Momentos Espíritas
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Trégua de Natal
Trégua de Natal
Era noite de Natal de 1944.
O menino e a mãe moravam em uma cabana na Alsácia, perto da fronteira Franco-alemã.
O pai fora convocado para o Corpo de Bombeiros da Defesa Civil da cidade, que distava seis quilómetros.
Enviar o filho e a esposa para a floresta lhe tinha parecido uma boa ideia.
Acreditou que ambos estariam a salvo.
Então, bateram à porta. A senhora foi abrir.
Do lado de fora, como fantasmas contra as árvores cobertas de neve, estavam dois homens de capacetes de aço.
Um deles falou em uma língua estranha.
Apontou para um terceiro vulto que jazia na neve.
Rapidamente, a mulher entendeu. Eram soldados americanos.
Difícil dizer se eram amigos ou inimigos.
Eles estavam armados e poderiam ter forçado a entrada.
No entanto, estavam ali parados, suplicando com os olhos.
Nenhum deles compreendia o alemão. Mas um deles entendia o francês.
A um sinal da mulher, entraram na casa conduzindo o ferido.
O filho foi buscar neve para esfregar nos pés azuis de frio de todos eles.
O ferido estava com uma bala na coxa. Havia perdido muito sangue.
Eram três meninos grandes, de barba crescida: Gary, Fred e Mell.
Ema pediu ao filho que fosse buscar Schultz, o galo.
Ela o estava guardando para quando o marido voltasse para casa.
Talvez no Ano Novo. Mas agora Schultz serviria a um objectivo imediato e urgente.
Dali a pouco o aroma tentador do galo assado invadia a sala.
O menino punha a mesa quando bateram de novo à porta.
Esperando encontrar mais americanos, depressa ele foi abrir.
O sangue lhe gelou nas veias.
Lá estavam quatro soldados usando fardas muito conhecidas, depois de cinco anos de guerra. Eram alemães.
A pena por abrigar soldados inimigos era crime de alta traição.
O garoto ficou parado, gélido, sem reacção.
Ema se aproximou. Com calma nascida do pânico, ela desejou Feliz Natal.
Podemos entrar? - Perguntou o cabo alemão.
Era o mais velho deles: 23 anos.
Os outros tinham somente 16 anos.
Sim. - Falou Ema. E também poderão comer até esvaziar a panela.
Mas temos três convidados que vocês poderão não considerar amigos.
Hoje é dia de Natal e não vai haver tiroteio.
Coloquem todas as armas sobre a pilha de lenha.
Os quatro ficaram olhando para ela, indecisos.
Nesta noite única, - ela continuou - nesta noite de Natal, vamos esquecer a matança.
Afinal de contas, vocês todos poderiam ser meus filhos. Hoje à noite não há inimigos.
Os soldados obedeceram. Entraram.
Os americanos também entregaram as armas, que foram parar em cima da mesma pilha de lenha.
Alemães e americanos se aglomeraram, tensos, na sala apertada.
Sem deixar de sorrir, Ema providenciou lugar para todos se sentarem.
Ela aumentou a ceia com aveia e batatas, um pão de centeio.
Um dos alemães examinou o ferido.
A calma foi substituindo a desconfiança.
Com os olhos cheios de lágrimas, Ema pronunciou a oração:
Senhor Jesus, Amigo e Mestre, sê nosso hóspede.
Em volta da mesa, havia lágrimas também nos olhos cansados da luta daqueles soldados.
Meninos outra vez, uns da América, outros da Alemanha, todos longe dos seus lares.
No dia seguinte, eles tomaram das armas e cada grupo partiu para um rumo diferente, depois de terem se apertado as mãos em despedida.
Então, Ema entrou.
Abraçada ao filho, abriu o Evangelho e leu na página da história do Natal, o nascimento de Jesus, a chegada dos magos vindos de longe.
Com o dedo ela acompanhou a última linha:
... E partiram para sua terra por outro caminho.
Estamos vivendo as vésperas do Natal de Jesus.
Proponhamos nosso armistício particular. Isso mesmo.
Pensemos em alguém com quem nos tenhamos desentendido, magoado, ferido.
Agora é a hora de estender a mão, de perdoar, de abraçar.
Em nome de um Menino que veio pregar a paz e o amor.
Pensemos nisso! Mas pensemos agora!
Momento Espírita, com base no cap. Quatro horas, do livro Remotos cânticos de Belém, de Wallace Leal Rodrigues, ed. O clarim.
§.§.§- O-canto-da-ave
Era noite de Natal de 1944.
O menino e a mãe moravam em uma cabana na Alsácia, perto da fronteira Franco-alemã.
O pai fora convocado para o Corpo de Bombeiros da Defesa Civil da cidade, que distava seis quilómetros.
Enviar o filho e a esposa para a floresta lhe tinha parecido uma boa ideia.
Acreditou que ambos estariam a salvo.
Então, bateram à porta. A senhora foi abrir.
Do lado de fora, como fantasmas contra as árvores cobertas de neve, estavam dois homens de capacetes de aço.
Um deles falou em uma língua estranha.
Apontou para um terceiro vulto que jazia na neve.
Rapidamente, a mulher entendeu. Eram soldados americanos.
Difícil dizer se eram amigos ou inimigos.
Eles estavam armados e poderiam ter forçado a entrada.
No entanto, estavam ali parados, suplicando com os olhos.
Nenhum deles compreendia o alemão. Mas um deles entendia o francês.
A um sinal da mulher, entraram na casa conduzindo o ferido.
O filho foi buscar neve para esfregar nos pés azuis de frio de todos eles.
O ferido estava com uma bala na coxa. Havia perdido muito sangue.
Eram três meninos grandes, de barba crescida: Gary, Fred e Mell.
Ema pediu ao filho que fosse buscar Schultz, o galo.
Ela o estava guardando para quando o marido voltasse para casa.
Talvez no Ano Novo. Mas agora Schultz serviria a um objectivo imediato e urgente.
Dali a pouco o aroma tentador do galo assado invadia a sala.
O menino punha a mesa quando bateram de novo à porta.
Esperando encontrar mais americanos, depressa ele foi abrir.
O sangue lhe gelou nas veias.
Lá estavam quatro soldados usando fardas muito conhecidas, depois de cinco anos de guerra. Eram alemães.
A pena por abrigar soldados inimigos era crime de alta traição.
O garoto ficou parado, gélido, sem reacção.
Ema se aproximou. Com calma nascida do pânico, ela desejou Feliz Natal.
Podemos entrar? - Perguntou o cabo alemão.
Era o mais velho deles: 23 anos.
Os outros tinham somente 16 anos.
Sim. - Falou Ema. E também poderão comer até esvaziar a panela.
Mas temos três convidados que vocês poderão não considerar amigos.
Hoje é dia de Natal e não vai haver tiroteio.
Coloquem todas as armas sobre a pilha de lenha.
Os quatro ficaram olhando para ela, indecisos.
Nesta noite única, - ela continuou - nesta noite de Natal, vamos esquecer a matança.
Afinal de contas, vocês todos poderiam ser meus filhos. Hoje à noite não há inimigos.
Os soldados obedeceram. Entraram.
Os americanos também entregaram as armas, que foram parar em cima da mesma pilha de lenha.
Alemães e americanos se aglomeraram, tensos, na sala apertada.
Sem deixar de sorrir, Ema providenciou lugar para todos se sentarem.
Ela aumentou a ceia com aveia e batatas, um pão de centeio.
Um dos alemães examinou o ferido.
A calma foi substituindo a desconfiança.
Com os olhos cheios de lágrimas, Ema pronunciou a oração:
Senhor Jesus, Amigo e Mestre, sê nosso hóspede.
Em volta da mesa, havia lágrimas também nos olhos cansados da luta daqueles soldados.
Meninos outra vez, uns da América, outros da Alemanha, todos longe dos seus lares.
No dia seguinte, eles tomaram das armas e cada grupo partiu para um rumo diferente, depois de terem se apertado as mãos em despedida.
Então, Ema entrou.
Abraçada ao filho, abriu o Evangelho e leu na página da história do Natal, o nascimento de Jesus, a chegada dos magos vindos de longe.
Com o dedo ela acompanhou a última linha:
... E partiram para sua terra por outro caminho.
Estamos vivendo as vésperas do Natal de Jesus.
Proponhamos nosso armistício particular. Isso mesmo.
Pensemos em alguém com quem nos tenhamos desentendido, magoado, ferido.
Agora é a hora de estender a mão, de perdoar, de abraçar.
Em nome de um Menino que veio pregar a paz e o amor.
Pensemos nisso! Mas pensemos agora!
Momento Espírita, com base no cap. Quatro horas, do livro Remotos cânticos de Belém, de Wallace Leal Rodrigues, ed. O clarim.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A mãe de Jesus
A mãe de Jesus
Ela crescera, tendo o Espírito alimentado pelas profecias de Israel.
Desde a meninice, quando acompanhava a mãe à fonte de água, para apanhar o líquido precioso, ouvia os comentários.
Entre as mulheres, sempre que se falava a respeito, perguntavam-se umas às outras, qual seria o momento e quem seria a felizarda, a mãe do aguardado Messias.
Nas noites povoadas de sonhos, era visitada por Mensageiros que lhe falavam de quefazeres que ela guardava na intimidade d'alma.
Então, naquela madrugada, quase manhã do princípio da primavera, em Nazaré, uma voz a chamou: Miriam.
Seu nome egípcio-hebraico, significa querida de Deus.
Ela despertou. Que estranha claridade era aquela em seu quarto?
Não provinha da porta. Não era o sol, ainda envolto, àquela hora, no manto da noite quieta.
De quem era aquela silhueta?
Que homem era aquele que ousava adentrar seu quarto?
Sou Gabriel, identifica-se, um dos Mensageiros de Yaweh.
Venho confirmar-te o que teu coração aguarda, de há muito.
Teu seio abrigará a glória de Israel.
Conceberás e darás à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus.
Ele será grande e será chamado filho do Altíssimo e o seu reino não terá fim.
Maria escuta. As palavras lhe chegam, repassadas de ternura e, pela sua mente, transitam os dizeres proféticos.
Sente-se tão pequena para tão grande mister.
Ser a mãe do Senhor.
Ela balbucia: Eis aqui a escrava do Senhor. Cumpra-se em mim segundo a tua palavra.
O Mensageiro se vai e ela aguarda.
O Evangelista Lucas lhe registaria, anos mais tarde, o cântico de glória, denominado Magnificat:
A minha alma glorifica o Senhor
E o meu Espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador!
Porque, volvendo o olhar à baixeza da Terra, para a minha baixeza e humildade atentou.
E eis, pois, que, desde agora, e por todos os tempos, todas as gerações me chamarão bem-aventurada!
Porque me fez grandes coisas o Poderoso e santo é o seu nome!
E a sua misericórdia se estende de geração em geração, sobre os que o temem. Com seu braço valoroso, destruiu os soberbos, no pensamento de seus corações.
Depôs dos tronos os poderosos e elevou os humildes.
Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos.
Cumpriu a palavra que deu a Abraão, recordando-se da promessa da sua misericórdia!
Ela gerou um corpo para o ser mais perfeito que a Terra já recebeu.
Seus seios O alimentaram nos meses primeiros.
Banhou-O, agasalhou-O, segurou-O fortemente contra o peito mais de uma vez.
E mais de uma vez, deverá ter pensado:
- Filho meu, ouve meu coração batendo junto ao teu.
Dia chegará em que não Te poderei furtar à sanha dos homens.
Por ora, amado meu, deixa-me guardar-Te e proteger-Te.
Ela Lhe acompanhou o crescimento.
Viu-O iniciar o Seu período de aprendizado com o pai, que lhe ensinou os versículos iniciais da Torá, conforme as prescrições judaicas, embora guardasse a certeza de que o menino já sabia de tudo aquilo.
Na Sinagoga, O viu destacar-Se entre os outros meninos, e assombrar os doutores.
O seu Jesus, seu Filho, seu Senhor. Angustiou-se mais de uma vez, enquanto O contemplava a dormir.
Que seria feito dEle?
Maria, mãe de Jesus. Mãe de todos nós. Mãe da Humanidade.
Agradecemos-te a dádiva que nos ofertaste e, ao ensejo do Natal, te dizemos: Obrigado, mãe.
Momento Espírita, com base no cap. A mãe de Jesus, do livro Personagens da Boa Nova, de Maria Helena Marcon, ed. Fep.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ela crescera, tendo o Espírito alimentado pelas profecias de Israel.
Desde a meninice, quando acompanhava a mãe à fonte de água, para apanhar o líquido precioso, ouvia os comentários.
Entre as mulheres, sempre que se falava a respeito, perguntavam-se umas às outras, qual seria o momento e quem seria a felizarda, a mãe do aguardado Messias.
Nas noites povoadas de sonhos, era visitada por Mensageiros que lhe falavam de quefazeres que ela guardava na intimidade d'alma.
Então, naquela madrugada, quase manhã do princípio da primavera, em Nazaré, uma voz a chamou: Miriam.
Seu nome egípcio-hebraico, significa querida de Deus.
Ela despertou. Que estranha claridade era aquela em seu quarto?
Não provinha da porta. Não era o sol, ainda envolto, àquela hora, no manto da noite quieta.
De quem era aquela silhueta?
Que homem era aquele que ousava adentrar seu quarto?
Sou Gabriel, identifica-se, um dos Mensageiros de Yaweh.
Venho confirmar-te o que teu coração aguarda, de há muito.
Teu seio abrigará a glória de Israel.
Conceberás e darás à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus.
Ele será grande e será chamado filho do Altíssimo e o seu reino não terá fim.
Maria escuta. As palavras lhe chegam, repassadas de ternura e, pela sua mente, transitam os dizeres proféticos.
Sente-se tão pequena para tão grande mister.
Ser a mãe do Senhor.
Ela balbucia: Eis aqui a escrava do Senhor. Cumpra-se em mim segundo a tua palavra.
O Mensageiro se vai e ela aguarda.
O Evangelista Lucas lhe registaria, anos mais tarde, o cântico de glória, denominado Magnificat:
A minha alma glorifica o Senhor
E o meu Espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador!
Porque, volvendo o olhar à baixeza da Terra, para a minha baixeza e humildade atentou.
E eis, pois, que, desde agora, e por todos os tempos, todas as gerações me chamarão bem-aventurada!
Porque me fez grandes coisas o Poderoso e santo é o seu nome!
E a sua misericórdia se estende de geração em geração, sobre os que o temem. Com seu braço valoroso, destruiu os soberbos, no pensamento de seus corações.
Depôs dos tronos os poderosos e elevou os humildes.
Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos.
Cumpriu a palavra que deu a Abraão, recordando-se da promessa da sua misericórdia!
Ela gerou um corpo para o ser mais perfeito que a Terra já recebeu.
Seus seios O alimentaram nos meses primeiros.
Banhou-O, agasalhou-O, segurou-O fortemente contra o peito mais de uma vez.
E mais de uma vez, deverá ter pensado:
- Filho meu, ouve meu coração batendo junto ao teu.
Dia chegará em que não Te poderei furtar à sanha dos homens.
Por ora, amado meu, deixa-me guardar-Te e proteger-Te.
Ela Lhe acompanhou o crescimento.
Viu-O iniciar o Seu período de aprendizado com o pai, que lhe ensinou os versículos iniciais da Torá, conforme as prescrições judaicas, embora guardasse a certeza de que o menino já sabia de tudo aquilo.
Na Sinagoga, O viu destacar-Se entre os outros meninos, e assombrar os doutores.
O seu Jesus, seu Filho, seu Senhor. Angustiou-se mais de uma vez, enquanto O contemplava a dormir.
Que seria feito dEle?
Maria, mãe de Jesus. Mãe de todos nós. Mãe da Humanidade.
Agradecemos-te a dádiva que nos ofertaste e, ao ensejo do Natal, te dizemos: Obrigado, mãe.
Momento Espírita, com base no cap. A mãe de Jesus, do livro Personagens da Boa Nova, de Maria Helena Marcon, ed. Fep.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Rei diferente
Rei diferente
Ser rei significava, no passado, ser superior aos demais.
Em alguns casos, era a conquista de uma condição que se atribuía divina.
A personalidade real se conduzia como se tudo, à sua volta, lhe devesse obediência e bajulação.
Eternos no poder, pensavam alguns.
Contudo, bastava uma alteração dos ventos políticos ou uma reviravolta no tonel das paixões dos adversários, e eram despidos de todo o poder.
Houve quem se acreditasse o mais belo, o mais inteligente, o mais perfeito.
Houve quem se intitulasse o rei sol, em torno do qual deveriam estabelecer as suas órbitas os planetas das vaidades humanas.
Disfarçavam-se com roupas exóticas e ricas, sem que elas lhes pudessem ocultar as torpezas morais.
Em verdade, embora nem todos ostentem coroas de ouro e pedras preciosas, muitos dos que detêm o poder, ainda hoje apresentam algumas dessas expressões comportamentais.
E, contudo, as insígnias do poder continuam a se transferir de um para outro, ao sabor dos caprichos humanos.
Ele, no entanto, é um Rei diferente.
Seu reino não é deste mundo.
Expande-se muito além das fronteiras físicas e é mais rico do que todos os reinos da Terra juntos.
Seu reinado abrange o território ilimitado da intimidade das criaturas.
São as paisagens e regiões do sentimento, onde podem ser colocadas as balizas da fraternidade.
Os Seus interesses são os do Pai que O criou.
Neste mundo de formas transitórias, Ele figura acima das disputas mesquinhas de teor material.
Sua coroa e Seu cetro são o amor. Indestrutível no tempo.
Seus seguidores, ao longo dos séculos, foram queimados, torturados, sem que desistissem dos tesouros da alma de que eram depositários fiéis.
Esse Rei tão poderoso escreveu a legislação do Seu Reino, de forma indelével, nos corações e nas mentes.
Por isso, os anos se somaram e a verdade continua chegando aos ouvidos que desejam ouvir, no idioma de cada um, porque ditada com a força da verdade.
Rei solar, tomou de uma roupagem semelhante a de todos os Seus súbditos e viveu entre eles, durante um pouco mais de três décadas.
Mas extrapolou as fronteiras da nação que O recebeu e atravessou as idades, sem ter empanado o brilho da Sua vitória.
Ele venceu a morte e o mundo.
Os homens O desejaram destruir, matando-Lhe o corpo físico.
Ele retornou, cheio de luz, conforme anunciara, em uma indumentária indestrutível.
Ao contrário de todos os que reinam e reinaram sobre homens, Ele informou que viera para servir.
E realizou tarefas consideradas humilhantes, à época, quais a de lavar os pés de todos os Seus apóstolos, em célebre noite de despedida.
Inteligência superior a todas as que já passaram por este planeta, soube falar às gentes, com doçura, ensinando a verdade que liberta e torna felizes as criaturas.
Senhor dos Espíritos, demonstrou por actos e manifestou por palavras de que estava na Terra para cumprir a vontade de Deus, Pai dos céus, Criador do Universo.
Este Rei se chama Jesus.
E, embora tenha partido da Terra, há mais de dois mil anos, a gratidão e a esperança dos homens comemoram Seu aniversário todos os anos.
Rei solar. Senhor dos Espíritos.
Pastor de almas. Servidor.
Jesus, o Cristo.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ser rei significava, no passado, ser superior aos demais.
Em alguns casos, era a conquista de uma condição que se atribuía divina.
A personalidade real se conduzia como se tudo, à sua volta, lhe devesse obediência e bajulação.
Eternos no poder, pensavam alguns.
Contudo, bastava uma alteração dos ventos políticos ou uma reviravolta no tonel das paixões dos adversários, e eram despidos de todo o poder.
Houve quem se acreditasse o mais belo, o mais inteligente, o mais perfeito.
Houve quem se intitulasse o rei sol, em torno do qual deveriam estabelecer as suas órbitas os planetas das vaidades humanas.
Disfarçavam-se com roupas exóticas e ricas, sem que elas lhes pudessem ocultar as torpezas morais.
Em verdade, embora nem todos ostentem coroas de ouro e pedras preciosas, muitos dos que detêm o poder, ainda hoje apresentam algumas dessas expressões comportamentais.
E, contudo, as insígnias do poder continuam a se transferir de um para outro, ao sabor dos caprichos humanos.
Ele, no entanto, é um Rei diferente.
Seu reino não é deste mundo.
Expande-se muito além das fronteiras físicas e é mais rico do que todos os reinos da Terra juntos.
Seu reinado abrange o território ilimitado da intimidade das criaturas.
São as paisagens e regiões do sentimento, onde podem ser colocadas as balizas da fraternidade.
Os Seus interesses são os do Pai que O criou.
Neste mundo de formas transitórias, Ele figura acima das disputas mesquinhas de teor material.
Sua coroa e Seu cetro são o amor. Indestrutível no tempo.
Seus seguidores, ao longo dos séculos, foram queimados, torturados, sem que desistissem dos tesouros da alma de que eram depositários fiéis.
Esse Rei tão poderoso escreveu a legislação do Seu Reino, de forma indelével, nos corações e nas mentes.
Por isso, os anos se somaram e a verdade continua chegando aos ouvidos que desejam ouvir, no idioma de cada um, porque ditada com a força da verdade.
Rei solar, tomou de uma roupagem semelhante a de todos os Seus súbditos e viveu entre eles, durante um pouco mais de três décadas.
Mas extrapolou as fronteiras da nação que O recebeu e atravessou as idades, sem ter empanado o brilho da Sua vitória.
Ele venceu a morte e o mundo.
Os homens O desejaram destruir, matando-Lhe o corpo físico.
Ele retornou, cheio de luz, conforme anunciara, em uma indumentária indestrutível.
Ao contrário de todos os que reinam e reinaram sobre homens, Ele informou que viera para servir.
E realizou tarefas consideradas humilhantes, à época, quais a de lavar os pés de todos os Seus apóstolos, em célebre noite de despedida.
Inteligência superior a todas as que já passaram por este planeta, soube falar às gentes, com doçura, ensinando a verdade que liberta e torna felizes as criaturas.
Senhor dos Espíritos, demonstrou por actos e manifestou por palavras de que estava na Terra para cumprir a vontade de Deus, Pai dos céus, Criador do Universo.
Este Rei se chama Jesus.
E, embora tenha partido da Terra, há mais de dois mil anos, a gratidão e a esperança dos homens comemoram Seu aniversário todos os anos.
Rei solar. Senhor dos Espíritos.
Pastor de almas. Servidor.
Jesus, o Cristo.
Momento Espírita.
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O berço de Jesus
O berço de Jesus
Ao se estudar as origens de alguns símbolos do Natal, referimo-nos a Francisco de Assis como o criador do presépio.
Antes dele, o presépio fazia parte dos hábitos da época de festas natalinas nas catedrais romanas e em outras localidades.
Contudo, o pobrezinho de Assis fez algo muito especial naquele dezembro de 1223.
Ele foi a um lugar de retiro, distante 50 quilómetros de Assis, perto de Greccio.
Ali se hospedou com alguns frades.
Pedindo o auxílio de um nobre da cidade, preparou um significativo memorial de Natal.
Reportando-se ao Evangelho de Lucas, no Novo Testamento, que narra o nascimento de Jesus em uma manjedoura e, a um versículo do Velho Testamento, que se refere a que o boi conhece seu dono, e o jumento conhece a manjedoura de seu patrão, ele idealizou a cena.
Pediu que fossem trazidos animais e os amarrou próximos a um casal local com seu filhinho.
Eles representavam José, Maria e o Menino Jesus.
Como os Evangelhos se referem a magos e pastores, Francisco pediu a alguns frades que os representassem.
E, assim, naquela véspera de Natal do ano de 1223, Greccio se tornou uma nova Belém.
A pregação de Francisco, na noite iluminada por velas e tochas, foi sobre a humildade e a pobreza de Jesus.
Ao contrário da tónica severa das pregações medievais, ele falou da doçura de Jesus.
Era a mensagem de que Ele Se oferece para nascer no coração de cada homem, a cada dia.
Era a grande evocação ao nascimento do Ser mais perfeito que a Terra já conheceu.
Jesus não era o remoto fundador de uma grande religião.
Ele viera para leccionar o amor, amando aos Seus irmãos, vivendo com eles, sofrendo-os e auxiliando-os.
Trazia Francisco, com aquela dramatização, a mensagem de uma nova forma de oração que se concentrava no nascimento de Jesus, Sua vida e Sua morte.
Findo o culto religioso da noite, Francisco ajudou o nobre a servir um banquete a todos os convidados.
Para os animais, uma porção dupla de feno e aveia.
Para os pássaros, do lado de fora, grãos foram lançados.
O amor de Jesus, personificado no seu arauto de Assis, não esquecia criatura alguma.
Todos eram irmãos. Todos criaturas de Deus, modeladas pelo amor do Pai.
Aquela comemoração, para Francisco, não era uma peça sentimental de teatro, mas a representação simbólica de algo que pode e deve ocorrer todos os dias:
o nascimento de Jesus nos corações daqueles que o desejarem.
Ele trouxe o acontecimento do passado para o presente.
Usou pessoas comuns em lugares comuns, com suas próprias roupas, para a dramatização.
Tudo isso para dizer que Jesus não era uma personalidade distante, nascida em um local distante.
Era o amor presente na vida de cada um dos seres para os quais Ele viera.
Foi a partir dessa noite que a tradição do berço de Natal, da manjedoura, passou a ser uma das imagens religiosas mais conhecidas em todo o mundo, sendo reproduzida em telas, esculturas, impressa ou gravada, sempre com talento e emotividade.
Pensemos nisso e ofertemos o nosso coração a Jesus como a manjedoura mais doce e mais terna para o seu nascimento em nós.
Porque... é Natal outra vez!
Momento Espírita, com base no cap. Catorze (1223 – 1224), do livro Francisco de Assis, o santo relutante, de Donald Spoto, ed. Objectiva.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ao se estudar as origens de alguns símbolos do Natal, referimo-nos a Francisco de Assis como o criador do presépio.
Antes dele, o presépio fazia parte dos hábitos da época de festas natalinas nas catedrais romanas e em outras localidades.
Contudo, o pobrezinho de Assis fez algo muito especial naquele dezembro de 1223.
Ele foi a um lugar de retiro, distante 50 quilómetros de Assis, perto de Greccio.
Ali se hospedou com alguns frades.
Pedindo o auxílio de um nobre da cidade, preparou um significativo memorial de Natal.
Reportando-se ao Evangelho de Lucas, no Novo Testamento, que narra o nascimento de Jesus em uma manjedoura e, a um versículo do Velho Testamento, que se refere a que o boi conhece seu dono, e o jumento conhece a manjedoura de seu patrão, ele idealizou a cena.
Pediu que fossem trazidos animais e os amarrou próximos a um casal local com seu filhinho.
Eles representavam José, Maria e o Menino Jesus.
Como os Evangelhos se referem a magos e pastores, Francisco pediu a alguns frades que os representassem.
E, assim, naquela véspera de Natal do ano de 1223, Greccio se tornou uma nova Belém.
A pregação de Francisco, na noite iluminada por velas e tochas, foi sobre a humildade e a pobreza de Jesus.
Ao contrário da tónica severa das pregações medievais, ele falou da doçura de Jesus.
Era a mensagem de que Ele Se oferece para nascer no coração de cada homem, a cada dia.
Era a grande evocação ao nascimento do Ser mais perfeito que a Terra já conheceu.
Jesus não era o remoto fundador de uma grande religião.
Ele viera para leccionar o amor, amando aos Seus irmãos, vivendo com eles, sofrendo-os e auxiliando-os.
Trazia Francisco, com aquela dramatização, a mensagem de uma nova forma de oração que se concentrava no nascimento de Jesus, Sua vida e Sua morte.
Findo o culto religioso da noite, Francisco ajudou o nobre a servir um banquete a todos os convidados.
Para os animais, uma porção dupla de feno e aveia.
Para os pássaros, do lado de fora, grãos foram lançados.
O amor de Jesus, personificado no seu arauto de Assis, não esquecia criatura alguma.
Todos eram irmãos. Todos criaturas de Deus, modeladas pelo amor do Pai.
Aquela comemoração, para Francisco, não era uma peça sentimental de teatro, mas a representação simbólica de algo que pode e deve ocorrer todos os dias:
o nascimento de Jesus nos corações daqueles que o desejarem.
Ele trouxe o acontecimento do passado para o presente.
Usou pessoas comuns em lugares comuns, com suas próprias roupas, para a dramatização.
Tudo isso para dizer que Jesus não era uma personalidade distante, nascida em um local distante.
Era o amor presente na vida de cada um dos seres para os quais Ele viera.
Foi a partir dessa noite que a tradição do berço de Natal, da manjedoura, passou a ser uma das imagens religiosas mais conhecidas em todo o mundo, sendo reproduzida em telas, esculturas, impressa ou gravada, sempre com talento e emotividade.
Pensemos nisso e ofertemos o nosso coração a Jesus como a manjedoura mais doce e mais terna para o seu nascimento em nós.
Porque... é Natal outra vez!
Momento Espírita, com base no cap. Catorze (1223 – 1224), do livro Francisco de Assis, o santo relutante, de Donald Spoto, ed. Objectiva.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
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Localização : Porto - Portugal
Celeste Aniversário
Celeste Aniversário
E eis que o dia chega outra vez.
E outra vez nos fala de amor, de esperança.
É o aniversário do ser mais importante que a Terra já agasalhou.
Rei das estrelas, Governador de nosso planeta, Rei solar.
Cristo de Deus, o ungido. Os homens Lhe adivinham a existência, desde tempos recuados.
Mais de uma vez, pela Sua grandeza, foi confundido com o próprio Deus.
No entanto, esse ser especial, nosso Mestre e Senhor, veio habitar entre nós.
Quando tantos reclamamos do planeta em que nos encontramos, das condições adversas em que se vive, o Rei solar tomou de um corpo e aqui nasceu.
Nasceu indefeso, entregando-Se aos cuidados de uma jovem mulher. Foi seu primeiro filho.
Quando alguns apontam a inexperiência das mães de primeira viagem, Ele não temeu Se entregar aos cuidados de alguém que não concebera anteriormente.
Nem mesmo temeu por ela ser jovem.
Entregou-Se, tanto quanto confiou em um homem a quem, durante os anos da infância e adolescência, honrou e chamou amorosamente pai, a ele Se submetendo.
E permitiu-Se ilustrar na lei hebraica, na história de um povo sofrido, embora soubesse muito mais e além da ciência e da justiça dos homens.
Senhor e Mestre, escolheu uma noite silenciosa, quase fria, para estar entre os Seus irmãos, Suas ovelhas, Seu rebanho.
Pediu ao Grande Pai que, para atestar a Sua chegada, enchesse de estrelas os céus.
Tudo porque Ele, a luz do mundo, chegava ao planeta, para estar com os Seus mais demoradamente.
Solicitou ainda ao Pai Celeste que enviasse um mensageiro às gentes simples, ao encontro das quais Ele vinha, para lhes dizer que Ele nascera.
E que os aguardava, pobre e pequenino, numa manjedoura, resguardado pelo amor dos pais, envolto em panos.
E uma estrela de brilho inigualável pairou no céu, chamando a atenção de ilustres estudiosos, que aguardavam o sinal especial para seguir ao encontro do Rei.
Recebeu a visita dos pastores e dos magos do Oriente, a uns e outros ofertando o Seu sorriso, assegurando-lhes que Ele viera.
A esperança estava no meio dos homens.
Serviu na carpintaria, nas estradas da Galileia e da Judeia.
Realizou proezas inimagináveis, devolvendo a vista a cegos, a audição a surdos, movimentos a membros paralisados, saúde a corpos enfermos.
No lago de Genesaré, em plena natureza, dedilhou as mais belas canções que o amor pode conceber.
Vinde a mim, vós todos que estais fatigados, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo que é suave e o meu fardo, que é leve.
Quem toma da água que ofereço, jamais terá sede. Vinde a mim...
Sua voz era de ensino, de alegria e de esperança.
Quando tantos se rebelavam contra a escravidão a que eram submetidos, Ele ensinou que a liberdade está acima e além de questões materiais.
Ensinou-nos a sermos livres, na consciência, no dever cumprido, na rectidão, sem nada que nos detenha na retaguarda das dores.
Mestre e Senhor.
Mestre da sensibilidade, do amor e da sabedoria.
Senhor da Terra. Nosso Pastor.
Ele veio. Que neste Natal O lembremos outra vez e unamos as nossas vozes às dos Mensageiros Celestiais:
Hossana ao Senhor da vida! Ave, Cristo!
Os que desejamos estar contigo, Te recordamos a glória Augusta e Te pedimos luz, paz e bênçãos.
Sê connosco, Celeste menino, hoje e sempre.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
E eis que o dia chega outra vez.
E outra vez nos fala de amor, de esperança.
É o aniversário do ser mais importante que a Terra já agasalhou.
Rei das estrelas, Governador de nosso planeta, Rei solar.
Cristo de Deus, o ungido. Os homens Lhe adivinham a existência, desde tempos recuados.
Mais de uma vez, pela Sua grandeza, foi confundido com o próprio Deus.
No entanto, esse ser especial, nosso Mestre e Senhor, veio habitar entre nós.
Quando tantos reclamamos do planeta em que nos encontramos, das condições adversas em que se vive, o Rei solar tomou de um corpo e aqui nasceu.
Nasceu indefeso, entregando-Se aos cuidados de uma jovem mulher. Foi seu primeiro filho.
Quando alguns apontam a inexperiência das mães de primeira viagem, Ele não temeu Se entregar aos cuidados de alguém que não concebera anteriormente.
Nem mesmo temeu por ela ser jovem.
Entregou-Se, tanto quanto confiou em um homem a quem, durante os anos da infância e adolescência, honrou e chamou amorosamente pai, a ele Se submetendo.
E permitiu-Se ilustrar na lei hebraica, na história de um povo sofrido, embora soubesse muito mais e além da ciência e da justiça dos homens.
Senhor e Mestre, escolheu uma noite silenciosa, quase fria, para estar entre os Seus irmãos, Suas ovelhas, Seu rebanho.
Pediu ao Grande Pai que, para atestar a Sua chegada, enchesse de estrelas os céus.
Tudo porque Ele, a luz do mundo, chegava ao planeta, para estar com os Seus mais demoradamente.
Solicitou ainda ao Pai Celeste que enviasse um mensageiro às gentes simples, ao encontro das quais Ele vinha, para lhes dizer que Ele nascera.
E que os aguardava, pobre e pequenino, numa manjedoura, resguardado pelo amor dos pais, envolto em panos.
E uma estrela de brilho inigualável pairou no céu, chamando a atenção de ilustres estudiosos, que aguardavam o sinal especial para seguir ao encontro do Rei.
Recebeu a visita dos pastores e dos magos do Oriente, a uns e outros ofertando o Seu sorriso, assegurando-lhes que Ele viera.
A esperança estava no meio dos homens.
Serviu na carpintaria, nas estradas da Galileia e da Judeia.
Realizou proezas inimagináveis, devolvendo a vista a cegos, a audição a surdos, movimentos a membros paralisados, saúde a corpos enfermos.
No lago de Genesaré, em plena natureza, dedilhou as mais belas canções que o amor pode conceber.
Vinde a mim, vós todos que estais fatigados, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo que é suave e o meu fardo, que é leve.
Quem toma da água que ofereço, jamais terá sede. Vinde a mim...
Sua voz era de ensino, de alegria e de esperança.
Quando tantos se rebelavam contra a escravidão a que eram submetidos, Ele ensinou que a liberdade está acima e além de questões materiais.
Ensinou-nos a sermos livres, na consciência, no dever cumprido, na rectidão, sem nada que nos detenha na retaguarda das dores.
Mestre e Senhor.
Mestre da sensibilidade, do amor e da sabedoria.
Senhor da Terra. Nosso Pastor.
Ele veio. Que neste Natal O lembremos outra vez e unamos as nossas vozes às dos Mensageiros Celestiais:
Hossana ao Senhor da vida! Ave, Cristo!
Os que desejamos estar contigo, Te recordamos a glória Augusta e Te pedimos luz, paz e bênçãos.
Sê connosco, Celeste menino, hoje e sempre.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Meios e fins
Meios e fins
“Os fins justificam os meios”.
Esta afirmativa é muito comum, mas nem sempre podemos dizer que é acertada.
Ouvimos, recentemente, essa desculpa de alguém que tentava ajudar um amigo, usando de expedientes ilegais e imorais.
No seu modo de pensar, ele entendia que se o fim objectivado é nobre, os meios utilizados para atingi-lo, estão justificados.
No entanto, esse tema merece uma reflexão mais detida.
Se alguém comete um crime, por exemplo, e contrata um advogado para defender seus direitos de cidadão, e esse profissional usa de recursos que contrariam o fim visado, que é fazer justiça, comete um ato extremamente contraditório.
Um profissional do direito tem, em primeiro lugar, que observar a situação como um todo, e não apenas partes dela.
Se o seu trabalho é fazer com que a justiça aconteça, não será cometendo outras tantas injustiças que ele terá cumprido o seu dever.
O fim, nesse caso, não justifica os meios, porque estes se chocam contra o fim.
Assim também acontece nos sistemas carcerários de nosso país, em que se visa a correcção do delinquente utilizando-se os meios mais impróprios para tal.
Enquanto o homem não despertar sua consciência para essa realidade, suas acções em busca da justiça vão resultar nulas.
Se a intenção é nobre, os meios utilizados devem ser também nobres, justos e morais.
Uma tese só pode ser derrubada por uma antítese.
Caso contrário será reforçada ao invés de anulada.
O homem tem vivido com essas contrariedades e também acaba sendo vítima das suas próprias incoerências.
O ser humano deseja, ardentemente, ser amado e respeitado, ter seus direitos garantidos e seu bem-estar conquistado.
No entanto, acaba sendo vítima de si mesmo, nessa ânsia de chegar aos fins sem atentar muito para os meios utilizados.
Poderíamos dizer, até, que o próprio homem também acaba sendo usado como um mero meio para se chegar aos fins desejados.
É o que acontece, em tese, numa boa parte das organizações modernas.
“No mundo civilizado, das organizações, será possível ter reverência pelo próximo?”
Na lógica das organizações não há “próximos” nem amigos.
A lógica das organizações diz: cada funcionário é apenas um meio para o fim da organização, não importa quão grandioso ele seja!
Não importa quantos anos de sua vida ele tenha dedicado à empresa...
Não importam os seus sonhos, suas esperanças, seus planos para o futuro... Suas necessidades.
Se hoje não é mais um meio útil para se atingir os lucros desejados ou se está pesando na folha de pagamentos, ele é simplesmente descartado.
... Como qualquer outra máquina que tenha se tornado inútil!
Nesse caso, como em tantos outros, podemos afirmar que os fins não justificam os meios...
Um ser humano não é um meio.
Sua felicidade plena é o fim almejado pelo Criador.
Pense nisso!
Os fins nem sempre justificam os meios.
É preciso que os meios sejam coerentes com os fins objectivados.
Não se pode combater um mal com um mal maior ou equivalente.
E, acima de tudo, é preciso que o homem não seja, jamais, usado como meio para se chegar a fins que não tenham relação directa com a sua felicidade e progresso intelecto-moral.
Pensemos nisso!
Momento Espírita com base em texto de Rubem Alves extraído do livro O amor que acende a lua, cap. Em defesa da vida, Ed. Papirus.
§.§.§- O-canto-da-ave
“Os fins justificam os meios”.
Esta afirmativa é muito comum, mas nem sempre podemos dizer que é acertada.
Ouvimos, recentemente, essa desculpa de alguém que tentava ajudar um amigo, usando de expedientes ilegais e imorais.
No seu modo de pensar, ele entendia que se o fim objectivado é nobre, os meios utilizados para atingi-lo, estão justificados.
No entanto, esse tema merece uma reflexão mais detida.
Se alguém comete um crime, por exemplo, e contrata um advogado para defender seus direitos de cidadão, e esse profissional usa de recursos que contrariam o fim visado, que é fazer justiça, comete um ato extremamente contraditório.
Um profissional do direito tem, em primeiro lugar, que observar a situação como um todo, e não apenas partes dela.
Se o seu trabalho é fazer com que a justiça aconteça, não será cometendo outras tantas injustiças que ele terá cumprido o seu dever.
O fim, nesse caso, não justifica os meios, porque estes se chocam contra o fim.
Assim também acontece nos sistemas carcerários de nosso país, em que se visa a correcção do delinquente utilizando-se os meios mais impróprios para tal.
Enquanto o homem não despertar sua consciência para essa realidade, suas acções em busca da justiça vão resultar nulas.
Se a intenção é nobre, os meios utilizados devem ser também nobres, justos e morais.
Uma tese só pode ser derrubada por uma antítese.
Caso contrário será reforçada ao invés de anulada.
O homem tem vivido com essas contrariedades e também acaba sendo vítima das suas próprias incoerências.
O ser humano deseja, ardentemente, ser amado e respeitado, ter seus direitos garantidos e seu bem-estar conquistado.
No entanto, acaba sendo vítima de si mesmo, nessa ânsia de chegar aos fins sem atentar muito para os meios utilizados.
Poderíamos dizer, até, que o próprio homem também acaba sendo usado como um mero meio para se chegar aos fins desejados.
É o que acontece, em tese, numa boa parte das organizações modernas.
“No mundo civilizado, das organizações, será possível ter reverência pelo próximo?”
Na lógica das organizações não há “próximos” nem amigos.
A lógica das organizações diz: cada funcionário é apenas um meio para o fim da organização, não importa quão grandioso ele seja!
Não importa quantos anos de sua vida ele tenha dedicado à empresa...
Não importam os seus sonhos, suas esperanças, seus planos para o futuro... Suas necessidades.
Se hoje não é mais um meio útil para se atingir os lucros desejados ou se está pesando na folha de pagamentos, ele é simplesmente descartado.
... Como qualquer outra máquina que tenha se tornado inútil!
Nesse caso, como em tantos outros, podemos afirmar que os fins não justificam os meios...
Um ser humano não é um meio.
Sua felicidade plena é o fim almejado pelo Criador.
Pense nisso!
Os fins nem sempre justificam os meios.
É preciso que os meios sejam coerentes com os fins objectivados.
Não se pode combater um mal com um mal maior ou equivalente.
E, acima de tudo, é preciso que o homem não seja, jamais, usado como meio para se chegar a fins que não tenham relação directa com a sua felicidade e progresso intelecto-moral.
Pensemos nisso!
Momento Espírita com base em texto de Rubem Alves extraído do livro O amor que acende a lua, cap. Em defesa da vida, Ed. Papirus.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
A AFABILIDADE e a DOÇURA
A AFABILIDADE e a DOÇURA
A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são a forma de manifestar-se.
Entretanto, nem sempre há que fiar nas aparências.
A educação e a frequentação do mundo podem dar ao homem o verniz dessas qualidades.
Quantos há cuja fingida bonomia não passa de máscara para o exterior, de uma roupagem cujo talhe primoroso dissimula as deformidades interiores!
O mundo está cheio dessas criaturas que têm nos lábios o sorriso e no coração o veneno;
que são brandas, desde que nada as agaste, mas que mordem à menor contrariedade;
cuja língua, de ouro quando falam pela frente, se muda em dardo peçonhento, quando estão por detrás.
A essa classe também pertencem esses homens, de exterior benigno, que, tiranos domésticos, fazem que suas famílias e seus subordinados lhes sofram o peso do orgulho e do despotismo, como a quererem desforrar-se do constrangimento que, fora de casa, se impõem a si mesmos.
Não se atrevendo a usar de autoridade para com os estranhos, que os chamariam à ordem, acham que pelo menos devem fazer-se temidos daqueles que lhes não podem resistir.
Envaidecem-se de poderem dizer:
“Aqui mando e sou obedecido”, sem lhes ocorrer que poderiam acrescentar:
“E sou detestado”.
Não basta que dos lábios manem leite e mel.
Se o coração de modo algum lhes está associado, só há hipocrisia.
Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente:
é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade.
Esse, ao demais, sabe que se, pelas aparências, se consegue enganar os homens, a Deus ninguém engana.
“Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus”
Jesus. (Mateus - 5:9)
Texto: Mensagem mediúnica do Benfeitor Espiritual Lázaro (Paris, 1861).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”
§.§.§- O-canto-da-ave
A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são a forma de manifestar-se.
Entretanto, nem sempre há que fiar nas aparências.
A educação e a frequentação do mundo podem dar ao homem o verniz dessas qualidades.
Quantos há cuja fingida bonomia não passa de máscara para o exterior, de uma roupagem cujo talhe primoroso dissimula as deformidades interiores!
O mundo está cheio dessas criaturas que têm nos lábios o sorriso e no coração o veneno;
que são brandas, desde que nada as agaste, mas que mordem à menor contrariedade;
cuja língua, de ouro quando falam pela frente, se muda em dardo peçonhento, quando estão por detrás.
A essa classe também pertencem esses homens, de exterior benigno, que, tiranos domésticos, fazem que suas famílias e seus subordinados lhes sofram o peso do orgulho e do despotismo, como a quererem desforrar-se do constrangimento que, fora de casa, se impõem a si mesmos.
Não se atrevendo a usar de autoridade para com os estranhos, que os chamariam à ordem, acham que pelo menos devem fazer-se temidos daqueles que lhes não podem resistir.
Envaidecem-se de poderem dizer:
“Aqui mando e sou obedecido”, sem lhes ocorrer que poderiam acrescentar:
“E sou detestado”.
Não basta que dos lábios manem leite e mel.
Se o coração de modo algum lhes está associado, só há hipocrisia.
Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente:
é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade.
Esse, ao demais, sabe que se, pelas aparências, se consegue enganar os homens, a Deus ninguém engana.
“Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus”
Jesus. (Mateus - 5:9)
Texto: Mensagem mediúnica do Benfeitor Espiritual Lázaro (Paris, 1861).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”
§.§.§- O-canto-da-ave
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A LEI do AMOR
A LEI do AMOR
O amor resume inteiramente a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados a altura do progresso realizado.
No seu início, o homem não tem senão instintos;
mais avançado e corrompido, só tem sensações;
mais instruído e purificado, tem sentimentos;
e o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas este sol interior que condensa e reúne em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.
A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e aniquila as misérias sociais.
Feliz aquele que, ultrapassando a sua humildade, ama com amplo amor seus irmãos em dores!
Feliz aquele que ama, porque não conhece nem a angústia da alma, nem a miséria do corpo;
seus pés são leves e vive como que transportado para fora de si mesmo.
Quando Jesus pronunciou esta palavra divina - AMOR -, ela fez estremecer os povos; e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
O Espiritismo, a seu turno, vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino;
estai atentos, porque esta palavra ergue a pedra dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando sobre a morte, revela ao homem maravilhado seu património intelectual;
não é mais aos suplícios que ela o conduz, mas à conquista do seu ser, elevado e transfigurado.
O sangue resgatou o Espírito, e o Espírito deve hoje resgatar o homem da matéria.
Disse eu que no seu início o homem não tem senão instintos e aquele, pois, em quem os instintos dominam, está mais próximo do ponto de partida que do objectivo.
Para mais avançar em direcção ao objectivo, é preciso vencer os instintos em proveito dos sentimentos, quer dizer, aperfeiçoar estes, sufocando os germes latentes da matéria.
Os instintos são a germinação e os embriões dos sentimentos;
eles carregam consigo o progresso, como a bolota encerra o carvalho, e os seres menos avançados são aqueles que, não se despojando senão pouco a pouco de sua crisálida, permanecem escravizados aos instintos.
O Espírito deve ser cultivado como um campo;
toda a riqueza futura depende do labor presente, e mais do que bens terrestres, levar-vos-á à gloriosa elevação;
é então que, compreendendo a lei de amor que une todos os seres, nela encontrareis as suaves alegrias da alma, que são o prelúdio das alegrias celestes.
Texto: Mensagem mediúnica de Lázaro (Paris, 1862)
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”
§.§.§- O-canto-da-ave
O amor resume inteiramente a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados a altura do progresso realizado.
No seu início, o homem não tem senão instintos;
mais avançado e corrompido, só tem sensações;
mais instruído e purificado, tem sentimentos;
e o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas este sol interior que condensa e reúne em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.
A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e aniquila as misérias sociais.
Feliz aquele que, ultrapassando a sua humildade, ama com amplo amor seus irmãos em dores!
Feliz aquele que ama, porque não conhece nem a angústia da alma, nem a miséria do corpo;
seus pés são leves e vive como que transportado para fora de si mesmo.
Quando Jesus pronunciou esta palavra divina - AMOR -, ela fez estremecer os povos; e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
O Espiritismo, a seu turno, vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino;
estai atentos, porque esta palavra ergue a pedra dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando sobre a morte, revela ao homem maravilhado seu património intelectual;
não é mais aos suplícios que ela o conduz, mas à conquista do seu ser, elevado e transfigurado.
O sangue resgatou o Espírito, e o Espírito deve hoje resgatar o homem da matéria.
Disse eu que no seu início o homem não tem senão instintos e aquele, pois, em quem os instintos dominam, está mais próximo do ponto de partida que do objectivo.
Para mais avançar em direcção ao objectivo, é preciso vencer os instintos em proveito dos sentimentos, quer dizer, aperfeiçoar estes, sufocando os germes latentes da matéria.
Os instintos são a germinação e os embriões dos sentimentos;
eles carregam consigo o progresso, como a bolota encerra o carvalho, e os seres menos avançados são aqueles que, não se despojando senão pouco a pouco de sua crisálida, permanecem escravizados aos instintos.
O Espírito deve ser cultivado como um campo;
toda a riqueza futura depende do labor presente, e mais do que bens terrestres, levar-vos-á à gloriosa elevação;
é então que, compreendendo a lei de amor que une todos os seres, nela encontrareis as suaves alegrias da alma, que são o prelúdio das alegrias celestes.
Texto: Mensagem mediúnica de Lázaro (Paris, 1862)
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”
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A LEI do AMOR II
A LEI do AMOR II
O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.
É facto, que já haveis podido comprovar muitas vezes, este:
o homem, por mais abjecto, vil e criminoso que seja, vota a um ente ou a um objecto qualquer viva e ardente afeição, à prova de tudo quanto tendesse a diminuí-la e que alcança, não raro, sublimes proporções.
A um ente ou um objecto qualquer, disse eu, porque há entre vós indivíduos que, com o coração a transbordar de amor, despendem tesouros desse sentimento com animais, plantas e, até, com coisas materiais:
espécies de misantropos que, a se queixarem da Humanidade em geral e a resistirem ao pendor natural de suas almas, que buscam em torno de si a afeição e a simpatia, rebaixam a lei de amor à condição de instinto.
Entretanto, por mais que façam, não logram sufocar o gérmen vivaz que Deus lhes depositou nos corações ao criá-los.
Esse gérmen se desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligência e, embora comprimido amiúde pelo egoísmo, torna-se a fonte das santas e doces virtudes que geram as afeições sinceras e duráveis e ajudam a criatura a transpor o caminho escarpado e árido da existência humana.
Há pessoas a quem repugna a reencarnação, com a idéia de que outros venham a partilhar das afectuosas simpatias de que são ciosas.
Pobres irmãos! O vosso afecto vos torna egoístas;
o vosso amor se restringe a um círculo íntimo de parentes e de amigos, sendo-vos indiferentes os demais.
Pois bem! Para praticardes a lei de amor, tal como Deus o entende, preciso se faz chegueis passo a passo a amar a todos os vossos irmãos indistintamente.
A tarefa é longa e difícil, mas cumprir-se-á:
Deus o quer e a lei de amor constitui o primeiro e o mais importante preceito da vossa nova doutrina, porque é ela que um dia matará o egoísmo, qualquer que seja a forma sob que se apresente, dado que, além do egoísmo pessoal, há também o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade.
Disse Jesus: “Amai o vosso próximo como a vós mesmos”.
Ora, qual o limite com relação ao próximo?
Será a família, a seita, a nação?
Não; é a Humanidade inteira.
Nos mundos superiores, o amor recíproco é que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os habitam, e o vosso planeta, destinado a realizar em breve sensível progresso, verá seus habitantes, em virtude da transformação social por que passará, a praticar essa lei sublime, reflexo da Divindade.
Os efeitos da lei de amor são o melhoramento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrestre.
Os mais rebeldes e os mais viciosos se reformarão, quando observarem os benefícios resultantes da prática deste preceito:
Não façais aos outros o que não quiserdes que vos façam:
fazei-lhes, ao contrário, todo o bem que vos esteja ao alcance fazer-lhes.
Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano;
ao amor verdadeiro, ele, a seu mau grado, cede.
É um imã a que não lhe é possível resistir.
O contacto desse amor vivifica e fecunda os germens que dele existem, em estado latente, nos vossos corações.
A terra, orbe de provação e de exílio, será então purificada por esse fogo sagrado e verá praticados na sua superfície a caridade, a humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação e o sacrifício, virtudes todas filhas do amor.
Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João, o Evangelista.
Como sabeis, quando a enfermidade e a velhice o obrigaram a suspender o curso de suas prédicas, limitava-se a repetir estas suavíssimas palavras:
“Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros”.
Amados irmãos, aproveitai dessas lições;
é difícil o praticá-las, porém, a alma colhe delas imenso bem.
Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço:
“Amai-vos” e vereis a Terra em breve transformada num Paraíso onde as almas dos justos virão repousar.
Texto: Mensagem mediúnica assinada por Fénelon. (Bordéus, 1861).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
§.§.§- O-canto-da-ave
O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.
É facto, que já haveis podido comprovar muitas vezes, este:
o homem, por mais abjecto, vil e criminoso que seja, vota a um ente ou a um objecto qualquer viva e ardente afeição, à prova de tudo quanto tendesse a diminuí-la e que alcança, não raro, sublimes proporções.
A um ente ou um objecto qualquer, disse eu, porque há entre vós indivíduos que, com o coração a transbordar de amor, despendem tesouros desse sentimento com animais, plantas e, até, com coisas materiais:
espécies de misantropos que, a se queixarem da Humanidade em geral e a resistirem ao pendor natural de suas almas, que buscam em torno de si a afeição e a simpatia, rebaixam a lei de amor à condição de instinto.
Entretanto, por mais que façam, não logram sufocar o gérmen vivaz que Deus lhes depositou nos corações ao criá-los.
Esse gérmen se desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligência e, embora comprimido amiúde pelo egoísmo, torna-se a fonte das santas e doces virtudes que geram as afeições sinceras e duráveis e ajudam a criatura a transpor o caminho escarpado e árido da existência humana.
Há pessoas a quem repugna a reencarnação, com a idéia de que outros venham a partilhar das afectuosas simpatias de que são ciosas.
Pobres irmãos! O vosso afecto vos torna egoístas;
o vosso amor se restringe a um círculo íntimo de parentes e de amigos, sendo-vos indiferentes os demais.
Pois bem! Para praticardes a lei de amor, tal como Deus o entende, preciso se faz chegueis passo a passo a amar a todos os vossos irmãos indistintamente.
A tarefa é longa e difícil, mas cumprir-se-á:
Deus o quer e a lei de amor constitui o primeiro e o mais importante preceito da vossa nova doutrina, porque é ela que um dia matará o egoísmo, qualquer que seja a forma sob que se apresente, dado que, além do egoísmo pessoal, há também o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade.
Disse Jesus: “Amai o vosso próximo como a vós mesmos”.
Ora, qual o limite com relação ao próximo?
Será a família, a seita, a nação?
Não; é a Humanidade inteira.
Nos mundos superiores, o amor recíproco é que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os habitam, e o vosso planeta, destinado a realizar em breve sensível progresso, verá seus habitantes, em virtude da transformação social por que passará, a praticar essa lei sublime, reflexo da Divindade.
Os efeitos da lei de amor são o melhoramento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrestre.
Os mais rebeldes e os mais viciosos se reformarão, quando observarem os benefícios resultantes da prática deste preceito:
Não façais aos outros o que não quiserdes que vos façam:
fazei-lhes, ao contrário, todo o bem que vos esteja ao alcance fazer-lhes.
Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano;
ao amor verdadeiro, ele, a seu mau grado, cede.
É um imã a que não lhe é possível resistir.
O contacto desse amor vivifica e fecunda os germens que dele existem, em estado latente, nos vossos corações.
A terra, orbe de provação e de exílio, será então purificada por esse fogo sagrado e verá praticados na sua superfície a caridade, a humildade, a paciência, o devotamento, a abnegação, a resignação e o sacrifício, virtudes todas filhas do amor.
Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João, o Evangelista.
Como sabeis, quando a enfermidade e a velhice o obrigaram a suspender o curso de suas prédicas, limitava-se a repetir estas suavíssimas palavras:
“Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros”.
Amados irmãos, aproveitai dessas lições;
é difícil o praticá-las, porém, a alma colhe delas imenso bem.
Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço:
“Amai-vos” e vereis a Terra em breve transformada num Paraíso onde as almas dos justos virão repousar.
Texto: Mensagem mediúnica assinada por Fénelon. (Bordéus, 1861).
Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
ORAÇÃO DE NATAL
ORAÇÃO DE NATAL
Rei Divino, na palha singela, por que te fizeste criança, diante dos homens, quando podias ofuscá-los com a grandeza do Teu Reino?
Soberano da Eternidade, por que estendeste braços pequerruchos e tenros aos pastores humildes, mendigando-lhes protecção, quando o próprio firmamento te saudava com uma estrela sublime, emoldurada de melodias celestes?
Certamente, vinhas ao encontro de nosso coração, para libertá-lo.
Procuravas o asilo de nossa alma, para convertê-la em harpa nas Tuas mãos. Preferias esmolar segurança e carinho, para que, em te amando, de algum modo, na manjedoura esquecida, aprendêssemos a amar-nos uns aos outros.
Tornavas-Te pequenino para que a sombra do orgulho se desfizesse em torno de nossos passos, e pedias compaixão, porque não nos buscavas por adornos do Teu carro de triunfo, como vassalos de Tua glória, mas, sim, por amigos espontâneos de Tua causa e por tutelados de Tua bênção...
E modificaste, assim, o destino das nações.
Colocaste o trabalho digno, onde a escravidão gerava a miséria, acendeste a claridade do perdão, onde a noite do ódio assegurava o império do crime, e ensinaste-nos a servir e a morrer, para que a vida se tornasse mais bela...
É por isso que, ajoelhados em espírito, recordando-Te o berço pobre, ofertamos-Te o coração...
Arranca-o, Senhor, da grade do nosso peito enferrujado de egoísmo, e faz-lo chorar de alegria, no deslumbramento de Tua luz!...
Conduz-nos, ainda, aos tesouros da humildade, para que o poder sem amor não nos enlouqueça a inteligência, e deixa-nos entoar o cântico dos pastores, quando repetiam, em pranto jubiloso, a mensagem dos anjos:
- Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens!...
Chico Xavier / Meimei (espírito)
É Natal... Aniversário de Jesus!
Há dois mil anos Ele está entre nós e, a cada dezembro, Ele se aproxima da Terra para, mais uma vez, nos fazer sentir a ventura que é trilhar o caminho da Humildade, do Perdão e do Amor.
E O sentimos no olhar mais terno que recebemos de um amigo, no abraço caloroso de um familiar, nas palavras de carinho de um companheiro, no sorriso afectuoso de alguém desconhecido, com o qual simplesmente cruzamos na rua.
Porque estamos envolvidos, todos nós, nesta energia vibrante que emana Dele, nosso Mestre e Irmão Querido.
A Ele, que a todos envolve com Seu Manto de Amor, nossa eterna gratidão.
Nós, também em joelhos, bendizemos o Seu Nome e agradecemos, do fundo do coração, as incontáveis bênçãos que recebemos.
Nós, também de joelhos, pedintes que somos, imploramos esteja sempre connosco, para que, a cada dia, dia-a-dia, possamos transformar nossos corações e verdadeiramente exemplificarmos o Seu Evangelho.
Pelo dia de hoje, e por todos os dias de nossa existência, muito obrigado, Senhor. Bendito sejas!
... para você e para todos os seus.
Que na noite de hoje você se sinta envolvido pelo Amor do Cristo.
E que possa doar de si, envolvendo a todos ao redor, com muitas energias de amor, paz e harmonia.
E que em 2011 você consiga desenvencilhar-se daqueles sentimentos antigos e improdutivos, que geram tristeza e infelicidade.
E que, em seu lugar, você consiga iluminar sua vida com energias construtivas de amor, alegria, criatividade, sabedoria, paz, harmonia, beleza, felicidade, bem-aventurança, humildade, boa-vontade, produtividade, cumplicidade, amizade e saúde.
São os nossos sinceros votos,
Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo
§.§.§- O-canto-da-ave
Rei Divino, na palha singela, por que te fizeste criança, diante dos homens, quando podias ofuscá-los com a grandeza do Teu Reino?
Soberano da Eternidade, por que estendeste braços pequerruchos e tenros aos pastores humildes, mendigando-lhes protecção, quando o próprio firmamento te saudava com uma estrela sublime, emoldurada de melodias celestes?
Certamente, vinhas ao encontro de nosso coração, para libertá-lo.
Procuravas o asilo de nossa alma, para convertê-la em harpa nas Tuas mãos. Preferias esmolar segurança e carinho, para que, em te amando, de algum modo, na manjedoura esquecida, aprendêssemos a amar-nos uns aos outros.
Tornavas-Te pequenino para que a sombra do orgulho se desfizesse em torno de nossos passos, e pedias compaixão, porque não nos buscavas por adornos do Teu carro de triunfo, como vassalos de Tua glória, mas, sim, por amigos espontâneos de Tua causa e por tutelados de Tua bênção...
E modificaste, assim, o destino das nações.
Colocaste o trabalho digno, onde a escravidão gerava a miséria, acendeste a claridade do perdão, onde a noite do ódio assegurava o império do crime, e ensinaste-nos a servir e a morrer, para que a vida se tornasse mais bela...
É por isso que, ajoelhados em espírito, recordando-Te o berço pobre, ofertamos-Te o coração...
Arranca-o, Senhor, da grade do nosso peito enferrujado de egoísmo, e faz-lo chorar de alegria, no deslumbramento de Tua luz!...
Conduz-nos, ainda, aos tesouros da humildade, para que o poder sem amor não nos enlouqueça a inteligência, e deixa-nos entoar o cântico dos pastores, quando repetiam, em pranto jubiloso, a mensagem dos anjos:
- Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens!...
Chico Xavier / Meimei (espírito)
É Natal... Aniversário de Jesus!
Há dois mil anos Ele está entre nós e, a cada dezembro, Ele se aproxima da Terra para, mais uma vez, nos fazer sentir a ventura que é trilhar o caminho da Humildade, do Perdão e do Amor.
E O sentimos no olhar mais terno que recebemos de um amigo, no abraço caloroso de um familiar, nas palavras de carinho de um companheiro, no sorriso afectuoso de alguém desconhecido, com o qual simplesmente cruzamos na rua.
Porque estamos envolvidos, todos nós, nesta energia vibrante que emana Dele, nosso Mestre e Irmão Querido.
A Ele, que a todos envolve com Seu Manto de Amor, nossa eterna gratidão.
Nós, também em joelhos, bendizemos o Seu Nome e agradecemos, do fundo do coração, as incontáveis bênçãos que recebemos.
Nós, também de joelhos, pedintes que somos, imploramos esteja sempre connosco, para que, a cada dia, dia-a-dia, possamos transformar nossos corações e verdadeiramente exemplificarmos o Seu Evangelho.
Pelo dia de hoje, e por todos os dias de nossa existência, muito obrigado, Senhor. Bendito sejas!
... para você e para todos os seus.
Que na noite de hoje você se sinta envolvido pelo Amor do Cristo.
E que possa doar de si, envolvendo a todos ao redor, com muitas energias de amor, paz e harmonia.
E que em 2011 você consiga desenvencilhar-se daqueles sentimentos antigos e improdutivos, que geram tristeza e infelicidade.
E que, em seu lugar, você consiga iluminar sua vida com energias construtivas de amor, alegria, criatividade, sabedoria, paz, harmonia, beleza, felicidade, bem-aventurança, humildade, boa-vontade, produtividade, cumplicidade, amizade e saúde.
São os nossos sinceros votos,
Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo
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A LIÇÃO da SEMENTE
A LIÇÃO da SEMENTE
Diante da perplexidade dos ouvintes, falou Jesus, convincente:
- Em verdade é muito difícil vencer os aflitivos cuidados da vida humana.
Para onde se voltem nossos olhos, encontramos a guerra, a incompreensão, a injustiça e o sofrimento.
No Templo, que é o Lar do Senhor, comparecem o orgulho e a vaidade nos ricos, o ódio e a revolta nos pobres.
Nem sempre é possível trazer o coração puro e limpo, como seria de desejar, porque há espinheiros, lamaçais e serpentes que nos rodeiam.
Entretanto, a ideia do Reino Divino é assim como a semente minúscula do trigo.
Quase imperceptível é lançada à terra, suportando-lhe o peso e os detritos, mas, se germina, a pressão e as impurezas do solo não lhe paralisam a marcha.
Atravessa o chão escuro e, embora dele retire em grande parte o próprio alimento, o seu impulso de procurar a luz de cima é dominante.
Desde então, haja sol ou chuva, faça dia ou noite, trabalha sem cessar no próprio crescimento e, nessa ânsia de subir, frutifica para o bem de todos.
O aprendiz que sentiu a felicidade do avivamento interior, qual ocorre à semente do trigo, observa que longas raízes o prendem às inibições terrestres…
Sabe que a maldade e a suspeita lhe rondam os passos, que a dor é ameaça constante;
todavia, experimenta, acima de tudo, o impulso de ascensão e não mais consegue deter-se.
Age constantemente na esfera de que se fez peregrino, em favor do bem geral.
Não encontra seduções irresistíveis nas flores da jornada.
O reencontro com a Divindade, de que se reconhece venturoso herdeiro, constitui-lhe objectivo imutável e não mais descansa, na marcha, como se uma luz consumidora e ardente lhe torturasse o coração.
Sem perceber, produz frutos de esperança, bondade, amor e salvação, porque jamais recua para contar os benefícios de que se fez instrumento fiel.
A visão do Pai é a preocupação obcecante que lhe vibra na alma de filho saudoso.
O Mestre silenciou por momentos e concluiu:
- Em razão disso, ainda que o discípulo guarde os pés encarcerados no lodo da Terra, o trabalho infatigável no bem, no lugar em que se encontra, é o traço indiscutível de sua elevação.
Conheceremos as árvores pelos frutos e identificaremos o operário do Céu pelos serviços em que se exprime.
A essa altura, Pedro interferiu, perguntando:
- Senhor: que dizer, então, daqueles que conhecem os sagrados princípios da caridade e não os praticam?
Esboçou Jesus manifesta satisfação no olhar e elucidou:
- Estes, Simão, representam sementes que dormem, apesar de projectadas no seio dadivoso da terra. Guardarão consigo preciosos valores do Céu, mas jazem inúteis por muito tempo.
Estejamos, porém, convictos de que os aguaceiros e furacões passarão por elas, renovando-lhes a posição no solo, e elas germinarão, vitoriosas, um dia.
Nos campos de Nosso Pai, há milhões de almas assim, aguardando as tempestades renovadoras da experiência, para que se dirijam à glória do futuro.
Auxiliemo-las com amor e prossigamos, por nossa vez, mirando a frente!
Em seguida, ante o silêncio de todos, Jesus abençoou a pequena assembleia familiar e partiu.
Texto: Neio Lúcio/Chico Xavier
Livro: “Jesus no Lar”
§.§.§- O-canto-da-ave
Diante da perplexidade dos ouvintes, falou Jesus, convincente:
- Em verdade é muito difícil vencer os aflitivos cuidados da vida humana.
Para onde se voltem nossos olhos, encontramos a guerra, a incompreensão, a injustiça e o sofrimento.
No Templo, que é o Lar do Senhor, comparecem o orgulho e a vaidade nos ricos, o ódio e a revolta nos pobres.
Nem sempre é possível trazer o coração puro e limpo, como seria de desejar, porque há espinheiros, lamaçais e serpentes que nos rodeiam.
Entretanto, a ideia do Reino Divino é assim como a semente minúscula do trigo.
Quase imperceptível é lançada à terra, suportando-lhe o peso e os detritos, mas, se germina, a pressão e as impurezas do solo não lhe paralisam a marcha.
Atravessa o chão escuro e, embora dele retire em grande parte o próprio alimento, o seu impulso de procurar a luz de cima é dominante.
Desde então, haja sol ou chuva, faça dia ou noite, trabalha sem cessar no próprio crescimento e, nessa ânsia de subir, frutifica para o bem de todos.
O aprendiz que sentiu a felicidade do avivamento interior, qual ocorre à semente do trigo, observa que longas raízes o prendem às inibições terrestres…
Sabe que a maldade e a suspeita lhe rondam os passos, que a dor é ameaça constante;
todavia, experimenta, acima de tudo, o impulso de ascensão e não mais consegue deter-se.
Age constantemente na esfera de que se fez peregrino, em favor do bem geral.
Não encontra seduções irresistíveis nas flores da jornada.
O reencontro com a Divindade, de que se reconhece venturoso herdeiro, constitui-lhe objectivo imutável e não mais descansa, na marcha, como se uma luz consumidora e ardente lhe torturasse o coração.
Sem perceber, produz frutos de esperança, bondade, amor e salvação, porque jamais recua para contar os benefícios de que se fez instrumento fiel.
A visão do Pai é a preocupação obcecante que lhe vibra na alma de filho saudoso.
O Mestre silenciou por momentos e concluiu:
- Em razão disso, ainda que o discípulo guarde os pés encarcerados no lodo da Terra, o trabalho infatigável no bem, no lugar em que se encontra, é o traço indiscutível de sua elevação.
Conheceremos as árvores pelos frutos e identificaremos o operário do Céu pelos serviços em que se exprime.
A essa altura, Pedro interferiu, perguntando:
- Senhor: que dizer, então, daqueles que conhecem os sagrados princípios da caridade e não os praticam?
Esboçou Jesus manifesta satisfação no olhar e elucidou:
- Estes, Simão, representam sementes que dormem, apesar de projectadas no seio dadivoso da terra. Guardarão consigo preciosos valores do Céu, mas jazem inúteis por muito tempo.
Estejamos, porém, convictos de que os aguaceiros e furacões passarão por elas, renovando-lhes a posição no solo, e elas germinarão, vitoriosas, um dia.
Nos campos de Nosso Pai, há milhões de almas assim, aguardando as tempestades renovadoras da experiência, para que se dirijam à glória do futuro.
Auxiliemo-las com amor e prossigamos, por nossa vez, mirando a frente!
Em seguida, ante o silêncio de todos, Jesus abençoou a pequena assembleia familiar e partiu.
Texto: Neio Lúcio/Chico Xavier
Livro: “Jesus no Lar”
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A PACIÊNCIA
A PACIÊNCIA
A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes;
antes, bendizei de Deus omnipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.
Sede pacientes.
A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus.
A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas.
Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória:
a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei. Compõem-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir.
Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores.
O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos!
Tendes no Cristo o vosso modelo.
Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro.
Sede, pois, pacientes, sede cristãos.
Essa palavra resume tudo.
Texto: Mensagem Mediúnica, Assinada por: "Um Espírito Amigo (Havre, 1862)".
Livro: "O Evangelho Segundo o Espiritismo"
§.§.§- O-canto-da-ave
A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes;
antes, bendizei de Deus omnipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.
Sede pacientes.
A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus.
A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas.
Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória:
a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei. Compõem-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir.
Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores.
O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos!
Tendes no Cristo o vosso modelo.
Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro.
Sede, pois, pacientes, sede cristãos.
Essa palavra resume tudo.
Texto: Mensagem Mediúnica, Assinada por: "Um Espírito Amigo (Havre, 1862)".
Livro: "O Evangelho Segundo o Espiritismo"
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Obediência
Obediência
Em uma Epístola aos Hebreus, Paulo de Tarso dissertou sobre a obediência de Jesus a Deus.
Salientou que o Cristo manifestou Sua obediência ao Criador até o mais extremo sacrifício.
E que, após a consumação do martírio, tornou-Se o meio de salvação para todos os que por sua vez O seguirem.
É interessante reflectir a respeito da obediência.
Toda criatura obedece a alguém ou a alguma coisa.
Ninguém permanece sem objectivo.
A própria rebeldia está submetida às forças corretoras da vida.
O homem obedece a toda hora.
Contudo, por vezes não consegue definir a própria submissão por virtude construtiva.
Não entende a necessidade de submeter-se com dignidade ao cumprimento dos deveres que a vida lhe apresenta.
Ressente-se com os encargos que lhe competem e busca abandoná-los.
Então, atende, antes de mais nada, aos impulsos mais baixos da natureza.
Por resistir ao serviço de auto-elevação, torna-se um rebelde.
Quase sempre, em seu coração, transforma a obediência que o salvaria na escravidão que o condena.
O Senhor da vida estabeleceu as gradações do caminho.
Instituiu a lei do próprio esforço, na aquisição dos supremos valores da vida.
Em Sua extrema bondade, elaborou formosos roteiros para que o homem encontre a felicidade e se plenifique.
Deus determinou que o homem, para ser verdadeiramente livre, aceite os Seus sagrados desígnios.
Contudo, a criatura frequentemente prefere atender à sua condição de inferioridade e organiza o próprio cativeiro.
O discípulo precisa examinar atentamente o campo em que desenvolve a sua tarefa.
Quanto a você, a quem obedece?
Acaso, atende, em primeiro lugar, às vaidades humanas?
Cuida, acima de qualquer coisa, das opiniões alheias?
Ou consegue acomodar o seu sentimento no tranquilo cumprimento dos deveres que lhe competem?
São frequentes as tentações que o mundo apresenta no caminho de quem deseja viver rectamente.
O discurso mundano fornece desculpas para quase tudo.
Seja o abandono do lar, a traição conjugal, a sonegação de tributos ou a pouca dedicação aos filhos.
Sempre é possível achar alguma justificativa, ainda que pífia, para passar pela porta larga da perdição.
O problema é que nessa passagem compromete-se a própria dignidade.
Como cada qual é o artífice do seu destino, sempre chegará o momento de assumir as consequências.
Em termos morais, não há actos despidos de consequências.
O sacrifício das próprias fantasias e vaidades em favor do bem rende plenitude e luz, logo adiante.
Já a vivência de paixões, em clima egoísta, traz uma inevitável cota de dores e desilusões.
Jesus ensinou e exemplificou a vivência do amor, em regime de pureza.
Apenas a obediência aos Seus ensinamentos permite quebrar a escravidão do mundo em favor da libertação eterna.
Pense nisso.
Momento Espírita, com base no cap. 16 do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Em uma Epístola aos Hebreus, Paulo de Tarso dissertou sobre a obediência de Jesus a Deus.
Salientou que o Cristo manifestou Sua obediência ao Criador até o mais extremo sacrifício.
E que, após a consumação do martírio, tornou-Se o meio de salvação para todos os que por sua vez O seguirem.
É interessante reflectir a respeito da obediência.
Toda criatura obedece a alguém ou a alguma coisa.
Ninguém permanece sem objectivo.
A própria rebeldia está submetida às forças corretoras da vida.
O homem obedece a toda hora.
Contudo, por vezes não consegue definir a própria submissão por virtude construtiva.
Não entende a necessidade de submeter-se com dignidade ao cumprimento dos deveres que a vida lhe apresenta.
Ressente-se com os encargos que lhe competem e busca abandoná-los.
Então, atende, antes de mais nada, aos impulsos mais baixos da natureza.
Por resistir ao serviço de auto-elevação, torna-se um rebelde.
Quase sempre, em seu coração, transforma a obediência que o salvaria na escravidão que o condena.
O Senhor da vida estabeleceu as gradações do caminho.
Instituiu a lei do próprio esforço, na aquisição dos supremos valores da vida.
Em Sua extrema bondade, elaborou formosos roteiros para que o homem encontre a felicidade e se plenifique.
Deus determinou que o homem, para ser verdadeiramente livre, aceite os Seus sagrados desígnios.
Contudo, a criatura frequentemente prefere atender à sua condição de inferioridade e organiza o próprio cativeiro.
O discípulo precisa examinar atentamente o campo em que desenvolve a sua tarefa.
Quanto a você, a quem obedece?
Acaso, atende, em primeiro lugar, às vaidades humanas?
Cuida, acima de qualquer coisa, das opiniões alheias?
Ou consegue acomodar o seu sentimento no tranquilo cumprimento dos deveres que lhe competem?
São frequentes as tentações que o mundo apresenta no caminho de quem deseja viver rectamente.
O discurso mundano fornece desculpas para quase tudo.
Seja o abandono do lar, a traição conjugal, a sonegação de tributos ou a pouca dedicação aos filhos.
Sempre é possível achar alguma justificativa, ainda que pífia, para passar pela porta larga da perdição.
O problema é que nessa passagem compromete-se a própria dignidade.
Como cada qual é o artífice do seu destino, sempre chegará o momento de assumir as consequências.
Em termos morais, não há actos despidos de consequências.
O sacrifício das próprias fantasias e vaidades em favor do bem rende plenitude e luz, logo adiante.
Já a vivência de paixões, em clima egoísta, traz uma inevitável cota de dores e desilusões.
Jesus ensinou e exemplificou a vivência do amor, em regime de pureza.
Apenas a obediência aos Seus ensinamentos permite quebrar a escravidão do mundo em favor da libertação eterna.
Pense nisso.
Momento Espírita, com base no cap. 16 do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
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A PRIMEIRA SESSÃO
A PRIMEIRA SESSÃO
De princípios de 1920 a 1927, Chico não mais conseguiu avistar-se pessoalmente com o Espírito de Dona Maria João de Deus.
Integrado na comunidade católica, obedecia às obrigações que lhe eram indicadas pela Igreja.
Confessava-se, comungava, comparecia pontualmente à missa e acompanhava as procissões.
Terminara o curso primário no Grupo Escolar "São José", de Pedra Leopoldo em 1923, levantando-se às seis da manhã para começar às sete as tarefas escolares e entrando para o serviço da fábrica às três da tarde para sair às onze da noite.
O trabalho, porém, era exaustivo e, em 1925 deixou a fábrica, empregando-se na venda do Sr. José Felizardo Sobrinho, onde o trabalho ia das seis e meia da manhã às oito da noite, com o salário de treze cruzeiros por mês.
Entretanto, continuavam as perturbações nocturnas.
Depois de dormir, caía em transes surpreendentes.
Perambulava pela casa falava em voz alta, dava notícias de pessoas que sofriam no Além, mantinha longas conversações, cujo fio era impenetrável aos familiares aflitos...
Em 1927, porém, eis que a sua irmã D. Maria da Conceição Xavier, hoje mãe de família, cai doente.
Era um doloroso processo de obsessão.
Tratada carinhosamente pelo confrade Sr. José Hermínio Perácio, que actualmente reside em Belo Horizonte, a jovem curou-se.
Foi assim que se realizou a primeira sessão espírita no lar da família Xavier, em Pedra Leopoldo.
Perácio, na direcção, pronunciava vibrante prece.
Na mesa, dois livros.
Eram eles:
“O Evangelho Segundo o Espiritismo" e “ O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec.
O Espírito de Dona Maria João de Deus comparece e grafa longa mensagem aos filhos presentes, através da médium D. Carmem Pena Perácio, devotada esposa do companheiro a que nos referimos.
Reporta-se a cada filho, de maneira particular.
E, dirigindo-se ao Chico, comove-o, escrevendo:
- Chico, meu filho, eis que nos achamos mais juntos, novamente.
Os livros à nossa frente são dois tesouros de luz.
Estude-os, cumpra os seus deveres e, em breve, a Bondade Divina nos permitirá mostrar a você os seus novos caminhos.
E assim realmente aconteceu.
Livro: “Lindos Casos de Chico Xavier”, de Ramiro Gama
§.§.§- O-canto-da-ave
De princípios de 1920 a 1927, Chico não mais conseguiu avistar-se pessoalmente com o Espírito de Dona Maria João de Deus.
Integrado na comunidade católica, obedecia às obrigações que lhe eram indicadas pela Igreja.
Confessava-se, comungava, comparecia pontualmente à missa e acompanhava as procissões.
Terminara o curso primário no Grupo Escolar "São José", de Pedra Leopoldo em 1923, levantando-se às seis da manhã para começar às sete as tarefas escolares e entrando para o serviço da fábrica às três da tarde para sair às onze da noite.
O trabalho, porém, era exaustivo e, em 1925 deixou a fábrica, empregando-se na venda do Sr. José Felizardo Sobrinho, onde o trabalho ia das seis e meia da manhã às oito da noite, com o salário de treze cruzeiros por mês.
Entretanto, continuavam as perturbações nocturnas.
Depois de dormir, caía em transes surpreendentes.
Perambulava pela casa falava em voz alta, dava notícias de pessoas que sofriam no Além, mantinha longas conversações, cujo fio era impenetrável aos familiares aflitos...
Em 1927, porém, eis que a sua irmã D. Maria da Conceição Xavier, hoje mãe de família, cai doente.
Era um doloroso processo de obsessão.
Tratada carinhosamente pelo confrade Sr. José Hermínio Perácio, que actualmente reside em Belo Horizonte, a jovem curou-se.
Foi assim que se realizou a primeira sessão espírita no lar da família Xavier, em Pedra Leopoldo.
Perácio, na direcção, pronunciava vibrante prece.
Na mesa, dois livros.
Eram eles:
“O Evangelho Segundo o Espiritismo" e “ O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec.
O Espírito de Dona Maria João de Deus comparece e grafa longa mensagem aos filhos presentes, através da médium D. Carmem Pena Perácio, devotada esposa do companheiro a que nos referimos.
Reporta-se a cada filho, de maneira particular.
E, dirigindo-se ao Chico, comove-o, escrevendo:
- Chico, meu filho, eis que nos achamos mais juntos, novamente.
Os livros à nossa frente são dois tesouros de luz.
Estude-os, cumpra os seus deveres e, em breve, a Bondade Divina nos permitirá mostrar a você os seus novos caminhos.
E assim realmente aconteceu.
Livro: “Lindos Casos de Chico Xavier”, de Ramiro Gama
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AMOR, IMBATÍVEL AMOR
AMOR, IMBATÍVEL AMOR
O amor é substância criadora e mantenedora do Universo, constituído por essência divina.
É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte.
Mais se agiganta, na razão que mais se doa.
Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia.
Nunca perece, porque não se entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no acto mesmo de doar-se, de tornar-se vida.
Assim como o ar é indispensável para a existência orgânica, o amor é o oxigénio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de viver.
É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas.
Quando aparente - de carácter sensualista, que busca apenas o prazer imediato - se debilita e se envenena, ou se entorpece, dando lugar à frustração.
Quando real, estruturado e maduro - que espera, estimula, renova - não se satura, é sempre novo e ideal, harmónico, sem altibaixos emocionais.
Une as pessoas, porque reúne as almas, identifica-as no prazer geral da fraternidade, alimenta o corpo e dulcifica o eu profundo,
O prazer legítimo decorre do amor pleno, gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de energias e de formação angustiante.
O amor atravessa diferentes fases:
o infantil, que tem carácter possessivo,
o juvenil, que se expressa pela insegurança,
o maduro, pacificador, que se entrega sem reservas e faz-se plenificador.
Há um período em que se expressa com compensação, na fase intermediária entre a insegurança e a plenificação, quando dá e recebe, procurando liberar-se da consciência de culpa.
O estado de prazer difere daquele de plenitude, em razão de o primeiro ser fugaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de relativas aflições e problemas - desafios que podem e devem ser vencidos.
Somente o amor real consegue distingui-los e os pode unir quando se apresentem esporádicos.
A ambição, a posse, a inquietação geradora de insegurança - ciúme, incerteza, ansiedade afectiva, cobrança de carinhos e atenções -, a necessidade de ser amado caracterizam o estágio do amor infantil, obsessivo, dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado.
A confiança, suave-doce e tranquila, a alegria natural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não-posse, não-dependência, não-exigência, são benesses do amor pleno, pacificador, imorredouro.
Mesmo que se modifiquem os quadros existenciais, que se alterem as manifestações da afectividade do ser amado, o amor permanece libertador, confiante, indestrutível.
Nunca se impõe, porque é espontâneo como a própria vida e irradia-se mimetizando, contagiando de júbilos e de paz.
Expande-se como um perfume que impregna, agradável, suavemente, porque não é agressivo nem embriagador ou apaixonado…
O amor não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre, porque vive no íntimo do ser e não das gratificações que o amado oferece.
O amor deve ser sempre o ponto de partida de todas as aspirações e a etapa final de todos os anelos humanos.
O clímax do amor se encontra naquele sentimento que Jesus ofereceu à Humanidade e prossegue doando, na Sua condição de Amante não amado.
Texto: Joanna de Ângelis/Divaldo Franco
Livro: "Amor, Imbatível Amor!"
§.§.§- O-canto-da-ave
O amor é substância criadora e mantenedora do Universo, constituído por essência divina.
É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte.
Mais se agiganta, na razão que mais se doa.
Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia.
Nunca perece, porque não se entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no acto mesmo de doar-se, de tornar-se vida.
Assim como o ar é indispensável para a existência orgânica, o amor é o oxigénio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de viver.
É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas.
Quando aparente - de carácter sensualista, que busca apenas o prazer imediato - se debilita e se envenena, ou se entorpece, dando lugar à frustração.
Quando real, estruturado e maduro - que espera, estimula, renova - não se satura, é sempre novo e ideal, harmónico, sem altibaixos emocionais.
Une as pessoas, porque reúne as almas, identifica-as no prazer geral da fraternidade, alimenta o corpo e dulcifica o eu profundo,
O prazer legítimo decorre do amor pleno, gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de energias e de formação angustiante.
O amor atravessa diferentes fases:
o infantil, que tem carácter possessivo,
o juvenil, que se expressa pela insegurança,
o maduro, pacificador, que se entrega sem reservas e faz-se plenificador.
Há um período em que se expressa com compensação, na fase intermediária entre a insegurança e a plenificação, quando dá e recebe, procurando liberar-se da consciência de culpa.
O estado de prazer difere daquele de plenitude, em razão de o primeiro ser fugaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de relativas aflições e problemas - desafios que podem e devem ser vencidos.
Somente o amor real consegue distingui-los e os pode unir quando se apresentem esporádicos.
A ambição, a posse, a inquietação geradora de insegurança - ciúme, incerteza, ansiedade afectiva, cobrança de carinhos e atenções -, a necessidade de ser amado caracterizam o estágio do amor infantil, obsessivo, dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado.
A confiança, suave-doce e tranquila, a alegria natural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não-posse, não-dependência, não-exigência, são benesses do amor pleno, pacificador, imorredouro.
Mesmo que se modifiquem os quadros existenciais, que se alterem as manifestações da afectividade do ser amado, o amor permanece libertador, confiante, indestrutível.
Nunca se impõe, porque é espontâneo como a própria vida e irradia-se mimetizando, contagiando de júbilos e de paz.
Expande-se como um perfume que impregna, agradável, suavemente, porque não é agressivo nem embriagador ou apaixonado…
O amor não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre, porque vive no íntimo do ser e não das gratificações que o amado oferece.
O amor deve ser sempre o ponto de partida de todas as aspirações e a etapa final de todos os anelos humanos.
O clímax do amor se encontra naquele sentimento que Jesus ofereceu à Humanidade e prossegue doando, na Sua condição de Amante não amado.
Texto: Joanna de Ângelis/Divaldo Franco
Livro: "Amor, Imbatível Amor!"
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
Utilidade providencial
Utilidade providencial
Na antiga Israel, havia um Rei chamado Davi, que se pôs a pensar sobre a serventia de algumas coisas no mundo.
Olhando para as aranhas, logo imaginou que elas não deveriam ter nenhuma utilidade.
Eram uns bichos perigosos, que só serviam para assustar as pessoas e sujar as paredes.
E os mosquitos, então?
Insectos que só incomodam.
Quando se está para adormecer, surgem eles com o seu barulho esquisito.
Ou então, nos passeios pela mata, resolvem estragar tudo, perseguindo as pessoas com suas picadas inconvenientes.
O Rei Davi chegou à conclusão de que esses bichos e outros mais somente existiam para atrapalhar, perturbar a vida humana.
Ocorreu que, em determinada época, o Rei Davi foi perseguido por tropas inimigas.
Conseguindo uma boa vantagem sobre os seus perseguidores, ele encontrou uma caverna e nela se abrigou.
Correndo o risco de ser descoberto, qual não foi sua surpresa ao ver passarem pela boca da caverna os cavaleiros apressados que o perseguiam, sem nem tentar observar se ele estaria naquele esconderijo.
É que uma aranha tecera sua rede na entrada da gruta, o que fez com que os inimigos do Rei pensassem que ninguém poderia ali ter se ocultado, pois a entrada estava obstruída pela teia muito bem trançada.
De outra feita, entrando à noite no acampamento inimigo, sozinho, para buscar uma lança, passou perto de um guarda, que dormia.
No justo momento em que ele rastejava para adentrar no campo, o guarda estendeu uma perna e Davi ficou embaixo dela.
Situação difícil. Se ele tentasse se mexer para dali sair, poderia acordar o guarda.
Se ficasse quieto, até o amanhecer, seria surpreendido pelos demais.
De toda forma o seu destino era a morte.
Ele não sabia o que fazer.
Foi então que um mosquito pousou na perna do guarda.
Este moveu a perna para espantar o mosquito, libertando Davi.
Uma aranha, um mosquito.
Duas vezes a sua vida fora salva graças a eles.
Que grande utilidade, descobriu o Rei israelita e cantou:
Senhor meu, quem será como tu tão grande, tão sábio?
Muitos seres e coisas existem no mundo que nos merecem perguntas semelhantes à do Rei de Israel: para que servem?
Por que Deus as terá colocado no mundo?
Não estaria a Terra bem melhor sem elas?
São pontos de vistas imediatistas dos que não conseguimos descobrir os propósitos e a Presciência Divina.
Tudo na natureza está sabiamente disposto, atestando a Sabedoria Divina, que tudo providencia ao homem para seu conforto, crescimento e ascensão.
A natureza é um celeiro abençoado de lições.
Nela, coisa alguma permanece sem propósito, sem uma justa finalidade.
A árvore, o caminho, a nuvem, o pó, o rio, os animais revelam mensagens silenciosas e especiais.
É preciso que o homem aprenda a ler nas páginas vivas e eternas da natureza e escutar as vozes que lhe falam ao coração da bondade de Deus, que nada fez de inútil.
Momento Espírita com base no cap. A utilidade de tudo, do Talmude, do livro Momentos de luz, v. 1, de Hiran Rocha, ed. Kuarup e no cap. A grande fazenda, do livro Cartilha da natureza, pelo Espírito Casimiro Cunha, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Na antiga Israel, havia um Rei chamado Davi, que se pôs a pensar sobre a serventia de algumas coisas no mundo.
Olhando para as aranhas, logo imaginou que elas não deveriam ter nenhuma utilidade.
Eram uns bichos perigosos, que só serviam para assustar as pessoas e sujar as paredes.
E os mosquitos, então?
Insectos que só incomodam.
Quando se está para adormecer, surgem eles com o seu barulho esquisito.
Ou então, nos passeios pela mata, resolvem estragar tudo, perseguindo as pessoas com suas picadas inconvenientes.
O Rei Davi chegou à conclusão de que esses bichos e outros mais somente existiam para atrapalhar, perturbar a vida humana.
Ocorreu que, em determinada época, o Rei Davi foi perseguido por tropas inimigas.
Conseguindo uma boa vantagem sobre os seus perseguidores, ele encontrou uma caverna e nela se abrigou.
Correndo o risco de ser descoberto, qual não foi sua surpresa ao ver passarem pela boca da caverna os cavaleiros apressados que o perseguiam, sem nem tentar observar se ele estaria naquele esconderijo.
É que uma aranha tecera sua rede na entrada da gruta, o que fez com que os inimigos do Rei pensassem que ninguém poderia ali ter se ocultado, pois a entrada estava obstruída pela teia muito bem trançada.
De outra feita, entrando à noite no acampamento inimigo, sozinho, para buscar uma lança, passou perto de um guarda, que dormia.
No justo momento em que ele rastejava para adentrar no campo, o guarda estendeu uma perna e Davi ficou embaixo dela.
Situação difícil. Se ele tentasse se mexer para dali sair, poderia acordar o guarda.
Se ficasse quieto, até o amanhecer, seria surpreendido pelos demais.
De toda forma o seu destino era a morte.
Ele não sabia o que fazer.
Foi então que um mosquito pousou na perna do guarda.
Este moveu a perna para espantar o mosquito, libertando Davi.
Uma aranha, um mosquito.
Duas vezes a sua vida fora salva graças a eles.
Que grande utilidade, descobriu o Rei israelita e cantou:
Senhor meu, quem será como tu tão grande, tão sábio?
Muitos seres e coisas existem no mundo que nos merecem perguntas semelhantes à do Rei de Israel: para que servem?
Por que Deus as terá colocado no mundo?
Não estaria a Terra bem melhor sem elas?
São pontos de vistas imediatistas dos que não conseguimos descobrir os propósitos e a Presciência Divina.
Tudo na natureza está sabiamente disposto, atestando a Sabedoria Divina, que tudo providencia ao homem para seu conforto, crescimento e ascensão.
A natureza é um celeiro abençoado de lições.
Nela, coisa alguma permanece sem propósito, sem uma justa finalidade.
A árvore, o caminho, a nuvem, o pó, o rio, os animais revelam mensagens silenciosas e especiais.
É preciso que o homem aprenda a ler nas páginas vivas e eternas da natureza e escutar as vozes que lhe falam ao coração da bondade de Deus, que nada fez de inútil.
Momento Espírita com base no cap. A utilidade de tudo, do Talmude, do livro Momentos de luz, v. 1, de Hiran Rocha, ed. Kuarup e no cap. A grande fazenda, do livro Cartilha da natureza, pelo Espírito Casimiro Cunha, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
AVISO
AVISO
Está sendo procurado.
Homem considerado galileu.
Trinta e três anos.
Pele clara e expressão triste.
Cabelos longos e barba maltratada.
Marcas sanguinolentas nas mãos e nos pés.
Caminha habitualmente, acompanhado de mendigos e vagabundos, doentes e mutilados, cegos e infelizes.
Onde aparece, frequentemente, é visto, entre grande séquito de mulheres sendo algumas de má vida, com crianças esfarrapadas.
Quase sempre está seguido por doze pescadores e marginais.
Demonstra respeito para com as autoridades, determinando se dê a César o que é de César, mas espalha ensinamentos contrários à Lei antiga, como sejam:
- o perdão das ofensas;
- o amor aos inimigos;
- a oração em favor daqueles que nos perseguem ou caluniam;
- a distribuição indiscriminada de dádivas com os necessitados;
- o amparo aos enfermos, sejam eles quais forem;
- e chega ao cúmulo de recomendar que uma pessoa espancada numa face ofereça a outra ao agressor.
Ainda não se sabe se é um mágico, mas testemunhas idóneas afirmam que ele multiplicou cinco pães e dois peixes em alimentação para mais de cinco mil pessoas, tendo sobrado doze cestos.
Considerado impostor por haver trazido pessoas mortas à vida, foi preso e espancado.
Sentenciado à morte, com absoluta aprovação do próprio povo, que o condenou, de preferência à Barrabás, malfeitor conhecido, recebeu insultos e pedradas, sem reclamar, quando conduzia a cruz às costas.
Não se ofendeu, quando questionado pela Justiça, complicando-se-lhe a situação, porque seus próprios seguidores o abandonaram nas horas difíceis.
Sob afrontas e zombarias, foi crucificado entre dois ladrões.
Não teve parentes que lhe demonstrassem solidariedade, a não ser sua Mãe, uma frágil mulher que chorava aos pés da cruz.
Depois de morto, não se encontrou lugar para sepultá-lo, senão lodoso recanto de um túmulo por favor de um amigo.
Após o terceiro dia do sepultamento, desapareceu do sepulcro e já foi visto por diversas pessoas que o identificaram pelas chagas sangrentas dos pés e das mãos.
Esse é o homem que está sendo cuidadosamente procurado.
Seu nome é Jesus de Nazaré.
Se puderes encontrá-lo, deves segui-lo para sempre.
Texto Maria Dolores / Francisco Cândido Xavier
Livro: "Coração e Vida".
§.§.§- O-canto-da-ave
Está sendo procurado.
Homem considerado galileu.
Trinta e três anos.
Pele clara e expressão triste.
Cabelos longos e barba maltratada.
Marcas sanguinolentas nas mãos e nos pés.
Caminha habitualmente, acompanhado de mendigos e vagabundos, doentes e mutilados, cegos e infelizes.
Onde aparece, frequentemente, é visto, entre grande séquito de mulheres sendo algumas de má vida, com crianças esfarrapadas.
Quase sempre está seguido por doze pescadores e marginais.
Demonstra respeito para com as autoridades, determinando se dê a César o que é de César, mas espalha ensinamentos contrários à Lei antiga, como sejam:
- o perdão das ofensas;
- o amor aos inimigos;
- a oração em favor daqueles que nos perseguem ou caluniam;
- a distribuição indiscriminada de dádivas com os necessitados;
- o amparo aos enfermos, sejam eles quais forem;
- e chega ao cúmulo de recomendar que uma pessoa espancada numa face ofereça a outra ao agressor.
Ainda não se sabe se é um mágico, mas testemunhas idóneas afirmam que ele multiplicou cinco pães e dois peixes em alimentação para mais de cinco mil pessoas, tendo sobrado doze cestos.
Considerado impostor por haver trazido pessoas mortas à vida, foi preso e espancado.
Sentenciado à morte, com absoluta aprovação do próprio povo, que o condenou, de preferência à Barrabás, malfeitor conhecido, recebeu insultos e pedradas, sem reclamar, quando conduzia a cruz às costas.
Não se ofendeu, quando questionado pela Justiça, complicando-se-lhe a situação, porque seus próprios seguidores o abandonaram nas horas difíceis.
Sob afrontas e zombarias, foi crucificado entre dois ladrões.
Não teve parentes que lhe demonstrassem solidariedade, a não ser sua Mãe, uma frágil mulher que chorava aos pés da cruz.
Depois de morto, não se encontrou lugar para sepultá-lo, senão lodoso recanto de um túmulo por favor de um amigo.
Após o terceiro dia do sepultamento, desapareceu do sepulcro e já foi visto por diversas pessoas que o identificaram pelas chagas sangrentas dos pés e das mãos.
Esse é o homem que está sendo cuidadosamente procurado.
Seu nome é Jesus de Nazaré.
Se puderes encontrá-lo, deves segui-lo para sempre.
Texto Maria Dolores / Francisco Cândido Xavier
Livro: "Coração e Vida".
§.§.§- O-canto-da-ave
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À MÃE SANTÍSSIMA
À MÃE SANTÍSSIMA
Mãe Santíssima!...
Enquanto as mães do mundo são reverenciadas, deixa te recordemos a pureza incomparável e o exemplo sublime...
Soberana, que recebeste na palha singela o Redentor da Humanidade, sem te rebelares contra as mães felizes, que afagavam espíritos criminosos em palácios de ouro, ensina-nos a entesourar as bênçãos da humanidade.
Lâmpada de ternura, que apagaste o próprio brilho para que a luz do Cristo fulgurasse entre os homens, ajuda-nos a buscar na construção do bem para os outros o apoio de nossa própria felicidade.
Benfeitora, que te desvelaste, incessantemente, pelo Mensageiro da Eterna Sabedoria, sofrendo-lhe as dores e compartilhando-lhe as dificuldades, sem qualquer pretensão de furtá-lo aos propósitos de Deus, auxilia-nos a extirpar do sentimento as raízes do egoísmo e da crueldade com que tantas vezes tentamos reter na inconformação e no desespero os corações que mais amamos.
Senhora, que viste na cruz da morte o Filho Divino, acompanhando-lhe a agonia com as lágrimas silenciosas de tua dor, sem qualquer sinal de reclamação contra os poderes do Céu e sem qualquer expressão de revolta contra as criaturas da Terra, conduz-nos para a fé que redime e para a renúncia que eleva.
Missionária, salva-nos do erro.
Anjo, estende sobre nós as níveas asas!...
Estrela, clareia-nos a estrada com teu lume...
Mãe querida, agasalha-nos a existência em teu manto constelado de amor!...
E que todas nós, mulheres desencarnadas e encarnadas em serviço na Terra, possamos repetir, diante de Deus, cada dia, a tua oração de suprema felicidade
“-Senhor, eis aqui tua serva, cumpra-se em mim segundo a tua palavra”.
Texto: Anália Franco / Chico Xavier.
Livro: “Vozes do Grande Além”.
§.§.§- O-canto-da-ave
Mãe Santíssima!...
Enquanto as mães do mundo são reverenciadas, deixa te recordemos a pureza incomparável e o exemplo sublime...
Soberana, que recebeste na palha singela o Redentor da Humanidade, sem te rebelares contra as mães felizes, que afagavam espíritos criminosos em palácios de ouro, ensina-nos a entesourar as bênçãos da humanidade.
Lâmpada de ternura, que apagaste o próprio brilho para que a luz do Cristo fulgurasse entre os homens, ajuda-nos a buscar na construção do bem para os outros o apoio de nossa própria felicidade.
Benfeitora, que te desvelaste, incessantemente, pelo Mensageiro da Eterna Sabedoria, sofrendo-lhe as dores e compartilhando-lhe as dificuldades, sem qualquer pretensão de furtá-lo aos propósitos de Deus, auxilia-nos a extirpar do sentimento as raízes do egoísmo e da crueldade com que tantas vezes tentamos reter na inconformação e no desespero os corações que mais amamos.
Senhora, que viste na cruz da morte o Filho Divino, acompanhando-lhe a agonia com as lágrimas silenciosas de tua dor, sem qualquer sinal de reclamação contra os poderes do Céu e sem qualquer expressão de revolta contra as criaturas da Terra, conduz-nos para a fé que redime e para a renúncia que eleva.
Missionária, salva-nos do erro.
Anjo, estende sobre nós as níveas asas!...
Estrela, clareia-nos a estrada com teu lume...
Mãe querida, agasalha-nos a existência em teu manto constelado de amor!...
E que todas nós, mulheres desencarnadas e encarnadas em serviço na Terra, possamos repetir, diante de Deus, cada dia, a tua oração de suprema felicidade
“-Senhor, eis aqui tua serva, cumpra-se em mim segundo a tua palavra”.
Texto: Anália Franco / Chico Xavier.
Livro: “Vozes do Grande Além”.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
A alegria dos outros
A alegria dos outros
Um jovem, muito inteligente, certa feita se aproximou de Chico Xavier e indagou-lhe:
Chico, eu quero que você formule uma pergunta ao seu guia espiritual, Emmanuel, pois eu necessito muito de orientação.
Eu sinto um vazio enorme dentro do meu coração.
O que me falta, meu amigo?
Eu tenho uma profissão que me garante altos rendimentos, uma casa muito confortável, uma família ajustada, o trabalho na Doutrina Espírita como médium, mas sinto que ainda falta alguma coisa.
O que me falta, Chico?
O médium, olhando-o profundamente, ouviu a voz de Emmanuel que lhe respondeu:
Fale a ele, Chico, que o que lhe falta é a "alegria dos outros"!
Ele vive sufocado com muitas coisas materiais.
É necessário repartir, distribuir para o próximo...
A alegria de repartir com os outros tem um poder superior, que proporciona a alegria de volta àquele que a distribui.
É isto que está lhe fazendo falta, meu filho: a "alegria dos outros".
Será que já paramos para reflectir que todas as grandes almas que estiveram na Terra, estiveram intimamente ligadas com algum tipo de doação?
Será que já percebemos que a caridade esteve presente na vida de todos esses expoentes, missionários que habitaram o planeta?
Sim, todos os Espíritos elevados trazem como objectivo a alegria dos outros.
Não se refere o termo, obviamente, à alegria passageira do mundo, que se confunde com euforia, com a satisfação de prazeres imediatos.
Não, essa alegria dos outros, mencionada por Emmanuel, é gerada por aqueles que se doam ao próximo, é criada quando o outro percebe que nos importamos com ele.
É quando o coração sorri, de gratidão, sentindo-se amparado por uma força maior, que conta com as mãos carinhosas de todos os homens e mulheres de bem.
Possivelmente, em algum momento, já percebemos como nos faz bem essa alegria dos outros, quando, de alguma forma conseguimos lhes ser úteis, nas pequenas e grandes questões da vida.
Esse júbilo alheio nos preenche o coração de uma forma indescritível.
Não conseguimos narrar, não conseguimos colocar em palavras o que se passa em nossa alma, quando nos invade uma certa paz de consciência por termos feito o bem, de alguma maneira.
É a Lei maior de amor, a Lei soberana do Universo, que da varanda de nossa consciência exala seu perfume inigualável de felicidade.
Toda vez que levamos alegria aos outros a consciência nos abraça, feliz e exuberante, segredando, ao pé de ouvido: É este o caminho... Continue...
Sejamos nós os que carreguemos sempre o amor nas mãos, distribuindo-o pelo caminho como quem semeia as árvores que nos farão sombra nos dias difíceis e escaldantes.
Sejamos os que carreguemos o amor nos olhos, desejando o bem a todos que passam por nós, purificando a atmosfera tão pesada dos dias de violência actuais.
E lembremos: a alegria dos outros construirá a nossa felicidade.
Momento Espírita, com base em relato sobre episódio da vida de Francisco Cândido Xavier, de autor desconhecido, e que circula pela Internet.
§.§.§- O-canto-da-ave
Um jovem, muito inteligente, certa feita se aproximou de Chico Xavier e indagou-lhe:
Chico, eu quero que você formule uma pergunta ao seu guia espiritual, Emmanuel, pois eu necessito muito de orientação.
Eu sinto um vazio enorme dentro do meu coração.
O que me falta, meu amigo?
Eu tenho uma profissão que me garante altos rendimentos, uma casa muito confortável, uma família ajustada, o trabalho na Doutrina Espírita como médium, mas sinto que ainda falta alguma coisa.
O que me falta, Chico?
O médium, olhando-o profundamente, ouviu a voz de Emmanuel que lhe respondeu:
Fale a ele, Chico, que o que lhe falta é a "alegria dos outros"!
Ele vive sufocado com muitas coisas materiais.
É necessário repartir, distribuir para o próximo...
A alegria de repartir com os outros tem um poder superior, que proporciona a alegria de volta àquele que a distribui.
É isto que está lhe fazendo falta, meu filho: a "alegria dos outros".
Será que já paramos para reflectir que todas as grandes almas que estiveram na Terra, estiveram intimamente ligadas com algum tipo de doação?
Será que já percebemos que a caridade esteve presente na vida de todos esses expoentes, missionários que habitaram o planeta?
Sim, todos os Espíritos elevados trazem como objectivo a alegria dos outros.
Não se refere o termo, obviamente, à alegria passageira do mundo, que se confunde com euforia, com a satisfação de prazeres imediatos.
Não, essa alegria dos outros, mencionada por Emmanuel, é gerada por aqueles que se doam ao próximo, é criada quando o outro percebe que nos importamos com ele.
É quando o coração sorri, de gratidão, sentindo-se amparado por uma força maior, que conta com as mãos carinhosas de todos os homens e mulheres de bem.
Possivelmente, em algum momento, já percebemos como nos faz bem essa alegria dos outros, quando, de alguma forma conseguimos lhes ser úteis, nas pequenas e grandes questões da vida.
Esse júbilo alheio nos preenche o coração de uma forma indescritível.
Não conseguimos narrar, não conseguimos colocar em palavras o que se passa em nossa alma, quando nos invade uma certa paz de consciência por termos feito o bem, de alguma maneira.
É a Lei maior de amor, a Lei soberana do Universo, que da varanda de nossa consciência exala seu perfume inigualável de felicidade.
Toda vez que levamos alegria aos outros a consciência nos abraça, feliz e exuberante, segredando, ao pé de ouvido: É este o caminho... Continue...
Sejamos nós os que carreguemos sempre o amor nas mãos, distribuindo-o pelo caminho como quem semeia as árvores que nos farão sombra nos dias difíceis e escaldantes.
Sejamos os que carreguemos o amor nos olhos, desejando o bem a todos que passam por nós, purificando a atmosfera tão pesada dos dias de violência actuais.
E lembremos: a alegria dos outros construirá a nossa felicidade.
Momento Espírita, com base em relato sobre episódio da vida de Francisco Cândido Xavier, de autor desconhecido, e que circula pela Internet.
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Localização : Porto - Portugal
ABENÇOA E SEGUE
ABENÇOA E SEGUE
Emmanuel
Fita a caravana de companheiros que renteiam contigo, na via pública, e reconhecerás na face de cada um, quase sempre, apreensões e desgostos, a te pedirem simpatia e compreensão.
O cavalheiro bem posto, que passa no carro de luxo, talvez esteja seguindo ao encontro de credores implacáveis, cujas exigências lhe amargam os dias.
A dama que surge, causando admiração pelos dotes de elegância e beleza, possivelmente, estará suportando espinhoso fardo de inquietações.
O atleta que aplaudes, partilhando o delírio da multidão, em muitos casos, terá sofrido inesperada perda afectiva e, embora apareça sorrindo, muitas vezes, tem o íntimo embraseado de angústia.
E aquela própria criança inteligente e robusta que observas sob a tutela de alguém, talvez esconda consigo a dor de haver perdido o pai que a trouxe ao mundo.
Na apreciação acerca de alguém ou no exame de situações determinadas, usa a misericórdia, a fim de que te vejas no caminho certo.
Abençoa e segue adiante. Na Terra, comumente, afrontada de condenações, sê a presença da paz e o reconforto da bênção.
§.§.§- O-canto-da-ave
Emmanuel
Fita a caravana de companheiros que renteiam contigo, na via pública, e reconhecerás na face de cada um, quase sempre, apreensões e desgostos, a te pedirem simpatia e compreensão.
O cavalheiro bem posto, que passa no carro de luxo, talvez esteja seguindo ao encontro de credores implacáveis, cujas exigências lhe amargam os dias.
A dama que surge, causando admiração pelos dotes de elegância e beleza, possivelmente, estará suportando espinhoso fardo de inquietações.
O atleta que aplaudes, partilhando o delírio da multidão, em muitos casos, terá sofrido inesperada perda afectiva e, embora apareça sorrindo, muitas vezes, tem o íntimo embraseado de angústia.
E aquela própria criança inteligente e robusta que observas sob a tutela de alguém, talvez esconda consigo a dor de haver perdido o pai que a trouxe ao mundo.
Na apreciação acerca de alguém ou no exame de situações determinadas, usa a misericórdia, a fim de que te vejas no caminho certo.
Abençoa e segue adiante. Na Terra, comumente, afrontada de condenações, sê a presença da paz e o reconforto da bênção.
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Abençoa Sempre
Abençoa Sempre
Seja onde for, abençoa para que a bênção dos outros te acompanhe.
* Todas as criaturas e todas as coisas te respondem, segundo o toque de tuas palavras ou de tuas mãos.
* Abençoa teu lar com a luz do amor, em forma de abnegação e trabalho, e o lar abençoar-te-à com gratidão e alegria.
* Abençoa a árvore de tua casa com a dádiva de teu carinho e a árvore de tua casa abençoarte-à com o perfume da flor e com a riqueza do fruto.
* Se amaldiçoas, porém, o companheiro de cada dia com o azorrague da censura, dele receberás a mágoa e a desconfiança.
* Se condenas o animal que te partilha o clima doméstico à fome e à flagelação, dele obterás rebeldia e aspereza.
* Em verdade, não podes abençoar o mal, a exprimir-se na crueldade, mas deves abençoar-lhe as vítimas para que se refaçam, de modo a extingui-lo.
* Não será justo abençoes a enfermidade que te aflige, mas é indispensável abençoes o teu órgão doente, para que com mais segurança se reajuste, expulsando a moléstia que, às vezes, te impõe amargura e desequilíbrio.
* Não amaldiçoes nem mesmo por pensamento.
* A Ideia agressiva ou destruidora é corrosivo em nossa boca, sobra em nossos olhos, alucinação em nossos braços e infortúnio em nossa vida.
* Abençoa a mão que te fere e a mão que fere aprenderá como exprimir-se da delinquência.
* Abençoa o verbo que te insulta e evitarás a extensão do revide.
* Abençoa a dificuldade e a dificuldade revelar-te-à preciosas lições.
* Abençoa o sofrimento e o sofrimento regenerar-te-à.
* Abençoa a pedra e a pedra servirá na construção.
* Não olvides o Divino Mestre da bênção.
Jesus abençoou a manjedoura e dela fez o berço luminoso do Evangelho nascente;
abençoou a Pedro, enfraquecido e vacilante, transformando-o em vigoroso pescador de almas;
abençoou a madalena obsidiada e nela plasmou o sinal da sublimação humana;
abençoou Lázaro, cadaverizado, e devolveu-lhe a vida;
e, por fim, abençoou a própria cruz, nela esculpindo a vitória da ressurreição imperecível.
Abençoa a Terra, por onde passes, e a Terra abençoará a tua passagem para sempre.
Scheilla
(Mensagem Psicografada por Chico Xavier)
§.§.§- O-canto-da-ave
Seja onde for, abençoa para que a bênção dos outros te acompanhe.
* Todas as criaturas e todas as coisas te respondem, segundo o toque de tuas palavras ou de tuas mãos.
* Abençoa teu lar com a luz do amor, em forma de abnegação e trabalho, e o lar abençoar-te-à com gratidão e alegria.
* Abençoa a árvore de tua casa com a dádiva de teu carinho e a árvore de tua casa abençoarte-à com o perfume da flor e com a riqueza do fruto.
* Se amaldiçoas, porém, o companheiro de cada dia com o azorrague da censura, dele receberás a mágoa e a desconfiança.
* Se condenas o animal que te partilha o clima doméstico à fome e à flagelação, dele obterás rebeldia e aspereza.
* Em verdade, não podes abençoar o mal, a exprimir-se na crueldade, mas deves abençoar-lhe as vítimas para que se refaçam, de modo a extingui-lo.
* Não será justo abençoes a enfermidade que te aflige, mas é indispensável abençoes o teu órgão doente, para que com mais segurança se reajuste, expulsando a moléstia que, às vezes, te impõe amargura e desequilíbrio.
* Não amaldiçoes nem mesmo por pensamento.
* A Ideia agressiva ou destruidora é corrosivo em nossa boca, sobra em nossos olhos, alucinação em nossos braços e infortúnio em nossa vida.
* Abençoa a mão que te fere e a mão que fere aprenderá como exprimir-se da delinquência.
* Abençoa o verbo que te insulta e evitarás a extensão do revide.
* Abençoa a dificuldade e a dificuldade revelar-te-à preciosas lições.
* Abençoa o sofrimento e o sofrimento regenerar-te-à.
* Abençoa a pedra e a pedra servirá na construção.
* Não olvides o Divino Mestre da bênção.
Jesus abençoou a manjedoura e dela fez o berço luminoso do Evangelho nascente;
abençoou a Pedro, enfraquecido e vacilante, transformando-o em vigoroso pescador de almas;
abençoou a madalena obsidiada e nela plasmou o sinal da sublimação humana;
abençoou Lázaro, cadaverizado, e devolveu-lhe a vida;
e, por fim, abençoou a própria cruz, nela esculpindo a vitória da ressurreição imperecível.
Abençoa a Terra, por onde passes, e a Terra abençoará a tua passagem para sempre.
Scheilla
(Mensagem Psicografada por Chico Xavier)
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
Os Espíritos que nos protegem
Os Espíritos que nos protegem
No livro bíblico intitulado O livro de Tobias, conta-se que um pai procurava um acompanhante para seu filho, de nome Tobias, jovem e inexperiente, que deveria realizar longa e perigosa viagem.
Um moço se apresentou e foi selepcionado por aquele pai, iniciando-se a viagem.
Em certo momento da jornada, um peixe muito grande foi pescado por Tobias e seu acompanhante o orientou para que tivesse o cuidado de extrair o fígado do animal e guardá-lo, cuidadosamente.
No percurso, mais de uma vez, os conselhos e cuidados do moço foram especialmente importantes para o êxito da viagem.
Os dois chegaram ao seu destino, Tobias concretizou a tarefa que lhe incumbira seu pai e retornaram, sãos e salvos.
Grande foi o júbilo daquele pai em ter de retorno seu filho, ileso, com saúde.
Ao agradecer, de forma efusiva, ao dedicado acompanhante, é surpreendido com uma atitude dele.
O jovem orienta Tobias para que prepare, de forma peculiar, o fígado do peixe que havia sido pescado na viagem.
Depois, lhe diz para que coloque a pasta que fizera sobre os olhos do seu pai, que era cego.
Para surpresa de todos, esse logo teve restaurada a sua visão.
Ainda mais reconhecido, o pai deseja recompensar regiamente aquele homem.
Contudo, ele desaparece ante seus olhos, dando-se conta todos que se tratava de um anjo do Senhor.
Este relato nos diz da dimensão do atendimento espiritual.
Um mensageiro celeste se faz visível e cuida, com desvelo, de uma família.
Acompanha o jovem filho na longa viagem.
Auxilia-o a cumprir a missão de que lhe incumbira o pai.
Orienta-o, ao demais, no preparo de medicação que propiciará a cura da cegueira do patriarca da família.
Quantas bênçãos dispensadas!
Assim também é na nossa vida, embora com maior subtileza.
Todos os dias, através de intuições, de ideias felizes, nos chegam orientações de procedimentos a serem adoptados, em situações específicas.
Quase sempre, levamos à conta de nossas próprias ideias, sem agradecermos aos mensageiros de Deus por isso.
Vezes incontáveis somos salvos de perigos iminentes, desviados de situações embaraçosas por esses abnegados seres espirituais, que por nós velam, a mando do Pai de todos nós.
Eles se mostram sempre atentos, desincumbindo-se de forma especial de suas missões.
Se prestarmos atenção, poderemos lhes perceber as presenças amigas, inúmeras vezes, socorrendo-nos, auxiliando-nos.
Busquemos lhes seguir as vozes para sermos mais felizes e exitosos em todos os nossos empreendimentos.
Momento Espírita, com base no livro bíblico O livro de Tobias.
§.§.§- O-canto-da-ave
No livro bíblico intitulado O livro de Tobias, conta-se que um pai procurava um acompanhante para seu filho, de nome Tobias, jovem e inexperiente, que deveria realizar longa e perigosa viagem.
Um moço se apresentou e foi selepcionado por aquele pai, iniciando-se a viagem.
Em certo momento da jornada, um peixe muito grande foi pescado por Tobias e seu acompanhante o orientou para que tivesse o cuidado de extrair o fígado do animal e guardá-lo, cuidadosamente.
No percurso, mais de uma vez, os conselhos e cuidados do moço foram especialmente importantes para o êxito da viagem.
Os dois chegaram ao seu destino, Tobias concretizou a tarefa que lhe incumbira seu pai e retornaram, sãos e salvos.
Grande foi o júbilo daquele pai em ter de retorno seu filho, ileso, com saúde.
Ao agradecer, de forma efusiva, ao dedicado acompanhante, é surpreendido com uma atitude dele.
O jovem orienta Tobias para que prepare, de forma peculiar, o fígado do peixe que havia sido pescado na viagem.
Depois, lhe diz para que coloque a pasta que fizera sobre os olhos do seu pai, que era cego.
Para surpresa de todos, esse logo teve restaurada a sua visão.
Ainda mais reconhecido, o pai deseja recompensar regiamente aquele homem.
Contudo, ele desaparece ante seus olhos, dando-se conta todos que se tratava de um anjo do Senhor.
Este relato nos diz da dimensão do atendimento espiritual.
Um mensageiro celeste se faz visível e cuida, com desvelo, de uma família.
Acompanha o jovem filho na longa viagem.
Auxilia-o a cumprir a missão de que lhe incumbira o pai.
Orienta-o, ao demais, no preparo de medicação que propiciará a cura da cegueira do patriarca da família.
Quantas bênçãos dispensadas!
Assim também é na nossa vida, embora com maior subtileza.
Todos os dias, através de intuições, de ideias felizes, nos chegam orientações de procedimentos a serem adoptados, em situações específicas.
Quase sempre, levamos à conta de nossas próprias ideias, sem agradecermos aos mensageiros de Deus por isso.
Vezes incontáveis somos salvos de perigos iminentes, desviados de situações embaraçosas por esses abnegados seres espirituais, que por nós velam, a mando do Pai de todos nós.
Eles se mostram sempre atentos, desincumbindo-se de forma especial de suas missões.
Se prestarmos atenção, poderemos lhes perceber as presenças amigas, inúmeras vezes, socorrendo-nos, auxiliando-nos.
Busquemos lhes seguir as vozes para sermos mais felizes e exitosos em todos os nossos empreendimentos.
Momento Espírita, com base no livro bíblico O livro de Tobias.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Abre a Porta
Abre a Porta
Profundamente expressivas as palavras de Jesus aos discípulos, nas primeiras manifestações depois do Calvário.
Comparecendo à reunião dos companheiros, espalha sobre eles o seu espírito de amor e vida, exclamando:
"Recebei o Espírito Santo."
Por que não se ligaram as bênçãos do Senhor, automaticamente, aos aprendizes?
Por que não transmitiu Jesus, pura e simplesmente, o seu poder divino aos sucessores?
Ele, que distribuíra dádivas de saúde, bênçãos de paz, recomendava aos discípulos recebessem os divinos dons espirituais.
Por que não impor semelhante obrigação?
É que o Mestre não violentaria o santuário de cada filho de Deus, nem mesmo por amor.
Cada espírito guarda seu próprio tesouro e abrirá suas portas sagradas à comunhão com o Eterno Pai.
O Criador oferece à semente o sol e a chuva, o clima e o campo, a defesa e o adubo, o cuidado dos lavradores e a bênção das estações, mas a semente terá que germinar por si mesma, elevando-se para a luz solar.
O homem recebe, igualmente, o Sol da Providência e a chuva de dádivas, as facilidades da cooperação e o campo da oportunidade, a defesa do amor e o adubo do sofrimento, o carinho dos mensageiros de Jesus e a bênção das experiências diversas;
todavia, somos constrangidos a romper por nós mesmos os envoltórios inferiores, elevando-nos para a Luz Divina.
As inspirações e os desígnios do Mestre permanecem a volta de nossa alma, sugerindo modificações úteis, induzindo-nos à legítima compreensão da vida, iluminando-nos através da consciência superior, entretanto, está em nós abrir-lhes ou não a porta interna.
Cessemos, pois, a guerra de nossas criações inferiores do passado e entreguemo-nos, cada dia, às realizações novas de Deus, instituídas a nosso favor, perseverando em receber, no caminho, os dons da renovação constante, em Cristo, para a vida eterna.
Emmanuel
(Retirado do Livro "Vinha de Luz"- Psicografado por Francisco C. Xavier)
§.§.§- O-canto-da-ave
Profundamente expressivas as palavras de Jesus aos discípulos, nas primeiras manifestações depois do Calvário.
Comparecendo à reunião dos companheiros, espalha sobre eles o seu espírito de amor e vida, exclamando:
"Recebei o Espírito Santo."
Por que não se ligaram as bênçãos do Senhor, automaticamente, aos aprendizes?
Por que não transmitiu Jesus, pura e simplesmente, o seu poder divino aos sucessores?
Ele, que distribuíra dádivas de saúde, bênçãos de paz, recomendava aos discípulos recebessem os divinos dons espirituais.
Por que não impor semelhante obrigação?
É que o Mestre não violentaria o santuário de cada filho de Deus, nem mesmo por amor.
Cada espírito guarda seu próprio tesouro e abrirá suas portas sagradas à comunhão com o Eterno Pai.
O Criador oferece à semente o sol e a chuva, o clima e o campo, a defesa e o adubo, o cuidado dos lavradores e a bênção das estações, mas a semente terá que germinar por si mesma, elevando-se para a luz solar.
O homem recebe, igualmente, o Sol da Providência e a chuva de dádivas, as facilidades da cooperação e o campo da oportunidade, a defesa do amor e o adubo do sofrimento, o carinho dos mensageiros de Jesus e a bênção das experiências diversas;
todavia, somos constrangidos a romper por nós mesmos os envoltórios inferiores, elevando-nos para a Luz Divina.
As inspirações e os desígnios do Mestre permanecem a volta de nossa alma, sugerindo modificações úteis, induzindo-nos à legítima compreensão da vida, iluminando-nos através da consciência superior, entretanto, está em nós abrir-lhes ou não a porta interna.
Cessemos, pois, a guerra de nossas criações inferiores do passado e entreguemo-nos, cada dia, às realizações novas de Deus, instituídas a nosso favor, perseverando em receber, no caminho, os dons da renovação constante, em Cristo, para a vida eterna.
Emmanuel
(Retirado do Livro "Vinha de Luz"- Psicografado por Francisco C. Xavier)
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Abrigo Intimo
Abrigo Intimo
Pedes abrigo no tumulto que habitualmente aparece diante das grandes renovações.
Entretanto, as possibilidades para o levantamento de semelhante refúgio estão em ti mesmo.
Rememora a protecção sob a qual vieste ao plano físico.
De nada dispunhas, além do amor com que te acolheram, no entanto, não te faltou apoio para crescimento nem luz bastante para que se te clareassem os pensamentos.
Relaciona os empréstimos da vida com que ao mundo te vinculaste:
- oportunidades que te honraram;
- afectos que te surgiram;
- meios que obtiveste;
- lições que te enobreceram.
- Soma as bênçãos que te enriquecem e pensa na aplicação respectiva que se te pede para a elevação do futuro.
- Constrói, por dentro do próprio ser, o abrigo de entendimento que solicitas, no qual possas desfrutar segurança e irradiá-la de ti.
- Agradece a tarefa que a vida te concedeu.
- Trabalha confiando no êxito do bem.
- Usa os patrimónios da vida sem desperdiçá-los.
- Não retenhas vantagens com evidente prejuízo dos outros.
- Se erraste, corrige-te sem precipitação em desespero.
- Não admitas o fracasso por perda definitiva e sim por ensinamento necessário ao triunfo.
Aceita os outros como são sem violentar-lhes o modo de ser e sem permitir que te destruam as realizações e os ideais.
- Segue o teu próprio caminho, compreendendo e amando sempre.
- Assume as responsabilidades com que te deves conduzir, sem qualquer intromissão no comportamento alheio.
- Participa da existência, ofertando as tuas actividades ao montante do benefício comum.
- Não te retardes em sombras de ressentimento ou irritação, contra experiências de que ainda precisas.
Segue adiante, pensando no bem, falando para o bem, agindo no bem e edificando para o bem, sem perder o tesouro da horas.
E suceda o que suceder, estarás em segurança, porque reconhecerás que a segurança inviolável em nós é a presença de Deus.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Pedes abrigo no tumulto que habitualmente aparece diante das grandes renovações.
Entretanto, as possibilidades para o levantamento de semelhante refúgio estão em ti mesmo.
Rememora a protecção sob a qual vieste ao plano físico.
De nada dispunhas, além do amor com que te acolheram, no entanto, não te faltou apoio para crescimento nem luz bastante para que se te clareassem os pensamentos.
Relaciona os empréstimos da vida com que ao mundo te vinculaste:
- oportunidades que te honraram;
- afectos que te surgiram;
- meios que obtiveste;
- lições que te enobreceram.
- Soma as bênçãos que te enriquecem e pensa na aplicação respectiva que se te pede para a elevação do futuro.
- Constrói, por dentro do próprio ser, o abrigo de entendimento que solicitas, no qual possas desfrutar segurança e irradiá-la de ti.
- Agradece a tarefa que a vida te concedeu.
- Trabalha confiando no êxito do bem.
- Usa os patrimónios da vida sem desperdiçá-los.
- Não retenhas vantagens com evidente prejuízo dos outros.
- Se erraste, corrige-te sem precipitação em desespero.
- Não admitas o fracasso por perda definitiva e sim por ensinamento necessário ao triunfo.
Aceita os outros como são sem violentar-lhes o modo de ser e sem permitir que te destruam as realizações e os ideais.
- Segue o teu próprio caminho, compreendendo e amando sempre.
- Assume as responsabilidades com que te deves conduzir, sem qualquer intromissão no comportamento alheio.
- Participa da existência, ofertando as tuas actividades ao montante do benefício comum.
- Não te retardes em sombras de ressentimento ou irritação, contra experiências de que ainda precisas.
Segue adiante, pensando no bem, falando para o bem, agindo no bem e edificando para o bem, sem perder o tesouro da horas.
E suceda o que suceder, estarás em segurança, porque reconhecerás que a segurança inviolável em nós é a presença de Deus.
Emmanuel
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Iniciando um novo ano
Iniciando um novo ano
Toda vez que o ano vai chegando ao fim, parece que todos vamos manifestando cansaço maior.
Seja porque as festas se multipliquem (são formaturas, casamentos, jantares de empresas), seja porque já nos vamos preparando para as viagens de férias de logo mais.
De uma forma ou de outra, é comum se escutar as pessoas desabafarem dizendo que desejam mesmo que se acabe logo o ano.
Quem muito sofreu, deseja que ele se acabe e aguarda dias novos, de menos dores.
Quem perdeu amores, deseja que ele se acabe de vez, na ânsia de que os dias que virão consigam trazer esperanças ao coração esfacelado pelas ausências.
Quem está concluindo algum curso e deu o máximo de si, deseja que os meses que se anunciam cheguem logo, para descansar de tanto esforço.
E assim vai.
Cada um vai pensando no ano que se finda no sentido de deixar algo para trás.
Algo que não foi muito bom.
Naturalmente, muitos são os que vêem findar os dias do ano com contentamento, pois eles lhe foram propícios.
Esses, almejam que os dias futuros reprisem esses valores de alegria, de afecto, de coisas positivas.
Ano velho, ano novo.
São convenções marcadas pelo calendário humano, em função dos movimentos do planeta em torno do astro rei.
Contudo, psicologicamente, também nos remetem, sim, a um estado diferente.
Como Deus nada faz, em Sua sabedoria, sem um fim útil, também assim é com a questão do tempo como o convencionamos.
Cada dia é um novo dia.
A noite nos fala de repouso.
A madrugada nos anuncia oportunidade renovada.
Cada ano que finda nos convida a deixarmos para trás tudo de ruim, desagradável que já vivenciamos, permitindo-nos projectar planos para o futuro próximo.
Por tudo isso, por esta ensancha que a Divindade nos permite a cada trezentos e sessenta e cinco dias, nesta Terra, pense que você pode melhorar a sua vida no ano que se anuncia.
Comece por retirar de sua casa tudo que a atravanca.
Libere-se daquelas coisas que você guarda nos armários, na garagem, no fundo do quintal.
Coisas que estão ali há muito tempo, que você guarda para usar um dia.
Um dia que talvez nunca chegue. Pense há quanto tempo elas estão ali: meses, anos... Esperando.
São roupas, calçados, livros, discos antigos, utensílios que você não usa há anos.
Libere armários, espaços.
Coisas antigas, superadas são muito úteis em museus, para preservação da memória, da evolução da nossa História.
Doe o que possa e a quem seja mais útil.
Sinta o espaço vazio, sinta-se mais leve.
Depois, pense em quanta coisa inútil você guarda em seu coração, em sua mente.
Mágoas vividas, calúnias recebidas, mentiras que lhe roubaram a paz, traições que o deixaram doente, punhais amigos que lhe rasgaram as carnes da alma...
Alije tudo de si. Mentalmente, coloque tudo em um grande invólucro e imagine-se jogando nas águas correntes de um rio caudaloso que as levará para além, para o mar do esquecimento.
Deseje para si mesmo um ano novo diferente.
E comece leve, sem essa carga pesada, que lhe destrói as possibilidades de felicidade.
Comece o novo ano olhando para frente, para o alto.
Estabeleça metas de felicidade e conquistas.
Você é filho de Deus e herdeiro do Seu amor, credor de felicidade.
Conquiste-a. Abandone as dores desnecessárias, pense no bem.
Mentalize as pessoas que são amigas, que o amam, lhe querem bem.
Programe-se para estar mais com elas, a fim de, fortalecido, alcançar objectivos nobres.
Comece o ano pensando em como você pode influenciar pessoas, ambientes, com sua acção positiva.
Programe-se para vencer. Programe-se para fazer ouvidos moucos aos que o desejam infelicitar e avance.
Programe-se para ser feliz. O dia surge. É ano novo.
Siga para a luz, certo que com vontade firme, desejo de acertar, Jesus abençoará as suas disposições.
É ano novo. Pense novo. Pense grande. Seja feliz.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Toda vez que o ano vai chegando ao fim, parece que todos vamos manifestando cansaço maior.
Seja porque as festas se multipliquem (são formaturas, casamentos, jantares de empresas), seja porque já nos vamos preparando para as viagens de férias de logo mais.
De uma forma ou de outra, é comum se escutar as pessoas desabafarem dizendo que desejam mesmo que se acabe logo o ano.
Quem muito sofreu, deseja que ele se acabe e aguarda dias novos, de menos dores.
Quem perdeu amores, deseja que ele se acabe de vez, na ânsia de que os dias que virão consigam trazer esperanças ao coração esfacelado pelas ausências.
Quem está concluindo algum curso e deu o máximo de si, deseja que os meses que se anunciam cheguem logo, para descansar de tanto esforço.
E assim vai.
Cada um vai pensando no ano que se finda no sentido de deixar algo para trás.
Algo que não foi muito bom.
Naturalmente, muitos são os que vêem findar os dias do ano com contentamento, pois eles lhe foram propícios.
Esses, almejam que os dias futuros reprisem esses valores de alegria, de afecto, de coisas positivas.
Ano velho, ano novo.
São convenções marcadas pelo calendário humano, em função dos movimentos do planeta em torno do astro rei.
Contudo, psicologicamente, também nos remetem, sim, a um estado diferente.
Como Deus nada faz, em Sua sabedoria, sem um fim útil, também assim é com a questão do tempo como o convencionamos.
Cada dia é um novo dia.
A noite nos fala de repouso.
A madrugada nos anuncia oportunidade renovada.
Cada ano que finda nos convida a deixarmos para trás tudo de ruim, desagradável que já vivenciamos, permitindo-nos projectar planos para o futuro próximo.
Por tudo isso, por esta ensancha que a Divindade nos permite a cada trezentos e sessenta e cinco dias, nesta Terra, pense que você pode melhorar a sua vida no ano que se anuncia.
Comece por retirar de sua casa tudo que a atravanca.
Libere-se daquelas coisas que você guarda nos armários, na garagem, no fundo do quintal.
Coisas que estão ali há muito tempo, que você guarda para usar um dia.
Um dia que talvez nunca chegue. Pense há quanto tempo elas estão ali: meses, anos... Esperando.
São roupas, calçados, livros, discos antigos, utensílios que você não usa há anos.
Libere armários, espaços.
Coisas antigas, superadas são muito úteis em museus, para preservação da memória, da evolução da nossa História.
Doe o que possa e a quem seja mais útil.
Sinta o espaço vazio, sinta-se mais leve.
Depois, pense em quanta coisa inútil você guarda em seu coração, em sua mente.
Mágoas vividas, calúnias recebidas, mentiras que lhe roubaram a paz, traições que o deixaram doente, punhais amigos que lhe rasgaram as carnes da alma...
Alije tudo de si. Mentalmente, coloque tudo em um grande invólucro e imagine-se jogando nas águas correntes de um rio caudaloso que as levará para além, para o mar do esquecimento.
Deseje para si mesmo um ano novo diferente.
E comece leve, sem essa carga pesada, que lhe destrói as possibilidades de felicidade.
Comece o novo ano olhando para frente, para o alto.
Estabeleça metas de felicidade e conquistas.
Você é filho de Deus e herdeiro do Seu amor, credor de felicidade.
Conquiste-a. Abandone as dores desnecessárias, pense no bem.
Mentalize as pessoas que são amigas, que o amam, lhe querem bem.
Programe-se para estar mais com elas, a fim de, fortalecido, alcançar objectivos nobres.
Comece o ano pensando em como você pode influenciar pessoas, ambientes, com sua acção positiva.
Programe-se para vencer. Programe-se para fazer ouvidos moucos aos que o desejam infelicitar e avance.
Programe-se para ser feliz. O dia surge. É ano novo.
Siga para a luz, certo que com vontade firme, desejo de acertar, Jesus abençoará as suas disposições.
É ano novo. Pense novo. Pense grande. Seja feliz.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
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