Momentos Espíritas
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Decálogo do Bom Ânimo
1- Dificuldades?
Não percas tempo, lamuriando.
Trabalhe.
2- Críticas?
Nunca aborrecer-se com elas.
Aproveite-as no que mostrem de útil.
3- Incompreensões?
Não busque torná-las maiores, através de exigências e queixas.
Facilite o caminho.
4- Intrigas?
Não lhes estendas a sombra.
Faça alguma luz com o óleo da caridade.
5- Perseguições?
Jamais revidá-las.
Perdoe esquecendo.
6- Calúnias?
Nunca enfurecer-se contra as arremetidas do mal, sirva sempre.
7- Tristezas?
Afaste-se de qualquer disposição ao desânimo.
Ore abraçando os próprios deveres.
8- Desilusões?
Por que debitar aos outros a conta de nossos erros?
Caminhe para frente, dando ao mundo e à vida o melhor ao seu alcance.
9- Doenças?
Evite a irritação e a inconformidade.
Raciocine nos benefícios que os sofrimentos do corpo passageiro trazem à alma eterna.
10- Fracassos?
Não acredite em derrotas.
Lembre-se de que, pela bênção de Deus, você está agora em seu melhor tempo - o tempo de HOJE, no qual você pode sorrir e recomeçar, renovar e servir, em meio de recursos imensos da paz.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
Não percas tempo, lamuriando.
Trabalhe.
2- Críticas?
Nunca aborrecer-se com elas.
Aproveite-as no que mostrem de útil.
3- Incompreensões?
Não busque torná-las maiores, através de exigências e queixas.
Facilite o caminho.
4- Intrigas?
Não lhes estendas a sombra.
Faça alguma luz com o óleo da caridade.
5- Perseguições?
Jamais revidá-las.
Perdoe esquecendo.
6- Calúnias?
Nunca enfurecer-se contra as arremetidas do mal, sirva sempre.
7- Tristezas?
Afaste-se de qualquer disposição ao desânimo.
Ore abraçando os próprios deveres.
8- Desilusões?
Por que debitar aos outros a conta de nossos erros?
Caminhe para frente, dando ao mundo e à vida o melhor ao seu alcance.
9- Doenças?
Evite a irritação e a inconformidade.
Raciocine nos benefícios que os sofrimentos do corpo passageiro trazem à alma eterna.
10- Fracassos?
Não acredite em derrotas.
Lembre-se de que, pela bênção de Deus, você está agora em seu melhor tempo - o tempo de HOJE, no qual você pode sorrir e recomeçar, renovar e servir, em meio de recursos imensos da paz.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
De Irmão para Irmão
No caminho que a treva encheu de horrores
Passa a turba infeliz, exausta e cega.
- É a humanidade que se desagrega
No apodrecido ergástulo das dores!
Ouvem-se risos escarnecedores...
É Caim que, de novo, se renega,
Transborda o mar de pranto onde navega
A esperança dos seres sofredores!
É nesse abismo de miséria e ruínas,
Que estenderás, amigo, as mãos divinas,
Como estrelas brilhando sobre as cruzes.
Vai, Cirineu da luz que santifica,
Que o Senhor abençoa e multiplica
O pão da caridade que produzes.
Augusto dos Anjos
Decepção
A decepção com alguém é fruto da incompreensão de nossa parte.
Todos somos falíveis, enquanto não atingimos a perfeição absoluta.
A decepção pode perturbar-nos a marcha ascensional, quando nos permitimos esmorecer pelo desapontamento que alguém nos causa.
Por isto, devemos escorar-nos única e tão somente em Jesus Cristo que nunca nos decepcionará!
Aprendamos a não exigir dos outros aquilo que nós mesmos não lhe damos.
Prossigamos, imperturbáveis, na tarefa do bem, conscientes de que todas as experiências são importantes para o espírito em aprendizado.
Não nos deixemos contagiar pelo desânimo.
Os nossos companheiros de jornada são espíritos tão necessitados quanto nós mesmos, com limitações, que lutam, anonimamente, para superá-las.
Porque se decepcionam com os outros e se retraem, muitos perdem valiosas oportunidades na encarnação.
Esforcemo-nos, pois, para não nos decepcionarmos com ninguém, mas nos esforcemos de forma redobrada para não decepcionarmos a quem quer que seja.
Não permitamos que as pessoas alimentem ilusões a nosso respeito, no entanto não idolatremos criaturas tão falíveis quanto nós mesmos, colocando-lhes nos ombros uma carga superior às próprias forças.
Irmão José
§.§.§- O-canto-da-ave
Passa a turba infeliz, exausta e cega.
- É a humanidade que se desagrega
No apodrecido ergástulo das dores!
Ouvem-se risos escarnecedores...
É Caim que, de novo, se renega,
Transborda o mar de pranto onde navega
A esperança dos seres sofredores!
É nesse abismo de miséria e ruínas,
Que estenderás, amigo, as mãos divinas,
Como estrelas brilhando sobre as cruzes.
Vai, Cirineu da luz que santifica,
Que o Senhor abençoa e multiplica
O pão da caridade que produzes.
Augusto dos Anjos
Decepção
A decepção com alguém é fruto da incompreensão de nossa parte.
Todos somos falíveis, enquanto não atingimos a perfeição absoluta.
A decepção pode perturbar-nos a marcha ascensional, quando nos permitimos esmorecer pelo desapontamento que alguém nos causa.
Por isto, devemos escorar-nos única e tão somente em Jesus Cristo que nunca nos decepcionará!
Aprendamos a não exigir dos outros aquilo que nós mesmos não lhe damos.
Prossigamos, imperturbáveis, na tarefa do bem, conscientes de que todas as experiências são importantes para o espírito em aprendizado.
Não nos deixemos contagiar pelo desânimo.
Os nossos companheiros de jornada são espíritos tão necessitados quanto nós mesmos, com limitações, que lutam, anonimamente, para superá-las.
Porque se decepcionam com os outros e se retraem, muitos perdem valiosas oportunidades na encarnação.
Esforcemo-nos, pois, para não nos decepcionarmos com ninguém, mas nos esforcemos de forma redobrada para não decepcionarmos a quem quer que seja.
Não permitamos que as pessoas alimentem ilusões a nosso respeito, no entanto não idolatremos criaturas tão falíveis quanto nós mesmos, colocando-lhes nos ombros uma carga superior às próprias forças.
Irmão José
§.§.§- O-canto-da-ave
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Decisão de Ser Feliz
Empenha-te ao máximo para tornar tua vida agradável a ti mesmo e aos outros.
É importante que, tudo quanto faças, apresente um significado positivo, motivador de novos estímulos para o prosseguimento da tua existência, que se deve caracterizar por experiências enriquecedoras.
Se as pessoas que te cercam não concordarem com a tua opção de ser feliz, não te desconsoles, e, sem qualquer agressão, continua gerando bem-estar.
És a única pessoa com quem contarás para estar contigo, desde o berço até o túmulo,e depois dele, como resultado dos teus actos...
Gerar simpatia, produzindo estímulos otimistas para ti mesmo, representa um crescimento emocional significativo, a maturidade psicológica em pleno desabrochar.
É relevante que o teu comportamento produza um intercambio agradável, caricioso, com as demais pessoas.
No entanto, se não te comprazer, transformar-se-á em tormento, induzindo-te a atitudes perturbadoras, desonestas.
Tuas mudanças e atitudes afectam aqueles com os quais convives.
É natural, portanto, que te plenificando, brindem-te com mais recursos para a geração de alegrias em volta de ti.
Todos os grandes líderes da Humanidade lutaram até lograr sua meta, alcançar o que haviam elegido como felicidade, como fundamental para a contínua busca.
Buda renunciou a todo conforto principesco para atingir a iluminação.
Maomé sofreu perseguições e permaneceu indómito até lograr sua meta.
Gandhi foi preso inúmeras vezes, sem reagir, fiel aos planos da não-violência e da liberdade para o seu povo.
E Jesus preferiu a cruz infamante à mudança de comportamento fixado no amor.
Todos quantos anelam pela integração com a Consciência Cósmica geram simpatia e animosidade no mundo, estando sempre a braços com os sentimentos desencontrados dos outros, porém fiéis a si mesmos, com quem sempre contam, tanto quanto, naturalmente, com Deus.
Quando se elege uma existência enriquecida de paz e bem-estar, não se está eximindo ao sofrimento,às lutas, às dificuldades que aparecem.
Pelo contrário, eles sempre surgem como desafios perturbadores, que a pessoa deve enfrentar, sem perder o rumo nem alterar o prazer que experimenta na preservação do comportamento elegido.
Transforma, dessa maneira, os estímulos afligentes em contribuição positiva, não se lamentando, não sofrendo, não desistindo.
Quem, na luta, apenas vê sofrimento, possui conduta patológica, necessitando de tratamento adequado.
A vida é bênção, e deve ser mantida saudável, alegre, promissora, mesmo quando sob a injunção libertadora de provas e expiações.
Tornando tua vida agradável, serão frutíferos e ensolarados todos os teus dias.
Joanna de Ângelis
§.§.§- O-canto-da-ave
É importante que, tudo quanto faças, apresente um significado positivo, motivador de novos estímulos para o prosseguimento da tua existência, que se deve caracterizar por experiências enriquecedoras.
Se as pessoas que te cercam não concordarem com a tua opção de ser feliz, não te desconsoles, e, sem qualquer agressão, continua gerando bem-estar.
És a única pessoa com quem contarás para estar contigo, desde o berço até o túmulo,e depois dele, como resultado dos teus actos...
Gerar simpatia, produzindo estímulos otimistas para ti mesmo, representa um crescimento emocional significativo, a maturidade psicológica em pleno desabrochar.
É relevante que o teu comportamento produza um intercambio agradável, caricioso, com as demais pessoas.
No entanto, se não te comprazer, transformar-se-á em tormento, induzindo-te a atitudes perturbadoras, desonestas.
Tuas mudanças e atitudes afectam aqueles com os quais convives.
É natural, portanto, que te plenificando, brindem-te com mais recursos para a geração de alegrias em volta de ti.
Todos os grandes líderes da Humanidade lutaram até lograr sua meta, alcançar o que haviam elegido como felicidade, como fundamental para a contínua busca.
Buda renunciou a todo conforto principesco para atingir a iluminação.
Maomé sofreu perseguições e permaneceu indómito até lograr sua meta.
Gandhi foi preso inúmeras vezes, sem reagir, fiel aos planos da não-violência e da liberdade para o seu povo.
E Jesus preferiu a cruz infamante à mudança de comportamento fixado no amor.
Todos quantos anelam pela integração com a Consciência Cósmica geram simpatia e animosidade no mundo, estando sempre a braços com os sentimentos desencontrados dos outros, porém fiéis a si mesmos, com quem sempre contam, tanto quanto, naturalmente, com Deus.
Quando se elege uma existência enriquecida de paz e bem-estar, não se está eximindo ao sofrimento,às lutas, às dificuldades que aparecem.
Pelo contrário, eles sempre surgem como desafios perturbadores, que a pessoa deve enfrentar, sem perder o rumo nem alterar o prazer que experimenta na preservação do comportamento elegido.
Transforma, dessa maneira, os estímulos afligentes em contribuição positiva, não se lamentando, não sofrendo, não desistindo.
Quem, na luta, apenas vê sofrimento, possui conduta patológica, necessitando de tratamento adequado.
A vida é bênção, e deve ser mantida saudável, alegre, promissora, mesmo quando sob a injunção libertadora de provas e expiações.
Tornando tua vida agradável, serão frutíferos e ensolarados todos os teus dias.
Joanna de Ângelis
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Tarefa de Pedro (A)
O Apóstolo Pedro foi o homem escolhido por Jesus para a tarefa de orientar os demais Apóstolos na disseminação da Sua Doutrina, depois que Ele partisse.
Nos dias que se seguiram à crucificação de Jesus, os outros Apóstolos cobravam de Pedro o início da tarefa que lhe fora confiada.
No entanto, Pedro não se sentia merecedor da escolha feita pelo Mestre.
Percebera a sua pequenez. Errara, negara o amado Mestre.
Questionava-se como poderia, com toda a sua imperfeição, ser um pescador de homens.
Mas, ele seguiu em frente, encorajado a levar o amor do Cristo a todos.
Os discípulos organizaram-se e dividiram-se para que cada um viajasse a lugares diferentes, a fim de levar a Boa Nova às várias regiões do mundo.
A partir daí, Pedro não mais descansou.
Iniciou sua jornada de fé e amor.
Junto com outros cristãos, foi perseguido e viu alguns deles serem condenados à morte.
Por vezes, na sua caminhada, desanimava, pois se julgava falho e pequeno.
No entanto, nesses momentos de dificuldade, sentia-se amparado por Jesus e pela Espiritualidade maior.
Curou doentes e levou a paz a muitos corações.
Ensinou que a verdadeira fé é quando realmente entregamos nas mãos de Deus o nosso caminho, fazendo a nossa parte, mas com a confiança de que tudo acontece de acordo com a Vontade Divina.
Mostrou que os ensinamentos deixados pelo Cristo devem ser levados a todos, independente da origem, da religião, da raça e das fragilidades que cada um carrega em sua alma.
Ensinou que o indivíduo só é livre quando vive a verdade.
Só tem paz, quando vive de acordo com o que realmente acredita, sendo verdadeiro consigo mesmo e com os outros.
Exemplificou o perdão ensinado por Cristo, lembrando que Jesus perdoou até mesmo àqueles que O condenaram e também o perdoou por tê-lO negado.
Mostrou que, muitas vezes, temos medos e inseguranças, mas que quando a fé prevalece, nos enchemos de coragem e motivação.
Já velho e cansado, viu Paulo de Tarso, o grande Apóstolo, ser condenado à morte.
Dedicou a vida a solidificar no mundo, a Doutrina Consoladora deixada pelo Cristo.
Assim como Jesus, foi também condenado à morte.
Crucificado, morreu por amor.
Pedro jurou ao Mestre que jamais O negaria e, no entanto, O negou, traindo a si próprio.
Mostrou que todos erramos e que, muitas vezes, adoptamos atitudes que pensávamos que jamais seríamos capazes.
Ainda nos conhecemos pouco.
Temos nossos princípios e valores, mas é quando a vida nos põe à prova, que realmente vamos nos conhecer, através das atitudes e decisões que tomarmos.
Assim, apesar de nossas fraquezas e imperfeições, sigamos em frente, amando Jesus, buscando a Sua inspiração e o Seu exemplo, com a fé viva e a confiança de que somos capazes de semear no mundo a Sua paz.
A exemplo de Pedro, e de tantas grandes almas, possamos nós ser instrumentos de Deus na divulgação da Doutrina cristã.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Nos dias que se seguiram à crucificação de Jesus, os outros Apóstolos cobravam de Pedro o início da tarefa que lhe fora confiada.
No entanto, Pedro não se sentia merecedor da escolha feita pelo Mestre.
Percebera a sua pequenez. Errara, negara o amado Mestre.
Questionava-se como poderia, com toda a sua imperfeição, ser um pescador de homens.
Mas, ele seguiu em frente, encorajado a levar o amor do Cristo a todos.
Os discípulos organizaram-se e dividiram-se para que cada um viajasse a lugares diferentes, a fim de levar a Boa Nova às várias regiões do mundo.
A partir daí, Pedro não mais descansou.
Iniciou sua jornada de fé e amor.
Junto com outros cristãos, foi perseguido e viu alguns deles serem condenados à morte.
Por vezes, na sua caminhada, desanimava, pois se julgava falho e pequeno.
No entanto, nesses momentos de dificuldade, sentia-se amparado por Jesus e pela Espiritualidade maior.
Curou doentes e levou a paz a muitos corações.
Ensinou que a verdadeira fé é quando realmente entregamos nas mãos de Deus o nosso caminho, fazendo a nossa parte, mas com a confiança de que tudo acontece de acordo com a Vontade Divina.
Mostrou que os ensinamentos deixados pelo Cristo devem ser levados a todos, independente da origem, da religião, da raça e das fragilidades que cada um carrega em sua alma.
Ensinou que o indivíduo só é livre quando vive a verdade.
Só tem paz, quando vive de acordo com o que realmente acredita, sendo verdadeiro consigo mesmo e com os outros.
Exemplificou o perdão ensinado por Cristo, lembrando que Jesus perdoou até mesmo àqueles que O condenaram e também o perdoou por tê-lO negado.
Mostrou que, muitas vezes, temos medos e inseguranças, mas que quando a fé prevalece, nos enchemos de coragem e motivação.
Já velho e cansado, viu Paulo de Tarso, o grande Apóstolo, ser condenado à morte.
Dedicou a vida a solidificar no mundo, a Doutrina Consoladora deixada pelo Cristo.
Assim como Jesus, foi também condenado à morte.
Crucificado, morreu por amor.
Pedro jurou ao Mestre que jamais O negaria e, no entanto, O negou, traindo a si próprio.
Mostrou que todos erramos e que, muitas vezes, adoptamos atitudes que pensávamos que jamais seríamos capazes.
Ainda nos conhecemos pouco.
Temos nossos princípios e valores, mas é quando a vida nos põe à prova, que realmente vamos nos conhecer, através das atitudes e decisões que tomarmos.
Assim, apesar de nossas fraquezas e imperfeições, sigamos em frente, amando Jesus, buscando a Sua inspiração e o Seu exemplo, com a fé viva e a confiança de que somos capazes de semear no mundo a Sua paz.
A exemplo de Pedro, e de tantas grandes almas, possamos nós ser instrumentos de Deus na divulgação da Doutrina cristã.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Definir o Amor
Definir o amor é limitá-lo, encarcerá-lo numa redoma de palavras incompletas.
O que é o amor?
Esta pergunta foi feita para um grupo de crianças de 4 a 9 anos, durante uma pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia.
E ninguém melhor do que uma criança, e a pureza de seu coração, para tentar explicar o que é o amor...
“O amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere os sentimentos da pessoa.”
Mathew, 6 anos.
“Quando minha avó pegou artrite, ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos dos pés.
Meu avô, desde então, pinta as unhas para ela, mesmo quando ele tem artrite.”
Rebecca, 8 anos.
“Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo se conhecendo há muito tempo.”
Tommy, 6 anos.
“Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente.”
Billy, 4 anos.
“Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela.”
Chrissy, 6 anos.
“Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai, e toma um gole antes para ter certeza que está do gosto dele.”
Danny, 6 anos.
“Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo, e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa disso.
Aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, como agora te amam mais ainda!”
Samantha, 7 anos.
“Há dois tipos de amor: o nosso e o amor de Deus.
Mas o amor de Deus junta os dois.”
Jenny, 4 anos.
“Amor é quando mamãe vê o papai suado e mal cheiroso e ainda fala que ele é mais bonito que o Robert Redford!”
Chris, 8 anos
“Durante minha apresentação de piano, eu vi meu pai na plateia me acenando e sorrindo.
Era a única pessoa fazendo isso e eu não sentia medo.”
Cindy, 8 anos.
“Quando você ama alguém, seus olhos sobem e descem e pequenas estrelas saem de você!”
Karen, 7 anos.
Temos muito que aprender com as crianças, sim.
E muito mais a aprender com o amor, e sobre ele.
Pequenos gestos, grandes sacrifícios anônimos, olhares, sorrisos – tudo faz parte deste universo sem fim chamado amor...
O amor é um sentimento, mas também um estado de espírito.
Ele é uma busca, mas também é o caminho a seguir.
Ele é um objectivo, porém também o meio mais sublime de se alcançar.
O amor é alimento, consolo, passado e futuro.
É presente no tempo e no gesto de se dar.
É a maior descoberta da vida. É a maior bênção da vida.
E se a fé poderá mover montanhas inteiras, o amor então terá o poder de construir cordilheiras...
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
O que é o amor?
Esta pergunta foi feita para um grupo de crianças de 4 a 9 anos, durante uma pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia.
E ninguém melhor do que uma criança, e a pureza de seu coração, para tentar explicar o que é o amor...
“O amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere os sentimentos da pessoa.”
Mathew, 6 anos.
“Quando minha avó pegou artrite, ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos dos pés.
Meu avô, desde então, pinta as unhas para ela, mesmo quando ele tem artrite.”
Rebecca, 8 anos.
“Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo se conhecendo há muito tempo.”
Tommy, 6 anos.
“Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente.”
Billy, 4 anos.
“Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela.”
Chrissy, 6 anos.
“Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai, e toma um gole antes para ter certeza que está do gosto dele.”
Danny, 6 anos.
“Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo, e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa disso.
Aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, como agora te amam mais ainda!”
Samantha, 7 anos.
“Há dois tipos de amor: o nosso e o amor de Deus.
Mas o amor de Deus junta os dois.”
Jenny, 4 anos.
“Amor é quando mamãe vê o papai suado e mal cheiroso e ainda fala que ele é mais bonito que o Robert Redford!”
Chris, 8 anos
“Durante minha apresentação de piano, eu vi meu pai na plateia me acenando e sorrindo.
Era a única pessoa fazendo isso e eu não sentia medo.”
Cindy, 8 anos.
“Quando você ama alguém, seus olhos sobem e descem e pequenas estrelas saem de você!”
Karen, 7 anos.
Temos muito que aprender com as crianças, sim.
E muito mais a aprender com o amor, e sobre ele.
Pequenos gestos, grandes sacrifícios anônimos, olhares, sorrisos – tudo faz parte deste universo sem fim chamado amor...
O amor é um sentimento, mas também um estado de espírito.
Ele é uma busca, mas também é o caminho a seguir.
Ele é um objectivo, porém também o meio mais sublime de se alcançar.
O amor é alimento, consolo, passado e futuro.
É presente no tempo e no gesto de se dar.
É a maior descoberta da vida. É a maior bênção da vida.
E se a fé poderá mover montanhas inteiras, o amor então terá o poder de construir cordilheiras...
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Momentos Espíritas
É Correcto Utilizar no Meio Espírita Técnicas de Liderança Oriundas do Meio Empresarial?
Alguns espíritas sentem uma verdadeira ojeriza quando alguém coloca o estilo de liderança empresarial, como modelo à liderança espírita.
Sentem-se, esses irmãos espíritas, indignados por justapor a uma entidade religiosa, técnicas empresariais que visam sobretudo o lucro financeiro.
Essa visão têm razão de ser.
Ou melhor, essa visão teve razão de ser.
Durante muito tempo a liderança empresarial foi calcada no respeito imposto, e não no respeito conquistado.
Durante muito tempo o líder empresarial via cada funcionário como uma máquina útil à finalidade da empresa, e não como um ser humano merecedor de consideração.
Durante muito tempo o líder não era líder.
Era gerente, era chefe.
Ele não liderava, ele mandava.
Foram os tempos onde as idéias administrativas e gerencias de Frederick Taylor imperavam.
Hoje tudo mudou.
Ou melhor, hoje tudo está mudando numa velocidade impressionante.
Hoje os líderes empresariais descobriram que a única forma de manter a empresa viva e em crescimento, é valorizar o trabalho em equipe.
E para valorizar o trabalho em equipe é preciso, por consequência, valorizar os integrantes da equipe, que são seres humanos, e não máquinas.
A visão de liderança sofreu uma mudança de 180 graus.
Era, no passado, sensatez do líder espírita sentir verdadeira ojeriza por alguém falar em adoptar no seu Espírita'>Centro Espírita, modelo de liderança empresarial.
Pensava sabiamente o líder espírita de ontem:
“e o respeito ao ser humano como fica?”
Se, no recente passado, a citada prevenção do líder espírita, era sinal de sensatez, hoje essa prevenção, ou preconceito, não é mais sinal de sensatez.
Mas sim, de desconhecimento.
Desconhecimento dos procedimentos da actual liderança empresarial.
De forma ténue, mas gradativa e firme, os princípios do nosso Mestre Jesus estão começando a ser aplicados em muitas empresas.
Não ria.
É verdade o que estou dizendo.
Dentro de alguns anos muitos irão enxergar que as “modernas” técnicas de liderança nada mais são do que corolários dos princípios preconizados por Jesus.
Continua...
Alguns espíritas sentem uma verdadeira ojeriza quando alguém coloca o estilo de liderança empresarial, como modelo à liderança espírita.
Sentem-se, esses irmãos espíritas, indignados por justapor a uma entidade religiosa, técnicas empresariais que visam sobretudo o lucro financeiro.
Essa visão têm razão de ser.
Ou melhor, essa visão teve razão de ser.
Durante muito tempo a liderança empresarial foi calcada no respeito imposto, e não no respeito conquistado.
Durante muito tempo o líder empresarial via cada funcionário como uma máquina útil à finalidade da empresa, e não como um ser humano merecedor de consideração.
Durante muito tempo o líder não era líder.
Era gerente, era chefe.
Ele não liderava, ele mandava.
Foram os tempos onde as idéias administrativas e gerencias de Frederick Taylor imperavam.
Hoje tudo mudou.
Ou melhor, hoje tudo está mudando numa velocidade impressionante.
Hoje os líderes empresariais descobriram que a única forma de manter a empresa viva e em crescimento, é valorizar o trabalho em equipe.
E para valorizar o trabalho em equipe é preciso, por consequência, valorizar os integrantes da equipe, que são seres humanos, e não máquinas.
A visão de liderança sofreu uma mudança de 180 graus.
Era, no passado, sensatez do líder espírita sentir verdadeira ojeriza por alguém falar em adoptar no seu Espírita'>Centro Espírita, modelo de liderança empresarial.
Pensava sabiamente o líder espírita de ontem:
“e o respeito ao ser humano como fica?”
Se, no recente passado, a citada prevenção do líder espírita, era sinal de sensatez, hoje essa prevenção, ou preconceito, não é mais sinal de sensatez.
Mas sim, de desconhecimento.
Desconhecimento dos procedimentos da actual liderança empresarial.
De forma ténue, mas gradativa e firme, os princípios do nosso Mestre Jesus estão começando a ser aplicados em muitas empresas.
Não ria.
É verdade o que estou dizendo.
Dentro de alguns anos muitos irão enxergar que as “modernas” técnicas de liderança nada mais são do que corolários dos princípios preconizados por Jesus.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Quer um exemplo?
Os pesquisadores e autores norte-americanos Kouzes e Posner, conforme relatado em seu livro O Desafio da Liderança, chegaram, depois de intensa e séria pesquisa, aos cinco procedimentos do líder eficaz, a saber:
1) DESAFIAR O ESTABELECIDO;
2) INSPIRAR UMA VISÃO COMPARTILHADA;
3) PERMITIR QUE OS OUTROS AJAM;
4) APONTAR O CAMINHO;
5) ENCORAJAR O CORAÇÃO.
Raciocine comigo:
será que esses procedimentos, descobertos não por religiosos, mas sim por pesquisadores empresariais, não tem relação directa com o estilo de liderança do nosso Mestre Jesus?
Vejamos a correlação que há entre cada um dos procedimentos acima e a visão de liderança do nosso Mestre:
1) DESAFIAR O ESTABELECIDO
Se há um ser que tenha, de forma plena e concreta, desafiado o estabelecido, este ser foi Jesus.
2) INSPIRAR UMA VISÃO COMPARTILHADA
Durante viver em plenitude.
Jesus, em suas reuniões, tinha sempre o objectivo de inspirar uma visão compartilhada.
E sua sede pela visão compartilhada ia muito além de estendê-la somente à sua equipe (seus discípulos).
Sua ideia de visão compartilhada era universal, isto é, Seu objectivo (era e) é que toda a humanidade compartilhe com Ele sua visão de mundo.
3) PERMITIR QUE OS OUTROS AJAM
Durante toda sua vida terrena Jesus preparou sua equipe.
Jesus preparou os seus discípulos para quê?
Para que agissem.
Jesus sabia:
para que suas palavras e acções encontrassem eco, era necessário – e imprescindível - permitir que outros agissem.
O objectivo de Jesus sempre foi descentralizar o Seu trabalho, tendo cada vez mais adeptos que agissem de acordo com o espírito humanitário que pregava e exemplificava.
Continua...
Quer um exemplo?
Os pesquisadores e autores norte-americanos Kouzes e Posner, conforme relatado em seu livro O Desafio da Liderança, chegaram, depois de intensa e séria pesquisa, aos cinco procedimentos do líder eficaz, a saber:
1) DESAFIAR O ESTABELECIDO;
2) INSPIRAR UMA VISÃO COMPARTILHADA;
3) PERMITIR QUE OS OUTROS AJAM;
4) APONTAR O CAMINHO;
5) ENCORAJAR O CORAÇÃO.
Raciocine comigo:
será que esses procedimentos, descobertos não por religiosos, mas sim por pesquisadores empresariais, não tem relação directa com o estilo de liderança do nosso Mestre Jesus?
Vejamos a correlação que há entre cada um dos procedimentos acima e a visão de liderança do nosso Mestre:
1) DESAFIAR O ESTABELECIDO
Se há um ser que tenha, de forma plena e concreta, desafiado o estabelecido, este ser foi Jesus.
2) INSPIRAR UMA VISÃO COMPARTILHADA
Durante viver em plenitude.
Jesus, em suas reuniões, tinha sempre o objectivo de inspirar uma visão compartilhada.
E sua sede pela visão compartilhada ia muito além de estendê-la somente à sua equipe (seus discípulos).
Sua ideia de visão compartilhada era universal, isto é, Seu objectivo (era e) é que toda a humanidade compartilhe com Ele sua visão de mundo.
3) PERMITIR QUE OS OUTROS AJAM
Durante toda sua vida terrena Jesus preparou sua equipe.
Jesus preparou os seus discípulos para quê?
Para que agissem.
Jesus sabia:
para que suas palavras e acções encontrassem eco, era necessário – e imprescindível - permitir que outros agissem.
O objectivo de Jesus sempre foi descentralizar o Seu trabalho, tendo cada vez mais adeptos que agissem de acordo com o espírito humanitário que pregava e exemplificava.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
4) APONTAR O CAMINHO
Quando Jesus disse ser necessário “amar a Deus sobre todas as coisa, e ao próximo como a si mesmo”, ele soube apontar o caminho, e de forma magistral.
5) ENCORAJAR O CORAÇÃO.
Jesus, em sua passagem terrena, amou a todos, em todos os instantes.
Jesus pregou e viveu o amor em sua plenitude.
Jesus, como ninguém, soube encorajar o coração de quem O seguia.
Bem, agora, vamos nos conscientizar de uma vez por todas, se antes era sinal de sensatez ter preconceito na utilização, dentro do Espírita'>Centro Espírita, dos procedimentos da liderança empresarial, hoje, já não é mais sinal de sensatez, mas sim, de desconhecimento (ou de teimosia!).
A diferença básica entre o líder empresarial e o líder espírita, é que aquele visa o lucro financeiro, e este – o líder espírita – visa o lucro do dever cumprido em relação aos objectivos do Espiritismo.
Portanto, leiamos, além dos livros espíritas, os bons livros não-espíritas sobre liderança.
Iremos muito aprender.
Alkindar de Oliveira
§.§.§- O-canto-da-ave
4) APONTAR O CAMINHO
Quando Jesus disse ser necessário “amar a Deus sobre todas as coisa, e ao próximo como a si mesmo”, ele soube apontar o caminho, e de forma magistral.
5) ENCORAJAR O CORAÇÃO.
Jesus, em sua passagem terrena, amou a todos, em todos os instantes.
Jesus pregou e viveu o amor em sua plenitude.
Jesus, como ninguém, soube encorajar o coração de quem O seguia.
Bem, agora, vamos nos conscientizar de uma vez por todas, se antes era sinal de sensatez ter preconceito na utilização, dentro do Espírita'>Centro Espírita, dos procedimentos da liderança empresarial, hoje, já não é mais sinal de sensatez, mas sim, de desconhecimento (ou de teimosia!).
A diferença básica entre o líder empresarial e o líder espírita, é que aquele visa o lucro financeiro, e este – o líder espírita – visa o lucro do dever cumprido em relação aos objectivos do Espiritismo.
Portanto, leiamos, além dos livros espíritas, os bons livros não-espíritas sobre liderança.
Iremos muito aprender.
Alkindar de Oliveira
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Decisão pelo perdão
12 de março de 2003.
Daniel e sua esposa, Ana Carolina, fechavam mais um negócio para expandir a rede de lojas de R$ 1,99 do casal, numa grande capital do país.
Costumavam voltar para casa sempre depois das 19 horas mas, naquele dia, Daniel quis retornar mais cedo.
Às 19h10 estavam na rua onde moravam.
A poucas quadras da residência, Ana Carolina comentou, ao ver viaturas de polícia:
Que será que houve no vizinho?
Assim que estacionaram, a filha mais velha, Letícia, trouxe a notícia: Sequestraram o Lucas.
Dez minutos antes, um homem numa moto, disfarçado de entregador de flores, havia invadido a casa e levado consigo o caçula de 8 anos.
Nos onze dias seguintes Daniel, o pai, quase não dormiu.
Ficava ao lado do telefone, com um bule de café, esperando uma ligação.
Os criminosos fizeram três contactos, exigindo milhões de reais, mas pareciam sempre confusos.
Em 26 de março o telefone tocou novamente.
Era a polícia, dizendo que havia encontrado o menino Lucas.
A família começou a comemorar, mas veio o restante da notícia: Lucas fora achado, porém sem vida.
Os sequestradores, ao serem reconhecidos pelo garoto, o haviam assassinado, no mesmo dia do sequestro, há cerca de dez dias.
Soube-se mais tarde que dois, dos três sequestradores, eram seguranças de uma das lojas do grupo.
Daniel, o pai, confessou que, na época, apenas pensava em uma coisa: vingar-se.
O ódio era o único sentimento que o mantinha vivo.
Chegou a arquitectar diversos planos e acabou escolhendo o dia da audiência na Corte.
Na véspera desse dia, ele pegou a arma que tinha em casa, limpou-a com cuidado e a encheu de balas.
Ia entrar no Tribunal atirando.
Sem conseguir dormir, buscou amparo no altar que tinha na sala de casa.
Rezou até a exaustão, pedindo ajuda, num misto de revolta e tristeza.
Enfim, pegou no sono.
No dia seguinte, ao invés da arma, levou a Bíblia.
A fim de preservar Daniel, o juiz pediu que ele reconhecesse os indiciados através do olho mágico da sala onde estavam.
Porém, o empresário preferiu abrir a porta e ficar cara a cara com eles:
Olhem para mim!
Olhem para o pai do garoto que vocês mataram, se são homens!
Os três, algemados, permaneceram de cabeça abaixada.
Num ímpeto, então, Daniel disse algo, cujo significado completo só entenderia algum tempo depois:
Eu não vim aqui para matá-los.
Vim aqui para perdoar cada um de vocês.
O pai decidiu, ali, na frente de todos, e perante seu coração, pelo perdão.
Decidir pelo perdão não significa perdoar definitivamente, pois em casos como esse, o perdão completo demora tempo.
Decidir por ele significa, num primeiro momento, evitar a vingança.
Decidir pelo perdão é não mais permitir que o ódio comande nossas acções, e nos mate lentamente, dia após dia.
Daniel decidiu pela vida, pela sua vida e de sua família, pois sabia que a morte dos criminosos não traria o seu filho de volta, nem lhe proporcionaria paz.
O caminho da paz começou ali, no momento em que decidiu não mais odiar.
Decidir pelo perdão é começar um processo longo, mas contínuo, num caminho seguro, onde sempre estaremos amparados, recebendo ajuda dos amores da Terra, dos amados do mundo espiritual e do Criador.
Momento Espírita com base em artigo da revista Sorria, de dezembro de 2010, ed. Mol.
§.§.§- O-canto-da-ave
Daniel e sua esposa, Ana Carolina, fechavam mais um negócio para expandir a rede de lojas de R$ 1,99 do casal, numa grande capital do país.
Costumavam voltar para casa sempre depois das 19 horas mas, naquele dia, Daniel quis retornar mais cedo.
Às 19h10 estavam na rua onde moravam.
A poucas quadras da residência, Ana Carolina comentou, ao ver viaturas de polícia:
Que será que houve no vizinho?
Assim que estacionaram, a filha mais velha, Letícia, trouxe a notícia: Sequestraram o Lucas.
Dez minutos antes, um homem numa moto, disfarçado de entregador de flores, havia invadido a casa e levado consigo o caçula de 8 anos.
Nos onze dias seguintes Daniel, o pai, quase não dormiu.
Ficava ao lado do telefone, com um bule de café, esperando uma ligação.
Os criminosos fizeram três contactos, exigindo milhões de reais, mas pareciam sempre confusos.
Em 26 de março o telefone tocou novamente.
Era a polícia, dizendo que havia encontrado o menino Lucas.
A família começou a comemorar, mas veio o restante da notícia: Lucas fora achado, porém sem vida.
Os sequestradores, ao serem reconhecidos pelo garoto, o haviam assassinado, no mesmo dia do sequestro, há cerca de dez dias.
Soube-se mais tarde que dois, dos três sequestradores, eram seguranças de uma das lojas do grupo.
Daniel, o pai, confessou que, na época, apenas pensava em uma coisa: vingar-se.
O ódio era o único sentimento que o mantinha vivo.
Chegou a arquitectar diversos planos e acabou escolhendo o dia da audiência na Corte.
Na véspera desse dia, ele pegou a arma que tinha em casa, limpou-a com cuidado e a encheu de balas.
Ia entrar no Tribunal atirando.
Sem conseguir dormir, buscou amparo no altar que tinha na sala de casa.
Rezou até a exaustão, pedindo ajuda, num misto de revolta e tristeza.
Enfim, pegou no sono.
No dia seguinte, ao invés da arma, levou a Bíblia.
A fim de preservar Daniel, o juiz pediu que ele reconhecesse os indiciados através do olho mágico da sala onde estavam.
Porém, o empresário preferiu abrir a porta e ficar cara a cara com eles:
Olhem para mim!
Olhem para o pai do garoto que vocês mataram, se são homens!
Os três, algemados, permaneceram de cabeça abaixada.
Num ímpeto, então, Daniel disse algo, cujo significado completo só entenderia algum tempo depois:
Eu não vim aqui para matá-los.
Vim aqui para perdoar cada um de vocês.
O pai decidiu, ali, na frente de todos, e perante seu coração, pelo perdão.
Decidir pelo perdão não significa perdoar definitivamente, pois em casos como esse, o perdão completo demora tempo.
Decidir por ele significa, num primeiro momento, evitar a vingança.
Decidir pelo perdão é não mais permitir que o ódio comande nossas acções, e nos mate lentamente, dia após dia.
Daniel decidiu pela vida, pela sua vida e de sua família, pois sabia que a morte dos criminosos não traria o seu filho de volta, nem lhe proporcionaria paz.
O caminho da paz começou ali, no momento em que decidiu não mais odiar.
Decidir pelo perdão é começar um processo longo, mas contínuo, num caminho seguro, onde sempre estaremos amparados, recebendo ajuda dos amores da Terra, dos amados do mundo espiritual e do Criador.
Momento Espírita com base em artigo da revista Sorria, de dezembro de 2010, ed. Mol.
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É Interessante como Somos Repetitivos
Todos os anos chegam ao fim:
é uma fatalidade do calendário.
E todos os anos repetimos gestos semelhantes, dizemos as mesmas frases, fazemos promessas de mudança para o ano seguinte, discutimos como foi o ano findo e invariavelmente nos surpreendemos com a rapidez com ele que chega ao final, dizendo que temos mesmo que ficar velhos, pois a vida está passando cada vez mais rápido.
Se considerarmos a vida de forma resumida, sendo a existência limitada entre o berço e o túmulo, de facto, ela é curta e passa rápido.
É só notar como pessoas de setenta ou oitenta anos dizem que parece que foi ontem que fizeram isso ou aquilo e já faz cinquenta anos ou mais que o facto aconteceu.
Minha avó materna desencarnou com mais de oitenta anos.
A filha mais velha contava, na época, com sessenta e dois anos e a mais jovem beirava os cinquenta, mas ela chamava a todas de “suas crianças” e uma, em especial, de “nené”.
Era engraçado ver aquela cena se repetindo todos os anos.
Aliás, repetir provavelmente seja o que nós mais fazemos:
repetimos atitudes, repetimos pensamentos às vezes nossos, muitas vezes reproduzidos de outros e meramente repassados, repetimos condutas, e nessa sucessão forjamos preconceitos e ilusões que se vão sedimentando, tomando ares de verdade.
Até que um dia paramos, olhamos no espelho e nos perguntamos:
Por que estou fazendo isso?
Qual é o significado?
O vazio nos responde com seu silêncio imperturbável e a crua verdade é que não sabemos a razão:
simplesmente repetimos o que todos faziam, crentes de que assim devia ser desde que o mundo é mundo, porque o desconhecimento cria a ilusão de eternidade das coisas.
Recentemente li um conto de Voltaire que me chamou a atenção por narrar a história de um jovem que, chegado a adolescência, decidiu viajar sozinho pelo mundo para conhecer a verdade, convencido de que até então só o haviam ensinado com mentiras.
Nós somos muito parecidos com esse personagem adolescente que se lança em mil aventuras em busca da verdade, quando se vê rodeado por um mundo cheio de ilusões e mentiras criados pelo próprio ser humano.
Nesta época de final de ano, inicio de outro, há um frenesim por se conseguir repetir todos os comportamentos, frases, atitudes a tempo.
Alguns vão ainda mais longe, lançando uma série de culpas nas pessoas, cobrando que devem repetir adequados comportamentos mentais para essa época “sagrada” do ano.
Proliferam campanhas de solidariedade, todos lembram que milhares de pessoas passam fome, não têm o que vestir, estão doentes, que inúmeras crianças e velhos padecem sede e fome de afecto, além da comida.
Continua...
é uma fatalidade do calendário.
E todos os anos repetimos gestos semelhantes, dizemos as mesmas frases, fazemos promessas de mudança para o ano seguinte, discutimos como foi o ano findo e invariavelmente nos surpreendemos com a rapidez com ele que chega ao final, dizendo que temos mesmo que ficar velhos, pois a vida está passando cada vez mais rápido.
Se considerarmos a vida de forma resumida, sendo a existência limitada entre o berço e o túmulo, de facto, ela é curta e passa rápido.
É só notar como pessoas de setenta ou oitenta anos dizem que parece que foi ontem que fizeram isso ou aquilo e já faz cinquenta anos ou mais que o facto aconteceu.
Minha avó materna desencarnou com mais de oitenta anos.
A filha mais velha contava, na época, com sessenta e dois anos e a mais jovem beirava os cinquenta, mas ela chamava a todas de “suas crianças” e uma, em especial, de “nené”.
Era engraçado ver aquela cena se repetindo todos os anos.
Aliás, repetir provavelmente seja o que nós mais fazemos:
repetimos atitudes, repetimos pensamentos às vezes nossos, muitas vezes reproduzidos de outros e meramente repassados, repetimos condutas, e nessa sucessão forjamos preconceitos e ilusões que se vão sedimentando, tomando ares de verdade.
Até que um dia paramos, olhamos no espelho e nos perguntamos:
Por que estou fazendo isso?
Qual é o significado?
O vazio nos responde com seu silêncio imperturbável e a crua verdade é que não sabemos a razão:
simplesmente repetimos o que todos faziam, crentes de que assim devia ser desde que o mundo é mundo, porque o desconhecimento cria a ilusão de eternidade das coisas.
Recentemente li um conto de Voltaire que me chamou a atenção por narrar a história de um jovem que, chegado a adolescência, decidiu viajar sozinho pelo mundo para conhecer a verdade, convencido de que até então só o haviam ensinado com mentiras.
Nós somos muito parecidos com esse personagem adolescente que se lança em mil aventuras em busca da verdade, quando se vê rodeado por um mundo cheio de ilusões e mentiras criados pelo próprio ser humano.
Nesta época de final de ano, inicio de outro, há um frenesim por se conseguir repetir todos os comportamentos, frases, atitudes a tempo.
Alguns vão ainda mais longe, lançando uma série de culpas nas pessoas, cobrando que devem repetir adequados comportamentos mentais para essa época “sagrada” do ano.
Proliferam campanhas de solidariedade, todos lembram que milhares de pessoas passam fome, não têm o que vestir, estão doentes, que inúmeras crianças e velhos padecem sede e fome de afecto, além da comida.
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Re: Momentos Espíritas
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Correm às instituições com doações e saem aliviadas, prontas para as reprises de gestos e correrias de final de ano, como se depois do dia 25 de dezembro ou do dia 01 de janeiro, não se sucedesse uma infinidade de amanheceres e anoiteceres.
Em meio a tudo isso, muitas propagandas falando de religiosidade, de solidariedade, de afecto e, mais recentemente, reportagens lembrando que muitas pessoas nestes períodos são acometidas de depressão.
Símbolos de natal saltam aos olhos.
Papai Noel desfila incansável em lojas, shoppings, em motocicletas, enfim, está por toda parte.
Religiosos reclamam que estão transformando o dia “sagrado” do nascimento de Jesus em um evento comercial, conclamam as pessoas a buscarem a fé e as suas crenças, não sem um certo tom de censura.
Em meio a esse emaranhado surge a figura de Jesus, rolando meio confusa.
É hora de se perguntar:
Como tudo isso começou?
Houve mesmo desvirtuamento dessa data?
Porquê?
No ano 324 da era cristã, o Papa Júlio I, com o intuito de cristianizar as grandes festas pagãs da Europa – os solstícios de inverno – instituiu a comemoração do Natal, oficializando como data do nascimento de Cristo o dia 25 de dezembro.
A verdade é que ninguém sabe a data do nascimento de Jesus, não há registos precisos.
Como se vê, a própria data é uma criação humana e atendendo a interesses particulares de dominação de um grupo sobre outro.
Desta origem vem a maioria dos símbolos e práticas natalinas que usamos actualmente, como por exemplo:
enfeitar a árvore de natal e colocar guirlandas sobre as portas.
Nos rituais em homenagem ao deus Odin, dos povos nórdicos, e a Júpiter, entre os romanos, adornavam-se carvalhos.
Em outras culturas enfeitava-se a vidima em oferta ao deus Baco e as oliveiras para a deusa Minerva.
Os antigos egípcios consideravam os tamarindos como símbolo da vida, por isso nos solstícios de inverno levavam ramos para dentro de casa enfeitando-os com jóias e doces.
Esses usos deram origem à árvore de natal.
As guirlandas eram usadas pelos druidas, feitas de visgo, uma planta de propriedades medicinais na cultura antiga.
Nas comemorações dos solstícios de inverno, que coincidem com a época adoptada por Júlio I, eles montavam guirlandas pendurando-as em suas casas e nos carvalhos das florestas.
Se seus inimigos se encontrassem sob elas, eram obrigados a um armistício enquanto durassem as festas.
Daí hoje se pendurarem guirlandas sobre as portas das residências e se ornamentarem árvores (agora artificiais), gestos que desvirtuados da cultura da qual originaram são despidos de significação, meramente repetitivos.
Continua...
Correm às instituições com doações e saem aliviadas, prontas para as reprises de gestos e correrias de final de ano, como se depois do dia 25 de dezembro ou do dia 01 de janeiro, não se sucedesse uma infinidade de amanheceres e anoiteceres.
Em meio a tudo isso, muitas propagandas falando de religiosidade, de solidariedade, de afecto e, mais recentemente, reportagens lembrando que muitas pessoas nestes períodos são acometidas de depressão.
Símbolos de natal saltam aos olhos.
Papai Noel desfila incansável em lojas, shoppings, em motocicletas, enfim, está por toda parte.
Religiosos reclamam que estão transformando o dia “sagrado” do nascimento de Jesus em um evento comercial, conclamam as pessoas a buscarem a fé e as suas crenças, não sem um certo tom de censura.
Em meio a esse emaranhado surge a figura de Jesus, rolando meio confusa.
É hora de se perguntar:
Como tudo isso começou?
Houve mesmo desvirtuamento dessa data?
Porquê?
No ano 324 da era cristã, o Papa Júlio I, com o intuito de cristianizar as grandes festas pagãs da Europa – os solstícios de inverno – instituiu a comemoração do Natal, oficializando como data do nascimento de Cristo o dia 25 de dezembro.
A verdade é que ninguém sabe a data do nascimento de Jesus, não há registos precisos.
Como se vê, a própria data é uma criação humana e atendendo a interesses particulares de dominação de um grupo sobre outro.
Desta origem vem a maioria dos símbolos e práticas natalinas que usamos actualmente, como por exemplo:
enfeitar a árvore de natal e colocar guirlandas sobre as portas.
Nos rituais em homenagem ao deus Odin, dos povos nórdicos, e a Júpiter, entre os romanos, adornavam-se carvalhos.
Em outras culturas enfeitava-se a vidima em oferta ao deus Baco e as oliveiras para a deusa Minerva.
Os antigos egípcios consideravam os tamarindos como símbolo da vida, por isso nos solstícios de inverno levavam ramos para dentro de casa enfeitando-os com jóias e doces.
Esses usos deram origem à árvore de natal.
As guirlandas eram usadas pelos druidas, feitas de visgo, uma planta de propriedades medicinais na cultura antiga.
Nas comemorações dos solstícios de inverno, que coincidem com a época adoptada por Júlio I, eles montavam guirlandas pendurando-as em suas casas e nos carvalhos das florestas.
Se seus inimigos se encontrassem sob elas, eram obrigados a um armistício enquanto durassem as festas.
Daí hoje se pendurarem guirlandas sobre as portas das residências e se ornamentarem árvores (agora artificiais), gestos que desvirtuados da cultura da qual originaram são despidos de significação, meramente repetitivos.
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Re: Momentos Espíritas
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Mas, no emaranhado que é a festa natalina, o símbolo mais recente é o Papai Noel, o bom velhinho que traz presentes até para vovó e o vovô, que se tornou tão cantado e querido de todos a ponto de fazer algumas pessoas chorarem.
Pois é.
Essa figura mítica em cuja existência real as crianças são ensinadas a acreditar e sobre a qual se forjou toda uma lenda, mil vezes repetida, surgiu como garoto-propaganda de uma poderosa indústria multinacional de refrigerantes, no ano de 1931, publicada na revista Saturday Evening Post, criação de Haddon Sundblon, que adaptou a original que era um duende com os trajes vermelhos, usando a figura humana para representá-lo.
Seu primeiro modelo foi um vendedor aposentado de nome Lou Prentice.
Mais tarde, o próprio Haddon tornou-se o modelo do Papai Noel, que acabou se tornando esse símbolo do Natal.
As lendas em torno dele se originaram da história de Nicolas (281-350 dC), bispo de Myra, na Ásia Menor, que herdou dos pais a virtude da caridade e distribuía aos necessitados alimentos, roupas e doações em dinheiro, acompanhados de um bilhete dizendo que agradecessem a Jesus aquele presente.
Especialmente durante os rigorosos invernos, o bispo Nicolas distribuía seus donativos por saber que era o período em que os miseráveis mais padeciam.
Convenço-me do facto de que somos repetitivos e não temos consciência disso.
Daí o incansável trabalho da espiritualidade ao nosso redor para que tenhamos consciência de nossas acções:
o que fazemos, por que o fazemos, por que estamos neste planeta e qual é a nossa função dentro dele.
Jesus, apontado como nosso modelo e guia, nada tem a ver com essas festas.
Elas são apenas mais uma das inúmeras miscelâneas criadas pelo catolicismo em torno de Sua figura ímpar.
Porém, entre todos os enganos e conceitos confusos lançados ao redor de Sua passagem sobre a Terra, restam ainda rastros de luz falando de alguém muito especial que não se importava com as “regras sociais”, que não se importava de Ser diferente e agir conforme sua consciência e que dizia a todos:
“Conhecereis a verdade e ela vos libertará.”
Busquemos conhecer a verdade proposta por Jesus, conhecer seu pensamento, seu comportamento, analisá-lo como Ser humano, como o espírito evoluído que Ele é, não como uma figura mítica de um deus-menino nascido em 25 de dezembro (trezentos anos depois de sua morte), nem como um deus-morto, pregado na cruz, mas como alguém que anda a nosso lado e pode nos ajudar muitíssimo na jornada da vida.
Ana Cristina Vargas
§.§.§- O-canto-da-ave
Mas, no emaranhado que é a festa natalina, o símbolo mais recente é o Papai Noel, o bom velhinho que traz presentes até para vovó e o vovô, que se tornou tão cantado e querido de todos a ponto de fazer algumas pessoas chorarem.
Pois é.
Essa figura mítica em cuja existência real as crianças são ensinadas a acreditar e sobre a qual se forjou toda uma lenda, mil vezes repetida, surgiu como garoto-propaganda de uma poderosa indústria multinacional de refrigerantes, no ano de 1931, publicada na revista Saturday Evening Post, criação de Haddon Sundblon, que adaptou a original que era um duende com os trajes vermelhos, usando a figura humana para representá-lo.
Seu primeiro modelo foi um vendedor aposentado de nome Lou Prentice.
Mais tarde, o próprio Haddon tornou-se o modelo do Papai Noel, que acabou se tornando esse símbolo do Natal.
As lendas em torno dele se originaram da história de Nicolas (281-350 dC), bispo de Myra, na Ásia Menor, que herdou dos pais a virtude da caridade e distribuía aos necessitados alimentos, roupas e doações em dinheiro, acompanhados de um bilhete dizendo que agradecessem a Jesus aquele presente.
Especialmente durante os rigorosos invernos, o bispo Nicolas distribuía seus donativos por saber que era o período em que os miseráveis mais padeciam.
Convenço-me do facto de que somos repetitivos e não temos consciência disso.
Daí o incansável trabalho da espiritualidade ao nosso redor para que tenhamos consciência de nossas acções:
o que fazemos, por que o fazemos, por que estamos neste planeta e qual é a nossa função dentro dele.
Jesus, apontado como nosso modelo e guia, nada tem a ver com essas festas.
Elas são apenas mais uma das inúmeras miscelâneas criadas pelo catolicismo em torno de Sua figura ímpar.
Porém, entre todos os enganos e conceitos confusos lançados ao redor de Sua passagem sobre a Terra, restam ainda rastros de luz falando de alguém muito especial que não se importava com as “regras sociais”, que não se importava de Ser diferente e agir conforme sua consciência e que dizia a todos:
“Conhecereis a verdade e ela vos libertará.”
Busquemos conhecer a verdade proposta por Jesus, conhecer seu pensamento, seu comportamento, analisá-lo como Ser humano, como o espírito evoluído que Ele é, não como uma figura mítica de um deus-menino nascido em 25 de dezembro (trezentos anos depois de sua morte), nem como um deus-morto, pregado na cruz, mas como alguém que anda a nosso lado e pode nos ajudar muitíssimo na jornada da vida.
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Atenção ao idoso
Dona Marlene era uma senhora alegre, ativa, independente e muito lúcida.
Aos oitenta anos, apresentava algumas limitações físicas compatíveis com a idade.
As dores articulares, provocadas pelo desgaste natural e consequente artrose, a incomodavam diariamente, mas nada que lhe diminuísse o entusiasmo.
Vibrava com cada conquista pessoal e profissional dos filhos e netos.
Novos empreendimentos, cursos, especializações, casamentos, uma nova gravidez na família.
Tudo era motivo para seus olhos brilharem de alegria.
Morava com uma das filhas e sua casa era muito bem cuidada.
Sempre limpa, arrumada, arejada e repleta de porta-retratos, onde cada fotografia contava uma história.
Certo dia, durante uma caminhada de rotina, a senhora sofreu uma queda que resultou em uma fratura articular, necessitando ser submetida a cirurgia
Após a alta hospitalar, por recomendação médica, ela precisaria ficar um período em repouso, pois levaria algum tempo para voltar a caminhar com independência.
Os filhos acharam que a melhor solução seria encaminhá-la a uma Casa de Apoio para Idosos.
A justificativa era de que ela necessitava de cuidados especiais, para os quais a família não estava devidamente preparada.
Já instalada na Casa de Apoio, dona Marlene recebeu a visita de uma jovem amiga, que a encontrou acamada, totalmente dependente.
Durante a conversa, ela dizia que sentia falta da sua casa, dos objectos pessoais, da presença da família, enfim, do seu alegre cantinho.
Com o tempo, ela voltou a caminhar.
Aos poucos, apesar da fragilidade física, foi se tornando novamente independente.
Uma das filhas a visitava semanalmente, mas não falava em levá-la de volta ao seu lar.
Nas visitas periódicas, a amiga foi percebendo que a senhora deixara de falar em voltar para casa.
Percebeu também a tristeza que lhe ia na alma.
Tinha certeza que dona Marlene não falava no assunto porque no fundo se envergonhava da situação de abandono.
Nas poucas vezes em que se referia à amada família, justificava de várias formas a dificuldade que seria se ela voltasse para casa.
Dizia que a família não poderia assisti-la, pois todos tinham seus compromissos pessoais.
Em verdade, seus lábios diziam palavras que seu coração não compreendia.
No lugar daquele olhar alegre e doce, antes cheio de brilho, surgiu um olhar triste, sem vida, que reflectia solidão e abandono.
Não era necessário ter muita sensibilidade para perceber que, por dentro, ela morria a cada dia.
Que a esperança de voltar para o seio da família ia embora e junto ia também a vontade de viver.
Passado algum tempo, devido a uma determinada complicação de saúde, tornou a ser hospitalizada.
Seu organismo cansado, enfraquecido pela dor maior da solidão, não resistiu. Ela havia desistido de viver.
Algumas famílias necessitam contar com o apoio das instituições especializadas para cuidar dos seus idosos.
É uma difícil decisão e se justifica, em muitos casos.
É compreensível então, contar com tal recurso, enquanto se necessita cumprir nossos deveres profissionais e familiares.
Essa atitude não significa abandoná-los.
O importante é se fazer presente, levando amor e carinho, pois nada justifica a desatenção e o desamparo.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
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Aos oitenta anos, apresentava algumas limitações físicas compatíveis com a idade.
As dores articulares, provocadas pelo desgaste natural e consequente artrose, a incomodavam diariamente, mas nada que lhe diminuísse o entusiasmo.
Vibrava com cada conquista pessoal e profissional dos filhos e netos.
Novos empreendimentos, cursos, especializações, casamentos, uma nova gravidez na família.
Tudo era motivo para seus olhos brilharem de alegria.
Morava com uma das filhas e sua casa era muito bem cuidada.
Sempre limpa, arrumada, arejada e repleta de porta-retratos, onde cada fotografia contava uma história.
Certo dia, durante uma caminhada de rotina, a senhora sofreu uma queda que resultou em uma fratura articular, necessitando ser submetida a cirurgia
Após a alta hospitalar, por recomendação médica, ela precisaria ficar um período em repouso, pois levaria algum tempo para voltar a caminhar com independência.
Os filhos acharam que a melhor solução seria encaminhá-la a uma Casa de Apoio para Idosos.
A justificativa era de que ela necessitava de cuidados especiais, para os quais a família não estava devidamente preparada.
Já instalada na Casa de Apoio, dona Marlene recebeu a visita de uma jovem amiga, que a encontrou acamada, totalmente dependente.
Durante a conversa, ela dizia que sentia falta da sua casa, dos objectos pessoais, da presença da família, enfim, do seu alegre cantinho.
Com o tempo, ela voltou a caminhar.
Aos poucos, apesar da fragilidade física, foi se tornando novamente independente.
Uma das filhas a visitava semanalmente, mas não falava em levá-la de volta ao seu lar.
Nas visitas periódicas, a amiga foi percebendo que a senhora deixara de falar em voltar para casa.
Percebeu também a tristeza que lhe ia na alma.
Tinha certeza que dona Marlene não falava no assunto porque no fundo se envergonhava da situação de abandono.
Nas poucas vezes em que se referia à amada família, justificava de várias formas a dificuldade que seria se ela voltasse para casa.
Dizia que a família não poderia assisti-la, pois todos tinham seus compromissos pessoais.
Em verdade, seus lábios diziam palavras que seu coração não compreendia.
No lugar daquele olhar alegre e doce, antes cheio de brilho, surgiu um olhar triste, sem vida, que reflectia solidão e abandono.
Não era necessário ter muita sensibilidade para perceber que, por dentro, ela morria a cada dia.
Que a esperança de voltar para o seio da família ia embora e junto ia também a vontade de viver.
Passado algum tempo, devido a uma determinada complicação de saúde, tornou a ser hospitalizada.
Seu organismo cansado, enfraquecido pela dor maior da solidão, não resistiu. Ela havia desistido de viver.
Algumas famílias necessitam contar com o apoio das instituições especializadas para cuidar dos seus idosos.
É uma difícil decisão e se justifica, em muitos casos.
É compreensível então, contar com tal recurso, enquanto se necessita cumprir nossos deveres profissionais e familiares.
Essa atitude não significa abandoná-los.
O importante é se fazer presente, levando amor e carinho, pois nada justifica a desatenção e o desamparo.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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É Possível Vencer o Câncer
Karen era sociável, bem-humorada, divertida, super-valorizava seus longos cabelos loiros e tinha um grande sonho, o de ser médica pediatra.
Mas era indisciplinada, não estudava para as provas, não lia livros, não tinha garra.
Os amigos não davam nenhum crédito a ela quando dizia que ia ser pediatra;
Vivia sua vida sem grandes tempestades, até que passou pelo mais dramático vendaval, pela mais angustiante experiência.
Sofreu algumas tonturas, desmaios, e começou a ter sintomas que preocuparam seus pais.
Feitos alguns exames, diagnosticou-se um tumor cancerígeno.
Foi realmente um grande choque. O mundo desabou.
Ela precisava lutar contra um inimigo que não via, e que estava dentro dela.
Passou por algumas cirurgias, quimioterapia, e seus longos e loiros cabelos começaram a cair.
Perdeu o ânimo de se vestir, de se cuidar.
Já não sorria, não só pelo medo da doença, mas também por se sentir feia, diminuída e rejeitada.
E assim, construiu conflitos que a bloquearam.
Perdeu o prazer de ir à escola, se isolou e se deprimiu.
Karen não devia se deprimir, pois uma pessoa deprimida cuida menos da sua qualidade de vida, diminui sua imunidade, enfraquece sua resistência para lutar contra o câncer.
Precisava de garra para batalhar pela vida.
Certo dia, andava muito abatida nos corredores do hospital em que se tratava.
De repente, ouviu gritos de alguns meninos dentro de uma sala.
Resolveu entrar.
Ao entrar teve um choque.
Viu seis crianças brincando com bexigas.
E o que mais a abalou era que todas estavam com a cabeça brilhante.
Todas estavam em tratamento de câncer.
Convidaram-na para entrar na brincadeira, porém ela se recusou.
Então, uma menina de seis anos, pegando nas suas mãos a levou para o centro da sala.
Ao ver o sorriso das crianças e a vontade de viver espelhada nos seus rostos, ela finalmente entrou na folia.
Pulou e brincou.
Parecia que o mundo tinha parado.
Ao mesmo tempo que se divertia, lembrou do sonho de ser pediatra.
Continua...
Mas era indisciplinada, não estudava para as provas, não lia livros, não tinha garra.
Os amigos não davam nenhum crédito a ela quando dizia que ia ser pediatra;
Vivia sua vida sem grandes tempestades, até que passou pelo mais dramático vendaval, pela mais angustiante experiência.
Sofreu algumas tonturas, desmaios, e começou a ter sintomas que preocuparam seus pais.
Feitos alguns exames, diagnosticou-se um tumor cancerígeno.
Foi realmente um grande choque. O mundo desabou.
Ela precisava lutar contra um inimigo que não via, e que estava dentro dela.
Passou por algumas cirurgias, quimioterapia, e seus longos e loiros cabelos começaram a cair.
Perdeu o ânimo de se vestir, de se cuidar.
Já não sorria, não só pelo medo da doença, mas também por se sentir feia, diminuída e rejeitada.
E assim, construiu conflitos que a bloquearam.
Perdeu o prazer de ir à escola, se isolou e se deprimiu.
Karen não devia se deprimir, pois uma pessoa deprimida cuida menos da sua qualidade de vida, diminui sua imunidade, enfraquece sua resistência para lutar contra o câncer.
Precisava de garra para batalhar pela vida.
Certo dia, andava muito abatida nos corredores do hospital em que se tratava.
De repente, ouviu gritos de alguns meninos dentro de uma sala.
Resolveu entrar.
Ao entrar teve um choque.
Viu seis crianças brincando com bexigas.
E o que mais a abalou era que todas estavam com a cabeça brilhante.
Todas estavam em tratamento de câncer.
Convidaram-na para entrar na brincadeira, porém ela se recusou.
Então, uma menina de seis anos, pegando nas suas mãos a levou para o centro da sala.
Ao ver o sorriso das crianças e a vontade de viver espelhada nos seus rostos, ela finalmente entrou na folia.
Pulou e brincou.
Parecia que o mundo tinha parado.
Ao mesmo tempo que se divertia, lembrou do sonho de ser pediatra.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Começou a frequentar aquela sala, e quanto mais frequentava, mais se sentia fortalecida.
As palavras de incentivo que seus pais lhe haviam dito anteriormente, começaram a germinar.
Agora ela pedia forças para lutar pela vida e pelos seus sonhos.
Fortaleceu-se tanto que, mesmo com a queda de cabelo, resolveu voltar à escola.
Antes de entrar na sala, lembrou-se dos tempos que brincava, mexia com os colegas e se divertia sem preocupações...
Todavia, ao entrar na sala Karen levou um susto.
Ficou perplexa. Não conseguia acreditar na imagem que via.
Viu a solidariedade!
Viu a maioria de seus amigos e suas amigas, calvos.
E eles disseram que rasparam a cabeça para mostrar que estavam juntos nessa luta.
Para mostrar que a amavam do jeito que estava, e que ela era linda mesmo sem cabelo.
Karen foi abraçada e beijada por todos seus amigos.
Estava admirada diante de tanta manifestação de carinho.
Raramente o amor foi tão longe.
Karen se soltou.
Começou a conviver sem medo com as pessoas.
Seu ânimo se reacendeu.
Por fim, triunfou.
Venceu o câncer.
Foi disciplinada.
Começou a se destacar nos estudos e transformou seu sonho em realidade.
Pense nisso!
Os sonhos não determinam o lugar aonde vamos chegar, mas produzem a força necessária para tirar-nos do lugar que nos encontramos.
Sonhos são mais que desejos.
Um sonho é um projecto de vida.
Resiste aos problemas, pois suas raízes se nutrem nos mananciais profundos da personalidade.
Pense nisso!
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Começou a frequentar aquela sala, e quanto mais frequentava, mais se sentia fortalecida.
As palavras de incentivo que seus pais lhe haviam dito anteriormente, começaram a germinar.
Agora ela pedia forças para lutar pela vida e pelos seus sonhos.
Fortaleceu-se tanto que, mesmo com a queda de cabelo, resolveu voltar à escola.
Antes de entrar na sala, lembrou-se dos tempos que brincava, mexia com os colegas e se divertia sem preocupações...
Todavia, ao entrar na sala Karen levou um susto.
Ficou perplexa. Não conseguia acreditar na imagem que via.
Viu a solidariedade!
Viu a maioria de seus amigos e suas amigas, calvos.
E eles disseram que rasparam a cabeça para mostrar que estavam juntos nessa luta.
Para mostrar que a amavam do jeito que estava, e que ela era linda mesmo sem cabelo.
Karen foi abraçada e beijada por todos seus amigos.
Estava admirada diante de tanta manifestação de carinho.
Raramente o amor foi tão longe.
Karen se soltou.
Começou a conviver sem medo com as pessoas.
Seu ânimo se reacendeu.
Por fim, triunfou.
Venceu o câncer.
Foi disciplinada.
Começou a se destacar nos estudos e transformou seu sonho em realidade.
Pense nisso!
Os sonhos não determinam o lugar aonde vamos chegar, mas produzem a força necessária para tirar-nos do lugar que nos encontramos.
Sonhos são mais que desejos.
Um sonho é um projecto de vida.
Resiste aos problemas, pois suas raízes se nutrem nos mananciais profundos da personalidade.
Pense nisso!
Momento Espírita
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É Preciso Saber Ajudar
Ver crianças passando por necessidades, seja em fotos do Afeganistão ou sob a marquise de um prédio a três quarteirões de casa, é sempre triste.
E é quando nos perguntamos:
- o que se pode realmente fazer, enquanto cidadão e enquanto espírita?
São muitas as acções espíritas voltadas à infância e à juventude sem recursos, moradora das sub-habitações urbanas, subnutrida, sem escola e sem família estruturada, grande parte já trilhando os caminhos tortuosos da delinquência.
Mas um facto observável, sobretudo nos grandes centros, é que o tipo de trabalho social comumente desenvolvido pelas entidades supre apenas necessidades imediatas e cria uma dependência viciosa das famílias com respeito às doações.
Centros espíritas se estabeleceram, há vinte ou trinta anos, próximos à favela, e a favela só faz crescer!!
Doa-se roupa, comida e material de construção, mas a pobreza nunca deixa de existir.
E as crianças nascem e crescem neste ambiente, também vão à casa espírita para receber.
Mesmo as que nunca comparecem à “Evangelização” surgem do nada, quando é Páscoa ou Dia da Criança, esperando ganhar...
“O que é que a gente vai ganhar?” – perguntam.
Isto significa que nosso modelo vem fazendo mais estragos do que se supunha, já está passando de pai para filho.
E este seria o momento de nós nos perguntarmos como espíritas:
- o que é que estamos fazendo?
Para que estamos trabalhando?
Como estamos educando?
Não basta ajudar.
É preciso saber ajudar.
Primeiro, conscientizar-se de que não há vítimas ou coitadinhos neste mundo.
Todos vivemos um processo evolutivo e buscamos condições de aprimoramento espiritual.
Socialmente, a vida nos coloca em várias posições, dependendo da lição que devemos aprender, mas todos estamos aqui para aprendê-la.
Os pobres não são vítimas da injustiça social, porque não existe injustiça social, mas necessidade e merecimento individuais.
Será que recebemos estas criaturas na casa como Espíritos em processos difíceis de aprendizagem?
Ou como criaturas “carentes”, incapazes de melhorar de vida e saírem da miséria, a quem oferecemos doações por tempo indeterminado?
Até que ponto se trabalha para que eles, muito embora necessitem de donativos em situações emergenciais, passem a prover seu próprio sustento, assim que estejam devidamente capacitados ou empregados?
A esmola que muitas vezes se dá e que se chama de caridade, ou humilha, ou cria “sem-vergonhas”.
Continua...
E é quando nos perguntamos:
- o que se pode realmente fazer, enquanto cidadão e enquanto espírita?
São muitas as acções espíritas voltadas à infância e à juventude sem recursos, moradora das sub-habitações urbanas, subnutrida, sem escola e sem família estruturada, grande parte já trilhando os caminhos tortuosos da delinquência.
Mas um facto observável, sobretudo nos grandes centros, é que o tipo de trabalho social comumente desenvolvido pelas entidades supre apenas necessidades imediatas e cria uma dependência viciosa das famílias com respeito às doações.
Centros espíritas se estabeleceram, há vinte ou trinta anos, próximos à favela, e a favela só faz crescer!!
Doa-se roupa, comida e material de construção, mas a pobreza nunca deixa de existir.
E as crianças nascem e crescem neste ambiente, também vão à casa espírita para receber.
Mesmo as que nunca comparecem à “Evangelização” surgem do nada, quando é Páscoa ou Dia da Criança, esperando ganhar...
“O que é que a gente vai ganhar?” – perguntam.
Isto significa que nosso modelo vem fazendo mais estragos do que se supunha, já está passando de pai para filho.
E este seria o momento de nós nos perguntarmos como espíritas:
- o que é que estamos fazendo?
Para que estamos trabalhando?
Como estamos educando?
Não basta ajudar.
É preciso saber ajudar.
Primeiro, conscientizar-se de que não há vítimas ou coitadinhos neste mundo.
Todos vivemos um processo evolutivo e buscamos condições de aprimoramento espiritual.
Socialmente, a vida nos coloca em várias posições, dependendo da lição que devemos aprender, mas todos estamos aqui para aprendê-la.
Os pobres não são vítimas da injustiça social, porque não existe injustiça social, mas necessidade e merecimento individuais.
Será que recebemos estas criaturas na casa como Espíritos em processos difíceis de aprendizagem?
Ou como criaturas “carentes”, incapazes de melhorar de vida e saírem da miséria, a quem oferecemos doações por tempo indeterminado?
Até que ponto se trabalha para que eles, muito embora necessitem de donativos em situações emergenciais, passem a prover seu próprio sustento, assim que estejam devidamente capacitados ou empregados?
A esmola que muitas vezes se dá e que se chama de caridade, ou humilha, ou cria “sem-vergonhas”.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
E as crianças, mesmo as menores, já estão vivendo esta realidade, enquanto a casa espírita trabalha em prol de gerações de dependentes, e o mundo não se torna nem um pouco melhor com isto.
É claro que os pequenos trazem carências mais subtis, ligadas à ausência de estímulos, de vínculos afectivos firmes e de atenção emocional, que não podem ser desprezadas nem resolvidas com café com leite e que pedem acções imediatas.
Não, não tenho soluções.
Quanto aos adultos, entendo que a casa espírita deveria ocupar-se daqueles que realmente desejam progredir, que se integram a algum tipo de treinamento profissional, que querem melhorar de vida, ou que buscam um conforto espiritual e o conhecimento das leis da vida, para se reerguerem.
Para todos os outros, as portas da instituição permanecem abertas, assim que decidirem investir no próprio aprimoramento.
Às crianças, que se ofereçam oportunidades e afecto verdadeiro, atenção individualizada na medida do possível, mas deixando claro que, por mais que as amemos, não cuidaremos delas pelo resto de suas vidas, assim como não fazemos com os nossos próprios filhos.
Cuidado com promessas que não poderão ser cumpridas.
Precisaremos oferecer-lhes condições de desenvolver a auto-estima e a auto-responsabilidade, sem responsabilizar pais ou sociedade pelo que quer que lhes venha a acontecer de desagradável, no futuro, mas a si mesmas já que contam com seu livre-arbítrio.
Poderemos ajudá-las a desenvolver o amor ao trabalho, o desejo de aprender, ensiná-las a estabelecer objectivos de vida e a buscá-los.
Muitas pessoas, que implantam obras sociais ou que se inscrevem como voluntárias da assistência, fazem o melhor que sabem, acreditam fazer o bem.
Mas é preciso verificar se este é um bem real ou ilusório, se está melhorando de facto a vida das pessoas assistidas e ajudando-as a progredir ou a permanecerem estacionadas no comodismo.
Rita Foelker
§.§.§- O-canto-da-ave
E as crianças, mesmo as menores, já estão vivendo esta realidade, enquanto a casa espírita trabalha em prol de gerações de dependentes, e o mundo não se torna nem um pouco melhor com isto.
É claro que os pequenos trazem carências mais subtis, ligadas à ausência de estímulos, de vínculos afectivos firmes e de atenção emocional, que não podem ser desprezadas nem resolvidas com café com leite e que pedem acções imediatas.
Não, não tenho soluções.
Quanto aos adultos, entendo que a casa espírita deveria ocupar-se daqueles que realmente desejam progredir, que se integram a algum tipo de treinamento profissional, que querem melhorar de vida, ou que buscam um conforto espiritual e o conhecimento das leis da vida, para se reerguerem.
Para todos os outros, as portas da instituição permanecem abertas, assim que decidirem investir no próprio aprimoramento.
Às crianças, que se ofereçam oportunidades e afecto verdadeiro, atenção individualizada na medida do possível, mas deixando claro que, por mais que as amemos, não cuidaremos delas pelo resto de suas vidas, assim como não fazemos com os nossos próprios filhos.
Cuidado com promessas que não poderão ser cumpridas.
Precisaremos oferecer-lhes condições de desenvolver a auto-estima e a auto-responsabilidade, sem responsabilizar pais ou sociedade pelo que quer que lhes venha a acontecer de desagradável, no futuro, mas a si mesmas já que contam com seu livre-arbítrio.
Poderemos ajudá-las a desenvolver o amor ao trabalho, o desejo de aprender, ensiná-las a estabelecer objectivos de vida e a buscá-los.
Muitas pessoas, que implantam obras sociais ou que se inscrevem como voluntárias da assistência, fazem o melhor que sabem, acreditam fazer o bem.
Mas é preciso verificar se este é um bem real ou ilusório, se está melhorando de facto a vida das pessoas assistidas e ajudando-as a progredir ou a permanecerem estacionadas no comodismo.
Rita Foelker
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Bênçãos de Deus (As)
Conta antiga história popular que, certa vez, um modesto trabalhador da terra encontrava-se no trato de sua gleba, arando o terreno, em um amanhecer de beleza arrebatadora.
Acercou-se, então, um indivíduo muito bem vestido e, envolvido na soberba e na arrogância dos seus saberes, perguntou ao humilde lavrador:
Camponês, tu crês em Deus?
Sim, senhor, eu creio em Deus. - Respondeu-lhe simplesmente.
Então, retornou o materialista convicto, podes me mostrar um lugar onde Deus se encontra? E sorriu sarcástico.
O homem simples olhou em volta, enquanto se apoiava no cabo da enxada.
Depois, com naturalidade, respondeu:
Senhor, eu não sou capaz de mostrar um lugar onde Deus se encontra nesta paisagem de luz.
No entanto, - continuou - eu peço ao senhor para me mostrar um lugar onde Deus não esteja.
Tomado de espanto, o soberbo afastou-se desconcertado.
Assim se dá connosco.
Quantas vezes, perante as coisas da vida, não nos damos conta dos presentes de Deus, de Suas obras a nosso serviço, a nos sustentar as necessidades da vida.
Poucas vezes nos apercebemos de que mesmo nosso corpo, de que nos cremos proprietários, é obra de Deus, que no-lo empresta, para que a vida física se faça com a finalidade do nosso progresso.
Os filhos, os amores, as lições de aprendizado no dia-a-dia, tudo é bênção de Deus que nos oferta, como Pai amoroso preocupado com as necessidades de Seus filhos.
Deus Se encontra em toda parte, em toda a Sua obra.
Desde a sinfonia dos astros, no espaço infinito, até o acelerado ritmo das micropartículas, na intimidade do átomo.
É natural que, a cada época da Humanidade, conforme o desenvolvimento intelectual e moral, o ser humano busque entender Deus e O compreenda exatamente conforme suas capacidades de entendimento.
Porém, à medida que vamos galgando conquistas morais e intelectuais, dilatam-se nossa percepção e entendimento da presença Divina, que envolve a tudo e todos sob Suas bênçãos.
Será essa percepção da alma que nos levará a, naturalmente, louvar e agradecer a Deus, por tudo que Ele nos oferece.
Será a partir daí que sintonizaremos com a Divindade, a fim de pedir Sua ajuda frente às provas naturais da vida, assim como para melhor nos integrarmos na harmonia da Criação.
Assim, cabe-nos buscar perceber a presença de Deus em nossa vida.
Nas dificuldades, nos dias mais intensos, será Deus o amparo e o sustento em nossas dores.
Nas conquistas e nos dias de felicidade e paz, será Deus a companhia e o esteio, rejubilando-Se conosco pelas nossas vitórias.
Aprofundar nossas reflexões em torno de Deus e Suas bênçãos é exercício diário que compete a cada um de nós.
Só assim o nosso proceder será o do filho em gratidão, que compreende que todas as coisas que provêm do Pai são sempre na medida de nossas necessidades e capacidades.
Assim procedendo, jamais a revolta ou a descrença em Deus, frutos da imaturidade espiritual, terá guarida na intimidade de nossa alma.
Momento Espírita, com base no cap. 1, do livro Entrega-te a Deus, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Intervidas.
§.§.§- O-canto-da-ave
Acercou-se, então, um indivíduo muito bem vestido e, envolvido na soberba e na arrogância dos seus saberes, perguntou ao humilde lavrador:
Camponês, tu crês em Deus?
Sim, senhor, eu creio em Deus. - Respondeu-lhe simplesmente.
Então, retornou o materialista convicto, podes me mostrar um lugar onde Deus se encontra? E sorriu sarcástico.
O homem simples olhou em volta, enquanto se apoiava no cabo da enxada.
Depois, com naturalidade, respondeu:
Senhor, eu não sou capaz de mostrar um lugar onde Deus se encontra nesta paisagem de luz.
No entanto, - continuou - eu peço ao senhor para me mostrar um lugar onde Deus não esteja.
Tomado de espanto, o soberbo afastou-se desconcertado.
Assim se dá connosco.
Quantas vezes, perante as coisas da vida, não nos damos conta dos presentes de Deus, de Suas obras a nosso serviço, a nos sustentar as necessidades da vida.
Poucas vezes nos apercebemos de que mesmo nosso corpo, de que nos cremos proprietários, é obra de Deus, que no-lo empresta, para que a vida física se faça com a finalidade do nosso progresso.
Os filhos, os amores, as lições de aprendizado no dia-a-dia, tudo é bênção de Deus que nos oferta, como Pai amoroso preocupado com as necessidades de Seus filhos.
Deus Se encontra em toda parte, em toda a Sua obra.
Desde a sinfonia dos astros, no espaço infinito, até o acelerado ritmo das micropartículas, na intimidade do átomo.
É natural que, a cada época da Humanidade, conforme o desenvolvimento intelectual e moral, o ser humano busque entender Deus e O compreenda exatamente conforme suas capacidades de entendimento.
Porém, à medida que vamos galgando conquistas morais e intelectuais, dilatam-se nossa percepção e entendimento da presença Divina, que envolve a tudo e todos sob Suas bênçãos.
Será essa percepção da alma que nos levará a, naturalmente, louvar e agradecer a Deus, por tudo que Ele nos oferece.
Será a partir daí que sintonizaremos com a Divindade, a fim de pedir Sua ajuda frente às provas naturais da vida, assim como para melhor nos integrarmos na harmonia da Criação.
Assim, cabe-nos buscar perceber a presença de Deus em nossa vida.
Nas dificuldades, nos dias mais intensos, será Deus o amparo e o sustento em nossas dores.
Nas conquistas e nos dias de felicidade e paz, será Deus a companhia e o esteio, rejubilando-Se conosco pelas nossas vitórias.
Aprofundar nossas reflexões em torno de Deus e Suas bênçãos é exercício diário que compete a cada um de nós.
Só assim o nosso proceder será o do filho em gratidão, que compreende que todas as coisas que provêm do Pai são sempre na medida de nossas necessidades e capacidades.
Assim procedendo, jamais a revolta ou a descrença em Deus, frutos da imaturidade espiritual, terá guarida na intimidade de nossa alma.
Momento Espírita, com base no cap. 1, do livro Entrega-te a Deus, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Intervidas.
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É Verdade que Eles Falam?
Há susto, ironia e até pavor quando surgem conversas sobre comunicações dos espíritos.
Mais no passado que actualmente.
O arejamento das ideias propiciou encarar o assunto de frente e entendê-lo com a profundidade que ele merece.
Hoje, portanto, assunto mais aceite.
Sim, é verdade, eles falam.
Falam ou escrevem, pintam belos quadros ou inspiram poesias e canções, através de médiuns.
Estes são pessoas comuns, dotados todavia dessa capacidade orgânica de serem intermediários da comunicação inteligente daqueles que hoje habitam o mundo espiritual, que nada mais é que a continuidade da vida na Terra.
O susto, pavor, ironia, indiferença ou descrença provém todos do desconhecimento do que sejam os espíritos, os médiuns, e como ocorrem os fenómenos.
O fenómeno é mental, por sintonia.
Os espíritos, seres humanos que deixaram o planta pela ocorrência biológica da morte, mantém a individualidade (e portanto, seu conhecimento, moral, habilidades, gostos e interesses) e buscam se manifestar para os que aqui ficaram por motivos vários:
afinidade, vingança, amor, saudade, desejo de auxiliar, necessidade, etc, através dos chamados médiuns.
Este intercâmbio entre os que estão aqui e aqueles que “estão lá” ocorre de forma natural, muitas vezes sem que o percebamos.
Porém, há reuniões específicas para esse intercâmbio, que não é exclusividade nem invenção do Espiritismo, pois que a mediunidade é faculdade humana e portanto, está em todos os lugares.
Nas reuniões orientadas pelo Espiritismo, eles ocorrem com regularidade em dias e horários pré-determinados, por questão de disciplina.
Sua finalidade é o estudo e o aprendizado e jamais qualquer sentimento de curiosidade.
Objectiva na verdade auxiliar aqueles que se encontram com dificuldades e se caracteriza por actividade de grande aprendizado e elevação.
Porém, foge a qualquer iniciativa de curiosidade ou leviandade.
A actividade é muito séria e pede comprometimento para atingir seus objectivos.
A orientação da actividade está em O Livro dos Médiuns, obra integrante da Codificação Espírita organizada por Allan Kardec, que estruturada de forma didáctica propicia o estudo que evita decepções, equívocos e desvio de objectivos.
Com tal entendimento, desaparecem as ironias, medos, indiferenças e distorções.
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
Mais no passado que actualmente.
O arejamento das ideias propiciou encarar o assunto de frente e entendê-lo com a profundidade que ele merece.
Hoje, portanto, assunto mais aceite.
Sim, é verdade, eles falam.
Falam ou escrevem, pintam belos quadros ou inspiram poesias e canções, através de médiuns.
Estes são pessoas comuns, dotados todavia dessa capacidade orgânica de serem intermediários da comunicação inteligente daqueles que hoje habitam o mundo espiritual, que nada mais é que a continuidade da vida na Terra.
O susto, pavor, ironia, indiferença ou descrença provém todos do desconhecimento do que sejam os espíritos, os médiuns, e como ocorrem os fenómenos.
O fenómeno é mental, por sintonia.
Os espíritos, seres humanos que deixaram o planta pela ocorrência biológica da morte, mantém a individualidade (e portanto, seu conhecimento, moral, habilidades, gostos e interesses) e buscam se manifestar para os que aqui ficaram por motivos vários:
afinidade, vingança, amor, saudade, desejo de auxiliar, necessidade, etc, através dos chamados médiuns.
Este intercâmbio entre os que estão aqui e aqueles que “estão lá” ocorre de forma natural, muitas vezes sem que o percebamos.
Porém, há reuniões específicas para esse intercâmbio, que não é exclusividade nem invenção do Espiritismo, pois que a mediunidade é faculdade humana e portanto, está em todos os lugares.
Nas reuniões orientadas pelo Espiritismo, eles ocorrem com regularidade em dias e horários pré-determinados, por questão de disciplina.
Sua finalidade é o estudo e o aprendizado e jamais qualquer sentimento de curiosidade.
Objectiva na verdade auxiliar aqueles que se encontram com dificuldades e se caracteriza por actividade de grande aprendizado e elevação.
Porém, foge a qualquer iniciativa de curiosidade ou leviandade.
A actividade é muito séria e pede comprometimento para atingir seus objectivos.
A orientação da actividade está em O Livro dos Médiuns, obra integrante da Codificação Espírita organizada por Allan Kardec, que estruturada de forma didáctica propicia o estudo que evita decepções, equívocos e desvio de objectivos.
Com tal entendimento, desaparecem as ironias, medos, indiferenças e distorções.
Orson Carrara
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Ecologia
A existência de relações dos seres vivos de diferentes espécies, entre si e com o ambiente em que vivem, foi percebida já na antiguidade.
O termo ecologia, contudo, surgiu no século passado para designar o estudo sistemático dessa convivência, acerca da qual alguns pontos fundamentais foram identificados.
O primeiro e mais significativo é que organismo algum – planta, animal ou homem – consegue viver isoladamente;
a regra é a interdependência.
Outro é o equilíbrio que preside a todas as manifestações vitais e que é capaz, inclusive, de compensar eventuais desajustes ocorridos na imensa teia de relacionamentos que se estabelece entre elas.
Impressionante, igualmente, o estudo dos fluxos de energia – que provém do sol – e de matéria – proveniente da Terra – através dos seres que se nutrem uns dos outros formando cadeias alimentares, patenteando-se, em tudo, a ação de uma inteligência e um poder superiores.
O desenvolvimento tecnológico ampliou progressivamente as possibilidades de acção do homem, habilitando-o a interferir profundamente no meio em que vive, que passou a sofrer sérios prejuízos, pois essa intervenção ocorreu quase sempre sem qualquer cuidado quanto ao esgotamento de recursos ou à degradação dos ambientes naturais.
E as consequências, lamentáveis, desse posicionamento são hoje amplamente conhecidas:
matas devastadas, alterações no clima, poluição das águas e do ar, desaparecimento de espécies...
Ao estudar questões ligadas à conservação e à destruição, bem como à reprodução em nossa obra básica, os orientadores espirituais destacaram a necessidade de discernimento na acção do homem sobre a natureza, como se observa, por exemplo, nesta passagem:
“Deus concedeu ao homem, sobre todos os seres vivos, um poder de que ele deve usar, sem abusar...
A acção inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para restabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza e é ainda isso que o distingue dos animais, porque ele age com conhecimento de causa.
Mas, os mesmos animais também concorrem para a existência desse equilíbrio, porquanto o instinto de destruição que lhes foi dado faz com que, provendo à própria conservação, detenham o desenvolvimento excessivo, e talvez perigoso, das espécies vegetais e animais de que se alimentam.”
Os danos ambientais são também resultado do egoísmo que leva o homem a agir exclusivamente em função do interesse imediato, sem medir consequências.
Nossa Doutrina antecipou, assim, em quase um século, a visão e as advertências dos modernos ecologistas.
“O Livro dos Espíritos”
(693-a)
(Texto do editorial “S.Xavier” do boletim SEI - Serviço Espírita de Informações - SEI 1704, de 25/11/2000.)
§.§.§- O-canto-da-ave
O termo ecologia, contudo, surgiu no século passado para designar o estudo sistemático dessa convivência, acerca da qual alguns pontos fundamentais foram identificados.
O primeiro e mais significativo é que organismo algum – planta, animal ou homem – consegue viver isoladamente;
a regra é a interdependência.
Outro é o equilíbrio que preside a todas as manifestações vitais e que é capaz, inclusive, de compensar eventuais desajustes ocorridos na imensa teia de relacionamentos que se estabelece entre elas.
Impressionante, igualmente, o estudo dos fluxos de energia – que provém do sol – e de matéria – proveniente da Terra – através dos seres que se nutrem uns dos outros formando cadeias alimentares, patenteando-se, em tudo, a ação de uma inteligência e um poder superiores.
O desenvolvimento tecnológico ampliou progressivamente as possibilidades de acção do homem, habilitando-o a interferir profundamente no meio em que vive, que passou a sofrer sérios prejuízos, pois essa intervenção ocorreu quase sempre sem qualquer cuidado quanto ao esgotamento de recursos ou à degradação dos ambientes naturais.
E as consequências, lamentáveis, desse posicionamento são hoje amplamente conhecidas:
matas devastadas, alterações no clima, poluição das águas e do ar, desaparecimento de espécies...
Ao estudar questões ligadas à conservação e à destruição, bem como à reprodução em nossa obra básica, os orientadores espirituais destacaram a necessidade de discernimento na acção do homem sobre a natureza, como se observa, por exemplo, nesta passagem:
“Deus concedeu ao homem, sobre todos os seres vivos, um poder de que ele deve usar, sem abusar...
A acção inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para restabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza e é ainda isso que o distingue dos animais, porque ele age com conhecimento de causa.
Mas, os mesmos animais também concorrem para a existência desse equilíbrio, porquanto o instinto de destruição que lhes foi dado faz com que, provendo à própria conservação, detenham o desenvolvimento excessivo, e talvez perigoso, das espécies vegetais e animais de que se alimentam.”
Os danos ambientais são também resultado do egoísmo que leva o homem a agir exclusivamente em função do interesse imediato, sem medir consequências.
Nossa Doutrina antecipou, assim, em quase um século, a visão e as advertências dos modernos ecologistas.
“O Livro dos Espíritos”
(693-a)
(Texto do editorial “S.Xavier” do boletim SEI - Serviço Espírita de Informações - SEI 1704, de 25/11/2000.)
§.§.§- O-canto-da-ave
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Edificações Duradouras
A acção do Bem é sempre discreta e contínua, com metas bem definidas.
Não se deixa entorpecer, quando não compreendida, nem estaciona diante dos obstáculos.
Porque não almeja promoções pessoais nem apóia individualismos, sempre se renova sem fugir às bases, perseverando tempo afora.
Quando os ressentimentos aparecem, de imediato são diluídos no próprio trabalho, não havendo lugar para que se atirem espículos venenosos, umas contra as outras pessoas.
Jesus é o exemplo máximo, que deve servir de Modelo, porquanto, mesmo ultrajado, perseguido sistematicamente, perseverou até o fim.
Se te vinculas a ele, perceberás o Seu ânimo invadir-te o organismo, e nada poderá impedir-te de seguir adiante.
Não te preocupes em criar novidades que promovem o ego, mas sustentarás o belo, o bom e o nobre onde estejam.
Vitalizado por essa energia, terás resistência para vencer as tentações da inferioridade moral, tornando-te um pouso de esperança para os desalentados e um estímulo para que se ergam os caídos, experimentando grande felicidade em tudo quanto faças, onde quer que te encontres.
Criar, freneticamente, actividades novas, delegando o trabalho a outrem, por mais saudáveis que sejam as intenções, é passatempo a soldo do desequilíbrio.
Toda edificação exige planejamento e reflexão, esforço e trabalho estóico, especialmente nas obras do bem.
Os começos são auspiciosos e rutilantes, assinalados pelo entusiasmo como pela emoção exacerbada.
No entanto, preservar e manter a acção nos dias sombrios e de monotonia constituem desafio, que nem todos têm coragem moral de enfrentar com a necessária altivez.
Como consequência imediata, as pessoas transitam de uma a outra experiência, de um a outro compromisso, abandonando-os todos sob a alegação de desentendimento.
Ressumam, então os melindres injustificáveis, os ressentimentos, e os desertores, porque incapazes de perseverança nos deveres, passam por vítimas indefesas, atacando e mal falando do que antes lhes constituía emulação e arrebatamento.
Não são sensatos aqueles que abrem novas portas, cerrando os antigos acessos, edificam ou pretendem executar programas novos, em detrimento de outros que se encerram.
O homem de bem é perseverante e sempre disposto ao labor encetado, mantém-se discreto e silencia as suas acções benéficas, evitando alardear os feitos e os não executados.
Continua...
Não se deixa entorpecer, quando não compreendida, nem estaciona diante dos obstáculos.
Porque não almeja promoções pessoais nem apóia individualismos, sempre se renova sem fugir às bases, perseverando tempo afora.
Quando os ressentimentos aparecem, de imediato são diluídos no próprio trabalho, não havendo lugar para que se atirem espículos venenosos, umas contra as outras pessoas.
Jesus é o exemplo máximo, que deve servir de Modelo, porquanto, mesmo ultrajado, perseguido sistematicamente, perseverou até o fim.
Se te vinculas a ele, perceberás o Seu ânimo invadir-te o organismo, e nada poderá impedir-te de seguir adiante.
Não te preocupes em criar novidades que promovem o ego, mas sustentarás o belo, o bom e o nobre onde estejam.
Vitalizado por essa energia, terás resistência para vencer as tentações da inferioridade moral, tornando-te um pouso de esperança para os desalentados e um estímulo para que se ergam os caídos, experimentando grande felicidade em tudo quanto faças, onde quer que te encontres.
Criar, freneticamente, actividades novas, delegando o trabalho a outrem, por mais saudáveis que sejam as intenções, é passatempo a soldo do desequilíbrio.
Toda edificação exige planejamento e reflexão, esforço e trabalho estóico, especialmente nas obras do bem.
Os começos são auspiciosos e rutilantes, assinalados pelo entusiasmo como pela emoção exacerbada.
No entanto, preservar e manter a acção nos dias sombrios e de monotonia constituem desafio, que nem todos têm coragem moral de enfrentar com a necessária altivez.
Como consequência imediata, as pessoas transitam de uma a outra experiência, de um a outro compromisso, abandonando-os todos sob a alegação de desentendimento.
Ressumam, então os melindres injustificáveis, os ressentimentos, e os desertores, porque incapazes de perseverança nos deveres, passam por vítimas indefesas, atacando e mal falando do que antes lhes constituía emulação e arrebatamento.
Não são sensatos aqueles que abrem novas portas, cerrando os antigos acessos, edificam ou pretendem executar programas novos, em detrimento de outros que se encerram.
O homem de bem é perseverante e sempre disposto ao labor encetado, mantém-se discreto e silencia as suas acções benéficas, evitando alardear os feitos e os não executados.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Fomenta a esperança e não transfere cargas para o seu próximo.
Actua, e o seu exemplo sensibiliza outros, que passam a ajudá-lo.
Não abandona o campo onde semeia, a pretexto algum.
Leva adiante a tua tarefa, por mais singela se te apresente.
Não a valorizes pelo volume que aparenta, porém pelos benefícios que propicia.
Enquanto outros se transferem de lugar por nonadas, permanece tu.
Não deixes ruir a tua construção e emprenha-te para concluí-la.
Não faltam os companheiros entusiastas hoje, que amanhã se convertem em problemas longe ou perto de ti.
Sê o mesmo sempre, no triunfo ou no insucesso, porfiando no bom combate.
Considerando esta questão, Jesus referiu-se, em bela e oportuna parábola, conforme narra Lucas, no capitulo quatorze, versículo trinta:
"- Este homem começou a edificar e não pôde acabar a obra"...
Chegar ao fim de uma empresa constitui um grave compromisso, apenas conseguido por aqueles que são honestos e conscientes no ideal a que se afervoram.
Os que deixam interrompida a edificação podem ser excelentes pessoas, todavia, os seus reais interesses estão em outras motivações que disfarçam com a solidariedade.
Não te aflijas por eles ou com eles, antes, segue o teu caminho e realiza a tua edificação saudável, confiando em Jesus que nunca nos abandona.
Joanna de Ângelis
§.§.§- O-canto-da-ave
Fomenta a esperança e não transfere cargas para o seu próximo.
Actua, e o seu exemplo sensibiliza outros, que passam a ajudá-lo.
Não abandona o campo onde semeia, a pretexto algum.
Leva adiante a tua tarefa, por mais singela se te apresente.
Não a valorizes pelo volume que aparenta, porém pelos benefícios que propicia.
Enquanto outros se transferem de lugar por nonadas, permanece tu.
Não deixes ruir a tua construção e emprenha-te para concluí-la.
Não faltam os companheiros entusiastas hoje, que amanhã se convertem em problemas longe ou perto de ti.
Sê o mesmo sempre, no triunfo ou no insucesso, porfiando no bom combate.
Considerando esta questão, Jesus referiu-se, em bela e oportuna parábola, conforme narra Lucas, no capitulo quatorze, versículo trinta:
"- Este homem começou a edificar e não pôde acabar a obra"...
Chegar ao fim de uma empresa constitui um grave compromisso, apenas conseguido por aqueles que são honestos e conscientes no ideal a que se afervoram.
Os que deixam interrompida a edificação podem ser excelentes pessoas, todavia, os seus reais interesses estão em outras motivações que disfarçam com a solidariedade.
Não te aflijas por eles ou com eles, antes, segue o teu caminho e realiza a tua edificação saudável, confiando em Jesus que nunca nos abandona.
Joanna de Ângelis
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Felicidade - agora ou depois?
Você costuma afirmar que a felicidade foge de você?
Que sempre que você está para conquistá-la, ela se vai, como fumaça ao vento?
Você não será porventura daqueles, como muitos de nós, que coloca a sua felicidade no futuro?
Algo que é projetado e que um dia, quem sabe, poderá ser alcançado?
Talvez justamente aí resida a grande dificuldade de ser feliz.
Não sabemos apreciar o momento que passa, o que temos, o que somos, onde estamos.
Vejamos. Quando andamos a pé, nossa felicidade está em comprar um carrinho.
Não importa o tamanho, a cor, o ano.
Importante que rode, que nos leve de um lado a outro, sem longas esperas em terminais de ónibus.
Quando, afinal, conseguimos adquirir o carro e começamos a utilizar, passamos a desejar ter um maior, mais confortável, mais económico, melhor, enfim.
E nisso passa a residir a nossa felicidade.
Sequer nos damos tempo de ficar felizes por termos o primeiro carro.
Termos alcançado uma meta.
Quando não temos casa própria, sonhamos com ela.
Ficar livres do fantasma do aluguel, podermos, em nossa propriedade, fazer o que desejamos, sem precisar pedir autorização ao proprietário.
Um dia, então, alcançamos o nosso desejo.
Eis-nos na casa própria.
Em vez de ficarmos felizes, plantarmos um jardim, e ir colocando os pequenos mimos cá e lá, enfeitando nosso cantinho particular, começamos a sonhar com uma casa maior.
Ou, então, em um bairro melhor, com mais comodidades.
Afinal, seria interessante que cada membro da família tivesse seu próprio quarto e seu banheiro.
E sonhamos, e sonhamos.
Ora, desejar progredir é próprio do ser humano.
Desejar melhorar as condições de vida é natural.
Contudo, o que não nos permite sermos felizes, em momento algum, é não valorizarmos a conquista realizada.
E aprendermos que a felicidade não está especialmente em ter coisas, mas em saber dar a elas o seu devido valor.
Mais precioso que o carro, é a possibilidade de andar com as próprias pernas.
É ter braços para estreitar, apertar contra o peito quem se ama.
Melhor que a casa onde se reside é gozar da felicidade de um lar, que quer dizer família, lugar de morar, de se expandir, de crescer, de amar e ser feliz.
Eis o segredo da felicidade.
Eis porque encontramos seres que nada ou quase nada possuem e sabem sorrir.
Eis porque as crianças, que ainda não entraram no esquema do consumismo, ficam felizes por poder brincar, correr com os amigos.
Elas esquecem se está frio ou calor, se é hora de comer ou de dormir.
O importante é gozar até o último momento da brincadeira com os amigos.
Por isso, todos os dias, elas nos dizem com seus sorrisos: É possível ser feliz na Terra.
Saúde o seu dia com a oração da gratidão a Deus.
Você está vivo.
Enquanto a vida se expressa, se multiplicam as oportunidades de crescer e ser feliz.
Cada dia é uma bênção nova que Deus lhe concede, dando-lhe prova de amor.
Acompanhe a sucessão das horas, cultivando otimismo e bem-estar.
Momento Espírita, com pensamentos finais do cap. 1, do livro Vida feliz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Que sempre que você está para conquistá-la, ela se vai, como fumaça ao vento?
Você não será porventura daqueles, como muitos de nós, que coloca a sua felicidade no futuro?
Algo que é projetado e que um dia, quem sabe, poderá ser alcançado?
Talvez justamente aí resida a grande dificuldade de ser feliz.
Não sabemos apreciar o momento que passa, o que temos, o que somos, onde estamos.
Vejamos. Quando andamos a pé, nossa felicidade está em comprar um carrinho.
Não importa o tamanho, a cor, o ano.
Importante que rode, que nos leve de um lado a outro, sem longas esperas em terminais de ónibus.
Quando, afinal, conseguimos adquirir o carro e começamos a utilizar, passamos a desejar ter um maior, mais confortável, mais económico, melhor, enfim.
E nisso passa a residir a nossa felicidade.
Sequer nos damos tempo de ficar felizes por termos o primeiro carro.
Termos alcançado uma meta.
Quando não temos casa própria, sonhamos com ela.
Ficar livres do fantasma do aluguel, podermos, em nossa propriedade, fazer o que desejamos, sem precisar pedir autorização ao proprietário.
Um dia, então, alcançamos o nosso desejo.
Eis-nos na casa própria.
Em vez de ficarmos felizes, plantarmos um jardim, e ir colocando os pequenos mimos cá e lá, enfeitando nosso cantinho particular, começamos a sonhar com uma casa maior.
Ou, então, em um bairro melhor, com mais comodidades.
Afinal, seria interessante que cada membro da família tivesse seu próprio quarto e seu banheiro.
E sonhamos, e sonhamos.
Ora, desejar progredir é próprio do ser humano.
Desejar melhorar as condições de vida é natural.
Contudo, o que não nos permite sermos felizes, em momento algum, é não valorizarmos a conquista realizada.
E aprendermos que a felicidade não está especialmente em ter coisas, mas em saber dar a elas o seu devido valor.
Mais precioso que o carro, é a possibilidade de andar com as próprias pernas.
É ter braços para estreitar, apertar contra o peito quem se ama.
Melhor que a casa onde se reside é gozar da felicidade de um lar, que quer dizer família, lugar de morar, de se expandir, de crescer, de amar e ser feliz.
Eis o segredo da felicidade.
Eis porque encontramos seres que nada ou quase nada possuem e sabem sorrir.
Eis porque as crianças, que ainda não entraram no esquema do consumismo, ficam felizes por poder brincar, correr com os amigos.
Elas esquecem se está frio ou calor, se é hora de comer ou de dormir.
O importante é gozar até o último momento da brincadeira com os amigos.
Por isso, todos os dias, elas nos dizem com seus sorrisos: É possível ser feliz na Terra.
Saúde o seu dia com a oração da gratidão a Deus.
Você está vivo.
Enquanto a vida se expressa, se multiplicam as oportunidades de crescer e ser feliz.
Cada dia é uma bênção nova que Deus lhe concede, dando-lhe prova de amor.
Acompanhe a sucessão das horas, cultivando otimismo e bem-estar.
Momento Espírita, com pensamentos finais do cap. 1, do livro Vida feliz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Educação e Vivências
Há pessoas que defendem a ideia de nivelar as condições de higiene de todos os seres em todos os quadrantes da Terra.
Todavia, vale considerar que, nem todos estão em condições de limpar e conservar limpa a sua casa, seja ela física ou a mental.
O que queremos dizer é que nenhuma modificação de vulto poderemos esperar nos cenários da vida física, antes que surjam profundas alterações no mundo moral dos homens, e isso é uma questão de educação.
Se colocarmos alguém deseducado para viver num palácio, logo este será convertido num pardieiro.
Levemos alguém sem educação para conviver num jardim e este será, em breve tempo, transformado num campo arruinado.
Entreguemos a alguém deseducado a guarda de crianças inexperientes e é possível que, dentro em pouco, deparemos com delinquentes diversos, pelos exemplos degradantes com os quais convivem.
Coloquemos detritos nas mãos de uma pessoa deseducada e veremos como serão espalhados, provocando enfermidades e outras moléstias.
Por outro lado, se algum indivíduo assinalado por feliz educação for constrangido a habitar um casebre, com certeza o transformará em ambiente limpo e agradável, ainda que pobre.
Perceberemos, desde logo, que naquela choupana humilde habita alguém higiénico.
Veremos as latas velhas convertidas em vasos de flores, a roupa limpa estendida no varal singelo, a claridade do sol a inundar os cômodos pequenos e bem arejados.
A pessoa educada que possua um pequeno terreno árido e sem vida, em pouco tempo o converterá em pomar excelente.
E se colocarmos dejetos em mãos bem educadas, estes logo serão transformados em adubo útil a fomentar colheitas abundantes.
Por fim concluiremos que se o indivíduo é educado, haverá harmonia ao seu redor e a recíproca é verdadeira.
De nada vale buscarmos higienizar nosso planeta sem antes higienizar as mentes dos seus habitantes com a verdadeira educação, que é o conjunto dos hábitos adquiridos.
Desse modo, não nos esqueçamos jamais de que a melhoria da casa guarda relação direta com a melhoria moral do seu habitante.
Pense nisso!
Para que conheçamos a intimidade das criaturas, basta que observemos seus reflexos exteriores.
Se a pessoa está em paz, espalha uma aura de paz ao se redor.
Se está com a mente atribulada, reflecte nos gestos as inquietações da intimidade.
Se ainda não conquistou os verdadeiros valores morais, anda a braços com a indignidade, apesar dos esforços empreendidos para que seja uma pessoa de bem.
Assim, "cada criatura traz na fronte, mas principalmente nos actos, o cunho da sua grandeza ou da sua inferioridade."
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Todavia, vale considerar que, nem todos estão em condições de limpar e conservar limpa a sua casa, seja ela física ou a mental.
O que queremos dizer é que nenhuma modificação de vulto poderemos esperar nos cenários da vida física, antes que surjam profundas alterações no mundo moral dos homens, e isso é uma questão de educação.
Se colocarmos alguém deseducado para viver num palácio, logo este será convertido num pardieiro.
Levemos alguém sem educação para conviver num jardim e este será, em breve tempo, transformado num campo arruinado.
Entreguemos a alguém deseducado a guarda de crianças inexperientes e é possível que, dentro em pouco, deparemos com delinquentes diversos, pelos exemplos degradantes com os quais convivem.
Coloquemos detritos nas mãos de uma pessoa deseducada e veremos como serão espalhados, provocando enfermidades e outras moléstias.
Por outro lado, se algum indivíduo assinalado por feliz educação for constrangido a habitar um casebre, com certeza o transformará em ambiente limpo e agradável, ainda que pobre.
Perceberemos, desde logo, que naquela choupana humilde habita alguém higiénico.
Veremos as latas velhas convertidas em vasos de flores, a roupa limpa estendida no varal singelo, a claridade do sol a inundar os cômodos pequenos e bem arejados.
A pessoa educada que possua um pequeno terreno árido e sem vida, em pouco tempo o converterá em pomar excelente.
E se colocarmos dejetos em mãos bem educadas, estes logo serão transformados em adubo útil a fomentar colheitas abundantes.
Por fim concluiremos que se o indivíduo é educado, haverá harmonia ao seu redor e a recíproca é verdadeira.
De nada vale buscarmos higienizar nosso planeta sem antes higienizar as mentes dos seus habitantes com a verdadeira educação, que é o conjunto dos hábitos adquiridos.
Desse modo, não nos esqueçamos jamais de que a melhoria da casa guarda relação direta com a melhoria moral do seu habitante.
Pense nisso!
Para que conheçamos a intimidade das criaturas, basta que observemos seus reflexos exteriores.
Se a pessoa está em paz, espalha uma aura de paz ao se redor.
Se está com a mente atribulada, reflecte nos gestos as inquietações da intimidade.
Se ainda não conquistou os verdadeiros valores morais, anda a braços com a indignidade, apesar dos esforços empreendidos para que seja uma pessoa de bem.
Assim, "cada criatura traz na fronte, mas principalmente nos actos, o cunho da sua grandeza ou da sua inferioridade."
Momento Espírita
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Faça Seu Tempo Feliz
Se você caminha pelas estradas terrenas, quotidianamente, percebe o quanto costumam ser negativas, pessimistas ou depressivas as expressões da vida de cada um.
As falas diversas dos seus interlocutores, se é que você mesmo não se enquadra nesse rol de negativas e de negatividades.
Jamais, ou poucas vezes, acha-se alguém com entusiasmo pela existência, expressando tal entusiasmo.
Poucos bendizem as horas no corpo físico, com todos os seus acontecimentos a facultar crescimento amplo ou diminuto.
Abrem-se os comentários da vida, habitualmente, pelas afirmativas de que as coisas em torno estão muito ruins, quando menos, diz-se que as coisas estão mais ou menos.
É de costume a pessoa lamentar-se pelos familiares que não são carinhosos, que não são atenciosos, que não são dedicados.
De outro modo, fala-se que estão doentes, que são doentes, que são maus.
Vêem-se as conjunturas políticas e sociais do mundo com tamanho pessimismo, que costuma-se asseverar que “não há mais jeito”; “que tudo vai de mal a pior”; “nesse campo ninguém presta”.
Os amigos são para esses negativos, verdadeiros traidores, que não merecem a sua amizade;
comenta-se que, em toda parte, o mal vai tomando dianteira.
Se o assunto é vício, drogas etc.
Ouvem-se falas como “ninguém escapa”; “todo mundo usa”; “é uma calamidade”.
O trabalho profissional é chato, cansativo, expiatório, e, então, para que trabalhar?
Todavia, vale a pena meditar um pouco sobre tudo isso.
Pare um pouco e pense sobre a sua vida, seus objectivos.
Melhore o nível psíquico do seu dia-a-dia.
Você não precisa ser deficiente intelectual diante dos factos do mundo.
Porém, mesmo sabendo das coisas equivocadas que se passam no mundo a sua volta, procure extrair o melhor de cada dia.
Continua...
As falas diversas dos seus interlocutores, se é que você mesmo não se enquadra nesse rol de negativas e de negatividades.
Jamais, ou poucas vezes, acha-se alguém com entusiasmo pela existência, expressando tal entusiasmo.
Poucos bendizem as horas no corpo físico, com todos os seus acontecimentos a facultar crescimento amplo ou diminuto.
Abrem-se os comentários da vida, habitualmente, pelas afirmativas de que as coisas em torno estão muito ruins, quando menos, diz-se que as coisas estão mais ou menos.
É de costume a pessoa lamentar-se pelos familiares que não são carinhosos, que não são atenciosos, que não são dedicados.
De outro modo, fala-se que estão doentes, que são doentes, que são maus.
Vêem-se as conjunturas políticas e sociais do mundo com tamanho pessimismo, que costuma-se asseverar que “não há mais jeito”; “que tudo vai de mal a pior”; “nesse campo ninguém presta”.
Os amigos são para esses negativos, verdadeiros traidores, que não merecem a sua amizade;
comenta-se que, em toda parte, o mal vai tomando dianteira.
Se o assunto é vício, drogas etc.
Ouvem-se falas como “ninguém escapa”; “todo mundo usa”; “é uma calamidade”.
O trabalho profissional é chato, cansativo, expiatório, e, então, para que trabalhar?
Todavia, vale a pena meditar um pouco sobre tudo isso.
Pare um pouco e pense sobre a sua vida, seus objectivos.
Melhore o nível psíquico do seu dia-a-dia.
Você não precisa ser deficiente intelectual diante dos factos do mundo.
Porém, mesmo sabendo das coisas equivocadas que se passam no mundo a sua volta, procure extrair o melhor de cada dia.
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