Momentos Espíritas
Página 22 de 41
Página 22 de 41 • 1 ... 12 ... 21, 22, 23 ... 31 ... 41
A Respeito da Necessidade de Controlo Qualitativo
A leitura de O Livro dos Espíritos e das demais obras de Allan Kardec, revela que nessas obras há uma coerência e uma sequência lógica que causam admiração.
Como bem elucida o organizador desse monumental trabalho, Allan Kardec, tudo foi obtido pela escrita, por intermédio de diversos médiuns psicógrafos.
Nós mesmos, diz ele, preparamos as perguntas e coordenamos o conjunto da obra;
as respostas são, textualmente, as que nos deram os Espíritos.
Claro fica que o trabalho exigiu controle qualitativo esmerado de conteúdo, de forma e de conveniência para que fosse publicado.
E é a esse respeito, que compilamos as assertivas que seguem, tidas como princípios por Kardec, as quais elucidam a respeito dos controles e demais critérios que foram observados em todos os trabalhos do Codificador de O Livro dos Espíritos e demais obras da Doutrina Espírita, demonstrando o zelo rigoroso com tudo o que foi publicado.
DO CONTROLE QUALITATIVO
“O primeiro controle é, sem sombra de dúvida, o da razão, à qual é preciso submeter, sem excepção, tudo quanto vem dos Espíritos”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1864, abril.)
“Por maior que seja a legítima confiança que vos inspiram os Espíritos que presidem aos vossos trabalhos, é recomendação nunca por demais repetida que deveis ter sempre presente em vossa mente, quando vos entregardes aos vossos estudos:
pesai e reflecti;
submetei ao controle da razão a mais severa todas as comunicações que receberdes...”
Espírito Luís, Revista Espírita, 1859, setembro.)
“A força do Espiritismo não reside na opinião de um homem ou de um Espírito;
está na universalidade do ensino dado por estes últimos;
o controle universal, como o sufrágio universal, resolverá no futuro todas as questões litigiosas;
fundará a unidade da doutrina muito melhor que um concílio de homens”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1864, maio.)
DOS CRITÉRIOS DE SELECÇÃO E PUBLICAÇÃO
“(...) Há comunicações que podem prejudicar essencialmente a causa que querem defender, em escala muito maior que os grosseiros ataques e as injúrias de certos adversários.
Se algumas fossem feitas com tal objetivo, não teriam melhor êxito”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1859, novembro.)
(...)Publicar sem exame, ou sem correção, tudo quanto vem dessa fonte, seria, em nossa opinião, dar prova de pouco discernimento”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1859, novembro.)
“Aplicando esses princípios de ecletismo às comunicações que nos enviaram, diremos que em 3.600 há mais de 3.000 que são de uma moralidade irreprochável, e excelentes como fundo;
mas que desse número não há 300 para publicidade, e apenas 100 de um mérito inconteste.
Essas comunicações vieram de muitos pontos diferentes.
Inferimos que a proporção deve ser mais ou menos geral.
Por aí pode julgar-se da necessidade de não publicar inconsideradamente tudo quanto vem dos Espíritos, se quiser atingir o objectivo a que nos propomos, tanto do ponto de vista material quanto do efeito moral e da opinião que os indiferentes possam fazer do Espiritismo”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
“(...) Todas precauções são poucas para evitar as publicações lamentáveis.
Em tais casos, mais vale pecar por excesso de prudência, no interesse da causa”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
Continua...
Como bem elucida o organizador desse monumental trabalho, Allan Kardec, tudo foi obtido pela escrita, por intermédio de diversos médiuns psicógrafos.
Nós mesmos, diz ele, preparamos as perguntas e coordenamos o conjunto da obra;
as respostas são, textualmente, as que nos deram os Espíritos.
Claro fica que o trabalho exigiu controle qualitativo esmerado de conteúdo, de forma e de conveniência para que fosse publicado.
E é a esse respeito, que compilamos as assertivas que seguem, tidas como princípios por Kardec, as quais elucidam a respeito dos controles e demais critérios que foram observados em todos os trabalhos do Codificador de O Livro dos Espíritos e demais obras da Doutrina Espírita, demonstrando o zelo rigoroso com tudo o que foi publicado.
DO CONTROLE QUALITATIVO
“O primeiro controle é, sem sombra de dúvida, o da razão, à qual é preciso submeter, sem excepção, tudo quanto vem dos Espíritos”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1864, abril.)
“Por maior que seja a legítima confiança que vos inspiram os Espíritos que presidem aos vossos trabalhos, é recomendação nunca por demais repetida que deveis ter sempre presente em vossa mente, quando vos entregardes aos vossos estudos:
pesai e reflecti;
submetei ao controle da razão a mais severa todas as comunicações que receberdes...”
Espírito Luís, Revista Espírita, 1859, setembro.)
“A força do Espiritismo não reside na opinião de um homem ou de um Espírito;
está na universalidade do ensino dado por estes últimos;
o controle universal, como o sufrágio universal, resolverá no futuro todas as questões litigiosas;
fundará a unidade da doutrina muito melhor que um concílio de homens”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1864, maio.)
DOS CRITÉRIOS DE SELECÇÃO E PUBLICAÇÃO
“(...) Há comunicações que podem prejudicar essencialmente a causa que querem defender, em escala muito maior que os grosseiros ataques e as injúrias de certos adversários.
Se algumas fossem feitas com tal objetivo, não teriam melhor êxito”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1859, novembro.)
(...)Publicar sem exame, ou sem correção, tudo quanto vem dessa fonte, seria, em nossa opinião, dar prova de pouco discernimento”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1859, novembro.)
“Aplicando esses princípios de ecletismo às comunicações que nos enviaram, diremos que em 3.600 há mais de 3.000 que são de uma moralidade irreprochável, e excelentes como fundo;
mas que desse número não há 300 para publicidade, e apenas 100 de um mérito inconteste.
Essas comunicações vieram de muitos pontos diferentes.
Inferimos que a proporção deve ser mais ou menos geral.
Por aí pode julgar-se da necessidade de não publicar inconsideradamente tudo quanto vem dos Espíritos, se quiser atingir o objectivo a que nos propomos, tanto do ponto de vista material quanto do efeito moral e da opinião que os indiferentes possam fazer do Espiritismo”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
“(...) Todas precauções são poucas para evitar as publicações lamentáveis.
Em tais casos, mais vale pecar por excesso de prudência, no interesse da causa”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Momentos Espíritas
Continua
DO CONTEÚDO
“(...) Uma coisa pode ser excelente em si mesma, muito boa para servir de instrução pessoal;
mas o que deve ser entregue ao público exige condições especiais.
Infelizmente o homem é inclinado a supor que tudo o que lhe agrada deve agradar aos outros.
O mais hábil pode enganar-se; tudo está em enganar-se o menos possível”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
DA FORMA
“(...) No mundo invisível como na Terra, não faltam escritores, mas os bons são raros”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
“(...) Observai e estudai com cuidado as comunicações que recebeis; aceitai o que a razão não recusar, repeli o que a choca;
pedi esclarecimentos sobre as que vos deixam na dúvida.
Tendes aqui a marcha a seguir para transmitir às gerações futuras, sem medo de as ver desnaturadas, as verdades que separáveis sem esforço de seu cortejo inevitável de erros”.
(Santo Agostinho, Revista Espírita, 1863, julho.)
DA SELECÇÃO
“Em resumo, publicando comunicações dignas de interesse, faz-se uma coisa útil.
Publicando as que são fracas, insignificantes ou más, faz-se mais mal do que bem.
Uma consideração não menos importante é a da oportunidade.
Umas há cuja publicação é intempestiva e, por isso, prejudicial.
Cada coisa deve vir a seu tempo.
Várias delas que nos são dirigidas estão neste caso e, posto que muito boas, devem ser adiadas.
Quanto às outras, acharão seu lugar conforme as circunstâncias e o seu objectivo”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
ADVERTÊNCIA SOBRE A ORIGEM DOS TEXTOS
“É urgente que vos ponhais em guarda contra todas as publicações de origem suspeita, que parecem, ou vão parecer contrárias a todas as que não tiverem uma atitude franca e clara, e tende como certo que muitas são elaboradas nos campos inimigos do mundo visível ou no invisível, visando a lançar entre vós os fachos da discórdia.
Cabe-vos não vos deixar apanhar.
Tendes todos os elementos necessários para as apreciar”.
(Espírito Erasto, Revista Espírita, 1863, dezembro.)
Matéria publicada no Jornal Mundo Espírita: março/2007
§.§.§- O-canto-da-ave
DO CONTEÚDO
“(...) Uma coisa pode ser excelente em si mesma, muito boa para servir de instrução pessoal;
mas o que deve ser entregue ao público exige condições especiais.
Infelizmente o homem é inclinado a supor que tudo o que lhe agrada deve agradar aos outros.
O mais hábil pode enganar-se; tudo está em enganar-se o menos possível”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
DA FORMA
“(...) No mundo invisível como na Terra, não faltam escritores, mas os bons são raros”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
“(...) Observai e estudai com cuidado as comunicações que recebeis; aceitai o que a razão não recusar, repeli o que a choca;
pedi esclarecimentos sobre as que vos deixam na dúvida.
Tendes aqui a marcha a seguir para transmitir às gerações futuras, sem medo de as ver desnaturadas, as verdades que separáveis sem esforço de seu cortejo inevitável de erros”.
(Santo Agostinho, Revista Espírita, 1863, julho.)
DA SELECÇÃO
“Em resumo, publicando comunicações dignas de interesse, faz-se uma coisa útil.
Publicando as que são fracas, insignificantes ou más, faz-se mais mal do que bem.
Uma consideração não menos importante é a da oportunidade.
Umas há cuja publicação é intempestiva e, por isso, prejudicial.
Cada coisa deve vir a seu tempo.
Várias delas que nos são dirigidas estão neste caso e, posto que muito boas, devem ser adiadas.
Quanto às outras, acharão seu lugar conforme as circunstâncias e o seu objectivo”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
ADVERTÊNCIA SOBRE A ORIGEM DOS TEXTOS
“É urgente que vos ponhais em guarda contra todas as publicações de origem suspeita, que parecem, ou vão parecer contrárias a todas as que não tiverem uma atitude franca e clara, e tende como certo que muitas são elaboradas nos campos inimigos do mundo visível ou no invisível, visando a lançar entre vós os fachos da discórdia.
Cabe-vos não vos deixar apanhar.
Tendes todos os elementos necessários para as apreciar”.
(Espírito Erasto, Revista Espírita, 1863, dezembro.)
Matéria publicada no Jornal Mundo Espírita: março/2007
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Libertação
Ajuda, antes de procurares auxílio.
Compreende, sem exigir compreensão imediata.
Desculpa os outros, sem desculpar a ti mesma.
Ampara, sem a intenção de ser amparada.
Dá, sem o propósito de receber.
Não persigas o respeito humano que te faça aparecer melhor que é, mas busca, em todo tempo e lugar, a bênção divina na aprovação da própria consciência.
Não procures destacada posição, diante dos outros;
antes de tudo, aperfeiçoa os teus sentimentos, cada vez mais, sem propaganda de tuas virtudes vacilantes e problemáticas.
Age corretamente e esquece as frases vazias ou venenosas da maledicência contumaz.
Em te socorrendo das diretrizes alheias, desconfia das palavras que te lisonjeiem a fantasiosa superioridade pessoal ou que te inclinem à dureza de coração.
Diante da fartura ou da escassez, recorda o serviço que o Senhor te convocou a realizar e produze o bem em seu nome, onde estiveres.
Lembra-te de que a experiência da carne é demasiadamente breve e que a tua cabeça deve permanecer tão cheia de ideais santificantes, quanto as mãos repletas de trabalho salutar.
Para que atendas, porém, a semelhante programa, é imprescindível abras o coração ao sol renovador do Sumo Bem.
De alma cerrada ao interesse pela felicidade do próximo, jamais encontrarás a própria felicidade.
A alegria que improvisares, em torno dos pés alheios, te fará mais rica de júbilo.
Na paz que semeares, encontrarás a colheita da paz que desejas.
André Luis
§.§.§- O-canto-da-ave
Compreende, sem exigir compreensão imediata.
Desculpa os outros, sem desculpar a ti mesma.
Ampara, sem a intenção de ser amparada.
Dá, sem o propósito de receber.
Não persigas o respeito humano que te faça aparecer melhor que é, mas busca, em todo tempo e lugar, a bênção divina na aprovação da própria consciência.
Não procures destacada posição, diante dos outros;
antes de tudo, aperfeiçoa os teus sentimentos, cada vez mais, sem propaganda de tuas virtudes vacilantes e problemáticas.
Age corretamente e esquece as frases vazias ou venenosas da maledicência contumaz.
Em te socorrendo das diretrizes alheias, desconfia das palavras que te lisonjeiem a fantasiosa superioridade pessoal ou que te inclinem à dureza de coração.
Diante da fartura ou da escassez, recorda o serviço que o Senhor te convocou a realizar e produze o bem em seu nome, onde estiveres.
Lembra-te de que a experiência da carne é demasiadamente breve e que a tua cabeça deve permanecer tão cheia de ideais santificantes, quanto as mãos repletas de trabalho salutar.
Para que atendas, porém, a semelhante programa, é imprescindível abras o coração ao sol renovador do Sumo Bem.
De alma cerrada ao interesse pela felicidade do próximo, jamais encontrarás a própria felicidade.
A alegria que improvisares, em torno dos pés alheios, te fará mais rica de júbilo.
Na paz que semeares, encontrarás a colheita da paz que desejas.
André Luis
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A Bíblia é a Palavra de DEUS?
O Espiritismo nunca teve como objecto, a condenação de credos, doutrinas ou escolas filosóficas e, muito menos, pretende ser o forno de incineração de livros e ideias, pois tem como roteiro a liberdade de escolha e pensamento, adstritos ao livre arbítrio.
A Bíblia, para nós, é um livro humano, repleto de sabedoria, informações históricas e culturais dos povos aos quais se refere.
Todavia, são inúmeros os erros e absurdos nela contidos, o que é próprio dos actos da lavra humana.
A Obra Codificada nos dá roteiro seguro para identificarmos o que procede da vontade soberanamente sábia de Deus.
Na questão 12 da primeira parte de "Obras Póstumas" de Allan Kardec encontramos:
"O homem tem um farol para a procura do desconhecido:
são os atributos de Deus.
Uma vez admitido que Deus não pode deixar de ser eterno, imutável, imaterial, uno, omnipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as suas perfeições, todo a doutrina ou teoria, científica ou religiosa, que deprimir, ainda infinitesimalmente, qualquer daqueles predicados, é necessariamente falsa, pois tende à negação do próprio Deus".
Assim, de acordo com o ensinamento de Kardec, tudo quanto arranhar os conceitos de bondade, justiça e perfeição de Deus, deve ser considerado falso.
Partindo desse pressuposto, passemos à leitura da Bíblia.
Em Gênesis II, 6, está:
"Então se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra e isso lhe pesou no coração".
Deus, infinitamente sábio poderia errar, para depois arrepender-se?
Claro que não, logo essa afirmação é falsa, segundo o Espiritismo.
Deus, infinitamente justo, daria ordens para despojar (roubar, furtar) alguém? Certamente não.
Mas em Êxodo III, 22, está a triste história do saque sobre os egípcios, a mando de Deus, segundo a Bíblia.
Deus, na sua bondade infinita seria capaz de considerar imunda a mulher por haver dado à luz os filhos?
Pois essa descaridade bárbara está noticiada no capitulo XXIII de Levítico.
Deus seria capaz de pedir o auxílio de um espírito, para espalhar mentiras?
Pois a Bíblia diz que sim.
Está em I Reis no Capítulo XXII.
Seria um desfiar quase infindável de passagens bíblicas, onde o Senhor é visto matando, irando-se, ordenando saques e, até mesmo, impedindo que pessoas defeituosas penetrassem no templo.
Isso seriam actos de amor, de justiça ou morais?
Certamente não, o que nos leva, segundo o ensinamento de Kardec, a ter essa fonte como completamente estranha aos preceitos divinos.
Se, por algum motivo fossemos levados a aceitar um principio científico, filosófico ou religioso, que os avanços do conhecimento viessem a demonstrar equivocados, o Codificador nos aponta o caminho a seguir nas mesmas "Obras Póstumas", no último capítulo que trata dos "Princípios Fundamentais da Doutrina Espírita" onde ensina:
"O Espiritismo, caminhando com o progresso, nunca ficará na retaguarda, porque se novos descobrimentos demonstrarem que está em erro acerca de um ponto, ele se modificará nesse ponto.
Se uma nova verdade surgir, ele a deverá acolher".
Pelo que foi dito, temos a Bíblia como livro da lavra humana, cheia de belos ensinamentos e ricas informações, mas com falências que desmentem a sua feitura Divina.
Esse Capelli
§.§.§- O-canto-da-ave
A Bíblia, para nós, é um livro humano, repleto de sabedoria, informações históricas e culturais dos povos aos quais se refere.
Todavia, são inúmeros os erros e absurdos nela contidos, o que é próprio dos actos da lavra humana.
A Obra Codificada nos dá roteiro seguro para identificarmos o que procede da vontade soberanamente sábia de Deus.
Na questão 12 da primeira parte de "Obras Póstumas" de Allan Kardec encontramos:
"O homem tem um farol para a procura do desconhecido:
são os atributos de Deus.
Uma vez admitido que Deus não pode deixar de ser eterno, imutável, imaterial, uno, omnipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as suas perfeições, todo a doutrina ou teoria, científica ou religiosa, que deprimir, ainda infinitesimalmente, qualquer daqueles predicados, é necessariamente falsa, pois tende à negação do próprio Deus".
Assim, de acordo com o ensinamento de Kardec, tudo quanto arranhar os conceitos de bondade, justiça e perfeição de Deus, deve ser considerado falso.
Partindo desse pressuposto, passemos à leitura da Bíblia.
Em Gênesis II, 6, está:
"Então se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra e isso lhe pesou no coração".
Deus, infinitamente sábio poderia errar, para depois arrepender-se?
Claro que não, logo essa afirmação é falsa, segundo o Espiritismo.
Deus, infinitamente justo, daria ordens para despojar (roubar, furtar) alguém? Certamente não.
Mas em Êxodo III, 22, está a triste história do saque sobre os egípcios, a mando de Deus, segundo a Bíblia.
Deus, na sua bondade infinita seria capaz de considerar imunda a mulher por haver dado à luz os filhos?
Pois essa descaridade bárbara está noticiada no capitulo XXIII de Levítico.
Deus seria capaz de pedir o auxílio de um espírito, para espalhar mentiras?
Pois a Bíblia diz que sim.
Está em I Reis no Capítulo XXII.
Seria um desfiar quase infindável de passagens bíblicas, onde o Senhor é visto matando, irando-se, ordenando saques e, até mesmo, impedindo que pessoas defeituosas penetrassem no templo.
Isso seriam actos de amor, de justiça ou morais?
Certamente não, o que nos leva, segundo o ensinamento de Kardec, a ter essa fonte como completamente estranha aos preceitos divinos.
Se, por algum motivo fossemos levados a aceitar um principio científico, filosófico ou religioso, que os avanços do conhecimento viessem a demonstrar equivocados, o Codificador nos aponta o caminho a seguir nas mesmas "Obras Póstumas", no último capítulo que trata dos "Princípios Fundamentais da Doutrina Espírita" onde ensina:
"O Espiritismo, caminhando com o progresso, nunca ficará na retaguarda, porque se novos descobrimentos demonstrarem que está em erro acerca de um ponto, ele se modificará nesse ponto.
Se uma nova verdade surgir, ele a deverá acolher".
Pelo que foi dito, temos a Bíblia como livro da lavra humana, cheia de belos ensinamentos e ricas informações, mas com falências que desmentem a sua feitura Divina.
Esse Capelli
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Momentos mágicos
A história é narrada por Ed Landry, recordando cenas dos seus catorze anos de idade.
Na época, seu pai trabalhava das oito da noite às quatro da manhã.
E foi no período de férias do garoto que tudo aconteceu.
Ele se oferecera para preparar o café da manhã para o pai, depois do trabalho.
O pai acabava seu turno e, em plena madrugada, telefonava para casa.
O garoto pulava da cama.
As irmãs e a mãe se mexiam na cama e dormiam.
Sabiam que não era para elas a ligação.
Quando ele atendia, ouvia a voz animada do pai dizendo que concluíra seu trabalho e, em vinte minutos, estaria em casa.
O café estará pronto. Respondia o menino.
O prato predilecto do pai àquela hora da manhã era ovos com bacon.
A velha frigideira de ferro saía rápido do armário e ficava à espera.
O garoto preparava o café, as torradas e ficava olhando a rua pela tela da varanda dos fundos.
Ele podia ver quatro quarteirões de distância.
O dia desejava raiar mas as estrelas ainda brilhavam. Quando o pai atingia o poste de iluminação, ele colocava o bacon na frigideira.
Era o momento ideal.
Quando o pai lançava seu sonoro Bom dia, entrando pela cozinha, o bacon estava no ponto.
Enquanto ele lavava o rosto e as mãos, os ovos eram preparados.
O pai se sentava à mesa e dizia:
É formidável você preparar meu café da manhã. Eu me sinto realmente agradecido.
Não é trabalho nenhum. - Falava Ed.
O difícil é só levantar. Depois tudo é fácil.
Enquanto comia, o pai contava como fora seu trabalho.
Mecânico de locomotivas, ele tinha um carinho especial por cada uma delas.
Estranhamente para o filho, o pai, que deveria demonstrar cansaço após exaustivas horas de trabalho, contava suas histórias com entusiasmo.
Quando um bocejo denunciava que o sono chamava o menino de volta para os seus sonhos inacabados, o pai falava:
Eddy, está ficando tarde.
Você deve voltar para a cama para não ficar cansado amanhã, quer dizer, hoje, logo mais.
Eu vou ler o jornal e relaxar um pouco.
Agradecia o café e se olhavam profundamente nos olhos.
Eddy recorda que aquelas madrugadas eram os momentos mágicos que eles passavam juntos, de uma forma muito especial.
Uma troca de carinho muito significativa entre um pai que deveria estar cansado e um filho adolescente com as pálpebras pesadas de sono.
A vida nos surpreende todos os dias com momentos especiais.
Momentos que, em verdade, não se repetem.
Quem poderá esquecer o abraço espontâneo do pequerrucho que pula no pescoço, se pendura e fala: Eu te amo?
Quem não se recordará por todos os anos da sua vida do beijo melado, cheio de chocolate, da pequenina sorridente?
Quando a velhice nos alcançar, com certeza ainda teremos na acústica da alma os sons das primeiras canções infantis dos nossos pequenos.
Cada momento vivido com os filhos, com a família, é de extraordinária riqueza.
Ao longo da nossa vida, quando a solidão nos abraçar, teremos as lembranças doces e ternas para nos fazerem companhia.
Momento Espírita, com história do artigo Bom dia, papai!, de Seleções Reader’s Digest, de janeiro de 2000.
§.§.§- O-canto-da-ave
Na época, seu pai trabalhava das oito da noite às quatro da manhã.
E foi no período de férias do garoto que tudo aconteceu.
Ele se oferecera para preparar o café da manhã para o pai, depois do trabalho.
O pai acabava seu turno e, em plena madrugada, telefonava para casa.
O garoto pulava da cama.
As irmãs e a mãe se mexiam na cama e dormiam.
Sabiam que não era para elas a ligação.
Quando ele atendia, ouvia a voz animada do pai dizendo que concluíra seu trabalho e, em vinte minutos, estaria em casa.
O café estará pronto. Respondia o menino.
O prato predilecto do pai àquela hora da manhã era ovos com bacon.
A velha frigideira de ferro saía rápido do armário e ficava à espera.
O garoto preparava o café, as torradas e ficava olhando a rua pela tela da varanda dos fundos.
Ele podia ver quatro quarteirões de distância.
O dia desejava raiar mas as estrelas ainda brilhavam. Quando o pai atingia o poste de iluminação, ele colocava o bacon na frigideira.
Era o momento ideal.
Quando o pai lançava seu sonoro Bom dia, entrando pela cozinha, o bacon estava no ponto.
Enquanto ele lavava o rosto e as mãos, os ovos eram preparados.
O pai se sentava à mesa e dizia:
É formidável você preparar meu café da manhã. Eu me sinto realmente agradecido.
Não é trabalho nenhum. - Falava Ed.
O difícil é só levantar. Depois tudo é fácil.
Enquanto comia, o pai contava como fora seu trabalho.
Mecânico de locomotivas, ele tinha um carinho especial por cada uma delas.
Estranhamente para o filho, o pai, que deveria demonstrar cansaço após exaustivas horas de trabalho, contava suas histórias com entusiasmo.
Quando um bocejo denunciava que o sono chamava o menino de volta para os seus sonhos inacabados, o pai falava:
Eddy, está ficando tarde.
Você deve voltar para a cama para não ficar cansado amanhã, quer dizer, hoje, logo mais.
Eu vou ler o jornal e relaxar um pouco.
Agradecia o café e se olhavam profundamente nos olhos.
Eddy recorda que aquelas madrugadas eram os momentos mágicos que eles passavam juntos, de uma forma muito especial.
Uma troca de carinho muito significativa entre um pai que deveria estar cansado e um filho adolescente com as pálpebras pesadas de sono.
A vida nos surpreende todos os dias com momentos especiais.
Momentos que, em verdade, não se repetem.
Quem poderá esquecer o abraço espontâneo do pequerrucho que pula no pescoço, se pendura e fala: Eu te amo?
Quem não se recordará por todos os anos da sua vida do beijo melado, cheio de chocolate, da pequenina sorridente?
Quando a velhice nos alcançar, com certeza ainda teremos na acústica da alma os sons das primeiras canções infantis dos nossos pequenos.
Cada momento vivido com os filhos, com a família, é de extraordinária riqueza.
Ao longo da nossa vida, quando a solidão nos abraçar, teremos as lembranças doces e ternas para nos fazerem companhia.
Momento Espírita, com história do artigo Bom dia, papai!, de Seleções Reader’s Digest, de janeiro de 2000.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A Beneficência
Sede bons e caridosos:
essa a chave dos céus, chave que tendes em vossas mãos.
Toda a eterna felicidade se contém neste preceito:
"Amai-vos uns aos outros."
Não pode a alma elevar-se às altas regiões espirituais, senão pelo devotamento ao próximo;
somente nos arroubos da caridade encontra ela ventura e consolação.
Sede bons, amparai os vossos irmãos, deixai de lado a horrenda chaga do egoísmo.
Cumprido esse dever, abrir-se-vos-á o caminho da felicidade eterna.
Ao demais, qual dentre vós ainda não sentiu o coração pulsar de júbilo, de íntima alegria, à narrativa de um acto de bela dedicação, de uma obra verdadeiramente caridosa?
Se unicamente buscásseis a volúpia que uma acção boa proporciona, conservar-vos-íeis sempre na senda do progresso espiritual.
Não vos faltam os exemplos; rara é apenas a boa-vontade.
Notai que a vossa história guarda piedosa lembrança de uma multidão de homens de bem.
Não vos disse Jesus tudo o que concerne às virtudes da caridade e do amor?
Por que desprezar os seus ensinamentos divinos?
Por que fechar o ouvido às suas divinas palavras, o coração a todos os seus bondosos preceitos?
Quisera eu que dispensassem mais interesse, mais fé às leituras evangélicas.
Desprezam, porém, esse livro, consideram-no repositório de palavras ocas, uma carta fechada;
deixam no esquecimento esse código admirável.
Vossos males provêm todos do abandono voluntário a que votais esse resumo das leis divinas.
Lede-lhe as páginas cintilantes do devotamento de Jesus, e meditai-as.
Homens fortes, armai-vos;
homens fracos, fazei da vossa brandura, da vossa fé, as vossas armas.
Sede mais persuasivos, mais constantes na propagação da vossa nova doutrina.
Apenas encorajamento é o que vos vimos dar;
apenas para vos estimularmos o zelo e as virtudes é que Deus permite nos manifestemos a vós outros.
Mas, se cada um o quisesse, bastaria a sua própria vontade e a ajuda de Deus;
as manifestações espíritas unicamente se produzem para os de olhos fechados e corações indóceis.
A caridade é a virtude fundamental sobre que há de repousar todo o edifício das virtudes terrenas.
Sem ela não existem as outras.
Sem a caridade não há esperar melhor sorte, não há interesse moral que nos guie;
sem a caridade não há fé, pois a fé não é mais do que pura luminosidade que torna brilhante uma alma caridosa.
A caridade é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação;
é a mais pura emanação do próprio Criador;
é a sua própria virtude, dada por ele à criatura.
Como desprezar essa bondade suprema?
Qual o coração, disso ciente, bastante perverso para recalcar em si e expulsar esse sentimento todo divino?
Qual o filho bastante mau para se rebelar contra essa doce carícia: a caridade?
Não ouso falar do que fiz, porque também os Espíritos têm o pudor de suas obras;
considero, porém, a que iniciei como uma das que mais hão de contribuir para o alívio dos vossos semelhantes.
Vejo com frequência os Espíritos a pedirem lhes seja dado, por missão, continuar a minha tarefa.
Vejo-os, minhas bondosas e queridas irmãs, no piedoso e divino ministério;
vejo-os praticando a virtude que vos recomendo, com todo o júbilo que deriva de uma existência de dedicação e sacrifícios.
Imensa dita é a minha, por ver quanto lhes honra o carácter, quão estimada e protegida é a missão que desempenham. Homens de bem, de boa e firme vontade, uni-vos para continuar amplamente a obra de propagação da caridade;
no exercício mesmo dessa virtude, encontrareis a vossa recompensa;
não há alegria espiritual que ela não proporcione já na vida presente.
Sede unidos, amai-vos uns aos outros, segundo os preceitos do Cristo.
Assim seja.
S.Vicente de Paulo
§.§.§- O-canto-da-ave
essa a chave dos céus, chave que tendes em vossas mãos.
Toda a eterna felicidade se contém neste preceito:
"Amai-vos uns aos outros."
Não pode a alma elevar-se às altas regiões espirituais, senão pelo devotamento ao próximo;
somente nos arroubos da caridade encontra ela ventura e consolação.
Sede bons, amparai os vossos irmãos, deixai de lado a horrenda chaga do egoísmo.
Cumprido esse dever, abrir-se-vos-á o caminho da felicidade eterna.
Ao demais, qual dentre vós ainda não sentiu o coração pulsar de júbilo, de íntima alegria, à narrativa de um acto de bela dedicação, de uma obra verdadeiramente caridosa?
Se unicamente buscásseis a volúpia que uma acção boa proporciona, conservar-vos-íeis sempre na senda do progresso espiritual.
Não vos faltam os exemplos; rara é apenas a boa-vontade.
Notai que a vossa história guarda piedosa lembrança de uma multidão de homens de bem.
Não vos disse Jesus tudo o que concerne às virtudes da caridade e do amor?
Por que desprezar os seus ensinamentos divinos?
Por que fechar o ouvido às suas divinas palavras, o coração a todos os seus bondosos preceitos?
Quisera eu que dispensassem mais interesse, mais fé às leituras evangélicas.
Desprezam, porém, esse livro, consideram-no repositório de palavras ocas, uma carta fechada;
deixam no esquecimento esse código admirável.
Vossos males provêm todos do abandono voluntário a que votais esse resumo das leis divinas.
Lede-lhe as páginas cintilantes do devotamento de Jesus, e meditai-as.
Homens fortes, armai-vos;
homens fracos, fazei da vossa brandura, da vossa fé, as vossas armas.
Sede mais persuasivos, mais constantes na propagação da vossa nova doutrina.
Apenas encorajamento é o que vos vimos dar;
apenas para vos estimularmos o zelo e as virtudes é que Deus permite nos manifestemos a vós outros.
Mas, se cada um o quisesse, bastaria a sua própria vontade e a ajuda de Deus;
as manifestações espíritas unicamente se produzem para os de olhos fechados e corações indóceis.
A caridade é a virtude fundamental sobre que há de repousar todo o edifício das virtudes terrenas.
Sem ela não existem as outras.
Sem a caridade não há esperar melhor sorte, não há interesse moral que nos guie;
sem a caridade não há fé, pois a fé não é mais do que pura luminosidade que torna brilhante uma alma caridosa.
A caridade é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação;
é a mais pura emanação do próprio Criador;
é a sua própria virtude, dada por ele à criatura.
Como desprezar essa bondade suprema?
Qual o coração, disso ciente, bastante perverso para recalcar em si e expulsar esse sentimento todo divino?
Qual o filho bastante mau para se rebelar contra essa doce carícia: a caridade?
Não ouso falar do que fiz, porque também os Espíritos têm o pudor de suas obras;
considero, porém, a que iniciei como uma das que mais hão de contribuir para o alívio dos vossos semelhantes.
Vejo com frequência os Espíritos a pedirem lhes seja dado, por missão, continuar a minha tarefa.
Vejo-os, minhas bondosas e queridas irmãs, no piedoso e divino ministério;
vejo-os praticando a virtude que vos recomendo, com todo o júbilo que deriva de uma existência de dedicação e sacrifícios.
Imensa dita é a minha, por ver quanto lhes honra o carácter, quão estimada e protegida é a missão que desempenham. Homens de bem, de boa e firme vontade, uni-vos para continuar amplamente a obra de propagação da caridade;
no exercício mesmo dessa virtude, encontrareis a vossa recompensa;
não há alegria espiritual que ela não proporcione já na vida presente.
Sede unidos, amai-vos uns aos outros, segundo os preceitos do Cristo.
Assim seja.
S.Vicente de Paulo
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A Bênção do Perdão
Uma nuvem espessa pairava sobre a alma daquela mãe sofrida...
O seu jovem filho, criado com amor e desvelo, fora assassinado por um amigo dominado pelas drogas.
O desespero e a amargura eram suas companhias permanentes.
Os olhos fundos e a palidez denunciavam as noites de insónia e a falta de alimentação.
Uma amiga a convidou, talvez inspirada pela providência divina, a buscar ajuda do orador e médium espírita de extrema seriedade e profunda dedicação ao bem, Divaldo Pereira Franco.
Era início da noite na cidade de Salvador, quando as duas senhoras adentraram a casa espírita singela, onde o médium atende aqueles que o procuram em busca de consolo e esperança.
Divaldo percebeu que se tratava de um caso grave e atendeu aquela mãe prontamente, com grande ternura.
Aos poucos a senhora ia contando o drama ocorrido, falando que um amigo do filho o havia alvejado por motivos banais, de ligeiro desentendimento entre ambos.
Enquanto a progenitora narrava o seu drama, aproxima-se do médium a benfeitora espiritual Joanna de Ângelis, trazendo o jovem assassinado, ainda convalescente, e diz a Divaldo para transmitir à mãe sofrida, algumas palavras do filho.
Naquele momento o filho, tomando emprestada a aparelhagem fonadora do médium, fala à mãezinha palavras de conforto.
Disse para que não cometesse o suicídio, como estava pretendendo, pois esse crime a afastaria ainda mais dele, e por mais tempo.
Pediu à mãe que se lembrasse da mãe do amigo que cometera o crime e agora estava detido pelas grades da justiça humana, numa cadeia, entre criminosos comuns.
Aquela mãe, sim, era muito infeliz, pois seu filho é o verdadeiro desgraçado e não ele, que agora estava sob o amparo de amigos espirituais atenciosos e fraternos.
Ao ouvir a voz inconfundível do filho querido, que julgava ter desaparecido para sempre, a mulher abraça com ternura o médium, por cuja boca se podiam ouvir as palavras amáveis e lúcidas do jovem assassinado.
Sob a inspiração da benfeitora do além, Divaldo aconselha a mulher a considerar o estado de alma da outra mãe, da mãe do assassino, e pensar na possibilidade do perdão.
Na semana seguinte, quando o médium baiano se preparava para atender aqueles que o buscavam na singeleza da casa espírita, vê adentrarem a sala duas senhoras, pálidas e de aspecto sofrido.
Uma ele já conhecia, a outra lhe era estranha.
Quando chegou a vez de atendê-las, a mulher que estivera ali na semana anterior lhe apresentou a companheira, dizendo ser a mãe do amigo do seu filho.
O médium entendeu que ela havia seguido os conselhos ali recebidos e buscava ajudar aquela mãe mais infeliz que ela própria.
Conversaram por longo tempo.
Ao se despedir das duas senhoras, Divaldo percebeu que um raio de luz penetrava suavemente aquelas almas doloridas.
A luz do perdão se fazia bênção de paz e gerava serena harmonia naqueles corações dilacerados pela dor da separação dos filhos bem-amados, embora por motivos diversos.
Na medida em que o tempo ia passando, as duas mães encontraram motivos para voltar a sorrir, e juntas visitavam o jovem no cárcere.
Fundaram uma casa de recuperação de toxicómanos para ajudar outros tantos jovens a se libertar das cadeias infelizes das drogas.
O perdão é uma das mais belas provas de confiança nas soberanas leis de Deus.
Quem perdoa sabe que Deus é justiça e, por isso mesmo, suas leis jamais se enganam.
Perdoar é receber com resignação os fatos que não se pode evitar ou mudar, com a certeza de que a justiça divina não se equivoca e nada acontece connosco se o Criador não permitir.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
O seu jovem filho, criado com amor e desvelo, fora assassinado por um amigo dominado pelas drogas.
O desespero e a amargura eram suas companhias permanentes.
Os olhos fundos e a palidez denunciavam as noites de insónia e a falta de alimentação.
Uma amiga a convidou, talvez inspirada pela providência divina, a buscar ajuda do orador e médium espírita de extrema seriedade e profunda dedicação ao bem, Divaldo Pereira Franco.
Era início da noite na cidade de Salvador, quando as duas senhoras adentraram a casa espírita singela, onde o médium atende aqueles que o procuram em busca de consolo e esperança.
Divaldo percebeu que se tratava de um caso grave e atendeu aquela mãe prontamente, com grande ternura.
Aos poucos a senhora ia contando o drama ocorrido, falando que um amigo do filho o havia alvejado por motivos banais, de ligeiro desentendimento entre ambos.
Enquanto a progenitora narrava o seu drama, aproxima-se do médium a benfeitora espiritual Joanna de Ângelis, trazendo o jovem assassinado, ainda convalescente, e diz a Divaldo para transmitir à mãe sofrida, algumas palavras do filho.
Naquele momento o filho, tomando emprestada a aparelhagem fonadora do médium, fala à mãezinha palavras de conforto.
Disse para que não cometesse o suicídio, como estava pretendendo, pois esse crime a afastaria ainda mais dele, e por mais tempo.
Pediu à mãe que se lembrasse da mãe do amigo que cometera o crime e agora estava detido pelas grades da justiça humana, numa cadeia, entre criminosos comuns.
Aquela mãe, sim, era muito infeliz, pois seu filho é o verdadeiro desgraçado e não ele, que agora estava sob o amparo de amigos espirituais atenciosos e fraternos.
Ao ouvir a voz inconfundível do filho querido, que julgava ter desaparecido para sempre, a mulher abraça com ternura o médium, por cuja boca se podiam ouvir as palavras amáveis e lúcidas do jovem assassinado.
Sob a inspiração da benfeitora do além, Divaldo aconselha a mulher a considerar o estado de alma da outra mãe, da mãe do assassino, e pensar na possibilidade do perdão.
Na semana seguinte, quando o médium baiano se preparava para atender aqueles que o buscavam na singeleza da casa espírita, vê adentrarem a sala duas senhoras, pálidas e de aspecto sofrido.
Uma ele já conhecia, a outra lhe era estranha.
Quando chegou a vez de atendê-las, a mulher que estivera ali na semana anterior lhe apresentou a companheira, dizendo ser a mãe do amigo do seu filho.
O médium entendeu que ela havia seguido os conselhos ali recebidos e buscava ajudar aquela mãe mais infeliz que ela própria.
Conversaram por longo tempo.
Ao se despedir das duas senhoras, Divaldo percebeu que um raio de luz penetrava suavemente aquelas almas doloridas.
A luz do perdão se fazia bênção de paz e gerava serena harmonia naqueles corações dilacerados pela dor da separação dos filhos bem-amados, embora por motivos diversos.
Na medida em que o tempo ia passando, as duas mães encontraram motivos para voltar a sorrir, e juntas visitavam o jovem no cárcere.
Fundaram uma casa de recuperação de toxicómanos para ajudar outros tantos jovens a se libertar das cadeias infelizes das drogas.
O perdão é uma das mais belas provas de confiança nas soberanas leis de Deus.
Quem perdoa sabe que Deus é justiça e, por isso mesmo, suas leis jamais se enganam.
Perdoar é receber com resignação os fatos que não se pode evitar ou mudar, com a certeza de que a justiça divina não se equivoca e nada acontece connosco se o Criador não permitir.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A Beleza
A beleza é um dos atributos divinos.
Deus colocou nos seres e nas coisas esse misterioso encanto que nos atrai, nos seduz, nos cativa e enche a alma de admiração.
A arte é a busca, o estudo, a manifestação dessa beleza eterna, da qual aqui na Terra não percebemos senão um reflexo.
Para contemplá-la em todo o seu esplendor, em todo o seu poder, é preciso subir de grau em grau em direcção à fonte da qual ela emana, e esta é uma tarefa difícil para a maioria de nós.
Ao menos podemos conhecê-la através do espetáculo que o universo oferece aos nossos sentidos, e também através das obras que ela inspira aos homens de talento.
O espiritismo vem abrir para a arte novas perspectivas, horizontes sem limites.
A comunicação que ele estabelece entre os mundos visível e invisível, as informações fornecidas sobre as condições da vida no Além, a revelação que ele nos traz das leis superiores de harmonia e de beleza que regem o universo, vêm oferecer a nossos pensadores, a nossos artistas, inesgotáveis temas de inspiração.
A observação dos fenómenos de aparição proporciona a nossos pintores imagens da vida fluídica, das quais James Tissot já pôde tirar proveito nas ilustrações de sua Vie de Jésus (Vida de Jesus). Oradores, escritores, poetas, encontrarão nesses fenómenos uma fonte fecunda de ideias e de sentimentos.
O conhecimento das vidas sucessivas do ser, sua ascensão dolorosa através dos séculos, o ensinamento dos espíritos a respeito dessa grandiosa questão do destino, lançarão, em toda a história, uma inesperada luz, e fornecerão ainda aos romancistas, aos poetas, temas de drama, móbeis de elevação, todo um conjunto de recursos intelectuais que ultrapassarão em riqueza tudo o que o pensamento já pôde conhecer até o momento.
Quando reflectimos a respeito de tudo o que o espiritismo traz à humanidade, quando meditamos nos tesouros de consolação e de esperança, na mina inesgotável de arte e de beleza que ele lhe vem oferecer, sentimo-nos cheios de piedade pelos homens ignorantes e pérfidos cujas malévolas críticas não tem outra finalidade senão tirar o crédito, ridicularizar e até mesmo sufocar a ideia nascente cujos benefícios já são tão sensíveis.
Evidentemente essa ideia, em sua aplicação, necessita de um exame, de um controle rigoroso, mas a beleza que dela se desprende revela-se deslumbrante a todo pesquisador imparcial, a todo observador atento.
O materialismo, com sua insensibilidade, havia esterilizado a arte.
Esta arrastava-se na estreiteza do realismo sem poder elevar-se ao máximo da beleza ideal.
O espiritismo vem dar-lhe novo curso, um impulso mais vivo em direcção às alturas, onde ela encontra a fonte fecunda das inspirações e a sublimidade do génio.
Leon Denis
§.§.§- O-canto-da-ave
Deus colocou nos seres e nas coisas esse misterioso encanto que nos atrai, nos seduz, nos cativa e enche a alma de admiração.
A arte é a busca, o estudo, a manifestação dessa beleza eterna, da qual aqui na Terra não percebemos senão um reflexo.
Para contemplá-la em todo o seu esplendor, em todo o seu poder, é preciso subir de grau em grau em direcção à fonte da qual ela emana, e esta é uma tarefa difícil para a maioria de nós.
Ao menos podemos conhecê-la através do espetáculo que o universo oferece aos nossos sentidos, e também através das obras que ela inspira aos homens de talento.
O espiritismo vem abrir para a arte novas perspectivas, horizontes sem limites.
A comunicação que ele estabelece entre os mundos visível e invisível, as informações fornecidas sobre as condições da vida no Além, a revelação que ele nos traz das leis superiores de harmonia e de beleza que regem o universo, vêm oferecer a nossos pensadores, a nossos artistas, inesgotáveis temas de inspiração.
A observação dos fenómenos de aparição proporciona a nossos pintores imagens da vida fluídica, das quais James Tissot já pôde tirar proveito nas ilustrações de sua Vie de Jésus (Vida de Jesus). Oradores, escritores, poetas, encontrarão nesses fenómenos uma fonte fecunda de ideias e de sentimentos.
O conhecimento das vidas sucessivas do ser, sua ascensão dolorosa através dos séculos, o ensinamento dos espíritos a respeito dessa grandiosa questão do destino, lançarão, em toda a história, uma inesperada luz, e fornecerão ainda aos romancistas, aos poetas, temas de drama, móbeis de elevação, todo um conjunto de recursos intelectuais que ultrapassarão em riqueza tudo o que o pensamento já pôde conhecer até o momento.
Quando reflectimos a respeito de tudo o que o espiritismo traz à humanidade, quando meditamos nos tesouros de consolação e de esperança, na mina inesgotável de arte e de beleza que ele lhe vem oferecer, sentimo-nos cheios de piedade pelos homens ignorantes e pérfidos cujas malévolas críticas não tem outra finalidade senão tirar o crédito, ridicularizar e até mesmo sufocar a ideia nascente cujos benefícios já são tão sensíveis.
Evidentemente essa ideia, em sua aplicação, necessita de um exame, de um controle rigoroso, mas a beleza que dela se desprende revela-se deslumbrante a todo pesquisador imparcial, a todo observador atento.
O materialismo, com sua insensibilidade, havia esterilizado a arte.
Esta arrastava-se na estreiteza do realismo sem poder elevar-se ao máximo da beleza ideal.
O espiritismo vem dar-lhe novo curso, um impulso mais vivo em direcção às alturas, onde ela encontra a fonte fecunda das inspirações e a sublimidade do génio.
Leon Denis
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Um mundo em transição
O ano de 2011 está assinalado por muitas catástrofes.
É como se observássemos uma grande revolta dos elementos naturais, buscando local próprio.
A tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, transformando cidades e edificações em um mar de lama e pedras, ceifando incontáveis vidas, abalou os brasileiros.
Mas, ainda não refeitos desses factos que motivaram gestos de solidariedade de variadas localidades, os terremotos no Japão nos levam ao quase terror.
Mais do que as cenas do cinema catástrofe, as imagens televisivas nos impressionaram ao mostrar o mar erguendo-se em enormes vagalhões e engolindo tudo.
Destruição em segundos do que o homem levou muito tempo para construir.
Belos edifícios, cidades inteiras, lugares aprazíveis, tudo levado de roldão, arrasado.
Carros e máquinas arrastadas como brinquedos pela correnteza inclemente.
E vidas, quantas vidas ceifadas. Desaparecidos sem conta.
E, depois, continua o tsunami em sua jornada, ameaçando outros países, que se colocam em alerta.
E dizer que todos recebemos o Ano Novo com tanta esperança.
E vivemos o Terceiro Milénio em anseio de um novo tempo.
Como entender tamanha destruição?
Recorremos ao Evangelho de Jesus.
Ele não nos enganou, em momento algum.
Falou de um mundo em extinção para o aparecimento de outro.
Falou de dores, de desolação, de tempos amargosos:
Pedi a Deus que a vossa fuga não se dê durante o inverno.
A aflição desse tempo será tão grande como ainda não houve igual desde o começo do mundo até o presente e como nunca mais haverá.
E se esses dias não fossem abreviados, nenhum homem se salvaria.
Mas esses dias serão abreviados, em favor dos eleitos.
Em verdade vos digo: chorareis e gemereis, e o mundo se rejubilará.
Estareis em tristeza, mas a vossa tristeza se mudará em alegria.
Uma mulher, quando dá à luz, está em dor, porque é vinda a sua hora.
Mas depois que ela dá à luz um filho, não mais se lembra de todos os males que sofreu, pela alegria que experimenta de haver posto no mundo um homem.
É assim que agora estais em tristeza.
Mas, eu vos verei de novo e o vosso coração rejubilará e ninguém vos arrebatará a vossa alegria.
Jesus predisse os últimos tempos de um mundo de dores em transição para outro onde o bem predominará.
Assim, o que hoje observamos e que nos leva à solidariedade, ao auxílio de tantas vítimas é a concretização daqueles tempos anunciados.
Muitas dores se farão no mundo para que a grande renovação se apresente.
Muitos irão de retorno à Pátria Espiritual, outros tantos retornarão, Espíritos renovados para promover a grande transformação moral do planeta.
O mundo físico também sofre as transformações e por isso treme, alteram-se paisagens, modificam-se elevações.
Tudo é um grande estertor.
Mas, como Jesus mesmo afirmou, após as grandes dores, virá o tempo da bonança.
Auxiliemo-nos enquanto as dores nos maltratam e aguardemos a aurora nova de um novo mundo.
O Senhor está no leme.
Momento Espírita, com citações extraídas do Evangelho de Mateus, cap. XXIV, vv. 15 a 22 e do Evangelho de João, cap. XVI, vv. 20 a 22.
§.§.§- O-canto-da-ave
É como se observássemos uma grande revolta dos elementos naturais, buscando local próprio.
A tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, transformando cidades e edificações em um mar de lama e pedras, ceifando incontáveis vidas, abalou os brasileiros.
Mas, ainda não refeitos desses factos que motivaram gestos de solidariedade de variadas localidades, os terremotos no Japão nos levam ao quase terror.
Mais do que as cenas do cinema catástrofe, as imagens televisivas nos impressionaram ao mostrar o mar erguendo-se em enormes vagalhões e engolindo tudo.
Destruição em segundos do que o homem levou muito tempo para construir.
Belos edifícios, cidades inteiras, lugares aprazíveis, tudo levado de roldão, arrasado.
Carros e máquinas arrastadas como brinquedos pela correnteza inclemente.
E vidas, quantas vidas ceifadas. Desaparecidos sem conta.
E, depois, continua o tsunami em sua jornada, ameaçando outros países, que se colocam em alerta.
E dizer que todos recebemos o Ano Novo com tanta esperança.
E vivemos o Terceiro Milénio em anseio de um novo tempo.
Como entender tamanha destruição?
Recorremos ao Evangelho de Jesus.
Ele não nos enganou, em momento algum.
Falou de um mundo em extinção para o aparecimento de outro.
Falou de dores, de desolação, de tempos amargosos:
Pedi a Deus que a vossa fuga não se dê durante o inverno.
A aflição desse tempo será tão grande como ainda não houve igual desde o começo do mundo até o presente e como nunca mais haverá.
E se esses dias não fossem abreviados, nenhum homem se salvaria.
Mas esses dias serão abreviados, em favor dos eleitos.
Em verdade vos digo: chorareis e gemereis, e o mundo se rejubilará.
Estareis em tristeza, mas a vossa tristeza se mudará em alegria.
Uma mulher, quando dá à luz, está em dor, porque é vinda a sua hora.
Mas depois que ela dá à luz um filho, não mais se lembra de todos os males que sofreu, pela alegria que experimenta de haver posto no mundo um homem.
É assim que agora estais em tristeza.
Mas, eu vos verei de novo e o vosso coração rejubilará e ninguém vos arrebatará a vossa alegria.
Jesus predisse os últimos tempos de um mundo de dores em transição para outro onde o bem predominará.
Assim, o que hoje observamos e que nos leva à solidariedade, ao auxílio de tantas vítimas é a concretização daqueles tempos anunciados.
Muitas dores se farão no mundo para que a grande renovação se apresente.
Muitos irão de retorno à Pátria Espiritual, outros tantos retornarão, Espíritos renovados para promover a grande transformação moral do planeta.
O mundo físico também sofre as transformações e por isso treme, alteram-se paisagens, modificam-se elevações.
Tudo é um grande estertor.
Mas, como Jesus mesmo afirmou, após as grandes dores, virá o tempo da bonança.
Auxiliemo-nos enquanto as dores nos maltratam e aguardemos a aurora nova de um novo mundo.
O Senhor está no leme.
Momento Espírita, com citações extraídas do Evangelho de Mateus, cap. XXIV, vv. 15 a 22 e do Evangelho de João, cap. XVI, vv. 20 a 22.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A Autoridade Paterna
O amor materno e autoridade paterna são dois elementos essenciais ao bom equilíbrio das relações familiais.
Releva frisar que mãe e pai não estão dissociados em suas funções.
Pelo contrário, à mãe cabe também certa autoridade sobre os filhos, assim como nada impede que o pai manifeste ternura para com eles.
A separação que aqui se faz visa apenas enfatizar isto:
o que o filho mais espera e precisa da mãe é o amor; do pai, a autoridade.
Autoridade é a palavra derivada de autor, deixando claro que essa prerrogativa é inerente ao autor.
E o caso do pai, autor da vida do filho.
Pode ele delegar parte de sua autoridade a outras pessoas, durante algum tempo e no que tange a certos aspectos da educação do filho.
Permanece, porém, a instância de apelo supremo.
Isto é verdadeiro, não apenas do ponto de vista jurídico, mas igualmente do ponto de vista psicológico.
Deixe a criança de sentir acima dela a proteção da autoridade paterna e seu equilíbrio emocional será afectado, com prejuízo, inclusive, para a sua maturidade.
A criança detesta, quase sempre, aqueles que a tiranizam, pois gosta de ser tratada com moderação e justiça;
mas, por outro lado, despreza e agride o pai frouxo e piegas cuja incapacidade a priva de um apoio que deseja e lhe é indispensável.
Sim, a par da liberdade, sem a qual não poderia auto-afirmar-se, a criança necessita, também, da autoridade para que seja orientada nos seus julgamentos e saiba disciplinar a própria vontade.
Se contar com a preciosa ajuda da autoridade, ela evoluirá na fase inicial, instintiva, em que busca simplesmente o prazer através da satisfação de suas necessidades, para a outra fase, adulta, em que lhe caberá enfrentar as vicissitudes da vida, nem sempre isenta de dificuldades e sofrimentos.
Sem isso, manter-se-á em dependência infantil, sem conseguir ajustar-se aos grupos sociais em que será obrigada a viver, ou melhor, a conviver, criando a tudo instante condições de atrito com os semelhantes.
Pais existem que, ultrapassando os limites da autoridade, exercem um domínio absoluto e cruel sobre os filhos, não lhes permitindo a menor discussão a respeito de suas ordens, que exigem sejam cumpridas rigorosamente, valendo-se dos métodos repressivos da ameaça, da surra, da crítica mordaz e humilhante, das proibições sistemáticas, etc.
O máximo que conseguem com essa maneira de agir é uma submissão cega, sem consentimento interior, o que fará dos filhos indivíduos tímidos e gaguejantes, com fortes sentimentos de inferioridade, ou então revoltados, futuros tiranos da própria prole.
Outros, em contraposição, seja por comodismo, seja por fraqueza, não exercem a menor autoridade sobre os filhos:
deixam-nos à solta, permitindo-lhes tudo, satisfazendo a todos os seus desejos, numa atitude de super-indulgência que, longe de traduzir bondade, o que evidencia é falta de amor, ou, pelo menos, indiferença pela sua sorte.
Este tipo de educação, está provado, só pode tornar as pessoas incontestáveis, exigentes, egoístas, incapazes de oferecer a menor cooperação a quem quer que seja.
Pior ainda:
favorece os desregramentos e conduz à libertinagem, principais factores da delinquência em todos os tempos.
Autoridade legítima é o processo pelo qual o pai ajuda o filho a crescer e a amadurecer, para que chegue à autonomia sabendo que a liberdade tem um preço: a responsabilidade.
É a maneira pela qual o pai conduz o filho à auto-realização, desenvolvendo-lhe as potencialidades, sem entretanto, exigir mais do que ele possa dar, respeitando-lhe as limitações.
É, sobretudo, força moral que o pai deve ter sobre o filho, baseada na admiração que lhe desperta, por se constituir um modelo digno de ser imitado.
Continua...
Releva frisar que mãe e pai não estão dissociados em suas funções.
Pelo contrário, à mãe cabe também certa autoridade sobre os filhos, assim como nada impede que o pai manifeste ternura para com eles.
A separação que aqui se faz visa apenas enfatizar isto:
o que o filho mais espera e precisa da mãe é o amor; do pai, a autoridade.
Autoridade é a palavra derivada de autor, deixando claro que essa prerrogativa é inerente ao autor.
E o caso do pai, autor da vida do filho.
Pode ele delegar parte de sua autoridade a outras pessoas, durante algum tempo e no que tange a certos aspectos da educação do filho.
Permanece, porém, a instância de apelo supremo.
Isto é verdadeiro, não apenas do ponto de vista jurídico, mas igualmente do ponto de vista psicológico.
Deixe a criança de sentir acima dela a proteção da autoridade paterna e seu equilíbrio emocional será afectado, com prejuízo, inclusive, para a sua maturidade.
A criança detesta, quase sempre, aqueles que a tiranizam, pois gosta de ser tratada com moderação e justiça;
mas, por outro lado, despreza e agride o pai frouxo e piegas cuja incapacidade a priva de um apoio que deseja e lhe é indispensável.
Sim, a par da liberdade, sem a qual não poderia auto-afirmar-se, a criança necessita, também, da autoridade para que seja orientada nos seus julgamentos e saiba disciplinar a própria vontade.
Se contar com a preciosa ajuda da autoridade, ela evoluirá na fase inicial, instintiva, em que busca simplesmente o prazer através da satisfação de suas necessidades, para a outra fase, adulta, em que lhe caberá enfrentar as vicissitudes da vida, nem sempre isenta de dificuldades e sofrimentos.
Sem isso, manter-se-á em dependência infantil, sem conseguir ajustar-se aos grupos sociais em que será obrigada a viver, ou melhor, a conviver, criando a tudo instante condições de atrito com os semelhantes.
Pais existem que, ultrapassando os limites da autoridade, exercem um domínio absoluto e cruel sobre os filhos, não lhes permitindo a menor discussão a respeito de suas ordens, que exigem sejam cumpridas rigorosamente, valendo-se dos métodos repressivos da ameaça, da surra, da crítica mordaz e humilhante, das proibições sistemáticas, etc.
O máximo que conseguem com essa maneira de agir é uma submissão cega, sem consentimento interior, o que fará dos filhos indivíduos tímidos e gaguejantes, com fortes sentimentos de inferioridade, ou então revoltados, futuros tiranos da própria prole.
Outros, em contraposição, seja por comodismo, seja por fraqueza, não exercem a menor autoridade sobre os filhos:
deixam-nos à solta, permitindo-lhes tudo, satisfazendo a todos os seus desejos, numa atitude de super-indulgência que, longe de traduzir bondade, o que evidencia é falta de amor, ou, pelo menos, indiferença pela sua sorte.
Este tipo de educação, está provado, só pode tornar as pessoas incontestáveis, exigentes, egoístas, incapazes de oferecer a menor cooperação a quem quer que seja.
Pior ainda:
favorece os desregramentos e conduz à libertinagem, principais factores da delinquência em todos os tempos.
Autoridade legítima é o processo pelo qual o pai ajuda o filho a crescer e a amadurecer, para que chegue à autonomia sabendo que a liberdade tem um preço: a responsabilidade.
É a maneira pela qual o pai conduz o filho à auto-realização, desenvolvendo-lhe as potencialidades, sem entretanto, exigir mais do que ele possa dar, respeitando-lhe as limitações.
É, sobretudo, força moral que o pai deve ter sobre o filho, baseada na admiração que lhe desperta, por se constituir um modelo digno de ser imitado.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Momentos Espíritas
Continua...
Em suma, a verdadeira autoridade jamais se impõe pela violência.
É uma decorrência natural das qualidades paternas, entre as quais se destacam as seguintes:
1) ser autêntico, isto é, conhecer o papel que lhe cabe no lar e exercê-lo com segurança e continuidade.
2) Ser justo, tratando todos os filhos com igual solicitude, sem nunca demonstrar preferência ou aversão por nenhum.
3) Ser um educador, castigando quando preciso, mas sabendo também desculpar, valorizar e incentivar.
4) Ser coerente, mantendo seu ponto de vista acerca do que lhe pareça certo ou errado, evitando proibir um dia e deixar fazer no outro.
5) Ser cordial, promovendo o afecto, a estima e a camaradagem entre os familiares.
6) Ser compreensivo, superando os conflitos e mantendo seu amor ante os erros dos filhos.
7) Ser clarividente, sabendo discernir entre o que é essencial e o que é secundário.
8) Ser conciliador, acatando as opiniões do grupo familiar, ao invés de impor apenas as suas.
9) Ter presença no lar, acompanhando de perto a vida dos filhos, por saber que o abandono moral é caminho para a delinqüência.
10) Ter serenidade, evitando dar mostras de impaciência, irritação ou cólera.
11) Ter firmeza, dando “sim” quando julgue que possa dá-lo, tendo a coragem de dizer e manter o “não”, sempre que isso se faça necessário.
12) Ter espírito aberto, procurando estar sempre bem informado, para saber interpretar construtivamente os acontecimentos do mundo.
13) Ter estabilidade emocional, evitando, quanto possível, as variações de humor e os inconvenientes que daí decorrem.
14) Ter maturidade, aceitando as responsabilidades decorrentes de sua condição de chefe de família, especialmente as de pai.
15) Ter prestígio, por seus exemplos de amor ao trabalho, hábitos sadios, civismo, gosto de ser útil ao próximo, etc.
Quantos pais são infelizes em seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências!
Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração:
depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão deles.”
(Allan Kardec, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. V, nº 4)
Rodolfo Calligaris
§.§.§- O-canto-da-ave
Em suma, a verdadeira autoridade jamais se impõe pela violência.
É uma decorrência natural das qualidades paternas, entre as quais se destacam as seguintes:
1) ser autêntico, isto é, conhecer o papel que lhe cabe no lar e exercê-lo com segurança e continuidade.
2) Ser justo, tratando todos os filhos com igual solicitude, sem nunca demonstrar preferência ou aversão por nenhum.
3) Ser um educador, castigando quando preciso, mas sabendo também desculpar, valorizar e incentivar.
4) Ser coerente, mantendo seu ponto de vista acerca do que lhe pareça certo ou errado, evitando proibir um dia e deixar fazer no outro.
5) Ser cordial, promovendo o afecto, a estima e a camaradagem entre os familiares.
6) Ser compreensivo, superando os conflitos e mantendo seu amor ante os erros dos filhos.
7) Ser clarividente, sabendo discernir entre o que é essencial e o que é secundário.
8) Ser conciliador, acatando as opiniões do grupo familiar, ao invés de impor apenas as suas.
9) Ter presença no lar, acompanhando de perto a vida dos filhos, por saber que o abandono moral é caminho para a delinqüência.
10) Ter serenidade, evitando dar mostras de impaciência, irritação ou cólera.
11) Ter firmeza, dando “sim” quando julgue que possa dá-lo, tendo a coragem de dizer e manter o “não”, sempre que isso se faça necessário.
12) Ter espírito aberto, procurando estar sempre bem informado, para saber interpretar construtivamente os acontecimentos do mundo.
13) Ter estabilidade emocional, evitando, quanto possível, as variações de humor e os inconvenientes que daí decorrem.
14) Ter maturidade, aceitando as responsabilidades decorrentes de sua condição de chefe de família, especialmente as de pai.
15) Ter prestígio, por seus exemplos de amor ao trabalho, hábitos sadios, civismo, gosto de ser útil ao próximo, etc.
Quantos pais são infelizes em seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências!
Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração:
depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão deles.”
(Allan Kardec, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. V, nº 4)
Rodolfo Calligaris
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Bolso e Vontade
Vive a tristeza com você?
O desalento é seu hóspede íntimo?
A modorra lhe trai a iniciativa?
Colha do chão a esperança renascente.
Arrebate ao lixo os trapos de sua serenidade.
Seus celeiros não estão vazios.
Há filões inesgotáveis para serem explorados no subsolo de seu espírito.
Recomponha o rosto. Reaja.
Viver é reagir a cada movimento constrangedor, a toda circunstância aflitiva, a qualquer contratempo inesperado, para se respirar a plenos pulmões, sedimentando as obras remissoras.
Pensamentos de raízes enfermiças só podem dar olhares desendereçados, palavras de inflexão disforme, gestos discordantes.
Surgem edificações inéditas no palco de ensaios do mundo, quando se conjugam, na criatura, a orientação entusiástica do espírito e a disposição natural do corpo.
Esse ajuste indispensável em todas as realizações de profundidade, mormente naquelas que visam à Imortalidade, depende sempre de decisão que se origina de uma só consciência para depois contagiar outros destinos.
Favoreça encontros dessa natureza em seu cosmo interior
Ânimo e trabalho. Harmonize corpo e alma. Predisponha-se à construtividade do melhor.
Vale observar que o homem, quando renasce na carne, não dispõe de nenhum bolso no corpo.
Constitui o bolso invenção puramente humana.
Urge ter cuidado com ele, ver-lhe o tamanho, funções e qualificações na experiência diária.
O bem coloca, acima do bolso mais rico, a vontade resoluta da pessoa mais anónima.
Pouco influem as oportunidades externas para liderarem serviços.
Paira, acima de tudo, o ensejo que a consciência confere a si mesma para fazê-las.
Você dita o seu destino.
As resoluções são nossas atitudes intimas, mais sérias por morais, mais comuns por internas, de maiores consequências por surgirem na génese da vida individual — a emoção.
Os sentimentos são alavancas negativas ou positivas que sustentamos para o melhor ou para o pior, onde estamos.
Já denuncia um ponto fraco, nas barreiras espirituais de alguém, a atitude de se defender a todo instante, de todos, de tudo.
Quem age no bem, já se resguarda na força do exemplo.
O fruto é o cartão de identificação e, ao mesmo tempo, o escudo constante da árvore.
Seu endereço na Terra não é a casa ou o número que lhe dão referência pessoal.
É a corrente de forças simpáticas aplicadas por você, no progresso e na felicidade da província de ação onde você vive, e que lhe acompanham os mínimos movimentos assegurando-lhe um lugar ao sol da verdade eterna.
Kelvin Van Dine
§.§.§- O-canto-da-ave
O desalento é seu hóspede íntimo?
A modorra lhe trai a iniciativa?
Colha do chão a esperança renascente.
Arrebate ao lixo os trapos de sua serenidade.
Seus celeiros não estão vazios.
Há filões inesgotáveis para serem explorados no subsolo de seu espírito.
Recomponha o rosto. Reaja.
Viver é reagir a cada movimento constrangedor, a toda circunstância aflitiva, a qualquer contratempo inesperado, para se respirar a plenos pulmões, sedimentando as obras remissoras.
Pensamentos de raízes enfermiças só podem dar olhares desendereçados, palavras de inflexão disforme, gestos discordantes.
Surgem edificações inéditas no palco de ensaios do mundo, quando se conjugam, na criatura, a orientação entusiástica do espírito e a disposição natural do corpo.
Esse ajuste indispensável em todas as realizações de profundidade, mormente naquelas que visam à Imortalidade, depende sempre de decisão que se origina de uma só consciência para depois contagiar outros destinos.
Favoreça encontros dessa natureza em seu cosmo interior
Ânimo e trabalho. Harmonize corpo e alma. Predisponha-se à construtividade do melhor.
Vale observar que o homem, quando renasce na carne, não dispõe de nenhum bolso no corpo.
Constitui o bolso invenção puramente humana.
Urge ter cuidado com ele, ver-lhe o tamanho, funções e qualificações na experiência diária.
O bem coloca, acima do bolso mais rico, a vontade resoluta da pessoa mais anónima.
Pouco influem as oportunidades externas para liderarem serviços.
Paira, acima de tudo, o ensejo que a consciência confere a si mesma para fazê-las.
Você dita o seu destino.
As resoluções são nossas atitudes intimas, mais sérias por morais, mais comuns por internas, de maiores consequências por surgirem na génese da vida individual — a emoção.
Os sentimentos são alavancas negativas ou positivas que sustentamos para o melhor ou para o pior, onde estamos.
Já denuncia um ponto fraco, nas barreiras espirituais de alguém, a atitude de se defender a todo instante, de todos, de tudo.
Quem age no bem, já se resguarda na força do exemplo.
O fruto é o cartão de identificação e, ao mesmo tempo, o escudo constante da árvore.
Seu endereço na Terra não é a casa ou o número que lhe dão referência pessoal.
É a corrente de forças simpáticas aplicadas por você, no progresso e na felicidade da província de ação onde você vive, e que lhe acompanham os mínimos movimentos assegurando-lhe um lugar ao sol da verdade eterna.
Kelvin Van Dine
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Boa Pedida
No tempo que se renova
Para a melhora da vida,
Faça uma “boa pedida”
Que lhe forneça mais luz.
Para isso, não se atrase
Nas compras da nova fase ...
Busque o bazar de Jesus.
Satisfaça o seu agrado,
Veja tudo quanto quer,
No entanto, se lhe aprouver,
Ouça a nossa sugestão.
Para a sua garantia
Compre para cada dia
A seguinte previsão:
Cinco quilos de humildade,
Oito quilos de serviço,
Uma caixa de silêncio,
Dois litros de compreensão,
Meio quilo de esperança,
Meia arroba de perdão.
Um bujão de paciência,
Um barril de tolerância,
Um par de tape-os-ouvidos
Em couro de jacaré,
Dois pacotes de optimismo,
Dez frascos de amor e fé.
Use todas essas dicas
Sem qualquer conversa oca
Largue todas as intrigas
Na fornalha “cale a boca”.
Quanto aos artigos do corpo,
Evite reclamação,
Sejam eles congelados
Mantidos assim ou não.
Examine o que deseja,
A sorrir, onde estiver,
Mas não nos peça conselhos,
Você compre o que quiser.
Jair Presente
§.§.§- O-canto-da-ave
Para a melhora da vida,
Faça uma “boa pedida”
Que lhe forneça mais luz.
Para isso, não se atrase
Nas compras da nova fase ...
Busque o bazar de Jesus.
Satisfaça o seu agrado,
Veja tudo quanto quer,
No entanto, se lhe aprouver,
Ouça a nossa sugestão.
Para a sua garantia
Compre para cada dia
A seguinte previsão:
Cinco quilos de humildade,
Oito quilos de serviço,
Uma caixa de silêncio,
Dois litros de compreensão,
Meio quilo de esperança,
Meia arroba de perdão.
Um bujão de paciência,
Um barril de tolerância,
Um par de tape-os-ouvidos
Em couro de jacaré,
Dois pacotes de optimismo,
Dez frascos de amor e fé.
Use todas essas dicas
Sem qualquer conversa oca
Largue todas as intrigas
Na fornalha “cale a boca”.
Quanto aos artigos do corpo,
Evite reclamação,
Sejam eles congelados
Mantidos assim ou não.
Examine o que deseja,
A sorrir, onde estiver,
Mas não nos peça conselhos,
Você compre o que quiser.
Jair Presente
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Quando a pedra se transformou...
Era o período nazista. Segunda Guerra Mundial.
O campo de concentração de Auschwitz, entre tantos carrascos, conhecia um muito bem: chamava-se Herr Müeller. Senhor Müeller.
Nome comum para o povo alemão.
Mas, os prisioneiros daquele campo o podiam distinguir de qualquer outro.
Parecia ter uma pedra no lugar do coração. Frio, implacável.
Decidia sobre a vida e a morte daqueles pobres prisioneiros da arbitrariedade e loucura humanas.
Entre tantos prisioneiros, um havia que o conhecera muito antes que o Nazismo o transformasse em carrasco.
Era o ilustre rabino de uma aldeia polonesa, Samuel Shapira.
Ele conhecera Herr Müeller quando ele era um lavrador, na década de 1930, em sua aldeia.
Quando descera do trem de prisioneiros, seu olhar cruzou com o de Herr Müeller e, como naqueles anos distantes, se cumprimentaram: Bom dia.
E o carrasco lhe indicara para seguir para a fila da direita, para se tornar mais um prisioneiro naquele campo de concentração.
Os que fossem indicados para a esquerda, iam directamente para a morte.
O tempo passou e, apesar das tantas condições adversas, sub-humanas, o rabino sobreviveu e pôde ouvir, com alegria, o anúncio, em quatro idiomas, de que estavam livres.
A guerra terminara.
Embora o horror do que os homens haviam feito, naqueles anos, demorasse a se diluir na memória de cada um.
A partir de agosto de 1945 até 1949, instalou-se um grande Tribunal Militar Internacional, que passou a julgar os criminosos.
O mundo o conheceu como Julgamento de Nuremberg e foram vinte e dois os réus.
Mas, vários outros julgamentos aconteceram em territórios ocupados.
Num deles, em Frankfurt, o rabino foi testemunha de Herr Müeller. Testemunha de defesa.
Herr Müeller era um ser que a filosofia nazista transformara em alguém impiedoso e cruel.
Ele nunca fora amado.
Em verdade, não era ele que mandava as pessoas para a câmara de gás. Era o regime.
Herr Müeller era um homem bom.
Desta forma se expressou o rabino, não por ter tido a sua vida salva, naquele momento inicial da seleção, mas por, como cristão, assim acreditar.
Herr Müeller foi condenado à pena de morte por enforcamento.
Ao ser retirado do tribunal, passando pelo rabino, o olhou.
Dos seus olhos, escorreu uma lágrima e ele sussurrou:
Muito obrigado!
Ao influxo do amor do rabino, o coração de pedra se transformara.
Voltara a ser homem. Sentir, emocionar-se, ante o afecto de alguém a quem ele, em essência, nada fizera.
O amor tem força extraordinária.
Não há ninguém imune à sua acção.
Quando ele se manifesta, salva vidas, alimenta outras e tem o poder de transformar pessoas tidas como más em renovadas criaturas.
Foi por isso que Jesus nos recomendou: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.
E ainda: Amai os vossos inimigos.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em facto narrado por Divaldo Pereira Franco, em Encontro com as lideranças espíritas, na Federação Espírita do Paraná, no dia 27.11.2010.
§.§.§- O-canto-da-ave
O campo de concentração de Auschwitz, entre tantos carrascos, conhecia um muito bem: chamava-se Herr Müeller. Senhor Müeller.
Nome comum para o povo alemão.
Mas, os prisioneiros daquele campo o podiam distinguir de qualquer outro.
Parecia ter uma pedra no lugar do coração. Frio, implacável.
Decidia sobre a vida e a morte daqueles pobres prisioneiros da arbitrariedade e loucura humanas.
Entre tantos prisioneiros, um havia que o conhecera muito antes que o Nazismo o transformasse em carrasco.
Era o ilustre rabino de uma aldeia polonesa, Samuel Shapira.
Ele conhecera Herr Müeller quando ele era um lavrador, na década de 1930, em sua aldeia.
Quando descera do trem de prisioneiros, seu olhar cruzou com o de Herr Müeller e, como naqueles anos distantes, se cumprimentaram: Bom dia.
E o carrasco lhe indicara para seguir para a fila da direita, para se tornar mais um prisioneiro naquele campo de concentração.
Os que fossem indicados para a esquerda, iam directamente para a morte.
O tempo passou e, apesar das tantas condições adversas, sub-humanas, o rabino sobreviveu e pôde ouvir, com alegria, o anúncio, em quatro idiomas, de que estavam livres.
A guerra terminara.
Embora o horror do que os homens haviam feito, naqueles anos, demorasse a se diluir na memória de cada um.
A partir de agosto de 1945 até 1949, instalou-se um grande Tribunal Militar Internacional, que passou a julgar os criminosos.
O mundo o conheceu como Julgamento de Nuremberg e foram vinte e dois os réus.
Mas, vários outros julgamentos aconteceram em territórios ocupados.
Num deles, em Frankfurt, o rabino foi testemunha de Herr Müeller. Testemunha de defesa.
Herr Müeller era um ser que a filosofia nazista transformara em alguém impiedoso e cruel.
Ele nunca fora amado.
Em verdade, não era ele que mandava as pessoas para a câmara de gás. Era o regime.
Herr Müeller era um homem bom.
Desta forma se expressou o rabino, não por ter tido a sua vida salva, naquele momento inicial da seleção, mas por, como cristão, assim acreditar.
Herr Müeller foi condenado à pena de morte por enforcamento.
Ao ser retirado do tribunal, passando pelo rabino, o olhou.
Dos seus olhos, escorreu uma lágrima e ele sussurrou:
Muito obrigado!
Ao influxo do amor do rabino, o coração de pedra se transformara.
Voltara a ser homem. Sentir, emocionar-se, ante o afecto de alguém a quem ele, em essência, nada fizera.
O amor tem força extraordinária.
Não há ninguém imune à sua acção.
Quando ele se manifesta, salva vidas, alimenta outras e tem o poder de transformar pessoas tidas como más em renovadas criaturas.
Foi por isso que Jesus nos recomendou: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.
E ainda: Amai os vossos inimigos.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em facto narrado por Divaldo Pereira Franco, em Encontro com as lideranças espíritas, na Federação Espírita do Paraná, no dia 27.11.2010.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Bilhete do Coração
Hoje compreendo que os golpes do mundo são amparo providencial às nossas necessidades de reparação.
Que seria de nós sem o sofrimento que nos ajuda a rectificar e aprender?
Terra sem arado, permaneceríamos entre os vermes e as plantas daninhas ou, pedra bruta, jamais nos transformaríamos na obra de utilidade e beleza que o buril deve realizar.
Tenhamos calma e paciência.
Devemos à enxada a alegria da mesa farta e, por vezes, ao remédio amargo, a felicidade da cura.
Um dia saberemos tudo.
Por agora, baste-nos a convicção de que nos compete trabalhar, incessantemente, para o bem, porquanto a chave do serviço nos descerrará a sublimidade da experiência e com a experiência elevada marcharemos para a comunhão com Deus.
Não nos cansemos de ajudar.
O auxílio aos outros tem uma força desconhecida em nosso favor.
Quem tudo dá, tudo recebe.
Quem se afasta da ilusão, aproxima-se da verdade, adquirindo a companhia da humildade e do amor, os dois anjos invisíveis que abrem as portas do Céu.
Cultivando a serenidade e o bem, no círculo de nossa luta, roguemos, pois, ao Senhor ilumine a nossa cruz.
do Livro Carta do Coração - Chico Xavier/Diversos
§.§.§- O-canto-da-ave
Que seria de nós sem o sofrimento que nos ajuda a rectificar e aprender?
Terra sem arado, permaneceríamos entre os vermes e as plantas daninhas ou, pedra bruta, jamais nos transformaríamos na obra de utilidade e beleza que o buril deve realizar.
Tenhamos calma e paciência.
Devemos à enxada a alegria da mesa farta e, por vezes, ao remédio amargo, a felicidade da cura.
Um dia saberemos tudo.
Por agora, baste-nos a convicção de que nos compete trabalhar, incessantemente, para o bem, porquanto a chave do serviço nos descerrará a sublimidade da experiência e com a experiência elevada marcharemos para a comunhão com Deus.
Não nos cansemos de ajudar.
O auxílio aos outros tem uma força desconhecida em nosso favor.
Quem tudo dá, tudo recebe.
Quem se afasta da ilusão, aproxima-se da verdade, adquirindo a companhia da humildade e do amor, os dois anjos invisíveis que abrem as portas do Céu.
Cultivando a serenidade e o bem, no círculo de nossa luta, roguemos, pois, ao Senhor ilumine a nossa cruz.
do Livro Carta do Coração - Chico Xavier/Diversos
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Bens Terrenos
"A vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui."
Jesus (Lucas, 12:15.)
"A vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui."
A palavra do Mestre está cheia de oportunidade para quaisquer círculos de atividade humana, em todos os tempos.
Um homem poderá reter vasta porção de dinheiro.
Porém, que fará dele?
Poderá exercer extensa autoridade. entretanto como se comportará dentro dela?
Poderá dispor de muitas propriedades. todavia, de que modo utiliza os patrimónios provisórios?
Terá muitos projectos elevados.
Quantos edificou?
Poderá guardar inúmeros ideais de perfeição.
Mas estará atendendo aos nobres princípios de que é portador?
Terá escrito milhares de páginas.
Qual a substância de sua obra?
Contará muitos anos de existência no corpo.
No entanto, que fez do tempo?
Poderá contar com numerosos amigos.
Como se conduz perante as afeições que o cercam?
Nossa vida não consiste da riqueza numérica de coisas e graças, aquisições nominais e títulos exteriores.
Nossa paz e felicidade dependem do uso que fizermos, onde nos encontramos hoje, aqui e agora, das oportunidades e dons, situações e favores, recebidos do Altíssimo.
Não procures amontoar levianamente o que deténs por empréstimo.
Mobiliza com critério, os recursos depositados em tuas mãos.
O Senhor não te identificará pelos tesouros que ajuntaste, pelas bênçãos que retiveste, pelos anos que viveste no corpo físico.
Reconhecer-te-á pelo emprego dos teus dons, pelo valor de tuas realizações e pelas obras que deixaste, em torno dos teus próprios pés.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Jesus (Lucas, 12:15.)
"A vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui."
A palavra do Mestre está cheia de oportunidade para quaisquer círculos de atividade humana, em todos os tempos.
Um homem poderá reter vasta porção de dinheiro.
Porém, que fará dele?
Poderá exercer extensa autoridade. entretanto como se comportará dentro dela?
Poderá dispor de muitas propriedades. todavia, de que modo utiliza os patrimónios provisórios?
Terá muitos projectos elevados.
Quantos edificou?
Poderá guardar inúmeros ideais de perfeição.
Mas estará atendendo aos nobres princípios de que é portador?
Terá escrito milhares de páginas.
Qual a substância de sua obra?
Contará muitos anos de existência no corpo.
No entanto, que fez do tempo?
Poderá contar com numerosos amigos.
Como se conduz perante as afeições que o cercam?
Nossa vida não consiste da riqueza numérica de coisas e graças, aquisições nominais e títulos exteriores.
Nossa paz e felicidade dependem do uso que fizermos, onde nos encontramos hoje, aqui e agora, das oportunidades e dons, situações e favores, recebidos do Altíssimo.
Não procures amontoar levianamente o que deténs por empréstimo.
Mobiliza com critério, os recursos depositados em tuas mãos.
O Senhor não te identificará pelos tesouros que ajuntaste, pelas bênçãos que retiveste, pelos anos que viveste no corpo físico.
Reconhecer-te-á pelo emprego dos teus dons, pelo valor de tuas realizações e pelas obras que deixaste, em torno dos teus próprios pés.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Benevolência e Firmeza
Conta uma lenda chinesa que certa vez, achava-se Confúcio, o grande filósofo, na sala do rei.
Em dado momento, o soberano, afastando-se por alguns instantes dos ricos mandarins que o rodeavam, dirigiu-se ao sábio chinês e lhe perguntou:
"dizei-me, ó honrado Confúcio.
Como deve agir um magistrado?
Com extrema severidade a fim de corrigir e dominar os maus, ou com absoluta benevolência a fim de não sacrificar os bons?"
Ao ouvir as palavras do rei, o ilustre filósofo conservou-se em silêncio.
Passados alguns minutos, de profunda reflexão, chamou um servo, que estava por perto, e pediu-lhe que trouxesse dois baldes um com água fervente e outro com água gelada.
Havia na sala, adornando a escada que conduzia ao trono, dois lindos vasos dourados de porcelana.
Eram peças preciosas, quase sagradas, que o rei apreciava muito.
E, com a maior naturalidade, ordenou o filósofo ao servo:
"quero que enchas esses dois vasos com a água que acabas de trazer, sendo um com a água fervente e o outro com a água gelada!"
Preparava-se o servo obediente para despejar, como lhe fora ordenado, a água fervente num dos vasos e a gelada no outro quando o rei, saindo de sua estupefação, interrompeu-o com incontida energia:
"que loucura é essa, venerável Confúcio!
Queres destruir essas obras maravilhosas?
A água fervente fará, certamente, arrebentar o vaso em que for colocada e a água gelada fará partir-se o outro!”
Confúcio tomou, então, um dos baldes, misturou a água fervente com a água gelada e, com a mistura assim obtida, encheu os dois vasos sem perigo algum.
O poderoso monarca e seus mandarins observavam atónitos a atitude singular do filósofo.
Este, porém, indiferente ao assombro que causava, aproximou-se do soberano e falou:
"a alma do povo, ó rei, é como um vaso de porcelana, e a justiça é como água.
A água fervente da severidade ou a gelada da excessiva benevolência são igualmente desastrosas para a delicada porcelana.”
“Por isso é sábio e prudente que haja um perfeito equilíbrio entre a severidade, com que se pode corrigir o mau, e a benevolência, com que se deve educar o bom."
Energia e doçura são medidas eficazes para uma educação bem sucedida.
Jesus, o maior educador de todos os tempos, sabia dosar com equilíbrio essas duas medidas.
Ordenava, com firmeza, aos Espíritos infelizes que se afastassem de suas vítimas e eles obedeciam prontamente.
Falava com ternura aos corações endurecidos e estes se abriam para receber a Boa Nova do Seu Evangelho.
Expulsou, com energia, e sem violência, os mercadores do templo, e perguntou com doçura a Saulo de Tarso na estrada de Damasco:
Saulo, Saulo, por que me persegues?
Jamais se intimidou diante dos fariseus hipócritas que desejavam confundi-lo e perdê-lo, nem deixou de responder com ternura às perguntas daqueles que tinham sede de saber.
Portanto, a sabedoria do Mestre de Nazaré está a nos dizer que a alma humana é passível de ser corrigida e educada, mas que é preciso saber usar a energia e a doçura na medida certa.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Em dado momento, o soberano, afastando-se por alguns instantes dos ricos mandarins que o rodeavam, dirigiu-se ao sábio chinês e lhe perguntou:
"dizei-me, ó honrado Confúcio.
Como deve agir um magistrado?
Com extrema severidade a fim de corrigir e dominar os maus, ou com absoluta benevolência a fim de não sacrificar os bons?"
Ao ouvir as palavras do rei, o ilustre filósofo conservou-se em silêncio.
Passados alguns minutos, de profunda reflexão, chamou um servo, que estava por perto, e pediu-lhe que trouxesse dois baldes um com água fervente e outro com água gelada.
Havia na sala, adornando a escada que conduzia ao trono, dois lindos vasos dourados de porcelana.
Eram peças preciosas, quase sagradas, que o rei apreciava muito.
E, com a maior naturalidade, ordenou o filósofo ao servo:
"quero que enchas esses dois vasos com a água que acabas de trazer, sendo um com a água fervente e o outro com a água gelada!"
Preparava-se o servo obediente para despejar, como lhe fora ordenado, a água fervente num dos vasos e a gelada no outro quando o rei, saindo de sua estupefação, interrompeu-o com incontida energia:
"que loucura é essa, venerável Confúcio!
Queres destruir essas obras maravilhosas?
A água fervente fará, certamente, arrebentar o vaso em que for colocada e a água gelada fará partir-se o outro!”
Confúcio tomou, então, um dos baldes, misturou a água fervente com a água gelada e, com a mistura assim obtida, encheu os dois vasos sem perigo algum.
O poderoso monarca e seus mandarins observavam atónitos a atitude singular do filósofo.
Este, porém, indiferente ao assombro que causava, aproximou-se do soberano e falou:
"a alma do povo, ó rei, é como um vaso de porcelana, e a justiça é como água.
A água fervente da severidade ou a gelada da excessiva benevolência são igualmente desastrosas para a delicada porcelana.”
“Por isso é sábio e prudente que haja um perfeito equilíbrio entre a severidade, com que se pode corrigir o mau, e a benevolência, com que se deve educar o bom."
Energia e doçura são medidas eficazes para uma educação bem sucedida.
Jesus, o maior educador de todos os tempos, sabia dosar com equilíbrio essas duas medidas.
Ordenava, com firmeza, aos Espíritos infelizes que se afastassem de suas vítimas e eles obedeciam prontamente.
Falava com ternura aos corações endurecidos e estes se abriam para receber a Boa Nova do Seu Evangelho.
Expulsou, com energia, e sem violência, os mercadores do templo, e perguntou com doçura a Saulo de Tarso na estrada de Damasco:
Saulo, Saulo, por que me persegues?
Jamais se intimidou diante dos fariseus hipócritas que desejavam confundi-lo e perdê-lo, nem deixou de responder com ternura às perguntas daqueles que tinham sede de saber.
Portanto, a sabedoria do Mestre de Nazaré está a nos dizer que a alma humana é passível de ser corrigida e educada, mas que é preciso saber usar a energia e a doçura na medida certa.
Momento Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Visita de um amigo
Querido companheiro, é com muita alegria que te faço esta visita.
Sou um amigo que não podes ver com os olhos físicos, mas que te conhece há muito tempo, bem antes do que imaginas.
Onde quer que estejas, estou contigo.
Sou teu anjo da guarda e te protejo desde antes do teu nascimento.
Vi teus primeiros passos e te acompanho em todos os momentos da tua vida.
Mesmo que não me percebas conscientemente, sei que tua alma já sentiu minha presença.
Algumas vezes, nós, os anjos guardiães, acompanhamos nosso protegido por várias existências corporais.
Durante a tua caminhada na Terra, muitas dúvidas passaram pelos teus pensamentos.
Achas que não sei? Quantos erros e quantos acertos!
Gostaria que soubesses que, a cada alegria, conquista, dúvida, medo, angústia e decepção, estive e estarei sempre ao teu lado, vibrando por ti e consolando-te quando necessário.
Lembro-te que és falível.
Assim, quando errares, o importante é aprenderes com o erro e tentares fazer diferente da próxima vez.
Por mais difícil que pareça, todo problema tem uma solução.
Nesses momentos de dificuldade, tens que fortificar a fé e confiar em Deus, nosso Pai.
Agir buscando as soluções que estão ao teu alcance, com resignação, sem revoltas, fazer a tua parte, lembrando de entregar nas mãos de Deus o teu caminho, confiando.
Não te esqueças de mim nesses momentos de aperto no coração, pois jamais te esqueço.
Sou um instrumento do Pai Criador e estou aqui para ajudar-te a progredir.
Minha missão é te guiar pelo caminho do bem, ajudar-te com os meus conselhos, levantar-te o ânimo e consolar-te nas aflições.
Para facilitar o meu trabalho, nunca te esqueças de orar e alimentar bons pensamentos.
Como Espírito protector, posso te ajudar através da intuição, do pensamento e dos sonhos.
Chama-me pelo nome que quiseres e aí estarei a te amparar.
Guarda a certeza de que nunca te abandono.
És tu que, por descuido ou fraqueza, às vezes não me escuta e se entrega às más influências. Quando erras, eu lamento.
Posso não estar fisicamente tão próximo, mas a minha sintonia contigo faz meus pensamentos vibrarem por ti.
Faz de mim o teu melhor amigo e divide comigo as tuas alegrias, porque quando vejo que estás feliz, vibro de felicidade.
A tua alegria é minha também.
Agradece ao Pai bondoso e misericordioso que permite que cada vida na Terra seja acompanhada por um Espírito protetor.
Vibro para que sigas pelo caminho do bem e acertes nas tuas escolhas.
Tens o teu livre-arbítrio e sei que as escolhas dependem de ti.
Rogo, então, a Deus para que os bons valores morais sirvam de orientação em cada uma das decisões que tomares.
Fica em paz!
Momento Espírita, com base nos itens 489 a 504 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed.Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Sou um amigo que não podes ver com os olhos físicos, mas que te conhece há muito tempo, bem antes do que imaginas.
Onde quer que estejas, estou contigo.
Sou teu anjo da guarda e te protejo desde antes do teu nascimento.
Vi teus primeiros passos e te acompanho em todos os momentos da tua vida.
Mesmo que não me percebas conscientemente, sei que tua alma já sentiu minha presença.
Algumas vezes, nós, os anjos guardiães, acompanhamos nosso protegido por várias existências corporais.
Durante a tua caminhada na Terra, muitas dúvidas passaram pelos teus pensamentos.
Achas que não sei? Quantos erros e quantos acertos!
Gostaria que soubesses que, a cada alegria, conquista, dúvida, medo, angústia e decepção, estive e estarei sempre ao teu lado, vibrando por ti e consolando-te quando necessário.
Lembro-te que és falível.
Assim, quando errares, o importante é aprenderes com o erro e tentares fazer diferente da próxima vez.
Por mais difícil que pareça, todo problema tem uma solução.
Nesses momentos de dificuldade, tens que fortificar a fé e confiar em Deus, nosso Pai.
Agir buscando as soluções que estão ao teu alcance, com resignação, sem revoltas, fazer a tua parte, lembrando de entregar nas mãos de Deus o teu caminho, confiando.
Não te esqueças de mim nesses momentos de aperto no coração, pois jamais te esqueço.
Sou um instrumento do Pai Criador e estou aqui para ajudar-te a progredir.
Minha missão é te guiar pelo caminho do bem, ajudar-te com os meus conselhos, levantar-te o ânimo e consolar-te nas aflições.
Para facilitar o meu trabalho, nunca te esqueças de orar e alimentar bons pensamentos.
Como Espírito protector, posso te ajudar através da intuição, do pensamento e dos sonhos.
Chama-me pelo nome que quiseres e aí estarei a te amparar.
Guarda a certeza de que nunca te abandono.
És tu que, por descuido ou fraqueza, às vezes não me escuta e se entrega às más influências. Quando erras, eu lamento.
Posso não estar fisicamente tão próximo, mas a minha sintonia contigo faz meus pensamentos vibrarem por ti.
Faz de mim o teu melhor amigo e divide comigo as tuas alegrias, porque quando vejo que estás feliz, vibro de felicidade.
A tua alegria é minha também.
Agradece ao Pai bondoso e misericordioso que permite que cada vida na Terra seja acompanhada por um Espírito protetor.
Vibro para que sigas pelo caminho do bem e acertes nas tuas escolhas.
Tens o teu livre-arbítrio e sei que as escolhas dependem de ti.
Rogo, então, a Deus para que os bons valores morais sirvam de orientação em cada uma das decisões que tomares.
Fica em paz!
Momento Espírita, com base nos itens 489 a 504 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed.Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Cantigas de Tolerância
Se Deus suportasse a lama
Só por mal gerando o mal
Ninguém veria uma flor
Saindo do pantanal.
Se lanço condenação
Eis a lição com que esbarro:
O pão que enriquece a mesa
Vem de uma cova de barro.
Alegrias sobre as dores,
Quantas no campo da vida!...
Anota o custo da seda
Ante a lagarta esquecida.
Não reproves alma alguma
Em provações dolorosas!...
Há muita raiz no lodo
Para que o ramo dê rosas.
Demonstrando que a virtude
É sempre amor em ação,
Deus mostra os astros por joias
No cofre da escuridão.
Ferreira Aguiar
§.§.§- O-canto-da-ave
Só por mal gerando o mal
Ninguém veria uma flor
Saindo do pantanal.
Se lanço condenação
Eis a lição com que esbarro:
O pão que enriquece a mesa
Vem de uma cova de barro.
Alegrias sobre as dores,
Quantas no campo da vida!...
Anota o custo da seda
Ante a lagarta esquecida.
Não reproves alma alguma
Em provações dolorosas!...
Há muita raiz no lodo
Para que o ramo dê rosas.
Demonstrando que a virtude
É sempre amor em ação,
Deus mostra os astros por joias
No cofre da escuridão.
Ferreira Aguiar
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Câncer
1 – O câncer é uma enfermidade cármica?
A experiência diz que sim.
Estamos submetidos a um mecanismo de causa e efeito que nos premia com a saúde ou corrige com a doença, de acordo com nossas acções.
2 – O câncer seria o resultado de um comportamento desajustado, em vidas anteriores?
Nem sempre.
Como já comentamos, a causa pode estar nesta existência.
3 – Um exemplo…
As estatísticas demonstram grande incidência de câncer no pulmão, em pessoas que fumam.
Há elementos cancerígenos nas substâncias que compõem o cigarro.
Quem fuma, portanto, é sério candidato a esse mal.
Será o seu carma.
Vi, noutro dia, uma charge ilustrativa, em que um cigarro diz para o fumante:
"Hoje você me acendeu. Amanhã eu o apagarei!" Certíssimo!
4 – Está demonstrado que os fumantes passivos, pessoas que convivem com fumantes, também podem ter câncer.
Como explicar essa situação?
Não há inocentes na Terra, um planeta de provas e expiações.
O fumante passivo que venha a contrair câncer tem comprometimentos do passado que justificam seu problema.
Aliás, o simples facto de aqui vivermos significa que merecemos tudo o que aqui possa nos acontecer.
Se não merecêssemos, estaríamos morando em mundos mais saudáveis.
5 – Isso isenta de responsabilidade o fumante que polui o ambiente, situando-o como instrumento de resgate para alguém?
Ao contrário, apenas o compromete mais.
Deus não necessita do concurso humano para exercitar a justiça.
Além de responder pelos desajustes que provoca em si mesmo, responderá por prejuízos causados ao meio ambiente e às pessoas.
6 – A Medicina vem desenvolvendo técnicas para a cura do câncer.
Concebe-se que dentro de algumas décadas será possível a cura radical em todas as suas manifestações.
Como ficarão aqueles que estão se reajustando perante as leis divinas a partir de um carcinoma?
A Medicina vem fazendo grandes progressos, mas está longe de erradicar a doença.
Males são superados; outros surgem.
Nos domínios da sexualidade, a sífilis era um flagelo, decorrente da promiscuidade. Hoje é a AIDS.
A dor, a grande mestra, que tem na enfermidade um de seus aguilhões, continuará a nos corrigir, até que aprendamos a respeitar as leis divinas.
7 – A pessoa que sofre bastante, vitimada por um câncer, resgatou seus débitos, habilitando-se a um futuro feliz na espiritualidade?
A doença elimina as sombras do passado, mas não ilumina o futuro.
Este depende de nossas acções, da maneira como enfrentamos problemas e enfermidades.
Quando o nosso comportamento diante da dor não oprime aqueles que nos rodeiam, estamos nos redimindo, habilitados a um porvir glorioso.
8 – Como funciona isso?
Se o paciente tem câncer, suas dores implicarão em sofrimento para a família.
Tudo bem. Faz parte das experiências humanas.
Mas, dependendo da maneira como enfrentar seu problema, poderá gerar aflições bem maiores para todos, o que acontece com o paciente revoltado, inconformado, agressivo.
Se humilde e resignado, a família lidará melhor com a situação.
Pacientes assim estão "zerando o carma".
Richard Simonetti
§.§.§- O-canto-da-ave
A experiência diz que sim.
Estamos submetidos a um mecanismo de causa e efeito que nos premia com a saúde ou corrige com a doença, de acordo com nossas acções.
2 – O câncer seria o resultado de um comportamento desajustado, em vidas anteriores?
Nem sempre.
Como já comentamos, a causa pode estar nesta existência.
3 – Um exemplo…
As estatísticas demonstram grande incidência de câncer no pulmão, em pessoas que fumam.
Há elementos cancerígenos nas substâncias que compõem o cigarro.
Quem fuma, portanto, é sério candidato a esse mal.
Será o seu carma.
Vi, noutro dia, uma charge ilustrativa, em que um cigarro diz para o fumante:
"Hoje você me acendeu. Amanhã eu o apagarei!" Certíssimo!
4 – Está demonstrado que os fumantes passivos, pessoas que convivem com fumantes, também podem ter câncer.
Como explicar essa situação?
Não há inocentes na Terra, um planeta de provas e expiações.
O fumante passivo que venha a contrair câncer tem comprometimentos do passado que justificam seu problema.
Aliás, o simples facto de aqui vivermos significa que merecemos tudo o que aqui possa nos acontecer.
Se não merecêssemos, estaríamos morando em mundos mais saudáveis.
5 – Isso isenta de responsabilidade o fumante que polui o ambiente, situando-o como instrumento de resgate para alguém?
Ao contrário, apenas o compromete mais.
Deus não necessita do concurso humano para exercitar a justiça.
Além de responder pelos desajustes que provoca em si mesmo, responderá por prejuízos causados ao meio ambiente e às pessoas.
6 – A Medicina vem desenvolvendo técnicas para a cura do câncer.
Concebe-se que dentro de algumas décadas será possível a cura radical em todas as suas manifestações.
Como ficarão aqueles que estão se reajustando perante as leis divinas a partir de um carcinoma?
A Medicina vem fazendo grandes progressos, mas está longe de erradicar a doença.
Males são superados; outros surgem.
Nos domínios da sexualidade, a sífilis era um flagelo, decorrente da promiscuidade. Hoje é a AIDS.
A dor, a grande mestra, que tem na enfermidade um de seus aguilhões, continuará a nos corrigir, até que aprendamos a respeitar as leis divinas.
7 – A pessoa que sofre bastante, vitimada por um câncer, resgatou seus débitos, habilitando-se a um futuro feliz na espiritualidade?
A doença elimina as sombras do passado, mas não ilumina o futuro.
Este depende de nossas acções, da maneira como enfrentamos problemas e enfermidades.
Quando o nosso comportamento diante da dor não oprime aqueles que nos rodeiam, estamos nos redimindo, habilitados a um porvir glorioso.
8 – Como funciona isso?
Se o paciente tem câncer, suas dores implicarão em sofrimento para a família.
Tudo bem. Faz parte das experiências humanas.
Mas, dependendo da maneira como enfrentar seu problema, poderá gerar aflições bem maiores para todos, o que acontece com o paciente revoltado, inconformado, agressivo.
Se humilde e resignado, a família lidará melhor com a situação.
Pacientes assim estão "zerando o carma".
Richard Simonetti
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Campo de Sangue
"Por isso foi chamado aquele campo, até o dia de hoje, Campo de Sangue."
(MATEUS, 27:8.)
Desorientado, em vista das terríveis consequências de sua irreflexão, Judas procurou os sacerdotes e restitui-lhes as trinta moedas, atirando-as, a esmo, no recinto do Templo.
Os mentores do Judaísmo concluíram, então, que o dinheiro constituía preço de sangue e, buscando desfazer-se rapidamente de sua posse, adquiriram um campo destinado ao sepulcro dos estrangeiros, denominado, desde então, Campo de Sangue.
Profunda a expressão simbólica dessa recordação e, com a sua luz, cabe-nos reconhecer que a maioria dos homens continua a irreflectida acção de Judas, permutando o Mestre, inconscientemente, por esperanças injustas, por vantagens materiais, por privilégios passageiros.
Quando podem examinar a extensão dos enganos a que se acolheram, procuram, desesperados, os comparsas de suas ilusões, tentando devolver-lhes quanto lhes coube nos criminosos movimentos em que se comprometeram na luta humana;
todavia, com esses frutos amargos apenas conseguem adquirir o campo de sangue das expiações dolorosas e ásperas, para sepulcro dos cadáveres de seus pesadelos delituosos, estranhos ao ideal divino da perfeição em Jesus-Cristo.
Irmão em humanidade, que ainda não pudeste sair do campo milenário das reencarnações, em luta por enterrar os pretéritos crimes que não se coadunam com a Lei Eterna, não troques o Cristo Imperecível por um punhado de cinzas misérrimas, porque, do contrário, continuarás circunscrito à região escura da carne sangrenta.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
(MATEUS, 27:8.)
Desorientado, em vista das terríveis consequências de sua irreflexão, Judas procurou os sacerdotes e restitui-lhes as trinta moedas, atirando-as, a esmo, no recinto do Templo.
Os mentores do Judaísmo concluíram, então, que o dinheiro constituía preço de sangue e, buscando desfazer-se rapidamente de sua posse, adquiriram um campo destinado ao sepulcro dos estrangeiros, denominado, desde então, Campo de Sangue.
Profunda a expressão simbólica dessa recordação e, com a sua luz, cabe-nos reconhecer que a maioria dos homens continua a irreflectida acção de Judas, permutando o Mestre, inconscientemente, por esperanças injustas, por vantagens materiais, por privilégios passageiros.
Quando podem examinar a extensão dos enganos a que se acolheram, procuram, desesperados, os comparsas de suas ilusões, tentando devolver-lhes quanto lhes coube nos criminosos movimentos em que se comprometeram na luta humana;
todavia, com esses frutos amargos apenas conseguem adquirir o campo de sangue das expiações dolorosas e ásperas, para sepulcro dos cadáveres de seus pesadelos delituosos, estranhos ao ideal divino da perfeição em Jesus-Cristo.
Irmão em humanidade, que ainda não pudeste sair do campo milenário das reencarnações, em luta por enterrar os pretéritos crimes que não se coadunam com a Lei Eterna, não troques o Cristo Imperecível por um punhado de cinzas misérrimas, porque, do contrário, continuarás circunscrito à região escura da carne sangrenta.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Negócios
Ganhar a vida já não é suficiente, o trabalho tem que nos permitir vivê-la também.
A frase é daquele que é considerado o pai da administração moderna - Peter Drucker - e revela uma verdade preciosa para os dias de hoje.
Drucker acompanhou um período sem precedentes na Terra, no que diz respeito ao mundo dos negócios.
Nascido em 1909, veio a desencarnar em 2005, após uma vida de muitas conquistas e de farto material produzido na área corporativa.
Sua citação sobre o papel do trabalho, da profissão, em nossa existência, precisa ser analisada em profundidade, pois traz consequências imediatas em todo viver, uma vez colocada em prática.
A profissão tem como função principal nos fazer peça útil na sociedade e, também, nos propiciar o ganha-pão.
A reflexão de Drucker nos convida a pensar:
De que adianta ganhar a vida, ter o meio de sustento, ter riqueza, se não consigo "usufruir" disso tudo para meu benefício?
O trabalho tem que nos permitir viver a vida.
Ele não pode nos escravizar numa teia de compromissos, responsabilidades, sem nos deixar sequer respirar o ar de uma bela manhã.
Se nos transformamos nos chamados workaholics, perdemos o foco verdadeiro da encarnação, trocando os meios pelos fins.
Sim, a profissão, o trabalho, tudo isso são meios. Meio de subsistência; meio de crescimento intelectual, meio de ser útil.
Quando percebermos que o mundo dos negócios, a vida profissional está nos deixando quase loucos, é tempo de parar tudo e repensar.
Temos, como Espíritos encarnados, compromisso direto com a melhoria material do planeta, ao mesmo tempo que temos compromisso connosco de nos melhorarmos, de nos tornarmos pessoas de bem.
Assim, não podemos deixar que essas atividades simplesmente nos absorvam todas as energias, a ponto de nos fazer chegar em casa, ao final de cada dia, sem vontade sequer de conversar, de brincar com um filho pequeno, de sorrir.
Temos que dar a cada coisa seu devido valor. E o mundo dos negócios não pode ser mais importante do que a família, do que a saúde de nosso corpo e de nosso Espírito.
Se você percebe que a vida tem lhe carregado para esse caminho, pare, pense, reflicta, reprograme tudo enquanto há tempo.
Do Eclesiastes do Antigo Testamento Bíblico retiramos:
Melhor é um punhado com descanso, do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito.
Pense nisso.
Pense se realmente vale a pena tanta aflição, tanto desespero, tantas horas de tensão, apenas por questões puramente materiais.
Não podemos deixar de trabalhar, é certo, mas quem sabe possamos deixar o trabalho mais leve, menos extenuante, menos neurótico, permitindo que vivamos a vida em abundância.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
A frase é daquele que é considerado o pai da administração moderna - Peter Drucker - e revela uma verdade preciosa para os dias de hoje.
Drucker acompanhou um período sem precedentes na Terra, no que diz respeito ao mundo dos negócios.
Nascido em 1909, veio a desencarnar em 2005, após uma vida de muitas conquistas e de farto material produzido na área corporativa.
Sua citação sobre o papel do trabalho, da profissão, em nossa existência, precisa ser analisada em profundidade, pois traz consequências imediatas em todo viver, uma vez colocada em prática.
A profissão tem como função principal nos fazer peça útil na sociedade e, também, nos propiciar o ganha-pão.
A reflexão de Drucker nos convida a pensar:
De que adianta ganhar a vida, ter o meio de sustento, ter riqueza, se não consigo "usufruir" disso tudo para meu benefício?
O trabalho tem que nos permitir viver a vida.
Ele não pode nos escravizar numa teia de compromissos, responsabilidades, sem nos deixar sequer respirar o ar de uma bela manhã.
Se nos transformamos nos chamados workaholics, perdemos o foco verdadeiro da encarnação, trocando os meios pelos fins.
Sim, a profissão, o trabalho, tudo isso são meios. Meio de subsistência; meio de crescimento intelectual, meio de ser útil.
Quando percebermos que o mundo dos negócios, a vida profissional está nos deixando quase loucos, é tempo de parar tudo e repensar.
Temos, como Espíritos encarnados, compromisso direto com a melhoria material do planeta, ao mesmo tempo que temos compromisso connosco de nos melhorarmos, de nos tornarmos pessoas de bem.
Assim, não podemos deixar que essas atividades simplesmente nos absorvam todas as energias, a ponto de nos fazer chegar em casa, ao final de cada dia, sem vontade sequer de conversar, de brincar com um filho pequeno, de sorrir.
Temos que dar a cada coisa seu devido valor. E o mundo dos negócios não pode ser mais importante do que a família, do que a saúde de nosso corpo e de nosso Espírito.
Se você percebe que a vida tem lhe carregado para esse caminho, pare, pense, reflicta, reprograme tudo enquanto há tempo.
Do Eclesiastes do Antigo Testamento Bíblico retiramos:
Melhor é um punhado com descanso, do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito.
Pense nisso.
Pense se realmente vale a pena tanta aflição, tanto desespero, tantas horas de tensão, apenas por questões puramente materiais.
Não podemos deixar de trabalhar, é certo, mas quem sabe possamos deixar o trabalho mais leve, menos extenuante, menos neurótico, permitindo que vivamos a vida em abundância.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Campeonatos
Costumamos admirar as personalidades que se galardoam na Terra.
Tribunos vencem inibição e gaguez, em adestramento laborioso, aprimorando adição.
Poetas torturam versos, durante anos, transfigurando-se em estetas perfeitos, ajustando a emoção aos rigores da forma.
Pintores reconstituem os próprios traços, centenas de vezes, fixando, por fim, os coloridos da Natureza.
Atletas despendem tempo indeterminado, manejando bolas e raquetas ou submetendo-se a severos regimes, em matéria de alimentação e disciplina, para se garantirem nos galarins da evidência.
Todos eles são dignos de apreço, pelas técnicas obtidas, à custa de longo esforço, e todos, conquanto sem intenção, traçam o caminho que se nos indica às vitórias , da alma, porquanto existem campeonatos ocultos, sem qualquer aplauso no mundo, embora atenciosamente seguidos da Esfera Espiritual.
Aspira-se à libertação da impulsividade que nos arrasta aos flagelos da cólera e da incontinência, é forçoso nos afeiçoemos aos regulamentos interiores.
Tribunos, poetas, pintores e atletas terão lido e ouvido treinadores eméritos, mas, sem a consagração deles mesmos aos exercícios que lhes atribuíram eficiência, não passariam de aspirantes aos títulos que apresentam.
Assim também no campo do espírito.
Não adquiriremos equilíbrio e entendimento, abnegação e fé, unicamente desejando semelhantes aquisições.
Não ignoramos que, em certos episódios da vida, não remediaremos a dificuldade com atitudes meigas e que surgem lances, na estrada, nos quais o silêncio não é a diretriz ideal;
não desconhecemos que, em determinadas circunstâncias, a caridade não deve ser vazada em moldes de frouxidão e que o sentimento não é feito de pedra para resistir, intocável, a todos os aguilhões do desejo...
Entretanto, se aplicarmos em nós as regras em cuja eficácia acreditamos, sofreando impulsos inferiores, cinco, duzentas, oitocentas, duas mil, dez mil ou cinquenta mil vezes, praticando humildade e paciência, pela obtenção dos pequeninos triunfos do mundo íntimo, que somente nós próprios conseguimos avaliar, conquistaremos o burilamento do Espírito, encontrando a palavra certa e a conduta exacta, nas mais diversas situações e nos mais variados problemas.
Tudo é questão de inicio e o êxito depende da localidade à consciência, porquanto exclusivamente aqueles que cultivam fidelidade à própria consciência é que se dispõem a prosseguir e perseverar.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Tribunos vencem inibição e gaguez, em adestramento laborioso, aprimorando adição.
Poetas torturam versos, durante anos, transfigurando-se em estetas perfeitos, ajustando a emoção aos rigores da forma.
Pintores reconstituem os próprios traços, centenas de vezes, fixando, por fim, os coloridos da Natureza.
Atletas despendem tempo indeterminado, manejando bolas e raquetas ou submetendo-se a severos regimes, em matéria de alimentação e disciplina, para se garantirem nos galarins da evidência.
Todos eles são dignos de apreço, pelas técnicas obtidas, à custa de longo esforço, e todos, conquanto sem intenção, traçam o caminho que se nos indica às vitórias , da alma, porquanto existem campeonatos ocultos, sem qualquer aplauso no mundo, embora atenciosamente seguidos da Esfera Espiritual.
Aspira-se à libertação da impulsividade que nos arrasta aos flagelos da cólera e da incontinência, é forçoso nos afeiçoemos aos regulamentos interiores.
Tribunos, poetas, pintores e atletas terão lido e ouvido treinadores eméritos, mas, sem a consagração deles mesmos aos exercícios que lhes atribuíram eficiência, não passariam de aspirantes aos títulos que apresentam.
Assim também no campo do espírito.
Não adquiriremos equilíbrio e entendimento, abnegação e fé, unicamente desejando semelhantes aquisições.
Não ignoramos que, em certos episódios da vida, não remediaremos a dificuldade com atitudes meigas e que surgem lances, na estrada, nos quais o silêncio não é a diretriz ideal;
não desconhecemos que, em determinadas circunstâncias, a caridade não deve ser vazada em moldes de frouxidão e que o sentimento não é feito de pedra para resistir, intocável, a todos os aguilhões do desejo...
Entretanto, se aplicarmos em nós as regras em cuja eficácia acreditamos, sofreando impulsos inferiores, cinco, duzentas, oitocentas, duas mil, dez mil ou cinquenta mil vezes, praticando humildade e paciência, pela obtenção dos pequeninos triunfos do mundo íntimo, que somente nós próprios conseguimos avaliar, conquistaremos o burilamento do Espírito, encontrando a palavra certa e a conduta exacta, nas mais diversas situações e nos mais variados problemas.
Tudo é questão de inicio e o êxito depende da localidade à consciência, porquanto exclusivamente aqueles que cultivam fidelidade à própria consciência é que se dispõem a prosseguir e perseverar.
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Caminhos da Vida
Quando cortas uma flor para ti, começas a perdê-la...
porque murchará em tuas mãos e não se fará semente para outras primaveras.
Quando aprisionas um passarinho para ti, começas a perdê-lo...
Porque não mais cantará no bosque para ti nem criará outros passarinhos em seu ninho.
Quando guardas teu dinheiro começas a perdê-lo...
porque o dinheiro não vale por si, mas pelo o que com ele se pode fazer.
Quando não arriscas tua liberdade para tê-la, começas a perdê-la...
porque a liberdade que tens se comprova quando te atiras optando e decidindo.
Quando não deixas partir o teu filho
para a vida, começas a perdê-lo...
porque nunca o verás
voltar para ti livre e maduro.
Lembre-se sempre:
Não existe preço para a Liberdade, mas uma belíssima recompensa para quem a utiliza com desprendimento de alma ...
Ter para sempre, junto à si a Fidelidade daqueles que livres dos grilhões, se comprazem em serem seus eternos admiradores!
Quem Ama... Liberta com a certeza da volta expontânea ao aconchego!
Aprende no caminho da vida a padadoxal lição da experiência:
Sempre ganhas o que deixas e perdes o que reténs...
Desejo-te hoje, um dia rico em serenidade, harmonia e compreensão para libertar-se de sentimentos de posse e que o amor seja o seu grande diferencial de vida!
§.§.§- O-canto-da-ave
porque murchará em tuas mãos e não se fará semente para outras primaveras.
Quando aprisionas um passarinho para ti, começas a perdê-lo...
Porque não mais cantará no bosque para ti nem criará outros passarinhos em seu ninho.
Quando guardas teu dinheiro começas a perdê-lo...
porque o dinheiro não vale por si, mas pelo o que com ele se pode fazer.
Quando não arriscas tua liberdade para tê-la, começas a perdê-la...
porque a liberdade que tens se comprova quando te atiras optando e decidindo.
Quando não deixas partir o teu filho
para a vida, começas a perdê-lo...
porque nunca o verás
voltar para ti livre e maduro.
Lembre-se sempre:
Não existe preço para a Liberdade, mas uma belíssima recompensa para quem a utiliza com desprendimento de alma ...
Ter para sempre, junto à si a Fidelidade daqueles que livres dos grilhões, se comprazem em serem seus eternos admiradores!
Quem Ama... Liberta com a certeza da volta expontânea ao aconchego!
Aprende no caminho da vida a padadoxal lição da experiência:
Sempre ganhas o que deixas e perdes o que reténs...
Desejo-te hoje, um dia rico em serenidade, harmonia e compreensão para libertar-se de sentimentos de posse e que o amor seja o seu grande diferencial de vida!
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Resgate de um herói
A História do Brasil regista feitos de muitos heróis.
Heróis de guerras, heróis que morreram em defesa da liberdade do nosso país.
Contudo, ainda hoje, existem outros tantos heróis desconhecidos que nos merecem todas as honrarias.
É possível que poucos ou nenhum de nós tenha ouvido falar a respeito de Luiz Martins de Souza Dantas.
Seu nome, em verdade, não figura em nenhum livro-texto de História do Brasil.
Descendente de uma das mais ilustres famílias do Império, após seguir uma apreciável carreira política, por vários anos, dentro e fora do Brasil, foi nomeado Embaixador na França.
Apreciador das artes, da música, é descrito como uma alma nobre e generosa.
Anfitrião impecável dos brasileiros em Paris, era também um grande filantropo, disposto a ajudar todos os que passaram por sua vida.
Diplomata experiente, dotado de grande inteligência e perspicácia,
Dantas circulava entre os mais altos e restritos círculos diplomáticos.
Cedo compreendeu a catástrofe, prestes a se abater sobre a Humanidade, com a ascensão do nazismo.
Dizia ser aquela uma época de trevas e de barbáries.
Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, o Itamaraty já havia baixado uma série de leis e circulares, dificultando a entrada, no Brasil, de pessoas de raça semítica.
Souza Dantas, apesar dessas proibições, decidiu agir de acordo com sua consciência, conseguindo passaportes e assinando pessoalmente os vistos.
Entre as cerca de 800 pessoas, 425 delas de origem judaica, que entraram no Brasil, graças a Dantas, algumas viriam a ter destaque na vida brasileira, como o ator e diretor teatral Ziembinski.
Em novembro de 1940, o Embaixador Dantas foi advertido pelo Itamaraty, pelas suas concessões.
Ele continuou a expedir vistos, com datas retroativas, de forma a serem anteriores à instrução.
Em 1942, Dantas enfrentou a Gestapo.
Ele e os demais membros da representação brasileira, em Vichy, na França, foram confinados, em condições precárias, por catorze meses.
Por sua ousadia, mesmo concluída a guerra, foi relegado ao ostracismo diplomático, pelo governo brasileiro.
Somente depois de dezembro de 1945, ele seria nomeado para chefiar a delegação brasileira na ONU.
Morreu pobre e abandonado, em um humilde quarto de hotel, em Paris, em 1954.
No ano de 2003, seu nome foi inscrito no Museu do Holocausto, em Jerusalém, como Justo entre as nações, por seu empenho pessoal na emissão de centenas de vistos, durante os anos mais duros da repressão nazista na Europa.
O homem que pôs em risco sua carreira e sua vida, que desafiou nazistas na Europa e políticos no Brasil, recebeu a medalha póstuma, por seus méritos.
Ele merece brilhar na galeria universal dos heróis do século vinte.
Momento Espírita, com base no livro Quixote nas trevas, de Fabio Koifman, ed. Record.
§.§.§- O-canto-da-ave
Heróis de guerras, heróis que morreram em defesa da liberdade do nosso país.
Contudo, ainda hoje, existem outros tantos heróis desconhecidos que nos merecem todas as honrarias.
É possível que poucos ou nenhum de nós tenha ouvido falar a respeito de Luiz Martins de Souza Dantas.
Seu nome, em verdade, não figura em nenhum livro-texto de História do Brasil.
Descendente de uma das mais ilustres famílias do Império, após seguir uma apreciável carreira política, por vários anos, dentro e fora do Brasil, foi nomeado Embaixador na França.
Apreciador das artes, da música, é descrito como uma alma nobre e generosa.
Anfitrião impecável dos brasileiros em Paris, era também um grande filantropo, disposto a ajudar todos os que passaram por sua vida.
Diplomata experiente, dotado de grande inteligência e perspicácia,
Dantas circulava entre os mais altos e restritos círculos diplomáticos.
Cedo compreendeu a catástrofe, prestes a se abater sobre a Humanidade, com a ascensão do nazismo.
Dizia ser aquela uma época de trevas e de barbáries.
Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, o Itamaraty já havia baixado uma série de leis e circulares, dificultando a entrada, no Brasil, de pessoas de raça semítica.
Souza Dantas, apesar dessas proibições, decidiu agir de acordo com sua consciência, conseguindo passaportes e assinando pessoalmente os vistos.
Entre as cerca de 800 pessoas, 425 delas de origem judaica, que entraram no Brasil, graças a Dantas, algumas viriam a ter destaque na vida brasileira, como o ator e diretor teatral Ziembinski.
Em novembro de 1940, o Embaixador Dantas foi advertido pelo Itamaraty, pelas suas concessões.
Ele continuou a expedir vistos, com datas retroativas, de forma a serem anteriores à instrução.
Em 1942, Dantas enfrentou a Gestapo.
Ele e os demais membros da representação brasileira, em Vichy, na França, foram confinados, em condições precárias, por catorze meses.
Por sua ousadia, mesmo concluída a guerra, foi relegado ao ostracismo diplomático, pelo governo brasileiro.
Somente depois de dezembro de 1945, ele seria nomeado para chefiar a delegação brasileira na ONU.
Morreu pobre e abandonado, em um humilde quarto de hotel, em Paris, em 1954.
No ano de 2003, seu nome foi inscrito no Museu do Holocausto, em Jerusalém, como Justo entre as nações, por seu empenho pessoal na emissão de centenas de vistos, durante os anos mais duros da repressão nazista na Europa.
O homem que pôs em risco sua carreira e sua vida, que desafiou nazistas na Europa e políticos no Brasil, recebeu a medalha póstuma, por seus méritos.
Ele merece brilhar na galeria universal dos heróis do século vinte.
Momento Espírita, com base no livro Quixote nas trevas, de Fabio Koifman, ed. Record.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126619
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Página 22 de 41 • 1 ... 12 ... 21, 22, 23 ... 31 ... 41
Tópicos semelhantes
» Momentos Espíritas I
» Momentos Espíritas II
» Momentos Espíritas IV
» Momentos Espíritas III
» Colecção Momentos - Momentos de Alegria-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
» Momentos Espíritas II
» Momentos Espíritas IV
» Momentos Espíritas III
» Colecção Momentos - Momentos de Alegria-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
Página 22 de 41
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos