Momentos Espíritas
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Maledicência
"Irmãos, não faleis mal uns dos outros.
Quem fala mal de um irmão, fala mal da lei e julga a lei;
e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz."
(TIAGO, 4:11.)
Nem todas as horas são adequadas ao rumo da ternura na esfera das conversações leais.
A palestra de esclarecimento reclama, por vezes, a energia serena em afirmativas sem indecisão;
entretanto, é indispensável grande cuidado no que concerne aos comentários posteriores.
A maledicência espera a sinceridade para turvar-lhe as águas e inutilizar-lhe esforços justos.
O mal não merece a coroa das observações sérias.
Atribuir-lhe grande importância nas actividades verbais é dilatar-lhe a esfera de acção.
Por isso mesmo, o conselho de Tiago reveste-se de santificada sabedoria.
Quando surja o problema de solução difícil, entre um e outro aprendiz, é razoável procurem a companhia do Mestre, solucionando-o à claridade da sua luz, mas que nunca se instalem na sombra, a distância um do outro, para comentários maliciosos da situação, agravando a dor das feridas abertas.
"Falar mal", na legítima significação, será render homenagem aos instintos inferiores e renunciar ao título de cooperador de Deus para ser crítico de suas obras.
Como observamos, a maledicência é um tóxico subtil que pode conduzir o discípulo a imensos disparates.
Quem sorve semelhante veneno é, acima de tudo, servo da tolice, mas sabemos, igualmente, que muitos desses tolos estão a um passo de grandes desventuras íntimas.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Quem fala mal de um irmão, fala mal da lei e julga a lei;
e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz."
(TIAGO, 4:11.)
Nem todas as horas são adequadas ao rumo da ternura na esfera das conversações leais.
A palestra de esclarecimento reclama, por vezes, a energia serena em afirmativas sem indecisão;
entretanto, é indispensável grande cuidado no que concerne aos comentários posteriores.
A maledicência espera a sinceridade para turvar-lhe as águas e inutilizar-lhe esforços justos.
O mal não merece a coroa das observações sérias.
Atribuir-lhe grande importância nas actividades verbais é dilatar-lhe a esfera de acção.
Por isso mesmo, o conselho de Tiago reveste-se de santificada sabedoria.
Quando surja o problema de solução difícil, entre um e outro aprendiz, é razoável procurem a companhia do Mestre, solucionando-o à claridade da sua luz, mas que nunca se instalem na sombra, a distância um do outro, para comentários maliciosos da situação, agravando a dor das feridas abertas.
"Falar mal", na legítima significação, será render homenagem aos instintos inferiores e renunciar ao título de cooperador de Deus para ser crítico de suas obras.
Como observamos, a maledicência é um tóxico subtil que pode conduzir o discípulo a imensos disparates.
Quem sorve semelhante veneno é, acima de tudo, servo da tolice, mas sabemos, igualmente, que muitos desses tolos estão a um passo de grandes desventuras íntimas.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
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Lenda da Estrela Divina
De passagem por nosso templo, trago-vos à meditação um apólogo simples.
Convencido de que somente através do próprio trabalho conseguiria entesourar as bênçãos de seu Divino Criador, o Homem compareceu diante do Altíssimo e rogou humildemente:
Pai, aspiro a conquistar a vossa grandeza infinita...
Que fazer para penetrar os domínios da vossa glória?
O Todo-Compassivo louvou-lhe os propósitos e determinou:
– Desce à Terra e convive com os teus irmãos
O Homem nasceu e renasceu, muitas vezes, adquirindo experiência em diversas nações, e voltou ao Paraíso, ostentando na fronte a auréola da Cultura.
Não contente, entretanto, pediu ao Soberano da Vida:
Pai, anseio conhecer-vos a força...
Como proceder para atingir semelhante graça?
O Todo-Bondoso afagou-lhe a alma inquieta e ordenou:
– Desce à Terra e dirige os teus irmãos.
O Homem nasceu e renasceu, muitas e muitas vezes, fazendo leis e gastando fortunas, construindo fronteiras e levantando monumentos religiosos, plasmando a beneficência e disciplinando as sociedades, brandindo armas e desfraldando bandeiras, mandando e comandando, fascinado pelos poderes e pelos bens da Terra, como se os bens e os poderes da Terra lhe pertencessem, e retornou ao Lar Eterno, guardando nas mãos o ceptro da Autoridade.
Não contente, todavia, suplicou ao Senhor Supremo:
– Pai, suspiro por aprender convosco a criar emoções sublimes...
Como agir para entender a vossa beleza augusta?
O Todo-Sábio contemplou-o, benevolente, e aconselhou:
– Desce à Terra e procura formar pensamentos iluminados e nobres para consolo e progresso de teus irmãos.
O Homem nasceu e renasceu, muitas e muitas vezes, trabalhando a pedra e o metal, a madeira e a argila, a palavra e o som, o pincel e a rima, e retornou à Luz das Luzes, transportando nos olhos e nos ouvidos, na língua e nos dedos a magia da Arte.
Continua...
Convencido de que somente através do próprio trabalho conseguiria entesourar as bênçãos de seu Divino Criador, o Homem compareceu diante do Altíssimo e rogou humildemente:
Pai, aspiro a conquistar a vossa grandeza infinita...
Que fazer para penetrar os domínios da vossa glória?
O Todo-Compassivo louvou-lhe os propósitos e determinou:
– Desce à Terra e convive com os teus irmãos
O Homem nasceu e renasceu, muitas vezes, adquirindo experiência em diversas nações, e voltou ao Paraíso, ostentando na fronte a auréola da Cultura.
Não contente, entretanto, pediu ao Soberano da Vida:
Pai, anseio conhecer-vos a força...
Como proceder para atingir semelhante graça?
O Todo-Bondoso afagou-lhe a alma inquieta e ordenou:
– Desce à Terra e dirige os teus irmãos.
O Homem nasceu e renasceu, muitas e muitas vezes, fazendo leis e gastando fortunas, construindo fronteiras e levantando monumentos religiosos, plasmando a beneficência e disciplinando as sociedades, brandindo armas e desfraldando bandeiras, mandando e comandando, fascinado pelos poderes e pelos bens da Terra, como se os bens e os poderes da Terra lhe pertencessem, e retornou ao Lar Eterno, guardando nas mãos o ceptro da Autoridade.
Não contente, todavia, suplicou ao Senhor Supremo:
– Pai, suspiro por aprender convosco a criar emoções sublimes...
Como agir para entender a vossa beleza augusta?
O Todo-Sábio contemplou-o, benevolente, e aconselhou:
– Desce à Terra e procura formar pensamentos iluminados e nobres para consolo e progresso de teus irmãos.
O Homem nasceu e renasceu, muitas e muitas vezes, trabalhando a pedra e o metal, a madeira e a argila, a palavra e o som, o pincel e a rima, e retornou à Luz das Luzes, transportando nos olhos e nos ouvidos, na língua e nos dedos a magia da Arte.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Contudo, não satisfeito ainda, rojou-se aos pés do Senhor e pediu em lágrimas:
– Meu Pai, tenha saudades de vosso convívio...
Não quero apartar-me de vosso olhar!
Que fazer para demorar-me nos Céus?
O Todo-Misericordioso abraçou-o com ternura e ajuntou :
– Ah! meu filho, que pedes tu agora?
Para, que te detenhas no Céu é necessário desças à Terra e ajudes a teus irmãos.
E o Homem nasceu e renasceu, por longos e longos séculos, sofrendo, sem reclamar, injúrias e ultrajes, lapidações e calúnias, miséria e abandono, chagas e açoites, procurando auxiliar os outros sem cogitar do auxílio a si mesmo, até que, um dia, terrìvelmente fatigado e sozinho, mas de coração alegre e consciência tranqüila, retornou aos Eternos Tabernáculo.
Não precisou, no entanto, anunciar a sua presença, porque as Portas Celestiais se lhe descerraram ditosas.
Flores inclinaram-se-lhe à passagem.
Constelações saudavam-no em regozijo.
Anjos cantavam, em surdina, celebrando-lhe o triunfo.
E o próprio Senhor, na carruagem resplendente de sua Glória, veio recebê-lo nos Pórticos Sagrados, exclamando, de braços abertos:
- Bem-aventurado sejas, filho meu!...
Agora a Criação inteira é tua...
Todos os meus segredos te pertencem.
E, estejas onde estiveres, viveremos juntos para sempre.
Esmagado de júbilo, em riso e pranto, o Homem compreendeu, sem palavras, que a felicidade do amor puro lhe fluía sublime dos refolhos do ser, em torrentes de alegria misteriosa...
É que ele trazia, fulgente no coração, a Estrela Divina da Humildade.
Desde então, pôde habitar na Casa do Senhor por longos dias...
Irmão X
§.§.§- O-canto-da-ave
Contudo, não satisfeito ainda, rojou-se aos pés do Senhor e pediu em lágrimas:
– Meu Pai, tenha saudades de vosso convívio...
Não quero apartar-me de vosso olhar!
Que fazer para demorar-me nos Céus?
O Todo-Misericordioso abraçou-o com ternura e ajuntou :
– Ah! meu filho, que pedes tu agora?
Para, que te detenhas no Céu é necessário desças à Terra e ajudes a teus irmãos.
E o Homem nasceu e renasceu, por longos e longos séculos, sofrendo, sem reclamar, injúrias e ultrajes, lapidações e calúnias, miséria e abandono, chagas e açoites, procurando auxiliar os outros sem cogitar do auxílio a si mesmo, até que, um dia, terrìvelmente fatigado e sozinho, mas de coração alegre e consciência tranqüila, retornou aos Eternos Tabernáculo.
Não precisou, no entanto, anunciar a sua presença, porque as Portas Celestiais se lhe descerraram ditosas.
Flores inclinaram-se-lhe à passagem.
Constelações saudavam-no em regozijo.
Anjos cantavam, em surdina, celebrando-lhe o triunfo.
E o próprio Senhor, na carruagem resplendente de sua Glória, veio recebê-lo nos Pórticos Sagrados, exclamando, de braços abertos:
- Bem-aventurado sejas, filho meu!...
Agora a Criação inteira é tua...
Todos os meus segredos te pertencem.
E, estejas onde estiveres, viveremos juntos para sempre.
Esmagado de júbilo, em riso e pranto, o Homem compreendeu, sem palavras, que a felicidade do amor puro lhe fluía sublime dos refolhos do ser, em torrentes de alegria misteriosa...
É que ele trazia, fulgente no coração, a Estrela Divina da Humildade.
Desde então, pôde habitar na Casa do Senhor por longos dias...
Irmão X
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Pequeno e o grande (O)
Não é raro que as pessoas comuns manifestem sua inveja, quando a imprensa escrita apresenta fatos da vida de artistas, reis, desportistas famosos.
Invejam a sua riqueza. Sobretudo a sua fama.
As pessoas comuns andam todos os dias pelas ruas e não se tornam notícia por terem ido a uma exposição, ao supermercado, à praia.
Não são vistas.
Afinal, são tantas as pessoas comuns e, normalmente, umas não olham para as outras.
E isso nos recorda de uma comparação entre o mar, imenso, que joga suas ondas com barulho estrondoso nas pedras e recifes e os rios tranquilos.
É no mar que viajam os grandes transatlânticos, os iates luxuosos e as lanchas velozes, levando pessoas que nos parecem sempre muito felizes.
É o mar que abriga no seu seio tesouros inimagináveis da fauna, da flora e riquezas humanas, resultantes dos naufrágios, de grandes tragédias.
Quando se quer dar um exemplo de algo poderoso, enorme, o mar é o escolhido.
Com sua grandeza e perigos, ele assusta muita gente.
Os rios, por sua vez, são calmos. Nascem de pequeninas gotas prisioneiras de vales e montanhas que, aos poucos, vão se libertando e se juntando, formando filetes.
Vão descendo calmas por entre pedras, escolhendo caminhos entre encostas, engrossando e tomando a forma dos rios generosos.
Por serem águas claras e boas, servem para dessedentar o viajante cansado. São a alegria dos pescadores que, em suas águas, se divertem a pescar, sem maiores aventuras.
As crianças barulhentas vão nelas lançar seus barcos de brinquedo.
Os pássaros brincam em suas margens e saciam sua sede.
Homens inteligentes as canalizam, de forma que sirvam a muitos outros, em suas casas, no conforto dos seus lares.
Quando as pessoas desejam ouvir os sons graves, buscam o mar.
Quando desejam paz, buscam os rios porque sua música é mais suave, delicada.
Os mares e os rios nos dizem que cada um tem seu valor e sua importância.
Se todas as águas fossem salgadas como a dos oceanos e mares, o homem padeceria a sede.
Se não houvesse a tepidez das águas salgadas talvez não existisse a vida na Terra, pois que tudo ali se iniciou.
Mar e rio, oceano e águas tranquilas. Ricos, famosos e pessoas comuns.
Todos são importantes no concerto da vida.
Cada qual, onde está, com suas condições, tem sua missão, suas dores e alegrias e, sobretudo, a sua responsabilidade.
Você já pensou que a maravilha na Terra está justamente na diversidade das oportunidades que ela apresenta?
Cada qual, onde se encontre, com o que tenha, pode cooperar para a harmonia da vida.
Quando você passeia pelas ruas bem cuidadas da cidade, deve isso a homens e mulheres comuns que realizam a sua limpeza, podam as árvores e plantam flores nos canteiros.
Quando você admira leis sábias e justas, reverencia os legisladores.
Quando se delicia com uma música, agradece aos compositores.
Todos somos importantes e a Terra se tornaria um caos se todos desejassem ser iguais e fazer as mesmas coisas.
Pensemos nisso e valorizemos o que somos e o que fazemos.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Invejam a sua riqueza. Sobretudo a sua fama.
As pessoas comuns andam todos os dias pelas ruas e não se tornam notícia por terem ido a uma exposição, ao supermercado, à praia.
Não são vistas.
Afinal, são tantas as pessoas comuns e, normalmente, umas não olham para as outras.
E isso nos recorda de uma comparação entre o mar, imenso, que joga suas ondas com barulho estrondoso nas pedras e recifes e os rios tranquilos.
É no mar que viajam os grandes transatlânticos, os iates luxuosos e as lanchas velozes, levando pessoas que nos parecem sempre muito felizes.
É o mar que abriga no seu seio tesouros inimagináveis da fauna, da flora e riquezas humanas, resultantes dos naufrágios, de grandes tragédias.
Quando se quer dar um exemplo de algo poderoso, enorme, o mar é o escolhido.
Com sua grandeza e perigos, ele assusta muita gente.
Os rios, por sua vez, são calmos. Nascem de pequeninas gotas prisioneiras de vales e montanhas que, aos poucos, vão se libertando e se juntando, formando filetes.
Vão descendo calmas por entre pedras, escolhendo caminhos entre encostas, engrossando e tomando a forma dos rios generosos.
Por serem águas claras e boas, servem para dessedentar o viajante cansado. São a alegria dos pescadores que, em suas águas, se divertem a pescar, sem maiores aventuras.
As crianças barulhentas vão nelas lançar seus barcos de brinquedo.
Os pássaros brincam em suas margens e saciam sua sede.
Homens inteligentes as canalizam, de forma que sirvam a muitos outros, em suas casas, no conforto dos seus lares.
Quando as pessoas desejam ouvir os sons graves, buscam o mar.
Quando desejam paz, buscam os rios porque sua música é mais suave, delicada.
Os mares e os rios nos dizem que cada um tem seu valor e sua importância.
Se todas as águas fossem salgadas como a dos oceanos e mares, o homem padeceria a sede.
Se não houvesse a tepidez das águas salgadas talvez não existisse a vida na Terra, pois que tudo ali se iniciou.
Mar e rio, oceano e águas tranquilas. Ricos, famosos e pessoas comuns.
Todos são importantes no concerto da vida.
Cada qual, onde está, com suas condições, tem sua missão, suas dores e alegrias e, sobretudo, a sua responsabilidade.
Você já pensou que a maravilha na Terra está justamente na diversidade das oportunidades que ela apresenta?
Cada qual, onde se encontre, com o que tenha, pode cooperar para a harmonia da vida.
Quando você passeia pelas ruas bem cuidadas da cidade, deve isso a homens e mulheres comuns que realizam a sua limpeza, podam as árvores e plantam flores nos canteiros.
Quando você admira leis sábias e justas, reverencia os legisladores.
Quando se delicia com uma música, agradece aos compositores.
Todos somos importantes e a Terra se tornaria um caos se todos desejassem ser iguais e fazer as mesmas coisas.
Pensemos nisso e valorizemos o que somos e o que fazemos.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Lembra-te do Céu
És uma estrela caída sobre os pauis da Terra...
Acima de todas as coisas transitórias,
Que se desfazem como as neblinas aos beijos leves do Sol,
És alma em ascensão para Deus.
A tua inteligência e o teu sentimento
São fulcros de luz imperecível,
Que constituem os atributos maravilhosos da tua imortalidade.
Por que te abates e desanimas sob os aguilhões da carne perecível?
Contempla o Alto,
Se a fraqueza te envolve em seus tentáculos.
E sentirás uma carícia branda,
Misteriosa, doce, suave,
Que promana
Do empíreo constelado
Para todas as almas que oram,
Que sonham e choram,
Buscando Deus,
– A bússola das suas mais caras esperanças!
Quando sofreres,
Busca aspirar esse aroma divino
E tua alma sofredora
Sentir-se-á envolta na beleza,
No eflúvio peregrino
Que emana fartamente
Dos espaços imensos!...
Na amargura e na dor,
Lembra esse dia que te espera
Na indefinível primavera
Gloriosa de amor.
Marta
§.§.§- O-canto-da-ave
Acima de todas as coisas transitórias,
Que se desfazem como as neblinas aos beijos leves do Sol,
És alma em ascensão para Deus.
A tua inteligência e o teu sentimento
São fulcros de luz imperecível,
Que constituem os atributos maravilhosos da tua imortalidade.
Por que te abates e desanimas sob os aguilhões da carne perecível?
Contempla o Alto,
Se a fraqueza te envolve em seus tentáculos.
E sentirás uma carícia branda,
Misteriosa, doce, suave,
Que promana
Do empíreo constelado
Para todas as almas que oram,
Que sonham e choram,
Buscando Deus,
– A bússola das suas mais caras esperanças!
Quando sofreres,
Busca aspirar esse aroma divino
E tua alma sofredora
Sentir-se-á envolta na beleza,
No eflúvio peregrino
Que emana fartamente
Dos espaços imensos!...
Na amargura e na dor,
Lembra esse dia que te espera
Na indefinível primavera
Gloriosa de amor.
Marta
§.§.§- O-canto-da-ave
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Mais Luz
Em verdade, grande é a noite em que se debate a alma no mundo.
Nos mais variados ângulos da marcha, vemos as trevas da incompreensão e as nuvens da discórdia, implorando a graça da luz.
Não clames, porém, contra as sombras.
Muita vez, o desespero é a preguiça agitada, tanto quando a lamentação, é a ociosidade sonora.
Não condenes, nem reclames.
Faz alguma caridade e segue adiante.
A semente de agora será colheita depois.
A centelha hesitante de hoje surgirá por facho resplendente, amanhã.
Grande é o nevoeiro da ignorância que ainda envolve a Terra.
Atende ao cérebro, mas não te esqueças do coração.
A sabedoria é o caminho.
O amor é a luz.
O palácio às escuras poderá povoar-se de monstros. O campo singelo aos clarões da manhã é um templo aberto à glória solar.
Ajuda e transformarás a dor em alegria.
Ama e farás a vida brilhar.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Nos mais variados ângulos da marcha, vemos as trevas da incompreensão e as nuvens da discórdia, implorando a graça da luz.
Não clames, porém, contra as sombras.
Muita vez, o desespero é a preguiça agitada, tanto quando a lamentação, é a ociosidade sonora.
Não condenes, nem reclames.
Faz alguma caridade e segue adiante.
A semente de agora será colheita depois.
A centelha hesitante de hoje surgirá por facho resplendente, amanhã.
Grande é o nevoeiro da ignorância que ainda envolve a Terra.
Atende ao cérebro, mas não te esqueças do coração.
A sabedoria é o caminho.
O amor é a luz.
O palácio às escuras poderá povoar-se de monstros. O campo singelo aos clarões da manhã é um templo aberto à glória solar.
Ajuda e transformarás a dor em alegria.
Ama e farás a vida brilhar.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
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Madrasta real
Quase sempre, quando se fala em madrasta, a conotação é pejorativa.
Associa-se a palavra a pessoa maldosa, má.
No entanto, madrastas são, por vezes, anjos que Deus envia para plenificarem de amor a vida dos órfãos.
Quando a Imperatriz Dona Amélia precisou acompanhar o esposo para Portugal, aqui deixando o menino Pedro, com apenas seis anos, escreveu uma carta de despedida, deixando registado o seu mais profundo afeto.
Nela demonstra o amor que tinha pelo filho que não gerara:
Meu filho do coração e meu Imperador.
Adeus, menino querido, delícias de minha alma, alegria de meus olhos, filho que meu coração tinha adotado!
Adeus para sempre!
Quanto és formoso nesse teu repouso!
Meus olhos chorosos não se puderam furtar de te contemplar.
És o espetáculo mais tocante que a Terra pode oferecer!
Quanta grandeza e quanta fraqueza a humanidade encerra, representadas por ti, criança idolatrada: uma coroa, um trono e um berço.
Ah, querido menino, se eu fosse tua verdadeira mãe, se meu ventre te tivesse concebido, nenhuma força te arrancaria de meus braços!
Prostrada aos pés daqueles que abandonaram meu esposo, eu lhes diria entre lágrimas:
"Não sou mais Imperatriz, e sim a mãe amantíssima...
Permiti que vigie o nosso tesouro, esta criança, que é meu filho e vosso Imperador.
Vós o quereis seguro e bem tratado, e quem o haveria de guardar e cuidar com maior devoção senão eu, sua mãe?
Se não posso ficar a título de mãe, ficarei como sua criada ou escrava para o servir e acalentar.
Mas tu, anjo de inocência e de formosura, não me pertences senão pelo amor que dediquei a teu augusto pai.
Apenas sou tua madrasta, embora te queira como se fosses o sangue do meu sangue.
Um dever sagrado me obriga a acompanhar o ex-Imperador no seu exílio, através dos mares, em terras estranhas...
Adeus, pois, para sempre!"
Mães brasileiras, vós que sois meigas e carinhosas para com vossos filhinhos, supri minhas vezes: adoptai o órfão coroado.
Dai-lhe, todas vós um lugar na vossa família e no vosso coração.
Se a maldade e a traição lhe prepararem ciladas, ensinai, com voz terna, as palavras de misericórdia que consolam o infortúnio;
as palavras de patriotismo que exaltam as almas generosas, e de vez em quando sussurrai aos seus ouvidos o nome de sua mãe de adoção.
Mães brasileiras, eu vos confio este preciosíssimo penhor da felicidade de vosso país, de vosso povo.
Eu vo-lo entrego. Agora sinto minhas lágrimas correrem com menor amargura.
Dorme, criança querida, enquanto nós, teu pai e tua mãe de adoção, partimos para o exílio, sem esperança de nunca mais te vermos... senão em sonhos.
Brasileiros! Eu vos conjuro que o não acordeis antes que me retire.
A sua boquinha, molhada pelo meu pranto, ri-se à semelhança do botão de rosa com o orvalho matutino.
Ele se ri, e o pai e a mãe o abandonam para sempre...
Adeus, órfão-Imperador, vítima de tua grandeza antes que a saibas conhecer.
Adeus... Toma um beijo... Ainda outro... Mais um último.
Adeus para sempre. Amélia.
Poderá alguém, em sã consciência, afirmar que o amor dessa mulher não foi de verdadeira mãe?
Momento Espírita, com base em dados colhidos no livro História do Brasil, v. II, Bloch editores.
§.§.§- O-canto-da-ave
Associa-se a palavra a pessoa maldosa, má.
No entanto, madrastas são, por vezes, anjos que Deus envia para plenificarem de amor a vida dos órfãos.
Quando a Imperatriz Dona Amélia precisou acompanhar o esposo para Portugal, aqui deixando o menino Pedro, com apenas seis anos, escreveu uma carta de despedida, deixando registado o seu mais profundo afeto.
Nela demonstra o amor que tinha pelo filho que não gerara:
Meu filho do coração e meu Imperador.
Adeus, menino querido, delícias de minha alma, alegria de meus olhos, filho que meu coração tinha adotado!
Adeus para sempre!
Quanto és formoso nesse teu repouso!
Meus olhos chorosos não se puderam furtar de te contemplar.
És o espetáculo mais tocante que a Terra pode oferecer!
Quanta grandeza e quanta fraqueza a humanidade encerra, representadas por ti, criança idolatrada: uma coroa, um trono e um berço.
Ah, querido menino, se eu fosse tua verdadeira mãe, se meu ventre te tivesse concebido, nenhuma força te arrancaria de meus braços!
Prostrada aos pés daqueles que abandonaram meu esposo, eu lhes diria entre lágrimas:
"Não sou mais Imperatriz, e sim a mãe amantíssima...
Permiti que vigie o nosso tesouro, esta criança, que é meu filho e vosso Imperador.
Vós o quereis seguro e bem tratado, e quem o haveria de guardar e cuidar com maior devoção senão eu, sua mãe?
Se não posso ficar a título de mãe, ficarei como sua criada ou escrava para o servir e acalentar.
Mas tu, anjo de inocência e de formosura, não me pertences senão pelo amor que dediquei a teu augusto pai.
Apenas sou tua madrasta, embora te queira como se fosses o sangue do meu sangue.
Um dever sagrado me obriga a acompanhar o ex-Imperador no seu exílio, através dos mares, em terras estranhas...
Adeus, pois, para sempre!"
Mães brasileiras, vós que sois meigas e carinhosas para com vossos filhinhos, supri minhas vezes: adoptai o órfão coroado.
Dai-lhe, todas vós um lugar na vossa família e no vosso coração.
Se a maldade e a traição lhe prepararem ciladas, ensinai, com voz terna, as palavras de misericórdia que consolam o infortúnio;
as palavras de patriotismo que exaltam as almas generosas, e de vez em quando sussurrai aos seus ouvidos o nome de sua mãe de adoção.
Mães brasileiras, eu vos confio este preciosíssimo penhor da felicidade de vosso país, de vosso povo.
Eu vo-lo entrego. Agora sinto minhas lágrimas correrem com menor amargura.
Dorme, criança querida, enquanto nós, teu pai e tua mãe de adoção, partimos para o exílio, sem esperança de nunca mais te vermos... senão em sonhos.
Brasileiros! Eu vos conjuro que o não acordeis antes que me retire.
A sua boquinha, molhada pelo meu pranto, ri-se à semelhança do botão de rosa com o orvalho matutino.
Ele se ri, e o pai e a mãe o abandonam para sempre...
Adeus, órfão-Imperador, vítima de tua grandeza antes que a saibas conhecer.
Adeus... Toma um beijo... Ainda outro... Mais um último.
Adeus para sempre. Amélia.
Poderá alguém, em sã consciência, afirmar que o amor dessa mulher não foi de verdadeira mãe?
Momento Espírita, com base em dados colhidos no livro História do Brasil, v. II, Bloch editores.
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Lembra-te
A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Não há felicidade, nem mal eternos.
A recompensa ou o castigo consistem na extensão ou no encurtamento das nossas faculdades, do nosso campo de percepções, resultantes do bom ou mau uso que houvermos feito do nosso livre arbítrio, e das aspirações ou tendências que tivermos em nós desenvolvido.
Livre e responsável, a alma traz em si a lei dos seus destinos;
prepara, no presente as alegrias ou as dores do futuro.
A vida actual é a consequência, a herança das nossas vidas precedentes, e a condição das que se lhe devem seguir.
O espírito se esclarece, se engrandece em potências intelectuais e morais, na medida do trajecto efectuado, e da impulsão dada aos seus actos para o bem e para a verdade.
Leon Denis
Lar e Amor
O rapaz dizia a noiva ao despedir-se em festa:
- Tenho outro afecto... Adeus! ... Do tumulto da sala
A Jovem se retira e, trémula, sem fala,
Estraçalha num tiro a força que lhe resta.
A suicida no Além, lastima-se, protesta...
Depois, casa-se o moço... E um dia, ao recordá-la,
A jovem torna a ele e, ao elo que os iguala,
Ele retém no sonho e novo lar lhe empresta!...
A companheira, em casa, a recebe por filha...
Ela nasce trazendo a sombra em que se humilha,
Alma em restauração que a moléstia socorre...
E o trio, em riso e pranto, a beijos de ternura,
Encontra a bendizer na dor em que se apura,
A presença de Deus nos amor que nunca morre....
Silva Ramos
§.§.§- O-canto-da-ave
Não há felicidade, nem mal eternos.
A recompensa ou o castigo consistem na extensão ou no encurtamento das nossas faculdades, do nosso campo de percepções, resultantes do bom ou mau uso que houvermos feito do nosso livre arbítrio, e das aspirações ou tendências que tivermos em nós desenvolvido.
Livre e responsável, a alma traz em si a lei dos seus destinos;
prepara, no presente as alegrias ou as dores do futuro.
A vida actual é a consequência, a herança das nossas vidas precedentes, e a condição das que se lhe devem seguir.
O espírito se esclarece, se engrandece em potências intelectuais e morais, na medida do trajecto efectuado, e da impulsão dada aos seus actos para o bem e para a verdade.
Leon Denis
Lar e Amor
O rapaz dizia a noiva ao despedir-se em festa:
- Tenho outro afecto... Adeus! ... Do tumulto da sala
A Jovem se retira e, trémula, sem fala,
Estraçalha num tiro a força que lhe resta.
A suicida no Além, lastima-se, protesta...
Depois, casa-se o moço... E um dia, ao recordá-la,
A jovem torna a ele e, ao elo que os iguala,
Ele retém no sonho e novo lar lhe empresta!...
A companheira, em casa, a recebe por filha...
Ela nasce trazendo a sombra em que se humilha,
Alma em restauração que a moléstia socorre...
E o trio, em riso e pranto, a beijos de ternura,
Encontra a bendizer na dor em que se apura,
A presença de Deus nos amor que nunca morre....
Silva Ramos
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
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Localização : Porto - Portugal
Lei da Vida
Indagas, muita vez, alma querida e boa,
Como recuperar a fé perdida,
Quando alguém te vergasta o coração e a vida,
A ofender e ferir, a espancar e humilhar. . .
Sai de ti mesmo e fita o mundo em torno,
Todas as forças lutam, entretanto,
A natureza pede em cada canto:
Renovar, renovar. . .
A noite envolve a terra em longa faixa,
Mas a terra em silêncio espera o dia
E o sol dissipa a névoa espessa e fria,
Simplesmente a brilhar. . .
Alteia-se a manhã, o trabalho enxameia. . .
Do pó ao firmamento em novo brilho,
Ouve-se, em toda parte, o sagrado estribilho:
Renovar, renovar. . .
A semente lançada ao barro agreste
Sobre o assalto do lodo que a devora,
Mas o embrião resiste, luta e aflora,
No anseio de ser pão e alegria no lar. . .
A princípio, é um rebento pobre e frágil,
Tolera praga e temporal violento,
Faz-se árvore linda e canta entre as notas do vento:
Renovar, renovar. . .
Arrebatada a pedra ao chão da furna
Quer descanso, sem garbos de obra – prima,
Contudo, o artista chega, corta e lima
A brumir e a sonhar. . .
Ei-la que escala os topos da escultura
E, estátua em que se estampa a essência da beleza,
Diz à vida que a busca, encantada e surpresa:
Renovar, renovar. . .
Assim também, alma querida e boa,
Se alguém te impôs olvido, abandono e amargura,
Segue, serve e perdoa o golpe que te apura,
Esquecendo o desprezo e procurando amar. . .
E ouvirás claramente, entre ascensões mais belas,
Ante a fé no porvir luminoso e risonho,
A própria voz do céu, ao restaurar-te o sonho:
Renovar, renovar. . .
Maria Dolores
§.§.§- O-canto-da-ave
Como recuperar a fé perdida,
Quando alguém te vergasta o coração e a vida,
A ofender e ferir, a espancar e humilhar. . .
Sai de ti mesmo e fita o mundo em torno,
Todas as forças lutam, entretanto,
A natureza pede em cada canto:
Renovar, renovar. . .
A noite envolve a terra em longa faixa,
Mas a terra em silêncio espera o dia
E o sol dissipa a névoa espessa e fria,
Simplesmente a brilhar. . .
Alteia-se a manhã, o trabalho enxameia. . .
Do pó ao firmamento em novo brilho,
Ouve-se, em toda parte, o sagrado estribilho:
Renovar, renovar. . .
A semente lançada ao barro agreste
Sobre o assalto do lodo que a devora,
Mas o embrião resiste, luta e aflora,
No anseio de ser pão e alegria no lar. . .
A princípio, é um rebento pobre e frágil,
Tolera praga e temporal violento,
Faz-se árvore linda e canta entre as notas do vento:
Renovar, renovar. . .
Arrebatada a pedra ao chão da furna
Quer descanso, sem garbos de obra – prima,
Contudo, o artista chega, corta e lima
A brumir e a sonhar. . .
Ei-la que escala os topos da escultura
E, estátua em que se estampa a essência da beleza,
Diz à vida que a busca, encantada e surpresa:
Renovar, renovar. . .
Assim também, alma querida e boa,
Se alguém te impôs olvido, abandono e amargura,
Segue, serve e perdoa o golpe que te apura,
Esquecendo o desprezo e procurando amar. . .
E ouvirás claramente, entre ascensões mais belas,
Ante a fé no porvir luminoso e risonho,
A própria voz do céu, ao restaurar-te o sonho:
Renovar, renovar. . .
Maria Dolores
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O PENSAMENTO E OS ACTOS
O pensamento é criador.
Não actua somente ao redor de nós, influenciando os nossos semelhantes para o bem ou para o mal;
actua principalmente em nós, gera nossas palavras, nossas acções e, com ele, contruímos, dia a dia, o edifício grandioso ou miserável de nossa vida presente e futura.
Modelamos nossa alma e seu invólucro com os nossos pensamentos;
estes produzem formas, imagens que se imprimem na matéria subtil, de que o corpo fluídico é composto.
Assim, pouco a pouco, nosso ser povoa-se de formas frívolas ou austeras, graciosas ou terríveis, grosseiras ou sublimes;
a alma se enobrece, embeleza ou cria uma atmosfera de fealdade.
Segundo o ideal a que visa, a chama interior aviva-se ou obscurece-se.
Se meditarmos em assuntos elevados, na sabedoria, no dever, no sacrifício, nosso ser impregna-se, pouco a pouco, das qualidades do nosso pensamento.
É por isso que a prece improvisada, ardente, o impulso da alma para as potências infinitas, tem tanta virtude.
Nesse diálogo solene do ser com sua causa (prece a Deus), o influxo do Alto invade-nos e desperta sentidos novos;
a compreensão, a consciência da vida aumenta e sentimos, melhor do que se pode exprimir, a gravidade e a grandeza da mais humilde das existências (Deus).
A oração, a comunhão pelo pensamento com o universo espiritual e divino é o esforço da alma para a Beleza e para a Verdade eternas;
é a entrada, por um instante, nas esferas da vida real e superior, aquela que não tem termo.
Se, ao contrário, nosso pensamento é inspirado por maus desejos, pela paixão, pelo ciúme, pelo ódio, as imagens que cria sucedem-se, acumulam-se em nosso corpo fluídico e o entenebrecem.
Assim, podemos à vontade fazer em nós a luz ou a sombra.
Somos o que pensamos, com a condição de pensarmos com força, vontade e persistência.
A fiscalização dos pensamentos implica a fiscalização dos atos, porque, se uns são bons, os outros sê-lo-ão igualmente, e todo o nosso procedimento achar-se-á regulado por uma concatenação harmónica.
Ao passo que, se nossos atos são bons e nossos pensamentos maus, apenas haverá uma falsa aparência do bem e continuaremos a trazer em nós um foco malfazejo, cujas influências, mais cedo ou mais tarde, derramar-se-ão fatalmente sobre nossa vida.
Retirado do Livro "O problema do ser, do destino e da dor - Léon Denis" - página: 355, 356, 357.
§.§.§- O-canto-da-ave
Não actua somente ao redor de nós, influenciando os nossos semelhantes para o bem ou para o mal;
actua principalmente em nós, gera nossas palavras, nossas acções e, com ele, contruímos, dia a dia, o edifício grandioso ou miserável de nossa vida presente e futura.
Modelamos nossa alma e seu invólucro com os nossos pensamentos;
estes produzem formas, imagens que se imprimem na matéria subtil, de que o corpo fluídico é composto.
Assim, pouco a pouco, nosso ser povoa-se de formas frívolas ou austeras, graciosas ou terríveis, grosseiras ou sublimes;
a alma se enobrece, embeleza ou cria uma atmosfera de fealdade.
Segundo o ideal a que visa, a chama interior aviva-se ou obscurece-se.
Se meditarmos em assuntos elevados, na sabedoria, no dever, no sacrifício, nosso ser impregna-se, pouco a pouco, das qualidades do nosso pensamento.
É por isso que a prece improvisada, ardente, o impulso da alma para as potências infinitas, tem tanta virtude.
Nesse diálogo solene do ser com sua causa (prece a Deus), o influxo do Alto invade-nos e desperta sentidos novos;
a compreensão, a consciência da vida aumenta e sentimos, melhor do que se pode exprimir, a gravidade e a grandeza da mais humilde das existências (Deus).
A oração, a comunhão pelo pensamento com o universo espiritual e divino é o esforço da alma para a Beleza e para a Verdade eternas;
é a entrada, por um instante, nas esferas da vida real e superior, aquela que não tem termo.
Se, ao contrário, nosso pensamento é inspirado por maus desejos, pela paixão, pelo ciúme, pelo ódio, as imagens que cria sucedem-se, acumulam-se em nosso corpo fluídico e o entenebrecem.
Assim, podemos à vontade fazer em nós a luz ou a sombra.
Somos o que pensamos, com a condição de pensarmos com força, vontade e persistência.
A fiscalização dos pensamentos implica a fiscalização dos atos, porque, se uns são bons, os outros sê-lo-ão igualmente, e todo o nosso procedimento achar-se-á regulado por uma concatenação harmónica.
Ao passo que, se nossos atos são bons e nossos pensamentos maus, apenas haverá uma falsa aparência do bem e continuaremos a trazer em nós um foco malfazejo, cujas influências, mais cedo ou mais tarde, derramar-se-ão fatalmente sobre nossa vida.
Retirado do Livro "O problema do ser, do destino e da dor - Léon Denis" - página: 355, 356, 357.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Maioridade
"... O menor é abençoado pelo maior."
Paulo. (HEBREUS, 7:7.)
Em todas as actividades da vida, há quem alcance a maioridade natural entre os seus parentes, companheiros ou contemporâneos.
Há quem se faz maior na experiência física, no conhecimento, na virtude ou na competência.
De modo geral, contudo, aquele que se vê guindado a qualquer nível de superioridade costuma valer-se da situação para esquecer seu débito para com o espírito comum.
Muitas vezes quem atinge a maioridade financeira torna-se avarento, quem encontra o destaque científico faz-se vaidoso e quem se vê na galeria do poder abraça o orgulho vão.
A Lei da Vida, porém, não recomenda o exclusivismo e a separatividade.
Segundo os princípios divinos, todo progresso legítimo se converte em bênçãos para a colectividade inteira.
A própria Natureza oferece lições sublimes nesse sentido.
Cresce a árvore para a frutificação.
Cresce a fonte para benefício do solo.
Se cresceste em experiência ou em elevação de qualquer espécie, lembra-te da comunhão fraternal com todos.
O Sol, com seus raios de luz, não desampara a furna barrenta e não desdenha o verme.
Desenvolvimento é poder.
Repara como empregas as vantagens de que a tua existência foi acrescentada. O Espírito Mais Alto de quantos já se manifestaram na Terra aceitou o sacrifício supremo, a fim de auxiliar a todos, sem condições.
Não te esqueças de que, segundo o Estatuto Divino, o "menor é abençoado pelo maior".
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Paulo. (HEBREUS, 7:7.)
Em todas as actividades da vida, há quem alcance a maioridade natural entre os seus parentes, companheiros ou contemporâneos.
Há quem se faz maior na experiência física, no conhecimento, na virtude ou na competência.
De modo geral, contudo, aquele que se vê guindado a qualquer nível de superioridade costuma valer-se da situação para esquecer seu débito para com o espírito comum.
Muitas vezes quem atinge a maioridade financeira torna-se avarento, quem encontra o destaque científico faz-se vaidoso e quem se vê na galeria do poder abraça o orgulho vão.
A Lei da Vida, porém, não recomenda o exclusivismo e a separatividade.
Segundo os princípios divinos, todo progresso legítimo se converte em bênçãos para a colectividade inteira.
A própria Natureza oferece lições sublimes nesse sentido.
Cresce a árvore para a frutificação.
Cresce a fonte para benefício do solo.
Se cresceste em experiência ou em elevação de qualquer espécie, lembra-te da comunhão fraternal com todos.
O Sol, com seus raios de luz, não desampara a furna barrenta e não desdenha o verme.
Desenvolvimento é poder.
Repara como empregas as vantagens de que a tua existência foi acrescentada. O Espírito Mais Alto de quantos já se manifestaram na Terra aceitou o sacrifício supremo, a fim de auxiliar a todos, sem condições.
Não te esqueças de que, segundo o Estatuto Divino, o "menor é abençoado pelo maior".
Emmanuel
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Mágoa
Você é do tipo que se magoa facilmente?
Pois saiba que a mágoa é um sentimento que se origina do amor-próprio.
Normalmente nos magoamos quando alguém é desleal connosco ou quando alguém age de forma contrária àquilo que desejaríamos.
Há pessoas que se magoam pelas coisas mais insignificantes, - que para elas se tornam super importantes - como quando um amigo esquece de lhe telefonar no dia do seu aniversário ou quando não são convidadas para determinado ´programa´ com os colegas de trabalho ou, até mesmo, quando algum conhecido passa por elas pela rua e não as cumprimenta.
O melindroso sempre encontra justificativas para se magoar.
Ele está invariávelmente certo e os demais, segundo seu conceito, injustificávelmente mal intencionados.
Esse é um comportamento que torna muito difícil o convívio.
Quem é que se sente à vontade com alguém que pode se ressentir ante a mais subtil contrariedade?
Essa é uma das desvantagens de quem é muito susceptível.
Mas não é a única!
A mágoa é como um ácido que corrói o frasco que o contém!
Gera estado patológico de humor, pois o melindrado sente uma necessidade enorme de demonstrar o seu descontentamento.
Por isso, às vezes uma pessoa está bem humorada mas quando se aproxima de quem a magoou, muda radicalmente de conduta, para deixar bem claro de que está ressentida.
Tais condicionamentos doentios, desequilibram as emoções e produzem efeitos inclusive sobre o organismo físico estimulando o aparecimento de disfunções nervosas, problemas de digestão, dores de cabeça, etc.
Além disso, para quem acredita, espíritos desencarnados em estado de depressão podem vir a se ligar à mente da pessoa, que, não raramente, se compraz na mágoa.
Não se deixe abater pelas decepções da vida.
Magoar-se não vai resolver problema algum;
pelo contrário, vai agravá-lo mais ainda.
Não se esconda por detrás dos argumentos de que:
"Não tem sangue de barata" ou de que "não é capacho de ninguém".
Coragem e dignidade se mostram com equilíbrio dos sentimentos.
Mas você não precisa fingir que não vê o mal que lhe fazem!
Basta compreender que quem faz o mal o faz para si mesmo.
Ademais, tocar a vida com nobreza e desportividade é uma maneira muito mais inteligente de revelar o seu amor-próprio.
Pense que:
A mágoa injustificada nubla a face da tua alegria.
Agasalhando-a, concedes o tempo precioso à argumentação íntima, desnecessária, que te agasta em combate inútil.
Livro: Repositório de Sabedoria
§.§.§- O-canto-da-ave
Pois saiba que a mágoa é um sentimento que se origina do amor-próprio.
Normalmente nos magoamos quando alguém é desleal connosco ou quando alguém age de forma contrária àquilo que desejaríamos.
Há pessoas que se magoam pelas coisas mais insignificantes, - que para elas se tornam super importantes - como quando um amigo esquece de lhe telefonar no dia do seu aniversário ou quando não são convidadas para determinado ´programa´ com os colegas de trabalho ou, até mesmo, quando algum conhecido passa por elas pela rua e não as cumprimenta.
O melindroso sempre encontra justificativas para se magoar.
Ele está invariávelmente certo e os demais, segundo seu conceito, injustificávelmente mal intencionados.
Esse é um comportamento que torna muito difícil o convívio.
Quem é que se sente à vontade com alguém que pode se ressentir ante a mais subtil contrariedade?
Essa é uma das desvantagens de quem é muito susceptível.
Mas não é a única!
A mágoa é como um ácido que corrói o frasco que o contém!
Gera estado patológico de humor, pois o melindrado sente uma necessidade enorme de demonstrar o seu descontentamento.
Por isso, às vezes uma pessoa está bem humorada mas quando se aproxima de quem a magoou, muda radicalmente de conduta, para deixar bem claro de que está ressentida.
Tais condicionamentos doentios, desequilibram as emoções e produzem efeitos inclusive sobre o organismo físico estimulando o aparecimento de disfunções nervosas, problemas de digestão, dores de cabeça, etc.
Além disso, para quem acredita, espíritos desencarnados em estado de depressão podem vir a se ligar à mente da pessoa, que, não raramente, se compraz na mágoa.
Não se deixe abater pelas decepções da vida.
Magoar-se não vai resolver problema algum;
pelo contrário, vai agravá-lo mais ainda.
Não se esconda por detrás dos argumentos de que:
"Não tem sangue de barata" ou de que "não é capacho de ninguém".
Coragem e dignidade se mostram com equilíbrio dos sentimentos.
Mas você não precisa fingir que não vê o mal que lhe fazem!
Basta compreender que quem faz o mal o faz para si mesmo.
Ademais, tocar a vida com nobreza e desportividade é uma maneira muito mais inteligente de revelar o seu amor-próprio.
Pense que:
A mágoa injustificada nubla a face da tua alegria.
Agasalhando-a, concedes o tempo precioso à argumentação íntima, desnecessária, que te agasta em combate inútil.
Livro: Repositório de Sabedoria
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SAUDADES DE JESUS
Estávamos na residência do Chico.
Seu estado de saúde não lhe permitia deslocar-se até o Centro.
A multidão se comprimia lá na rua em frente.
Quando o portão se abriu, a fila de pessoas tinha alguns quarteirões.
Foram passando uma a uma em frente ao Chico.
Pessoas de todas as idades, de todas as condições sociais e dos mais distantes lugares do País.
Algumas diziam:
- Eu só quero tocá-lo...
- Meu maior sonho era conhecê-lo...
- Só queria ouvir sua voz e apertar sua mão.
Uns queriam notícias de familiares desencarnados, espantar uma ideia de suicídio.
Outros nada diziam, nada pediam, só conseguiam chorar.
Com uma simples palavra do Chico, seus semblantes se transfiguravam, saíam sorridentes.
Ao ver as pessoas ansiosas para tocá-lo, a interminável fila, a maneira como ele atendia a todos, fiquei pensando:
“Meu Deus, a aura do Chico é tão boa... seu magnetismo é tão grande, que parece que pulveriza nossas dores e ameniza nossas ansiedades”.
De repente, ele se volta para mim e diz:
- Comove-me a bondade de nossa gente em vir visitar-me.
Não tenho mais nada para dar.
Estou quase morto. Por que você acha que eles vêm?
Perguntou-me e ficou esperando a resposta.
Aí, pensei: Meu Deus, frente a um homem desses, a gente não pode mentir nem dizer qualquer coisa que possa vir a ofender a sua humildade (embora ele sempre diga que nunca se considerou humilde).
Comecei então a pensar que quando Jesus esteve connosco, onde quer que aparecesse, a multidão o cercava.
Eram pessoas de todas as idades, de todas as classes socais e dos mais distantes lugares.
Muitos iam esperá-Lo nas estradas, nas aldeias ou nas casas onde Ele se hospedava.
Onde quer que aparecesse, uma multidão o cercava.
Tanto que Pedro lhe disse certa vez:
“Bem vês que a multidão te comprime”.
Zaqueu chegou a subir numa árvore somente para vê-Lo.
Ver, tocar, ouvir era só o que queriam as pessoas.
Tudo isso passou pela minha cabeça com a rapidez de um relâmpago.
E como ele continuava olhando para mim esperando a resposta, animei-me a dizer:
- Chico, acho que eles estão com saudades de Jesus.
Palavras tiradas do fundo do coração, penso que elas não ofenderam sua modéstia.
A multidão continuou desfilando.
Todos lhe beijavam a mão e ele beijava a mão de todos.
Lá pelas tantas da noite, quando a fila havia diminuído sensivelmente, percebi que seus lábios estavam sangrando.
Ele havia beijado a mão de centenas de pessoas.
Fiquei com tanta pena daquele homem, nos seus oitenta e oito anos, mais de setenta dedicados ao atendimento de pessoas, que me atrevi a lhe perguntar:
- Por que você beija a mão deles?
A humildade de sua resposta continuará emocionando-me sempre:
- Porque não posso me curvar para beijar-lhes os pés.
“Momentos Com Chico Xavier”
§.§.§- O-canto-da-ave
Seu estado de saúde não lhe permitia deslocar-se até o Centro.
A multidão se comprimia lá na rua em frente.
Quando o portão se abriu, a fila de pessoas tinha alguns quarteirões.
Foram passando uma a uma em frente ao Chico.
Pessoas de todas as idades, de todas as condições sociais e dos mais distantes lugares do País.
Algumas diziam:
- Eu só quero tocá-lo...
- Meu maior sonho era conhecê-lo...
- Só queria ouvir sua voz e apertar sua mão.
Uns queriam notícias de familiares desencarnados, espantar uma ideia de suicídio.
Outros nada diziam, nada pediam, só conseguiam chorar.
Com uma simples palavra do Chico, seus semblantes se transfiguravam, saíam sorridentes.
Ao ver as pessoas ansiosas para tocá-lo, a interminável fila, a maneira como ele atendia a todos, fiquei pensando:
“Meu Deus, a aura do Chico é tão boa... seu magnetismo é tão grande, que parece que pulveriza nossas dores e ameniza nossas ansiedades”.
De repente, ele se volta para mim e diz:
- Comove-me a bondade de nossa gente em vir visitar-me.
Não tenho mais nada para dar.
Estou quase morto. Por que você acha que eles vêm?
Perguntou-me e ficou esperando a resposta.
Aí, pensei: Meu Deus, frente a um homem desses, a gente não pode mentir nem dizer qualquer coisa que possa vir a ofender a sua humildade (embora ele sempre diga que nunca se considerou humilde).
Comecei então a pensar que quando Jesus esteve connosco, onde quer que aparecesse, a multidão o cercava.
Eram pessoas de todas as idades, de todas as classes socais e dos mais distantes lugares.
Muitos iam esperá-Lo nas estradas, nas aldeias ou nas casas onde Ele se hospedava.
Onde quer que aparecesse, uma multidão o cercava.
Tanto que Pedro lhe disse certa vez:
“Bem vês que a multidão te comprime”.
Zaqueu chegou a subir numa árvore somente para vê-Lo.
Ver, tocar, ouvir era só o que queriam as pessoas.
Tudo isso passou pela minha cabeça com a rapidez de um relâmpago.
E como ele continuava olhando para mim esperando a resposta, animei-me a dizer:
- Chico, acho que eles estão com saudades de Jesus.
Palavras tiradas do fundo do coração, penso que elas não ofenderam sua modéstia.
A multidão continuou desfilando.
Todos lhe beijavam a mão e ele beijava a mão de todos.
Lá pelas tantas da noite, quando a fila havia diminuído sensivelmente, percebi que seus lábios estavam sangrando.
Ele havia beijado a mão de centenas de pessoas.
Fiquei com tanta pena daquele homem, nos seus oitenta e oito anos, mais de setenta dedicados ao atendimento de pessoas, que me atrevi a lhe perguntar:
- Por que você beija a mão deles?
A humildade de sua resposta continuará emocionando-me sempre:
- Porque não posso me curvar para beijar-lhes os pés.
“Momentos Com Chico Xavier”
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Lambuze-se
Não coma a vida com garfo e faca.
Lambuze-se!
Muita gente guarda a vida para o futuro.
Mesmo que a vida esteja na geladeira, se você não a viver, ela se deteriorará.
É por isso que tantas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade.
Elas guardam a vida, não se entregam ao amor, ao trabalho, não ousaram, não foram em frente.
Depois, chega o momento em que se conscientizam:
"Puxa, passei fome para guardar essas batatas e elas apodreceram..."
Não deixe sua vida ficar muito séria, saboreie tudo o que conseguir, as derrotas e as vitórias, a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.
Como diz o poeta gaúcho Mário Quintana:
"Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz você precisa aprender a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás da borboleta... é cuidar do jardim para que elas venham até você."
§.§.§- O-canto-da-ave
Lambuze-se!
Muita gente guarda a vida para o futuro.
Mesmo que a vida esteja na geladeira, se você não a viver, ela se deteriorará.
É por isso que tantas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade.
Elas guardam a vida, não se entregam ao amor, ao trabalho, não ousaram, não foram em frente.
Depois, chega o momento em que se conscientizam:
"Puxa, passei fome para guardar essas batatas e elas apodreceram..."
Não deixe sua vida ficar muito séria, saboreie tudo o que conseguir, as derrotas e as vitórias, a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.
Como diz o poeta gaúcho Mário Quintana:
"Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz você precisa aprender a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás da borboleta... é cuidar do jardim para que elas venham até você."
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Magna Dor
Interroguei ansioso a Dor um dia:
- “Quem te enviou cruel à nossa estrada?
Por que buscas a vida acorrentada
Aos tormentos da sombra e da agonia?!
Certo, emerges da noite espessa e fria,
Em que nunca aparece a madrugada...
Vens do abismo de boca escancarada
Onde a angústia das trevas não tem dia...”
Mas a Dor respondeu: - “Cala-te e lida!
Eu sou a inesperada luz da vida,
Não procures o bem no campo inverso!
Ouve! sem meu luzente archote errante
O homem – cansado e mísero viajante –
Viveria sem rumo no Universo.”
Anthero de Quental
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- “Quem te enviou cruel à nossa estrada?
Por que buscas a vida acorrentada
Aos tormentos da sombra e da agonia?!
Certo, emerges da noite espessa e fria,
Em que nunca aparece a madrugada...
Vens do abismo de boca escancarada
Onde a angústia das trevas não tem dia...”
Mas a Dor respondeu: - “Cala-te e lida!
Eu sou a inesperada luz da vida,
Não procures o bem no campo inverso!
Ouve! sem meu luzente archote errante
O homem – cansado e mísero viajante –
Viveria sem rumo no Universo.”
Anthero de Quental
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Flor de estufa
É natural o desejo de viver em paz e ser feliz.
Todos almejam levar a vida sem maiores percalços e desafios.
Entretanto, a realidade é bem diversa.
Qualquer que seja o contexto económico ou social em que a criatura se apresente, ela enfrenta alguns problemas.
Esse fenómeno precisa ser entendido em sua justa configuração.
O instinto de conservação, inerente aos seres vivos, indica-lhes que devem buscar preservar-se ao máximo.
Trata-se de um recurso providencial, para que bem aproveitem a experiência terrena.
Caso não se cuidem como podem e devem, correm o risco de perecer antes do tempo.
Com isso, deixam de aprender a lição do momento em sua integralidade.
Ocorre que o aprendizado e o aprimoramento são a finalidade do existir.
O Espírito não renasce para se recrear, mas para se melhorar.
Assim, a condição de flor de estufa não lhe assenta.
Se fosse para permanecer em doce repouso, não necessitaria de um corpo físico.
As injunções materiais tornam necessárias certas atividades que viabilizam o progresso.
Porque precisa se manter, o homem disciplina-se a trabalhar.
Como os postos de trabalho são disputados, ele se habitua a estudar e a se aperfeiçoar constantemente.
Para se manter no emprego, precisa respeitar inúmeras regras.
Com isso, gradualmente incorpora em seu ser diversas virtudes.
Disciplina, polidez, humildade e todos os valores e talentos humanos não são presentes, mas conquistas.
Em sentido geral, as exigências ordinariamente se apresentam.
Algumas crises sempre precisam ser vividas e superadas.
Nesse contexto de desenvolvimento amplo e constante, dificuldades não são tragédias.
Elas representam uma lição preciosa.
Todo Espírito possui um destino glorioso.
Nele dormem os princípios das virtudes angélicas.
Constitui uma tola ingenuidade achar que se transitará pela vida ao abrigo de preocupações.
Os problemas que surgem não são injustiças e nem perseguições.
Seu sereno enfrentamento, em contexto de dignidade, é o próprio objetivo da existência.
O homem não pode ser uma flor de estufa, delicada e de pouco perfume.
Seu destino é se assemelhar a uma árvore frondosa, de madeira perfumada, cheia de frutos e flores.
Integralmente útil, qualquer que seja o contexto.
Na pobreza, pleno de dignidade e com muito amor ao trabalho.
Na abastança, modesto e disposto a partilhar e a se fazer instrumento do progresso.
Assim, não se ressinta dos desafios que se apresentam em sua vida.
Entenda-os como testes cuja solução exige apenas disciplina e serenidade.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Todos almejam levar a vida sem maiores percalços e desafios.
Entretanto, a realidade é bem diversa.
Qualquer que seja o contexto económico ou social em que a criatura se apresente, ela enfrenta alguns problemas.
Esse fenómeno precisa ser entendido em sua justa configuração.
O instinto de conservação, inerente aos seres vivos, indica-lhes que devem buscar preservar-se ao máximo.
Trata-se de um recurso providencial, para que bem aproveitem a experiência terrena.
Caso não se cuidem como podem e devem, correm o risco de perecer antes do tempo.
Com isso, deixam de aprender a lição do momento em sua integralidade.
Ocorre que o aprendizado e o aprimoramento são a finalidade do existir.
O Espírito não renasce para se recrear, mas para se melhorar.
Assim, a condição de flor de estufa não lhe assenta.
Se fosse para permanecer em doce repouso, não necessitaria de um corpo físico.
As injunções materiais tornam necessárias certas atividades que viabilizam o progresso.
Porque precisa se manter, o homem disciplina-se a trabalhar.
Como os postos de trabalho são disputados, ele se habitua a estudar e a se aperfeiçoar constantemente.
Para se manter no emprego, precisa respeitar inúmeras regras.
Com isso, gradualmente incorpora em seu ser diversas virtudes.
Disciplina, polidez, humildade e todos os valores e talentos humanos não são presentes, mas conquistas.
Em sentido geral, as exigências ordinariamente se apresentam.
Algumas crises sempre precisam ser vividas e superadas.
Nesse contexto de desenvolvimento amplo e constante, dificuldades não são tragédias.
Elas representam uma lição preciosa.
Todo Espírito possui um destino glorioso.
Nele dormem os princípios das virtudes angélicas.
Constitui uma tola ingenuidade achar que se transitará pela vida ao abrigo de preocupações.
Os problemas que surgem não são injustiças e nem perseguições.
Seu sereno enfrentamento, em contexto de dignidade, é o próprio objetivo da existência.
O homem não pode ser uma flor de estufa, delicada e de pouco perfume.
Seu destino é se assemelhar a uma árvore frondosa, de madeira perfumada, cheia de frutos e flores.
Integralmente útil, qualquer que seja o contexto.
Na pobreza, pleno de dignidade e com muito amor ao trabalho.
Na abastança, modesto e disposto a partilhar e a se fazer instrumento do progresso.
Assim, não se ressinta dos desafios que se apresentam em sua vida.
Entenda-os como testes cuja solução exige apenas disciplina e serenidade.
Momento Espírita.
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Laços de Família
Quando Jesus de Nazaré disse a Nicodemus, no célebre encontro, ocorrido, provavelmente, no plano extra-físico, nas altas horas da noite:
O espírito sopra onde quer e ninguém sabe de onde vem ou para onde vai, tocou numa realidade muito nossa.
A criança que nasce através de nós, mas não de nós, como afirmou Gibran, não sabemos de onde vem, e nem para onde irá, ao terminar sua romagem terrena, a não ser de modo geral, ou seja, viemos do mundo dos espíritos e para ele retornaremos.
Cada criança que recebemos em nossa família, é um espírito que viveu muitas experiências, já teve muitas vidas e tem um património moral de coisas boas e ruins.
Entretanto, mesmos nós que somos reencarnacionistas, temos dificuldades para encarar essa realidade.
Lidamos com a criança como se fosse a sua primeira experiência encarnatória.
Cada parto de uma mulher, é um milagre que se repete desde épocas imemoriais, permeado por crenças e ritos, desde a fecundação da Mãe Terra pelo Sol Pai, até as nossas práticas indígenas, do repouso do índio pai, na rede, porque sendo o fecundador, o filho está ligado a ele organicamente, como explica Herculano Pires, no livro Curso Dinâmico de Espiritismo, e suas actividades físicas como correr, saltar ou mesmo andar, poderia esmagar o recém-nascido.
Essa longa introdução é para reafirmar a importância da família.
Embora mudada em sua estrutura, embora menos patriarcal e mais liberal, é ainda na família que encontramos a segurança para evoluir, crescer.
Somos ainda espíritos com pouca evolução, e por isso os instintos ainda falam alto dentro de nós.
É por isso que muitos tateiam no campo familiar e separam-se para constituir novas famílias, e as vezes fracassar novamente.
Sabendo disso, o Espiritismo não condena a separação pelo divórcio, mas demonstra claramente que onde existe amor, não há possibilidade de haver divórcio.
A família, na visão espírita, deixa de ser uma organização simplesmente humana, social, para ser algo acima da linhagem ou do sangue ou mesmo do DNA, para mostrar o seu lado espiritual.
A força aglutinadora, que mantém a estabilidade da família e a projecta no futuro, diz Herculano Pires, é a afectividade, o que vale dizer, o amor.
Nenhuma família terá êxito, nem atingirá seus objectivos, sem o amor a uni-la.
Se cada membro da família fizer menos exigências, for mais cordato, simples, respeitar o temperamento de cada um dos outros membros, diminuir os caprichos, e amar apesar dos erros e imperfeições de cada um, certamente a família perdurará e alcançará seus objectivos maiores.
O Espiritismo tem um programa para a Terra, o de elevá-la na hierarquia dos mundos.
Se as famílias tiverem amor verdadeiro, sem interesses secundários ou atitudes hipócritas, alcançaremos brevemente esse objectivo.
Amilcar del Chiaro Filho
§.§.§- O-canto-da-ave
O espírito sopra onde quer e ninguém sabe de onde vem ou para onde vai, tocou numa realidade muito nossa.
A criança que nasce através de nós, mas não de nós, como afirmou Gibran, não sabemos de onde vem, e nem para onde irá, ao terminar sua romagem terrena, a não ser de modo geral, ou seja, viemos do mundo dos espíritos e para ele retornaremos.
Cada criança que recebemos em nossa família, é um espírito que viveu muitas experiências, já teve muitas vidas e tem um património moral de coisas boas e ruins.
Entretanto, mesmos nós que somos reencarnacionistas, temos dificuldades para encarar essa realidade.
Lidamos com a criança como se fosse a sua primeira experiência encarnatória.
Cada parto de uma mulher, é um milagre que se repete desde épocas imemoriais, permeado por crenças e ritos, desde a fecundação da Mãe Terra pelo Sol Pai, até as nossas práticas indígenas, do repouso do índio pai, na rede, porque sendo o fecundador, o filho está ligado a ele organicamente, como explica Herculano Pires, no livro Curso Dinâmico de Espiritismo, e suas actividades físicas como correr, saltar ou mesmo andar, poderia esmagar o recém-nascido.
Essa longa introdução é para reafirmar a importância da família.
Embora mudada em sua estrutura, embora menos patriarcal e mais liberal, é ainda na família que encontramos a segurança para evoluir, crescer.
Somos ainda espíritos com pouca evolução, e por isso os instintos ainda falam alto dentro de nós.
É por isso que muitos tateiam no campo familiar e separam-se para constituir novas famílias, e as vezes fracassar novamente.
Sabendo disso, o Espiritismo não condena a separação pelo divórcio, mas demonstra claramente que onde existe amor, não há possibilidade de haver divórcio.
A família, na visão espírita, deixa de ser uma organização simplesmente humana, social, para ser algo acima da linhagem ou do sangue ou mesmo do DNA, para mostrar o seu lado espiritual.
A força aglutinadora, que mantém a estabilidade da família e a projecta no futuro, diz Herculano Pires, é a afectividade, o que vale dizer, o amor.
Nenhuma família terá êxito, nem atingirá seus objectivos, sem o amor a uni-la.
Se cada membro da família fizer menos exigências, for mais cordato, simples, respeitar o temperamento de cada um dos outros membros, diminuir os caprichos, e amar apesar dos erros e imperfeições de cada um, certamente a família perdurará e alcançará seus objectivos maiores.
O Espiritismo tem um programa para a Terra, o de elevá-la na hierarquia dos mundos.
Se as famílias tiverem amor verdadeiro, sem interesses secundários ou atitudes hipócritas, alcançaremos brevemente esse objectivo.
Amilcar del Chiaro Filho
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Sinais de DEUS
Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que certa vez, o rico chefe de uma grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:
- Por que oras com tanta fé?
Como sabes que DEUS existe, quando nem ao menos sabes ler?
O crente fiel respondeu:
Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele.
- Como assim? indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou:
Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
- Pela letra - respondeu
Quando o senhor recebe uma joia, como é que se informa sobre o autor dela?
- Pela marca do ourives.
O servo sorriu e acrescentou:
Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabes, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi?
- Pelos rastos - respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais lá em cima, não podem ser de homens!
Neste momento, o orgulhoso caravaneiro de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.
O céu numa noite clara dá para respirar paz... de Deus!
DEUS, mesmo sendo invisível aos nossos olhos, deixa-nos sinais em todos os lugares:
na manhã que nasce calma, no dia que transcorre com o calor do sol ou com a chuva que molha a relva ...
ELE deixa sinais quando alguém se lembra de você, quando alguém te considera importante, quando alguém lembra de te enviar uma mensagem e diz a você o que melhor poderia dizer:
Fique na Paz do Senhor, porque Ela é infinita!
§.§.§- O-canto-da-ave
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CORAGEM E RESPONSABILIDADE
Quando o ser humano descobre o Espiritismo é tomado por especial alegria de viver, passando a compreender as razões lógicas da sua existência, os mecanismos que trabalham em favor da felicidade, experimentando grande euforia emocional.
Quando o Espiritismo penetra na mente e no sentimento do ser humano, opera-se-lhe uma natural transformação intelecto-moral para melhor, propondo-lhe radical alteração no comportamento que enseja a conquista de metas elevadas e libertadoras.
Quando o indivíduo mantém os primeiros contactos com a Doutrina Espírita, vê-se diante de um mundo maravilhoso, rico de bênçãos que pretende fruir, deixando-se fascinar pelas propostas iluminativas de que é objecto.
Quando o Espiritismo encontra guarida no indivíduo, logo se lhe despertam os conceitos de responsabilidade, coragem e fidelidade à nova conquista.
Nem todos, porém, alteram a conduta convencional a que se acostumaram.
Ao entusiasmo exagerado sucede o convencionalismo do conhecimento sem a sua vivência diária, aguardando recolher conveniências e soluções para os problemas afligentes, sem maior esforço pela transformação moral.
Não se afeiçoando ao estudo correto dos postulados espíritas e neles reflexionando, detêm-se nas exterioridades das informações que recolhem, nem sempre verdadeiras, tornando-se apenas beneficiários dos milagres que esperam lhes aconteçam a partir do momento da sua adesão.
Com o tempo e a frequência às reuniões, acomodam-se ao novo ritualismo da participação sem realizações edificantes, ou entregam-se à parte da assistência social, procurando negociar com Deus o futuro espiritual em razão do bem e da caridade que acreditam estar realizando.
O conhecimento do Espiritismo de forma natural e consciente desperta os valores enobrecidos da responsabilidade e da coragem indispensáveis à existência ditosa.
Todo conhecimento nobre liberta o ser humano da ignorância, apresentando-lhe a realidade desvestida dos formalismos e das ilusões, na sua fase mais bela e significativa, por ensejar a conquista dos valores legítimos que devem ser cultivados.
O homem livre da superstição e dos complexos mecanismos da tradição da fé imposta redescobre-se e exulta por compreender que é o autor de todas as ocorrências que lhe sucedem, exceção ao nascimento e à desencarnação, e mesmo essa, dependendo muito do seu comportamento durante a vilegiatura física, podendo antecipá-la ou postergá-la.
Adquire a responsabilidade moral pelos actos, não mais se apoiando nas bengalas psicológicas de transferir para os outros a razão dos insucessos que lhe ocorrem, dando lugar aos sofrimentos e suas inevitáveis consequências.
Compreende que uma excelente filosofia não basta para proporcionar uma existência feliz, mas sim a vivência dos seus ensinamentos, que se tornam responsáveis pelo que venha a ocorrer-lhe na área do seu comportamento moral.
É comum a esses adeptos precipitados, passado algum tempo, apresentarem-se decepcionados e tristes, informando que esperavam muito mais do Espiritismo e que encontraram pessoas confusas e perversas, insensatas e desequilibradas no seu Movimento. Da alegria exagerada passam à crítica contumaz, à maledicência, ao azedume.
Afinal, essa responsabilidade não é do Espiritismo, mas daqueles que o visitam levianamente e não incorporam à vida espiritual os ensinamentos excepcionais de que se constitui a sã doutrina.
De igual maneira que esses neófitos não se preocuparam em conseguir a auto-iluminação o mesmo sucedeu com outros adeptos que os precederam, acostumados que estavam ao ócio espiritual, à leviandade religiosa, aguardando sempre receber sem a menor preocupação em contribuir.
Continua...
Quando o Espiritismo penetra na mente e no sentimento do ser humano, opera-se-lhe uma natural transformação intelecto-moral para melhor, propondo-lhe radical alteração no comportamento que enseja a conquista de metas elevadas e libertadoras.
Quando o indivíduo mantém os primeiros contactos com a Doutrina Espírita, vê-se diante de um mundo maravilhoso, rico de bênçãos que pretende fruir, deixando-se fascinar pelas propostas iluminativas de que é objecto.
Quando o Espiritismo encontra guarida no indivíduo, logo se lhe despertam os conceitos de responsabilidade, coragem e fidelidade à nova conquista.
Nem todos, porém, alteram a conduta convencional a que se acostumaram.
Ao entusiasmo exagerado sucede o convencionalismo do conhecimento sem a sua vivência diária, aguardando recolher conveniências e soluções para os problemas afligentes, sem maior esforço pela transformação moral.
Não se afeiçoando ao estudo correto dos postulados espíritas e neles reflexionando, detêm-se nas exterioridades das informações que recolhem, nem sempre verdadeiras, tornando-se apenas beneficiários dos milagres que esperam lhes aconteçam a partir do momento da sua adesão.
Com o tempo e a frequência às reuniões, acomodam-se ao novo ritualismo da participação sem realizações edificantes, ou entregam-se à parte da assistência social, procurando negociar com Deus o futuro espiritual em razão do bem e da caridade que acreditam estar realizando.
O conhecimento do Espiritismo de forma natural e consciente desperta os valores enobrecidos da responsabilidade e da coragem indispensáveis à existência ditosa.
Todo conhecimento nobre liberta o ser humano da ignorância, apresentando-lhe a realidade desvestida dos formalismos e das ilusões, na sua fase mais bela e significativa, por ensejar a conquista dos valores legítimos que devem ser cultivados.
O homem livre da superstição e dos complexos mecanismos da tradição da fé imposta redescobre-se e exulta por compreender que é o autor de todas as ocorrências que lhe sucedem, exceção ao nascimento e à desencarnação, e mesmo essa, dependendo muito do seu comportamento durante a vilegiatura física, podendo antecipá-la ou postergá-la.
Adquire a responsabilidade moral pelos actos, não mais se apoiando nas bengalas psicológicas de transferir para os outros a razão dos insucessos que lhe ocorrem, dando lugar aos sofrimentos e suas inevitáveis consequências.
Compreende que uma excelente filosofia não basta para proporcionar uma existência feliz, mas sim a vivência dos seus ensinamentos, que se tornam responsáveis pelo que venha a ocorrer-lhe na área do seu comportamento moral.
É comum a esses adeptos precipitados, passado algum tempo, apresentarem-se decepcionados e tristes, informando que esperavam muito mais do Espiritismo e que encontraram pessoas confusas e perversas, insensatas e desequilibradas no seu Movimento. Da alegria exagerada passam à crítica contumaz, à maledicência, ao azedume.
Afinal, essa responsabilidade não é do Espiritismo, mas daqueles que o visitam levianamente e não incorporam à vida espiritual os ensinamentos excepcionais de que se constitui a sã doutrina.
De igual maneira que esses neófitos não se preocuparam em conseguir a auto-iluminação o mesmo sucedeu com outros adeptos que os precederam, acostumados que estavam ao ócio espiritual, à leviandade religiosa, aguardando sempre receber sem a menor preocupação em contribuir.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
O Movimento Espírita não é o Espiritismo.
O primeiro é constituído pelos indivíduos, bons e maus, conhecedores e ignorantes das verdades do mundo espiritual, activos ou ociosos, que se deveriam integrar de corpo e alma ao serviço de renovação interior e da divulgação pelo exemplo.
No entanto, para esse cometimento é necessária a coragem da fé, essa robustez de ânimo que enfrenta as dificuldades de maneira lúcida e clara, com destemor e espírito de ação, para remover-lhes os obstáculos e alcançar os patamares mais elevados de harmonia e de bem-estar.
Em muitos, que permanecem na irresponsabilidade do comportamento e na falta de coragem para arrostar as consequências da sua conversão ao Espiritismo, demorando-se na dubiedade, nas incertezas que procuram não esclarecer, receando os impositivos da fidelidade pessoal à doutrina, instalam-se as justificativas infantis para prosseguirem sem alteração, esperando que os Espíritos realizem as tarefas que lhes dizem respeito.
Outros ainda, viciados na conduta da inutilidade, esperam ter resolvido todos os problemas de saúde, família, economia, surpreendendo-se, quando convocados aos fenómenos existenciais das enfermidades, dos desafios domésticos e financeiros, sociais e profissionais, que desejavam não lhes ocorressem em decorrência da sua adesão ao Espiritismo...
Só mesmo a mente insensata pode elaborar conceito dessa magnetiude: a adeso a uma doutrina feliz basta para que tudo lhe ocorra a partir de então, de maneira especial e magnífica!
O Espiritismo enseja a compreensão dos factores existenciais, dos compromissos que a cada qual dizem respeito, do esforço que deve ser envidado em favor da construção do próprio futuro.
Elucida as situações dolorosas, explicando as suas causas e oferecendo os instrumentos para a sua erradicação, com a consequente construção dos dias felizes do porvir.
Eis por que se impõe, logo após a adesão aos seus postulados, de par com a responsabilidade da conduta, a coragem para as mudanças interiores que devem acontecer ao largo do tempo, com a vigilância indispensável à produção de factores elevados para o desenvolvimento intelecto-moral que aguarda o candidato às suas fileiras.
Tomando como modelar a conduta de Jesus, o Espiritismo trá-Lo de volta, desmistificado das fábulas com que O envolveram através dos tempos, real e companheiro de todos os momentos, ensinando sempre pelo exemplo de que as Suas palavras se revestem.
O espírita sincero, que se redescobre através do conhecimento doutrinário, transforma-se em verdadeiro cristão, conforme os padrões estabelecidos pelo Mestre galileu.
Não se permite justificativas infantis após os insucessos, levanta-se dos erros e recomeça as actividades tantas vezes quantas ocorram, tem a coragem para o auto-enfrentamento libertando-se dos inimigos de fora para vencer aqueles de natureza interna, sempre disposto a servir e a amar.
Evocando os mártires do Cristianismo primitivo, enfrenta hoje valores decadentes da ética e da moral, graves problemas sociais e morais, que lhe exigem sacrifício para uma existência honorável sem os conchavos com a indignidade, a traição e o furto legalizado.
Torna-se alguém intitulado como portador de comportamento excêntrico, porque tem a coragem de manter a vida saudável, mantendo-se digno em todas as circunstâncias, responsável pelos pensamentos, palavras e actos, incompreendido e, não poucas vezes, perseguido, mesmo nos locais em que labora doutrinariamente, em face da conduta doentia dos acostumados à leviandade e ao ócio.
Sem qualquer dúvida, a adesão ao Espiritismo impõe a consciência de responsabilidade e de coragem, para tornar-se verdadeiramente espírita todo aquele que lhe sinta a sublime atração.
(Vianna de Carvalho - Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 10 de agosto de 2009, na cidade do Rio de Janeiro, RJ).
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O Movimento Espírita não é o Espiritismo.
O primeiro é constituído pelos indivíduos, bons e maus, conhecedores e ignorantes das verdades do mundo espiritual, activos ou ociosos, que se deveriam integrar de corpo e alma ao serviço de renovação interior e da divulgação pelo exemplo.
No entanto, para esse cometimento é necessária a coragem da fé, essa robustez de ânimo que enfrenta as dificuldades de maneira lúcida e clara, com destemor e espírito de ação, para remover-lhes os obstáculos e alcançar os patamares mais elevados de harmonia e de bem-estar.
Em muitos, que permanecem na irresponsabilidade do comportamento e na falta de coragem para arrostar as consequências da sua conversão ao Espiritismo, demorando-se na dubiedade, nas incertezas que procuram não esclarecer, receando os impositivos da fidelidade pessoal à doutrina, instalam-se as justificativas infantis para prosseguirem sem alteração, esperando que os Espíritos realizem as tarefas que lhes dizem respeito.
Outros ainda, viciados na conduta da inutilidade, esperam ter resolvido todos os problemas de saúde, família, economia, surpreendendo-se, quando convocados aos fenómenos existenciais das enfermidades, dos desafios domésticos e financeiros, sociais e profissionais, que desejavam não lhes ocorressem em decorrência da sua adesão ao Espiritismo...
Só mesmo a mente insensata pode elaborar conceito dessa magnetiude: a adeso a uma doutrina feliz basta para que tudo lhe ocorra a partir de então, de maneira especial e magnífica!
O Espiritismo enseja a compreensão dos factores existenciais, dos compromissos que a cada qual dizem respeito, do esforço que deve ser envidado em favor da construção do próprio futuro.
Elucida as situações dolorosas, explicando as suas causas e oferecendo os instrumentos para a sua erradicação, com a consequente construção dos dias felizes do porvir.
Eis por que se impõe, logo após a adesão aos seus postulados, de par com a responsabilidade da conduta, a coragem para as mudanças interiores que devem acontecer ao largo do tempo, com a vigilância indispensável à produção de factores elevados para o desenvolvimento intelecto-moral que aguarda o candidato às suas fileiras.
Tomando como modelar a conduta de Jesus, o Espiritismo trá-Lo de volta, desmistificado das fábulas com que O envolveram através dos tempos, real e companheiro de todos os momentos, ensinando sempre pelo exemplo de que as Suas palavras se revestem.
O espírita sincero, que se redescobre através do conhecimento doutrinário, transforma-se em verdadeiro cristão, conforme os padrões estabelecidos pelo Mestre galileu.
Não se permite justificativas infantis após os insucessos, levanta-se dos erros e recomeça as actividades tantas vezes quantas ocorram, tem a coragem para o auto-enfrentamento libertando-se dos inimigos de fora para vencer aqueles de natureza interna, sempre disposto a servir e a amar.
Evocando os mártires do Cristianismo primitivo, enfrenta hoje valores decadentes da ética e da moral, graves problemas sociais e morais, que lhe exigem sacrifício para uma existência honorável sem os conchavos com a indignidade, a traição e o furto legalizado.
Torna-se alguém intitulado como portador de comportamento excêntrico, porque tem a coragem de manter a vida saudável, mantendo-se digno em todas as circunstâncias, responsável pelos pensamentos, palavras e actos, incompreendido e, não poucas vezes, perseguido, mesmo nos locais em que labora doutrinariamente, em face da conduta doentia dos acostumados à leviandade e ao ócio.
Sem qualquer dúvida, a adesão ao Espiritismo impõe a consciência de responsabilidade e de coragem, para tornar-se verdadeiramente espírita todo aquele que lhe sinta a sublime atração.
(Vianna de Carvalho - Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 10 de agosto de 2009, na cidade do Rio de Janeiro, RJ).
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Pai Nosso para mim
Pai nosso para mim mesmo...
S E N H O R
Cuida do meu dia.
Desafoga a minha cabeça de todos os problemas.
E não me deixes o pensamento prender-se a coisas fúteis, ao orgulho, à maledicência, ao pessimismo
Que o meu trabalho seja constructivo,
No qual possa tratar a todos com atenção,
Com um sorriso nos lábios.
Que, onde eu estiver, olhe directamente nos olhos das pessoas, para senti-las e compreendê-las;
Que não fale antes da hora, nem seja exigente em demasia relaxado ou displicente.
Que, especialmente no meu lar, mantenha permanente atitude de compreensão e carinho, calando a palavra que fere, servindo e compreendendo as necessidades dos familiares.
Sobretudo, SENHOR, lança sobre mim os raios luminosos da Tua presença, que me fortalecem E tranquilizam, fazendo deste um dia inesquecível.
Obrigado!
Ore um Pai Nosso, e ofereça a você mesmo.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Sete segredos do Pai Nosso
1º Segredo
- Se você deseja ter uma vida de vitória e cheia de bênçãos, precisa santificar o nome de Deus.
Isso significa procurar levar uma vida pura, limpa e digna do carácter de Deus;
daí a afirmação de Jesus Cristo:
"Santificado seja o Teu nome".
2º Segredo
- Viver sob o domínio de Deus.
A expressão "Venha o Teu Reino" implica em desejarmos viver sob domínio de Deus.
O único intermediário entre Ele e o homem é Jesus Cristo;
não devemos viver sob o domínio espiritual de mais ninguém.
3º Segredo
- Fazer a vontade de Deus.
Assim como a vontade de Deus é feita no céu, também deve ser feita aqui na terra.
Podemos perguntar:
como vivem os anjos lá no céu?
Como a vontade de Deus é feita lá?
Céu significa perfeição, plenitude, abundância, paz, felicidade e alegria, dentre tantas outras coisas maravilhosas, e isso que o nosso amoroso Pai deseja também para as nossas vidas aqui na terra.
4º Segredo
- Ter a certeza de que Deus cuida dos Seus filhos.
Quando Jesus nos ensinou a orar pedindo a pão nosso de cada dia, estava afirmando, mais uma vez, que Deus cuida de nós.
Aqui, Ele está falando da necessidade física, pois pão significa alimento, comida, enfim, necessidades físicas.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
5º Segredo
- Ser dependente de Deus, perdoando da mesma forma que se é perdoado.
Fala da certeza que devemos ter em relação aos nossos pecados de serem perdoados por Deus à medida que também sabemos perdoar.
Se você não sabe perdoar, não pode estar em perfeita comunhão com Deus, ainda que Ele seja um Pai amoroso e esteja cuidando de você.
6º Segredo
- Fugir da tentação.
Não devemos ficar imunes á tentação, mas podemos evitar lugares e situações onde ela se apresenta.
Quanto mais somos abençoados, mais estamos expostos à tentação.
Os piratas, nos tempos passados, esperavam os navios carregados de ouro, que voltavam do México e do Peru para os assaltarem.
Não assaltavam navios vazios.
No mar dessa vida, quanto mais tesouros espirituais carregamos, mais estamos expostos aos ataques de forças destruidoras.
A sabedoria de Jesus Cristo nos ensina a orar e vigiar, para que não caímos em tentação.
7º Segredo
- Identificar e fugir do mal, confiando em Deus para que Ele nos dê livramento.
A dor, a doença, a tristeza, o sofrimento físico, a inimizade, a inveja, a discórdia, a lascívia e tudo quanto prejudica a nossa vida física ou espiritual é mal diante de Deus.
O inimigo de nossas almas faz uso dessas coisas para nos destruir.
Quando oramos "livrar-nos do mal", também devemos estar conscientes de que é nossa parte procurar identificar o que é mal e fugir dele:
"Portanto, vós orareis assim:
Pai Nosso, que estás no céus, santificado seja o Teu nome, venha o Teu reino, faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu;
o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;
e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;
e não nos deixe cair em tentação;
mas livra-nos do mal;
pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre.
Amém!
(Mateus 6.9-13)
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5º Segredo
- Ser dependente de Deus, perdoando da mesma forma que se é perdoado.
Fala da certeza que devemos ter em relação aos nossos pecados de serem perdoados por Deus à medida que também sabemos perdoar.
Se você não sabe perdoar, não pode estar em perfeita comunhão com Deus, ainda que Ele seja um Pai amoroso e esteja cuidando de você.
6º Segredo
- Fugir da tentação.
Não devemos ficar imunes á tentação, mas podemos evitar lugares e situações onde ela se apresenta.
Quanto mais somos abençoados, mais estamos expostos à tentação.
Os piratas, nos tempos passados, esperavam os navios carregados de ouro, que voltavam do México e do Peru para os assaltarem.
Não assaltavam navios vazios.
No mar dessa vida, quanto mais tesouros espirituais carregamos, mais estamos expostos aos ataques de forças destruidoras.
A sabedoria de Jesus Cristo nos ensina a orar e vigiar, para que não caímos em tentação.
7º Segredo
- Identificar e fugir do mal, confiando em Deus para que Ele nos dê livramento.
A dor, a doença, a tristeza, o sofrimento físico, a inimizade, a inveja, a discórdia, a lascívia e tudo quanto prejudica a nossa vida física ou espiritual é mal diante de Deus.
O inimigo de nossas almas faz uso dessas coisas para nos destruir.
Quando oramos "livrar-nos do mal", também devemos estar conscientes de que é nossa parte procurar identificar o que é mal e fugir dele:
"Portanto, vós orareis assim:
Pai Nosso, que estás no céus, santificado seja o Teu nome, venha o Teu reino, faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu;
o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;
e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;
e não nos deixe cair em tentação;
mas livra-nos do mal;
pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre.
Amém!
(Mateus 6.9-13)
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126687
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Ensina-nos a amar
Nos primeiros anos da era cristã, Cafarnaum era apenas uma aldeia de pescadores situada à margem do mar da Galileia.
Jesus, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum.
Foi ali que, em certa noite, Simão Pedro, Seu discípulo, emocionado O interrogou:
"Amigo, na minha modesta existência e pobreza moral de homem do mar, jamais imaginei quanto grandioso é o amor.
Ajuda-me, dizendo-me qual o primeiro passo que deverei dar na conquista do novo caminho.
Ensina-nos a amar, a mim e a todos aqueles que te seguimos."
O Amigo Incomparável relanceou o dúlcido olhar pelo arquipélago de estrelas e deteve-o na face do pescador, orvalhada por lágrimas e suores de emoção, logo lhe respondendo:
"Ama Simão, em qualquer circunstância e situação, por mais adversas se te apresentem.
O amor é o primeiro e o último passo de quem busca a perfeição e ruma na direção do Excelso Pai.
Nunca te detenhas no exame do mal de qualquer procedência, que gera sombras, perturbando-te.
Ademais, guarda na mente e no coração que tudo quanto te acontecer tem uma razão de ser, embora não o saibas, não te exaltando no triunfo nem te desesperando na dor.
Preserva a tua paz no vasilhame da consciência honrada, mesmo quando erres, porque ela é a base para tua felicidade futura, mediante a tranquilidade dos teus sentimentos nobres.
Nunca revides mal por mal, confiando em nosso Pai e entregando-te a Ele sem reservas nem receios.
Porque Ele cuidará de ti investindo os mais preciosos recursos da inspiração e dando-te resistência para os enfrentamentos necessários ao teu processo de evolução.
Perdoa sempre e sempre a tudo e a todos, até mesmo àquilo e àquele que aparentemente não mereçam perdão.
O braço da Divina Justiça utiliza-se, às vezes, da aparente injustiça para corrigir e educar os infratores das Soberanas Leis.
Nunca te permitas dúvidas a respeito da lei de causa e de efeito.
Conforme a tua semeadura, assim se te apresentará a colheita.
Ninguém passa no mundo livre do sofrimento no seu processo de depuração das tendências inferiores, lapidando as arestas morais e espirituais do ser humano.
Desse modo, tudo possui uma razão própria de ser.
Quanto a ti, porém, faz sempre o bem, o melhor que estiver ao teu alcance, não esperando aplauso, nem temendo reproche.
E já estarás amando..."
Jesus marcou a Sua passagem terrestre de forma permanente, deixando a todos os seres humanos um roteiro de segurança para a conquista da plenitude.
Apesar de transcorridos vinte séculos desde aqueles inesquecíveis e formosos dias das Suas jornadas pela Palestina, é importante que lembremos constantemente Dele como nosso Guia e Modelo.
Coloquemo-nos no lugar de Simão Pedro, escutando os ensinamentos contidos nas doces palavras do nosso Divino Amigo.
Glorioso será o dia em que passemos a amar verdadeiramente!
Momento Espírita, com base no cap. 9, do livro A mensagem do amor imortal, pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Jesus, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum.
Foi ali que, em certa noite, Simão Pedro, Seu discípulo, emocionado O interrogou:
"Amigo, na minha modesta existência e pobreza moral de homem do mar, jamais imaginei quanto grandioso é o amor.
Ajuda-me, dizendo-me qual o primeiro passo que deverei dar na conquista do novo caminho.
Ensina-nos a amar, a mim e a todos aqueles que te seguimos."
O Amigo Incomparável relanceou o dúlcido olhar pelo arquipélago de estrelas e deteve-o na face do pescador, orvalhada por lágrimas e suores de emoção, logo lhe respondendo:
"Ama Simão, em qualquer circunstância e situação, por mais adversas se te apresentem.
O amor é o primeiro e o último passo de quem busca a perfeição e ruma na direção do Excelso Pai.
Nunca te detenhas no exame do mal de qualquer procedência, que gera sombras, perturbando-te.
Ademais, guarda na mente e no coração que tudo quanto te acontecer tem uma razão de ser, embora não o saibas, não te exaltando no triunfo nem te desesperando na dor.
Preserva a tua paz no vasilhame da consciência honrada, mesmo quando erres, porque ela é a base para tua felicidade futura, mediante a tranquilidade dos teus sentimentos nobres.
Nunca revides mal por mal, confiando em nosso Pai e entregando-te a Ele sem reservas nem receios.
Porque Ele cuidará de ti investindo os mais preciosos recursos da inspiração e dando-te resistência para os enfrentamentos necessários ao teu processo de evolução.
Perdoa sempre e sempre a tudo e a todos, até mesmo àquilo e àquele que aparentemente não mereçam perdão.
O braço da Divina Justiça utiliza-se, às vezes, da aparente injustiça para corrigir e educar os infratores das Soberanas Leis.
Nunca te permitas dúvidas a respeito da lei de causa e de efeito.
Conforme a tua semeadura, assim se te apresentará a colheita.
Ninguém passa no mundo livre do sofrimento no seu processo de depuração das tendências inferiores, lapidando as arestas morais e espirituais do ser humano.
Desse modo, tudo possui uma razão própria de ser.
Quanto a ti, porém, faz sempre o bem, o melhor que estiver ao teu alcance, não esperando aplauso, nem temendo reproche.
E já estarás amando..."
Jesus marcou a Sua passagem terrestre de forma permanente, deixando a todos os seres humanos um roteiro de segurança para a conquista da plenitude.
Apesar de transcorridos vinte séculos desde aqueles inesquecíveis e formosos dias das Suas jornadas pela Palestina, é importante que lembremos constantemente Dele como nosso Guia e Modelo.
Coloquemo-nos no lugar de Simão Pedro, escutando os ensinamentos contidos nas doces palavras do nosso Divino Amigo.
Glorioso será o dia em que passemos a amar verdadeiramente!
Momento Espírita, com base no cap. 9, do livro A mensagem do amor imortal, pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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O amor
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios, e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres , e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso;
o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face;
agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
§.§.§- O-canto-da-ave
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