ARTIGOS DIVERSOS II
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
177. Kardec explica por que as comunicações relativas às pesquisas científicas têm importância secundária: todo cuidado é pouco para evitar dar prematuramente como verdades incontestáveis o que é ainda hipotético. (P. 298)
178. Georges (Espírito familiar) pede maior regularidade nas sessões da Sociedade, ou seja, que se evitem toda confusão, toda divergência de ideias, porque a divergência favorece a intromissão dos maus Espíritos. (P. 300)
179. Kardec responde à "Gazette de Lyon", que em 2/8/1860 fez duras críticas aos espíritas, e lhe diz que o Espiritismo é inteiramente baseado no dogma da existência da alma, sua sobrevivência ao corpo, sua individualidade após a morte, sua imortalidade, as penas e as recompensas futuras.
Seu objectivo é prová-las de maneira patente e sua moral é apenas o desenvolvimento das máximas do Cristo. (P. 308)
180. Kardec fala dos espíritas de Lyon e as conversões para o bem conseguidas, até então, pelos ensinamentos espíritas. (P. 310)
181. Concluindo sua resposta à "Gazette de Lyon", Kardec lembra que almas e Espíritos são uma única e mesma coisa.
Assim, negar a existência dos Espíritos é negar a alma; admitir a alma, sua sobrevivência e individualidade, é admitir os Espíritos.
Resta saber se após a morte ela pode manifestar-se, fato que os livros sagrados e os Pais da Igreja reconheciam.
(N.R.: Frei Boaventura Kloppenburg também o reconhece.) (P. 311)
182. Os espíritas lioneses ofereceram em 19/9/1860 um banquete a Kardec, ocasião em que o Sr. Guillaume proferiu um belo discurso, que foi respondido pelo Codificador. (PP. 312 a 314)
183. Em seu discurso, Kardec classifica os espiritistas em 3 categorias:
os que buscam os fenómenos e se limitam a crer nas manifestações; os que nele vêem mais que os factos e admiram sua moral, mas não a praticam; e os que admiram sua moral, a praticam e aceitam todas as suas consequências:
os verdadeiros espíritas, ou melhor, os espíritas cristãos. (P. 315)
184. Sobre as sociedades espíritas, Kardec lembrou que as melhores comunicações são obtidas em reuniões pouco numerosas, nas quais reina a harmonia e uma comunhão de sentimentos; os pequenos grupos serão sempre mais homogéneos, e é esse modelo que ele sugere. (P. 316)
185. Não é nas grandes reuniões que os neófitos podem colher elementos de convicção, mas na intimidade.
Há, pois, um duplo motivo para se preferir os pequenos grupos, que se podem multiplicar ao infinito, porque 20 grupos de dez pessoas, sem nenhuma dúvida, obterão mais e farão mais prosélitos que uma única reunião de 200 pessoas. (P. 317)
186. Sobre a identidade dos Espíritos comunicantes, Kardec ensina, como regra geral: jamais o nome é uma garantia.
A única, a verdadeira garantia de superioridade é o pensamento e a maneira por que ele é expresso. (P. 318)
(Continua no próximo número.)
178. Georges (Espírito familiar) pede maior regularidade nas sessões da Sociedade, ou seja, que se evitem toda confusão, toda divergência de ideias, porque a divergência favorece a intromissão dos maus Espíritos. (P. 300)
179. Kardec responde à "Gazette de Lyon", que em 2/8/1860 fez duras críticas aos espíritas, e lhe diz que o Espiritismo é inteiramente baseado no dogma da existência da alma, sua sobrevivência ao corpo, sua individualidade após a morte, sua imortalidade, as penas e as recompensas futuras.
Seu objectivo é prová-las de maneira patente e sua moral é apenas o desenvolvimento das máximas do Cristo. (P. 308)
180. Kardec fala dos espíritas de Lyon e as conversões para o bem conseguidas, até então, pelos ensinamentos espíritas. (P. 310)
181. Concluindo sua resposta à "Gazette de Lyon", Kardec lembra que almas e Espíritos são uma única e mesma coisa.
Assim, negar a existência dos Espíritos é negar a alma; admitir a alma, sua sobrevivência e individualidade, é admitir os Espíritos.
Resta saber se após a morte ela pode manifestar-se, fato que os livros sagrados e os Pais da Igreja reconheciam.
(N.R.: Frei Boaventura Kloppenburg também o reconhece.) (P. 311)
182. Os espíritas lioneses ofereceram em 19/9/1860 um banquete a Kardec, ocasião em que o Sr. Guillaume proferiu um belo discurso, que foi respondido pelo Codificador. (PP. 312 a 314)
183. Em seu discurso, Kardec classifica os espiritistas em 3 categorias:
os que buscam os fenómenos e se limitam a crer nas manifestações; os que nele vêem mais que os factos e admiram sua moral, mas não a praticam; e os que admiram sua moral, a praticam e aceitam todas as suas consequências:
os verdadeiros espíritas, ou melhor, os espíritas cristãos. (P. 315)
184. Sobre as sociedades espíritas, Kardec lembrou que as melhores comunicações são obtidas em reuniões pouco numerosas, nas quais reina a harmonia e uma comunhão de sentimentos; os pequenos grupos serão sempre mais homogéneos, e é esse modelo que ele sugere. (P. 316)
185. Não é nas grandes reuniões que os neófitos podem colher elementos de convicção, mas na intimidade.
Há, pois, um duplo motivo para se preferir os pequenos grupos, que se podem multiplicar ao infinito, porque 20 grupos de dez pessoas, sem nenhuma dúvida, obterão mais e farão mais prosélitos que uma única reunião de 200 pessoas. (P. 317)
186. Sobre a identidade dos Espíritos comunicantes, Kardec ensina, como regra geral: jamais o nome é uma garantia.
A única, a verdadeira garantia de superioridade é o pensamento e a maneira por que ele é expresso. (P. 318)
(Continua no próximo número.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Respostas às questões
A. Que dizer aos que associam os factos espíritas ao sobrenatural e ao miraculoso?
Em oito proposições bastante claras, Kardec reafirma que os factos espíritas, baseados numa lei da natureza, nada têm de maravilhoso ou de sobrenatural, no sentido vulgar desses vocábulos, visto que o milagre não se explica, mas os fenómenos espíritas, ao contrário, se explicam racionalmente.
O milagre tem, ainda, outro carácter: o de ser insólito e isolado.
Ora, desde que um facto se repete à vontade e por diversas pessoas, não pode ser um milagre, e é o que se dá com os fenómenos espíritas.
(Revue Spirite, pp. 283 a 285.)
B. As manifestações espíritas podem ser comprovadas?
Segundo Kardec, os espíritas provam a realidade das manifestações "pelos factos e pelo raciocínio".
"Se não admitem nem uns, nem outro, se negam o que vêem, a eles cabe provar que o nosso raciocínio é falso e que os factos são impossíveis", arremata o Codificador.
(Obra citada, p. 295.)
C. Como Kardec, em discurso na cidade de Lyon, classificou os espíritas?
No discurso proferido em 19 de setembro de 1860 Kardec classificou os espiritistas em três categorias:
os que buscam os fenómenos e se limitam a crer nas manifestações; os que nele vêem mais que os factos e admiram sua moral, mas não a praticam; e os que admiram sua moral, a praticam e aceitam todas as suas consequências: os verdadeiros espíritas, ou melhor, os espíritas cristãos.
(Obra citada, p. 315.)
D. Que modelo propõe Kardec no tocante às reuniões espíritas?
Lembrando que as melhores comunicações são obtidas em reuniões pouco numerosas, nas quais reina a harmonia e uma comunhão de sentimentos, ele diz que os pequenos grupos serão sempre mais homogéneos e é esse modelo que sugere.
(Obra citada, pp. 316 e 317.)
§.§.§- Ave sem Ninho
A. Que dizer aos que associam os factos espíritas ao sobrenatural e ao miraculoso?
Em oito proposições bastante claras, Kardec reafirma que os factos espíritas, baseados numa lei da natureza, nada têm de maravilhoso ou de sobrenatural, no sentido vulgar desses vocábulos, visto que o milagre não se explica, mas os fenómenos espíritas, ao contrário, se explicam racionalmente.
O milagre tem, ainda, outro carácter: o de ser insólito e isolado.
Ora, desde que um facto se repete à vontade e por diversas pessoas, não pode ser um milagre, e é o que se dá com os fenómenos espíritas.
(Revue Spirite, pp. 283 a 285.)
B. As manifestações espíritas podem ser comprovadas?
Segundo Kardec, os espíritas provam a realidade das manifestações "pelos factos e pelo raciocínio".
"Se não admitem nem uns, nem outro, se negam o que vêem, a eles cabe provar que o nosso raciocínio é falso e que os factos são impossíveis", arremata o Codificador.
(Obra citada, p. 295.)
C. Como Kardec, em discurso na cidade de Lyon, classificou os espíritas?
No discurso proferido em 19 de setembro de 1860 Kardec classificou os espiritistas em três categorias:
os que buscam os fenómenos e se limitam a crer nas manifestações; os que nele vêem mais que os factos e admiram sua moral, mas não a praticam; e os que admiram sua moral, a praticam e aceitam todas as suas consequências: os verdadeiros espíritas, ou melhor, os espíritas cristãos.
(Obra citada, p. 315.)
D. Que modelo propõe Kardec no tocante às reuniões espíritas?
Lembrando que as melhores comunicações são obtidas em reuniões pouco numerosas, nas quais reina a harmonia e uma comunhão de sentimentos, ele diz que os pequenos grupos serão sempre mais homogéneos e é esse modelo que sugere.
(Obra citada, pp. 316 e 317.)
§.§.§- Ave sem Ninho
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A lógica da reencarnação
“Qual é a finalidade da encarnação dos Espíritos?
“Deus a impõe com o fim de levá-los à perfeição:
para uns, é uma expiação; para outros, uma missão.
Mas, para chegar a essa perfeição, eles devem sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea: nisso está a expiação.”
(Questão 132, de O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.)
Ninguém em sã consciência e plena lucidez de raciocínio será capaz de duvidar da justiça divina.
Dessa forma não podemos ignorar que as conquistas que buscamos somente as obteremos com muito esforço, perseverança e dedicação, onde nada nos chegará às mãos gratuitamente, como presente dos “céus”.
Assim entendendo, haveremos de compreender que a perfeição a que todos estamos destinados é meta a ser atingida com intenso empenho e férrea vontade de vencer, pois não se tem notícia de que, em qualquer quadrante do Universo, alguém tenha conseguido chegar à felicidade mantendo os braços cruzados.
Então, não será difícil concluir que não podemos aprender tudo, conhecer tudo e saber tudo para sermos perfeitos, vivendo somente uma existência na Terra.
E, como temos plena certeza da justiça divina, não seremos brindados no plano espiritual, em vida fora da matéria, por conquistas que não fizemos.
Se no mundo físico, numa única existência não conseguimos obter toda ciência, amor, fraternidade, resignação, desprendimento e outros, e de presente nada ganhamos na vida espiritual, para chegarmos à perfeição, havemos de contar com outras oportunidades; a reencarnação, portanto é uma lógica inquestionável.
Somente a reencarnação pode explicar as desigualdades sociais, as diferenças de aptidões, de vocações, as diversidades da fortuna, as doenças de nascença, as moléstias pertinazes sem causas presentes, ódios e animosidades entre pessoas e famílias e tantas outras diferenças inexplicáveis para aquele que observa uma única vida.
Sem dúvida, já vivemos outras vidas na matéria, animando outros corpos, outros personagens no palco das existências terrenas.
Onde encontrar explicações para o facto de uma criança nascer aleijada?
Problemas genéticos de seus pais?
Má-formação do feto devido ao meio ambiente? Erro médico?
Erro de medicamentos?
Mas a criança pagará por aquilo que não deve, pelos erros dos outros?
Não, absolutamente não, ela estará, indiscutivelmente, respondendo por um passado, por outras vidas e a família que a recebe também.
Certamente estiveram juntos no erro cometido em outras épocas.
É a reencarnação, como nova oportunidade, permitindo os reajustes, pois ninguém duvida da justiça divina.
Se erramos, precisamos reparar a falta, não será possível que outro faça isso por nós.
E as doenças pertinazes, sem causa presente?
Os revezes da fortuna sem existir desperdícios?
Os acidentes inevitáveis sem qualquer imprudência?
O ódio gratuito entre pessoas ou mesmo entre membros de uma família?
A miséria material, mesmo a pessoa lutando com todas as forças para superá-la, sem êxito?
As calamidades que assolam multidões indefesas?
Seria Deus brincalhão e caprichoso? Jamais!
Ainda, como adquirir todo o conhecimento sobre as coisas do mundo, pois perfeição significa sabedoria total, numa única existência terrena?
Se na Terra os pais são pródigos em oferecer novas oportunidades aos filhos que erraram e enveredaram pelos caminhos tortuosos da vida, ou recursos abundantes aos que querem aprender mais, imaginemos como as Leis de Deus não actuam para permitir o “retorno da ovelha desgarrada ao aprisco” ou para favorecer aqueles que desejam ampliar seus conhecimentos.
A reencarnação significando a volta do Espírito para viver num novo corpo material, tendo outras oportunidades de progresso e crescimento, onde com suas próprias forças constrói sua evolução é, incontestavelmente, a expressão do amor, sabedoria e justiça de Deus, que permite aos seus filhos andarem com suas próprias pernas, sem privilégios, favores, benesses, colhendo experiências que permitirão chegar à perfeição pelos nossos próprios méritos.
Desapaixonadamente, reflictamos sobre o assunto. Hoje, não se tratando mais de uma questão religiosa, mas científica, uma vez que as mais conceituadas universidades do mundo declinam largo tempo estudando e pesquisando o assunto, que brevemente ganhará o aval da comprovação académica.
Reflictamos...
§.§.§- Ave sem Ninho
“Deus a impõe com o fim de levá-los à perfeição:
para uns, é uma expiação; para outros, uma missão.
Mas, para chegar a essa perfeição, eles devem sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea: nisso está a expiação.”
(Questão 132, de O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.)
Ninguém em sã consciência e plena lucidez de raciocínio será capaz de duvidar da justiça divina.
Dessa forma não podemos ignorar que as conquistas que buscamos somente as obteremos com muito esforço, perseverança e dedicação, onde nada nos chegará às mãos gratuitamente, como presente dos “céus”.
Assim entendendo, haveremos de compreender que a perfeição a que todos estamos destinados é meta a ser atingida com intenso empenho e férrea vontade de vencer, pois não se tem notícia de que, em qualquer quadrante do Universo, alguém tenha conseguido chegar à felicidade mantendo os braços cruzados.
Então, não será difícil concluir que não podemos aprender tudo, conhecer tudo e saber tudo para sermos perfeitos, vivendo somente uma existência na Terra.
E, como temos plena certeza da justiça divina, não seremos brindados no plano espiritual, em vida fora da matéria, por conquistas que não fizemos.
Se no mundo físico, numa única existência não conseguimos obter toda ciência, amor, fraternidade, resignação, desprendimento e outros, e de presente nada ganhamos na vida espiritual, para chegarmos à perfeição, havemos de contar com outras oportunidades; a reencarnação, portanto é uma lógica inquestionável.
Somente a reencarnação pode explicar as desigualdades sociais, as diferenças de aptidões, de vocações, as diversidades da fortuna, as doenças de nascença, as moléstias pertinazes sem causas presentes, ódios e animosidades entre pessoas e famílias e tantas outras diferenças inexplicáveis para aquele que observa uma única vida.
Sem dúvida, já vivemos outras vidas na matéria, animando outros corpos, outros personagens no palco das existências terrenas.
Onde encontrar explicações para o facto de uma criança nascer aleijada?
Problemas genéticos de seus pais?
Má-formação do feto devido ao meio ambiente? Erro médico?
Erro de medicamentos?
Mas a criança pagará por aquilo que não deve, pelos erros dos outros?
Não, absolutamente não, ela estará, indiscutivelmente, respondendo por um passado, por outras vidas e a família que a recebe também.
Certamente estiveram juntos no erro cometido em outras épocas.
É a reencarnação, como nova oportunidade, permitindo os reajustes, pois ninguém duvida da justiça divina.
Se erramos, precisamos reparar a falta, não será possível que outro faça isso por nós.
E as doenças pertinazes, sem causa presente?
Os revezes da fortuna sem existir desperdícios?
Os acidentes inevitáveis sem qualquer imprudência?
O ódio gratuito entre pessoas ou mesmo entre membros de uma família?
A miséria material, mesmo a pessoa lutando com todas as forças para superá-la, sem êxito?
As calamidades que assolam multidões indefesas?
Seria Deus brincalhão e caprichoso? Jamais!
Ainda, como adquirir todo o conhecimento sobre as coisas do mundo, pois perfeição significa sabedoria total, numa única existência terrena?
Se na Terra os pais são pródigos em oferecer novas oportunidades aos filhos que erraram e enveredaram pelos caminhos tortuosos da vida, ou recursos abundantes aos que querem aprender mais, imaginemos como as Leis de Deus não actuam para permitir o “retorno da ovelha desgarrada ao aprisco” ou para favorecer aqueles que desejam ampliar seus conhecimentos.
A reencarnação significando a volta do Espírito para viver num novo corpo material, tendo outras oportunidades de progresso e crescimento, onde com suas próprias forças constrói sua evolução é, incontestavelmente, a expressão do amor, sabedoria e justiça de Deus, que permite aos seus filhos andarem com suas próprias pernas, sem privilégios, favores, benesses, colhendo experiências que permitirão chegar à perfeição pelos nossos próprios méritos.
Desapaixonadamente, reflictamos sobre o assunto. Hoje, não se tratando mais de uma questão religiosa, mas científica, uma vez que as mais conceituadas universidades do mundo declinam largo tempo estudando e pesquisando o assunto, que brevemente ganhará o aval da comprovação académica.
Reflictamos...
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Desbravador baiano
Ano de 2017, século XXI, e a imprensa espírita goza de grande saúde, liberdade e um vasto campo para suas publicações.
Tem jornais espíritas impressos e virtuais para todos os gostos:
há jornais que, aliás, especializaram-se em determinados assuntos.
Abordam apenas questões pertinentes ao Espiritismo científico, outras publicações tocam na temática do magnetismo e outras, ainda, são dirigidas a quem gosta de mensagens.
Impossível, portanto, colocar em estatísticas quantos jornais e boletins espíritas temos hoje em circulação, isto sem contar as revistas e livros.
Por muitos anos tive o prazer de participar de um desses jornais.
Estive como colaborador do JOE – Jornal Olhar Espírita, da USE Intermunicipal de Bauru.
Distribuíamos o JOE até em bancas de jornais, a fim de que o público não espírita tomasse nota dos artigos e textos espíritas.
Quando chegávamos para entregar o jornal nas bancas éramos bem recebidos e os jornais bem aceites pelo público.
Claro que, para desfrutarmos de tamanho prestígio degustando o “filé” foi preciso que em tempos recuados alguém tivesse roído o “osso”.
Desculpe-me a comparação vulgar, amigo leitor, mas osso é um nome bem aplicado para mostrar o quão foi difícil a missão do pioneiro do Espiritismo no Brasil, o baiano Luís Olímpio Teles de Menezes.
Aliás, a Bahia é um estado extremamente rico em termos de cultura, arte, culinária e, também, religião.
A terra que comporta a primeira capital do Brasil, Salvador, deu ao país génios do quilate de Rui Barbosa, Jorge Amado, João Ubaldo Ribeiro e tantos outros.
A Bahia de Mãe Menininha, Caetano Veloso, Gal e Maria Bethânia também foi a terra em que nasceu o primeiro jornal espírita e o primeiro centro espírita de nosso país.
O jornal foi o Ecos de Além-Túmulo e o primeiro centro espírita chamava-se Grupo Familiar do Espiritismo.
E fundados por quem?
Luís Olímpio Teles de Menezes, que nasceu em 26 de julho de 1825.
O Grupo Familiar do Espiritismo foi fundado quatro anos antes do desencarne de Allan Kardec, portanto, em 1865, no dia 17 de setembro, e tornou-se o primeiro centro espírita brasileiro.
Telles de Menezes correspondeu-se, aliás, com a Revista Espírita, fundada por Allan Kardec e por ele dirigida por 11 anos, de 1858 até 1869, ano de seu desencarne.
Já o jornal Ecos de Além-Túmulo teve sua primeira circulação um pouco depois da fundação do Grupo Familiar do Espiritismo, em julho de 1869.
A Revista Espírita deu, inclusive, nota sobre a fundação do jornal Eco de Além-Túmulo em terras brasileiras na edição de novembro de 1869, porém Kardec já havia desencarnado em março do mesmo ano.
Vale ressaltar que Teles de Menezes foi alguém muito destemido, pois, em pleno século XIX, época de violenta intolerância religiosa:
fundar um centro espírita e um jornal são iniciativas de muita coragem e idealismo.
Defendeu o Espiritismo após ataques da Igreja Católica, refutando com veemência as críticas infundadas da religião dominante à época.
Homem de grande vigor cultural, Teles de Menezes dominava o inglês e o latim, além de ter sido escritor.
Mudou-se para o Rio de Janeiro e lá desencarnou no ano de 1893.
Foi embora seu corpo, mas não foram suas ideias e seus ideais, pois como bem o sabemos, a imprensa espírita é, neste segmento, a mais atuante de todo mundo.
Isto, claro, deve-se ao empenho do desbravador baiano Luís Olímpio Teles de Menezes.
§.§.§- Ave sem Ninho
Tem jornais espíritas impressos e virtuais para todos os gostos:
há jornais que, aliás, especializaram-se em determinados assuntos.
Abordam apenas questões pertinentes ao Espiritismo científico, outras publicações tocam na temática do magnetismo e outras, ainda, são dirigidas a quem gosta de mensagens.
Impossível, portanto, colocar em estatísticas quantos jornais e boletins espíritas temos hoje em circulação, isto sem contar as revistas e livros.
Por muitos anos tive o prazer de participar de um desses jornais.
Estive como colaborador do JOE – Jornal Olhar Espírita, da USE Intermunicipal de Bauru.
Distribuíamos o JOE até em bancas de jornais, a fim de que o público não espírita tomasse nota dos artigos e textos espíritas.
Quando chegávamos para entregar o jornal nas bancas éramos bem recebidos e os jornais bem aceites pelo público.
Claro que, para desfrutarmos de tamanho prestígio degustando o “filé” foi preciso que em tempos recuados alguém tivesse roído o “osso”.
Desculpe-me a comparação vulgar, amigo leitor, mas osso é um nome bem aplicado para mostrar o quão foi difícil a missão do pioneiro do Espiritismo no Brasil, o baiano Luís Olímpio Teles de Menezes.
Aliás, a Bahia é um estado extremamente rico em termos de cultura, arte, culinária e, também, religião.
A terra que comporta a primeira capital do Brasil, Salvador, deu ao país génios do quilate de Rui Barbosa, Jorge Amado, João Ubaldo Ribeiro e tantos outros.
A Bahia de Mãe Menininha, Caetano Veloso, Gal e Maria Bethânia também foi a terra em que nasceu o primeiro jornal espírita e o primeiro centro espírita de nosso país.
O jornal foi o Ecos de Além-Túmulo e o primeiro centro espírita chamava-se Grupo Familiar do Espiritismo.
E fundados por quem?
Luís Olímpio Teles de Menezes, que nasceu em 26 de julho de 1825.
O Grupo Familiar do Espiritismo foi fundado quatro anos antes do desencarne de Allan Kardec, portanto, em 1865, no dia 17 de setembro, e tornou-se o primeiro centro espírita brasileiro.
Telles de Menezes correspondeu-se, aliás, com a Revista Espírita, fundada por Allan Kardec e por ele dirigida por 11 anos, de 1858 até 1869, ano de seu desencarne.
Já o jornal Ecos de Além-Túmulo teve sua primeira circulação um pouco depois da fundação do Grupo Familiar do Espiritismo, em julho de 1869.
A Revista Espírita deu, inclusive, nota sobre a fundação do jornal Eco de Além-Túmulo em terras brasileiras na edição de novembro de 1869, porém Kardec já havia desencarnado em março do mesmo ano.
Vale ressaltar que Teles de Menezes foi alguém muito destemido, pois, em pleno século XIX, época de violenta intolerância religiosa:
fundar um centro espírita e um jornal são iniciativas de muita coragem e idealismo.
Defendeu o Espiritismo após ataques da Igreja Católica, refutando com veemência as críticas infundadas da religião dominante à época.
Homem de grande vigor cultural, Teles de Menezes dominava o inglês e o latim, além de ter sido escritor.
Mudou-se para o Rio de Janeiro e lá desencarnou no ano de 1893.
Foi embora seu corpo, mas não foram suas ideias e seus ideais, pois como bem o sabemos, a imprensa espírita é, neste segmento, a mais atuante de todo mundo.
Isto, claro, deve-se ao empenho do desbravador baiano Luís Olímpio Teles de Menezes.
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Opinião Espírita (Parte 3)
Damos continuidade nesta edição ao estudo sequencial do livro Opinião Espírita, obra lançada pela FEB em 1963, com textos de autoria de Emmanuel e André Luiz, psicografados, respectivamente, pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
Questões preliminares
A. O espírita tem o dever de ser verdadeiro?
É óbvio que sim.
André Luiz faz, no entanto, uma ressalva:
“O espírita deve ser verdadeiro, mas não agressivo”, evitando manejar a verdade a ponto de convertê-la em tacape na pele dos semelhantes.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
B. Quanto ao tema generosidade, que advertência é feita por André Luiz?
Ele enfatiza que o espírita deve ser generoso, mas não perdulário, alguém que abrace a prodigalidade excessiva, sufocando, com isso, as possibilidades de trabalho que despontam nos outros.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
C. Nos estudos e nas leituras que fazemos, qual é a recomendação de André Luiz?
Segundo ele, podemos ver, ouvir e aprender tudo, mas é aconselhável destacar a boa parte de cada cousa, não sendo uma atitude correcta concordar com tudo.
É necessário – propõe-nos André Luiz – ver, ouvir e aprender com discernimento.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
Texto para leitura
48. O espírita deve ser – O espírita deve ser verdadeiro, mas não agressivo, manejando a verdade a ponto de convertê-la em tacape na pele dos semelhantes.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
49. Bom, mas não displicente que chegue a favorecer a força do mal, sob o pretexto de cultivar a ternura.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
50. Generoso, mas não perdulário que abrace a prodigalidade excessiva, sufocando as possibilidades de trabalho que despontam nos outros.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
51. Doce, mas não tão doce que atinja a dúbia melifluidade, incapaz de assumir determinados compromissos na hora da decisão.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
52. Justo, mas não implacável, em nome da justiça, impedindo a recuperação dos que caem e sofrem.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
53. Claro, mas não desabrido, dando a ideia de eleger-se em fiscal de consciências alheias.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
54. Franco, mas não insolente, ferindo os outros.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
55. Paciente, mas não irresponsável, adoptando negligência em nome da gentileza.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
56. Tolerante, mas não indiferente, aplaudindo o erro deliberado em benefício da sombra.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
57. Calmo, mas não tão sossegado que se afogue em preguiça.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
58. Confiante, mas não fanático que se abstenha do raciocínio.
Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
Questões preliminares
A. O espírita tem o dever de ser verdadeiro?
É óbvio que sim.
André Luiz faz, no entanto, uma ressalva:
“O espírita deve ser verdadeiro, mas não agressivo”, evitando manejar a verdade a ponto de convertê-la em tacape na pele dos semelhantes.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
B. Quanto ao tema generosidade, que advertência é feita por André Luiz?
Ele enfatiza que o espírita deve ser generoso, mas não perdulário, alguém que abrace a prodigalidade excessiva, sufocando, com isso, as possibilidades de trabalho que despontam nos outros.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
C. Nos estudos e nas leituras que fazemos, qual é a recomendação de André Luiz?
Segundo ele, podemos ver, ouvir e aprender tudo, mas é aconselhável destacar a boa parte de cada cousa, não sendo uma atitude correcta concordar com tudo.
É necessário – propõe-nos André Luiz – ver, ouvir e aprender com discernimento.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
Texto para leitura
48. O espírita deve ser – O espírita deve ser verdadeiro, mas não agressivo, manejando a verdade a ponto de convertê-la em tacape na pele dos semelhantes.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
49. Bom, mas não displicente que chegue a favorecer a força do mal, sob o pretexto de cultivar a ternura.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
50. Generoso, mas não perdulário que abrace a prodigalidade excessiva, sufocando as possibilidades de trabalho que despontam nos outros.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
51. Doce, mas não tão doce que atinja a dúbia melifluidade, incapaz de assumir determinados compromissos na hora da decisão.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
52. Justo, mas não implacável, em nome da justiça, impedindo a recuperação dos que caem e sofrem.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
53. Claro, mas não desabrido, dando a ideia de eleger-se em fiscal de consciências alheias.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
54. Franco, mas não insolente, ferindo os outros.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
55. Paciente, mas não irresponsável, adoptando negligência em nome da gentileza.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
56. Tolerante, mas não indiferente, aplaudindo o erro deliberado em benefício da sombra.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
57. Calmo, mas não tão sossegado que se afogue em preguiça.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
58. Confiante, mas não fanático que se abstenha do raciocínio.
Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
59. Persistente, mas não teimoso, viciando-se em rebelar-se.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
60. Diligente, mas não precipitado, destruindo a si próprio.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
61. "Conhece-te a ti mesmo" - diz a filosofia, e para conhecer a nós mesmos, é necessário escolher atitude e posição de equilíbrio, seja na emotividade ou no pensamento, na palavra ou na acção, porque, efectivamente, o equilíbrio nunca é demais.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
62. Estar com tudo – Frequentemente encontramos companheiros de excelente formação moral convictos de que atender à caridade será aceitar tudo e que a paciência deve tudo aguentar.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
63. A evolução, no entanto, para crescer, exige muito mais a supressão que a conservação.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
64. Em nenhum sector da existência o progresso e a cultura se compadecem com o "estar com tudo".
A caridade da vida é aperfeiçoamento.
A paciência da natureza é selecção.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
65. Todas as disciplinas que acrisolam a alma cortam impulsos, hábitos, preferências e atitudes impróprias à dignidade espiritual.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
66. Todos os seres existentes na Terra se aprimoram à medida que o tempo lhes subtrai as imperfeições.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
67. Na experiência quotidiana, os exemplos são ainda mais flagrantes.
Compra-se de tudo para a alimentação no instituto familiar, mas não se aproveita indiscriminadamente o que se adquire.
Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
68. O corpo, a serviço do espírito encarnado, às vezes se nutre com tudo, mas nunca retém tudo. Expulsa mecanicamente o que não serve.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
69. No plano da alma, a lógica não é diferente.
Podemos ver, ouvir e aprender tudo, mas se é aconselhável destacar a boa parte de cada cousa, não é compreensível concordar com tudo.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
70. Necessário ver, ouvir e aprender com discernimento.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
71. Imprescindível observar um companheiro mentalmente desequilibrado com a caridade e paciência, mas em nome da caridade e da paciência não se lhe deve assimilar a loucura.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
72. Devemos tratar com benevolência e brandura quantos não pensem por nossa cabeça, entretanto, a pretexto de lhes ser agradáveis, não se lhes abraçará os preconceitos, enganos, inexactidões ou impropriedades.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
73. A Doutrina Espírita está alicerçada na lógica e para sermos espíritas é impossível fugir dela.
Há que auxiliar a todos, como nos seja possível auxiliar, mas tudo analisando para que o critério nos favoreça...
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
74. Paulo de Tarso, escrevendo aos coríntios, afirmou que "a caridade tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta", mas não se esqueceu de recomendar aos tessalonicenses que examinassem tudo, retendo o bem.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
75. Admitamos assim, com o máximo respeito ao texto evangélico, que o apóstolo da gentilidade ter-se-ia feito subentender naturalmente, explicando que a caridade tudo sofre de maneira a ser útil, tudo crê para discernir, tudo espera de modo a realizar o melhor e tudo suporta a fim de aprender.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
60. Diligente, mas não precipitado, destruindo a si próprio.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
61. "Conhece-te a ti mesmo" - diz a filosofia, e para conhecer a nós mesmos, é necessário escolher atitude e posição de equilíbrio, seja na emotividade ou no pensamento, na palavra ou na acção, porque, efectivamente, o equilíbrio nunca é demais.
(Opinião Espírita, cap. 7: O espírita deve ser.)
62. Estar com tudo – Frequentemente encontramos companheiros de excelente formação moral convictos de que atender à caridade será aceitar tudo e que a paciência deve tudo aguentar.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
63. A evolução, no entanto, para crescer, exige muito mais a supressão que a conservação.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
64. Em nenhum sector da existência o progresso e a cultura se compadecem com o "estar com tudo".
A caridade da vida é aperfeiçoamento.
A paciência da natureza é selecção.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
65. Todas as disciplinas que acrisolam a alma cortam impulsos, hábitos, preferências e atitudes impróprias à dignidade espiritual.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
66. Todos os seres existentes na Terra se aprimoram à medida que o tempo lhes subtrai as imperfeições.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
67. Na experiência quotidiana, os exemplos são ainda mais flagrantes.
Compra-se de tudo para a alimentação no instituto familiar, mas não se aproveita indiscriminadamente o que se adquire.
Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
68. O corpo, a serviço do espírito encarnado, às vezes se nutre com tudo, mas nunca retém tudo. Expulsa mecanicamente o que não serve.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
69. No plano da alma, a lógica não é diferente.
Podemos ver, ouvir e aprender tudo, mas se é aconselhável destacar a boa parte de cada cousa, não é compreensível concordar com tudo.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
70. Necessário ver, ouvir e aprender com discernimento.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
71. Imprescindível observar um companheiro mentalmente desequilibrado com a caridade e paciência, mas em nome da caridade e da paciência não se lhe deve assimilar a loucura.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
72. Devemos tratar com benevolência e brandura quantos não pensem por nossa cabeça, entretanto, a pretexto de lhes ser agradáveis, não se lhes abraçará os preconceitos, enganos, inexactidões ou impropriedades.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
73. A Doutrina Espírita está alicerçada na lógica e para sermos espíritas é impossível fugir dela.
Há que auxiliar a todos, como nos seja possível auxiliar, mas tudo analisando para que o critério nos favoreça...
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
74. Paulo de Tarso, escrevendo aos coríntios, afirmou que "a caridade tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta", mas não se esqueceu de recomendar aos tessalonicenses que examinassem tudo, retendo o bem.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
75. Admitamos assim, com o máximo respeito ao texto evangélico, que o apóstolo da gentilidade ter-se-ia feito subentender naturalmente, explicando que a caridade tudo sofre de maneira a ser útil, tudo crê para discernir, tudo espera de modo a realizar o melhor e tudo suporta a fim de aprender.
(Opinião Espírita, cap. 9: Estar com tudo.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
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Perdoar sempre
Na actual situação dos encarnados e desencarnados na Terra, sempre está em voga a necessidade do perdão, pois a despeito de Jesus ter lançado seu ensinamento de amor, ainda há muitos que vivem a situação antiga de “olho por olho, dente por dente”.
Isso não mais deveria existir no mundo contemporâneo, mas como existe ainda!
Temos ouvido pessoas e espíritos desencarnados.
Ainda há alguns dias, uma senhora nos perguntou como fazer, para conseguir perdoar o assassino de seu filho.
Os sofrimentos se intensificam em horas de testemunho no planeta.
Hora de vermos onde está o nosso conhecimento e a nossa acção, com os ensinamentos do Mestre.
A melhor atitude é a compaixão.
Pensarmos como Ele nos orientou.
Não sabem o que fazem, esses que agem ainda no mal, prejudicando seus irmãos.
Segundo Robin Casarjian, no “O Livro do Perdão”, o agressor de hoje é a criança que não foi devidamente amada.
Deve-se pensar nessa criança implorando amor e assim se consegue perdoar, em processos de visualização.
O criminoso de hoje ante o olhar do presente, retrocedendo no tempo, até se tornar uma criancinha com o olhar e os braços implorando amor.
Amar não é permitir tudo.
A sociedade actual confunde amor com falta de limites e disciplina.
Amar é dar presença, afecto, educação, bons exemplos.
Amar, segundo O Evangelho segundo o Espiritismo, é ser leal, probo, consciencioso, para fazer ao seu irmão aquilo que se desejaria para si mesmo.
Amar é ensinar o respeito.
Aquele que ama, jamais ferirá seu irmão.
Pudemos assistir a um filme, uma história real, de Desmond Doss, um herói americano na segunda guerra mundial.
Quem assistiu se lembrará.
A direcção é de Mel Gibson.
O nome traduzido para o português “Até o Último Homem”.
Um tanto triste porque era na guerra, mas que exemplo de cristão! Emocionante!
Teve um pai agressivo, violento, que o agredia, ao irmão e à a mãe.
Essa, religiosa, lhe passou o amor por Jesus e a necessidade de perdoar sempre.
Foi a maior dificuldade quando se alistou na segunda guerra.
Alistou-se para salvar vidas e não para matar.
Foi levado à corte marcial por se recusar a usar armas.
Conseguiu a vitória e se alistou como soldado na área médica.
Inicialmente foi creditado pelos companheiros como covarde, mas depois foi reconhecido como o mais corajoso de todos eles.
Quando os americanos bateram em retirada, numa batalha contra os japoneses, ele ficou sozinho, por vontade própria, no campo de batalha.
Não desistiu enquanto não salvou a todos os que estavam ainda com vida e, inclusive, dois japoneses.
Salvou 75 americanos e 2 japoneses e jamais usou armas, nem mesmo sob ameaça de morrer, perseguido pelos japoneses, enquanto salvava vidas.
Quem puder, assista a esse filme que é a vida desse herói verdadeiro.
Ele poderia ter agredido, na guerra, mas preferiu seguir os ensinamentos de Jesus.
Salvou vidas. Recebeu a medalha de honra dos Estados Unidos.
Desencarnou em 2006.
Soube perdoar e amar, porque vivenciou o exemplo de sua mãe, a quem amava tanto e que o educou nos preceitos do evangelho de Jesus.
A vida é repleta de modelos de amor, mas Jesus é o maior de todos.
O nosso Mestre. Ainda uma vez mais, concitamos aos espíritas deixarem o ardente amor a Jesus se manter operante nos corações, principalmente na actualidade, quando o ‘joio e o trigo’ estão sendo separados.
Para finalizar nossas palavras, aqui deixamos, de “O Parnaso de Além Túmulo” psicografado por Chico Xavier, uma poesia de Olavo Bilac,
A Crucificação:
Fita o Mestre, da cruz, a multidão fremente,
A negra multidão dos seres que ainda ama.
Sobre tudo, se estende o raio dessa chama,
Que lhe mana da luz do olhar clarividente.
Gritos e altercações! Jesus, amargamente,
Contempla a vastidão celeste que o reclama;
Sob os gládios da dor aspérrima, derrama
As lágrimas de fel do pranto mais ardente.
Soluça no silêncio. Alma doce e submissa,
E em vez de suplicar a Deus para a injustiça
O fogo destruidor em tormentos que arrasem,
Lança os marcos da luz na noite primitiva,
E clama para os céus em prece compassiva:
“Perdoai-lhes, meu Pai, não sabem o que fazem!”
§.§.§- Ave sem Ninho
Isso não mais deveria existir no mundo contemporâneo, mas como existe ainda!
Temos ouvido pessoas e espíritos desencarnados.
Ainda há alguns dias, uma senhora nos perguntou como fazer, para conseguir perdoar o assassino de seu filho.
Os sofrimentos se intensificam em horas de testemunho no planeta.
Hora de vermos onde está o nosso conhecimento e a nossa acção, com os ensinamentos do Mestre.
A melhor atitude é a compaixão.
Pensarmos como Ele nos orientou.
Não sabem o que fazem, esses que agem ainda no mal, prejudicando seus irmãos.
Segundo Robin Casarjian, no “O Livro do Perdão”, o agressor de hoje é a criança que não foi devidamente amada.
Deve-se pensar nessa criança implorando amor e assim se consegue perdoar, em processos de visualização.
O criminoso de hoje ante o olhar do presente, retrocedendo no tempo, até se tornar uma criancinha com o olhar e os braços implorando amor.
Amar não é permitir tudo.
A sociedade actual confunde amor com falta de limites e disciplina.
Amar é dar presença, afecto, educação, bons exemplos.
Amar, segundo O Evangelho segundo o Espiritismo, é ser leal, probo, consciencioso, para fazer ao seu irmão aquilo que se desejaria para si mesmo.
Amar é ensinar o respeito.
Aquele que ama, jamais ferirá seu irmão.
Pudemos assistir a um filme, uma história real, de Desmond Doss, um herói americano na segunda guerra mundial.
Quem assistiu se lembrará.
A direcção é de Mel Gibson.
O nome traduzido para o português “Até o Último Homem”.
Um tanto triste porque era na guerra, mas que exemplo de cristão! Emocionante!
Teve um pai agressivo, violento, que o agredia, ao irmão e à a mãe.
Essa, religiosa, lhe passou o amor por Jesus e a necessidade de perdoar sempre.
Foi a maior dificuldade quando se alistou na segunda guerra.
Alistou-se para salvar vidas e não para matar.
Foi levado à corte marcial por se recusar a usar armas.
Conseguiu a vitória e se alistou como soldado na área médica.
Inicialmente foi creditado pelos companheiros como covarde, mas depois foi reconhecido como o mais corajoso de todos eles.
Quando os americanos bateram em retirada, numa batalha contra os japoneses, ele ficou sozinho, por vontade própria, no campo de batalha.
Não desistiu enquanto não salvou a todos os que estavam ainda com vida e, inclusive, dois japoneses.
Salvou 75 americanos e 2 japoneses e jamais usou armas, nem mesmo sob ameaça de morrer, perseguido pelos japoneses, enquanto salvava vidas.
Quem puder, assista a esse filme que é a vida desse herói verdadeiro.
Ele poderia ter agredido, na guerra, mas preferiu seguir os ensinamentos de Jesus.
Salvou vidas. Recebeu a medalha de honra dos Estados Unidos.
Desencarnou em 2006.
Soube perdoar e amar, porque vivenciou o exemplo de sua mãe, a quem amava tanto e que o educou nos preceitos do evangelho de Jesus.
A vida é repleta de modelos de amor, mas Jesus é o maior de todos.
O nosso Mestre. Ainda uma vez mais, concitamos aos espíritas deixarem o ardente amor a Jesus se manter operante nos corações, principalmente na actualidade, quando o ‘joio e o trigo’ estão sendo separados.
Para finalizar nossas palavras, aqui deixamos, de “O Parnaso de Além Túmulo” psicografado por Chico Xavier, uma poesia de Olavo Bilac,
A Crucificação:
Fita o Mestre, da cruz, a multidão fremente,
A negra multidão dos seres que ainda ama.
Sobre tudo, se estende o raio dessa chama,
Que lhe mana da luz do olhar clarividente.
Gritos e altercações! Jesus, amargamente,
Contempla a vastidão celeste que o reclama;
Sob os gládios da dor aspérrima, derrama
As lágrimas de fel do pranto mais ardente.
Soluça no silêncio. Alma doce e submissa,
E em vez de suplicar a Deus para a injustiça
O fogo destruidor em tormentos que arrasem,
Lança os marcos da luz na noite primitiva,
E clama para os céus em prece compassiva:
“Perdoai-lhes, meu Pai, não sabem o que fazem!”
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A caixa de lápis de cor
Naquela classe havia uma garota chamada Rose que, embora com sete anos, vivia sorridente e era amiga de todos.
Sempre que alguém precisasse de alguma coisa, ela tinha para emprestar.
Assim, seus colegas sempre recorriam a ela ao sentir falta de algo.
— Rose! Esqueci minha caixa de lápis de cor!
Você me empresta? — dizia Celso.
— Sim, Celso. Aqui está! — respondia ela entregando-lhe seu estojo de lápis.
Daí a pouco era a Jane, que lhe pedia a régua; depois era Mara, que não trouxera sua borracha.
E assim Rose, sempre com um sorriso, dava ao colega o que ele necessitasse.
A professora, vendo que os colegas abusavam da boa vontade dela, a alertava para que não emprestasse nada a ninguém, pois os alunos deveriam ter seu próprio material.
Porém Rose sorria candidamente e respondia:
— Professora, não tem problema.
Se eu não estou usando todo o material que trouxe, posso emprestar ao meu colega!
— Rose, esta classe tem muitos alunos!
Se cada um agir assim, você não conseguirá fazer sua parte na tarefa! — disse a professora, incomodada com a boa vontade dela.
No final daquele dia, a professora avisou seus alunos que, a partir do dia seguinte, queria ver todos com seus materiais na bolsa.
Nada de ficar emprestando de colegas.
Cada um que trouxesse o seu próprio material.
Na manhã seguinte, no final da aula a professora pediu que cada um fizesse um desenho e o pintasse, descrevendo o que ela ensinara naquele dia.
Todos estavam entregues ao trabalho de desenho, quando um dos alunos, após fazer o desenho, lembrou que não tinha lápis de cor.
A actividade teria nota e ficou preocupado.
Se não pintasse, a nota seria baixa.
Estava triste, quando Rose olhou para ele e viu-lhe os olhos vermelhos, quase chorando, e perguntou:
— Que está acontecendo Jaime?!...
— Não tenho lápis de cor!
Sem poder pintar, a mestra me dará uma nota bem baixa!...
Rose não teve dúvidas.
Pegou sua caixa de lápis e entregou-a ao garoto.
Depois, prosseguiu fazendo o seu desenho.
Logo a professora avisou que estava terminando o tempo de entrega do desenho.
Os alunos ficaram inquietos, pois muitos não tinham concluído o trabalho.
E como Rose não tinha pintado ainda o seu desenho, ficou quieta esperando o colega terminar o dele.
Ao notar isso, a professora perguntou a Rose se ela já terminara, ao que a menina respondeu:
— Não, professora. Mas vou terminar!
A mestra percebeu que Rose não acabara por ter emprestado seus lápis ao colega do lado.
Então esperou para ver o que iria acontecer.
O tempo terminou e ela pediu que os alunos entregassem seus desenhos, o que eles fizeram levando até à mesa da professora.
Só Rose não levou.
A mestra viu que ela estava preocupada, mas nada disse.
No final, perguntou a sua aluna:
— Rose, entregue seu trabalho. Só falta você!
A garota foi até a mesa da professora, deixou a folha e voltou para sua carteira.
A mestra examinou cada um dos desenhos e notou que só Rose não tinha pintado o desenho:
— Rose, por que você não terminou o seu desenho?
Sempre que alguém precisasse de alguma coisa, ela tinha para emprestar.
Assim, seus colegas sempre recorriam a ela ao sentir falta de algo.
— Rose! Esqueci minha caixa de lápis de cor!
Você me empresta? — dizia Celso.
— Sim, Celso. Aqui está! — respondia ela entregando-lhe seu estojo de lápis.
Daí a pouco era a Jane, que lhe pedia a régua; depois era Mara, que não trouxera sua borracha.
E assim Rose, sempre com um sorriso, dava ao colega o que ele necessitasse.
A professora, vendo que os colegas abusavam da boa vontade dela, a alertava para que não emprestasse nada a ninguém, pois os alunos deveriam ter seu próprio material.
Porém Rose sorria candidamente e respondia:
— Professora, não tem problema.
Se eu não estou usando todo o material que trouxe, posso emprestar ao meu colega!
— Rose, esta classe tem muitos alunos!
Se cada um agir assim, você não conseguirá fazer sua parte na tarefa! — disse a professora, incomodada com a boa vontade dela.
No final daquele dia, a professora avisou seus alunos que, a partir do dia seguinte, queria ver todos com seus materiais na bolsa.
Nada de ficar emprestando de colegas.
Cada um que trouxesse o seu próprio material.
Na manhã seguinte, no final da aula a professora pediu que cada um fizesse um desenho e o pintasse, descrevendo o que ela ensinara naquele dia.
Todos estavam entregues ao trabalho de desenho, quando um dos alunos, após fazer o desenho, lembrou que não tinha lápis de cor.
A actividade teria nota e ficou preocupado.
Se não pintasse, a nota seria baixa.
Estava triste, quando Rose olhou para ele e viu-lhe os olhos vermelhos, quase chorando, e perguntou:
— Que está acontecendo Jaime?!...
— Não tenho lápis de cor!
Sem poder pintar, a mestra me dará uma nota bem baixa!...
Rose não teve dúvidas.
Pegou sua caixa de lápis e entregou-a ao garoto.
Depois, prosseguiu fazendo o seu desenho.
Logo a professora avisou que estava terminando o tempo de entrega do desenho.
Os alunos ficaram inquietos, pois muitos não tinham concluído o trabalho.
E como Rose não tinha pintado ainda o seu desenho, ficou quieta esperando o colega terminar o dele.
Ao notar isso, a professora perguntou a Rose se ela já terminara, ao que a menina respondeu:
— Não, professora. Mas vou terminar!
A mestra percebeu que Rose não acabara por ter emprestado seus lápis ao colega do lado.
Então esperou para ver o que iria acontecer.
O tempo terminou e ela pediu que os alunos entregassem seus desenhos, o que eles fizeram levando até à mesa da professora.
Só Rose não levou.
A mestra viu que ela estava preocupada, mas nada disse.
No final, perguntou a sua aluna:
— Rose, entregue seu trabalho. Só falta você!
A garota foi até a mesa da professora, deixou a folha e voltou para sua carteira.
A mestra examinou cada um dos desenhos e notou que só Rose não tinha pintado o desenho:
— Rose, por que você não terminou o seu desenho?
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
— Não tive tempo, professora.
— Mas todos os alunos fizeram no tempo previsto!
Rose baixou a cabeça e continuou calada.
Um garoto resolveu falar, contando à professora que ela emprestara sua caixa de lápis ao colega do lado.
Então, a mestra fez a classe fazer silêncio, e indagou:
— Rose, já lhe disse que não quero que empreste seus lápis ou qualquer outro material para seus colegas.
Cada um deve ter seu próprio material!
Por que você age assim?
— Professora, é que aprendi que devemos ajudar a quem precisa!
Então, quando um colega não traz seu material, eu empresto o meu!
Foi o que aprendi com Jesus!...
E Zezé não tem todo o material!
Ao ouvir aquilo, a mestra ficou triste, porque sabia que o garoto era muito pobre e seus pais não puderam comprar tudo que fora pedido.
Então Rose sugeriu:
— Professora, o que a senhora acha de reunirmos todos os lápis-de-cor da classe, colocando numa caixa?
Assim, todos nós teremos lápis-de-cor à vontade, não é?
Todos bateram palmas, satisfeitos, porque gostavam de Zezé, enquanto a professora sorria satisfeita, vendo o bom coração dos seus alunos.
MEIMEI
(Recebida por Célia X. de Camargo, em 10/07/2017.)
§.§.§- Ave sem Ninho
— Mas todos os alunos fizeram no tempo previsto!
Rose baixou a cabeça e continuou calada.
Um garoto resolveu falar, contando à professora que ela emprestara sua caixa de lápis ao colega do lado.
Então, a mestra fez a classe fazer silêncio, e indagou:
— Rose, já lhe disse que não quero que empreste seus lápis ou qualquer outro material para seus colegas.
Cada um deve ter seu próprio material!
Por que você age assim?
— Professora, é que aprendi que devemos ajudar a quem precisa!
Então, quando um colega não traz seu material, eu empresto o meu!
Foi o que aprendi com Jesus!...
E Zezé não tem todo o material!
Ao ouvir aquilo, a mestra ficou triste, porque sabia que o garoto era muito pobre e seus pais não puderam comprar tudo que fora pedido.
Então Rose sugeriu:
— Professora, o que a senhora acha de reunirmos todos os lápis-de-cor da classe, colocando numa caixa?
Assim, todos nós teremos lápis-de-cor à vontade, não é?
Todos bateram palmas, satisfeitos, porque gostavam de Zezé, enquanto a professora sorria satisfeita, vendo o bom coração dos seus alunos.
MEIMEI
(Recebida por Célia X. de Camargo, em 10/07/2017.)
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Sexo e Obsessão (Parte 49 e final)
Manoel P. de Miranda
Concluímos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.
Questões preliminares
A. De que modo Chico Xavier conheceu a Cidade Estranha, conforme relato feito por ele a Newton Boechat?
Ele foi conduzido até a mencionada cidade por Emmanuel.
Isso se deu por ocasião de um dos constantes desdobramentos astrais ocorridos com o saudoso médium.
A cidade visitada pelo médium situava-se na região do Umbral.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
B. Por que a cidade visitada foi chamada de Cidade Estranha?
A localidade era estranha não só pelo seu aspecto desarmónico e antiestético, mas também pelas manifestações de luxúria, degradação de costumes e sensualidade de seus habitantes, exibidas em todos os logradouros públicos, ruas, praças etc.
Emmanuel informou ao Chico que aquela vasta comunidade espiritual era governada por entidades mentalmente vigorosas, porém negativas em termos de ética e sentimentos humanos.
Eram estes maiorais que davam as ordens e faziam-se obedecer, exercendo sobre aquelas entidades um poder do tipo da sugestão hipnótica, ao qual tais Espíritos estariam submetidos, ainda mesmo depois de reencarnados.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
C. No dia em que Chico Xavier visitou a Cidade Estranha, uma euforia generalizada parecia dominar os que ali residiam. Por quê?
O que o médium viu se assemelhava a uma "festa de despedida" de uma multidão que demonstrava a certeza da aproximação de um fim inexorável, que extinguiria a situação cómoda até então usufruída por todos.
De facto, aqueles Espíritos, sem excepção, haviam recebido um aviso de que estava determinado, de maneira irrevogável pelos "Planos da Espiritualidade Superior", o seu próximo reingresso à vida carnal na Terra.
A esse decreto inapelável não iriam escapar nem os próprios maiorais.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
Texto para leitura
250. A Cidade Estranha – O texto a seguir foi extraído da Folha Espírita de janeiro de 1990.
Quem o narra é Karl W. Goldstein, que em 1959 ficou conhecendo o orador Newton Boechat.
Ele acabara de findar um roteiro de palestras e, passando por São Paulo, aproveitou a oportunidade para visitá-lo, iniciando então um relacionamento amistoso que tem durado todos esses anos, cada vez mais firme e cordial.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
251. Newton Boechat estivera no Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP), para uma breve visita, no dia 16 de janeiro de 1989, às 14h, em companhia do Prof. Apoio Oliva Filho e sua digna esposa, d. Neyde Gandolfi Oliva.
Nessa oportunidade pedi ao Newton que tornasse a contar o episódio que lhe fora revelado por Chico Xavier, em Pedro Leopoldo, e que ele me transmitira naquela ocasião em que nos vimos pela primeira vez.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
Concluímos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.
Questões preliminares
A. De que modo Chico Xavier conheceu a Cidade Estranha, conforme relato feito por ele a Newton Boechat?
Ele foi conduzido até a mencionada cidade por Emmanuel.
Isso se deu por ocasião de um dos constantes desdobramentos astrais ocorridos com o saudoso médium.
A cidade visitada pelo médium situava-se na região do Umbral.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
B. Por que a cidade visitada foi chamada de Cidade Estranha?
A localidade era estranha não só pelo seu aspecto desarmónico e antiestético, mas também pelas manifestações de luxúria, degradação de costumes e sensualidade de seus habitantes, exibidas em todos os logradouros públicos, ruas, praças etc.
Emmanuel informou ao Chico que aquela vasta comunidade espiritual era governada por entidades mentalmente vigorosas, porém negativas em termos de ética e sentimentos humanos.
Eram estes maiorais que davam as ordens e faziam-se obedecer, exercendo sobre aquelas entidades um poder do tipo da sugestão hipnótica, ao qual tais Espíritos estariam submetidos, ainda mesmo depois de reencarnados.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
C. No dia em que Chico Xavier visitou a Cidade Estranha, uma euforia generalizada parecia dominar os que ali residiam. Por quê?
O que o médium viu se assemelhava a uma "festa de despedida" de uma multidão que demonstrava a certeza da aproximação de um fim inexorável, que extinguiria a situação cómoda até então usufruída por todos.
De facto, aqueles Espíritos, sem excepção, haviam recebido um aviso de que estava determinado, de maneira irrevogável pelos "Planos da Espiritualidade Superior", o seu próximo reingresso à vida carnal na Terra.
A esse decreto inapelável não iriam escapar nem os próprios maiorais.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
Texto para leitura
250. A Cidade Estranha – O texto a seguir foi extraído da Folha Espírita de janeiro de 1990.
Quem o narra é Karl W. Goldstein, que em 1959 ficou conhecendo o orador Newton Boechat.
Ele acabara de findar um roteiro de palestras e, passando por São Paulo, aproveitou a oportunidade para visitá-lo, iniciando então um relacionamento amistoso que tem durado todos esses anos, cada vez mais firme e cordial.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
251. Newton Boechat estivera no Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP), para uma breve visita, no dia 16 de janeiro de 1989, às 14h, em companhia do Prof. Apoio Oliva Filho e sua digna esposa, d. Neyde Gandolfi Oliva.
Nessa oportunidade pedi ao Newton que tornasse a contar o episódio que lhe fora revelado por Chico Xavier, em Pedro Leopoldo, e que ele me transmitira naquela ocasião em que nos vimos pela primeira vez.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
252. Newton Boechat iniciou explicando que inúmeros factos têm sido contados por Chico Xavier, em carácter íntimo, aos amigos e que, na ocasião, algumas vezes não era oportuna a sua revelação ao público.
Entretanto, com o passar do tempo, tais confidências foram-se tornando livres de censura e poderiam ser dadas a conhecer, sem quaisquer inconvenientes.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
253. Newton estivera com Chico Xavier, em 1947, na cidade de Pedro Leopoldo, quando o livro intitulado No Mundo Maior, de André Luiz, tinha sido recentemente psicografado (mais precisamente, Chico terminou de recebê-lo em 25 de março de 1947). No livro há um capítulo versando sobre o sexo (Cap. XI).
Cerca de 30% da matéria desse capítulo, recebido psicograficamente, tiveram de ser suprimidos, para não causar reacções negativas, devido aos preconceitos ainda vigentes em nosso meio naquela época.
Somente mais tarde, puderam vir a lume livros que abordaram um tanto livremente as questões ligadas ao sexo.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
254. Logo após Chico Xavier haver recebido o livro No Mundo Maior, ele contou a Newton Boechat o caso que sintetizamos nos tópicos seguintes.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
255. Em um dos constantes desdobramentos astrais ocorridos com o saudoso médium, Emmanuel conduziu o duplo-astral de Chico Xavier a uma imensa cidade espiritual, situada na região do Umbral.
Esta lhe pareceu extremamente inferior e bastante próxima da crosta planetária.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
256. Era uma cidade estranha não só pelo seu aspecto desarmónico e antiestético, como pelas manifestações de luxúria, degradação de costumes e sensualidade de seus habitantes, exibidas em todos os logradouros públicos, ruas, praças etc.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
257. Emmanuel informou ao Chico que aquela vasta comunidade espiritual era governada por entidades mentalmente vigorosas, porém negativas em termos de ética e sentimentos humanos.
Eram estes maiorais que davam as ordens e faziam-se obedecer, exercendo sobre aquelas entidades um poder do tipo da sugestão hipnótica, ao qual tais Espíritos estariam submetidos, ainda mesmo depois de reencarnados.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
258. Pelas ruas da referida cidade estranha desfilavam, de maneira semelhante a cordões carnavalescos, multidões compostas de entidades que se esmeravam em exibições de natureza pornográfica, erótica e debochada.
Os maiorais eram conduzidos em andores ou tronos colocados sobre carros alegóricos, cujos formatos imitavam os órgãos sexuais masculinos e femininos.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
259. Uma euforia generalizada parecia dominar aquelas criaturas, ou mais apropriadamente, assistia-se a uma "festa de despedida" de uma multidão revelando a certeza da aproximação de um fim inexorável, que extinguiria a situação cómoda até então usufruída por todos.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
260. De facto, aqueles Espíritos, sem excepção, haviam recebido um aviso de que estava determinado, de maneira irrevogável pelos "Planos da Espiritualidade Superior", o seu próximo reingresso à vida carnal na Terra.
A esse decreto inapelável não iriam escapar nem os próprios maiorais.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
261. O relato de Newton Boechat fora-nos transmitido aproximadamente dez anos depois do seu bate-papo com Chico Xavier, em Pedro Leopoldo.
Na ocasião em que o ouvimos, o facto causou-nos uma forte impressão e pudemos gravá-lo bem na memória.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
Entretanto, com o passar do tempo, tais confidências foram-se tornando livres de censura e poderiam ser dadas a conhecer, sem quaisquer inconvenientes.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
253. Newton estivera com Chico Xavier, em 1947, na cidade de Pedro Leopoldo, quando o livro intitulado No Mundo Maior, de André Luiz, tinha sido recentemente psicografado (mais precisamente, Chico terminou de recebê-lo em 25 de março de 1947). No livro há um capítulo versando sobre o sexo (Cap. XI).
Cerca de 30% da matéria desse capítulo, recebido psicograficamente, tiveram de ser suprimidos, para não causar reacções negativas, devido aos preconceitos ainda vigentes em nosso meio naquela época.
Somente mais tarde, puderam vir a lume livros que abordaram um tanto livremente as questões ligadas ao sexo.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
254. Logo após Chico Xavier haver recebido o livro No Mundo Maior, ele contou a Newton Boechat o caso que sintetizamos nos tópicos seguintes.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
255. Em um dos constantes desdobramentos astrais ocorridos com o saudoso médium, Emmanuel conduziu o duplo-astral de Chico Xavier a uma imensa cidade espiritual, situada na região do Umbral.
Esta lhe pareceu extremamente inferior e bastante próxima da crosta planetária.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
256. Era uma cidade estranha não só pelo seu aspecto desarmónico e antiestético, como pelas manifestações de luxúria, degradação de costumes e sensualidade de seus habitantes, exibidas em todos os logradouros públicos, ruas, praças etc.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
257. Emmanuel informou ao Chico que aquela vasta comunidade espiritual era governada por entidades mentalmente vigorosas, porém negativas em termos de ética e sentimentos humanos.
Eram estes maiorais que davam as ordens e faziam-se obedecer, exercendo sobre aquelas entidades um poder do tipo da sugestão hipnótica, ao qual tais Espíritos estariam submetidos, ainda mesmo depois de reencarnados.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
258. Pelas ruas da referida cidade estranha desfilavam, de maneira semelhante a cordões carnavalescos, multidões compostas de entidades que se esmeravam em exibições de natureza pornográfica, erótica e debochada.
Os maiorais eram conduzidos em andores ou tronos colocados sobre carros alegóricos, cujos formatos imitavam os órgãos sexuais masculinos e femininos.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
259. Uma euforia generalizada parecia dominar aquelas criaturas, ou mais apropriadamente, assistia-se a uma "festa de despedida" de uma multidão revelando a certeza da aproximação de um fim inexorável, que extinguiria a situação cómoda até então usufruída por todos.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
260. De facto, aqueles Espíritos, sem excepção, haviam recebido um aviso de que estava determinado, de maneira irrevogável pelos "Planos da Espiritualidade Superior", o seu próximo reingresso à vida carnal na Terra.
A esse decreto inapelável não iriam escapar nem os próprios maiorais.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
261. O relato de Newton Boechat fora-nos transmitido aproximadamente dez anos depois do seu bate-papo com Chico Xavier, em Pedro Leopoldo.
Na ocasião em que o ouvimos, o facto causou-nos uma forte impressão e pudemos gravá-lo bem na memória.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
262. Cerca de doze anos se passaram depois que o Newton nos fez esta revelação.
Lembramo-nos, de que ainda trabalhávamos em uma divisão do DAEE, em São Paulo.
Um dos nossos colegas havia regressado de uma viagem de férias.
Ele estivera nos países do norte da Europa e, surpresíssimo, vira em bancas de jornais, em algumas capitais, revistas pornográficas expostas à venda livremente.
Impressionado com aquela novidade, ele adquiriu algumas revistas e trouxe-as, para mostrar aos amigos o que se estava passando naqueles países "ultra-civilizados".
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
263. No dia em que o colega recomeçou a trabalhar, ele mostrou a todos as tais revistas.
Imediatamente, lembramo-nos do episódio que nos fora revelado por Newton e, inadvertidamente, deixamos escapar uma expressão que nenhum dos nossos colegas entendeu:
"Oh! Eles já estão aí!"
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
264. Realmente percebemos imediatamente que aquelas revistas deviam ser um dos sinais típicos do reingresso daqueles Espíritos que jaziam nas zonas do Baixo Astral, na corrente da vida terrena.
Com eles viriam mudanças profundas nos costumes da humanidade:
a licenciosidade, as "músicas" ruidosas e desequilibrantes, a rebeldia dos nossos filhos, a instabilidade das instituições familiares e sociais, e, finalmente, o que presenciamos, hoje em dia, com o recrudescimento da criminalidade e da insegurança, além do cortejo de outros inúmeros problemas com os quais se defrontam as criaturas humanas, neste atribulado fim de século.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
265. Conclusão – É elementar e poucos ignoram que a História da espécie humana se apresenta pontilhada de períodos de grandes crises, seguidos de fases de prosperidade e reequilíbrio.
É semelhante a uma sucessão de ciclos que se desenvolvem como uma espiral em constante ascensão.
Há um lento progredir apesar dos episódios negativos.
Provavelmente, os "Planos Superiores da Espiritualidade" velam pela humanidade, dosando sabiamente os "ingredientes" injectados na corrente da vida.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
266. A par dos espíritos rebeldes, reencarnam também aqueles que lutam pelo Bem, pela Ciência e pelo aperfeiçoamento do homem.
Não percamos a esperança...
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
Fim
§.§.§- Ave sem Ninho
Lembramo-nos, de que ainda trabalhávamos em uma divisão do DAEE, em São Paulo.
Um dos nossos colegas havia regressado de uma viagem de férias.
Ele estivera nos países do norte da Europa e, surpresíssimo, vira em bancas de jornais, em algumas capitais, revistas pornográficas expostas à venda livremente.
Impressionado com aquela novidade, ele adquiriu algumas revistas e trouxe-as, para mostrar aos amigos o que se estava passando naqueles países "ultra-civilizados".
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
263. No dia em que o colega recomeçou a trabalhar, ele mostrou a todos as tais revistas.
Imediatamente, lembramo-nos do episódio que nos fora revelado por Newton e, inadvertidamente, deixamos escapar uma expressão que nenhum dos nossos colegas entendeu:
"Oh! Eles já estão aí!"
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
264. Realmente percebemos imediatamente que aquelas revistas deviam ser um dos sinais típicos do reingresso daqueles Espíritos que jaziam nas zonas do Baixo Astral, na corrente da vida terrena.
Com eles viriam mudanças profundas nos costumes da humanidade:
a licenciosidade, as "músicas" ruidosas e desequilibrantes, a rebeldia dos nossos filhos, a instabilidade das instituições familiares e sociais, e, finalmente, o que presenciamos, hoje em dia, com o recrudescimento da criminalidade e da insegurança, além do cortejo de outros inúmeros problemas com os quais se defrontam as criaturas humanas, neste atribulado fim de século.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
265. Conclusão – É elementar e poucos ignoram que a História da espécie humana se apresenta pontilhada de períodos de grandes crises, seguidos de fases de prosperidade e reequilíbrio.
É semelhante a uma sucessão de ciclos que se desenvolvem como uma espiral em constante ascensão.
Há um lento progredir apesar dos episódios negativos.
Provavelmente, os "Planos Superiores da Espiritualidade" velam pela humanidade, dosando sabiamente os "ingredientes" injectados na corrente da vida.
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
266. A par dos espíritos rebeldes, reencarnam também aqueles que lutam pelo Bem, pela Ciência e pelo aperfeiçoamento do homem.
Não percamos a esperança...
(Sexo e Obsessão. Posfácio da Editora. A Cidade Estranha)
Fim
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A cadeira “missionária”
Conta-se que em uma época em que existia cédula de dinheiro de mil reais (sonho de muita gente!), um senhor espírita vivia a implorar aos planos maiores recursos financeiros para realizar a caridade como entendia ele deveria ser praticada.
Poderia construir creches, hospitais, abrigos para velhos desamparados e crianças órfãs.
Conseguiria distribuir muitas cestas básicas todos os meses para lares pobres.
No inverno cobriria os corpos desprovidos de agasalho com a protecção adequada.
Não haveria nenhum pé humano sem o devido calçado.
E seguia nessa linha de raciocínio os argumentos do candidato à prática da caridade se Deus lhe provesse dos recursos financeiros necessários para acudir às necessidades dos seus semelhantes.
Tanto pediu em suas orações, tantas promessas fez de muitas realizações que os Espíritos superiores resolveram fazer um teste.
Num dia de forte ventania fizeram chegar carregada pelo vento até aos pés desse homem bem-intencionado na obra do bem, uma nota de mil reais, que foi depositada pelo “acaso” ao alcance de suas mãos.
O candidato a grandes obras no campo da fraternidade olhou espantado para aquela nota de mil reais de alto valor e começou a traçar planos.
Seus pensamentos como que colidiam uns com os outros em sua cabeça.
Ficou perturbado, a mão tremia, estaria sonhando?
Apanhou com avidez o dinheiro e correu para a loja mais perto do local e começou a adquirir vários produtos de que estava necessitado.
Não teve um único pensamento para com os infortunados a quem vivia a prometer protecção aos planos maiores da vida, caso tivesse dinheiro suficiente.
E os Espíritos bons se afastaram de mais aquele candidato à prática do bem que havia adiado a realização de suas promessas.
Quando contemplamos a vida de pobreza de Chico Xavier cujo salário mal dava para socorrer as muitas necessidades de sua extensa família, ficamos admirados como ele pôde ter feito tanto no campo da beneficência em favor dos sofredores se não contava com o dinheiro, mas com o desejo inabalável de servir através de si mesmo, da doação de sua vida como realmente o fez!
Da mesma forma podemos dizer sobre Divaldo com o seu gigantesco posto de socorro materializado no mundo físico através da Mansão do Caminho.
Das suas incansáveis viagens como o Paulo de Tarso da actualidade a divulgar a Doutrina Espírita para os mais longínquos rincões do planeta, enfrentando viagens extremamente cansativas para a sua idade cronológica.
Tudo sem o dinheiro farto como desejava a personagem da história inicial.
Aliás, sobre Divaldo, é necessário divulgar a origem sobre a cadeira “missionária”!
Visitava ele a irmã Dulce que dormia em uma cadeira comum de madeira.
Quando Divaldo constatou aquela realidade propôs àquele Espírito reencarnado na religião católica que iria enviar-lhe uma cama onde ela pudesse repousar de maneira mais adequada.
A doce freira pede a ele que não fizesse isso porque a cadeira onde ela dormia era uma cadeira “missionária”!
E tendo Divaldo sorrido diante dessa afirmação e procurado entender o sentido que irmã Dulce queria dar ao termo, recebeu o esclarecimento de que muitas pessoas por vê-la dormindo naquela cadeira sem nenhum conforto, enviavam a ela camas que ela, incontinenti, direccionava aos doentes do hospital que fundara para os pobres.
Onde estava o dinheiro de irmã Dulce para exercer a caridade com Jesus?
Emmanuel, no livro Palavras De Vida Eterna, capítulo intitulado Se Aspiras a Servir, assim nos ensina:
Afirmas-te no veemente propósito de servir; entretanto, para isso, apresentas cláusulas diversas.
Dispões de recursos próprios, conquanto humildes, para as tarefas do socorro material; contudo, esperas pelo dinheiro dos outros.
Mostras pés e braços livres que te garantem o auxílio aos irmãos em prova; entretanto, esperas acompanhantes que provavelmente jamais se decidam ao concurso fraterno.
Se aspiras a servir aos outros, servindo a ti mesmo, no reino do Espírito, não percas tempo na expectativa inútil, pois todo aquele que sente, e age com o Cristo, vive satisfeito e procura melhorar-se, melhorando a vida com aquilo que tem.
Vale muito o destaque para a última frase de Emmanuel quando ele ressalta a condição se desejamos servir aos outros, servindo a nós mesmos.
Ficamos fazendo uma série de exigências, esperando um sem-número de condições para fazer o bem, esquecendo que o maior beneficiário é aquele que pratica a acção, por menor que seja ela, bastando para isso lembrarmos o óbolo da viúva narrado por Jesus aos seus discípulos e que se estende a todos nós na escola da Terra que O temos na posição de Mestre!
Você, eu e quem mais estiver sentado em uma cadeira ao ler essas linhas, que tal pensarmos em transformá-la em uma cadeira “missionária”?
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Poderia construir creches, hospitais, abrigos para velhos desamparados e crianças órfãs.
Conseguiria distribuir muitas cestas básicas todos os meses para lares pobres.
No inverno cobriria os corpos desprovidos de agasalho com a protecção adequada.
Não haveria nenhum pé humano sem o devido calçado.
E seguia nessa linha de raciocínio os argumentos do candidato à prática da caridade se Deus lhe provesse dos recursos financeiros necessários para acudir às necessidades dos seus semelhantes.
Tanto pediu em suas orações, tantas promessas fez de muitas realizações que os Espíritos superiores resolveram fazer um teste.
Num dia de forte ventania fizeram chegar carregada pelo vento até aos pés desse homem bem-intencionado na obra do bem, uma nota de mil reais, que foi depositada pelo “acaso” ao alcance de suas mãos.
O candidato a grandes obras no campo da fraternidade olhou espantado para aquela nota de mil reais de alto valor e começou a traçar planos.
Seus pensamentos como que colidiam uns com os outros em sua cabeça.
Ficou perturbado, a mão tremia, estaria sonhando?
Apanhou com avidez o dinheiro e correu para a loja mais perto do local e começou a adquirir vários produtos de que estava necessitado.
Não teve um único pensamento para com os infortunados a quem vivia a prometer protecção aos planos maiores da vida, caso tivesse dinheiro suficiente.
E os Espíritos bons se afastaram de mais aquele candidato à prática do bem que havia adiado a realização de suas promessas.
Quando contemplamos a vida de pobreza de Chico Xavier cujo salário mal dava para socorrer as muitas necessidades de sua extensa família, ficamos admirados como ele pôde ter feito tanto no campo da beneficência em favor dos sofredores se não contava com o dinheiro, mas com o desejo inabalável de servir através de si mesmo, da doação de sua vida como realmente o fez!
Da mesma forma podemos dizer sobre Divaldo com o seu gigantesco posto de socorro materializado no mundo físico através da Mansão do Caminho.
Das suas incansáveis viagens como o Paulo de Tarso da actualidade a divulgar a Doutrina Espírita para os mais longínquos rincões do planeta, enfrentando viagens extremamente cansativas para a sua idade cronológica.
Tudo sem o dinheiro farto como desejava a personagem da história inicial.
Aliás, sobre Divaldo, é necessário divulgar a origem sobre a cadeira “missionária”!
Visitava ele a irmã Dulce que dormia em uma cadeira comum de madeira.
Quando Divaldo constatou aquela realidade propôs àquele Espírito reencarnado na religião católica que iria enviar-lhe uma cama onde ela pudesse repousar de maneira mais adequada.
A doce freira pede a ele que não fizesse isso porque a cadeira onde ela dormia era uma cadeira “missionária”!
E tendo Divaldo sorrido diante dessa afirmação e procurado entender o sentido que irmã Dulce queria dar ao termo, recebeu o esclarecimento de que muitas pessoas por vê-la dormindo naquela cadeira sem nenhum conforto, enviavam a ela camas que ela, incontinenti, direccionava aos doentes do hospital que fundara para os pobres.
Onde estava o dinheiro de irmã Dulce para exercer a caridade com Jesus?
Emmanuel, no livro Palavras De Vida Eterna, capítulo intitulado Se Aspiras a Servir, assim nos ensina:
Afirmas-te no veemente propósito de servir; entretanto, para isso, apresentas cláusulas diversas.
Dispões de recursos próprios, conquanto humildes, para as tarefas do socorro material; contudo, esperas pelo dinheiro dos outros.
Mostras pés e braços livres que te garantem o auxílio aos irmãos em prova; entretanto, esperas acompanhantes que provavelmente jamais se decidam ao concurso fraterno.
Se aspiras a servir aos outros, servindo a ti mesmo, no reino do Espírito, não percas tempo na expectativa inútil, pois todo aquele que sente, e age com o Cristo, vive satisfeito e procura melhorar-se, melhorando a vida com aquilo que tem.
Vale muito o destaque para a última frase de Emmanuel quando ele ressalta a condição se desejamos servir aos outros, servindo a nós mesmos.
Ficamos fazendo uma série de exigências, esperando um sem-número de condições para fazer o bem, esquecendo que o maior beneficiário é aquele que pratica a acção, por menor que seja ela, bastando para isso lembrarmos o óbolo da viúva narrado por Jesus aos seus discípulos e que se estende a todos nós na escola da Terra que O temos na posição de Mestre!
Você, eu e quem mais estiver sentado em uma cadeira ao ler essas linhas, que tal pensarmos em transformá-la em uma cadeira “missionária”?
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Infância e simplicidade
Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
(Antoine de Saint-Exupéry)
Precisamos começar a aprendizagem da simplicidade com as crianças.
É urgente que tenhamos a decência de não as condicionar a se tornarem viciadas em consumo.
Pois essa atitude é fundamental para nos contrapor a um impacto negativo sobre o desenvolvimento cognitivo da criança e, com isso, proporcionar-lhe no futuro um modo de vida simples e discreto, que lhe facilite estar disponível para a alegria e a paz enquanto pessoa adulta e cidadã.
É terrivelmente cínico incitar as crianças ao consumo, quer se trate de brinquedos, roupas ou de junk food.
Usa-se a vulnerabilidade delas, a culpa dos pais, a irresponsabilidade dos avós (ou de quem cuida da criança).
Li um livro de Joel Bakan, Childhood und Siege [A infância sitiada], em que ele descreve de forma minuciosa como nossa sociedade mira as crianças, manipulando-as, tornando-as dependentes, manipulando também os pais. É assustador!
O melhor que podemos fazer pelos filhos é procurar honestamente ser um modelo positivo para eles.
Se comprarmos a cada ano um novo telefone, se corrermos atrás de liquidações, se a ida ao shopping for o passeio em família do fim de semana, que tipo de mensagem estaremos lhes enviando?
Toda vez que vejo uma mãe, um pai, querendo agradar a criança com um brinquedo novo, considero que esse adulto deveria parar, respirar e se perguntar:
“Por que estou fazendo isto?
Por que meu filho não tem muitos brinquedos?”
Não, certamente porque não passo tempo suficiente com ele.”
E, na sequência, a questão capital:
“O que posso fazer para modificar isto?”
Minha avó, quando via uma casa abarrotada de objectos, roupas, brinquedos, dizia que esse ambiente precisava ser imediatamente imunizado contra a infelicidade, porque a apropriação desenfreada é sempre sinal de uma vida infeliz”.
Então alertava categórica:
“e o melhor exemplo que os pais podem oferecer às crianças é a sua própria felicidade.”
Ah, e a frustração é uma lição pertinente à infância, antes que os filhos cresçam...
Notinha. No livro Childhood under Siege:
the corporate assault on children and what we can do to stop it (Bakan, Joel.
Penguin Canada, 2011), o autor mostra, por exemplo, como os jogos de computadores estão sendo desenvolvidos para criar novas plataformas para anúncios publicitários.
O objectivo, de acordo com um executivo da área por ele citado é “pegar os usuários pelo desejo de jogar livremente e depois monetizar tudo, depois que já foram fidelizados”.
Uma das formas é premiar crianças com pontos ou moedinhas virtuais quando elas clicam em anúncios publicitários nos sites que frequentam.
E tudo isso é promovido como diversão livre, sem proibição.
Pais que tentam cercear o acesso de seus filhos são puritanos e estraga-prazeres.
§.§.§- Ave sem Ninho
(Antoine de Saint-Exupéry)
Precisamos começar a aprendizagem da simplicidade com as crianças.
É urgente que tenhamos a decência de não as condicionar a se tornarem viciadas em consumo.
Pois essa atitude é fundamental para nos contrapor a um impacto negativo sobre o desenvolvimento cognitivo da criança e, com isso, proporcionar-lhe no futuro um modo de vida simples e discreto, que lhe facilite estar disponível para a alegria e a paz enquanto pessoa adulta e cidadã.
É terrivelmente cínico incitar as crianças ao consumo, quer se trate de brinquedos, roupas ou de junk food.
Usa-se a vulnerabilidade delas, a culpa dos pais, a irresponsabilidade dos avós (ou de quem cuida da criança).
Li um livro de Joel Bakan, Childhood und Siege [A infância sitiada], em que ele descreve de forma minuciosa como nossa sociedade mira as crianças, manipulando-as, tornando-as dependentes, manipulando também os pais. É assustador!
O melhor que podemos fazer pelos filhos é procurar honestamente ser um modelo positivo para eles.
Se comprarmos a cada ano um novo telefone, se corrermos atrás de liquidações, se a ida ao shopping for o passeio em família do fim de semana, que tipo de mensagem estaremos lhes enviando?
Toda vez que vejo uma mãe, um pai, querendo agradar a criança com um brinquedo novo, considero que esse adulto deveria parar, respirar e se perguntar:
“Por que estou fazendo isto?
Por que meu filho não tem muitos brinquedos?”
Não, certamente porque não passo tempo suficiente com ele.”
E, na sequência, a questão capital:
“O que posso fazer para modificar isto?”
Minha avó, quando via uma casa abarrotada de objectos, roupas, brinquedos, dizia que esse ambiente precisava ser imediatamente imunizado contra a infelicidade, porque a apropriação desenfreada é sempre sinal de uma vida infeliz”.
Então alertava categórica:
“e o melhor exemplo que os pais podem oferecer às crianças é a sua própria felicidade.”
Ah, e a frustração é uma lição pertinente à infância, antes que os filhos cresçam...
Notinha. No livro Childhood under Siege:
the corporate assault on children and what we can do to stop it (Bakan, Joel.
Penguin Canada, 2011), o autor mostra, por exemplo, como os jogos de computadores estão sendo desenvolvidos para criar novas plataformas para anúncios publicitários.
O objectivo, de acordo com um executivo da área por ele citado é “pegar os usuários pelo desejo de jogar livremente e depois monetizar tudo, depois que já foram fidelizados”.
Uma das formas é premiar crianças com pontos ou moedinhas virtuais quando elas clicam em anúncios publicitários nos sites que frequentam.
E tudo isso é promovido como diversão livre, sem proibição.
Pais que tentam cercear o acesso de seus filhos são puritanos e estraga-prazeres.
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Ser pacífico e não passivo
Na questão 932 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta ao Espírito de Verdade:
"Por que, tão frequentemente, na Terra, os maus sobrepujam os bons?
Resposta: Por fraqueza destes.
Os maus são audaciosos, os bons são tímidos.
Quando estes quiserem, preponderarão.
O líder pacifista que libertou a Índia da poderosa Inglaterra e que se tornou um exemplo admirado pelo mundo todo, Mahatma Gandhi, disse certa vez que é muito diferente ser pacífico de ser passivo.
É que é a primeira conduta que o mundo precisa, mas com muita actividade no bem.
E na questão 642 desta obra básica do Espiritismo, já citada, Allan Kardec interroga a Espiritualidade da seguinte forma:
"Para agradar a Deus e garantir uma boa posição futura bastará não fazer o mal?
Resposta: Não, é preciso fazer o bem no limite das forças.
Porque cada um responderá por todo o mal que resulte de não ter praticado o bem".
Ou seja, todas as habilidades que temos e que poderiam tornar o mundo um lugar melhor, mas que não usamos, servirão apenas para nosso desequilíbrio espiritual.
Toda oportunidade que temos de útil, mas que não a fazemos, no nosso dia a dia, nas pequenas coisas, será motivo para que nossa consciência solicite aos nossos mentores uma nova oportunidade de reencarnação para que possamos fazer o que temos que fazer e que, por descuido, deixamos passar em branco.
O mundo em que vivemos, seja no micro ou no macrocosmo, seja em nossa família ou no trabalho, em nossa cidade ou em nosso país, é o reflexo dos seus habitantes, ou seja, do grau de evolução de cada um de nós.
Será que temos nos esforçado para contribuir para a melhoria destes lugares?
Será que tentamos fazer um ambiente de trabalho melhor? Um lar melhor?
Ou apenas reclamamos de tudo e de todos, tornando-nos desta forma um canal de propagação de revolta, de fofocas, enfim, das trevas.
Será que compreendemos que o silêncio muitas vezes é uma grandiosa actividade no Bem?
Ou uma palavra firme diante de uma injustiça, mas precedida sempre de uma oração, pedindo a Jesus que nos ilumine no agir e falar, para que prevaleça sempre a concórdia, acima das nossas paixões?
Será que entendemos a importância de agir com simplicidade, exemplificando que somos todos irmãos, todos iguais perante o amor divino?
Ou ainda usamos teorias mascaradas por trechos do evangelho, escolhidos segundo nossa conveniência, para nos abstermos de vencer o nosso orgulho?
Será que entendemos que as pessoas se inspiram em nossas atitudes para o bem ou para o mal?
Será que o nosso agir tem sido desinteressado, como quem faz sua pequena parte, ciente da sua importância, mas confiante naquele que está no leme da embarcação, nas Leis Divinas e infalíveis?
Ou agimos e deixamos de agir quando bem entendemos, julgando que somos Espíritos iluminados e incompreendidos, denotando, assim, apenas estarmos fascinados?
Sigamos confiantes em Jesus, reflectindo incansavelmente e buscando a incessante transformação moral, para que os Espíritos trabalhadores do mestre encontrem em nós um instrumento lúcido e fiel, sem a ilusão da grandeza espiritual que não temos, e sem esperar privilégios que não fazem parte da legislação divina, e, ao contrário, dando o exemplo silencioso, porém activo, de nossa resignação.
§.§.§- Ave sem Ninho
"Por que, tão frequentemente, na Terra, os maus sobrepujam os bons?
Resposta: Por fraqueza destes.
Os maus são audaciosos, os bons são tímidos.
Quando estes quiserem, preponderarão.
O líder pacifista que libertou a Índia da poderosa Inglaterra e que se tornou um exemplo admirado pelo mundo todo, Mahatma Gandhi, disse certa vez que é muito diferente ser pacífico de ser passivo.
É que é a primeira conduta que o mundo precisa, mas com muita actividade no bem.
E na questão 642 desta obra básica do Espiritismo, já citada, Allan Kardec interroga a Espiritualidade da seguinte forma:
"Para agradar a Deus e garantir uma boa posição futura bastará não fazer o mal?
Resposta: Não, é preciso fazer o bem no limite das forças.
Porque cada um responderá por todo o mal que resulte de não ter praticado o bem".
Ou seja, todas as habilidades que temos e que poderiam tornar o mundo um lugar melhor, mas que não usamos, servirão apenas para nosso desequilíbrio espiritual.
Toda oportunidade que temos de útil, mas que não a fazemos, no nosso dia a dia, nas pequenas coisas, será motivo para que nossa consciência solicite aos nossos mentores uma nova oportunidade de reencarnação para que possamos fazer o que temos que fazer e que, por descuido, deixamos passar em branco.
O mundo em que vivemos, seja no micro ou no macrocosmo, seja em nossa família ou no trabalho, em nossa cidade ou em nosso país, é o reflexo dos seus habitantes, ou seja, do grau de evolução de cada um de nós.
Será que temos nos esforçado para contribuir para a melhoria destes lugares?
Será que tentamos fazer um ambiente de trabalho melhor? Um lar melhor?
Ou apenas reclamamos de tudo e de todos, tornando-nos desta forma um canal de propagação de revolta, de fofocas, enfim, das trevas.
Será que compreendemos que o silêncio muitas vezes é uma grandiosa actividade no Bem?
Ou uma palavra firme diante de uma injustiça, mas precedida sempre de uma oração, pedindo a Jesus que nos ilumine no agir e falar, para que prevaleça sempre a concórdia, acima das nossas paixões?
Será que entendemos a importância de agir com simplicidade, exemplificando que somos todos irmãos, todos iguais perante o amor divino?
Ou ainda usamos teorias mascaradas por trechos do evangelho, escolhidos segundo nossa conveniência, para nos abstermos de vencer o nosso orgulho?
Será que entendemos que as pessoas se inspiram em nossas atitudes para o bem ou para o mal?
Será que o nosso agir tem sido desinteressado, como quem faz sua pequena parte, ciente da sua importância, mas confiante naquele que está no leme da embarcação, nas Leis Divinas e infalíveis?
Ou agimos e deixamos de agir quando bem entendemos, julgando que somos Espíritos iluminados e incompreendidos, denotando, assim, apenas estarmos fascinados?
Sigamos confiantes em Jesus, reflectindo incansavelmente e buscando a incessante transformação moral, para que os Espíritos trabalhadores do mestre encontrem em nós um instrumento lúcido e fiel, sem a ilusão da grandeza espiritual que não temos, e sem esperar privilégios que não fazem parte da legislação divina, e, ao contrário, dando o exemplo silencioso, porém activo, de nossa resignação.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Localização : Porto - Portugal
A MARAVILHOSA LEI DA REENCARNAÇÃO POSSIBILITOU A UMA MENINA VOLTAR AOS PALCOS DA MÚSICA...
O que é reencarnação?
A resposta para essa pergunta é fácil.
A reencarnação é o retorno do espírito ao corpo material após a morte, é o acto de nascer novamente, de reencarnar.
Embora na teoria a reencarnação seja simples, existem diversos detalhes que tornam essa crença em algo complexo e, ao mesmo tempo, muito bonito.
Para começar, é preciso esclarecer uma confusão que sempre acontece.
Existe muita diferença entre reencarnação e ressurreição.
Como dito anteriormente, a reencarnação é o ato de nascer novamente, de ter uma nova vida.
Existe uma outra palavra usada para se referir à reencarnação, que é a palingenesia, que vem do grego (palin=de novo e gignomai=gerar) e que significa novo nascimento.
A ressurreição, por outro lado, é o retorno à vida, ou seja, quando um corpo morto levanta-se novamente.
O espiritismo não acredita na morte e sim na vida.
Para o espírita, após o falecimento o corpo se vai, apenas o espírito vive.
E este renasce através da reencarnação.
O que é reencarnação na visão espírita
Para o espírita, a reencarnação é a oportunidade dada por Deus para que as pessoas possam se redimir de seus erros, alcançando assim a iluminação.
Os críticos do espiritismo dizem, entretanto, que isso é injusto pois não é certo fazer alguém se redimir de um mal que não sabemos ter cometido.
A verdade, entretanto, é que o facto de renascermos sem nos lembrar das vidas passadas é mais um sinal do amor de Deus.
Ajudar alguém que nos é querido é fácil e simples, ajudar aqueles que nos são desconhecidos é mais difícil e requer amor ao próximo, um dos ensinamentos básicos deixados por Jesus.
O mesmo vale para os nossos erros, ou erros dos outros.
Fazer duas pessoas que se odiavam em outras vidas nascer na mesma família ou amigos é uma forma simples e humana de mostrar que temos todos algo em comum.
O erro passa, o amor sempre continua.
O espírita é aquele, pois, que procura seguir o verdadeiro ensino de Jesus, já que busca, como foi dito, a vivência do seu Evangelho.
E o Espiritismo crê de facto na misericórdia infinita de Deus, pois, para nós espíritas, essa misericórdia divina é tão ampla, que Deus nos dá quantas chances (reencarnações) forem necessárias para a nossa salvação.
Em outras palavras, para o Espiritismo, a misericórdia divina é infinita mesmo, ou seja, é incondicional e é para todo o sempre.
É como nos mostra a Parábola do Filho Pródigo, em que o Pai de Misericórdia está sempre com os braços abertos para abraçar a qualquer filho seu, pois Deus não faz excepção de pessoas.
Basta que um filho seu “entre em si”, como diz a Parábola, e queira voltar para Ele, pois o Pai, que é perfeito, respeita totalmente o nosso livre-arbítrio, para quando quisermos, como quisermos e onde quisermos despertar para a verdade que liberta, pois somos espíritos imortais e filhos de um Pai tão amorável, que nos ama mais do que nós mesmos nos amamos!
Para finalizar, sugerimos a leitura de três livros interessantíssimos para entendermos melhor o que é reencarnação:
A Arte de Recomeçar:
Em “Arte de Recomeçar”, o autor espiritual Léon Tolstoi mais uma vez recorre a textos bíblicos da época de Jesus, ao “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e as belíssimas narrativas de pessoas anónimas, muito parecidas connosco, enfocando, de maneira esclarecedora e envolvente, o tema Reencarnação.
Mergulhados em suas páginas, realizaremos uma viagem ao passado de mais de dois mil anos, identificando-nos com os personagens, reconhecendo-nos em seus sentimentos, intuindo havermos trilhado caminhos semelhantes, dos quais guardamos tênues reminiscências, inexplicáveis emoções, imprecisas saudades…
Marcados Pelo Passado:
Você vai se emocionar e se enternecer com esse novo romance de Lourdes Carolina Gagete.
Ele conta a história de vários personagens entre as quais se destacam dois jovens, apaixonados, mas que sofrem uma interferência da espiritualidade inferior e seus compromissos assumidos no passado.
Narrado de maneira delicada, e de forma a prender e atrair o leitor, esse romance trata de forma clara e didáctica temas envolvendo o espiritismo, a dinâmica da reencarnação e as consequências no presente de nossos actos pretéritos.
Meu Filho Voltou:
Géli perdeu o filho num acidente e, amargurada, trata a todos com indiferença.
A grande alegria de Maria é Pedro, seu filhinho.
A presença de Géli incomoda Maria – elas trabalham no mesmo hospital -, que sente incontrolável antipatia por aquela que é gerente do seu sector.
Ambas estão longe de imaginar que a providência divina as aproximou para o resgate de graves comprometimentos do passado.
Pedro – ao recordar-se de sua existência anterior -, vai revirar a vida das duas famílias.
Desfeito o véu do esquecimento, revelados os mistérios da reencarnação, uma prova terrível se apresenta diante das médicas…
Leia e se emocione!
§.§.§- Ave sem Ninho
A resposta para essa pergunta é fácil.
A reencarnação é o retorno do espírito ao corpo material após a morte, é o acto de nascer novamente, de reencarnar.
Embora na teoria a reencarnação seja simples, existem diversos detalhes que tornam essa crença em algo complexo e, ao mesmo tempo, muito bonito.
Para começar, é preciso esclarecer uma confusão que sempre acontece.
Existe muita diferença entre reencarnação e ressurreição.
Como dito anteriormente, a reencarnação é o ato de nascer novamente, de ter uma nova vida.
Existe uma outra palavra usada para se referir à reencarnação, que é a palingenesia, que vem do grego (palin=de novo e gignomai=gerar) e que significa novo nascimento.
A ressurreição, por outro lado, é o retorno à vida, ou seja, quando um corpo morto levanta-se novamente.
O espiritismo não acredita na morte e sim na vida.
Para o espírita, após o falecimento o corpo se vai, apenas o espírito vive.
E este renasce através da reencarnação.
O que é reencarnação na visão espírita
Para o espírita, a reencarnação é a oportunidade dada por Deus para que as pessoas possam se redimir de seus erros, alcançando assim a iluminação.
Os críticos do espiritismo dizem, entretanto, que isso é injusto pois não é certo fazer alguém se redimir de um mal que não sabemos ter cometido.
A verdade, entretanto, é que o facto de renascermos sem nos lembrar das vidas passadas é mais um sinal do amor de Deus.
Ajudar alguém que nos é querido é fácil e simples, ajudar aqueles que nos são desconhecidos é mais difícil e requer amor ao próximo, um dos ensinamentos básicos deixados por Jesus.
O mesmo vale para os nossos erros, ou erros dos outros.
Fazer duas pessoas que se odiavam em outras vidas nascer na mesma família ou amigos é uma forma simples e humana de mostrar que temos todos algo em comum.
O erro passa, o amor sempre continua.
O espírita é aquele, pois, que procura seguir o verdadeiro ensino de Jesus, já que busca, como foi dito, a vivência do seu Evangelho.
E o Espiritismo crê de facto na misericórdia infinita de Deus, pois, para nós espíritas, essa misericórdia divina é tão ampla, que Deus nos dá quantas chances (reencarnações) forem necessárias para a nossa salvação.
Em outras palavras, para o Espiritismo, a misericórdia divina é infinita mesmo, ou seja, é incondicional e é para todo o sempre.
É como nos mostra a Parábola do Filho Pródigo, em que o Pai de Misericórdia está sempre com os braços abertos para abraçar a qualquer filho seu, pois Deus não faz excepção de pessoas.
Basta que um filho seu “entre em si”, como diz a Parábola, e queira voltar para Ele, pois o Pai, que é perfeito, respeita totalmente o nosso livre-arbítrio, para quando quisermos, como quisermos e onde quisermos despertar para a verdade que liberta, pois somos espíritos imortais e filhos de um Pai tão amorável, que nos ama mais do que nós mesmos nos amamos!
Para finalizar, sugerimos a leitura de três livros interessantíssimos para entendermos melhor o que é reencarnação:
A Arte de Recomeçar:
Em “Arte de Recomeçar”, o autor espiritual Léon Tolstoi mais uma vez recorre a textos bíblicos da época de Jesus, ao “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e as belíssimas narrativas de pessoas anónimas, muito parecidas connosco, enfocando, de maneira esclarecedora e envolvente, o tema Reencarnação.
Mergulhados em suas páginas, realizaremos uma viagem ao passado de mais de dois mil anos, identificando-nos com os personagens, reconhecendo-nos em seus sentimentos, intuindo havermos trilhado caminhos semelhantes, dos quais guardamos tênues reminiscências, inexplicáveis emoções, imprecisas saudades…
Marcados Pelo Passado:
Você vai se emocionar e se enternecer com esse novo romance de Lourdes Carolina Gagete.
Ele conta a história de vários personagens entre as quais se destacam dois jovens, apaixonados, mas que sofrem uma interferência da espiritualidade inferior e seus compromissos assumidos no passado.
Narrado de maneira delicada, e de forma a prender e atrair o leitor, esse romance trata de forma clara e didáctica temas envolvendo o espiritismo, a dinâmica da reencarnação e as consequências no presente de nossos actos pretéritos.
Meu Filho Voltou:
Géli perdeu o filho num acidente e, amargurada, trata a todos com indiferença.
A grande alegria de Maria é Pedro, seu filhinho.
A presença de Géli incomoda Maria – elas trabalham no mesmo hospital -, que sente incontrolável antipatia por aquela que é gerente do seu sector.
Ambas estão longe de imaginar que a providência divina as aproximou para o resgate de graves comprometimentos do passado.
Pedro – ao recordar-se de sua existência anterior -, vai revirar a vida das duas famílias.
Desfeito o véu do esquecimento, revelados os mistérios da reencarnação, uma prova terrível se apresenta diante das médicas…
Leia e se emocione!
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Resgate no umbral: Como acontece?
O poder de agressão que um espírito possa ter é somente aquele que nós mesmos lhe damos ao entrarmos em sintonia vibratória com ele.
Nenhum ser inferior tem ascendência sobre outro que lhe seja superior.
Logo, quando falamos em casos de obsessão é porque todos os espíritos envolvidos comungam do mesmo estado vibratório e, geralmente, até dos mesmos interesses, não havendo superiores ou inferiores.
Quando uma equipa socorrista parte em auxílio a algum espírito, é porque este já se encontra em condições de ser ajudado e já permite algum tipo de ligação psíquica de ordem superior pois, do contrário, não haveria possibilidades dele ser socorrido.
A mesma impossibilidade de afinização vibratória impede que os espíritos inferiores sequer se dêem conta da presença de entidades superiores, que dirá um ataque às mesmas.
Também temos que nos lembrar que as descrições do umbral, apesar de retratarem um local físico específico, o umbral é um estado de espírito, como o céu e o inferno, no linguarar de outras religiões, também o são.
Muitas vezes os espíritos que "estão no umbral', são justamente aqueles que estão tão profundamente mergulhados em suas próprias fantasias que não têm a menor percepção do que ocorre à sua volta.
Outros, em melhor estado, ainda podem inter-agir entre si e acabam por se agrupar, como é natural a todo ser humano, formando bandos que perambulam próximos (vibratoriamente falando) do plano físico, já que não têm condições de perceberem ambientes mais evoluídos.
É ao conjunto desses espíritos com suas ideias e formações mentais que damos o nome de umbral, e não a um local particular.
Autoria: Márcia R. Farbelow e Hugo Puertas de Araújo
§.§.§- Ave sem Ninho
Nenhum ser inferior tem ascendência sobre outro que lhe seja superior.
Logo, quando falamos em casos de obsessão é porque todos os espíritos envolvidos comungam do mesmo estado vibratório e, geralmente, até dos mesmos interesses, não havendo superiores ou inferiores.
Quando uma equipa socorrista parte em auxílio a algum espírito, é porque este já se encontra em condições de ser ajudado e já permite algum tipo de ligação psíquica de ordem superior pois, do contrário, não haveria possibilidades dele ser socorrido.
A mesma impossibilidade de afinização vibratória impede que os espíritos inferiores sequer se dêem conta da presença de entidades superiores, que dirá um ataque às mesmas.
Também temos que nos lembrar que as descrições do umbral, apesar de retratarem um local físico específico, o umbral é um estado de espírito, como o céu e o inferno, no linguarar de outras religiões, também o são.
Muitas vezes os espíritos que "estão no umbral', são justamente aqueles que estão tão profundamente mergulhados em suas próprias fantasias que não têm a menor percepção do que ocorre à sua volta.
Outros, em melhor estado, ainda podem inter-agir entre si e acabam por se agrupar, como é natural a todo ser humano, formando bandos que perambulam próximos (vibratoriamente falando) do plano físico, já que não têm condições de perceberem ambientes mais evoluídos.
É ao conjunto desses espíritos com suas ideias e formações mentais que damos o nome de umbral, e não a um local particular.
Autoria: Márcia R. Farbelow e Hugo Puertas de Araújo
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Premonição: uma visão sucinta
Os mais antigos dicionaristas descreviam a premonição como “pressentimento, aviso, advertência”.
De facto, tais estados d’alma de certas pessoas, por vezes, aconteciam e acontecem.
Por exemplo, quando alguém, como por uma espécie de “comunicação telepática”, diz:
“Fulano vai me telefonar”, e, em seguida, toca o telefone e o facto ocorre.
Igualmente, se a mãe, distante do filho, afirma que algo sério parece estar acontecendo ao seu rebento e, instantes depois, recebe a notícia de eventual acidente, prisão, internação ou morte do mesmo, tem-se concretizado aquele pressentimento.
Não há dúvidas de que, nesses casos, também se configura a premonição, como uma espécie de comunicação de um espírito amigo ou familiar, fazendo conexão mental e, em silêncio, possibilitando um aviso em pensamento.
Já os novos filólogos, em regra, definem a premonição como “sensação antecipada do que vai acontecer” e falam de sonho premonitório, que adverte, com antecipação, sobre algo que pode acontecer.
Em geral, as pessoas dotadas da mediunidade premonitória ou de premonição, com percepções extra-sensoriais, não têm essa capacidade em razão do seu livre-arbítrio, de sua vontade, a tal ponto que não podem afirmar, com segurança, que irão adivinhar os factos futuros ou saber, por antecipação, dos acontecimentos que virão no amanhã.
Há várias classificações para a premonição, matéria que tem sido objecto de estudos da psicologia, da parapsicologia e das ciências afins, e – mais amiúde – dos pesquisadores da Doutrina Espírita, como, por exemplo, Charles Richet, Joseph Rhine, Ernesto Bozzano, Herculano Pires e outros.
A mediunidade de premonição pode se classificar como de efeitos inteligentes, até envolvendo a telepatia.
Na Bíblia, há registos de mediunidade premonitória, quando são analisadas algumas profecias, observando-se aqueles profetas com faculdades mediúnicas de antever factos futuros que se concretizaram, do que é exemplo o anúncio da vinda do Messias, do nascimento de Jesus Nazareno, bem como de guerras e agruras pelas quais os seres humanos passariam, como passaram.
Evidentemente, a doutrina dos Espíritos, uma vez revelada, e codificada, para conhecimento de todos, pelo pedagogo Allan Kardec, em suas obras básicas do Espiritismo, traria, como trouxe, uma visão mais acentuada sobre a premonição, ao descrever os vários modos pelos quais a mediunidade individual se manifesta.
Aliás, previu Allan Kardec que a reconstituição da história humana seria feita pelos seus próprios personagens, por meio da comunicação dos Espíritos, e inúmeras têm sido as obras sérias psicografadas por médiuns insuspeitos e dedicados.
De facto, as manifestações dos Espíritos com o mundo visível, no qual nos encontramos, podem ocorrer de modo oculto, sugerindo ideais; de modo patente, registando efeitos para os sentidos; de modo espontâneo, de improviso, a pessoas estranhas ao Espiritismo; e de modo provocado, por influências dos médiuns devidamente preparados e com faculdades especiais.
Entretanto, quando alguém espontaneamente se diz dotado da mediunidade de premonição, apresentando-se como “adivinhão”, em regra, se acha sob o fascínio de Espíritos zombeteiros, em processo de obsessão, enleado por entidades negativas.
Nesses casos, não se pode falar de falha da mediunidade, mas em vício do médium fascinado.
Em “O Livro dos Médiuns”, Allan Kardec explica do perigo, que não existe no Espiritismo, mas no orgulho e na prepotência de certos médiuns que se consideram, levianamente, instrumentos exclusivos dos Espíritos Superiores, numa espécie de fascinação que não lhes permite compreender as tolices de que são intérpretes. Eles mentem.
Por isso, deve-se observar que premonição, como mediunidade de tarefa, (nem sempre consciente), dos que recebem informações ou visões de interesse geral, transmitidas por Espíritos amigos ou familiares, não deve se prestar a gracejos ou zombarias, nem a satisfação egoística.
Se, por um lado, como espíritas, sabemos da existência de entidades obtusas ou más, com as quais, por imprecaução (esquecimento de “orar e vigiar”), nos afinamos, por vícios de nossa parte, ainda assim, somos capazes de conhecer, por outro lado, que existe para cada ser humano um Espírito Protector, também chamado de anjo da guarda.
É ele que, em determinados instantes, nos avisa do que possa acontecer: essa premonição, esse pressentimento oportuno, em regra, pode ser uma benfazeja advertência dessa entidade protectora ou de um Espírito familiar a nos ajudar.
Em suma, podemos deduzir que a premonição é uma forma especial de mediunidade que permite ao ser humano iluminado, sem consciência e certeza, mas com tarefas definidas, de saber das coisas, por via de avisos subtis de Espíritos amigos, anjos guardiões ou familiares desencarnados e amorosos, antes que elas aconteçam.
Fonte: Radioboanova
§.§.§- Ave sem Ninho
De facto, tais estados d’alma de certas pessoas, por vezes, aconteciam e acontecem.
Por exemplo, quando alguém, como por uma espécie de “comunicação telepática”, diz:
“Fulano vai me telefonar”, e, em seguida, toca o telefone e o facto ocorre.
Igualmente, se a mãe, distante do filho, afirma que algo sério parece estar acontecendo ao seu rebento e, instantes depois, recebe a notícia de eventual acidente, prisão, internação ou morte do mesmo, tem-se concretizado aquele pressentimento.
Não há dúvidas de que, nesses casos, também se configura a premonição, como uma espécie de comunicação de um espírito amigo ou familiar, fazendo conexão mental e, em silêncio, possibilitando um aviso em pensamento.
Já os novos filólogos, em regra, definem a premonição como “sensação antecipada do que vai acontecer” e falam de sonho premonitório, que adverte, com antecipação, sobre algo que pode acontecer.
Em geral, as pessoas dotadas da mediunidade premonitória ou de premonição, com percepções extra-sensoriais, não têm essa capacidade em razão do seu livre-arbítrio, de sua vontade, a tal ponto que não podem afirmar, com segurança, que irão adivinhar os factos futuros ou saber, por antecipação, dos acontecimentos que virão no amanhã.
Há várias classificações para a premonição, matéria que tem sido objecto de estudos da psicologia, da parapsicologia e das ciências afins, e – mais amiúde – dos pesquisadores da Doutrina Espírita, como, por exemplo, Charles Richet, Joseph Rhine, Ernesto Bozzano, Herculano Pires e outros.
A mediunidade de premonição pode se classificar como de efeitos inteligentes, até envolvendo a telepatia.
Na Bíblia, há registos de mediunidade premonitória, quando são analisadas algumas profecias, observando-se aqueles profetas com faculdades mediúnicas de antever factos futuros que se concretizaram, do que é exemplo o anúncio da vinda do Messias, do nascimento de Jesus Nazareno, bem como de guerras e agruras pelas quais os seres humanos passariam, como passaram.
Evidentemente, a doutrina dos Espíritos, uma vez revelada, e codificada, para conhecimento de todos, pelo pedagogo Allan Kardec, em suas obras básicas do Espiritismo, traria, como trouxe, uma visão mais acentuada sobre a premonição, ao descrever os vários modos pelos quais a mediunidade individual se manifesta.
Aliás, previu Allan Kardec que a reconstituição da história humana seria feita pelos seus próprios personagens, por meio da comunicação dos Espíritos, e inúmeras têm sido as obras sérias psicografadas por médiuns insuspeitos e dedicados.
De facto, as manifestações dos Espíritos com o mundo visível, no qual nos encontramos, podem ocorrer de modo oculto, sugerindo ideais; de modo patente, registando efeitos para os sentidos; de modo espontâneo, de improviso, a pessoas estranhas ao Espiritismo; e de modo provocado, por influências dos médiuns devidamente preparados e com faculdades especiais.
Entretanto, quando alguém espontaneamente se diz dotado da mediunidade de premonição, apresentando-se como “adivinhão”, em regra, se acha sob o fascínio de Espíritos zombeteiros, em processo de obsessão, enleado por entidades negativas.
Nesses casos, não se pode falar de falha da mediunidade, mas em vício do médium fascinado.
Em “O Livro dos Médiuns”, Allan Kardec explica do perigo, que não existe no Espiritismo, mas no orgulho e na prepotência de certos médiuns que se consideram, levianamente, instrumentos exclusivos dos Espíritos Superiores, numa espécie de fascinação que não lhes permite compreender as tolices de que são intérpretes. Eles mentem.
Por isso, deve-se observar que premonição, como mediunidade de tarefa, (nem sempre consciente), dos que recebem informações ou visões de interesse geral, transmitidas por Espíritos amigos ou familiares, não deve se prestar a gracejos ou zombarias, nem a satisfação egoística.
Se, por um lado, como espíritas, sabemos da existência de entidades obtusas ou más, com as quais, por imprecaução (esquecimento de “orar e vigiar”), nos afinamos, por vícios de nossa parte, ainda assim, somos capazes de conhecer, por outro lado, que existe para cada ser humano um Espírito Protector, também chamado de anjo da guarda.
É ele que, em determinados instantes, nos avisa do que possa acontecer: essa premonição, esse pressentimento oportuno, em regra, pode ser uma benfazeja advertência dessa entidade protectora ou de um Espírito familiar a nos ajudar.
Em suma, podemos deduzir que a premonição é uma forma especial de mediunidade que permite ao ser humano iluminado, sem consciência e certeza, mas com tarefas definidas, de saber das coisas, por via de avisos subtis de Espíritos amigos, anjos guardiões ou familiares desencarnados e amorosos, antes que elas aconteçam.
Fonte: Radioboanova
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MILHARES DE ESPÍRITOS COM ENORME “MERECIMENTO”
ESTÃO SOFRENDO NO ESPAÇO POR FALTA DE CONHECIMENTO”.
Para grande parte das religiões tradicionais não é necessário que seus adeptos conheçam mais profundamente seus postulados.
Elas estão alicerçadas em dogmas que não devem ser analisados ou discutidos, mas obedecidos, pois representam a verdade de Deus.
Com a Doutrina Espírita isso não se aplica.
Ela se posiciona, antes de mais nada como uma filosofia e, o objectivo de toda filosofia é reflectir e analisar sobre a vida e suas implicações.
Semelhante às ciências que procuram estudar as leis que regem a matéria, o espiritismo busca estudar as leis naturais do mundo espiritual que afectam o homem, suas relações e seu bem estar.
O conhecimento espírita desenvolve uma ética própria que provoca ou induz a uma reflexão sobre a moral (conjunto de regras sobre o que é certo ou errado, bom ou mau).
Não faz nenhum sentido que os seguidores do espiritismo não conheçam bem os seus princípios e conceitos.
Não tem lógica alguma que os espíritas não tenham lido e estudado pelo menos as obras de Allan Kardec, entre as cinco mil obras existentes.
É totalmente incoerente ver espíritas voltados à veneração, idolatria e ao culto religioso, do que ao estudo e a melhoria de si próprio.
Não se trata de exigir dos espíritas conhecimentos de tudo em detalhe, apenas o conhecimento dos pontos principais.
Naturalmente leva-se tempo para conhecer e entender os fundamentos da doutrina.
Os cinco livros de Kardec mais Obras Póstumas totalizam cerca de 2500 páginas.
Demora-se aproximadamente 4 minutos por página para ler estudando.
Esse montante vai necessitar de 167 horas que podemos arredondar para 200 horas considerando algumas anotações.
Penso que um prazo mínimo seria de um ano para ler e estudar os seis livros consumindo uma hora por dia útil.
Ficará mais confortável se puder usar também os fins de semana e os feriados.
Com um prazo maior, aumenta-se bastante a amplitude e a qualidade do entendimento, podendo incluir outros livros ou um curso de espiritismo, que geralmente dura de dois a quatro anos.
Pensando nisso, pesquisei há dez anos, os conhecimentos doutrinários dos frequentadores de um centro.
Utilizei a técnica Focus Group para pesquisa qualitativa reunindo de cada vez cerca de quatro a seis pessoas para conversar sobre espiritismo.
Foram seleccionadas pessoas com mais de quatro anos como espíritas.
Antes da reunião avisava que faria perguntas para obter a visão pessoal dos participantes com o objectivo de colher elementos para melhorar a comunicação espírita.
Com o grupo formado e depois de um cafezinho para “quebrar o gelo”, começava a fazer perguntas como:
Por que você é espírita?
O que mais influenciou nessa decisão?
Que livros de Kardec você já leu?
O que são os evangelhos?
Por que o homem sofre?
O que entende por obsessão e obsessor?
O que é ser espírita para você?
Quem é Jesus?
Para grande parte das religiões tradicionais não é necessário que seus adeptos conheçam mais profundamente seus postulados.
Elas estão alicerçadas em dogmas que não devem ser analisados ou discutidos, mas obedecidos, pois representam a verdade de Deus.
Com a Doutrina Espírita isso não se aplica.
Ela se posiciona, antes de mais nada como uma filosofia e, o objectivo de toda filosofia é reflectir e analisar sobre a vida e suas implicações.
Semelhante às ciências que procuram estudar as leis que regem a matéria, o espiritismo busca estudar as leis naturais do mundo espiritual que afectam o homem, suas relações e seu bem estar.
O conhecimento espírita desenvolve uma ética própria que provoca ou induz a uma reflexão sobre a moral (conjunto de regras sobre o que é certo ou errado, bom ou mau).
Não faz nenhum sentido que os seguidores do espiritismo não conheçam bem os seus princípios e conceitos.
Não tem lógica alguma que os espíritas não tenham lido e estudado pelo menos as obras de Allan Kardec, entre as cinco mil obras existentes.
É totalmente incoerente ver espíritas voltados à veneração, idolatria e ao culto religioso, do que ao estudo e a melhoria de si próprio.
Não se trata de exigir dos espíritas conhecimentos de tudo em detalhe, apenas o conhecimento dos pontos principais.
Naturalmente leva-se tempo para conhecer e entender os fundamentos da doutrina.
Os cinco livros de Kardec mais Obras Póstumas totalizam cerca de 2500 páginas.
Demora-se aproximadamente 4 minutos por página para ler estudando.
Esse montante vai necessitar de 167 horas que podemos arredondar para 200 horas considerando algumas anotações.
Penso que um prazo mínimo seria de um ano para ler e estudar os seis livros consumindo uma hora por dia útil.
Ficará mais confortável se puder usar também os fins de semana e os feriados.
Com um prazo maior, aumenta-se bastante a amplitude e a qualidade do entendimento, podendo incluir outros livros ou um curso de espiritismo, que geralmente dura de dois a quatro anos.
Pensando nisso, pesquisei há dez anos, os conhecimentos doutrinários dos frequentadores de um centro.
Utilizei a técnica Focus Group para pesquisa qualitativa reunindo de cada vez cerca de quatro a seis pessoas para conversar sobre espiritismo.
Foram seleccionadas pessoas com mais de quatro anos como espíritas.
Antes da reunião avisava que faria perguntas para obter a visão pessoal dos participantes com o objectivo de colher elementos para melhorar a comunicação espírita.
Com o grupo formado e depois de um cafezinho para “quebrar o gelo”, começava a fazer perguntas como:
Por que você é espírita?
O que mais influenciou nessa decisão?
Que livros de Kardec você já leu?
O que são os evangelhos?
Por que o homem sofre?
O que entende por obsessão e obsessor?
O que é ser espírita para você?
Quem é Jesus?
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Dessa experiência se destacaram alguns aspectos que demonstraram o desconhecimento de pontos importantes da doutrina, como:
Tratar Jesus como Deus;
Perceber Jesus como espírito que teve uma evolução sem erros;
Entender a Bíblia como a verdade;
Considerar que Deus decide sobre as mínimas coisas da vida de cada pessoa;
Considerar os obsessores como espíritos inferiores ou maus;
Desconhecer que a oração deve ser espontânea e não decorada;
Entender que o obsidiado não tem responsabilidade sobre sua situação;
Confundir a Lei de Causas e Efeitos com à Lei do Talião;
Entender Deus com sentimentos do ser humano, que perdoa, tem misericórdia, compaixão;
Considerar que ser espírita e praticar a caridade é condição para a pessoa ser “salva”;
Pensar que “a felicidade não é desde mundo” e só estará acessível aos espíritos superiores;
Acreditar que cada espírito possui uma “alma gémea”;
Supor que o médium de psicofonia “incorpora” o espírito comunicador, isto é, o espírito entra no corpo do médium;
Crer que espíritos bons só falam a verdade e não se equivocam ou podem interpretar mal.
Actualmente tenho a percepção de que essa situação ainda perdura, a partir de visitas e palestras que tenho feito até mesmo para alunos em final de curso.
Essa situação de desconhecimento ou de conhecimento equivocado deve ter muitas causas.
Quero destacar duas.
A primeira é a auto-motivação, que é responsabilidade de cada pessoa cultivar e despertar.
Ter curiosidade intelectual, querer saber os porquês da vida.
A segunda é a qualidade da comunicação do espiritismo.
Os comunicadores espíritas, as federativas e os centros têm responsabilidade nessa baixa compreensão da doutrina espírita.
Que espiritismo estamos divulgando?
Relaciono alguns tipos de comunicação incorrectas que tenho observado:
Espiritismo pessoal - aquele que destaca mais as opiniões do expositor, dirigente ou do mentor da casa;
Espiritismo alarmista – que enaltece o poder das trevas e a inferioridade moral dos espíritas;
Espiritismo místico - privilegiando a devoção, a contemplação, o sobrenatural;
Espiritismo superficial e dogmático - que evidencia ideias e raciocínios pela autoridade dos autores e não pelas explicações doutrinárias correctas;
Espiritismo deslumbrado - que insiste em dar explicações simplistas para todos os casos e situações.
Espiritismo excessivamente religioso – que usa linguagem piegas, não prioriza o estudo sério e se preocupa mais com o assistencialismo e o enaltecimento de Jesus.
Todos os espíritas podem e devem colaborar para melhorar essa situação.
Ter espíritas com interpretação equivocada da doutrina é um risco para sua evolução.
Vamos pesquisar o nível de compreensão de alunos e frequentadores, conversar com os dirigentes do Centro, mudar e melhorar os cursos, instituir o estudo contínuo, trabalhos em grupo, produção de conteúdo e melhorar a forma como comunicamos o conhecimento espírita directa e indirectamente.
§.§.§- Ave sem Ninho
Tratar Jesus como Deus;
Perceber Jesus como espírito que teve uma evolução sem erros;
Entender a Bíblia como a verdade;
Considerar que Deus decide sobre as mínimas coisas da vida de cada pessoa;
Considerar os obsessores como espíritos inferiores ou maus;
Desconhecer que a oração deve ser espontânea e não decorada;
Entender que o obsidiado não tem responsabilidade sobre sua situação;
Confundir a Lei de Causas e Efeitos com à Lei do Talião;
Entender Deus com sentimentos do ser humano, que perdoa, tem misericórdia, compaixão;
Considerar que ser espírita e praticar a caridade é condição para a pessoa ser “salva”;
Pensar que “a felicidade não é desde mundo” e só estará acessível aos espíritos superiores;
Acreditar que cada espírito possui uma “alma gémea”;
Supor que o médium de psicofonia “incorpora” o espírito comunicador, isto é, o espírito entra no corpo do médium;
Crer que espíritos bons só falam a verdade e não se equivocam ou podem interpretar mal.
Actualmente tenho a percepção de que essa situação ainda perdura, a partir de visitas e palestras que tenho feito até mesmo para alunos em final de curso.
Essa situação de desconhecimento ou de conhecimento equivocado deve ter muitas causas.
Quero destacar duas.
A primeira é a auto-motivação, que é responsabilidade de cada pessoa cultivar e despertar.
Ter curiosidade intelectual, querer saber os porquês da vida.
A segunda é a qualidade da comunicação do espiritismo.
Os comunicadores espíritas, as federativas e os centros têm responsabilidade nessa baixa compreensão da doutrina espírita.
Que espiritismo estamos divulgando?
Relaciono alguns tipos de comunicação incorrectas que tenho observado:
Espiritismo pessoal - aquele que destaca mais as opiniões do expositor, dirigente ou do mentor da casa;
Espiritismo alarmista – que enaltece o poder das trevas e a inferioridade moral dos espíritas;
Espiritismo místico - privilegiando a devoção, a contemplação, o sobrenatural;
Espiritismo superficial e dogmático - que evidencia ideias e raciocínios pela autoridade dos autores e não pelas explicações doutrinárias correctas;
Espiritismo deslumbrado - que insiste em dar explicações simplistas para todos os casos e situações.
Espiritismo excessivamente religioso – que usa linguagem piegas, não prioriza o estudo sério e se preocupa mais com o assistencialismo e o enaltecimento de Jesus.
Todos os espíritas podem e devem colaborar para melhorar essa situação.
Ter espíritas com interpretação equivocada da doutrina é um risco para sua evolução.
Vamos pesquisar o nível de compreensão de alunos e frequentadores, conversar com os dirigentes do Centro, mudar e melhorar os cursos, instituir o estudo contínuo, trabalhos em grupo, produção de conteúdo e melhorar a forma como comunicamos o conhecimento espírita directa e indirectamente.
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JUÍZO FINAL NA VISÃO ESPÍRITA
Segundo o Espiritismo, o planeta Terra não terá um fim, como descreve o mito cristão do Juízo Final, mas uma transformação, na época de sua regeneração, em que o nosso planeta atingirá mais uma etapa evolutiva, subindo um degrau a mais na sua evolução material e moral, semelhante à que ocorreu no planeta Capela, há milhares de anos atrás, e semelhante às etapas de regeneração que ocorrem constantemente nos milhares de outros planetas habitados do Universo.
Na fase de regeneração do planeta Terra, os seus habitantes que ainda não tiverem atingido o nível de adiantamento moral adequado à sua nova etapa evolutiva, não mais reencarnarão aqui, mas em outros planetas de níveis semelhantes ou inferiores ao do planeta Terra.
Isto, porém, não é o fim do mundo, mas o início de uma nova era para o planeta Terra, uma era de mais união, amor, paz e fraternidade entre os seus habitantes.
Na nova fase evolutiva da Terra, repito, só reencarnarão nela espíritos mais evoluídos do que a grande maioria dos actuais habitantes dela, os quais serão exilados para outros planetas de nível semelhante ou inferior ao de nosso actual planeta Terra.
Nesse sentido, reflictamos agora sobre o Juízo Final, na visão espírita, conforme os lúcidos esclarecimentos fornecidos por Allan Kardec, o codificador da Doutrina dos Espíritos:
Chegado o momento em que, pelo progresso moral de seus habitantes, o globo terráqueo tem de ascender na hierarquia dos mundos, interdito será ele, como morada, a encarnados e desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que uns e outros se achavam em condições de aí receber.
Serão exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a Terra os da raça adâmica, vindo substituí-los Espíritos melhores.
Essa separação é que se acha figurada por estas palavras sobre o juízo final:
“Os bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda.”
A doutrina de um juízo final, único e universal, pondo fim para sempre à Humanidade, repugna à razão, por implicar a inactividade de Deus, durante a eternidade que precedeu à eternidade da Terra e durante a eternidade que se seguirá à sua destruição.
Que utilidade teriam então o Sol, a Lua e as estrelas que, segundo a Génese, foram feitos para iluminar o mundo?
Causa espanto que tão imensa obra se haja produzido para tão pouco tempo e a benefício de seres votados de antemão, em sua maioria, aos suplícios eternos.
Materialmente, a ideia de um julgamento único seria, até certo ponto, admissível para os que não procuram a razão das coisas, quando se cria que a Humanidade toda se achava concentrada na Terra e que para seus habitantes fora feito tudo o que o Universo contém.
É, porém, inadmissível, desde que se sabe que há milhares de milhares de mundos semelhantes, que perpetuam as Humanidades pela eternidade em fora e entre as criando um blog quais a Terra é dos menos consideráveis, simples ponto imperceptível.
O juízo, pelo processo da emigração, conforme ficou explicado acima, é racional; funda-se na mais rigorosa justiça, visto que conserva para o Espírito, eternamente, o seu livre-arbítrio; não constitui privilégio para ninguém; a todas as suas criaturas, sem excepção alguma, concede Deus igual liberdade de acção para progredirem; o próprio aniquilamento de um mundo, acarretando a destruição do corpo, nenhuma interrupção ocasionará à marcha progressiva do Espírito. Tais as consequências da pluralidade dos mundos e da pluralidade das existências.
Segundo essa interpretação, não é exacta a qualificação de juízo final, pois que os Espíritos passam por análogas fieiras a cada renovação dos mundos por eles habitados, até que atinjam certo grau de perfeição.
Não há, portanto, juízo final propriamente dito, mas juízos gerais em todas as épocas de renovação parcial ou total da população dos mundos, por efeito das quais se operam as grandes emigrações e imigrações de Espíritos.
(KARDEC, A Génese, cap. 17, n. 63- 67)
Na fase de regeneração do planeta Terra, os seus habitantes que ainda não tiverem atingido o nível de adiantamento moral adequado à sua nova etapa evolutiva, não mais reencarnarão aqui, mas em outros planetas de níveis semelhantes ou inferiores ao do planeta Terra.
Isto, porém, não é o fim do mundo, mas o início de uma nova era para o planeta Terra, uma era de mais união, amor, paz e fraternidade entre os seus habitantes.
Na nova fase evolutiva da Terra, repito, só reencarnarão nela espíritos mais evoluídos do que a grande maioria dos actuais habitantes dela, os quais serão exilados para outros planetas de nível semelhante ou inferior ao de nosso actual planeta Terra.
Nesse sentido, reflictamos agora sobre o Juízo Final, na visão espírita, conforme os lúcidos esclarecimentos fornecidos por Allan Kardec, o codificador da Doutrina dos Espíritos:
Chegado o momento em que, pelo progresso moral de seus habitantes, o globo terráqueo tem de ascender na hierarquia dos mundos, interdito será ele, como morada, a encarnados e desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que uns e outros se achavam em condições de aí receber.
Serão exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a Terra os da raça adâmica, vindo substituí-los Espíritos melhores.
Essa separação é que se acha figurada por estas palavras sobre o juízo final:
“Os bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda.”
A doutrina de um juízo final, único e universal, pondo fim para sempre à Humanidade, repugna à razão, por implicar a inactividade de Deus, durante a eternidade que precedeu à eternidade da Terra e durante a eternidade que se seguirá à sua destruição.
Que utilidade teriam então o Sol, a Lua e as estrelas que, segundo a Génese, foram feitos para iluminar o mundo?
Causa espanto que tão imensa obra se haja produzido para tão pouco tempo e a benefício de seres votados de antemão, em sua maioria, aos suplícios eternos.
Materialmente, a ideia de um julgamento único seria, até certo ponto, admissível para os que não procuram a razão das coisas, quando se cria que a Humanidade toda se achava concentrada na Terra e que para seus habitantes fora feito tudo o que o Universo contém.
É, porém, inadmissível, desde que se sabe que há milhares de milhares de mundos semelhantes, que perpetuam as Humanidades pela eternidade em fora e entre as criando um blog quais a Terra é dos menos consideráveis, simples ponto imperceptível.
O juízo, pelo processo da emigração, conforme ficou explicado acima, é racional; funda-se na mais rigorosa justiça, visto que conserva para o Espírito, eternamente, o seu livre-arbítrio; não constitui privilégio para ninguém; a todas as suas criaturas, sem excepção alguma, concede Deus igual liberdade de acção para progredirem; o próprio aniquilamento de um mundo, acarretando a destruição do corpo, nenhuma interrupção ocasionará à marcha progressiva do Espírito. Tais as consequências da pluralidade dos mundos e da pluralidade das existências.
Segundo essa interpretação, não é exacta a qualificação de juízo final, pois que os Espíritos passam por análogas fieiras a cada renovação dos mundos por eles habitados, até que atinjam certo grau de perfeição.
Não há, portanto, juízo final propriamente dito, mas juízos gerais em todas as épocas de renovação parcial ou total da população dos mundos, por efeito das quais se operam as grandes emigrações e imigrações de Espíritos.
(KARDEC, A Génese, cap. 17, n. 63- 67)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
SOMENTE O PROGRESSO MORAL PODE REGENERAR A HUMANIDADE
O progresso intelectual realizado até ao presente, nas mais largas proporções, constitui um grande passo e marca uma primeira fase no avanço geral da Humanidade; impotente, porém, ele é para regenerá-la.
Enquanto o orgulho e o egoísmo o dominarem, o homem se servirá da sua inteligência e dos seus conhecimentos para satisfazer às suas paixões e aos seus interesses pessoais, razão por que os aplica em aperfeiçoar os meios de prejudicar os seus semelhantes e de os destruir.
Somente o progresso moral pode assegurar aos homens a felicidade na Terra, refreando as paixões más; somente esse progresso pode fazer que entre os homens reinem a concórdia, a paz, a fraternidade.
Será ele que deitará por terra as barreiras que separam os povos, que fará caiam os preconceitos de casta e se calem os antagonismos de seitas, ensinando os homens a se considerarem irmãos que têm por dever auxiliarem-se mutuamente e não destinados a viver à custa uns dos outros.
Será ainda o progresso moral que, secundado então pelo da inteligência, confundirá os homens numa mesma crença fundada nas verdades eternas, não sujeitas a controvérsias e, em consequência, aceitáveis por todos.
A unidade de crença será o laço mais forte, o fundamento mais sólido da fraternidade universal, obstada, desde todos os tempos pelos antagonismos religiosos que dividem os povos e as famílias, que fazem sejam uns, os dissidentes, vistos, pelos outros, como inimigos a serem evitados, combatidos, exterminados, em vez de irmãos a serem amados.
A geração que desaparece levará consigo seus erros e prejuízos; a geração que surge, retemperada em fonte mais pura, imbuída de ideias mais sãs, imprimirá ao mundo ascensional movimento, no sentido do progresso moral que assinalará a nova fase da evolução humana.
(A Génese, cap. 18, n. 18-20)
Concluindo, só na visão espírita o Juízo Final tem uma explicação racional.
Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/…/o-juizo-final-na-visao-esp…/…
§.§.§- Ave sem Ninho
O progresso intelectual realizado até ao presente, nas mais largas proporções, constitui um grande passo e marca uma primeira fase no avanço geral da Humanidade; impotente, porém, ele é para regenerá-la.
Enquanto o orgulho e o egoísmo o dominarem, o homem se servirá da sua inteligência e dos seus conhecimentos para satisfazer às suas paixões e aos seus interesses pessoais, razão por que os aplica em aperfeiçoar os meios de prejudicar os seus semelhantes e de os destruir.
Somente o progresso moral pode assegurar aos homens a felicidade na Terra, refreando as paixões más; somente esse progresso pode fazer que entre os homens reinem a concórdia, a paz, a fraternidade.
Será ele que deitará por terra as barreiras que separam os povos, que fará caiam os preconceitos de casta e se calem os antagonismos de seitas, ensinando os homens a se considerarem irmãos que têm por dever auxiliarem-se mutuamente e não destinados a viver à custa uns dos outros.
Será ainda o progresso moral que, secundado então pelo da inteligência, confundirá os homens numa mesma crença fundada nas verdades eternas, não sujeitas a controvérsias e, em consequência, aceitáveis por todos.
A unidade de crença será o laço mais forte, o fundamento mais sólido da fraternidade universal, obstada, desde todos os tempos pelos antagonismos religiosos que dividem os povos e as famílias, que fazem sejam uns, os dissidentes, vistos, pelos outros, como inimigos a serem evitados, combatidos, exterminados, em vez de irmãos a serem amados.
A geração que desaparece levará consigo seus erros e prejuízos; a geração que surge, retemperada em fonte mais pura, imbuída de ideias mais sãs, imprimirá ao mundo ascensional movimento, no sentido do progresso moral que assinalará a nova fase da evolução humana.
(A Génese, cap. 18, n. 18-20)
Concluindo, só na visão espírita o Juízo Final tem uma explicação racional.
Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/…/o-juizo-final-na-visao-esp…/…
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Quando a noite cai
Entrevistada desta edição, Cristiane Assis, médica ginecologista, especializada em Medicina Fetal, discorre sobre malformação fetal.
Baseado em suas palavras, tecemos nas linhas abaixo alguns comentários.
Quando a noite cai, estamos despreparados.
O sonho de uma criança saudável se desfaz.
Ruem, também, os projectos de uma infância feliz, de um crescimento risonho, de um concreto desenvolvimento da juventude.
Pais, avós, irmãos, toda a família arrasada, porque o filhinho é um feto mal-formado.
A noite se faz presente porque se turvam os sentidos e o sentimento de desamparo assola o coração.
Mas não estamos sozinhos.
Nossos protectores velam nosso sono, conversando connosco.
O problema é a sintonia.
A depressão arraigada e a revolta incompreensiva impedem o aproveitamento da intuição.
A noite se desfaz quando se concentram os sentimentos nobres em pleno equilíbrio:
amor, esperança, fé.
Uma experiência que parece sem sentido, um quase desamparo de Deus podem ser reinterpretados por meio do filtro desses sentimentos nobres que amparam e enobrecem.
A revolta pode ser transformada em resignação; a depressão em esperança.
Com o amparo dos protectores recupera-se a fé.
O espírita não está, como sabemos, imune a essa quase tragédia.
A simples informação da lei de acção e reacção não repercute necessariamente em nossos corações.
O espírita, portanto, não está, infelizmente, indene à revolta.
Toda experiência que afecta o coração é uma oportunidade de aprendizado.
Nossos protectores sabem o sacrifício envolvido nesse processo de mal-formação fetal, e estão dispostos a fazer todo o possível para lenir essa dor.
A malformação fetal é um fenómeno claramente expiatório.
Faz parte do programa reencarnatório do espírito reencarnante e dos pais, senão de toda a família.
É uma dor compartilhada, da mesma forma como se compartilha o amor.
Na ordem dos sentimentos, é como uma espada cravada no coração dos pais.
Uma dor anunciada, mas esquecida dentro das fantasias que envolvem o futuro do bebé.
“Em minha prática, vi mães cansadas por cuidarem de seus filhos deficientes, mas todas gratas pelos aprendizados que os mesmos lhes proporcionaram ao longo de tão pesada jornada.”
(Cristiane Assis, na entrevista citada.)
Já foi dito que amor de mãe é amor acrisolado.
Quando imune à noite escura da alma, é capaz de promover milagres de cuidados e de carinho.
O amor materno resiste a qualquer desalento, a qualquer desespero, a qualquer desesperança.
“Conheci mães tristes porque perderam seus bebés mal-formados ainda intraútero ou poucos dias após o parto, mas com os corações aliviados por terem oferecido a eles todo o amor que puderam durante o tempo que tiveram com eles.”
(Cristiane Assis, na entrevista citada.)
Existe enorme tristeza quando se perde um filho, e nisso não se exclui ninguém, com a diferença de que os mais esclarecidos não transformam a perda em sofrimento ou desespero.
A tristeza foi sagrada no monte das oliveiras.
O amor não conhece perdas.
Ele agrega ao invés de dispersar.
Um doce sentimento, o amor procura unir e envolver, lenindo todas as dores.
“A vida, mesmo que imperfeita, tem sua beleza e nos gera empatia e amor em seus movimentos.”
(Cristiane Assis, na entrevista citada.)
O seio de uma mãe acalentando seu rebento é a imagem própria da natividade, e qualquer semelhança com o carinho com que Jesus foi recebido por Maria não é, evidentemente, mera coincidência.
§.§.§- Ave sem Ninho
Baseado em suas palavras, tecemos nas linhas abaixo alguns comentários.
Quando a noite cai, estamos despreparados.
O sonho de uma criança saudável se desfaz.
Ruem, também, os projectos de uma infância feliz, de um crescimento risonho, de um concreto desenvolvimento da juventude.
Pais, avós, irmãos, toda a família arrasada, porque o filhinho é um feto mal-formado.
A noite se faz presente porque se turvam os sentidos e o sentimento de desamparo assola o coração.
Mas não estamos sozinhos.
Nossos protectores velam nosso sono, conversando connosco.
O problema é a sintonia.
A depressão arraigada e a revolta incompreensiva impedem o aproveitamento da intuição.
A noite se desfaz quando se concentram os sentimentos nobres em pleno equilíbrio:
amor, esperança, fé.
Uma experiência que parece sem sentido, um quase desamparo de Deus podem ser reinterpretados por meio do filtro desses sentimentos nobres que amparam e enobrecem.
A revolta pode ser transformada em resignação; a depressão em esperança.
Com o amparo dos protectores recupera-se a fé.
O espírita não está, como sabemos, imune a essa quase tragédia.
A simples informação da lei de acção e reacção não repercute necessariamente em nossos corações.
O espírita, portanto, não está, infelizmente, indene à revolta.
Toda experiência que afecta o coração é uma oportunidade de aprendizado.
Nossos protectores sabem o sacrifício envolvido nesse processo de mal-formação fetal, e estão dispostos a fazer todo o possível para lenir essa dor.
A malformação fetal é um fenómeno claramente expiatório.
Faz parte do programa reencarnatório do espírito reencarnante e dos pais, senão de toda a família.
É uma dor compartilhada, da mesma forma como se compartilha o amor.
Na ordem dos sentimentos, é como uma espada cravada no coração dos pais.
Uma dor anunciada, mas esquecida dentro das fantasias que envolvem o futuro do bebé.
“Em minha prática, vi mães cansadas por cuidarem de seus filhos deficientes, mas todas gratas pelos aprendizados que os mesmos lhes proporcionaram ao longo de tão pesada jornada.”
(Cristiane Assis, na entrevista citada.)
Já foi dito que amor de mãe é amor acrisolado.
Quando imune à noite escura da alma, é capaz de promover milagres de cuidados e de carinho.
O amor materno resiste a qualquer desalento, a qualquer desespero, a qualquer desesperança.
“Conheci mães tristes porque perderam seus bebés mal-formados ainda intraútero ou poucos dias após o parto, mas com os corações aliviados por terem oferecido a eles todo o amor que puderam durante o tempo que tiveram com eles.”
(Cristiane Assis, na entrevista citada.)
Existe enorme tristeza quando se perde um filho, e nisso não se exclui ninguém, com a diferença de que os mais esclarecidos não transformam a perda em sofrimento ou desespero.
A tristeza foi sagrada no monte das oliveiras.
O amor não conhece perdas.
Ele agrega ao invés de dispersar.
Um doce sentimento, o amor procura unir e envolver, lenindo todas as dores.
“A vida, mesmo que imperfeita, tem sua beleza e nos gera empatia e amor em seus movimentos.”
(Cristiane Assis, na entrevista citada.)
O seio de uma mãe acalentando seu rebento é a imagem própria da natividade, e qualquer semelhança com o carinho com que Jesus foi recebido por Maria não é, evidentemente, mera coincidência.
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A Revue Spirite de 1860 - Parte 9
Continuamos nesta edição o estudo da Revue Spirite de 1860, mensário de divulgação espírita fundado e dirigido por Allan Kardec.
Este estudo é baseado na tradução para o idioma português efectuada por Júlio Abreu Filho e publicada pela EDICEL.
As respostas às questões propostas estão no final do texto sugerido para leitura.
Questões para debate
A. O Espiritismo chegará, algum dia, a exercer influência sobre a estrutura social?
B. Que facto leva os maus Espíritos a se emendar e buscar o caminho do bem?
C. Os amigos do mundo espiritual nos ajudam em nosso retorno à erraticidade?
D. Uma pessoa pode ser, ao mesmo tempo, bom católico e fervoroso espírita?
Texto para leitura
187. Os Espíritos agem incessantemente sobre nós, sem o sabermos, sejamos médium ou não.
Não é a mediunidade que os atrai; ao contrário, é ela que fornece o meio de conhecer o inimigo, que se trai sempre. (P. 319)
188. Um dia, asseverou o Codificador, o Espiritismo exercerá imensa influência sobre a estrutura social, mas esse dia ainda está longe, porque são necessárias gerações para que nos despojemos do homem velho. (P. 320)
189. Com os conhecimentos que nos transmite, o Espiritismo nos torna feliz e é isto que lhe dá um poder irresistível e assegura seu triunfo futuro. (P. 320)
190. Jobard diz, em interessante artigo, que os Espíritos superiores não lamentam os bens materiais aqui deixados, ao contrário do humanimal, que sente que, perdendo os bens terrenos, tudo perde. (PP. 324 e 325)
191. Jobard afirma que não existe um médium bem intencionado que não seja magnetizador e curador por natureza, mas muitos ignoram esse tesouro e não sabem utilizá-lo. (P. 326)
192. Kardec retifica algumas ideias de Jobard, que não levava muito em conta o progresso realizado pelo Espírito no estado errante. (P. 327)
193. Kardec afirma que, mesmo que nada pudéssemos aprender com as manifestações dos Espíritos, já é bastante o facto de nos darem eles a prova da existência do além-túmulo.
E eles nos dão muito mais. (P. 328)
194. Georges (Espírito) descreve o castigo infligido aos maus Espíritos.
Enquanto dão vazão à sua raiva, eles são quase felizes; no entanto, passam os séculos e eles sentem-se de súbito invadidos pelas trevas, advindo daí o remorso e o arrependimento, seguidos de gemidos e expiações. (PP. 331 e 332)
195. Marte é descrito como um mundo bem inferior à Terra, onde os seres, embora tendo a forma humana, são rudimentares e sem nenhuma beleza.
(N.R.: Duas obras recebidas por Chico Xavier dizem o contrário.) (PP. 332 a 334)
196. O mesmo Espírito diz que Júpiter, dividido em países de aspectos variados, é um mundo superior e encantador. (PP. 334 a 336)
197. Georges diz que a forma dos Espíritos puros é etérea e nada tem de palpável.
Em suas fileiras é que são escolhidos os anjos da guarda.
São eles os ministros de Deus, que regem os mundos inumeráveis. (P. 336)
198. O Espírito de Zenon disserta sobre a reencarnação e afirma que com ela os mistérios se explicam, os problemas se resolvem, todas as dificuldades se aplainam. (P. 339)
199. Georges (Espírito) diz que os Espíritos errantes não se comunicam entre si, ensinamento contestado por Kardec.
O Codificador sustenta que nossos amigos do mundo espírita nos recebem e nos ajudam no retorno à vida espiritual e ensina que, na erraticidade, os Espíritos se reúnem e agem de comum acordo, tanto para o mal quanto para o bem.
Kardec entende que o erro de Georges foi restringir o termo errante a uma certa categoria de Espíritos, em vez de aplicá-lo a todos os Espíritos desencarnados. (PP. 340 e 360)
Este estudo é baseado na tradução para o idioma português efectuada por Júlio Abreu Filho e publicada pela EDICEL.
As respostas às questões propostas estão no final do texto sugerido para leitura.
Questões para debate
A. O Espiritismo chegará, algum dia, a exercer influência sobre a estrutura social?
B. Que facto leva os maus Espíritos a se emendar e buscar o caminho do bem?
C. Os amigos do mundo espiritual nos ajudam em nosso retorno à erraticidade?
D. Uma pessoa pode ser, ao mesmo tempo, bom católico e fervoroso espírita?
Texto para leitura
187. Os Espíritos agem incessantemente sobre nós, sem o sabermos, sejamos médium ou não.
Não é a mediunidade que os atrai; ao contrário, é ela que fornece o meio de conhecer o inimigo, que se trai sempre. (P. 319)
188. Um dia, asseverou o Codificador, o Espiritismo exercerá imensa influência sobre a estrutura social, mas esse dia ainda está longe, porque são necessárias gerações para que nos despojemos do homem velho. (P. 320)
189. Com os conhecimentos que nos transmite, o Espiritismo nos torna feliz e é isto que lhe dá um poder irresistível e assegura seu triunfo futuro. (P. 320)
190. Jobard diz, em interessante artigo, que os Espíritos superiores não lamentam os bens materiais aqui deixados, ao contrário do humanimal, que sente que, perdendo os bens terrenos, tudo perde. (PP. 324 e 325)
191. Jobard afirma que não existe um médium bem intencionado que não seja magnetizador e curador por natureza, mas muitos ignoram esse tesouro e não sabem utilizá-lo. (P. 326)
192. Kardec retifica algumas ideias de Jobard, que não levava muito em conta o progresso realizado pelo Espírito no estado errante. (P. 327)
193. Kardec afirma que, mesmo que nada pudéssemos aprender com as manifestações dos Espíritos, já é bastante o facto de nos darem eles a prova da existência do além-túmulo.
E eles nos dão muito mais. (P. 328)
194. Georges (Espírito) descreve o castigo infligido aos maus Espíritos.
Enquanto dão vazão à sua raiva, eles são quase felizes; no entanto, passam os séculos e eles sentem-se de súbito invadidos pelas trevas, advindo daí o remorso e o arrependimento, seguidos de gemidos e expiações. (PP. 331 e 332)
195. Marte é descrito como um mundo bem inferior à Terra, onde os seres, embora tendo a forma humana, são rudimentares e sem nenhuma beleza.
(N.R.: Duas obras recebidas por Chico Xavier dizem o contrário.) (PP. 332 a 334)
196. O mesmo Espírito diz que Júpiter, dividido em países de aspectos variados, é um mundo superior e encantador. (PP. 334 a 336)
197. Georges diz que a forma dos Espíritos puros é etérea e nada tem de palpável.
Em suas fileiras é que são escolhidos os anjos da guarda.
São eles os ministros de Deus, que regem os mundos inumeráveis. (P. 336)
198. O Espírito de Zenon disserta sobre a reencarnação e afirma que com ela os mistérios se explicam, os problemas se resolvem, todas as dificuldades se aplainam. (P. 339)
199. Georges (Espírito) diz que os Espíritos errantes não se comunicam entre si, ensinamento contestado por Kardec.
O Codificador sustenta que nossos amigos do mundo espírita nos recebem e nos ajudam no retorno à vida espiritual e ensina que, na erraticidade, os Espíritos se reúnem e agem de comum acordo, tanto para o mal quanto para o bem.
Kardec entende que o erro de Georges foi restringir o termo errante a uma certa categoria de Espíritos, em vez de aplicá-lo a todos os Espíritos desencarnados. (PP. 340 e 360)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
200. A Revue transcreve mensagem assinada pelo Espírito de Irmã Rosália sobre a caridade material e a caridade moral.
(N.R.: Essa mensagem foi incluída mais tarde n´O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 9.) (PP. 342 e 343)
201. Delphine de Girardin (Espírito) disserta sobre a electricidade do pensamento e afirma que, uma vez reunidos, os homens desprendem um fluido que lhes transmite, com a rapidez do relâmpago, as menores impressões.
Sob a acção dessa corrente magnética, as pessoas mais interessadas em ocultar seu pensamento são levadas a descobri-lo, até mesmo a se acusar, como se vê muitas vezes nos tribunais do júri. (P. 344)
202. O Espírito de Lamennais, falando sobre a hipocrisia, assevera que a hipocrisia é o vício de nossa época:
"Em nome da liberdade, vos engrandeceis; em nome da moral, vos embruteceis; em nome da verdade, mentis". (P. 345)
203. A Revue regista a viagem feita por Kardec em setembro de 1860 às cidades de Sens, Mâcon, Lyon e Saint-Etienne.
"O Espiritismo está no ar", eis a impressão sentida por Kardec em todos os lugares onde falou. (P. 347)
204. Em Lyon, onde os adeptos do Espiritismo se contavam às centenas, um médium vidente pôde ver o Espírito de São Luís, que confirmou em Paris, posteriormente, sua presença na viagem feita pelo Codificador. (P. 348)
205. Nas proximidades de Saint-Etienne, Kardec assistiu a um fenómeno de transfiguração com uma mocinha que, em certos momentos, tomava a aparência completa de seu irmão, morto há alguns anos. (P. 348)
206. A Revue noticia o facto ocorrido num navio da marinha imperial, estacionado nos mares da China, em que um tenente, morto há dois anos, deu uma comunicação tiptológica em que pedia fosse paga ao capitão determinada quantia.
(N.R.: O facto é narrado também n' O Livro dos Médiuns.) (P. 348)
207. A Revue noticia o lançamento da obra "Carta de um Católico sobre o Espiritismo", do dr. De Grand-Boulogne, doutor em Medicina, antigo vice-cônsul da França, na qual o autor prova que se pode ser, ao mesmo tempo, bom católico e fervoroso espírita.
Dia virá, disse De Grand-Boulogne, em que, pela força das coisas, "o Espiritismo estará na religião, ou a religião no Espiritismo". (P. 352)
(Continua no próximo número.)
Respostas às questões
A. O Espiritismo chegará, algum dia, a exercer influência sobre a estrutura social?
Sim. Um dia, disse Kardec, o Espiritismo exercerá imensa influência sobre a estrutura social, mas esse dia ainda está longe, porque são necessárias gerações para que nos despojemos do homem velho.
(Revue Spirite, p. 320.)
B. Que facto leva os maus Espíritos a se emendar e buscar o caminho do bem?
Diz o Espírito de Georges que os maus Espíritos, enquanto dão vazão à sua raiva, são, a seu modo, quase felizes; no entanto, passam os séculos e eles sentem-se de súbito invadidos pelas trevas, advindo daí o remorso e o arrependimento, seguidos de gemidos e expiações.
A modificação para melhor resultaria disso.
(Obra citada, pp. 331 e 332.)
C. Os amigos do mundo espiritual nos ajudam em nosso retorno à erraticidade?
Certamente. Kardec sustenta que nossos amigos do mundo espírita nos recebem e nos ajudam no retorno à vida espiritual e diz que, na erraticidade, os Espíritos se reúnem e agem de comum acordo, tanto para o mal quanto para o bem. (Obra citada, pp. 340 e 360.)
D. Uma pessoa pode ser, ao mesmo tempo, bom católico e fervoroso espírita?
Parece-nos que não, mas já houve quem pensasse assim, como o Dr. De Grand-Boulogne, autor da obra "Carta de um Católico sobre o Espiritismo", na qual procura mostrar que se pode ser, ao mesmo tempo, bom católico e fervoroso espírita. (Obra citada, p. 352.)
§.§.§- Ave sem Ninho
(N.R.: Essa mensagem foi incluída mais tarde n´O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 9.) (PP. 342 e 343)
201. Delphine de Girardin (Espírito) disserta sobre a electricidade do pensamento e afirma que, uma vez reunidos, os homens desprendem um fluido que lhes transmite, com a rapidez do relâmpago, as menores impressões.
Sob a acção dessa corrente magnética, as pessoas mais interessadas em ocultar seu pensamento são levadas a descobri-lo, até mesmo a se acusar, como se vê muitas vezes nos tribunais do júri. (P. 344)
202. O Espírito de Lamennais, falando sobre a hipocrisia, assevera que a hipocrisia é o vício de nossa época:
"Em nome da liberdade, vos engrandeceis; em nome da moral, vos embruteceis; em nome da verdade, mentis". (P. 345)
203. A Revue regista a viagem feita por Kardec em setembro de 1860 às cidades de Sens, Mâcon, Lyon e Saint-Etienne.
"O Espiritismo está no ar", eis a impressão sentida por Kardec em todos os lugares onde falou. (P. 347)
204. Em Lyon, onde os adeptos do Espiritismo se contavam às centenas, um médium vidente pôde ver o Espírito de São Luís, que confirmou em Paris, posteriormente, sua presença na viagem feita pelo Codificador. (P. 348)
205. Nas proximidades de Saint-Etienne, Kardec assistiu a um fenómeno de transfiguração com uma mocinha que, em certos momentos, tomava a aparência completa de seu irmão, morto há alguns anos. (P. 348)
206. A Revue noticia o facto ocorrido num navio da marinha imperial, estacionado nos mares da China, em que um tenente, morto há dois anos, deu uma comunicação tiptológica em que pedia fosse paga ao capitão determinada quantia.
(N.R.: O facto é narrado também n' O Livro dos Médiuns.) (P. 348)
207. A Revue noticia o lançamento da obra "Carta de um Católico sobre o Espiritismo", do dr. De Grand-Boulogne, doutor em Medicina, antigo vice-cônsul da França, na qual o autor prova que se pode ser, ao mesmo tempo, bom católico e fervoroso espírita.
Dia virá, disse De Grand-Boulogne, em que, pela força das coisas, "o Espiritismo estará na religião, ou a religião no Espiritismo". (P. 352)
(Continua no próximo número.)
Respostas às questões
A. O Espiritismo chegará, algum dia, a exercer influência sobre a estrutura social?
Sim. Um dia, disse Kardec, o Espiritismo exercerá imensa influência sobre a estrutura social, mas esse dia ainda está longe, porque são necessárias gerações para que nos despojemos do homem velho.
(Revue Spirite, p. 320.)
B. Que facto leva os maus Espíritos a se emendar e buscar o caminho do bem?
Diz o Espírito de Georges que os maus Espíritos, enquanto dão vazão à sua raiva, são, a seu modo, quase felizes; no entanto, passam os séculos e eles sentem-se de súbito invadidos pelas trevas, advindo daí o remorso e o arrependimento, seguidos de gemidos e expiações.
A modificação para melhor resultaria disso.
(Obra citada, pp. 331 e 332.)
C. Os amigos do mundo espiritual nos ajudam em nosso retorno à erraticidade?
Certamente. Kardec sustenta que nossos amigos do mundo espírita nos recebem e nos ajudam no retorno à vida espiritual e diz que, na erraticidade, os Espíritos se reúnem e agem de comum acordo, tanto para o mal quanto para o bem. (Obra citada, pp. 340 e 360.)
D. Uma pessoa pode ser, ao mesmo tempo, bom católico e fervoroso espírita?
Parece-nos que não, mas já houve quem pensasse assim, como o Dr. De Grand-Boulogne, autor da obra "Carta de um Católico sobre o Espiritismo", na qual procura mostrar que se pode ser, ao mesmo tempo, bom católico e fervoroso espírita. (Obra citada, p. 352.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
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