Momentos Espíritas
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Caixinha de Surpresas
A mitologia, analisada hoje, dentre os seus interesses históricos e religiosos, pretendeu explicar o inconsciente colectivo dos gregos e romanos de sua época, o que equivale a humanidade como um todo.
Assim tantos seres extraordinários foram trazidos à tona;
fadas, deuses, monstros, alguns alados, outros com patas de cavalos, diáfanos uns e feitos de pedras outros, numa polimorfia incrível, representativa de nosso psiquismo.
Todos eles se viram defrontados por desafios e quedas, vitórias e fracassos, suplícios e prémios eternos a nos lembrar a trajectória evolutiva dos homens, inclusive podendo reconhecer certas explicações religiosas através deste viés...
Pandora, por exemplo, numa de suas versões era uma mulher que recebeu dos deuses do Olimpo a incumbência de transportar uma caixa onde estavam aprisionadas as viciações humanas.
Tendo êxito, ela seria alçada à condicção de semi-deusa.
Mas a desajeitada Pandora, tropeça e deixa a caixa vir ao solo e ao abrir-se todos os males ficam à solta.
Daí que a Caixa de Pandora se tornou sinónimo de surpresa.
Se por um lado, ouvindo a história lastimamos a abertura da caixa, pois reconhecemos tantos males presentes no mundo, por outro ponderamos se há como evitá-los.
Aproveitando a metáfora, digamos que há uma “caixa geral” pertencente ao planeta.
São aqueles desafios colectivos, programados pela necessidade do conjunto de almas aqui encarnadas:
as guerras, os fenómenos atmosféricos, os cataclismos, as epidemias.
Mas há também uma “caixinha” pessoal e intransferível que devemos tomar aos nossos cuidados.
Incrível, mas esta é a verdadeira Caixinha de Surpresas!
Cada um de nós, em momentos variados da vida se vê surpreendido pelas próprias reações emocionais.
Nos preparamo-nos o tempo todo para uma certa atitude, repreendemos nosso próximo quando ele discorda de nossos valores e...
cá estamos nós fazendo igual ou pior.
Seremos incorrigíveis, maus, péssimos alunos?
E lá vamos nós descendo uma vez mais as escadarias da estima que nos levam aos porões da culpa...
De facto, o desafio da evolução se repete a cada dia de nosso viver, por isso é melhor vê-lo de frente, sem subterfúgios e sem se esquecer de que a própria vida, em sua dinâmica constante, traz mudanças.
Assim como ao fixarmos o olhar nas nuvens do céu temos a impressão de que estão paradas e a um simples desviar da visão, retomando o olhar, vemos um céu totalmente diferente, assim é a dialética entre as mudanças do planeta, a nossa intimidade e a incessante novidade da vida em si mesma.
Distinguir o que é pessoal do que é geral já é um grande ganho.
Como dizemos às nossas crianças quando transportam algo precioso, seguremos a nossa caixa com as ‘duas mãos’, mas não nos desesperemos se ela cair.
Contemos com a nossa intenção de acerto e a Misericórdia Divina velando por nós. Observemos sem medo o que saiu de dentro e seleccionemos o que queremos modificar.
A própria vida, em sua sabedoria, encarrega-se muitas vezes de nos fazer tropeçar para que aprendamos a nos levantar mais depressa.
Ah! Já ia me esquecendo!
Na Caixa de Pandora moravam também as Virtudes.
Alcione Albuquerque
§.§.§- O-canto-da-ave
Assim tantos seres extraordinários foram trazidos à tona;
fadas, deuses, monstros, alguns alados, outros com patas de cavalos, diáfanos uns e feitos de pedras outros, numa polimorfia incrível, representativa de nosso psiquismo.
Todos eles se viram defrontados por desafios e quedas, vitórias e fracassos, suplícios e prémios eternos a nos lembrar a trajectória evolutiva dos homens, inclusive podendo reconhecer certas explicações religiosas através deste viés...
Pandora, por exemplo, numa de suas versões era uma mulher que recebeu dos deuses do Olimpo a incumbência de transportar uma caixa onde estavam aprisionadas as viciações humanas.
Tendo êxito, ela seria alçada à condicção de semi-deusa.
Mas a desajeitada Pandora, tropeça e deixa a caixa vir ao solo e ao abrir-se todos os males ficam à solta.
Daí que a Caixa de Pandora se tornou sinónimo de surpresa.
Se por um lado, ouvindo a história lastimamos a abertura da caixa, pois reconhecemos tantos males presentes no mundo, por outro ponderamos se há como evitá-los.
Aproveitando a metáfora, digamos que há uma “caixa geral” pertencente ao planeta.
São aqueles desafios colectivos, programados pela necessidade do conjunto de almas aqui encarnadas:
as guerras, os fenómenos atmosféricos, os cataclismos, as epidemias.
Mas há também uma “caixinha” pessoal e intransferível que devemos tomar aos nossos cuidados.
Incrível, mas esta é a verdadeira Caixinha de Surpresas!
Cada um de nós, em momentos variados da vida se vê surpreendido pelas próprias reações emocionais.
Nos preparamo-nos o tempo todo para uma certa atitude, repreendemos nosso próximo quando ele discorda de nossos valores e...
cá estamos nós fazendo igual ou pior.
Seremos incorrigíveis, maus, péssimos alunos?
E lá vamos nós descendo uma vez mais as escadarias da estima que nos levam aos porões da culpa...
De facto, o desafio da evolução se repete a cada dia de nosso viver, por isso é melhor vê-lo de frente, sem subterfúgios e sem se esquecer de que a própria vida, em sua dinâmica constante, traz mudanças.
Assim como ao fixarmos o olhar nas nuvens do céu temos a impressão de que estão paradas e a um simples desviar da visão, retomando o olhar, vemos um céu totalmente diferente, assim é a dialética entre as mudanças do planeta, a nossa intimidade e a incessante novidade da vida em si mesma.
Distinguir o que é pessoal do que é geral já é um grande ganho.
Como dizemos às nossas crianças quando transportam algo precioso, seguremos a nossa caixa com as ‘duas mãos’, mas não nos desesperemos se ela cair.
Contemos com a nossa intenção de acerto e a Misericórdia Divina velando por nós. Observemos sem medo o que saiu de dentro e seleccionemos o que queremos modificar.
A própria vida, em sua sabedoria, encarrega-se muitas vezes de nos fazer tropeçar para que aprendamos a nos levantar mais depressa.
Ah! Já ia me esquecendo!
Na Caixa de Pandora moravam também as Virtudes.
Alcione Albuquerque
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126629
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Calma
Se você está no ponto de estourar mentalmente, silencie alguns instantes para pensar.
Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz o pior.
Se a razão é a enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante.
Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo.
Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos.
Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a inquietação é desperdício de tempo.
Se contrariedades apareceram, o acto de esbracejar afastará de você o concurso espontâneo.
Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores.
Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga distância entre você e o objetivo a alcançar.
Seja qual for a dificuldade, conserve a calma, trabalhando, porque, em todo problema a serenidade é o teto da alma, pedindo serviço por solução.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz o pior.
Se a razão é a enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante.
Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo.
Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos.
Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a inquietação é desperdício de tempo.
Se contrariedades apareceram, o acto de esbracejar afastará de você o concurso espontâneo.
Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores.
Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga distância entre você e o objetivo a alcançar.
Seja qual for a dificuldade, conserve a calma, trabalhando, porque, em todo problema a serenidade é o teto da alma, pedindo serviço por solução.
André Luiz
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Localização : Porto - Portugal
Acomodação
O progresso da civilização trouxe consigo muitas facilidades, isso é incontestável.
As comunicações são instantâneas.
Ficamos sabendo de tudo o que acontece no mundo, no momento em que está ocorrendo.
Com as conexões via Internet, qualquer pessoa pode navegar pelo mundo apenas acionando algumas teclas.
Jornais, revistas e outras tantas mercadorias chegam em nossas casas, sem que precisemos sair para comprá-los.
Através da TV por assinatura vários canais de televisão do mundo inteiro estão ao nosso alcance.
Temos acesso a filmes, documentários e outras diversões apenas acionando alguns botões.
O serviço de entregas por telefone é bem aceito pela população.
Proliferam as ofertas, ampliando-se cada vez mais a gama de produtos.
São flores, CDs, remédios, alimentos e outras tantas mercadorias que chegam às nossas portas depois de ligeiro telefonema.
São as facilidades modernas que, sem dúvida alguma, o progresso trouxe para o conforto geral.
Todavia, enquanto nos beneficiamos com tais facilidades, nos permitimos a acomodação perniciosa.
A acomodação provoca o estacionamento do Espírito, enquanto ser imortal, criado para o progresso constante.
É óptimo que aproveitemos as facilidades que nos são oferecidas no campo material, mas é imprescindível que busquemos alcançar novos degraus no campo espiritual.
É importante que saibamos empregar bem o tempo que a tecnologia nos poupa.
Mais será cobrado de quem mais tiver. Essa é a afirmativa de Jesus.
Tudo o que nos chega como benefício, são recursos permitidos pela Divindade.
Não são fins, mas meios de progresso.
Lutemos, pois, para que não sejamos dominados pela acomodação.
Busquemos desenvolver a nossa Espiritualidade.
Somos seres imortais e uma outra realidade nos aguarda logo mais, no além-túmulo.
Atentemos também para nossos filhos.
Incentivando-os à leitura edificante, não os deixemos cair nas teias da acomodação, da preguiça, do marasmo.
Com todo nosso afeto mostremos a eles que fazemos parte de uma sociedade e que todos somos interdependentes.
Digamos a eles que, para a construção de uma sociedade melhor, é necessário que todos contribuam ativamente com seu tijolo de amor, ainda que pequeno, mas de suma importância.
Utilizar bem o tesouro das horas, em nosso e em benefício dos que nos rodeiam, eis a grande decisão que nos cabe.
Exercitar a alma, disciplinando as emoções, treinando a paciência, o perdão, a humildade, para que nosso perfil seja condizente com nossos anseios superiores.
Enfim, fazer luz em nossa intimidade e afastar as trevas da acomodação atrevida que teima em se fazer presente em nossas vidas.
Nosso pensamento não para nunca.
É por esse motivo que muitas pessoas, mesmo em idade avançada, ficam lúcidas.
É porque nunca se deixaram levar pela acomodação paralisante.
Ao contrário, as que acham que nada mais podem fazer e dão por cumprida sua etapa, têm o cérebro atrofiado e a esclerose se manifesta mais cedo.
Assim, importa que mantenhamos o cérebro e as mãos sempre ocupados com coisas positivas para que a lucidez não nos abandone jamais.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
As comunicações são instantâneas.
Ficamos sabendo de tudo o que acontece no mundo, no momento em que está ocorrendo.
Com as conexões via Internet, qualquer pessoa pode navegar pelo mundo apenas acionando algumas teclas.
Jornais, revistas e outras tantas mercadorias chegam em nossas casas, sem que precisemos sair para comprá-los.
Através da TV por assinatura vários canais de televisão do mundo inteiro estão ao nosso alcance.
Temos acesso a filmes, documentários e outras diversões apenas acionando alguns botões.
O serviço de entregas por telefone é bem aceito pela população.
Proliferam as ofertas, ampliando-se cada vez mais a gama de produtos.
São flores, CDs, remédios, alimentos e outras tantas mercadorias que chegam às nossas portas depois de ligeiro telefonema.
São as facilidades modernas que, sem dúvida alguma, o progresso trouxe para o conforto geral.
Todavia, enquanto nos beneficiamos com tais facilidades, nos permitimos a acomodação perniciosa.
A acomodação provoca o estacionamento do Espírito, enquanto ser imortal, criado para o progresso constante.
É óptimo que aproveitemos as facilidades que nos são oferecidas no campo material, mas é imprescindível que busquemos alcançar novos degraus no campo espiritual.
É importante que saibamos empregar bem o tempo que a tecnologia nos poupa.
Mais será cobrado de quem mais tiver. Essa é a afirmativa de Jesus.
Tudo o que nos chega como benefício, são recursos permitidos pela Divindade.
Não são fins, mas meios de progresso.
Lutemos, pois, para que não sejamos dominados pela acomodação.
Busquemos desenvolver a nossa Espiritualidade.
Somos seres imortais e uma outra realidade nos aguarda logo mais, no além-túmulo.
Atentemos também para nossos filhos.
Incentivando-os à leitura edificante, não os deixemos cair nas teias da acomodação, da preguiça, do marasmo.
Com todo nosso afeto mostremos a eles que fazemos parte de uma sociedade e que todos somos interdependentes.
Digamos a eles que, para a construção de uma sociedade melhor, é necessário que todos contribuam ativamente com seu tijolo de amor, ainda que pequeno, mas de suma importância.
Utilizar bem o tesouro das horas, em nosso e em benefício dos que nos rodeiam, eis a grande decisão que nos cabe.
Exercitar a alma, disciplinando as emoções, treinando a paciência, o perdão, a humildade, para que nosso perfil seja condizente com nossos anseios superiores.
Enfim, fazer luz em nossa intimidade e afastar as trevas da acomodação atrevida que teima em se fazer presente em nossas vidas.
Nosso pensamento não para nunca.
É por esse motivo que muitas pessoas, mesmo em idade avançada, ficam lúcidas.
É porque nunca se deixaram levar pela acomodação paralisante.
Ao contrário, as que acham que nada mais podem fazer e dão por cumprida sua etapa, têm o cérebro atrofiado e a esclerose se manifesta mais cedo.
Assim, importa que mantenhamos o cérebro e as mãos sempre ocupados com coisas positivas para que a lucidez não nos abandone jamais.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Calma para o Êxito
Em todos os passos da vida, a calma é convidada a estar presente.
Aqui, é uma pessoa tresvairada, que te agride...
Ali, é uma circunstância infeliz, que gera dificuldade...
Acolá, é uma ameaça de insucesso na actividade programada...
Adiante, é uma incompreensão urdindo males contra os teus esforços...
É necessário ter calma sempre.
A calma é filha dilecta da confiança em Deus e na Sua justiça, a expressar-se numa conduta recta que responde por uma atitude mental harmonizada.
Quando não se age com incorreção, não há por que temer-se acontecimento infeliz.
A irritação, alma gémea da instabilidade emocional, é responsável por danos, ainda não avaliados, na conduta moral e emocional da criatura.
A calma inspira a melhor maneira de agir, e sabe aguardar o momento próprio para actuar, propiciando os meios para a acção correcta.
Não antecipa, nem retarda.
Soluciona os desafios, beneficiando aqueles que se desequilibram e sofrem.
Preserva-te em calma, aconteça o que acontecer.
Aprendendo a agir com amor e misericórdia em favor do outro, o teu próximo, ou da circunstância aziaga, possuirás a calma inspiradora da paz e do êxito.
Joanna de Ângelis
§.§.§- O-canto-da-ave
Aqui, é uma pessoa tresvairada, que te agride...
Ali, é uma circunstância infeliz, que gera dificuldade...
Acolá, é uma ameaça de insucesso na actividade programada...
Adiante, é uma incompreensão urdindo males contra os teus esforços...
É necessário ter calma sempre.
A calma é filha dilecta da confiança em Deus e na Sua justiça, a expressar-se numa conduta recta que responde por uma atitude mental harmonizada.
Quando não se age com incorreção, não há por que temer-se acontecimento infeliz.
A irritação, alma gémea da instabilidade emocional, é responsável por danos, ainda não avaliados, na conduta moral e emocional da criatura.
A calma inspira a melhor maneira de agir, e sabe aguardar o momento próprio para actuar, propiciando os meios para a acção correcta.
Não antecipa, nem retarda.
Soluciona os desafios, beneficiando aqueles que se desequilibram e sofrem.
Preserva-te em calma, aconteça o que acontecer.
Aprendendo a agir com amor e misericórdia em favor do outro, o teu próximo, ou da circunstância aziaga, possuirás a calma inspiradora da paz e do êxito.
Joanna de Ângelis
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Localização : Porto - Portugal
Caminhar com Jesus
“Aquele que diz permanecer nele, deve também andar como ele andou”.
(João, Cap. I-2:6)
Praticamente, todos os povos, de uma maneira ou de outra, conhecem a Jesus.
Ouvem falar dele, lêem sobre sua passagem pela Terra, comentam seus notáveis feitos, discursam sobre suas inquestionáveis lições, fazem propostas para seguirem seus valiosos ensinamentos... mas poucos, poucos mesmo, já se predispuseram a “andar como ele andou”.
Caminhamos com Jesus, quando sofremos qualquer tipo de ofensa e conseguimos evitar que a mágoa, a revolta ou o desejo de vingança se instale em nosso coração, aceitando naturalmente a possibilidades de exercitar o perdão.
Caminhamos com Jesus, quando encontramos um irmão aflito ou desesperado e conseguimos frear os nossos passos, para ouvir-lhe o pedido de socorro e nos interessamos pelo seu problema.
Caminhamos com Jesus, quando ouvimos o apelo de uma criança que segue pelas vielas da indiferença e movimentamos recursos visando diminuir-lhe os padecimentos, sem fazer perguntas.
Caminhamos com Jesus, quando enxergamos as dificuldades que atormentam o jovem desavisado, à beira do abismo profundo das viciações ou da rebeldia e atuamos de forma a mostrar-lhe o caminho da dignidade, com perspectivas para o futuro.
Caminhamos com Jesus, quando apresentamos, no seio familiar, exemplos de solidariedade, respeito, honradez e coragem em todos os momentos, servindo de referencial e modelo àqueles que nos observam os passos.
Caminhamos com Jesus, quando encontramos tempo, usando parte das nossas horas de folga, para servir junto a agrupamentos ou entidades que se prestam a derramar socorro na direcção das camadas populacionais que vivem com maiores dificuldades.
Caminhamos com Jesus, quando entendemos que os problemas não devem ser preocupação somente dos órgãos governamentais, mas que estão afectos a todos nós, cabendo a cada um oferecer sua quota de contribuição para sana-los.
Caminhamos com Jesus, quando nos preocupamos muito mais em praticar suas imprescindíveis lições do que exalta-las no quotidiano, pois que são muitos aqueles de inflamam o verbo para enaltecer o Cristo, permanecendo sem obras.
Caminhamos com Jesus, quando cuidamos de observar os nossos defeitos, que são muitos, procurando por correcção, sem nos preocuparmos com as falhas alheias, que cabem aos outros resolverem.
Caminhamos com Jesus, quando nosso comportamento perante a vida reflecte fé, confiança e certeza absoluta na justiça, bondade e precisão das Leis de Deus.
“Andar como ele andou”, na expressão do Evangelista João significa dizer que não basta conhecer Jesus, exalta-lo, aplaudi-lo, comover-se diante dos seus feitos, discursar sobre sua trajetória pela Terra, mas acima de tudo exemplificar, no quotidiano, as suas monumentais lições, vivendo-as intensamente.
Caminhar com Jesus não é fácil, mas é preciso.
Então, nos esforcemo-nos para isso.
Waldemir Cuin
§.§.§- O-canto-da-ave
(João, Cap. I-2:6)
Praticamente, todos os povos, de uma maneira ou de outra, conhecem a Jesus.
Ouvem falar dele, lêem sobre sua passagem pela Terra, comentam seus notáveis feitos, discursam sobre suas inquestionáveis lições, fazem propostas para seguirem seus valiosos ensinamentos... mas poucos, poucos mesmo, já se predispuseram a “andar como ele andou”.
Caminhamos com Jesus, quando sofremos qualquer tipo de ofensa e conseguimos evitar que a mágoa, a revolta ou o desejo de vingança se instale em nosso coração, aceitando naturalmente a possibilidades de exercitar o perdão.
Caminhamos com Jesus, quando encontramos um irmão aflito ou desesperado e conseguimos frear os nossos passos, para ouvir-lhe o pedido de socorro e nos interessamos pelo seu problema.
Caminhamos com Jesus, quando ouvimos o apelo de uma criança que segue pelas vielas da indiferença e movimentamos recursos visando diminuir-lhe os padecimentos, sem fazer perguntas.
Caminhamos com Jesus, quando enxergamos as dificuldades que atormentam o jovem desavisado, à beira do abismo profundo das viciações ou da rebeldia e atuamos de forma a mostrar-lhe o caminho da dignidade, com perspectivas para o futuro.
Caminhamos com Jesus, quando apresentamos, no seio familiar, exemplos de solidariedade, respeito, honradez e coragem em todos os momentos, servindo de referencial e modelo àqueles que nos observam os passos.
Caminhamos com Jesus, quando encontramos tempo, usando parte das nossas horas de folga, para servir junto a agrupamentos ou entidades que se prestam a derramar socorro na direcção das camadas populacionais que vivem com maiores dificuldades.
Caminhamos com Jesus, quando entendemos que os problemas não devem ser preocupação somente dos órgãos governamentais, mas que estão afectos a todos nós, cabendo a cada um oferecer sua quota de contribuição para sana-los.
Caminhamos com Jesus, quando nos preocupamos muito mais em praticar suas imprescindíveis lições do que exalta-las no quotidiano, pois que são muitos aqueles de inflamam o verbo para enaltecer o Cristo, permanecendo sem obras.
Caminhamos com Jesus, quando cuidamos de observar os nossos defeitos, que são muitos, procurando por correcção, sem nos preocuparmos com as falhas alheias, que cabem aos outros resolverem.
Caminhamos com Jesus, quando nosso comportamento perante a vida reflecte fé, confiança e certeza absoluta na justiça, bondade e precisão das Leis de Deus.
“Andar como ele andou”, na expressão do Evangelista João significa dizer que não basta conhecer Jesus, exalta-lo, aplaudi-lo, comover-se diante dos seus feitos, discursar sobre sua trajetória pela Terra, mas acima de tudo exemplificar, no quotidiano, as suas monumentais lições, vivendo-as intensamente.
Caminhar com Jesus não é fácil, mas é preciso.
Então, nos esforcemo-nos para isso.
Waldemir Cuin
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Caminho da Auto-iluminação
O homem atinge um alto nível de evolução quando consegue unir o sentimento e o conhecimento, utilizando-os com sabedoria.
Nesse estágio é-lhe mais fácil desenvolver a paranormalidade, realizando o auto-descobrimento e canalizando as energias anímicas e mediúnicas para o serviço de consolidação do bem em si mesmo e na sociedade.
O seu amadurecimento psicológico permite-lhe compreender toda a magnitude das faculdades parapsíquicas, superando os impedimentos que habitualmente se lhe antepões à educação.
Desse modo, a mediunidade põe-no em contacto com o mundo espiritual de onde procede a vida e para a qual retorna, quando cessado o seu ciclo material, ensejando-lhe penetrar realidades que se demoram ignoradas, incursionando com destreza além das vibrações densas do corpo carnal.
O exercício das faculdades mediúnicas, no entanto, se reveste de critérios e cuidados, que somente quando levados em conta propiciam os resultados pelos quais se anelam.
A mediunidade é inerente a todos os indivíduos em graus de diferente intensidade.
Como as demais, é uma faculdade amoral, manifestando-se em bons e maus, nobres e delinquentes, pobres e ricos.
Pode expressar-se com alta potencialidade de recursos em pessoas inescrupulosas, e quase passar despercebida em outras, portadoras de elevadas virtudes.
Surge em criaturas ignorantes, enquanto não é registada nas dotadas de cultura.
É património da vida para crescimento do ser no rumo da sua destinação espiritual.
O uso que se lhe dê, responderá por acontecimentos correspondentes no futuro do seu possuidor.
Uma correcta educação da mediunidade tem início no estudo das suas potencialidades:
causas, aplicações e objectivos.
Adquirida a consciência mediúnica, o exercício sistemático, sem pressa, contribui para o equilíbrio das suas manifestações.
Uma conduta saudável calcada nos princípios evangélicos atrai os Bons Espíritos, que passam a cooperar em favor do medianeiro e da tarefa que ele abraça, objectivando os melhores resultados possíveis do empreendimento.
O direccionamento das forças mediúnicas para fins elevados propicia qualificação superior, resultando em investimento de sabor eterno.
Se te sentes portador de mediunidade, encara-a com sincero equilíbrio e dispõe-te a aplicá-la bem.
O homem ditoso do futuro será um indivíduo PSI, um sensível e consciente instrumento dos Espíritos, ele próprio lúcido e responsável pelos acontecimentos da sua existência.
Desveste-te de quaisquer fantasias em torno dos fenómenos de que és objecto e encara-os com realismo, dispondo-te a sua plena utilização.
Amadurece reflexões em torno deles e resguarda-os das frivolidades, exibicionismos vãos, comercialização vil, recurso para a exaltação da personalidade ou das paixões inferiores.
Sê paciente com os resultados e perseverante nas realizações.
Toda sementeira responde à medida que o tempo passa.
A educação da mediunidade requer tempo, experiência, ductibilidade do indivíduo, como sucede com as demais faculdades e tendências culturais, artísticas e mentais que exornam o homem.
Quem seja portador de cultura, de bondade e sinta a presença dos fenómenos paranormais, está a um passo da realização integral, a caminho próximo da auto-iluminação.
Joanna de Ângelis
§.§.§- O-canto-da-ave
Nesse estágio é-lhe mais fácil desenvolver a paranormalidade, realizando o auto-descobrimento e canalizando as energias anímicas e mediúnicas para o serviço de consolidação do bem em si mesmo e na sociedade.
O seu amadurecimento psicológico permite-lhe compreender toda a magnitude das faculdades parapsíquicas, superando os impedimentos que habitualmente se lhe antepões à educação.
Desse modo, a mediunidade põe-no em contacto com o mundo espiritual de onde procede a vida e para a qual retorna, quando cessado o seu ciclo material, ensejando-lhe penetrar realidades que se demoram ignoradas, incursionando com destreza além das vibrações densas do corpo carnal.
O exercício das faculdades mediúnicas, no entanto, se reveste de critérios e cuidados, que somente quando levados em conta propiciam os resultados pelos quais se anelam.
A mediunidade é inerente a todos os indivíduos em graus de diferente intensidade.
Como as demais, é uma faculdade amoral, manifestando-se em bons e maus, nobres e delinquentes, pobres e ricos.
Pode expressar-se com alta potencialidade de recursos em pessoas inescrupulosas, e quase passar despercebida em outras, portadoras de elevadas virtudes.
Surge em criaturas ignorantes, enquanto não é registada nas dotadas de cultura.
É património da vida para crescimento do ser no rumo da sua destinação espiritual.
O uso que se lhe dê, responderá por acontecimentos correspondentes no futuro do seu possuidor.
Uma correcta educação da mediunidade tem início no estudo das suas potencialidades:
causas, aplicações e objectivos.
Adquirida a consciência mediúnica, o exercício sistemático, sem pressa, contribui para o equilíbrio das suas manifestações.
Uma conduta saudável calcada nos princípios evangélicos atrai os Bons Espíritos, que passam a cooperar em favor do medianeiro e da tarefa que ele abraça, objectivando os melhores resultados possíveis do empreendimento.
O direccionamento das forças mediúnicas para fins elevados propicia qualificação superior, resultando em investimento de sabor eterno.
Se te sentes portador de mediunidade, encara-a com sincero equilíbrio e dispõe-te a aplicá-la bem.
O homem ditoso do futuro será um indivíduo PSI, um sensível e consciente instrumento dos Espíritos, ele próprio lúcido e responsável pelos acontecimentos da sua existência.
Desveste-te de quaisquer fantasias em torno dos fenómenos de que és objecto e encara-os com realismo, dispondo-te a sua plena utilização.
Amadurece reflexões em torno deles e resguarda-os das frivolidades, exibicionismos vãos, comercialização vil, recurso para a exaltação da personalidade ou das paixões inferiores.
Sê paciente com os resultados e perseverante nas realizações.
Toda sementeira responde à medida que o tempo passa.
A educação da mediunidade requer tempo, experiência, ductibilidade do indivíduo, como sucede com as demais faculdades e tendências culturais, artísticas e mentais que exornam o homem.
Quem seja portador de cultura, de bondade e sinta a presença dos fenómenos paranormais, está a um passo da realização integral, a caminho próximo da auto-iluminação.
Joanna de Ângelis
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Muitos filhos de um mesmo Pai (Os)
O mundo é imenso.
Imensa também a diversidade dos pensamentos, das culturas dos quase sete biliões que habitamos este bendito planeta.
Quase sempre, por causa dessas diferenças, criamos conflitos entre nós.
Paradoxalmente, por pensarmos de modos tão diversos acerca de quem nos criou, como nos criou, empreendemos batalhas verbais, quando não verdadeiras guerras chamadas religiosas.
Contudo, Deus não tem religião alguma.
E, por ser Pai amoroso e bom, entende cada um dos Seus filhos.
Por saber que cada qual se situa em um ponto específico de sua evolução, recebe as homenagens da forma que se lhas oferece.
A todos atende, independentemente se oram num templo luxuoso, no alto de uma montanha, à beira de um muro em ruínas, ou na intimidade de um pequeno cómodo.
Não foi outro o motivo pelo qual Jesus, ao ser indagado pela mulher da Samaria, acerca do local mais adequado para se orar a Deus, recebeu a grande lição.
Lição que atravessou os séculos, mas que ainda não aprendemos devidamente: Deus deve ser adorado em Espírito e verdade, no altar do coração.
Por isso, não importa se estamos vestindo branco ou negro; se nossas vestes são brilhantes ou escuras.
O que importa é o sentimento, é o diálogo íntimo entre a criatura e o Criador.
Um diálogo que ecoa pelo Infinito, que ressoa entre as estrelas, repercute no Universo e chega ao Pai, que sempre envia a resposta.
Certo dia, um jovem chegou à Abadia das Sete Dores de Latroun, no caminho de Telavive.
Foi uma sensação maravilhosa penetrar nesse lugar de fé e paz, a menos de cinco quilómetros do acampamento onde lhe ensinavam a matar e destruir.
O canto dos monges, monocórdico e repetitivo, parecia elevar-se em direção aos céus como uma interminável oferenda.
Mas, porque trazia o conceito de que orar era um acto solitário e silencioso, estranhou a prece praticada em comum e em voz alta.
Intimamente, ele não pôde furtar-se a uma pergunta:
Esse matraquear não transformará a devoção em um insípido estribilho?
Um abade experiente, ao perceber-lhe a estranheza lhe disse:
O importante, meu filho, é, a cada um desses momentos de oração conjunta, se destacar um versículo.
Não importa qual seja.
Por exemplo, "Escuta ó Senhor, o grito dos infelizes." Ou "Ó Deus, dá a Teus filhos alegria e esperança."
E,continuando a recitar a prece comum, imaginar Jesus dizendo as mesmas palavras.
E tantos milhões de outros homens.
Procurar as realidades de hoje às quais essas palavras correspondem.
Então, finalizou, a oração se tornará intensa. Tornar-se-á meditação.
Pensemos nisso e aprendamos a respeitar todas as manifestações de carácter religioso, as formas diferentes das pessoas se dirigirem ao Criador.
E, como cristãos, sigamos Jesus, pronunciando com toda unção: Pai nosso, que estais nos céus. Santificado seja o vosso nome...
Momento Espírita com detalhes a respeito dos monges extraídos do cap. 3 do livro Muito além do amor, de Dominique Lapierre, ed. Salamandra.
§.§.§- O-canto-da-ave
Imensa também a diversidade dos pensamentos, das culturas dos quase sete biliões que habitamos este bendito planeta.
Quase sempre, por causa dessas diferenças, criamos conflitos entre nós.
Paradoxalmente, por pensarmos de modos tão diversos acerca de quem nos criou, como nos criou, empreendemos batalhas verbais, quando não verdadeiras guerras chamadas religiosas.
Contudo, Deus não tem religião alguma.
E, por ser Pai amoroso e bom, entende cada um dos Seus filhos.
Por saber que cada qual se situa em um ponto específico de sua evolução, recebe as homenagens da forma que se lhas oferece.
A todos atende, independentemente se oram num templo luxuoso, no alto de uma montanha, à beira de um muro em ruínas, ou na intimidade de um pequeno cómodo.
Não foi outro o motivo pelo qual Jesus, ao ser indagado pela mulher da Samaria, acerca do local mais adequado para se orar a Deus, recebeu a grande lição.
Lição que atravessou os séculos, mas que ainda não aprendemos devidamente: Deus deve ser adorado em Espírito e verdade, no altar do coração.
Por isso, não importa se estamos vestindo branco ou negro; se nossas vestes são brilhantes ou escuras.
O que importa é o sentimento, é o diálogo íntimo entre a criatura e o Criador.
Um diálogo que ecoa pelo Infinito, que ressoa entre as estrelas, repercute no Universo e chega ao Pai, que sempre envia a resposta.
Certo dia, um jovem chegou à Abadia das Sete Dores de Latroun, no caminho de Telavive.
Foi uma sensação maravilhosa penetrar nesse lugar de fé e paz, a menos de cinco quilómetros do acampamento onde lhe ensinavam a matar e destruir.
O canto dos monges, monocórdico e repetitivo, parecia elevar-se em direção aos céus como uma interminável oferenda.
Mas, porque trazia o conceito de que orar era um acto solitário e silencioso, estranhou a prece praticada em comum e em voz alta.
Intimamente, ele não pôde furtar-se a uma pergunta:
Esse matraquear não transformará a devoção em um insípido estribilho?
Um abade experiente, ao perceber-lhe a estranheza lhe disse:
O importante, meu filho, é, a cada um desses momentos de oração conjunta, se destacar um versículo.
Não importa qual seja.
Por exemplo, "Escuta ó Senhor, o grito dos infelizes." Ou "Ó Deus, dá a Teus filhos alegria e esperança."
E,continuando a recitar a prece comum, imaginar Jesus dizendo as mesmas palavras.
E tantos milhões de outros homens.
Procurar as realidades de hoje às quais essas palavras correspondem.
Então, finalizou, a oração se tornará intensa. Tornar-se-á meditação.
Pensemos nisso e aprendamos a respeitar todas as manifestações de carácter religioso, as formas diferentes das pessoas se dirigirem ao Criador.
E, como cristãos, sigamos Jesus, pronunciando com toda unção: Pai nosso, que estais nos céus. Santificado seja o vosso nome...
Momento Espírita com detalhes a respeito dos monges extraídos do cap. 3 do livro Muito além do amor, de Dominique Lapierre, ed. Salamandra.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Caminho de Luz
Querida Mamãe.
Dizem que, nos primeiros tempos do mundo, há muitos milénios, a Morte só aparecia entre os homens atendendo a chamados da Longa Vida.
A criatura nascia, crescia e desfrutava os bens da Terra e unicamente quando mais que centenária é que se via recolhida pela Morte para a renovação.
Os homens, porém, se apaixonaram pelo poder terrestre e começaram a lutar entre si.
Pisando o chão do Planeta, não mais queriam saber dos Céus e nem da luz que a Divina Providência lhes reservava.
Empenhavam-se todos à guerra incessante, criando o ódio e o sofrimento, a ponto de nada mais enxergarem senão as criações dos seus próprios enganos.
Não mais fitavam as estrelas, esmagavam as flores sem consideração, enodoavam as fontes e incendiavam os campos, apedrejando-se uns aos outros.
Diante disso, os Anjos Orientadores do Mundo foram a Deus, rogando medidas que liquidassem com semelhantes atropelos.
Dizem que o Senhor ouviu a queixa, pensou muito, e respondeu:
- Todos os homens e todas as mulheres na Terra são meus filhos e não posso abandonar a ninguém.
Mas peçam à Morte para que, de agora em diante, traga para os Céus todos aqueles que precisem de menos trabalho na vida física.
Isso poderá reacender a chama do amor nos lares terrestres...
Foi aí que a Morte passou a conduzir crianças e jovens na direcção do Mais Além.
Desde então, apareceu um caminho de luz, entre o Céu e a Terra, caminho formado pelas preces e pelas lágrimas de todos os que choravam a ausência de entes queridos.
Colocando o coração nessa estrada aberta entre o Mundo e o Firmamento, as criaturas humanas regressaram ao culto do amor e da fé ardente em Deus.
Esse caminho de luz, querida Mamãe, tem um nome bendito.
Chama-se Saudade.
Augusto Cezar
§.§.§- O-canto-da-ave
Dizem que, nos primeiros tempos do mundo, há muitos milénios, a Morte só aparecia entre os homens atendendo a chamados da Longa Vida.
A criatura nascia, crescia e desfrutava os bens da Terra e unicamente quando mais que centenária é que se via recolhida pela Morte para a renovação.
Os homens, porém, se apaixonaram pelo poder terrestre e começaram a lutar entre si.
Pisando o chão do Planeta, não mais queriam saber dos Céus e nem da luz que a Divina Providência lhes reservava.
Empenhavam-se todos à guerra incessante, criando o ódio e o sofrimento, a ponto de nada mais enxergarem senão as criações dos seus próprios enganos.
Não mais fitavam as estrelas, esmagavam as flores sem consideração, enodoavam as fontes e incendiavam os campos, apedrejando-se uns aos outros.
Diante disso, os Anjos Orientadores do Mundo foram a Deus, rogando medidas que liquidassem com semelhantes atropelos.
Dizem que o Senhor ouviu a queixa, pensou muito, e respondeu:
- Todos os homens e todas as mulheres na Terra são meus filhos e não posso abandonar a ninguém.
Mas peçam à Morte para que, de agora em diante, traga para os Céus todos aqueles que precisem de menos trabalho na vida física.
Isso poderá reacender a chama do amor nos lares terrestres...
Foi aí que a Morte passou a conduzir crianças e jovens na direcção do Mais Além.
Desde então, apareceu um caminho de luz, entre o Céu e a Terra, caminho formado pelas preces e pelas lágrimas de todos os que choravam a ausência de entes queridos.
Colocando o coração nessa estrada aberta entre o Mundo e o Firmamento, as criaturas humanas regressaram ao culto do amor e da fé ardente em Deus.
Esse caminho de luz, querida Mamãe, tem um nome bendito.
Chama-se Saudade.
Augusto Cezar
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Caminhos do Coração
Multiplicam-se os caminhos do processo evolutivo, especialmente durante a marcha que se faz no invólucro carnal.
Há caminhos atapetados de facilidades, que conduzem a profundos abismos do sentimento.
Apresentam-se caminhos ásperos, coalhadas de pedrouços que ferem, na forma de vícios e derrocadas morais escravizadores.
Abrem-se, atraentes, caminhos de vaidade, levando a situações vexatórias, cujo recuo se torna difícil.
Repontam caminhos de angústia, marcados por desencantos e aflições desnecessárias, que se percorrem com loucura irrefreável.
Desdobram-se caminhos de volúpias culturais, que intoxicam a alma de soberba, exilando-a para as regiões da indiferença pelas dores alheias.
Aparecem caminhos de irresponsabilidade, replectos de soluções fáceis para os problemas gerados ao longo do tempo.
Caminhos e caminhantes!
Existem caminhos de boa aparência, que disfarçam dificuldades de acesso e encobrem feridas graves no percurso.
Caminhos curtos e longos, retos e curvos, de ascensão e descida, estão por toda parte, especialmente no campo moral, aguardando ser escolhidos.
Todos eles conduzem a algum lugar, ou se interrompem, ou não levam a parte alguma...
São, apenas, caminhos:
começados, interrompidos, concluídos...
Tens o direito de escolher o teu caminho, aquele que deves seguir.
Ao fazê-lo, repassa pela mente os objectivos que persegues, os recursos que se encontram à tua disposição íntima assinalando o estado evolutivo, a fim de teres condição de seguir.
Se possível, opta pelos caminhos do coração.
Eles, certamente, levarão os teus anseios e a tua vida ao ponto de luz que brilha à frente esperando por ti.
O homem estremunha-se entre os condicionamentos do medo, da ambição, da prepotência e da segurança que raramente discerne com correcção.
O medo domina-lhe as paisagens íntimas, impedindo-lhe o crescimento, o avanço, retendo-o em situação lamentável, embora todas as possibilidades que lhe sorriem esperança.
A ambição alucina-o, impulsionando-o para assumir compromissos perturbadores que o intoxicam de vapores venenosos, decorrentes da exagerada ganância.
A prepotência anestesia-lhe os sentimentos, enquanto lhe exacerba as paixões inferiores, tornando-o infeliz, na desenfreada situação a que se entrega.
A liberdade a que aspira, propõe-lhe licenças que se permite sem respeito aos direitos alheios nem observância dos deveres para com o próximo e a vida;
destruindo qualquer possibilidade de segurança, que, aliás, é sempre relativa enquanto se transita na este física.
Os caminhos do coração se encontram, porém, enriquecidos da coragem, que se vitaliza com a esperança do bem, da humildade, que reconhece a própria fragilidade, e satisfaz-se com os dons do espírito - ao invés do tresvariado desejo de amealhar coisas de secundário importância - os serviços enobrecedores e a paz, que são a verdadeira segurança em relação às metas a conquistar.
Os caminhos do coração encontram-se iluminados pelo conhecimento da razão, que lhes clareia o leito, facilitando o percurso.
Jesus escolheu os caminhos do coração para acercar-se das criaturas e chamá-las ao reino dos Céus.
Francisco de Assis seguiu-Lhe o exemplo e tornou-se o herói da humildade.
Vicente de Paulo optou pelos mesmos e fez-se o campeão da caridade.
Gandhi redescobriu-os e comoveu o mundo, revelando-se como o apóstolo da não-violência.
Incontáveis criaturas, nos mais diversos períodos da humanidade e mesmo hoje, identificaram esses caminhos do coração e avançam com alegria na direcção da plenitude espiritual.
Diante dos variados caminhos que se desdobram convidativos, escolhe os caminhos do coração, qual ovelha mansa, e deixa que o Bom Pastor te conduza ao aprisco pelo qual anelas.
Joanna de Ângelis
§.§.§- O-canto-da-ave
Há caminhos atapetados de facilidades, que conduzem a profundos abismos do sentimento.
Apresentam-se caminhos ásperos, coalhadas de pedrouços que ferem, na forma de vícios e derrocadas morais escravizadores.
Abrem-se, atraentes, caminhos de vaidade, levando a situações vexatórias, cujo recuo se torna difícil.
Repontam caminhos de angústia, marcados por desencantos e aflições desnecessárias, que se percorrem com loucura irrefreável.
Desdobram-se caminhos de volúpias culturais, que intoxicam a alma de soberba, exilando-a para as regiões da indiferença pelas dores alheias.
Aparecem caminhos de irresponsabilidade, replectos de soluções fáceis para os problemas gerados ao longo do tempo.
Caminhos e caminhantes!
Existem caminhos de boa aparência, que disfarçam dificuldades de acesso e encobrem feridas graves no percurso.
Caminhos curtos e longos, retos e curvos, de ascensão e descida, estão por toda parte, especialmente no campo moral, aguardando ser escolhidos.
Todos eles conduzem a algum lugar, ou se interrompem, ou não levam a parte alguma...
São, apenas, caminhos:
começados, interrompidos, concluídos...
Tens o direito de escolher o teu caminho, aquele que deves seguir.
Ao fazê-lo, repassa pela mente os objectivos que persegues, os recursos que se encontram à tua disposição íntima assinalando o estado evolutivo, a fim de teres condição de seguir.
Se possível, opta pelos caminhos do coração.
Eles, certamente, levarão os teus anseios e a tua vida ao ponto de luz que brilha à frente esperando por ti.
O homem estremunha-se entre os condicionamentos do medo, da ambição, da prepotência e da segurança que raramente discerne com correcção.
O medo domina-lhe as paisagens íntimas, impedindo-lhe o crescimento, o avanço, retendo-o em situação lamentável, embora todas as possibilidades que lhe sorriem esperança.
A ambição alucina-o, impulsionando-o para assumir compromissos perturbadores que o intoxicam de vapores venenosos, decorrentes da exagerada ganância.
A prepotência anestesia-lhe os sentimentos, enquanto lhe exacerba as paixões inferiores, tornando-o infeliz, na desenfreada situação a que se entrega.
A liberdade a que aspira, propõe-lhe licenças que se permite sem respeito aos direitos alheios nem observância dos deveres para com o próximo e a vida;
destruindo qualquer possibilidade de segurança, que, aliás, é sempre relativa enquanto se transita na este física.
Os caminhos do coração se encontram, porém, enriquecidos da coragem, que se vitaliza com a esperança do bem, da humildade, que reconhece a própria fragilidade, e satisfaz-se com os dons do espírito - ao invés do tresvariado desejo de amealhar coisas de secundário importância - os serviços enobrecedores e a paz, que são a verdadeira segurança em relação às metas a conquistar.
Os caminhos do coração encontram-se iluminados pelo conhecimento da razão, que lhes clareia o leito, facilitando o percurso.
Jesus escolheu os caminhos do coração para acercar-se das criaturas e chamá-las ao reino dos Céus.
Francisco de Assis seguiu-Lhe o exemplo e tornou-se o herói da humildade.
Vicente de Paulo optou pelos mesmos e fez-se o campeão da caridade.
Gandhi redescobriu-os e comoveu o mundo, revelando-se como o apóstolo da não-violência.
Incontáveis criaturas, nos mais diversos períodos da humanidade e mesmo hoje, identificaram esses caminhos do coração e avançam com alegria na direcção da plenitude espiritual.
Diante dos variados caminhos que se desdobram convidativos, escolhe os caminhos do coração, qual ovelha mansa, e deixa que o Bom Pastor te conduza ao aprisco pelo qual anelas.
Joanna de Ângelis
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Campeonatos
Costumamos admirar as personalidades que se galardoam na Terra.
Tribunos vencem inibição e gaguez, em adestramento laborioso, aprimorando adição.
Poetas torturam versos, durante anos, transfigurando-se em estetas perfeitos, ajustando a emoção aos rigores da forma.
Pintores reconstituem os próprios traços, centenas de vezes, fixando, por fim, os coloridos da Natureza.
Atletas despendem tempo indeterminado, manejando bolas e raquetas ou submetendo-se a severos regimes, em matéria de alimentação e disciplina, para se garantirem nos galarins da evidência.
Todos eles são dignos de apreço, pelas técnicas obtidas, à custa de longo esforço, e todos, conquanto sem intenção, traçam o caminho que se nos indica às vitórias, da alma, porquanto existem campeonatos ocultos, sem qualquer aplauso no mundo, embora atenciosamente seguidos da Esfera Espiritual.
Aspira-se à libertação da impulsividade que nos arrasta aos flagelos da cólera e da incontinência, é forçoso nos afeiçoemos aos regulamentos interiores.
Tribunos, poetas, pintores e atletas terão lido e ouvido treinadores eméritos, mas, sem a consagração deles mesmos aos exercícios que lhes atribuíram eficiência, não passariam de aspirantes aos títulos que apresentam.
Assim também no campo do espírito.
Não adquiriremos equilíbrio e entendimento, abnegação e fé, unicamente desejando semelhantes aquisições.
Não ignoramos que, em certos episódios da vida, não remediaremos a dificuldade com atitudes meigas e que surgem lances, na estrada, nos quais o silêncio não é a directriz ideal;
não desconhecemos que, em determinadas circunstâncias, a caridade não deve ser vazada em moldes de frouxidão e que o sentimento não é feito de pedra para resistir, intocável, a todos os aguilhões do desejo...
Entretanto, se aplicarmos em nós as regras em cuja eficácia acreditamos, sofreando impulsos inferiores, cinco, duzentas, oitocentas, duas mil, dez mil ou cinquenta mil vezes, praticando humildade e paciência, pela obtenção dos pequeninos triunfos do mundo íntimo, que somente nós próprios conseguimos avaliar, conquistaremos o burilamento do Espírito, encontrando a palavra certa e a conduta exacta, nas mais diversas situações e nos mais variados problemas.
Tudo é questão de inicio e o êxito depende da localidade à consciência, porquanto exclusivamente aqueles que cultivam fidelidade à própria consciência é que se dispõem a prosseguir e perseverar.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Tribunos vencem inibição e gaguez, em adestramento laborioso, aprimorando adição.
Poetas torturam versos, durante anos, transfigurando-se em estetas perfeitos, ajustando a emoção aos rigores da forma.
Pintores reconstituem os próprios traços, centenas de vezes, fixando, por fim, os coloridos da Natureza.
Atletas despendem tempo indeterminado, manejando bolas e raquetas ou submetendo-se a severos regimes, em matéria de alimentação e disciplina, para se garantirem nos galarins da evidência.
Todos eles são dignos de apreço, pelas técnicas obtidas, à custa de longo esforço, e todos, conquanto sem intenção, traçam o caminho que se nos indica às vitórias, da alma, porquanto existem campeonatos ocultos, sem qualquer aplauso no mundo, embora atenciosamente seguidos da Esfera Espiritual.
Aspira-se à libertação da impulsividade que nos arrasta aos flagelos da cólera e da incontinência, é forçoso nos afeiçoemos aos regulamentos interiores.
Tribunos, poetas, pintores e atletas terão lido e ouvido treinadores eméritos, mas, sem a consagração deles mesmos aos exercícios que lhes atribuíram eficiência, não passariam de aspirantes aos títulos que apresentam.
Assim também no campo do espírito.
Não adquiriremos equilíbrio e entendimento, abnegação e fé, unicamente desejando semelhantes aquisições.
Não ignoramos que, em certos episódios da vida, não remediaremos a dificuldade com atitudes meigas e que surgem lances, na estrada, nos quais o silêncio não é a directriz ideal;
não desconhecemos que, em determinadas circunstâncias, a caridade não deve ser vazada em moldes de frouxidão e que o sentimento não é feito de pedra para resistir, intocável, a todos os aguilhões do desejo...
Entretanto, se aplicarmos em nós as regras em cuja eficácia acreditamos, sofreando impulsos inferiores, cinco, duzentas, oitocentas, duas mil, dez mil ou cinquenta mil vezes, praticando humildade e paciência, pela obtenção dos pequeninos triunfos do mundo íntimo, que somente nós próprios conseguimos avaliar, conquistaremos o burilamento do Espírito, encontrando a palavra certa e a conduta exacta, nas mais diversas situações e nos mais variados problemas.
Tudo é questão de inicio e o êxito depende da localidade à consciência, porquanto exclusivamente aqueles que cultivam fidelidade à própria consciência é que se dispõem a prosseguir e perseverar.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
Por que se atrasa?
Com frequência, o homem no mundo se sente desamparado.
Ante os problemas que o afligem, imagina-se só.
Angustiado pelas dores que vive, às vezes até duvida da bondade Divina.
Contudo, apenas os sentidos obscurecidos pela matéria podem explicar esse fenómeno.
A Espiritualidade Superior ensina que, junto de cada homem, Deus colocou um Espírito de alto gabarito.
Durante toda a existência terrena, esse autêntico anjo assiste e ampara o seu tutelado.
Ele auxiliou a programar a vida terrena de seu pupilo, ampara-o enquanto encarnado e mesmo depois, no retorno à Pátria espiritual.
Homem algum está só no mundo.
Mesmo quando as afeições terrenas falham ou desertam, esse amigo superior continua presente.
Infinitamente amoroso, ele busca se fazer sentir e ouvir.
Sua presença sempre pode ser percebida, desde que o tutelado o deseje.
Para isso, é preciso asserenar o coração.
Esquecer um pouco as ardências do mundo e abrir-se às inspirações do Alto.
É nesse momento que uma voz cheia de ternura pode se fazer ouvir:
Por que se atrasa, alma querida?
Será por medo que permanece na retaguarda?
Acaso receia as dores do amor maior, aquele que esquece de si mesmo?
Mas as feridas do amor em estado de pureza são suaves e lucilam a alma!
Gradualmente, elas plenificam e tornam luminoso quem as vivencia.
Até hoje, ninguém alçou voo rumo ao céu sem amar de forma incondicional!
Por que demora a se libertar das ilusões do mundo?
Teme perder suas referências, ao vivenciar a renúncia aos próprios interesses?
Receia não mais se reconhecer, ao eleger para si o jejum das paixões mundanas?
Acha que, se perdoar de modo incondicional e constante, os outros abusarão de sua boa vontade?
Receia mesmo algo perder de relevante, ao afrouxar suas defesas?
Considera que a entrega ao bem lhe tirará as bases da existência?
Entretanto, foi para experienciar o bem que renasceu!
Foi com o propósito de amar, amparar, perdoar e viver com pureza que ressurgiu no mundo das formas...
Essa voz suave, plena de doçura, incansável em sua dedicação, sempre faz o convite ao progresso.
Ela não ataca, não recrimina, apenas convida ao bem.
Por ser um amor que seguiu adiante, deseja que seu amado reflita sobre suas opções e o acompanhe rumo ao céu.
Quem se dispõe a ouvir essa voz angelical facilmente o consegue.
O próximo passo é segui-la, a fim de não mais retardar a própria felicidade.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ante os problemas que o afligem, imagina-se só.
Angustiado pelas dores que vive, às vezes até duvida da bondade Divina.
Contudo, apenas os sentidos obscurecidos pela matéria podem explicar esse fenómeno.
A Espiritualidade Superior ensina que, junto de cada homem, Deus colocou um Espírito de alto gabarito.
Durante toda a existência terrena, esse autêntico anjo assiste e ampara o seu tutelado.
Ele auxiliou a programar a vida terrena de seu pupilo, ampara-o enquanto encarnado e mesmo depois, no retorno à Pátria espiritual.
Homem algum está só no mundo.
Mesmo quando as afeições terrenas falham ou desertam, esse amigo superior continua presente.
Infinitamente amoroso, ele busca se fazer sentir e ouvir.
Sua presença sempre pode ser percebida, desde que o tutelado o deseje.
Para isso, é preciso asserenar o coração.
Esquecer um pouco as ardências do mundo e abrir-se às inspirações do Alto.
É nesse momento que uma voz cheia de ternura pode se fazer ouvir:
Por que se atrasa, alma querida?
Será por medo que permanece na retaguarda?
Acaso receia as dores do amor maior, aquele que esquece de si mesmo?
Mas as feridas do amor em estado de pureza são suaves e lucilam a alma!
Gradualmente, elas plenificam e tornam luminoso quem as vivencia.
Até hoje, ninguém alçou voo rumo ao céu sem amar de forma incondicional!
Por que demora a se libertar das ilusões do mundo?
Teme perder suas referências, ao vivenciar a renúncia aos próprios interesses?
Receia não mais se reconhecer, ao eleger para si o jejum das paixões mundanas?
Acha que, se perdoar de modo incondicional e constante, os outros abusarão de sua boa vontade?
Receia mesmo algo perder de relevante, ao afrouxar suas defesas?
Considera que a entrega ao bem lhe tirará as bases da existência?
Entretanto, foi para experienciar o bem que renasceu!
Foi com o propósito de amar, amparar, perdoar e viver com pureza que ressurgiu no mundo das formas...
Essa voz suave, plena de doçura, incansável em sua dedicação, sempre faz o convite ao progresso.
Ela não ataca, não recrimina, apenas convida ao bem.
Por ser um amor que seguiu adiante, deseja que seu amado reflita sobre suas opções e o acompanhe rumo ao céu.
Quem se dispõe a ouvir essa voz angelical facilmente o consegue.
O próximo passo é segui-la, a fim de não mais retardar a própria felicidade.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Campo de Sangue
"Por isso foi chamado aquele campo, até o dia de hoje, Campo de Sangue."
(MATEUS, 27:8.)
Desorientado, em vista das terríveis consequências de sua irreflexão, Judas procurou os sacerdotes e restitui-lhes as trinta moedas, atirando-as, a esmo, no recinto do Templo.
Os mentores do Judaísmo concluíram, então, que o dinheiro constituía preço de sangue e, buscando desfazer-se rapidamente de sua posse, adquiriram um campo destinado ao sepulcro dos estrangeiros, denominado, desde então, Campo de Sangue.
Profunda a expressão simbólica dessa recordação e, com a sua luz, cabe-nos reconhecer que a maioria dos homens continua a irreflectida acção de Judas, permutando o Mestre, inconscientemente, por esperanças injustas, por vantagens materiais, por privilégios passageiros.
Quando podem examinar a extensão dos enganos a que se acolheram, procuram, desesperados, os comparsas de suas ilusões, tentando devolver-lhes quanto lhes coube nos criminosos movimentos em que se comprometeram na luta humana;
todavia, com esses frutos amargos apenas conseguem adquirir o campo de sangue das expiações dolorosas e ásperas, para sepulcro dos cadáveres de seus pesadelos delituosos, estranhos ao ideal divino da perfeição em Jesus-Cristo.
Irmão em humanidade, que ainda não pudeste sair do campo milenário das reencarnações, em luta por enterrar os pretéritos crimes que não se coadunam com a Lei Eterna, não troques o Cristo Imperecível por um punhado de cinzas misérrimas, porque, do contrário, continuarás circunscrito à região escura da carne sangrenta.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
(MATEUS, 27:8.)
Desorientado, em vista das terríveis consequências de sua irreflexão, Judas procurou os sacerdotes e restitui-lhes as trinta moedas, atirando-as, a esmo, no recinto do Templo.
Os mentores do Judaísmo concluíram, então, que o dinheiro constituía preço de sangue e, buscando desfazer-se rapidamente de sua posse, adquiriram um campo destinado ao sepulcro dos estrangeiros, denominado, desde então, Campo de Sangue.
Profunda a expressão simbólica dessa recordação e, com a sua luz, cabe-nos reconhecer que a maioria dos homens continua a irreflectida acção de Judas, permutando o Mestre, inconscientemente, por esperanças injustas, por vantagens materiais, por privilégios passageiros.
Quando podem examinar a extensão dos enganos a que se acolheram, procuram, desesperados, os comparsas de suas ilusões, tentando devolver-lhes quanto lhes coube nos criminosos movimentos em que se comprometeram na luta humana;
todavia, com esses frutos amargos apenas conseguem adquirir o campo de sangue das expiações dolorosas e ásperas, para sepulcro dos cadáveres de seus pesadelos delituosos, estranhos ao ideal divino da perfeição em Jesus-Cristo.
Irmão em humanidade, que ainda não pudeste sair do campo milenário das reencarnações, em luta por enterrar os pretéritos crimes que não se coadunam com a Lei Eterna, não troques o Cristo Imperecível por um punhado de cinzas misérrimas, porque, do contrário, continuarás circunscrito à região escura da carne sangrenta.
Emmanuel
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Câncer
1 – O câncer é uma enfermidade cármica?
A experiência diz que sim.
Estamos submetidos a um mecanismo de causa e efeito que nos premia com a saúde ou corrige com a doença, de acordo com nossas acções.
2 – O câncer seria o resultado de um comportamento desajustado, em vidas anteriores?
Nem sempre.
Como já comentamos, a causa pode estar nesta existência.
3 – Um exemplo…
As estatísticas demonstram grande incidência de câncer no pulmão, em pessoas que fumam.
Há elementos cancerígenos nas substâncias que compõem o cigarro.
Quem fuma, portanto, é sério candidato a esse mal.
Será o seu carma.
Vi, noutro dia, uma charge ilustrativa, em que um cigarro diz para o fumante:
"Hoje você me acendeu. Amanhã eu o apagarei!" Certíssimo!
4 – Está demonstrado que os fumantes passivos, pessoas que convivem com fumantes, também podem ter câncer.
Como explicar essa situação?
Não há inocentes na Terra, um planeta de provas e expiações.
O fumante passivo que venha a contrair câncer tem comprometimentos do passado que justificam seu problema.
Aliás, o simples facto de aqui vivermos significa que merecemos tudo o que aqui possa nos acontecer.
Se não merecêssemos, estaríamos morando em mundos mais saudáveis.
5 – Isso isenta de responsabilidade o fumante que polui o ambiente, situando-o como instrumento de resgate para alguém?
Ao contrário, apenas o compromete mais.
Deus não necessita do concurso humano para exercitar a justiça.
Além de responder pelos desajustes que provoca em si mesmo, responderá por prejuízos causados ao meio ambiente e às pessoas.
6 – A Medicina vem desenvolvendo técnicas para a cura do câncer.
Concebe-se que dentro de algumas décadas será possível a cura radical em todas as suas manifestações.
Como ficarão aqueles que estão se reajustando perante as leis divinas a partir de um carcinoma?
A Medicina vem fazendo grandes progressos, mas está longe de erradicar a doença.
Males são superados; outros surgem.
Nos domínios da sexualidade, a sífilis era um flagelo, decorrente da promiscuidade.
Hoje é a AIDS.
A dor, a grande mestra, que tem na enfermidade um de seus aguilhões, continuará a nos corrigir, até que aprendamos a respeitar as leis divinas.
7 – A pessoa que sofre bastante, vitimada por um câncer, resgatou seus débitos, habilitando-se a um futuro feliz na espiritualidade?
A doença elimina as sombras do passado, mas não ilumina o futuro.
Este depende de nossas acções, da maneira como enfrentamos problemas e enfermidades.
Quando o nosso comportamento diante da dor não oprime aqueles que nos rodeiam, estamos nos redimindo, habilitados a um porvir glorioso.
8 – Como funciona isso?
Se o paciente tem câncer, suas dores implicarão em sofrimento para a família.
Tudo bem. Faz parte das experiências humanas.
Mas, dependendo da maneira como enfrentar seu problema, poderá gerar aflições bem maiores para todos, o que acontece com o paciente revoltado, inconformado, agressivo.
Se humilde e resignado, a família lidará melhor com a situação.
Pacientes assim estão "zerando o carma".
Richard Simonetti
§.§.§- O-canto-da-ave
A experiência diz que sim.
Estamos submetidos a um mecanismo de causa e efeito que nos premia com a saúde ou corrige com a doença, de acordo com nossas acções.
2 – O câncer seria o resultado de um comportamento desajustado, em vidas anteriores?
Nem sempre.
Como já comentamos, a causa pode estar nesta existência.
3 – Um exemplo…
As estatísticas demonstram grande incidência de câncer no pulmão, em pessoas que fumam.
Há elementos cancerígenos nas substâncias que compõem o cigarro.
Quem fuma, portanto, é sério candidato a esse mal.
Será o seu carma.
Vi, noutro dia, uma charge ilustrativa, em que um cigarro diz para o fumante:
"Hoje você me acendeu. Amanhã eu o apagarei!" Certíssimo!
4 – Está demonstrado que os fumantes passivos, pessoas que convivem com fumantes, também podem ter câncer.
Como explicar essa situação?
Não há inocentes na Terra, um planeta de provas e expiações.
O fumante passivo que venha a contrair câncer tem comprometimentos do passado que justificam seu problema.
Aliás, o simples facto de aqui vivermos significa que merecemos tudo o que aqui possa nos acontecer.
Se não merecêssemos, estaríamos morando em mundos mais saudáveis.
5 – Isso isenta de responsabilidade o fumante que polui o ambiente, situando-o como instrumento de resgate para alguém?
Ao contrário, apenas o compromete mais.
Deus não necessita do concurso humano para exercitar a justiça.
Além de responder pelos desajustes que provoca em si mesmo, responderá por prejuízos causados ao meio ambiente e às pessoas.
6 – A Medicina vem desenvolvendo técnicas para a cura do câncer.
Concebe-se que dentro de algumas décadas será possível a cura radical em todas as suas manifestações.
Como ficarão aqueles que estão se reajustando perante as leis divinas a partir de um carcinoma?
A Medicina vem fazendo grandes progressos, mas está longe de erradicar a doença.
Males são superados; outros surgem.
Nos domínios da sexualidade, a sífilis era um flagelo, decorrente da promiscuidade.
Hoje é a AIDS.
A dor, a grande mestra, que tem na enfermidade um de seus aguilhões, continuará a nos corrigir, até que aprendamos a respeitar as leis divinas.
7 – A pessoa que sofre bastante, vitimada por um câncer, resgatou seus débitos, habilitando-se a um futuro feliz na espiritualidade?
A doença elimina as sombras do passado, mas não ilumina o futuro.
Este depende de nossas acções, da maneira como enfrentamos problemas e enfermidades.
Quando o nosso comportamento diante da dor não oprime aqueles que nos rodeiam, estamos nos redimindo, habilitados a um porvir glorioso.
8 – Como funciona isso?
Se o paciente tem câncer, suas dores implicarão em sofrimento para a família.
Tudo bem. Faz parte das experiências humanas.
Mas, dependendo da maneira como enfrentar seu problema, poderá gerar aflições bem maiores para todos, o que acontece com o paciente revoltado, inconformado, agressivo.
Se humilde e resignado, a família lidará melhor com a situação.
Pacientes assim estão "zerando o carma".
Richard Simonetti
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Da Animalidade à Angelitude
Os Espíritos são os seres inteligentes da criação.
Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
Os Espíritos são criados simples e ignorantes.
Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
As pessoas que têm animais domésticos surpreendem-se com seu comportamento.
Em algumas iniciativas parecem dotados de discernimento, particularmente o cão, o que melhor se relaciona com o Homem.
São incontáveis as histórias sobre sua vivacidade.
No entanto, as religiões tradicionais situam os irracionais por simples máquinas comandadas por programações biológicas – os instintos.
Não seriam, portanto, imortais.
Em círculos religiosos obscurantistas, na Idade Média, acreditava-se que as crianças com sérias limitações mentais não possuíam alma.
Daí se aproximarem do comportamento instintivo dos irracionais.
Ainda hoje, superada essa aberração, a questão constitui sério problema para a teologia ortodoxa, envolvendo a situação dos excepcionais após a morte.
Não podem ir para suposto inferno.
Sem condições para exercitar o livre-arbítrio, não assumem responsabilidade por suas acções.
Mas, pela mesma razão, também não fazem por merecer o Céu.
Por outro lado, há as crianças que morrem ao nascer.
Para onde vão suas almas, se não tiveram tempo para opções condenáveis ou louváveis?
A solução encontrada por teólogos medievais não satisfaz à lógica.
As almas das crianças, bem como dos excepcionais, iriam parar no limbo, região intermediária isenta dos tormentos infernais, mas sem a plenitude das venturas celestiais.
Certamente não estariam satisfeitas. Haveriam de reclamar pelo facto de Deus não lhes ter oferecido a possibilidade de conquistar as etéreas paragens.
Assim como os animais seriam seres à parte, na Criação, outros haveria, seres especiais, denominados anjos, superiores em inteligência, cuja principal função seria a de actuar como intermediários entre Deus e os homens.
Cada ser humano teria o seu, designado pelo Criador para protegê-lo.
Poderíamos perguntar, como o fariam os animais se falassem:
– Por que Deus não me fez anjo?
Por que a existência desses seres privilegiados, situados em patamar superior à Humanidade, não por méritos pessoais, mas por escolha divina?
É como um pai que, por vontade própria, gerasse filhos irracionais, ou débeis mentais, ou precariamente racionais, ou inteligências geniais, conforme lhe desse na veneta.
Continua...
Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
Os Espíritos são criados simples e ignorantes.
Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
As pessoas que têm animais domésticos surpreendem-se com seu comportamento.
Em algumas iniciativas parecem dotados de discernimento, particularmente o cão, o que melhor se relaciona com o Homem.
São incontáveis as histórias sobre sua vivacidade.
No entanto, as religiões tradicionais situam os irracionais por simples máquinas comandadas por programações biológicas – os instintos.
Não seriam, portanto, imortais.
Em círculos religiosos obscurantistas, na Idade Média, acreditava-se que as crianças com sérias limitações mentais não possuíam alma.
Daí se aproximarem do comportamento instintivo dos irracionais.
Ainda hoje, superada essa aberração, a questão constitui sério problema para a teologia ortodoxa, envolvendo a situação dos excepcionais após a morte.
Não podem ir para suposto inferno.
Sem condições para exercitar o livre-arbítrio, não assumem responsabilidade por suas acções.
Mas, pela mesma razão, também não fazem por merecer o Céu.
Por outro lado, há as crianças que morrem ao nascer.
Para onde vão suas almas, se não tiveram tempo para opções condenáveis ou louváveis?
A solução encontrada por teólogos medievais não satisfaz à lógica.
As almas das crianças, bem como dos excepcionais, iriam parar no limbo, região intermediária isenta dos tormentos infernais, mas sem a plenitude das venturas celestiais.
Certamente não estariam satisfeitas. Haveriam de reclamar pelo facto de Deus não lhes ter oferecido a possibilidade de conquistar as etéreas paragens.
Assim como os animais seriam seres à parte, na Criação, outros haveria, seres especiais, denominados anjos, superiores em inteligência, cuja principal função seria a de actuar como intermediários entre Deus e os homens.
Cada ser humano teria o seu, designado pelo Criador para protegê-lo.
Poderíamos perguntar, como o fariam os animais se falassem:
– Por que Deus não me fez anjo?
Por que a existência desses seres privilegiados, situados em patamar superior à Humanidade, não por méritos pessoais, mas por escolha divina?
É como um pai que, por vontade própria, gerasse filhos irracionais, ou débeis mentais, ou precariamente racionais, ou inteligências geniais, conforme lhe desse na veneta.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Os anjos, embora superiores aos seres humanos, nem sempre foram virtuosos e obedientes.
Muitos se rebelaram.
Ao invés de ajudar os homens em nome de Deus, passaram a persegui-los em nome de suas ambições, procurando arrastá-los ao mal na Terra, para aprisionar e torturar suas almas no Além.
O diabo seria esse anjo rebelde.
Essas ideias são questionadas na actualidade, quando o homem vai atingindo sua maturidade intelectual, tornando-se mais exigente quanto aos princípios religiosos, esperando que sejam, sobretudo, racionais, que atendam à lógica.
Ideal seria uma teoria mais abrangente, uma ideia que permitisse explicar melhor a vida, os seres vivos e os propósitos de Deus, atendendo aos imperativos da Justiça.
É exactamente essa a proposta da Doutrina Espírita a partir de informações colhidas da Espiritualidade, sem especulações teológicas.
Segundo o Espiritismo, todos os seres vivos têm um princípio espiritual em evolução.
Poderíamos situá-lo como a “alma” dos irracionais.
Submetido à experiência reencarnatória, com breves estágios na Espiritualidade, obedece à sintonia vibratória que o liga a determinada espécie.
Desenvolvendo-se, habilita-se a encarnação em espécies superiores, como quem sobe os degraus de uma escada.
O princípio espiritual chegará um dia à complexidade necessária para conquistar a capacidade de pensar.
Será, então, um Espírito, um ser pensante.
Uma senhora, ouvindo a respeito do assunto, suspirou:
– Ah! Agora está explicado por que meu marido parece um gorila mal educado. É o próprio!
E ele:
– Agora sei por que minha mulher comporta-se como uma jararaca! Venenosa como ela só!
Ambos estão equivocados, caro leitor.
A transição entre o princípio espiritual e o Espírito ocorre em outros planos do Infinito, demandando largo tempo.
Entre o irracional e o homem, há longos caminhos a percorrer, fora da Terra.
A ideia de que os animais têm um princípio espiritual que evolui, explica por que alguns demonstram lampejos de inteligência.
Estão mais perto dela.
Já a possuem, de forma rudimentar.
Pode parecer estranho, mas é perfeitamente lógico.
Segundo Darwin, o corpo que usamos levou biliões de anos para ser preparado por Deus, na oficina da Natureza.
Continua...
Os anjos, embora superiores aos seres humanos, nem sempre foram virtuosos e obedientes.
Muitos se rebelaram.
Ao invés de ajudar os homens em nome de Deus, passaram a persegui-los em nome de suas ambições, procurando arrastá-los ao mal na Terra, para aprisionar e torturar suas almas no Além.
O diabo seria esse anjo rebelde.
Essas ideias são questionadas na actualidade, quando o homem vai atingindo sua maturidade intelectual, tornando-se mais exigente quanto aos princípios religiosos, esperando que sejam, sobretudo, racionais, que atendam à lógica.
Ideal seria uma teoria mais abrangente, uma ideia que permitisse explicar melhor a vida, os seres vivos e os propósitos de Deus, atendendo aos imperativos da Justiça.
É exactamente essa a proposta da Doutrina Espírita a partir de informações colhidas da Espiritualidade, sem especulações teológicas.
Segundo o Espiritismo, todos os seres vivos têm um princípio espiritual em evolução.
Poderíamos situá-lo como a “alma” dos irracionais.
Submetido à experiência reencarnatória, com breves estágios na Espiritualidade, obedece à sintonia vibratória que o liga a determinada espécie.
Desenvolvendo-se, habilita-se a encarnação em espécies superiores, como quem sobe os degraus de uma escada.
O princípio espiritual chegará um dia à complexidade necessária para conquistar a capacidade de pensar.
Será, então, um Espírito, um ser pensante.
Uma senhora, ouvindo a respeito do assunto, suspirou:
– Ah! Agora está explicado por que meu marido parece um gorila mal educado. É o próprio!
E ele:
– Agora sei por que minha mulher comporta-se como uma jararaca! Venenosa como ela só!
Ambos estão equivocados, caro leitor.
A transição entre o princípio espiritual e o Espírito ocorre em outros planos do Infinito, demandando largo tempo.
Entre o irracional e o homem, há longos caminhos a percorrer, fora da Terra.
A ideia de que os animais têm um princípio espiritual que evolui, explica por que alguns demonstram lampejos de inteligência.
Estão mais perto dela.
Já a possuem, de forma rudimentar.
Pode parecer estranho, mas é perfeitamente lógico.
Segundo Darwin, o corpo que usamos levou biliões de anos para ser preparado por Deus, na oficina da Natureza.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Ora, porque o Espírito, a personalidade imortal, que é incomensuravelmente mais complexo, deveria ser criado num passe de mágica por Deus, dotado da capacidade de pensar e de decidir seu destino?
Como não fomos criados todos ao mesmo tempo, já que Deus o faz incessantemente, é natural que encontremos Espíritos encarnados e desencarnados, menos evoluídos, mais evoluídos ou no estágio de evolução em que nos encontramos.
A todo momento, no contacto com as pessoas, constatamos essa realidade.
Não somos iguais, como diferentes são uma criança de cinco anos e um ancião de oitenta.
Os Espíritos mais evoluídos moral e intelectualmente tornam-se intermediários de Deus para ajudar seus irmãos menos experientes.
Daí a existência dos anjos protectores.
Não são seres privilegiados.
Apenas irmãos nossos mais vividos, mais esclarecidos e conscientes, a cumprir os programas de Deus.
Como a evolução dos Espíritos está subordinada às suas iniciativas, pode ocorrer que avancem intelectualmente e se atrasem moralmente.
Não raro, seguindo por caminhos de rebeldia, pretendem impor a desordem na Terra e o domínio sobre aqueles que se rendem à sua influência.
O diabo nada mais é que a representação desses Espíritos.
Situação transitória, porque Deus nos criou para a perfeição e lá chegaremos quer queiramos ou não, porque essa é a sua vontade.
O demónio de hoje será o anjo de amanhã, quando a vida lhe impuser penosas experiências de reajuste, reconduzindo-o aos roteiros do Bem.
Da irracionalidade à angelitude há longa jornada.
A Doutrina Espírita nos diz que poderemos caminhar mais depressa, com mais segurança, com menos sofrimento, com menos problemas.
Sobretudo, podemos caminhar felizes e confiantes.
Como?
É simples.
Basta que nos disponhamos a desenvolver o conhecimento das Leis Divinas, com o estudo, e a sensibilizar o coração, com a prática do Bem.
Richard Simonetti
§.§.§- O-canto-da-ave
Ora, porque o Espírito, a personalidade imortal, que é incomensuravelmente mais complexo, deveria ser criado num passe de mágica por Deus, dotado da capacidade de pensar e de decidir seu destino?
Como não fomos criados todos ao mesmo tempo, já que Deus o faz incessantemente, é natural que encontremos Espíritos encarnados e desencarnados, menos evoluídos, mais evoluídos ou no estágio de evolução em que nos encontramos.
A todo momento, no contacto com as pessoas, constatamos essa realidade.
Não somos iguais, como diferentes são uma criança de cinco anos e um ancião de oitenta.
Os Espíritos mais evoluídos moral e intelectualmente tornam-se intermediários de Deus para ajudar seus irmãos menos experientes.
Daí a existência dos anjos protectores.
Não são seres privilegiados.
Apenas irmãos nossos mais vividos, mais esclarecidos e conscientes, a cumprir os programas de Deus.
Como a evolução dos Espíritos está subordinada às suas iniciativas, pode ocorrer que avancem intelectualmente e se atrasem moralmente.
Não raro, seguindo por caminhos de rebeldia, pretendem impor a desordem na Terra e o domínio sobre aqueles que se rendem à sua influência.
O diabo nada mais é que a representação desses Espíritos.
Situação transitória, porque Deus nos criou para a perfeição e lá chegaremos quer queiramos ou não, porque essa é a sua vontade.
O demónio de hoje será o anjo de amanhã, quando a vida lhe impuser penosas experiências de reajuste, reconduzindo-o aos roteiros do Bem.
Da irracionalidade à angelitude há longa jornada.
A Doutrina Espírita nos diz que poderemos caminhar mais depressa, com mais segurança, com menos sofrimento, com menos problemas.
Sobretudo, podemos caminhar felizes e confiantes.
Como?
É simples.
Basta que nos disponhamos a desenvolver o conhecimento das Leis Divinas, com o estudo, e a sensibilizar o coração, com a prática do Bem.
Richard Simonetti
§.§.§- O-canto-da-ave
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Presentes da vida
É inegável que as obrigações da vida terrena não são de pequena monta.
As necessidades do quotidiano nos conduzem a inúmeras preocupações.
Por isso, estamos sempre envolvidos com os afazeres diários, os desafios que se sucedem e as dificuldades que se apresentam a cada passo.
Nossa casa mental está de contínuo às voltas com as coisas do quotidiano, com o bem conduzir da existência física.
Assim, haverá dias em que nossas preocupações serão de ordem económica, quando as contas e os compromissos financeiros tomam nossas energias e nosso tempo para a solução devida.
Outros, serão os dias onde os problemas familiares e as relações mais íntimas serão a tónica das dificuldades, nos exigindo esforços na busca de alternativas para essa ou aquela contenda.
Não serão raros, ainda, os dias onde as demandas estarão no campo profissional, a nos exigir constantes atualizações, reciclagem, quando não, a própria busca do emprego.
Essas são preocupações e dificuldades naturais da vida física, que sempre serão oportunidades de aprendizado e de crescimento moral e intelectual.
Esse é o verdadeiro sentido da vida, e essa é a proposta de Deus para cada um de nós.
Ao nascermos, todo um planejamento, por parte da Providência Divina, já está estruturado, pensado e programado para que possamos bem aproveitar essa grandiosa viagem pelo planeta.
Assim, a tudo isso que, costumeiramente, chamamos de problemas, dificuldades, desafios, ou ainda, as dores, decepções, são presentes que a vida nos oferece.
É verdade que, a princípio, parece um tanto estranho dizermos que isso tudo, que todas essas coisas que muito nos consomem os dias e as energias de maneira tão intensa, sejam presentes da vida.
Para ser um presente, pensamos, deve nos agradar, tem que ser algo útil, ou ainda, que tenha sido especialmente pensado para nós.
Mas não é de outra forma que Deus assim age, quando nos oferece esses presentes.
Ao entendermos que a vida é aprendizagem para o Espírito, e que nascemos para que o progresso e a melhora se façam em nossa intimidade, ela ganha um novo sentido.
Com esse entendimento, veremos em cada dificuldade, em cada desafio, a oportunidade do crescimento íntimo.
E perceberemos, a partir daí, que o Senhor Deus jamais busca o castigo e a reprimenda de Seus filhos, como se falsamente amasse mais a uns do que a outros.
Dessa forma, se recebermos a visita da dificuldade, da dor, do problema aparentemente insolúvel, percebamos nisso a oportunidade do aprendizado.
Sob a tutela de Deus, todas as nossas dificuldades foram previstas, programadas e permitidas para que nosso aprendizado se faça.
E ainda, para que a vida não se perca nas nulidades e vazios que nada promovem a alma.
Afinal, seremos nós mesmos, Espíritos imortais, que logo mais, quando a vida física se encerrar, retornaremos à pátria espiritual com todas as conquistas e aprendizados que esses presentes conseguiram moldar em nossa intimidade.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
As necessidades do quotidiano nos conduzem a inúmeras preocupações.
Por isso, estamos sempre envolvidos com os afazeres diários, os desafios que se sucedem e as dificuldades que se apresentam a cada passo.
Nossa casa mental está de contínuo às voltas com as coisas do quotidiano, com o bem conduzir da existência física.
Assim, haverá dias em que nossas preocupações serão de ordem económica, quando as contas e os compromissos financeiros tomam nossas energias e nosso tempo para a solução devida.
Outros, serão os dias onde os problemas familiares e as relações mais íntimas serão a tónica das dificuldades, nos exigindo esforços na busca de alternativas para essa ou aquela contenda.
Não serão raros, ainda, os dias onde as demandas estarão no campo profissional, a nos exigir constantes atualizações, reciclagem, quando não, a própria busca do emprego.
Essas são preocupações e dificuldades naturais da vida física, que sempre serão oportunidades de aprendizado e de crescimento moral e intelectual.
Esse é o verdadeiro sentido da vida, e essa é a proposta de Deus para cada um de nós.
Ao nascermos, todo um planejamento, por parte da Providência Divina, já está estruturado, pensado e programado para que possamos bem aproveitar essa grandiosa viagem pelo planeta.
Assim, a tudo isso que, costumeiramente, chamamos de problemas, dificuldades, desafios, ou ainda, as dores, decepções, são presentes que a vida nos oferece.
É verdade que, a princípio, parece um tanto estranho dizermos que isso tudo, que todas essas coisas que muito nos consomem os dias e as energias de maneira tão intensa, sejam presentes da vida.
Para ser um presente, pensamos, deve nos agradar, tem que ser algo útil, ou ainda, que tenha sido especialmente pensado para nós.
Mas não é de outra forma que Deus assim age, quando nos oferece esses presentes.
Ao entendermos que a vida é aprendizagem para o Espírito, e que nascemos para que o progresso e a melhora se façam em nossa intimidade, ela ganha um novo sentido.
Com esse entendimento, veremos em cada dificuldade, em cada desafio, a oportunidade do crescimento íntimo.
E perceberemos, a partir daí, que o Senhor Deus jamais busca o castigo e a reprimenda de Seus filhos, como se falsamente amasse mais a uns do que a outros.
Dessa forma, se recebermos a visita da dificuldade, da dor, do problema aparentemente insolúvel, percebamos nisso a oportunidade do aprendizado.
Sob a tutela de Deus, todas as nossas dificuldades foram previstas, programadas e permitidas para que nosso aprendizado se faça.
E ainda, para que a vida não se perca nas nulidades e vazios que nada promovem a alma.
Afinal, seremos nós mesmos, Espíritos imortais, que logo mais, quando a vida física se encerrar, retornaremos à pátria espiritual com todas as conquistas e aprendizados que esses presentes conseguiram moldar em nossa intimidade.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Da Mulher
E, respondendo, disse-lhe Jesus:
— Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária;
e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.”
(LUCAS, 10:41 e 42).
Compenetrar-se do apostolado de guardiã do instituto da família e da sua elevada tarefa na condução das almas trazidas ao renascimento físico.
Todo compromisso no bem é de suma importância no mundo espiritual.
Afastar-se de aparências e fantasias, consagrando-se às conquistas morais que falam de perto à vida imperecível, sem prender-se ao convencionalismo absorvente.
O retorno à condição de desencarnado significa retorno à consciência profunda.
Afinar-se com os ensinamentos cristãos que lhe situam a alma nos serviços da maternidade e da educação, nos deveres da assistência e nas bênçãos da mediunidade santificante.
Quem foge à oportunidade de ser útil engana a si mesmo.
Sentir e compreender as obrigações relacionadas com as uniões matrimoniais do ponto de vista da vida multimilenária do Espírito, reconhecendo a necessidade das provações regenerativas que assinalam a maioria dos consórcios terrestres.
O sacrifício representa o preço da alegria real.
Opor-se a qualquer artificialismo que vise transformar o casamento numa simples ligação sexual, sem as belezas da maternidade.
Junto dos filhos apagam-se ódios, sublima-se o amor e harmonizam-se as almas para a eternidade.
Reconhecer grave delito no aborto que arroja o coração feminino à vala do infortúnio.
Sexo desvirtuado, caminho de expiação.
Preservar os valores íntimos, sopesando as próprias deliberações com prudência e realismo, em seus deveres de irmã, filha, companheira e mãe.
O trabalho da mulher é sempre a missão do amor, estendendo-se ao infinito.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
— Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária;
e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.”
(LUCAS, 10:41 e 42).
Compenetrar-se do apostolado de guardiã do instituto da família e da sua elevada tarefa na condução das almas trazidas ao renascimento físico.
Todo compromisso no bem é de suma importância no mundo espiritual.
Afastar-se de aparências e fantasias, consagrando-se às conquistas morais que falam de perto à vida imperecível, sem prender-se ao convencionalismo absorvente.
O retorno à condição de desencarnado significa retorno à consciência profunda.
Afinar-se com os ensinamentos cristãos que lhe situam a alma nos serviços da maternidade e da educação, nos deveres da assistência e nas bênçãos da mediunidade santificante.
Quem foge à oportunidade de ser útil engana a si mesmo.
Sentir e compreender as obrigações relacionadas com as uniões matrimoniais do ponto de vista da vida multimilenária do Espírito, reconhecendo a necessidade das provações regenerativas que assinalam a maioria dos consórcios terrestres.
O sacrifício representa o preço da alegria real.
Opor-se a qualquer artificialismo que vise transformar o casamento numa simples ligação sexual, sem as belezas da maternidade.
Junto dos filhos apagam-se ódios, sublima-se o amor e harmonizam-se as almas para a eternidade.
Reconhecer grave delito no aborto que arroja o coração feminino à vala do infortúnio.
Sexo desvirtuado, caminho de expiação.
Preservar os valores íntimos, sopesando as próprias deliberações com prudência e realismo, em seus deveres de irmã, filha, companheira e mãe.
O trabalho da mulher é sempre a missão do amor, estendendo-se ao infinito.
André Luiz
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Dando o Melhor
Muitas coisas se falam a respeito de Beethoven.
O facto de ter composto extraordinárias sinfonias, mesmo após a total surdez, é sempre recordado.
Exactamente por causa de sua surdez, ele era pouco sociável.
Enquanto pôde, escondeu o facto de a audição estar comprometida.
Evitava as pessoas porque a conversa se lhe tornara uma prática difícil e humilhante.
Era o atestado público da sua deficiência auditiva.
Certo dia, um amigo de Beethoven foi surpreendido pela morte súbita de seu filho.
Assim que soube, o músico correu para a casa dele, pleno de sofrimento.
Beethoven não tinha palavras de conforto para oferecer.
Não sabia o que dizer.
Percebeu, contudo, que num canto da sala havia um piano.
Durante 30 minutos, ele extravasou suas emoções da maneira mais eloquente que podia.
Tocou piano.
Ao contacto dos seus dedos, as teclas accionadas emitiram lamentos e melodiosa harmonia de consolo.
Assim que terminou, ele foi embora.
Mais tarde, o amigo comentou que nenhuma outra visita havia sido tão significativa quanto aquela.
Por vezes, nós também, surpreendidos por notícias muito tristes ou chocantes, não encontramos palavras para expressar conforto ou consolação.
Chegamos ao ponto de não comparecer ao enterro de um amigo, por sentir "não ter jeito" para dizer algo para a viúva, ou os filhos órfãos.
Não vamos ao hospital, visitar um enfermo do nosso círculo de relações, porque nos sentimos inibidos.
Como chegar? O que levar? O que dizer?
Aprendamos com o gesto do imortal Beethoven.
Na ausência de palavras, permitamos que falem os nossos sentimentos.
Ofertemos o abraço silencioso e deixemos que a vertente das lágrimas de quem se veste de tristeza, escorra em nosso peito.
Ofereçamos os ombros para auxiliar a carregar a dor que extravasa da alma, vergastando o corpo.
Sentemo-nos ao lado de quem padece e lhe seguremos a mão, como a afirmar, com todas as letras e nenhum som:
"estou aqui. Conte comigo."
Sirvamos um copo d'água, um suco àquele que secou a fonte das lágrimas e prossegue com a alma em frangalhos.
Isto poderá trazer renovado alento ao corpo exaurido pela convulsão das dores.
Verifiquemos se não podemos providenciar um cantinho para um repouso, ainda que breve.
Permaneçamos com o amigo, mesmo depois que todos se tenham retirado para seus lares ou se dirigido aos seus afazeres.
As horas da solidão são mais longas, quando os ponteiros avançam a madrugada.
Sê amigo conveniente, sabendo conduzir-te com discrição e nobreza junto àqueles que te elegem a amizade.
A discrição é tesouro pouco preservado nas amizades terrenas.
Todas as pessoas gostam de companhias nobres e discretas, que inspiram confiança, favorecendo a tranquilidade.
Ouve, vê, acompanha e conversa com nobreza, sendo fiel à confiança que em ti depositem.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
O facto de ter composto extraordinárias sinfonias, mesmo após a total surdez, é sempre recordado.
Exactamente por causa de sua surdez, ele era pouco sociável.
Enquanto pôde, escondeu o facto de a audição estar comprometida.
Evitava as pessoas porque a conversa se lhe tornara uma prática difícil e humilhante.
Era o atestado público da sua deficiência auditiva.
Certo dia, um amigo de Beethoven foi surpreendido pela morte súbita de seu filho.
Assim que soube, o músico correu para a casa dele, pleno de sofrimento.
Beethoven não tinha palavras de conforto para oferecer.
Não sabia o que dizer.
Percebeu, contudo, que num canto da sala havia um piano.
Durante 30 minutos, ele extravasou suas emoções da maneira mais eloquente que podia.
Tocou piano.
Ao contacto dos seus dedos, as teclas accionadas emitiram lamentos e melodiosa harmonia de consolo.
Assim que terminou, ele foi embora.
Mais tarde, o amigo comentou que nenhuma outra visita havia sido tão significativa quanto aquela.
Por vezes, nós também, surpreendidos por notícias muito tristes ou chocantes, não encontramos palavras para expressar conforto ou consolação.
Chegamos ao ponto de não comparecer ao enterro de um amigo, por sentir "não ter jeito" para dizer algo para a viúva, ou os filhos órfãos.
Não vamos ao hospital, visitar um enfermo do nosso círculo de relações, porque nos sentimos inibidos.
Como chegar? O que levar? O que dizer?
Aprendamos com o gesto do imortal Beethoven.
Na ausência de palavras, permitamos que falem os nossos sentimentos.
Ofertemos o abraço silencioso e deixemos que a vertente das lágrimas de quem se veste de tristeza, escorra em nosso peito.
Ofereçamos os ombros para auxiliar a carregar a dor que extravasa da alma, vergastando o corpo.
Sentemo-nos ao lado de quem padece e lhe seguremos a mão, como a afirmar, com todas as letras e nenhum som:
"estou aqui. Conte comigo."
Sirvamos um copo d'água, um suco àquele que secou a fonte das lágrimas e prossegue com a alma em frangalhos.
Isto poderá trazer renovado alento ao corpo exaurido pela convulsão das dores.
Verifiquemos se não podemos providenciar um cantinho para um repouso, ainda que breve.
Permaneçamos com o amigo, mesmo depois que todos se tenham retirado para seus lares ou se dirigido aos seus afazeres.
As horas da solidão são mais longas, quando os ponteiros avançam a madrugada.
Sê amigo conveniente, sabendo conduzir-te com discrição e nobreza junto àqueles que te elegem a amizade.
A discrição é tesouro pouco preservado nas amizades terrenas.
Todas as pessoas gostam de companhias nobres e discretas, que inspiram confiança, favorecendo a tranquilidade.
Ouve, vê, acompanha e conversa com nobreza, sendo fiel à confiança que em ti depositem.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
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Dar a César
Os fariseus constituíam um importante partido político-religioso entre os judeus, ao tempo de Jesus, e cultivavam uma religiosidade de superfície, baseada em exterioridades.
O Evangelho os apresenta, em várias passagens, em atitude hostil ao Mestre.
Indagado, certa feita, por eles, sobre a obrigação de pagar imposto aos romanos, respondeu-lhes Jesus:
"Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus".
A pergunta fora capciosa pois esse tributo era detestado em Israel e, conforme a resposta de Jesus, esperavam os fariseus indispô-lo com a autoridade romana (caso aconselhasse o não pagamento do imposto) ou desacreditá-lo junto ao povo (caso recomendasse o pagamento).
Com aquela resposta Jesus surpreendeu e desorientou os astuciosos interlocutores aproveitando ainda a oportunidade para dar um ensinamento de carácter geral.
Devemos notar, desde logo, que não foi estabelecida uma opção - ou a César ou a Deus - nem uma sucessão:
primeiro a um, depois ao outro.
As recomendações são simultâneas, ficando evidente que o Mestre não via incompatibilidade entre as exigências da vida social e as directrizes religiosas, entre fé e cidadania.
Há, compreensivelmente, algumas diferenças.
César, a autoridade humana, estabelece leis e cobra impostos, oferecendo, em troca, um conjunto de condições e serviços necessários à existência material (hospitais, escolas, órgãos de segurança, justiça etc).
Deus, nosso Pai, nos oferece a vida para que sejamos felizes, respeitando e promovendo a felicidade do próximo.
César quase sempre impõe e o não atendimento às suas determinações se faz acompanhar, imediatamente, de medidas punitivas diversas.
Deus propõe, convida à livre adesão às Suas leis que, seguidas, nos felicitam com a alegria e a paz e, desrespeitadas, quando permitimos a instalação da desarmonia em nós mesmos, ainda assim, nos ajudam a sanar as nossas deficiências, conduzindo-nos para a felicidade.
Dada a nossa posição evolutiva, nunca foi tarefa simples - nem tampouco impossível - conciliar as duas recomendações.
No passado e ainda hoje parece aceitável para muitos estabelecer uma compartimentação que permite buscar a vantagem imediata no dia-a-dia, mesmo lesando interesses alheios e, supostamente, atender a Deus comparecendo periodicamente a um templo, para acompanhar prédicas e preces, fazendo, eventualmente, alguma doacção material.
Não é isso, contudo, o que a religião preconiza, sabendo-se, aliás, que as primeiras gerações cristãs compunham-se de pessoas comuns, que tinham conduta social exemplar vivenciando o amor a Deus e ao próximo, como recomendara o Mestre.
Comentando aquele ensinamento, observa o Codificador, "Esse princípio é uma consequência daquele outro que manda agir com os outros como quereríamos que os outros agissem connosco.
Condena todo prejuízo material e moral causado aos outros, toda violação dos seus interesses...
Estende-se ao cumprimento dos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, bem como para os indivíduos em geral."
"O Evangelho segundo o Espiritismo" (capítulo 11, itens 6 e 7).
(Textos do editorial "S. Xavier" do boletim SEI - Serviço Espírita de Informações SEI 1702, de 11/11/2000.)
§.§.§- O-canto-da-ave
O Evangelho os apresenta, em várias passagens, em atitude hostil ao Mestre.
Indagado, certa feita, por eles, sobre a obrigação de pagar imposto aos romanos, respondeu-lhes Jesus:
"Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus".
A pergunta fora capciosa pois esse tributo era detestado em Israel e, conforme a resposta de Jesus, esperavam os fariseus indispô-lo com a autoridade romana (caso aconselhasse o não pagamento do imposto) ou desacreditá-lo junto ao povo (caso recomendasse o pagamento).
Com aquela resposta Jesus surpreendeu e desorientou os astuciosos interlocutores aproveitando ainda a oportunidade para dar um ensinamento de carácter geral.
Devemos notar, desde logo, que não foi estabelecida uma opção - ou a César ou a Deus - nem uma sucessão:
primeiro a um, depois ao outro.
As recomendações são simultâneas, ficando evidente que o Mestre não via incompatibilidade entre as exigências da vida social e as directrizes religiosas, entre fé e cidadania.
Há, compreensivelmente, algumas diferenças.
César, a autoridade humana, estabelece leis e cobra impostos, oferecendo, em troca, um conjunto de condições e serviços necessários à existência material (hospitais, escolas, órgãos de segurança, justiça etc).
Deus, nosso Pai, nos oferece a vida para que sejamos felizes, respeitando e promovendo a felicidade do próximo.
César quase sempre impõe e o não atendimento às suas determinações se faz acompanhar, imediatamente, de medidas punitivas diversas.
Deus propõe, convida à livre adesão às Suas leis que, seguidas, nos felicitam com a alegria e a paz e, desrespeitadas, quando permitimos a instalação da desarmonia em nós mesmos, ainda assim, nos ajudam a sanar as nossas deficiências, conduzindo-nos para a felicidade.
Dada a nossa posição evolutiva, nunca foi tarefa simples - nem tampouco impossível - conciliar as duas recomendações.
No passado e ainda hoje parece aceitável para muitos estabelecer uma compartimentação que permite buscar a vantagem imediata no dia-a-dia, mesmo lesando interesses alheios e, supostamente, atender a Deus comparecendo periodicamente a um templo, para acompanhar prédicas e preces, fazendo, eventualmente, alguma doacção material.
Não é isso, contudo, o que a religião preconiza, sabendo-se, aliás, que as primeiras gerações cristãs compunham-se de pessoas comuns, que tinham conduta social exemplar vivenciando o amor a Deus e ao próximo, como recomendara o Mestre.
Comentando aquele ensinamento, observa o Codificador, "Esse princípio é uma consequência daquele outro que manda agir com os outros como quereríamos que os outros agissem connosco.
Condena todo prejuízo material e moral causado aos outros, toda violação dos seus interesses...
Estende-se ao cumprimento dos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, bem como para os indivíduos em geral."
"O Evangelho segundo o Espiritismo" (capítulo 11, itens 6 e 7).
(Textos do editorial "S. Xavier" do boletim SEI - Serviço Espírita de Informações SEI 1702, de 11/11/2000.)
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Sempre é tempo de doar
Certo dia, uma jovem estava à espera de seu voo, na sala de embarque de um aeroporto.
Como deveria esperar por muitas horas, ela resolveu comprar um livro para matar o tempo.
Também comprou um pacote de biscoitos.
Depois, achou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao lado dela se sentou um homem.
Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um.
Ela ficou indignada, mas não disse nada.
Pensou: Que sujeito abusado.
E ainda sorri quando olho para ele.
A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um.
Aquilo a foi deixando sempre mais indignada.
Tão incomodada que ela nem conseguia reagir.
Por fim, restava apenas um biscoito no pacote e ela pensou: O que será que o abusado vai fazer agora?
O homem sorriu outra vez, dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.
Aquilo a deixou furiosa. Era o cúmulo!
Ela pegou o seu livro, seus pertences e foi para o embarque.
Quando se sentou confortavelmente, no interior da aeronave, abriu a bolsa à procura de um espelho para ver como estava o seu rosto.
Deveria estar vermelho de raiva!
Sua surpresa foi enorme.
Ali, dentro da bolsa, fechadinho, estava o seu pacote de biscoitos.
Agora ela estava vermelha de vergonha.
Quem estava errada o tempo todo era ela.
E já nem havia tempo para voltar e pedir desculpas ao homem, a quem nem agradecera a gentileza de dividir os biscoitos.
Tinha ficado tão transtornada por pensar que eram os seus biscoitos que estavam sendo devorados pelo desconhecido e, no entanto, ele dividira sem mostrar preocupação alguma.
O facto nos leva a meditar em quantas vezes ficamos com raiva, perdemos nosso bom humor por pouca coisa. Até por coisa nenhuma.
Pessoas como o homem do aeroporto nos demonstram que o bom da vida é mesmo dividir, cooperar.
Afinal, se pensarmos bem, estamos todos numa mesma e grande escola, e pertencemos a uma grande, numerosa e mesma família, que se chama Humanidade.
O correto mesmo é viver assim, dividindo, repartindo.
Ter um sorriso sempre pronto na fila de embarque do aeroporto, na sala de espera do dentista, na fila enorme do supermercado, na fila do coletivo.
O mundo seria melhor se todos aprendêssemos a sorrir e a dividir mais.
A nossa busca deveria sempre ser no sentido de mais dar do que receber.
E todos somos capazes de nos comportar assim.
Basta querer. E querer é fácil.
Quem de nós, afinal, não deseja transformar o mundo à sua volta?
E o mundo somente se mudará se nos mudarmos, mudarmos as nossas atitudes.
Não foi outro o motivo que levou Francisco de Assis a dizer: É dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, é semeando amor que se recebe amor.
Momento Espírita, com base no texto Biscoitos, de autoria ignorada.
§.§.§- O-canto-da-ave
Como deveria esperar por muitas horas, ela resolveu comprar um livro para matar o tempo.
Também comprou um pacote de biscoitos.
Depois, achou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao lado dela se sentou um homem.
Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um.
Ela ficou indignada, mas não disse nada.
Pensou: Que sujeito abusado.
E ainda sorri quando olho para ele.
A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um.
Aquilo a foi deixando sempre mais indignada.
Tão incomodada que ela nem conseguia reagir.
Por fim, restava apenas um biscoito no pacote e ela pensou: O que será que o abusado vai fazer agora?
O homem sorriu outra vez, dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.
Aquilo a deixou furiosa. Era o cúmulo!
Ela pegou o seu livro, seus pertences e foi para o embarque.
Quando se sentou confortavelmente, no interior da aeronave, abriu a bolsa à procura de um espelho para ver como estava o seu rosto.
Deveria estar vermelho de raiva!
Sua surpresa foi enorme.
Ali, dentro da bolsa, fechadinho, estava o seu pacote de biscoitos.
Agora ela estava vermelha de vergonha.
Quem estava errada o tempo todo era ela.
E já nem havia tempo para voltar e pedir desculpas ao homem, a quem nem agradecera a gentileza de dividir os biscoitos.
Tinha ficado tão transtornada por pensar que eram os seus biscoitos que estavam sendo devorados pelo desconhecido e, no entanto, ele dividira sem mostrar preocupação alguma.
O facto nos leva a meditar em quantas vezes ficamos com raiva, perdemos nosso bom humor por pouca coisa. Até por coisa nenhuma.
Pessoas como o homem do aeroporto nos demonstram que o bom da vida é mesmo dividir, cooperar.
Afinal, se pensarmos bem, estamos todos numa mesma e grande escola, e pertencemos a uma grande, numerosa e mesma família, que se chama Humanidade.
O correto mesmo é viver assim, dividindo, repartindo.
Ter um sorriso sempre pronto na fila de embarque do aeroporto, na sala de espera do dentista, na fila enorme do supermercado, na fila do coletivo.
O mundo seria melhor se todos aprendêssemos a sorrir e a dividir mais.
A nossa busca deveria sempre ser no sentido de mais dar do que receber.
E todos somos capazes de nos comportar assim.
Basta querer. E querer é fácil.
Quem de nós, afinal, não deseja transformar o mundo à sua volta?
E o mundo somente se mudará se nos mudarmos, mudarmos as nossas atitudes.
Não foi outro o motivo que levou Francisco de Assis a dizer: É dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, é semeando amor que se recebe amor.
Momento Espírita, com base no texto Biscoitos, de autoria ignorada.
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De Caminho em Caminho
Segue fazendo o bem.
Provavelmente, não te faltarão espinhos e pedras.
Pedras, no entanto, servem nas construções e espinhos lembram rosas.
Não percas a oportunidade de auxiliar.
Se alguém te lança entraves à marcha, não te vincules à ideia do mal.
Reflete na Bondade de Deus e caminha.
Não acuses a ninguém.
Compadece-te e age amparando.
Quem te pareça no erro, unicamente haverá estragado em si mesmo o sonho de amor e aperfeiçoamento com que nasceu.
Não gastes tempo, medindo obstáculos ou lastimando ocorrências infelizes.
Ouve as frases do bem que te induzem à frente e esquece tudo aquilo que se te representa por apelo à desistência ou desânimo.
Alguns dos minutos das horas de que disponhas, investidos no reconforto aos irmãos emparedados no sofrimento, ser-te-ão contados por créditos de alegria e de paz.
Sê a coragem dos que esmorecem e a consolação dos que perdem a esperança.
Onde encontres a presença da sombra, acende a luz da renovação.
Quando alguém te fale em tribulações do presente, destaca as possibilidades do futuro.
Aos irmãos que te exponham prejuízos de agora, aponta as vantagens que virão.
Estende a própria alma na dádiva que fizeres.
De tudo quanto ouças e vejas, fales ou faças, prevalece tão somente o amor que puseres nas próprias manifestações.
Se percebes a vizinhança da tempestade, não te esqueças de que acima das nuvens reina o céu azul.
E se te reconheces, dentro da noite, conserva a segurança de tua fé, recordando sempre de que o amanhã trará um novo alvorecer.
Meimei
§.§.§- O-canto-da-ave
Provavelmente, não te faltarão espinhos e pedras.
Pedras, no entanto, servem nas construções e espinhos lembram rosas.
Não percas a oportunidade de auxiliar.
Se alguém te lança entraves à marcha, não te vincules à ideia do mal.
Reflete na Bondade de Deus e caminha.
Não acuses a ninguém.
Compadece-te e age amparando.
Quem te pareça no erro, unicamente haverá estragado em si mesmo o sonho de amor e aperfeiçoamento com que nasceu.
Não gastes tempo, medindo obstáculos ou lastimando ocorrências infelizes.
Ouve as frases do bem que te induzem à frente e esquece tudo aquilo que se te representa por apelo à desistência ou desânimo.
Alguns dos minutos das horas de que disponhas, investidos no reconforto aos irmãos emparedados no sofrimento, ser-te-ão contados por créditos de alegria e de paz.
Sê a coragem dos que esmorecem e a consolação dos que perdem a esperança.
Onde encontres a presença da sombra, acende a luz da renovação.
Quando alguém te fale em tribulações do presente, destaca as possibilidades do futuro.
Aos irmãos que te exponham prejuízos de agora, aponta as vantagens que virão.
Estende a própria alma na dádiva que fizeres.
De tudo quanto ouças e vejas, fales ou faças, prevalece tão somente o amor que puseres nas próprias manifestações.
Se percebes a vizinhança da tempestade, não te esqueças de que acima das nuvens reina o céu azul.
E se te reconheces, dentro da noite, conserva a segurança de tua fé, recordando sempre de que o amanhã trará um novo alvorecer.
Meimei
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Decálogo da União no Meio Espírita
“Um dos maiores obstáculos capazes de retardar a propagação do Espiritismo seria a falta de unidade”.
Allan Kardec
ATITUDES PRÓ-ACTIVAS DO DIRIGENTE ESPÍRITA PARA ESTIMULAR A UNIÃO:
I) Eu, a partir desta data, entendo cada vez mais que se Kardec, homem de visão que era, colocou a tolerância como um dos pilares do tripé da sustentação e do crescimento do movimento espírita (relembrando: trabalho, solidariedade e tolerância), é porque ela – a tolerância – é o calcanhar de Aquiles da união.
II) Eu, a partir desta data, passo a entender cada vez mais o real significado da palavra tolerância, que conforme o dicionário Larousse é a “disposição de admitir, nos outros, modos de pensar, de agir e de sentir diferentes dos nossos”.
Saberei, nos momentos de indecisão, fazer a seguinte pergunta a mim mesmo:
“Estou admitindo, nos outros, modos de pensar, de agir e de sentir diferentes dos meus?”.
III) Eu, a partir desta data, passo a entender que a minha tolerância se faz necessária junto aos diferentes, isto é, junto àqueles que não comungam com os meus modos de pensar, agir e sentir, pois a lógica me diz que, junto aos que pensam como eu penso, agem como eu ajo ou sentem o que eu sinto, a tolerância é totalmente desnecessária.
IV) Eu, a partir desta data, passo a conscientizar-me que a única forma de iniciar o processo de união do movimento espírita é valorizar a união pelas diferenças, pois unir semelhantes é fácil e natural.
Além do que, com este atual comportamento, formaremos castas, facções, e nunca teremos união.
O desafio é unir os dirigentes que, não obstante sejam todos espíritas, tenham divergências de opiniões e acções.
V) Eu, a partir desta data, passo a ter a convicção de que se eu não começar por unir-me aos diferentes não estarei contribuindo com a união e a unificação do movimento espírita.
Creio ainda que a “unificação” precisa ser vista como unificação de sentimentos, e não de instituições.
VI) Eu, a partir desta data, passo a compreender cada vez mais que se Jesus aceita-me e ama-me como eu sou, com todas as minhas vacilações, tenho que – no mínimo - aceitar o outro como é.
Tenho consciência de que tenho o direito de discordar das acções do próximo, mas tenho o dever de aceitá-lo.
E também sei que esta eventual discordância não necessariamente deverá ser objecto do nosso diálogo, a não ser que o outro tome esta iniciativa.
Mas mesmo nesta circunstância, colocarei sempre a fraternidade em primeiro plano.
Continua...
Allan Kardec
ATITUDES PRÓ-ACTIVAS DO DIRIGENTE ESPÍRITA PARA ESTIMULAR A UNIÃO:
I) Eu, a partir desta data, entendo cada vez mais que se Kardec, homem de visão que era, colocou a tolerância como um dos pilares do tripé da sustentação e do crescimento do movimento espírita (relembrando: trabalho, solidariedade e tolerância), é porque ela – a tolerância – é o calcanhar de Aquiles da união.
II) Eu, a partir desta data, passo a entender cada vez mais o real significado da palavra tolerância, que conforme o dicionário Larousse é a “disposição de admitir, nos outros, modos de pensar, de agir e de sentir diferentes dos nossos”.
Saberei, nos momentos de indecisão, fazer a seguinte pergunta a mim mesmo:
“Estou admitindo, nos outros, modos de pensar, de agir e de sentir diferentes dos meus?”.
III) Eu, a partir desta data, passo a entender que a minha tolerância se faz necessária junto aos diferentes, isto é, junto àqueles que não comungam com os meus modos de pensar, agir e sentir, pois a lógica me diz que, junto aos que pensam como eu penso, agem como eu ajo ou sentem o que eu sinto, a tolerância é totalmente desnecessária.
IV) Eu, a partir desta data, passo a conscientizar-me que a única forma de iniciar o processo de união do movimento espírita é valorizar a união pelas diferenças, pois unir semelhantes é fácil e natural.
Além do que, com este atual comportamento, formaremos castas, facções, e nunca teremos união.
O desafio é unir os dirigentes que, não obstante sejam todos espíritas, tenham divergências de opiniões e acções.
V) Eu, a partir desta data, passo a ter a convicção de que se eu não começar por unir-me aos diferentes não estarei contribuindo com a união e a unificação do movimento espírita.
Creio ainda que a “unificação” precisa ser vista como unificação de sentimentos, e não de instituições.
VI) Eu, a partir desta data, passo a compreender cada vez mais que se Jesus aceita-me e ama-me como eu sou, com todas as minhas vacilações, tenho que – no mínimo - aceitar o outro como é.
Tenho consciência de que tenho o direito de discordar das acções do próximo, mas tenho o dever de aceitá-lo.
E também sei que esta eventual discordância não necessariamente deverá ser objecto do nosso diálogo, a não ser que o outro tome esta iniciativa.
Mas mesmo nesta circunstância, colocarei sempre a fraternidade em primeiro plano.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
VII) Eu, a partir desta data, não confundirei meu conceito de pureza doutrinária com as atitudes eventualmente não adequadas de irmãos dirigentes de outros Centros Espíritas.
Passo cada vez mais a ter a convicção de que a Doutrina Espírita tem sua pureza exposta nos livros de Alan Kardec e em outros livros célebres, e que não me cabe exigir a mesma pureza dos homens que dirigem os Centros Espíritas.
VIII) Eu a partir desta data passo a exercitar a alteridade, que é definida como o estabelecimento de uma relação de paz com os diferentes;
a capacidade de conviver bem com a diferença da qual o outro é portador.
IX) Eu a partir desta data passo a ter consciência de que unir aos diferentes pode gerar-me, no início, uma grande contrariedade interior, pois terei que mudar meus paradigmas.
E é sempre um grande desafio mudar paradigmas.
X) Por fim, melhor compreenderei que enquanto eu tiver a união como foco inicial, ela não ocorrerá.
Pois, a união espírita é natural consequência de dois pré-requisitos:
a) Ser tolerante com quem não tenho afinidade ou não comungo do mesmo pensamento e atitudes;
b) A prática de projectos comuns – e conjuntos - entre as casas espíritas.
Por exemplo:
divulgação espírita;
vivência do ecumenismo;
actividades assistenciais/promocionais.
Tendo os procedimentos “a” e “b”, logo acima, a união naturalmente se estabelecerá, o que faz deduzir-me que a união no meio espírita começa em mim, isto é, na minha mudança de pensamentos e de atitudes.
Alkindar de Oliveira
§.§.§- O-canto-da-ave
VII) Eu, a partir desta data, não confundirei meu conceito de pureza doutrinária com as atitudes eventualmente não adequadas de irmãos dirigentes de outros Centros Espíritas.
Passo cada vez mais a ter a convicção de que a Doutrina Espírita tem sua pureza exposta nos livros de Alan Kardec e em outros livros célebres, e que não me cabe exigir a mesma pureza dos homens que dirigem os Centros Espíritas.
VIII) Eu a partir desta data passo a exercitar a alteridade, que é definida como o estabelecimento de uma relação de paz com os diferentes;
a capacidade de conviver bem com a diferença da qual o outro é portador.
IX) Eu a partir desta data passo a ter consciência de que unir aos diferentes pode gerar-me, no início, uma grande contrariedade interior, pois terei que mudar meus paradigmas.
E é sempre um grande desafio mudar paradigmas.
X) Por fim, melhor compreenderei que enquanto eu tiver a união como foco inicial, ela não ocorrerá.
Pois, a união espírita é natural consequência de dois pré-requisitos:
a) Ser tolerante com quem não tenho afinidade ou não comungo do mesmo pensamento e atitudes;
b) A prática de projectos comuns – e conjuntos - entre as casas espíritas.
Por exemplo:
divulgação espírita;
vivência do ecumenismo;
actividades assistenciais/promocionais.
Tendo os procedimentos “a” e “b”, logo acima, a união naturalmente se estabelecerá, o que faz deduzir-me que a união no meio espírita começa em mim, isto é, na minha mudança de pensamentos e de atitudes.
Alkindar de Oliveira
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Universo de amor
Quando Ananda chegou ao antigo palácio, que servira de residência aos marajás do Nepal, viu as suas torres semiarruinadas.
Há muito os príncipes do pequeno Estado do Himalaia haviam abandonado o palácio.
No local onde estivera o brasão antigo, havia uma placa de madeira, indicando o nome e a atividade de seus sucessores:
Missionárias da caridade - assistência aos leprosos.
Ela não conseguiu ler a placa, pois não sabia ler nem escrever.
Era uma intocável, da casta dos párias.
Acostumara-se a tomar cuidado para não projetar sua sombra sobre os pertencentes a outras castas, preservando-os da sua impureza.
Aprendera a não erguer os olhos para olhar as pessoas. Ela não tinha esse direito.
Desde que fora expulsa de casa, ao ser descoberta como portadora de lepra, aos treze anos, Ananda aprendera que as pessoas que se oferecem para ajudar sempre querem algo em troca.
Foi, pois, com desconfiança que aceitou o universo de amor que a bondosa Irmã Bandona lhe oferecia.
Ela se acreditava amaldiçoada.
Por ser pária. Por ter contraído a lepra.
Acreditava que não tinha o direito de ser amada.
O estigma de pária de Ananda permanecia indelével.
As missionárias podiam multiplicar à vontade suas provas de afecto e tratar sua protegida como uma delas.
Ela se mantinha à distância e não havia um dia ou um acto que não fosse pretexto para mágoa e lágrimas.
Mas, a bondosa missionária amava os leprosos.
Cuidava-os com extrema ternura, fazia o máximo por cada um.
Foram precisos vários meses para vencer a desconfiança e a rebeldia de Ananda.
Certo dia, ela disse para si mesma:
Eu também sou irmã de todos.
Eu também tenho o direito de amar e ser amada por todos.
Era o início de sua transformação.
Foi a primeira vitória do amor das religiosas.
Mas Ananda reprovava o tempo que Irmã Bandona e suas companheiras ficavam na capela.
Esse cantinho de recolhimento fora instalado num aposento isolado, antes destinado ao harém dos marajás.
Ali havia uma mesa simples ornada por um círio.
Na parede a inscrição: O que fazeis aos mais humildes dos Meus é a Mim que o fazeis.
Para que perder tempo, quando poderiam estar atendendo mais leprosos? - Reclamava Ananda.
Então Irmã Bandona lhe explicou:
Mesmo que, ao longo do dia cada um de nossos gestos seja um testemunho de amor dirigido a Deus, também precisamos testemunhar o nosso amor, através das preces que Lhe dirigimos.
Uma noite, quando acabava de se ajoelhar na capela para as preces habituais, a religiosa ouviu um roçar de pés sobre o piso de mármore.
Voltou-se e viu Ananda.
Fez sinal para que se aproximasse.
E, então, com voz clara, orou:
Senhor, eis-nos aqui.
Nós estamos mortas de cansaço, morremos de sono, estamos até os cabelos com os leprosos.
Mas estamos aqui para dizer simplesmente que O amamos.
O universo de caridade, que curara a lepra de Ananda com tratamento enérgico com sulfonas, estava lhe curando a alma com a lição do amor a Jesus.
E ela, sorrindo, pela primeira vez, disse: Vim agradecer ao teu bom Deus.
Momento Espírita, com base nos caps. 6 e 10 do livro Muito além do amor, de Dominique Lapierre, ed. Salamandra.
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Há muito os príncipes do pequeno Estado do Himalaia haviam abandonado o palácio.
No local onde estivera o brasão antigo, havia uma placa de madeira, indicando o nome e a atividade de seus sucessores:
Missionárias da caridade - assistência aos leprosos.
Ela não conseguiu ler a placa, pois não sabia ler nem escrever.
Era uma intocável, da casta dos párias.
Acostumara-se a tomar cuidado para não projetar sua sombra sobre os pertencentes a outras castas, preservando-os da sua impureza.
Aprendera a não erguer os olhos para olhar as pessoas. Ela não tinha esse direito.
Desde que fora expulsa de casa, ao ser descoberta como portadora de lepra, aos treze anos, Ananda aprendera que as pessoas que se oferecem para ajudar sempre querem algo em troca.
Foi, pois, com desconfiança que aceitou o universo de amor que a bondosa Irmã Bandona lhe oferecia.
Ela se acreditava amaldiçoada.
Por ser pária. Por ter contraído a lepra.
Acreditava que não tinha o direito de ser amada.
O estigma de pária de Ananda permanecia indelével.
As missionárias podiam multiplicar à vontade suas provas de afecto e tratar sua protegida como uma delas.
Ela se mantinha à distância e não havia um dia ou um acto que não fosse pretexto para mágoa e lágrimas.
Mas, a bondosa missionária amava os leprosos.
Cuidava-os com extrema ternura, fazia o máximo por cada um.
Foram precisos vários meses para vencer a desconfiança e a rebeldia de Ananda.
Certo dia, ela disse para si mesma:
Eu também sou irmã de todos.
Eu também tenho o direito de amar e ser amada por todos.
Era o início de sua transformação.
Foi a primeira vitória do amor das religiosas.
Mas Ananda reprovava o tempo que Irmã Bandona e suas companheiras ficavam na capela.
Esse cantinho de recolhimento fora instalado num aposento isolado, antes destinado ao harém dos marajás.
Ali havia uma mesa simples ornada por um círio.
Na parede a inscrição: O que fazeis aos mais humildes dos Meus é a Mim que o fazeis.
Para que perder tempo, quando poderiam estar atendendo mais leprosos? - Reclamava Ananda.
Então Irmã Bandona lhe explicou:
Mesmo que, ao longo do dia cada um de nossos gestos seja um testemunho de amor dirigido a Deus, também precisamos testemunhar o nosso amor, através das preces que Lhe dirigimos.
Uma noite, quando acabava de se ajoelhar na capela para as preces habituais, a religiosa ouviu um roçar de pés sobre o piso de mármore.
Voltou-se e viu Ananda.
Fez sinal para que se aproximasse.
E, então, com voz clara, orou:
Senhor, eis-nos aqui.
Nós estamos mortas de cansaço, morremos de sono, estamos até os cabelos com os leprosos.
Mas estamos aqui para dizer simplesmente que O amamos.
O universo de caridade, que curara a lepra de Ananda com tratamento enérgico com sulfonas, estava lhe curando a alma com a lição do amor a Jesus.
E ela, sorrindo, pela primeira vez, disse: Vim agradecer ao teu bom Deus.
Momento Espírita, com base nos caps. 6 e 10 do livro Muito além do amor, de Dominique Lapierre, ed. Salamandra.
§.§.§- O-canto-da-ave
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