Momentos Espíritas
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A INSÓNIA DOS JUSTOS
Moacyr Scliar
Desde aquela história de Jó contada no Antigo Testamento, Deus e o Diabo não apostavam sobre os seres humanos, com o que a eternidade já estava ficando meio monótona.
O Maligno resolveu, então, provocar o Senhor:
que tal uma nova aposta?
Deus, na sua infinita paciência, topou.
Dessa vez, contudo o Diabo estava decidido a não perder.
Para começar, escolheu cuidadosamente o lugar onde procuraria sua vítima:
Um pais chamado Brasil no qual, segundo seus assessores ministeriais, a diferença entre pobres e ricos chegava ao nível da obscenidade, Os mesmos assessores tinham sugerido que se concentrasse em aposentados, pessoas que sabidamente ganham pouco.
O Diabo pôs-se em acção.
Foi-lhe fácil induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias, com o qual um aposentado recebeu, de uma só vez, mais de R$ 6 milhões.
E aí tanto o céu como o inferno pararam:
os anjos, santos e demónios, todos queriam ver o que o homem faria com o dinheiro.
O Diabo, naturalmente, esperava que ele se entregasse a uma vida de deboches:
festas espantosas, passeios de iates luxuosos, rios de champanhe fluindo diariamente.
Não foi nada disto que aconteceu.
Ao constatar a existência do depósito milionário, o aposentado simplesmente devolveu o dinheiro.
- Eu não conseguiria dormir – disse, à guisa de explicação.
O diabo ficou indignado com o que lhe parecia uma extrema burrice.
Mas então teve a idéia de verificar o quanto o homem recebia de aposentadoria por mês: menos de R$ 600.
Deu-se conta então de seu erro:
a desproporção entre a quantia e os R$ 6 milhões da tentação tinha sido grande demais.
Mas o Diabo aprendeu a lição.
Pretende desafiar de novo o Senhor.
Desta vez, porém, escolherá um milionário familiarizado com o excesso de grana.
Ou então um pobre.
Mas neste caso fornecerá, além de muito dinheiro, um frasco de pílulas para dormir.
A insónia dos justos tira o sono de qualquer diabo.
(Crónica publicada no jornal Folha de S. Paulo em 2 de agosto de 99, de autoria de Moacyr Scliar, baseada em um caso real, acontecido em 30 de julho último.)
Jornal Palavra Espírita – Set/1999
§.§.§- O-canto-da-ave
Desde aquela história de Jó contada no Antigo Testamento, Deus e o Diabo não apostavam sobre os seres humanos, com o que a eternidade já estava ficando meio monótona.
O Maligno resolveu, então, provocar o Senhor:
que tal uma nova aposta?
Deus, na sua infinita paciência, topou.
Dessa vez, contudo o Diabo estava decidido a não perder.
Para começar, escolheu cuidadosamente o lugar onde procuraria sua vítima:
Um pais chamado Brasil no qual, segundo seus assessores ministeriais, a diferença entre pobres e ricos chegava ao nível da obscenidade, Os mesmos assessores tinham sugerido que se concentrasse em aposentados, pessoas que sabidamente ganham pouco.
O Diabo pôs-se em acção.
Foi-lhe fácil induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias, com o qual um aposentado recebeu, de uma só vez, mais de R$ 6 milhões.
E aí tanto o céu como o inferno pararam:
os anjos, santos e demónios, todos queriam ver o que o homem faria com o dinheiro.
O Diabo, naturalmente, esperava que ele se entregasse a uma vida de deboches:
festas espantosas, passeios de iates luxuosos, rios de champanhe fluindo diariamente.
Não foi nada disto que aconteceu.
Ao constatar a existência do depósito milionário, o aposentado simplesmente devolveu o dinheiro.
- Eu não conseguiria dormir – disse, à guisa de explicação.
O diabo ficou indignado com o que lhe parecia uma extrema burrice.
Mas então teve a idéia de verificar o quanto o homem recebia de aposentadoria por mês: menos de R$ 600.
Deu-se conta então de seu erro:
a desproporção entre a quantia e os R$ 6 milhões da tentação tinha sido grande demais.
Mas o Diabo aprendeu a lição.
Pretende desafiar de novo o Senhor.
Desta vez, porém, escolherá um milionário familiarizado com o excesso de grana.
Ou então um pobre.
Mas neste caso fornecerá, além de muito dinheiro, um frasco de pílulas para dormir.
A insónia dos justos tira o sono de qualquer diabo.
(Crónica publicada no jornal Folha de S. Paulo em 2 de agosto de 99, de autoria de Moacyr Scliar, baseada em um caso real, acontecido em 30 de julho último.)
Jornal Palavra Espírita – Set/1999
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Generosidade
Não raro, encontramos pessoas gentis no trato social.
São aquelas que se preocupam em respeitar os direitos do próximo, em desenvolver seu espírito de cidadania, em buscar palavras e gestos amáveis para com os demais.
Também, com felicidade, encontramos pessoas educadas nas nossas relações sociais.
São os companheiros que se fazem atenciosos, que se preocupam com pequenos gestos, como o saudar aos mais velhos, ceder o espaço para a senhora grávida ou apenas dar um telefonema para o conhecido para ter notícias.
Porém, quantas pessoas conseguem ser generosas?
Se a gentileza e a educação nascem do respeito ao próximo, se desenvolvem no espírito de cidadania e convivência, a generosidade nasce no coração de quem está pronto para amar fraternalmente.
Vamos encontrar a generosidade no amigo que consegue compreender nossa falta quando esquecemos seu aniversário, e, ao encontrá-lo mais tarde, ao invés de nos cobrar o esquecimento, simplesmente nos oferece o coração aberto e espontâneo de sempre.
Será fruto da generosidade da alma quando não necessitamos, nem esperamos por um agradecimento, após ter feito um favor a alguém, pois o simples facto de poder ajudar a quem nos pediu nos é suficiente para preencher o coração com satisfação, sem aguardarmos nenhum tipo de reconhecimento.
E estaremos prontos para que a generosidade seja nossa companhia quando, tendo razão frente a uma contenda de grande importância ou a uma disputa por nonadas, sejamos capazes de abrir mão de reivindicar nossos direitos, em nome da paz e da boa convivência.
Jesus nos aconselha a cultivar a generosidade no coração quando afirma que se alguém nos convidar a dar mil passos, caminhemos dois mil se necessário.
E, se outro nos pedir a capa, que também ofereçamos a túnica.
Muitas vezes, pensamos que generoso é aquele capaz de abrir os cofres e distribuir o muito que tem, quando, não raro, esse muito nem falta lhe fará.
A verdadeira generosidade nasce no coração que é capaz de olhar o próximo e o mundo com complacência e compreensão, sabendo que todos estamos sujeitos a erros, tropeços e enganos.
Seremos generosos quando estivermos despreocupados em conjugar o verbo ter...
Ter algo, ter razão, ter alguém, pois nossas preocupações serão as de oferecer... a gentileza, a amizade, a companhia, a compreensão.
Claro que poderemos ensaiar os primeiros passos de generosidade tocando o bolso, para oferecer aquilo que nos sobra aos que têm tão pouco.
Porém, poderemos sempre investir mais e permitir que a generosidade ganhe espaço em nosso mundo íntimo, quando formos capazes de esquecer um tanto de nossas vontades, nossas razões, nossos anseios, para simplesmente semearmos, nos caminhos alheios, as flores perfumadas com a brisa da fraternidade.
Todos os que estendem mãos invisíveis para sustentar vidas, instituições nobres, são semeadores dos tempos novos.
Graças a eles muitos vivem, outros sobrevivem.
Alguns despertam da tristeza, inúmeros os imitam, seguindo-lhes as pegadas.
Semeadores generosos, anónimos, perseverantes. Servidores de Jesus.
Que tal aderirmos à generosidade nós também?
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
São aquelas que se preocupam em respeitar os direitos do próximo, em desenvolver seu espírito de cidadania, em buscar palavras e gestos amáveis para com os demais.
Também, com felicidade, encontramos pessoas educadas nas nossas relações sociais.
São os companheiros que se fazem atenciosos, que se preocupam com pequenos gestos, como o saudar aos mais velhos, ceder o espaço para a senhora grávida ou apenas dar um telefonema para o conhecido para ter notícias.
Porém, quantas pessoas conseguem ser generosas?
Se a gentileza e a educação nascem do respeito ao próximo, se desenvolvem no espírito de cidadania e convivência, a generosidade nasce no coração de quem está pronto para amar fraternalmente.
Vamos encontrar a generosidade no amigo que consegue compreender nossa falta quando esquecemos seu aniversário, e, ao encontrá-lo mais tarde, ao invés de nos cobrar o esquecimento, simplesmente nos oferece o coração aberto e espontâneo de sempre.
Será fruto da generosidade da alma quando não necessitamos, nem esperamos por um agradecimento, após ter feito um favor a alguém, pois o simples facto de poder ajudar a quem nos pediu nos é suficiente para preencher o coração com satisfação, sem aguardarmos nenhum tipo de reconhecimento.
E estaremos prontos para que a generosidade seja nossa companhia quando, tendo razão frente a uma contenda de grande importância ou a uma disputa por nonadas, sejamos capazes de abrir mão de reivindicar nossos direitos, em nome da paz e da boa convivência.
Jesus nos aconselha a cultivar a generosidade no coração quando afirma que se alguém nos convidar a dar mil passos, caminhemos dois mil se necessário.
E, se outro nos pedir a capa, que também ofereçamos a túnica.
Muitas vezes, pensamos que generoso é aquele capaz de abrir os cofres e distribuir o muito que tem, quando, não raro, esse muito nem falta lhe fará.
A verdadeira generosidade nasce no coração que é capaz de olhar o próximo e o mundo com complacência e compreensão, sabendo que todos estamos sujeitos a erros, tropeços e enganos.
Seremos generosos quando estivermos despreocupados em conjugar o verbo ter...
Ter algo, ter razão, ter alguém, pois nossas preocupações serão as de oferecer... a gentileza, a amizade, a companhia, a compreensão.
Claro que poderemos ensaiar os primeiros passos de generosidade tocando o bolso, para oferecer aquilo que nos sobra aos que têm tão pouco.
Porém, poderemos sempre investir mais e permitir que a generosidade ganhe espaço em nosso mundo íntimo, quando formos capazes de esquecer um tanto de nossas vontades, nossas razões, nossos anseios, para simplesmente semearmos, nos caminhos alheios, as flores perfumadas com a brisa da fraternidade.
Todos os que estendem mãos invisíveis para sustentar vidas, instituições nobres, são semeadores dos tempos novos.
Graças a eles muitos vivem, outros sobrevivem.
Alguns despertam da tristeza, inúmeros os imitam, seguindo-lhes as pegadas.
Semeadores generosos, anónimos, perseverantes. Servidores de Jesus.
Que tal aderirmos à generosidade nós também?
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Basta somente crer nele para saber o que é certo...
Havia um casal de ateus que tinha uma filha.
Os pais jamais lhe falaram de Deus.
Uma noite, quando a menina tinha cinco anos, seus pais brigaram e o pai atirou em sua mãe.
Em seguida o pai se suicidou.
Tudo isto diante da menininha.
Ela foi enviada a um lar adotivo. Sua nova mãe, levou-a ao Centro Espírita.
Nesse dia a mãe explicou à Evangelizadora que a menina jamais havia escutado falar de Jesus e que por favor ela tivesse paciência.
A Evangelizadora apontou para uma imagem de Jesus e perguntou a todos:
"Alguém sabe quem é esta pessoa?"
A menininha respondeu:
"Eu sei, eu sei, esse é o homem que estava segurando na minha mão na noite em que meus pais morreram..."
§.§.§- O-canto-da-ave
Os pais jamais lhe falaram de Deus.
Uma noite, quando a menina tinha cinco anos, seus pais brigaram e o pai atirou em sua mãe.
Em seguida o pai se suicidou.
Tudo isto diante da menininha.
Ela foi enviada a um lar adotivo. Sua nova mãe, levou-a ao Centro Espírita.
Nesse dia a mãe explicou à Evangelizadora que a menina jamais havia escutado falar de Jesus e que por favor ela tivesse paciência.
A Evangelizadora apontou para uma imagem de Jesus e perguntou a todos:
"Alguém sabe quem é esta pessoa?"
A menininha respondeu:
"Eu sei, eu sei, esse é o homem que estava segurando na minha mão na noite em que meus pais morreram..."
§.§.§- O-canto-da-ave
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Basta um minuto
Um minuto serve para você sorrir:
Sorrir para o outro, para você e para a vida.
Um minuto serve para você ver o caminho, olhar a flor, sentir o cheiro da flor, sentir a grama molhada, notar a transparência da água.
Basta um minuto para você avaliar a imensidão do infinito, mesmo sem poder entendê-lo.
Em um minuto apenas você ouve o som dos pássaros que não voltam mais.
Um minuto serve para você ouvir o silêncio, ou começar uma canção.
É num minuto que você dará o sim que modificará sua vida... e basta.
Basta um minuto para você apertar a mão de alguém e conquistar um novo amigo.
Em um minuto você pode sentir a responsabilidade pesar em seus ombros:
a tristeza da derrota, a amargura da incerteza, o gelo da solidão, a ansiedade da espera, a marca da decepção e a alegria da vitória...
Quanta vitória se decide num simples momento, num simples minuto!
Num minuto você pode amar, buscar, compartilhar, perdoar, esperar, crer, vencer e ser...
Num simples minuto você pode salvar a sua vida...
Num pequeno minuto você pode incentivar alguém ou desanimá-lo! Basta um minuto para você recomeçar a reconstrução de um lar ou de uma vida.
Basta um minuto de atenção para você fazer feliz um filho, um aluno, um professor, um semelhante...
Basta um minuto para você entender que a eternidade é feita de minutos."
§.§.§- O-canto-da-ave
Sorrir para o outro, para você e para a vida.
Um minuto serve para você ver o caminho, olhar a flor, sentir o cheiro da flor, sentir a grama molhada, notar a transparência da água.
Basta um minuto para você avaliar a imensidão do infinito, mesmo sem poder entendê-lo.
Em um minuto apenas você ouve o som dos pássaros que não voltam mais.
Um minuto serve para você ouvir o silêncio, ou começar uma canção.
É num minuto que você dará o sim que modificará sua vida... e basta.
Basta um minuto para você apertar a mão de alguém e conquistar um novo amigo.
Em um minuto você pode sentir a responsabilidade pesar em seus ombros:
a tristeza da derrota, a amargura da incerteza, o gelo da solidão, a ansiedade da espera, a marca da decepção e a alegria da vitória...
Quanta vitória se decide num simples momento, num simples minuto!
Num minuto você pode amar, buscar, compartilhar, perdoar, esperar, crer, vencer e ser...
Num simples minuto você pode salvar a sua vida...
Num pequeno minuto você pode incentivar alguém ou desanimá-lo! Basta um minuto para você recomeçar a reconstrução de um lar ou de uma vida.
Basta um minuto de atenção para você fazer feliz um filho, um aluno, um professor, um semelhante...
Basta um minuto para você entender que a eternidade é feita de minutos."
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Batalhas Opostas
Corria o ano de 1804.
A guilhotina ensandecida não mais encenava sua espetacular hediondez.
Cessara, enfim, o furor fraticida.
Paris, contudo, não olvidara as imagens acerbas do Terror, com seu tribunal revolucionário.
Como as mortes do rei - Luís XVI - e sua esposa, Maria Antonieta, sob o clamor revolto do povaréu aturdido, afora os poetas, escritores, artistas, deputados girondinos, Carlota Corday, que assassinara o maquiavélico Morat;
o eminente sábio Lavoisier, o Conde de Orleans e mais de 20 mil patrícios que sucumbiram sob as lâminas vorazes que tomaram conta da Revolução.
Até mesmo carrascos sequazes e algumas mentalidades malsãs, promotoras daquele flagelo, como Danton e Robespierre, subiram de igual modo os degraus do patíbulo da morte que eles próprios ajudaram a construir.
O Directório que se instalara com o fim da Convenção, inaugurara um período de extravagâncias, quase que levando a França à bancarrota e grande parte do povo à fome, obrigando-a novamente a buscar os campos de batalha em guerras de conquista.
É num desses campos que surge a figura enérgica de um jovem soldado corso - Napoleão Bonaparte -, cuja vitória obrigou o imperador austríaco a assinar o armistício de Campo-Fórmio em 1797.
Napoleão, envaidecido, desfaz o Directório e torna-se consul.
A breve turno consul vitalício... e daí a pouco imperador.
Dois meses antes de sagrar-se imperador, porém uma outra Revolução prelibava na França daqueles dias para ganhar o coração do mundo.
Uma Revolução sem Bastilha, sem armas, sem despotismo, sem crueldades.
Uma Revolução consoladora:
“Um dos mais lúcidos discípulos do Cristo”, depois de martirizado em Constança, em 1415, reaparece na figura serena de Hippolyte Leon Denizard Rivail com a missão de codificar a Terceira Revelação, de dar código à Boa Nova Rediviva, uma nova era para o espírito.
Aos 3 de Outubro daquele raiar de século nascia o missionário Allan Kardec!
Em Dezembro daquele mesmo ano, o então consul vitalício, Napoleão Bonaparte, deixava de sê-lo para tornar-se imperador dos franceses, após obrigar o Papa Pio VII a vir em pessoa coroa-lo na catedral de Notre Dame, completamente alheio ao exército do Cristo que, desde já, sustentava as batalhas por que iria passar um seu iluminado compatrício, recém-chegado das dimensões celestes...
Palavra Espírita - Outubro de 2000
§.§.§- O-canto-da-ave
A guilhotina ensandecida não mais encenava sua espetacular hediondez.
Cessara, enfim, o furor fraticida.
Paris, contudo, não olvidara as imagens acerbas do Terror, com seu tribunal revolucionário.
Como as mortes do rei - Luís XVI - e sua esposa, Maria Antonieta, sob o clamor revolto do povaréu aturdido, afora os poetas, escritores, artistas, deputados girondinos, Carlota Corday, que assassinara o maquiavélico Morat;
o eminente sábio Lavoisier, o Conde de Orleans e mais de 20 mil patrícios que sucumbiram sob as lâminas vorazes que tomaram conta da Revolução.
Até mesmo carrascos sequazes e algumas mentalidades malsãs, promotoras daquele flagelo, como Danton e Robespierre, subiram de igual modo os degraus do patíbulo da morte que eles próprios ajudaram a construir.
O Directório que se instalara com o fim da Convenção, inaugurara um período de extravagâncias, quase que levando a França à bancarrota e grande parte do povo à fome, obrigando-a novamente a buscar os campos de batalha em guerras de conquista.
É num desses campos que surge a figura enérgica de um jovem soldado corso - Napoleão Bonaparte -, cuja vitória obrigou o imperador austríaco a assinar o armistício de Campo-Fórmio em 1797.
Napoleão, envaidecido, desfaz o Directório e torna-se consul.
A breve turno consul vitalício... e daí a pouco imperador.
Dois meses antes de sagrar-se imperador, porém uma outra Revolução prelibava na França daqueles dias para ganhar o coração do mundo.
Uma Revolução sem Bastilha, sem armas, sem despotismo, sem crueldades.
Uma Revolução consoladora:
“Um dos mais lúcidos discípulos do Cristo”, depois de martirizado em Constança, em 1415, reaparece na figura serena de Hippolyte Leon Denizard Rivail com a missão de codificar a Terceira Revelação, de dar código à Boa Nova Rediviva, uma nova era para o espírito.
Aos 3 de Outubro daquele raiar de século nascia o missionário Allan Kardec!
Em Dezembro daquele mesmo ano, o então consul vitalício, Napoleão Bonaparte, deixava de sê-lo para tornar-se imperador dos franceses, após obrigar o Papa Pio VII a vir em pessoa coroa-lo na catedral de Notre Dame, completamente alheio ao exército do Cristo que, desde já, sustentava as batalhas por que iria passar um seu iluminado compatrício, recém-chegado das dimensões celestes...
Palavra Espírita - Outubro de 2000
§.§.§- O-canto-da-ave
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Testamento
Para os que têm filhos e para os que ainda terão, segue uma bonita reflexão ...
Você já providenciou o seu testamento?
Já decidiu a quem deixar os seus bens, quando a morte vier lhe ceifar a vida física?
Alguma vez já cogitou quantos transtornos poderão ser evitados se a partilha de tudo que você dispõe for decidida, por você mesmo, quando ainda goza das suas faculdades mentais e a saúde lhe sorri, abençoando-lhe os dias?
Quando você cogitar da divisão dos seus bens, elegendo herdeiros, pense em tudo o que você pode passar para os seus filhos, desde hoje.
Antes que a morte roube sua presença física do lar onde seus rebentos crescem sadios, ante seu olhar amoroso, medite nos valores que são imperecíveis e que lhe cabe ofertar.
Pense no valor honestidade.
Já ensinou seu filho a ser honesto?
E ser honesto não quer dizer somente não se apossar do que não lhe seja devido. Significa muito mais.
Falando com seus filhos, estimule-os a serem honestos em todas as circunstâncias.
Não colando nas provas, não mentindo, mesmo que seja para ganhar no jogo de futebol da turma.
Dizer toda a verdade mesmo que fiquem em apuros.
E não deturpar um pouquinho só a verdade, para que não soe tão mal, ou mentir para se proteger.
Como o melhor método de ensino é o exemplo, não esqueça de exemplificar sempre, com sua própria conduta.
E a coragem?
Já a demonstrou ou buscou ensinar a seu filho?
Coragem que é ousadia para tentar realizar coisas boas, embora difíceis.
Coragem que é força para não fazer o que todos fazem, mas dizer não, manter sua posição e até influenciar os outros positivamente.
Coragem que significa ser fiel às convicções e seguir os bons impulsos, mesmo que para todos os demais possam parecer tolos ou inconvenientes.
Coragem de demonstrar os próprios sentimentos, de ser afectuoso, de ser amigo.
Coragem de fazer o que é certo, mesmo que seja sozinho.
Verdadeiramente, estes são valores que você, de forma alguma, poderá repassar em testamento.
Mesmo porque, quando não estiver mais em corpo físico ao lado dos seus filhos, terá já passado a oportunidade da sua educação.
Aproveite, pois, o dia que vive ao lado deles e fale-lhes do respeito.
Respeito pela vida, pelos pais, pelos mais velhos, pela natureza, pelas crenças e direitos dos outros.
Fale-lhes da diversidade enorme de sentimentos dos seres humanos e ensine-os a ter respeito por todos.
Se você se empenhar, desde já, em passar valores verdadeiros a seus filhos, guarde a certeza de que, se vier a morrer sem ter deixado bem documentadas suas últimas vontades, eles saberão o que fazer.
Mais do que isto: agirão com dignidade, atendendo às lições que lhes foram repassadas.
E se você é dos que afirmam que nada tem de material para legar aos seus filhos, ministre desde já as lições do bem, da honradez, para que, quando se for, possa partir com a consciência tranquila a lhe apontar que cumpriu seu dever de pai e educador, com muita propriedade.
Pode não deixar recursos amoedados, mas terá legado ao mundo o de que ele mais necessita: homens de bem.
Os seus filhos poderão crescer e acabar desenvolvendo valores diferentes dos seus e dos que tentou ensinar.
Contudo, a sua mensagem de valores permanecerá indelével em suas mentes. Um dia, eles a recordarão e a utilizarão, mesmo que seja em dias avançados de suas vidas, após terem cometido erros e desacertos.
Não deixe, assim, passar em branco a oportunidade presente.
§.§.§- O-canto-da-ave
Você já providenciou o seu testamento?
Já decidiu a quem deixar os seus bens, quando a morte vier lhe ceifar a vida física?
Alguma vez já cogitou quantos transtornos poderão ser evitados se a partilha de tudo que você dispõe for decidida, por você mesmo, quando ainda goza das suas faculdades mentais e a saúde lhe sorri, abençoando-lhe os dias?
Quando você cogitar da divisão dos seus bens, elegendo herdeiros, pense em tudo o que você pode passar para os seus filhos, desde hoje.
Antes que a morte roube sua presença física do lar onde seus rebentos crescem sadios, ante seu olhar amoroso, medite nos valores que são imperecíveis e que lhe cabe ofertar.
Pense no valor honestidade.
Já ensinou seu filho a ser honesto?
E ser honesto não quer dizer somente não se apossar do que não lhe seja devido. Significa muito mais.
Falando com seus filhos, estimule-os a serem honestos em todas as circunstâncias.
Não colando nas provas, não mentindo, mesmo que seja para ganhar no jogo de futebol da turma.
Dizer toda a verdade mesmo que fiquem em apuros.
E não deturpar um pouquinho só a verdade, para que não soe tão mal, ou mentir para se proteger.
Como o melhor método de ensino é o exemplo, não esqueça de exemplificar sempre, com sua própria conduta.
E a coragem?
Já a demonstrou ou buscou ensinar a seu filho?
Coragem que é ousadia para tentar realizar coisas boas, embora difíceis.
Coragem que é força para não fazer o que todos fazem, mas dizer não, manter sua posição e até influenciar os outros positivamente.
Coragem que significa ser fiel às convicções e seguir os bons impulsos, mesmo que para todos os demais possam parecer tolos ou inconvenientes.
Coragem de demonstrar os próprios sentimentos, de ser afectuoso, de ser amigo.
Coragem de fazer o que é certo, mesmo que seja sozinho.
Verdadeiramente, estes são valores que você, de forma alguma, poderá repassar em testamento.
Mesmo porque, quando não estiver mais em corpo físico ao lado dos seus filhos, terá já passado a oportunidade da sua educação.
Aproveite, pois, o dia que vive ao lado deles e fale-lhes do respeito.
Respeito pela vida, pelos pais, pelos mais velhos, pela natureza, pelas crenças e direitos dos outros.
Fale-lhes da diversidade enorme de sentimentos dos seres humanos e ensine-os a ter respeito por todos.
Se você se empenhar, desde já, em passar valores verdadeiros a seus filhos, guarde a certeza de que, se vier a morrer sem ter deixado bem documentadas suas últimas vontades, eles saberão o que fazer.
Mais do que isto: agirão com dignidade, atendendo às lições que lhes foram repassadas.
E se você é dos que afirmam que nada tem de material para legar aos seus filhos, ministre desde já as lições do bem, da honradez, para que, quando se for, possa partir com a consciência tranquila a lhe apontar que cumpriu seu dever de pai e educador, com muita propriedade.
Pode não deixar recursos amoedados, mas terá legado ao mundo o de que ele mais necessita: homens de bem.
Os seus filhos poderão crescer e acabar desenvolvendo valores diferentes dos seus e dos que tentou ensinar.
Contudo, a sua mensagem de valores permanecerá indelével em suas mentes. Um dia, eles a recordarão e a utilizarão, mesmo que seja em dias avançados de suas vidas, após terem cometido erros e desacertos.
Não deixe, assim, passar em branco a oportunidade presente.
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ANJO SIM, ESQUELETO NÃO
AMÉRICO FERREIRA DE ALMEIDA
“A gota de chuva, conforme o lugar onde cai, continua sendo pérola ou se transforma em lodo”.
A verdade só é encontrada pelo que é puro de coração.
Purificação de si mesmo quer dizer purificação dos caminhos da vida.
E, como essa virtude traz estímulos e contágios ardentes, a purificação pessoal traz consigo, naturalmente a purificação de tudo quanto nos rodela.
A mediunidade ou a intima e frequente comunicação entre o nosso mundo e o dos Espíritos tem trazido consolações, que caiem na alma, como o orvalho sobre a flor.
Com efeito, saber que o destino humano não é cruel, implacável, como o ensinavam as antigas crenças;
mas, sim, atraente, equitativo para todos, esclarecido pelas fulgurações da misericórdia divina, não é para o homem uma grande consolação?
Por meio da mediunidade, as almas falaram, consolaram muitas tristezas;
sua palavra acalmou muitas dores, reanimou muita coragem vacilante.
Com a mediunidade, levantou-se, um pouco o véu da morte e, em vez de um esqueleto, de foice, na mão, para cortar rente o fio da vida, vê-se um anjo, com uma chave de ouro, que abre as portas de uma vida mais elevada e mais completa do que esta, na terra.
Não é a Morte o espectro esbranquiçado;
mas, o Anjo que desde o berço vela a nossa liberdade.
Se isso é literatura, é também verdade.
Mas, essas consolações e essa certeza, muitas vezes, não se obtêm, senão depois de longos e pacientes estudos preliminares.
Os fenómenos vulgares, as manifestações triviais fornecem, ás vezes, magnificas provas de identidade, capazes de forçar a convicção dos investigadores.
Não nos devemos, porém, deter na observação de tais fenómenos, senão, na medida em que o seu estudo nos seja proveitoso e nossa acção se possa se exercer com eficácia sobre os Espíritos atrasados, que os produzam.
Por isso, longe de ser uma verborreia ou um verbalismo o que a Federação vem exercendo, há mais de meio século, é uma verdadeira missão de caridade explicando ponto a doutrina Espirita.
A Federação não cessa de aconselhar o estudo do “Espiritismo cristão”.
Não queiram acomodar o Espiritismo no acanhado leito da ciência oficial, porque a ciência do invisível há-de sempre ultrapassar os métodos humanos.
Continua...
“A gota de chuva, conforme o lugar onde cai, continua sendo pérola ou se transforma em lodo”.
A verdade só é encontrada pelo que é puro de coração.
Purificação de si mesmo quer dizer purificação dos caminhos da vida.
E, como essa virtude traz estímulos e contágios ardentes, a purificação pessoal traz consigo, naturalmente a purificação de tudo quanto nos rodela.
A mediunidade ou a intima e frequente comunicação entre o nosso mundo e o dos Espíritos tem trazido consolações, que caiem na alma, como o orvalho sobre a flor.
Com efeito, saber que o destino humano não é cruel, implacável, como o ensinavam as antigas crenças;
mas, sim, atraente, equitativo para todos, esclarecido pelas fulgurações da misericórdia divina, não é para o homem uma grande consolação?
Por meio da mediunidade, as almas falaram, consolaram muitas tristezas;
sua palavra acalmou muitas dores, reanimou muita coragem vacilante.
Com a mediunidade, levantou-se, um pouco o véu da morte e, em vez de um esqueleto, de foice, na mão, para cortar rente o fio da vida, vê-se um anjo, com uma chave de ouro, que abre as portas de uma vida mais elevada e mais completa do que esta, na terra.
Não é a Morte o espectro esbranquiçado;
mas, o Anjo que desde o berço vela a nossa liberdade.
Se isso é literatura, é também verdade.
Mas, essas consolações e essa certeza, muitas vezes, não se obtêm, senão depois de longos e pacientes estudos preliminares.
Os fenómenos vulgares, as manifestações triviais fornecem, ás vezes, magnificas provas de identidade, capazes de forçar a convicção dos investigadores.
Não nos devemos, porém, deter na observação de tais fenómenos, senão, na medida em que o seu estudo nos seja proveitoso e nossa acção se possa se exercer com eficácia sobre os Espíritos atrasados, que os produzam.
Por isso, longe de ser uma verborreia ou um verbalismo o que a Federação vem exercendo, há mais de meio século, é uma verdadeira missão de caridade explicando ponto a doutrina Espirita.
A Federação não cessa de aconselhar o estudo do “Espiritismo cristão”.
Não queiram acomodar o Espiritismo no acanhado leito da ciência oficial, porque a ciência do invisível há-de sempre ultrapassar os métodos humanos.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
É muito mais difícil vencer as paixões subtis, do que vencer o mundo com o poder das armas.
A regra, por excelência, das relações com o invisível é a lei das afinidades.
Imprimir ao Espiritismo carácter exclusivamente experimental é um grande perigo.
“Desse modo, o que sobretudo se consegue é pôr-se em relação com os elementos inferiores do Além, com essa multidão de Espíritos atrasados, cuja nociva influencia envolve, oprime os médiuns, os impele á fraude e espalha sobre os experimentadores eflúvios funestos e, com eles, muitas vezes o erro e a mistificação”.
Deixemos, pois, de provocar fenómenos espíritas.
Estudemos primeiro a doutrina, moralizando-nos;
porque os factos, as provas se apresentarão naturalmente.
Moralizando-nos, sim;
é uma necessidade.
Cada um atrai fatalmente seres em afinidade com seu próprio estado moral e mental.
Precisamos elevar mais alto as nossas aspirações, subir pelo pensamento a regiões mais puras, ás esferas superiores do Espírito.
Sómente aí encontraremos as verdadeiras consolações, os socorros, as forças espirituais.
Fonte: Reformador – março, 1936
§.§.§- O-canto-da-ave
É muito mais difícil vencer as paixões subtis, do que vencer o mundo com o poder das armas.
A regra, por excelência, das relações com o invisível é a lei das afinidades.
Imprimir ao Espiritismo carácter exclusivamente experimental é um grande perigo.
“Desse modo, o que sobretudo se consegue é pôr-se em relação com os elementos inferiores do Além, com essa multidão de Espíritos atrasados, cuja nociva influencia envolve, oprime os médiuns, os impele á fraude e espalha sobre os experimentadores eflúvios funestos e, com eles, muitas vezes o erro e a mistificação”.
Deixemos, pois, de provocar fenómenos espíritas.
Estudemos primeiro a doutrina, moralizando-nos;
porque os factos, as provas se apresentarão naturalmente.
Moralizando-nos, sim;
é uma necessidade.
Cada um atrai fatalmente seres em afinidade com seu próprio estado moral e mental.
Precisamos elevar mais alto as nossas aspirações, subir pelo pensamento a regiões mais puras, ás esferas superiores do Espírito.
Sómente aí encontraremos as verdadeiras consolações, os socorros, as forças espirituais.
Fonte: Reformador – março, 1936
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JESUS – SÍMBOLO DE CORAGEM
BOANERGES DA ROCHA
O Espiritismo é, indiscutivelmente, a Religião da Luz.
Sua Doutrina é caminho de paz, estrada de esperança, roteiro de amor e de fé em demanda do porvir espiritual.
Mantemos, em nosso culto mental, não o Cristo crucificado, o corpo coberto de chagas sangrentas, mas o Cristo-Espírito, de aura resplendente, o Cristo Redivivo, que se ergue, belo e sublime, nas páginas rutilantes de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, para a mais confortadora e eficiente mensagem de educação moral já enviada à Humanidade.
Em vez do Cristo morto, irradiando tristeza e dor, atemorizando os homens com a maldade do mundo, temos o Cristo Vivo, irradiando tranquilidade, esperança e estímulo, apresentando sempre o sorriso de bondade que interpreta a infinita grandeza de Deus, a Inteligência Suprema!
Jesus não foi escravo da amargura nem pregoeiro do pessimismo.
Não nos afirmou que o destino do homem é a dor e o sacrifício, mas que o sacrifício e a dor preparam o homem para uma vida espiritual mais extensa.
Ensinou-nos que sofremos, não porque somos responsáveis pelo “pecado original”, mas porque o sofrimento é consequência da ignorância em que ainda nos debatemos.
À medida que formos compreendendo a Vida, nós nos iremos libertando das cadeias da involução, através do aperfeiçoamento das nossas condições morais, são elas que determinam o apuramento do Espírito.
A dor nos vem, não como castigo, mas como imperativo de compulsória melhoria moral.
Não nos disse Jesus devamos todos aceitar passivamente o jogo do desalento e da miséria.
Mandou-nos o Espiritismo, que é o Paracleto, para nos esclarecer melhor a razão da dor, das desigualdades, das contradições da vida terrena, explicáveis pela lei de Causa e Efeito, de que se serve a Reencarnação para nos levar ao cadinho cármico do aperfeiçoamento progressivo.
Veja, irmão, as claridades do Evangelho, onde Jesus não nos aparece complexado e sombrio, mas alegre, esperançoso, cheio de fé e coragem.
Sua alegria não foi, na Terra, a alegria bulhenta, que perturba e irrita, porém, a alegria sã, que embeleza a alma e a extasia de gozo espiritual.
Sua seriedade não foi convencional nem amortalhada na fisionomia lúgubre dos sucumbidos.
Ele tinha sempre fé!
Foi sério sem ser macabro, alegre sem ser ruidoso.
Sua alegria era interior, e, quando a exteriorizava, enchia de bênçãos o mundo!
Em Mateus, cap. 9, vers. 2, lê-se que suas primeiras palavras foram de exortação ao paralítico que lhe apresentaram, buscando nele incutir esperança e fé:
“Tem ânimo, filho; perdoados são os teus pecados.”
Continua...
O Espiritismo é, indiscutivelmente, a Religião da Luz.
Sua Doutrina é caminho de paz, estrada de esperança, roteiro de amor e de fé em demanda do porvir espiritual.
Mantemos, em nosso culto mental, não o Cristo crucificado, o corpo coberto de chagas sangrentas, mas o Cristo-Espírito, de aura resplendente, o Cristo Redivivo, que se ergue, belo e sublime, nas páginas rutilantes de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, para a mais confortadora e eficiente mensagem de educação moral já enviada à Humanidade.
Em vez do Cristo morto, irradiando tristeza e dor, atemorizando os homens com a maldade do mundo, temos o Cristo Vivo, irradiando tranquilidade, esperança e estímulo, apresentando sempre o sorriso de bondade que interpreta a infinita grandeza de Deus, a Inteligência Suprema!
Jesus não foi escravo da amargura nem pregoeiro do pessimismo.
Não nos afirmou que o destino do homem é a dor e o sacrifício, mas que o sacrifício e a dor preparam o homem para uma vida espiritual mais extensa.
Ensinou-nos que sofremos, não porque somos responsáveis pelo “pecado original”, mas porque o sofrimento é consequência da ignorância em que ainda nos debatemos.
À medida que formos compreendendo a Vida, nós nos iremos libertando das cadeias da involução, através do aperfeiçoamento das nossas condições morais, são elas que determinam o apuramento do Espírito.
A dor nos vem, não como castigo, mas como imperativo de compulsória melhoria moral.
Não nos disse Jesus devamos todos aceitar passivamente o jogo do desalento e da miséria.
Mandou-nos o Espiritismo, que é o Paracleto, para nos esclarecer melhor a razão da dor, das desigualdades, das contradições da vida terrena, explicáveis pela lei de Causa e Efeito, de que se serve a Reencarnação para nos levar ao cadinho cármico do aperfeiçoamento progressivo.
Veja, irmão, as claridades do Evangelho, onde Jesus não nos aparece complexado e sombrio, mas alegre, esperançoso, cheio de fé e coragem.
Sua alegria não foi, na Terra, a alegria bulhenta, que perturba e irrita, porém, a alegria sã, que embeleza a alma e a extasia de gozo espiritual.
Sua seriedade não foi convencional nem amortalhada na fisionomia lúgubre dos sucumbidos.
Ele tinha sempre fé!
Foi sério sem ser macabro, alegre sem ser ruidoso.
Sua alegria era interior, e, quando a exteriorizava, enchia de bênçãos o mundo!
Em Mateus, cap. 9, vers. 2, lê-se que suas primeiras palavras foram de exortação ao paralítico que lhe apresentaram, buscando nele incutir esperança e fé:
“Tem ânimo, filho; perdoados são os teus pecados.”
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Re: Momentos Espíritas
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Em João, cap. 16, vers. 33:
“Eu vos tenho falado estas coisas para que tenhais paz em mim.
No mundo tereis tribulações, mas tende bom ânimo, eu tenho vencido o mundo.”
Procuremos interpreta-lo com simplicidade:
ter ânimo é ter fé, é ter coragem.
É nutrir-se de esperança entusiástica, de fé estimulante, de coragem construtiva.
Quando nos adverte que teremos tribulações, fá-lo para que não nos surpreendamos com os contratempos e saibamos preparar a alma para a luta que nos aguarda.
E logo acrescenta:
mas tende bom ânimo.
Sempre e sempre esta expressão de incentivo para que não desanimemos, para que sejamos optimistas e ativos nas horas cruciais da existência.
Ser corajoso nos momentos felizes nada significa;
o importante é ser corajoso quando o medo domina os fracos, lançando-os nos braços da resignação estéril.
Jesus desempenha o papel do higienista mental, do mestre de relações humanas, pois imediatamente nos aponta, como prova o seu exemplo de pertinácia e bravura moral:
“No mundo tereis tribulações, mas tende bom ânimo, eu tenho vencido o mundo.
Ou seja:
“Quando tiverdes contratempos, não desanimeis:
tende bom ânimo, porque é assim que eu tenho vencido o mundo.
Com bom ânimo, esperança, persistência, fé e coragem, podeis todos vencer também as dificuldades que o mundo apresenta.”
Quando se diz “vencer na vida”, pensa-se logo que essa vitória significa sempre a conquista de bens materiais, de fortuna, de folgada situação económica e financeira.
Nem sempre.
Às vezes, o verdadeiro vitorioso na vida é aquele que conseguiu vencer a si mesmo, adquirindo uma posição moral e espiritual extraordinária, muito mais valiosa que a melhor situação económico-financeira.
Que fazemos nós, entretanto, quando certas dificuldades nos dominam?
Vacilamos, trememos, recuamos acovardados e inibidos.
Nossa pusilanimidade se expande em lamentações improdutivas, por não termos coragem para substituí-la pelo bom ânimo que floresce no Evangelho e na Doutrina Espírita.
É oportuno relembrarmos esta passagem de o “Atos dos Apóstolos”, cap. 23, vers. 11:
“Ele apareceu a Paulo e disse:
Tem bom ânimo, pois assim como deste testemunho de mim em Jerusalém, assim importa também que o dês em Roma.”
Que fazemos quando chegam os momentos em que devemos dar nosso testemunho?
Falhamos...
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Em João, cap. 16, vers. 33:
“Eu vos tenho falado estas coisas para que tenhais paz em mim.
No mundo tereis tribulações, mas tende bom ânimo, eu tenho vencido o mundo.”
Procuremos interpreta-lo com simplicidade:
ter ânimo é ter fé, é ter coragem.
É nutrir-se de esperança entusiástica, de fé estimulante, de coragem construtiva.
Quando nos adverte que teremos tribulações, fá-lo para que não nos surpreendamos com os contratempos e saibamos preparar a alma para a luta que nos aguarda.
E logo acrescenta:
mas tende bom ânimo.
Sempre e sempre esta expressão de incentivo para que não desanimemos, para que sejamos optimistas e ativos nas horas cruciais da existência.
Ser corajoso nos momentos felizes nada significa;
o importante é ser corajoso quando o medo domina os fracos, lançando-os nos braços da resignação estéril.
Jesus desempenha o papel do higienista mental, do mestre de relações humanas, pois imediatamente nos aponta, como prova o seu exemplo de pertinácia e bravura moral:
“No mundo tereis tribulações, mas tende bom ânimo, eu tenho vencido o mundo.
Ou seja:
“Quando tiverdes contratempos, não desanimeis:
tende bom ânimo, porque é assim que eu tenho vencido o mundo.
Com bom ânimo, esperança, persistência, fé e coragem, podeis todos vencer também as dificuldades que o mundo apresenta.”
Quando se diz “vencer na vida”, pensa-se logo que essa vitória significa sempre a conquista de bens materiais, de fortuna, de folgada situação económica e financeira.
Nem sempre.
Às vezes, o verdadeiro vitorioso na vida é aquele que conseguiu vencer a si mesmo, adquirindo uma posição moral e espiritual extraordinária, muito mais valiosa que a melhor situação económico-financeira.
Que fazemos nós, entretanto, quando certas dificuldades nos dominam?
Vacilamos, trememos, recuamos acovardados e inibidos.
Nossa pusilanimidade se expande em lamentações improdutivas, por não termos coragem para substituí-la pelo bom ânimo que floresce no Evangelho e na Doutrina Espírita.
É oportuno relembrarmos esta passagem de o “Atos dos Apóstolos”, cap. 23, vers. 11:
“Ele apareceu a Paulo e disse:
Tem bom ânimo, pois assim como deste testemunho de mim em Jerusalém, assim importa também que o dês em Roma.”
Que fazemos quando chegam os momentos em que devemos dar nosso testemunho?
Falhamos...
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Re: Momentos Espíritas
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Jesus considera seus amigos todos quantos seguem as suas pegadas:
“Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
Vós sois meus amigos, SE FIZERDES O QUE EU VOS MANDO.
Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor:
mas tenho-vos chamado amigos, porque vos revelei tudo quanto ouvi de meu Pai.”
Se não seguirmos seus ensinos, sua ordem, não podemos ser seu amigo, pois o nosso comportamento para com ele não será o de um sincero amigo para com outro.
Precisamos reagir contra as deficiências que nos subjugam e transformá-las em elementos de força construtiva e, reconstrutiva.
A Doutrina Espírita nos coloca no verdadeiro caminho da exemplificação cristã.
Procedendo de acordo com ela, estaremos trabalhando para nós, mesmos.
Jesus precisa menos de nós do que nós precisamos dele.
Não nos esqueçamos disto.
Importa tenhamos bom ânimo, que é sinónimo de coragem;
coragem que se alimenta de esperança;
esperança que reveste a fé renovadora capaz de operar a redenção dos espíritos mais combalidos.
Fonte: Reformador – abril, 1965
§.§.§- O-canto-da-ave
Jesus considera seus amigos todos quantos seguem as suas pegadas:
“Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
Vós sois meus amigos, SE FIZERDES O QUE EU VOS MANDO.
Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor:
mas tenho-vos chamado amigos, porque vos revelei tudo quanto ouvi de meu Pai.”
Se não seguirmos seus ensinos, sua ordem, não podemos ser seu amigo, pois o nosso comportamento para com ele não será o de um sincero amigo para com outro.
Precisamos reagir contra as deficiências que nos subjugam e transformá-las em elementos de força construtiva e, reconstrutiva.
A Doutrina Espírita nos coloca no verdadeiro caminho da exemplificação cristã.
Procedendo de acordo com ela, estaremos trabalhando para nós, mesmos.
Jesus precisa menos de nós do que nós precisamos dele.
Não nos esqueçamos disto.
Importa tenhamos bom ânimo, que é sinónimo de coragem;
coragem que se alimenta de esperança;
esperança que reveste a fé renovadora capaz de operar a redenção dos espíritos mais combalidos.
Fonte: Reformador – abril, 1965
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Re: Momentos Espíritas
A Charrete
Um homem encontrou em seu caminho uma charrete virada, que atrapalhava a passagem. O camponês que conduzia a charrete pediu ao viajante que o ajudasse a colocar a charrete no lugar.
Como é que apenas dois homens poderiam virar uma carga tão pesada como essa charrete? – pensou o homem, e então disse ao camponês:
- É inútil… eu não posso.
O camponês ficou furioso e disse-lhe:
- Você pode, mas não quer!
Esta é a verdade: você não quer!
Tocado pelo que dissera o camponês, o viajante pôs-se ao trabalho.
Procurou umas pranchas e ajudou o charreteiro a deslizá-las sob as rodas.
Depois, servindo-se de uma alavanca, os dois homens conseguiram levantar a charrete.
O camponês afagou os bois e, depois de colocar a carga novamente no lugar, preparou-se para continuar o seu caminho.
O viajante então disse ao camponês:
- Posso seguir um pouco do caminho ao seu lado?
- Com prazer!
Começaram a andar lado a lado.
Depois de um momento de silêncio, o viajante perguntou:
- Como você pôde pensar que eu não queria ajudá-lo?
- Eu pensei, porque você disse que não podia.
Ninguém sabe se não pode fazer algo antes de tê-lo tentado.
- Mas como você pôde pensar que eu poderia fazê-lo?
- Assim que percebi que você havia sido colocado no meu caminho!
- Então você acredita que sua charrete virou exactamente no momento que eu passava apenas para que pudesse ajudá-lo?
- E por que outra razão seria, meu irmão? – respondeu o camponês.
Gislayne Avelar Matos “Storytelling – Líderes Narradores de Histórias”
P.S. Só podemos avaliar a força que temos, quando agimos.
Então, antes do não, tente algumas vezes.
***Paz e Luz a todos***
§.§.§- O-canto-da-ave
Um homem encontrou em seu caminho uma charrete virada, que atrapalhava a passagem. O camponês que conduzia a charrete pediu ao viajante que o ajudasse a colocar a charrete no lugar.
Como é que apenas dois homens poderiam virar uma carga tão pesada como essa charrete? – pensou o homem, e então disse ao camponês:
- É inútil… eu não posso.
O camponês ficou furioso e disse-lhe:
- Você pode, mas não quer!
Esta é a verdade: você não quer!
Tocado pelo que dissera o camponês, o viajante pôs-se ao trabalho.
Procurou umas pranchas e ajudou o charreteiro a deslizá-las sob as rodas.
Depois, servindo-se de uma alavanca, os dois homens conseguiram levantar a charrete.
O camponês afagou os bois e, depois de colocar a carga novamente no lugar, preparou-se para continuar o seu caminho.
O viajante então disse ao camponês:
- Posso seguir um pouco do caminho ao seu lado?
- Com prazer!
Começaram a andar lado a lado.
Depois de um momento de silêncio, o viajante perguntou:
- Como você pôde pensar que eu não queria ajudá-lo?
- Eu pensei, porque você disse que não podia.
Ninguém sabe se não pode fazer algo antes de tê-lo tentado.
- Mas como você pôde pensar que eu poderia fazê-lo?
- Assim que percebi que você havia sido colocado no meu caminho!
- Então você acredita que sua charrete virou exactamente no momento que eu passava apenas para que pudesse ajudá-lo?
- E por que outra razão seria, meu irmão? – respondeu o camponês.
Gislayne Avelar Matos “Storytelling – Líderes Narradores de Histórias”
P.S. Só podemos avaliar a força que temos, quando agimos.
Então, antes do não, tente algumas vezes.
***Paz e Luz a todos***
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DEFICIÊNCIAS
"Deficiente"
é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive.
"Louco"
é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego"
é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo"
é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo"
é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico"
é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético"
é quem não consegue ser doce.
"Anão"
é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis"
são todos que não conseguem falar com Deus.
"A amizade é um amor que nunca morre".
Mario Quintana
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é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive.
"Louco"
é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego"
é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo"
é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo"
é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico"
é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético"
é quem não consegue ser doce.
"Anão"
é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis"
são todos que não conseguem falar com Deus.
"A amizade é um amor que nunca morre".
Mario Quintana
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O Grande Restaurador
As palavras que Ele pronunciava, emolduravam-se com os actos que Ele realizava.
Identificado com Deus, Suas mãos produziam as curas mais diversas, e que nunca haviam acontecido antes.
De todo lugar, portanto, particularmente da Síria, traziam doentes:
paralíticos, cegos, surdos, lunáticos, infelizes de todo porte, que chegavam exibindo suas dores mais cruéis e padecimentos sem conforto.
Jesus, tomado de compaixão, atendia-os, ministrando-lhes o bálsamo da misericórdia que escorria pelas mãos e alterava a tecedura orgânica desorganizada, restaurando-lhes a saúde.
Era natural que, à medida que libertava os enfermos das suas mazelas, que eles próprios haviam buscado através da insensatez, da perversidade e do crime, mais necessitados O buscassem com avidez e tormentos.
Ele porém, não atendia a todos quantos se Lhe apresentassem procurando a recuperação orgânica, emocional ou mental.
A Sua era uma terapia de profundidade, que sempre convocava o paciente a não voltar a pecar, evitando-se novos comprometimentos tormentosos, para que não acontecesse nada pior.
Essa sim, seria a cura real, a de natureza interior, mediante a transformação moral, em razão de se encontrar no imo do ser a causa do seu padecimento.
Conhecendo que todos os seres procedem de outros caminhos, os mais variados, que foram percorridos pelos multifários renascimentos carnais, cada qual imprime nos tecidos delicados do Espírito os actos que praticaram, fazendo jus às ocorrências de dor e sombra em que se encontravam, assim como das alegrias e da saúde que os visitavam.
A criatura é a semeadora, mas também a ceifeira dos próprios actos, que se insculpem nos refolhos do ser, desenhando as futuras experiências humanas no corpo.
Eis porque, nem todos os doentes Lhe recebiam a atenção que esperavam encontrar.
Não estavam em condições de ser libertados das aflições que engendraram antes para eles próprios, correndo o risco de, logo que se encontrassem menos penalizados, corressem na busca de novas inquietações.
A sabedoria de Jesus é inigualável, porque penetra no âmago dos acontecimentos, de onde retira o conhecimento que faculta entender o que sucede com cada qual que O procura.
Aqueles homens e mulheres alienados, de membros paralisados, sem audição, nem claridade ocular, procediam de abismos morais em que se atiraram espontâneamente, desde que luz em toda criatura a noção da verdade, do dever e se encontram ínsitos os impulsos do amor e da paz.
Não obstante, a teimosia rebelde despreza os sinais de perigo e impõe os caprichos da personalidade inquieta, desejando alterar os impositivos das Leis universais a seu benefício e em detrimento das demais pessoas, no que resultam os dramas imediatos e futuros que sempre alcançam os infractores.
Continua...
Identificado com Deus, Suas mãos produziam as curas mais diversas, e que nunca haviam acontecido antes.
De todo lugar, portanto, particularmente da Síria, traziam doentes:
paralíticos, cegos, surdos, lunáticos, infelizes de todo porte, que chegavam exibindo suas dores mais cruéis e padecimentos sem conforto.
Jesus, tomado de compaixão, atendia-os, ministrando-lhes o bálsamo da misericórdia que escorria pelas mãos e alterava a tecedura orgânica desorganizada, restaurando-lhes a saúde.
Era natural que, à medida que libertava os enfermos das suas mazelas, que eles próprios haviam buscado através da insensatez, da perversidade e do crime, mais necessitados O buscassem com avidez e tormentos.
Ele porém, não atendia a todos quantos se Lhe apresentassem procurando a recuperação orgânica, emocional ou mental.
A Sua era uma terapia de profundidade, que sempre convocava o paciente a não voltar a pecar, evitando-se novos comprometimentos tormentosos, para que não acontecesse nada pior.
Essa sim, seria a cura real, a de natureza interior, mediante a transformação moral, em razão de se encontrar no imo do ser a causa do seu padecimento.
Conhecendo que todos os seres procedem de outros caminhos, os mais variados, que foram percorridos pelos multifários renascimentos carnais, cada qual imprime nos tecidos delicados do Espírito os actos que praticaram, fazendo jus às ocorrências de dor e sombra em que se encontravam, assim como das alegrias e da saúde que os visitavam.
A criatura é a semeadora, mas também a ceifeira dos próprios actos, que se insculpem nos refolhos do ser, desenhando as futuras experiências humanas no corpo.
Eis porque, nem todos os doentes Lhe recebiam a atenção que esperavam encontrar.
Não estavam em condições de ser libertados das aflições que engendraram antes para eles próprios, correndo o risco de, logo que se encontrassem menos penalizados, corressem na busca de novas inquietações.
A sabedoria de Jesus é inigualável, porque penetra no âmago dos acontecimentos, de onde retira o conhecimento que faculta entender o que sucede com cada qual que O procura.
Aqueles homens e mulheres alienados, de membros paralisados, sem audição, nem claridade ocular, procediam de abismos morais em que se atiraram espontâneamente, desde que luz em toda criatura a noção da verdade, do dever e se encontram ínsitos os impulsos do amor e da paz.
Não obstante, a teimosia rebelde despreza os sinais de perigo e impõe os caprichos da personalidade inquieta, desejando alterar os impositivos das Leis universais a seu benefício e em detrimento das demais pessoas, no que resultam os dramas imediatos e futuros que sempre alcançam os infractores.
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Re: Momentos Espíritas
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Jesus não se permitiria alterar os Soberanos Códigos, beneficiando aqueles que se encontravam incursos nos resgates não concluídos, deixando outros ao abandono.
A Sua é a justiça ideal, que não privilegia, nem esquece.
Temos a real demonstração no atendimento ao nado-cego.
Aquele homem nascera cego e sofria, mas não reclamava.
Quando Jesus passou próximo a ele, os amigos interrogaram:
- Senhor, quem pecou, ele ou seus pais, para que nascesse cego?
Como ele era cego de nascença, não poderia ter pecado na actual existência, e igualmente não poderia resgatar dívidas de seus pais, caso fossem pecadores.
Jesus, que lhe penetrara a causalidade da cegueira, redarguiu, sereno:
- Nem ele, nem seus pais pecaram, mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. (1)
Tratava-se de um voluntário, que se apresentava no ministério de Jesus, a fim de que se pudessem manifestar as obras de Deus, o poder de que se encontrava possuidor o Mestre.
E, acto contínuo, curou o homem, utilizando-se de um processo especial, que pudesse impressionar os circunstantes.
A Sua autoridade moral produzia vibrações que afastavam os Espíritos perversos, para os quais, o verbo franco e gentil não lograva o êxito que se fazia necessário.
Perdidos em si mesmo, conheciam da vida apenas o temor que experimentavam e que infligiam nas suas vítimas.
Outros enfermos, no entanto, ao leve contato das Suas mãos recebiam a energia vitalizadora, que restaurava o campo vibratório onde se encontravam as matrizes geradoras das aflições, modificando-lhe as estruturas e reabilitando o equilíbrio.
Dessa forma, era facultado ao endividado recuperar-se moralmente pelo bem que pudesse fazer, pela utilidade de que se tornava portador, auxiliando outras pessoas que dele se acercassem.
A humanidade ainda padece essas conjunturas aflitivas que merece.
Existem muitos seres humanos que andam, porém, são paralíticos para o bem, encontrando-se mutilados morais, dessa maneira, sem interesse por movimentarem a máquina orgânica de que se utilizam para a própria como a edificação do seu próximo.
Caminham, e seus passos os dirigem para as sombras, a que se atiram com entusiasmo e expectativas de prazer, imobilizando-se nas paixões dissolventes, que terão de vencer...
Continua...
Jesus não se permitiria alterar os Soberanos Códigos, beneficiando aqueles que se encontravam incursos nos resgates não concluídos, deixando outros ao abandono.
A Sua é a justiça ideal, que não privilegia, nem esquece.
Temos a real demonstração no atendimento ao nado-cego.
Aquele homem nascera cego e sofria, mas não reclamava.
Quando Jesus passou próximo a ele, os amigos interrogaram:
- Senhor, quem pecou, ele ou seus pais, para que nascesse cego?
Como ele era cego de nascença, não poderia ter pecado na actual existência, e igualmente não poderia resgatar dívidas de seus pais, caso fossem pecadores.
Jesus, que lhe penetrara a causalidade da cegueira, redarguiu, sereno:
- Nem ele, nem seus pais pecaram, mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. (1)
Tratava-se de um voluntário, que se apresentava no ministério de Jesus, a fim de que se pudessem manifestar as obras de Deus, o poder de que se encontrava possuidor o Mestre.
E, acto contínuo, curou o homem, utilizando-se de um processo especial, que pudesse impressionar os circunstantes.
A Sua autoridade moral produzia vibrações que afastavam os Espíritos perversos, para os quais, o verbo franco e gentil não lograva o êxito que se fazia necessário.
Perdidos em si mesmo, conheciam da vida apenas o temor que experimentavam e que infligiam nas suas vítimas.
Outros enfermos, no entanto, ao leve contato das Suas mãos recebiam a energia vitalizadora, que restaurava o campo vibratório onde se encontravam as matrizes geradoras das aflições, modificando-lhe as estruturas e reabilitando o equilíbrio.
Dessa forma, era facultado ao endividado recuperar-se moralmente pelo bem que pudesse fazer, pela utilidade de que se tornava portador, auxiliando outras pessoas que dele se acercassem.
A humanidade ainda padece essas conjunturas aflitivas que merece.
Existem muitos seres humanos que andam, porém, são paralíticos para o bem, encontrando-se mutilados morais, dessa maneira, sem interesse por movimentarem a máquina orgânica de que se utilizam para a própria como a edificação do seu próximo.
Caminham, e seus passos os dirigem para as sombras, a que se atiram com entusiasmo e expectativas de prazer, imobilizando-se nas paixões dissolventes, que terão de vencer...
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Há outros que pensam, mas a alucinação faz parte da sua agenda mental:
devaneando no gozo, asfixiando-se nos vapores entorpecentes, longe de qualquer realização enobrecedora.
Intoxicados pela ilusão dos sentidos, não conseguem liberar-se das fixações perniciosas, que os atraem e os dominam.
... E quantos que têm olhos e ouvidos, mas apenas se utilizam para os interesses servis a que se entregam, raramente direcionando a visão para o Alto e a audição para a mensagem de eterna beleza da vida?
Ainda buscam Jesus nos templos de fé, a que ocorrem, uma que outra vez, mantendo a fantasia de merecer privilégios, de desfrutar regalias, sem qualquer compromisso com a realidade, ou expectativa ditosa para o amanhã, sem a mórbida inclinação para o vício, para a perversão.
Alguns conseguem encontrá-lO e se fascinam por breves momentos, logo O abandonando, porque não tiveram a sede de gozo atendida, nem se fizeram capazes de sacrificar a dependência tormentosa, a fim de serem livres.
Não são poucos aqueles que se encontram escravizados à infelicidade por simples prazer, a que se acostumaram, disputando a alegria de permanecer no pantanal das viciações morais.
Estão na luz do dia e deambulam nas sombras da noite.
Possuem razão e discernimento, no entanto, os direccionam exclusivamente para os apetites apimentados do insaciável gozo.
Vivem iludidos e se exibem, extravagantes, no palco terrestre, até quando as enfermidades dilaceradoras - de que ninguém se pode evadir - ou a morte os dominam e consomem.
Despertam, mais tarde, desiludidos e sem glórias, sem poder, empobrecidos de valores morais, que nunca os acumularam.
Jesus, é, portanto, o grande restaurador, mas cada Espírito tem o dever de permitir-se o trabalho de auto-renovação, em favor da própria felicidade.
A Sua voz continua ecoando na acústica das almas:
- Vinde a mim... Eu vos aliviarei!
É necessário porém, ir a Ele...
(*) Mateus: 4 - 24 e 25. João: 9 - 2 e 3.
Nota da Autora espiritual.
Amélia Rodrigues
(Jornal Mundo Espírita de Outubro de 2000)
§.§.§- O-canto-da-ave
Há outros que pensam, mas a alucinação faz parte da sua agenda mental:
devaneando no gozo, asfixiando-se nos vapores entorpecentes, longe de qualquer realização enobrecedora.
Intoxicados pela ilusão dos sentidos, não conseguem liberar-se das fixações perniciosas, que os atraem e os dominam.
... E quantos que têm olhos e ouvidos, mas apenas se utilizam para os interesses servis a que se entregam, raramente direcionando a visão para o Alto e a audição para a mensagem de eterna beleza da vida?
Ainda buscam Jesus nos templos de fé, a que ocorrem, uma que outra vez, mantendo a fantasia de merecer privilégios, de desfrutar regalias, sem qualquer compromisso com a realidade, ou expectativa ditosa para o amanhã, sem a mórbida inclinação para o vício, para a perversão.
Alguns conseguem encontrá-lO e se fascinam por breves momentos, logo O abandonando, porque não tiveram a sede de gozo atendida, nem se fizeram capazes de sacrificar a dependência tormentosa, a fim de serem livres.
Não são poucos aqueles que se encontram escravizados à infelicidade por simples prazer, a que se acostumaram, disputando a alegria de permanecer no pantanal das viciações morais.
Estão na luz do dia e deambulam nas sombras da noite.
Possuem razão e discernimento, no entanto, os direccionam exclusivamente para os apetites apimentados do insaciável gozo.
Vivem iludidos e se exibem, extravagantes, no palco terrestre, até quando as enfermidades dilaceradoras - de que ninguém se pode evadir - ou a morte os dominam e consomem.
Despertam, mais tarde, desiludidos e sem glórias, sem poder, empobrecidos de valores morais, que nunca os acumularam.
Jesus, é, portanto, o grande restaurador, mas cada Espírito tem o dever de permitir-se o trabalho de auto-renovação, em favor da própria felicidade.
A Sua voz continua ecoando na acústica das almas:
- Vinde a mim... Eu vos aliviarei!
É necessário porém, ir a Ele...
(*) Mateus: 4 - 24 e 25. João: 9 - 2 e 3.
Nota da Autora espiritual.
Amélia Rodrigues
(Jornal Mundo Espírita de Outubro de 2000)
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A mais nobre profissão
Qual será a profissão mais nobre?
Quem será mais importante:
o médico que salva vidas ou o motorista do colectivo que conduz centenas de passageiros, todos os dias, em segurança?
Quem terá maiores méritos perante a Divindade?
O professor que ensina à criança as primeiras letras, descortinando-lhe o mundo encantado do alfabeto ou o professor universitário que prepara os jovens para o mercado de trabalho, para a sociedade, ensinando-os com a própria experiência?
Analisando as tantas profissões que existem no mundo, conclui-se que nenhuma pode ser descartada.
Senão vejamos: o escritor utiliza dos seus recursos e escreve livros que renovam o pensamento do mundo.
A sua é a possibilidade de encantar, de proporcionar viagens fantásticas pela imaginação, de utilizar sabedoria, arte e beleza, dentro da vida.
Contudo, uma vassoura simples faz a alegria da limpeza.
E, sem limpeza, o poeta não consegue trabalhar.
As máquinas agrícolas abrem sulcos profundos na terra, revolvendo-a e a preparam para o plantio.
Logo mais, as linhas que ela traça no solo transbordarão de milho, arroz, batata, trigo, enchendo os celeiros e as mesas.
O marceneiro trabalha com cuidado a madeira e lhe confere formas que cooperam na construção do lar.
O pedreiro ergue muros, coloca alicerces para os edifícios grandiosos.
Organiza o seu pensamento e os seus esforços e faz surgir obras fenomenais.
Mas por mais belo que seja o edifício, os seus mármores, cristais, tapetes luxuosos, não dispensarão a mão amiga da faxineira que lhes dará brilho.
Os magistrados usam a pena e a justiça e sentenciam.
Das suas sentenças dependem vidas.
Vidas que prosseguirão a ter alegrias ou se encherão de tristezas.
Os políticos orientam e governam, elaboram leis e as votam, decidindo o que seja melhor para o povo.
Entretanto, todos eles necessitam das mãos hábeis que conduzem as máquinas que lhes tecem as roupas que os defendem do frio.
Se os juízes se reúnem nas mesas de paz e justiça, os lavradores e agricultores são os que lhes ofertam os recursos para as refeições.
Ninguém suponha que, perante Deus, os grandes homens sejam somente aqueles que usam a autoridade intelectual.
Que seria da Humanidade se, de repente, não tivéssemos mais cozinheiros, recepcionistas, lavadeiras, arrumadeiras, babás?
Que faríamos sem essa gama enorme de servidores da Humanidade?
Todos somos chamados a servir, na obra do Senhor, de maneira diferente.
Cada trabalhador, em seu campo de acção, pode se considerar honrado pelo bem que possa produzir.
Cada empregador ou empregado nos convençamos de que a maior homenagem que podemos prestar ao Criador é a correta execução do nosso dever, onde estivermos.
Momento Espírita, com base no cap. 44, do livro Alvorada cristã, pelo Espírito Neio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Quem será mais importante:
o médico que salva vidas ou o motorista do colectivo que conduz centenas de passageiros, todos os dias, em segurança?
Quem terá maiores méritos perante a Divindade?
O professor que ensina à criança as primeiras letras, descortinando-lhe o mundo encantado do alfabeto ou o professor universitário que prepara os jovens para o mercado de trabalho, para a sociedade, ensinando-os com a própria experiência?
Analisando as tantas profissões que existem no mundo, conclui-se que nenhuma pode ser descartada.
Senão vejamos: o escritor utiliza dos seus recursos e escreve livros que renovam o pensamento do mundo.
A sua é a possibilidade de encantar, de proporcionar viagens fantásticas pela imaginação, de utilizar sabedoria, arte e beleza, dentro da vida.
Contudo, uma vassoura simples faz a alegria da limpeza.
E, sem limpeza, o poeta não consegue trabalhar.
As máquinas agrícolas abrem sulcos profundos na terra, revolvendo-a e a preparam para o plantio.
Logo mais, as linhas que ela traça no solo transbordarão de milho, arroz, batata, trigo, enchendo os celeiros e as mesas.
O marceneiro trabalha com cuidado a madeira e lhe confere formas que cooperam na construção do lar.
O pedreiro ergue muros, coloca alicerces para os edifícios grandiosos.
Organiza o seu pensamento e os seus esforços e faz surgir obras fenomenais.
Mas por mais belo que seja o edifício, os seus mármores, cristais, tapetes luxuosos, não dispensarão a mão amiga da faxineira que lhes dará brilho.
Os magistrados usam a pena e a justiça e sentenciam.
Das suas sentenças dependem vidas.
Vidas que prosseguirão a ter alegrias ou se encherão de tristezas.
Os políticos orientam e governam, elaboram leis e as votam, decidindo o que seja melhor para o povo.
Entretanto, todos eles necessitam das mãos hábeis que conduzem as máquinas que lhes tecem as roupas que os defendem do frio.
Se os juízes se reúnem nas mesas de paz e justiça, os lavradores e agricultores são os que lhes ofertam os recursos para as refeições.
Ninguém suponha que, perante Deus, os grandes homens sejam somente aqueles que usam a autoridade intelectual.
Que seria da Humanidade se, de repente, não tivéssemos mais cozinheiros, recepcionistas, lavadeiras, arrumadeiras, babás?
Que faríamos sem essa gama enorme de servidores da Humanidade?
Todos somos chamados a servir, na obra do Senhor, de maneira diferente.
Cada trabalhador, em seu campo de acção, pode se considerar honrado pelo bem que possa produzir.
Cada empregador ou empregado nos convençamos de que a maior homenagem que podemos prestar ao Criador é a correta execução do nosso dever, onde estivermos.
Momento Espírita, com base no cap. 44, do livro Alvorada cristã, pelo Espírito Neio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
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A Águia e o Pardal
O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia.
Seu voo preciso, perfeito, enchia seus olhos de admiração.
Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia como o fazer.
Sentia vontade em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser.
Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza...
Um dia estava a voar por entre a mata a observar o voo de Yan, e de repente a águia sumiu da sua visão.
Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido.
Foi quando levou um enorme susto:
deparou de uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente.
Tentou conter o seu voo, mas foi impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro.
Caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o.
Sentiu um calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta.
A águia em sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe:
- Por que estás a me vigiar, Andala?
- Quero ser uma águia como tu, Yan.
Mas, meu voo é baixo, pois minhas asas são curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar meus limites.
- E como te sentes amigo sem poder desfrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que podes alcançar com tuas pequenas asas?
- Sinto tristeza. Uma profunda tristeza.
A vontade é muito grande de realizar este sonho...
O pardal suspirou olhando para o chão...
E disse:
- Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar.
És tão única, tão bela. Passo o dia a observar-te.
- E não voas?
Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan.
- Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas...
Mas as tuas alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente...
- Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isto não quer dizer que nunca poderás voar como uma águia.
Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos.
Se abrires apenas uma fresta para que esta águia que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu. Acredita!
E assim, a águia preparou-se para levantar voo, mas voltou-se novamente ao pequeno pássaro que a ouvia atentamente:
- Andala, apenas mais uma coisa:
Não poderás voar como uma águia, se não treinares incansavelmente por todos os dias.
O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos.
Se não pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho.
Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido.
É para aqueles que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade em teu coração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas, serás livre!
Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade.
Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles.
Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha!
José Campos Jr.
§.§.§- O-canto-da-ave
Seu voo preciso, perfeito, enchia seus olhos de admiração.
Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia como o fazer.
Sentia vontade em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser.
Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza...
Um dia estava a voar por entre a mata a observar o voo de Yan, e de repente a águia sumiu da sua visão.
Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido.
Foi quando levou um enorme susto:
deparou de uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente.
Tentou conter o seu voo, mas foi impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro.
Caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o.
Sentiu um calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta.
A águia em sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe:
- Por que estás a me vigiar, Andala?
- Quero ser uma águia como tu, Yan.
Mas, meu voo é baixo, pois minhas asas são curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar meus limites.
- E como te sentes amigo sem poder desfrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que podes alcançar com tuas pequenas asas?
- Sinto tristeza. Uma profunda tristeza.
A vontade é muito grande de realizar este sonho...
O pardal suspirou olhando para o chão...
E disse:
- Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar.
És tão única, tão bela. Passo o dia a observar-te.
- E não voas?
Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan.
- Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas...
Mas as tuas alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente...
- Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isto não quer dizer que nunca poderás voar como uma águia.
Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos.
Se abrires apenas uma fresta para que esta águia que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu. Acredita!
E assim, a águia preparou-se para levantar voo, mas voltou-se novamente ao pequeno pássaro que a ouvia atentamente:
- Andala, apenas mais uma coisa:
Não poderás voar como uma águia, se não treinares incansavelmente por todos os dias.
O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos.
Se não pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho.
Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido.
É para aqueles que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade em teu coração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas, serás livre!
Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade.
Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles.
Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha!
José Campos Jr.
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A Alma Existe?
Você tem alma?
A princípio, todos respondem afirmativamente a esta pergunta, mas o Espiritismo explica de modo diferente.
Mostra, na verdade, que a rigor não temos alma, e sim somos a alma que habita um corpo.
Existem provas da existência da alma?
Sim, existem.
Vejamos algumas, com base em fenómenos anímicos.
1) Vendo com o nariz e cheirando com o queixo e o calcanhar.
César Lombroso, criminalista italiano e pesquisador interessado pelos fenómenos da alma, relatou, em uma de suas experiências no início do século, o histórico de uma jovem de 14 anos de idade, que possuía a faculdade de ver com a ponta do nariz e com o lobo esquerdo da orelha.
O mesmo ocorria com o olfato;
a menina às vezes sentia cheiro com o queixo, às vezes com o calcanhar, provando que a alma reside em sua própria totalidade, manifestando-se por todos os pontos.
2) Enxergando com o olho de vidro.
Na Carolina do Norte (EUA), o menino Poltier teve um dos olhos substituídos por um olho de vidro, em razão de um acidente com fogos de artifício.
Depois disso passou a enxergar com o olho postiço.
O cirurgião de Sprinze Weinzeblatt afirmou que havia extraído o nervo óptico;
todavia, um repórter e um fotógrafo do jornal Ashvile Times declararam que viram o menino identificar e descrever objectos, estando o seu olho direito, o olho são, totalmente tapado.
Segundo Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, o facto se explica pela razão de que, “no Espírito, a faculdade de ver é uma propriedade inerente à sua natureza e que reside em todo o seu ser (...)
É uma espécie de lucidez universal, que se estende a tudo, que abrange simultaneamente o espaço, o tempo e as coisas, lucidez para a qual não há trevas nem obstáculos materiais”.
3) Sonhos inteligentes.
Muitos escritores se inspiram em sonhos.
Também, graças ao sonhos, diversos pesquisadores tiveram pistas para adiantar as descobertas de seus inventos.
a) Elias Howe foi o primeiro idealizador da máquina de costura, que acabou construindo em 1845.
Ocorre que, antes do intento, ele não sabia como deveria fazer para encaixar a agulha a ser usada na máquina de coser.
Preocupado com a questão, certa noite adormeceu e sonhou que estava sendo perseguido por selvagens.
Continua...
A princípio, todos respondem afirmativamente a esta pergunta, mas o Espiritismo explica de modo diferente.
Mostra, na verdade, que a rigor não temos alma, e sim somos a alma que habita um corpo.
Existem provas da existência da alma?
Sim, existem.
Vejamos algumas, com base em fenómenos anímicos.
1) Vendo com o nariz e cheirando com o queixo e o calcanhar.
César Lombroso, criminalista italiano e pesquisador interessado pelos fenómenos da alma, relatou, em uma de suas experiências no início do século, o histórico de uma jovem de 14 anos de idade, que possuía a faculdade de ver com a ponta do nariz e com o lobo esquerdo da orelha.
O mesmo ocorria com o olfato;
a menina às vezes sentia cheiro com o queixo, às vezes com o calcanhar, provando que a alma reside em sua própria totalidade, manifestando-se por todos os pontos.
2) Enxergando com o olho de vidro.
Na Carolina do Norte (EUA), o menino Poltier teve um dos olhos substituídos por um olho de vidro, em razão de um acidente com fogos de artifício.
Depois disso passou a enxergar com o olho postiço.
O cirurgião de Sprinze Weinzeblatt afirmou que havia extraído o nervo óptico;
todavia, um repórter e um fotógrafo do jornal Ashvile Times declararam que viram o menino identificar e descrever objectos, estando o seu olho direito, o olho são, totalmente tapado.
Segundo Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, o facto se explica pela razão de que, “no Espírito, a faculdade de ver é uma propriedade inerente à sua natureza e que reside em todo o seu ser (...)
É uma espécie de lucidez universal, que se estende a tudo, que abrange simultaneamente o espaço, o tempo e as coisas, lucidez para a qual não há trevas nem obstáculos materiais”.
3) Sonhos inteligentes.
Muitos escritores se inspiram em sonhos.
Também, graças ao sonhos, diversos pesquisadores tiveram pistas para adiantar as descobertas de seus inventos.
a) Elias Howe foi o primeiro idealizador da máquina de costura, que acabou construindo em 1845.
Ocorre que, antes do intento, ele não sabia como deveria fazer para encaixar a agulha a ser usada na máquina de coser.
Preocupado com a questão, certa noite adormeceu e sonhou que estava sendo perseguido por selvagens.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Na fuga, pisou em um prego, que ficou espetado em seu pé.
Tendo em vão tentado retirar o objecto, só lhe restou o recurso de furá-lo na extremidade, enfiar nesse furo um cordão e assim puxá-lo.
Ao acordar, o inventor lembrou-se do sonho e, dessa forma, resolveu a dificuldade de como utilizar a agulha na máquina de costura.
b) F. Grant Banting, prémio Nobel de medicina, mediante o sonho, conseguiu estabelecer um método para isolar em laboratório o hormónio insulina, para tratamento de diabéticos.
c) O químico Kalkulé queria saber qual a fórmula do benzeno.
Esforçou-se por escrevê-la, arrumando os átomos de hidrogênio e de carbono - e nada conseguiu.
Ao dormir, sonhou com duas cobras, uma devorando a outra, numa forma fechada.
Ao despertar, descobriu a solução para sua dúvida, e escreveu a forma estrutural cíclica do benzeno.
De acordo com o pensamento espírita, a Alma nunca fica inactiva.
Durante o sono os laços que a unem ao corpo se afrouxam e então o Espírito percorre o espaço e entra em relação mais directa com outros Espíritos.
Os sonhos são, portanto, produtos da liberdade da alma que se torna mais independente pela suspensão da vida activa e de relação.
O período de descanso do corpo físico pode ser muito bem aproveitado pelo ser humano.
Espiritualmente, ele pode prosseguir sua jornada de crescimento e evolução, ao se vincular a tarefas de fraternidade no mundo espiritual, onde, juntamente com outros Espíritos, encarnados ou desencarnados, durante o período do sono, poderá participar de elevadas atividades de engrandecimento da alma.
Para isso, é importante realizar a busca do equilíbrio enquanto desperto, ou em vigília, e na hora do repouso, fechar os olhos sob o amparo da prece, para que os serviços no bem durante a madrugada sejam efetivos e satisfatórios.
Todos podemos fazer isso, e essa possibilidade começa hoje.
Depende do seu interesse, de sua vontade em abandonar de vez a visão limitada de que nossa vida se resume às poucas horas em que passamos acordados.
Boa sorte em seu esforço.
O resultado altamente benéfico desse empenho você verá no seu dia-a-dia, através da calma para enfrentar situações complicadas e da clareza de raciocínio para resolver dilemas existenciais graves.
Carlos Augusto Abranches
§.§.§- O-canto-da-ave
Na fuga, pisou em um prego, que ficou espetado em seu pé.
Tendo em vão tentado retirar o objecto, só lhe restou o recurso de furá-lo na extremidade, enfiar nesse furo um cordão e assim puxá-lo.
Ao acordar, o inventor lembrou-se do sonho e, dessa forma, resolveu a dificuldade de como utilizar a agulha na máquina de costura.
b) F. Grant Banting, prémio Nobel de medicina, mediante o sonho, conseguiu estabelecer um método para isolar em laboratório o hormónio insulina, para tratamento de diabéticos.
c) O químico Kalkulé queria saber qual a fórmula do benzeno.
Esforçou-se por escrevê-la, arrumando os átomos de hidrogênio e de carbono - e nada conseguiu.
Ao dormir, sonhou com duas cobras, uma devorando a outra, numa forma fechada.
Ao despertar, descobriu a solução para sua dúvida, e escreveu a forma estrutural cíclica do benzeno.
De acordo com o pensamento espírita, a Alma nunca fica inactiva.
Durante o sono os laços que a unem ao corpo se afrouxam e então o Espírito percorre o espaço e entra em relação mais directa com outros Espíritos.
Os sonhos são, portanto, produtos da liberdade da alma que se torna mais independente pela suspensão da vida activa e de relação.
O período de descanso do corpo físico pode ser muito bem aproveitado pelo ser humano.
Espiritualmente, ele pode prosseguir sua jornada de crescimento e evolução, ao se vincular a tarefas de fraternidade no mundo espiritual, onde, juntamente com outros Espíritos, encarnados ou desencarnados, durante o período do sono, poderá participar de elevadas atividades de engrandecimento da alma.
Para isso, é importante realizar a busca do equilíbrio enquanto desperto, ou em vigília, e na hora do repouso, fechar os olhos sob o amparo da prece, para que os serviços no bem durante a madrugada sejam efetivos e satisfatórios.
Todos podemos fazer isso, e essa possibilidade começa hoje.
Depende do seu interesse, de sua vontade em abandonar de vez a visão limitada de que nossa vida se resume às poucas horas em que passamos acordados.
Boa sorte em seu esforço.
O resultado altamente benéfico desse empenho você verá no seu dia-a-dia, através da calma para enfrentar situações complicadas e da clareza de raciocínio para resolver dilemas existenciais graves.
Carlos Augusto Abranches
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A Amizade
A amizade é o sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e bem-estar.
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana.
O medo agride as almas e infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afecto seguro, fincadas nas terras da alma.
Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e activa.
Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.
Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.
Joanna de Ângelis
§.§.§- O-canto-da-ave
A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana.
O medo agride as almas e infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afecto seguro, fincadas nas terras da alma.
Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e activa.
Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.
Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.
Joanna de Ângelis
§.§.§- O-canto-da-ave
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Perdão de mãe
A notícia chocou todos os habitantes da pequena República de Palau, na Micronésia.
Um casal e seu filho, assassinados dentro de sua própria casa, por um homem de nome Justin, que buscava apenas alguns bens de consumo para roubar.
O funeral de Ruimar de Paiva e sua família foi acompanhado por cerca de quatrocentas pessoas na cidade de Koror, entre elas o Presidente da República, profundamente abalado.
Um evento, porém, marcou para sempre a vida daqueles habitantes.
Presentes estavam a mãe de Ruimar de Paiva e, também, a mãe do assassino.
Dona Ruth de Paiva, profundamente emocionada, ao fazer um pronunciamento aos presentes, pede a presença da mãe de Justin ao seu lado.
As pessoas ficam em silêncio, quase sem respirar, imaginando o que poderia acontecer naquele momento.
Dona Ruth, trémula, pega nas mãos da outra mãe, levanta-as em direção aos presentes, e afirma:
Aqui estão duas mães...
Estou certa de que a mãe de Justin orou muitas vezes por seu filho, e estou certa de que seu coração está terrivelmente ferido.
A Sra. de Paiva contém as lágrimas, e termina dizendo:
Eu apenas desejo dizer à mãe de Justin que estarei orando por ela... E por Justin.
Segundo declaração do Presidente da República de Palau, que assistiu à cerimónia fúnebre, a habilidade da Sra. Paiva em perdoar, permitia à nação começar um processo de cura.
Disse ainda que perdoar, quando o incidente é tão recente, ajudou muitas pessoas a olharem além da tragédia, e verem que podemos nos perdoar e viver juntos.
Você seria capaz de perdoar, passando por uma situação dessas?
É natural que a resposta da maioria de nós seja negativa.
O perdão ainda se faz difícil no coração das almas da Terra.
Mas exemplos como este, que felizmente já são muitos neste mundo, vêm nos dizer que é possível, que somos capazes de perdoar.
A busca de uma vida mais feliz nos leva pelo caminho do perdão, sem dúvida alguma.
Sem esquecer as mágoas, sem abandonar a vingança, não encontraremos dias melhores, tal qual sonhamos.
Ninguém consegue alçar voos, carregando o peso do ressentimento no Espírito.
Perdoar é nos libertar da angústia, do medo, do ódio.
Quem perdoa compreende a justiça de Deus, que tudo vê e que nos faz sempre os únicos responsáveis por nossos atos.
Quem perdoa encontra uma nova forma de amar, a da compaixão, que vê o agente do mal como alguém que sofre, e precisa de ajuda.
Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio;
Perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade;
perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era.
(...)Se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se usardes de rigor até por uma ofensa leve, como querereis que Deus esqueça de que cada dia maior necessidade tendes de indulgência?
Trabalhemos pelo perdão.
Aprendamos como perdoar, dia após dia, experiência após experiência.
Momento Espírita com base em notícia publicada em vários jornais, em 6 de janeiro de 2004, e no cap. X, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Um casal e seu filho, assassinados dentro de sua própria casa, por um homem de nome Justin, que buscava apenas alguns bens de consumo para roubar.
O funeral de Ruimar de Paiva e sua família foi acompanhado por cerca de quatrocentas pessoas na cidade de Koror, entre elas o Presidente da República, profundamente abalado.
Um evento, porém, marcou para sempre a vida daqueles habitantes.
Presentes estavam a mãe de Ruimar de Paiva e, também, a mãe do assassino.
Dona Ruth de Paiva, profundamente emocionada, ao fazer um pronunciamento aos presentes, pede a presença da mãe de Justin ao seu lado.
As pessoas ficam em silêncio, quase sem respirar, imaginando o que poderia acontecer naquele momento.
Dona Ruth, trémula, pega nas mãos da outra mãe, levanta-as em direção aos presentes, e afirma:
Aqui estão duas mães...
Estou certa de que a mãe de Justin orou muitas vezes por seu filho, e estou certa de que seu coração está terrivelmente ferido.
A Sra. de Paiva contém as lágrimas, e termina dizendo:
Eu apenas desejo dizer à mãe de Justin que estarei orando por ela... E por Justin.
Segundo declaração do Presidente da República de Palau, que assistiu à cerimónia fúnebre, a habilidade da Sra. Paiva em perdoar, permitia à nação começar um processo de cura.
Disse ainda que perdoar, quando o incidente é tão recente, ajudou muitas pessoas a olharem além da tragédia, e verem que podemos nos perdoar e viver juntos.
Você seria capaz de perdoar, passando por uma situação dessas?
É natural que a resposta da maioria de nós seja negativa.
O perdão ainda se faz difícil no coração das almas da Terra.
Mas exemplos como este, que felizmente já são muitos neste mundo, vêm nos dizer que é possível, que somos capazes de perdoar.
A busca de uma vida mais feliz nos leva pelo caminho do perdão, sem dúvida alguma.
Sem esquecer as mágoas, sem abandonar a vingança, não encontraremos dias melhores, tal qual sonhamos.
Ninguém consegue alçar voos, carregando o peso do ressentimento no Espírito.
Perdoar é nos libertar da angústia, do medo, do ódio.
Quem perdoa compreende a justiça de Deus, que tudo vê e que nos faz sempre os únicos responsáveis por nossos atos.
Quem perdoa encontra uma nova forma de amar, a da compaixão, que vê o agente do mal como alguém que sofre, e precisa de ajuda.
Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio;
Perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade;
perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era.
(...)Se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se usardes de rigor até por uma ofensa leve, como querereis que Deus esqueça de que cada dia maior necessidade tendes de indulgência?
Trabalhemos pelo perdão.
Aprendamos como perdoar, dia após dia, experiência após experiência.
Momento Espírita com base em notícia publicada em vários jornais, em 6 de janeiro de 2004, e no cap. X, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
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A Aparência e o Carácter
"Preocupe-se mais com o seu carácter do que com sua reputação, porque o carácter é o que você é, e a reputação é o que os outros pensam de você."
John Wooden
As aparências enganam.
Este ditado popular é mais profundo do que se imagina, principalmente na nossa sociedade de consumo, de massa, onde os valores morais, os princípios éticos cedem lugar a um pragmatismo desumano e cruel.
Não que a aparência não seja importante.
Penso que, na declaração dos direitos humanos, deveria ser incluído o sagrado direito à beleza com todas as implicações necessárias.
O acesso a cirurgias plásticas, por exemplo, deveria ser popularizado, ao invés de ficar restrito à elite e ser visto como algo fútil.
O direito a uma cidade bonita, a espaços urbanos bem cuidados, a uma arquitectura digna deste nome, a programas televisivos tão elegantes quanto éticos, enfim, o direito ao belo e, quem sabe, como diria Kant, ao sublime.
Afinal, mesmo que a matéria seja sempre a mesma, imutável talvez em sua estrutura, a forma varia ao infinito, o formato evolui conjuntamente com a inteligência.
Forma e estrutura, inteligência e matéria, evoluem, infinitamente, segundo a filosofia espírita.
Espíritos mais elevados são bonitos, no formato e na estrutura, no conteúdo.
Não é à-toa que no imaginário popular arcanjos e serafins sejam brancos, loiros, de olhos azuis e com asas esplendorosas.
Todavia, nunca vi um anjo com cara de índio, negro ou mestiço.
O nosso ideal de beleza ainda é o helênico, meio ariano, estereotipado pelos padrões fashion, oriundos do Primeiro Mundo.
Sempre achei o ideal de raça pura uma idiotice.
Os mestiços são sempre mais bonitos.
A miscigenação será sempre desejável em uma sociedade livre, aberta e democrática, conceito que não se aplica a muitos países desenvolvidos onde os segmentos sociais, étnicos, são estanques.
Os romanos, já em seu tempo, sabiam muito bem a importância da aparência.
Um provérbio popular da época explicita bem isto:
"A mulher de César, não basta somente ser honesta, tem que parecer honesta".
Os romanos valorizavam muito a forma, mas esqueceram do conteúdo, do carácter.
Como diz o nosso amigo da epígrafe, nossa preocupação maior deveria ser com a modelagem do carácter.
Não há estrutura que se sustente, por mais perfeita que seja, se nela estão pessoas sem carácter, sem preceitos morais, sem uma ética de princípios.
A mudança do meio e do ser humano tem que ser concomitante.
Querer apenas mudar o indivíduo, esperando que as estruturas assim se transformem é ingenuidade.
E querer apenas mudar a estrutura sem mudar as pessoas é uma fantasia.
Em uma sociedade como a nossa, onde a imagem, a visibilidade, a aparência são tão valorizadas, fica difícil seguir na contramão desse tipo de princípio.
Mas é justamente isso que o Espiritismo propõe.
Ser espírita num mundo como o nosso significa ficar indignado 24 horas por dia com as injustiças, a exploração, a discriminação, com a extrema valorização da aparência, em detrimento do conteúdo.
Trata-se de um desafio, possível de ser colocado em prática.
Eugénio Lara
§.§.§- O-canto-da-ave
John Wooden
As aparências enganam.
Este ditado popular é mais profundo do que se imagina, principalmente na nossa sociedade de consumo, de massa, onde os valores morais, os princípios éticos cedem lugar a um pragmatismo desumano e cruel.
Não que a aparência não seja importante.
Penso que, na declaração dos direitos humanos, deveria ser incluído o sagrado direito à beleza com todas as implicações necessárias.
O acesso a cirurgias plásticas, por exemplo, deveria ser popularizado, ao invés de ficar restrito à elite e ser visto como algo fútil.
O direito a uma cidade bonita, a espaços urbanos bem cuidados, a uma arquitectura digna deste nome, a programas televisivos tão elegantes quanto éticos, enfim, o direito ao belo e, quem sabe, como diria Kant, ao sublime.
Afinal, mesmo que a matéria seja sempre a mesma, imutável talvez em sua estrutura, a forma varia ao infinito, o formato evolui conjuntamente com a inteligência.
Forma e estrutura, inteligência e matéria, evoluem, infinitamente, segundo a filosofia espírita.
Espíritos mais elevados são bonitos, no formato e na estrutura, no conteúdo.
Não é à-toa que no imaginário popular arcanjos e serafins sejam brancos, loiros, de olhos azuis e com asas esplendorosas.
Todavia, nunca vi um anjo com cara de índio, negro ou mestiço.
O nosso ideal de beleza ainda é o helênico, meio ariano, estereotipado pelos padrões fashion, oriundos do Primeiro Mundo.
Sempre achei o ideal de raça pura uma idiotice.
Os mestiços são sempre mais bonitos.
A miscigenação será sempre desejável em uma sociedade livre, aberta e democrática, conceito que não se aplica a muitos países desenvolvidos onde os segmentos sociais, étnicos, são estanques.
Os romanos, já em seu tempo, sabiam muito bem a importância da aparência.
Um provérbio popular da época explicita bem isto:
"A mulher de César, não basta somente ser honesta, tem que parecer honesta".
Os romanos valorizavam muito a forma, mas esqueceram do conteúdo, do carácter.
Como diz o nosso amigo da epígrafe, nossa preocupação maior deveria ser com a modelagem do carácter.
Não há estrutura que se sustente, por mais perfeita que seja, se nela estão pessoas sem carácter, sem preceitos morais, sem uma ética de princípios.
A mudança do meio e do ser humano tem que ser concomitante.
Querer apenas mudar o indivíduo, esperando que as estruturas assim se transformem é ingenuidade.
E querer apenas mudar a estrutura sem mudar as pessoas é uma fantasia.
Em uma sociedade como a nossa, onde a imagem, a visibilidade, a aparência são tão valorizadas, fica difícil seguir na contramão desse tipo de princípio.
Mas é justamente isso que o Espiritismo propõe.
Ser espírita num mundo como o nosso significa ficar indignado 24 horas por dia com as injustiças, a exploração, a discriminação, com a extrema valorização da aparência, em detrimento do conteúdo.
Trata-se de um desafio, possível de ser colocado em prática.
Eugénio Lara
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A Arte de Doar
Quando ofertarmos, possuímos.
Quando recebemos, tornamo-nos devedores.
A felicidade em poder repartir é sempre maior do que aquela que convida a acumular quando o próximo tem carência.
A semente que se nega a sucumbir na terra, para desdobrar-se na vida, morre na inutilidade.
Todavia, a que perece, esmagada no solo, revive com exuberância.
Toda doacção é uma sementeira para o futuro, que a vida se encarrega de multiplicar.
Há moedas esquecidas que se podem tornar dádivas de importância, tais como a hospitalidade fraternal, a expressão de cortesia, o gesto de amizade, a participação no sofrimento alheio, o sorriso gentil, que não custam dinheiro e, em certos momentos, são mais valiosos do que ele.
A caridade que se converte em triunfo pessoal naquele que a recebe, é sempre luz inapagável na vida de quem a pratica.
Vive com optimismo na confiança integral em Deus e distribui alegria por onde passes.
Não deixes ninguém afastar-se de ti, sem que leve um traço de bondade ou um sinal de paz da tua vida.
Quem se aproximou de Jesus, nunca mais foi o mesmo, jamais O esqueceu.
Joanna de Ângelis
Bases
Todas as preciosidades terrestres apresentam-se em base justa.
A casa mantém o próprio equilíbrio sobre os alicerces.
A escola se garante sobre a experiência dos professores.
O carro para movimentar-se apóia-se no combustível.
A flor se escora na planta que a produz.
O mel procede da colmeia.
A fonte surge do nascedouro
Assim também se expressam os sentimentos humanos.
É imperioso reconhecer que a paciência se baseia na humildade.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando recebemos, tornamo-nos devedores.
A felicidade em poder repartir é sempre maior do que aquela que convida a acumular quando o próximo tem carência.
A semente que se nega a sucumbir na terra, para desdobrar-se na vida, morre na inutilidade.
Todavia, a que perece, esmagada no solo, revive com exuberância.
Toda doacção é uma sementeira para o futuro, que a vida se encarrega de multiplicar.
Há moedas esquecidas que se podem tornar dádivas de importância, tais como a hospitalidade fraternal, a expressão de cortesia, o gesto de amizade, a participação no sofrimento alheio, o sorriso gentil, que não custam dinheiro e, em certos momentos, são mais valiosos do que ele.
A caridade que se converte em triunfo pessoal naquele que a recebe, é sempre luz inapagável na vida de quem a pratica.
Vive com optimismo na confiança integral em Deus e distribui alegria por onde passes.
Não deixes ninguém afastar-se de ti, sem que leve um traço de bondade ou um sinal de paz da tua vida.
Quem se aproximou de Jesus, nunca mais foi o mesmo, jamais O esqueceu.
Joanna de Ângelis
Bases
Todas as preciosidades terrestres apresentam-se em base justa.
A casa mantém o próprio equilíbrio sobre os alicerces.
A escola se garante sobre a experiência dos professores.
O carro para movimentar-se apóia-se no combustível.
A flor se escora na planta que a produz.
O mel procede da colmeia.
A fonte surge do nascedouro
Assim também se expressam os sentimentos humanos.
É imperioso reconhecer que a paciência se baseia na humildade.
Emmanuel
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A Arte de Envelhecer
É ainda preconceituosa e inamistosa a maneira com que muitos analisam e consideram o envelhecimento físico, sem se darem conta, na maioria das vezes, que, os que assim pensam e agem, estarão fadados a essa experiência no ciclo da vida biológica, a não ser que morram prematuramente.
Nós mesmos, que procuramos tratar com naturalidade esta fase da vida, a qual já adentramos, nos vemos em certas ocasiões apreensivos com as limitações que a decadência física nos impõe.
Olhando-me no espelho, certa manhã, tentei recordar o meu rosto de outrora...
Estranhei a aparência física que a realidade reflectia;
a princípio até perturbei-me um pouco, por não ver delineadas com precisão as linhas de contorno de minha face, nem a jovialidade e o brilho de outros tempos...
Pensei:
A cada dia estou envelhecendo um pouco mais...
Percebi as marcas dos vincos que estão se acentuando, as minúsculas rugas no terminal dos olhos, os traços das preocupações redobradas, na parte superior do rosto...
Notei que meus olhos já não têm tanto brilho e a percepção visual diminui a cada dia...
Sei que já não ouço os sons com a nitidez e a precisão que muitos momentos requerem...
Minha voz está ficando menos clara e a sua potencialidade decai, enquanto perde a musicalidade e o poder de expressar tudo o que penso e o que sinto...
E meus cabelos?
Notei que nem a ilusão da tintura consegue restituir a maciez de outrora, o brilho e a vitalidade...
Lembrei-me de um poema de Cecília Meirelles onde dizia:
“Em que espelho do tempo ficou perdido meu rosto?...”
Repeti seu pensamento:
Em que espelho do tempo ele se perdeu?
Mudamos muito, realmente.
Mudamos tanto íntima como exteriormente.
O desgaste da vida, os problemas do quotidiano, as lutas, os deveres que se tornam presentes ante a responsabilidade da família, do trabalho, vão nos desgastando ao longo dos anos.
Todavia, para nossa felicidade, sentimos que o desgaste maior é exterior, não afectando nosso mundo íntimo...
Amadurecemos interiormente a cada ano.
Interessante é observar que não nos sentimos tão envelhecidos assim, quando analisamos nossa idade mental e a comparamos com a idade física.
A maioria das pessoas se sentem intimamente com menos idade.
Reflectindo em torno do envelhecimento físico, busquei uma análise mais profunda acerca de meu estado interior.
Percebi que o mais importante é como eu estou me sentindo;
procurei inspecionar-me interiormente e na busca desse auto-conhecimento, através de uma avaliação sincera, constatei que existem muitas vantagens, muitos avanços e conquistas imperecíveis com relação à vida e ao meu próximo.
Continua...
Nós mesmos, que procuramos tratar com naturalidade esta fase da vida, a qual já adentramos, nos vemos em certas ocasiões apreensivos com as limitações que a decadência física nos impõe.
Olhando-me no espelho, certa manhã, tentei recordar o meu rosto de outrora...
Estranhei a aparência física que a realidade reflectia;
a princípio até perturbei-me um pouco, por não ver delineadas com precisão as linhas de contorno de minha face, nem a jovialidade e o brilho de outros tempos...
Pensei:
A cada dia estou envelhecendo um pouco mais...
Percebi as marcas dos vincos que estão se acentuando, as minúsculas rugas no terminal dos olhos, os traços das preocupações redobradas, na parte superior do rosto...
Notei que meus olhos já não têm tanto brilho e a percepção visual diminui a cada dia...
Sei que já não ouço os sons com a nitidez e a precisão que muitos momentos requerem...
Minha voz está ficando menos clara e a sua potencialidade decai, enquanto perde a musicalidade e o poder de expressar tudo o que penso e o que sinto...
E meus cabelos?
Notei que nem a ilusão da tintura consegue restituir a maciez de outrora, o brilho e a vitalidade...
Lembrei-me de um poema de Cecília Meirelles onde dizia:
“Em que espelho do tempo ficou perdido meu rosto?...”
Repeti seu pensamento:
Em que espelho do tempo ele se perdeu?
Mudamos muito, realmente.
Mudamos tanto íntima como exteriormente.
O desgaste da vida, os problemas do quotidiano, as lutas, os deveres que se tornam presentes ante a responsabilidade da família, do trabalho, vão nos desgastando ao longo dos anos.
Todavia, para nossa felicidade, sentimos que o desgaste maior é exterior, não afectando nosso mundo íntimo...
Amadurecemos interiormente a cada ano.
Interessante é observar que não nos sentimos tão envelhecidos assim, quando analisamos nossa idade mental e a comparamos com a idade física.
A maioria das pessoas se sentem intimamente com menos idade.
Reflectindo em torno do envelhecimento físico, busquei uma análise mais profunda acerca de meu estado interior.
Percebi que o mais importante é como eu estou me sentindo;
procurei inspecionar-me interiormente e na busca desse auto-conhecimento, através de uma avaliação sincera, constatei que existem muitas vantagens, muitos avanços e conquistas imperecíveis com relação à vida e ao meu próximo.
Continua...
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