Momentos Espíritas
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Método Sábio e Justo
Você consegue imaginar outro método mais justo e sábio de nos fazer despertar, de nossos equívocos e muitas vezes insano comportamento, senão o de nos surpreendermos com os efeitos de nossas próprias escolhas?
Eis porque a expressão pedagogia é muito bem aplicada quando se refere ao modo como a vida encaminha a cada um de nós nos aprendizados necessários, porquanto em sua raiz grega original, pedagogo é o condutor de crianças.
Concorda o leitor o quanto ainda somos crianças?
Sim, crianças no entendimento, nas fragilidades, nos equívocos. Quem de nós poderá erguer a própria voz e eleger o próprio comportamento e decisões com a segurança da sabedoria?
Não! Somos ainda aprendizes.
Na infância, adolescência e mocidade ainda inseguros, vivendo os desafios da auto-afirmação.
Na madureza, quando a experiência começa a mostrar caminhos, muitos de nós nos perdemos na fragilidade da suposta auto-competência;
quando a madureza vai caminhando para a velhice, apesar da experiência acumulada, a fragilidade se acentua.
Seres humanos o que somos, sujeitos aos equívocos próprios de nossa condição, necessitados todos do aprimoramento próprio e dos aprendizados da convivência.
Nada mais sábio e justo, portanto, do que o método utilizado pela vida, para não dizer por Deus, para nos ensinar a viver:
nossas escolhas geram efeitos que vão nos surpreendendo gradativamente.
Somos responsáveis pelo que pensamos, sentimos, fazemos...
Não temos de reclamar de ninguém, pois somos os próprios geradores de nossos infortúnios ou das alegrias que possamos colher.
São das consequências de nossas decisões e escolhas que colhemos a experiência do aprendizado.
Podemos mesmo reclamar da situação que nos encontramos?
Podemos realmente culpar alguém pelo que nos aconteceu?
Antes de acusar ou reclamar, passemos em revista os próprios actos do passado.
Voltemos, passo a passo, nos rumos que escolhemos.
Avaliemos, friamente, as decisões, posturas e mesmo as intenções e vontades.
E vamos nos surpreender com a realidade de que o que estamos colhendo hoje é fruto de nós mesmos!
Equívocos, paixões, acertos e desacertos, escolhas, inseguranças, omissões, iniciativas, medos, ousadia ou acomodação fazem parte desse processo de aprendizado que devolve a cada um o resultado das próprias acções e escolhas.
Nada mais justo.
Nada mais sábio.
Um autêntico método de aprendizado.
Nota do autor: inspirado em reflexões do livro Despedindo-se da Terra, de Lúcius/André Luiz Ruiz, edição IDE.
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
Eis porque a expressão pedagogia é muito bem aplicada quando se refere ao modo como a vida encaminha a cada um de nós nos aprendizados necessários, porquanto em sua raiz grega original, pedagogo é o condutor de crianças.
Concorda o leitor o quanto ainda somos crianças?
Sim, crianças no entendimento, nas fragilidades, nos equívocos. Quem de nós poderá erguer a própria voz e eleger o próprio comportamento e decisões com a segurança da sabedoria?
Não! Somos ainda aprendizes.
Na infância, adolescência e mocidade ainda inseguros, vivendo os desafios da auto-afirmação.
Na madureza, quando a experiência começa a mostrar caminhos, muitos de nós nos perdemos na fragilidade da suposta auto-competência;
quando a madureza vai caminhando para a velhice, apesar da experiência acumulada, a fragilidade se acentua.
Seres humanos o que somos, sujeitos aos equívocos próprios de nossa condição, necessitados todos do aprimoramento próprio e dos aprendizados da convivência.
Nada mais sábio e justo, portanto, do que o método utilizado pela vida, para não dizer por Deus, para nos ensinar a viver:
nossas escolhas geram efeitos que vão nos surpreendendo gradativamente.
Somos responsáveis pelo que pensamos, sentimos, fazemos...
Não temos de reclamar de ninguém, pois somos os próprios geradores de nossos infortúnios ou das alegrias que possamos colher.
São das consequências de nossas decisões e escolhas que colhemos a experiência do aprendizado.
Podemos mesmo reclamar da situação que nos encontramos?
Podemos realmente culpar alguém pelo que nos aconteceu?
Antes de acusar ou reclamar, passemos em revista os próprios actos do passado.
Voltemos, passo a passo, nos rumos que escolhemos.
Avaliemos, friamente, as decisões, posturas e mesmo as intenções e vontades.
E vamos nos surpreender com a realidade de que o que estamos colhendo hoje é fruto de nós mesmos!
Equívocos, paixões, acertos e desacertos, escolhas, inseguranças, omissões, iniciativas, medos, ousadia ou acomodação fazem parte desse processo de aprendizado que devolve a cada um o resultado das próprias acções e escolhas.
Nada mais justo.
Nada mais sábio.
Um autêntico método de aprendizado.
Nota do autor: inspirado em reflexões do livro Despedindo-se da Terra, de Lúcius/André Luiz Ruiz, edição IDE.
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
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O Grande Príncipe
Um rei oriental, poderoso e sábio, achando-se envelhecido e doente, reuniu os três filhos, deu a cada um deles dois camelos carregados de ouro, prata e pedras preciosas e determinou-lhes gastar esses tesouros, em viagens pelo reino, durante três meses, com a obrigação de voltarem, logo após, a fim de que ele pudesse efetuar a escolha do príncipe que o sucederia no trono.
Findo o prazo estabelecido, os jovens regressaram à casa paterna.
Os dois mais velhos exibiam mantos riquíssimos e chegaram com enorme ruído de carruagens, mas o terceiro vinha cansado e ofegante, arrimando-se a um bordão qual mendigo, despertando a ironia e o assombro de muita gente.
O rei bondoso abençoou-os discretamente e dispôs-se a ouvi-los, perante compacta multidão.
O primeiro aproximou-se, fez larga reverência, e notificou:
- Meu pai e meu soberano, viajei em todo o centro do País e adquiri, para teu descanso, um admirável palácio, onde o teu nome será venerado para sempre.
Comprei escravos vigorosos que te sirvam e reuni, nesse castelo, digno de ti, todas as maravilhas de nosso tempo.
Dessa moradia resplandecente, poderás governar sempre honrado, forte e feliz.
O monarca pronunciou algumas palavras de agradecimento, mostrou amoroso gesto de aprovação e mandou que o segundo filho se adiantasse:
- Meu pai e meu rei! – exclamou, contente – trago-te a colecção de tapetes mais rica do mundo.
Dezenas de pessoas perderam o dom da vista, a fim de tece-los.
Aproxima-se da cidade uma caravana de vinte camelos, carregando essas preciosidades que te ofereço, ó augusto dirigente, para revelares tua fortuna e poder!...
O monarca expressou gratidão numa frase carinhosa e recomendou que o mais moço tomasse a palavra.
O filho mais novo, alquebrado e mal vestido, ajoelhou-se e falou então:
- Amado pai, não trouxe qualquer troféu para o teu trono venerável e glorioso...
Continua...
Findo o prazo estabelecido, os jovens regressaram à casa paterna.
Os dois mais velhos exibiam mantos riquíssimos e chegaram com enorme ruído de carruagens, mas o terceiro vinha cansado e ofegante, arrimando-se a um bordão qual mendigo, despertando a ironia e o assombro de muita gente.
O rei bondoso abençoou-os discretamente e dispôs-se a ouvi-los, perante compacta multidão.
O primeiro aproximou-se, fez larga reverência, e notificou:
- Meu pai e meu soberano, viajei em todo o centro do País e adquiri, para teu descanso, um admirável palácio, onde o teu nome será venerado para sempre.
Comprei escravos vigorosos que te sirvam e reuni, nesse castelo, digno de ti, todas as maravilhas de nosso tempo.
Dessa moradia resplandecente, poderás governar sempre honrado, forte e feliz.
O monarca pronunciou algumas palavras de agradecimento, mostrou amoroso gesto de aprovação e mandou que o segundo filho se adiantasse:
- Meu pai e meu rei! – exclamou, contente – trago-te a colecção de tapetes mais rica do mundo.
Dezenas de pessoas perderam o dom da vista, a fim de tece-los.
Aproxima-se da cidade uma caravana de vinte camelos, carregando essas preciosidades que te ofereço, ó augusto dirigente, para revelares tua fortuna e poder!...
O monarca expressou gratidão numa frase carinhosa e recomendou que o mais moço tomasse a palavra.
O filho mais novo, alquebrado e mal vestido, ajoelhou-se e falou então:
- Amado pai, não trouxe qualquer troféu para o teu trono venerável e glorioso...
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Viajei pela terra que o Supremo Senhor te confiou, de Norte a Sul e de Leste a Oeste, e vi que os súbditos esperam de teu governo a paz e o bem estar, tanto quanto o crente aguarda a felicidade da Protecção do Céu...
Nas montanhas, encontrei a febre devorando corpos mal abrigados e movimentei médicos e remédios, em favor dos sofredores.
Ao Norte, vi a ignorância dominando milhares de meninos e jovens desamparados e instalei escolas em nome de tua administração justiceira.
A Oeste, nas regiões pantanosas, fui surpreendido por bandos de leprosos e dei-lhes conveniente asilo em teu nome.
Nas cidades do Sul, notei que centenas de mulheres e crianças são vilmente exploradas pela maldade humana e iniciei a construção de oficinas em que o trabalho edificante as recolha.
Nas fronteiras, conheci inúmeros escravos de ombros feridos, amargurados e doentes, e libertei-os, anunciando-lhes a magnanimidade de tua coroa!...
A comoção interrompeu-o.
Fez-se grande silêncio e viu-se que o velho soberano mostrava os olhos cheios de lágrimas.
O rapaz cobrou novo ânimo e terminou:
- Perdoa-me se entreguei teu dinheiro aos necessitados e desculpa-me se regresso à tua presença envolvido em extrema pobreza, por haver conhecido, de perto, a miséria, a enfermidade, a ignorância e a fome nos domínios que o Céu conferiu às tuas mãos benfeitoras...
A única dádiva que te trago, amado pai, é o meu coração reconhecido pelo ensinamento que me deste, permitindo-me contemplar o serviço que me cabe fazer...
Não desejo descansar enquanto houver sofrimento neste reino, porque aprendi contigo que as necessidades dos filhos do povo são iguais às do filho do rei!...
O velho monarca, em pranto, muito trémulo, desceu do trono, abraçou demoradamente filho esfarrapado, retirou a coroa e colocou-a sobre a fronte dele, exclamando, solene:
- Grande Príncipe: Deus, o Eterno Senhor te abençoe para sempre!
É a ti que compete o direito de governar, enquanto viveres.
A multidão aplaudiu, delirando de júbilo, enquanto o jovem soberano, ajoelhado, soluçava de emoção e reconhecimento.
Néio Lúcio
§.§.§- O-canto-da-ave
Viajei pela terra que o Supremo Senhor te confiou, de Norte a Sul e de Leste a Oeste, e vi que os súbditos esperam de teu governo a paz e o bem estar, tanto quanto o crente aguarda a felicidade da Protecção do Céu...
Nas montanhas, encontrei a febre devorando corpos mal abrigados e movimentei médicos e remédios, em favor dos sofredores.
Ao Norte, vi a ignorância dominando milhares de meninos e jovens desamparados e instalei escolas em nome de tua administração justiceira.
A Oeste, nas regiões pantanosas, fui surpreendido por bandos de leprosos e dei-lhes conveniente asilo em teu nome.
Nas cidades do Sul, notei que centenas de mulheres e crianças são vilmente exploradas pela maldade humana e iniciei a construção de oficinas em que o trabalho edificante as recolha.
Nas fronteiras, conheci inúmeros escravos de ombros feridos, amargurados e doentes, e libertei-os, anunciando-lhes a magnanimidade de tua coroa!...
A comoção interrompeu-o.
Fez-se grande silêncio e viu-se que o velho soberano mostrava os olhos cheios de lágrimas.
O rapaz cobrou novo ânimo e terminou:
- Perdoa-me se entreguei teu dinheiro aos necessitados e desculpa-me se regresso à tua presença envolvido em extrema pobreza, por haver conhecido, de perto, a miséria, a enfermidade, a ignorância e a fome nos domínios que o Céu conferiu às tuas mãos benfeitoras...
A única dádiva que te trago, amado pai, é o meu coração reconhecido pelo ensinamento que me deste, permitindo-me contemplar o serviço que me cabe fazer...
Não desejo descansar enquanto houver sofrimento neste reino, porque aprendi contigo que as necessidades dos filhos do povo são iguais às do filho do rei!...
O velho monarca, em pranto, muito trémulo, desceu do trono, abraçou demoradamente filho esfarrapado, retirou a coroa e colocou-a sobre a fronte dele, exclamando, solene:
- Grande Príncipe: Deus, o Eterno Senhor te abençoe para sempre!
É a ti que compete o direito de governar, enquanto viveres.
A multidão aplaudiu, delirando de júbilo, enquanto o jovem soberano, ajoelhado, soluçava de emoção e reconhecimento.
Néio Lúcio
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O Bem que se Faz
Quando a ingratidão te bater à porta, não digas:
nunca mais ajudarei a ninguém!
Quando a impiedade daqueles a quem beneficiaste chegar ao teu lar, não exclames:
para mim, chega!
Não sofras e nem te arrependas de ter ajudado.
Nem reclames:
e eu que lhes dei tudo!
Não retribuas mal por mal, pois que assim, vitalizarás o próprio mal.
O bem que se faz a alguém é sempre luz que se acende na intimidade.
Naturalmente, gostarias de receber gratidão, amizade, compreensão.
Todos apreciamos experimentar os frutos da gratidão.
Pensa que a árvore jamais pergunta a quem lhe colhe os frutos para onde os carregará ou o que pretende fazer deles.
Ela se felicita por poder dar.
Por se multiplicar através da semente que, atirada ao solo, o abençoa com novas dádivas de alegria.
Segue-lhe o exemplo.
Teus frutos bons, que produzam bons frutos além...
Tuas nobres tarefas, que se desdobrem em tarefas superiores mais tarde.
Fica com a alegria de fazer, de doar.
Nunca com a idéia de colher reconhecimento ou gratidão.
Porque esperar gratidão pode ser também uma espécie de pagamento.
Sê tu sempre grato, mas não esperes pelo reconhecimento de ninguém.
O bem que faças, viajando sem parar em muitos corações, espalhará luz no longo curso da tua vida.
Amanhã ou depois, nos caminhos sem fim do futuro, mesmo que não o saibas ou que o tenhas esquecido, esse bem te alcançará, mais formoso, mais fecundo.
Assim, prossegue ajudando sempre. Observa como age a natureza:
O rio não cogita de examinar as bênçãos que conduz em suas águas, nem interpela o solo por onde segue.
Deixa-se jorrar, beneficiando a terra, a agricultura, as gentes.
O perfume, bailando no ar, nada pede para se espalhar até onde possa.
O grão não espera nada, além de ser triturado, para se converter em alimento.
O sol não escolhe lugar para visitar com luz, calor e vida.
A chuva não tem preferência por onde espalhar vitalidade.
Todos cooperam em nome da divindade, sem exigências e sem reclamações.
São úteis e passam.
Nada esperam, nada impõem.
Age desta forma, tu também, e transforma-te num cálice de bênçãos, servindo sempre.
Se a tristeza te visitar a alma, ante a ingratidão de tantos a quem doaste o que possuías de melhor, recorda o mestre de todos nós.
Ele disse que estava no meio de nós, como aquele que serve.
E, tendo derramado o seu amor, plenificando de vida a todos os que dele se aproximaram, recebeu na hora extrema a ingratidão do abandono.
Mesmo assim, até hoje ele prossegue, convidando:
vinde a mim.
Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Ninguém vai ao pai senão por mim.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
nunca mais ajudarei a ninguém!
Quando a impiedade daqueles a quem beneficiaste chegar ao teu lar, não exclames:
para mim, chega!
Não sofras e nem te arrependas de ter ajudado.
Nem reclames:
e eu que lhes dei tudo!
Não retribuas mal por mal, pois que assim, vitalizarás o próprio mal.
O bem que se faz a alguém é sempre luz que se acende na intimidade.
Naturalmente, gostarias de receber gratidão, amizade, compreensão.
Todos apreciamos experimentar os frutos da gratidão.
Pensa que a árvore jamais pergunta a quem lhe colhe os frutos para onde os carregará ou o que pretende fazer deles.
Ela se felicita por poder dar.
Por se multiplicar através da semente que, atirada ao solo, o abençoa com novas dádivas de alegria.
Segue-lhe o exemplo.
Teus frutos bons, que produzam bons frutos além...
Tuas nobres tarefas, que se desdobrem em tarefas superiores mais tarde.
Fica com a alegria de fazer, de doar.
Nunca com a idéia de colher reconhecimento ou gratidão.
Porque esperar gratidão pode ser também uma espécie de pagamento.
Sê tu sempre grato, mas não esperes pelo reconhecimento de ninguém.
O bem que faças, viajando sem parar em muitos corações, espalhará luz no longo curso da tua vida.
Amanhã ou depois, nos caminhos sem fim do futuro, mesmo que não o saibas ou que o tenhas esquecido, esse bem te alcançará, mais formoso, mais fecundo.
Assim, prossegue ajudando sempre. Observa como age a natureza:
O rio não cogita de examinar as bênçãos que conduz em suas águas, nem interpela o solo por onde segue.
Deixa-se jorrar, beneficiando a terra, a agricultura, as gentes.
O perfume, bailando no ar, nada pede para se espalhar até onde possa.
O grão não espera nada, além de ser triturado, para se converter em alimento.
O sol não escolhe lugar para visitar com luz, calor e vida.
A chuva não tem preferência por onde espalhar vitalidade.
Todos cooperam em nome da divindade, sem exigências e sem reclamações.
São úteis e passam.
Nada esperam, nada impõem.
Age desta forma, tu também, e transforma-te num cálice de bênçãos, servindo sempre.
Se a tristeza te visitar a alma, ante a ingratidão de tantos a quem doaste o que possuías de melhor, recorda o mestre de todos nós.
Ele disse que estava no meio de nós, como aquele que serve.
E, tendo derramado o seu amor, plenificando de vida a todos os que dele se aproximaram, recebeu na hora extrema a ingratidão do abandono.
Mesmo assim, até hoje ele prossegue, convidando:
vinde a mim.
Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Ninguém vai ao pai senão por mim.
Momento Espírita
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A benevolência
A sociedade actual, com todas suas novidades diárias, seu progresso tecnológico, suas conquistas e ganhos, não poucas vezes, nos assusta.
As mudanças sociais são tantas e tão rápidas acontecem, que nos deixam, por vezes, sem rumo e sem parâmetros de comportamento.
O que ontem era padrão, hoje entra em desuso. O que a pouco era frequente, já não se faz mais da mesma maneira.
E já não sabemos como tratar o vizinho, como educar o filho, como conviver em família.
A falta de referência e de padrão social de tal forma nos aturde que se torna habitual aqueles que se isolam, que evitam o contacto com o próximo, que se fazem indiferentes à vida em sociedade.
Não agem assim necessariamente porque são maus, apenas porque não sabem como fazer.
E assim, preferem isolar-se.
Não raro, pela opção do isolamento, tornam-se frios, arredios, quando não deprimidos, desenvolvendo as mais variadas síndromes e complexos.
Mas, qual a melhor atitude a ter perante o próximo, nos perguntamos.
Como agir, em uma época em que tudo muda e todos mudam?
A melhor referência de comportamento social está dita, de forma lúcida e sintética, no Evangelho de Jesus:
Não faças aos outros o que não queres que te façam.
Ao aconselharmo-nos dessa forma, Jesus propõe que nossas acções sejam sempre as melhores, sejam aquelas que desejamos para nós mesmos.
Em outras palavras, Jesus nos aconselha a agirmos com bondade, com afabilidade e benquerença para com nosso próximo.
Portanto, a melhor opção, quando estivermos em dúvida de como agir, será optarmos pela benevolência, pelo bem.
Assim, quando alguém nos pedir ajuda, o auxílio para o que quer que seja, se estiver ao nosso alcance e nos seja possível, que o façamos com a melhor boa vontade. Aí está a benevolência.
Quando nos voluntariarmos para auxiliar alguém, que ofereçamos o que temos de melhor, do nosso tempo, da nossa capacidade, das nossas condições.
Aí mora a benevolência.
E, mesmo quando nada nos for pedido, podemos ter a benevolência como companheira em nossos dias.
À cara fechada e mal humorada do balconista podemos responder com um sorriso simpático e um sonoro e sincero Bom dia.
Aos achaques e destemperos daqueles a quem amamos, ofereçamos a boa palavra, o diálogo tranquilo, a atitude do equilíbrio e da harmonia.
Tenhamos para com a vida a atitude perene da boa vontade, da bondade de ânimo ao agir com aqueles com quem convivemos no nosso dia-a-dia.
E mesmo para o desconhecido.
Será a benevolência que fará nascer em nossa intimidade a solidariedade e a afabilidade para com todos.
Assim, optemos sempre pela benevolência, oferecendo nossa melhor parte para que a sociedade seja mais branda e fraterna.
Isso que todos desejamos para nós mesmos.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
As mudanças sociais são tantas e tão rápidas acontecem, que nos deixam, por vezes, sem rumo e sem parâmetros de comportamento.
O que ontem era padrão, hoje entra em desuso. O que a pouco era frequente, já não se faz mais da mesma maneira.
E já não sabemos como tratar o vizinho, como educar o filho, como conviver em família.
A falta de referência e de padrão social de tal forma nos aturde que se torna habitual aqueles que se isolam, que evitam o contacto com o próximo, que se fazem indiferentes à vida em sociedade.
Não agem assim necessariamente porque são maus, apenas porque não sabem como fazer.
E assim, preferem isolar-se.
Não raro, pela opção do isolamento, tornam-se frios, arredios, quando não deprimidos, desenvolvendo as mais variadas síndromes e complexos.
Mas, qual a melhor atitude a ter perante o próximo, nos perguntamos.
Como agir, em uma época em que tudo muda e todos mudam?
A melhor referência de comportamento social está dita, de forma lúcida e sintética, no Evangelho de Jesus:
Não faças aos outros o que não queres que te façam.
Ao aconselharmo-nos dessa forma, Jesus propõe que nossas acções sejam sempre as melhores, sejam aquelas que desejamos para nós mesmos.
Em outras palavras, Jesus nos aconselha a agirmos com bondade, com afabilidade e benquerença para com nosso próximo.
Portanto, a melhor opção, quando estivermos em dúvida de como agir, será optarmos pela benevolência, pelo bem.
Assim, quando alguém nos pedir ajuda, o auxílio para o que quer que seja, se estiver ao nosso alcance e nos seja possível, que o façamos com a melhor boa vontade. Aí está a benevolência.
Quando nos voluntariarmos para auxiliar alguém, que ofereçamos o que temos de melhor, do nosso tempo, da nossa capacidade, das nossas condições.
Aí mora a benevolência.
E, mesmo quando nada nos for pedido, podemos ter a benevolência como companheira em nossos dias.
À cara fechada e mal humorada do balconista podemos responder com um sorriso simpático e um sonoro e sincero Bom dia.
Aos achaques e destemperos daqueles a quem amamos, ofereçamos a boa palavra, o diálogo tranquilo, a atitude do equilíbrio e da harmonia.
Tenhamos para com a vida a atitude perene da boa vontade, da bondade de ânimo ao agir com aqueles com quem convivemos no nosso dia-a-dia.
E mesmo para o desconhecido.
Será a benevolência que fará nascer em nossa intimidade a solidariedade e a afabilidade para com todos.
Assim, optemos sempre pela benevolência, oferecendo nossa melhor parte para que a sociedade seja mais branda e fraterna.
Isso que todos desejamos para nós mesmos.
Momento Espírita.
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Laços Redentores
(Resposta a um amigo que nos questionou, com relação à ofensa e ressentimento.)
Ressentimento não vale.
A justiça não se atrasa
E a lei da Reencarnação
Actua dentro de casa.
Olhe o caso de Cristina,
Envenenou João Gamela,
Mas João, depois de algum tempo,
Renasceu... E é filho dela.
Embora a morrer em sangue,
Neca abateu Genserico;
Hoje são gêmeos em luta
Na roça do Tico-Tico.
Furtando-lhe sítio e casa,
Quinquim matou Rui da Venda,
Mas Rui nasceu neto dele,
A fim de herdar-lhe a fazenda.
Quintino arrasou Gregório
Com bebida numa festa...
Gregório voltou a ele,
E o caçula que o detesta.
Em não querê-la por nora,
Teotónio acabou com Lica,
Vejo a moça reencarnada:
E a neta que o prejudica.
Nina induziu Vaz à morte,
Suicídio triste sem causa,
Hoje ele é o filho doente
Que ela carrega sem pausa.
Lula matou António,
Simples paixão de mulher...
Mas António renasceu...
É o filho que não a quer.
Téo levou Juca ao suicídio.
Eis que o tempo vem e vai.
Juca hoje é o filho dele,
Um filho que odeia o pai.
A Terra lembra hospital
Se a vemos de ânimo atento,
Levantam-se muitos lares
Por celas de tratamento.
Ressentimento, desforra,
Não adiantam, rapaz,
A vida cobra com juros
As contas que a gente faz.
Cornélio Pires
§.§.§- O-canto-da-ave
Ressentimento não vale.
A justiça não se atrasa
E a lei da Reencarnação
Actua dentro de casa.
Olhe o caso de Cristina,
Envenenou João Gamela,
Mas João, depois de algum tempo,
Renasceu... E é filho dela.
Embora a morrer em sangue,
Neca abateu Genserico;
Hoje são gêmeos em luta
Na roça do Tico-Tico.
Furtando-lhe sítio e casa,
Quinquim matou Rui da Venda,
Mas Rui nasceu neto dele,
A fim de herdar-lhe a fazenda.
Quintino arrasou Gregório
Com bebida numa festa...
Gregório voltou a ele,
E o caçula que o detesta.
Em não querê-la por nora,
Teotónio acabou com Lica,
Vejo a moça reencarnada:
E a neta que o prejudica.
Nina induziu Vaz à morte,
Suicídio triste sem causa,
Hoje ele é o filho doente
Que ela carrega sem pausa.
Lula matou António,
Simples paixão de mulher...
Mas António renasceu...
É o filho que não a quer.
Téo levou Juca ao suicídio.
Eis que o tempo vem e vai.
Juca hoje é o filho dele,
Um filho que odeia o pai.
A Terra lembra hospital
Se a vemos de ânimo atento,
Levantam-se muitos lares
Por celas de tratamento.
Ressentimento, desforra,
Não adiantam, rapaz,
A vida cobra com juros
As contas que a gente faz.
Cornélio Pires
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Tudo em Deus
"Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma."
Jesus. (João, 5:30.)
Constitui óptimo exercício contra a vaidade pessoal a meditação nos factores transcendentes que regem os mínimos fenómenos da vida.
O homem nada pode sem Deus.
Todos temos visto personalidades que surgem dominadoras no palco terrestre, afirmando-se poderosas sem o amparo do Altíssimo;
entretanto, a única realização que conseguem efectivamente é a dilatação ilusória pelo sopro do mundo, esvaziando-se aos primeiros contactos com as verdades divinas.
Quando aparecem, temíveis, esses gigantes de vento espalham ruínas materiais e aflições de espírito;
todavia, o mesmo mundo que lhes confere pedestal projecta-os no abismo do desprezo comum;
a mesma multidão que os assopra incumbe-se de repô-los no lugar que lhes compete.
Os discípulos sinceros não ignoram que todas as suas possibilidades procedem do Pai amigo e sábio, que as oportunidades de edificação na Terra, com a excelência das paisagens, recursos de cada dia e bênçãos dos seres amados, vieram de Deus que os convida, pelo espírito de serviço, a ministérios mais santos;
agirão, desse modo, amando sempre, aproveitando para o bem e esclarecendo para a verdade, rectificando caminhos e acendendo novas luzes, porque seus corações reconhecem que nada poderão fazer de si próprios e honrarão o Pai, entrando em santa cooperação nas suas obras.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Jesus. (João, 5:30.)
Constitui óptimo exercício contra a vaidade pessoal a meditação nos factores transcendentes que regem os mínimos fenómenos da vida.
O homem nada pode sem Deus.
Todos temos visto personalidades que surgem dominadoras no palco terrestre, afirmando-se poderosas sem o amparo do Altíssimo;
entretanto, a única realização que conseguem efectivamente é a dilatação ilusória pelo sopro do mundo, esvaziando-se aos primeiros contactos com as verdades divinas.
Quando aparecem, temíveis, esses gigantes de vento espalham ruínas materiais e aflições de espírito;
todavia, o mesmo mundo que lhes confere pedestal projecta-os no abismo do desprezo comum;
a mesma multidão que os assopra incumbe-se de repô-los no lugar que lhes compete.
Os discípulos sinceros não ignoram que todas as suas possibilidades procedem do Pai amigo e sábio, que as oportunidades de edificação na Terra, com a excelência das paisagens, recursos de cada dia e bênçãos dos seres amados, vieram de Deus que os convida, pelo espírito de serviço, a ministérios mais santos;
agirão, desse modo, amando sempre, aproveitando para o bem e esclarecendo para a verdade, rectificando caminhos e acendendo novas luzes, porque seus corações reconhecem que nada poderão fazer de si próprios e honrarão o Pai, entrando em santa cooperação nas suas obras.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
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Maternidade
Vemos em cada manifestação da Vida determinada meta de desenvolvimento, qual anseio do próprio Deus a concretizar-se.
Na Criação, o clímax da grandeza.
Na caridade, o vértice da virtude.
Na paz, a culminância da luta.
No êxito, a exaltação do ideal.
Nos filhos, a essência do amor.
No lar, a glória da união.
De igual modo, a maternidade é a plenitude do coração feminino que norteia o progresso.
Concepção, gravidez, parto e devoção afectiva representam estações difíceis e belas de um ministério sempre divino.
Láurea celeste na mulher de todas as condições, define o inderrogável recurso à existência humana, reclamando paciência e carinho, renúncia e entendimento.
Maternidade esperada.
Maternidade imprevista.
Maternidade aceita.
Maternidade hostilizada.
Maternidade socorrida.
Maternidade desamparada.
Misto de júbilo e sofrimento, missão e prova, maternidade, em qualquer parte, traduz intercâmbio de amor incomensurável, em que desponta, sublime e sempre novo, o ensejo de burilamento das almas na ascensão dos destinos.
Principais responsáveis por semelhante concessão da Bondade Infinita, as mães guardam a chave de controle do mundo.
Mães de sábios...
Mães de idiotas...
Mães felizes...
Mães desditosas...
Mães jovens...
Mães experientes...
Mães sadias...
Mães enfermas...
Ao filtro do amor que lhes verte do seio, deve o Plano Terrestre o despovoamento dos círculos inferiores da Vida Espiritual, para que o Reino de Deus se erga entre as criaturas.
Mães da Terra!
Mães anónimas!
Sois vasos eleitos para a luz da reencarnação!
Por maiores se façam os suplícios impostos à vossa frente, não recuseis vosso augusto dever, nem susteis o hálito do filhinho nascente - esperança do Céu a repontar-vos do peito!...
Não surge o berço em vosso coração por acaso.
Mantende-vos, assim, vigilantes e abnegadas, na certeza de que se muitas vezes cipoais e espinheiros são vossa herança transitória entre os homens, todas vós sereis amparadas e sustentadas pela Bênção do Amor Eterno, sempre que marchardes fiéis à Excelsa Paternidade da Providência Divina.
André Luis
§.§.§- O-canto-da-ave
Na Criação, o clímax da grandeza.
Na caridade, o vértice da virtude.
Na paz, a culminância da luta.
No êxito, a exaltação do ideal.
Nos filhos, a essência do amor.
No lar, a glória da união.
De igual modo, a maternidade é a plenitude do coração feminino que norteia o progresso.
Concepção, gravidez, parto e devoção afectiva representam estações difíceis e belas de um ministério sempre divino.
Láurea celeste na mulher de todas as condições, define o inderrogável recurso à existência humana, reclamando paciência e carinho, renúncia e entendimento.
Maternidade esperada.
Maternidade imprevista.
Maternidade aceita.
Maternidade hostilizada.
Maternidade socorrida.
Maternidade desamparada.
Misto de júbilo e sofrimento, missão e prova, maternidade, em qualquer parte, traduz intercâmbio de amor incomensurável, em que desponta, sublime e sempre novo, o ensejo de burilamento das almas na ascensão dos destinos.
Principais responsáveis por semelhante concessão da Bondade Infinita, as mães guardam a chave de controle do mundo.
Mães de sábios...
Mães de idiotas...
Mães felizes...
Mães desditosas...
Mães jovens...
Mães experientes...
Mães sadias...
Mães enfermas...
Ao filtro do amor que lhes verte do seio, deve o Plano Terrestre o despovoamento dos círculos inferiores da Vida Espiritual, para que o Reino de Deus se erga entre as criaturas.
Mães da Terra!
Mães anónimas!
Sois vasos eleitos para a luz da reencarnação!
Por maiores se façam os suplícios impostos à vossa frente, não recuseis vosso augusto dever, nem susteis o hálito do filhinho nascente - esperança do Céu a repontar-vos do peito!...
Não surge o berço em vosso coração por acaso.
Mantende-vos, assim, vigilantes e abnegadas, na certeza de que se muitas vezes cipoais e espinheiros são vossa herança transitória entre os homens, todas vós sereis amparadas e sustentadas pela Bênção do Amor Eterno, sempre que marchardes fiéis à Excelsa Paternidade da Providência Divina.
André Luis
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A casa sobre a rocha
O chamado Sermão do Monte de Jesus é a maior declaração de amor que a Humanidade recebeu, ao longo das eras.
O conteúdo, a forma, a estrutura da Carta Magna do bem são perfeitos, irretocáveis.
O homem-paz, Mahatma Gandhi, foi capaz de dizer que se fossem perdidos todos os textos sacros da Humanidade, e só se salvasse o Sermão da Montanha, nada estaria perdido.
Sábia observação pois, realmente, está ali o mais seguro guia de conduta de que se tem notícia.
Não só pelas nove bem-aventuranças que cantam esperança, mostrando um futuro feliz para os corações sedentos de orientação e consolo mas, também, pela postura perante a lei antiga, mostrando que teve seu tempo, sua validade, no entanto, precisava de reforma, de melhoria. Precisava dar o próximo passo.
São muitas orientações, algumas brandas, outras enérgicas.
É no Sermão do Monte que Jesus fala que não se pode esconder uma cidade situada sobre o monte, conclamando-nos a fazer brilhar a luz interior que todos temos.
É ali que fala do amor aos inimigos, jamais pensado, jamais considerado antes por alguém. Uma proposta revolucionária e de beleza inigualável pelas nuances intrínsecas.
Foi do alto daquele monte que nos ensinou a orar, primeiro recomendando que a oração fosse realizada em nosso quarto interno.
Depois, orientando-nos a evitar o palavreado excessivo, tornando o ato de falar com Deus uma conversa amiga, desprovida de ritos ou pomposidades.
Por fim recita o Pai nosso...
Como esquecer aquela oração, aquele roteiro, aquele poema de luz!
Quantas almas, ao longo das eras, já se libertaram de seus sofrimentos atrozes, nas asas de um Pai nosso, feito de coração! Quantas almas...
Em seguida, fala dos tesouros do céu, mostrando que são os únicos que levamos daqui, os únicos verdadeiramente reais para nossa vida espiritual.
Olhai as aves do céu...
Não semeiam, nem ceifam...
E vosso Pai celestial as alimenta...
Que consolo aos de vida material sofrida, aos que padecem a falta do necessário saber que alguém os cuida com carinho...
Do alto da montanha ainda diz Jesus:
Pedi e vos será dado.
Buscai e encontrareis.
Batei e será aberto para vós.
Fez-nos deuses das possibilidades, das realizações através de uma vontade pulsante no íntimo.
Termina o grande poema de forma majestosa e didática:
Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado ao homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos; precipitaram-se contra aquela casa, mas não desabou.
Construir nossa casa sobre a rocha é buscar a prática dos ensinos do Cristo em nossa vida diária.
De nada vale conhecer as palavras, os conteúdos, se eles não nos fazem homens e mulheres melhores, se não nos transformam em pessoas de bem.
Construir nossa casa sobre a rocha é perguntar sempre:
Qual o comportamento cristão nesta circunstância?
Em cada decisão, questionar:
Qual a decisão que me leva ao bem do meu próximo?
Que me transforma em farol de luz sobre os alqueires do mundo actual?
É tempo de construir essa nova casa, nos dias de hoje, finalmente, sobre a rocha.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
O conteúdo, a forma, a estrutura da Carta Magna do bem são perfeitos, irretocáveis.
O homem-paz, Mahatma Gandhi, foi capaz de dizer que se fossem perdidos todos os textos sacros da Humanidade, e só se salvasse o Sermão da Montanha, nada estaria perdido.
Sábia observação pois, realmente, está ali o mais seguro guia de conduta de que se tem notícia.
Não só pelas nove bem-aventuranças que cantam esperança, mostrando um futuro feliz para os corações sedentos de orientação e consolo mas, também, pela postura perante a lei antiga, mostrando que teve seu tempo, sua validade, no entanto, precisava de reforma, de melhoria. Precisava dar o próximo passo.
São muitas orientações, algumas brandas, outras enérgicas.
É no Sermão do Monte que Jesus fala que não se pode esconder uma cidade situada sobre o monte, conclamando-nos a fazer brilhar a luz interior que todos temos.
É ali que fala do amor aos inimigos, jamais pensado, jamais considerado antes por alguém. Uma proposta revolucionária e de beleza inigualável pelas nuances intrínsecas.
Foi do alto daquele monte que nos ensinou a orar, primeiro recomendando que a oração fosse realizada em nosso quarto interno.
Depois, orientando-nos a evitar o palavreado excessivo, tornando o ato de falar com Deus uma conversa amiga, desprovida de ritos ou pomposidades.
Por fim recita o Pai nosso...
Como esquecer aquela oração, aquele roteiro, aquele poema de luz!
Quantas almas, ao longo das eras, já se libertaram de seus sofrimentos atrozes, nas asas de um Pai nosso, feito de coração! Quantas almas...
Em seguida, fala dos tesouros do céu, mostrando que são os únicos que levamos daqui, os únicos verdadeiramente reais para nossa vida espiritual.
Olhai as aves do céu...
Não semeiam, nem ceifam...
E vosso Pai celestial as alimenta...
Que consolo aos de vida material sofrida, aos que padecem a falta do necessário saber que alguém os cuida com carinho...
Do alto da montanha ainda diz Jesus:
Pedi e vos será dado.
Buscai e encontrareis.
Batei e será aberto para vós.
Fez-nos deuses das possibilidades, das realizações através de uma vontade pulsante no íntimo.
Termina o grande poema de forma majestosa e didática:
Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado ao homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos; precipitaram-se contra aquela casa, mas não desabou.
Construir nossa casa sobre a rocha é buscar a prática dos ensinos do Cristo em nossa vida diária.
De nada vale conhecer as palavras, os conteúdos, se eles não nos fazem homens e mulheres melhores, se não nos transformam em pessoas de bem.
Construir nossa casa sobre a rocha é perguntar sempre:
Qual o comportamento cristão nesta circunstância?
Em cada decisão, questionar:
Qual a decisão que me leva ao bem do meu próximo?
Que me transforma em farol de luz sobre os alqueires do mundo actual?
É tempo de construir essa nova casa, nos dias de hoje, finalmente, sobre a rocha.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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A Homossexualidade e o Espiritismo
Eurípedes Kühll
Prefácio...
Todas as respostas estão dentro do próprio homem.
Deus, o Criador de tudo e de todos, criou os homens simples e ignorantes, tendo por destino a Evolução permanente.
A todos equipou com Sua centelha: a Consciência!
A Consciência tem duas metades: a Inteligência e o Livre-Arbítrio.
Leis Naturais, desde sempre pré-estabelecidas, imutáveis, justas, perfeitas, infalíveis, em estreita ligação com a Consciência, vêm balizando o ser para o seu destino, rumo à eternidade: evoluir sempre.
Por Evolução entenda-se a aquisição e prática constante de virtudes, com consequente banimento de defeitos.
Como fonte permanente de energia para realizações construtivas o homem recebeu do Pai sublime tesouro: o Sexo!...
Causas
O Espírito concentra energias eternas no nível superior da sua estrutura, energias essas que distribuem-se pelos sistemas mental, intelectual e psíquico, repercutindo no corpo humano.
No incessante pendular das reencarnações, essas energias irão concentrar-se na psique, do que a personalidade do ser humano é pequena mostra.
As características mentais, superiores e inferiores, não se alterarão, esteja o Espírito vestindo roupagem física masculina ou feminina.
Por outras palavras: virtudes ou defeitos não sofrem variações em função do sexo a que pertença o agente, ora encarnado.
A parte que muda - e muda bastante -, é o campo gravitacional da força sexual, quando o reencarnante também muda de sexo.
Na verdade, quando no limiar da evolução máxima terrena, os Espíritos já não apresentam tais mudanças, se homem ou mulher.
Neles é expressivo o domínio completo das tendências, com isso dominando e direcionando as altas fontes energéticas sexuais para obras criativas, invariavelmente a benefício do próximo.
Naturalmente, caro leitor, estamos falando dos chamados "santos".
O sexo, essencialmente, define as qualidades acumuladas pelo indivíduo, no campo mental e comportamental.
Assim, homens e mulheres se demoram séculos e séculos no campo evolutivo próprio em que se situam suas tendências, masculinas ou femininas.
A Natureza, prodigamente, inversa a polarização sexual dos indivíduos que detenham apreciável bagagem de experiências num dos campos, masculino ou feminino.
Nesses casos, tal inversão se dá de forma natural, sem desajustes.
Contudo, existem casos, nos quais será útil ao Espírito renascer, compulsoriamente, em campo sexual oposto àquele em que esteja, por abusos e desregramentos.
Aí, o nascimento de criaturas com inversão sexual cogita, na maioria dos casos, de lide expiatória.
Isso acontece porque pessoas há que tiranizam o sexo oposto.
O homem, por exemplo, prevalecendo-se de sua superioridade, auto-concedida, abusa e surrupia direitos à mulher, passando a devedor perante a Lei de Igualdade, do que sua consciência, cedo ou tarde, o alertará.
Então, quando isso ocorre, voluntária ou compulsoriamente, será conduzido pela Justiça Divina a reencarnar em equipamento feminino.
Continua...
Prefácio...
Todas as respostas estão dentro do próprio homem.
Deus, o Criador de tudo e de todos, criou os homens simples e ignorantes, tendo por destino a Evolução permanente.
A todos equipou com Sua centelha: a Consciência!
A Consciência tem duas metades: a Inteligência e o Livre-Arbítrio.
Leis Naturais, desde sempre pré-estabelecidas, imutáveis, justas, perfeitas, infalíveis, em estreita ligação com a Consciência, vêm balizando o ser para o seu destino, rumo à eternidade: evoluir sempre.
Por Evolução entenda-se a aquisição e prática constante de virtudes, com consequente banimento de defeitos.
Como fonte permanente de energia para realizações construtivas o homem recebeu do Pai sublime tesouro: o Sexo!...
Causas
O Espírito concentra energias eternas no nível superior da sua estrutura, energias essas que distribuem-se pelos sistemas mental, intelectual e psíquico, repercutindo no corpo humano.
No incessante pendular das reencarnações, essas energias irão concentrar-se na psique, do que a personalidade do ser humano é pequena mostra.
As características mentais, superiores e inferiores, não se alterarão, esteja o Espírito vestindo roupagem física masculina ou feminina.
Por outras palavras: virtudes ou defeitos não sofrem variações em função do sexo a que pertença o agente, ora encarnado.
A parte que muda - e muda bastante -, é o campo gravitacional da força sexual, quando o reencarnante também muda de sexo.
Na verdade, quando no limiar da evolução máxima terrena, os Espíritos já não apresentam tais mudanças, se homem ou mulher.
Neles é expressivo o domínio completo das tendências, com isso dominando e direcionando as altas fontes energéticas sexuais para obras criativas, invariavelmente a benefício do próximo.
Naturalmente, caro leitor, estamos falando dos chamados "santos".
O sexo, essencialmente, define as qualidades acumuladas pelo indivíduo, no campo mental e comportamental.
Assim, homens e mulheres se demoram séculos e séculos no campo evolutivo próprio em que se situam suas tendências, masculinas ou femininas.
A Natureza, prodigamente, inversa a polarização sexual dos indivíduos que detenham apreciável bagagem de experiências num dos campos, masculino ou feminino.
Nesses casos, tal inversão se dá de forma natural, sem desajustes.
Contudo, existem casos, nos quais será útil ao Espírito renascer, compulsoriamente, em campo sexual oposto àquele em que esteja, por abusos e desregramentos.
Aí, o nascimento de criaturas com inversão sexual cogita, na maioria dos casos, de lide expiatória.
Isso acontece porque pessoas há que tiranizam o sexo oposto.
O homem, por exemplo, prevalecendo-se de sua superioridade, auto-concedida, abusa e surrupia direitos à mulher, passando a devedor perante a Lei de Igualdade, do que sua consciência, cedo ou tarde, o alertará.
Então, quando isso ocorre, voluntária ou compulsoriamente, será conduzido pela Justiça Divina a reencarnar em equipamento feminino.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Mantendo matrizes psíquicas da masculinidade, estará extremamente desconfortável num corpo feminino, para assim aprender o respeito devido à mulher, seja mãe, irmã, filha ou companheira.
Identicamente, sucederá à mulher que, utilizando seus encantos e condições femininas de atração, arrastou homens ao desvario, à perdição, ao abandono da família:
terá que reencarnar como homem, embora suas tendências sejam declaradamente femininas.
Nessa condição, os que dão livre exercício a tais tendências, cometem novos delitos.
Considerando que tais indivíduos encontram-se em provação (desenvolvimento de resistências a má inclinação), ou, em expiação (resgate de faltas passadas), seu mau procedimento agrava seu karma.
Não é sem razão que Divaldo Franco e Chico Xavier, médiuns dedicados, com larga experiência no trato do Espiritismo, consideram o homossexualismo um gerador de angústias.
Philomeno de Miranda (Espírito), em "Loucura e obsessão", F.E.B., 1988, Brasilia/DF, 2a.Ed., pag.75, consigna o homossexualismo como provação, alertando que, "a persistência no desequilíbrio, remeterá o ser compulsoriamente à expiação, mutiladora ou alienante".
Homens e mulheres nascem homossexuais com a destinação específica do melhoramento espiritual, jamais sob o impulso do mal.
Os homossexuais, homens ou mulheres, assim, são criaturas em expurgo de faltas passadas, merecedoras de compreensão e sobretudo esclarecimento.
Tornam-se carentes diante da Bondade do Pai, que jamais abandona Seus filhos.
Terão renovadas chances de aperfeiçoamento espiritual, eis que a Reencarnação é escola que aceita infinitas matrículas, ainda que na mesma série.
Os verdadeiros espíritas e os verdadeiros cristãos, que são a mesma coisa, sentem um enorme dó diante de uns e outros - os homossexuais e os seus radicais detratores.Entendem que os primeiros estão com sofrimentos e que os segundos estão plantando espinhos.
Em tempos próximos (crêem os espíritas), a sociedade como um todo compreenderá que tais desajustes representam quebra de dura disciplina, solicitada ou aceita, anteriormente a reencarnação.
Os homossexuais não são passíveis de críticas, senão de esclarecedoras luzes espíritas em suas sensíveis almas, iluminando seu presente.
A Família
A homossexualidade, seja "provação", seja "expiação", sempre coloca seu portador em situação delicada perante a sociedade, já a partir do lar.
Em casa, de nada adiantarão brigas entre os pais, menos ainda acusações recíprocas.
Violência ou ameaças contra os filhos portadores da homossexualidade, geralmente agravarão a convivência, tornando-a insuportável.
O confronto entre os costumes sociais e as exigências da libido já expõe o homossexual a um penoso combate, pelo que precisa ser ajudado.
Dificilmente, sem ajuda externa, ele se livrará dos perigosos caminhos do abandono do lar, da promiscuidade, dos tóxicos, da violência e até mesmo do crime.
É no meio familiar que o homossexual deverá encontrar sólidos alicerces preparativos para os embates da vida, contando com o incomparável arrimo da compreensão, principalmente do respeito.
Pela Lei de Justiça divina, esse filho ou essa filha estão no lugar certo, entre as pessoas também certas: sua família.
Os pais, assim evangelizados, jamais condenarão o filho ou a filha, mas também jamais deixarão de orientá-los quanto à necessidade do esforço permanente para manter sob controle os impulsos da homossexualidade.
Continua...
Mantendo matrizes psíquicas da masculinidade, estará extremamente desconfortável num corpo feminino, para assim aprender o respeito devido à mulher, seja mãe, irmã, filha ou companheira.
Identicamente, sucederá à mulher que, utilizando seus encantos e condições femininas de atração, arrastou homens ao desvario, à perdição, ao abandono da família:
terá que reencarnar como homem, embora suas tendências sejam declaradamente femininas.
Nessa condição, os que dão livre exercício a tais tendências, cometem novos delitos.
Considerando que tais indivíduos encontram-se em provação (desenvolvimento de resistências a má inclinação), ou, em expiação (resgate de faltas passadas), seu mau procedimento agrava seu karma.
Não é sem razão que Divaldo Franco e Chico Xavier, médiuns dedicados, com larga experiência no trato do Espiritismo, consideram o homossexualismo um gerador de angústias.
Philomeno de Miranda (Espírito), em "Loucura e obsessão", F.E.B., 1988, Brasilia/DF, 2a.Ed., pag.75, consigna o homossexualismo como provação, alertando que, "a persistência no desequilíbrio, remeterá o ser compulsoriamente à expiação, mutiladora ou alienante".
Homens e mulheres nascem homossexuais com a destinação específica do melhoramento espiritual, jamais sob o impulso do mal.
Os homossexuais, homens ou mulheres, assim, são criaturas em expurgo de faltas passadas, merecedoras de compreensão e sobretudo esclarecimento.
Tornam-se carentes diante da Bondade do Pai, que jamais abandona Seus filhos.
Terão renovadas chances de aperfeiçoamento espiritual, eis que a Reencarnação é escola que aceita infinitas matrículas, ainda que na mesma série.
Os verdadeiros espíritas e os verdadeiros cristãos, que são a mesma coisa, sentem um enorme dó diante de uns e outros - os homossexuais e os seus radicais detratores.Entendem que os primeiros estão com sofrimentos e que os segundos estão plantando espinhos.
Em tempos próximos (crêem os espíritas), a sociedade como um todo compreenderá que tais desajustes representam quebra de dura disciplina, solicitada ou aceita, anteriormente a reencarnação.
Os homossexuais não são passíveis de críticas, senão de esclarecedoras luzes espíritas em suas sensíveis almas, iluminando seu presente.
A Família
A homossexualidade, seja "provação", seja "expiação", sempre coloca seu portador em situação delicada perante a sociedade, já a partir do lar.
Em casa, de nada adiantarão brigas entre os pais, menos ainda acusações recíprocas.
Violência ou ameaças contra os filhos portadores da homossexualidade, geralmente agravarão a convivência, tornando-a insuportável.
O confronto entre os costumes sociais e as exigências da libido já expõe o homossexual a um penoso combate, pelo que precisa ser ajudado.
Dificilmente, sem ajuda externa, ele se livrará dos perigosos caminhos do abandono do lar, da promiscuidade, dos tóxicos, da violência e até mesmo do crime.
É no meio familiar que o homossexual deverá encontrar sólidos alicerces preparativos para os embates da vida, contando com o incomparável arrimo da compreensão, principalmente do respeito.
Pela Lei de Justiça divina, esse filho ou essa filha estão no lugar certo, entre as pessoas também certas: sua família.
Os pais, assim evangelizados, jamais condenarão o filho ou a filha, mas também jamais deixarão de orientá-los quanto à necessidade do esforço permanente para manter sob controle os impulsos da homossexualidade.
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
"Manter sob controle" é entender, prospectivamente, que tal tendência tem raízes no passado, em vida anterior, e que somente a abstenção, agora, livrará seu portador de maiores problemas, já nesta, quanto em vidas futuras...
"Manter sob controle", ainda, é perseguir a vitória na luta travada entre o "impulso" e a "razão", ou melhor, entre o corpo, exigente desse prazer e o Espírito, decidido à conquista da normalidade sexual.
A oração, o Evangelho e a vontade, juntos, darão ao homossexual outros prazeres, outras compensações, pacificando assim corpo e Espírito.
A fé em Deus e a certeza das vidas futuras, sem tais infelicidades, serão inestimável catalisador para o êxito.
Nesses problemas, como em todos os demais, a união familiar e a companhia de Jesus constituem sempre a melhor solução.
Libertação
Longe de condenar os homossexuais, o Espiritismo sugere-lhes o esforço da sublimação, único meio para livrá-los de tão tormentoso débito.
Diz mais a Doutrina dos Espíritos, aos homossexuais:
o exercício continuado da caridade fará com que a tela mental se reeduque, substituindo hábitos infelizes por amor fraternal ao próximo;
se as forças sexuais forem divididas entre estudo, lazer e ações de fraternidade, elas se converterão em aspiração evolutiva espiritual, anulando os impulsos deletérios do desejo;
inquilinos desencarnados serão desde logo despejados do íntimo do reeducando sexual;
encarnados infelizes, pela falta de sintonia, igualmente se afastarão (ou serão afastados, por acção de protectores espirituais, sempre dispostos e prontos a ajudar quem se esforça no domínio das más tendências);
tanto quanto para o descaminho ninguém anda só, para a correção o Céu se abre em bênçãos, permanentemente;
jamais faltarão mãos amigas para acolher "os filhos pródigos" que retornarem à Casa do Pai, depois de terem morado algum tempo em casas afastadas do Bem!
Fonte: Capítulo do livro Sexo: Sublime Tesouro de Eurípedes Kühl.
§.§.§- O-canto-da-ave
"Manter sob controle" é entender, prospectivamente, que tal tendência tem raízes no passado, em vida anterior, e que somente a abstenção, agora, livrará seu portador de maiores problemas, já nesta, quanto em vidas futuras...
"Manter sob controle", ainda, é perseguir a vitória na luta travada entre o "impulso" e a "razão", ou melhor, entre o corpo, exigente desse prazer e o Espírito, decidido à conquista da normalidade sexual.
A oração, o Evangelho e a vontade, juntos, darão ao homossexual outros prazeres, outras compensações, pacificando assim corpo e Espírito.
A fé em Deus e a certeza das vidas futuras, sem tais infelicidades, serão inestimável catalisador para o êxito.
Nesses problemas, como em todos os demais, a união familiar e a companhia de Jesus constituem sempre a melhor solução.
Libertação
Longe de condenar os homossexuais, o Espiritismo sugere-lhes o esforço da sublimação, único meio para livrá-los de tão tormentoso débito.
Diz mais a Doutrina dos Espíritos, aos homossexuais:
o exercício continuado da caridade fará com que a tela mental se reeduque, substituindo hábitos infelizes por amor fraternal ao próximo;
se as forças sexuais forem divididas entre estudo, lazer e ações de fraternidade, elas se converterão em aspiração evolutiva espiritual, anulando os impulsos deletérios do desejo;
inquilinos desencarnados serão desde logo despejados do íntimo do reeducando sexual;
encarnados infelizes, pela falta de sintonia, igualmente se afastarão (ou serão afastados, por acção de protectores espirituais, sempre dispostos e prontos a ajudar quem se esforça no domínio das más tendências);
tanto quanto para o descaminho ninguém anda só, para a correção o Céu se abre em bênçãos, permanentemente;
jamais faltarão mãos amigas para acolher "os filhos pródigos" que retornarem à Casa do Pai, depois de terem morado algum tempo em casas afastadas do Bem!
Fonte: Capítulo do livro Sexo: Sublime Tesouro de Eurípedes Kühl.
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Indelével
Por ser indelével, toda lembrança constrói universos n´alma...
São mundos inexplicáveis, inextinguíveis, invioláveis.
Mundos dentro de mundos, dentro de mundos, dentro de nós.
Cosmos imateriais, intocáveis, inexplorados, intactos.
Por ser indelével, cada encontro com o amor planta jardins n´alma...
E incontáveis espécimes de florescências perpetuam-se pelo infinito de dentro.
Nunca se perdem, nunca murcham, nunca morrem...
De valor inestimável, de tons inatingíveis, de fé inabalável.
Por ser indelével, a saudade é a alegria do desejo de rever...
Espera do ainda inatingível.
Por ser indelével, o amor é a certeza do sempre vislumbrar...
Uma verdade sempre irrefutável.
Vivemos interessantíssima realidade de sentidos e sentimentos como seres humanos.
De um lado o mundo dos sentidos, tangível, material.
De outro uma esfera imaterial, dos sentimentos, da alma, das virtudes e imperfeições.
Embora sejamos, em essência, Espíritos, isto é, nosso eu verdadeiro pertence à esfera intangível, vestimos um corpo material na Terra.
E isso traz muitas consequências importantes.
Vestir-se de matéria, necessitando dela diariamente, sem deixar-se controlar por ela, é talvez o maior desafio para os seres que buscam nas vidas sucessivas a felicidade sonhada.
Entender que os bens da matéria são um meio e não um fim, é ainda complicado para a maioria no planeta.
Falar em bens da alma, nas conquistas verdadeiras, as que se levam realmente deste mundo, parece ainda um pouco distante para a grande massa.
Em função disso, ainda temos nos perdido como Humanidade, nas teias das necessidades materiais, das seduções do ter, do parecer e do enriquecer.
Porém, não há mais tempo. Já tivemos muitas chances de entender e o momento actual nos coloca em plenas condições de poder escolher melhor os caminhos a serem trilhados de agora em diante.
Sábios, mestres, estudiosos - muitos já nos apontaram a trilha mais segura.
Muitos já entregaram suas vidas para nos fazer compreender, de uma vez por todas, o que nos traz aqui, encarnação após encarnação.
Não estamos a passeio. Não estamos por mero acaso.
Aqui voltamos, mais uma vez, para aprender a amar.
Sim, o dom supremo é o nosso maior objetivo. Tudo mais é acessório, é instrumento, é meio.
Uma vez conquistado, todo amor se torna parte de nossa alma para sempre.
Não se apaga. É indelével.
Não perdemos as pessoas, não perdemos o amor que construímos com elas - nada que seja conquista verdadeira da alma se perde.
Os jardins do amor, cultivados na alma com desvelo, florescem cada vez mais belos através das eras.
Nós, os que já amamos profundamente, convocamos vocês, irmãos da alma, para aceitarem por fim o convite maior da caridade.
Quem se doa se preenche de júbilo.
Quem perdoa se liberta do ódio e faz-se leve.
Irmãos da alma! É tempo de amar.
Momento Espírita com base no poema Indelével, de Andrey Cechelero, do CD Indelével, de Andrey Cechelero, produção Immortality Arts, sob licença da Azul Music Multimídia Ltda.
§.§.§- O-canto-da-ave
São mundos inexplicáveis, inextinguíveis, invioláveis.
Mundos dentro de mundos, dentro de mundos, dentro de nós.
Cosmos imateriais, intocáveis, inexplorados, intactos.
Por ser indelével, cada encontro com o amor planta jardins n´alma...
E incontáveis espécimes de florescências perpetuam-se pelo infinito de dentro.
Nunca se perdem, nunca murcham, nunca morrem...
De valor inestimável, de tons inatingíveis, de fé inabalável.
Por ser indelével, a saudade é a alegria do desejo de rever...
Espera do ainda inatingível.
Por ser indelével, o amor é a certeza do sempre vislumbrar...
Uma verdade sempre irrefutável.
Vivemos interessantíssima realidade de sentidos e sentimentos como seres humanos.
De um lado o mundo dos sentidos, tangível, material.
De outro uma esfera imaterial, dos sentimentos, da alma, das virtudes e imperfeições.
Embora sejamos, em essência, Espíritos, isto é, nosso eu verdadeiro pertence à esfera intangível, vestimos um corpo material na Terra.
E isso traz muitas consequências importantes.
Vestir-se de matéria, necessitando dela diariamente, sem deixar-se controlar por ela, é talvez o maior desafio para os seres que buscam nas vidas sucessivas a felicidade sonhada.
Entender que os bens da matéria são um meio e não um fim, é ainda complicado para a maioria no planeta.
Falar em bens da alma, nas conquistas verdadeiras, as que se levam realmente deste mundo, parece ainda um pouco distante para a grande massa.
Em função disso, ainda temos nos perdido como Humanidade, nas teias das necessidades materiais, das seduções do ter, do parecer e do enriquecer.
Porém, não há mais tempo. Já tivemos muitas chances de entender e o momento actual nos coloca em plenas condições de poder escolher melhor os caminhos a serem trilhados de agora em diante.
Sábios, mestres, estudiosos - muitos já nos apontaram a trilha mais segura.
Muitos já entregaram suas vidas para nos fazer compreender, de uma vez por todas, o que nos traz aqui, encarnação após encarnação.
Não estamos a passeio. Não estamos por mero acaso.
Aqui voltamos, mais uma vez, para aprender a amar.
Sim, o dom supremo é o nosso maior objetivo. Tudo mais é acessório, é instrumento, é meio.
Uma vez conquistado, todo amor se torna parte de nossa alma para sempre.
Não se apaga. É indelével.
Não perdemos as pessoas, não perdemos o amor que construímos com elas - nada que seja conquista verdadeira da alma se perde.
Os jardins do amor, cultivados na alma com desvelo, florescem cada vez mais belos através das eras.
Nós, os que já amamos profundamente, convocamos vocês, irmãos da alma, para aceitarem por fim o convite maior da caridade.
Quem se doa se preenche de júbilo.
Quem perdoa se liberta do ódio e faz-se leve.
Irmãos da alma! É tempo de amar.
Momento Espírita com base no poema Indelével, de Andrey Cechelero, do CD Indelével, de Andrey Cechelero, produção Immortality Arts, sob licença da Azul Music Multimídia Ltda.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Passividade Mediúnica
Se o médium consegue transpor, valoroso, a faixa de hesitações pueris, entendendo que importa, acima de tudo, o bem a fazer, procura ofertar a recta conducta, no reflexo condicionado especifico da prece, à Espiritualidade Superior, e passa, então, a ser objecto da confiança dos Benfeitores desencarnados que lhe aproveitam as capacidades no amparo aos semelhantes, dentro do qual assimila o amparo a si mesmo.
Quanto mais se lhe acentuem o aperfeiçoamento e a abnegação, a cultura e o desinteresse, mais se lhe subtilizam os pensamentos, e, com isso, mais se lhe aguçam as percepções mediúnicas, que se elevam a maior demonstração de serviço, de acordo com as suas disposições individuais.
Com base no magnetismo enobrecido, os instrutores desencarnados influenciam os mecanismos do cérebro para a formação de certos fenómenos, como acontece aos musicistas que tangem as cordas do piano na produção da melodia.
E assim como as ondas sonoras se associam na musica, as ondas mentais se conjugam na expressão.
Se o instrumento oferece maleabilidade mais avançada, mais intensamente especifico aparece o toque do artista.
Nessa base, identificamos a psicografia, desde a estritamente mecânica ate a intuitiva, a incorporação em graus diversos de consciência, as inspirações e premonições.
André Luis
§.§.§- O-canto-da-ave
Quanto mais se lhe acentuem o aperfeiçoamento e a abnegação, a cultura e o desinteresse, mais se lhe subtilizam os pensamentos, e, com isso, mais se lhe aguçam as percepções mediúnicas, que se elevam a maior demonstração de serviço, de acordo com as suas disposições individuais.
Com base no magnetismo enobrecido, os instrutores desencarnados influenciam os mecanismos do cérebro para a formação de certos fenómenos, como acontece aos musicistas que tangem as cordas do piano na produção da melodia.
E assim como as ondas sonoras se associam na musica, as ondas mentais se conjugam na expressão.
Se o instrumento oferece maleabilidade mais avançada, mais intensamente especifico aparece o toque do artista.
Nessa base, identificamos a psicografia, desde a estritamente mecânica ate a intuitiva, a incorporação em graus diversos de consciência, as inspirações e premonições.
André Luis
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Mensagem dos Filhos
Quando nos acolheste nos braços, sentiste que o coração se te estalava no peito, à feição de harpa repentinamente acordada por mãos divinas...
Rias e choravas, feliz, crendo haver convertido o regaço em ninho de estrelas.
Aconchegaste-nos ao coto, qual se trouxesse uma braçada de lírios que orvalhavas de lágrimas.
Quantos dias de ansiedade e ventura, sorrindo ao porvir, e quantas noites de vigília e sofrimento, receando perder-nos!...
O tempo avançou, laureando heróis e exaltando sábios, entretanto, para teu heroísmo oculto e para a tua sabedoria silenciosa, nada recebeste do tempo, senão as farpas de pranto que te sulcaram o rosto e os cabelos brancos que te coroaram a experiência.
Depois, Mãezinha, viste-nos crescidos e transformados, sem que o amor se te alterasse ou diminuísse nas entranhas do espírito.
Muitos de nós fomos afastados de teu convívio lembrando fontes apartadas de um manancial de carinho, na direção de outros campos..
Outros se distanciaram de ti, à maneira de flores arrebatadas ao jardim de teus sonhos para as festas do mundo
Ninguém te percebeu o frio da saudade e nem te viu o espinheiro de aflição atrás dos gestos de paciência, mas nunca estiveste só.
Deus te ensinou a cartilha da ternura e a ciência do sacrifício, clareou-te a fé e sustentou-te a coragem...
Quando a nós; parecíamos desmemoriados e distraídos, no entanto, sabíamos, com toda a nossa alma, que as tuas preces e exemplos nos alcançavam os caminhos mais escuros, soerguendo-nos da queda ou sustando-nos o mergulho no abismo, à maneira das fulgurações estelares, que orientam os passos do viajar, quando a noite se condensa em trevas...
E, ainda hoje, nos instantes de provação, baeta que te recordemos o amor para que se nos ilumine o rumo e refaçam as forças.
É por isso, Mãezinha, que em teu dia de luz, enquanto a música da alegria te homenageia nas praças, nós estamos contigo, no aconchego do ler, para ouvir-te de novo as orações de esperança e beijar-te as mãos, repetindo: Bendita sejas!...
Meimei
§.§.§- O-canto-da-ave
Rias e choravas, feliz, crendo haver convertido o regaço em ninho de estrelas.
Aconchegaste-nos ao coto, qual se trouxesse uma braçada de lírios que orvalhavas de lágrimas.
Quantos dias de ansiedade e ventura, sorrindo ao porvir, e quantas noites de vigília e sofrimento, receando perder-nos!...
O tempo avançou, laureando heróis e exaltando sábios, entretanto, para teu heroísmo oculto e para a tua sabedoria silenciosa, nada recebeste do tempo, senão as farpas de pranto que te sulcaram o rosto e os cabelos brancos que te coroaram a experiência.
Depois, Mãezinha, viste-nos crescidos e transformados, sem que o amor se te alterasse ou diminuísse nas entranhas do espírito.
Muitos de nós fomos afastados de teu convívio lembrando fontes apartadas de um manancial de carinho, na direção de outros campos..
Outros se distanciaram de ti, à maneira de flores arrebatadas ao jardim de teus sonhos para as festas do mundo
Ninguém te percebeu o frio da saudade e nem te viu o espinheiro de aflição atrás dos gestos de paciência, mas nunca estiveste só.
Deus te ensinou a cartilha da ternura e a ciência do sacrifício, clareou-te a fé e sustentou-te a coragem...
Quando a nós; parecíamos desmemoriados e distraídos, no entanto, sabíamos, com toda a nossa alma, que as tuas preces e exemplos nos alcançavam os caminhos mais escuros, soerguendo-nos da queda ou sustando-nos o mergulho no abismo, à maneira das fulgurações estelares, que orientam os passos do viajar, quando a noite se condensa em trevas...
E, ainda hoje, nos instantes de provação, baeta que te recordemos o amor para que se nos ilumine o rumo e refaçam as forças.
É por isso, Mãezinha, que em teu dia de luz, enquanto a música da alegria te homenageia nas praças, nós estamos contigo, no aconchego do ler, para ouvir-te de novo as orações de esperança e beijar-te as mãos, repetindo: Bendita sejas!...
Meimei
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A Acção da Prece
Não resta dúvida de que, como nos ensinou a mediunidade de nosso saudoso Chico, a enxada que não trabalha enferruja.
Não resta dúvida, tampouco, que, em um país como o Brasil, em que a Doutrina Espírita está tão bem divulgada, onde existem tantas Casas Espíritas e tantas obras de caridade, onde há tantos desencantados e doentes do corpo e da alma, não faltam oportunidades de auxílio aos necessitados, encarnados e desencarnados.
Só não se envolve em actividades mediúnicas em nosso país quem não quer, é mal informado ou desconhece o factor mediúnico em nossas vidas, a mediunidade como ela realmente é.
Entretanto, situação bem diversa se dá em certos países ditos “de primeiro mundo”.
Minha experiência em websites espiritualistas estrangeiros deu-me a oportunidade de travar contacto com inúmeros médiuns perturbados habitando em países onde a mediunidade deles é incompreendida e as oportunidades de auxílio que abundam no Brasil simplesmente inexistem.
Em tais países desenvolvidos não existe pobreza material, a religião existente é dogmática e estagnada e ensinamentos esotéricos desencontrados são misturados de modo comercial e confuso, em um quadro de desamparo e desalento para tais médiuns sofredores, isolados em seus conflitos e simplesmente dados como loucos ou perturbados.
Como a Justiça Divina é perfeita, não há como supor que alguém reencarne com mediunidade em tal situação sem ter como utilizá-la com bom proveito.
Desse modo, parece-me evidente que a mediunidade possa ser exercida qualitativamente a contento e em intensidade satisfatória não só em actividades tradicionalmente entendidas como mediúnicas, mas, também e, até mesmo principalmente, nas simples actividades do dia-a-dia.
Logo, um abraço amoroso pode ser uma actividade mediúnica inconsciente.
Por que razão um Espírito bom não aproveitaria tal oportunidade para beneficiar a pessoa abraçada, utilizando-se do agente do abraço como médium?
Uma prece, um pensamento carinhoso, um aperto de mão, um olhar compassivo, são tantas as formas naturais de passe que podemos dar no dia-a-dia, com o concurso de nossos mentores e guias, em um inequívoco uso de nossa mediunidade.
Quando a mãe passa a mão suavemente no cabelo de seu querido filho ou filha, não poderá ela estar usando sua mediunidade e dando um passe, apesar de inconsciente de tal facto?
Não estou sendo meramente teórico em minhas considerações.
Observo e sinto em meu dia-a-dia que estou utilizando minha mediunidade a todo o instante.
Sim, é verdade, conheço a Doutrina Espírita e isso me permite estar consciente do que faço.
No entanto, que diferença faz?
Um médium inconsciente pode ser muito eficiente como agente de cura em um abraço dado em uma pessoa doente na casa deste último.
Basta, para tanto, que, ao dar esse abraço, ele esteja em sintonia com os bons Espíritos e que encha seu coração de amor pela pessoa a quem abraça.
Concluindo minhas observações, quero dizer que é nessa linha que sempre procurei orientar os médiuns perturbados que escreviam nos websites espiritualistas estrangeiros que frequentava.
Dizia a eles que se esforçassem por ser pessoas melhores, um dia após o outro.
Que aprendessem a olhar para todos à sua volta como irmãos e irmãs.
Que, se lhes fosse difícil perdoar a quem os ofendesse, que, pelo menos, por eles não alimentassem rancor, procurando esquecer as ofensas recebidas;
que orassem por todos à sua volta;
que valorizassem os apertos de mão, os abraços, os olhares, e projectassem amor em tais comportamentos, de outra forma constituídos de simples formalidades sociais.
Dizia, finalmente, que procurassem aquele parente ou conhecido velho e doente e os visitassem, conversassem com ele, lhe trouxessem alento com sua simples presença.
É isso que queria dizer.
Costumo ler muitas vezes orientações de como usar a mediunidade que se aplicam somente no Brasil ou, no máximo, em alguns poucos lugares do planeta.
Gostaria que os irmãos e irmãs explorassem mais outras situações, mesmo porque, nada nos garante que venhamos a ter nossa próxima reencarnação neste querido País.
Que tal, então, começarmos desde agora a praticar?
O Movimento Espírita pode estar muito mais amplo e divulgado no Brasil que em outras partes do mundo, mas a Doutrina Espírita é para toda a humanidade, neste planeta e em outros mais.
É mister, portanto, que saibamos praticar os ensinamentos do Mestre, explicados com tanta clareza pelo Espiritismo, estejamos onde estejamos, quer conheçamos a Codificação de forma explícita, pela sua leitura e estudo na vida actual, quer de forma intuitiva, pelas lembranças de estudos sérios que tenhamos feito nas vidas que passaram.
João Demétrio Loricchio
§.§.§- O-canto-da-ave
Não resta dúvida, tampouco, que, em um país como o Brasil, em que a Doutrina Espírita está tão bem divulgada, onde existem tantas Casas Espíritas e tantas obras de caridade, onde há tantos desencantados e doentes do corpo e da alma, não faltam oportunidades de auxílio aos necessitados, encarnados e desencarnados.
Só não se envolve em actividades mediúnicas em nosso país quem não quer, é mal informado ou desconhece o factor mediúnico em nossas vidas, a mediunidade como ela realmente é.
Entretanto, situação bem diversa se dá em certos países ditos “de primeiro mundo”.
Minha experiência em websites espiritualistas estrangeiros deu-me a oportunidade de travar contacto com inúmeros médiuns perturbados habitando em países onde a mediunidade deles é incompreendida e as oportunidades de auxílio que abundam no Brasil simplesmente inexistem.
Em tais países desenvolvidos não existe pobreza material, a religião existente é dogmática e estagnada e ensinamentos esotéricos desencontrados são misturados de modo comercial e confuso, em um quadro de desamparo e desalento para tais médiuns sofredores, isolados em seus conflitos e simplesmente dados como loucos ou perturbados.
Como a Justiça Divina é perfeita, não há como supor que alguém reencarne com mediunidade em tal situação sem ter como utilizá-la com bom proveito.
Desse modo, parece-me evidente que a mediunidade possa ser exercida qualitativamente a contento e em intensidade satisfatória não só em actividades tradicionalmente entendidas como mediúnicas, mas, também e, até mesmo principalmente, nas simples actividades do dia-a-dia.
Logo, um abraço amoroso pode ser uma actividade mediúnica inconsciente.
Por que razão um Espírito bom não aproveitaria tal oportunidade para beneficiar a pessoa abraçada, utilizando-se do agente do abraço como médium?
Uma prece, um pensamento carinhoso, um aperto de mão, um olhar compassivo, são tantas as formas naturais de passe que podemos dar no dia-a-dia, com o concurso de nossos mentores e guias, em um inequívoco uso de nossa mediunidade.
Quando a mãe passa a mão suavemente no cabelo de seu querido filho ou filha, não poderá ela estar usando sua mediunidade e dando um passe, apesar de inconsciente de tal facto?
Não estou sendo meramente teórico em minhas considerações.
Observo e sinto em meu dia-a-dia que estou utilizando minha mediunidade a todo o instante.
Sim, é verdade, conheço a Doutrina Espírita e isso me permite estar consciente do que faço.
No entanto, que diferença faz?
Um médium inconsciente pode ser muito eficiente como agente de cura em um abraço dado em uma pessoa doente na casa deste último.
Basta, para tanto, que, ao dar esse abraço, ele esteja em sintonia com os bons Espíritos e que encha seu coração de amor pela pessoa a quem abraça.
Concluindo minhas observações, quero dizer que é nessa linha que sempre procurei orientar os médiuns perturbados que escreviam nos websites espiritualistas estrangeiros que frequentava.
Dizia a eles que se esforçassem por ser pessoas melhores, um dia após o outro.
Que aprendessem a olhar para todos à sua volta como irmãos e irmãs.
Que, se lhes fosse difícil perdoar a quem os ofendesse, que, pelo menos, por eles não alimentassem rancor, procurando esquecer as ofensas recebidas;
que orassem por todos à sua volta;
que valorizassem os apertos de mão, os abraços, os olhares, e projectassem amor em tais comportamentos, de outra forma constituídos de simples formalidades sociais.
Dizia, finalmente, que procurassem aquele parente ou conhecido velho e doente e os visitassem, conversassem com ele, lhe trouxessem alento com sua simples presença.
É isso que queria dizer.
Costumo ler muitas vezes orientações de como usar a mediunidade que se aplicam somente no Brasil ou, no máximo, em alguns poucos lugares do planeta.
Gostaria que os irmãos e irmãs explorassem mais outras situações, mesmo porque, nada nos garante que venhamos a ter nossa próxima reencarnação neste querido País.
Que tal, então, começarmos desde agora a praticar?
O Movimento Espírita pode estar muito mais amplo e divulgado no Brasil que em outras partes do mundo, mas a Doutrina Espírita é para toda a humanidade, neste planeta e em outros mais.
É mister, portanto, que saibamos praticar os ensinamentos do Mestre, explicados com tanta clareza pelo Espiritismo, estejamos onde estejamos, quer conheçamos a Codificação de forma explícita, pela sua leitura e estudo na vida actual, quer de forma intuitiva, pelas lembranças de estudos sérios que tenhamos feito nas vidas que passaram.
João Demétrio Loricchio
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Diferentes formas de amar
O maior mandamento que Jesus nos deixou foi amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Esta é a Lei que resume todas as outras.
Demonstramos o nosso amor a Deus em especial através da gratidão que carregamos em nossos corações, pela oportunidade que temos hoje de estar vivos.
Reconhecemos a Misericórdia Divina que nos permite uma nova experiência no corpo físico, na qual lapidamos o nosso Espírito.
Trabalhamos a cada dia para atingir o nobre objectivo de nos tornarmos melhores hoje do que fomos ontem.
O amor aos pais demonstramos através do reconhecimento da disposição deles em gerarem um novo ser.
Um ser pelo qual irão zelar, educar e transformar em pessoa de bem, às custas de renúncia e amor incondicional.
Percebemos o apoio irrestrito de nossos pais nas diversas etapas da vida.
Guardamos a certeza de que sempre estarão nos esperando, mesmo quando nos veem transpondo montanhas e indo em busca dos próprios caminhos.
O amor aos filhos aparece quando nos vemos tomados por um sentimento de tamanha grandeza, que não encontramos palavras para descrever.
É o amor sem limites.
Observá-los dormindo, enquanto crianças, é ter a certeza que estamos à frente de anjos do Senhor.
O amor entre casais acontece sem pedir licença, toca a alma de tal forma que somos capazes de desejar que o mundo pare para preservar aquele instante mágico.
De forma diferente, também é o amor que cresce devagar entre os casais.
Aparece de forma subtil, começa com grande admiração e aos poucos vai se transformando. De uma grande amizade nasce um amor sólido, verdadeiro e eterno.
Alegria imensa nos invade quando ouvimos da pessoa amada que ela seria capaz de fazer qualquer coisa só para ver brilhar o sorriso em nosso rosto.
É uma dádiva ter alguém que nos compreenda apenas com o olhar e que perceba, mesmo no silêncio, as nossas angústias.
Amor de amigo é ser companheiro em todos os momentos.
Amor à natureza nos estimula a adotar atitudes que ajudem na preservação do planeta em que vivemos.
O amor aos animais nos faz respeitá-los.
Traz-nos o entendimento de que Deus os colocou ao nosso lado para nos auxiliar na caminhada evolutiva.
O amor aos enfermos e aos menos favorecidos é aquele que desperta em nós a caridade e coloca o amor em acção.
Podemos doar bens materiais. Por vezes, a necessidade é urgente, mas doemos também tempo, ternura, atenção, afecto e a palavra de esperança e de conforto.
A expressão mais completa da caridade é fazer aos outros o que queiramos que os outros nos façam.
Esta atitude resume todos os deveres do homem para com o próximo.
O amor a quem nos ofende pode ser demonstrado através do silêncio, diante das ofensas, não revidando.
Perdoando, estaremos dando um grande passo para exercitar esse amor.
O amor é de essência Divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.
O gérmen vivaz que Deus depositou em nossos corações, se desenvolve e cresce, torna-se fonte das doces virtudes que geram as afeições sinceras e duráveis e ajudam a criatura a transpor o caminho árido da existência humana.
Momento Espírita, com pensamentos finais do item 9, cap. XI, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Esta é a Lei que resume todas as outras.
Demonstramos o nosso amor a Deus em especial através da gratidão que carregamos em nossos corações, pela oportunidade que temos hoje de estar vivos.
Reconhecemos a Misericórdia Divina que nos permite uma nova experiência no corpo físico, na qual lapidamos o nosso Espírito.
Trabalhamos a cada dia para atingir o nobre objectivo de nos tornarmos melhores hoje do que fomos ontem.
O amor aos pais demonstramos através do reconhecimento da disposição deles em gerarem um novo ser.
Um ser pelo qual irão zelar, educar e transformar em pessoa de bem, às custas de renúncia e amor incondicional.
Percebemos o apoio irrestrito de nossos pais nas diversas etapas da vida.
Guardamos a certeza de que sempre estarão nos esperando, mesmo quando nos veem transpondo montanhas e indo em busca dos próprios caminhos.
O amor aos filhos aparece quando nos vemos tomados por um sentimento de tamanha grandeza, que não encontramos palavras para descrever.
É o amor sem limites.
Observá-los dormindo, enquanto crianças, é ter a certeza que estamos à frente de anjos do Senhor.
O amor entre casais acontece sem pedir licença, toca a alma de tal forma que somos capazes de desejar que o mundo pare para preservar aquele instante mágico.
De forma diferente, também é o amor que cresce devagar entre os casais.
Aparece de forma subtil, começa com grande admiração e aos poucos vai se transformando. De uma grande amizade nasce um amor sólido, verdadeiro e eterno.
Alegria imensa nos invade quando ouvimos da pessoa amada que ela seria capaz de fazer qualquer coisa só para ver brilhar o sorriso em nosso rosto.
É uma dádiva ter alguém que nos compreenda apenas com o olhar e que perceba, mesmo no silêncio, as nossas angústias.
Amor de amigo é ser companheiro em todos os momentos.
Amor à natureza nos estimula a adotar atitudes que ajudem na preservação do planeta em que vivemos.
O amor aos animais nos faz respeitá-los.
Traz-nos o entendimento de que Deus os colocou ao nosso lado para nos auxiliar na caminhada evolutiva.
O amor aos enfermos e aos menos favorecidos é aquele que desperta em nós a caridade e coloca o amor em acção.
Podemos doar bens materiais. Por vezes, a necessidade é urgente, mas doemos também tempo, ternura, atenção, afecto e a palavra de esperança e de conforto.
A expressão mais completa da caridade é fazer aos outros o que queiramos que os outros nos façam.
Esta atitude resume todos os deveres do homem para com o próximo.
O amor a quem nos ofende pode ser demonstrado através do silêncio, diante das ofensas, não revidando.
Perdoando, estaremos dando um grande passo para exercitar esse amor.
O amor é de essência Divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.
O gérmen vivaz que Deus depositou em nossos corações, se desenvolve e cresce, torna-se fonte das doces virtudes que geram as afeições sinceras e duráveis e ajudam a criatura a transpor o caminho árido da existência humana.
Momento Espírita, com pensamentos finais do item 9, cap. XI, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
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REENCARNAÇÃO E LIBERTAÇÃO
A ideia da reencarnação começa a tomar corpo no imaginário popular.
Embora nem sempre de forma muito própria, as pessoas falam e raciocinam sobre ela.
São comuns os comentários de projectos para futuras existências.
Também se questiona a respeito do que já se viveu e dos reflexos dos actos do pretérito na vida atual.
Tem-se especial fascínio pelo tema do reencontro de almas.
O Espiritismo fornece um roteiro de raciocínio lógico e claro para todas essas questões.
Quando devidamente estudado, ele auxilia a perder ilusões e a encarar a realidade com coragem e otimismo.
Na concepção espírita, a reencarnação insere-se no âmbito das Leis Divinas.
Pouco importa gostar-se ou não dela.
Trata-se de uma realidade que não pode ser burlada.
À semelhança da lei da gravitação universal, ela espraia seus efeitos de forma obrigatória.
Nenhum ser humano logra levitar apenas por espírito de rebeldia à lei de gravitação.
Da mesma forma, Espírito algum deixa de evoluir mediante infinitas encarnações.
Tentar escapar disso é como se dedicar a impedir o amanhecer: algo simplesmente impossível.
As reencarnações se sucedem enquanto forem necessárias ao aprimoramento do Espírito.
A vida física comporta muito de dores e decepções.
É impossível fazer projetos de perene felicidade em um corpo fatalmente destinado à destruição.
Essa peculiaridade chama a atenção dos homens para o que realmente interessa.
Eles devem perceber que sua passagem pela Terra é transitória.
O planeta Terra, em termos de Universo, é pouco mais do que o jardim de infância.
Educandários mais sofisticados aguardam os que aprendem as lições iniciais.
Para que o Espírito não se acomode no princípio das lições, ele é sempre instigado a prosseguir.
Por muitos séculos, a sensibilidade evolui com vagar.
Mas chega um momento em que o espetáculo da violência e da crueldade já produz excessivo impacto no mundo íntimo da criatura.
As notícias sobre corrupção causam grande tristeza.
A exploração do sexo em comerciais e filmes enseja constrangimento.
Se você sente apenas enfado com o que segue encantando as massas, eis um excelente sinal.
Ele certamente significa que sua sensibilidade foi trabalhada o suficiente no curso dos séculos.
Você já não mais consegue ter paz enquanto a sua volta campeiam tragédias e crimes.
À semelhança de um fruto maduro, seu processo evolutivo sazonou.
Felicite-se por isso e tome as providências necessárias à sua definitiva libertação dos círculos inferiores da vida.
Tenha em mente que o egoísmo é o vício que mais fortemente ata o Espírito à matéria.
Para vencê-lo, esforce-se em agir desinteressadamente.
Incorpore em sua vida o hábito de fazer o bem sem se preocupar em auferir quaisquer vantagens.
Aprenda a sacrificar seus interesses à justiça.
Encontre alegria em servir, em auxiliar e em compreender.
Quando surgir alguma dúvida sobre o comportamento correcto, recorde as palavras sublimes de Jesus.
E sempre trate o próximo como você gostaria de ser tratado, se estivesse no lugar dele.
Em suma, aproveite ao máximo a sua presente encarnação.
Ela é o seu passaporte para a libertação e a felicidade.
§.§.§- O-canto-da-ave
Embora nem sempre de forma muito própria, as pessoas falam e raciocinam sobre ela.
São comuns os comentários de projectos para futuras existências.
Também se questiona a respeito do que já se viveu e dos reflexos dos actos do pretérito na vida atual.
Tem-se especial fascínio pelo tema do reencontro de almas.
O Espiritismo fornece um roteiro de raciocínio lógico e claro para todas essas questões.
Quando devidamente estudado, ele auxilia a perder ilusões e a encarar a realidade com coragem e otimismo.
Na concepção espírita, a reencarnação insere-se no âmbito das Leis Divinas.
Pouco importa gostar-se ou não dela.
Trata-se de uma realidade que não pode ser burlada.
À semelhança da lei da gravitação universal, ela espraia seus efeitos de forma obrigatória.
Nenhum ser humano logra levitar apenas por espírito de rebeldia à lei de gravitação.
Da mesma forma, Espírito algum deixa de evoluir mediante infinitas encarnações.
Tentar escapar disso é como se dedicar a impedir o amanhecer: algo simplesmente impossível.
As reencarnações se sucedem enquanto forem necessárias ao aprimoramento do Espírito.
A vida física comporta muito de dores e decepções.
É impossível fazer projetos de perene felicidade em um corpo fatalmente destinado à destruição.
Essa peculiaridade chama a atenção dos homens para o que realmente interessa.
Eles devem perceber que sua passagem pela Terra é transitória.
O planeta Terra, em termos de Universo, é pouco mais do que o jardim de infância.
Educandários mais sofisticados aguardam os que aprendem as lições iniciais.
Para que o Espírito não se acomode no princípio das lições, ele é sempre instigado a prosseguir.
Por muitos séculos, a sensibilidade evolui com vagar.
Mas chega um momento em que o espetáculo da violência e da crueldade já produz excessivo impacto no mundo íntimo da criatura.
As notícias sobre corrupção causam grande tristeza.
A exploração do sexo em comerciais e filmes enseja constrangimento.
Se você sente apenas enfado com o que segue encantando as massas, eis um excelente sinal.
Ele certamente significa que sua sensibilidade foi trabalhada o suficiente no curso dos séculos.
Você já não mais consegue ter paz enquanto a sua volta campeiam tragédias e crimes.
À semelhança de um fruto maduro, seu processo evolutivo sazonou.
Felicite-se por isso e tome as providências necessárias à sua definitiva libertação dos círculos inferiores da vida.
Tenha em mente que o egoísmo é o vício que mais fortemente ata o Espírito à matéria.
Para vencê-lo, esforce-se em agir desinteressadamente.
Incorpore em sua vida o hábito de fazer o bem sem se preocupar em auferir quaisquer vantagens.
Aprenda a sacrificar seus interesses à justiça.
Encontre alegria em servir, em auxiliar e em compreender.
Quando surgir alguma dúvida sobre o comportamento correcto, recorde as palavras sublimes de Jesus.
E sempre trate o próximo como você gostaria de ser tratado, se estivesse no lugar dele.
Em suma, aproveite ao máximo a sua presente encarnação.
Ela é o seu passaporte para a libertação e a felicidade.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
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Sabemos todos, pelo estudo da Escala Espírita, apresentada por Kardec em O Livro dos Espíritos (questão 100), que os espíritos pertencem a diferentes estágios de moralidade e intelecto, estágios estes alcançados pelo próprio esforço e pela força do progresso que é lei para todos.
O entendimento prévio da importante classificação apresentada pelo Codificador evita possíveis decepções quanto às manifestações, fenómenos e pseudo-orientações apresentadas no intercâmbio com os encarnados. Uma vez sabedores dessas diferenças, estaremos prevenidos contra tentativas de mistificação e fraude por eles arquitetadas. E igualmente estaremos portando um bom nível de discernimento na recepção de orientações que surjam através de médiuns.
Na Revista Espírita, de julho de 1859, no Pronunciamento do Encerramento do ano social 1858-1859, feito por Kardec na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, dentre os vários assuntos focados, destacamos trecho de máxima importância para nossas reflexões:
“(...) saibam, pois, que tomamos toda opinião manifestada por um Espírito por uma opinião individual;
que não a aceitamos senão depois de tê-la submetido ao controle da lógica e dos meios de investigação que a própria ciência espírita nos fornece, meios que todos vós conheceis. (...)”.
Observemos a curiosa observação de Kardec: “controle da lógica e dos meios de investigação que a própria ciência espírita nos fornece”.
A lógica sugere e solicita que tudo que venhamos receber dos espíritos, por via mediúnica, seja submetido à avaliação do raciocínio, do bom senso.
Se fugir disso, que seja rejeitado.
Como orienta Erasto:
“(...) Na dúvida, abstém-te, diz um dos vossos velhos provérbios.
Não admitais, portanto, senão o que seja, aos vossos olhos, de manifesta evidência.
Desde que uma opinião nova venha a ser expendida, por pouco que vos pareça duvidosa, fazei-a passar pelo crisol da razão e da lógica e rejeitai desassombradamente o que a razão e o bom-senso reprovarem.
Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea.
(...) (capítulo XX, item 230 de O Livro dos Médiuns).
Sob o ponto de vista da investigação, eis aí um critério que qualquer estudioso espírita pode efetuar com tranquilidade:
basta observar atentamente o que ocorre à nossa volta ou venha dos espíritos.
A investigação, sugerida pela Ciência Espírita, é exactamente submeter todos os fenômenos e ocorrências mediúnicas (e até mesmo anímicas, acrescentamos) ao critério dos fundamentos e princípios apresentados pelo Espiritismo.
Estão coerentes?
Ferem os fundamentos doutrinários?
Sem esquecer que, simultaneamente, podemos também efectuar pesquisa, através de anotações, acompanhamentos e métodos de experimentação.
São, pois, controles bem seguros: controle da lógica e investigação dos factos.
Estes são a comprovação daquilo que se pesquisa ou se busca.
A lógica, por sua vez, coloca frente a frente o facto com a referência que o raciocínio oferece, sempre como fruto da observação, da experiência e da própria história e fundamentação dos reais fenómenos das manifestações dos espíritos.
Apoiados nestes dois critérios, não há o que temer, desde que nos desarmemos da negação simplesmente por negação, das implicâncias e preferências de ordem pessoal e nos coloquemos no neutro terreno de quem quer conhecer e aprender, descobrir e investigar pelo prazer de aprimorar o conhecimento.
A propósito da publicação desta abordagem na edição comemorativa do centenário deste mensário, é oportuno recordar que Cairbar Schutel – seu fundador –, publicou o livro Médiuns e Mediunidades, justamente estudando a questão mediúnica e com embasamento em O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.
Na Exposição Preliminar, Cairbar declara:
“(...) em vez de ser uma explanação, com larga dissertação de O Livro dos Médiuns, esta obra é dele um resumo.
(...) O Espiritismo, exposto aos leitores em síntese, tal como o fazemos, proporciona duas vantagens bem nítidas:
primeira, a de dar àqueles que nos lêem a expressão nítida, clara, racional da sua doutrina, que abrange as esferas religiosa, filosófica e científica;
segunda, a de guiá-los a mais altos empreendimentos, infundindo-lhes nas almas o desejo de aprofundar a Revelação nova, que veio iniciar uma nova era no progresso dos povos.
Tal é nosso intuito ao lançar à publicidade este livrinho, em cujas páginas, estamos certos, os leitores encontrarão alguma coisa de proveito (...)”.
Matéria publicada originariamente no jornal O Clarim, edição de agosto de 2005.
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
O entendimento prévio da importante classificação apresentada pelo Codificador evita possíveis decepções quanto às manifestações, fenómenos e pseudo-orientações apresentadas no intercâmbio com os encarnados. Uma vez sabedores dessas diferenças, estaremos prevenidos contra tentativas de mistificação e fraude por eles arquitetadas. E igualmente estaremos portando um bom nível de discernimento na recepção de orientações que surjam através de médiuns.
Na Revista Espírita, de julho de 1859, no Pronunciamento do Encerramento do ano social 1858-1859, feito por Kardec na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, dentre os vários assuntos focados, destacamos trecho de máxima importância para nossas reflexões:
“(...) saibam, pois, que tomamos toda opinião manifestada por um Espírito por uma opinião individual;
que não a aceitamos senão depois de tê-la submetido ao controle da lógica e dos meios de investigação que a própria ciência espírita nos fornece, meios que todos vós conheceis. (...)”.
Observemos a curiosa observação de Kardec: “controle da lógica e dos meios de investigação que a própria ciência espírita nos fornece”.
A lógica sugere e solicita que tudo que venhamos receber dos espíritos, por via mediúnica, seja submetido à avaliação do raciocínio, do bom senso.
Se fugir disso, que seja rejeitado.
Como orienta Erasto:
“(...) Na dúvida, abstém-te, diz um dos vossos velhos provérbios.
Não admitais, portanto, senão o que seja, aos vossos olhos, de manifesta evidência.
Desde que uma opinião nova venha a ser expendida, por pouco que vos pareça duvidosa, fazei-a passar pelo crisol da razão e da lógica e rejeitai desassombradamente o que a razão e o bom-senso reprovarem.
Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea.
(...) (capítulo XX, item 230 de O Livro dos Médiuns).
Sob o ponto de vista da investigação, eis aí um critério que qualquer estudioso espírita pode efetuar com tranquilidade:
basta observar atentamente o que ocorre à nossa volta ou venha dos espíritos.
A investigação, sugerida pela Ciência Espírita, é exactamente submeter todos os fenômenos e ocorrências mediúnicas (e até mesmo anímicas, acrescentamos) ao critério dos fundamentos e princípios apresentados pelo Espiritismo.
Estão coerentes?
Ferem os fundamentos doutrinários?
Sem esquecer que, simultaneamente, podemos também efectuar pesquisa, através de anotações, acompanhamentos e métodos de experimentação.
São, pois, controles bem seguros: controle da lógica e investigação dos factos.
Estes são a comprovação daquilo que se pesquisa ou se busca.
A lógica, por sua vez, coloca frente a frente o facto com a referência que o raciocínio oferece, sempre como fruto da observação, da experiência e da própria história e fundamentação dos reais fenómenos das manifestações dos espíritos.
Apoiados nestes dois critérios, não há o que temer, desde que nos desarmemos da negação simplesmente por negação, das implicâncias e preferências de ordem pessoal e nos coloquemos no neutro terreno de quem quer conhecer e aprender, descobrir e investigar pelo prazer de aprimorar o conhecimento.
A propósito da publicação desta abordagem na edição comemorativa do centenário deste mensário, é oportuno recordar que Cairbar Schutel – seu fundador –, publicou o livro Médiuns e Mediunidades, justamente estudando a questão mediúnica e com embasamento em O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.
Na Exposição Preliminar, Cairbar declara:
“(...) em vez de ser uma explanação, com larga dissertação de O Livro dos Médiuns, esta obra é dele um resumo.
(...) O Espiritismo, exposto aos leitores em síntese, tal como o fazemos, proporciona duas vantagens bem nítidas:
primeira, a de dar àqueles que nos lêem a expressão nítida, clara, racional da sua doutrina, que abrange as esferas religiosa, filosófica e científica;
segunda, a de guiá-los a mais altos empreendimentos, infundindo-lhes nas almas o desejo de aprofundar a Revelação nova, que veio iniciar uma nova era no progresso dos povos.
Tal é nosso intuito ao lançar à publicidade este livrinho, em cujas páginas, estamos certos, os leitores encontrarão alguma coisa de proveito (...)”.
Matéria publicada originariamente no jornal O Clarim, edição de agosto de 2005.
Orson Carrara
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No Campo de Provas
Ferir o corpo com a desculpa de conquistar a ascensão da alma é operar o suicídio indirecto, pelo qual menosprezamos a Infinita Bondade que no-lo empresta, a fim de que o sol do progresso nos assinale a existência.
Atendendo as sugestões dessa ordem, copiaremos, insensatos, a decisão infeliz do lavrador que destruísse a enxada que o serve, na suposição de auxiliar ao campo, ou o impulso delituoso do operário que desorganizasse as peças da máquina que o obedece, a pretexto de ser mais útil.
O engenho físico é o templo em que somos chamados à escola da regeneração.
Nele possuímos a harpa da vida, em cujas cordas podemos desferir a melodia do trabalho e do sacrifício, da abnegação e do amor, preparando o próprio acesso à exaltação da imortalidade.
O cilício mais precioso ao nosso grande futuro será sempre o da própria renunciação em benefício da felicidade dos outros, aprendendo a ceder de nossas opiniões ou de nosso conforto em auxílio dos corações que nos partilham o calor do teto, os quais, muitas vezes, em provação mais árdua do que a nossa, nos reclamam entendimento e bondade ao preço de nossa dor.
Saibamos sorrir entre lágrimas, fatigar-nos no amparo aos que Deus nos confia, emudecer nossa excessiva agressividade, abraçar quem nos fere e apagar nossos próprios sonhos, a fim de que a segurança e a tranquilidade se façam junto de nós naqueles que nos comungam a experiência e somente assim nossa exaustão corpórea será compreensível e justa, porquanto, de nosso cansaço terá nascido a ventura daqueles que atravessam connosco o vale da sombra terrestre, à procura da luz inextinguível, que reina, soberana, na Espiritualidade Maior.
Quanto mais clara a nossa luz, mais alta a nossa dívida para com as sombras.
Quanto mais sublime as nossas noções do bem, mais imperiosos os nosso deveres de socorro às vítimas do mal.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Atendendo as sugestões dessa ordem, copiaremos, insensatos, a decisão infeliz do lavrador que destruísse a enxada que o serve, na suposição de auxiliar ao campo, ou o impulso delituoso do operário que desorganizasse as peças da máquina que o obedece, a pretexto de ser mais útil.
O engenho físico é o templo em que somos chamados à escola da regeneração.
Nele possuímos a harpa da vida, em cujas cordas podemos desferir a melodia do trabalho e do sacrifício, da abnegação e do amor, preparando o próprio acesso à exaltação da imortalidade.
O cilício mais precioso ao nosso grande futuro será sempre o da própria renunciação em benefício da felicidade dos outros, aprendendo a ceder de nossas opiniões ou de nosso conforto em auxílio dos corações que nos partilham o calor do teto, os quais, muitas vezes, em provação mais árdua do que a nossa, nos reclamam entendimento e bondade ao preço de nossa dor.
Saibamos sorrir entre lágrimas, fatigar-nos no amparo aos que Deus nos confia, emudecer nossa excessiva agressividade, abraçar quem nos fere e apagar nossos próprios sonhos, a fim de que a segurança e a tranquilidade se façam junto de nós naqueles que nos comungam a experiência e somente assim nossa exaustão corpórea será compreensível e justa, porquanto, de nosso cansaço terá nascido a ventura daqueles que atravessam connosco o vale da sombra terrestre, à procura da luz inextinguível, que reina, soberana, na Espiritualidade Maior.
Quanto mais clara a nossa luz, mais alta a nossa dívida para com as sombras.
Quanto mais sublime as nossas noções do bem, mais imperiosos os nosso deveres de socorro às vítimas do mal.
Emmanuel
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Senhor, ajuda-me a perdoar
Senhor, eu gostaria tanto de poder perdoar.
Disponho-me a isso.
Oro e tenho a impressão de que lavei meu coração de toda mágoa.
Contudo, basta que eu reveja quem me agrediu, caluniou, traiu e todo o sentimento retorna.
Isso está me fazendo muito mal, Senhor.
Sinto um peso dentro de mim, um mal-estar e tenho a impressão de que perdi um tanto da capacidade de amar.
Em função do que padeci, tornei-me desconfiado.
Quando um amigo me abraça, não me entrego em totalidade.
Fico pensando se ele está sendo sincero.
Se não estará, como outros, demonstrando uma afeição que não lhe habita a alma, somente por conveniência.
Pior ainda, fico cogitando quando esse amigo me oferecerá o fruto amargo do abandono.
Isso é muito ruim, Senhor, eu sei.
Contudo, tornei-me assim, depois de tantas ingratidões recebidas, em tantos afastamentos constatados, em tantas evasões de pessoas a quem entreguei o meu coração.
Recorro às páginas do Evangelho e as leio, entre a emoção e o desassossego.
Pesquiso as vidas dos grandes seguidores da Tua mensagem e me indago:
Por que eles conseguiram perdoar?
O que me falta para isso?
Na tela da memória, evoco a imagem do primeiro mártir do Cristianismo, Estêvão, apedrejado por amor à verdade que propagava.
Ainda agonizante, ao lado da irmã, que descobre noiva do seu verdugo, tem palavras de perdão.
Não são palavras de quem, por estar morrendo, resolve doar o perdão.
São palavras de quem se mostra agradecido por reencontrar a irmã querida, depois de tantos anos de separação que lhes fora imposta.
São palavras de quem está feliz e poderá morrer tranquilo, não somente por ter sido fiel a Jesus até o fim, mas por saber que sua irmã estará bem amparada por aquele mesmo que a ele tirou a vida.
Cristo os abençoe...
Não tenho no teu noivo um inimigo, tenho um irmão...
Saulo deve ser bom e generoso. Defendeu Moisés até ao fim...
Quando conhecer a Jesus, servi-lO-á com o mesmo fervor...
Sê para ele a companheira amorosa e fiel...
Perdão incondicional.
Ele poderia pensar em que poderia gozar da felicidade de tornar a conviver com a irmã, depois de tantos anos.
Voltar a estarem juntos, como dantes da tragédia que os separara. Mas, não.
Suas palavras não são de reprovação a quem o condenara ao apedrejamento. Nele somente há perdão.
Por tudo isso, Senhor, eu Te peço:
Ajuda-me a perdoar. Ensina-me a perdoar. Promove em mim a mudança para melhor.
Não permitas que eu me perca pelas ruelas sombrias da mágoa, da tristeza e do desencanto.
Eu desejo voltar a acreditar nas pessoas, a crer na amizade sincera, na doação sem jaça.
Recordando o Teu exemplo extraordinário na cruz, preocupando-Te com aqueles que Te haviam infligido tanto sofrimento e morte, eu Te peço: Ajuda-me.
Tenho certeza de que, quando o perdão puder ser a tónica dos meus actos, eu voltarei a sorrir, a ter fé, a viver intensamente.
Ajuda-me, pois, Senhor Jesus, a perdoar.
Porque, não somente desejo ser feliz, mas igualmente almejo ser, para os que comigo convivem, motivo de contentamento e de alegria.
Momento Espírita, com frases atribuídas a Estêvão, extraídas do cap. 8, pt. I, do livro Paulo e Estêvão, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Disponho-me a isso.
Oro e tenho a impressão de que lavei meu coração de toda mágoa.
Contudo, basta que eu reveja quem me agrediu, caluniou, traiu e todo o sentimento retorna.
Isso está me fazendo muito mal, Senhor.
Sinto um peso dentro de mim, um mal-estar e tenho a impressão de que perdi um tanto da capacidade de amar.
Em função do que padeci, tornei-me desconfiado.
Quando um amigo me abraça, não me entrego em totalidade.
Fico pensando se ele está sendo sincero.
Se não estará, como outros, demonstrando uma afeição que não lhe habita a alma, somente por conveniência.
Pior ainda, fico cogitando quando esse amigo me oferecerá o fruto amargo do abandono.
Isso é muito ruim, Senhor, eu sei.
Contudo, tornei-me assim, depois de tantas ingratidões recebidas, em tantos afastamentos constatados, em tantas evasões de pessoas a quem entreguei o meu coração.
Recorro às páginas do Evangelho e as leio, entre a emoção e o desassossego.
Pesquiso as vidas dos grandes seguidores da Tua mensagem e me indago:
Por que eles conseguiram perdoar?
O que me falta para isso?
Na tela da memória, evoco a imagem do primeiro mártir do Cristianismo, Estêvão, apedrejado por amor à verdade que propagava.
Ainda agonizante, ao lado da irmã, que descobre noiva do seu verdugo, tem palavras de perdão.
Não são palavras de quem, por estar morrendo, resolve doar o perdão.
São palavras de quem se mostra agradecido por reencontrar a irmã querida, depois de tantos anos de separação que lhes fora imposta.
São palavras de quem está feliz e poderá morrer tranquilo, não somente por ter sido fiel a Jesus até o fim, mas por saber que sua irmã estará bem amparada por aquele mesmo que a ele tirou a vida.
Cristo os abençoe...
Não tenho no teu noivo um inimigo, tenho um irmão...
Saulo deve ser bom e generoso. Defendeu Moisés até ao fim...
Quando conhecer a Jesus, servi-lO-á com o mesmo fervor...
Sê para ele a companheira amorosa e fiel...
Perdão incondicional.
Ele poderia pensar em que poderia gozar da felicidade de tornar a conviver com a irmã, depois de tantos anos.
Voltar a estarem juntos, como dantes da tragédia que os separara. Mas, não.
Suas palavras não são de reprovação a quem o condenara ao apedrejamento. Nele somente há perdão.
Por tudo isso, Senhor, eu Te peço:
Ajuda-me a perdoar. Ensina-me a perdoar. Promove em mim a mudança para melhor.
Não permitas que eu me perca pelas ruelas sombrias da mágoa, da tristeza e do desencanto.
Eu desejo voltar a acreditar nas pessoas, a crer na amizade sincera, na doação sem jaça.
Recordando o Teu exemplo extraordinário na cruz, preocupando-Te com aqueles que Te haviam infligido tanto sofrimento e morte, eu Te peço: Ajuda-me.
Tenho certeza de que, quando o perdão puder ser a tónica dos meus actos, eu voltarei a sorrir, a ter fé, a viver intensamente.
Ajuda-me, pois, Senhor Jesus, a perdoar.
Porque, não somente desejo ser feliz, mas igualmente almejo ser, para os que comigo convivem, motivo de contentamento e de alegria.
Momento Espírita, com frases atribuídas a Estêvão, extraídas do cap. 8, pt. I, do livro Paulo e Estêvão, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
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A Última Pergunta
Os livros da Codificação Espírita constituem fonte permanente para estudos e reflexões.
Sempre encontramos em suas páginas fecundas oportunidades de análise para qualquer tema do quotidiano da vida humana.
Isto sem falar nas questões transcedentais…
Assuntos admiráveis ou polémicos encontram no pensamento do Codificador ou na revelação dos Espíritos, roteiros e argumentações, orientações e material para manter concentrado qualquer pesquisador que venha procurar na Doutrina Espírita respostas às suas indagações.
Trata-se de vasto campo cultural alicerçado na mais alta moral que o planeta pode conhecer: a moral de Jesus.
Incrível como qualquer assunto possa ser analisado sob a óptica espírita.
Trazemos essas considerações pensando em convidar o leitor a pensar connosco sobre a última questão de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, a de número 1.018.
É que o tema dessa questão está diretamente relacionada com uma preocupação colectiva.
Vive-se no planeta um período de grandes dificuldades, agravadas por inúmeros problemas sociais, todos conhecidos graças ao poder da mídia.
Problemas que têm gerado grandes aflições coletivas.
Aí estão presentes no dia-a-dia do cidadão do planeta, a violência, a miséria, o desemprego e pior, a indiferença, o desamor.
Ao lado de um tanto de criaturas que lutam pelo bem, que se esforçam pelo aprimoramento individual e colectivo, boa parcela da população se perde ainda nos excessos, na incompreensão, na intolerância, fechando-se no egoísmo que tantos males tem gerado.
E vem a última pergunta do livro referido:
"1.018 - Jamais o reino do bem poderá ter lugar sobre a Terra ?
- O bem reinará sobre a Terra quando, entre os Espíritos que vêm habitá-la, os bons vencerem sobre os maus.
Então, farão nela reinar o amor e a justiça que são a fonte do bem e da felicidade.
É pelo progresso moral e pela prática das leis de Deus que o homem atrairá sobre a Terra os bons Espíritos e dela afastará os maus.
Mas os maus não a deixarão senão quando dela forem banidos o orgulho e o egoísmo.
A transformação da Humanidade foi predita e atingis esse momento, que apressam todos os homens que ajudam o progresso.
Ela se cumprirá pela encarnação de Espíritos melhores, que constituirão sobre a Terra uma nova geração (...)".
Notem os leitores que a transformação virá pela atracção de Espíritos melhores, através da transformação moral dos próprios homens e da prática das leis de Deus.
O amadurecimento humano, pelo progresso inevitável, fará isso, cedo ou tarde.
Porém, nada nos impede de antecipar o notável acontecimento, através de esforços individuais e colectivos que melhorem o padrão moral do planeta.
Felizmente, há muita gente boa trabalhando para isso, em todo o mundo.
Iniciativas brilhantes nas áreas de pesquisas científicas (para as conquistas tecnológicas que beneficiem o homem em todos os sentidos), ou esforços de solidariedade que despertem o coração humano para a importância da afabilidade, estão levando o homem para o caminho da tão sonhada paz e felicidade.
Vou citar um exemplo muito simples, pequenino mesmo, mas muito ilustrativo.
Em nossa pequena cidade, há um cidadão espírita, actualmente cego, que solicita para seu funcionário escrever diariamente uma frase motivadora ou de teor cristão, em pequena lousa localizada em seu estabelecimento comercial.
Trata-se um hábito muito antigo, já conhecido da cidade.
Pois, com a prática já transformada em hábito, hoje em dia é comum pessoas pararem para ler a frase e outras copiarem a dita frase para reflexão posterior.
Até uma professora solicita a uma de suas alunas passar por lá diariamente para copiar a frase...
O comerciante teve uma ideia simples, mas gerou simpatia e ajuda às criaturas que por ali passam e já buscam até com certa ansiedade a frase do dia, inclusive para anotações.
A iniciativa criou um clima melhor naquele ambiente, atraindo forças positivas e irradiando amor para muitos.
O exemplo simples pode ser usado para dimensões mais abrangentes que gerem modificações positivas em ambientes perturbados ou perturbadores.
Desejamos atingir o facto, destacando para o leitor, de que a a implantação do reino do bem e por extensão natural da paz e da felicidade tão procurada, está principalmente nas iniciativas que tenhamos para criar oportunidades do bem aparecer, fazendo-o presente em nossas vidas.
Se a acção generalizar-se, em breve tempo, teremos o bem implantado sobre o planeta.
E isto propiciará a encarnação de Espíritos melhores…
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
Sempre encontramos em suas páginas fecundas oportunidades de análise para qualquer tema do quotidiano da vida humana.
Isto sem falar nas questões transcedentais…
Assuntos admiráveis ou polémicos encontram no pensamento do Codificador ou na revelação dos Espíritos, roteiros e argumentações, orientações e material para manter concentrado qualquer pesquisador que venha procurar na Doutrina Espírita respostas às suas indagações.
Trata-se de vasto campo cultural alicerçado na mais alta moral que o planeta pode conhecer: a moral de Jesus.
Incrível como qualquer assunto possa ser analisado sob a óptica espírita.
Trazemos essas considerações pensando em convidar o leitor a pensar connosco sobre a última questão de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, a de número 1.018.
É que o tema dessa questão está diretamente relacionada com uma preocupação colectiva.
Vive-se no planeta um período de grandes dificuldades, agravadas por inúmeros problemas sociais, todos conhecidos graças ao poder da mídia.
Problemas que têm gerado grandes aflições coletivas.
Aí estão presentes no dia-a-dia do cidadão do planeta, a violência, a miséria, o desemprego e pior, a indiferença, o desamor.
Ao lado de um tanto de criaturas que lutam pelo bem, que se esforçam pelo aprimoramento individual e colectivo, boa parcela da população se perde ainda nos excessos, na incompreensão, na intolerância, fechando-se no egoísmo que tantos males tem gerado.
E vem a última pergunta do livro referido:
"1.018 - Jamais o reino do bem poderá ter lugar sobre a Terra ?
- O bem reinará sobre a Terra quando, entre os Espíritos que vêm habitá-la, os bons vencerem sobre os maus.
Então, farão nela reinar o amor e a justiça que são a fonte do bem e da felicidade.
É pelo progresso moral e pela prática das leis de Deus que o homem atrairá sobre a Terra os bons Espíritos e dela afastará os maus.
Mas os maus não a deixarão senão quando dela forem banidos o orgulho e o egoísmo.
A transformação da Humanidade foi predita e atingis esse momento, que apressam todos os homens que ajudam o progresso.
Ela se cumprirá pela encarnação de Espíritos melhores, que constituirão sobre a Terra uma nova geração (...)".
Notem os leitores que a transformação virá pela atracção de Espíritos melhores, através da transformação moral dos próprios homens e da prática das leis de Deus.
O amadurecimento humano, pelo progresso inevitável, fará isso, cedo ou tarde.
Porém, nada nos impede de antecipar o notável acontecimento, através de esforços individuais e colectivos que melhorem o padrão moral do planeta.
Felizmente, há muita gente boa trabalhando para isso, em todo o mundo.
Iniciativas brilhantes nas áreas de pesquisas científicas (para as conquistas tecnológicas que beneficiem o homem em todos os sentidos), ou esforços de solidariedade que despertem o coração humano para a importância da afabilidade, estão levando o homem para o caminho da tão sonhada paz e felicidade.
Vou citar um exemplo muito simples, pequenino mesmo, mas muito ilustrativo.
Em nossa pequena cidade, há um cidadão espírita, actualmente cego, que solicita para seu funcionário escrever diariamente uma frase motivadora ou de teor cristão, em pequena lousa localizada em seu estabelecimento comercial.
Trata-se um hábito muito antigo, já conhecido da cidade.
Pois, com a prática já transformada em hábito, hoje em dia é comum pessoas pararem para ler a frase e outras copiarem a dita frase para reflexão posterior.
Até uma professora solicita a uma de suas alunas passar por lá diariamente para copiar a frase...
O comerciante teve uma ideia simples, mas gerou simpatia e ajuda às criaturas que por ali passam e já buscam até com certa ansiedade a frase do dia, inclusive para anotações.
A iniciativa criou um clima melhor naquele ambiente, atraindo forças positivas e irradiando amor para muitos.
O exemplo simples pode ser usado para dimensões mais abrangentes que gerem modificações positivas em ambientes perturbados ou perturbadores.
Desejamos atingir o facto, destacando para o leitor, de que a a implantação do reino do bem e por extensão natural da paz e da felicidade tão procurada, está principalmente nas iniciativas que tenhamos para criar oportunidades do bem aparecer, fazendo-o presente em nossas vidas.
Se a acção generalizar-se, em breve tempo, teremos o bem implantado sobre o planeta.
E isto propiciará a encarnação de Espíritos melhores…
Orson Carrara
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Amor Sem Correntes
Em seu livro, "O Profeta", Kalil Gibran fala do matrimónio com grande sabedoria.
Vamos comentar algumas frases a fim de retirar delas ensinamentos úteis.
Referindo-se ao casal, diz Gibran: "amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão".
Desconhecendo ou ignorando essa importante orientação, muitos casais transformam o amor em verdadeiras cadeias para ambas as partes.
O amor deve ser espontâneo. Não pode ser motivo de brigas e exigências descabidas.
O amor compreende: não deve se constituir em grilhões que prendem e infelicitam.
Por vezes, em nome do amor, nós queremos que nosso companheiro ou companheira faça somente o que julgamos por bem.
Só corta o cabelo quando permitimos.
Só pode usar as roupas que aprovamos.
Só sai se for em nossa companhia e não pode violar as regras estabelecidas pelo nosso egoísmo, para evitar brigas.
Isso não é amor, é prisão.
Amar sem escravizar, eis o grande desafio.
E o Profeta aconselha:
"dai de vosso pão um ao outro, mas não comais do mesmo pedaço.
Isso significa dizer que devemos compartilhar, ser gentil, dar do nosso pedaço, mas sem exigir nada em troca.
É comum depois da gentileza vir a cobrança.
Fazemos um favor e esperamos logo alguma recompensa.
Pretendemos tirar alguma vantagem.
Dividir o pão, sim, mas não comer do mesmo pedaço.
Isso quer dizer deixar ao outro o direito que lhe cabe do pedaço.
E Gibran continua:
"cantai e dançai juntos, e sede alegres, mas deixai cada um de vós estar sozinho".
É importante compartilhar, mas saber respeitar a individualidade um do outro, sem invadir a intimidade da pessoa amada.
Há pessoas que, se pudessem, controlariam até mesmo o pensamento do seu par, a ponto de torná-lo a sua própria sombra.
Isso não é amor, é extremado desejo de posse.
Mais uma vez Kalil Gibran aconselha:
"vivei juntos, mas não vos aconchegueis em demasia, pois as colunas do templo erguem-se separadamente, e o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um do outro."
Grande ensinamento podemos retirar daí, pois a comparação é perfeita.
Viver juntos, mas cada um respeitar o espaço do outro.
O lar é um templo que deve ser sustentado por duas colunas: cada uma na sua posição para que realmente haja apoio.
Se as colunas se aconchegam em demasia, o templo pode desabar. Por isso o profeta recomenda:
"vivei juntos mas não vos aconchegueis em demasia."
O amor tem por objectivo a união e não a fusão dos seres.
Não se pode querer viver a vida do outro, controlar os gostos e até mesmo os desgostos da pessoa com quem nos casamos.
É preciso que cada um cresça e permita o crescimento do outro, sem fazer sombra um para o outro.
Se os casais observassem esses pequenos mas eficientes conselhos, certamente teriam uma convivência mais harmónica e mais agradável.
Pense nisso!
O verdadeiro amor é aquele que compreende, perdoa, renuncia.
Em nome do amor devemos estender a mão para oferecer apoio e não para acorrentar.
Quem ama propicia segurança, confiança e afecto.
Lembre-se de que a pessoa com quem você convive não lhe pertence.
É uma alma em busca do próprio aperfeiçoamento, tanto quanto você.
Lembre-se também que beijos e abraços só têm valor se não forem cobrados.
E, por fim, guarde a recomendação do profeta:
"Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão".
Fonte: Gibran Kalil Gibran, O Profeta, pág. 13
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Vamos comentar algumas frases a fim de retirar delas ensinamentos úteis.
Referindo-se ao casal, diz Gibran: "amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão".
Desconhecendo ou ignorando essa importante orientação, muitos casais transformam o amor em verdadeiras cadeias para ambas as partes.
O amor deve ser espontâneo. Não pode ser motivo de brigas e exigências descabidas.
O amor compreende: não deve se constituir em grilhões que prendem e infelicitam.
Por vezes, em nome do amor, nós queremos que nosso companheiro ou companheira faça somente o que julgamos por bem.
Só corta o cabelo quando permitimos.
Só pode usar as roupas que aprovamos.
Só sai se for em nossa companhia e não pode violar as regras estabelecidas pelo nosso egoísmo, para evitar brigas.
Isso não é amor, é prisão.
Amar sem escravizar, eis o grande desafio.
E o Profeta aconselha:
"dai de vosso pão um ao outro, mas não comais do mesmo pedaço.
Isso significa dizer que devemos compartilhar, ser gentil, dar do nosso pedaço, mas sem exigir nada em troca.
É comum depois da gentileza vir a cobrança.
Fazemos um favor e esperamos logo alguma recompensa.
Pretendemos tirar alguma vantagem.
Dividir o pão, sim, mas não comer do mesmo pedaço.
Isso quer dizer deixar ao outro o direito que lhe cabe do pedaço.
E Gibran continua:
"cantai e dançai juntos, e sede alegres, mas deixai cada um de vós estar sozinho".
É importante compartilhar, mas saber respeitar a individualidade um do outro, sem invadir a intimidade da pessoa amada.
Há pessoas que, se pudessem, controlariam até mesmo o pensamento do seu par, a ponto de torná-lo a sua própria sombra.
Isso não é amor, é extremado desejo de posse.
Mais uma vez Kalil Gibran aconselha:
"vivei juntos, mas não vos aconchegueis em demasia, pois as colunas do templo erguem-se separadamente, e o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um do outro."
Grande ensinamento podemos retirar daí, pois a comparação é perfeita.
Viver juntos, mas cada um respeitar o espaço do outro.
O lar é um templo que deve ser sustentado por duas colunas: cada uma na sua posição para que realmente haja apoio.
Se as colunas se aconchegam em demasia, o templo pode desabar. Por isso o profeta recomenda:
"vivei juntos mas não vos aconchegueis em demasia."
O amor tem por objectivo a união e não a fusão dos seres.
Não se pode querer viver a vida do outro, controlar os gostos e até mesmo os desgostos da pessoa com quem nos casamos.
É preciso que cada um cresça e permita o crescimento do outro, sem fazer sombra um para o outro.
Se os casais observassem esses pequenos mas eficientes conselhos, certamente teriam uma convivência mais harmónica e mais agradável.
Pense nisso!
O verdadeiro amor é aquele que compreende, perdoa, renuncia.
Em nome do amor devemos estender a mão para oferecer apoio e não para acorrentar.
Quem ama propicia segurança, confiança e afecto.
Lembre-se de que a pessoa com quem você convive não lhe pertence.
É uma alma em busca do próprio aperfeiçoamento, tanto quanto você.
Lembre-se também que beijos e abraços só têm valor se não forem cobrados.
E, por fim, guarde a recomendação do profeta:
"Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão".
Fonte: Gibran Kalil Gibran, O Profeta, pág. 13
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A Morte de Cada Dia
Num artigo muito interessante, Paulo Angelim que é arquitecto, pós-graduado em Marketing dizia mais ou menos o seguinte:
- Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro.
Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia.
A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação.
Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio!
A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo.
É a fronteira entre o passado e o futuro.
Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.
Quer ser um bom profissional?
Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.
Quer ter um bom relacionamento, então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projectos e tempo com mais ninguém.
Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior.
E, qual o risco de não agirmos assim?
O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo nossa productividade e, por fim, prejudicando nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser.
Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam.
Acabam se transformando em projectos inacabados, híbridos, adultos infantilizados.
Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não matemos virtudes de criança que também são necessárias a nós, adultos, como:
brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc.
Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos.
Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e mais evoluído?
Então, o que você precisa matar em si ainda hoje para que nasça o ser que você tanto deseja ser?
Pense nisso e morra!
Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!
§.§.§- O-canto-da-ave
- Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro.
Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia.
A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação.
Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio!
A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo.
É a fronteira entre o passado e o futuro.
Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.
Quer ser um bom profissional?
Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.
Quer ter um bom relacionamento, então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projectos e tempo com mais ninguém.
Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior.
E, qual o risco de não agirmos assim?
O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo nossa productividade e, por fim, prejudicando nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser.
Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam.
Acabam se transformando em projectos inacabados, híbridos, adultos infantilizados.
Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não matemos virtudes de criança que também são necessárias a nós, adultos, como:
brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc.
Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis, para passarmos a agir como adultos.
Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e mais evoluído?
Então, o que você precisa matar em si ainda hoje para que nasça o ser que você tanto deseja ser?
Pense nisso e morra!
Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!
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Pecado e pecador
A sociedade humana possui a tendência de separar os elementos que a compõem.
De um lado, há os que apresentam aspectos positivos de comportamento.
Caracterizam-se pelo cumprimento dos próprios deveres e por não representarem perigo para os demais.
De outro, colocam-se os considerados perigosos ou indesejáveis.
Há quem afirme que os direitos humanos deveriam ser assegurados apenas para as denominadas pessoas de bem.
Já em relação aos demais, nutre-se, muitas vezes de forma velada, o desejo de que sejam exterminados.
É com dificuldade que são tolerados, mas sem muitas considerações para com suas necessidades ou dores.
Não se advoga que a sociedade deixe de se acautelar contra o mal, onde e como se apresente.
É preciso mesmo prevenir os vícios e as tragédias que engendram.
Contudo, urge, a título de combater o desequilíbrio, não odiar o desequilibrado.
A respeito, há uma interessante passagem na Terceira Epístola de João Evangelista.
Nela, o Apóstolo exorta a que se siga sempre o bem.
E afirma que quem faz o bem é de Deus, mas quem faz o mal não tem visto a Deus.
Veja-se que ele não separa os homens entre bons e maus.
Não os divide entre justos e pecadores.
Não assevera que alguns são de Deus e outros não.
Apenas afirma que quem faz o mal tem-se mantido distante do Pai Celestial, não O tem visto.
Trata-se de uma visão lúcida e justa da realidade humana.
Quem já luta para cumprir seus deveres milita entre os Espíritos que começam a compreender o Pai.
Já os desequilibrados, os desonestos e os violentos ainda não conseguem pressenti-lO.
Como autênticos e graves enfermos espirituais, causam dores para si e para os outros.
Incapazes de compreender o funcionamento das Leis Divinas, semeiam tragédias em seus caminhos.
Lamentáveis, mas ainda assim humanos, amados filhos de Deus.
Seus actos devem ser contidos, para o bem de todos.
Mas eles próprios precisam ser educados.
A principal lição do Evangelho é a fraternidade.
Jesus foi enfático ao afirmar que os sãos não necessitam de médico.
Assim, é despropositado que quem se afirma cristão deseje o extermínio de seus irmãos mais infelizes.
O homem caído não é alguém a ser aniquilado.
Ele representa a ovelha perdida, o precioso filho pródigo, na belíssima linguagem evangélica.
Importa, pois, rever o sentir em relação aos conceitos de pecado e pecador, de crime e criminoso.
Lute-se contra o crime, mas amparando quem se lhe enredou nas malhas tenebrosas.
Que jamais se deseje a desgraça para quem já é em si muito desgraçado.
Do Evangelho, extrai-se com clareza não haver vitória sem união.
Apenas da vivência da genuína fraternidade é que surge a paz, pessoal e coletiva.
Pense nisso.
Momento Espírita, com base no cap. 122, do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
De um lado, há os que apresentam aspectos positivos de comportamento.
Caracterizam-se pelo cumprimento dos próprios deveres e por não representarem perigo para os demais.
De outro, colocam-se os considerados perigosos ou indesejáveis.
Há quem afirme que os direitos humanos deveriam ser assegurados apenas para as denominadas pessoas de bem.
Já em relação aos demais, nutre-se, muitas vezes de forma velada, o desejo de que sejam exterminados.
É com dificuldade que são tolerados, mas sem muitas considerações para com suas necessidades ou dores.
Não se advoga que a sociedade deixe de se acautelar contra o mal, onde e como se apresente.
É preciso mesmo prevenir os vícios e as tragédias que engendram.
Contudo, urge, a título de combater o desequilíbrio, não odiar o desequilibrado.
A respeito, há uma interessante passagem na Terceira Epístola de João Evangelista.
Nela, o Apóstolo exorta a que se siga sempre o bem.
E afirma que quem faz o bem é de Deus, mas quem faz o mal não tem visto a Deus.
Veja-se que ele não separa os homens entre bons e maus.
Não os divide entre justos e pecadores.
Não assevera que alguns são de Deus e outros não.
Apenas afirma que quem faz o mal tem-se mantido distante do Pai Celestial, não O tem visto.
Trata-se de uma visão lúcida e justa da realidade humana.
Quem já luta para cumprir seus deveres milita entre os Espíritos que começam a compreender o Pai.
Já os desequilibrados, os desonestos e os violentos ainda não conseguem pressenti-lO.
Como autênticos e graves enfermos espirituais, causam dores para si e para os outros.
Incapazes de compreender o funcionamento das Leis Divinas, semeiam tragédias em seus caminhos.
Lamentáveis, mas ainda assim humanos, amados filhos de Deus.
Seus actos devem ser contidos, para o bem de todos.
Mas eles próprios precisam ser educados.
A principal lição do Evangelho é a fraternidade.
Jesus foi enfático ao afirmar que os sãos não necessitam de médico.
Assim, é despropositado que quem se afirma cristão deseje o extermínio de seus irmãos mais infelizes.
O homem caído não é alguém a ser aniquilado.
Ele representa a ovelha perdida, o precioso filho pródigo, na belíssima linguagem evangélica.
Importa, pois, rever o sentir em relação aos conceitos de pecado e pecador, de crime e criminoso.
Lute-se contra o crime, mas amparando quem se lhe enredou nas malhas tenebrosas.
Que jamais se deseje a desgraça para quem já é em si muito desgraçado.
Do Evangelho, extrai-se com clareza não haver vitória sem união.
Apenas da vivência da genuína fraternidade é que surge a paz, pessoal e coletiva.
Pense nisso.
Momento Espírita, com base no cap. 122, do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
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