Momentos Espíritas I
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Momentos Espíritas I
Quanto custa um milagre?
Uma garotinha esperta, de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo.
Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro.
Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguer do apartamento.
Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro.
A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado: Somente um milagre poderá salvá-lo.
Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário.
Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes.
O total tinha que estar exacto. Não havia margem de erro.
Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa.
Saiu devagarzinho pela porta dos fundos e andou cinco quarteirões até chegar à farmácia.
Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.
Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada!
Limpou a garganta com o som mais alto que pôde, mas nem assim foi notada.
Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta.
Finalmente foi atendida!
O que você quer? Perguntou o farmacêutico com voz aborrecida.
Estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo há séculos, disse ele sem esperar resposta.
Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão.
Respondeu a menina no mesmo tom aborrecido.
Ele está realmente doente... E eu quero comprar um milagre.
Como? Balbuciou o farmacêutico admirado.
Ele se chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salvá-lo.
E é por isso que eu estou aqui.
Então, quanto custa um milagre?
Não vendemos milagres aqui, garotinha.
Desculpe, mas não posso ajudá-la.
Respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.
Escute, eu tenho o dinheiro para pagar.
Se não for suficiente, conseguirei o resto.
Por favor, diga-me quanto custa. Insistiu a pequena.
O irmão do farmacêutico era um homem gentil.
Deu um passo à frente e perguntou à garota:
Que tipo de milagre seu irmão precisa?
Continua...
Uma garotinha esperta, de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo.
Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro.
Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguer do apartamento.
Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro.
A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado: Somente um milagre poderá salvá-lo.
Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário.
Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes.
O total tinha que estar exacto. Não havia margem de erro.
Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa.
Saiu devagarzinho pela porta dos fundos e andou cinco quarteirões até chegar à farmácia.
Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.
Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada!
Limpou a garganta com o som mais alto que pôde, mas nem assim foi notada.
Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta.
Finalmente foi atendida!
O que você quer? Perguntou o farmacêutico com voz aborrecida.
Estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo há séculos, disse ele sem esperar resposta.
Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão.
Respondeu a menina no mesmo tom aborrecido.
Ele está realmente doente... E eu quero comprar um milagre.
Como? Balbuciou o farmacêutico admirado.
Ele se chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salvá-lo.
E é por isso que eu estou aqui.
Então, quanto custa um milagre?
Não vendemos milagres aqui, garotinha.
Desculpe, mas não posso ajudá-la.
Respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.
Escute, eu tenho o dinheiro para pagar.
Se não for suficiente, conseguirei o resto.
Por favor, diga-me quanto custa. Insistiu a pequena.
O irmão do farmacêutico era um homem gentil.
Deu um passo à frente e perguntou à garota:
Que tipo de milagre seu irmão precisa?
Continua...
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Data de inscrição : 07/11/2010
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Localização : Porto - Portugal
Re: Momentos Espíritas I
Continua...
Não sei. Respondeu ela, levantando os olhos para ele.
Só sei que ele está muito mal e mamãe diz que precisa ser operado.
Como papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro.
Quanto você tem? Perguntou o homem de Chicago.
Um dólar e onze centavos. Respondeu a menina num sussurro.
É tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso.
Puxa, que coincidência, sorriu o homem. Um dólar e onze centavos!
Exactamente o preço de um milagre para irmãozinhos.
O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à menina, disse:
Leve-me até sua casa.
Quero ver seu irmão e conhecer seus pais.
Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.
Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em neurocirurgia.
A operação foi feita com sucesso e sem custo algum.
Alguns meses depois, Andrew estava em casa novamente, recuperado.
A mãe e pai comentavam alegremente sobre a sequência de acontecimentos ocorridos.
A cirurgia, murmurou a mãe, foi um milagre real.
Gostaria de saber quanto deve ter custado.
A menina sorriu. Ela sabia exactamente quanto custa um milagre...
Um dólar e onze centavos... Mais a fé de uma garotinha...
Não há situação, por pior que seja, que resista ao milagre do amor.
Quando o amor entra em acção, tudo vence e tudo acalma.
Onde o amor se apresenta, foge a dor, se afasta o sofrimento e o egoísmo bate em retirada.
Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida.
§.§.§- O-canto-da-ave
Não sei. Respondeu ela, levantando os olhos para ele.
Só sei que ele está muito mal e mamãe diz que precisa ser operado.
Como papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro.
Quanto você tem? Perguntou o homem de Chicago.
Um dólar e onze centavos. Respondeu a menina num sussurro.
É tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso.
Puxa, que coincidência, sorriu o homem. Um dólar e onze centavos!
Exactamente o preço de um milagre para irmãozinhos.
O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à menina, disse:
Leve-me até sua casa.
Quero ver seu irmão e conhecer seus pais.
Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.
Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em neurocirurgia.
A operação foi feita com sucesso e sem custo algum.
Alguns meses depois, Andrew estava em casa novamente, recuperado.
A mãe e pai comentavam alegremente sobre a sequência de acontecimentos ocorridos.
A cirurgia, murmurou a mãe, foi um milagre real.
Gostaria de saber quanto deve ter custado.
A menina sorriu. Ela sabia exactamente quanto custa um milagre...
Um dólar e onze centavos... Mais a fé de uma garotinha...
Não há situação, por pior que seja, que resista ao milagre do amor.
Quando o amor entra em acção, tudo vence e tudo acalma.
Onde o amor se apresenta, foge a dor, se afasta o sofrimento e o egoísmo bate em retirada.
Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Sabedoria do samurai (A)
Conta-se que, perto de Tóquio, capital do Japão, vivia um grande samurai.
Já muito idoso, ele agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens.
Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, apareceu por ali um jovem guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos.
Era famoso por usar a técnica da provocação.
Utilizando-se de suas habilidades para provocar, esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de inteligência e agilidade, contra-atacava com velocidade fulminante.
O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.
Assim que soube da reputação do velho samurai, propôs-se a não sair dali sem antes derrotá-lo e aumentar sua fama.
Todos os discípulos do samurai se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio.
Foram todos para a praça da pequena cidade e diante dos olhares espantados, o jovem guerreiro começou a insultar o velho mestre.
Chutou algumas pedras em sua direcção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu sereno e impassível.
No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado calado tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:
Como o senhor pôde suportar tanta indignidade?
Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
O sábio ancião olhou calmamente para os alunos e, fixando o olhar num deles lhe perguntou:
Se alguém chega até você com um presente e lhe oferece mas você não o aceita, com quem fica o presente?
Com quem tentou entregá-lo, respondeu o discípulo.
Pois bem, o mesmo vale para qualquer outro tipo de provocação e também para a inveja, a raiva, e os insultos, disse o mestre.
Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.
Por essa razão, a sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, se você não o permitir.
Sempre que alguém tentar tirar você do sério, lembre-se da sábia lição do velho samurai.
Lembre-se, ainda, que seus actos lhe pertencem.
Só você é responsável pelo que pensa, sente ou faz.
Só você, e mais ninguém, pode permitir que alguém lhe roube a paz ou perturbe a sua tranquilidade.
Foi por essa razão que Jesus afirmou que só lobos caem em armadilhas para lobos.
Assim, aceitar provocações ou deixar que fiquem com quem nos oferece, é uma decisão que cabe exclusivamente a cada um de nós.
Pensemos nisso!
Momento Espírita com base em texto de autor desconhecido.
§.§.§- O-canto-da-ave
Já muito idoso, ele agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens.
Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, apareceu por ali um jovem guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos.
Era famoso por usar a técnica da provocação.
Utilizando-se de suas habilidades para provocar, esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de inteligência e agilidade, contra-atacava com velocidade fulminante.
O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.
Assim que soube da reputação do velho samurai, propôs-se a não sair dali sem antes derrotá-lo e aumentar sua fama.
Todos os discípulos do samurai se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio.
Foram todos para a praça da pequena cidade e diante dos olhares espantados, o jovem guerreiro começou a insultar o velho mestre.
Chutou algumas pedras em sua direcção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu sereno e impassível.
No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado calado tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:
Como o senhor pôde suportar tanta indignidade?
Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
O sábio ancião olhou calmamente para os alunos e, fixando o olhar num deles lhe perguntou:
Se alguém chega até você com um presente e lhe oferece mas você não o aceita, com quem fica o presente?
Com quem tentou entregá-lo, respondeu o discípulo.
Pois bem, o mesmo vale para qualquer outro tipo de provocação e também para a inveja, a raiva, e os insultos, disse o mestre.
Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.
Por essa razão, a sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, se você não o permitir.
Sempre que alguém tentar tirar você do sério, lembre-se da sábia lição do velho samurai.
Lembre-se, ainda, que seus actos lhe pertencem.
Só você é responsável pelo que pensa, sente ou faz.
Só você, e mais ninguém, pode permitir que alguém lhe roube a paz ou perturbe a sua tranquilidade.
Foi por essa razão que Jesus afirmou que só lobos caem em armadilhas para lobos.
Assim, aceitar provocações ou deixar que fiquem com quem nos oferece, é uma decisão que cabe exclusivamente a cada um de nós.
Pensemos nisso!
Momento Espírita com base em texto de autor desconhecido.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Gratidão Filial
Minha querida Mãe:
Jesus nos abençoe, concedendo-nos muita paz dentro da luta em que precisamos conquistar os valores da nossa evolução.
Estamos lembrando o oitavo aniversário de meu novo nascimento, na vida espiritual, e venho agradecer o consolo de seus carinhos, em torno de minha memória.
Raros, na Terra, conhecem os benefícios reais da prece.
Há muita gente que ao invés de orar, apenas congrega palavras de aflição ou desespero, quando o acto de comunhão das almas entre si ou com o Divino Poder resulta sempre do silêncio sublime em que o amor se edifica para a vida eterna.
Trago ao seu coração o meu coração reconhecido e feliz.
Agradeço as suas lágrimas de saudade e esperança, porque traduzem a maior dádiva que seu Filho pode receber atualmente da Terra.
É doce voltar ao espírito materno no torvelhlnho de lutas a que a evolução nos arrebata, porque, na ternura das Mães, há sempre flores de puro e desinteressado amor, perfumando o oxigênio que respiramos ..
Enquanto o tempo corre e enquanto correm os homens para se contemplarem depois, dentro desse mesmo tempo convertido em passado, cheios de pesar por não haverem aproveitado o tesouro das horas, nós dois permanecemos, nestes abençoados minutos, refazendo forças para o bom combate.
Entrelacemos nessas rogativas, pedindo a Deus energias para não desmerecer a nossa oportunidade bendita de sofrer e lutar.
Reunamos nossas aspirações antigas e novas de trabalho num voto ardente de mais aplicação aos princípios sagrados da renúncia e de maior devotamento ao sacrifício próprio, em cujo segredo estamos restaurando os nossos destinos.
Abençoemos a dificuldade que nos impõe a renovação dos pensamentos e louvemos a dor que nos desperta na direcção dos cumes da vida e confiantes retomemos o curso das obrigações que nos competem, na certeza, Mamãe, de que sem o sofrimento, a nossa alma não ultrapassaria a condição da pedra.
Quando o termómetro das nessas necessidades acusa graus de elevação, nossos sentimentos como que se fortalecem na romagem para o Céu.
As marchas do mundo abrandam-nos a natureza e, os golpes da marcha, muitas vezes abrindo chagas em nosso coração, nos modificam o intimo para a luz suprema.
Estou satisfeito com a sua paciência, com a sua tolerancia e com a sua serenidade, mas peço ao seu valor moral nunca trair a nossa necessidade de bom animo. Tenhamos fé para a viagem que estamos efectuando sob a tempestade de muitos anos.
Creia que nunca esteve sozinha, assim também quando eu me reconheço sempre amparado em sua dedicação.
Guarde a alegria e a coragem, pois, aqui, os Mestres da Vida Superior nos ensinam que a inquietação de qualquer espécie é sempre a pior resposta de nosso espirito ao Céu que tudo nos confere para o Bem e para a Luz.
Esperando que a sua dedicação renda graças comigo a Jesus, pelo muito que nos tem concedido, beija o seu coração com muita gratidão e com muito amor o seu filho saudoso que não a esquece.
Willian
§.§.§- O-canto-da-ave
Jesus nos abençoe, concedendo-nos muita paz dentro da luta em que precisamos conquistar os valores da nossa evolução.
Estamos lembrando o oitavo aniversário de meu novo nascimento, na vida espiritual, e venho agradecer o consolo de seus carinhos, em torno de minha memória.
Raros, na Terra, conhecem os benefícios reais da prece.
Há muita gente que ao invés de orar, apenas congrega palavras de aflição ou desespero, quando o acto de comunhão das almas entre si ou com o Divino Poder resulta sempre do silêncio sublime em que o amor se edifica para a vida eterna.
Trago ao seu coração o meu coração reconhecido e feliz.
Agradeço as suas lágrimas de saudade e esperança, porque traduzem a maior dádiva que seu Filho pode receber atualmente da Terra.
É doce voltar ao espírito materno no torvelhlnho de lutas a que a evolução nos arrebata, porque, na ternura das Mães, há sempre flores de puro e desinteressado amor, perfumando o oxigênio que respiramos ..
Enquanto o tempo corre e enquanto correm os homens para se contemplarem depois, dentro desse mesmo tempo convertido em passado, cheios de pesar por não haverem aproveitado o tesouro das horas, nós dois permanecemos, nestes abençoados minutos, refazendo forças para o bom combate.
Entrelacemos nessas rogativas, pedindo a Deus energias para não desmerecer a nossa oportunidade bendita de sofrer e lutar.
Reunamos nossas aspirações antigas e novas de trabalho num voto ardente de mais aplicação aos princípios sagrados da renúncia e de maior devotamento ao sacrifício próprio, em cujo segredo estamos restaurando os nossos destinos.
Abençoemos a dificuldade que nos impõe a renovação dos pensamentos e louvemos a dor que nos desperta na direcção dos cumes da vida e confiantes retomemos o curso das obrigações que nos competem, na certeza, Mamãe, de que sem o sofrimento, a nossa alma não ultrapassaria a condição da pedra.
Quando o termómetro das nessas necessidades acusa graus de elevação, nossos sentimentos como que se fortalecem na romagem para o Céu.
As marchas do mundo abrandam-nos a natureza e, os golpes da marcha, muitas vezes abrindo chagas em nosso coração, nos modificam o intimo para a luz suprema.
Estou satisfeito com a sua paciência, com a sua tolerancia e com a sua serenidade, mas peço ao seu valor moral nunca trair a nossa necessidade de bom animo. Tenhamos fé para a viagem que estamos efectuando sob a tempestade de muitos anos.
Creia que nunca esteve sozinha, assim também quando eu me reconheço sempre amparado em sua dedicação.
Guarde a alegria e a coragem, pois, aqui, os Mestres da Vida Superior nos ensinam que a inquietação de qualquer espécie é sempre a pior resposta de nosso espirito ao Céu que tudo nos confere para o Bem e para a Luz.
Esperando que a sua dedicação renda graças comigo a Jesus, pelo muito que nos tem concedido, beija o seu coração com muita gratidão e com muito amor o seu filho saudoso que não a esquece.
Willian
§.§.§- O-canto-da-ave
Última edição por O_Canto_da_Ave em Qua Ago 10, 2011 9:32 pm, editado 1 vez(es)
Ave sem Ninho- Mensagens : 126649
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Gravidez Precoce em Dobro
O Brasil é conhecido como um dos países com um dos maiores índices de aborto do mundo.
São mais de três milhões por ano.
Paralelo a esse número, é crescente também o índice de meninas com menos de 20 anos que não só assumiram a responsabilidade pela gravidez em idade precoce, mas já anunciaram aos pais a chegada de um segundo filho.
Em todo o país, são 240 mil adolescentes que já experimentaram a segunda maternidade.
É o equivalente à população de uma cidade como Limeira (interior de SP).
Se o governo estava preocupado com a primeira gravidez entre meninas, já decidiu colocar em prática um plano de prevenção para orientar as jovens que acabam ignorando métodos anticoncepcionais e engravidam de novo.
Problemas à vista, porque os dados de pesquisas recentes mostram que está aumentando o número de mães adolescentes com dois filhos.
Os dados e uma análise aprofundada da questão foram elaborados pela ginecologista Albertina Duarte, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente do Estado de São Paulo, em sua tese de doutorado, defendida no fim do ano passado.
A pesquisadora constatou que entre 1.800 garotas atendidas no Hospital das Clínicas de São Paulo nos últimos 11 anos, houve um aumento de 17% no número das que estavam na segunda gravidez.
Qual a razão para isso?
Segundo outro estudo, feito pela Universidade Federal de São Paulo, 19 meninas, de um grupo de 20, com idade entre 15 e 19 anos e com histórico de mais de uma gravidez disseram conhecer formas de evitar a concepção.
A questão passa a ser, então, de responsabilidade.
Mas de quem?
Seria do próprio casal, que na "hora H" esquece ou despreza a importância do método contraceptivo?
Seria dos pais, que vão se ausentando da vida dos filhos à medida que eles vão entrando na adolescência e se interessando por valores estranhos aos dos genitores?
O problema pede respostas urgentes, porque está em jogo a qualidade de vida dos bebés e de toda a estrutura familiar, além de um fator essencial que normalmente nem é considerado na hora de se pensar sobre o assunto: a questão espiritual.
A situação difícil fica bem clara no depoimento de uma menina que já foi mãe duas vezes.
Vanessa Conceição Barbosa tem 19 anos.
Engravidou pela primeira vez aos 16 e pela segunda aos 18.
Mora em Pirituba, zona oeste da capital paulista.
A primeira gravidez ocorreu quando ela estava na 7ª série.
A garota parou de estudar e as amigas se afastaram.
"Só minha mãe me ajudou", afirmou a menina.
Continua...
São mais de três milhões por ano.
Paralelo a esse número, é crescente também o índice de meninas com menos de 20 anos que não só assumiram a responsabilidade pela gravidez em idade precoce, mas já anunciaram aos pais a chegada de um segundo filho.
Em todo o país, são 240 mil adolescentes que já experimentaram a segunda maternidade.
É o equivalente à população de uma cidade como Limeira (interior de SP).
Se o governo estava preocupado com a primeira gravidez entre meninas, já decidiu colocar em prática um plano de prevenção para orientar as jovens que acabam ignorando métodos anticoncepcionais e engravidam de novo.
Problemas à vista, porque os dados de pesquisas recentes mostram que está aumentando o número de mães adolescentes com dois filhos.
Os dados e uma análise aprofundada da questão foram elaborados pela ginecologista Albertina Duarte, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente do Estado de São Paulo, em sua tese de doutorado, defendida no fim do ano passado.
A pesquisadora constatou que entre 1.800 garotas atendidas no Hospital das Clínicas de São Paulo nos últimos 11 anos, houve um aumento de 17% no número das que estavam na segunda gravidez.
Qual a razão para isso?
Segundo outro estudo, feito pela Universidade Federal de São Paulo, 19 meninas, de um grupo de 20, com idade entre 15 e 19 anos e com histórico de mais de uma gravidez disseram conhecer formas de evitar a concepção.
A questão passa a ser, então, de responsabilidade.
Mas de quem?
Seria do próprio casal, que na "hora H" esquece ou despreza a importância do método contraceptivo?
Seria dos pais, que vão se ausentando da vida dos filhos à medida que eles vão entrando na adolescência e se interessando por valores estranhos aos dos genitores?
O problema pede respostas urgentes, porque está em jogo a qualidade de vida dos bebés e de toda a estrutura familiar, além de um fator essencial que normalmente nem é considerado na hora de se pensar sobre o assunto: a questão espiritual.
A situação difícil fica bem clara no depoimento de uma menina que já foi mãe duas vezes.
Vanessa Conceição Barbosa tem 19 anos.
Engravidou pela primeira vez aos 16 e pela segunda aos 18.
Mora em Pirituba, zona oeste da capital paulista.
A primeira gravidez ocorreu quando ela estava na 7ª série.
A garota parou de estudar e as amigas se afastaram.
"Só minha mãe me ajudou", afirmou a menina.
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Re: Momentos Espíritas I
Continua...
Assim como Vanessa, 13% das garotas de 15 a 24 anos que haviam se casado abandonaram a escola.
Os motivos alegados foram gravidez ou falta de tempo para cuidar dos filhos.
Os psicólogos afirmam que o abandono da escola só não é inevitável quando a adolescente conta com uma estrutura familiar sólida.
Foi o caso de Daniela de Oliveira, outra jovem entrevistada de 19 anos.
Para ela, a ajuda dos pais está sendo fundamental para que não largue os estudos.
Quanto à experiência precoce como mãe duas vezes, disse que "não ligava para os métodos anti-concepção, apesar de conhecê-los. Foi criancice mesmo", reconhece.
Daniela é mãe de Leonardo, 3 anos, e de Guilherme, 1 ano.
Trocar a escola pelas obrigações junto aos filhos é apenas um dos dilemas que envolvem a questão da gravidez precoce.
Problema sério que deve ser tratado imediatamente é o grande contingente de "filhos de avós", crianças criadas e educadas pelos pais da garotada que anda abusando da fertilidade.
Avós não são pais, embora tenham educado filhos durante boa parte da vida.
Mesmo que a diferença de idade entre os pais e os filhos seja pequena (hoje não é mais novidade pais se tornarem avós com 34, 35 anos), está em jogo uma questão fundamental, que é a responsabilidade em assumir o resultado de uma relação sexual irresponsável, no sentido do casal não ter tomado as providências necessárias para evitar uma gravidez indesejada.
A orientação fundamental sugerida pelo Espiritismo a esse respeito é que haja muito diálogo entre os integrantes das mocidades espíritas, inclusive da pré-mocidade e turmas mais avançadas da evangelização infantil, sobre o tema sexualidade, para que a liberdade natural com que a Doutrina trata de quaisquer assuntos se reflicta em informações bem fundamentadas, que tragam segurança para os jovens na hora de conviver com as circunstâncias trazidas pela vida.
Em tudo, é necessário responsabilidade e preparo.
Se a certeza de que uma gravidez indesejada pode alterar profundamente a convivência dentro do lar, faz-se necessário pensar com tranquilidade e sem pressa sobre o momento mais adequado para se iniciar a vida sexual.
Deve ser agora, só porque o parceiro está pressionando?
O casal tem segurança suficiente para assumir as consequências de uma actividade sexual plena?
Continua...
Assim como Vanessa, 13% das garotas de 15 a 24 anos que haviam se casado abandonaram a escola.
Os motivos alegados foram gravidez ou falta de tempo para cuidar dos filhos.
Os psicólogos afirmam que o abandono da escola só não é inevitável quando a adolescente conta com uma estrutura familiar sólida.
Foi o caso de Daniela de Oliveira, outra jovem entrevistada de 19 anos.
Para ela, a ajuda dos pais está sendo fundamental para que não largue os estudos.
Quanto à experiência precoce como mãe duas vezes, disse que "não ligava para os métodos anti-concepção, apesar de conhecê-los. Foi criancice mesmo", reconhece.
Daniela é mãe de Leonardo, 3 anos, e de Guilherme, 1 ano.
Trocar a escola pelas obrigações junto aos filhos é apenas um dos dilemas que envolvem a questão da gravidez precoce.
Problema sério que deve ser tratado imediatamente é o grande contingente de "filhos de avós", crianças criadas e educadas pelos pais da garotada que anda abusando da fertilidade.
Avós não são pais, embora tenham educado filhos durante boa parte da vida.
Mesmo que a diferença de idade entre os pais e os filhos seja pequena (hoje não é mais novidade pais se tornarem avós com 34, 35 anos), está em jogo uma questão fundamental, que é a responsabilidade em assumir o resultado de uma relação sexual irresponsável, no sentido do casal não ter tomado as providências necessárias para evitar uma gravidez indesejada.
A orientação fundamental sugerida pelo Espiritismo a esse respeito é que haja muito diálogo entre os integrantes das mocidades espíritas, inclusive da pré-mocidade e turmas mais avançadas da evangelização infantil, sobre o tema sexualidade, para que a liberdade natural com que a Doutrina trata de quaisquer assuntos se reflicta em informações bem fundamentadas, que tragam segurança para os jovens na hora de conviver com as circunstâncias trazidas pela vida.
Em tudo, é necessário responsabilidade e preparo.
Se a certeza de que uma gravidez indesejada pode alterar profundamente a convivência dentro do lar, faz-se necessário pensar com tranquilidade e sem pressa sobre o momento mais adequado para se iniciar a vida sexual.
Deve ser agora, só porque o parceiro está pressionando?
O casal tem segurança suficiente para assumir as consequências de uma actividade sexual plena?
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Re: Momentos Espíritas I
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São perguntas pertinentes ao ambiente da reflexão espírita, próprias de quem está disposto a crescer em um clima de liberdade de pensamento aliado à responsabilidade pelo que se faz.
Mesmo diante do perfil esclarecedor da Doutrina, de características elevadas quanto ao trato com temas fundamentais como a vida, não é lícito inferir que pelo facto da menina ter ficado grávida ainda na adolescência tudo já estava previsto em sua programação reencarnatória.
Receber alguém como filho é uma experiência muito importante na vida de uma pessoa para que tal processo seja tratado de qualquer maneira pelos benfeitores espirituais, no momento de planear uma nova existência.
Os "filhos" assumidos antes da reencarnação podem até ser esses mesmos Espíritos.
O problema é que a inconsequência e o imediatismo fazem com que eles venham antes do momento certo, que acontece toda vez que o casal não dá o tempo necessário à convivência e ao conhecimento um do outro para que laços mais profundos, traçados no plano espiritual, se consolidem, em benefício de todos.
Gravidez precoce, portanto, é experiência que pode e deve ser evitada, em favor do amadurecimento e da conscientização dos adolescentes.
E métodos contraceptivos não existem para que os jovens brinquem com as forças sexuais, mas, pelo contrário, as eduquem, auxiliando-os a entrar com pés firmes em um mundo pleno de criatividade e explosão de forças criadoras, conforme é o da sexualidade activa.
Carlos Augusto Abranches
§.§.§- O-canto-da-ave
São perguntas pertinentes ao ambiente da reflexão espírita, próprias de quem está disposto a crescer em um clima de liberdade de pensamento aliado à responsabilidade pelo que se faz.
Mesmo diante do perfil esclarecedor da Doutrina, de características elevadas quanto ao trato com temas fundamentais como a vida, não é lícito inferir que pelo facto da menina ter ficado grávida ainda na adolescência tudo já estava previsto em sua programação reencarnatória.
Receber alguém como filho é uma experiência muito importante na vida de uma pessoa para que tal processo seja tratado de qualquer maneira pelos benfeitores espirituais, no momento de planear uma nova existência.
Os "filhos" assumidos antes da reencarnação podem até ser esses mesmos Espíritos.
O problema é que a inconsequência e o imediatismo fazem com que eles venham antes do momento certo, que acontece toda vez que o casal não dá o tempo necessário à convivência e ao conhecimento um do outro para que laços mais profundos, traçados no plano espiritual, se consolidem, em benefício de todos.
Gravidez precoce, portanto, é experiência que pode e deve ser evitada, em favor do amadurecimento e da conscientização dos adolescentes.
E métodos contraceptivos não existem para que os jovens brinquem com as forças sexuais, mas, pelo contrário, as eduquem, auxiliando-os a entrar com pés firmes em um mundo pleno de criatividade e explosão de forças criadoras, conforme é o da sexualidade activa.
Carlos Augusto Abranches
§.§.§- O-canto-da-ave
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Sinais de Deus
Conta-se que um velho árabe analfabeto orava toda noite com tanto fervor e com tanto carinho que, certa vez, o rico chefe de uma grande caravana chamou-o e lhe perguntou:
Por que oras com tanta fé?
Como sabes que Deus existe, se nem ao menos sabes ler?
O crente fiel respondeu:
Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai Celeste pelos sinais dEle.
Como assim? - Indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou:
Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
Pela letra. Respondeu.
E quando o senhor admira uma jóia, como é que se informa sobre a sua autoria?
Pela marca do ourives, é claro.
O servo sorriu e acrescentou:
Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi?
Pelos rastros, respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para ir para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por milhares de estrelas, exclamou, respeitoso:
Senhor, aqueles sinais lá em cima, não podem ser de homens!
Naquele momento, o orgulhoso caravaneiro rendeu-se às evidências e, ali mesmo na areia, sob a luz prateada do luar, começou a orar também.
Deus, mesmo sendo invisível aos nossos olhos, deixa-nos sinais das mais variadas formas: na manhã que nasce calma e silenciosa...
No calor do sol que aquece os seres e permite a vida...
Na chuva que molha a relva, corre nos leitos dos rios e refresca as areias quentes das praias solitárias...
Os sinais de Deus estão nas pastagens verdes que alimentam o gado... e na vida teimosa do sertão esturricado pelo calor escaldante dos verões...
Podemos encontrar sinais de Deus nos campos floridos de todos os continentes... e no canto alegre do pássaro que desperta a madrugada...
Os sinais de Deus também são visíveis nas noites bordadas de estrelas e nas tempestades que limpam a atmosfera com seus raios purificadores.
Vale lembrar que as obras feitas pelos homens são assinadas para que não se confunda o autor. Já as obras de Deus não trazem Sua assinatura pelo simples fato de que só Ele é capaz de fazê-las, ninguém mais.
É por essa razão que Deus não precisa colocar Seu nome numa etiqueta, em cada campina que existe, porque só Ele faz campinas.
Partindo do princípio de que não há obras sem autoria, tudo o que não é obra do homem, só pode ser obra de Deus.
Como disse o grande poeta francês Victor Hugo: Deus é o invisível evidente.
Até um louco sabe contar as sementes que há numa maçã;
mas só Deus sabe contar as maçãs todas que há numa semente.
Momento Espírita, com base no cap. Existência de Deus, do livro Pai nosso, pelo Espírito Meimei, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb e frases do livro A sabedoria dos tempos, do Centro de Estudos Vida e Consciência Editora Lda.
§.§.§- O-canto-da-ave
Por que oras com tanta fé?
Como sabes que Deus existe, se nem ao menos sabes ler?
O crente fiel respondeu:
Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai Celeste pelos sinais dEle.
Como assim? - Indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou:
Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
Pela letra. Respondeu.
E quando o senhor admira uma jóia, como é que se informa sobre a sua autoria?
Pela marca do ourives, é claro.
O servo sorriu e acrescentou:
Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi?
Pelos rastros, respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para ir para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por milhares de estrelas, exclamou, respeitoso:
Senhor, aqueles sinais lá em cima, não podem ser de homens!
Naquele momento, o orgulhoso caravaneiro rendeu-se às evidências e, ali mesmo na areia, sob a luz prateada do luar, começou a orar também.
Deus, mesmo sendo invisível aos nossos olhos, deixa-nos sinais das mais variadas formas: na manhã que nasce calma e silenciosa...
No calor do sol que aquece os seres e permite a vida...
Na chuva que molha a relva, corre nos leitos dos rios e refresca as areias quentes das praias solitárias...
Os sinais de Deus estão nas pastagens verdes que alimentam o gado... e na vida teimosa do sertão esturricado pelo calor escaldante dos verões...
Podemos encontrar sinais de Deus nos campos floridos de todos os continentes... e no canto alegre do pássaro que desperta a madrugada...
Os sinais de Deus também são visíveis nas noites bordadas de estrelas e nas tempestades que limpam a atmosfera com seus raios purificadores.
Vale lembrar que as obras feitas pelos homens são assinadas para que não se confunda o autor. Já as obras de Deus não trazem Sua assinatura pelo simples fato de que só Ele é capaz de fazê-las, ninguém mais.
É por essa razão que Deus não precisa colocar Seu nome numa etiqueta, em cada campina que existe, porque só Ele faz campinas.
Partindo do princípio de que não há obras sem autoria, tudo o que não é obra do homem, só pode ser obra de Deus.
Como disse o grande poeta francês Victor Hugo: Deus é o invisível evidente.
Até um louco sabe contar as sementes que há numa maçã;
mas só Deus sabe contar as maçãs todas que há numa semente.
Momento Espírita, com base no cap. Existência de Deus, do livro Pai nosso, pelo Espírito Meimei, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb e frases do livro A sabedoria dos tempos, do Centro de Estudos Vida e Consciência Editora Lda.
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Portões de chegada (Os)
Cada abraço daqueles guarda uma história diferente...
Cada reencontro daqueles revela um outro mundo, uma outra vida, diversa da nossa, da sua...
Se você nunca teve a oportunidade de observar, por mais de cinco segundos, todas aquelas pessoas - desconhecidos numa multidão - esperando seus amigos, seus familiares, seus amores, não tenha medo de perceber da próxima vez, a magia de um momento, de um lugar.
Falamos dos portões de chegada de um aeroporto, um desses lugares do mundo onde podemos notar claramente a presença grandiosa do amor.
Invisível, quase imperceptível, ali ele está com toda sua sublimidade.
Nas declarações silenciosas de um olhar tímido. No calor ameno de um abraço apertado.
No breve constrangimento ao tentar encontrar palavras para explicá-lo.
Na oração de três segundos elevada ao Alto - agradecendo a Deus por ter cuidado de seu ente querido que retorna.
Richard Curtis, que assina a produção cinematográfica de nome Love actually - traduzida no Brasil como Simplesmente amor, traz essas cenas com uma visão muito poética e inspirada.
O autor oferece na primeira e última cenas do filme exactamente a contemplação dos portões de chegada de um aeroporto e de seu belíssimo espectáculo representando a essência do amor.
Ouve-se um narrador, nos primeiros segundos, confessando que, toda vez que a vida se lhe mostrava triste, sem graça, cruel, ele se dirigia para o aeroporto para observar aqueles portões e ali encontrava o amor por toda parte.
Seu coração alcançava uma paz, um alívio, em notar que o amor ainda existia e que ainda havia esperança para o mundo.
Isso tudo pode parecer um tanto poético demais para os mais práticos, é certo.
Assim, a melhor forma de compreender a situação proposta é a própria vivência.
Sugerimos que faça a experiência de, por alguns minutos, contemplar essas cenas por si mesmo, seja na espera de aviões ou outros meios de transporte colectivos.
Propomos que parta de uma posição mais analítica, de início, com algumas pitadas de curiosidade:
Que grau de parentesco possuem aquelas pessoas? - Há quanto tempo não se vêem? - De onde chegam?
Ou, quem sabe, sobre outros: Que histórias têm para contar!
- O que irão narrar por primeiro ao saírem dali? Sobre a família, sobre a viagem, sobre a espera em outro aeroporto?
Ao perceber lágrimas em alguns olhos, questione: De onde elas vêm?
- Há quanto tempo não se encontram?
- Que felicidade não existe dentro da alma naquele momento!
Por fim, reflicta:
Por quanto tempo aquele instante irá ficar guardado na memória! O instante do reencontro...
Tudo isso poderá nos levar a uma analogia final, a uma nova questão: não seria a Terra um imenso aeroporto?
Um lugar de chegadas e partidas que não param, constantes, inevitáveis?
Pensando nos portões de chegada na Terra, lembramos dos bebés, que abraçamos ao nascerem, com este mesmo amor daqueles que esperam num aeroporto por seus amados.
Choramos de alegria, contemplando a beleza de uma nova vida, e muitas vezes este choro é de gratidão pela oportunidade do reencontro.
É um antigo amor que, por vezes, volta ao nosso lar através da reencarnação.
Pensando agora nos portões de partida, inevitavelmente lembramos da morte, da despedida.
Mas este sentir poderá ser também feliz!
Como o sentimento que invade uma mãe ou um pai que dá adeus a um filho que logo embarcará em direcção a outro país, a fim de fazer uma viagem de aprendizagem, de estudo ou profissional.
Choram sim, de saudade, mas o sentimento que predomina no bom coração dos pais é a felicidade pela oportunidade que estão recebendo, pois têm consciência de que aquilo é o melhor para ele no momento.
Vivemos no aeroporto Terra.
Todos os dias milhares partem, milhares chegam.
Chegadas e partidas são inevitáveis.
O que podemos mudar é a forma de observá-las.
Momento Espírita com base no cap. Os portões de chegada, do livro O que as águas não refletem, de Andrey Cechelero.
§.§.§- O-canto-da-ave
Cada reencontro daqueles revela um outro mundo, uma outra vida, diversa da nossa, da sua...
Se você nunca teve a oportunidade de observar, por mais de cinco segundos, todas aquelas pessoas - desconhecidos numa multidão - esperando seus amigos, seus familiares, seus amores, não tenha medo de perceber da próxima vez, a magia de um momento, de um lugar.
Falamos dos portões de chegada de um aeroporto, um desses lugares do mundo onde podemos notar claramente a presença grandiosa do amor.
Invisível, quase imperceptível, ali ele está com toda sua sublimidade.
Nas declarações silenciosas de um olhar tímido. No calor ameno de um abraço apertado.
No breve constrangimento ao tentar encontrar palavras para explicá-lo.
Na oração de três segundos elevada ao Alto - agradecendo a Deus por ter cuidado de seu ente querido que retorna.
Richard Curtis, que assina a produção cinematográfica de nome Love actually - traduzida no Brasil como Simplesmente amor, traz essas cenas com uma visão muito poética e inspirada.
O autor oferece na primeira e última cenas do filme exactamente a contemplação dos portões de chegada de um aeroporto e de seu belíssimo espectáculo representando a essência do amor.
Ouve-se um narrador, nos primeiros segundos, confessando que, toda vez que a vida se lhe mostrava triste, sem graça, cruel, ele se dirigia para o aeroporto para observar aqueles portões e ali encontrava o amor por toda parte.
Seu coração alcançava uma paz, um alívio, em notar que o amor ainda existia e que ainda havia esperança para o mundo.
Isso tudo pode parecer um tanto poético demais para os mais práticos, é certo.
Assim, a melhor forma de compreender a situação proposta é a própria vivência.
Sugerimos que faça a experiência de, por alguns minutos, contemplar essas cenas por si mesmo, seja na espera de aviões ou outros meios de transporte colectivos.
Propomos que parta de uma posição mais analítica, de início, com algumas pitadas de curiosidade:
Que grau de parentesco possuem aquelas pessoas? - Há quanto tempo não se vêem? - De onde chegam?
Ou, quem sabe, sobre outros: Que histórias têm para contar!
- O que irão narrar por primeiro ao saírem dali? Sobre a família, sobre a viagem, sobre a espera em outro aeroporto?
Ao perceber lágrimas em alguns olhos, questione: De onde elas vêm?
- Há quanto tempo não se encontram?
- Que felicidade não existe dentro da alma naquele momento!
Por fim, reflicta:
Por quanto tempo aquele instante irá ficar guardado na memória! O instante do reencontro...
Tudo isso poderá nos levar a uma analogia final, a uma nova questão: não seria a Terra um imenso aeroporto?
Um lugar de chegadas e partidas que não param, constantes, inevitáveis?
Pensando nos portões de chegada na Terra, lembramos dos bebés, que abraçamos ao nascerem, com este mesmo amor daqueles que esperam num aeroporto por seus amados.
Choramos de alegria, contemplando a beleza de uma nova vida, e muitas vezes este choro é de gratidão pela oportunidade do reencontro.
É um antigo amor que, por vezes, volta ao nosso lar através da reencarnação.
Pensando agora nos portões de partida, inevitavelmente lembramos da morte, da despedida.
Mas este sentir poderá ser também feliz!
Como o sentimento que invade uma mãe ou um pai que dá adeus a um filho que logo embarcará em direcção a outro país, a fim de fazer uma viagem de aprendizagem, de estudo ou profissional.
Choram sim, de saudade, mas o sentimento que predomina no bom coração dos pais é a felicidade pela oportunidade que estão recebendo, pois têm consciência de que aquilo é o melhor para ele no momento.
Vivemos no aeroporto Terra.
Todos os dias milhares partem, milhares chegam.
Chegadas e partidas são inevitáveis.
O que podemos mudar é a forma de observá-las.
Momento Espírita com base no cap. Os portões de chegada, do livro O que as águas não refletem, de Andrey Cechelero.
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Grupos Fechados em Si Mesmos
Realizam trabalhos exemplares, mas fecham-se em si mesmos.
Estão desconectados com o Movimento, embora estudam a doutrina, pratiquem-na com dedicação e amor à causa.
Conheço alguns grupos assim, próximos de mim.
O que os leva a não participarem do movimento de unificação espírita?
É a palavra que assusta?
Foram vítimas de atitudes arbitrárias e incoerentes do espírito de união que deve viver na prática ou temem que outros centros, órgãos e pessoas lhes firam a independência e autonomia?
Aceito e vivo tranquilamente a unificação.
A instituição a que me vinculo jamais foi desrespeitada em suas práticas e autonomia.
Mantém absoluta liberdade de acção e nunca sofreu qualquer interferência de outros grupos ou líderes.
Aliás, com participação bastante activa no movimento, tem ganhado muito com isso.
Com a participação em eventos de unificação, pudemos aprender muito e trazer muita experiência para dentro de nossas actividades, mas sempre por iniciativa nossa (refiro-me ao grupo de trabalhadores).
Tivemos também a felicidade de ver experiências bem sucedidas em nossa casa serem aproveitadas por outros grupos.
Só vejo vantagens na Unificação.
Aquilo a que se chama "defeitos da unificação" é muito mais obra do personalismo humano que da filosofia da unificação.
Ora unidos, produzimos mais, vivemos em fraternidade, trocamos experiências, aprendemos e ensinamos.
Conscientes do valor de nossa Doutrina, só vantagens encontraremos na união de forças, pelo simples facto de se multiplicarem as perspectivas de trabalho.
Trabalho da divulgação, da acção no bem, da aproximação dos espíritas.
É a causa do Cristo que nos une e esta deve ser a razão de nosso trabalho espírita.
A conversão de Zaqueu ao chamado do Mestre deixou uma lição inesquecível aos discípulos:
Embora rico materialmente, Zaqueu foi visto por Jesus pelo conteúdo de seus sentimentos, independente das aparências.
Nosso argumento não se refere a valores materiais, como no caso de Zaqueu, mas a aparência de que o movimento atrapalha as Casas é equivocado.
Uma Casa Espírita só ganha estando no movimento, pelo simples facto da troca de experiência.
Outro pensa diferente de nós: respeitemo-lo!
Ele é livre e merece conquistar seus espaços.
Nós também não o somos?
Isto tem valor a nível individual e colectivo.
Antes de mais nada, pensemos na causa da Doutrina Espírita!
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
Estão desconectados com o Movimento, embora estudam a doutrina, pratiquem-na com dedicação e amor à causa.
Conheço alguns grupos assim, próximos de mim.
O que os leva a não participarem do movimento de unificação espírita?
É a palavra que assusta?
Foram vítimas de atitudes arbitrárias e incoerentes do espírito de união que deve viver na prática ou temem que outros centros, órgãos e pessoas lhes firam a independência e autonomia?
Aceito e vivo tranquilamente a unificação.
A instituição a que me vinculo jamais foi desrespeitada em suas práticas e autonomia.
Mantém absoluta liberdade de acção e nunca sofreu qualquer interferência de outros grupos ou líderes.
Aliás, com participação bastante activa no movimento, tem ganhado muito com isso.
Com a participação em eventos de unificação, pudemos aprender muito e trazer muita experiência para dentro de nossas actividades, mas sempre por iniciativa nossa (refiro-me ao grupo de trabalhadores).
Tivemos também a felicidade de ver experiências bem sucedidas em nossa casa serem aproveitadas por outros grupos.
Só vejo vantagens na Unificação.
Aquilo a que se chama "defeitos da unificação" é muito mais obra do personalismo humano que da filosofia da unificação.
Ora unidos, produzimos mais, vivemos em fraternidade, trocamos experiências, aprendemos e ensinamos.
Conscientes do valor de nossa Doutrina, só vantagens encontraremos na união de forças, pelo simples facto de se multiplicarem as perspectivas de trabalho.
Trabalho da divulgação, da acção no bem, da aproximação dos espíritas.
É a causa do Cristo que nos une e esta deve ser a razão de nosso trabalho espírita.
A conversão de Zaqueu ao chamado do Mestre deixou uma lição inesquecível aos discípulos:
Embora rico materialmente, Zaqueu foi visto por Jesus pelo conteúdo de seus sentimentos, independente das aparências.
Nosso argumento não se refere a valores materiais, como no caso de Zaqueu, mas a aparência de que o movimento atrapalha as Casas é equivocado.
Uma Casa Espírita só ganha estando no movimento, pelo simples facto da troca de experiência.
Outro pensa diferente de nós: respeitemo-lo!
Ele é livre e merece conquistar seus espaços.
Nós também não o somos?
Isto tem valor a nível individual e colectivo.
Antes de mais nada, pensemos na causa da Doutrina Espírita!
Orson Carrara
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Guardai-vos dos Cães
Guardai-vos dos cães."
Paulo. (FILIPENSES, 3:2.)
Somos imensa caravana de seres, na estrada evolutiva, a movimentar-se, sob o olhar do Divino Pastor, em demanda de esferas mais altas.
Em verdade, se prosseguimos caminho a fora, magnetizados pelo devotamento do Condutor Divino, inegavelmente somos também assediados pelos cães da ignorância, da perversidade, da má-fé.
Referindo-se a cães, Paulo de Tarso não mentalizava o animal amigo, símbolo de ternura e fidelidade, após a domesticação.
Reportava-se aos cães selvagens, impulsivos e ferozes.
No rebanho humano, encontraremos sempre criaturas que os personificam.
São os adversários sistemáticos do bem.
Atassalham reputações dignas.
Estimam a maledicência.
Exercitam a crueldade.
Sentem prazer com a imposição tirânica que lhes é própria.
Desfazem a conceituação elevada e santificante da vida.
Desarticulam o serviço dos corações bem-intencionados.
Atiram-se, desvairadamente, à substância das obras construtivas, procurando consumi-las ou pervertê-las.
Vomitam impropérios e calúnias.
Gritam, levianos, que o mal permanece vitorioso, que a sombra venceu, que a miséria consolidou o seu domínio na Terra, perturbando a paz dos servos operosos e fiéis.
E, quando o micróbio do ódio ou da cólera lhes excita a desesperação, aí daqueles que se aproximam, generosos e confiantes!
É para esse género de irmãos que Paulo solicita de nós outros a conjugação do verbo guardar.
Para eles, pobres prisioneiros da incompreensão e da ignorância, resta somente o processo educativo, no qual podemos cooperar com amor, competindo-nos reconhecer, contudo, que esse recurso de domesticação procede originariamente de Deus.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Paulo. (FILIPENSES, 3:2.)
Somos imensa caravana de seres, na estrada evolutiva, a movimentar-se, sob o olhar do Divino Pastor, em demanda de esferas mais altas.
Em verdade, se prosseguimos caminho a fora, magnetizados pelo devotamento do Condutor Divino, inegavelmente somos também assediados pelos cães da ignorância, da perversidade, da má-fé.
Referindo-se a cães, Paulo de Tarso não mentalizava o animal amigo, símbolo de ternura e fidelidade, após a domesticação.
Reportava-se aos cães selvagens, impulsivos e ferozes.
No rebanho humano, encontraremos sempre criaturas que os personificam.
São os adversários sistemáticos do bem.
Atassalham reputações dignas.
Estimam a maledicência.
Exercitam a crueldade.
Sentem prazer com a imposição tirânica que lhes é própria.
Desfazem a conceituação elevada e santificante da vida.
Desarticulam o serviço dos corações bem-intencionados.
Atiram-se, desvairadamente, à substância das obras construtivas, procurando consumi-las ou pervertê-las.
Vomitam impropérios e calúnias.
Gritam, levianos, que o mal permanece vitorioso, que a sombra venceu, que a miséria consolidou o seu domínio na Terra, perturbando a paz dos servos operosos e fiéis.
E, quando o micróbio do ódio ou da cólera lhes excita a desesperação, aí daqueles que se aproximam, generosos e confiantes!
É para esse género de irmãos que Paulo solicita de nós outros a conjugação do verbo guardar.
Para eles, pobres prisioneiros da incompreensão e da ignorância, resta somente o processo educativo, no qual podemos cooperar com amor, competindo-nos reconhecer, contudo, que esse recurso de domesticação procede originariamente de Deus.
Emmanuel
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Na Vida
Quando Tua Personalidade Terrestre te Macular Com Apegos Exagerados pela Matéria...
S A I B A;
POR TI, - A TUDO ABDIQUEI!
Quando Perdida Estiveres, Sem Saber Qual Direcção Tomar...
Permita-Me Estar Contigo...
TE INDICAREI O RUMO CERTO!
Quando A Tua Mente Não Escutar O Teu Coração e Rápido te Fizer Entre O Certo e o Errado Decidir...
ESCUTA-ME....
Dir-te-ei a Quem OUVIR...
Quando Perceberes Que os Homens Não Falam o Que Sentem e Agem Pelo Que Lhes Convêm....
Resguarda-Te... ESTÁS NO MUNDO!
Quando Velhas Semeaduras, Causarem Infrutíferas Colheitas, Peça aos Jardineiros do Espaço Novas Sementes... E SIGA!...
Torrões Em Abundância Surgirão... Ali, Devereis Semear!...
Quando a Seca Se Alastrar e o Sol Queimando as Lavouras o Trigo Ceifar...
Prepara a Tua Última Ceia e Comunga Comigo...
Tenho o Pão de Que Necessitas!
DESPERTA ALMA!..
O MUNDO Que Ora Habitas Não Terá Mais PASTOR!...
MAS... ABRA O TEU CORAÇÃO! ALI, A RELVA É VERDE..., ESTAREI À TUA ESPERA !...
§.§.§- O-canto-da-ave
S A I B A;
POR TI, - A TUDO ABDIQUEI!
Quando Perdida Estiveres, Sem Saber Qual Direcção Tomar...
Permita-Me Estar Contigo...
TE INDICAREI O RUMO CERTO!
Quando A Tua Mente Não Escutar O Teu Coração e Rápido te Fizer Entre O Certo e o Errado Decidir...
ESCUTA-ME....
Dir-te-ei a Quem OUVIR...
Quando Perceberes Que os Homens Não Falam o Que Sentem e Agem Pelo Que Lhes Convêm....
Resguarda-Te... ESTÁS NO MUNDO!
Quando Velhas Semeaduras, Causarem Infrutíferas Colheitas, Peça aos Jardineiros do Espaço Novas Sementes... E SIGA!...
Torrões Em Abundância Surgirão... Ali, Devereis Semear!...
Quando a Seca Se Alastrar e o Sol Queimando as Lavouras o Trigo Ceifar...
Prepara a Tua Última Ceia e Comunga Comigo...
Tenho o Pão de Que Necessitas!
DESPERTA ALMA!..
O MUNDO Que Ora Habitas Não Terá Mais PASTOR!...
MAS... ABRA O TEU CORAÇÃO! ALI, A RELVA É VERDE..., ESTAREI À TUA ESPERA !...
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Isso se chama amor...
Você surgiu como suave melodia trazida pela brisa;
dilatou-se no silêncio de minha alma e fez-se moldura em meu viver.
Isso se chama ventura.
Há algo em você que transparece num olhar, como estrela no céu atapetado de astros e exterioriza-se num sorriso como canção tocada na harpa dos ventos.
Isso se chama ternura...
Sem olhar, você me percebe; sem falar, você me diz; sem me tocar, você me abraça...
Isso se chama sensibilidade.
Quando me perco em labirintos escuros, você me mostra o caminho de volta...
Quando exponho meus tantos defeitos, você faz de conta que não nota...
Se enlouqueço, você me devolve a razão...
Isso se chama compaixão.
Nos dias em que as horas passam lentas, sem graça e sem luz, nos seus braços eu encontro alento.
Quando os dias alegres de verão partem e em seu lugar chega o outono, cobrindo o chão com folhas secas, e o verde exuberante cede lugar ao cinza, nos seus braços encontro harmonia.
Isso se chama aconchego.
Quando você está longe, no espelho da saudade eu vejo reflectida a certeza do reencontro.
Nas noites sem estrelas, quando a escuridão envolve tudo em seu manto negro, você me aponta a carruagem da madrugada, que vem despertar o dia com suas carícias de luz...
Isso se chama esperança.
Quando as marés dos problemas parecem tragar em suas ondas as minhas forças, em seus braços encontro reconforto.
Se as amarguras pairam sobre meus dias, trazendo desgosto e dor, sua presença me traz tranquilidade.
Você é um raio de sol, nos dias escuros...
É ave graciosa que enfeita a amplidão azul...
Você é alma e é coração.
É poema e é canção...
É ternura e dedicação...
Nada impõe, tudo compreende, tudo perdoa...
Sua companhia é doce melodia, é convite a viver...
... E tudo isso se chama amor!
Surge depois que as nuvens ilusórias da paixão se desvanecem.
Que a alma se mostra nua, sem enfeites, sem fantasias, sem máscaras...
Enfim, o amor é esse sentimento que brota todos os dias, como a flor que explode de um botão, ao mais subtil beijo do sol...
Isso, sim, se chama amor...
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
dilatou-se no silêncio de minha alma e fez-se moldura em meu viver.
Isso se chama ventura.
Há algo em você que transparece num olhar, como estrela no céu atapetado de astros e exterioriza-se num sorriso como canção tocada na harpa dos ventos.
Isso se chama ternura...
Sem olhar, você me percebe; sem falar, você me diz; sem me tocar, você me abraça...
Isso se chama sensibilidade.
Quando me perco em labirintos escuros, você me mostra o caminho de volta...
Quando exponho meus tantos defeitos, você faz de conta que não nota...
Se enlouqueço, você me devolve a razão...
Isso se chama compaixão.
Nos dias em que as horas passam lentas, sem graça e sem luz, nos seus braços eu encontro alento.
Quando os dias alegres de verão partem e em seu lugar chega o outono, cobrindo o chão com folhas secas, e o verde exuberante cede lugar ao cinza, nos seus braços encontro harmonia.
Isso se chama aconchego.
Quando você está longe, no espelho da saudade eu vejo reflectida a certeza do reencontro.
Nas noites sem estrelas, quando a escuridão envolve tudo em seu manto negro, você me aponta a carruagem da madrugada, que vem despertar o dia com suas carícias de luz...
Isso se chama esperança.
Quando as marés dos problemas parecem tragar em suas ondas as minhas forças, em seus braços encontro reconforto.
Se as amarguras pairam sobre meus dias, trazendo desgosto e dor, sua presença me traz tranquilidade.
Você é um raio de sol, nos dias escuros...
É ave graciosa que enfeita a amplidão azul...
Você é alma e é coração.
É poema e é canção...
É ternura e dedicação...
Nada impõe, tudo compreende, tudo perdoa...
Sua companhia é doce melodia, é convite a viver...
... E tudo isso se chama amor!
Surge depois que as nuvens ilusórias da paixão se desvanecem.
Que a alma se mostra nua, sem enfeites, sem fantasias, sem máscaras...
Enfim, o amor é esse sentimento que brota todos os dias, como a flor que explode de um botão, ao mais subtil beijo do sol...
Isso, sim, se chama amor...
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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João de Deus
João de Deus foi o apelido carinhoso que o Papa João Paulo II recebeu dos brasileiros, quando esteve em nosso País pela primeira vez, em 1980.
Um homem valoroso que trazia nos olhos a ternura e no coração o profundo desejo de ajudar na construção de um mundo melhor.
João Paulo II é, sem dúvida, um homem de Deus.
Todo homem que luta pela paz mundial, pela justiça, pelo bem geral, é um homem de Deus. E o Papa o foi.
Sempre disposto, aquele homem jamais se deixou vencer pelo cansaço, pelo frio nem pelo calor e abraçou pessoas das mais variadas religiões, cores e posições sociais, em muitos países do Mundo.
Foi um verdadeiro cristão.
Em seus discursos enalteceu sempre a democracia, a liberdade, a dignidade humana.
Foi agredido com palavras, foi atingido por uma bala mas nem assim se deixou desestimular, pois acreditava que o mal é uma escolha temporária do ser humano...
Desde a infância, o pequeno Karol Wojtyla, teve contacto com a dor da separação, causada pela morte.
Despediu-se, com apenas nove anos de idade, de sua querida mãe que retornou à pátria espiritual.
Experimentou a dor da orfandade e, antes dos vinte e dois anos já estava só no mundo.
Seu irmão e seu pai haviam falecido.
O jovem Karol experimentou a solidão... mas não se deixou abater.
Fez o que seu coração lhe pediu: buscou, através da oração, a ajuda da veneranda mãe de Jesus, Maria de Nazaré, em cujo coração encontrou alento e esperança.
Ao receber o título máximo de líder religioso da Igreja Católica, o cidadão polonês fez muitas renúncias, a começar pelo próprio nome.
E foi assim que João Paulo II ficou conhecido em quase todo o Mundo.
O garoto pobre tornou-se o Papa estrangeiro, em Roma.
Como Papa, teve papel importante na Terra.
Com humildade e firmeza de propósitos, sua voz ecoou em vários Continentes, clamando por paz.
Sem dúvida um missionário de Deus, como tantos outros que defendem a paz e a liberdade do ser humano...
Sem dúvida um homem de princípios, que não hesitou em pedir perdão à Humanidade pelos erros cometidos por seus antecessores, que acenderam as fogueiras da Inquisição e dizimaram muitas vidas, em nome de Deus...
Para o povo brasileiro, esse homem é apenas João de Deus...
Mas, de tudo isso o que realmente importa agora é que sua herança já foi legada em vida.
A herança de amor pela Humanidade e sua total doação por um mundo melhor.
Hoje o cetro do poder repousa neste lado da vida...
E o menino Karol repousa, serenamente, aconchegado ao colo da mãezinha, que não via desde os recuados e doces nove anos de idade, na saudosa Polónia, sua terra natal...
Um breve e merecido descanso para, logo mais, iniciar o trabalho novamente.
Afinal, há muita coisa ainda a ser feita antes que a paz mundial seja uma realidade.
E para o bom combatente não há tempo a perder, há apenas uma pequena pausa para restabelecer as forças e continuar a nobre batalha.
Não há porque lamentar a partida de um homem de bem, que foi libertado do corpo físico, enfermo, pelas mãos hábeis dessa cirurgiã chamada morte...
Que em nossas mentes possam ficar gravadas essas palavras do Papa João Paulo II, ditas na celebração do Dia Mundial da Paz, em 1º de janeiro de 2005:
O mal não é uma força anónima que age no Mundo devido a mecanismos deterministas e impessoais.
O mal passa através da liberdade humana.
No centro do drama do mal e constantemente relacionado com ele está precisamente esta faculdade que distingue o homem dos demais seres vivos sobre a Terra.
O mal tem sempre um rosto e um nome: o rosto e o nome de homens e mulheres que o escolhem livremente.
E se o mal é uma escolha, o bem também pode ser.
Se temos a liberdade de escolher o mal, temos também para escolher o bem.
Basta apenas movimentar a vontade e optar pelo bem.
Pense nisso!
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Um homem valoroso que trazia nos olhos a ternura e no coração o profundo desejo de ajudar na construção de um mundo melhor.
João Paulo II é, sem dúvida, um homem de Deus.
Todo homem que luta pela paz mundial, pela justiça, pelo bem geral, é um homem de Deus. E o Papa o foi.
Sempre disposto, aquele homem jamais se deixou vencer pelo cansaço, pelo frio nem pelo calor e abraçou pessoas das mais variadas religiões, cores e posições sociais, em muitos países do Mundo.
Foi um verdadeiro cristão.
Em seus discursos enalteceu sempre a democracia, a liberdade, a dignidade humana.
Foi agredido com palavras, foi atingido por uma bala mas nem assim se deixou desestimular, pois acreditava que o mal é uma escolha temporária do ser humano...
Desde a infância, o pequeno Karol Wojtyla, teve contacto com a dor da separação, causada pela morte.
Despediu-se, com apenas nove anos de idade, de sua querida mãe que retornou à pátria espiritual.
Experimentou a dor da orfandade e, antes dos vinte e dois anos já estava só no mundo.
Seu irmão e seu pai haviam falecido.
O jovem Karol experimentou a solidão... mas não se deixou abater.
Fez o que seu coração lhe pediu: buscou, através da oração, a ajuda da veneranda mãe de Jesus, Maria de Nazaré, em cujo coração encontrou alento e esperança.
Ao receber o título máximo de líder religioso da Igreja Católica, o cidadão polonês fez muitas renúncias, a começar pelo próprio nome.
E foi assim que João Paulo II ficou conhecido em quase todo o Mundo.
O garoto pobre tornou-se o Papa estrangeiro, em Roma.
Como Papa, teve papel importante na Terra.
Com humildade e firmeza de propósitos, sua voz ecoou em vários Continentes, clamando por paz.
Sem dúvida um missionário de Deus, como tantos outros que defendem a paz e a liberdade do ser humano...
Sem dúvida um homem de princípios, que não hesitou em pedir perdão à Humanidade pelos erros cometidos por seus antecessores, que acenderam as fogueiras da Inquisição e dizimaram muitas vidas, em nome de Deus...
Para o povo brasileiro, esse homem é apenas João de Deus...
Mas, de tudo isso o que realmente importa agora é que sua herança já foi legada em vida.
A herança de amor pela Humanidade e sua total doação por um mundo melhor.
Hoje o cetro do poder repousa neste lado da vida...
E o menino Karol repousa, serenamente, aconchegado ao colo da mãezinha, que não via desde os recuados e doces nove anos de idade, na saudosa Polónia, sua terra natal...
Um breve e merecido descanso para, logo mais, iniciar o trabalho novamente.
Afinal, há muita coisa ainda a ser feita antes que a paz mundial seja uma realidade.
E para o bom combatente não há tempo a perder, há apenas uma pequena pausa para restabelecer as forças e continuar a nobre batalha.
Não há porque lamentar a partida de um homem de bem, que foi libertado do corpo físico, enfermo, pelas mãos hábeis dessa cirurgiã chamada morte...
Que em nossas mentes possam ficar gravadas essas palavras do Papa João Paulo II, ditas na celebração do Dia Mundial da Paz, em 1º de janeiro de 2005:
O mal não é uma força anónima que age no Mundo devido a mecanismos deterministas e impessoais.
O mal passa através da liberdade humana.
No centro do drama do mal e constantemente relacionado com ele está precisamente esta faculdade que distingue o homem dos demais seres vivos sobre a Terra.
O mal tem sempre um rosto e um nome: o rosto e o nome de homens e mulheres que o escolhem livremente.
E se o mal é uma escolha, o bem também pode ser.
Se temos a liberdade de escolher o mal, temos também para escolher o bem.
Basta apenas movimentar a vontade e optar pelo bem.
Pense nisso!
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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A Fé Me Curou
Nascia os primeiros raios de Sol, mais um dia se iniciava.
Levantara após uma longa noite mal dormida.
Meditei nos raios que infiltravam transpondo os arbustos.
Era contado o meu tempo ao inverso menos um, menos dois instantes da Vida material.
Encontrava-me marcado para a morte, delegada por uma profunda e temerosa doença.
Toquei deliberadamente uma linda flor, toquei mais forte, mais e mais vagarosamente, percebi que espalhara as sementes.
Abaixei-me e vi que elas se acomodaram na terra fértil.
Elas iriam reproduzir em novas flores.
Também deixava descendentes que iriam deixar os seus e por Vidas e Vidas sucessivas cada um deixaria sua continuidade.
Tentei organizar meus actos, quais deixariam marcados, foram muitos, inesquecíveis.
Bons e menos bons.
Dividi o tempo em etapas.
O quanto tive oportunidade em progredir, como o tempo que foi disperso em coisas vazias e os preenchidos dedicados a fatos marcantes.
Somei todos estes.
Subtrai as vezes que chorei e não fui ouvido.
Multipliquei o desejo a fé para superar.
Orei, entendi que havia me sentido mais vítima do que algoz - estava errado!
Como Jesus no Monte das Oliveiras chorou, chorei e me reergui.
Diariamente foi o que repeti.
Dediquei todos os momentos que quiçá fossem os últimos e fui ter com a caridade.
Quando percebi havia esquecido de ter pena de mim.
Meu corpo se restabeleceu.
Minha alma provou do mais fino néctar e eu me curei. Dou graças.
Dou-lhes meu testemunho para que reflictam.
Não tenhas dó de si.
Não temas a morte porque podemos ressurgir.
Um espírito feliz.
Cirema
§.§.§- O-canto-da-ave
Levantara após uma longa noite mal dormida.
Meditei nos raios que infiltravam transpondo os arbustos.
Era contado o meu tempo ao inverso menos um, menos dois instantes da Vida material.
Encontrava-me marcado para a morte, delegada por uma profunda e temerosa doença.
Toquei deliberadamente uma linda flor, toquei mais forte, mais e mais vagarosamente, percebi que espalhara as sementes.
Abaixei-me e vi que elas se acomodaram na terra fértil.
Elas iriam reproduzir em novas flores.
Também deixava descendentes que iriam deixar os seus e por Vidas e Vidas sucessivas cada um deixaria sua continuidade.
Tentei organizar meus actos, quais deixariam marcados, foram muitos, inesquecíveis.
Bons e menos bons.
Dividi o tempo em etapas.
O quanto tive oportunidade em progredir, como o tempo que foi disperso em coisas vazias e os preenchidos dedicados a fatos marcantes.
Somei todos estes.
Subtrai as vezes que chorei e não fui ouvido.
Multipliquei o desejo a fé para superar.
Orei, entendi que havia me sentido mais vítima do que algoz - estava errado!
Como Jesus no Monte das Oliveiras chorou, chorei e me reergui.
Diariamente foi o que repeti.
Dediquei todos os momentos que quiçá fossem os últimos e fui ter com a caridade.
Quando percebi havia esquecido de ter pena de mim.
Meu corpo se restabeleceu.
Minha alma provou do mais fino néctar e eu me curei. Dou graças.
Dou-lhes meu testemunho para que reflictam.
Não tenhas dó de si.
Não temas a morte porque podemos ressurgir.
Um espírito feliz.
Cirema
§.§.§- O-canto-da-ave
Última edição por O_Canto_da_Ave em Dom Ago 21, 2011 10:47 am, editado 1 vez(es)
Ave sem Ninho- Mensagens : 126649
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Re: Momentos Espíritas I
Meu dia começou como todos os outros.
O relógio despertara, a água já estava a ferver, a higiene já a fazia.
Bebi rápido um café, e desci correndo pelas escadas, pois já pela manhã aquele elevador estava lotadíssimo.
Corri pela avenida até a parada do ónibus, como sempre eles ali já chegavam carregados em excesso.
Decidi ir correndo a fim de atingir outra grande avenida onde passavam outras linhas diferentes de ónibus.
Corri loucamente sem prestar a atenção em quem por mim cruzava.
Esbarrei em muitos, só me dava conta com os palavrões que me eram dirigidos, mas tinha pressa o serviço tão difícil não podia dar bobeira, corria.
Ao ver que atravessava vários quarteirões estava atingindo o meu destino, visualizei a passarela cheia, e imensas filas.
Não! Se ali fosse por certo, não conseguiria alcançar o horário da entrada, de bater o cartão.
Uma olhadinha pra cá outra pra lá, e decidi atravessar logo, e mais rápido, pela extensa avenida.
Ah, mas corri, não imaginei que esta era tão longa quanto parecia ser.
Simplesmente o tempo diferenciou-se, insistia a ajudar minhas pernas a correr, meu fólego estava estranho, que coisa inacreditável esta avenida, pensei, esta estranha...
Olhei para todos em minha volta.
Onde estão os carros?
Eram pessoas (não) o que seriam?
Não entendo, reflecti o que aconteceu, gritei.
E fui acolhido por uma enorme luz.
Uma legião de seres iluminados que me banhavam de paz.
Continua...
O relógio despertara, a água já estava a ferver, a higiene já a fazia.
Bebi rápido um café, e desci correndo pelas escadas, pois já pela manhã aquele elevador estava lotadíssimo.
Corri pela avenida até a parada do ónibus, como sempre eles ali já chegavam carregados em excesso.
Decidi ir correndo a fim de atingir outra grande avenida onde passavam outras linhas diferentes de ónibus.
Corri loucamente sem prestar a atenção em quem por mim cruzava.
Esbarrei em muitos, só me dava conta com os palavrões que me eram dirigidos, mas tinha pressa o serviço tão difícil não podia dar bobeira, corria.
Ao ver que atravessava vários quarteirões estava atingindo o meu destino, visualizei a passarela cheia, e imensas filas.
Não! Se ali fosse por certo, não conseguiria alcançar o horário da entrada, de bater o cartão.
Uma olhadinha pra cá outra pra lá, e decidi atravessar logo, e mais rápido, pela extensa avenida.
Ah, mas corri, não imaginei que esta era tão longa quanto parecia ser.
Simplesmente o tempo diferenciou-se, insistia a ajudar minhas pernas a correr, meu fólego estava estranho, que coisa inacreditável esta avenida, pensei, esta estranha...
Olhei para todos em minha volta.
Onde estão os carros?
Eram pessoas (não) o que seriam?
Não entendo, reflecti o que aconteceu, gritei.
E fui acolhido por uma enorme luz.
Uma legião de seres iluminados que me banhavam de paz.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126649
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Re: Momentos Espíritas I
Continua...
Fui lentamente sugado para um lugar que descrevo como uma enorme e fofa nuvem branquinha.
Vi em meu peito feixes de luzes, que se cruzavam, iluminando-me.
Fui entendendo, não sei como, pois não haviam vozes mas sim sintonias que infiltravam-me.
Sim, eu estava morto, mas mais “vivo” do que nunca, uma felicidade tocava-me e eu não sorria, gargalhava-me.
E explodi de amor, quando soube que do corpo imóvel, do cérebro morto, da matéria, saíra um coração perfeito, para dar uma nova vida.
Na dimensão que eu estava fui acometido por felicidade, onde eu reporto-lhes com fidelidade, e peço que todos os familiares que todas as pessoas se conscientizem que devem executar a doacção de órgãos.
Ao contrario, erroneamente pensam vocês “morrer” não dói, nem nos faz falta na alma.
Mas sim nos trás um conforto, uma alegria de saber que algo de nós é fundamental para que uma vida tenha mais tempo para ai permanecer.
Oh, como é belo estou feliz.
Permitam vocês esta felicidade ao seus entes queridos quando partem do corpo.
Saibam que estarão permitindo uma imensa alegria.
Para quem tem meu coração, o proteja e o ame muito.
Lembrem que poderá estar sendo permitido, que realizem com este gesto, que seja sanado um grande carma.
Se vocês não acreditam em carma, deixa para lá acredite no amor e faça este gesto!
(Mensagem Psicografada Pelo Grupo Sol Dourado 31-08-92)
Adriano Uguiri
§.§.§- O-canto-da-ave
Fui lentamente sugado para um lugar que descrevo como uma enorme e fofa nuvem branquinha.
Vi em meu peito feixes de luzes, que se cruzavam, iluminando-me.
Fui entendendo, não sei como, pois não haviam vozes mas sim sintonias que infiltravam-me.
Sim, eu estava morto, mas mais “vivo” do que nunca, uma felicidade tocava-me e eu não sorria, gargalhava-me.
E explodi de amor, quando soube que do corpo imóvel, do cérebro morto, da matéria, saíra um coração perfeito, para dar uma nova vida.
Na dimensão que eu estava fui acometido por felicidade, onde eu reporto-lhes com fidelidade, e peço que todos os familiares que todas as pessoas se conscientizem que devem executar a doacção de órgãos.
Ao contrario, erroneamente pensam vocês “morrer” não dói, nem nos faz falta na alma.
Mas sim nos trás um conforto, uma alegria de saber que algo de nós é fundamental para que uma vida tenha mais tempo para ai permanecer.
Oh, como é belo estou feliz.
Permitam vocês esta felicidade ao seus entes queridos quando partem do corpo.
Saibam que estarão permitindo uma imensa alegria.
Para quem tem meu coração, o proteja e o ame muito.
Lembrem que poderá estar sendo permitido, que realizem com este gesto, que seja sanado um grande carma.
Se vocês não acreditam em carma, deixa para lá acredite no amor e faça este gesto!
(Mensagem Psicografada Pelo Grupo Sol Dourado 31-08-92)
Adriano Uguiri
§.§.§- O-canto-da-ave
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Promessas de amor
Pessoas gostam de fazer promessas...
Mas os apaixonados são mestres em prometer, embora nem sempre consigam cumprir as coisas prometidas.
E eu até gostaria de lhe prometer a felicidade eterna mas, porque sei que não poderei cumprir, desejo conquistar, dia a dia, ao seu lado, uma felicidade possível...
Eu poderia lhe prometer o mundo, mas isso não é algo que se pode alcançar, por isso desejo oferecer-me para construir com você um mundo diferente, um mundo melhor, um mundo onde a paz não seja uma ilusão.
Eu poderia lhe prometer a lua, mas esse magnífico satélite não está à venda.
Assim, desejo exercer suave magnetismo, atraindo você aos meus braços sempre que deles necessitar...
Eu poderia lhe prometer as estrelas, mas isso seria utopia.
Entretanto, quero e posso ser um ténue raio de luz, sempre que a escuridão aparecer em seu caminho.
Eu poderia prometer atapetar estradas com pétalas de flores para suavizar sua caminhada.
Mas na impossibilidade de cumprir, desejo lhe ofertar flores de ternura, sempre que seus pés estiverem cansados...
Eu poderia fazer a promessa de lhe dar o mais luxuoso castelo do mundo, mas certamente não cumpriria...
Assim, almejo tecer, com os fios invisíveis do amor, um ninho de fraternidade e paz, consolidado no lar.
Eu poderia lhe prometer amor exclusivo, mas isso eu não posso, pois outras pessoas já conquistaram meu coração.
Quando nasci, os braços de meus pais foram meu primeiro berço;
quando precisei de amigos, os encontrei;
quando descobri os laços de ternura de meus avós e outros familiares, a eles dediquei amor.
Eu poderia prometer declamar as poesias mais belas do mundo para você, mas não tenho esse dom.
Assim, desejo apenas procurar as palavras certas para lhe dizer, nos momentos precisos, e edificar com elas a ponte do diálogo, que nos fará próximos em todas as situações.
Eu poderia lhe prometer belos presentes a cada aniversário seu, a cada data importante para nós dois, mas temo um dia não lograr êxito.
Por essa razão, desejo lhe ofertar as flores de amizade e afeição todos os dias, porque todos os dias serão importantes para nós.
E, se por acaso um dia eu não fizer isso, socorra-me depressa, pois estarei precisando muito de sua ajuda.
Eu poderia lhe prometer uma família feliz, com filhos saudáveis e inteligentes, mas isso não depende de mim.
No entanto, se Deus nos confiar Seus filhos, para alegrar nossa união, desejo dar o melhor de mim em favor desses viajantes do infinito, sejam eles inteligentes ou não, saudáveis ou não, carinhosos ou não...
Eu poderia prometer a você jamais cometer equívocos, mas não posso assegurar isto, sob pena de me trair nos minutos seguintes.
Todavia, desejo envidar esforços constantes pela autossuperação. E, se vier a falir, rogarei que perdoe minha fraqueza.
Enfim, eu poderia lhe fazer mil promessas, como tantos apaixonados...
Poderia lhe dizer muitas palavras sem sentido ou vazias...
Mas, se não prometo lhe dar tudo o que desejaria, eu posso lhe ofertar o meu amor sincero.
Espero que você também não me prometa nada, apenas desejo que aceite meu coração, como prova das minhas mais elevadas intenções.
E, quando um dia, o crepúsculo da existência se aproximar e nos encontrar lado a lado, aí, então, poderei assegurar que superamos juntos uma árdua batalha, e que as promessas que não fiz se realizaram...
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Mas os apaixonados são mestres em prometer, embora nem sempre consigam cumprir as coisas prometidas.
E eu até gostaria de lhe prometer a felicidade eterna mas, porque sei que não poderei cumprir, desejo conquistar, dia a dia, ao seu lado, uma felicidade possível...
Eu poderia lhe prometer o mundo, mas isso não é algo que se pode alcançar, por isso desejo oferecer-me para construir com você um mundo diferente, um mundo melhor, um mundo onde a paz não seja uma ilusão.
Eu poderia lhe prometer a lua, mas esse magnífico satélite não está à venda.
Assim, desejo exercer suave magnetismo, atraindo você aos meus braços sempre que deles necessitar...
Eu poderia lhe prometer as estrelas, mas isso seria utopia.
Entretanto, quero e posso ser um ténue raio de luz, sempre que a escuridão aparecer em seu caminho.
Eu poderia prometer atapetar estradas com pétalas de flores para suavizar sua caminhada.
Mas na impossibilidade de cumprir, desejo lhe ofertar flores de ternura, sempre que seus pés estiverem cansados...
Eu poderia fazer a promessa de lhe dar o mais luxuoso castelo do mundo, mas certamente não cumpriria...
Assim, almejo tecer, com os fios invisíveis do amor, um ninho de fraternidade e paz, consolidado no lar.
Eu poderia lhe prometer amor exclusivo, mas isso eu não posso, pois outras pessoas já conquistaram meu coração.
Quando nasci, os braços de meus pais foram meu primeiro berço;
quando precisei de amigos, os encontrei;
quando descobri os laços de ternura de meus avós e outros familiares, a eles dediquei amor.
Eu poderia prometer declamar as poesias mais belas do mundo para você, mas não tenho esse dom.
Assim, desejo apenas procurar as palavras certas para lhe dizer, nos momentos precisos, e edificar com elas a ponte do diálogo, que nos fará próximos em todas as situações.
Eu poderia lhe prometer belos presentes a cada aniversário seu, a cada data importante para nós dois, mas temo um dia não lograr êxito.
Por essa razão, desejo lhe ofertar as flores de amizade e afeição todos os dias, porque todos os dias serão importantes para nós.
E, se por acaso um dia eu não fizer isso, socorra-me depressa, pois estarei precisando muito de sua ajuda.
Eu poderia lhe prometer uma família feliz, com filhos saudáveis e inteligentes, mas isso não depende de mim.
No entanto, se Deus nos confiar Seus filhos, para alegrar nossa união, desejo dar o melhor de mim em favor desses viajantes do infinito, sejam eles inteligentes ou não, saudáveis ou não, carinhosos ou não...
Eu poderia prometer a você jamais cometer equívocos, mas não posso assegurar isto, sob pena de me trair nos minutos seguintes.
Todavia, desejo envidar esforços constantes pela autossuperação. E, se vier a falir, rogarei que perdoe minha fraqueza.
Enfim, eu poderia lhe fazer mil promessas, como tantos apaixonados...
Poderia lhe dizer muitas palavras sem sentido ou vazias...
Mas, se não prometo lhe dar tudo o que desejaria, eu posso lhe ofertar o meu amor sincero.
Espero que você também não me prometa nada, apenas desejo que aceite meu coração, como prova das minhas mais elevadas intenções.
E, quando um dia, o crepúsculo da existência se aproximar e nos encontrar lado a lado, aí, então, poderei assegurar que superamos juntos uma árdua batalha, e que as promessas que não fiz se realizaram...
Momento Espírita.
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Homem chamado Jesus (Um)
Certa vez, um Espírito Sublime deixou as estrelas, revestiu-Se de um corpo humano e veio habitar entre os homens.
Porque fosse um exímio artista plástico, habituado a modelar as formas celestes, compondo astros e globos planetários, tomou da madeira bruta e deu-lhe formas úteis.
Durante anos, de Suas mãos brotaram mesas e bancos, onde amigos e irmãos se assentavam para repartir o pão.
Para receber os seus corpos cansados, ao final do dia, Ele preparou camas confortáveis e, porque amasse a todos os seres viventes, não esqueceu de providenciar cochos e manjedouras onde os animais pudessem vencer a fome.
Porque fosse artista de outras artes, certo dia deixou as ferramentas com que moldava a madeira e partiu pelas estradas poeirentas.
Tomou do alaúde natural de um lago, em Genesaré, e ali teceu as mais belas canções.
Seu canto atraía crianças, velhos e moços.
Vinham de todas as bandas.
A entonação de Sua voz calava o choro dos bebês e as dores arrefeciam nos corações das viúvas e dos desamparados.
As harmonias que compunha tinham o condão de secar lágrimas e sensibilizar corações endurecidos.
Como soubesse compor poemas de rara beleza, subiu a um monte e derramou versos de bem-aventuranças, que enalteciam a misericórdia, a justiça e o perdão.
Porque Sua sensibilidade Se compadecia das dores da multidão, multiplicou pães e peixes, saciando-lhe a fome física.
Delicado na postura, gentil no falar, por onde passava deixava impregnado o perfume de Sua presença.
Possuía tanto amor que o exalava de Si aos que O rodeassem. Uma pobre mulher enferma tocou-Lhe a barra do manto e recebeu os fluidos curadores que lhe restituíram a saúde.
Dócil como um cordeiro, abraçou crianças, colocou-as em Seus joelhos e lhes falou do Pai que está nos céus, que veste a erva do campo e providencia alimento às aves cantantes.
Enérgico nos posicionamentos morais, usou da Sua voz para o discurso da honra, defendendo o templo, a casa do Pai, dos que desejavam lesar o povo já por si sofrido e humilhado.
Enalteceu os pequenos e na Sua grandeza, atentava para detalhes mínimos.
Olhou para a figueira e convidou um cobrador de impostos a descer a fim de estar com Ele mais estreitamente.
Acreditavam que Ele tomaria um trono terrestre e governaria por anos, com justiça.
Ele preferiu penetrar os corações dos homens e viver na sua intimidade, para que eles usufruíssem de paz e a tivessem em abundância.
Seu nome é Jesus, o Amigo Divino que permanece de braços abertos, declamando os versos do Seu poema de amor:
Vinde a mim, vós todos que estais aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei...
Momento Espírita, com pensamentos finais do cap. 3 do livro Quem é o Cristo?, pelo Espírito Francisco de Paula Vítor, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
§.§.§- O-canto-da-ave
Porque fosse um exímio artista plástico, habituado a modelar as formas celestes, compondo astros e globos planetários, tomou da madeira bruta e deu-lhe formas úteis.
Durante anos, de Suas mãos brotaram mesas e bancos, onde amigos e irmãos se assentavam para repartir o pão.
Para receber os seus corpos cansados, ao final do dia, Ele preparou camas confortáveis e, porque amasse a todos os seres viventes, não esqueceu de providenciar cochos e manjedouras onde os animais pudessem vencer a fome.
Porque fosse artista de outras artes, certo dia deixou as ferramentas com que moldava a madeira e partiu pelas estradas poeirentas.
Tomou do alaúde natural de um lago, em Genesaré, e ali teceu as mais belas canções.
Seu canto atraía crianças, velhos e moços.
Vinham de todas as bandas.
A entonação de Sua voz calava o choro dos bebês e as dores arrefeciam nos corações das viúvas e dos desamparados.
As harmonias que compunha tinham o condão de secar lágrimas e sensibilizar corações endurecidos.
Como soubesse compor poemas de rara beleza, subiu a um monte e derramou versos de bem-aventuranças, que enalteciam a misericórdia, a justiça e o perdão.
Porque Sua sensibilidade Se compadecia das dores da multidão, multiplicou pães e peixes, saciando-lhe a fome física.
Delicado na postura, gentil no falar, por onde passava deixava impregnado o perfume de Sua presença.
Possuía tanto amor que o exalava de Si aos que O rodeassem. Uma pobre mulher enferma tocou-Lhe a barra do manto e recebeu os fluidos curadores que lhe restituíram a saúde.
Dócil como um cordeiro, abraçou crianças, colocou-as em Seus joelhos e lhes falou do Pai que está nos céus, que veste a erva do campo e providencia alimento às aves cantantes.
Enérgico nos posicionamentos morais, usou da Sua voz para o discurso da honra, defendendo o templo, a casa do Pai, dos que desejavam lesar o povo já por si sofrido e humilhado.
Enalteceu os pequenos e na Sua grandeza, atentava para detalhes mínimos.
Olhou para a figueira e convidou um cobrador de impostos a descer a fim de estar com Ele mais estreitamente.
Acreditavam que Ele tomaria um trono terrestre e governaria por anos, com justiça.
Ele preferiu penetrar os corações dos homens e viver na sua intimidade, para que eles usufruíssem de paz e a tivessem em abundância.
Seu nome é Jesus, o Amigo Divino que permanece de braços abertos, declamando os versos do Seu poema de amor:
Vinde a mim, vós todos que estais aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei...
Momento Espírita, com pensamentos finais do cap. 3 do livro Quem é o Cristo?, pelo Espírito Francisco de Paula Vítor, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
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O Essencial...
O Essencial não será tanto o que retens.
É o que dás de ti mesmo e a maneira como dás.
Não é tanto o que recebes.
É o que distribuis e como distribuis.
Não é tanto o que colhes.
É o que semeias e para que semeias.
Não é tanto o que esperas.
É o que realizas.
Não é tanto o que rogas.
É o que aceitas.
Não é tanto o que reclamas.
É o que suportas e como suportas.
Não é tanto o que falas.
É o que sentes e como sentes.
Não é tanto o que perguntas.
É o que aprendes e para que aprendes.
Não é tanto o que aconselhas.
É o que exemplificas.
Não é tanto o que ensinas.
É o que fazes e como fazes.
Em suma, na vida do espírito - a única vida verdadeira -, o essencial não é o que parece.
O essencial será sempre aquilo que é.
Chico Xavier / Emmanuel (espírito)
Já nos dizia Saint-Exupéry, que "o essencial é invisível aos olhos".
Invisível porque é aquisição do espírito.
Mas que se torna visível à medida que o espírito se expressa nas diversas acções.
E estas acções podem construir e acrescentar, ou fazer sofrer e desiludir.
Depende de nós, do foco onde colocamos o nosso coração e a nossa vontade.
Que você possa, então sempre discernir o que é produtivo, o que é saudável, o que é benévolo, e optar por estes caminhos, para que sua vida seja sempre uma sucessão de aquisições que favoreçam a sua expansão criadora e criativa como ser humano e como espírito.
Tenha uma semana maravilhosamente gostosa onde o ser e o estar coexistam harmónicos e integrados.
Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo
§.§.§- O-canto-da-ave
É o que dás de ti mesmo e a maneira como dás.
Não é tanto o que recebes.
É o que distribuis e como distribuis.
Não é tanto o que colhes.
É o que semeias e para que semeias.
Não é tanto o que esperas.
É o que realizas.
Não é tanto o que rogas.
É o que aceitas.
Não é tanto o que reclamas.
É o que suportas e como suportas.
Não é tanto o que falas.
É o que sentes e como sentes.
Não é tanto o que perguntas.
É o que aprendes e para que aprendes.
Não é tanto o que aconselhas.
É o que exemplificas.
Não é tanto o que ensinas.
É o que fazes e como fazes.
Em suma, na vida do espírito - a única vida verdadeira -, o essencial não é o que parece.
O essencial será sempre aquilo que é.
Chico Xavier / Emmanuel (espírito)
Já nos dizia Saint-Exupéry, que "o essencial é invisível aos olhos".
Invisível porque é aquisição do espírito.
Mas que se torna visível à medida que o espírito se expressa nas diversas acções.
E estas acções podem construir e acrescentar, ou fazer sofrer e desiludir.
Depende de nós, do foco onde colocamos o nosso coração e a nossa vontade.
Que você possa, então sempre discernir o que é produtivo, o que é saudável, o que é benévolo, e optar por estes caminhos, para que sua vida seja sempre uma sucessão de aquisições que favoreçam a sua expansão criadora e criativa como ser humano e como espírito.
Tenha uma semana maravilhosamente gostosa onde o ser e o estar coexistam harmónicos e integrados.
Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Autógrafo de Deus
Autógrafo é a assinatura original, de próprio punho, do autor de alguma obra.
Assinam seus quadros os pintores.
No entanto, melhor do que a sua assinatura, o que diz se o quadro é verdadeiramente daquele pintor é o seu estilo.
Quem quer que se aprofunde pelo conhecimento da arte poderá, ao admirar uma tela, afirmar do seu autor.
E identificar, inclusive, se for o caso, a que período da vida artística daquele pintor corresponde.
Quem escreve um livro, define-se por uma forma de escrever e, a partir daí passará a ser conhecido.
Naturalmente, coloca seu nome na obra.
Mas, mais do que isso, identifica-se pelo estilo e a forma com que desenvolve o seu pensamento, ao transpô-lo para o papel.
Cada artista tem sua maneira peculiar de se identificar no seu trabalho.
E é assim que Ele é conhecido e admiradas as Suas produções, através dos tempos.
Quando nossos olhos se extasiam ante a prodigalidade da natureza;
quando nossos ouvidos se deliciam com os sons dos rios cantantes, com o murmúrio da fonte minúscula, com as águas que descem pelas encostas, despejando-se ruidosamente de alturas;
quando o vento flauteia uma canção entre os ramos ou agita com violência o arvoredo;
quando o sol se pinta de ouro e tudo enche de luz por onde se espraia;
quando o céu se faz de tonalidades mil, indefiníveis, num amanhecer indescritível;
quando tudo isso acontece, todo dia, a cada dia... procuramos o autor.
E a assinatura.
O inacreditável do grandioso e das coisas minúsculas - tudo obedecendo a idêntico esmero, diz-nos da qualidade do artista.
A diversidade de tons, de sons nos fala de um Alguém superlativamente criativo pois que, há biliões de anos, não reprisa um pôr de sol, nem o cristal da gota de orvalho, nem a combinação dos gorjeios da passarada.
Cada dia tudo é diferente.
O sol retorna, as nuvens se espreguiçam, a pradaria se estende, alongando sua colcha de retalhos de cores diversas, bordadas cá e lá de flores miúdas... mas nada é igual.
As folhas nas árvores estão em número maior ou menor, a sinfonia das águas acabou de ser composta, os pássaros balançam-se em outras ramagens.
Sim, o artista responsável pelo concerto do dia e da noite é extraordinário.
Os homens afirmam que jamais O viram. Mas todos podem admirar Sua obra. Mesmo aqueles que Lhe negam a existência.
Esse artista inigualável assina a delicadeza das manhãs com o pincel da madrugada.
Podemos descobrir Seu autógrafo na tela do firmamento, no brilho das estrelas.
Podemos descobrir Sua escrita nas flores dos campos, dos jardins, das montanhas.
Ele é tão grande que a tela onde cria as Suas maravilhas vive em expansão.
Mas onde Esse artista coloca Sua mais especial assinatura é na essência de cada um dos filhos que criou.
Ela está em cada um de nós e se chama Imortalidade.
Pense nisso. Você é o mais especial autógrafo de Deus.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Assinam seus quadros os pintores.
No entanto, melhor do que a sua assinatura, o que diz se o quadro é verdadeiramente daquele pintor é o seu estilo.
Quem quer que se aprofunde pelo conhecimento da arte poderá, ao admirar uma tela, afirmar do seu autor.
E identificar, inclusive, se for o caso, a que período da vida artística daquele pintor corresponde.
Quem escreve um livro, define-se por uma forma de escrever e, a partir daí passará a ser conhecido.
Naturalmente, coloca seu nome na obra.
Mas, mais do que isso, identifica-se pelo estilo e a forma com que desenvolve o seu pensamento, ao transpô-lo para o papel.
Cada artista tem sua maneira peculiar de se identificar no seu trabalho.
E é assim que Ele é conhecido e admiradas as Suas produções, através dos tempos.
Quando nossos olhos se extasiam ante a prodigalidade da natureza;
quando nossos ouvidos se deliciam com os sons dos rios cantantes, com o murmúrio da fonte minúscula, com as águas que descem pelas encostas, despejando-se ruidosamente de alturas;
quando o vento flauteia uma canção entre os ramos ou agita com violência o arvoredo;
quando o sol se pinta de ouro e tudo enche de luz por onde se espraia;
quando o céu se faz de tonalidades mil, indefiníveis, num amanhecer indescritível;
quando tudo isso acontece, todo dia, a cada dia... procuramos o autor.
E a assinatura.
O inacreditável do grandioso e das coisas minúsculas - tudo obedecendo a idêntico esmero, diz-nos da qualidade do artista.
A diversidade de tons, de sons nos fala de um Alguém superlativamente criativo pois que, há biliões de anos, não reprisa um pôr de sol, nem o cristal da gota de orvalho, nem a combinação dos gorjeios da passarada.
Cada dia tudo é diferente.
O sol retorna, as nuvens se espreguiçam, a pradaria se estende, alongando sua colcha de retalhos de cores diversas, bordadas cá e lá de flores miúdas... mas nada é igual.
As folhas nas árvores estão em número maior ou menor, a sinfonia das águas acabou de ser composta, os pássaros balançam-se em outras ramagens.
Sim, o artista responsável pelo concerto do dia e da noite é extraordinário.
Os homens afirmam que jamais O viram. Mas todos podem admirar Sua obra. Mesmo aqueles que Lhe negam a existência.
Esse artista inigualável assina a delicadeza das manhãs com o pincel da madrugada.
Podemos descobrir Seu autógrafo na tela do firmamento, no brilho das estrelas.
Podemos descobrir Sua escrita nas flores dos campos, dos jardins, das montanhas.
Ele é tão grande que a tela onde cria as Suas maravilhas vive em expansão.
Mas onde Esse artista coloca Sua mais especial assinatura é na essência de cada um dos filhos que criou.
Ela está em cada um de nós e se chama Imortalidade.
Pense nisso. Você é o mais especial autógrafo de Deus.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Eu Sou o Vosso Amigo...
Majú,
Eu Sou o Vosso Amigo...
DE VÓS FAÇO USO FILHA, para que leves a boa nova, onde fores!...
Que a minha presença não se faça pesada aos passardes
os conhecimentos de que necessito, para que me revele à todos.
As vossas imperfeições não são barreiras para que de vós, EU não me sirva.
Sei das vossas deficiências, mas foi através destas imperfeições que ME exteriorizei em época precária.
Agora que já me revelastes, resta-me o esperar, para que a luz se projecte além destas imperfeições, bem mais adiante, onde os cegos enxergam e os coxos andam...
Sim, bem mais adiante desde vosso actual circunscrito espaço.
Mesmo através das vossas falhas, pude alcançar horizontes intransponíveis aos vossos olhos físicos, pois que, estando eu vibrando no amor impessoal, aí não me notastes.
Mas saiba, foi assim que me fizestes presente onde estivestes.
Pois somente através do uso impessoal, poderá um de vós me servir, mas não antes de vos fazer sentir a necessidade desta minha companhia, desta nossa comunhão.
E hoje, pressentes que apesar das grandezas, das atrações que este mundo vos desperta, anseias por algo maior que vos complete, e que não sabes o que seja.
Esta busca, este desejo, tem uma real significação.
Estás a desejar-me, e eu, à vós!.
Vem, abra as portas do vosso monastério interno.
Reconheça o Repicador do vosso sino.
Ele aí está continuamente a badalar, e vos chama.
Aí, estou a vos esperar...
EU SOU O VOSSO AMIGO...
O MONGE LAO
§.§.§- O-canto-da-ave
Eu Sou o Vosso Amigo...
DE VÓS FAÇO USO FILHA, para que leves a boa nova, onde fores!...
Que a minha presença não se faça pesada aos passardes
os conhecimentos de que necessito, para que me revele à todos.
As vossas imperfeições não são barreiras para que de vós, EU não me sirva.
Sei das vossas deficiências, mas foi através destas imperfeições que ME exteriorizei em época precária.
Agora que já me revelastes, resta-me o esperar, para que a luz se projecte além destas imperfeições, bem mais adiante, onde os cegos enxergam e os coxos andam...
Sim, bem mais adiante desde vosso actual circunscrito espaço.
Mesmo através das vossas falhas, pude alcançar horizontes intransponíveis aos vossos olhos físicos, pois que, estando eu vibrando no amor impessoal, aí não me notastes.
Mas saiba, foi assim que me fizestes presente onde estivestes.
Pois somente através do uso impessoal, poderá um de vós me servir, mas não antes de vos fazer sentir a necessidade desta minha companhia, desta nossa comunhão.
E hoje, pressentes que apesar das grandezas, das atrações que este mundo vos desperta, anseias por algo maior que vos complete, e que não sabes o que seja.
Esta busca, este desejo, tem uma real significação.
Estás a desejar-me, e eu, à vós!.
Vem, abra as portas do vosso monastério interno.
Reconheça o Repicador do vosso sino.
Ele aí está continuamente a badalar, e vos chama.
Aí, estou a vos esperar...
EU SOU O VOSSO AMIGO...
O MONGE LAO
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Diálogo com um Anjo Amigo
Anjo Amigo!...
Hoje sou eu quem te fala...
Passas por mim invisível, sempre apressado, ditando poemas, mensagens...
Falas com saudade de um amor que aqui deixastes...
Sempre apaixonado!
Amas a terra onde morastes...
Enalteces a natureza...
Fala dos mares, das marcas por ti aqui deixadas.
E deixas em mim um fluido de Paz e Amor, que me gratifica estar com você...
Quero te agradecer por tudo isso, mas mesmo que nada disso acontecesse, eu estaria te aguardando...
Sinto um grande carinho por você;...
pelo tempo que "voas" por aqui...
Estou sempre pronta a te receber...
Quero assim continuar...
Isso não e queixa, é apenas um lamento!
Queria te conhecer;
Não só através de tuas poesias...
Pode você atender a um apelo?
Quero te ver!!!
Se fores bonito, feio, magro, alto ou baixo, do jeito que você é, vou gostar de você...
Quero estar de frente com você!...
Não somente estes fluidos de presença sentir...
E aí Anjo?! O que vais me dizer...?
Majú
Continua...
Hoje sou eu quem te fala...
Passas por mim invisível, sempre apressado, ditando poemas, mensagens...
Falas com saudade de um amor que aqui deixastes...
Sempre apaixonado!
Amas a terra onde morastes...
Enalteces a natureza...
Fala dos mares, das marcas por ti aqui deixadas.
E deixas em mim um fluido de Paz e Amor, que me gratifica estar com você...
Quero te agradecer por tudo isso, mas mesmo que nada disso acontecesse, eu estaria te aguardando...
Sinto um grande carinho por você;...
pelo tempo que "voas" por aqui...
Estou sempre pronta a te receber...
Quero assim continuar...
Isso não e queixa, é apenas um lamento!
Queria te conhecer;
Não só através de tuas poesias...
Pode você atender a um apelo?
Quero te ver!!!
Se fores bonito, feio, magro, alto ou baixo, do jeito que você é, vou gostar de você...
Quero estar de frente com você!...
Não somente estes fluidos de presença sentir...
E aí Anjo?! O que vais me dizer...?
Majú
Continua...
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Amiga querida!...
Continua...
Amiga querida!...
A ti não basta ter um amigo?
Se me mostrares a ti, não seria eu diferente como preciso ser...
Poderias perder o encanto...
E talvez, não me receber com o mesmo carinho que me dispensas...
Não por eu ter este ou aquele predicado, mas por eu ser igual a todos daí.
O mundo invisível é misterioso; a-t-r-a-i...
Mas creia; É o mais real!...
E foi criado pelo Pai !!...
Para que sonhemos, sem vivermos a realidade que não queremos A verdadeira realidade só a nossa imaginação deve oferecer...
Aqui podemos criar através da imaginação!...
Comecem a pensar no belo, no bom, e verão todas as pessoas com bons e belos predicados...
Ame o meu íntimo... A minha essência...
Faça de conta que sou do jeito que gostarias que eu fosse...
Assim, não terás decepção se teu amigo Anjo é louro ou moreno!...
Estou sempre a expor-me à ti...
Já conheces o meu íntimo... O meu real ser.
O que te acrescentaria se me visses?
Minhas poesias, mensagens de amor que te envio, foram a maneira de me fazer conhecer...
Há muito me mostro à ti e há muito mostra-nos o mundo...
Deixe que a imaginação de todos e a tua flutue...
Que flua como a brisa por entre as palmas...
Garanto que vão imaginar o Anjo que gostariam de na cabeceira da cama ter, para os fazer tranquilos adormecer...
Não irei aí para falar somente de mim, ditar poesias...
Vou escutar as tuas mágoas...
Os teus desejos...
SOU TEU AMIGO!
Vou ceder um pouco mais, mas nada além do que os meus limitados sentidos o permitem...
Vais continuar a sentir-me dialogando com o mundo...
Também tenho desejos... e como os tenho...
TEU ANJO AMIGO!
§.§.§- O-canto-da-ave
Amiga querida!...
A ti não basta ter um amigo?
Se me mostrares a ti, não seria eu diferente como preciso ser...
Poderias perder o encanto...
E talvez, não me receber com o mesmo carinho que me dispensas...
Não por eu ter este ou aquele predicado, mas por eu ser igual a todos daí.
O mundo invisível é misterioso; a-t-r-a-i...
Mas creia; É o mais real!...
E foi criado pelo Pai !!...
Para que sonhemos, sem vivermos a realidade que não queremos A verdadeira realidade só a nossa imaginação deve oferecer...
Aqui podemos criar através da imaginação!...
Comecem a pensar no belo, no bom, e verão todas as pessoas com bons e belos predicados...
Ame o meu íntimo... A minha essência...
Faça de conta que sou do jeito que gostarias que eu fosse...
Assim, não terás decepção se teu amigo Anjo é louro ou moreno!...
Estou sempre a expor-me à ti...
Já conheces o meu íntimo... O meu real ser.
O que te acrescentaria se me visses?
Minhas poesias, mensagens de amor que te envio, foram a maneira de me fazer conhecer...
Há muito me mostro à ti e há muito mostra-nos o mundo...
Deixe que a imaginação de todos e a tua flutue...
Que flua como a brisa por entre as palmas...
Garanto que vão imaginar o Anjo que gostariam de na cabeceira da cama ter, para os fazer tranquilos adormecer...
Não irei aí para falar somente de mim, ditar poesias...
Vou escutar as tuas mágoas...
Os teus desejos...
SOU TEU AMIGO!
Vou ceder um pouco mais, mas nada além do que os meus limitados sentidos o permitem...
Vais continuar a sentir-me dialogando com o mundo...
Também tenho desejos... e como os tenho...
TEU ANJO AMIGO!
§.§.§- O-canto-da-ave
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Quatro estações da vida (As)
Você já notou a perfeição que existe na natureza?
Uma prova incontestável da harmonia que rege a Criação.
Como num poema cósmico, Deus rima a vida humana com o ritmo dos mundos.
Ao nascermos, é a primavera que eclode em seus perfumes e cores.
Tudo é festa. A pele é viçosa.
Cabelos e olhos brilham, o sorriso é fácil.
Tudo traduz esperança e alegria.
Delicada primavera, como as crianças que encantam os nossos olhos com sua graça.
Nessa época, tudo parece sorrir. Nenhuma preocupação perturba a alma.
A juventude corresponde ao auge do verão.
Estação de calor e beleza, abençoada pelas chuvas ocasionais.
O sol aquece as almas, renovam-se as promessas.
Os jovens acreditam que podem todas as coisas, que farão revoluções no mundo, que corrigirão todos os erros.
Trazem a alma aquecida pelo entusiasmo.
São impetuosos, vibrantes.
Seus impulsos fortes também podem ser passageiros... como as tempestades de verão.
Mas a vida corre célere.
E um dia - que surpresa - a força do verão já se foi.
Uma olhada ao espelho nos mostra rugas, os cabelos que começam a embranquecer, mas também aponta a mente trabalhada pela maturidade, a conquista de uma visão mais completa sobre a existência.
É a chegada do outono.
Nessa estação, a palavra é plenitude.
Outono remete a uma época de reflexão e de profunda beleza.
Suas paisagens inspiradoras - de folhas douradas e céus de cores incríveis - traduzem bem esse momento de nossa vida.
No outono da existência já não há a ingenuidade infantil ou o ímpeto incontido da juventude, mas há sabedoria acumulada, experiência e muita disposição para viver cada momento, aproveitando cada segundo.
Enfim, um dia chega o inverno.
A mais inquietante das estações.
Muitos temem o inverno, como temem a velhice.
É que esquecem a beleza misteriosa das paisagens cobertas de neve.
Continua...
Uma prova incontestável da harmonia que rege a Criação.
Como num poema cósmico, Deus rima a vida humana com o ritmo dos mundos.
Ao nascermos, é a primavera que eclode em seus perfumes e cores.
Tudo é festa. A pele é viçosa.
Cabelos e olhos brilham, o sorriso é fácil.
Tudo traduz esperança e alegria.
Delicada primavera, como as crianças que encantam os nossos olhos com sua graça.
Nessa época, tudo parece sorrir. Nenhuma preocupação perturba a alma.
A juventude corresponde ao auge do verão.
Estação de calor e beleza, abençoada pelas chuvas ocasionais.
O sol aquece as almas, renovam-se as promessas.
Os jovens acreditam que podem todas as coisas, que farão revoluções no mundo, que corrigirão todos os erros.
Trazem a alma aquecida pelo entusiasmo.
São impetuosos, vibrantes.
Seus impulsos fortes também podem ser passageiros... como as tempestades de verão.
Mas a vida corre célere.
E um dia - que surpresa - a força do verão já se foi.
Uma olhada ao espelho nos mostra rugas, os cabelos que começam a embranquecer, mas também aponta a mente trabalhada pela maturidade, a conquista de uma visão mais completa sobre a existência.
É a chegada do outono.
Nessa estação, a palavra é plenitude.
Outono remete a uma época de reflexão e de profunda beleza.
Suas paisagens inspiradoras - de folhas douradas e céus de cores incríveis - traduzem bem esse momento de nossa vida.
No outono da existência já não há a ingenuidade infantil ou o ímpeto incontido da juventude, mas há sabedoria acumulada, experiência e muita disposição para viver cada momento, aproveitando cada segundo.
Enfim, um dia chega o inverno.
A mais inquietante das estações.
Muitos temem o inverno, como temem a velhice.
É que esquecem a beleza misteriosa das paisagens cobertas de neve.
Continua...
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