ARTIGOS DIVERSOS II
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Aperfeiçoando a capacidade de percepção
É absolutamente inegável que estamos vivendo um momento singular e, para melhor entender o seu alcance e implicações, precisamos aguçar consideravelmente a nossa capacidade perceptiva.
Destacados cientistas sociais sustentam, a propósito, que a percepção se dá através do esforço de abrir a mente para se compreender – isto é, buscar encontrar o sentido – os eventos que estão ocorrendo, bem como responder a eles.
Com efeito, os factos e acontecimentos têm uma dinâmica peculiar e a nós compete assimilá-los apropriadamente, de modo a extrairmos as lições, ensinamentos e advertências que podem nos beneficiar.
Mais ainda, o observador minimamente atento da realidade humana contemporânea pode descortinar, com relativa facilidade, que mudanças profundas estão sendo executadas em todo o planeta.
Muitos devem estar compreensivelmente assustados com a avalanche de transformações e eventos – alguns devastadores, sem dúvida – ora em curso.
Diante disso, cabe recordar a sábia advertência do apóstolo Paulo:
“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos, 8: 28).
O momento presente, portanto, nos incita ao esforço de confiar plenamente em Deus e nas suas deliberações celestiais.
Analisando mais detidamente o versículo acima, observaremos que nele transborda o sentimento de optimismo.
De facto, depreende-se que tudo que nos cerca está subordinado a uma instância maior que a tudo preside, isto é, a vontade de Deus.
Há inquestionavelmente uma força superior que supervisiona todos os eventos que permeiam as nossas existências.
Por mais que os indivíduos sejam refratários às coisas da fé, chega o momento da verdade para todos.
Ou seja, aquele instante no qual o indivíduo percebe com clareza que o seu poder nada pode perante as didácticas determinações do Criador.
Voltando à capacidade perceptiva, é evidente que todos indistintamente a possuem em maior ou menor grau.
Ninguém está impedido ou impossibilitado de ampliá-la.
Seja como for, o quadro actual demanda intensa utilização dessa habilidade para entendermos os acontecimentos, assim como mantermos a serenidade e confiança necessárias.
Gradualmente, a humanidade vai percebendo as aberrações ainda presentes no mundo e, em consequência, se esforça por eliminá-las completamente ou pelo menos mitigá-las.
Nesse sentido, nota-se, por exemplo, um sentimento generalizado de repúdio aos escândalos de corrupção.
Salvo raras excepções, as nações do planeta estão desenvolvendo mecanismos que coíbem acções lesivas às pessoas, organizações e instituições.
A corrupção tornou-se um comportamento inaceitável em nosso mundo e os seus perpetradores tornaram-se figuras estigmatizadas.
Desnecessário lembrar, aliás, os males gerados por esse comportamento nefando.
Em nosso país, apenas para ilustrar o argumento, personagens proeminentes estão enfrentando – como nunca antes aconteceu – situações altamente embaraçosas.
Empresários e políticos que agiam em conluio para a dilapidação do património público estão presos e muitos outros – ao que tudo indica – seguirão brevemente o mesmo caminho.
Trata-se de algo impensável até o passado recente, mas que começou a ocorrer indicando transformação salutar para o seio da nossa sociedade.
Os delinquentes que viveram anos e anos homiziados da justiça agora se defrontam com a advertência de Jesus:
“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mateus, 16: 26).
Desse modo, muitos deles, tachados como vilões, e consoante as suas “obras nefastas”, estão deixando a vida pública, as suas carreiras profissionais ou actividades empresariais sob o signo do repúdio, críticas acerbas, amargor, arrependimento tardio e remorso. Estão passando aos anais da história como criminosos insensíveis, arrivistas, mentirosos, derrotados morais, enfim.
Por outro lado, os desperdícios de recursos, a improficiência crônica de certos sectores, a indiferença pela dor dos semelhantes, entre outras distorções comportamentais, são coisas que indignam cada vez mais os corações humanos.
Por isso, mudanças direccionadas à exaltação da capacidade, competência e valorização dos mais aptos são amplamente aplaudidas pelo conjunto da sociedade que espera sempre – e com razão – melhor serviço, maximização dos parcos recursos e desempenho optimizado.
Se olharmos bem, verificaremos que todos aqueles que não entenderam ainda que Jesus Cristo representa “a porta” estão colhendo amargas derrotas pessoais e espirituais.
Particularmente nas últimas três décadas vimos inúmeros personagens de relevo no planeta que foram simplesmente varridos pelos ventos da transição espiritual que dá mostras de intenso vigor.
Mesmo as pessoas pouco afeitas aos exercícios de introspecção e auto-análise já devem ter percebido que “o mal” vem sendo amplamente execrado pela humanidade.
Aliás, tudo que evoca ou ressuma o mal vem sendo severamente punido ou criticado.
Refiro-me aqui às atitudes, comportamentos, acções, ideias, concepções ou mesmo omissões que, de alguma maneira, sinalizem a maldade intrínseca dos indivíduos ou instituições por eles dirigidas.
Se ampliarmos a nossa percepção, observaremos que, a despeito dos obstáculos e adversidades, a humanidade caminha inexoravelmente para um futuro melhor.
Por fim, tudo favorece ao despertamento e mudança interior das pessoas.
Dentro desse contexto, os que não perceberam que a noção do bem se tornou um imperativo terão certamente muito a lamentar.
ANSELMO FERREIRA VASCONCELOS
§.§.§- Ave sem Ninho
Destacados cientistas sociais sustentam, a propósito, que a percepção se dá através do esforço de abrir a mente para se compreender – isto é, buscar encontrar o sentido – os eventos que estão ocorrendo, bem como responder a eles.
Com efeito, os factos e acontecimentos têm uma dinâmica peculiar e a nós compete assimilá-los apropriadamente, de modo a extrairmos as lições, ensinamentos e advertências que podem nos beneficiar.
Mais ainda, o observador minimamente atento da realidade humana contemporânea pode descortinar, com relativa facilidade, que mudanças profundas estão sendo executadas em todo o planeta.
Muitos devem estar compreensivelmente assustados com a avalanche de transformações e eventos – alguns devastadores, sem dúvida – ora em curso.
Diante disso, cabe recordar a sábia advertência do apóstolo Paulo:
“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos, 8: 28).
O momento presente, portanto, nos incita ao esforço de confiar plenamente em Deus e nas suas deliberações celestiais.
Analisando mais detidamente o versículo acima, observaremos que nele transborda o sentimento de optimismo.
De facto, depreende-se que tudo que nos cerca está subordinado a uma instância maior que a tudo preside, isto é, a vontade de Deus.
Há inquestionavelmente uma força superior que supervisiona todos os eventos que permeiam as nossas existências.
Por mais que os indivíduos sejam refratários às coisas da fé, chega o momento da verdade para todos.
Ou seja, aquele instante no qual o indivíduo percebe com clareza que o seu poder nada pode perante as didácticas determinações do Criador.
Voltando à capacidade perceptiva, é evidente que todos indistintamente a possuem em maior ou menor grau.
Ninguém está impedido ou impossibilitado de ampliá-la.
Seja como for, o quadro actual demanda intensa utilização dessa habilidade para entendermos os acontecimentos, assim como mantermos a serenidade e confiança necessárias.
Gradualmente, a humanidade vai percebendo as aberrações ainda presentes no mundo e, em consequência, se esforça por eliminá-las completamente ou pelo menos mitigá-las.
Nesse sentido, nota-se, por exemplo, um sentimento generalizado de repúdio aos escândalos de corrupção.
Salvo raras excepções, as nações do planeta estão desenvolvendo mecanismos que coíbem acções lesivas às pessoas, organizações e instituições.
A corrupção tornou-se um comportamento inaceitável em nosso mundo e os seus perpetradores tornaram-se figuras estigmatizadas.
Desnecessário lembrar, aliás, os males gerados por esse comportamento nefando.
Em nosso país, apenas para ilustrar o argumento, personagens proeminentes estão enfrentando – como nunca antes aconteceu – situações altamente embaraçosas.
Empresários e políticos que agiam em conluio para a dilapidação do património público estão presos e muitos outros – ao que tudo indica – seguirão brevemente o mesmo caminho.
Trata-se de algo impensável até o passado recente, mas que começou a ocorrer indicando transformação salutar para o seio da nossa sociedade.
Os delinquentes que viveram anos e anos homiziados da justiça agora se defrontam com a advertência de Jesus:
“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mateus, 16: 26).
Desse modo, muitos deles, tachados como vilões, e consoante as suas “obras nefastas”, estão deixando a vida pública, as suas carreiras profissionais ou actividades empresariais sob o signo do repúdio, críticas acerbas, amargor, arrependimento tardio e remorso. Estão passando aos anais da história como criminosos insensíveis, arrivistas, mentirosos, derrotados morais, enfim.
Por outro lado, os desperdícios de recursos, a improficiência crônica de certos sectores, a indiferença pela dor dos semelhantes, entre outras distorções comportamentais, são coisas que indignam cada vez mais os corações humanos.
Por isso, mudanças direccionadas à exaltação da capacidade, competência e valorização dos mais aptos são amplamente aplaudidas pelo conjunto da sociedade que espera sempre – e com razão – melhor serviço, maximização dos parcos recursos e desempenho optimizado.
Se olharmos bem, verificaremos que todos aqueles que não entenderam ainda que Jesus Cristo representa “a porta” estão colhendo amargas derrotas pessoais e espirituais.
Particularmente nas últimas três décadas vimos inúmeros personagens de relevo no planeta que foram simplesmente varridos pelos ventos da transição espiritual que dá mostras de intenso vigor.
Mesmo as pessoas pouco afeitas aos exercícios de introspecção e auto-análise já devem ter percebido que “o mal” vem sendo amplamente execrado pela humanidade.
Aliás, tudo que evoca ou ressuma o mal vem sendo severamente punido ou criticado.
Refiro-me aqui às atitudes, comportamentos, acções, ideias, concepções ou mesmo omissões que, de alguma maneira, sinalizem a maldade intrínseca dos indivíduos ou instituições por eles dirigidas.
Se ampliarmos a nossa percepção, observaremos que, a despeito dos obstáculos e adversidades, a humanidade caminha inexoravelmente para um futuro melhor.
Por fim, tudo favorece ao despertamento e mudança interior das pessoas.
Dentro desse contexto, os que não perceberam que a noção do bem se tornou um imperativo terão certamente muito a lamentar.
ANSELMO FERREIRA VASCONCELOS
§.§.§- Ave sem Ninho
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SORTE DAS CRIANÇAS APÓS A DESENCARNAÇÃO!
O Espírito de uma criança morta em tenra idade é tão adiantado como o de um adulto?
— As vezes bem mais, porque pode ter vivido muito mais e possuir maiores experiências, sobretudo se progrediu.
O Espírito de uma criança pode então ser mais adiantado que o de seu pai?
— Isso é bastante frequente; não o vedes tantas vezes na Terra?
O Espírito da criança que morre em tenra idade, não tendo podido fazer o mal, pertence aos graus superiores?
— Se não fez, o mal, também não fez o bem, e Deus não o afasta das provas que deve sofrer.
Se é puro, não é pelo facto de ter sido criança, mas porque já se havia adiantado.
Por que a vida se interrompe com frequência na infância?
— A duração da vida da criança pode ser, para o seu Espírito, o complemento de uma vida interrompida antes do termo devido, e sua morte é frequentemente uma prova ou uma expiação para os pais.
Em que se transformam o Espírito de uma criança morta em tenra idade?
— Recomeça uma nova existência.
Comentário de Kardec:
Se o homem só tivesse uma existência e se, após essa, a sua sorte fosse fixada para a eternidade, qual seria o merecimento da metade da espécie humana, que morre em tenra idade, para gozar sem esforço da felicidade eterna?
E com que direito seria ela libertada das condições, quase sempre duras, impostas à outra metade?
Uma tal ordem de coisas não poderia estar de acordo com a justiça de Deus.
Pela reencarnação faz-se a igualdade para todos: o futuro pertence a todos, sem excepção e sem favoritismo, e os que chegarem por último só poderão queixar-se de si mesmos.
O homem deve ter o mérito das suas acções, como tem a sua responsabilidade.
Não é, aliás, razoável considerar-se a infância como um estado de inocência.
Não se vêem crianças dotadas dos piores instintos, numa idade em que a educação ainda não pôde exercer a sua influência?
Não se vêem algumas que parecem trazer inatos a astúcia, a falsidade, a perfídia, o instinto mesmo do roubo e do assassínio, e isso não obstante os bons exemplos do meio?
A lei civil absolve os seus erros, por considerar que elas agem mais instintivamente do que por deliberado propósito.
Mas de onde podem provir esses instintos, tão diferentes entre as crianças da mesma idade, educadas nas mesmas condições e submetidas às mesmas influências?
De onde vem essa perversidade precoce, a não ser da inferioridade do Espírito, pois que a educação nada tem com ela?
Aqueles que são viciosos é que progridem menos e têm então de sofrer as consequências, não dos seus actos da infância, mas das suas existências anteriores.
É assim que a lei se mostra a mesma para todos, e a justiça de Deus a todos abrange.
§.§.§- Ave sem Ninho
— As vezes bem mais, porque pode ter vivido muito mais e possuir maiores experiências, sobretudo se progrediu.
O Espírito de uma criança pode então ser mais adiantado que o de seu pai?
— Isso é bastante frequente; não o vedes tantas vezes na Terra?
O Espírito da criança que morre em tenra idade, não tendo podido fazer o mal, pertence aos graus superiores?
— Se não fez, o mal, também não fez o bem, e Deus não o afasta das provas que deve sofrer.
Se é puro, não é pelo facto de ter sido criança, mas porque já se havia adiantado.
Por que a vida se interrompe com frequência na infância?
— A duração da vida da criança pode ser, para o seu Espírito, o complemento de uma vida interrompida antes do termo devido, e sua morte é frequentemente uma prova ou uma expiação para os pais.
Em que se transformam o Espírito de uma criança morta em tenra idade?
— Recomeça uma nova existência.
Comentário de Kardec:
Se o homem só tivesse uma existência e se, após essa, a sua sorte fosse fixada para a eternidade, qual seria o merecimento da metade da espécie humana, que morre em tenra idade, para gozar sem esforço da felicidade eterna?
E com que direito seria ela libertada das condições, quase sempre duras, impostas à outra metade?
Uma tal ordem de coisas não poderia estar de acordo com a justiça de Deus.
Pela reencarnação faz-se a igualdade para todos: o futuro pertence a todos, sem excepção e sem favoritismo, e os que chegarem por último só poderão queixar-se de si mesmos.
O homem deve ter o mérito das suas acções, como tem a sua responsabilidade.
Não é, aliás, razoável considerar-se a infância como um estado de inocência.
Não se vêem crianças dotadas dos piores instintos, numa idade em que a educação ainda não pôde exercer a sua influência?
Não se vêem algumas que parecem trazer inatos a astúcia, a falsidade, a perfídia, o instinto mesmo do roubo e do assassínio, e isso não obstante os bons exemplos do meio?
A lei civil absolve os seus erros, por considerar que elas agem mais instintivamente do que por deliberado propósito.
Mas de onde podem provir esses instintos, tão diferentes entre as crianças da mesma idade, educadas nas mesmas condições e submetidas às mesmas influências?
De onde vem essa perversidade precoce, a não ser da inferioridade do Espírito, pois que a educação nada tem com ela?
Aqueles que são viciosos é que progridem menos e têm então de sofrer as consequências, não dos seus actos da infância, mas das suas existências anteriores.
É assim que a lei se mostra a mesma para todos, e a justiça de Deus a todos abrange.
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“PARENTESCO CORPORAL E ESPIRITUAL”
OS LAÇOS DE SANGUE NÃO ESTABELECEM NECESSARIAMENTE OS LAÇOS ESPIRITUAIS.
O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porque este existia antes da formação do corpo.
O pai não gera o Espírito do filho:
fornece-lhe apenas o envoltório corporal.
Mas deve ajudar seu desenvolvimento intelectual e moral, para o fazer progredir.
Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são os mais frequentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena.
Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova.
Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação.
Donde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue.
Podem, pois, atrair-se, procurar-se, tornarem-se amigos, enquanto dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, como vemos todos os dias.
Problema moral, que só o Espiritismo podia resolver, pela pluralidade das existências.
Há, portanto, duas espécies de famílias:
as famílias por laços espirituais e as famílias por laços corporais.
As primeiras, duradouras, fortificam-se pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma.
As segundas, frágeis como a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem moralmente desde a vida actual.
Foi o que Jesus quis fazer compreender, dizendo aos discípulos:
“Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, a minha família pelos laços espirituais, pois “quem quer que faça a vontade de meu Pai, que está nos céus, é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
A hostilidade de seus irmãos está claramente expressa no relato de São Marcos, desde que, segundo este, eles se propunham a apoderar-se dele, sob o pretexto de que perdera o juízo.
Avisado de que haviam chegado, e conhecendo o sentimento deles a seu respeito, era natural que dissesse, referindo-se aos discípulos, em sentido espiritual:
“Eis os meus verdadeiros irmãos”.
Sua mãe os acompanhava, e Jesus generalizou o ensino, o que absolutamente não implica que ele pretendesse que sua mãe segundo o sangue nada lhe fosse segundo o Espírito, só merecendo a sua indiferença.
Sua conduta, em outras circunstâncias, provou suficientemente o contrário.
§.§.§- Ave sem Ninho
O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porque este existia antes da formação do corpo.
O pai não gera o Espírito do filho:
fornece-lhe apenas o envoltório corporal.
Mas deve ajudar seu desenvolvimento intelectual e moral, para o fazer progredir.
Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são os mais frequentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena.
Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova.
Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação.
Donde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue.
Podem, pois, atrair-se, procurar-se, tornarem-se amigos, enquanto dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, como vemos todos os dias.
Problema moral, que só o Espiritismo podia resolver, pela pluralidade das existências.
Há, portanto, duas espécies de famílias:
as famílias por laços espirituais e as famílias por laços corporais.
As primeiras, duradouras, fortificam-se pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma.
As segundas, frágeis como a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem moralmente desde a vida actual.
Foi o que Jesus quis fazer compreender, dizendo aos discípulos:
“Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, a minha família pelos laços espirituais, pois “quem quer que faça a vontade de meu Pai, que está nos céus, é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
A hostilidade de seus irmãos está claramente expressa no relato de São Marcos, desde que, segundo este, eles se propunham a apoderar-se dele, sob o pretexto de que perdera o juízo.
Avisado de que haviam chegado, e conhecendo o sentimento deles a seu respeito, era natural que dissesse, referindo-se aos discípulos, em sentido espiritual:
“Eis os meus verdadeiros irmãos”.
Sua mãe os acompanhava, e Jesus generalizou o ensino, o que absolutamente não implica que ele pretendesse que sua mãe segundo o sangue nada lhe fosse segundo o Espírito, só merecendo a sua indiferença.
Sua conduta, em outras circunstâncias, provou suficientemente o contrário.
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A MARAVILHOSA ORAÇÃO CURATIVA DE PADRE EUSTÁQUIO!
A reunião da noite de 11 de outubro trouxe-nos a confortadora visita do Espírito de Padre Eustáquio.
Sacerdote extremamente consagrado ao bem, nosso amigo residiu, por alguns anos, em Belo Horizonte, onde, através de seu nobre coração e de sua mediunidade curadora, inúmeros sofredores encontraram alívio.
Sempre rodeado por verdadeira multidão de Infelizes, Padre Eustáquio foi o apóstolo das curas, das quais se ocuparam largamente os jornais de nosso País.
Continuando, além-túmulo, o seu ministério sublime, conforme a observação dos médiuns clarividentes de nosso grupo, compareceu às nossas preces acompanhado por uma pequena multidão de Espíritos conturbados e infelizes a lhe pedirem socorro.
O prezado visitante senhoreou as faculdades psicofónicas do Médium com todas as características de sua personalidade, inclusive a mímica oratória e a voz que lhe eram peculiares quando encarnado.
Sua alocução, de grande beleza para nós, em vista da simplicidade em que foi vazada, é portadora de expressivos apontamentos com respeito à oração.
Meus Irmãos, que a paz do Cristo permaneça em nossos corações, conduzindo-nos para a luz.
Fui padre católico romano, naturalmente limitado às concepções do meu ambiente, mas não tanto que não pudesse compreender todos os homens como tutelados de Nosso Senhor.
A morte do corpo veio dilatar os horizontes de meu entendimento e agora vejo com mais clareza a necessidade do esforço conjunto de todas as nossas escolas de interpretação do Evangelho, para que nos confraternizemos com fervor e sinceridade, à frente do Eterno Amigo.
Com esse novo discernimento, visito-vos o núcleo de acção cristianizante, tomando por tema a oração como poder curativo e definindo a nossa fé como dom providencial.
O mundo permanece coberto de males de toda a sorte.
Há epidemias de ódio, desequilíbrio, perversidade e ignorância, como em outro tempo conhecíamos a infestação de peste bubónica e febre amarela.
Em toda parte, vemos enfermidades, aflições, descontentamentos, desarmonias...
Tudo é doença do corpo e da alma.
Tudo é ausência do Espírito do Senhor.
Não ignoramos, porém, que todos temos a prece à nossa disposição como força de recuperação e de cura.
É necessário orientar as nossas actividades, no sentido de adaptar-nos à Lei do Bem, acalmando nossos sentimentos e sossegando nossos impulsos, para, em seguida, elevar o pensamento ao manancial de todas as bênçãos, colocando a nossa vida em ligação com a Divina Vontade.
Sabemos hoje que outras vibrações escapam à ciência terrestre, além do ultravioleta e aquém do infravermelho.
À medida que se desenvolve nos domínios da inteligência, compreende o homem com mais força que toda matéria é condensação de energia.
Disse o Senhor: — «Brilhe vossa luz» — e, actualmente, a experimentação positiva revela que o próprio corpo humano é um gerador de forças dinâmicas, constituído assim como um feixe de energias radiantes, em que a consciência fragmentária da criatura evolui ao impacto dos mais diversos raios, a fim de entesourar a Luz Divina e crescer para a Consciência Cósmica.
Vibra a luz em todos os lugares e, por ela, estamos informados de que o Universo é percorrido pelo fluxo divino do Amor Infinito, em frequência muitíssimo elevada, através de ondas ultra-curtas que podem ser transmitidas de espírito a espírito, mais facilmente assimiláveis por intermédio da oração.
Cada aprendiz do Evangelho necessita, assim, afeiçoar-se ao culto da prece, no próprio mundo íntimo, valorizando a oportunidade que lhe é concedida para a comunhão com o Infinito Poder.
Para isso, contudo, é indispensável que a mente e o coração da criatura estejam em sintonia com o amor que domina todos os ângulos da vida, porque a lei do amor é tão matemática como a lei da gravitação.
Mentalizemos a electricidade, por exemplo, na rede iluminativa.
Sacerdote extremamente consagrado ao bem, nosso amigo residiu, por alguns anos, em Belo Horizonte, onde, através de seu nobre coração e de sua mediunidade curadora, inúmeros sofredores encontraram alívio.
Sempre rodeado por verdadeira multidão de Infelizes, Padre Eustáquio foi o apóstolo das curas, das quais se ocuparam largamente os jornais de nosso País.
Continuando, além-túmulo, o seu ministério sublime, conforme a observação dos médiuns clarividentes de nosso grupo, compareceu às nossas preces acompanhado por uma pequena multidão de Espíritos conturbados e infelizes a lhe pedirem socorro.
O prezado visitante senhoreou as faculdades psicofónicas do Médium com todas as características de sua personalidade, inclusive a mímica oratória e a voz que lhe eram peculiares quando encarnado.
Sua alocução, de grande beleza para nós, em vista da simplicidade em que foi vazada, é portadora de expressivos apontamentos com respeito à oração.
Meus Irmãos, que a paz do Cristo permaneça em nossos corações, conduzindo-nos para a luz.
Fui padre católico romano, naturalmente limitado às concepções do meu ambiente, mas não tanto que não pudesse compreender todos os homens como tutelados de Nosso Senhor.
A morte do corpo veio dilatar os horizontes de meu entendimento e agora vejo com mais clareza a necessidade do esforço conjunto de todas as nossas escolas de interpretação do Evangelho, para que nos confraternizemos com fervor e sinceridade, à frente do Eterno Amigo.
Com esse novo discernimento, visito-vos o núcleo de acção cristianizante, tomando por tema a oração como poder curativo e definindo a nossa fé como dom providencial.
O mundo permanece coberto de males de toda a sorte.
Há epidemias de ódio, desequilíbrio, perversidade e ignorância, como em outro tempo conhecíamos a infestação de peste bubónica e febre amarela.
Em toda parte, vemos enfermidades, aflições, descontentamentos, desarmonias...
Tudo é doença do corpo e da alma.
Tudo é ausência do Espírito do Senhor.
Não ignoramos, porém, que todos temos a prece à nossa disposição como força de recuperação e de cura.
É necessário orientar as nossas actividades, no sentido de adaptar-nos à Lei do Bem, acalmando nossos sentimentos e sossegando nossos impulsos, para, em seguida, elevar o pensamento ao manancial de todas as bênçãos, colocando a nossa vida em ligação com a Divina Vontade.
Sabemos hoje que outras vibrações escapam à ciência terrestre, além do ultravioleta e aquém do infravermelho.
À medida que se desenvolve nos domínios da inteligência, compreende o homem com mais força que toda matéria é condensação de energia.
Disse o Senhor: — «Brilhe vossa luz» — e, actualmente, a experimentação positiva revela que o próprio corpo humano é um gerador de forças dinâmicas, constituído assim como um feixe de energias radiantes, em que a consciência fragmentária da criatura evolui ao impacto dos mais diversos raios, a fim de entesourar a Luz Divina e crescer para a Consciência Cósmica.
Vibra a luz em todos os lugares e, por ela, estamos informados de que o Universo é percorrido pelo fluxo divino do Amor Infinito, em frequência muitíssimo elevada, através de ondas ultra-curtas que podem ser transmitidas de espírito a espírito, mais facilmente assimiláveis por intermédio da oração.
Cada aprendiz do Evangelho necessita, assim, afeiçoar-se ao culto da prece, no próprio mundo íntimo, valorizando a oportunidade que lhe é concedida para a comunhão com o Infinito Poder.
Para isso, contudo, é indispensável que a mente e o coração da criatura estejam em sintonia com o amor que domina todos os ângulos da vida, porque a lei do amor é tão matemática como a lei da gravitação.
Mentalizemos a electricidade, por exemplo, na rede iluminativa.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Caso apareça qualquer hiato na corrente, ninguém se lembrará de acusar a usina, como se o fluxo eléctrico deixasse de existir.
Certificar-nos-emos sem dificuldade de que há um defeito na lâmpada ou na tomada de força.
Derrama-se o amor de Nosso Senhor Jesus-Cristo para todos os corações, no entanto, é imprescindível que a lâmpada de nossa alma se mostre em condições de receber-lhe o Toque Sublime.
Os materiais que constituem a lâmpada são apetrechos de exteriorização da luz, mas a electricidade é invisível.
Assim também, nós vemos o Amor de Deus em nossas vidas, por intermédio do Grande Mediador, Jesus-Cristo, em forma de alegria, paz, saúde, concórdia, progresso e felicidade; entretanto, acima de todas essas manifestações, abordáveis ao nosso exame, permanece o invisível manancial do Ilimitado Amor e da Ilimitada Sabedoria.
Usando imagens mais simples, recordemos o serviço da água no abrigo doméstico.
Logicamente, as fontes são alimentadas por vivas reservas da Natureza, mas, para que a água atinja os recessos do lar, não prescindiremos da instalação adequada.
A canalização deve estar bem disposta e bem limpa.
Em vista disso, é necessário que todas as atitudes em desacordo com a Lei do Amor sejam extirpadas de nossa existência, para que o Inesgotável Poder penetre através de nossos humildes recursos.
O canal de nossa mente e de nosso coração deve estar desimpedido de todos os raciocínios e sentimentos que não se harmonizem com os padrões de Nosso Senhor.
Alcançada essa fase preparatória, é possível utilizar a oração por medida de reajuste para nós e para os outros, incluindo quantos se encontram perto ou longe de nós.
Ninguém pode calcular no mundo o valor de uma prece nascida do coração humilde e sincero diante do Todo-Misericordioso.
Certamente as tinturas e os sais, as vitaminas e a radioactividade são elementos que a Providência Divina colocou a serviço dos homens na Terra.
É também compreensível que o médico seja indispensável, muitas vezes, à cabeceira dos doentes, porque, em muitas situações, assim como o professor precisa do discípulo e o discípulo do professor, o enfermo precisa do médico, tanto quanto o médico necessita do enfermo, na permuta de experiência.
Isso, porém, não nos impede usar os recursos de que dispomos em nós mesmos.
E estejamos convictos de que, ligando o fio de nossa fé à usina do Infinito Bem, as fontes vivas do Amor Eterno derramar-se-ão através de nós, espalhando saúde e alegria.
Assim como há lâmpadas para voltagens diversas, cada criatura tem a sua capacidade própria nas tarefas do auxílio. Há quem receba mais, ou menos força.
Desse modo, conduzamos nossa boa-vontade aos companheiros que sofrem, suplicando a Infinita Bondade em favor de nós mesmos.
É indispensável compreender que a oração opera uma verdadeira transfusão de plasma espiritual, no levantamento de nossas energias.
Se nos sentimos fracos, peçamos o concurso de um companheiro, de dois companheiros ou mais irmãos, porque as forças reunidas multiplicam as forças e, dessa forma, teremos maiores possibilidades para a eclosão do Amparo Divino que está simplesmente esperando que a nossa capacidade de transmissão e de sintonia se amplie e se eleve, em nosso próprio favor.
Mentalizemos o órgão enfermo, a pessoa necessitada ou a situação difícil, à maneira de campos em que o Divino Amor se manifestará, oferecendo-lhes nosso coração e nossas mãos, por veículos de socorro, e veremos fluir, por nós, os mananciais da Vida Eterna, porque o Pai Todo-Compassivo e Jesus Nosso Senhor nunca se empobrecem de bondade.
A indigência é sempre nossa.
Muitos dizem «não posso ajudar porque não sou bom», mas, se já fôssemos senhores da virtude, estaríamos noutras condições e noutras esferas.
Consola-nos saber que somos discípulos do bem e, nessa posição, devemos exercitá-lo.
Movimentemos a boa-vontade.
Não temos ainda as árvores da generosidade e da compreensão, da fé irrepreensível e da perfeita caridade, mas possuímos as sementes que lhes correspondem.
E toda semente bem plantada recolhe do Alto a graça do crescimento.
Assim, pois, para que tenhamos assegurado o êxito da nossa plantação de qualidades superiores, é preciso nos disponhamos a fazer da própria vida um canal de manifestação do Constante Auxílio.
Todos temos provas, dificuldades, moléstias, aflições e impedimentos, contudo, dia a dia, colocando nosso espírito à disposição do Divino Amor que flui do centro do Universo para todos os recantos da vida, desenvolver-nos-emos em entendimento, elevação e santificação.
Trabalhemos, portanto, estendendo a oração curativa.
A vossa assembléia de socorro aos irmãos conturbados na sombra é uma exaltação da prece desse teor, porque trazeis ao vosso círculo de serviço aquilo que guardais de melhor e contais simplesmente com o Divino Poder, já que nós, de nós mesmos, nada detemos ainda de bom senão a migalha de nossa confiança e de nossa boa-vontade.
Em nome do Evangelho, sirvamos e ajudemos.
E que Nosso Senhor Jesus-Cristo nos assista e abençoe.
Eustáquio
§.§.§- Ave sem Ninho
Certificar-nos-emos sem dificuldade de que há um defeito na lâmpada ou na tomada de força.
Derrama-se o amor de Nosso Senhor Jesus-Cristo para todos os corações, no entanto, é imprescindível que a lâmpada de nossa alma se mostre em condições de receber-lhe o Toque Sublime.
Os materiais que constituem a lâmpada são apetrechos de exteriorização da luz, mas a electricidade é invisível.
Assim também, nós vemos o Amor de Deus em nossas vidas, por intermédio do Grande Mediador, Jesus-Cristo, em forma de alegria, paz, saúde, concórdia, progresso e felicidade; entretanto, acima de todas essas manifestações, abordáveis ao nosso exame, permanece o invisível manancial do Ilimitado Amor e da Ilimitada Sabedoria.
Usando imagens mais simples, recordemos o serviço da água no abrigo doméstico.
Logicamente, as fontes são alimentadas por vivas reservas da Natureza, mas, para que a água atinja os recessos do lar, não prescindiremos da instalação adequada.
A canalização deve estar bem disposta e bem limpa.
Em vista disso, é necessário que todas as atitudes em desacordo com a Lei do Amor sejam extirpadas de nossa existência, para que o Inesgotável Poder penetre através de nossos humildes recursos.
O canal de nossa mente e de nosso coração deve estar desimpedido de todos os raciocínios e sentimentos que não se harmonizem com os padrões de Nosso Senhor.
Alcançada essa fase preparatória, é possível utilizar a oração por medida de reajuste para nós e para os outros, incluindo quantos se encontram perto ou longe de nós.
Ninguém pode calcular no mundo o valor de uma prece nascida do coração humilde e sincero diante do Todo-Misericordioso.
Certamente as tinturas e os sais, as vitaminas e a radioactividade são elementos que a Providência Divina colocou a serviço dos homens na Terra.
É também compreensível que o médico seja indispensável, muitas vezes, à cabeceira dos doentes, porque, em muitas situações, assim como o professor precisa do discípulo e o discípulo do professor, o enfermo precisa do médico, tanto quanto o médico necessita do enfermo, na permuta de experiência.
Isso, porém, não nos impede usar os recursos de que dispomos em nós mesmos.
E estejamos convictos de que, ligando o fio de nossa fé à usina do Infinito Bem, as fontes vivas do Amor Eterno derramar-se-ão através de nós, espalhando saúde e alegria.
Assim como há lâmpadas para voltagens diversas, cada criatura tem a sua capacidade própria nas tarefas do auxílio. Há quem receba mais, ou menos força.
Desse modo, conduzamos nossa boa-vontade aos companheiros que sofrem, suplicando a Infinita Bondade em favor de nós mesmos.
É indispensável compreender que a oração opera uma verdadeira transfusão de plasma espiritual, no levantamento de nossas energias.
Se nos sentimos fracos, peçamos o concurso de um companheiro, de dois companheiros ou mais irmãos, porque as forças reunidas multiplicam as forças e, dessa forma, teremos maiores possibilidades para a eclosão do Amparo Divino que está simplesmente esperando que a nossa capacidade de transmissão e de sintonia se amplie e se eleve, em nosso próprio favor.
Mentalizemos o órgão enfermo, a pessoa necessitada ou a situação difícil, à maneira de campos em que o Divino Amor se manifestará, oferecendo-lhes nosso coração e nossas mãos, por veículos de socorro, e veremos fluir, por nós, os mananciais da Vida Eterna, porque o Pai Todo-Compassivo e Jesus Nosso Senhor nunca se empobrecem de bondade.
A indigência é sempre nossa.
Muitos dizem «não posso ajudar porque não sou bom», mas, se já fôssemos senhores da virtude, estaríamos noutras condições e noutras esferas.
Consola-nos saber que somos discípulos do bem e, nessa posição, devemos exercitá-lo.
Movimentemos a boa-vontade.
Não temos ainda as árvores da generosidade e da compreensão, da fé irrepreensível e da perfeita caridade, mas possuímos as sementes que lhes correspondem.
E toda semente bem plantada recolhe do Alto a graça do crescimento.
Assim, pois, para que tenhamos assegurado o êxito da nossa plantação de qualidades superiores, é preciso nos disponhamos a fazer da própria vida um canal de manifestação do Constante Auxílio.
Todos temos provas, dificuldades, moléstias, aflições e impedimentos, contudo, dia a dia, colocando nosso espírito à disposição do Divino Amor que flui do centro do Universo para todos os recantos da vida, desenvolver-nos-emos em entendimento, elevação e santificação.
Trabalhemos, portanto, estendendo a oração curativa.
A vossa assembléia de socorro aos irmãos conturbados na sombra é uma exaltação da prece desse teor, porque trazeis ao vosso círculo de serviço aquilo que guardais de melhor e contais simplesmente com o Divino Poder, já que nós, de nós mesmos, nada detemos ainda de bom senão a migalha de nossa confiança e de nossa boa-vontade.
Em nome do Evangelho, sirvamos e ajudemos.
E que Nosso Senhor Jesus-Cristo nos assista e abençoe.
Eustáquio
§.§.§- Ave sem Ninho
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QUER DIZER, ENTÃO, QUE A PESSOA QUE POSSUI FÉ E CRENÇA NA VIDA APÓS A MORTE LIDA MELHOR COM A SEPARAÇÃO?
A pessoa que crê na existência da vida após a morte e passa pela dor da perda de um ente querido, lida melhor psicologicamente e emocionalmente com a morte.
O indivíduo que não tem essa concepção da existência espiritual, acaba vivendo esse distanciamento de uma maneira pior e de forma conflituosa, por não acreditar na possibilidade de reencontrar a pessoa que partiu.
Com a dor da perda, o psiquismo sofre muitos danos e se existir uma ligação muito forte entre esses, a pessoa acaba vivendo com um grande drama.
Muitas, até, não conseguem se curar quando perdem seus entes queridos; continuam sofrendo muitos anos com a mesma dor.
Com a desencarnação, o Espírito retorna ao plano espiritual, sua pátria de origem, o […] mundo espiritual, que preexiste e sobrevive a tudo.
Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, questão 85.
À medida que o Espírito se integra à vida no além-túmulo, reduzem-se, naturalmente, as influências oriundas do Plano físico.
Dessa forma, […] a morte não é nem uma interrupção, nem a cessação da vida, mas uma transformação, sem solução de continuidade.
Allan Kardec: O Evangelho segundo o Espiritismo. Introdução IV, item XI.
A condição dos Espíritos na vida de além-túmulo, sua elevação, sua felicidade, tudo depende da respectiva faculdade de sentir e de perceber, que é sempre proporcional ao seu grau evolutivo.
Léon Denis: Depois da morte. Parte quarta, Capítulo XXXIII.
Além disso, temos a observar que a sociedade, para lá da morte, carrega consigo os reflexos dos hábitos a que se afeiçoava no mundo. Emmanuel:
E a vida continua…
Prefácio.
Com a desencarnação, o Espírito retorna ao plano espiritual, sua pátria de origem, o “[…] mundo espiritual, que preexiste e sobrevive a tudo” (1), afirmam os esclarecidos orientadores espirituais, acrescentando que
A vida espiritual é, realmente, a verdadeira vida, é a vida normal do Espírito; sua existência terrestre é transitória e passageira, espécie de morte, se comparada ao esplendor e actividade da vida espiritual.
O corpo não passa de vestimenta grosseira que reveste temporariamente o Espírito, verdadeiro grilhão que o prende à gleba terrena, do qual ele se sente feliz em libertar-se. […]. (2)
Com a desencarnação, inicia-se, então, a fase de adaptação ao novo plano existencial de diferente nível vibratório, que pode ser mais ou menos acelera- da, mais ou menos confortável, de acordo com as condições íntimas de cada desencarnado.
Nesta situação, o espírita detém todas as condições para não temer a morte e, se esclarecido e prudente, soube preparar-se cuidadosamente para esse momento, garantindo um retorno feliz à pátria verdadeira.
O espírita sério não se limita a crer, porque compreende, e compreende, porque raciocina; a vida futura é uma realidade que se desdobra incessantemente a seus olhos; realidade que ele toca e vê, por assim dizer, a cada passo e de modo que a dúvida não tem guarida em sua alma.
A vida corpórea, tão limitada, se apaga diante da vida espiritual, que é a verdadeira vida.
Daí a pouca importância que atribui aos incidentes da jornada e a resignação nas vicissitudes que enfrenta cujas causas e utilidade compreende perfeitamente.
Sua se alma eleva pelas relações que mantém com o mundo invisível; os laços fluídicos que o ligam à matéria enfraquecem-se, operando-se por antecipação um desprendimento parcial que facilita a passagem para a outra vida.
A perturbação, inseparável da transição, é de curta duração, porque, uma vez franqueado o passo, ele logo reconhece, nada estranhando e se dando conta imediatamente da nova situação em que se encontra. (3)
O indivíduo que não tem essa concepção da existência espiritual, acaba vivendo esse distanciamento de uma maneira pior e de forma conflituosa, por não acreditar na possibilidade de reencontrar a pessoa que partiu.
Com a dor da perda, o psiquismo sofre muitos danos e se existir uma ligação muito forte entre esses, a pessoa acaba vivendo com um grande drama.
Muitas, até, não conseguem se curar quando perdem seus entes queridos; continuam sofrendo muitos anos com a mesma dor.
Com a desencarnação, o Espírito retorna ao plano espiritual, sua pátria de origem, o […] mundo espiritual, que preexiste e sobrevive a tudo.
Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, questão 85.
À medida que o Espírito se integra à vida no além-túmulo, reduzem-se, naturalmente, as influências oriundas do Plano físico.
Dessa forma, […] a morte não é nem uma interrupção, nem a cessação da vida, mas uma transformação, sem solução de continuidade.
Allan Kardec: O Evangelho segundo o Espiritismo. Introdução IV, item XI.
A condição dos Espíritos na vida de além-túmulo, sua elevação, sua felicidade, tudo depende da respectiva faculdade de sentir e de perceber, que é sempre proporcional ao seu grau evolutivo.
Léon Denis: Depois da morte. Parte quarta, Capítulo XXXIII.
Além disso, temos a observar que a sociedade, para lá da morte, carrega consigo os reflexos dos hábitos a que se afeiçoava no mundo. Emmanuel:
E a vida continua…
Prefácio.
Com a desencarnação, o Espírito retorna ao plano espiritual, sua pátria de origem, o “[…] mundo espiritual, que preexiste e sobrevive a tudo” (1), afirmam os esclarecidos orientadores espirituais, acrescentando que
A vida espiritual é, realmente, a verdadeira vida, é a vida normal do Espírito; sua existência terrestre é transitória e passageira, espécie de morte, se comparada ao esplendor e actividade da vida espiritual.
O corpo não passa de vestimenta grosseira que reveste temporariamente o Espírito, verdadeiro grilhão que o prende à gleba terrena, do qual ele se sente feliz em libertar-se. […]. (2)
Com a desencarnação, inicia-se, então, a fase de adaptação ao novo plano existencial de diferente nível vibratório, que pode ser mais ou menos acelera- da, mais ou menos confortável, de acordo com as condições íntimas de cada desencarnado.
Nesta situação, o espírita detém todas as condições para não temer a morte e, se esclarecido e prudente, soube preparar-se cuidadosamente para esse momento, garantindo um retorno feliz à pátria verdadeira.
O espírita sério não se limita a crer, porque compreende, e compreende, porque raciocina; a vida futura é uma realidade que se desdobra incessantemente a seus olhos; realidade que ele toca e vê, por assim dizer, a cada passo e de modo que a dúvida não tem guarida em sua alma.
A vida corpórea, tão limitada, se apaga diante da vida espiritual, que é a verdadeira vida.
Daí a pouca importância que atribui aos incidentes da jornada e a resignação nas vicissitudes que enfrenta cujas causas e utilidade compreende perfeitamente.
Sua se alma eleva pelas relações que mantém com o mundo invisível; os laços fluídicos que o ligam à matéria enfraquecem-se, operando-se por antecipação um desprendimento parcial que facilita a passagem para a outra vida.
A perturbação, inseparável da transição, é de curta duração, porque, uma vez franqueado o passo, ele logo reconhece, nada estranhando e se dando conta imediatamente da nova situação em que se encontra. (3)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
À medida que o Espírito se integra à vida no além-túmulo, reduzem-se, naturalmente, as influências oriundas do plano físico.
Dessa forma, “[…] a morte não é nem uma interrupção, nem a cessação da vida, mas uma transformação, sem solução de continuidade.” (4)
A adaptação do desencarnado no plano espiritual pode, contudo, não ocorrer de imediato, às vezes se revela marcada por angústias e tristezas, nem sempre relacionada às imperfeições morais do Espírito, propriamente ditas, mas em razão da desinformação ou ignorância a respeito da sobrevivência do Espírito ou das condições de vida após a morte do corpo físico.
Nesta situação, não se preparando adequadamente para a morte, a pessoa apresenta dificuldades de integração à realidade da qual faz parte agora.
A difusão das ideias espíritas pode, assim, reverter ou amenizar esse quadro.
Como é horrível a ideia do nada!
Como são de lastimar os que acreditam que se perde no vácuo, sem encontrar eco que lhe responda, a voz do amigo que chora o seu amigo!
Jamais conheceram as puras e santas afeições os que pensam que tudo morre com o corpo; que o génio que iluminou o mundo com a sua vasta inteligência é uma combinação de matéria, que, como um sopro, se extingue para sempre; que do ser mais querido, de um pai, de uma mãe ou de um filho adorado não restará senão um pouco de pó que o vento fatalmente dispersará.
Como pode um homem de coração manter-se frio a essa ideia?
Como não o gela de terror a ideia de um aniquilamento absoluto e não lhe faz, ao menos, desejar que não seja assim?
Se até hoje a razão não lhe foi suficiente para afastar de seu espírito quaisquer dúvidas, aí está o Espiritismo a dissipar toda incerteza com relação ao futuro, por meio das provas materiais que dá da sobrevivência da alma e da existência dos seres de além-túmulo.
É por isso que em toda parte essas provas são acolhidas com alegria; a confiança renasce, pois o homem sabe, de agora em diante, que a vida terrena é apenas uma breve passagem que conduz a uma vida melhor; que seus trabalhos neste mundo não lhe ficam perdidos e que as mais santas afeições não se destroem sem mais esperanças. (5)
1. A reintegração do Espírito no além-túmulo
Há várias condições que favorecem a adaptação do Espírito ao mundo espiritual, mas todas elas estão subjugadas ao processo evolutivo, intelectual e moral, do desencarnado.
Vamos, então, analisar os principais factores favoráveis à adaptação do Espírito na moradia que passa a viver, antes que lhe ocorra, outra vez, nova reencarnação.
1.1 Condições do desligamento do perispírito do corpo físico
O Codificador considera que, conforme sejam as condições de desligamento do perispírito, a travessia de um plano para outro pode caracterizar, ou não, sofrimento ao Espírito.
Estabeleçamos em primeiro lugar, e como princípio geral, as quatro condições que se seguem, sem perder de vista que entre elas há uma infinidade de variantes:
1°) Se no momento em que se extingue a vida orgânica o desprendimento do perispírito fosse completo, a alma não sentiria absolutamente nada .
2°) Se nesse momento a coesão dos dois elementos estiver no auge de sua força, produz-se uma espécie de ruptura que reage dolorosamente sobre a alma.
3°) Se a coesão for fraca, a separação torna-se fácil e opera-se sem abalo.
4°) Se após a cessação completa da vida orgânica existirem ainda numerosos pontos de contacto entre o corpo e o perispírito, a alma poderá ressentir-se dos efeitos da decomposição do corpo até que esse laço se desfaça inteiramente.
Daí resulta que o sofrimento que acompanha a morte está subordinado à força adesiva que une o corpo ao perispírito; que tudo o que puder atenuar essa força e acelerar a rapidez do desprendimento, torna a passagem menos penosa; e, finalmente, que se o desprendimento se operar sem dificuldade, a alma deixará de experimentar qualquer sentimento desagradável. (6)
Dessa forma, “[…] a morte não é nem uma interrupção, nem a cessação da vida, mas uma transformação, sem solução de continuidade.” (4)
A adaptação do desencarnado no plano espiritual pode, contudo, não ocorrer de imediato, às vezes se revela marcada por angústias e tristezas, nem sempre relacionada às imperfeições morais do Espírito, propriamente ditas, mas em razão da desinformação ou ignorância a respeito da sobrevivência do Espírito ou das condições de vida após a morte do corpo físico.
Nesta situação, não se preparando adequadamente para a morte, a pessoa apresenta dificuldades de integração à realidade da qual faz parte agora.
A difusão das ideias espíritas pode, assim, reverter ou amenizar esse quadro.
Como é horrível a ideia do nada!
Como são de lastimar os que acreditam que se perde no vácuo, sem encontrar eco que lhe responda, a voz do amigo que chora o seu amigo!
Jamais conheceram as puras e santas afeições os que pensam que tudo morre com o corpo; que o génio que iluminou o mundo com a sua vasta inteligência é uma combinação de matéria, que, como um sopro, se extingue para sempre; que do ser mais querido, de um pai, de uma mãe ou de um filho adorado não restará senão um pouco de pó que o vento fatalmente dispersará.
Como pode um homem de coração manter-se frio a essa ideia?
Como não o gela de terror a ideia de um aniquilamento absoluto e não lhe faz, ao menos, desejar que não seja assim?
Se até hoje a razão não lhe foi suficiente para afastar de seu espírito quaisquer dúvidas, aí está o Espiritismo a dissipar toda incerteza com relação ao futuro, por meio das provas materiais que dá da sobrevivência da alma e da existência dos seres de além-túmulo.
É por isso que em toda parte essas provas são acolhidas com alegria; a confiança renasce, pois o homem sabe, de agora em diante, que a vida terrena é apenas uma breve passagem que conduz a uma vida melhor; que seus trabalhos neste mundo não lhe ficam perdidos e que as mais santas afeições não se destroem sem mais esperanças. (5)
1. A reintegração do Espírito no além-túmulo
Há várias condições que favorecem a adaptação do Espírito ao mundo espiritual, mas todas elas estão subjugadas ao processo evolutivo, intelectual e moral, do desencarnado.
Vamos, então, analisar os principais factores favoráveis à adaptação do Espírito na moradia que passa a viver, antes que lhe ocorra, outra vez, nova reencarnação.
1.1 Condições do desligamento do perispírito do corpo físico
O Codificador considera que, conforme sejam as condições de desligamento do perispírito, a travessia de um plano para outro pode caracterizar, ou não, sofrimento ao Espírito.
Estabeleçamos em primeiro lugar, e como princípio geral, as quatro condições que se seguem, sem perder de vista que entre elas há uma infinidade de variantes:
1°) Se no momento em que se extingue a vida orgânica o desprendimento do perispírito fosse completo, a alma não sentiria absolutamente nada .
2°) Se nesse momento a coesão dos dois elementos estiver no auge de sua força, produz-se uma espécie de ruptura que reage dolorosamente sobre a alma.
3°) Se a coesão for fraca, a separação torna-se fácil e opera-se sem abalo.
4°) Se após a cessação completa da vida orgânica existirem ainda numerosos pontos de contacto entre o corpo e o perispírito, a alma poderá ressentir-se dos efeitos da decomposição do corpo até que esse laço se desfaça inteiramente.
Daí resulta que o sofrimento que acompanha a morte está subordinado à força adesiva que une o corpo ao perispírito; que tudo o que puder atenuar essa força e acelerar a rapidez do desprendimento, torna a passagem menos penosa; e, finalmente, que se o desprendimento se operar sem dificuldade, a alma deixará de experimentar qualquer sentimento desagradável. (6)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
1.2 Estado de perturbação que acompanha a desencarnação
O estado de perturbação, directamente relacionado às condições de desligamento perispiritual, facilita ou dificulta a integração do Espírito no Além.
Assim, partindo do princípio de que a perturbação é facto normal que acompanha a desencarnação, a sua duração, contudo,
[…] é indeterminada [e pode] perdurar por tempo indeterminado, variando de algumas horas a alguns anos.
A proporção que se liberta, a alma encontra-se numa situação com- parável à de um homem que desperta de profundo sono; as ideias são confusas, vagas, incertas; vê como que através de um nevoeiro, aclarando-se a vista pouco a pouco e lhe despertando a memória e o conhecimento de si mesma.
Esse despertar, contudo, Bem diverso, conforme os indivíduos; nuns é claro é calmo e cheio de sensações deliciosas; noutros é repleto de terrores e de ansiedades, qual se fora horrível pesadelo. (7)
Nessa condições, se os laços que prendem o Espírito ao corpo forem frágeis, em decorrência do sentido que o desencarnante deu à existência pelo desencarnante, o desligamento não é demorado e, consequentemente, não é doloroso:
“[…] Há pessoas nas quais a coesão [perispiritual] é tão fraca que o desprendimento se opera por si mesmo, com a maior naturalidade.
O Espírito se separa do corpo como um fruto maduro que se desprende do seu caule.
É o caso das mortes calmas e de despertar pacífico.” (8)
1.3 Condições morais do Espírito
Assevera Allan Kardec que moralidade do desencarnante exerce peso fundamental no seu desligamento perispiritual, amenizando o processo de perturbação, fato que favorece a rápida adaptação no mundo dos Espíritos.
[…] estado moral é causa principal da maior ou menor facilidade de desprendimento a alma.
A afinidade entre o corpo e o perispírito é proporcional ao apego à matéria, atingindo o seu máximo no homem cujas preocupações se concentram exclusivamente na vida terrena e nos gozos materiais.
Tal afinidade é quase nula naqueles cujas almas, já depuradas, identificam-se por antecipação com a vida espiritual.
E uma vez que a lentidão e a dificuldade do desprendimento estão na razão do grau de pureza e desmaterialização da alma, depende de cada um de nós tornar fácil ou penoso, nós somente depende o tornar fácil ou penoso, agradável ou doloroso, esse desprendimento. […]. (9)
1.4 Condições relacionadas ao género de morte
O tipo de desencarnação que conduz à morte do corpo físico exerce influência no processo e adaptação no plano espiritual.
Nos casos […] de morte natural — a que resulta da extinção das forças vitais por velhice ou doença resultante da extinção das forças vitais por velhice ou doença — o desprendimento opera-se gradualmente; para o homem cuja alma se desmaterializou e cujos pensamentos se elevam acima das coisas terrenas, o desprendimento quase se completa antes da morte real, isto é, enquanto o corpo ainda tem vida orgânica, o Espírito já penetra a vida espiritual, apenas ligado por elo tão frágil que se rompe com a última pancada do coração.
Nesta situação o Espírito pode já ter recuperado a sua lucidez, de forma a tornar-se testemunha consciente da extinção da vida do corpo, do qual se sente feliz por tê-lo deixado.
Para esse a perturbação é quase nula, ou antes, não passa de ligeiro sono calmo, do qual desperta com indizível impressão de esperança e felicidade. (10)
Na morte violenta as condições não são exactamente as mesmas.
Como não houve nenhuma desagregação parcial capaz de levar a uma separação antecipada entre o corpo e o perispírito, a vida orgânica é subitamente aniquilada no auge de sua exuberância.
O estado de perturbação, directamente relacionado às condições de desligamento perispiritual, facilita ou dificulta a integração do Espírito no Além.
Assim, partindo do princípio de que a perturbação é facto normal que acompanha a desencarnação, a sua duração, contudo,
[…] é indeterminada [e pode] perdurar por tempo indeterminado, variando de algumas horas a alguns anos.
A proporção que se liberta, a alma encontra-se numa situação com- parável à de um homem que desperta de profundo sono; as ideias são confusas, vagas, incertas; vê como que através de um nevoeiro, aclarando-se a vista pouco a pouco e lhe despertando a memória e o conhecimento de si mesma.
Esse despertar, contudo, Bem diverso, conforme os indivíduos; nuns é claro é calmo e cheio de sensações deliciosas; noutros é repleto de terrores e de ansiedades, qual se fora horrível pesadelo. (7)
Nessa condições, se os laços que prendem o Espírito ao corpo forem frágeis, em decorrência do sentido que o desencarnante deu à existência pelo desencarnante, o desligamento não é demorado e, consequentemente, não é doloroso:
“[…] Há pessoas nas quais a coesão [perispiritual] é tão fraca que o desprendimento se opera por si mesmo, com a maior naturalidade.
O Espírito se separa do corpo como um fruto maduro que se desprende do seu caule.
É o caso das mortes calmas e de despertar pacífico.” (8)
1.3 Condições morais do Espírito
Assevera Allan Kardec que moralidade do desencarnante exerce peso fundamental no seu desligamento perispiritual, amenizando o processo de perturbação, fato que favorece a rápida adaptação no mundo dos Espíritos.
[…] estado moral é causa principal da maior ou menor facilidade de desprendimento a alma.
A afinidade entre o corpo e o perispírito é proporcional ao apego à matéria, atingindo o seu máximo no homem cujas preocupações se concentram exclusivamente na vida terrena e nos gozos materiais.
Tal afinidade é quase nula naqueles cujas almas, já depuradas, identificam-se por antecipação com a vida espiritual.
E uma vez que a lentidão e a dificuldade do desprendimento estão na razão do grau de pureza e desmaterialização da alma, depende de cada um de nós tornar fácil ou penoso, nós somente depende o tornar fácil ou penoso, agradável ou doloroso, esse desprendimento. […]. (9)
1.4 Condições relacionadas ao género de morte
O tipo de desencarnação que conduz à morte do corpo físico exerce influência no processo e adaptação no plano espiritual.
Nos casos […] de morte natural — a que resulta da extinção das forças vitais por velhice ou doença resultante da extinção das forças vitais por velhice ou doença — o desprendimento opera-se gradualmente; para o homem cuja alma se desmaterializou e cujos pensamentos se elevam acima das coisas terrenas, o desprendimento quase se completa antes da morte real, isto é, enquanto o corpo ainda tem vida orgânica, o Espírito já penetra a vida espiritual, apenas ligado por elo tão frágil que se rompe com a última pancada do coração.
Nesta situação o Espírito pode já ter recuperado a sua lucidez, de forma a tornar-se testemunha consciente da extinção da vida do corpo, do qual se sente feliz por tê-lo deixado.
Para esse a perturbação é quase nula, ou antes, não passa de ligeiro sono calmo, do qual desperta com indizível impressão de esperança e felicidade. (10)
Na morte violenta as condições não são exactamente as mesmas.
Como não houve nenhuma desagregação parcial capaz de levar a uma separação antecipada entre o corpo e o perispírito, a vida orgânica é subitamente aniquilada no auge de sua exuberância.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Nestas condições, o desprendimento só começa depois da morte e não pode completar-se rapidamente.
O Espírito, colhido de improviso, fica como que aturdido e sente, e pensa, e acredita-se vivo, prolongando-se esta ilusão até que compreenda a sua posição.
Este estado intermediário entre a vida corporal e a espiritual é um dos mais interessantes para ser estudado, porque apresenta o espectáculo singular de um Espírito, que julga material o seu corpo fluídico, experimentando ao mesmo tempo todas as sensações da vida orgânica. […]. (11)
Integrado à vida espiritual, o desencarnado prossegue a sua marcha evolutiva, desenvolvendo os aprendizados necessários, mantendo-se vinculado aos Espíritos que lhes são afins, os quais, por sua vez, fazem parte das diferentes organizações sociais (colónias, cidades, postos, organizações) existentes do além-túmulo.
A desencarnação não opera mudanças bruscas, razão porque nas “[…] Esferas mais próximas do planeta, as almas desencarnadas conservam as características que lhes eram mais agradáveis nas actividades da existência material […]”. (12)
Na verdade, aqui como no plano espiritual, o estado de felicidade e infelicidade encontra-se no próprio Espírito, em razão das suas escolhas, crenças e interesses.
Assim, no plano espiritual há diferentes tipos de moradas, estabelecidas em decorrência das afinidades e simpatias espirituais dos seus habitantes.
Os Espíritos moralmente esclarecidos têm trânsito livre nas diferentes organizações, onde actuam como instrumento de auxílio aos que sofrem.
Pondera Léon Denis que os “[…] Espíritos inferiores, sobrecarregados pela densidade de seus fluidos, ficam ligados ao mundo onde viveram, circulando em sua atmosfera ou envolvendo-se entre os seres humanos [encarnados].” (13)
Argumenta, também, que as alegrias e as percepções do Espírito não procedem do meio que ele ocupa, mas de sua disposições pessoais e dos progressos realizados.
Embora com o perispírito opaco e envolto em trevas, o Espírito atrasado pode encontrar-se com a alma radiante cujo invólucro subtil se presta às delicadas sensações, às mais extensas vibrações.
Cada um traz em si sua glória ou sua miséria.
A condição do Espírito na vida de além-túmulo, sua elevação, sua felicidade, tudo depende da respectiva faculdade e sentir e de perceber, que é sempre proporcional ao seu grau evolutivo.
[…] As almas colocam-se e agrupam-se no espaço segundo o grau de pureza do seu respectivo invólucro [perispiritual]; a condição do Espírito está em relação directa com a sua constituição fluídica, que é a própria obra, a resultante do seu passado e de todos os seus trabalhos.
Determinando a sua própria situação, acham, depois, a recompensa que merecem. […]. (14)
Como a maioria dos Espíritos que integra o plano espiritual terrestre re- tornará à reencarnação, por inúmeras vezes, até que alcance o nível evolutivo de Espírito puro — patamar dos que só reencarnam na Terra se quiser — são classificados de Espíritos Errantes.
A palavra “errante” — , utilizada por Kardec (O Livro dos Espíritos, questão 226) para designar o Espírito que ainda precisa reencarnar — , causa, às vezes, algumas dúvidas.
Assim, importa considerar que errante, do francês errant, significa, neste contexto, o que não é fixo, o que vagueia.
O estado de erraticidade cessa quando o Espírito atinge o estágio da Perfeição Moral, tornando-se Espírito puro.
Nesta situação, ele não é mais considerado errante, pois não precisar reencarnar no planeta a que se encontra filiado, pois já alcançou o nível de conhecimento, moral e intelectual, que este mundo comporta.
Poderá, então, renascer em outro orbe planetário, prosseguindo em sua macha evolutiva.
A duração da erraticidade é extremamente variável, sendo mais ou menos prolongada conforme o nível evolutivo de cada Espírito.
Sabe-se, porém, que os Espíritos imperfeitos renascem mais vezes.
O Espírito, colhido de improviso, fica como que aturdido e sente, e pensa, e acredita-se vivo, prolongando-se esta ilusão até que compreenda a sua posição.
Este estado intermediário entre a vida corporal e a espiritual é um dos mais interessantes para ser estudado, porque apresenta o espectáculo singular de um Espírito, que julga material o seu corpo fluídico, experimentando ao mesmo tempo todas as sensações da vida orgânica. […]. (11)
Integrado à vida espiritual, o desencarnado prossegue a sua marcha evolutiva, desenvolvendo os aprendizados necessários, mantendo-se vinculado aos Espíritos que lhes são afins, os quais, por sua vez, fazem parte das diferentes organizações sociais (colónias, cidades, postos, organizações) existentes do além-túmulo.
A desencarnação não opera mudanças bruscas, razão porque nas “[…] Esferas mais próximas do planeta, as almas desencarnadas conservam as características que lhes eram mais agradáveis nas actividades da existência material […]”. (12)
Na verdade, aqui como no plano espiritual, o estado de felicidade e infelicidade encontra-se no próprio Espírito, em razão das suas escolhas, crenças e interesses.
Assim, no plano espiritual há diferentes tipos de moradas, estabelecidas em decorrência das afinidades e simpatias espirituais dos seus habitantes.
Os Espíritos moralmente esclarecidos têm trânsito livre nas diferentes organizações, onde actuam como instrumento de auxílio aos que sofrem.
Pondera Léon Denis que os “[…] Espíritos inferiores, sobrecarregados pela densidade de seus fluidos, ficam ligados ao mundo onde viveram, circulando em sua atmosfera ou envolvendo-se entre os seres humanos [encarnados].” (13)
Argumenta, também, que as alegrias e as percepções do Espírito não procedem do meio que ele ocupa, mas de sua disposições pessoais e dos progressos realizados.
Embora com o perispírito opaco e envolto em trevas, o Espírito atrasado pode encontrar-se com a alma radiante cujo invólucro subtil se presta às delicadas sensações, às mais extensas vibrações.
Cada um traz em si sua glória ou sua miséria.
A condição do Espírito na vida de além-túmulo, sua elevação, sua felicidade, tudo depende da respectiva faculdade e sentir e de perceber, que é sempre proporcional ao seu grau evolutivo.
[…] As almas colocam-se e agrupam-se no espaço segundo o grau de pureza do seu respectivo invólucro [perispiritual]; a condição do Espírito está em relação directa com a sua constituição fluídica, que é a própria obra, a resultante do seu passado e de todos os seus trabalhos.
Determinando a sua própria situação, acham, depois, a recompensa que merecem. […]. (14)
Como a maioria dos Espíritos que integra o plano espiritual terrestre re- tornará à reencarnação, por inúmeras vezes, até que alcance o nível evolutivo de Espírito puro — patamar dos que só reencarnam na Terra se quiser — são classificados de Espíritos Errantes.
A palavra “errante” — , utilizada por Kardec (O Livro dos Espíritos, questão 226) para designar o Espírito que ainda precisa reencarnar — , causa, às vezes, algumas dúvidas.
Assim, importa considerar que errante, do francês errant, significa, neste contexto, o que não é fixo, o que vagueia.
O estado de erraticidade cessa quando o Espírito atinge o estágio da Perfeição Moral, tornando-se Espírito puro.
Nesta situação, ele não é mais considerado errante, pois não precisar reencarnar no planeta a que se encontra filiado, pois já alcançou o nível de conhecimento, moral e intelectual, que este mundo comporta.
Poderá, então, renascer em outro orbe planetário, prosseguindo em sua macha evolutiva.
A duração da erraticidade é extremamente variável, sendo mais ou menos prolongada conforme o nível evolutivo de cada Espírito.
Sabe-se, porém, que os Espíritos imperfeitos renascem mais vezes.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126737
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Ante tais argumentações, um facto se destaca dos demais: a necessidade premente de nos prepararmos adequadamente para a desencarnação e para a experiência em outra dimensão da vida.
Eis como Emmanuel fecha essa questão da reintegração do Espírito na nova realidade, após a morte do veículo somático, com sabedoria e simplicidade: (15)
A alma desencarnada procura naturalmente as actividades que lhe eram predilectas nos círculos da vida material, obedecendo aos laços afins, tal qual se verifica nas sociedades do vosso mundo.
As vossas cidades não se encontram repletas de associações, de grémios, de classes inteiras que se reúnem e se sindicalizam para determinados fins, conjugando idênticos interesses de vários indivíduos?
Aí, não se abraçam os agiotas, os políticos, os comerciantes, os sacerdotes, objectivando cada grupo a defesa dos seus interesses próprios?
O homem desencarnado procura ansiosamente, no Espaço, as aglomerações afins com o seu pensamento, de modo a continuar o mesmo género de vida abandonado na Terra, mas, tratando-se de criaturas apaixonadas e viciosas, a sua mente reencontrará as obsessões de materialidade, quais as do dinheiro, do álcool, etc., obsessões que se tornam o seu martírio moral de cada hora, nas esferas mais próximas da Terra.Daí a necessidade de encararmos todas as nossas actividades no mundo como tarefa de preparação para a vida espiritual, sendo indispensável à nossa felicidade, além do sepulcro, que tenhamos um coração sempre puro.
Referências:
1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008, questão 85, p. 120.
2. Idem - O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Capítulo XXIII, item 8, p. 419.
3. Idem - O Céu e o Inferno. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Segunda parte. Capítulo I, item 14, 227.
4. Idem - O Evangelho segundo o Espiritismo. Op. Cit. Introdução IV, item XI, p. 50.
5. Idem - Capítulo XXVIII, item 62, p. 527-528.
6. Idem - O Céu e o Inferno. Op. Cit. Segunda parte. Op. Cit. Capítulo I, item 5, p. 221-222.
7. Idem, ibidem, Item 6, p. 222.
8. Idem, ibidem, Item 7, p. 223.
9. Idem, ibidem, Item 8, p. 223.
10. Idem, ibidem, Item 9, p. 224.
11.Idem, ibidem, Item 12, p. 225-226.
12. XAVIER, Francisco Cândido. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. especial. Rio de Janeiro: FEB, 2008, pergunta 160, p. 128.
13. DENIS, Léon. Depois da morte: exposição da doutrina dos Espíritos. 1ª edição especial. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Parte quarta, Capítulo XXXIII, p. 285.
14. Idem, ibidem, p. 285-287.
15. XAVIER, Francisco Cândido. O consolador. Op. Cit., pergunta 148, p.119 120.
EADE — Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita — Religião à luz do Espiritismo - TOMO III — ESPIRITISMO, O CONSOLADOR PROMETIDO POR JESUS - Módulo II — A Morte e seus Mistérios.
§.§.§- Ave sem Ninho
Eis como Emmanuel fecha essa questão da reintegração do Espírito na nova realidade, após a morte do veículo somático, com sabedoria e simplicidade: (15)
A alma desencarnada procura naturalmente as actividades que lhe eram predilectas nos círculos da vida material, obedecendo aos laços afins, tal qual se verifica nas sociedades do vosso mundo.
As vossas cidades não se encontram repletas de associações, de grémios, de classes inteiras que se reúnem e se sindicalizam para determinados fins, conjugando idênticos interesses de vários indivíduos?
Aí, não se abraçam os agiotas, os políticos, os comerciantes, os sacerdotes, objectivando cada grupo a defesa dos seus interesses próprios?
O homem desencarnado procura ansiosamente, no Espaço, as aglomerações afins com o seu pensamento, de modo a continuar o mesmo género de vida abandonado na Terra, mas, tratando-se de criaturas apaixonadas e viciosas, a sua mente reencontrará as obsessões de materialidade, quais as do dinheiro, do álcool, etc., obsessões que se tornam o seu martírio moral de cada hora, nas esferas mais próximas da Terra.Daí a necessidade de encararmos todas as nossas actividades no mundo como tarefa de preparação para a vida espiritual, sendo indispensável à nossa felicidade, além do sepulcro, que tenhamos um coração sempre puro.
Referências:
1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008, questão 85, p. 120.
2. Idem - O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Capítulo XXIII, item 8, p. 419.
3. Idem - O Céu e o Inferno. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Segunda parte. Capítulo I, item 14, 227.
4. Idem - O Evangelho segundo o Espiritismo. Op. Cit. Introdução IV, item XI, p. 50.
5. Idem - Capítulo XXVIII, item 62, p. 527-528.
6. Idem - O Céu e o Inferno. Op. Cit. Segunda parte. Op. Cit. Capítulo I, item 5, p. 221-222.
7. Idem, ibidem, Item 6, p. 222.
8. Idem, ibidem, Item 7, p. 223.
9. Idem, ibidem, Item 8, p. 223.
10. Idem, ibidem, Item 9, p. 224.
11.Idem, ibidem, Item 12, p. 225-226.
12. XAVIER, Francisco Cândido. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. especial. Rio de Janeiro: FEB, 2008, pergunta 160, p. 128.
13. DENIS, Léon. Depois da morte: exposição da doutrina dos Espíritos. 1ª edição especial. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Parte quarta, Capítulo XXXIII, p. 285.
14. Idem, ibidem, p. 285-287.
15. XAVIER, Francisco Cândido. O consolador. Op. Cit., pergunta 148, p.119 120.
EADE — Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita — Religião à luz do Espiritismo - TOMO III — ESPIRITISMO, O CONSOLADOR PROMETIDO POR JESUS - Módulo II — A Morte e seus Mistérios.
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A MARAVILHOSA "MEDIUNIDADE DE PSICOGRAFIA"
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É a mediunidade pela qual os Espíritos influenciam a pessoa, levando-a a escrever.
Os que a possuem são denominados médiuns escreventes ou psicógrafos.
- É o mais simples, mais cómodo e, sobretudo, mais completo de todos os meios de comunicação.
- Não pode ser alterada e não fica na dependência da memória ou da interpretação dos participantes da reunião (como no caso da mensagem oral).
- A análise e a crítica às mensagens se torna mais fácil, permite um estudo acurado da mensagem, quanto ao estilo, ao conteúdo, às ideias; podendo ser comparada com outras ditadas anteriormente pelo mesmo espírito.
O Mentor Espiritual responsável pela preparação do fenómeno da psicografia, aproxima-se do médium e aplica-lhe forças magnéticas sobre o seu chacra coronário, que sensibiliza e activa a glândula pineal fazendo-a produzir um hormónio chamado melatonina.
A melatonina interage com os neurónios tendo um efeito sedativo.
Em seguida a melatonina é direccionada para a parte do córtex cerebral responsável pela coordenação motora e que vai ficar sob seu efeito, ou seja, sedada.
Assim, o médium perde o comando sobre os órgãos da coordenação motora, permitindo que outro espírito se ligue a este sistema sensório e o utilize.
Em seguida, os espíritos auxiliares aproximam o espírito que irá se manifestar pela psicografia e fazem a ligação perispiritual aos órgãos sensórios do movimento dos braços do médium, isto ocorre através do chacra Umeral.
O espírito comunicante temporariamente apossa-se dos gânglios nervosos à altura da omoplata do médium, apropriando-se de seu mundo sensório, conseguindo, assim, se expressar através da escrita.
CLASSIFICAÇÃO: Intuitivo, Semi-mecânico e Mecânico:
INTUITIVO:
Os médiuns intuitivos não abandonam o corpo físico no momento em que escrevem as mensagens dos espíritos.
Neste caso o espírito não actua sobre a mão para movê-la, actua sobre a alma do médium, identificando-se com ela e lhe transmite suas ideias e vontade.
O médium capta as ideias e vontade do espírito e voluntariamente escreve, tem conhecimento, portanto, antes de escrever; mas o que escreve não é seu, age como um interprete, que para transmitir o pensamento precisa compreendê-lo, apropriar-se dele e traduzi-lo.
O pensamento não é seu apenas lhe atravessa o cérebro.
O médium recebe o pensamento do espírito e posteriormente passa para o papel; no início o médium confunde com seu próprio pensamento; as mensagens às vezes estrapolam o conhecimento do médium.
O conhecimento da mensagem precede a escrita
SEMI-MECÂNICO:
Os médiuns semi-mecânicos não abandonam o corpo físico no momento em que escrevem as mensagens dos espíritos.
O espírito actua sobre a mão do médium dando algum impulso,
O médium semi-mecânico participa tanto da mediunidade mecânica como da intuitiva, pois escreve recebendo parte do pensamento dos espíritos pela comunicação e contacto perispiritual, ao mesmo tempo em que outra parte é articulada pelos comunicantes independente da sua vontade.
O médium não perde o controle da mão, mas sente que ela recebe uma espécie de impulsão.
O médium semi-mecânico tem consciência do que escreve, à medida que as palavras vão sendo escritas, esse.
Conhecimento parcial é daquilo que atravessa-lhe o cérebro perispiritual; no entanto passa a ignorar os trechos que lhe são escritos mecanicamente sem fluir-lhe pelo cérebro físico.
O conhecimento da mensagem é durante a escrita.
MECÂNICOS:
Os médiuns mecânicos não abandonam o corpo físico no momento em que escrevem as mensagens dos espíritos.
O espírito desencarnado actua sobre gânglios nervosos à altura da omoplata; ali ele conecta-se e pode actuar facilmente nos nervos motores dos braços e das mãos do médium, através do chacra Umeral.
Dessa forma o espírito actua directamente sobre a mão do médium, impulsionando-a.
Esse impulso independe da vontade do médium (enquanto o espírito tem alguma coisa a escrever, movimenta a mão do médium sem interrupção).
Certos médiuns mecânicos chegam a trabalhar com ambas as mãos ao mesmo tempo e sob a acção simultânea de duas entidades.
E em condições excepcionais, o médium ainda pode palestrar com os presentes sobre assunto completamente diferente do que psicografa.
Nesse caso o espírito comunicante consegue escrever na forma que era peculiar na vida física.
O médium não sabe o que sua mão escreve; somente depois, ao ler é que vai tomar conhecimento da mensagem.
A escrita mecânica costuma ser célere, muito rápida.
O conhecimento da mensagem é posterior a escrita.
§.§.§- Ave sem Ninho
É a mediunidade pela qual os Espíritos influenciam a pessoa, levando-a a escrever.
Os que a possuem são denominados médiuns escreventes ou psicógrafos.
- É o mais simples, mais cómodo e, sobretudo, mais completo de todos os meios de comunicação.
- Não pode ser alterada e não fica na dependência da memória ou da interpretação dos participantes da reunião (como no caso da mensagem oral).
- A análise e a crítica às mensagens se torna mais fácil, permite um estudo acurado da mensagem, quanto ao estilo, ao conteúdo, às ideias; podendo ser comparada com outras ditadas anteriormente pelo mesmo espírito.
O Mentor Espiritual responsável pela preparação do fenómeno da psicografia, aproxima-se do médium e aplica-lhe forças magnéticas sobre o seu chacra coronário, que sensibiliza e activa a glândula pineal fazendo-a produzir um hormónio chamado melatonina.
A melatonina interage com os neurónios tendo um efeito sedativo.
Em seguida a melatonina é direccionada para a parte do córtex cerebral responsável pela coordenação motora e que vai ficar sob seu efeito, ou seja, sedada.
Assim, o médium perde o comando sobre os órgãos da coordenação motora, permitindo que outro espírito se ligue a este sistema sensório e o utilize.
Em seguida, os espíritos auxiliares aproximam o espírito que irá se manifestar pela psicografia e fazem a ligação perispiritual aos órgãos sensórios do movimento dos braços do médium, isto ocorre através do chacra Umeral.
O espírito comunicante temporariamente apossa-se dos gânglios nervosos à altura da omoplata do médium, apropriando-se de seu mundo sensório, conseguindo, assim, se expressar através da escrita.
CLASSIFICAÇÃO: Intuitivo, Semi-mecânico e Mecânico:
INTUITIVO:
Os médiuns intuitivos não abandonam o corpo físico no momento em que escrevem as mensagens dos espíritos.
Neste caso o espírito não actua sobre a mão para movê-la, actua sobre a alma do médium, identificando-se com ela e lhe transmite suas ideias e vontade.
O médium capta as ideias e vontade do espírito e voluntariamente escreve, tem conhecimento, portanto, antes de escrever; mas o que escreve não é seu, age como um interprete, que para transmitir o pensamento precisa compreendê-lo, apropriar-se dele e traduzi-lo.
O pensamento não é seu apenas lhe atravessa o cérebro.
O médium recebe o pensamento do espírito e posteriormente passa para o papel; no início o médium confunde com seu próprio pensamento; as mensagens às vezes estrapolam o conhecimento do médium.
O conhecimento da mensagem precede a escrita
SEMI-MECÂNICO:
Os médiuns semi-mecânicos não abandonam o corpo físico no momento em que escrevem as mensagens dos espíritos.
O espírito actua sobre a mão do médium dando algum impulso,
O médium semi-mecânico participa tanto da mediunidade mecânica como da intuitiva, pois escreve recebendo parte do pensamento dos espíritos pela comunicação e contacto perispiritual, ao mesmo tempo em que outra parte é articulada pelos comunicantes independente da sua vontade.
O médium não perde o controle da mão, mas sente que ela recebe uma espécie de impulsão.
O médium semi-mecânico tem consciência do que escreve, à medida que as palavras vão sendo escritas, esse.
Conhecimento parcial é daquilo que atravessa-lhe o cérebro perispiritual; no entanto passa a ignorar os trechos que lhe são escritos mecanicamente sem fluir-lhe pelo cérebro físico.
O conhecimento da mensagem é durante a escrita.
MECÂNICOS:
Os médiuns mecânicos não abandonam o corpo físico no momento em que escrevem as mensagens dos espíritos.
O espírito desencarnado actua sobre gânglios nervosos à altura da omoplata; ali ele conecta-se e pode actuar facilmente nos nervos motores dos braços e das mãos do médium, através do chacra Umeral.
Dessa forma o espírito actua directamente sobre a mão do médium, impulsionando-a.
Esse impulso independe da vontade do médium (enquanto o espírito tem alguma coisa a escrever, movimenta a mão do médium sem interrupção).
Certos médiuns mecânicos chegam a trabalhar com ambas as mãos ao mesmo tempo e sob a acção simultânea de duas entidades.
E em condições excepcionais, o médium ainda pode palestrar com os presentes sobre assunto completamente diferente do que psicografa.
Nesse caso o espírito comunicante consegue escrever na forma que era peculiar na vida física.
O médium não sabe o que sua mão escreve; somente depois, ao ler é que vai tomar conhecimento da mensagem.
A escrita mecânica costuma ser célere, muito rápida.
O conhecimento da mensagem é posterior a escrita.
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COMO OCORRE A PSICOGRAFIA, OU SEJA A ESCRITA DOS ESPÍRITOS.
A psicografia é a mediunidade pela qual os espíritos influenciam a pessoa, levando-a a escrever.
Os que a possuem são denominados médiuns escreventes ou psicógrafos.
Uma das vantagens da psicografia é ser o mais simples, cómodo e, sobretudo, completo de todos os meios de comunicação.
Outra vantagem é que não pode ser alterada e não fica na dependência da memória ou da interpretação dos participantes da reunião (como no caso da mensagem oral).
Além disso, a análise e a crítica às mensagens se torna mais fácil, permitindo um estudo acurado da mensagem quanto ao estilo, ao conteúdo e às ideias.
Pode ainda ser comparada com outras ditadas anteriormente pelo mesmo espírito.
Fluido Vital
O fluido vital ou electricidade biológica, como é classificada pela medicina académica, escoa-se facilmente pelo corpo humano através da rede nervosa, principalmente pelas pontas dos dedos e cabelos, na forma de energia dinâmica em dispersão ou "fuga" pelas pontas.
Os plexos nervosos são fontes de fluido vital armazenado, constituindo-se de reservas energéticas que, a qualquer momento, transformam-se em energia dinâmica, fazendo a conexão dos órgãos físicos e as suas respectivas contra-partes ou matizes situadas no perispírito, que são extremamente sensíveis à actuação de espíritos desencarnados.
Quando o médium conserva maior potencial de carga magnética em torno dos plexos nervosos, ele também oferece melhor ensejo para os desencarnados accionarem os seus nervos motores e, assim, identificarem-se mais facilmente por suas características individuais.
O médium mecânico é mais apropriado para identificação dos desencarnados, pois a seiva magnética que acumula nos plexos nervosos transforma-se em alavanca eficiente para os desencarnados comandarem os nervos motores dos braços e, desta maneira, exporem fielmente suas ideias e escreverem de forma idêntica à que usavam em sua vida física.
Mas o médium semi-mecânico vê-se obrigado a preencher intuitivamente todos os truncamentos ou vazios de suas comunicações, motivo pelo qual ele tem consciência perfeita de quase tudo o que escreve, embora o faça de modo semi-mecânico.
Quando lhe desaparecem os impulsos da mão na escrita mecânica, ele prossegue o comunicado passando a "ouvir" intuitivamente seus comunicantes, que ora escrevem directamente, ora o fazem pelo ajuste perispiritual.
Classificação da psicografia
Conforme a mecânica do processo mediúnico, os médiuns psicógrafos podem ser classificados em três tipos: intuitivo, semi-mecânico e mecânico.
Intuitivo
Representando 70% dos médiuns psicógrafos, o médium intuitivo não abandona o corpo físico no momento em que escreve as mensagens dos espíritos.
Neste caso, o espírito não actua sobre a mão para movê-la, actua sobre a alma do médium, identificando-se com ela e lhe transmitindo suas ideias e vontades.
O médium as capta e, voluntariamente, escreve.
Portanto, tem conhecimento antecipado, mas o que escreve não é seu.
Age como um intérprete que, para transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo, apropriar-se dele e traduzi-lo.
O pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro.
No início, o médium confunde com seu próprio pensamento e as mensagens, às vezes, extrapolam o conhecimento do médium.
Os que a possuem são denominados médiuns escreventes ou psicógrafos.
Uma das vantagens da psicografia é ser o mais simples, cómodo e, sobretudo, completo de todos os meios de comunicação.
Outra vantagem é que não pode ser alterada e não fica na dependência da memória ou da interpretação dos participantes da reunião (como no caso da mensagem oral).
Além disso, a análise e a crítica às mensagens se torna mais fácil, permitindo um estudo acurado da mensagem quanto ao estilo, ao conteúdo e às ideias.
Pode ainda ser comparada com outras ditadas anteriormente pelo mesmo espírito.
Fluido Vital
O fluido vital ou electricidade biológica, como é classificada pela medicina académica, escoa-se facilmente pelo corpo humano através da rede nervosa, principalmente pelas pontas dos dedos e cabelos, na forma de energia dinâmica em dispersão ou "fuga" pelas pontas.
Os plexos nervosos são fontes de fluido vital armazenado, constituindo-se de reservas energéticas que, a qualquer momento, transformam-se em energia dinâmica, fazendo a conexão dos órgãos físicos e as suas respectivas contra-partes ou matizes situadas no perispírito, que são extremamente sensíveis à actuação de espíritos desencarnados.
Quando o médium conserva maior potencial de carga magnética em torno dos plexos nervosos, ele também oferece melhor ensejo para os desencarnados accionarem os seus nervos motores e, assim, identificarem-se mais facilmente por suas características individuais.
O médium mecânico é mais apropriado para identificação dos desencarnados, pois a seiva magnética que acumula nos plexos nervosos transforma-se em alavanca eficiente para os desencarnados comandarem os nervos motores dos braços e, desta maneira, exporem fielmente suas ideias e escreverem de forma idêntica à que usavam em sua vida física.
Mas o médium semi-mecânico vê-se obrigado a preencher intuitivamente todos os truncamentos ou vazios de suas comunicações, motivo pelo qual ele tem consciência perfeita de quase tudo o que escreve, embora o faça de modo semi-mecânico.
Quando lhe desaparecem os impulsos da mão na escrita mecânica, ele prossegue o comunicado passando a "ouvir" intuitivamente seus comunicantes, que ora escrevem directamente, ora o fazem pelo ajuste perispiritual.
Classificação da psicografia
Conforme a mecânica do processo mediúnico, os médiuns psicógrafos podem ser classificados em três tipos: intuitivo, semi-mecânico e mecânico.
Intuitivo
Representando 70% dos médiuns psicógrafos, o médium intuitivo não abandona o corpo físico no momento em que escreve as mensagens dos espíritos.
Neste caso, o espírito não actua sobre a mão para movê-la, actua sobre a alma do médium, identificando-se com ela e lhe transmitindo suas ideias e vontades.
O médium as capta e, voluntariamente, escreve.
Portanto, tem conhecimento antecipado, mas o que escreve não é seu.
Age como um intérprete que, para transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo, apropriar-se dele e traduzi-lo.
O pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro.
No início, o médium confunde com seu próprio pensamento e as mensagens, às vezes, extrapolam o conhecimento do médium.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Semi-mecânico
Os médiuns semi-mecânicos, que representam 28% dos médiuns psicógrafos, também não abandonam o corpo físico ao escreverem as mensagens.
O espírito actua sobre a mão do médium, que não perde o controle desta, mas recebe uma espécie de impulsão.
O médium participa tanto da mediunidade mecânica como da intuitiva, pois escreve recebendo parte do pensamento dos espíritos pela comunicação e contacto perispiritual, ao mesmo tempo em que outra parte é articulada pelos comunicantes, independentemente de sua vontade.
Os semi-mecânicos têm consciência do que escrevem à medida que as palavras vão sendo escritas.
O médium tem um conhecimento parcial daquilo que lhe atravessa o cérebro perispiritual, mas passa a ignorar os trechos que lhe são escritos mecanicamente, sem fluir pelo cérebro físico.
Mecânico.
Caso raro entre os médiuns psicógrafos (2%), os médiuns mecânicos, a exemplo dos outros dois tipos, não abandonam o corpo físico no momento de escrever as mensagens.
O espírito desencarnado actua sobre gânglios nervosos à altura do omoplata e, dessa forma, age directamente sobre a mão do médium, impulsionando-a.
Esse impulso independe da vontade do médium, ou seja, enquanto o espírito tem alguma coisa a escrever, movimenta a mão do médium sem interrupção.
Certos médiuns mecânicos chegam a trabalhar com ambas as mãos ao mesmo tempo e sob a acção simultânea de duas entidades.
E em condições excepcionais, o médium ainda pode palestrar com os presentes sobre assunto completamente diferente do que psicografa.
Nesse caso, o espírito comunicante consegue escrever na forma que era peculiar na vida física.
O médium mecânico não sabe o que sua mão escreve.
Somente depois, ao ler, é que ele vai tomar conhecimento da mensagem.
A escrita mecânica costuma ser célere, muito rápida.
Mecanismo mediúnico da psicografia
O mentor espiritual responsável pela preparação do fenómeno da psicografia aproxima-se do médium e lhe aplica forças magnéticas sobre seu chacra coronário, que sensibiliza e activa a glândula pineal, fazendo-a produzir um hormónio chamado melatonina.
A melatonina interage com os neurónios, tendo um efeito sedativo.
Em seguida, a melatonina é direccionada para a parte do córtex cerebral responsável pela coordenação motora, que vai ficar sob seu efeito, ou seja, sedada.
Assim, o médium perde o comando sobre os órgãos da coordenação motora, permitindo que outro espírito se ligue a este sistema sensitivo e o utilize.
Depois, os espíritos auxiliares aproximam o espírito que irá se manifestar pela psicografia e fazem a ligação perispiritual aos órgãos sensoriais do movimento dos braços do médium, através do chacra Umeral.
O espírito comunicante temporariamente se apossa dos gânglios nervosos à altura do omoplata do médium, apropriando-se de seu mundo sensitivo e conseguindo se expressar pela escrita.
Médiuns polígrafos
Incluem-se nesta forma de mediunidade os casos de poligrafia, que é o chamado dom de mudar a escrita conforme o espírito que se comunica ou a reprodução da escrita que o espírito tinha em vida.
O primeiro tipo de fenómeno é mais comum, enquanto que o segundo, a identidade da escrita, é mais raro.
Os médiuns semi-mecânicos, que representam 28% dos médiuns psicógrafos, também não abandonam o corpo físico ao escreverem as mensagens.
O espírito actua sobre a mão do médium, que não perde o controle desta, mas recebe uma espécie de impulsão.
O médium participa tanto da mediunidade mecânica como da intuitiva, pois escreve recebendo parte do pensamento dos espíritos pela comunicação e contacto perispiritual, ao mesmo tempo em que outra parte é articulada pelos comunicantes, independentemente de sua vontade.
Os semi-mecânicos têm consciência do que escrevem à medida que as palavras vão sendo escritas.
O médium tem um conhecimento parcial daquilo que lhe atravessa o cérebro perispiritual, mas passa a ignorar os trechos que lhe são escritos mecanicamente, sem fluir pelo cérebro físico.
Mecânico.
Caso raro entre os médiuns psicógrafos (2%), os médiuns mecânicos, a exemplo dos outros dois tipos, não abandonam o corpo físico no momento de escrever as mensagens.
O espírito desencarnado actua sobre gânglios nervosos à altura do omoplata e, dessa forma, age directamente sobre a mão do médium, impulsionando-a.
Esse impulso independe da vontade do médium, ou seja, enquanto o espírito tem alguma coisa a escrever, movimenta a mão do médium sem interrupção.
Certos médiuns mecânicos chegam a trabalhar com ambas as mãos ao mesmo tempo e sob a acção simultânea de duas entidades.
E em condições excepcionais, o médium ainda pode palestrar com os presentes sobre assunto completamente diferente do que psicografa.
Nesse caso, o espírito comunicante consegue escrever na forma que era peculiar na vida física.
O médium mecânico não sabe o que sua mão escreve.
Somente depois, ao ler, é que ele vai tomar conhecimento da mensagem.
A escrita mecânica costuma ser célere, muito rápida.
Mecanismo mediúnico da psicografia
O mentor espiritual responsável pela preparação do fenómeno da psicografia aproxima-se do médium e lhe aplica forças magnéticas sobre seu chacra coronário, que sensibiliza e activa a glândula pineal, fazendo-a produzir um hormónio chamado melatonina.
A melatonina interage com os neurónios, tendo um efeito sedativo.
Em seguida, a melatonina é direccionada para a parte do córtex cerebral responsável pela coordenação motora, que vai ficar sob seu efeito, ou seja, sedada.
Assim, o médium perde o comando sobre os órgãos da coordenação motora, permitindo que outro espírito se ligue a este sistema sensitivo e o utilize.
Depois, os espíritos auxiliares aproximam o espírito que irá se manifestar pela psicografia e fazem a ligação perispiritual aos órgãos sensoriais do movimento dos braços do médium, através do chacra Umeral.
O espírito comunicante temporariamente se apossa dos gânglios nervosos à altura do omoplata do médium, apropriando-se de seu mundo sensitivo e conseguindo se expressar pela escrita.
Médiuns polígrafos
Incluem-se nesta forma de mediunidade os casos de poligrafia, que é o chamado dom de mudar a escrita conforme o espírito que se comunica ou a reprodução da escrita que o espírito tinha em vida.
O primeiro tipo de fenómeno é mais comum, enquanto que o segundo, a identidade da escrita, é mais raro.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Médiuns iletrados
Incluem-se nesta forma de mediunidade os médiuns que escrevem sem saber ler nem escrever no estado normal, mas que escrevem fluentemente quando em transe mediúnico.
Esse tipo de médium é mais raro que os demais, porque há maior dificuldade material a vencer.
Médiuns poliglotas ou xenoglotas
Nesta forma de mediunidade incluem-se os casos de xenoglossia, o chamado dom das línguas (xeno = estranha; glota/glossia = língua), tão interessantes e convincentes para os incrédulos.
Os médiuns poliglotas ou xenoglotas são os que têm a faculdade de falar ou escrever em línguas que lhe são desconhecidas ou até mesmo em dialectos já extintos no mundo.
Também são casos muito raros de existirem.
Directrizes de segurança
Os médiuns tem o dever de coibir o excesso de distúrbios da entidade comunicante.
Devem controlar o espírito que se comunica para que este lhe respeite a instrumentalidade, mesmo porque o espírito não entra no médium.
A comunicação é sempre através do perispírito, que vai ceder campo ao desencarnado.
Todavia, a directriz é do encarnado.
O médium deverá se ajustar ao esforço de vivenciar as lições evangélicas e se ater ao estudo, ao trabalho e à abnegação ao semelhante.
Mesmo médiuns inconscientes tem co-participação no fenómeno mediúnico.
Ao mesmo tempo, exercem a fiscalização e o controle, coibindo, quando devidamente educado, quaisquer abusos.
Para que um médium se torne seguro, um instrumento confiável, é necessário que evolua moral e intelectualmente, na razão que exercita sua faculdade.
Neófitos atraídos para a prática mediúnica ansiosos pelos fenómenos e os médiuns invigilantes respondem pelos desequilíbrios das manifestações mediúnicas.
Com o passar do tempo, os pesquisadores perceberam que as pranchetas e as tábuas usadas no início dos experimentos com a psicografia eram supérfluas.
Bastavam apenas o médium e a caneta.
O artigo e a imagem foram publicados na Revista Cristã de Espiritismo, edição especial 01.
§.§.§- Ave sem Ninho
Incluem-se nesta forma de mediunidade os médiuns que escrevem sem saber ler nem escrever no estado normal, mas que escrevem fluentemente quando em transe mediúnico.
Esse tipo de médium é mais raro que os demais, porque há maior dificuldade material a vencer.
Médiuns poliglotas ou xenoglotas
Nesta forma de mediunidade incluem-se os casos de xenoglossia, o chamado dom das línguas (xeno = estranha; glota/glossia = língua), tão interessantes e convincentes para os incrédulos.
Os médiuns poliglotas ou xenoglotas são os que têm a faculdade de falar ou escrever em línguas que lhe são desconhecidas ou até mesmo em dialectos já extintos no mundo.
Também são casos muito raros de existirem.
Directrizes de segurança
Os médiuns tem o dever de coibir o excesso de distúrbios da entidade comunicante.
Devem controlar o espírito que se comunica para que este lhe respeite a instrumentalidade, mesmo porque o espírito não entra no médium.
A comunicação é sempre através do perispírito, que vai ceder campo ao desencarnado.
Todavia, a directriz é do encarnado.
O médium deverá se ajustar ao esforço de vivenciar as lições evangélicas e se ater ao estudo, ao trabalho e à abnegação ao semelhante.
Mesmo médiuns inconscientes tem co-participação no fenómeno mediúnico.
Ao mesmo tempo, exercem a fiscalização e o controle, coibindo, quando devidamente educado, quaisquer abusos.
Para que um médium se torne seguro, um instrumento confiável, é necessário que evolua moral e intelectualmente, na razão que exercita sua faculdade.
Neófitos atraídos para a prática mediúnica ansiosos pelos fenómenos e os médiuns invigilantes respondem pelos desequilíbrios das manifestações mediúnicas.
Com o passar do tempo, os pesquisadores perceberam que as pranchetas e as tábuas usadas no início dos experimentos com a psicografia eram supérfluas.
Bastavam apenas o médium e a caneta.
O artigo e a imagem foram publicados na Revista Cristã de Espiritismo, edição especial 01.
§.§.§- Ave sem Ninho
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A CRIANÇA É O ESPÍRITO ETERNO QUE ORA REINICIA A SUA APRENDIZAGEM NO MUNDO
TRAZENDO CONSIGO AO RENASCER UMA BAGAGEM DE EXPERIÊNCIAS MULTI-MILENARES, MAS CARREGANDO TAMBÉM EM SI MESMA, O GERME DE SEU APERFEIÇOAMENTO.
Seu objectivo na Terra:
EVOLUIR, desenvolver sua potencialidade interior, compreender a sim mesma e ao mundo que a cerca, corrigir os erros cometidos no passado, superar os próprios defeitos, desenvolvendo assim, gradativamente, o germe da perfeição que carrega em sim mesma, como herança Divina.
"Ó espíritas! compreendei hoje o grande papel da Humanidade; compreendei que quando produzis um corpo, a alma que nele se encarna vem do espaço para progredir; sabei vossos deveres e colocai todo o vosso amor em aproximar essa alma de Deus:
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. XIV.9)
Em o Livro dos Espíritos, questão 132, observamos o mesmo ensinamento:
"Qual o objectivo da encarnação dos Espíritos?
R: - Deus lhes impõe a encarnação com o objectivo de fazê-los chegar à perfeição.
Para alguns é uma expiação, para outros é uma missão.
Todavia, para alcançarem essa perfeição, devem suportar todas as vicissitudes da existência corporal; nisto é que está a expiação (...)"
" A acção dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo, mas Deus, em sua sabedoria, quis que, por essa mesma ação, eles encontrassem um meio de progredir e de se aproximarem dele.
É assim que, por uma lei admirável de sua providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza."
Vejamos, pois, os ensinamentos que a Doutrina Espírita nos oferece, de forma segura e clara, através das obras de Kardec, sobre o espírito em sua nova fase evolutiva, ao reencarnar.
Os Espíritos nos ensinam que a união da alma ao corpo se inicia no momento da concepção, mas apenas se completa no nascimento.
"Em que momento a alma se une ao corpo?
- A união começa na concepção, mas não se completa senão no momento do nascimento.
Desde o momento da concepção, o Espírito designado para habitar tal corpo, a ele se liga por um laço fluídico que vai se apertando, cada vez mais, até que a criança nasça; o grito que se escapa, então da criança, anuncia que ela se encontra entre os vivos e servidores de Deus."
(O livro dos Espíritos - pgta. 344)
Os Espíritos nos ensinam também que desde o berço a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior:
"Desde o berço, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior; é a estudá-los que é preciso se aplicar; todos os males têm seu princípio no egoísmo e no orgulho; espreitai, pois, os menores sinais que revelem os germes desses vícios, e emprenhai-vos em combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas;
(...)" (O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. XIV.9)
Aprendemos também que as faculdades inerentes ao Espírito reencarnante somente se manifestam gradualmente, de acordo com o desenvolvimento dos órgãos.
"Ao nascer, o Espírito recobra imediatamente a plenitude de suas faculdades?
R.- Não, elas se desenvolvem gradualmente, de acordo com o desenvolvimento dos órgãos.
É para ele uma nova existência e é necessário que aprenda a se servir dos seus instrumento.
As ideias lhe tornam pouco a pouco, como um homem que sai do sono e se encontra em posição diferente da que tinha na véspera."
(O Livro dos Espíritos - pgta.352)
O mesmo ensinamento observamos em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VIII.4:
"A partir do nascimento, suas ideias retomam gradualmente impulso, à medida que se desenvolvem os órgãos; de onde se pode dizer que, durante os primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, porque as ideias que formam o fundo do seu carácter estão ainda adormecidas.
Durante o tempo em que seus instintos dormitam ele é mais flexível e, por isso mesmo, mais acessível às impressões que podem modificar sua natureza e fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa imposta aos pais."
Seu objectivo na Terra:
EVOLUIR, desenvolver sua potencialidade interior, compreender a sim mesma e ao mundo que a cerca, corrigir os erros cometidos no passado, superar os próprios defeitos, desenvolvendo assim, gradativamente, o germe da perfeição que carrega em sim mesma, como herança Divina.
"Ó espíritas! compreendei hoje o grande papel da Humanidade; compreendei que quando produzis um corpo, a alma que nele se encarna vem do espaço para progredir; sabei vossos deveres e colocai todo o vosso amor em aproximar essa alma de Deus:
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. XIV.9)
Em o Livro dos Espíritos, questão 132, observamos o mesmo ensinamento:
"Qual o objectivo da encarnação dos Espíritos?
R: - Deus lhes impõe a encarnação com o objectivo de fazê-los chegar à perfeição.
Para alguns é uma expiação, para outros é uma missão.
Todavia, para alcançarem essa perfeição, devem suportar todas as vicissitudes da existência corporal; nisto é que está a expiação (...)"
" A acção dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo, mas Deus, em sua sabedoria, quis que, por essa mesma ação, eles encontrassem um meio de progredir e de se aproximarem dele.
É assim que, por uma lei admirável de sua providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza."
Vejamos, pois, os ensinamentos que a Doutrina Espírita nos oferece, de forma segura e clara, através das obras de Kardec, sobre o espírito em sua nova fase evolutiva, ao reencarnar.
Os Espíritos nos ensinam que a união da alma ao corpo se inicia no momento da concepção, mas apenas se completa no nascimento.
"Em que momento a alma se une ao corpo?
- A união começa na concepção, mas não se completa senão no momento do nascimento.
Desde o momento da concepção, o Espírito designado para habitar tal corpo, a ele se liga por um laço fluídico que vai se apertando, cada vez mais, até que a criança nasça; o grito que se escapa, então da criança, anuncia que ela se encontra entre os vivos e servidores de Deus."
(O livro dos Espíritos - pgta. 344)
Os Espíritos nos ensinam também que desde o berço a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior:
"Desde o berço, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior; é a estudá-los que é preciso se aplicar; todos os males têm seu princípio no egoísmo e no orgulho; espreitai, pois, os menores sinais que revelem os germes desses vícios, e emprenhai-vos em combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas;
(...)" (O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. XIV.9)
Aprendemos também que as faculdades inerentes ao Espírito reencarnante somente se manifestam gradualmente, de acordo com o desenvolvimento dos órgãos.
"Ao nascer, o Espírito recobra imediatamente a plenitude de suas faculdades?
R.- Não, elas se desenvolvem gradualmente, de acordo com o desenvolvimento dos órgãos.
É para ele uma nova existência e é necessário que aprenda a se servir dos seus instrumento.
As ideias lhe tornam pouco a pouco, como um homem que sai do sono e se encontra em posição diferente da que tinha na véspera."
(O Livro dos Espíritos - pgta.352)
O mesmo ensinamento observamos em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VIII.4:
"A partir do nascimento, suas ideias retomam gradualmente impulso, à medida que se desenvolvem os órgãos; de onde se pode dizer que, durante os primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, porque as ideias que formam o fundo do seu carácter estão ainda adormecidas.
Durante o tempo em que seus instintos dormitam ele é mais flexível e, por isso mesmo, mais acessível às impressões que podem modificar sua natureza e fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa imposta aos pais."
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
A manifestação do Espírito necessita ser proporcional à fragilidade do corpinho infantil, como percebemos neste trecho:
"Seria preciso, aliás, que a actividade do princípio inteligente fosse proporcional à fraqueza do corpo que não poderia resistir a uma actividade muito grande do Espírito, assim como se vê entre as crianças muito precoces."
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. VIII-4)
Uma criança, pois, embora sendo um Espírito eterno, reencarnado, tem a manifestação de sua inteligência limitada, não possuindo a mesma intuição de um adulto.
Á medida em que os órgãos se desenvolvem, gradualmente sua bagagem interior começa a se manifestar.
"Quando ele é criança, é natural que os órgãos da inteligência, não estando desenvolvidos, não podem dar-lhe a intuição de um adulto.
Ele tem, com efeito, a inteligência muito limitada enquanto a idade faz amadurecer sua razão.
A perturbação que acompanha a reencarnação não cessa subitamente no momento de nascer; ela não se dissipa senão gradualmente com o desenvolvimento dos órgãos."
(O Livro dos Espíritos - pgta.380)
Kardec reforça a assertiva dos Espíritos com o comentário:
"Uma observação vem em apoio desta resposta: é que os sonhos, em uma criança, não têm carácter dos de um adulto; seu objecto é quase sempre pueril, o que é indício da natureza das preocupações do Espírito."
O objectivo do Espírito ao reencarnar é se aperfeiçoar e a fase infantil é a mais propícia à acção educativa.
" O Espírito se encarnando para se aperfeiçoar, é mais acessível, durante esse período, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual, devem contribuir aqueles que estão encarregados da sua educação."
(O Livro dos Espíritos - pgta. 383)
Os ensinamentos dos Espíritos são claros:
O homem é um ser perfectível, carregando em si o germe de seu aperfeiçoamento.
O Espírito reencarna para se aperfeiçoar, evoluir.
A união da alma e do corpo se inicia na concepção e se completa no nascimento.
Desde o berço, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior.
A partir do nascimento, suas ideias retomam gradualmente impulso, à medida que se desenvolvem os órgãos.
As faculdades do Espírito somente se manifestam gradativamente, de acordo com o desenvolvimento dos órgãos.
O Espírito se encarnado para se aperfeiçoar, é mais acessível, durante esse período, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir aqueles que estão encarregados da sua educação.
Do livro Educação do Espírito. Introdução à Pedagogia Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
"Seria preciso, aliás, que a actividade do princípio inteligente fosse proporcional à fraqueza do corpo que não poderia resistir a uma actividade muito grande do Espírito, assim como se vê entre as crianças muito precoces."
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. VIII-4)
Uma criança, pois, embora sendo um Espírito eterno, reencarnado, tem a manifestação de sua inteligência limitada, não possuindo a mesma intuição de um adulto.
Á medida em que os órgãos se desenvolvem, gradualmente sua bagagem interior começa a se manifestar.
"Quando ele é criança, é natural que os órgãos da inteligência, não estando desenvolvidos, não podem dar-lhe a intuição de um adulto.
Ele tem, com efeito, a inteligência muito limitada enquanto a idade faz amadurecer sua razão.
A perturbação que acompanha a reencarnação não cessa subitamente no momento de nascer; ela não se dissipa senão gradualmente com o desenvolvimento dos órgãos."
(O Livro dos Espíritos - pgta.380)
Kardec reforça a assertiva dos Espíritos com o comentário:
"Uma observação vem em apoio desta resposta: é que os sonhos, em uma criança, não têm carácter dos de um adulto; seu objecto é quase sempre pueril, o que é indício da natureza das preocupações do Espírito."
O objectivo do Espírito ao reencarnar é se aperfeiçoar e a fase infantil é a mais propícia à acção educativa.
" O Espírito se encarnando para se aperfeiçoar, é mais acessível, durante esse período, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual, devem contribuir aqueles que estão encarregados da sua educação."
(O Livro dos Espíritos - pgta. 383)
Os ensinamentos dos Espíritos são claros:
O homem é um ser perfectível, carregando em si o germe de seu aperfeiçoamento.
O Espírito reencarna para se aperfeiçoar, evoluir.
A união da alma e do corpo se inicia na concepção e se completa no nascimento.
Desde o berço, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior.
A partir do nascimento, suas ideias retomam gradualmente impulso, à medida que se desenvolvem os órgãos.
As faculdades do Espírito somente se manifestam gradativamente, de acordo com o desenvolvimento dos órgãos.
O Espírito se encarnado para se aperfeiçoar, é mais acessível, durante esse período, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir aqueles que estão encarregados da sua educação.
Do livro Educação do Espírito. Introdução à Pedagogia Espírita.
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Preconceito
Este tema foi abordado também em uma de minhas últimas palestras, porque se faz necessária a consideração reiterada do assunto, em razão dos disparates verificados nos acontecimentos actuais.
São desdobramentos inquestionáveis do prejuízo sério enraizado na falta da tomada definitiva de consciência para com as realidades espirituais maiores, que nos aguardam a todos, a qualquer tempo.
E uma das consequências mais lastimáveis deste quadro se verifica na tendência, ainda comum em muitos, de se posicionarem como se de facto, antes, e depois desta vida corpórea, nada mais houvesse, nada mais repercutisse.
Como se a continuidade da nossa existência, ao longo das jornadas materiais evolutivas, não existisse, sem obedecer a um fio contínuo de efeitos, enraizados em causas que repousam, sobretudo, nas escolhas individuais, das menores às maiores!
Reencarnação, efectivamente, trata-se de facto natural, caro leitor e leitora.
De lei universal, cuja dinâmica atinge cada ser em curso pela Terra, do mesmo modo como nos afecta cada nascer e cada pôr do sol.
E, disso, cada qual obterá a devida constatação, mais uma, e ainda noutra vez, ao término das estadias transitórias num corpo material - à revelia de crenças, descrenças, e de ignorância voluntária, ou não, do assunto.
Costumamos dizer que de nada adianta alguém destituído do sentido da visão se pôr a negar a existência da luz do sol somente porque, temporariamente, sob os efeitos da provação de uma de suas muitas existências num corpo de carne, não consegue ver a luz; constatar-lhe a existência para além dos efeitos do calor de sua poderosa irradiação no mundo.
De facto, o sol continuará lá, soberano nos céus, à espera de que aquele Espírito em trânsito pela Terra enfim resgate devidamente o dom da visão, no seu corpo de carne, ou após sua passagem para o mundo maior, quando, enfim, tornará a percebê-lo!
Mas o sol não deixará de existir em função da incapacidade momentânea deste ou daquele para ver o brilho magnífico que espraia diariamente sobre todos os seres da Criação, instilando-lhes saúde e vigor.
Quantas “encadernações” novas tivemos?
Compreendido com clareza este ponto, a realidade das vidas sucessivas, conhecida de há vários milénios pelas mais diversificadas culturas e povos espalhados pelo planeta ao longo da história humana, passemos à consideração seguinte:
durante nossas incontáveis vidas corpóreas sucessivas, quantos idiomas já articulamos?
Quantos climas experimentamos?
De quantos quadros culturais já partilhamos dos hábitos, crenças e humores?
Quantas cores de pele já vestimos?
Quantas “encadernações” novas tivemos, para aproveitar a definição inspirada quanto divertida de uma amiga querida do meio profissional, em se referindo à reencarnação?
Efectivamente, na esteira de nossas vivências milenares, bastante provável é que já tenhamos exteriorizado múltiplas vezes nossas personalidades transitórias sob os tons de pele dos asiáticos, dos africanos ou dos holandeses.
Poderemos contar como certo já termos nos empolgado, aborrecido, digladiado, emocionado ou nos alegrado debaixo das nuances de compreensão da vida de um sem-número de povos que percebem a própria existência, e, portanto, também Deus, com suas inumeráveis leituras religiosas, e de dentro de uma diversificação de entendimento de tal modo vasta quanto intrincada, confliutante, se confrontada com pareceres de outros extremos do mundo!
A riqueza magnífica da vida, da existência, neste orbe, quanto no universo infinito, e nas várias dimensões invisíveis às limitações rudes dos sentidos físicos, é facto!
O que, por conseguinte, torna esta mesma vida tão mágica, respeitável, digna da mais profunda veneração, pela capacidade do Criador de se expandir infinitamente numa miríade de seres e de nuances que jamais se repetem em suas cores, e nas suas idiossincrasias!
E, no entanto, persiste ainda a raça humana, neste pequeno ponto azul perdido na imensidão do cosmos, na mesma e renitente ilusão dolorosa do ego cego, embora não mais do que transitório; no vício pernicioso de julgar e confinar tudo e todos no ínfimo modelo de sua escolha!
São desdobramentos inquestionáveis do prejuízo sério enraizado na falta da tomada definitiva de consciência para com as realidades espirituais maiores, que nos aguardam a todos, a qualquer tempo.
E uma das consequências mais lastimáveis deste quadro se verifica na tendência, ainda comum em muitos, de se posicionarem como se de facto, antes, e depois desta vida corpórea, nada mais houvesse, nada mais repercutisse.
Como se a continuidade da nossa existência, ao longo das jornadas materiais evolutivas, não existisse, sem obedecer a um fio contínuo de efeitos, enraizados em causas que repousam, sobretudo, nas escolhas individuais, das menores às maiores!
Reencarnação, efectivamente, trata-se de facto natural, caro leitor e leitora.
De lei universal, cuja dinâmica atinge cada ser em curso pela Terra, do mesmo modo como nos afecta cada nascer e cada pôr do sol.
E, disso, cada qual obterá a devida constatação, mais uma, e ainda noutra vez, ao término das estadias transitórias num corpo material - à revelia de crenças, descrenças, e de ignorância voluntária, ou não, do assunto.
Costumamos dizer que de nada adianta alguém destituído do sentido da visão se pôr a negar a existência da luz do sol somente porque, temporariamente, sob os efeitos da provação de uma de suas muitas existências num corpo de carne, não consegue ver a luz; constatar-lhe a existência para além dos efeitos do calor de sua poderosa irradiação no mundo.
De facto, o sol continuará lá, soberano nos céus, à espera de que aquele Espírito em trânsito pela Terra enfim resgate devidamente o dom da visão, no seu corpo de carne, ou após sua passagem para o mundo maior, quando, enfim, tornará a percebê-lo!
Mas o sol não deixará de existir em função da incapacidade momentânea deste ou daquele para ver o brilho magnífico que espraia diariamente sobre todos os seres da Criação, instilando-lhes saúde e vigor.
Quantas “encadernações” novas tivemos?
Compreendido com clareza este ponto, a realidade das vidas sucessivas, conhecida de há vários milénios pelas mais diversificadas culturas e povos espalhados pelo planeta ao longo da história humana, passemos à consideração seguinte:
durante nossas incontáveis vidas corpóreas sucessivas, quantos idiomas já articulamos?
Quantos climas experimentamos?
De quantos quadros culturais já partilhamos dos hábitos, crenças e humores?
Quantas cores de pele já vestimos?
Quantas “encadernações” novas tivemos, para aproveitar a definição inspirada quanto divertida de uma amiga querida do meio profissional, em se referindo à reencarnação?
Efectivamente, na esteira de nossas vivências milenares, bastante provável é que já tenhamos exteriorizado múltiplas vezes nossas personalidades transitórias sob os tons de pele dos asiáticos, dos africanos ou dos holandeses.
Poderemos contar como certo já termos nos empolgado, aborrecido, digladiado, emocionado ou nos alegrado debaixo das nuances de compreensão da vida de um sem-número de povos que percebem a própria existência, e, portanto, também Deus, com suas inumeráveis leituras religiosas, e de dentro de uma diversificação de entendimento de tal modo vasta quanto intrincada, confliutante, se confrontada com pareceres de outros extremos do mundo!
A riqueza magnífica da vida, da existência, neste orbe, quanto no universo infinito, e nas várias dimensões invisíveis às limitações rudes dos sentidos físicos, é facto!
O que, por conseguinte, torna esta mesma vida tão mágica, respeitável, digna da mais profunda veneração, pela capacidade do Criador de se expandir infinitamente numa miríade de seres e de nuances que jamais se repetem em suas cores, e nas suas idiossincrasias!
E, no entanto, persiste ainda a raça humana, neste pequeno ponto azul perdido na imensidão do cosmos, na mesma e renitente ilusão dolorosa do ego cego, embora não mais do que transitório; no vício pernicioso de julgar e confinar tudo e todos no ínfimo modelo de sua escolha!
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Na garrafa mais ao seu gosto, em termos de formato, cor, e de detalhes superficiais!
O que é estético, superficialmente aceitável?
Preconceito é conceito prévio!
Conceito precipitado, via de regra distanciado da autenticidade da realidade confrontada - por ser parcial, e se basear em um punhado de opiniões e ideias com que nos identificamos, diante de qualquer situação de diversidade daquilo que entendemos como nosso modelo, como o tido como “normal”, como o “comum”!
E a razão é que este “comum” é confortável ao nosso ego.
E toda a diferença, se mal compreendida, amedronta, provoca receios, porque nos lança em conflitos com nossas próprias definições, com as quais nos identificamos existencialmente, e das quais, por esta mesma razão, não podemos nem queremos nos desfazer sem perder a noção de nós mesmos, do nosso “chão”!
Mas isso reside no erro básico de se identificar com conceitos – distanciados de quem realmente somos –, que nada têm a ver com as ideias e pensamentos transitórios a que fomos condicionados ao longo da vida a respeito de nós mesmos!
Ponderemos, amigo leitor e leitora!
Porque outra não é a razão dos dolorosos dramas observados actualmente, nos casos noticiados de discriminação racial e sexual, de opressão entre classes sociais; nos episódios lastimáveis relatados diariamente, havidos entre nossos jovens e crianças vitimadas pelo hoje chamado bullying – fundamentado justo nesta incapacidade brutal de se lidar, com respeito, quando não com admiração e afecto, com a diversidade incessante presente na dinâmica da vida!
De outra forma, considere-se – o que é estético, superficialmente aceitável?
Se já reencarnamos japoneses, ingleses, brasileiros ou africanos, vivendo milhares de estados de espírito correspondentes a cada uma dessas épocas e nacionalidades; dividindo com afectos e desafectos que nos acompanharam experiências, alegrias, preocupações, doenças, sofrimentos, e tendo como referência outros lugares, hábitos, valores – como, então, confinar dentro de cláusula pétrea o que é, em definitivo, estético, bom, atraente, “normal”?
Como nutrir a pretensão a um padrão universal que, absurdamente, se pretenda impor a outros milhões de seres em trânsito no mundo?!
O que se lucra em maltratar negros, índios ou latinos?
Num país, prevalece a religião budista, a cor de pele bronzeada, ou a branca; determinada política, parlamentarista, imperialista ou democrática.
Esse ou aquele idioma. Normas sociais, as mais díspares.
Esta ou aquela visão da divindade – caminhos diferentes para um Deus só!
Ou alguém, nalgum lugar, acha tal ou qual pessoa belíssima - pessoa essa cuja aplaudida “estética”, diante de outras percepções, não ultrapassa o lugar comum...
Uns, ainda, apreciam certos paladares.
Outros, tantos mais.
Ora, é de se perguntar aonde leva abrir guerra declarada contra quem não é branco ou não articula o idioma inglês, contra toda e qualquer diferença?
O que se lucra em oprimir e maltratar indivíduos negros, ou índios e latinos; que fazem opção sexual conflituante com o que se convencionou considerar a normalidade neste sentido?
Qual o ganho, obtido em termos de felicidade individual ou grupal, ao se agredir física ou moralmente os seguidores do candomblé, da igreja evangélica ou protestante?
Católicos ou espíritas?
O que, em casos assim, nos diferencia dos malfeitores comuns, que conduzem suas vidas no engano grave da prática da violência contra a vida, contra o próximo?
No que, caros leitores, afinal, a leitura de vida diferenciada de uns nos afecta prejudicialmente, de facto?
Pergunta que se deve fazer a todo instante, a cada impulso de julgamento ou de crítica irreflectida!
Por que não podemos conviver harmoniosamente com as diferenças múltiplas presentes na humanidade, e no contexto existencial global, se, sob uma análise fria, nada disso prejudica quem quer que seja – antes, beneficia a todos com a ausência da mesmice, com a troca saudável do debate e do crescimento por meio do aprendizado mútuo obtido pelo entrelaçamento entre vivências diferentes?
O que é estético, superficialmente aceitável?
Preconceito é conceito prévio!
Conceito precipitado, via de regra distanciado da autenticidade da realidade confrontada - por ser parcial, e se basear em um punhado de opiniões e ideias com que nos identificamos, diante de qualquer situação de diversidade daquilo que entendemos como nosso modelo, como o tido como “normal”, como o “comum”!
E a razão é que este “comum” é confortável ao nosso ego.
E toda a diferença, se mal compreendida, amedronta, provoca receios, porque nos lança em conflitos com nossas próprias definições, com as quais nos identificamos existencialmente, e das quais, por esta mesma razão, não podemos nem queremos nos desfazer sem perder a noção de nós mesmos, do nosso “chão”!
Mas isso reside no erro básico de se identificar com conceitos – distanciados de quem realmente somos –, que nada têm a ver com as ideias e pensamentos transitórios a que fomos condicionados ao longo da vida a respeito de nós mesmos!
Ponderemos, amigo leitor e leitora!
Porque outra não é a razão dos dolorosos dramas observados actualmente, nos casos noticiados de discriminação racial e sexual, de opressão entre classes sociais; nos episódios lastimáveis relatados diariamente, havidos entre nossos jovens e crianças vitimadas pelo hoje chamado bullying – fundamentado justo nesta incapacidade brutal de se lidar, com respeito, quando não com admiração e afecto, com a diversidade incessante presente na dinâmica da vida!
De outra forma, considere-se – o que é estético, superficialmente aceitável?
Se já reencarnamos japoneses, ingleses, brasileiros ou africanos, vivendo milhares de estados de espírito correspondentes a cada uma dessas épocas e nacionalidades; dividindo com afectos e desafectos que nos acompanharam experiências, alegrias, preocupações, doenças, sofrimentos, e tendo como referência outros lugares, hábitos, valores – como, então, confinar dentro de cláusula pétrea o que é, em definitivo, estético, bom, atraente, “normal”?
Como nutrir a pretensão a um padrão universal que, absurdamente, se pretenda impor a outros milhões de seres em trânsito no mundo?!
O que se lucra em maltratar negros, índios ou latinos?
Num país, prevalece a religião budista, a cor de pele bronzeada, ou a branca; determinada política, parlamentarista, imperialista ou democrática.
Esse ou aquele idioma. Normas sociais, as mais díspares.
Esta ou aquela visão da divindade – caminhos diferentes para um Deus só!
Ou alguém, nalgum lugar, acha tal ou qual pessoa belíssima - pessoa essa cuja aplaudida “estética”, diante de outras percepções, não ultrapassa o lugar comum...
Uns, ainda, apreciam certos paladares.
Outros, tantos mais.
Ora, é de se perguntar aonde leva abrir guerra declarada contra quem não é branco ou não articula o idioma inglês, contra toda e qualquer diferença?
O que se lucra em oprimir e maltratar indivíduos negros, ou índios e latinos; que fazem opção sexual conflituante com o que se convencionou considerar a normalidade neste sentido?
Qual o ganho, obtido em termos de felicidade individual ou grupal, ao se agredir física ou moralmente os seguidores do candomblé, da igreja evangélica ou protestante?
Católicos ou espíritas?
O que, em casos assim, nos diferencia dos malfeitores comuns, que conduzem suas vidas no engano grave da prática da violência contra a vida, contra o próximo?
No que, caros leitores, afinal, a leitura de vida diferenciada de uns nos afecta prejudicialmente, de facto?
Pergunta que se deve fazer a todo instante, a cada impulso de julgamento ou de crítica irreflectida!
Por que não podemos conviver harmoniosamente com as diferenças múltiplas presentes na humanidade, e no contexto existencial global, se, sob uma análise fria, nada disso prejudica quem quer que seja – antes, beneficia a todos com a ausência da mesmice, com a troca saudável do debate e do crescimento por meio do aprendizado mútuo obtido pelo entrelaçamento entre vivências diferentes?
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
O orgulhoso senador Públio Lentulus voltou como um escravo
Um mestre espiritual indiano, há tempos, ponderava a respeito, ilustrando sobre a inutilidade que haveria se um pé de carvalho se empenhasse a debater com um pinheiro acerca de se achar superior ao outro, por esta ou aquela razão. Haveria sentido?
Com cada exemplar da flora e da fauna terrestre desempenhando dignamente sua função na cadeia vital, que caos destrutivo ocorreria no mundo natural se também estes reinos se pusessem a querer provar uns aos outros a sua superioridade, destruindo, atacando, lançando-se contra o outro como gangrena incontrolável?
Duas obras de Chico Xavier, de autoria de Emmanuel, - Há Dois Mil Anos, e Cinquenta Anos Depois, - romances históricos entrelaçados em conteúdo, de há muito nos ensinavam o impasse evolutivo a que se chega, quando essa postura atinge os extremos da opressão e da prática da intolerância contra o semelhante.
Narra a história de Públio Lentulus, nobre senador romano, orgulhoso e déspota na conduta com seus subordinados, que retorna em reencarnação posterior como o simples escravo Nestório, no mesmo ambiente de contrastes sociais difíceis, onde sua invigilância espiritual contribuiu para arraigar os prejuízos desencadeados pelo mesmo padrão desvirtuado de compreensão do mundo.
Padrão este que ainda assola os povos terrenos, de mais de dois milénios passados!
Em inúmeros casos, no entanto, trata-se da mesma humanidade reencarnada, enfrentando, ainda, o lento aprendizado de como coexistir com o próximo de dentro das necessidades inadiáveis do respeito e da harmonização entre as diferenças, se o que se quer, de facto, é o avanço das sociedades para cenários mais pacíficos, com autêntica qualidade de vida, porque residente em valores realistas que arrancam o homem da sua ilusão de identificação com seus “rótulos” de poder.
Nosso verdadeiro ser não é feito de coisas transitórias...
Em última análise, em se atingindo este patamar de melhoria íntima, compreenderemos, enfim, que não somos esses rótulos, convenientes à satisfação transitória do ego, no seu poço sem fundo de desejos que nunca satisfazem o vazio preenchido somente pelo entendimento claro do que concerne ao nosso verdadeiro ser!
E este ser não é a transitoriedade inexorável de cada cor de pele, que vestimos a cada vida; a nacionalidade, o idioma, a orientação sexual momentânea, ou o conceito religioso mais afim a cada estágio de condicionamento experimentado nas vidas corpóreas, em função de climas culturais ou ideológicos!
Não somos, amigos leitores, a altura ou o peso corporal; a estética da moda, ou o que se considera a sua antítese, pelos padrões midiáticos consumistas.
Menos ainda, o jargão das línguas e da escrita, o consumo utilitário deste ou daquele produto, ou marca de grife!
Não somos também nossa conta bancária passageira, nossa classe social catual, e nem mesmo nossos nomes de família ou opiniões!
Tudo isso, em absoluto, passará – no mais das vezes, em não tanto tempo assim!
E observem com isenção, para constatar, sem muita dificuldade, que há um distanciamento subtil entre o seu “ser” real, verdadeiramente inalterável, de todo este redemoinho de circunstâncias fadadas a um término natural, a longo ou curto prazo!
Há um observador!
Há um estado de atenção, de consciência pura, isenta – esta sim, destinada à perpetuação, à eternidade!
Um estado de ser que sabe existir de dentro dos preceitos do amor incondicional pela vida presente em toda a Criação, e por suas incontáveis manifestações – amor outrora ensinado e idealizado pelo Cristo, por Buda, e por tantos outros iluminados, em trânsito de tempos em tempos pela Terra, para exemplificar a rota segura para uma dimensão de Luz cujo alcance definitivo depende apenas de nossas escolhas por um modo de ser não mais do que simples; não mais do que pautado por respeito, compaixão e veneração pelo aspecto sagrado da Vida, existente em nós, como em todos e em tudo o que nos rodeia!
CHRISTINA NUNES
§.§.§- Ave sem Ninho
Um mestre espiritual indiano, há tempos, ponderava a respeito, ilustrando sobre a inutilidade que haveria se um pé de carvalho se empenhasse a debater com um pinheiro acerca de se achar superior ao outro, por esta ou aquela razão. Haveria sentido?
Com cada exemplar da flora e da fauna terrestre desempenhando dignamente sua função na cadeia vital, que caos destrutivo ocorreria no mundo natural se também estes reinos se pusessem a querer provar uns aos outros a sua superioridade, destruindo, atacando, lançando-se contra o outro como gangrena incontrolável?
Duas obras de Chico Xavier, de autoria de Emmanuel, - Há Dois Mil Anos, e Cinquenta Anos Depois, - romances históricos entrelaçados em conteúdo, de há muito nos ensinavam o impasse evolutivo a que se chega, quando essa postura atinge os extremos da opressão e da prática da intolerância contra o semelhante.
Narra a história de Públio Lentulus, nobre senador romano, orgulhoso e déspota na conduta com seus subordinados, que retorna em reencarnação posterior como o simples escravo Nestório, no mesmo ambiente de contrastes sociais difíceis, onde sua invigilância espiritual contribuiu para arraigar os prejuízos desencadeados pelo mesmo padrão desvirtuado de compreensão do mundo.
Padrão este que ainda assola os povos terrenos, de mais de dois milénios passados!
Em inúmeros casos, no entanto, trata-se da mesma humanidade reencarnada, enfrentando, ainda, o lento aprendizado de como coexistir com o próximo de dentro das necessidades inadiáveis do respeito e da harmonização entre as diferenças, se o que se quer, de facto, é o avanço das sociedades para cenários mais pacíficos, com autêntica qualidade de vida, porque residente em valores realistas que arrancam o homem da sua ilusão de identificação com seus “rótulos” de poder.
Nosso verdadeiro ser não é feito de coisas transitórias...
Em última análise, em se atingindo este patamar de melhoria íntima, compreenderemos, enfim, que não somos esses rótulos, convenientes à satisfação transitória do ego, no seu poço sem fundo de desejos que nunca satisfazem o vazio preenchido somente pelo entendimento claro do que concerne ao nosso verdadeiro ser!
E este ser não é a transitoriedade inexorável de cada cor de pele, que vestimos a cada vida; a nacionalidade, o idioma, a orientação sexual momentânea, ou o conceito religioso mais afim a cada estágio de condicionamento experimentado nas vidas corpóreas, em função de climas culturais ou ideológicos!
Não somos, amigos leitores, a altura ou o peso corporal; a estética da moda, ou o que se considera a sua antítese, pelos padrões midiáticos consumistas.
Menos ainda, o jargão das línguas e da escrita, o consumo utilitário deste ou daquele produto, ou marca de grife!
Não somos também nossa conta bancária passageira, nossa classe social catual, e nem mesmo nossos nomes de família ou opiniões!
Tudo isso, em absoluto, passará – no mais das vezes, em não tanto tempo assim!
E observem com isenção, para constatar, sem muita dificuldade, que há um distanciamento subtil entre o seu “ser” real, verdadeiramente inalterável, de todo este redemoinho de circunstâncias fadadas a um término natural, a longo ou curto prazo!
Há um observador!
Há um estado de atenção, de consciência pura, isenta – esta sim, destinada à perpetuação, à eternidade!
Um estado de ser que sabe existir de dentro dos preceitos do amor incondicional pela vida presente em toda a Criação, e por suas incontáveis manifestações – amor outrora ensinado e idealizado pelo Cristo, por Buda, e por tantos outros iluminados, em trânsito de tempos em tempos pela Terra, para exemplificar a rota segura para uma dimensão de Luz cujo alcance definitivo depende apenas de nossas escolhas por um modo de ser não mais do que simples; não mais do que pautado por respeito, compaixão e veneração pelo aspecto sagrado da Vida, existente em nós, como em todos e em tudo o que nos rodeia!
CHRISTINA NUNES
§.§.§- Ave sem Ninho
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Sexo e Amor na visão espírita
No Capítulo “Mundo de expiações e provas” do Evangelho Segundo o Espiritismo, encontramos a citação de Santo Agostinho:
“A Terra nos oferece pois, um dos tipos de mundos expiatórios em que as variedades são infinitas, mas têm por carácter comum servirem de lugar de exílio para os Espíritos rebeldes à lei de Deus.”
Alguns podem pensar:
“Como exilar os espíritos rebeldes à Lei Divina na Terra, se eles aparentemente não conhecem essa Lei e não a praticam? ”
Sabemos que a Lei Divina está gravada em nossa consciência (Livro dos Espíritos questão 621)e que somos todos iguais perante o Criador – Deus.
Todos os Espíritos carregam a perfectibilidade e alcançarão no futuro a sua herança divina que é a perfeição e a felicidade já definidas pela Lei do progresso.
Mas o caminho percorrido pelo espírito rumo à Perfeição, está directamente ligado ao uso do seu livre-arbítrio.
A diversidade de condição dos espíritos que formam a humanidade planetária é imensa.
Observando melhor o tempo que levamos para progredir, nas diversas Civilizações que por aqui passaram,temos um longo caminho à percorrer para conquistarmos mudanças significativas nas questões espirituais.
Só não estamos mais atrasados, porque de tempos em tempos a espiritualidade faz renascer na Terra, espíritos mais evoluídos para auxiliarem no nosso progresso.
Essa energia sexual movimenta toda a Criação, mas ainda é utilizada de forma limitada nos mundos inferiores, onde prevalece o instinto de conservação e reprodução das espécies, associado a energia criadora e modeladora do espírito.
Essa força criadora impulsiona a evolução dos seres vivos ena condição humana com o uso da razão, ele começa a compreender que assumir a responsabilidade perante seus actos faz parte do seu aprimoramento moral, factor essencial ao seu progresso espiritual.
Quando ele atinge o ápice na percepção dessa energia criadora, passa a vivenciar a experiência plena do Amor.
Na longa trajectória do espírito através das vidas sucessivas, descobre que as suas escolhas é que definem o tempo que levará para alcançar a evolução espiritual.
Nesse ponto, a citação do Evangelho deixa claro que mesmo tendo a consciência dessas Leis, nos Mundos de provas e expiações, que é o caso do Planeta Terra, o caminho é mais longo, pois esse tipo de mundo recebe os espíritos que recusam aprimorar as Leis Divinas em sua própria consciência.
O mundo material e os prazeres da carne, levam o espírito a passar por diversas experiências e na relação directa entre criaturas de diferentes estágios evolutivos, cometer erros e desrespeitar a Lei Divina é próprio do espírito em aprendizado.
Mas a lição aprendida com cada atitude, permanece gravada na consciência de cada um, seja ela boa ou ruim.
A estreita compreensão da Lei Divina mais a forte tendência ao egoísmo e ao orgulho da criatura nesse estágio,permitiram que acreditássemos que já nascemos sob a égide do pecado original.
A visão de “culpa, a inferioridade e o pecado” estiveram presentes desde o princípio da Criação e foram implantadas pelos homens, através da religião dominante que se utilizava do “Poder de “Deus”, para justificar o próprio desejo de domínio sobre os grupos e povos.
Foram poucos os pensadores que conseguiram questionar essa teoria implantada pela força e pelo medo.
Mas no século dezanove a Doutrina Espírita retirou o véu da ignorância, despertando a consciência do espírito à Luz da razão.
Os princípios da Doutrina Espírita contidos nas obras básicas de Allan Kardec, quando estudados e bem compreendidos, deixam bem claro O que é Deus, a natureza da Criação, a existência dos espíritos e das Leis Universais.
A Doutrina revela que não existe o “pecado” e a “culpa” em relação a criação e a energia sexual e que não temos como definir com uma simples análise, em que pontos e encontra cada espírito no Planeta ou fora dele, no quesito:
evolução do senso moral.
“A Terra nos oferece pois, um dos tipos de mundos expiatórios em que as variedades são infinitas, mas têm por carácter comum servirem de lugar de exílio para os Espíritos rebeldes à lei de Deus.”
Alguns podem pensar:
“Como exilar os espíritos rebeldes à Lei Divina na Terra, se eles aparentemente não conhecem essa Lei e não a praticam? ”
Sabemos que a Lei Divina está gravada em nossa consciência (Livro dos Espíritos questão 621)e que somos todos iguais perante o Criador – Deus.
Todos os Espíritos carregam a perfectibilidade e alcançarão no futuro a sua herança divina que é a perfeição e a felicidade já definidas pela Lei do progresso.
Mas o caminho percorrido pelo espírito rumo à Perfeição, está directamente ligado ao uso do seu livre-arbítrio.
A diversidade de condição dos espíritos que formam a humanidade planetária é imensa.
Observando melhor o tempo que levamos para progredir, nas diversas Civilizações que por aqui passaram,temos um longo caminho à percorrer para conquistarmos mudanças significativas nas questões espirituais.
Só não estamos mais atrasados, porque de tempos em tempos a espiritualidade faz renascer na Terra, espíritos mais evoluídos para auxiliarem no nosso progresso.
Essa energia sexual movimenta toda a Criação, mas ainda é utilizada de forma limitada nos mundos inferiores, onde prevalece o instinto de conservação e reprodução das espécies, associado a energia criadora e modeladora do espírito.
Essa força criadora impulsiona a evolução dos seres vivos ena condição humana com o uso da razão, ele começa a compreender que assumir a responsabilidade perante seus actos faz parte do seu aprimoramento moral, factor essencial ao seu progresso espiritual.
Quando ele atinge o ápice na percepção dessa energia criadora, passa a vivenciar a experiência plena do Amor.
Na longa trajectória do espírito através das vidas sucessivas, descobre que as suas escolhas é que definem o tempo que levará para alcançar a evolução espiritual.
Nesse ponto, a citação do Evangelho deixa claro que mesmo tendo a consciência dessas Leis, nos Mundos de provas e expiações, que é o caso do Planeta Terra, o caminho é mais longo, pois esse tipo de mundo recebe os espíritos que recusam aprimorar as Leis Divinas em sua própria consciência.
O mundo material e os prazeres da carne, levam o espírito a passar por diversas experiências e na relação directa entre criaturas de diferentes estágios evolutivos, cometer erros e desrespeitar a Lei Divina é próprio do espírito em aprendizado.
Mas a lição aprendida com cada atitude, permanece gravada na consciência de cada um, seja ela boa ou ruim.
A estreita compreensão da Lei Divina mais a forte tendência ao egoísmo e ao orgulho da criatura nesse estágio,permitiram que acreditássemos que já nascemos sob a égide do pecado original.
A visão de “culpa, a inferioridade e o pecado” estiveram presentes desde o princípio da Criação e foram implantadas pelos homens, através da religião dominante que se utilizava do “Poder de “Deus”, para justificar o próprio desejo de domínio sobre os grupos e povos.
Foram poucos os pensadores que conseguiram questionar essa teoria implantada pela força e pelo medo.
Mas no século dezanove a Doutrina Espírita retirou o véu da ignorância, despertando a consciência do espírito à Luz da razão.
Os princípios da Doutrina Espírita contidos nas obras básicas de Allan Kardec, quando estudados e bem compreendidos, deixam bem claro O que é Deus, a natureza da Criação, a existência dos espíritos e das Leis Universais.
A Doutrina revela que não existe o “pecado” e a “culpa” em relação a criação e a energia sexual e que não temos como definir com uma simples análise, em que pontos e encontra cada espírito no Planeta ou fora dele, no quesito:
evolução do senso moral.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
O aprimoramento do senso moral e o equilíbrio da energia criadora em alguns espíritos já foram desenvolvidos em sua plenitude.
Em outros ainda se encontram em desenvolvimento, mas a grande maioria ainda necessita reencarnar em longas experiências aqui na Terra para alcançá-la.
Por isso não podemos identificar, nem mesmo julgar, condenar ou avaliara condição de cada espírito em relação ao uso da sexualidade, mesmo porque, a maioria dos seres que habitam um Planeta de provas e expiações é recém chegado de dolorosas experiências e repetentes nas lições relacionadas ao uso do sexo e da sua energia criativa ligada à sexualidade.
Esse tema passa a ter um sentido de interesse colectivo, quando o limite entre o respeito à individualidade passa para o descaso, o preconceito e quando essas questões envolvem a dor e o sofrimento de criaturas que são subjulgadas à essa condição, escravizando suas almas.
Nesse caso o papel da sociedade mais evoluída moralmente é interferir na educação e amparo desses irmãos através da educação da família, do desenvolvimento de valores humanos e da inclusão de todos na sociedade com seus direitos e deveres Constitucionais.
Jesus, esteve na Terra para nos ensinar essa grande lição perante os considerados pecadores do Evangelho, como o caso da mulher adúltera:
“Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado” - disse Jesus.
Com essa lição Ele ensina através do seu EXEMPLO que não devemos julgar pela aparência ou com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos.
Como pensar em um mundo de Regeneração com tantas situações mal resolvidas para o espírito em evolução no Planeta?
A Doutrina Espírita nos faz um convite, acolher nossa inferioridade e a de todos aqueles que sofrem suas dores íntimas ligadas a energia sexual, a afectividade e a busca da aceitação e do amor próprio.
Que através do exercício constante do Bem, consigamos desenvolver em nós o sentimento de fraternidade, de solidariedade mas principalmente de acções que possam minimizar a dor alheia, repartindo o conhecimento que poderá libertá-las das algemas da ignorância, do desamor e do abandono quando se deixaram levar pela “dor evolução”, momento decisivo para as grandes mudanças no espírito em prova.
Sabemos que é um processo muito doloroso para o espírito, quando ele decide trilhar um novo caminho e vencer a si mesmo, resgatando seus valores, sua dignidade, sua individualidade, descobrindo-se para a vida, para a felicidade e retornando “A Casa do Pai”, ou seja a vivência das Leis Divinas perante a própria consciência.
Um grande exemplo para todos que sofrem com as dores da alma na questão sexual é Maria Madalena.
A sua redenção representa a Misericórdia Divina e a potencialidade do trabalhador do Cristo na obra do Bem quando descobre que o “Amor cobre a multidão de pecados”.
Muita Paz!
Magali Bischoff
§.§.§- Ave sem Ninho
Em outros ainda se encontram em desenvolvimento, mas a grande maioria ainda necessita reencarnar em longas experiências aqui na Terra para alcançá-la.
Por isso não podemos identificar, nem mesmo julgar, condenar ou avaliara condição de cada espírito em relação ao uso da sexualidade, mesmo porque, a maioria dos seres que habitam um Planeta de provas e expiações é recém chegado de dolorosas experiências e repetentes nas lições relacionadas ao uso do sexo e da sua energia criativa ligada à sexualidade.
Esse tema passa a ter um sentido de interesse colectivo, quando o limite entre o respeito à individualidade passa para o descaso, o preconceito e quando essas questões envolvem a dor e o sofrimento de criaturas que são subjulgadas à essa condição, escravizando suas almas.
Nesse caso o papel da sociedade mais evoluída moralmente é interferir na educação e amparo desses irmãos através da educação da família, do desenvolvimento de valores humanos e da inclusão de todos na sociedade com seus direitos e deveres Constitucionais.
Jesus, esteve na Terra para nos ensinar essa grande lição perante os considerados pecadores do Evangelho, como o caso da mulher adúltera:
“Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado” - disse Jesus.
Com essa lição Ele ensina através do seu EXEMPLO que não devemos julgar pela aparência ou com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos.
Como pensar em um mundo de Regeneração com tantas situações mal resolvidas para o espírito em evolução no Planeta?
A Doutrina Espírita nos faz um convite, acolher nossa inferioridade e a de todos aqueles que sofrem suas dores íntimas ligadas a energia sexual, a afectividade e a busca da aceitação e do amor próprio.
Que através do exercício constante do Bem, consigamos desenvolver em nós o sentimento de fraternidade, de solidariedade mas principalmente de acções que possam minimizar a dor alheia, repartindo o conhecimento que poderá libertá-las das algemas da ignorância, do desamor e do abandono quando se deixaram levar pela “dor evolução”, momento decisivo para as grandes mudanças no espírito em prova.
Sabemos que é um processo muito doloroso para o espírito, quando ele decide trilhar um novo caminho e vencer a si mesmo, resgatando seus valores, sua dignidade, sua individualidade, descobrindo-se para a vida, para a felicidade e retornando “A Casa do Pai”, ou seja a vivência das Leis Divinas perante a própria consciência.
Um grande exemplo para todos que sofrem com as dores da alma na questão sexual é Maria Madalena.
A sua redenção representa a Misericórdia Divina e a potencialidade do trabalhador do Cristo na obra do Bem quando descobre que o “Amor cobre a multidão de pecados”.
Muita Paz!
Magali Bischoff
§.§.§- Ave sem Ninho
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Rituais e rotinas
A Doutrina Espírita prescinde de rituais de qualquer espécie por entender que a transformação íntima para o bem é que nos conduz a Deus e não qualquer fórmula exterior.
Entretanto, observamos que com o objectivo de preservar esse despojamento próprio da filosofia Espírita, alguns grupos consideram as rotinas de culto, ou sistematizações, como rituais.
A ordem com que se conduz um culto não é pré-determinada para as Casas Espíritas de uma forma geral.
Cada unidade, em particular, tende a estabelecer rotinas que facilitem o trabalho comunitário e que permitam um melhor preparo vibratório para cada uma das diversas actividades desenvolvidas em sua estrutura.
Um ritual, segundo a wikipédia, é um conjunto de gestos, palavras e formalidades, várias vezes atribuídas de um valor simbólico, cuja performance das quais é usualmente prescrita por uma religião ou pelas tradições da comunidade.
Essa organização, sem dúvida, influi na qualidade dos trabalhos.
Entretanto, qualquer sistematização redunda em repetições de padrões, o que ao longo do tempo pode se transformar, inadvertidamente, em rituais ao incorporarem equivocadamente significados irreais.
Se o grupo não mantiver uma rotina de estudo e, principalmente, de reavaliações críticas periódicas, essas posturas confusas podem tomar proporções exageradas.
Isso aconteceu em todos os grupos religiosos que hoje são reconhecidos e influentes.
Eles ao crescerem e se hierarquizarem, passaram a absorver interesses outros que não apenas os puros ideais de fraternidade presentes nas origens desses movimentos.
Por isso, entendemos as preocupações de diversos lideres Espíritas, mas consideramos, por exemplo, o banimento da oração dominical nas sessões espíritas públicas, ou atitudes semelhantes, como exageros, por sua vez também equivocados.
A prece deve sempre ser sentida e não apenas repetida.
Uma prece conhecida por todos, pode sim, ser recitada de forma uníssona, como um meio para que um grupo tenha sua vibração harmonizada, o que provavelmente potencializará exponencialmente sua eficácia.
Os dirigentes terão que ter o cuidado de sempre conclamar a assembleia de ouvintes para que tenham consciência de que aquela repetição não pode ser automática.
Para isso, o estudo minucioso do sentido da oração escolhida deve ser refeito incansavelmente.
Além disso, não podemos deixar de reconhecer que ao repetirmos uma antiga oração estamos, também, reverenciando os grandes avatares do progresso humano, como o Mestre Jesus.
Eles misericordiosamente nos legaram as mais profundas, belas e significativas poesias em forma de prece, colaborando, assim, para nos aproximarem do Criador, pelo menos nos breves momentos em que nos dedicamos àquela prece em particular.
Ao repetirmos os sublimes ensinamentos dos mestres iluminados os introjetamos, lentamente, em nossa consciência carente de luz.
Esse exercício, ao longo do tempo, terá certamente uma repercussão positiva que nos tornará capazes de contactar as esferas espirituais superiores através de atitudes mentais individuais e únicas.
Possivelmente transmitiremos aos nossos descendentes essas experiências na forma de preces inéditas, que serão proferidas em honra do Criador nas assembleias de jovens livres dos preconceitos e amarras que ainda nos prendem às formas e fórmulas.
Giselle Fachetti
§.§.§- Ave sem Ninho
Entretanto, observamos que com o objectivo de preservar esse despojamento próprio da filosofia Espírita, alguns grupos consideram as rotinas de culto, ou sistematizações, como rituais.
A ordem com que se conduz um culto não é pré-determinada para as Casas Espíritas de uma forma geral.
Cada unidade, em particular, tende a estabelecer rotinas que facilitem o trabalho comunitário e que permitam um melhor preparo vibratório para cada uma das diversas actividades desenvolvidas em sua estrutura.
Um ritual, segundo a wikipédia, é um conjunto de gestos, palavras e formalidades, várias vezes atribuídas de um valor simbólico, cuja performance das quais é usualmente prescrita por uma religião ou pelas tradições da comunidade.
Essa organização, sem dúvida, influi na qualidade dos trabalhos.
Entretanto, qualquer sistematização redunda em repetições de padrões, o que ao longo do tempo pode se transformar, inadvertidamente, em rituais ao incorporarem equivocadamente significados irreais.
Se o grupo não mantiver uma rotina de estudo e, principalmente, de reavaliações críticas periódicas, essas posturas confusas podem tomar proporções exageradas.
Isso aconteceu em todos os grupos religiosos que hoje são reconhecidos e influentes.
Eles ao crescerem e se hierarquizarem, passaram a absorver interesses outros que não apenas os puros ideais de fraternidade presentes nas origens desses movimentos.
Por isso, entendemos as preocupações de diversos lideres Espíritas, mas consideramos, por exemplo, o banimento da oração dominical nas sessões espíritas públicas, ou atitudes semelhantes, como exageros, por sua vez também equivocados.
A prece deve sempre ser sentida e não apenas repetida.
Uma prece conhecida por todos, pode sim, ser recitada de forma uníssona, como um meio para que um grupo tenha sua vibração harmonizada, o que provavelmente potencializará exponencialmente sua eficácia.
Os dirigentes terão que ter o cuidado de sempre conclamar a assembleia de ouvintes para que tenham consciência de que aquela repetição não pode ser automática.
Para isso, o estudo minucioso do sentido da oração escolhida deve ser refeito incansavelmente.
Além disso, não podemos deixar de reconhecer que ao repetirmos uma antiga oração estamos, também, reverenciando os grandes avatares do progresso humano, como o Mestre Jesus.
Eles misericordiosamente nos legaram as mais profundas, belas e significativas poesias em forma de prece, colaborando, assim, para nos aproximarem do Criador, pelo menos nos breves momentos em que nos dedicamos àquela prece em particular.
Ao repetirmos os sublimes ensinamentos dos mestres iluminados os introjetamos, lentamente, em nossa consciência carente de luz.
Esse exercício, ao longo do tempo, terá certamente uma repercussão positiva que nos tornará capazes de contactar as esferas espirituais superiores através de atitudes mentais individuais e únicas.
Possivelmente transmitiremos aos nossos descendentes essas experiências na forma de preces inéditas, que serão proferidas em honra do Criador nas assembleias de jovens livres dos preconceitos e amarras que ainda nos prendem às formas e fórmulas.
Giselle Fachetti
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Dúvida e Certeza
A dúvida é um encruzilhada nos caminhos da razão.
No Espiritismo, a dúvida é considerada como condição necessária à busca da verdade.
A necessidade de certeza na orientação do conhecimento, num mundo em que tudo se passa no plano das relações, exige um critério científico de avaliação dos dados obtidos na prática doutrinária.
Quando o pensamento se lança na busca de um objecto e depara com dois caminhos divergentes, pode ficar indeciso.
Essa indecisão é a dúvida.
Para Sexto Empírico, a dúvida é a hesitação entre afirmar e negar, o que vale dizer entre aceitar e rejeitar.
Descartes fez da dúvida a condição primeira da busca da verdade, considerando-a como uma suspensão do juízo para verificar se ele está certo ou errado.
Para John Dewey, a dúvida nasce de uma situação problemática estimulando a pesquisa.
Dessa maneira Dewey, confirma a posição de Descartes, que iniciou a filosofia moderna com a prática da dúvida metódica.
Mas como a dúvida criou muitas dificuldades ao pensamento dogmático, as religiões dogmáticas acabaram por condena-la como de origem diabólica.
Como os dogmas eram considerados de origem divina, pontos fundamentais da revelação feita por Deus aos homens, estes não tinham o direito de duvidar, mesmo que os dogmas fossem aparentemente absurdos.
Ainda hoje essa posição é comum em numerosas seitas e religiões, até mesmo entre pessoas cultas Alega-se que a sabedoria humana é loucura para Deus, como Paulo afirmou, o que vale dizer que a sabedoria divina pode parecer loucura para os homens.
Kardec aconselha a dúvida como meio de controle das manifestações mediúnicas e de estudo dos princípios doutrinários.
Tendo mostrado que os espíritos são criaturas humanas desencarnadas, libertas do corpo material pela morte, e que muitos deles se manifestam para sustentar opiniões erradas que esposaram na Terra, aconselha a análise constante e o exame atencioso das manifestações, quando revelarem conceituações absurdas.
A crítica deve ser exercida por pessoas que tenham condições de cultura e bom senso para criticar.
Descartes afirmou que o bom senso é a coisa mais bem repartida do mundo, mas advertiu que o emprego do bom-senso depende da boa orientação do entendimento.
Kadec oferece, em toda a sua obra, instruções e exemplos para o uso do bom julgamento e aconselha a consulta, em casos de dificuldade, a pessoas reconhecidamente capazes de resolver com lucidez.
Não havendo no espiritismo, dogmas de fé, tudo pode ser apreciado e discutido em termos de bom-senso ou boa razão.
Descartes aconselha a evitar-se dois elementos perigosos ao raciocínio, que são o preconceito e a precipitação.
Kardec acrescenta a necessidade de vigilância no tocante à vaidade humana, que leva pessoas cultas e incultas a considerar-se capazes de reformulações doutrinárias com base apenas em suas opiniões pessoais.
Estabelecendo o consensus gentium, de Aristóteles, como regra para aceitação de revelações espirituais, não o fez no sentido aristotélico do termo, mas em sentido espiritual, com o nome de consenso universal.
A aplicação desse consenso não implica a aceitação da vox populi ou da opinião das gentes como verdade, mas apenas a coincidência de manifestações mediúnicas sobre o mesmo tema, por médiuns diversos, desconhecidos entre si, em locais diversos e no mesmo tempo.
É esse um meio de controle a ser usado sob as condições de verificação racional do tema e de confronto do mesmo com os conhecimentos já adquiridos no meio espírita e na cultura geral.
De um critério de verdade que era evidentemente de natureza opiniática, Kardec extraiu uma norma inegavelmente válida para facilitar o uso do bom-senso pelos espíritas.
José Herculano Pires
§.§.§- Ave sem Ninho
No Espiritismo, a dúvida é considerada como condição necessária à busca da verdade.
A necessidade de certeza na orientação do conhecimento, num mundo em que tudo se passa no plano das relações, exige um critério científico de avaliação dos dados obtidos na prática doutrinária.
Quando o pensamento se lança na busca de um objecto e depara com dois caminhos divergentes, pode ficar indeciso.
Essa indecisão é a dúvida.
Para Sexto Empírico, a dúvida é a hesitação entre afirmar e negar, o que vale dizer entre aceitar e rejeitar.
Descartes fez da dúvida a condição primeira da busca da verdade, considerando-a como uma suspensão do juízo para verificar se ele está certo ou errado.
Para John Dewey, a dúvida nasce de uma situação problemática estimulando a pesquisa.
Dessa maneira Dewey, confirma a posição de Descartes, que iniciou a filosofia moderna com a prática da dúvida metódica.
Mas como a dúvida criou muitas dificuldades ao pensamento dogmático, as religiões dogmáticas acabaram por condena-la como de origem diabólica.
Como os dogmas eram considerados de origem divina, pontos fundamentais da revelação feita por Deus aos homens, estes não tinham o direito de duvidar, mesmo que os dogmas fossem aparentemente absurdos.
Ainda hoje essa posição é comum em numerosas seitas e religiões, até mesmo entre pessoas cultas Alega-se que a sabedoria humana é loucura para Deus, como Paulo afirmou, o que vale dizer que a sabedoria divina pode parecer loucura para os homens.
Kardec aconselha a dúvida como meio de controle das manifestações mediúnicas e de estudo dos princípios doutrinários.
Tendo mostrado que os espíritos são criaturas humanas desencarnadas, libertas do corpo material pela morte, e que muitos deles se manifestam para sustentar opiniões erradas que esposaram na Terra, aconselha a análise constante e o exame atencioso das manifestações, quando revelarem conceituações absurdas.
A crítica deve ser exercida por pessoas que tenham condições de cultura e bom senso para criticar.
Descartes afirmou que o bom senso é a coisa mais bem repartida do mundo, mas advertiu que o emprego do bom-senso depende da boa orientação do entendimento.
Kadec oferece, em toda a sua obra, instruções e exemplos para o uso do bom julgamento e aconselha a consulta, em casos de dificuldade, a pessoas reconhecidamente capazes de resolver com lucidez.
Não havendo no espiritismo, dogmas de fé, tudo pode ser apreciado e discutido em termos de bom-senso ou boa razão.
Descartes aconselha a evitar-se dois elementos perigosos ao raciocínio, que são o preconceito e a precipitação.
Kardec acrescenta a necessidade de vigilância no tocante à vaidade humana, que leva pessoas cultas e incultas a considerar-se capazes de reformulações doutrinárias com base apenas em suas opiniões pessoais.
Estabelecendo o consensus gentium, de Aristóteles, como regra para aceitação de revelações espirituais, não o fez no sentido aristotélico do termo, mas em sentido espiritual, com o nome de consenso universal.
A aplicação desse consenso não implica a aceitação da vox populi ou da opinião das gentes como verdade, mas apenas a coincidência de manifestações mediúnicas sobre o mesmo tema, por médiuns diversos, desconhecidos entre si, em locais diversos e no mesmo tempo.
É esse um meio de controle a ser usado sob as condições de verificação racional do tema e de confronto do mesmo com os conhecimentos já adquiridos no meio espírita e na cultura geral.
De um critério de verdade que era evidentemente de natureza opiniática, Kardec extraiu uma norma inegavelmente válida para facilitar o uso do bom-senso pelos espíritas.
José Herculano Pires
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126737
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Confiança e trabalho
“Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo”. (Tiago, 4:15.)
(...) “Age para o bem, sabendo que apenas o bem guarda força bastante para o sustento da paz”. ¹
Se imaginarmos o mundo como um templo respeitável, onde cada pessoa permanecesse em estado de adoração contínua, certamente, de nada adiantaria, pois os problemas que surgissem, fossem quais fossem eles, não seriam resolvidos e o mundo que nos foi confiado, morreria.
A cada dia da nossa existência, somos abençoados com infinitas possibilidades de fazer o bem, o útil ou o nobre, e somente a incorporação dessa atitude, no nosso dia a dia, será capaz de promover e sustentar a paz, iniciada sempre – já tantas vezes – dentro de nós.
Se não estamos em paz connosco, não somos capazes de fazê-lo com o mundo, porque nenhum culto exterior, mesmo cuidadoso, não importa a crença, salvaria o planeta ou nosso mundo íntimo.
(...) “Se o conhecimento superior já te clareia o espírito, não desconheces que todas as realizações estão subordinadas à Divina Supervisão.”¹
O conhecimento que possuímos – vale lembrar que são migalhas diante da Sabedoria de Deus – é o que temos para ofertar a Ele, aguardando que Sua misericórdia conceda-nos a oportunidade de compartilhá-lo com nossos companheiros de jornada.
O conhecimento nobre exige actividade nobre – “A fé, se não tiver obras, é morta em si mesmo e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”. (Tg, 2:17).
Dentro e fora de nós a fé deve reinar sublime.
De nada adiantam orações primorosas, louvores e cânticos se, ao nosso redor, existem campos de trabalho ao desamparo. Fundamental se torna, portanto, a materialização desse conhecimento.
“Não te creias, desse modo, em comunhão com a Divina Majestade, simplesmente porque te faças cuidadoso no culto externo da religião a que te afeiçoas.”²
Emmanuel com clareza adverte a todos nós da necessidade de estabelecermos, em nossa vida, os binómios:
Prece – Trabalho; Santuário – Oficina; Cultura – Caridade e Ideal – Realização.
Jesus é o exemplo indiscutível e não há como fugir dessa realidade.
“A criatura humana dispõe de livre arbítrio para criar o destino, porém, cada individualidade, nesse ou naquele plano de existência, actua num campo de terminado de tempo.” ¹
Cada criatura encontra-se, por ora, em um momento evolutivo próprio, o que nos mostra que – se quisermos ver – não é possível cobrar do outro o que ele ainda não tem para nos dar.
É como pretender que uma criança que se inicia nas primeiras letras leia e compreenda um texto complexo.
É como querer que amemos a Deus quando, na verdade, mal conseguimos amar o próximo.
Continuamos, ainda, de situação em situação, queixando-nos de Deus, da sorte, do abandono dos santos de nossa devoção, dos nossos guias espirituais, culpando o outro pelas nossas aflições, com tempo sobrando para lamúrias e queixumes, sentindo-nos perseguidos e desamparados, sem terminarmos o serviço pelo qual nos responsabilizamos e repetindo as mesmas lições, como aluno que não aprende.
Insistimos em não aceitar a ideia de que somos os gestores de nossa existência, mas, sim, subordinados passivos de ordens superiores.
Tão mais fácil culpar o outro – não importando quem ou o que seja...
Tão menos trabalhoso que aceitar a realidade, refazendo caminhos...
Entretanto, o tempo – Ah, o tempo!... – nosso grande aliado, vem em nosso socorro.
Todos nós paramos um dia para o exame das nossas obras:
tiranos, santos, malfeitores ou heróis...
Porque, indiscutivelmente, em cada um de nós, a consciência se apresentará, frente à Justiça Divina, a nos cobrar exame e reparação.
É a Vida a nos dizer:
“Basta! Não mais”.
Por tudo isso, mister se faz que formemos nossos planos de acção – com erros, acertos ou novos aprendizados – na busca da elevação, tudo fazendo, tudo usando, seja inteligência, autoridade, palavras, laços afectivos, dinheiro, atendendo ao Bem, pois crendo ou não, aceitando ou não, a verdade é que caminharemos com nossa tarefa até o ponto em que Deus permitir.
Somente quando aprendermos – e aprenderemos! - a confiar na Lei da Vida, é que reconheceremos que tudo é património divino.
Bibliografia:
XAVIER, F. C. – Palavras de Vida Eterna – ditado pelo Espírito Emmanuel – 20ª edição – CEC Editora – Uberaba/MG – lição 105 (1), lição 5 (2) e lição 106.
§.§.§- Ave sem Ninho
(...) “Age para o bem, sabendo que apenas o bem guarda força bastante para o sustento da paz”. ¹
Se imaginarmos o mundo como um templo respeitável, onde cada pessoa permanecesse em estado de adoração contínua, certamente, de nada adiantaria, pois os problemas que surgissem, fossem quais fossem eles, não seriam resolvidos e o mundo que nos foi confiado, morreria.
A cada dia da nossa existência, somos abençoados com infinitas possibilidades de fazer o bem, o útil ou o nobre, e somente a incorporação dessa atitude, no nosso dia a dia, será capaz de promover e sustentar a paz, iniciada sempre – já tantas vezes – dentro de nós.
Se não estamos em paz connosco, não somos capazes de fazê-lo com o mundo, porque nenhum culto exterior, mesmo cuidadoso, não importa a crença, salvaria o planeta ou nosso mundo íntimo.
(...) “Se o conhecimento superior já te clareia o espírito, não desconheces que todas as realizações estão subordinadas à Divina Supervisão.”¹
O conhecimento que possuímos – vale lembrar que são migalhas diante da Sabedoria de Deus – é o que temos para ofertar a Ele, aguardando que Sua misericórdia conceda-nos a oportunidade de compartilhá-lo com nossos companheiros de jornada.
O conhecimento nobre exige actividade nobre – “A fé, se não tiver obras, é morta em si mesmo e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”. (Tg, 2:17).
Dentro e fora de nós a fé deve reinar sublime.
De nada adiantam orações primorosas, louvores e cânticos se, ao nosso redor, existem campos de trabalho ao desamparo. Fundamental se torna, portanto, a materialização desse conhecimento.
“Não te creias, desse modo, em comunhão com a Divina Majestade, simplesmente porque te faças cuidadoso no culto externo da religião a que te afeiçoas.”²
Emmanuel com clareza adverte a todos nós da necessidade de estabelecermos, em nossa vida, os binómios:
Prece – Trabalho; Santuário – Oficina; Cultura – Caridade e Ideal – Realização.
Jesus é o exemplo indiscutível e não há como fugir dessa realidade.
“A criatura humana dispõe de livre arbítrio para criar o destino, porém, cada individualidade, nesse ou naquele plano de existência, actua num campo de terminado de tempo.” ¹
Cada criatura encontra-se, por ora, em um momento evolutivo próprio, o que nos mostra que – se quisermos ver – não é possível cobrar do outro o que ele ainda não tem para nos dar.
É como pretender que uma criança que se inicia nas primeiras letras leia e compreenda um texto complexo.
É como querer que amemos a Deus quando, na verdade, mal conseguimos amar o próximo.
Continuamos, ainda, de situação em situação, queixando-nos de Deus, da sorte, do abandono dos santos de nossa devoção, dos nossos guias espirituais, culpando o outro pelas nossas aflições, com tempo sobrando para lamúrias e queixumes, sentindo-nos perseguidos e desamparados, sem terminarmos o serviço pelo qual nos responsabilizamos e repetindo as mesmas lições, como aluno que não aprende.
Insistimos em não aceitar a ideia de que somos os gestores de nossa existência, mas, sim, subordinados passivos de ordens superiores.
Tão mais fácil culpar o outro – não importando quem ou o que seja...
Tão menos trabalhoso que aceitar a realidade, refazendo caminhos...
Entretanto, o tempo – Ah, o tempo!... – nosso grande aliado, vem em nosso socorro.
Todos nós paramos um dia para o exame das nossas obras:
tiranos, santos, malfeitores ou heróis...
Porque, indiscutivelmente, em cada um de nós, a consciência se apresentará, frente à Justiça Divina, a nos cobrar exame e reparação.
É a Vida a nos dizer:
“Basta! Não mais”.
Por tudo isso, mister se faz que formemos nossos planos de acção – com erros, acertos ou novos aprendizados – na busca da elevação, tudo fazendo, tudo usando, seja inteligência, autoridade, palavras, laços afectivos, dinheiro, atendendo ao Bem, pois crendo ou não, aceitando ou não, a verdade é que caminharemos com nossa tarefa até o ponto em que Deus permitir.
Somente quando aprendermos – e aprenderemos! - a confiar na Lei da Vida, é que reconheceremos que tudo é património divino.
Bibliografia:
XAVIER, F. C. – Palavras de Vida Eterna – ditado pelo Espírito Emmanuel – 20ª edição – CEC Editora – Uberaba/MG – lição 105 (1), lição 5 (2) e lição 106.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126737
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Infância e consumo
Falseando a verdade, a maioria dos homens prefere antes parecer a ser. Ésquilo
Os pais contemporâneos têm uma missão:
proteger os filhos do consumismo desenfreado.
A criança aprende pela observação, pelo exemplo.
O que esperar de uma menina que presencia, desde os primeiros anos, os pais passarem as noites hipnotizados pela televisão, os sábados dedicados ao shopping, ao mercado, a praga do consumismo a dirigir o destino da família?
Quando ensinamos as crianças a associarem felicidade a promessas consumistas, infelicidade será inevitável na vida delas quando forem adultas.
Mães nas escolas me perguntam o que devem fazer para a criança parar de pedir o tempo inteiro “mãe, você compra?”
Simplesmente explico a elas que os pais precisam assumir, através de atitudes e exemplos, que brincar e não comprar deve preponderar na infância.
Brincar, por isso, demanda a criança deixar de lado TV, tablets, smartphones, videogames…
Hoje a comunicação mercadológica dirigida às crianças está nos mais diversos espaços de convivência, e a infância vem sendo cada vez mais adulterada para tornar-se hedonista, destituída de sua inocência.
Choca-me o facto dos adultos indiferentes à criança maquiada, a infância encurtada pelo batom vermelho, botas metalizadas, sandália de salto; o pobre menino de sete anos adito à tecnologia…
Causa-me terror pais exibirem suas filhas em concurso de beleza, pavimentando, na infância, e por arbítrio, a via que sulcará o vazio do coração.
Para o adolescente, mais atraente a compensação no consumo de drogas…
Pais, avós, escola, todos têm que estimular na criança, além do amor, noções claras sobre o consumo, abrindo-lhe de modo progressivo, repetido, as texturas das diversas acções, simples e quotidianas, implicadas com a responsabilidade social e a cidadania.
Dias atrás vi crianças, juntamente com seus pais, limpando uma praça de bairro em Campinas, recolhendo o lixo, atendendo as plantas.
Os pais estavam a exemplificar aos filhos uma atitude ambiental muito importante, o tipo de acção que evitará no futuro os excessos do egoísmo, da competição, da ganância…
Sempre digo aos pais: se você adora passear com seu filho em shoppings, não lhe cause espanto no futuro ele se tornar um adulto invejoso, ressentido por não possuir mais e mais bens materiais.
No entanto, se você se ocupar em apresentar a seu filho, desde o prelúdio da vida, outros tipos de bens – os valores imperecíveis – e somar isso com exemplos diários embasados na responsabilidade social, na preservação ambiental, sem negligenciar a dimensão espiritual, ele certamente terá mais chance de se tornar um adulto resiliente, feliz, consciente de que a vida, deste lado de cá, exige consciência, respeito e cuidados, como a luz de cada dia.
Abraço. Uma alegre semana!
Notinha
Infância e consumo exigem atenção por parte dos pais. Sexualidade precoce e desajustes familiares são efeitos da excessiva exposição à publicidade, e também distúrbios comportamentais e nutricionais, como a obesidade, a anorexia.
Em palavras simples, o actual ambiente obesogénico se caracteriza pelo crescimento mundial de alimentos ultra-processados, motivado por estratégias de marketing desenvolvidas por indústrias multinacionais, que investem fortemente na divulgação desses produtos para crianças e adolescentes.
Segundo o Instituto Euro-monitor, o Brasil ocupa o segundo lugar entre os países com maior consumo de produtos infantis até 10 anos.
Uma pesquisa do Instituto Alana mostra que as crianças brasileiras já influenciam 80% das decisões de compra de uma casa.
E não apenas em relação a brinquedos, mas também na lista do supermercado e até em modelos de carros.
Pais responsáveis necessitam iniciar a regulação dentro de casa, investindo na educação dos filhos estruturada na responsabilidade social, na preservação ambiental (economia de água, reciclagem etc.) e no protagonismo político, sem negligenciar a parte espiritual.
Principalmente dar às crianças a certeza de que são amadas por Deus, que Deus vive nelas, que Jesus está dia a dia connosco, inspirando nossas (boas) lutas e esperanças.
§.§.§- Ave sem Ninho
Os pais contemporâneos têm uma missão:
proteger os filhos do consumismo desenfreado.
A criança aprende pela observação, pelo exemplo.
O que esperar de uma menina que presencia, desde os primeiros anos, os pais passarem as noites hipnotizados pela televisão, os sábados dedicados ao shopping, ao mercado, a praga do consumismo a dirigir o destino da família?
Quando ensinamos as crianças a associarem felicidade a promessas consumistas, infelicidade será inevitável na vida delas quando forem adultas.
Mães nas escolas me perguntam o que devem fazer para a criança parar de pedir o tempo inteiro “mãe, você compra?”
Simplesmente explico a elas que os pais precisam assumir, através de atitudes e exemplos, que brincar e não comprar deve preponderar na infância.
Brincar, por isso, demanda a criança deixar de lado TV, tablets, smartphones, videogames…
Hoje a comunicação mercadológica dirigida às crianças está nos mais diversos espaços de convivência, e a infância vem sendo cada vez mais adulterada para tornar-se hedonista, destituída de sua inocência.
Choca-me o facto dos adultos indiferentes à criança maquiada, a infância encurtada pelo batom vermelho, botas metalizadas, sandália de salto; o pobre menino de sete anos adito à tecnologia…
Causa-me terror pais exibirem suas filhas em concurso de beleza, pavimentando, na infância, e por arbítrio, a via que sulcará o vazio do coração.
Para o adolescente, mais atraente a compensação no consumo de drogas…
Pais, avós, escola, todos têm que estimular na criança, além do amor, noções claras sobre o consumo, abrindo-lhe de modo progressivo, repetido, as texturas das diversas acções, simples e quotidianas, implicadas com a responsabilidade social e a cidadania.
Dias atrás vi crianças, juntamente com seus pais, limpando uma praça de bairro em Campinas, recolhendo o lixo, atendendo as plantas.
Os pais estavam a exemplificar aos filhos uma atitude ambiental muito importante, o tipo de acção que evitará no futuro os excessos do egoísmo, da competição, da ganância…
Sempre digo aos pais: se você adora passear com seu filho em shoppings, não lhe cause espanto no futuro ele se tornar um adulto invejoso, ressentido por não possuir mais e mais bens materiais.
No entanto, se você se ocupar em apresentar a seu filho, desde o prelúdio da vida, outros tipos de bens – os valores imperecíveis – e somar isso com exemplos diários embasados na responsabilidade social, na preservação ambiental, sem negligenciar a dimensão espiritual, ele certamente terá mais chance de se tornar um adulto resiliente, feliz, consciente de que a vida, deste lado de cá, exige consciência, respeito e cuidados, como a luz de cada dia.
Abraço. Uma alegre semana!
Notinha
Infância e consumo exigem atenção por parte dos pais. Sexualidade precoce e desajustes familiares são efeitos da excessiva exposição à publicidade, e também distúrbios comportamentais e nutricionais, como a obesidade, a anorexia.
Em palavras simples, o actual ambiente obesogénico se caracteriza pelo crescimento mundial de alimentos ultra-processados, motivado por estratégias de marketing desenvolvidas por indústrias multinacionais, que investem fortemente na divulgação desses produtos para crianças e adolescentes.
Segundo o Instituto Euro-monitor, o Brasil ocupa o segundo lugar entre os países com maior consumo de produtos infantis até 10 anos.
Uma pesquisa do Instituto Alana mostra que as crianças brasileiras já influenciam 80% das decisões de compra de uma casa.
E não apenas em relação a brinquedos, mas também na lista do supermercado e até em modelos de carros.
Pais responsáveis necessitam iniciar a regulação dentro de casa, investindo na educação dos filhos estruturada na responsabilidade social, na preservação ambiental (economia de água, reciclagem etc.) e no protagonismo político, sem negligenciar a parte espiritual.
Principalmente dar às crianças a certeza de que são amadas por Deus, que Deus vive nelas, que Jesus está dia a dia connosco, inspirando nossas (boas) lutas e esperanças.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126737
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
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