Momentos Espíritas
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Barba Azul
La Barbe-Bleue
Charles Perrault
Houve, em tempos antigos, um homem riquíssimo, que conservava uma grande barba azul.
Casado, sucessivamente, com diversas mulheres, todas elas haviam desaparecido misteriosamente, sem que ninguém tivesse conseguido saber o que era feito delas.
Por último, viúvo mais uma vez, enamorou-se de uma donzela da região e pediu-a em casamento.
As bodas foram celebradas com grande pompa e os recém-casados viveram em paz e felizes durante um mês.
Passado esse tempo, Barba Azul despediu-se da mulher:
tinha de realizar uma longa viagem e deixava-lhe as chaves de todo o castelo, que ela podia visitar a vontade, desde o sótão até os porões.
Somente não devia nunca entrar, a qualquer pretexto no aposento central.
A mulher prometeu obedecer e Barba Azul partiu.
Ao ver-se só no castelo, a jovem esposa começou a percorrer todos os compartimentos do majestoso edifício e encontrou, por toda parte, objectos de valor e obras de arte.
Nada, porém a distraía.
Tinha sempre em mente a proibição imposta pelo marido.
Por fim, não pôde mais resistir à curiosidade, abriu a porta do misterioso compartimento e nele penetrou.
O que viu, então, encheu-a de imenso terror.
O pavimento estava todo manchado de sangue e, nas paredes, achavam-se pendurados os cadáveres das anteriores esposas do Barba Azul, por ele assassinadas.
Com a pressa de retirar-se daquele sinistro lugar e fugir àquele horroroso espectáculo, deixou cair à chave do tétrico aposento, a qual ficou manchada de sangue.
Em vão a castelã tentou limpar aquelas manchas reveladoras.
Quanto mais lavava a chave e esfregava, mais as nódoas se faziam nítidas, no brilhante metal daquele comprometedor objecto que tinha nas mãos.
Quando Barba Azul regressou, a desditosa esposa se viu obrigada a devolver-lhe o molho de chaves.
Ele imediatamente notou as manchas na chave do aposento proibido.
Compreendeu que a mulher tinha sido desobediente e indiscreta e disse-lhe, com voz irritada;
- Por haveres entrado, apesar de minha proibição, naquele quarto, também morrerás, tal como as outras mulheres que lá viste!
Não valeram súplicas, promessas e lágrimas.
Barba Azul mostrou-se inexorável.
A jovem, então, para ganhar tempo, pediu-lhe que adiasse por uma hora a decisão de matá-la, para que pudesse recitar suas orações.
Havendo obtido esse prazo, chamou a irmã, que estava passando uma temporada com ela.
Minha querida Ana - disse-lhe ela - sobe à torre mais alta do castelo e vê se nossos irmãos vêm vindo!
Ana subiu, porém nada avistou.
À sua frente, estendia-se a planície, ensolarada e deserta.
- Ana minha irmã, não vês se alguém vem vindo? - perguntava a cada instante a infeliz.
Ana, por mais que aguçasse a vista, nada via.
Mas, de repente, divisou ao longe uma pequenina nuvem de pó, que ia aumentando à medida que se aproximava.
- São nossos irmãos - exclamou ela.
Já os estou reconhecendo! Vêm a galope, até nós...
Exactamente naquele instante, o Barba Azul, cansado de esperar, chamou a esposa, com um grito tão violento que o castelo tremeu até os alicerces.
A desditosa moça foi obrigada a atender ao chamado.
O marido agarrou-a, então, pela opulenta cabeleira e ergueu a mão, que brandia a espada...
Nesse momento, os dois jovens irmãos da moça irromperam no compartimento e, vendo o que estava passando, desembainharam as espadas, avançaram contra o cruel Barba Azul e mataram-no, sem dó nem piedade.
§.§.§- O-canto-da-ave
Charles Perrault
Houve, em tempos antigos, um homem riquíssimo, que conservava uma grande barba azul.
Casado, sucessivamente, com diversas mulheres, todas elas haviam desaparecido misteriosamente, sem que ninguém tivesse conseguido saber o que era feito delas.
Por último, viúvo mais uma vez, enamorou-se de uma donzela da região e pediu-a em casamento.
As bodas foram celebradas com grande pompa e os recém-casados viveram em paz e felizes durante um mês.
Passado esse tempo, Barba Azul despediu-se da mulher:
tinha de realizar uma longa viagem e deixava-lhe as chaves de todo o castelo, que ela podia visitar a vontade, desde o sótão até os porões.
Somente não devia nunca entrar, a qualquer pretexto no aposento central.
A mulher prometeu obedecer e Barba Azul partiu.
Ao ver-se só no castelo, a jovem esposa começou a percorrer todos os compartimentos do majestoso edifício e encontrou, por toda parte, objectos de valor e obras de arte.
Nada, porém a distraía.
Tinha sempre em mente a proibição imposta pelo marido.
Por fim, não pôde mais resistir à curiosidade, abriu a porta do misterioso compartimento e nele penetrou.
O que viu, então, encheu-a de imenso terror.
O pavimento estava todo manchado de sangue e, nas paredes, achavam-se pendurados os cadáveres das anteriores esposas do Barba Azul, por ele assassinadas.
Com a pressa de retirar-se daquele sinistro lugar e fugir àquele horroroso espectáculo, deixou cair à chave do tétrico aposento, a qual ficou manchada de sangue.
Em vão a castelã tentou limpar aquelas manchas reveladoras.
Quanto mais lavava a chave e esfregava, mais as nódoas se faziam nítidas, no brilhante metal daquele comprometedor objecto que tinha nas mãos.
Quando Barba Azul regressou, a desditosa esposa se viu obrigada a devolver-lhe o molho de chaves.
Ele imediatamente notou as manchas na chave do aposento proibido.
Compreendeu que a mulher tinha sido desobediente e indiscreta e disse-lhe, com voz irritada;
- Por haveres entrado, apesar de minha proibição, naquele quarto, também morrerás, tal como as outras mulheres que lá viste!
Não valeram súplicas, promessas e lágrimas.
Barba Azul mostrou-se inexorável.
A jovem, então, para ganhar tempo, pediu-lhe que adiasse por uma hora a decisão de matá-la, para que pudesse recitar suas orações.
Havendo obtido esse prazo, chamou a irmã, que estava passando uma temporada com ela.
Minha querida Ana - disse-lhe ela - sobe à torre mais alta do castelo e vê se nossos irmãos vêm vindo!
Ana subiu, porém nada avistou.
À sua frente, estendia-se a planície, ensolarada e deserta.
- Ana minha irmã, não vês se alguém vem vindo? - perguntava a cada instante a infeliz.
Ana, por mais que aguçasse a vista, nada via.
Mas, de repente, divisou ao longe uma pequenina nuvem de pó, que ia aumentando à medida que se aproximava.
- São nossos irmãos - exclamou ela.
Já os estou reconhecendo! Vêm a galope, até nós...
Exactamente naquele instante, o Barba Azul, cansado de esperar, chamou a esposa, com um grito tão violento que o castelo tremeu até os alicerces.
A desditosa moça foi obrigada a atender ao chamado.
O marido agarrou-a, então, pela opulenta cabeleira e ergueu a mão, que brandia a espada...
Nesse momento, os dois jovens irmãos da moça irromperam no compartimento e, vendo o que estava passando, desembainharam as espadas, avançaram contra o cruel Barba Azul e mataram-no, sem dó nem piedade.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126639
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Tudo está certo
Conta uma antiga lenda norueguesa que um homem cuidava com muito zelo de uma capela, num distante povoado.
Haakon era seu nome e via, todos os dias, muita gente adentrar a ermida e orar, com devoção, frente a uma cruz muito antiga.
Certo dia, Haakon, impulsionado por um sentimento de generosidade, ajoelhou-se diante da cruz e fez uma oferta ao Crucificado.
Senhor, desejo padecer por Vós. Deixai-me ocupar o Vosso lugar.
O Senhor da cruz abriu os lábios e falou:
Amigo, posso atender a tua rogativa, mediante uma condição.
Qual é, Senhor?
Será uma condição muito difícil?
Estou disposto a cumpri-la.
Então, lhe disse o Cristo:
Escuta-me. Aconteça o que acontecer, não importa o que vejas, terás que guardar sempre absoluto silêncio.
O homem, resoluto, respondeu:
Eu prometo, Senhor!
Fizeram a troca sem que ninguém viesse a perceber.
O tempo passou e aquele que substituía o Crucificado conseguia cumprir o seu compromisso de sempre se manter calado.
Um dia, porém, um rico foi até a capela orar.
Ao sair, esqueceu a sua bolsa sobre um dos bancos.
Haakon viu e se calou.
Também não disse nada quando, umas duas horas depois, alguém que também viera orar, encontrou a bolsa e a levou para si.
Ainda ficou calado quando um rapaz veio pedir as graças dos céus antes de empreender uma longa viagem.
Contudo, o rico retornou em busca do que esquecera.
Como não encontrasse sua bolsa, pensou que o rapaz se teria apropriado dela.
Voltou-se para ele e o interpelou, com raiva, exigindo que lhe devolvesse o que lhe pertencia.
Não peguei nenhuma bolsa! - Defendeu-se o jovem.
Mentiroso! - Gritou o homem rico.
E arremeteu furioso contra ele, no intuito de agredi-lo.
Então, uma voz forte soou:
Pára!
E a imagem falou, defendendo o jovem e censurando o rico pela falsa acusação.
Este saiu aniquilado do local.
O jovem, porque tinha pressa para empreender a sua viagem, saiu logo em seguida.
Quando a ermida ficou vazia, Jesus dirigiu-Se a Haakon e lhe disse:
Desce da cruz. Não serves para ocupar o meu lugar. Não sabes guardar silêncio.
E, ante as justificativas do servidor, trocaram de lugar, concluindo o Cristo:
- Tu não sabias que era conveniente para aquele homem perder a bolsa que trazia o preço de muita maldade.
Quanto ao rapaz, que iria receber alguns golpes, as suas feridas o teriam impedido de fazer a viagem que, para ele, foi fatal.
Faz uns minutos seu barco soçobrou e ele se afogou.
Tu não sabias, mas eu sabia. Por isso, eu sempre me calo.
Toda vez que acreditares que as tuas preces não foram ouvidas porque não foram atendidas, pensa que tudo está certo.
Logo mais ou um pouco depois descobrirás que Deus estava certo em Se manter silente.
Tenha certeza: nada te acontece que não seja o melhor para ti, naquele momento. Isso porque Deus nunca Se engana.
Momento Espírita, com base em lenda norueguesa.
§.§.§- O-canto-da-ave
Haakon era seu nome e via, todos os dias, muita gente adentrar a ermida e orar, com devoção, frente a uma cruz muito antiga.
Certo dia, Haakon, impulsionado por um sentimento de generosidade, ajoelhou-se diante da cruz e fez uma oferta ao Crucificado.
Senhor, desejo padecer por Vós. Deixai-me ocupar o Vosso lugar.
O Senhor da cruz abriu os lábios e falou:
Amigo, posso atender a tua rogativa, mediante uma condição.
Qual é, Senhor?
Será uma condição muito difícil?
Estou disposto a cumpri-la.
Então, lhe disse o Cristo:
Escuta-me. Aconteça o que acontecer, não importa o que vejas, terás que guardar sempre absoluto silêncio.
O homem, resoluto, respondeu:
Eu prometo, Senhor!
Fizeram a troca sem que ninguém viesse a perceber.
O tempo passou e aquele que substituía o Crucificado conseguia cumprir o seu compromisso de sempre se manter calado.
Um dia, porém, um rico foi até a capela orar.
Ao sair, esqueceu a sua bolsa sobre um dos bancos.
Haakon viu e se calou.
Também não disse nada quando, umas duas horas depois, alguém que também viera orar, encontrou a bolsa e a levou para si.
Ainda ficou calado quando um rapaz veio pedir as graças dos céus antes de empreender uma longa viagem.
Contudo, o rico retornou em busca do que esquecera.
Como não encontrasse sua bolsa, pensou que o rapaz se teria apropriado dela.
Voltou-se para ele e o interpelou, com raiva, exigindo que lhe devolvesse o que lhe pertencia.
Não peguei nenhuma bolsa! - Defendeu-se o jovem.
Mentiroso! - Gritou o homem rico.
E arremeteu furioso contra ele, no intuito de agredi-lo.
Então, uma voz forte soou:
Pára!
E a imagem falou, defendendo o jovem e censurando o rico pela falsa acusação.
Este saiu aniquilado do local.
O jovem, porque tinha pressa para empreender a sua viagem, saiu logo em seguida.
Quando a ermida ficou vazia, Jesus dirigiu-Se a Haakon e lhe disse:
Desce da cruz. Não serves para ocupar o meu lugar. Não sabes guardar silêncio.
E, ante as justificativas do servidor, trocaram de lugar, concluindo o Cristo:
- Tu não sabias que era conveniente para aquele homem perder a bolsa que trazia o preço de muita maldade.
Quanto ao rapaz, que iria receber alguns golpes, as suas feridas o teriam impedido de fazer a viagem que, para ele, foi fatal.
Faz uns minutos seu barco soçobrou e ele se afogou.
Tu não sabias, mas eu sabia. Por isso, eu sempre me calo.
Toda vez que acreditares que as tuas preces não foram ouvidas porque não foram atendidas, pensa que tudo está certo.
Logo mais ou um pouco depois descobrirás que Deus estava certo em Se manter silente.
Tenha certeza: nada te acontece que não seja o melhor para ti, naquele momento. Isso porque Deus nunca Se engana.
Momento Espírita, com base em lenda norueguesa.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Menino de Rua
Sou pequeno e pouco desenvolvido, acho que é porque como quase só pão.
Mas as pessoas ainda assim têm medo de mim.
Afastam-se temerosas quando me aproximo.
Nos carros, os vidros se fecham, como por encanto, quando me vêem.
Aprendi a usar este poder e várias vezes já consegui que me dessem dinheiro ou outros objectos.
É só fechar a cara e os grandes tremem, dando-me o que quero.
Não dá para entender!
Mas é claro que os cacos de vidro em minhas mãos devem ajudar a convencê-los!
Deito-me nos passeios, comendo alguma coisa, ou circulo entre os carros, testando minha perícia em desviar-me deles, enquanto passam em alta velocidade.
Às vezes penso que se algum carro me pegasse seria melhor.
Isso tudo acabaria.
É, esta vida é tão ruim, tão seca!
Meus companheiros me agridem por qualquer coisa e me tomam o que eu consigo, se lhes interessa. Não há amizade!
Fazem-me lembrar do homem que morava com minha mãe.
Só me batia e dizia palavras ásperas, que me cortavam por dentro, enquanto me fitava com ódio.
Um dia fugi dele e de tudo aquilo.
Mas fiquei sem minha mãe, único ser que já me afagou e dirigiu palavras de carinho.
Sinto-me tão só!
Queria fugir de novo, mas para onde?
Já cheirei cola e delirei por horas seguidas, mas era ruim, como um sonho louco.
E, ao voltar a mim, lá estavam de novo as pessoas com seus semblantes frios passando, os carros que não param (para onde eles vão?) e a fome.
Ah!, a fome!
Aquela queimação por dentro, te corroendo o estômago!
Dá vontade de roubar, de matar, de fazer qualquer coisa para acalmar a maldita.
Se peço, dão-me só pão duro, seco.
Uma vez, quando ainda vivia com a minha mãe,lembro-me de que ela fez uma comida quentinha.
Tinha arroz, feijão, batata e até salsicha!
Que delícia!
Mas depois, nunca mais senti o prazer de comer algo com cheiro, acabado de fazer na hora.
Um dia vi pela janela de uma casa uns meninos, assim do meu tamanho, brincando de videogame.
Continua...
Mas as pessoas ainda assim têm medo de mim.
Afastam-se temerosas quando me aproximo.
Nos carros, os vidros se fecham, como por encanto, quando me vêem.
Aprendi a usar este poder e várias vezes já consegui que me dessem dinheiro ou outros objectos.
É só fechar a cara e os grandes tremem, dando-me o que quero.
Não dá para entender!
Mas é claro que os cacos de vidro em minhas mãos devem ajudar a convencê-los!
Deito-me nos passeios, comendo alguma coisa, ou circulo entre os carros, testando minha perícia em desviar-me deles, enquanto passam em alta velocidade.
Às vezes penso que se algum carro me pegasse seria melhor.
Isso tudo acabaria.
É, esta vida é tão ruim, tão seca!
Meus companheiros me agridem por qualquer coisa e me tomam o que eu consigo, se lhes interessa. Não há amizade!
Fazem-me lembrar do homem que morava com minha mãe.
Só me batia e dizia palavras ásperas, que me cortavam por dentro, enquanto me fitava com ódio.
Um dia fugi dele e de tudo aquilo.
Mas fiquei sem minha mãe, único ser que já me afagou e dirigiu palavras de carinho.
Sinto-me tão só!
Queria fugir de novo, mas para onde?
Já cheirei cola e delirei por horas seguidas, mas era ruim, como um sonho louco.
E, ao voltar a mim, lá estavam de novo as pessoas com seus semblantes frios passando, os carros que não param (para onde eles vão?) e a fome.
Ah!, a fome!
Aquela queimação por dentro, te corroendo o estômago!
Dá vontade de roubar, de matar, de fazer qualquer coisa para acalmar a maldita.
Se peço, dão-me só pão duro, seco.
Uma vez, quando ainda vivia com a minha mãe,lembro-me de que ela fez uma comida quentinha.
Tinha arroz, feijão, batata e até salsicha!
Que delícia!
Mas depois, nunca mais senti o prazer de comer algo com cheiro, acabado de fazer na hora.
Um dia vi pela janela de uma casa uns meninos, assim do meu tamanho, brincando de videogame.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Pareciam tão felizes!
Sorriam despreocupados do que iam comer naquele dia, ou onde iam dormir.
Depois, entrou uma dona lá no quarto e os beijou e falou com eles com tanto amor que me enchi de vontade de ter aquilo também.
Então, pulei a grade do jardim e me aproximei da janela para sentir tudo mais de perto.
Não sei que ideia maluca foi aquela, mas eu fui atraído por aquela cena.
A mulher se parecia tanto nos gestos, com a minha mãe!
Eu queria fazer parte, por uns minutos que fosse, daquela reunião de onde se irradiava tanta energia, tanto afecto!
Mas o primeiro menino me viu e arregalou os olhos em minha direcção, incapaz de emitir um som, tamanho o seu pavor.
Olhei para trás, assustado, procurando a razão de todo o seu medo, mas nada vi.
Compreendi, tarde demais, que eu era a razão.
A senhora começou a gritar desesperada, acompanhada dos meninos, e logo surgiu pela porta de entrada da casa um homem alto com alguma coisa na mão.
Não deu tempo de ver o que era, somente sei que ele bateu forte com aquilo na minha cabeça e tudo se escureceu à minha volta.
Não senti mais fome, nem dor, nem frio.
Fiquei muito tempo numa espécie de anestesia, vendo somente vultos e mal compreendendo o que se passava em torno de mim.
Quando recobrei totalmente os sentidos, vi-me deitado em uma cama muito limpa, com flores lindas em vasos nos cantos do quarto, e uma suave música dava-me uma deliciosa sensação de bem-estar.
Depois de alguns minutos, entrou no quarto uma enfermeira muito agradável, que, sorrindo, pegou em minhas mãos e disse muito naturalmente:
– Acabou meu filho!
Você está livre! O estágio foi concluído.
– Como assim moça?
– Você retornou à sua verdadeira vida, deixando no mundo seu corpo perecível, com todas suas dores e necessidades.
– O quê...
– Isso mesmo, querido, você morreu!
§.§.§- O-canto-da-ave
Pareciam tão felizes!
Sorriam despreocupados do que iam comer naquele dia, ou onde iam dormir.
Depois, entrou uma dona lá no quarto e os beijou e falou com eles com tanto amor que me enchi de vontade de ter aquilo também.
Então, pulei a grade do jardim e me aproximei da janela para sentir tudo mais de perto.
Não sei que ideia maluca foi aquela, mas eu fui atraído por aquela cena.
A mulher se parecia tanto nos gestos, com a minha mãe!
Eu queria fazer parte, por uns minutos que fosse, daquela reunião de onde se irradiava tanta energia, tanto afecto!
Mas o primeiro menino me viu e arregalou os olhos em minha direcção, incapaz de emitir um som, tamanho o seu pavor.
Olhei para trás, assustado, procurando a razão de todo o seu medo, mas nada vi.
Compreendi, tarde demais, que eu era a razão.
A senhora começou a gritar desesperada, acompanhada dos meninos, e logo surgiu pela porta de entrada da casa um homem alto com alguma coisa na mão.
Não deu tempo de ver o que era, somente sei que ele bateu forte com aquilo na minha cabeça e tudo se escureceu à minha volta.
Não senti mais fome, nem dor, nem frio.
Fiquei muito tempo numa espécie de anestesia, vendo somente vultos e mal compreendendo o que se passava em torno de mim.
Quando recobrei totalmente os sentidos, vi-me deitado em uma cama muito limpa, com flores lindas em vasos nos cantos do quarto, e uma suave música dava-me uma deliciosa sensação de bem-estar.
Depois de alguns minutos, entrou no quarto uma enfermeira muito agradável, que, sorrindo, pegou em minhas mãos e disse muito naturalmente:
– Acabou meu filho!
Você está livre! O estágio foi concluído.
– Como assim moça?
– Você retornou à sua verdadeira vida, deixando no mundo seu corpo perecível, com todas suas dores e necessidades.
– O quê...
– Isso mesmo, querido, você morreu!
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
Mulher
Zuleides Andrade
Há dias em que paro só para observar essa criatura tão bela e tão pura, que vejo e sinto por toda a parte, esbarrando e cantarolando com graça e arte nas portas e janelas de nossos sentimentos.
De onde vem esse seu jeito fagueiro de exigir atenção fazendo rebuliço e festa nas entradas e aposentos lúdicos do nosso coração?
Vem de você, mulher ainda menina!
De onde vem esse seu modo traquinas de revidar espaço e chão, beijos e abraços, em trajes meio-moleque, meio-menina?
Vem de você, mulher flor em botão!
De onde vem esse seu jeito bonito de embalar a vida, de sorrir mansinho, cantarolar suave e ser presença querida de ternura e carinho?
Vem de sua essência, mulher mãe!
De onde vem esse seu jeito de anjo, que tantas bênçãos traz, envolvendo as pessoas e as criaturas todas em asas de paz?
Vem de sua origem, mulher!
De onde vem essa garra quase felina de lutar pela vida, de defender o que é seu, de espreitar e reagir com toques leves e certeiros?
Vem de sua alma, mulher feminina!
De onde vem esse brilho e fragrância, que a torna tão próxima da natureza, e a paciente certeza do desabrochar das flores, do amadurecer dos frutos?
Vem de sua pureza, flor mulher!
De onde vem essa madura bondade, esse encanto e magia que a faz, nos Anos Dourados, brindar a vida com nova poesia?
Vem de sua interna menina, mulher!
De onde vem esse jeito de santa, ao distribuir sorrisos e bondade, desde o amanhecer, quando alegre se levanta?
Vem de sua aura, mulher!
De onde vem esse jeito de juntar as mãos em prece, pessoa quase divina num transbordar de alma cristalina, sempre que anoitece?
Vem de sua essência de anjo, mulher!
De onde vem esse jeito de estar sempre pronta atenta para acudir emergências, mesmo tendo pouco tempo para suas reais carências?
Vem de sua inteireza, mulher!
De onde vem esse jeito tão puro que a faz intuir, adivinhar, reverenciar o passado, abraçar o presente e sonhar com o futuro?
[púrpura]Vem de sua história, mulher!
De onde vem essa honra e sabedoria que a faz privilegiada, santuário primeiro da vida e tão amplamente amada?
Vem de sua disponibilidade, mulher!
De onde vem esse jeito de seguir as fases da lua, que como as ondas do mar menstrua, num silencioso e feminino chorar ?
Vem de sua rica natureza, mulher!
De onde vêm tantas perguntas e possíveis respostas ?
Vêm de você, com quem sintonizo e danço na roda da vida.
Vêm do meu peito, "morada da palavra da alma" e fonte de inspiração.
Sou como você... e precisei escrever um alegre texto adequado ao contexto do Dia Internacional da Mulher.
Abraço e Parabéns, Mulher!
§.§.§- O-canto-da-ave
Há dias em que paro só para observar essa criatura tão bela e tão pura, que vejo e sinto por toda a parte, esbarrando e cantarolando com graça e arte nas portas e janelas de nossos sentimentos.
De onde vem esse seu jeito fagueiro de exigir atenção fazendo rebuliço e festa nas entradas e aposentos lúdicos do nosso coração?
Vem de você, mulher ainda menina!
De onde vem esse seu modo traquinas de revidar espaço e chão, beijos e abraços, em trajes meio-moleque, meio-menina?
Vem de você, mulher flor em botão!
De onde vem esse seu jeito bonito de embalar a vida, de sorrir mansinho, cantarolar suave e ser presença querida de ternura e carinho?
Vem de sua essência, mulher mãe!
De onde vem esse seu jeito de anjo, que tantas bênçãos traz, envolvendo as pessoas e as criaturas todas em asas de paz?
Vem de sua origem, mulher!
De onde vem essa garra quase felina de lutar pela vida, de defender o que é seu, de espreitar e reagir com toques leves e certeiros?
Vem de sua alma, mulher feminina!
De onde vem esse brilho e fragrância, que a torna tão próxima da natureza, e a paciente certeza do desabrochar das flores, do amadurecer dos frutos?
Vem de sua pureza, flor mulher!
De onde vem essa madura bondade, esse encanto e magia que a faz, nos Anos Dourados, brindar a vida com nova poesia?
Vem de sua interna menina, mulher!
De onde vem esse jeito de santa, ao distribuir sorrisos e bondade, desde o amanhecer, quando alegre se levanta?
Vem de sua aura, mulher!
De onde vem esse jeito de juntar as mãos em prece, pessoa quase divina num transbordar de alma cristalina, sempre que anoitece?
Vem de sua essência de anjo, mulher!
De onde vem esse jeito de estar sempre pronta atenta para acudir emergências, mesmo tendo pouco tempo para suas reais carências?
Vem de sua inteireza, mulher!
De onde vem esse jeito tão puro que a faz intuir, adivinhar, reverenciar o passado, abraçar o presente e sonhar com o futuro?
[púrpura]Vem de sua história, mulher!
De onde vem essa honra e sabedoria que a faz privilegiada, santuário primeiro da vida e tão amplamente amada?
Vem de sua disponibilidade, mulher!
De onde vem esse jeito de seguir as fases da lua, que como as ondas do mar menstrua, num silencioso e feminino chorar ?
Vem de sua rica natureza, mulher!
De onde vêm tantas perguntas e possíveis respostas ?
Vêm de você, com quem sintonizo e danço na roda da vida.
Vêm do meu peito, "morada da palavra da alma" e fonte de inspiração.
Sou como você... e precisei escrever um alegre texto adequado ao contexto do Dia Internacional da Mulher.
Abraço e Parabéns, Mulher!
§.§.§- O-canto-da-ave
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O novo mundo em construção
A notícia vem do solo espanhol.
No dia 28 de julho de 2010, o Parlamento catalão aprovou decreto de protecção aos animais.
Nele está inserido o fim das touradas, naquela próspera região do nordeste da Espanha.
O decreto entrará em vigor a partir de janeiro de 2012.
Mas é uma importante vitória para os defensores dos animais.
Para todos os que amamos a vida e a respeitamos, em todas as suas expressões.
A Catalunha é a segunda região espanhola a proibir as touradas.
Nas Ilhas Canárias a proibição existe desde 1991.
Medidas como esta fazem parte de um movimento que vem crescendo no mundo, no sentido de evitar maus tratos aos animais.
Outra medida que vai, aos poucos, também se estabelecendo é a que diz respeito ao abate dos animais.
Em abatedouros sérios, certificados, já se emprega o chamado abate humanizado.
Por meio de novas tecnologias, busca-se evitar o sofrimento e a angústia do animal, desde o transporte até a hora do abate.
Isso tem a ver com tratados internacionais sobre os direitos dos animais, como a declaração dos direitos dos animais, da UNESCO, datado de 1978.
Tudo isso nos diz que o mundo, embora de forma lenta, vai se tornando melhor.
Não devemos esperar que tudo se transforme, de forma brusca.
A natureza não dá saltos.
Os habitantes deste bendito planeta ainda temos muito a aprender, a burilar.
Mas estamos mostrando que estamos no rumo.
As iniciativas parecem isoladas. Ora aqui, ora ali.
Mas, nos asseguram que o homem está se sensibilizando a cada dia e importando-se não somente consigo, mas com tudo que lhe compõe o santuário planetário.
De há muito os Espíritos nos convidam ao cuidado com nossos irmãos, os animais.
São eles que nos convidam a que nos abstenhamos de perseguir ou aprisionar, maltratar ou sacrificar animais domésticos ou selvagens, aves e peixes, a título de recreação, em excursões periódicas aos campos, lagos e rios, ou em competições obstinadas e sanguinolentas do desportismo.
Alguns divertimentos são verdadeiros delitos sob disfarces.
Compete-nos, pois, nos esquivemos de qualquer tirania sobre a vida animal, seja em nome de caprichos alimentares ou pesquisas laboratoriais com requintes condenáveis.
Restrinjamo-nos às necessidades naturais da vida e aos dispositivos justos do bem, lembrando que o uso edifica, enquanto o abuso destrói.
E se os animais estão na Terra para auxiliar o homem, em muitas das suas tarefas, devemos nos opor ao trabalho excessivo tanto quanto lembrar de lhes administrar a assistência devida em suas necessidades físicas.
Não lhes deve faltar o alimento adequado, a água limpa e fresca, o abrigo ao sol, à chuva, ao frio, à noite.
Quando enfermos, nos merecem os recursos terapêuticos e descanso na velhice que lhes chegue.
Mas, um alerta se faz importante: no contacto com os animais a que devotemos afeição, governemos os impulsos de protecção e carinho, a fim de não cairmos em excessos, a pretexto de amá-los.
Toda paixão cega a alma e todas as nossas acções devem ser feitas sob a égide do amor, a fim de que não venhamos a cair em desequilíbrios perniciosos.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base no artigo Respeito aos animais, do Boletim SEI, nº 2186, do Conselho Espírita Internacional, de 15.08.2010 e no cap. 33, do livro Conduta espírita, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Waldo Vieira, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
No dia 28 de julho de 2010, o Parlamento catalão aprovou decreto de protecção aos animais.
Nele está inserido o fim das touradas, naquela próspera região do nordeste da Espanha.
O decreto entrará em vigor a partir de janeiro de 2012.
Mas é uma importante vitória para os defensores dos animais.
Para todos os que amamos a vida e a respeitamos, em todas as suas expressões.
A Catalunha é a segunda região espanhola a proibir as touradas.
Nas Ilhas Canárias a proibição existe desde 1991.
Medidas como esta fazem parte de um movimento que vem crescendo no mundo, no sentido de evitar maus tratos aos animais.
Outra medida que vai, aos poucos, também se estabelecendo é a que diz respeito ao abate dos animais.
Em abatedouros sérios, certificados, já se emprega o chamado abate humanizado.
Por meio de novas tecnologias, busca-se evitar o sofrimento e a angústia do animal, desde o transporte até a hora do abate.
Isso tem a ver com tratados internacionais sobre os direitos dos animais, como a declaração dos direitos dos animais, da UNESCO, datado de 1978.
Tudo isso nos diz que o mundo, embora de forma lenta, vai se tornando melhor.
Não devemos esperar que tudo se transforme, de forma brusca.
A natureza não dá saltos.
Os habitantes deste bendito planeta ainda temos muito a aprender, a burilar.
Mas estamos mostrando que estamos no rumo.
As iniciativas parecem isoladas. Ora aqui, ora ali.
Mas, nos asseguram que o homem está se sensibilizando a cada dia e importando-se não somente consigo, mas com tudo que lhe compõe o santuário planetário.
De há muito os Espíritos nos convidam ao cuidado com nossos irmãos, os animais.
São eles que nos convidam a que nos abstenhamos de perseguir ou aprisionar, maltratar ou sacrificar animais domésticos ou selvagens, aves e peixes, a título de recreação, em excursões periódicas aos campos, lagos e rios, ou em competições obstinadas e sanguinolentas do desportismo.
Alguns divertimentos são verdadeiros delitos sob disfarces.
Compete-nos, pois, nos esquivemos de qualquer tirania sobre a vida animal, seja em nome de caprichos alimentares ou pesquisas laboratoriais com requintes condenáveis.
Restrinjamo-nos às necessidades naturais da vida e aos dispositivos justos do bem, lembrando que o uso edifica, enquanto o abuso destrói.
E se os animais estão na Terra para auxiliar o homem, em muitas das suas tarefas, devemos nos opor ao trabalho excessivo tanto quanto lembrar de lhes administrar a assistência devida em suas necessidades físicas.
Não lhes deve faltar o alimento adequado, a água limpa e fresca, o abrigo ao sol, à chuva, ao frio, à noite.
Quando enfermos, nos merecem os recursos terapêuticos e descanso na velhice que lhes chegue.
Mas, um alerta se faz importante: no contacto com os animais a que devotemos afeição, governemos os impulsos de protecção e carinho, a fim de não cairmos em excessos, a pretexto de amá-los.
Toda paixão cega a alma e todas as nossas acções devem ser feitas sob a égide do amor, a fim de que não venhamos a cair em desequilíbrios perniciosos.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base no artigo Respeito aos animais, do Boletim SEI, nº 2186, do Conselho Espírita Internacional, de 15.08.2010 e no cap. 33, do livro Conduta espírita, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Waldo Vieira, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
Noite a Sós com Deus
Obrigado Senhor, por mais um dia vivido!
Obrigado pelas alegrias que me levantaram e pelas dores que me fortaleceram.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido.
Obrigado pelos sucessos que me fizeram sentir-me grande e pelos fracassos que me deram a oportunidade de perseverar.
Obrigado Senhor, por mais um dia vivido
Obrigado pelos cuidados que me confortaram e pelas mágoas que me exercitaram para perdoar.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido.
Obrigado pelas horas de bem estar que me mantiveram activo e por outras que me revelaram o valor da saúde.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido
Obrigado pelos auxílios que me foram prestados e pelos abandonos que fizeram crescer meu apoio em mim mesmo.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido.
Obrigado pelas compreensões que encontrei e pelas incompreensões que algumas vezes reflectiram a minha própria imagem.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido
Obrigado pelos ganhos que fizeram de mim um ser mais confiante e pelas perdas que me demonstraram ser possível continuar.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido.
Obrigado pelos momentos altos que me exibiram Tuas bênçãos e pelos momentos baixos que me abriram para Tua protecção.
Obrigado, Senhor, por jamais teres me esquecido.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido
Sílvia Schmidt
§.§.§- O-canto-da-ave
Obrigado pelas alegrias que me levantaram e pelas dores que me fortaleceram.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido.
Obrigado pelos sucessos que me fizeram sentir-me grande e pelos fracassos que me deram a oportunidade de perseverar.
Obrigado Senhor, por mais um dia vivido
Obrigado pelos cuidados que me confortaram e pelas mágoas que me exercitaram para perdoar.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido.
Obrigado pelas horas de bem estar que me mantiveram activo e por outras que me revelaram o valor da saúde.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido
Obrigado pelos auxílios que me foram prestados e pelos abandonos que fizeram crescer meu apoio em mim mesmo.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido.
Obrigado pelas compreensões que encontrei e pelas incompreensões que algumas vezes reflectiram a minha própria imagem.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido
Obrigado pelos ganhos que fizeram de mim um ser mais confiante e pelas perdas que me demonstraram ser possível continuar.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido.
Obrigado pelos momentos altos que me exibiram Tuas bênçãos e pelos momentos baixos que me abriram para Tua protecção.
Obrigado, Senhor, por jamais teres me esquecido.
Obrigado, Senhor, por mais um dia vivido
Sílvia Schmidt
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O Lamento de uma Mãe...
Filho(a) querido(a) ...
Ouve o lamento de tua mãe
Que sofre hoje, esquecida num asilo, a falta da tua presença e a falta do aconchego de um lar.
Sabes querido(a) filho a)?
Aqui o céu é cinzento o sol não brilha com o mesmo fulgor e nem as flores tem cor, as árvores choram, o canto dos pássaros são lamentos.
Sabes o porquê querido(a) filho(a)?
[Porque não tem o brilho da tua presença...
Porquê me privaste da tua convivência?
Não sabes que no fim da vida me tornei quase um bebé?
que necessito de carinho para sobreviver...
Meu coração está cansado e magoado, só o teu amor me faria feliz.
Hoje é dia das mães, a tristeza me invade gostaria de participar da alegria do almoço festivo com vocês, minha nora, genro e netinhos....
Porém a vida me privou deste momento.
Sabes porquê filho(a) meu(minha)?
Não aprendeste a dividir...
Isso não é uma cobrança filho(a) querido(a) porque o verdadeiro amor não cobra, é apenas um coração de mãe sofrido por falta de teu amor...
Querido filho(a) ...
Nem o melhor e o maior caro presente substituiria o toque de suas mãos nos meus cabelos, nem a mais maviosa voz ou o som da melhor orquestra do mundo substituiria a tua voz me dizendo mamãe.
Vou vivendo das recordações do passado
De quando eras criança e me davas tanto carinho me compreendias e desejavas tudo o que era de melhor...
Pois só a pureza das crianças sabe falar de amor.
Sei também que cada um só dá o que pode
E é por isso que não te cobro nada além de um pensamento, uma lembrança que se transformará na mais bela e perfumada flor... porque aprendi através da dor, que ser mãe [azul]É doar AMOR...
©Vera Lucia de Oliveira
§.§.§- O-canto-da-ave
Ouve o lamento de tua mãe
Que sofre hoje, esquecida num asilo, a falta da tua presença e a falta do aconchego de um lar.
Sabes querido(a) filho a)?
Aqui o céu é cinzento o sol não brilha com o mesmo fulgor e nem as flores tem cor, as árvores choram, o canto dos pássaros são lamentos.
Sabes o porquê querido(a) filho(a)?
[Porque não tem o brilho da tua presença...
Porquê me privaste da tua convivência?
Não sabes que no fim da vida me tornei quase um bebé?
que necessito de carinho para sobreviver...
Meu coração está cansado e magoado, só o teu amor me faria feliz.
Hoje é dia das mães, a tristeza me invade gostaria de participar da alegria do almoço festivo com vocês, minha nora, genro e netinhos....
Porém a vida me privou deste momento.
Sabes porquê filho(a) meu(minha)?
Não aprendeste a dividir...
Isso não é uma cobrança filho(a) querido(a) porque o verdadeiro amor não cobra, é apenas um coração de mãe sofrido por falta de teu amor...
Querido filho(a) ...
Nem o melhor e o maior caro presente substituiria o toque de suas mãos nos meus cabelos, nem a mais maviosa voz ou o som da melhor orquestra do mundo substituiria a tua voz me dizendo mamãe.
Vou vivendo das recordações do passado
De quando eras criança e me davas tanto carinho me compreendias e desejavas tudo o que era de melhor...
Pois só a pureza das crianças sabe falar de amor.
Sei também que cada um só dá o que pode
E é por isso que não te cobro nada além de um pensamento, uma lembrança que se transformará na mais bela e perfumada flor... porque aprendi através da dor, que ser mãe [azul]É doar AMOR...
©Vera Lucia de Oliveira
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Orgulhoso demais...
Átila
Foi depois do século 18 que o homem despertou para o triunfalismo de uma vida que evoluía para melhor, tudo transcorria para o aprimoramento das acções de um homem que se sentia cada vez mais auto-suficiente com as descobertas maravilhosas em diversas áreas de pesquisa.
Daí dizeres como "Ordem e Progresso" passaram a fazer parte do dia a dia das pessoas.
Porém, isto acabou com o início da guerra mundial que mandou por água abaixo cada uma das máximas do desenvolvimento e evolução do homem para melhor.
Augusto Comte teve muito que se lamentar...
O homem tem uma necessidade natural de ser reconhecido e valorizado, sentir-se realizado e detentor das soluções do inexplicável à sua volta.
Quando o homem pensa poder explicar tudo e sobreviver sem a ajuda de Deus, torna-se hóspede de um vírus que, na verdade, o afecta e arruína seu verdadeiro potencial interior: o orgulho.
Precisamos aprender com o passado da humanidade.
Sempre que qualquer ser humano tentou empreender uma jornada nesta vida sem a companhia da humildade e do seu Criador, encontrou a tristeza do vazio interior e o fracasso, aquele que não pode ser preenchido com as ilusões que encontramos no prazer das coisas passageiras.
A Bíblia tem um pensamento no qual gostaria que você meditasse durante esta semana:
"O orgulho leva a pessoa à destruição e a vaidade faz cair na desgraça"
Bíblia, livro de Provérbios, capítulo 16, verso 18
Não se deixe levar pelo orgulho!
Quando toma conta de seu interior acaba fazendo você perder pessoas e oportunidades que são muitíssimo preciosas!!!
Quando você entrega sua vida a Jesus para que Ele a dirija, está praticando a humildade e abrindo seu coração para receber os benefícios deste relacionamento íntimo e verdadeiro.
Empregue um tempo durante o dia de hoje a fim de parar e avaliar o nível de orgulho destrutivo que o tem afectado.
Avalie o quanto este seu orgulho interior tem prejudicado as pessoas que você ama.
Decida mudar, entregando tudo (passado, presente e futuro) a Alguém que pode levá-lo a lugares e situações além de sua imaginação.
Experiência própria!
Ouvi uma frase cultural de um leto (Letónia):
"Sempre que queremos desejar o que é ruim para alguém, dizemos:
- Tomara que você fique orgulhoso!"
Isto é a pura verdade!
§.§.§- O-canto-da-ave
Foi depois do século 18 que o homem despertou para o triunfalismo de uma vida que evoluía para melhor, tudo transcorria para o aprimoramento das acções de um homem que se sentia cada vez mais auto-suficiente com as descobertas maravilhosas em diversas áreas de pesquisa.
Daí dizeres como "Ordem e Progresso" passaram a fazer parte do dia a dia das pessoas.
Porém, isto acabou com o início da guerra mundial que mandou por água abaixo cada uma das máximas do desenvolvimento e evolução do homem para melhor.
Augusto Comte teve muito que se lamentar...
O homem tem uma necessidade natural de ser reconhecido e valorizado, sentir-se realizado e detentor das soluções do inexplicável à sua volta.
Quando o homem pensa poder explicar tudo e sobreviver sem a ajuda de Deus, torna-se hóspede de um vírus que, na verdade, o afecta e arruína seu verdadeiro potencial interior: o orgulho.
Precisamos aprender com o passado da humanidade.
Sempre que qualquer ser humano tentou empreender uma jornada nesta vida sem a companhia da humildade e do seu Criador, encontrou a tristeza do vazio interior e o fracasso, aquele que não pode ser preenchido com as ilusões que encontramos no prazer das coisas passageiras.
A Bíblia tem um pensamento no qual gostaria que você meditasse durante esta semana:
"O orgulho leva a pessoa à destruição e a vaidade faz cair na desgraça"
Bíblia, livro de Provérbios, capítulo 16, verso 18
Não se deixe levar pelo orgulho!
Quando toma conta de seu interior acaba fazendo você perder pessoas e oportunidades que são muitíssimo preciosas!!!
Quando você entrega sua vida a Jesus para que Ele a dirija, está praticando a humildade e abrindo seu coração para receber os benefícios deste relacionamento íntimo e verdadeiro.
Empregue um tempo durante o dia de hoje a fim de parar e avaliar o nível de orgulho destrutivo que o tem afectado.
Avalie o quanto este seu orgulho interior tem prejudicado as pessoas que você ama.
Decida mudar, entregando tudo (passado, presente e futuro) a Alguém que pode levá-lo a lugares e situações além de sua imaginação.
Experiência própria!
Ouvi uma frase cultural de um leto (Letónia):
"Sempre que queremos desejar o que é ruim para alguém, dizemos:
- Tomara que você fique orgulhoso!"
Isto é a pura verdade!
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Porque estamos na Terra?
Você já se perguntou, algum dia, porque é que você nasceu?
Porque veio ao mundo?
Cada um de nós traz uma missão para cumprir.
Existem aqueles que logo a descobrem e se esmeram no cumprimento dela.
São os génios, que cedo despertam e atraem para si os olhos do mundo: pintores, músicos, literatos, homens de ciência.
Outros demoram um tempo mais longo para se darem conta do que devem fazer. Alguns nunca chegam a descobrir que nasceram para realizar algo especial.
Esse algo especial pode ser se tornar pai, ou mãe, ter filhos, educá-los, transformando-os em homens de bem.
Quando, por exemplo, assistimos a um espectáculo musical e nos encantamos com a voz de uma cantora, já não nos ocorreu pensar em quem são seus pais?
Como a educaram?
Terão percebido, desde cedo, o maravilhoso dom da filha e se esmeraram em lhe propiciar as melhores oportunidades para desenvolvê-lo?
E, concluímos: eles cumpriram sua missão.
Aí está sua filha, emocionando corações, enchendo de sons o mundo, encantando plateias, com sua extraordinária voz.
Quando lemos trabalhos científicos ou filosóficos e nos admiramos com o saber ali contido, fruto de mentes de valor, pensamos em que essas criaturas vieram ao mundo para o tornarem melhor.
E estão cumprindo a sua missão, espalhando, com suas teses, suas teorias, seus escritos, suas conferências, as boas ideias, auxiliando a construir o homem renovado. Auxiliando-o a viver melhor.
Quando descobrimos um professor dedicado ao ensino, muito além do dever, pensamos: essa deve ser sua missão!
E como ele a está cumprindo, com honra!
Então, em certos dias, olhamos para nós mesmos, analisamos os anos vividos, os que nos faltam ainda a vencer e nos indagamos:
Afinal, porque eu nasci?
Nada fiz ou faço de excepcional.
Tenho um diploma, um emprego, sustento-me.
Mas, porque estou aqui?
Nada faço que possa melhorar a vida de alguém.
Não sou excepcional em nada. Talvez, até, não passe da média.
É nesses momentos que nos devemos recordar de um jovem apaixonado pela verdade que defendia.
Ele crescera, preparando-se para assumir um posto de destaque entre os seus.
Seria um rabino. Em verdade, substituto do grande e respeitado Gamaliel.
Contudo, um dia, recebeu um chamado especial.
Ele não saberia definir se a voz vinha de fora ou se soava dentro do seu coração.
Mas foi o suficiente para o jovem Saulo indagar: Senhor, que queres que eu faça?
E dali em diante, tornou-se a vontade do suave Pastor na Terra ao ponto de, em determinado momento de sua vida, assim se expressar:
Já não sou quem vive. É o Cristo que vive em mim.
À semelhança do jovem de Tarso, é bom meditemos, vez ou outra, nos indagando: Porque eu estou aqui? Que devo fazer?
E se permitir ouvir a resposta.
Logo identificaremos que temos algo muito importante a fazer: crescer, progredir, melhorarmo-nos.
E, realizando essa proeza, a cada dia, verificaremos que estaremos colaborando para a implantação mais breve do mundo renovado.
Um mundo de paz, de bênçãos, de trabalho, de harmonia.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Porque veio ao mundo?
Cada um de nós traz uma missão para cumprir.
Existem aqueles que logo a descobrem e se esmeram no cumprimento dela.
São os génios, que cedo despertam e atraem para si os olhos do mundo: pintores, músicos, literatos, homens de ciência.
Outros demoram um tempo mais longo para se darem conta do que devem fazer. Alguns nunca chegam a descobrir que nasceram para realizar algo especial.
Esse algo especial pode ser se tornar pai, ou mãe, ter filhos, educá-los, transformando-os em homens de bem.
Quando, por exemplo, assistimos a um espectáculo musical e nos encantamos com a voz de uma cantora, já não nos ocorreu pensar em quem são seus pais?
Como a educaram?
Terão percebido, desde cedo, o maravilhoso dom da filha e se esmeraram em lhe propiciar as melhores oportunidades para desenvolvê-lo?
E, concluímos: eles cumpriram sua missão.
Aí está sua filha, emocionando corações, enchendo de sons o mundo, encantando plateias, com sua extraordinária voz.
Quando lemos trabalhos científicos ou filosóficos e nos admiramos com o saber ali contido, fruto de mentes de valor, pensamos em que essas criaturas vieram ao mundo para o tornarem melhor.
E estão cumprindo a sua missão, espalhando, com suas teses, suas teorias, seus escritos, suas conferências, as boas ideias, auxiliando a construir o homem renovado. Auxiliando-o a viver melhor.
Quando descobrimos um professor dedicado ao ensino, muito além do dever, pensamos: essa deve ser sua missão!
E como ele a está cumprindo, com honra!
Então, em certos dias, olhamos para nós mesmos, analisamos os anos vividos, os que nos faltam ainda a vencer e nos indagamos:
Afinal, porque eu nasci?
Nada fiz ou faço de excepcional.
Tenho um diploma, um emprego, sustento-me.
Mas, porque estou aqui?
Nada faço que possa melhorar a vida de alguém.
Não sou excepcional em nada. Talvez, até, não passe da média.
É nesses momentos que nos devemos recordar de um jovem apaixonado pela verdade que defendia.
Ele crescera, preparando-se para assumir um posto de destaque entre os seus.
Seria um rabino. Em verdade, substituto do grande e respeitado Gamaliel.
Contudo, um dia, recebeu um chamado especial.
Ele não saberia definir se a voz vinha de fora ou se soava dentro do seu coração.
Mas foi o suficiente para o jovem Saulo indagar: Senhor, que queres que eu faça?
E dali em diante, tornou-se a vontade do suave Pastor na Terra ao ponto de, em determinado momento de sua vida, assim se expressar:
Já não sou quem vive. É o Cristo que vive em mim.
À semelhança do jovem de Tarso, é bom meditemos, vez ou outra, nos indagando: Porque eu estou aqui? Que devo fazer?
E se permitir ouvir a resposta.
Logo identificaremos que temos algo muito importante a fazer: crescer, progredir, melhorarmo-nos.
E, realizando essa proeza, a cada dia, verificaremos que estaremos colaborando para a implantação mais breve do mundo renovado.
Um mundo de paz, de bênçãos, de trabalho, de harmonia.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Mantendo a forma
Hedy Silvado
Faz 17 anos que eu escolhi a corrida/caminhada como meu exercício diário.
Se eu fico alguns dias sem correr, tenho dores-de-cabeça, nas pernas e nas costas, fico "pesada" e irritada.
Eu fiquei "viciada" nas endorfinas (substâncias que aliviam a tensão e dão uma sensação prazeirosa) que são produzidas durante o exercício.
Este é um hábito saudável!
Pesquisas mostram que as pessoas activas tem uma qualidade de vida melhor, ficam mais resistentes a enfermidades como gripes e resfriados, previnem os problemas com o colesterol, aumentam sua capacidades respiratória... e eu poderia continuar esta lista sem medida de benefícios.
A dificuldade com este tipo solitário de exercício é se manter motivado (não é impossível, algumas pessoas auto-motivadas conseguem).
Eu tenho uma vizinha que caminha comigo e já tive uma companheira de corrida, mas desde que ela se mudou do bairro, corro sozinha - era bem mais divertido antes.
Já conheci muitos que começaram e desistiram, e acabaram se envolvendo em outro tipo de actividade física.
Muitos aderiram às academias por que se sentiam mais motivados vendo outras pessoas com o mesmo objectivo.
Um grande maratonista americano de 56 anos, com 61 maratonas em seu currículo e um dos 5 americanos mais em forma acima dos 50 anos, diz que se não fosse o apoio dos três clubes de corredores a que pertence, ele não teria chegado até onde chegou.
O conselho que ele dá a quem quer se exercitar é tornar-se parte de um grupo, e fazer disto um evento social:
"Se seus amigos estão fazendo, você fará."
Embora muitos de nós entendam e aceitem este ponto-de-vista com relação a ficar em boa forma física, quando se fala em exercitar a fé, eles acham que podem se virar sozinhos.
Se queremos ter uma fé "em forma" nós precisamos uns dos outros.
A Bíblia nos diz:
"Tenhamos consideração uns para com os outros, a fim de ajudarmos todos a terem mais amor e a fazerem o bem.
Não abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às reuniões.
Ao contrário, animemos uns aos outros...".
Você faz parte de algum grupo de estudo bíblico?
De uma igreja?
Você tem um amigo com quem pode abrir o coração e orar?
Você sente necessidade de ter comunhão com Deus e com outras pessoas?
Para ficar em forma espiritualmente, nós precisamos de toda motivação e apoio que pudermos conseguir.
Procure uma "turma" logo!
Lembre-se que a boa forma espiritual depende de um esforço em grupo.
§.§.§- O-canto-da-ave
Faz 17 anos que eu escolhi a corrida/caminhada como meu exercício diário.
Se eu fico alguns dias sem correr, tenho dores-de-cabeça, nas pernas e nas costas, fico "pesada" e irritada.
Eu fiquei "viciada" nas endorfinas (substâncias que aliviam a tensão e dão uma sensação prazeirosa) que são produzidas durante o exercício.
Este é um hábito saudável!
Pesquisas mostram que as pessoas activas tem uma qualidade de vida melhor, ficam mais resistentes a enfermidades como gripes e resfriados, previnem os problemas com o colesterol, aumentam sua capacidades respiratória... e eu poderia continuar esta lista sem medida de benefícios.
A dificuldade com este tipo solitário de exercício é se manter motivado (não é impossível, algumas pessoas auto-motivadas conseguem).
Eu tenho uma vizinha que caminha comigo e já tive uma companheira de corrida, mas desde que ela se mudou do bairro, corro sozinha - era bem mais divertido antes.
Já conheci muitos que começaram e desistiram, e acabaram se envolvendo em outro tipo de actividade física.
Muitos aderiram às academias por que se sentiam mais motivados vendo outras pessoas com o mesmo objectivo.
Um grande maratonista americano de 56 anos, com 61 maratonas em seu currículo e um dos 5 americanos mais em forma acima dos 50 anos, diz que se não fosse o apoio dos três clubes de corredores a que pertence, ele não teria chegado até onde chegou.
O conselho que ele dá a quem quer se exercitar é tornar-se parte de um grupo, e fazer disto um evento social:
"Se seus amigos estão fazendo, você fará."
Embora muitos de nós entendam e aceitem este ponto-de-vista com relação a ficar em boa forma física, quando se fala em exercitar a fé, eles acham que podem se virar sozinhos.
Se queremos ter uma fé "em forma" nós precisamos uns dos outros.
A Bíblia nos diz:
"Tenhamos consideração uns para com os outros, a fim de ajudarmos todos a terem mais amor e a fazerem o bem.
Não abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às reuniões.
Ao contrário, animemos uns aos outros...".
Você faz parte de algum grupo de estudo bíblico?
De uma igreja?
Você tem um amigo com quem pode abrir o coração e orar?
Você sente necessidade de ter comunhão com Deus e com outras pessoas?
Para ficar em forma espiritualmente, nós precisamos de toda motivação e apoio que pudermos conseguir.
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Lembre-se que a boa forma espiritual depende de um esforço em grupo.
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LEMBRANÇAS DE UMA FILHA
Mamãe!
Estou aqui.
Este cantinho é tão bom...
Sinto tanto calor, tanto carinho vindo de você, que não vejo a hora de poder ver seu sorriso, sentir o seu abraço... tocar o seu rosto.
Ainda não sei como você é por fora.
Mas, sei bem como você é por dentro.
Senti a sua ternura quando descobriu que eu estava aqui.
Sei do amor e das coisas lindas que você deseja para mim.
Conheço seus sonhos, suas alegrias e seus medos...
Sabe mamãe...
Você é a pessoa mais importante da minha vida.
Com você, me sinto segura, feliz e confiante.
Sei que o mundo ai fora é complicado; que as pessoas não tem muito tempo para se preocuparem com os outros; que a violência está grande e que falta amor no coração de algumas pessoas.
Mas eu não tenho medo mamãe, sei que você é a pessoa certa para me guiar nesta vida.
Orientar-me no que é certo e o no que é errado.
Vai me ensinar a amar e a respeitar meus semelhantes.
Não vai deixar que eu me esqueça da maravilha que é estar viva.
E sabe por que não tenho medo de nada, não me sinto insegura?
É por que não foi você quem me escolheu para ser sua filha...
Foi eu quem a escolhi para ser a "Minha Mamãe..."
E agradeço ao Papai do Céu por essa oportunidade de vir ao mundo, e através de você crescer e evoluir!!
Iraima Bagni
"Dedicado a minha mãe Teresa que já partiu"
§.§.§- O-canto-da-ave
Estou aqui.
Este cantinho é tão bom...
Sinto tanto calor, tanto carinho vindo de você, que não vejo a hora de poder ver seu sorriso, sentir o seu abraço... tocar o seu rosto.
Ainda não sei como você é por fora.
Mas, sei bem como você é por dentro.
Senti a sua ternura quando descobriu que eu estava aqui.
Sei do amor e das coisas lindas que você deseja para mim.
Conheço seus sonhos, suas alegrias e seus medos...
Sabe mamãe...
Você é a pessoa mais importante da minha vida.
Com você, me sinto segura, feliz e confiante.
Sei que o mundo ai fora é complicado; que as pessoas não tem muito tempo para se preocuparem com os outros; que a violência está grande e que falta amor no coração de algumas pessoas.
Mas eu não tenho medo mamãe, sei que você é a pessoa certa para me guiar nesta vida.
Orientar-me no que é certo e o no que é errado.
Vai me ensinar a amar e a respeitar meus semelhantes.
Não vai deixar que eu me esqueça da maravilha que é estar viva.
E sabe por que não tenho medo de nada, não me sinto insegura?
É por que não foi você quem me escolheu para ser sua filha...
Foi eu quem a escolhi para ser a "Minha Mamãe..."
E agradeço ao Papai do Céu por essa oportunidade de vir ao mundo, e através de você crescer e evoluir!!
Iraima Bagni
"Dedicado a minha mãe Teresa que já partiu"
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Se Deus for contigo
Se Deus for a tua Inspiração, os problemas, por maiores que sejam, serão apenas barreiras que você poderá vencer.
Se Deus for o teu Orientador, na hora da dúvida, ficará bem claro, o caminho que deverás seguir, após uma singela oração.
Se Deus for o teu Médico, saberás distinguir entre a doença carnal, que precisa de médico, e a doença espiritual, que só Ele pode curar.
Se Deus for o teu melhor Amigo,[ você sabe que poderá contar com Ele a qualquer hora, na alegria ou na tristeza, com ou sem dinheiro, com coragem ou morrendo de medo, ele será teu ombro e te consolará.
Se Deus for o teu Confessor, você terá com quem desabafar, falar dos seus erros, dos deslizes que todos cometemos, e Ele te perdoará e aliviará a tua alma.
Se Deus for a tua Bandeira, e se por Ele lutares, se não negares o Seu nome, o Seu amor e a importância Dele na tua vida, então, Ele também não te negará, não te deixará desamparado.
Se Deus for contigo, nada te abalará, nem pedra que caia do céu, nem terremoto que estremeça o chão, nem inimigos invisíveis da noite, e você terá o maior tesouro que um homem pode alcançar na Terra, terá a paz interior, essa paz te conduzirá a certeza, e essa certeza será transformada em fé, e essa fé produzirá frutos, e seus frutos se espalharão, e o mundo será melhor, e assim, Deus será na sua vida, o que é, foi e sempre será: Tudo!
Paulo Roberto Gaefke
§.§.§- O-canto-da-ave
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VISÃO DE ADULTO... VISÃO DE CRIANÇA....
Éramos a única família no restaurante com uma criança.
Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranquilos, comendo e conversando.
De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!', batendo na mesa com suas mãozinhas gordas.
Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a falta de dentes.
Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo.
Eu olhei em Volta e vi a razão de seu contentamento.
Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros, Sujo, engordurado e rasgado.
Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade, e seus dedos apareciam através do que foram, um dia, OS sapatos.
Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo.
Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.
Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal.
Suas mãos começaram a se mexer para saudar.
'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel.
Minha esposa e eu nos olhamos:
'Que faremos?'.
Daniel continuou rindo e respondeu, 'Olá, olá,amigo'.
Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.
O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho.
Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebé.
Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático.
Obviamente, ele estava bêbado.
Minha esposa e eu estávamos envergonhados.
Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices.
Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta.
Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no Estacionamento.
O velho se encontrava muito perto da porta de saída.
'Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel', disse orando, enquanto caminhava perto do homem.
Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do AR que ele pudesse estar exalando.
Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direcção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'.
Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os braços do homem.
Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor.
Daniel, num acto de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido.
O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face.
Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro, suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.
Nunca dois seres havia se amado tão profundamente em tão pouco tempo.
Eu me detive aterrado.
O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e olhando directamente nos meus, me disse com voz forte e segura:
'Cuide deste menino'.
De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim o farei'.
Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor.
Peguei meu filho e o velho homem me disse:
'Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso'.
Não pude dizer mais que um entre cortado 'obrigado'.
Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro.
Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo:
'Deus meu, Deus meu, me perdoe'.
Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através DA inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum juízo;
um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de Roupa suja.
Eu fui um cristão cego carregando um menino que não o era.
Eu senti que Deus estava me perguntando:
'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?', quando Ele Compartilhou Seu Filho por toda a eternidade.
O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou:
Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um Menino, não entrará nele.' (Lucas 18:17).
Grupo de Estudo Espírita Luz da Vida
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Praticar-se: a arte de encontrar o outro/a
(Clevane Pessoa)
As pessoas precisam praticar-se.
O "tom" reflexivo do verbo, coloco-o propositalmente.
Significa meditar, agir, para transcender.
Faz-se absolutamente necessário transcender de si, para o Outro e para o Alto.
Então, por que a partícula "se", já que a intenção é extro/verter-se?
Na realidade, cada vez que mergulhamos em nós, descobrimos que em nós há partículas da Divindade da Energia Superior.
Quais mergulhadores que, corajosamente, vão ao fundo de mares e rios, descobrindo não só coisas vivas como as algas e os peixes, mas também ecos e restos do passado da Humanidade, nas preciosidades artísticas ou utilitárias ali descobertas.
E são obrigados a pensar e re/pensar sobre as coisas que aconteceram antes.
Em nós, como digo num poema, também "AS COISAS PASSARAM E ACONTECERAM NO CORAÇÃO" (o meu, o seu), este apontado como o triplo coração egípcio:
o pássaro, o duplo, a alma.
Isso nos reporta à origem do ser humano.
Temos dentro de nós, rasgos de lembranças, atavismos, sinais da experiência.
Esse coração - alma, que voa como um pássaro, pela fantasia e pela imaginação, nos conforta com as mensagens do sagrado e a certeza de que estamos aqui apenas para trilhar, re/descobrindo, re/inventando, re/pensando, até chegar ao portal da passagem.
Não há motivo para orgulhos.
Quando algo que fazemos, criamos, descobrimos, o mundo costuma nos aplaudir ou invejar.
Não há, porém, repito, motivos para inflar-se de orgulho ou desesperar-se de revolta quando nos prejudicam, neste caso, ou aplaudem, no primeiro.
Tudo já existia antes de nós.
A autoria não é nossa, verdadeiramente.
Isso significa que, quando nos permitimos expandir a mente, o coração - alma, surgem de nós produções necessárias.
Então, podemos sentir ALEGRIAS pelo resgate do que já existia, pela forma nova que imprimimos ao Verbo, nossa criatividade é isso.
É bom experenciar o contentamento da produção pessoal.
Nunca plagiar (um roubo legítimo!), mas sempre ser humilde para saber que tudo é recriação.
Para sermos suficientemente humildes, basta olhar para trás.
Contemplar as maravilhas arquitectónicas, artísticas, as danças, a poesia, a filosofia, a química, a física...
Tudo já estava aí.
E em épocas onde não havia nossa actual tecnologia.
Isso, de "per si", dá o que pensar:
como os grandes colossos artísticos ou arquitectónicos foram feitos, erguidos, transportados, colocados?
Os "designers" de jóias de hoje, ficam perplexos quando percebem o refinamento dos enfeites e adornos das do Egipto antigo, da Índia, das Américas e tantas outras antigas civilizações...
Não é um sinal de que tudo veio do Alto, toda inspiração, sentimentos, criatividade, meios, metodologias?...
Da medicina à arquitectura, da expressão verbal humana à informática, do verso à matemática, tudo está lá, no passado - e na nossa memória celular.
Por isso, é preciso limpar a mente dos atulhos da Modernidade em nós - poluição sonora, visual, informativa - para, mergulhando no fascinante mundo do nosso interior, encontrarmos fragmentos, peças-de-encaixe, revelações...
Portanto, É PRECISO PRATICAR-SE...
É o que mais repasso para meus pacientes e agora para vocês, leitores.
Pensem nisso!
§.§.§- O-canto-da-ave
As pessoas precisam praticar-se.
O "tom" reflexivo do verbo, coloco-o propositalmente.
Significa meditar, agir, para transcender.
Faz-se absolutamente necessário transcender de si, para o Outro e para o Alto.
Então, por que a partícula "se", já que a intenção é extro/verter-se?
Na realidade, cada vez que mergulhamos em nós, descobrimos que em nós há partículas da Divindade da Energia Superior.
Quais mergulhadores que, corajosamente, vão ao fundo de mares e rios, descobrindo não só coisas vivas como as algas e os peixes, mas também ecos e restos do passado da Humanidade, nas preciosidades artísticas ou utilitárias ali descobertas.
E são obrigados a pensar e re/pensar sobre as coisas que aconteceram antes.
Em nós, como digo num poema, também "AS COISAS PASSARAM E ACONTECERAM NO CORAÇÃO" (o meu, o seu), este apontado como o triplo coração egípcio:
o pássaro, o duplo, a alma.
Isso nos reporta à origem do ser humano.
Temos dentro de nós, rasgos de lembranças, atavismos, sinais da experiência.
Esse coração - alma, que voa como um pássaro, pela fantasia e pela imaginação, nos conforta com as mensagens do sagrado e a certeza de que estamos aqui apenas para trilhar, re/descobrindo, re/inventando, re/pensando, até chegar ao portal da passagem.
Não há motivo para orgulhos.
Quando algo que fazemos, criamos, descobrimos, o mundo costuma nos aplaudir ou invejar.
Não há, porém, repito, motivos para inflar-se de orgulho ou desesperar-se de revolta quando nos prejudicam, neste caso, ou aplaudem, no primeiro.
Tudo já existia antes de nós.
A autoria não é nossa, verdadeiramente.
Isso significa que, quando nos permitimos expandir a mente, o coração - alma, surgem de nós produções necessárias.
Então, podemos sentir ALEGRIAS pelo resgate do que já existia, pela forma nova que imprimimos ao Verbo, nossa criatividade é isso.
É bom experenciar o contentamento da produção pessoal.
Nunca plagiar (um roubo legítimo!), mas sempre ser humilde para saber que tudo é recriação.
Para sermos suficientemente humildes, basta olhar para trás.
Contemplar as maravilhas arquitectónicas, artísticas, as danças, a poesia, a filosofia, a química, a física...
Tudo já estava aí.
E em épocas onde não havia nossa actual tecnologia.
Isso, de "per si", dá o que pensar:
como os grandes colossos artísticos ou arquitectónicos foram feitos, erguidos, transportados, colocados?
Os "designers" de jóias de hoje, ficam perplexos quando percebem o refinamento dos enfeites e adornos das do Egipto antigo, da Índia, das Américas e tantas outras antigas civilizações...
Não é um sinal de que tudo veio do Alto, toda inspiração, sentimentos, criatividade, meios, metodologias?...
Da medicina à arquitectura, da expressão verbal humana à informática, do verso à matemática, tudo está lá, no passado - e na nossa memória celular.
Por isso, é preciso limpar a mente dos atulhos da Modernidade em nós - poluição sonora, visual, informativa - para, mergulhando no fascinante mundo do nosso interior, encontrarmos fragmentos, peças-de-encaixe, revelações...
Portanto, É PRECISO PRATICAR-SE...
É o que mais repasso para meus pacientes e agora para vocês, leitores.
Pensem nisso!
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Minha proposta
Lêda Mello
Eu me proponho:
Viver um dia de cada vez.
Saborear cada instante com a alegria e o reconhecimento de de quem sabe que o instante é único e que é nele que está a minha certeza e a minha alegria de SER.
Esvaziar a minha sacola de viagem.
Livrar-me da bagagem inútil e incómoda, dos apetrechos que ajuntei ao longo do caminho e dos que carrego pensando no vir a ser.
E seguir a viagem levando comigo, apenas, o que necessito no meu aqui e agora.
Livrar-me do tempo e permitir que cada pensamento e cada célula do meu corpo estejam presentes vibrando com a vida, sentindo a vida, a cada instante, do jeito que ela é.
Lembrar-me de que não preciso de problemas, de disputas e do sofrimento para que me sinta integrada à vida.
E assim, consciente desta verdade, poderei emanar amor e alegria, ser presença completa na direcção de todos os seres.
Presente à cada instante da minha vida, livre das amarras que estão no passado e das ansiedades que estão no tempo futuro, com o que sou e com o que tenho no meu aqui e agora, eu me proponho ser feliz!
§.§.§- O-canto-da-ave
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Na tarefa do bem
Maria Rita
Quem nasce para o bem,
Não pode esquecer-se
Da tarefa que escolheu.
Se outro caminho cruzar
E por ele se enveredar,
Vai se auto castigar.
Castigo, sinónimo de sofrimento,
Imposto por nós mesmos.
Paremos para pensar,
Se persistirmos no erro,
Vamos nos torturar.
Enlouquecer nossas vidas,
Criando chagas doloridas,
Sem podermos caminhar.
Feito água estagnada,
Que não serve para nada,
Como poderemos ajudar!
Se tentarmos fugir,
Não teremos para onde ir.
Inevitavelmente voltaremos
Para dentro de nós mesmos,
Intensificando nosso sofrimento.
Então, sigamos em frente;
Nossas metas alcançaremos;
Nossas tarefas fazendo
Estruturados no amor,
De Jesus nosso Senhor.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Momentos Espíritas
Solitários e solidários
Ouvimos, certa feita, da oratória firme e inspirada de Divaldo Pereira Franco, a seguinte expressão:
Quem é solidário nunca será solitário.
O jogo de palavras revela uma verdade incontestável: a de que o vazio escuro da solidão só pode ser preenchido com as luzes claras da caridade.
Quem doa e se doa tem sempre o coração preenchido, e mais dificilmente cai nas teias confusas da solidão e da depressão.
O sentimento de estar sendo útil, seja a alguém, seja a uma causa, seja à sociedade, causa em nossa intimidade uma pacificação instantânea, um prazer espiritual que nos completa.
Os solidários dificilmente têm tempo ou espaço mental para o negativismo, para os pensamentos pessimistas, pois estão activos, sempre ocupados com causas nobres e elevadas.
Os solitários, ao contrário, perdem-se nas monoideias tristes, nos questionamentos infindáveis, na melancolia doentia.
Desta forma, abrem espaço para a instalação dos conflitos existenciais graves, das distonias, das psicopatologias.
Não nos referimos aqui, de forma alguma, aos momentos de solitude, muito necessários e importantes na vida, mas a esse sentimento negativo, que nos carrega para longe a vontade de viver.
Diz-nos Joanna de Ângelis:
A neurose da solidão é doença contemporânea, que ameaça o homem distraído pela conquista dos valores de pequena monta, porque transitórios.
Acrescenta ainda a veneranda amiga, que a vida adquiriria cor e utilidade, se trabalhássemos em favor dos enfermos e idosos, das crianças em abandono e dos animais.
Ganharíamos coragem e motivação para nos enfrentar, para romper os obstáculos que ainda nos fazem tão infelizes.
O homem solitário, todo aquele que se diz em solidão, excepto nos casos patológicos, é alguém que se receia encontrar, que evita descobrir-se, conhecer-se, assim ocultando a sua identidade na aparência de infeliz, de incompreendido e abandonado.
A velha conceituação de que todo aquele que tem amigos não passa necessidades, constitui uma forma desonesta de estimar, ocultando o utilitarismo sub-reptício.
É o prazer da afeição em si mesma que deve ser a meta a alcançar-se no inter-relacionamento humano, com vista à satisfação de amar.
O medo da solidão, portanto, deve ceder lugar à confiança nos próprios valores, mesmo que de pequenos conteúdos, porém significativos para quem os possui.
Jesus, o psicoterapeuta excelente, ao sugerir o "amor ao próximo como a si mesmo" após o "amor a Deus" como a mais importante conquista do homem, conclama-o a amar-se, a valorizar-se, a conhecer-se.
Isso o faz plenificar-se com o que é e tem, multiplicando esses recursos em implementos de vida eterna, em saudável companheirismo, sem a preocupação de receber resposta equivalente.
O homem solidário jamais se encontra solitário.
O egoísta, em contrapartida, nunca está solícito, por isto, sempre atormentado.
A fé no futuro, a luta por conseguir a paz íntima - eis os recursos mais valiosos para vencer-se a solidão, saindo do arcabouço egoísta e ambicioso para a realização edificante onde quer que se esteja.
Momento Espírita com base no cap. Solidão, da obra O homem integral, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ouvimos, certa feita, da oratória firme e inspirada de Divaldo Pereira Franco, a seguinte expressão:
Quem é solidário nunca será solitário.
O jogo de palavras revela uma verdade incontestável: a de que o vazio escuro da solidão só pode ser preenchido com as luzes claras da caridade.
Quem doa e se doa tem sempre o coração preenchido, e mais dificilmente cai nas teias confusas da solidão e da depressão.
O sentimento de estar sendo útil, seja a alguém, seja a uma causa, seja à sociedade, causa em nossa intimidade uma pacificação instantânea, um prazer espiritual que nos completa.
Os solidários dificilmente têm tempo ou espaço mental para o negativismo, para os pensamentos pessimistas, pois estão activos, sempre ocupados com causas nobres e elevadas.
Os solitários, ao contrário, perdem-se nas monoideias tristes, nos questionamentos infindáveis, na melancolia doentia.
Desta forma, abrem espaço para a instalação dos conflitos existenciais graves, das distonias, das psicopatologias.
Não nos referimos aqui, de forma alguma, aos momentos de solitude, muito necessários e importantes na vida, mas a esse sentimento negativo, que nos carrega para longe a vontade de viver.
Diz-nos Joanna de Ângelis:
A neurose da solidão é doença contemporânea, que ameaça o homem distraído pela conquista dos valores de pequena monta, porque transitórios.
Acrescenta ainda a veneranda amiga, que a vida adquiriria cor e utilidade, se trabalhássemos em favor dos enfermos e idosos, das crianças em abandono e dos animais.
Ganharíamos coragem e motivação para nos enfrentar, para romper os obstáculos que ainda nos fazem tão infelizes.
O homem solitário, todo aquele que se diz em solidão, excepto nos casos patológicos, é alguém que se receia encontrar, que evita descobrir-se, conhecer-se, assim ocultando a sua identidade na aparência de infeliz, de incompreendido e abandonado.
A velha conceituação de que todo aquele que tem amigos não passa necessidades, constitui uma forma desonesta de estimar, ocultando o utilitarismo sub-reptício.
É o prazer da afeição em si mesma que deve ser a meta a alcançar-se no inter-relacionamento humano, com vista à satisfação de amar.
O medo da solidão, portanto, deve ceder lugar à confiança nos próprios valores, mesmo que de pequenos conteúdos, porém significativos para quem os possui.
Jesus, o psicoterapeuta excelente, ao sugerir o "amor ao próximo como a si mesmo" após o "amor a Deus" como a mais importante conquista do homem, conclama-o a amar-se, a valorizar-se, a conhecer-se.
Isso o faz plenificar-se com o que é e tem, multiplicando esses recursos em implementos de vida eterna, em saudável companheirismo, sem a preocupação de receber resposta equivalente.
O homem solidário jamais se encontra solitário.
O egoísta, em contrapartida, nunca está solícito, por isto, sempre atormentado.
A fé no futuro, a luta por conseguir a paz íntima - eis os recursos mais valiosos para vencer-se a solidão, saindo do arcabouço egoísta e ambicioso para a realização edificante onde quer que se esteja.
Momento Espírita com base no cap. Solidão, da obra O homem integral, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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O Coelhinho Joca
Beatrix Potter
Era uma vez quatro coelhinhos chamados: Bolinha, Mimoso, Algodãozinho e Joca.
Eles moravam com sua mãezinha, embaixo de um grande pinheiro.
Dona Coelha, precisando um dia sair para fazer compras, chamou-os e disse:
- Escutem, queridos, mamãe vai sair.
Se vocês quiserem, podem dar uma voltinha, mas, por favor, não entrem na horta do Sr. Tinoco.
Seu pai teve um acidente lá e nunca mais voltou para casa.
Tenham juízo, filhotes, eu não me demoro.
Dona Coelha apanhou a sombrinha, a cesta de compra e foi à padaria.
Comprou cinco bolinhos com passas e um pão de forma.
Bolinha, Mimoso e Algodãozinho, que eram muito ajuizados, foram colher amoras.
Joca, porém, que era muito desobediente, passou por debaixo da cerca e foi à horta do Sr. Tinoco.
Lá chegando, comeu alfaces, cenouras e rabanetes, até não poder mais.
Sentou-se para descansar um pouco.
Exactamente ali, perto do canteiro dos repolhos, estava o Sr. Tinoco.
Assim que avistou o coelhinho, correu ao seu encalço, de ancinho na mão.
Joca ficou muito assustado; corria para todos os lados e não conseguia acertar a saída.
Perdeu um dos sapatos no meio dos repolhos, e o outro, perto das batatas.
Cada vez ele corria mais.
De repente, ficou preso, pelo botão do casaco, numa rede que protegia as uvas.
Começou a chorar alto.
Uns pardais muito bonzinhos, que voavam por ali, vieram consolá-lo.
Entretanto, o Sr. Tinoco não tinha desistido de pegá-lo.
Ali veio ter, com uma enorme peneira na mão, pretendendo com ela prender o pobre bichinho.
Nesse instante, porém, Joca deu um arranco e conseguiu desprender-se.
No entanto, ficou sem o casaco e caiu em cima da caixa de ferramentas.
Levantou-se depressa, e escondeu-se dentro de uma lata grande que viu à sua frente.
A lata estava cheia de água e Joca estava muito suado;
por isso, começou a sentir arrepios de frio e pôs-se a espirrar.
Continua...
Era uma vez quatro coelhinhos chamados: Bolinha, Mimoso, Algodãozinho e Joca.
Eles moravam com sua mãezinha, embaixo de um grande pinheiro.
Dona Coelha, precisando um dia sair para fazer compras, chamou-os e disse:
- Escutem, queridos, mamãe vai sair.
Se vocês quiserem, podem dar uma voltinha, mas, por favor, não entrem na horta do Sr. Tinoco.
Seu pai teve um acidente lá e nunca mais voltou para casa.
Tenham juízo, filhotes, eu não me demoro.
Dona Coelha apanhou a sombrinha, a cesta de compra e foi à padaria.
Comprou cinco bolinhos com passas e um pão de forma.
Bolinha, Mimoso e Algodãozinho, que eram muito ajuizados, foram colher amoras.
Joca, porém, que era muito desobediente, passou por debaixo da cerca e foi à horta do Sr. Tinoco.
Lá chegando, comeu alfaces, cenouras e rabanetes, até não poder mais.
Sentou-se para descansar um pouco.
Exactamente ali, perto do canteiro dos repolhos, estava o Sr. Tinoco.
Assim que avistou o coelhinho, correu ao seu encalço, de ancinho na mão.
Joca ficou muito assustado; corria para todos os lados e não conseguia acertar a saída.
Perdeu um dos sapatos no meio dos repolhos, e o outro, perto das batatas.
Cada vez ele corria mais.
De repente, ficou preso, pelo botão do casaco, numa rede que protegia as uvas.
Começou a chorar alto.
Uns pardais muito bonzinhos, que voavam por ali, vieram consolá-lo.
Entretanto, o Sr. Tinoco não tinha desistido de pegá-lo.
Ali veio ter, com uma enorme peneira na mão, pretendendo com ela prender o pobre bichinho.
Nesse instante, porém, Joca deu um arranco e conseguiu desprender-se.
No entanto, ficou sem o casaco e caiu em cima da caixa de ferramentas.
Levantou-se depressa, e escondeu-se dentro de uma lata grande que viu à sua frente.
A lata estava cheia de água e Joca estava muito suado;
por isso, começou a sentir arrepios de frio e pôs-se a espirrar.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Sr. Tinoco, que o havia perdido de vista, descobriu o seu esconderijo e correu para a lata.
O coelhinho, porém, foi mais ligeiro;
pulou fora da lata e ocultou-se atrás de uns vasos de plantas.
O Sr. Tinoco já estava cansado de tanto correr à procura do coelhinho, de maneira que resolveu voltar para casa.
Joca, quando percebeu que o seu perseguidor o deixara em paz, sentou-se para descansar.
Estava quase sem respiração e tremia da cabeça aos pés.
Além disso, não tinha a menor ideia de como sair dali.
Enquanto pensava na situação, apareceu um rato que carregava, na boca, alimento para os seus filhinhos.
Joca perguntou-lhe onde ficava a saída, mas ele não lhe respondeu, apenas sacudiu a cabeça.
Então o coitadinho resolveu ir andando para ver se descobria alguma coisa.
Atravessou o jardim e chegou a um tanque onde o Sr. Tinoco costumava encher as latas de água.
Ali estava sentado um gatinho, apreciando os peixinhos dourados que havia no tanque.
Joca, a princípio, teve vontade de dirigir-lhe a palavra, mas pensou melhor e foi andando.
Seu primo, o coelhinho Benjamim, sempre lhe contava histórias perigosas sobre gatos...
Um pouco adiante encontrou uma carrocinha.
Subiu nela e olhou à volta.
Lá adiante estava o seu inimigo, o Sr. Tinoco, cuidando de um canteiro.
Do lado oposto, ficava o portão. Que alívio!
Muito de mansinho, sem fazer barulho, foi ele se arrastando, até que se viu, são e salvo, perto do pinheiro onde ficava sua casa.
Estava tão cansado que se deitou ali mesmo e fechou os olhos.
Dona Coelha estava preparando o jantar.
Quando o viu ali fora, assim, abatido, ficou imaginando o que lhe teria acontecido.
Ficou, porém, muito zangada quando viu que ele havia perdido os sapatos e o casaco.
Levou-o, no colo, para a cama e notou que ele estava febril.
À hora do jantar, Bolinha, Mimoso e Algodãozinho foram para a mesa, comeram bolinhos com passas e tomaram leite quentinho.
Joca ficou na cama e tomou chá de limão.
No dia seguinte, ainda se sentia mal.
Estava tão arrependido, que prometeu à mamãe nunca mais desobedecer-lhe.
§.§.§- O-canto-da-ave
Sr. Tinoco, que o havia perdido de vista, descobriu o seu esconderijo e correu para a lata.
O coelhinho, porém, foi mais ligeiro;
pulou fora da lata e ocultou-se atrás de uns vasos de plantas.
O Sr. Tinoco já estava cansado de tanto correr à procura do coelhinho, de maneira que resolveu voltar para casa.
Joca, quando percebeu que o seu perseguidor o deixara em paz, sentou-se para descansar.
Estava quase sem respiração e tremia da cabeça aos pés.
Além disso, não tinha a menor ideia de como sair dali.
Enquanto pensava na situação, apareceu um rato que carregava, na boca, alimento para os seus filhinhos.
Joca perguntou-lhe onde ficava a saída, mas ele não lhe respondeu, apenas sacudiu a cabeça.
Então o coitadinho resolveu ir andando para ver se descobria alguma coisa.
Atravessou o jardim e chegou a um tanque onde o Sr. Tinoco costumava encher as latas de água.
Ali estava sentado um gatinho, apreciando os peixinhos dourados que havia no tanque.
Joca, a princípio, teve vontade de dirigir-lhe a palavra, mas pensou melhor e foi andando.
Seu primo, o coelhinho Benjamim, sempre lhe contava histórias perigosas sobre gatos...
Um pouco adiante encontrou uma carrocinha.
Subiu nela e olhou à volta.
Lá adiante estava o seu inimigo, o Sr. Tinoco, cuidando de um canteiro.
Do lado oposto, ficava o portão. Que alívio!
Muito de mansinho, sem fazer barulho, foi ele se arrastando, até que se viu, são e salvo, perto do pinheiro onde ficava sua casa.
Estava tão cansado que se deitou ali mesmo e fechou os olhos.
Dona Coelha estava preparando o jantar.
Quando o viu ali fora, assim, abatido, ficou imaginando o que lhe teria acontecido.
Ficou, porém, muito zangada quando viu que ele havia perdido os sapatos e o casaco.
Levou-o, no colo, para a cama e notou que ele estava febril.
À hora do jantar, Bolinha, Mimoso e Algodãozinho foram para a mesa, comeram bolinhos com passas e tomaram leite quentinho.
Joca ficou na cama e tomou chá de limão.
No dia seguinte, ainda se sentia mal.
Estava tão arrependido, que prometeu à mamãe nunca mais desobedecer-lhe.
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Re: Momentos Espíritas
O Optimismo é a Verdade na Luz
Quando se sobe determinados degraus de certa escada (das muitas que existem) que leva a luz, o que se chama de optimismo passa a se chamar verdade.
Das outras escadas, muitos obstáculos delas, podem estar conectadas as dessa: as escadas da auto-estima, da preguiça, entre outras.
Acredite sempre e faça por merecer.
Se não tem disposição, busque-a.
Se não tem motivos, busque-os.
Eles estão ocultos, pois se você se propôs a procurar, é porque eles já existem.
Mas o importante é tentarmos olhar sempre coisas boas, pequenas ou grandes e deixar que sua beleza entre em sua vida; em seu interior.
Pois se vier algo de ruim, você se prende as coisas boas e o ruim passa.
Se temos algo de bom nas mãos, não vemos e sentimos só o ruim.
Quando acontecer algo de ruim, como bater o carro, perder a pasta do trabalho, se machucar, ter problemas de saúde, você, olhando para as coisas boas e não direccionando o olhar para coisas ruins, você nem as percebe (não olha e sente elas) não se stressa, não se irrita, não sofre, muito pelo contrário, fica até feliz.
Porém quando os problemas são emocionais, sexuais, de relacionamento e etc. não dá para não olhar para eles.
Pois olhar para as coisas boas e não olhar para eles é fugir em uma falsa felicidade.
Não se esqueça, os problemas familiares não são só causados pelos seus familiares, mas por você também. Você à de ver seus próprios defeitos e mudar, sem se deixar abater por estes defeitos.
É uma coisa boa corrigi-los, você é humano e tem defeitos como todo mundo, não à de se envergonhar ou se sentir mal.
Olhe a coisa boa que você está fazendo de olha-los, isto é caminhar em direcção para luz, é o despertar da consciência.
Das coisas que queremos; da nossa busca, cada jóia que pegamos no caminho é valiosa, aproveite isso.
Aproveite também e valorize estas conquistas.
Assim você valorizá-la a si mesmo.
Mas cuidado para não valorizar as coisas que não te fazem bem, mas que você acha que fazem...
Das conquistas, as materiais não são nada perto das conquistas na luz. Espiritualize-se.
Lembre-se sempre, subir na luz é chegar à verdade, pois acreditar em si mesmo e ver as coisas boas da vida não é mentira, é pegar o presente que Deus nos dá, a cada dia, a cada hora, a cada minuto.
Deus dá o presente do qual você tem que ter o mérito de pegar ou não.
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando se sobe determinados degraus de certa escada (das muitas que existem) que leva a luz, o que se chama de optimismo passa a se chamar verdade.
Das outras escadas, muitos obstáculos delas, podem estar conectadas as dessa: as escadas da auto-estima, da preguiça, entre outras.
Acredite sempre e faça por merecer.
Se não tem disposição, busque-a.
Se não tem motivos, busque-os.
Eles estão ocultos, pois se você se propôs a procurar, é porque eles já existem.
Mas o importante é tentarmos olhar sempre coisas boas, pequenas ou grandes e deixar que sua beleza entre em sua vida; em seu interior.
Pois se vier algo de ruim, você se prende as coisas boas e o ruim passa.
Se temos algo de bom nas mãos, não vemos e sentimos só o ruim.
Quando acontecer algo de ruim, como bater o carro, perder a pasta do trabalho, se machucar, ter problemas de saúde, você, olhando para as coisas boas e não direccionando o olhar para coisas ruins, você nem as percebe (não olha e sente elas) não se stressa, não se irrita, não sofre, muito pelo contrário, fica até feliz.
Porém quando os problemas são emocionais, sexuais, de relacionamento e etc. não dá para não olhar para eles.
Pois olhar para as coisas boas e não olhar para eles é fugir em uma falsa felicidade.
Não se esqueça, os problemas familiares não são só causados pelos seus familiares, mas por você também. Você à de ver seus próprios defeitos e mudar, sem se deixar abater por estes defeitos.
É uma coisa boa corrigi-los, você é humano e tem defeitos como todo mundo, não à de se envergonhar ou se sentir mal.
Olhe a coisa boa que você está fazendo de olha-los, isto é caminhar em direcção para luz, é o despertar da consciência.
Das coisas que queremos; da nossa busca, cada jóia que pegamos no caminho é valiosa, aproveite isso.
Aproveite também e valorize estas conquistas.
Assim você valorizá-la a si mesmo.
Mas cuidado para não valorizar as coisas que não te fazem bem, mas que você acha que fazem...
Das conquistas, as materiais não são nada perto das conquistas na luz. Espiritualize-se.
Lembre-se sempre, subir na luz é chegar à verdade, pois acreditar em si mesmo e ver as coisas boas da vida não é mentira, é pegar o presente que Deus nos dá, a cada dia, a cada hora, a cada minuto.
Deus dá o presente do qual você tem que ter o mérito de pegar ou não.
§.§.§- O-canto-da-ave
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A ARTE DE OUVIR
Onde quer que te encontres, de uma ou de outra forma, despertarás o interesse de alguém.
Algumas pessoas poderão arrolar-te como antipático e até buscarão hostilizar-te.
Outras se interessarão por saber quem és e o que fazes.
Inúmeras, no entanto, te falarão, intentando um relacionamento fraterno.
Cada qual sintonizará contigo dentro do campo emocional em que estagia.
Como há carência de amigos e abundância de problemas, as criaturas andam à cata de quem as ouça, ansiando por encontrar compreensão.
Em razão disso, todos falam, às vezes simultaneamente.
Concede, a quem chega, a honra de o ouvir.
Não te apresses em cumulá-lo de informações, talvez desinteressantes para ele.
Silencia e ouve.
Não aparentes saber tudo, estar por dentro de todos os acontecimentos.
Nada mais desagradável e descortês do que a pessoa que toma a palavra de outrem e conclui-lhe a narração, nem sempre correctamente.
Sê gentil, facultando que o ansioso sintonize com a tua cordialidade e descarregue a tensão, o sofrimento...
No momento próprio, fala, com naturalidade, sem a falsa postura de intocável ou sem problema.
A arte de ouvir é, também, a ciência de ajudar.
Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis (espírito)
Que página m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a!
Simples, ao colocar todos os aspectos importantes da arte de ouvir, mas retumbante, ao nos alertar sobre como proceder.
Ouvir é uma arte.
É a arte do amor, que se transforma em caridade para com o outro.
É, também, uma oportunidade.
Oportunidade para aprendermos, conhecermos as diversas facetas da Vida, que se nos apresenta através daqueles que nos falam.
Que possamos, então, ouvir, por amor.
Mas ouvir sem quaisquer barreiras intelecto-emocionais, que cerceiam a compreensão e, em consequência, nos afastam da apreensão do que está sendo dito e de quem o diz.
Que nesta semana você possa ser o ouvido amigo que ampara e se faz presente sempre que alguém precisar.
Seja este alguém um vizinho, um companheiro de trabalho, um amigo, um parente, um cônjuge, um filho.
§.§.§- O-canto-da-ave
Algumas pessoas poderão arrolar-te como antipático e até buscarão hostilizar-te.
Outras se interessarão por saber quem és e o que fazes.
Inúmeras, no entanto, te falarão, intentando um relacionamento fraterno.
Cada qual sintonizará contigo dentro do campo emocional em que estagia.
Como há carência de amigos e abundância de problemas, as criaturas andam à cata de quem as ouça, ansiando por encontrar compreensão.
Em razão disso, todos falam, às vezes simultaneamente.
Concede, a quem chega, a honra de o ouvir.
Não te apresses em cumulá-lo de informações, talvez desinteressantes para ele.
Silencia e ouve.
Não aparentes saber tudo, estar por dentro de todos os acontecimentos.
Nada mais desagradável e descortês do que a pessoa que toma a palavra de outrem e conclui-lhe a narração, nem sempre correctamente.
Sê gentil, facultando que o ansioso sintonize com a tua cordialidade e descarregue a tensão, o sofrimento...
No momento próprio, fala, com naturalidade, sem a falsa postura de intocável ou sem problema.
A arte de ouvir é, também, a ciência de ajudar.
Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis (espírito)
Que página m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a!
Simples, ao colocar todos os aspectos importantes da arte de ouvir, mas retumbante, ao nos alertar sobre como proceder.
Ouvir é uma arte.
É a arte do amor, que se transforma em caridade para com o outro.
É, também, uma oportunidade.
Oportunidade para aprendermos, conhecermos as diversas facetas da Vida, que se nos apresenta através daqueles que nos falam.
Que possamos, então, ouvir, por amor.
Mas ouvir sem quaisquer barreiras intelecto-emocionais, que cerceiam a compreensão e, em consequência, nos afastam da apreensão do que está sendo dito e de quem o diz.
Que nesta semana você possa ser o ouvido amigo que ampara e se faz presente sempre que alguém precisar.
Seja este alguém um vizinho, um companheiro de trabalho, um amigo, um parente, um cônjuge, um filho.
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Melhor nao resistir
Lêda Mello
Se é de alegria, aberto seja o riso,
Se é de tristeza, alívio seja o pranto.
Chorar ou sorrir o que for preciso.
Depois sorver da vida novo encanto.
Prolongar a dor, curtir sofrimento,
Não aceitar o ser daquilo que é,
Luta sem glória, baldado tormento
De não sentir em si mesmo toda fé.
Fora de nós não há qualquer certeza.
Dos factos, não se troca a natureza.
O que não é, não é. Como insistir?
Sábio é aquele que a calma mantém,
No impasse, procura o que lhe convém.
O que é, é Melhor não resistir!
§.§.§- O-canto-da-ave
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PALAVRAS AOS ENFERMOS
Toda enfermidade do corpo é processo educativo para a alma.
Receber, porém, a visitação benéfica entre manifestações de revolta é o mesmo que recusa as vantagens da lição, rasgando o livro que no-la transmite.
A dor física, pacientemente suportada, é golpe de buril divino, realizando o aperfeiçoamento espiritual.
Tenho encontrado companheiros a irradiarem sublime luz do peito, como se guardassem lâmpadas acesas dentro do tórax.
Em maior parte, são irmãos que aceitaram, com serenidade, as dores longas que a providência lhe endereçou, a benefício deles mesmos.
Em compensação, tenho sido defrontado por grande número de ex-tuberculosos e ex-leprosos, em lamentável posição de desequilíbrio, afundados muito deles em charcos de treva, porque a moléstia lhes constituiu tão somente motivo à insubmissão.
O doente desesperado é sempre digno de piedade, porque não existe sofrimento sem finalidade de purificação e elevação.
A enfermidade ligeira é aviso.
A queda violenta das forças é advertência.
A doença prolongada é sempre renovação de caminho para o bem.
A moléstia incurável no corpo é reajustamento da alma eterna.
Todos os padecimentos da carne se convertem, com o tempo, em claridade interior, quando o enfermo sabe manter a paciência, aceitando o trabalho regenerativo por bênção da Infinita Bondade.
Quem sustenta a calma e a fé, nos dias de aflição, encontrará a paz com brevidade e segurança, porque a dor, em todas as ocasiões, é a serva bendita de Deus, que nos procura, em nome dele a fim de levar a efeito, dentro de nós, o serviço da perfeição que ainda não sabemos realizar.
(Neio Lúcio)
§.§.§- O-canto-da-ave
Receber, porém, a visitação benéfica entre manifestações de revolta é o mesmo que recusa as vantagens da lição, rasgando o livro que no-la transmite.
A dor física, pacientemente suportada, é golpe de buril divino, realizando o aperfeiçoamento espiritual.
Tenho encontrado companheiros a irradiarem sublime luz do peito, como se guardassem lâmpadas acesas dentro do tórax.
Em maior parte, são irmãos que aceitaram, com serenidade, as dores longas que a providência lhe endereçou, a benefício deles mesmos.
Em compensação, tenho sido defrontado por grande número de ex-tuberculosos e ex-leprosos, em lamentável posição de desequilíbrio, afundados muito deles em charcos de treva, porque a moléstia lhes constituiu tão somente motivo à insubmissão.
O doente desesperado é sempre digno de piedade, porque não existe sofrimento sem finalidade de purificação e elevação.
A enfermidade ligeira é aviso.
A queda violenta das forças é advertência.
A doença prolongada é sempre renovação de caminho para o bem.
A moléstia incurável no corpo é reajustamento da alma eterna.
Todos os padecimentos da carne se convertem, com o tempo, em claridade interior, quando o enfermo sabe manter a paciência, aceitando o trabalho regenerativo por bênção da Infinita Bondade.
Quem sustenta a calma e a fé, nos dias de aflição, encontrará a paz com brevidade e segurança, porque a dor, em todas as ocasiões, é a serva bendita de Deus, que nos procura, em nome dele a fim de levar a efeito, dentro de nós, o serviço da perfeição que ainda não sabemos realizar.
(Neio Lúcio)
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LINHAS LEY
Assim como o corpo humano, que possui um sistema de sensores e relês nervosos, também a Terra os possui.
De acordo com os Ensinamentos Wiccanos, as antigas civilizações ergueram locais de culto para assinalar o plexo de tais pontos no corpo da Terra.
A energia que flui de ponto a ponto (seu relê nervoso) é conhecido actualmente como Linha Ley.
Há muitos desses antigos locais sobre a superfície da Terra, erguidos para amplificar suas emanações espirituais.
Posteriormente, outros locais foram erguidos para modificar e redireccionar tais emanações.
Na Grã-Bretanha, encontramos o que os pesquisadores de linhas ley chamam de trilhas-directas ou cursus, geralmente associados a montes neolíticos e túmulos longos.
Nos Ensinamentos Wiccanos, essas linhas ley foram criadas para conectar os mortos às energias dos Grandes Megalitos e outras antigas estruturas.
Desse modo, a Consciência Colectiva da raça era preservada pelas pedras erguidas, que absorviam a energia que fluía pela linha ley.
Em outras palavras, as linhas ley associadas com montes e monumentos foram criadas para assegurar a sobrevivência das memórias ancestrais.
As linhas ley são também conhecidas como trilhas das fadas, as quais aprofundam as associações entre fadas e o Culto aos Mortos.
Os padrões geométricos encontrados nas Ilhas Britânicas são um resquício dos padrões semelhantes empregados pelos etruscos na organização de suas cidades, estradas, tumbas, fazendas e outras estruturas.
Padrões geométricos são associados ao xamanismo, estados de transe e ao uso mágico de drogas psicotrópicas (todos ligados aos espíritos e ao Culto do Mortos).
As chamadas imagens alucinatórias descobertas no teste encaixaram-se em categorias de formas chamadas treliça, teia, túnel e espiral.
Tais formas eram constantes e universais entre os participantes do estudo, e aparentemente indicavam uma reacção neurológica à privação sensorial dentro do sistema visual do cérebro.
Até mesmo uma simples olhadela nos desenhos neolíticos em obras como Goddesses and Gods of Old Europe (Gimbutas) revelam a presença das mesmas imagens reveladas nos estudos sensoriais.
§.§.§- O-canto-da-ave
De acordo com os Ensinamentos Wiccanos, as antigas civilizações ergueram locais de culto para assinalar o plexo de tais pontos no corpo da Terra.
A energia que flui de ponto a ponto (seu relê nervoso) é conhecido actualmente como Linha Ley.
Há muitos desses antigos locais sobre a superfície da Terra, erguidos para amplificar suas emanações espirituais.
Posteriormente, outros locais foram erguidos para modificar e redireccionar tais emanações.
Na Grã-Bretanha, encontramos o que os pesquisadores de linhas ley chamam de trilhas-directas ou cursus, geralmente associados a montes neolíticos e túmulos longos.
Nos Ensinamentos Wiccanos, essas linhas ley foram criadas para conectar os mortos às energias dos Grandes Megalitos e outras antigas estruturas.
Desse modo, a Consciência Colectiva da raça era preservada pelas pedras erguidas, que absorviam a energia que fluía pela linha ley.
Em outras palavras, as linhas ley associadas com montes e monumentos foram criadas para assegurar a sobrevivência das memórias ancestrais.
As linhas ley são também conhecidas como trilhas das fadas, as quais aprofundam as associações entre fadas e o Culto aos Mortos.
Os padrões geométricos encontrados nas Ilhas Britânicas são um resquício dos padrões semelhantes empregados pelos etruscos na organização de suas cidades, estradas, tumbas, fazendas e outras estruturas.
Padrões geométricos são associados ao xamanismo, estados de transe e ao uso mágico de drogas psicotrópicas (todos ligados aos espíritos e ao Culto do Mortos).
As chamadas imagens alucinatórias descobertas no teste encaixaram-se em categorias de formas chamadas treliça, teia, túnel e espiral.
Tais formas eram constantes e universais entre os participantes do estudo, e aparentemente indicavam uma reacção neurológica à privação sensorial dentro do sistema visual do cérebro.
Até mesmo uma simples olhadela nos desenhos neolíticos em obras como Goddesses and Gods of Old Europe (Gimbutas) revelam a presença das mesmas imagens reveladas nos estudos sensoriais.
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