ARTIGOS DIVERSOS II
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ACÇÃO DO HOMEM SOBRE OS ESPÍRITOS INFELIZES
A nossa indiferença para com as manifestações espíritas não nos privaria somente do conhecimento do futuro de além-túmulo, pois nos desviaria também da possibilidade de agir sobre os Espíritos infelizes, de amenizar-lhes a sorte, tornando-lhes mais fácil a reparação de suas faltas.
Os Espíritos atrasados, tendo mais afinidade com os homens do que com os Espíritos puros, em virtude de sua constituição fluídica ainda grosseira, são, por isso mesmo, mais acessíveis à nossa influência.
Entrando em comunicação com eles, podemos preencher uma generosa missão, instrui-los, moralizá-los e, ao mesmo tempo, melhorarmos, (1) sanearmos o meio fluidico em que todos vivemos.
Os Espíritos sofredores ouvem o nosso apelo e as nossas evocações.
Os nossos pensamentos, simpáticos, envolvendo-OS como uma corrente eléctrica e atraindo-os a nós, permitem que conversemos com eles por meio dos médiuns.
O mesmo dá-se com as almas que deixam este mundo.
As nossas evocações despertam a atenção dos Espíritos e facultam-lhe o desapego corpóreo; as nossas preces ardentes são como um jacto luminoso que os esclarece e vivifica.
É-lhes agradável perceber que não estão abandonados a si próprios na Imensidade, que há ainda na Terra seres que se interessam pela sua sorte e desejam a sua felicidade.
E, quando mesmo esta não possa ser alcançada por preces, contudo elas não deixam de ser salutares, arrancando-os ao desespero, dando-lhes as forças fluídicas necessárias para lutarem contra as influências perniciosas e ajudando-os a subirem mais alto.
Não devemos, entretanto, esquecer que as relações com os Espíritos inferiores exigem uma certa segurança de vistas, de tacto e de energia; daí os bons efeitos que se podem esperar.
É preciso uma verdadeira superioridade moral para dominar tais Espíritos, para reprimir os seus desmandos e dirigi-los ao caminho recto; e essa superioridade não se adquire senão por uma vida isenta de paixões materiais, pois, em tal caso, os fluídos depurados do evocador actuam eficazmente sobre os fluídos dos Espíritos atrasados.
Além disso, é necessário um conhecimento prático do mundo invisível para nos podermos guiar com segurança no meio das contradições e dos erros que pululam nas comunicações dos Espíritos levianos.
Em consequência da sua natureza imperfeita, eles só possuem conhecimentos muito restritos; vêem e julgam as coisas diferentemente; muitos conservam as opiniões e os preconceitos da vida terrena.
O critério e a clarividência tornam-se, portanto, indispensáveis a quem se dirigir nesse dédalo.
O estudo dos fenómenos espíritas e as relações com o mundo Invisível apresentam muitas dificuldades e, mesmo, perigos ao homem Ignorante e frívolo, que pouco se tenha preocupado com o lado moral da questão.
Aquele que, descuidando-se de estudar a ciência e a filosofia dos Espíritos, penetra bruscamente no domínio do Invisível, entregando-se, sem reserva, às suas manifestações, desde logo se acha em contacto com milhares de seres cujos actos e palavras ele não tem meio algum de aferir.
Sua ignorância entregá-lo-á desarmado à Influência deles, pois a sua vontade vacilante, Indecisa, não poderá resistir às sugestões de que se fez alvo.
Fraco, apaixonado, sua imperfeição faz com que atraia Espíritos Iguais a si, que o assediam sem o menor escrúpulo de enganar.
Nada sabendo sobre as leis morais, insulado no seio de um mundo onde a alucinação e a realidade confundem-se, terá tudo a temer:
a mentira, a Ironia, a obsessão.
A princípio, foi considerável a parte que os Espíritos inferiores tomaram nas manifestações, e isso tinha sua razão de ser.
Em um meio material como o nosso, só as manifestações ruidosas, os fenómenos de ordem física poderiam impressionar os homens e arrancá-los à Indiferença por tudo que não diga respeito aos seus interesses imediatos.
É isso que justifica o predomínio das mesas giratórias, das pancadas, das pedradas, etc.
Esses fenómenos vulgares, produzidos por Espíritos submetidos à Influência da matéria, eram apropriados às exigências da causa e ao estado mental daqueles de quem se queria despertar a atenção.
Não se os deverá atribuir aos Espíritos superiores, pois estes só se manifestaram ulteriormente e por processos menos grosseiros, sobretudo com o auxílio de médiuns escreventes, auditivos e sonambúlicos.
Depois dos factos materiais, que se dirigiam aos sentidos, os Espíritos têm falado à inteligência, aos sentimentos e à razão.
Esse aperfeiçoamento gradual dos meios de comunicação mostra-nos os grandes recursos de que dispõem os poderes invisíveis, as combinações profundas e variadas que sabem pôr em jogo para estimular o homem no caminho do progresso e no conhecimento dos seus destinos.
(1.) O que usualmente chamamos doutrinação (o administrador da página)
Do Livro - Depois da Morte de Léon Denis
§.§.§- Ave sem Ninho
Os Espíritos atrasados, tendo mais afinidade com os homens do que com os Espíritos puros, em virtude de sua constituição fluídica ainda grosseira, são, por isso mesmo, mais acessíveis à nossa influência.
Entrando em comunicação com eles, podemos preencher uma generosa missão, instrui-los, moralizá-los e, ao mesmo tempo, melhorarmos, (1) sanearmos o meio fluidico em que todos vivemos.
Os Espíritos sofredores ouvem o nosso apelo e as nossas evocações.
Os nossos pensamentos, simpáticos, envolvendo-OS como uma corrente eléctrica e atraindo-os a nós, permitem que conversemos com eles por meio dos médiuns.
O mesmo dá-se com as almas que deixam este mundo.
As nossas evocações despertam a atenção dos Espíritos e facultam-lhe o desapego corpóreo; as nossas preces ardentes são como um jacto luminoso que os esclarece e vivifica.
É-lhes agradável perceber que não estão abandonados a si próprios na Imensidade, que há ainda na Terra seres que se interessam pela sua sorte e desejam a sua felicidade.
E, quando mesmo esta não possa ser alcançada por preces, contudo elas não deixam de ser salutares, arrancando-os ao desespero, dando-lhes as forças fluídicas necessárias para lutarem contra as influências perniciosas e ajudando-os a subirem mais alto.
Não devemos, entretanto, esquecer que as relações com os Espíritos inferiores exigem uma certa segurança de vistas, de tacto e de energia; daí os bons efeitos que se podem esperar.
É preciso uma verdadeira superioridade moral para dominar tais Espíritos, para reprimir os seus desmandos e dirigi-los ao caminho recto; e essa superioridade não se adquire senão por uma vida isenta de paixões materiais, pois, em tal caso, os fluídos depurados do evocador actuam eficazmente sobre os fluídos dos Espíritos atrasados.
Além disso, é necessário um conhecimento prático do mundo invisível para nos podermos guiar com segurança no meio das contradições e dos erros que pululam nas comunicações dos Espíritos levianos.
Em consequência da sua natureza imperfeita, eles só possuem conhecimentos muito restritos; vêem e julgam as coisas diferentemente; muitos conservam as opiniões e os preconceitos da vida terrena.
O critério e a clarividência tornam-se, portanto, indispensáveis a quem se dirigir nesse dédalo.
O estudo dos fenómenos espíritas e as relações com o mundo Invisível apresentam muitas dificuldades e, mesmo, perigos ao homem Ignorante e frívolo, que pouco se tenha preocupado com o lado moral da questão.
Aquele que, descuidando-se de estudar a ciência e a filosofia dos Espíritos, penetra bruscamente no domínio do Invisível, entregando-se, sem reserva, às suas manifestações, desde logo se acha em contacto com milhares de seres cujos actos e palavras ele não tem meio algum de aferir.
Sua ignorância entregá-lo-á desarmado à Influência deles, pois a sua vontade vacilante, Indecisa, não poderá resistir às sugestões de que se fez alvo.
Fraco, apaixonado, sua imperfeição faz com que atraia Espíritos Iguais a si, que o assediam sem o menor escrúpulo de enganar.
Nada sabendo sobre as leis morais, insulado no seio de um mundo onde a alucinação e a realidade confundem-se, terá tudo a temer:
a mentira, a Ironia, a obsessão.
A princípio, foi considerável a parte que os Espíritos inferiores tomaram nas manifestações, e isso tinha sua razão de ser.
Em um meio material como o nosso, só as manifestações ruidosas, os fenómenos de ordem física poderiam impressionar os homens e arrancá-los à Indiferença por tudo que não diga respeito aos seus interesses imediatos.
É isso que justifica o predomínio das mesas giratórias, das pancadas, das pedradas, etc.
Esses fenómenos vulgares, produzidos por Espíritos submetidos à Influência da matéria, eram apropriados às exigências da causa e ao estado mental daqueles de quem se queria despertar a atenção.
Não se os deverá atribuir aos Espíritos superiores, pois estes só se manifestaram ulteriormente e por processos menos grosseiros, sobretudo com o auxílio de médiuns escreventes, auditivos e sonambúlicos.
Depois dos factos materiais, que se dirigiam aos sentidos, os Espíritos têm falado à inteligência, aos sentimentos e à razão.
Esse aperfeiçoamento gradual dos meios de comunicação mostra-nos os grandes recursos de que dispõem os poderes invisíveis, as combinações profundas e variadas que sabem pôr em jogo para estimular o homem no caminho do progresso e no conhecimento dos seus destinos.
(1.) O que usualmente chamamos doutrinação (o administrador da página)
Do Livro - Depois da Morte de Léon Denis
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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"PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS"
188. Os Espíritos puros habitam mundos especiais, ou se acham no espaço universal, sem estarem mais ligados a um mundo do que a outros?
“Habitam certos mundos, mas não lhes ficam presos, como os homens à Terra; podem, melhor do que os outros, estar em toda parte.”
Segundo os Espíritos, de todos os mundos que compõe o nosso sistema planetário, a Terra é dos de habitantes menos adiantados, física e moralmente.
Marte lhe estaria ainda abaixo, sendo-lhe Júpiter superior de muito, a todos os respeitos.
O Sol não seria mundo habitado por seres corpóreos, mas simplesmente um lugar de reunião dos Espíritos superiores, os quais de lá irradiam seus pensamentos para os outros mundos, que eles dirigem por intermédio de Espíritos menos elevados, transmitindo-os a estes por meio do fluido universal.
Considerado do ponto de vista da sua constituição física, o Sol seria um foco na de electricidade.
Todos os sóis como que estariam em situação análoga.
O volume de cada um e a distância a que esteja do Sol nenhuma relação necessária guardam com o grau do seu adiantamento, pois que, do contrário, Vénus deveria ser tida por mais adiantada do que a Terra e Saturno menos do que Júpiter.
Muitos Espíritos, que na Terra animaram personalidades conhecidas, disseram estar reencarnados em Júpiter, um dos mundos mais próximos da perfeição, e há causado espanto que, nesse globo tão adiantado, estivessem homens a que a opinião geral aqui não atribuía tanta elevação.
Nisso nada há de surpreendente, desde que se atenda a que, possivelmente, certos Espíritos, habitantes daquele planeta, foram mandados à Terra para desempenharem aí certa missão que, aos nossos olhos, os não colocava na primeira plana.
Em segundo lugar, deve-se atender a que, entre a existência que tiveram na Terra e a que passaram a ter em Júpiter, podem eles ter tido outras intermédias, em que se melhoraram.
Finalmente, cumpre se considere que, naquele mundo, como no nosso, múltiplos são os graus de desenvolvimento e que, entre esses graus, pode medear lá a distância que vai, entre nós, do selvagem ao homem civilizado.
Assim, do facto de um Espírito habitar Júpiter não se segue que esteja no nível dos seres mais adiantados, do mesmo modo que ninguém pode considerar-se na categoria de um sábio do Instituto, só porque reside em Paris.
As condições de longevidade não são, tampouco, em qualquer parte, as mesmas que na Terra e as idades não se podem comparar.
Evocado, um Espírito que desencarnara havia alguns anos, disse que, desde seis meses antes, estava encarnado em mundo cujo nome nos é desconhecido.
Interrogado sobre a idade que tinha nesse mundo, disse:
“Não posso avaliá-la, porque não contamos o tempo como contais.
Depois, os modos de existência não são idênticos.
Nós, lá, nos desenvolvemos muito mais rapidamente.
Entretanto, se bem não haja mais de seis dos vossos meses que lá estou, posso dizer que, quanto à inteligência, tenho trinta anos da idade que tive na Terra.”
Muitas respostas análogas foram dadas por outros Espíritos e o fato nada apresenta de inverossímil.
Não vemos que, na Terra, uma imensidade de animais em poucos meses adquire o desenvolvimento normal?
Porque não se poderia dar o mesmo com o homem noutras esferas?
Notemos, além disso, que o desenvolvimento que o homem alcança na Terra aos trinta anos talvez não passe de uma espécie de infância, comparado com o que lhe cumpre atingir.
Bem curto de vista se revela quem nos toma em tudo por protótipos da criação, assim como é rebaixar a Divindade o imaginar-se que, fora o homem, nada mais seja possível a Deus.”
Fonte O Livro dos Espíritos
§.§.§- Ave sem Ninho
“Habitam certos mundos, mas não lhes ficam presos, como os homens à Terra; podem, melhor do que os outros, estar em toda parte.”
Segundo os Espíritos, de todos os mundos que compõe o nosso sistema planetário, a Terra é dos de habitantes menos adiantados, física e moralmente.
Marte lhe estaria ainda abaixo, sendo-lhe Júpiter superior de muito, a todos os respeitos.
O Sol não seria mundo habitado por seres corpóreos, mas simplesmente um lugar de reunião dos Espíritos superiores, os quais de lá irradiam seus pensamentos para os outros mundos, que eles dirigem por intermédio de Espíritos menos elevados, transmitindo-os a estes por meio do fluido universal.
Considerado do ponto de vista da sua constituição física, o Sol seria um foco na de electricidade.
Todos os sóis como que estariam em situação análoga.
O volume de cada um e a distância a que esteja do Sol nenhuma relação necessária guardam com o grau do seu adiantamento, pois que, do contrário, Vénus deveria ser tida por mais adiantada do que a Terra e Saturno menos do que Júpiter.
Muitos Espíritos, que na Terra animaram personalidades conhecidas, disseram estar reencarnados em Júpiter, um dos mundos mais próximos da perfeição, e há causado espanto que, nesse globo tão adiantado, estivessem homens a que a opinião geral aqui não atribuía tanta elevação.
Nisso nada há de surpreendente, desde que se atenda a que, possivelmente, certos Espíritos, habitantes daquele planeta, foram mandados à Terra para desempenharem aí certa missão que, aos nossos olhos, os não colocava na primeira plana.
Em segundo lugar, deve-se atender a que, entre a existência que tiveram na Terra e a que passaram a ter em Júpiter, podem eles ter tido outras intermédias, em que se melhoraram.
Finalmente, cumpre se considere que, naquele mundo, como no nosso, múltiplos são os graus de desenvolvimento e que, entre esses graus, pode medear lá a distância que vai, entre nós, do selvagem ao homem civilizado.
Assim, do facto de um Espírito habitar Júpiter não se segue que esteja no nível dos seres mais adiantados, do mesmo modo que ninguém pode considerar-se na categoria de um sábio do Instituto, só porque reside em Paris.
As condições de longevidade não são, tampouco, em qualquer parte, as mesmas que na Terra e as idades não se podem comparar.
Evocado, um Espírito que desencarnara havia alguns anos, disse que, desde seis meses antes, estava encarnado em mundo cujo nome nos é desconhecido.
Interrogado sobre a idade que tinha nesse mundo, disse:
“Não posso avaliá-la, porque não contamos o tempo como contais.
Depois, os modos de existência não são idênticos.
Nós, lá, nos desenvolvemos muito mais rapidamente.
Entretanto, se bem não haja mais de seis dos vossos meses que lá estou, posso dizer que, quanto à inteligência, tenho trinta anos da idade que tive na Terra.”
Muitas respostas análogas foram dadas por outros Espíritos e o fato nada apresenta de inverossímil.
Não vemos que, na Terra, uma imensidade de animais em poucos meses adquire o desenvolvimento normal?
Porque não se poderia dar o mesmo com o homem noutras esferas?
Notemos, além disso, que o desenvolvimento que o homem alcança na Terra aos trinta anos talvez não passe de uma espécie de infância, comparado com o que lhe cumpre atingir.
Bem curto de vista se revela quem nos toma em tudo por protótipos da criação, assim como é rebaixar a Divindade o imaginar-se que, fora o homem, nada mais seja possível a Deus.”
Fonte O Livro dos Espíritos
§.§.§- Ave sem Ninho
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ESPÍRITOS OBSESSORES ATACANDO O MÉDIUM
QUE SE MANTÉM IMUNE PELAS ACÇÕES E PELO ESTUDO...
Espíritos sem nenhum desenvolvimento espiritual, que se apossam das pessoas, fazendo-as sentirem doentes, prejudicando-as em todos os sentidos.
Algo ou alguém que exerce influência sobre outra parte, alterando, diminuindo, drenando ou desorganizando a sua vibração.
É uma entidade desencarnada, portanto extra-física, a qual aos olhos destreinados torna-se invisível.
Trata-se de um espírito em estágio menos avançado de aprimoramento moral, e por sua condição, permanece em sintonia com seres de mesma frequência vibratória, em condição de simbiose.
Existem muitas evidencias que podem indicar que você está sofrendo uma obsessão espiritual, as quais vou procurar apresentar nas próximas linhas, contudo, é importante que você entenda que a causa principal da obsessão é o seu próprio conjunto de comportamentos, pensamentos e sentimentos.
Mesmo porque, a sintonia só acontece se você estabelece a mesma frequência na qual vibra o obsessor.
“A culpa nunca é do obsessor!
A culpa nunca é do obsessor!
A culpa nunca é do obsessor!”
Não estou louco não.
Eu escrevi três vezes propositalmente para que você possa reflectir sobre a importância dessa afirmação.
Todo processo de obsessão acontece por compatibilidade, portanto o que determina a simbiose entre uma pessoa e seu obsessor é uma ligação por ressonância que respeita essas leis naturais.
Se você chegar a conclusão de que está com um obsessor espiritual, não saia correndo gritando de medo, com desespero e pânico, simplesmente pelo facto de que o obsessor que uma pessoa atrai, é a consequência de suas falhas no equilíbrio emocional, mental e na capacidade de sentir amor.
Uma vez que você perceber alguma intromissão na sua energia pessoal, a melhor forma de reverter o quadro é mudando o seu conjunto de pensamentos, sentimentos e emoções, que em outras palavras quer dizer, aumentando a sua elevação moral e o seu estado de amor.
OBSESSÃO ESPIRITUAL: Sinais para saber se você está com um:
Falta de paciência:
sentimento repentino e intenso de irritação e intolerância.
Você explode fácil e não consegue se controlar;
Irritação:
você sente irritação com mais frequência, aparentemente tudo começa lhe aborrecer;
Fragilidade emocional:
qualquer coisa é motivo para que emoções fortes surjam, como choro, angustia e tristeza, mesmo com motivos sem importância;
Dores:
surgem dores nas costas e na região do estômago sem associação a nenhum problema físico ou acontecimento relacionado.
Também existe a sensação de pressão na cabeça e peso nos ombros.
Muitas pessoas podem sentir essas sensações por motivos diversos os quais não tem qualquer relação com a obsessão espiritual, portanto tenha cuidado ao fazer a análise.
Mas em caso de haver uma associação desses sintomas com os sintomas acima citados, então as chances são muito mais reais de haver a obsessão espiritual;
Pensamentos impróprios:
sem que você queira, surgem pensamento impróprios sobre as coisas ou situações.
São pensamentos que brotam no seu interior os quais não são positivos e de alguma maneira causam medo, desconforto, agressividade, paranóia ou sentimentos parecidos;
Espíritos sem nenhum desenvolvimento espiritual, que se apossam das pessoas, fazendo-as sentirem doentes, prejudicando-as em todos os sentidos.
Algo ou alguém que exerce influência sobre outra parte, alterando, diminuindo, drenando ou desorganizando a sua vibração.
É uma entidade desencarnada, portanto extra-física, a qual aos olhos destreinados torna-se invisível.
Trata-se de um espírito em estágio menos avançado de aprimoramento moral, e por sua condição, permanece em sintonia com seres de mesma frequência vibratória, em condição de simbiose.
Existem muitas evidencias que podem indicar que você está sofrendo uma obsessão espiritual, as quais vou procurar apresentar nas próximas linhas, contudo, é importante que você entenda que a causa principal da obsessão é o seu próprio conjunto de comportamentos, pensamentos e sentimentos.
Mesmo porque, a sintonia só acontece se você estabelece a mesma frequência na qual vibra o obsessor.
“A culpa nunca é do obsessor!
A culpa nunca é do obsessor!
A culpa nunca é do obsessor!”
Não estou louco não.
Eu escrevi três vezes propositalmente para que você possa reflectir sobre a importância dessa afirmação.
Todo processo de obsessão acontece por compatibilidade, portanto o que determina a simbiose entre uma pessoa e seu obsessor é uma ligação por ressonância que respeita essas leis naturais.
Se você chegar a conclusão de que está com um obsessor espiritual, não saia correndo gritando de medo, com desespero e pânico, simplesmente pelo facto de que o obsessor que uma pessoa atrai, é a consequência de suas falhas no equilíbrio emocional, mental e na capacidade de sentir amor.
Uma vez que você perceber alguma intromissão na sua energia pessoal, a melhor forma de reverter o quadro é mudando o seu conjunto de pensamentos, sentimentos e emoções, que em outras palavras quer dizer, aumentando a sua elevação moral e o seu estado de amor.
OBSESSÃO ESPIRITUAL: Sinais para saber se você está com um:
Falta de paciência:
sentimento repentino e intenso de irritação e intolerância.
Você explode fácil e não consegue se controlar;
Irritação:
você sente irritação com mais frequência, aparentemente tudo começa lhe aborrecer;
Fragilidade emocional:
qualquer coisa é motivo para que emoções fortes surjam, como choro, angustia e tristeza, mesmo com motivos sem importância;
Dores:
surgem dores nas costas e na região do estômago sem associação a nenhum problema físico ou acontecimento relacionado.
Também existe a sensação de pressão na cabeça e peso nos ombros.
Muitas pessoas podem sentir essas sensações por motivos diversos os quais não tem qualquer relação com a obsessão espiritual, portanto tenha cuidado ao fazer a análise.
Mas em caso de haver uma associação desses sintomas com os sintomas acima citados, então as chances são muito mais reais de haver a obsessão espiritual;
Pensamentos impróprios:
sem que você queira, surgem pensamento impróprios sobre as coisas ou situações.
São pensamentos que brotam no seu interior os quais não são positivos e de alguma maneira causam medo, desconforto, agressividade, paranóia ou sentimentos parecidos;
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Bocejo em excesso e cansaço físico contínuo:
o bocejo é um indicador de ajuste do seu campo energético ou aura.
Para que ele se organize e se harmonize em diversas situações da vida, o bocejo aparece como forma de contracção e descontracção da aura, promovendo assim um efeito descarga.
Mas se o bocejo é muito presente e constante, pode indicar que a pessoa está precisando se limpar e não está conseguindo.
O bocejo é normal, mas o excesso deve ser observado.
Já o cansaço físico permanente pode apontar problemas de ordem física e também deficiências na alimentação.
Contudo, se surgirem os estados de cansaço além do que consideramos normal na vida diária, além disso, se estiverem associados aos estados citados anteriormente, pode ser um forte sinal de obsessão espiritual.
O QUE FAZER?
Se você achar que se enquadra dentro de uma ou mais características apontadas como de alguém que está sob obsessão espiritual, recomendo que você dê atenção aos seguintes itens:
Gratidão
Pela sua vida, pela sua moradia, por seus amigos, por seu alimento, pela vida que pulsa em suas veias.
Abandone a reclamação e a crítica pelas pequenas coisas.
Saiba que a insatisfação é a porta aberta para a cólera da alma;
Honrar pai e mãe
Não importa quem eles são, onde ele estejam e se eles de alguma maneira lhe fizeram algum mal, você precisa honrar a existência deles, entendendo que você estará em sintonia com as suas energias por toda uma existência.
Se você não souber simplesmente honrar a energia dos seres que lhe trouxeram a esta experiência física, jamais você terá harmonia e sua vida presente.
Lembre-se de honrar todas as pessoas que estão ante dês de você nos lugares que você ocupa ou frequenta.
Honre o colega de trabalho mais velho, a irmão mais velha, o vizinho mais antigo.
Saber honrar o que vem antes é essencial para a sua alegria e plenitude;
Não julgue
Este é um hábito comum, julgar e rotular as pessoas.
Entenda que os erros que as pessoas cometem ao nosso redor hoje foram os mesmos que comentemos ontem ou que cometeremos no futuro.
Procure superar-se sempre, mas aceite que ainda temos muito que aprender, e que todos nós estamos em níveis parecidos, portanto erramos em aspectos parecidos.
Desta forma, apontar o erro alheio é o mesmo que apontar o seu erro;
Perdão
Você pode até ficar zangado, pois esse é um sentimento humano, mas deve aprender a superar essas crises com máximo de agilidade possível;
Oração
Aprenda a rezar com entrega e devoção.
Quando você reza de coração aberto e humilde, você se sintoniza com as forças mais elevadas do universo;
Cumpra com a sua palavra e perdoe as falhas alheias
Sempre que você combinar algo com alguém, honre o compromisso, honre a palavra falada!
Além disso, sempre que alguém errar com você, então você terá o direito de nunca mais querer fazer nada com esta pessoa, contudo você precisa perdoá-la por suas falhas.
§.§.§- Ave sem Ninho
o bocejo é um indicador de ajuste do seu campo energético ou aura.
Para que ele se organize e se harmonize em diversas situações da vida, o bocejo aparece como forma de contracção e descontracção da aura, promovendo assim um efeito descarga.
Mas se o bocejo é muito presente e constante, pode indicar que a pessoa está precisando se limpar e não está conseguindo.
O bocejo é normal, mas o excesso deve ser observado.
Já o cansaço físico permanente pode apontar problemas de ordem física e também deficiências na alimentação.
Contudo, se surgirem os estados de cansaço além do que consideramos normal na vida diária, além disso, se estiverem associados aos estados citados anteriormente, pode ser um forte sinal de obsessão espiritual.
O QUE FAZER?
Se você achar que se enquadra dentro de uma ou mais características apontadas como de alguém que está sob obsessão espiritual, recomendo que você dê atenção aos seguintes itens:
Gratidão
Pela sua vida, pela sua moradia, por seus amigos, por seu alimento, pela vida que pulsa em suas veias.
Abandone a reclamação e a crítica pelas pequenas coisas.
Saiba que a insatisfação é a porta aberta para a cólera da alma;
Honrar pai e mãe
Não importa quem eles são, onde ele estejam e se eles de alguma maneira lhe fizeram algum mal, você precisa honrar a existência deles, entendendo que você estará em sintonia com as suas energias por toda uma existência.
Se você não souber simplesmente honrar a energia dos seres que lhe trouxeram a esta experiência física, jamais você terá harmonia e sua vida presente.
Lembre-se de honrar todas as pessoas que estão ante dês de você nos lugares que você ocupa ou frequenta.
Honre o colega de trabalho mais velho, a irmão mais velha, o vizinho mais antigo.
Saber honrar o que vem antes é essencial para a sua alegria e plenitude;
Não julgue
Este é um hábito comum, julgar e rotular as pessoas.
Entenda que os erros que as pessoas cometem ao nosso redor hoje foram os mesmos que comentemos ontem ou que cometeremos no futuro.
Procure superar-se sempre, mas aceite que ainda temos muito que aprender, e que todos nós estamos em níveis parecidos, portanto erramos em aspectos parecidos.
Desta forma, apontar o erro alheio é o mesmo que apontar o seu erro;
Perdão
Você pode até ficar zangado, pois esse é um sentimento humano, mas deve aprender a superar essas crises com máximo de agilidade possível;
Oração
Aprenda a rezar com entrega e devoção.
Quando você reza de coração aberto e humilde, você se sintoniza com as forças mais elevadas do universo;
Cumpra com a sua palavra e perdoe as falhas alheias
Sempre que você combinar algo com alguém, honre o compromisso, honre a palavra falada!
Além disso, sempre que alguém errar com você, então você terá o direito de nunca mais querer fazer nada com esta pessoa, contudo você precisa perdoá-la por suas falhas.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Alimentação dos Desencarnados
Como é a alimentação das pessoas desencarnadas (ou seja, que habitam a dimensão vibratória conhecida como “mundo espiritual”)?
E qual o sistema fisiológico do nosso corpo espiritual (veículo físico utilizado na outra dimensão)?
André Luiz explica a forma de alimentação dos desencarnados e a suas consequências fisiológicas no livro “Evolução em Dois Mundos”, p. 211/212, 25ª edição):
"Abandonado o envoltório físico na desencarnação, se o psicossoma está profundamente arraigado às sensações terrestres, sobrevém ao Espírito a necessidade inquietante de prosseguir atrelado ao mundo biológico que lhe é familiar, e, quando não a supera ao preço do próprio esforço, no auto-reajustamento, provoca os fenómenos da simbiose psíquica, que o levam a conviver, temporariamente, no halo vital daqueles encarnados com os quais se afine, quando não promove a obsessão espectacular.
Na maioria das vezes, os desencarnados em crise dessa ordem são conduzidos pelos agentes da Bondade Divina aos centros de reeducação do plano espiritual, onde encontram alimentação semelhante à da terra, porém fluídica, recebendo-a em porções adequadas até que se adaptem aos sistemas de sustentação da esfera superior, em cujos círculos a tomada de substância é tanto menor e tanto mais leve quanto maior se evidencie o enobrecimento da alma, porquanto, pela difusão cutânea, o corpo espiritual, através de sua extrema porosidade, nutre-se de produtos subtilizados ou sínteses quimio-electromagnéticas, hauridas no reservatório da Natureza e no intercâmbio de raios vitalizantes e reconstituintes do amor com que os seres se sustentam entre si.
Essa alimentação psíquica, por intermédio das projecções magnéticas trocadas entre aqueles que se amam, é muito mais importante que o nutricionista do mundo possa imaginar, de vez que, por ela, se origina a ideal euforia orgânica e mental da personalidade.
Daí porque toda criatura tem necessidade de amar e receber amor para que se lhe mantenha o equilíbrio geral.
De qualquer modo, porém, o corpo espiritual com alguma provisão de substância específica ou simplesmente sem ela, quando já consiga valer-se apenas da difusão cutânea para refazer seus potenciais energéticos, conta com os processos da assimilação e da desassimilação dos recursos que lhe são peculiares, não prescindindo do trabalho de exsudação dos resíduos, pela epiderme ou pelos emunctórios normais, compreendendo-se, no entanto, que pela harmonia de nível, nas operações nutritivas, e pela essencialização dos elementos absorvidos, não existem para o veículo psicossomático determinados excessos e inconveniências dos sólidos e líquidos da excreta comum”.
Dessa explicação de André Luiz, podemos concluir alguns pontos a respeito da alimentação daqueles que habitam a dimensão vibratória “Mundo Espiritual”:
I – Conforme a mente esteja viciada na alimentação grosseira desta dimensão (a nossa), ao desencarnar, naturalmente a pessoa possuirá a necessidade de uma alimentação parecida.
Nesse caso, se a pessoa não foi beneficiada com uma desencarnação assistida, ficará, em regra, próximo aos seus afins encarnados, absorvendo as vibrações emanadas da alimentação deles, até que um dia receba alguma espécie de socorro espiritual, do contrário passará anos e poderá até desenvolver quadro de obsessão.
Porém, se a desencarnação foi assistida por amigos espirituais (e isso ocorre quando há méritos, méritos adquiridos na prática do bem/caridade), a pessoa será levada a um Hospital (ou instituto similar) na outra dimensão, onde receberá ajuda necessária.
Caso, a pessoa ainda esteja “viciada” na alimentação grosseira, ela receberá preparados que imitam a sensação da alimentação terrena.
No livro “Senhores da Escuridão”, de Robson Pinheiro, espírito Ângelo Inácio, há a explicação de que há preparados que imitam até mesmo o sabor da carne animal.
Porém, esta alimentação mais pesada vibracionalmente somente ocorre nas faixas vibratórias mais densas do “Mundo Espiritual”.
Ou seja, para ascender para faixas vibratórias mais subtis, torna-se necessário depurar também a alimentação.
II – Há locais apropriados para ajudar na adaptação alimentar, auxiliando na transição da alimentação mais grosseira para a mais subtil.
III – Todo pensamento emite vibrações e estas vibrações também são formas de alimentação.
Disso resulta que nosso corpo espiritual absorve as vibrações afins, facto que ocorre inclusive quando estamos encarnados repercutindo nos corpo físico (ver “Alimento Mental, no livro Missionários da Luz).
IV – Da mesma forma que aqui, lá também há a necessidade de expelir os excessos de alimentos não absorvidos pelo corpo espiritual (veículo físico da dimensão vibratória “mundo espiritual”).
Ocorre que, quanto mais subtil for a alimentação, mais subtil e diferente será a forma de expelir esses excesso (dispensando, conforme o nível atingido, os procedimentos adoptados por nós).
O que, via contrária, leva-nos ao facto de que aqueles desencarnados que se alimentam das comidas densas (preparados que imitam a alimentação dos encarnados), possuirão as necessidades fisiológicas iguais às nossas, os encarnados.
Fonte: Breno Costa
§.§.§- Ave sem Ninho
E qual o sistema fisiológico do nosso corpo espiritual (veículo físico utilizado na outra dimensão)?
André Luiz explica a forma de alimentação dos desencarnados e a suas consequências fisiológicas no livro “Evolução em Dois Mundos”, p. 211/212, 25ª edição):
"Abandonado o envoltório físico na desencarnação, se o psicossoma está profundamente arraigado às sensações terrestres, sobrevém ao Espírito a necessidade inquietante de prosseguir atrelado ao mundo biológico que lhe é familiar, e, quando não a supera ao preço do próprio esforço, no auto-reajustamento, provoca os fenómenos da simbiose psíquica, que o levam a conviver, temporariamente, no halo vital daqueles encarnados com os quais se afine, quando não promove a obsessão espectacular.
Na maioria das vezes, os desencarnados em crise dessa ordem são conduzidos pelos agentes da Bondade Divina aos centros de reeducação do plano espiritual, onde encontram alimentação semelhante à da terra, porém fluídica, recebendo-a em porções adequadas até que se adaptem aos sistemas de sustentação da esfera superior, em cujos círculos a tomada de substância é tanto menor e tanto mais leve quanto maior se evidencie o enobrecimento da alma, porquanto, pela difusão cutânea, o corpo espiritual, através de sua extrema porosidade, nutre-se de produtos subtilizados ou sínteses quimio-electromagnéticas, hauridas no reservatório da Natureza e no intercâmbio de raios vitalizantes e reconstituintes do amor com que os seres se sustentam entre si.
Essa alimentação psíquica, por intermédio das projecções magnéticas trocadas entre aqueles que se amam, é muito mais importante que o nutricionista do mundo possa imaginar, de vez que, por ela, se origina a ideal euforia orgânica e mental da personalidade.
Daí porque toda criatura tem necessidade de amar e receber amor para que se lhe mantenha o equilíbrio geral.
De qualquer modo, porém, o corpo espiritual com alguma provisão de substância específica ou simplesmente sem ela, quando já consiga valer-se apenas da difusão cutânea para refazer seus potenciais energéticos, conta com os processos da assimilação e da desassimilação dos recursos que lhe são peculiares, não prescindindo do trabalho de exsudação dos resíduos, pela epiderme ou pelos emunctórios normais, compreendendo-se, no entanto, que pela harmonia de nível, nas operações nutritivas, e pela essencialização dos elementos absorvidos, não existem para o veículo psicossomático determinados excessos e inconveniências dos sólidos e líquidos da excreta comum”.
Dessa explicação de André Luiz, podemos concluir alguns pontos a respeito da alimentação daqueles que habitam a dimensão vibratória “Mundo Espiritual”:
I – Conforme a mente esteja viciada na alimentação grosseira desta dimensão (a nossa), ao desencarnar, naturalmente a pessoa possuirá a necessidade de uma alimentação parecida.
Nesse caso, se a pessoa não foi beneficiada com uma desencarnação assistida, ficará, em regra, próximo aos seus afins encarnados, absorvendo as vibrações emanadas da alimentação deles, até que um dia receba alguma espécie de socorro espiritual, do contrário passará anos e poderá até desenvolver quadro de obsessão.
Porém, se a desencarnação foi assistida por amigos espirituais (e isso ocorre quando há méritos, méritos adquiridos na prática do bem/caridade), a pessoa será levada a um Hospital (ou instituto similar) na outra dimensão, onde receberá ajuda necessária.
Caso, a pessoa ainda esteja “viciada” na alimentação grosseira, ela receberá preparados que imitam a sensação da alimentação terrena.
No livro “Senhores da Escuridão”, de Robson Pinheiro, espírito Ângelo Inácio, há a explicação de que há preparados que imitam até mesmo o sabor da carne animal.
Porém, esta alimentação mais pesada vibracionalmente somente ocorre nas faixas vibratórias mais densas do “Mundo Espiritual”.
Ou seja, para ascender para faixas vibratórias mais subtis, torna-se necessário depurar também a alimentação.
II – Há locais apropriados para ajudar na adaptação alimentar, auxiliando na transição da alimentação mais grosseira para a mais subtil.
III – Todo pensamento emite vibrações e estas vibrações também são formas de alimentação.
Disso resulta que nosso corpo espiritual absorve as vibrações afins, facto que ocorre inclusive quando estamos encarnados repercutindo nos corpo físico (ver “Alimento Mental, no livro Missionários da Luz).
IV – Da mesma forma que aqui, lá também há a necessidade de expelir os excessos de alimentos não absorvidos pelo corpo espiritual (veículo físico da dimensão vibratória “mundo espiritual”).
Ocorre que, quanto mais subtil for a alimentação, mais subtil e diferente será a forma de expelir esses excesso (dispensando, conforme o nível atingido, os procedimentos adoptados por nós).
O que, via contrária, leva-nos ao facto de que aqueles desencarnados que se alimentam das comidas densas (preparados que imitam a alimentação dos encarnados), possuirão as necessidades fisiológicas iguais às nossas, os encarnados.
Fonte: Breno Costa
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10 factos sobre a vida no umbral
O umbral localiza-se em um universo paralelo que ocupa um espaço invisível aos nossos sentidos, que vai do solo terrestre até algumas dezenas de metros de altura na nossa atmosfera.
Confira abaixo 10 características da vida no umbral relatadas em livros psicografados, incluindo os de Chico Xavier.
1 - Dimensão extremamente sombria
O umbral é descrito por quem já esteve lá como sendo um ambiente depressivo, angustiante, de vegetação feia, ambientes sujos, fedorentos, de clima e ar pesado e sufocante.
A vegetação varia de acordo com a região do Umbral.
Muitas vezes constituída por pouca variedade de plantas.
As árvores são normalmente de baixa estatura, com troncos grossos e retorcidos, de pouca folhagem.
É possível encontrar alguns tipos de animais e aves desprovidos de beleza.
No Umbral se encontram montanhas, vales, rios, grutas, cavernas, penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas que podem ser encontradas na Terra.
2 - Existem diversas cidades no umbral
Como os espíritos sempre se agrupam por afinidade (igual a todos nós aqui na Terra), ou seja, se unem de acordo com seu nível vibracional, existem inúmeras cidades habitadas por espíritos semelhantes.
Algumas cidades se apresentam mais organizadas e limpas do que outras.
Todas possuem espíritos lideres que são chamados de diversos nomes:
Chefes, governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis etc.
São espíritos inteligentes mas que usam sua inteligência para a prática consciente do mal.
São estudiosos de magia, conhecem muito bem a natureza e adoram o poder, quase sempre odeiam o bem e os bons que podem por em risco sua posição de liderança.
3 - As cidades possuem construções semelhantes às que encontramos nas cidades da Terra
As maiores construções são de propriedade do chefe e de seus protegidos.
Sempre existem locais grandiosos para festas, e local para realização de julgamentos dos que lá habitam.
Em cada cidade existem leis diferentes especificadas pelos seus lideres.
Lá também encontramos bibliotecas recheadas de livros dedicados a tudo que de mal e negativo possa existir.
Muitos livros e revistas publicados na Terra são encontrado lá, principalmente os de conteúdo pornográfico.
4 - Ninguém vai para o Umbral por castigo
A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta à sua vibração espiritual.
Quando deseja melhorar existe quem ajude.
Quando não deseja melhorar fica no lugar em que escolheu.
Todos que sofrem no Umbral um dia são resgatados por espíritos do bem e levados para tratamento para que melhorem e possam viver em planos de vibrações superiores.
Existem muitos que ficam no Umbral por livre e espontânea vontade se aproveitando do poder e dos benefícios que acreditam ter em seus mundos.
5 - Além das cidades encontramos o que é chamado de Núcleos
Não constitui uma cidade organizada como conhecemos, mas se trata de um agrupamento de espíritos semelhantes.
Os agrupamentos maiores e mais conhecidos são os dos suicidas.
Estes núcleos são encontrados nas regiões montanhosas, nos abismos e vales.
Por serem espíritos perturbados são considerados inúteis pelos habitantes do Umbral e por isto não são aceites e nem levados para as cidades em volta.
Confira abaixo 10 características da vida no umbral relatadas em livros psicografados, incluindo os de Chico Xavier.
1 - Dimensão extremamente sombria
O umbral é descrito por quem já esteve lá como sendo um ambiente depressivo, angustiante, de vegetação feia, ambientes sujos, fedorentos, de clima e ar pesado e sufocante.
A vegetação varia de acordo com a região do Umbral.
Muitas vezes constituída por pouca variedade de plantas.
As árvores são normalmente de baixa estatura, com troncos grossos e retorcidos, de pouca folhagem.
É possível encontrar alguns tipos de animais e aves desprovidos de beleza.
No Umbral se encontram montanhas, vales, rios, grutas, cavernas, penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas que podem ser encontradas na Terra.
2 - Existem diversas cidades no umbral
Como os espíritos sempre se agrupam por afinidade (igual a todos nós aqui na Terra), ou seja, se unem de acordo com seu nível vibracional, existem inúmeras cidades habitadas por espíritos semelhantes.
Algumas cidades se apresentam mais organizadas e limpas do que outras.
Todas possuem espíritos lideres que são chamados de diversos nomes:
Chefes, governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis etc.
São espíritos inteligentes mas que usam sua inteligência para a prática consciente do mal.
São estudiosos de magia, conhecem muito bem a natureza e adoram o poder, quase sempre odeiam o bem e os bons que podem por em risco sua posição de liderança.
3 - As cidades possuem construções semelhantes às que encontramos nas cidades da Terra
As maiores construções são de propriedade do chefe e de seus protegidos.
Sempre existem locais grandiosos para festas, e local para realização de julgamentos dos que lá habitam.
Em cada cidade existem leis diferentes especificadas pelos seus lideres.
Lá também encontramos bibliotecas recheadas de livros dedicados a tudo que de mal e negativo possa existir.
Muitos livros e revistas publicados na Terra são encontrado lá, principalmente os de conteúdo pornográfico.
4 - Ninguém vai para o Umbral por castigo
A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta à sua vibração espiritual.
Quando deseja melhorar existe quem ajude.
Quando não deseja melhorar fica no lugar em que escolheu.
Todos que sofrem no Umbral um dia são resgatados por espíritos do bem e levados para tratamento para que melhorem e possam viver em planos de vibrações superiores.
Existem muitos que ficam no Umbral por livre e espontânea vontade se aproveitando do poder e dos benefícios que acreditam ter em seus mundos.
5 - Além das cidades encontramos o que é chamado de Núcleos
Não constitui uma cidade organizada como conhecemos, mas se trata de um agrupamento de espíritos semelhantes.
Os agrupamentos maiores e mais conhecidos são os dos suicidas.
Estes núcleos são encontrados nas regiões montanhosas, nos abismos e vales.
Por serem espíritos perturbados são considerados inúteis pelos habitantes do Umbral e por isto não são aceites e nem levados para as cidades em volta.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
6 - Existem vales dos suicidas
Os bons tentam resgatar aqueles que desejam sair dali por terem se arrependido com sinceridade do que fizeram.
Os espíritos ruins fazem suas visitas para se divertirem, para zombarem ou para maltratarem inimigos que lá se encontram em desespero.
Não é difícil imaginar um local com centenas de milhares de pessoas que cometeram suicídio, todas ali unidas, sem entender o que está acontecendo, já que não estão mortas como desejariam estar.
7 - Existem os núcleos de drogados
Existem algumas poucas cidades de drogados de porte grande no Umbral.
Realizam-se grandes festas e são cidades movimentadas.
Existem relatos psicografados sobre uma região de drogados chamada de Vale das Bonecas e cidades como a de Tongo que é liderada por um Rei.
Para todo tipo de vício da carne existem cidades e núcleos de viciados.
Por exemplo, existem cidades de alcoólatras ou de compulsivos sexuais.
Todos os viciados costumam visitar o planeta Terra em bandos para sugarem as energias prazerosas dos vivos que possuem os mesmos vícios.
8 - As cidades, tribos e vilarejos do Umbral normalmente possuem chefes ou lideres
São pessoas inteligentes com capacidade de liderança que costumam controlar, dominar e explorar as almas que nestas cidades residem.
Como se pode ver não é muito diferente da vida aqui na Terra, onde temos exploradores e explorados. Exercem seu controle a partir do medo, das mentiras, da escravidão, de regras rígidas e violência.
Algumas sabem que estão no Umbral e sabem que trabalham pelo mal das pessoas.
Seu reinado não dura muito tempo já que espíritos superiores trabalham para convencer sobre o mal que faz a si mesmo fazendo o mal aos outros.
É comum que estes “chefes” desapareçam inesperadamente destas cidades por terem sido resgatados por bons Samaritanos em suas missões.
Em pouco tempo uma nova liderança acaba assumindo o posto de chefe nestas cidades.
9 - As regiões umbralinas são as que mais se parecem com a Terra
Os espíritos, por estarem ainda muito atrelados à vida material, por lhe faltarem informação e conhecimento, acabam vivendo suas vidas como se realmente estivessem vivos.
As necessidades básicas do corpo acabam se manifestando nestes espíritos.
Sofrem por sentirem dores, sono, fome, sede, desejos diversos.
No Umbral encontramos grupos de pessoas que se consideram justiceiras.
Colectam espíritos desorientados em hospitais, cemitérios, e no próprio umbral.
Pessoas que fizeram muito mal a outras durante a vida ou em outras vidas, e pessoas que fizeram poucos amigos e por isto não tem quem as possa ajudar.
Estes espíritos sedentos de vingança e de justiça feita pelas próprias mãos conseguem aprisionar e escravizar as pessoas que capturam.
10 - Postos de Socorro
Os postos de socorro se encontram espalhados pelas regiões sombrias do Umbral.
Este local de ajuda, semelhante a um complexo hospitalar, normalmente é vinculado a uma colônia de nível superior.
Nele encontramos espíritos missionários vindos de regiões mais elevadas que trabalham na ajuda aos espíritos que vivem nas cidades e regiões do Umbral e que estão à procura de tratamento ou orientação.
Quando o espírito ajudado desperta para a necessidade de melhorar, crescer e evoluir é levado para uma colónia onde será tratado e passará seu tempo estudando e realizando tarefas úteis para seu próximo.
Quando se sentem incomodados e mergulhados em sentimentos como o ódio, vingança, revolta acabam retornando espontaneamente para os lugares de onde saíram. Continuamos sempre com nosso livre arbítrio.
Fonte:
- Semeando e Colhendo” – Hercílio Maes (Ed. Freitas Bastos)
- Nosso Lar” – André Luiz (Espírito) / Psicografado por Francisco Cândido Xavier (Ed. FEB);
- Três Arco-Íris / Uma Colônia de Luz” – Josué (Espírito) / Psicografado por Eurípedes Kühl (Ed. Petit);
- Violetas na Janela” – Patrícia (Espírito) / Psicografado por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (Ed. Petit);
- Obreiros da Vida Eterna” – André Luiz (Espírito) / Psicografado por Francisco Cândido Xavier (Ed. FEB)
- Vivendo no Mundo dos Espíritos” – Patrícia (Espírito) / Psicografado por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (Ed. Petit);
- Após a morte do corpo físico, a alma se encontra tal qual vive intrinsecamente.” (Do livro “Nosso Lar” / Cap. 16 - André Luiz / Chico Xavier;
- Os sofrimentos que torturam mais dolorosamente os Espíritos, do que todos os outros sofrimentos físicos, são os das angústias morais.” (O livro dos Espíritos – Questão 255;
- Umbral, situado entre a Terra e o Céu, dolorosa região de sombras, erguida e cultivada pela mente humana, em geral rebelde e ociosa, desvairada e enfermiça.” (Do livro “Ação e Reação” - André Luiz / Chico Xavier;
- O estado de tribulação é pertinente ao espírito e não ao lugar. Esses lugares não são infelizes, de vez que infortunados são os irmãos que os povoam...” (Do livro “E a Vida Continua” - André Luiz / Chico Xavier;
- Se milhões de raios luminosos formam um astro brilhante, é natural que milhões de pequeninos desesperos integrem um inferno perfeito. Herdeiros do Poder Criador, geraremos forças afins conosco, onde estivermos.” (Do livro “Libertação” - André Luiz / Chico Xavier)
§.§.§- Ave sem Ninho
Os bons tentam resgatar aqueles que desejam sair dali por terem se arrependido com sinceridade do que fizeram.
Os espíritos ruins fazem suas visitas para se divertirem, para zombarem ou para maltratarem inimigos que lá se encontram em desespero.
Não é difícil imaginar um local com centenas de milhares de pessoas que cometeram suicídio, todas ali unidas, sem entender o que está acontecendo, já que não estão mortas como desejariam estar.
7 - Existem os núcleos de drogados
Existem algumas poucas cidades de drogados de porte grande no Umbral.
Realizam-se grandes festas e são cidades movimentadas.
Existem relatos psicografados sobre uma região de drogados chamada de Vale das Bonecas e cidades como a de Tongo que é liderada por um Rei.
Para todo tipo de vício da carne existem cidades e núcleos de viciados.
Por exemplo, existem cidades de alcoólatras ou de compulsivos sexuais.
Todos os viciados costumam visitar o planeta Terra em bandos para sugarem as energias prazerosas dos vivos que possuem os mesmos vícios.
8 - As cidades, tribos e vilarejos do Umbral normalmente possuem chefes ou lideres
São pessoas inteligentes com capacidade de liderança que costumam controlar, dominar e explorar as almas que nestas cidades residem.
Como se pode ver não é muito diferente da vida aqui na Terra, onde temos exploradores e explorados. Exercem seu controle a partir do medo, das mentiras, da escravidão, de regras rígidas e violência.
Algumas sabem que estão no Umbral e sabem que trabalham pelo mal das pessoas.
Seu reinado não dura muito tempo já que espíritos superiores trabalham para convencer sobre o mal que faz a si mesmo fazendo o mal aos outros.
É comum que estes “chefes” desapareçam inesperadamente destas cidades por terem sido resgatados por bons Samaritanos em suas missões.
Em pouco tempo uma nova liderança acaba assumindo o posto de chefe nestas cidades.
9 - As regiões umbralinas são as que mais se parecem com a Terra
Os espíritos, por estarem ainda muito atrelados à vida material, por lhe faltarem informação e conhecimento, acabam vivendo suas vidas como se realmente estivessem vivos.
As necessidades básicas do corpo acabam se manifestando nestes espíritos.
Sofrem por sentirem dores, sono, fome, sede, desejos diversos.
No Umbral encontramos grupos de pessoas que se consideram justiceiras.
Colectam espíritos desorientados em hospitais, cemitérios, e no próprio umbral.
Pessoas que fizeram muito mal a outras durante a vida ou em outras vidas, e pessoas que fizeram poucos amigos e por isto não tem quem as possa ajudar.
Estes espíritos sedentos de vingança e de justiça feita pelas próprias mãos conseguem aprisionar e escravizar as pessoas que capturam.
10 - Postos de Socorro
Os postos de socorro se encontram espalhados pelas regiões sombrias do Umbral.
Este local de ajuda, semelhante a um complexo hospitalar, normalmente é vinculado a uma colônia de nível superior.
Nele encontramos espíritos missionários vindos de regiões mais elevadas que trabalham na ajuda aos espíritos que vivem nas cidades e regiões do Umbral e que estão à procura de tratamento ou orientação.
Quando o espírito ajudado desperta para a necessidade de melhorar, crescer e evoluir é levado para uma colónia onde será tratado e passará seu tempo estudando e realizando tarefas úteis para seu próximo.
Quando se sentem incomodados e mergulhados em sentimentos como o ódio, vingança, revolta acabam retornando espontaneamente para os lugares de onde saíram. Continuamos sempre com nosso livre arbítrio.
Fonte:
- Semeando e Colhendo” – Hercílio Maes (Ed. Freitas Bastos)
- Nosso Lar” – André Luiz (Espírito) / Psicografado por Francisco Cândido Xavier (Ed. FEB);
- Três Arco-Íris / Uma Colônia de Luz” – Josué (Espírito) / Psicografado por Eurípedes Kühl (Ed. Petit);
- Violetas na Janela” – Patrícia (Espírito) / Psicografado por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (Ed. Petit);
- Obreiros da Vida Eterna” – André Luiz (Espírito) / Psicografado por Francisco Cândido Xavier (Ed. FEB)
- Vivendo no Mundo dos Espíritos” – Patrícia (Espírito) / Psicografado por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (Ed. Petit);
- Após a morte do corpo físico, a alma se encontra tal qual vive intrinsecamente.” (Do livro “Nosso Lar” / Cap. 16 - André Luiz / Chico Xavier;
- Os sofrimentos que torturam mais dolorosamente os Espíritos, do que todos os outros sofrimentos físicos, são os das angústias morais.” (O livro dos Espíritos – Questão 255;
- Umbral, situado entre a Terra e o Céu, dolorosa região de sombras, erguida e cultivada pela mente humana, em geral rebelde e ociosa, desvairada e enfermiça.” (Do livro “Ação e Reação” - André Luiz / Chico Xavier;
- O estado de tribulação é pertinente ao espírito e não ao lugar. Esses lugares não são infelizes, de vez que infortunados são os irmãos que os povoam...” (Do livro “E a Vida Continua” - André Luiz / Chico Xavier;
- Se milhões de raios luminosos formam um astro brilhante, é natural que milhões de pequeninos desesperos integrem um inferno perfeito. Herdeiros do Poder Criador, geraremos forças afins conosco, onde estivermos.” (Do livro “Libertação” - André Luiz / Chico Xavier)
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COMO O ESPIRITISMO TRATA OS DOENTES DO ESPÍRITO?
Existe uma patologia da alma?
- Mágoas, ressentimentos, desesperos, atritos e irritações entretecem crises do pensamento, estabelecendo lesões mentais que culminam em processos patológicos, no corpo e na alma, quando não se convertem, de pronto, em pábulo da loucura ou em sombra da morte.
Por que acontece assim?
- Isso acontece porque milhões de criaturas, repostas no lar, recapitulam amargosas e graves experiências, junto àqueles que atormentaram outrora ou que outrora lhes foram implacáveis verdugos;
metamorfoseados em companheiros que, às vezes, trazem o nome de pais e figuram-se adversários intransigentes; responderam por filhos e mais se assemelham a duros algozes dos corações afectuosos que lhes deram o tesouro do berço; carregam a certidão de esposos e parecem forçados, em algemas duplas na pedreira do sofrimento; fazem-se conhecidos por titulares da parentela e exibem-se, à feição de carrascos tranquilos.
Como classificar o reduto doméstico, onde se reúnem sob os mesmos interesses e sob o mesmo sangue os inimigos de existências passadas?
- Do ponto de vista mental,os adversários do pretérito, reencarnados no presente, expandem entre si tamanha carga vibratória de crueldade e rebeldia, que transfiguram o ninho familiar em furna, minado por miríades de raios destrutivos de azedume e aversão.
Como classifica a Doutrina Espírita as pessoas difíceis na convivência da consanguinidade?
- A Doutrina Espírita, proclamando o entendimento fraterno por medida inalienável, perante os ajustes precisos, cataloga os irmãos transviados na ficha dos enfermos carecentes de compaixão e socorro.
Como funcionam os ensinamentos espíritas na cura dos males que infelicitam as criaturas humanas?
- Os ensinamentos espíritas, despertando a mente para a necessidade do trabalho e do estudo espontâneo, preparam a criatura em qualquer situação, para a obra do aperfeiçoamento próprio e desvelando a continuidade da vida, para lá da morte, patenteiam ao raciocínio de cada um que a individualidade não encontrará, além-túmulo, qualquer prerrogativa e sim a felicidade ou o infortúnio que construiu para si mesma, através daquilo que fez aos semelhantes.
Quais são os medicamentos do espírito?
- Nas actividades espíritas, colhemos do magnetismo sublimados benefícios imediatos, seja no clima do passe, sob o influxo da oração, ou no culto sistemático do Evangelho no lar, por intermédio dos quais, benfeitores e amigos desencarnados nos reequilibram as forças, através da inspiração elevada, apaziguando-nos os pensamentos, ou se valem de recursos mediúnicos esparsos no ambiente, a fim de nos propiciarem socorro à alma aflita ou às energias exaustas.
Se abraçastes, pois, a Doutrina Espírita, perlustra-lhes os ensinos e compreenderás que a humildade e a benevolência, o serviço e a abnegação, a paciência e a esperança, a solidariedade e o optimismo são medicamentos do Espírito, transformando lutas em lições e dificuldades em bênçãos, porque no fundo de cada esclarecimento e de cada mensagem consoladora, que te fluem da inspiração, ouvirás a palavra do Cristo:
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
OBRA “LEIS DO AMOR” -ESPÍRITO: EMMANUEL –PSICOGRAFIA: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER E WALDO VIEIRA
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- Mágoas, ressentimentos, desesperos, atritos e irritações entretecem crises do pensamento, estabelecendo lesões mentais que culminam em processos patológicos, no corpo e na alma, quando não se convertem, de pronto, em pábulo da loucura ou em sombra da morte.
Por que acontece assim?
- Isso acontece porque milhões de criaturas, repostas no lar, recapitulam amargosas e graves experiências, junto àqueles que atormentaram outrora ou que outrora lhes foram implacáveis verdugos;
metamorfoseados em companheiros que, às vezes, trazem o nome de pais e figuram-se adversários intransigentes; responderam por filhos e mais se assemelham a duros algozes dos corações afectuosos que lhes deram o tesouro do berço; carregam a certidão de esposos e parecem forçados, em algemas duplas na pedreira do sofrimento; fazem-se conhecidos por titulares da parentela e exibem-se, à feição de carrascos tranquilos.
Como classificar o reduto doméstico, onde se reúnem sob os mesmos interesses e sob o mesmo sangue os inimigos de existências passadas?
- Do ponto de vista mental,os adversários do pretérito, reencarnados no presente, expandem entre si tamanha carga vibratória de crueldade e rebeldia, que transfiguram o ninho familiar em furna, minado por miríades de raios destrutivos de azedume e aversão.
Como classifica a Doutrina Espírita as pessoas difíceis na convivência da consanguinidade?
- A Doutrina Espírita, proclamando o entendimento fraterno por medida inalienável, perante os ajustes precisos, cataloga os irmãos transviados na ficha dos enfermos carecentes de compaixão e socorro.
Como funcionam os ensinamentos espíritas na cura dos males que infelicitam as criaturas humanas?
- Os ensinamentos espíritas, despertando a mente para a necessidade do trabalho e do estudo espontâneo, preparam a criatura em qualquer situação, para a obra do aperfeiçoamento próprio e desvelando a continuidade da vida, para lá da morte, patenteiam ao raciocínio de cada um que a individualidade não encontrará, além-túmulo, qualquer prerrogativa e sim a felicidade ou o infortúnio que construiu para si mesma, através daquilo que fez aos semelhantes.
Quais são os medicamentos do espírito?
- Nas actividades espíritas, colhemos do magnetismo sublimados benefícios imediatos, seja no clima do passe, sob o influxo da oração, ou no culto sistemático do Evangelho no lar, por intermédio dos quais, benfeitores e amigos desencarnados nos reequilibram as forças, através da inspiração elevada, apaziguando-nos os pensamentos, ou se valem de recursos mediúnicos esparsos no ambiente, a fim de nos propiciarem socorro à alma aflita ou às energias exaustas.
Se abraçastes, pois, a Doutrina Espírita, perlustra-lhes os ensinos e compreenderás que a humildade e a benevolência, o serviço e a abnegação, a paciência e a esperança, a solidariedade e o optimismo são medicamentos do Espírito, transformando lutas em lições e dificuldades em bênçãos, porque no fundo de cada esclarecimento e de cada mensagem consoladora, que te fluem da inspiração, ouvirás a palavra do Cristo:
“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
OBRA “LEIS DO AMOR” -ESPÍRITO: EMMANUEL –PSICOGRAFIA: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER E WALDO VIEIRA
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Eu, espírito transformador
A minha alma te segue de perto; a tua destra me sustenta.¹
Por Jane Maiolo
Sentir-se parte integrante do Universo é a grande busca interior da individualidade que transita pela matéria densa em sua experiência terrena.
Dar sentido à própria vida tem sido, ao longo dos séculos, um desafio para o espírito que, em muitas ocasiões e períodos, se sente desconectado com um propósito maior em sua existência.
O filósofo grego Aristóteles dizia que todos nós temos um papel específico para desenvolver.
Assim o Ser se sentiria pleno e realizado a partir do momento que se conectasse com a causa maior da sua existência, desempenhando bem o seu papel.
Aristóteles ensinava ainda que todo o conhecimento e todo o trabalho visam a algum bem.
O bem é a finalidade de toda a acção.
A busca do bem é o que difere a acção humana de todos os demais animais.
Todavia, para realizar o Bem é necessária uma quantidade de energia, ou de uma vitalidade, uma força electromagnética, que todos seres possuem em maior ou menor quantidade, e quando accionada pela vontade do espírito potencializa as características para a acção a ser empreendida.
Força essa denominada Potência de agir, pelo racionalista e filósofo Espinosa, no século XVII e denominada de fluido vital pela Codificação kardequiana.[²]
Para Espinosa, ideias adequadas significam potência.
Uma pessoa que usa adequadamente sua razão é aquela que se esforça por um aumento em sua potência, de modo a transformar a paixão em acção e tornar-se mais livre, aperfeiçoando as suas emoções e consequentemente adquirindo virtudes.
Paradoxalmente a esse entendimento, vivemos período preocupante na sociedade contemporânea, visto o alto índice de suicídio, depressão e outras patologias de ordem mento-emocional.
O suicídio entre crianças e jovens tem aumentado assustadoramente.
O tédio contamina diversas pessoas e o vazio existencial abre um abismo profundo ao desespero e a ausência de sentido da vida.
O espírito transformador das emoções não pode se curvar a esses imperativos tão sombrios e desesperançosos.
Somos seres transformadores, modeladores e filhos da imortalidade.
De onde jazem ou provêm nossas expectativas?
Em todo o desespero deve haver um sentido, ou do contrário não haveria aprendizado.
A Doutrina Espírita é um convite ao auto-conhecimento e a valorização das potencialidades do homem.
Convidados a nos transformarmos para uma vida mais feliz e produtiva é imperiosa a adopção de alguns comportamentos inovadores tais como desenvolver o sentimento de pertencimento junto àqueles que comungam connosco os mesmos ideais de evolução e aperfeiçoamento moral; Criar redes de protecção onde nos sentimos engajados e úteis na economia social; Desenvolver o senso de assertividade e desejar a plenitude nas nossas inter-relações são propostas que dariam qualidade de vida ao nosso existir.
É fato inconteste que acontecerão provas e expiações na trajectória de nossa vida, haja vista a categoria do nosso planeta em franco momento de transição para o estágio de regeneração.
Insensato seríamos se estivéssemos aguardando apenas felicidades para nossa experiência na Terra.
Angústias, dores e sofrimentos ainda existem nos quadros provacionais terrenos.
Amar a oportunidade da vida é lição para o espírito encarnado, desenvolver as potencialidades da alma é o serviço que nos compete nesse período de experiência.
Benfazeja a lembrança do salmista que nos recorda que “a mão do Senhor sempre nos sustenta”.
Bibliografia
[1] (Salmos 63:8)
[2] Kardec Allan. O Livro dos Espíritos, questão 70, RJ: Ed. FEB, 2002
§.§.§- Ave sem Ninho
Por Jane Maiolo
Sentir-se parte integrante do Universo é a grande busca interior da individualidade que transita pela matéria densa em sua experiência terrena.
Dar sentido à própria vida tem sido, ao longo dos séculos, um desafio para o espírito que, em muitas ocasiões e períodos, se sente desconectado com um propósito maior em sua existência.
O filósofo grego Aristóteles dizia que todos nós temos um papel específico para desenvolver.
Assim o Ser se sentiria pleno e realizado a partir do momento que se conectasse com a causa maior da sua existência, desempenhando bem o seu papel.
Aristóteles ensinava ainda que todo o conhecimento e todo o trabalho visam a algum bem.
O bem é a finalidade de toda a acção.
A busca do bem é o que difere a acção humana de todos os demais animais.
Todavia, para realizar o Bem é necessária uma quantidade de energia, ou de uma vitalidade, uma força electromagnética, que todos seres possuem em maior ou menor quantidade, e quando accionada pela vontade do espírito potencializa as características para a acção a ser empreendida.
Força essa denominada Potência de agir, pelo racionalista e filósofo Espinosa, no século XVII e denominada de fluido vital pela Codificação kardequiana.[²]
Para Espinosa, ideias adequadas significam potência.
Uma pessoa que usa adequadamente sua razão é aquela que se esforça por um aumento em sua potência, de modo a transformar a paixão em acção e tornar-se mais livre, aperfeiçoando as suas emoções e consequentemente adquirindo virtudes.
Paradoxalmente a esse entendimento, vivemos período preocupante na sociedade contemporânea, visto o alto índice de suicídio, depressão e outras patologias de ordem mento-emocional.
O suicídio entre crianças e jovens tem aumentado assustadoramente.
O tédio contamina diversas pessoas e o vazio existencial abre um abismo profundo ao desespero e a ausência de sentido da vida.
O espírito transformador das emoções não pode se curvar a esses imperativos tão sombrios e desesperançosos.
Somos seres transformadores, modeladores e filhos da imortalidade.
De onde jazem ou provêm nossas expectativas?
Em todo o desespero deve haver um sentido, ou do contrário não haveria aprendizado.
A Doutrina Espírita é um convite ao auto-conhecimento e a valorização das potencialidades do homem.
Convidados a nos transformarmos para uma vida mais feliz e produtiva é imperiosa a adopção de alguns comportamentos inovadores tais como desenvolver o sentimento de pertencimento junto àqueles que comungam connosco os mesmos ideais de evolução e aperfeiçoamento moral; Criar redes de protecção onde nos sentimos engajados e úteis na economia social; Desenvolver o senso de assertividade e desejar a plenitude nas nossas inter-relações são propostas que dariam qualidade de vida ao nosso existir.
É fato inconteste que acontecerão provas e expiações na trajectória de nossa vida, haja vista a categoria do nosso planeta em franco momento de transição para o estágio de regeneração.
Insensato seríamos se estivéssemos aguardando apenas felicidades para nossa experiência na Terra.
Angústias, dores e sofrimentos ainda existem nos quadros provacionais terrenos.
Amar a oportunidade da vida é lição para o espírito encarnado, desenvolver as potencialidades da alma é o serviço que nos compete nesse período de experiência.
Benfazeja a lembrança do salmista que nos recorda que “a mão do Senhor sempre nos sustenta”.
Bibliografia
[1] (Salmos 63:8)
[2] Kardec Allan. O Livro dos Espíritos, questão 70, RJ: Ed. FEB, 2002
§.§.§- Ave sem Ninho
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A lei natural nos fornece a chave da felicidade
Cláudio Bueno da Silva, autor do Especial intitulado A moral como agente de transformação, um dos destaques desta edição, escreve sobre o auto-domínio e o impacto da moral do Cristo e da doutrina espírita na formação de um homem novo.
Chamamos a atenção do leitor para este trecho do seu artigo:
O que se busca na Terra, afinal?
A felicidade, a paz, a justiça, a fraternidade?
A resposta à pergunta 614 de O Livro dos Espíritos explica serenamente essa questão:
“A lei natural é a lei de Deus; é a única necessária à felicidade do homem; ela lhe indica o que ele deve fazer ou não fazer, e ele só se torna infeliz porque dela se afasta”.
Outro estímulo nesse sentido vem da resposta à questão 930, no mesmo livro:
“A ordem social fundada na justiça e na solidariedade se instalará quando o homem praticar a lei de Deus”.
Como está dito claramente no texto acima reproduzido, a lei natural é a lei de Deus, a qual, segundo os ensinos espíritas, está escrita na consciência de cada uma de suas criaturas.
Não é, pois, por mera coincidência que é no terreno da consciência que travamos a batalha entre as nossas más tendências e as virtudes incipientes, uma luta da qual nem sempre saímos vencedores.
A dificuldade que temos nesse desiderato é mais comum do que se pensa, e nem vultos de destaque na história do Cristianismo, como Paulo de Tarso, foram a ela imunes.
Em conhecida carta dirigida aos Romanos, o apóstolo dos gentios escreveu:
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. (Romanos, 7:19-20)
O depoimento de Paulo confirma como é difícil lutar contra o homem velho que trazemos em nós.
Difícil, sim, mas não impossível, como ele próprio revelaria, anos depois, em uma epístola dirigida aos Gálatas, da qual extraímos este versículo:
Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. (Gálatas, 2:20)
Quem já leu a respeito das peripécias que envolveram a vida e a obra de Paulo de Tarso sabe, certamente, qual o custo graças ao qual o apóstolo chegou à condição por ele descrita na carta acima.
A observância da lei de Deus é, pois, sem discussão o requisito que nos porá no caminho da verdadeira felicidade.
Seguir a lei de Deus é agir de forma irrepreensível, observando a própria consciência, comparando o comportamento realizado e estabelecendo um paralelo entre o desejo de acertar e a acção perpetrada.
Por mais conturbados que estejam os nossos pensamentos, a liberdade de escolher e decidir os nossos passos pertence sempre a nós, visto que o livre-arbítrio é apanágio dos seres pensantes.
Enquanto o homem buscar consolações no mundo exterior e não em Deus, viverá desnorteado e entregue ao sabor do vento, cultivando a vaidade e procurando a satisfação dos seus desejos, mesmo os inconfessáveis.
Evidentemente, quanto mais centrado e mais focado na busca da virtude, mais conforme à lei de Deus estará, ciente de que o desvio da rota terá como consequências a estagnação, o sofrimento e a perda das oportunidades de crescimento e elevação, que é o objectivo central de nossa presença no mundo.
§.§.§- Ave sem Ninho
Chamamos a atenção do leitor para este trecho do seu artigo:
O que se busca na Terra, afinal?
A felicidade, a paz, a justiça, a fraternidade?
A resposta à pergunta 614 de O Livro dos Espíritos explica serenamente essa questão:
“A lei natural é a lei de Deus; é a única necessária à felicidade do homem; ela lhe indica o que ele deve fazer ou não fazer, e ele só se torna infeliz porque dela se afasta”.
Outro estímulo nesse sentido vem da resposta à questão 930, no mesmo livro:
“A ordem social fundada na justiça e na solidariedade se instalará quando o homem praticar a lei de Deus”.
Como está dito claramente no texto acima reproduzido, a lei natural é a lei de Deus, a qual, segundo os ensinos espíritas, está escrita na consciência de cada uma de suas criaturas.
Não é, pois, por mera coincidência que é no terreno da consciência que travamos a batalha entre as nossas más tendências e as virtudes incipientes, uma luta da qual nem sempre saímos vencedores.
A dificuldade que temos nesse desiderato é mais comum do que se pensa, e nem vultos de destaque na história do Cristianismo, como Paulo de Tarso, foram a ela imunes.
Em conhecida carta dirigida aos Romanos, o apóstolo dos gentios escreveu:
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. (Romanos, 7:19-20)
O depoimento de Paulo confirma como é difícil lutar contra o homem velho que trazemos em nós.
Difícil, sim, mas não impossível, como ele próprio revelaria, anos depois, em uma epístola dirigida aos Gálatas, da qual extraímos este versículo:
Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. (Gálatas, 2:20)
Quem já leu a respeito das peripécias que envolveram a vida e a obra de Paulo de Tarso sabe, certamente, qual o custo graças ao qual o apóstolo chegou à condição por ele descrita na carta acima.
A observância da lei de Deus é, pois, sem discussão o requisito que nos porá no caminho da verdadeira felicidade.
Seguir a lei de Deus é agir de forma irrepreensível, observando a própria consciência, comparando o comportamento realizado e estabelecendo um paralelo entre o desejo de acertar e a acção perpetrada.
Por mais conturbados que estejam os nossos pensamentos, a liberdade de escolher e decidir os nossos passos pertence sempre a nós, visto que o livre-arbítrio é apanágio dos seres pensantes.
Enquanto o homem buscar consolações no mundo exterior e não em Deus, viverá desnorteado e entregue ao sabor do vento, cultivando a vaidade e procurando a satisfação dos seus desejos, mesmo os inconfessáveis.
Evidentemente, quanto mais centrado e mais focado na busca da virtude, mais conforme à lei de Deus estará, ciente de que o desvio da rota terá como consequências a estagnação, o sofrimento e a perda das oportunidades de crescimento e elevação, que é o objectivo central de nossa presença no mundo.
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A Revue Spirite de 1860 - Parte 10
Continuamos nesta edição o estudo da Revue Spirite de 1860, mensário de divulgação espírita fundado e dirigido por Allan Kardec.
Este estudo é baseado na tradução para o idioma português efectuada por Júlio Abreu Filho e publicada pela EDICEL.
As respostas às questões propostas estão no final do texto sugerido para leitura.
Questões para debate
A. Qual é o efeito do bem que se pratica?
B. O que é preciso observar no Espiritismo?
C. Nas sessões presididas por Kardec, o Codificador também fazia apelo geral aos Espíritos, sem os evocar nominalmente?
D. Como Kardec via o Cristianismo e as ideias cristãs?
Texto para leitura
208. Kardec, reportando-se a uma mensagem atribuída a Homero, afirma que não existe um só médium que se possa gabar de jamais ter sido enganado.
A propósito da mensagem atribuída a Homero, cuja identidade é de difícil verificação, diz o Codificador que o facto mais saliente dela foi a revelação do sobrenome de Homero, que os médiuns ignoravam. (PP. 353 a 355)
209. É um erro, afirma Kardec, pensar que só se pode aprender com os Espíritos dos grandes homens.
Embora só esses possam nos dar lições de alta filosofia teórica, pode-se colher proveito das comunicações dos outros, onde, de certo modo, surpreendemos a natureza em flagrante. (P. 356)
210. É o caso de Baltazar, o Espírito gastrónomo, que informou que Espíritos como ele não têm necessidade de comer ou beber, mas têm, sim, o desejo de fazê-lo.
Diz Baltazar que seu corpo fluídico possui um estômago, mas de natureza fluídica, onde só os aromas podem passar. (P. 357)
211. O Espírito de Delphine de Girardin fala sobre a mudança que se opera no Espírito após o transe da morte.
"Ele se evapora dos despojos que abandona, como uma chama se desprende do foco que a produziu; depois se dá uma grande perturbação e essa dúvida estranha: estou morto ou vivo?" (P. 361)
212. A Revue traz uma mensagem sobre os órfãos, assinada por Jules Morin.
(N.R.: Essa mensagem foi incluída no cap. XIII, item 18, d'O Evangelho segundo o Espiritismo, sob o nome de um Espírito familiar.) (PP. 362 e 363)
213. Aquele que faz o bem à custa de sua própria felicidade – afirma um Espírito – pode desviar o rigor de muitas provas. (P. 363)
214. O Espírito de Lamennais, asseverando que a moral ensinada pelo Cristo sobrepuja os ensinos mais sublimes da Antiguidade, diz que o que é preciso observar no Espiritismo é a moral cristã. (P. 364)
215. Falando sobre o tempo perdido, Massillon (Espírito) diz que Deus nos haverá de pedir contas da missão que nos foi confiada.
Que lhe responderemos então? (P. 365)
216. O Espírito de Channing diz que devemos ter mais firmeza nos nossos trabalhos espíritas, porque, assim como ocorreu com São Paulo, seremos perseguidos, não na carne, mas em espírito. (P. 367)
217. Lázaro (Espírito) diz que não existe um meio infalível para distinguir a natureza dos Espíritos, se abdicarmos da razão, da comparação, da reflexão, as três faculdades indispensáveis para fazê-lo em segurança. (P. 368)
218. O Espírito de Francisco de Salles recomenda:
Quando quiserdes receber comunicações de bons Espíritos, importa vos prepareis para esse favor pelo recolhimento, pelas intenções sãs e pelo desejo de fazer o bem, visando ao progresso geral. (P. 370)
Este estudo é baseado na tradução para o idioma português efectuada por Júlio Abreu Filho e publicada pela EDICEL.
As respostas às questões propostas estão no final do texto sugerido para leitura.
Questões para debate
A. Qual é o efeito do bem que se pratica?
B. O que é preciso observar no Espiritismo?
C. Nas sessões presididas por Kardec, o Codificador também fazia apelo geral aos Espíritos, sem os evocar nominalmente?
D. Como Kardec via o Cristianismo e as ideias cristãs?
Texto para leitura
208. Kardec, reportando-se a uma mensagem atribuída a Homero, afirma que não existe um só médium que se possa gabar de jamais ter sido enganado.
A propósito da mensagem atribuída a Homero, cuja identidade é de difícil verificação, diz o Codificador que o facto mais saliente dela foi a revelação do sobrenome de Homero, que os médiuns ignoravam. (PP. 353 a 355)
209. É um erro, afirma Kardec, pensar que só se pode aprender com os Espíritos dos grandes homens.
Embora só esses possam nos dar lições de alta filosofia teórica, pode-se colher proveito das comunicações dos outros, onde, de certo modo, surpreendemos a natureza em flagrante. (P. 356)
210. É o caso de Baltazar, o Espírito gastrónomo, que informou que Espíritos como ele não têm necessidade de comer ou beber, mas têm, sim, o desejo de fazê-lo.
Diz Baltazar que seu corpo fluídico possui um estômago, mas de natureza fluídica, onde só os aromas podem passar. (P. 357)
211. O Espírito de Delphine de Girardin fala sobre a mudança que se opera no Espírito após o transe da morte.
"Ele se evapora dos despojos que abandona, como uma chama se desprende do foco que a produziu; depois se dá uma grande perturbação e essa dúvida estranha: estou morto ou vivo?" (P. 361)
212. A Revue traz uma mensagem sobre os órfãos, assinada por Jules Morin.
(N.R.: Essa mensagem foi incluída no cap. XIII, item 18, d'O Evangelho segundo o Espiritismo, sob o nome de um Espírito familiar.) (PP. 362 e 363)
213. Aquele que faz o bem à custa de sua própria felicidade – afirma um Espírito – pode desviar o rigor de muitas provas. (P. 363)
214. O Espírito de Lamennais, asseverando que a moral ensinada pelo Cristo sobrepuja os ensinos mais sublimes da Antiguidade, diz que o que é preciso observar no Espiritismo é a moral cristã. (P. 364)
215. Falando sobre o tempo perdido, Massillon (Espírito) diz que Deus nos haverá de pedir contas da missão que nos foi confiada.
Que lhe responderemos então? (P. 365)
216. O Espírito de Channing diz que devemos ter mais firmeza nos nossos trabalhos espíritas, porque, assim como ocorreu com São Paulo, seremos perseguidos, não na carne, mas em espírito. (P. 367)
217. Lázaro (Espírito) diz que não existe um meio infalível para distinguir a natureza dos Espíritos, se abdicarmos da razão, da comparação, da reflexão, as três faculdades indispensáveis para fazê-lo em segurança. (P. 368)
218. O Espírito de Francisco de Salles recomenda:
Quando quiserdes receber comunicações de bons Espíritos, importa vos prepareis para esse favor pelo recolhimento, pelas intenções sãs e pelo desejo de fazer o bem, visando ao progresso geral. (P. 370)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
219. Georges (Espírito) diz que o Espiritismo deve ser e será a consolação e a esperança dos corações feridos pela justiça humana.
Assim, é sobretudo ao povo que os verdadeiros espíritas devem dirigir-se, como outrora os apóstolos, espalhando por todos os lados a doutrina consoladora. (P. 371)
220. A quem quer tudo saber, diz Massillon (Espírito), ninguém chegará a conhecer a maravilhosa Natureza senão pelo trabalho perseverante, nem entrever o infinito de Deus senão pela prática da caridade. (P. 372)
221. Kardec fala sobre Maria de Jesus d'Agreda, a religiosa nascida em Castela (Espanha) em 2-4-1602, a qual, em estado de êxtase, transportou-se mais de quinhentas vezes, de 1622 a 1630, até o Novo México, e ali doutrinou os nativos. (PP. 372 a 376)
222. Kardec anuncia para dezembro de 1860 o livro "O Espiritismo Experimental", que na verdade sairia em 1861 com o nome de "O Livro dos Médiuns". (P. 377)
223. Comentando a variedade dos assuntos tratados na Revue, Kardec explica que tal diversidade não exclui o método e que a desordem é nela apenas aparente.
"A variedade repousa o espírito, mas a ordem lógica ajuda a inteligência.
O que nos esforçamos por evitar é fazer de nossa Revue uma colectânea indigesta", diz o Codificador. (P. 380)
224. A Revue mostra que Kardec também fazia apelo geral, sem nomear nenhum em especial, aos Espíritos sofredores presentes à sessão que quisessem se manifestar.
O registo é da sessão de 2-11-1860. (P. 382)
225. Falando sobre o objectivo dos trabalhos da Sociedade Espírita de Paris, definido por São Luís em novembro de 1858, diz Kardec que ali se buscaria sempre a compreensão dos factos espíritas, mas também o sentimento do amor, visto que a caridade e a benevolência mútua deveriam ser o objectivo dos seus esforços, o laço a uni-los, a fim de mostrar com seus exemplos o verdadeiro objectivo do Espiritismo. (PP. 382 e 383)
226. Alfred de Musset fala sobre a arte espírita, valendo-se de uma notável comparação:
"O verme é verme; torna-se bicho da seda, depois borboleta.
Que há de mais aéreo, de mais gracioso do que uma borboleta?
Então! a arte pagã é o verme; a arte cristã é o casulo; a arte espírita será a borboleta". (P. 384)
227. Kardec diz que tal imagem não significa diminuir o valor da ideia cristã, visto que o Espiritismo se apoia essencialmente no Cristianismo e não vem substituí-lo, mas completá-lo.
"Nas fraldas do Cristianismo encontram-se os germes do Espiritismo; se eles se repelissem mutuamente, um renegaria o seu filho, o outro, o seu pai", assevera Kardec.(PP. 384 e 385)
(Continua no próximo número.)
Respostas às questões
A. Qual é o efeito do bem que se pratica?
Muito recebe aquele que muito ajuda. Quem faz o bem à custa de sua própria felicidade, ensina o Espiritismo, pode desviar o rigor de muitas provas.
(Revue Spirite, p. 363.)
B. O que é preciso observar no Espiritismo?
Segundo o Espírito de Lamennais, o que é preciso observar no Espiritismo é a moral cristã, que, na opinião desse Espírito, sobrepuja os ensinos mais sublimes da Antiguidade.
(Obra citada, p. 364.)
C. Nas sessões presididas por Kardec, o Codificador também fazia apelo geral aos Espíritos, sem os evocar nominalmente?
Sim. A Revue revela que Kardec também fazia apelo geral aos Espíritos sofredores presentes à sessão que quisessem se manifestar, sem nomear nenhum em especial.
(Obra citada, p. 382.)
D. Como Kardec via o Cristianismo e as ideias cristãs?
O Codificador os via com respeito e chegou a afirmar que o Espiritismo se apoia essencialmente no Cristianismo e não vem substituí-lo, mas completá-lo.
"Nas fraldas do Cristianismo encontram-se os germes do Espiritismo; se eles se repelissem mutuamente, um renegaria o seu filho, o outro, o seu pai", asseverou Kardec.
(Obra citada, pp. 384 e 385.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Assim, é sobretudo ao povo que os verdadeiros espíritas devem dirigir-se, como outrora os apóstolos, espalhando por todos os lados a doutrina consoladora. (P. 371)
220. A quem quer tudo saber, diz Massillon (Espírito), ninguém chegará a conhecer a maravilhosa Natureza senão pelo trabalho perseverante, nem entrever o infinito de Deus senão pela prática da caridade. (P. 372)
221. Kardec fala sobre Maria de Jesus d'Agreda, a religiosa nascida em Castela (Espanha) em 2-4-1602, a qual, em estado de êxtase, transportou-se mais de quinhentas vezes, de 1622 a 1630, até o Novo México, e ali doutrinou os nativos. (PP. 372 a 376)
222. Kardec anuncia para dezembro de 1860 o livro "O Espiritismo Experimental", que na verdade sairia em 1861 com o nome de "O Livro dos Médiuns". (P. 377)
223. Comentando a variedade dos assuntos tratados na Revue, Kardec explica que tal diversidade não exclui o método e que a desordem é nela apenas aparente.
"A variedade repousa o espírito, mas a ordem lógica ajuda a inteligência.
O que nos esforçamos por evitar é fazer de nossa Revue uma colectânea indigesta", diz o Codificador. (P. 380)
224. A Revue mostra que Kardec também fazia apelo geral, sem nomear nenhum em especial, aos Espíritos sofredores presentes à sessão que quisessem se manifestar.
O registo é da sessão de 2-11-1860. (P. 382)
225. Falando sobre o objectivo dos trabalhos da Sociedade Espírita de Paris, definido por São Luís em novembro de 1858, diz Kardec que ali se buscaria sempre a compreensão dos factos espíritas, mas também o sentimento do amor, visto que a caridade e a benevolência mútua deveriam ser o objectivo dos seus esforços, o laço a uni-los, a fim de mostrar com seus exemplos o verdadeiro objectivo do Espiritismo. (PP. 382 e 383)
226. Alfred de Musset fala sobre a arte espírita, valendo-se de uma notável comparação:
"O verme é verme; torna-se bicho da seda, depois borboleta.
Que há de mais aéreo, de mais gracioso do que uma borboleta?
Então! a arte pagã é o verme; a arte cristã é o casulo; a arte espírita será a borboleta". (P. 384)
227. Kardec diz que tal imagem não significa diminuir o valor da ideia cristã, visto que o Espiritismo se apoia essencialmente no Cristianismo e não vem substituí-lo, mas completá-lo.
"Nas fraldas do Cristianismo encontram-se os germes do Espiritismo; se eles se repelissem mutuamente, um renegaria o seu filho, o outro, o seu pai", assevera Kardec.(PP. 384 e 385)
(Continua no próximo número.)
Respostas às questões
A. Qual é o efeito do bem que se pratica?
Muito recebe aquele que muito ajuda. Quem faz o bem à custa de sua própria felicidade, ensina o Espiritismo, pode desviar o rigor de muitas provas.
(Revue Spirite, p. 363.)
B. O que é preciso observar no Espiritismo?
Segundo o Espírito de Lamennais, o que é preciso observar no Espiritismo é a moral cristã, que, na opinião desse Espírito, sobrepuja os ensinos mais sublimes da Antiguidade.
(Obra citada, p. 364.)
C. Nas sessões presididas por Kardec, o Codificador também fazia apelo geral aos Espíritos, sem os evocar nominalmente?
Sim. A Revue revela que Kardec também fazia apelo geral aos Espíritos sofredores presentes à sessão que quisessem se manifestar, sem nomear nenhum em especial.
(Obra citada, p. 382.)
D. Como Kardec via o Cristianismo e as ideias cristãs?
O Codificador os via com respeito e chegou a afirmar que o Espiritismo se apoia essencialmente no Cristianismo e não vem substituí-lo, mas completá-lo.
"Nas fraldas do Cristianismo encontram-se os germes do Espiritismo; se eles se repelissem mutuamente, um renegaria o seu filho, o outro, o seu pai", asseverou Kardec.
(Obra citada, pp. 384 e 385.)
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Deus na Natureza (Parte 13)
Camille Flammarion
Continuamos o estudo metódico e sequencial do livro Deus na Natureza, de autoria de Camille Flammarion, escrito na segunda metade do século 19, no ano de 1867.
Questões preliminares
A. Considerando o facto de que a matéria é passiva e incapaz de coordenar-se por si mesma, Flammarion propôs diversas questões aos materialistas de sua época.
Quais são essas questões?
Ei-las:
1) Como pode a matéria, cega, ter desígnios e tender para uma finalidade?
2) Como, ininteligente, teria engendrado seres inteligentes?
3) Como se governaria por leis sábias, se não conhece o que seja sabedoria?
4) Como reinar uma ordem majestosa entre as suas partes, se ela não conhece a ordem?
5) Como, enfim, essa utilidade sensível e perceptível em todas as suas operações, se ela, de facto, não tem alvo?
Aí estão, escreveu Flammarion, uns tantos problemas a que os materialistas hodiernos vão tentar responder em detalhe nas suas discussões.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Terra.)
B. Em que situação, na obra da Natureza, a inteligência criadora aparece com tanta evidência?
Diz Flammarion que no céu como na Terra a força rege a matéria, a harmonia é constituída pelo número e este leva consigo, por toda a parte, o cunho intelectual.
Em parte alguma, porém, a inteligência criadora aparece tão evidente como na organização da vida e na existência do homem.
E é isso que ele buscará apresentar ao longo desta obra.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Terra.)
C. Segundo a lei geral que preside à vida no Universo, os seres que preenchem nosso orbe não guardam nenhuma relação uns com os outros?
À primeira vista, parece que sim.
Afinal, que relação pode haver entre o trigo, a vinha e os peixes?
Ou entre a águia, o condor e os frutos dos nossos pomares?
A realidade, no entanto, é que a vida de todos os seres terrícolas – homens, animais, plantas - é uma e única, sujeita a um mesmo sistema, tendo por ambiente o ar e por base o solo.
E essa vida universal outra coisa não é senão uma permuta constante de matéria.
Todos os seres se formam das mesmas moléculas, a passarem sucessiva e indiferentemente de uns a outros, de sorte que nenhum ser dispõe de um corpo propriamente seu.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
Texto para leitura
267. Diante da organização regular dos seres terrestres, não nos cabe mais que repetir a resposta, já de um século, dada ao Sistema da Natureza.
A matéria é passiva e incapaz de coordenar-se por si mesma num todo regular.
Contudo, ela é dotada de umas tantas propriedades que a fazem susceptível de obediência às leis.
Ora, como pode a matéria cega ter desígnios e tender para uma finalidade?
Como, ininteligente, teria engendrado seres inteligentes?
Como se governaria por leis sábias, se não conhece o que seja sabedoria?
Como reinar uma ordem majestosa entre as suas partes, se ela não conhece a ordem?
Como, enfim, essa utilidade sensível e perceptível em todas as suas operações, se ela, de fato, não tem alvo?
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Terra.)
Continuamos o estudo metódico e sequencial do livro Deus na Natureza, de autoria de Camille Flammarion, escrito na segunda metade do século 19, no ano de 1867.
Questões preliminares
A. Considerando o facto de que a matéria é passiva e incapaz de coordenar-se por si mesma, Flammarion propôs diversas questões aos materialistas de sua época.
Quais são essas questões?
Ei-las:
1) Como pode a matéria, cega, ter desígnios e tender para uma finalidade?
2) Como, ininteligente, teria engendrado seres inteligentes?
3) Como se governaria por leis sábias, se não conhece o que seja sabedoria?
4) Como reinar uma ordem majestosa entre as suas partes, se ela não conhece a ordem?
5) Como, enfim, essa utilidade sensível e perceptível em todas as suas operações, se ela, de facto, não tem alvo?
Aí estão, escreveu Flammarion, uns tantos problemas a que os materialistas hodiernos vão tentar responder em detalhe nas suas discussões.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Terra.)
B. Em que situação, na obra da Natureza, a inteligência criadora aparece com tanta evidência?
Diz Flammarion que no céu como na Terra a força rege a matéria, a harmonia é constituída pelo número e este leva consigo, por toda a parte, o cunho intelectual.
Em parte alguma, porém, a inteligência criadora aparece tão evidente como na organização da vida e na existência do homem.
E é isso que ele buscará apresentar ao longo desta obra.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Terra.)
C. Segundo a lei geral que preside à vida no Universo, os seres que preenchem nosso orbe não guardam nenhuma relação uns com os outros?
À primeira vista, parece que sim.
Afinal, que relação pode haver entre o trigo, a vinha e os peixes?
Ou entre a águia, o condor e os frutos dos nossos pomares?
A realidade, no entanto, é que a vida de todos os seres terrícolas – homens, animais, plantas - é uma e única, sujeita a um mesmo sistema, tendo por ambiente o ar e por base o solo.
E essa vida universal outra coisa não é senão uma permuta constante de matéria.
Todos os seres se formam das mesmas moléculas, a passarem sucessiva e indiferentemente de uns a outros, de sorte que nenhum ser dispõe de um corpo propriamente seu.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
Texto para leitura
267. Diante da organização regular dos seres terrestres, não nos cabe mais que repetir a resposta, já de um século, dada ao Sistema da Natureza.
A matéria é passiva e incapaz de coordenar-se por si mesma num todo regular.
Contudo, ela é dotada de umas tantas propriedades que a fazem susceptível de obediência às leis.
Ora, como pode a matéria cega ter desígnios e tender para uma finalidade?
Como, ininteligente, teria engendrado seres inteligentes?
Como se governaria por leis sábias, se não conhece o que seja sabedoria?
Como reinar uma ordem majestosa entre as suas partes, se ela não conhece a ordem?
Como, enfim, essa utilidade sensível e perceptível em todas as suas operações, se ela, de fato, não tem alvo?
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Terra.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
268. Aí estão uns tantos problemas a que os materialistas hodiernos vão tentar responder em detalhe nas suas discussões[ i].
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Terra.)
269. Assim, para resumir o estado da questão e os princípios de nossa refutação do ponto de vista do mundo inorgânico, temos estabelecido que, no céu como na Terra, a força rege a matéria, que a harmonia é constituída pelo número e que este leva consigo, por toda a parte, o cunho intelectual.
Em parte alguma, porém, a inteligência criadora aparece tão evidente como na organização da vida e na existência do homem.
É o que vamos verificar nos capítulos seguintes.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Terra.)
270. A vida – O poder que rege os astros e desata os esplendores de sua riqueza na imensidão dos céus; a força que regula a construção de minerais e plantas, na Terra; a ordem que espalha a harmonia no mundo, vão apresentar-se-nos agora sob um outro aspecto, dando-nos testemunho não menos irresistível do princípio inteligente que preside os nossos destinos.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
271. Enquanto o olhar penetrante do telescópio vara os espaços infinitos, a visão analítica do microscópio visita os habitáculos minudentes da vida na superfície da Terra.
Aqui, já não é apenas a grandeza e o carácter formidando da energia que nos vão falar, mas, antes, o engenho, a beleza do plano, a delicadeza de sua execução e, sobretudo, a sabedoria sobre-humana que domina a matéria e a molda às leis de uma vontade omnipotente.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
272. Quando penetramos com os olhos da Ciência o espectáculo do mundo, toda a Natureza nos aparece à feição de imenso dinamismo, em cujo seio se associam ou se transformam as forças extraordinárias da Física e da Química.
Fenómenos efémeros, que ao vulgo parecem isolados, apresentam-se-nos entramados numa rede única, cujos fios são mantidos por uma força misteriosa.
O mundo envolve-se em grande unidade, nenhum elemento está isolado, nem na extensão presente, nem na História.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
273. São irmãos a luz e o calor, quer se nos mostrem juntos, numa união indefectível, quer mutuamente se façam o sacrifício de sua própria existência.
A afinidade e o magnetismo casam-se nos mistérios do mundo mineral.
A ponta inquieta do ímã procura incessantemente o pólo.
A planta eleva-se apaixonada para a luz.
A Terra volta para o Sol o seu rosto matinal.
Estende o crepúsculo o seu manto sobre a noite e os tépidos perfumes dos vales aquecem os pés gelados da noite.
Em aproximando-se a aurora, o beijo do orvalho deixa o seu traço na corola entreaberta das flores.
Átomos e mundos são levados por um só impulso universal.
Na atmosfera mil ondulações se entrecruzam, mil variedades de força se combinam.
Noite e dia, tarde e manhã, em todas as estações, o mesmo movimento simultaneamente insensível e grandioso, que a nossa vista não apreende e que, aberrante de qualquer avaliação numérica[ii], se vai exercendo no laboratório do cosmos.
Pois o resultado desse movimento é a Vida.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
274. Fora deste resultado, o mundo só oferece uma atracção medíocre aos espíritos curiosos.
É pelos aspectos ou pelas sensações da vida que o ser pensante se liga à Natureza.
Se a contemplação dos céus, por noites silenciosas, nos causa uma tristeza indefinível; se o aspecto de vastos desertos calcinados por um sol ardente nos deixa impassíveis; se o estudo das mais extraordinárias combinações químicas, operadas numa retorta, nos impressiona menos intimamente do que a visão de um pássaro em seu ninho, ou ainda a de uma violeta vicejando humildemente ao pé de um tronco, é porque essas manifestações não revelam uma vida imediata.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Terra.)
269. Assim, para resumir o estado da questão e os princípios de nossa refutação do ponto de vista do mundo inorgânico, temos estabelecido que, no céu como na Terra, a força rege a matéria, que a harmonia é constituída pelo número e que este leva consigo, por toda a parte, o cunho intelectual.
Em parte alguma, porém, a inteligência criadora aparece tão evidente como na organização da vida e na existência do homem.
É o que vamos verificar nos capítulos seguintes.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Terra.)
270. A vida – O poder que rege os astros e desata os esplendores de sua riqueza na imensidão dos céus; a força que regula a construção de minerais e plantas, na Terra; a ordem que espalha a harmonia no mundo, vão apresentar-se-nos agora sob um outro aspecto, dando-nos testemunho não menos irresistível do princípio inteligente que preside os nossos destinos.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
271. Enquanto o olhar penetrante do telescópio vara os espaços infinitos, a visão analítica do microscópio visita os habitáculos minudentes da vida na superfície da Terra.
Aqui, já não é apenas a grandeza e o carácter formidando da energia que nos vão falar, mas, antes, o engenho, a beleza do plano, a delicadeza de sua execução e, sobretudo, a sabedoria sobre-humana que domina a matéria e a molda às leis de uma vontade omnipotente.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
272. Quando penetramos com os olhos da Ciência o espectáculo do mundo, toda a Natureza nos aparece à feição de imenso dinamismo, em cujo seio se associam ou se transformam as forças extraordinárias da Física e da Química.
Fenómenos efémeros, que ao vulgo parecem isolados, apresentam-se-nos entramados numa rede única, cujos fios são mantidos por uma força misteriosa.
O mundo envolve-se em grande unidade, nenhum elemento está isolado, nem na extensão presente, nem na História.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
273. São irmãos a luz e o calor, quer se nos mostrem juntos, numa união indefectível, quer mutuamente se façam o sacrifício de sua própria existência.
A afinidade e o magnetismo casam-se nos mistérios do mundo mineral.
A ponta inquieta do ímã procura incessantemente o pólo.
A planta eleva-se apaixonada para a luz.
A Terra volta para o Sol o seu rosto matinal.
Estende o crepúsculo o seu manto sobre a noite e os tépidos perfumes dos vales aquecem os pés gelados da noite.
Em aproximando-se a aurora, o beijo do orvalho deixa o seu traço na corola entreaberta das flores.
Átomos e mundos são levados por um só impulso universal.
Na atmosfera mil ondulações se entrecruzam, mil variedades de força se combinam.
Noite e dia, tarde e manhã, em todas as estações, o mesmo movimento simultaneamente insensível e grandioso, que a nossa vista não apreende e que, aberrante de qualquer avaliação numérica[ii], se vai exercendo no laboratório do cosmos.
Pois o resultado desse movimento é a Vida.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
274. Fora deste resultado, o mundo só oferece uma atracção medíocre aos espíritos curiosos.
É pelos aspectos ou pelas sensações da vida que o ser pensante se liga à Natureza.
Se a contemplação dos céus, por noites silenciosas, nos causa uma tristeza indefinível; se o aspecto de vastos desertos calcinados por um sol ardente nos deixa impassíveis; se o estudo das mais extraordinárias combinações químicas, operadas numa retorta, nos impressiona menos intimamente do que a visão de um pássaro em seu ninho, ou ainda a de uma violeta vicejando humildemente ao pé de um tronco, é porque essas manifestações não revelam uma vida imediata.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
275. Nossa alma é sobretudo acessível às impressões provindas de seres viventes como nós e, dentre estes, os que mais se aproximam da nossa natureza.
O timbre de uma voz amada tem maior ressonância em nosso coração do que o ribombo de um trovão. Um raio do olhar eleito nos penetra mais fundo do que um raio de Sol.
Um sorriso adorado tem sempre maior encanto que a mais encantadora das paisagens.
No colo, nos braços, nos cabelos da mulher idolatrada, não há diamantes nem safiras, esmeraldas e pérolas, cujo brilho se não degrade ao de simples pedrarias decorativas.
É que neste caso, sobretudo, a vida nos aparece sob a sua mais bela e mais esquisita manifestação terrestre, pois que ela – a vida – é bem verdadeiramente a grande atracção da Natureza.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
276. Mas a característica que mais vivamente impressiona o observador, no conjunto da vida terrestre, é a lei geral que preside à vida do Universo.
À primeira vista, afigura-se-nos que todos os seres estão isolados.
O abeto que colma os cimos alpestres parece nada ter de comum com a lebre que corre nas planuras.
Certo que a rosa dos nossos jardins não conhece o leão dos desertos.
Águia e condor dos altiplanos asiáticos jamais provaram o fruto dos nossos pomares.
Trigo e vinha em nada parece ligarem-se à vida dos peixes.
E se nos cingirmos a divisões menos marcantes, ninguém suspeitará qualquer relação imediata entre a vida do homem e a do vegetal que matiza os campos e as florestas.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
277. A verdadeira realidade, no entanto, é que a vida de todos os seres terrícolas – homens, animais, plantas - é uma e única, sujeita a um mesmo sistema, tendo por ambiente o ar e por base o solo.
E essa vida universal outra coisa não é senão uma permuta constante de matéria.
Todos os seres se formam das mesmas moléculas, a passarem sucessiva e indiferentemente de uns a outros, de sorte que nenhum ser dispõe de um corpo propriamente seu.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
278. Pela respiração e pela alimentação, nós absorvemos, cada dia, uma certa porção de alimentos.
Pela digestão, pelas secreções e excreções, perdemos outra determinada porção de alimentos.
Assim, renova-se o corpo e, depois de algum tempo, já não possuímos um só grama do corpo material de antes.
Sua renovação foi total, completa.
Mediante essa permuta é que se entretém a vida.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
279. Enquanto o movimento renovador se opera em nós, a mesma coisa se dá com animais e plantas.
Os milhões e biliões de seres viventes na superfície do globo mantêm-se, portanto, em permuta constante de seus organismos.
O átomo de oxigénio, que ora respiramos, foi ontem, possivelmente, expirado por alguma das árvores que orlam o bosque, além.
O átomo de hidrogénio que, neste momento, humedece a pupila vigilante do leão do deserto, será o mesmo que, não há muito, molhava os lábios da mais pudica donzela da austera Albion.
O átomo de carbono que neste instante arde em meu pulmão, ardeu talvez na candeia que serviu a Newton para as suas experiências de óptica; e as fibras mais preciosas do cérebro de Newton talvez se encontrem, agora, na concha de uma ostra ou numa dessas miríades de animálculos microscópicos, que povoam os mares fosforescentes.
O átomo de carbono que se escapa, no momento, da combustão do vosso charuto, terá talvez saído, há alguns anos, do túmulo de Cristóvão Colombo, que demora, como sabeis, na catedral de Havana.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
O timbre de uma voz amada tem maior ressonância em nosso coração do que o ribombo de um trovão. Um raio do olhar eleito nos penetra mais fundo do que um raio de Sol.
Um sorriso adorado tem sempre maior encanto que a mais encantadora das paisagens.
No colo, nos braços, nos cabelos da mulher idolatrada, não há diamantes nem safiras, esmeraldas e pérolas, cujo brilho se não degrade ao de simples pedrarias decorativas.
É que neste caso, sobretudo, a vida nos aparece sob a sua mais bela e mais esquisita manifestação terrestre, pois que ela – a vida – é bem verdadeiramente a grande atracção da Natureza.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
276. Mas a característica que mais vivamente impressiona o observador, no conjunto da vida terrestre, é a lei geral que preside à vida do Universo.
À primeira vista, afigura-se-nos que todos os seres estão isolados.
O abeto que colma os cimos alpestres parece nada ter de comum com a lebre que corre nas planuras.
Certo que a rosa dos nossos jardins não conhece o leão dos desertos.
Águia e condor dos altiplanos asiáticos jamais provaram o fruto dos nossos pomares.
Trigo e vinha em nada parece ligarem-se à vida dos peixes.
E se nos cingirmos a divisões menos marcantes, ninguém suspeitará qualquer relação imediata entre a vida do homem e a do vegetal que matiza os campos e as florestas.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
277. A verdadeira realidade, no entanto, é que a vida de todos os seres terrícolas – homens, animais, plantas - é uma e única, sujeita a um mesmo sistema, tendo por ambiente o ar e por base o solo.
E essa vida universal outra coisa não é senão uma permuta constante de matéria.
Todos os seres se formam das mesmas moléculas, a passarem sucessiva e indiferentemente de uns a outros, de sorte que nenhum ser dispõe de um corpo propriamente seu.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
278. Pela respiração e pela alimentação, nós absorvemos, cada dia, uma certa porção de alimentos.
Pela digestão, pelas secreções e excreções, perdemos outra determinada porção de alimentos.
Assim, renova-se o corpo e, depois de algum tempo, já não possuímos um só grama do corpo material de antes.
Sua renovação foi total, completa.
Mediante essa permuta é que se entretém a vida.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
279. Enquanto o movimento renovador se opera em nós, a mesma coisa se dá com animais e plantas.
Os milhões e biliões de seres viventes na superfície do globo mantêm-se, portanto, em permuta constante de seus organismos.
O átomo de oxigénio, que ora respiramos, foi ontem, possivelmente, expirado por alguma das árvores que orlam o bosque, além.
O átomo de hidrogénio que, neste momento, humedece a pupila vigilante do leão do deserto, será o mesmo que, não há muito, molhava os lábios da mais pudica donzela da austera Albion.
O átomo de carbono que neste instante arde em meu pulmão, ardeu talvez na candeia que serviu a Newton para as suas experiências de óptica; e as fibras mais preciosas do cérebro de Newton talvez se encontrem, agora, na concha de uma ostra ou numa dessas miríades de animálculos microscópicos, que povoam os mares fosforescentes.
O átomo de carbono que se escapa, no momento, da combustão do vosso charuto, terá talvez saído, há alguns anos, do túmulo de Cristóvão Colombo, que demora, como sabeis, na catedral de Havana.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
280. Toda a vida não passa de uma constante permuta de elementos materiais.
Fisicamente falando, nós nada possuímos de nós mesmos.
Só o ser pensante é o nosso eu.
Só ele é que nos constitui verdadeira, imutavelmente.
Quanto à substância que nos forma o cérebro, os nervos, os músculos, ossos, membros, carne, essa não a retemos; vai, vem, passa de um ser a outro.
Sem metáfora, podemos dizer que as plantas são nossas raízes, que por elas extraímos dos campos a albumina do sangue, a cal dos ossos.
O oxigénio de sua respiração nos dá vigor e beleza, assim como, reciprocamente, o ácido carbónico que restituímos à atmosfera vai cobrir de verdura os vales e as colinas.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
281. Quando se tem a convicção profunda dessa permuta universal da matéria, que irmana, do ponto de vista da composição orgânica, a fronde e o pássaro, o peixe e a plaga, o homem e a fera, considera-se a Natureza sob a impressão da grande unidade que preside à marcha das coisas.
Ela, a Natureza, se nos apresenta, então, completamente transfigurada e não deixa de ser com um interesse mais íntimo que encaramos o sistema geral da vida planetária.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
282. Humboldt traçou a sua fisionomia num esboço amplo, que tem o mérito de reivindicar considerações especiais a respeito:
“Quando o homem interroga com argúcia penetrante a Natureza – diz ele[iii] – ou quando mede, na sua imaginação, os bastos espaços da criação orgânica, de todas as emoções experimentadas a mais poderosa e profunda é a da plenitude da vida, universalmente difundida.
Por toda a parte, até nos pólos congelados, o ar repercute o canto das aves e o zumbido dos insectos.
A vida transpira, não somente nas camadas inferiores da atmosfera, onde flutuam pesados vapores, mas, também, nas regiões serenas, eterizadas.
Todos quantos remontaram, quer as cumeadas da cordilheira Andina, quer os píncaros do Monte Branco debruçados sobre o lago de Genebra, jamais deixaram de aí encontrar seres animados.
No Chimborazo, e numa altitude excedente de 2600 metros ao pináculo do Etna, vimos borboletas e outros insectos alados.
Mesmo supondo que houvessem sido levados por correntes aéreas, e que lá errassem como estrangeiros, naquelas paragens a que só o ardente desejo de conhecer conduz os homens, a sua presença atesta, todavia, que, mais flexível, a organização animal resiste além dos limites traçados à vida vegetal.
Muitas vezes vimos o rei dos abutres – o condor – planar acima de vossa cabeça, em altitudes excedentes aos picos nevados dos Pireneus, e mesmo dos indianos.
O possante carnívoro alado era, naturalmente, atraído pelos sedosos vigonhos, que às manadas procuram aquelas pastagens coalhadas de neve.”
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
[i ] Proclamando alto e bom som que a força governa a substância, não o fazemos a ponto de pretender, com certos metafísicos, que não existe substância e sim, unicamente, a força.
É um exagero para nós tão falso como o dos materialistas.
Ouçamos por momentos uma demonstração metafísica da incoexistência dos corpos e da extensão.
(É de Magy, em Science et Nature.)
“Se supusermos que a extensão, assim como a força, convém aos objectos da experiência e torna-se dela um elemento inseparável, então, como as propriedades da primeira são precisamente inversas das da segunda, chega-se a admitir implicitamente que as contraditórias possam coexistir num mesmo objecto – erro típico que caracteriza de si mesmo o absurdo.
Mas, se, ao contrário, reconhecermos que só a força é real, de uma realidade absoluta e substancial, enquanto que a extensão não passa de acto psicológico, que só pelo facto de aparecer sob o olhar da consciência requer umas tantas condições físico-fisiológicas, logo se desvanece a contradição.
Fisicamente falando, nós nada possuímos de nós mesmos.
Só o ser pensante é o nosso eu.
Só ele é que nos constitui verdadeira, imutavelmente.
Quanto à substância que nos forma o cérebro, os nervos, os músculos, ossos, membros, carne, essa não a retemos; vai, vem, passa de um ser a outro.
Sem metáfora, podemos dizer que as plantas são nossas raízes, que por elas extraímos dos campos a albumina do sangue, a cal dos ossos.
O oxigénio de sua respiração nos dá vigor e beleza, assim como, reciprocamente, o ácido carbónico que restituímos à atmosfera vai cobrir de verdura os vales e as colinas.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
281. Quando se tem a convicção profunda dessa permuta universal da matéria, que irmana, do ponto de vista da composição orgânica, a fronde e o pássaro, o peixe e a plaga, o homem e a fera, considera-se a Natureza sob a impressão da grande unidade que preside à marcha das coisas.
Ela, a Natureza, se nos apresenta, então, completamente transfigurada e não deixa de ser com um interesse mais íntimo que encaramos o sistema geral da vida planetária.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
282. Humboldt traçou a sua fisionomia num esboço amplo, que tem o mérito de reivindicar considerações especiais a respeito:
“Quando o homem interroga com argúcia penetrante a Natureza – diz ele[iii] – ou quando mede, na sua imaginação, os bastos espaços da criação orgânica, de todas as emoções experimentadas a mais poderosa e profunda é a da plenitude da vida, universalmente difundida.
Por toda a parte, até nos pólos congelados, o ar repercute o canto das aves e o zumbido dos insectos.
A vida transpira, não somente nas camadas inferiores da atmosfera, onde flutuam pesados vapores, mas, também, nas regiões serenas, eterizadas.
Todos quantos remontaram, quer as cumeadas da cordilheira Andina, quer os píncaros do Monte Branco debruçados sobre o lago de Genebra, jamais deixaram de aí encontrar seres animados.
No Chimborazo, e numa altitude excedente de 2600 metros ao pináculo do Etna, vimos borboletas e outros insectos alados.
Mesmo supondo que houvessem sido levados por correntes aéreas, e que lá errassem como estrangeiros, naquelas paragens a que só o ardente desejo de conhecer conduz os homens, a sua presença atesta, todavia, que, mais flexível, a organização animal resiste além dos limites traçados à vida vegetal.
Muitas vezes vimos o rei dos abutres – o condor – planar acima de vossa cabeça, em altitudes excedentes aos picos nevados dos Pireneus, e mesmo dos indianos.
O possante carnívoro alado era, naturalmente, atraído pelos sedosos vigonhos, que às manadas procuram aquelas pastagens coalhadas de neve.”
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
[i ] Proclamando alto e bom som que a força governa a substância, não o fazemos a ponto de pretender, com certos metafísicos, que não existe substância e sim, unicamente, a força.
É um exagero para nós tão falso como o dos materialistas.
Ouçamos por momentos uma demonstração metafísica da incoexistência dos corpos e da extensão.
(É de Magy, em Science et Nature.)
“Se supusermos que a extensão, assim como a força, convém aos objectos da experiência e torna-se dela um elemento inseparável, então, como as propriedades da primeira são precisamente inversas das da segunda, chega-se a admitir implicitamente que as contraditórias possam coexistir num mesmo objecto – erro típico que caracteriza de si mesmo o absurdo.
Mas, se, ao contrário, reconhecermos que só a força é real, de uma realidade absoluta e substancial, enquanto que a extensão não passa de acto psicológico, que só pelo facto de aparecer sob o olhar da consciência requer umas tantas condições físico-fisiológicas, logo se desvanece a contradição.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
De modo que nossa resposta à questão de saber qual a realidade objectiva da noção de extensão, tão estranha à primeira vista, é, no fundo, a única verdadeiramente racional, visto não admitir recusa sem colidir, por assim dizer, com a razão em si mesma.
Mas, objectar-se-á, esta resposta está em contradição expressa com a experiência, pois ela reduz a extensão a uma simples aparência psicológica, ao passo que a vista e o fato, relativamente a todos os corpos que podem atingir, nos atestam uma extensão peculiar a cada qual e, manifestamente, exterior à alma.
Não são extensos esses objectos com os quais estou em relação, ou sejam:
este mesmo corpo a que me ligo pela alma, esta mesa na qual me debruço, esta casa, esta terra, este sol que me aclara, todo o Universo, enfim?
Será possível e mesmo concebível uma ilusão tão geral e tão constante?
Esta objecção pressupõe justamente o que está em jogo, responde o filósofo.
De facto, que nos ensinam a vista e o tacto, sobre o grau de realidade da extensão corporal?
Nada, absolutamente, pois uma vez percebido um corpo, é sempre lícito indagar se a imagem dimensória que acompanha a percepção não seria uma simples aparência.
Trata-se dessa aparência, aqui, no sentido da existente em alguns fenómenos astronómicos, tal como o movimento solar, de que nos podemos certificar tão facilmente pela rotação da Terra como do Sol.
Quanto à própria experiência, literalmente neutra no caso, o seu pretenso desacordo com a nossa tese procede, não dos factos invocados, mas do sentido arbitrário que implicitamente lhes atribuem.
Os elementos constitutivos da matéria são, necessariamente, inextensivos e puramente dinâmicos.
Os mesmos princípios que nos conduziram à verdadeira teoria da extensão corporal, nos sugerem, igualmente, a explicação da extensão incorpórea, ou seja, do espaço.
A extensão corporal é simples fenómeno que acompanha a reacção natural dessa força hiperorgânica chamada alma, contra a acção das forças que constituem os corpos brutos, e das quais é advertida pelas forças orgânicas do nosso corpo.
Mas, se as forças orgânicas, de que o corpo humano é o sistema, suscitam em nós a aparência de extensão, quando operam como intermediárias entre a alma e o mundo exterior, também poderiam, por sua actuação incessante sobre a alma, a que estão tão intimamente ligadas, poderiam, dizemos, não provocar um fenómeno análogo, cujos caracteres específicos seria difícil assinar “a priori”, mas que devem, infalivelmente, encontrar-se entre os fenómenos psicológicos?
Ora, isto é o que precisamente acontece e a consciência nos informa incessantemente.
A reacção permanente da alma contra as forças orgânicas engendra a todo instante um fenómeno homogéneo ao da extensão corporal.
É o fenómeno da extensão corporal ou do espaço puro, no qual localizamos naturalmente todos os corpos.
O movimento no espaço, como qualquer outro fenómeno sensível, não é mais que o sinal visível de acções invisíveis e de permutas não menos inacessíveis aos nossos órgãos, no modo de coexistência das forças.
Mas, de todas as soluções armadas ao problema, a mais notável, sem contestação, é a de Kant.
Este grande pensador, que tanto meditara as condições primordiais do pensamento entre as quais a noção de espaço lhe pareceu, com razão, uma das principais, foi o primeiro a suspeitar que ele – o espaço – não poderia ser um objecto extrínseco ao ser, qual o presumem os físicos, nem a ordem de coexistência das coisas, como pretendia Leibnitz, mas, verdadeiramente, um simples modo do ser pensante.
“A Geometria – diz – é uma ciência que determina as propriedades do espaço sinteticamente e, todavia, “a priori”.
Ora, qual deverá ser a representação de espaço para que tenhamos a respeito um conhecimento possível? Uma intuição primitiva.
O espaço para Kant, como para nós – conclui o escritor –, é, pois, essencialmente, uma afecção psicológica.
Mas, objectar-se-á, esta resposta está em contradição expressa com a experiência, pois ela reduz a extensão a uma simples aparência psicológica, ao passo que a vista e o fato, relativamente a todos os corpos que podem atingir, nos atestam uma extensão peculiar a cada qual e, manifestamente, exterior à alma.
Não são extensos esses objectos com os quais estou em relação, ou sejam:
este mesmo corpo a que me ligo pela alma, esta mesa na qual me debruço, esta casa, esta terra, este sol que me aclara, todo o Universo, enfim?
Será possível e mesmo concebível uma ilusão tão geral e tão constante?
Esta objecção pressupõe justamente o que está em jogo, responde o filósofo.
De facto, que nos ensinam a vista e o tacto, sobre o grau de realidade da extensão corporal?
Nada, absolutamente, pois uma vez percebido um corpo, é sempre lícito indagar se a imagem dimensória que acompanha a percepção não seria uma simples aparência.
Trata-se dessa aparência, aqui, no sentido da existente em alguns fenómenos astronómicos, tal como o movimento solar, de que nos podemos certificar tão facilmente pela rotação da Terra como do Sol.
Quanto à própria experiência, literalmente neutra no caso, o seu pretenso desacordo com a nossa tese procede, não dos factos invocados, mas do sentido arbitrário que implicitamente lhes atribuem.
Os elementos constitutivos da matéria são, necessariamente, inextensivos e puramente dinâmicos.
Os mesmos princípios que nos conduziram à verdadeira teoria da extensão corporal, nos sugerem, igualmente, a explicação da extensão incorpórea, ou seja, do espaço.
A extensão corporal é simples fenómeno que acompanha a reacção natural dessa força hiperorgânica chamada alma, contra a acção das forças que constituem os corpos brutos, e das quais é advertida pelas forças orgânicas do nosso corpo.
Mas, se as forças orgânicas, de que o corpo humano é o sistema, suscitam em nós a aparência de extensão, quando operam como intermediárias entre a alma e o mundo exterior, também poderiam, por sua actuação incessante sobre a alma, a que estão tão intimamente ligadas, poderiam, dizemos, não provocar um fenómeno análogo, cujos caracteres específicos seria difícil assinar “a priori”, mas que devem, infalivelmente, encontrar-se entre os fenómenos psicológicos?
Ora, isto é o que precisamente acontece e a consciência nos informa incessantemente.
A reacção permanente da alma contra as forças orgânicas engendra a todo instante um fenómeno homogéneo ao da extensão corporal.
É o fenómeno da extensão corporal ou do espaço puro, no qual localizamos naturalmente todos os corpos.
O movimento no espaço, como qualquer outro fenómeno sensível, não é mais que o sinal visível de acções invisíveis e de permutas não menos inacessíveis aos nossos órgãos, no modo de coexistência das forças.
Mas, de todas as soluções armadas ao problema, a mais notável, sem contestação, é a de Kant.
Este grande pensador, que tanto meditara as condições primordiais do pensamento entre as quais a noção de espaço lhe pareceu, com razão, uma das principais, foi o primeiro a suspeitar que ele – o espaço – não poderia ser um objecto extrínseco ao ser, qual o presumem os físicos, nem a ordem de coexistência das coisas, como pretendia Leibnitz, mas, verdadeiramente, um simples modo do ser pensante.
“A Geometria – diz – é uma ciência que determina as propriedades do espaço sinteticamente e, todavia, “a priori”.
Ora, qual deverá ser a representação de espaço para que tenhamos a respeito um conhecimento possível? Uma intuição primitiva.
O espaço para Kant, como para nós – conclui o escritor –, é, pois, essencialmente, uma afecção psicológica.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Por um lado, segundo a lei objectiva do conhecimento, todas as ideias científicas se ligam às noções de força e extensão.
Únicas verdadeiramente primordiais e irredutíveis; e por outro lado, segundo o aprofundado exame a que acabamos de submeter essas duas noções, a de força representa o elemento substancial dos seres e a de extensão um modo puramente subjectivo de nossa natureza.
Assim se expressam, ainda, os partidários da interpretação puramente subjectiva.
Pode-se fazer, a respeito, um reparo assaz curioso e suficiente para responder a essa teoria algo exagerada e vem a ser que, se a extensão não existisse, os corpos não tinham como ocupar um lugar, tal como o ensina a Física.
Daí se conclui que nós não ocupamos lugar e que não estamos em parte alguma!
Quanto ao primeiro ponto, que se precatem os teatrólogos; e, quanto ao segundo, que dele se valham os malfeitores, se bem lhes prouver, para justificarem a sua metafísica.
Estes argumentos muito se assemelham ao dos fraseólogos modernos, que levantam contendas de palavras acreditando discutir factos.
Neste caso, por exemplo, os que repetem com Broussais que Deus e alma não existem, porque a linguagem humana os designa, algumas vezes, em termos negativos!
O mesmo valeria dizer da matéria, qualificada impenetrável nos seus atributos, por ser uma expressão negativa.
Efectivamente, pura logomaquia.
[ii] Pudesse o homem apreciar as forças diariamente accionadas na Natureza e ficaria confundido, em sua admiração.
Para não citar mais que um exemplo fácil de entender, digamos que o vapor d’água a elevar-se do solo para formar nuvens, essas nuvens que se resolvem em chuva, parece não acusar, à primeira vista, um deslocamento de energias colossais.
No entanto, admitido que caia anualmente, em toda a superfície terráquea, uma camada d'água da espessura de um metro e que a altura média das nuvens seja de 3000 metros, seria preciso para esse trabalho uma força de 1500 biliões de cavalos, a trabalharem 7 horas diárias.
E a Terra não teria como alimentá-los!
[iii] Tableaux de la Natura, parte 4ª.
§.§.§- Ave sem Ninho
Únicas verdadeiramente primordiais e irredutíveis; e por outro lado, segundo o aprofundado exame a que acabamos de submeter essas duas noções, a de força representa o elemento substancial dos seres e a de extensão um modo puramente subjectivo de nossa natureza.
Assim se expressam, ainda, os partidários da interpretação puramente subjectiva.
Pode-se fazer, a respeito, um reparo assaz curioso e suficiente para responder a essa teoria algo exagerada e vem a ser que, se a extensão não existisse, os corpos não tinham como ocupar um lugar, tal como o ensina a Física.
Daí se conclui que nós não ocupamos lugar e que não estamos em parte alguma!
Quanto ao primeiro ponto, que se precatem os teatrólogos; e, quanto ao segundo, que dele se valham os malfeitores, se bem lhes prouver, para justificarem a sua metafísica.
Estes argumentos muito se assemelham ao dos fraseólogos modernos, que levantam contendas de palavras acreditando discutir factos.
Neste caso, por exemplo, os que repetem com Broussais que Deus e alma não existem, porque a linguagem humana os designa, algumas vezes, em termos negativos!
O mesmo valeria dizer da matéria, qualificada impenetrável nos seus atributos, por ser uma expressão negativa.
Efectivamente, pura logomaquia.
[ii] Pudesse o homem apreciar as forças diariamente accionadas na Natureza e ficaria confundido, em sua admiração.
Para não citar mais que um exemplo fácil de entender, digamos que o vapor d’água a elevar-se do solo para formar nuvens, essas nuvens que se resolvem em chuva, parece não acusar, à primeira vista, um deslocamento de energias colossais.
No entanto, admitido que caia anualmente, em toda a superfície terráquea, uma camada d'água da espessura de um metro e que a altura média das nuvens seja de 3000 metros, seria preciso para esse trabalho uma força de 1500 biliões de cavalos, a trabalharem 7 horas diárias.
E a Terra não teria como alimentá-los!
[iii] Tableaux de la Natura, parte 4ª.
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O Espiritismo responde
por Astolfo O. de Oliveira Filho
Em mensagem publicada na secção de Cartas desta edição, o leitor Domingos Antero da Silva, de Limeira (SP), pergunta-nos:
"Várias vezes visitei com Emmanuel e André Luiz as regiões do Umbral...
Não vi por lá uma criança sequer, mas pude observar muitos pais que se responsabilizaram pela queda dos filhos – mais pais do que mães!..."
Lendo a colocação acima, feita por Chico Xavier, vem a mim a pergunta:
O que ocorre então com os espíritos que se desencarnam crianças e que têm expiações e resgates de vidas anteriores?
Ou será que todos aqueles que se desencarnam crianças é porque vieram na encarnação sem ter o que expiar ou resgatar?!
Ou será que o espírito que tem resgates logo que se desencarna nunca fica no estado infantil?
O que vocês da Revista O Consolador têm a ensinar sobre este aspecto?
O assunto contido na mensagem acima já foi objecto nesta revista de duas matérias publicadas na secção O Espiritismo responde das edições 262 e 449.
Quando o médium Chico Xavier diz que não viu nas regiões umbralinas nenhuma criança, ele se refere, evidentemente, às regiões de sofrimento onde, conforme vemos na literatura mediúnica, é farta a referência a adultos em situação aflitiva.
Ele não quis, contudo, dizer que nas cidades situadas em esferas próximas da Terra não existam Espíritos em forma infantil à espera de uma nova existência corpórea.
Afinal, a colónia “Nosso Lar” situa-se, como sabemos, em pleno Umbral, como é dito no livro Cidade no Além, de autoria de Heigorina Cunha, com prefácio de André Luiz (Espírito).
De facto, são inúmeras as obras que falam da existência de crianças e de escolas no plano espiritual em que elas se preparam para as experiências que virão.
Eis uma lista dessas obras:
Revista Espírita de janeiro de 1859
Entre a Terra e o Céu, de André Luiz, obra psicografada por Chico Xavier
Voltei, de Irmão Jacob, obra psicografada por Chico Xavier
A vida no outro mundo, de Cairbar Schutel
Cânticos do Coração (vol. II), de Yvonne A. Pereira
Mensagem do Pequeno Morto, de Neio Lúcio, obra psicografada por Chico Xavier
Escola no Além, de Cláudia Pinheiro Galasse, obra psicografada por Chico Xavier
Crianças no Além, de Marcos, obra psicografada por Chico Xavier
Resgate e Amor, de Tiaminho, obra psicografada por Chico Xavier.
Com respeito às outras indagações feitas pelo leitor, nada resume melhor o assunto do que este texto extraído do livro Entre a Terra e o Céu, escrito por André Luiz:
“A criança desencarnada retoma de imediato sua personalidade de adulto?
Em muitas ocasiões, é o que acontece.
Segundo Blandina, quando o Espírito já alcançou elevada classe evolutiva, assumindo o comando mental de si mesmo, adquire o poder de facilmente desprender-se das imposições da forma, superando as dificuldades da desencarnação prematura.
Diz ela que muitos renascem na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objectivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após a desencarnação, a apresentação que lhes é costumeira.
Para a grande maioria das crianças desencarnadas o caminho não é, contudo, o mesmo.
Almas ainda encarceradas no automatismo inconsciente, acham-se relativamente longe do autogoverno e são conduzidas pela Natureza, à maneira das criancinhas no colo materno.
Não sabendo desatar os laços que as aprisionam aos rígidos princípios que orientam o mundo das formas, exigem tempo para se renovarem no justo desenvolvimento.
É por isso que não podemos prescindir dos períodos de recuperação para quem se afasta do corpo denso, na fase infantil, uma vez que, depois do conflito biológico da reencarnação ou da desencarnação, para quantos se acham nos primeiros degraus da conquista de poder mental, o tempo deve funcionar como elemento indispensável de restauração.
E a variação desse tempo dependerá da aplicação pessoal do aprendiz à aquisição de luz interior, através do próprio aprimoramento moral.”
(Obra citada, cap. X, pp. 64 e 65.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Em mensagem publicada na secção de Cartas desta edição, o leitor Domingos Antero da Silva, de Limeira (SP), pergunta-nos:
"Várias vezes visitei com Emmanuel e André Luiz as regiões do Umbral...
Não vi por lá uma criança sequer, mas pude observar muitos pais que se responsabilizaram pela queda dos filhos – mais pais do que mães!..."
Lendo a colocação acima, feita por Chico Xavier, vem a mim a pergunta:
O que ocorre então com os espíritos que se desencarnam crianças e que têm expiações e resgates de vidas anteriores?
Ou será que todos aqueles que se desencarnam crianças é porque vieram na encarnação sem ter o que expiar ou resgatar?!
Ou será que o espírito que tem resgates logo que se desencarna nunca fica no estado infantil?
O que vocês da Revista O Consolador têm a ensinar sobre este aspecto?
O assunto contido na mensagem acima já foi objecto nesta revista de duas matérias publicadas na secção O Espiritismo responde das edições 262 e 449.
Quando o médium Chico Xavier diz que não viu nas regiões umbralinas nenhuma criança, ele se refere, evidentemente, às regiões de sofrimento onde, conforme vemos na literatura mediúnica, é farta a referência a adultos em situação aflitiva.
Ele não quis, contudo, dizer que nas cidades situadas em esferas próximas da Terra não existam Espíritos em forma infantil à espera de uma nova existência corpórea.
Afinal, a colónia “Nosso Lar” situa-se, como sabemos, em pleno Umbral, como é dito no livro Cidade no Além, de autoria de Heigorina Cunha, com prefácio de André Luiz (Espírito).
De facto, são inúmeras as obras que falam da existência de crianças e de escolas no plano espiritual em que elas se preparam para as experiências que virão.
Eis uma lista dessas obras:
Revista Espírita de janeiro de 1859
Entre a Terra e o Céu, de André Luiz, obra psicografada por Chico Xavier
Voltei, de Irmão Jacob, obra psicografada por Chico Xavier
A vida no outro mundo, de Cairbar Schutel
Cânticos do Coração (vol. II), de Yvonne A. Pereira
Mensagem do Pequeno Morto, de Neio Lúcio, obra psicografada por Chico Xavier
Escola no Além, de Cláudia Pinheiro Galasse, obra psicografada por Chico Xavier
Crianças no Além, de Marcos, obra psicografada por Chico Xavier
Resgate e Amor, de Tiaminho, obra psicografada por Chico Xavier.
Com respeito às outras indagações feitas pelo leitor, nada resume melhor o assunto do que este texto extraído do livro Entre a Terra e o Céu, escrito por André Luiz:
“A criança desencarnada retoma de imediato sua personalidade de adulto?
Em muitas ocasiões, é o que acontece.
Segundo Blandina, quando o Espírito já alcançou elevada classe evolutiva, assumindo o comando mental de si mesmo, adquire o poder de facilmente desprender-se das imposições da forma, superando as dificuldades da desencarnação prematura.
Diz ela que muitos renascem na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objectivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após a desencarnação, a apresentação que lhes é costumeira.
Para a grande maioria das crianças desencarnadas o caminho não é, contudo, o mesmo.
Almas ainda encarceradas no automatismo inconsciente, acham-se relativamente longe do autogoverno e são conduzidas pela Natureza, à maneira das criancinhas no colo materno.
Não sabendo desatar os laços que as aprisionam aos rígidos princípios que orientam o mundo das formas, exigem tempo para se renovarem no justo desenvolvimento.
É por isso que não podemos prescindir dos períodos de recuperação para quem se afasta do corpo denso, na fase infantil, uma vez que, depois do conflito biológico da reencarnação ou da desencarnação, para quantos se acham nos primeiros degraus da conquista de poder mental, o tempo deve funcionar como elemento indispensável de restauração.
E a variação desse tempo dependerá da aplicação pessoal do aprendiz à aquisição de luz interior, através do próprio aprimoramento moral.”
(Obra citada, cap. X, pp. 64 e 65.)
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Filhos que aprontam e pais que se desculpam
Imaginem a seguinte situação:
um insensato adolescente portador de uma insopitável curiosidade descobre que o seu pai tem em seu quarto um revólver escondido numa caixa.
Num encontro tipicamente familiar, ele e um colega se embriagam e vão para a rua carregando a arma.
Objectivando exibir a sua suposta masculinidade e coragem para o novo amigo, ele atira num brinquedo da casa do vizinho, que, para o seu azar, o identifica pelo nome enquanto eles fogem em disparada.
Felizmente, ninguém se fere, mas o vizinho logo pela manhã do dia seguinte vai tirar satisfações com o pai do estabanado adolescente.
Furioso com o filho pela vergonha passada, ele o leva a um bairro extremamente violento da cidade.
O filho, acostumado à boa-vida, estranha as paisagens cinzentas e carcomidas pelo desleixo urbano que os seus olhos divisam.
Por mais que se esforce, ele simplesmente não consegue atinar a razão de ali estar – algo totalmente fora dos seus padrões sociais.
Em dado momento, eles estacionam o carro e o pai lhe mostra um álbum com fotos de vários jovens mortos.
O filho tenta contra-argumentar que ele não é assim, e o pai antevendo as dificuldades de entendimento do filho toma uma atitude radical.
Retira a arma do porta-luvas do carro e dá para o seu rebento rebelde.
Ordena-lhe que desça do carro e acelera o veículo.
Nesse ínterim, o filho atónito sem entender o propósito daquela reacção aparentemente intempestiva do seu progenitor olha para todos os lados.
As calçadas estão apinhadas de personagens sinistros e mal-encarados e um pânico incontrolável lhe invade a alma.
Por fim, compreende que estar armado ali não significava muita coisa.
O pai que havia partido momentos antes breca abruptamente o luxuoso veículo cerca de 500 metros à frente e abre a porta do banco do passageiro.
O filho muito assustado corre em sua direcção sob apupos e xingamentos dos estranhos indivíduos que observavam a cena.
À noite daquele mesmo dia pai e filho travam um ilustrativo diálogo.
O filho reclama que o pai foi austero, e este – depois de proporcionar uma lição exemplar – paradoxalmente se desculpa.
Essa descrição resumida faz parte de uma cena da quarta temporada do seriado Ray Donovan – uma espécie de troubleshooter das celebridades e dos ricaços de Los Angeles que usa métodos violentos e instrumentos nada ortodoxos de persuasão - exibido em canais a cabo e pela Netflix.
Embora se trate de uma ficção encerra um comportamento social contemporâneo preocupante.
Para ser mais preciso, algo muito estranho, para dizer o mínimo, está em curso na relação entre pais e filhos na actualidade.
Ou seja, os pais estão agora se desculpando por exercer o seu papel na educação da sua prole.
Explico melhor: há fortes indícios de que muitos pais se sentem desconfortáveis em chamar a atenção dos seus filhos quando estes se excedem ou cometem uma falta grave.
Em situações mais extremas, há pais que se desculpam por não poder acompanhar os seus filhos em certos eventos ou lhes atender certos desejos e caprichos.
É evitado a todo o custo – como já presenciei inúmeras vezes - o uso da palavra “não” na interacção diária entre eles, até mesmo em situações que concretamente a exigem.
É notório que os padrões educacionais – refiro-me essencialmente aqui à orientação que parte do lar – sofreram acentuadas mudanças nas últimas décadas.
Por conseguinte, o modelo austero do passado cedeu a um enfoque e/ou tratamento contemporizador e, às vezes, até mesmo excessivo.
Por isso, é pertinente recuperar as elucidações exaradas pela doutrina espírita, considerando a delicadeza do assunto.
um insensato adolescente portador de uma insopitável curiosidade descobre que o seu pai tem em seu quarto um revólver escondido numa caixa.
Num encontro tipicamente familiar, ele e um colega se embriagam e vão para a rua carregando a arma.
Objectivando exibir a sua suposta masculinidade e coragem para o novo amigo, ele atira num brinquedo da casa do vizinho, que, para o seu azar, o identifica pelo nome enquanto eles fogem em disparada.
Felizmente, ninguém se fere, mas o vizinho logo pela manhã do dia seguinte vai tirar satisfações com o pai do estabanado adolescente.
Furioso com o filho pela vergonha passada, ele o leva a um bairro extremamente violento da cidade.
O filho, acostumado à boa-vida, estranha as paisagens cinzentas e carcomidas pelo desleixo urbano que os seus olhos divisam.
Por mais que se esforce, ele simplesmente não consegue atinar a razão de ali estar – algo totalmente fora dos seus padrões sociais.
Em dado momento, eles estacionam o carro e o pai lhe mostra um álbum com fotos de vários jovens mortos.
O filho tenta contra-argumentar que ele não é assim, e o pai antevendo as dificuldades de entendimento do filho toma uma atitude radical.
Retira a arma do porta-luvas do carro e dá para o seu rebento rebelde.
Ordena-lhe que desça do carro e acelera o veículo.
Nesse ínterim, o filho atónito sem entender o propósito daquela reacção aparentemente intempestiva do seu progenitor olha para todos os lados.
As calçadas estão apinhadas de personagens sinistros e mal-encarados e um pânico incontrolável lhe invade a alma.
Por fim, compreende que estar armado ali não significava muita coisa.
O pai que havia partido momentos antes breca abruptamente o luxuoso veículo cerca de 500 metros à frente e abre a porta do banco do passageiro.
O filho muito assustado corre em sua direcção sob apupos e xingamentos dos estranhos indivíduos que observavam a cena.
À noite daquele mesmo dia pai e filho travam um ilustrativo diálogo.
O filho reclama que o pai foi austero, e este – depois de proporcionar uma lição exemplar – paradoxalmente se desculpa.
Essa descrição resumida faz parte de uma cena da quarta temporada do seriado Ray Donovan – uma espécie de troubleshooter das celebridades e dos ricaços de Los Angeles que usa métodos violentos e instrumentos nada ortodoxos de persuasão - exibido em canais a cabo e pela Netflix.
Embora se trate de uma ficção encerra um comportamento social contemporâneo preocupante.
Para ser mais preciso, algo muito estranho, para dizer o mínimo, está em curso na relação entre pais e filhos na actualidade.
Ou seja, os pais estão agora se desculpando por exercer o seu papel na educação da sua prole.
Explico melhor: há fortes indícios de que muitos pais se sentem desconfortáveis em chamar a atenção dos seus filhos quando estes se excedem ou cometem uma falta grave.
Em situações mais extremas, há pais que se desculpam por não poder acompanhar os seus filhos em certos eventos ou lhes atender certos desejos e caprichos.
É evitado a todo o custo – como já presenciei inúmeras vezes - o uso da palavra “não” na interacção diária entre eles, até mesmo em situações que concretamente a exigem.
É notório que os padrões educacionais – refiro-me essencialmente aqui à orientação que parte do lar – sofreram acentuadas mudanças nas últimas décadas.
Por conseguinte, o modelo austero do passado cedeu a um enfoque e/ou tratamento contemporizador e, às vezes, até mesmo excessivo.
Por isso, é pertinente recuperar as elucidações exaradas pela doutrina espírita, considerando a delicadeza do assunto.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Desse modo, será que estabelecer certos limites e/ou pronunciar a palavra não, quando esta for necessária, podem ser iniciativas indesejadas nas relações entre pais e filhos?
A lógica nos sugere o contrário.
Afinal de contas, a educação do lar tende a moldar importantes traços comportamentais e de personalidade dos filhos.
É nessa fonte sagrada que normalmente bebemos durante uma parte relevante da nossa formação, e que provavelmente determinará muito do que haveremos de ser no futuro.
Se bem aproveitada, certamente nos lembraremos por toda a vida de certas lições recebidas, conselhos formulados, explicações fornecidas e exemplos dados pelos nossos pais.
Corroborando essa percepção, O Espírito Emmanuel, na obra Pensamento e Vida (psicografia de Francisco Cândido Xavier), recorda que “Nasce a criança, trazendo consigo o património moral que lhe marca a individualidade antes do renascimento no plano físico; no entanto, receberá os reflexos dos pais e dos mestres que lhe imprimirão à nova chapa cerebral as imagens que, em muitas ocasiões, lhe influenciarão a existência inteira”.
Emmanuel pondera igualmente que:
“Tratá-los à conta de enfeites do coração será induzi-los a funestos enganos, porquanto, em se tornando ineficientes para a luta redentora, quando se lhes desenvolve o veículo orgânico facilmente se ajustam ao reflexo dominante das inteligências aclimatadas na sombra ou na rebeldia, gravitando para a influência do pretérito que mais deveríamos evitar e temer.
É assim que toda criança, entregue à nossa guarda, é um vaso vivo a arrecadar-nos as imagens da experiência diária, competindo-nos, pois, o dever de traçar-lhe noções de justiça e trabalho, fraternidade e ordem, habituando-a, desde cedo, à disciplina e ao exercício do bem, com a força de nossas demonstrações, sem, contudo, furtar-lhe o clima de optimismo e esperança.
Acolhendo-a, com amor, cabe-nos recordar que o coração da infância é urna preciosa a incorporar-nos os reflexos, troféu que nos retratará no grande futuro, no qual passaremos todos igualmente a viver, na função de herdeiros das nossas próprias obras”.
Por sua vez, Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos (questão 208), sintetiza:
“... os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação.
Constitui-lhes isso uma tarefa.
Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho” (ênfase minha).
Dedicar-se a essa tarefa com denodo, portanto, constitui uma obrigação inalienável quando se assume a paternidade.
Desculpar-se por querer lhes fornecer as lições mais valiosas ou por negar-lhes certos caprichos perigosos não condiz com tal missão.
Querer compensar a ausência física – muito comum nos dias presentes por várias razões que não cabem discorrer aqui - por meio da complacência descabida com os defeitos, manias e comportamentos inapropriados dos filhos não ajuda os que abraçam a paternidade, assim como os seus filhos, além de criar situações penosas e perfeitamente dispensáveis para todos os envolvidos.
§.§.§- Ave sem Ninho
A lógica nos sugere o contrário.
Afinal de contas, a educação do lar tende a moldar importantes traços comportamentais e de personalidade dos filhos.
É nessa fonte sagrada que normalmente bebemos durante uma parte relevante da nossa formação, e que provavelmente determinará muito do que haveremos de ser no futuro.
Se bem aproveitada, certamente nos lembraremos por toda a vida de certas lições recebidas, conselhos formulados, explicações fornecidas e exemplos dados pelos nossos pais.
Corroborando essa percepção, O Espírito Emmanuel, na obra Pensamento e Vida (psicografia de Francisco Cândido Xavier), recorda que “Nasce a criança, trazendo consigo o património moral que lhe marca a individualidade antes do renascimento no plano físico; no entanto, receberá os reflexos dos pais e dos mestres que lhe imprimirão à nova chapa cerebral as imagens que, em muitas ocasiões, lhe influenciarão a existência inteira”.
Emmanuel pondera igualmente que:
“Tratá-los à conta de enfeites do coração será induzi-los a funestos enganos, porquanto, em se tornando ineficientes para a luta redentora, quando se lhes desenvolve o veículo orgânico facilmente se ajustam ao reflexo dominante das inteligências aclimatadas na sombra ou na rebeldia, gravitando para a influência do pretérito que mais deveríamos evitar e temer.
É assim que toda criança, entregue à nossa guarda, é um vaso vivo a arrecadar-nos as imagens da experiência diária, competindo-nos, pois, o dever de traçar-lhe noções de justiça e trabalho, fraternidade e ordem, habituando-a, desde cedo, à disciplina e ao exercício do bem, com a força de nossas demonstrações, sem, contudo, furtar-lhe o clima de optimismo e esperança.
Acolhendo-a, com amor, cabe-nos recordar que o coração da infância é urna preciosa a incorporar-nos os reflexos, troféu que nos retratará no grande futuro, no qual passaremos todos igualmente a viver, na função de herdeiros das nossas próprias obras”.
Por sua vez, Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos (questão 208), sintetiza:
“... os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação.
Constitui-lhes isso uma tarefa.
Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho” (ênfase minha).
Dedicar-se a essa tarefa com denodo, portanto, constitui uma obrigação inalienável quando se assume a paternidade.
Desculpar-se por querer lhes fornecer as lições mais valiosas ou por negar-lhes certos caprichos perigosos não condiz com tal missão.
Querer compensar a ausência física – muito comum nos dias presentes por várias razões que não cabem discorrer aqui - por meio da complacência descabida com os defeitos, manias e comportamentos inapropriados dos filhos não ajuda os que abraçam a paternidade, assim como os seus filhos, além de criar situações penosas e perfeitamente dispensáveis para todos os envolvidos.
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Treino para a morte
Preocupado com a sobrevivência além do túmulo, você pergunta, espantado, como deveria ser levado a efeito o treinamento de um homem para as surpresas da morte.
A indagação é curiosa e realmente dá que pensar.
Creia, contudo, que, por enquanto, não é muito fácil preparar tecnicamente um companheiro à frente da peregrinação infalível.
Os turistas que procedem da Ásia ou da Europa habilitam futuros viajantes com eficiência, por lhes não faltarem os termos analógicos necessários.
Mas nós, os desencarnados, esbarramos com obstáculos quase intransponíveis.
A rigor, a Religião deve orientar as realizações do espírito, assim como a Ciência dirige todos os assuntos pertinentes à vida material. Entretanto, a Religião, até certo ponto, permanece jungida ao superficialismo do sacerdócio, sem tocar a profundez da alma.
Importa considerar também que a sua consulta, ao invés de ser encaminhada a grandes teólogos da Terra, hoje domiciliados na Espiritualidade, foi endereçada justamente a mim, pobre noticiarista sem méritos para tratar de semelhante inquirição.
Pode acreditar que não obstante achar-me aqui de novo, há quase vinte anos de contado, sinto-me ainda no assombro de um xavante, repentinamente trazido da selva mato-grossense para alguma de nossas Universidades, com a obrigação de filiar-se, de inopino, aos mais elevados estudos e às mais complicadas disciplinas.
Em razão disso, não posso reportar-me senão ao meu próprio ponto de vista, com as deficiências do selvagem surpreendido junto à coroa de Civilização.
Preliminarmente, admito deva referir-me aos nossos antigos maus hábitos.
A cristalização deles, aqui, é uma praga tiranizante.
Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia.
Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais.
O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição.
O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os caiapós, que se devoravam uns aos outros.
Os excitantes largamente ingeridos constituem outra perigosa obsessão.
Tenho visto muitas almas de origem aparentemente primorosa, dispostas a trocar o próprio Céu pelo uísque aristocrático ou pela nossa cachaça brasileira.
Tanto quanto lhe seja possível, evite os abusos do fumo.
Infunde pena a angústia dos desencarnados amantes da nicotina.
Não se renda à tentação dos narcóticos.
Por mais aflitivas lhe pareçam as crises do estágio no corpo, aguente firme os golpes da luta.
As vítimas da cocaína, da morfina e dos barbitúricos demoram-se largo tempo na cela escura da sede e da inércia.
E o sexo? Guarde muito cuidado na preservação do seu equilíbrio emotivo.
Temos aqui muita gente boa carregando consigo o inferno rotulado de “amor”.
Se você possui algum dinheiro ou detém alguma posse terrestre, não adie doações, caso esteja realmente inclinado a fazê-las.
Grandes homens, que admirávamos no mundo pela habilidade e poder com que concretizavam importantes negócios, aparecem, junto de nós, em muitas ocasiões, à maneira de crianças desesperadas por não mais conseguirem manobrar os talões de cheque.
Em família, observe cautela com testamentos.
As doenças fulminatórias chegam de assalto, e, se a sua papelada não estiver em ordem, você padecerá muitas humilhações, através de tribunais e cartórios.
Sobretudo, não se apegue demasiado aos laços consanguíneos.
Ame sua esposa, seus filhos e seus parentes com moderação, na certeza de que, um dia, você estará ausente deles e de que, por isso mesmo, agirão quase sempre em desacordo com a sua vontade, embora lhe respeitem a memória.
Não se esqueça de que, no estado presente da educação terrestre, se alguns afeiçoados lhe registarem a presença extra terrena, depois dos funerais, na certa intimá-lo-ão a descer aos infernos, receando-lhe a volta inoportuna.
Se você já possui o tesouro de uma fé religiosa, viva de acordo com os preceitos que abraça.
É horrível a responsabilidade moral de quem já conhece o caminho, sem equilibrar-se dentro dele.
Faça o bem que puder, sem a preocupação de satisfazer a todos.
Convença-se de que, se você não experimenta simpatia por determinadas criaturas, há muita gente que suporta você com muito esforço.
Por essa razão, em qualquer circunstância, conserve o seu nobre sorriso.
Trabalhe sempre, trabalhe sem cessar.
serviço é o melhor dissolvente de nossas mágoas.
Ajude-se, através do leal cumprimento de seus deveres.
Quanto ao mais, não se canse nem indague em excesso, porque, com mais tempo ou menos tempo, a morte lhe oferecerá o seu cartão de visita, impondo-lhe ao conhecimento tudo aquilo que, por agora, não lhe posso dizer.
Do livro Cartas e Crónicas, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
§.§.§- Ave sem Ninho
A indagação é curiosa e realmente dá que pensar.
Creia, contudo, que, por enquanto, não é muito fácil preparar tecnicamente um companheiro à frente da peregrinação infalível.
Os turistas que procedem da Ásia ou da Europa habilitam futuros viajantes com eficiência, por lhes não faltarem os termos analógicos necessários.
Mas nós, os desencarnados, esbarramos com obstáculos quase intransponíveis.
A rigor, a Religião deve orientar as realizações do espírito, assim como a Ciência dirige todos os assuntos pertinentes à vida material. Entretanto, a Religião, até certo ponto, permanece jungida ao superficialismo do sacerdócio, sem tocar a profundez da alma.
Importa considerar também que a sua consulta, ao invés de ser encaminhada a grandes teólogos da Terra, hoje domiciliados na Espiritualidade, foi endereçada justamente a mim, pobre noticiarista sem méritos para tratar de semelhante inquirição.
Pode acreditar que não obstante achar-me aqui de novo, há quase vinte anos de contado, sinto-me ainda no assombro de um xavante, repentinamente trazido da selva mato-grossense para alguma de nossas Universidades, com a obrigação de filiar-se, de inopino, aos mais elevados estudos e às mais complicadas disciplinas.
Em razão disso, não posso reportar-me senão ao meu próprio ponto de vista, com as deficiências do selvagem surpreendido junto à coroa de Civilização.
Preliminarmente, admito deva referir-me aos nossos antigos maus hábitos.
A cristalização deles, aqui, é uma praga tiranizante.
Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia.
Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais.
O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição.
O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os caiapós, que se devoravam uns aos outros.
Os excitantes largamente ingeridos constituem outra perigosa obsessão.
Tenho visto muitas almas de origem aparentemente primorosa, dispostas a trocar o próprio Céu pelo uísque aristocrático ou pela nossa cachaça brasileira.
Tanto quanto lhe seja possível, evite os abusos do fumo.
Infunde pena a angústia dos desencarnados amantes da nicotina.
Não se renda à tentação dos narcóticos.
Por mais aflitivas lhe pareçam as crises do estágio no corpo, aguente firme os golpes da luta.
As vítimas da cocaína, da morfina e dos barbitúricos demoram-se largo tempo na cela escura da sede e da inércia.
E o sexo? Guarde muito cuidado na preservação do seu equilíbrio emotivo.
Temos aqui muita gente boa carregando consigo o inferno rotulado de “amor”.
Se você possui algum dinheiro ou detém alguma posse terrestre, não adie doações, caso esteja realmente inclinado a fazê-las.
Grandes homens, que admirávamos no mundo pela habilidade e poder com que concretizavam importantes negócios, aparecem, junto de nós, em muitas ocasiões, à maneira de crianças desesperadas por não mais conseguirem manobrar os talões de cheque.
Em família, observe cautela com testamentos.
As doenças fulminatórias chegam de assalto, e, se a sua papelada não estiver em ordem, você padecerá muitas humilhações, através de tribunais e cartórios.
Sobretudo, não se apegue demasiado aos laços consanguíneos.
Ame sua esposa, seus filhos e seus parentes com moderação, na certeza de que, um dia, você estará ausente deles e de que, por isso mesmo, agirão quase sempre em desacordo com a sua vontade, embora lhe respeitem a memória.
Não se esqueça de que, no estado presente da educação terrestre, se alguns afeiçoados lhe registarem a presença extra terrena, depois dos funerais, na certa intimá-lo-ão a descer aos infernos, receando-lhe a volta inoportuna.
Se você já possui o tesouro de uma fé religiosa, viva de acordo com os preceitos que abraça.
É horrível a responsabilidade moral de quem já conhece o caminho, sem equilibrar-se dentro dele.
Faça o bem que puder, sem a preocupação de satisfazer a todos.
Convença-se de que, se você não experimenta simpatia por determinadas criaturas, há muita gente que suporta você com muito esforço.
Por essa razão, em qualquer circunstância, conserve o seu nobre sorriso.
Trabalhe sempre, trabalhe sem cessar.
serviço é o melhor dissolvente de nossas mágoas.
Ajude-se, através do leal cumprimento de seus deveres.
Quanto ao mais, não se canse nem indague em excesso, porque, com mais tempo ou menos tempo, a morte lhe oferecerá o seu cartão de visita, impondo-lhe ao conhecimento tudo aquilo que, por agora, não lhe posso dizer.
Do livro Cartas e Crónicas, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Pedradas
“Respondeu-lhes Jesus: Tenho vos mostrado muitas obras boas procedentes do meu Pai, por qual destas obras me apedrejais?” (João10:32)
A lei mosaica, conhecida também como a Primeira Revelação, teve sua divulgação circunscrita aos hebreus e apresenta-se em dois aspectos distintos:
a lei divina, recebida mediunicamente por Moisés no Monte Sinai, que é imutável, resiste ao tempo, e a lei civil, por ele estabelecida, cuja rigidez compatibilizava-se com o pouco desenvolvimento moral e intelectual do povo daquela época.
Como todas as coisas elaboradas pelo homem, a lei civil de Moisés é mutável e, por isso, sofreu alterações conforme as variações dos costumes e o progresso conquistado pelas criaturas.
Com o passar do tempo, profissionalizou-se a religião, criaram-se castas privilegiadas - os escribas e os fariseus - que, movidos pela vaidade, adoptaram uma postura preconceituosa e intolerante por suporem-se donos absolutos da verdade.
Quando a humanidade avançou alguns passos na escala evolutiva, tornando-se apta ao recebimento de novos ensinamentos, surgiu com Jesus a Segunda Revelação - O Evangelho.
Apesar de Jesus enfatizar que não viera para destruir a lei e, sim, para dar-lhe cumprimento, Sua doutrina de igualdade, fraternidade, amor ao próximo e de perdão incondicional contrariou velhos e arraigados interesses materiais e feriu fundo o orgulho exaltado da classe sacerdotal dominante.
A nova doutrina provocou o despeito e a ira dos judeus, que fizeram algumas tentativas de apedrejar Jesus, como relatou João nos versículos 31 e 32 do capítulo 10 do Evangelho, culminando com a abominável execução do Senhor no Gólgota, no pressuposto de sufocar para sempre o cristianismo nascente.
Romperam-se, contudo, as amarras impostas pelo fanatismo religioso vigente, o Evangelho difundiu-se entre os gentios, fez-se universal.
Com o correr dos séculos, o Cristianismo foi desfigurado, sofreu mutilações, absorveu práticas do judaísmo, incorporou o ritualismo e a idolatria copiados do paganismo até comprometer-se com desmandos ocorridos nos dias negros da Idade Média.
Passadas as trevas desse período de horror, apagadas as fogueiras da satânica Inquisição, iniciou-se uma era de conquistas nos campos das artes, das letras, das ciências.
Paulatinamente, a humanidade foi readquirindo o direito de pensar e alcançou condições para receber o Consolador prometido por Jesus.
Em meados do século XIX, lançados os livros da codificação kardequiana - O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, A Génese - o mundo conheceu a Terceira Revelação, um misto de religião, ciência e filosofia, a doutrina que institui a fé raciocinada e prega o lema:
“Fora da caridade não há salvação”.
Novamente foram contrariados interesses mundanos, profligados o orgulho e a prepotência, reacesos ódios, motivadas a intransigência e a intolerância.
Insurgiram-se os fariseus modernos.
Não mais podendo atear fogo em pessoas, queimaram em praça pública de Barcelona milhares de livros espíritas, na tola presunção de calar a verdade. Saraivadas de pedras são desfechadas contra o Espiritismo e seus adeptos pelos Quevedos e Boaventuras reaccionários, em forma de difamação e torpes acusações.
A verdade, porém, não detém sua marcha.
A Doutrina dos Espíritos transpôs fronteiras, é conhecida e praticada em quase todo o mundo.
O Espiritismo, no entanto, não veio para combater nenhuma religião, não veio para modificar ou destruir a lei, veio, sim, revigorá-la e completá-la, veio dizer aos homens o que não foi possível ser dito pelo Cristo, pois, naquela época, a humanidade ainda não estava preparada para entender tudo.
Resta-nos, ante a dolorosa realidade, orar por nossos irmãos agressores, dizendo do fundo do coração:
PERDOA-OS, PAI, PORQUE SABEMOS QUE ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM.
§.§.§- Ave sem Ninho
A lei mosaica, conhecida também como a Primeira Revelação, teve sua divulgação circunscrita aos hebreus e apresenta-se em dois aspectos distintos:
a lei divina, recebida mediunicamente por Moisés no Monte Sinai, que é imutável, resiste ao tempo, e a lei civil, por ele estabelecida, cuja rigidez compatibilizava-se com o pouco desenvolvimento moral e intelectual do povo daquela época.
Como todas as coisas elaboradas pelo homem, a lei civil de Moisés é mutável e, por isso, sofreu alterações conforme as variações dos costumes e o progresso conquistado pelas criaturas.
Com o passar do tempo, profissionalizou-se a religião, criaram-se castas privilegiadas - os escribas e os fariseus - que, movidos pela vaidade, adoptaram uma postura preconceituosa e intolerante por suporem-se donos absolutos da verdade.
Quando a humanidade avançou alguns passos na escala evolutiva, tornando-se apta ao recebimento de novos ensinamentos, surgiu com Jesus a Segunda Revelação - O Evangelho.
Apesar de Jesus enfatizar que não viera para destruir a lei e, sim, para dar-lhe cumprimento, Sua doutrina de igualdade, fraternidade, amor ao próximo e de perdão incondicional contrariou velhos e arraigados interesses materiais e feriu fundo o orgulho exaltado da classe sacerdotal dominante.
A nova doutrina provocou o despeito e a ira dos judeus, que fizeram algumas tentativas de apedrejar Jesus, como relatou João nos versículos 31 e 32 do capítulo 10 do Evangelho, culminando com a abominável execução do Senhor no Gólgota, no pressuposto de sufocar para sempre o cristianismo nascente.
Romperam-se, contudo, as amarras impostas pelo fanatismo religioso vigente, o Evangelho difundiu-se entre os gentios, fez-se universal.
Com o correr dos séculos, o Cristianismo foi desfigurado, sofreu mutilações, absorveu práticas do judaísmo, incorporou o ritualismo e a idolatria copiados do paganismo até comprometer-se com desmandos ocorridos nos dias negros da Idade Média.
Passadas as trevas desse período de horror, apagadas as fogueiras da satânica Inquisição, iniciou-se uma era de conquistas nos campos das artes, das letras, das ciências.
Paulatinamente, a humanidade foi readquirindo o direito de pensar e alcançou condições para receber o Consolador prometido por Jesus.
Em meados do século XIX, lançados os livros da codificação kardequiana - O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, A Génese - o mundo conheceu a Terceira Revelação, um misto de religião, ciência e filosofia, a doutrina que institui a fé raciocinada e prega o lema:
“Fora da caridade não há salvação”.
Novamente foram contrariados interesses mundanos, profligados o orgulho e a prepotência, reacesos ódios, motivadas a intransigência e a intolerância.
Insurgiram-se os fariseus modernos.
Não mais podendo atear fogo em pessoas, queimaram em praça pública de Barcelona milhares de livros espíritas, na tola presunção de calar a verdade. Saraivadas de pedras são desfechadas contra o Espiritismo e seus adeptos pelos Quevedos e Boaventuras reaccionários, em forma de difamação e torpes acusações.
A verdade, porém, não detém sua marcha.
A Doutrina dos Espíritos transpôs fronteiras, é conhecida e praticada em quase todo o mundo.
O Espiritismo, no entanto, não veio para combater nenhuma religião, não veio para modificar ou destruir a lei, veio, sim, revigorá-la e completá-la, veio dizer aos homens o que não foi possível ser dito pelo Cristo, pois, naquela época, a humanidade ainda não estava preparada para entender tudo.
Resta-nos, ante a dolorosa realidade, orar por nossos irmãos agressores, dizendo do fundo do coração:
PERDOA-OS, PAI, PORQUE SABEMOS QUE ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM.
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Opinião Espírita (Parte 5)
Damos continuidade nesta edição ao estudo sequencial do livro Opinião Espírita, obra lançada pela FEB em 1963, com textos de autoria de Emmanuel e André Luiz, psicografados, respectivamente, pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
Questões preliminares
A. Existe um género de mediunidade mais valioso que outro?
Não. É um equívoco destacar um género de mediunidade como sendo mais valioso que outro, sabendo, no entanto, que o exercício mediúnico exige especialização para produzir mais e melhores frutos a benefício de todos.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
B. Em que condições o medianeiro honesto chega à desencarnação?
Ele chega à desencarnação com a mediunidade gloriosa, enquanto que o medianeiro negligente atinge o rio da morte com a tortura de quem desertou da própria responsabilidade.
A mediunidade não se afasta de ninguém, é a criatura que se distancia do mandato mediúnico que o Plano Superior lhe confere.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
C. Na actividade exercida pelo médium consciente, como André Luiz considera a perseverança e a dúvida?
Ele considera a perseverança como sendo o maior imperativo de apoio e a dúvida sem proveito, por perigo maior.
E afirma que o serviço paciente, a pouco e pouco, dirimirá, em definitivo, todas as vacilações.
(Opinião Espírita, cap. 17: Ao médium consciente.)
Texto para leitura
98. Ao médium doutrinador – Devemos considerar na mediunidade uma poderosa alavanca de expansão do Espiritismo, reconhecendo, porém, que a Doutrina Espírita e o serviço mediúnico são essencialmente distintos entre si.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
99. Todos os encarnados são médiuns e antigos devedores uns dos outros.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
100. Nunca destaquemos um género de mediunidade como sendo mais valioso que outro, sabendo, no entanto, que o exercício mediúnico exige especialização para produzir mais e melhores frutos a benefício de todos.
A mediunidade existe sempre como fonte de bênçãos, desde que exercida com devotamento e humildade.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
101. No burilamento de faculdades mediúnicas, situemos a feição fenoménica no justo lugar para não nos distrairmos com superfluidades inconsequentes.
O aspecto menos importante da mediunidade reside no próprio fenómeno.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
102. Devemos relacionar-nos com o fenómeno quando ele venha a surgir espontaneamente em tarefas ou reuniões que objectivem finalidades mais elevadas, que não o fenómeno em si, usando equilíbrio e critério na aceitação dos factos.
A provocação de surpresas em matéria de mediunidade não raro gera a perturbação.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
103. Jamais percamos a esperança ou a paciência no trato natural com os nossos irmãos enfermos, especialmente quando médiuns sob influenciação inferior, para que se positive a assistência espiritual desejável.
Quem aguarda em serviço o socorro da Divina Providência vive na directriz de quem procura acertar.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
Questões preliminares
A. Existe um género de mediunidade mais valioso que outro?
Não. É um equívoco destacar um género de mediunidade como sendo mais valioso que outro, sabendo, no entanto, que o exercício mediúnico exige especialização para produzir mais e melhores frutos a benefício de todos.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
B. Em que condições o medianeiro honesto chega à desencarnação?
Ele chega à desencarnação com a mediunidade gloriosa, enquanto que o medianeiro negligente atinge o rio da morte com a tortura de quem desertou da própria responsabilidade.
A mediunidade não se afasta de ninguém, é a criatura que se distancia do mandato mediúnico que o Plano Superior lhe confere.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
C. Na actividade exercida pelo médium consciente, como André Luiz considera a perseverança e a dúvida?
Ele considera a perseverança como sendo o maior imperativo de apoio e a dúvida sem proveito, por perigo maior.
E afirma que o serviço paciente, a pouco e pouco, dirimirá, em definitivo, todas as vacilações.
(Opinião Espírita, cap. 17: Ao médium consciente.)
Texto para leitura
98. Ao médium doutrinador – Devemos considerar na mediunidade uma poderosa alavanca de expansão do Espiritismo, reconhecendo, porém, que a Doutrina Espírita e o serviço mediúnico são essencialmente distintos entre si.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
99. Todos os encarnados são médiuns e antigos devedores uns dos outros.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
100. Nunca destaquemos um género de mediunidade como sendo mais valioso que outro, sabendo, no entanto, que o exercício mediúnico exige especialização para produzir mais e melhores frutos a benefício de todos.
A mediunidade existe sempre como fonte de bênçãos, desde que exercida com devotamento e humildade.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
101. No burilamento de faculdades mediúnicas, situemos a feição fenoménica no justo lugar para não nos distrairmos com superfluidades inconsequentes.
O aspecto menos importante da mediunidade reside no próprio fenómeno.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
102. Devemos relacionar-nos com o fenómeno quando ele venha a surgir espontaneamente em tarefas ou reuniões que objectivem finalidades mais elevadas, que não o fenómeno em si, usando equilíbrio e critério na aceitação dos factos.
A provocação de surpresas em matéria de mediunidade não raro gera a perturbação.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
103. Jamais percamos a esperança ou a paciência no trato natural com os nossos irmãos enfermos, especialmente quando médiuns sob influenciação inferior, para que se positive a assistência espiritual desejável.
Quem aguarda em serviço o socorro da Divina Providência vive na directriz de quem procura acertar.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
104. Mobilizemos compreensão, tacto e paciência para equacionar os problemas que estejam subjugando os enfermos desencarnados, elucidando-os com manifesta indulgência quanto à Realidade Maior no que tange ao fenómeno da morte, ao intercâmbio mediúnico, ao corpo espiritual e a outras questões afins.
A palavra indisciplinada traumatiza quem ouve.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
105. Analisemos com prudência as comunicações dos espíritos sofredores, segundo a inspiração do amor e a segurança da lógica, aquilatando-lhes o valor pelas lições que propiciem inequivocamente a nós mesmos.
O bom senso é companheiro seguro da caridade.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
106. Compenetremo-nos dos nossos deveres sagrados, sabendo que o medianeiro honesto para consigo mesmo chega à desencarnação com a mediunidade gloriosa, enquanto que o medianeiro negligente atinge o rio da morte com a tortura de quem desertou da própria responsabilidade.
A mediunidade não se afasta de ninguém, é a criatura que se distancia do mandato mediúnico que o Plano Superior lhe confere.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
107. Ao médium consciente – Se a incorporação consciente é o campo de actividade que o Senhor nos confia, na prática mediúnica, encontramos, em verdade, a perseverança como sendo o maior imperativo de apoio e a dúvida sem proveito, por perigo maior.
Convençamo-nos, porém, de que o serviço paciente, a pouco e pouco, dirimirá, em definitivo, todas as vacilações.
(Opinião Espírita, cap. 17: Ao médium consciente.)
108. Sejamos persistentes no dever a cumprir e dias virão, nos quais distinguiremos, de forma irretorquível, a legitimidade do fenómeno através de provas simples e várias.
(Opinião Espírita, cap. 17: Ao médium consciente.)
109. Eis algumas dessas provas:
1. Manifestações por nosso intermédio de personalidade que desconhecemos, identificadas por outros participantes da sessão.
2. Comunicações de familiares e amigos por nossas faculdades, ofertando-nos valores irrecusáveis de identidade.
3. Ocorrências de sensação íntima na abordagem inicial desse ou daquele manifestante que, para surpresa nossa, interrompe o transe, afasta-se e se comunica incontinenti por outro médium, na mesma reunião, revelando as mesmas ideias e o mesmo tom emocional que experimentávamos momentos antes.
4. Diferenciação imediata dos nossos estados psicológicos antes e após a sessão, quando se verificam intercorrências de tensão e desafogo semelhantes às da atmosfera carregada de forças.
5. Nosso próprio reajuste físico e moral, à medida que nos consagramos com pontualidade e devotamento às tarefas de cooperação com os Benfeitores espirituais e de assistência aos sofredores desencarnados.
6. Elevação do nosso índice de lucidez mental, depois de certo tempo de trabalho, em que se nos rearticulam e limpam as energias do espírito, pelo exercício constante do pensamento aplicado às boas obras.
7. Manifestas e claras vantagens espirituais hauridas mecanicamente por parentes e companheiros, cuja autoria não podemos reivindicar.
8. Reacção do reconforto e regozijo dos enfermos melhorados ou recuperados que nem de longe conseguiríamos atribuir a nós próprios.
9. Renovação e melhoria incontestáveis dos ambientes sociais e domésticos em que transitamos, indirectamente beneficiados por nosso concurso à desobsessão.
10. Cobertura de confiança e alegria que forneceremos aos companheiros de equipes medianímicas diversas, por funcionarmos qual agente irradiante de fé renovadora e nobre estímulo no amparo geral aos seareiros do bem.
(Opinião Espírita, cap. 17: Ao médium consciente.)
110. Analisemos nossas indagações.
Existe muita preguiça mascarada de dúvida, existindo até mesmo o médium cuja mediunidade todos reconhecem, prezam e valorizam, menos ele...
(Opinião Espírita, cap. 17: Ao médium consciente.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
A palavra indisciplinada traumatiza quem ouve.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
105. Analisemos com prudência as comunicações dos espíritos sofredores, segundo a inspiração do amor e a segurança da lógica, aquilatando-lhes o valor pelas lições que propiciem inequivocamente a nós mesmos.
O bom senso é companheiro seguro da caridade.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
106. Compenetremo-nos dos nossos deveres sagrados, sabendo que o medianeiro honesto para consigo mesmo chega à desencarnação com a mediunidade gloriosa, enquanto que o medianeiro negligente atinge o rio da morte com a tortura de quem desertou da própria responsabilidade.
A mediunidade não se afasta de ninguém, é a criatura que se distancia do mandato mediúnico que o Plano Superior lhe confere.
(Opinião Espírita, cap. 15: Ao médium doutrinador.)
107. Ao médium consciente – Se a incorporação consciente é o campo de actividade que o Senhor nos confia, na prática mediúnica, encontramos, em verdade, a perseverança como sendo o maior imperativo de apoio e a dúvida sem proveito, por perigo maior.
Convençamo-nos, porém, de que o serviço paciente, a pouco e pouco, dirimirá, em definitivo, todas as vacilações.
(Opinião Espírita, cap. 17: Ao médium consciente.)
108. Sejamos persistentes no dever a cumprir e dias virão, nos quais distinguiremos, de forma irretorquível, a legitimidade do fenómeno através de provas simples e várias.
(Opinião Espírita, cap. 17: Ao médium consciente.)
109. Eis algumas dessas provas:
1. Manifestações por nosso intermédio de personalidade que desconhecemos, identificadas por outros participantes da sessão.
2. Comunicações de familiares e amigos por nossas faculdades, ofertando-nos valores irrecusáveis de identidade.
3. Ocorrências de sensação íntima na abordagem inicial desse ou daquele manifestante que, para surpresa nossa, interrompe o transe, afasta-se e se comunica incontinenti por outro médium, na mesma reunião, revelando as mesmas ideias e o mesmo tom emocional que experimentávamos momentos antes.
4. Diferenciação imediata dos nossos estados psicológicos antes e após a sessão, quando se verificam intercorrências de tensão e desafogo semelhantes às da atmosfera carregada de forças.
5. Nosso próprio reajuste físico e moral, à medida que nos consagramos com pontualidade e devotamento às tarefas de cooperação com os Benfeitores espirituais e de assistência aos sofredores desencarnados.
6. Elevação do nosso índice de lucidez mental, depois de certo tempo de trabalho, em que se nos rearticulam e limpam as energias do espírito, pelo exercício constante do pensamento aplicado às boas obras.
7. Manifestas e claras vantagens espirituais hauridas mecanicamente por parentes e companheiros, cuja autoria não podemos reivindicar.
8. Reacção do reconforto e regozijo dos enfermos melhorados ou recuperados que nem de longe conseguiríamos atribuir a nós próprios.
9. Renovação e melhoria incontestáveis dos ambientes sociais e domésticos em que transitamos, indirectamente beneficiados por nosso concurso à desobsessão.
10. Cobertura de confiança e alegria que forneceremos aos companheiros de equipes medianímicas diversas, por funcionarmos qual agente irradiante de fé renovadora e nobre estímulo no amparo geral aos seareiros do bem.
(Opinião Espírita, cap. 17: Ao médium consciente.)
110. Analisemos nossas indagações.
Existe muita preguiça mascarada de dúvida, existindo até mesmo o médium cuja mediunidade todos reconhecem, prezam e valorizam, menos ele...
(Opinião Espírita, cap. 17: Ao médium consciente.)
(Continua no próximo número.)
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