Momentos Espíritas
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Percebi que, ainda, sou capaz de amar intensamente.
Amo a vida, amo meus familiares, amo meus amigos, amo a Natureza e sobretudo amo a Deus...
Esse amor imenso que sinto dentro de mim dá um novo colorido a tudo o que me cerca.
Sei que essa capacidade de amar não é um privilégio.
Todos nós podemos amar sempre, pois estamos imersos no imensurável Amor de Deus!...
Aprendi a perdoar.
Não guardo o lixo mental das mágoas e dos ressentimentos porque isso faz mal ao meu ser e procuro esquecer o lado negativo das pessoas e das coisas...
Faço planos, sonho e tenho ideais que busco concretizar a cada momento de minha vida...
Luto por esses ideais e pelos meus sonhos, mas sei que alguns são irrealizáveis, contudo não dispenso suas companhias, nem a ilusão com que eles enfeitam meus dias...
Não perdi o prazer de conversar, de viajar, de conhecer lugares e pessoas...
Leio intensamente um bom livro e me sinto feliz com as histórias de outras vidas que se realizam no bem, as descrições de lugares tão belos que o autor imprime em sua obra...
Admiro a arte dos que conseguem escrever sensibilizando seus leitores...
Seja uma narrativa simples tocada de sensibilidade, ou a mais profunda reflexão filosófica...
Tenho procurado desenvolver em meu ser o sentimento da generosidade e o da gratidão...
Poucas pessoas são agradecidas a Deus, à Natureza, à família, aos que lhe ajudaram ao longo da vida...
São tantas as dádivas recebidas e procuro recordá-las, e agradeço a Deus evocando cada pessoa que foi importante em minha infância, em minha juventude e que me ensinaram a respeitar as leis divinas e a entendê-las...
Geralmente, o coração humano torna-se generoso através do exercício da gratidão.
Olhando-me no espelho da vida, neste amanhecer, percorri os recantos mais íntimos de meu ser e concluí que sou feliz...
Não a felicidade efêmera e fugaz da vida transitória, mas a que nos confere uma consciência em paz de quem está fazendo o possível para ser feliz e a de fazer feliz ao seu próximo...
Esta compreensão maior que a Doutrina Espírita nos dá em torno do real sentido da vida, no trato com os problemas do dia-a-dia, no enfrentamento das dificuldades e limitações que o envelhecimento físico proporciona, é luz a direccionar nossos passos rumo ao nosso destino maior, neste entardecer da vida...
“A velhice deve ser considerada inevitável e ditosa pelo que encerra de gratificante, após as lutas cansativas das buscas e das realizações.
É o resultado de como cada qual se comportou, de como foi construída pelos pensamentos e atitudes, ou enriquecida de luzes e painéis com recordações ditosas ou infelizes. (...)
Envelhecer é uma arte e uma ciência, que devem ser tomadas a sério, exercitando-as a cada instante, pois que, todo momento que passa conduz à senetude, caso não advenha a morte, que é a cessação dos fenómenos biológicos.” 1
Somente isto não podemos reverter…
Lucy Dias Ramos
§.§.§- O-canto-da-ave
Percebi que, ainda, sou capaz de amar intensamente.
Amo a vida, amo meus familiares, amo meus amigos, amo a Natureza e sobretudo amo a Deus...
Esse amor imenso que sinto dentro de mim dá um novo colorido a tudo o que me cerca.
Sei que essa capacidade de amar não é um privilégio.
Todos nós podemos amar sempre, pois estamos imersos no imensurável Amor de Deus!...
Aprendi a perdoar.
Não guardo o lixo mental das mágoas e dos ressentimentos porque isso faz mal ao meu ser e procuro esquecer o lado negativo das pessoas e das coisas...
Faço planos, sonho e tenho ideais que busco concretizar a cada momento de minha vida...
Luto por esses ideais e pelos meus sonhos, mas sei que alguns são irrealizáveis, contudo não dispenso suas companhias, nem a ilusão com que eles enfeitam meus dias...
Não perdi o prazer de conversar, de viajar, de conhecer lugares e pessoas...
Leio intensamente um bom livro e me sinto feliz com as histórias de outras vidas que se realizam no bem, as descrições de lugares tão belos que o autor imprime em sua obra...
Admiro a arte dos que conseguem escrever sensibilizando seus leitores...
Seja uma narrativa simples tocada de sensibilidade, ou a mais profunda reflexão filosófica...
Tenho procurado desenvolver em meu ser o sentimento da generosidade e o da gratidão...
Poucas pessoas são agradecidas a Deus, à Natureza, à família, aos que lhe ajudaram ao longo da vida...
São tantas as dádivas recebidas e procuro recordá-las, e agradeço a Deus evocando cada pessoa que foi importante em minha infância, em minha juventude e que me ensinaram a respeitar as leis divinas e a entendê-las...
Geralmente, o coração humano torna-se generoso através do exercício da gratidão.
Olhando-me no espelho da vida, neste amanhecer, percorri os recantos mais íntimos de meu ser e concluí que sou feliz...
Não a felicidade efêmera e fugaz da vida transitória, mas a que nos confere uma consciência em paz de quem está fazendo o possível para ser feliz e a de fazer feliz ao seu próximo...
Esta compreensão maior que a Doutrina Espírita nos dá em torno do real sentido da vida, no trato com os problemas do dia-a-dia, no enfrentamento das dificuldades e limitações que o envelhecimento físico proporciona, é luz a direccionar nossos passos rumo ao nosso destino maior, neste entardecer da vida...
“A velhice deve ser considerada inevitável e ditosa pelo que encerra de gratificante, após as lutas cansativas das buscas e das realizações.
É o resultado de como cada qual se comportou, de como foi construída pelos pensamentos e atitudes, ou enriquecida de luzes e painéis com recordações ditosas ou infelizes. (...)
Envelhecer é uma arte e uma ciência, que devem ser tomadas a sério, exercitando-as a cada instante, pois que, todo momento que passa conduz à senetude, caso não advenha a morte, que é a cessação dos fenómenos biológicos.” 1
Somente isto não podemos reverter…
Lucy Dias Ramos
§.§.§- O-canto-da-ave
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Carta à minha mãe
Mãe, quando eu comecei a escrever esta carta, usei a pena do carinho, molhada na tinta rubra do coração ferido pela saudade.
As notícias, arrumadas como pérolas em um fio precioso, começaram a saltar de lugar, atropelando o ritmo das minhas lembranças.
Vi-me criança orientada pela sua paciência.
As suas mãos seguras, que me ajudaram a caminhar.
E todas as recordações, como um caleidoscópio mental, humedeceram com as lágrimas que verteram dos meus olhos tristes.
Assumiu forma, no pensamento voador, a irmã que implicava comigo.
Quantas teimas com ela.
Pelo mesmo brinquedo, pelo lugar na balança, por quem entraria primeiro na piscina.
Parece-me ouvir o riso dela, infantil, estridente.
E você, lecionando calma, tolerância.
Na hora do lanche, para a lição da honestidade, você dava a faca ora a um, ora a outro, para repartir o pão e o bolo.
Quantas vezes seu olhar me alcançou, dizendo-me, sem palavras, da fatia em excesso por mim escolhida.
As lições da escola, feitas sob sua supervisão, as idas ao cinema, a pipoca, o refri.
Quantas lembranças, mãe querida!
Dos dias da adolescência, do desejar alçar voos de liberdade antes de ter asas emplumadas.
Dos dias da juventude que idealizavam anseios muito além do que você, lutadora solitária, poderia me oferecer.
Lágrimas de frustração que você enxugou. Lágrimas de dor, de mágoa que você limpou, alisando-me as faces.
Quantas vezes ouço sua voz repetindo, uma vez mais:
Tudo tem seu tempo, sua hora! Aguarde! Treine paciência!
E de outras vezes:
Cada dia é oportunidade diferente.
Tudo que você tem é dádiva de Deus, que não deve desprezar.
A migalha que você despreza pode ser riqueza em prato alheio.
O dia que você perde na ociosidade é tesouro jogado fora, que não retorna.
Lições e lições.
A casa formosa, entre os tamarindeiros assomou na minha emoção.
Voltei aos caminhos percorridos para invadi-la novamente, como se eu fosse alguém expulso do paraíso, retornando de repente.
Mãe, chegou um momento em que a carta me penetrou de tal forma, que eu já não sabia se a escrevera.
E porque ela falava no meu coração dorido, voei, vencendo a distância.
E vim, eu mesmo, a fim de que você veja e ouça as notícias vibrando em mim.
Mãe, aqui estou. Eu sou a carta viva que ia escrever e remeter a você.
Entre as quadras da vida e as actividades que o mundo o envolve, reserve um tempo para essa especial criatura chamada mãe.
Não a esqueça.
Escreva, telefone, mande uma flor, um mimo.
Pense quantas vezes, em sua vida, ela o surpreendeu dessa forma.
E não deixe de abraçá-la, acarinhá-la, confortar-lhe o coração.
Você, com certeza, será sempre para ela, o melhor e mais caro presente.
Momento Espírita, com frases do cap. XVI do livro Pássaros livres, pelo Espírito Rabindranath Tagore, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
As notícias, arrumadas como pérolas em um fio precioso, começaram a saltar de lugar, atropelando o ritmo das minhas lembranças.
Vi-me criança orientada pela sua paciência.
As suas mãos seguras, que me ajudaram a caminhar.
E todas as recordações, como um caleidoscópio mental, humedeceram com as lágrimas que verteram dos meus olhos tristes.
Assumiu forma, no pensamento voador, a irmã que implicava comigo.
Quantas teimas com ela.
Pelo mesmo brinquedo, pelo lugar na balança, por quem entraria primeiro na piscina.
Parece-me ouvir o riso dela, infantil, estridente.
E você, lecionando calma, tolerância.
Na hora do lanche, para a lição da honestidade, você dava a faca ora a um, ora a outro, para repartir o pão e o bolo.
Quantas vezes seu olhar me alcançou, dizendo-me, sem palavras, da fatia em excesso por mim escolhida.
As lições da escola, feitas sob sua supervisão, as idas ao cinema, a pipoca, o refri.
Quantas lembranças, mãe querida!
Dos dias da adolescência, do desejar alçar voos de liberdade antes de ter asas emplumadas.
Dos dias da juventude que idealizavam anseios muito além do que você, lutadora solitária, poderia me oferecer.
Lágrimas de frustração que você enxugou. Lágrimas de dor, de mágoa que você limpou, alisando-me as faces.
Quantas vezes ouço sua voz repetindo, uma vez mais:
Tudo tem seu tempo, sua hora! Aguarde! Treine paciência!
E de outras vezes:
Cada dia é oportunidade diferente.
Tudo que você tem é dádiva de Deus, que não deve desprezar.
A migalha que você despreza pode ser riqueza em prato alheio.
O dia que você perde na ociosidade é tesouro jogado fora, que não retorna.
Lições e lições.
A casa formosa, entre os tamarindeiros assomou na minha emoção.
Voltei aos caminhos percorridos para invadi-la novamente, como se eu fosse alguém expulso do paraíso, retornando de repente.
Mãe, chegou um momento em que a carta me penetrou de tal forma, que eu já não sabia se a escrevera.
E porque ela falava no meu coração dorido, voei, vencendo a distância.
E vim, eu mesmo, a fim de que você veja e ouça as notícias vibrando em mim.
Mãe, aqui estou. Eu sou a carta viva que ia escrever e remeter a você.
Entre as quadras da vida e as actividades que o mundo o envolve, reserve um tempo para essa especial criatura chamada mãe.
Não a esqueça.
Escreva, telefone, mande uma flor, um mimo.
Pense quantas vezes, em sua vida, ela o surpreendeu dessa forma.
E não deixe de abraçá-la, acarinhá-la, confortar-lhe o coração.
Você, com certeza, será sempre para ela, o melhor e mais caro presente.
Momento Espírita, com frases do cap. XVI do livro Pássaros livres, pelo Espírito Rabindranath Tagore, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
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A Árvore dos Problemas
"...Geraldo estaciona o carro em frente à sua casa, junto a Nóbrega, amigo solitário que convidara para jantar.
Quando passam pelo jardim que antecede à porta de entrada, num gesto inusitado, Geraldo aproxima-se de um Ipê e além de o abraçar, começa a dizer palavras que Nóbrega não consegue ouvir.
Após aproximadamente um minuto, toca os galhos da árvore como a pendurar objectos invisíveis e Nóbrega, contendo a curiosidade, prefere nada perguntar.
Agora junto aos filhos e Esposa parece outra pessoa, sorridente e amoroso, deixando a impressão de quem teve um dia 'Maravilhoso'.
Após o jantar, os dois amigos se dirigem à varanda da casa e após conversarem na intimidade da boa amizade, sentindo-se à vontade, Nóbrega pergunta ao amigo sobre o gesto inusitado junto à árvore, que vivenciara na passagem pelo jardim.
- Ah! Você se refere à árvore dos problemas? Pergunta Geraldo.
- Acho que ...
- Resolvi que toda vez que chegar em casa trazendo os problemas de toda ordem, pendura-los-ei na árvore dos problemas!
E desde que passei a fazê-lo, tenho sido outra pessoa na convivência doméstica, assim como você presenciou hoje.
E sabe o mais curioso?
Toda vez que saio para o trabalho, passo na árvore para os pegar de volta e muitos deles já não estão mais lá..."
Numa análise superficial, a narrativa acima parece ser o roteiro perfeito para a paz no lar.
Mas qual será o Geraldo verdadeiro, o problemático do dia-a-dia ou alegre da vida doméstica?
Com quem será que ele desabafa dos seus problemas?
Com Nóbrega, o seu melhor amigo?
Com receio de não sermos amados pelo que somos, escondendo nossa 'sombra', vivemos muitas vezes personagens adequados às exigências de onde convivemos, desconhecendo que PAZ, não é ausência de problemas e sim um 'estado íntimo' de consciência tranquila.
Porque não dialogar a respeito das nossas dificuldades, anseios, medos, etc. com os nossos familiares?
Porque não fazer deles os 'nossos melhores amigo(a)s'?
Não querendo que seus filhos 'sofram', muitos pais os protegem exageradamente, fazendo com que eles mais tarde, 'sozinhos' frente aos problemas da vida, não saibam como agir.
Dialogar profundamente com nossos entes queridos, falando cada um dos seus sentimentos e anseios, é descobrir um novo mundo de amizade, admiração e amor maravilhosos.
É desvendar o ser verdadeiro, não permitindo que sejam projectadas e cobradas, atitudes e elevação que ainda não temos.
É sermos amados por aquilo que somos!
Como em nosso lar estamos mais próximos daquilo que realmente somos, no sentido real da palavra, são os nossos familiares os melhores conselheiros para nossa auto-descoberta.
Vale reflectir...
Caminhos de Luz
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando passam pelo jardim que antecede à porta de entrada, num gesto inusitado, Geraldo aproxima-se de um Ipê e além de o abraçar, começa a dizer palavras que Nóbrega não consegue ouvir.
Após aproximadamente um minuto, toca os galhos da árvore como a pendurar objectos invisíveis e Nóbrega, contendo a curiosidade, prefere nada perguntar.
Agora junto aos filhos e Esposa parece outra pessoa, sorridente e amoroso, deixando a impressão de quem teve um dia 'Maravilhoso'.
Após o jantar, os dois amigos se dirigem à varanda da casa e após conversarem na intimidade da boa amizade, sentindo-se à vontade, Nóbrega pergunta ao amigo sobre o gesto inusitado junto à árvore, que vivenciara na passagem pelo jardim.
- Ah! Você se refere à árvore dos problemas? Pergunta Geraldo.
- Acho que ...
- Resolvi que toda vez que chegar em casa trazendo os problemas de toda ordem, pendura-los-ei na árvore dos problemas!
E desde que passei a fazê-lo, tenho sido outra pessoa na convivência doméstica, assim como você presenciou hoje.
E sabe o mais curioso?
Toda vez que saio para o trabalho, passo na árvore para os pegar de volta e muitos deles já não estão mais lá..."
Numa análise superficial, a narrativa acima parece ser o roteiro perfeito para a paz no lar.
Mas qual será o Geraldo verdadeiro, o problemático do dia-a-dia ou alegre da vida doméstica?
Com quem será que ele desabafa dos seus problemas?
Com Nóbrega, o seu melhor amigo?
Com receio de não sermos amados pelo que somos, escondendo nossa 'sombra', vivemos muitas vezes personagens adequados às exigências de onde convivemos, desconhecendo que PAZ, não é ausência de problemas e sim um 'estado íntimo' de consciência tranquila.
Porque não dialogar a respeito das nossas dificuldades, anseios, medos, etc. com os nossos familiares?
Porque não fazer deles os 'nossos melhores amigo(a)s'?
Não querendo que seus filhos 'sofram', muitos pais os protegem exageradamente, fazendo com que eles mais tarde, 'sozinhos' frente aos problemas da vida, não saibam como agir.
Dialogar profundamente com nossos entes queridos, falando cada um dos seus sentimentos e anseios, é descobrir um novo mundo de amizade, admiração e amor maravilhosos.
É desvendar o ser verdadeiro, não permitindo que sejam projectadas e cobradas, atitudes e elevação que ainda não temos.
É sermos amados por aquilo que somos!
Como em nosso lar estamos mais próximos daquilo que realmente somos, no sentido real da palavra, são os nossos familiares os melhores conselheiros para nossa auto-descoberta.
Vale reflectir...
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§.§.§- O-canto-da-ave
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A Autoridade Paterna
O amor materno e autoridade paterna são dois elementos essenciais ao bom equilíbrio das relações familiares.
Releva frisar que mãe e pai não estão dissociados em suas funções.
Pelo contrário, à mãe cabe também certa autoridade sobre os filhos, assim como nada impede que o pai manifeste ternura para com eles.
A separação que aqui se faz visa apenas enfatizar isto:
o que o filho mais espera e precisa da mãe é o amor;
do pai, a autoridade.
Autoridade é a palavra derivada de autor, deixando claro que essa prerrogativa é inerente ao autor.
E o caso do pai, autor da vida do filho.
Pode ele delegar parte de sua autoridade a outras pessoas, durante algum tempo e no que tange a certos aspectos da educação do filho.
Permanece, porém, a instância de apelo supremo.
Isto é verdadeiro, não apenas do ponto de vista jurídico, mas igualmente do ponto de vista psicológico.
Deixe a criança de sentir acima dela a protecção da autoridade paterna e seu equilíbrio emocional será afectado, com prejuízo, inclusive, para a sua maturidade.
A criança detesta, quase sempre, aqueles que a tiranizam, pois gosta de ser tratada com moderação e justiça;
mas, por outro lado, despreza e agride o pai frouxo e piegas cuja incapacidade a priva de um apoio que deseja e lhe é indispensável.
Sim, a par da liberdade, sem a qual não poderia auto-afirmar-se, a criança necessita, também, da autoridade para que seja orientada nos seus julgamentos e saiba disciplinar a própria vontade.
Se contar com a preciosa ajuda da autoridade, ela evoluirá na fase inicial, instintiva, em que busca simplesmente o prazer através da satisfação de suas necessidades, para a outra fase, adulta, em que lhe caberá enfrentar as vicissitudes da vida, nem sempre isenta de dificuldades e sofrimentos.
Sem isso, manter-se-á em dependência infantil, sem conseguir ajustar-se aos grupos sociais em que será obrigada a viver, ou melhor, a conviver, criando a tudo instante condições de atrito com os semelhantes.
Pais existem que, ultrapassando os limites da autoridade, exercem um domínio absoluto e cruel sobre os filhos, não lhes permitindo a menor discussão a respeito de suas ordens, que exigem sejam cumpridas rigorosamente, valendo-se dos métodos repressivos da ameaça, da surra, da crítica mordaz e humilhante, das proibições sistemáticas, etc.
O máximo que conseguem com essa maneira de agir é uma submissão cega, sem consentimento interior, o que fará dos filhos indivíduos tímidos e gaguejantes, com fortes sentimentos de inferioridade, ou então revoltados, futuros tiranos da própria prole.
Continua...
Releva frisar que mãe e pai não estão dissociados em suas funções.
Pelo contrário, à mãe cabe também certa autoridade sobre os filhos, assim como nada impede que o pai manifeste ternura para com eles.
A separação que aqui se faz visa apenas enfatizar isto:
o que o filho mais espera e precisa da mãe é o amor;
do pai, a autoridade.
Autoridade é a palavra derivada de autor, deixando claro que essa prerrogativa é inerente ao autor.
E o caso do pai, autor da vida do filho.
Pode ele delegar parte de sua autoridade a outras pessoas, durante algum tempo e no que tange a certos aspectos da educação do filho.
Permanece, porém, a instância de apelo supremo.
Isto é verdadeiro, não apenas do ponto de vista jurídico, mas igualmente do ponto de vista psicológico.
Deixe a criança de sentir acima dela a protecção da autoridade paterna e seu equilíbrio emocional será afectado, com prejuízo, inclusive, para a sua maturidade.
A criança detesta, quase sempre, aqueles que a tiranizam, pois gosta de ser tratada com moderação e justiça;
mas, por outro lado, despreza e agride o pai frouxo e piegas cuja incapacidade a priva de um apoio que deseja e lhe é indispensável.
Sim, a par da liberdade, sem a qual não poderia auto-afirmar-se, a criança necessita, também, da autoridade para que seja orientada nos seus julgamentos e saiba disciplinar a própria vontade.
Se contar com a preciosa ajuda da autoridade, ela evoluirá na fase inicial, instintiva, em que busca simplesmente o prazer através da satisfação de suas necessidades, para a outra fase, adulta, em que lhe caberá enfrentar as vicissitudes da vida, nem sempre isenta de dificuldades e sofrimentos.
Sem isso, manter-se-á em dependência infantil, sem conseguir ajustar-se aos grupos sociais em que será obrigada a viver, ou melhor, a conviver, criando a tudo instante condições de atrito com os semelhantes.
Pais existem que, ultrapassando os limites da autoridade, exercem um domínio absoluto e cruel sobre os filhos, não lhes permitindo a menor discussão a respeito de suas ordens, que exigem sejam cumpridas rigorosamente, valendo-se dos métodos repressivos da ameaça, da surra, da crítica mordaz e humilhante, das proibições sistemáticas, etc.
O máximo que conseguem com essa maneira de agir é uma submissão cega, sem consentimento interior, o que fará dos filhos indivíduos tímidos e gaguejantes, com fortes sentimentos de inferioridade, ou então revoltados, futuros tiranos da própria prole.
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Outros, em contraposição, seja por comodismo, seja por fraqueza, não exercem a menor autoridade sobre os filhos:
deixam-nos à solta, permitindo-lhes tudo, satisfazendo a todos os seus desejos, numa atitude de superindulgência que, longe de traduzir bondade, o que evidencia é falta de amor, ou, pelo menos, indiferença pela sua sorte.
Este tipo de educação, está provado, só pode tornar as pessoas incontestáveis, exigentes, egoístas, incapazes de oferecer a menor cooperação a quem quer que seja.
Pior ainda:
favorece os desregramentos e conduz à libertinagem, principais factores da delinqüência em todos os tempos.
Autoridade legítima é o processo pelo qual o pai ajuda o filho a crescer e a amadurecer, para que chegue à autonomia sabendo que a liberdade tem um preço:
a responsabilidade.
É a maneira pela qual o pai conduz o filho à auto-realização, desenvolvendo-lhe as potencialidades, sem entretanto, exigir mais do que ele possa dar, respeitando-lhe as limitações.
É, sobretudo, força moral que o pai deve ter sobre o filho, baseada na admiração que lhe desperta, por se constituir um modelo digno de ser imitado.
Em suma, a verdadeira autoridade jamais se impõe pela violência.
É uma decorrência natural das qualidades paternas, entre as quais se destacam as seguintes:
1) ser autêntico, isto é, conhecer o papel que lhe cabe no lar e exercê-lo com segurança e continuidade.
2) Ser justo, tratando todos os filhos com igual solicitude, sem nunca demonstrar preferência ou aversão por nenhum.
3) Ser um educador, castigando quando preciso, mas sabendo também desculpar, valorizar e incentivar.
4) Ser coerente, mantendo seu ponto de vista acerca do que lhe pareça certo ou errado, evitando proibir um dia e deixar fazer no outro.
5) Ser cordial, promovendo o afecto, a estima e a camaradagem entre os familiares.
6) Ser compreensivo, superando os conflitos e mantendo seu amor ante os erros dos filhos.
7) Ser clarividente, sabendo discernir entre o que é essencial e o que é secundário.
8) Ser conciliador, acatando as opiniões do grupo familiar, ao invés de impor apenas as suas.
9) Ter presença no lar, acompanhando de perto a vida dos filhos, por saber que o abandono moral é caminho para a delinquência.
10) Ter serenidade, evitando dar mostras de impaciência, irritação ou cólera.
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Outros, em contraposição, seja por comodismo, seja por fraqueza, não exercem a menor autoridade sobre os filhos:
deixam-nos à solta, permitindo-lhes tudo, satisfazendo a todos os seus desejos, numa atitude de superindulgência que, longe de traduzir bondade, o que evidencia é falta de amor, ou, pelo menos, indiferença pela sua sorte.
Este tipo de educação, está provado, só pode tornar as pessoas incontestáveis, exigentes, egoístas, incapazes de oferecer a menor cooperação a quem quer que seja.
Pior ainda:
favorece os desregramentos e conduz à libertinagem, principais factores da delinqüência em todos os tempos.
Autoridade legítima é o processo pelo qual o pai ajuda o filho a crescer e a amadurecer, para que chegue à autonomia sabendo que a liberdade tem um preço:
a responsabilidade.
É a maneira pela qual o pai conduz o filho à auto-realização, desenvolvendo-lhe as potencialidades, sem entretanto, exigir mais do que ele possa dar, respeitando-lhe as limitações.
É, sobretudo, força moral que o pai deve ter sobre o filho, baseada na admiração que lhe desperta, por se constituir um modelo digno de ser imitado.
Em suma, a verdadeira autoridade jamais se impõe pela violência.
É uma decorrência natural das qualidades paternas, entre as quais se destacam as seguintes:
1) ser autêntico, isto é, conhecer o papel que lhe cabe no lar e exercê-lo com segurança e continuidade.
2) Ser justo, tratando todos os filhos com igual solicitude, sem nunca demonstrar preferência ou aversão por nenhum.
3) Ser um educador, castigando quando preciso, mas sabendo também desculpar, valorizar e incentivar.
4) Ser coerente, mantendo seu ponto de vista acerca do que lhe pareça certo ou errado, evitando proibir um dia e deixar fazer no outro.
5) Ser cordial, promovendo o afecto, a estima e a camaradagem entre os familiares.
6) Ser compreensivo, superando os conflitos e mantendo seu amor ante os erros dos filhos.
7) Ser clarividente, sabendo discernir entre o que é essencial e o que é secundário.
8) Ser conciliador, acatando as opiniões do grupo familiar, ao invés de impor apenas as suas.
9) Ter presença no lar, acompanhando de perto a vida dos filhos, por saber que o abandono moral é caminho para a delinquência.
10) Ter serenidade, evitando dar mostras de impaciência, irritação ou cólera.
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Re: Momentos Espíritas
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11) Ter firmeza, dando “sim” quando julgue que possa dá-lo, tendo a coragem de dizer e manter o “não”, sempre que isso se faça necessário.
12) Ter espírito aberto, procurando estar sempre bem informado, para saber interpretar construtivamente os acontecimentos do mundo.
13) Ter estabilidade emocional, evitando, quanto possível, as variações de humor e os inconvenientes que daí decorrem.
14) Ter maturidade, aceitando as responsabilidades decorrentes de sua condição de chefe de família, especialmente as de pai.
15) Ter prestígio, por seus exemplos de amor ao trabalho, hábitos sadios, civismo, gosto de ser útil ao próximo, etc.
Quantos pais são infelizes em seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências!
Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração:
depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão deles.”
(Allan Kardec, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. V, nº 4)
Rodolfo Calligaris
§.§.§- O-canto-da-ave
11) Ter firmeza, dando “sim” quando julgue que possa dá-lo, tendo a coragem de dizer e manter o “não”, sempre que isso se faça necessário.
12) Ter espírito aberto, procurando estar sempre bem informado, para saber interpretar construtivamente os acontecimentos do mundo.
13) Ter estabilidade emocional, evitando, quanto possível, as variações de humor e os inconvenientes que daí decorrem.
14) Ter maturidade, aceitando as responsabilidades decorrentes de sua condição de chefe de família, especialmente as de pai.
15) Ter prestígio, por seus exemplos de amor ao trabalho, hábitos sadios, civismo, gosto de ser útil ao próximo, etc.
Quantos pais são infelizes em seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências!
Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração:
depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão deles.”
(Allan Kardec, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. V, nº 4)
Rodolfo Calligaris
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SAÚDE
Estás mergulhado, psiquicamente, na Mente Universal e Divina.
Seguindo a diretriz ética do equilíbrio e da ordem, que fluem e refluem em toda parte, respiras em clima de saúde e de paz.
Quando te desconectas do complexo mantedor da harmonia que te envolve, desconcertam-se as peças da maquinária física, face às vibrações violentas da mente, favorecendo a instalação das doenças.
A enfermidade, geralmente, procede do ser espiritual, resultante do seu passado, que encontra ressonância no psiquismo actual, gerando o campo propício à instalação da desordem.
Durante o dia, muitos fatores conspiram contra a tua harmonia mental, não te cabendo agasalhá-los.
Resolve, assim, cada situação, com calma e segurança, não guardando resíduos mentais negativos.
Fato consumado, mente liberada, em programação de novo cometimento superior.
A tua saúde depende sempre do teu comportamento moral e espiritual.
E, não obstante, se a enfermidade encontrar guarida no teu organismo, recorre à oração e resgata a tua dívida com alegria, em pleno processo de libertação total.
Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis (espírito)
"A enfermidade, geralmente, procede do ser espiritual, resultante do seu passado, que encontra ressonância no psiquismo atual, gerando o campo propício à instalação da desordem."
Mãos desocupadas e pensamentos e sentimentos negativos redundam, na maioria das vezes, em doença para o corpo físico.
Porque nada mais são que dardos energéticos potencialmente destrutivos, que enviamos, em primeiro lugar, para nós mesmos, comprometendo a nossa organização celular.
Daí para a enfermidade fisica é um pulo.
Simples assim.
É por isso que, mui amorosamente nossos amigos espirituais nos alertam para esta verdade - que geralmente não valorizamos como deveríamos.
A nós cabe escolher entre a saúde ou a doença.
Vai depender do que desejarmos alimentar em nós.
Que esta semana, e todas as demais, você consiga agir como Maria, citada numa das passagens de Jesus, e escolher a melhor parte.
Tenha, então, semanas saudáveis e simplesmente maravilhosas.
Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo
§.§.§- O-canto-da-ave
Seguindo a diretriz ética do equilíbrio e da ordem, que fluem e refluem em toda parte, respiras em clima de saúde e de paz.
Quando te desconectas do complexo mantedor da harmonia que te envolve, desconcertam-se as peças da maquinária física, face às vibrações violentas da mente, favorecendo a instalação das doenças.
A enfermidade, geralmente, procede do ser espiritual, resultante do seu passado, que encontra ressonância no psiquismo actual, gerando o campo propício à instalação da desordem.
Durante o dia, muitos fatores conspiram contra a tua harmonia mental, não te cabendo agasalhá-los.
Resolve, assim, cada situação, com calma e segurança, não guardando resíduos mentais negativos.
Fato consumado, mente liberada, em programação de novo cometimento superior.
A tua saúde depende sempre do teu comportamento moral e espiritual.
E, não obstante, se a enfermidade encontrar guarida no teu organismo, recorre à oração e resgata a tua dívida com alegria, em pleno processo de libertação total.
Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis (espírito)
"A enfermidade, geralmente, procede do ser espiritual, resultante do seu passado, que encontra ressonância no psiquismo atual, gerando o campo propício à instalação da desordem."
Mãos desocupadas e pensamentos e sentimentos negativos redundam, na maioria das vezes, em doença para o corpo físico.
Porque nada mais são que dardos energéticos potencialmente destrutivos, que enviamos, em primeiro lugar, para nós mesmos, comprometendo a nossa organização celular.
Daí para a enfermidade fisica é um pulo.
Simples assim.
É por isso que, mui amorosamente nossos amigos espirituais nos alertam para esta verdade - que geralmente não valorizamos como deveríamos.
A nós cabe escolher entre a saúde ou a doença.
Vai depender do que desejarmos alimentar em nós.
Que esta semana, e todas as demais, você consiga agir como Maria, citada numa das passagens de Jesus, e escolher a melhor parte.
Tenha, então, semanas saudáveis e simplesmente maravilhosas.
Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo
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A Beleza
A beleza é um dos atributos divinos.
Deus colocou nos seres e nas coisas esse misterioso encanto que nos atrai, nos seduz, nos cativa e enche a alma de admiração.
A arte é a busca, o estudo, a manifestação dessa beleza eterna, da qual aqui na Terra não percebemos senão um reflexo.
Para contemplá-la em todo o seu esplendor, em todo o seu poder, é preciso subir de grau em grau em direcção à fonte da qual ela emana, e esta é uma tarefa difícil para a maioria de nós.
Ao menos podemos conhecê-la através do espetáculo que o universo oferece aos nossos sentidos, e também através das obras que ela inspira aos homens de talento.
O espiritismo vem abrir para a arte novas perspectivas, horizontes sem limites.
A comunicação que ele estabelece entre os mundos visível e invisível, as informações fornecidas sobre as condições da vida no Além, a revelação que ele nos traz das leis superiores de harmonia e de beleza que regem o universo, vêm oferecer a nossos pensadores, a nossos artistas, inesgotáveis temas de inspiração.
A observação dos fenómenos de aparição proporciona a nossos pintores imagens da vida fluídica, das quais James Tissot já pode tirar proveito nas ilustrações de sua Vie de Jésus (Vida de Jesus).
Oradores, escritores, poetas, encontrarão nesses fenómenos uma fonte fecunda de idéias e de sentimentos.
O conhecimento das vidas sucessivas do ser, sua ascensão dolorosa através dos séculos, o ensinamento dos espíritos a respeito dessa grandiosa questão do destino, lançarão, em toda a história, uma inesperada luz, e fornecerão ainda aos romancistas, aos poetas, temas de drama, móbeis de elevação, todo um conjunto de recursos intelectuais que ultrapassarão em riqueza tudo o que o pensamento já pôde conhecer até o momento.
Quando reflectimos a respeito de tudo o que o espiritismo traz à humanidade, quando meditamos nos tesouros de consolação e de esperança, na mina inesgotável de arte e de beleza que ele lhe vem oferecer, sentimo-nos cheios de piedade pelos homens ignorantes e pérfidos cujas malévolas críticas não tem outra finalidade senão tirar o crédito, ridicularizar e até mesmo sufocar a idéia nascente cujos benefícios já são tão sensíveis.
Evidentemente essa idéia, em sua aplicação, necessita de um exame, de um controle rigoroso, mas a beleza que dela se desprende revela-se deslumbrante a todo pesquisador imparcial, a todo observador atento.
O materialismo, com sua insensibilidade, havia esterilizado a arte.
Esta arrastava-se na estreiteza do realismo sem poder elevar-se ao máximo da beleza ideal.
O espiritismo vem dar-lhe novo curso, um impulso mais vivo em direção às alturas, onde ela encontra a fonte fecunda das inspirações e a sublimidade do génio.
Leon Denis
§.§.§- O-canto-da-ave
Deus colocou nos seres e nas coisas esse misterioso encanto que nos atrai, nos seduz, nos cativa e enche a alma de admiração.
A arte é a busca, o estudo, a manifestação dessa beleza eterna, da qual aqui na Terra não percebemos senão um reflexo.
Para contemplá-la em todo o seu esplendor, em todo o seu poder, é preciso subir de grau em grau em direcção à fonte da qual ela emana, e esta é uma tarefa difícil para a maioria de nós.
Ao menos podemos conhecê-la através do espetáculo que o universo oferece aos nossos sentidos, e também através das obras que ela inspira aos homens de talento.
O espiritismo vem abrir para a arte novas perspectivas, horizontes sem limites.
A comunicação que ele estabelece entre os mundos visível e invisível, as informações fornecidas sobre as condições da vida no Além, a revelação que ele nos traz das leis superiores de harmonia e de beleza que regem o universo, vêm oferecer a nossos pensadores, a nossos artistas, inesgotáveis temas de inspiração.
A observação dos fenómenos de aparição proporciona a nossos pintores imagens da vida fluídica, das quais James Tissot já pode tirar proveito nas ilustrações de sua Vie de Jésus (Vida de Jesus).
Oradores, escritores, poetas, encontrarão nesses fenómenos uma fonte fecunda de idéias e de sentimentos.
O conhecimento das vidas sucessivas do ser, sua ascensão dolorosa através dos séculos, o ensinamento dos espíritos a respeito dessa grandiosa questão do destino, lançarão, em toda a história, uma inesperada luz, e fornecerão ainda aos romancistas, aos poetas, temas de drama, móbeis de elevação, todo um conjunto de recursos intelectuais que ultrapassarão em riqueza tudo o que o pensamento já pôde conhecer até o momento.
Quando reflectimos a respeito de tudo o que o espiritismo traz à humanidade, quando meditamos nos tesouros de consolação e de esperança, na mina inesgotável de arte e de beleza que ele lhe vem oferecer, sentimo-nos cheios de piedade pelos homens ignorantes e pérfidos cujas malévolas críticas não tem outra finalidade senão tirar o crédito, ridicularizar e até mesmo sufocar a idéia nascente cujos benefícios já são tão sensíveis.
Evidentemente essa idéia, em sua aplicação, necessita de um exame, de um controle rigoroso, mas a beleza que dela se desprende revela-se deslumbrante a todo pesquisador imparcial, a todo observador atento.
O materialismo, com sua insensibilidade, havia esterilizado a arte.
Esta arrastava-se na estreiteza do realismo sem poder elevar-se ao máximo da beleza ideal.
O espiritismo vem dar-lhe novo curso, um impulso mais vivo em direção às alturas, onde ela encontra a fonte fecunda das inspirações e a sublimidade do génio.
Leon Denis
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Re: Momentos Espíritas
Uma nuvem espessa pairava sobre a alma daquela mãe sofrida...
O seu jovem filho, criado com amor e desvelo, fora assassinado por um amigo dominado pelas drogas.
O desespero e a amargura eram suas companhias permanentes.
Os olhos fundos e a palidez denunciavam as noites de insónia e a falta de alimentação.
Uma amiga a convidou, talvez inspirada pela providência divina, a buscar ajuda do orador e médium espírita de extrema seriedade e profunda dedicação ao bem, Divaldo Pereira Franco.
Era início da noite na cidade de Salvador, quando as duas senhoras adentraram a casa espírita singela, onde o médium atende aqueles que o procuram em busca de consolo e esperança.
Divaldo percebeu que se tratava de um caso grave e atendeu aquela mãe prontamente, com grande ternura.
Aos poucos a senhora ia contando o drama ocorrido, falando que um amigo do filho o havia alvejado por motivos banais, de ligeiro desentendimento entre ambos.
Enquanto a genitora narrava o seu drama, aproxima-se do médium a benfeitora espiritual Joanna de Ângelis, trazendo o jovem assassinado, ainda convalescente, e diz a Divaldo para transmitir à mãe sofrida, algumas palavras do filho.
Naquele momento o filho, tomando emprestada a aparelhagem fonadora do médium, fala à mãezinha palavras de conforto.
Disse para que não cometesse o suicídio, como estava pretendendo, pois esse crime a afastaria ainda mais dele, e por mais tempo.
Pediu à mãe que se lembrasse da mãe do amigo que cometera o crime e agora estava detido pelas grades da justiça humana, numa cadeia, entre criminosos comuns.
Aquela mãe, sim, era muito infeliz, pois seu filho é o verdadeiro desgraçado e não ele, que agora estava sob o amparo de amigos espirituais atenciosos e fraternos.
Ao ouvir a voz inconfundível do filho querido, que julgava ter desaparecido para sempre, a mulher abraça com ternura o médium, por cuja boca se podiam ouvir as palavras amáveis e lúcidas do jovem assassinado.
Sob a inspiração da benfeitora do além, Divaldo aconselha a mulher a considerar o estado de alma da outra mãe, da mãe do assassino, e pensar na possibilidade do perdão.
Na semana seguinte, quando o médium baiano se preparava para atender aqueles que o buscavam na singeleza da casa espírita, vê adentrarem a sala duas senhoras, pálidas e de aspecto sofrido.
Uma ele já conhecia, a outra lhe era estranha.
Quando chegou a vez de atendê-las, a mulher que estivera ali na semana anterior lhe apresentou a companheira, dizendo ser a mãe do amigo do seu filho.
O médium entendeu que ela havia seguido os conselhos ali recebidos e buscava ajudar aquela mãe mais infeliz que ela própria.
Conversaram por longo tempo.
Ao se despedir das duas senhoras, Divaldo percebeu que um raio de luz penetrava suavemente aquelas almas doloridas.
A luz do perdão se fazia bênção de paz e gerava serena harmonia naqueles corações dilacerados pela dor da separação dos filhos bem-amados, embora por motivos diversos.
Na medida em que o tempo ia passando, as duas mães encontraram motivos para voltar a sorrir, e juntas visitavam o jovem no cárcere.
Fundaram uma casa de recuperação de toxicómanos para ajudar outros tantos jovens a se libertar das cadeias infelizes das drogas.
O perdão é uma das mais belas provas de confiança nas soberanas leis de Deus.
Quem perdoa sabe que Deus é justiça e, por isso mesmo, suas leis jamais se enganam.
Perdoar é receber com resignação os factos que não se pode evitar ou mudar, com a certeza de que a justiça divina não se equivoca e nada acontece connosco se o Criador não permitir.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
O seu jovem filho, criado com amor e desvelo, fora assassinado por um amigo dominado pelas drogas.
O desespero e a amargura eram suas companhias permanentes.
Os olhos fundos e a palidez denunciavam as noites de insónia e a falta de alimentação.
Uma amiga a convidou, talvez inspirada pela providência divina, a buscar ajuda do orador e médium espírita de extrema seriedade e profunda dedicação ao bem, Divaldo Pereira Franco.
Era início da noite na cidade de Salvador, quando as duas senhoras adentraram a casa espírita singela, onde o médium atende aqueles que o procuram em busca de consolo e esperança.
Divaldo percebeu que se tratava de um caso grave e atendeu aquela mãe prontamente, com grande ternura.
Aos poucos a senhora ia contando o drama ocorrido, falando que um amigo do filho o havia alvejado por motivos banais, de ligeiro desentendimento entre ambos.
Enquanto a genitora narrava o seu drama, aproxima-se do médium a benfeitora espiritual Joanna de Ângelis, trazendo o jovem assassinado, ainda convalescente, e diz a Divaldo para transmitir à mãe sofrida, algumas palavras do filho.
Naquele momento o filho, tomando emprestada a aparelhagem fonadora do médium, fala à mãezinha palavras de conforto.
Disse para que não cometesse o suicídio, como estava pretendendo, pois esse crime a afastaria ainda mais dele, e por mais tempo.
Pediu à mãe que se lembrasse da mãe do amigo que cometera o crime e agora estava detido pelas grades da justiça humana, numa cadeia, entre criminosos comuns.
Aquela mãe, sim, era muito infeliz, pois seu filho é o verdadeiro desgraçado e não ele, que agora estava sob o amparo de amigos espirituais atenciosos e fraternos.
Ao ouvir a voz inconfundível do filho querido, que julgava ter desaparecido para sempre, a mulher abraça com ternura o médium, por cuja boca se podiam ouvir as palavras amáveis e lúcidas do jovem assassinado.
Sob a inspiração da benfeitora do além, Divaldo aconselha a mulher a considerar o estado de alma da outra mãe, da mãe do assassino, e pensar na possibilidade do perdão.
Na semana seguinte, quando o médium baiano se preparava para atender aqueles que o buscavam na singeleza da casa espírita, vê adentrarem a sala duas senhoras, pálidas e de aspecto sofrido.
Uma ele já conhecia, a outra lhe era estranha.
Quando chegou a vez de atendê-las, a mulher que estivera ali na semana anterior lhe apresentou a companheira, dizendo ser a mãe do amigo do seu filho.
O médium entendeu que ela havia seguido os conselhos ali recebidos e buscava ajudar aquela mãe mais infeliz que ela própria.
Conversaram por longo tempo.
Ao se despedir das duas senhoras, Divaldo percebeu que um raio de luz penetrava suavemente aquelas almas doloridas.
A luz do perdão se fazia bênção de paz e gerava serena harmonia naqueles corações dilacerados pela dor da separação dos filhos bem-amados, embora por motivos diversos.
Na medida em que o tempo ia passando, as duas mães encontraram motivos para voltar a sorrir, e juntas visitavam o jovem no cárcere.
Fundaram uma casa de recuperação de toxicómanos para ajudar outros tantos jovens a se libertar das cadeias infelizes das drogas.
O perdão é uma das mais belas provas de confiança nas soberanas leis de Deus.
Quem perdoa sabe que Deus é justiça e, por isso mesmo, suas leis jamais se enganam.
Perdoar é receber com resignação os factos que não se pode evitar ou mudar, com a certeza de que a justiça divina não se equivoca e nada acontece connosco se o Criador não permitir.
Momento Espírita
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A Beneficência
Sede bons e caridosos:
essa a chave dos céus, chave que tendes em vossas mãos.
Toda a eterna felicidade se contém neste preceito:
"Amai-vos uns aos outros."
Não pode a alma elevar-se às altas regiões espirituais, senão pelo devotamento ao próximo;
somente nos arroubos da caridade encontra ela ventura e consolação.
Sede bons, amparai os vossos irmãos, deixai de lado a horrenda chaga do egoísmo.
Cumprido esse dever, abrir-se-vos-á o caminho da felicidade eterna.
Ao demais, qual dentre vós ainda não sentiu o coração pulsar de júbilo, de íntima alegria, à narrativa de um acto de bela dedicação, de uma obra verdadeiramente caridosa?
Se unicamente buscásseis a volúpia que uma acção boa proporciona, conservar-vos-íeis sempre na senda do progresso espiritual.
Não vos faltam os exemplos;
rara é apenas a boa-vontade. Notai que a vossa história guarda piedosa lembrança de uma multidão de homens de bem.
Não vos disse Jesus tudo o que concerne às virtudes da caridade e do amor?
Por que desprezar os seus ensinamentos divinos?
Por que fechar o ouvido às suas divinas palavras, o coração a todos os seus bondosos preceitos?
Quisera eu que dispensassem mais interesse, mais fé às leituras evangélicas.
Desprezam, porém, esse livro, consideram-no repositório de palavras ocas, uma carta fechada;
deixam no esquecimento esse código admirável.
Vossos males provêm todos do abandono voluntário a que votais esse resumo das leis divinas.
Lede-lhe as páginas cintilantes do devotamento de Jesus, e meditai-as.
Homens fortes, armai-vos;
homens fracos, fazei da vossa brandura, da vossa fé, as vossas armas.
Sede mais persuasivos, mais constantes na propagação da vossa nova doutrina.
Apenas encorajamento é o que vos vimos dar;
apenas para vos estimularmos o zelo e as virtudes é que Deus permite nos manifestemos a vós outros.
Mas, se cada um o quisesse, bastaria a sua própria vontade e a ajuda de Deus;
as manifestações espíritas unicamente se produzem para os de olhos fechados e corações indóceis.
Continua...
essa a chave dos céus, chave que tendes em vossas mãos.
Toda a eterna felicidade se contém neste preceito:
"Amai-vos uns aos outros."
Não pode a alma elevar-se às altas regiões espirituais, senão pelo devotamento ao próximo;
somente nos arroubos da caridade encontra ela ventura e consolação.
Sede bons, amparai os vossos irmãos, deixai de lado a horrenda chaga do egoísmo.
Cumprido esse dever, abrir-se-vos-á o caminho da felicidade eterna.
Ao demais, qual dentre vós ainda não sentiu o coração pulsar de júbilo, de íntima alegria, à narrativa de um acto de bela dedicação, de uma obra verdadeiramente caridosa?
Se unicamente buscásseis a volúpia que uma acção boa proporciona, conservar-vos-íeis sempre na senda do progresso espiritual.
Não vos faltam os exemplos;
rara é apenas a boa-vontade. Notai que a vossa história guarda piedosa lembrança de uma multidão de homens de bem.
Não vos disse Jesus tudo o que concerne às virtudes da caridade e do amor?
Por que desprezar os seus ensinamentos divinos?
Por que fechar o ouvido às suas divinas palavras, o coração a todos os seus bondosos preceitos?
Quisera eu que dispensassem mais interesse, mais fé às leituras evangélicas.
Desprezam, porém, esse livro, consideram-no repositório de palavras ocas, uma carta fechada;
deixam no esquecimento esse código admirável.
Vossos males provêm todos do abandono voluntário a que votais esse resumo das leis divinas.
Lede-lhe as páginas cintilantes do devotamento de Jesus, e meditai-as.
Homens fortes, armai-vos;
homens fracos, fazei da vossa brandura, da vossa fé, as vossas armas.
Sede mais persuasivos, mais constantes na propagação da vossa nova doutrina.
Apenas encorajamento é o que vos vimos dar;
apenas para vos estimularmos o zelo e as virtudes é que Deus permite nos manifestemos a vós outros.
Mas, se cada um o quisesse, bastaria a sua própria vontade e a ajuda de Deus;
as manifestações espíritas unicamente se produzem para os de olhos fechados e corações indóceis.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
A caridade é a virtude fundamental sobre que há de repousar todo o edifício das virtudes terrenas.
Sem ela não existem as outras.
Sem a caridade não há esperar melhor sorte, não há interesse moral que nos guie; sem a caridade não há fé, pois a fé não é mais do que pura luminosidade que torna brilhante uma alma caridosa.
A caridade é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação;
é a mais pura emanação do próprio Criador;
é a sua própria virtude, dada por ele à criatura.
Como desprezar essa bondade suprema?
Qual o coração, disso ciente, bastante perverso para recalcar em si e expulsar esse sentimento todo divino?
Qual o filho bastante mau para se rebelar contra essa doce carícia: a caridade?
Não ouso falar do que fiz, porque também os Espíritos têm o pudor de suas obras;
considero, porém, a que iniciei como uma das que mais hão de contribuir para o alívio dos vossos semelhantes.
Vejo com frequência os Espíritos a pedirem lhes seja dado, por missão, continuar a minha tarefa.
Vejo-os, minhas bondosas e queridas irmãs, no piedoso e divino ministério;
vejo-os praticando a virtude que vos recomendo, com todo o júbilo que deriva de uma existência de dedicação e sacrifícios.
Imensa dita é a minha, por ver quanto lhes honra o carácter, quão estimada e protegida é a missão que desempenham.
Homens de bem, de boa e firme vontade, uni-vos para continuar amplamente a obra de propagação da caridade;
no exercício mesmo dessa virtude, encontrareis a vossa recompensa;
não há alegria espiritual que ela não proporcione já na vida presente.
Sede unidos, amai-vos uns aos outros, segundo os preceitos do Cristo.
Assim seja.
S. Vicente de Paulo
§.§.§- O-canto-da-ave
A caridade é a virtude fundamental sobre que há de repousar todo o edifício das virtudes terrenas.
Sem ela não existem as outras.
Sem a caridade não há esperar melhor sorte, não há interesse moral que nos guie; sem a caridade não há fé, pois a fé não é mais do que pura luminosidade que torna brilhante uma alma caridosa.
A caridade é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação;
é a mais pura emanação do próprio Criador;
é a sua própria virtude, dada por ele à criatura.
Como desprezar essa bondade suprema?
Qual o coração, disso ciente, bastante perverso para recalcar em si e expulsar esse sentimento todo divino?
Qual o filho bastante mau para se rebelar contra essa doce carícia: a caridade?
Não ouso falar do que fiz, porque também os Espíritos têm o pudor de suas obras;
considero, porém, a que iniciei como uma das que mais hão de contribuir para o alívio dos vossos semelhantes.
Vejo com frequência os Espíritos a pedirem lhes seja dado, por missão, continuar a minha tarefa.
Vejo-os, minhas bondosas e queridas irmãs, no piedoso e divino ministério;
vejo-os praticando a virtude que vos recomendo, com todo o júbilo que deriva de uma existência de dedicação e sacrifícios.
Imensa dita é a minha, por ver quanto lhes honra o carácter, quão estimada e protegida é a missão que desempenham.
Homens de bem, de boa e firme vontade, uni-vos para continuar amplamente a obra de propagação da caridade;
no exercício mesmo dessa virtude, encontrareis a vossa recompensa;
não há alegria espiritual que ela não proporcione já na vida presente.
Sede unidos, amai-vos uns aos outros, segundo os preceitos do Cristo.
Assim seja.
S. Vicente de Paulo
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Nome escrito no céu
É comum ouvir-se alguém reclamar de que está sempre sendo chamado a amparar o semelhante.
Esse apelo ao serviço do bem pode dar-se nos mais variados ambientes.
Entre os familiares, é invariavelmente o eleito para amparar os parentes mais pobres, idosos ou enfermos.
No trabalho, é quem elegem para tratar com um colega mais raivoso ou mal-humorado.
Ou então são os pedintes que a ele se dirigem com uma notável frequência.
O eleito constantemente para o serviço de socorro nem sempre entende ou gosta do que ocorre.
Mas há uma passagem evangélica que pode auxiliar a compreender esses eventos.
Nela, Jesus enviou em missão setenta discípulos, dois a dois, para os mais variados locais.
Eles retornaram jubilosos, por tudo o que tinham conseguido fazer em nome do Senhor.
Mas o Cristo disse que não deveriam se alegrar porque até os Espíritos se lhes sujeitavam.
Sua alegria deveria provir de estarem os seus nomes escritos nos Céus.
A respeito dessa passagem, a Espiritualidade Superior dá uma tocante explicação.
Segundo ela, no plano espiritual há o cuidado de observar o comportamento dos homens.
Às vezes se identifica alguém que exerce a caridade, é útil, ama ou se afervora no cumprimento do dever.
Então, por ordem do Senhor da Vida, o nome desse homem é anotado pelos Bons Espíritos.
Em caso de emergência, eles sabem a quem pedir ajuda.
Quando alguém necessita de amparo, inspiram-no a se acercar do ser humano que já aprendeu a ser solidário.
Os enfermos, os pobres e os deserdados do mundo sempre carecem de apoio e compreensão.
Os que portam desequilíbrios emocionais significativos também necessitam de quem os ouça com gentileza.
Ocorre que não são os saudáveis que precisam de remédio, mas os enfermos.
Desse modo, a criatura com condições íntimas favoráveis costuma ser chamada a prestar o seu auxílio a esses irmãos necessitados.
É mediante ela que a Providência Divina se manifesta na Terra.
Convém reflectir sobre isso, antes de reclamar quando alguém pede algum auxílio.
Talvez esse pedido signifique que o seu nome foi escrito no livro dos Céus.
Trata-se de uma ocorrência que merece ser festejada, jamais lamentada.
É um júbilo ser considerado digno do bom combate.
Entre tantos que ferem e sofrem, constitui uma bênção possuir condições de ajudar.
Entretanto, se ainda não desenvolveu o hábito de ouvir, auxiliar e compreender, pode começar agora.
Disponha-se intimamente a trabalhar no bem e lentamente as oportunidades aparecerão.
Descubra o prazer de ser instrumento da Misericórdia Divina na Terra.
Quando o trabalho crescer a sua volta, quando você for chamado incessantemente a se doar, alegre-se.
Seu nome foi escrito no livro dos Céus!
Momento Espírita, com base no cap. 21 do livro O semeador de estrelas, de Suely Caldas
§.§.§- O-canto-da-ave
Esse apelo ao serviço do bem pode dar-se nos mais variados ambientes.
Entre os familiares, é invariavelmente o eleito para amparar os parentes mais pobres, idosos ou enfermos.
No trabalho, é quem elegem para tratar com um colega mais raivoso ou mal-humorado.
Ou então são os pedintes que a ele se dirigem com uma notável frequência.
O eleito constantemente para o serviço de socorro nem sempre entende ou gosta do que ocorre.
Mas há uma passagem evangélica que pode auxiliar a compreender esses eventos.
Nela, Jesus enviou em missão setenta discípulos, dois a dois, para os mais variados locais.
Eles retornaram jubilosos, por tudo o que tinham conseguido fazer em nome do Senhor.
Mas o Cristo disse que não deveriam se alegrar porque até os Espíritos se lhes sujeitavam.
Sua alegria deveria provir de estarem os seus nomes escritos nos Céus.
A respeito dessa passagem, a Espiritualidade Superior dá uma tocante explicação.
Segundo ela, no plano espiritual há o cuidado de observar o comportamento dos homens.
Às vezes se identifica alguém que exerce a caridade, é útil, ama ou se afervora no cumprimento do dever.
Então, por ordem do Senhor da Vida, o nome desse homem é anotado pelos Bons Espíritos.
Em caso de emergência, eles sabem a quem pedir ajuda.
Quando alguém necessita de amparo, inspiram-no a se acercar do ser humano que já aprendeu a ser solidário.
Os enfermos, os pobres e os deserdados do mundo sempre carecem de apoio e compreensão.
Os que portam desequilíbrios emocionais significativos também necessitam de quem os ouça com gentileza.
Ocorre que não são os saudáveis que precisam de remédio, mas os enfermos.
Desse modo, a criatura com condições íntimas favoráveis costuma ser chamada a prestar o seu auxílio a esses irmãos necessitados.
É mediante ela que a Providência Divina se manifesta na Terra.
Convém reflectir sobre isso, antes de reclamar quando alguém pede algum auxílio.
Talvez esse pedido signifique que o seu nome foi escrito no livro dos Céus.
Trata-se de uma ocorrência que merece ser festejada, jamais lamentada.
É um júbilo ser considerado digno do bom combate.
Entre tantos que ferem e sofrem, constitui uma bênção possuir condições de ajudar.
Entretanto, se ainda não desenvolveu o hábito de ouvir, auxiliar e compreender, pode começar agora.
Disponha-se intimamente a trabalhar no bem e lentamente as oportunidades aparecerão.
Descubra o prazer de ser instrumento da Misericórdia Divina na Terra.
Quando o trabalho crescer a sua volta, quando você for chamado incessantemente a se doar, alegre-se.
Seu nome foi escrito no livro dos Céus!
Momento Espírita, com base no cap. 21 do livro O semeador de estrelas, de Suely Caldas
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Baptismo para Salvar-se
*Se vocês, espíritas, não são baptizados, como é que poderão salvar-se?
Esta pergunta me foi feita por um amigo em cama.
Já houve quem me dissesse que o espírita deve baptizar-se, sim, porque até Jesus o foi.
A esta pessoa, baseando-me numa argumentação do médium e orador espírita José Raul Teixeira, respondi que, de facto, João Baptista baptizou Jesus nas águas do Jordão;
no entanto, Jesus a ninguém baptizou.
Demais, comos espíritos devemos procurar fazer tudo quanto Jesus fez, e não praticar tudo o que com Ele fizeram os homens porque, senão, neste descompassado, dentro em breve estaremos pregando um nosso semelhante qualquer numa cruz com uma coroa de espinhos.!
Outros alegam que o baptismo evita que se morra pagão.
Ouvi muito esta afirmativa quando eu era criança.
Aproveito a oportunidade para explicar que a palavra pagão vem do Latim paganus e não designava, como absoluto, o morador do Pagus, não.
Quem informa é o ilustre catedrático paulista Silveira Bueno, católico convicto.
Designava aquele que, para não servir na milícia romana, fugia das cidades, ia residir nos campos longe de Roma.
Quando o Cristianismo triunfou com a aliança dos líderes políticos com os líderes religiosos, ao tempo de Constantino, século III depois de Cristo, deu-se à palavra paganus uma nova semântica, um novo significado.
Desde então pagão seria todo aquele que não desejasse servir nas milícias celestiais, quer dizer, todo aquele que não quisesse pertencer ao Catolicismo.
O baptismo é um ritual muito mais antigo do que comumente se pensa.
Vem dos povos mais antigos, dos gregos, dos egípcios, dos hindus.
As religiões tradicionalistas, ainda hoje, às panas do século XXI, insistem em conservá-lo, no que nada temos que ver.
É um direito que elas têm e não seremos nós, os espíritas, que iremos cercear o livre-arbítrio de quem quer que seja, desde que não haja prejuízo alheio.
Só que a Doutrina Espírita pura e simplesmente dispensa este ritual.
Ou qualquer outro ritual também como preces especiais, casamentos religiosos, oferendas ou coisas do género.
Perdão se me torno repetitivo, porém penso como Napoleão, segundo o qual a mais importante figura da retórica é a repetição.
O meu missivista, como ia dizendo, indagava como é que o espirita iria salvar-se pois que não fora baptizado.
A ele remeti longa cama.
E porque talvez algum leitor amigo se defronte com esta mesma questão, atrevo-me sumariar a resposta enviada a ele.
Devemos sempre fazer o devido esclarecimento espírita dos assuntos que nos são apresentados.
Bem, pessoalmente, para usar de sinceridade, eu não aprecio esta palavra salvação, não.
Prefiro a expressão redenção ou libertação espiritual Salvação, a meu ver, no que posso até estar errado, porque sou míope para longe e para perto, seria o oposto de perdição.
Continua...
Esta pergunta me foi feita por um amigo em cama.
Já houve quem me dissesse que o espírita deve baptizar-se, sim, porque até Jesus o foi.
A esta pessoa, baseando-me numa argumentação do médium e orador espírita José Raul Teixeira, respondi que, de facto, João Baptista baptizou Jesus nas águas do Jordão;
no entanto, Jesus a ninguém baptizou.
Demais, comos espíritos devemos procurar fazer tudo quanto Jesus fez, e não praticar tudo o que com Ele fizeram os homens porque, senão, neste descompassado, dentro em breve estaremos pregando um nosso semelhante qualquer numa cruz com uma coroa de espinhos.!
Outros alegam que o baptismo evita que se morra pagão.
Ouvi muito esta afirmativa quando eu era criança.
Aproveito a oportunidade para explicar que a palavra pagão vem do Latim paganus e não designava, como absoluto, o morador do Pagus, não.
Quem informa é o ilustre catedrático paulista Silveira Bueno, católico convicto.
Designava aquele que, para não servir na milícia romana, fugia das cidades, ia residir nos campos longe de Roma.
Quando o Cristianismo triunfou com a aliança dos líderes políticos com os líderes religiosos, ao tempo de Constantino, século III depois de Cristo, deu-se à palavra paganus uma nova semântica, um novo significado.
Desde então pagão seria todo aquele que não desejasse servir nas milícias celestiais, quer dizer, todo aquele que não quisesse pertencer ao Catolicismo.
O baptismo é um ritual muito mais antigo do que comumente se pensa.
Vem dos povos mais antigos, dos gregos, dos egípcios, dos hindus.
As religiões tradicionalistas, ainda hoje, às panas do século XXI, insistem em conservá-lo, no que nada temos que ver.
É um direito que elas têm e não seremos nós, os espíritas, que iremos cercear o livre-arbítrio de quem quer que seja, desde que não haja prejuízo alheio.
Só que a Doutrina Espírita pura e simplesmente dispensa este ritual.
Ou qualquer outro ritual também como preces especiais, casamentos religiosos, oferendas ou coisas do género.
Perdão se me torno repetitivo, porém penso como Napoleão, segundo o qual a mais importante figura da retórica é a repetição.
O meu missivista, como ia dizendo, indagava como é que o espirita iria salvar-se pois que não fora baptizado.
A ele remeti longa cama.
E porque talvez algum leitor amigo se defronte com esta mesma questão, atrevo-me sumariar a resposta enviada a ele.
Devemos sempre fazer o devido esclarecimento espírita dos assuntos que nos são apresentados.
Bem, pessoalmente, para usar de sinceridade, eu não aprecio esta palavra salvação, não.
Prefiro a expressão redenção ou libertação espiritual Salvação, a meu ver, no que posso até estar errado, porque sou míope para longe e para perto, seria o oposto de perdição.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Como não aceito a ideia de que Deus, definido por Jesus como Amor, deixe perder-se para sempre um só de seus filhos, dou preferência à redenção ou libertação espiritual.
Mesmo porque Jesus declarou:
Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará (João, Cap. 8 vens. 32).
O que liberta a criatura do sofrimento, decorrente da violação às leis divinas, é a prática genuína e desinteressada do Bem.
É a vivência espontânea da Fraternidade.
É a vontade ardente de ver no semelhante um seu irmão voltando ao proscêncio terrestre para progredir, daí ser merecedor de melhores demonstrações de estima e consideração.
Nesse contexto, cabem duas palavras acerca do preconceito.
Do preconceito racial, por exemplo.
Determinado confrade fez um teste com um grupo de espíritas.
Cada um dos componentes daquela brincadeira deveria fechar os olhos e imaginar-se sendo assaltado.
Depois diria que emoção sentiu se fosse realidade o assalto.
O leitor amigo poderá dizer qual foi a cor do assaltante imaginado pelos confrades espíritas envolvidos naquela experiência brejeira, porém muito significativa!
O que liberta a criatura é a Caridade, que, segundo uma definição do Irmão X, escrevendo pelo médium Chico Xavier, é servir sem descanso, é cooperar espontaneamente nas boas obras da comunidade, sem aguardar o convite ou o agradecimento dos outros, é não incomodar aquele que trabalha, é suportar sem revolta as limitações alheias, auxiliando o próximo a supera-las.
O que liberta a criatura da ignorância é a paciente leitura de livros que nos dizem porque vivemos, para onde iremos depois da morte do corpo fisico (se é que ele morra, pois em verdade até ele simplesmente se transforma), de onde viemos ames do berço.
Contudo, não basta a leitura.
É necessária a sua reflexão.
Impõe-se a vivência dos seus ensinos.
Pois como já reconhecia Daudet, quanta gente há, em cuja biblioteca, poder-se-ia escrever "para uso externo", como nas garrafas das farmácias.
Quer dizer, ler por ler simplesmente não vale a pena.
Mister se faz modificar o comportamento, ampliar o horizonte cultural, aprofundar a análise do porquê da vida e sobretudo, repito, vivenciar o que os bons livros nos ensinam em termos de crescimento moral e espiritual.
O que liberta a criatura de suas imperfeições é o seu desejo de despojar-se de seus vícios morais como a inveja, a cobiça, o ciúme, a ira et caterva, forcejando por ser mais paciente, mais humilde, mais prudente, mais humano diante das dores alheias, mais tolerante diante das falhas da outra pessoa, sem cair na alienação dizendo amém a tudo e a todos, com esta atitude muito cómoda concordando com erronias que não podem de jeito nenhum contar com a nossa anuência.
O que liberta a criatura não é o baptismo que recebeu em criança ou já adulto ao aceitar esta ou aquela solta religiosa.
Não. O que liberta a criatura de seus erros do passado e de suas limitações anuais é este esforço diuturno de observar, na vida diária, tudo quanto o Cristo nos ensinou através da força do exemplo!...
Celso Martins
§.§.§- O-canto-da-ave
Como não aceito a ideia de que Deus, definido por Jesus como Amor, deixe perder-se para sempre um só de seus filhos, dou preferência à redenção ou libertação espiritual.
Mesmo porque Jesus declarou:
Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará (João, Cap. 8 vens. 32).
O que liberta a criatura do sofrimento, decorrente da violação às leis divinas, é a prática genuína e desinteressada do Bem.
É a vivência espontânea da Fraternidade.
É a vontade ardente de ver no semelhante um seu irmão voltando ao proscêncio terrestre para progredir, daí ser merecedor de melhores demonstrações de estima e consideração.
Nesse contexto, cabem duas palavras acerca do preconceito.
Do preconceito racial, por exemplo.
Determinado confrade fez um teste com um grupo de espíritas.
Cada um dos componentes daquela brincadeira deveria fechar os olhos e imaginar-se sendo assaltado.
Depois diria que emoção sentiu se fosse realidade o assalto.
O leitor amigo poderá dizer qual foi a cor do assaltante imaginado pelos confrades espíritas envolvidos naquela experiência brejeira, porém muito significativa!
O que liberta a criatura é a Caridade, que, segundo uma definição do Irmão X, escrevendo pelo médium Chico Xavier, é servir sem descanso, é cooperar espontaneamente nas boas obras da comunidade, sem aguardar o convite ou o agradecimento dos outros, é não incomodar aquele que trabalha, é suportar sem revolta as limitações alheias, auxiliando o próximo a supera-las.
O que liberta a criatura da ignorância é a paciente leitura de livros que nos dizem porque vivemos, para onde iremos depois da morte do corpo fisico (se é que ele morra, pois em verdade até ele simplesmente se transforma), de onde viemos ames do berço.
Contudo, não basta a leitura.
É necessária a sua reflexão.
Impõe-se a vivência dos seus ensinos.
Pois como já reconhecia Daudet, quanta gente há, em cuja biblioteca, poder-se-ia escrever "para uso externo", como nas garrafas das farmácias.
Quer dizer, ler por ler simplesmente não vale a pena.
Mister se faz modificar o comportamento, ampliar o horizonte cultural, aprofundar a análise do porquê da vida e sobretudo, repito, vivenciar o que os bons livros nos ensinam em termos de crescimento moral e espiritual.
O que liberta a criatura de suas imperfeições é o seu desejo de despojar-se de seus vícios morais como a inveja, a cobiça, o ciúme, a ira et caterva, forcejando por ser mais paciente, mais humilde, mais prudente, mais humano diante das dores alheias, mais tolerante diante das falhas da outra pessoa, sem cair na alienação dizendo amém a tudo e a todos, com esta atitude muito cómoda concordando com erronias que não podem de jeito nenhum contar com a nossa anuência.
O que liberta a criatura não é o baptismo que recebeu em criança ou já adulto ao aceitar esta ou aquela solta religiosa.
Não. O que liberta a criatura de seus erros do passado e de suas limitações anuais é este esforço diuturno de observar, na vida diária, tudo quanto o Cristo nos ensinou através da força do exemplo!...
Celso Martins
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Beleza
Reserva um breve espaço de tempo entre os teus deveres para a beleza.
Desperta cedo, a fim de acompanhar o nascer do dia, embriagando-te com a pujança da luz.
Caminha por um bosque, silenciosamente, aspirando o ar da Natureza.
Movimenta-te numa praia deserta e reflexiona em torno da grandiosidade do mar.
Contempla uma noite estrelada e faze mudas interrogações.
Contempla uma rosa em pleno desabrochar...
Detém-te ao lado de uma criança inocente...
Conversa com um ancião tranquilo...
Abre-te à beleza que há em tudo e adorna-te com ela.
Joanna de Ângelis
Bem-Aventurados
Bem-aventurados os aflitos
Que, chorando – não se desanimam,
Que, ofendidos – não revidam,
Que, esquecidos pelos outros – não olvidam os deveres que lhes são próprios,
Que, dilacerados – não ferem,
Que, caluniados – não caluniam,
Que, desamparados – não desamparam,
Que, açoitados – não praguejam,
Que, injustiçados – não se justificam,
Que, traídos – não atraiçoam,
Que, perseguidos – não perseguem,
Que, desprezados – não desprezam,
Que, ridicularizados – não ironizam,
Que, sofrendo – não fazem sofrer...
Até agora, raros aflitos da Terra conseguiram merecer as bem-aventuranças do Céu, porque, realmente, com amor puro somente o Grande Aflito da Cruz se entregou ao sacrifício total pelos próprios verdugos, rogando perdão para a ignorância deles e voltando das trevas do túmulo para socorrer e salvar, com sua ressurreição e com o seu devotamento, a Humanidade inteira.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
Desperta cedo, a fim de acompanhar o nascer do dia, embriagando-te com a pujança da luz.
Caminha por um bosque, silenciosamente, aspirando o ar da Natureza.
Movimenta-te numa praia deserta e reflexiona em torno da grandiosidade do mar.
Contempla uma noite estrelada e faze mudas interrogações.
Contempla uma rosa em pleno desabrochar...
Detém-te ao lado de uma criança inocente...
Conversa com um ancião tranquilo...
Abre-te à beleza que há em tudo e adorna-te com ela.
Joanna de Ângelis
Bem-Aventurados
Bem-aventurados os aflitos
Que, chorando – não se desanimam,
Que, ofendidos – não revidam,
Que, esquecidos pelos outros – não olvidam os deveres que lhes são próprios,
Que, dilacerados – não ferem,
Que, caluniados – não caluniam,
Que, desamparados – não desamparam,
Que, açoitados – não praguejam,
Que, injustiçados – não se justificam,
Que, traídos – não atraiçoam,
Que, perseguidos – não perseguem,
Que, desprezados – não desprezam,
Que, ridicularizados – não ironizam,
Que, sofrendo – não fazem sofrer...
Até agora, raros aflitos da Terra conseguiram merecer as bem-aventuranças do Céu, porque, realmente, com amor puro somente o Grande Aflito da Cruz se entregou ao sacrifício total pelos próprios verdugos, rogando perdão para a ignorância deles e voltando das trevas do túmulo para socorrer e salvar, com sua ressurreição e com o seu devotamento, a Humanidade inteira.
André Luiz
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Reciprocidade
Acção e Reacção consequente integram inderrogável lei da vida.
Procure ouvir a esperança e você encontrará a certeza da vitória.
Detenha-se no bem e obterá o lado melhor das pessoas e circunstâncias.
Auxilie a alguém e esse alguém se fará canal de auxílio em seu apoio.
Promova a tranquilidade alheia e a paz virá ao seu encontro.
Aproveite o seu tempo construindo elevação e o tempo lhe trará maravilhas.
Abençoe a vida e a vida lhe abençoará a existência.
Busque servir e o seu próprio trabalho lhe ofertará a orientação de que você necessite.
Ame aos semelhantes e os semelhantes retribuirão a você com medidas transbordantes de afecto.
Plante isso ou aquilo e você colherá dos recursos que semeou;
alguém poderá dizer que isso é óbvio, entretanto, ligados no bem de todos, transfiramo-nos da palavra à vivência e decerto que surpresas iluminadas de alegria virão fatalmente a você se você experimentar.
Chico Xavier / André Luiz (espírito)
Que delícia de texto!
Tão esclarecedor... tão incentivador.
Tão simples... tão belo.
Sim, a vida é pura e simplesmente troca de energias.
E, de acordo com o que emitimos, receberemos de retorno.
Sempre. Inquestionavelmente.
Que você possa, então, emitir/distribuir muitas energias de amor, harmonia, alegria, paz, saúde, bem-querer, amizade, simplicidade, humildade, companheirismo, dedicação, paciência, boa-vontade.
Porque, em agindo assim, com certeza, a sua colheita será simplesmente m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a!
Porque, como diz o texto de André Luiz...
"Abençoe a vida e a vida lhe abençoará a existência".
Que sua semana, e todas as demais, sejam de muitos mimos e aconchegos que a Vida trará para você.
E que no dia de hoje todas a mamães recebam o nosso abraço e o nosso carinho.
Que Jesus as abençoe muito e sempre.
São os nossos mui sinceros votos,
Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo
§.§.§- O-canto-da-ave
Procure ouvir a esperança e você encontrará a certeza da vitória.
Detenha-se no bem e obterá o lado melhor das pessoas e circunstâncias.
Auxilie a alguém e esse alguém se fará canal de auxílio em seu apoio.
Promova a tranquilidade alheia e a paz virá ao seu encontro.
Aproveite o seu tempo construindo elevação e o tempo lhe trará maravilhas.
Abençoe a vida e a vida lhe abençoará a existência.
Busque servir e o seu próprio trabalho lhe ofertará a orientação de que você necessite.
Ame aos semelhantes e os semelhantes retribuirão a você com medidas transbordantes de afecto.
Plante isso ou aquilo e você colherá dos recursos que semeou;
alguém poderá dizer que isso é óbvio, entretanto, ligados no bem de todos, transfiramo-nos da palavra à vivência e decerto que surpresas iluminadas de alegria virão fatalmente a você se você experimentar.
Chico Xavier / André Luiz (espírito)
Que delícia de texto!
Tão esclarecedor... tão incentivador.
Tão simples... tão belo.
Sim, a vida é pura e simplesmente troca de energias.
E, de acordo com o que emitimos, receberemos de retorno.
Sempre. Inquestionavelmente.
Que você possa, então, emitir/distribuir muitas energias de amor, harmonia, alegria, paz, saúde, bem-querer, amizade, simplicidade, humildade, companheirismo, dedicação, paciência, boa-vontade.
Porque, em agindo assim, com certeza, a sua colheita será simplesmente m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a!
Porque, como diz o texto de André Luiz...
"Abençoe a vida e a vida lhe abençoará a existência".
Que sua semana, e todas as demais, sejam de muitos mimos e aconchegos que a Vida trará para você.
E que no dia de hoje todas a mamães recebam o nosso abraço e o nosso carinho.
Que Jesus as abençoe muito e sempre.
São os nossos mui sinceros votos,
Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo
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Bem e Mal Sofrer
Quando Cristo disse:
Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertencem, ele não se referia aos sofredores em geral, pois todos os que estão na Terra sofrem, quer estejam sobre um trono ou na miséria;
porém, poucos sabem sofrer, poucos compreendem que só as provas bem toleradas podem conduzi-los ao reino de Deus.
O desânimo é um erro;
Deus vos recusa consolações se vos falta coragem.
A prece é um sustentáculo para a alma, mas não é suficiente, é preciso que ela seja apoiada sobre uma fé viva na vontade de Deus.
Muitas vezes vos foi dito que ele não envia um fardo pesado para ombros frágeis;
o fardo é proporcional às forças, como a recompensa é proporcional à resignação e à coragem.
A recompensa será tanto mais grandiosa quanto mais penosa for a aflição, mas é preciso merecer essa recompensa;
é por isso que a vida é cheia de adversidades.
O militar que não é enviado para a luta não fica contente, porque o repouso no campo não lhe proporciona nenhuma promoção;
sede, pois, como o militar e não procureis um repouso no qual vosso corpo se enfraqueceria e vossa alma se embotaria.
Ficai satisfeitos quando Deus vos envia à luta.
Essa luta não é o fogo da batalha, mas as aflições da vida onde, muitas vezes, é necessário ter mais coragem que em um sangrento combate, porque aquele que permanece firme diante do inimigo, cederá sob a pressão de um sofrimento moral.
O homem não tem recompensas por essa espécie de coragem, mas Deus lhe reserva os louros da vitória e um lugar glorioso.
Quando vos chegar um motivo de dor ou de contrariedade, esforçai-vos para superá-lo, e quando chegardes a dominar os impulsos da impaciência, da cólera ou do desespero, dizei com uma justa satisfação: Eu fui o mais forte.
Bem-aventurados os aflitos pode, portanto, ser assim traduzido:
Bem-aventurados aqueles que têm o ensejo de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, pois eles terão centuplicadas a alegria que lhes falta na Terra, e, após o trabalho, virá o repouso.
Lacordaire
§.§.§- O-canto-da-ave
Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertencem, ele não se referia aos sofredores em geral, pois todos os que estão na Terra sofrem, quer estejam sobre um trono ou na miséria;
porém, poucos sabem sofrer, poucos compreendem que só as provas bem toleradas podem conduzi-los ao reino de Deus.
O desânimo é um erro;
Deus vos recusa consolações se vos falta coragem.
A prece é um sustentáculo para a alma, mas não é suficiente, é preciso que ela seja apoiada sobre uma fé viva na vontade de Deus.
Muitas vezes vos foi dito que ele não envia um fardo pesado para ombros frágeis;
o fardo é proporcional às forças, como a recompensa é proporcional à resignação e à coragem.
A recompensa será tanto mais grandiosa quanto mais penosa for a aflição, mas é preciso merecer essa recompensa;
é por isso que a vida é cheia de adversidades.
O militar que não é enviado para a luta não fica contente, porque o repouso no campo não lhe proporciona nenhuma promoção;
sede, pois, como o militar e não procureis um repouso no qual vosso corpo se enfraqueceria e vossa alma se embotaria.
Ficai satisfeitos quando Deus vos envia à luta.
Essa luta não é o fogo da batalha, mas as aflições da vida onde, muitas vezes, é necessário ter mais coragem que em um sangrento combate, porque aquele que permanece firme diante do inimigo, cederá sob a pressão de um sofrimento moral.
O homem não tem recompensas por essa espécie de coragem, mas Deus lhe reserva os louros da vitória e um lugar glorioso.
Quando vos chegar um motivo de dor ou de contrariedade, esforçai-vos para superá-lo, e quando chegardes a dominar os impulsos da impaciência, da cólera ou do desespero, dizei com uma justa satisfação: Eu fui o mais forte.
Bem-aventurados os aflitos pode, portanto, ser assim traduzido:
Bem-aventurados aqueles que têm o ensejo de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, pois eles terão centuplicadas a alegria que lhes falta na Terra, e, após o trabalho, virá o repouso.
Lacordaire
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Bênção de Luz
Alegas, por vezes, que não encontras clima favorável às nobres realizações que demandas.
Podes, entretanto, estabelecê-lo.
Basta que te disponhas ao cultivo da paz.
Onde te lancem queixas ao rosto, procura o caminho da esperança em que a paz se revele restaurando a harmonia.
Diante de alguém que se haja habituado à perturbação, refere-te à paz que reajusta a concórdia.
Se alguém te envolve em dificuldade, responde com o trabalho em paz, refazendo a serenidade em tua área de acção.
Surpreendendo situações em que surja a guerra nervosa pela troca de acusações, fala com respeito à paz, recuperando a tranqüilidade.
Procura acender uma luz de paz onde estejas, ou busca a trilha de acesso à paz onde caminhes, e não te apartarás da segurança indispensável ao teu próprio equilíbrio.
Esquece-te a ti mesmo pela paz dos outros e os outros te abençoarão com a paz, valorizando-te a vida.
Sempre que aspires a doar o melhor de ti aos que cercam, faze a cada um deles o donativo da paz e, com semelhante apoio, estarás distribuindo em amor a luz da bênção de Deus.
Emmanuel
Benefícios Imediatos
Entre o Aprendiz e o Orientador se estabeleceu o precioso diálogo:
-Instrutor, qual é a força que domina a vida?
-Sem dúvida, o amor.
-Esse poder tudo resolve de pronto?
-Entre as criaturas humanas, de modo geral, ainda existem problemas, alusivos ao amor que demandam muito tempo a fim de que se atinja a solução no campo do entendimento.
-E qual o recurso máximo que nos garante segurança entre as desarmonias do mundo?
-A fé.
-Pode a fé ser obtida, de momento para outro?
-Não é assim. A confiança raciocinada reclama edificação vagarosa no curso dos dias.
-A que factor nos cabe recorrer, para que nos conservem o ânimo e a alegria de servir entre conflitos da existência?
-A paz.
-E a paz surge expontânea?
-Também não. Ninguém conhece a verdadeira paz sem trabalho e todo trabalho pede luta.
-Então instrutor, não existe elemento algum no mundo que nos assegure benefícios imediatos?
-Existe.
-Onde está esse prodígio, se vejo atritos por toda parte, na Terra?
O Mentor fez expressivo gesto de compreensão e rematou:
-Filho, a única força capaz de proporcionar-nos triunfos imediatos, em quaisquer setores da vida, é a força da paciência.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Podes, entretanto, estabelecê-lo.
Basta que te disponhas ao cultivo da paz.
Onde te lancem queixas ao rosto, procura o caminho da esperança em que a paz se revele restaurando a harmonia.
Diante de alguém que se haja habituado à perturbação, refere-te à paz que reajusta a concórdia.
Se alguém te envolve em dificuldade, responde com o trabalho em paz, refazendo a serenidade em tua área de acção.
Surpreendendo situações em que surja a guerra nervosa pela troca de acusações, fala com respeito à paz, recuperando a tranqüilidade.
Procura acender uma luz de paz onde estejas, ou busca a trilha de acesso à paz onde caminhes, e não te apartarás da segurança indispensável ao teu próprio equilíbrio.
Esquece-te a ti mesmo pela paz dos outros e os outros te abençoarão com a paz, valorizando-te a vida.
Sempre que aspires a doar o melhor de ti aos que cercam, faze a cada um deles o donativo da paz e, com semelhante apoio, estarás distribuindo em amor a luz da bênção de Deus.
Emmanuel
Benefícios Imediatos
Entre o Aprendiz e o Orientador se estabeleceu o precioso diálogo:
-Instrutor, qual é a força que domina a vida?
-Sem dúvida, o amor.
-Esse poder tudo resolve de pronto?
-Entre as criaturas humanas, de modo geral, ainda existem problemas, alusivos ao amor que demandam muito tempo a fim de que se atinja a solução no campo do entendimento.
-E qual o recurso máximo que nos garante segurança entre as desarmonias do mundo?
-A fé.
-Pode a fé ser obtida, de momento para outro?
-Não é assim. A confiança raciocinada reclama edificação vagarosa no curso dos dias.
-A que factor nos cabe recorrer, para que nos conservem o ânimo e a alegria de servir entre conflitos da existência?
-A paz.
-E a paz surge expontânea?
-Também não. Ninguém conhece a verdadeira paz sem trabalho e todo trabalho pede luta.
-Então instrutor, não existe elemento algum no mundo que nos assegure benefícios imediatos?
-Existe.
-Onde está esse prodígio, se vejo atritos por toda parte, na Terra?
O Mentor fez expressivo gesto de compreensão e rematou:
-Filho, a única força capaz de proporcionar-nos triunfos imediatos, em quaisquer setores da vida, é a força da paciência.
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Benevolência e Firmeza
Conta uma lenda chinesa que certa vez, achava-se Confúcio, o grande filósofo, na sala do rei.
Em dado momento, o soberano, afastando-se por alguns instantes dos ricos mandarins que o rodeavam, dirigiu-se ao sábio chinês e lhe perguntou:
"dizei-me, ó honrado Confúcio.
Como deve agir um magistrado?
Com extrema severidade a fim de corrigir e dominar os maus, ou com absoluta benevolência a fim de não sacrificar os bons?"
Ao ouvir as palavras do rei, o ilustre filósofo conservou-se em silêncio.
Passados alguns minutos, de profunda reflexão, chamou um servo, que estava por perto, e pediu-lhe que trouxesse dois baldes um com água fervente e outro com água gelada.
Havia na sala, adornando a escada que conduzia ao trono, dois lindos vasos dourados de porcelana.
Eram peças preciosas, quase sagradas, que o rei apreciava muito.
E, com a maior naturalidade, ordenou o filósofo ao servo:
"quero que enchas esses dois vasos com a água que acabas de trazer, sendo um com a água fervente e o outro com a água gelada!"
Preparava-se o servo obediente para despejar, como lhe fora ordenado, a água fervente num dos vasos e a gelada no outro quando o rei, saindo de sua estupefacção, interrompeu-o com incontida energia:
"que loucura é essa, venerável Confúcio!
Queres destruir essas obras maravilhosas?
A água fervente fará, certamente, arrebentar o vaso em que for colocada e a água gelada fará partir-se o outro!”
Confúcio tomou, então, um dos baldes, misturou a água fervente com a água gelada e, com a mistura assim obtida, encheu os dois vasos sem perigo algum.
O poderoso monarca e seus mandarins observavam atónitos a atitude singular do filósofo.
Este, porém, indiferente ao assombro que causava, aproximou-se do soberano e falou:
"a alma do povo, ó rei, é como um vaso de porcelana, e a justiça é como água.
A água fervente da severidade ou a gelada da excessiva benevolência são igualmente desastrosas para a delicada porcelana.”
“Por isso é sábio e prudente que haja um perfeito equilíbrio entre a severidade, com que se pode corrigir o mau, e a benevolência, com que se deve educar o bom."
Energia e doçura são medidas eficazes para uma educação bem sucedida.
Jesus, o maior educador de todos os tempos, sabia dosar com equilíbrio essas duas medidas.
Ordenava, com firmeza, aos Espíritos infelizes que se afastassem de suas vítimas e eles obedeciam prontamente.
Falava com ternura aos corações endurecidos e estes se abriam para receber a Boa Nova do Seu Evangelho.
Expulsou, com energia, e sem violência, os mercadores do templo, e perguntou com doçura a Saulo de Tarso na estrada de Damasco:
Saulo, Saulo, porque me persegues?
Jamais se intimidou diante dos fariseus hipócritas que desejavam confundi-lo e perdê-lo, nem deixou de responder com ternura às perguntas daqueles que tinham sede de saber.
Portanto, a sabedoria do Mestre de Nazaré está a nos dizer que a alma humana é passível de ser corrigida e educada, mas que é preciso saber usar a energia e a doçura na medida certa.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Em dado momento, o soberano, afastando-se por alguns instantes dos ricos mandarins que o rodeavam, dirigiu-se ao sábio chinês e lhe perguntou:
"dizei-me, ó honrado Confúcio.
Como deve agir um magistrado?
Com extrema severidade a fim de corrigir e dominar os maus, ou com absoluta benevolência a fim de não sacrificar os bons?"
Ao ouvir as palavras do rei, o ilustre filósofo conservou-se em silêncio.
Passados alguns minutos, de profunda reflexão, chamou um servo, que estava por perto, e pediu-lhe que trouxesse dois baldes um com água fervente e outro com água gelada.
Havia na sala, adornando a escada que conduzia ao trono, dois lindos vasos dourados de porcelana.
Eram peças preciosas, quase sagradas, que o rei apreciava muito.
E, com a maior naturalidade, ordenou o filósofo ao servo:
"quero que enchas esses dois vasos com a água que acabas de trazer, sendo um com a água fervente e o outro com a água gelada!"
Preparava-se o servo obediente para despejar, como lhe fora ordenado, a água fervente num dos vasos e a gelada no outro quando o rei, saindo de sua estupefacção, interrompeu-o com incontida energia:
"que loucura é essa, venerável Confúcio!
Queres destruir essas obras maravilhosas?
A água fervente fará, certamente, arrebentar o vaso em que for colocada e a água gelada fará partir-se o outro!”
Confúcio tomou, então, um dos baldes, misturou a água fervente com a água gelada e, com a mistura assim obtida, encheu os dois vasos sem perigo algum.
O poderoso monarca e seus mandarins observavam atónitos a atitude singular do filósofo.
Este, porém, indiferente ao assombro que causava, aproximou-se do soberano e falou:
"a alma do povo, ó rei, é como um vaso de porcelana, e a justiça é como água.
A água fervente da severidade ou a gelada da excessiva benevolência são igualmente desastrosas para a delicada porcelana.”
“Por isso é sábio e prudente que haja um perfeito equilíbrio entre a severidade, com que se pode corrigir o mau, e a benevolência, com que se deve educar o bom."
Energia e doçura são medidas eficazes para uma educação bem sucedida.
Jesus, o maior educador de todos os tempos, sabia dosar com equilíbrio essas duas medidas.
Ordenava, com firmeza, aos Espíritos infelizes que se afastassem de suas vítimas e eles obedeciam prontamente.
Falava com ternura aos corações endurecidos e estes se abriam para receber a Boa Nova do Seu Evangelho.
Expulsou, com energia, e sem violência, os mercadores do templo, e perguntou com doçura a Saulo de Tarso na estrada de Damasco:
Saulo, Saulo, porque me persegues?
Jamais se intimidou diante dos fariseus hipócritas que desejavam confundi-lo e perdê-lo, nem deixou de responder com ternura às perguntas daqueles que tinham sede de saber.
Portanto, a sabedoria do Mestre de Nazaré está a nos dizer que a alma humana é passível de ser corrigida e educada, mas que é preciso saber usar a energia e a doçura na medida certa.
Momento Espírita
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Caminhos
Tem sempre presente que a pele se enruga, o cabelo se torna branco, que os dias se convertem em anos, mas o mais importante não muda!
Tua força interior e tuas convicções não tem idade.
Teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada triunfo, há outro desafio.
Enquanto estiveres vivo, sente-te vivo.
Se sentes saudades do que fazias, torna a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amareladas.
Continua, apesar de todos esperarem que abandones.
Não deixes que se enferruje o ferro que há em você.
Faz com que em lugar de pena, te respeitem.
Quando pelos anos não consigas correr, trota.
Quando não possas trotar, caminha.
Quando não possas caminhar, usa bengala.
Mas nunca te detenhas!
Madre Tereza de Calcutá "
§.§.§- O-canto-da-ave
Tua força interior e tuas convicções não tem idade.
Teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada triunfo, há outro desafio.
Enquanto estiveres vivo, sente-te vivo.
Se sentes saudades do que fazias, torna a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amareladas.
Continua, apesar de todos esperarem que abandones.
Não deixes que se enferruje o ferro que há em você.
Faz com que em lugar de pena, te respeitem.
Quando pelos anos não consigas correr, trota.
Quando não possas trotar, caminha.
Quando não possas caminhar, usa bengala.
Mas nunca te detenhas!
Madre Tereza de Calcutá "
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Bens Terrenos
"A vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui."
Jesus (Lucas, 12:15.)
"A vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui."
A palavra do Mestre está cheia de oportunidade para quaisquer círculos de actividade humana, em todos os tempos.
Um homem poderá reter vasta porção de dinheiro.
Porém, que fará dele?
Poderá exercer extensa autoridade.
Entretanto como se comportará dentro dela?
Poderá dispor de muitas propriedades.
Todavia, de que modo utiliza os patrimónios provisórios?
Terá muitos projectos elevados.
Quantos edificou?
Poderá guardar inúmeros ideais de perfeição.
Mas estará atendendo aos nobres princípios de que é portador?
Terá escrito milhares de páginas.
Qual a substância de sua obra?
Contará muitos anos de existência no corpo.
No entanto, que fez do tempo?
Poderá contar com numerosos amigos.
Como se conduz perante as afeições que o cercam?
Nossa vida não consiste da riqueza numérica de coisas e graças, aquisições nominais e títulos exteriores.
Nossa paz e felicidade dependem do uso que fizermos, onde nos encontramos hoje, aqui e agora, das oportunidades e dons, situações e favores, recebidos do Altíssimo.
Não procures amontoar levianamente o que deténs por empréstimo.
Mobiliza com critério, os recursos depositados em tuas mãos.
O Senhor não te identificará pelos tesouros que ajuntaste, pelas bênçãos que retiveste, pelos anos que viveste no corpo físico.
Reconhecer-te-á pelo emprego dos teus dons, pelo valor de tuas realizações e pelas obras que deixaste, em torno dos teus próprios pés.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Jesus (Lucas, 12:15.)
"A vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui."
A palavra do Mestre está cheia de oportunidade para quaisquer círculos de actividade humana, em todos os tempos.
Um homem poderá reter vasta porção de dinheiro.
Porém, que fará dele?
Poderá exercer extensa autoridade.
Entretanto como se comportará dentro dela?
Poderá dispor de muitas propriedades.
Todavia, de que modo utiliza os patrimónios provisórios?
Terá muitos projectos elevados.
Quantos edificou?
Poderá guardar inúmeros ideais de perfeição.
Mas estará atendendo aos nobres princípios de que é portador?
Terá escrito milhares de páginas.
Qual a substância de sua obra?
Contará muitos anos de existência no corpo.
No entanto, que fez do tempo?
Poderá contar com numerosos amigos.
Como se conduz perante as afeições que o cercam?
Nossa vida não consiste da riqueza numérica de coisas e graças, aquisições nominais e títulos exteriores.
Nossa paz e felicidade dependem do uso que fizermos, onde nos encontramos hoje, aqui e agora, das oportunidades e dons, situações e favores, recebidos do Altíssimo.
Não procures amontoar levianamente o que deténs por empréstimo.
Mobiliza com critério, os recursos depositados em tuas mãos.
O Senhor não te identificará pelos tesouros que ajuntaste, pelas bênçãos que retiveste, pelos anos que viveste no corpo físico.
Reconhecer-te-á pelo emprego dos teus dons, pelo valor de tuas realizações e pelas obras que deixaste, em torno dos teus próprios pés.
Emmanuel
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Bilhete do Coração
Hoje compreendo que os golpes do mundo são amparo providencial às nossas necessidades de reparação.
Que seria de nós sem o sofrimento que nos ajuda a retificar e aprender?
Terra sem arado, permaneceríamos entre os vermes e as plantas daninhas ou, pedra bruta, jamais nos transformaríamos na obra de utilidade e beleza que o buril deve realizar.
Tenhamos calma e paciência.
Devemos à enxada a alegria da mesa farta e, por vezes, ao remédio amargo, a felicidade da cura.
Um dia saberemos tudo.
Por agora, baste-nos a convicção de que nos compete trabalhar, incessantemente, para o bem, porquanto a chave do serviço nos descerrará a sublimidade da experiência e com a experiência elevada marcharemos para a comunhão com Deus.
Não nos cansemos de ajudar.
O auxílio aos outros tem uma força desconhecida em nosso favor.
Quem tudo dá, tudo recebe.
Quem se afasta da ilusão, aproxima-se da verdade, adquirindo a companhia da humildade e do amor, os dois anjos invisíveis que abrem as portas do Céu.
Cultivando a serenidade e o bem, no círculo de nossa luta, roguemos, pois, ao Senhor ilumine a nossa cruz.
Livro Carta do Coração - Chico Xavier/Diversos
§.§.§- O-canto-da-ave
Que seria de nós sem o sofrimento que nos ajuda a retificar e aprender?
Terra sem arado, permaneceríamos entre os vermes e as plantas daninhas ou, pedra bruta, jamais nos transformaríamos na obra de utilidade e beleza que o buril deve realizar.
Tenhamos calma e paciência.
Devemos à enxada a alegria da mesa farta e, por vezes, ao remédio amargo, a felicidade da cura.
Um dia saberemos tudo.
Por agora, baste-nos a convicção de que nos compete trabalhar, incessantemente, para o bem, porquanto a chave do serviço nos descerrará a sublimidade da experiência e com a experiência elevada marcharemos para a comunhão com Deus.
Não nos cansemos de ajudar.
O auxílio aos outros tem uma força desconhecida em nosso favor.
Quem tudo dá, tudo recebe.
Quem se afasta da ilusão, aproxima-se da verdade, adquirindo a companhia da humildade e do amor, os dois anjos invisíveis que abrem as portas do Céu.
Cultivando a serenidade e o bem, no círculo de nossa luta, roguemos, pois, ao Senhor ilumine a nossa cruz.
Livro Carta do Coração - Chico Xavier/Diversos
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Boa Pedida
No tempo que se renova
Para a melhora da vida,
Faça uma “boa pedida”
Que lhe forneça mais luz.
Para isso, não se atrase
Nas compras da nova fase ...
Busque o bazar de Jesus.
Satisfaça o seu agrado,
Veja tudo quanto quer,
No entanto, se lhe aprouver,
Ouça a nossa sugestão.
Para a sua garantia
Compre para cada dia
A seguinte previsão:
Cinco quilos de humildade,
Oito quilos de serviço,
Uma caixa de silêncio,
Dois litros de compreensão,
Meio quilo de esperança,
Meia arroba de perdão.
Um bujão de paciência,
Um barril de tolerância,
Um par de tape-os-ouvidos
Em couro de jacaré,
Dois pacotes de otimismo,
Dez frascos de amor e fé.
Use todas essas dicas
Sem qualquer conversa oca
Largue todas as intrigas
Na fornalha “cale a boca”.
Quanto aos artigos do corpo,
Evite reclamação,
Sejam eles congelados
Mantidos assim ou não.
Examine o que deseja,
A sorrir, onde estiver,
Mas não nos peça conselhos,
Você compre o que quiser.
Jair Presente
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Para a melhora da vida,
Faça uma “boa pedida”
Que lhe forneça mais luz.
Para isso, não se atrase
Nas compras da nova fase ...
Busque o bazar de Jesus.
Satisfaça o seu agrado,
Veja tudo quanto quer,
No entanto, se lhe aprouver,
Ouça a nossa sugestão.
Para a sua garantia
Compre para cada dia
A seguinte previsão:
Cinco quilos de humildade,
Oito quilos de serviço,
Uma caixa de silêncio,
Dois litros de compreensão,
Meio quilo de esperança,
Meia arroba de perdão.
Um bujão de paciência,
Um barril de tolerância,
Um par de tape-os-ouvidos
Em couro de jacaré,
Dois pacotes de otimismo,
Dez frascos de amor e fé.
Use todas essas dicas
Sem qualquer conversa oca
Largue todas as intrigas
Na fornalha “cale a boca”.
Quanto aos artigos do corpo,
Evite reclamação,
Sejam eles congelados
Mantidos assim ou não.
Examine o que deseja,
A sorrir, onde estiver,
Mas não nos peça conselhos,
Você compre o que quiser.
Jair Presente
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Culminância do amor
Até que ponto o ser humano é capaz de amar?
O mundo está repleto de pessoas que dizem ter amado intensamente e terem sido traídas.
Então, desiludidas, deixaram de amar.
Algumas dessas, reagiram entrando em quadros depressivos, de difícil erradicação.
Outras passaram a ofertar a indiferença a todos.
É como se tivessem substituído a capacidade de sentir por uma pedra fria, insensível.
Por isso, quando se lê a respeito do extremado amor de determinados seres, quando se ouvem relatos de certos gestos de amor, quase nos parecem impossíveis.
Impossível ser verdade que alguém ame ao ponto de desculpar agressões recebidas daqueles a quem se devota.
Exatamente esse foi o espanto daquela jovem que adentrou a enfermaria, onde se encontravam cerca de uns trinta hansenianos.
Era mais um local onde os enfermos eram acolhidos, amparados do que verdadeiramente algo que se pudesse assemelhar a um hospital.
As missionárias não dispunham de todos os recursos que seriam necessários àqueles doentes.
A jovem viu a monja se aproximar de um dos internados e lhe pedir, de forma delicada, para ceder a sua esteira para um homem que acabara de ter a sua perna amputada.
Para aquele grupo de homens aquilo soou muito mal.
Alguém gritou:
Somos homens! Queremos um hospital, não um morredouro!
Um deles avançou e golpeou com a cabeça, os joelhos da missionária.
E um dilúvio de bengalas, muletas, pedaços de curativos, escarradas voaram na direção dela.
Garrafas estouraram contra as paredes.
Mão crispada sobre o próprio peito, a senhora se manteve imóvel, como uma estátua, perante aquele desabafo desenfreado.
A revolta de quem se acredita em total desesperança.
Incrivelmente calma, com seus olhos serenos, Irmã Bandona, cujo significado do nome é Louvação a Deus, começou a orar, em voz alta:
Ó Deus de amor, tem piedade de Teus filhos que sofrem.
Ó Deus de amor, dá-lhes a Tua piedade.
Desconcertados, os revoltosos se calaram.
A baderna apaziguou. Depois cessou.
O ódio, que retorcia os rostos, deu lugar a uma inquietação.
Qual seria o castigo que receberiam por aquela agressão toda?
Os hansenianos viram a missionária avançar, na direção da primeira esteira.
E, passando lentamente, entre as fileiras de esteiras, ela pediu a cada ocupante que repetisse depois dela a oração que iria recitar.
A jovem, que a tudo assistia, protegida por detrás de uma coluna, haveria de relembrar por muito tempo o espetáculo desses hindus, muçulmanos e cristãos, supliciados pelo sofrimento, recitando juntos, frase após frase, na paz reencontrada, as palavras do Pai Nosso.
Amai-vos uns aos outros, ensinou Jesus.
Os que exercitam esse ensino amam, muito além da compreensão humana.
Compreendem as dores alheias, o desespero em forma de revolta dos sofredores e simplesmente ofertam o sublime sentimento do amor.
Pensemos a respeito.
Meditemos um tanto mais em torno do significado do verdadeiro amor.
Momento Espírita, com base no cap. 10, do livro Muito além do amor, de Dominique Lapierre, ed. Salamandra.
§.§.§- O-canto-da-ave
O mundo está repleto de pessoas que dizem ter amado intensamente e terem sido traídas.
Então, desiludidas, deixaram de amar.
Algumas dessas, reagiram entrando em quadros depressivos, de difícil erradicação.
Outras passaram a ofertar a indiferença a todos.
É como se tivessem substituído a capacidade de sentir por uma pedra fria, insensível.
Por isso, quando se lê a respeito do extremado amor de determinados seres, quando se ouvem relatos de certos gestos de amor, quase nos parecem impossíveis.
Impossível ser verdade que alguém ame ao ponto de desculpar agressões recebidas daqueles a quem se devota.
Exatamente esse foi o espanto daquela jovem que adentrou a enfermaria, onde se encontravam cerca de uns trinta hansenianos.
Era mais um local onde os enfermos eram acolhidos, amparados do que verdadeiramente algo que se pudesse assemelhar a um hospital.
As missionárias não dispunham de todos os recursos que seriam necessários àqueles doentes.
A jovem viu a monja se aproximar de um dos internados e lhe pedir, de forma delicada, para ceder a sua esteira para um homem que acabara de ter a sua perna amputada.
Para aquele grupo de homens aquilo soou muito mal.
Alguém gritou:
Somos homens! Queremos um hospital, não um morredouro!
Um deles avançou e golpeou com a cabeça, os joelhos da missionária.
E um dilúvio de bengalas, muletas, pedaços de curativos, escarradas voaram na direção dela.
Garrafas estouraram contra as paredes.
Mão crispada sobre o próprio peito, a senhora se manteve imóvel, como uma estátua, perante aquele desabafo desenfreado.
A revolta de quem se acredita em total desesperança.
Incrivelmente calma, com seus olhos serenos, Irmã Bandona, cujo significado do nome é Louvação a Deus, começou a orar, em voz alta:
Ó Deus de amor, tem piedade de Teus filhos que sofrem.
Ó Deus de amor, dá-lhes a Tua piedade.
Desconcertados, os revoltosos se calaram.
A baderna apaziguou. Depois cessou.
O ódio, que retorcia os rostos, deu lugar a uma inquietação.
Qual seria o castigo que receberiam por aquela agressão toda?
Os hansenianos viram a missionária avançar, na direção da primeira esteira.
E, passando lentamente, entre as fileiras de esteiras, ela pediu a cada ocupante que repetisse depois dela a oração que iria recitar.
A jovem, que a tudo assistia, protegida por detrás de uma coluna, haveria de relembrar por muito tempo o espetáculo desses hindus, muçulmanos e cristãos, supliciados pelo sofrimento, recitando juntos, frase após frase, na paz reencontrada, as palavras do Pai Nosso.
Amai-vos uns aos outros, ensinou Jesus.
Os que exercitam esse ensino amam, muito além da compreensão humana.
Compreendem as dores alheias, o desespero em forma de revolta dos sofredores e simplesmente ofertam o sublime sentimento do amor.
Pensemos a respeito.
Meditemos um tanto mais em torno do significado do verdadeiro amor.
Momento Espírita, com base no cap. 10, do livro Muito além do amor, de Dominique Lapierre, ed. Salamandra.
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Cada Qual
Em todos os lugares e posições, cada qual pode revelar qualidades divinas para a edificação de quantos com ele convivem.
Aprender e ensinar constituem tarefas de cada hora, para que colaboremos no engrandecimento do tesouro comum de sabedoria e de amor.
Quem administra, mais freqüentemente pode expressar a justiça e a magnanimidade.
Quem obedece, dispõe de recursos mais amplos para demonstrar o dever bem cumprido.
O rico, mais que os outros, pode multiplicar o trabalho e dividir as bênçãos.
O pobre, com mais largueza, pode amealhar a fortuna da esperança e da dignidade.
O forte, mais facilmente, pode ser generoso, a todo instante.
O fraco, sem maiores embaraços, pode mostrar-se humilde, em quaisquer ocasiões.
O sábio, com dilatados cabedais, pode ajudar a todos, renovando o pensamento geral para o bem.
O aprendiz, com oportunidades multiplicadas, pode distribuir sempre a riqueza da boa-vontade.
O são, comumente, pode projectar a caridade em todas as direcções.
O doente, com mais segurança, pode plasmar as lições da paciência no ânimo geral.
Os dons diferem, a inteligência se caracteriza por diversos graus, o merecimento apresenta valores múltiplos, a capacidade é fruto do esforço de cada um, mas o Espírito Divino que sustenta as criaturas é substancialmente o mesmo.
Todos somos susceptíveis de realizar muito, na esfera de trabalho em que nos encontramos.
Repara a posição em que te situas e atende aos imperativos do Infinito Bem.
Coloca a Vontade Divina acima de teus desejos, e a Vontade Divina te aproveitará.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Aprender e ensinar constituem tarefas de cada hora, para que colaboremos no engrandecimento do tesouro comum de sabedoria e de amor.
Quem administra, mais freqüentemente pode expressar a justiça e a magnanimidade.
Quem obedece, dispõe de recursos mais amplos para demonstrar o dever bem cumprido.
O rico, mais que os outros, pode multiplicar o trabalho e dividir as bênçãos.
O pobre, com mais largueza, pode amealhar a fortuna da esperança e da dignidade.
O forte, mais facilmente, pode ser generoso, a todo instante.
O fraco, sem maiores embaraços, pode mostrar-se humilde, em quaisquer ocasiões.
O sábio, com dilatados cabedais, pode ajudar a todos, renovando o pensamento geral para o bem.
O aprendiz, com oportunidades multiplicadas, pode distribuir sempre a riqueza da boa-vontade.
O são, comumente, pode projectar a caridade em todas as direcções.
O doente, com mais segurança, pode plasmar as lições da paciência no ânimo geral.
Os dons diferem, a inteligência se caracteriza por diversos graus, o merecimento apresenta valores múltiplos, a capacidade é fruto do esforço de cada um, mas o Espírito Divino que sustenta as criaturas é substancialmente o mesmo.
Todos somos susceptíveis de realizar muito, na esfera de trabalho em que nos encontramos.
Repara a posição em que te situas e atende aos imperativos do Infinito Bem.
Coloca a Vontade Divina acima de teus desejos, e a Vontade Divina te aproveitará.
Emmanuel
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