Momentos Espíritas
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
A situação difícil fica bem clara no depoimento de uma menina que já foi mãe duas vezes.
Vanessa Conceição Barbosa tem 19 anos.
Engravidou pela primeira vez aos 16 e pela segunda aos 18.
Mora em Pirituba, zona oeste da capital paulista.
A primeira gravidez ocorreu quando ela estava na 7ª série.
A garota parou de estudar e as amigas se afastaram.
"Só minha mãe me ajudou", afirmou a menina.
Assim como Vanessa, 13% das garotas de 15 a 24 anos que haviam se casado abandonaram a escola.
Os motivos alegados foram gravidez ou falta de tempo para cuidar dos filhos.
Os psicólogos afirmam que o abandono da escola só não é inevitável quando a adolescente conta com uma estrutura familiar sólida.
Foi o caso de Daniela de Oliveira, outra jovem entrevistada de 19 anos.
Para ela, a ajuda dos pais está sendo fundamental para que não largue os estudos.
Quanto à experiência precoce como mãe duas vezes, disse que "não ligava para os métodos anti-concepção, apesar de conhecê-los.
Foi criancice mesmo", reconhece.
Daniela é mãe de Leonardo, 3 anos, e de Guilherme, 1 ano.
Trocar a escola pelas obrigações junto aos filhos é apenas um dos dilemas que envolvem a questão da gravidez precoce.
Problema sério que deve ser tratado imediatamente é o grande contingente de "filhos de avós", crianças criadas e educadas pelos pais da garotada que anda abusando da fertilidade.
Avós não são pais, embora tenham educado filhos durante boa parte da vida.
Mesmo que a diferença de idade entre os pais e os filhos seja pequena(hoje não é mais novidade pais se tornarem avós com 34, 35 anos), está em jogo uma questão fundamental, que é a responsabilidade em assumir o resultado de uma relação sexual irresponsável, no sentido do casal não ter tomado as providências necessárias para evitar uma gravidez indesejada.
A orientação fundamental sugerida pelo Espiritismo a esse respeito é que haja muito diálogo entre os integrantes das mocidades espíritas, inclusive da pré-mocidade e turmas mais avançadas da evangelização infantil, sobre o tema sexualidade, para que a liberdade natural com que a Doutrina trata de quaisquer assuntos se reflicta em informações bem fundamentadas, que tragam segurança para os jovens na hora de conviver com as circunstâncias trazidas pela vida.
Continua...
A situação difícil fica bem clara no depoimento de uma menina que já foi mãe duas vezes.
Vanessa Conceição Barbosa tem 19 anos.
Engravidou pela primeira vez aos 16 e pela segunda aos 18.
Mora em Pirituba, zona oeste da capital paulista.
A primeira gravidez ocorreu quando ela estava na 7ª série.
A garota parou de estudar e as amigas se afastaram.
"Só minha mãe me ajudou", afirmou a menina.
Assim como Vanessa, 13% das garotas de 15 a 24 anos que haviam se casado abandonaram a escola.
Os motivos alegados foram gravidez ou falta de tempo para cuidar dos filhos.
Os psicólogos afirmam que o abandono da escola só não é inevitável quando a adolescente conta com uma estrutura familiar sólida.
Foi o caso de Daniela de Oliveira, outra jovem entrevistada de 19 anos.
Para ela, a ajuda dos pais está sendo fundamental para que não largue os estudos.
Quanto à experiência precoce como mãe duas vezes, disse que "não ligava para os métodos anti-concepção, apesar de conhecê-los.
Foi criancice mesmo", reconhece.
Daniela é mãe de Leonardo, 3 anos, e de Guilherme, 1 ano.
Trocar a escola pelas obrigações junto aos filhos é apenas um dos dilemas que envolvem a questão da gravidez precoce.
Problema sério que deve ser tratado imediatamente é o grande contingente de "filhos de avós", crianças criadas e educadas pelos pais da garotada que anda abusando da fertilidade.
Avós não são pais, embora tenham educado filhos durante boa parte da vida.
Mesmo que a diferença de idade entre os pais e os filhos seja pequena(hoje não é mais novidade pais se tornarem avós com 34, 35 anos), está em jogo uma questão fundamental, que é a responsabilidade em assumir o resultado de uma relação sexual irresponsável, no sentido do casal não ter tomado as providências necessárias para evitar uma gravidez indesejada.
A orientação fundamental sugerida pelo Espiritismo a esse respeito é que haja muito diálogo entre os integrantes das mocidades espíritas, inclusive da pré-mocidade e turmas mais avançadas da evangelização infantil, sobre o tema sexualidade, para que a liberdade natural com que a Doutrina trata de quaisquer assuntos se reflicta em informações bem fundamentadas, que tragam segurança para os jovens na hora de conviver com as circunstâncias trazidas pela vida.
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Em tudo, é necessário responsabilidade e preparo.
Se a certeza de que uma gravidez indesejada pode alterar profundamente a convivência dentro do lar, faz-se necessário pensar com tranquilidade e sem pressa sobre o momento mais adequado para se iniciar a vida sexual.
Deve ser agora, só porque o parceiro está pressionando?
O casal tem segurança suficiente para assumir as consequências de uma actividade sexual plena?
São perguntas pertinentes ao ambiente da reflexão espírita, próprias de quem está disposto a crescer em um clima de liberdade de pensamento aliado à responsabilidade pelo que se faz.
Mesmo diante do perfil esclarecedor da Doutrina, de características elevadas quanto ao trato com temas fundamentais como a vida, não é lícito inferir que pelo facto da menina ter ficado grávida ainda na adolescência tudo já estava previsto em sua programação reencarnatória.
Receber alguém como filho é uma experiência muito importante na vida de uma pessoa para que tal processo seja tratado de qualquer maneira pelos benfeitores espirituais, no momento de planear uma nova existência.
Os "filhos" assumidos antes da reencarnação podem até ser esses mesmos Espíritos.
O problema é que a inconsequência e o imediatismo fazem com que eles venham antes do momento certo, que acontece toda vez que o casal não dá o tempo necessário à convivência e ao conhecimento um do outro para que laços mais profundos, traçados no plano espiritual, se consolidem, em benefício de todos.
Gravidez precoce, portanto, é experiência que pode e deve ser evitada, em favor do amadurecimento e da conscientização dos adolescentes.
E métodos contraceptivos não existem para que os jovens brinquem com as forças sexuais, mas, pelo contrário, as eduquem, auxiliando-os a entrar com pés firmes em um mundo pleno de criatividade e explosão de forças criadoras, conforme é o da sexualidade activa.
Carlos Augusto Abranches
§.§.§- O-canto-da-ave
Em tudo, é necessário responsabilidade e preparo.
Se a certeza de que uma gravidez indesejada pode alterar profundamente a convivência dentro do lar, faz-se necessário pensar com tranquilidade e sem pressa sobre o momento mais adequado para se iniciar a vida sexual.
Deve ser agora, só porque o parceiro está pressionando?
O casal tem segurança suficiente para assumir as consequências de uma actividade sexual plena?
São perguntas pertinentes ao ambiente da reflexão espírita, próprias de quem está disposto a crescer em um clima de liberdade de pensamento aliado à responsabilidade pelo que se faz.
Mesmo diante do perfil esclarecedor da Doutrina, de características elevadas quanto ao trato com temas fundamentais como a vida, não é lícito inferir que pelo facto da menina ter ficado grávida ainda na adolescência tudo já estava previsto em sua programação reencarnatória.
Receber alguém como filho é uma experiência muito importante na vida de uma pessoa para que tal processo seja tratado de qualquer maneira pelos benfeitores espirituais, no momento de planear uma nova existência.
Os "filhos" assumidos antes da reencarnação podem até ser esses mesmos Espíritos.
O problema é que a inconsequência e o imediatismo fazem com que eles venham antes do momento certo, que acontece toda vez que o casal não dá o tempo necessário à convivência e ao conhecimento um do outro para que laços mais profundos, traçados no plano espiritual, se consolidem, em benefício de todos.
Gravidez precoce, portanto, é experiência que pode e deve ser evitada, em favor do amadurecimento e da conscientização dos adolescentes.
E métodos contraceptivos não existem para que os jovens brinquem com as forças sexuais, mas, pelo contrário, as eduquem, auxiliando-os a entrar com pés firmes em um mundo pleno de criatividade e explosão de forças criadoras, conforme é o da sexualidade activa.
Carlos Augusto Abranches
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Re: Momentos Espíritas
Vencendo o medo
O casal se preparou para ter aquele filho durante os longos meses da gestação.
Era o primeiro filho e os jovens desejavam que tudo desse certo.
Juntos participaram de todas as aulas de treinamento para o parto e de cuidados com o bebé.
Prepararam o enxoval e esperaram.
Mas, o trabalho de parto foi difícil, e, depois de algumas horas, os obstetras ofereceram a opção da cesariana.
A jovem gestante, contudo, estava apavorada e não aceitou.
Algumas horas mais e outro médico foi chamado.
Apesar do cansaço, da dor e dos apelos do marido, a esposa ainda não aceitou a cirurgia.
Desesperado, o rapaz telefonou para a sogra, que morava em outra cidade e pediu a ela que falasse com a filha.
Enquanto o telefonema se desenrolava, ele foi até a sala de espera para falar com seu pai.
O pai de Michael era um homem da terra, habituado à lavoura.
Estava ali sentado, aguardando a chegada do filho do seu filho.
Pensativo, ouviu o que o filho lhe explicava.
Por fim, disse algumas palavras e abraçou o rapaz, que relaxou um pouco.
Retornando para a sala de parto, Michael soube que a esposa concordara com a cirurgia.
Enquanto a sala de cirurgia foi sendo preparada, a futura mãezinha ficou deitada, exausta, os olhos cheios de lágrimas, aguardando.
Então, antes de ser levada à sala cirúrgica, recobrou o ânimo e fez um vigoroso esforço.
A criança nasceu. Era um menino.
O facto surpreendeu aos médicos que estavam assistindo a parturiente, que passaram a declinar várias hipóteses para o facto.
Mas o esposo disse que aquilo tudo tinha a ver com seu pai.
E explicou. Quando contou ao velho pai o que estava acontecendo, na sala de parto, ele comentou que o medo dos pais estava perturbando o pequenino ser.
Ele também ficou com medo.
Assim, o avô, ali mesmo na sala de espera, começou a falar mentalmente com o netinho.
Falou das suas lembranças.
Falou da beleza da terra, do nascer do sol, do entardecer, da nova colheita e da riqueza das safras.
Disse ao neto que aguardava ansioso pelo momento em que eles pudessem caminhar juntos sobre a terra.
Falou da bondade da vida, da amizade, do riso e do trabalho bem feito.
Finalmente, falou do seu amor pela família.
Lembrou-se do seu próprio pai, no México, da esposa, ambos já no mundo espiritual.
Falou com o bebé sobre cada um dos irmãos de Michael, os seus tios, do orgulho que deles sentia, das mulheres com que eles se casaram.
Lembrou Natais de felicidade, aniversários em família, casamentos.
Contou da alegria que sentiam pela felicidade uns dos outros.
Falou e falou.
Ofereceu ao bebé o seu coração. E o bebé nasceu.
Nascer é tão delicado quanto morrer.
Quem chega, precisa de carinho, atenção, a fim de se sentir protegido.
Se você vive o momento da gestação, pai ou mãe, converse com o filho por nascer.
Mostre-lhe imagens mentais da bondade do mundo.
Compartilhe com ele seu amor pela vida.
Diga o quanto o ama e espera.
Fale da beleza das flores, dos sons musicais que enchem os ouvidos e sensibilizam a alma.
Descreva a poesia das noites estreladas e da lua, de cara redonda e prateada.
Acene com os dias futuros em que o levará a passear nas águas cantantes do riacho, onde poderá mergulhar os pés miúdos.
Conte-lhe sobre o valor da vida.
Afirme, por fim, que o ama de forma incondicional.
Momento Espírita, com base no cap. Encontrando o caminho do livro As bênçãos do meu avô, de Rachel Naomi Remen, ed. Sextante.
§.§.§- O-canto-da-ave
O casal se preparou para ter aquele filho durante os longos meses da gestação.
Era o primeiro filho e os jovens desejavam que tudo desse certo.
Juntos participaram de todas as aulas de treinamento para o parto e de cuidados com o bebé.
Prepararam o enxoval e esperaram.
Mas, o trabalho de parto foi difícil, e, depois de algumas horas, os obstetras ofereceram a opção da cesariana.
A jovem gestante, contudo, estava apavorada e não aceitou.
Algumas horas mais e outro médico foi chamado.
Apesar do cansaço, da dor e dos apelos do marido, a esposa ainda não aceitou a cirurgia.
Desesperado, o rapaz telefonou para a sogra, que morava em outra cidade e pediu a ela que falasse com a filha.
Enquanto o telefonema se desenrolava, ele foi até a sala de espera para falar com seu pai.
O pai de Michael era um homem da terra, habituado à lavoura.
Estava ali sentado, aguardando a chegada do filho do seu filho.
Pensativo, ouviu o que o filho lhe explicava.
Por fim, disse algumas palavras e abraçou o rapaz, que relaxou um pouco.
Retornando para a sala de parto, Michael soube que a esposa concordara com a cirurgia.
Enquanto a sala de cirurgia foi sendo preparada, a futura mãezinha ficou deitada, exausta, os olhos cheios de lágrimas, aguardando.
Então, antes de ser levada à sala cirúrgica, recobrou o ânimo e fez um vigoroso esforço.
A criança nasceu. Era um menino.
O facto surpreendeu aos médicos que estavam assistindo a parturiente, que passaram a declinar várias hipóteses para o facto.
Mas o esposo disse que aquilo tudo tinha a ver com seu pai.
E explicou. Quando contou ao velho pai o que estava acontecendo, na sala de parto, ele comentou que o medo dos pais estava perturbando o pequenino ser.
Ele também ficou com medo.
Assim, o avô, ali mesmo na sala de espera, começou a falar mentalmente com o netinho.
Falou das suas lembranças.
Falou da beleza da terra, do nascer do sol, do entardecer, da nova colheita e da riqueza das safras.
Disse ao neto que aguardava ansioso pelo momento em que eles pudessem caminhar juntos sobre a terra.
Falou da bondade da vida, da amizade, do riso e do trabalho bem feito.
Finalmente, falou do seu amor pela família.
Lembrou-se do seu próprio pai, no México, da esposa, ambos já no mundo espiritual.
Falou com o bebé sobre cada um dos irmãos de Michael, os seus tios, do orgulho que deles sentia, das mulheres com que eles se casaram.
Lembrou Natais de felicidade, aniversários em família, casamentos.
Contou da alegria que sentiam pela felicidade uns dos outros.
Falou e falou.
Ofereceu ao bebé o seu coração. E o bebé nasceu.
Nascer é tão delicado quanto morrer.
Quem chega, precisa de carinho, atenção, a fim de se sentir protegido.
Se você vive o momento da gestação, pai ou mãe, converse com o filho por nascer.
Mostre-lhe imagens mentais da bondade do mundo.
Compartilhe com ele seu amor pela vida.
Diga o quanto o ama e espera.
Fale da beleza das flores, dos sons musicais que enchem os ouvidos e sensibilizam a alma.
Descreva a poesia das noites estreladas e da lua, de cara redonda e prateada.
Acene com os dias futuros em que o levará a passear nas águas cantantes do riacho, onde poderá mergulhar os pés miúdos.
Conte-lhe sobre o valor da vida.
Afirme, por fim, que o ama de forma incondicional.
Momento Espírita, com base no cap. Encontrando o caminho do livro As bênçãos do meu avô, de Rachel Naomi Remen, ed. Sextante.
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Re: Momentos Espíritas
Há de se Distinguir Passividade do Pacifismo
Existe um antagonismo de interpretação e execução entre os significados de ambas as palavras.
A primeira, podemos considerá-la como uma situação que, ao ser seguida, e o é por muitos, coloca o homem na estagnação, na expectativa, sem nenhuma iniciativa de progresso, incompatível, portanto, com a necessidade de esforços, estudos e esclarecimento que é próprio de espírito em evolução.
Ao contrário, o pacifismo, tão divulgado como tema político, e muito em voga nas relações diplomáticas dos tempos actuais, se bem estudado em seus significado verdadeiro e aplicado no entendimento fraterno entre os povos, é a característica do verdadeiro cristão, simbolizado pela imagem da pomba branca e clamado como tal, na essência das preces cristãs e nos temas dos pregadores do Evangelho.
Aos espíritas que procuram entender a mensagem do Espírito da Verdade, pelo estudo da doutrina agora anunciada em bela campanha e com muito entusiasmo, conclamamos a todos muito esforço e dedicação para que não percam de vista o objectivo maior de nossos irmãos luminares.
Preguem sempre a paz, porque foi essa a frase do Mestre no reencontro com seus discípulos no cenáculo. (João, Cap. XX, V.26)
Fabiano de Cristo
§.§.§- O-canto-da-ave
Existe um antagonismo de interpretação e execução entre os significados de ambas as palavras.
A primeira, podemos considerá-la como uma situação que, ao ser seguida, e o é por muitos, coloca o homem na estagnação, na expectativa, sem nenhuma iniciativa de progresso, incompatível, portanto, com a necessidade de esforços, estudos e esclarecimento que é próprio de espírito em evolução.
Ao contrário, o pacifismo, tão divulgado como tema político, e muito em voga nas relações diplomáticas dos tempos actuais, se bem estudado em seus significado verdadeiro e aplicado no entendimento fraterno entre os povos, é a característica do verdadeiro cristão, simbolizado pela imagem da pomba branca e clamado como tal, na essência das preces cristãs e nos temas dos pregadores do Evangelho.
Aos espíritas que procuram entender a mensagem do Espírito da Verdade, pelo estudo da doutrina agora anunciada em bela campanha e com muito entusiasmo, conclamamos a todos muito esforço e dedicação para que não percam de vista o objectivo maior de nossos irmãos luminares.
Preguem sempre a paz, porque foi essa a frase do Mestre no reencontro com seus discípulos no cenáculo. (João, Cap. XX, V.26)
Fabiano de Cristo
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Re: Momentos Espíritas
Amor doação
O amor costuma ser um tema muito presente na sociedade contemporânea.
Nos contextos mais inusitados, o amor surge como móvel ou explicação para a conduta humana.
Há quem diga que traiu ou matou por amor.
Também se nomina a mera ardência sexual como uma manifestação desse sentimento.
Não falta quem se acredite muito amoroso, por ter ímpeto de manter relações íntimas com várias pessoas ao mesmo tempo.
Bem se vê como é difícil precisar o sentido do amor.
Entretanto, Jesus identificou o amor como a essência das Leis que regem a vida.
Acima de tudo é preciso amar a Deus.
Mas também é necessário amar o próximo como a si mesmo.
Certamente esse sentimento tão sublime há de ser estribado no dever e na conduta digna.
Não se concebe que justifique promiscuidade ou crimes.
Talvez até figure de forma embrionária nesses processos desequilibrados.
Mas por certo neles se encontra desvirtuado por vícios e paixões.
Então, é difícil precisar o sentido dessa palavra tão enunciada.
Muitos dizem sofrer por amor.
Amam mas não são correspondidos e por isso padecem.
Ou às vezes até se acreditam amados, mas não com a intensidade que desejariam.
Ardem de ciúmes do ser querido.
Reclamam de descaso, de que não recebem a atenção necessária.
Entretanto, em se tratando de amor, convém recordar os exemplos de Jesus.
O Mestre Divino não Se ocupou de reclamar de falta de atenção.
Não fez chantagens com Seus parentes e amigos, para exigir maiores demonstrações de afecto.
Não infernizou a vida de quem não conseguia entender o significado de Sua missão.
Por muito amar, Ele Se doou inteiro à Humanidade.
Investiu horas infindas na educação dos ignorantes.
Confortou os sofredores.
Curou enfermos.
Amparou os viciados do corpo e da alma.
Mas nunca esperou ou exigiu e nem mesmo recebeu nada em troca.
Aqueles homens rudes nada tinham mesmo para Lhe dar.
Em comparação com o Senhor Jesus, mesmo os mais bem aquinhoados eram simples indigentes morais e intelectuais.
Careciam de educação, de luz, de paz...
Então, um aspecto importante do amor é a doação.
Amar pelo prazer de ver feliz o ser querido.
Quem espera ser amado muitas vezes se converte em opressor ou chantagista.
Já quem se contenta em amar é sempre um esteio na vida do semelhante.
Reflicta a respeito do modo pelo qual você encara o amor.
Encontra alegria em tornar felizes seus amores?
Ou está sempre a lhes fazer exigências, em uma barganha constante de seu afecto?
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
O amor costuma ser um tema muito presente na sociedade contemporânea.
Nos contextos mais inusitados, o amor surge como móvel ou explicação para a conduta humana.
Há quem diga que traiu ou matou por amor.
Também se nomina a mera ardência sexual como uma manifestação desse sentimento.
Não falta quem se acredite muito amoroso, por ter ímpeto de manter relações íntimas com várias pessoas ao mesmo tempo.
Bem se vê como é difícil precisar o sentido do amor.
Entretanto, Jesus identificou o amor como a essência das Leis que regem a vida.
Acima de tudo é preciso amar a Deus.
Mas também é necessário amar o próximo como a si mesmo.
Certamente esse sentimento tão sublime há de ser estribado no dever e na conduta digna.
Não se concebe que justifique promiscuidade ou crimes.
Talvez até figure de forma embrionária nesses processos desequilibrados.
Mas por certo neles se encontra desvirtuado por vícios e paixões.
Então, é difícil precisar o sentido dessa palavra tão enunciada.
Muitos dizem sofrer por amor.
Amam mas não são correspondidos e por isso padecem.
Ou às vezes até se acreditam amados, mas não com a intensidade que desejariam.
Ardem de ciúmes do ser querido.
Reclamam de descaso, de que não recebem a atenção necessária.
Entretanto, em se tratando de amor, convém recordar os exemplos de Jesus.
O Mestre Divino não Se ocupou de reclamar de falta de atenção.
Não fez chantagens com Seus parentes e amigos, para exigir maiores demonstrações de afecto.
Não infernizou a vida de quem não conseguia entender o significado de Sua missão.
Por muito amar, Ele Se doou inteiro à Humanidade.
Investiu horas infindas na educação dos ignorantes.
Confortou os sofredores.
Curou enfermos.
Amparou os viciados do corpo e da alma.
Mas nunca esperou ou exigiu e nem mesmo recebeu nada em troca.
Aqueles homens rudes nada tinham mesmo para Lhe dar.
Em comparação com o Senhor Jesus, mesmo os mais bem aquinhoados eram simples indigentes morais e intelectuais.
Careciam de educação, de luz, de paz...
Então, um aspecto importante do amor é a doação.
Amar pelo prazer de ver feliz o ser querido.
Quem espera ser amado muitas vezes se converte em opressor ou chantagista.
Já quem se contenta em amar é sempre um esteio na vida do semelhante.
Reflicta a respeito do modo pelo qual você encara o amor.
Encontra alegria em tornar felizes seus amores?
Ou está sempre a lhes fazer exigências, em uma barganha constante de seu afecto?
Momento Espírita.
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Re: Momentos Espíritas
Hábitos Infelizes
Usar pornografia ou palavrões, ainda que estejam supostamente na moda.
Pespegar tapinhas ou cotucões a quem se dirija a palavra.
Comentar desfavoravelmente a situação de qualquer pessoa.
Estender boatos e entretecer conversações negativas.
Falar aos gritos.
Rir descontroladamente.
Aplicar franqueza impiedosa a pretexto de honorificar a verdade.
Escavar o passado alheio, prejudicando ou ferindo os outros.
Comparar comunidades e pessoas, espalhando pessimismo e desprestígio.
Fugir da limpeza.
Queixar-se, por sistema, a propósito de tudo e de todos.
Ignorar conveniências e direitos alheios.
Fixar intencionalmente defeitos e cicatrizes do próximo.
Irritar-se por bagatelas.
Indagar de situações e ligações, cujo sentido não possamos penetrar.
Desrespeitar as pessoas com perguntas desnecessárias.
Contar piadas susceptíveis de machucar os sentimentos de quem ouve.
Zombar dos circunstantes ou chicotear os ausentes.
Analisar os problemas sexuais seja de quem seja.
Deitar conhecimentos fora de lugar e condição, pelo prazer de exibir cultura e competência.
Desprestigiar compromissos e horários.
Viver sem método.
Agitar-se a todo instante, comprometendo o serviço alheio e dificultando a execução dos deveres próprios.
Contar vantagens, sob a desculpa de ser melhor que os demais.
Gastar mais do que se dispõe.
Aguardar honrarias e privilégios.
Não querer sofrer.
Exigir o bem sem trabalho.
Não saber aguentar injúrias ou críticas.
Não procurar dominar-se, explodindo nos menores contratempos.
Desacreditar serviços e instituições.
Fugir de estudar.
Deixar sempre para amanhã a obrigação que se pode cumprir hoje.
Dramatizar doenças e dissabores.
Discutir sem racionar.
Desprezar adversários e endeusar amigos.
Reclamar dos outros aquilo que nós próprios ainda não conseguimos fazer.
Pedir apoio sem dar cooperação.
Condenar os que não possam pensar por nossa cabeça.
Aceitar deveres e larga-los sem consideração nos ombros alheios.
André Luis
§.§.§- O-canto-da-ave
Usar pornografia ou palavrões, ainda que estejam supostamente na moda.
Pespegar tapinhas ou cotucões a quem se dirija a palavra.
Comentar desfavoravelmente a situação de qualquer pessoa.
Estender boatos e entretecer conversações negativas.
Falar aos gritos.
Rir descontroladamente.
Aplicar franqueza impiedosa a pretexto de honorificar a verdade.
Escavar o passado alheio, prejudicando ou ferindo os outros.
Comparar comunidades e pessoas, espalhando pessimismo e desprestígio.
Fugir da limpeza.
Queixar-se, por sistema, a propósito de tudo e de todos.
Ignorar conveniências e direitos alheios.
Fixar intencionalmente defeitos e cicatrizes do próximo.
Irritar-se por bagatelas.
Indagar de situações e ligações, cujo sentido não possamos penetrar.
Desrespeitar as pessoas com perguntas desnecessárias.
Contar piadas susceptíveis de machucar os sentimentos de quem ouve.
Zombar dos circunstantes ou chicotear os ausentes.
Analisar os problemas sexuais seja de quem seja.
Deitar conhecimentos fora de lugar e condição, pelo prazer de exibir cultura e competência.
Desprestigiar compromissos e horários.
Viver sem método.
Agitar-se a todo instante, comprometendo o serviço alheio e dificultando a execução dos deveres próprios.
Contar vantagens, sob a desculpa de ser melhor que os demais.
Gastar mais do que se dispõe.
Aguardar honrarias e privilégios.
Não querer sofrer.
Exigir o bem sem trabalho.
Não saber aguentar injúrias ou críticas.
Não procurar dominar-se, explodindo nos menores contratempos.
Desacreditar serviços e instituições.
Fugir de estudar.
Deixar sempre para amanhã a obrigação que se pode cumprir hoje.
Dramatizar doenças e dissabores.
Discutir sem racionar.
Desprezar adversários e endeusar amigos.
Reclamar dos outros aquilo que nós próprios ainda não conseguimos fazer.
Pedir apoio sem dar cooperação.
Condenar os que não possam pensar por nossa cabeça.
Aceitar deveres e larga-los sem consideração nos ombros alheios.
André Luis
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Pássaros crescidos
Pássaros crescidos
Um dia, nos escapam das mãos...
Volta pró ovo! - queremos dizer - como na canção.
Mas o ovo se faz pequeno para a vibração de um pássaro novo.
O ninho já não basta como extensão de si mesmo; não mais reflecte suas necessidades primárias.
O pássaro quer voar. O pássaro precisa voar.
Houve o tempo em que nos víamos agigantados nos olhos desses pequeninos seres voláteis, heróis domésticos que éramos, mas de tal forma reconhecidos que nos convencíamos de nossos dons extraordinários.
De facto, somos fabulosos na arte de gerar, nutrir, desenvolver, ensinar, conduzir, proteger e tudo mais que sabemos fazer sem que ninguém nos ensinasse, até vê-los como estão, crescidos e atrevidos.
Foram-se as penugens que alisamos, o bico esfomeado, o novelo de plumas que se escondia em nossas asas.
Tudo que vemos agora são penas arrepiadas e rebeldes, difíceis de alisar.
E o suave trinado que já se fez cheio de notas, agora vem nos ferir os ouvidos com a estridência de uma nota só.
O facto é que um dia eles crescem, abrem, sem avisar, as asas delicadas e no tempo de um espirro nos deparamos com a envergadura do filhote.
O gesto se antecipa e anuncia a extensão do salto.
Volta pró ovo!! – queremos dizer – mas não nos ouvem, envolvidos que estão no intenso farfalhar das asas debutantes.
Então olhamos para nós, pássaros de penas ralas, e nos empenhamos em lembrar as palavras mágicas, na esperança de recuperar poderes há muito aposentados.
Desprovidos dos antigos recursos, nada nos resta fazer senão admirar o voo desses caloiros emplumados, pintainhos que fizemos crescer com nossos mimos, e a quem demos asas para que brincassem à nossa volta.
Mas eis que se definem no estilo e na performance: que lindos volteios, que rasantes, que belos planadores se revelam!
E como sobem com determinação, para depois mergulhar vertiginosamente no espaço e logo conter o ímpeto, com precisão, antes de tocar o chão num pouso de mestre.
Estão a nos estufar o orgulho.
De facto, não há como querer contê-los, aliás, já se foram, em revoada, silfos barulhentos que ensinamos a voar, para que um dia pulassem do ninho e, corajosamente, voassem.
Ah!... O amor por nossos filhos...
Aprendemos a amá-los de tal forma, que é totalmente compreensível a dificuldade que temos em deixá-los alçar voo por conta própria.
Para mim ainda são crianças! – proclamam alguns pais, mirando com carinho seus rebentos gigantes.
Mas aí vêm os sábios, a vida e a natureza, e nos dizem que não somos seus donos, e que o amor maduro é aquele que sabe libertar.
E o coração de pai, de mãe, então, apertados, começam a aprender a libertar.
E nesse processo lento, natural, percebem que, se amam realmente, devem pensar no que seja melhor para o objecto de seu amor, e não mais para si.
Não há como fugir de tal realidade da existência, é certo...
E nesse caminho sem volta, vamos percebendo que a dor inicial da separação vai sendo substituída por uma felicidade sem igual.
A felicidade de se perceber, finalmente, que cumprimos nossa missão e que, ao libertar, estamos ganhando um amor para todo o sempre.
Momento Espírita com base na crónica Pássaros crescidos, de Rosana Justus Braga, publicada na revista Curitibano, de agosto de 2008.
§.§.§- O-canto-da-ave
Um dia, nos escapam das mãos...
Volta pró ovo! - queremos dizer - como na canção.
Mas o ovo se faz pequeno para a vibração de um pássaro novo.
O ninho já não basta como extensão de si mesmo; não mais reflecte suas necessidades primárias.
O pássaro quer voar. O pássaro precisa voar.
Houve o tempo em que nos víamos agigantados nos olhos desses pequeninos seres voláteis, heróis domésticos que éramos, mas de tal forma reconhecidos que nos convencíamos de nossos dons extraordinários.
De facto, somos fabulosos na arte de gerar, nutrir, desenvolver, ensinar, conduzir, proteger e tudo mais que sabemos fazer sem que ninguém nos ensinasse, até vê-los como estão, crescidos e atrevidos.
Foram-se as penugens que alisamos, o bico esfomeado, o novelo de plumas que se escondia em nossas asas.
Tudo que vemos agora são penas arrepiadas e rebeldes, difíceis de alisar.
E o suave trinado que já se fez cheio de notas, agora vem nos ferir os ouvidos com a estridência de uma nota só.
O facto é que um dia eles crescem, abrem, sem avisar, as asas delicadas e no tempo de um espirro nos deparamos com a envergadura do filhote.
O gesto se antecipa e anuncia a extensão do salto.
Volta pró ovo!! – queremos dizer – mas não nos ouvem, envolvidos que estão no intenso farfalhar das asas debutantes.
Então olhamos para nós, pássaros de penas ralas, e nos empenhamos em lembrar as palavras mágicas, na esperança de recuperar poderes há muito aposentados.
Desprovidos dos antigos recursos, nada nos resta fazer senão admirar o voo desses caloiros emplumados, pintainhos que fizemos crescer com nossos mimos, e a quem demos asas para que brincassem à nossa volta.
Mas eis que se definem no estilo e na performance: que lindos volteios, que rasantes, que belos planadores se revelam!
E como sobem com determinação, para depois mergulhar vertiginosamente no espaço e logo conter o ímpeto, com precisão, antes de tocar o chão num pouso de mestre.
Estão a nos estufar o orgulho.
De facto, não há como querer contê-los, aliás, já se foram, em revoada, silfos barulhentos que ensinamos a voar, para que um dia pulassem do ninho e, corajosamente, voassem.
Ah!... O amor por nossos filhos...
Aprendemos a amá-los de tal forma, que é totalmente compreensível a dificuldade que temos em deixá-los alçar voo por conta própria.
Para mim ainda são crianças! – proclamam alguns pais, mirando com carinho seus rebentos gigantes.
Mas aí vêm os sábios, a vida e a natureza, e nos dizem que não somos seus donos, e que o amor maduro é aquele que sabe libertar.
E o coração de pai, de mãe, então, apertados, começam a aprender a libertar.
E nesse processo lento, natural, percebem que, se amam realmente, devem pensar no que seja melhor para o objecto de seu amor, e não mais para si.
Não há como fugir de tal realidade da existência, é certo...
E nesse caminho sem volta, vamos percebendo que a dor inicial da separação vai sendo substituída por uma felicidade sem igual.
A felicidade de se perceber, finalmente, que cumprimos nossa missão e que, ao libertar, estamos ganhando um amor para todo o sempre.
Momento Espírita com base na crónica Pássaros crescidos, de Rosana Justus Braga, publicada na revista Curitibano, de agosto de 2008.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Harmonia das Diferenças
Harmonia das Diferenças
Preferimos conviver com os afins. Todavia, é no relacionamento com os que não pensam como nós que adquirimos novas e importantes experiências.
Toda coisa tem o oposto.
A morte tem a vida, a noite tem o dia, o claro o escuro, o grande o pequeno, o alto o baixo ...
É comum procurarmos a harmonia das situações e dos agrupamentos, na semelhança entre as partes.
Todavia, a igualdade pode criar choques.
É preciso haver diferenças.
Mas que se complementem sem criar dissensões.
Imaginemos uma casa onde os dois gastam irresponsavelmente.
Em curto prazo, o lar vai a bancarrota.
Mas se os dois forem avaros, faltará até o indispensável e eles serão irritadiços e ansiosos.
Um terá de ser mais arrojado e o outro comedido, prudente.
Irão completar-se.
O mesmo se daria se ambos fossem excessivamente risonhos, brincalhões, irreverentes.
Nunca seriam levados a sério.
Mas se fossem sisudos, mal-humorados, rechaçariam os que tentassem aproximar-se.
Este pequeno esboço serve de intróito para analisarmos uma sociedade, um grupo, uma entidade.
Toda pessoa tem sua própria habilidade.
Observemos uma orquestra.
Cada músico toca um instrumento.
No entanto, a melodia embeleza-se pela combinação de todos eles.
Um conjunto vocal tem diversas vozes, que se fundem numa só, em harmonia.
Um time de futebol tem os que fazem os gols e um que trata de evitá-los.
A grande empresa, por exemplo, começa pela presidência e assessores directos, mas não dispensa os auxiliares de escalões menores e nem mesmo o trabalho dos mensageiros, os office-boys, encarregados da correspondência.
Eles são, muitas vezes, a apresentação da companhia.
Um funcionário educado, bem composto, eficiente, levará boa imagem da firma onde trabalha, junto à clientela, fornecedores e bancos.
Dá-se o mesmo nas sociedades culturais, recreativas, filantrópicas, religiosas.
E, neste caso, analisemos o Espírita'>Centro Espírita.
Continua...
Preferimos conviver com os afins. Todavia, é no relacionamento com os que não pensam como nós que adquirimos novas e importantes experiências.
Toda coisa tem o oposto.
A morte tem a vida, a noite tem o dia, o claro o escuro, o grande o pequeno, o alto o baixo ...
É comum procurarmos a harmonia das situações e dos agrupamentos, na semelhança entre as partes.
Todavia, a igualdade pode criar choques.
É preciso haver diferenças.
Mas que se complementem sem criar dissensões.
Imaginemos uma casa onde os dois gastam irresponsavelmente.
Em curto prazo, o lar vai a bancarrota.
Mas se os dois forem avaros, faltará até o indispensável e eles serão irritadiços e ansiosos.
Um terá de ser mais arrojado e o outro comedido, prudente.
Irão completar-se.
O mesmo se daria se ambos fossem excessivamente risonhos, brincalhões, irreverentes.
Nunca seriam levados a sério.
Mas se fossem sisudos, mal-humorados, rechaçariam os que tentassem aproximar-se.
Este pequeno esboço serve de intróito para analisarmos uma sociedade, um grupo, uma entidade.
Toda pessoa tem sua própria habilidade.
Observemos uma orquestra.
Cada músico toca um instrumento.
No entanto, a melodia embeleza-se pela combinação de todos eles.
Um conjunto vocal tem diversas vozes, que se fundem numa só, em harmonia.
Um time de futebol tem os que fazem os gols e um que trata de evitá-los.
A grande empresa, por exemplo, começa pela presidência e assessores directos, mas não dispensa os auxiliares de escalões menores e nem mesmo o trabalho dos mensageiros, os office-boys, encarregados da correspondência.
Eles são, muitas vezes, a apresentação da companhia.
Um funcionário educado, bem composto, eficiente, levará boa imagem da firma onde trabalha, junto à clientela, fornecedores e bancos.
Dá-se o mesmo nas sociedades culturais, recreativas, filantrópicas, religiosas.
E, neste caso, analisemos o Espírita'>Centro Espírita.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Um agrupamento onde se divulga o Espiritismo tem diferentes tipos de colaboradores.
Ali encontramos a equipe directora da casa, muitas vezes fundadora do Centro, os passistas, os palestrantes, os orientadores, os assistentes sociais, os faxineiros.
Não podemos esperar que todos tenham as mesmas ideias.
São espíritos em variados degraus de entendimento, espíritas há mais ou menos tempo, culturas diferentes e convicções que não coincidem.
Uns mais amoráveis, outros mais racionais.
Este se encanta com o fenómeno, aquele valoriza a mensagem.
Há os que preferem a religião e os que destacam a ciência espírita.
O facto de não darmos atenção a esse aspecto pode criar dificuldades de relacionamento entre os participantes da mesma casa espírita ou, em âmbito maior, do próprio movimento espírita.
Desejamos que haja perfeita sintonia e qualquer deslize é considerado irreverência, desobediência, indisciplina, o que nem sempre é verdade.
Ninguém muda de um dia para outro apenas por tornar-se adepto do Espiritismo.
Sem dúvida, há que haver afinidade quanto ao ideal e objectivos.
Todos, sem excepção, devem praticar a caridade em favor do semelhante.
Mas cada um na sua habilidade própria.
Encontramos irmãos com grande cabedal doutrinário que são péssimos orientadores.
Para ajudar, é preciso respeitar a capacidade do outro.
Ninguém pretenda resolver as dificuldades alheias baseado no próprio conhecimento, na sua coragem e disposição diante de problemas.
Jamais aconselhar com frases como:
"se eu fosse você"; "se isso fosse comigo", porque nem você é o outro, nem o problema é seu.
A maioria dos dependentes deseja ver-se livre do vício, mas não consegue.
Para aquele que já venceu alguma imperfeição, ou que nunca fez uso das químicas nocivas e alienantes, parece fácil vencer o mal.
Mas é difícil; extremamente difícil.
Observemos os passes.
Quantos trabalhadores que se dedicam a essa tarefa, mesmo sem grande conhecimento doutrinário, têm bom sentimento e desejo de servir.
Quando impõem as mãos, jorra luz do seu coração, pela facilidade de sintonia com os Espíritos Benfeitores.
Mas se convidados a fazer uma simples prece, alegarão dificuldades em comunicar-se.
Continua...
Um agrupamento onde se divulga o Espiritismo tem diferentes tipos de colaboradores.
Ali encontramos a equipe directora da casa, muitas vezes fundadora do Centro, os passistas, os palestrantes, os orientadores, os assistentes sociais, os faxineiros.
Não podemos esperar que todos tenham as mesmas ideias.
São espíritos em variados degraus de entendimento, espíritas há mais ou menos tempo, culturas diferentes e convicções que não coincidem.
Uns mais amoráveis, outros mais racionais.
Este se encanta com o fenómeno, aquele valoriza a mensagem.
Há os que preferem a religião e os que destacam a ciência espírita.
O facto de não darmos atenção a esse aspecto pode criar dificuldades de relacionamento entre os participantes da mesma casa espírita ou, em âmbito maior, do próprio movimento espírita.
Desejamos que haja perfeita sintonia e qualquer deslize é considerado irreverência, desobediência, indisciplina, o que nem sempre é verdade.
Ninguém muda de um dia para outro apenas por tornar-se adepto do Espiritismo.
Sem dúvida, há que haver afinidade quanto ao ideal e objectivos.
Todos, sem excepção, devem praticar a caridade em favor do semelhante.
Mas cada um na sua habilidade própria.
Encontramos irmãos com grande cabedal doutrinário que são péssimos orientadores.
Para ajudar, é preciso respeitar a capacidade do outro.
Ninguém pretenda resolver as dificuldades alheias baseado no próprio conhecimento, na sua coragem e disposição diante de problemas.
Jamais aconselhar com frases como:
"se eu fosse você"; "se isso fosse comigo", porque nem você é o outro, nem o problema é seu.
A maioria dos dependentes deseja ver-se livre do vício, mas não consegue.
Para aquele que já venceu alguma imperfeição, ou que nunca fez uso das químicas nocivas e alienantes, parece fácil vencer o mal.
Mas é difícil; extremamente difícil.
Observemos os passes.
Quantos trabalhadores que se dedicam a essa tarefa, mesmo sem grande conhecimento doutrinário, têm bom sentimento e desejo de servir.
Quando impõem as mãos, jorra luz do seu coração, pela facilidade de sintonia com os Espíritos Benfeitores.
Mas se convidados a fazer uma simples prece, alegarão dificuldades em comunicar-se.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Quantos são eficientes orientadores, porque, mesmo sem a vidência ou a audiência, são ouvintes pacientes que deixam a pessoa falar para descarregar as mágoas.
Não têm pressa em resolver tudo, preferindo entregar o irmão aos Espíritos e às palestras, que explicam, pouco a pouco, os meandros da vida e como a pessoa pode ajudar a si mesma, ampliando a fé e ganhando entendimento.
Sabe que só quando chegar o tempo certo e nascer o merecimento é que a melhora começara a processar-se.
A imperfeição é uma doença que leva tempo para ser curada.
É preciso que doa para que a compreensão chegue.
Poupar excessivamente alguém é como atrofiar-lhe a vida.
O passe, terapêutica de emergência, é socorro provisório, até que a própria pessoa aprenda a cuidar-se, modificando sua maneira de viver.
Palestrantes há que têm grandes conhecimentos doutrinários, mas falam de forma rebuscada e metafórica, atêm-se ao cientismo criando barreiras que impossibilitam a compreensão.
Demonstram sabedoria mas não atingem os que esperam palavras simples e de fácil assimilação.
Falam mas não comunicam.
Vimos, portanto, que num agrupamento espírita há de tudo e todo tipo de participante.
Um vaidoso, outro humilde.
Um culto, outro menos instruído.
Um jovem afoito, outro maduro e prudente.
Um com receitas para salvar a humanidade, outro que contenta-se em ajudar um ou dois, colocando-se entre os necessitados.
A igualdade que deve haver no Espírita'>Centro Espírita é que todos se preocupem em estudar o Espiritismo e conhecer objectivamente, sem dogmas ou figurações, o Evangelho de Jesus.
Todos devem ser educados e gentis com cada pessoa que visite a casa em busca de orientação e socorro.
Todos se devem mútuo respeito, aceitando os defeitos e as fraquezas do companheiro de ideal.
Temos de ajudar, sem impor, orientar, sem agredir, aconselhar, sem exigir.
Isso não significa que o tarefeiro rebelde, nocivo ao agrupamento, renitente, de coração endurecido, não possa e não deva ser afastado, em benefício dos demais e dele próprio.
Se tememos os obsessores desencarnados, temos de nos cuidar contra os encarnados que, muitas vezes, tumultuam os trabalhos mais do que "fantasmas".
Concluindo:
As diferenças não são problemas.
As diferenças podem compor harmonioso conjunto;
o que cria problemas são os radicalismos, quando exigimos dos outros o que nem sempre podem dar.
Além disso, convém lembrar que não somos perfeitos, nem modelo para ninguém.
Temos ainda, todos, muito a ser corrigido em nós mesmos.
No Espírita'>Centro Espírita, igualmente como em qualquer lugar, a paciência segue sendo a maior virtude para que os homens se entendam e se complementem na lei do amor.
Otávio Caumo Serrano
§.§.§- O-canto-da-ave
Quantos são eficientes orientadores, porque, mesmo sem a vidência ou a audiência, são ouvintes pacientes que deixam a pessoa falar para descarregar as mágoas.
Não têm pressa em resolver tudo, preferindo entregar o irmão aos Espíritos e às palestras, que explicam, pouco a pouco, os meandros da vida e como a pessoa pode ajudar a si mesma, ampliando a fé e ganhando entendimento.
Sabe que só quando chegar o tempo certo e nascer o merecimento é que a melhora começara a processar-se.
A imperfeição é uma doença que leva tempo para ser curada.
É preciso que doa para que a compreensão chegue.
Poupar excessivamente alguém é como atrofiar-lhe a vida.
O passe, terapêutica de emergência, é socorro provisório, até que a própria pessoa aprenda a cuidar-se, modificando sua maneira de viver.
Palestrantes há que têm grandes conhecimentos doutrinários, mas falam de forma rebuscada e metafórica, atêm-se ao cientismo criando barreiras que impossibilitam a compreensão.
Demonstram sabedoria mas não atingem os que esperam palavras simples e de fácil assimilação.
Falam mas não comunicam.
Vimos, portanto, que num agrupamento espírita há de tudo e todo tipo de participante.
Um vaidoso, outro humilde.
Um culto, outro menos instruído.
Um jovem afoito, outro maduro e prudente.
Um com receitas para salvar a humanidade, outro que contenta-se em ajudar um ou dois, colocando-se entre os necessitados.
A igualdade que deve haver no Espírita'>Centro Espírita é que todos se preocupem em estudar o Espiritismo e conhecer objectivamente, sem dogmas ou figurações, o Evangelho de Jesus.
Todos devem ser educados e gentis com cada pessoa que visite a casa em busca de orientação e socorro.
Todos se devem mútuo respeito, aceitando os defeitos e as fraquezas do companheiro de ideal.
Temos de ajudar, sem impor, orientar, sem agredir, aconselhar, sem exigir.
Isso não significa que o tarefeiro rebelde, nocivo ao agrupamento, renitente, de coração endurecido, não possa e não deva ser afastado, em benefício dos demais e dele próprio.
Se tememos os obsessores desencarnados, temos de nos cuidar contra os encarnados que, muitas vezes, tumultuam os trabalhos mais do que "fantasmas".
Concluindo:
As diferenças não são problemas.
As diferenças podem compor harmonioso conjunto;
o que cria problemas são os radicalismos, quando exigimos dos outros o que nem sempre podem dar.
Além disso, convém lembrar que não somos perfeitos, nem modelo para ninguém.
Temos ainda, todos, muito a ser corrigido em nós mesmos.
No Espírita'>Centro Espírita, igualmente como em qualquer lugar, a paciência segue sendo a maior virtude para que os homens se entendam e se complementem na lei do amor.
Otávio Caumo Serrano
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Re: Momentos Espíritas
Existência provada
As crianças nos surpreendem, diariamente, com suas falas e suas deduções.
Naturalmente, elas estão recebendo, na actualidade, maior soma de estímulos, o que as faz progredir mais rapidamente.
Desde pequenos se envolvem com computadores, jogos, aparelhos electrónicos, sem se falar que sempre mais cedo comparecem aos bancos escolares.
Deixando de lado essas questões, entretanto, pode-se observar crianças que revelam, desde muito pequenas, disposições e sentimentos que superam a sua idade.
Lembramo-nos de uma garotinha que, passeando ao pôr do sol, com sua mãe, lhe perguntou, atenciosa:
Mãe, quem fez as nuvens?
Elas são tão lindas, parecem macias.
E fazem, no céu, uns desenhos tão curiosos.
Quem as fez e colocou no céu, de onde não caem?
Foi Deus, respondeu a mãe. Nosso Pai que tudo criou.
Andando mais um pouco, ela olhou para o chão, curvou-se sobre a grama e voltou à carga:
Mãe, quem fez estas flores tão pequenas mas tão coloridas?
A resposta da mãe foi a mesma.
A menina insistiu:
E as pedras? Quem criou as pedras que seguram o chão?
Foi Deus também. Foi a resposta pronta da mãe.
Então, colocando seu dedinho perto do rosto, em expressão de meditação, a pequenina contemplou o pôr do sol e exclamou:
Como Deus é bom! Ninguém, nem nada ficou esquecido.
Que lição da boca de uma criança!
Quantos adultos andam pela vida, sem atentar para os detalhes das maravilhas que os rodeiam.
Preocupados com a conta bancária, que se encontra no vermelho, não aproveitam os momentos do crepúsculo para admirar o poente, que parece incendiar, no cair da tarde.
Envolvidos nas preocupações profissionais, esquecem de contemplar os astros, nas noites estreladas.
Nem se dão conta de que Deus acendeu centenas e centenas de luzes para iluminar as noites.
Ensimesmados, dirigem o carro pelas ruas, sem perceber que o outono caprichou nas cores do arvoredo, que há folhas pelo chão, que nos galhos despidos de uma antiga árvore, uma flor insiste em explodir em perfume e beleza.
Absortos pelos trabalhos do quotidiano, esquecem de olhar para si mesmos, para o seu corpo e não se apercebem que, enquanto trabalham, sem cansaço, o coração lhes garante o bombeamento do sangue e a oxigenação das células.
Que enquanto andam, o cérebro executa infinitos cálculos para lhes conferir o ritmo adequado aos passos.
Que enquanto se dirigem para o lar, pensando no jantar que os aguarda, o estômago prepara as substâncias certas para a digestão.
E tudo isso em nome de Deus, que a tudo vela e tudo providencia.
Deus, que rege o Universo e governa todas as vidas.
O político brasileiro Carlos Lacerda, que sempre foi reconhecido como brilhante intelectual, acreditava em Deus por uma simples argumentação lógica.
Ele se dizia ignorante em electricidade, mas sabia que a devia atribuir ao electricista que, juntando dois fios, produz uma faísca apenas menor do que a que fulgura entre nuvens no espaço.
Ora, dizia, porque deverei acreditar que o electricista é capaz de ligar o positivo e o negativo e fazer luz e não em Deus, que produziu o electricista?
Momento Espírita, com pensamentos finais extraídos do cap. 2, do livro A presença de Deus, de Richard Simonetti, ed. São João.
§.§.§- O-canto-da-ave
As crianças nos surpreendem, diariamente, com suas falas e suas deduções.
Naturalmente, elas estão recebendo, na actualidade, maior soma de estímulos, o que as faz progredir mais rapidamente.
Desde pequenos se envolvem com computadores, jogos, aparelhos electrónicos, sem se falar que sempre mais cedo comparecem aos bancos escolares.
Deixando de lado essas questões, entretanto, pode-se observar crianças que revelam, desde muito pequenas, disposições e sentimentos que superam a sua idade.
Lembramo-nos de uma garotinha que, passeando ao pôr do sol, com sua mãe, lhe perguntou, atenciosa:
Mãe, quem fez as nuvens?
Elas são tão lindas, parecem macias.
E fazem, no céu, uns desenhos tão curiosos.
Quem as fez e colocou no céu, de onde não caem?
Foi Deus, respondeu a mãe. Nosso Pai que tudo criou.
Andando mais um pouco, ela olhou para o chão, curvou-se sobre a grama e voltou à carga:
Mãe, quem fez estas flores tão pequenas mas tão coloridas?
A resposta da mãe foi a mesma.
A menina insistiu:
E as pedras? Quem criou as pedras que seguram o chão?
Foi Deus também. Foi a resposta pronta da mãe.
Então, colocando seu dedinho perto do rosto, em expressão de meditação, a pequenina contemplou o pôr do sol e exclamou:
Como Deus é bom! Ninguém, nem nada ficou esquecido.
Que lição da boca de uma criança!
Quantos adultos andam pela vida, sem atentar para os detalhes das maravilhas que os rodeiam.
Preocupados com a conta bancária, que se encontra no vermelho, não aproveitam os momentos do crepúsculo para admirar o poente, que parece incendiar, no cair da tarde.
Envolvidos nas preocupações profissionais, esquecem de contemplar os astros, nas noites estreladas.
Nem se dão conta de que Deus acendeu centenas e centenas de luzes para iluminar as noites.
Ensimesmados, dirigem o carro pelas ruas, sem perceber que o outono caprichou nas cores do arvoredo, que há folhas pelo chão, que nos galhos despidos de uma antiga árvore, uma flor insiste em explodir em perfume e beleza.
Absortos pelos trabalhos do quotidiano, esquecem de olhar para si mesmos, para o seu corpo e não se apercebem que, enquanto trabalham, sem cansaço, o coração lhes garante o bombeamento do sangue e a oxigenação das células.
Que enquanto andam, o cérebro executa infinitos cálculos para lhes conferir o ritmo adequado aos passos.
Que enquanto se dirigem para o lar, pensando no jantar que os aguarda, o estômago prepara as substâncias certas para a digestão.
E tudo isso em nome de Deus, que a tudo vela e tudo providencia.
Deus, que rege o Universo e governa todas as vidas.
O político brasileiro Carlos Lacerda, que sempre foi reconhecido como brilhante intelectual, acreditava em Deus por uma simples argumentação lógica.
Ele se dizia ignorante em electricidade, mas sabia que a devia atribuir ao electricista que, juntando dois fios, produz uma faísca apenas menor do que a que fulgura entre nuvens no espaço.
Ora, dizia, porque deverei acreditar que o electricista é capaz de ligar o positivo e o negativo e fazer luz e não em Deus, que produziu o electricista?
Momento Espírita, com pensamentos finais extraídos do cap. 2, do livro A presença de Deus, de Richard Simonetti, ed. São João.
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Há Muito Tempo Atrás
Há Muito Tempo Atrás
Muito tempo atrás, existia uma árvore enorme, uma bela macieira.
Um pequeno garoto adorava vir e brincar à sua volta, diariamente.
Ele subia até o topo da árvore, comia as maçãs, tirava um bom cochilo debaixo das sombras.
Ele gostava muito da árvore e a árvore gostava muito de brincar com ele.
O tempo passou...
O pequeno menino cresceu e não mais brincou em torno da árvore como fazia todos os dias.
Um dia, ele voltou e a árvore lhe pareceu triste.
- Venha e brinque comigo, a árvore disse ao menino.
- Eu não sou mais uma criança, eu não brinco mais ao redor de árvores, o menino respondeu.
Agora eu quero brinquedos.
E preciso do dinheiro para compra-los.
- Me desculpe, mas eu não tenho dinheiro... mas você pode colher todas as minhas maçãs e vendê-las.
Então, você terá dinheiro suficiente.
O menino ficou tão excitado.
Ele agarrou todas as maçãs da árvore e partiu feliz.
O menino nunca voltava depois de colher as maçãs.
A árvore estava triste.
Um dia, ele retornou e a árvore ficou muito alegre.
- Venha e brinque comigo, a árvore disse.
- Eu não tenho tempo para brincar.
Eu tenho que trabalhar para ajudar minha família.
Nós precisamos de uma casa para nos abrigar.
Você pode me ajudar?
- Desculpe, mas eu não tenho uma casa.
Mas você pode cortar meus galhos para construir sua casa.
Então o menino cortou todos os galhos da árvore e partiu feliz.
A árvore estava contente por ver o menino feliz mas o menino nunca mais que voltava.
A árvore novamente estava só e triste.
Continua...
Muito tempo atrás, existia uma árvore enorme, uma bela macieira.
Um pequeno garoto adorava vir e brincar à sua volta, diariamente.
Ele subia até o topo da árvore, comia as maçãs, tirava um bom cochilo debaixo das sombras.
Ele gostava muito da árvore e a árvore gostava muito de brincar com ele.
O tempo passou...
O pequeno menino cresceu e não mais brincou em torno da árvore como fazia todos os dias.
Um dia, ele voltou e a árvore lhe pareceu triste.
- Venha e brinque comigo, a árvore disse ao menino.
- Eu não sou mais uma criança, eu não brinco mais ao redor de árvores, o menino respondeu.
Agora eu quero brinquedos.
E preciso do dinheiro para compra-los.
- Me desculpe, mas eu não tenho dinheiro... mas você pode colher todas as minhas maçãs e vendê-las.
Então, você terá dinheiro suficiente.
O menino ficou tão excitado.
Ele agarrou todas as maçãs da árvore e partiu feliz.
O menino nunca voltava depois de colher as maçãs.
A árvore estava triste.
Um dia, ele retornou e a árvore ficou muito alegre.
- Venha e brinque comigo, a árvore disse.
- Eu não tenho tempo para brincar.
Eu tenho que trabalhar para ajudar minha família.
Nós precisamos de uma casa para nos abrigar.
Você pode me ajudar?
- Desculpe, mas eu não tenho uma casa.
Mas você pode cortar meus galhos para construir sua casa.
Então o menino cortou todos os galhos da árvore e partiu feliz.
A árvore estava contente por ver o menino feliz mas o menino nunca mais que voltava.
A árvore novamente estava só e triste.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Um dia quente de verão, o menino apareceu e a árvore teve muito prazer em revê-lo.
- Venha e brinque comigo! A árvore disse.
- Estou cansado e ficando velho.
Eu queria mesmo é navegar um pouco e relaxar.
Você poderia me dar um barco?
- Use meu tronco e construa seu barco.
Você pode navegar até bem longe e ser feliz.
Então o menino corta o tronco da árvore para fazer um barco.
Ele foi navegar e não apareceu mais por muito tempo.
Finalmente, ele retornou depois de muitos anos.
- Desculpe meu menino.
Mas não tenho nada mais para você.
Nem maçãs para você tenho mais. A árvore disse.
- Eu não tenho dentes para morder, o menino respondeu.
- Não tenho mais o tronco para você subir.
- Estou muito velho para isto, o menino respondeu.
- Eu realmente não posso lhe dar nada... a única coisa que ficou foram minhas agonizantes raízes, a árvore disse entre lágrimas.
- Eu agora não preciso de muito, só um lugar para descansar.
Eu estou muito cansado depois de todos estes anos, o menino respondeu.
- Bom! As raízes desta velha árvore formam o melhor lugar para se apoiar e descansar.
Venha, sente-se comigo e descanse.
O menino sentou-se e a árvore ficou contente e sorriu entre lágrimas...
Esta é uma história significativa para todos nós.
A árvore é nosso pai.
Quando somos jovens, gostamos de brincar com mamãe e papai...
Quando crescemos, nós os deixamos... só aparecemos quando precisamos de algo ou quando estamos em dificuldades.
Não importa o que nem como, os pais sempre darão tudo que podem para fazer você feliz.
Você pode pensar que o menino foi cruel com a árvore mas é exactamente isto que todos nós somos...
Ame muito a seus pais.
Sérgio Barros
§.§.§- O-canto-da-ave
Um dia quente de verão, o menino apareceu e a árvore teve muito prazer em revê-lo.
- Venha e brinque comigo! A árvore disse.
- Estou cansado e ficando velho.
Eu queria mesmo é navegar um pouco e relaxar.
Você poderia me dar um barco?
- Use meu tronco e construa seu barco.
Você pode navegar até bem longe e ser feliz.
Então o menino corta o tronco da árvore para fazer um barco.
Ele foi navegar e não apareceu mais por muito tempo.
Finalmente, ele retornou depois de muitos anos.
- Desculpe meu menino.
Mas não tenho nada mais para você.
Nem maçãs para você tenho mais. A árvore disse.
- Eu não tenho dentes para morder, o menino respondeu.
- Não tenho mais o tronco para você subir.
- Estou muito velho para isto, o menino respondeu.
- Eu realmente não posso lhe dar nada... a única coisa que ficou foram minhas agonizantes raízes, a árvore disse entre lágrimas.
- Eu agora não preciso de muito, só um lugar para descansar.
Eu estou muito cansado depois de todos estes anos, o menino respondeu.
- Bom! As raízes desta velha árvore formam o melhor lugar para se apoiar e descansar.
Venha, sente-se comigo e descanse.
O menino sentou-se e a árvore ficou contente e sorriu entre lágrimas...
Esta é uma história significativa para todos nós.
A árvore é nosso pai.
Quando somos jovens, gostamos de brincar com mamãe e papai...
Quando crescemos, nós os deixamos... só aparecemos quando precisamos de algo ou quando estamos em dificuldades.
Não importa o que nem como, os pais sempre darão tudo que podem para fazer você feliz.
Você pode pensar que o menino foi cruel com a árvore mas é exactamente isto que todos nós somos...
Ame muito a seus pais.
Sérgio Barros
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Momentos Espíritas
Dessas pequenas felicidades certas
Houve um tempo em que na minha janela havia um pequeno jardim seco.
Era um tempo de estiagem,de terra esfarelada,e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega:era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas e outros finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Meireles, Drummonds, Kolodys, Bandeiras, dos Anjos, Alves, Pessoas, Quintanas - esses menestréis das linhas escritas - parecem, por vezes, almas que enxergavam mais do que nossos olhares ordinários conseguem ver.
Como se, observando uma mesma paisagem, um mesmo rosto, um mesmo sentimento, percebessem ali dimensões desconhecidas para os olhos duros, entorpecidos, de uma Humanidade cambaleante.
Mostravam-se dotados de sentidos que não temos, ou talvez, como afirma despretensiosamente Cecília Meirelles (uma mulher de olhos tortos, segundo ela mesma), simplesmente aprenderam a olhar.
Notar as minúcias, as pequenas grandes coisas, as singelas belezas, faz-nos desenvolver como que este novo sentido, um novo grau de percepção, que se utiliza dos sensores físicos, porém apenas como instrumentos, pois o que sente, o que capta, habita certamente outras esferas sensoriais.
Um sentido que nos faz atentos, que nos faz conscientes de toda finalidade do viver, constantemente – como se jamais deixássemos de perder o controle, o leme da embarcação que conduzimos através de tantos e tantos oceanos universais.
A felicidade almejada no segredo ou no proclamar de nossos sonhares - o júbilo pleno - certamente ainda está distante de nossas possibilidades – mesmo porque nossos anseios ainda encerram a fragilidade do pueril e do imediato.
Mas é certo, e muito certo, que esta conquista não é futura, ela é construída de átimos sucessivos, aos poucos, e agora.
Sempre idealizamos uma felicidade prémio, um tesouro ao final de uma longa e tortuosa jornada.
Porém, a conquista da maturidade psicológica nos fará entender que ela é, em verdade, uma construção ao longo do caminho.
Uma edificação gradual e certa, feita de milhares de pequenos cristais preciosos, como estas pequenas felicidades certas que a sensibilidade de Cecília nos faz divisar:
Nasceres do sol.
A harmonia da fauna, da flora.
O encanto dos incontáveis tons que pintam o céu todas as manhãs – dos cinzas aos anis.
E de tantas outras coisas...
Repare mais no mundo à sua volta.
Não apenas para constatar seus problemas – como costumeiramente fazemos - mas principalmente para descobrir suas alegrias, seus valores, suas virtudes.
Aprenda com os poetas e seus olhos tortos, e deixe-se encantar pelo pardal que pula no muro, pelas borboletas brancas que voam juntas;
pelo fechar dos olhos de um gato, pelo cantar distante de um galo, pelo voo de um avião;
pelo sorriso de um estranho, pelo encontro da água com a terra fértil de um pequeno jardim...
Troque, como afirma uma jovem poetisa, um relógio de tempo rápido por um relógio de horas longas.
Para olhar a natureza, e apreciar os pássaros.
Troque um dia apavorado, preso, rápido, por um dia solto, leve e comprido.
Troque, aprenda, cresça.
Inunde sua vida dessas pequenas felicidades certas.
Momento Espírita com base no cap. A arte de ser feliz, do livro Escolha o seu sonho: crónicas, de Cecília Meirelles, ed. Record e no cap. Dessas pequenas felicidades certas, do livro O que as águas não reflectem, de Andrey Cechelero, ed. do autor
§.§.§- O-canto-da-ave
Houve um tempo em que na minha janela havia um pequeno jardim seco.
Era um tempo de estiagem,de terra esfarelada,e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega:era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas e outros finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Meireles, Drummonds, Kolodys, Bandeiras, dos Anjos, Alves, Pessoas, Quintanas - esses menestréis das linhas escritas - parecem, por vezes, almas que enxergavam mais do que nossos olhares ordinários conseguem ver.
Como se, observando uma mesma paisagem, um mesmo rosto, um mesmo sentimento, percebessem ali dimensões desconhecidas para os olhos duros, entorpecidos, de uma Humanidade cambaleante.
Mostravam-se dotados de sentidos que não temos, ou talvez, como afirma despretensiosamente Cecília Meirelles (uma mulher de olhos tortos, segundo ela mesma), simplesmente aprenderam a olhar.
Notar as minúcias, as pequenas grandes coisas, as singelas belezas, faz-nos desenvolver como que este novo sentido, um novo grau de percepção, que se utiliza dos sensores físicos, porém apenas como instrumentos, pois o que sente, o que capta, habita certamente outras esferas sensoriais.
Um sentido que nos faz atentos, que nos faz conscientes de toda finalidade do viver, constantemente – como se jamais deixássemos de perder o controle, o leme da embarcação que conduzimos através de tantos e tantos oceanos universais.
A felicidade almejada no segredo ou no proclamar de nossos sonhares - o júbilo pleno - certamente ainda está distante de nossas possibilidades – mesmo porque nossos anseios ainda encerram a fragilidade do pueril e do imediato.
Mas é certo, e muito certo, que esta conquista não é futura, ela é construída de átimos sucessivos, aos poucos, e agora.
Sempre idealizamos uma felicidade prémio, um tesouro ao final de uma longa e tortuosa jornada.
Porém, a conquista da maturidade psicológica nos fará entender que ela é, em verdade, uma construção ao longo do caminho.
Uma edificação gradual e certa, feita de milhares de pequenos cristais preciosos, como estas pequenas felicidades certas que a sensibilidade de Cecília nos faz divisar:
Nasceres do sol.
A harmonia da fauna, da flora.
O encanto dos incontáveis tons que pintam o céu todas as manhãs – dos cinzas aos anis.
E de tantas outras coisas...
Repare mais no mundo à sua volta.
Não apenas para constatar seus problemas – como costumeiramente fazemos - mas principalmente para descobrir suas alegrias, seus valores, suas virtudes.
Aprenda com os poetas e seus olhos tortos, e deixe-se encantar pelo pardal que pula no muro, pelas borboletas brancas que voam juntas;
pelo fechar dos olhos de um gato, pelo cantar distante de um galo, pelo voo de um avião;
pelo sorriso de um estranho, pelo encontro da água com a terra fértil de um pequeno jardim...
Troque, como afirma uma jovem poetisa, um relógio de tempo rápido por um relógio de horas longas.
Para olhar a natureza, e apreciar os pássaros.
Troque um dia apavorado, preso, rápido, por um dia solto, leve e comprido.
Troque, aprenda, cresça.
Inunde sua vida dessas pequenas felicidades certas.
Momento Espírita com base no cap. A arte de ser feliz, do livro Escolha o seu sonho: crónicas, de Cecília Meirelles, ed. Record e no cap. Dessas pequenas felicidades certas, do livro O que as águas não reflectem, de Andrey Cechelero, ed. do autor
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Re: Momentos Espíritas
Haja o que Houver, Estarei com você!
Na Roménia, um homem dizia sempre a seu filho:
- Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado
Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase arrasou as construções lá existentes nesta época.
Estava nesta hora este homem numa estrada.
Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho nesta hora estava na escola.
Foi imediatamente para lá.
E a encontrou totalmente destruída.
Não restou, uma única parede de pé.
Tomado de uma enorme tristeza ficou ali ouvindo, a voz feliz de seu filho e sua promessa. (não cumprida)
"Haja o que houver: eu estarei sempre a seu lado".
Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição.
A Voz de seu filho e sua promessa não cumprida, o dilaceravam.
Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajecto que fazia diariamente segurando sua mãozinha.
O portão (que não mais existia); Corredor.
Olhava as paredes, aquele rostinho confiante:
Passava pela sala do 3 ano, virava o corredor e o olhava ao entrar.
Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajecto.
Portão Corredor Virou a direita
E parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada!
Apenas uma pilha de material destruído.
Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe.
Olhava tudo desolado.
E continuava a ouvir sua promessa.
"Haja o que houver, eu sempre estarei com você''.
E ele não estava.
Começou a cavar com as mãos.
Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:
- Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém. Vá para casa.
Ao que ele retrucava:
- Você vai me ajudar?
Continua...
Na Roménia, um homem dizia sempre a seu filho:
- Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado
Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase arrasou as construções lá existentes nesta época.
Estava nesta hora este homem numa estrada.
Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho nesta hora estava na escola.
Foi imediatamente para lá.
E a encontrou totalmente destruída.
Não restou, uma única parede de pé.
Tomado de uma enorme tristeza ficou ali ouvindo, a voz feliz de seu filho e sua promessa. (não cumprida)
"Haja o que houver: eu estarei sempre a seu lado".
Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição.
A Voz de seu filho e sua promessa não cumprida, o dilaceravam.
Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajecto que fazia diariamente segurando sua mãozinha.
O portão (que não mais existia); Corredor.
Olhava as paredes, aquele rostinho confiante:
Passava pela sala do 3 ano, virava o corredor e o olhava ao entrar.
Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajecto.
Portão Corredor Virou a direita
E parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada!
Apenas uma pilha de material destruído.
Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe.
Olhava tudo desolado.
E continuava a ouvir sua promessa.
"Haja o que houver, eu sempre estarei com você''.
E ele não estava.
Começou a cavar com as mãos.
Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:
- Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém. Vá para casa.
Ao que ele retrucava:
- Você vai me ajudar?
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam.
Chegaram os Policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado ninguém com vida.
Haviam outros locais com mais esperança.
Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:
- Você vai me ajudar?
Mas eles também o abandonavam.
Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa.
- Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo?
Você ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios.
Ele retrucava:
- Você vai me ajudar?
- Você está cego pela dor não enxerga mais nada. Ou então é a raiva da desgraça.
- Você vai me ajudar?
Um a um todos se afastavam.
Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não se afastava dali.
5, 10, 12, 22, 24,30 horas.
Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto.
Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:
- Pai estou aqui!
Feliz fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou:
- Você está bem?
Estou. Mas com sede, fome e muito medo.
- Tem mais alguém com você?
- Sim, dos 36 da classe 14 estão comigo estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem.
Apenas conseguia se ouvir seus gritos de alegria.
- Pai, eu falei a eles: Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos achar.
Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora.
Haja o que houver, meu pai, estará sempre a meu lado.
- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco.
- Não! Deixe eles saírem primeiro Eu sei que haja o que houver Você estará me esperando!
§.§.§- O-canto-da-ave
Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam.
Chegaram os Policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado ninguém com vida.
Haviam outros locais com mais esperança.
Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:
- Você vai me ajudar?
Mas eles também o abandonavam.
Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa.
- Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo?
Você ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios.
Ele retrucava:
- Você vai me ajudar?
- Você está cego pela dor não enxerga mais nada. Ou então é a raiva da desgraça.
- Você vai me ajudar?
Um a um todos se afastavam.
Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não se afastava dali.
5, 10, 12, 22, 24,30 horas.
Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto.
Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:
- Pai estou aqui!
Feliz fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou:
- Você está bem?
Estou. Mas com sede, fome e muito medo.
- Tem mais alguém com você?
- Sim, dos 36 da classe 14 estão comigo estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem.
Apenas conseguia se ouvir seus gritos de alegria.
- Pai, eu falei a eles: Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos achar.
Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora.
Haja o que houver, meu pai, estará sempre a meu lado.
- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco.
- Não! Deixe eles saírem primeiro Eu sei que haja o que houver Você estará me esperando!
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Re: Momentos Espíritas
Jardim em perigo
Quando você planta uma mudinha de flor, qual é a sua primeira preocupação?
Um bom jardineiro dirá que a primeira providência deve ser tomada antes do plantio, no preparo do terreno, escolha do tempo certo, etc.
Mas a nossa pergunta é para você, pessoa comum, que não tem habilidades de jardinagem.
Talvez, mesmo sem ser um profissional da área, você conheça algumas providências básicas para que a mudinha cresça e dê flores.
Uma delas é plantar em terra fértil.
Outra é cuidar para que o sol não a queime, a água não a apodreça, as pragas não a comam, as ervas-daninhas não a sufoquem.
Certamente você não colocaria sobre a sua plantinha, algum veneno que pudesse matá-la, não é mesmo?
Pois bem, fazendo uma comparação com a mudinha de flor e uma criança, podemos seguir o mesmo raciocínio.
Se uma planta merece nosso cuidado, um filho merece muito mais.
Mas, infelizmente, alguns pais, que não derramariam na planta produto que a destruísse, permitem que seu filho faça uso de um veneno que está cada vez mais popular entre crianças e adolescentes: o álcool.
Alguns pais permitem, outros incentivam.
Se você visse alguém derramando alguma substância nociva sobre a frágil plantinha, certamente diria: “isso é loucura!”
No entanto, você vê um pai ou uma mãe dando bebida alcoólica à criança, e considera isso um facto normal.
Estranho paradoxo, esse!
Hoje os problemas decorrentes do uso de bebidas alcoólicas têm preocupado governantes e muitos têm envidado esforços para conter essa epidemia.
Afinal, esse é um problema que ameaça os valores económicos, políticos e culturais da sociedade.
Acarretam gastos com tratamento médico, internação hospitalar; provocam o aumento dos índices de acidentes de trabalho, de trânsito, de violência urbana, mortes prematuras, entre outros.
É realmente uma catástrofe de grandes proporções, pois os prejuízos não ficam somente no campo da economia.
Os danos morais e espirituais são ainda maiores.
As perturbações da personalidade do usuário, as lesões afectivas causadas nos familiares, os afectos destruídos, as esperanças despedaçadas, os sonhos ceifados, a infelicidade...
E assim, esse imenso jardim que poderia ostentar flores belas e perfumadas, apresenta flores amareladas, sem perfume, sem viço, sem esperança, de breve aparição no solo terreno...
Os perigos advindos dessa substância nociva chamada álcool, espreitam em cada esquina...
Os malefícios desse veneno vão destruindo a criatura lentamente, qual parasita que lhe rouba as forças e lhe impõe cada vez mais necessidade de uso...
A acção devastadora dessa praga cruel é lenta, mas decisiva...
Você, que consegue perceber a gravidade do assunto, pense com carinho a respeito disso.
Passe a observar quanto descuido paira sobre a infância desprotegida...
Perceba quanta indiferença pesa sobre a juventude desorientada...
E você, jardineira ou jardineiro a quem Deus enviou essas almas para fazê-las florir e dar bons frutos, certamente responderá, um dia, sobre a tarefa que lhe foi confiada.
Pense nisso, e não perca nem mais um minuto, pois em um minuto a situação pode fugir totalmente do seu controlo.
Você sabia?
Você sabia que o uso e o abuso de bebidas alcoólicas está cada vez mais cedo na vida de crianças entre 9 e 12 anos de idade?
Justamente numa faixa etária em que o ser está em formação, tanto física quanto psicológica.
Por essas e outras razões é que precisamos, com urgência e determinação, salvar esse jardim em perigo.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando você planta uma mudinha de flor, qual é a sua primeira preocupação?
Um bom jardineiro dirá que a primeira providência deve ser tomada antes do plantio, no preparo do terreno, escolha do tempo certo, etc.
Mas a nossa pergunta é para você, pessoa comum, que não tem habilidades de jardinagem.
Talvez, mesmo sem ser um profissional da área, você conheça algumas providências básicas para que a mudinha cresça e dê flores.
Uma delas é plantar em terra fértil.
Outra é cuidar para que o sol não a queime, a água não a apodreça, as pragas não a comam, as ervas-daninhas não a sufoquem.
Certamente você não colocaria sobre a sua plantinha, algum veneno que pudesse matá-la, não é mesmo?
Pois bem, fazendo uma comparação com a mudinha de flor e uma criança, podemos seguir o mesmo raciocínio.
Se uma planta merece nosso cuidado, um filho merece muito mais.
Mas, infelizmente, alguns pais, que não derramariam na planta produto que a destruísse, permitem que seu filho faça uso de um veneno que está cada vez mais popular entre crianças e adolescentes: o álcool.
Alguns pais permitem, outros incentivam.
Se você visse alguém derramando alguma substância nociva sobre a frágil plantinha, certamente diria: “isso é loucura!”
No entanto, você vê um pai ou uma mãe dando bebida alcoólica à criança, e considera isso um facto normal.
Estranho paradoxo, esse!
Hoje os problemas decorrentes do uso de bebidas alcoólicas têm preocupado governantes e muitos têm envidado esforços para conter essa epidemia.
Afinal, esse é um problema que ameaça os valores económicos, políticos e culturais da sociedade.
Acarretam gastos com tratamento médico, internação hospitalar; provocam o aumento dos índices de acidentes de trabalho, de trânsito, de violência urbana, mortes prematuras, entre outros.
É realmente uma catástrofe de grandes proporções, pois os prejuízos não ficam somente no campo da economia.
Os danos morais e espirituais são ainda maiores.
As perturbações da personalidade do usuário, as lesões afectivas causadas nos familiares, os afectos destruídos, as esperanças despedaçadas, os sonhos ceifados, a infelicidade...
E assim, esse imenso jardim que poderia ostentar flores belas e perfumadas, apresenta flores amareladas, sem perfume, sem viço, sem esperança, de breve aparição no solo terreno...
Os perigos advindos dessa substância nociva chamada álcool, espreitam em cada esquina...
Os malefícios desse veneno vão destruindo a criatura lentamente, qual parasita que lhe rouba as forças e lhe impõe cada vez mais necessidade de uso...
A acção devastadora dessa praga cruel é lenta, mas decisiva...
Você, que consegue perceber a gravidade do assunto, pense com carinho a respeito disso.
Passe a observar quanto descuido paira sobre a infância desprotegida...
Perceba quanta indiferença pesa sobre a juventude desorientada...
E você, jardineira ou jardineiro a quem Deus enviou essas almas para fazê-las florir e dar bons frutos, certamente responderá, um dia, sobre a tarefa que lhe foi confiada.
Pense nisso, e não perca nem mais um minuto, pois em um minuto a situação pode fugir totalmente do seu controlo.
Você sabia?
Você sabia que o uso e o abuso de bebidas alcoólicas está cada vez mais cedo na vida de crianças entre 9 e 12 anos de idade?
Justamente numa faixa etária em que o ser está em formação, tanto física quanto psicológica.
Por essas e outras razões é que precisamos, com urgência e determinação, salvar esse jardim em perigo.
Momento Espírita.
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Re: Momentos Espíritas
Ideoplastia
O vocábulo “ideoplastia” foi criado pelo Dr. Durand de Gros, em 1860, para designar os principais caracteres da sugestibilidade.
Mais tarde, em 1864, o Dr. Ochorowicz o empregou para designar os efeitos da sugestão e da auto sugestão, quando ela faculta a realização fisiológica de uma ideia, como se dá nos casos da estigmatização.
Finalmente, o professor Richet o propôs, quando das duas experiências com as senhoritas Linda Gazera e Eva C. . . (1912, 1914), cujas experiências demonstraram, de feição nítida e incontestável, a realidade da materialização de semblantes humanos, que eram, por sua vez, reproduções objectivadas e plásticas de retratos e desenhos vistos pelos médiuns.
Claro é que, desses factos, dever-se-ia logicamente inferir que a matéria viva exteriorizada é plasmada pela ideia.
E aí está a exacta significação do termo “Ideoplastia” aplicado aos fenómenos de materialização mediúnica.
O Espiritismo não inventou nada.
Todos os seus ensinos, repousam nos conhecimentos que adquiriu na comunicação com os Espíritos, e é para seus adeptos inigualável alegria ver como cada ponto da doutrina se confirma, à medida que se vai estendendo o inquérito, começado há meio século.
Cada passo à frente, dado pela investigação independente, conduz fatalmente para nós.
Outrora, era a negação total, obstinada, absoluta das manifestações espíritas, sob todas as suas formas, desde os simples movimentos de mesa e escrita automática até os transportes e as materializações.
Em nossos dias, só os tardígrados, os ignorantes, é que contestam, ainda, a realidade dos factos.
Em virtude da lei do progresso que dá a toda alma a possibilidade de adquirir o bem que lhe falta, como, despojar-se do que tem de mau, conforme o esforço e a vontade próprios, temos que o futuro é franco a todas as criaturas.
Deus não repudia nenhum de seus filhos, antes recebe-os em Seu seio à medida que atingem a perfeição, deixando a cada qual o mérito das suas obras.
O Espiritismo, tendo por objectivo o estudo de um dos elementos constitutivos do Universo, toca forçosamente na maior parte das ciências;
só podia, portanto, vir depois da elaboração delas;
nasceu pela força mesma das coisas, pela impossibilidade de tudo se explicar com o auxílio apenas das leis da matéria.
Com a reencarnação desaparecem os preconceitos das raças e de castas pois o mesmo espírito pode tornar a nascer rico ou pobre, capitalista ou proletário, chefe ou subordinado, livre ou escrava, homem ou mulher.
Continua...
O vocábulo “ideoplastia” foi criado pelo Dr. Durand de Gros, em 1860, para designar os principais caracteres da sugestibilidade.
Mais tarde, em 1864, o Dr. Ochorowicz o empregou para designar os efeitos da sugestão e da auto sugestão, quando ela faculta a realização fisiológica de uma ideia, como se dá nos casos da estigmatização.
Finalmente, o professor Richet o propôs, quando das duas experiências com as senhoritas Linda Gazera e Eva C. . . (1912, 1914), cujas experiências demonstraram, de feição nítida e incontestável, a realidade da materialização de semblantes humanos, que eram, por sua vez, reproduções objectivadas e plásticas de retratos e desenhos vistos pelos médiuns.
Claro é que, desses factos, dever-se-ia logicamente inferir que a matéria viva exteriorizada é plasmada pela ideia.
E aí está a exacta significação do termo “Ideoplastia” aplicado aos fenómenos de materialização mediúnica.
O Espiritismo não inventou nada.
Todos os seus ensinos, repousam nos conhecimentos que adquiriu na comunicação com os Espíritos, e é para seus adeptos inigualável alegria ver como cada ponto da doutrina se confirma, à medida que se vai estendendo o inquérito, começado há meio século.
Cada passo à frente, dado pela investigação independente, conduz fatalmente para nós.
Outrora, era a negação total, obstinada, absoluta das manifestações espíritas, sob todas as suas formas, desde os simples movimentos de mesa e escrita automática até os transportes e as materializações.
Em nossos dias, só os tardígrados, os ignorantes, é que contestam, ainda, a realidade dos factos.
Em virtude da lei do progresso que dá a toda alma a possibilidade de adquirir o bem que lhe falta, como, despojar-se do que tem de mau, conforme o esforço e a vontade próprios, temos que o futuro é franco a todas as criaturas.
Deus não repudia nenhum de seus filhos, antes recebe-os em Seu seio à medida que atingem a perfeição, deixando a cada qual o mérito das suas obras.
O Espiritismo, tendo por objectivo o estudo de um dos elementos constitutivos do Universo, toca forçosamente na maior parte das ciências;
só podia, portanto, vir depois da elaboração delas;
nasceu pela força mesma das coisas, pela impossibilidade de tudo se explicar com o auxílio apenas das leis da matéria.
Com a reencarnação desaparecem os preconceitos das raças e de castas pois o mesmo espírito pode tornar a nascer rico ou pobre, capitalista ou proletário, chefe ou subordinado, livre ou escrava, homem ou mulher.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
O amor, profundo como o mar, infinito como o céu, abraça todas as escrituras.
Deus é o seu foco.
Assim como o Sol se projecta, sem exclusões, sobre todas as coisas e reaquece a natureza inteira, assim também o amor divino vivifica todas as almas;
seus raios, penetrando através das trevas do nosso egoísmo, vão iluminar com trémulos clarões os recônditos de cada coração humano.
Todos os seres se criaram para amar.
As partículas da sua moral, os germes do bem que em si repousaram, fecundados pelo foco supremo se expandirão algum dia, florescerão até que todos sejam reunidos numa única comunhão do amor, numa só fraternidade universal.
Somente o progresso moral pode assegurar aos homens a felicidade na Terra, refreando as paixões más;
somente esse progresso pode fazer que entre os homens reinam a concórdia, a paz, a fraternidade.
Será ele que deitará por terra as barreiras que separam os povos, que fará caiam os preconceitos de casta e se calem os antagonistas de seitas, ensinando os homens a se considerarem irmãos que tem por dever auxiliarem-se mutuamente e não destinados a viver à custa uns dos outros.
Sei bem que o progresso só se faz por degraus, que é necessário tempo para que a opinião pública se acostume às novidades;
assim, é sem impaciência que espero a vinda de novos médiuns, com os quais se poderão continuar esses notáveis descobrimentos.
Desde que os fenómenos são reais e que se verificam já um tanto por toda a parte, é certo que se reproduzirão, e então triunfaremos porque a verdade acaba sempre por impor-se.
Ninguém nasce destinado ao mal, porque semelhante disposição derrogaria os fundamentos do Bem Eterno sobre os quais se levanta a Obra de Deus.
O espírito renascente no berço terrestre traz consigo a provação expiatória a que deve ser conduzido ou a tarefa redentora que ele próprio escolheu, de conformidade com os débitos contraídos.
A alma ou Espírito sofre na vida espiritual as consequências de todas as imperfeições que não conseguiu corrigir na vida corporal.
O seu estado feliz ou desgraçado, é inerente ao seu grau de pureza ou impureza.
Não há uma única imperfeição da alma que não importe funestas e inevitáveis consequências, como não há uma só qualidade boa que não seja fonte de um gozo.
Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga;
se o não for em uma existência, se-lo-á na seguinte ou seguintes, porque todas as existências são solidárias entre si.
Aquele que se quita numa existência não terá necessidade de pagar segunda vez.
Continua...
O amor, profundo como o mar, infinito como o céu, abraça todas as escrituras.
Deus é o seu foco.
Assim como o Sol se projecta, sem exclusões, sobre todas as coisas e reaquece a natureza inteira, assim também o amor divino vivifica todas as almas;
seus raios, penetrando através das trevas do nosso egoísmo, vão iluminar com trémulos clarões os recônditos de cada coração humano.
Todos os seres se criaram para amar.
As partículas da sua moral, os germes do bem que em si repousaram, fecundados pelo foco supremo se expandirão algum dia, florescerão até que todos sejam reunidos numa única comunhão do amor, numa só fraternidade universal.
Somente o progresso moral pode assegurar aos homens a felicidade na Terra, refreando as paixões más;
somente esse progresso pode fazer que entre os homens reinam a concórdia, a paz, a fraternidade.
Será ele que deitará por terra as barreiras que separam os povos, que fará caiam os preconceitos de casta e se calem os antagonistas de seitas, ensinando os homens a se considerarem irmãos que tem por dever auxiliarem-se mutuamente e não destinados a viver à custa uns dos outros.
Sei bem que o progresso só se faz por degraus, que é necessário tempo para que a opinião pública se acostume às novidades;
assim, é sem impaciência que espero a vinda de novos médiuns, com os quais se poderão continuar esses notáveis descobrimentos.
Desde que os fenómenos são reais e que se verificam já um tanto por toda a parte, é certo que se reproduzirão, e então triunfaremos porque a verdade acaba sempre por impor-se.
Ninguém nasce destinado ao mal, porque semelhante disposição derrogaria os fundamentos do Bem Eterno sobre os quais se levanta a Obra de Deus.
O espírito renascente no berço terrestre traz consigo a provação expiatória a que deve ser conduzido ou a tarefa redentora que ele próprio escolheu, de conformidade com os débitos contraídos.
A alma ou Espírito sofre na vida espiritual as consequências de todas as imperfeições que não conseguiu corrigir na vida corporal.
O seu estado feliz ou desgraçado, é inerente ao seu grau de pureza ou impureza.
Não há uma única imperfeição da alma que não importe funestas e inevitáveis consequências, como não há uma só qualidade boa que não seja fonte de um gozo.
Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga;
se o não for em uma existência, se-lo-á na seguinte ou seguintes, porque todas as existências são solidárias entre si.
Aquele que se quita numa existência não terá necessidade de pagar segunda vez.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Os reflexos mentais, segundo a sua natureza, favorecem-nos a estagnação ou nos impulsionam a jornada para a frente, porque cada criatura humana vive no céu ou no inferno que edificou para si mesma, nas reentrâncias do coração e da consciência, independentemente do corpo físico, porque, observando a vida em sua essência de eternidade gloriosa, a morte vale apenas como transição entre dois tipos da mesma experiência, no “hoje imperecível”.
Quão raros na Terra se capacitam de que trazemos connosco os sinais de nossos pensamentos, de nossas actividades e de nossas obras, e o túmulo nada mais faz que o banho revelador das imagens que escondemos do mundo, sob as vestes da carne!. . .
O espiritismo fornece a chave das relações existentes entre a alma e o corpo, e prova que há reacção incessante de um sobre ou outro;
desta forma, abre para a ciência uma estrada nova;
apontando a verdadeira causa de certas afecções, fornece-lhe os meios de combate-las.
Quando levar em conta a acção do elemento espiritual na economia, a ciência errará menos.
Os espíritos exercem incessante acção sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo físico.
Actuam sobre a matéria e sobre o pensamento e constituem uma das potências da natureza, causa eficiente de uma multidão de fenómenos até então inexplicados ou mal explicados e que não encontram explicação senão no Espiritismo.
A responsabilidade das faltas é toda pessoal, ninguém sofre por alheios erros, salvo se a eles deu origem, quer provocando-os pelo exemplo, quer não os impedindo quando poderia fazê-lo.
Não há quem não possa fazer o bem.
Somente o egoísta nunca encontra ensejo de o praticar.
Basta que se esteja em relações com outros homens para que se tenha ocasião de fazer o bem, e não há dia da existência que não ofereça, a quem não se ache cego pelo egoísmo, oportunidade de praticá-lo.
Porque, fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
O túmulo é o ponto de reunião de todos os homens.
Aí terminam inelutavelmente todas as distinções humanas.
Em vão tenta o rico perpetuar a sua memória, mandando erigir faustosos monumentos.
O tempo os destruirá, como lhe consumirá o corpo.
Assim o quer a Natureza.
Menos perecível do que o seu túmulo será a lembrança de suas acções boas e más.
A pompa dos funerais não o limpará das suas torpezas, nem o fará subir um degrau que seja na hierarquia espiritual.
Continua...
Os reflexos mentais, segundo a sua natureza, favorecem-nos a estagnação ou nos impulsionam a jornada para a frente, porque cada criatura humana vive no céu ou no inferno que edificou para si mesma, nas reentrâncias do coração e da consciência, independentemente do corpo físico, porque, observando a vida em sua essência de eternidade gloriosa, a morte vale apenas como transição entre dois tipos da mesma experiência, no “hoje imperecível”.
Quão raros na Terra se capacitam de que trazemos connosco os sinais de nossos pensamentos, de nossas actividades e de nossas obras, e o túmulo nada mais faz que o banho revelador das imagens que escondemos do mundo, sob as vestes da carne!. . .
O espiritismo fornece a chave das relações existentes entre a alma e o corpo, e prova que há reacção incessante de um sobre ou outro;
desta forma, abre para a ciência uma estrada nova;
apontando a verdadeira causa de certas afecções, fornece-lhe os meios de combate-las.
Quando levar em conta a acção do elemento espiritual na economia, a ciência errará menos.
Os espíritos exercem incessante acção sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo físico.
Actuam sobre a matéria e sobre o pensamento e constituem uma das potências da natureza, causa eficiente de uma multidão de fenómenos até então inexplicados ou mal explicados e que não encontram explicação senão no Espiritismo.
A responsabilidade das faltas é toda pessoal, ninguém sofre por alheios erros, salvo se a eles deu origem, quer provocando-os pelo exemplo, quer não os impedindo quando poderia fazê-lo.
Não há quem não possa fazer o bem.
Somente o egoísta nunca encontra ensejo de o praticar.
Basta que se esteja em relações com outros homens para que se tenha ocasião de fazer o bem, e não há dia da existência que não ofereça, a quem não se ache cego pelo egoísmo, oportunidade de praticá-lo.
Porque, fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
O túmulo é o ponto de reunião de todos os homens.
Aí terminam inelutavelmente todas as distinções humanas.
Em vão tenta o rico perpetuar a sua memória, mandando erigir faustosos monumentos.
O tempo os destruirá, como lhe consumirá o corpo.
Assim o quer a Natureza.
Menos perecível do que o seu túmulo será a lembrança de suas acções boas e más.
A pompa dos funerais não o limpará das suas torpezas, nem o fará subir um degrau que seja na hierarquia espiritual.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Uma vez que o perispírito organiza a matéria, e como esta ressuscita das formas desaparecidas, parece lógico concluir que ele conserva traços desse pretérito, porque a hereditariedade, como veremos, é impotente para fazer-nos compreender o que se passa;
parece legítimo supor, portanto, que o próprio perispírito evolveu através de estádios inferiores, antes de chegar ao ponto mais elevado da evolução.
Se a reencarnação é uma verdade, bastante lógico é que as lembranças referentes a uma vida anterior se revelem, como já o disse muitas vezes, mais frequentemente entre as crianças, visto que o perispírito, antes da puberdade, possui ainda um movimento vibratório que, em certas circunstâncias especiais, pode adquirir bastante intensidade, para fazer renascer recordações da existência anterior.
Melhor ainda:
as crianças prodígio provam-nos, com evidência irresistível, que a inteligência é independente do organismo que a serve, e isto porque as mais altas formas da actividade intelectual se mostram entre aqueles cuja idade não atingiu a maturidade plena.
É esta uma das melhores objecções que se podem opor à teoria materialista.
Porque o perispírito é indestrutível, conservamos, depois da morte, a integralidade de todas as nossas aquisições terrestres, e a memória acorda, então, completa, nos seres suficientemente evolvidos, por maneira que podemos abraçar o panorama de nossa passada existência.
Vê-se, indiscutivelmente, das pesquisas feitas a meio século, pelos sábios mais notáveis do mundo inteiro, que existe no homem um princípio transcendental, desconhecido dos quadros da fisiologia oficial, porque nos é revelado com faculdades que o tornam muitas vezes independente das condições de espaço e de tempo, que regem o mundo material.
Tudo evoluciona, tanto as nações como os indivíduos, assim os mundos como as nebulosas.
Tudo parte do simples para chegar ao composto;
da homogeneidade primitiva vai-se à prodigiosa complexidade da Natureza actual, realizada por leis que só pedem tempo para produzir todos os seus efeitos.
Gabriel Delanne
§.§.§- O-canto-da-ave
Uma vez que o perispírito organiza a matéria, e como esta ressuscita das formas desaparecidas, parece lógico concluir que ele conserva traços desse pretérito, porque a hereditariedade, como veremos, é impotente para fazer-nos compreender o que se passa;
parece legítimo supor, portanto, que o próprio perispírito evolveu através de estádios inferiores, antes de chegar ao ponto mais elevado da evolução.
Se a reencarnação é uma verdade, bastante lógico é que as lembranças referentes a uma vida anterior se revelem, como já o disse muitas vezes, mais frequentemente entre as crianças, visto que o perispírito, antes da puberdade, possui ainda um movimento vibratório que, em certas circunstâncias especiais, pode adquirir bastante intensidade, para fazer renascer recordações da existência anterior.
Melhor ainda:
as crianças prodígio provam-nos, com evidência irresistível, que a inteligência é independente do organismo que a serve, e isto porque as mais altas formas da actividade intelectual se mostram entre aqueles cuja idade não atingiu a maturidade plena.
É esta uma das melhores objecções que se podem opor à teoria materialista.
Porque o perispírito é indestrutível, conservamos, depois da morte, a integralidade de todas as nossas aquisições terrestres, e a memória acorda, então, completa, nos seres suficientemente evolvidos, por maneira que podemos abraçar o panorama de nossa passada existência.
Vê-se, indiscutivelmente, das pesquisas feitas a meio século, pelos sábios mais notáveis do mundo inteiro, que existe no homem um princípio transcendental, desconhecido dos quadros da fisiologia oficial, porque nos é revelado com faculdades que o tornam muitas vezes independente das condições de espaço e de tempo, que regem o mundo material.
Tudo evoluciona, tanto as nações como os indivíduos, assim os mundos como as nebulosas.
Tudo parte do simples para chegar ao composto;
da homogeneidade primitiva vai-se à prodigiosa complexidade da Natureza actual, realizada por leis que só pedem tempo para produzir todos os seus efeitos.
Gabriel Delanne
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Re: Momentos Espíritas
Quem de nós é o maior?
Jesus era possuidor de paciência e compreensão inigualáveis.
Ouvia as questões mais simples com atenção e, em cada oportunidade, deixava lições profundas, completas, que poderiam ser entendidas naquele momento, bem como servirem aos séculos vindouros.
Certa feita escutou os discípulos discutindo entre eles, sobre qual seria o maior, o mais amado, o de importância mais significativa.
Todos reconhecemos que João é distinguido pelo vosso amor;
Pedro é merecedor da mais expressiva confiança;
Judas guarda as moedas e se encarrega do controle das nossas modestas finanças... E os demais?
Que somos e que papel desempenhamos no grupo?
Afinal, qual de nós é o maior?
Certamente se sentiram constrangidos pela disputa, mas como ela aconteceu, era justo serem honestos, libertando-se das dúvidas.
Jesus envolveu-os na luz da compaixão, e com a sabedoria habitual, respondeu-lhes:
O grão de mostarda, menor e mais insignificante que qualquer outra semente, reverdece com o mesmo tom o solo abençoado pelo trigo vigoroso.
O fruto do carvalho desenvolve a árvore grandiosa que nela jaz, assim como o pólen, quase invisível de todas as flores, se encarrega de transmitir beleza e perpetuar a espécie em outras plantas.
Todos são importantes na paisagem terrestre.
O grão de areia se anula ante outro para construir a praia imensa, que recebe o carinhoso movimento das ondas arrebentando-se no seu leito reluzente.
Tudo é importante diante de meu Pai, não pela grandeza, mas pelo significado de que cada coisa se reveste para a utilidade da vida.
Nos dias actuais, em que ainda tanto se faz questão de ser o melhor, o mais importante, o número um, precisamos reflectir sobre as orientações do Cristo.
A competição desenfreada tem nos feito escravos do sucesso e das aparências.
A vaidade tem ditado as regras em todas as áreas, transformando algumas em mais importantes que outras, por questões puramente materialistas.
Julga-se a importância desta ou daquela actividade, por sua visibilidade na mídia, ou por sua remuneração material.
O mundo moderno e seus valores descabidos parece muito semelhante à conversa dos discípulos em torno de quem seria o mais amado.
Desejamos ser amados, desejamos preencher esta carência, este vazio existencial que nos incomoda tanto, mas não sabemos como.
Jesus já havia dado a resposta naqueles idos tempos...
Além de dizer que todos são importantes, disse ainda que entre os homens, o maior sempre seria aquele que se esquecesse de si mesmo, tornando-se o melhor servidor.
Seria aquele que não se cansasse de ajudar, de cooperar com os outros.
É sempre bom ouvir o Mestre, que permanece actual, que permanece nos esperando como Aquele que oferece o caminho da verdadeira vida.
Momento Espírita com base no capítulo A importância de ser pequeno, do livro Até o fim dos tempos, pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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Jesus era possuidor de paciência e compreensão inigualáveis.
Ouvia as questões mais simples com atenção e, em cada oportunidade, deixava lições profundas, completas, que poderiam ser entendidas naquele momento, bem como servirem aos séculos vindouros.
Certa feita escutou os discípulos discutindo entre eles, sobre qual seria o maior, o mais amado, o de importância mais significativa.
Todos reconhecemos que João é distinguido pelo vosso amor;
Pedro é merecedor da mais expressiva confiança;
Judas guarda as moedas e se encarrega do controle das nossas modestas finanças... E os demais?
Que somos e que papel desempenhamos no grupo?
Afinal, qual de nós é o maior?
Certamente se sentiram constrangidos pela disputa, mas como ela aconteceu, era justo serem honestos, libertando-se das dúvidas.
Jesus envolveu-os na luz da compaixão, e com a sabedoria habitual, respondeu-lhes:
O grão de mostarda, menor e mais insignificante que qualquer outra semente, reverdece com o mesmo tom o solo abençoado pelo trigo vigoroso.
O fruto do carvalho desenvolve a árvore grandiosa que nela jaz, assim como o pólen, quase invisível de todas as flores, se encarrega de transmitir beleza e perpetuar a espécie em outras plantas.
Todos são importantes na paisagem terrestre.
O grão de areia se anula ante outro para construir a praia imensa, que recebe o carinhoso movimento das ondas arrebentando-se no seu leito reluzente.
Tudo é importante diante de meu Pai, não pela grandeza, mas pelo significado de que cada coisa se reveste para a utilidade da vida.
Nos dias actuais, em que ainda tanto se faz questão de ser o melhor, o mais importante, o número um, precisamos reflectir sobre as orientações do Cristo.
A competição desenfreada tem nos feito escravos do sucesso e das aparências.
A vaidade tem ditado as regras em todas as áreas, transformando algumas em mais importantes que outras, por questões puramente materialistas.
Julga-se a importância desta ou daquela actividade, por sua visibilidade na mídia, ou por sua remuneração material.
O mundo moderno e seus valores descabidos parece muito semelhante à conversa dos discípulos em torno de quem seria o mais amado.
Desejamos ser amados, desejamos preencher esta carência, este vazio existencial que nos incomoda tanto, mas não sabemos como.
Jesus já havia dado a resposta naqueles idos tempos...
Além de dizer que todos são importantes, disse ainda que entre os homens, o maior sempre seria aquele que se esquecesse de si mesmo, tornando-se o melhor servidor.
Seria aquele que não se cansasse de ajudar, de cooperar com os outros.
É sempre bom ouvir o Mestre, que permanece actual, que permanece nos esperando como Aquele que oferece o caminho da verdadeira vida.
Momento Espírita com base no capítulo A importância de ser pequeno, do livro Até o fim dos tempos, pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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Re: Momentos Espíritas
“MENSAGEM DE ANA LÚCIA”
Querida mamãe Zulmira e querido papai Roque, Deus nos abençoe.
Estou aqui com a vovó Idalina.
Devagar me recupero da situação que me compeliu a deixar o corpo naquelas circunstâncias indesejáveis.
Não tenho mágoa de ninguém, cada qual responderá por si naquilo que faça a si mesmo ou aos outros.
Esqueçamos, mamãe, as dificuldades que tanto nos tem entristecido.
Com certeza, o meu espírito estava necessitado de suportar tudo aquilo.
Quem sabe em existência anterior eu tenha desrespeitado os sentimentos alheios, não é mesmo?
Os nossos instrutores nos tem dito, que o erro que praticamos é semelhante à tempestade que aos poucos se forma na atmosfera.
Quando as nuvens esparsas se reúnem e as condições ficam propícias, a chuva desaba.
Existem atitudes de nossa parte que recebem imediata resposta da Lei, mas, outras, no entanto, exigem preparo e serão respondidas no tempo.
A injustiça que os homens praticam uns com os outros á manifestação da indefectível justiça do Criador, que se prevalece dos nossos actos de invigilância para nos educar o espírito.
Mamãe Zulmira, transmita o meu amor e o meu carinho à Maria Inês, ao Luiz Francisco e aos queridos sobrinho Leonardo, Lívia e Leopoldo.
Eu não os esqueço, estamos juntos.
Não tenhamos receio, mamãe, de dizer aos outros que eu fui vítima do H.I.V.
O vírus que tem dizimado tantas vidas, surgiu no mundo para também nos ensinar humildade.
Com certeza, já falamos muito dos outros, não é?
Agora estamos sendo forçados a aprender a guardar silêncio;
se eu fosse o caluniador ou o crítico contumaz, mais eu teria medo, medo do que a minha própria língua leviana pudesse fazer a mim e aos meus.
Nas lições que tenho escutado dos nossos benfeitores, registei uma que me surpreendeu, que me impressionou, vivamente;
eles nos disseram que o mal, que com ou sem razão deliberamos fazer aos outros, não nos será anulado no chamado Choque de Retorno, que fatalmente nos atingirá, nem com a prática do bem.
O bem, por assim dizer, poderá nos minimizar o impacto da prova, mas, não impedirá que ela nos atinja.
Mamãe, com meu amor a todos que queremos bem, deixo-lhes o meu afecto.
Sempre a sua filha que não a esquece...
Ana Lúcia Alves Rocha
Recebida pelo médium Carlos A. Bacelli, em Uberaba, MG, no dia 26/9/99
Fonte: Jornal Gaivota da Paz Ano 11 Nº 162 Dezembro 1999
§.§.§- O-canto-da-ave
Querida mamãe Zulmira e querido papai Roque, Deus nos abençoe.
Estou aqui com a vovó Idalina.
Devagar me recupero da situação que me compeliu a deixar o corpo naquelas circunstâncias indesejáveis.
Não tenho mágoa de ninguém, cada qual responderá por si naquilo que faça a si mesmo ou aos outros.
Esqueçamos, mamãe, as dificuldades que tanto nos tem entristecido.
Com certeza, o meu espírito estava necessitado de suportar tudo aquilo.
Quem sabe em existência anterior eu tenha desrespeitado os sentimentos alheios, não é mesmo?
Os nossos instrutores nos tem dito, que o erro que praticamos é semelhante à tempestade que aos poucos se forma na atmosfera.
Quando as nuvens esparsas se reúnem e as condições ficam propícias, a chuva desaba.
Existem atitudes de nossa parte que recebem imediata resposta da Lei, mas, outras, no entanto, exigem preparo e serão respondidas no tempo.
A injustiça que os homens praticam uns com os outros á manifestação da indefectível justiça do Criador, que se prevalece dos nossos actos de invigilância para nos educar o espírito.
Mamãe Zulmira, transmita o meu amor e o meu carinho à Maria Inês, ao Luiz Francisco e aos queridos sobrinho Leonardo, Lívia e Leopoldo.
Eu não os esqueço, estamos juntos.
Não tenhamos receio, mamãe, de dizer aos outros que eu fui vítima do H.I.V.
O vírus que tem dizimado tantas vidas, surgiu no mundo para também nos ensinar humildade.
Com certeza, já falamos muito dos outros, não é?
Agora estamos sendo forçados a aprender a guardar silêncio;
se eu fosse o caluniador ou o crítico contumaz, mais eu teria medo, medo do que a minha própria língua leviana pudesse fazer a mim e aos meus.
Nas lições que tenho escutado dos nossos benfeitores, registei uma que me surpreendeu, que me impressionou, vivamente;
eles nos disseram que o mal, que com ou sem razão deliberamos fazer aos outros, não nos será anulado no chamado Choque de Retorno, que fatalmente nos atingirá, nem com a prática do bem.
O bem, por assim dizer, poderá nos minimizar o impacto da prova, mas, não impedirá que ela nos atinja.
Mamãe, com meu amor a todos que queremos bem, deixo-lhes o meu afecto.
Sempre a sua filha que não a esquece...
Ana Lúcia Alves Rocha
Recebida pelo médium Carlos A. Bacelli, em Uberaba, MG, no dia 26/9/99
Fonte: Jornal Gaivota da Paz Ano 11 Nº 162 Dezembro 1999
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Re: Momentos Espíritas
Quando orar é a melhor opção
Dia desses estávamos na calçada à espera de que o sinal abrisse, a fim de que pudéssemos atravessar a rua.
Entre tantos carros que passavam, um nos chamou a atenção.
Era uma lustrosa e elegante limusine de cor preta.
O enorme veículo despertava a curiosidade de todos. Particularmente de um homem que se encontrava próximo.
Esse, ao ver rodar pela larga avenida aquele carro tão luxuoso, começou a dirigir palavrões aos seus ocupantes.
Eram alguns políticos do Estado conduzindo um visitante importante.
Entre os palavrões, o homem também lhes dirigiu alguns adjectivos, que certamente falavam muito mal da honra e da dignidade deles.
Tão logo o sinal abriu, atravessamos a rua e fomos pensando pelo caminho.
Quantas vezes, da mesma forma que aquele pobre homem dirigimos aos governantes palavras negativas?
Quantas vezes em lhes ouvindo o discurso pelo rádio ou pela TV, lhes enviamos, pelo pensamento ou em palavras, mensagens negativas de raiva, quase ódio?
E, no entanto, são eles que governam e decidem sobre o que é melhor para o povo.
Por uma simples questão de lógica, todos nós deveríamos vibrar e vibrar muito bem para que os que governam, os que fazem e os que executam as leis fossem pessoas equilibradas, de bom senso.
Afinal, quanto melhores ideias eles tiverem, melhor para o povo, que se beneficiará com as suas leis justas e as suas decisões sábias.
Naturalmente que o nosso dever de cidadãos é acompanhar sempre o que acontece em nível Municipal, Estadual e Federal.
Devemos estar atentos, em especial naqueles dirigentes que escolhemos pelo voto.
O nosso Vereador, o nosso Deputado Estadual e Federal, o Senador, o Governador, o Presidente da República devem nos merecer cobranças.
Mesmo porque se os elegemos, o fizemos em função de uma plataforma política que eles apresentaram.
Portanto, vamos cobrar através de cartas, ofícios, emails.
Façamo-nos presentes tanto quanto possível nos momentos de graves decisões na Assembleia Legislativa, na Câmara de Vereadores, no Senado.
Mas, a par de tudo isso, oremos e oremos muito por esses homens e mulheres que têm a missão de dirigir outros homens, de governar o Município, o Estado, a Nação.
Peçamos ao nosso Mestre Jesus que os abençoe.
Que eles possam ouvir a voz dos mensageiros do bem pedindo-lhes para utilizarem de justiça e sabedoria, durante os seus mandatos.
Desta forma, estaremos auxiliando-os a se melhorarem.
Se eles se tornarem melhores, melhores também serão as leis, os projectos de leis, as decisões.
E todos ganharemos com isso.
Todo pensamento que emitimos ou toda palavra que pronunciamos produz uma vibração.
Se os pensamentos e as palavras forem bons, boas serão as vibrações e farão bem a quem atingirem.
Se forem más, farão mal em primeiro lugar a quem pensa e age, e depois para aqueles a quem são dirigidas.
Se amamos a Terra abençoada do Brasil que nos abriga nesta reencarnação, aprendamos a pensar bem, a agir bem e a orar com espírito de fé e boa vontade.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Dia desses estávamos na calçada à espera de que o sinal abrisse, a fim de que pudéssemos atravessar a rua.
Entre tantos carros que passavam, um nos chamou a atenção.
Era uma lustrosa e elegante limusine de cor preta.
O enorme veículo despertava a curiosidade de todos. Particularmente de um homem que se encontrava próximo.
Esse, ao ver rodar pela larga avenida aquele carro tão luxuoso, começou a dirigir palavrões aos seus ocupantes.
Eram alguns políticos do Estado conduzindo um visitante importante.
Entre os palavrões, o homem também lhes dirigiu alguns adjectivos, que certamente falavam muito mal da honra e da dignidade deles.
Tão logo o sinal abriu, atravessamos a rua e fomos pensando pelo caminho.
Quantas vezes, da mesma forma que aquele pobre homem dirigimos aos governantes palavras negativas?
Quantas vezes em lhes ouvindo o discurso pelo rádio ou pela TV, lhes enviamos, pelo pensamento ou em palavras, mensagens negativas de raiva, quase ódio?
E, no entanto, são eles que governam e decidem sobre o que é melhor para o povo.
Por uma simples questão de lógica, todos nós deveríamos vibrar e vibrar muito bem para que os que governam, os que fazem e os que executam as leis fossem pessoas equilibradas, de bom senso.
Afinal, quanto melhores ideias eles tiverem, melhor para o povo, que se beneficiará com as suas leis justas e as suas decisões sábias.
Naturalmente que o nosso dever de cidadãos é acompanhar sempre o que acontece em nível Municipal, Estadual e Federal.
Devemos estar atentos, em especial naqueles dirigentes que escolhemos pelo voto.
O nosso Vereador, o nosso Deputado Estadual e Federal, o Senador, o Governador, o Presidente da República devem nos merecer cobranças.
Mesmo porque se os elegemos, o fizemos em função de uma plataforma política que eles apresentaram.
Portanto, vamos cobrar através de cartas, ofícios, emails.
Façamo-nos presentes tanto quanto possível nos momentos de graves decisões na Assembleia Legislativa, na Câmara de Vereadores, no Senado.
Mas, a par de tudo isso, oremos e oremos muito por esses homens e mulheres que têm a missão de dirigir outros homens, de governar o Município, o Estado, a Nação.
Peçamos ao nosso Mestre Jesus que os abençoe.
Que eles possam ouvir a voz dos mensageiros do bem pedindo-lhes para utilizarem de justiça e sabedoria, durante os seus mandatos.
Desta forma, estaremos auxiliando-os a se melhorarem.
Se eles se tornarem melhores, melhores também serão as leis, os projectos de leis, as decisões.
E todos ganharemos com isso.
Todo pensamento que emitimos ou toda palavra que pronunciamos produz uma vibração.
Se os pensamentos e as palavras forem bons, boas serão as vibrações e farão bem a quem atingirem.
Se forem más, farão mal em primeiro lugar a quem pensa e age, e depois para aqueles a quem são dirigidas.
Se amamos a Terra abençoada do Brasil que nos abriga nesta reencarnação, aprendamos a pensar bem, a agir bem e a orar com espírito de fé e boa vontade.
Momento Espírita.
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Significativa Mensagem
Significativa Mensagem
Desde o dia 02 de Novembro de 1959, quando em companhia do Dr. João Pereira de Castro, jornalista Edgar Andrade do Nascimento e Costake Gabriades, todos sócios – trabalhadores do C. E. Padre Zabeu, estive assistindo prazerosamente a uma Sessão Espírita em Uberaba, ocasião em que, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, meu filho, Antonio Juvenal, com auxílio Divino, teve a oportunidade de comunicar-se comigo.
Guardo a mensagem original, com muito carinho para, periodicamente relê-la e procurar seguir os ensinamentos nela contidos.
No dia de Natal de 1955, com sete anos de idade, após haver caído de uma janela de minha residência, seu espírito partiu para uma esfera melhor, de onde, na data de 2/11/59, comunicou-se amorosamente com seu saudoso pai, porém confiante na ajuda de Jesus.
Neste Natal – decorridos 44 anos – decidi, depois de meditar profunda e sensatamente, transcrever neste jornal, as palavras tão esperadas e queridas de quem sempre será amado e respeitado, para que vocês, leitores amigos, constatem a grandeza e a sensatez de seu pronunciamento, e continuem confiantes na ajuda Divina, que jamais nos faltará.
Nicanor Mattos Ventura
“Meu querido Paizinho, Deus nos ampare sempre.
Com a felicidade que o seu coração amoroso me deu, estou cultivando a felicidade maior.
Felicidade que compramos com lágrimas, felicidade que o Senhor o nosso Eterno Amigo – nos concedeu em seus caminhos abençoados...
É por isso que seu filho, ao escrever-lhe, ansioso, um dia, volta hoje, feliz, para agradecer-lhe.
Nossa tarefa agora é assim como um dia claro que nasce de noite escura e, de mãos entrelaçadas, caminharemos...
Não importa estejamos desconhecendo o que a Vontade de Deus nos reserva amanhã.
Buscaremos as mãos de Jesus que nos guiarão para o grande futuro.
Com Ele, meu Paizinho, saberemos converter as pedras e espinhos em flores e pães, flores de esperança e pães de amor que repartiremos com os nossos irmãos da estrada.
A alegria chega verdadeiramente para nós, quando chegamos a esquecer as nossas tristezas, fortalecendo a alegria dos outros.
E vejo essa verdade em sua doce confiança, a estampar-se no sorriso que lhe enriquece a alma boa...
A tempestade passou.
Não há coisa alguma a perdoar.
Continua...
Desde o dia 02 de Novembro de 1959, quando em companhia do Dr. João Pereira de Castro, jornalista Edgar Andrade do Nascimento e Costake Gabriades, todos sócios – trabalhadores do C. E. Padre Zabeu, estive assistindo prazerosamente a uma Sessão Espírita em Uberaba, ocasião em que, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, meu filho, Antonio Juvenal, com auxílio Divino, teve a oportunidade de comunicar-se comigo.
Guardo a mensagem original, com muito carinho para, periodicamente relê-la e procurar seguir os ensinamentos nela contidos.
No dia de Natal de 1955, com sete anos de idade, após haver caído de uma janela de minha residência, seu espírito partiu para uma esfera melhor, de onde, na data de 2/11/59, comunicou-se amorosamente com seu saudoso pai, porém confiante na ajuda de Jesus.
Neste Natal – decorridos 44 anos – decidi, depois de meditar profunda e sensatamente, transcrever neste jornal, as palavras tão esperadas e queridas de quem sempre será amado e respeitado, para que vocês, leitores amigos, constatem a grandeza e a sensatez de seu pronunciamento, e continuem confiantes na ajuda Divina, que jamais nos faltará.
Nicanor Mattos Ventura
“Meu querido Paizinho, Deus nos ampare sempre.
Com a felicidade que o seu coração amoroso me deu, estou cultivando a felicidade maior.
Felicidade que compramos com lágrimas, felicidade que o Senhor o nosso Eterno Amigo – nos concedeu em seus caminhos abençoados...
É por isso que seu filho, ao escrever-lhe, ansioso, um dia, volta hoje, feliz, para agradecer-lhe.
Nossa tarefa agora é assim como um dia claro que nasce de noite escura e, de mãos entrelaçadas, caminharemos...
Não importa estejamos desconhecendo o que a Vontade de Deus nos reserva amanhã.
Buscaremos as mãos de Jesus que nos guiarão para o grande futuro.
Com Ele, meu Paizinho, saberemos converter as pedras e espinhos em flores e pães, flores de esperança e pães de amor que repartiremos com os nossos irmãos da estrada.
A alegria chega verdadeiramente para nós, quando chegamos a esquecer as nossas tristezas, fortalecendo a alegria dos outros.
E vejo essa verdade em sua doce confiança, a estampar-se no sorriso que lhe enriquece a alma boa...
A tempestade passou.
Não há coisa alguma a perdoar.
Continua...
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