Momentos Espíritas
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Momentos Espíritas
Parar para ouvir
Como anda sua habilidade para ouvir os outros?
Você tem paciência de parar para escutar alguém?
Eis algumas reflexões importantes sobre o tema:
Millie Esposito ouvia, com atenção, quando um de seus filhos tinha alguma coisa a lhe dizer.
Certa noite, estava sentada na cozinha com o filho, Robert, e, após uma rápida discussão sobre uma ideia que ele alimentava, ele disse:
Mãe, sei que a senhora gosta muito de mim.
A Sra. Esposito comoveu-se e comentou: Naturalmente gosto de você. Duvidava disso?
Robert respondeu:
Não, mas sei realmente que a senhora gosta de mim quando quero conversar sobre alguma coisa, e a senhora pára de fazer o que está fazendo, só para me ouvir.
Quantos de nós paramos para ouvir nossos filhos?
Quantos de nós paramos para ouvir o outro, assumindo essa postura respeitosa de atenção ao semelhante?
E quem não gosta de ser ouvido? E ser ouvido com atenção.
Dialogar com alguém que nos ouve atentamente, que espera que concluamos uma ideia para, só então expor a sua, é um grande prazer.
Uma pessoa que só fala de si mesma, que só pensa em si mesma, é irremediavelmente deseducada.
Aquela que sabe ouvir, por outro lado, faz-se simpática, querida, e inspira confiança plena nos outros.
Um homem que conheceu o célebre Sigmund Freud, descreveu sua maneira de ouvir da seguinte forma:
Fiquei tão fortemente impressionado, que não o esquecerei.
Ele tinha qualidades que jamais encontrei em homem algum.
Nunca, em toda minha vida, vi atenção tão concentrada.
Seus olhos eram meigos e suaves. Sua voz era calma e macia.
Fazia poucos gestos.
Mas a atenção que dispensava a mim, seus comentários positivos sobre o que eu dizia, mesmo quando eu me expressava mal, eram extraordinários.
Você não imagina o que significa ser ouvido daquela maneira.
Quem sabe ouvir já ajuda, sem precisar falar coisa alguma, muitas vezes.
Assim, se desejarmos ser bons conversadores, bons amigos e bons conselheiros, sejamos ouvintes atentos.
Para ser interessante, seja interessado.
Faça perguntas às quais o outro sinta prazer em responder.
E aproveite para aprender também.
Doando atenção, doando seu ouvir atento, certamente você estará ganhando, além da gratidão do outro, experiência, conhecimento e discernimento.
A falta de tempo jamais poderá ser desculpa para o não ouvir.
Basta que sejamos disciplinados, organizados, e descobriremos que teremos tempo para ouvir.
Ouvir é doar-se ao outro, por isso, alegar escassez de tempo para se dar, para praticar esta nuance de caridade, é se auto-condenar à estagnação espiritual.
Tal gesto de amor poderá ser praticado por qualquer um, independente de idade, poder aquisitivo ou grau de instrução.
Todos podemos nos doar, ouvindo.
Jesus, o grande exemplo para a Humanidade, era um excelente ouvinte.
Prestemos atenção nas passagens evangélicas, analisando-as sob este prisma, e percebamos que Ele sempre se posicionou como bom ouvinte.
Escutava com paciência e ternura todos os que Dele se aproximavam, pedindo auxílio e consolo.
Jamais interrompeu alguém, e sempre debruçou sobre eles olhar atencioso e amoroso de quem se interessa pela vida de seu semelhante.
Momento Espírita com base em trecho do cap. 4, pt. 2, do livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carneggie, ed. Companhia Nacional.
§.§.§- O-canto-da-ave
Como anda sua habilidade para ouvir os outros?
Você tem paciência de parar para escutar alguém?
Eis algumas reflexões importantes sobre o tema:
Millie Esposito ouvia, com atenção, quando um de seus filhos tinha alguma coisa a lhe dizer.
Certa noite, estava sentada na cozinha com o filho, Robert, e, após uma rápida discussão sobre uma ideia que ele alimentava, ele disse:
Mãe, sei que a senhora gosta muito de mim.
A Sra. Esposito comoveu-se e comentou: Naturalmente gosto de você. Duvidava disso?
Robert respondeu:
Não, mas sei realmente que a senhora gosta de mim quando quero conversar sobre alguma coisa, e a senhora pára de fazer o que está fazendo, só para me ouvir.
Quantos de nós paramos para ouvir nossos filhos?
Quantos de nós paramos para ouvir o outro, assumindo essa postura respeitosa de atenção ao semelhante?
E quem não gosta de ser ouvido? E ser ouvido com atenção.
Dialogar com alguém que nos ouve atentamente, que espera que concluamos uma ideia para, só então expor a sua, é um grande prazer.
Uma pessoa que só fala de si mesma, que só pensa em si mesma, é irremediavelmente deseducada.
Aquela que sabe ouvir, por outro lado, faz-se simpática, querida, e inspira confiança plena nos outros.
Um homem que conheceu o célebre Sigmund Freud, descreveu sua maneira de ouvir da seguinte forma:
Fiquei tão fortemente impressionado, que não o esquecerei.
Ele tinha qualidades que jamais encontrei em homem algum.
Nunca, em toda minha vida, vi atenção tão concentrada.
Seus olhos eram meigos e suaves. Sua voz era calma e macia.
Fazia poucos gestos.
Mas a atenção que dispensava a mim, seus comentários positivos sobre o que eu dizia, mesmo quando eu me expressava mal, eram extraordinários.
Você não imagina o que significa ser ouvido daquela maneira.
Quem sabe ouvir já ajuda, sem precisar falar coisa alguma, muitas vezes.
Assim, se desejarmos ser bons conversadores, bons amigos e bons conselheiros, sejamos ouvintes atentos.
Para ser interessante, seja interessado.
Faça perguntas às quais o outro sinta prazer em responder.
E aproveite para aprender também.
Doando atenção, doando seu ouvir atento, certamente você estará ganhando, além da gratidão do outro, experiência, conhecimento e discernimento.
A falta de tempo jamais poderá ser desculpa para o não ouvir.
Basta que sejamos disciplinados, organizados, e descobriremos que teremos tempo para ouvir.
Ouvir é doar-se ao outro, por isso, alegar escassez de tempo para se dar, para praticar esta nuance de caridade, é se auto-condenar à estagnação espiritual.
Tal gesto de amor poderá ser praticado por qualquer um, independente de idade, poder aquisitivo ou grau de instrução.
Todos podemos nos doar, ouvindo.
Jesus, o grande exemplo para a Humanidade, era um excelente ouvinte.
Prestemos atenção nas passagens evangélicas, analisando-as sob este prisma, e percebamos que Ele sempre se posicionou como bom ouvinte.
Escutava com paciência e ternura todos os que Dele se aproximavam, pedindo auxílio e consolo.
Jamais interrompeu alguém, e sempre debruçou sobre eles olhar atencioso e amoroso de quem se interessa pela vida de seu semelhante.
Momento Espírita com base em trecho do cap. 4, pt. 2, do livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carneggie, ed. Companhia Nacional.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Momentos Espíritas
Morte em tenra idade
O casal se consorciara e, desde os tempos do noivado, haviam estabelecido em seus planos, o número de filhos.
É como se pudessem ver, através da tela mental, as crianças a correr e encher a casa que juntos idealizaram.
Esmeraram-se no jardim a fim de que, ao chegarem os pequenos, logo tivessem contacto com a natureza, o perfume e as cores das flores miúdas.
Deixaram uma pequena área para que, em tempo oportuno, pudessem colocar aparelhos próprios para as crianças brincarem.
Olhando aquele espaço, de mãos dadas, já se imaginavam ensinando os pequenos subirem pela escada e descerem pelo escorregador, caindo no meio da areia.
Podiam quase se ver a segurá-los, enquanto tentavam escalar os degraus e engatinharem, através da casinha que seria um labirinto bem montado, a abrir portas e janelas, sorrindo felizes.
A gravidez não tardou e tudo se passou num clima de ansiedade e sonhos.
O dia em que puderam ouvir pela primeira vez o coraçãozinho do filho a bater, foi-lhes de pura emoção.
Cada mês era uma descoberta.
Filmaram as diversas ecografias para que, um dia, pudessem mostrar ao pequeno como ele começara a sua vida na Terra, no carinho e aconchego do ventre materno.
Prepararam berço, quarto, rendas e roupinhas.
Tudo traduzia o imenso amor que dedicavam ao pequeno.
O nascimento foi uma festa, os primeiros dias uma descoberta contínua, os meses que se seguiram de aprendizado para os pais, tentando traduzir o choro infantil, os primeiros balbucios, o código especial daquele palavreado todo especial.
Os primeiros passos foram filmados e, a cada toque das mãozinhas tenras, era uma emoção diferente.
Nos corações dos pais, a gratidão brotava espontânea e, todas as noites, agradeciam a Deus pela dádiva preciosa que lhes havia mandado.
Orando ao pé do berço, em rogativa singela a Jesus pelo pequeno que dormia, sentiam-se sempre mais felizes.
Então, um dia, aconteceu a tragédia.
Uma febre inexplicável tomou conta do garoto que, até a pouco, brincava feliz na caixa de areia, em plena tarde de verão.
Ele adentrara a cozinha, queixando-se de dor de cabeça.
A mãe o acarinhou, sentiu-lhe a temperatura anormal e chamou o marido.
Logo vieram os exames, o internamento. Em poucas horas, a morte cruel.
O casal sentiu os corações estraçalhados.
Como era possível que uma criança tão cheia de vida, pudesse morrer em poucas horas?
E nos dias de hoje, com tantos recursos? Nada lhe faltara.
O pai desesperou-se, agarrou-se ao corpinho ainda quente e começou a gritar:
Volte, volte. Não vá embora. Não nos deixe.
Então, a mãe, vencendo a dor que lhe esmagava o coração, qual uma mão de ferro, aproximou-se do marido, abraçou-o ternamente e lhe falou ao ouvido:
Amado, deixa-o partir.
Ele veio e somente nos deu alegrias.
Cumpriu o seu tempo.
Deixa-o retornar em paz ao mundo de onde veio.
Não o retenhas...
A morte em tenra idade é, dentre os tipos de morte, possivelmente, a que mais indagações provoca nos corações aflitos.
Contudo, elas ocorrem porque há Espíritos que vêm à Terra e tomam as vestes humanas, na qualidade de filhos, para fazerem felizes aos que amam.
Deixam a sua mensagem de alegria e de paz e retornam ao mundo espiritual, desde que a tarefa foi cumprida.
Outros Espíritos necessitam de algum tempo apenas, como complementação de vidas anteriores, não vividas em plenitude.
É sempre provação para os pais que sofrem a dor da separação.
Mas, uma certeza deve permanecer: a morte não existe e, os que se amam, prosseguem a se amar na Espiritualidade.
Um dia, haveremos todos de nos reencontrar no mundo espiritual ou em vidas futuras, em algum lugar...
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
O casal se consorciara e, desde os tempos do noivado, haviam estabelecido em seus planos, o número de filhos.
É como se pudessem ver, através da tela mental, as crianças a correr e encher a casa que juntos idealizaram.
Esmeraram-se no jardim a fim de que, ao chegarem os pequenos, logo tivessem contacto com a natureza, o perfume e as cores das flores miúdas.
Deixaram uma pequena área para que, em tempo oportuno, pudessem colocar aparelhos próprios para as crianças brincarem.
Olhando aquele espaço, de mãos dadas, já se imaginavam ensinando os pequenos subirem pela escada e descerem pelo escorregador, caindo no meio da areia.
Podiam quase se ver a segurá-los, enquanto tentavam escalar os degraus e engatinharem, através da casinha que seria um labirinto bem montado, a abrir portas e janelas, sorrindo felizes.
A gravidez não tardou e tudo se passou num clima de ansiedade e sonhos.
O dia em que puderam ouvir pela primeira vez o coraçãozinho do filho a bater, foi-lhes de pura emoção.
Cada mês era uma descoberta.
Filmaram as diversas ecografias para que, um dia, pudessem mostrar ao pequeno como ele começara a sua vida na Terra, no carinho e aconchego do ventre materno.
Prepararam berço, quarto, rendas e roupinhas.
Tudo traduzia o imenso amor que dedicavam ao pequeno.
O nascimento foi uma festa, os primeiros dias uma descoberta contínua, os meses que se seguiram de aprendizado para os pais, tentando traduzir o choro infantil, os primeiros balbucios, o código especial daquele palavreado todo especial.
Os primeiros passos foram filmados e, a cada toque das mãozinhas tenras, era uma emoção diferente.
Nos corações dos pais, a gratidão brotava espontânea e, todas as noites, agradeciam a Deus pela dádiva preciosa que lhes havia mandado.
Orando ao pé do berço, em rogativa singela a Jesus pelo pequeno que dormia, sentiam-se sempre mais felizes.
Então, um dia, aconteceu a tragédia.
Uma febre inexplicável tomou conta do garoto que, até a pouco, brincava feliz na caixa de areia, em plena tarde de verão.
Ele adentrara a cozinha, queixando-se de dor de cabeça.
A mãe o acarinhou, sentiu-lhe a temperatura anormal e chamou o marido.
Logo vieram os exames, o internamento. Em poucas horas, a morte cruel.
O casal sentiu os corações estraçalhados.
Como era possível que uma criança tão cheia de vida, pudesse morrer em poucas horas?
E nos dias de hoje, com tantos recursos? Nada lhe faltara.
O pai desesperou-se, agarrou-se ao corpinho ainda quente e começou a gritar:
Volte, volte. Não vá embora. Não nos deixe.
Então, a mãe, vencendo a dor que lhe esmagava o coração, qual uma mão de ferro, aproximou-se do marido, abraçou-o ternamente e lhe falou ao ouvido:
Amado, deixa-o partir.
Ele veio e somente nos deu alegrias.
Cumpriu o seu tempo.
Deixa-o retornar em paz ao mundo de onde veio.
Não o retenhas...
A morte em tenra idade é, dentre os tipos de morte, possivelmente, a que mais indagações provoca nos corações aflitos.
Contudo, elas ocorrem porque há Espíritos que vêm à Terra e tomam as vestes humanas, na qualidade de filhos, para fazerem felizes aos que amam.
Deixam a sua mensagem de alegria e de paz e retornam ao mundo espiritual, desde que a tarefa foi cumprida.
Outros Espíritos necessitam de algum tempo apenas, como complementação de vidas anteriores, não vividas em plenitude.
É sempre provação para os pais que sofrem a dor da separação.
Mas, uma certeza deve permanecer: a morte não existe e, os que se amam, prosseguem a se amar na Espiritualidade.
Um dia, haveremos todos de nos reencontrar no mundo espiritual ou em vidas futuras, em algum lugar...
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Momentos Espíritas
Perante a morte
Certo dia, o homem se levanta e vai até a mesa do café.
Todos se servem mas ninguém o serve. Ignoram-no.
Magoado, ele se dirige ao escritório e descobre, contrariado, que no seu gabinete tudo foi mudado:
a placa na porta tem outro nome.
A mesa, as cadeiras, os papéis, tudo está disposto de forma diversa.
O homem fala, exige, questiona.
Mas ninguém o ouve, nem lhe dá atenção.
Então ele retorna para casa.
Verifica que os livros que tanto preza, verdadeiras preciosidades, estão empilhados no chão, alguns em caixas, como à espera de serem despachados para algum lugar.
Novamente ele pergunta, interroga, mas as pessoas o ignoram.
Estas cenas ocorrem a muitas pessoas, todos os dias.
Surpreendidas pela morte, em plena actividade, guardam a impressão de prosseguirem no corpo de carne.
Não se dão conta de que realizaram a viagem para o mundo espiritual e que vivem sim, mas em outra dimensão, em um corpo diferente.
E por que isso ocorre com tanta frequência?
Porque, de modo geral, não nos preparamos para o transe da morte.
Tratamos a morte como uma irrealidade, algo distante, que atingirá os outros, não a nós, nem os nossos amores.
Alguns lhe temos verdadeiro pavor e sequer mencionamos a palavra.
Quando alguém levemente se refere ao assunto, de imediato contestamos que é cedo.
A morte é para os doentes terminais, os idosos dependentes.
Contudo, a morte é lei natural.
A todos atinge, sem excepção.
Lei Divina, objectiva a evolução, através da transformação das formas.
Importante que nos preparemos para recebê-la com dignidade quando nos chegar, ou vier tomar de assalto os nossos afectos.
Aprendamos a encará-la como algo que, certamente, nos chegará um dia.
Ninguém, em nível material, é eterno.
Somente o Espírito imortal a tudo sobrevive e, transposto o portal da tumba, se prepara para o retorno em novo corpo, em outra roupagem, em nova etapa reencarnatória.
Em essência, morte é vida, pois o que perece é somente a carne, sobrevivendo vitorioso o Espírito.
Não é castigo, mas abençoada oportunidade de aprendizado, onde as emoções são testadas, a fé e a perseverança lançam balizas profundas no ser que amadurece, aos embates da dor da separação dos seus afazeres e dos seus amores.
Sábio é aquele que vive cada dia como se fosse o único, o que equivale a dizer que realiza tudo que possa e, da melhor forma, como se outro dia não houvesse.
Mas quando o outro dia chega, tudo recomeça com a mesma disposição de aproveitamento da chance inigualável de mais um dia na carne.
Começa-se a morrer desde que se renasce na carne.
A morte pode ser considerada como um momento de prestação de contas, de exame das lições aprendidas e realizadas durante a vida física.
A morte não apaga a memória, nem os sentimentos.
Portanto, tanto quanto nós, os nossos queridos que morreram, amam e sentem saudades.
Momento Espírita, com pensamento extraído do verbete Morte, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Certo dia, o homem se levanta e vai até a mesa do café.
Todos se servem mas ninguém o serve. Ignoram-no.
Magoado, ele se dirige ao escritório e descobre, contrariado, que no seu gabinete tudo foi mudado:
a placa na porta tem outro nome.
A mesa, as cadeiras, os papéis, tudo está disposto de forma diversa.
O homem fala, exige, questiona.
Mas ninguém o ouve, nem lhe dá atenção.
Então ele retorna para casa.
Verifica que os livros que tanto preza, verdadeiras preciosidades, estão empilhados no chão, alguns em caixas, como à espera de serem despachados para algum lugar.
Novamente ele pergunta, interroga, mas as pessoas o ignoram.
Estas cenas ocorrem a muitas pessoas, todos os dias.
Surpreendidas pela morte, em plena actividade, guardam a impressão de prosseguirem no corpo de carne.
Não se dão conta de que realizaram a viagem para o mundo espiritual e que vivem sim, mas em outra dimensão, em um corpo diferente.
E por que isso ocorre com tanta frequência?
Porque, de modo geral, não nos preparamos para o transe da morte.
Tratamos a morte como uma irrealidade, algo distante, que atingirá os outros, não a nós, nem os nossos amores.
Alguns lhe temos verdadeiro pavor e sequer mencionamos a palavra.
Quando alguém levemente se refere ao assunto, de imediato contestamos que é cedo.
A morte é para os doentes terminais, os idosos dependentes.
Contudo, a morte é lei natural.
A todos atinge, sem excepção.
Lei Divina, objectiva a evolução, através da transformação das formas.
Importante que nos preparemos para recebê-la com dignidade quando nos chegar, ou vier tomar de assalto os nossos afectos.
Aprendamos a encará-la como algo que, certamente, nos chegará um dia.
Ninguém, em nível material, é eterno.
Somente o Espírito imortal a tudo sobrevive e, transposto o portal da tumba, se prepara para o retorno em novo corpo, em outra roupagem, em nova etapa reencarnatória.
Em essência, morte é vida, pois o que perece é somente a carne, sobrevivendo vitorioso o Espírito.
Não é castigo, mas abençoada oportunidade de aprendizado, onde as emoções são testadas, a fé e a perseverança lançam balizas profundas no ser que amadurece, aos embates da dor da separação dos seus afazeres e dos seus amores.
Sábio é aquele que vive cada dia como se fosse o único, o que equivale a dizer que realiza tudo que possa e, da melhor forma, como se outro dia não houvesse.
Mas quando o outro dia chega, tudo recomeça com a mesma disposição de aproveitamento da chance inigualável de mais um dia na carne.
Começa-se a morrer desde que se renasce na carne.
A morte pode ser considerada como um momento de prestação de contas, de exame das lições aprendidas e realizadas durante a vida física.
A morte não apaga a memória, nem os sentimentos.
Portanto, tanto quanto nós, os nossos queridos que morreram, amam e sentem saudades.
Momento Espírita, com pensamento extraído do verbete Morte, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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Re: Momentos Espíritas
O amor que fica
Foi num hospital do câncer que a lição foi dada.
A menina tinha 11 anos e lutava, desde os 9, contra a insidiosa doença.
Nunca fraquejou. Chorava, sim, mas não fraquejava.
Tinha medo em seus olhos, mas entregava o braço à enfermeira e com uma lágrima, dizia:
Faça, tia, é preciso! E havia confiança e determinação no gesto e na fala.
Um dia, quando o médico a foi visitar no quarto do hospital, ela estava sozinha.
Perguntou pela mãe.
E ouviu a resposta que, diz ele, até hoje guarda, com profunda emoção:
Tio, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores.
Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim.
Mas eu não tenho medo de morrer.
Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representa para crianças que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indagou o médico:
E o que a morte representa para você, minha querida?
Olha, tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama, não é?
É isso mesmo, concordou ele, lembrando o que fazia com suas filhas de 2 e 6 anos.
Vou explicar o que acontece, continuou ela.
Quando dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto.
Eu não nasci para esta vida!
Um dia eu vou dormir e o Meu Pai vem me buscar.
Vou acordar na casa dEle, na minha vida verdadeira.
Que bela imagem!
Que extraordinária lição desse Espírito encerrado num corpo tão jovem e sofrido.
O médico estava boquiaberto, não sabia o que dizer, ante tanta sabedoria.
Mas a menina não terminara ainda.
Minha mãe vai ficar com muitas saudades minhas, emendou ela.
Com um travo na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, o médico perguntou:
E o que saudade significa para você, minha querida?
Não sabe não, tio? Saudade é o amor que fica.
A menina já se foi, há longos anos.
Ainda hoje, quando o médico experimentado olha o céu e vê uma linda estrela, imagina ser ela, a sua pequena paciente, na sua nova e fulgurante casa.
A casa do Pai.
Toda vez que a morte vier com seus braços frios e levar um dos nossos amores, pensemos que é o Pai que o envolve com ternura e o está levando para Sua casa.
O Pai que, com carinho, o vem buscar para estar com Ele, pois o ama muito.
E pensemos que logo mais poderemos ir também, pois todos os que nos encontramos na Terra seremos levados pelo Pai ao mundo espiritual.
Enquanto isso, cultivemos a doçura da saudade, em nosso coração.
A saudade... O amor dos nossos amores que ficou...
Momento Espírita, a partir de crónica que circula pela Internet, atribuída ao Dr. Rogério Brandão, médico oncologista clínico de Recife, Pernambuco.
§.§.§- O-canto-da-ave
Foi num hospital do câncer que a lição foi dada.
A menina tinha 11 anos e lutava, desde os 9, contra a insidiosa doença.
Nunca fraquejou. Chorava, sim, mas não fraquejava.
Tinha medo em seus olhos, mas entregava o braço à enfermeira e com uma lágrima, dizia:
Faça, tia, é preciso! E havia confiança e determinação no gesto e na fala.
Um dia, quando o médico a foi visitar no quarto do hospital, ela estava sozinha.
Perguntou pela mãe.
E ouviu a resposta que, diz ele, até hoje guarda, com profunda emoção:
Tio, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores.
Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim.
Mas eu não tenho medo de morrer.
Eu não nasci para esta vida!
Pensando no que a morte representa para crianças que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indagou o médico:
E o que a morte representa para você, minha querida?
Olha, tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama, não é?
É isso mesmo, concordou ele, lembrando o que fazia com suas filhas de 2 e 6 anos.
Vou explicar o que acontece, continuou ela.
Quando dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto.
Eu não nasci para esta vida!
Um dia eu vou dormir e o Meu Pai vem me buscar.
Vou acordar na casa dEle, na minha vida verdadeira.
Que bela imagem!
Que extraordinária lição desse Espírito encerrado num corpo tão jovem e sofrido.
O médico estava boquiaberto, não sabia o que dizer, ante tanta sabedoria.
Mas a menina não terminara ainda.
Minha mãe vai ficar com muitas saudades minhas, emendou ela.
Com um travo na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, o médico perguntou:
E o que saudade significa para você, minha querida?
Não sabe não, tio? Saudade é o amor que fica.
A menina já se foi, há longos anos.
Ainda hoje, quando o médico experimentado olha o céu e vê uma linda estrela, imagina ser ela, a sua pequena paciente, na sua nova e fulgurante casa.
A casa do Pai.
Toda vez que a morte vier com seus braços frios e levar um dos nossos amores, pensemos que é o Pai que o envolve com ternura e o está levando para Sua casa.
O Pai que, com carinho, o vem buscar para estar com Ele, pois o ama muito.
E pensemos que logo mais poderemos ir também, pois todos os que nos encontramos na Terra seremos levados pelo Pai ao mundo espiritual.
Enquanto isso, cultivemos a doçura da saudade, em nosso coração.
A saudade... O amor dos nossos amores que ficou...
Momento Espírita, a partir de crónica que circula pela Internet, atribuída ao Dr. Rogério Brandão, médico oncologista clínico de Recife, Pernambuco.
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Re: Momentos Espíritas
Amor e justiça
Houve, séculos atrás, uma tribo cujo chefe era tido como superior aos chefes de todas as demais tribos.
Naquela época, a superioridade era medida pela força física.
Assim, a tribo mais poderosa era a que tinha o chefe mais forte.
Mas o chefe de que estamos falando não tinha somente força física.
Ele era também conhecido por sua sabedoria.
Desejando que o povo vivesse em segurança, ele criou leis abrangendo todos os aspectos da vida tribal.
Eram leis severas que ele, como juiz imparcial, fazia cumprir com rigor.
Certa feita, problemas começaram acontecer na tribo. Alguém estava cometendo pequenos furtos.
O chefe reuniu a tribo e com tristeza no olhar, frisou que as leis tinham sido feitas para os proteger, para os ajudar.
Como todos tinham o de que necessitavam para viver, não havia necessidade de ocorrerem furtos.
Assim, ele estabeleceu que o responsável teria o castigo habitual aumentado de 10 para 20 chibatadas.
Os furtos, entretanto, continuaram.
Ele voltou a reunir o grupo e aumentou o castigo para 30 chibatadas.
Mas os furtos não cessaram.
“Por favor”, pediu o chefe. “estou suplicando.
Para o bem de vocês, os furtos precisam parar.
Eles estão causando sofrimento entre nós.”
E aumentou o castigo para 40 chibatadas.
Naquele dia, os que estavam próximos dele, viram que uma lágrima escorreu pela sua face, quando ele dispersou o grupo.
Finalmente, um homem veio dizer que tinha identificado o autor dos furtos.
A notícia se espalhou e todos se reuniram para ver quem era.
Um murmúrio de espanto percorreu a pequena multidão, quando a pessoa foi trazida por dois guardas.
A face do chefe empalideceu de susto e sofrimento.
Era sua mãe. Uma senhora idosa e frágil.
“E agora?” Pensou o povo em voz alta.
Todos começaram a se questionar se o chefe seria, ainda assim, imparcial.
Será que ele faria cumprir a lei?
Seria o amor por sua mãe capaz de o impedir de cumprir o que ele mesmo estabelecera?
Notava-se a luta íntima do chefe que, por fim, falou:
“Meu amado povo. Faço isso pela nossa segurança e pela nossa paz.
As 40 chibatadas devem ser aplicadas, porque o sofrimento que este delito nos causou foi grande demais.”
Acenou com a cabeça e os guardas fizeram sua mãe dar um passo à frente.
Um deles retirou o manto dela, deixando à mostra as costas ossudas e arqueadas.
O carrasco, armado de chicote, se aproximou e começou a desenrolar o seu instrumento de punição.
Nesse momento, o chefe deu um passo à frente.
Retirou o seu manto e todos puderam ver seus ombros largos, bronzeados e firmes.
Com muito carinho, ele passou os braços ao redor de sua querida mãe, protegendo-a, por inteiro, com o próprio corpo.
Ele encostou o seu rosto ao da mãe e misturou as suas com as lágrimas dela.
Murmurou-lhe algo ao ouvido e então, fez um sinal afirmativo para o encarregado.
O homem se aproximou e desferiu, nos ombros fortes e vigorosos do chefe da tribo uma chibatada, após outra, até completar exactamente 40.
Foi um momento inesquecível para toda a tribo que aprendeu, naquele dia, como se podem harmonizar com perfeição, o amor e a justiça.
O amor é vida, e a compaixão manifesta-lhe a grandeza e o significado.
O amor tudo pode e tudo vence, encontrando soluções para as situações mais difíceis e controvertidas.
Enfim, o amor existe com a finalidade exclusiva de tornar feliz quem o cultiva, enriquecendo àqueles aos quais se dirige.
Momento Espírita com base no cap. Eterna harmonia, de John Macarthur, do livro Histórias para o coração 2, de Alice Gray, ed. United Press e cap. 1 do livro Garimpo de amor, do Espírito Joanna de Ângelis, por Divaldo Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Houve, séculos atrás, uma tribo cujo chefe era tido como superior aos chefes de todas as demais tribos.
Naquela época, a superioridade era medida pela força física.
Assim, a tribo mais poderosa era a que tinha o chefe mais forte.
Mas o chefe de que estamos falando não tinha somente força física.
Ele era também conhecido por sua sabedoria.
Desejando que o povo vivesse em segurança, ele criou leis abrangendo todos os aspectos da vida tribal.
Eram leis severas que ele, como juiz imparcial, fazia cumprir com rigor.
Certa feita, problemas começaram acontecer na tribo. Alguém estava cometendo pequenos furtos.
O chefe reuniu a tribo e com tristeza no olhar, frisou que as leis tinham sido feitas para os proteger, para os ajudar.
Como todos tinham o de que necessitavam para viver, não havia necessidade de ocorrerem furtos.
Assim, ele estabeleceu que o responsável teria o castigo habitual aumentado de 10 para 20 chibatadas.
Os furtos, entretanto, continuaram.
Ele voltou a reunir o grupo e aumentou o castigo para 30 chibatadas.
Mas os furtos não cessaram.
“Por favor”, pediu o chefe. “estou suplicando.
Para o bem de vocês, os furtos precisam parar.
Eles estão causando sofrimento entre nós.”
E aumentou o castigo para 40 chibatadas.
Naquele dia, os que estavam próximos dele, viram que uma lágrima escorreu pela sua face, quando ele dispersou o grupo.
Finalmente, um homem veio dizer que tinha identificado o autor dos furtos.
A notícia se espalhou e todos se reuniram para ver quem era.
Um murmúrio de espanto percorreu a pequena multidão, quando a pessoa foi trazida por dois guardas.
A face do chefe empalideceu de susto e sofrimento.
Era sua mãe. Uma senhora idosa e frágil.
“E agora?” Pensou o povo em voz alta.
Todos começaram a se questionar se o chefe seria, ainda assim, imparcial.
Será que ele faria cumprir a lei?
Seria o amor por sua mãe capaz de o impedir de cumprir o que ele mesmo estabelecera?
Notava-se a luta íntima do chefe que, por fim, falou:
“Meu amado povo. Faço isso pela nossa segurança e pela nossa paz.
As 40 chibatadas devem ser aplicadas, porque o sofrimento que este delito nos causou foi grande demais.”
Acenou com a cabeça e os guardas fizeram sua mãe dar um passo à frente.
Um deles retirou o manto dela, deixando à mostra as costas ossudas e arqueadas.
O carrasco, armado de chicote, se aproximou e começou a desenrolar o seu instrumento de punição.
Nesse momento, o chefe deu um passo à frente.
Retirou o seu manto e todos puderam ver seus ombros largos, bronzeados e firmes.
Com muito carinho, ele passou os braços ao redor de sua querida mãe, protegendo-a, por inteiro, com o próprio corpo.
Ele encostou o seu rosto ao da mãe e misturou as suas com as lágrimas dela.
Murmurou-lhe algo ao ouvido e então, fez um sinal afirmativo para o encarregado.
O homem se aproximou e desferiu, nos ombros fortes e vigorosos do chefe da tribo uma chibatada, após outra, até completar exactamente 40.
Foi um momento inesquecível para toda a tribo que aprendeu, naquele dia, como se podem harmonizar com perfeição, o amor e a justiça.
O amor é vida, e a compaixão manifesta-lhe a grandeza e o significado.
O amor tudo pode e tudo vence, encontrando soluções para as situações mais difíceis e controvertidas.
Enfim, o amor existe com a finalidade exclusiva de tornar feliz quem o cultiva, enriquecendo àqueles aos quais se dirige.
Momento Espírita com base no cap. Eterna harmonia, de John Macarthur, do livro Histórias para o coração 2, de Alice Gray, ed. United Press e cap. 1 do livro Garimpo de amor, do Espírito Joanna de Ângelis, por Divaldo Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Momentos Espíritas
Enquanto é hoje...
A palavra amanhã é uma constante em nossas vidas...
Amanhã, investiremos no Espírito. Hoje, precisamos construir nosso pé de meia.
Amanhã pensaremos em Deus. Hoje, precisamos pensar em nós mesmos, em nossa família...
Num amanhã mais distante ainda, quando nos aposentarmos, dedicaremos algum tempo à prática da caridade e, assim por diante...
Falamos no amanhã como se ele nos pertencesse, esquecidos de que milhares de pessoas não chegarão a abrir os olhos físicos no dia de amanhã.
Enquanto a saúde nos envolve, não nos preparamos para enfrentar os possíveis dias de enfermidades.
Enquanto a felicidade faz morada em nossos corações, não fortalecemos o Espírito para resistir com bravura os prováveis dias de sombras.
Todos somos Espíritos imortais, e como tal, não podemos separar o que se refere ao corpo do que é do Espírito.
Devemos, dessa forma, utilizar-nos do corpo e de todas as possibilidades materiais para engrandecer-nos em Espírito.
Devemos, sim, construir patrimónios materiais que garantam o conforto físico. Mas, simultaneamente, deveremos investir nos patrimónios imperecíveis da alma.
Enquanto é hoje devemos utilizar-nos do corpo de carne para, no calor da luta, aperfeiçoarmos o Espírito eterno.
Enquanto é hoje, busquemos cultivar virtudes efectivas, que possam garantir a nossa felicidade futura.
Enquanto é hoje, busquemos mudar os pequenos maus hábitos, aparentemente inexpressivos, que cultivamos ao longo dos séculos.
Enquanto é hoje, apertemos mais os laços afectivos com os familiares que convivem connosco sob o mesmo tecto.
Enquanto é hoje, perdoemos os que se intitulam nossos inimigos, os que nos caluniam, os que buscam nos infelicitar.
Enquanto é hoje, busquemos iluminar nossa intimidade com as luzes do Evangelho de Jesus Cristo.
Enquanto é hoje, estendamos a mão fraterna aos irmãos que caminham nas valas do crime, dos tóxicos, e de tantas outras misérias morais.
Enquanto é hoje, eduquemos nossos filhos com sabedoria e amor, porque o amanhã é um dia muito distante...
Enquanto é hoje, reguemos com ternura as flores da amizade, para que ela nos sustente nos momentos de dor e lágrimas.
Enquanto é hoje, elevemos o pensamento ao Criador e agradeçamos as oportunidades que Ele nos oferece a cada instante.
Enquanto é hoje... Busquemos ser felizes dentro das possibilidades que Deus nos concede, sem exigir Dele a felicidade que ainda não fizemos por merecer.
Aproveitar a dádiva do tempo, na primavera dos ensejos de hoje, é dever que não pode ser adiado.
O rio das horas corre, levando em suas vibrações-tempo todas as oportunidades.
Hoje, portanto, é o nosso melhor dia, mas ele logo passa e o chamaremos ontem.
E o amanhã, se nós o alcançarmos no corpo físico, chamaremos hoje, que será, igualmente, ontem.
Por tudo isso enquanto é hoje...
Façamos o que precisa ser feito na construção de dias melhores.
Momento Espírita, com base no verbete Tempo, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
A palavra amanhã é uma constante em nossas vidas...
Amanhã, investiremos no Espírito. Hoje, precisamos construir nosso pé de meia.
Amanhã pensaremos em Deus. Hoje, precisamos pensar em nós mesmos, em nossa família...
Num amanhã mais distante ainda, quando nos aposentarmos, dedicaremos algum tempo à prática da caridade e, assim por diante...
Falamos no amanhã como se ele nos pertencesse, esquecidos de que milhares de pessoas não chegarão a abrir os olhos físicos no dia de amanhã.
Enquanto a saúde nos envolve, não nos preparamos para enfrentar os possíveis dias de enfermidades.
Enquanto a felicidade faz morada em nossos corações, não fortalecemos o Espírito para resistir com bravura os prováveis dias de sombras.
Todos somos Espíritos imortais, e como tal, não podemos separar o que se refere ao corpo do que é do Espírito.
Devemos, dessa forma, utilizar-nos do corpo e de todas as possibilidades materiais para engrandecer-nos em Espírito.
Devemos, sim, construir patrimónios materiais que garantam o conforto físico. Mas, simultaneamente, deveremos investir nos patrimónios imperecíveis da alma.
Enquanto é hoje devemos utilizar-nos do corpo de carne para, no calor da luta, aperfeiçoarmos o Espírito eterno.
Enquanto é hoje, busquemos cultivar virtudes efectivas, que possam garantir a nossa felicidade futura.
Enquanto é hoje, busquemos mudar os pequenos maus hábitos, aparentemente inexpressivos, que cultivamos ao longo dos séculos.
Enquanto é hoje, apertemos mais os laços afectivos com os familiares que convivem connosco sob o mesmo tecto.
Enquanto é hoje, perdoemos os que se intitulam nossos inimigos, os que nos caluniam, os que buscam nos infelicitar.
Enquanto é hoje, busquemos iluminar nossa intimidade com as luzes do Evangelho de Jesus Cristo.
Enquanto é hoje, estendamos a mão fraterna aos irmãos que caminham nas valas do crime, dos tóxicos, e de tantas outras misérias morais.
Enquanto é hoje, eduquemos nossos filhos com sabedoria e amor, porque o amanhã é um dia muito distante...
Enquanto é hoje, reguemos com ternura as flores da amizade, para que ela nos sustente nos momentos de dor e lágrimas.
Enquanto é hoje, elevemos o pensamento ao Criador e agradeçamos as oportunidades que Ele nos oferece a cada instante.
Enquanto é hoje... Busquemos ser felizes dentro das possibilidades que Deus nos concede, sem exigir Dele a felicidade que ainda não fizemos por merecer.
Aproveitar a dádiva do tempo, na primavera dos ensejos de hoje, é dever que não pode ser adiado.
O rio das horas corre, levando em suas vibrações-tempo todas as oportunidades.
Hoje, portanto, é o nosso melhor dia, mas ele logo passa e o chamaremos ontem.
E o amanhã, se nós o alcançarmos no corpo físico, chamaremos hoje, que será, igualmente, ontem.
Por tudo isso enquanto é hoje...
Façamos o que precisa ser feito na construção de dias melhores.
Momento Espírita, com base no verbete Tempo, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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Re: Momentos Espíritas
Você é importante
A vida de muitas pessoas provavelmente mudaria se alguém fizesse por donde elas se sentissem importantes.
O professor Ronald Rowland, da Califórnia, contou a experiência que teve com um estudante de nome Chris, no início de suas aulas de artesanato:
Chris era um menino muito quieto, tímido e inseguro, o tipo do aluno que, em geral, não recebe a atenção que merece.
Também dou aulas numa classe avançada que se tornou uma espécie de símbolo de prestígio e um privilégio para o aluno que conquistasse o direito de ingressar nela.
Certa quarta-feira, Chris trabalhava com dedicação na sua prancheta.
Com efeito, pressenti que dentro dele ardia um fogo oculto.
Perguntei-lhe se gostaria de entrar na classe avançada.
Como gostaria de poder expressar a fisionomia de Chris!
Quantas emoções naquele garoto de 14 anos de idade, que procurava esconder as lágrimas que afluíam aos seus olhos.
"Eu, Sr Rowland? E o senhor acredita que sou bom para isso?"
"Sim, Chris, acredito que é."
Precisei me retirar nesse momento, porque eu é que estava prestes a chorar.
Quando Chris saiu da classe naquele dia, aparentemente um pouco mais alto do que o habitual, olhou para mim com seus olhinhos azuis e vivos e disse, com uma voz segura: "Obrigado, sr. Rowland."
Chris ensinou-me uma lição que jamais esquecerei - nosso profundo desejo de nos sentirmos importantes.
Para ajudar-me a nunca esquecer desse presente, fiz um pequeno cartaz onde escrevi: "Você é importante".
Este cartaz ficou pendurado na entrada da sala de aula para que todos o vissem.
E para que eu lembrasse de que cada aluno que tenho diante de mim é igualmente importante.
Todos somos importantes. Todos temos algo de especial, que nos faz únicos.
Dessa forma, todos podemos aprender com todos.
O pensador Emerson resumiu num pensamento esta ideia.
Dizia ele:
Cada homem que encontro é superior a mim em alguma coisa; e nisto posso aprender com ele.
Está aí a sapiência da humildade e a humildade da verdadeira sabedoria.
Está em reconhecer que temos muito de bom em nós.
Basta descobrir, conhecer, investigar.
Toda proposta que leve ao auto-conhecimento será sempre válida pois, além de revelar o que em nós precisa de reforma, irá mostrar também o que brilha de bom em nosso íntimo.
Por isso, se você hoje está num estado emocional de auto-desvalorização, de auto-menosprezo, lembre-se que é sua visão que está nublada, distorcida.
Nenhum de nós é insignificante.
Todos fazemos falta na esfera social onde estamos envolvidos - família, amigos, trabalho.
Você é importante, e só em você está o caminho que leva para uma vida de felicidade interior.
Momento Espírita com base no cap. 6, pt. Ii, do livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie, ed. Cia Editora Nacional.
§.§.§- O-canto-da-ave
A vida de muitas pessoas provavelmente mudaria se alguém fizesse por donde elas se sentissem importantes.
O professor Ronald Rowland, da Califórnia, contou a experiência que teve com um estudante de nome Chris, no início de suas aulas de artesanato:
Chris era um menino muito quieto, tímido e inseguro, o tipo do aluno que, em geral, não recebe a atenção que merece.
Também dou aulas numa classe avançada que se tornou uma espécie de símbolo de prestígio e um privilégio para o aluno que conquistasse o direito de ingressar nela.
Certa quarta-feira, Chris trabalhava com dedicação na sua prancheta.
Com efeito, pressenti que dentro dele ardia um fogo oculto.
Perguntei-lhe se gostaria de entrar na classe avançada.
Como gostaria de poder expressar a fisionomia de Chris!
Quantas emoções naquele garoto de 14 anos de idade, que procurava esconder as lágrimas que afluíam aos seus olhos.
"Eu, Sr Rowland? E o senhor acredita que sou bom para isso?"
"Sim, Chris, acredito que é."
Precisei me retirar nesse momento, porque eu é que estava prestes a chorar.
Quando Chris saiu da classe naquele dia, aparentemente um pouco mais alto do que o habitual, olhou para mim com seus olhinhos azuis e vivos e disse, com uma voz segura: "Obrigado, sr. Rowland."
Chris ensinou-me uma lição que jamais esquecerei - nosso profundo desejo de nos sentirmos importantes.
Para ajudar-me a nunca esquecer desse presente, fiz um pequeno cartaz onde escrevi: "Você é importante".
Este cartaz ficou pendurado na entrada da sala de aula para que todos o vissem.
E para que eu lembrasse de que cada aluno que tenho diante de mim é igualmente importante.
Todos somos importantes. Todos temos algo de especial, que nos faz únicos.
Dessa forma, todos podemos aprender com todos.
O pensador Emerson resumiu num pensamento esta ideia.
Dizia ele:
Cada homem que encontro é superior a mim em alguma coisa; e nisto posso aprender com ele.
Está aí a sapiência da humildade e a humildade da verdadeira sabedoria.
Está em reconhecer que temos muito de bom em nós.
Basta descobrir, conhecer, investigar.
Toda proposta que leve ao auto-conhecimento será sempre válida pois, além de revelar o que em nós precisa de reforma, irá mostrar também o que brilha de bom em nosso íntimo.
Por isso, se você hoje está num estado emocional de auto-desvalorização, de auto-menosprezo, lembre-se que é sua visão que está nublada, distorcida.
Nenhum de nós é insignificante.
Todos fazemos falta na esfera social onde estamos envolvidos - família, amigos, trabalho.
Você é importante, e só em você está o caminho que leva para uma vida de felicidade interior.
Momento Espírita com base no cap. 6, pt. Ii, do livro Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie, ed. Cia Editora Nacional.
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Re: Momentos Espíritas
Construção sobre a rocha
Você se considera uma pessoa de fé?
Não importa qual seja a sua religião, mas será que você tem plena confiança nas verdades que aprende, a ponto de obter sustentação nas horas difíceis?
Para os cristãos, há um ensinamento do Cristo que vale a pena relembrar e reflectir.
Em Mateus, cap. 7, versículos 21 a 29, lemos o seguinte:
Todo aquele que ouve estas minhas palavras, e as põe em prática, será como um homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, vieram as enxurradas, sopraram os ventos e deram contra a casa, mas ela não desabou. Estava fundada na rocha.
Mas todo aquele que ouve estas minhas palavras, e não as põe em prática, será como um homem tolo que construiu sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, vieram as enxurradas, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela desabou. E grande foi sua ruína.
Jesus se refere, claramente, à fé operante daqueles que ouvem as suas palavras e as praticam.
A fé operante é aquela que nos sustenta nas horas mais difíceis da vida.
Será que a nossa fé resiste às chuvas, ventos e enxurradas que chegam a cada dia?
Ou será que o mais leve vento derruba a nossa confiança em Deus?
Será que, quando o vendaval da morte arranca do nosso convívio uma pessoa querida, nossa casa ainda continua firme, ou desaba como as construções feitas sobre a areia?
Nesses momentos, só a certeza da imortalidade da alma e da individualidade que nosso ente caro guarda após a morte, será capaz de nos trazer conforto íntimo.
Quando a nossa fé não está fundamentada na razão, passamos a nos questionar:
“e se a morte for o fim de tudo?
E se meu familiar querido se foi para sempre?
E se aquele corpo que foi enterrado era tudo que existia?”
Nessas horas, o cristão se esquece que o mestre, de quem se diz seguidor, deu o maior exemplo de imortalidade e individualidade, voltando depois de ter sido morto e enterrado.
E voltou para provar que o túmulo não é o fim da vida, e que o espírito conserva sua individualidade, isto é, não se perde no todo, como uma gota d’água no oceano.
Tendo essas bases sustentando a fé, nada a fará desabar, nem mesmo os mais terríveis temporais.
E se é capaz de sustentar diante da mais terrível das dores, que é a da separação pela morte, que força não terá frente às demais amarguras?
Se em algum momento a sua fé demonstrar fragilidade diante de uma situação qualquer, talvez seja hora de você buscar solidificar suas certezas.
Se você diz ter fé num Deus justo e bom, nada que lhe aconteça deverá ser motivo de desespero.
Se nas bases da sua fé está bem sedimentada a certeza de que cada um receberá segundo suas obras, nenhuma tempestade a abalará.
Você terá sempre confiança plena no Criador, que tudo sabe e a tudo provê.
Mas, se a mais leve brisa abala suas frágeis crenças, é hora de reflectir, estudar a fundo as bases da sua religião e fortalecê-las.
Só assim essa construção estará firmada na rocha.
Na rocha de convicções inabaláveis.
Pense nisso!
Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da humanidade.
Pense nisso!
Momento Espírita, com base em O Evangelho segundo o Espiritismo.
§.§.§- O-canto-da-ave
Você se considera uma pessoa de fé?
Não importa qual seja a sua religião, mas será que você tem plena confiança nas verdades que aprende, a ponto de obter sustentação nas horas difíceis?
Para os cristãos, há um ensinamento do Cristo que vale a pena relembrar e reflectir.
Em Mateus, cap. 7, versículos 21 a 29, lemos o seguinte:
Todo aquele que ouve estas minhas palavras, e as põe em prática, será como um homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, vieram as enxurradas, sopraram os ventos e deram contra a casa, mas ela não desabou. Estava fundada na rocha.
Mas todo aquele que ouve estas minhas palavras, e não as põe em prática, será como um homem tolo que construiu sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, vieram as enxurradas, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela desabou. E grande foi sua ruína.
Jesus se refere, claramente, à fé operante daqueles que ouvem as suas palavras e as praticam.
A fé operante é aquela que nos sustenta nas horas mais difíceis da vida.
Será que a nossa fé resiste às chuvas, ventos e enxurradas que chegam a cada dia?
Ou será que o mais leve vento derruba a nossa confiança em Deus?
Será que, quando o vendaval da morte arranca do nosso convívio uma pessoa querida, nossa casa ainda continua firme, ou desaba como as construções feitas sobre a areia?
Nesses momentos, só a certeza da imortalidade da alma e da individualidade que nosso ente caro guarda após a morte, será capaz de nos trazer conforto íntimo.
Quando a nossa fé não está fundamentada na razão, passamos a nos questionar:
“e se a morte for o fim de tudo?
E se meu familiar querido se foi para sempre?
E se aquele corpo que foi enterrado era tudo que existia?”
Nessas horas, o cristão se esquece que o mestre, de quem se diz seguidor, deu o maior exemplo de imortalidade e individualidade, voltando depois de ter sido morto e enterrado.
E voltou para provar que o túmulo não é o fim da vida, e que o espírito conserva sua individualidade, isto é, não se perde no todo, como uma gota d’água no oceano.
Tendo essas bases sustentando a fé, nada a fará desabar, nem mesmo os mais terríveis temporais.
E se é capaz de sustentar diante da mais terrível das dores, que é a da separação pela morte, que força não terá frente às demais amarguras?
Se em algum momento a sua fé demonstrar fragilidade diante de uma situação qualquer, talvez seja hora de você buscar solidificar suas certezas.
Se você diz ter fé num Deus justo e bom, nada que lhe aconteça deverá ser motivo de desespero.
Se nas bases da sua fé está bem sedimentada a certeza de que cada um receberá segundo suas obras, nenhuma tempestade a abalará.
Você terá sempre confiança plena no Criador, que tudo sabe e a tudo provê.
Mas, se a mais leve brisa abala suas frágeis crenças, é hora de reflectir, estudar a fundo as bases da sua religião e fortalecê-las.
Só assim essa construção estará firmada na rocha.
Na rocha de convicções inabaláveis.
Pense nisso!
Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da humanidade.
Pense nisso!
Momento Espírita, com base em O Evangelho segundo o Espiritismo.
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Re: Momentos Espíritas
Separação
Jesus, ao se aproximar o momento de Seu martírio, teve longas conversas, nas quais instruiu Seus discípulos a respeito dos tempos vindouros.
Em dado momento, afirmou:
Todavia, digo-vos a verdade: a vós convém que eu vá.
Semelhante declaração do Mestre é rica de significados.
Ninguém como Ele soube amar tanto e tão bem.
Contudo, foi o primeiro a reconhecer a conveniência de Sua partida, em favor dos companheiros.
Que teria acontecido, se Jesus teimasse em permanecer?
Provavelmente, as multidões terrestres teriam acentuado as tendências egoístas, consolidando-as.
Como o Divino Amigo havia buscado Lázaro no sepulcro, ninguém mais se resignaria à separação pela morte.
Por se haverem limpado alguns leprosos, ninguém aceitaria, de futuro, a cooperação proveitosa das moléstias físicas.
O resultado lógico seria a perturbação geral no mecanismo evolutivo.
O Mestre precisou ausentar-Se para que o esforço de cada um se fizesse visível no Plano Divino da obra mundial.
De outro modo, seria perpetuar a indolência de uns e o egoísmo de outros.
Os Apóstolos permaneceriam como alunos, confortavelmente situados ao lado de seu Mestre.
Não se lançariam nos rudes testemunhos que os burilaram e amadureceram.
A todo momento, poderiam contar com o esclarecimento directo do Cristo.
Consequentemente, não decidiriam por si mesmos quanto aos seus destinos.
Poderiam até se comportar bem, mas não teriam maiores méritos.
Sob diferentes aspectos, a grande hora da família evangélica repete-se nos agrupamentos humanos.
Inúmeras vezes surgem a viuvez, a orfandade, o sofrimento da distância, a perplexidade e a dor, por elevada conveniência do bem comum.
É da natureza humana rejeitar o sofrimento.
Sempre se deseja o caminho mais fácil e a proximidade dos amores mais caros.
Ocorre que a vida terrena ainda por um tempo será destinada à vivência de provas e expiações.
Espíritos necessitados de experienciar eventos dolorosos e de testemunhar sua firmeza no bem é que nela renascem.
Essa é a finalidade do globo terrestre.
Ele serve de palco a lutas redentoras e a abençoados esforços para um viver digno.
Nesse contexto, há luto, separações e lágrimas.
Mas não são castigos, tragédias ou desgraças.
Representam antes um programa anteriormente traçado para a dignificação de quem os deve vivenciar.
No momento exacto, é preciso cumprir a programação sem dramas em excesso.
Em momentos de grande dor, convém recordar a passagem evangélica em que Jesus anunciou sua partida.
As separações no mundo são mesmo tristes.
Contudo, se a morte do corpo é renovação para quem parte, também representa vida nova para os que ficam.
Pense nisso.
Momento Espírita, com base no cap. 125 do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Jesus, ao se aproximar o momento de Seu martírio, teve longas conversas, nas quais instruiu Seus discípulos a respeito dos tempos vindouros.
Em dado momento, afirmou:
Todavia, digo-vos a verdade: a vós convém que eu vá.
Semelhante declaração do Mestre é rica de significados.
Ninguém como Ele soube amar tanto e tão bem.
Contudo, foi o primeiro a reconhecer a conveniência de Sua partida, em favor dos companheiros.
Que teria acontecido, se Jesus teimasse em permanecer?
Provavelmente, as multidões terrestres teriam acentuado as tendências egoístas, consolidando-as.
Como o Divino Amigo havia buscado Lázaro no sepulcro, ninguém mais se resignaria à separação pela morte.
Por se haverem limpado alguns leprosos, ninguém aceitaria, de futuro, a cooperação proveitosa das moléstias físicas.
O resultado lógico seria a perturbação geral no mecanismo evolutivo.
O Mestre precisou ausentar-Se para que o esforço de cada um se fizesse visível no Plano Divino da obra mundial.
De outro modo, seria perpetuar a indolência de uns e o egoísmo de outros.
Os Apóstolos permaneceriam como alunos, confortavelmente situados ao lado de seu Mestre.
Não se lançariam nos rudes testemunhos que os burilaram e amadureceram.
A todo momento, poderiam contar com o esclarecimento directo do Cristo.
Consequentemente, não decidiriam por si mesmos quanto aos seus destinos.
Poderiam até se comportar bem, mas não teriam maiores méritos.
Sob diferentes aspectos, a grande hora da família evangélica repete-se nos agrupamentos humanos.
Inúmeras vezes surgem a viuvez, a orfandade, o sofrimento da distância, a perplexidade e a dor, por elevada conveniência do bem comum.
É da natureza humana rejeitar o sofrimento.
Sempre se deseja o caminho mais fácil e a proximidade dos amores mais caros.
Ocorre que a vida terrena ainda por um tempo será destinada à vivência de provas e expiações.
Espíritos necessitados de experienciar eventos dolorosos e de testemunhar sua firmeza no bem é que nela renascem.
Essa é a finalidade do globo terrestre.
Ele serve de palco a lutas redentoras e a abençoados esforços para um viver digno.
Nesse contexto, há luto, separações e lágrimas.
Mas não são castigos, tragédias ou desgraças.
Representam antes um programa anteriormente traçado para a dignificação de quem os deve vivenciar.
No momento exacto, é preciso cumprir a programação sem dramas em excesso.
Em momentos de grande dor, convém recordar a passagem evangélica em que Jesus anunciou sua partida.
As separações no mundo são mesmo tristes.
Contudo, se a morte do corpo é renovação para quem parte, também representa vida nova para os que ficam.
Pense nisso.
Momento Espírita, com base no cap. 125 do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
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Re: Momentos Espíritas
Jesus sabe
Quantas lágrimas você já verteu a sós, sem ninguém para lhe estender um ombro amigo, sem uma palavra de alento, sem nenhum consolo...
Considere, no entanto, que Jesus sabe...
Quando você descobre que seus amigos, nos quais você depositava a mais sincera confiança, lhe traem, e a amargura lhe visita a alma dolorida, no silêncio das horas... Jesus sabe.
Jesus conhece os mais secretos pensamentos e sentimentos de cada uma das ovelhas que o Pai Lhe confiou.
Jesus sabe das noites mal-dormidas, quando você se debate em busca de soluções para os problemas que lhe preocupam a mente...
Das dores que lhe dilaceram a alma, quando a solidão parece ser sua única companheira fiel, Jesus sabe...
Dos imensos obstáculos que você já superou, sem nenhuma estrela por testemunha, Jesus sabe...
Da sua sede de justiça, Jesus sabe.
Da sua luta para ser cada dia melhor que o dia anterior, Jesus sabe.
Jesus, Esse Irmão Maior, a quem o Pai confiou a Humanidade terrestre, conhece cada um dos Seus tutelados.
Se você sofreu algum tipo de calúnia, de injustiça, alguma punição imerecida, Jesus sabe.
Jesus conhece as suas horas de vigília ao lado do leito de um familiar enfermo...
Sabe da sua dedicação aos filhos, tantas vezes ingratos, ao esposo ou à esposa problemática.
Jesus sabe dos seus auto-enfrentamentos para vencer os próprios vícios e as tendências infelizes.
Jesus conhece suas fraquezas, seus medos, suas chagas abertas, suas inseguranças...
Jesus sabe das muitas vezes que você persiste em caminhar, mesmo com os pés sangrando...
Jesus sabe o peso da cruz que você leva sobre os ombros...
Jesus sabe quantas gotas de lágrimas você já derramou por compaixão, sofrendo a dor de outros corações...
Jesus conhece suas muitas renúncias...
Suas amarguras não confessadas...
Jesus sabe das esperanças que você já distribuiu, dos alentos que você ofertou, das horas que dedicou voluntariamente a benefício de alguém...
Jesus conhece suas acções nobres e percebe o desdém daqueles que só notam e ressaltam suas falhas.
Jesus entende seu coração dorido de saudade, dilacerado pela solidão, amargurado pelas dificuldades que, às vezes, parecem intransponíveis...
Jesus sabe que todas as situações pelas quais você passa, são para seu aprendizado e para seu crescimento na direcção da grande luz.
O Sublime Pastor conhece cada uma de Suas ovelhas e sabe o que se passa com cada uma delas.
Por isso Ele mesmo assegurou: Nunca estareis a sós.
Jesus é o Divino Amigo que nos segue os passos desde sempre e para sempre.
E nos momentos em que suas forças quiserem abandoná-lo, aconchegue-se junto ao Seu coração amoroso e ouça Sua voz a lhe dizer, com imensa ternura:
Meu filho, trace o seu sulco; recomece no dia seguinte o afanoso labor da véspera.
O trabalho das suas mãos lhe fornece ao corpo o pão terrestre; sua alma, porém, não está esquecida.
E eu, o jardineiro divino, a cultivo no silêncio dos seus pensamentos.
Quando soar a hora do repouso e a trama da vida se lhe escapar das mãos e seus olhos se fecharem para a luz, sentirá que surge em você, e germina, a minha preciosa semente.
Nada fica perdido no reino de nosso Pai e os seus suores e misérias formam o tesouro que o tornará rico nas esferas superiores, onde a luz substitui as trevas...
E onde o mais desnudo dentre vós será talvez o mais resplandecente.
Momento Espírita, com base no item item 6, do cap. VI do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb. item 6.
§.§.§- O-canto-da-ave
Quantas lágrimas você já verteu a sós, sem ninguém para lhe estender um ombro amigo, sem uma palavra de alento, sem nenhum consolo...
Considere, no entanto, que Jesus sabe...
Quando você descobre que seus amigos, nos quais você depositava a mais sincera confiança, lhe traem, e a amargura lhe visita a alma dolorida, no silêncio das horas... Jesus sabe.
Jesus conhece os mais secretos pensamentos e sentimentos de cada uma das ovelhas que o Pai Lhe confiou.
Jesus sabe das noites mal-dormidas, quando você se debate em busca de soluções para os problemas que lhe preocupam a mente...
Das dores que lhe dilaceram a alma, quando a solidão parece ser sua única companheira fiel, Jesus sabe...
Dos imensos obstáculos que você já superou, sem nenhuma estrela por testemunha, Jesus sabe...
Da sua sede de justiça, Jesus sabe.
Da sua luta para ser cada dia melhor que o dia anterior, Jesus sabe.
Jesus, Esse Irmão Maior, a quem o Pai confiou a Humanidade terrestre, conhece cada um dos Seus tutelados.
Se você sofreu algum tipo de calúnia, de injustiça, alguma punição imerecida, Jesus sabe.
Jesus conhece as suas horas de vigília ao lado do leito de um familiar enfermo...
Sabe da sua dedicação aos filhos, tantas vezes ingratos, ao esposo ou à esposa problemática.
Jesus sabe dos seus auto-enfrentamentos para vencer os próprios vícios e as tendências infelizes.
Jesus conhece suas fraquezas, seus medos, suas chagas abertas, suas inseguranças...
Jesus sabe das muitas vezes que você persiste em caminhar, mesmo com os pés sangrando...
Jesus sabe o peso da cruz que você leva sobre os ombros...
Jesus sabe quantas gotas de lágrimas você já derramou por compaixão, sofrendo a dor de outros corações...
Jesus conhece suas muitas renúncias...
Suas amarguras não confessadas...
Jesus sabe das esperanças que você já distribuiu, dos alentos que você ofertou, das horas que dedicou voluntariamente a benefício de alguém...
Jesus conhece suas acções nobres e percebe o desdém daqueles que só notam e ressaltam suas falhas.
Jesus entende seu coração dorido de saudade, dilacerado pela solidão, amargurado pelas dificuldades que, às vezes, parecem intransponíveis...
Jesus sabe que todas as situações pelas quais você passa, são para seu aprendizado e para seu crescimento na direcção da grande luz.
O Sublime Pastor conhece cada uma de Suas ovelhas e sabe o que se passa com cada uma delas.
Por isso Ele mesmo assegurou: Nunca estareis a sós.
Jesus é o Divino Amigo que nos segue os passos desde sempre e para sempre.
E nos momentos em que suas forças quiserem abandoná-lo, aconchegue-se junto ao Seu coração amoroso e ouça Sua voz a lhe dizer, com imensa ternura:
Meu filho, trace o seu sulco; recomece no dia seguinte o afanoso labor da véspera.
O trabalho das suas mãos lhe fornece ao corpo o pão terrestre; sua alma, porém, não está esquecida.
E eu, o jardineiro divino, a cultivo no silêncio dos seus pensamentos.
Quando soar a hora do repouso e a trama da vida se lhe escapar das mãos e seus olhos se fecharem para a luz, sentirá que surge em você, e germina, a minha preciosa semente.
Nada fica perdido no reino de nosso Pai e os seus suores e misérias formam o tesouro que o tornará rico nas esferas superiores, onde a luz substitui as trevas...
E onde o mais desnudo dentre vós será talvez o mais resplandecente.
Momento Espírita, com base no item item 6, do cap. VI do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb. item 6.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Momentos Espíritas
Quando...
Quando as horas de desgosto e desalento lhe invadirem a alma e as lágrimas aflorarem em seu olhos, lembre-se das palavras mansas do Cristo, convidando-nos ao Seu regaço...
E quando sentir-se incompreendido pelos que o circundam e perceber que a indiferença ronda à sua volta, acerque-se Dele.
Ele é a luz, sob cujos raios se aclaram a pureza de suas intenções e a nobreza de seus sentimentos.
Quando o ânimo para suportar as vicissitudes da vida se extinguir e você estiver prestes a desfalecer, chame-O.
Ele é a força capaz de remover as pedras dos caminhos e ajudá-lo a superar as adversidades do mundo.
Quando os vendavais o açoitarem e você já não souber onde reclinar a cabeça, corra para junto Dele.
Ele é o refúgio seguro, em cujo seio você encontrará guarida para o seu corpo e tranquilidade para o seu Espírito.
Quando lhe faltar a calma nos momentos de maior aflição e você se considerar incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoque-O.
Ele é a paciência, que lhe faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar das situações mais difíceis.
Quando as dores se abaterem sobre seu corpo e você sentir a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grite por Ele.
Ele é o bálsamo que cicatriza as chagas e minora os padecimentos.
Quando o mundo o iludir com promessas falsas e você perceber que ninguém pode lhe inspirar confiança, vá a Ele.
Ele é a sinceridade, que sabe corresponder à franqueza de suas atitudes e à nobreza de seus ideais.
Quando a tristeza e a melancolia se acercarem do seu coração e tudo lhe causar aborrecimento, clame por Ele.
Ele é a alegria que lhe insufla um alento novo e o faz conhecer os encantos de seu mundo interior.
Quando, um a um, fenecerem os ideais mais belos e você se sentir no auge do desespero, apele para Ele.
Ele é a esperança que lhe robustece a fé e lhe acalenta os sonhos.
Quando a impiedade se revelar e você experimentar a dureza do coração humano, procure-O.
Ele é o perdão, que levanta-lhe o ânimo e promove a reabilitação de seu Espírito.
Quando você duvidar de tudo, até de suas próprias convicções, e a descrença lhe tomar a alma, recorra a Ele.
Ele é a fé, que inunda-lhe de luz e entendimento e o habilita para a conquista da felicidade.
Quando você não puder sentir a sublimidade de uma afeição terna e sincera e a desilusão lhe tomar de assalto, aproxime-se Dele.
Ele é a renúncia, que lhe ensina a esquecer a ingratidão dos homens e a incompreensão do mundo.
E quando, enfim, quiser saber quem é esse alguém tão especial que é luz, renúncia, força, refúgio seguro, paciência, bálsamo, sinceridade, alegria, esperança, perdão e fé, busque conhecer a Boa Nova do Cristo.
Você encontrará em suas páginas o suave convite do Mestre para que O busquemos todas vezes que sentirmos necessidade da Sua ajuda.
Jesus é a luz do mundo.
Só se debate nas trevas aquele que Dele se afasta.
Jesus é o bom pastor.
Somente se perde a ovelha rebelde que não aceita Suas orientações amorosas e sábias.
Jesus é o caminho.
Só se demora nos labirintos sombrios quem Dele se desvia.
Jesus é a verdade.
Só se equivoca aquele que ignora Seus ensinamentos.
Jesus é a vida.
Só duvida da Imortalidade quem desconhece a Sua ressurreição gloriosa diante dos quinhentos da Galileia.
Momento Espírita, com base no cap. 2, do livro O primado do Espírito, de Rubens C. Romanelli, ed. Lachâtre.
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando as horas de desgosto e desalento lhe invadirem a alma e as lágrimas aflorarem em seu olhos, lembre-se das palavras mansas do Cristo, convidando-nos ao Seu regaço...
E quando sentir-se incompreendido pelos que o circundam e perceber que a indiferença ronda à sua volta, acerque-se Dele.
Ele é a luz, sob cujos raios se aclaram a pureza de suas intenções e a nobreza de seus sentimentos.
Quando o ânimo para suportar as vicissitudes da vida se extinguir e você estiver prestes a desfalecer, chame-O.
Ele é a força capaz de remover as pedras dos caminhos e ajudá-lo a superar as adversidades do mundo.
Quando os vendavais o açoitarem e você já não souber onde reclinar a cabeça, corra para junto Dele.
Ele é o refúgio seguro, em cujo seio você encontrará guarida para o seu corpo e tranquilidade para o seu Espírito.
Quando lhe faltar a calma nos momentos de maior aflição e você se considerar incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoque-O.
Ele é a paciência, que lhe faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar das situações mais difíceis.
Quando as dores se abaterem sobre seu corpo e você sentir a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grite por Ele.
Ele é o bálsamo que cicatriza as chagas e minora os padecimentos.
Quando o mundo o iludir com promessas falsas e você perceber que ninguém pode lhe inspirar confiança, vá a Ele.
Ele é a sinceridade, que sabe corresponder à franqueza de suas atitudes e à nobreza de seus ideais.
Quando a tristeza e a melancolia se acercarem do seu coração e tudo lhe causar aborrecimento, clame por Ele.
Ele é a alegria que lhe insufla um alento novo e o faz conhecer os encantos de seu mundo interior.
Quando, um a um, fenecerem os ideais mais belos e você se sentir no auge do desespero, apele para Ele.
Ele é a esperança que lhe robustece a fé e lhe acalenta os sonhos.
Quando a impiedade se revelar e você experimentar a dureza do coração humano, procure-O.
Ele é o perdão, que levanta-lhe o ânimo e promove a reabilitação de seu Espírito.
Quando você duvidar de tudo, até de suas próprias convicções, e a descrença lhe tomar a alma, recorra a Ele.
Ele é a fé, que inunda-lhe de luz e entendimento e o habilita para a conquista da felicidade.
Quando você não puder sentir a sublimidade de uma afeição terna e sincera e a desilusão lhe tomar de assalto, aproxime-se Dele.
Ele é a renúncia, que lhe ensina a esquecer a ingratidão dos homens e a incompreensão do mundo.
E quando, enfim, quiser saber quem é esse alguém tão especial que é luz, renúncia, força, refúgio seguro, paciência, bálsamo, sinceridade, alegria, esperança, perdão e fé, busque conhecer a Boa Nova do Cristo.
Você encontrará em suas páginas o suave convite do Mestre para que O busquemos todas vezes que sentirmos necessidade da Sua ajuda.
Jesus é a luz do mundo.
Só se debate nas trevas aquele que Dele se afasta.
Jesus é o bom pastor.
Somente se perde a ovelha rebelde que não aceita Suas orientações amorosas e sábias.
Jesus é o caminho.
Só se demora nos labirintos sombrios quem Dele se desvia.
Jesus é a verdade.
Só se equivoca aquele que ignora Seus ensinamentos.
Jesus é a vida.
Só duvida da Imortalidade quem desconhece a Sua ressurreição gloriosa diante dos quinhentos da Galileia.
Momento Espírita, com base no cap. 2, do livro O primado do Espírito, de Rubens C. Romanelli, ed. Lachâtre.
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Re: Momentos Espíritas
Uma nova chance
É comum que as pessoas, quando seriamente doentes, olhem para seu passado arrependidas por tantos equívocos, por tantas oportunidades desperdiçadas.
Quase sempre admitem que gostariam que suas prioridades tivessem sido diferentes.
Elas sentem que poderiam ter utilizado mais tempo com as pessoas e com as actividades que realmente amavam, e menos tempo se preocupando com aspectos da vida que, se examinados mais profundamente, não têm real importância.
Outras, ainda, percebem que se afastaram de seus amores e de seus ideais de forma lenta, porém, quase irremediável.
Mas será necessário esperar uma situação extrema para analisar a postura diante da vida e da utilização do tempo?
Embora saibamos que a morte é uma transformação e que continuaremos a viver, mesmo depois da falência de nosso corpo físico, vale a pena fazer a experiência sugerida por Richard Carlson, autor do livro Não faça tempestade em copo d'água.
Ele sugere: Imaginemo-nos em nosso próprio funeral.
Isso, segundo o autor, permitirá que consigamos olhar em retrospectiva a vida, enquanto temos oportunidades de fazer mudanças expressivas.
Além disso, tal exercício seria capaz de conceder-nos a chance de lembrar que tipo de pessoa gostaríamos de ser e quais as prioridades que realmente contam.
A respeito desse tema vale a pena lembrar a postura de Francisco de Assis.
Pouco tempo antes de sua desencarnação, Francisco, já muito doente e enfraquecido, trabalhava tranquilamente em seu jardim, quando foi interrompido por Frei Leão, um dos seus seguidores.
Frei Leão, embevecido com a figura serena do pequeno Francisco, perguntou-lhe: Paizinho - como costumeiramente o chamava - se você soubesse que iria morrer amanhã, o que você faria?
Francisco sorriu docemente e respondeu sem alterar-se: Eu continuaria a trabalhar no meu jardim.
Quantos de nós teríamos a mesma tranquilidade perante tal indagação?
Quantos teríamos, diante da certeza da morte próxima, a confiança de que estamos realmente fazendo aquilo que nos compete fazer e que nada foi relegado, abandonado, esquecido?
Francisco sabia que sua conduta não merecia reparos e que não havia nada mais, além do que ele já estava fazendo, que devesse ser realizado.
Ele demonstrou estar pleno da paz que invade apenas aqueles que têm a consciência tranquila pelo dever cumprido.
Essa análise, porém, só pode ser feita por cada um de nós, a quem compete, individualmente, saber a que viemos e se estamos atendendo e cumprindo as metas que norteiam a nossa actual existência.
Ninguém pode nos dizer o que fazer ou deixar de fazer, como, quando, e de que forma.
Trata-se de escolhas individuais, cuja responsabilidade cabe a cada um de nós de maneira directa e intransferível.
Deixar para fazer esse balanço apenas quando a desencarnação se mostra próxima e inevitável é desperdiçar as oportunidades de renovação que Deus nos oferece a cada minuto.
Além disso, independentemente da nossa actual situação, não nos é dado saber se ao amanhecer do próximo dia ainda estaremos no corpo físico.
Deus jamais desistirá de nós, mas isso não é justificativa para que protelemos por milénios a felicidade que nos é destinada desde sempre.
Pense nisso, mas pense agora.
Momento Espírita, com base no cap. 21 do livro Não faça tempestade em copo d´água, de Richard Carlson, ed. Rocco.
§.§.§- O-canto-da-ave
É comum que as pessoas, quando seriamente doentes, olhem para seu passado arrependidas por tantos equívocos, por tantas oportunidades desperdiçadas.
Quase sempre admitem que gostariam que suas prioridades tivessem sido diferentes.
Elas sentem que poderiam ter utilizado mais tempo com as pessoas e com as actividades que realmente amavam, e menos tempo se preocupando com aspectos da vida que, se examinados mais profundamente, não têm real importância.
Outras, ainda, percebem que se afastaram de seus amores e de seus ideais de forma lenta, porém, quase irremediável.
Mas será necessário esperar uma situação extrema para analisar a postura diante da vida e da utilização do tempo?
Embora saibamos que a morte é uma transformação e que continuaremos a viver, mesmo depois da falência de nosso corpo físico, vale a pena fazer a experiência sugerida por Richard Carlson, autor do livro Não faça tempestade em copo d'água.
Ele sugere: Imaginemo-nos em nosso próprio funeral.
Isso, segundo o autor, permitirá que consigamos olhar em retrospectiva a vida, enquanto temos oportunidades de fazer mudanças expressivas.
Além disso, tal exercício seria capaz de conceder-nos a chance de lembrar que tipo de pessoa gostaríamos de ser e quais as prioridades que realmente contam.
A respeito desse tema vale a pena lembrar a postura de Francisco de Assis.
Pouco tempo antes de sua desencarnação, Francisco, já muito doente e enfraquecido, trabalhava tranquilamente em seu jardim, quando foi interrompido por Frei Leão, um dos seus seguidores.
Frei Leão, embevecido com a figura serena do pequeno Francisco, perguntou-lhe: Paizinho - como costumeiramente o chamava - se você soubesse que iria morrer amanhã, o que você faria?
Francisco sorriu docemente e respondeu sem alterar-se: Eu continuaria a trabalhar no meu jardim.
Quantos de nós teríamos a mesma tranquilidade perante tal indagação?
Quantos teríamos, diante da certeza da morte próxima, a confiança de que estamos realmente fazendo aquilo que nos compete fazer e que nada foi relegado, abandonado, esquecido?
Francisco sabia que sua conduta não merecia reparos e que não havia nada mais, além do que ele já estava fazendo, que devesse ser realizado.
Ele demonstrou estar pleno da paz que invade apenas aqueles que têm a consciência tranquila pelo dever cumprido.
Essa análise, porém, só pode ser feita por cada um de nós, a quem compete, individualmente, saber a que viemos e se estamos atendendo e cumprindo as metas que norteiam a nossa actual existência.
Ninguém pode nos dizer o que fazer ou deixar de fazer, como, quando, e de que forma.
Trata-se de escolhas individuais, cuja responsabilidade cabe a cada um de nós de maneira directa e intransferível.
Deixar para fazer esse balanço apenas quando a desencarnação se mostra próxima e inevitável é desperdiçar as oportunidades de renovação que Deus nos oferece a cada minuto.
Além disso, independentemente da nossa actual situação, não nos é dado saber se ao amanhecer do próximo dia ainda estaremos no corpo físico.
Deus jamais desistirá de nós, mas isso não é justificativa para que protelemos por milénios a felicidade que nos é destinada desde sempre.
Pense nisso, mas pense agora.
Momento Espírita, com base no cap. 21 do livro Não faça tempestade em copo d´água, de Richard Carlson, ed. Rocco.
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Re: Momentos Espíritas
Poema para Deus
Um dia, a alma desperta e se encanta com a manhã que se espreguiça no horizonte.
Sente-se como que a pairar acima e além da escala humana.
Então, se recorda ser filha de um Pai amoroso e bom.
Recorda de um Criador que a tudo para todos provê.
E plena de gratidão, extravasa em versos sua alma:
Deus, Inteligência das inteligências, Causa das causas, Lei das leis, Princípio dos princípios, Razão das razões, Consciência das consciências.
Bem tinha razão Isaac Newton ao descobrir-se, toda vez que pronunciava Vosso nome.
Deus, Pai bondoso, eu Vos encontro na natureza, Vossa filha e nossa mãe.
Eu Vos reconheço, Senhor, na poesia da criação, no vento que dedilha harmonias na cabeleira das árvores.
Nas cores que se apresentam tão diversificadas em matizes e gradações.
Nas águas que rolam, silentes, em córregos minúsculos, nas cachoeiras que se lançam, ruidosas, de alturas consideráveis, no verdor da grama que atapeta o jardim e as praças.
Reconheço-Vos, Pai, na flor dos jardins e pomares, na relva dos vales, no matiz dos campos, na brisa dos prados.
Senhor, eu Vos encontro no perfume das campinas, no murmúrio das fontes, no rumorejo das menores ramificações das copas das árvores.
Também Vos descubro na música dos bosques, na placidez dos lagos, na altivez dos montes, na amplidão dos oceanos, na majestade do firmamento.
Eu Vos vejo, Senhor, na criança que sorri, brinca, pula e distribui alegrias, provocando risos.
Eu Vos reconheço, Pai, no ancião que anda lento, que tropeça.
Mas, sobretudo, na inteligência que ele revela, resultado de suas experiências bem vividas.
Eu Vos descubro no mendigo que implora, na mão que assiste, na mãe que vela, no pai que instrui, no Apóstolo que evangeliza.
Deus! Reconheço-Vos no amor da esposa, no afecto do filho, na estima da irmã, na misericórdia indulgente.
E Vos encontro, Senhor, na fé do que a tem, na esperança dos povos, na caridade dos bons, na inteireza dos íntegros.
Reconheço-Vos, Senhor, na inspiração do poeta, na eloquência do orador, na criatividade do artista.
Também Vos encontro na sabedoria do filósofo, na intelectualidade do estudioso, nos fogos do génio!
E estais ainda nas auroras polares, no argênteo da lua, no brilho do sol, na fulgência das estrelas, no fulgor das constelações.
Deus! Reconheço-Vos na formação das nebulosas, na origem dos mundos, na génese dos sóis, no berço das humanidades, na maravilha, no esplendor, no sublime do Infinito!
Por fim, entendo, com Jesus, quando ora:
Pai nosso, que estais nos céus...
Ou com os anjos quando cantam: Glória a Deus nas alturas...
Momento Espírita, com base em poema de Eurípedes Barsanulfo, do livro O homem e a missão, de Corina Novelino, ed. Ide.
§.§.§- O-canto-da-ave
Um dia, a alma desperta e se encanta com a manhã que se espreguiça no horizonte.
Sente-se como que a pairar acima e além da escala humana.
Então, se recorda ser filha de um Pai amoroso e bom.
Recorda de um Criador que a tudo para todos provê.
E plena de gratidão, extravasa em versos sua alma:
Deus, Inteligência das inteligências, Causa das causas, Lei das leis, Princípio dos princípios, Razão das razões, Consciência das consciências.
Bem tinha razão Isaac Newton ao descobrir-se, toda vez que pronunciava Vosso nome.
Deus, Pai bondoso, eu Vos encontro na natureza, Vossa filha e nossa mãe.
Eu Vos reconheço, Senhor, na poesia da criação, no vento que dedilha harmonias na cabeleira das árvores.
Nas cores que se apresentam tão diversificadas em matizes e gradações.
Nas águas que rolam, silentes, em córregos minúsculos, nas cachoeiras que se lançam, ruidosas, de alturas consideráveis, no verdor da grama que atapeta o jardim e as praças.
Reconheço-Vos, Pai, na flor dos jardins e pomares, na relva dos vales, no matiz dos campos, na brisa dos prados.
Senhor, eu Vos encontro no perfume das campinas, no murmúrio das fontes, no rumorejo das menores ramificações das copas das árvores.
Também Vos descubro na música dos bosques, na placidez dos lagos, na altivez dos montes, na amplidão dos oceanos, na majestade do firmamento.
Eu Vos vejo, Senhor, na criança que sorri, brinca, pula e distribui alegrias, provocando risos.
Eu Vos reconheço, Pai, no ancião que anda lento, que tropeça.
Mas, sobretudo, na inteligência que ele revela, resultado de suas experiências bem vividas.
Eu Vos descubro no mendigo que implora, na mão que assiste, na mãe que vela, no pai que instrui, no Apóstolo que evangeliza.
Deus! Reconheço-Vos no amor da esposa, no afecto do filho, na estima da irmã, na misericórdia indulgente.
E Vos encontro, Senhor, na fé do que a tem, na esperança dos povos, na caridade dos bons, na inteireza dos íntegros.
Reconheço-Vos, Senhor, na inspiração do poeta, na eloquência do orador, na criatividade do artista.
Também Vos encontro na sabedoria do filósofo, na intelectualidade do estudioso, nos fogos do génio!
E estais ainda nas auroras polares, no argênteo da lua, no brilho do sol, na fulgência das estrelas, no fulgor das constelações.
Deus! Reconheço-Vos na formação das nebulosas, na origem dos mundos, na génese dos sóis, no berço das humanidades, na maravilha, no esplendor, no sublime do Infinito!
Por fim, entendo, com Jesus, quando ora:
Pai nosso, que estais nos céus...
Ou com os anjos quando cantam: Glória a Deus nas alturas...
Momento Espírita, com base em poema de Eurípedes Barsanulfo, do livro O homem e a missão, de Corina Novelino, ed. Ide.
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Re: Momentos Espíritas
A importância da infância
Qual a utilidade da infância para o Espírito que retorna à Terra através da reencarnação?
Por que, como seres humanos, temos uma infância tão longa, comparada a todos os animais irracionais?
A resposta a estas perguntas tem nuances muito interessantes e importantes para nossa vida.
Primeiramente precisamos compreender que esse ser pequenino, que os progenitores conduzem em seus braços carinhosos, não passa de milenário viajor da evolução para o Criador.
Sim, exactamente: um Espírito imortal que volta ao orbe terrestre com objectivos muito claros, envolvendo a auto superação, a reestruturação do carácter moral e abrilhantamento intelectual.
Este ser passa sempre por um processo de esquecimento do passado, recebendo a nova existência como uma nova oportunidade.
É um verdadeiro começar de novo.
Renasce desprotegido, totalmente dependente, inspirando cuidados e amor a todos que estão ao seu redor.
Para não lhe impor uma severidade muito grande, Deus lhe dá todo o toque da inocência.
Essa inocência não é uma superioridade real sobre o que era antes. Não, é a imagem do que deveria ser.
E a bondade e beleza dos desígnios Divinos não param por aí, pois não é apenas por esse ser que o Criador lhe dá esse aspecto.
É também e, principalmente, por seus pais, cujo amor é necessário para sua fragilidade.
Esse amor seria notoriamente enfraquecido frente a um carácter impertinente e rude, ao passo que, ao acreditar que seus filhos são bons e dóceis, os pais lhes dão toda afeição e os rodeiam com os mais atenciosos cuidados.
Ainda há uma segunda razão, uma segunda utilidade para o período conhecido como infância.
O Espírito, encarnado para se aperfeiçoar, é mais acessível, durante esse tempo, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento.
A criança é verdadeira esponja a sorver tudo o que acontece à sua volta.
Através dos exemplos que recebe, molda sua nova personalidade com características saudáveis ou não.
O que virem como usual no comportamento dos progenitores e tutores, tomarão para si com facilidade muito grande.
Imitarão o palavreado, os gestos e as atitudes frente a esta ou aquela situação.
É desta forma que aqueles que estão encarregados de sua educação desempenham um papel fundamental.
Assim, eis a séria advertência do Espiritismo aos pais e educadores:
Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus, que traz da sua existência anterior.
A estudá-los devem os pais aplicar-se.
Todos os males se originam do egoísmo e do orgulho.
Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do gérmen de tais vícios, e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas.
Façam como o bom jardineiro, que corta os brotos defeituosos à medida que os vê apontar na árvore.
Momento Espírita com base nos itens 383 e 385 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb; no cap. XIV, item 9 do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb e na pt. 1, do livro Desafios da educação, pelo Espírito Camilo, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
§.§.§- O-canto-da-ave
Qual a utilidade da infância para o Espírito que retorna à Terra através da reencarnação?
Por que, como seres humanos, temos uma infância tão longa, comparada a todos os animais irracionais?
A resposta a estas perguntas tem nuances muito interessantes e importantes para nossa vida.
Primeiramente precisamos compreender que esse ser pequenino, que os progenitores conduzem em seus braços carinhosos, não passa de milenário viajor da evolução para o Criador.
Sim, exactamente: um Espírito imortal que volta ao orbe terrestre com objectivos muito claros, envolvendo a auto superação, a reestruturação do carácter moral e abrilhantamento intelectual.
Este ser passa sempre por um processo de esquecimento do passado, recebendo a nova existência como uma nova oportunidade.
É um verdadeiro começar de novo.
Renasce desprotegido, totalmente dependente, inspirando cuidados e amor a todos que estão ao seu redor.
Para não lhe impor uma severidade muito grande, Deus lhe dá todo o toque da inocência.
Essa inocência não é uma superioridade real sobre o que era antes. Não, é a imagem do que deveria ser.
E a bondade e beleza dos desígnios Divinos não param por aí, pois não é apenas por esse ser que o Criador lhe dá esse aspecto.
É também e, principalmente, por seus pais, cujo amor é necessário para sua fragilidade.
Esse amor seria notoriamente enfraquecido frente a um carácter impertinente e rude, ao passo que, ao acreditar que seus filhos são bons e dóceis, os pais lhes dão toda afeição e os rodeiam com os mais atenciosos cuidados.
Ainda há uma segunda razão, uma segunda utilidade para o período conhecido como infância.
O Espírito, encarnado para se aperfeiçoar, é mais acessível, durante esse tempo, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento.
A criança é verdadeira esponja a sorver tudo o que acontece à sua volta.
Através dos exemplos que recebe, molda sua nova personalidade com características saudáveis ou não.
O que virem como usual no comportamento dos progenitores e tutores, tomarão para si com facilidade muito grande.
Imitarão o palavreado, os gestos e as atitudes frente a esta ou aquela situação.
É desta forma que aqueles que estão encarregados de sua educação desempenham um papel fundamental.
Assim, eis a séria advertência do Espiritismo aos pais e educadores:
Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus, que traz da sua existência anterior.
A estudá-los devem os pais aplicar-se.
Todos os males se originam do egoísmo e do orgulho.
Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do gérmen de tais vícios, e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas.
Façam como o bom jardineiro, que corta os brotos defeituosos à medida que os vê apontar na árvore.
Momento Espírita com base nos itens 383 e 385 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb; no cap. XIV, item 9 do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb e na pt. 1, do livro Desafios da educação, pelo Espírito Camilo, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Momentos Espíritas
Ir para o céu
O instinto de conservação é bastante forte no ser humano.
Naturalmente, ele visa preservar ao máxmo a existência terrena.
Entretanto, o advento da morte do corpo físico constitui uma certeza inexorável.
A ideia de morrer suscita um certo temor generalizado.
Muitos evitam falar e mesmo pensar nesse tema.
Mas a Espiritualidade superior costuma estimular reflexões em torno do término da experiência física.
Com frequência, toma-se a morte como um fenômeno renovador e redentor.
Há quem afirme que morrer é descansar.
Em momentos de angústia, muitos dizem desejar a morte para parar de sofrer.
É como se ela automaticamente transformasse a natureza humana.
Nessa linha, ao morrer, todas as mesquinharias e vícios humanos cessariam.
As almas com alguma sorte iriam para o céu, viver de forma beatífica e ociosa.
Ocorre que só se leva da vida a vida que se leva.
Hábitos longamente cultivados compõem a essência do ser e o acompanham aonde quer que vá.
A morte não transforma homens em anjos ou demónios.
Eles persistem qual se construíram ao longo do tempo.
Alguém que não soube construir a própria paz não se pacificará apenas porque cessou a vitalidade de seu corpo de carne.
Almas torturadas de vícios seguem viciosas, enquanto não se depurarem.
Para quem carrega um inferno no peito, trocar de endereço é irrelevante.
Na carne ou fora dela, o Espírito é o mesmo.
Somente suas sensações são mais fortes quando liberto dos grilhões da matéria.
No plano espiritual, a vida moral é muito mais intensa.
O júbilo pela consciência tranquila constitui algo maravilhoso.
Por outro lado, remorsos, ciúmes e desgostos íntimos tornam-se lancinantes.
Os Espíritos realmente se dirigem a alguns locais, após o evento da morte.
Eles se agrupam conforme seu merecimento e suas afinidades de gostos e tendências.
Contudo, o relevante não é o local.
Como o céu e o inferno residem no íntimo do ser, o primordial é pacificar-se e purificar-se.
Para isso, viver de forma honrada constitui o único meio eficaz.
As tormentas da vida não são tragédias e nem castigos.
Elas representam santas oportunidades de redenção.
Nos longos embates, é possível lentamente modificar a própria visão de mundo.
Por entre subidas e descidas, o homem pode compreender sua fragilidade e tornar-se generoso com o próximo.
Ele pode entender a imensa bobagem que é viver ofendido e magoado e valorizar em excesso coisas transitórias.
Assim, não espere morrer para ir para o céu.
Construa um céu em sua consciência e viva nele desde já.
Trata-se do único caminho para a verdadeira felicidade.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
O instinto de conservação é bastante forte no ser humano.
Naturalmente, ele visa preservar ao máxmo a existência terrena.
Entretanto, o advento da morte do corpo físico constitui uma certeza inexorável.
A ideia de morrer suscita um certo temor generalizado.
Muitos evitam falar e mesmo pensar nesse tema.
Mas a Espiritualidade superior costuma estimular reflexões em torno do término da experiência física.
Com frequência, toma-se a morte como um fenômeno renovador e redentor.
Há quem afirme que morrer é descansar.
Em momentos de angústia, muitos dizem desejar a morte para parar de sofrer.
É como se ela automaticamente transformasse a natureza humana.
Nessa linha, ao morrer, todas as mesquinharias e vícios humanos cessariam.
As almas com alguma sorte iriam para o céu, viver de forma beatífica e ociosa.
Ocorre que só se leva da vida a vida que se leva.
Hábitos longamente cultivados compõem a essência do ser e o acompanham aonde quer que vá.
A morte não transforma homens em anjos ou demónios.
Eles persistem qual se construíram ao longo do tempo.
Alguém que não soube construir a própria paz não se pacificará apenas porque cessou a vitalidade de seu corpo de carne.
Almas torturadas de vícios seguem viciosas, enquanto não se depurarem.
Para quem carrega um inferno no peito, trocar de endereço é irrelevante.
Na carne ou fora dela, o Espírito é o mesmo.
Somente suas sensações são mais fortes quando liberto dos grilhões da matéria.
No plano espiritual, a vida moral é muito mais intensa.
O júbilo pela consciência tranquila constitui algo maravilhoso.
Por outro lado, remorsos, ciúmes e desgostos íntimos tornam-se lancinantes.
Os Espíritos realmente se dirigem a alguns locais, após o evento da morte.
Eles se agrupam conforme seu merecimento e suas afinidades de gostos e tendências.
Contudo, o relevante não é o local.
Como o céu e o inferno residem no íntimo do ser, o primordial é pacificar-se e purificar-se.
Para isso, viver de forma honrada constitui o único meio eficaz.
As tormentas da vida não são tragédias e nem castigos.
Elas representam santas oportunidades de redenção.
Nos longos embates, é possível lentamente modificar a própria visão de mundo.
Por entre subidas e descidas, o homem pode compreender sua fragilidade e tornar-se generoso com o próximo.
Ele pode entender a imensa bobagem que é viver ofendido e magoado e valorizar em excesso coisas transitórias.
Assim, não espere morrer para ir para o céu.
Construa um céu em sua consciência e viva nele desde já.
Trata-se do único caminho para a verdadeira felicidade.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Última edição por O_Canto_da_Ave em Ter Nov 23, 2010 3:46 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Momentos Espíritas
Guilhermano - O Novo Amigo!
Guilhermano é nome fictício de personagem real, em situação comum nas reuniões mediúnicas.
Durante certo tempo comparece irredutível em seus propósitos, mas, após reflexões e constactações que a própria vida vai proporcionando, cede de sua visão fixa em determinado ponto para igualmente entregar-se às maravilhas da fraternidade.
Entre tantos casos idênticos, variando detalhes – é óbvio –, alguém muito especial na vida desses sofridos personagens surge para recebê-los em seu momento de libertação e o encaminha para novos rumos de aperfeiçoamento e felicidade.
Com Guilhermano não foi diferente.
Durante bom tempo, ignoramos se por vontade e sentimentos próprios ou induzido por terceiros, exerceu suas acções de perseguição a um simples tarefeiro espírita.
Ferrenho e determinado em seus objectivos, o diálogo entre ambos era marcado pela compreensão do tarefeiro espírita e a teimosia de Guilhermano.
Teimosia, diga-se de passagem, carregada de vibrações de ódio e um sem número de iniciativas que levaram a perturbação à vida pessoal e familiar do conhecido tarefeiro espírita.
Os anos correram.
Os diálogos se repetiam em oportunidades variadas.
Havia momentos de trégua e outros de grandes turbulências.
Um desejava abraçar o outro, que não aceitava qualquer tipo de conciliação ou entendimento.
Numa das costumeiras reuniões, em momento de grande emoção, o dialogador – que era o próprio tarefeiro espírita – sugeriu ao espírito que desse uma trégua e o seguisse mais de perto em suas tarefas.
Que o acompanhasse durante algum tempo para observar com atenção os objectivos das tarefas de divulgação a que se dedicava.
Que ele aceitasse apenas por um tempo e que seria livre para continuar depois o que decidisse.
Dada a sinceridade do momento, o Espírito perseguidor aceitou a sugestão.
Um bom tempo depois, num novo contacto, um Espírito se apresenta e descreve suas lutas, seus equívocos.
Comenta suas aflições, as perseguições que empreendeu, os tumultos e perturbações que provocou.
Ao mesmo tempo, declara-se anteriormente cego e que não conseguia enxergar o mal que causava.
Mas que agora sim, tinha compreendido...
Estava arrependido, em meio a intensa emoção.
E, por fim, declara-se ser aquele que aceitara a proposta de acompanhar o tarefeiro em suas actividades.
E que numa actividade de explanação doutrinária, “caiu em si”, percebeu a extensão dos benefícios distribuídos pela palavra espírita;
notou no ambiente uma multidão de outros espíritos necessitados, ali presentes em busca de paz e orientação.
Continua...
Guilhermano é nome fictício de personagem real, em situação comum nas reuniões mediúnicas.
Durante certo tempo comparece irredutível em seus propósitos, mas, após reflexões e constactações que a própria vida vai proporcionando, cede de sua visão fixa em determinado ponto para igualmente entregar-se às maravilhas da fraternidade.
Entre tantos casos idênticos, variando detalhes – é óbvio –, alguém muito especial na vida desses sofridos personagens surge para recebê-los em seu momento de libertação e o encaminha para novos rumos de aperfeiçoamento e felicidade.
Com Guilhermano não foi diferente.
Durante bom tempo, ignoramos se por vontade e sentimentos próprios ou induzido por terceiros, exerceu suas acções de perseguição a um simples tarefeiro espírita.
Ferrenho e determinado em seus objectivos, o diálogo entre ambos era marcado pela compreensão do tarefeiro espírita e a teimosia de Guilhermano.
Teimosia, diga-se de passagem, carregada de vibrações de ódio e um sem número de iniciativas que levaram a perturbação à vida pessoal e familiar do conhecido tarefeiro espírita.
Os anos correram.
Os diálogos se repetiam em oportunidades variadas.
Havia momentos de trégua e outros de grandes turbulências.
Um desejava abraçar o outro, que não aceitava qualquer tipo de conciliação ou entendimento.
Numa das costumeiras reuniões, em momento de grande emoção, o dialogador – que era o próprio tarefeiro espírita – sugeriu ao espírito que desse uma trégua e o seguisse mais de perto em suas tarefas.
Que o acompanhasse durante algum tempo para observar com atenção os objectivos das tarefas de divulgação a que se dedicava.
Que ele aceitasse apenas por um tempo e que seria livre para continuar depois o que decidisse.
Dada a sinceridade do momento, o Espírito perseguidor aceitou a sugestão.
Um bom tempo depois, num novo contacto, um Espírito se apresenta e descreve suas lutas, seus equívocos.
Comenta suas aflições, as perseguições que empreendeu, os tumultos e perturbações que provocou.
Ao mesmo tempo, declara-se anteriormente cego e que não conseguia enxergar o mal que causava.
Mas que agora sim, tinha compreendido...
Estava arrependido, em meio a intensa emoção.
E, por fim, declara-se ser aquele que aceitara a proposta de acompanhar o tarefeiro em suas actividades.
E que numa actividade de explanação doutrinária, “caiu em si”, percebeu a extensão dos benefícios distribuídos pela palavra espírita;
notou no ambiente uma multidão de outros espíritos necessitados, ali presentes em busca de paz e orientação.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Percebeu a carência de luz, a busca aflitiva de consolo.
E, nesta descoberta, uma luz imensa abriu-se e trouxe criatura querida de suas lembranças, que o arrebatou, resgatando-o de suas descontroladas emoções.
Apresentava-se agora desejoso de reconstruir os próprios equívocos.
Sob forte emoção do grupo envolvido, o dialogador declara que “preciso muito de sua ajuda para juntos oferecermos alento, esperança, a tantos corações marcados pelo sofrimento, pelas aflições, pelas dúvidas..”.
E ele, o perseguidor de antes, igualmente emocionado – emoção que o médium absorvia completamente –, com a firmeza característica com que já era conhecido nos tempos de ferrenho opositor, mas também com a sinceridade que transparecia por todos os poros, afirma que a partir de agora integra o esforço de espalhar a esperança e o consolo, lado a lado com o tarefeiro encarnado, para os que sofrem e se beneficiam com as bênçãos da abordagem doutrinária alicerçada na vibração de amor e esperança.
Tornou-se um novo amigo da abençoada tarefa espírita.
O detalhe significativo é que ele foi tocado pelo afecto.
O tema abordado na ocasião que o transformou, atraiu uma multidão de espíritos sedentos de esperança e atenção.
Isso o tocou profundamente.
Estando tocando nas próprias fibras, permitiu-se abrir a si mesmo e recebeu a ajuda que precisava.
Somente o amor é capaz dessas maravilhas.
Somente a sinceridade, ainda que apresentada com deformidades verbais ou aparências nem sempre atraentes – mas transmitidas vibratoriamente –, consegue vencer o mal e recuperar dos equívocos nada mais nada menos que irmãos nossos.
Criaturas como qualquer um de nós, mas que num momento de solidão, de abandono, de desespero, deixou-se envolver pelo ódio, fixando-se num ponto de sua trajectória e dele tornando-se escravo.
Por isso, vivas ao amor que une as criaturas.
Guilhermano, o novo amigo!
Deus te abençoe, meu caro, pelo exemplo e firmeza de carácter, ainda que anteriormente equivocado.
Tua firmeza garantiu sua transformação sincera de agora.
Orson Carrara
Percebeu a carência de luz, a busca aflitiva de consolo.
E, nesta descoberta, uma luz imensa abriu-se e trouxe criatura querida de suas lembranças, que o arrebatou, resgatando-o de suas descontroladas emoções.
Apresentava-se agora desejoso de reconstruir os próprios equívocos.
Sob forte emoção do grupo envolvido, o dialogador declara que “preciso muito de sua ajuda para juntos oferecermos alento, esperança, a tantos corações marcados pelo sofrimento, pelas aflições, pelas dúvidas..”.
E ele, o perseguidor de antes, igualmente emocionado – emoção que o médium absorvia completamente –, com a firmeza característica com que já era conhecido nos tempos de ferrenho opositor, mas também com a sinceridade que transparecia por todos os poros, afirma que a partir de agora integra o esforço de espalhar a esperança e o consolo, lado a lado com o tarefeiro encarnado, para os que sofrem e se beneficiam com as bênçãos da abordagem doutrinária alicerçada na vibração de amor e esperança.
Tornou-se um novo amigo da abençoada tarefa espírita.
O detalhe significativo é que ele foi tocado pelo afecto.
O tema abordado na ocasião que o transformou, atraiu uma multidão de espíritos sedentos de esperança e atenção.
Isso o tocou profundamente.
Estando tocando nas próprias fibras, permitiu-se abrir a si mesmo e recebeu a ajuda que precisava.
Somente o amor é capaz dessas maravilhas.
Somente a sinceridade, ainda que apresentada com deformidades verbais ou aparências nem sempre atraentes – mas transmitidas vibratoriamente –, consegue vencer o mal e recuperar dos equívocos nada mais nada menos que irmãos nossos.
Criaturas como qualquer um de nós, mas que num momento de solidão, de abandono, de desespero, deixou-se envolver pelo ódio, fixando-se num ponto de sua trajectória e dele tornando-se escravo.
Por isso, vivas ao amor que une as criaturas.
Guilhermano, o novo amigo!
Deus te abençoe, meu caro, pelo exemplo e firmeza de carácter, ainda que anteriormente equivocado.
Tua firmeza garantiu sua transformação sincera de agora.
Orson Carrara
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Re: Momentos Espíritas
Quando o perdão é o remédio...
Quando aquele homem adentrou o avião, a comissária de bordo não pôde deixar de observar-lhe o cenho carregado.
Gentil, acostumada ao trato com muitas pessoas, atreveu-se a lhe dizer:
Senhor, noto que não está bem.
Permito-me lhe sugerir que leia uma obra muito importante.
Ela mudou a minha vida, oportunizando-me ser mais feliz.
E declinou o nome do livro.
O homem se sentiu um tanto constrangido.
Ele era o autor da obra citada.
Foi ao assento que lhe estava marcado, sentou-se e pôs-se a pensar.
Porque estava sempre tão tenso?
Como podia escrever para os outros e viver tão mal?
Tinha raiva de tudo e de todos, do mundo.
E, então, deu-se conta que odiava seu pai.
Tinha um problema com ele, uma mágoa profunda, guardada há anos.
Era infeliz por causa disso. Era famoso, respeitado, homenageado, mas infeliz.
Resolveu ir ter com seu pai para uma conversa.
Desejava que ele soubesse como estragara a sua vida.
Viajou por dois mil quilómetros.
Quando chegou à cidade, seu pai não o aguardava. Ficou mais magoado ainda.
Foi à casa do pai e o encontrou, sentado no sofá, em frente à televisão.
Sem cerimónias, ele despejou tudo que trazia dentro de si, acumulado por anos.
Falou de como seu pai estragara a sua vida.
Que seu pai nunca o abraçara, beijara ou tivera um gesto de carinho para com ele.
Que seu pai jamais lhe telefonara ou escrevera, cumprimentando pelos prémios ou homenagens que ele recebera.
Quando concluiu a sua fala nervosa, agressiva, o pai lhe apontou uma mala, a um canto da sala e ordenou que a abrisse.
Dentro havia muitos recortes de jornais.
Todos se referindo aos sucessos do filho.
E, então, com a voz de dor de muitos anos, o velho pai igualmente desabafou:
Você me culpa por sua infelicidade.
No entanto, se esquece que fui eu quem lhe pagou todos os estudos.
Para que você conseguisse seu diploma de médico, eu trabalhei a terra, até minhas mãos sangrarem.
Quando sua mãe morreu, renunciei a um novo consórcio.
Temi que, numa relação nova, viesse a ter outro filho e esse pudesse lhe trazer algum embaraço.
Você nunca me agradeceu, por nada.
E nunca me telefonou. Nunca me escreveu.
Eu esperei tanto...
Nunca o abracei, é verdade.
Eu não tinha jeito, nem vontade, depois das horas de cansaço e solidão...
Era um desabafo. Era tanta dor...
O filho se ajoelhou e pediu perdão, diluindo a mágoa injusta de muitos anos num abraço...
A infelicidade que nos cerca, muitas vezes, é somente fruto de nossa forma egoísta de ver o mundo.
Pensemos nisso e façamos o gesto primeiro do perdão, na direcção de quem nos ama e nos aguarda a atitude de carinho, de gratidão.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando aquele homem adentrou o avião, a comissária de bordo não pôde deixar de observar-lhe o cenho carregado.
Gentil, acostumada ao trato com muitas pessoas, atreveu-se a lhe dizer:
Senhor, noto que não está bem.
Permito-me lhe sugerir que leia uma obra muito importante.
Ela mudou a minha vida, oportunizando-me ser mais feliz.
E declinou o nome do livro.
O homem se sentiu um tanto constrangido.
Ele era o autor da obra citada.
Foi ao assento que lhe estava marcado, sentou-se e pôs-se a pensar.
Porque estava sempre tão tenso?
Como podia escrever para os outros e viver tão mal?
Tinha raiva de tudo e de todos, do mundo.
E, então, deu-se conta que odiava seu pai.
Tinha um problema com ele, uma mágoa profunda, guardada há anos.
Era infeliz por causa disso. Era famoso, respeitado, homenageado, mas infeliz.
Resolveu ir ter com seu pai para uma conversa.
Desejava que ele soubesse como estragara a sua vida.
Viajou por dois mil quilómetros.
Quando chegou à cidade, seu pai não o aguardava. Ficou mais magoado ainda.
Foi à casa do pai e o encontrou, sentado no sofá, em frente à televisão.
Sem cerimónias, ele despejou tudo que trazia dentro de si, acumulado por anos.
Falou de como seu pai estragara a sua vida.
Que seu pai nunca o abraçara, beijara ou tivera um gesto de carinho para com ele.
Que seu pai jamais lhe telefonara ou escrevera, cumprimentando pelos prémios ou homenagens que ele recebera.
Quando concluiu a sua fala nervosa, agressiva, o pai lhe apontou uma mala, a um canto da sala e ordenou que a abrisse.
Dentro havia muitos recortes de jornais.
Todos se referindo aos sucessos do filho.
E, então, com a voz de dor de muitos anos, o velho pai igualmente desabafou:
Você me culpa por sua infelicidade.
No entanto, se esquece que fui eu quem lhe pagou todos os estudos.
Para que você conseguisse seu diploma de médico, eu trabalhei a terra, até minhas mãos sangrarem.
Quando sua mãe morreu, renunciei a um novo consórcio.
Temi que, numa relação nova, viesse a ter outro filho e esse pudesse lhe trazer algum embaraço.
Você nunca me agradeceu, por nada.
E nunca me telefonou. Nunca me escreveu.
Eu esperei tanto...
Nunca o abracei, é verdade.
Eu não tinha jeito, nem vontade, depois das horas de cansaço e solidão...
Era um desabafo. Era tanta dor...
O filho se ajoelhou e pediu perdão, diluindo a mágoa injusta de muitos anos num abraço...
A infelicidade que nos cerca, muitas vezes, é somente fruto de nossa forma egoísta de ver o mundo.
Pensemos nisso e façamos o gesto primeiro do perdão, na direcção de quem nos ama e nos aguarda a atitude de carinho, de gratidão.
Momento Espírita.
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Re: Momentos Espíritas
Guardemos o Cuidado
". . . mas nada é puro para os contaminados e infiéis."
- Paulo (TITO, 1:15.)
O homem enxerga sempre, através da visão interior.
Com as cores que usa por dentro, julga os aspectos de fora.
Pelo que sente, examina os sentimentos alheios.
Na conduta dos outros, supõe encontrar os meios e fins das acções que lhe são peculiares.
Daí, o imperativo de grande vigilância para que a nossa consciência não se contamine pelo mal.
Quando a sombra vagueia em nossa mente, não vislumbramos senão sombras em toda parte.
Junto das manifestações do amor mais puro, imaginamos alucinações carnais.
Se encontramos um companheiro trajado com louvável apuro, pensamos em vaidade.
Ante o amigo chamado à carreira pública, mentalizamos a tirania política.
Se o vizinho sabe economizar com perfeito aproveitamento da oportunidade, fixamo-lo com desconfiança e costumamos tecer longas reflexões em torno de apropriações indébitas.
Quando ouvimos um amigo na defesa justa, usando a energia que lhe compete, relegamo-lo, de imediato, à categoria dos intratáveis.
Quanto a treva se estende, na intimidade de nossa vida, deploráveis alterações nos atingem os pensamentos.
Virtudes, nessas circunstâncias, jamais são vistas.
Os males, contudo, sobram sempre.
Os mais largos gestos de bênção recebem lamentáveis interpretações.
Guardemos cuidado toda vez que formos visitados pela inveja, pelo ciúme, pela suspeita ou pela maledicência.
Casos intrincados existem nos quais o silêncio é o remédio bendito e eficaz, porque, sem dúvida, cada espírito observa o caminho ou o caminheiro, segundo a visão clara ou escura de que dispõe.
Emmanuel
". . . mas nada é puro para os contaminados e infiéis."
- Paulo (TITO, 1:15.)
O homem enxerga sempre, através da visão interior.
Com as cores que usa por dentro, julga os aspectos de fora.
Pelo que sente, examina os sentimentos alheios.
Na conduta dos outros, supõe encontrar os meios e fins das acções que lhe são peculiares.
Daí, o imperativo de grande vigilância para que a nossa consciência não se contamine pelo mal.
Quando a sombra vagueia em nossa mente, não vislumbramos senão sombras em toda parte.
Junto das manifestações do amor mais puro, imaginamos alucinações carnais.
Se encontramos um companheiro trajado com louvável apuro, pensamos em vaidade.
Ante o amigo chamado à carreira pública, mentalizamos a tirania política.
Se o vizinho sabe economizar com perfeito aproveitamento da oportunidade, fixamo-lo com desconfiança e costumamos tecer longas reflexões em torno de apropriações indébitas.
Quando ouvimos um amigo na defesa justa, usando a energia que lhe compete, relegamo-lo, de imediato, à categoria dos intratáveis.
Quanto a treva se estende, na intimidade de nossa vida, deploráveis alterações nos atingem os pensamentos.
Virtudes, nessas circunstâncias, jamais são vistas.
Os males, contudo, sobram sempre.
Os mais largos gestos de bênção recebem lamentáveis interpretações.
Guardemos cuidado toda vez que formos visitados pela inveja, pelo ciúme, pela suspeita ou pela maledicência.
Casos intrincados existem nos quais o silêncio é o remédio bendito e eficaz, porque, sem dúvida, cada espírito observa o caminho ou o caminheiro, segundo a visão clara ou escura de que dispõe.
Emmanuel
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Re: Momentos Espíritas
Uma nova oportunidade
Há algum tempo, a mídia veiculou uma notícia interessante.
Dizia que jovens que cometeram crimes na Inglaterra, após cumprirem a pena estabelecida pela Justiça, voltavam ao convívio social, com nomes diferentes.
A troca de identidade foi providenciada para que não houvesse discriminação por parte da população, e para que os jovens não fossem condenados outra vez, pelo preconceito.
Enfim, estariam recebendo uma nova chance de acertar o passo e crescer.
Isso parece justo, pois o ser humano tem um senso de julgamento um tanto estreito e dificilmente oferece oportunidade para quem já teve o nome anotado nos registos policiais.
Com uma nova identidade, aqueles jovens teriam possibilidade de se reintegrar ao convívio social, encontrar emprego e ter uma vida digna.
Fazendo um paralelo com essa medida adoptada pelas autoridades inglesas e a Justiça Divina, podemos entender um pouco mais a respeito da realidade da Lei da reencarnação.
Deus nos oferece inúmeras chances de acertar o passo no compasso das Suas Soberanas Leis, por esse mecanismo de troca de identidade.
Isso se dá pelo despojamento do corpo físico, com a morte, e pela possibilidade de voltar ao palco terrestre em um novo corpo, uma nova identidade e outro nome.
Em outras palavras: saímos de cena, pelas portas do túmulo, e retornamos a ela pelas portas do berço, sem perder os conhecimentos adquiridos até então.
É assim que Deus nos renova infinitas chances de crescer e conquistar a paz de consciência, ajustando-nos com as Leis que regem o Universo moral.
Assumindo uma nova identidade, mas sem perder suas conquistas anteriores, o Espírito infractor terá nova oportunidade de reconquistar as pessoas às quais prejudicou, obter novamente a confiança da sociedade e progredir.
Um exemplo disso e a prova de que dá certo, é o caso de Judas, o traidor de Jesus.
A Humanidade cristã ainda o espanca e o incendeia, personalizado num boneco, feito para ser malhado, até os dias de hoje, mesmo que seu delito tenha ocorrido há mais de dois milénios.
Mas esse mesmo Espírito já voltou ao palco terrestre inúmeras vezes e já está muitos degraus acima daqueles que o malham todos os anos.
Em sua última aparição nos palcos terrestres, esse mesmo Espírito, usando uma nova identidade, ficou conhecido no Mundo inteiro, como a brava guerreira francesa Joana D’arc.
Mas isso só aconteceu porque não foi reconhecido, senão teria sido espancado até à morte, pelos justiceiros terrenos.
Com as possibilidades mediúnicas de que era portadora, a jovem francesa recebia orientações directas dos amigos espirituais e as seguia com incontestável fidelidade.
Conquistou a paz da própria consciência permanecendo fiel às vozes do Além, até o sacrifício na fogueira, sem abjurar ou negar as verdades que conhecia.
Assim fica mais fácil entender que realmente Deus não quer a morte do pecador, mas a sua redenção.
Se a redenção do Espírito que animou o corpo de Judas dependesse dos homens, certamente jamais teria obtido outra chance até hoje.
Mas Deus, que é a Soberana Justiça e Misericórdia, permitiu que aquele Espírito mudasse de nome, de personalidade, a fim de aprender e crescer, para atingir o objectivo de todos os filhos de Deus, que é a conquista da felicidade suprema.
A reencarnação é abençoado e valioso ensejo que o Espírito recebe para a própria sublimação, na longa jornada da Imortalidade.
Momento Espírita, com base no cap. 5 do livro Crónicas de além túmulo, do Espírito Humberto de Campos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Há algum tempo, a mídia veiculou uma notícia interessante.
Dizia que jovens que cometeram crimes na Inglaterra, após cumprirem a pena estabelecida pela Justiça, voltavam ao convívio social, com nomes diferentes.
A troca de identidade foi providenciada para que não houvesse discriminação por parte da população, e para que os jovens não fossem condenados outra vez, pelo preconceito.
Enfim, estariam recebendo uma nova chance de acertar o passo e crescer.
Isso parece justo, pois o ser humano tem um senso de julgamento um tanto estreito e dificilmente oferece oportunidade para quem já teve o nome anotado nos registos policiais.
Com uma nova identidade, aqueles jovens teriam possibilidade de se reintegrar ao convívio social, encontrar emprego e ter uma vida digna.
Fazendo um paralelo com essa medida adoptada pelas autoridades inglesas e a Justiça Divina, podemos entender um pouco mais a respeito da realidade da Lei da reencarnação.
Deus nos oferece inúmeras chances de acertar o passo no compasso das Suas Soberanas Leis, por esse mecanismo de troca de identidade.
Isso se dá pelo despojamento do corpo físico, com a morte, e pela possibilidade de voltar ao palco terrestre em um novo corpo, uma nova identidade e outro nome.
Em outras palavras: saímos de cena, pelas portas do túmulo, e retornamos a ela pelas portas do berço, sem perder os conhecimentos adquiridos até então.
É assim que Deus nos renova infinitas chances de crescer e conquistar a paz de consciência, ajustando-nos com as Leis que regem o Universo moral.
Assumindo uma nova identidade, mas sem perder suas conquistas anteriores, o Espírito infractor terá nova oportunidade de reconquistar as pessoas às quais prejudicou, obter novamente a confiança da sociedade e progredir.
Um exemplo disso e a prova de que dá certo, é o caso de Judas, o traidor de Jesus.
A Humanidade cristã ainda o espanca e o incendeia, personalizado num boneco, feito para ser malhado, até os dias de hoje, mesmo que seu delito tenha ocorrido há mais de dois milénios.
Mas esse mesmo Espírito já voltou ao palco terrestre inúmeras vezes e já está muitos degraus acima daqueles que o malham todos os anos.
Em sua última aparição nos palcos terrestres, esse mesmo Espírito, usando uma nova identidade, ficou conhecido no Mundo inteiro, como a brava guerreira francesa Joana D’arc.
Mas isso só aconteceu porque não foi reconhecido, senão teria sido espancado até à morte, pelos justiceiros terrenos.
Com as possibilidades mediúnicas de que era portadora, a jovem francesa recebia orientações directas dos amigos espirituais e as seguia com incontestável fidelidade.
Conquistou a paz da própria consciência permanecendo fiel às vozes do Além, até o sacrifício na fogueira, sem abjurar ou negar as verdades que conhecia.
Assim fica mais fácil entender que realmente Deus não quer a morte do pecador, mas a sua redenção.
Se a redenção do Espírito que animou o corpo de Judas dependesse dos homens, certamente jamais teria obtido outra chance até hoje.
Mas Deus, que é a Soberana Justiça e Misericórdia, permitiu que aquele Espírito mudasse de nome, de personalidade, a fim de aprender e crescer, para atingir o objectivo de todos os filhos de Deus, que é a conquista da felicidade suprema.
A reencarnação é abençoado e valioso ensejo que o Espírito recebe para a própria sublimação, na longa jornada da Imortalidade.
Momento Espírita, com base no cap. 5 do livro Crónicas de além túmulo, do Espírito Humberto de Campos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Momentos Espíritas
Guardai-vos dos Cães
Guardai-vos dos cães."
Paulo. (FILIPENSES, 3:2.)
Somos imensa caravana de seres, na estrada evolutiva, a movimentar-se, sob o olhar do Divino Pastor, em demanda de esferas mais altas.
Em verdade, se prosseguimos caminho a fora, magnetizados pelo devotamento do Condutor Divino, inegavelmente somos também assediados pelos cães da ignorância, da perversidade, da má-fé.
Referindo-se a cães, Paulo de Tarso não mentalizava o animal amigo, símbolo de ternura e fidelidade, após a domesticação.
Reportava-se aos cães selvagens, impulsivos e ferozes.
No rebanho humano, encontraremos sempre criaturas que os personificam.
São os adversários sistemáticos do bem.
Atassalham reputações dignas.
Estimam a maledicência.
Exercitam a crueldade.
Sentem prazer com a imposição tirânica que lhes é própria.
Desfazem a conceituação elevada e santificante da vida.
Desarticulam o serviço dos corações bem-intencionados.
Atiram-se, desvairadamente, à substância das obras construtivas, procurando consumi-las ou pervertê-las.
Vomitam impropérios e calúnias.
Gritam, levianos, que o mal permanece vitorioso, que a sombra venceu, que a miséria consolidou o seu domínio na Terra, perturbando a paz dos servos operosos e fiéis.
E, quando o micróbio do ódio ou da cólera lhes excita a desesperação, aí daqueles que se aproximam, generosos e confiantes!
É para esse género de irmãos que Paulo solicita de nós outros a conjugação do verbo guardar.
Para eles, pobres prisioneiros da incompreensão e da ignorância, resta somente o processo educativo, no qual podemos cooperar com amor, competindo-nos reconhecer, contudo, que esse recurso de domesticação procede originariamente de Deus.
Emmanuel
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Guardai-vos dos cães."
Paulo. (FILIPENSES, 3:2.)
Somos imensa caravana de seres, na estrada evolutiva, a movimentar-se, sob o olhar do Divino Pastor, em demanda de esferas mais altas.
Em verdade, se prosseguimos caminho a fora, magnetizados pelo devotamento do Condutor Divino, inegavelmente somos também assediados pelos cães da ignorância, da perversidade, da má-fé.
Referindo-se a cães, Paulo de Tarso não mentalizava o animal amigo, símbolo de ternura e fidelidade, após a domesticação.
Reportava-se aos cães selvagens, impulsivos e ferozes.
No rebanho humano, encontraremos sempre criaturas que os personificam.
São os adversários sistemáticos do bem.
Atassalham reputações dignas.
Estimam a maledicência.
Exercitam a crueldade.
Sentem prazer com a imposição tirânica que lhes é própria.
Desfazem a conceituação elevada e santificante da vida.
Desarticulam o serviço dos corações bem-intencionados.
Atiram-se, desvairadamente, à substância das obras construtivas, procurando consumi-las ou pervertê-las.
Vomitam impropérios e calúnias.
Gritam, levianos, que o mal permanece vitorioso, que a sombra venceu, que a miséria consolidou o seu domínio na Terra, perturbando a paz dos servos operosos e fiéis.
E, quando o micróbio do ódio ou da cólera lhes excita a desesperação, aí daqueles que se aproximam, generosos e confiantes!
É para esse género de irmãos que Paulo solicita de nós outros a conjugação do verbo guardar.
Para eles, pobres prisioneiros da incompreensão e da ignorância, resta somente o processo educativo, no qual podemos cooperar com amor, competindo-nos reconhecer, contudo, que esse recurso de domesticação procede originariamente de Deus.
Emmanuel
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Re: Momentos Espíritas
CONFIANÇA
Em mais de uma ocasião, no tempo que lhe assinala a passagem na Terra, você dá prova de irrestrita confiança naqueles que o cercam.
Viaja por avião e confia no piloto.
Usa o ónibus e confia no motorista.
Consulta o livro e confia no autor.
Busca conhecimentos e confia no mestre.
Trata da saúde e confia no médico.
Encomenda a roupa e confia no costureiro.
Pede a informação e confia na resposta.
Se você não vacila em confiar no semelhante ainda imperfeito, é inteiramente irracional fugir à confiança em Deus, que é a Perfeição Absoluta.
António Baduy Filho / André Luiz (espírito)
Esta página simples, mas directa, nos dá a perfeita dimensão da nossa incongruência.
No entanto, Deus é amor.
E Ele, Pai de todos nós, cuida de cada um de Seus filhos.
Sempre.
Portanto... confia. Ele está no comando.
E, com certeza, nos dá o que é melhor para nós.
Que você possa, então, a partir do dia de hoje, vivenciar inúmeras experiências frutíferas, sempre amparado pela certeza do amor que o Pai lhe dedica.
Casa Espírita Eurpipedes Barsanulfo
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Em mais de uma ocasião, no tempo que lhe assinala a passagem na Terra, você dá prova de irrestrita confiança naqueles que o cercam.
Viaja por avião e confia no piloto.
Usa o ónibus e confia no motorista.
Consulta o livro e confia no autor.
Busca conhecimentos e confia no mestre.
Trata da saúde e confia no médico.
Encomenda a roupa e confia no costureiro.
Pede a informação e confia na resposta.
Se você não vacila em confiar no semelhante ainda imperfeito, é inteiramente irracional fugir à confiança em Deus, que é a Perfeição Absoluta.
António Baduy Filho / André Luiz (espírito)
Esta página simples, mas directa, nos dá a perfeita dimensão da nossa incongruência.
No entanto, Deus é amor.
E Ele, Pai de todos nós, cuida de cada um de Seus filhos.
Sempre.
Portanto... confia. Ele está no comando.
E, com certeza, nos dá o que é melhor para nós.
Que você possa, então, a partir do dia de hoje, vivenciar inúmeras experiências frutíferas, sempre amparado pela certeza do amor que o Pai lhe dedica.
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Re: Momentos Espíritas
Grupos Fechados em Si Mesmos
Realizam trabalhos exemplares, mas fecham-se em si mesmos.
Estão desconectados com o Movimento, embora estudam a doutrina, pratiquem-na com dedicação e amor à causa.
Conheço alguns grupos assim, próximos de mim.
O que os leva a não participarem do movimento de unificação espírita?
É a palavra que assusta?
Foram vítimas de atitudes arbitrárias e incoerentes do espírito de união que deve viger na prática ou temem que outros centros, órgãos e pessoas lhes firam a independência e autonomia?
Aceito e vivo tranquilamente a unificação.
A instituição a que me vinculo jamais foi desrespeitada em suas práticas e autonomia.
Mantém absoluta liberdade de ação e nunca sofreu qualquer interferência de outros grupos ou líderes.
Aliás, com participação bastante ativa no movimento, tem ganhado muito com isso.
Com a participação em eventos de unificação, pudemos aprender muito e trazer muita experiência para dentro de nossas actividades, mas sempre por iniciativa nossa (refiro-me ao grupo de trabalhadores).
Tivemos também a felicidade de ver experiências bem sucedidas em nossa casa serem aproveitadas por outros grupos.
Só vejo vantagens na Unificação.
Aquilo a que se chama "defeitos da unificação" é muito mais obra do personalismo humano que da filosofia da unificação.
Ora unidos, produzimos mais, vivemos em fraternidade, trocamos experiências, aprendemos e ensinamos.
Conscientes do valor de nossa Doutrina, só vantagens encontraremos na união de forças, pelo simples facto de se multiplicarem as perspectivas de trabalho.
Trabalho da divulgação, da ação no bem, da aproximação dos espíritas.
É a causa do Cristo que nos une e esta deve ser a razão de nosso trabalho espírita.
A conversão de Zaqueu ao chamado do Mestre deixou uma lição inesquecível aos discípulos:
Embora rico materialmente, Zaqueu foi visto por Jesus pelo conteúdo de seus sentimentos, independente das aparências.
Nosso argumento não se refere a valores materiais, como no caso de Zaqueu, mas a aparência de que o movimento atrapalha as Casas é equivocado.
Uma Casa Espírita só ganha estando no movimento, pelo simples facto da troca de experiência.
Outro pensa diferente de nós:
respeitemo-lo!
Ele é livre e merece conquistar seus espaços.
Nós também não o somos?
Isto tem valor a nível individual e colectivo.
Antes de mais nada, pensemos na causa da Doutrina Espírita!
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
Realizam trabalhos exemplares, mas fecham-se em si mesmos.
Estão desconectados com o Movimento, embora estudam a doutrina, pratiquem-na com dedicação e amor à causa.
Conheço alguns grupos assim, próximos de mim.
O que os leva a não participarem do movimento de unificação espírita?
É a palavra que assusta?
Foram vítimas de atitudes arbitrárias e incoerentes do espírito de união que deve viger na prática ou temem que outros centros, órgãos e pessoas lhes firam a independência e autonomia?
Aceito e vivo tranquilamente a unificação.
A instituição a que me vinculo jamais foi desrespeitada em suas práticas e autonomia.
Mantém absoluta liberdade de ação e nunca sofreu qualquer interferência de outros grupos ou líderes.
Aliás, com participação bastante ativa no movimento, tem ganhado muito com isso.
Com a participação em eventos de unificação, pudemos aprender muito e trazer muita experiência para dentro de nossas actividades, mas sempre por iniciativa nossa (refiro-me ao grupo de trabalhadores).
Tivemos também a felicidade de ver experiências bem sucedidas em nossa casa serem aproveitadas por outros grupos.
Só vejo vantagens na Unificação.
Aquilo a que se chama "defeitos da unificação" é muito mais obra do personalismo humano que da filosofia da unificação.
Ora unidos, produzimos mais, vivemos em fraternidade, trocamos experiências, aprendemos e ensinamos.
Conscientes do valor de nossa Doutrina, só vantagens encontraremos na união de forças, pelo simples facto de se multiplicarem as perspectivas de trabalho.
Trabalho da divulgação, da ação no bem, da aproximação dos espíritas.
É a causa do Cristo que nos une e esta deve ser a razão de nosso trabalho espírita.
A conversão de Zaqueu ao chamado do Mestre deixou uma lição inesquecível aos discípulos:
Embora rico materialmente, Zaqueu foi visto por Jesus pelo conteúdo de seus sentimentos, independente das aparências.
Nosso argumento não se refere a valores materiais, como no caso de Zaqueu, mas a aparência de que o movimento atrapalha as Casas é equivocado.
Uma Casa Espírita só ganha estando no movimento, pelo simples facto da troca de experiência.
Outro pensa diferente de nós:
respeitemo-lo!
Ele é livre e merece conquistar seus espaços.
Nós também não o somos?
Isto tem valor a nível individual e colectivo.
Antes de mais nada, pensemos na causa da Doutrina Espírita!
Orson Carrara
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Re: Momentos Espíritas
Imortalidade em versos
Caminheiro, que passas pela estrada,
Seguindo pelo rumo do sertão,
Quando vires a cruz abandonada,
Deixa-a dormir em paz na solidão.
É de um escravo humilde sepultura,
Foi-lhe a vida o gozar de insónia atroz.
Deixa-o dormir no leito de verdura,
Que o Senhor dentre a selva lhe compôs.
Quando, à noite, o silêncio habita as matas,
A sepultura fala a sós com Deus.
Prende-se a voz na boca das cascatas,
E as asas de ouro aos astros lá nos céus.
Caminheiro! Do escravo desgraçado
O sono agora mesmo começou!
Não lhe toques no leito de noivado,
Há pouco a liberdade o desposou.
Estes são versos da autoria de Castro Alves, o poeta dos escravos.
É um lamento de dor pela situação do negro, escravo de uma civilização que se denominava cristã, mas não se pejava em escravizar seus irmãos, sem piedade alguma.
Retirados à força do seu país natal, alguns deles chefes tribais, tinham desprezados todos os seus direitos.
Direito de ser tratado como ser humano, direito ao descanso, à família, à expressão do seu culto religioso, à dignidade.
O desejo de ser livre, de poder se expressar em seu próprio idioma, de cultuar seus deuses, tudo lhes era vedado.
A rebeldia era punida com castigos horrendos e a morte.
É a morte que, justamente, o poeta dos escravos exalta como a libertadora.
E em seus versos revela a verdade inconteste da Imortalidade.
Extinto o corpo, a alma estava liberta para andar pelos campos espirituais.
Como ser espiritual, imortal, poderia retornar aos ares do seu país natal, poderia reencontrar os amores que houvessem partido antes dele.
Embora muitos haja na Terra que, ainda, insistem em afirmar que nada existe para além da vida física, somos imortais.
Ninguém morre.
Finda-se o corpo, mas a essência permanece.
Liberta do corpo, a alma retorna ao grande lar.
Busca os amores, recompõe-se das lutas travadas durante a vida terrena e prossegue na conquista do progresso.
É assim que os que sofreram muito sobre a Terra encontram o restabelecimento das forças e as recompensas pelo bem sofrer.
A imortalidade é a grande porta que se abre para o reencontro dos que se amam e daqueles que ainda necessitam exercitar o amor uns pelos outros.
É o repouso das lutas, é o reabastecer de energias para novas etapas de progresso do ser que nunca morre e cujo destino final é a perfeição.
Momento Espírita, com versos da poesia A cruz da estrada, de autoria de Castro Alves.
§.§.§- O-canto-da-ave
Caminheiro, que passas pela estrada,
Seguindo pelo rumo do sertão,
Quando vires a cruz abandonada,
Deixa-a dormir em paz na solidão.
É de um escravo humilde sepultura,
Foi-lhe a vida o gozar de insónia atroz.
Deixa-o dormir no leito de verdura,
Que o Senhor dentre a selva lhe compôs.
Quando, à noite, o silêncio habita as matas,
A sepultura fala a sós com Deus.
Prende-se a voz na boca das cascatas,
E as asas de ouro aos astros lá nos céus.
Caminheiro! Do escravo desgraçado
O sono agora mesmo começou!
Não lhe toques no leito de noivado,
Há pouco a liberdade o desposou.
Estes são versos da autoria de Castro Alves, o poeta dos escravos.
É um lamento de dor pela situação do negro, escravo de uma civilização que se denominava cristã, mas não se pejava em escravizar seus irmãos, sem piedade alguma.
Retirados à força do seu país natal, alguns deles chefes tribais, tinham desprezados todos os seus direitos.
Direito de ser tratado como ser humano, direito ao descanso, à família, à expressão do seu culto religioso, à dignidade.
O desejo de ser livre, de poder se expressar em seu próprio idioma, de cultuar seus deuses, tudo lhes era vedado.
A rebeldia era punida com castigos horrendos e a morte.
É a morte que, justamente, o poeta dos escravos exalta como a libertadora.
E em seus versos revela a verdade inconteste da Imortalidade.
Extinto o corpo, a alma estava liberta para andar pelos campos espirituais.
Como ser espiritual, imortal, poderia retornar aos ares do seu país natal, poderia reencontrar os amores que houvessem partido antes dele.
Embora muitos haja na Terra que, ainda, insistem em afirmar que nada existe para além da vida física, somos imortais.
Ninguém morre.
Finda-se o corpo, mas a essência permanece.
Liberta do corpo, a alma retorna ao grande lar.
Busca os amores, recompõe-se das lutas travadas durante a vida terrena e prossegue na conquista do progresso.
É assim que os que sofreram muito sobre a Terra encontram o restabelecimento das forças e as recompensas pelo bem sofrer.
A imortalidade é a grande porta que se abre para o reencontro dos que se amam e daqueles que ainda necessitam exercitar o amor uns pelos outros.
É o repouso das lutas, é o reabastecer de energias para novas etapas de progresso do ser que nunca morre e cujo destino final é a perfeição.
Momento Espírita, com versos da poesia A cruz da estrada, de autoria de Castro Alves.
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Re: Momentos Espíritas
Gravidez Precoce em Dobro
O Brasil é conhecido como um dos países com um dos maiores índices de aborto do mundo.
São mais de três milhões por ano.
Paralelo a esse número, é crescente também o índice de meninas com menos de 20 anos que não só assumiram a responsabilidade pela gravidez em idade precoce, mas já anunciaram aos pais a chegada de um segundo filho.
Em todo o país, são 240 mil adolescentes que já experimentaram a segunda maternidade.
É o equivalente à população de uma cidade como Limeira(interior de SP).
Se o governo estava preocupado com a primeira gravidez entre meninas, já decidiu colocar em prática um plano de prevenção para orientar as jovens que acabam ignorando métodos anticoncepcionais e engravidam de novo.
Problemas à vista, porque os dados de pesquisas recentes mostram que está aumentando o número de mães adolescentes com dois filhos.
Os dados e uma análise aprofundada da questão foram elaborados pela ginecologista Albertina Duarte, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente do Estado de São Paulo, em sua tese de doutorado, defendida no fim do ano passado.
A pesquisadora constatou que entre 1.800 garotas atendidas no Hospital das Clínicas de São Paulo nos últimos 11 anos, houve um aumento de 17% no número das que estavam na segunda gravidez.
Qual a razão para isso?
Segundo outro estudo, feito pela Universidade Federal de São Paulo, 19 meninas, de um grupo de 20, com idade entre 15 e 19 anos e com histórico de mais de uma gravidez disseram conhecer formas de evitar a concepção.
A questão passa a ser, então, de responsabilidade.
Mas de quem?
Seria do próprio casal, que na "hora H" esquece ou despreza a importância do método contraceptivo?
Seria dos pais, que vão se ausentando da vida dos filhos à medida que eles vão entrando na adolescência e se interessando por valores estranhos aos dos progenitores?
O problema pede respostas urgentes, porque está em jogo a qualidade de vida dos bebés e de toda a estrutura familiar, além de um factor essencial que normalmente nem é considerado na hora de se pensar sobre o assunto: a questão espiritual.
Continua...
O Brasil é conhecido como um dos países com um dos maiores índices de aborto do mundo.
São mais de três milhões por ano.
Paralelo a esse número, é crescente também o índice de meninas com menos de 20 anos que não só assumiram a responsabilidade pela gravidez em idade precoce, mas já anunciaram aos pais a chegada de um segundo filho.
Em todo o país, são 240 mil adolescentes que já experimentaram a segunda maternidade.
É o equivalente à população de uma cidade como Limeira(interior de SP).
Se o governo estava preocupado com a primeira gravidez entre meninas, já decidiu colocar em prática um plano de prevenção para orientar as jovens que acabam ignorando métodos anticoncepcionais e engravidam de novo.
Problemas à vista, porque os dados de pesquisas recentes mostram que está aumentando o número de mães adolescentes com dois filhos.
Os dados e uma análise aprofundada da questão foram elaborados pela ginecologista Albertina Duarte, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente do Estado de São Paulo, em sua tese de doutorado, defendida no fim do ano passado.
A pesquisadora constatou que entre 1.800 garotas atendidas no Hospital das Clínicas de São Paulo nos últimos 11 anos, houve um aumento de 17% no número das que estavam na segunda gravidez.
Qual a razão para isso?
Segundo outro estudo, feito pela Universidade Federal de São Paulo, 19 meninas, de um grupo de 20, com idade entre 15 e 19 anos e com histórico de mais de uma gravidez disseram conhecer formas de evitar a concepção.
A questão passa a ser, então, de responsabilidade.
Mas de quem?
Seria do próprio casal, que na "hora H" esquece ou despreza a importância do método contraceptivo?
Seria dos pais, que vão se ausentando da vida dos filhos à medida que eles vão entrando na adolescência e se interessando por valores estranhos aos dos progenitores?
O problema pede respostas urgentes, porque está em jogo a qualidade de vida dos bebés e de toda a estrutura familiar, além de um factor essencial que normalmente nem é considerado na hora de se pensar sobre o assunto: a questão espiritual.
Continua...
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