ARTIGOS DIVERSOS II
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Que tipo de Espírita você é?
Se lançarmos agora um olhar sobre as diversas categorias de crentes, encontraremos primeiro os espíritas sem o saber.
São uma variedade ou uma subdivisão da classe dos vacilantes.
Sem jamais terem ouvido falar da Doutrina Espírita, tem o sentimento inato dos seus grandes princípios e esse sentimento se reflecte em algumas passagens de seus escritos ou de seus discursos, de tal maneira que, ouvindo-os, acredita-se que sejam verdadeiros iniciados.
Encontram-se numerosos desses exemplos entre os escritores sacros e profanos, entre os poetas, os oradores, os moralistas, os filósofos antigos e modernos.
Entre os que se convenceram estudando directamente os assuntos podemos distinguir:
1º) Os que acreditam pura e simplesmente nas manifestações.
onsideram o Espiritismo como uma simples ciências de observação, apresentando uma série de factos mais ou menos curiosos.
Chamamo-los: espíritas experimentadores.
2º) Os que não se interessam apenas pelos factos e compreendem o aspecto filosófico do Espiritismo, admitindo a moral que dele decorre, mas sem a praticarem.
A influência da Doutrina sobre o seu carácter é insignificante ou nula.
Não modificam em nada os seus hábitos e não se privariam de nenhum de seus prazeres.
O avarento continua insensível, o orgulhoso cheio de amor próprio, o invejoso e os ciumentos sempre agressivos.
Para eles, a caridade cristã não passa de uma bela máxima.
São os espíritas imperfeitos.
3º) Os que não se contentam em admirar apenas a moral espírita, mas a praticam e aceitam todas as suas consequências.
Convictos de que a existência terrena é uma prova passageira, tratam de aproveitar os seus breves instantes para avançar na senda do progresso, única que pode elevá-los de posição no Mundo dos Espíritos, esforçando-se para fazer o bem e reprimir as suas más tendências.
Sua amizade é sempre segura, porque a sua firmeza de convicção os afasta de todo mau pensamento.
A caridade é sempre a sua regra de conduta. São esses os verdadeiros espíritas, ou melhor os espíritas cristãos.
4º) Há, por fim, os espíritas exaltados.
A espécie humana seria perfeita, se preferisse sempre o lado bom das coisas.
O exagero é prejudicial em tudo.
No Espiritismo ele produz uma confiança cega e frequentemente pueril nas manifestações do mundo invisível, fazendo aceitar muito facilmente e sem controle aquilo que a reflexão e o exame demonstrariam ser absurdo ou impossível, pois o entusiasmo não esclarece, ofusca.
Esta espécie de adeptos é mais nociva do que útil a causa do Espiritismo.
São os menos capazes de convencer, porque se desconfia com razão do seu julgamento.
São enganados facilmente por Espíritos mistificadores ou por pessoas que procuram explorar a sua credulidade.
Se apenas eles tivessem de sofrer as consequências o mal seria melhor, mas o pior é que oferecem, embora sem querer, motivos aos incrédulos que mais procuram zombar do que se convencer e não deixam de imputar a todos o ridículo de alguns.
Isso não é justo nem racional, sem dúvida, mas os adversários do Espiritismo, como se sabe, só reconhecem como boa a sua razão e pouco se importam de conhecer a fundo aquilo de que falam.
Fonte: Texto extraído do Livro dos Médiuns, capítulo 3, itens 27 e 28.
Que Jesus Cristo nos ilumine sempre!
§.§.§- Ave sem Ninho
São uma variedade ou uma subdivisão da classe dos vacilantes.
Sem jamais terem ouvido falar da Doutrina Espírita, tem o sentimento inato dos seus grandes princípios e esse sentimento se reflecte em algumas passagens de seus escritos ou de seus discursos, de tal maneira que, ouvindo-os, acredita-se que sejam verdadeiros iniciados.
Encontram-se numerosos desses exemplos entre os escritores sacros e profanos, entre os poetas, os oradores, os moralistas, os filósofos antigos e modernos.
Entre os que se convenceram estudando directamente os assuntos podemos distinguir:
1º) Os que acreditam pura e simplesmente nas manifestações.
onsideram o Espiritismo como uma simples ciências de observação, apresentando uma série de factos mais ou menos curiosos.
Chamamo-los: espíritas experimentadores.
2º) Os que não se interessam apenas pelos factos e compreendem o aspecto filosófico do Espiritismo, admitindo a moral que dele decorre, mas sem a praticarem.
A influência da Doutrina sobre o seu carácter é insignificante ou nula.
Não modificam em nada os seus hábitos e não se privariam de nenhum de seus prazeres.
O avarento continua insensível, o orgulhoso cheio de amor próprio, o invejoso e os ciumentos sempre agressivos.
Para eles, a caridade cristã não passa de uma bela máxima.
São os espíritas imperfeitos.
3º) Os que não se contentam em admirar apenas a moral espírita, mas a praticam e aceitam todas as suas consequências.
Convictos de que a existência terrena é uma prova passageira, tratam de aproveitar os seus breves instantes para avançar na senda do progresso, única que pode elevá-los de posição no Mundo dos Espíritos, esforçando-se para fazer o bem e reprimir as suas más tendências.
Sua amizade é sempre segura, porque a sua firmeza de convicção os afasta de todo mau pensamento.
A caridade é sempre a sua regra de conduta. São esses os verdadeiros espíritas, ou melhor os espíritas cristãos.
4º) Há, por fim, os espíritas exaltados.
A espécie humana seria perfeita, se preferisse sempre o lado bom das coisas.
O exagero é prejudicial em tudo.
No Espiritismo ele produz uma confiança cega e frequentemente pueril nas manifestações do mundo invisível, fazendo aceitar muito facilmente e sem controle aquilo que a reflexão e o exame demonstrariam ser absurdo ou impossível, pois o entusiasmo não esclarece, ofusca.
Esta espécie de adeptos é mais nociva do que útil a causa do Espiritismo.
São os menos capazes de convencer, porque se desconfia com razão do seu julgamento.
São enganados facilmente por Espíritos mistificadores ou por pessoas que procuram explorar a sua credulidade.
Se apenas eles tivessem de sofrer as consequências o mal seria melhor, mas o pior é que oferecem, embora sem querer, motivos aos incrédulos que mais procuram zombar do que se convencer e não deixam de imputar a todos o ridículo de alguns.
Isso não é justo nem racional, sem dúvida, mas os adversários do Espiritismo, como se sabe, só reconhecem como boa a sua razão e pouco se importam de conhecer a fundo aquilo de que falam.
Fonte: Texto extraído do Livro dos Médiuns, capítulo 3, itens 27 e 28.
Que Jesus Cristo nos ilumine sempre!
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
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Localização : Porto - Portugal
ENXAQUECA: ASPECTOS ENERGÉTICOS E ESPIRITUAIS
Pode ser causada por influência obsessiva ou ter origem em vidas passadas, mas não é possível generalizar.
(Ricardo Di Bernardi)
Antes de comentarmos os aspectos energéticos e espirituais, cumpre-nos dar uma rápida repassada no conceito e na sintomatologia da enxaqueca.
A enxaqueca é também denominada de hemicrânia ou migrânea, além de ser, impropriamente, denominada de hemialgia, cefalalgia ou até cefaleia.
No vernáculo popular recebe denominações regionais como mururu ou macacoa.
Trata-se de uma dor de cabeça neurovascular, recidivante, em geral intensa e pulsátil, devido à constrição seguida de dilatação das artérias da cabeça.
Sua causa não está totalmente esclarecida.
Costuma vir em associação com diversos sintomas, que são variáveis, mas, em resumo, os mais comuns são:
dor de cabeça, latejante ou não, dor no pescoço, nos olhos, no rosto, na testa e nos dentes, náuseas ou vómitos, sensibilidade à luz, sensibilidade ao barulho ou ao cheiro.
Em geral há visualização de flashes luminosos, visão embaraçada, tonturas, vertigem, ansiedade e fadiga.
Aura da enxaqueca:
Denomina-se de aura da enxaqueca os sintomas que precedem a crise de dor.
São percepções visuais estranhas ou sensoriais que podem levar minutos ou horas antes da dor.
Causas: A enxaqueca pode ter causas orgânicas da vida actual, causas oriundas de vidas passadas e causas com forte participação de influências espirituais desequilibradas, ou seja, obsessões.
Causas da vida actual:
Tanto a aura da enxaqueca bem como toda a enxaqueca podem ter causas totalmente orgânicas e aparentemente oriundas de factos da vida atual, por exemplo:
parto traumático por fórceps.
No entanto, as condições fisiológicas do feto e da parturiente foram exteriorizadas ou construídas pelos modelos perispirituais da mãe e do filho, isto é, as tendências que ambos traziam arquivadas nos campos energéticos do corpo espiritual – construídas em vidas passadas – ocasionaram essa tendência para a lesão pelo trauma de parto.
Causas em vidas passadas:
Em mais de um caso, constatamos em terapia regressiva às vivências passadas que pacientes actualmente com enxaqueca foram vítimas de violentos traumas cranianos em reencarnações anteriores, às vezes em mais de uma vida.
Alguns até com ferimento de morte na cabeça.
Tal constatação permite concluir que, nem sempre, a enxaqueca está relacionada a uma falta grave cometida em vida anterior, mas, a um trauma grave que sofreu, persistindo as “feridas da alma” não cicatrizadas.
Outra situação ocorre quando houve, realmente, uma falta grave em vida anterior e a recordação inconsciente dessa falta, recalcada no inconsciente (espírito), cria um “nódulo de forças mentais desequilibradas” (ou a denominada “zona de remorso”[1]).
Este nódulo de forças desequilibradas produz ondas contínuas em circuito fechado, atingindo o perispírito e lesando o corpo físico, ocasionando a patologia (no caso, enxaqueca).
O distúrbio orgânico ou patologia está sendo uma drenagem das energias, visando a eliminar o problema que tende a se curar, caso haja uma mudança do padrão mental.
Causas decorrentes de influências espirituais desequilibradas:
Em geral, as influências espirituais não são o único factor ou a causa primária, mas são factores complementares.
A origem de toda influência espiritual desequilibrada é, via de regra, uma consequência de problemas do próprio indivíduo que atraiu o espírito perturbador, ora designado obsessor.
Temos observado na vida profissional e nas lides mediúnicas espíritas a presença constante, junto ao paciente de enxaqueca, de um espírito obsessor que faleceu com ferimento na cabeça e, ainda, está psicologicamente preso ao facto.
(Ricardo Di Bernardi)
Antes de comentarmos os aspectos energéticos e espirituais, cumpre-nos dar uma rápida repassada no conceito e na sintomatologia da enxaqueca.
A enxaqueca é também denominada de hemicrânia ou migrânea, além de ser, impropriamente, denominada de hemialgia, cefalalgia ou até cefaleia.
No vernáculo popular recebe denominações regionais como mururu ou macacoa.
Trata-se de uma dor de cabeça neurovascular, recidivante, em geral intensa e pulsátil, devido à constrição seguida de dilatação das artérias da cabeça.
Sua causa não está totalmente esclarecida.
Costuma vir em associação com diversos sintomas, que são variáveis, mas, em resumo, os mais comuns são:
dor de cabeça, latejante ou não, dor no pescoço, nos olhos, no rosto, na testa e nos dentes, náuseas ou vómitos, sensibilidade à luz, sensibilidade ao barulho ou ao cheiro.
Em geral há visualização de flashes luminosos, visão embaraçada, tonturas, vertigem, ansiedade e fadiga.
Aura da enxaqueca:
Denomina-se de aura da enxaqueca os sintomas que precedem a crise de dor.
São percepções visuais estranhas ou sensoriais que podem levar minutos ou horas antes da dor.
Causas: A enxaqueca pode ter causas orgânicas da vida actual, causas oriundas de vidas passadas e causas com forte participação de influências espirituais desequilibradas, ou seja, obsessões.
Causas da vida actual:
Tanto a aura da enxaqueca bem como toda a enxaqueca podem ter causas totalmente orgânicas e aparentemente oriundas de factos da vida atual, por exemplo:
parto traumático por fórceps.
No entanto, as condições fisiológicas do feto e da parturiente foram exteriorizadas ou construídas pelos modelos perispirituais da mãe e do filho, isto é, as tendências que ambos traziam arquivadas nos campos energéticos do corpo espiritual – construídas em vidas passadas – ocasionaram essa tendência para a lesão pelo trauma de parto.
Causas em vidas passadas:
Em mais de um caso, constatamos em terapia regressiva às vivências passadas que pacientes actualmente com enxaqueca foram vítimas de violentos traumas cranianos em reencarnações anteriores, às vezes em mais de uma vida.
Alguns até com ferimento de morte na cabeça.
Tal constatação permite concluir que, nem sempre, a enxaqueca está relacionada a uma falta grave cometida em vida anterior, mas, a um trauma grave que sofreu, persistindo as “feridas da alma” não cicatrizadas.
Outra situação ocorre quando houve, realmente, uma falta grave em vida anterior e a recordação inconsciente dessa falta, recalcada no inconsciente (espírito), cria um “nódulo de forças mentais desequilibradas” (ou a denominada “zona de remorso”[1]).
Este nódulo de forças desequilibradas produz ondas contínuas em circuito fechado, atingindo o perispírito e lesando o corpo físico, ocasionando a patologia (no caso, enxaqueca).
O distúrbio orgânico ou patologia está sendo uma drenagem das energias, visando a eliminar o problema que tende a se curar, caso haja uma mudança do padrão mental.
Causas decorrentes de influências espirituais desequilibradas:
Em geral, as influências espirituais não são o único factor ou a causa primária, mas são factores complementares.
A origem de toda influência espiritual desequilibrada é, via de regra, uma consequência de problemas do próprio indivíduo que atraiu o espírito perturbador, ora designado obsessor.
Temos observado na vida profissional e nas lides mediúnicas espíritas a presença constante, junto ao paciente de enxaqueca, de um espírito obsessor que faleceu com ferimento na cabeça e, ainda, está psicologicamente preso ao facto.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Esse espírito acha-se imantado à psicosfera da “vítima” com quem teve vínculos em vidas passadas e comprometida com aquele espírito.
Ainda relativo à influência de espíritos perturbados, pode-se constatar a perversa manipulação de ectoplasma por essas entidades obsessoras que inserem artefactos fluídicos, também denominados aparelhos parasitas, no cérebro astral da vítima.
A aura da enxaqueca ou todo o quadro clínico da enxaqueca pode ter forte participação de influências espirituais.
Os factores desencadeantes são muito pessoais e, sobretudo, não são a verdadeira causa das crises da enxaqueca.
Assim, salsicha e embutidos, sorvete, feijão, queijo, café, refrigerantes, hormônios, nitratos, stress, alterações climáticas e outros são apenas gatilhos que accionam a explosão da crise.
Embora não seja a proposta deste trabalho, convém informar não existirem, até o momento, exames específicos que diagnostiquem a enxaqueca, porém são úteis para excluir outras causas, como tumores etc.
O diagnóstico é clínico.
Por que tenho enxaqueca? É uma indagação comum.
A resposta é: devido a uma sensibilidade individual, anatómica e fisiológica.
Trata-se de um locus minoris resistentiae, ou seja, um local de menor resistência.
Mas por que eu tenho essa sensibilidade? Como espíritas, estudamos que a anatomia e a fisiologia actuais reflectem as fragilidades ou desarmonias do corpo astral.
Como eu adquiri essa fragilidade no corpo astral, para actualmente ter enxaqueca?
Assim como a anatomia e fisiologia actuais reflectem fragilidades e desarmonias do corpo astral, por sua vez, estas reflectem as desarmonias do corpo mental ou do inconsciente (espírito).
Da mesma forma, a razão dos diferentes níveis de gravidade dos sintomas da enxaqueca, de uma pessoa para outra, decorre da individualidade anatômica e fisiológica que reflecte a individualidade energética e o histórico de cada espírito encarnado.
Há informações da existência de genes relacionados à enxaqueca.
Como adequar esta informação científica aos conhecimentos espirituais?
De facto, há cinco estruturas de DNA (genéticas) que predispõem à enxaqueca. Cogita-se em mais de 100 subtipos.
Os conhecimentos espirituais explicam que, no caso da enxaqueca, o perispírito foi quem sintonizou e atraiu os genes.
O magnetismo do corpo espiritual, isto é, as matrizes energéticas do perispírito estimularam a liberação de um óvulo (oócito de segunda ordem) com a predisposição para este tipo de problema.
Em seguida, a célula feminina envolvida e magnetizada pelas vibrações do reencarnante com essa tendência, carregando as energias (fluidos) do histórico espiritual, atrairá o espermatozóide cujos genes vibram na mesma frequência de energia, isto porque portam os genes correspondentes à enxaqueca, neste caso específico em estudo.
Indagam-nos: por que eu tenho enxaqueca, e não o meu irmão gémeo?
Além da epigenética (factor mesológico ou ambiental) ser muito importante, o que significa dizer a vida presente, lembramos que gémeos podem ter corpos com genes idênticos, mas seus genes tem uma expressividade maior ou menor conforme o diferente magnetismo das matrizes perispirituais que registaram o modus vivendi do passado.
Portanto, os genes do seu irmão têm expressividade menor, bloqueados pelo merecimento (neste aspecto), decorrente dos registos energéticos das estruturas astrais.
É correto se considerar que sempre estamos “pagando” erros da vida anterior?
Não, não é correcto radicalizar.
São inúmeros os casos observados de pessoas com enxaqueca que efectuaram terapia regressiva às vidas passadas, por exemplo o Dr. Harrison, oftalmologista, em caso citado pelo Dr. Netherton, que teve grave trauma com seu crânio esfacelado em vida passada.
Casos similares, nós também constatamos.
Como tratar a enxaqueca?
Acompanhamento médico clássico, terapias energéticas, terapias de regressão às vidas passadas, medicação homeopática que mobiliza energias vitais (fluido vital), tratamento espiritual de eventual obsessão.
Todos são válidos, porém, a mudança de atitude é fundamental.
Alimentação correcta e vida mais organizada, educação, trabalho, pensamentos e sentimentos em equilíbrio.
Os pensamentos e sentimentos suaves, de um espírito nobre, emitem ondas de alta frequência, luminosas, brilhantes e perfumadas.
Partem do corpo mental, criando no corpo astral campos magnéticos organizados reflectindo no corpo físico e modelando um corpo biológico saudável e harmonizado.
São os caminhos da cura, nesta vida ou na próxima.
1. Nódulos de forças mentais desequilibradas ou zonas de remorso constituem as dívidas cármicas.
Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. Evolução em Dois Mundos. Pelo espírito André Luiz. Cap. 19 – Predisposições mórbidas. FEB.
Fonte: Revista Internacional de Espiritismo • Novembro 2017
§.§.§- Ave sem Ninho
Ainda relativo à influência de espíritos perturbados, pode-se constatar a perversa manipulação de ectoplasma por essas entidades obsessoras que inserem artefactos fluídicos, também denominados aparelhos parasitas, no cérebro astral da vítima.
A aura da enxaqueca ou todo o quadro clínico da enxaqueca pode ter forte participação de influências espirituais.
Os factores desencadeantes são muito pessoais e, sobretudo, não são a verdadeira causa das crises da enxaqueca.
Assim, salsicha e embutidos, sorvete, feijão, queijo, café, refrigerantes, hormônios, nitratos, stress, alterações climáticas e outros são apenas gatilhos que accionam a explosão da crise.
Embora não seja a proposta deste trabalho, convém informar não existirem, até o momento, exames específicos que diagnostiquem a enxaqueca, porém são úteis para excluir outras causas, como tumores etc.
O diagnóstico é clínico.
Por que tenho enxaqueca? É uma indagação comum.
A resposta é: devido a uma sensibilidade individual, anatómica e fisiológica.
Trata-se de um locus minoris resistentiae, ou seja, um local de menor resistência.
Mas por que eu tenho essa sensibilidade? Como espíritas, estudamos que a anatomia e a fisiologia actuais reflectem as fragilidades ou desarmonias do corpo astral.
Como eu adquiri essa fragilidade no corpo astral, para actualmente ter enxaqueca?
Assim como a anatomia e fisiologia actuais reflectem fragilidades e desarmonias do corpo astral, por sua vez, estas reflectem as desarmonias do corpo mental ou do inconsciente (espírito).
Da mesma forma, a razão dos diferentes níveis de gravidade dos sintomas da enxaqueca, de uma pessoa para outra, decorre da individualidade anatômica e fisiológica que reflecte a individualidade energética e o histórico de cada espírito encarnado.
Há informações da existência de genes relacionados à enxaqueca.
Como adequar esta informação científica aos conhecimentos espirituais?
De facto, há cinco estruturas de DNA (genéticas) que predispõem à enxaqueca. Cogita-se em mais de 100 subtipos.
Os conhecimentos espirituais explicam que, no caso da enxaqueca, o perispírito foi quem sintonizou e atraiu os genes.
O magnetismo do corpo espiritual, isto é, as matrizes energéticas do perispírito estimularam a liberação de um óvulo (oócito de segunda ordem) com a predisposição para este tipo de problema.
Em seguida, a célula feminina envolvida e magnetizada pelas vibrações do reencarnante com essa tendência, carregando as energias (fluidos) do histórico espiritual, atrairá o espermatozóide cujos genes vibram na mesma frequência de energia, isto porque portam os genes correspondentes à enxaqueca, neste caso específico em estudo.
Indagam-nos: por que eu tenho enxaqueca, e não o meu irmão gémeo?
Além da epigenética (factor mesológico ou ambiental) ser muito importante, o que significa dizer a vida presente, lembramos que gémeos podem ter corpos com genes idênticos, mas seus genes tem uma expressividade maior ou menor conforme o diferente magnetismo das matrizes perispirituais que registaram o modus vivendi do passado.
Portanto, os genes do seu irmão têm expressividade menor, bloqueados pelo merecimento (neste aspecto), decorrente dos registos energéticos das estruturas astrais.
É correto se considerar que sempre estamos “pagando” erros da vida anterior?
Não, não é correcto radicalizar.
São inúmeros os casos observados de pessoas com enxaqueca que efectuaram terapia regressiva às vidas passadas, por exemplo o Dr. Harrison, oftalmologista, em caso citado pelo Dr. Netherton, que teve grave trauma com seu crânio esfacelado em vida passada.
Casos similares, nós também constatamos.
Como tratar a enxaqueca?
Acompanhamento médico clássico, terapias energéticas, terapias de regressão às vidas passadas, medicação homeopática que mobiliza energias vitais (fluido vital), tratamento espiritual de eventual obsessão.
Todos são válidos, porém, a mudança de atitude é fundamental.
Alimentação correcta e vida mais organizada, educação, trabalho, pensamentos e sentimentos em equilíbrio.
Os pensamentos e sentimentos suaves, de um espírito nobre, emitem ondas de alta frequência, luminosas, brilhantes e perfumadas.
Partem do corpo mental, criando no corpo astral campos magnéticos organizados reflectindo no corpo físico e modelando um corpo biológico saudável e harmonizado.
São os caminhos da cura, nesta vida ou na próxima.
1. Nódulos de forças mentais desequilibradas ou zonas de remorso constituem as dívidas cármicas.
Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. Evolução em Dois Mundos. Pelo espírito André Luiz. Cap. 19 – Predisposições mórbidas. FEB.
Fonte: Revista Internacional de Espiritismo • Novembro 2017
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O TRATAMENTO DAS DOENÇAS E O ESPIRITISMO!
Nas actividades espíritas, colhemos do magnetismo sublimados benefícios imediatos, seja no clima do passe, sob o influxo da oração, ou no culto sistemático do Evangelho no lar, por intermédio dos quais, benfeitores e amigos desencarnados nos reequilibram as forças, através da inspiração elevada, apaziguando-nos os pensamentos, ou se valem de recursos mediúnicos esparsos no ambiente, a fim de nos propiciarem socorro à alma aflita ou às energias exaustas.
Se abraçastes, pois, a Doutrina Espírita, perlustra-lhes os ensinos e compreenderás que a humildade e a benevolência, o serviço e a abnegação, a paciência e a esperança, a solidariedade e o optimismo são medicamentos do Espírito, transformando lutas em lições e dificuldades em bênçãos, porque no fundo de cada esclarecimento e de cada mensagem consoladora, que te fluem da inspiração, ouvirás a palavra do Cristo:
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
1 - O Espiritismo pode contribuir para o tratamento das doenças?
Emmanuel - A doutrina Espírita, expressando o Cristianismo Redivivo, não apenas descortina os panoramas radiantes da imortalidade, ante o grande futuro, mas é igualmente luz para o homem, a clarear-lhe o caminho; desse modo, desempenha função específica no tratamento das doenças que fustigam a Humanidade, por ensinar a medicina da alma, em bases no amor construtivo e reedificante.
Nas trilhas da experiência terrestre, realmente, a cada trecho, surpreendemos desequilíbrios, a se exprimirem por enfermidades individuais ou colectivas.
2 - Existe uma patologia da alma?
Emmanuel - Mágoas, ressentimentos, desesperos, atritos e irritações entretecem crises do pensamento, estabelecendo lesões mentais que culminam em processos patológicos, no corpo e na alma, quando não se convertem, de pronto, em pábulo da loucura ou em sombra da morte.
3 - Por que acontece assim?
Emmanuel - Isso acontece porque milhões de criaturas, repostas no lar, recapitulam amargosas e graves experiências, junto àqueles que atormentaram outrora ou que outrora lhes foram implacáveis verdugos; metamorfoseados em companheiros que, às vezes, trazem o nome de pais e figuram-se adversários intransigentes; responderam por filhos e mais se assemelham a duros algozes dos corações afectuosos que lhes deram o tesouro do berço; carregam a certidão de esposos e parecem forçados, em algemas duplas na pedreira do sofrimento; fazem-se conhecidos por titulares da parentela e exibem-se, à feição de carrascos tranquilos.
4 - Como classificar o reduto doméstico, onde se reúnem sob os mesmos interesses e sob o mesmo sangue os inimigos de existências passadas?
Emmanuel - Do ponto de vista mental,os adversários do pretérito, reencarnados no presente, expandem entre si tamanha carga vibratória de crueldade e rebeldia, que transfiguram o ninho familiar em furna, minado por miríades de raios destrutivos de azedume e aversão.
5 - Qual o papel dos princípios espíritas diante dos conflitos familiares?
Emmanuel - Diante dos conflitos familiares, surgem os princípios espíritas por medicação providencial.
6 - Qual o ponto fundamental do socorro espírita nos males de origem doméstica?
Emmanuel - Claramente, na educação individual e, evidenciando a reencarnação, destaca o impositivo da tolerância mútua, por terapêutica espiritual imediata, a fim de que os pontos nevrálgicos do indivíduo ou do grupo sejam definitivamente sanados.
7 - Como classificam a Doutrina Espírita as pessoas difíceis da convivência ou da consanguinidade?
Emmanuel - A Doutrina Espírita, proclamando o entendimento fraterno por medida inalienável, perante os ajustes precisos, cataloga os irmãos transviados na ficha dos enfermos carecentes de compaixão e socorro.
Se abraçastes, pois, a Doutrina Espírita, perlustra-lhes os ensinos e compreenderás que a humildade e a benevolência, o serviço e a abnegação, a paciência e a esperança, a solidariedade e o optimismo são medicamentos do Espírito, transformando lutas em lições e dificuldades em bênçãos, porque no fundo de cada esclarecimento e de cada mensagem consoladora, que te fluem da inspiração, ouvirás a palavra do Cristo:
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
1 - O Espiritismo pode contribuir para o tratamento das doenças?
Emmanuel - A doutrina Espírita, expressando o Cristianismo Redivivo, não apenas descortina os panoramas radiantes da imortalidade, ante o grande futuro, mas é igualmente luz para o homem, a clarear-lhe o caminho; desse modo, desempenha função específica no tratamento das doenças que fustigam a Humanidade, por ensinar a medicina da alma, em bases no amor construtivo e reedificante.
Nas trilhas da experiência terrestre, realmente, a cada trecho, surpreendemos desequilíbrios, a se exprimirem por enfermidades individuais ou colectivas.
2 - Existe uma patologia da alma?
Emmanuel - Mágoas, ressentimentos, desesperos, atritos e irritações entretecem crises do pensamento, estabelecendo lesões mentais que culminam em processos patológicos, no corpo e na alma, quando não se convertem, de pronto, em pábulo da loucura ou em sombra da morte.
3 - Por que acontece assim?
Emmanuel - Isso acontece porque milhões de criaturas, repostas no lar, recapitulam amargosas e graves experiências, junto àqueles que atormentaram outrora ou que outrora lhes foram implacáveis verdugos; metamorfoseados em companheiros que, às vezes, trazem o nome de pais e figuram-se adversários intransigentes; responderam por filhos e mais se assemelham a duros algozes dos corações afectuosos que lhes deram o tesouro do berço; carregam a certidão de esposos e parecem forçados, em algemas duplas na pedreira do sofrimento; fazem-se conhecidos por titulares da parentela e exibem-se, à feição de carrascos tranquilos.
4 - Como classificar o reduto doméstico, onde se reúnem sob os mesmos interesses e sob o mesmo sangue os inimigos de existências passadas?
Emmanuel - Do ponto de vista mental,os adversários do pretérito, reencarnados no presente, expandem entre si tamanha carga vibratória de crueldade e rebeldia, que transfiguram o ninho familiar em furna, minado por miríades de raios destrutivos de azedume e aversão.
5 - Qual o papel dos princípios espíritas diante dos conflitos familiares?
Emmanuel - Diante dos conflitos familiares, surgem os princípios espíritas por medicação providencial.
6 - Qual o ponto fundamental do socorro espírita nos males de origem doméstica?
Emmanuel - Claramente, na educação individual e, evidenciando a reencarnação, destaca o impositivo da tolerância mútua, por terapêutica espiritual imediata, a fim de que os pontos nevrálgicos do indivíduo ou do grupo sejam definitivamente sanados.
7 - Como classificam a Doutrina Espírita as pessoas difíceis da convivência ou da consanguinidade?
Emmanuel - A Doutrina Espírita, proclamando o entendimento fraterno por medida inalienável, perante os ajustes precisos, cataloga os irmãos transviados na ficha dos enfermos carecentes de compaixão e socorro.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
8 - Como funcionam os ensinamentos espíritas na cura dos males que infelicitam as criaturas humanas?
Emmanuel - Os ensinamentos espíritas, despertando a mente para a necessidade do trabalho e do estudo espontâneo, preparam a criatura em qualquer situação, para a obra do aperfeiçoamento próprio e desvelando a continuidade da vida, para lá da morte, patenteiam ao raciocínio de cada um que a individualidade não encontrará, além-túmulo, qualquer prerrogativa e sim a felicidade ou o infortúnio que construiu para si mesma, através daquilo que fez aos semelhantes.
9 - A caridade pode auxiliar nas curas dos males humanos?
Emmanuel - Fácil verificar, assim, que a Doutrina Espírita encerra a filosofia do pensamento recto, por agente preservativo da saúde moral, e consubstancia a religião natural do bem, cujas manifestações definem a caridade por terapêutica de alívio e correcção de todos os males que afligem a existência.
10 - Em que fórmulas essenciais se baseiam a terapêutica espírita?
Emmanuel - Com os ensinamentos espíritas aprendemos que os actos de bondade, ainda os mais apagados e pequeninos, são plantações de alegrias eternas e que o perdão incondicional das ofensas é a fórmula santificante para supressão da dor e renovação do destino.
11 - Quais são os medicamentos do espírito?
Emmanuel - Nas actividades espíritas, colhemos do magnetismo sublimados benefícios imediatos, seja no clima do passe, sob o influxo da oração, ou no culto sistemático do Evangelho no lar, por intermédio dos quais, benfeitores e amigos desencarnados nos reequilibram as forças, através da inspiração elevada, apaziguando-nos os pensamentos, ou se valem de recursos mediúnicos esparsos no ambiente, a fim de nos propiciarem socorro à alma aflita ou às energias exaustas.
Se abraçastes, pois, a Doutrina Espírita, perlustra-lhes os ensinos e compreenderás que a humildade e a benevolência, o serviço e a abnegação, a paciência e a esperança, a solidariedade e o optimismo são medicamentos do Espírito, transformando lutas em lições e dificuldades em bênçãos, porque no fundo de cada esclarecimento e de cada mensagem consoladora, que te fluem da inspiração, ouvirás a palavra do Cristo:
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
EMMANUEL (Do livro “Leis Do Amor”, Francisco Cândido Xavier E Waldo Vieira) Fonte: Universo Espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
Emmanuel - Os ensinamentos espíritas, despertando a mente para a necessidade do trabalho e do estudo espontâneo, preparam a criatura em qualquer situação, para a obra do aperfeiçoamento próprio e desvelando a continuidade da vida, para lá da morte, patenteiam ao raciocínio de cada um que a individualidade não encontrará, além-túmulo, qualquer prerrogativa e sim a felicidade ou o infortúnio que construiu para si mesma, através daquilo que fez aos semelhantes.
9 - A caridade pode auxiliar nas curas dos males humanos?
Emmanuel - Fácil verificar, assim, que a Doutrina Espírita encerra a filosofia do pensamento recto, por agente preservativo da saúde moral, e consubstancia a religião natural do bem, cujas manifestações definem a caridade por terapêutica de alívio e correcção de todos os males que afligem a existência.
10 - Em que fórmulas essenciais se baseiam a terapêutica espírita?
Emmanuel - Com os ensinamentos espíritas aprendemos que os actos de bondade, ainda os mais apagados e pequeninos, são plantações de alegrias eternas e que o perdão incondicional das ofensas é a fórmula santificante para supressão da dor e renovação do destino.
11 - Quais são os medicamentos do espírito?
Emmanuel - Nas actividades espíritas, colhemos do magnetismo sublimados benefícios imediatos, seja no clima do passe, sob o influxo da oração, ou no culto sistemático do Evangelho no lar, por intermédio dos quais, benfeitores e amigos desencarnados nos reequilibram as forças, através da inspiração elevada, apaziguando-nos os pensamentos, ou se valem de recursos mediúnicos esparsos no ambiente, a fim de nos propiciarem socorro à alma aflita ou às energias exaustas.
Se abraçastes, pois, a Doutrina Espírita, perlustra-lhes os ensinos e compreenderás que a humildade e a benevolência, o serviço e a abnegação, a paciência e a esperança, a solidariedade e o optimismo são medicamentos do Espírito, transformando lutas em lições e dificuldades em bênçãos, porque no fundo de cada esclarecimento e de cada mensagem consoladora, que te fluem da inspiração, ouvirás a palavra do Cristo:
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
EMMANUEL (Do livro “Leis Do Amor”, Francisco Cândido Xavier E Waldo Vieira) Fonte: Universo Espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
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Vindoura
Casal de idosos conversa no hall de espera da casa espírita, enquanto entram, apressados, jovens para um evento espírita.
“- Meu neto está aí, assistindo à actividade.
Já o avisei de que estou cansado e conto com ele para assumir as minhas actividades no trabalho assistencial que frequento.”
Diz o outro:
“- Minha neta não quis mais saber do centro.
Aborreceu-se e agora está às voltas com o vestibular.
Não sei o que será de nossa casa se essa geração não assumir as suas responsabilidades frente a ela?”
E ambos meneiam a cabeça, preocupados com a casa a que se dedicaram tanto tempo.
Um diálogo comum nas casas espíritas, de público e no privado, olhando o jovem espírita apenas como a geração vindoura que assumirá o legado da casa espírita.
Há de se convir, um verdadeiro exercício de futurologia, dado que daquele grupo que hoje está na Juventude, tantos caminhos e mudanças virão, e tantos partirão e outros chegarão.
O jovem espírita, como qualquer jovem vinculado a uma actividade religiosa, tem as peculiaridades da sua idade, seus desafios, suas preocupações, dúvidas e encruzilhadas, e colocar nos ombros deste o fardo determinista dele assumir a casa é uma situação um tanto complicada.
Complicada, pois coloca a casa como uma herança imutável que deve ser assumida, e não como uma construção de cada geração que por ali passa.
Cada época, o grupo que está ali, encarnado e desencarnado, faz a sua hora e seu momento, o que não implica que não se deve abrir espaço para os mais jovens, em actividades que permitam a eles aos poucos se incluírem nas rotinas da casa, mas que sejam actividades que provoquem seu protagonismo pelo bem que isso fará à formação de sua personalidade no campo da espiritualidade, e não como um teste de sucessores.
Da mesma forma, o jovem, com tantos anseios e desafios, se vê cobrado nessa visão de “você é o futuro da casa”, quando na verdade ele está precisando da casa para acertar o seu futuro, diante dos desafios de uma personalidade que emerge em um mundo cada dia mais complexo, no qual ele tem dificuldades de encontrar referenciais, na chamada pós modernidade, e o Espiritismo tem o potencial de o ajudar nessa empreitada.
Em outros tempos do Espiritismo, desprezamos a peculiaridade do período jovem para o trato das actividades religiosas.
Um tempo que foi, felizmente, superado.
A casa deve ter espaços que atendam às especificidades das fases infantil e juvenil, por serem fases específicas da encarnação do Espírito, com demandas que exigem evangelizadores preparados, currículos adequados e actividades sintonizadas com esses grupos.
E no caso do jovem, na sua trajectória de amadurecimento, essas actividades são fundamentais para a formação dos seus alicerces doutrinários, é facto, mas a casa deve, em seus currículos e temas, prezar as questões que orbitam na vida destes, servindo como local de orientação segura e de acolhimento desses jovens.
E a inserção do jovem nas actividades não pode ser a maneira do idoso comerciante que tenta forçar o filho a assumir o seu negócio, e sim uma forma de exercício do protagonismo do jovem, para que ele tome gosto da acção espírita nas palestras, na actividade assistencial, na questão mediúnica, podendo no futuro ele vir a trabalhar naquela casa ou em outra, dadas as incertezas de nossos caminhos, em especial em dias actuais, nos quais questões profissionais e académicas forçam nossos deslocamentos.
O importante é que aquele período na juventude espírita deixe nele marcas indeléveis que permitirão a ele, no futuro, vencer os desafios morais que se imporão.
Esse é o legado interior que a casa deixa no coração do jovem e que ele levará, na forma de sementes, para as diversas casas que ele frequentará, para a sua família, para o seu trabalho, pois a finalidade do Espiritismo é formar o homem de bem e não o trabalhador da casa espírita de amanhã, ainda que essas coisas tenham uma relação entre si.
§.§.§- Ave sem Ninho
“- Meu neto está aí, assistindo à actividade.
Já o avisei de que estou cansado e conto com ele para assumir as minhas actividades no trabalho assistencial que frequento.”
Diz o outro:
“- Minha neta não quis mais saber do centro.
Aborreceu-se e agora está às voltas com o vestibular.
Não sei o que será de nossa casa se essa geração não assumir as suas responsabilidades frente a ela?”
E ambos meneiam a cabeça, preocupados com a casa a que se dedicaram tanto tempo.
Um diálogo comum nas casas espíritas, de público e no privado, olhando o jovem espírita apenas como a geração vindoura que assumirá o legado da casa espírita.
Há de se convir, um verdadeiro exercício de futurologia, dado que daquele grupo que hoje está na Juventude, tantos caminhos e mudanças virão, e tantos partirão e outros chegarão.
O jovem espírita, como qualquer jovem vinculado a uma actividade religiosa, tem as peculiaridades da sua idade, seus desafios, suas preocupações, dúvidas e encruzilhadas, e colocar nos ombros deste o fardo determinista dele assumir a casa é uma situação um tanto complicada.
Complicada, pois coloca a casa como uma herança imutável que deve ser assumida, e não como uma construção de cada geração que por ali passa.
Cada época, o grupo que está ali, encarnado e desencarnado, faz a sua hora e seu momento, o que não implica que não se deve abrir espaço para os mais jovens, em actividades que permitam a eles aos poucos se incluírem nas rotinas da casa, mas que sejam actividades que provoquem seu protagonismo pelo bem que isso fará à formação de sua personalidade no campo da espiritualidade, e não como um teste de sucessores.
Da mesma forma, o jovem, com tantos anseios e desafios, se vê cobrado nessa visão de “você é o futuro da casa”, quando na verdade ele está precisando da casa para acertar o seu futuro, diante dos desafios de uma personalidade que emerge em um mundo cada dia mais complexo, no qual ele tem dificuldades de encontrar referenciais, na chamada pós modernidade, e o Espiritismo tem o potencial de o ajudar nessa empreitada.
Em outros tempos do Espiritismo, desprezamos a peculiaridade do período jovem para o trato das actividades religiosas.
Um tempo que foi, felizmente, superado.
A casa deve ter espaços que atendam às especificidades das fases infantil e juvenil, por serem fases específicas da encarnação do Espírito, com demandas que exigem evangelizadores preparados, currículos adequados e actividades sintonizadas com esses grupos.
E no caso do jovem, na sua trajectória de amadurecimento, essas actividades são fundamentais para a formação dos seus alicerces doutrinários, é facto, mas a casa deve, em seus currículos e temas, prezar as questões que orbitam na vida destes, servindo como local de orientação segura e de acolhimento desses jovens.
E a inserção do jovem nas actividades não pode ser a maneira do idoso comerciante que tenta forçar o filho a assumir o seu negócio, e sim uma forma de exercício do protagonismo do jovem, para que ele tome gosto da acção espírita nas palestras, na actividade assistencial, na questão mediúnica, podendo no futuro ele vir a trabalhar naquela casa ou em outra, dadas as incertezas de nossos caminhos, em especial em dias actuais, nos quais questões profissionais e académicas forçam nossos deslocamentos.
O importante é que aquele período na juventude espírita deixe nele marcas indeléveis que permitirão a ele, no futuro, vencer os desafios morais que se imporão.
Esse é o legado interior que a casa deixa no coração do jovem e que ele levará, na forma de sementes, para as diversas casas que ele frequentará, para a sua família, para o seu trabalho, pois a finalidade do Espiritismo é formar o homem de bem e não o trabalhador da casa espírita de amanhã, ainda que essas coisas tenham uma relação entre si.
§.§.§- Ave sem Ninho
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A invigilância compromete a nossa paz
A princípio, o que seria a paz?
Como poderemos senti-la?
Entendemos que a paz é o estado de espírito que nos conforta dando segurança e tranquilidade em nossas vidas.
E como obtermos essa almejada paz?
Como proceder?
Devemos manter nossa consciência livre de questionamentos e recriminações.
Para tal precisamos burilar nossos pensamentos e atitudes, que servirão de balizamento para atingirmos esse estado mental decorrente, também, do cultivo de energias positivas e edificantes através da prática do bem.
Esse processo não deixa de ser um desafio que devemos enfrentar e vencer.
A perseverança é fundamental para alcançarmos esse desiderato.
Acolhendo e incorporando na prática diária os ensinamentos de Jesus estaremos sedimentando esse hábito salutar em nossas vidas.
A Doutrina Espírita explica que somos influenciados pelos Espíritos em nossos pensamentos e consequentes atitudes.
Em todo lugar estão aqueles que procuram nos prejudicar e os que querem nos ajudar.
Nossa preferência será responsável pela colheita que faremos adiante da “semente” semeada...
Isto posto, existe a necessidade permanente da “vigilância”, que nos resguardará daquelas investidas nefastas para nossas vidas corpóreas e espirituais.
No livro Qualidade na Prática Mediúnica, Projeto Manoel Philomeno de Miranda, Cap. Sintonia, item 32, temos:
“(...) Campo descuidado, vitória do matagal.
Águas sem movimento, charco em triunfo”.
Essa realidade é inconteste no âmbito da vida material.
E por que não existiria no mundo espiritual, considerando que o Espírito é a nossa verdadeira identidade?
É importante termos a consciência de que nossas energias são direccionadas para o “infinito”, ocorrendo intensa e constante conexão com as demais que lá estão.
A percepção mais acurada do intercâmbio que temos com o mundo espiritual, além das comprovações científicas largamente difundidas, oportuniza-nos a convicção de que somos energia que se espraia no Universo com frequência vibratória compatível com o nosso grau evolutivo.
Vejamos também citação no livro Energia e Espírito, de José Lacerda de Azevedo, pág. 7:
“(...) Um Espírito bem evoluído tem, necessariamente, uma frequência vibratória de alto valor, o que facilita seu avanço a grandes distâncias espaciais com pequeno acréscimo de energia...”.
(O corpo físico e o espírito formam um binómio energético que interage entre si e o meio exterior.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Como poderemos senti-la?
Entendemos que a paz é o estado de espírito que nos conforta dando segurança e tranquilidade em nossas vidas.
E como obtermos essa almejada paz?
Como proceder?
Devemos manter nossa consciência livre de questionamentos e recriminações.
Para tal precisamos burilar nossos pensamentos e atitudes, que servirão de balizamento para atingirmos esse estado mental decorrente, também, do cultivo de energias positivas e edificantes através da prática do bem.
Esse processo não deixa de ser um desafio que devemos enfrentar e vencer.
A perseverança é fundamental para alcançarmos esse desiderato.
Acolhendo e incorporando na prática diária os ensinamentos de Jesus estaremos sedimentando esse hábito salutar em nossas vidas.
A Doutrina Espírita explica que somos influenciados pelos Espíritos em nossos pensamentos e consequentes atitudes.
Em todo lugar estão aqueles que procuram nos prejudicar e os que querem nos ajudar.
Nossa preferência será responsável pela colheita que faremos adiante da “semente” semeada...
Isto posto, existe a necessidade permanente da “vigilância”, que nos resguardará daquelas investidas nefastas para nossas vidas corpóreas e espirituais.
No livro Qualidade na Prática Mediúnica, Projeto Manoel Philomeno de Miranda, Cap. Sintonia, item 32, temos:
“(...) Campo descuidado, vitória do matagal.
Águas sem movimento, charco em triunfo”.
Essa realidade é inconteste no âmbito da vida material.
E por que não existiria no mundo espiritual, considerando que o Espírito é a nossa verdadeira identidade?
É importante termos a consciência de que nossas energias são direccionadas para o “infinito”, ocorrendo intensa e constante conexão com as demais que lá estão.
A percepção mais acurada do intercâmbio que temos com o mundo espiritual, além das comprovações científicas largamente difundidas, oportuniza-nos a convicção de que somos energia que se espraia no Universo com frequência vibratória compatível com o nosso grau evolutivo.
Vejamos também citação no livro Energia e Espírito, de José Lacerda de Azevedo, pág. 7:
“(...) Um Espírito bem evoluído tem, necessariamente, uma frequência vibratória de alto valor, o que facilita seu avanço a grandes distâncias espaciais com pequeno acréscimo de energia...”.
(O corpo físico e o espírito formam um binómio energético que interage entre si e o meio exterior.)
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O PROCESSO ENCARNATÓRIO
TIPOS DE ENCARNAÇÃO
Didacticamente, de acordo com o progresso já conquistado, podemos considerar 3 tipos básicos de encarnação:
Encarnação Voluntária (Livre)
É apanágio de Espíritos redimidos. Grandes missionários que vêm à Terra em tarefa de valor incontestável.
Possuem liberdade de escolha muito grande, pois eles mesmo determinam as tarefas a serem desenvolvidas, o local onde vão nascer, os pais e as diversas situações de sua existência.
Muito raras são essas encarnações;
Encarnação Semi-Voluntária (Proposta)
Leva em conta o livre-arbítrio relativo de que dispõe o Espírito; mentores estudam seus débitos e méritos, programando, em seguida, os principais acontecimentos da próxima existência na carne, tendo em vista a liquidação ou minoração de dívidas e as possibilidades de progresso.
Mas isto não é imposto, podendo o indivíduo discutir certas questões e propor alterações, que serão aceitas ou não.
É a modalidade de muitos de nós, dotados de suficiente acuidade mental no espaço para discernir o que é interesse genuíno e o que é ilusão, na vida terrena;
Encarnação Compulsória
É aquela que colhe o Espírito sem prévia concordância dele e até sem o seu conhecimento.
É por sua índole, própria dos Espíritos cujo grau de perturbação impede análise lúcida da situação ou cujas faltas são tão graves que anulam a liberdade de escolha.
É uma imposição feita pela Lei para atender a casos cuja recuperação exige longas expiações.
Os arranjos reencarnatórios são feitos por entidades amigas de condição evolutiva superior que preparam todos os detalhes daquela nova existência.
O processo de reencarnação compulsória, na realidade, dispensa a actuação directa de técnicos da espiritualidade.
Tudo pode desenrolar-se naturalmente, obedecendo aos impositivos do automatismo que rege a encarnação dos seres.
André Luiz [Evolução em Dois Mundos-cap XIX] diz:
"Os Espíritos categoricamente inferiores, na maioria das ocasiões, padecendo monoideísmo tiranizante, entram em simbiose fluídica com as organizações femininas a que se agregam, sendo inelutavelmente atraídos ao vaso uterino, em circunstâncias adequadas, para a reencarnação que lhes toca, em moldes inteiramente dependentes da hereditariedade."
Importa, entretanto, considerar que, mesmo nesses casos, a entidade reencarnante sofre supervisão atenta, mesmo que a distância, de Espíritos superiores, responsáveis pelo destino da Terra.
A esse respeito Manoel Philomeno de Miranda [Painéis da Obsessão] esclarece:
"Cada criatura recebe de acordo com as necessidades da própria evolução.
Merece todavia, considerar que existência alguma se encontra ao azar, distante de carinhosa ajuda e de socorros providenciais.
Da mesma forma que a faixa mais larga da reencarnações ocorre através de fenômenos automatistas, numa programática colectiva, esta não se dá sem que os superiores encarregados dos renascimentos, na Terra, tomem cuidadoso conhecimento."
Com relação aos Espíritos vinculados ao planeta Terra, informa-nos André Luiz, que a maioria deles reencarna-se de forma compulsória.
FASES DA ENCARNAÇÃO
Não existem duas encarnações iguais, mas podemos, didacticamente, separar em fases, jamais estanques, os momentos sucessivos que acompanham o mergulho do Espírito na carne.
André Luiz [Missionários da Luz] estuda a reencarnação de Segismundo mostrando-nos como se desenvolve uma encarnação do tipo semi-voluntária.
Didacticamente, de acordo com o progresso já conquistado, podemos considerar 3 tipos básicos de encarnação:
Encarnação Voluntária (Livre)
É apanágio de Espíritos redimidos. Grandes missionários que vêm à Terra em tarefa de valor incontestável.
Possuem liberdade de escolha muito grande, pois eles mesmo determinam as tarefas a serem desenvolvidas, o local onde vão nascer, os pais e as diversas situações de sua existência.
Muito raras são essas encarnações;
Encarnação Semi-Voluntária (Proposta)
Leva em conta o livre-arbítrio relativo de que dispõe o Espírito; mentores estudam seus débitos e méritos, programando, em seguida, os principais acontecimentos da próxima existência na carne, tendo em vista a liquidação ou minoração de dívidas e as possibilidades de progresso.
Mas isto não é imposto, podendo o indivíduo discutir certas questões e propor alterações, que serão aceitas ou não.
É a modalidade de muitos de nós, dotados de suficiente acuidade mental no espaço para discernir o que é interesse genuíno e o que é ilusão, na vida terrena;
Encarnação Compulsória
É aquela que colhe o Espírito sem prévia concordância dele e até sem o seu conhecimento.
É por sua índole, própria dos Espíritos cujo grau de perturbação impede análise lúcida da situação ou cujas faltas são tão graves que anulam a liberdade de escolha.
É uma imposição feita pela Lei para atender a casos cuja recuperação exige longas expiações.
Os arranjos reencarnatórios são feitos por entidades amigas de condição evolutiva superior que preparam todos os detalhes daquela nova existência.
O processo de reencarnação compulsória, na realidade, dispensa a actuação directa de técnicos da espiritualidade.
Tudo pode desenrolar-se naturalmente, obedecendo aos impositivos do automatismo que rege a encarnação dos seres.
André Luiz [Evolução em Dois Mundos-cap XIX] diz:
"Os Espíritos categoricamente inferiores, na maioria das ocasiões, padecendo monoideísmo tiranizante, entram em simbiose fluídica com as organizações femininas a que se agregam, sendo inelutavelmente atraídos ao vaso uterino, em circunstâncias adequadas, para a reencarnação que lhes toca, em moldes inteiramente dependentes da hereditariedade."
Importa, entretanto, considerar que, mesmo nesses casos, a entidade reencarnante sofre supervisão atenta, mesmo que a distância, de Espíritos superiores, responsáveis pelo destino da Terra.
A esse respeito Manoel Philomeno de Miranda [Painéis da Obsessão] esclarece:
"Cada criatura recebe de acordo com as necessidades da própria evolução.
Merece todavia, considerar que existência alguma se encontra ao azar, distante de carinhosa ajuda e de socorros providenciais.
Da mesma forma que a faixa mais larga da reencarnações ocorre através de fenômenos automatistas, numa programática colectiva, esta não se dá sem que os superiores encarregados dos renascimentos, na Terra, tomem cuidadoso conhecimento."
Com relação aos Espíritos vinculados ao planeta Terra, informa-nos André Luiz, que a maioria deles reencarna-se de forma compulsória.
FASES DA ENCARNAÇÃO
Não existem duas encarnações iguais, mas podemos, didacticamente, separar em fases, jamais estanques, os momentos sucessivos que acompanham o mergulho do Espírito na carne.
André Luiz [Missionários da Luz] estuda a reencarnação de Segismundo mostrando-nos como se desenvolve uma encarnação do tipo semi-voluntária.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
1ª Fase: Planeamento encarnatório
Esta fase desenvolve-se no plano espiritual, onde o reencarnante ao lado de seus mentores vai planear a sua futura encarnação.
Lembra Kardec que são planeados apenas os grandes lances da existência, aqueles que podem realmente influir no destino da criatura.
O casamento, os filhos, a profissão, o tempo médio de vida na Terra e as principais doenças cármicas são nessa fase bem determinados.
Mostra também André Luiz que detalhes mais importantes do futuro corpo podem ser determinados nesse período.
São os mapas cromossómicos, descritos pelo autor, que traduzem a herança genética do pai e da mãe e que irão determinar as características hereditárias do reencarnante.
2ª Fase: Contacto fluídico com os pais
É a fase em que o reencarnante, em contacto mais íntimo com os futuros pais, vai preparando-se para a nova existência.
André Luiz diz que é uma fase importante, onde o Espírito mantém-se em processo de ligação fluídica directa com os pais.
A medida que se intensifica semelhante aproximação, o reencarnante vai perdendo os pontos de contacto com a esfera espiritual.
Hernani Guimarães Andrade compara essa fase com o prelúdio da morte:
aqueles indivíduos que, no fim da vida, sentem fugir-lhes o vigor físico.
Consiste, segundo ele, de um processo de "enfraquecimento perispiritual".
3ª Fase: Ligação do Espírito à matéria
a) Redução Perispiritual: através de um processo magnético automático ou dirigido por técnicos especializados, o Espírito passa a sofrer uma redução de corpo espiritual, por uma redução dos espaços intermoleculares.
Perde "matéria psi", e atingindo uma pequena dimensão (no caso de Segismundo, o tamanho de uma criança recém-nascida) vai ser acoplado ao centro genésico da mãe. Jorge Andréa acredita que a redução perispiritual será tanto mais intensa quanto mais involuído for o Espírito reencarnante;
b) Selecção do Espermatozóide: Acoplado ao centro genésico da futura mãe, o reencarnante miniaturizado aguarda a relação sexual para desencadear a reencarnação propriamente dita.
Após a explosão dos espermatozóides, liberados na relação sexual, um deles será "escolhido" e devidamente magnetizado para vencer a corrida e alcançar a trompa de Falópio onde está o óvulo.
Essa magnetização do espermatozóide que deverá vencer a corrida é, muitas vezes, feita por técnicos da espiritualidade que seleccionam o gameta que traz a carga genética apropriada, de acordo com os mapas cromossómicos, delineados anteriormente.
Quando o reencarnante, pelo seu passado, não faz jus a uma equipe especializada, o processo se desenvolve segundo os princípios da sintonia magnética. O perispírito do reencarnante, por sintonia, atrai o espermatozóide que melhor se adapte às suas necessidades evolutivas;
c ) Fecundação: o gameta masculino ao alcançar o terço superior da Trompa de Falópio vai encontrar o óvulo e fecundá-lo.
Nesse exacto momento, o Espírito reencarnante que se encontra ajustado ao aparelho genital, liga-se magneticamente à célula ovo, não podendo mais ser substituído por outro Espírito.
4ª Fase: Formação do feto
Inicia-se com a fecundação e vai até o nascimento.
Trata-se do período de múltiplas divisões celulares que vão dar origem ao embrião e logo depois ao feto.
O reencarnante nesta fase está criando, através de seu perispírito, um campo magnético que vai actuar como molde onde as células físicas irão se ajustando.
À semelhança de uma colmeia de abelhas que vai sendo paulatinamente preenchida, o corpo espiritual, como vigoroso modelo, actuará como ímã entre limalhas de ferro dando forma consistente ao futuro corpo físico.
Informa André Luiz que os primeiros 21 dias após a fecundação são de extrema importância para a formação do futuro corpo - época em que estão se formando os órgãos e sistemas - e por esse motivo, a assistência espiritual nessa fase é muito intensa.
A gestante não pode afastar-se do corpo, e são proibidas as visitas.
Após o 21º dia, reduz-se a vigilância espiritual, que no entanto, continua presente até o final.
Esta fase desenvolve-se no plano espiritual, onde o reencarnante ao lado de seus mentores vai planear a sua futura encarnação.
Lembra Kardec que são planeados apenas os grandes lances da existência, aqueles que podem realmente influir no destino da criatura.
O casamento, os filhos, a profissão, o tempo médio de vida na Terra e as principais doenças cármicas são nessa fase bem determinados.
Mostra também André Luiz que detalhes mais importantes do futuro corpo podem ser determinados nesse período.
São os mapas cromossómicos, descritos pelo autor, que traduzem a herança genética do pai e da mãe e que irão determinar as características hereditárias do reencarnante.
2ª Fase: Contacto fluídico com os pais
É a fase em que o reencarnante, em contacto mais íntimo com os futuros pais, vai preparando-se para a nova existência.
André Luiz diz que é uma fase importante, onde o Espírito mantém-se em processo de ligação fluídica directa com os pais.
A medida que se intensifica semelhante aproximação, o reencarnante vai perdendo os pontos de contacto com a esfera espiritual.
Hernani Guimarães Andrade compara essa fase com o prelúdio da morte:
aqueles indivíduos que, no fim da vida, sentem fugir-lhes o vigor físico.
Consiste, segundo ele, de um processo de "enfraquecimento perispiritual".
3ª Fase: Ligação do Espírito à matéria
a) Redução Perispiritual: através de um processo magnético automático ou dirigido por técnicos especializados, o Espírito passa a sofrer uma redução de corpo espiritual, por uma redução dos espaços intermoleculares.
Perde "matéria psi", e atingindo uma pequena dimensão (no caso de Segismundo, o tamanho de uma criança recém-nascida) vai ser acoplado ao centro genésico da mãe. Jorge Andréa acredita que a redução perispiritual será tanto mais intensa quanto mais involuído for o Espírito reencarnante;
b) Selecção do Espermatozóide: Acoplado ao centro genésico da futura mãe, o reencarnante miniaturizado aguarda a relação sexual para desencadear a reencarnação propriamente dita.
Após a explosão dos espermatozóides, liberados na relação sexual, um deles será "escolhido" e devidamente magnetizado para vencer a corrida e alcançar a trompa de Falópio onde está o óvulo.
Essa magnetização do espermatozóide que deverá vencer a corrida é, muitas vezes, feita por técnicos da espiritualidade que seleccionam o gameta que traz a carga genética apropriada, de acordo com os mapas cromossómicos, delineados anteriormente.
Quando o reencarnante, pelo seu passado, não faz jus a uma equipe especializada, o processo se desenvolve segundo os princípios da sintonia magnética. O perispírito do reencarnante, por sintonia, atrai o espermatozóide que melhor se adapte às suas necessidades evolutivas;
c ) Fecundação: o gameta masculino ao alcançar o terço superior da Trompa de Falópio vai encontrar o óvulo e fecundá-lo.
Nesse exacto momento, o Espírito reencarnante que se encontra ajustado ao aparelho genital, liga-se magneticamente à célula ovo, não podendo mais ser substituído por outro Espírito.
4ª Fase: Formação do feto
Inicia-se com a fecundação e vai até o nascimento.
Trata-se do período de múltiplas divisões celulares que vão dar origem ao embrião e logo depois ao feto.
O reencarnante nesta fase está criando, através de seu perispírito, um campo magnético que vai actuar como molde onde as células físicas irão se ajustando.
À semelhança de uma colmeia de abelhas que vai sendo paulatinamente preenchida, o corpo espiritual, como vigoroso modelo, actuará como ímã entre limalhas de ferro dando forma consistente ao futuro corpo físico.
Informa André Luiz que os primeiros 21 dias após a fecundação são de extrema importância para a formação do futuro corpo - época em que estão se formando os órgãos e sistemas - e por esse motivo, a assistência espiritual nessa fase é muito intensa.
A gestante não pode afastar-se do corpo, e são proibidas as visitas.
Após o 21º dia, reduz-se a vigilância espiritual, que no entanto, continua presente até o final.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
5ª Fase: Adaptação à Vida
O processo encarnatório, segundo André Luiz, não se completa ao nascimento, mas apenas aos 7 anos de idade, quando ocorre a plena integração do reencarnante aos implementos físicos.
ASPECTOS PSICOLÓGICOS
Do Reencarnante
Informa Allan Kardec [LE-qst 339] que o momento da encarnação é seguido de um estado de perturbação mais ou menos longo.
Esta perturbação, algumas vezes bastante dolorosa, tem início quando da redução do perispírito e vai prolongando-se até ao nascimento, quando o grau de inconsciência atinge o apogeu.
A partir do nascimento o reencarnante vai recobrando a lucidez à medida que a as células do sistema nervoso vão se amadurecendo.
O grau e intensidade da perturbação depende de 3 factores:
a) Período de Gestação: a perturbação vai aumentando à medida que a gestação se prolonga, sendo menor no início e máxima ao término da gravidez;
b) Evolução do Reencarnante: a reencarnação de Espíritos superiores acompanha-se de um estado de perturbação mais discreto e mais tardio.
Os Espíritos mais inferiorizados, desde as primeiras horas da gestação mergulham-se em estado profundo de perturbação;
c) Estado Emocional dos Pais: diz André Luiz que, na gestação, há uma "enxertia mental".
Os pensamentos dos pais, especialmente da mãe, se misturam com os pensamentos do reencarnante, havendo uma profunda troca de emoções e sensações.
Mães ansiosas, deprimidas, queixosas, podem transmitir essas vibrações para o Espírito do feto, agravando o seu sofrimento e a sua angústia.
Por outro lado, mães tranquilas, calmas, optimistas, contribuem sensivelmente para o estado de equilíbrio do feto, transfundindo-lhe coragem, fé e esperança.
Há registos na literatura espírita de Espíritos que abandonaram o útero materno em função da carga de emoções doentias recebidas da mãe, o que configura uma forma de aborto que André Luiz denomina de Aborto Inconsciente.
Manoel Philomeno de Miranda [Temas da Vida e da Morte] informa que o reencarnante regista todos os estados familiares, todos os conflitos domésticos e isso poderá, muitas vezes, ser causa de uma infinidade de problemas emocionais ou físicos na futura criança, como enurese nocturna, irritabilidade constante, insegurança, etc.
Dos Pais
Da mesma forma que o filho recebe da futura mãe os pensamentos e seus conteúdos emocionais, a mãe capta de uma forma mais evidente as vibrações emitidas pelo feto.
André Luiz informa que a gestante é "uma criatura hipnotizada a longo prazo", exactamete porque traz seu campo psíquico invadido pelas impressões e vibrações do reencarnante.
Funciona a mãe como um "exaustor de fluidos" e terá, consequentemente, uma alteração profunda em seu cosmo psíquico.
Algumas se enchem de entusiasmo e bem estar.
Mulheres, às vezes ansiosas, que se equilibram durante a gestação; sentem-se bem, tranquilas, em função de uma carga emotiva sadia ou afim que está vindo do filho.
Em outras oportunidades ocorre o inverso.
Durante a gravidez, a mulher torna-se deprimida, tensa, há um decréscimo da vivacidade mental, um torpor intelectual, extravagâncias.
Pode ser em função de vibrações pouco sadias ou de um Espírito que foi um desafecto do passado.
O futuro pai pode também sofrer alterações em seu campo mental em função da presença de um novo Espírito em seu lar.
Às vezes, vê-se possuído de terrível ciúme e passa a encher a mulher de atenção e carinho.
Outras vezes, torna-se arredio, agressivo, deprimido.
São vibrações de um Espírito ligado a ele por um passado feliz ou infeliz que agora retorna para prosseguir em sua marcha evolutiva, fortalecendo a amizade, se esta já existe, e desfazendo mágoas e desentendimentos se eles ocorreram.
Blog Espiritismo Na Rede
Bibliografia
1) O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
2) A Gênese - Allan Kardec
3) Missionários da Luz - André Luiz/Chico Xavier
4) Entre a Terra e o Céu - André Luiz/Chico Xavier
5) Evoluçào em Dois Mundos - André Luiz/Chico Xavier - Waldo Vieira
6) Espírito, Perispírito e Alma - Hernani Guimarães Andrade
7) Temas da Vida e da Morte - Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco
8) Painéis da Obsessão - Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco
§.§.§- Ave sem Ninho
O processo encarnatório, segundo André Luiz, não se completa ao nascimento, mas apenas aos 7 anos de idade, quando ocorre a plena integração do reencarnante aos implementos físicos.
ASPECTOS PSICOLÓGICOS
Do Reencarnante
Informa Allan Kardec [LE-qst 339] que o momento da encarnação é seguido de um estado de perturbação mais ou menos longo.
Esta perturbação, algumas vezes bastante dolorosa, tem início quando da redução do perispírito e vai prolongando-se até ao nascimento, quando o grau de inconsciência atinge o apogeu.
A partir do nascimento o reencarnante vai recobrando a lucidez à medida que a as células do sistema nervoso vão se amadurecendo.
O grau e intensidade da perturbação depende de 3 factores:
a) Período de Gestação: a perturbação vai aumentando à medida que a gestação se prolonga, sendo menor no início e máxima ao término da gravidez;
b) Evolução do Reencarnante: a reencarnação de Espíritos superiores acompanha-se de um estado de perturbação mais discreto e mais tardio.
Os Espíritos mais inferiorizados, desde as primeiras horas da gestação mergulham-se em estado profundo de perturbação;
c) Estado Emocional dos Pais: diz André Luiz que, na gestação, há uma "enxertia mental".
Os pensamentos dos pais, especialmente da mãe, se misturam com os pensamentos do reencarnante, havendo uma profunda troca de emoções e sensações.
Mães ansiosas, deprimidas, queixosas, podem transmitir essas vibrações para o Espírito do feto, agravando o seu sofrimento e a sua angústia.
Por outro lado, mães tranquilas, calmas, optimistas, contribuem sensivelmente para o estado de equilíbrio do feto, transfundindo-lhe coragem, fé e esperança.
Há registos na literatura espírita de Espíritos que abandonaram o útero materno em função da carga de emoções doentias recebidas da mãe, o que configura uma forma de aborto que André Luiz denomina de Aborto Inconsciente.
Manoel Philomeno de Miranda [Temas da Vida e da Morte] informa que o reencarnante regista todos os estados familiares, todos os conflitos domésticos e isso poderá, muitas vezes, ser causa de uma infinidade de problemas emocionais ou físicos na futura criança, como enurese nocturna, irritabilidade constante, insegurança, etc.
Dos Pais
Da mesma forma que o filho recebe da futura mãe os pensamentos e seus conteúdos emocionais, a mãe capta de uma forma mais evidente as vibrações emitidas pelo feto.
André Luiz informa que a gestante é "uma criatura hipnotizada a longo prazo", exactamete porque traz seu campo psíquico invadido pelas impressões e vibrações do reencarnante.
Funciona a mãe como um "exaustor de fluidos" e terá, consequentemente, uma alteração profunda em seu cosmo psíquico.
Algumas se enchem de entusiasmo e bem estar.
Mulheres, às vezes ansiosas, que se equilibram durante a gestação; sentem-se bem, tranquilas, em função de uma carga emotiva sadia ou afim que está vindo do filho.
Em outras oportunidades ocorre o inverso.
Durante a gravidez, a mulher torna-se deprimida, tensa, há um decréscimo da vivacidade mental, um torpor intelectual, extravagâncias.
Pode ser em função de vibrações pouco sadias ou de um Espírito que foi um desafecto do passado.
O futuro pai pode também sofrer alterações em seu campo mental em função da presença de um novo Espírito em seu lar.
Às vezes, vê-se possuído de terrível ciúme e passa a encher a mulher de atenção e carinho.
Outras vezes, torna-se arredio, agressivo, deprimido.
São vibrações de um Espírito ligado a ele por um passado feliz ou infeliz que agora retorna para prosseguir em sua marcha evolutiva, fortalecendo a amizade, se esta já existe, e desfazendo mágoas e desentendimentos se eles ocorreram.
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Bibliografia
1) O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
2) A Gênese - Allan Kardec
3) Missionários da Luz - André Luiz/Chico Xavier
4) Entre a Terra e o Céu - André Luiz/Chico Xavier
5) Evoluçào em Dois Mundos - André Luiz/Chico Xavier - Waldo Vieira
6) Espírito, Perispírito e Alma - Hernani Guimarães Andrade
7) Temas da Vida e da Morte - Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco
8) Painéis da Obsessão - Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco
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Allan Kardec: Quem Foi Ele? Mensageiro De Deus!
Denizard Hippolyte Léon Rivail nasceu em 3 de outubro de 1804 em Lyon, na França, tendo se notabilizado como influente educador, autor e tradutor de vários idiomas.
Desencarnou em Paris, no dia 31 de março de 1869, quando ia completar sessenta e cinco anos de idade.
Rivail nasceu numa antiga família de orientação católica, com tradição na magistratura e na advocacia.
Desde cedo, com propensão para o estudo de ciências e filosofia, tornou-se discípulo de Pestalozzi (pedagogo e educador, pioneiro da reforma educacional), em Yverdun na Suíça, onde estudou e também leccionou.
Como educador, publicou diversos livros escolares, usados nas escolas da França, tendo também exercido as funções de professor de matemática, astronomia, física, fisiologia, retórica, francês e anatomia comparada.
Acabou ganhando ainda maior notoriedade, ao participar das primeiras experiências, na Europa, envolvendo os fenómenos das chamadas “mesas girantes”, tornando-se um dos pioneiros na pesquisa científica sobre fenómenos de paranormalidade, relacionados à mediunidade.
Dessas experiências, descobriu a existência do Espírito, que nada mais é do que o próprio homem, ao deixar o corpo físico, voltando então a habitar o mundo espiritual, de onde veio.
Notabilizou-se também como codificador da doutrina espírita, ao lançar, no ano de 1857, a primeira edição de O Livro dos Espíritos, reunindo os ensinos recebidos através de Espíritos, entre os quais Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg, o Espírito de Verdade, e de santos como São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luís, entre outros.
Nomeou a nova doutrina como Espiritismo, também denominada doutrina espírita, ou doutrina dos Espíritos, porque foram estes que revelaram o quanto ali se acha relatado.
Para diferenciar do seu trabalho como educador e professor, Rivail, inspirado num Espírito benfeitor, passou a valer-se do pseudónimo de Allan Kardec, nome que havia adoptado numa de suas encarnações anteriores, como sacerdote, na Gália, França.
Para deixar evidente que o Espiritismo se baseia em princípios genuinamente cristãos, em seguida os Espíritos ditaram uma obra que recebeu o título de O Evangelho segundo o Espiritismo, onde se encontra revelada a essência moral dos ensinos de Jesus.
Na introdução de O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec fala do objectivo da obra:
“Pode-se dividir as matérias contidas nos Evangelhos em cinco partes:
os actos quotidianos da vida do Cristo, os milagres, as profecias, as palavras que serviram ao estabelecimento dos dogmas da Igreja e o ensinamento moral”.
“Se as quatro primeiras partes têm sido objecto de controvérsia, a última permanece inatacável.
A própria incredulidade se curva diante desse código divino; é o terreno onde todos os cultos podem se encontrar, a bandeira sob a qual todos podem se abrigar, quaisquer que sejam suas crenças, pois nunca foi causa de disputas religiosas, sempre e em toda parte levantadas por questões de dogma.”
Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é editor da Editora EME.
§.§.§- Ave sem Ninho
Desencarnou em Paris, no dia 31 de março de 1869, quando ia completar sessenta e cinco anos de idade.
Rivail nasceu numa antiga família de orientação católica, com tradição na magistratura e na advocacia.
Desde cedo, com propensão para o estudo de ciências e filosofia, tornou-se discípulo de Pestalozzi (pedagogo e educador, pioneiro da reforma educacional), em Yverdun na Suíça, onde estudou e também leccionou.
Como educador, publicou diversos livros escolares, usados nas escolas da França, tendo também exercido as funções de professor de matemática, astronomia, física, fisiologia, retórica, francês e anatomia comparada.
Acabou ganhando ainda maior notoriedade, ao participar das primeiras experiências, na Europa, envolvendo os fenómenos das chamadas “mesas girantes”, tornando-se um dos pioneiros na pesquisa científica sobre fenómenos de paranormalidade, relacionados à mediunidade.
Dessas experiências, descobriu a existência do Espírito, que nada mais é do que o próprio homem, ao deixar o corpo físico, voltando então a habitar o mundo espiritual, de onde veio.
Notabilizou-se também como codificador da doutrina espírita, ao lançar, no ano de 1857, a primeira edição de O Livro dos Espíritos, reunindo os ensinos recebidos através de Espíritos, entre os quais Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg, o Espírito de Verdade, e de santos como São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luís, entre outros.
Nomeou a nova doutrina como Espiritismo, também denominada doutrina espírita, ou doutrina dos Espíritos, porque foram estes que revelaram o quanto ali se acha relatado.
Para diferenciar do seu trabalho como educador e professor, Rivail, inspirado num Espírito benfeitor, passou a valer-se do pseudónimo de Allan Kardec, nome que havia adoptado numa de suas encarnações anteriores, como sacerdote, na Gália, França.
Para deixar evidente que o Espiritismo se baseia em princípios genuinamente cristãos, em seguida os Espíritos ditaram uma obra que recebeu o título de O Evangelho segundo o Espiritismo, onde se encontra revelada a essência moral dos ensinos de Jesus.
Na introdução de O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec fala do objectivo da obra:
“Pode-se dividir as matérias contidas nos Evangelhos em cinco partes:
os actos quotidianos da vida do Cristo, os milagres, as profecias, as palavras que serviram ao estabelecimento dos dogmas da Igreja e o ensinamento moral”.
“Se as quatro primeiras partes têm sido objecto de controvérsia, a última permanece inatacável.
A própria incredulidade se curva diante desse código divino; é o terreno onde todos os cultos podem se encontrar, a bandeira sob a qual todos podem se abrigar, quaisquer que sejam suas crenças, pois nunca foi causa de disputas religiosas, sempre e em toda parte levantadas por questões de dogma.”
Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é editor da Editora EME.
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Desencarnação e socorro imediato: um caso singular
O tema da morte é um assunto evitado pela maioria das pessoas.
Afinal de contas, é algo que traz inquietação, dúvida e intranquilidade – como um companheiro indesejável que nos acompanha por toda a vida – diante do desconhecido, do que nos aguarda do lado de lá, enfim.
Entretanto, a morte chega para todos nós – gostemos ou não – implacavelmente.
Dito de maneira mais simples, a morte encerra o cumprimento de um ciclo para o qual devemos estar preparados.
Para uns, esse ciclo é longo, mas, para outros, é extremamente curto.
Seja como for, todos os dias somos lembrados da presença da morte, seja de uma forma ou de outra.
Como será, então, a nossa transição para a dimensão espiritual?
A única certeza que podemos ter é que vai depender exclusivamente de nós.
Como sensatamente alertou-nos Jesus, “a cada um segundo as suas obras”.
Com efeito, tal advertência aplica-se imediatamente no momento da nossa morte.
Ou seja, já nos primeiros instantes seguintes à desencarnação iniciamos a justa colheita das “nossas obras”.
A qualidade destas, aliás, determinam a nossa condição espiritual e, por extensão, a merecida ajuda ou punição do lado de lá.
O caso que relatarei a seguir envolveu uma pessoa da minha relação de amizades – referir-me-ei a ela como Dona M, uma extraordinária médium – e a sua participação no desencarne de um amigo e vizinho seu de longa data, o Senhor P.
Há alguns dias atrás, o Senhor P desencarnou inesperadamente em sua residência, vítima de um ataque cardíaco fulminante.
Segundo Dona M, ele estava, ao que tudo indica, padecendo dos primeiros estágios de um câncer de garganta (o diagnóstico fora dado recentemente).
No entanto, o seu estado geral de saúde parecia saudável dada a sua aparência, e a sua morte súbita surpreendeu a todos.
A filha mais nova e o neto estavam morando com ele, e, pelo que a Dona M apurou, o Senhor P estava muito preocupado com a situação deles.
A notícia sobre o passamento do Senhor P havia lhe chegado pouco antes da hora do almoço daquele dia, deixando-a extremamente chateada, considerando a amizade que mantinham.
Ela sentiu um choque muito grande, mas decidiu nada fazer até que lhe chegassem mais informações sobre o féretro.
Fez, no entanto, uma prece sentida pelo amigo recém-desencarnado.
Recordou muitos momentos agradáveis da convivência que tiveram ao longo dos anos.
Assim sendo, continuou os seus afazeres domésticos, embora sem conseguir tirar a imagem do Senhor P da mente.
Em dado momento foi ao quintal da sua casa recolher algumas roupas do varal, até que um “pensamento abrupto” lhe invadiu a mente com a seguinte recomendação:
“Troque de roupa, arrume o cabelo e vá à casa do Senhor P”.
Médium experimentada, ela decidiu cumprir incontinenti a tarefa delineada.
Alguns minutos depois, Dona M estava na residência dele.
Os familiares a receberam com muito respeito – ela já é uma septuagenária e as cãs lhe adornam a cabeça.
Com muita determinação, ela solicitou permissão aos familiares – crentes, cumpre salientar – para ver o corpo e fazer uma oração junto dele, antes que a viatura do Instituto Médico Legal o levasse.
Disse-lhes ainda, com sinceridade, “Sou espírita, mas o evangelho de Jesus é igual para todos”.
Eles educadamente concordaram e pediram a uma moça, amiga da família, que acompanhasse Dona M.
As duas adentraram a residência, passaram por vários cómodos, até chegarem ao banheiro onde jazia o corpo inerme de bruços coberto por um lençol alvo.
O banheiro estava muito limpo e a pintura era clara.
Dona M pediu à sua jovem acompanhante para descobrir a cabeça do Senhor P e fizesse uma oração.
Afinal de contas, é algo que traz inquietação, dúvida e intranquilidade – como um companheiro indesejável que nos acompanha por toda a vida – diante do desconhecido, do que nos aguarda do lado de lá, enfim.
Entretanto, a morte chega para todos nós – gostemos ou não – implacavelmente.
Dito de maneira mais simples, a morte encerra o cumprimento de um ciclo para o qual devemos estar preparados.
Para uns, esse ciclo é longo, mas, para outros, é extremamente curto.
Seja como for, todos os dias somos lembrados da presença da morte, seja de uma forma ou de outra.
Como será, então, a nossa transição para a dimensão espiritual?
A única certeza que podemos ter é que vai depender exclusivamente de nós.
Como sensatamente alertou-nos Jesus, “a cada um segundo as suas obras”.
Com efeito, tal advertência aplica-se imediatamente no momento da nossa morte.
Ou seja, já nos primeiros instantes seguintes à desencarnação iniciamos a justa colheita das “nossas obras”.
A qualidade destas, aliás, determinam a nossa condição espiritual e, por extensão, a merecida ajuda ou punição do lado de lá.
O caso que relatarei a seguir envolveu uma pessoa da minha relação de amizades – referir-me-ei a ela como Dona M, uma extraordinária médium – e a sua participação no desencarne de um amigo e vizinho seu de longa data, o Senhor P.
Há alguns dias atrás, o Senhor P desencarnou inesperadamente em sua residência, vítima de um ataque cardíaco fulminante.
Segundo Dona M, ele estava, ao que tudo indica, padecendo dos primeiros estágios de um câncer de garganta (o diagnóstico fora dado recentemente).
No entanto, o seu estado geral de saúde parecia saudável dada a sua aparência, e a sua morte súbita surpreendeu a todos.
A filha mais nova e o neto estavam morando com ele, e, pelo que a Dona M apurou, o Senhor P estava muito preocupado com a situação deles.
A notícia sobre o passamento do Senhor P havia lhe chegado pouco antes da hora do almoço daquele dia, deixando-a extremamente chateada, considerando a amizade que mantinham.
Ela sentiu um choque muito grande, mas decidiu nada fazer até que lhe chegassem mais informações sobre o féretro.
Fez, no entanto, uma prece sentida pelo amigo recém-desencarnado.
Recordou muitos momentos agradáveis da convivência que tiveram ao longo dos anos.
Assim sendo, continuou os seus afazeres domésticos, embora sem conseguir tirar a imagem do Senhor P da mente.
Em dado momento foi ao quintal da sua casa recolher algumas roupas do varal, até que um “pensamento abrupto” lhe invadiu a mente com a seguinte recomendação:
“Troque de roupa, arrume o cabelo e vá à casa do Senhor P”.
Médium experimentada, ela decidiu cumprir incontinenti a tarefa delineada.
Alguns minutos depois, Dona M estava na residência dele.
Os familiares a receberam com muito respeito – ela já é uma septuagenária e as cãs lhe adornam a cabeça.
Com muita determinação, ela solicitou permissão aos familiares – crentes, cumpre salientar – para ver o corpo e fazer uma oração junto dele, antes que a viatura do Instituto Médico Legal o levasse.
Disse-lhes ainda, com sinceridade, “Sou espírita, mas o evangelho de Jesus é igual para todos”.
Eles educadamente concordaram e pediram a uma moça, amiga da família, que acompanhasse Dona M.
As duas adentraram a residência, passaram por vários cómodos, até chegarem ao banheiro onde jazia o corpo inerme de bruços coberto por um lençol alvo.
O banheiro estava muito limpo e a pintura era clara.
Dona M pediu à sua jovem acompanhante para descobrir a cabeça do Senhor P e fizesse uma oração.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Em seguida, ela mentalizou os seus mentores espirituais, e rogou fervorosamente, em voz alta, ajuda para o amigo desencarnado.
Sentindo-se já mediunizada, iniciou um diálogo singular com o falecido.
Ela revelou-me que ouvia perfeitamente a sua voz (rouca, a propósito, como de costume) indignada, as suas palavras de desespero diante da morte súbita e dos problemas familiares pendentes.
Diante do quadro doloroso, ela falou-lhe o que segue:
– “Senhor P, o senhor está me ouvindo?
Eu vim aqui para falhar-lhe. Eu sinto que o senhor está desesperado por tudo ter terminado assim...
O senhor não quer, mas é a vontade de Deus!
O senhor estava com uma doença grave e iria sofrer muito, mas Jesus lhe abreviou a passagem.
Desculpe-me por falar-lhe deste jeito, mas eu tenho conhecimento e pedi aos meus protectores, que estão ao seu lado, para lhe auxiliar levando-o, de modo que o senhor possa receber a assistência apropriada em outro lugar...
Um dia o senhor vai entender e poderá também ajudar aos seus entes queridos que aqui ficam...
Vá com esses mentores que querem apenas o seu bem”.
Nesse interregno, acorreu à mente de Dona M um pensamento (sugestão) incisivo, e ela, por conseguinte, apôs as suas mãos sobre o corpo inerme. Os seus braços e mãos começaram a tremer.
Ela recomendou ainda à sua acompanhante que não temesse e continuasse rezando.
Dona M relatou-me que sentiu naquele momento significativo da sua intervenção uma energia vinda do corpo sem vida levando-a quase ao desfalecimento.
Foi amparada pela moça, e subitamente assomou-lhe o pensamento de que os fluidos vitais remanescentes haviam sido retirados.
Em sua mente recebia o esclarecimento do seu mentor que o corpo do Senhor P não estava totalmente debilitado, isto é, havia nele ainda energia vital que deveria ser retirada para que “os vampiros” não a sugassem.
Já recuperada da tarefa, retirou-se juntamente com a moça. Despediu-se da família reiterando que o amor de Jesus está presente em todas as religiões.
Ao sair da casa do Senhor P encontrou com uma outra vizinha, Dona C, que se ofereceu para acompanhá-la até a sua residência.
No curto caminho entre as duas residências, Dona C contou-lhe que, poucas horas antes, a sua filha (também portadora de vários tipos de mediunidade) viera inesperadamente visitá-la junto com a netinha recém-nascida.
Informada sobre o passamento do vizinho da mãe, a quem conhecia desde criança, sugeriu-lhe que fizessem o culto do Evangelho no Lar a distância.
Mal começaram e a jovem médium, por meio da sua vidência, identificou a presença do Senhor P no recinto, absolutamente desesperado – exactamente como a Dona M posteriormente também constatou – diante da sua súbita desencarnação.
As duas mulheres oraram e a imagem do Espírito desencarnado desvaneceu-se.
Dona C confessou à Dona M que ela e a filha tiveram o desejo de ir à casa do Senhor P, mas não se sentiram à vontade, já que a família era de evangélicos e elas não queriam entrar em conflito.
O caso em apreço merece algumas observações à luz da doutrina espírita.
Em primeiro lugar, ao desencarnar, o Senhor P imediatamente se desligou do corpo consciente do ocorrido (de alguma forma, Dona M captou a dor que o Senhor P sentiu).
Como era uma pessoa de boa índole e íntegro, nada o prendeu aos despojos mortais, e a assistência dos dois lados da vida foi notável.
Nesse sentido, cabe lembrar algumas observações de Allan Kardec, na obra O Céu e o Inferno, capítulo 1, O Passamento, a saber:
“A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em consequência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca.
Sentindo-se já mediunizada, iniciou um diálogo singular com o falecido.
Ela revelou-me que ouvia perfeitamente a sua voz (rouca, a propósito, como de costume) indignada, as suas palavras de desespero diante da morte súbita e dos problemas familiares pendentes.
Diante do quadro doloroso, ela falou-lhe o que segue:
– “Senhor P, o senhor está me ouvindo?
Eu vim aqui para falhar-lhe. Eu sinto que o senhor está desesperado por tudo ter terminado assim...
O senhor não quer, mas é a vontade de Deus!
O senhor estava com uma doença grave e iria sofrer muito, mas Jesus lhe abreviou a passagem.
Desculpe-me por falar-lhe deste jeito, mas eu tenho conhecimento e pedi aos meus protectores, que estão ao seu lado, para lhe auxiliar levando-o, de modo que o senhor possa receber a assistência apropriada em outro lugar...
Um dia o senhor vai entender e poderá também ajudar aos seus entes queridos que aqui ficam...
Vá com esses mentores que querem apenas o seu bem”.
Nesse interregno, acorreu à mente de Dona M um pensamento (sugestão) incisivo, e ela, por conseguinte, apôs as suas mãos sobre o corpo inerme. Os seus braços e mãos começaram a tremer.
Ela recomendou ainda à sua acompanhante que não temesse e continuasse rezando.
Dona M relatou-me que sentiu naquele momento significativo da sua intervenção uma energia vinda do corpo sem vida levando-a quase ao desfalecimento.
Foi amparada pela moça, e subitamente assomou-lhe o pensamento de que os fluidos vitais remanescentes haviam sido retirados.
Em sua mente recebia o esclarecimento do seu mentor que o corpo do Senhor P não estava totalmente debilitado, isto é, havia nele ainda energia vital que deveria ser retirada para que “os vampiros” não a sugassem.
Já recuperada da tarefa, retirou-se juntamente com a moça. Despediu-se da família reiterando que o amor de Jesus está presente em todas as religiões.
Ao sair da casa do Senhor P encontrou com uma outra vizinha, Dona C, que se ofereceu para acompanhá-la até a sua residência.
No curto caminho entre as duas residências, Dona C contou-lhe que, poucas horas antes, a sua filha (também portadora de vários tipos de mediunidade) viera inesperadamente visitá-la junto com a netinha recém-nascida.
Informada sobre o passamento do vizinho da mãe, a quem conhecia desde criança, sugeriu-lhe que fizessem o culto do Evangelho no Lar a distância.
Mal começaram e a jovem médium, por meio da sua vidência, identificou a presença do Senhor P no recinto, absolutamente desesperado – exactamente como a Dona M posteriormente também constatou – diante da sua súbita desencarnação.
As duas mulheres oraram e a imagem do Espírito desencarnado desvaneceu-se.
Dona C confessou à Dona M que ela e a filha tiveram o desejo de ir à casa do Senhor P, mas não se sentiram à vontade, já que a família era de evangélicos e elas não queriam entrar em conflito.
O caso em apreço merece algumas observações à luz da doutrina espírita.
Em primeiro lugar, ao desencarnar, o Senhor P imediatamente se desligou do corpo consciente do ocorrido (de alguma forma, Dona M captou a dor que o Senhor P sentiu).
Como era uma pessoa de boa índole e íntegro, nada o prendeu aos despojos mortais, e a assistência dos dois lados da vida foi notável.
Nesse sentido, cabe lembrar algumas observações de Allan Kardec, na obra O Céu e o Inferno, capítulo 1, O Passamento, a saber:
“A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em consequência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo.
‘A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão directa da soma dos pontos de contacto existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento’.
Não é preciso, portanto, dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. Estas circunstâncias é que nos cumpre examinar”.
Conclui-se, portanto, que a coesão entre o perispírito e o corpo do Senhor P já era inexistente, e, desta forma, o seu Espírito se libertou espontaneamente.
Entretanto, Dona M foi intuída a dar um passe para a eliminação total do fluido vital do corpo do falecido a fim de que as entidades infelizes dele não se aproveitassem.
A propósito, na obra Missionários da Luz, de autoria do Espírito André Luiz (psicografia de Francisco Cândido Xavier), capítulo 11, Intercessão, o benfeitor é esclarecido pelo mentor Alexandre que tais entidades “abusam de recém-desencarnados sem qualquer defesa ... nos primeiros dias que se sucedem à morte física, subtraindo-lhes as forças vitais depois de lhes explorarem o corpo grosseiro...”
Embora as venerandas entidades espirituais estivessem se referindo ao suicida Raul, a experiência aqui relatada demonstra que foi tomado exactamente o mesmo cuidado no caso do Senhor P.
Este, por sinal, será certamente esclarecido – mercê do seu esforço e conduta no bem quando encarnado – com relação às forças do amor que foram mobilizadas em seu favor na sua despedida da vida material.
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‘A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão directa da soma dos pontos de contacto existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento’.
Não é preciso, portanto, dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. Estas circunstâncias é que nos cumpre examinar”.
Conclui-se, portanto, que a coesão entre o perispírito e o corpo do Senhor P já era inexistente, e, desta forma, o seu Espírito se libertou espontaneamente.
Entretanto, Dona M foi intuída a dar um passe para a eliminação total do fluido vital do corpo do falecido a fim de que as entidades infelizes dele não se aproveitassem.
A propósito, na obra Missionários da Luz, de autoria do Espírito André Luiz (psicografia de Francisco Cândido Xavier), capítulo 11, Intercessão, o benfeitor é esclarecido pelo mentor Alexandre que tais entidades “abusam de recém-desencarnados sem qualquer defesa ... nos primeiros dias que se sucedem à morte física, subtraindo-lhes as forças vitais depois de lhes explorarem o corpo grosseiro...”
Embora as venerandas entidades espirituais estivessem se referindo ao suicida Raul, a experiência aqui relatada demonstra que foi tomado exactamente o mesmo cuidado no caso do Senhor P.
Este, por sinal, será certamente esclarecido – mercê do seu esforço e conduta no bem quando encarnado – com relação às forças do amor que foram mobilizadas em seu favor na sua despedida da vida material.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O despertar da consciência
Pergunta: O arrependimento se dá no estado corporal ou no estado espiritual?
Resposta: No estado espiritual; mas, também pode ocorrer no estado corporal quando bem compreendeis a diferença entre o bem e o mal.
Questão n° 990 do Livro dos Espíritos Podemos definir o arrependimento como a consciência de que fizemos algo errado, de que prejudicamos alguém ou a nós mesmos.
Implica em dor moral, tão profunda quanto a natureza de nossas faltas e o grau de nossa maturidade.
Quanto mais evoluído, mais sofre o Espírito, ao avaliar a extensão dos prejuízos que causou a si mesmo ou ao semelhante.
Pode ocorrer na Terra, pelo exercício da razão.
Exemplo típico: o indivíduo que parte para a violência em face de determinada contrariedade.
O marido traído, que mata a esposa...
A mãe que fere a criança ao castigá-la...
Depois o lamento:
- Ah! Meu Deus! Por que não me controlei!
Mais frequentemente o arrependimento eclode no Plano Espiritual, quando o Espírito defronta-se com sofrimentos e desajustes decorrentes de suas iniciativas desatinadas.
No livro "Nosso Lar", psicografia de Francisco Cândido Xavier, o Espírito André Luiz, após reportar-se a dolorosas surpresas, em face de seu comprometimento com a inconsequência nas lides humanas, faz dramático apelo:
- Oh! Amigos da Terra!
Quantos de vós podereis evitar o caminho da amargura com o preparo dos campos interiores do coração?
Acendei vossas luzes antes de atravessar a grande sombra.
Buscai a verdade antes que a verdade vos surpreenda.
Suai agora para não chorardes depois.
O arrependimento não redime.
É apenas o primeiro passo na árdua jornada da reabilitação, em favor da qual não bastam penitências, ritos ou rezas.
É de fundamental importância que o mal seja reparado.
Por isso, para os Espíritos mais amadurecidos, o arrependimento é sempre marcado por profundas transformações, a caminho de grandiosas realizações.
Paulo de Tarso, perseguidor implacável dos cristãos, articulador do processo que culminou com a morte de Estevão, o primeiro mártir do Cristianismo, experimentou o despertar da consciência no inesquecível encontro com Jesus, às portas de Damasco, e se transformou no grande arauto da mensagem evangélica.
Simão Pedro teve seu momento decisivo ao ver cumprida a previsão de Jesus, que lhe afirmou que o negaria três vezes antes que o galo cantasse, na fatídica madrugada que antecedeu o drama do calvário.
A partir desse momento dedicou sua existência à causa cristã, sem jamais experimentar novas vacilações.
E no grande testemunho a que foi convocado em Roma, condenado à cruz, enfrentou com serenidade seus algozes, pedindo para ser crucificado de cabeça para baixo, porquanto não se sentia digno de morrer como seu mestre.
Em Maria de Magdala temos o exemplo do missionário confundido pelas ilusões do Mundo, sob o domínio de cruéis perseguidores espirituais, até que o Cristo lhe descortinasse as excelências do Evangelho.
Renovada, converteu-se em ardorosa seguidora dos princípios novos, acumulando méritos suficientes para ser ela própria a mensageira da ressurreição, aquela que primeiro viu Jesus, em gloriosa aparição, após a crucificação.
Forçoso reconhecer, entretanto, que o arrependimento sincero, de quem se conscientiza dos próprios enganos e se dispõe a uma guinada existencial, modificando seus rumos, não é fácil.
Resposta: No estado espiritual; mas, também pode ocorrer no estado corporal quando bem compreendeis a diferença entre o bem e o mal.
Questão n° 990 do Livro dos Espíritos Podemos definir o arrependimento como a consciência de que fizemos algo errado, de que prejudicamos alguém ou a nós mesmos.
Implica em dor moral, tão profunda quanto a natureza de nossas faltas e o grau de nossa maturidade.
Quanto mais evoluído, mais sofre o Espírito, ao avaliar a extensão dos prejuízos que causou a si mesmo ou ao semelhante.
Pode ocorrer na Terra, pelo exercício da razão.
Exemplo típico: o indivíduo que parte para a violência em face de determinada contrariedade.
O marido traído, que mata a esposa...
A mãe que fere a criança ao castigá-la...
Depois o lamento:
- Ah! Meu Deus! Por que não me controlei!
Mais frequentemente o arrependimento eclode no Plano Espiritual, quando o Espírito defronta-se com sofrimentos e desajustes decorrentes de suas iniciativas desatinadas.
No livro "Nosso Lar", psicografia de Francisco Cândido Xavier, o Espírito André Luiz, após reportar-se a dolorosas surpresas, em face de seu comprometimento com a inconsequência nas lides humanas, faz dramático apelo:
- Oh! Amigos da Terra!
Quantos de vós podereis evitar o caminho da amargura com o preparo dos campos interiores do coração?
Acendei vossas luzes antes de atravessar a grande sombra.
Buscai a verdade antes que a verdade vos surpreenda.
Suai agora para não chorardes depois.
O arrependimento não redime.
É apenas o primeiro passo na árdua jornada da reabilitação, em favor da qual não bastam penitências, ritos ou rezas.
É de fundamental importância que o mal seja reparado.
Por isso, para os Espíritos mais amadurecidos, o arrependimento é sempre marcado por profundas transformações, a caminho de grandiosas realizações.
Paulo de Tarso, perseguidor implacável dos cristãos, articulador do processo que culminou com a morte de Estevão, o primeiro mártir do Cristianismo, experimentou o despertar da consciência no inesquecível encontro com Jesus, às portas de Damasco, e se transformou no grande arauto da mensagem evangélica.
Simão Pedro teve seu momento decisivo ao ver cumprida a previsão de Jesus, que lhe afirmou que o negaria três vezes antes que o galo cantasse, na fatídica madrugada que antecedeu o drama do calvário.
A partir desse momento dedicou sua existência à causa cristã, sem jamais experimentar novas vacilações.
E no grande testemunho a que foi convocado em Roma, condenado à cruz, enfrentou com serenidade seus algozes, pedindo para ser crucificado de cabeça para baixo, porquanto não se sentia digno de morrer como seu mestre.
Em Maria de Magdala temos o exemplo do missionário confundido pelas ilusões do Mundo, sob o domínio de cruéis perseguidores espirituais, até que o Cristo lhe descortinasse as excelências do Evangelho.
Renovada, converteu-se em ardorosa seguidora dos princípios novos, acumulando méritos suficientes para ser ela própria a mensageira da ressurreição, aquela que primeiro viu Jesus, em gloriosa aparição, após a crucificação.
Forçoso reconhecer, entretanto, que o arrependimento sincero, de quem se conscientiza dos próprios enganos e se dispõe a uma guinada existencial, modificando seus rumos, não é fácil.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
O homem comum distrai-se de suas responsabilidades, sempre pronto a justificar seus desvios com intermináveis sofismas:
- Roubei, sim, e até matei, porque tinha fome - alega o criminoso esquecido das bênçãos do trabalho.
- Enriqueci, sim, mas com meu esforço, com o trabalho digno, sem prejudicar ninguém - proclama o industrial que explorou seus empregados e usou de especulações nos domínios de seus negócios.
- Bebo sim, mas para enfrentar os problemas da existência - explica o alcoólatra, sem atinar para o facto de que se transformou, ele próprio, num grande problema.
- Traí meu marido, sim, envolvi-me em aventuras extra-conjugais, porque ele não me dava atenção - afirma a mulher displicente, a justificar sua irresponsabilidade.
Pessoas assim transitam pela vida de consciência anestesiada pela indiferença em relação aos valores morais, para somente despertarem no Plano Espiritual, quando se habilitam a longas e penosas jornadas de rectificação.
Mostrando-nos por antecipação as realidades espirituais, a Doutrina Espírita representa o mais vigoroso apelo da Espiritualidade em favor da criatura humana, demonstrando ser imperioso que cogitemos dos valores mais nobres da existência, nos domínios da Verdade e do Bem.
No entanto, a mesma displicência moral que faz o delinquente, o explorador, o viciado, o adúltero, induz o espírita a justificar suas omissões:
- O Espiritismo ensina que é preciso praticar a caridade, ajudar o próximo, participar de serviços assistenciais, mas não tenho tempo.
Há a família, a profissão, os compromissos financeiros...
- O Espiritismo adverte que devo conter meus impulsos inferiores, mas não consigo. Sou um fraco...
- O Espiritismo orienta que devo harmonizar-me com os familiares.
Impossível. São muito difíceis...
Há quem informe:
- Não posso proclamar-me espírita, porquanto tenho muitas mazelas...
Companheiros assim esperam pela virtude para serem espíritas.
Ignoram deliberadamente que o espírita não é, necessariamente, um virtuoso.
Apenas alguém disposto a assumir compromisso com a virtude.
Acomodados na superficialidade de suas convicções e na rotina de pálida participação em actividades espíritas, verificam, um dia, quando a morte impõe o balanço de sua existência, que tiveram tudo para caminhar mais depressa, para superar suas imperfeições e, no entanto, fizeram do conhecimento veiculado pelo Espiritismo um mero acréscimo de responsabilidade.
No livro "Voltei", psicografia de Francisco Cândido Xavier, o autor, Irmão Jacob, pseudónimo adoptado por Frederico Figner, que durante muitos anos foi diretor da Federação Espírita Brasileira, adverte, dirigindo-se aos espíritas:
- Oh! Meus amigos do Espiritismo, que amamos tanto!
É para vocês - membros da grande família que tanto desejei servir - que grafei estas páginas, sem a presunção de convencer!
Não se acreditem quitados com a Lei, por haverem atendido a pequeninos deveres de solidariedade humana, nem se suponham habilitados ao paraíso, por receberem a manifesta protecção de um amigo espiritual!
Ajudem a si mesmos, no desempenho de suas obrigações evangélicas!
Espiritismo não é somente a graça recebida, é também a necessidade de nos espiritualizarmos para as esferas superiores.
Falo-lhes hoje com experiência mais dilatada.
Depois de muitos anos, nas lides da Doutrina Espírita, estou recompondo a aprendizagem, a fim de não ser o companheiro inadequado ou o servo inútil.
Guardem a certeza de que o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações - é Código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
O conhecimento espírita implica no compromisso de vivermos segundo seus princípios.
De outra forma, o arrependimento mais tarde será apenas o inicio de inevitáveis e penosas jornadas de rectificação, em busca do tempo perdido.
Richard Simonetti
§.§.§- Ave sem Ninho
- Roubei, sim, e até matei, porque tinha fome - alega o criminoso esquecido das bênçãos do trabalho.
- Enriqueci, sim, mas com meu esforço, com o trabalho digno, sem prejudicar ninguém - proclama o industrial que explorou seus empregados e usou de especulações nos domínios de seus negócios.
- Bebo sim, mas para enfrentar os problemas da existência - explica o alcoólatra, sem atinar para o facto de que se transformou, ele próprio, num grande problema.
- Traí meu marido, sim, envolvi-me em aventuras extra-conjugais, porque ele não me dava atenção - afirma a mulher displicente, a justificar sua irresponsabilidade.
Pessoas assim transitam pela vida de consciência anestesiada pela indiferença em relação aos valores morais, para somente despertarem no Plano Espiritual, quando se habilitam a longas e penosas jornadas de rectificação.
Mostrando-nos por antecipação as realidades espirituais, a Doutrina Espírita representa o mais vigoroso apelo da Espiritualidade em favor da criatura humana, demonstrando ser imperioso que cogitemos dos valores mais nobres da existência, nos domínios da Verdade e do Bem.
No entanto, a mesma displicência moral que faz o delinquente, o explorador, o viciado, o adúltero, induz o espírita a justificar suas omissões:
- O Espiritismo ensina que é preciso praticar a caridade, ajudar o próximo, participar de serviços assistenciais, mas não tenho tempo.
Há a família, a profissão, os compromissos financeiros...
- O Espiritismo adverte que devo conter meus impulsos inferiores, mas não consigo. Sou um fraco...
- O Espiritismo orienta que devo harmonizar-me com os familiares.
Impossível. São muito difíceis...
Há quem informe:
- Não posso proclamar-me espírita, porquanto tenho muitas mazelas...
Companheiros assim esperam pela virtude para serem espíritas.
Ignoram deliberadamente que o espírita não é, necessariamente, um virtuoso.
Apenas alguém disposto a assumir compromisso com a virtude.
Acomodados na superficialidade de suas convicções e na rotina de pálida participação em actividades espíritas, verificam, um dia, quando a morte impõe o balanço de sua existência, que tiveram tudo para caminhar mais depressa, para superar suas imperfeições e, no entanto, fizeram do conhecimento veiculado pelo Espiritismo um mero acréscimo de responsabilidade.
No livro "Voltei", psicografia de Francisco Cândido Xavier, o autor, Irmão Jacob, pseudónimo adoptado por Frederico Figner, que durante muitos anos foi diretor da Federação Espírita Brasileira, adverte, dirigindo-se aos espíritas:
- Oh! Meus amigos do Espiritismo, que amamos tanto!
É para vocês - membros da grande família que tanto desejei servir - que grafei estas páginas, sem a presunção de convencer!
Não se acreditem quitados com a Lei, por haverem atendido a pequeninos deveres de solidariedade humana, nem se suponham habilitados ao paraíso, por receberem a manifesta protecção de um amigo espiritual!
Ajudem a si mesmos, no desempenho de suas obrigações evangélicas!
Espiritismo não é somente a graça recebida, é também a necessidade de nos espiritualizarmos para as esferas superiores.
Falo-lhes hoje com experiência mais dilatada.
Depois de muitos anos, nas lides da Doutrina Espírita, estou recompondo a aprendizagem, a fim de não ser o companheiro inadequado ou o servo inútil.
Guardem a certeza de que o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações - é Código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
O conhecimento espírita implica no compromisso de vivermos segundo seus princípios.
De outra forma, o arrependimento mais tarde será apenas o inicio de inevitáveis e penosas jornadas de rectificação, em busca do tempo perdido.
Richard Simonetti
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Bodas de Caná
Certo dia, estávamos reflectindo sozinho, e pensávamos: por que motivo será que, nas “Bodas de Caná”, Jesus, como seu primeiro milagre, transformou a água em vinho?
Seria por vaidade? – pensei eu.
Logo concluí negativamente.
Talvez fosse para que seus discípulos passassem a acreditar nele?
Também rejeitei essa hipótese.
Por inúmeras vezes, lemos e relemos essa história, que, a nosso ver, mais se parece com uma parábola a qual conta-nos o 4º. Evangelista.
Vejamos então, o Evangelho do vidente de Patmos, mais especificamente no 2º. capítulo, do 1º. ao 11º. versículos, a não menos famosa narração joanina das “Bodas de Caná”.
Recordemo-la a seguir:
“1 Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galileia, e estava ali a mãe de Jesus;
2 e foi também convidado Jesus com seus discípulos para o casamento.
3 E, tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse:
Eles não têm vinho.
4 Respondeu-lhes Jesus:
Mulher, que tenho eu contigo?
Ainda não é chegada a minha hora.
5 Disse então sua mãe aos serventes:
Fazei tudo quanto ele vos disser.
6 Ora, estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam duas ou três metretas.
7 Ordenou-lhe Jesus:
Enchei de água essas talhas.
E encheram-nas até em cima.
8 Então lhes disse:
Tirai agora, e levai ao mestre-sala.
E eles o fizeram.
9 Quando o mestre-sala provou a água tornada em vinho, não sabendo donde era, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água, chamou o mestre-sala ao noivo.
10 e lhe disse:
Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
11 Assim deu Jesus início aos seus sinais em Caná da Galileia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele”.
Depois de examinar exaustivamente esse trecho bíblico..., BINGOOOOOO!!!!!! Descobri!
Reparem o versículo 10. Jo 2:10: “e lhe disse:
Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho”.
O “bom vinho” seria os ensinamentos de Jesus, o “vinho inferior” seria os ensinamentos de Moisés; mesmo porque o povo mosaico não estava preparado para receber os ensinamentos do Divino Nazareno.
Tanto isso é verdade que na própria Bíblia lemos:
Jo 1:17: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”.
Que fique bem claro:
não estamos falando que o Antigo Testamento ou a Lei de Moisés não teve o seu valor, mas como diz a própria Bíblia: somente até João.
Veja a seguir, leitor:
Lc 16:16: “A lei e os profetas vigoraram até João; desde então é anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem forceja por entrar nele”.
Seria por vaidade? – pensei eu.
Logo concluí negativamente.
Talvez fosse para que seus discípulos passassem a acreditar nele?
Também rejeitei essa hipótese.
Por inúmeras vezes, lemos e relemos essa história, que, a nosso ver, mais se parece com uma parábola a qual conta-nos o 4º. Evangelista.
Vejamos então, o Evangelho do vidente de Patmos, mais especificamente no 2º. capítulo, do 1º. ao 11º. versículos, a não menos famosa narração joanina das “Bodas de Caná”.
Recordemo-la a seguir:
“1 Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galileia, e estava ali a mãe de Jesus;
2 e foi também convidado Jesus com seus discípulos para o casamento.
3 E, tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse:
Eles não têm vinho.
4 Respondeu-lhes Jesus:
Mulher, que tenho eu contigo?
Ainda não é chegada a minha hora.
5 Disse então sua mãe aos serventes:
Fazei tudo quanto ele vos disser.
6 Ora, estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam duas ou três metretas.
7 Ordenou-lhe Jesus:
Enchei de água essas talhas.
E encheram-nas até em cima.
8 Então lhes disse:
Tirai agora, e levai ao mestre-sala.
E eles o fizeram.
9 Quando o mestre-sala provou a água tornada em vinho, não sabendo donde era, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água, chamou o mestre-sala ao noivo.
10 e lhe disse:
Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
11 Assim deu Jesus início aos seus sinais em Caná da Galileia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele”.
Depois de examinar exaustivamente esse trecho bíblico..., BINGOOOOOO!!!!!! Descobri!
Reparem o versículo 10. Jo 2:10: “e lhe disse:
Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho”.
O “bom vinho” seria os ensinamentos de Jesus, o “vinho inferior” seria os ensinamentos de Moisés; mesmo porque o povo mosaico não estava preparado para receber os ensinamentos do Divino Nazareno.
Tanto isso é verdade que na própria Bíblia lemos:
Jo 1:17: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”.
Que fique bem claro:
não estamos falando que o Antigo Testamento ou a Lei de Moisés não teve o seu valor, mas como diz a própria Bíblia: somente até João.
Veja a seguir, leitor:
Lc 16:16: “A lei e os profetas vigoraram até João; desde então é anunciado o evangelho do reino de Deus, e todo homem forceja por entrar nele”.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Para ratificar tudo que dissemos até agora, concluímos com os seguintes versetos:
Hb 7:18-19: “Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou cousa alguma) e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus.
E, visto que não é sem prestar juramento (porque aqueles, sem juramento, são feitos sacerdotes, mas este, com juramento, por aquele que lhe disse:
O Senhor jurou e não se arrependerá; Tu és sacerdote para sempre); por isso mesmo Jesus se tem tornado fiador de superior aliança”.
Hb 8:6-8.13: “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas.
Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para segunda.
E, de facto, repreendendo-os, diz:
Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá.
Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira.
Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, está prestes a desaparecer”.
Hb 10:9: “... Desse modo, Cristo suprime o primeiro culto para estabelecer o segundo”.
Desculpem-me por não estarem na ordem bíblica certinho, mas é como o “Apóstolo dos Gentios” fala:
1Cor 15:2: “É pelo Evangelho que vocês serão salvos, contanto que o guardem de modo como eu lhes anunciei; do contrário, vocês terão acreditado em vão”.
Ora, com todo o respeito, o AT (Antigo Testamento) foi escrito para os Hebreus.
Não para nós, que somos Cristãos.
Como vimos alhures, Jesus mesmo revoga o AT.
Ouçamos os dizeres do Divino Jardineiro:
Mt 11:15: “Quem tem ouvidos, ouça”.
§.§.§- Ave sem Ninho
Hb 7:18-19: “Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou cousa alguma) e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus.
E, visto que não é sem prestar juramento (porque aqueles, sem juramento, são feitos sacerdotes, mas este, com juramento, por aquele que lhe disse:
O Senhor jurou e não se arrependerá; Tu és sacerdote para sempre); por isso mesmo Jesus se tem tornado fiador de superior aliança”.
Hb 8:6-8.13: “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas.
Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para segunda.
E, de facto, repreendendo-os, diz:
Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá.
Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira.
Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, está prestes a desaparecer”.
Hb 10:9: “... Desse modo, Cristo suprime o primeiro culto para estabelecer o segundo”.
Desculpem-me por não estarem na ordem bíblica certinho, mas é como o “Apóstolo dos Gentios” fala:
1Cor 15:2: “É pelo Evangelho que vocês serão salvos, contanto que o guardem de modo como eu lhes anunciei; do contrário, vocês terão acreditado em vão”.
Ora, com todo o respeito, o AT (Antigo Testamento) foi escrito para os Hebreus.
Não para nós, que somos Cristãos.
Como vimos alhures, Jesus mesmo revoga o AT.
Ouçamos os dizeres do Divino Jardineiro:
Mt 11:15: “Quem tem ouvidos, ouça”.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Hora da história
Livros não mudam o mundo, quem muda são as pessoas.
Os livros só mudam as pessoas. Mario Quintana
A criança estabelece uma relação imaginativa com o mundo a partir do terceiro ano de vida.
Essa relação persiste até, mais ou menos, os nove anos de idade.
Essa é a época apropriada aos contos de fadas, o contacto regular com conteúdos da literatura infantil que oferecem valores fundamentais à criança.
Acalentada pela voz do narrador (o pai ou a mãe), a criança que ouve história tem linguagem e pensamento estimulados, despertando para o bem e o belo, as forças morais:
a coragem, a responsabilidade, a solidariedade, o senso de justiça, a honestidade.
Em cada conto, um acto aparentemente banal pode, por exemplo, ser marcado por uma imensa generosidade:
“Assim que acordou, Elisa deixou a caverna e foi em busca das urtigas.
As folhas queimavam seus dedos ao colhê-las, mas ela não chorou, não gritou, nem mesmo sussurrou um ai.”(*)
Nos dias de hoje, entre aceleração e ruído da tecnologia, a hora da história é essencial para o bem-estar das crianças.
Ouvir histórias lhes estimula fantasia criativa, instrução e memória.
Porque os enredos são organizados de forma que conteúdos emocionais, por exemplo, possam ser inferidos das acções dos personagens, o que favorece a construção da ética e da cidadania nas crianças, embasando o carácter, a confiança na força do bem, o entendimento sobre as nuances do mal.
Cinderela, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho e tantos outros personagens de contos de fadas nos acompanham desde as nossas impressões de infância.
São parte integrante de nossa cultura e formação como leitores e, portanto, aptos a promover a nossa capacidade de imaginação, nosso amor pelo livro, segundo um elaborar gradativo do pensar livre e crítico.
Toda criança tem direito à antologia dos Irmãos Grimm, às narrativas de Hans Christian Andersen, e demais narrativas pertinentes à infância, porque os contos de fadas tratam de valores e sentimentos humanos universais, ensinam que o altruísmo não é ingenuidade, sinalizando que o egoísmo nunca nos levará à felicidade...
Afortunada a criança que ouve histórias.
Abraços, uma alegre semana!
Notinha
Crie para o seu filho a "hora da história".
Se na escola um bom horário é após o recreio, em casa a hora ideal pode ser antes de a criança dormir.
Dê livros nos aniversários e em outras datas comemorativas.
Leve seu filho para passear em livrarias, para visitar bibliotecas.
Estimule feira de livros usados nas escolas, no bairro, nas instituições diversas, no município.
Afinal, “quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê”, já avisou Monteiro Lobato de modo prudente.
*Cf. Os Cisnes Selvagens. In: Minhas histórias de Andersen. Matheus, Andrew; Snow, Alan. Tradução de Eduardo Brandão. SP: Cia das Letrinhas, 2012, p. 62.
§.§.§- Ave sem Ninho
Os livros só mudam as pessoas. Mario Quintana
A criança estabelece uma relação imaginativa com o mundo a partir do terceiro ano de vida.
Essa relação persiste até, mais ou menos, os nove anos de idade.
Essa é a época apropriada aos contos de fadas, o contacto regular com conteúdos da literatura infantil que oferecem valores fundamentais à criança.
Acalentada pela voz do narrador (o pai ou a mãe), a criança que ouve história tem linguagem e pensamento estimulados, despertando para o bem e o belo, as forças morais:
a coragem, a responsabilidade, a solidariedade, o senso de justiça, a honestidade.
Em cada conto, um acto aparentemente banal pode, por exemplo, ser marcado por uma imensa generosidade:
“Assim que acordou, Elisa deixou a caverna e foi em busca das urtigas.
As folhas queimavam seus dedos ao colhê-las, mas ela não chorou, não gritou, nem mesmo sussurrou um ai.”(*)
Nos dias de hoje, entre aceleração e ruído da tecnologia, a hora da história é essencial para o bem-estar das crianças.
Ouvir histórias lhes estimula fantasia criativa, instrução e memória.
Porque os enredos são organizados de forma que conteúdos emocionais, por exemplo, possam ser inferidos das acções dos personagens, o que favorece a construção da ética e da cidadania nas crianças, embasando o carácter, a confiança na força do bem, o entendimento sobre as nuances do mal.
Cinderela, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho e tantos outros personagens de contos de fadas nos acompanham desde as nossas impressões de infância.
São parte integrante de nossa cultura e formação como leitores e, portanto, aptos a promover a nossa capacidade de imaginação, nosso amor pelo livro, segundo um elaborar gradativo do pensar livre e crítico.
Toda criança tem direito à antologia dos Irmãos Grimm, às narrativas de Hans Christian Andersen, e demais narrativas pertinentes à infância, porque os contos de fadas tratam de valores e sentimentos humanos universais, ensinam que o altruísmo não é ingenuidade, sinalizando que o egoísmo nunca nos levará à felicidade...
Afortunada a criança que ouve histórias.
Abraços, uma alegre semana!
Notinha
Crie para o seu filho a "hora da história".
Se na escola um bom horário é após o recreio, em casa a hora ideal pode ser antes de a criança dormir.
Dê livros nos aniversários e em outras datas comemorativas.
Leve seu filho para passear em livrarias, para visitar bibliotecas.
Estimule feira de livros usados nas escolas, no bairro, nas instituições diversas, no município.
Afinal, “quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê”, já avisou Monteiro Lobato de modo prudente.
*Cf. Os Cisnes Selvagens. In: Minhas histórias de Andersen. Matheus, Andrew; Snow, Alan. Tradução de Eduardo Brandão. SP: Cia das Letrinhas, 2012, p. 62.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Focando o alvo sem tantos mimimis
Ao terminar de ler a curta mensagem rapidamente no abençoado meio de comunicação whatsapp, não pude deixar de rir sozinha aqui no meu cantinho em Londres, meu little palace.
(Depende de nós, termos o nosso palácio dentro de uma choupana humilde se vivermos em harmonia, ou vivermos num palácio físico, mas inferno consciencial.)
Pois é. Nos últimos anos observa-se uma verdadeira Catarata do Iguaçu ou um Rio Amazonas jorrando no mundo inteiro com palestrantes trazendo modalidades de estudos diferentes, alguns querendo actualizar Kardec, outros copiando programas laicos para o meio espírita como plataforma de divulgação, outros ainda falando verdadeiras barbaridades como se conhecessem André Luiz-Espírito.
Uma verdadeira competição, a qual atinge mais países, maior número de ouvintes ou leitores, para assegurar as maiores fatias do “mercado espírita”, na promoção de suas vidas profissionais.
Competição saudável gera o bem, mas competição ambiciosa, nociva, gera insegurança e caladas insatisfações.
Seria saudável se todos tivessem um pouco do bom senso de nosso foco, Allan Kardec.
O facto é que pequenos grupos se fragilizam, são atraídos por essas “novidades” que, quando espremidas, dá para ver que são um band-aid imediato que tapa a ferida aberta, mas não traz o remédio salutar para a cura do problema da alma, para que a ferida se cure e não volte.
Somente o estudo “paulatino” das Obras ou vídeos de Allan Kardec, Chico Xavier, Divaldo Franco, Suely Caldas Schubert, Marlene Rossi, Alberto Almeida, Haroldo Dutra, Nestor Masotti e outros nomes confiáveis que não são mencionados aqui, e que têm o bom senso de passar a informação e estudos verdadeiramente espíritas.
Respeitamos todos que trabalham com outras religiões, espiritualismo etc., mas se estamos num grupo espírita, são estudos básicos que devemos realizar e divulgar, e não forçarmos outras modalidades profissionais modernas, usando a plataforma do Movimento Espírita para promoção pessoal ou desviando o tempo e mente de novatos no movimento espírita ou no grupo espírita, que acaba absorvendo a novidade e nem conhecendo os ensinos espíritas.
Fora da Casa espírita, cada um é livre para o que quiser fazer, mas oferecer a tribuna da Casa Espírita requer um cuidado maior; somente quem de direito e empenho na divulgação dos postulados espíritas deve ser aceito.
Lendo o livro Estude e Viva, deparei-me com esta mensagem propícia, que peço licença recordar:
ESPÍRITAS, MEDITEMOS
Um templo espírita é, na essência, um educandário em que as leis do Ser, do Destino, da Evolução e do Universo são examinadas claramente, fazendo luz e articulando orientação, mas, por isso, não deve converter-se num instituto de mera preocupação academicista.
Manterá o simpósio dos seareiros experientes, sempre que necessário, mas não o situará por cima da obra de evangelização popular.
Alentará a tribuna em que o verbo primoroso lhe honorificará os princípios, diante de assembleias cultas e atentas; contudo, não se esquecerá do entendimento fraternal, de coração para coração, em que os companheiros mais sábios se disponham, pacientemente, a responder às perguntas e a sossegar as inquietações dos menos instruídos.
Fornecerá informações preciosas aos pesquisadores da Verdade, na esfera dos conhecimentos superiores que veicula; no entanto, trabalhará com maior devotamento em favor dos caídos em provação e necessidade, que lhe batem à porta, esmagados de sofrimento.
Prestigiará a ciência do mundo que suprime as enfermidades e valorizará o benefício da prece e o do magnetismo curativo, no socorro aos doentes.
Divulgará o conceito filosófico e a frase consoladora.
Propiciará o ensino, multiplicando o pão.
Um templo espírita, revivendo o Cristianismo, é um lar de solidariedade humana, em que os irmãos mais fortes são apoio aos mais fracos e em que os mais felizes são trazidos ao amparo dos que gemem sob o infortúnio.
Nesse sentido, é lícito recordar os apelos endereçados pelo Mundo Espiritual aos espíritas, através da Codificação Kardecista, no item 4, do capítulo XX, de O Evangelho segundo o Espiritismo, que nos apontam rumo certo.
Pois é!
Meu amigo médico Dr. Jorge Daher, em uma de suas viagens para terras de além-mar, lançou uma campanha em sua conferência: “MAIS KARDEC E MENOS MIMIMIS”.
Elsa Rossi, escritora e palestrante radicada em Londres, é membro da Comissão Executiva do Conselho Espírita Internacional (CEI) e coordenadora do CEI para a Ásia e Oceania.
§.§.§- Ave sem Ninho
(Depende de nós, termos o nosso palácio dentro de uma choupana humilde se vivermos em harmonia, ou vivermos num palácio físico, mas inferno consciencial.)
Pois é. Nos últimos anos observa-se uma verdadeira Catarata do Iguaçu ou um Rio Amazonas jorrando no mundo inteiro com palestrantes trazendo modalidades de estudos diferentes, alguns querendo actualizar Kardec, outros copiando programas laicos para o meio espírita como plataforma de divulgação, outros ainda falando verdadeiras barbaridades como se conhecessem André Luiz-Espírito.
Uma verdadeira competição, a qual atinge mais países, maior número de ouvintes ou leitores, para assegurar as maiores fatias do “mercado espírita”, na promoção de suas vidas profissionais.
Competição saudável gera o bem, mas competição ambiciosa, nociva, gera insegurança e caladas insatisfações.
Seria saudável se todos tivessem um pouco do bom senso de nosso foco, Allan Kardec.
O facto é que pequenos grupos se fragilizam, são atraídos por essas “novidades” que, quando espremidas, dá para ver que são um band-aid imediato que tapa a ferida aberta, mas não traz o remédio salutar para a cura do problema da alma, para que a ferida se cure e não volte.
Somente o estudo “paulatino” das Obras ou vídeos de Allan Kardec, Chico Xavier, Divaldo Franco, Suely Caldas Schubert, Marlene Rossi, Alberto Almeida, Haroldo Dutra, Nestor Masotti e outros nomes confiáveis que não são mencionados aqui, e que têm o bom senso de passar a informação e estudos verdadeiramente espíritas.
Respeitamos todos que trabalham com outras religiões, espiritualismo etc., mas se estamos num grupo espírita, são estudos básicos que devemos realizar e divulgar, e não forçarmos outras modalidades profissionais modernas, usando a plataforma do Movimento Espírita para promoção pessoal ou desviando o tempo e mente de novatos no movimento espírita ou no grupo espírita, que acaba absorvendo a novidade e nem conhecendo os ensinos espíritas.
Fora da Casa espírita, cada um é livre para o que quiser fazer, mas oferecer a tribuna da Casa Espírita requer um cuidado maior; somente quem de direito e empenho na divulgação dos postulados espíritas deve ser aceito.
Lendo o livro Estude e Viva, deparei-me com esta mensagem propícia, que peço licença recordar:
ESPÍRITAS, MEDITEMOS
Um templo espírita é, na essência, um educandário em que as leis do Ser, do Destino, da Evolução e do Universo são examinadas claramente, fazendo luz e articulando orientação, mas, por isso, não deve converter-se num instituto de mera preocupação academicista.
Manterá o simpósio dos seareiros experientes, sempre que necessário, mas não o situará por cima da obra de evangelização popular.
Alentará a tribuna em que o verbo primoroso lhe honorificará os princípios, diante de assembleias cultas e atentas; contudo, não se esquecerá do entendimento fraternal, de coração para coração, em que os companheiros mais sábios se disponham, pacientemente, a responder às perguntas e a sossegar as inquietações dos menos instruídos.
Fornecerá informações preciosas aos pesquisadores da Verdade, na esfera dos conhecimentos superiores que veicula; no entanto, trabalhará com maior devotamento em favor dos caídos em provação e necessidade, que lhe batem à porta, esmagados de sofrimento.
Prestigiará a ciência do mundo que suprime as enfermidades e valorizará o benefício da prece e o do magnetismo curativo, no socorro aos doentes.
Divulgará o conceito filosófico e a frase consoladora.
Propiciará o ensino, multiplicando o pão.
Um templo espírita, revivendo o Cristianismo, é um lar de solidariedade humana, em que os irmãos mais fortes são apoio aos mais fracos e em que os mais felizes são trazidos ao amparo dos que gemem sob o infortúnio.
Nesse sentido, é lícito recordar os apelos endereçados pelo Mundo Espiritual aos espíritas, através da Codificação Kardecista, no item 4, do capítulo XX, de O Evangelho segundo o Espiritismo, que nos apontam rumo certo.
Pois é!
Meu amigo médico Dr. Jorge Daher, em uma de suas viagens para terras de além-mar, lançou uma campanha em sua conferência: “MAIS KARDEC E MENOS MIMIMIS”.
Elsa Rossi, escritora e palestrante radicada em Londres, é membro da Comissão Executiva do Conselho Espírita Internacional (CEI) e coordenadora do CEI para a Ásia e Oceania.
§.§.§- Ave sem Ninho
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A “MORTE” É APENAS UMA VIAGEM MAIS LONGA, O QUE LEVAR NA BAGAGEM!
Se recebermos um convite para "residir" no Japão ou outro País, com hábitos e horários totalmente diferentes, vamos nos preparar, quanto à comida, temperatura, costumes!
O mesmo deveria ser quanto a nossa partida para o Além! Por isso Jesus, após suas maravilhosas "Parábolas" ou "Histórias", as finalizava dizendo:
"Quem tem olhos de ver que veja, Quem tem ouvidos de ouvir que ouça"!
Por intuição, todos sabem que morrerão um dia, mas evitam tocar no assunto, achando que isto só poderá acontecer com o seu vizinho.
No entanto, muitos tem medo da morte porque desconhecem todo o processo de passagem para o Plano Espiritual e quando isto poderá acontecer.
Temos a certeza que iremos morrer, mas não temos ideia que quando isto irá acontecer.
O Espiritismo trouxe os devidos esclarecimentos, tirando as fantasias criadas por outras religiões, mostrando os mistérios para o retorno ao nosso verdadeiro lar, e que podemos encarar a morte com serenidade, nos dando as devidas informações de como podemos no preparar para este momento.
Emmanuel afirma que devemos cuidar do corpo humano como se ele fosse viver eternamente, e do Espírito como se fosse desencarnar amanhã.
Há uma frase muito famosa de Confúcio, antigo filósofo chinês, que resume o que foi dito acima:
“Aprende a bem viver e bem saberás morrer!”
Em “Quem tem medo da morte” Richard Simonetti nos informa que “O ideal é estarmos sempre preparados, vivendo cada dia como se fosse o último, aproveitando integralmente o tempo que nos resta no esforço disciplinado e produtivo de quem oferece o melhor de si em favor da edificação humana.
Então, sim, teremos um feliz retorno à Pátria Espiritual.”
“Compreensível, pois, que nos preparemos, superando temores e dúvidas, inquietações e enganos, a fim de que, ao chegar nossa hora, estejamos habilitados a um retorno equilibrado e feliz.
O primeiro passo nesse sentido é o de tirar da morte o aspecto fúnebre, mórbido, temível, sobrenatural.
Há condicionamentos milenares nesse sentido.
Há pessoas que simplesmente recusam-se a conceber o falecimento de um familiar ou o seu próprio.
Transferem o assunto para um futuro remoto.
(...) O Espiritismo nos oferece recursos para encarar a morte com fortaleza de ânimo, inspirados igualmente na fé.
(...) Uma fé inabalável de quem conhece e sabe o que o espera, esforçando-se para que o espere o melhor.
(...) O despreparo para a morte caracteriza multidões que regressam todos os dias, sem a mínima noção do que os espera, após decénios de indiferença pelos valores mais nobres.
São pessoas que jamais meditaram sobre o significado da jornada terrestre:
de onde vieram, porque estão no mundo, qual o seu destino.
Sem a bússola da fé e a bagagem das boas acções, situam-se perplexas e confusas.”
Vejamos um depoimento extraído de “A Vida Triunfa”, mensagem ditada por Carlos Alberto Andrade Santoro, através de Chico Xavier:
“Acordei, achava-me num educandário-hospital dirigido por antigos benfeitores de São José do Rio Preto.
Meu bisavô Santoro me afagava, minha tia Maria me falava com bondade, não precisaram doutrinar-me quanto à Grande Renovação.
(...) compreendi que, mesmos nós Espíritas da mocidade e da madureza, o que penso, não nos achamos assim tão preparados para a transferência de plano, como julgamos, porque o choro do Antoninho Carlos me arrasava e as lágrimas do senhor e minha mãe caiam sobre minha alma como se fossem gotas de algum ácido que me queimava por dentro todas as energias do coração.”
Este trecho desta carta de Carlos Alberto dirigida aos seus pais, relata claramente a falta de preparo, inclusive de nós Espíritas, para entrar no outro lado da vida.
Infelizmente este é o perfil da grande maioria dos habitantes de nosso planeta.
Liane Camargo de Almeida Alves, jornalista especializada em assuntos espirituais, editora da revista Bons Fluídos (Ed. Abril), fez o seguinte comentário:
“Morrer não se improvisa, dizem todas as linhas espirituais do mundo.
A preparação para o momento da morte acontece em cada instante de nossa existência.
Cada segundo em que nos sentimos realmente vivos, com intensidade total, nos preparamos para a morte.
Nesses momentos de presença vibrante, em que vivemos o aqui e agora do corpo e alma, entramos em contacto com as vibrações subtis que se armazenam na nossa memória, na nossa essência mais profunda, aquela que continua depois da morte.
O conjunto desses momentos de alta vibração que podemos provar em nossas vidas condicionará o nível de energia que poderemos alcançar no momento da morte.
É incrível, mas o viver condicionará o morrer.”
E é persistindo na prática diária da prece, da meditação, no exercício constante do amor e da compaixão, com a mente calma e um coração amoroso, teremos com certeza uma morte tranquila.
§.§.§- Ave sem Ninho
O mesmo deveria ser quanto a nossa partida para o Além! Por isso Jesus, após suas maravilhosas "Parábolas" ou "Histórias", as finalizava dizendo:
"Quem tem olhos de ver que veja, Quem tem ouvidos de ouvir que ouça"!
Por intuição, todos sabem que morrerão um dia, mas evitam tocar no assunto, achando que isto só poderá acontecer com o seu vizinho.
No entanto, muitos tem medo da morte porque desconhecem todo o processo de passagem para o Plano Espiritual e quando isto poderá acontecer.
Temos a certeza que iremos morrer, mas não temos ideia que quando isto irá acontecer.
O Espiritismo trouxe os devidos esclarecimentos, tirando as fantasias criadas por outras religiões, mostrando os mistérios para o retorno ao nosso verdadeiro lar, e que podemos encarar a morte com serenidade, nos dando as devidas informações de como podemos no preparar para este momento.
Emmanuel afirma que devemos cuidar do corpo humano como se ele fosse viver eternamente, e do Espírito como se fosse desencarnar amanhã.
Há uma frase muito famosa de Confúcio, antigo filósofo chinês, que resume o que foi dito acima:
“Aprende a bem viver e bem saberás morrer!”
Em “Quem tem medo da morte” Richard Simonetti nos informa que “O ideal é estarmos sempre preparados, vivendo cada dia como se fosse o último, aproveitando integralmente o tempo que nos resta no esforço disciplinado e produtivo de quem oferece o melhor de si em favor da edificação humana.
Então, sim, teremos um feliz retorno à Pátria Espiritual.”
“Compreensível, pois, que nos preparemos, superando temores e dúvidas, inquietações e enganos, a fim de que, ao chegar nossa hora, estejamos habilitados a um retorno equilibrado e feliz.
O primeiro passo nesse sentido é o de tirar da morte o aspecto fúnebre, mórbido, temível, sobrenatural.
Há condicionamentos milenares nesse sentido.
Há pessoas que simplesmente recusam-se a conceber o falecimento de um familiar ou o seu próprio.
Transferem o assunto para um futuro remoto.
(...) O Espiritismo nos oferece recursos para encarar a morte com fortaleza de ânimo, inspirados igualmente na fé.
(...) Uma fé inabalável de quem conhece e sabe o que o espera, esforçando-se para que o espere o melhor.
(...) O despreparo para a morte caracteriza multidões que regressam todos os dias, sem a mínima noção do que os espera, após decénios de indiferença pelos valores mais nobres.
São pessoas que jamais meditaram sobre o significado da jornada terrestre:
de onde vieram, porque estão no mundo, qual o seu destino.
Sem a bússola da fé e a bagagem das boas acções, situam-se perplexas e confusas.”
Vejamos um depoimento extraído de “A Vida Triunfa”, mensagem ditada por Carlos Alberto Andrade Santoro, através de Chico Xavier:
“Acordei, achava-me num educandário-hospital dirigido por antigos benfeitores de São José do Rio Preto.
Meu bisavô Santoro me afagava, minha tia Maria me falava com bondade, não precisaram doutrinar-me quanto à Grande Renovação.
(...) compreendi que, mesmos nós Espíritas da mocidade e da madureza, o que penso, não nos achamos assim tão preparados para a transferência de plano, como julgamos, porque o choro do Antoninho Carlos me arrasava e as lágrimas do senhor e minha mãe caiam sobre minha alma como se fossem gotas de algum ácido que me queimava por dentro todas as energias do coração.”
Este trecho desta carta de Carlos Alberto dirigida aos seus pais, relata claramente a falta de preparo, inclusive de nós Espíritas, para entrar no outro lado da vida.
Infelizmente este é o perfil da grande maioria dos habitantes de nosso planeta.
Liane Camargo de Almeida Alves, jornalista especializada em assuntos espirituais, editora da revista Bons Fluídos (Ed. Abril), fez o seguinte comentário:
“Morrer não se improvisa, dizem todas as linhas espirituais do mundo.
A preparação para o momento da morte acontece em cada instante de nossa existência.
Cada segundo em que nos sentimos realmente vivos, com intensidade total, nos preparamos para a morte.
Nesses momentos de presença vibrante, em que vivemos o aqui e agora do corpo e alma, entramos em contacto com as vibrações subtis que se armazenam na nossa memória, na nossa essência mais profunda, aquela que continua depois da morte.
O conjunto desses momentos de alta vibração que podemos provar em nossas vidas condicionará o nível de energia que poderemos alcançar no momento da morte.
É incrível, mas o viver condicionará o morrer.”
E é persistindo na prática diária da prece, da meditação, no exercício constante do amor e da compaixão, com a mente calma e um coração amoroso, teremos com certeza uma morte tranquila.
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Mediunidade Ontem e Hoje
“A maior mediunidade que um homem pode desenvolver é a sua capacidade de amar.” – Nathalia Wigg
Não estamos sozinhos no Universo, essa frase já é conhecida de todos, pois sabemos que é impossível estatisticamente existirem biliões de galáxias e somente nosso orbe ser habitado.
A vida não pode ser apenas uma, pois tudo que está à nossa volta se transforma, modifica e evolui.
Seria um contra-senso tudo o que amamos, aprendemos e vivenciamos, terminar no sepulcro.
Não há sustentação lógica para a negação dos dois parágrafos acima.
Senão vejamos:
Numa visão materialista e fria, vamos dizer que não há vida após a morte, como também, numa análise religiosa tradicional, a vida seria apenas uma e iríamos para céu ou inferno.
Podemos perceber que tudo à nossa volta ficaria sem sentido; assim sendo, por que amar?
Diríamos, também, por que todo o sentido de progresso?
Mas a lógica e um sentimento profundo vindo do Deus, que habita dentro de nós, sempre nos dirá: A VIDA CONTINUA...
Assim sendo, múltiplas são as nossas vidas, sendo nossa existência infinita, e as possibilidades de evolução uma constante.
Partindo do pressuposto da existência de um DEUS justo e bom, de Amor e Paz, podemos então entender e afirmar que os que partiram continuam entre nós e, portanto, de alguma forma poderemos manter contacto e coparticipar de nossas vidas aqui na matéria.
Assim esse processo de nos ligarmos com o mundo “extra-físico”, chamamos no Espiritismo de mediunidade.
No passado essa faculdade humana foi vista e entendida como atributo de profetas, pitonisas, entre outros adjectivos.
Em outro momento da humanidade, foi proibida e amaldiçoada.
Hoje temos essa mediunidade se espalhando pelo mundo de forma e aspectos diferentes, como previu Jesus quando disse “Se vocês não falarem, até as pedras falarão”.
Assim temos os Espíritos influenciando as nossas vidas de forma positiva ou negativa, dependendo de nossa sintonia com planos superiores ou inferiores da vida espiritual.
Sabemos com o estudo da doutrina espírita que existem múltiplas e diversificadas formas de mediunidade, sendo cada ela prestando-se a um tipo de comunicação e de ajuda à ligação entre os dois mundos.
Fica a pergunta: como reconhecer essa sintonia?
Os próprios Espíritos nos alertam dizendo que depende do que buscamos, depende do que procuramos sintonizar.
Jesus é a nau segura na qual deveremos nos guiar, e o mestre de Lion, Allan Kardec, nos apresenta uma forma lógica de entender Jesus e praticar os seus ensinamentos.
Assim vemos que os Espíritos estão à nossa volta, interferindo positiva ou negativamente segundo nossas vibrações mais profundas, e vemos que depende muito de nós uma mediunidade equilibrada, produtiva cheia de amor e trabalho.
Portanto, podemos afirmar que a mediunidade atesta a continuidade da vida.
Desenvolvimento mediúnico pode ser dividido em dois: com ou sem Jesus.
Mediunidade sem Jesus é perturbação, desequilíbrios, prepotência, vaidade e egoísmo, atraindo somente Espíritos perturbadores sem nada construtivo.
Mediunidade com Jesus é renovação íntima, capacidade de amar e perdoar, pois somente assim vamos ter ligação com a espiritualidade maior, provendo um trabalho mediúnico produtivo e salutar, com sintonia elevada.
Temos enfim o universo infinito, com as infinitas possibilidades de reencarnação, pois já sabemos que lá estão as “moradas de meu Pai”, como nos ensina Jesus.
Temos aqui a mediunidade também infinita nas suas formas e possibilidades de manifestação, pois vai desde uma intuição leve a uma profunda psicografia mecânica inconsciente, nos levando a pensar e agir para um aprendizado junto aos Espíritos, que nos conduz à reflexão sobre nossa vida maior.
Que Deus continue hoje e sempre nos abençoando...
§.§.§- Ave sem Ninho
Não estamos sozinhos no Universo, essa frase já é conhecida de todos, pois sabemos que é impossível estatisticamente existirem biliões de galáxias e somente nosso orbe ser habitado.
A vida não pode ser apenas uma, pois tudo que está à nossa volta se transforma, modifica e evolui.
Seria um contra-senso tudo o que amamos, aprendemos e vivenciamos, terminar no sepulcro.
Não há sustentação lógica para a negação dos dois parágrafos acima.
Senão vejamos:
Numa visão materialista e fria, vamos dizer que não há vida após a morte, como também, numa análise religiosa tradicional, a vida seria apenas uma e iríamos para céu ou inferno.
Podemos perceber que tudo à nossa volta ficaria sem sentido; assim sendo, por que amar?
Diríamos, também, por que todo o sentido de progresso?
Mas a lógica e um sentimento profundo vindo do Deus, que habita dentro de nós, sempre nos dirá: A VIDA CONTINUA...
Assim sendo, múltiplas são as nossas vidas, sendo nossa existência infinita, e as possibilidades de evolução uma constante.
Partindo do pressuposto da existência de um DEUS justo e bom, de Amor e Paz, podemos então entender e afirmar que os que partiram continuam entre nós e, portanto, de alguma forma poderemos manter contacto e coparticipar de nossas vidas aqui na matéria.
Assim esse processo de nos ligarmos com o mundo “extra-físico”, chamamos no Espiritismo de mediunidade.
No passado essa faculdade humana foi vista e entendida como atributo de profetas, pitonisas, entre outros adjectivos.
Em outro momento da humanidade, foi proibida e amaldiçoada.
Hoje temos essa mediunidade se espalhando pelo mundo de forma e aspectos diferentes, como previu Jesus quando disse “Se vocês não falarem, até as pedras falarão”.
Assim temos os Espíritos influenciando as nossas vidas de forma positiva ou negativa, dependendo de nossa sintonia com planos superiores ou inferiores da vida espiritual.
Sabemos com o estudo da doutrina espírita que existem múltiplas e diversificadas formas de mediunidade, sendo cada ela prestando-se a um tipo de comunicação e de ajuda à ligação entre os dois mundos.
Fica a pergunta: como reconhecer essa sintonia?
Os próprios Espíritos nos alertam dizendo que depende do que buscamos, depende do que procuramos sintonizar.
Jesus é a nau segura na qual deveremos nos guiar, e o mestre de Lion, Allan Kardec, nos apresenta uma forma lógica de entender Jesus e praticar os seus ensinamentos.
Assim vemos que os Espíritos estão à nossa volta, interferindo positiva ou negativamente segundo nossas vibrações mais profundas, e vemos que depende muito de nós uma mediunidade equilibrada, produtiva cheia de amor e trabalho.
Portanto, podemos afirmar que a mediunidade atesta a continuidade da vida.
Desenvolvimento mediúnico pode ser dividido em dois: com ou sem Jesus.
Mediunidade sem Jesus é perturbação, desequilíbrios, prepotência, vaidade e egoísmo, atraindo somente Espíritos perturbadores sem nada construtivo.
Mediunidade com Jesus é renovação íntima, capacidade de amar e perdoar, pois somente assim vamos ter ligação com a espiritualidade maior, provendo um trabalho mediúnico produtivo e salutar, com sintonia elevada.
Temos enfim o universo infinito, com as infinitas possibilidades de reencarnação, pois já sabemos que lá estão as “moradas de meu Pai”, como nos ensina Jesus.
Temos aqui a mediunidade também infinita nas suas formas e possibilidades de manifestação, pois vai desde uma intuição leve a uma profunda psicografia mecânica inconsciente, nos levando a pensar e agir para um aprendizado junto aos Espíritos, que nos conduz à reflexão sobre nossa vida maior.
Que Deus continue hoje e sempre nos abençoando...
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Mas, cada uma!...
“Tudo quanto vemos é uma visão do invisível.” – Anaxágoras (500 a.C.)
Se você achou o título estranho, espere só para ler o que encontrei na página de abertura de um determinado Provedor, no dia 23/7/2014.
Vamos lá:
Um pesquisador criacionista está pedindo pelo fim das buscas por vida extraterrestre.
Ele diz que “provavelmente, não existe vida fora da Terra e, se existir, todos os aliens irão para o inferno”.
As informações são do The Huffington Post.
Esse mesmo pesquisador afirma que utilizou passagens da Bíblia para justificar a sua opinião.
Diz ele, segundo a mesma reportagem:
A Bíblia deixa claro que “o pecado de Adão afectou todo o universo”.
Logo, seres de outros planetas também seriam afectados.
No entanto, por não serem descendentes de Adão, eles não podem ter a salvação, afirmou em seu blog.
Honestamente, não sei se a notícia é hilária ou lamentável, porque é oriunda de um pesquisador!
Como sabemos, a tese criacionista do Universo é que tudo quanto existe foi criado por Deus exactamente no instante em que tudo começou a existir.
Contrariamente, a tese evolucionista de Charles Darwin admite a evolução das espécies, o que encontra respaldo na opinião da Doutrina Espírita.
Mas, nessa mesma reportagem, encontramos uma notícia alvissareira quando ela nos anuncia que:
Especialistas da NASA, no entanto, dizem que esperam encontrar evidências de vida extraterrestre nos próximos 20 anos.
“É altamente improvável que, na vastidão ilimitada do Universo, nós, humanos, estejamos sozinhos.”
Como podemos concluir, nem tudo está perdido.
Diríamos que nada está perdido.
Nas questões de número 17 e 19 de O Livro dos Espíritos, aprendemos que Deus não permite que ao homem tudo seja revelado neste mundo.
A Ciência lhe foi dada para seu adiantamento em todas as coisas; ele, porém, não pode ultrapassar os limites que Deus estabeleceu.
Recorramos a A Génese, de Allan Kardec, cap. VI, itens 14 e 15:
“Do mesmo modo, o Universo, nascido do Eterno, remonta aos períodos inimagináveis do infinito de duração, ao Fiat Lux! do início.
O começo absoluto das coisas remonta, pois, a Deus.
As sucessivas aparições delas no domínio da existência constituem a ordem da criação perpétua.
Que mortal poderia dizer das magnificências desconhecidas e soberbamente veladas sob a noite das idades que se desdobraram nesses tempos antigos, em que nenhuma das maravilhas do Universo actual existia; nessa época primitiva em que, tendo-se feito ouvir a voz do Senhor, os materiais que no futuro haviam de agregar-se por si mesmos e simetricamente, para formar o templo da Natureza, se encontraram de súbito no seio dos vácuos infinitos; quando aquela voz misteriosa, que toda criatura venera e estima como a de uma mãe, produziu notas harmoniosamente variadas, para irem vibrar juntas e modular o concerto dos céus imensos!”
Recordemos ainda, segundo Joanna de Ângelis no livro Estudos Espíritas, as palavras de Einstein:
“Minha religião consiste em humilde admiração do Espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber com os nossos Espíritos frágeis e duvidosos.
Essa convicção profundamente emocional na presença de um poder raciocinante superior, que se revela no incompreensível universo, é a ideia que faço de Deus”.
Continuemos com Joanna no mesmo livro citado:
“Na casa de meu Pai, há muitas moradas”– asseverou sabiamente Jesus, e, após ensinar as lições da fraternidade e do amor, partiu para o Seu Reino, preparando para o homem – sua meta sublime, seu fanal! – a morada definitiva, onde a sombra, a dor e a morte, não possuindo dimensão ou legitimidade, são fantasmas desvanecidos pelo sopro da realidade”.
Como podemos constatar, os espíritas estão muito bem respaldados e crêem firmemente que nada está perdido, nem mesmo as criaturas que se localizam fora do acanhado planeta Terra e que vivem esplendidamente em outras regiões desse Universo infinito que é a Casa do Pai.
Esperamos, dessa maneira, ter defendido Adão, para o qual pedimos a absolvição que o isente da acusação inicial de ter “contaminado” todo o Universo com a sua inocente maçã.
Da mesma forma, pedimos clemência para Eva, veículo através do qual o fruto proibido chegou até o companheiro.
E, até mesmo, por que não, para a cobra envolvida na história do paraíso inicial.
Afinal, somos todos criaturas de Deus destinadas à perfeição pela estrada da Vida fora do Éden.
§.§.§- Ave sem Ninho
Se você achou o título estranho, espere só para ler o que encontrei na página de abertura de um determinado Provedor, no dia 23/7/2014.
Vamos lá:
Um pesquisador criacionista está pedindo pelo fim das buscas por vida extraterrestre.
Ele diz que “provavelmente, não existe vida fora da Terra e, se existir, todos os aliens irão para o inferno”.
As informações são do The Huffington Post.
Esse mesmo pesquisador afirma que utilizou passagens da Bíblia para justificar a sua opinião.
Diz ele, segundo a mesma reportagem:
A Bíblia deixa claro que “o pecado de Adão afectou todo o universo”.
Logo, seres de outros planetas também seriam afectados.
No entanto, por não serem descendentes de Adão, eles não podem ter a salvação, afirmou em seu blog.
Honestamente, não sei se a notícia é hilária ou lamentável, porque é oriunda de um pesquisador!
Como sabemos, a tese criacionista do Universo é que tudo quanto existe foi criado por Deus exactamente no instante em que tudo começou a existir.
Contrariamente, a tese evolucionista de Charles Darwin admite a evolução das espécies, o que encontra respaldo na opinião da Doutrina Espírita.
Mas, nessa mesma reportagem, encontramos uma notícia alvissareira quando ela nos anuncia que:
Especialistas da NASA, no entanto, dizem que esperam encontrar evidências de vida extraterrestre nos próximos 20 anos.
“É altamente improvável que, na vastidão ilimitada do Universo, nós, humanos, estejamos sozinhos.”
Como podemos concluir, nem tudo está perdido.
Diríamos que nada está perdido.
Nas questões de número 17 e 19 de O Livro dos Espíritos, aprendemos que Deus não permite que ao homem tudo seja revelado neste mundo.
A Ciência lhe foi dada para seu adiantamento em todas as coisas; ele, porém, não pode ultrapassar os limites que Deus estabeleceu.
Recorramos a A Génese, de Allan Kardec, cap. VI, itens 14 e 15:
“Do mesmo modo, o Universo, nascido do Eterno, remonta aos períodos inimagináveis do infinito de duração, ao Fiat Lux! do início.
O começo absoluto das coisas remonta, pois, a Deus.
As sucessivas aparições delas no domínio da existência constituem a ordem da criação perpétua.
Que mortal poderia dizer das magnificências desconhecidas e soberbamente veladas sob a noite das idades que se desdobraram nesses tempos antigos, em que nenhuma das maravilhas do Universo actual existia; nessa época primitiva em que, tendo-se feito ouvir a voz do Senhor, os materiais que no futuro haviam de agregar-se por si mesmos e simetricamente, para formar o templo da Natureza, se encontraram de súbito no seio dos vácuos infinitos; quando aquela voz misteriosa, que toda criatura venera e estima como a de uma mãe, produziu notas harmoniosamente variadas, para irem vibrar juntas e modular o concerto dos céus imensos!”
Recordemos ainda, segundo Joanna de Ângelis no livro Estudos Espíritas, as palavras de Einstein:
“Minha religião consiste em humilde admiração do Espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber com os nossos Espíritos frágeis e duvidosos.
Essa convicção profundamente emocional na presença de um poder raciocinante superior, que se revela no incompreensível universo, é a ideia que faço de Deus”.
Continuemos com Joanna no mesmo livro citado:
“Na casa de meu Pai, há muitas moradas”– asseverou sabiamente Jesus, e, após ensinar as lições da fraternidade e do amor, partiu para o Seu Reino, preparando para o homem – sua meta sublime, seu fanal! – a morada definitiva, onde a sombra, a dor e a morte, não possuindo dimensão ou legitimidade, são fantasmas desvanecidos pelo sopro da realidade”.
Como podemos constatar, os espíritas estão muito bem respaldados e crêem firmemente que nada está perdido, nem mesmo as criaturas que se localizam fora do acanhado planeta Terra e que vivem esplendidamente em outras regiões desse Universo infinito que é a Casa do Pai.
Esperamos, dessa maneira, ter defendido Adão, para o qual pedimos a absolvição que o isente da acusação inicial de ter “contaminado” todo o Universo com a sua inocente maçã.
Da mesma forma, pedimos clemência para Eva, veículo através do qual o fruto proibido chegou até o companheiro.
E, até mesmo, por que não, para a cobra envolvida na história do paraíso inicial.
Afinal, somos todos criaturas de Deus destinadas à perfeição pela estrada da Vida fora do Éden.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Encontro com a realidade
Marcos era um menino que, não obstante ter tudo, não dava o menor valor às coisas que possuía.
Nunca estava contente com os brinquedos que ganhava e reclamava sempre das roupas que sua mãe comprava com tanto carinho.
Mas o pior mesmo é quando chegava a hora das refeições.
Marcos nunca estava satisfeito, a comida sempre ruim e sem gosto.
Sua mãezinha aconselhava-o, preocupada com seu bem-estar:
— Coma um pouco, meu filho.
Você precisa se alimentar!
— Não quero! Não gosto de nada!
Esta comida está uma droga.
Quero chocolate e biscoitos.
— Mas, meu filho — insistia a mãe com carinho e tolerância — você nem experimentou!
A carne assada está uma delícia.
Além do mais, os alimentos são necessários para nosso organismo.
Você acabará ficando fraco...
O garoto fazia uma careta de desagrado e respondia mal-educado:
— Não. Não quero.
Não gosto de carne assada.
Ainda se fosse uma torta de frango...
A mãe suspirava, desanimada.
No dia seguinte, porém, à hora do almoço, a mãezinha afirmava contente:
— Hoje fiz o que você queria, meu filho.
Veja o que temos para o almoço.
Uma linda e apetitosa torta de frango!
O menino fazia uma careta e reclamava, mal-humorado:
— Torta de frango?!...
Logo hoje que estou com vontade de comer uma macarronada?
E assim acontecia sempre:
no café da manhã, no almoço, no jantar. Nada estava bom.
Ele não se alimentava a não ser de bobagens, e a cada dia se enfraquecia mais, embora sua mãe o aconselhasse, preocupada:
— Marcos, meu filho, temos que saber agradecer a Deus o que nos concede.
Existem muitas crianças que dariam tudo para ter o que você tem e não dá valor.
Marcos tinha um colega na escola que vivia sempre muito calado.
Era um menino humilde, bom e delicado, e Marcos gostava dele.
Certo dia, Marcos reclamou da insistência de sua mãe para que ele se alimentasse e perguntou se a dele, João, também era assim.
— Não — respondeu João, com simplicidade.
— Como? Sua mãe não insiste para que você coma?
— Não. Minha mãe me deixa à vontade.
Marcos ficou todo entusiasmado:
— Ah! Como gostaria de morar na sua casa!
Estou cansado da vida que levo.
Eu não poderia passar uns dois dias com vocês?
Olhe, este final de semana estarei livre; meus pais vão viajar e ficarei com os empregados.
Não será difícil convencer mamãe a deixar-me ficar em sua casa.
Por favor, eu gostaria muito!
Com a insistência de Marcos, Joãozinho concordou, relutante.
Não tinham muito tempo, pois já era sexta-feira.
Concedida a permissão para passar o final de semana com o amigo, Marcos arrumou algumas coisas numa pequena mochila e foram para a casa de Joãozinho.
Andaram... andaram... andaram muito.
Essa foi a primeira decepção de Marcos, pois a casa ficava muito longe, num bairro distante do centro da cidade.
Nunca estava contente com os brinquedos que ganhava e reclamava sempre das roupas que sua mãe comprava com tanto carinho.
Mas o pior mesmo é quando chegava a hora das refeições.
Marcos nunca estava satisfeito, a comida sempre ruim e sem gosto.
Sua mãezinha aconselhava-o, preocupada com seu bem-estar:
— Coma um pouco, meu filho.
Você precisa se alimentar!
— Não quero! Não gosto de nada!
Esta comida está uma droga.
Quero chocolate e biscoitos.
— Mas, meu filho — insistia a mãe com carinho e tolerância — você nem experimentou!
A carne assada está uma delícia.
Além do mais, os alimentos são necessários para nosso organismo.
Você acabará ficando fraco...
O garoto fazia uma careta de desagrado e respondia mal-educado:
— Não. Não quero.
Não gosto de carne assada.
Ainda se fosse uma torta de frango...
A mãe suspirava, desanimada.
No dia seguinte, porém, à hora do almoço, a mãezinha afirmava contente:
— Hoje fiz o que você queria, meu filho.
Veja o que temos para o almoço.
Uma linda e apetitosa torta de frango!
O menino fazia uma careta e reclamava, mal-humorado:
— Torta de frango?!...
Logo hoje que estou com vontade de comer uma macarronada?
E assim acontecia sempre:
no café da manhã, no almoço, no jantar. Nada estava bom.
Ele não se alimentava a não ser de bobagens, e a cada dia se enfraquecia mais, embora sua mãe o aconselhasse, preocupada:
— Marcos, meu filho, temos que saber agradecer a Deus o que nos concede.
Existem muitas crianças que dariam tudo para ter o que você tem e não dá valor.
Marcos tinha um colega na escola que vivia sempre muito calado.
Era um menino humilde, bom e delicado, e Marcos gostava dele.
Certo dia, Marcos reclamou da insistência de sua mãe para que ele se alimentasse e perguntou se a dele, João, também era assim.
— Não — respondeu João, com simplicidade.
— Como? Sua mãe não insiste para que você coma?
— Não. Minha mãe me deixa à vontade.
Marcos ficou todo entusiasmado:
— Ah! Como gostaria de morar na sua casa!
Estou cansado da vida que levo.
Eu não poderia passar uns dois dias com vocês?
Olhe, este final de semana estarei livre; meus pais vão viajar e ficarei com os empregados.
Não será difícil convencer mamãe a deixar-me ficar em sua casa.
Por favor, eu gostaria muito!
Com a insistência de Marcos, Joãozinho concordou, relutante.
Não tinham muito tempo, pois já era sexta-feira.
Concedida a permissão para passar o final de semana com o amigo, Marcos arrumou algumas coisas numa pequena mochila e foram para a casa de Joãozinho.
Andaram... andaram... andaram muito.
Essa foi a primeira decepção de Marcos, pois a casa ficava muito longe, num bairro distante do centro da cidade.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Ao chegarem, o menino estranhou a simplicidade da moradia.
Era uma pequena construção de madeira, pintada de creme e cercada por um jardinzinho.
João apresentou o amigo à sua mãe, explicando que Marcos iria ser hóspede da casa por dois dias.
Amável, a senhora falou-lhe com um sorriso amigo:
— Seja bem-vindo, meu filho!
Alegando que estava cansado, Marcos pediu para repousar um pouco, indagando onde era o quarto que iria ocupar.
— Aqui mesmo! — apontou Joãozinho.
Dormiremos meu irmão, você e eu no mesmo quarto.
Você e meu irmão ocuparão as camas, eu durmo no chão.
Marcos nada disse, mas não gostou de repartir o quarto com outras pessoas.
Sempre tivera o seu próprio quarto.
A refeição foi frugal, consistindo em chá com pão.
Estranhando, Marcos perguntou:
— Só isso?
— Só. Essa é a nossa janta — respondeu a dona da casa com delicadeza.
Desde que meu marido morreu, nossa situação ficou muito difícil e luto para sustentar a casa.
Aceita um pouco de chá?
— Não gosto de chá, obrigado.
— Sinto muito.
Não temos outra coisa para lhe oferecer.
Quando tenho dinheiro compro leite, mas hoje não deu.
Marcos foi dormir com o estômago vazio.
Na manhã seguinte, o café foi mais magro ainda.
Não havia pão, só chá.
Era sábado e não teriam aula.
A mãe de Joãozinho acordou-os cedo.
Precisavam ajudá-la nos cuidados com a horta.
A contragosto, Marcos trabalhou a manhã inteira.
Na hora do almoço estava esfomeado.
Para comer, havia alguns ovos, cenouras e couves, colhidos na horta, e arroz.
Com a fome que estava, Marcos até aceitou a comida simples com prazer.
Após o almoço ajudaram nas tarefas domésticas, depois foram brincar.
Àquela altura, Marcos já estava com fome novamente.
Lembrava-se da comidinha gostosa e farta de sua mãe, dos doces saborosos, dos biscoitos... e sentiu uma profunda saudade.
Agora tudo aquilo lhe parecia tão importante!
A mãe de Joãozinho tinha feito pão e o cheiro de pão assado era muito convidativo.
Comeu pão e tomou chá, como se fosse a melhor refeição do mundo.
Após o final de semana, quando voltou para casa, estava bem diferente.
Ao encontrar sua mãe, Marcos falou-lhe comovido:
— Estava com muita saudade, mamãe.
— Como foi o passeio? — perguntou ela, sentindo que algo acontecera.
— Sabe, mamãe, aprendi muita coisa.
Aprendi até a gostar de chá, cenouras e couves!
Joãozinho é um menino muito pobre e eles quase não têm o que comer.
Ele não tem roupas, nem brinquedos, e seus sapatos estão furados.
Agora entendo por que a senhora disse que temos que agradecer a Deus tudo o que temos.
A mãe abraçou o filho, emocionada.
— Que bom, meu filho, que você agora pensa assim.
— Compreendo agora que a vida pode ser muito difícil e acho que tive um encontro com a realidade.
Quero pedir que a senhora vá comigo até a casa do Joãozinho.
Tem tanta coisa que não preciso e que faz falta a eles!
A mãe fitou com os olhos rasos de lágrimas aquele garoto de oito anos e que agora lhe parecia um homenzinho, falando tão sério e compenetrado.
Abraçou-o com imenso carinho, agradecendo a Deus a proveitosa lição que seu filho tivera.
TIA CÉLIA
§.§.§- Ave sem Ninho
Era uma pequena construção de madeira, pintada de creme e cercada por um jardinzinho.
João apresentou o amigo à sua mãe, explicando que Marcos iria ser hóspede da casa por dois dias.
Amável, a senhora falou-lhe com um sorriso amigo:
— Seja bem-vindo, meu filho!
Alegando que estava cansado, Marcos pediu para repousar um pouco, indagando onde era o quarto que iria ocupar.
— Aqui mesmo! — apontou Joãozinho.
Dormiremos meu irmão, você e eu no mesmo quarto.
Você e meu irmão ocuparão as camas, eu durmo no chão.
Marcos nada disse, mas não gostou de repartir o quarto com outras pessoas.
Sempre tivera o seu próprio quarto.
A refeição foi frugal, consistindo em chá com pão.
Estranhando, Marcos perguntou:
— Só isso?
— Só. Essa é a nossa janta — respondeu a dona da casa com delicadeza.
Desde que meu marido morreu, nossa situação ficou muito difícil e luto para sustentar a casa.
Aceita um pouco de chá?
— Não gosto de chá, obrigado.
— Sinto muito.
Não temos outra coisa para lhe oferecer.
Quando tenho dinheiro compro leite, mas hoje não deu.
Marcos foi dormir com o estômago vazio.
Na manhã seguinte, o café foi mais magro ainda.
Não havia pão, só chá.
Era sábado e não teriam aula.
A mãe de Joãozinho acordou-os cedo.
Precisavam ajudá-la nos cuidados com a horta.
A contragosto, Marcos trabalhou a manhã inteira.
Na hora do almoço estava esfomeado.
Para comer, havia alguns ovos, cenouras e couves, colhidos na horta, e arroz.
Com a fome que estava, Marcos até aceitou a comida simples com prazer.
Após o almoço ajudaram nas tarefas domésticas, depois foram brincar.
Àquela altura, Marcos já estava com fome novamente.
Lembrava-se da comidinha gostosa e farta de sua mãe, dos doces saborosos, dos biscoitos... e sentiu uma profunda saudade.
Agora tudo aquilo lhe parecia tão importante!
A mãe de Joãozinho tinha feito pão e o cheiro de pão assado era muito convidativo.
Comeu pão e tomou chá, como se fosse a melhor refeição do mundo.
Após o final de semana, quando voltou para casa, estava bem diferente.
Ao encontrar sua mãe, Marcos falou-lhe comovido:
— Estava com muita saudade, mamãe.
— Como foi o passeio? — perguntou ela, sentindo que algo acontecera.
— Sabe, mamãe, aprendi muita coisa.
Aprendi até a gostar de chá, cenouras e couves!
Joãozinho é um menino muito pobre e eles quase não têm o que comer.
Ele não tem roupas, nem brinquedos, e seus sapatos estão furados.
Agora entendo por que a senhora disse que temos que agradecer a Deus tudo o que temos.
A mãe abraçou o filho, emocionada.
— Que bom, meu filho, que você agora pensa assim.
— Compreendo agora que a vida pode ser muito difícil e acho que tive um encontro com a realidade.
Quero pedir que a senhora vá comigo até a casa do Joãozinho.
Tem tanta coisa que não preciso e que faz falta a eles!
A mãe fitou com os olhos rasos de lágrimas aquele garoto de oito anos e que agora lhe parecia um homenzinho, falando tão sério e compenetrado.
Abraçou-o com imenso carinho, agradecendo a Deus a proveitosa lição que seu filho tivera.
TIA CÉLIA
§.§.§- Ave sem Ninho
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