Momentos Espíritas
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Re: Momentos Espíritas
Harmonia das Diferenças[/b]
Você já pensou que o nosso grande problema, nas relações pessoais, é que desejamos que os outros sejam iguais a nós?
Em se falando de amigos, desejamos que eles gostem exactamente do que gostamos, que apreciem o mesmo gênero de filmes e música que constituem o nosso prazer.
No âmbito familiar, prezaríamos que todos os componentes da família fossem ordeiros, organizados e disciplinados como nós.
No ambiente de trabalho, reclamamos dos que deixam a cadeira fora do lugar, papel espalhado sobre a mesa e que derramam café, quando se servem.
Dizemos que são relaxados e que é muito difícil conviver com pessoas tão diferentes de nós mesmos. Por vezes, chegamos às raias da infelicidade, por essas questões.
E isso nos recorda da história de um menino chamado Pedro.
Ele tinha algumas dificuldades muito próprias.
Por exemplo, quando tentava desenhar uma linha recta, ela saía toda torta.
Quando todos à sua volta olhavam para cima, ele olhava para baixo.
Ficava olhando para as formigas, os caracóis, em sua marcha lenta, as florzinhas do caminho.
Se ele achava que ia fazer um dia lindo e ensolarado, chovia.
E lá se ia por água abaixo, todo o piquenique programado.
Um dia, de manhã bem cedo, quando Pedro estava andando de costas contra o vento, ele deu um encontrão em uma menina, e descobriu que ela se chamava Tina.
E tudo o que ela fazia era certinho.
Ela nunca amarrava os cordões de seus sapatos de forma incorrecta nem virava o pão com a manteiga para baixo.
Ela sempre se lembrava do guarda-chuva e até sabia escrever o seu nome direito.
Pedro ficava encantado com tudo que Tina fazia.
Foi ela que lhe mostrou a diferença entre direito e esquerdo.
Entre a frente e as costas.
Continua...
Você já pensou que o nosso grande problema, nas relações pessoais, é que desejamos que os outros sejam iguais a nós?
Em se falando de amigos, desejamos que eles gostem exactamente do que gostamos, que apreciem o mesmo gênero de filmes e música que constituem o nosso prazer.
No âmbito familiar, prezaríamos que todos os componentes da família fossem ordeiros, organizados e disciplinados como nós.
No ambiente de trabalho, reclamamos dos que deixam a cadeira fora do lugar, papel espalhado sobre a mesa e que derramam café, quando se servem.
Dizemos que são relaxados e que é muito difícil conviver com pessoas tão diferentes de nós mesmos. Por vezes, chegamos às raias da infelicidade, por essas questões.
E isso nos recorda da história de um menino chamado Pedro.
Ele tinha algumas dificuldades muito próprias.
Por exemplo, quando tentava desenhar uma linha recta, ela saía toda torta.
Quando todos à sua volta olhavam para cima, ele olhava para baixo.
Ficava olhando para as formigas, os caracóis, em sua marcha lenta, as florzinhas do caminho.
Se ele achava que ia fazer um dia lindo e ensolarado, chovia.
E lá se ia por água abaixo, todo o piquenique programado.
Um dia, de manhã bem cedo, quando Pedro estava andando de costas contra o vento, ele deu um encontrão em uma menina, e descobriu que ela se chamava Tina.
E tudo o que ela fazia era certinho.
Ela nunca amarrava os cordões de seus sapatos de forma incorrecta nem virava o pão com a manteiga para baixo.
Ela sempre se lembrava do guarda-chuva e até sabia escrever o seu nome direito.
Pedro ficava encantado com tudo que Tina fazia.
Foi ela que lhe mostrou a diferença entre direito e esquerdo.
Entre a frente e as costas.
Continua...
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Momentos Espíritas
Continua...
Um dia, eles resolveram construir uma casa na árvore.
Tina fez um desenho para que a casa ficasse bem firme em cima da árvore.
Pedro juntou uma porção de coisas para enfeitar a casa.
Os dois acharam tudo muito engraçado.
A casa ficou linda, embora as trapalhadas de Pedro.
Bem no fundo, Tina gostaria que tudo que ela fizesse não fosse tão perfeito.
Ela gostava da forma de Pedro viver e ver a vida.
Então Pedro lhe arranjou um casaco e um chapéu que não combinavam.
E toda vez que brincavam, Tina colocava o chapéu e o casaco, para ficar mais parecida com Pedro.
Depois, Pedro ensinou Tina a andar de costas e a dar cambalhotas.
Juntos, rolaram morro abaixo.
E juntos aprenderam a fazer aviões de papel e a fazê-los voar para muito longe.
Um com o outro, aprenderam a ser amigos até debaixo d’água. E para sempre.
Eles aprenderam que o delicioso em um relacionamento é harmonizar as diferenças.
Aprenderam que as diferenças são importantes, porque o que um não sabe, o outro ensina.
Aquilo que é difícil para um, pode ser feito ou ensinado pelo outro.
É assim que se cresce no mundo.
Por causa das grandes diferenças entre as criaturas que o habitam.
A sabedoria divina colocou as pessoas no mundo, com tendências e gostos diferentes umas das outras.
Também em níveis culturais diversos e degraus evolutivos diferentes.
Tudo para nos ensinar que o grande segredo do progresso está exactamente em aprendermos uns com os outros, a trocar experiências e valorizar as diferenças.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Um dia, eles resolveram construir uma casa na árvore.
Tina fez um desenho para que a casa ficasse bem firme em cima da árvore.
Pedro juntou uma porção de coisas para enfeitar a casa.
Os dois acharam tudo muito engraçado.
A casa ficou linda, embora as trapalhadas de Pedro.
Bem no fundo, Tina gostaria que tudo que ela fizesse não fosse tão perfeito.
Ela gostava da forma de Pedro viver e ver a vida.
Então Pedro lhe arranjou um casaco e um chapéu que não combinavam.
E toda vez que brincavam, Tina colocava o chapéu e o casaco, para ficar mais parecida com Pedro.
Depois, Pedro ensinou Tina a andar de costas e a dar cambalhotas.
Juntos, rolaram morro abaixo.
E juntos aprenderam a fazer aviões de papel e a fazê-los voar para muito longe.
Um com o outro, aprenderam a ser amigos até debaixo d’água. E para sempre.
Eles aprenderam que o delicioso em um relacionamento é harmonizar as diferenças.
Aprenderam que as diferenças são importantes, porque o que um não sabe, o outro ensina.
Aquilo que é difícil para um, pode ser feito ou ensinado pelo outro.
É assim que se cresce no mundo.
Por causa das grandes diferenças entre as criaturas que o habitam.
A sabedoria divina colocou as pessoas no mundo, com tendências e gostos diferentes umas das outras.
Também em níveis culturais diversos e degraus evolutivos diferentes.
Tudo para nos ensinar que o grande segredo do progresso está exactamente em aprendermos uns com os outros, a trocar experiências e valorizar as diferenças.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
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Harmonia
O caminho da prece está florido.
As rosas da harmonia desabrocham olorosas!
Subi comigo, espaço em fora...
Que luz dulcificante!
Divisai o reino da alegria,
Onde uma eterna aurora
Embala os seres e embala os roserais
Que florescem para a luz
Vinde! Existem nas alturas,
Regiões de paz, remansos de ventura
Que sonhais jamais!...
Deus em pôs em cada canto
Uma pérola divina
Da sua luz. Tesouro sacrossanto,
Patrimônio de todos seus filhos
Por aqui não há dores, não há prantos!...
Eis que nos abraçamos...
Filhos que esperamos
E mães que nos esperam...
Noivos idolatrado,
Afectos aguardados.
Com excelsas esperanças...
Eis que agora a saudade
É uma recordação fugidia,
Um misto de amargura,
De ventura e alegria.
Subi comigo! Aqui há pássaros trinando
Por sobre fronde luminosas,
Entre as almas fraternas...
Ó paragens eternas!
Onde a luz nunca morre em seus cambiantes,
Os quais a todo o instante
Se intensificam, se esmaecem,
Entre cores e sons que não se esquecem.
Atravessai a noite de amarguras
Pelas portas da dor,
E recordai que nas alturas
Vos esperam as luzes da alegria
E os prazeres do amor.
Marta
§.§.§- O-canto-da-ave
As rosas da harmonia desabrocham olorosas!
Subi comigo, espaço em fora...
Que luz dulcificante!
Divisai o reino da alegria,
Onde uma eterna aurora
Embala os seres e embala os roserais
Que florescem para a luz
Vinde! Existem nas alturas,
Regiões de paz, remansos de ventura
Que sonhais jamais!...
Deus em pôs em cada canto
Uma pérola divina
Da sua luz. Tesouro sacrossanto,
Patrimônio de todos seus filhos
Por aqui não há dores, não há prantos!...
Eis que nos abraçamos...
Filhos que esperamos
E mães que nos esperam...
Noivos idolatrado,
Afectos aguardados.
Com excelsas esperanças...
Eis que agora a saudade
É uma recordação fugidia,
Um misto de amargura,
De ventura e alegria.
Subi comigo! Aqui há pássaros trinando
Por sobre fronde luminosas,
Entre as almas fraternas...
Ó paragens eternas!
Onde a luz nunca morre em seus cambiantes,
Os quais a todo o instante
Se intensificam, se esmaecem,
Entre cores e sons que não se esquecem.
Atravessai a noite de amarguras
Pelas portas da dor,
E recordai que nas alturas
Vos esperam as luzes da alegria
E os prazeres do amor.
Marta
§.§.§- O-canto-da-ave
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Nossos preconceitos
Preconceito é o conceito formado com base em julgamento próprio, com tom depreciativo.
Deriva de análise tendenciosa, discriminatória.
Trata-se de um pré-julgamento, em que se desconhecem os detalhes.
Define-se algo ou alguém, de acordo com nossos olhos de ver.
Isso tem causado muitos dissabores, no mundo, e continua a causar.
Porque quem julga previamente não tem o cuidado de ficar com o conceito para si, mas o transmite a outros.
E esses, em ouvindo, não indagam se aquilo é verdadeiro ou não.
Simplesmente admitem que seja.
Quando sabemos de alguém que se consorcia com outrem em que a diferença de idade é grande, a primeira pergunta que nos vem à mente é: Porque se casaram?
Se uma das pessoas tem fama, ou dinheiro, ou poder, logo cogitamos que o motivo para o consórcio seja do outro se aproveitar de um desses itens.
Esquecemos que pessoas famosas, como todas as pessoas, têm carências afectivas.
Que buscam o amor, que desejam ser amadas.
Quando o velho doutor Hahnemann, vivendo na Alemanha, salvou da morte a parisiense Mélanie Gohier, mal poderia imaginar que seria ela a ponte para que a Homeopatia ficasse conhecida no mundo.
Sim, porque aquela mulher, de apenas trinta e cinco anos, se casou com o mestre alemão de oitenta anos.
O novo matrimónio de Hahnemann parece quase um conto.
Ela era poetisa e pintora e desfrutava da amizade de excelentes poetas e pintores de Paris.
Logo após o casamento, em 1835, mudaram-se para Paris, onde ele obteve autorização para clinicar, a despeito da vigorosa oposição dos colegas alopatas.
A Academia de Medicina encaminhou um documento ao Ministro Guizot para que lhe fosse proibido o exercício da Medicina na França.
Guizot, por influência da esposa de Hahnemann, além de sua digna posição, decidiu o caso com grandeza ímpar e respondeu:
Trata-se de um sábio de grande mérito.
A ciência deve ser de todos!
Se a Homeopatia é uma quimera ou um sistema sem valor, cairá por si mesma.
Se ela é, ao contrário, um progresso, expandir-se-á apesar de nossas medidas proibitivas, e a Academia deve se lembrar, antes de tudo, que tem a missão de fazer progredir a ciência, de encorajar as descobertas!
Assim, a Homeopatia se estabeleceu em França, onde Hahnemann encontrou vários discípulos e seguidores.
Prosseguiu ensinando, curando e escrevendo, a despeito da avançada idade.
Aos oitenta e oito anos, ele regressou ao mundo espiritual.
Estava forte e lúcido, mas com certeza já chegara ao fim a sua missão.
Deixou a Homeopatia reconhecida como ciência, a expandir-se pelo mundo.
Quem poderá, em sã consciência, deixar de agradecer a Melanie sua atuação junto ao grande mestre homeopata?
Não o tivesse levado a Paris, a cidade luz, teria a Homeopatia sido reconhecida e divulgada pelo mundo?
Assim, pensemos, antes de externar conceitos de valor preconceituosos.
Busquemos analisar com olhos de ver e aprendamos a respeitar opções alheias.
Aprendamos a ter olhos compassivos, olhos que descobrem o bem.
Olhos que veem as coisas positivas, sem julgamentos equivocados e precipitados.
Momento Espírita, com base em dados biográficos de Samuel Hahnemann.
§.§.§- O-canto-da-ave
Deriva de análise tendenciosa, discriminatória.
Trata-se de um pré-julgamento, em que se desconhecem os detalhes.
Define-se algo ou alguém, de acordo com nossos olhos de ver.
Isso tem causado muitos dissabores, no mundo, e continua a causar.
Porque quem julga previamente não tem o cuidado de ficar com o conceito para si, mas o transmite a outros.
E esses, em ouvindo, não indagam se aquilo é verdadeiro ou não.
Simplesmente admitem que seja.
Quando sabemos de alguém que se consorcia com outrem em que a diferença de idade é grande, a primeira pergunta que nos vem à mente é: Porque se casaram?
Se uma das pessoas tem fama, ou dinheiro, ou poder, logo cogitamos que o motivo para o consórcio seja do outro se aproveitar de um desses itens.
Esquecemos que pessoas famosas, como todas as pessoas, têm carências afectivas.
Que buscam o amor, que desejam ser amadas.
Quando o velho doutor Hahnemann, vivendo na Alemanha, salvou da morte a parisiense Mélanie Gohier, mal poderia imaginar que seria ela a ponte para que a Homeopatia ficasse conhecida no mundo.
Sim, porque aquela mulher, de apenas trinta e cinco anos, se casou com o mestre alemão de oitenta anos.
O novo matrimónio de Hahnemann parece quase um conto.
Ela era poetisa e pintora e desfrutava da amizade de excelentes poetas e pintores de Paris.
Logo após o casamento, em 1835, mudaram-se para Paris, onde ele obteve autorização para clinicar, a despeito da vigorosa oposição dos colegas alopatas.
A Academia de Medicina encaminhou um documento ao Ministro Guizot para que lhe fosse proibido o exercício da Medicina na França.
Guizot, por influência da esposa de Hahnemann, além de sua digna posição, decidiu o caso com grandeza ímpar e respondeu:
Trata-se de um sábio de grande mérito.
A ciência deve ser de todos!
Se a Homeopatia é uma quimera ou um sistema sem valor, cairá por si mesma.
Se ela é, ao contrário, um progresso, expandir-se-á apesar de nossas medidas proibitivas, e a Academia deve se lembrar, antes de tudo, que tem a missão de fazer progredir a ciência, de encorajar as descobertas!
Assim, a Homeopatia se estabeleceu em França, onde Hahnemann encontrou vários discípulos e seguidores.
Prosseguiu ensinando, curando e escrevendo, a despeito da avançada idade.
Aos oitenta e oito anos, ele regressou ao mundo espiritual.
Estava forte e lúcido, mas com certeza já chegara ao fim a sua missão.
Deixou a Homeopatia reconhecida como ciência, a expandir-se pelo mundo.
Quem poderá, em sã consciência, deixar de agradecer a Melanie sua atuação junto ao grande mestre homeopata?
Não o tivesse levado a Paris, a cidade luz, teria a Homeopatia sido reconhecida e divulgada pelo mundo?
Assim, pensemos, antes de externar conceitos de valor preconceituosos.
Busquemos analisar com olhos de ver e aprendamos a respeitar opções alheias.
Aprendamos a ter olhos compassivos, olhos que descobrem o bem.
Olhos que veem as coisas positivas, sem julgamentos equivocados e precipitados.
Momento Espírita, com base em dados biográficos de Samuel Hahnemann.
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Hábitos Infelizes
Usar pornografia ou palavrões, ainda que estejam supostamente na moda.
Pespegar tapinhas ou cotucões a quem se dirija a palavra.
Comentar desfavoravelmente a situação de qualquer pessoa.
Estender boatos e entretecer conversações negativas.
Falar aos gritos.
Rir descontroladamente.
Aplicar franqueza impiedosa a pretexto de honorificar a verdade.
Escavar o passado alheio, prejudicando ou ferindo os outros.
Comparar comunidades e pessoas, espalhando pessimismo e desprestígio.
Fugir da limpeza.
Queixar-se, por sistema, a propósito de tudo e de todos.
Ignorar conveniências e direitos alheios.
Fixar intencionalmente defeitos e cicatrizes do próximo.
Irritar-se por bagatelas.
Indagar de situações e ligações, cujo sentido não possamos penetrar.
Desrespeitar as pessoas com perguntas desnecessárias.
Contar piadas susceptíveis de machucar os sentimentos de quem ouve.
Zombar dos circunstantes ou chicotear os ausentes.
Analisar os problemas sexuais seja de quem seja.
Deitar conhecimentos fora de lugar e condição, pelo prazer de exibir cultura e competência.
Desprestigiar compromissos e horários.
Viver sem método.
Agitar-se a todo instante, comprometendo o serviço alheio e dificultando a execução dos deveres próprios.
Contar vantagens, sob a desculpa de ser melhor que os demais.
Gastar mais do que se dispõe.
Aguardar honrarias e privilégios.
Não querer sofrer.
Exigir o bem sem trabalho.
Não saber aguentar injúrias ou críticas.
Não procurar dominar-se, explodindo nos menores contratempos.
Desacreditar serviços e instituições.
Fugir de estudar.
Deixar sempre para amanhã a obrigação que se pode cumprir hoje.
Dramatizar doenças e dissabores.
Discutir sem racionar.
Desprezar adversários e endeusar amigos.
Reclamar dos outros aquilo que nós próprios ainda não conseguimos fazer.
Pedir apoio sem dar cooperação.
Condenar os que não possam pensar por nossa cabeça.
Aceitar deveres e largá-los sem consideração nos ombros alheios.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
Pespegar tapinhas ou cotucões a quem se dirija a palavra.
Comentar desfavoravelmente a situação de qualquer pessoa.
Estender boatos e entretecer conversações negativas.
Falar aos gritos.
Rir descontroladamente.
Aplicar franqueza impiedosa a pretexto de honorificar a verdade.
Escavar o passado alheio, prejudicando ou ferindo os outros.
Comparar comunidades e pessoas, espalhando pessimismo e desprestígio.
Fugir da limpeza.
Queixar-se, por sistema, a propósito de tudo e de todos.
Ignorar conveniências e direitos alheios.
Fixar intencionalmente defeitos e cicatrizes do próximo.
Irritar-se por bagatelas.
Indagar de situações e ligações, cujo sentido não possamos penetrar.
Desrespeitar as pessoas com perguntas desnecessárias.
Contar piadas susceptíveis de machucar os sentimentos de quem ouve.
Zombar dos circunstantes ou chicotear os ausentes.
Analisar os problemas sexuais seja de quem seja.
Deitar conhecimentos fora de lugar e condição, pelo prazer de exibir cultura e competência.
Desprestigiar compromissos e horários.
Viver sem método.
Agitar-se a todo instante, comprometendo o serviço alheio e dificultando a execução dos deveres próprios.
Contar vantagens, sob a desculpa de ser melhor que os demais.
Gastar mais do que se dispõe.
Aguardar honrarias e privilégios.
Não querer sofrer.
Exigir o bem sem trabalho.
Não saber aguentar injúrias ou críticas.
Não procurar dominar-se, explodindo nos menores contratempos.
Desacreditar serviços e instituições.
Fugir de estudar.
Deixar sempre para amanhã a obrigação que se pode cumprir hoje.
Dramatizar doenças e dissabores.
Discutir sem racionar.
Desprezar adversários e endeusar amigos.
Reclamar dos outros aquilo que nós próprios ainda não conseguimos fazer.
Pedir apoio sem dar cooperação.
Condenar os que não possam pensar por nossa cabeça.
Aceitar deveres e largá-los sem consideração nos ombros alheios.
André Luiz
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Levanta-te e Anda
Enfeita a tua vida!
Adorne-a mais que puderes, para que possas te sentir feliz dentro dela!
Tua vida terrena, tua morada transitória, é a escola onde preparas as lições para as provas finais...
Procura te ajustar a ela e não sentirás as penas, nem as amarguras, de que é tão comum se queixarem as criaturas.
Não há amarguras nem penas... Há páginas belíssimas que são folheadas descuidadamente, por isso não são apreciadas as belezas nelas contidas...
O que é a vida?
Acaso há apenas nascimento, vida e morte e depois mais nada?
Seremos, então, fantoches nas mãos de um destino ignaro, que tão mau se apresenta para uns e tão pródigo para outros?
Esse Deus, esse Criador, será mera fantasia? Se ele existe, como poderá brincar com os seres criados por Ele próprio?...
Sim! Seria cruel se assim fosse.
Mas nós, felizmente, sabemos que não é.
Temos certeza de que a vida terrena é uma sequência de outras vidas e que após deixarmos o corpo físico sob a terra, continuamos a nossa peregrinação até atingirmos a finalidade planeada pelo nosso Criador.
Portanto, se temos necessidade de morar numa casa, por mais humilde que ela seja, se formos sensatos, ao invés de nos revoltarmos por termos que viver pobremente, deveremos dentro de nossas posses tornar esse cantinho o mais acolhedor possível, para que não somente nós, mas todos os que de nós se aproximarem, possam sentir-se bem no nosso convívio e no nosso ambiente.
Eis por que te concito:
enfeita tua vida. Não te importes com as condições em que tenhas que viver;
procurar amenizar, quanto possas, as dificuldades financeiras ou morais, em um acorde de alegria e compreensão!
E nessa luta para que não se desmorone esse lar, que corresponde ao seu eu, apelai para Deus que vos enviará em forma de flor a aceitação do que não puder ser mudado e em forma de força as vossas debilidades para as transformares em luz e dissipar as trevas com as quais te depares em tua jornada.
Tua vida é um jardim onde o senhor passeia continuamente.
Trata-o sempre, traze-o com cuidado e as maravilhosas flores da sabedora abrir-se-ão para ti...
Cenyra Pinto
§.§.§- O-canto-da-ave
Adorne-a mais que puderes, para que possas te sentir feliz dentro dela!
Tua vida terrena, tua morada transitória, é a escola onde preparas as lições para as provas finais...
Procura te ajustar a ela e não sentirás as penas, nem as amarguras, de que é tão comum se queixarem as criaturas.
Não há amarguras nem penas... Há páginas belíssimas que são folheadas descuidadamente, por isso não são apreciadas as belezas nelas contidas...
O que é a vida?
Acaso há apenas nascimento, vida e morte e depois mais nada?
Seremos, então, fantoches nas mãos de um destino ignaro, que tão mau se apresenta para uns e tão pródigo para outros?
Esse Deus, esse Criador, será mera fantasia? Se ele existe, como poderá brincar com os seres criados por Ele próprio?...
Sim! Seria cruel se assim fosse.
Mas nós, felizmente, sabemos que não é.
Temos certeza de que a vida terrena é uma sequência de outras vidas e que após deixarmos o corpo físico sob a terra, continuamos a nossa peregrinação até atingirmos a finalidade planeada pelo nosso Criador.
Portanto, se temos necessidade de morar numa casa, por mais humilde que ela seja, se formos sensatos, ao invés de nos revoltarmos por termos que viver pobremente, deveremos dentro de nossas posses tornar esse cantinho o mais acolhedor possível, para que não somente nós, mas todos os que de nós se aproximarem, possam sentir-se bem no nosso convívio e no nosso ambiente.
Eis por que te concito:
enfeita tua vida. Não te importes com as condições em que tenhas que viver;
procurar amenizar, quanto possas, as dificuldades financeiras ou morais, em um acorde de alegria e compreensão!
E nessa luta para que não se desmorone esse lar, que corresponde ao seu eu, apelai para Deus que vos enviará em forma de flor a aceitação do que não puder ser mudado e em forma de força as vossas debilidades para as transformares em luz e dissipar as trevas com as quais te depares em tua jornada.
Tua vida é um jardim onde o senhor passeia continuamente.
Trata-o sempre, traze-o com cuidado e as maravilhosas flores da sabedora abrir-se-ão para ti...
Cenyra Pinto
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Individualismo
Em contacto com os ideais da Revelação Nova, o homem, sentindo dilatar-se-lhe naturalmente a visão, começa a perceber, com mais amplitude, os problemas que o cercam.
Aguça-se-lhe a sensibilidade, intensifica-se-lhe a capacidade de amar.
Converte-se-lhe o coração em profundo estuário espiritual em que todas as dores humanas encontram eco.
Por isso mesmo, acentuam-se-lhe os sofrimentos, de vez que as suas aspirações não surpreendem qualquer sintonia nos planos inferiores em que ainda respira.
Desejaria o aprendiz a acompanhar-se por todos aqueles que ama, na caminhada para a vida superior, entretanto, a medida que se adianta em conhecimentos e se subtiliza em sensações, reconhece quase sempre que os amados se fazem dele mais distantes.
Aqui, é a companheira que persevera em rumo diferente, alem, é o coração paternal que, por afectividade mal dirigida, dificulta a ascensão para à luz...
Ontem, era o filho a golpear-lhe as fibras mais íntimas;
hoje é um amigo que deserta...
Se o discípulo não se rende à perturbação e ao desânimo, gradativamente começa a compreender que está sozinho, em si mesmo, para aprender e ajudar, entendendo outrossim, que na boa vontade e no sacrifício adquire valores eternos para si próprio.
Quanto mais sede a favor de todos, mais é compensado pela Lei Divina que o enriquecem de forças e alegria no grande silêncio.
Na marcha diária, chega a conclusão que o individualismo ajustado aos princípios inelutáveis do bem é a base do engrandecimento da colectividade.
Reconhece que o Espírito foi criado para viver em comunhão com os semelhantes que é a unidade de um todo em processo de aperfeiçoamento e que não pode fugir sem dano à cooperação, mas, a maneira da árvore no reino vegetal, precisa crescer e auxiliar com eficiência para garantir a estabilidade do campo e fazer-se respeitável.
Ninguém vive só, mas chega sempre o momento para a alma em que é imprescindível saber lutar em solidão para viver bem.
Para valorizar o celeiro e enriquecer a mesa, a semente descansa entre milhões de outras que com ela se identificam;
todavia, quando chamada a produzir com a vida para o conforto geral, deve aprender a estar isolada no seio frio da terra, desenvencilhando-se dos envoltórios inferiores, como se estivesse reduzida a lodo e morte, a fim de estender novos ramos e elevar-se para o Sol.
Continua...
Aguça-se-lhe a sensibilidade, intensifica-se-lhe a capacidade de amar.
Converte-se-lhe o coração em profundo estuário espiritual em que todas as dores humanas encontram eco.
Por isso mesmo, acentuam-se-lhe os sofrimentos, de vez que as suas aspirações não surpreendem qualquer sintonia nos planos inferiores em que ainda respira.
Desejaria o aprendiz a acompanhar-se por todos aqueles que ama, na caminhada para a vida superior, entretanto, a medida que se adianta em conhecimentos e se subtiliza em sensações, reconhece quase sempre que os amados se fazem dele mais distantes.
Aqui, é a companheira que persevera em rumo diferente, alem, é o coração paternal que, por afectividade mal dirigida, dificulta a ascensão para à luz...
Ontem, era o filho a golpear-lhe as fibras mais íntimas;
hoje é um amigo que deserta...
Se o discípulo não se rende à perturbação e ao desânimo, gradativamente começa a compreender que está sozinho, em si mesmo, para aprender e ajudar, entendendo outrossim, que na boa vontade e no sacrifício adquire valores eternos para si próprio.
Quanto mais sede a favor de todos, mais é compensado pela Lei Divina que o enriquecem de forças e alegria no grande silêncio.
Na marcha diária, chega a conclusão que o individualismo ajustado aos princípios inelutáveis do bem é a base do engrandecimento da colectividade.
Reconhece que o Espírito foi criado para viver em comunhão com os semelhantes que é a unidade de um todo em processo de aperfeiçoamento e que não pode fugir sem dano à cooperação, mas, a maneira da árvore no reino vegetal, precisa crescer e auxiliar com eficiência para garantir a estabilidade do campo e fazer-se respeitável.
Ninguém vive só, mas chega sempre o momento para a alma em que é imprescindível saber lutar em solidão para viver bem.
Para valorizar o celeiro e enriquecer a mesa, a semente descansa entre milhões de outras que com ela se identificam;
todavia, quando chamada a produzir com a vida para o conforto geral, deve aprender a estar isolada no seio frio da terra, desenvencilhando-se dos envoltórios inferiores, como se estivesse reduzida a lodo e morte, a fim de estender novos ramos e elevar-se para o Sol.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
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Sem o indivíduo forte e sábio, a multidão agitar-se-á sempre entre a ignorância e a miséria.
Esforço e melhoria da unidade, para o progresso e sublimação do todo, é uma lei.
A navegação a vapor, actualmente é patrimônio geral, mas devemo-la ao trabalho de Fulton.
A imprensa de hoje é força direccional de primeira ordem, contudo, não podemos olvidar o devotamento de Gutenberg, que lhe amparou os passos iniciantes.
A luz eléctrica, nos dias que passam, é questão resolvida, no entanto, a Edson coube a honra de sofrer para que semelhante benção desintegrasse as noites do mundo.
A locomotiva agora, é máquina vulgar, mas no princípio dela temos a dedicação de Stephenson.
Na Terra, surgira Newton, invariável, à frente de todos os conhecimentos alusivos à gravitação universal e o nome de Marconi jamais será apagado na base das comunicações sem fio.
Cada flor irradia perfume característico.
Cada estrela possui brilho próprio.
Cada um de nós é portador de determinada missão.
O Espiritismo, confirmando o Evangelho, vem amparar e convidar o homem a aprimorar-se e engrandecer-se, consoante a sabedoria da Lei que determina:
“a cada um, segundo suas obras”.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Sem o indivíduo forte e sábio, a multidão agitar-se-á sempre entre a ignorância e a miséria.
Esforço e melhoria da unidade, para o progresso e sublimação do todo, é uma lei.
A navegação a vapor, actualmente é patrimônio geral, mas devemo-la ao trabalho de Fulton.
A imprensa de hoje é força direccional de primeira ordem, contudo, não podemos olvidar o devotamento de Gutenberg, que lhe amparou os passos iniciantes.
A luz eléctrica, nos dias que passam, é questão resolvida, no entanto, a Edson coube a honra de sofrer para que semelhante benção desintegrasse as noites do mundo.
A locomotiva agora, é máquina vulgar, mas no princípio dela temos a dedicação de Stephenson.
Na Terra, surgira Newton, invariável, à frente de todos os conhecimentos alusivos à gravitação universal e o nome de Marconi jamais será apagado na base das comunicações sem fio.
Cada flor irradia perfume característico.
Cada estrela possui brilho próprio.
Cada um de nós é portador de determinada missão.
O Espiritismo, confirmando o Evangelho, vem amparar e convidar o homem a aprimorar-se e engrandecer-se, consoante a sabedoria da Lei que determina:
“a cada um, segundo suas obras”.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
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Somos coerentes?
Qual o conceito que você tem de coerência?
Afinal, o que é coerência?
Para os melhores dicionários, a palavra remete à ligação, ao nexo, à harmonia entre fatos ou ideias.
Assim, será coerente aquele que agir, pensar, falar, de uma maneira em que haja nexo, harmonia entre suas acções.
Será isso que fazemos no nosso dia-a-dia?
Conseguimos agir com coerência em todos os nossos dias, em todas as nossas acções?
Vejamos que, muitas vezes, discursamos para todos a respeito da sujeira das ruas, das calçadas sem limpeza em nossa cidade, dos detritos que se avolumam.
Porém, não nos damos conta que jogamos o papel de bala, o recibo do estacionamento, o bilhete do ónibus pela janela do veículo, assim que ele não nos sirva mais. Contribuímos com a sujeira que tanto criticamos.
Preocupamo-nos em ensinar a honestidade para nosso filho, discursando longamente a respeito.
E, caso toque o telefone e não queiramos falar com a pessoa que nos demanda atenção, pedimos para que nosso filho vá ao telefone e diga que não estamos.
Usamos da mentira que tanto detestamos.
Reclamamos, e com razão, do administrador público, ou do político, quando esse se apropria do que não lhe pertence, prejudicando a nação e seus cidadãos. Taxamos de roubo, exigimos os rigores da lei, tudo plenamente justificado.
Mas, às vezes, somos nós mesmos a não devolver o troco a mais no supermercado e ficamos com o que não nos pertence.
Ou ainda, quando a autoridade policial nos pune frente a uma infração, tentamos suborná-la, corrompê-la.
Para quem discursa sobre roubo, suborno, somos nós então a roubar ou subornar. Pura incoerência.
E por que temos dificuldade para sermos coerentes?
Por que tantas vezes agimos de maneira diferente daquela que pensamos ou defendemos com nossas palavras?
Isso acontece porque, se já temos o conceito formulado na mente, ainda nos falta o valor instalado na consciência.
Essas incoerências são geradas no descompasso entre o que a mente pensa, os nossos conceitos, e o que o coração sente, os nossos valores.
Se já pensamos certo, se nossos conceitos estão adequados, se fez um grande passo.
Porém, faz-se necessário ainda, conquistar os valores, fazer que a consciência aja dessa forma.
Assim é necessário que meditemos sobre nossos actos.
Que pensemos longa e profundamente sobre como estamos agindo em nossas vidas, o que estamos a fazer das oportunidades que desfrutamos todos os dias.
E, em última instância, somos muito mais aquilo que agimos e sentimos do que aquilo que apenas discursamos.
Isso é de tal forma real e verdadeiro que, certa feita, um filósofo americano afirmou:
O que você faz fala tão alto que não consigo escutar o que você está dizendo.
Assim se passa connosco.
O que fazemos será nosso maior discurso sobre nós mesmos, a maior representação do que efetivamente trazemos na alma, muito acima e além do que qualquer preleção ou apresentação verbal.
Desta forma, depois de escolhermos os valores que irão pautar nossa vida, comecemos o esforço inadiável de fazer com que esses conceitos, com disciplina e persistência, transformem-se em valores reais, e a coerência seja a tónica do nosso agir.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Afinal, o que é coerência?
Para os melhores dicionários, a palavra remete à ligação, ao nexo, à harmonia entre fatos ou ideias.
Assim, será coerente aquele que agir, pensar, falar, de uma maneira em que haja nexo, harmonia entre suas acções.
Será isso que fazemos no nosso dia-a-dia?
Conseguimos agir com coerência em todos os nossos dias, em todas as nossas acções?
Vejamos que, muitas vezes, discursamos para todos a respeito da sujeira das ruas, das calçadas sem limpeza em nossa cidade, dos detritos que se avolumam.
Porém, não nos damos conta que jogamos o papel de bala, o recibo do estacionamento, o bilhete do ónibus pela janela do veículo, assim que ele não nos sirva mais. Contribuímos com a sujeira que tanto criticamos.
Preocupamo-nos em ensinar a honestidade para nosso filho, discursando longamente a respeito.
E, caso toque o telefone e não queiramos falar com a pessoa que nos demanda atenção, pedimos para que nosso filho vá ao telefone e diga que não estamos.
Usamos da mentira que tanto detestamos.
Reclamamos, e com razão, do administrador público, ou do político, quando esse se apropria do que não lhe pertence, prejudicando a nação e seus cidadãos. Taxamos de roubo, exigimos os rigores da lei, tudo plenamente justificado.
Mas, às vezes, somos nós mesmos a não devolver o troco a mais no supermercado e ficamos com o que não nos pertence.
Ou ainda, quando a autoridade policial nos pune frente a uma infração, tentamos suborná-la, corrompê-la.
Para quem discursa sobre roubo, suborno, somos nós então a roubar ou subornar. Pura incoerência.
E por que temos dificuldade para sermos coerentes?
Por que tantas vezes agimos de maneira diferente daquela que pensamos ou defendemos com nossas palavras?
Isso acontece porque, se já temos o conceito formulado na mente, ainda nos falta o valor instalado na consciência.
Essas incoerências são geradas no descompasso entre o que a mente pensa, os nossos conceitos, e o que o coração sente, os nossos valores.
Se já pensamos certo, se nossos conceitos estão adequados, se fez um grande passo.
Porém, faz-se necessário ainda, conquistar os valores, fazer que a consciência aja dessa forma.
Assim é necessário que meditemos sobre nossos actos.
Que pensemos longa e profundamente sobre como estamos agindo em nossas vidas, o que estamos a fazer das oportunidades que desfrutamos todos os dias.
E, em última instância, somos muito mais aquilo que agimos e sentimos do que aquilo que apenas discursamos.
Isso é de tal forma real e verdadeiro que, certa feita, um filósofo americano afirmou:
O que você faz fala tão alto que não consigo escutar o que você está dizendo.
Assim se passa connosco.
O que fazemos será nosso maior discurso sobre nós mesmos, a maior representação do que efetivamente trazemos na alma, muito acima e além do que qualquer preleção ou apresentação verbal.
Desta forma, depois de escolhermos os valores que irão pautar nossa vida, comecemos o esforço inadiável de fazer com que esses conceitos, com disciplina e persistência, transformem-se em valores reais, e a coerência seja a tónica do nosso agir.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Indignação
"Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!"
Mateus: 23-23
Cristo nunca examinou o campo de seu apostolado, cruzando os braços com ternura doentia.
Numerosos crentes preferem a filosofia acomodatícia do "Deus faz tudo", olvidando que devemos fazer o que esteja ao nosso alcance.
Ser cristão não é dilatar a tolerância com o mal, a começar de nós mesmos.
A indignação contra os prejuízos da alma deve caracterizar os sinceros discípulos do Evangelho.
Jesus indignou-se contra a hipocrisia de sua época, contra a insegurança dos companheiros, contra os mercadores do Templo.
Como protótipo da virtude, o Mestre nos ensina a indignarmo-nos.
Suas reações nobres verificam-se sempre, quando estavam em jogo os interesses dos outros, o bem estar e a clareza de dever dos semelhantes.
Quando se tratava de sua personalidade Divina, que pedia Cristo para si?
Que disparou para si mesmo no apostolado?
A voz Divina que se levantou com enérgica majestade no Templo para exortar os vendilhões era doce e humilde no dia do Calvário.
Para os outros trouxe a salvação, o jubilo e a vida, defendendo-lhes o interesse sagrado com energia poderosa, para Ele preferiu a cruz e a coroa de espinhos.
Na nossa indignação, desse modo, é sempre útil saber o que precisamos para nós "e o que desejamos para os outros".
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Mateus: 23-23
Cristo nunca examinou o campo de seu apostolado, cruzando os braços com ternura doentia.
Numerosos crentes preferem a filosofia acomodatícia do "Deus faz tudo", olvidando que devemos fazer o que esteja ao nosso alcance.
Ser cristão não é dilatar a tolerância com o mal, a começar de nós mesmos.
A indignação contra os prejuízos da alma deve caracterizar os sinceros discípulos do Evangelho.
Jesus indignou-se contra a hipocrisia de sua época, contra a insegurança dos companheiros, contra os mercadores do Templo.
Como protótipo da virtude, o Mestre nos ensina a indignarmo-nos.
Suas reações nobres verificam-se sempre, quando estavam em jogo os interesses dos outros, o bem estar e a clareza de dever dos semelhantes.
Quando se tratava de sua personalidade Divina, que pedia Cristo para si?
Que disparou para si mesmo no apostolado?
A voz Divina que se levantou com enérgica majestade no Templo para exortar os vendilhões era doce e humilde no dia do Calvário.
Para os outros trouxe a salvação, o jubilo e a vida, defendendo-lhes o interesse sagrado com energia poderosa, para Ele preferiu a cruz e a coroa de espinhos.
Na nossa indignação, desse modo, é sempre útil saber o que precisamos para nós "e o que desejamos para os outros".
Emmanuel
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Indagação Oportuna
"Disse-lhes:
- Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes?"
(ATOS, 19:2.)
A pergunta apostólica vibra ainda em todas as direções, com a maior oportunidade, nos círculos do Cristianismo.
Em toda parte, há pessoas que começam a crer que já crêem, nas mais variadas situações.
Aqui, alguém aceita aparentemente o Evangelho para ser agradável às relações sociais.
Ali, um indagador procura o campo da fé, tentando acertar problemas intelectuais que considera importantes.
Além, um enfermo recebe o socorro da caridade e se declara seguidor da Boa Nova, guiando-se pelas impressões de alívio físico.
Amanhã, todavia, ressurgem tão insatisfeitos e tão desesperados quanto antes.
Nos arraiais do Espiritismo, tais fenómenos são frequentes.
Encontramos grande número de companheiros que se afirmam pessoas de fé, por haverem identificado a sobrevivência de algum parente desencarnado, porque se livraram de alguma dor de cabeça ou porque obtiveram solução para certos problemas da luta material;
contudo, amanhã prosseguem duvidando de amigos espirituais e de médiuns respeitáveis, acolhem novas enfermidades ou se perdem através de novos labirintos do aprendizado humano.
A interrogação de Paulo continua cheia de actualidade.
Que espécie de espírito recebemos no acto de crer na orientação de Jesus?
o da fascinação? o da indolência?
o da pesquisa inútil? o da reprovação sistemática às experiências dos outros?
Se não abrigamos o espírito de santificação que nos melhore e nos renove para o Cristo, a nossa fé representa frágil candeia susceptível de apagar-se ao primeiro golpe de vento.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
- Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes?"
(ATOS, 19:2.)
A pergunta apostólica vibra ainda em todas as direções, com a maior oportunidade, nos círculos do Cristianismo.
Em toda parte, há pessoas que começam a crer que já crêem, nas mais variadas situações.
Aqui, alguém aceita aparentemente o Evangelho para ser agradável às relações sociais.
Ali, um indagador procura o campo da fé, tentando acertar problemas intelectuais que considera importantes.
Além, um enfermo recebe o socorro da caridade e se declara seguidor da Boa Nova, guiando-se pelas impressões de alívio físico.
Amanhã, todavia, ressurgem tão insatisfeitos e tão desesperados quanto antes.
Nos arraiais do Espiritismo, tais fenómenos são frequentes.
Encontramos grande número de companheiros que se afirmam pessoas de fé, por haverem identificado a sobrevivência de algum parente desencarnado, porque se livraram de alguma dor de cabeça ou porque obtiveram solução para certos problemas da luta material;
contudo, amanhã prosseguem duvidando de amigos espirituais e de médiuns respeitáveis, acolhem novas enfermidades ou se perdem através de novos labirintos do aprendizado humano.
A interrogação de Paulo continua cheia de actualidade.
Que espécie de espírito recebemos no acto de crer na orientação de Jesus?
o da fascinação? o da indolência?
o da pesquisa inútil? o da reprovação sistemática às experiências dos outros?
Se não abrigamos o espírito de santificação que nos melhore e nos renove para o Cristo, a nossa fé representa frágil candeia susceptível de apagar-se ao primeiro golpe de vento.
Emmanuel
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Indagação de Natal
“Estes são outros tempos, não muito diferentes daqueles, os tempos nos quais Ele nasceu.
Há também predomínio da força e do esmagamento dos ideais, ganância e loucura nos quais os homens se locupletam, vitimados em si mesmos.
Não obstante, há glórias do amor e do sacrifício, da abnegação e da renúncia.
Milhões de vidas que se estiolam na fome, na miséria moral e económica, aguardam que Jesus volte a nascer, a fim de poderem respirar e viver, adquirindo a dignidade que lhes têm sido negada pelos enganados-enganadores, ora guindados ao poder temporal.
Imprescindível que cada homem se pergunte o que tem feito em favor de si mesmo, no sentido da sua realidade eterna e em relação ao seu próximo.”
Joanna de Ângelis
§.§.§- O-canto-da-ave
Há também predomínio da força e do esmagamento dos ideais, ganância e loucura nos quais os homens se locupletam, vitimados em si mesmos.
Não obstante, há glórias do amor e do sacrifício, da abnegação e da renúncia.
Milhões de vidas que se estiolam na fome, na miséria moral e económica, aguardam que Jesus volte a nascer, a fim de poderem respirar e viver, adquirindo a dignidade que lhes têm sido negada pelos enganados-enganadores, ora guindados ao poder temporal.
Imprescindível que cada homem se pergunte o que tem feito em favor de si mesmo, no sentido da sua realidade eterna e em relação ao seu próximo.”
Joanna de Ângelis
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Abraços grátis
Na praça movimentada de um grande centro urbano, por onde circulam milhares de pessoas diariamente, eis que uma pessoa solitária estende um cartaz que diz: Abraços grátis.
Possivelmente já tenhamos visto alguns vídeos que circulam pela Internet, mostrando cenas muito interessantes e emocionantes envolvendo os heróis dos free hugs, dos abraços grátis.
Segundo o site free hugs movement, o registo mais antigo desse tipo de manifestação coletiva aconteceu em 1986, quando o reverendo Kevin Zaborney criou em sua igreja o Dia nacional do abraço, celebrado todo ano, em vinte e um de janeiro.
Posteriormente, a esse movimento aderiram outras instituições como ONGs, hospitais, escolas dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália, Alemanha e Rússia.
Em 2001, Jason Hunter deu início ao movimento Abraços grátis, após a morte de sua mãe.
Um dia, que começou em completa tristeza, terminou em grande alegria porque eu percebi que minha mãe tinha feito exatamente o que Deus solicitou dela.
- Disse ele sobre o acontecido, no site da sua campanha.
Ela adorava abraçar as pessoas, independente da raça ou sexo, e fazer com que soubessem o quanto eram importantes.
Que mundo maravilhoso poderíamos ter se fôssemos conhecidos como pessoas que têm um sorriso e uma palavra amável para todos.
Jason quis dar continuidade à missão de sua mãe e saiu pelas ruas da praia, ao sul de Miami, com o cartaz escrito Abraços grátis.
O vídeo original do Abraços grátis já tem mais de dez milhões de visualizações.
Cada pessoa que passa, reage de forma diversa.
Há os que rejeitam. Mas os que cedem ao convite simpático, saem com um sorriso no rosto.
Há muito mais ali do que o simples acto de abraçar um estranho.
Há a doação daquele que se coloca à disposição dos outros para um pequeno gesto de carinho.
Imaginamos que nem todos trazem boas vibrações, energias positivas, em seus abraços, pois cada um vem de uma realidade diferente e, muitas vezes, essa realidade é dura e triste.
Porém, acabam levando um pequeno mimo, um pequeno consolo, uma breve mensagem que diz: Eu me importo com você.
Há também o processo psicológico de se romper com a barreira do afastamento físico, pois muitos trazem bloqueios nas expressões de carinho mais simples e não aprenderam, sequer, a dar um abraço.
Nas cenas, vemos os mais diferentes tipos de abraços possíveis: de lado, de longe, com medo, quase sem tocar o outro.
É uma verdadeira sessão de psicoterapia, descomprometida, ao ar livre, de onde todos saem melhor.
A frase encontrada no cabeçalho do site oficial do movimento resume tudo: Às vezes, um abraço é tudo o de que precisamos.
Talvez, muitos de nós não nos sintamos à vontade para abraçar estranhos.
Mas, cabe uma reflexão:
Será que estamos abraçando os nossos suficientemente?
Os mais próximos, os nossos amores?
Será que, por vermos nossos pais, filhos, esposos e amigos, constantemente, não estamos deixando de lado os abraços?
Respondamos, por fim, a esta pergunta: Quantos abraços já demos hoje?
Momento Espírita inspirado na campanha do site: http://www.freehugscampaign.org/
§.§.§- O-canto-da-ave
Possivelmente já tenhamos visto alguns vídeos que circulam pela Internet, mostrando cenas muito interessantes e emocionantes envolvendo os heróis dos free hugs, dos abraços grátis.
Segundo o site free hugs movement, o registo mais antigo desse tipo de manifestação coletiva aconteceu em 1986, quando o reverendo Kevin Zaborney criou em sua igreja o Dia nacional do abraço, celebrado todo ano, em vinte e um de janeiro.
Posteriormente, a esse movimento aderiram outras instituições como ONGs, hospitais, escolas dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália, Alemanha e Rússia.
Em 2001, Jason Hunter deu início ao movimento Abraços grátis, após a morte de sua mãe.
Um dia, que começou em completa tristeza, terminou em grande alegria porque eu percebi que minha mãe tinha feito exatamente o que Deus solicitou dela.
- Disse ele sobre o acontecido, no site da sua campanha.
Ela adorava abraçar as pessoas, independente da raça ou sexo, e fazer com que soubessem o quanto eram importantes.
Que mundo maravilhoso poderíamos ter se fôssemos conhecidos como pessoas que têm um sorriso e uma palavra amável para todos.
Jason quis dar continuidade à missão de sua mãe e saiu pelas ruas da praia, ao sul de Miami, com o cartaz escrito Abraços grátis.
O vídeo original do Abraços grátis já tem mais de dez milhões de visualizações.
Cada pessoa que passa, reage de forma diversa.
Há os que rejeitam. Mas os que cedem ao convite simpático, saem com um sorriso no rosto.
Há muito mais ali do que o simples acto de abraçar um estranho.
Há a doação daquele que se coloca à disposição dos outros para um pequeno gesto de carinho.
Imaginamos que nem todos trazem boas vibrações, energias positivas, em seus abraços, pois cada um vem de uma realidade diferente e, muitas vezes, essa realidade é dura e triste.
Porém, acabam levando um pequeno mimo, um pequeno consolo, uma breve mensagem que diz: Eu me importo com você.
Há também o processo psicológico de se romper com a barreira do afastamento físico, pois muitos trazem bloqueios nas expressões de carinho mais simples e não aprenderam, sequer, a dar um abraço.
Nas cenas, vemos os mais diferentes tipos de abraços possíveis: de lado, de longe, com medo, quase sem tocar o outro.
É uma verdadeira sessão de psicoterapia, descomprometida, ao ar livre, de onde todos saem melhor.
A frase encontrada no cabeçalho do site oficial do movimento resume tudo: Às vezes, um abraço é tudo o de que precisamos.
Talvez, muitos de nós não nos sintamos à vontade para abraçar estranhos.
Mas, cabe uma reflexão:
Será que estamos abraçando os nossos suficientemente?
Os mais próximos, os nossos amores?
Será que, por vermos nossos pais, filhos, esposos e amigos, constantemente, não estamos deixando de lado os abraços?
Respondamos, por fim, a esta pergunta: Quantos abraços já demos hoje?
Momento Espírita inspirado na campanha do site: http://www.freehugscampaign.org/
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Re: Momentos Espíritas
I
O grupo de senhoras estava em prece.
Chamados a ouvi-las, nós, os desencarnados, tínhamos o coração enternecido.
Desejavam construir uma escola.
E mentalizavam no doce requerimento o modesto edifício, limpo e alvo, que ofertariam aos pequeninos.
- Senhor - dizia a mais experiente das quatro -, Senhor, inspirai-nos e protegei-nos.
Agradecemos as dádivas que já recebemos em Vosso nome.
O pedaço de terra, a pedra e a cal...
Agora, Senhor, precisamos de madeira para dar início...
Confiadas em Vosso amor, visitaremos a fábrica de móveis...
Rogaremos auxílio, contando com Vossa bênção!
Em seguida, levantaram-se para sair.
E, comovidos, junto delas, pusemo-nos igualmente em marcha.
II
O gerente da serraria-oficina, importante empresa da grande cidade, recebeu a comissão cortesmente.
Contudo, o Dr. Alberto - era ele engenheiro hábil -, ao ouvir a sucinta exposição, esfriou, desapontado.
Mas, mesmo assim, a conversação se fez viva.
- Não temos interesse algum em concessão semelhante - disse.
- Doutor, mas é uma escola destinada às crianças menos felizes - falou D. Rute, a maior responsável.
- As portas serão abertas em nome de Deus - falou D. Constância.
- Contamos com o senhor - acentuou Dona Ester.
- Deus recompensará o que possa fazer - aduziu D. Amália.
- E que temos a ver com Deus? - falou ele, mordaz.
- A educação é obra para governos.
Não será lícito imiscuir o Criador em negócios que não lhe dizem respeito.
Digo isso em consideração às senhoras, porque, de mim mesmo, sou materialista confesso.
Ateu. Ateu puro.
D. Rute sorriu, delicada, mas não se deu por vencida.
Continua...
O grupo de senhoras estava em prece.
Chamados a ouvi-las, nós, os desencarnados, tínhamos o coração enternecido.
Desejavam construir uma escola.
E mentalizavam no doce requerimento o modesto edifício, limpo e alvo, que ofertariam aos pequeninos.
- Senhor - dizia a mais experiente das quatro -, Senhor, inspirai-nos e protegei-nos.
Agradecemos as dádivas que já recebemos em Vosso nome.
O pedaço de terra, a pedra e a cal...
Agora, Senhor, precisamos de madeira para dar início...
Confiadas em Vosso amor, visitaremos a fábrica de móveis...
Rogaremos auxílio, contando com Vossa bênção!
Em seguida, levantaram-se para sair.
E, comovidos, junto delas, pusemo-nos igualmente em marcha.
II
O gerente da serraria-oficina, importante empresa da grande cidade, recebeu a comissão cortesmente.
Contudo, o Dr. Alberto - era ele engenheiro hábil -, ao ouvir a sucinta exposição, esfriou, desapontado.
Mas, mesmo assim, a conversação se fez viva.
- Não temos interesse algum em concessão semelhante - disse.
- Doutor, mas é uma escola destinada às crianças menos felizes - falou D. Rute, a maior responsável.
- As portas serão abertas em nome de Deus - falou D. Constância.
- Contamos com o senhor - acentuou Dona Ester.
- Deus recompensará o que possa fazer - aduziu D. Amália.
- E que temos a ver com Deus? - falou ele, mordaz.
- A educação é obra para governos.
Não será lícito imiscuir o Criador em negócios que não lhe dizem respeito.
Digo isso em consideração às senhoras, porque, de mim mesmo, sou materialista confesso.
Ateu. Ateu puro.
D. Rute sorriu, delicada, mas não se deu por vencida.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
E aclarou:
- Decerto que esperamos do governo que nos dirige providências mais amplas a favor dos meninos.
Entretanto, até que isso aconteça, não será compreensível fazer algo de nossa parte?
O ensino será totalmente alheio ao ensino religioso.
- Mas, por que envolver Deus nesta história? - resmungou o engenheiro, positivamente sarcástico.
- Por que não? - ponderou D. Rute, paciente.
- Respeitamos o seu ponto de vista, o seu modo de pensar...
Mas cremos na força inteligente da vida.
Admitimos a eterna bondade que orienta os sucessos do mundo.
Sabedoria e amor que chegam de Deus.
O senhor comanda uma fábrica.
Conta dezenas de empregados.
Dispõe de muitas máquinas.
Entretanto, doutor, acreditamos que toda a matéria-prima, como sejam as árvores cortadas, os instrumentos em uso, o equilíbrio dos servidores e até mesmo a sua própria saúde são doações de Deus, que a todos nos sustenta.
- Quem é o dono real de tudo, senão Deus? - falou D. Ester, com brandura e espontaneidade.
O Dr. Alberto mostrou-se mais irónico.
Referiu-se à Natureza.
Exibiu mapas e apontamentos sobre botânica.
Comentou as vitórias da contabilidade, da técnica, da fiscalização, da higiene...
Por mais de uma hora falou e falou sobre os novos progressos da Humanidade.
E acabou notificando que não daria peça alguma, nem mesmo um centavo.
As senhoras, apesar de sorridentes, levantaram-se acabrunhadas.
Tudo em vão.
Começaram as despedidas correctas, quando o inesperado aconteceu.
III
- Doutor Alberto! Doutor Alberto! - gritou um operário, varando a porta do gabinete.
- Depressa! Venha depressa! O fogo está devorando a secção de compensados!
Alarido interior.
Campainhas vibrando.
Corre-corre.
Brados por socorro multiplicam-se angustiantes.
O engenheiro movimenta-se, espavorido.
As senhoras instintivamente lhe seguiram os passos. E nós também.
Continua...
E aclarou:
- Decerto que esperamos do governo que nos dirige providências mais amplas a favor dos meninos.
Entretanto, até que isso aconteça, não será compreensível fazer algo de nossa parte?
O ensino será totalmente alheio ao ensino religioso.
- Mas, por que envolver Deus nesta história? - resmungou o engenheiro, positivamente sarcástico.
- Por que não? - ponderou D. Rute, paciente.
- Respeitamos o seu ponto de vista, o seu modo de pensar...
Mas cremos na força inteligente da vida.
Admitimos a eterna bondade que orienta os sucessos do mundo.
Sabedoria e amor que chegam de Deus.
O senhor comanda uma fábrica.
Conta dezenas de empregados.
Dispõe de muitas máquinas.
Entretanto, doutor, acreditamos que toda a matéria-prima, como sejam as árvores cortadas, os instrumentos em uso, o equilíbrio dos servidores e até mesmo a sua própria saúde são doações de Deus, que a todos nos sustenta.
- Quem é o dono real de tudo, senão Deus? - falou D. Ester, com brandura e espontaneidade.
O Dr. Alberto mostrou-se mais irónico.
Referiu-se à Natureza.
Exibiu mapas e apontamentos sobre botânica.
Comentou as vitórias da contabilidade, da técnica, da fiscalização, da higiene...
Por mais de uma hora falou e falou sobre os novos progressos da Humanidade.
E acabou notificando que não daria peça alguma, nem mesmo um centavo.
As senhoras, apesar de sorridentes, levantaram-se acabrunhadas.
Tudo em vão.
Começaram as despedidas correctas, quando o inesperado aconteceu.
III
- Doutor Alberto! Doutor Alberto! - gritou um operário, varando a porta do gabinete.
- Depressa! Venha depressa! O fogo está devorando a secção de compensados!
Alarido interior.
Campainhas vibrando.
Corre-corre.
Brados por socorro multiplicam-se angustiantes.
O engenheiro movimenta-se, espavorido.
As senhoras instintivamente lhe seguiram os passos. E nós também.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
O incêndio nascera de violento curto-circuito.
Dr. Alberto, muito pálido, ordena e coopera.
Há deficiência de pessoal.
As senhoras, porém, corajosamente, tomam a dianteira do trabalho salvacionista, como se lhe fossem subalternas de muito tempo.
Empunham mangueiras.
Deslocam móveis.
Transferem tábuas pesadas.
Combatem o fogaréu. E pulam.
E sofrem queimaduras ligeiras.
Estafam-se. E vencem.
Finda meia hora de intensa luta, as chamas se extinguem.
Ainda assim, esclarece o chefe de obras que duzentos mil cruzeiros de madeira compensada deviam estar perdidos.
A casa não estava segurada contra incêndio.
O Dr. Alberto, todavia, agora calmo, aproxima-se das damas, quatro heroína aos seus olhos e, cumprimentando a diretora da comissão, disse, gentil:
- D. Rute, penso que Deus ganhou a questão de sua escola.
Mudei de ideia.
Mande buscar amanhã toda a madeira de que necessite. E mais o que precisar.
E, bem-humorado, acrescentou:
- Depois conversaremos sobre Deus, como dono desta oficina...
As senhoras, chamuscadas, com as vestes sujas e rasgadas, sorriram e retiraram-se.
Depois de dois meses, escola singela e branca recebia quarenta meninos.
Doutor Alberto, presente à inauguração, contou a história do incêndio, e um garoto, em seguida, fez pequeno agradecimento, terminando com a bela exclamação:
- Que Deus nos abençoe!
Hilário Silva
§.§.§- O-canto-da-ave
O incêndio nascera de violento curto-circuito.
Dr. Alberto, muito pálido, ordena e coopera.
Há deficiência de pessoal.
As senhoras, porém, corajosamente, tomam a dianteira do trabalho salvacionista, como se lhe fossem subalternas de muito tempo.
Empunham mangueiras.
Deslocam móveis.
Transferem tábuas pesadas.
Combatem o fogaréu. E pulam.
E sofrem queimaduras ligeiras.
Estafam-se. E vencem.
Finda meia hora de intensa luta, as chamas se extinguem.
Ainda assim, esclarece o chefe de obras que duzentos mil cruzeiros de madeira compensada deviam estar perdidos.
A casa não estava segurada contra incêndio.
O Dr. Alberto, todavia, agora calmo, aproxima-se das damas, quatro heroína aos seus olhos e, cumprimentando a diretora da comissão, disse, gentil:
- D. Rute, penso que Deus ganhou a questão de sua escola.
Mudei de ideia.
Mande buscar amanhã toda a madeira de que necessite. E mais o que precisar.
E, bem-humorado, acrescentou:
- Depois conversaremos sobre Deus, como dono desta oficina...
As senhoras, chamuscadas, com as vestes sujas e rasgadas, sorriram e retiraram-se.
Depois de dois meses, escola singela e branca recebia quarenta meninos.
Doutor Alberto, presente à inauguração, contou a história do incêndio, e um garoto, em seguida, fez pequeno agradecimento, terminando com a bela exclamação:
- Que Deus nos abençoe!
Hilário Silva
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O poder do silêncio
Na natureza, encontramos preciosas lições a nos dizer que o verdadeiro poder anda de mãos dadas com a quietude.
São muitos os acontecimentos que se dão em silêncio.
O sol nasce e se põe em profunda calma, penetra suavemente pela vidraça de uma janela, sem a quebrar.
Acaricia as pétalas de uma rosa, sem a ferir, beija a face de uma criança adormecida, sem a acordar.
As estrelas e as galáxias descrevem as suas órbitas com extraordinária velocidade pelas inexploradas vias do cosmo, mas nunca dão sinal de sua presença pelo mais leve ruído.
O oxigénio, poderoso mantedor da vida, penetra em nossos pulmões, circula discretamente pelo nosso corpo, e nem lhe notamos a presença.
Aprenda, com o silêncio, a ouvir os sons interiores da sua alma.
Aprenda, com o silêncio, a respeitar o seu eu, a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o templo que é o seu corpo e o santuário que é a sua vida.
Aprenda, com o silêncio, a valorizar o seu dia e a sua vida.
A enxergar em você as qualidades que possui e descobrir as imperfeições, despertando a consciência para o que precisa ser aprimorado.
Aprenda, com o silêncio, que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo e escolher as devidas companhias.
Aprenda, com o silêncio, a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, nos momentos de dificuldade e de maior discórdia, calando-se para evitar futuros desafetos.
Aprenda hoje, com o silêncio, que gritar não traz respeito. Que apenas ouvir, em muitos momentos, é melhor do que falar.
Aprenda, com o silêncio, a aceitar alguns fatos, a ser humilde, deixando o orgulho de lado e evitando reclamações vazias e sem sentido.
Aprenda, com o silêncio, a reparar nas coisas mais simples e a valorizar o que é belo.
Aprenda, com o silêncio, que a solidão não é a pior companhia.
Aprenda, com o silêncio, que tudo tem um ciclo, como as marés que insistem em ir e vir, como os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar e como a Terra, que faz a volta completa sobre seu próprio eixo.
Por vezes, o silêncio pode ser confundido com fraqueza, apatia ou indiferença.
Porém, ser capaz de calar-se em certos momentos, é uma grande virtude.
Os verdadeiros mestres sabem ser firmes sem renegarem a mais perfeita quietude e benevolência.
Jesus demonstrou a Sua grandeza, permanecendo sempre em harmonia, sem perturbar-Se em momento algum.
Prossigamos, buscando sempre que possível, o recolhimento e o silêncio que acalma, harmoniza e edifica.
Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida.
§.§.§- O-canto-da-ave
São muitos os acontecimentos que se dão em silêncio.
O sol nasce e se põe em profunda calma, penetra suavemente pela vidraça de uma janela, sem a quebrar.
Acaricia as pétalas de uma rosa, sem a ferir, beija a face de uma criança adormecida, sem a acordar.
As estrelas e as galáxias descrevem as suas órbitas com extraordinária velocidade pelas inexploradas vias do cosmo, mas nunca dão sinal de sua presença pelo mais leve ruído.
O oxigénio, poderoso mantedor da vida, penetra em nossos pulmões, circula discretamente pelo nosso corpo, e nem lhe notamos a presença.
Aprenda, com o silêncio, a ouvir os sons interiores da sua alma.
Aprenda, com o silêncio, a respeitar o seu eu, a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o templo que é o seu corpo e o santuário que é a sua vida.
Aprenda, com o silêncio, a valorizar o seu dia e a sua vida.
A enxergar em você as qualidades que possui e descobrir as imperfeições, despertando a consciência para o que precisa ser aprimorado.
Aprenda, com o silêncio, que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo e escolher as devidas companhias.
Aprenda, com o silêncio, a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, nos momentos de dificuldade e de maior discórdia, calando-se para evitar futuros desafetos.
Aprenda hoje, com o silêncio, que gritar não traz respeito. Que apenas ouvir, em muitos momentos, é melhor do que falar.
Aprenda, com o silêncio, a aceitar alguns fatos, a ser humilde, deixando o orgulho de lado e evitando reclamações vazias e sem sentido.
Aprenda, com o silêncio, a reparar nas coisas mais simples e a valorizar o que é belo.
Aprenda, com o silêncio, que a solidão não é a pior companhia.
Aprenda, com o silêncio, que tudo tem um ciclo, como as marés que insistem em ir e vir, como os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar e como a Terra, que faz a volta completa sobre seu próprio eixo.
Por vezes, o silêncio pode ser confundido com fraqueza, apatia ou indiferença.
Porém, ser capaz de calar-se em certos momentos, é uma grande virtude.
Os verdadeiros mestres sabem ser firmes sem renegarem a mais perfeita quietude e benevolência.
Jesus demonstrou a Sua grandeza, permanecendo sempre em harmonia, sem perturbar-Se em momento algum.
Prossigamos, buscando sempre que possível, o recolhimento e o silêncio que acalma, harmoniza e edifica.
Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida.
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Inabalável Confiança No Cristo
Quem vê a imensidão de construções, com suas ruas arborizadas a exibir formosos os seus jardins, não consegue imaginar as dificuldades que, por vezes, passam os dirigentes de uma instituição com as dimensões da Casa Transitória.
Dificuldades sempre existiram.
Dificuldades sempre existirão...
Certa manhã, ao receber o costumeiro telefonema do Gonçalves, pude ouvi-lo com a voz quase embargada pela emoção, ao narrar-me um acontecimento que era bem uma amostra de sua humildade e fé inabalável no Cristo:
- “Filhinho, dizia ele, hoje pela manhã, quando cheguei à Casa Transitória, fui informado que a nossa despensa estava vazia.
As lágrimas brotaram-me nos olhos, pois fiquei a pensar como pude distrair-me em minha responsabilidade?
Como justificar a minha desatenção?
O que dizer aos nossos assistidos?
Orei a Jesus, pedindo que perdoasse a minha falha e ao mesmo tempo suplicava ao Divino Amigo que me inspirasse para a solução necessária ante tão difícil momento...”
Mal terminara a súplica e o telefone tocou...
- O senhor é o director da Instituição?
– Sim, respondi.
Após a identificação, ele continuou:
- Talvez o senhor possa me ajudar, pois hoje os funcionários de nossa empresa entraram em greve e como não tínhamos ideia do que fazer com todo alimento que a eles seria servido, resolvemos consultar a lista telefónica, onde encontramos o número do seu telefone.
O senhor concordaria em receber este alimento?
- Amigo – respondi – Você é o anjo que o Senhor Jesus enviou para nos ajudar, pois hoje nada tínhamos para oferecer aos nossos assistidos....
JOSÉ GONÇALVES PEREIRA – Enquanto encarnado, Gonçalves foi um homem dinâmico, e com a mesma garra que o levou a conquistar na década de 30 o cargo de Director Comercial da empresa Gessy Lever;
em 1949 o serviço de Assistência Social da FEESP;
em 1953 a fundação do Grupo Espírita “Os Mensageiros”;
por sentir a necessidade da divulgação da Doutrina, em 1960 fundou a Casa Transitória Fabiano de Cristo.
Miguel Pereira
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Dificuldades sempre existiram.
Dificuldades sempre existirão...
Certa manhã, ao receber o costumeiro telefonema do Gonçalves, pude ouvi-lo com a voz quase embargada pela emoção, ao narrar-me um acontecimento que era bem uma amostra de sua humildade e fé inabalável no Cristo:
- “Filhinho, dizia ele, hoje pela manhã, quando cheguei à Casa Transitória, fui informado que a nossa despensa estava vazia.
As lágrimas brotaram-me nos olhos, pois fiquei a pensar como pude distrair-me em minha responsabilidade?
Como justificar a minha desatenção?
O que dizer aos nossos assistidos?
Orei a Jesus, pedindo que perdoasse a minha falha e ao mesmo tempo suplicava ao Divino Amigo que me inspirasse para a solução necessária ante tão difícil momento...”
Mal terminara a súplica e o telefone tocou...
- O senhor é o director da Instituição?
– Sim, respondi.
Após a identificação, ele continuou:
- Talvez o senhor possa me ajudar, pois hoje os funcionários de nossa empresa entraram em greve e como não tínhamos ideia do que fazer com todo alimento que a eles seria servido, resolvemos consultar a lista telefónica, onde encontramos o número do seu telefone.
O senhor concordaria em receber este alimento?
- Amigo – respondi – Você é o anjo que o Senhor Jesus enviou para nos ajudar, pois hoje nada tínhamos para oferecer aos nossos assistidos....
JOSÉ GONÇALVES PEREIRA – Enquanto encarnado, Gonçalves foi um homem dinâmico, e com a mesma garra que o levou a conquistar na década de 30 o cargo de Director Comercial da empresa Gessy Lever;
em 1949 o serviço de Assistência Social da FEESP;
em 1953 a fundação do Grupo Espírita “Os Mensageiros”;
por sentir a necessidade da divulgação da Doutrina, em 1960 fundou a Casa Transitória Fabiano de Cristo.
Miguel Pereira
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Implosão Mental
A cólera é comparável a uma implosão mental de consequências imprevisíveis.
Quando te sintas sob a ameaça de semelhante flagelo, antes de falar ou escrever, usa o método conhecido de permanecer em silêncio contando até cem.
Se os impulsos negativos continuam, afasta-te para um lugar à parte e faz uma oração que te reequilibre.
Notando que a medida não alcançou os fins necessários, busca um recanto da natureza, onde encontres plantas e flores, cujas emanações te balsamizem o espírito.
Na hipótese de não retornares à tranquilidade, procura algum templo religioso e confia-te novamente à prece, esforçando-te para que a paz te fale no coração.
No entanto, se essa providência ainda falhar, dirige-te a um remédio amigo que, com certeza, te aliviará com sedativos adequados, a fim de evitares a implosão de tuas próprias forças.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando te sintas sob a ameaça de semelhante flagelo, antes de falar ou escrever, usa o método conhecido de permanecer em silêncio contando até cem.
Se os impulsos negativos continuam, afasta-te para um lugar à parte e faz uma oração que te reequilibre.
Notando que a medida não alcançou os fins necessários, busca um recanto da natureza, onde encontres plantas e flores, cujas emanações te balsamizem o espírito.
Na hipótese de não retornares à tranquilidade, procura algum templo religioso e confia-te novamente à prece, esforçando-te para que a paz te fale no coração.
No entanto, se essa providência ainda falhar, dirige-te a um remédio amigo que, com certeza, te aliviará com sedativos adequados, a fim de evitares a implosão de tuas próprias forças.
Emmanuel
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Imperativos Cristãos
Aprende - humildemente.
Ensina - praticando.
Administra - educando.
Obedece - prestativo.
Ama - edificando.
Teme - a ti mesmo.
Sofre - aproveitando.
Fala - construindo.
Ouve - sem malícia.
Ajuda - elevando.
Ampara - levantando.
Passa - servindo.
Ora - serenamente.
Pede - com juízo.
Espera - trabalhando.
Crê - agindo.
Confia - vigiando.
Recebe - distribuindo.
Atende - com gentileza.
Coopera - sem apego.
Socorre - melhorando.
Examina - salvando.
Esclarece - respeitoso.
Semeia - sem aflição.
Estuda - aperfeiçoando.
Caminha - com todos.
Avança - auxiliando.
Age - no bem geral.
Corrige - com bondade.
Perdoa - sempre.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
Ensina - praticando.
Administra - educando.
Obedece - prestativo.
Ama - edificando.
Teme - a ti mesmo.
Sofre - aproveitando.
Fala - construindo.
Ouve - sem malícia.
Ajuda - elevando.
Ampara - levantando.
Passa - servindo.
Ora - serenamente.
Pede - com juízo.
Espera - trabalhando.
Crê - agindo.
Confia - vigiando.
Recebe - distribuindo.
Atende - com gentileza.
Coopera - sem apego.
Socorre - melhorando.
Examina - salvando.
Esclarece - respeitoso.
Semeia - sem aflição.
Estuda - aperfeiçoando.
Caminha - com todos.
Avança - auxiliando.
Age - no bem geral.
Corrige - com bondade.
Perdoa - sempre.
André Luiz
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Lágrimas: palavras da alma
Muitas vezes, na vida, vivenciamos situações em que a emoção é tamanha que nos faltam palavras para expressar nossos sentimentos.
Podemos considerar as lágrimas como as palavras de nossa alma.
Através delas, somos capazes de demonstrar incontáveis sentimentos.
As lágrimas, na maioria das situações, escorrem de nossos olhos sem que tenhamos controle sobre elas.
Em alguns momentos, elas contam histórias de dores, mas também têm na sua essência, algo de belo.
Quando elevamos o pensamento, sintonizando com a Espiritualidade maior, seja com nosso anjo protetor, com o amado amigo Jesus ou com Deus, sentimos os olhos marejados.
Observando a natureza, temos a oportunidade de presenciar alguns espetáculos que ela nos oferece.
Emocionamo-nos percebendo a grandeza e a perfeição Divina na presença de um pôr-do-sol, de uma queda d'água ou de um arco-íris.
Diante do nascimento de uma criança, somente as lágrimas são capazes de traduzir e qualificar a magnitude desse instante Divino.
Quando estamos sensíveis, por vezes carentes de alguma manifestação de afeto, um simples aperto de mão ou um afago carregado de amor é suficiente para provocar nossas lágrimas.
Quando deixamos que o som de uma música elevada alcance nosso coração, somos capazes de chorar de emoção, pois sentimos a alma tocada e acariciada por aquela doce e vibrante melodia.
Tanto a dor emocional quanto a dor física nos chegam sem pedir licença, ocupando espaço considerável em nossa alma e em nosso corpo.
Lágrimas são derramadas pela dor da partida de um ente querido, pela dor da ausência e da saudade, pela dor do erro cometido e do arrependimento.
Ao constatarmos a dor do próximo, lágrimas jorram de nossos olhos.
Deparamo-nos com tantas carências, tantas necessidades não atendidas, enfermidades, privações e abandono.
Cada lágrima derramada tem seu significado. Seja ela vertida pela dor ou pela alegria, nos diz que somos seres movidos pela emoção, capazes de exteriorizar os nossos sentimentos.
Demonstra que nos sensibilizamos em momentos simples e efémeros, indicando que estamos sintonizados com o que há de belo na vida.
E, quando as lágrimas derramadas forem de dor, façamos com que o motivo que nos comove seja também o mesmo motivo que nos move.
Que o movimento seja no sentido da modificação íntima.
Que seja impulso para olhar a vida sobre um novo ângulo, para trabalhar em nós mesmos a resignação, a paciência, a esperança, a fé e a confiança em Deus.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Podemos considerar as lágrimas como as palavras de nossa alma.
Através delas, somos capazes de demonstrar incontáveis sentimentos.
As lágrimas, na maioria das situações, escorrem de nossos olhos sem que tenhamos controle sobre elas.
Em alguns momentos, elas contam histórias de dores, mas também têm na sua essência, algo de belo.
Quando elevamos o pensamento, sintonizando com a Espiritualidade maior, seja com nosso anjo protetor, com o amado amigo Jesus ou com Deus, sentimos os olhos marejados.
Observando a natureza, temos a oportunidade de presenciar alguns espetáculos que ela nos oferece.
Emocionamo-nos percebendo a grandeza e a perfeição Divina na presença de um pôr-do-sol, de uma queda d'água ou de um arco-íris.
Diante do nascimento de uma criança, somente as lágrimas são capazes de traduzir e qualificar a magnitude desse instante Divino.
Quando estamos sensíveis, por vezes carentes de alguma manifestação de afeto, um simples aperto de mão ou um afago carregado de amor é suficiente para provocar nossas lágrimas.
Quando deixamos que o som de uma música elevada alcance nosso coração, somos capazes de chorar de emoção, pois sentimos a alma tocada e acariciada por aquela doce e vibrante melodia.
Tanto a dor emocional quanto a dor física nos chegam sem pedir licença, ocupando espaço considerável em nossa alma e em nosso corpo.
Lágrimas são derramadas pela dor da partida de um ente querido, pela dor da ausência e da saudade, pela dor do erro cometido e do arrependimento.
Ao constatarmos a dor do próximo, lágrimas jorram de nossos olhos.
Deparamo-nos com tantas carências, tantas necessidades não atendidas, enfermidades, privações e abandono.
Cada lágrima derramada tem seu significado. Seja ela vertida pela dor ou pela alegria, nos diz que somos seres movidos pela emoção, capazes de exteriorizar os nossos sentimentos.
Demonstra que nos sensibilizamos em momentos simples e efémeros, indicando que estamos sintonizados com o que há de belo na vida.
E, quando as lágrimas derramadas forem de dor, façamos com que o motivo que nos comove seja também o mesmo motivo que nos move.
Que o movimento seja no sentido da modificação íntima.
Que seja impulso para olhar a vida sobre um novo ângulo, para trabalhar em nós mesmos a resignação, a paciência, a esperança, a fé e a confiança em Deus.
Momento Espírita.
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Impedimentos
"Deixemos todo impedimento e pecado que tão de perto nos rodeiam e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta."
Paulo. (HEBREUS, 12:1.)
O grande apóstolo da gentilidade figura o trabalho cristão como sendo uma carreira da alma, no estágio largo da vida.
Paulo, naturalmente, em recorrendo a essa imagem, pensava nos jogos gregos de sua época, e, sem nos referirmos ao entusiasmo e à emulação benéfica que devem presidir semelhante esforço recordemos tão-somente o ato inicial dos competidores.
Cada participante do prélio despia a roupagem exterior para disputar a partida com indumentária tão leve quanto possível.
Assim, também, na aquisição de vida eterna, é imprescindível nos desfaçamos da indumentária asfixiante do espírito.
É necessário que o coração se faça leve, alijando todo fardo inútil.
Na claridade da Boa Nova, o discípulo encontra-se à frente do Mestre, investido de obrigações santificantes para com todas as criaturas.
As inibições contra a carreira vitoriosa costumam aparecer todos os dias.
Temo-las com frequência, nos mais insignificantes passos do caminho.
A cada hora surge o impedimento inesperado.
É o parente frio e incompreensivo.
A secura dos corações ao redor de nós.
O companheiro que desertou.
A mulher que desapareceu, perseguindo objetivos inferiores.
O amigo que se iludiu nas ilhas de repouso, deliberando atrasar a jornada.
O cooperador que a morte levou consigo.
O ódio gratuito.
A indiferença aos apelos do bem.
A perseguição da maldade.
A tormenta da discórdia.
A Boa Nova, porém, oferece ao cristão a conquista da glória divina.
Se quisermos alcançar a meta, ponhamos de lado todo impedimento e corramos, com perseverança, na prova de amor e luz que nos está proposta.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Paulo. (HEBREUS, 12:1.)
O grande apóstolo da gentilidade figura o trabalho cristão como sendo uma carreira da alma, no estágio largo da vida.
Paulo, naturalmente, em recorrendo a essa imagem, pensava nos jogos gregos de sua época, e, sem nos referirmos ao entusiasmo e à emulação benéfica que devem presidir semelhante esforço recordemos tão-somente o ato inicial dos competidores.
Cada participante do prélio despia a roupagem exterior para disputar a partida com indumentária tão leve quanto possível.
Assim, também, na aquisição de vida eterna, é imprescindível nos desfaçamos da indumentária asfixiante do espírito.
É necessário que o coração se faça leve, alijando todo fardo inútil.
Na claridade da Boa Nova, o discípulo encontra-se à frente do Mestre, investido de obrigações santificantes para com todas as criaturas.
As inibições contra a carreira vitoriosa costumam aparecer todos os dias.
Temo-las com frequência, nos mais insignificantes passos do caminho.
A cada hora surge o impedimento inesperado.
É o parente frio e incompreensivo.
A secura dos corações ao redor de nós.
O companheiro que desertou.
A mulher que desapareceu, perseguindo objetivos inferiores.
O amigo que se iludiu nas ilhas de repouso, deliberando atrasar a jornada.
O cooperador que a morte levou consigo.
O ódio gratuito.
A indiferença aos apelos do bem.
A perseguição da maldade.
A tormenta da discórdia.
A Boa Nova, porém, oferece ao cristão a conquista da glória divina.
Se quisermos alcançar a meta, ponhamos de lado todo impedimento e corramos, com perseverança, na prova de amor e luz que nos está proposta.
Emmanuel
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Imortalidade
No justo momento em que a técnica atinge as culminâncias, e o homem sofre aflições sem termo, somos convidados a recordar Jesus-Cristo exclamando:
“Eu venci o mundo!”
A ciência vaticinou, para o século corrente, a morte das doutrinas espiritualistas, tendo em vista a marcha natural do progresso intelectivo.
E em verdade, até à metade do século passado, a filosofia espiritualista não passava de um amontoado de informação místicas e de arranjos dogmáticos incapazes de competir com os sistemas filosóficos vigentes, resistindo aos descobrimentos da ciência investigadora.
Coube a Allan Kardec a inapreciável tarefa de demonstrar, pela pesquisa experimental, a realidade do fenómeno da imortalidade da alma.
E, graças a isso, o Codificador da Doutrina Espírita se destaca entre os vates do pensamento universal, pelo gigantesco empreendimento de positivar, consoante os dados oficiais da indagação, a continuação da vida além da morte.
A tarefa era, a princípio, sob todos os aspectos intratável, considerando-se a posição da ciência ante os rudimentos da nascente Psicologia.
De um lado, o cientificismo pontificava arbitrário, e o empirismo, no outro extremo, ditava leis falseadas sobre a verdade.
Kardec, porém, embrenhou-se no matagal das informações.
Não foi somente um coligidor dos informes dos Espíritos.
Foi, antes de tudo, um admirável garimpeiro da verdade, separando da ganga o ouro rebrilhante, na mensagem eterna.
De 1854 a 1869, pesquisou, selecionou, reparou, fez acréscimos, sopesou e apresentou uma doutrina que pudesse enfrentar o materialismo, justamente no momento em que Engels e Marx iriam desdobrar os conceitos hegelianos, favorecendo os aspectos dialéctico e histórico, já que o materialismo mecanicista não podia resolver o problema fundamental da imortalidade por lhe faltarem os elementos basilares para destruir a realidade da alma.
Com Hegel, o pensamento passou a ser uma função do cérebro, cuja actividade era pensar, controlando as manifestações nervosas da vida.
Allan Kardec se distinguiu pela tarefa de demonstrar que o pensamento não é apenas uma função do cérebro, sendo este a consequência de um pensamento anterior que nele actua através de um outro cérebro mais subtil, comando geral e força dinâmica mantenedora do equilíbrio: o psicossoma.
E acolitado por figuras da enfibratura de Crookes, Zölner, do carácter de Lombroso e de Lodge que vieram a público, posteriormente, apresentar o resultado das suas pesquisas, Kardec demonstrou, à saciedade, o sentido incontroverso da imortalidade da alma, em experiências que se tornaram notáveis, realizadas mais tarde, com o curso de médiuns do quilate de Florence Cook, Eusápia, Daniel Home...
Continua...
“Eu venci o mundo!”
A ciência vaticinou, para o século corrente, a morte das doutrinas espiritualistas, tendo em vista a marcha natural do progresso intelectivo.
E em verdade, até à metade do século passado, a filosofia espiritualista não passava de um amontoado de informação místicas e de arranjos dogmáticos incapazes de competir com os sistemas filosóficos vigentes, resistindo aos descobrimentos da ciência investigadora.
Coube a Allan Kardec a inapreciável tarefa de demonstrar, pela pesquisa experimental, a realidade do fenómeno da imortalidade da alma.
E, graças a isso, o Codificador da Doutrina Espírita se destaca entre os vates do pensamento universal, pelo gigantesco empreendimento de positivar, consoante os dados oficiais da indagação, a continuação da vida além da morte.
A tarefa era, a princípio, sob todos os aspectos intratável, considerando-se a posição da ciência ante os rudimentos da nascente Psicologia.
De um lado, o cientificismo pontificava arbitrário, e o empirismo, no outro extremo, ditava leis falseadas sobre a verdade.
Kardec, porém, embrenhou-se no matagal das informações.
Não foi somente um coligidor dos informes dos Espíritos.
Foi, antes de tudo, um admirável garimpeiro da verdade, separando da ganga o ouro rebrilhante, na mensagem eterna.
De 1854 a 1869, pesquisou, selecionou, reparou, fez acréscimos, sopesou e apresentou uma doutrina que pudesse enfrentar o materialismo, justamente no momento em que Engels e Marx iriam desdobrar os conceitos hegelianos, favorecendo os aspectos dialéctico e histórico, já que o materialismo mecanicista não podia resolver o problema fundamental da imortalidade por lhe faltarem os elementos basilares para destruir a realidade da alma.
Com Hegel, o pensamento passou a ser uma função do cérebro, cuja actividade era pensar, controlando as manifestações nervosas da vida.
Allan Kardec se distinguiu pela tarefa de demonstrar que o pensamento não é apenas uma função do cérebro, sendo este a consequência de um pensamento anterior que nele actua através de um outro cérebro mais subtil, comando geral e força dinâmica mantenedora do equilíbrio: o psicossoma.
E acolitado por figuras da enfibratura de Crookes, Zölner, do carácter de Lombroso e de Lodge que vieram a público, posteriormente, apresentar o resultado das suas pesquisas, Kardec demonstrou, à saciedade, o sentido incontroverso da imortalidade da alma, em experiências que se tornaram notáveis, realizadas mais tarde, com o curso de médiuns do quilate de Florence Cook, Eusápia, Daniel Home...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
A tarefa se avultava por estarem em jogo os sistemas do monismo e do dualismo.
Allan Kardec demonstrou também que o homem não é constituído apenas de duas peças: o corpo e alma.
Mas é formado por uma tríade de elementos:
o espírito, perispírito e matéria, sendo o perispírito encarregado de funções específicas na engrenagem harmoniosa da vida hominal.
E quando o materialismo ateu, no seu aspecto dialético, veio a campo combater a Doutrina Espírita, o Espiritismo, como escola filosófica, na sua feição dialética, apresentava “O Livro dos Espíritos” como protesto nobre ao abuso e à arbitrariedade das informações hegelianas, às doutrinas nele inspiradas, bem como às velhas filosofias espiritualistas sem fundamentação científica.
E a previsão da ciência, que aguardava para o século presente a morte das doutrinas espiritualistas, faliu, porque o século XX, com os seus valiosos descobrimentos e tirocínios, não pode rectificar um único conceito da doutrina postulada pelo gigante lionês que, na atualidade, se faz o maior antídoto aos grandes males que afligem a Humanidade.
Como o materialismo é um veneno letal, o Espiritismo é o seu anticorpo, preparado para diminuir ou dirimir os efeitos terríveis dos ódios organizados secularmente e agora disseminados pelo ateísmo existencialista.
Enquanto o homem avança pelas trilhas do prazer, outros homens aparecem como exegetas do trabalho e apóstolos da caridade, formando a mentalidade para o Terceiro Milénio que colocará bem alto o estandarte da luz cristã reflectida na mensagem nobre da Doutrina Espírita.
E embora se previsse o soçobro das religiões no século XX, Allan Kardec, semelhante a Copérnico, que veio por cobro às fantasias a respeito do sistema solar, por também termos às superstições a respeito da imortalidade da alma, arracando-a do sobrenatural e do dogma, rectificando a sua feição mística, graças à documentação experimental de que a bibliografia espírita é farta, enriquecendo a ciência espiritualista para competir e esclarecer a ciência actual, ajudando-a na busca da verdade.
Ante as dores que se acumulam inevitáveis para os próximos tempos, sem nos desejarmos transformar em Parcas a tecerem a túnica mortuária da Civilização, o Espiritismo é a grande esperança, porque afirma não ser a morte mais do que uma grande transição para o despertamento na verdadeira vida: a Vida Imortal.
Pontifiquemos, desse modo, com Nosso Senhor Jesus-Cristo, o herói da sepultura vazia, atendendo o programa da solidariedade universal, transferindo o sangue novo da fé para os corações esfacelados pelo medo e acendendo em toda a parte a lâmpada da convicção imortalista.
Sigamos a trilha da verdade, cumprindo o nosso dever para, vitoriosos, atingirmos o porto da nossa gloriosa Imortalidade.
Viana de Carvalho
§.§.§- O-canto-da-ave
A tarefa se avultava por estarem em jogo os sistemas do monismo e do dualismo.
Allan Kardec demonstrou também que o homem não é constituído apenas de duas peças: o corpo e alma.
Mas é formado por uma tríade de elementos:
o espírito, perispírito e matéria, sendo o perispírito encarregado de funções específicas na engrenagem harmoniosa da vida hominal.
E quando o materialismo ateu, no seu aspecto dialético, veio a campo combater a Doutrina Espírita, o Espiritismo, como escola filosófica, na sua feição dialética, apresentava “O Livro dos Espíritos” como protesto nobre ao abuso e à arbitrariedade das informações hegelianas, às doutrinas nele inspiradas, bem como às velhas filosofias espiritualistas sem fundamentação científica.
E a previsão da ciência, que aguardava para o século presente a morte das doutrinas espiritualistas, faliu, porque o século XX, com os seus valiosos descobrimentos e tirocínios, não pode rectificar um único conceito da doutrina postulada pelo gigante lionês que, na atualidade, se faz o maior antídoto aos grandes males que afligem a Humanidade.
Como o materialismo é um veneno letal, o Espiritismo é o seu anticorpo, preparado para diminuir ou dirimir os efeitos terríveis dos ódios organizados secularmente e agora disseminados pelo ateísmo existencialista.
Enquanto o homem avança pelas trilhas do prazer, outros homens aparecem como exegetas do trabalho e apóstolos da caridade, formando a mentalidade para o Terceiro Milénio que colocará bem alto o estandarte da luz cristã reflectida na mensagem nobre da Doutrina Espírita.
E embora se previsse o soçobro das religiões no século XX, Allan Kardec, semelhante a Copérnico, que veio por cobro às fantasias a respeito do sistema solar, por também termos às superstições a respeito da imortalidade da alma, arracando-a do sobrenatural e do dogma, rectificando a sua feição mística, graças à documentação experimental de que a bibliografia espírita é farta, enriquecendo a ciência espiritualista para competir e esclarecer a ciência actual, ajudando-a na busca da verdade.
Ante as dores que se acumulam inevitáveis para os próximos tempos, sem nos desejarmos transformar em Parcas a tecerem a túnica mortuária da Civilização, o Espiritismo é a grande esperança, porque afirma não ser a morte mais do que uma grande transição para o despertamento na verdadeira vida: a Vida Imortal.
Pontifiquemos, desse modo, com Nosso Senhor Jesus-Cristo, o herói da sepultura vazia, atendendo o programa da solidariedade universal, transferindo o sangue novo da fé para os corações esfacelados pelo medo e acendendo em toda a parte a lâmpada da convicção imortalista.
Sigamos a trilha da verdade, cumprindo o nosso dever para, vitoriosos, atingirmos o porto da nossa gloriosa Imortalidade.
Viana de Carvalho
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Lição inesquecível
Na actualidade, é bastante comum os casais se queixarem um do outro.
A esposa critica o marido por suas manias, por lhe cercear a liberdade e por outras tantas coisas.
O marido reclama dos gastos da esposa, do tempo que demora para se arrumar toda vez que decidem sair, e daí por diante.
É natural que numa roda de amigas, quando o assunto é marido se comentem os defeitos deles e como elas poderiam ser mais felizes sem eles.
Assim foi numa tarde, na academia, onde uma senhora, que aparentava um pouco mais de quarenta anos, se encontrava.
Alguém comentou que invejava a sua felicidade.
Ela era uma mulher que transpirava alegria.
Dedicava-se a obras de caridade, estudava música.
Mas, em tudo que fazia, havia uma tonalidade de alegria contagiante.
Qual era o segredo, afinal? - Perguntou uma das amigas.
Devo tudo ao meu marido. - Respondeu rápido.
Como assim? Tornou a perguntar a outra.
Ele acompanha você a todo lugar, incentiva você, o que ele faz?
E uma pontinha de inveja adornava as perguntas agora.
Como podia aquela mulher ser tão feliz com seu marido?
Mas a outra tornou a responder: Bem, meu marido morreu.
Na roda de amigas, houve um grande silêncio e, pela mente de todas elas, passou a ideia:
Claro que ela é feliz.
Ele devia ser um carrasco.
Ele morreu e ela se libertou.
No entanto, continuando a explicar, a viúva disse:
Enquanto vivemos juntos e foi pouco mais de vinte anos, esse homem me ensinou a amar.
Quando nos casamos, eu era uma jovem tola, cheia de sonhos, vivendo a irrealidade.
Ele era um homem prático, mas extremamente sensível.
Amante da poesia, ensinou-me a amar os versos, a descobrir a beleza nas rimas.
Nas horas de folga, tornava-se jardineiro.
Ensinou-me a amar a terra, as flores, a semear e esperar o crescimento e a floração.
Gostava de boa música.
Com ele aprendi a ir ao teatro para assistir a concertos de música clássica e shows de música popular.
Ele me instruiu nos primeiros caminhos dessa bela arte.
Esse homem me ensinou a amar a vida e nela descobrir valores.
Deu-me a conhecer o verdadeiro valor de uma amizade, a não desprezar nenhuma manifestação de carinho, por menor que pudesse ser.
Ensinou-me a amar a natureza, bendizendo o sol e a chuva, em suas alternâncias.
A não reclamar do frio, nem do calor excessivo.
Ele me ensinou a ver em tudo a Providência de Deus a nos abençoar.
Por isso, quando ele se foi, quando pensei entregar-me à tristeza, recordei-me dos anos vividos e das lições repassadas.
Em memória dele, não posso deixar de ser feliz e transmitir felicidade a todos.
A vida é o hálito do Pai Criador em Sua soberana manifestação de amor.
Examinemos nossa vida e das experiências de todos os dias retiremos o melhor proveito.
Nossa vida se constitui de bênçãos e sofrimentos.
Exactamente como no jardim existem duas formas de encontrar as rosas: pelo aroma ou pelos espinhos, nossa vida depende da forma que encaramos o que nos rodeia, o que nos chega, o que nos acontece.
Momento Espírita, com pensamentos finais extraídos do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
A esposa critica o marido por suas manias, por lhe cercear a liberdade e por outras tantas coisas.
O marido reclama dos gastos da esposa, do tempo que demora para se arrumar toda vez que decidem sair, e daí por diante.
É natural que numa roda de amigas, quando o assunto é marido se comentem os defeitos deles e como elas poderiam ser mais felizes sem eles.
Assim foi numa tarde, na academia, onde uma senhora, que aparentava um pouco mais de quarenta anos, se encontrava.
Alguém comentou que invejava a sua felicidade.
Ela era uma mulher que transpirava alegria.
Dedicava-se a obras de caridade, estudava música.
Mas, em tudo que fazia, havia uma tonalidade de alegria contagiante.
Qual era o segredo, afinal? - Perguntou uma das amigas.
Devo tudo ao meu marido. - Respondeu rápido.
Como assim? Tornou a perguntar a outra.
Ele acompanha você a todo lugar, incentiva você, o que ele faz?
E uma pontinha de inveja adornava as perguntas agora.
Como podia aquela mulher ser tão feliz com seu marido?
Mas a outra tornou a responder: Bem, meu marido morreu.
Na roda de amigas, houve um grande silêncio e, pela mente de todas elas, passou a ideia:
Claro que ela é feliz.
Ele devia ser um carrasco.
Ele morreu e ela se libertou.
No entanto, continuando a explicar, a viúva disse:
Enquanto vivemos juntos e foi pouco mais de vinte anos, esse homem me ensinou a amar.
Quando nos casamos, eu era uma jovem tola, cheia de sonhos, vivendo a irrealidade.
Ele era um homem prático, mas extremamente sensível.
Amante da poesia, ensinou-me a amar os versos, a descobrir a beleza nas rimas.
Nas horas de folga, tornava-se jardineiro.
Ensinou-me a amar a terra, as flores, a semear e esperar o crescimento e a floração.
Gostava de boa música.
Com ele aprendi a ir ao teatro para assistir a concertos de música clássica e shows de música popular.
Ele me instruiu nos primeiros caminhos dessa bela arte.
Esse homem me ensinou a amar a vida e nela descobrir valores.
Deu-me a conhecer o verdadeiro valor de uma amizade, a não desprezar nenhuma manifestação de carinho, por menor que pudesse ser.
Ensinou-me a amar a natureza, bendizendo o sol e a chuva, em suas alternâncias.
A não reclamar do frio, nem do calor excessivo.
Ele me ensinou a ver em tudo a Providência de Deus a nos abençoar.
Por isso, quando ele se foi, quando pensei entregar-me à tristeza, recordei-me dos anos vividos e das lições repassadas.
Em memória dele, não posso deixar de ser feliz e transmitir felicidade a todos.
A vida é o hálito do Pai Criador em Sua soberana manifestação de amor.
Examinemos nossa vida e das experiências de todos os dias retiremos o melhor proveito.
Nossa vida se constitui de bênçãos e sofrimentos.
Exactamente como no jardim existem duas formas de encontrar as rosas: pelo aroma ou pelos espinhos, nossa vida depende da forma que encaramos o que nos rodeia, o que nos chega, o que nos acontece.
Momento Espírita, com pensamentos finais extraídos do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
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