Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
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Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
Momentos de Esperança
Divaldo Pereira Franco
Pelo Espírito Joanna de Ângelis
Colecção Momentos
4 - Momentos de Esperança (1988)
Índice
Momentos de Esperança
1 - Valor da Meditação
2 - Meditação e prece
3 - Níveis de consciência
4 - Silêncio interior
5 - Arte de bem viver
6 - A alegria da crença
7 - Conhecimento das leis
8 - Em relação à angústia
9 - Acção da amizade
10 - Repouso e acção
11 - Desdobramento espiritual
12 - Acção mediúnica
13 - Canal de deus
14 - Estado mental de felicidade
15 - Paz e felicidade
16 - Cristão em sofrimento
17 - A césar e a deus
18 - Sacrifícios morais
19 - Mansuetude
20 - Integração cósmica
Divaldo Pereira Franco
Pelo Espírito Joanna de Ângelis
Colecção Momentos
4 - Momentos de Esperança (1988)
Índice
Momentos de Esperança
1 - Valor da Meditação
2 - Meditação e prece
3 - Níveis de consciência
4 - Silêncio interior
5 - Arte de bem viver
6 - A alegria da crença
7 - Conhecimento das leis
8 - Em relação à angústia
9 - Acção da amizade
10 - Repouso e acção
11 - Desdobramento espiritual
12 - Acção mediúnica
13 - Canal de deus
14 - Estado mental de felicidade
15 - Paz e felicidade
16 - Cristão em sofrimento
17 - A césar e a deus
18 - Sacrifícios morais
19 - Mansuetude
20 - Integração cósmica
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
Momentos de Esperança
A esperança é a segunda virtude teologal através da qual o cristão confia em receber a misericórdia de Deus na Terra, e a plenitude espiritual após a morte do corpo físico.
A esperança é efeito natural da fé, que lhe serve de suporte e vitalidade.
A vida, sem a esperança, descolore-se, perdendo as suas elevadas motivações, porquanto ela dá-lhe forças para enfrentar os desafios e vencer as vicissitudes que surgem a cada passo.
Por sua vez, é o estímulo para a acção da caridade que lhe sublima a aspiração.
O homem do mundo acumula decepções e amarguras que vitaliza mentalmente, desarmando-se dos valores estimulantes da esperança.
O cristão sobrepõe aos problemas afligentes os espaços enriquecidos de alegria, que recorda com frequência e deseja repeti-los, utilizando-se dos mecanismos vigorosos da esperança que lhes pode doar em experiências novas, quando se empenha com esforço e abnegação.
Reservando-se a oportunidade da reflexão em torno do bem, a esperança ressuma do seu íntimo e esplende em beleza, levantando-lhe o ânimo, encorajando-o e propelindo-o para o avanço.
Ninguém consegue viver com alegria sem o concurso da esperança.
Por isso mesmo, devem ser multiplicados os momentos de esperança na existência de todas as criaturas: esperança de melhores dias; esperança de realizações superiores; esperança de paz; esperança de elevação.
A cada tentativa de crer e esperar, o homem avança nas técnicas do optimismo e melhor encara a vida, harmonizando-se com ela.
Aprende a ver o lado melhor dos acontecimentos, não se amolenta ante o insucesso nem receia repetir a experiência.
A esperança faz-se-lhe a claridade que ilumina o caminho, quando as sombras campeiam.
-*-
Narra-se que um monge mendicante, sem abrigo, recolheu-se a uma gruta para o repouso nocturno em esplendente paisagem banhada pelo luar.
Adormecido, foi vítima de um bandido que lhe furtou a capa de que se utilizava como agasalho.
O frio da madrugada despertou-o e, dando-se conta do infortúnio, porém fascinado pela claridade da lua, acercou-se da entrada da furna e, emocionando-se com o que viu, exclamou:
— Que bom, que o ladrão não me furtou a lua!
E, sorrindo, pôs-se a meditar.
Desesperar, nunca!
-*-
Nesta pequena Obra, reunimos vinte temas para os momentos de esperança do caro leitor, com votos de muito êxito.
Joanna de Ângelis
Salvador-BA, 8 de agosto de 1988.
A esperança é a segunda virtude teologal através da qual o cristão confia em receber a misericórdia de Deus na Terra, e a plenitude espiritual após a morte do corpo físico.
A esperança é efeito natural da fé, que lhe serve de suporte e vitalidade.
A vida, sem a esperança, descolore-se, perdendo as suas elevadas motivações, porquanto ela dá-lhe forças para enfrentar os desafios e vencer as vicissitudes que surgem a cada passo.
Por sua vez, é o estímulo para a acção da caridade que lhe sublima a aspiração.
O homem do mundo acumula decepções e amarguras que vitaliza mentalmente, desarmando-se dos valores estimulantes da esperança.
O cristão sobrepõe aos problemas afligentes os espaços enriquecidos de alegria, que recorda com frequência e deseja repeti-los, utilizando-se dos mecanismos vigorosos da esperança que lhes pode doar em experiências novas, quando se empenha com esforço e abnegação.
Reservando-se a oportunidade da reflexão em torno do bem, a esperança ressuma do seu íntimo e esplende em beleza, levantando-lhe o ânimo, encorajando-o e propelindo-o para o avanço.
Ninguém consegue viver com alegria sem o concurso da esperança.
Por isso mesmo, devem ser multiplicados os momentos de esperança na existência de todas as criaturas: esperança de melhores dias; esperança de realizações superiores; esperança de paz; esperança de elevação.
A cada tentativa de crer e esperar, o homem avança nas técnicas do optimismo e melhor encara a vida, harmonizando-se com ela.
Aprende a ver o lado melhor dos acontecimentos, não se amolenta ante o insucesso nem receia repetir a experiência.
A esperança faz-se-lhe a claridade que ilumina o caminho, quando as sombras campeiam.
-*-
Narra-se que um monge mendicante, sem abrigo, recolheu-se a uma gruta para o repouso nocturno em esplendente paisagem banhada pelo luar.
Adormecido, foi vítima de um bandido que lhe furtou a capa de que se utilizava como agasalho.
O frio da madrugada despertou-o e, dando-se conta do infortúnio, porém fascinado pela claridade da lua, acercou-se da entrada da furna e, emocionando-se com o que viu, exclamou:
— Que bom, que o ladrão não me furtou a lua!
E, sorrindo, pôs-se a meditar.
Desesperar, nunca!
-*-
Nesta pequena Obra, reunimos vinte temas para os momentos de esperança do caro leitor, com votos de muito êxito.
Joanna de Ângelis
Salvador-BA, 8 de agosto de 1988.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
1 - Valor da Meditação
Ao principiante desabituado, parece difícil a saudável tarefa da meditação.
Certamente que todo labor em começo, passado o entusiasmo inicial, se apresenta de complexo prosseguimento.
Acostumado à variedade de pensamentos, especialmente os vulgares, que se alternam com celeridade, substituindo-se de modo contínuo, é perfeitamente natural que a fixação de uma ideia edificante se apresente como verdadeiro desafio.
Indispensável, para o êxito do tentame, a motivação, cuja carga emocional canaliza com segurança o interesse do candidato.
O profano que tem as suas atracções nas questões mortas para o Espírito, mais estimulado pelas sensações do que pelas emoções, após algumas tentativas infrutíferas, desiste da meditação, decepcionado.
Crê ser impossível consegui-la.
No inconsciente está a evadir-se da experiência nova, saudoso dos hábitos fortes a que se acostumara.
Bastaria, no entanto, que porfiasse no treinamento e os resultados o surpreenderiam agradavelmente.
-*-
Nunca, em qualquer outro tempo, o homem experimentou tanta necessidade de meditação quanto ocorre em nossos dias.
A luta pela sobrevivência, mais exaustiva e violenta, requer caracteres calmos e disciplinados, a fim de não sucumbirem ante os factores que comprimem a vontade ou a levam a explosões temperamentais danosas.
A meditação dulcifica a aspereza da luta, harmonizando o intelecto com o sentimento e acalmando o homem.
Não será, porém, por efeito de uma ou outra experiência mágica, de cujos resultados imediatos se beneficiará o indivíduo, antes, através de expressivo esforço.
A disciplina, a frequência do exercício, o conteúdo de que se reveste a temática, são essenciais ao êxito do empreendimento.
-*-
Toma de uma página do Evangelho de Jesus, lê pausadamente, digerindo-lhe o significado, e concentra-te nela, fixando-a.
Retira todo o superior contingente de informações e reflexiona em cada mensagem que se te revele.
Insiste em evocar-lhe a forma, o sentido e como te poderá ser útil.
Analisa-a, sem pressa, após o que, medita em torno do seu conjunto, por fim, no Espírito que te apresenta.
Habitua-te a este pequeno mister e estarás iniciando a meditação que te levará à paz de consciência e à alegria de viver.
-*-
Meditando com regularidade, age com inteireza moral, sem afronta ao programa interior, assim evitando conflitos e confrontos entre o que constróis na área psíquica com aquilo que realizas no campo físico.
-*-
Mesmo que disponhas de pouco tempo, utiliza-o para a meditação, descobrindo, logo depois, que, assim agindo, o tens dilatado, benéfico.
A meditação abrir-te-á as portas para a perfeita união com Deus, que a oração te facultará.
Ao principiante desabituado, parece difícil a saudável tarefa da meditação.
Certamente que todo labor em começo, passado o entusiasmo inicial, se apresenta de complexo prosseguimento.
Acostumado à variedade de pensamentos, especialmente os vulgares, que se alternam com celeridade, substituindo-se de modo contínuo, é perfeitamente natural que a fixação de uma ideia edificante se apresente como verdadeiro desafio.
Indispensável, para o êxito do tentame, a motivação, cuja carga emocional canaliza com segurança o interesse do candidato.
O profano que tem as suas atracções nas questões mortas para o Espírito, mais estimulado pelas sensações do que pelas emoções, após algumas tentativas infrutíferas, desiste da meditação, decepcionado.
Crê ser impossível consegui-la.
No inconsciente está a evadir-se da experiência nova, saudoso dos hábitos fortes a que se acostumara.
Bastaria, no entanto, que porfiasse no treinamento e os resultados o surpreenderiam agradavelmente.
-*-
Nunca, em qualquer outro tempo, o homem experimentou tanta necessidade de meditação quanto ocorre em nossos dias.
A luta pela sobrevivência, mais exaustiva e violenta, requer caracteres calmos e disciplinados, a fim de não sucumbirem ante os factores que comprimem a vontade ou a levam a explosões temperamentais danosas.
A meditação dulcifica a aspereza da luta, harmonizando o intelecto com o sentimento e acalmando o homem.
Não será, porém, por efeito de uma ou outra experiência mágica, de cujos resultados imediatos se beneficiará o indivíduo, antes, através de expressivo esforço.
A disciplina, a frequência do exercício, o conteúdo de que se reveste a temática, são essenciais ao êxito do empreendimento.
-*-
Toma de uma página do Evangelho de Jesus, lê pausadamente, digerindo-lhe o significado, e concentra-te nela, fixando-a.
Retira todo o superior contingente de informações e reflexiona em cada mensagem que se te revele.
Insiste em evocar-lhe a forma, o sentido e como te poderá ser útil.
Analisa-a, sem pressa, após o que, medita em torno do seu conjunto, por fim, no Espírito que te apresenta.
Habitua-te a este pequeno mister e estarás iniciando a meditação que te levará à paz de consciência e à alegria de viver.
-*-
Meditando com regularidade, age com inteireza moral, sem afronta ao programa interior, assim evitando conflitos e confrontos entre o que constróis na área psíquica com aquilo que realizas no campo físico.
-*-
Mesmo que disponhas de pouco tempo, utiliza-o para a meditação, descobrindo, logo depois, que, assim agindo, o tens dilatado, benéfico.
A meditação abrir-te-á as portas para a perfeita união com Deus, que a oração te facultará.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
2 - Meditação e prece
O homem comum vive para gozar, usufruir, beneficiar-se no imediatismo da existência corporal.
O homem espiritual produz para o futuro, transformando as tendências do prazer imediatista em emoções salutares que armazena para os gozos transcendentais.
Desse modo, o primeiro come, dorme e fala muito, negando-se à meditação para crescer e iluminar-se.
O segundo, porque medita, come, dorme, e fala pouco, ponderando sobre os valores existenciais que lhe são de relevante significado para o processo da evolução.
Grande número de pessoas afirma que a meditação não lhe é uma experiência desconhecida.
Acreditam, desse modo, essas pessoas, que, cigarro na mão, olhar fixo num “ponto morto”, entregam-se à meditação, quando, vinculadas a sentimentos mais grosseiros, apenas estão divagando.
Algumas outras, embriagando-se com os alcoólicos, detêm a mente na fixação de ideias perturbadoras e supõem meditar, quando somente fogem, sucumbindo ao peso da razão obnubilada.
-*-
A meditação exige disciplina mental, esforço constante e treinamento, mediante os quais exerce comando sobre as ideias desordenadas que desbordam dos arquivos da memória e assaltam a consciência, quando esta se detém a reflexionar.
-*-
O homem tem necessidade urgente de meditar para saber agir e entregar-se aos objectivos superiores que a vida lhe destina.
A meditação abre espaço para a convivência com a prece, que lhe é irmã gémea.
-*-
A meditação aclara o raciocínio.
A prece ilumina-o.
-*-
A meditação acalma.
A prece dulcifica.
-*-
A meditação fortalece.
A prece sustenta.
-*-
A meditação liberta.
A prece conduz.
-*-
A meditação realiza.
A prece purifica.
-*-
A meditação dilata os valores que dormem no ser.
A prece canaliza-os para as realizações edificantes.
-*-
A meditação eleva às regiões sublimes de onde procede o Espírito.
A prece imanta-o às matrizes da sua origem e para cujo lar retornará.
-*-
A meditação dá vida.
A prece é combustível para a sua sustentação.
-*-
A meditação e a prece são instrumentos ao alcance de todos aqueles que empreendem a viagem de conscientização da sua realidade imortal.
-*-
Reserva-te o hábito da meditação e apoia-te no recurso da prece.
Antes de tomares decisões, medita, e antes de agires, ora.
A meditação te equacionará todas as dificuldades e a prece te concederá lucidez para a atitude correta.
-*-
Jesus, a cada passo, buscava o silêncio da Natureza, durante o Seu ministério, para meditar, logo entregando-Se à prece, de cujo concurso retornava à convivência dos homens, a fim de conduzi-los, sofrê-los e amá-los sem desfalecimento, até o fim.
O homem comum vive para gozar, usufruir, beneficiar-se no imediatismo da existência corporal.
O homem espiritual produz para o futuro, transformando as tendências do prazer imediatista em emoções salutares que armazena para os gozos transcendentais.
Desse modo, o primeiro come, dorme e fala muito, negando-se à meditação para crescer e iluminar-se.
O segundo, porque medita, come, dorme, e fala pouco, ponderando sobre os valores existenciais que lhe são de relevante significado para o processo da evolução.
Grande número de pessoas afirma que a meditação não lhe é uma experiência desconhecida.
Acreditam, desse modo, essas pessoas, que, cigarro na mão, olhar fixo num “ponto morto”, entregam-se à meditação, quando, vinculadas a sentimentos mais grosseiros, apenas estão divagando.
Algumas outras, embriagando-se com os alcoólicos, detêm a mente na fixação de ideias perturbadoras e supõem meditar, quando somente fogem, sucumbindo ao peso da razão obnubilada.
-*-
A meditação exige disciplina mental, esforço constante e treinamento, mediante os quais exerce comando sobre as ideias desordenadas que desbordam dos arquivos da memória e assaltam a consciência, quando esta se detém a reflexionar.
-*-
O homem tem necessidade urgente de meditar para saber agir e entregar-se aos objectivos superiores que a vida lhe destina.
A meditação abre espaço para a convivência com a prece, que lhe é irmã gémea.
-*-
A meditação aclara o raciocínio.
A prece ilumina-o.
-*-
A meditação acalma.
A prece dulcifica.
-*-
A meditação fortalece.
A prece sustenta.
-*-
A meditação liberta.
A prece conduz.
-*-
A meditação realiza.
A prece purifica.
-*-
A meditação dilata os valores que dormem no ser.
A prece canaliza-os para as realizações edificantes.
-*-
A meditação eleva às regiões sublimes de onde procede o Espírito.
A prece imanta-o às matrizes da sua origem e para cujo lar retornará.
-*-
A meditação dá vida.
A prece é combustível para a sua sustentação.
-*-
A meditação e a prece são instrumentos ao alcance de todos aqueles que empreendem a viagem de conscientização da sua realidade imortal.
-*-
Reserva-te o hábito da meditação e apoia-te no recurso da prece.
Antes de tomares decisões, medita, e antes de agires, ora.
A meditação te equacionará todas as dificuldades e a prece te concederá lucidez para a atitude correta.
-*-
Jesus, a cada passo, buscava o silêncio da Natureza, durante o Seu ministério, para meditar, logo entregando-Se à prece, de cujo concurso retornava à convivência dos homens, a fim de conduzi-los, sofrê-los e amá-los sem desfalecimento, até o fim.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
3 - Níveis de consciência
São muitos os factores que parecem conspirar contra o sadio esforço de quem deseja ascensão e plenitude.
Paixões disfarçadas de direitos pessoais assomam no palco da vida, exigindo consideração, gerando conflitos e dificultando o processo de elevação moral.
O egoísmo dominador, predominando em a natureza humana, escamoteia os seus propósitos inferiores e surge, a cada momento, em expressão nova, perturbando o programa iluminativo de quem se propõe à felicidade em padrões dignos, portanto, ideais.
O instinto de sobrevivência do corpo, em atavismo dissolvente, coopera com as heranças primevas, apresentando-se sob justificativas equivocadas com carácter de nobreza.
O homem ainda instável, desacostumado às lutas íntimas de santificação, diante das sortidas de que se vê preso por parte desses algozes internos, posterga o trabalho de evolução, ou para, caso nele se encontre, ou abandona os propósitos abraçados sob os tóxicos do desânimo e do desconforto moral.
-*-
Propõe o mundo: - Triunfa a qualquer preço, sem te preocupares com os outros, que aguardam ocasião para te submeterem.
Estabelece Jesus: Se alguém te pedir a capa, dá-lhe também a manta, e se te solicitarem seguir mil passos, vai, tranquilo, dois mil.
Programa o século: - Não cedas o teu lugar, haja o que houver.
Disputa a tua posição, pois que outros estão batalhando por tomar-te a em que te encontras.
Argumenta Jesus: - Não te afadigues pela posse indevida. Tudo quanto cederes, terás, e aquilo que tomares, perderás.
Promete a Terra: - Os vitoriosos gargalham e recebem apreço. Triunfa no mundo, tendo a glória como a meta que deves alcançar.
Aclara Jesus: - Todo apogeu terrestre nivela na tumba as criaturas umas com as outras. A glória que ensoberbece passa, e o homem se encontra vazio e só, logo após.
Reclama a sociedade: - Impõe a vontade, a fim de te fazeres respeitar, e armazena moedas para adquirires tudo quanto ambicionas.
Responde Jesus: — Reúne tesouros no “reino dos céus” e colecta os recursos da paciência, da humildade, do perdão, da caridade nos cofres do amor, e serás rico de paz.
Impõe a tradição: - A vida espiritual será examinada na velhice. Frui e usa o corpo enquanto são moças as tuas carnes.
Contrapõe Jesus: — Louco, hoje te tomarão a alma, sem indagarem a idade que tens.
Aconselham as técnicas do bem-estar imediato: - Reage a qualquer agressão. Arma-te para te defenderes, tomando o outro de surpresa.
Orienta Jesus: - Age com elevação sempre e equipa-te com os recursos do amor que vence tudo e amortece todos os golpes que sejam desferidos contra ti.
Determina a ilusão: - Embriaga-te no prazer, que é tudo quanto tens ao alcance das mãos.
Repete Jesus: - Vence o mundo, educando-te e crescendo para a realidade da tua consciência superior.
-*-
O homem do mundo vive em nível de consciência inferior. E fisiológico, automatista, primitivo.
O homem espiritual transita em faixa de consciência elevada e se apercebe da realidade da vida. E psicológico, idealista, compreensivo, racional, porque alcançou a dimensão intelecto-moral lúcida.
-*-
Se transitas no nível intermediário, atado ao primarismo e anelando pela emoção enobrecida, exercita os valores morais e vivências espirituais, adquirindo forças para o passo decisivo, que te fará escolher Jesus em detrimento do mundo, embora a permanência nas conjunturas carnais.
São muitos os factores que parecem conspirar contra o sadio esforço de quem deseja ascensão e plenitude.
Paixões disfarçadas de direitos pessoais assomam no palco da vida, exigindo consideração, gerando conflitos e dificultando o processo de elevação moral.
O egoísmo dominador, predominando em a natureza humana, escamoteia os seus propósitos inferiores e surge, a cada momento, em expressão nova, perturbando o programa iluminativo de quem se propõe à felicidade em padrões dignos, portanto, ideais.
O instinto de sobrevivência do corpo, em atavismo dissolvente, coopera com as heranças primevas, apresentando-se sob justificativas equivocadas com carácter de nobreza.
O homem ainda instável, desacostumado às lutas íntimas de santificação, diante das sortidas de que se vê preso por parte desses algozes internos, posterga o trabalho de evolução, ou para, caso nele se encontre, ou abandona os propósitos abraçados sob os tóxicos do desânimo e do desconforto moral.
-*-
Propõe o mundo: - Triunfa a qualquer preço, sem te preocupares com os outros, que aguardam ocasião para te submeterem.
Estabelece Jesus: Se alguém te pedir a capa, dá-lhe também a manta, e se te solicitarem seguir mil passos, vai, tranquilo, dois mil.
Programa o século: - Não cedas o teu lugar, haja o que houver.
Disputa a tua posição, pois que outros estão batalhando por tomar-te a em que te encontras.
Argumenta Jesus: - Não te afadigues pela posse indevida. Tudo quanto cederes, terás, e aquilo que tomares, perderás.
Promete a Terra: - Os vitoriosos gargalham e recebem apreço. Triunfa no mundo, tendo a glória como a meta que deves alcançar.
Aclara Jesus: - Todo apogeu terrestre nivela na tumba as criaturas umas com as outras. A glória que ensoberbece passa, e o homem se encontra vazio e só, logo após.
Reclama a sociedade: - Impõe a vontade, a fim de te fazeres respeitar, e armazena moedas para adquirires tudo quanto ambicionas.
Responde Jesus: — Reúne tesouros no “reino dos céus” e colecta os recursos da paciência, da humildade, do perdão, da caridade nos cofres do amor, e serás rico de paz.
Impõe a tradição: - A vida espiritual será examinada na velhice. Frui e usa o corpo enquanto são moças as tuas carnes.
Contrapõe Jesus: — Louco, hoje te tomarão a alma, sem indagarem a idade que tens.
Aconselham as técnicas do bem-estar imediato: - Reage a qualquer agressão. Arma-te para te defenderes, tomando o outro de surpresa.
Orienta Jesus: - Age com elevação sempre e equipa-te com os recursos do amor que vence tudo e amortece todos os golpes que sejam desferidos contra ti.
Determina a ilusão: - Embriaga-te no prazer, que é tudo quanto tens ao alcance das mãos.
Repete Jesus: - Vence o mundo, educando-te e crescendo para a realidade da tua consciência superior.
-*-
O homem do mundo vive em nível de consciência inferior. E fisiológico, automatista, primitivo.
O homem espiritual transita em faixa de consciência elevada e se apercebe da realidade da vida. E psicológico, idealista, compreensivo, racional, porque alcançou a dimensão intelecto-moral lúcida.
-*-
Se transitas no nível intermediário, atado ao primarismo e anelando pela emoção enobrecida, exercita os valores morais e vivências espirituais, adquirindo forças para o passo decisivo, que te fará escolher Jesus em detrimento do mundo, embora a permanência nas conjunturas carnais.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
4 - Silêncio interior
Há muito ruído, muita perturbação no mundo.
Na confusão estabelecida, as criaturas se agitam, se agridem, se desgastam.
Degeneram os ideais superiores, por falta de suportes morais; desencantam-se os lidadores entusiastas, por lhes faltarem cooperação; desistem activistas das boas obras, por fenecerem as forças desgovernadas pelos choques enfrentados.
Como efeito, o desequilíbrio arma os corações de suspeita e medo, produzindo uma legião de infelizes.
A onda cresce e a bulha aumenta.
As harmonias cedem lugar aos sons de altos decibéis e as mentes em descompasso adoptam ritmos alucinados.
-*-
Muita falta faz o silêncio no mundo.
Silêncio em redor; silêncio interior.
Silêncio que propicie calma; silêncio que faculte reflexão.
O silêncio é fundamental para o equilíbrio físico-psíquico do homem.
Actua como terapia refazente; é estímulo à renovação.
-*-
Fala-se muito, demasiadamente, sem necessidade. E os temas são frívolos, queixosos, lamentáveis.
Mediante o falatório desenfreado, eliminam-se toxinas que são 19reabsorvidas e produzem envenenamento geral.
Os comentários pessimistas, dissolventes, aleivosos, apenas deslustram, desarticulam, enfermam.
Necessário fazer silêncio para pensar, para agir.
Sem reflexão anterior, a acção torna-se precipitada, resultado de impulso incontrolado, normalmente malsucedida.
O silêncio contribui para a harmonia geral.
É também uma forma de respeito ao direito do outro.
-*-
Silêncio não significa falta de conversação, na acepção que desejamos dar. E ausência de gritaria, não de diálogo fraterno e iluminativo.
Nasce na paz interna e externa-se como cooperação em favor das demais pessoas.
Para ser eficiente no exterior, é preciso que seja habitual no mundo íntimo do homem.
-*-
Acostuma-te a fazer silêncio mental, harmonizando-te interiormente, cultivando ideias saudáveis que resultem em construções felizes.
Concentra-te em pensamentos bons e edificantes, de modo a fixares as ideias melhores. Habituado a tal conduta, evoluirás da concentração à meditação e desta à paz real.
-*-
Quietação nem sempre é silêncio.
Há a quietude pantanosa, que guarda miasmas e morte para os incautos que se iludem com a sua aparência.
Mantém a serenidade como resultado do hábito de silenciar a futilidade e as reacções negativas, e como reflexo da conquista do teu auto-conhecimento.
Jesus, em silêncios homéricos, ensinou, falando o suficiente para a 20felicidade do homem, demonstrando, sem palavras, a própria grandeza; enquanto outros, atribulados, por muito se permitirem os excessos da palavra, vieram a perder-se.
Há muito ruído, muita perturbação no mundo.
Na confusão estabelecida, as criaturas se agitam, se agridem, se desgastam.
Degeneram os ideais superiores, por falta de suportes morais; desencantam-se os lidadores entusiastas, por lhes faltarem cooperação; desistem activistas das boas obras, por fenecerem as forças desgovernadas pelos choques enfrentados.
Como efeito, o desequilíbrio arma os corações de suspeita e medo, produzindo uma legião de infelizes.
A onda cresce e a bulha aumenta.
As harmonias cedem lugar aos sons de altos decibéis e as mentes em descompasso adoptam ritmos alucinados.
-*-
Muita falta faz o silêncio no mundo.
Silêncio em redor; silêncio interior.
Silêncio que propicie calma; silêncio que faculte reflexão.
O silêncio é fundamental para o equilíbrio físico-psíquico do homem.
Actua como terapia refazente; é estímulo à renovação.
-*-
Fala-se muito, demasiadamente, sem necessidade. E os temas são frívolos, queixosos, lamentáveis.
Mediante o falatório desenfreado, eliminam-se toxinas que são 19reabsorvidas e produzem envenenamento geral.
Os comentários pessimistas, dissolventes, aleivosos, apenas deslustram, desarticulam, enfermam.
Necessário fazer silêncio para pensar, para agir.
Sem reflexão anterior, a acção torna-se precipitada, resultado de impulso incontrolado, normalmente malsucedida.
O silêncio contribui para a harmonia geral.
É também uma forma de respeito ao direito do outro.
-*-
Silêncio não significa falta de conversação, na acepção que desejamos dar. E ausência de gritaria, não de diálogo fraterno e iluminativo.
Nasce na paz interna e externa-se como cooperação em favor das demais pessoas.
Para ser eficiente no exterior, é preciso que seja habitual no mundo íntimo do homem.
-*-
Acostuma-te a fazer silêncio mental, harmonizando-te interiormente, cultivando ideias saudáveis que resultem em construções felizes.
Concentra-te em pensamentos bons e edificantes, de modo a fixares as ideias melhores. Habituado a tal conduta, evoluirás da concentração à meditação e desta à paz real.
-*-
Quietação nem sempre é silêncio.
Há a quietude pantanosa, que guarda miasmas e morte para os incautos que se iludem com a sua aparência.
Mantém a serenidade como resultado do hábito de silenciar a futilidade e as reacções negativas, e como reflexo da conquista do teu auto-conhecimento.
Jesus, em silêncios homéricos, ensinou, falando o suficiente para a 20felicidade do homem, demonstrando, sem palavras, a própria grandeza; enquanto outros, atribulados, por muito se permitirem os excessos da palavra, vieram a perder-se.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
5 - Arte de bem viver
A difícil arte de bem viver é desafio para todos que se empenham pela aquisição da felicidade.
Para lográ-la, com o êxito que se pretende, são indispensáveis os exercícios da renúncia e da humildade, que se encarregam de desenvolver o campo onde mais amplamente se pode expressar.
Todas as artes são conseguidas mediante empenho, qual ocorre com outros valores nas demais áreas do comportamento humano.
A arte de bem viver constitui uma ciência de conduta sábia.
Para viver-se bem, com conforto e acomodado, são poucas as exigências que não ultrapassam a órbita dos valores materiais.
Dinheiro, saúde, posição social, constituem requisitos para uma vida boa, de prazeres que se desdobram no jogo dos interesses mais imediatos.
Bem viver é exigência mais ampla da vida. Não obstante necessite de alguns valores objectivos, o seu é o programa transcendente de conquistas imateriais.
Quem vive bem, nem sempre está bem na vida, porquanto a insatisfação e o desgaste no gozo são presenças constantes no orçamento emocional da criatura. Todavia, quem está a bem viver, inspirado pelo belo, o útil, o nobre e o sadio, vive bem, porque marcha na direcção da plenitude.
-*-
O Espírito, na Terra, transita em três fases, durante o seu estágio de evolução. Embora na forma bípede, assume postura animal, humana e espiritual.
Quando há predominância dos instintos, que o atavismo da evolução mantém, o gozo, na sensação, ainda o jugula ao período animal.
Quando as emoções o elevam na busca das realidades da vida, apresenta-se em experiências do ciclo humano, preparando-o para o passo seguinte.
Por fim, quando se doa e eleva-se, ampliando os esforços em favor do próximo, transfere-se para o degrau que o alçará ao estágio espiritual libertador.
No primeiro passo goza, sente, aturde-se.
No segundo, percebe, conquista, ilumina-se.
No terceiro, eleva-se, vive, santifica-se.
-*-
Não te detenhas na faixa vibratória da evolução, na qual estagias.
Se vives bem, procura fazê-lo com dignificação, a fim de que possas bem viver, sobrepondo-te aos limites da conjuntura material, que é o passo primeiro para a tua plena realização como Espírito imortal.
A difícil arte de bem viver é desafio para todos que se empenham pela aquisição da felicidade.
Para lográ-la, com o êxito que se pretende, são indispensáveis os exercícios da renúncia e da humildade, que se encarregam de desenvolver o campo onde mais amplamente se pode expressar.
Todas as artes são conseguidas mediante empenho, qual ocorre com outros valores nas demais áreas do comportamento humano.
A arte de bem viver constitui uma ciência de conduta sábia.
Para viver-se bem, com conforto e acomodado, são poucas as exigências que não ultrapassam a órbita dos valores materiais.
Dinheiro, saúde, posição social, constituem requisitos para uma vida boa, de prazeres que se desdobram no jogo dos interesses mais imediatos.
Bem viver é exigência mais ampla da vida. Não obstante necessite de alguns valores objectivos, o seu é o programa transcendente de conquistas imateriais.
Quem vive bem, nem sempre está bem na vida, porquanto a insatisfação e o desgaste no gozo são presenças constantes no orçamento emocional da criatura. Todavia, quem está a bem viver, inspirado pelo belo, o útil, o nobre e o sadio, vive bem, porque marcha na direcção da plenitude.
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O Espírito, na Terra, transita em três fases, durante o seu estágio de evolução. Embora na forma bípede, assume postura animal, humana e espiritual.
Quando há predominância dos instintos, que o atavismo da evolução mantém, o gozo, na sensação, ainda o jugula ao período animal.
Quando as emoções o elevam na busca das realidades da vida, apresenta-se em experiências do ciclo humano, preparando-o para o passo seguinte.
Por fim, quando se doa e eleva-se, ampliando os esforços em favor do próximo, transfere-se para o degrau que o alçará ao estágio espiritual libertador.
No primeiro passo goza, sente, aturde-se.
No segundo, percebe, conquista, ilumina-se.
No terceiro, eleva-se, vive, santifica-se.
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Não te detenhas na faixa vibratória da evolução, na qual estagias.
Se vives bem, procura fazê-lo com dignificação, a fim de que possas bem viver, sobrepondo-te aos limites da conjuntura material, que é o passo primeiro para a tua plena realização como Espírito imortal.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
6 - A alegria da crença
Seja a tua a crença espiritual geradora de alegria e de bem-estar. O conteúdo de uma doutrina se revela através dos frutos que produz.
A mensagem espiritualista, por consequência, deve caracterizar-se pelo optimismo que faculta, proporcionando a liberação das angústias e aflições.
Refaz o psiquismo, equilibrando-o, de modo a conduzir a vida em termos de saúde e paz, ao mesmo tempo desdobrando as possibilidades de crescimento íntimo com vistas a um futuro feliz.
-*-
O homem de fé, que se apoia nos conceitos da Imortalidade como da comunicabilidade dos Espíritos, age com interacção, seguro dos objectivos que lhe cumpre alcançar, pela razão de possuir a certeza íntima da sua
destinação superior.
Empenha-se na superação das manifestações negativas da personalidade, lutando pela transformação íntima.
A cada instante vence um obstáculo moral e galga um degrau ascendente, predispondo-se para novos embates no universo de si mesmo.
Não se detém, nunca, em parasitose infeliz ou prostração indébita ante as dores, os testemunhos, os desafios que fazem parte do processo de sua evolução.
Dinâmico, permanece atento, disputando a oportunidade de servir, e graças a esse comportamento altera para melhor o seu e o destino do próximo.
Jovial e comunicativo, esparze a alegria que o domina, encorajando outras vidas a saírem do obscurantismo, da ignorância, para os altos níveis da razão e do bem.
Humanitário e paciente, confia no amor a que se entrega, fazendo das suas horas um hino de louvor à verdade, jamais deixando de servir e compreender, por cujos mecanismos se transforma em exemplo vivo dos postulados que abraça.
-*-
A crença espiritual dá vida, tornando-se alicerce para a construção das forças morais que alimentam o homem e o fazem invulnerável às paixões primitivas.
Se tomba, vitimado pela insensatez ou falta de segurança, reergue-se e avança, não se permitindo conflitos desnecessários nem rebeldias injustificáveis.
Quando prossegue, não deixa marcas negativas pelo caminho, antes se levanta, erguendo todos aqueles que participaram dos seus insucessos e sofrimentos.
-*-
Estampa na face, nascida no coração, a alegria que a tua fé espiritual te proporciona.
Irisa o teu céu com a luz da felicidade que te domina, amparando os teus companheiros e levando-os contigo no rumo da liberdade.
Alcançarás, quando prosseguindo, os cimos da harmonia, sem saudades das horas passadas e com gratidão por elas.
Seja a tua a crença espiritual geradora de alegria e de bem-estar. O conteúdo de uma doutrina se revela através dos frutos que produz.
A mensagem espiritualista, por consequência, deve caracterizar-se pelo optimismo que faculta, proporcionando a liberação das angústias e aflições.
Refaz o psiquismo, equilibrando-o, de modo a conduzir a vida em termos de saúde e paz, ao mesmo tempo desdobrando as possibilidades de crescimento íntimo com vistas a um futuro feliz.
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O homem de fé, que se apoia nos conceitos da Imortalidade como da comunicabilidade dos Espíritos, age com interacção, seguro dos objectivos que lhe cumpre alcançar, pela razão de possuir a certeza íntima da sua
destinação superior.
Empenha-se na superação das manifestações negativas da personalidade, lutando pela transformação íntima.
A cada instante vence um obstáculo moral e galga um degrau ascendente, predispondo-se para novos embates no universo de si mesmo.
Não se detém, nunca, em parasitose infeliz ou prostração indébita ante as dores, os testemunhos, os desafios que fazem parte do processo de sua evolução.
Dinâmico, permanece atento, disputando a oportunidade de servir, e graças a esse comportamento altera para melhor o seu e o destino do próximo.
Jovial e comunicativo, esparze a alegria que o domina, encorajando outras vidas a saírem do obscurantismo, da ignorância, para os altos níveis da razão e do bem.
Humanitário e paciente, confia no amor a que se entrega, fazendo das suas horas um hino de louvor à verdade, jamais deixando de servir e compreender, por cujos mecanismos se transforma em exemplo vivo dos postulados que abraça.
-*-
A crença espiritual dá vida, tornando-se alicerce para a construção das forças morais que alimentam o homem e o fazem invulnerável às paixões primitivas.
Se tomba, vitimado pela insensatez ou falta de segurança, reergue-se e avança, não se permitindo conflitos desnecessários nem rebeldias injustificáveis.
Quando prossegue, não deixa marcas negativas pelo caminho, antes se levanta, erguendo todos aqueles que participaram dos seus insucessos e sofrimentos.
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Estampa na face, nascida no coração, a alegria que a tua fé espiritual te proporciona.
Irisa o teu céu com a luz da felicidade que te domina, amparando os teus companheiros e levando-os contigo no rumo da liberdade.
Alcançarás, quando prosseguindo, os cimos da harmonia, sem saudades das horas passadas e com gratidão por elas.
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7 - Conhecimento das leis
A ignorância, propositada ou não, das soberanas Leis da Vida, é a grande responsável pelo sofrimento dos homens, e, por efeito, da sociedade que ele constitui.
Geradora do egoísmo, que os separa uns dos outros, é estimuladora dos factores dissolventes da individualidade a favor da personalidade transitória.
-*-
A si mesmo se atribuindo méritos e direitos que não possui, o ególatra rebela-se ante tudo quanto o desagrada, engendrando mecanismos de autopromoção, à custa, não raro, do sacrifício dos outros, que ele desconsidera.
Vivendo para os próprios prazeres, não aceita os naturais fenómenos de desgaste, envelhecimento e morte corporal, que se lhe apresentam como punição indébita ou martírio a que vai submetido contra a vontade.
Narcisista e ambicioso, infelicita-se a cada dia mais.
As Leis da Vida funcionam com ou sem a anuência dos homens.
A estes, superiores são-lhes as causas dos fenómenos e acontecimentos que se lhes sucedem.
Fatalistas e inamovíveis, porque constituem as forças gravitacionais da ordem universal que se apresentam em toda parte, são inderrocáveis.
Desrespeitadas, tornam-se motivo de sofrimento.
Quando conhecidas, fazem-se aceitas e propiciam os recursos para que sejam evitados danos, ao tempo em que fomentam a felicidade, por 26encaminharem ao bem e à paz.
São a manifestação do Pensamento Divino em acção incessante.
-*-
À medida que as criaturas saem do instinto para a inteligência, a razão pode entendê-las e até conduzir algumas, especialmente na área moral, que as tem centralizada na de amor, por ser natural e básica.
Graças ao amor, todos os graves acontecimentos mudam de directriz, ensejando a conquista de valores espirituais, que dão sentido à existência humana.
Ele fomenta o progresso, porque estimula ao trabalho; favorece a paz, porque ensina tolerância; mantém a ordem, porque faculta a disciplina. E a alma da acção enobrecida...
-*-
Procura conhecer as razões pelas quais te encontras na Terra, o que vieste fazer e por que sofres.
Estas informações que defluem das Leis soberanas da Vida, dar-te-ão sentido à existência e te farão tranquilo em qualquer situação.
A ignorância, propositada ou não, das soberanas Leis da Vida, é a grande responsável pelo sofrimento dos homens, e, por efeito, da sociedade que ele constitui.
Geradora do egoísmo, que os separa uns dos outros, é estimuladora dos factores dissolventes da individualidade a favor da personalidade transitória.
-*-
A si mesmo se atribuindo méritos e direitos que não possui, o ególatra rebela-se ante tudo quanto o desagrada, engendrando mecanismos de autopromoção, à custa, não raro, do sacrifício dos outros, que ele desconsidera.
Vivendo para os próprios prazeres, não aceita os naturais fenómenos de desgaste, envelhecimento e morte corporal, que se lhe apresentam como punição indébita ou martírio a que vai submetido contra a vontade.
Narcisista e ambicioso, infelicita-se a cada dia mais.
As Leis da Vida funcionam com ou sem a anuência dos homens.
A estes, superiores são-lhes as causas dos fenómenos e acontecimentos que se lhes sucedem.
Fatalistas e inamovíveis, porque constituem as forças gravitacionais da ordem universal que se apresentam em toda parte, são inderrocáveis.
Desrespeitadas, tornam-se motivo de sofrimento.
Quando conhecidas, fazem-se aceitas e propiciam os recursos para que sejam evitados danos, ao tempo em que fomentam a felicidade, por 26encaminharem ao bem e à paz.
São a manifestação do Pensamento Divino em acção incessante.
-*-
À medida que as criaturas saem do instinto para a inteligência, a razão pode entendê-las e até conduzir algumas, especialmente na área moral, que as tem centralizada na de amor, por ser natural e básica.
Graças ao amor, todos os graves acontecimentos mudam de directriz, ensejando a conquista de valores espirituais, que dão sentido à existência humana.
Ele fomenta o progresso, porque estimula ao trabalho; favorece a paz, porque ensina tolerância; mantém a ordem, porque faculta a disciplina. E a alma da acção enobrecida...
-*-
Procura conhecer as razões pelas quais te encontras na Terra, o que vieste fazer e por que sofres.
Estas informações que defluem das Leis soberanas da Vida, dar-te-ão sentido à existência e te farão tranquilo em qualquer situação.
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8 - Em relação à angústia
Acautela-te quanto às injunções da angústia.
À semelhança de erva daninha, ela se entranha suavemente nas raízes do sentimento, estrangulando-as com vigor.
Insinuante, encontra fáceis argumentos para instalar-se na mente e emaranhar-se no coração, tornando-se infortúnio de difícil erradicação.
-*-
Afirma-se que a angústia é resultado de sofrimentos íntimos mal digeridos.
Às vezes, aí se origina. Invariavelmente, porém, torna-se desdita que consome, tendo a sua procedência em nonadas que tomam vulto e são aceitas como factores de alta consideração.
-*-
Não te impressiones com os insucessos nas actividades que empreendes. Eles fazem parte dos cometimentos e são lições preciosas, a fim de que aprendas a não reincidir nos seus gravames.
Quem desconhece o fracasso não tem condições de viver êxitos.
Demorar-se no malogro, entre lamentações e rebeldias, é abrir-se ao desequilíbrio, à angústia.
Perder é fenómeno natural em todo empreendimento, de modo a poder-se lucrar depois, satisfatoriamente.
A existência carnal, por isso mesmo, é um investimento que experimenta todos os tipos de riscos existentes.
Enfrentá-los com naturalidade, eis o dever de todos, nunca se deixando atemorizar ou fugir da responsabilidade que apresentam.
-*-
Entre os antídotos eficazes para a angústia, o trabalho edificante e nobre de toda procedência, tem primazia.
Ele estabelece motivações para continuar-se a viver e a lutar, emulando ao contínuo esforço de crescimento com vistas ao progresso social, moral e espiritual.
Ao seu lado, a leitura instrutiva, consoladora, e a prece constituem terapias eficazes, substituindo, na mente, os clichés viciosos e pessimistas por ideias novas, construtivas.
Abrindo espaços para conjunturas e realizações saudáveis, reeduca os hábitos mentais negativos, facultando entusiasmos, renovação interior, libertação.
A acção do bem a favor do próximo é, também, de valor inestimável, por gerar simpatia e desenvolver o amor que restabelecem a paz íntima, restituindo a alegria existencial.
-*-
Habitua-te com a felicidade e não a desprezes, aceitando as insinuações da angústia que te espreita.
Faz sol íntimo e esparze-o onde te encontres.
Jamais tropeçarás em trevas se o mantiveres.
Acautela-te quanto às injunções da angústia.
À semelhança de erva daninha, ela se entranha suavemente nas raízes do sentimento, estrangulando-as com vigor.
Insinuante, encontra fáceis argumentos para instalar-se na mente e emaranhar-se no coração, tornando-se infortúnio de difícil erradicação.
-*-
Afirma-se que a angústia é resultado de sofrimentos íntimos mal digeridos.
Às vezes, aí se origina. Invariavelmente, porém, torna-se desdita que consome, tendo a sua procedência em nonadas que tomam vulto e são aceitas como factores de alta consideração.
-*-
Não te impressiones com os insucessos nas actividades que empreendes. Eles fazem parte dos cometimentos e são lições preciosas, a fim de que aprendas a não reincidir nos seus gravames.
Quem desconhece o fracasso não tem condições de viver êxitos.
Demorar-se no malogro, entre lamentações e rebeldias, é abrir-se ao desequilíbrio, à angústia.
Perder é fenómeno natural em todo empreendimento, de modo a poder-se lucrar depois, satisfatoriamente.
A existência carnal, por isso mesmo, é um investimento que experimenta todos os tipos de riscos existentes.
Enfrentá-los com naturalidade, eis o dever de todos, nunca se deixando atemorizar ou fugir da responsabilidade que apresentam.
-*-
Entre os antídotos eficazes para a angústia, o trabalho edificante e nobre de toda procedência, tem primazia.
Ele estabelece motivações para continuar-se a viver e a lutar, emulando ao contínuo esforço de crescimento com vistas ao progresso social, moral e espiritual.
Ao seu lado, a leitura instrutiva, consoladora, e a prece constituem terapias eficazes, substituindo, na mente, os clichés viciosos e pessimistas por ideias novas, construtivas.
Abrindo espaços para conjunturas e realizações saudáveis, reeduca os hábitos mentais negativos, facultando entusiasmos, renovação interior, libertação.
A acção do bem a favor do próximo é, também, de valor inestimável, por gerar simpatia e desenvolver o amor que restabelecem a paz íntima, restituindo a alegria existencial.
-*-
Habitua-te com a felicidade e não a desprezes, aceitando as insinuações da angústia que te espreita.
Faz sol íntimo e esparze-o onde te encontres.
Jamais tropeçarás em trevas se o mantiveres.
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9 - Acção da amizade
A amizade é o sentimento que imanta as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar.
-*-A amizade é suave expressão do ser humano que necessita de
intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
-*-
Inspiradora de coragem e de abnegação, a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
-*-
O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana.
-*-
O medo agride as almas e as infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
-*-
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
-*-
Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia e firma-se com as raízes do afecto seguro, fincadas nas terras da alma.
-*-
Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
-*-
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e activa.
Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
-*-
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alma ou indiferente ao enlevo da sua fluidez.
-*-
Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
-*-
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até boje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.
A amizade é o sentimento que imanta as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar.
-*-A amizade é suave expressão do ser humano que necessita de
intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
-*-
Inspiradora de coragem e de abnegação, a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.
Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
-*-
O egoísmo afasta as pessoas e as isola.
A amizade as aproxima e irmana.
-*-
O medo agride as almas e as infelicita.
A amizade apazigua e alegra os indivíduos.
-*-
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.
-*-
Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia e firma-se com as raízes do afecto seguro, fincadas nas terras da alma.
-*-
Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
-*-
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e activa.
Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
-*-
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alma ou indiferente ao enlevo da sua fluidez.
-*-
Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
-*-
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até boje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.
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10 - Repouso e acção
Utiliza-te do espairecimento para a renovação das forças. Não te distraias, porém, em demasia, a fim de que o anestésico da acomodação não te afaste das responsabilidades assumidas.
-*-
Recorre ao repouso, quando as energias necessitem de refazimento.
Não obstante, equilibra as horas de recuperação, evitando tombares na indolência ou na inutilidade.
-*-
Mantém activa a tua vida de relações sociais. No entanto, preserva os teus compromissos elevados com as Entidades Superiores com as quais te encontras comprometido.
-*-
Programa férias e horas de lazer após as labutas exaustivas.
Entretanto, estabelece o programa de manutenção dos serviços espirituais, de modo a não cederes à tentação da indiferença.
-*-
O homem tem necessidade de recuperar as forças que aplica até o seu limite. Apesar disso, com facilidade se transfere para a sonolência e o parasitismo no que diz respeito à sua vida espiritual.
-*-
Há quem reserve horas breves para a experiência do Espírito, buscando desincumbir-se do mister, qual se pagasse um imposto desagradável, esquecendo-se do bem-estar que se haure na comunhão com a Vida Triunfante.
Assim, seja qual for o pretexto, nunca te afastes da tarefa espiritual que te ilumina e reconforta, auxiliando-te a armazenar os valiosos tesouros da paz e da alegria no imo do coração.
-*-
Se te sentes cansado ou a ponto de desfalecer em razão dos deveres abraçados, busca a fonte generosa da prece e te reabastecerás, renovando o ânimo e reencorajando-te para o prosseguimento da luta.
O tédio, a indiferença, a ociosidade respondem por inúmeros problemas da mente, da emoção, da vida.
O trabalho renova, educa, promove, desde que estabelecido em linhas de harmonia e perseverança.
(...) E o de natureza espiritual restaura, felicitando o indivíduo.
Mantém-te, desse modo, activo e pacificado, levando adiante a responsabilidade que assumiste perante o Pai.
Parar, nunca!
Utiliza-te do espairecimento para a renovação das forças. Não te distraias, porém, em demasia, a fim de que o anestésico da acomodação não te afaste das responsabilidades assumidas.
-*-
Recorre ao repouso, quando as energias necessitem de refazimento.
Não obstante, equilibra as horas de recuperação, evitando tombares na indolência ou na inutilidade.
-*-
Mantém activa a tua vida de relações sociais. No entanto, preserva os teus compromissos elevados com as Entidades Superiores com as quais te encontras comprometido.
-*-
Programa férias e horas de lazer após as labutas exaustivas.
Entretanto, estabelece o programa de manutenção dos serviços espirituais, de modo a não cederes à tentação da indiferença.
-*-
O homem tem necessidade de recuperar as forças que aplica até o seu limite. Apesar disso, com facilidade se transfere para a sonolência e o parasitismo no que diz respeito à sua vida espiritual.
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Há quem reserve horas breves para a experiência do Espírito, buscando desincumbir-se do mister, qual se pagasse um imposto desagradável, esquecendo-se do bem-estar que se haure na comunhão com a Vida Triunfante.
Assim, seja qual for o pretexto, nunca te afastes da tarefa espiritual que te ilumina e reconforta, auxiliando-te a armazenar os valiosos tesouros da paz e da alegria no imo do coração.
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Se te sentes cansado ou a ponto de desfalecer em razão dos deveres abraçados, busca a fonte generosa da prece e te reabastecerás, renovando o ânimo e reencorajando-te para o prosseguimento da luta.
O tédio, a indiferença, a ociosidade respondem por inúmeros problemas da mente, da emoção, da vida.
O trabalho renova, educa, promove, desde que estabelecido em linhas de harmonia e perseverança.
(...) E o de natureza espiritual restaura, felicitando o indivíduo.
Mantém-te, desse modo, activo e pacificado, levando adiante a responsabilidade que assumiste perante o Pai.
Parar, nunca!
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11 - Desdobramento espiritual
O sono fisiológico, muito propriamente denominado como um estado de morte, por propiciar o torpor das faculdades pensantes e fazer desaparecer a aparente realidade do mundo objectivo, faculta ao Espírito um parcial desdobramento, no qual se movimenta além dos limites corporais.
Conforme as suas inclinações, desejos e hábitos, tão logo sente afrouxarem-se os liames perispirituais, o Espírito desloca-se para os lugares onde encontra respostas para as necessidades cultivadas.
Mediante automatismos de sintonia da faixa vibratória na qual se localiza durante o estado de lucidez física, transfere-se sem qualquer esforço para outra equivalente, graças ao clima psíquico no qual se compraz.
Normalmente, nesse estado, encontra-se com Entidades que fazem parte do seu conúbio habitual, com elas se comprazendo, ou temendo-as, de acordo com o estado evolutivo que lhes seja peculiar.
Da mesma forma, vai conduzido por esses comensais da sua simpatia às regiões nas quais se homiziam com outros semelhantes, ou agem no bem, afeiçoados ao programa da solidariedade e do progresso da Humanidade, conforme a evolução dos mesmos.
Ao retornar ao corpo, nos neurónios cerebrais, na área da memória, são impressas as cenas vividas ou vistas, decorrentes dos pesadelos, sonhos e fenómenos mediúnicos transcendentes, podendo ou não recordar-se, de acordo com o estado de desprendimento em que vive.
Sem qualquer dúvida, durante o sono fisiológico, natural ou provocado, especialmente na ocorrência do primeiro, o ser espiritual participa da vida estuante e causal, de onde todos procedemos e para a qual todos retornamos.
A vivência diária, geradora da psicosfera própria a cada um, faculta a sintonia equivalente, graças à qual o desprendimento ocorre com naturalidade, submisso ao mecanismo das ocorrências afins.
O apóstolo Paulo, em decorrência dos seus extraordinários sacrifícios pela causa do Cristo, não poucas vezes foi arrebatado ao terceiro céu, região superior de onde hauria a inspiração e as forças para o ministério e apostolado.
Maomé, em parcial desprendimento, foi conduzido a uma Esfera Superior, a fim de confirmar a imortalidade da alma, de onde retornou, transformado.
Afonso de Liguori, enquanto dormia, em Arienzo, deslocou-se em Espírito até Roma, assistindo à desencarnação do Papa Clemente XIV.
Dante Alighieri conheceu as regiões inferiores conduzido por Virgílio e vislumbrou as paisagens celestes sob o amparo de Beatriz.
Voltaire, em momento de lúcido desdobramento pelo sono fisiológico, compôs todo um canto de sua obra Henriade.
Tartini, igualmente em desdobramento parcial do corpo, escreveu a emocionante Sinfonia do diabo.
Eurípedes Barsanulfo, o apóstolo sacramentano, deslocando-se com facilidade enquanto o organismo repousava, socorria doentes, gestantes e necessitados...
-*-
É expressivo o número de médiuns que, em desdobramento espiritual, atuam conscientemente, participando de experiências extracorpóreas, ou 35cooperando com os mentores em tarefas socorristas, ou aprendendo comportamento, ou iluminando-se pelo conhecimento, de cujas experiências volvem com plena lucidez.
Não é indispensável que a consciência do fenómeno permaneça como condição essencial para a ocorrência.
O conhecimento dos mecanismos da vida espiritual, o exercício de desapego às paixões mais grosseiras, a preparação mental antes do repouso através da oração, a irrestrita confiança no amor de Deus e a entrega tranquila aos próprios Guias Espirituais, permitem que as horas do sono se transformem em realizações edificantes para si mesmo e para o seu próximo.
Cultivada, mediante os recursos da moral salutar, da dedicação ao bem, essa faculdade psíquica enseja abençoado intercâmbio mediúnico, graças ao qual se ampliam os horizontes da vida, embora a permanência na roupagem carnal.
O sono fisiológico, muito propriamente denominado como um estado de morte, por propiciar o torpor das faculdades pensantes e fazer desaparecer a aparente realidade do mundo objectivo, faculta ao Espírito um parcial desdobramento, no qual se movimenta além dos limites corporais.
Conforme as suas inclinações, desejos e hábitos, tão logo sente afrouxarem-se os liames perispirituais, o Espírito desloca-se para os lugares onde encontra respostas para as necessidades cultivadas.
Mediante automatismos de sintonia da faixa vibratória na qual se localiza durante o estado de lucidez física, transfere-se sem qualquer esforço para outra equivalente, graças ao clima psíquico no qual se compraz.
Normalmente, nesse estado, encontra-se com Entidades que fazem parte do seu conúbio habitual, com elas se comprazendo, ou temendo-as, de acordo com o estado evolutivo que lhes seja peculiar.
Da mesma forma, vai conduzido por esses comensais da sua simpatia às regiões nas quais se homiziam com outros semelhantes, ou agem no bem, afeiçoados ao programa da solidariedade e do progresso da Humanidade, conforme a evolução dos mesmos.
Ao retornar ao corpo, nos neurónios cerebrais, na área da memória, são impressas as cenas vividas ou vistas, decorrentes dos pesadelos, sonhos e fenómenos mediúnicos transcendentes, podendo ou não recordar-se, de acordo com o estado de desprendimento em que vive.
Sem qualquer dúvida, durante o sono fisiológico, natural ou provocado, especialmente na ocorrência do primeiro, o ser espiritual participa da vida estuante e causal, de onde todos procedemos e para a qual todos retornamos.
A vivência diária, geradora da psicosfera própria a cada um, faculta a sintonia equivalente, graças à qual o desprendimento ocorre com naturalidade, submisso ao mecanismo das ocorrências afins.
O apóstolo Paulo, em decorrência dos seus extraordinários sacrifícios pela causa do Cristo, não poucas vezes foi arrebatado ao terceiro céu, região superior de onde hauria a inspiração e as forças para o ministério e apostolado.
Maomé, em parcial desprendimento, foi conduzido a uma Esfera Superior, a fim de confirmar a imortalidade da alma, de onde retornou, transformado.
Afonso de Liguori, enquanto dormia, em Arienzo, deslocou-se em Espírito até Roma, assistindo à desencarnação do Papa Clemente XIV.
Dante Alighieri conheceu as regiões inferiores conduzido por Virgílio e vislumbrou as paisagens celestes sob o amparo de Beatriz.
Voltaire, em momento de lúcido desdobramento pelo sono fisiológico, compôs todo um canto de sua obra Henriade.
Tartini, igualmente em desdobramento parcial do corpo, escreveu a emocionante Sinfonia do diabo.
Eurípedes Barsanulfo, o apóstolo sacramentano, deslocando-se com facilidade enquanto o organismo repousava, socorria doentes, gestantes e necessitados...
-*-
É expressivo o número de médiuns que, em desdobramento espiritual, atuam conscientemente, participando de experiências extracorpóreas, ou 35cooperando com os mentores em tarefas socorristas, ou aprendendo comportamento, ou iluminando-se pelo conhecimento, de cujas experiências volvem com plena lucidez.
Não é indispensável que a consciência do fenómeno permaneça como condição essencial para a ocorrência.
O conhecimento dos mecanismos da vida espiritual, o exercício de desapego às paixões mais grosseiras, a preparação mental antes do repouso através da oração, a irrestrita confiança no amor de Deus e a entrega tranquila aos próprios Guias Espirituais, permitem que as horas do sono se transformem em realizações edificantes para si mesmo e para o seu próximo.
Cultivada, mediante os recursos da moral salutar, da dedicação ao bem, essa faculdade psíquica enseja abençoado intercâmbio mediúnico, graças ao qual se ampliam os horizontes da vida, embora a permanência na roupagem carnal.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
12 - Acção mediúnica
A faculdade mediúnica se encontra em germe na constituição fisiológica dos homens, consoante acentuou Allan Kardec, em forma de uma certa predisposição orgânica.
Recurso do Espírito, que é o seu portador legítimo, necessita de células especiais a fim de exteriorizar-se, como ocorre com as demais faculdades intelectuais e morais, que se expressam na convivência social e na atitude pessoal.
Exigindo a aplicação de variado elenco de recursos morais e culturais, pode ser educada para valiosos investimentos da vida.
Com finalidade específica estabelecida, deve ser exercitada de maneira consciente e equilibrada, sem o que não consegue alcançar a meta para a qual se destina.
Polimorfa, na sua manifestação, expande-se de acordo com os recursos que lhe são colocados ao alcance.
Por isso mesmo, deve ser estudada com zelo, mediante a identificação dos sintomas, da sua fisiologia, recorrendo-se a austeras disciplinas geradoras de hábitos salutares, que facilitam o seu correto exercício.
A conduta moral é-lhe de vital importância, em razão das afinidades pessoais existentes entre aqueles que se movimentam nas equivalentes faixas vibratórias.
A faculdade mediúnica é, todavia, neutra em si mesma, sendo, o fenómeno a que dá origem, correspondente às condições ético-morais do médium.
Nesse sentido, a vigilância assume um compromisso de alta relevância, graças à qual a mente e a conduta seleccionam o que é de mais benéfico para o melhor resultado das funções a que se propõem.
Torna-se necessário observar algumas regras para uso imediato por parte de quem deseje actuar mediunicamente com segurança e aproveitamento.
Certamente, o fenómeno ocorre também desordenado, tumultuoso, obsessivo, de nível inferior, perturbando e confundindo aqueles que não se encontram equipados pelos conhecimentos para bem o conduzirem.
Assim, para a conquista de manifestações razoáveis e benéficas, tornam-se imperiosos:
o estudo sistemático da mediunidade;
o equilíbrio moral, especialmente no que corresponde à área da conduta sexual;
o correto exercício da faculdade; a disciplina das emoções e manifestações nervosas;
o clima de prece, meditação e pensamentos elevados; a acção constante no bem ao próximo, em última análise, benéfico para si próprio;
a alimentação frugal nos dias reservados ao ministério;
o repouso físico e a boa disposição, sem os choques intempestivos das emoções violentas...
Não estão apresentadas aqui todas as condições para um bom desempenho mediúnico, somente logrado através do tempo e sob a supervisão cuidadosa dos Espíritos Superiores.
Todavia, qualquer pessoa portadora de faculdade mediúnica, seguindo, à risca, as directrizes relacionadas, conseguirá resultados expressivos e animadores, avançando para etapas mais significativas a caminho do mediunato, que somente se consegue por meio de abnegação e renúncia, ao lado do trabalho infatigável em favor do bem geral.
Conhecida em todos os tempos da cultura sócio histórico antropológica, na Terra, tem-se manifestado a acção mediúnica através de complexas expressões.
Nabucodonosor, o célebre rei da Assíria, com frequência visitado por Entidades perversas, assumia postura chocante sob a injunção de doloroso fenómeno obsessivo, que o maltratava mediunicamente.
Akenathon, o insigne faraó egípcio, inspirado por excelentes Numes Tutelares, penetrou, psiquicamente, no mundo espiritual, oferecendo nobre visão de Deus, através da deidade Athon representada no Astro-rei, que se faz presente em tudo e sustenta a vida...
Pitágoras, iniciado na comunicação com os Espíritos, ensinava as técnicas de educação espiritual, no seu santuário em Crotona.
Domício Nero, déspota e alienado, sofria a visita mediúnica da genitora e da esposa, que ele assassinara.
A faculdade mediúnica se encontra em germe na constituição fisiológica dos homens, consoante acentuou Allan Kardec, em forma de uma certa predisposição orgânica.
Recurso do Espírito, que é o seu portador legítimo, necessita de células especiais a fim de exteriorizar-se, como ocorre com as demais faculdades intelectuais e morais, que se expressam na convivência social e na atitude pessoal.
Exigindo a aplicação de variado elenco de recursos morais e culturais, pode ser educada para valiosos investimentos da vida.
Com finalidade específica estabelecida, deve ser exercitada de maneira consciente e equilibrada, sem o que não consegue alcançar a meta para a qual se destina.
Polimorfa, na sua manifestação, expande-se de acordo com os recursos que lhe são colocados ao alcance.
Por isso mesmo, deve ser estudada com zelo, mediante a identificação dos sintomas, da sua fisiologia, recorrendo-se a austeras disciplinas geradoras de hábitos salutares, que facilitam o seu correto exercício.
A conduta moral é-lhe de vital importância, em razão das afinidades pessoais existentes entre aqueles que se movimentam nas equivalentes faixas vibratórias.
A faculdade mediúnica é, todavia, neutra em si mesma, sendo, o fenómeno a que dá origem, correspondente às condições ético-morais do médium.
Nesse sentido, a vigilância assume um compromisso de alta relevância, graças à qual a mente e a conduta seleccionam o que é de mais benéfico para o melhor resultado das funções a que se propõem.
Torna-se necessário observar algumas regras para uso imediato por parte de quem deseje actuar mediunicamente com segurança e aproveitamento.
Certamente, o fenómeno ocorre também desordenado, tumultuoso, obsessivo, de nível inferior, perturbando e confundindo aqueles que não se encontram equipados pelos conhecimentos para bem o conduzirem.
Assim, para a conquista de manifestações razoáveis e benéficas, tornam-se imperiosos:
o estudo sistemático da mediunidade;
o equilíbrio moral, especialmente no que corresponde à área da conduta sexual;
o correto exercício da faculdade; a disciplina das emoções e manifestações nervosas;
o clima de prece, meditação e pensamentos elevados; a acção constante no bem ao próximo, em última análise, benéfico para si próprio;
a alimentação frugal nos dias reservados ao ministério;
o repouso físico e a boa disposição, sem os choques intempestivos das emoções violentas...
Não estão apresentadas aqui todas as condições para um bom desempenho mediúnico, somente logrado através do tempo e sob a supervisão cuidadosa dos Espíritos Superiores.
Todavia, qualquer pessoa portadora de faculdade mediúnica, seguindo, à risca, as directrizes relacionadas, conseguirá resultados expressivos e animadores, avançando para etapas mais significativas a caminho do mediunato, que somente se consegue por meio de abnegação e renúncia, ao lado do trabalho infatigável em favor do bem geral.
Conhecida em todos os tempos da cultura sócio histórico antropológica, na Terra, tem-se manifestado a acção mediúnica através de complexas expressões.
Nabucodonosor, o célebre rei da Assíria, com frequência visitado por Entidades perversas, assumia postura chocante sob a injunção de doloroso fenómeno obsessivo, que o maltratava mediunicamente.
Akenathon, o insigne faraó egípcio, inspirado por excelentes Numes Tutelares, penetrou, psiquicamente, no mundo espiritual, oferecendo nobre visão de Deus, através da deidade Athon representada no Astro-rei, que se faz presente em tudo e sustenta a vida...
Pitágoras, iniciado na comunicação com os Espíritos, ensinava as técnicas de educação espiritual, no seu santuário em Crotona.
Domício Nero, déspota e alienado, sofria a visita mediúnica da genitora e da esposa, que ele assassinara.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
Na esfera do Cristianismo, as comunicações mediúnicas eram comuns, e o Apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios, apresentou a variedade dos dons mediúnicos que se encontram presentes nas criaturas.
Francisco de Assis ou Teresa d’Avila, Condorcet ou Voltaire, Schumann ou Schiller, para citar apenas alguns, foram instrumentos dos Imortais, que lhes tangiam as cordas sensíveis da alma, trazendo do Mundo Maior as belas páginas de diversificada cultura e arte que ainda deslumbram e comovem a Humanidade.
-*-
Não te escuses em fazer parte desse grupo de obreiros do bom, do bem e do belo, exercendo a caridade, que se encarregará de alterar a paisagem actual do Planeta, de forma a permitir que o amor estabeleça as regras da felicidade que parece tardar entre os homens.
A acção mediúnica precederá o advento do reinado espiritual que está programado para breve tempo.
Faz silêncio e ama com empenho o serviço fraternal, a fim de ouvires essas estrelas fulgurantes que são as vozes dos céus, que ora vêm à Terra buscando erguer o homem.
Criteriosa e conscientemente, estuda, trabalha e serve, recordando-te que mesmo Jesus, que facilmente se movimentava nas mais diversas vibrações, não poucas vezes, durante o Seu ministério, buscava, após a acção caridosa, a oração e o silêncio, para falar com o Pai e depois retornar ao convívio dos homens, a fim de os elevar das baixadas das sensações terrestres às culminâncias das emoções celestes.
Francisco de Assis ou Teresa d’Avila, Condorcet ou Voltaire, Schumann ou Schiller, para citar apenas alguns, foram instrumentos dos Imortais, que lhes tangiam as cordas sensíveis da alma, trazendo do Mundo Maior as belas páginas de diversificada cultura e arte que ainda deslumbram e comovem a Humanidade.
-*-
Não te escuses em fazer parte desse grupo de obreiros do bom, do bem e do belo, exercendo a caridade, que se encarregará de alterar a paisagem actual do Planeta, de forma a permitir que o amor estabeleça as regras da felicidade que parece tardar entre os homens.
A acção mediúnica precederá o advento do reinado espiritual que está programado para breve tempo.
Faz silêncio e ama com empenho o serviço fraternal, a fim de ouvires essas estrelas fulgurantes que são as vozes dos céus, que ora vêm à Terra buscando erguer o homem.
Criteriosa e conscientemente, estuda, trabalha e serve, recordando-te que mesmo Jesus, que facilmente se movimentava nas mais diversas vibrações, não poucas vezes, durante o Seu ministério, buscava, após a acção caridosa, a oração e o silêncio, para falar com o Pai e depois retornar ao convívio dos homens, a fim de os elevar das baixadas das sensações terrestres às culminâncias das emoções celestes.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
13 - Canal de deus
E sempre abençoada a doação.
De qualquer forma que seja feita, ela atinge o destino, enriquecendo de alegria aquele a quem se dirige.
É melhor, porém, quando se faz acompanhar pela alegria do ofertante, pois que o felicita igualmente.
Há quem doe, como se estivesse desobrigando-se de um desagradável dever, assim como outrem que o faz assinalado por injustificável mágoa.
Existem pessoas que dão, especulando, e aguardam receber de volta algo melhor, da mesma forma que outras o fazem constrangidamente.
Seja a tua, a doação livre e rica de gozo, porquanto, da mesma maneira que ofertares, assim o receberás.
-*-
Observa a tua atitude quando dás.
Examina-a cuidadosamente e descobrirás, logo depois, outras oportunidades para prosseguires fazendo a tua dádiva, que pode ser o pequeno tempo de atenção que cedas a um aflito, ou a tua energia socorrista, ou ainda a tua provisão material...
O hábito de dar ensinar-te-á a bênção da auto doação ou contribuição plenificadora.
-*-
Quando dás com alegria, a Lei de Deus, perfeita em todas as suas manifestações, cumpre-se através de ti, pois que se exterioriza, clara e ardorosa, como expressão de fé e amor.
Assim, comparte, livre e incondicionalmente, a tua dádiva com o teu próximo, regozijando-te com a recompensa de paz, que fruirás.
-*-
A elevada acção de quem doa, dele faz um canal pelo qual passa o bem de Deus na direcção de todas as criaturas.
Num mundo que se caracteriza pelas necessidades e pedidos, torna-te doador do bem incessante, feliz pela oportunidade de repartir.
A tua aura de generosidade se exterioriza e atrai todos aqueles que se encontram em carência, confiantes de que, na aspereza da luta que travam, não lhes faltará o socorro para tornarem-se completos.
Nada melhor do que ser canal de Deus.
Luta e insiste a fim de prosseguires como instrumento da Divindade, atingindo o clímax, quando te tornares maleável e de fácil acesso para a finalidade do Amor.
E sempre abençoada a doação.
De qualquer forma que seja feita, ela atinge o destino, enriquecendo de alegria aquele a quem se dirige.
É melhor, porém, quando se faz acompanhar pela alegria do ofertante, pois que o felicita igualmente.
Há quem doe, como se estivesse desobrigando-se de um desagradável dever, assim como outrem que o faz assinalado por injustificável mágoa.
Existem pessoas que dão, especulando, e aguardam receber de volta algo melhor, da mesma forma que outras o fazem constrangidamente.
Seja a tua, a doação livre e rica de gozo, porquanto, da mesma maneira que ofertares, assim o receberás.
-*-
Observa a tua atitude quando dás.
Examina-a cuidadosamente e descobrirás, logo depois, outras oportunidades para prosseguires fazendo a tua dádiva, que pode ser o pequeno tempo de atenção que cedas a um aflito, ou a tua energia socorrista, ou ainda a tua provisão material...
O hábito de dar ensinar-te-á a bênção da auto doação ou contribuição plenificadora.
-*-
Quando dás com alegria, a Lei de Deus, perfeita em todas as suas manifestações, cumpre-se através de ti, pois que se exterioriza, clara e ardorosa, como expressão de fé e amor.
Assim, comparte, livre e incondicionalmente, a tua dádiva com o teu próximo, regozijando-te com a recompensa de paz, que fruirás.
-*-
A elevada acção de quem doa, dele faz um canal pelo qual passa o bem de Deus na direcção de todas as criaturas.
Num mundo que se caracteriza pelas necessidades e pedidos, torna-te doador do bem incessante, feliz pela oportunidade de repartir.
A tua aura de generosidade se exterioriza e atrai todos aqueles que se encontram em carência, confiantes de que, na aspereza da luta que travam, não lhes faltará o socorro para tornarem-se completos.
Nada melhor do que ser canal de Deus.
Luta e insiste a fim de prosseguires como instrumento da Divindade, atingindo o clímax, quando te tornares maleável e de fácil acesso para a finalidade do Amor.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
14 - Estado mental de felicidade
A problemática da felicidade encontra solução eficaz no comportamento íntimo do indivíduo em relação à vida.
Por que transferir para o futuro o momento de ser feliz, quando se pensa em conseguir determinados valores, que possivelmente não lograrão completar o quadro de harmonia e ventura pessoal?
Pode-se e deve-se ser feliz em cada instante, pois que tal conquista procede do estado de espírito e não dos recursos materiais amealhados de que se pode dispor.
O dinheiro soluciona alguns problemas; projecta a personalidade; promove socialmente o indivíduo, mas não resolve as situações interiores, nas quais estão as bases da harmonia como do desequilíbrio.
E necessário valorizar-se o que realmente pode proporcionar a felicidade e não os seus acessórios. Digamos, então, que esta é um estado mental, variando de pessoa para pessoa, conforme o seu grau de evolução, portanto, a sua aspiração maior.
As conquistas materiais não dispõem do poder de fazer as criaturas felizes. Podem diminuir-lhes a aflição, atender a algumas necessidades, minorar amarguras, gerar bem-estar e conforto...
Esperando-se conseguir o beneplácito da felicidade, mediante as dádivas da cornucópia da fortuna, por exemplo, perdem-se muitos instantes felizes que dificilmente retornarão.
Essa felicidade dourada, sem preocupações, ociosa, não existe; é miragem que se dilui ante a realidade.
-*-
Podes conseguir o estado mental de felicidade permanente, crendo que ela é propiciada pelo amor a Deus, que a deposita no escrínio dos teus sentimentos, a fim de que aí a desdobres, brindando-a às demais pessoas.
Assim, não obstante as mudanças e circunstâncias em que te encontres, alterando o ritmo dos assuntos e acontecimentos externos, ela permanecerá contigo, porque está em ti.
-*-
O vendaval das paixões não a expulsa; a frialdade do abandono não a empalidece; a chuva das acusações não a conspurca; o granizo da ofensa não a fere; o ouro das ambições não a entorpece; o fogo das lutas cruzadas não a atinge.
Ela permanece serena, e qual chama abençoada, com a sua luz aponta o caminho seguro a seguir, acalmando as ansiedades do coração.
-*-
A felicidade plena e compensadora não é deste mundo. No entanto, germina e se desenvolve enquanto o Espírito avança pela estrada reencarnacionista, graças às acções desenvolvidas e ao comportamento mantido.
Reservada para o Reino dos Céus, é indispensável que o homem lhe conduza as matrizes íntimas mediante as quais se desvela no momento oportuno.
A problemática da felicidade encontra solução eficaz no comportamento íntimo do indivíduo em relação à vida.
Por que transferir para o futuro o momento de ser feliz, quando se pensa em conseguir determinados valores, que possivelmente não lograrão completar o quadro de harmonia e ventura pessoal?
Pode-se e deve-se ser feliz em cada instante, pois que tal conquista procede do estado de espírito e não dos recursos materiais amealhados de que se pode dispor.
O dinheiro soluciona alguns problemas; projecta a personalidade; promove socialmente o indivíduo, mas não resolve as situações interiores, nas quais estão as bases da harmonia como do desequilíbrio.
E necessário valorizar-se o que realmente pode proporcionar a felicidade e não os seus acessórios. Digamos, então, que esta é um estado mental, variando de pessoa para pessoa, conforme o seu grau de evolução, portanto, a sua aspiração maior.
As conquistas materiais não dispõem do poder de fazer as criaturas felizes. Podem diminuir-lhes a aflição, atender a algumas necessidades, minorar amarguras, gerar bem-estar e conforto...
Esperando-se conseguir o beneplácito da felicidade, mediante as dádivas da cornucópia da fortuna, por exemplo, perdem-se muitos instantes felizes que dificilmente retornarão.
Essa felicidade dourada, sem preocupações, ociosa, não existe; é miragem que se dilui ante a realidade.
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Podes conseguir o estado mental de felicidade permanente, crendo que ela é propiciada pelo amor a Deus, que a deposita no escrínio dos teus sentimentos, a fim de que aí a desdobres, brindando-a às demais pessoas.
Assim, não obstante as mudanças e circunstâncias em que te encontres, alterando o ritmo dos assuntos e acontecimentos externos, ela permanecerá contigo, porque está em ti.
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O vendaval das paixões não a expulsa; a frialdade do abandono não a empalidece; a chuva das acusações não a conspurca; o granizo da ofensa não a fere; o ouro das ambições não a entorpece; o fogo das lutas cruzadas não a atinge.
Ela permanece serena, e qual chama abençoada, com a sua luz aponta o caminho seguro a seguir, acalmando as ansiedades do coração.
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A felicidade plena e compensadora não é deste mundo. No entanto, germina e se desenvolve enquanto o Espírito avança pela estrada reencarnacionista, graças às acções desenvolvidas e ao comportamento mantido.
Reservada para o Reino dos Céus, é indispensável que o homem lhe conduza as matrizes íntimas mediante as quais se desvela no momento oportuno.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
15 - Paz e felicidade
Afirma-se, inadequadamente, que a paz profunda é paralisia da razão, inércia, abstracção.
Fosse, realmente, esse estado de anulação e seríamos candidatos ao aniquilamento dos ideais com a consequente morte das aspirações libertadoras.
-*-
Informa-se, equivocadamente, que felicidade plena é gozo incessante, sem qualquer preocupação ou anelo de maior crescimento.
Constituísse realidade esse prognóstico e a bem pouca conquista seria reduzido o Espírito, que se predisporia à saturação, num repetir monótono de prazeres nos moldes terrenos.
A paz profunda é uma conquista dinâmica do homem que, embora em constante burilamento, age sem reagir, motivado pelo infrene desejo de ajudar e crescer.
A felicidade plena resulta do movimento contínuo em favor da aquisição de mais valiosos equipamentos morais com que se alça o ser a Esferas Nobres, participando do concerto harmónico da Vida.
-*-
Sempre houve luta entre os homens, que se atiram uns contra os outros e neles mesmos defrontam os campos de batalha depuradora para as imperfeições.
A felicidade plena resulta da conscientização de transformar a luta em 45realização dignificante, que fomenta os recursos de enobrecimento.
Num, como noutro campo de realização, o amor é fundamental.
A maior força existente no Universo, o amor é a presença de Deus actuando favoravelmente e impulsionando todas as acções para o ideal supremo - a perfeição!
Os logros da paz profunda e da felicidade plena são possíveis, a todo aquele que se empenha para realizar a opção da busca interior, através da transformação moral que deve operar em si mesmo, bem como do sacrifício das paixões asselvajadas.
-*-
Na meditação ouvirás o pulsar do Cosmo.
Na oração dialogaras com Deus.
No silêncio identificarás as vozes da Imortalidade.
Na acção do Bem alcançarás a paz, a plenitude, viajando pelos espaços na busca de Deus, sob a tutela dos seres angélicos interessados na tua perfeita integração na Consciência Divina, de que fazes parte, apesar de não a interpretares ainda com a necessária sabedoria.
-*-
A paz profunda pelo amor e a felicidade plena pela caridade aguardam a tua decisão, para que logres o triunfo sobre os teus limites e te libertes do primitivismo por definitivo.
Afirma-se, inadequadamente, que a paz profunda é paralisia da razão, inércia, abstracção.
Fosse, realmente, esse estado de anulação e seríamos candidatos ao aniquilamento dos ideais com a consequente morte das aspirações libertadoras.
-*-
Informa-se, equivocadamente, que felicidade plena é gozo incessante, sem qualquer preocupação ou anelo de maior crescimento.
Constituísse realidade esse prognóstico e a bem pouca conquista seria reduzido o Espírito, que se predisporia à saturação, num repetir monótono de prazeres nos moldes terrenos.
A paz profunda é uma conquista dinâmica do homem que, embora em constante burilamento, age sem reagir, motivado pelo infrene desejo de ajudar e crescer.
A felicidade plena resulta do movimento contínuo em favor da aquisição de mais valiosos equipamentos morais com que se alça o ser a Esferas Nobres, participando do concerto harmónico da Vida.
-*-
Sempre houve luta entre os homens, que se atiram uns contra os outros e neles mesmos defrontam os campos de batalha depuradora para as imperfeições.
A felicidade plena resulta da conscientização de transformar a luta em 45realização dignificante, que fomenta os recursos de enobrecimento.
Num, como noutro campo de realização, o amor é fundamental.
A maior força existente no Universo, o amor é a presença de Deus actuando favoravelmente e impulsionando todas as acções para o ideal supremo - a perfeição!
Os logros da paz profunda e da felicidade plena são possíveis, a todo aquele que se empenha para realizar a opção da busca interior, através da transformação moral que deve operar em si mesmo, bem como do sacrifício das paixões asselvajadas.
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Na meditação ouvirás o pulsar do Cosmo.
Na oração dialogaras com Deus.
No silêncio identificarás as vozes da Imortalidade.
Na acção do Bem alcançarás a paz, a plenitude, viajando pelos espaços na busca de Deus, sob a tutela dos seres angélicos interessados na tua perfeita integração na Consciência Divina, de que fazes parte, apesar de não a interpretares ainda com a necessária sabedoria.
-*-
A paz profunda pelo amor e a felicidade plena pela caridade aguardam a tua decisão, para que logres o triunfo sobre os teus limites e te libertes do primitivismo por definitivo.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
16 - Cristão em sofrimento
O testemunho da fé é a láurea de quem serve com honradez a qualquer ideal.
A demonstração de inteireza moral, ante a provação que testa as resistências do homem que abraça aspirações superiores, confere-lhe a coroa da vitória sobre a própria fragilidade.
O esforço estóico no desempenho da tarefa responde pela grandeza íntima de quem se entrega ao ministério, no qual se movimenta.
Mede-se, portanto, a identidade do idealista em relação ao seu ideal, mediante o esforço que desenvolve por mantê-lo e graças à firmeza na dor, preservando a sua legitimidade.
Em todos os campos de acção o homem é convidado à aferição dos valores íntimos, de modo a confirmar aquilo em que acredita.
Por mais expressivo e engrandecedor seja o ideal, este sempre provoca reacções correspondentes à sua extensão e força.
Quantos abracem estes comportamentos, são compelidos a confirmar nos actos a excelência deles.
Assim, multiplicam-se os mártires e heróis em todos os ramos do conhecimento e da beleza, além daqueles que passam anónimos, igualmente espezinhados e perseguidos.
A alavanca do progresso derruba também as construções viciadas e decadentes, dando campo às reacções violentas da corrupção, do vício e do primitivismo.
-*-
Os cristãos do passado, fiéis à Doutrina pura, experimentaram o opróbrio, a calúnia, a persistente angústia, o cárcere, o martírio...
A história do vero Cristianismo é a saga de toda uma comunidade sacrificada através dos tempos.
Lentamente, porém, as conquistas humanas, culturais e sociais vêm banindo os métodos bárbaros de impedimentos dos ideais nobres da Humanidade.
Apesar de ainda existirem presídios e ultrajes, processos vis para extorquir informações e atemorizar; os direitos humanos se vão incorporando e as liberdades de culto, de crença, de acção, de palavra e movimentos acenam dias felizes para o futuro.
Os cristãos gozam de cidadania e suas minorias fazem-se respeitadas e até mesmo amadas.
Como será possível a cada indivíduo, porém, demonstrar o vigor da fidelidade aos postulados de fé vivenciados?
As antigas arenas foram derrubadas e as feras estão esquecidas.
Apesar disso, outros fenómenos têm lugar, convidando os decididos lidadores ao heroísmo, à evolução.
A dor íntima, os conflitos gerados na acção abnegada, as incompreensões propositadas, o cerco da maledicência e da acusação indébita os ferem e os angustiam, ensejando recuperação, crescimento para Deus, ao mesmo tempo constituindo-se testemunho à fé.
-*-
Sob os açoites da enfermidade ou excruciado pelas dores de qualquer natureza, recorda-te da fé cristã, e alegra-te.
Este é o teu instrumento de flagício libertador, de que a Vida se utiliza para atua felicidade futura.
Sob as chuvas de sarcasmo dos amigos de ontem, agora perseguidores cruéis, ou padecendo injúrias e acusações venenosas, vitaliza-te com a fé cristã e demonstra-a na resignação e na coragem com que suportarás todas as injunções, sofrendo as feras multiplicadas na arena ampliada do teu relacionamento social.
-*-
O testemunho à fé chega-te agora de maneira diversa daquela que assinalou os apóstolos e mártires primitivos, não menos dolorosa, porém.
Não malbarates, pois, a concessão divina do sofrimento, nem percas essa bênção que te permite ascender.
Cristão, sofrendo, é Espírito em depuração rumando na direcção do Cristo, que nos aguarda, confiante.
O testemunho da fé é a láurea de quem serve com honradez a qualquer ideal.
A demonstração de inteireza moral, ante a provação que testa as resistências do homem que abraça aspirações superiores, confere-lhe a coroa da vitória sobre a própria fragilidade.
O esforço estóico no desempenho da tarefa responde pela grandeza íntima de quem se entrega ao ministério, no qual se movimenta.
Mede-se, portanto, a identidade do idealista em relação ao seu ideal, mediante o esforço que desenvolve por mantê-lo e graças à firmeza na dor, preservando a sua legitimidade.
Em todos os campos de acção o homem é convidado à aferição dos valores íntimos, de modo a confirmar aquilo em que acredita.
Por mais expressivo e engrandecedor seja o ideal, este sempre provoca reacções correspondentes à sua extensão e força.
Quantos abracem estes comportamentos, são compelidos a confirmar nos actos a excelência deles.
Assim, multiplicam-se os mártires e heróis em todos os ramos do conhecimento e da beleza, além daqueles que passam anónimos, igualmente espezinhados e perseguidos.
A alavanca do progresso derruba também as construções viciadas e decadentes, dando campo às reacções violentas da corrupção, do vício e do primitivismo.
-*-
Os cristãos do passado, fiéis à Doutrina pura, experimentaram o opróbrio, a calúnia, a persistente angústia, o cárcere, o martírio...
A história do vero Cristianismo é a saga de toda uma comunidade sacrificada através dos tempos.
Lentamente, porém, as conquistas humanas, culturais e sociais vêm banindo os métodos bárbaros de impedimentos dos ideais nobres da Humanidade.
Apesar de ainda existirem presídios e ultrajes, processos vis para extorquir informações e atemorizar; os direitos humanos se vão incorporando e as liberdades de culto, de crença, de acção, de palavra e movimentos acenam dias felizes para o futuro.
Os cristãos gozam de cidadania e suas minorias fazem-se respeitadas e até mesmo amadas.
Como será possível a cada indivíduo, porém, demonstrar o vigor da fidelidade aos postulados de fé vivenciados?
As antigas arenas foram derrubadas e as feras estão esquecidas.
Apesar disso, outros fenómenos têm lugar, convidando os decididos lidadores ao heroísmo, à evolução.
A dor íntima, os conflitos gerados na acção abnegada, as incompreensões propositadas, o cerco da maledicência e da acusação indébita os ferem e os angustiam, ensejando recuperação, crescimento para Deus, ao mesmo tempo constituindo-se testemunho à fé.
-*-
Sob os açoites da enfermidade ou excruciado pelas dores de qualquer natureza, recorda-te da fé cristã, e alegra-te.
Este é o teu instrumento de flagício libertador, de que a Vida se utiliza para atua felicidade futura.
Sob as chuvas de sarcasmo dos amigos de ontem, agora perseguidores cruéis, ou padecendo injúrias e acusações venenosas, vitaliza-te com a fé cristã e demonstra-a na resignação e na coragem com que suportarás todas as injunções, sofrendo as feras multiplicadas na arena ampliada do teu relacionamento social.
-*-
O testemunho à fé chega-te agora de maneira diversa daquela que assinalou os apóstolos e mártires primitivos, não menos dolorosa, porém.
Não malbarates, pois, a concessão divina do sofrimento, nem percas essa bênção que te permite ascender.
Cristão, sofrendo, é Espírito em depuração rumando na direcção do Cristo, que nos aguarda, confiante.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
17 - A césar e a Deus
Conforme a narrativa de Mateus, Jesus encerrou o diálogo, no qual os adversários tentavam envolvê-lO, em torno da legalidade ou não do pagamento do tributo ao Imperador de Roma, elucidando: —“Dai, pois, a César, o que é de César e a Deus o que é de Deus.”
Rico de conteúdo, o pensamento-resposta do Mestre, leva-nos a acuradas e oportunas reflexões.
César e Deus podem significar, num sentido mais amplo, o humano e o divino, ou o material e o espiritual, ou ainda, o imediato e o mediato.
Pelo impositivo das circunstâncias terrestres, o homem sempre se afadiga pela feição orgânica e social da vida, deixando de lado o seu dever de zelar pela face moral, transcendente...
Graças a isto, aplica todas as horas, ou quase-todas, aos compromissos e impositivos materiais, e, mesmo quando é obrigado ao repouso, a fim de liberar-se da fadiga, tem em mira a restauração das forças com o objectivo de continuar a faina ou o prazer, momentaneamente interrompidos.
Programa a existência como se esta não viesse a extinguir-se pela circunstância inevitável da desencarnação.
Cuida do amanhã próximo, preparando os equipamentos fisiológicos para fruir maior quinhão das conquistas fúteis, com que se ilude, intoxicando-se dos vapores das sensações desgastantes, numa volúpia ensandecedora.
Quando se vê compelido a deixar a carcaça física, ainda aí, pela falta do hábito de elevação, continua na fixação perturbadora do cadáver, que para nada mais lhe serve.
A oportunidade passa e a dor permanece.
Essa é a resposta de César, àqueles que se lhe submetem em carácter de dedicação exclusiva.
O homem, vivendo em sociedade, tem deveres para com ela, cumprindo-lhe contribuir para o seu progresso, participando activamente do programa estabelecido.
Alienar-se, a pretexto de servir a Deus, portanto, à vida espiritual, jamais se justifica, não encontrando apoio no exemplo que o próprio Mestre ofereceu, Ele que jamais se escusava.
Participou de uma boda, santificando-a; das festas habituais do povo, não se imiscuindo nas venalidades e paixões que estas permitiam; visitou um cobrador de impostos, que O convidara, dignificando-lhe o lar; hospedou-se com a família de Betânia, inúmeras vezes, alargando o círculo da fraternidade; albergou no coração a mulher equivocada, leccionando solidariedade; esteve no Templo e na Sinagoga reiteradas vezes, sem preconceito nem desprezo, e todos os Seus actos se fizeram caracterizar pela naturalidade, discrição e honorabilidade.
Nasceu num período festivo - a ocasião do recenseamento — e morreu durante as alegrias evocativas da Páscoa, demonstrando que a vida é um poema de júbilos em nome do Amor.
Nunca, tampouco, se apartou de Deus e do dever.
Dá a tua contribuição a Deus.
Não, através de coisas ou palavras.
Sejam:
a tua hora de misericórdia - o momento de Deus;
o teu instante de reflexão elevada - o de união com Deus;
o teu silêncio ante a ofensa — o de cooperação com Deus;
a tua acção caridosa - a de contributo a Deus;
a tua dedicação ao próximo - a dádiva que encaminhas a Deus;
o teu sofrimento resignado - a demonstração de confiança em Deus...
Todos os teus recursos morais canalizados para a verdade e a elevação, constituam o teu concurso - oferenda a Deus.
Viver no mundo, amando a vida e servindo ao mundo sem escravidão e a Deus com emoção, eis o ideal para que o homem alcance a finalidade excelente para a qual se encontra reencarnado.
Conforme a narrativa de Mateus, Jesus encerrou o diálogo, no qual os adversários tentavam envolvê-lO, em torno da legalidade ou não do pagamento do tributo ao Imperador de Roma, elucidando: —“Dai, pois, a César, o que é de César e a Deus o que é de Deus.”
Rico de conteúdo, o pensamento-resposta do Mestre, leva-nos a acuradas e oportunas reflexões.
César e Deus podem significar, num sentido mais amplo, o humano e o divino, ou o material e o espiritual, ou ainda, o imediato e o mediato.
Pelo impositivo das circunstâncias terrestres, o homem sempre se afadiga pela feição orgânica e social da vida, deixando de lado o seu dever de zelar pela face moral, transcendente...
Graças a isto, aplica todas as horas, ou quase-todas, aos compromissos e impositivos materiais, e, mesmo quando é obrigado ao repouso, a fim de liberar-se da fadiga, tem em mira a restauração das forças com o objectivo de continuar a faina ou o prazer, momentaneamente interrompidos.
Programa a existência como se esta não viesse a extinguir-se pela circunstância inevitável da desencarnação.
Cuida do amanhã próximo, preparando os equipamentos fisiológicos para fruir maior quinhão das conquistas fúteis, com que se ilude, intoxicando-se dos vapores das sensações desgastantes, numa volúpia ensandecedora.
Quando se vê compelido a deixar a carcaça física, ainda aí, pela falta do hábito de elevação, continua na fixação perturbadora do cadáver, que para nada mais lhe serve.
A oportunidade passa e a dor permanece.
Essa é a resposta de César, àqueles que se lhe submetem em carácter de dedicação exclusiva.
O homem, vivendo em sociedade, tem deveres para com ela, cumprindo-lhe contribuir para o seu progresso, participando activamente do programa estabelecido.
Alienar-se, a pretexto de servir a Deus, portanto, à vida espiritual, jamais se justifica, não encontrando apoio no exemplo que o próprio Mestre ofereceu, Ele que jamais se escusava.
Participou de uma boda, santificando-a; das festas habituais do povo, não se imiscuindo nas venalidades e paixões que estas permitiam; visitou um cobrador de impostos, que O convidara, dignificando-lhe o lar; hospedou-se com a família de Betânia, inúmeras vezes, alargando o círculo da fraternidade; albergou no coração a mulher equivocada, leccionando solidariedade; esteve no Templo e na Sinagoga reiteradas vezes, sem preconceito nem desprezo, e todos os Seus actos se fizeram caracterizar pela naturalidade, discrição e honorabilidade.
Nasceu num período festivo - a ocasião do recenseamento — e morreu durante as alegrias evocativas da Páscoa, demonstrando que a vida é um poema de júbilos em nome do Amor.
Nunca, tampouco, se apartou de Deus e do dever.
Dá a tua contribuição a Deus.
Não, através de coisas ou palavras.
Sejam:
a tua hora de misericórdia - o momento de Deus;
o teu instante de reflexão elevada - o de união com Deus;
o teu silêncio ante a ofensa — o de cooperação com Deus;
a tua acção caridosa - a de contributo a Deus;
a tua dedicação ao próximo - a dádiva que encaminhas a Deus;
o teu sofrimento resignado - a demonstração de confiança em Deus...
Todos os teus recursos morais canalizados para a verdade e a elevação, constituam o teu concurso - oferenda a Deus.
Viver no mundo, amando a vida e servindo ao mundo sem escravidão e a Deus com emoção, eis o ideal para que o homem alcance a finalidade excelente para a qual se encontra reencarnado.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
18 - Sacrifícios morais
Abraçando qualquer ideal, o homem que anela pelo triunfo oferece-se e exaure-se, animado pela esperança de alcançar a meta que o desafia.
Em qualquer área de acção, faz-se inevitável o esforço bem conduzido, e, não raro, o sacrifício assinala as horas de quem empreende o serviço a que se afeiçoa.
Sacrifício, desse modo, é manifestação natural do esforço em forma de abnegação e fidelidade.
Nas diversas escolas de fé do Planeta pairam, sobranceiros, os sacrificados que se fizeram apóstolos, concitando, pelo exemplo, os indecisos, os receosos e tímidos.
Sacrifício é renúncia ao ego e a todas as suas manipulações, que se disfarçam, seduzindo e malsinando.
Antes, havia o sacrifício de vidas humanas e animais, que cedeu lugar às oferendas materiais como formas de se conseguirem compensações nas empresas encetadas.
A cultura e a civilização, lentamente, apagaram as marcas danosas do barbarismo disfarçado em sacrifícios de fé religiosa, que pertencem ao passado.
As diversas conquistas morais e sociais vão banindo do comportamento humano as formas de sacrifício nas actividades espirituais.
Ao mesmo tempo, uma vaga de loucura toma conta da Terra e arruína quantos lhe tombam na volúpia destruidora.
Aumentam a delinquência e a insensatez, a avareza e as licenças morais, a arbitrariedade e o desrespeito, aturdindo a imensa mole humana.
-*-
Não obstante a excelência do optimismo que ressuma da Mensagem
Cristã, não te esqueças de sacrificar à crença, nobre e bela, as paixões dissolventes, os estados emocionais perturbadores.
Sacrifica a ambição desvairada, em favor da paz envolvente.
Sacrifica o orgulho, pensando na alegria da humildade.
Sacrifica a vulgaridade, tendo em mira o equilíbrio.
Sacrifica a ambição do poder, cultivando a força do amor.
Os sacrifícios morais ainda são os mais difíceis para o homem; em face disso, mais agradáveis a Deus, porque valiosos.
-*-
Nenhuma empresa se concretiza e alcança êxito, se não pousa a estrutura no sacrifício dos seus idealizadores.
Para que te plenifiques, treina-te no sacrifício conforme se te apresente, avançando cada dia pelo rumo delineado, até o momento final da vitória.
Abraçando qualquer ideal, o homem que anela pelo triunfo oferece-se e exaure-se, animado pela esperança de alcançar a meta que o desafia.
Em qualquer área de acção, faz-se inevitável o esforço bem conduzido, e, não raro, o sacrifício assinala as horas de quem empreende o serviço a que se afeiçoa.
Sacrifício, desse modo, é manifestação natural do esforço em forma de abnegação e fidelidade.
Nas diversas escolas de fé do Planeta pairam, sobranceiros, os sacrificados que se fizeram apóstolos, concitando, pelo exemplo, os indecisos, os receosos e tímidos.
Sacrifício é renúncia ao ego e a todas as suas manipulações, que se disfarçam, seduzindo e malsinando.
Antes, havia o sacrifício de vidas humanas e animais, que cedeu lugar às oferendas materiais como formas de se conseguirem compensações nas empresas encetadas.
A cultura e a civilização, lentamente, apagaram as marcas danosas do barbarismo disfarçado em sacrifícios de fé religiosa, que pertencem ao passado.
As diversas conquistas morais e sociais vão banindo do comportamento humano as formas de sacrifício nas actividades espirituais.
Ao mesmo tempo, uma vaga de loucura toma conta da Terra e arruína quantos lhe tombam na volúpia destruidora.
Aumentam a delinquência e a insensatez, a avareza e as licenças morais, a arbitrariedade e o desrespeito, aturdindo a imensa mole humana.
-*-
Não obstante a excelência do optimismo que ressuma da Mensagem
Cristã, não te esqueças de sacrificar à crença, nobre e bela, as paixões dissolventes, os estados emocionais perturbadores.
Sacrifica a ambição desvairada, em favor da paz envolvente.
Sacrifica o orgulho, pensando na alegria da humildade.
Sacrifica a vulgaridade, tendo em mira o equilíbrio.
Sacrifica a ambição do poder, cultivando a força do amor.
Os sacrifícios morais ainda são os mais difíceis para o homem; em face disso, mais agradáveis a Deus, porque valiosos.
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Nenhuma empresa se concretiza e alcança êxito, se não pousa a estrutura no sacrifício dos seus idealizadores.
Para que te plenifiques, treina-te no sacrifício conforme se te apresente, avançando cada dia pelo rumo delineado, até o momento final da vitória.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
19 - Mansuetude
A afabilidade e a abnegação do sentimento reflectem as conquistas éticas do ser, exornando-o com os louros da paz.
Mediante a afabilidade, a criatura exterioriza a emoção superior que lhe irrompe espontânea, abençoando todos aqueles que dele se acercam.
A abnegação é o meio pelo qual se disciplinam os valores morais no exercício da paciência e da bondade, abrindo espaços para que se expanda a doçura, que logra sensibilizar os mais empedernidos sentimentos.
A mansuetude do coração é resultado da plena vivência da afabilidade e da abnegação.
Valores muito desconsiderados, e tidos, às vezes, como debilidade de carácter, são, não obstante, reflexos da têmpera vigorosa, da resistência para a luta e superação das paixões mais fortes, na área do primitivismo emocional.
Ser afável é possuir segurança moral e emocional, que sobrepaira no terreno alagadiço dos compromissos inferiores.
Esta não se corrompe, nem anui ao erro, em razão de possuir o conhecimento e a direcção dos deveres do amor em relação a Deus, ao próximo e a si mesmo.
A abnegação elege o trabalho como forma segura de externar os objectivos a que se propõe. Engrandece o homem, porque o faz devotado ao bem geral e à construção de melhores e mais seguras condições de vida.
-*-
Há quem confunda a afabilidade com a hipocrisia e o medo moral, crendo que o indivíduo oculta, sob o disfarce da cordura, estados de timidez e de pusilanimidade.
Para ser-se afável, no entanto, é necessário possuir-se grandeza de propósitos e firmeza de ideal.
Seguir a correnteza da insensatez e do vício, isto sim, representa empobrecimento interior e vileza espiritual.
-*-
Acredita-se que a abnegação ainda não encontra entendimento onde se exterioriza, servindo de recurso que a astúcia explora e a leviandade perturba.
Pelo contrário, o homem abnegado eleva-se do chavascal, sem deixar perceber a estrutura íntima, aparentemente no mesmo nível daqueles a quem socorre.
-*-
Escasseiam a afabilidade e a abnegação, como consequência do imediatismo, da conduta individualista, do egoísmo ainda dominante entre os homens.
Sem embargo, encontram-se em germe em todos os indivíduos, essas virtudes, que aguardam oportunidade para se desvelarem e crescer.
-*-
Faz-te afável, seja qual for a circunstância.
Torna-te abnegado, em todo momento.
Enquanto outros se comprazam em preservar a brutalidade e o azedume, que se lhes tornam sistemáticos, eleva-te pela afabilidade e a abnegação ao patamar da mansuetude, recordando-te que, mesmo incompreendidos, conforme expôs Jesus, os “mansos herdarão a Terra”.
A afabilidade e a abnegação do sentimento reflectem as conquistas éticas do ser, exornando-o com os louros da paz.
Mediante a afabilidade, a criatura exterioriza a emoção superior que lhe irrompe espontânea, abençoando todos aqueles que dele se acercam.
A abnegação é o meio pelo qual se disciplinam os valores morais no exercício da paciência e da bondade, abrindo espaços para que se expanda a doçura, que logra sensibilizar os mais empedernidos sentimentos.
A mansuetude do coração é resultado da plena vivência da afabilidade e da abnegação.
Valores muito desconsiderados, e tidos, às vezes, como debilidade de carácter, são, não obstante, reflexos da têmpera vigorosa, da resistência para a luta e superação das paixões mais fortes, na área do primitivismo emocional.
Ser afável é possuir segurança moral e emocional, que sobrepaira no terreno alagadiço dos compromissos inferiores.
Esta não se corrompe, nem anui ao erro, em razão de possuir o conhecimento e a direcção dos deveres do amor em relação a Deus, ao próximo e a si mesmo.
A abnegação elege o trabalho como forma segura de externar os objectivos a que se propõe. Engrandece o homem, porque o faz devotado ao bem geral e à construção de melhores e mais seguras condições de vida.
-*-
Há quem confunda a afabilidade com a hipocrisia e o medo moral, crendo que o indivíduo oculta, sob o disfarce da cordura, estados de timidez e de pusilanimidade.
Para ser-se afável, no entanto, é necessário possuir-se grandeza de propósitos e firmeza de ideal.
Seguir a correnteza da insensatez e do vício, isto sim, representa empobrecimento interior e vileza espiritual.
-*-
Acredita-se que a abnegação ainda não encontra entendimento onde se exterioriza, servindo de recurso que a astúcia explora e a leviandade perturba.
Pelo contrário, o homem abnegado eleva-se do chavascal, sem deixar perceber a estrutura íntima, aparentemente no mesmo nível daqueles a quem socorre.
-*-
Escasseiam a afabilidade e a abnegação, como consequência do imediatismo, da conduta individualista, do egoísmo ainda dominante entre os homens.
Sem embargo, encontram-se em germe em todos os indivíduos, essas virtudes, que aguardam oportunidade para se desvelarem e crescer.
-*-
Faz-te afável, seja qual for a circunstância.
Torna-te abnegado, em todo momento.
Enquanto outros se comprazam em preservar a brutalidade e o azedume, que se lhes tornam sistemáticos, eleva-te pela afabilidade e a abnegação ao patamar da mansuetude, recordando-te que, mesmo incompreendidos, conforme expôs Jesus, os “mansos herdarão a Terra”.
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Re: Colecção Momentos - Momentos de Esperança-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
20 - Integração cósmica
Pensa na tua realidade cósmica.
Estrela em potencial, ergastulada por momentos no corpo físico, trabalha para que esplandeças em meridiana luz.
Enquanto permaneces vinculado às paixões amesquinhantes, os valores poderosos que guardas no imo ficarão detidos. Todavia, se te permites ampliar as ambições superiores do Espírito, formidanda explosão de forças internas desatará a cachoeira de claridades que se irradiarão dominadoras.
O homem comum ambiciona a satisfação dos instintos imediatistas, não indo além da área das sensações.
O homem idealista aspira a mais amplos sentimentos, e as emoções alçam-no aos patamares das realizações humanitárias e humanistas.
O homem espiritual agiganta o passo e aspira a mais duradouros objectivos, desenvolvendo a inteligência e o amor, com os quais se ergue aos elevados cimos da vida, ansioso por liberdade, sem quaisquer retentivas na retaguarda.
-*-
O homem do mundo exaure-se na masmorra orgânica, asselvajado.
O homem de pensamento desenvolve os pendores elevados que nele jazem.
O homem consciente da sua realidade espiritual transforma-se e angeliza-se, por identificar-se com o Cosmo de onde veio e para onde retornará.
-*-
O homem integral, portanto, é aquele que vive no corpo sem que se esqueça dessa transitoriedade, desenvolvendo os germes de altruísmo e espiritualidade nele presentes.
Examina-te diante da vida, analisando o que és, como te conduzes, o que te espera.
O tempo de que dispões é restrito, em se considerando a oportunidade para cada realização.
Sucedem-se as horas, que jamais retornam nas mesmas circunstâncias.
Há ocasião própria para cada conquista.
A reencarnação enseja o crescimento espiritual e a reparação das experiências mal-sucedidas.
-*-
Numa etapa, aprimoras a mente; noutra, santificas o sentimento.
Consciente da expressiva ensancha que a vida te concede, veleja pelo mar das realizações, adquirindo conhecimento e amor; a fim de que toda a luz pujante, que jaz amortecida em ti, esplenda e te integres, ditoso, na realidade cósmica, além dos limites do tempo e do espaço, na direcção de Deus.
Fim do livro Momentos de Esperança
§.§.§- Ave sem Ninho
Pensa na tua realidade cósmica.
Estrela em potencial, ergastulada por momentos no corpo físico, trabalha para que esplandeças em meridiana luz.
Enquanto permaneces vinculado às paixões amesquinhantes, os valores poderosos que guardas no imo ficarão detidos. Todavia, se te permites ampliar as ambições superiores do Espírito, formidanda explosão de forças internas desatará a cachoeira de claridades que se irradiarão dominadoras.
O homem comum ambiciona a satisfação dos instintos imediatistas, não indo além da área das sensações.
O homem idealista aspira a mais amplos sentimentos, e as emoções alçam-no aos patamares das realizações humanitárias e humanistas.
O homem espiritual agiganta o passo e aspira a mais duradouros objectivos, desenvolvendo a inteligência e o amor, com os quais se ergue aos elevados cimos da vida, ansioso por liberdade, sem quaisquer retentivas na retaguarda.
-*-
O homem do mundo exaure-se na masmorra orgânica, asselvajado.
O homem de pensamento desenvolve os pendores elevados que nele jazem.
O homem consciente da sua realidade espiritual transforma-se e angeliza-se, por identificar-se com o Cosmo de onde veio e para onde retornará.
-*-
O homem integral, portanto, é aquele que vive no corpo sem que se esqueça dessa transitoriedade, desenvolvendo os germes de altruísmo e espiritualidade nele presentes.
Examina-te diante da vida, analisando o que és, como te conduzes, o que te espera.
O tempo de que dispões é restrito, em se considerando a oportunidade para cada realização.
Sucedem-se as horas, que jamais retornam nas mesmas circunstâncias.
Há ocasião própria para cada conquista.
A reencarnação enseja o crescimento espiritual e a reparação das experiências mal-sucedidas.
-*-
Numa etapa, aprimoras a mente; noutra, santificas o sentimento.
Consciente da expressiva ensancha que a vida te concede, veleja pelo mar das realizações, adquirindo conhecimento e amor; a fim de que toda a luz pujante, que jaz amortecida em ti, esplenda e te integres, ditoso, na realidade cósmica, além dos limites do tempo e do espaço, na direcção de Deus.
Fim do livro Momentos de Esperança
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