Momentos Espíritas
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Tente observar as coisas boas, bonitas, formosas que estão acontecendo ao seu derredor.
Você pode atrair bênção ou tormentos, luz ou sombra, tristeza ou alegria.
Só depende da sua própria disposição.
Aprenda a extrair o que há de melhor na terra, ao redor dos seus passos.
Busque fazer o seu dia brilhante, feliz, inaugurando, onde se move, o regime de optimismo, de alegrias.
Trabalhe de tal maneira que a sua sensibilidade seja passada a todas as pessoas que estão ao seu redor.
Entusiasme-se com a sua saúde e a dos seus.
Sorria, a cada manhã, com o passeio do sol nas avenidas azuis do céu...
Agradeça ao Senhor supremo pela família, pela saúde, pelas chances de estudar, de trabalhar, sem maiores problemas.
Erga a sua oração ao Criador e, sintonizando nas faixas felizes do bem, transforme a sua existência no mundo físico num campo de muito boas realizações.
Faça do seu dia um dia venturoso, realizando a sua parte para que todo o mundo melhore, se aprimore, com um pouco do seu esforço.
Pense nisso!
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Tente observar as coisas boas, bonitas, formosas que estão acontecendo ao seu derredor.
Você pode atrair bênção ou tormentos, luz ou sombra, tristeza ou alegria.
Só depende da sua própria disposição.
Aprenda a extrair o que há de melhor na terra, ao redor dos seus passos.
Busque fazer o seu dia brilhante, feliz, inaugurando, onde se move, o regime de optimismo, de alegrias.
Trabalhe de tal maneira que a sua sensibilidade seja passada a todas as pessoas que estão ao seu redor.
Entusiasme-se com a sua saúde e a dos seus.
Sorria, a cada manhã, com o passeio do sol nas avenidas azuis do céu...
Agradeça ao Senhor supremo pela família, pela saúde, pelas chances de estudar, de trabalhar, sem maiores problemas.
Erga a sua oração ao Criador e, sintonizando nas faixas felizes do bem, transforme a sua existência no mundo físico num campo de muito boas realizações.
Faça do seu dia um dia venturoso, realizando a sua parte para que todo o mundo melhore, se aprimore, com um pouco do seu esforço.
Pense nisso!
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
Façamos nossa Luz
“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens”.
Jesus ( Mateus, 5:16)
Ante a glória dos mundos evolvidos, das esferas sublimes que povoam o Universo, o estreito campo em que nos agitamos, na Crosta Planetária, é limitado círculo de acção.
Se o problema, no entanto, fosse apenas o de espaço, nada teríamos a lamentar.
A casa pequena e humilde, iluminada de sol e alegria, é paraíso de felicidade.
A angústia de nosso plano procede da sombra.
A escuridão invade os caminhos em todas as direcções.
Trevas que nascem da ignorância, da maldade, da insensatez, envolvendo povos, instituições e pessoas.
Nevoeiros que assaltam consciências, raciocínios e sentimentos.
Em meio da grande noite, é necessário acendamos nossa luz.
Sem isso é impossível encontrar o caminho da libertação.
Sem a irradiação brilhante de nosso próprio ser, não poderemos ser vistos com facilidade pelos Mensageiros Divinos, que ajudam em nome do Altíssimo, e nem auxiliaremos efectivamente a quem quer que seja.
É indispensável organizar o santuário interior e ilumina-lo, a fim de que as trevas não nos dominem.
É possível marchar, valendo-nos de luzes alheias.
Todavia, sem claridade que nos seja própria, padeceremos constante ameaça de queda.
Os proprietários de lâmpadas acesas podem afastar-se de nós, convocados pelos montes de elevação que ainda não merecemos.
Vale-te, pois, dos luzeiros do caminho, aplica o pavio da boa-vontade ao óleo do serviço e da humildade e acende o teu archote para a jornada.
Agradece ao que te ilumina por uma hora, por alguns dias ou por muitos anos, mas não olvides tua candeia, se não desejas resvalar nos precipícios da estrada longa!...
O problema fundamental da redenção, meu amigo, não se resume a palavras faladas ou escritas.
É muito fácil pronunciar belos discursos e prestar excelentes informações, guardando, embora, a cegueira nos próprios olhos.
Nossa necessidade básica é de luz própria, de esclarecimento íntimo, de auto-educação, de conversão substancial do “eu” ao Reino de Deus.
Podes falar maravilhosamente acerca da vida, argumentar com brilho sobre a fé, ensinar os valores da crença, comer o pão da consolação, exaltar a paz, recolher as flores do bem, aproveitar os frutos da generosidade alheia, conquistar a coroa efémera do louvor fácil, amontoar títulos diversos que te exortem a personalidade em trânsito pelos vales do mundo...
Tudo isso, em verdade, pode fazer o espírito que se demora, indefinidamente, em certos ângulos da estrada.
Todavia, avançar sem luz é impossível.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Jesus ( Mateus, 5:16)
Ante a glória dos mundos evolvidos, das esferas sublimes que povoam o Universo, o estreito campo em que nos agitamos, na Crosta Planetária, é limitado círculo de acção.
Se o problema, no entanto, fosse apenas o de espaço, nada teríamos a lamentar.
A casa pequena e humilde, iluminada de sol e alegria, é paraíso de felicidade.
A angústia de nosso plano procede da sombra.
A escuridão invade os caminhos em todas as direcções.
Trevas que nascem da ignorância, da maldade, da insensatez, envolvendo povos, instituições e pessoas.
Nevoeiros que assaltam consciências, raciocínios e sentimentos.
Em meio da grande noite, é necessário acendamos nossa luz.
Sem isso é impossível encontrar o caminho da libertação.
Sem a irradiação brilhante de nosso próprio ser, não poderemos ser vistos com facilidade pelos Mensageiros Divinos, que ajudam em nome do Altíssimo, e nem auxiliaremos efectivamente a quem quer que seja.
É indispensável organizar o santuário interior e ilumina-lo, a fim de que as trevas não nos dominem.
É possível marchar, valendo-nos de luzes alheias.
Todavia, sem claridade que nos seja própria, padeceremos constante ameaça de queda.
Os proprietários de lâmpadas acesas podem afastar-se de nós, convocados pelos montes de elevação que ainda não merecemos.
Vale-te, pois, dos luzeiros do caminho, aplica o pavio da boa-vontade ao óleo do serviço e da humildade e acende o teu archote para a jornada.
Agradece ao que te ilumina por uma hora, por alguns dias ou por muitos anos, mas não olvides tua candeia, se não desejas resvalar nos precipícios da estrada longa!...
O problema fundamental da redenção, meu amigo, não se resume a palavras faladas ou escritas.
É muito fácil pronunciar belos discursos e prestar excelentes informações, guardando, embora, a cegueira nos próprios olhos.
Nossa necessidade básica é de luz própria, de esclarecimento íntimo, de auto-educação, de conversão substancial do “eu” ao Reino de Deus.
Podes falar maravilhosamente acerca da vida, argumentar com brilho sobre a fé, ensinar os valores da crença, comer o pão da consolação, exaltar a paz, recolher as flores do bem, aproveitar os frutos da generosidade alheia, conquistar a coroa efémera do louvor fácil, amontoar títulos diversos que te exortem a personalidade em trânsito pelos vales do mundo...
Tudo isso, em verdade, pode fazer o espírito que se demora, indefinidamente, em certos ângulos da estrada.
Todavia, avançar sem luz é impossível.
Emmanuel
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Disciplina do pensamento
Você consegue imaginar quantos pensamentos temos por dia?
Estudiosos informam que temos entre sessenta a noventa e cinco mil pensamentos em vinte e quatro horas.
É uma quantidade realmente muito grande...
Isso significa, por exemplo, que durante esta mensagem poderemos chegar a ter entre duzentos a trezentos e trinta pensamentos!
Trazemos então uma primeira reflexão:
Quantos desses tantos pensamentos diários são bons, úteis?
Quantos são maus, inúteis?
Infelizmente a maioria deles ainda não pode ser classificada como pensamentos saudáveis e construtivos, porém, existem formas de se disciplinar o pensar, pois bem pensar é a elevada forma de se viver.
Aqui vão alguns ensinamentos importantes a respeito da disciplina do pensamento.
Se meditarmos em assuntos elevados, na sabedoria, no dever, no sacrifício, nosso ser impregna-se, pouco a pouco, das qualidades de nosso pensamento.
É por isso que a prece improvisada, ardente, o impulso da alma para as potências infinitas, tem tanta virtude.
É preciso aprender a fiscalizar os pensamentos, a discipliná-los, a imprimir-lhes uma direção determinada, um fim nobre e digno.
Cada tipo de pensamento tem que ter a sua hora, o seu lugar.
Não devemos estar em casa, com a família, e com os pensamentos em outro lugar, como, por exemplo, no ambiente de trabalho.
Cada vez que surja um mau pensamento, essa fiscalização fará com que um alerta se acenda em nós, e tomemos alguma atitude para expulsá-lo o mais rápido possível.
É bom também viver em contato, pelo pensamento, com escritores de génio, com os autores verdadeiramente grandes de todos os tempos e países, lendo, meditando sobre suas obras, impregnando o nosso ser da substância de suas almas.
É necessário escolhermos com cuidado nossas leituras, depois amadurecê-las e assimilar-lhes a quintessência.
Em geral lê-se demais, lê-se depressa e não se medita.
O estudo silencioso e recolhido é sempre fecundo para o desenvolvimento do pensamento.
É no silêncio que se elaboram as obras fortes.
Há também a prática de meditar. Na meditação o Espírito se concentra, volta-se para o lado grave e solene das coisas.
A luz do mundo espiritual banha-o com suas ondas.
Evitemos as discussões ruidosas, as palavras vãs, as leituras frívolas.
Sejamos sóbrios de jornais, TV e Internet.
O contacto com essas mídias, fazendo-nos passar continuamente de um assunto para outro, torna o Espírito ainda mais instável.
A alma oculta profundezas onde o pensamento raras vezes desce, porque mil objectos externos ocupam-no incessantemente.
Disciplinar os pensamentos significa disciplinar a vida, e escolher caminhos mais seguros.
Na nascente de todos os atos, palavras e ideias estão os pensamentos.
Mudemos a matriz e teremos uma vida renovada e mais feliz.
Lembremo-nos: bem pensar é a elevada forma de viver!
Momento Espírita com base no cap. XXIV, do livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Estudiosos informam que temos entre sessenta a noventa e cinco mil pensamentos em vinte e quatro horas.
É uma quantidade realmente muito grande...
Isso significa, por exemplo, que durante esta mensagem poderemos chegar a ter entre duzentos a trezentos e trinta pensamentos!
Trazemos então uma primeira reflexão:
Quantos desses tantos pensamentos diários são bons, úteis?
Quantos são maus, inúteis?
Infelizmente a maioria deles ainda não pode ser classificada como pensamentos saudáveis e construtivos, porém, existem formas de se disciplinar o pensar, pois bem pensar é a elevada forma de se viver.
Aqui vão alguns ensinamentos importantes a respeito da disciplina do pensamento.
Se meditarmos em assuntos elevados, na sabedoria, no dever, no sacrifício, nosso ser impregna-se, pouco a pouco, das qualidades de nosso pensamento.
É por isso que a prece improvisada, ardente, o impulso da alma para as potências infinitas, tem tanta virtude.
É preciso aprender a fiscalizar os pensamentos, a discipliná-los, a imprimir-lhes uma direção determinada, um fim nobre e digno.
Cada tipo de pensamento tem que ter a sua hora, o seu lugar.
Não devemos estar em casa, com a família, e com os pensamentos em outro lugar, como, por exemplo, no ambiente de trabalho.
Cada vez que surja um mau pensamento, essa fiscalização fará com que um alerta se acenda em nós, e tomemos alguma atitude para expulsá-lo o mais rápido possível.
É bom também viver em contato, pelo pensamento, com escritores de génio, com os autores verdadeiramente grandes de todos os tempos e países, lendo, meditando sobre suas obras, impregnando o nosso ser da substância de suas almas.
É necessário escolhermos com cuidado nossas leituras, depois amadurecê-las e assimilar-lhes a quintessência.
Em geral lê-se demais, lê-se depressa e não se medita.
O estudo silencioso e recolhido é sempre fecundo para o desenvolvimento do pensamento.
É no silêncio que se elaboram as obras fortes.
Há também a prática de meditar. Na meditação o Espírito se concentra, volta-se para o lado grave e solene das coisas.
A luz do mundo espiritual banha-o com suas ondas.
Evitemos as discussões ruidosas, as palavras vãs, as leituras frívolas.
Sejamos sóbrios de jornais, TV e Internet.
O contacto com essas mídias, fazendo-nos passar continuamente de um assunto para outro, torna o Espírito ainda mais instável.
A alma oculta profundezas onde o pensamento raras vezes desce, porque mil objectos externos ocupam-no incessantemente.
Disciplinar os pensamentos significa disciplinar a vida, e escolher caminhos mais seguros.
Na nascente de todos os atos, palavras e ideias estão os pensamentos.
Mudemos a matriz e teremos uma vida renovada e mais feliz.
Lembremo-nos: bem pensar é a elevada forma de viver!
Momento Espírita com base no cap. XXIV, do livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. Feb.
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Fala Amparando
Quando estiveres a ponto de condenar alguém, lembra-te de ti mesmo.
Quantas vezes terás ferido, quando te propunhas auxiliar?
Muitos daqueles que povoam as penitenciárias, dariam a própria vida para que o tempo recuasse, propiciando-lhes ensejo de se fazerem vítimas ao invés de verdugos...
Prefeririam cegueira e mudez no instante de vazarem a acusação ou extrema paralisia na hora da violência.
E qual acontece aos irmãos segregados no cárcere, quantas criaturas carregam enfermidade e frustração nas grades mentais do arrependimento tardio?
Trajam-se em figurino recente e conservam a bolsa farta, mas, por dentro trazem desencanto e remorso por fogo e cinza no coração.
Supõem-se livres, no entanto, jazem presas, intimamente, na cela da angústia em que enjaularam a própria alma, por não haverem calado a frase cruel no momento oportuno...
Poderiam ter evitado o desastre moral que lhes dói na lembrança, contudo, por se acomodarem à impaciência, atearam o incêndio que resultou em loucura e destruição.
Não sirvas vinagre a fel à mesa da própria vida.
Onde surpreendas perturbação e sombra estende o socorro da paz e o benefício da luz.
Compadece-te dos ingratos e desertores, quanto te condóis dos que passam sob teus olhos, mutilados e infelizes.
Ninguém praticaria o mal se, antes, lhe conhecesse o fruto amargoso.
Compreendamos para que sejamos compreendidos.
Agora, talvez, poderás censurar os erros dos semelhantes.
Amanhã, porém, mendigarás o perdão dos outros pelos teus desatinos.
Entrega a aflição de cada dia ao silêncio de cada noite.
Lembra-te de que, por maiores tenham sido os desregramentos da Humanidade na Terra, o Céu nunca fez coleções de nuvens para amaldiçoar ou punir, mas sim, cada manhã, acende o brilho solar por mensagem bendita de tolerância e de amor, endereçando aos homens a esperança infatigável de Deus.
Meimei
§.§.§- O-canto-da-ave
Quantas vezes terás ferido, quando te propunhas auxiliar?
Muitos daqueles que povoam as penitenciárias, dariam a própria vida para que o tempo recuasse, propiciando-lhes ensejo de se fazerem vítimas ao invés de verdugos...
Prefeririam cegueira e mudez no instante de vazarem a acusação ou extrema paralisia na hora da violência.
E qual acontece aos irmãos segregados no cárcere, quantas criaturas carregam enfermidade e frustração nas grades mentais do arrependimento tardio?
Trajam-se em figurino recente e conservam a bolsa farta, mas, por dentro trazem desencanto e remorso por fogo e cinza no coração.
Supõem-se livres, no entanto, jazem presas, intimamente, na cela da angústia em que enjaularam a própria alma, por não haverem calado a frase cruel no momento oportuno...
Poderiam ter evitado o desastre moral que lhes dói na lembrança, contudo, por se acomodarem à impaciência, atearam o incêndio que resultou em loucura e destruição.
Não sirvas vinagre a fel à mesa da própria vida.
Onde surpreendas perturbação e sombra estende o socorro da paz e o benefício da luz.
Compadece-te dos ingratos e desertores, quanto te condóis dos que passam sob teus olhos, mutilados e infelizes.
Ninguém praticaria o mal se, antes, lhe conhecesse o fruto amargoso.
Compreendamos para que sejamos compreendidos.
Agora, talvez, poderás censurar os erros dos semelhantes.
Amanhã, porém, mendigarás o perdão dos outros pelos teus desatinos.
Entrega a aflição de cada dia ao silêncio de cada noite.
Lembra-te de que, por maiores tenham sido os desregramentos da Humanidade na Terra, o Céu nunca fez coleções de nuvens para amaldiçoar ou punir, mas sim, cada manhã, acende o brilho solar por mensagem bendita de tolerância e de amor, endereçando aos homens a esperança infatigável de Deus.
Meimei
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Falando à Terra
Nunca me honrei com aplausos e louros, que os não mereci, mas vigiei, quanto pude, na preparação de tua vitória, exercendo o ministério do direito a que te afeiçoaste, desde o sonho impreciso dos missionários expatriados que te marcaram as primeiras linhas de evolução, voltados para o esplendor da Igreja primitiva.
Incorporando-te à essência de meu sangue e de meu ideal, confiei-me - célula microscópica - à tua grandeza imperecível e tomei assento nas lides da palavra e da pena, nos tribunais e nas praças, na guerra sem quartel daqueles que não conhecem o conselho dos generais, nem o apoio das baionetas.
Por ti, suportei, orgulhoso, o peso de asfixiantes responsabilidades que me feriram os ombros e me iluminaram o coração, na evidência e na obscuridade, aprendendo e sofrendo contigo, na escola da igualdade, da tolerância e da justiça.
E agora, que a ciência mortífera grava transitória supremacia nos regimes, estimulando a política da força pelo triunfo numérico;
que a perversidade da inteligência lança o descrédito nos fundamentos morais do mundo;
que a crise do carácter emite vagas negras de perturbação e desordem;
que a toga desce da majestade dos seus princípios, para dourar os instintos da barbárie nos tremendos conflitos internacionais que se agigantam no século;
que a moral religiosa concorre ao pleito de dominação indébita, imergindo nas trevas da discórdia as consciências que lhe cabe dirigir;
que a doutrina do sílex substitui os tratados nas guerras sem declaração;
que os dogmas de todos os matizes se insinuam nas conquistas ideológicas da Humanidade, preconizando a mordaça e o obscurantismo - agora ponho meus olhos em teu vasto futuro...
Possa continuar ecoando em teus santuários e parlamentos, cidades e vilarejos, vales e montanhas, florestas e caminhos, a palavra imortal do Mestre da Galileia!
Conserva a tua vocação de fraternidade, para que os mananciais da bênção divina jorrem luz e paz sobre a tua fronte dignificada pelo esforço cristão na concórdia e na actividade fecunda.
Guarda o teu augusto património de liberdade a distância de todos os gigantes do terror, dos deuses da carniça e dos génios da brutalidade, que tentam ressuscitar os fósseis da tirania.
Continua...
Incorporando-te à essência de meu sangue e de meu ideal, confiei-me - célula microscópica - à tua grandeza imperecível e tomei assento nas lides da palavra e da pena, nos tribunais e nas praças, na guerra sem quartel daqueles que não conhecem o conselho dos generais, nem o apoio das baionetas.
Por ti, suportei, orgulhoso, o peso de asfixiantes responsabilidades que me feriram os ombros e me iluminaram o coração, na evidência e na obscuridade, aprendendo e sofrendo contigo, na escola da igualdade, da tolerância e da justiça.
E agora, que a ciência mortífera grava transitória supremacia nos regimes, estimulando a política da força pelo triunfo numérico;
que a perversidade da inteligência lança o descrédito nos fundamentos morais do mundo;
que a crise do carácter emite vagas negras de perturbação e desordem;
que a toga desce da majestade dos seus princípios, para dourar os instintos da barbárie nos tremendos conflitos internacionais que se agigantam no século;
que a moral religiosa concorre ao pleito de dominação indébita, imergindo nas trevas da discórdia as consciências que lhe cabe dirigir;
que a doutrina do sílex substitui os tratados nas guerras sem declaração;
que os dogmas de todos os matizes se insinuam nas conquistas ideológicas da Humanidade, preconizando a mordaça e o obscurantismo - agora ponho meus olhos em teu vasto futuro...
Possa continuar ecoando em teus santuários e parlamentos, cidades e vilarejos, vales e montanhas, florestas e caminhos, a palavra imortal do Mestre da Galileia!
Conserva a tua vocação de fraternidade, para que os mananciais da bênção divina jorrem luz e paz sobre a tua fronte dignificada pelo esforço cristão na concórdia e na actividade fecunda.
Guarda o teu augusto património de liberdade a distância de todos os gigantes do terror, dos deuses da carniça e dos génios da brutalidade, que tentam ressuscitar os fósseis da tirania.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
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Elege o trabalho por bússola do progresso e da ordem, porque de tuas arcas dadivosas manará novo alimento para o mundo irredimido.
Templo de solidariedade humana, teu ministério de pacificação e redenção apenas começa...
Novo hino será desferido por tua voz no coro das nações.
Nem Atenas adornada de filósofos, nem Esparta pejada de guerreiros.
Nem estátuas impassíveis, nem espadas contundentes.
Nem Roma, nem Cartago, senhores, nem escravos.
Desdobrem-se, isto sim, em teu solo amoroso os ramos viridentes da Árvore ao Evangelho, a cuja sombra inviolável se mitigue a sede multimilenar do homem fatigado e deprimido!
Desfralda o estrelado pavilhão que te assinala os destinos e não te quebrantes à frente dos espetáculos cruentos, em que os povos desprevenidos da actualidade erguem cenotáfios e ossuários a própria grandeza.
Descerra hospitaleiras portas aos ideais da bondade constructiva, do perdão edificante, do ilimitado bem, porque somos em ti a família venturosa do Cristianismo restaurado, e, por amor, se necessário, mil vezes nos confundiremos no pó abençoado e anónimo dos teus caminhos floridos de esperança, empunhando o código da justiça para o exercício varonil do direito, emergindo das sombras da morte - celeiro sublime da vida renascente.
Berço de triunfos esplêndidos, aberto à glorificação do Cristo, seja Ele a tua inspiração redentora, o teu apoio infalível, a trave-mestra de tua segurança;
e, enaltecendo o messianismo do teu povo fraterno, em cujo seio generoso se extinguem todos os ódios de raça e se expungem todas as fronteiras do separatismo destruidor, que o Mestre encontre no âmago de teu coração o sagrado pouso das Boas-Novas de Salvação, descendo, enfim, da cruz de nossa impenitência multissecular para conviver com a Humanidade terrestre, para sempre.
Ruy Barbosa
§.§.§- O-canto-da-ave
Elege o trabalho por bússola do progresso e da ordem, porque de tuas arcas dadivosas manará novo alimento para o mundo irredimido.
Templo de solidariedade humana, teu ministério de pacificação e redenção apenas começa...
Novo hino será desferido por tua voz no coro das nações.
Nem Atenas adornada de filósofos, nem Esparta pejada de guerreiros.
Nem estátuas impassíveis, nem espadas contundentes.
Nem Roma, nem Cartago, senhores, nem escravos.
Desdobrem-se, isto sim, em teu solo amoroso os ramos viridentes da Árvore ao Evangelho, a cuja sombra inviolável se mitigue a sede multimilenar do homem fatigado e deprimido!
Desfralda o estrelado pavilhão que te assinala os destinos e não te quebrantes à frente dos espetáculos cruentos, em que os povos desprevenidos da actualidade erguem cenotáfios e ossuários a própria grandeza.
Descerra hospitaleiras portas aos ideais da bondade constructiva, do perdão edificante, do ilimitado bem, porque somos em ti a família venturosa do Cristianismo restaurado, e, por amor, se necessário, mil vezes nos confundiremos no pó abençoado e anónimo dos teus caminhos floridos de esperança, empunhando o código da justiça para o exercício varonil do direito, emergindo das sombras da morte - celeiro sublime da vida renascente.
Berço de triunfos esplêndidos, aberto à glorificação do Cristo, seja Ele a tua inspiração redentora, o teu apoio infalível, a trave-mestra de tua segurança;
e, enaltecendo o messianismo do teu povo fraterno, em cujo seio generoso se extinguem todos os ódios de raça e se expungem todas as fronteiras do separatismo destruidor, que o Mestre encontre no âmago de teu coração o sagrado pouso das Boas-Novas de Salvação, descendo, enfim, da cruz de nossa impenitência multissecular para conviver com a Humanidade terrestre, para sempre.
Ruy Barbosa
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Lições da vida
Tudo aconteceu em uma noite, na década de sessenta, no Estado do Alabama, nos Estados Unidos.
Chovia de forma torrencial.
Em verdade, se tratava de um tremendo temporal. Uma senhora negra estava ali, na estrada.
O carro dela tinha enguiçado e ela precisava, de forma desesperada, de uma carona.
Completamente molhada, ela começou a acenar para os carros que passavam. Ninguém parava.
Finalmente, um jovem branco, que parecia não ter conhecimento dos conflitos raciais nos Estados Unidos, naqueles anos, parou para ajudá-la.
De maneira gentil, ele a colocou em um lugar protegido da chuva.
Providenciou ajuda mecânica, de forma que seu carro pudesse ser rebocado até uma oficina para os consertos devidos.
Finalmente, providenciou um táxi para ela.
A senhora parecia estar com muita pressa, apresentando-se nervosa.
Mesmo assim, ela teve o cuidado de anotar o nome e o endereço completo do rapaz e lhe agradeceu muito.
Uma semana depois, o jovem foi surpreendido por um mensageiro que batia na porta de sua casa.
Em um bilhete bem dobrado, estava escrito:
- Muito obrigada por me ajudar na estrada naquela noite.
A chuva não só tinha encharcado minhas roupas, como também meu Espírito.
Foi então que você apareceu.
Por sua causa e graças ao seu auxílio, consegui chegar até meu marido, antes que a morte o levasse.
Deus o abençoe.
Sinceramente, Mrs. Nat King Cole.
A pessoa que nos roga auxílio, em qualquer circunstância é sempre alguém que carrega consigo problemas difíceis.
É possível que não tenhamos condições de descobrir as suas necessidades maiores, nem seu drama íntimo.
Mesmo assim, auxiliemos tanto quanto possamos.
Um rosto carregado, que normalmente identificamos como sendo de uma pessoa de mal com o mundo, pode simplesmente traduzir a dor moral de alguém que se considera abandonado, solitário, sem ninguém.
Uma face atormentada, que imaginamos de alguém dado a viciações, por vezes está expressando a tormenta íntima de quem deseja socorro e não sabe se expressar.
Desta forma, auxiliemos sempre, a quem quer que seja, sem indagar sobre o tempo, hora ou local.
Sem quaisquer recursos especiais você pode renovar as esperanças de alguém.
Você pode avivar o clarão da alegria onde a provação esteja roubando a tranquilidade.
Você pode atear o calor do bom ânimo onde a coragem esteja desfalecendo.
Você pode colocar a flor da paciência no espinheiro da irritação.
Você pode, enfim, preparar o caminho para Jesus, nos corações distantes da verdade, simplesmente pronunciando boas palavras de esperança e de amor.
Pense nisso.
Momento Espírita, a partir de fato colhido na Internet e do cap. 30, do livro Sinal verde, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Cec.
§.§.§- O-canto-da-ave
Chovia de forma torrencial.
Em verdade, se tratava de um tremendo temporal. Uma senhora negra estava ali, na estrada.
O carro dela tinha enguiçado e ela precisava, de forma desesperada, de uma carona.
Completamente molhada, ela começou a acenar para os carros que passavam. Ninguém parava.
Finalmente, um jovem branco, que parecia não ter conhecimento dos conflitos raciais nos Estados Unidos, naqueles anos, parou para ajudá-la.
De maneira gentil, ele a colocou em um lugar protegido da chuva.
Providenciou ajuda mecânica, de forma que seu carro pudesse ser rebocado até uma oficina para os consertos devidos.
Finalmente, providenciou um táxi para ela.
A senhora parecia estar com muita pressa, apresentando-se nervosa.
Mesmo assim, ela teve o cuidado de anotar o nome e o endereço completo do rapaz e lhe agradeceu muito.
Uma semana depois, o jovem foi surpreendido por um mensageiro que batia na porta de sua casa.
Em um bilhete bem dobrado, estava escrito:
- Muito obrigada por me ajudar na estrada naquela noite.
A chuva não só tinha encharcado minhas roupas, como também meu Espírito.
Foi então que você apareceu.
Por sua causa e graças ao seu auxílio, consegui chegar até meu marido, antes que a morte o levasse.
Deus o abençoe.
Sinceramente, Mrs. Nat King Cole.
A pessoa que nos roga auxílio, em qualquer circunstância é sempre alguém que carrega consigo problemas difíceis.
É possível que não tenhamos condições de descobrir as suas necessidades maiores, nem seu drama íntimo.
Mesmo assim, auxiliemos tanto quanto possamos.
Um rosto carregado, que normalmente identificamos como sendo de uma pessoa de mal com o mundo, pode simplesmente traduzir a dor moral de alguém que se considera abandonado, solitário, sem ninguém.
Uma face atormentada, que imaginamos de alguém dado a viciações, por vezes está expressando a tormenta íntima de quem deseja socorro e não sabe se expressar.
Desta forma, auxiliemos sempre, a quem quer que seja, sem indagar sobre o tempo, hora ou local.
Sem quaisquer recursos especiais você pode renovar as esperanças de alguém.
Você pode avivar o clarão da alegria onde a provação esteja roubando a tranquilidade.
Você pode atear o calor do bom ânimo onde a coragem esteja desfalecendo.
Você pode colocar a flor da paciência no espinheiro da irritação.
Você pode, enfim, preparar o caminho para Jesus, nos corações distantes da verdade, simplesmente pronunciando boas palavras de esperança e de amor.
Pense nisso.
Momento Espírita, a partir de fato colhido na Internet e do cap. 30, do livro Sinal verde, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Cec.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Falatórios
"Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade."
Paulo. (II TIMÓTEO, 2:16).
Poucas expressões da vida social ou doméstica são tão perigosas quanto o falatório desvairado, que oferece vasto lugar aos monstros do crime.
A actividade religiosa e científica há descoberto numerosos factores de desequilíbrio no mundo, colaborando eficazmente por extinguir-lhes os focos essenciais.
Quanto se há trabalhado, louvavelmente, no combate ao álcool e à sífilis?
Ninguém lhes contesta a influência destruidora.
Arruinam colectividades, estragam a saúde, deprimem o carácter.
Não nos esqueçamos, porém, do falatório maligno que sempre forma, em derredor, imensa família de elementos enfermiços ou aviltantes, à feição de vermes letais que proliferam no silêncio e operam nas sombras.
Raros meditam nisto.
Não será, porventura, o verbo desregrado o pai da calúnia, da maledicência, do mexerico, da leviandade, da perturbação?
Deus criou a palavra, o homem engendrou o falatório.
A palavra digna infunde consolação e vida.
A murmuração perniciosa propicia a morte.
Quantos inimigos da paz do homem se aproveitam do vozerio insensato, para cumprirem criminosos desejos?
Se o álcool embriaga os viciosos, aniquilando-lhes as energias, que dizer da língua transviada do bem que destrói vigorosas sementeiras de felicidade e sabedoria, amor e paz?
Se há educadores preocupados com a intromissão da sífilis, por que a indiferença alusiva aos desvarios da conversação?
Em toda parte, a palavra é índice de nossa posição evolutiva.
Indispensável aprimorá-la, iluminá-la e enobrecê-la.
Desprezar as sagradas possibilidades do verbo, quando a mensagem de Jesus já esteja brilhando em torno de nós, constitui ruinoso relaxamento de nossa vida, diante de Deus e da própria consciência.
Cada frase do discípulo do Evangelho deve ter lugar digno e adequado.
Falatório é desperdício.
E quando assim não seja não passa de escura corrente de venenos psíquicos, ameaçando espíritos valorosos e comunidades inteiras.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Paulo. (II TIMÓTEO, 2:16).
Poucas expressões da vida social ou doméstica são tão perigosas quanto o falatório desvairado, que oferece vasto lugar aos monstros do crime.
A actividade religiosa e científica há descoberto numerosos factores de desequilíbrio no mundo, colaborando eficazmente por extinguir-lhes os focos essenciais.
Quanto se há trabalhado, louvavelmente, no combate ao álcool e à sífilis?
Ninguém lhes contesta a influência destruidora.
Arruinam colectividades, estragam a saúde, deprimem o carácter.
Não nos esqueçamos, porém, do falatório maligno que sempre forma, em derredor, imensa família de elementos enfermiços ou aviltantes, à feição de vermes letais que proliferam no silêncio e operam nas sombras.
Raros meditam nisto.
Não será, porventura, o verbo desregrado o pai da calúnia, da maledicência, do mexerico, da leviandade, da perturbação?
Deus criou a palavra, o homem engendrou o falatório.
A palavra digna infunde consolação e vida.
A murmuração perniciosa propicia a morte.
Quantos inimigos da paz do homem se aproveitam do vozerio insensato, para cumprirem criminosos desejos?
Se o álcool embriaga os viciosos, aniquilando-lhes as energias, que dizer da língua transviada do bem que destrói vigorosas sementeiras de felicidade e sabedoria, amor e paz?
Se há educadores preocupados com a intromissão da sífilis, por que a indiferença alusiva aos desvarios da conversação?
Em toda parte, a palavra é índice de nossa posição evolutiva.
Indispensável aprimorá-la, iluminá-la e enobrecê-la.
Desprezar as sagradas possibilidades do verbo, quando a mensagem de Jesus já esteja brilhando em torno de nós, constitui ruinoso relaxamento de nossa vida, diante de Deus e da própria consciência.
Cada frase do discípulo do Evangelho deve ter lugar digno e adequado.
Falatório é desperdício.
E quando assim não seja não passa de escura corrente de venenos psíquicos, ameaçando espíritos valorosos e comunidades inteiras.
Emmanuel
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Família
Tremenda surpresa ocorre em nossa mente no momento da morte.
A despeito de nossas próprias opiniões anteriores, continuamos vivos.
O corpo retorna ao reino inorgânico, sujeito que está à mutação universal, enquanto reconhecemos que a morte é renascimento.
A forma se dissolve, mas a alma é a mesma.
O espírito levanta-se do cérebro desertado e assim se torna um novo ser.
Durante essa transformação, as sensações físicas nos chamam de volta;
enquanto isso acontece, a consciência desperta.
Temos de rever as nossas contas.
Muitas vezes, deparamos com inúmeros débitos que têm de ser pagos.
Nem sempre damos conta dos nossos enganos, mas a lei cármica sabe de tudo e esses débitos são transportados para a existência seguinte:
por causa deles, voltaremos em novo nascimento.
Geralmente, nascemos outra vez entre aqueles que são nossos inimigos de passadas vidas, a fim de enfrenta-los e superar antigas ofensas.
Às vezes, eles ressurgem num lar sob diferentes formas e são chamados pai e mãe, filho ou filha, marido ou mulher, amigos ou vizinhos.
A possibilidade de reequilíbrio é restaurada.
A prática do amor abre as portas da compreensão.
Se erros foram cometidos ontem, precisamos corrigi-los hoje.
A reencarnação traz esclarecimentos acerca das aversões e das súbitas hostilidades nos círculos familiares que, aparentemente, não têm sentido.
Por essa razão, temos em nosso lar terreno uma escola de redenção, na qual o sofrimento atinge a sua finalidade.
Os obstáculos, numa família, podem ser a maneira pela qual o amor encaminha uma existência melhor, pois que paciência gera força.
Não apenas a disciplina numa família é essencial, mas o lar exige que você se torne altruísta e tenha consideração pelos outros.
Isto não pode ser alcançado com promessas e ostentações.
Essa conquista é realizada no silêncio da alma, no seu ensejo de assegurar a felicidade aos seus próprios parentes.
Esteja atento à caridade no seu próprio lar.
Faça bom emprego das vantagens do momento que passa.
Quase sempre, você se encontrará numa família com a finalidade de trabalhar pela sua própria purificação.
Não a retarde. Você terá de prestar contas à vida.
A oportunidade lhe está ao alcance.
Procure amar e esquecer no lar, mais e mais;
se está fazendo isso, você poderá dizer: Venci!
(Nova Iorque, N.I., E.U.A , 9, Julho, 1965)
[Mensagem Recebidas em Língua Inglesa, tradução de Hermínio Corrêa de Miranda.]
Ernest O Brien
§.§.§- O-canto-da-ave
A despeito de nossas próprias opiniões anteriores, continuamos vivos.
O corpo retorna ao reino inorgânico, sujeito que está à mutação universal, enquanto reconhecemos que a morte é renascimento.
A forma se dissolve, mas a alma é a mesma.
O espírito levanta-se do cérebro desertado e assim se torna um novo ser.
Durante essa transformação, as sensações físicas nos chamam de volta;
enquanto isso acontece, a consciência desperta.
Temos de rever as nossas contas.
Muitas vezes, deparamos com inúmeros débitos que têm de ser pagos.
Nem sempre damos conta dos nossos enganos, mas a lei cármica sabe de tudo e esses débitos são transportados para a existência seguinte:
por causa deles, voltaremos em novo nascimento.
Geralmente, nascemos outra vez entre aqueles que são nossos inimigos de passadas vidas, a fim de enfrenta-los e superar antigas ofensas.
Às vezes, eles ressurgem num lar sob diferentes formas e são chamados pai e mãe, filho ou filha, marido ou mulher, amigos ou vizinhos.
A possibilidade de reequilíbrio é restaurada.
A prática do amor abre as portas da compreensão.
Se erros foram cometidos ontem, precisamos corrigi-los hoje.
A reencarnação traz esclarecimentos acerca das aversões e das súbitas hostilidades nos círculos familiares que, aparentemente, não têm sentido.
Por essa razão, temos em nosso lar terreno uma escola de redenção, na qual o sofrimento atinge a sua finalidade.
Os obstáculos, numa família, podem ser a maneira pela qual o amor encaminha uma existência melhor, pois que paciência gera força.
Não apenas a disciplina numa família é essencial, mas o lar exige que você se torne altruísta e tenha consideração pelos outros.
Isto não pode ser alcançado com promessas e ostentações.
Essa conquista é realizada no silêncio da alma, no seu ensejo de assegurar a felicidade aos seus próprios parentes.
Esteja atento à caridade no seu próprio lar.
Faça bom emprego das vantagens do momento que passa.
Quase sempre, você se encontrará numa família com a finalidade de trabalhar pela sua própria purificação.
Não a retarde. Você terá de prestar contas à vida.
A oportunidade lhe está ao alcance.
Procure amar e esquecer no lar, mais e mais;
se está fazendo isso, você poderá dizer: Venci!
(Nova Iorque, N.I., E.U.A , 9, Julho, 1965)
[Mensagem Recebidas em Língua Inglesa, tradução de Hermínio Corrêa de Miranda.]
Ernest O Brien
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Família: Espaço de Conveniência
A história das relações familiares sempre esteve atrelada à história do conhecimento humano.
Na Idade Primitiva, quando o conhecimento do uso da força era vital para estabelecer a sobrevivência, as relações familiares também mantinham essa base, onde o mais forte comandava o grupo, levando o homem ao poder e a mulher à submissão.
O contacto com a natureza e a realização dos mitos para explicar seus diversos fenómenos também se reflectem na família, como no caso da gestação, tornada um símbolo e comemorada em rituais sagrados, mitificando o poder masculino na fecundação.
Com o avanço do conhecimento e o progresso social, complexificando o mundo das relações humanas, o grupo social inicia a procura de uma estabilização, aparecendo a figura do casal - um pertence ao outro - e os frutos desse envolvimento, os filhos.
A família pode então ser definida como sendo o grupo formado por pai, mãe e filhos.
Os cultos religiosos, de uma maneira geral, serviram para ajustar esse perfil, na procura de conceitos éticos para o viver humano.
Gregos e romanos, através das leis, procuraram manter a família, determinando direitos e deveres.
Mas as guerras, a predominância de um conhecimento mitológico e a prevalência do uso da força continuariam a manter a submissão feminina no trato doméstico, e mesmo a submissão dos filhos às ordens paternas (internas) e oficiais (externas).
Com o advento do cristianismo há uma retomada da discussão de ordem moral sobre a família, logo depois ofuscada de falso moralismo e preconceitos diversos.
Entretanto, a verdade é que Jesus, para escândalo de muitos, protegeu a mulher e as crianças, exaltou suas virtudes e conclamou a família para uma união legítima com base na fraternidade.
É o que hoje consagramos como "direitos iguais".
O grande erro cometido por seus seguidores, e entenda-se aqui os teólogos da Igreja Católica, arrogando-se uma outorga divina absolutamente questionável, foi declarar que a mulher não possuía alma.
Cometeram, na entrada do período chamado Idade Média, não apenas uma grave injustiça, mas uma aberração doutrinária frontalmente contrária ao conhecimento já então estabelecido.
A família, enquadrada em numerosos conceitos sem razão, perdeu a espiritualidade para fixar-se no imediato materialista.
Somente a partir do século XVII, com as relações sociais mais estáveis e a crítica científica sobre a religião estabelecida, a família retoma os conceitos éticos de sua formação, estabelecendo o padrão mais conhecido:
pai, mãe, filhos, avós, tios, sobrinhos, o que prevalece até à metade do século XX, quando a corrida pelo conhecimento, o domínio tecnológico, as filosofias libertárias e a ânsia do não compromisso bilateral, esfacelam as relações familiares.
Hoje, redefinimos a família numa visão mais ampla e mais dinâmica, e concentramos as discussões sobre as questões do relacionamento familiar.
Continua...
Na Idade Primitiva, quando o conhecimento do uso da força era vital para estabelecer a sobrevivência, as relações familiares também mantinham essa base, onde o mais forte comandava o grupo, levando o homem ao poder e a mulher à submissão.
O contacto com a natureza e a realização dos mitos para explicar seus diversos fenómenos também se reflectem na família, como no caso da gestação, tornada um símbolo e comemorada em rituais sagrados, mitificando o poder masculino na fecundação.
Com o avanço do conhecimento e o progresso social, complexificando o mundo das relações humanas, o grupo social inicia a procura de uma estabilização, aparecendo a figura do casal - um pertence ao outro - e os frutos desse envolvimento, os filhos.
A família pode então ser definida como sendo o grupo formado por pai, mãe e filhos.
Os cultos religiosos, de uma maneira geral, serviram para ajustar esse perfil, na procura de conceitos éticos para o viver humano.
Gregos e romanos, através das leis, procuraram manter a família, determinando direitos e deveres.
Mas as guerras, a predominância de um conhecimento mitológico e a prevalência do uso da força continuariam a manter a submissão feminina no trato doméstico, e mesmo a submissão dos filhos às ordens paternas (internas) e oficiais (externas).
Com o advento do cristianismo há uma retomada da discussão de ordem moral sobre a família, logo depois ofuscada de falso moralismo e preconceitos diversos.
Entretanto, a verdade é que Jesus, para escândalo de muitos, protegeu a mulher e as crianças, exaltou suas virtudes e conclamou a família para uma união legítima com base na fraternidade.
É o que hoje consagramos como "direitos iguais".
O grande erro cometido por seus seguidores, e entenda-se aqui os teólogos da Igreja Católica, arrogando-se uma outorga divina absolutamente questionável, foi declarar que a mulher não possuía alma.
Cometeram, na entrada do período chamado Idade Média, não apenas uma grave injustiça, mas uma aberração doutrinária frontalmente contrária ao conhecimento já então estabelecido.
A família, enquadrada em numerosos conceitos sem razão, perdeu a espiritualidade para fixar-se no imediato materialista.
Somente a partir do século XVII, com as relações sociais mais estáveis e a crítica científica sobre a religião estabelecida, a família retoma os conceitos éticos de sua formação, estabelecendo o padrão mais conhecido:
pai, mãe, filhos, avós, tios, sobrinhos, o que prevalece até à metade do século XX, quando a corrida pelo conhecimento, o domínio tecnológico, as filosofias libertárias e a ânsia do não compromisso bilateral, esfacelam as relações familiares.
Hoje, redefinimos a família numa visão mais ampla e mais dinâmica, e concentramos as discussões sobre as questões do relacionamento familiar.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Isso porque a desestrutura moral caracterizada pelo adultério, sexo livre, aborto, consumo de drogas, separações, violência doméstica é de tal magnitude, que já não nos interessa simplesmente definir família, mas entendê-la enquanto espaço de convivência de seres humanos.
Quais as suas finalidades?
Quais são seus objectivos?
E sua influência na estrutura social?
Qual seu papel na formação da personalidade de seus componentes?
Como deve ser compreendida do ponto de vista das relações ético-morais?
Responder essas perguntas pode tornar-se um exercício exaustivo, pois a profundidade do conhecimento humano oferta-nos teorias e mais teorias, caminhos e mais caminhos.
Vamos estabelecer, como princípio básico do nosso raciocínio, que as relações familiais são acima de tudo, de ordem moral.
Como prova dessa afirmação aí estão as pesquisas, estatísticas, noticiários, tão fartas que páginas e mais páginas não dariam conta de seu conteúdo.
E podemos chamar a nosso testemunho o quotidiano das famílias que conhecemos, inclusive a nossa, quando percebemos nelas um desgaste emocional acentuado e uma intrincada rede de dissabores morais
Sendo as relações familiais de ordem moral, fica claro que as questões empregatícias, salariais, orçamentárias, culturais, de lazer, etc., ficam subordinadas aos padrões éticos estabelecidos para a convivência.
Na família antiga encontramos um espaço de convivência maior entre seus membros, embora aqui não estejamos discutindo sua qualidade.
Na família actual, pelo contrário, e apesar das facilidades tecnológicas, encontramos um espaço de convivência menor.
A própria tecnologia é responsável indireta por isso, pois ocupamos espaços vitais para assistir televisão, ouvir música, navegar na rede mundial de computadores - a Internet - e assim por diante.
Diante disso, somos forçados a declarar, em reconhecimento, que a família actual necessita de suporte para encontrar seu equilíbrio moral.
A família deve participar de grupos sócio-educativos que proporcionem a ela uma retomada do seu papel e permitam uma discussão dela mesma enquanto espaço de convivência de seres humanos.
Deve o leitor estar se perguntando: e o Espiritismo?
Quando o autor deste artigo vai citar a Doutrina?
Mas já a citamos.
Estamos com ela desde o princípio.
Pois nosso pensamento está todo assentado nos princípios espíritas.
Continua...
Isso porque a desestrutura moral caracterizada pelo adultério, sexo livre, aborto, consumo de drogas, separações, violência doméstica é de tal magnitude, que já não nos interessa simplesmente definir família, mas entendê-la enquanto espaço de convivência de seres humanos.
Quais as suas finalidades?
Quais são seus objectivos?
E sua influência na estrutura social?
Qual seu papel na formação da personalidade de seus componentes?
Como deve ser compreendida do ponto de vista das relações ético-morais?
Responder essas perguntas pode tornar-se um exercício exaustivo, pois a profundidade do conhecimento humano oferta-nos teorias e mais teorias, caminhos e mais caminhos.
Vamos estabelecer, como princípio básico do nosso raciocínio, que as relações familiais são acima de tudo, de ordem moral.
Como prova dessa afirmação aí estão as pesquisas, estatísticas, noticiários, tão fartas que páginas e mais páginas não dariam conta de seu conteúdo.
E podemos chamar a nosso testemunho o quotidiano das famílias que conhecemos, inclusive a nossa, quando percebemos nelas um desgaste emocional acentuado e uma intrincada rede de dissabores morais
Sendo as relações familiais de ordem moral, fica claro que as questões empregatícias, salariais, orçamentárias, culturais, de lazer, etc., ficam subordinadas aos padrões éticos estabelecidos para a convivência.
Na família antiga encontramos um espaço de convivência maior entre seus membros, embora aqui não estejamos discutindo sua qualidade.
Na família actual, pelo contrário, e apesar das facilidades tecnológicas, encontramos um espaço de convivência menor.
A própria tecnologia é responsável indireta por isso, pois ocupamos espaços vitais para assistir televisão, ouvir música, navegar na rede mundial de computadores - a Internet - e assim por diante.
Diante disso, somos forçados a declarar, em reconhecimento, que a família actual necessita de suporte para encontrar seu equilíbrio moral.
A família deve participar de grupos sócio-educativos que proporcionem a ela uma retomada do seu papel e permitam uma discussão dela mesma enquanto espaço de convivência de seres humanos.
Deve o leitor estar se perguntando: e o Espiritismo?
Quando o autor deste artigo vai citar a Doutrina?
Mas já a citamos.
Estamos com ela desde o princípio.
Pois nosso pensamento está todo assentado nos princípios espíritas.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Quem nos diz que a família é espaço de convivência são os Espíritos ao responderem à questão 714 de "O Livro dos Espíritos":
"Os liames sociais são necessários ao progresso e os laços de família resumem os liames sociais:
eis porque eles constituem uma lei natural.
Deus quis que os homens, assim, aprendessem a amar-se como irmãos."
Para aprender a amar seus irmãos, é preciso conviver com eles, estar com eles, relacionar-se com eles, descobrir-se com eles, nas alegrias e tristezas, construindo-se ao mesmo tempo em que ajuda o outro a construir-se e recebe auxílio daquele que está com você.
A família é esse lugar, esse espaço de convivência, reunindo Espíritos através dos laços de afinidade, dos débitos passados, das promessas futuras, sempre proporcionando oportunidades de progresso no campo moral.
Cabe ao Espírita'>Centro Espírita dimensionar os serviços de suporte à família actual, mas não de forma isolada.
Deve o Espírita'>Centro Espírita integrar suas acções com outras instituições, tanto de carácter religioso como social, na busca da melhor qualidade do atendimento individual e colectivo, naturalmente sem perder sua identidade doutrinária, mas objectivando o resgate da ordem moral que deve alicerçar a família como espaço de convivência.
Entre os serviços de apoio à família, destacamos os cursos de formação para os pais.
Allan Kardec, em artigo publicado na "Revista Espírita" de fevereiro de 1864, assim se pronuncia, enaltecendo o Espiritismo como doutrina capacitada para fomentar a educação moral:
"Os novos horizontes que abre o Espiritismo fazem ver as coisas de outra maneira;
sendo o seu objectivo o progresso moral da humanidade, forçosamente deverá iluminar o grave problema da educação moral, primeira fonte da moralização das massas.
Um dia compreender-se-á que esse ramo da educação tem seus princípios, suas regras, como a educação intelectual, numa palavra, que é uma verdadeira ciência;
talvez um dia, também, será imposta a toda mãe de família a obrigação de possuir esses conhecimentos, como se impõe ao advogado a de conhecer o Direito."
O conhecimento moral deve ser propiciado aos pais pelo Espírita'>Centro Espírita, que é a instituição capacitada para trabalhar a família do ponto de vista da reencarnação e de sua finalidade, como espaço de convivência de Espíritos que trabalham seu progresso moral.
Marcus Alberto de Mario
§.§.§- O-canto-da-ave
Quem nos diz que a família é espaço de convivência são os Espíritos ao responderem à questão 714 de "O Livro dos Espíritos":
"Os liames sociais são necessários ao progresso e os laços de família resumem os liames sociais:
eis porque eles constituem uma lei natural.
Deus quis que os homens, assim, aprendessem a amar-se como irmãos."
Para aprender a amar seus irmãos, é preciso conviver com eles, estar com eles, relacionar-se com eles, descobrir-se com eles, nas alegrias e tristezas, construindo-se ao mesmo tempo em que ajuda o outro a construir-se e recebe auxílio daquele que está com você.
A família é esse lugar, esse espaço de convivência, reunindo Espíritos através dos laços de afinidade, dos débitos passados, das promessas futuras, sempre proporcionando oportunidades de progresso no campo moral.
Cabe ao Espírita'>Centro Espírita dimensionar os serviços de suporte à família actual, mas não de forma isolada.
Deve o Espírita'>Centro Espírita integrar suas acções com outras instituições, tanto de carácter religioso como social, na busca da melhor qualidade do atendimento individual e colectivo, naturalmente sem perder sua identidade doutrinária, mas objectivando o resgate da ordem moral que deve alicerçar a família como espaço de convivência.
Entre os serviços de apoio à família, destacamos os cursos de formação para os pais.
Allan Kardec, em artigo publicado na "Revista Espírita" de fevereiro de 1864, assim se pronuncia, enaltecendo o Espiritismo como doutrina capacitada para fomentar a educação moral:
"Os novos horizontes que abre o Espiritismo fazem ver as coisas de outra maneira;
sendo o seu objectivo o progresso moral da humanidade, forçosamente deverá iluminar o grave problema da educação moral, primeira fonte da moralização das massas.
Um dia compreender-se-á que esse ramo da educação tem seus princípios, suas regras, como a educação intelectual, numa palavra, que é uma verdadeira ciência;
talvez um dia, também, será imposta a toda mãe de família a obrigação de possuir esses conhecimentos, como se impõe ao advogado a de conhecer o Direito."
O conhecimento moral deve ser propiciado aos pais pelo Espírita'>Centro Espírita, que é a instituição capacitada para trabalhar a família do ponto de vista da reencarnação e de sua finalidade, como espaço de convivência de Espíritos que trabalham seu progresso moral.
Marcus Alberto de Mario
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Deus é quem cura
Alguns homens, quando realizam grandes feitos, costumam encher-se de orgulho.
Chegam a pensar que são infalíveis em sua actuação e creem que tudo podem.
E isso nos recorda do grande mestre e criador da homeopatia, Samuel Cristian Hahnemann.
Uma postura de verdadeiro sábio.
Em 1835, chegou a Paris e começou a clinicar, embora o descrédito e o ataque de muitos dos seus colegas alopatas.
Foi então que a filha de Ernest Legouvé, membro da Academia Francesa, famoso escritor da época, adoeceu gravemente.
Um artista de nome Duval foi chamado para fazer um retrato da jovem agonizante.
Era a derradeira lembrança que o pai amoroso desejava ter da filha que se despedia da vida.
Concluída a tarefa, executada com as emoções que se pode imaginar, Duval fez ao pai uma pergunta nevrálgica:
Se toda a esperança está perdida, por que o senhor não tenta uma experiência com a nova medicina que tanto alvoroço tem feito?
Por que não consulta o doutor Hahnemann?
Nada havia a perder e o pai chamou o homeopata.
Quando o viu, pareceu-lhe estar defronte a um personagem fantástico de contos infantis.
Hahnemann era de baixa estatura, robusto e firme no andar, envolvido em uma capa e apoiado sobre uma bengala com castão de ouro.
Uma cabeça admirável, cabelos brancos e sedosos, lançados para trás e cuidadosamente encaracolados em torno do pescoço.
Com seus olhos de um azul profundo, sua boca imperiosa inquiriu minuciosamente sobre o estado da menina.
Na sequência, pediu que transferissem a enferma para um quarto arejado, abrindo portas e janelas para que ar e luz entrassem abundantes.
No dia seguinte, iniciou o tratamento.
Foram dez dias de expectativa e de tensão.
Finalmente, a esperança se confirmou. A menina estava salva.
O impacto dessa cura, quase milagrosa, foi enorme, em toda Paris.
Em reconhecimento pela salvação de sua filha, apesar de muitos ainda afirmarem que Hahnemann não passava de um charlatão, Legouvé presenteou o médico com o próprio quadro pintado por Duval.
Era uma obra prima.
O criador da Homeopatia a contemplou demoradamente, tomou da pena e escreveu:
Deus a abençoou e salvou.Hahnemann.
Considerava pois a cura uma bênção de Deus, da qual ele não fora mais do que um instrumento.
Assim são os verdadeiros sábios, os grandes génios da Humanidade.
Eles sabem que dominam grandes porções do conhecimento.
Mas não esquecem de que a inteligência lhes foi dada por Deus, de onde todos emanamos.
Somos os filhos da Suprema Inteligência, que nos permite crescer ao infinito.
Contudo, a Ele cabem todas as bênçãos, permitindo-nos, na qualidade de irmãos uns dos outros, actuar, agir, no grande concerto da criação.
Pensemos nisso e façamos o bem, sempre nos recordando que sem Deus nada podemos.
Momento Espírita, com base em dados biográficos de Samuel Hahnemann.
§.§.§- O-canto-da-ave
Chegam a pensar que são infalíveis em sua actuação e creem que tudo podem.
E isso nos recorda do grande mestre e criador da homeopatia, Samuel Cristian Hahnemann.
Uma postura de verdadeiro sábio.
Em 1835, chegou a Paris e começou a clinicar, embora o descrédito e o ataque de muitos dos seus colegas alopatas.
Foi então que a filha de Ernest Legouvé, membro da Academia Francesa, famoso escritor da época, adoeceu gravemente.
Um artista de nome Duval foi chamado para fazer um retrato da jovem agonizante.
Era a derradeira lembrança que o pai amoroso desejava ter da filha que se despedia da vida.
Concluída a tarefa, executada com as emoções que se pode imaginar, Duval fez ao pai uma pergunta nevrálgica:
Se toda a esperança está perdida, por que o senhor não tenta uma experiência com a nova medicina que tanto alvoroço tem feito?
Por que não consulta o doutor Hahnemann?
Nada havia a perder e o pai chamou o homeopata.
Quando o viu, pareceu-lhe estar defronte a um personagem fantástico de contos infantis.
Hahnemann era de baixa estatura, robusto e firme no andar, envolvido em uma capa e apoiado sobre uma bengala com castão de ouro.
Uma cabeça admirável, cabelos brancos e sedosos, lançados para trás e cuidadosamente encaracolados em torno do pescoço.
Com seus olhos de um azul profundo, sua boca imperiosa inquiriu minuciosamente sobre o estado da menina.
Na sequência, pediu que transferissem a enferma para um quarto arejado, abrindo portas e janelas para que ar e luz entrassem abundantes.
No dia seguinte, iniciou o tratamento.
Foram dez dias de expectativa e de tensão.
Finalmente, a esperança se confirmou. A menina estava salva.
O impacto dessa cura, quase milagrosa, foi enorme, em toda Paris.
Em reconhecimento pela salvação de sua filha, apesar de muitos ainda afirmarem que Hahnemann não passava de um charlatão, Legouvé presenteou o médico com o próprio quadro pintado por Duval.
Era uma obra prima.
O criador da Homeopatia a contemplou demoradamente, tomou da pena e escreveu:
Deus a abençoou e salvou.Hahnemann.
Considerava pois a cura uma bênção de Deus, da qual ele não fora mais do que um instrumento.
Assim são os verdadeiros sábios, os grandes génios da Humanidade.
Eles sabem que dominam grandes porções do conhecimento.
Mas não esquecem de que a inteligência lhes foi dada por Deus, de onde todos emanamos.
Somos os filhos da Suprema Inteligência, que nos permite crescer ao infinito.
Contudo, a Ele cabem todas as bênçãos, permitindo-nos, na qualidade de irmãos uns dos outros, actuar, agir, no grande concerto da criação.
Pensemos nisso e façamos o bem, sempre nos recordando que sem Deus nada podemos.
Momento Espírita, com base em dados biográficos de Samuel Hahnemann.
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Famílias Espíritas
O dia decorria com naturalidade e normalidade, numa tarde soalheira de Verão, quando uma adolescente nos pergunta com a rapidez e frontalidade características da sua faixa etária:
As famílias espíritas são diferentes?
Pensei que eram diferentes, que todos se dessem muito bem e que nunca tivessem problemas, afinal, são como as outras... no entanto a minha família está muito melhor desde que conheceu o espiritismo. É assim?
Depois da surpresa da pergunta, quando o pensamento estava bem longe, talvez nos motivos do Verão, como a praia ou outro assunto com ele relacionado, não pudemos deixar de verificar a pertinência de tão arguta observação por parte de uma adolescente.
Aproveitando a oportunidade lá lhe explicámos que as famílias espíritas são pessoas que apenas adoptaram o espiritismo (ou doutrina espírita) como filosofia de vida, mas que continuam a ser pessoas, com as suas virtudes e defeitos, com os seus problemas existenciais como toda a gente, bem como que em muitas famílias acontece inclusive que um dos cônjuges é espírita e o outro não, sem que isso signifique qualquer motivo de problema no lar.
O espiritismo, ou doutrina espírita explica-nos que somos seres imortais que estamos temporariamente num corpo carnal, objectivando o nosso crescimento pessoal nesta existência corpórea (reencarnação).
Assim sendo, somos espíritos que caminhamos de reencarnação em reencarnação buscando novas experiências, nova aprendizagem, objectivando um dia sermos espíritos puros.
Os espíritos agrupam-se em famílias espirituais, isto é, grupos de espíritos mais ou menos numerosos que se encontram na mesma faixa evolutiva.
São os chamados espíritos simpáticos, ou espíritos que simpatizam entre si, que sentem afinidade entre si, derivada da sintonia vibratória em que se encontram, na mesma faixa evolutiva.
Quando voltam à Terra, esses espíritos pertencentes a uma determinada família espiritual podem estar reencarnados em vários locais, cidades, países.
Podem por vezes encontrar alguns desses companheiros na sua própria família carnal, outras vezes encontram-nos mais facilmente fora da mesma.
Continua...
As famílias espíritas são diferentes?
Pensei que eram diferentes, que todos se dessem muito bem e que nunca tivessem problemas, afinal, são como as outras... no entanto a minha família está muito melhor desde que conheceu o espiritismo. É assim?
Depois da surpresa da pergunta, quando o pensamento estava bem longe, talvez nos motivos do Verão, como a praia ou outro assunto com ele relacionado, não pudemos deixar de verificar a pertinência de tão arguta observação por parte de uma adolescente.
Aproveitando a oportunidade lá lhe explicámos que as famílias espíritas são pessoas que apenas adoptaram o espiritismo (ou doutrina espírita) como filosofia de vida, mas que continuam a ser pessoas, com as suas virtudes e defeitos, com os seus problemas existenciais como toda a gente, bem como que em muitas famílias acontece inclusive que um dos cônjuges é espírita e o outro não, sem que isso signifique qualquer motivo de problema no lar.
O espiritismo, ou doutrina espírita explica-nos que somos seres imortais que estamos temporariamente num corpo carnal, objectivando o nosso crescimento pessoal nesta existência corpórea (reencarnação).
Assim sendo, somos espíritos que caminhamos de reencarnação em reencarnação buscando novas experiências, nova aprendizagem, objectivando um dia sermos espíritos puros.
Os espíritos agrupam-se em famílias espirituais, isto é, grupos de espíritos mais ou menos numerosos que se encontram na mesma faixa evolutiva.
São os chamados espíritos simpáticos, ou espíritos que simpatizam entre si, que sentem afinidade entre si, derivada da sintonia vibratória em que se encontram, na mesma faixa evolutiva.
Quando voltam à Terra, esses espíritos pertencentes a uma determinada família espiritual podem estar reencarnados em vários locais, cidades, países.
Podem por vezes encontrar alguns desses companheiros na sua própria família carnal, outras vezes encontram-nos mais facilmente fora da mesma.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
A família carnal funciona como que um pequeno laboratório onde se transmutam os sentimentos, objectivando a paz interior, a tranquilidade íntima, onde podemos encontrar seres amigos ou inimigos provenientes do nossa passado.
Nesse sentido, as famílias carnais são passageiras, mudam de acordo com a necessidade evolutiva de cada um, podendo numa próxima reencarnação voltarmos juntos de novo ou não.
Assim surgem as simpatias naturais com este ou aquele familiar e as antipatias naturais com um ou outro membro da família.
Curiosamente a jovem amiga já nos tinha dado a resposta na sua oportuna intervenção, ao dizer que desde que conhecem o espiritismo, o ambiente familiar está muito melhor, os pais já nãos discutem tanto, notando-se uma franca melhoria no relacionamento interpessoal familiar.
Esse é o objectivo da doutrina espírita, que não sendo mais uma religião nem mais uma seita, afigura-se como uma doutrina que fornece ao homem conceitos lógicos e pesquisáveis sobre a existência humana neste planeta, fornecendo-lhe pistas fundamentadas sobre quem é, de onde vem e para onde vai no concerto da vida eterna, no universo.
Nesse sentido a doutrina espírita leva o homem a interrogar-se, e a modificar-se interiormente no sentido de ter uma postura ética, favorecendo assim a paz, o relacionamento saudável entre todos, a harmonia social.
José Lucas
§.§.§- O-canto-da-ave
A família carnal funciona como que um pequeno laboratório onde se transmutam os sentimentos, objectivando a paz interior, a tranquilidade íntima, onde podemos encontrar seres amigos ou inimigos provenientes do nossa passado.
Nesse sentido, as famílias carnais são passageiras, mudam de acordo com a necessidade evolutiva de cada um, podendo numa próxima reencarnação voltarmos juntos de novo ou não.
Assim surgem as simpatias naturais com este ou aquele familiar e as antipatias naturais com um ou outro membro da família.
Curiosamente a jovem amiga já nos tinha dado a resposta na sua oportuna intervenção, ao dizer que desde que conhecem o espiritismo, o ambiente familiar está muito melhor, os pais já nãos discutem tanto, notando-se uma franca melhoria no relacionamento interpessoal familiar.
Esse é o objectivo da doutrina espírita, que não sendo mais uma religião nem mais uma seita, afigura-se como uma doutrina que fornece ao homem conceitos lógicos e pesquisáveis sobre a existência humana neste planeta, fornecendo-lhe pistas fundamentadas sobre quem é, de onde vem e para onde vai no concerto da vida eterna, no universo.
Nesse sentido a doutrina espírita leva o homem a interrogar-se, e a modificar-se interiormente no sentido de ter uma postura ética, favorecendo assim a paz, o relacionamento saudável entre todos, a harmonia social.
José Lucas
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Fariseus
"Acautelai-vos, primeiramente, do fermento dos fariseus."
Jesus. (Lucas, 12:1.)
Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das Forças Divinas.
O orgulhoso descendente dos doutores de Jerusalém ainda vive.
Atravessa todas as organizações humanas.
Respira em todos os templos terrestres.
Acredita-se o herdeiro único da Divina Bondade.
Nada aprecia senão pelo prisma do orgulho pessoal.
Traça programas caprichosos e intenta torcer as próprias leis universais, submetendo-as ao ponto de vista que esposou na sua escola ou no seu argumento sectarista.
Jamais comparece, ante a bênção do Senhor, na condição de alguém que se converteu em instrumento de seus amorosos desígnios, mas como crente orgulhoso, cheio de propósitos individualistas, declarando-se detentor de considerações especiais.
Os aprendizes fiéis necessitam acautelar-se contra e lêvedo de tais enfermos do espírito.
Toda idéia opera fermentações mentais.
Certamente que o Mestre não determinou a morte dos fariseus, mas recomendou cautela em se tratando da influenciação deles.
Exigências farisaicas constituem perigosas moléstias da alma.
Urge auxiliar o doente e extinguir a enfermidade.
Todavia, não conseguiremos a realização, provocando tumultos, e sim usando a cautela na antiga recomendação de vigilância.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Jesus. (Lucas, 12:1.)
Fariseu ainda é todo homem presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das Forças Divinas.
O orgulhoso descendente dos doutores de Jerusalém ainda vive.
Atravessa todas as organizações humanas.
Respira em todos os templos terrestres.
Acredita-se o herdeiro único da Divina Bondade.
Nada aprecia senão pelo prisma do orgulho pessoal.
Traça programas caprichosos e intenta torcer as próprias leis universais, submetendo-as ao ponto de vista que esposou na sua escola ou no seu argumento sectarista.
Jamais comparece, ante a bênção do Senhor, na condição de alguém que se converteu em instrumento de seus amorosos desígnios, mas como crente orgulhoso, cheio de propósitos individualistas, declarando-se detentor de considerações especiais.
Os aprendizes fiéis necessitam acautelar-se contra e lêvedo de tais enfermos do espírito.
Toda idéia opera fermentações mentais.
Certamente que o Mestre não determinou a morte dos fariseus, mas recomendou cautela em se tratando da influenciação deles.
Exigências farisaicas constituem perigosas moléstias da alma.
Urge auxiliar o doente e extinguir a enfermidade.
Todavia, não conseguiremos a realização, provocando tumultos, e sim usando a cautela na antiga recomendação de vigilância.
Emmanuel
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Ensinando a cooperar
Na nobre tarefa de educar os filhos, é muito comum vermos os pais pouparem as crianças e jovens de colaboração na manutenção da organização e limpeza do lar.
Não nos passará pela mente, em realidade, que os pequenos ou jovens devam, quando não houver necessidade, ser postos para que realizem trabalhos pesados, que lhes absorvam as horas de estudo e aprimoramento de si mesmos.
Invocamos as possibilidades de aprenderem a arte de auxiliar, de prestar colaboração, o que, a cada dia, se torna mais raro.
São muitas as mães que se transformam em serviçais de seus filhos, não para que cresçam, mas, para que se encharquem nos caldos de terrível egoísmo, sem que aprendam, nos dons do amor, a se fazerem úteis.
Onde o problema de ensinar-se aos pequenos a esticar a cama donde se levantaram?
Onde a dificuldade de fazer-lhes atender a essa ou àquela pequena higiene doméstica?
Onde a impossibilidade de que aprendam a pregar um botão ou costurar uma bainha?
Como ignorar que é importante para os jovens lavar ou passar uma peça do vestuário, para si ou para alguém que precise?
Por que tanto constrangimento em ensinar ao jovem, rapaz ou moça, a passar um café ou preparar um arroz, considerando-se a honra da cooperação fraterna?
Identificamos muitos filhos que se tornaram incapazes pelos caminhos, em razão da displicência ou descaso dos que lhes deviam educação.
Não os deveremos preparar para os tempos de facilidade e abastança, mas para os dias de necessidade e carência, de modo que a incapacidade não os mutile, desnecessariamente.
Pensemos na educação que estamos oferecendo aos nossos filhos, em como os devemos educar para o mundo.
O lar é a primeira escola.
É onde serão aprendidos todos os valores.
Da mesma forma que nos esmeramos para oferecer a melhor educação escolar aos nossos filhos, lembremos de ofertar-lhes a educação cristã, plantando neles a semente da cooperação.
Os membros de uma família devem se sentir incentivados a se ajudarem mutuamente, sempre que necessário.
Evoquemos o Divino Mestre, na carpintaria do Pai, cooperando.
Coloquemos a luz do Evangelho em seus corações sem deixarmos, contudo, de lhes ocuparmos as mãos, ainda que seja nos pequenos afazeres domésticos ou da oficina, pois ajudar no trabalho do bem, onde quer que ele apareça, é também evangelização.
Momento Espírita, com base no cap.18, do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito, psicografia de J. Raul Teixeira, ed. Fráter.
§.§.§- O-canto-da-ave
Não nos passará pela mente, em realidade, que os pequenos ou jovens devam, quando não houver necessidade, ser postos para que realizem trabalhos pesados, que lhes absorvam as horas de estudo e aprimoramento de si mesmos.
Invocamos as possibilidades de aprenderem a arte de auxiliar, de prestar colaboração, o que, a cada dia, se torna mais raro.
São muitas as mães que se transformam em serviçais de seus filhos, não para que cresçam, mas, para que se encharquem nos caldos de terrível egoísmo, sem que aprendam, nos dons do amor, a se fazerem úteis.
Onde o problema de ensinar-se aos pequenos a esticar a cama donde se levantaram?
Onde a dificuldade de fazer-lhes atender a essa ou àquela pequena higiene doméstica?
Onde a impossibilidade de que aprendam a pregar um botão ou costurar uma bainha?
Como ignorar que é importante para os jovens lavar ou passar uma peça do vestuário, para si ou para alguém que precise?
Por que tanto constrangimento em ensinar ao jovem, rapaz ou moça, a passar um café ou preparar um arroz, considerando-se a honra da cooperação fraterna?
Identificamos muitos filhos que se tornaram incapazes pelos caminhos, em razão da displicência ou descaso dos que lhes deviam educação.
Não os deveremos preparar para os tempos de facilidade e abastança, mas para os dias de necessidade e carência, de modo que a incapacidade não os mutile, desnecessariamente.
Pensemos na educação que estamos oferecendo aos nossos filhos, em como os devemos educar para o mundo.
O lar é a primeira escola.
É onde serão aprendidos todos os valores.
Da mesma forma que nos esmeramos para oferecer a melhor educação escolar aos nossos filhos, lembremos de ofertar-lhes a educação cristã, plantando neles a semente da cooperação.
Os membros de uma família devem se sentir incentivados a se ajudarem mutuamente, sempre que necessário.
Evoquemos o Divino Mestre, na carpintaria do Pai, cooperando.
Coloquemos a luz do Evangelho em seus corações sem deixarmos, contudo, de lhes ocuparmos as mãos, ainda que seja nos pequenos afazeres domésticos ou da oficina, pois ajudar no trabalho do bem, onde quer que ele apareça, é também evangelização.
Momento Espírita, com base no cap.18, do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito, psicografia de J. Raul Teixeira, ed. Fráter.
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Factores de Felicidade
Solicito ao leitor reflectir comigo na seguinte frase:
“...é um conjunto harmonioso e belo;
é uma filosofia que estende as suas investigações sobre todos os conhecimentos humanos;
é uma ciência sólida, irresistível, porque se baseia em factos que denunciam o seu carácter científico;
é além de tudo uma luz poderosa que nos ilumina a inteligência, aclara o raciocínio de tal modo que, muitas vezes, nos maravilhamos de sua lógica irrepreensível, de sua harmonia de vistas com o Bem e o Belo, os grandes fatores da verdadeira felicidade.”
Antes de identificarmos o autor e fonte da transcrição, analisemos alguns de seus itens.
Comecemos pelo “estende as suas investigações sobre todos os conhecimentos humanos”.
Ora, isto abre uma enorme perspectiva para o pensamento humano, de vez que permite abarcar todos (destacamos) os conhecimentos humanos.
Aí já encontramos a abertura e a ausência de preconceitos, através de uma investigação filosófica sadia e coerente.
Na sequência, “baseia-se em factos”.
Ora, se é uma ciência que se baseia em factos isenta-se de especulações, improvisações, teorias pré-concebidas e mesmo interesses parciais;
sendo factos enquadra-se em leis naturais, expulsando o fanatismo e quaisquer tentativas de factos espectaculosos ou classificados como sobrenaturais.
E mais, sendo de “carácter científico”, baseia-se em investigações, observações, pesquisas permanentes.
Sendo “luz que ilumina a inteligência, aclara o raciocínio (...)”, com “lógica irrepreensível”, apresenta indicativo de que apela à razão, ao reflectir, ao raciocínio mesmo, para que seja entendido, à luz da lógica e do bom senso, e nunca aceito cegamente.
Finalmente, em “harmonia de vistas com o Bem e o Belo”.
Ora, aí está um verdadeiro programa de felicidade, pois se buscarmos o bem e o belo, estaremos embasados na moral e portanto, sem causar prejuízos a terceiros, fiéis à própria consciência, cuja voz é a directriz que norteia o comportamento humano.
Pois bem, esse “conjunto harmonioso e belo” é a Doutrina Espírita, cujo conhecimento e vivência abre um mundo novo à perspectiva intelectual e moral, porque explica as razões e os porquês humanos.
O autor da frase é Cairbar Schutel, o Bandeirante do Espiritismo, que batalhou incansavelmente para espalhar essa maravilhosa luz.
E somente conhecendo o Espiritismo, saberemos entender a frase transcrita.
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
“...é um conjunto harmonioso e belo;
é uma filosofia que estende as suas investigações sobre todos os conhecimentos humanos;
é uma ciência sólida, irresistível, porque se baseia em factos que denunciam o seu carácter científico;
é além de tudo uma luz poderosa que nos ilumina a inteligência, aclara o raciocínio de tal modo que, muitas vezes, nos maravilhamos de sua lógica irrepreensível, de sua harmonia de vistas com o Bem e o Belo, os grandes fatores da verdadeira felicidade.”
Antes de identificarmos o autor e fonte da transcrição, analisemos alguns de seus itens.
Comecemos pelo “estende as suas investigações sobre todos os conhecimentos humanos”.
Ora, isto abre uma enorme perspectiva para o pensamento humano, de vez que permite abarcar todos (destacamos) os conhecimentos humanos.
Aí já encontramos a abertura e a ausência de preconceitos, através de uma investigação filosófica sadia e coerente.
Na sequência, “baseia-se em factos”.
Ora, se é uma ciência que se baseia em factos isenta-se de especulações, improvisações, teorias pré-concebidas e mesmo interesses parciais;
sendo factos enquadra-se em leis naturais, expulsando o fanatismo e quaisquer tentativas de factos espectaculosos ou classificados como sobrenaturais.
E mais, sendo de “carácter científico”, baseia-se em investigações, observações, pesquisas permanentes.
Sendo “luz que ilumina a inteligência, aclara o raciocínio (...)”, com “lógica irrepreensível”, apresenta indicativo de que apela à razão, ao reflectir, ao raciocínio mesmo, para que seja entendido, à luz da lógica e do bom senso, e nunca aceito cegamente.
Finalmente, em “harmonia de vistas com o Bem e o Belo”.
Ora, aí está um verdadeiro programa de felicidade, pois se buscarmos o bem e o belo, estaremos embasados na moral e portanto, sem causar prejuízos a terceiros, fiéis à própria consciência, cuja voz é a directriz que norteia o comportamento humano.
Pois bem, esse “conjunto harmonioso e belo” é a Doutrina Espírita, cujo conhecimento e vivência abre um mundo novo à perspectiva intelectual e moral, porque explica as razões e os porquês humanos.
O autor da frase é Cairbar Schutel, o Bandeirante do Espiritismo, que batalhou incansavelmente para espalhar essa maravilhosa luz.
E somente conhecendo o Espiritismo, saberemos entender a frase transcrita.
Orson Carrara
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Fazendo Acontecer
Em um dos meus artigos comento que nem sempre actividade profissional significa realização.
Muitas vezes, imaginando que estamos sendo produtivos, estamos - em verdade - “caminhando em círculo”, isto é, trabalhando muito e realizando pouco!
Se é facto que nem sempre muita actividade profissional implica em muita realização, também é facto de que a liderança actual precisa cada vez mais de equipes que realizam.
Isto é, equipes que façam acontecer.
E, em função da alta exigência de profissionalismo no mundo corporativo, é muito comum os líderes actuais indagarem a si mesmos:
“Como fazer acontecer?”
O que, em outras palavras significa:
Como transformar “actividade” em “realização”?
A revista HSM-Management, de maio/junho/05, trouxe interessante texto do consultor norte-americano Stephen Covey, que responde a questão logo acima (Como fazer acontecer?).
Ele mostra o caminho para que a realização seja a consequência das actividades de nossa equipe.
Covey menciona o que poderíamos denominar de “os quatro degraus da realização”.
Pelos três motivos a seguir, creio muito na validade dos procedimentos que Covey nos ensina:
I) São procedimentos objectivos e concisos.
II) Os quatro procedimentos estão sustentados no prático tripé:
foco, acções e comprometimento.
E têm como fundamental incremento o aspecto motivacional;
III) São resultantes de pesquisas efetuadas por Covey..
A seguir, o ensinamento de Covey.
OS QUATRO DEGRAUS DA REALIZAÇÃO:
Primeiro Degrau:
Concentrar-se no que for decididamente importante.
Justificativa:
as pessoas tendem a colocar o foco em apenas um assunto por vez com o mesmo nível de excelência.
Continua...
Muitas vezes, imaginando que estamos sendo produtivos, estamos - em verdade - “caminhando em círculo”, isto é, trabalhando muito e realizando pouco!
Se é facto que nem sempre muita actividade profissional implica em muita realização, também é facto de que a liderança actual precisa cada vez mais de equipes que realizam.
Isto é, equipes que façam acontecer.
E, em função da alta exigência de profissionalismo no mundo corporativo, é muito comum os líderes actuais indagarem a si mesmos:
“Como fazer acontecer?”
O que, em outras palavras significa:
Como transformar “actividade” em “realização”?
A revista HSM-Management, de maio/junho/05, trouxe interessante texto do consultor norte-americano Stephen Covey, que responde a questão logo acima (Como fazer acontecer?).
Ele mostra o caminho para que a realização seja a consequência das actividades de nossa equipe.
Covey menciona o que poderíamos denominar de “os quatro degraus da realização”.
Pelos três motivos a seguir, creio muito na validade dos procedimentos que Covey nos ensina:
I) São procedimentos objectivos e concisos.
II) Os quatro procedimentos estão sustentados no prático tripé:
foco, acções e comprometimento.
E têm como fundamental incremento o aspecto motivacional;
III) São resultantes de pesquisas efetuadas por Covey..
A seguir, o ensinamento de Covey.
OS QUATRO DEGRAUS DA REALIZAÇÃO:
Primeiro Degrau:
Concentrar-se no que for decididamente importante.
Justificativa:
as pessoas tendem a colocar o foco em apenas um assunto por vez com o mesmo nível de excelência.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Segundo Degrau:
Criar um gráfico de controle “motivador”.
Justificativa:
as pessoas reagem de maneira diferente se o desempenho delas é registado.
Terceiro Degrau:
Traduzir os grandes objectivos em acções específicas.
Justificativa:
os objectivos nunca serão alcançados se a equipe não souber o que fazer para iniciá-los.
Considerando que os integrantes da equipe são criativos trabalhadores da era do conhecimento, são eles os que devem inovar e traduzir a inovação em um plano de acção.
Quarto Degrau:
Confirmar a responsabilidade de cada um.
Justificativa:
nas equipes mais eficazes, são frequentes as reuniões para corroborar o comprometido com o realizado.
O propósito não é controlar ou redistribuir tarefas, e sim levar a consecução dos objectivos um passo à frente.
Caro leitor, a aplicação destes itens é a receita certa para que as realizações estejam presentes em nossa actividade diária, pois, segundo pesquisa efectuada por Covey, esses quatro procedimentos representam os 20% de acções que produzem os 80% das soluções.
Alkindar de Oliveira
§.§.§- O-canto-da-ave
Segundo Degrau:
Criar um gráfico de controle “motivador”.
Justificativa:
as pessoas reagem de maneira diferente se o desempenho delas é registado.
Terceiro Degrau:
Traduzir os grandes objectivos em acções específicas.
Justificativa:
os objectivos nunca serão alcançados se a equipe não souber o que fazer para iniciá-los.
Considerando que os integrantes da equipe são criativos trabalhadores da era do conhecimento, são eles os que devem inovar e traduzir a inovação em um plano de acção.
Quarto Degrau:
Confirmar a responsabilidade de cada um.
Justificativa:
nas equipes mais eficazes, são frequentes as reuniões para corroborar o comprometido com o realizado.
O propósito não é controlar ou redistribuir tarefas, e sim levar a consecução dos objectivos um passo à frente.
Caro leitor, a aplicação destes itens é a receita certa para que as realizações estejam presentes em nossa actividade diária, pois, segundo pesquisa efectuada por Covey, esses quatro procedimentos representam os 20% de acções que produzem os 80% das soluções.
Alkindar de Oliveira
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Salários
Em certa passagem do Evangelho, narra-se uma pregação de João Baptista.
A multidão interage com o profeta e lhe pede orientações.
Em dado momento, alguns soldados perguntam o que devem fazer.
João lhes responde que devem contentar-se com o seu soldo e não tratar mal ou defraudar a ninguém.
Essa frase tão concisa mostra grande sabedoria.
Muita gente se perde em tortuosos labirintos por não entender os problemas da remuneração na vida comum.
A busca de ganhos cada vez maiores pode fazer com que a pessoa esqueça os deveres que justificam seu salário atual.
Por se sentir injustiçada, arde em inveja de quem ganha mais.
Há operários que reclamam a remuneração devida a altos executivos.
A ganância costuma lançar um véu sobre a realidade e o ganancioso tudo vê sob uma ótica particular.
Ele sempre encontra uma forma de comparar sua situação com a dos outros, em seu favor.
Entretanto, não examina seriamente as graves responsabilidades que repousam sobre os ombros dos homens altamente colocados.
Muitas vezes, estes se convertem em vítimas da inquietação e da insónia.
Suas decisões e acções afectam a vida de incontáveis seres humanos e eles sentem o peso que isso representa.
Frequentemente, têm de gastar as horas destinadas ao descanso e à vida familiar em representações sociais.
De outro lado, há homens que vendem a paz do lar em troca de maiores ganhos.
Abdicam da convivência com os filhos enquanto se entregam a atividades desnecessárias.
Muitas vezes, justificam seu proceder com o propósito de dar conforto à família.
Contudo, olvidam que o afecto e a educação são os tesouros mais preciosos que podem proporcionar aos seus rebentos.
Ao eleger os bens materiais como o objectivo superior da existência, dão exemplos perniciosos.
Inúmeras pessoas seguem, da mocidade à velhice, descontentes com seus salários.
Apresentam-se ansiosas e descrentes, enfermas e aflitas, por não entenderem as circunstâncias do caminho humano, no que tange ao dinheiro.
Não é por demasia de remuneração que a criatura se integrará nos quadros Divinos.
Segundo a sabedoria popular, para a grande nau surgirá a grande tormenta.
Valorizar cada servidor o seu próprio salário é prova de elevada compreensão, ante a justiça do Todo Poderoso.
Para alcançar a paz, o relevante é estar muito atento aos próprios deveres.
Trabalhar com honestidade e desenvolver o próprio potencial.
Buscar melhoria, progresso e bem-estar, mas sem a angústia da ganância material e sem cobiçar o que é do próximo.
Antes de analisar o pagamento da Terra, é preciso se habituar a valorizar as concessões do Céu.
Pense nisso.
Momento Espírita, com base no cap. 5 do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
A multidão interage com o profeta e lhe pede orientações.
Em dado momento, alguns soldados perguntam o que devem fazer.
João lhes responde que devem contentar-se com o seu soldo e não tratar mal ou defraudar a ninguém.
Essa frase tão concisa mostra grande sabedoria.
Muita gente se perde em tortuosos labirintos por não entender os problemas da remuneração na vida comum.
A busca de ganhos cada vez maiores pode fazer com que a pessoa esqueça os deveres que justificam seu salário atual.
Por se sentir injustiçada, arde em inveja de quem ganha mais.
Há operários que reclamam a remuneração devida a altos executivos.
A ganância costuma lançar um véu sobre a realidade e o ganancioso tudo vê sob uma ótica particular.
Ele sempre encontra uma forma de comparar sua situação com a dos outros, em seu favor.
Entretanto, não examina seriamente as graves responsabilidades que repousam sobre os ombros dos homens altamente colocados.
Muitas vezes, estes se convertem em vítimas da inquietação e da insónia.
Suas decisões e acções afectam a vida de incontáveis seres humanos e eles sentem o peso que isso representa.
Frequentemente, têm de gastar as horas destinadas ao descanso e à vida familiar em representações sociais.
De outro lado, há homens que vendem a paz do lar em troca de maiores ganhos.
Abdicam da convivência com os filhos enquanto se entregam a atividades desnecessárias.
Muitas vezes, justificam seu proceder com o propósito de dar conforto à família.
Contudo, olvidam que o afecto e a educação são os tesouros mais preciosos que podem proporcionar aos seus rebentos.
Ao eleger os bens materiais como o objectivo superior da existência, dão exemplos perniciosos.
Inúmeras pessoas seguem, da mocidade à velhice, descontentes com seus salários.
Apresentam-se ansiosas e descrentes, enfermas e aflitas, por não entenderem as circunstâncias do caminho humano, no que tange ao dinheiro.
Não é por demasia de remuneração que a criatura se integrará nos quadros Divinos.
Segundo a sabedoria popular, para a grande nau surgirá a grande tormenta.
Valorizar cada servidor o seu próprio salário é prova de elevada compreensão, ante a justiça do Todo Poderoso.
Para alcançar a paz, o relevante é estar muito atento aos próprios deveres.
Trabalhar com honestidade e desenvolver o próprio potencial.
Buscar melhoria, progresso e bem-estar, mas sem a angústia da ganância material e sem cobiçar o que é do próximo.
Antes de analisar o pagamento da Terra, é preciso se habituar a valorizar as concessões do Céu.
Pense nisso.
Momento Espírita, com base no cap. 5 do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
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Genealogia do Inferno
O Inferno — lugar subterrâneo para onde vão as almas dos mortos — não ficou somente na Mitologia.
Invadiu várias religiões desde a Antiguidade até os nossos dias.
A influência é tão intensa, que mesmo não pertencendo a uma religião, fazemos uso desse conceito para expressar as mais diversas situações de nosso dia-a-dia.
Nosso propósito é vê-lo no contexto histórico.
Na Mitologia grega, após a vitória do Olimpo sobre os titãs, foi feita a partilha do universo entre os três irmãos, filhos de Cronos e de Réia:
a Zeus coube o Céu;
a Poseidon (Netuno), o Mar;
a Hades, o mundo subterrâneo, os infernos ou o Tártaro.
O inferno, lugar invisível, eternamente sem saída, designa as riquezas subterrâneas da terra, entre as quais se encontra o império dos mortos.
Na simbologia, entretanto, o subterrâneo é o local das ricas jazidas, o lugar das metamorfoses, das passagens da morte à vida, da germinação.
No Egipto, por exemplo, no túmulo de Ramsés VI, em Tebas, os infernos eram simbolizados por cavernas, repletas de almas danadas.
Mas nem todos os mortos eram vítimas de Hades.
Eleitos, heróis, sábios, iniciados — todos eles conheciam outras moradas, que não eram os infernos tenebrosos.
Ilhas venturosas, Campos Elíseos, onde a luza e a felicidade lhes eram prodigalizadas.
Na tradição cristã, a conjunção luz-trevas simboliza os dois opostos:
céu e o inferno.
Nesse sentido, o céu é o lugar para aonde vão as almas dos justos gozar as bem-aventuranças no paraíso;
o inferno é o lugar para aonde vão as almas dos que morreram em pecado mortal.
Lá os esperam as mais trágicas dores: tonéis ferventes, tridentes, em fim, um sofrimento eterno.
Na perspectiva da análise psicológica e ética, o inferno é interpretado em função da psique, cuja figura personificada representa o trabalho intrapsíquico de sublimação ou de perversão.
Assim, o Espírito chama-se Zeus;
a Harmonia dos desejos, Apolo;
a inspiração intuitiva, Palas Atenas;
o recalque, Hades.
Dentro dessa concepção, o inferno é o estado da psique que, em sua luta, sucumbiu aos monstros, seja por ter tentado recalcá-los no inconsciente, seja porque aceitou identificar-se com eles numa perversão consciente.
Como vemos, a palavra presta-se a muitos significados, mas sempre com um pano de fundo:
sofrer o mal cometido.
Sérgio Biagi Gregório
§.§.§- O-canto-da-ave
Invadiu várias religiões desde a Antiguidade até os nossos dias.
A influência é tão intensa, que mesmo não pertencendo a uma religião, fazemos uso desse conceito para expressar as mais diversas situações de nosso dia-a-dia.
Nosso propósito é vê-lo no contexto histórico.
Na Mitologia grega, após a vitória do Olimpo sobre os titãs, foi feita a partilha do universo entre os três irmãos, filhos de Cronos e de Réia:
a Zeus coube o Céu;
a Poseidon (Netuno), o Mar;
a Hades, o mundo subterrâneo, os infernos ou o Tártaro.
O inferno, lugar invisível, eternamente sem saída, designa as riquezas subterrâneas da terra, entre as quais se encontra o império dos mortos.
Na simbologia, entretanto, o subterrâneo é o local das ricas jazidas, o lugar das metamorfoses, das passagens da morte à vida, da germinação.
No Egipto, por exemplo, no túmulo de Ramsés VI, em Tebas, os infernos eram simbolizados por cavernas, repletas de almas danadas.
Mas nem todos os mortos eram vítimas de Hades.
Eleitos, heróis, sábios, iniciados — todos eles conheciam outras moradas, que não eram os infernos tenebrosos.
Ilhas venturosas, Campos Elíseos, onde a luza e a felicidade lhes eram prodigalizadas.
Na tradição cristã, a conjunção luz-trevas simboliza os dois opostos:
céu e o inferno.
Nesse sentido, o céu é o lugar para aonde vão as almas dos justos gozar as bem-aventuranças no paraíso;
o inferno é o lugar para aonde vão as almas dos que morreram em pecado mortal.
Lá os esperam as mais trágicas dores: tonéis ferventes, tridentes, em fim, um sofrimento eterno.
Na perspectiva da análise psicológica e ética, o inferno é interpretado em função da psique, cuja figura personificada representa o trabalho intrapsíquico de sublimação ou de perversão.
Assim, o Espírito chama-se Zeus;
a Harmonia dos desejos, Apolo;
a inspiração intuitiva, Palas Atenas;
o recalque, Hades.
Dentro dessa concepção, o inferno é o estado da psique que, em sua luta, sucumbiu aos monstros, seja por ter tentado recalcá-los no inconsciente, seja porque aceitou identificar-se com eles numa perversão consciente.
Como vemos, a palavra presta-se a muitos significados, mas sempre com um pano de fundo:
sofrer o mal cometido.
Sérgio Biagi Gregório
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Gentilezas Salvadoras
Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente:
é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade.
(Alan Kardec. E.S.E.Cap. IX. Item 6.)
Quando você afasta do piso uma casca de fruta deixada pela negligência de alguém, não pratica apenas um acto de gentileza.
Evita que algum desavisado escorregue, sofrendo tombo violento.
Ao ceder o lugar no transporte coletivo a um ancião, você não realiza um gesto de cortesia somente.
Atende a um corpo cansado, poupando as energias de quem poderia ser seu progenitor.
Se você oferece braço moço à condução de um volume, poupando aquele que o carrega, não pratica unicamente uma delicadeza.
Contribui fraternalmente para o júbilo de alguém que, raras vezes, encontra ajuda.
Portando a boa palavra em qualquer situação, você não atende exclusivamente à finura do trato.
Realiza entre os ouvintes o culto do verbo são, donde fluem proveitosos e salutares ensinamentos.
Silenciando uma afronta em público, você não atesta apenas o refinamento social.
Poupa-se à dialogação violenta, que dá margem a ódios irremediáveis.
Se você oferece agasalho a algum desnudo, não só atende à delicadeza humana, por filantropia.
Amplia a cultura da caridade pura e simples.
Ao sorrir, discretamente, dando ensejo a um desafecto de refazer a amizade, você não age tão somente em tributo à educação.
Apaga mágoas e ressentimentos, enquanto "está no caminho com ele".
Procurando ajudar um enfermo cansado a galgar e vencer dificuldades, você não procede imbuído apenas de gentileza.
Coopera para que a vida se dilate no debilitado, propiciando-lhe ensejos evolutivos.
Atendendo impertinente criança que o molesta, num grupo de amigos, você não se situa só na formosura da conduta externa.
Liberta um homem futuro de uma decepção presente.
No exercício da gentileza, a alma dilata recursos evangélicos e vive o precioso ensino do Mestre ao enfático doutor da lei, com afabilidade e doçura, quando Ele afirmou:
"Vai e faz o mesmo!".
Marco Prisco
§.§.§- O-canto-da-ave
é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade.
(Alan Kardec. E.S.E.Cap. IX. Item 6.)
Quando você afasta do piso uma casca de fruta deixada pela negligência de alguém, não pratica apenas um acto de gentileza.
Evita que algum desavisado escorregue, sofrendo tombo violento.
Ao ceder o lugar no transporte coletivo a um ancião, você não realiza um gesto de cortesia somente.
Atende a um corpo cansado, poupando as energias de quem poderia ser seu progenitor.
Se você oferece braço moço à condução de um volume, poupando aquele que o carrega, não pratica unicamente uma delicadeza.
Contribui fraternalmente para o júbilo de alguém que, raras vezes, encontra ajuda.
Portando a boa palavra em qualquer situação, você não atende exclusivamente à finura do trato.
Realiza entre os ouvintes o culto do verbo são, donde fluem proveitosos e salutares ensinamentos.
Silenciando uma afronta em público, você não atesta apenas o refinamento social.
Poupa-se à dialogação violenta, que dá margem a ódios irremediáveis.
Se você oferece agasalho a algum desnudo, não só atende à delicadeza humana, por filantropia.
Amplia a cultura da caridade pura e simples.
Ao sorrir, discretamente, dando ensejo a um desafecto de refazer a amizade, você não age tão somente em tributo à educação.
Apaga mágoas e ressentimentos, enquanto "está no caminho com ele".
Procurando ajudar um enfermo cansado a galgar e vencer dificuldades, você não procede imbuído apenas de gentileza.
Coopera para que a vida se dilate no debilitado, propiciando-lhe ensejos evolutivos.
Atendendo impertinente criança que o molesta, num grupo de amigos, você não se situa só na formosura da conduta externa.
Liberta um homem futuro de uma decepção presente.
No exercício da gentileza, a alma dilata recursos evangélicos e vive o precioso ensino do Mestre ao enfático doutor da lei, com afabilidade e doçura, quando Ele afirmou:
"Vai e faz o mesmo!".
Marco Prisco
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Glória aos Servos Fiéis
Oh Senhor!
Abençoa os teus servos fiéis,
Mensageiros de tua paz,
Semeadores de tua esperança.
Onde haja sombra de dor,
Acende-lhes a lâmpada da alegria;
Onde domine o mal, ameaçando a obra do bem,
Abre-lhes a porta oculta de tua misericórdia;
Onde surjam acúleos do ódio,
Auxilia-nos a cultivar as flores bem-aventuradas de teu sacrossanto amor
Senhor! são eles
Teus heróis anónimos,
Que removem pântanos e espinheiros,
Cooperando em tua divina semeadura...
Concede-lhes júbilos interiores,
Da claridade sagrada em que se banham as almas redimidas.
Unge-lhes o coração com harmonia celeste
Que reservas ao ouvido santificado;
Descortina-lhes as visões gloriosas
Que guardais para os olhos dos justos;
Condecora-lhes o peito com as estrelas da virtude leal...
Enche-lhes as mãos de dádivas benditas
Para que repartam em teu nome
A lei do bem,
A luz da perfeição,
O alimento do amor,
A veste da sabedoria,
A alegria da paz,
A força da fé,
O influxo da coragem,
A graça da esperança,
O remédio retificador!..
Ó Senhor,
Inspiração de nossas vidas,
Mestre de nossos corações,
Refúgio dos séculos terrestres!
Faz brilhar teus divinos lauréis
E teus eternos dons,
Na fronte lúcida dos bons - Os teus servos fiéis!
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
Abençoa os teus servos fiéis,
Mensageiros de tua paz,
Semeadores de tua esperança.
Onde haja sombra de dor,
Acende-lhes a lâmpada da alegria;
Onde domine o mal, ameaçando a obra do bem,
Abre-lhes a porta oculta de tua misericórdia;
Onde surjam acúleos do ódio,
Auxilia-nos a cultivar as flores bem-aventuradas de teu sacrossanto amor
Senhor! são eles
Teus heróis anónimos,
Que removem pântanos e espinheiros,
Cooperando em tua divina semeadura...
Concede-lhes júbilos interiores,
Da claridade sagrada em que se banham as almas redimidas.
Unge-lhes o coração com harmonia celeste
Que reservas ao ouvido santificado;
Descortina-lhes as visões gloriosas
Que guardais para os olhos dos justos;
Condecora-lhes o peito com as estrelas da virtude leal...
Enche-lhes as mãos de dádivas benditas
Para que repartam em teu nome
A lei do bem,
A luz da perfeição,
O alimento do amor,
A veste da sabedoria,
A alegria da paz,
A força da fé,
O influxo da coragem,
A graça da esperança,
O remédio retificador!..
Ó Senhor,
Inspiração de nossas vidas,
Mestre de nossos corações,
Refúgio dos séculos terrestres!
Faz brilhar teus divinos lauréis
E teus eternos dons,
Na fronte lúcida dos bons - Os teus servos fiéis!
André Luiz
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O que é urgente?
Se você tivesse que enumerar, neste instante, todas as suas urgências, o que é que constaria em sua lista?
Talvez tenha na memória os compromissos mais urgentes de hoje, ou já tenha dado uma olhada na agenda e constatado que eles são muitos e quase todos importantes.
Todavia, antes de começar a correria costumeira do seu dia, vale a pena reflectir mais detidamente no que é realmente urgente.
A vida agitada dos dias atuais nos leva a estabelecer uma lista de urgências que nos faz, tantas vezes, perder o significado real do que são prioridades.
Para algumas pessoas, urgente são somente as coisas materiais, esquecidas de que, no dia em que partirem, deixarão pendentes as coisas que realmente eram urgentes.
Para melhor avaliar o que sejam prioridades de facto, verifique sua lista e anote tudo o que terá que ficar na alfândega do túmulo, caso tivesse que partir agora.
Sem desconsiderar as necessidades materiais que a vida no corpo físico exige, é necessário estabelecer prioridades também no campo afectivo, junto às pessoas que estagiam connosco nesta existência.
Urgente, por exemplo, é que você pare um momento na sua vida agitada e se pergunte:
Que significado tem tudo isso que faço?
Urgente é que seja mais humano e mais irmão.
É que saiba valorizar o tempo que pede a uma criança.
Urgente é que veja o nascer do sol, sinta o seu calor e agradeça a Deus por tão grandioso presente.
É saber aproveitar as lições do dia-a-dia da melhor forma possível, em benefício do progresso do Espírito imortal, que transcende a vida física.
Urgente é que curta a sua família, seus filhos, sua esposa e todos que o rodeiam, e valorize esse precioso tesouro.
Urgente é que diga às pessoas que lhe são caras o quanto as ama e o quanto são importantes para você.
Urgente é que saiba que é filho de Deus e se dê conta de que Ele o ama e quer vê-lo sorrindo, feliz e cheio de vida!
Urgente é que não deixe a vida passar como um sopro e, quando estiver no fim da linha, não olhe para trás como quem quer voltar e percebe que já não há tempo...
Já não há tempo porque tudo o que fez foi urgente...
Você foi um grande empresário, encheu sua agenda de urgências, compromissos e projetos... mas se esqueceu de viver.
Foram tantas as urgências que deixou passar a verdadeira finalidade da existência, que é aprender a amar.
É desenvolver o amor por si mesmo e estendê-lo ao seu próximo.
Por todas essas razões, reveja sua lista de urgências e priorize aquelas que são realmente importantes.
Faça isso hoje... Não deixe para amanhã.
Se faz muito tempo que não almoça ou janta em casa para atender aos negócios, pense que sua família deve ser a prioridade número um da sua lista.
Você lembra quantas vezes evitou o abraço carinhoso de um filho, para não amarrotar ou sujar a sua roupa, que deveria estar impecável para a próxima reunião?
Lembra-se a quantas festinhas na escola de seu filho deixou de ir por causa das suas urgências profissionais?
Pare um pouco e veja se não há nenhuma inversão de valores em suas urgências.
E se constatar alguma irregularidade, ainda é tempo de reverter a ordem das coisas.
Se você está enfermo, sua prioridade é tratar da saúde.
Se está stressado, sua urgência é buscar um meio de sair desse estado.
Mas, se você sente um grande vazio na alma, nada do que tem feito lhe faz feliz, a depressão ameaça se instalar e nuvens cinzentas pairam sobre seu mundo, você está diante de uma emergência.
Procure uma pequena brecha mais clara, segure as nuvens com as duas mãos e abra-as para que o azul do céu apareça...
E se suas mãos não conseguem afastar as nuvens, rompa-as com uma oração sincera e busque conectar-se com o Alto, permitindo que a Luz Divina penetre em seu ser e ilumine definitivamente o seu caminho.
Momento Espírita com base em frases de autoria desconhecida.
§.§.§- O-canto-da-ave
Talvez tenha na memória os compromissos mais urgentes de hoje, ou já tenha dado uma olhada na agenda e constatado que eles são muitos e quase todos importantes.
Todavia, antes de começar a correria costumeira do seu dia, vale a pena reflectir mais detidamente no que é realmente urgente.
A vida agitada dos dias atuais nos leva a estabelecer uma lista de urgências que nos faz, tantas vezes, perder o significado real do que são prioridades.
Para algumas pessoas, urgente são somente as coisas materiais, esquecidas de que, no dia em que partirem, deixarão pendentes as coisas que realmente eram urgentes.
Para melhor avaliar o que sejam prioridades de facto, verifique sua lista e anote tudo o que terá que ficar na alfândega do túmulo, caso tivesse que partir agora.
Sem desconsiderar as necessidades materiais que a vida no corpo físico exige, é necessário estabelecer prioridades também no campo afectivo, junto às pessoas que estagiam connosco nesta existência.
Urgente, por exemplo, é que você pare um momento na sua vida agitada e se pergunte:
Que significado tem tudo isso que faço?
Urgente é que seja mais humano e mais irmão.
É que saiba valorizar o tempo que pede a uma criança.
Urgente é que veja o nascer do sol, sinta o seu calor e agradeça a Deus por tão grandioso presente.
É saber aproveitar as lições do dia-a-dia da melhor forma possível, em benefício do progresso do Espírito imortal, que transcende a vida física.
Urgente é que curta a sua família, seus filhos, sua esposa e todos que o rodeiam, e valorize esse precioso tesouro.
Urgente é que diga às pessoas que lhe são caras o quanto as ama e o quanto são importantes para você.
Urgente é que saiba que é filho de Deus e se dê conta de que Ele o ama e quer vê-lo sorrindo, feliz e cheio de vida!
Urgente é que não deixe a vida passar como um sopro e, quando estiver no fim da linha, não olhe para trás como quem quer voltar e percebe que já não há tempo...
Já não há tempo porque tudo o que fez foi urgente...
Você foi um grande empresário, encheu sua agenda de urgências, compromissos e projetos... mas se esqueceu de viver.
Foram tantas as urgências que deixou passar a verdadeira finalidade da existência, que é aprender a amar.
É desenvolver o amor por si mesmo e estendê-lo ao seu próximo.
Por todas essas razões, reveja sua lista de urgências e priorize aquelas que são realmente importantes.
Faça isso hoje... Não deixe para amanhã.
Se faz muito tempo que não almoça ou janta em casa para atender aos negócios, pense que sua família deve ser a prioridade número um da sua lista.
Você lembra quantas vezes evitou o abraço carinhoso de um filho, para não amarrotar ou sujar a sua roupa, que deveria estar impecável para a próxima reunião?
Lembra-se a quantas festinhas na escola de seu filho deixou de ir por causa das suas urgências profissionais?
Pare um pouco e veja se não há nenhuma inversão de valores em suas urgências.
E se constatar alguma irregularidade, ainda é tempo de reverter a ordem das coisas.
Se você está enfermo, sua prioridade é tratar da saúde.
Se está stressado, sua urgência é buscar um meio de sair desse estado.
Mas, se você sente um grande vazio na alma, nada do que tem feito lhe faz feliz, a depressão ameaça se instalar e nuvens cinzentas pairam sobre seu mundo, você está diante de uma emergência.
Procure uma pequena brecha mais clara, segure as nuvens com as duas mãos e abra-as para que o azul do céu apareça...
E se suas mãos não conseguem afastar as nuvens, rompa-as com uma oração sincera e busque conectar-se com o Alto, permitindo que a Luz Divina penetre em seu ser e ilumine definitivamente o seu caminho.
Momento Espírita com base em frases de autoria desconhecida.
§.§.§- O-canto-da-ave
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