Momentos Espíritas
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Gostar do que se Faz: Uma Maneira de Prevenção!
“Para aquele que usa de suas faculdades com fim útil e de acordo com as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido (...) (grifos originais.)
(“O Livro dos Espíritos”) (1)
Examinando a problemática do suicídio, somos forçados a pensar nos factores considerados como inductores (suicidógenos) a tão funesto acto.
Partindo do aval dos Espíritos da Codificação (2) e reforçando a argumentação por constatações as mais diversas, encontramos na ociosidade um dos mais arraigados factores predisponentes ao auto-aniquilamento.
É sobre esse, mesmo sabendo que muitos outros fatores também implicam directamente na questão em foco, que iremos tratar.
Consultando o Aurélio (3), temos por definição de ociosidade a “qualidade ou estado de ocioso, de quem gasta o tempo inutilmente;
inactividade (...)
Podemos daí inferir que a inutilidade de nosso tempo, quer por preguiça, mau uso ou incompatibilidade com nosso potencial, determina em nós um certo “estado de ociosidade”(4).
É comum ouvirmos pessoas dizerem que estão com preguiça, sem que sejam, necessariamente, preguiçosas;
que criaturas existem usando mal seu tempo sem que tenham, obrigatoriamente, se envolvido com actividades más, embora improdutivas ou pouco produtivas;
por fim, há indivíduos que se perturbam muito, mesmo produzindo o bom e o bem, em decorrência de estarem agindo sem a satisfação que se adquiro quando “se faz o que gosta”ou “se gosta do que faz”.
Afirma um ditado popular que “em cabeça vazia só entra o que não presta”.
Apesar da generalização ser muito forte, é certo que os maus pensamentos encontram numa mente ociosa ambiente propício para se instalarem e se desenvolverem, criando verdadeiras ‘‘colónias’’ mentomagnéticas de atracção pulsantemente (auto) obsessiva.
O cuidado por bem ocupar a mente deve ser tomado com a dimensão que o sentido implica, pois, por mente ociosa, não se deve entender apenas aquela que não está voltada a uma actividade qualquer, mas o mau uso ou o uso indevido dos recursos mentais pode (e deve) ser igualmente catalogado como uso ocioso.
Como não pretendemos escrever um tratado sobre o assunto, mesmo porque não nos sentimos capacitados para tal desiderato, tomaremos tão somente as três situações acima colocadas, as quais, acreditamos, englobam um universo muito vasto de casos afins.
A preguiça, pernicioso elemento de personalidades ainda fragilizadas ante a necessidade de evoluir, induz o homem a um imobilismo degradante, já que se insurge contra a lei natural que nos sugere o “movimento”, a acção.
Continua...
(“O Livro dos Espíritos”) (1)
Examinando a problemática do suicídio, somos forçados a pensar nos factores considerados como inductores (suicidógenos) a tão funesto acto.
Partindo do aval dos Espíritos da Codificação (2) e reforçando a argumentação por constatações as mais diversas, encontramos na ociosidade um dos mais arraigados factores predisponentes ao auto-aniquilamento.
É sobre esse, mesmo sabendo que muitos outros fatores também implicam directamente na questão em foco, que iremos tratar.
Consultando o Aurélio (3), temos por definição de ociosidade a “qualidade ou estado de ocioso, de quem gasta o tempo inutilmente;
inactividade (...)
Podemos daí inferir que a inutilidade de nosso tempo, quer por preguiça, mau uso ou incompatibilidade com nosso potencial, determina em nós um certo “estado de ociosidade”(4).
É comum ouvirmos pessoas dizerem que estão com preguiça, sem que sejam, necessariamente, preguiçosas;
que criaturas existem usando mal seu tempo sem que tenham, obrigatoriamente, se envolvido com actividades más, embora improdutivas ou pouco produtivas;
por fim, há indivíduos que se perturbam muito, mesmo produzindo o bom e o bem, em decorrência de estarem agindo sem a satisfação que se adquiro quando “se faz o que gosta”ou “se gosta do que faz”.
Afirma um ditado popular que “em cabeça vazia só entra o que não presta”.
Apesar da generalização ser muito forte, é certo que os maus pensamentos encontram numa mente ociosa ambiente propício para se instalarem e se desenvolverem, criando verdadeiras ‘‘colónias’’ mentomagnéticas de atracção pulsantemente (auto) obsessiva.
O cuidado por bem ocupar a mente deve ser tomado com a dimensão que o sentido implica, pois, por mente ociosa, não se deve entender apenas aquela que não está voltada a uma actividade qualquer, mas o mau uso ou o uso indevido dos recursos mentais pode (e deve) ser igualmente catalogado como uso ocioso.
Como não pretendemos escrever um tratado sobre o assunto, mesmo porque não nos sentimos capacitados para tal desiderato, tomaremos tão somente as três situações acima colocadas, as quais, acreditamos, englobam um universo muito vasto de casos afins.
A preguiça, pernicioso elemento de personalidades ainda fragilizadas ante a necessidade de evoluir, induz o homem a um imobilismo degradante, já que se insurge contra a lei natural que nos sugere o “movimento”, a acção.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126629
Data de inscrição : 07/11/2010
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Sua presença de uma forma mais constante na vida de uma criatura propicia uma visão distorcida da realidade, fazendo-a observar a agilidade, o trabalho e a produção como um erro da Natureza.
Desse estado facilmente chega à ira contra os “sistemas”, os activos e os capazes;
por se sentir “por fora”, inactivo e incapaz, distorce os factos e vê na necessidade de agir uma imposição descabida, na ajuda que se lhe queira dar, uma intromissão indevida, e na realização dos outros um menosprezo vaidoso.
Sentir-se cansado e parar para um repouso é parte da própria Lei Natural;
parar para não fazer nada e depois deitar-se para descansar do cansaço produzido pelo nada feito é malbaratar a vida.
Usar mal o tempo, ainda que obtendo satisfações de apetites menos felizes, também repercute desastrosamente na personalidade humana, posto que o sentido de ser útil é necessidade básica de todos.
Quando voltado apenas à satisfação pessoal, arroja-se à saciedade, outro factor suicidógeno;
se praticado por desatenção ou irreflexão, a produtividade final sai comprometida, deixando a desagradável sensação de “tarefa não cumprida” ou “obrigação mal feita”.
Repercutindo no psiquismo mais profundo do ser - onde não se consegue mentir para si mesmo, corre o risco de se sentir inútil, desnecessário, dispensável. Ou seja:
abrem-se comportas à obsessão, ou auto-obsessão, dando fácil guarida às ideias suicidas.
Mas algumas criaturas activas e dispostas, que usam bem seu tempo, também se vêem às turras com um sentido de ociosidade, mesmo quando trabalham tanto que mal lhes sobra tempo para o descanso diário recomendado.
São os que estão na labuta honesta, produtiva, mas não satisfatória.
Falta-lhes o prazer do “fazer aquilo que gosta ou gostaria”.
Sofrem sem saber por que, ou quando sabem, por se sentirem incapazes de mudar.
E dessa forma se entregam, desesperadamente, a um trabalho que não dá satisfação e, embora comumente elogiados, se deprimem.
Se juntarmos os três factores citados, veremos que estão intimamente interligados, sendo que na base vige a falta de satisfação real.
Basta olhemos os exemplos diários que a vida nos apresenta e reconheceremos antigas fortunas hoje em situação modesta, mas realizadas;
senhores em anterior posição de mando, actualmente serventes, porém, com sorrisos nos lábios;
criaturas antes indolentes e pessimistas, agora activas e harmonizadas.
Continua...
Sua presença de uma forma mais constante na vida de uma criatura propicia uma visão distorcida da realidade, fazendo-a observar a agilidade, o trabalho e a produção como um erro da Natureza.
Desse estado facilmente chega à ira contra os “sistemas”, os activos e os capazes;
por se sentir “por fora”, inactivo e incapaz, distorce os factos e vê na necessidade de agir uma imposição descabida, na ajuda que se lhe queira dar, uma intromissão indevida, e na realização dos outros um menosprezo vaidoso.
Sentir-se cansado e parar para um repouso é parte da própria Lei Natural;
parar para não fazer nada e depois deitar-se para descansar do cansaço produzido pelo nada feito é malbaratar a vida.
Usar mal o tempo, ainda que obtendo satisfações de apetites menos felizes, também repercute desastrosamente na personalidade humana, posto que o sentido de ser útil é necessidade básica de todos.
Quando voltado apenas à satisfação pessoal, arroja-se à saciedade, outro factor suicidógeno;
se praticado por desatenção ou irreflexão, a produtividade final sai comprometida, deixando a desagradável sensação de “tarefa não cumprida” ou “obrigação mal feita”.
Repercutindo no psiquismo mais profundo do ser - onde não se consegue mentir para si mesmo, corre o risco de se sentir inútil, desnecessário, dispensável. Ou seja:
abrem-se comportas à obsessão, ou auto-obsessão, dando fácil guarida às ideias suicidas.
Mas algumas criaturas activas e dispostas, que usam bem seu tempo, também se vêem às turras com um sentido de ociosidade, mesmo quando trabalham tanto que mal lhes sobra tempo para o descanso diário recomendado.
São os que estão na labuta honesta, produtiva, mas não satisfatória.
Falta-lhes o prazer do “fazer aquilo que gosta ou gostaria”.
Sofrem sem saber por que, ou quando sabem, por se sentirem incapazes de mudar.
E dessa forma se entregam, desesperadamente, a um trabalho que não dá satisfação e, embora comumente elogiados, se deprimem.
Se juntarmos os três factores citados, veremos que estão intimamente interligados, sendo que na base vige a falta de satisfação real.
Basta olhemos os exemplos diários que a vida nos apresenta e reconheceremos antigas fortunas hoje em situação modesta, mas realizadas;
senhores em anterior posição de mando, actualmente serventes, porém, com sorrisos nos lábios;
criaturas antes indolentes e pessimistas, agora activas e harmonizadas.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
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Qual o ponto em comum nesses exemplos?
Tão somente a descoberta da satisfação de se fazer o que se gosta.
Mas, poder-se-ia perguntar:
seria isso tudo?
Estaria aí a solução de tão intrincado problema?
É óbvio que não.
Mesmo porque o fazer o que se gosta também está subordinado a outros factores, alguns deles por vezes intransponíveis numa determinada reencarnação.
Contudo, se o fazer o que se gosta é possível, não compromete moralmente o indivíduo e o faz render o falado “algo mais”, não nos cabe opor obstáculos;
ao contrário, é dever nosso descobrir e apresentar as oportunidades.
Muitas vezes, as ideias suicidas podem ser combatidas apenas com o preenchimento do vazio que habita o tendencioso ao acto, e esse vazio é comumente nutrido pela falta de satisfação pessoal - no nosso ver, uma das variantes do ócio.
Falamos de satisfação pessoal no sentido nobre do termo, aquela satisfação que, encontrada em todos os povos, lugares e condições, está à disposição de todas as criaturas, desde que se disponham a fazer o que gostam ou aprendam a gostar do que fazem.
Para tanto, basta buscar agir e se desenvolver, de forma e com fim útil, nas “aptidões naturais”, como, de ordinário, sugerem os Bons Espíritos da codificação do Espiritismo.
A despeito de adquirir-se novos hábitos ser, por vezes, dificultoso, se o objectivo é pretendido e valioso - e como a própria vida é e deve ser dos mais valiosos objectivos do homem - tudo nos impele, de forma natural, às adaptações necessárias;
ou seja: quando se quer fazer o que se gosta, busca-se solução;
quando não encontrada, faz-se a adaptação para que aquilo que se faz, faça-se com prazer.
Assim agindo, muitas ideias suicidas não resistirão, por lhes faltar o “clima” gerado pelo ócio.
1 - KARDEC, Allan - Desgosto da vida. Suicídio. In: “Livro dos Espíritos”, Parte 4ª, Cap. 1, Questão 943, pág. 439, 73ª ed., abril 1993, FEB-Rio/RJ.
2 - Ver toda a Questão 943 reproduzida na página seguinte.
3 - FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. In: “Novo Dicionário da Língua Portuguesa”, pág. 1212, 2ª ed., 1986. Editora Nova Fronteira - Rio/RJ.
4 - A expressão é valida, posto que não convém confundirmos ser ocioso com estar ocioso.
Jacob Melo
§.§.§- O-canto-da-ave
Qual o ponto em comum nesses exemplos?
Tão somente a descoberta da satisfação de se fazer o que se gosta.
Mas, poder-se-ia perguntar:
seria isso tudo?
Estaria aí a solução de tão intrincado problema?
É óbvio que não.
Mesmo porque o fazer o que se gosta também está subordinado a outros factores, alguns deles por vezes intransponíveis numa determinada reencarnação.
Contudo, se o fazer o que se gosta é possível, não compromete moralmente o indivíduo e o faz render o falado “algo mais”, não nos cabe opor obstáculos;
ao contrário, é dever nosso descobrir e apresentar as oportunidades.
Muitas vezes, as ideias suicidas podem ser combatidas apenas com o preenchimento do vazio que habita o tendencioso ao acto, e esse vazio é comumente nutrido pela falta de satisfação pessoal - no nosso ver, uma das variantes do ócio.
Falamos de satisfação pessoal no sentido nobre do termo, aquela satisfação que, encontrada em todos os povos, lugares e condições, está à disposição de todas as criaturas, desde que se disponham a fazer o que gostam ou aprendam a gostar do que fazem.
Para tanto, basta buscar agir e se desenvolver, de forma e com fim útil, nas “aptidões naturais”, como, de ordinário, sugerem os Bons Espíritos da codificação do Espiritismo.
A despeito de adquirir-se novos hábitos ser, por vezes, dificultoso, se o objectivo é pretendido e valioso - e como a própria vida é e deve ser dos mais valiosos objectivos do homem - tudo nos impele, de forma natural, às adaptações necessárias;
ou seja: quando se quer fazer o que se gosta, busca-se solução;
quando não encontrada, faz-se a adaptação para que aquilo que se faz, faça-se com prazer.
Assim agindo, muitas ideias suicidas não resistirão, por lhes faltar o “clima” gerado pelo ócio.
1 - KARDEC, Allan - Desgosto da vida. Suicídio. In: “Livro dos Espíritos”, Parte 4ª, Cap. 1, Questão 943, pág. 439, 73ª ed., abril 1993, FEB-Rio/RJ.
2 - Ver toda a Questão 943 reproduzida na página seguinte.
3 - FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. In: “Novo Dicionário da Língua Portuguesa”, pág. 1212, 2ª ed., 1986. Editora Nova Fronteira - Rio/RJ.
4 - A expressão é valida, posto que não convém confundirmos ser ocioso com estar ocioso.
Jacob Melo
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Finalidade da vida
Não são poucos os filósofos, pensadores, religiosos que, ao longo da História da Humanidade, vêm se debruçando em torno de uma indagação que, não raro, também toma a mente de nós todos: Afinal, qual o significado da vida?
Porque estamos nesta vida?
Para alguns, a vida se faz com tranquilidade e dias previsíveis e de paz, a navegar em mar calmo e sereno.
Para outros, os dias são batalhas, esforços, dores e dificuldades, como tempestades a se suceder, mal terminando uma, para logo se armar outra.
Há aqueles que passam pela vida como quem está em um parque de diversões, na busca de prazeres e emoções fortes, sem compromissos de ordem alguma.
Há outros para os quais a vida se faz sinónimo de trabalho, em anseios por melhora financeira, por amealhar bens, garantindo sustento e segurança monetária para o futuro incerto.
Há aqueles que elegem os valores do individualismo e do egoísmo.
Outros desdobram-se na preocupação com o próximo, nos valores da solidariedade e da cidadania.
Frente a tantas diferenças, tantas experiências e vivências, naturalmente haverá dias em que nos perguntaremos: Qual a finalidade da vida?
Se materialistas, responderemos a essa pergunta dizendo que a vida é para que desfrutemos de seus prazeres, não importa como e a que preço, pois quando a vida se esvair de nós, tudo estará consumado.
Se imaginamos a vida única e singular a esta existência, nossa resposta será que a vida é desafiadora e algo injusta, pois nessa única experiência nosso destino para após a morte será traçado.
Porém, se entendermos esta vida como mais um capítulo de um longo livro, que iniciou sua escrita desde há muito, veremos tudo sob outro prisma.
Entenderemos que a vida, sob o foco da Imortalidade da alma e da multiplicidade das existências, é mais uma oportunidade que o Senhor nos oferece para que nosso progresso se faça.
Assim, os desafios e oportunidades são sempre as lições melhores que a Providência Divina pode nos ofertar, para que novas conquistas alcancemos.
E, desta forma, entenderemos que o maior significado da vida é o do aprendizado das coisas de Deus, das Leis que regem o Universo, da melhoria e progresso individual.
Seja esse progresso intelectual, através do investimento em nossa formação, em nossa capacidade intelectiva, seja o progresso moral, através da transformação de valores menos nobres para aqueles consentâneos com a Lei de amor, que rege a tudo no Universo.
Lembremo-nos, portanto, que se dificuldades e problemas de grande monta batem à nossa porta, é o convite para novos aprendizados.
Assim também os dias de bonança e ventura serão dias de aprendizado das coisas da vida, das coisas de Deus.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Porque estamos nesta vida?
Para alguns, a vida se faz com tranquilidade e dias previsíveis e de paz, a navegar em mar calmo e sereno.
Para outros, os dias são batalhas, esforços, dores e dificuldades, como tempestades a se suceder, mal terminando uma, para logo se armar outra.
Há aqueles que passam pela vida como quem está em um parque de diversões, na busca de prazeres e emoções fortes, sem compromissos de ordem alguma.
Há outros para os quais a vida se faz sinónimo de trabalho, em anseios por melhora financeira, por amealhar bens, garantindo sustento e segurança monetária para o futuro incerto.
Há aqueles que elegem os valores do individualismo e do egoísmo.
Outros desdobram-se na preocupação com o próximo, nos valores da solidariedade e da cidadania.
Frente a tantas diferenças, tantas experiências e vivências, naturalmente haverá dias em que nos perguntaremos: Qual a finalidade da vida?
Se materialistas, responderemos a essa pergunta dizendo que a vida é para que desfrutemos de seus prazeres, não importa como e a que preço, pois quando a vida se esvair de nós, tudo estará consumado.
Se imaginamos a vida única e singular a esta existência, nossa resposta será que a vida é desafiadora e algo injusta, pois nessa única experiência nosso destino para após a morte será traçado.
Porém, se entendermos esta vida como mais um capítulo de um longo livro, que iniciou sua escrita desde há muito, veremos tudo sob outro prisma.
Entenderemos que a vida, sob o foco da Imortalidade da alma e da multiplicidade das existências, é mais uma oportunidade que o Senhor nos oferece para que nosso progresso se faça.
Assim, os desafios e oportunidades são sempre as lições melhores que a Providência Divina pode nos ofertar, para que novas conquistas alcancemos.
E, desta forma, entenderemos que o maior significado da vida é o do aprendizado das coisas de Deus, das Leis que regem o Universo, da melhoria e progresso individual.
Seja esse progresso intelectual, através do investimento em nossa formação, em nossa capacidade intelectiva, seja o progresso moral, através da transformação de valores menos nobres para aqueles consentâneos com a Lei de amor, que rege a tudo no Universo.
Lembremo-nos, portanto, que se dificuldades e problemas de grande monta batem à nossa porta, é o convite para novos aprendizados.
Assim também os dias de bonança e ventura serão dias de aprendizado das coisas da vida, das coisas de Deus.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
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Gradações do Amor
O amor é o mais sublime dos sentimentos.
Muitas vezes as criaturas o confundem com o exclusivo uso do sexo.
”Fazer amor” é expressão bastante usada para se referir a um relacionamento sexual, onde nem sempre existe a tónica desse sentimento.
Amor é a preocupação activa pela vida e crescimento do outro ou daquilo que amamos.
Quem diz amar as plantas, esmera-se em cuidá-las:
regar, podar, livrar de eventuais pragas.
Quem afirma amar os animais os atende em suas necessidades, alimenta-os, abriga-os, dá-lhes carinho, afago.
Quem ama não agride, não magoa.
Matar por amor é desculpismo de quem perdeu o equilíbrio, cometeu loucura.
O amor somente constrói.
E deseja a felicidade de quem ama.
Nas gradações do amor, encontramos o amor fraterno, o conjugal, o maternal, o amor à arte, à ciência, ao desporto...
Recordamo-nos que certa vez vimos um garoto de uns oito anos, não muito robusto, carregando às costas outro menino de seus cinco anos mais ou menos.
Notamos que era com dificuldade que ele andava, arqueado ao peso do outro.
Verificando que o que ia às costas não trazia deficiência física que o impedisse de andar, acercamo-nos dos dois e falamos:
"Menino, por que você leva esse grande peso às costas?
Isto não é bom, sabia?"
O garoto parou de andar.
Olhou-nos, admirado, ajeitou melhor o seu fardo e nos disse:
"Mas é meu irmão!”
E foi embora, levando o precioso fardo.
É meu irmão!
Para ele não era fardo, nem peso.
Havia amor no que ele fazia.
Continua...
Muitas vezes as criaturas o confundem com o exclusivo uso do sexo.
”Fazer amor” é expressão bastante usada para se referir a um relacionamento sexual, onde nem sempre existe a tónica desse sentimento.
Amor é a preocupação activa pela vida e crescimento do outro ou daquilo que amamos.
Quem diz amar as plantas, esmera-se em cuidá-las:
regar, podar, livrar de eventuais pragas.
Quem afirma amar os animais os atende em suas necessidades, alimenta-os, abriga-os, dá-lhes carinho, afago.
Quem ama não agride, não magoa.
Matar por amor é desculpismo de quem perdeu o equilíbrio, cometeu loucura.
O amor somente constrói.
E deseja a felicidade de quem ama.
Nas gradações do amor, encontramos o amor fraterno, o conjugal, o maternal, o amor à arte, à ciência, ao desporto...
Recordamo-nos que certa vez vimos um garoto de uns oito anos, não muito robusto, carregando às costas outro menino de seus cinco anos mais ou menos.
Notamos que era com dificuldade que ele andava, arqueado ao peso do outro.
Verificando que o que ia às costas não trazia deficiência física que o impedisse de andar, acercamo-nos dos dois e falamos:
"Menino, por que você leva esse grande peso às costas?
Isto não é bom, sabia?"
O garoto parou de andar.
Olhou-nos, admirado, ajeitou melhor o seu fardo e nos disse:
"Mas é meu irmão!”
E foi embora, levando o precioso fardo.
É meu irmão!
Para ele não era fardo, nem peso.
Havia amor no que ele fazia.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
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Amar é ter capacidade de renúncia e doacção.
A Humanidade regista a abnegação de homens e mulheres notáveis, cujas vidas, iluminadas pelo amor, tornaram-se exemplos edificantes, inolvidáveis.
Bezerra de Menezes, conhecido como O Médico dos Pobres, esquecia-se de si para atender as necessidades dos que lhe batiam à porta do coração.
No Mundo Espiritual, temos notícias de que foi convidado pela própria Mãe de Jesus a desenvolver actividades em regiões avançadas, celestes.
Humilde, para a mensageira de Maria que lhe transmitiu o convite, rogou:
"Se algo posso pedir à excelsa Mãe de Jesus, gostaria de ficar nas proximidades da Terra, atendendo os meus irmãos.
Enquanto houver uma lágrima a enxugar, uma aflição a acalmar, eu desejaria permanecer com os homens.”
Isto se chama amor!
Entre os animais, as aves observam a castidade conjugal, cuidam dos filhos, tal qual em um lar humano nobre.
O casal, por débil que seja, mostra-se valoroso até ao sacrifício de morte, em se tratando de defender a prole.
Os animais ferozes como o tigre, o lobo, o gato selvagem têm por suas crias o mais terno afecto.
São expressões tímidas do amor conjugal e do amor materno que se ensaiam nas espécies inferiores, para eclodir na criatura humana, mais adiante...
O amor de Deus sustenta o Universo.
Ama tu também, seja qual for a situação em que te encontres.
Distribui amor pelo caminho, semeando estrelas de esperanças.
Amanhã, elas brilharão para ti.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Amar é ter capacidade de renúncia e doacção.
A Humanidade regista a abnegação de homens e mulheres notáveis, cujas vidas, iluminadas pelo amor, tornaram-se exemplos edificantes, inolvidáveis.
Bezerra de Menezes, conhecido como O Médico dos Pobres, esquecia-se de si para atender as necessidades dos que lhe batiam à porta do coração.
No Mundo Espiritual, temos notícias de que foi convidado pela própria Mãe de Jesus a desenvolver actividades em regiões avançadas, celestes.
Humilde, para a mensageira de Maria que lhe transmitiu o convite, rogou:
"Se algo posso pedir à excelsa Mãe de Jesus, gostaria de ficar nas proximidades da Terra, atendendo os meus irmãos.
Enquanto houver uma lágrima a enxugar, uma aflição a acalmar, eu desejaria permanecer com os homens.”
Isto se chama amor!
Entre os animais, as aves observam a castidade conjugal, cuidam dos filhos, tal qual em um lar humano nobre.
O casal, por débil que seja, mostra-se valoroso até ao sacrifício de morte, em se tratando de defender a prole.
Os animais ferozes como o tigre, o lobo, o gato selvagem têm por suas crias o mais terno afecto.
São expressões tímidas do amor conjugal e do amor materno que se ensaiam nas espécies inferiores, para eclodir na criatura humana, mais adiante...
O amor de Deus sustenta o Universo.
Ama tu também, seja qual for a situação em que te encontres.
Distribui amor pelo caminho, semeando estrelas de esperanças.
Amanhã, elas brilharão para ti.
Momento Espírita
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Grande Flagelo
Matéria recente do jornal Folha de S. Paulo*, destacada com a palavra Violência, indica que no ano de 2000, segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde, morreram 815 mil pessoas em suicídios, 520 mil em assassinatos e 310 mil em conflitos.
Ficou claro no próprio título da matéria* que suicídio matou mais pessoas que homicídios e guerras, no ano em referência.
Destacamos aos leitores alguns trechos da citada matéria, em transcrições parciais:
1 – “O suicídio é a causa de morte violenta que mais mata no mundo, com um número de vítimas quase equivalente ao de guerras e homicídios somados, de acordo com estudo da Organização Mundial de Saúde (…)”
“(…) a OMS afirma que esse é um problema de saúde pública assim como a Aids e o cigarro (…).”
As maiores taxas foram registadas em países do Báltico[1], como a Lituânia e a Letónia.
Há também incidência mais elevada em homens e idosos. (…)
Na Europa, na Austrália e nos países do leste asiático a taxa de suicídios é cerca de duas vezes superior à de homicídios (…)
No Brasil, ao contrário, o total de assassinatos é cerca de seis vezes maior do que o de suicídios.
“(…) As raízes da violência, de acordo com o estudo da OMS, se deve em grande parte ao baixo nível educacional e ao meio doméstico em que vive o indivíduo. (…)”
A Doutrina Espírita tem posição muito clara sobre a grave questão.
Em O Livro dos Espíritos, as questões 943 a 957 abordam o assunto com muita propriedade, indicando os equívocos do acto de auto-extermínio e suas desastrosas consequências.
Também em O Evangelho Segundo o Espiritismo, nos capítulos V (item 14, 29 e 30) e XVIII (item 71), há farto material para reflexões.
Porém é no livro O Céu e o Inferno (capítulos VI e VII da primeira parte e V da segunda parte) que poderemos encontrar ainda mais informações, acrescidas de depoimentos de espíritos que praticaram o suicídio e que, entrevistados em reuniões mediúnicas, puderam manifestar seu enorme desapontamento com a frustrada fuga de uma vida que não se extingue, ao mesmo tempo agravado pelo sofrimento moral, pelo remorso e pela necessidade de reparação perante a própria consciência.
Mas é ainda na Revista Espírita[2] que Allan Kardec produz extraordinárias considerações sobre o tema.
Com o título Estatística dos suicídios, de matéria publicada no Siècle (maio de 1862) que comentava sobre o avanço do número de suicídios no país, o Codificador aborda o tema com detalhes de muito interesse para os estudiosos do Espiritismo.
Fazendo uma análise sobre as causas dos suicídios, inclusive classificando-os didaticamente para efeito de estudo, lembra em determinado ponto:
“(…) incontestavelmente, há frouxidão em falhar diante das provas da vida, mas há coragem em desafiar as dores e as angústias da morte;
estes dois pontos nos parecem encerrar todo o problema do suicídio (…)”
Porém esta aparente coragem diante das angústias da morte em contraste com frouxidão diante das provas leva-nos a analisar a questão sobre outro ponto de vista.
Aqui continua o Codificador:
“(…) O que é, pois, a vida humana com relação à eternidade, senão menos que um dia?
Continua...
Ficou claro no próprio título da matéria* que suicídio matou mais pessoas que homicídios e guerras, no ano em referência.
Destacamos aos leitores alguns trechos da citada matéria, em transcrições parciais:
1 – “O suicídio é a causa de morte violenta que mais mata no mundo, com um número de vítimas quase equivalente ao de guerras e homicídios somados, de acordo com estudo da Organização Mundial de Saúde (…)”
“(…) a OMS afirma que esse é um problema de saúde pública assim como a Aids e o cigarro (…).”
As maiores taxas foram registadas em países do Báltico[1], como a Lituânia e a Letónia.
Há também incidência mais elevada em homens e idosos. (…)
Na Europa, na Austrália e nos países do leste asiático a taxa de suicídios é cerca de duas vezes superior à de homicídios (…)
No Brasil, ao contrário, o total de assassinatos é cerca de seis vezes maior do que o de suicídios.
“(…) As raízes da violência, de acordo com o estudo da OMS, se deve em grande parte ao baixo nível educacional e ao meio doméstico em que vive o indivíduo. (…)”
A Doutrina Espírita tem posição muito clara sobre a grave questão.
Em O Livro dos Espíritos, as questões 943 a 957 abordam o assunto com muita propriedade, indicando os equívocos do acto de auto-extermínio e suas desastrosas consequências.
Também em O Evangelho Segundo o Espiritismo, nos capítulos V (item 14, 29 e 30) e XVIII (item 71), há farto material para reflexões.
Porém é no livro O Céu e o Inferno (capítulos VI e VII da primeira parte e V da segunda parte) que poderemos encontrar ainda mais informações, acrescidas de depoimentos de espíritos que praticaram o suicídio e que, entrevistados em reuniões mediúnicas, puderam manifestar seu enorme desapontamento com a frustrada fuga de uma vida que não se extingue, ao mesmo tempo agravado pelo sofrimento moral, pelo remorso e pela necessidade de reparação perante a própria consciência.
Mas é ainda na Revista Espírita[2] que Allan Kardec produz extraordinárias considerações sobre o tema.
Com o título Estatística dos suicídios, de matéria publicada no Siècle (maio de 1862) que comentava sobre o avanço do número de suicídios no país, o Codificador aborda o tema com detalhes de muito interesse para os estudiosos do Espiritismo.
Fazendo uma análise sobre as causas dos suicídios, inclusive classificando-os didaticamente para efeito de estudo, lembra em determinado ponto:
“(…) incontestavelmente, há frouxidão em falhar diante das provas da vida, mas há coragem em desafiar as dores e as angústias da morte;
estes dois pontos nos parecem encerrar todo o problema do suicídio (…)”
Porém esta aparente coragem diante das angústias da morte em contraste com frouxidão diante das provas leva-nos a analisar a questão sobre outro ponto de vista.
Aqui continua o Codificador:
“(…) O que é, pois, a vida humana com relação à eternidade, senão menos que um dia?
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Mas para aquele que não crê na eternidade, que crê que tudo acaba nele com a vida, e se é acabrunhado pelo desgosto e pelo infortúnio, não lhe vê o fim senão na morte;
nada esperando, acha muito natural, muito lógico mesmo, abreviar seus sofrimentos pelo suicídio.
A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as ideias materialistas, em uma palavra, são os maiores excitantes ao suicídio:
elas dão covardia moral. (…)
A propagação das ideias materialistas é, pois, o veneno que inocula num grande número o pensamento do suicídio, e aqueles que se fazem disso os apóstolos, seguramente, têm sobre si uma terrível responsabilidade (…)”
Ora, é exactamente neste ponto que o Espiritismo vem em socorro ao saneamento das ideias.
Além de confirmar e comprovar a realidade da sobrevivência da alma após a morte, a continuidade natural da vida, ele, o Espiritismo, além de trazer o depoimento dos próprios espíritos suicidas (como alerta e farto material para estudo e reflexão), também é força e coragem nas dificuldades pela perspectiva que abre ao raciocínio.
Mostrando os objectivos da vida humana, as tribulações naturais se tornam tão efémeras (pois que compreendidas como passageiras e necessárias) que o conhecimento e propagação das ideias espíritas torna-se verdadeiro benefício social.
E isto diminui sensivelmente as causas de desgostos e em consequência a disposição ao auto-aniquilamento.
E na mesma Revista Espírita[2] pondera o Codificador:
“(…) a certeza de que, abreviando a vida, chega justamente a um resultado diferente daquele que espera alcançar;
que se livra de um mal para tê-lo um pior, mais longo e mais terrível, que não reverá, no outro mundo, os objectos de sua afeição, que queria ir reencontrar;
de onde a conseqüência de que o suicídio está contra os seus próprios interesses. (…)”
Considere-se ainda os atenuantes como as causas e circunstâncias;
considere-se a misericórdia divina, sempre presente e a lei de ação e reação, bem como as oportunidades reencarnatórias que redimem a alma.
Porém o importante nisto tudo é valorizar a popularização da ideia espírita, sempre estimuladora da perseverança, da resignação e especialmente consoladora nas aflições existenciais.
O facto é que o suicídio é grave flagelo social.
No socorro a pessoas com disposição ao suicídio está potencial oportunidade de aclaramento das ideias com o esclarecimento trazido pela Doutrina Espírita.
Abordar o assunto, vez por outra, trazendo os fundamentos e exemplos das fontes aqui referidas, surge como necessidade permanente.
Seja através da oratória, da imprensa, do rádio ou TV.
Há sempre aflições à nossa volta, mesmo que não o percebamos, e o conhecimento espírita é socorro providencial.
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
Mas para aquele que não crê na eternidade, que crê que tudo acaba nele com a vida, e se é acabrunhado pelo desgosto e pelo infortúnio, não lhe vê o fim senão na morte;
nada esperando, acha muito natural, muito lógico mesmo, abreviar seus sofrimentos pelo suicídio.
A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as ideias materialistas, em uma palavra, são os maiores excitantes ao suicídio:
elas dão covardia moral. (…)
A propagação das ideias materialistas é, pois, o veneno que inocula num grande número o pensamento do suicídio, e aqueles que se fazem disso os apóstolos, seguramente, têm sobre si uma terrível responsabilidade (…)”
Ora, é exactamente neste ponto que o Espiritismo vem em socorro ao saneamento das ideias.
Além de confirmar e comprovar a realidade da sobrevivência da alma após a morte, a continuidade natural da vida, ele, o Espiritismo, além de trazer o depoimento dos próprios espíritos suicidas (como alerta e farto material para estudo e reflexão), também é força e coragem nas dificuldades pela perspectiva que abre ao raciocínio.
Mostrando os objectivos da vida humana, as tribulações naturais se tornam tão efémeras (pois que compreendidas como passageiras e necessárias) que o conhecimento e propagação das ideias espíritas torna-se verdadeiro benefício social.
E isto diminui sensivelmente as causas de desgostos e em consequência a disposição ao auto-aniquilamento.
E na mesma Revista Espírita[2] pondera o Codificador:
“(…) a certeza de que, abreviando a vida, chega justamente a um resultado diferente daquele que espera alcançar;
que se livra de um mal para tê-lo um pior, mais longo e mais terrível, que não reverá, no outro mundo, os objectos de sua afeição, que queria ir reencontrar;
de onde a conseqüência de que o suicídio está contra os seus próprios interesses. (…)”
Considere-se ainda os atenuantes como as causas e circunstâncias;
considere-se a misericórdia divina, sempre presente e a lei de ação e reação, bem como as oportunidades reencarnatórias que redimem a alma.
Porém o importante nisto tudo é valorizar a popularização da ideia espírita, sempre estimuladora da perseverança, da resignação e especialmente consoladora nas aflições existenciais.
O facto é que o suicídio é grave flagelo social.
No socorro a pessoas com disposição ao suicídio está potencial oportunidade de aclaramento das ideias com o esclarecimento trazido pela Doutrina Espírita.
Abordar o assunto, vez por outra, trazendo os fundamentos e exemplos das fontes aqui referidas, surge como necessidade permanente.
Seja através da oratória, da imprensa, do rádio ou TV.
Há sempre aflições à nossa volta, mesmo que não o percebamos, e o conhecimento espírita é socorro providencial.
Orson Carrara
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Deus existe?
A pergunta ainda baila na mente de muitas pessoas.
Criaturas que se dizem agnósticas, descrentes de Deus.
Pessoas que têm ideias muito próprias a respeito da Criação, como se a harmonia que a tudo rege não nos dissesse, em altos brados, que uma ideia diretriz comanda o Universo.
Mas, para quem tem olhos de ver, basta um perpassar de vistas pela natureza para concluir pela existência desse Criador incriado, perfeição inigualável.
Como se poderia, de outra forma, admirar os campos de lavanda, perfumados e coloridos?
Quando se admira o arco-íris, já nos indagamos quem o traça de forma tão perfeita, nos céus?
Quem dobra as pétalas dos botões, que se abrem em corolas brilhantes?
Quem coloca música tão diversa no cantar das águas do rio manso, da cachoeira altíssima, das cataratas volumosas?
Como admirar a pétala aveludada de uma rosa, sem se perguntar quem nela colocou tanta maciez?
Quem dispôs que, no mesmo canteiro de jardim, que recebe o mesmo sol, a mesma chuva, sementes minúsculas que, por vezes até se assemelham, confundindo o leigo, se tenha resultado tão diverso?
Aqui as rosas apresentam seu brilho nas pétalas, ali os cravos espalham perfume, logo além as margaridas se exibem, enquanto o vento as vai despetalando e murmurando: bem-me- quer, mal-me-quer, ela me ama, ela não me ama...
Quem estabelece a rota dos astros no infinito?
Quem determina que a gravidade nos mantenha presos ao planeta, enquanto ele gira vertiginosamente no espaço, em dois movimentos constantes, de rotação e translação?
Quem explica isso?
Leis. Leis universais.
Mas quem as estatuiu?
Quem estabeleceu a rota do sol, das estrelas, das galáxias que se movem no infinito?
Quem criou a lei que determina se perpetuem nossos traços em nossos descendentes? E que, ao demais, é regida por uma lei de amor em que, quando as etnias se mesclam, as raças se misturam, novos e belos espécimes aparecem?
Quem definiu que duas minúsculas gotículas originassem um novo ser?
A tudo isso, o vento responde, a cascata faz eco e os astros estribilham em coro: Deus! Senhor dos mundos! Senhor do Universo.
Foi Deus que tudo criou, concebeu e não cessa de criar, surpreendendo o homem a cada passo.
O homem que, estudando, observando, se dá conta de que quanto mais descobre, menos sabe e mais há por descobrir.
O infindável mundo de Deus, sem fronteiras, em constante expansão.
Um mundo que se agiganta no espaço e se esconde no microcosmo.
Um mundo a ser estudado para que se louve o seu Criador. Um Deus Pai que a cada dia engendra um espetáculo na aurora e outro no crepúsculo.
Um Deus de amor que compõe sinfonias nas águas que descem dos montes e nos filetes que escorrem quase ocultos por entre pequenos seixos.
Um Deus que dedilha sinfonias na cabeleira do arvoredo e murmura canções na pradaria...
Um Deus! Um Pai! Nosso Pai!
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Criaturas que se dizem agnósticas, descrentes de Deus.
Pessoas que têm ideias muito próprias a respeito da Criação, como se a harmonia que a tudo rege não nos dissesse, em altos brados, que uma ideia diretriz comanda o Universo.
Mas, para quem tem olhos de ver, basta um perpassar de vistas pela natureza para concluir pela existência desse Criador incriado, perfeição inigualável.
Como se poderia, de outra forma, admirar os campos de lavanda, perfumados e coloridos?
Quando se admira o arco-íris, já nos indagamos quem o traça de forma tão perfeita, nos céus?
Quem dobra as pétalas dos botões, que se abrem em corolas brilhantes?
Quem coloca música tão diversa no cantar das águas do rio manso, da cachoeira altíssima, das cataratas volumosas?
Como admirar a pétala aveludada de uma rosa, sem se perguntar quem nela colocou tanta maciez?
Quem dispôs que, no mesmo canteiro de jardim, que recebe o mesmo sol, a mesma chuva, sementes minúsculas que, por vezes até se assemelham, confundindo o leigo, se tenha resultado tão diverso?
Aqui as rosas apresentam seu brilho nas pétalas, ali os cravos espalham perfume, logo além as margaridas se exibem, enquanto o vento as vai despetalando e murmurando: bem-me- quer, mal-me-quer, ela me ama, ela não me ama...
Quem estabelece a rota dos astros no infinito?
Quem determina que a gravidade nos mantenha presos ao planeta, enquanto ele gira vertiginosamente no espaço, em dois movimentos constantes, de rotação e translação?
Quem explica isso?
Leis. Leis universais.
Mas quem as estatuiu?
Quem estabeleceu a rota do sol, das estrelas, das galáxias que se movem no infinito?
Quem criou a lei que determina se perpetuem nossos traços em nossos descendentes? E que, ao demais, é regida por uma lei de amor em que, quando as etnias se mesclam, as raças se misturam, novos e belos espécimes aparecem?
Quem definiu que duas minúsculas gotículas originassem um novo ser?
A tudo isso, o vento responde, a cascata faz eco e os astros estribilham em coro: Deus! Senhor dos mundos! Senhor do Universo.
Foi Deus que tudo criou, concebeu e não cessa de criar, surpreendendo o homem a cada passo.
O homem que, estudando, observando, se dá conta de que quanto mais descobre, menos sabe e mais há por descobrir.
O infindável mundo de Deus, sem fronteiras, em constante expansão.
Um mundo que se agiganta no espaço e se esconde no microcosmo.
Um mundo a ser estudado para que se louve o seu Criador. Um Deus Pai que a cada dia engendra um espetáculo na aurora e outro no crepúsculo.
Um Deus de amor que compõe sinfonias nas águas que descem dos montes e nos filetes que escorrem quase ocultos por entre pequenos seixos.
Um Deus que dedilha sinfonias na cabeleira do arvoredo e murmura canções na pradaria...
Um Deus! Um Pai! Nosso Pai!
Momento Espírita.
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Gratidão
Mãezinha, trago minhas mãos cobertas das flores colhidas no bosque dos meus mais belos sonhos, para atapetar o caminho por onde seguirão teus passos.
Rasguei meus pés na urze e nos cardos, procurando rosas imaculadas para coroar-te os cabelos nevados.
Não as encontrei, porém...
Colhi somente o perfume leve da manhã e guardei-o no coração para com ele impregnar-te os dias da velhice como tesouro da minha gratidão.
Abri o sacrário da minha alma em busca da oblata para o teu coração e retirei, além do pão, as gemas preciosas do amor e do respeito e vitalizei-a, tornando-a eucaristia de reconhecimento...
Oh! Mamãezinha, todos os sacrifícios das tuas noites sem repouso e as lágrimas que nunca secaram nos teus abençoados olhos dão forma, entre as santas mulheres do Jardim Divino, à coroa sublime com que a maternidade vitoriosa no mundo cingirá a Santíssima, Rainha de todas as mulheres e Mãe do Divino Sacrificado.
À semelhança delas, tuas dores construíram a escada luminosa pela qual ascendeste à Comuna do Amor sem lágrimas...
Ajoelhada aos teus pés, anjo da minha pobre vida, vejo a mocidade dourada que os anos mudaram na tua face, fazendo-te credora das belezas intangíveis da santidade.
Minha vida se enobrece com a memória dos teus dias.
A visão do teu sorriso é a glória nobre das minhas horas de evocação.
O amor que me honra é a honra que o teu amor me ofereceu como prémio que não cheguei, sequer, a merecer...
Canta a natureza banhada de luz alimentando a semente e transformando o pantanal, povoando de felicidade a terra, e eu também exulto de gratidão à lembrança de tua existência, Rainha de meus dias, ornando de belezas, hoje, o reduto no Céu, onde se preparam os filhos para a Terra de amanhã...
Bendita sejas sempre, mamãe!
Anália Franco
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Rasguei meus pés na urze e nos cardos, procurando rosas imaculadas para coroar-te os cabelos nevados.
Não as encontrei, porém...
Colhi somente o perfume leve da manhã e guardei-o no coração para com ele impregnar-te os dias da velhice como tesouro da minha gratidão.
Abri o sacrário da minha alma em busca da oblata para o teu coração e retirei, além do pão, as gemas preciosas do amor e do respeito e vitalizei-a, tornando-a eucaristia de reconhecimento...
Oh! Mamãezinha, todos os sacrifícios das tuas noites sem repouso e as lágrimas que nunca secaram nos teus abençoados olhos dão forma, entre as santas mulheres do Jardim Divino, à coroa sublime com que a maternidade vitoriosa no mundo cingirá a Santíssima, Rainha de todas as mulheres e Mãe do Divino Sacrificado.
À semelhança delas, tuas dores construíram a escada luminosa pela qual ascendeste à Comuna do Amor sem lágrimas...
Ajoelhada aos teus pés, anjo da minha pobre vida, vejo a mocidade dourada que os anos mudaram na tua face, fazendo-te credora das belezas intangíveis da santidade.
Minha vida se enobrece com a memória dos teus dias.
A visão do teu sorriso é a glória nobre das minhas horas de evocação.
O amor que me honra é a honra que o teu amor me ofereceu como prémio que não cheguei, sequer, a merecer...
Canta a natureza banhada de luz alimentando a semente e transformando o pantanal, povoando de felicidade a terra, e eu também exulto de gratidão à lembrança de tua existência, Rainha de meus dias, ornando de belezas, hoje, o reduto no Céu, onde se preparam os filhos para a Terra de amanhã...
Bendita sejas sempre, mamãe!
Anália Franco
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Re: Momentos Espíritas
TESTAMENTO DE JESUS
EU, JESUS DE NAZARÉ, vendo próxima a minha hora e estando na posse das minhas plenas faculdades para assinar este documento, desejo repartir os meus bens entre as pessoas que ME são mais próximas.
Mas, sendo entregue como CORDEIRO para a salvação da humanidade, creio ser conveniente repartir entre todos.
E assim deixo-lhes:
Todas as minhas coisas que desde o meu nascimento estiveram presentes na minha vida, e a marcaram de um modo significativo:
A ESTRELA:
Aos que estão desorientados e necessitam ver claro para continuar em frente, e a todo aquele que desejar ser guiado e/ou servir de guia.
O LUGAR DA MANJEDOURA:
Aos que não têm nada, nem sequer um lugar para se albergar ou um fogo onde acalentar-se e poder falar com um amigo.
MINHAS SANDÁLIAS:
São suas as sandálias e daqueles que desejarem empreender um caminho em que estejam sempre dispostos a caminhar COMIGO.
A BACIA:
Onde lhes lavei os pés é para quem quiser servir, para quem desejar ser “pequeño” diante dos homens, pois será “grande” aos olhos de MEU PAI.
O PRATO:
Onde vou partir o pão.
É para os que vivem em fraternidade, e aos que estiverem dispostos a AMAR acima de tudo, e a todos.
O CÁLICE:
Deixo-o para os que estiverem sedentos de um mundo melhor, e de uma sociedade mais justa.
A CRUZ:
É para todo aquele que estiver disposto a carregá-la.
A MINHA TÚNICA:
A todo aquele que estiver NU e com frio.
Também quero deixar como legado à humanidade inteira, as atitudes que guiaram a minha vida:
Que elas sejam sua estrela guia.
A MINHA PALAVRA:
E o ensinamento que Me confiou o MEU PAI, à todo aquele que a Escutar e a puser em prática.
A ALEGRIA a todos os que desejarem partilhá-la.
A HUMILDADE é para quem estiver disposto a trabalhar pela expansão do Reino dos Céus.
O MEU OMBRO:
À todo aquele que necessite de um amigo em quem possa reclinar a cabeça, ao abatido pelo cansaço do caminho para que possa descansar, ganhar forças e continuar a caminhada.
O MEU PERDÃO:
ESTENDO A TODOS.
É para os que dia após dia, pecado após pecado, queiram voltar ao PAI.
“Naturalmente sinto especial predileção pelos mais débeis”.
Tudo isto e ainda mais queria deixar-lhes mas, sobretudo, é a MINHA VIDA o que lhes ofereço.
"SOU EU mesmo que fico convosco para continuar a caminhar ao vosso lado, partilhando preocupações e problemas, alegrias e gozos”.
"Sim, Eu sou a VIDA, mas vós podeis transmiti-la…
Nada mais.
Mantenham-se unidos e amem-se de verdade.
EU VOS AMEI ATÉ AO EXTREMO, E VOS LEVO NO MEU CORAÇÃO
JESUS
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EU, JESUS DE NAZARÉ, vendo próxima a minha hora e estando na posse das minhas plenas faculdades para assinar este documento, desejo repartir os meus bens entre as pessoas que ME são mais próximas.
Mas, sendo entregue como CORDEIRO para a salvação da humanidade, creio ser conveniente repartir entre todos.
E assim deixo-lhes:
Todas as minhas coisas que desde o meu nascimento estiveram presentes na minha vida, e a marcaram de um modo significativo:
A ESTRELA:
Aos que estão desorientados e necessitam ver claro para continuar em frente, e a todo aquele que desejar ser guiado e/ou servir de guia.
O LUGAR DA MANJEDOURA:
Aos que não têm nada, nem sequer um lugar para se albergar ou um fogo onde acalentar-se e poder falar com um amigo.
MINHAS SANDÁLIAS:
São suas as sandálias e daqueles que desejarem empreender um caminho em que estejam sempre dispostos a caminhar COMIGO.
A BACIA:
Onde lhes lavei os pés é para quem quiser servir, para quem desejar ser “pequeño” diante dos homens, pois será “grande” aos olhos de MEU PAI.
O PRATO:
Onde vou partir o pão.
É para os que vivem em fraternidade, e aos que estiverem dispostos a AMAR acima de tudo, e a todos.
O CÁLICE:
Deixo-o para os que estiverem sedentos de um mundo melhor, e de uma sociedade mais justa.
A CRUZ:
É para todo aquele que estiver disposto a carregá-la.
A MINHA TÚNICA:
A todo aquele que estiver NU e com frio.
Também quero deixar como legado à humanidade inteira, as atitudes que guiaram a minha vida:
Que elas sejam sua estrela guia.
A MINHA PALAVRA:
E o ensinamento que Me confiou o MEU PAI, à todo aquele que a Escutar e a puser em prática.
A ALEGRIA a todos os que desejarem partilhá-la.
A HUMILDADE é para quem estiver disposto a trabalhar pela expansão do Reino dos Céus.
O MEU OMBRO:
À todo aquele que necessite de um amigo em quem possa reclinar a cabeça, ao abatido pelo cansaço do caminho para que possa descansar, ganhar forças e continuar a caminhada.
O MEU PERDÃO:
ESTENDO A TODOS.
É para os que dia após dia, pecado após pecado, queiram voltar ao PAI.
“Naturalmente sinto especial predileção pelos mais débeis”.
Tudo isto e ainda mais queria deixar-lhes mas, sobretudo, é a MINHA VIDA o que lhes ofereço.
"SOU EU mesmo que fico convosco para continuar a caminhar ao vosso lado, partilhando preocupações e problemas, alegrias e gozos”.
"Sim, Eu sou a VIDA, mas vós podeis transmiti-la…
Nada mais.
Mantenham-se unidos e amem-se de verdade.
EU VOS AMEI ATÉ AO EXTREMO, E VOS LEVO NO MEU CORAÇÃO
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Impressões de optimismo
Muito se tem escrito sobre as fórmulas proveitosas dos pensamentos positivos, elaborando resultados eficientes, imediatos.
A psicologia, ao estudar mais profundamente a psique humana, através da psicanálise, constata que todas as impressões, conscientes ou não, se arquivam na inconsciência, em cujos depósitos transitam, retornando à consciência, a seu tempo.
Ora, enviando-se mensagens constantes e positivas aos arquivos da mente, oportunamente estas aflorarão, realizando o fim a que se destinam.
Pouco importa que as impressões remetidas sejam acreditadas ou não.
O essencial é que sejam enviadas ininterruptamente, de tal modo que consigam expulsar aquelas que criaram o clima de pessimismo.
Preenchendo nossa mente e nosso dia com pensamentos positivos, literalmente não haverá espaço nem tempo para os pensamentos negativos, tristes e perigosos.
É como se nossa mente fosse um grande vaso repleto de água turva, e fôssemos lentamente substituindo, molécula a molécula, esse líquido sujo, por águas claras e límpidas.
Assim, vale dizer, diariamente e muitas vezes:
Sou feliz. Lutarei, pois, contra as minhas imperfeições, consoante os ditames cristãos.
Criemos o hábito, empolguemo-nos com ele, e conseguiremos a prática das virtudes evangélicas, a princípio por automatismo psicológico, depois por entusiasmo racional.
Comecemos a considerar, por princípio, que todas as pessoas guardam valores positivos nos seus corações, por exemplo.
Que nossos comentários sobre alguém tragam somente referências às suas qualidades superiores, mínimas que sejam, sem azedume, e descobriremos, surpresos, em breve, que todos temos aspectos bons, não havendo ninguém totalmente repleto de maldade.
Também iremos nos impregnar de bondade e cantaremos, sem que o percebamos, a mesma alegria do Senhor e dos Seus discípulos, começando novos tempos para a própria vida na Terra, serenos e realmente ditosos.
Sabemos que os Espíritos nos influenciam a vida significativamente, então, como aproveitar melhor esta acção inevitável?
Se desejamos boas influências, faz-se necessário que ouçamos os bons Espíritos, os que desejam nosso bem.
Se desejamos ouvir os bons, faz-se necessário que estejamos numa mesma sintonia, no mesmo padrão de pensamento que eles.
É aí que entra uma outra consequência benéfica dos pensamentos positivos:
a possibilidade de ser muito bem inspirado em todas as situações da existência.
Em toda parte e sempre uma vida oculta se mistura à nossa.
Quem decide que tipo de influência será esta, que tipo de companhia teremos junto aos nossos passos, somos nós, através de nossos pensamentos.
Quem deseja ter boas companhias precisa ser um bom companheiro.
Ninguém aprecia estar ao lado de pessoa negativa e pessimista.
Por outro lado, as pessoas que irradiam otimismo, alegria, bem-estar, estarão sempre bem acompanhadas.
Que essas impressões de otimismo possam iluminar nossa estrada, motivar nossa alma e aquecer nosso coração.
Lembremos de dizer a nós mesmos, várias vezes:
Sou feliz. Lutarei, pois, contra as minhas imperfeições, consoante os ditames cristãos.
Momento Espírita com base no cap. 59, do livro Espírito e vida, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
A psicologia, ao estudar mais profundamente a psique humana, através da psicanálise, constata que todas as impressões, conscientes ou não, se arquivam na inconsciência, em cujos depósitos transitam, retornando à consciência, a seu tempo.
Ora, enviando-se mensagens constantes e positivas aos arquivos da mente, oportunamente estas aflorarão, realizando o fim a que se destinam.
Pouco importa que as impressões remetidas sejam acreditadas ou não.
O essencial é que sejam enviadas ininterruptamente, de tal modo que consigam expulsar aquelas que criaram o clima de pessimismo.
Preenchendo nossa mente e nosso dia com pensamentos positivos, literalmente não haverá espaço nem tempo para os pensamentos negativos, tristes e perigosos.
É como se nossa mente fosse um grande vaso repleto de água turva, e fôssemos lentamente substituindo, molécula a molécula, esse líquido sujo, por águas claras e límpidas.
Assim, vale dizer, diariamente e muitas vezes:
Sou feliz. Lutarei, pois, contra as minhas imperfeições, consoante os ditames cristãos.
Criemos o hábito, empolguemo-nos com ele, e conseguiremos a prática das virtudes evangélicas, a princípio por automatismo psicológico, depois por entusiasmo racional.
Comecemos a considerar, por princípio, que todas as pessoas guardam valores positivos nos seus corações, por exemplo.
Que nossos comentários sobre alguém tragam somente referências às suas qualidades superiores, mínimas que sejam, sem azedume, e descobriremos, surpresos, em breve, que todos temos aspectos bons, não havendo ninguém totalmente repleto de maldade.
Também iremos nos impregnar de bondade e cantaremos, sem que o percebamos, a mesma alegria do Senhor e dos Seus discípulos, começando novos tempos para a própria vida na Terra, serenos e realmente ditosos.
Sabemos que os Espíritos nos influenciam a vida significativamente, então, como aproveitar melhor esta acção inevitável?
Se desejamos boas influências, faz-se necessário que ouçamos os bons Espíritos, os que desejam nosso bem.
Se desejamos ouvir os bons, faz-se necessário que estejamos numa mesma sintonia, no mesmo padrão de pensamento que eles.
É aí que entra uma outra consequência benéfica dos pensamentos positivos:
a possibilidade de ser muito bem inspirado em todas as situações da existência.
Em toda parte e sempre uma vida oculta se mistura à nossa.
Quem decide que tipo de influência será esta, que tipo de companhia teremos junto aos nossos passos, somos nós, através de nossos pensamentos.
Quem deseja ter boas companhias precisa ser um bom companheiro.
Ninguém aprecia estar ao lado de pessoa negativa e pessimista.
Por outro lado, as pessoas que irradiam otimismo, alegria, bem-estar, estarão sempre bem acompanhadas.
Que essas impressões de otimismo possam iluminar nossa estrada, motivar nossa alma e aquecer nosso coração.
Lembremos de dizer a nós mesmos, várias vezes:
Sou feliz. Lutarei, pois, contra as minhas imperfeições, consoante os ditames cristãos.
Momento Espírita com base no cap. 59, do livro Espírito e vida, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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Hoje
Meus irmão, Jesus nos abençoe.
Ano Novo, trabalho recomeçado...
É a bênção de Deus que se refaz na bênção das horas.
Valorizemos, por isso, o tempo que se chama hoje.
Hoje é o sol, a vida, a possibilidade, a esperança...
Ontem, é o dia que se foi.
Amanhã, é o dia que virá.
Hoje, contudo, é o tempo que está conosco.
É a nossa oportunidade de erguer o pensamento a mais altos níveis, de conquistar a felicidade das obrigações bem cumpridas, de proclamar a boa-vontade para com todos e estender as mãos aos semelhantes...
Hoje, é o momento de renovar o coração varrendo a ferrugem da ociosidade,expulsando o vinagre do desencanto, extinguindo o bolor da tristeza e pulverizando o caruncho do desânimo.
Hoje é dia de sorrir para a dificuldade e ajudar com alegria.
Levanta-te, luta e vive, porque Hoje é o momento em que o Senhor lança à Terra a escada luminosa do trabalho para que lhe escalemos os degraus, ao encontro dele, em pleno Céu...
Luis Pistarini
§.§.§- O-canto-da-ave
Ano Novo, trabalho recomeçado...
É a bênção de Deus que se refaz na bênção das horas.
Valorizemos, por isso, o tempo que se chama hoje.
Hoje é o sol, a vida, a possibilidade, a esperança...
Ontem, é o dia que se foi.
Amanhã, é o dia que virá.
Hoje, contudo, é o tempo que está conosco.
É a nossa oportunidade de erguer o pensamento a mais altos níveis, de conquistar a felicidade das obrigações bem cumpridas, de proclamar a boa-vontade para com todos e estender as mãos aos semelhantes...
Hoje, é o momento de renovar o coração varrendo a ferrugem da ociosidade,expulsando o vinagre do desencanto, extinguindo o bolor da tristeza e pulverizando o caruncho do desânimo.
Hoje é dia de sorrir para a dificuldade e ajudar com alegria.
Levanta-te, luta e vive, porque Hoje é o momento em que o Senhor lança à Terra a escada luminosa do trabalho para que lhe escalemos os degraus, ao encontro dele, em pleno Céu...
Luis Pistarini
§.§.§- O-canto-da-ave
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História Ligeira
O candidato ao ministério cristão penetrou o templo do serviço e proclamou-se transformado.
Na primeira semana, afirmou-se favorecido pela divina luz e, depois de solene profissão de fé, assinalou fronteiras entre ele e o pecado, entre a sua perfeição e o mundo envilecido.
Na segunda semana, discursou, ardentemente, conclamando o povo à salvação com o Cristo.
Na terceira, traçou programas e promessas, na esfera da beneficência, mostrando-se inclinado a socorrer infelizes, curar os doentes e asilar criancinhas abandonadas.
Na quarta, declarou-se vítima da incompreensão e da discórdia, entre pesadas nuvens de tristeza e insubmissão.
Na quinta, apareceu cansado e desiludido, indicando os males do mundo e os defeitos dos irmãos.
Na sexta, rogou ao Senhor licença para descansar.
Na sétima, deitou-se e dormiu por duzentos anos.
Nesse candidato às bênçãos do Evangelho, temos a história de milhões.
“MUITOS OS CHAMADOS, POUCOS OS ESCOLHIDOS”.
Oportunidades para todos e serviço de raros.
Em verdade, o Divino Amigo continua curando, levantando, consolando, reanimando e convidando almas para o banquete do Reino de Deus, mas os seguidores e discípulos começam a tarefa no calor fervente do entusiasmo, elevado à tensão mais alta.
Pronunciam votos comovedores, gesticulam e ensinam, entretanto, em poucos dias, antes mesmo de marcharem dez passos, na senda da elevação, reclamam férias espirituais para o repouso de vários séculos.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
Na primeira semana, afirmou-se favorecido pela divina luz e, depois de solene profissão de fé, assinalou fronteiras entre ele e o pecado, entre a sua perfeição e o mundo envilecido.
Na segunda semana, discursou, ardentemente, conclamando o povo à salvação com o Cristo.
Na terceira, traçou programas e promessas, na esfera da beneficência, mostrando-se inclinado a socorrer infelizes, curar os doentes e asilar criancinhas abandonadas.
Na quarta, declarou-se vítima da incompreensão e da discórdia, entre pesadas nuvens de tristeza e insubmissão.
Na quinta, apareceu cansado e desiludido, indicando os males do mundo e os defeitos dos irmãos.
Na sexta, rogou ao Senhor licença para descansar.
Na sétima, deitou-se e dormiu por duzentos anos.
Nesse candidato às bênçãos do Evangelho, temos a história de milhões.
“MUITOS OS CHAMADOS, POUCOS OS ESCOLHIDOS”.
Oportunidades para todos e serviço de raros.
Em verdade, o Divino Amigo continua curando, levantando, consolando, reanimando e convidando almas para o banquete do Reino de Deus, mas os seguidores e discípulos começam a tarefa no calor fervente do entusiasmo, elevado à tensão mais alta.
Pronunciam votos comovedores, gesticulam e ensinam, entretanto, em poucos dias, antes mesmo de marcharem dez passos, na senda da elevação, reclamam férias espirituais para o repouso de vários séculos.
André Luiz
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História de uma Festa
O palacete brilha. A agitação é imensa.
Lâmpadas recordando opalas e rubis são postas no jardim para serem acesas, orquídeas multiplicam-se nas mesas, é o natalício em luz da pequena Beatriz.
Ela, o centro da festa, a bela pequenina, naquele casarão feito em linhas austeras, completava oito lindas primaveras.
Para todos aqueles que a cercavam, era sempre gentil, generosa e suave, um encanto de menina.
O dia terminava, ante o sol ainda quente, entretanto, Beatriz, muito embora gripada, sentia-se feliz na ideia de abraçar a muita gente...
A única filha do casal Garcia parecia voar num sonho de alegria.
De minuto a minuto, estava à porta grande, fitava a rua, em vão, para todos os lados e perguntava-se, ansiosa, de onde estariam vindo os convidados.
Quase que de improviso, ela enxerga Marcela, armada de sacola, a menina descalça e maltrapilha, que, às vezes, passa ali pedindo esmola para ajudar ao pai paralítico e só.
Beatriz sente dó da pequena vestida em trapos remendados e, abraçando-a, anuncia:
- Vem comigo, Marcela, hoje é meu dia, quero que comas do meu bolo.
Mas, ao apresenta-la à senhora Garcia, que parece manter-se de vigia, nos adornos da sala, a filhinha acrescenta:
- Mamãe, esta é Marcela, que sempre vai ao nosso educandário, tem o pai doente e espera o nosso auxílio, peço a senhora dar a ela um pedaço do bolo de meu aniversário.
A menina, porém, escuta em desconsolo, a mãezinha dizer, séria e zangada:
- Por onde foi você buscar esta garota esfarrapada?
Nossa festa é de amigos, nossa casa não tem ligação com mendigos.
E fitando Marcela, a dama continua:
- Saia agora daqui, seu lugar é na rua...
A menina em andrajos sai correndo, mas Beatriz parada, sob choque tremendo, chora desconsolada...
- Filha, por que você conserva essa mania, diz com severidade a senhora Garcia - De dar tanta atenção a crianças imundas?
Não mais me traga aqui pequenas vagabundas.
Pouco tempo depois, a festa começava...
Ante o bolo enfeitado e oito velas pequenas, vozes erguiam felicitações, irmanavam-se os votos e as canções, e num painel de rosas e açurenas, uma orquestra vibrava...
Terminada, porém, a festa linda, a família Garcia enfrenta o inesperado;
Nove horas da noite... Cedo ainda...
A pequena Beatriz havia piorado.
Tinha a cabeça em fogo, o corpo em febre alta...
O médico é chamado, investiga, examina e conclui pela voz da medicina:
- Infelizmente, é o crupe... um monstro fulminante...
Vem a medicação.
De instante para instante, a doente piora, agita-se, delira e pergunta à mamãe:
- quem chama e se retira?
Ah! Mamãe, eu já sei quem expulsou Marcela, quero dar de meu bolo um pedacinho a ela...
Por que tenho, mamãe, tanta roupa guardada, e Marcela anda assim esfarrapada?
Por que Deus não quis dar a ela, o que me deu?
A mãezinha, chorando, nada respondeu.
Mas Beatriz prossegue: - eu quero ver Marcela!...
Servidores da casa postos à procura de favela em favela, não acharam sinal da pequena criatura...
Finda a noite, ao clarão do amanhecer, depois de rápida agonia, mal começava o novo dia, a querida Beatriz, dantes contente e forte, desfaleceu, por fim, ante os braços da morte...
Ao ver a filha morta, a senhora Garcia gritou a soluçar:
- Deus de Imensa Bondade, eu sei que o teu amor me ampara e me perdoa...
Clamando a própria dor, em desespero enorme, vendo a filha na calma de quem dorme, rogou-lhe a pobre mãe, a desfazer-se em pranto:
- Filha de minha vida, meu encanto, não te afastes de mim que te amo tanto...
Eu quero ser humilde, ensina-me a ser boa não me deixes no mal, volve do Mais Além, guia a mim, tua mãe, na prática do bem!...
Mas a meiga Beatriz, agora sem mais dor e sem dizer mais nada, que pudesse afastar o pesado amargor da mãezinha cansada, estampou sobre a face um sorriso de amor.
Maria Dolores
§.§.§- O-canto-da-ave
Lâmpadas recordando opalas e rubis são postas no jardim para serem acesas, orquídeas multiplicam-se nas mesas, é o natalício em luz da pequena Beatriz.
Ela, o centro da festa, a bela pequenina, naquele casarão feito em linhas austeras, completava oito lindas primaveras.
Para todos aqueles que a cercavam, era sempre gentil, generosa e suave, um encanto de menina.
O dia terminava, ante o sol ainda quente, entretanto, Beatriz, muito embora gripada, sentia-se feliz na ideia de abraçar a muita gente...
A única filha do casal Garcia parecia voar num sonho de alegria.
De minuto a minuto, estava à porta grande, fitava a rua, em vão, para todos os lados e perguntava-se, ansiosa, de onde estariam vindo os convidados.
Quase que de improviso, ela enxerga Marcela, armada de sacola, a menina descalça e maltrapilha, que, às vezes, passa ali pedindo esmola para ajudar ao pai paralítico e só.
Beatriz sente dó da pequena vestida em trapos remendados e, abraçando-a, anuncia:
- Vem comigo, Marcela, hoje é meu dia, quero que comas do meu bolo.
Mas, ao apresenta-la à senhora Garcia, que parece manter-se de vigia, nos adornos da sala, a filhinha acrescenta:
- Mamãe, esta é Marcela, que sempre vai ao nosso educandário, tem o pai doente e espera o nosso auxílio, peço a senhora dar a ela um pedaço do bolo de meu aniversário.
A menina, porém, escuta em desconsolo, a mãezinha dizer, séria e zangada:
- Por onde foi você buscar esta garota esfarrapada?
Nossa festa é de amigos, nossa casa não tem ligação com mendigos.
E fitando Marcela, a dama continua:
- Saia agora daqui, seu lugar é na rua...
A menina em andrajos sai correndo, mas Beatriz parada, sob choque tremendo, chora desconsolada...
- Filha, por que você conserva essa mania, diz com severidade a senhora Garcia - De dar tanta atenção a crianças imundas?
Não mais me traga aqui pequenas vagabundas.
Pouco tempo depois, a festa começava...
Ante o bolo enfeitado e oito velas pequenas, vozes erguiam felicitações, irmanavam-se os votos e as canções, e num painel de rosas e açurenas, uma orquestra vibrava...
Terminada, porém, a festa linda, a família Garcia enfrenta o inesperado;
Nove horas da noite... Cedo ainda...
A pequena Beatriz havia piorado.
Tinha a cabeça em fogo, o corpo em febre alta...
O médico é chamado, investiga, examina e conclui pela voz da medicina:
- Infelizmente, é o crupe... um monstro fulminante...
Vem a medicação.
De instante para instante, a doente piora, agita-se, delira e pergunta à mamãe:
- quem chama e se retira?
Ah! Mamãe, eu já sei quem expulsou Marcela, quero dar de meu bolo um pedacinho a ela...
Por que tenho, mamãe, tanta roupa guardada, e Marcela anda assim esfarrapada?
Por que Deus não quis dar a ela, o que me deu?
A mãezinha, chorando, nada respondeu.
Mas Beatriz prossegue: - eu quero ver Marcela!...
Servidores da casa postos à procura de favela em favela, não acharam sinal da pequena criatura...
Finda a noite, ao clarão do amanhecer, depois de rápida agonia, mal começava o novo dia, a querida Beatriz, dantes contente e forte, desfaleceu, por fim, ante os braços da morte...
Ao ver a filha morta, a senhora Garcia gritou a soluçar:
- Deus de Imensa Bondade, eu sei que o teu amor me ampara e me perdoa...
Clamando a própria dor, em desespero enorme, vendo a filha na calma de quem dorme, rogou-lhe a pobre mãe, a desfazer-se em pranto:
- Filha de minha vida, meu encanto, não te afastes de mim que te amo tanto...
Eu quero ser humilde, ensina-me a ser boa não me deixes no mal, volve do Mais Além, guia a mim, tua mãe, na prática do bem!...
Mas a meiga Beatriz, agora sem mais dor e sem dizer mais nada, que pudesse afastar o pesado amargor da mãezinha cansada, estampou sobre a face um sorriso de amor.
Maria Dolores
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Deus e Nós
Somente Deus é a Vida em si.
Entretanto, você pode auxiliar alguém a encontrar o contentamento de viver.
Somente Deus sabe toda a Verdade.
Mas você pode iluminar de compreensão a parte da verdade em seu conhecimento.
Somente Deus consegue doar todo o Amor.
Você, porém, é capaz de cultivar o Amor na alma dessa ou daquela criatura, com alguma parcela de bondade.
Somente Deus é o Criador da verdadeira Paz.
No entanto, você dispõe de recursos para ceder um tanto em seus pontos de vista para que a harmonia seja feita.
Somente Deus pode formar a Alegria Perfeita.
Mas você pode ser o sorriso da esperança e da coragem, do entendimento e do perdão.
Somente Deus realiza o impossível.
Entretanto, diante do trabalho para a construção do bem aos outros, não se esqueça de que Deus lhe entregou o possível para você fazer.
Chico Xavier / André Luiz (espírito)
Que você possa manter acesa a luz que lhe é própria, esta luz individual e cintilante que, quando irradiada, retempera, harmoniza, eleva e enleva todo o ambiente ao redor.
Tenha uma semana só brilho, onde sua luz interior possa ser farol para os demais.
Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo
§.§.§- O-canto-da-ave
Entretanto, você pode auxiliar alguém a encontrar o contentamento de viver.
Somente Deus sabe toda a Verdade.
Mas você pode iluminar de compreensão a parte da verdade em seu conhecimento.
Somente Deus consegue doar todo o Amor.
Você, porém, é capaz de cultivar o Amor na alma dessa ou daquela criatura, com alguma parcela de bondade.
Somente Deus é o Criador da verdadeira Paz.
No entanto, você dispõe de recursos para ceder um tanto em seus pontos de vista para que a harmonia seja feita.
Somente Deus pode formar a Alegria Perfeita.
Mas você pode ser o sorriso da esperança e da coragem, do entendimento e do perdão.
Somente Deus realiza o impossível.
Entretanto, diante do trabalho para a construção do bem aos outros, não se esqueça de que Deus lhe entregou o possível para você fazer.
Chico Xavier / André Luiz (espírito)
Que você possa manter acesa a luz que lhe é própria, esta luz individual e cintilante que, quando irradiada, retempera, harmoniza, eleva e enleva todo o ambiente ao redor.
Tenha uma semana só brilho, onde sua luz interior possa ser farol para os demais.
Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo
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Hino ao Silêncio
Bendito sejas tu, ó silêncio fecundo,
Inspirador das almas mais santas do mundo!
Tu que vives na paz dos campos, nas montanhas,
Onde o dia amanhece e a noite vem sem ruídos,
E a vida desconhece os gritos, os gemidos Das dores mais estranhas!
Louvado sejas tu! Tudo que é puro e nobre
A luz vem em silêncio, e em silêncio se encobre...
Em silêncio desponta a aurora... O Sol reluz!
E brotam, em silêncio, os gestos da bondade...
Estrelas desabrocham pela imensidade, Em silêncio de luz!
As flores, em silêncio, abrem suas corolas...
E compassivas mãos bondosas dão esmolas
Que vão silenciar os gemidos de dor...
Ó silêncio que habitas os vergéis, os prados,
Acalma os corações que estão desesperados!
Banha os de paz, dulçor...
Silêncio angustiador das antigas ermidas,
Onde as almas das tristes monjas vão, sentidas,
Carpir a estéril vida, ali, ao pé do altar...
Inspira-nos viver sempre fecundamente,
Mesmo quando, na Terra impiedosa, inclemente,
Vivamos a chorar...
Ó plácido silêncio a pairar sobre lagos,
Tão suave como o mais ingênuo dos afagos,
Desce ao pântano, banha as vespas do monturo...
Ensina ao que percorre a lama da existência,
A não crestar a flor celeste da inocência,
No chavascal impuro.
Doce, humilde silêncio dos dramas ocultos...
Das lagrimas sentidas após os insultos
Que as almas dilaceram sem dó, sem piedade...
Silêncio que acompanha os gestos de perdão,
De caridade e amor, plenos de compreensão!
Cobre nos de humildade...
Envolve os corações... Nossas almas aquece...
Eleva nos a Deus, nos momentos de prece,
Ó divino silêncio, abrigo dos aflitos!
Isola as criaturas do bulício vão...
Transporta nos aos Céus nas asas da oração, aos páramos benditos!
Antonio Nobre
§.§.§- O-canto-da-ave
Inspirador das almas mais santas do mundo!
Tu que vives na paz dos campos, nas montanhas,
Onde o dia amanhece e a noite vem sem ruídos,
E a vida desconhece os gritos, os gemidos Das dores mais estranhas!
Louvado sejas tu! Tudo que é puro e nobre
A luz vem em silêncio, e em silêncio se encobre...
Em silêncio desponta a aurora... O Sol reluz!
E brotam, em silêncio, os gestos da bondade...
Estrelas desabrocham pela imensidade, Em silêncio de luz!
As flores, em silêncio, abrem suas corolas...
E compassivas mãos bondosas dão esmolas
Que vão silenciar os gemidos de dor...
Ó silêncio que habitas os vergéis, os prados,
Acalma os corações que estão desesperados!
Banha os de paz, dulçor...
Silêncio angustiador das antigas ermidas,
Onde as almas das tristes monjas vão, sentidas,
Carpir a estéril vida, ali, ao pé do altar...
Inspira-nos viver sempre fecundamente,
Mesmo quando, na Terra impiedosa, inclemente,
Vivamos a chorar...
Ó plácido silêncio a pairar sobre lagos,
Tão suave como o mais ingênuo dos afagos,
Desce ao pântano, banha as vespas do monturo...
Ensina ao que percorre a lama da existência,
A não crestar a flor celeste da inocência,
No chavascal impuro.
Doce, humilde silêncio dos dramas ocultos...
Das lagrimas sentidas após os insultos
Que as almas dilaceram sem dó, sem piedade...
Silêncio que acompanha os gestos de perdão,
De caridade e amor, plenos de compreensão!
Cobre nos de humildade...
Envolve os corações... Nossas almas aquece...
Eleva nos a Deus, nos momentos de prece,
Ó divino silêncio, abrigo dos aflitos!
Isola as criaturas do bulício vão...
Transporta nos aos Céus nas asas da oração, aos páramos benditos!
Antonio Nobre
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Higiene do Coração
"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus."
(Mateus, V, 8.)
Há corações limpos e há corações sujos.
Para aqueles reservou o Senhor a visão de Deus.
E assim como há necessidade da higiene do corpo, para que o corpo funcione regularmente com mais forte razão faz-se preciso higiene do coração, para que o Espírito ande bem.
É preciso limpar o coração para se ver a Deus.
Ninguém há de coração sujo que tenha olhos abertos para o Supremo Artífice de Todas as Coisas.
"A boca fala do que o coração está cheio;
do interior procedem as más ações, os maus pensamentos."
Coração sujo, homem sujo;
coração limpo, alma límpida, apta para ver Deus.
Faz-se mister limpar o coração.
Mas, de que forma começar esse asseio?
É preciso que nos conheçamos primeiramente;
é preciso conhecermos o coração.
Nosce te ipsum, conhece-te a ti mesmo!
Saber quem somos e os deveres que nos cumpre desempenhar;
interrogar quotidianamente a nossa consciência;
exercitar um culto estritamente interno, tal é o 'inicio dessa tarefa grandiosa para a qual fomos chamados à Terra.
A limpeza de coração substitui o culto externo pelo interno.
As genuflexões, as adorações pagãs, as preces cantadas e mastigadas, nenhum efeito têm diante de Deus.
O que o Senhor quer é a limpeza, a higiene do coração.
Fazer culto exterior sem o interior, é o mesmo que;
caiar sepulcros que guardam podridões!
Limpar o coração é renunciar ao orgulho e egoísmo com toda a sua prole malfazeja!
É pensar, estudar. compreender;
é crer no Amado Filho de Deus pelos seus ditames redentores!
É ser bom, indulgente, caridoso, humilde, paciente, progressista;
é, finalmente, renunciar ao mal para abraçar o bem;
deixar a aparência pela realidade;
preferir o Reino dos Céus ao Reino do Mundo, pois só dentro do Supremo Reinado poderemos ver Deus!
Caibar Schutel
§.§.§- O-canto-da-ave
(Mateus, V, 8.)
Há corações limpos e há corações sujos.
Para aqueles reservou o Senhor a visão de Deus.
E assim como há necessidade da higiene do corpo, para que o corpo funcione regularmente com mais forte razão faz-se preciso higiene do coração, para que o Espírito ande bem.
É preciso limpar o coração para se ver a Deus.
Ninguém há de coração sujo que tenha olhos abertos para o Supremo Artífice de Todas as Coisas.
"A boca fala do que o coração está cheio;
do interior procedem as más ações, os maus pensamentos."
Coração sujo, homem sujo;
coração limpo, alma límpida, apta para ver Deus.
Faz-se mister limpar o coração.
Mas, de que forma começar esse asseio?
É preciso que nos conheçamos primeiramente;
é preciso conhecermos o coração.
Nosce te ipsum, conhece-te a ti mesmo!
Saber quem somos e os deveres que nos cumpre desempenhar;
interrogar quotidianamente a nossa consciência;
exercitar um culto estritamente interno, tal é o 'inicio dessa tarefa grandiosa para a qual fomos chamados à Terra.
A limpeza de coração substitui o culto externo pelo interno.
As genuflexões, as adorações pagãs, as preces cantadas e mastigadas, nenhum efeito têm diante de Deus.
O que o Senhor quer é a limpeza, a higiene do coração.
Fazer culto exterior sem o interior, é o mesmo que;
caiar sepulcros que guardam podridões!
Limpar o coração é renunciar ao orgulho e egoísmo com toda a sua prole malfazeja!
É pensar, estudar. compreender;
é crer no Amado Filho de Deus pelos seus ditames redentores!
É ser bom, indulgente, caridoso, humilde, paciente, progressista;
é, finalmente, renunciar ao mal para abraçar o bem;
deixar a aparência pela realidade;
preferir o Reino dos Céus ao Reino do Mundo, pois só dentro do Supremo Reinado poderemos ver Deus!
Caibar Schutel
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Herdeiro de Si Mesmo
A chamada no jornal não era grande, e constava no caderno que traz notícias do mundo.
"Conferência médica" era o título do recorte.
Até aí nada de incomum, mas a imagem era intrigante.
Havia um garoto de seis anos de idade sobre uma cadeira, para ficar à altura das dezenas de repórteres que o entrevistavam.
O recorte dizia:
"aos 6 anos, o mexicano Maximiliano Arellano de La Noe concede entrevista colectiva a jornalistas depois de fazer conferência para estudantes de medicina sobre causas e consequências da osteoporose.
Dono de uma rara memória, o garoto se especializa em assuntos médicos há quatro anos, desde quando começou a ler."
Mas a notícia não dizia tudo.
Não é só de osteoporose que o garoto faz conferências.
Ele também fala sobre diabetes e anemia cardiovascular.
Faz conferências para alunos de medicina em universidades do México e também da argentina.
Segundo as notícias veiculadas pela internet, Maximiliano impressiona seus ouvintes pela profundidade de seus conhecimentos, apesar da pouca idade.
Sem dúvida trata-se de mais um caso de genialidade que não encontra explicação lógica, a menos que se lance mão da reencarnação.
Alguns dizem que Deus escolhe algumas pessoas e as presenteia com alguns dons.
Essa hipótese tira de Deus alguns de seus atributos: a justiça e o amor.
Outros dizem que se trata de herança genética, de alguma influência que a criança sofreu quando estava no ventre materno, etc.
Essas hipóteses deixam sem explicação uma gama enorme de questões, ou estabelecem argumentos ainda mais contraditórios.
Todavia, quando se cogita da hipótese de se tratar de um espírito que trouxe, ao nascer, as experiências já adquiridas em outras existências, tudo faz sentido.
Os conhecimentos não se perdem no túmulo.
O espírito é herdeiro de si mesmo.
Despe-se do corpo físico, mas não sai da vida.
Reveste outra forma física e não perde seus conhecimentos.
Essa hipótese faz sentido, pois não tira de Deus os atributos do amor e da justiça.
Continua...
"Conferência médica" era o título do recorte.
Até aí nada de incomum, mas a imagem era intrigante.
Havia um garoto de seis anos de idade sobre uma cadeira, para ficar à altura das dezenas de repórteres que o entrevistavam.
O recorte dizia:
"aos 6 anos, o mexicano Maximiliano Arellano de La Noe concede entrevista colectiva a jornalistas depois de fazer conferência para estudantes de medicina sobre causas e consequências da osteoporose.
Dono de uma rara memória, o garoto se especializa em assuntos médicos há quatro anos, desde quando começou a ler."
Mas a notícia não dizia tudo.
Não é só de osteoporose que o garoto faz conferências.
Ele também fala sobre diabetes e anemia cardiovascular.
Faz conferências para alunos de medicina em universidades do México e também da argentina.
Segundo as notícias veiculadas pela internet, Maximiliano impressiona seus ouvintes pela profundidade de seus conhecimentos, apesar da pouca idade.
Sem dúvida trata-se de mais um caso de genialidade que não encontra explicação lógica, a menos que se lance mão da reencarnação.
Alguns dizem que Deus escolhe algumas pessoas e as presenteia com alguns dons.
Essa hipótese tira de Deus alguns de seus atributos: a justiça e o amor.
Outros dizem que se trata de herança genética, de alguma influência que a criança sofreu quando estava no ventre materno, etc.
Essas hipóteses deixam sem explicação uma gama enorme de questões, ou estabelecem argumentos ainda mais contraditórios.
Todavia, quando se cogita da hipótese de se tratar de um espírito que trouxe, ao nascer, as experiências já adquiridas em outras existências, tudo faz sentido.
Os conhecimentos não se perdem no túmulo.
O espírito é herdeiro de si mesmo.
Despe-se do corpo físico, mas não sai da vida.
Reveste outra forma física e não perde seus conhecimentos.
Essa hipótese faz sentido, pois não tira de Deus os atributos do amor e da justiça.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Corrobora o ensino de Jesus, que a cada um será dado segundo suas obras.
Nenhum filho de Deus se sente preterido.
Pelo contrário, sua esperança se fortalece, pois sabe que todos os seus esforços serão recompensados.
Com a certeza da vida futura, e das inúmeras oportunidades de aprendizagem que lhe são concedidas pela lei da reencarnação, a pessoa sabe que sua felicidade depende de si, unicamente.
Como o pequeno Maximiliano que, aos 6 anos de idade fala, com conhecimento de causa, para universitários, sobre problemas complexos, outros tantos gênios anônimos estão pelo mundo.
Não se trata apenas de uma questão de ter boa memória, mas de conhecimentos adquiridos em existências passadas, que não se extinguem jamais.
Mas, então, porque nem todos se lembram das experiências vividas em outras existências?
Sem dúvida, nem todos nos lembramos claramente de todos os conhecimentos adquiridos ao longo dos milénios, mas temos o que realmente importa: a voz da consciência e as tendências instintivas.
Entendemos que essas questões deixam outras tantas perguntas sem respostas, mas existe uma teoria científico-filosófica que pode esclarecer muitas delas, com lógica e bom senso.
Se você tem interesse em saber mais sobre essa notável lei da reencarnação, leia O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
Esse livro contém a síntese da Doutrina Espírita, e pode responder, de forma racional, a tantas perguntas que pairam no ar, sem respostas.
Pense nisso, e dê essa chance a você, que é, sem sombra de dúvida, um Espírito imortal, a caminho da perfeição.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Corrobora o ensino de Jesus, que a cada um será dado segundo suas obras.
Nenhum filho de Deus se sente preterido.
Pelo contrário, sua esperança se fortalece, pois sabe que todos os seus esforços serão recompensados.
Com a certeza da vida futura, e das inúmeras oportunidades de aprendizagem que lhe são concedidas pela lei da reencarnação, a pessoa sabe que sua felicidade depende de si, unicamente.
Como o pequeno Maximiliano que, aos 6 anos de idade fala, com conhecimento de causa, para universitários, sobre problemas complexos, outros tantos gênios anônimos estão pelo mundo.
Não se trata apenas de uma questão de ter boa memória, mas de conhecimentos adquiridos em existências passadas, que não se extinguem jamais.
Mas, então, porque nem todos se lembram das experiências vividas em outras existências?
Sem dúvida, nem todos nos lembramos claramente de todos os conhecimentos adquiridos ao longo dos milénios, mas temos o que realmente importa: a voz da consciência e as tendências instintivas.
Entendemos que essas questões deixam outras tantas perguntas sem respostas, mas existe uma teoria científico-filosófica que pode esclarecer muitas delas, com lógica e bom senso.
Se você tem interesse em saber mais sobre essa notável lei da reencarnação, leia O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
Esse livro contém a síntese da Doutrina Espírita, e pode responder, de forma racional, a tantas perguntas que pairam no ar, sem respostas.
Pense nisso, e dê essa chance a você, que é, sem sombra de dúvida, um Espírito imortal, a caminho da perfeição.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
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Elegendo prioridades
Quantas vezes você já se disse cansado, stressado, desanimado?
Quantas vezes a vida lhe pareceu pesar sobre os ombros, como se carregasse o mundo e se sentiu quase a soçobrar?
Já se indagou, alguma vez, por que esse seu estado de ânimo?
Você poderá responder que é o cansaço da luta diária, que já não é tão jovem, que os anos contam na economia do corpo, que as forças já não são as mesmas, que as lutas recrudesceram.
Tudo isso pode ser verdade, parcialmente.
No entanto, por vezes, elegemos alguns itens como prioritários em nossa vida, sem que realmente o sejam.
Isso nos remete a um fato que ouvimos e que buscaremos narrar, ao sabor da nossa própria emoção.
Certo professor costumava reunir, com alguma frequência, seus alunos, extraclasse, a fim de estreitarem laços de amizade.
Sua casa era, de modo geral, o local onde se encontravam.
Numa dessas oportunidades, os rapazes começaram a falar dos seus desencantos, do seu cansaço, do stress de que se sentiam acometidos.
Todos falavam e a tonalidade era a mesma.
Então, o diligente professor foi até a cozinha e preparou chocolate quente.
O dia estava frio e a bebida era propícia.
Trouxe uma grande jarra com o chocolate quente e a colocou sobre a mesa da sala.
Ao seu redor, colocou canecas de tamanhos, cores e tipos diferentes.
Umas eram grandes, coloridas, bonitas.
Algumas de porcelana, outras de cristal, outras de barro.
Logo, os rapazes, ávidos por beber algo quente, começaram a se servir, escolhendo as mais caras e vistosas canecas.
E a conversa continuou.
Passado algum tempo, esgotadas as reclamações, tomou a palavra o professor:
Jovens, vejo que todos apreciaram o chocolate quente.
Vocês se deram conta de que cada um, de forma rápida, procurou apanhar a caneca mais bonita, mais preciosa?
Embora vocês achem normal desejarem somente as melhores coisas para si, é aí que está a fonte de seus problemas.
A caneca não acrescenta nada à qualidade da bebida.
Na maioria das vezes, é apenas mais cara.
Às vezes, até esconde o que estamos bebendo.
No entanto, o que todos queriam era o chocolate, não é verdade?
A caneca é apenas o recipiente, que não tem o condão de alterar a substância que contém.
Vejam bem: o chocolate quente é a vida que Deus nos dá. Emprego, dinheiro e a posição na sociedade são as canecas.
São ferramentas que fazem parte da vida.
As canecas que vocês têm nas mãos não definem, nem mudam a qualidade de vida que vocês vivem.
Às vezes nos concentramos nas canecas, deixamos de saborear o chocolate quente que Deus nos tem ofertado.
Lembrem-se de que Deus provê o chocolate. Ele não escolhe a caneca.
Lembremos que as pessoas felizes não são as que têm o melhor de tudo, mas as que fazem o melhor de tudo que têm.
Pensemos nisso e façamos a eleição das nossas prioridades.
Momento Espírita, com base em conto de autoria ignorada.
§.§.§- O-canto-da-ave
Quantas vezes a vida lhe pareceu pesar sobre os ombros, como se carregasse o mundo e se sentiu quase a soçobrar?
Já se indagou, alguma vez, por que esse seu estado de ânimo?
Você poderá responder que é o cansaço da luta diária, que já não é tão jovem, que os anos contam na economia do corpo, que as forças já não são as mesmas, que as lutas recrudesceram.
Tudo isso pode ser verdade, parcialmente.
No entanto, por vezes, elegemos alguns itens como prioritários em nossa vida, sem que realmente o sejam.
Isso nos remete a um fato que ouvimos e que buscaremos narrar, ao sabor da nossa própria emoção.
Certo professor costumava reunir, com alguma frequência, seus alunos, extraclasse, a fim de estreitarem laços de amizade.
Sua casa era, de modo geral, o local onde se encontravam.
Numa dessas oportunidades, os rapazes começaram a falar dos seus desencantos, do seu cansaço, do stress de que se sentiam acometidos.
Todos falavam e a tonalidade era a mesma.
Então, o diligente professor foi até a cozinha e preparou chocolate quente.
O dia estava frio e a bebida era propícia.
Trouxe uma grande jarra com o chocolate quente e a colocou sobre a mesa da sala.
Ao seu redor, colocou canecas de tamanhos, cores e tipos diferentes.
Umas eram grandes, coloridas, bonitas.
Algumas de porcelana, outras de cristal, outras de barro.
Logo, os rapazes, ávidos por beber algo quente, começaram a se servir, escolhendo as mais caras e vistosas canecas.
E a conversa continuou.
Passado algum tempo, esgotadas as reclamações, tomou a palavra o professor:
Jovens, vejo que todos apreciaram o chocolate quente.
Vocês se deram conta de que cada um, de forma rápida, procurou apanhar a caneca mais bonita, mais preciosa?
Embora vocês achem normal desejarem somente as melhores coisas para si, é aí que está a fonte de seus problemas.
A caneca não acrescenta nada à qualidade da bebida.
Na maioria das vezes, é apenas mais cara.
Às vezes, até esconde o que estamos bebendo.
No entanto, o que todos queriam era o chocolate, não é verdade?
A caneca é apenas o recipiente, que não tem o condão de alterar a substância que contém.
Vejam bem: o chocolate quente é a vida que Deus nos dá. Emprego, dinheiro e a posição na sociedade são as canecas.
São ferramentas que fazem parte da vida.
As canecas que vocês têm nas mãos não definem, nem mudam a qualidade de vida que vocês vivem.
Às vezes nos concentramos nas canecas, deixamos de saborear o chocolate quente que Deus nos tem ofertado.
Lembrem-se de que Deus provê o chocolate. Ele não escolhe a caneca.
Lembremos que as pessoas felizes não são as que têm o melhor de tudo, mas as que fazem o melhor de tudo que têm.
Pensemos nisso e façamos a eleição das nossas prioridades.
Momento Espírita, com base em conto de autoria ignorada.
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Herança no Além
Você deseja saber
Meu caro Joaquim Monforte,
Dentre os assuntos de herança,
O que há depois da morte.
Respondendo a sua carta
Cumpro apenas um dever;
Herança dá muita encrenca,
Você nem queira saber.
Decerto que há muita gente,
Caminhando ao nosso lado,
Que sabe usar com Jesus
Os bens de qualquer legado.
Entretanto, em muitos casos,
Nos passos de muitas vidas,
Heranças trazem problemas
Às pessoas mais queridas.
Amparo que você queira
Fazer, em verdade sã,
Auxilio, bênção, favor,
Não deixe para amanhã.
Nosso Téo deixou ao genro
A fazenda Carolina,
O moço inexperiente
Descambou na jogatina.
Tanta injúria de inventário
Recebeu Nhô Chico Bentes
Que se fez obsessor
De todos os seus parentes.
Nhá Nicota ajuntou casas
Em favor da própria filha;
Viu a filha envenenada
Numa questão de partilha.
Nhô Tino deixou aos filhos,
A fazenda da Tronqueira
E os rapazes sem trabalho
Caíram na bebedeira.
Continua...
Meu caro Joaquim Monforte,
Dentre os assuntos de herança,
O que há depois da morte.
Respondendo a sua carta
Cumpro apenas um dever;
Herança dá muita encrenca,
Você nem queira saber.
Decerto que há muita gente,
Caminhando ao nosso lado,
Que sabe usar com Jesus
Os bens de qualquer legado.
Entretanto, em muitos casos,
Nos passos de muitas vidas,
Heranças trazem problemas
Às pessoas mais queridas.
Amparo que você queira
Fazer, em verdade sã,
Auxilio, bênção, favor,
Não deixe para amanhã.
Nosso Téo deixou ao genro
A fazenda Carolina,
O moço inexperiente
Descambou na jogatina.
Tanta injúria de inventário
Recebeu Nhô Chico Bentes
Que se fez obsessor
De todos os seus parentes.
Nhá Nicota ajuntou casas
Em favor da própria filha;
Viu a filha envenenada
Numa questão de partilha.
Nhô Tino deixou aos filhos,
A fazenda da Tronqueira
E os rapazes sem trabalho
Caíram na bebedeira.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Calma legou à filha
Todas as lojas de um prédio:
A moça largou o estudo,
Depois matou-se de tédio.
Teotônio legou milhões
Para o bisneto Tadeu;
Ao vê-lo abusar de drogas
O coitado enloqueceu.
Nicão viu tantas loucuras
Na viúva Dona Criste,
Que deseja ir para o inferno,
Mas o inferno não existe.
Joaninha ao achar as filhas,
Em sombra, gozo e moleza,
Hoje pede vida nova
Afundada na pobreza.
Se você tem para dar
Não exija condição,
Dê trabalho e caridade,
Paz, amor e educação.
Bendita seja a pessoa
Que recebendo uma herança,
Sabe espalhar benefício,
Conforto, luz e esperança.
No entanto, muito legado
É mero apoio ilusório,
Há muito desencarnado
Que enlouqueceu no cartório.
Cornélio Pires
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Calma legou à filha
Todas as lojas de um prédio:
A moça largou o estudo,
Depois matou-se de tédio.
Teotônio legou milhões
Para o bisneto Tadeu;
Ao vê-lo abusar de drogas
O coitado enloqueceu.
Nicão viu tantas loucuras
Na viúva Dona Criste,
Que deseja ir para o inferno,
Mas o inferno não existe.
Joaninha ao achar as filhas,
Em sombra, gozo e moleza,
Hoje pede vida nova
Afundada na pobreza.
Se você tem para dar
Não exija condição,
Dê trabalho e caridade,
Paz, amor e educação.
Bendita seja a pessoa
Que recebendo uma herança,
Sabe espalhar benefício,
Conforto, luz e esperança.
No entanto, muito legado
É mero apoio ilusório,
Há muito desencarnado
Que enlouqueceu no cartório.
Cornélio Pires
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Haverá Um Determinismo?
Em artigos anteriores abordamos a questão de autores e vítimas de crimes hediondos, tragédias, etc.
Sobre autores intelectuais ou executantes afirmamos que todos têm real possibilidade de alterar o rumo dos acontecimento pela liberdade de opção:
fazer ou deixar de fazer.
Sobre as vítimas, ficou claro que, em determinadas circunstâncias, a pessoa poderá sujeitar-se a tais acontecimentos como caminho de resgate da própria consciência, frente a insucesso e equívocos do passado – recente ou remeto.
Podemos indagar, todavia, se alguém que sofre uma violência brutal, com ou sem morte da vítima, estaria predestinado a sofrer tal acção.
Isto não seria um outro determinismo?
Ou, em outras palavras, a pessoa veio programada para sofrer tal ou tal brutalidade?
Do ponto de vista dos autores, já vimos que ninguém vem predestinado a cometer o mal, pois tudo depende da sua opção e liberdade.
Mas, e as vítimas?
A conhecida citação de que “o amor cobre a multidão de pecados” (1Pedro 4:8) cabe nesse contexto.
Alguém poderá realmente ter cometido muitos erros, prejudicado muita gente, feito atrocidades contra terceiros.
Isto em absoluto quer dizer que ela terá que sofrer os mesmos tormentos que fez outros sentirem.
Vamos a um exemplo simples.
Uma mulher que cometeu diversos abortos.
Necessariamente não terá que ser abortada em outra existência ou sofrer as agruras de um câncer intrauterino.
Imaginemos que quando compreender o erro do aborto, esta mesma mulher colocar-se para cuidar de filhos alheios, seja numa creche, no atendimento a gestantes, na confecção de enxovais de filhos de mães carentes ou mesmo na direcção de um orfanato.
Essa dedicação, esse amor dedicado a terceiros poderá “apagar” a mancha consciencial de delitos passados.
Alguém que sujeitou outra pessoa à violência do estupro e arrependido, desejando reparar-se perante a própria consciência, poderá redimir-se por exemplo como médico que atende gratuitamente mulheres carentes vítimas do câncer e assim em diversas outras situações.
Quer dizer, sempre teremos que reparar o mal praticado, mas os caminhos são variados e “o amor sempre conseguirá cobrir a multidão de pecados”.
Como o caso daquele homem que solicitou perder o braço (em virtude acto vergonhoso no passado), mas como era uma pessoa muito caridosa perdeu apenas a ponta do dedo indicador.
Não há, pois, um determinismo.
Sempre poderemos consertar os erros, mas somente o amor liberta a consciência.
Orson Carrara
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Sobre autores intelectuais ou executantes afirmamos que todos têm real possibilidade de alterar o rumo dos acontecimento pela liberdade de opção:
fazer ou deixar de fazer.
Sobre as vítimas, ficou claro que, em determinadas circunstâncias, a pessoa poderá sujeitar-se a tais acontecimentos como caminho de resgate da própria consciência, frente a insucesso e equívocos do passado – recente ou remeto.
Podemos indagar, todavia, se alguém que sofre uma violência brutal, com ou sem morte da vítima, estaria predestinado a sofrer tal acção.
Isto não seria um outro determinismo?
Ou, em outras palavras, a pessoa veio programada para sofrer tal ou tal brutalidade?
Do ponto de vista dos autores, já vimos que ninguém vem predestinado a cometer o mal, pois tudo depende da sua opção e liberdade.
Mas, e as vítimas?
A conhecida citação de que “o amor cobre a multidão de pecados” (1Pedro 4:8) cabe nesse contexto.
Alguém poderá realmente ter cometido muitos erros, prejudicado muita gente, feito atrocidades contra terceiros.
Isto em absoluto quer dizer que ela terá que sofrer os mesmos tormentos que fez outros sentirem.
Vamos a um exemplo simples.
Uma mulher que cometeu diversos abortos.
Necessariamente não terá que ser abortada em outra existência ou sofrer as agruras de um câncer intrauterino.
Imaginemos que quando compreender o erro do aborto, esta mesma mulher colocar-se para cuidar de filhos alheios, seja numa creche, no atendimento a gestantes, na confecção de enxovais de filhos de mães carentes ou mesmo na direcção de um orfanato.
Essa dedicação, esse amor dedicado a terceiros poderá “apagar” a mancha consciencial de delitos passados.
Alguém que sujeitou outra pessoa à violência do estupro e arrependido, desejando reparar-se perante a própria consciência, poderá redimir-se por exemplo como médico que atende gratuitamente mulheres carentes vítimas do câncer e assim em diversas outras situações.
Quer dizer, sempre teremos que reparar o mal praticado, mas os caminhos são variados e “o amor sempre conseguirá cobrir a multidão de pecados”.
Como o caso daquele homem que solicitou perder o braço (em virtude acto vergonhoso no passado), mas como era uma pessoa muito caridosa perdeu apenas a ponta do dedo indicador.
Não há, pois, um determinismo.
Sempre poderemos consertar os erros, mas somente o amor liberta a consciência.
Orson Carrara
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Exemplo dos desbravadores (O)
Ao se estudar a história dos grandes descobrimentos, não há quem não reverencie o espírito de aventura e coragem dos primeiros navegadores.
Os fenícios, em frágeis embarcações, avançavam sempre em direção ao horizonte, buscando o que havia além.
E assim descobriram novas terras.
Em 20 de julho de 1999, quando se comemoraram os trinta anos da chegada do homem à lua, recordamos com emoção o desprendimento daqueles astronautas que se dispuseram a uma viagem tão arriscada.
Principalmente após as revelações, até então inéditas, de que Neil Armstrong e Edwin Aldrin, os primeiros homens a pisarem no solo lunar, partiram da Terra sabendo que havia um grande risco de nunca mais retornarem.
Estavam preparados para morrer na lua, se algo desse errado. Sabiam que seu companheiro Michael Collins, o astronauta que ficou na Apolo 11, retornaria sozinho para a Terra, se o módulo lunar não conseguisse decolar da lua.
Armstrong e Aldrin teriam ainda trinta e seis horas de suprimento de oxigênio. Depois, seria somente aguardar a morte.
As possibilidades de que isso acontecesse eram tantas que o governo americano já tinha tudo pronto.
O ritual fúnebre, como seriam avisadas as esposas dos dois astronautas, o discurso do Presidente Richard Nixon, comunicando a tragédia para o mundo.
Como disse Collins em uma entrevista vinte anos depois:
Saímos daqui sabendo que poderiam ocorrer falhas e que podíamos tanto ser heróis como mártires.
O que ocorre é que os grandes homens, ao exporem as próprias vidas em benefício da Humanidade, não estão pensando em ser heróis ou mártires.
O seu objetivo é alcançar a vitória.
O que virá depois é consequência natural.
É por esse motivo que, todos os dias, seres humanos se doam em totalidade a outros seres humanos.
Médicos se debruçam sobre cadáveres para o estudo minucioso da organização física, tanto quanto sobre tubos de ensaio e uma série de outros aparatos, na tentativa da descoberta de vacinas e medicamentos novos.
O seu objetivo é alcançar a cura ou, ao menos, o alívio temporário das dores que atormentam os homens.
Talvez conseguir uma forma de deter a enfermidade que avança, destruindo células e órgãos preciosos no corpo humano.
Sua vida é de dedicação. E seus nomes aparecem vez ou outra.
Certamente, o daqueles que alcançam o sucesso e têm suas descobertas mostradas para o mundo.
Os demais permanecem no anonimato.
Mas, nem por isso param suas pesquisas.
O que lhes importa é alcançar o seu objectivo.
Exactamente como um alpinista, almejam atingir o topo da montanha desafiadora, a fim de poderem dizer, vitoriosos: Eu consegui.
Se o desânimo e o cansaço estiverem nos cercando, pensemos nos grandes descobridores.
Lembremos dos inventores, da sua paciência, persistência e constância nas pesquisas.
Recordemos a coragem dos primeiros navegadores, enfrentando os oceanos desconhecidos.
Tenhamos em mente os que arriscaram suas vidas para as conquistas da Humanidade.
Tanto quanto daqueles que todos os dias estudam, trabalham, pensam e arquitetam mil maneiras para a Humanidade viver mais confortável, mais tranquila, mais serena.
E enquanto estivermos, intimamente, lhes agradecendo por todos os avanços já conquistados, sigamos os seus exemplos.
Jamais nos deixemos parar a meio do caminho porque a grande alegria é justamente alcançar os objetivos traçados.
Momento Espírita a partir do artigo Prontos para morrer, da revista Veja, de 21.07.1999.
§.§.§- O-canto-da-ave
Os fenícios, em frágeis embarcações, avançavam sempre em direção ao horizonte, buscando o que havia além.
E assim descobriram novas terras.
Em 20 de julho de 1999, quando se comemoraram os trinta anos da chegada do homem à lua, recordamos com emoção o desprendimento daqueles astronautas que se dispuseram a uma viagem tão arriscada.
Principalmente após as revelações, até então inéditas, de que Neil Armstrong e Edwin Aldrin, os primeiros homens a pisarem no solo lunar, partiram da Terra sabendo que havia um grande risco de nunca mais retornarem.
Estavam preparados para morrer na lua, se algo desse errado. Sabiam que seu companheiro Michael Collins, o astronauta que ficou na Apolo 11, retornaria sozinho para a Terra, se o módulo lunar não conseguisse decolar da lua.
Armstrong e Aldrin teriam ainda trinta e seis horas de suprimento de oxigênio. Depois, seria somente aguardar a morte.
As possibilidades de que isso acontecesse eram tantas que o governo americano já tinha tudo pronto.
O ritual fúnebre, como seriam avisadas as esposas dos dois astronautas, o discurso do Presidente Richard Nixon, comunicando a tragédia para o mundo.
Como disse Collins em uma entrevista vinte anos depois:
Saímos daqui sabendo que poderiam ocorrer falhas e que podíamos tanto ser heróis como mártires.
O que ocorre é que os grandes homens, ao exporem as próprias vidas em benefício da Humanidade, não estão pensando em ser heróis ou mártires.
O seu objetivo é alcançar a vitória.
O que virá depois é consequência natural.
É por esse motivo que, todos os dias, seres humanos se doam em totalidade a outros seres humanos.
Médicos se debruçam sobre cadáveres para o estudo minucioso da organização física, tanto quanto sobre tubos de ensaio e uma série de outros aparatos, na tentativa da descoberta de vacinas e medicamentos novos.
O seu objetivo é alcançar a cura ou, ao menos, o alívio temporário das dores que atormentam os homens.
Talvez conseguir uma forma de deter a enfermidade que avança, destruindo células e órgãos preciosos no corpo humano.
Sua vida é de dedicação. E seus nomes aparecem vez ou outra.
Certamente, o daqueles que alcançam o sucesso e têm suas descobertas mostradas para o mundo.
Os demais permanecem no anonimato.
Mas, nem por isso param suas pesquisas.
O que lhes importa é alcançar o seu objectivo.
Exactamente como um alpinista, almejam atingir o topo da montanha desafiadora, a fim de poderem dizer, vitoriosos: Eu consegui.
Se o desânimo e o cansaço estiverem nos cercando, pensemos nos grandes descobridores.
Lembremos dos inventores, da sua paciência, persistência e constância nas pesquisas.
Recordemos a coragem dos primeiros navegadores, enfrentando os oceanos desconhecidos.
Tenhamos em mente os que arriscaram suas vidas para as conquistas da Humanidade.
Tanto quanto daqueles que todos os dias estudam, trabalham, pensam e arquitetam mil maneiras para a Humanidade viver mais confortável, mais tranquila, mais serena.
E enquanto estivermos, intimamente, lhes agradecendo por todos os avanços já conquistados, sigamos os seus exemplos.
Jamais nos deixemos parar a meio do caminho porque a grande alegria é justamente alcançar os objetivos traçados.
Momento Espírita a partir do artigo Prontos para morrer, da revista Veja, de 21.07.1999.
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