, que é o único modelo para a humanidade terrestre.
Assimilar as boas impressões é muito importante, mantendo, porém, a própria individualidade, desde que, cada Espírito possui específico património, e tem por meta, em razão dos seus actos passados, a renovação interior e a auto-recuperação conforme as forças de que disponha.
O tarefeiro possui compromisso pessoal intransferível com a realização que deve operar.
Os estímulos que recebe constituem-lhe valiosa contribuição que o não deve afastar do dever sob fascínio diferente.
Outrossim, deixando-se conduzir pelas interferências negativas, quando é portador de discernimento e razão, torna-se-lhe o facto um gravame perturbador.
Nesse panorama, todavia, ocorre uma influenciação que merece ser examinada com cuidado.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Quando se exterioriza de uma pessoa saudável, os Bons Espíritos a utilizam discretamente, a fim de auxiliar os seus pupilos e aprendizes, influenciando-lhes ânimo e orientações com que os auxiliam ao fortalecimento e à coragem para a luta de crescimento interior e de auto-iluminação.
Velando por eles, quando não os conseguem alcançar directamente, os induzem às boas companhias, aos convívios edificantes.
Por outro lado, aqueles que se afinam com os maus, igualmente passam a receber influenciações perturbadoras dos Espíritos perversos, que se comprazem em perseguir e infelicitar por prazer, por inveja ou por desforço injustificado.
Iniciam-se, nesse caso, obsessões de uns encarnados por outros, por sua vez vítimas também de subtis interferências espirituais perniciosas.
Conforme a condição moral e mental de cada indivíduo, a sintonia é feita na mesma faixa vibratória.
Eis porque a todos cumpre manter-se em atitude vigilante para bem discernir e em frequência de oração, de modo a elevar-se vibratoriamente, ascendendo em aspirações e ideias, portanto, em campos vibratórios de influenciações felizes.
Simão Pedro, interrogado por Jesus, a respeito da Sua procedência, respondeu emocionado, em sintonia com o psiquismo superior, que Ele era o Messias aguardado.
Logo depois, porque o Benfeitor Celeste informasse que deveria descer a Jerusalém para sofrer e dar o testemunho, ficou atemorizado, e disse, intempestivo:
- Nós não o deixaremos...
Advertindo-o, e aos demais companheiros, o Mestre exprobou-lhe a conduta:
- Afasta-te de mim, satanás, e não tentes o teu Senhor, referindo-se, naturalmente, ao Espírito insensato e leviano que tomara o pescador invigilante.
Procura, desse modo, também tu, identificar a onda de influenciação que te envolve e descobrir-lhe a procedência, a fim de elegeres aquela que te beneficie, sem que interfira ou perturbe a tua individualidade ou a tua tarefa.
Joanna de Ângelis
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando se exterioriza de uma pessoa saudável, os Bons Espíritos a utilizam discretamente, a fim de auxiliar os seus pupilos e aprendizes, influenciando-lhes ânimo e orientações com que os auxiliam ao fortalecimento e à coragem para a luta de crescimento interior e de auto-iluminação.
Velando por eles, quando não os conseguem alcançar directamente, os induzem às boas companhias, aos convívios edificantes.
Por outro lado, aqueles que se afinam com os maus, igualmente passam a receber influenciações perturbadoras dos Espíritos perversos, que se comprazem em perseguir e infelicitar por prazer, por inveja ou por desforço injustificado.
Iniciam-se, nesse caso, obsessões de uns encarnados por outros, por sua vez vítimas também de subtis interferências espirituais perniciosas.
Conforme a condição moral e mental de cada indivíduo, a sintonia é feita na mesma faixa vibratória.
Eis porque a todos cumpre manter-se em atitude vigilante para bem discernir e em frequência de oração, de modo a elevar-se vibratoriamente, ascendendo em aspirações e ideias, portanto, em campos vibratórios de influenciações felizes.
Simão Pedro, interrogado por Jesus, a respeito da Sua procedência, respondeu emocionado, em sintonia com o psiquismo superior, que Ele era o Messias aguardado.
Logo depois, porque o Benfeitor Celeste informasse que deveria descer a Jerusalém para sofrer e dar o testemunho, ficou atemorizado, e disse, intempestivo:
- Nós não o deixaremos...
Advertindo-o, e aos demais companheiros, o Mestre exprobou-lhe a conduta:
- Afasta-te de mim, satanás, e não tentes o teu Senhor, referindo-se, naturalmente, ao Espírito insensato e leviano que tomara o pescador invigilante.
Procura, desse modo, também tu, identificar a onda de influenciação que te envolve e descobrir-lhe a procedência, a fim de elegeres aquela que te beneficie, sem que interfira ou perturbe a tua individualidade ou a tua tarefa.
Joanna de Ângelis
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Isabel
Eu morava no Rio de Janeiro e tinha sete anos de idade quando pela primeira vez percebi Isabel ao meu lado.
À noite estava quente, a atmosfera pesada.
Noite sufocante.
Meu pai e minha mãe já se haviam recolhido ao leito, meus irmãos dormiam profundamente no quarto situado no meio do corredor.
Nos fundos da casa, a preta Joana no quarto devia também estar ressonando alto.
Apenas eu acordado, sentado na cama, examinava à luz do abajour as revistas que um colega de escola me emprestara na véspera.
Revistas coloridas, cheias de gravuras, mostrando animais pré históricos, planetas, peixes curiosos, etc.
Foi quando, de súbito, ouvi um estalido no guarda roupa.
Quase imperceptível. Olhei o móvel e voltei a folhear as revistas.
Segundos depois, outro estalido;
agora, no forro, como que a me chamar a atenção.
Agucei os instintos, coloquei as revistas sobre o travesseiro e olhei, de alto a baixo, todos os móveis;
o guarda roupa, o criado mudo, a pequena estante com cadernos escolares.
Tudo tranquilo, calmo, sem vida;
inclusive, o belo quadro do menino Jesus dependurado sobre a cabeceira de meu leito.
Lembrei-me, então, das palavras de minha professora;
“com o calor a matéria se dilata”.
Certo. Era isso!
Fazia um calor insuportável, a atmosfera estava carregada, nada mais natural que os moveis e o forro estalassem.
Por um momento pensei em apagar a luz do abajur e dormir de uma vez, mas, para provar a mim mesmo que não tinha medo, continuei a olhar as revistas, uma por uma.
Foi quando, no silêncio do quarto, tornou a estalar o armário.
Mas, tão forte, que num pulo sai da cama – o coração desabalado, as mãos frias, o olhar fixo no móvel.
- Quem está aí? Murmurei, aflito, enquanto sentia estranho formigamento a me tomar o corpo inteiro.
Ninguém respondeu.
E, imediatamente, todos os objectos do quarto começaram a vibrar, ao mesmo tempo em que uma onda de perfume me envolvia.
- Não sintas medo, receio de nada.
Chamo-me Isabel. Antes de nasceres, já eu te conhecia. . .
De onde vinha a voz?
Do tecto? Das paredes?
Da mobília? Não sei.
Continua...
À noite estava quente, a atmosfera pesada.
Noite sufocante.
Meu pai e minha mãe já se haviam recolhido ao leito, meus irmãos dormiam profundamente no quarto situado no meio do corredor.
Nos fundos da casa, a preta Joana no quarto devia também estar ressonando alto.
Apenas eu acordado, sentado na cama, examinava à luz do abajour as revistas que um colega de escola me emprestara na véspera.
Revistas coloridas, cheias de gravuras, mostrando animais pré históricos, planetas, peixes curiosos, etc.
Foi quando, de súbito, ouvi um estalido no guarda roupa.
Quase imperceptível. Olhei o móvel e voltei a folhear as revistas.
Segundos depois, outro estalido;
agora, no forro, como que a me chamar a atenção.
Agucei os instintos, coloquei as revistas sobre o travesseiro e olhei, de alto a baixo, todos os móveis;
o guarda roupa, o criado mudo, a pequena estante com cadernos escolares.
Tudo tranquilo, calmo, sem vida;
inclusive, o belo quadro do menino Jesus dependurado sobre a cabeceira de meu leito.
Lembrei-me, então, das palavras de minha professora;
“com o calor a matéria se dilata”.
Certo. Era isso!
Fazia um calor insuportável, a atmosfera estava carregada, nada mais natural que os moveis e o forro estalassem.
Por um momento pensei em apagar a luz do abajur e dormir de uma vez, mas, para provar a mim mesmo que não tinha medo, continuei a olhar as revistas, uma por uma.
Foi quando, no silêncio do quarto, tornou a estalar o armário.
Mas, tão forte, que num pulo sai da cama – o coração desabalado, as mãos frias, o olhar fixo no móvel.
- Quem está aí? Murmurei, aflito, enquanto sentia estranho formigamento a me tomar o corpo inteiro.
Ninguém respondeu.
E, imediatamente, todos os objectos do quarto começaram a vibrar, ao mesmo tempo em que uma onda de perfume me envolvia.
- Não sintas medo, receio de nada.
Chamo-me Isabel. Antes de nasceres, já eu te conhecia. . .
De onde vinha a voz?
Do tecto? Das paredes?
Da mobília? Não sei.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Eu esperava que, de repente, todos os moveis estalassem com estrondo;
mas, como isso sucedesse, inexplicavelmente perdi o medo e, fascinado, vi uma pequena chama azul, muito luminosa, voltear por todo o quarto como que à procura de alguma coisa e parar no ar, a meio metro de minha cama.
- Se mostrares receio de mim, nunca mais virei aqui.
Gostas de ver a chamazinha luminosa?
Respondi:
- Não sinto mais medo.
E achei até natural o que estava sucedendo em meu quarto.
- Ainda bem. Foi difícil te encontrar.
Mais tarde saberás porque te procurei.
Deslumbrado com a luz azul, seus movimentos em circulo, eu não ousava fazer perguntas.
Isabel então me disse:
- Eu te visitarei durante sete anos.
Preste atenção. Sete anos.
Quando completares catorze anos de idade, eu me afastarei.
Ficaremos longo tempo sem nos ver.
Mas, não te entristeças:
o futuro nos unirá de novo.
Seremos colocados um diante do outro;
então, hás de reconhecer-me!
Para isso, basta que me olhes no fundo dos olhos.
Por ora, é o que te posso revelar.
Criança ainda, eu não podia compreender o sentido exacto do que Isabel me dizia.
Pensei por um instante em fazer perguntas, mas, de súbito, a chama azulada se foi sumindo e, aos poucos, os perfume evolou-se e o quarto voltou a normalidade.
A primeira coisa que fiz, no dia seguinte, foi contar o caso para mamãe.
Mas ela não acreditou.
- Bobagem. Foi um sonho, meu filho.
Aliás, um sonho bonito, com luz azul, perfume. . .
Eu repliquei:
- Não foi sonho, mãe. Tenho certeza!
Eu estava acordado. Com os olhos bem abertos!
Meu pai dobrou o jornal, ergueu-se da cadeira e disse:
- Sua mãe já explicou que foi um sonho?
Então, não fale mais nisso.
Continua...
Eu esperava que, de repente, todos os moveis estalassem com estrondo;
mas, como isso sucedesse, inexplicavelmente perdi o medo e, fascinado, vi uma pequena chama azul, muito luminosa, voltear por todo o quarto como que à procura de alguma coisa e parar no ar, a meio metro de minha cama.
- Se mostrares receio de mim, nunca mais virei aqui.
Gostas de ver a chamazinha luminosa?
Respondi:
- Não sinto mais medo.
E achei até natural o que estava sucedendo em meu quarto.
- Ainda bem. Foi difícil te encontrar.
Mais tarde saberás porque te procurei.
Deslumbrado com a luz azul, seus movimentos em circulo, eu não ousava fazer perguntas.
Isabel então me disse:
- Eu te visitarei durante sete anos.
Preste atenção. Sete anos.
Quando completares catorze anos de idade, eu me afastarei.
Ficaremos longo tempo sem nos ver.
Mas, não te entristeças:
o futuro nos unirá de novo.
Seremos colocados um diante do outro;
então, hás de reconhecer-me!
Para isso, basta que me olhes no fundo dos olhos.
Por ora, é o que te posso revelar.
Criança ainda, eu não podia compreender o sentido exacto do que Isabel me dizia.
Pensei por um instante em fazer perguntas, mas, de súbito, a chama azulada se foi sumindo e, aos poucos, os perfume evolou-se e o quarto voltou a normalidade.
A primeira coisa que fiz, no dia seguinte, foi contar o caso para mamãe.
Mas ela não acreditou.
- Bobagem. Foi um sonho, meu filho.
Aliás, um sonho bonito, com luz azul, perfume. . .
Eu repliquei:
- Não foi sonho, mãe. Tenho certeza!
Eu estava acordado. Com os olhos bem abertos!
Meu pai dobrou o jornal, ergueu-se da cadeira e disse:
- Sua mãe já explicou que foi um sonho?
Então, não fale mais nisso.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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E guardei o segredo só para mim – como um tesouro, porque Isabel, para mim, já era como um tesouro.
II – Durante sete anos Isabel me visitou:
uma, duas vezes por semana.
Ao aproximar-se, não mais provocava nos moveis estalidos nem fazia vibrar os objectos do quarto.
E nem tomava a forma de uma chama azul.
Revelava-se apenas pelo seu perfume suave.
Ao senti-lo, no corredor ou na sala, eu corria, feliz, para o quarto, e lá conversávamos, horas e horas;
às vezes, ela se despedia de madrugada.
- Fica ainda mais um pouco, pedia eu.
- É tarde. Agora deves dormir.
[/i]E eu sentia que seus lábios espirituais me tocavam a testa.
Um dia, pedi que me deixasse vê-la.
- Uma vez só, Isabel.
- Não te basta ouvir minha voz.
- Porque não deixas que te veja?
Tenho certeza de que não é feia...
Ela riu.
- Não, não sou.
Mas, já te disse que só mais tarde poderás me ver.
Quando eu tiver um corpo como o das outras mulheres.
De carne e osso.
Bastará, então, que me fites no fundo dos olhos e logo me reconhecerás; e eu a ti.
- Está bem, eu esperarei...
Numa noite, fiz importante descoberta:
Isabel me amava!
Eu tinha doze anos de idade agora e já não era um menino tão ingénuo. . .
Meu pai me havia dito:
- Amanhã você irá para o hospital.
Tirar o apêndice. Já combinei tudo com o médico.
Passei um dia horrível com a notícia.
À noite, quando todos já dormiam, Isabel veio me ver.
Notei que estava apreensiva, irrequieta.
Falamos de coisas várias e, de súbito, ela teve uma crise de choro.
- O que foi? Perguntei
- Nada, respondeu-me.
Continua...
E guardei o segredo só para mim – como um tesouro, porque Isabel, para mim, já era como um tesouro.
II – Durante sete anos Isabel me visitou:
uma, duas vezes por semana.
Ao aproximar-se, não mais provocava nos moveis estalidos nem fazia vibrar os objectos do quarto.
E nem tomava a forma de uma chama azul.
Revelava-se apenas pelo seu perfume suave.
Ao senti-lo, no corredor ou na sala, eu corria, feliz, para o quarto, e lá conversávamos, horas e horas;
às vezes, ela se despedia de madrugada.
- Fica ainda mais um pouco, pedia eu.
- É tarde. Agora deves dormir.
[/i]E eu sentia que seus lábios espirituais me tocavam a testa.
Um dia, pedi que me deixasse vê-la.
- Uma vez só, Isabel.
- Não te basta ouvir minha voz.
- Porque não deixas que te veja?
Tenho certeza de que não é feia...
Ela riu.
- Não, não sou.
Mas, já te disse que só mais tarde poderás me ver.
Quando eu tiver um corpo como o das outras mulheres.
De carne e osso.
Bastará, então, que me fites no fundo dos olhos e logo me reconhecerás; e eu a ti.
- Está bem, eu esperarei...
Numa noite, fiz importante descoberta:
Isabel me amava!
Eu tinha doze anos de idade agora e já não era um menino tão ingénuo. . .
Meu pai me havia dito:
- Amanhã você irá para o hospital.
Tirar o apêndice. Já combinei tudo com o médico.
Passei um dia horrível com a notícia.
À noite, quando todos já dormiam, Isabel veio me ver.
Notei que estava apreensiva, irrequieta.
Falamos de coisas várias e, de súbito, ela teve uma crise de choro.
- O que foi? Perguntei
- Nada, respondeu-me.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
- Mas por que choras?
Insisti, também já sentindo aflito.
- Não quero que sofras, é isso.
- Está bem. Eu até já havia esquecido da operação!
Isabel deixou de chorar e, transbordando ternura como antes nunca o fizera, disse:
- Sabes?
Tudo que eu peço Deus me atende.
Pedirei a Deus que a operação corra bem.
Estarei contigo de dia e de noite.
Em todos os momentos.
Seremos como um só, entendes?
Porque nós somos um só!
Sempre fomos, desde tempos remotos.
Tua alegria é a minha alegria, tua vida é a minha vida.
Ai, que não me entendes... Não me entendes!
Fez uma pausa.
Depois, menos triste, contou-me a história de um rei e de uma rainha que muito se amavam.
Uma história linda, desenrolada em Portugal, que ela garantiu ser verdadeira.
Ao fim da narração, acrescentou, sem poder esconder um laivo de angústia:
- Tu és esse rei e eu sou a rainha.
A rainha, a esposa do rei, entendes?
Compreendes agora por que venho visitar-te?
Eu havia compreendido muito bem.
Eu já tinha doze anos de idade...
Sacudi a cabeça e senti que Isabel sorria feliz – como antes jamais sorrira.
Mais tarde, quando fiquei só no quarto, debrucei-me no parapeito da janela e contemplei demoradamente as estrelas;
com seria bom morar em uma delas, ao lado de Isabel!
Sim, porque eu tinha certeza de que Isabel morava numa estrela – numa estrela maravilhosa que Deus criara especialmente para ela.
III – Sete anos junto de Isabel.
Sete anos inesquecíveis!
Quando completei os catorze anos de idade, ela veio Ter comigo, tristonha.
- É chegada a minha hora.
Não, por favor, não digas nada...
Irei agora renascer em uma cidade longe daqui.
Mas, o destino nos colocará um diante do outro.
Foi-me prometido.
Lembra sempre de mim.
Sempre, meu amor, porque eu... Eu te amo!
Continua...
- Mas por que choras?
Insisti, também já sentindo aflito.
- Não quero que sofras, é isso.
- Está bem. Eu até já havia esquecido da operação!
Isabel deixou de chorar e, transbordando ternura como antes nunca o fizera, disse:
- Sabes?
Tudo que eu peço Deus me atende.
Pedirei a Deus que a operação corra bem.
Estarei contigo de dia e de noite.
Em todos os momentos.
Seremos como um só, entendes?
Porque nós somos um só!
Sempre fomos, desde tempos remotos.
Tua alegria é a minha alegria, tua vida é a minha vida.
Ai, que não me entendes... Não me entendes!
Fez uma pausa.
Depois, menos triste, contou-me a história de um rei e de uma rainha que muito se amavam.
Uma história linda, desenrolada em Portugal, que ela garantiu ser verdadeira.
Ao fim da narração, acrescentou, sem poder esconder um laivo de angústia:
- Tu és esse rei e eu sou a rainha.
A rainha, a esposa do rei, entendes?
Compreendes agora por que venho visitar-te?
Eu havia compreendido muito bem.
Eu já tinha doze anos de idade...
Sacudi a cabeça e senti que Isabel sorria feliz – como antes jamais sorrira.
Mais tarde, quando fiquei só no quarto, debrucei-me no parapeito da janela e contemplei demoradamente as estrelas;
com seria bom morar em uma delas, ao lado de Isabel!
Sim, porque eu tinha certeza de que Isabel morava numa estrela – numa estrela maravilhosa que Deus criara especialmente para ela.
III – Sete anos junto de Isabel.
Sete anos inesquecíveis!
Quando completei os catorze anos de idade, ela veio Ter comigo, tristonha.
- É chegada a minha hora.
Não, por favor, não digas nada...
Irei agora renascer em uma cidade longe daqui.
Mas, o destino nos colocará um diante do outro.
Foi-me prometido.
Lembra sempre de mim.
Sempre, meu amor, porque eu... Eu te amo!
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
E Isabel desapareceu.
Não tive nem sequer tempo de responder.
Atónito, senti que a garganta se comprimia, os olhos se enchem de lágrimas – e inesperadamente, deixei-me cair na cama e desatei num choro convulsivo.
Durante três anos sofri horrivelmente sua ausência.
Em silêncio.
Tinha sonhos todas as noites.
Sonhos desconexos, absurdos, alguns.
Com o passar dos anos, porém os momentos vividos com Isabel se foram tornando indefinidos, sem cor, som, sem poesia – eram como simples manchas no tempo.
Manchas brancas, quase brancas
Eu já era um homem, quando mamãe morreu e mudamos de cidade.
O mundo dos negócios, então, absorveu-me, o nome Isabel nada mais significava para mim, quando, certa noite, no clube Flamingo, fiquei conhecendo uma jovem que muito me impressionou...
Chamava-se Taís, era alta, esguia, estranhamente bela.
Ao fitá-la, de relance, não sei porque me lembrei de Isabel.
“Tolice... Mas, por que me lembrei de Isabel?”, reflecti.
Quis conversar com ela;
mas, logo se despediu e desapareceu pela alameda.
E nunca mais voltei ao clube.
Meses depois tornei a encontrá-la.
Eu estava em uma livraria, olhando as estantes, quando a vi assomar à porta.
Automaticamente fui ao seu encontro – com uma naturalidade que mais tarde achei absurda, que sempre fui tímido, muito tímido.
- Lembra de mim? No “Flamingo”?
Começava a anoitecer, os lustres da livraria se acenderam.
E pude vê-la com detalhes. Como era bela!
Os olhos semi orientais, o nariz afilado, como o de uma estátua grega, os lábios finos escondendo dentes magníficos.
Contemplei-a, sem poder evitar uma perturbação momentânea.
Seria Isabel?
- Estou lembrada do clube; mas, do senhor, não...
Estávamos, agora, bem próximos;
e eu a olhava nos olhos, no fundo dos olhos negros e amendoados, cheios de fascínio.
- Por que me olhas assim? Perguntou sem desviar, no entanto, o olhar.
Eu esperava que ela mesma descobrisse.
E continuei a fitá-la, sem responder.
Então, como se temesse que alguém a ouvisse, tornou a perguntar, baixinho:
- Por que me olha assim? Fale...
Continua...
E Isabel desapareceu.
Não tive nem sequer tempo de responder.
Atónito, senti que a garganta se comprimia, os olhos se enchem de lágrimas – e inesperadamente, deixei-me cair na cama e desatei num choro convulsivo.
Durante três anos sofri horrivelmente sua ausência.
Em silêncio.
Tinha sonhos todas as noites.
Sonhos desconexos, absurdos, alguns.
Com o passar dos anos, porém os momentos vividos com Isabel se foram tornando indefinidos, sem cor, som, sem poesia – eram como simples manchas no tempo.
Manchas brancas, quase brancas
Eu já era um homem, quando mamãe morreu e mudamos de cidade.
O mundo dos negócios, então, absorveu-me, o nome Isabel nada mais significava para mim, quando, certa noite, no clube Flamingo, fiquei conhecendo uma jovem que muito me impressionou...
Chamava-se Taís, era alta, esguia, estranhamente bela.
Ao fitá-la, de relance, não sei porque me lembrei de Isabel.
“Tolice... Mas, por que me lembrei de Isabel?”, reflecti.
Quis conversar com ela;
mas, logo se despediu e desapareceu pela alameda.
E nunca mais voltei ao clube.
Meses depois tornei a encontrá-la.
Eu estava em uma livraria, olhando as estantes, quando a vi assomar à porta.
Automaticamente fui ao seu encontro – com uma naturalidade que mais tarde achei absurda, que sempre fui tímido, muito tímido.
- Lembra de mim? No “Flamingo”?
Começava a anoitecer, os lustres da livraria se acenderam.
E pude vê-la com detalhes. Como era bela!
Os olhos semi orientais, o nariz afilado, como o de uma estátua grega, os lábios finos escondendo dentes magníficos.
Contemplei-a, sem poder evitar uma perturbação momentânea.
Seria Isabel?
- Estou lembrada do clube; mas, do senhor, não...
Estávamos, agora, bem próximos;
e eu a olhava nos olhos, no fundo dos olhos negros e amendoados, cheios de fascínio.
- Por que me olhas assim? Perguntou sem desviar, no entanto, o olhar.
Eu esperava que ela mesma descobrisse.
E continuei a fitá-la, sem responder.
Então, como se temesse que alguém a ouvisse, tornou a perguntar, baixinho:
- Por que me olha assim? Fale...
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
- Olhe no fundo de meus olhos. Não se recorda de mim?
- Não me recordo. Mas, não sei...
Tenho a impressão de que não somos estranhos...
É uma impressão forte que se me vem agora.
De súbito, como que voltou a si.
E, imediatamente, parecendo nervosa, começou a examinar alguns livros expostos sobre o balcão.
O livreiro interferiu, solícito.
- Que livros procura? Quer romance ou poesia?
- Nenhum. Afinal, nem sei por que entrei na livraria...
E, já à vontade, riu-se.
O livreiro afastou-se e eu a olhei com grande espanto.
Seu riso! Era igual ao de Isabel!
Riso franco, cristalino, como as águas de uma cascata batendo sobre pedras.
Não havia dúvida: eu estava diante de Isabel!
Sem perceber que me tornava ridículo, pedi-lhe que risse de novo.
- Como?
- Ria. Ria de novo!
- Rir, porquê?
- Não sei. Mas ria!
Tornou-se séria, franziu as sobrancelhas.
- Você é louco? Porque hei-de rir?
Percebi que estava insistindo demais, desculpei-me.
Ela então consultou o pequeno relógio de pulso e dirigiu-se à entrada da loja.
- É tarde. Vou-me embora.
- Posso acompanhá-la?
- Até o ponto de parada do ónibus.
Mas, por favor, não me peça para rir.
Senão ficarei com medo de você.
Eu gosto de rir, mas é claro, somente quando tenho motivos!
Sorriu e, vendo que eu também sorria, expandiu-se em nova risada – risada de Isabel, que eu ouvira na infância e que agora, de novo, ecoava forte dentro de mim – como um chamado.
Jorge Rizzini
§.§.§- O-canto-da-ave
- Olhe no fundo de meus olhos. Não se recorda de mim?
- Não me recordo. Mas, não sei...
Tenho a impressão de que não somos estranhos...
É uma impressão forte que se me vem agora.
De súbito, como que voltou a si.
E, imediatamente, parecendo nervosa, começou a examinar alguns livros expostos sobre o balcão.
O livreiro interferiu, solícito.
- Que livros procura? Quer romance ou poesia?
- Nenhum. Afinal, nem sei por que entrei na livraria...
E, já à vontade, riu-se.
O livreiro afastou-se e eu a olhei com grande espanto.
Seu riso! Era igual ao de Isabel!
Riso franco, cristalino, como as águas de uma cascata batendo sobre pedras.
Não havia dúvida: eu estava diante de Isabel!
Sem perceber que me tornava ridículo, pedi-lhe que risse de novo.
- Como?
- Ria. Ria de novo!
- Rir, porquê?
- Não sei. Mas ria!
Tornou-se séria, franziu as sobrancelhas.
- Você é louco? Porque hei-de rir?
Percebi que estava insistindo demais, desculpei-me.
Ela então consultou o pequeno relógio de pulso e dirigiu-se à entrada da loja.
- É tarde. Vou-me embora.
- Posso acompanhá-la?
- Até o ponto de parada do ónibus.
Mas, por favor, não me peça para rir.
Senão ficarei com medo de você.
Eu gosto de rir, mas é claro, somente quando tenho motivos!
Sorriu e, vendo que eu também sorria, expandiu-se em nova risada – risada de Isabel, que eu ouvira na infância e que agora, de novo, ecoava forte dentro de mim – como um chamado.
Jorge Rizzini
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Mau Olhado
“Algumas pessoas dispõem de grande força magnética, de que podem fazer mau uso, se maus forem seus próprios espíritos, caso em que possível se torna serem secundadas por outros espíritos maus”.
(Allan Kardec, “O Livro dos Espíritos” - perg. 552)
É um fenómeno anímico, dado que é uma actividade do espírito encarnado.
Pode, no entanto, contar, eventualmente, com a colaboração ou envolvimento de espíritos desencarnados, tanto secundando aquele que quer ajudar com pensamentos positivos de vitalidade e harmonia, como aquele que deseja destruir.
Não há, portanto, mau-olhado no sentido de que um simples olhar possa fazer murchar uma plantas ou adoecer uma pessoa;
há, contudo, sentimento desarmonizados que, potenciados pela vontade consciente ou inconsciente, acarretam distúrbios consideráveis em pessoas, animais e plantas.
O pensamento é a mais poderosa energia no universo e circula por um sistema perfeito de vasos comunicantes, através de toda natureza.
Segundo as intenções sob as quais é emitido, tanto pode construir como destruir.
Dar vida, como retirá-la.
Nada mais que isso.
Seria muito bom que toda a gente soubesse que, assim como o amor tem a sua resposta e desencadeia uma reacção positiva que retorna ao que ama, o mal também dispara um mecanismo que tanto o leva ao seu alvo como traz de volta ao emissor a resposta correspondente.
Um dia todos nós vamos entender que não é inteligente ser mau.
E então, não haverá mau-olhado...
Hermínio C.Miranda
§.§.§- O-canto-da-ave
(Allan Kardec, “O Livro dos Espíritos” - perg. 552)
É um fenómeno anímico, dado que é uma actividade do espírito encarnado.
Pode, no entanto, contar, eventualmente, com a colaboração ou envolvimento de espíritos desencarnados, tanto secundando aquele que quer ajudar com pensamentos positivos de vitalidade e harmonia, como aquele que deseja destruir.
Não há, portanto, mau-olhado no sentido de que um simples olhar possa fazer murchar uma plantas ou adoecer uma pessoa;
há, contudo, sentimento desarmonizados que, potenciados pela vontade consciente ou inconsciente, acarretam distúrbios consideráveis em pessoas, animais e plantas.
O pensamento é a mais poderosa energia no universo e circula por um sistema perfeito de vasos comunicantes, através de toda natureza.
Segundo as intenções sob as quais é emitido, tanto pode construir como destruir.
Dar vida, como retirá-la.
Nada mais que isso.
Seria muito bom que toda a gente soubesse que, assim como o amor tem a sua resposta e desencadeia uma reacção positiva que retorna ao que ama, o mal também dispara um mecanismo que tanto o leva ao seu alvo como traz de volta ao emissor a resposta correspondente.
Um dia todos nós vamos entender que não é inteligente ser mau.
E então, não haverá mau-olhado...
Hermínio C.Miranda
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Mediunidade
Estamos atravessando um período em que a mediunidade, sendo mais conhecida, tem levado muitos médiuns a trabalhar com ela.
Alguns, usando o mediunismo sem estudo e sem preparo, têm feito mais mal que bem com esse fenómeno que é cada vez mais natural ao ser humano.
Isso sem falar do facto de muitos usarem esse dom para fazer maldade, esquecendo que, ao fazermos algo a alguém, primeiramente fazemos a nós mesmos.
São muitas as pessoas que nos têm indagado sobre o assunto, querem saber como fazer para trabalhar com a mediunidade, fazendo-a dar bons frutos.
Primeiramente é preciso estudar.
Quando conhecemos o assunto, no caso, tudo sobre a mediunidade, fica mais fácil lidar com ela.
Todos os médiuns deveriam estudar, meditar e vivenciar as obras do codificador Allan Kardec.
Tentar corrigir seus erros, esforçar-se para se melhorar intimamente.
Trocar vícios por virtudes.
Ser perseverante e paciente e não ficar ocioso.
Fazer por amor, muito amor, e para nosso Mestre Jesus.
Não esperar resultados, e, se houver, só devem interessar a si mesmo.
Ser grato e não exigir gratidão, porém ensinar com seu exemplo os outros a serem agradecidos.
Não esperar ser reconhecido por isso, pois somos só intermediários.
E lembre-se:
"É recebido conforme o recebedor".
Uma água pura só fica limpa em recipiente limpo.
E se recebe de acordo com a capacidade.
Por isso, amigo, se quiser ser um bom médium, molde seu recipiente com bons pensamentos, boa vontade, perfume-o com virtudes e deixe-o limpo da arrogância e vaidade para ter a água, nosso alimento mais importante, pura para saciar primeiramente sua sede e de muitos que lhe procurem.
Benditos os médiuns que fazem um bom trabalho, porque aprendem, e o conhecimento das verdades eternas é um tesouro que o acompanhará para onde for.
António Carlos
§.§.§- O-canto-da-ave
Alguns, usando o mediunismo sem estudo e sem preparo, têm feito mais mal que bem com esse fenómeno que é cada vez mais natural ao ser humano.
Isso sem falar do facto de muitos usarem esse dom para fazer maldade, esquecendo que, ao fazermos algo a alguém, primeiramente fazemos a nós mesmos.
São muitas as pessoas que nos têm indagado sobre o assunto, querem saber como fazer para trabalhar com a mediunidade, fazendo-a dar bons frutos.
Primeiramente é preciso estudar.
Quando conhecemos o assunto, no caso, tudo sobre a mediunidade, fica mais fácil lidar com ela.
Todos os médiuns deveriam estudar, meditar e vivenciar as obras do codificador Allan Kardec.
Tentar corrigir seus erros, esforçar-se para se melhorar intimamente.
Trocar vícios por virtudes.
Ser perseverante e paciente e não ficar ocioso.
Fazer por amor, muito amor, e para nosso Mestre Jesus.
Não esperar resultados, e, se houver, só devem interessar a si mesmo.
Ser grato e não exigir gratidão, porém ensinar com seu exemplo os outros a serem agradecidos.
Não esperar ser reconhecido por isso, pois somos só intermediários.
E lembre-se:
"É recebido conforme o recebedor".
Uma água pura só fica limpa em recipiente limpo.
E se recebe de acordo com a capacidade.
Por isso, amigo, se quiser ser um bom médium, molde seu recipiente com bons pensamentos, boa vontade, perfume-o com virtudes e deixe-o limpo da arrogância e vaidade para ter a água, nosso alimento mais importante, pura para saciar primeiramente sua sede e de muitos que lhe procurem.
Benditos os médiuns que fazem um bom trabalho, porque aprendem, e o conhecimento das verdades eternas é um tesouro que o acompanhará para onde for.
António Carlos
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Mediunidade de Cura
INTRODUÇÃO
Aquilo que está realmente acontecendo neste mundo é bem diferente do que parece estar ocorrendo, tal como se expressa nas manchetes dos jornais ou em textos convencionais.
E o que na realidade está ocorrendo é uma ansiosa busca de espiritualidade.
Quer aprovem todas as pessoas ou não aprovem, estamos hoje em meio a um processo de transição para uma nova era, aquilo que muitos estudiosos chamam de "despertar espiritual".
Este encontro do Homem contemporâneo com o pensamento metafísico têm-se acompanhado de uma insistente busca da Medicina alternativa.
Aculpuntura, Medicina Antroposófica, Bioenergética e principalmente, as terapias ditas espirituais.
Milhares e milhares de pessoas decepcionadas com a Medicina Convencional têm buscado nos Centros Espíritas, ou em outras correntes religiosas, o restabelecimento de sua saúde.
Daí a importância do estudo das diversas modalidades terapêuticas oferecidas pela Casa Espírita.
MODALIDADES DE TERAPIA ESPIRITUAL
a) Fluidoterapia Convencional:
trata-se do Passe Magnético, da água fluidificada e da irradiação a distância.
São modalidades terapêuticas onde se trabalha com fluidos curadores, encontradas em quase todos os centros espíritas;
b) Assistência Através de Médiuns Receitistas:
o médium receitista, segundo Allan Kardec (que os denominava também de médiuns medicinais), são aqueles cuja especialidade é a de servirem mais facilmente aos Espíritos que fazem prescrições médicas.
Lembra o codificador que não se deve confundi-los com os médiuns curadores, porque nada mais fazem do que transmitir o pensamento do Espírito e não exercem, por si mesmos, nenhuma influência.
Benfeitores espirituais dotados de conhecimentos sobre Medicina, que ditam através do médium (geralmente por psicografia) os medicamentos e as orientações que deve seguir para o seu restabelecimento.
A maioria deles trabalha com Medicina Homeopática, lançando mão também de chás, ervas e drogas ditas naturais;
c) Assistência Espiritual Directa:
consiste na actuação terapêutica dos Espíritos sem a participação directa de médiuns.
Talvez seja a mais comum das modalidades terapêuticas espíritas, onde os Benfeitores estarão mobilizando recursos fluídicos específicos em benefício dos necessitados sem que eles, muitas vezes, percebam.
Esta modalidade pode desenrolar-se nos centros espíritas ou mesmo nas residências dos enfermos.
Continua...
Aquilo que está realmente acontecendo neste mundo é bem diferente do que parece estar ocorrendo, tal como se expressa nas manchetes dos jornais ou em textos convencionais.
E o que na realidade está ocorrendo é uma ansiosa busca de espiritualidade.
Quer aprovem todas as pessoas ou não aprovem, estamos hoje em meio a um processo de transição para uma nova era, aquilo que muitos estudiosos chamam de "despertar espiritual".
Este encontro do Homem contemporâneo com o pensamento metafísico têm-se acompanhado de uma insistente busca da Medicina alternativa.
Aculpuntura, Medicina Antroposófica, Bioenergética e principalmente, as terapias ditas espirituais.
Milhares e milhares de pessoas decepcionadas com a Medicina Convencional têm buscado nos Centros Espíritas, ou em outras correntes religiosas, o restabelecimento de sua saúde.
Daí a importância do estudo das diversas modalidades terapêuticas oferecidas pela Casa Espírita.
MODALIDADES DE TERAPIA ESPIRITUAL
a) Fluidoterapia Convencional:
trata-se do Passe Magnético, da água fluidificada e da irradiação a distância.
São modalidades terapêuticas onde se trabalha com fluidos curadores, encontradas em quase todos os centros espíritas;
b) Assistência Através de Médiuns Receitistas:
o médium receitista, segundo Allan Kardec (que os denominava também de médiuns medicinais), são aqueles cuja especialidade é a de servirem mais facilmente aos Espíritos que fazem prescrições médicas.
Lembra o codificador que não se deve confundi-los com os médiuns curadores, porque nada mais fazem do que transmitir o pensamento do Espírito e não exercem, por si mesmos, nenhuma influência.
Benfeitores espirituais dotados de conhecimentos sobre Medicina, que ditam através do médium (geralmente por psicografia) os medicamentos e as orientações que deve seguir para o seu restabelecimento.
A maioria deles trabalha com Medicina Homeopática, lançando mão também de chás, ervas e drogas ditas naturais;
c) Assistência Espiritual Directa:
consiste na actuação terapêutica dos Espíritos sem a participação directa de médiuns.
Talvez seja a mais comum das modalidades terapêuticas espíritas, onde os Benfeitores estarão mobilizando recursos fluídicos específicos em benefício dos necessitados sem que eles, muitas vezes, percebam.
Esta modalidade pode desenrolar-se nos centros espíritas ou mesmo nas residências dos enfermos.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Esta modalidade pode desenrolar-se nos centros espíritas ou mesmo nas residências dos enfermos.
Em determinadas situações o doente é levado em corpo espiritual a certos hospitais do mundo extra-físico e lá são submetidos a complexos processos de reparação perispiritual;
d) Operações Espirituais:
essa modalidade terapêutica caracteriza-se pela actuação de Espíritos desencarnados incorporados e médiuns específicos.
No Brasil, ganhou muito destaque a partir dos médiuns José Arigó e Edson Queirós.
Utilizando-se das mãos do médium ou de instrumentais cirúrgicos, os cirurgiões desencarnados mobilizam recursos fluídicos directamente junto ao corpo físico e espiritual do doente.
Interrogado quanto à utilização desses instrumentos cirúrgicos neste tipo de assistência espiritual, o expositor Divaldo Franco assim se expressou:
"Na minha forma de ver, trata-se de ignorância do Espírito Comunicante, que deve ser esclarecido devidamente, e de presunção do médium, que deve ter alguma frustração e, se realiza desta forma, ou de uma exibição, ou ainda para gerar melhor aceitação do consulente, que condicionado pela aparência, fica mais receptivo.
Já que os Espíritos se podem utilizar dos médiuns que, normalmente não os usam, não vejo porque recorrer à técnica humana quando eles a possuem superior."
(Directrizes de Segurança).
O Dr. Jorge Andréa, médico e escritor espírita, adverte quanto à generalização deste tipo de modalidade terapêutica:
"existem desajustes na prática desse tipo de tratamento que devem merecer, por parte dos solicitante, uma análise cautelosa, porquanto os abusos são inúmeros e as mistificações, consciente ou inconscientes, abundantes."
(Psicologia Espírita)
Com relação aos resultados destas operações espirituais, o Dr. Jorge Andréa esclarece que eles vão depender de factores ligados ao médium e ao doente.
Os primeiros se relacionam à seriedade, honestidade de princípios e moralidade.
Os factores relacionados aos doentes são a fé, o merecimento e a programação cármica.
ESPIRITISMO E MÉDIUM CURADOR
A mediunidade curadora deve ser examinada tal qual qualquer outra modalidade mediúnica.
Nesse sentido o médium de cura deve procurar canalizar seus recursos fluídicos para o bem, sustentado pelos princípios espíritas e pela moral evangélica.
Aquele que se vê com esses dotes mediúnicos deve procurar nortear sua conduta a partir dos seguintes ítens:
a) Vinculação a um Espírita'>Centro Espírita:
a maior parte dos problemas observados com os médiuns curadores reside no facto de não se submeterem aos regimes doutrinários de um Espírita'>Centro Espírita.
Muitas vezes optam por um trabalho isolado, quando não constroem seu próprio centro espírita, estruturado em ideias erróneas e práticas inadequadas.
Muitos inconvenientes seriam evitados se ele se integrasse a um Espírita'>Centro Espírita como qualquer outro trabalhador de Jesus e amparado pelas forças dos companheiros encarnados e desencarnados sofreria uma protecção muito mais efectiva;
Continua...
Esta modalidade pode desenrolar-se nos centros espíritas ou mesmo nas residências dos enfermos.
Em determinadas situações o doente é levado em corpo espiritual a certos hospitais do mundo extra-físico e lá são submetidos a complexos processos de reparação perispiritual;
d) Operações Espirituais:
essa modalidade terapêutica caracteriza-se pela actuação de Espíritos desencarnados incorporados e médiuns específicos.
No Brasil, ganhou muito destaque a partir dos médiuns José Arigó e Edson Queirós.
Utilizando-se das mãos do médium ou de instrumentais cirúrgicos, os cirurgiões desencarnados mobilizam recursos fluídicos directamente junto ao corpo físico e espiritual do doente.
Interrogado quanto à utilização desses instrumentos cirúrgicos neste tipo de assistência espiritual, o expositor Divaldo Franco assim se expressou:
"Na minha forma de ver, trata-se de ignorância do Espírito Comunicante, que deve ser esclarecido devidamente, e de presunção do médium, que deve ter alguma frustração e, se realiza desta forma, ou de uma exibição, ou ainda para gerar melhor aceitação do consulente, que condicionado pela aparência, fica mais receptivo.
Já que os Espíritos se podem utilizar dos médiuns que, normalmente não os usam, não vejo porque recorrer à técnica humana quando eles a possuem superior."
(Directrizes de Segurança).
O Dr. Jorge Andréa, médico e escritor espírita, adverte quanto à generalização deste tipo de modalidade terapêutica:
"existem desajustes na prática desse tipo de tratamento que devem merecer, por parte dos solicitante, uma análise cautelosa, porquanto os abusos são inúmeros e as mistificações, consciente ou inconscientes, abundantes."
(Psicologia Espírita)
Com relação aos resultados destas operações espirituais, o Dr. Jorge Andréa esclarece que eles vão depender de factores ligados ao médium e ao doente.
Os primeiros se relacionam à seriedade, honestidade de princípios e moralidade.
Os factores relacionados aos doentes são a fé, o merecimento e a programação cármica.
ESPIRITISMO E MÉDIUM CURADOR
A mediunidade curadora deve ser examinada tal qual qualquer outra modalidade mediúnica.
Nesse sentido o médium de cura deve procurar canalizar seus recursos fluídicos para o bem, sustentado pelos princípios espíritas e pela moral evangélica.
Aquele que se vê com esses dotes mediúnicos deve procurar nortear sua conduta a partir dos seguintes ítens:
a) Vinculação a um Espírita'>Centro Espírita:
a maior parte dos problemas observados com os médiuns curadores reside no facto de não se submeterem aos regimes doutrinários de um Espírita'>Centro Espírita.
Muitas vezes optam por um trabalho isolado, quando não constroem seu próprio centro espírita, estruturado em ideias erróneas e práticas inadequadas.
Muitos inconvenientes seriam evitados se ele se integrasse a um Espírita'>Centro Espírita como qualquer outro trabalhador de Jesus e amparado pelas forças dos companheiros encarnados e desencarnados sofreria uma protecção muito mais efectiva;
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
b) Estudo Sistemático Do Espiritismo:
não se pode separar a prática mediúnica do estudo constante dos postulados espíritas.
Sem esse conhecimento doutrinário, facilmente o médium cairá nas malhas dos Espíritos da sombra ou de pessoas inescrupulosas e aproveitadoras;
c) Gratuidade Absoluta:
a Doutrina espírita não se coaduna com qualquer tipo de cobrança para prestação de serviço espiritual.
A gratuidade está também relacionada com a questão melindrosa dos "presentes" e das "doacções para instituições" que muitas vezes nada mais são do que formas disfarçadas de cobrança;
d) Exercício Constante da Humildade:
Allan Kardec assevera que o maior escolho à boa prática mediúnica é a vaidade e o orgulho.
Nesse sentido, o médium de cura deve se conscientizar de que ele é apenas um elemento na complexa engrenagem organizada pelo mundo maior, engrenagem esta, que vai encontrar no Cristo o seu condutor maior.
FINALIDADE DAS CURAS ESPIRITUAIS
Sabemos que o grande papel desempenhado pelo Espiritismo está relacionado à moralização da humanidade.
Assim sendo, pergunta-se porque assume a Doutrina Espírita compromissos com as curas espirituais?
Qual a finalidade da existência de médiuns curadores?
Quem responde é Divaldo Franco:
"A prática do bem, do auxílio aos doentes.
O apóstolo Paulo já dizia:
Uns falam línguas estrangeiras, outros profetizam, outros impõe as mãos...
Como o Espiritismo é o Consolador, a mediunidade, sendo o campo, a porta pelos quais os Espíritos Superiores semeiam e agem, a faculdade curadora é o veículo da misericórdia para atender a quem padece, despertando-o para as realidades da Vida Maior, a Vida Verdadeira.
Após a recuperação da saúde, o paciente já não tem direito de manter dúvidas nem suposições negativas ante a realidade do que experimentou.
O médium curador é o intermediário para o chamamento aos que sofrem, para que mudem a direcção do pensamento e do comportamento, integrando-se na esfera do bem."
Bibliografia
1) Directrizes de Segurança - Divaldo e Raul Teixeira
2) Psicologia Espírita - Dr. Jorge Andréa
3) Mãos de Luz - Dra. Barbara Brenan
(Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora-MG)
§.§.§- O-canto-da-ave
b) Estudo Sistemático Do Espiritismo:
não se pode separar a prática mediúnica do estudo constante dos postulados espíritas.
Sem esse conhecimento doutrinário, facilmente o médium cairá nas malhas dos Espíritos da sombra ou de pessoas inescrupulosas e aproveitadoras;
c) Gratuidade Absoluta:
a Doutrina espírita não se coaduna com qualquer tipo de cobrança para prestação de serviço espiritual.
A gratuidade está também relacionada com a questão melindrosa dos "presentes" e das "doacções para instituições" que muitas vezes nada mais são do que formas disfarçadas de cobrança;
d) Exercício Constante da Humildade:
Allan Kardec assevera que o maior escolho à boa prática mediúnica é a vaidade e o orgulho.
Nesse sentido, o médium de cura deve se conscientizar de que ele é apenas um elemento na complexa engrenagem organizada pelo mundo maior, engrenagem esta, que vai encontrar no Cristo o seu condutor maior.
FINALIDADE DAS CURAS ESPIRITUAIS
Sabemos que o grande papel desempenhado pelo Espiritismo está relacionado à moralização da humanidade.
Assim sendo, pergunta-se porque assume a Doutrina Espírita compromissos com as curas espirituais?
Qual a finalidade da existência de médiuns curadores?
Quem responde é Divaldo Franco:
"A prática do bem, do auxílio aos doentes.
O apóstolo Paulo já dizia:
Uns falam línguas estrangeiras, outros profetizam, outros impõe as mãos...
Como o Espiritismo é o Consolador, a mediunidade, sendo o campo, a porta pelos quais os Espíritos Superiores semeiam e agem, a faculdade curadora é o veículo da misericórdia para atender a quem padece, despertando-o para as realidades da Vida Maior, a Vida Verdadeira.
Após a recuperação da saúde, o paciente já não tem direito de manter dúvidas nem suposições negativas ante a realidade do que experimentou.
O médium curador é o intermediário para o chamamento aos que sofrem, para que mudem a direcção do pensamento e do comportamento, integrando-se na esfera do bem."
Bibliografia
1) Directrizes de Segurança - Divaldo e Raul Teixeira
2) Psicologia Espírita - Dr. Jorge Andréa
3) Mãos de Luz - Dra. Barbara Brenan
(Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora-MG)
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Idade : 68
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Mediunidade e Estudo
O dinheiro em si não é bom, nem mau.
Instrumento neutro, é capaz de criar a abastança ou estimular a miséria, dependendo isso daqueles que o retém.
A electricidade em si não é boa, nem má.
Energia neutra, é capaz de engrandecer o trabalho ou precipitar o desastre, dependendo isso daqueles que a manejam.
O magnetismo em si não é bom, nem mau.
Agente neutro, é capaz de gerar o bem ou produzir o mal, dependendo isso daqueles que o dirigem.
Assim também é a mediunidade, que não é boa e nem má em si mesma.
Força neutra, é capaz de promover a educação ou acalentar a ignorância, dependendo isso daqueles que a usufruem.
Para o emprego louvável do dinheiro, contamos com os preceitos morais que patrocinam o aperfeiçoamento da alma;
para a utilização correcta da electricidade, possuímos os princípios de ciência que controlam a Natureza;
para a sublimação do magnetismo, temos as leis da responsabilidade pessoal que honorificam a consciência;
e, para a justa aplicação da mediunidade, dispomos dos ensinamentos do Espiritismo, consubstanciando a religião da justiça e do amor que ilumina todos os distritos do Universo.
Irmãos, estudemos a Doutrina Espírita, a fim de que possamos compreender médiuns, mediunidades e fenómenos mediúnicos.
Albino Teixeira
§.§.§- O-canto-da-ave
Instrumento neutro, é capaz de criar a abastança ou estimular a miséria, dependendo isso daqueles que o retém.
A electricidade em si não é boa, nem má.
Energia neutra, é capaz de engrandecer o trabalho ou precipitar o desastre, dependendo isso daqueles que a manejam.
O magnetismo em si não é bom, nem mau.
Agente neutro, é capaz de gerar o bem ou produzir o mal, dependendo isso daqueles que o dirigem.
Assim também é a mediunidade, que não é boa e nem má em si mesma.
Força neutra, é capaz de promover a educação ou acalentar a ignorância, dependendo isso daqueles que a usufruem.
Para o emprego louvável do dinheiro, contamos com os preceitos morais que patrocinam o aperfeiçoamento da alma;
para a utilização correcta da electricidade, possuímos os princípios de ciência que controlam a Natureza;
para a sublimação do magnetismo, temos as leis da responsabilidade pessoal que honorificam a consciência;
e, para a justa aplicação da mediunidade, dispomos dos ensinamentos do Espiritismo, consubstanciando a religião da justiça e do amor que ilumina todos os distritos do Universo.
Irmãos, estudemos a Doutrina Espírita, a fim de que possamos compreender médiuns, mediunidades e fenómenos mediúnicos.
Albino Teixeira
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Mediunidade e Luta
Diz você que a mediunidade parece não encontrar recanto entre os homens e, decerto, você argumenta com sobejas razões.
Basta que a criatura evidencie percepções inabituais, entrando em contacto com as Inteligências desencarnadas, para que sofra policiamento constante.
Examina-se-lhe a ficha social, pede-se-lhe o grau de instrução, analisam-se-lhe os hábitos de leitura e emprestam-se-lhe qualidades imaginárias para que se lhe cataloguem os serviços de intercâmbio no capítulo de fraude inconsciente.
E encontrada essa ou aquela brecha naturalmente humana, no conjunto da personalidade medianímica, por mais convincentes hajam sido as demonstrações da vida espiritual por seu intermédio, vê-se marcado o sensitivo à conta de embusteiro confesso.
Sabe-se que as irmãs Fox, pioneiras do Espiritismo, quando em plenitude das forças psíquicas, foram ameaçadas de linchamento, num salão de Rochester, porque distinta comissão de pessoas insuspeitas se manifestou à legitimidade das comunicações de que se faziam intérpretes, e, mais tarde, quando fatigadas da incompreensão e sofrimento se afizeram ao uso de certos aperitivos, como acontece a algumas damas distintas e infelizes da sociedade moderna, foram consideradas ébrias impenitentes, que defraudaram a vida toda.
Convença-se, contudo, de que não é propriamente o médium o objecto da injúria e sim a realidade da sobrevivência além-túmulo, que a maioria dos homens, atolada no egoísmo, não quer aceitar.
Depois de soberbas e irrecusáveis demonstrações da imortalidade da alma, com a chancela de sábios eminentes, nas mais cultas nações do Globo, a ciência terrestre, manobrando inconcebíveis subtilezas de raciocínio, procurou desterrar a Doutrina Espírita e seus areópagos e experimentos, fundando a metapsíquica e a parapsicologia, com o intuito evidente de procrastinar a verdade.
Há mais de um século, doutos pesquisadores, dignos, aliás, do maior respeito, observam médiuns e fenómenos mediúnicos quais cobaias e reacções do laboratório, mas, com raras excepções, se inquiridos quanto à existência da alma, esboçam clássico sorriso de superioridade e desprezo.
O que o homem, por enquanto, não deseja absolutamente admitir é a responsabilidade de viver.
Entretanto, isso não é motivo para esmorecimento de nossa parte.
A ideia da imortalidade foi apaixonadamente perseguida em nosso Divino Mestre.
A humanidade pressentiu que Ele trazia a maior mensagem da Vida Eterna, por todos os meios, hostilizou-lhe a presença.
Contemplado à distância, Jesus apareceu como alguém injustamente corrido de toda parte.
Continua...
Basta que a criatura evidencie percepções inabituais, entrando em contacto com as Inteligências desencarnadas, para que sofra policiamento constante.
Examina-se-lhe a ficha social, pede-se-lhe o grau de instrução, analisam-se-lhe os hábitos de leitura e emprestam-se-lhe qualidades imaginárias para que se lhe cataloguem os serviços de intercâmbio no capítulo de fraude inconsciente.
E encontrada essa ou aquela brecha naturalmente humana, no conjunto da personalidade medianímica, por mais convincentes hajam sido as demonstrações da vida espiritual por seu intermédio, vê-se marcado o sensitivo à conta de embusteiro confesso.
Sabe-se que as irmãs Fox, pioneiras do Espiritismo, quando em plenitude das forças psíquicas, foram ameaçadas de linchamento, num salão de Rochester, porque distinta comissão de pessoas insuspeitas se manifestou à legitimidade das comunicações de que se faziam intérpretes, e, mais tarde, quando fatigadas da incompreensão e sofrimento se afizeram ao uso de certos aperitivos, como acontece a algumas damas distintas e infelizes da sociedade moderna, foram consideradas ébrias impenitentes, que defraudaram a vida toda.
Convença-se, contudo, de que não é propriamente o médium o objecto da injúria e sim a realidade da sobrevivência além-túmulo, que a maioria dos homens, atolada no egoísmo, não quer aceitar.
Depois de soberbas e irrecusáveis demonstrações da imortalidade da alma, com a chancela de sábios eminentes, nas mais cultas nações do Globo, a ciência terrestre, manobrando inconcebíveis subtilezas de raciocínio, procurou desterrar a Doutrina Espírita e seus areópagos e experimentos, fundando a metapsíquica e a parapsicologia, com o intuito evidente de procrastinar a verdade.
Há mais de um século, doutos pesquisadores, dignos, aliás, do maior respeito, observam médiuns e fenómenos mediúnicos quais cobaias e reacções do laboratório, mas, com raras excepções, se inquiridos quanto à existência da alma, esboçam clássico sorriso de superioridade e desprezo.
O que o homem, por enquanto, não deseja absolutamente admitir é a responsabilidade de viver.
Entretanto, isso não é motivo para esmorecimento de nossa parte.
A ideia da imortalidade foi apaixonadamente perseguida em nosso Divino Mestre.
A humanidade pressentiu que Ele trazia a maior mensagem da Vida Eterna, por todos os meios, hostilizou-lhe a presença.
Contemplado à distância, Jesus apareceu como alguém injustamente corrido de toda parte.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Recusado pelas estalagens de Belém, é constrangido a buscas as sombras da estrebaria para nascer.
Mal descerra os olhos, é transportado por Maria e José, em demanda do Egipto, fugindo à espada de inesperadas humilhações.
Detém-se, de retorno, nas alegrias de Nazaré, fruindo a convivência dos familiares mais íntimos, no entanto, em pleno ministério de amor, é escarnecido pelos seus.
Qual mestre sem lar, jornadeia de vila em vila, consagrando-se aos sofredores.
Ele mesmo regista a dureza de Betsaida e lastima os remoques que lhe são desfechados em Corazim e em Cafarnaum.
Em todos os lugares, há quem lhe ironize o trabalho.
Encontra por refúgio a casa da Natureza e mobiliza, por tribunas da Boa Nova, pobres barcos de alguns amigos.
Após inolvidáveis acções, em que positiva a perpetuidade do espírito, visita Jerusalém, mais uma vez, para o testemunho de fé santificante;
contudo, malquisto no Templo, por dizer a verdade, é preso e conduzido ao Sinédrio.
Os grandes sacerdotes, tentando turvar-lhe o ânimo, enviam-no a Pilatos para julgamento sub-reptício.
O magistrado, entretanto, receando-lhe a força moral, remete-o ao exame de Herodes.
Mas este, irónico e matreiro, devolveu-o ao Juiz inseguro que o entrega, então, à ira do populacho que, não sabendo onde mais o coloque, dependura-o no lenho da ignomínia como vulgar malfeitor.
Glorificado, volta Jesus, redivido, à intimidade dos homens, mas ainda aí, os principais do templo subornaram soldados e guardiães com dinheiro de contado para desmoralizarem a mensagem da ressurreição do Senhor.
E, no transcurso de quase três séculos, todos os seguidores fiéis do Nazareno, por lhe guardarem o ensinamento puro, foram batidos, vilipendiados, espoliados, caluniados, encarcerados ou lançados às feras, nos espectáculos públicos, até que a política e o profissionalismo religioso escondessem a Divina
Revelação na intrincada vestimenta do culto externo.
Como vê, meu caro, a perseguição gratuita a que se refere é de todos os tempos.
Sirvamos, contudo, à realidade do espírito com destemor e seriedade, porquanto a morte é o velho meirinho da grande renovação que não poupa a ninguém.
Irmão X
§.§.§- O-canto-da-ave
Recusado pelas estalagens de Belém, é constrangido a buscas as sombras da estrebaria para nascer.
Mal descerra os olhos, é transportado por Maria e José, em demanda do Egipto, fugindo à espada de inesperadas humilhações.
Detém-se, de retorno, nas alegrias de Nazaré, fruindo a convivência dos familiares mais íntimos, no entanto, em pleno ministério de amor, é escarnecido pelos seus.
Qual mestre sem lar, jornadeia de vila em vila, consagrando-se aos sofredores.
Ele mesmo regista a dureza de Betsaida e lastima os remoques que lhe são desfechados em Corazim e em Cafarnaum.
Em todos os lugares, há quem lhe ironize o trabalho.
Encontra por refúgio a casa da Natureza e mobiliza, por tribunas da Boa Nova, pobres barcos de alguns amigos.
Após inolvidáveis acções, em que positiva a perpetuidade do espírito, visita Jerusalém, mais uma vez, para o testemunho de fé santificante;
contudo, malquisto no Templo, por dizer a verdade, é preso e conduzido ao Sinédrio.
Os grandes sacerdotes, tentando turvar-lhe o ânimo, enviam-no a Pilatos para julgamento sub-reptício.
O magistrado, entretanto, receando-lhe a força moral, remete-o ao exame de Herodes.
Mas este, irónico e matreiro, devolveu-o ao Juiz inseguro que o entrega, então, à ira do populacho que, não sabendo onde mais o coloque, dependura-o no lenho da ignomínia como vulgar malfeitor.
Glorificado, volta Jesus, redivido, à intimidade dos homens, mas ainda aí, os principais do templo subornaram soldados e guardiães com dinheiro de contado para desmoralizarem a mensagem da ressurreição do Senhor.
E, no transcurso de quase três séculos, todos os seguidores fiéis do Nazareno, por lhe guardarem o ensinamento puro, foram batidos, vilipendiados, espoliados, caluniados, encarcerados ou lançados às feras, nos espectáculos públicos, até que a política e o profissionalismo religioso escondessem a Divina
Revelação na intrincada vestimenta do culto externo.
Como vê, meu caro, a perseguição gratuita a que se refere é de todos os tempos.
Sirvamos, contudo, à realidade do espírito com destemor e seriedade, porquanto a morte é o velho meirinho da grande renovação que não poupa a ninguém.
Irmão X
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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