Momentos Espíritas
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O ensinamento vivo
Era um dia de sol. Mãe e filha saíram a passear.
Pararam defronte a uma construção.
O trabalho era incessante.
Máquinas, sob a direção de homens habilitados abriam enormes crateras para os alicerces, no chão duro.
Veículos pesados transportavam terra daqui para ali, com rapidez e segurança
Pedreiros já estavam a postos, sob o comando vigilante dos técnicos que orientavam os trabalhos.
O engenheiro chefe, vendo-as tão atentas, se aproximou e, porque fosse indagado, esclareceu:
O investimento que está sendo feito neste local é muito grande.
O projecto é de um edifício de grandes proporções, possivelmente um dos mais altos da cidade.
Muitas centenas de trabalhadores especializados serão convidados a colaborar em toda a sua estrutura, até o acabamento final.
Precisaremos de carpinteiros, vidraceiros, pintores, encanadores, electricistas, decoradores para completar o serviço.
Qualquer construção precisa de um grande número de profissionais.
A garota estava impressionada e comentou:
Quanta gente para pensar, cooperar e servir!
Sim, disse o técnico, construir é sempre muito difícil.
Mãe e filha continuaram o passeio e, após algumas quadras, chegaram em frente a uma casa em demolição.
Ali havia somente um homem, empunhando um gigantesco martelo.
Ele batia nas paredes de alvenaria e madeirame e elas ruíam, com estrondo, de forma muito rápida.
Lembrando o trabalho grandioso da construção que acabara de ver, a menina exclamou:
Como é terrível arruinar tão rapidamente o trabalho de tantos.
Foi então que a mãe, sempre atenta para as questões da educação de sua filha, falou:
Pois é, minha filha, toda realização útil na Terra exige paciência e suor, trabalho e sacrifício de muita gente.
Construir, edificar é muito difícil.
Mas, como você pode ver, destruir é sempre muito fácil.
Uma pessoa com um martelo na mão destrói o esforço de muitos.
A crítica que usamos contra o nosso semelhante é como o martelo na velha construção: destruidora.
Quando ficamos a ver defeitos nas obras alheias e nos entregamos à crítica, estamos destruindo.
E, normalmente, sem oferecer nada melhor em troca.
Pensemos, antes de criticar, agredir e prejudicar.
Se o nosso intuito é o de ajudar, apontemos as falhas, sim, mas sobretudo apresentemos soluções.
Quem deseja ajudar, não se satisfaz em apontar erros nas pessoas e nas instituições porque esta é a crítica que destrói.
Quem deseja ajudar, apresenta sugestões de melhoria moral a fim de que o outro tenha opções para buscar a própria renovação.
Quem pensa em auxiliar, arregaça mangas, coloca mãos à obra, olha para o companheiro ao lado e convida:
Vamos construir um lugar melhor para nós e para todos?
Pense nisso!
Momento Espírita, com base no cap. 19, do livro Alvorada cristã, pelo Espírito Néio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Pararam defronte a uma construção.
O trabalho era incessante.
Máquinas, sob a direção de homens habilitados abriam enormes crateras para os alicerces, no chão duro.
Veículos pesados transportavam terra daqui para ali, com rapidez e segurança
Pedreiros já estavam a postos, sob o comando vigilante dos técnicos que orientavam os trabalhos.
O engenheiro chefe, vendo-as tão atentas, se aproximou e, porque fosse indagado, esclareceu:
O investimento que está sendo feito neste local é muito grande.
O projecto é de um edifício de grandes proporções, possivelmente um dos mais altos da cidade.
Muitas centenas de trabalhadores especializados serão convidados a colaborar em toda a sua estrutura, até o acabamento final.
Precisaremos de carpinteiros, vidraceiros, pintores, encanadores, electricistas, decoradores para completar o serviço.
Qualquer construção precisa de um grande número de profissionais.
A garota estava impressionada e comentou:
Quanta gente para pensar, cooperar e servir!
Sim, disse o técnico, construir é sempre muito difícil.
Mãe e filha continuaram o passeio e, após algumas quadras, chegaram em frente a uma casa em demolição.
Ali havia somente um homem, empunhando um gigantesco martelo.
Ele batia nas paredes de alvenaria e madeirame e elas ruíam, com estrondo, de forma muito rápida.
Lembrando o trabalho grandioso da construção que acabara de ver, a menina exclamou:
Como é terrível arruinar tão rapidamente o trabalho de tantos.
Foi então que a mãe, sempre atenta para as questões da educação de sua filha, falou:
Pois é, minha filha, toda realização útil na Terra exige paciência e suor, trabalho e sacrifício de muita gente.
Construir, edificar é muito difícil.
Mas, como você pode ver, destruir é sempre muito fácil.
Uma pessoa com um martelo na mão destrói o esforço de muitos.
A crítica que usamos contra o nosso semelhante é como o martelo na velha construção: destruidora.
Quando ficamos a ver defeitos nas obras alheias e nos entregamos à crítica, estamos destruindo.
E, normalmente, sem oferecer nada melhor em troca.
Pensemos, antes de criticar, agredir e prejudicar.
Se o nosso intuito é o de ajudar, apontemos as falhas, sim, mas sobretudo apresentemos soluções.
Quem deseja ajudar, não se satisfaz em apontar erros nas pessoas e nas instituições porque esta é a crítica que destrói.
Quem deseja ajudar, apresenta sugestões de melhoria moral a fim de que o outro tenha opções para buscar a própria renovação.
Quem pensa em auxiliar, arregaça mangas, coloca mãos à obra, olha para o companheiro ao lado e convida:
Vamos construir um lugar melhor para nós e para todos?
Pense nisso!
Momento Espírita, com base no cap. 19, do livro Alvorada cristã, pelo Espírito Néio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126708
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Testamento
Eram muitas as pessoas que ali se reuniam.
De longe, eu a tudo observava.
Em torno da mesa e pedra havia choro, falatório, gritaria, chiliques.
Pessoas entravam e saíam, a movimentação era grande.
Com a proximidade da hora, a multidão se avolumava.
Apesar de insistentemente puxado pelo braço, continuei a ser o mesmo cabeça-dura de sempre e permaneci ali, observando.
Os comentários, geralmente sarcásticos e pejorativos não me surpreendiam e apenas um rapaz, a um canto do recinto, guardava sincero pesar (o que eu agora podia ver claramente!).
Isto dava-me até um certo alívio, por confirmar que tomara a decisão certa a tempo.
Fecharam o caixão.
Gritos, desmaios, síncopes...
Puro teatro!
Filhos, noras e netos, todos aguardavam ansiosamente a minha partida.
Afinal, como diziam às minhas costas, “eu estava velho e não precisava mais de tanto dinheiro”.
Calmamente, acompanhei a multidão até o local de repouso do meu corpo e depois segui a família até minha casa, minha ex-casa, para dizer a verdade, pois não pretendia permanecer ali nada mais do que o necessário.
Agora que todos haviam voltado a seus estados normais, sem precisar representar para a sociedade, eu podia “ler” na mente de todos que havia realmente tomada a decisão acertada
Aguardei a leitura do testamento e todo o teatro que presenciei em meu próprio velório, virou-se do avesso.
Desmaios, choradeiras e gritarias agora eram para valer, e os insultos contra a minha pessoa chegaram a atingir de forma dolorida o meu espírito ali presente.
Depois de presenciar o desfecho, achei que era hora de partir.
E fui em paz, deixando-me conduzir pelos inúmeros amigos que vieram buscar-me.
Trabalhei muito na vida.
Nasci pobre e fiz fortuna.
Sempre procurei auxiliar a todos os que cruzavam o meu caminho.
Aos filhos dei o melhor, mas não consegui que deixassem de almejar o dinheiro fácil.
Somente um se salvou, aquele pequeno rapaz, filho adoptivo, hoje homem feito, a quem deixei as rédeas do meu negócio, por seu próprio mérito.
O resto dos meus bens doei ao lar dos velhinhos.
Que meus filhos noras e netos trabalhem bastante e conquistem as portas do céu, como eu fiz e tentei, me vão ensinar-lhes em vida.
Quem sabe com esta nova lição, depois de minha morte, aprendam.
Deus sabe que um dia todos me agradecerão.
Fiquem com Deus.
Arnaldo Almeida.
§.§.§- O-canto-da-ave
De longe, eu a tudo observava.
Em torno da mesa e pedra havia choro, falatório, gritaria, chiliques.
Pessoas entravam e saíam, a movimentação era grande.
Com a proximidade da hora, a multidão se avolumava.
Apesar de insistentemente puxado pelo braço, continuei a ser o mesmo cabeça-dura de sempre e permaneci ali, observando.
Os comentários, geralmente sarcásticos e pejorativos não me surpreendiam e apenas um rapaz, a um canto do recinto, guardava sincero pesar (o que eu agora podia ver claramente!).
Isto dava-me até um certo alívio, por confirmar que tomara a decisão certa a tempo.
Fecharam o caixão.
Gritos, desmaios, síncopes...
Puro teatro!
Filhos, noras e netos, todos aguardavam ansiosamente a minha partida.
Afinal, como diziam às minhas costas, “eu estava velho e não precisava mais de tanto dinheiro”.
Calmamente, acompanhei a multidão até o local de repouso do meu corpo e depois segui a família até minha casa, minha ex-casa, para dizer a verdade, pois não pretendia permanecer ali nada mais do que o necessário.
Agora que todos haviam voltado a seus estados normais, sem precisar representar para a sociedade, eu podia “ler” na mente de todos que havia realmente tomada a decisão acertada
Aguardei a leitura do testamento e todo o teatro que presenciei em meu próprio velório, virou-se do avesso.
Desmaios, choradeiras e gritarias agora eram para valer, e os insultos contra a minha pessoa chegaram a atingir de forma dolorida o meu espírito ali presente.
Depois de presenciar o desfecho, achei que era hora de partir.
E fui em paz, deixando-me conduzir pelos inúmeros amigos que vieram buscar-me.
Trabalhei muito na vida.
Nasci pobre e fiz fortuna.
Sempre procurei auxiliar a todos os que cruzavam o meu caminho.
Aos filhos dei o melhor, mas não consegui que deixassem de almejar o dinheiro fácil.
Somente um se salvou, aquele pequeno rapaz, filho adoptivo, hoje homem feito, a quem deixei as rédeas do meu negócio, por seu próprio mérito.
O resto dos meus bens doei ao lar dos velhinhos.
Que meus filhos noras e netos trabalhem bastante e conquistem as portas do céu, como eu fiz e tentei, me vão ensinar-lhes em vida.
Quem sabe com esta nova lição, depois de minha morte, aprendam.
Deus sabe que um dia todos me agradecerão.
Fiquem com Deus.
Arnaldo Almeida.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126708
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A lei do Amor
O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito.
Em sua origem, o homem só tem instintos;
quando mais avançado e corrompido, só tem sensações;
quando instruído e depurado, tem sentimentos.
E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.
A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais.
Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo.
Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo.
Quando Jesus pronunciou a divina palavra -amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
O Espiritismo a seu turno vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino.
Estai atentos, pois que essa palavra ergue a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando da morte, revela às criaturas deslumbradas o seu património intelectual.
Já não é ao suplício que ela conduz o homem: condu-lo à conquista do seu ser, elevado e transfigurado.
O sangue resgatou o Espírito e o Espírito tem hoje que resgatar da matéria o homem.
Disse eu que em seus começos o homem só instintos possuía. Mais próximo, portanto, ainda se acha do ponto de partida, do que da meta, aquele em quem predominam os instintos.
A fim de avançar para a meta, tem a criatura que vencer os instintos, em proveito dos sentimentos, isto é, que aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germes latentes da matéria.
Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento;
trazem consigo o progresso, como a glande encerra em si o carvalho, e os seres menos adiantados são os que, emergindo pouco a pouco de suas crisálidas, se conservam escravizados aos instintos.
O Espírito precisa ser cultivado, como um campo.
Toda a riqueza futura depende do labor actual, que vos granjeará muito mais do que bens terrenos: a elevação gloriosa.
E então que, compreendendo a lei de amor que liga todos os seres, buscareis nela os gozos suavíssimos da alma, prelúdios das alegrias celestes.
Lázaro. (Paris, 1862.)
Allan Kardec.
Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
§.§.§- O-canto-da-ave
Em sua origem, o homem só tem instintos;
quando mais avançado e corrompido, só tem sensações;
quando instruído e depurado, tem sentimentos.
E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.
A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais.
Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo.
Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo.
Quando Jesus pronunciou a divina palavra -amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
O Espiritismo a seu turno vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino.
Estai atentos, pois que essa palavra ergue a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando da morte, revela às criaturas deslumbradas o seu património intelectual.
Já não é ao suplício que ela conduz o homem: condu-lo à conquista do seu ser, elevado e transfigurado.
O sangue resgatou o Espírito e o Espírito tem hoje que resgatar da matéria o homem.
Disse eu que em seus começos o homem só instintos possuía. Mais próximo, portanto, ainda se acha do ponto de partida, do que da meta, aquele em quem predominam os instintos.
A fim de avançar para a meta, tem a criatura que vencer os instintos, em proveito dos sentimentos, isto é, que aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germes latentes da matéria.
Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento;
trazem consigo o progresso, como a glande encerra em si o carvalho, e os seres menos adiantados são os que, emergindo pouco a pouco de suas crisálidas, se conservam escravizados aos instintos.
O Espírito precisa ser cultivado, como um campo.
Toda a riqueza futura depende do labor actual, que vos granjeará muito mais do que bens terrenos: a elevação gloriosa.
E então que, compreendendo a lei de amor que liga todos os seres, buscareis nela os gozos suavíssimos da alma, prelúdios das alegrias celestes.
Lázaro. (Paris, 1862.)
Allan Kardec.
Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
§.§.§- O-canto-da-ave
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A Afabilidade e a Doçura
A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são as formas de manifestar-se.
Entretanto, nem sempre há que fiar nas aparências.
A educação e a frequentação do mundo podem dar ao homem o verniz dessas qualidades.
Quantos há cuja fingida bonomia não passa de máscara para o exterior, de uma roupagem cujo talhe primoroso dissimula as deformidades interiores!
O mundo está cheio dessas criaturas que têm nos lábios o sorriso e no coração o veneno;
que aso brandas, desde que nada as agaste, mas que mordem à menor contrariedade;
cuja língua, de ouro quando falam pela frente, se muda em dardo peçonhento, quando estão por detrás.
A essa classe também pertencem esses homens, de exterior benigno, que, tiranos domésticos, fazem que suas famílias e seus subordinados lhes sofram o peso do orgulho e do despotismo, como a quererem desforrar-se do constrangimento que, fora de casa, se impõem a si mesmos.
Não se atrevendo a usar de autoridade para com os estranhos, que os chamariam à ordem, acham que pelo menos devem fazer-se temidos daqueles que lhes não podem resistir.
Envaidecem-se de poderem dizer:
"Aqui mando e sou obedecido", sem lhes ocorrer que poderiam acrescentar:
"E sou detestado."
Não basta que dos lábios manem leite e mel.
Se o coração de modo algum lhes está associado, só há hipocrisia.
Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente:
é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade.
Esse, ao demais, sabe que se, pelas aparências, se consegue enganar os homens, a Deus ninguém engana.
Lázaro. (Paris, 1861.)
Allan Kardec.
Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
§.§.§- O-canto-da-ave
Entretanto, nem sempre há que fiar nas aparências.
A educação e a frequentação do mundo podem dar ao homem o verniz dessas qualidades.
Quantos há cuja fingida bonomia não passa de máscara para o exterior, de uma roupagem cujo talhe primoroso dissimula as deformidades interiores!
O mundo está cheio dessas criaturas que têm nos lábios o sorriso e no coração o veneno;
que aso brandas, desde que nada as agaste, mas que mordem à menor contrariedade;
cuja língua, de ouro quando falam pela frente, se muda em dardo peçonhento, quando estão por detrás.
A essa classe também pertencem esses homens, de exterior benigno, que, tiranos domésticos, fazem que suas famílias e seus subordinados lhes sofram o peso do orgulho e do despotismo, como a quererem desforrar-se do constrangimento que, fora de casa, se impõem a si mesmos.
Não se atrevendo a usar de autoridade para com os estranhos, que os chamariam à ordem, acham que pelo menos devem fazer-se temidos daqueles que lhes não podem resistir.
Envaidecem-se de poderem dizer:
"Aqui mando e sou obedecido", sem lhes ocorrer que poderiam acrescentar:
"E sou detestado."
Não basta que dos lábios manem leite e mel.
Se o coração de modo algum lhes está associado, só há hipocrisia.
Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente:
é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade.
Esse, ao demais, sabe que se, pelas aparências, se consegue enganar os homens, a Deus ninguém engana.
Lázaro. (Paris, 1861.)
Allan Kardec.
Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Boa vontade
A importância da boa vontade nos feitos humanos é bastante difundida.
É comum ouvir-se de alguém que tem vontade de fazer algo útil.
Por exemplo, que se sente chamado a desempenhar alguma tarefa.
A vontade é um precioso atributo do Espírito imortal.
No princípio do processo evolutivo, o ser é grandemente guiado pelos instintos.
De modo gradual, sua razão se desenvolve e ele passa a agir com liberdade.
Dentre várias opções, elege a que lhe parece melhor.
É então que a vontade se manifesta como um poderoso impulsionador do progresso.
Ela se relaciona com o sentimento, com o querer, com os anseios do próprio coração.
Ocorre que a boa vontade não é um processo mágico que torna tudo imediatamente possível.
Não basta querer para realizar.
Quem realmente tem boa vontade estuda e trabalha para adquirir condições de desempenhar bem a sua tarefa.
Assim, a boa vontade é um fator imprescindível para o sucesso de um empreendimento.
Se não houver uma vontade firme, um querer profundo, as dificuldades crescem de importância.
À míngua de um ideal forte, o homem esmorece.
Caso não se sinta valorizado, desiste.
Se o resultado demora, acha que o esforço não compensa.
Entretanto, quando ele realmente deseja algo, encontra forças para seguir em frente.
Se a vontade é mesmo boa, firme e valiosa, então muito se torna possível.
Não apenas pelo desejo ardente, mas pela disposição de fazer o que for possível e necessário.
Convém ter essa realidade em mente quando se proclama a própria boa vontade.
Se o desejo é se dignificar pela conduta correta, as tentações do mundo nunca são fortes demais.
Quem tem o real propósito de se manter puro, gasta um tempo a estudar a própria realidade íntima.
Não teme admitir suas fraquezas, como uma fase necessária para superá-las.
Só porque cai algumas vezes, não desiste do propósito de elevar-se.
Do mesmo modo, quem de facto deseja algo realizar de bom não mede esforços.
De forma racional, procura tornar-se competente na tarefa eleita.
Aproxima-se de quem já a desempenha bem e o auxilia.
Não quer brilhar de imediato, em altos postos.
Aceita de bom grado desempenhar papéis modestos, nos quais lentamente se habilita e aperfeiçoa.
Não desiste enquanto não consegue seu intento.
Bem se vê como a boa vontade é preciosa como recurso de aprimoramento.
Contudo, ela não prescinde de esforço, de trabalho e de estudo.
Ao contrário, quem realmente tem boa vontade aprende a fazer direito.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
É comum ouvir-se de alguém que tem vontade de fazer algo útil.
Por exemplo, que se sente chamado a desempenhar alguma tarefa.
A vontade é um precioso atributo do Espírito imortal.
No princípio do processo evolutivo, o ser é grandemente guiado pelos instintos.
De modo gradual, sua razão se desenvolve e ele passa a agir com liberdade.
Dentre várias opções, elege a que lhe parece melhor.
É então que a vontade se manifesta como um poderoso impulsionador do progresso.
Ela se relaciona com o sentimento, com o querer, com os anseios do próprio coração.
Ocorre que a boa vontade não é um processo mágico que torna tudo imediatamente possível.
Não basta querer para realizar.
Quem realmente tem boa vontade estuda e trabalha para adquirir condições de desempenhar bem a sua tarefa.
Assim, a boa vontade é um fator imprescindível para o sucesso de um empreendimento.
Se não houver uma vontade firme, um querer profundo, as dificuldades crescem de importância.
À míngua de um ideal forte, o homem esmorece.
Caso não se sinta valorizado, desiste.
Se o resultado demora, acha que o esforço não compensa.
Entretanto, quando ele realmente deseja algo, encontra forças para seguir em frente.
Se a vontade é mesmo boa, firme e valiosa, então muito se torna possível.
Não apenas pelo desejo ardente, mas pela disposição de fazer o que for possível e necessário.
Convém ter essa realidade em mente quando se proclama a própria boa vontade.
Se o desejo é se dignificar pela conduta correta, as tentações do mundo nunca são fortes demais.
Quem tem o real propósito de se manter puro, gasta um tempo a estudar a própria realidade íntima.
Não teme admitir suas fraquezas, como uma fase necessária para superá-las.
Só porque cai algumas vezes, não desiste do propósito de elevar-se.
Do mesmo modo, quem de facto deseja algo realizar de bom não mede esforços.
De forma racional, procura tornar-se competente na tarefa eleita.
Aproxima-se de quem já a desempenha bem e o auxilia.
Não quer brilhar de imediato, em altos postos.
Aceita de bom grado desempenhar papéis modestos, nos quais lentamente se habilita e aperfeiçoa.
Não desiste enquanto não consegue seu intento.
Bem se vê como a boa vontade é preciosa como recurso de aprimoramento.
Contudo, ela não prescinde de esforço, de trabalho e de estudo.
Ao contrário, quem realmente tem boa vontade aprende a fazer direito.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O Homem de Bem
O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza.
Se ele interroga a consciência sobre seus próprios actos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele;
enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.
Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria.
Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma;
retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos.
Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse.
O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda acção generosa.
O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.
Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a susceptibilidade de alguém, que não recua à ideia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.
Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança;
a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo:
"Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."
Continua...
Se ele interroga a consciência sobre seus próprios actos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele;
enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.
Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria.
Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma;
retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos.
Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse.
O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda acção generosa.
O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.
Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a susceptibilidade de alguém, que não recua à ideia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.
Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança;
a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo:
"Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.
Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las.
Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem;
aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus;
usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho.
Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.
Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem;
mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.
Allan Kardec.
Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
§.§.§- O-canto-da-ave
Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.
Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las.
Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem;
aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus;
usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho.
Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.
Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem;
mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.
Allan Kardec.
Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Mundo Espiritual
O homem compõe-se de corpo e Espírito:
o Espírito é o ser principal, racional, inteligente;
o corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento.
O corpo, usado, destrói-se e o Espírito sobrevive à sua destruição.
Privado do Espírito, o corpo é apenas matéria inerte, qual instrumento privado da mola real de função;
sem o corpo, o Espírito é tudo:
a vida, a inteligência.
Em deixando o corpo, torna ao mundo espiritual, onde paira, para depois reencarnar.
Existem, portanto, dois mundos:
o corporal, composto de Espíritos encarnados;
e o espiritual, formado dos Espíritos desencarnados.
Os seres do mundo corporal, devido mesmo à materialidade do seu envoltório, estão ligados à Terra ou a qualquer globo;
o mundo espiritual ostenta-se por toda parte, em redor de nós como no Espaço, sem limite algum designado.
Em razão mesmo da natureza fluídica do seu envoltório, os seres que o compõem, em lugar de se locomoverem penosamente sobre o solo, transpõem as distâncias com a rapidez do pensamento.
A morte do corpo não é mais que a ruptura dos laços que os retinham cativos.
Allan Kardec.
Da obra: O Céu e o Inferno.
§.§.§- O-canto-da-ave
o Espírito é o ser principal, racional, inteligente;
o corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento.
O corpo, usado, destrói-se e o Espírito sobrevive à sua destruição.
Privado do Espírito, o corpo é apenas matéria inerte, qual instrumento privado da mola real de função;
sem o corpo, o Espírito é tudo:
a vida, a inteligência.
Em deixando o corpo, torna ao mundo espiritual, onde paira, para depois reencarnar.
Existem, portanto, dois mundos:
o corporal, composto de Espíritos encarnados;
e o espiritual, formado dos Espíritos desencarnados.
Os seres do mundo corporal, devido mesmo à materialidade do seu envoltório, estão ligados à Terra ou a qualquer globo;
o mundo espiritual ostenta-se por toda parte, em redor de nós como no Espaço, sem limite algum designado.
Em razão mesmo da natureza fluídica do seu envoltório, os seres que o compõem, em lugar de se locomoverem penosamente sobre o solo, transpõem as distâncias com a rapidez do pensamento.
A morte do corpo não é mais que a ruptura dos laços que os retinham cativos.
Allan Kardec.
Da obra: O Céu e o Inferno.
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Cidade maravilhosa
A segunda capital do Brasil, Rio de Janeiro, é cantada e conhecida como a cidade maravilhosa. Aquela cheia de encantos mil.
E, verdadeiramente o é.
Chegar àquela cidade e contemplar, à distância, o Cristo Redentor no alto do morro, é comovente.
E depois, se sucedem as praias, a natureza em total exuberância, a entrada da Baía de Guanabara, o mar beijando a orla...
Um verdadeiro encanto para quem tem olhos de ver e não se detém somente nas dificuldades que aquela metrópole, à semelhança de outras tantas, padece.
Talvez, por isso, aquele jovem de uma localidade do interior do Estado tenha se surpreendido, ao receber uma nota em que sua amiga se referia à cidade em que ele reside como maravilhosa.
Maravilhosa em quê?, redarguiu.
A cidade onde moro não é nenhuma metrópole, não tem nenhuma atração especial e o máximo que temos em beleza é a praça central, com alguns canteiros e bancos para desfrutar do sol.
A resposta que recebeu o deixou emocionado.
Amigo, para mim, o local onde moram os meus amigos, será sempre maravilhoso.
Isso porque eu sei que, chegando ali, encontrarei as flores da amizade em ricos ramalhetes para me receber.
Sei que, passeando pelas ruas, poderei sentir o perfume dessa virtude que alimenta as nossas vidas exalando de cada coração.
Sei que, mesmo em dias de chuva e frio, encontrarei o calor dos seus abraços e o sol dos seus sorrisos.
Por isso, acredite, a sua cidade é maravilhosa.
Ali residem você e outros tantos amigos, cujas fotos trago muito bem guardadas, no álbum do coração.
Quando viajo pelo mundo, quando chego às cidades onde ninguém me conhece e a ninguém conheço, tenho o cuidado de fechar os olhos e folhear esse precioso álbum.
As faces de cada um dos que residem nessa cidade passam pela minha memória e acalentam a minha soledade.
Sei então que não estou só.
Os amigos distantes vibram por mim, me indagam de notícias, me enviam seu carinho em torpedos diários, em emails que chegam a horas perdidas da madrugada.
Existem sim, no mundo, localidades de espetacular beleza, que enchem os olhos com suas alamedas bem desenhadas, flores em abundância, jardins e praças esculturais.
Cidades que ofertam belezas naturais, com rios de águas cantantes, pontes de invejável arquitetura.
Cidades antigas que conservam o romantismo das ruelas estreitas, entre o casario de uma ou outra época.
Cidades culturais, cidades modernas, de linhas arrojadas, edifícios que desafiam as alturas, monumentos extraordinários que honram a criatividade humana, sempre insuperável em suas manifestações.
Sim, já visitei muitas cidades e fotografei um número imenso de logradouros, museus, bibliotecas, pontes, riachos e concertos de cores da natureza.
Já fotografei obras de incalculável valor, que atestam como o homem é verdadeiramente esse ser que deixa seus traços de imortalidade nas expressões da arquitetura, da engenharia, da pintura, da escultura.
Tantas e diversificadas concretizações da sua grandiosidade de filho de Deus.
Mas, de todas, a mais maravilhosa cidade das que já visitei, conheci, admirei é, sim, essa cidade onde estão os meus amigos.
Essa cidade onde estão os ramalhetes perfumados que me envolvem a alma em afagos, carinho e atenção.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
E, verdadeiramente o é.
Chegar àquela cidade e contemplar, à distância, o Cristo Redentor no alto do morro, é comovente.
E depois, se sucedem as praias, a natureza em total exuberância, a entrada da Baía de Guanabara, o mar beijando a orla...
Um verdadeiro encanto para quem tem olhos de ver e não se detém somente nas dificuldades que aquela metrópole, à semelhança de outras tantas, padece.
Talvez, por isso, aquele jovem de uma localidade do interior do Estado tenha se surpreendido, ao receber uma nota em que sua amiga se referia à cidade em que ele reside como maravilhosa.
Maravilhosa em quê?, redarguiu.
A cidade onde moro não é nenhuma metrópole, não tem nenhuma atração especial e o máximo que temos em beleza é a praça central, com alguns canteiros e bancos para desfrutar do sol.
A resposta que recebeu o deixou emocionado.
Amigo, para mim, o local onde moram os meus amigos, será sempre maravilhoso.
Isso porque eu sei que, chegando ali, encontrarei as flores da amizade em ricos ramalhetes para me receber.
Sei que, passeando pelas ruas, poderei sentir o perfume dessa virtude que alimenta as nossas vidas exalando de cada coração.
Sei que, mesmo em dias de chuva e frio, encontrarei o calor dos seus abraços e o sol dos seus sorrisos.
Por isso, acredite, a sua cidade é maravilhosa.
Ali residem você e outros tantos amigos, cujas fotos trago muito bem guardadas, no álbum do coração.
Quando viajo pelo mundo, quando chego às cidades onde ninguém me conhece e a ninguém conheço, tenho o cuidado de fechar os olhos e folhear esse precioso álbum.
As faces de cada um dos que residem nessa cidade passam pela minha memória e acalentam a minha soledade.
Sei então que não estou só.
Os amigos distantes vibram por mim, me indagam de notícias, me enviam seu carinho em torpedos diários, em emails que chegam a horas perdidas da madrugada.
Existem sim, no mundo, localidades de espetacular beleza, que enchem os olhos com suas alamedas bem desenhadas, flores em abundância, jardins e praças esculturais.
Cidades que ofertam belezas naturais, com rios de águas cantantes, pontes de invejável arquitetura.
Cidades antigas que conservam o romantismo das ruelas estreitas, entre o casario de uma ou outra época.
Cidades culturais, cidades modernas, de linhas arrojadas, edifícios que desafiam as alturas, monumentos extraordinários que honram a criatividade humana, sempre insuperável em suas manifestações.
Sim, já visitei muitas cidades e fotografei um número imenso de logradouros, museus, bibliotecas, pontes, riachos e concertos de cores da natureza.
Já fotografei obras de incalculável valor, que atestam como o homem é verdadeiramente esse ser que deixa seus traços de imortalidade nas expressões da arquitetura, da engenharia, da pintura, da escultura.
Tantas e diversificadas concretizações da sua grandiosidade de filho de Deus.
Mas, de todas, a mais maravilhosa cidade das que já visitei, conheci, admirei é, sim, essa cidade onde estão os meus amigos.
Essa cidade onde estão os ramalhetes perfumados que me envolvem a alma em afagos, carinho e atenção.
Momento Espírita.
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Os Infortúnios Ocultos
Nas grandes calamidades, a caridade se emociona e observam-se impulsos generosos, no sentido de reparar os desastres.
Mas, a par desses desastres gerais, há milhares de desastres particulares, que passam despercebidos:
os dos que jazem sobre um grabato sem se queixarem.
Esses infortúnios discretos e ocultos são os que a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que peçam assistência.
Quem é esta mulher de ar distinto, de traje tão simples, embora bem cuidado, e que traz em sua companhia uma mocinha tão modestamente vestida?
Entra numa casa de sórdida aparência, onde sem dúvida é conhecida, pois que à entrada a saúdam respeitosamente.
Aonde vai ela?
Sobe até à mansarda, onde jaz uma mãe de família cercada de crianças.
À sua chegada, refulge a alegria naqueles rostos emagrecidos.
E que ela vai acalmar ali todas as dores.
Traz o de que necessitam, condimentado de meigas e consoladoras palavras, que fazem que os seus protegidos, que não são profissionais da mendicância, aceitem o benefício, sem corar.
O pai está no hospital e, enquanto lá permanece, a mãe não consegue com o seu trabalho prover às necessidades da família.
Graças à boa senhora, aquelas pobres crianças não mais sentirão frio, nem fome;
irão à escola agasalhadas e, para as menorzinhas, o leite não secará no seio que as amamenta.
Se entre elas alguma adoece, não lhe repugnarão a ela, à boa dama, os cuidados materiais de que essa necessite.
Dali vai ao hospital levar ao pai algum reconforto e tranquilizá-lo sobre a sorte da família.
No canto da rua, uma carruagem a espera, verdadeiro armazém de tudo o que destina aos seus protegidos, que todos lhe recebem sucessivamente a visita.
Não lhes pergunta qual a crença que professam, nem quais suas opiniões, pois considera como seus irmãos e filhos de Deus todos os homens.
Terminado o seu giro, diz de si para consigo:
Comecei bem o meu dia.
Qual o seu nome?
Onde mora?
Ninguém o sabe.
Para os infelizes, é um nome que nada indica;
mas é o anjo da consolação.
A noite, um concerto de bênçãos se eleva em seu favor ao Pai celestial:
católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.
Por que tão singelo traje?
Para não insultar a miséria com o seu luxo.
Continua...
Mas, a par desses desastres gerais, há milhares de desastres particulares, que passam despercebidos:
os dos que jazem sobre um grabato sem se queixarem.
Esses infortúnios discretos e ocultos são os que a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que peçam assistência.
Quem é esta mulher de ar distinto, de traje tão simples, embora bem cuidado, e que traz em sua companhia uma mocinha tão modestamente vestida?
Entra numa casa de sórdida aparência, onde sem dúvida é conhecida, pois que à entrada a saúdam respeitosamente.
Aonde vai ela?
Sobe até à mansarda, onde jaz uma mãe de família cercada de crianças.
À sua chegada, refulge a alegria naqueles rostos emagrecidos.
E que ela vai acalmar ali todas as dores.
Traz o de que necessitam, condimentado de meigas e consoladoras palavras, que fazem que os seus protegidos, que não são profissionais da mendicância, aceitem o benefício, sem corar.
O pai está no hospital e, enquanto lá permanece, a mãe não consegue com o seu trabalho prover às necessidades da família.
Graças à boa senhora, aquelas pobres crianças não mais sentirão frio, nem fome;
irão à escola agasalhadas e, para as menorzinhas, o leite não secará no seio que as amamenta.
Se entre elas alguma adoece, não lhe repugnarão a ela, à boa dama, os cuidados materiais de que essa necessite.
Dali vai ao hospital levar ao pai algum reconforto e tranquilizá-lo sobre a sorte da família.
No canto da rua, uma carruagem a espera, verdadeiro armazém de tudo o que destina aos seus protegidos, que todos lhe recebem sucessivamente a visita.
Não lhes pergunta qual a crença que professam, nem quais suas opiniões, pois considera como seus irmãos e filhos de Deus todos os homens.
Terminado o seu giro, diz de si para consigo:
Comecei bem o meu dia.
Qual o seu nome?
Onde mora?
Ninguém o sabe.
Para os infelizes, é um nome que nada indica;
mas é o anjo da consolação.
A noite, um concerto de bênçãos se eleva em seu favor ao Pai celestial:
católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.
Por que tão singelo traje?
Para não insultar a miséria com o seu luxo.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Por que se faz acompanhar da filha?
Para que aprenda como se deve praticar a beneficência.
A mocinha também quer fazer a caridade.
A mãe, porém, lhe diz:
"Que podes dar, minha filha, quando nada tens de teu?
Se eu te passar às mãos alguma coisa para que dês a outrem, qual será o teu mérito?
Nesse caso, em realidade, serei eu quem faz a caridade;
que merecimento terias nisso?
Não é justo. Quando visitamos os doentes, tu me ajudas a tratá-los.
Ora, dispensar cuidados é dar alguma coisa.
Não te parece bastante isso?
Nada mais simples.
Aprende a fazer obras úteis e confeccionarás roupas para essas criancinhas.
Desse modo, darás alguma coisa que vem de ti."
É assim que aquela mãe verdadeiramente cristã prepara a filha para a prática das virtudes que o Cristo ensinou.
É espírita ela?
Que importa!
Em casa, é a mulher do mundo, porque a sua posição o exige.
Ignoram, porém, o que faz, porque ela não deseja outra aprovação, além da de Deus e da sua consciência.
Certo dia, no entanto, imprevista circunstância leva-lhe a casa uma de suas protegidas, que andava a vender trabalhos executados por suas mãos.
Esta última, ao vê-la, reconheceu nela a sua benfeitora.
"Silêncio! ordena-lhe a senhora. Não o digas a ninguém."
Falava assim Jesus.
Allan Kardec.
Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
§.§.§- O-canto-da-ave
Por que se faz acompanhar da filha?
Para que aprenda como se deve praticar a beneficência.
A mocinha também quer fazer a caridade.
A mãe, porém, lhe diz:
"Que podes dar, minha filha, quando nada tens de teu?
Se eu te passar às mãos alguma coisa para que dês a outrem, qual será o teu mérito?
Nesse caso, em realidade, serei eu quem faz a caridade;
que merecimento terias nisso?
Não é justo. Quando visitamos os doentes, tu me ajudas a tratá-los.
Ora, dispensar cuidados é dar alguma coisa.
Não te parece bastante isso?
Nada mais simples.
Aprende a fazer obras úteis e confeccionarás roupas para essas criancinhas.
Desse modo, darás alguma coisa que vem de ti."
É assim que aquela mãe verdadeiramente cristã prepara a filha para a prática das virtudes que o Cristo ensinou.
É espírita ela?
Que importa!
Em casa, é a mulher do mundo, porque a sua posição o exige.
Ignoram, porém, o que faz, porque ela não deseja outra aprovação, além da de Deus e da sua consciência.
Certo dia, no entanto, imprevista circunstância leva-lhe a casa uma de suas protegidas, que andava a vender trabalhos executados por suas mãos.
Esta última, ao vê-la, reconheceu nela a sua benfeitora.
"Silêncio! ordena-lhe a senhora. Não o digas a ninguém."
Falava assim Jesus.
Allan Kardec.
Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
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Bem e Mal Sofrer
Quando o Cristo disse:
"Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertence", não se referia de modo geral aos que sofrem, visto que sofrem todos os que se encontram na Terra, quer ocupem tronos, quer jazam sobre a palha.
Mas, ah! poucos sofrem bem;
poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus.
O desânimo é uma falta.
Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem.
A prece é um apoio para a alma;
contudo, não basta:
é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus.
Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos.
O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem.
Mais opulenta será a recompensa, do que penosa a aflição.
Cumpre, porém, merecê-la, e é para isso que a vida se apresenta cheia de tribulações.
O militar que não é mandado para as linhas de fogo fica descontente, porque o repouso no campo nenhuma ascensão de posto lhe faculta.
Sêde, pois, como o militar e não desejeis um repouso em que o vosso corpo se enervaria e se entorpeceria a vossa alma.
Alegrai-vos, quando Deus vos enviar para a luta.
Não consiste esta no fogo da batalha, mas nos amargores da vida, onde, às vezes, de mais coragem se há mister do que num combate sangrento, porquanto não é raro que aquele que se mantém firme em presença do inimigo fraqueje nas tenazes de uma pena moral.
Nenhuma recompensa obtém o homem por essa espécie de coragem;
mas, Deus lhe reserva palmas de vitória e uma situação gloriosa.
Quando vos advenha uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponde-vos a ela, e, quando houverdes conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, dizei, de vós para convosco, cheio de justa satisfação:
"Fui o mais forte."
Bem-aventurados os aflitos pode então traduzir-se assim:
Bem-aventurados os que têm ocasião de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão centuplicada a alegria que lhes falta na Terra, porque depois do labor virá o repouso.
Lacordaire. (Havre, 1863.)
Allan Kardec.
Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
§.§.§- O-canto-da-ave
"Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertence", não se referia de modo geral aos que sofrem, visto que sofrem todos os que se encontram na Terra, quer ocupem tronos, quer jazam sobre a palha.
Mas, ah! poucos sofrem bem;
poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus.
O desânimo é uma falta.
Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem.
A prece é um apoio para a alma;
contudo, não basta:
é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus.
Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos.
O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem.
Mais opulenta será a recompensa, do que penosa a aflição.
Cumpre, porém, merecê-la, e é para isso que a vida se apresenta cheia de tribulações.
O militar que não é mandado para as linhas de fogo fica descontente, porque o repouso no campo nenhuma ascensão de posto lhe faculta.
Sêde, pois, como o militar e não desejeis um repouso em que o vosso corpo se enervaria e se entorpeceria a vossa alma.
Alegrai-vos, quando Deus vos enviar para a luta.
Não consiste esta no fogo da batalha, mas nos amargores da vida, onde, às vezes, de mais coragem se há mister do que num combate sangrento, porquanto não é raro que aquele que se mantém firme em presença do inimigo fraqueje nas tenazes de uma pena moral.
Nenhuma recompensa obtém o homem por essa espécie de coragem;
mas, Deus lhe reserva palmas de vitória e uma situação gloriosa.
Quando vos advenha uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponde-vos a ela, e, quando houverdes conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, dizei, de vós para convosco, cheio de justa satisfação:
"Fui o mais forte."
Bem-aventurados os aflitos pode então traduzir-se assim:
Bem-aventurados os que têm ocasião de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão centuplicada a alegria que lhes falta na Terra, porque depois do labor virá o repouso.
Lacordaire. (Havre, 1863.)
Allan Kardec.
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Compreendamos
"Sacrifícios, e ofertas, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram."
Paulo. (Hebreus, 10:8.)
O mundo antigo não compreendia as relações com o Altíssimo, senão através de sumptuosas oferendas e pesados holocaustos.
Certos povos primitivos atingiram requintada extravagância religiosa, conduzindo sangue humano aos altares.
Tais manifestações infelizes vão-se atenuando no cadinho dos séculos;
no entanto,ainda hoje se verificam lastimáveis pruridos de excentricidade, nos votos dessa natureza.
O Cristianismo operou completa renovação no entendimento das verdades divinas;
contudo, ainda em suas fileiras costumam surgir absurdas promessas, que apenas favorecem a intromissão da ignorância e do vício.
A mais elevada concepção de Deus que podemos abrigar no santuário do espírito é aquela que Jesus nos apresentou, em no-Lo revelando Pai amoroso e justo, à espera dos nossos testemunhos de compreensão e de amor.
Na própria Crosta da Terra, qualquer chefe de família, consciencioso e recto, não deseja os filhos em constante movimentação de ofertas inúteis, no propósito de arrefecer- lhe a vigilância afectuosa.
Se tais iniciativas não agradam aos progenitores humanos, caprichosos e falíveis, como atribuir semelhante falha ao Todo-Misericordioso, no pressuposto de conquistar a benemerência celeste?
É indispensável trabalhar contra o criminoso engano.
A felicidade real somente é possível no lar cristão do mundo, quando os seus componentes cumprem as obrigações que lhes competem, ainda mesmo ao preço de heróicas decisões.
Com o Nosso Pai Celestial, o programa não é diferente, porque o Senhor Supremo não nos pede sacrifícios e lágrimas e, sim, ânimo sereno para aceitar- lhe a vontade sublime, colocando-a em prática.
Fonte: XAVIER, Francisco Cândido.
Pão Nosso, 20. ed.
§.§.§- O-canto-da-ave
Paulo. (Hebreus, 10:8.)
O mundo antigo não compreendia as relações com o Altíssimo, senão através de sumptuosas oferendas e pesados holocaustos.
Certos povos primitivos atingiram requintada extravagância religiosa, conduzindo sangue humano aos altares.
Tais manifestações infelizes vão-se atenuando no cadinho dos séculos;
no entanto,ainda hoje se verificam lastimáveis pruridos de excentricidade, nos votos dessa natureza.
O Cristianismo operou completa renovação no entendimento das verdades divinas;
contudo, ainda em suas fileiras costumam surgir absurdas promessas, que apenas favorecem a intromissão da ignorância e do vício.
A mais elevada concepção de Deus que podemos abrigar no santuário do espírito é aquela que Jesus nos apresentou, em no-Lo revelando Pai amoroso e justo, à espera dos nossos testemunhos de compreensão e de amor.
Na própria Crosta da Terra, qualquer chefe de família, consciencioso e recto, não deseja os filhos em constante movimentação de ofertas inúteis, no propósito de arrefecer- lhe a vigilância afectuosa.
Se tais iniciativas não agradam aos progenitores humanos, caprichosos e falíveis, como atribuir semelhante falha ao Todo-Misericordioso, no pressuposto de conquistar a benemerência celeste?
É indispensável trabalhar contra o criminoso engano.
A felicidade real somente é possível no lar cristão do mundo, quando os seus componentes cumprem as obrigações que lhes competem, ainda mesmo ao preço de heróicas decisões.
Com o Nosso Pai Celestial, o programa não é diferente, porque o Senhor Supremo não nos pede sacrifícios e lágrimas e, sim, ânimo sereno para aceitar- lhe a vontade sublime, colocando-a em prática.
Fonte: XAVIER, Francisco Cândido.
Pão Nosso, 20. ed.
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CARIDADE e FÉ
Doe o alimento ao necessitado.
Entretanto, oriente-o quanto ao pão espiritual na fé renovadora.
Estenda o agasalho ao menos afortunado.
Contudo, esclareça-o de que o frio mais doloroso é a vida sem objectivos superiores.
Oferte o remédio ao doente sem recursos.
Todavia, elucide-o a respeito das enfermidades do Espírito, sanáveis apenas pelo medicamento da renovação íntima.
Providencie ajuda a quem lhe pede.
No entanto, procure lembrá-lo do auxílio da Bondade Divina.
Ninguém nega o valor da caridade material.
Contudo, ao lado do pão e do agasalho, do remédio e do recurso oportuno, ofereça também o estímulo da confiança em Deus, pois, se é verdade, como afirma o Apóstolo, que a “fé sem obras é morta em si mesma”, também é certo que as obras sem fé são sementes de vida, fadadas a morrer.
António Baduy Filho / André Luiz (espírito)
Ao lado do auxílio material, e mais importante que este, está o auxílio espiritual.
Porque somos espíritos imortais, e toda semente plantada frutificará, um dia.
Um gesto simples de amor muitas vezes alimenta muito mais que mil refeições.
Não que o alimento material não seja necessário, pois ele é importante para a manutenção do corpo físico.
Mas o alimento espiritual permanece e frutifica.
O alimento espiritual sustenta e revigora.
Assim sendo, lembre-se de doar, também, um pouco de si, alimentando também de amor àqueles que lhe estão ao redor.
Tenha uma semana, então, apenas e simplesmente amor.
§.§.§- O-canto-da-ave
Entretanto, oriente-o quanto ao pão espiritual na fé renovadora.
Estenda o agasalho ao menos afortunado.
Contudo, esclareça-o de que o frio mais doloroso é a vida sem objectivos superiores.
Oferte o remédio ao doente sem recursos.
Todavia, elucide-o a respeito das enfermidades do Espírito, sanáveis apenas pelo medicamento da renovação íntima.
Providencie ajuda a quem lhe pede.
No entanto, procure lembrá-lo do auxílio da Bondade Divina.
Ninguém nega o valor da caridade material.
Contudo, ao lado do pão e do agasalho, do remédio e do recurso oportuno, ofereça também o estímulo da confiança em Deus, pois, se é verdade, como afirma o Apóstolo, que a “fé sem obras é morta em si mesma”, também é certo que as obras sem fé são sementes de vida, fadadas a morrer.
António Baduy Filho / André Luiz (espírito)
Ao lado do auxílio material, e mais importante que este, está o auxílio espiritual.
Porque somos espíritos imortais, e toda semente plantada frutificará, um dia.
Um gesto simples de amor muitas vezes alimenta muito mais que mil refeições.
Não que o alimento material não seja necessário, pois ele é importante para a manutenção do corpo físico.
Mas o alimento espiritual permanece e frutifica.
O alimento espiritual sustenta e revigora.
Assim sendo, lembre-se de doar, também, um pouco de si, alimentando também de amor àqueles que lhe estão ao redor.
Tenha uma semana, então, apenas e simplesmente amor.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Que eu Não
"Que Deus não permita que eu perca o romantismo, mesmo eu sabendo que as rosas não falam;
Que eu não perca o optimismo, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre;
Que eu não perca a vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa;
Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas;
Que eu não perca a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda;
Que eu não perca o equilíbrio, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia;
Que eu não perca a vontade de amar, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo pode não sentir o mesmo sentimento por mim;
Que eu não perca a luz e o brilho no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo escurecerão meus olhos;
Que eu não perca a garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente poderosos;
Que eu não perca a razão, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas;
Que eu não perca o sentimento de justiça, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu;
Que eu não perca o meu forte abraço, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos;
Que eu não perca a beleza e a alegria de ver, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma;
Que eu não perca o amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigirá esforços incríveis para manter sua harmonia;
Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será subestimado e até rejeitado;
Que eu não perca a vontade de ser grande, mesmo sabendo que o mundo é pequeno.
E, acima de tudo... que eu jamais me esqueça de que Deus me ama infinitamente, de que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois a VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS E CONCRETIZADA NO AMOR!"
Francisco Cândido Xavier
§.§.§- O-canto-da-ave
Que eu não perca o optimismo, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre;
Que eu não perca a vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa;
Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas;
Que eu não perca a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda;
Que eu não perca o equilíbrio, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia;
Que eu não perca a vontade de amar, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo pode não sentir o mesmo sentimento por mim;
Que eu não perca a luz e o brilho no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo escurecerão meus olhos;
Que eu não perca a garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente poderosos;
Que eu não perca a razão, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas;
Que eu não perca o sentimento de justiça, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu;
Que eu não perca o meu forte abraço, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos;
Que eu não perca a beleza e a alegria de ver, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma;
Que eu não perca o amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigirá esforços incríveis para manter sua harmonia;
Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será subestimado e até rejeitado;
Que eu não perca a vontade de ser grande, mesmo sabendo que o mundo é pequeno.
E, acima de tudo... que eu jamais me esqueça de que Deus me ama infinitamente, de que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois a VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS E CONCRETIZADA NO AMOR!"
Francisco Cândido Xavier
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Lar
Lar é instituição essencialmente divina e que se deve viver, dentro de suas portas, com todo o coração e com toda a alma.
Enquanto as criaturas vulgares atravessam a florida região do noivado, procuram-se mobilizando os máximos recursos do espírito e, daí o dizer-se que todos os seres são belos quando estão verdadeiramente amando.
O assunto mais trivial assume singular encanto nas palestras mais fúteis.
O homem e a mulher comparecem aí, na integração de suas forças sublimes.
Mas logo que recebem a bênção nupcial, a maioria atravessa os véus do desejo, e cai nos braços dos velhos monstros que tiranizam corações.
Não concessões reciprocas.
Não há tolerância e, por vezes, nem mesmo fraternidade.
E apaga-se a beleza luminosa do amor, quando os cônjuges perdem a camaradagem e o gosto de conversar.
Daí em diante, os mais educados respeitam-se;
os mais rudes mal se suportavam.
Não se entendem.
Perguntas e respostas são formuladas em vocábulos breves.
Por mais que se unam os corpos, vivem as mentes separadas, operando em rumos opostos.
Francisco Cândido Xavier..
§.§.§- O-canto-da-ave
Enquanto as criaturas vulgares atravessam a florida região do noivado, procuram-se mobilizando os máximos recursos do espírito e, daí o dizer-se que todos os seres são belos quando estão verdadeiramente amando.
O assunto mais trivial assume singular encanto nas palestras mais fúteis.
O homem e a mulher comparecem aí, na integração de suas forças sublimes.
Mas logo que recebem a bênção nupcial, a maioria atravessa os véus do desejo, e cai nos braços dos velhos monstros que tiranizam corações.
Não concessões reciprocas.
Não há tolerância e, por vezes, nem mesmo fraternidade.
E apaga-se a beleza luminosa do amor, quando os cônjuges perdem a camaradagem e o gosto de conversar.
Daí em diante, os mais educados respeitam-se;
os mais rudes mal se suportavam.
Não se entendem.
Perguntas e respostas são formuladas em vocábulos breves.
Por mais que se unam os corpos, vivem as mentes separadas, operando em rumos opostos.
Francisco Cândido Xavier..
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O Cooperador
Imagina-te à frente de um violino.
Instrumento que te espera sensibilidade e inteligência, atenção e carinho para vibrar contigo na execução da melodia.
Se o tomas de arranco, é possível te caia das mãos, desafinando-se, quando não seja perdendo alguma peça.
Se esquecido em algum recanto, é provável se transforme em ninho de insetos que lhe dilapidarão a estrutura.
Se usado, a feição de martelo, fora da função a que se destina, talvez se despedace.
Entretanto, guardado em lugar próprio e manejado na posição certa, como a te escutar o coração e o cérebro, ei-lo que te responde com a sublimidade da música.
Assim, igualmente na vida, é o companheiro de quem esperas apoio e colaboração.
Chame-se familiar ou companheiro, chefe ou subordinado, colega ou amigo, se lhe buscas o auxílio, a golpes de azedume e brutalidade, é possível te escape da área de acção, magoando-se ou perdendo o estímulo ao trabalho.
Se largado ao menosprezo, é provável se entregue a influências claramente infelizes, capazes de lhe envenenarem a alma.
Se empregado por veículo de intriga ou maledicência, fora das funções edificantes a que se dirige, talvez termine desajustado por longo tempo.
Mas, se conservado com respeito, no culto da amizade, e se mobilizado na posição certa, como a te receber as melhores vibrações do coração e do cérebro, ei-lo que te corresponde com a excelência e a oportunidade da colaboração segura, em bases de amor que é, em tudo e em todos, o supremo tesouro da vida.
Pensemos nisso e concluiremos que é impossível encontrar cooperadores eficientes e dignos, sem indulgência e compreensão.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Caridade.
§.§.§- O-canto-da-ave
Instrumento que te espera sensibilidade e inteligência, atenção e carinho para vibrar contigo na execução da melodia.
Se o tomas de arranco, é possível te caia das mãos, desafinando-se, quando não seja perdendo alguma peça.
Se esquecido em algum recanto, é provável se transforme em ninho de insetos que lhe dilapidarão a estrutura.
Se usado, a feição de martelo, fora da função a que se destina, talvez se despedace.
Entretanto, guardado em lugar próprio e manejado na posição certa, como a te escutar o coração e o cérebro, ei-lo que te responde com a sublimidade da música.
Assim, igualmente na vida, é o companheiro de quem esperas apoio e colaboração.
Chame-se familiar ou companheiro, chefe ou subordinado, colega ou amigo, se lhe buscas o auxílio, a golpes de azedume e brutalidade, é possível te escape da área de acção, magoando-se ou perdendo o estímulo ao trabalho.
Se largado ao menosprezo, é provável se entregue a influências claramente infelizes, capazes de lhe envenenarem a alma.
Se empregado por veículo de intriga ou maledicência, fora das funções edificantes a que se dirige, talvez termine desajustado por longo tempo.
Mas, se conservado com respeito, no culto da amizade, e se mobilizado na posição certa, como a te receber as melhores vibrações do coração e do cérebro, ei-lo que te corresponde com a excelência e a oportunidade da colaboração segura, em bases de amor que é, em tudo e em todos, o supremo tesouro da vida.
Pensemos nisso e concluiremos que é impossível encontrar cooperadores eficientes e dignos, sem indulgência e compreensão.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Caridade.
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Companhia perturbadora
Nem sempre estamos bem acompanhados, e uma dessas companhias perturbadoras é a que nos faz infelizes ao perceber a felicidade do outro.
A inveja não está na simples constatação do triunfo alheio.
Ela se apresenta quando essa constatação nos faz mal, produz em nós sentimentos negativos de revolta, de indignação.
Essa filha do orgulho instala-se em nossa alma e nos leva aos precipícios morais do ódio sem razão.
Muito mais fácil do que buscar nossa felicidade, nossas próprias conquistas é criticar, questionar, destruir a dos outros.
A inveja é preguiça moral, é acomodação do Espírito que ainda não está desperto e disposto a empreender a necessária luta pelo crescimento.
Ao invés de se empenhar na auto valorização, o paciente da inveja lamenta o triunfo alheio e não luta pelo seu.
Apela, muitas vezes, para a intriga e a maledicência, fica no aguardo do insucesso do suposto adversário, perseguindo-o, buscando satisfazer seu prazer mórbido.
Egocêntrico, não saiu da infância psicológica e pretende ser o único centro da atenção, credor de todos os cultos e referências.
Insidiosa, a inveja é resultado da indisciplina mental e moral, que não considera a vida como património divino para todos.
Trabalha, por inveja, para competir, sobressair, destacar-se.
Não tem ideal, nem respeito pelas pessoas e pelas suas árduas conquistas.
Esse sentir doentio descarrega correntes mentais prejudiciais dirigidas às suas vítimas, que somente as alcançam se estiverem em sintonia. Porém, os danos ocorrem em quem gera esse sentir, perturbando-lhe a atividade, o comportamento.
Assim, o invejoso sempre sairá perdendo. Não apenas não resolverá seu problema - se é que ele existe - como sempre aumentará sua frustração, sua infelicidade.
A terapia para a inveja consiste, inicialmente, na cuidadosa reflexão do eu profundo em torno da sua destinação grandiosa, no futuro.
Consiste em avaliar os recursos de que dispõe e considerar que a sua realidade é única, individual, não podendo ser medida nem comparada com outras em razão do processo da evolução de cada um.
O cultivo da alegria, pelo que é e dos recursos para alcançar novos patamares, enseja o despertar do amor a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Esse despertar facultará à criatura a perfeita compreensão dos mecanismos da vida e as diferenças entre as pessoas, formando um todo holístico na grande unidade.
Fazei vossa felicidade e vosso verdadeiro tesouro sobre a Terra em obras de caridade e de submissão, as únicas que devem contribuir para serdes admitidos no seio de Deus.
Essas obras do bem farão vossa alegria e vossa felicidade eternas.
A inveja é uma das mais feias e das mais tristes misérias do vosso globo.
A caridade e a constante emissão da fé farão desaparecer todos esses males, à medida que os homens de boa vontade se multiplicarem.
Momento Espírita com base em texto da Revista Espírita, de Allan Kardec, de julho de 1858 e no cap. 5 da obra O ser consciente, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
A inveja não está na simples constatação do triunfo alheio.
Ela se apresenta quando essa constatação nos faz mal, produz em nós sentimentos negativos de revolta, de indignação.
Essa filha do orgulho instala-se em nossa alma e nos leva aos precipícios morais do ódio sem razão.
Muito mais fácil do que buscar nossa felicidade, nossas próprias conquistas é criticar, questionar, destruir a dos outros.
A inveja é preguiça moral, é acomodação do Espírito que ainda não está desperto e disposto a empreender a necessária luta pelo crescimento.
Ao invés de se empenhar na auto valorização, o paciente da inveja lamenta o triunfo alheio e não luta pelo seu.
Apela, muitas vezes, para a intriga e a maledicência, fica no aguardo do insucesso do suposto adversário, perseguindo-o, buscando satisfazer seu prazer mórbido.
Egocêntrico, não saiu da infância psicológica e pretende ser o único centro da atenção, credor de todos os cultos e referências.
Insidiosa, a inveja é resultado da indisciplina mental e moral, que não considera a vida como património divino para todos.
Trabalha, por inveja, para competir, sobressair, destacar-se.
Não tem ideal, nem respeito pelas pessoas e pelas suas árduas conquistas.
Esse sentir doentio descarrega correntes mentais prejudiciais dirigidas às suas vítimas, que somente as alcançam se estiverem em sintonia. Porém, os danos ocorrem em quem gera esse sentir, perturbando-lhe a atividade, o comportamento.
Assim, o invejoso sempre sairá perdendo. Não apenas não resolverá seu problema - se é que ele existe - como sempre aumentará sua frustração, sua infelicidade.
A terapia para a inveja consiste, inicialmente, na cuidadosa reflexão do eu profundo em torno da sua destinação grandiosa, no futuro.
Consiste em avaliar os recursos de que dispõe e considerar que a sua realidade é única, individual, não podendo ser medida nem comparada com outras em razão do processo da evolução de cada um.
O cultivo da alegria, pelo que é e dos recursos para alcançar novos patamares, enseja o despertar do amor a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Esse despertar facultará à criatura a perfeita compreensão dos mecanismos da vida e as diferenças entre as pessoas, formando um todo holístico na grande unidade.
Fazei vossa felicidade e vosso verdadeiro tesouro sobre a Terra em obras de caridade e de submissão, as únicas que devem contribuir para serdes admitidos no seio de Deus.
Essas obras do bem farão vossa alegria e vossa felicidade eternas.
A inveja é uma das mais feias e das mais tristes misérias do vosso globo.
A caridade e a constante emissão da fé farão desaparecer todos esses males, à medida que os homens de boa vontade se multiplicarem.
Momento Espírita com base em texto da Revista Espírita, de Allan Kardec, de julho de 1858 e no cap. 5 da obra O ser consciente, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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Frases de Chico Xavier
“Ah... mas quem sou eu senão uma formiguinha das menores, que anda pela terra cumprindo sua obrigação”.
“Eu me sinto feliz de ser obstinadamente médium...
Eu gosto de ser médium, gosto dessa palavra...
Quero morrer médium...
É tudo o que eu sempre quis ser...”
“A morte é a mudança completa de casa sem mudança essencial da pessoa”.
“A revolução em que acredito é aquela ensinada por Nosso Senhor Jesus Cristo que começa pela corrigenda de cada um, na base do façamos aos outros aquilo que desejamos que os outros nos façam”.
“A dor de tanta gente me penetra a alma toda”.
“Sinto-me na maravilhosa máquina do serviço espírita à feição de insignificante peça de emergência, precisando repelões e consertos constantes pelas imperfeições que traz.”
“Sei que sou um espírito imperfeito e muito endividado, com necessidade constante de aprender, trabalhar dominar-me e burilar-me, perante as Leis de Deus”.
“Devemos efetuar campanhas de silêncio contra as chamadas fofocas, cultivando orações e pensamentos caridosos e optimistas, em favor da nossa união e da nossa paz, em geral”.
“Reconheço-me à maneira de um trabalhador do campo, preparando-se para o regresso ao lar, depois de um longo dia de trabalho”.
“Quando os espíritos julgam necessário, eles vêm e falam ou escrevem mensagens para mim, A convivência com eles prossegue.
Aliás, já me sinto um pouco desencarnado”.
Chico Xavier, o homem-amor.
Editora Publicações S.A .
§.§.§- O-canto-da-ave
“Eu me sinto feliz de ser obstinadamente médium...
Eu gosto de ser médium, gosto dessa palavra...
Quero morrer médium...
É tudo o que eu sempre quis ser...”
“A morte é a mudança completa de casa sem mudança essencial da pessoa”.
“A revolução em que acredito é aquela ensinada por Nosso Senhor Jesus Cristo que começa pela corrigenda de cada um, na base do façamos aos outros aquilo que desejamos que os outros nos façam”.
“A dor de tanta gente me penetra a alma toda”.
“Sinto-me na maravilhosa máquina do serviço espírita à feição de insignificante peça de emergência, precisando repelões e consertos constantes pelas imperfeições que traz.”
“Sei que sou um espírito imperfeito e muito endividado, com necessidade constante de aprender, trabalhar dominar-me e burilar-me, perante as Leis de Deus”.
“Devemos efetuar campanhas de silêncio contra as chamadas fofocas, cultivando orações e pensamentos caridosos e optimistas, em favor da nossa união e da nossa paz, em geral”.
“Reconheço-me à maneira de um trabalhador do campo, preparando-se para o regresso ao lar, depois de um longo dia de trabalho”.
“Quando os espíritos julgam necessário, eles vêm e falam ou escrevem mensagens para mim, A convivência com eles prossegue.
Aliás, já me sinto um pouco desencarnado”.
Chico Xavier, o homem-amor.
Editora Publicações S.A .
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Cultura Espírita
Estejamos atentos à bênção da caridade, por intermédio das migalhas de luz.
Desenvolve-se a plantação, semente a semente.
Ergue-se a casa, tijolo a tijolo.
Constitui-se a mais bela sinfonia, nota a nota.
Agiganta-se o rio, gota a gota.
Levanta-se o mais alto poema, verso a verso.
Surge a história, palavra a palavra.
Edifica-se a estrada mais longa, metro a metro.
Desdobra-se o tecido, fio a fio.
E o próprio século não é mais que larga faixa de tempo, a estruturar-se, minuto a minuto.
Assim também é a obra da inteligência.
Doemos à expansão da luz as nossas melhores forças, conscientes de que o esclarecimento, quanto aos nossos princípios, se realizará, de coração a. coração, através de página a página e de que a cultura espírita, capaz de operar a renovação do mundo, se fará livro a livro.
(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião da noite de 27/12/59 e transcrita do "Reformador" de abril de 1960.)
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Desenvolve-se a plantação, semente a semente.
Ergue-se a casa, tijolo a tijolo.
Constitui-se a mais bela sinfonia, nota a nota.
Agiganta-se o rio, gota a gota.
Levanta-se o mais alto poema, verso a verso.
Surge a história, palavra a palavra.
Edifica-se a estrada mais longa, metro a metro.
Desdobra-se o tecido, fio a fio.
E o próprio século não é mais que larga faixa de tempo, a estruturar-se, minuto a minuto.
Assim também é a obra da inteligência.
Doemos à expansão da luz as nossas melhores forças, conscientes de que o esclarecimento, quanto aos nossos princípios, se realizará, de coração a. coração, através de página a página e de que a cultura espírita, capaz de operar a renovação do mundo, se fará livro a livro.
(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião da noite de 27/12/59 e transcrita do "Reformador" de abril de 1960.)
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Santificado Seja o Teu Nome
O apostolado de Jesus foi uma constante santificação do nome de Deus.
Por isso, o Mestre não se limitou a dizer "Santificado seja o teu nome", na oração dominical.
Procurou, ele mesmo, louvar o Pai Celeste, distribuindo o contentamento e a paz, com todos.
Se ele quisesse, poderia ter permanecido isolado, em algum lugar de sua predilecção, para viver em pensamentos sublimes, glorificando o Todo-Poderoso com as suas meditações e com as suas preces, mas o Benfeitor Divino sabia que a mais elevada maneira de santificar a Eterna Bondade é auxiliar os outros, para que os outros também compreendam que Nosso Pai do Céu vive interessado em nossa elevação e em nossa felicidade.
Assim entendendo, Jesus amparou os velhos e as crianças, os necessitados e os doentes, os fracos e os sofredores, amando e ajudando sempre.
Santificando as suas relações com Deus, espalhou a esperança e a caridade na Terra, enriquecendo os homens de fraternidade e alegria.
Tudo o que temos, tudo o que vemos, tudo o que recebemos e sentimos pertence a Deus, Nosso Pai, que tudo engrandece e aperfeiçoa, em nosso benefício. Por essa razão, devemos lembrar que estaremos santificando o nome de Deus sempre que estivermos realizando o melhor que possamos fazer.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.
§.§.§- O-canto-da-ave
Por isso, o Mestre não se limitou a dizer "Santificado seja o teu nome", na oração dominical.
Procurou, ele mesmo, louvar o Pai Celeste, distribuindo o contentamento e a paz, com todos.
Se ele quisesse, poderia ter permanecido isolado, em algum lugar de sua predilecção, para viver em pensamentos sublimes, glorificando o Todo-Poderoso com as suas meditações e com as suas preces, mas o Benfeitor Divino sabia que a mais elevada maneira de santificar a Eterna Bondade é auxiliar os outros, para que os outros também compreendam que Nosso Pai do Céu vive interessado em nossa elevação e em nossa felicidade.
Assim entendendo, Jesus amparou os velhos e as crianças, os necessitados e os doentes, os fracos e os sofredores, amando e ajudando sempre.
Santificando as suas relações com Deus, espalhou a esperança e a caridade na Terra, enriquecendo os homens de fraternidade e alegria.
Tudo o que temos, tudo o que vemos, tudo o que recebemos e sentimos pertence a Deus, Nosso Pai, que tudo engrandece e aperfeiçoa, em nosso benefício. Por essa razão, devemos lembrar que estaremos santificando o nome de Deus sempre que estivermos realizando o melhor que possamos fazer.
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.
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Conquistas pessoais
Há algum tempo, a estagiária de uma empresa vinha observando sua companheira de trabalho.
Tratava-se de pessoa de boa aparência, que se mostrava sempre solícita, delicada com todos e rodeada de amigos.
Seu esposo era um rapaz honesto e digno, portador de bons valores morais.
Em certa oportunidade, resolveu abordá-la e lhe disse: Eu a tenho observado.
Você ocupa um bom cargo na empresa, nosso supervisor admira e reconhece seu trabalho, vive rodeada de amigos e tem um marido adorável.
Você é uma pessoa de muita sorte!
A moça silenciou por um instante, pensando intimamente quais palavras poderia escolher que melhor traduziriam o pensamento que lhe ocorria, sem que causasse má impressão.
E, com a expressão meiga e o sorriso que sempre a acompanhava, respondeu:
Não acredito que eu seja uma pessoa de sorte.
Prefiro pensar que todas as coisas que mencionou, foram conquistadas.
Todo trabalho que estamos executando, o cargo que exercemos, independente da área em que estejamos atuando, é fruto de disciplina e dedicação.
Também de esforço pessoal, estudo e persistência em aprender algo novo e em nos aprimorarmos.
A saúde que desfrutamos é resultado de uma alimentação equilibrada, tanto em qualidade como em quantidade.
Consideração especial a não ingestão de alcoólicos e qualquer outra substância que nos intoxique o organismo.
Somamos a isso a prática de exercícios seleccionados, para que não ultrapasse nossos limites físicos, não ofereça riscos e, de preferência, que nos traga bem-estar e motivação para não abandoná-la.
Importante mexer o corpo.
Contamos também com as horas de sono respeitadas, o descanso merecido, sem exageros.
É a nossa saúde conquistada e mantida através, ainda, do cultivo de pensamentos elevados, afastando a possibilidade de nos contaminarmos com os maus fluidos provenientes do negativismo, carregado de angústias, rancores, ansiedades, medos e culpas.
Os amigos também são conquistas.
Eles estão ao nosso lado porque sabemos alimentar esses relacionamentos.
É o telefonema inesperado perguntando:
Como vai você?
É o e-mail enviado, só para dizer:
Estou com saudades, apareça.
É a atenção e preocupação demonstrada quando o amigo passa por alguma dificuldade pessoal.
É o tempo compartilhado. É o sorriso e o abraço carregado de afecto.
E os nossos amores? É por sorte que os temos ao nosso lado?
Ou devemos considerar todas as renúncias, do tempo que doamos para o outro, do quanto cedemos e do quanto toleramos, sem reclamações e sem cobranças?
E os pequenos cuidados diários com o outro?
Quanta diferença fazem em nossas vidas!
A paz e o sorriso que carregamos são o resultado do dever cumprido, da sensação de viver em consonância com a Lei de Deus.
É viver seguindo as Leis Morais, que estão inscritas na nossa consciência, que nos dizem o que devemos ou não fazer, tanto a nós mesmos quanto ao nosso semelhante.
Pensemos então, em não esperar sorte na vida.
Trabalhemos com vontade e disposição interna para conquistar o que desejamos para nós: saúde, amor, emprego, bem-estar, paz de consciência.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Tratava-se de pessoa de boa aparência, que se mostrava sempre solícita, delicada com todos e rodeada de amigos.
Seu esposo era um rapaz honesto e digno, portador de bons valores morais.
Em certa oportunidade, resolveu abordá-la e lhe disse: Eu a tenho observado.
Você ocupa um bom cargo na empresa, nosso supervisor admira e reconhece seu trabalho, vive rodeada de amigos e tem um marido adorável.
Você é uma pessoa de muita sorte!
A moça silenciou por um instante, pensando intimamente quais palavras poderia escolher que melhor traduziriam o pensamento que lhe ocorria, sem que causasse má impressão.
E, com a expressão meiga e o sorriso que sempre a acompanhava, respondeu:
Não acredito que eu seja uma pessoa de sorte.
Prefiro pensar que todas as coisas que mencionou, foram conquistadas.
Todo trabalho que estamos executando, o cargo que exercemos, independente da área em que estejamos atuando, é fruto de disciplina e dedicação.
Também de esforço pessoal, estudo e persistência em aprender algo novo e em nos aprimorarmos.
A saúde que desfrutamos é resultado de uma alimentação equilibrada, tanto em qualidade como em quantidade.
Consideração especial a não ingestão de alcoólicos e qualquer outra substância que nos intoxique o organismo.
Somamos a isso a prática de exercícios seleccionados, para que não ultrapasse nossos limites físicos, não ofereça riscos e, de preferência, que nos traga bem-estar e motivação para não abandoná-la.
Importante mexer o corpo.
Contamos também com as horas de sono respeitadas, o descanso merecido, sem exageros.
É a nossa saúde conquistada e mantida através, ainda, do cultivo de pensamentos elevados, afastando a possibilidade de nos contaminarmos com os maus fluidos provenientes do negativismo, carregado de angústias, rancores, ansiedades, medos e culpas.
Os amigos também são conquistas.
Eles estão ao nosso lado porque sabemos alimentar esses relacionamentos.
É o telefonema inesperado perguntando:
Como vai você?
É o e-mail enviado, só para dizer:
Estou com saudades, apareça.
É a atenção e preocupação demonstrada quando o amigo passa por alguma dificuldade pessoal.
É o tempo compartilhado. É o sorriso e o abraço carregado de afecto.
E os nossos amores? É por sorte que os temos ao nosso lado?
Ou devemos considerar todas as renúncias, do tempo que doamos para o outro, do quanto cedemos e do quanto toleramos, sem reclamações e sem cobranças?
E os pequenos cuidados diários com o outro?
Quanta diferença fazem em nossas vidas!
A paz e o sorriso que carregamos são o resultado do dever cumprido, da sensação de viver em consonância com a Lei de Deus.
É viver seguindo as Leis Morais, que estão inscritas na nossa consciência, que nos dizem o que devemos ou não fazer, tanto a nós mesmos quanto ao nosso semelhante.
Pensemos então, em não esperar sorte na vida.
Trabalhemos com vontade e disposição interna para conquistar o que desejamos para nós: saúde, amor, emprego, bem-estar, paz de consciência.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
No Clima da Oração
A Oração nem sempre nos retira do sofrimento,mas sempre nos reveste de forças para suportá-lo.
Não nos afasta os problemas do quotidiano, entretanto, nos clareia o raciocínio, a fim de resolvê-los com segurança.
Não nos modifica as pessoas difíceis dos quadros de convivência, no entanto, nos ilumina os sentimentos, de modo a aceitá-las como são.
Nem sempre nos cura as enfermidades,contudo,em qualquer ocasião,nos fortalece para o tratamento preciso.
Não nos imuniza contra a tentação, mas nos multiplica as energias para que lhe evitemos a intromissão, sempre a desdobrar-se, através de influências obsessivas.
Não nos livra da injúria e da perseguição, entretanto, se quisermos, ei-la que nos sugere o silêncio, dentro do qual deixaremos de ser instrumentos para a extensão do mal.
Não nos isenta da imcompreensão alheia, porém, nos inclina á tolerância para que a sombra do desequilíbrio não nos atinja o coração.
Nem sempre nos evitará os obstáculos e as provações do caminho que nos experimentem por fora, mas sempre nos garantirá a tranquilidade, por dentro de nós, induzindo-nos a reconhecer que, em todos os acontecimentos da vida, Deus nos faz sempre o melhor.
MEIMEI
§.§.§- O-canto-da-ave
Não nos afasta os problemas do quotidiano, entretanto, nos clareia o raciocínio, a fim de resolvê-los com segurança.
Não nos modifica as pessoas difíceis dos quadros de convivência, no entanto, nos ilumina os sentimentos, de modo a aceitá-las como são.
Nem sempre nos cura as enfermidades,contudo,em qualquer ocasião,nos fortalece para o tratamento preciso.
Não nos imuniza contra a tentação, mas nos multiplica as energias para que lhe evitemos a intromissão, sempre a desdobrar-se, através de influências obsessivas.
Não nos livra da injúria e da perseguição, entretanto, se quisermos, ei-la que nos sugere o silêncio, dentro do qual deixaremos de ser instrumentos para a extensão do mal.
Não nos isenta da imcompreensão alheia, porém, nos inclina á tolerância para que a sombra do desequilíbrio não nos atinja o coração.
Nem sempre nos evitará os obstáculos e as provações do caminho que nos experimentem por fora, mas sempre nos garantirá a tranquilidade, por dentro de nós, induzindo-nos a reconhecer que, em todos os acontecimentos da vida, Deus nos faz sempre o melhor.
MEIMEI
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Oração à Mulher
Missionária da Vida.
Ampara o homem para que o homem te ampare.
Não te conspurques no prazer, nem te mergulhes no vício.
A felicidade na Terra depende de ti, como o fruto depende da árvore.
Mãe, sê o anjo do lar.
Esposa, auxilia sempre.
Companheira, acende o lume da esperança.
Irmã, sacrifica-te e ajuda.
Mestra, orienta o caminho.
Enfermeira, compadece-te.
Fonte sublime, se as feras do mal te poluírem as águas, imita a corrente cristalina que no serviço infatigável a todos, expulsa do próprio seio a lama que lhe atiram.
Por mais te aflija a dificuldade, não te confies à tristeza ou ao desânimo.
Lembra os órfãos, os doentes, os velhos e os desvalidos da estrada que esperam por teus braços e sorri com serenidade para a luta.
Deixa que o trabalho tanja as cordas celestes do teu sentimento para que não falte a música da harmonia aos pedregosos trilhos da existência terrestre.
Teu coração é uma estrela encarcerada.
Não lhe apagues a luz para que o amor resplandeça sobre as trevas.
Eleva-te, elevando-nos.
Não te esqueças de que trazes nas mãos a chave da vida porque a chave da vida é a glória de Deus.
Meimei
À LUZ DA ORAÇÃO, Espíritos Diversos, psicografia de Francisco C. Xavier, ed. O CLARIM.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ampara o homem para que o homem te ampare.
Não te conspurques no prazer, nem te mergulhes no vício.
A felicidade na Terra depende de ti, como o fruto depende da árvore.
Mãe, sê o anjo do lar.
Esposa, auxilia sempre.
Companheira, acende o lume da esperança.
Irmã, sacrifica-te e ajuda.
Mestra, orienta o caminho.
Enfermeira, compadece-te.
Fonte sublime, se as feras do mal te poluírem as águas, imita a corrente cristalina que no serviço infatigável a todos, expulsa do próprio seio a lama que lhe atiram.
Por mais te aflija a dificuldade, não te confies à tristeza ou ao desânimo.
Lembra os órfãos, os doentes, os velhos e os desvalidos da estrada que esperam por teus braços e sorri com serenidade para a luta.
Deixa que o trabalho tanja as cordas celestes do teu sentimento para que não falte a música da harmonia aos pedregosos trilhos da existência terrestre.
Teu coração é uma estrela encarcerada.
Não lhe apagues a luz para que o amor resplandeça sobre as trevas.
Eleva-te, elevando-nos.
Não te esqueças de que trazes nas mãos a chave da vida porque a chave da vida é a glória de Deus.
Meimei
À LUZ DA ORAÇÃO, Espíritos Diversos, psicografia de Francisco C. Xavier, ed. O CLARIM.
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Calma
Se você está no ponto de estourar mentalmente, silencie alguns instantes para pensar.
Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz a pior.
Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante.
Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo.
Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos.
Se deixou alguma oportunidade valiosa para traz, a inquietação é desperdício de tempo.
Se contrariedades aparecem, o acto de esbracejar afastará de você o concurso espontâneo.
Se você particou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores.
Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga distância entre você e o objectivo a alcançar.
Seja qual for a dificuldade, conserve a calma trabalhando, porque, em todo problema, a serenidade é o tecto da alma, pedindo o serviço por solução.
André Luiz
(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier)
§.§.§- O-canto-da-ave
Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz a pior.
Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante.
Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo.
Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos.
Se deixou alguma oportunidade valiosa para traz, a inquietação é desperdício de tempo.
Se contrariedades aparecem, o acto de esbracejar afastará de você o concurso espontâneo.
Se você particou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores.
Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga distância entre você e o objectivo a alcançar.
Seja qual for a dificuldade, conserve a calma trabalhando, porque, em todo problema, a serenidade é o tecto da alma, pedindo o serviço por solução.
André Luiz
(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier)
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