Momentos Espíritas
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Acidentados da Alma
Acidentados da Alma
Compadeces-te dos caídos em moléstia ou desastre, que e apresentam no corpo comovedoras mutilações.
Inclina-te, porém, com igual compaixão para aqueles outros que comparecem, diante de ti, por acidentados da alma, cujas lesões dolorosas não aparecem.
Além da posição de necessitados, pelas chagas ocultas de que são portadores, quase sempre se mostram na feição de companheiros menos atractivos e desejáveis.
Surgem pessoalmente bem-postos, estadeando exigências ou formulando complicações, no entanto, bastas vezes trazem o coração sob provas difíceis;
espancam-te a sensibilidade com palavras ferinas, contudo, em vários lances da experiência, são feixes de nervos destrambelhados que a doença consome;
revelam-se na condição de amigos, supostos ingratos, que nos deixam em abandono, nas horas de crise, mas, em muitos casos, são enfermos de espírito, que se enviscam, inconscientes, nas tramas da obsessão;
acolhem-te o carinho com manifestações de aspereza, todavia, estarão provavelmente agitados pelo fogo do desespero, lembrando árvores benfeitoras quando a praga as dizima;
são delinquentes e constrangem-te a profundo desgosto, pelo comportamento incorrecto;
no entanto, em múltiplas circunstâncias, são almas nobres tombadas em tentação, para as quais já existe bastante angústia na cabeça atormentada que o remorso atenaza e a dor suplicia...
Não te digo que aproves o mal sob a alegação de resguardar a bondade. A rectificação permanece na ordem e na segurança da vida, tanto quanto vige o remédio na defesa e sustentação da saúde.
Age, porém, diante dos acidentados da alma, com a prudência e a piedade do enfermo que socorre a contusão, sem alargar a ferida.
Restaurar sem destruir.
Emendar sem proscrever.
Não ignorar que os irmãos transviados se encontram encarcerados em labirintos de sombra, sendo necessário garantir-lhes uma saída adequada.
Em qualquer processo de reajuste, recordemos Jesus que, a ensinar servindo e corrigir amando, declarou não ter vindo à Terra para curar os sãos.
Emmanuel
(Do livro "Estude e Viva")
§.§.§- O-canto-da-ave
Compadeces-te dos caídos em moléstia ou desastre, que e apresentam no corpo comovedoras mutilações.
Inclina-te, porém, com igual compaixão para aqueles outros que comparecem, diante de ti, por acidentados da alma, cujas lesões dolorosas não aparecem.
Além da posição de necessitados, pelas chagas ocultas de que são portadores, quase sempre se mostram na feição de companheiros menos atractivos e desejáveis.
Surgem pessoalmente bem-postos, estadeando exigências ou formulando complicações, no entanto, bastas vezes trazem o coração sob provas difíceis;
espancam-te a sensibilidade com palavras ferinas, contudo, em vários lances da experiência, são feixes de nervos destrambelhados que a doença consome;
revelam-se na condição de amigos, supostos ingratos, que nos deixam em abandono, nas horas de crise, mas, em muitos casos, são enfermos de espírito, que se enviscam, inconscientes, nas tramas da obsessão;
acolhem-te o carinho com manifestações de aspereza, todavia, estarão provavelmente agitados pelo fogo do desespero, lembrando árvores benfeitoras quando a praga as dizima;
são delinquentes e constrangem-te a profundo desgosto, pelo comportamento incorrecto;
no entanto, em múltiplas circunstâncias, são almas nobres tombadas em tentação, para as quais já existe bastante angústia na cabeça atormentada que o remorso atenaza e a dor suplicia...
Não te digo que aproves o mal sob a alegação de resguardar a bondade. A rectificação permanece na ordem e na segurança da vida, tanto quanto vige o remédio na defesa e sustentação da saúde.
Age, porém, diante dos acidentados da alma, com a prudência e a piedade do enfermo que socorre a contusão, sem alargar a ferida.
Restaurar sem destruir.
Emendar sem proscrever.
Não ignorar que os irmãos transviados se encontram encarcerados em labirintos de sombra, sendo necessário garantir-lhes uma saída adequada.
Em qualquer processo de reajuste, recordemos Jesus que, a ensinar servindo e corrigir amando, declarou não ter vindo à Terra para curar os sãos.
Emmanuel
(Do livro "Estude e Viva")
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
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Localização : Porto - Portugal
Acalma-te
Acalma-te
Seja qual for a perturbação reinante, acalma-te e espera, fazendo o melhor que possas.
Lembra-te de que o Senhor Supremo pede serenidade para exprimir-se com segurança.
A terra que te sustenta o lar é uma faixa de forças tranquilas.
O fruto que te nutre representa um ano inteiro de trabalho silencioso da árvore generosa.
Cada dia que se levanta é convite de Deus para que Lhe atendamos à Obra Divina, em nosso próprio favor.
Se te exasperas, não Lhe assimilas o plano.
Se te aperfeiçoas à gritaria, não Lhe percebes a voz.
Conserva-te, pois, confiante, embora a preço de sacrifício.
Decerto, encontrarás ainda hoje corações envenenados que destilam irritação e desgosto, medo e fel.
Ainda mesmo que te firam e apedrejem, aquieta-te e abençoa-os com tua paz.
Os desesperados tornarão à harmonia, os doentes à saúde, os loucos serão curados, os ingratos despertarão...
É a Lei do Senhor que a luz domine a treva, sem ruído e sem violência.
Recorda que toda dor, como toda nuvem, forma-se, ensombra e passa...
Se outros gritam e oprimem, espancam e amaldiçoam, acalma-te e espera...
Não olvides a palavra do Mestre quando nos afirmou que a Deus tudo é possível, e, garantindo o teu próprio descanso, refugia-te em Deus.
Emmanuel
(Retirada do livro "Palavras da Vida Eterna" - Psicografada por Chico Xavier)
§.§.§- O-canto-da-ave
Seja qual for a perturbação reinante, acalma-te e espera, fazendo o melhor que possas.
Lembra-te de que o Senhor Supremo pede serenidade para exprimir-se com segurança.
A terra que te sustenta o lar é uma faixa de forças tranquilas.
O fruto que te nutre representa um ano inteiro de trabalho silencioso da árvore generosa.
Cada dia que se levanta é convite de Deus para que Lhe atendamos à Obra Divina, em nosso próprio favor.
Se te exasperas, não Lhe assimilas o plano.
Se te aperfeiçoas à gritaria, não Lhe percebes a voz.
Conserva-te, pois, confiante, embora a preço de sacrifício.
Decerto, encontrarás ainda hoje corações envenenados que destilam irritação e desgosto, medo e fel.
Ainda mesmo que te firam e apedrejem, aquieta-te e abençoa-os com tua paz.
Os desesperados tornarão à harmonia, os doentes à saúde, os loucos serão curados, os ingratos despertarão...
É a Lei do Senhor que a luz domine a treva, sem ruído e sem violência.
Recorda que toda dor, como toda nuvem, forma-se, ensombra e passa...
Se outros gritam e oprimem, espancam e amaldiçoam, acalma-te e espera...
Não olvides a palavra do Mestre quando nos afirmou que a Deus tudo é possível, e, garantindo o teu próprio descanso, refugia-te em Deus.
Emmanuel
(Retirada do livro "Palavras da Vida Eterna" - Psicografada por Chico Xavier)
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O bem é incansável
O bem é incansável
Em uma de suas famosas Epístolas, Paulo de Tarso exortou seus irmãos na fé a que nunca cansassem de fazer o bem.
Ainda hoje, os homens persistem necessitados desse conselho.
É comum encontrar pessoas que se declaram cansadas de praticar o bem.
Reclamam que o proceder justo não produz os frutos desejados.
Bradam contra a ingratidão alheia.
Sustentam que os desonestos e os maus prosperam de forma indevida.
Contudo, semelhantes alegações jamais procedem de fonte pura.
Muitos se dizem amantes e praticantes do bem, mas procuram antes de mais nada satisfazer seus interesses pessoais.
Quando não conseguem atender seus propósitos egoístas, caem em um estado de tédio bem próximo do desespero.
Se amassem o bem, sem qualquer objectivo oculto, ficariam satisfeitos com a correcção da própria conduta.
É indispensável muita prudência quando principiamos a cansar do bom combate.
Quando começamos a pensar nos males que nos assaltam, depois do bem que julgamos ter semeado ou nutrido.
Será que agimos correctamente na expectativa de obter privilégios da Ordem Cósmica?
Achamos que a honestidade ou o trabalho devem funcionar como anteparo às dores próprias da condição humana?
Aceitamos viver com dignidade, desde que o caminho siga sempre florido?
O aprendiz sincero do Evangelho não ignora que Jesus exerce Seu ministério de amor sem Se exaurir.
Desde o princípio da organização do planeta, o Mestre labora por todos os seus habitantes, a Ele confiados pela Divindade.
Muitos Espíritos se comprometeram com a construção do bem na Terra, mas recuaram no momento do testemunho.
Incontáveis belas promessas, feitas no plano espiritual, não se concretizaram.
Entretanto, a realização desses trabalhos e promessas funcionaria primordialmente como factor iluminativo dos próprios envolvidos.
Os demais se beneficiariam dos exemplos recebidos, mas a luz brotaria mesmo é no íntimo dos trabalhadores do bem.
Mesmo verificando os desvios e recuos de seus emissários, a paciência do Cristo jamais se esgota.
Ele segue a todos corrigindo, amando e tolerando.
Estende de forma incansável Seus braços misericordiosos e sempre faculta outras actividades renovadoras.
Assim, Jesus tem suportado e esperado através de tantos séculos.
Por que razão não podem homens falíveis experimentar, de ânimo firme, algumas pequenas decepções durante alguns dias?
A observação de Paulo a seus irmãos é justa e persiste actual.
Quem realmente ama o bem não se cansa de praticá-lo e vivê-lo.
Se nos entediamos do bom caminho, trata-se de um desastre pessoal.
Ele sinaliza que não conseguimos emergir do mal que ainda reside em nós.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base no cap. 11 do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Em uma de suas famosas Epístolas, Paulo de Tarso exortou seus irmãos na fé a que nunca cansassem de fazer o bem.
Ainda hoje, os homens persistem necessitados desse conselho.
É comum encontrar pessoas que se declaram cansadas de praticar o bem.
Reclamam que o proceder justo não produz os frutos desejados.
Bradam contra a ingratidão alheia.
Sustentam que os desonestos e os maus prosperam de forma indevida.
Contudo, semelhantes alegações jamais procedem de fonte pura.
Muitos se dizem amantes e praticantes do bem, mas procuram antes de mais nada satisfazer seus interesses pessoais.
Quando não conseguem atender seus propósitos egoístas, caem em um estado de tédio bem próximo do desespero.
Se amassem o bem, sem qualquer objectivo oculto, ficariam satisfeitos com a correcção da própria conduta.
É indispensável muita prudência quando principiamos a cansar do bom combate.
Quando começamos a pensar nos males que nos assaltam, depois do bem que julgamos ter semeado ou nutrido.
Será que agimos correctamente na expectativa de obter privilégios da Ordem Cósmica?
Achamos que a honestidade ou o trabalho devem funcionar como anteparo às dores próprias da condição humana?
Aceitamos viver com dignidade, desde que o caminho siga sempre florido?
O aprendiz sincero do Evangelho não ignora que Jesus exerce Seu ministério de amor sem Se exaurir.
Desde o princípio da organização do planeta, o Mestre labora por todos os seus habitantes, a Ele confiados pela Divindade.
Muitos Espíritos se comprometeram com a construção do bem na Terra, mas recuaram no momento do testemunho.
Incontáveis belas promessas, feitas no plano espiritual, não se concretizaram.
Entretanto, a realização desses trabalhos e promessas funcionaria primordialmente como factor iluminativo dos próprios envolvidos.
Os demais se beneficiariam dos exemplos recebidos, mas a luz brotaria mesmo é no íntimo dos trabalhadores do bem.
Mesmo verificando os desvios e recuos de seus emissários, a paciência do Cristo jamais se esgota.
Ele segue a todos corrigindo, amando e tolerando.
Estende de forma incansável Seus braços misericordiosos e sempre faculta outras actividades renovadoras.
Assim, Jesus tem suportado e esperado através de tantos séculos.
Por que razão não podem homens falíveis experimentar, de ânimo firme, algumas pequenas decepções durante alguns dias?
A observação de Paulo a seus irmãos é justa e persiste actual.
Quem realmente ama o bem não se cansa de praticá-lo e vivê-lo.
Se nos entediamos do bom caminho, trata-se de um desastre pessoal.
Ele sinaliza que não conseguimos emergir do mal que ainda reside em nós.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base no cap. 11 do livro Pão nosso, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Alcance a Paz
Alcance a Paz
Calma.
Se o momento é de dor, entrega-te a Deus e espera.
Todo sofrimento traz consigo uma lição.
Ninguém cresce por dentro sem experimentar o sacrifício.
Assim acalma tua mente e segue adiante.
Deus está em ti e te ajudará a alcançar a paz.
Augusto
(Mensagem recebida no CEAK, médium Clayton)
.§.
Acção da Prece
Você é o lavrador. O outro é o campo.
Você planta. O outro produz.
Você é o celeiro. O outro é o cliente
Você fornece. O outro adquire.
Você é o actor. O outro é o Público.
Você é o acontecimento. O outro é a notícia.
Auxilie quanto puder.
Faça o bem sem olhar a quem.
Você é o desejo de seguir para Deus.
Mas, entre Deus e você, o próximo é a ponte.
O Criador atende às criaturas, através das criaturas.
É por isso que a oração é você, mas o seu merecimento está nos outros.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
Calma.
Se o momento é de dor, entrega-te a Deus e espera.
Todo sofrimento traz consigo uma lição.
Ninguém cresce por dentro sem experimentar o sacrifício.
Assim acalma tua mente e segue adiante.
Deus está em ti e te ajudará a alcançar a paz.
Augusto
(Mensagem recebida no CEAK, médium Clayton)
.§.
Acção da Prece
Você é o lavrador. O outro é o campo.
Você planta. O outro produz.
Você é o celeiro. O outro é o cliente
Você fornece. O outro adquire.
Você é o actor. O outro é o Público.
Você é o acontecimento. O outro é a notícia.
Auxilie quanto puder.
Faça o bem sem olhar a quem.
Você é o desejo de seguir para Deus.
Mas, entre Deus e você, o próximo é a ponte.
O Criador atende às criaturas, através das criaturas.
É por isso que a oração é você, mas o seu merecimento está nos outros.
André Luiz
§.§.§- O-canto-da-ave
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Aflições
Aflições
É inegável que em vosso aprendizado terrestre atravessareis dias de inverno ríspido, em que será indispensável recorrer as provisões armazenadas no intimo, nas colheitas dos dias de equilíbrio e abundância.
Contemplareis o mundo, na desilusão de amigos muito amados, como templo em ruínas, sob os embates de tormenta cruel.
As esperanças feneceram distantes, os sonhos permanecem pisados pelos ingratos.
Os afeiçoados desapareceram, uns pela indiferença, outros porque preferiram a integração no quando dos interesses fugitivos do plano material.
Quando surgir um dia assim em vossos horizontes, compelindo-vos à inquietação e à amargura, certo não vos será' proibido chorar.
Entretanto, é necessário não esquecerdes a divina companhia do Senhor Jesus.
Supondes, acaso, que o Mestre dos Mestres habita uma esfera inacessível ao pensamento dos homens?
Julgais, porventura, não receba o Salvador ingratidões e apodos, por parte das criaturas humanas, diariamente?
Antes de conhecermos o alheio mal que nos aflige, Ele conhecia o nosso e sofria pelos nossos erros.
Não olvidemos, portanto, que, nas aflições, é imprescindível tomar-lhe a sublime companhia e prosseguir avante com a sua serenidade e seu bom animo.
Emmanuel
(Psicografado por Francisco C. Xavier, no livro Caminho, Verdade e Vida, p. 181)
§.§.§- O-canto-da-ave
É inegável que em vosso aprendizado terrestre atravessareis dias de inverno ríspido, em que será indispensável recorrer as provisões armazenadas no intimo, nas colheitas dos dias de equilíbrio e abundância.
Contemplareis o mundo, na desilusão de amigos muito amados, como templo em ruínas, sob os embates de tormenta cruel.
As esperanças feneceram distantes, os sonhos permanecem pisados pelos ingratos.
Os afeiçoados desapareceram, uns pela indiferença, outros porque preferiram a integração no quando dos interesses fugitivos do plano material.
Quando surgir um dia assim em vossos horizontes, compelindo-vos à inquietação e à amargura, certo não vos será' proibido chorar.
Entretanto, é necessário não esquecerdes a divina companhia do Senhor Jesus.
Supondes, acaso, que o Mestre dos Mestres habita uma esfera inacessível ao pensamento dos homens?
Julgais, porventura, não receba o Salvador ingratidões e apodos, por parte das criaturas humanas, diariamente?
Antes de conhecermos o alheio mal que nos aflige, Ele conhecia o nosso e sofria pelos nossos erros.
Não olvidemos, portanto, que, nas aflições, é imprescindível tomar-lhe a sublime companhia e prosseguir avante com a sua serenidade e seu bom animo.
Emmanuel
(Psicografado por Francisco C. Xavier, no livro Caminho, Verdade e Vida, p. 181)
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Algo Mais no Natal
Algo Mais no Natal
Senhor Jesus!
Diante do Natal que te lembra a glória na manjedoura, nós te agradecemos;
a música da oração;
o regozijo da fé;
a mensagem de amor;
a alegria do lar;
o apelo à fraternidade;
o júbilo da esperança;
a bênção do trabalho;
a confiança no bem;
o tesouro de tua paz;
a palavra da Boa Nova,
e a confiança no futuro!...
Entretanto, oh! Divino Mestre, de corações voltados para o teu coração, nós te suplicamos algo mais!...
Concede-nos, Senhor, o dom inefável da humildade para que tenhamos a precisa coragem de seguir-te os exemplos!
Emmanuel
(Psicografado por Chico Xavier em 14/10/65)
§.§.§- O-canto-da-ave
Senhor Jesus!
Diante do Natal que te lembra a glória na manjedoura, nós te agradecemos;
a música da oração;
o regozijo da fé;
a mensagem de amor;
a alegria do lar;
o apelo à fraternidade;
o júbilo da esperança;
a bênção do trabalho;
a confiança no bem;
o tesouro de tua paz;
a palavra da Boa Nova,
e a confiança no futuro!...
Entretanto, oh! Divino Mestre, de corações voltados para o teu coração, nós te suplicamos algo mais!...
Concede-nos, Senhor, o dom inefável da humildade para que tenhamos a precisa coragem de seguir-te os exemplos!
Emmanuel
(Psicografado por Chico Xavier em 14/10/65)
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Conhecendo-se...
Conhecendo-se...
Quais são suas maiores preocupações nos dias de hoje?
Talvez a essa pergunta você responda que é a educação dos filhos.
Outros poderão afirmar ser a violência na sociedade.
Haverá, ainda, quem responda ser a manutenção do emprego.
É verdade que os desafios da vida e seus naturais compromissos nos empurram para um mar de preocupações com as coisas do mundo.
Nenhuma dessas preocupações se mostram fúteis ou não deveriam demandar nosso tempo e energia.
As responsabilidades da vida são impositivos que nos propelem ao progresso, ao aprendizado, a novas conquistas intelectuais e morais.
Porém, hoje você diria que uma de suas maiores preocupações é a de se auto-conhecer?
Saber o que habita no país das suas emoções é algo que a você preocupa?
Com tantos afazeres e demandas do mundo externo, muitas vezes, delegamos pouco tempo para as coisas do mundo interno.
Como se não fosse importante ou não reflectisse intensamente em nosso quotidiano, relegamos os interesses do nosso mundo íntimo para o campo do esquecimento.
E a alma se ressente, pois que as emoções não são avaliadas, analisadas.
Elas repercutem de maneira indiscriminada em nossa intimidade.
E, não é por acaso que as doenças da alma surgem tão frequentemente entre nós.
Não que elas se gerem espontânea e rapidamente.
Quando a alma adoece, é resultado de um processo adiantado de esquecimento e abandono das próprias emoções.
Como consequência, surgem as síndromes, fobias, depressões, trazendo à tona as doenças que iniciaram, que existiam na intimidade da alma e nunca receberam a devida atenção.
Desta forma, para evitar tais situações, tenhamos sempre um tempo para nós mesmos. Um tempo para analisar nossas atitudes, nosso comportamento, nossas acções e, mais detidamente, nossas reacções.
Experimentemos, ao final de um dia, antes do merecido repouso, fazer uma breve análise do que ocorreu connosco, no dia que se conclui.
Perguntemo-nos se alguém teria alguma queixa contra nós, se agimos injustamente com alguém, se praticamos alguma acção inadequada.
As nossas respostas, frente a essa análise, serão o fio condutor para o mergulho oportuno e necessário no país de nossas emoções, no campo dos nossos sentimentos.
Então nos poderemos avaliar, entendermo-nos um tanto mais e, aos poucos, nos auto-conhecermos.
O passo seguinte, será o esforço do corrigir, do não repetir o erro, de não tombar nas mesmas dificuldades emocionais.
Esta será a melhor maneira de cuidarmos do nosso mundo íntimo, evitando episódios mais graves e intensos.
A nossa melhoria se dará sempre a partir do momento que iniciarmos a viagem inevitável para nossa intimidade, que nos conhecermos, conquistando-nos aos poucos.
Assim, caminharemos de maneira mais tranquila para a busca da paz e tranquilidade íntimas, evitando dificuldades maiores com as questões da alma.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Quais são suas maiores preocupações nos dias de hoje?
Talvez a essa pergunta você responda que é a educação dos filhos.
Outros poderão afirmar ser a violência na sociedade.
Haverá, ainda, quem responda ser a manutenção do emprego.
É verdade que os desafios da vida e seus naturais compromissos nos empurram para um mar de preocupações com as coisas do mundo.
Nenhuma dessas preocupações se mostram fúteis ou não deveriam demandar nosso tempo e energia.
As responsabilidades da vida são impositivos que nos propelem ao progresso, ao aprendizado, a novas conquistas intelectuais e morais.
Porém, hoje você diria que uma de suas maiores preocupações é a de se auto-conhecer?
Saber o que habita no país das suas emoções é algo que a você preocupa?
Com tantos afazeres e demandas do mundo externo, muitas vezes, delegamos pouco tempo para as coisas do mundo interno.
Como se não fosse importante ou não reflectisse intensamente em nosso quotidiano, relegamos os interesses do nosso mundo íntimo para o campo do esquecimento.
E a alma se ressente, pois que as emoções não são avaliadas, analisadas.
Elas repercutem de maneira indiscriminada em nossa intimidade.
E, não é por acaso que as doenças da alma surgem tão frequentemente entre nós.
Não que elas se gerem espontânea e rapidamente.
Quando a alma adoece, é resultado de um processo adiantado de esquecimento e abandono das próprias emoções.
Como consequência, surgem as síndromes, fobias, depressões, trazendo à tona as doenças que iniciaram, que existiam na intimidade da alma e nunca receberam a devida atenção.
Desta forma, para evitar tais situações, tenhamos sempre um tempo para nós mesmos. Um tempo para analisar nossas atitudes, nosso comportamento, nossas acções e, mais detidamente, nossas reacções.
Experimentemos, ao final de um dia, antes do merecido repouso, fazer uma breve análise do que ocorreu connosco, no dia que se conclui.
Perguntemo-nos se alguém teria alguma queixa contra nós, se agimos injustamente com alguém, se praticamos alguma acção inadequada.
As nossas respostas, frente a essa análise, serão o fio condutor para o mergulho oportuno e necessário no país de nossas emoções, no campo dos nossos sentimentos.
Então nos poderemos avaliar, entendermo-nos um tanto mais e, aos poucos, nos auto-conhecermos.
O passo seguinte, será o esforço do corrigir, do não repetir o erro, de não tombar nas mesmas dificuldades emocionais.
Esta será a melhor maneira de cuidarmos do nosso mundo íntimo, evitando episódios mais graves e intensos.
A nossa melhoria se dará sempre a partir do momento que iniciarmos a viagem inevitável para nossa intimidade, que nos conhecermos, conquistando-nos aos poucos.
Assim, caminharemos de maneira mais tranquila para a busca da paz e tranquilidade íntimas, evitando dificuldades maiores com as questões da alma.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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A Melhor Vingança é o Perdão
A Melhor Vingança é o Perdão
Perdoar, esquecer a ofensa, eis um dos pontos mais difíceis de se pôr em prática.
Entretanto, sabemos que a ofensa que nos é dirigida só pode ter partido de uma alma enferma, corroída pelos micróbios das múltiplas enfermidades que assolam o mundo, e contra as quais, para sermos sinceros, não estamos ainda imunizados.
Quando tomamos a ofensa pela ofensa, quando levamos para dentro de nós o ódio, o desejo de vingança, estamos simplesmente assinando o nosso atestado de criaturas tão ou mais enfermas que aquelas que trouxeram até nós motivos capazes de nos levar a um estado tão negativo.
Sei que não é fácil receber as chibatadas da injustiça, da ingratidão, da injúria, da maledicência e de outros atentados a nossa personalidade, principalmente se não demos motivo para tal.
O mundo profano considera quem já é capaz de reagir com calma e serenamente a qualquer investida dessas almas enfermas como covarde e sem personalidade.
E o que é personalidade, senão ainda o resquício de convalescença da alma que se destacou no mundo da matéria, que se firmou no conceito dos homens, mas que, por isso mesmo, considera-se em posição privilegiada?
Vingar-se, revidando ofensas, é colocar-se no nível ou abaixo do nível do ofensor.
Mas perdoar é subir mais um degrau na grande escala da evolução.
O perdão é a vingança dos fortes.
Extraído do Livro "Eu sou o Caminho" - Cenira Pinto - Editora Lachâtre
§.§.§- O-canto-da-ave
Perdoar, esquecer a ofensa, eis um dos pontos mais difíceis de se pôr em prática.
Entretanto, sabemos que a ofensa que nos é dirigida só pode ter partido de uma alma enferma, corroída pelos micróbios das múltiplas enfermidades que assolam o mundo, e contra as quais, para sermos sinceros, não estamos ainda imunizados.
Quando tomamos a ofensa pela ofensa, quando levamos para dentro de nós o ódio, o desejo de vingança, estamos simplesmente assinando o nosso atestado de criaturas tão ou mais enfermas que aquelas que trouxeram até nós motivos capazes de nos levar a um estado tão negativo.
Sei que não é fácil receber as chibatadas da injustiça, da ingratidão, da injúria, da maledicência e de outros atentados a nossa personalidade, principalmente se não demos motivo para tal.
O mundo profano considera quem já é capaz de reagir com calma e serenamente a qualquer investida dessas almas enfermas como covarde e sem personalidade.
E o que é personalidade, senão ainda o resquício de convalescença da alma que se destacou no mundo da matéria, que se firmou no conceito dos homens, mas que, por isso mesmo, considera-se em posição privilegiada?
Vingar-se, revidando ofensas, é colocar-se no nível ou abaixo do nível do ofensor.
Mas perdoar é subir mais um degrau na grande escala da evolução.
O perdão é a vingança dos fortes.
Extraído do Livro "Eu sou o Caminho" - Cenira Pinto - Editora Lachâtre
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Amizade
Amizade
Ergueste-me na caminhada...
- Deste-me guarida no afecto santo do teu coração...
- Advertiste-me fraternalmente nas passadas equívocas...
- Acompanhaste-me nas sombrias noites da desesperação...
- Choraste e abraçaste-me quando, alucinado, entrevi a desesperança e o teu testemunho de solidariedade foi-me a confirmação da presença divina socorrendo-me nas lágrimas...
- Não descuraste do pão à minha mesa...
- Não relegaste o meu coração à solidão fria das longas horas da doença indomável...
- Jamais perdeste a oportunidade do conselho amigo, intentando dirigir-me à acção nobre...
- Por tudo isto te sou grato...
O interlocutor, ante o desvelar de tanta afeição e reconhecimento, asseverou:
- Para mim, isto nenhum desforço representou amigo, desde quando, expressa o carinho do meu coração pela tua existência.
E, em nome deste sentimento, digo-te que o meu silêncio é a melhor resposta às tuas efusões...
- Sim, bem sei. É por isto que Deus te colocou na Terra para alentar o caminho dos homens, sacramentando-te com o sublime nome de Amizade...
Meimei
§.§.§- O-canto-da-ave
Ergueste-me na caminhada...
- Deste-me guarida no afecto santo do teu coração...
- Advertiste-me fraternalmente nas passadas equívocas...
- Acompanhaste-me nas sombrias noites da desesperação...
- Choraste e abraçaste-me quando, alucinado, entrevi a desesperança e o teu testemunho de solidariedade foi-me a confirmação da presença divina socorrendo-me nas lágrimas...
- Não descuraste do pão à minha mesa...
- Não relegaste o meu coração à solidão fria das longas horas da doença indomável...
- Jamais perdeste a oportunidade do conselho amigo, intentando dirigir-me à acção nobre...
- Por tudo isto te sou grato...
O interlocutor, ante o desvelar de tanta afeição e reconhecimento, asseverou:
- Para mim, isto nenhum desforço representou amigo, desde quando, expressa o carinho do meu coração pela tua existência.
E, em nome deste sentimento, digo-te que o meu silêncio é a melhor resposta às tuas efusões...
- Sim, bem sei. É por isto que Deus te colocou na Terra para alentar o caminho dos homens, sacramentando-te com o sublime nome de Amizade...
Meimei
§.§.§- O-canto-da-ave
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Superando os limites
Superando os limites
Foi no dia 7 de setembro de 1868, na sessão magna da Associação do Ginásio Literário, em São Paulo, quando se comemorava a Independência do Brasil.
O poeta Castro Alves declamou a poesia Navio negreiro.
Nos versos, ele pintava com cores fortes e amargas o destino dos pobres negros, retirados do seio de sua terra mãe, onde eram livres, para os porões infectados dos navios.
Sua voz se ergueu naquela tarde, como de hábito o vinha fazendo em todas as oportunidades que lhe eram concedidas, para falar em nome dos seus irmãos escravizados. Eram homens e credores de dignidade.
O ardor com que leu os versos inflamou corações.
E desagradou muito aos escravocratas.
Na tarde de 14 de novembro daquele mesmo ano, o poeta foi baleado.
Atingiram-lhe o pé esquerdo.
O objectivo dos escravocratas era assustar o poeta e a quem mais se atrevesse a falar contra o tráfico de escravos.
Como resultado do atentado, Castro Alves passou a andar de muletas.
Quando o médico lhe retirou do pé 38 grãos de chumbo, ele disse:
Corte-o, doutor, ficarei com menos matéria que o resto da Humanidade.
Demonstrando que os valores espirituais devem suplantar os problemas físicos, ele não deixou de trabalhar.
Prosseguiu a produzir versos e mais versos.
Amava as estrelas e chegou a denominar a Estrela D'alva de A lágrima do Cristo, pelo sofrimento dos escravos.
Lutou contra o cativeiro, a ignorância e a opressão.
Foi o poeta dos escravos, lutou pela sua libertação.
Inspirado por essas ideias é que escreveu as belíssimas páginas Vozes da África e Navio negreiro.
O seu exemplo nos fala de que as dificuldades e as deficiências são colocadas em nosso caminho para que as superemos e vivamos bem, em consonância com as Leis de sabedoria do Criador.
À semelhança dele, portadores de necessidades especiais várias aceitam suas incapacidades.
Procuram compensá-las com os recursos técnicos de que dispomos na actualidade.
E, claro, um enorme esforço próprio.
Preparam-se para assumir papéis na vida familiar e na sociedade.
Basta que recebam uma chance e que as portas não estejam fechadas para eles.
Andam ou são conduzidos pelas ruas transportando suas mochilas com material de estudo ou instrumentos de trabalho.
Confiantes em si mesmos, estão dispostos a fazer duplo esforço para desenvolver o seu potencial.
Se os que os cercamos lhes proporcionarmos chance, os seus resultados serão como na Parábola Evangélica a cento por um.
As pessoas com necessidades especiais são credoras de compreensão e assistência para que sejam capazes de superar as próprias limitações.
Vencendo obstáculos, transmitem a mensagem de ânimo, a confiança na vitória da tenacidade. A sua direcção é o progresso e a sua meta é o bem.
E toda vez que alcançam os seus objectivos provam a vitória do Espírito sobre a matéria.
Momento Espírita, com base no artigo A deficiência física na vida de Castro Alves, da revista Terra azul, ano II, n.º 8.
§.§.§- O-canto-da-ave
Foi no dia 7 de setembro de 1868, na sessão magna da Associação do Ginásio Literário, em São Paulo, quando se comemorava a Independência do Brasil.
O poeta Castro Alves declamou a poesia Navio negreiro.
Nos versos, ele pintava com cores fortes e amargas o destino dos pobres negros, retirados do seio de sua terra mãe, onde eram livres, para os porões infectados dos navios.
Sua voz se ergueu naquela tarde, como de hábito o vinha fazendo em todas as oportunidades que lhe eram concedidas, para falar em nome dos seus irmãos escravizados. Eram homens e credores de dignidade.
O ardor com que leu os versos inflamou corações.
E desagradou muito aos escravocratas.
Na tarde de 14 de novembro daquele mesmo ano, o poeta foi baleado.
Atingiram-lhe o pé esquerdo.
O objectivo dos escravocratas era assustar o poeta e a quem mais se atrevesse a falar contra o tráfico de escravos.
Como resultado do atentado, Castro Alves passou a andar de muletas.
Quando o médico lhe retirou do pé 38 grãos de chumbo, ele disse:
Corte-o, doutor, ficarei com menos matéria que o resto da Humanidade.
Demonstrando que os valores espirituais devem suplantar os problemas físicos, ele não deixou de trabalhar.
Prosseguiu a produzir versos e mais versos.
Amava as estrelas e chegou a denominar a Estrela D'alva de A lágrima do Cristo, pelo sofrimento dos escravos.
Lutou contra o cativeiro, a ignorância e a opressão.
Foi o poeta dos escravos, lutou pela sua libertação.
Inspirado por essas ideias é que escreveu as belíssimas páginas Vozes da África e Navio negreiro.
O seu exemplo nos fala de que as dificuldades e as deficiências são colocadas em nosso caminho para que as superemos e vivamos bem, em consonância com as Leis de sabedoria do Criador.
À semelhança dele, portadores de necessidades especiais várias aceitam suas incapacidades.
Procuram compensá-las com os recursos técnicos de que dispomos na actualidade.
E, claro, um enorme esforço próprio.
Preparam-se para assumir papéis na vida familiar e na sociedade.
Basta que recebam uma chance e que as portas não estejam fechadas para eles.
Andam ou são conduzidos pelas ruas transportando suas mochilas com material de estudo ou instrumentos de trabalho.
Confiantes em si mesmos, estão dispostos a fazer duplo esforço para desenvolver o seu potencial.
Se os que os cercamos lhes proporcionarmos chance, os seus resultados serão como na Parábola Evangélica a cento por um.
As pessoas com necessidades especiais são credoras de compreensão e assistência para que sejam capazes de superar as próprias limitações.
Vencendo obstáculos, transmitem a mensagem de ânimo, a confiança na vitória da tenacidade. A sua direcção é o progresso e a sua meta é o bem.
E toda vez que alcançam os seus objectivos provam a vitória do Espírito sobre a matéria.
Momento Espírita, com base no artigo A deficiência física na vida de Castro Alves, da revista Terra azul, ano II, n.º 8.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Amor, alimento das almas
Amor, alimento das almas
O maior sustentáculo da criatura é justamente o Amor.
A alma, em si, apenas se nutre de amor!
O amor divino é o cibo do universo!
Tudo se equilibra no amor divino de Deus.
Toda a estabilidade da alegria é problema de alimentação puramente espiritual.
Nas diversas esferas da vida, todo sistema de alimentação tem no amor a base profunda.
Todos nos movemos no amor e sem ele não teríamos existência.
Quanto mais nos elevarmos no plano evolutivo da Criação, mais extensamente conheceremos esta grande verdade: o Amor!
O sexo é manifestação sagrada desse amor universal e divino, mas é apenas uma expressão isolada do potencial divino.
O amor é o pão divino das almas, o pábulo sublime dos corações.
André Luiz
(Psicografado por Francisco C. Xavier)
.§.
Anotações de Paz
Ninguém adquire paz sem aceitar a luta incessante pela segurança do bem.
Felicidade é outro nome da consciência tranquila.
Trabalho é o capital que não se desvaloriza.
Muito difícil amparar a multidão, quando não se aprende a ser útil na própria casa.
Estudo é aquisição de responsabilidade.
Quem não perdoa carrega peso desnecessário.
Azedume é o caminho para a solidão.
Observar tudo o que se vê, assinalar os erros e corrigi-los, em cada um de nós, pôr nossa própria conta.
Admitir que é muito difícil lidar com os outros, mas cultivar a obrigação de auxiliar os outros, quanto nos seja possível, sem nunca afastar-nos dos outros e reconhecer que, sem os outros, nenhum de nós seguirá para frente.
André Luiz
(Psicografado por Francisco C. Xavier)
O maior sustentáculo da criatura é justamente o Amor.
A alma, em si, apenas se nutre de amor!
O amor divino é o cibo do universo!
Tudo se equilibra no amor divino de Deus.
Toda a estabilidade da alegria é problema de alimentação puramente espiritual.
Nas diversas esferas da vida, todo sistema de alimentação tem no amor a base profunda.
Todos nos movemos no amor e sem ele não teríamos existência.
Quanto mais nos elevarmos no plano evolutivo da Criação, mais extensamente conheceremos esta grande verdade: o Amor!
O sexo é manifestação sagrada desse amor universal e divino, mas é apenas uma expressão isolada do potencial divino.
O amor é o pão divino das almas, o pábulo sublime dos corações.
André Luiz
(Psicografado por Francisco C. Xavier)
.§.
Anotações de Paz
Ninguém adquire paz sem aceitar a luta incessante pela segurança do bem.
Felicidade é outro nome da consciência tranquila.
Trabalho é o capital que não se desvaloriza.
Muito difícil amparar a multidão, quando não se aprende a ser útil na própria casa.
Estudo é aquisição de responsabilidade.
Quem não perdoa carrega peso desnecessário.
Azedume é o caminho para a solidão.
Observar tudo o que se vê, assinalar os erros e corrigi-los, em cada um de nós, pôr nossa própria conta.
Admitir que é muito difícil lidar com os outros, mas cultivar a obrigação de auxiliar os outros, quanto nos seja possível, sem nunca afastar-nos dos outros e reconhecer que, sem os outros, nenhum de nós seguirá para frente.
André Luiz
(Psicografado por Francisco C. Xavier)
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Ao Levantar-se
Ao Levantar-se
Agradeça a Deus a bênção da vida, pela manhã.
Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retomar as próprias actividades.
Levante-se com calma.
Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza, reconhecendo que gritaria ou brincadeiras de mau gosto não auxiliam em tempo algum.
Guarde para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem.
Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoe.
André Luiz
(Retirado do livro "Sinal Verde" - Psicografia de Francisco C. Xavier)
.§.
A Tua Vida
A tua vida é o produto das tuas mãos.
Caminhas por onde elas te conduzem...
Tens o que elas te trazem...
És o que com elas fazes de ti.
Não ergas as mãos para apedrejar.
Jamais as utilizes para destruir.
Entretece através delas a tua paz.
Cose a tua alegria.
Torna possível a tua esperança...
Não te esqueças de que é com as mãos que escreves a tua história.
Irmão José
(Retirada do Livro "Ao Alcance das Mãos" - Psicografada por Carlos A . Baccelli)
§.§.§- O-canto-da-ave
Agradeça a Deus a bênção da vida, pela manhã.
Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retomar as próprias actividades.
Levante-se com calma.
Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza, reconhecendo que gritaria ou brincadeiras de mau gosto não auxiliam em tempo algum.
Guarde para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem.
Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoe.
André Luiz
(Retirado do livro "Sinal Verde" - Psicografia de Francisco C. Xavier)
.§.
A Tua Vida
A tua vida é o produto das tuas mãos.
Caminhas por onde elas te conduzem...
Tens o que elas te trazem...
És o que com elas fazes de ti.
Não ergas as mãos para apedrejar.
Jamais as utilizes para destruir.
Entretece através delas a tua paz.
Cose a tua alegria.
Torna possível a tua esperança...
Não te esqueças de que é com as mãos que escreves a tua história.
Irmão José
(Retirada do Livro "Ao Alcance das Mãos" - Psicografada por Carlos A . Baccelli)
§.§.§- O-canto-da-ave
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A Paciência
A Paciência
A Dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos;
não vos aflijais, pois, quando sofrerdes;
antes, bendizei de Deus omnipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.
Sede pacientes.
A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus.
A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas, outra, porém, muito mais penosa e, consequentemente, muito mais meritória:
a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei.
Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam-se por ferir.
Se porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores.
O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos!
Tendes no Cristo o vosso modelo.
Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro.
Sede, pois, pacientes, sede cristãos.
Essa palavra resume tudo.
Um Espírito amigo. (Havre, 1862)
Livro: Do Evangelho Segundo o Espiritismo
§.§.§- O-canto-da-ave
A Dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos;
não vos aflijais, pois, quando sofrerdes;
antes, bendizei de Deus omnipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.
Sede pacientes.
A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus.
A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas, outra, porém, muito mais penosa e, consequentemente, muito mais meritória:
a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei.
Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam-se por ferir.
Se porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores.
O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos!
Tendes no Cristo o vosso modelo.
Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro.
Sede, pois, pacientes, sede cristãos.
Essa palavra resume tudo.
Um Espírito amigo. (Havre, 1862)
Livro: Do Evangelho Segundo o Espiritismo
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Versos da Imortalidade
Versos da Imortalidade
Quem está disposto a escutar com o coração, mais do que com os ouvidos, encontrará notas de alegria nas letras das canções.
Quem está disposto a escutar com o sentimento, descobrirá emoção nas entrelinhas dos poemas de amor.
Edith Piaf, durante a Segunda Guerra Mundial, foi cantar para os soldados que se encontravam nas frentes de batalha.
O objectivo era levantar o ânimo das tropas desalentadas pelo longo tempo de luta que parecia não terminar nunca.
Uma das canções que ela ofereceu àqueles homens tão saudosos do lar e dos seus afectos chamava-se Hino ao amor.
E os versos, dizem mais ou menos assim:
Se o azul do céu escurecer, e a alegria na Terra fenecer, não importa, querida, viverei do nosso amor.
Se tu és o sol dos dias meus, não importa, querida, o amargor das dores desta vida.
Um punhado de estrelas no Infinito irei buscar, e aos teus pés esparramar.
Se o destino nos separar, se distante a morte te encontrar, não importa, querida, porque eu morrerei também.
Quando enfim a vida terminar e dos sonhos nada mais restar, Deus fará no céu eu te encontrar.
Podemos imaginar com que emoção aqueles homens endurecidos na luta, cansados e abatidos, terão escutado estes versos e recordado das suas esposas, suas namoradas, suas noivas.
Terão lembrado dos sonhos acalentados e interrompidos pela guerra.
Dos castelos construídos a dois. Dos filhos deixados no lar.
Mas, com certeza, o que mais deve tê-los tocado foi a lição da Imortalidade inserida nos últimos versos.
Mesmo que eles morressem na batalha, que suas vidas terminassem ou que os seus amores viessem a morrer, na sua ausência, na outra vida, eles iriam se encontrar.
E esse encontro iria aplacar a enorme saudade que traziam em seus corações.
Que maior esperança se pode dar ao ser humano senão a da sua Imortalidade?
Ninguém morre. Somente muda de roupagem.
E os verdadeiros amores não terminam nunca.
Para além da cortina do túmulo, eles se reencontram, prosseguem se amando.
Nas últimas horas antes de Sua prisão, Jesus Se despediu dos Apóstolos, durante uma ceia.
Os amigos sentiam, por antecipação, a saudade por Sua partida que já pressentiam.
Ele estava Se preparando para a morte, desde a ceia na casa de Simão, na cidade de Betânia, uns dias antes.
Sereno, Ele enfrentou o julgamento, o martírio e a cruz.
Ressurgiu, em plena madrugada, e retornou para os amigos a fim de os consolar e lhes dizer: Sou eu mesmo. Não tenham medo.
E assegurou: Estarei para sempre convosco, demonstrando que as barreiras da morte podem ser vencidas pelo amor que liga as almas umas às outras, além do espaço e além do tempo.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Quem está disposto a escutar com o coração, mais do que com os ouvidos, encontrará notas de alegria nas letras das canções.
Quem está disposto a escutar com o sentimento, descobrirá emoção nas entrelinhas dos poemas de amor.
Edith Piaf, durante a Segunda Guerra Mundial, foi cantar para os soldados que se encontravam nas frentes de batalha.
O objectivo era levantar o ânimo das tropas desalentadas pelo longo tempo de luta que parecia não terminar nunca.
Uma das canções que ela ofereceu àqueles homens tão saudosos do lar e dos seus afectos chamava-se Hino ao amor.
E os versos, dizem mais ou menos assim:
Se o azul do céu escurecer, e a alegria na Terra fenecer, não importa, querida, viverei do nosso amor.
Se tu és o sol dos dias meus, não importa, querida, o amargor das dores desta vida.
Um punhado de estrelas no Infinito irei buscar, e aos teus pés esparramar.
Se o destino nos separar, se distante a morte te encontrar, não importa, querida, porque eu morrerei também.
Quando enfim a vida terminar e dos sonhos nada mais restar, Deus fará no céu eu te encontrar.
Podemos imaginar com que emoção aqueles homens endurecidos na luta, cansados e abatidos, terão escutado estes versos e recordado das suas esposas, suas namoradas, suas noivas.
Terão lembrado dos sonhos acalentados e interrompidos pela guerra.
Dos castelos construídos a dois. Dos filhos deixados no lar.
Mas, com certeza, o que mais deve tê-los tocado foi a lição da Imortalidade inserida nos últimos versos.
Mesmo que eles morressem na batalha, que suas vidas terminassem ou que os seus amores viessem a morrer, na sua ausência, na outra vida, eles iriam se encontrar.
E esse encontro iria aplacar a enorme saudade que traziam em seus corações.
Que maior esperança se pode dar ao ser humano senão a da sua Imortalidade?
Ninguém morre. Somente muda de roupagem.
E os verdadeiros amores não terminam nunca.
Para além da cortina do túmulo, eles se reencontram, prosseguem se amando.
Nas últimas horas antes de Sua prisão, Jesus Se despediu dos Apóstolos, durante uma ceia.
Os amigos sentiam, por antecipação, a saudade por Sua partida que já pressentiam.
Ele estava Se preparando para a morte, desde a ceia na casa de Simão, na cidade de Betânia, uns dias antes.
Sereno, Ele enfrentou o julgamento, o martírio e a cruz.
Ressurgiu, em plena madrugada, e retornou para os amigos a fim de os consolar e lhes dizer: Sou eu mesmo. Não tenham medo.
E assegurou: Estarei para sempre convosco, demonstrando que as barreiras da morte podem ser vencidas pelo amor que liga as almas umas às outras, além do espaço e além do tempo.
Momento Espírita.
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Auxílio Eficiente
Auxílio Eficiente
O homem que se distancia da multidão raramente assume posição digna à frente dela.
Em geral, quem recebe autoridade cogita de encastelar-se em zona superior.
Quem alcança património financeiro elevado costuma esquecer os que lhe foram companheiros do princípio e traça linhas divisórias humilhantes para que os necessitados não o aborreçam.
Quem aprimora a inteligência, quase sempre abusa das paixões populares facilmente exploráveis.
E a massa, na maioria das regiões do mundo, prossegue relegada a si própria.
A política inferior converte-a em joguete de manobra comum.
O comércio desleal nela procura o filão de lucros exorbitantes.
O intelectualismo vaidoso envolve-a nas expansões do pedantismo que lhe é peculiar.
De época em época, a multidão é sempre objecto de escárnio ou desprezo pelas necessidades espirituais que lhe caracterizam os movimentos e atitudes.
Raríssimos são os homens que a ajudam a escalar o monte iluminativo.
Pouquíssimos mobilizam recursos no amparo social.
Jesus, porém, traçou o programa desejável, instituindo o auxílio eficiente.
Observando que os filhos do povo se aproximavam dEle, começou a ensinar-lhes o caminho reto, dando-nos a perceber que a obra educativa da multidão desafia os religiosos e cientistas de todos os tempos.
Quem se honra, pois, de servir a Jesus, imite-lhe o exemplo.
Ajude o irmão mais próximo a dignificar a vida, a edificar-se pelo trabalho sadio e a sentir-se melhor.
Emmanuel
(Retirado do Livro " Vinha de Luz "- Psicografado por Francisco C. Xavier)
§.§.§- O-canto-da-ave
O homem que se distancia da multidão raramente assume posição digna à frente dela.
Em geral, quem recebe autoridade cogita de encastelar-se em zona superior.
Quem alcança património financeiro elevado costuma esquecer os que lhe foram companheiros do princípio e traça linhas divisórias humilhantes para que os necessitados não o aborreçam.
Quem aprimora a inteligência, quase sempre abusa das paixões populares facilmente exploráveis.
E a massa, na maioria das regiões do mundo, prossegue relegada a si própria.
A política inferior converte-a em joguete de manobra comum.
O comércio desleal nela procura o filão de lucros exorbitantes.
O intelectualismo vaidoso envolve-a nas expansões do pedantismo que lhe é peculiar.
De época em época, a multidão é sempre objecto de escárnio ou desprezo pelas necessidades espirituais que lhe caracterizam os movimentos e atitudes.
Raríssimos são os homens que a ajudam a escalar o monte iluminativo.
Pouquíssimos mobilizam recursos no amparo social.
Jesus, porém, traçou o programa desejável, instituindo o auxílio eficiente.
Observando que os filhos do povo se aproximavam dEle, começou a ensinar-lhes o caminho reto, dando-nos a perceber que a obra educativa da multidão desafia os religiosos e cientistas de todos os tempos.
Quem se honra, pois, de servir a Jesus, imite-lhe o exemplo.
Ajude o irmão mais próximo a dignificar a vida, a edificar-se pelo trabalho sadio e a sentir-se melhor.
Emmanuel
(Retirado do Livro " Vinha de Luz "- Psicografado por Francisco C. Xavier)
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Bases
Bases
Todas as preciosidades terrestres apresentam-se em base justa.
A casa mantém o próprio equilíbrio sobre os alicerces.
A escola se garante sobre a experiência dos professores.
O carro para movimentar-se apoia-se no combustível.
A flor se escora na planta que a produz.
Mel procede da colmeia.
A fonte surge do nascedouro.
Assim também se expressam os sentimentos humanos.
É imperioso reconhecer que a paciência se baseia na humildade.
Emmanuel
(Psicografado por Francisco Cândido Xavier)
.§.
Bilhete Breve
Perdoa, ampara e esclarece ...
Toda migalha de amor
É peça, forma e estrutura
Na construção do Senhor.
Ninguém existe no mundo
Que não precise de alguém.
Se queres felicidade,
Trabalha, alongando o bem.
A mão que se estende à tua,
Rogando consolação,
É generoso convite
À luz da renovação.
Atende ... E terás contigo
A alegria doce e bela.
A caridade é Jesus
Buscando-te junto dela.
Casimiro Cunha
(Psicografado por Francisco Cândido Xavier)
§.§.§- O-canto-da-ave
Todas as preciosidades terrestres apresentam-se em base justa.
A casa mantém o próprio equilíbrio sobre os alicerces.
A escola se garante sobre a experiência dos professores.
O carro para movimentar-se apoia-se no combustível.
A flor se escora na planta que a produz.
Mel procede da colmeia.
A fonte surge do nascedouro.
Assim também se expressam os sentimentos humanos.
É imperioso reconhecer que a paciência se baseia na humildade.
Emmanuel
(Psicografado por Francisco Cândido Xavier)
.§.
Bilhete Breve
Perdoa, ampara e esclarece ...
Toda migalha de amor
É peça, forma e estrutura
Na construção do Senhor.
Ninguém existe no mundo
Que não precise de alguém.
Se queres felicidade,
Trabalha, alongando o bem.
A mão que se estende à tua,
Rogando consolação,
É generoso convite
À luz da renovação.
Atende ... E terás contigo
A alegria doce e bela.
A caridade é Jesus
Buscando-te junto dela.
Casimiro Cunha
(Psicografado por Francisco Cândido Xavier)
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Idade : 68
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Caridade e Esperança
Caridade e Esperança
Lembra-te da esperança para que a tua caridade não se faça incompleta.
Darás ao faminto, não somente a côdea de pão que lhe mitigue a fome, mas também o carinho da palavra fraterna, com que se lhe restaurem as energias.
Não apenas entregarás ao companheiro, abandonado à intempérie, a peça que te sobra ao vestiário opulento, mas agasalhá-lo-ás em teu sorriso espontâneo a fim de que se reerga e prossiga adiante, revigorado e tranquilo.
Não olvides a paciência divina com que somos tolerados a cada hora.
Qual acontece ao campo da natureza, em que o Sol mil vezes injuriado pela treva, mil vezes responde com a bênção da luz, dentro de nossa vida, assinalamos a caridade infinita de Deus, refazendo-nos a oportunidade de servir e aprender, resgatar e sublimar todos os dias.
Não te faças palmatória dos próprios irmãos, aos quais deves a compreensão e a bondade de que recebes as mais elevadas quotas do Céu, na forma de auxílio e misericórdia, em todos os instantes da experiência.
Não profiras maldição nem espalhes o tóxico da crítica, no obscuro caminho em que jornadeiam amigos menos ditosos, ainda incapazes de libertarem a si mesmos das algemas da ignorância.
Recorda que Jesus nos chamou à senda terrestre para auxiliar e salvar, onde muitos já desertaram da confiança no eterno bem.
Seja onde for e com quem for, atende à esperança para que o mundo conquiste a vitória a que se destina.
Aliviar com azedume é alargar a ferida de quem padece e dar com reprimendas é envolver o socorro em repulsivo vinagre de desânimo ou desespero.
À maneira de raio solar que desce à furna cada manhã, restaurando o império da luz, sem reclamação e sem mágoa, sê igualmente para os que te rodeiam a permanente mensagem do amor que tudo compreende e tudo perdoa, amparando e auxiliando sem descansar, porque somente pela força do amor alcançaremos a luz imperecível da vida.
Meimei
§.§.§- O-canto-da-ave
Lembra-te da esperança para que a tua caridade não se faça incompleta.
Darás ao faminto, não somente a côdea de pão que lhe mitigue a fome, mas também o carinho da palavra fraterna, com que se lhe restaurem as energias.
Não apenas entregarás ao companheiro, abandonado à intempérie, a peça que te sobra ao vestiário opulento, mas agasalhá-lo-ás em teu sorriso espontâneo a fim de que se reerga e prossiga adiante, revigorado e tranquilo.
Não olvides a paciência divina com que somos tolerados a cada hora.
Qual acontece ao campo da natureza, em que o Sol mil vezes injuriado pela treva, mil vezes responde com a bênção da luz, dentro de nossa vida, assinalamos a caridade infinita de Deus, refazendo-nos a oportunidade de servir e aprender, resgatar e sublimar todos os dias.
Não te faças palmatória dos próprios irmãos, aos quais deves a compreensão e a bondade de que recebes as mais elevadas quotas do Céu, na forma de auxílio e misericórdia, em todos os instantes da experiência.
Não profiras maldição nem espalhes o tóxico da crítica, no obscuro caminho em que jornadeiam amigos menos ditosos, ainda incapazes de libertarem a si mesmos das algemas da ignorância.
Recorda que Jesus nos chamou à senda terrestre para auxiliar e salvar, onde muitos já desertaram da confiança no eterno bem.
Seja onde for e com quem for, atende à esperança para que o mundo conquiste a vitória a que se destina.
Aliviar com azedume é alargar a ferida de quem padece e dar com reprimendas é envolver o socorro em repulsivo vinagre de desânimo ou desespero.
À maneira de raio solar que desce à furna cada manhã, restaurando o império da luz, sem reclamação e sem mágoa, sê igualmente para os que te rodeiam a permanente mensagem do amor que tudo compreende e tudo perdoa, amparando e auxiliando sem descansar, porque somente pela força do amor alcançaremos a luz imperecível da vida.
Meimei
§.§.§- O-canto-da-ave
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Caminhos diferentes
Caminhos diferentes
Contam as tradições apostólicas que Simão Pedro, já idoso, deixou a velha cidade de Roma, ante a perseguição desencadeada pelo Imperador.
Quando se aproximava da saída da cidade, observou uma grande luz que vinha em sua direcção.
Colocou a mão sobre os olhos, como a protegê-los, tentando descobrir o que era.
Seria uma estrela caída dos céus?
Um mensageiro de Deus, talvez, andando pelas estradas do mundo?
Quando a luz se aproximou o suficiente, ele pôde observar os contornos de uma figura humana.
Bastou uma olhada rápida, para cair de joelhos e exclamar:
Mestre!
Ele acabara de reconhecer Jesus.
Mas o peregrino não parou.
Passou por ele e continuou o seu caminho.
Então, o velho pescador perguntou, como desejando deter aquela figura querida perto de si:
Senhor, aonde vais?
Voltou-se Jesus e Pedro pôde lhe registar o olhar de tristeza que lhe tomava a face.
Vou a Roma, Pedro, para estar com o meu rebanho.
Foi o suficiente para que Pedro se erguesse, sacudisse o pó da estrada e retornasse a Roma.
Ele era o líder e não podia, naquele momento doloroso abandonar os seus irmãos.
A atitude de Pedro nos leva a reflexionar a respeito do nosso próprio proceder.
Por vezes, quando nos apercebemos da riqueza que são os ensinos de Jesus, desejamos nos isolar do mundo.
É como se planeássemos subir a uma grande montanha, buscando a quietude a fim de crescer em sabedoria.
Pensamos em como o isolamento nos poderá permitir profundas reflexões a respeito dos ensinos do Mestre.
E, contudo, não foi essa a lição que Jesus nos deixou.
Enquanto viveu na Terra, esteve com os miseráveis, os enfermos, os necessitados de toda ordem.
A Sua recomendação foi a de ir ao encontro da dor para amenizá-la, das feridas para curá-las.
É no contacto com os homens que aprendemos a dominar os tigres que se agitam dentro de nós.
É nas lutas de cada dia que adquirimos o poder de abandonar a casca do homem velho, de uma vez para sempre.
No meio das multidões famintas, é que podemos realizar os milagres que só o amor promove.
Ali, em contacto com as grandezas e misérias do próximo, encontramos forças para as nossas próprias misérias e descobrimos as nossas forças íntimas mais profundas.
Transformemo-nos para o bem o quanto possamos.
Vistamo-nos das reais virtudes, que florescem aos poucos. Aprendamos a servir.
Esse é o verdadeiro caminho dos que pretendem seguir Jesus.
Gandhi, o líder religioso da Índia, serviu a Jesus através de uma vida útil e laboriosa.
Lincoln, Presidente dos Estados Unidos, serviu a Jesus através de suas renúncias, coragem e lutas, servindo ao povo.
Madre Teresa de Calcutá, dedicada à vida religiosa, transformou a sua vida em holocausto para que outras vidas tivessem vida.
Pensemos nisso e sigamos Jesus.
Desenvolvamo-nos no amor e espalhemos a luz do Cristo, fazendo-nos felizes.
Momento Espírita, com pensamentos finais do cap. 12 do livro Para uso diário, pelo Espírito Joanes, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
§.§.§- O-canto-da-ave
Contam as tradições apostólicas que Simão Pedro, já idoso, deixou a velha cidade de Roma, ante a perseguição desencadeada pelo Imperador.
Quando se aproximava da saída da cidade, observou uma grande luz que vinha em sua direcção.
Colocou a mão sobre os olhos, como a protegê-los, tentando descobrir o que era.
Seria uma estrela caída dos céus?
Um mensageiro de Deus, talvez, andando pelas estradas do mundo?
Quando a luz se aproximou o suficiente, ele pôde observar os contornos de uma figura humana.
Bastou uma olhada rápida, para cair de joelhos e exclamar:
Mestre!
Ele acabara de reconhecer Jesus.
Mas o peregrino não parou.
Passou por ele e continuou o seu caminho.
Então, o velho pescador perguntou, como desejando deter aquela figura querida perto de si:
Senhor, aonde vais?
Voltou-se Jesus e Pedro pôde lhe registar o olhar de tristeza que lhe tomava a face.
Vou a Roma, Pedro, para estar com o meu rebanho.
Foi o suficiente para que Pedro se erguesse, sacudisse o pó da estrada e retornasse a Roma.
Ele era o líder e não podia, naquele momento doloroso abandonar os seus irmãos.
A atitude de Pedro nos leva a reflexionar a respeito do nosso próprio proceder.
Por vezes, quando nos apercebemos da riqueza que são os ensinos de Jesus, desejamos nos isolar do mundo.
É como se planeássemos subir a uma grande montanha, buscando a quietude a fim de crescer em sabedoria.
Pensamos em como o isolamento nos poderá permitir profundas reflexões a respeito dos ensinos do Mestre.
E, contudo, não foi essa a lição que Jesus nos deixou.
Enquanto viveu na Terra, esteve com os miseráveis, os enfermos, os necessitados de toda ordem.
A Sua recomendação foi a de ir ao encontro da dor para amenizá-la, das feridas para curá-las.
É no contacto com os homens que aprendemos a dominar os tigres que se agitam dentro de nós.
É nas lutas de cada dia que adquirimos o poder de abandonar a casca do homem velho, de uma vez para sempre.
No meio das multidões famintas, é que podemos realizar os milagres que só o amor promove.
Ali, em contacto com as grandezas e misérias do próximo, encontramos forças para as nossas próprias misérias e descobrimos as nossas forças íntimas mais profundas.
Transformemo-nos para o bem o quanto possamos.
Vistamo-nos das reais virtudes, que florescem aos poucos. Aprendamos a servir.
Esse é o verdadeiro caminho dos que pretendem seguir Jesus.
Gandhi, o líder religioso da Índia, serviu a Jesus através de uma vida útil e laboriosa.
Lincoln, Presidente dos Estados Unidos, serviu a Jesus através de suas renúncias, coragem e lutas, servindo ao povo.
Madre Teresa de Calcutá, dedicada à vida religiosa, transformou a sua vida em holocausto para que outras vidas tivessem vida.
Pensemos nisso e sigamos Jesus.
Desenvolvamo-nos no amor e espalhemos a luz do Cristo, fazendo-nos felizes.
Momento Espírita, com pensamentos finais do cap. 12 do livro Para uso diário, pelo Espírito Joanes, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Convite à Jovialidade
Convite à Jovialidade
"Se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes."
(João, 13:17.)
A palavra áspera aqui e o conceito azedo ali consubstanciam a aura do desagrado.
O cenho carrancudo em regime de continuidade, deformando a aparência da face, materializa a expressão do tormento íntimo.
A habitual constrição facial, exteriorizando desagrado, produz a possibilidade negativa do intercâmbio fraterno...
Eles passam, os atormentados de toda característica, assinalados pelas marcas fundas dos dramas que ressumam dos painéis perispirituais, gerando deformidades que exteriorizam, desagradáveis.
Indispensável cultivar a jovialidade em qualquer esfera de acção mormente nas tarefas do Cristianismo Redivivo.
Movimentar o bem como quem suporta pesado fardo, significa desfigurar o próprio bem.
Ensinar alegria e confiança entre asperezas, carrancas e severidade para com os outros e sistemática de antipatia representa enunciar palavras belas e viver paisagens sombrias.
Como um semblante vulgarizado por um sorriso de idiotia representa um espírito agrilhoado à expiação, a dureza da face, o verbo cortante constituem as armas de insidiosa enfermidade espiritual.
Jovialidade, portanto.
Um espírito agradável a reproduzir-se numa face amena, não obstante as sombras e as lágrimas que, por vezes, expressam os impositivos da evolução pela dor, gerando simpatia e afabilidade.
Cismando, porém, ameno, carregando a Cruz, todavia, tranquilo, azorragado e humilhado até à extrema e mísera posição, Jesus manteve o alto padrão da jovialidade, em tal monta que mesmo em agonia amenizou as circunstâncias que exornavam a tarde de hediondez para cantar esperanças aos acompanhantes infelizes, acenando-lhes com a promessa do Paraíso, e bordando-lhes a noite pesada em que padeciam intimamente com as estrelas excelsas da paz ditosa.
Joana de Ângelis
§.§.§- O-canto-da-ave
"Se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes."
(João, 13:17.)
A palavra áspera aqui e o conceito azedo ali consubstanciam a aura do desagrado.
O cenho carrancudo em regime de continuidade, deformando a aparência da face, materializa a expressão do tormento íntimo.
A habitual constrição facial, exteriorizando desagrado, produz a possibilidade negativa do intercâmbio fraterno...
Eles passam, os atormentados de toda característica, assinalados pelas marcas fundas dos dramas que ressumam dos painéis perispirituais, gerando deformidades que exteriorizam, desagradáveis.
Indispensável cultivar a jovialidade em qualquer esfera de acção mormente nas tarefas do Cristianismo Redivivo.
Movimentar o bem como quem suporta pesado fardo, significa desfigurar o próprio bem.
Ensinar alegria e confiança entre asperezas, carrancas e severidade para com os outros e sistemática de antipatia representa enunciar palavras belas e viver paisagens sombrias.
Como um semblante vulgarizado por um sorriso de idiotia representa um espírito agrilhoado à expiação, a dureza da face, o verbo cortante constituem as armas de insidiosa enfermidade espiritual.
Jovialidade, portanto.
Um espírito agradável a reproduzir-se numa face amena, não obstante as sombras e as lágrimas que, por vezes, expressam os impositivos da evolução pela dor, gerando simpatia e afabilidade.
Cismando, porém, ameno, carregando a Cruz, todavia, tranquilo, azorragado e humilhado até à extrema e mísera posição, Jesus manteve o alto padrão da jovialidade, em tal monta que mesmo em agonia amenizou as circunstâncias que exornavam a tarde de hediondez para cantar esperanças aos acompanhantes infelizes, acenando-lhes com a promessa do Paraíso, e bordando-lhes a noite pesada em que padeciam intimamente com as estrelas excelsas da paz ditosa.
Joana de Ângelis
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Consciências
Consciências
O rei Tajuan, do Iémene, numa audiência rotineira, foram trazidos cinco malfeitores que lhe haviam requerido protecção e misericórdia.
Seguido de guardas vigilantes, aproximou-se o primeiro e rogou em lágrimas, após beijar o escabelo em que o soberano punha os pés:
- Perdão, ó rei!
Juro pelo Altíssimo que não matei com intenção...
Comecei a discutir com o ladrão de meus cavalos e, em certo momento, senti a cabeça turva... rolei no chão sobre o meu contendor e, quando me dominei, o gatuno estava morto!
Piedade! Piedade para mim, que não tive força de governar o coração!...
Só agora, na prisão, ouvi a palavra de um homem que repetia as lições do Profeta...
Só agora, compreendo que errei!...
O soberano chamou o vizir que o acompanha e determinou que entregassem o réu aos cuidados de um médico, a fim que fosse julgado com indulgência, depois do tratamento preciso.
Adiantou-se o segundo e clamou, submisso:
- Glorificado seja Alá, em vossa presença, ó rei generoso!
Compadecei-vos de mim, que sou ignorante e mau!
Jamais pude ler uma só frase dos Sagrados Preceitos e somente agora, depois de embriagar-me e espancar meu pai, inconscientemente, é que vim a saber que o homem não deve crescer como as bestas do campo!...
O rei fitou-o, compassivo, e determinou que o denunciado fosse prontamente admitido à escola.
Veio o terceiro e implorou:
- Clemência para mim, ó representante de Alá...
Sou analfabeto.
Desde a infância, trabalho no mercado para sustentar meus avós paralíticos...
Observando que vários negociantes obtinham maiores lucros roubando nos pesos, não hesitei seguir-lhes os maus exemplos.
Juro pela memória de meus pais que não sabia o que andava fazendo...
Tajuan, complacente, recomendou medidas para que o desventurado permanecesse, largo tempo, sob as lições de um guia espiritual.
O quarto réu abeirou-se do estrado real e suplicou:
- Perdão, perdão ó rei justo!
Assaltei a casa do avarento Aquibar, porque não mais suportava a penúria...
Tenho mulher e nove filhos famintos e enfermos!...
Sou um cão batido pelo sofrimento...
Cresci na areia, sem ninguém que me quisesse...
Sei que Alá existe, porque é impossível haja sol e caia chuva sem um pai que nos olhe do céu, mas nunca aprendi a soletrar o nome do Eterno!...
Continua...
O rei Tajuan, do Iémene, numa audiência rotineira, foram trazidos cinco malfeitores que lhe haviam requerido protecção e misericórdia.
Seguido de guardas vigilantes, aproximou-se o primeiro e rogou em lágrimas, após beijar o escabelo em que o soberano punha os pés:
- Perdão, ó rei!
Juro pelo Altíssimo que não matei com intenção...
Comecei a discutir com o ladrão de meus cavalos e, em certo momento, senti a cabeça turva... rolei no chão sobre o meu contendor e, quando me dominei, o gatuno estava morto!
Piedade! Piedade para mim, que não tive força de governar o coração!...
Só agora, na prisão, ouvi a palavra de um homem que repetia as lições do Profeta...
Só agora, compreendo que errei!...
O soberano chamou o vizir que o acompanha e determinou que entregassem o réu aos cuidados de um médico, a fim que fosse julgado com indulgência, depois do tratamento preciso.
Adiantou-se o segundo e clamou, submisso:
- Glorificado seja Alá, em vossa presença, ó rei generoso!
Compadecei-vos de mim, que sou ignorante e mau!
Jamais pude ler uma só frase dos Sagrados Preceitos e somente agora, depois de embriagar-me e espancar meu pai, inconscientemente, é que vim a saber que o homem não deve crescer como as bestas do campo!...
O rei fitou-o, compassivo, e determinou que o denunciado fosse prontamente admitido à escola.
Veio o terceiro e implorou:
- Clemência para mim, ó representante de Alá...
Sou analfabeto.
Desde a infância, trabalho no mercado para sustentar meus avós paralíticos...
Observando que vários negociantes obtinham maiores lucros roubando nos pesos, não hesitei seguir-lhes os maus exemplos.
Juro pela memória de meus pais que não sabia o que andava fazendo...
Tajuan, complacente, recomendou medidas para que o desventurado permanecesse, largo tempo, sob as lições de um guia espiritual.
O quarto réu abeirou-se do estrado real e suplicou:
- Perdão, perdão ó rei justo!
Assaltei a casa do avarento Aquibar, porque não mais suportava a penúria...
Tenho mulher e nove filhos famintos e enfermos!...
Sou um cão batido pelo sofrimento...
Cresci na areia, sem ninguém que me quisesse...
Sei que Alá existe, porque é impossível haja sol e caia chuva sem um pai que nos olhe do céu, mas nunca aprendi a soletrar o nome do Eterno!...
Continua...
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Re: Momentos Espíritas
Continua...
Extremamente comovido, Tajuan solicitou ao ministro expedisse socorro urgente à choupana do infeliz e ordenou que um mestre o instruísse nos deveres do homem de bem, antes que a falta subisse a mais ampla consideração dos juízes.
Por último, apresentou-se um homem de porte orgulhoso, que fez a reverência de estilo e solicitou:
- Sapientíssimo Rei, peço a vossa benevolência para mim, que tive a desventura de furtar um adereço de brilhantes, na festa de Joanan ben Kisma, judeu rico e preguiçoso, conhecido inimigo de nossa raça...
Conheço as leis que nos regem e acato os ensinamentos do Profeta, mas não pude resistir à tentação de levar comigo uma jóia do usurário que as possui aos montões...
Benevolência, ó Rei Tajuan!
Rogo a vossa benevolência!...
O soberano, porém, franziu a testa, contrariado e, com assombro de todos os circunstantes, determinou que o árabe culto recebesse, atado a um poste, trinta e seis chicotadas, ali mesmo, diante de seus olhos, para, em seguida, ser trancafiado no cárcere por dois anos.
- Pela glória de Alá, ó rei sábio! – exclamou, confundido, o vizir a cuja autoridade se rogara auxílio para o distinto acusado – como interpretar a vossa munificiência?
Destes medicação a um criminoso, escola a um ébrio e socorro material e moral a dois ladrões, e indicais pena assim tão cruel a um filho de nosso povo que venera o Profeta, unicamente pelo facto de haver desaparecido um jóia dos tesouros de um agiota desprezível?
- Por isso mesmo, ó vizir, por isso mesmo! – falou Tajuan, desencantado – por saber tanto, é mais responsável...
Os quatro primeiros eram ignorantes e todos os ignorantes são infelizes, mas o quinto culpado é um homem finamente instruído e sabe perfeitamente o que deve fazer!
Há quem afirme que nós, os que nos fizemos espíritas, encarnados ou desencarnados, sofremos mais que os nossos semelhantes, carregando aparentemente cruzes mais pesadas;
no entanto, nós, os espíritas, conhecemos as leis que nos governam os destinos e, por essa razão, mais responsáveis somos pelos nossos actos.
Irmão X
§.§.§- O-canto-da-ave
Extremamente comovido, Tajuan solicitou ao ministro expedisse socorro urgente à choupana do infeliz e ordenou que um mestre o instruísse nos deveres do homem de bem, antes que a falta subisse a mais ampla consideração dos juízes.
Por último, apresentou-se um homem de porte orgulhoso, que fez a reverência de estilo e solicitou:
- Sapientíssimo Rei, peço a vossa benevolência para mim, que tive a desventura de furtar um adereço de brilhantes, na festa de Joanan ben Kisma, judeu rico e preguiçoso, conhecido inimigo de nossa raça...
Conheço as leis que nos regem e acato os ensinamentos do Profeta, mas não pude resistir à tentação de levar comigo uma jóia do usurário que as possui aos montões...
Benevolência, ó Rei Tajuan!
Rogo a vossa benevolência!...
O soberano, porém, franziu a testa, contrariado e, com assombro de todos os circunstantes, determinou que o árabe culto recebesse, atado a um poste, trinta e seis chicotadas, ali mesmo, diante de seus olhos, para, em seguida, ser trancafiado no cárcere por dois anos.
- Pela glória de Alá, ó rei sábio! – exclamou, confundido, o vizir a cuja autoridade se rogara auxílio para o distinto acusado – como interpretar a vossa munificiência?
Destes medicação a um criminoso, escola a um ébrio e socorro material e moral a dois ladrões, e indicais pena assim tão cruel a um filho de nosso povo que venera o Profeta, unicamente pelo facto de haver desaparecido um jóia dos tesouros de um agiota desprezível?
- Por isso mesmo, ó vizir, por isso mesmo! – falou Tajuan, desencantado – por saber tanto, é mais responsável...
Os quatro primeiros eram ignorantes e todos os ignorantes são infelizes, mas o quinto culpado é um homem finamente instruído e sabe perfeitamente o que deve fazer!
Há quem afirme que nós, os que nos fizemos espíritas, encarnados ou desencarnados, sofremos mais que os nossos semelhantes, carregando aparentemente cruzes mais pesadas;
no entanto, nós, os espíritas, conhecemos as leis que nos governam os destinos e, por essa razão, mais responsáveis somos pelos nossos actos.
Irmão X
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O homem e o tempo
O homem e o tempo
No mundo moderno, parece que o tempo é um artigo de luxo.
São constantes as reclamações a respeito de sua falta.
Muitos se dizem atarefados em excesso.
Incontáveis afirmam que o tempo parece passar cada vez mais rápido.
Envoltos em inúmeros afazeres, sentem-se autênticos reféns da vida.
Essa dificuldade humana para bem administrar o tempo não constitui algo novo.
O Espírito Emmanuel, mentor de Francisco Cândido Xavier, já tratou dela.
Certa feita, ele afirmou que o tempo não passa pelo homem, mas que o homem, sim, passa pelo tempo.
A diferença pode parecer subtil, mas é muito importante.
Quando se está parado e algo passa, surge uma certa sensação de lerdeza ou imobilidade, pois não se consegue acompanhar o que vai adiante.
O fenómeno apresenta-se diferente quando é o homem que passa e segue em frente.
Segundo o dizer de Emmanuel, é justamente isso que ocorre em relação ao tempo.
O homem é que se movimenta e direcciona o seu viver, ao longo do tempo que lhe é dado.
Sendo assim, ele é quem dita o ritmo de sua vida.
Essa imagem feliz procura desvincular o ser humano de um sentir deletério em relação ao fenómeno temporal.
Ela busca capacita-lo para viver em plenitude o momento presente.
Sem remorsos pelo que já foi.
Se erros foram cometidos, é necessário corrigi-los, mas de nada adianta escravizar-se ao passado.
Também evita ansiedades pelo que ainda será.
O importante é fazer o melhor no tempo presente.
Desfrutá-lo, em suas inúmeras possibilidades.
Ter ciência de que cabe ao homem disciplinar o próprio viver.
A mídia por vezes trabalha contra isso.
Ela passa a impressão de que o relevante é comprar muitas coisas, frequentar certos locais, distrair-se até a exaustão.
Habitualmente se afirma que o tempo é de ouro, ou que tempo é dinheiro.
Dependendo do enfoque, as assertivas são verdadeiras.
É preciso mesmo dar destinação útil ao próprio tempo.
Mas de forma equilibrada, sem se converter em escravo de actividades que se multiplicam de modo desnecessário.
E também sem se permitir torturar pelo que já foi ou pelo que virá.
Desfrutar o momento que se vive.
Se é horário de trabalho, trabalhar com serenidade, sem se angustiar pelo que ocorre em outros ambientes.
Em casa, desfrutar em paz da companhia da família.
Em momentos de estudo, apenas estudar.
Para viver em paz em meio às tormentas do mundo, é preciso tornar-se senhor do próprio tempo.
Eleger o que merece dedicação em dado instante e fazê-lo com serenidade.
Como disse Jesus, o dia de amanhã cuidará de si mesmo.
Se o hoje for bem vivido e aproveitado, certamente o amanhã será pacífico.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
No mundo moderno, parece que o tempo é um artigo de luxo.
São constantes as reclamações a respeito de sua falta.
Muitos se dizem atarefados em excesso.
Incontáveis afirmam que o tempo parece passar cada vez mais rápido.
Envoltos em inúmeros afazeres, sentem-se autênticos reféns da vida.
Essa dificuldade humana para bem administrar o tempo não constitui algo novo.
O Espírito Emmanuel, mentor de Francisco Cândido Xavier, já tratou dela.
Certa feita, ele afirmou que o tempo não passa pelo homem, mas que o homem, sim, passa pelo tempo.
A diferença pode parecer subtil, mas é muito importante.
Quando se está parado e algo passa, surge uma certa sensação de lerdeza ou imobilidade, pois não se consegue acompanhar o que vai adiante.
O fenómeno apresenta-se diferente quando é o homem que passa e segue em frente.
Segundo o dizer de Emmanuel, é justamente isso que ocorre em relação ao tempo.
O homem é que se movimenta e direcciona o seu viver, ao longo do tempo que lhe é dado.
Sendo assim, ele é quem dita o ritmo de sua vida.
Essa imagem feliz procura desvincular o ser humano de um sentir deletério em relação ao fenómeno temporal.
Ela busca capacita-lo para viver em plenitude o momento presente.
Sem remorsos pelo que já foi.
Se erros foram cometidos, é necessário corrigi-los, mas de nada adianta escravizar-se ao passado.
Também evita ansiedades pelo que ainda será.
O importante é fazer o melhor no tempo presente.
Desfrutá-lo, em suas inúmeras possibilidades.
Ter ciência de que cabe ao homem disciplinar o próprio viver.
A mídia por vezes trabalha contra isso.
Ela passa a impressão de que o relevante é comprar muitas coisas, frequentar certos locais, distrair-se até a exaustão.
Habitualmente se afirma que o tempo é de ouro, ou que tempo é dinheiro.
Dependendo do enfoque, as assertivas são verdadeiras.
É preciso mesmo dar destinação útil ao próprio tempo.
Mas de forma equilibrada, sem se converter em escravo de actividades que se multiplicam de modo desnecessário.
E também sem se permitir torturar pelo que já foi ou pelo que virá.
Desfrutar o momento que se vive.
Se é horário de trabalho, trabalhar com serenidade, sem se angustiar pelo que ocorre em outros ambientes.
Em casa, desfrutar em paz da companhia da família.
Em momentos de estudo, apenas estudar.
Para viver em paz em meio às tormentas do mundo, é preciso tornar-se senhor do próprio tempo.
Eleger o que merece dedicação em dado instante e fazê-lo com serenidade.
Como disse Jesus, o dia de amanhã cuidará de si mesmo.
Se o hoje for bem vivido e aproveitado, certamente o amanhã será pacífico.
Pense nisso.
Momento Espírita.
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Os Excluídos
Os Excluídos
Era uma vez...
Num país bem distante, vivia um rei com os seus súbditos.
Era um país onde todos os seus habitantes não tinham qualquer tipo de problema.
Não havia pobreza, nem miséria, todos eles possuíam casa para morar, emprego fixo, escola, etc., mais parecia um paraíso.
A vida média daquele povo ficava por volta de 70 anos.
Um dia, chegaram dois visitantes de terras ainda mais distantes.
Um era você, meu caro leitor, o outro eu.
Passamos a passear por este reino e observamos que todos os habitantes viviam alegres e em perfeita harmonia uns com os outros.
Numa volta pela cidade notamos que a arquitectura dos prédios era de uma rara beleza, feita por mãos de verdadeiros artistas.
Andando pelo campo, vimos que não havia nenhuma propriedade improdutiva, todos os camponeses produziam alguma coisa, não existia um lugarzinho sequer que não houvesse uma cultura, principalmente, a de gêneros alimentícios.
Era exactamente por isso que não havia fome no reino.
Continuamos a andar pelo campo quando nos afastamos em demasia, e fomos parar nas redondezas desse reino.
Chamou-nos a atenção uma placa indicativa com os seguintes dizeres:
“Vale dos Excluídos”.
Curiosos nós seguimos aquela indicação e fomos deparar com os muros que cercavam todo o reino.
Ao aproximarmos, um portão foi aberto e, sem que pudéssemos parar para pensar, nós já estávamos do lado de fora.
Era um ambiente terrível, de muita miséria, dor, e sofrimentos.
As pessoas que viviam naquele lugar eram em número muito maior que as que existiam no reino, tão evidente isso, que não era necessário nem contar.
Ao aproximarmos de um velhinho, este foi logo nos cumprimentando, e nos perguntou:
- Como vão as coisas lá no reino?
- Tudo bem, dissemos.
- Como? Será que vocês não perceberam que lá quase não há crianças.
- Realmente, não as notamos em grande quantidade, respondemos. Mas porquê isso?
- Bom, é porque o rei exige que nossas crianças ao completarem os 7 anos de idade devem se matricular num estabelecimento escolar.
- Ora, isso é o que se deve esperar de um rei que se preocupa com seu povo.
- Seria, se o nosso rei não exigisse que todas as crianças aprendessem tudo o que os adultos sabem somente no primeiro ano de escola, sob pena de serem enviados para este Vale.
- Mas isso é um absurdo. Não há a mínima possibilidade de que uma coisa dessa aconteça.
- Concordamos. Entretanto, não podemos fazer nada, pois nosso rei é todo-poderoso.
E cabe-nos apenas nos resignarmos diante dessa situação.
Mas o melhor é vocês irem embora bem rápido, pois correm sério risco de ficarem presos aqui para sempre.
Saímos daquele estranho lugar, sem nem mesmo olhar para trás.
Voltamos o mais rápido que conseguimos ao nosso país de origem.
Sei, que tanto você quanto eu, estamos indignados diante da atitude desse rei, pois estava sendo muito exigente com as crianças.
Era uma, digamos, missão impossível.
Esse rei tinha mais súbditos no Vale dos Excluídos que dentro dos muros que cercavam seus domínios.
Mas, vamos pensar um pouco.
Não é o mesmo que as religiões dizem, que Deus faz connosco, ou seja, quer que atinjamos a perfeição em apenas uma vida?
Perceba que uma só vida não é praticamente nada para um espírito que é imortal, que viverá para toda a eternidade.
Analisando a situação, vemos que a quantidade de pessoas que não conseguiram se tornar “santos” é muito superior aos que o são.
Assim, também, Deus teria mais filhos na exclusão (inferno?) do que no seu reino.
Pense nisso!
Paulo da Silva Neto Sobrinho
§.§.§- O-canto-da-ave
Era uma vez...
Num país bem distante, vivia um rei com os seus súbditos.
Era um país onde todos os seus habitantes não tinham qualquer tipo de problema.
Não havia pobreza, nem miséria, todos eles possuíam casa para morar, emprego fixo, escola, etc., mais parecia um paraíso.
A vida média daquele povo ficava por volta de 70 anos.
Um dia, chegaram dois visitantes de terras ainda mais distantes.
Um era você, meu caro leitor, o outro eu.
Passamos a passear por este reino e observamos que todos os habitantes viviam alegres e em perfeita harmonia uns com os outros.
Numa volta pela cidade notamos que a arquitectura dos prédios era de uma rara beleza, feita por mãos de verdadeiros artistas.
Andando pelo campo, vimos que não havia nenhuma propriedade improdutiva, todos os camponeses produziam alguma coisa, não existia um lugarzinho sequer que não houvesse uma cultura, principalmente, a de gêneros alimentícios.
Era exactamente por isso que não havia fome no reino.
Continuamos a andar pelo campo quando nos afastamos em demasia, e fomos parar nas redondezas desse reino.
Chamou-nos a atenção uma placa indicativa com os seguintes dizeres:
“Vale dos Excluídos”.
Curiosos nós seguimos aquela indicação e fomos deparar com os muros que cercavam todo o reino.
Ao aproximarmos, um portão foi aberto e, sem que pudéssemos parar para pensar, nós já estávamos do lado de fora.
Era um ambiente terrível, de muita miséria, dor, e sofrimentos.
As pessoas que viviam naquele lugar eram em número muito maior que as que existiam no reino, tão evidente isso, que não era necessário nem contar.
Ao aproximarmos de um velhinho, este foi logo nos cumprimentando, e nos perguntou:
- Como vão as coisas lá no reino?
- Tudo bem, dissemos.
- Como? Será que vocês não perceberam que lá quase não há crianças.
- Realmente, não as notamos em grande quantidade, respondemos. Mas porquê isso?
- Bom, é porque o rei exige que nossas crianças ao completarem os 7 anos de idade devem se matricular num estabelecimento escolar.
- Ora, isso é o que se deve esperar de um rei que se preocupa com seu povo.
- Seria, se o nosso rei não exigisse que todas as crianças aprendessem tudo o que os adultos sabem somente no primeiro ano de escola, sob pena de serem enviados para este Vale.
- Mas isso é um absurdo. Não há a mínima possibilidade de que uma coisa dessa aconteça.
- Concordamos. Entretanto, não podemos fazer nada, pois nosso rei é todo-poderoso.
E cabe-nos apenas nos resignarmos diante dessa situação.
Mas o melhor é vocês irem embora bem rápido, pois correm sério risco de ficarem presos aqui para sempre.
Saímos daquele estranho lugar, sem nem mesmo olhar para trás.
Voltamos o mais rápido que conseguimos ao nosso país de origem.
Sei, que tanto você quanto eu, estamos indignados diante da atitude desse rei, pois estava sendo muito exigente com as crianças.
Era uma, digamos, missão impossível.
Esse rei tinha mais súbditos no Vale dos Excluídos que dentro dos muros que cercavam seus domínios.
Mas, vamos pensar um pouco.
Não é o mesmo que as religiões dizem, que Deus faz connosco, ou seja, quer que atinjamos a perfeição em apenas uma vida?
Perceba que uma só vida não é praticamente nada para um espírito que é imortal, que viverá para toda a eternidade.
Analisando a situação, vemos que a quantidade de pessoas que não conseguiram se tornar “santos” é muito superior aos que o são.
Assim, também, Deus teria mais filhos na exclusão (inferno?) do que no seu reino.
Pense nisso!
Paulo da Silva Neto Sobrinho
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126697
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Ante o Calvário
Ante o Calvário
Da terra do Calvário ardente e adusta,
Entre prantos pungentes, o Cordeiro
Da Verdade e da Luz do mundo inteiro
Vive o martírio de sua alma augusta.
Sobre a cruz infamérrina se ajusta
A crueldade do espírito rasteiro
Do homem, que é sempre o tigre carniceiro,
Enquanto grita a turba ignara e injusta.
Depois de vinte séculos ingratos,
Multiplicando Herodes e Pilatos,
Correm de novo as lágrimas divinas;
Pois, embora o Direito, o Livro e a Toga,
A Humanidade triste inda se afoga
No sangue escuro das carnificinas.
Augusto dos Anjos
§.§.§- O-canto-da-ave
Da terra do Calvário ardente e adusta,
Entre prantos pungentes, o Cordeiro
Da Verdade e da Luz do mundo inteiro
Vive o martírio de sua alma augusta.
Sobre a cruz infamérrina se ajusta
A crueldade do espírito rasteiro
Do homem, que é sempre o tigre carniceiro,
Enquanto grita a turba ignara e injusta.
Depois de vinte séculos ingratos,
Multiplicando Herodes e Pilatos,
Correm de novo as lágrimas divinas;
Pois, embora o Direito, o Livro e a Toga,
A Humanidade triste inda se afoga
No sangue escuro das carnificinas.
Augusto dos Anjos
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Carta Íntima
Carta Íntima
É verdade.
Conseguiste matrícula na escola da luz, a fim de que possas servir com mais segurança na causa do bem, mas encontras empeços de toda espécie, no rumo das aquisições a que te diriges.
Consideras muito difíceis as matérias em pauta.
Quantas falhas nas provas de paciência?
Quantos desacertos nos exercícios da caridade?
Quantos desajustes nas demonstrações de tolerância?
E, sobretudo, que montão de erros nos exames do amor?
E choras verificando os problemas que se te afiguram insuperáveis.
Sofres com dependências e recapitulações, boletins de alarme e consequências infelizes de teus próprios enganos.
De quando a quando, eis que se te amplia o desencanto, observando o alto número dos companheiros que desertam das aulas e sentes que o vazio cresce ao redor da carteira de trabalho em que te vês.
Entretanto, não esmoreças.
Prossegue.
Possivelmente, ainda não te conscientizaste de que o professor amigo te acompanha.
Onde haveria escola sem mestre?
Ouve. O instrutor que te acolheu, de braços abertos, não te abandona.
Se ele te regista os equívocos e as crises, é que deseja conduzir-te à certeza e à serenidade nos conhecimentos que buscas.
E se insiste contigo para que te mantenhas no aprendizado é porque te ama.
Quando te entristeces, ele é a esperança que te restaura o ânimo enfraquecido.
Quando te afliges, ei-lo a pacificar-te no clarão do discernimento.
Confia e segue adiante.
Ele sabia que vieste à escola a fim de assimilar recursos que, até agora, não possuis e, por isso mesmo, não te pede a elevação que ainda não tens.
Apoia-te nele e persevera.
Em qualquer dificuldade, chama por ele.
Talvez ainda não saibas que ele, o nosso mestre, é mais conhecido pelo nome de Jesus Cristo.
Meimei
§.§.§- O-canto-da-ave
É verdade.
Conseguiste matrícula na escola da luz, a fim de que possas servir com mais segurança na causa do bem, mas encontras empeços de toda espécie, no rumo das aquisições a que te diriges.
Consideras muito difíceis as matérias em pauta.
Quantas falhas nas provas de paciência?
Quantos desacertos nos exercícios da caridade?
Quantos desajustes nas demonstrações de tolerância?
E, sobretudo, que montão de erros nos exames do amor?
E choras verificando os problemas que se te afiguram insuperáveis.
Sofres com dependências e recapitulações, boletins de alarme e consequências infelizes de teus próprios enganos.
De quando a quando, eis que se te amplia o desencanto, observando o alto número dos companheiros que desertam das aulas e sentes que o vazio cresce ao redor da carteira de trabalho em que te vês.
Entretanto, não esmoreças.
Prossegue.
Possivelmente, ainda não te conscientizaste de que o professor amigo te acompanha.
Onde haveria escola sem mestre?
Ouve. O instrutor que te acolheu, de braços abertos, não te abandona.
Se ele te regista os equívocos e as crises, é que deseja conduzir-te à certeza e à serenidade nos conhecimentos que buscas.
E se insiste contigo para que te mantenhas no aprendizado é porque te ama.
Quando te entristeces, ele é a esperança que te restaura o ânimo enfraquecido.
Quando te afliges, ei-lo a pacificar-te no clarão do discernimento.
Confia e segue adiante.
Ele sabia que vieste à escola a fim de assimilar recursos que, até agora, não possuis e, por isso mesmo, não te pede a elevação que ainda não tens.
Apoia-te nele e persevera.
Em qualquer dificuldade, chama por ele.
Talvez ainda não saibas que ele, o nosso mestre, é mais conhecido pelo nome de Jesus Cristo.
Meimei
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