ARTIGOS DIVERSOS II
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
A felicidade é a conquista maior dos mansos, daqueles que já abrigam em seu Ser as consciências que apaziguaram, as lágrimas que secaram, os desesperos que esclareceram, as sementes que plantaram e, sobretudo, as pérolas da renúncia.
A busca da felicidade se reveste ainda, nos humanos, de um acto de egoísmo, buscando alegrias e prazeres para si próprios, e, por isso, está a Humanidade tão longe desta conquista.
No momento em que, tocados pela compreensão maior da vida, os seres se conscientizarem que a felicidade que tanto perseguem não está no prazer de suas conquistas mas na alegria das conquistas alheias, perceberão que quanto mais as criaturas buscarem o exercício da fraternidade e do Amor, mais próximas estarão do êxito de suas buscas.
Feliz é a criatura que já venceu todas as barreiras do egoísmo e que, portanto, está invulnerável à mesquinhez humana; feliz é o ser que já conquistou, no seu santuário interior, a plenitude da fé, firmada na razão e no trabalho incessante; feliz é o ser que já não se deixa dominar pelas paixões próprias da pequenez, que não se envolve com a violência nem de pensamentos e que já pode perceber a Harmonia Universal e nela se inserir...
Devemos buscar a felicidade, sim, mas não como crianças levianas que não sabem como brincar, mas compreendendo que essa conquista depende da relatividade dos nossos prazeres e alegrias, e, enquanto estes não estiverem sob a relatividade do Evangelho, serão meros ensaios.
É fundamental que se pense de forma mais ampla sobre a felicidade para que se saiba como buscá-la.
Não há tempo para ilusões, mas momentos para conquista.
Assim, compreendamos todos que a felicidade é o reflexo dos que amam de forma irrestrita; é a vibração contagiante dos que permanecem na paz; é a irradiação dos que consolidaram sua Harmonia Universal.
Caminhemos, pois a trilha é longa, mas cada passo é um instante definitivo de felicidade e não mais de prazer.
Cada passo concretiza nossa caminhada segura e nos dá, como marco da conquista, a sensação perene da felicidade almejada.
Buscar a felicidade, meus irmãos, é trabalhar pela auto-perfeição.
Ora, se fomos criados por um Pai de Amor, só nos resta a obrigação de ser felizes.
Isto é uma imposição da Harmonia Universal, que nós ainda não aceitamos por não a termos compreendido; que não a vivemos ainda, por nos termos perdido na pequenez das glórias efémeras e dos prazeres infantis.
Vamos perseguir esta imposição tornando-a nossa, sem nos esquecermos de que, para a sua conquista, que é íntima e individual, precisaremos ter vivido um pouco do nosso semelhante e transformado suas mazelas em doçuras; ter contribuído para a conquista da felicidade de nossos irmãos para que ela transpareça em nós.
O paradoxo da felicidade se traduz exactamente assim:
à medida em que causarmos a felicidade do próximo, esta será a causa da nossa”.
Concluamos com as ilações da querida Mentora Joanna de Ângelis:
“(...) não pode haver felicidade completa enquanto o pranto escorre nos olhos alheios, rasgados pela aflição...
Estudiosos afeiçoados aos “ditos do Senhor” mergulharam, em todos os tempos, o pensamento nas fontes evangélicas, em busca do consolo e directrizes, encontrando na clara mensagem da Boa Nova o clima de paz e amor necessários a uma vida feliz.
A felicidade independe dos valores externos, sempre transitórios, sem maior significação, além daquela que se lhes atribuem.
Felicidade é construção demorada, que se realiza interiormente a tributo de laboriosa ação sacrificial.
Indubitavelmente a felicidade pertence sempre àquele que pode oferecer, que possui para dar.
Portanto, não programes felicidade dentro dos padrões tradicionais que a ambição já estabeleceu e os preconceitos mantêm.
Se estás bafejado pela felicidade, sorve-a com lucidez; interioriza-a e descobre os tesouros de que podes dispor em favor dos outros, pois ser feliz com a felicidade alheia é também uma forma de caridade cristã”.
[1] - FRANCO, Divaldo. Diretrizes para uma Vida Feliz. Salvador: LEAL, 2010, cap. 9.
[2] - FRANCO, Divaldo. Momentos de Coragem. 5. ed. Salvador: LEAL, 1981, cap. 16.
[3] - DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Rio [de Janeiro]: FEB, 2008, cap. XXIV.
[4] - KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. 129. ed. Rio: FEB, 2009, cap. V, item 23.
[5] - Sentir prazer antecipadamente ao pensar em (algo); antegozar, antefruir.
[6] - Página psicografada pela médium Nora Sakamoto, publicada na Revista Internacional do Espiritismo nº. 5 de junho de 2003.
Albert Camus foi escritor, jornalista, ensaísta, romancista, teatrólogo e uma das maiores expressões da literatura francesa do pós-guerra.
§.§.§- Ave sem Ninho
A busca da felicidade se reveste ainda, nos humanos, de um acto de egoísmo, buscando alegrias e prazeres para si próprios, e, por isso, está a Humanidade tão longe desta conquista.
No momento em que, tocados pela compreensão maior da vida, os seres se conscientizarem que a felicidade que tanto perseguem não está no prazer de suas conquistas mas na alegria das conquistas alheias, perceberão que quanto mais as criaturas buscarem o exercício da fraternidade e do Amor, mais próximas estarão do êxito de suas buscas.
Feliz é a criatura que já venceu todas as barreiras do egoísmo e que, portanto, está invulnerável à mesquinhez humana; feliz é o ser que já conquistou, no seu santuário interior, a plenitude da fé, firmada na razão e no trabalho incessante; feliz é o ser que já não se deixa dominar pelas paixões próprias da pequenez, que não se envolve com a violência nem de pensamentos e que já pode perceber a Harmonia Universal e nela se inserir...
Devemos buscar a felicidade, sim, mas não como crianças levianas que não sabem como brincar, mas compreendendo que essa conquista depende da relatividade dos nossos prazeres e alegrias, e, enquanto estes não estiverem sob a relatividade do Evangelho, serão meros ensaios.
É fundamental que se pense de forma mais ampla sobre a felicidade para que se saiba como buscá-la.
Não há tempo para ilusões, mas momentos para conquista.
Assim, compreendamos todos que a felicidade é o reflexo dos que amam de forma irrestrita; é a vibração contagiante dos que permanecem na paz; é a irradiação dos que consolidaram sua Harmonia Universal.
Caminhemos, pois a trilha é longa, mas cada passo é um instante definitivo de felicidade e não mais de prazer.
Cada passo concretiza nossa caminhada segura e nos dá, como marco da conquista, a sensação perene da felicidade almejada.
Buscar a felicidade, meus irmãos, é trabalhar pela auto-perfeição.
Ora, se fomos criados por um Pai de Amor, só nos resta a obrigação de ser felizes.
Isto é uma imposição da Harmonia Universal, que nós ainda não aceitamos por não a termos compreendido; que não a vivemos ainda, por nos termos perdido na pequenez das glórias efémeras e dos prazeres infantis.
Vamos perseguir esta imposição tornando-a nossa, sem nos esquecermos de que, para a sua conquista, que é íntima e individual, precisaremos ter vivido um pouco do nosso semelhante e transformado suas mazelas em doçuras; ter contribuído para a conquista da felicidade de nossos irmãos para que ela transpareça em nós.
O paradoxo da felicidade se traduz exactamente assim:
à medida em que causarmos a felicidade do próximo, esta será a causa da nossa”.
Concluamos com as ilações da querida Mentora Joanna de Ângelis:
“(...) não pode haver felicidade completa enquanto o pranto escorre nos olhos alheios, rasgados pela aflição...
Estudiosos afeiçoados aos “ditos do Senhor” mergulharam, em todos os tempos, o pensamento nas fontes evangélicas, em busca do consolo e directrizes, encontrando na clara mensagem da Boa Nova o clima de paz e amor necessários a uma vida feliz.
A felicidade independe dos valores externos, sempre transitórios, sem maior significação, além daquela que se lhes atribuem.
Felicidade é construção demorada, que se realiza interiormente a tributo de laboriosa ação sacrificial.
Indubitavelmente a felicidade pertence sempre àquele que pode oferecer, que possui para dar.
Portanto, não programes felicidade dentro dos padrões tradicionais que a ambição já estabeleceu e os preconceitos mantêm.
Se estás bafejado pela felicidade, sorve-a com lucidez; interioriza-a e descobre os tesouros de que podes dispor em favor dos outros, pois ser feliz com a felicidade alheia é também uma forma de caridade cristã”.
[1] - FRANCO, Divaldo. Diretrizes para uma Vida Feliz. Salvador: LEAL, 2010, cap. 9.
[2] - FRANCO, Divaldo. Momentos de Coragem. 5. ed. Salvador: LEAL, 1981, cap. 16.
[3] - DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Rio [de Janeiro]: FEB, 2008, cap. XXIV.
[4] - KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. 129. ed. Rio: FEB, 2009, cap. V, item 23.
[5] - Sentir prazer antecipadamente ao pensar em (algo); antegozar, antefruir.
[6] - Página psicografada pela médium Nora Sakamoto, publicada na Revista Internacional do Espiritismo nº. 5 de junho de 2003.
Albert Camus foi escritor, jornalista, ensaísta, romancista, teatrólogo e uma das maiores expressões da literatura francesa do pós-guerra.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O Espírito e os estados de inconsciência
Define-se consciência como a experiência subjectiva de mundo de uma pessoa.[i ]
O indivíduo consciente é capaz de perceber o que se passa em si mesmo e no que o cerca.
Algumas condições são, tradicionalmente, relacionadas a estados de inconsciência, ou seja, a ausência dessas experiências subjectivas:
o sono profundo (sem sonhos), o coma e a anestesia geral profunda.
A condição do Espírito nos estados de inconsciência foi bem estabelecida por Emmanuel, quando chamado a esclarecer o tema.
Embora a pergunta se vincule ao estado de coma, acreditamos que possa se aplicar aos demais estados. O benfeitor de Chico Xavier assim se manifestou:
“Seu estado será de acordo com sua situação mental.
Há casos em que o Espírito permanece como aprisionado ao corpo, dele não se afastando até que permita receber auxílio dos Benfeitores espirituais.
São pessoas, em geral, muito apegadas à vida material e que não se conformam com a situação.
Em outros casos, os Espíritos, apesar de manterem uma ligação com o corpo físico, por intermédio do perispírito, dispõem de uma relativa liberdade.
Em muitas ocasiões, pessoas saídas do coma descrevem as paisagens e os contactos com seres que os precederam na passagem para a Vida Espiritual”. [ii]
Curiosamente, os pesquisadores da área da psicologia, embora com viés materialista, têm relatado alguns experimentos que mostram que, mesmo em condições de inconsciência, o indivíduo parece registar muito do que passa à sua volta.
Vejamos algumas evidências:
Sono
Evidências mostram que, mesmo estando profundamente adormecido, o indivíduo encontra-se vigilante.
Corroboram esse pensamento os seguintes argumentos:
a) mães adormecidas despertam com o choro do bebé, enquanto continuam dormindo mesmo expostas a sons muito mais intensos, como sirenes do corpo de bombeiro;
b) pessoas que dormem ao lado de crianças pequenas ou animais não rolam por cima delas ou caem da cama;
c) as pessoas mudam de posição muitas vezes durante a noite, mesmo dormindo, buscando se acomodar a uma posição mais confortável.[iii]
d) na solução de problemas foi provado que o sono aumenta a probabilidade de que um insight seja produzido.[iv]
Sob anestesia geral
Estudos patrocinados por psicólogos cognitivos procuraram examinar a possibilidade de registos mentais se darem mesmo estando o indivíduo numa condição de inconsciência sob efeito de anestesia geral.
Os psicólogos decidiram estudar o efeito da primação auditiva.
O termo primação vem sendo usado em psicologia cognitiva para designar o facto de que a apresentação de um primeiro estímulo facilita o seu reconhecimento posterior.
Um assunto previamente discutido será obviamente evocado mais facilmente que outro nunca examinado.
A primação pode ser avaliada através de testes de completar palavras a partir de umas poucas letras iniciais.
As pessoas tendem a se valer de palavras que lhe são afeitas, ou relembradas recentemente.
Às vezes, estamos cientes dos estímulos de primação:
recordamo-nos conscientemente dos estímulos prévios.
Entretanto, a primação ocorre mesmo quando os estímulos são apresentados de uma maneira que não permite a entrada deles na consciência (por exemplo, é apresentado muito brevemente para ser registado de modo consciente).
Uma aplicação interessante da primação auditiva foi utilizada com pacientes sob efeito de anestesia.
O indivíduo consciente é capaz de perceber o que se passa em si mesmo e no que o cerca.
Algumas condições são, tradicionalmente, relacionadas a estados de inconsciência, ou seja, a ausência dessas experiências subjectivas:
o sono profundo (sem sonhos), o coma e a anestesia geral profunda.
A condição do Espírito nos estados de inconsciência foi bem estabelecida por Emmanuel, quando chamado a esclarecer o tema.
Embora a pergunta se vincule ao estado de coma, acreditamos que possa se aplicar aos demais estados. O benfeitor de Chico Xavier assim se manifestou:
“Seu estado será de acordo com sua situação mental.
Há casos em que o Espírito permanece como aprisionado ao corpo, dele não se afastando até que permita receber auxílio dos Benfeitores espirituais.
São pessoas, em geral, muito apegadas à vida material e que não se conformam com a situação.
Em outros casos, os Espíritos, apesar de manterem uma ligação com o corpo físico, por intermédio do perispírito, dispõem de uma relativa liberdade.
Em muitas ocasiões, pessoas saídas do coma descrevem as paisagens e os contactos com seres que os precederam na passagem para a Vida Espiritual”. [ii]
Curiosamente, os pesquisadores da área da psicologia, embora com viés materialista, têm relatado alguns experimentos que mostram que, mesmo em condições de inconsciência, o indivíduo parece registar muito do que passa à sua volta.
Vejamos algumas evidências:
Sono
Evidências mostram que, mesmo estando profundamente adormecido, o indivíduo encontra-se vigilante.
Corroboram esse pensamento os seguintes argumentos:
a) mães adormecidas despertam com o choro do bebé, enquanto continuam dormindo mesmo expostas a sons muito mais intensos, como sirenes do corpo de bombeiro;
b) pessoas que dormem ao lado de crianças pequenas ou animais não rolam por cima delas ou caem da cama;
c) as pessoas mudam de posição muitas vezes durante a noite, mesmo dormindo, buscando se acomodar a uma posição mais confortável.[iii]
d) na solução de problemas foi provado que o sono aumenta a probabilidade de que um insight seja produzido.[iv]
Sob anestesia geral
Estudos patrocinados por psicólogos cognitivos procuraram examinar a possibilidade de registos mentais se darem mesmo estando o indivíduo numa condição de inconsciência sob efeito de anestesia geral.
Os psicólogos decidiram estudar o efeito da primação auditiva.
O termo primação vem sendo usado em psicologia cognitiva para designar o facto de que a apresentação de um primeiro estímulo facilita o seu reconhecimento posterior.
Um assunto previamente discutido será obviamente evocado mais facilmente que outro nunca examinado.
A primação pode ser avaliada através de testes de completar palavras a partir de umas poucas letras iniciais.
As pessoas tendem a se valer de palavras que lhe são afeitas, ou relembradas recentemente.
Às vezes, estamos cientes dos estímulos de primação:
recordamo-nos conscientemente dos estímulos prévios.
Entretanto, a primação ocorre mesmo quando os estímulos são apresentados de uma maneira que não permite a entrada deles na consciência (por exemplo, é apresentado muito brevemente para ser registado de modo consciente).
Uma aplicação interessante da primação auditiva foi utilizada com pacientes sob efeito de anestesia.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Enquanto estavam anestesiados, foi apresentada a vários indivíduos uma lista de palavras.
Após o efeito de a anestesia passar, eles respondiam às perguntas com sim/não e completavam as letras com as palavras ouvidas.
Os pacientes respondiam às perguntas sim/não.
Eles não relataram conhecimento consciente das palavras.
No entanto, na tarefa de completar as letras, mostraram evidências de primação.
Os pacientes completaram as letras com itens que lhes foram apresentados enquanto estavam anestesiados.
Esses resultados demonstram que, mesmo quando o indivíduo não tem nenhuma lembrança de um evento auditivo, o evento ainda pode afetar seu desempenho. [v]
Coma
Existem evidências indicando que, também durante o coma, o indivíduo pode processar informações.
O caso do ferroviário polonês Jan Grzebsk foi seriamente estudado por neurologistas.
Em junho de 2007, aos 67 anos de idade, despertou de um coma de 19 anos.
Grzebsk se lembrava de eventos ocorridos ao seu redor durante o coma, incluindo os casamentos de seus filhos.[vi]
Os psicólogos que examinam todos esses fenómenos acreditam que eles podem ser explicados pela capacidade do cérebro de registar factos de forma subliminar, ou seja, fora da consciência.
Parece-nos, contudo, mais simples aceitar a ideia de que o Espírito desdobrado do corpo, em consequência da condição cerebral, pode dar-se conta do que se passa em seu entorno e, ao retornar à vida consciente, lembrar-se de parte do que registou.
Daí a importância da prece, do equilíbrio, da palavra amiga e fraterna, da transmissão de paz, das conversações edificantes de todos aqueles que cercam o indivíduo identificado com as condições examinadas, sejam profissionais de saúde, parentes e amigos.
Ele pode estar percebendo muito mais do que podemos supor.
[ i] Ciência psicológica, Michael Gazzaniga.
[ii] Livro Plantão de Respostas – Pinga-Fogo II, publicado pela Editora CEU.
[iii] Ciência psicológica, Michael Gazzaniga.
[iv] Psicologia cognitiva – Robert Sternberg.
[v] Psicologia cognitiva – Robert Sternberg.
[vi] Ciência psicológica, Michael Gazzaniga.
§.§.§- Ave sem Ninho
Após o efeito de a anestesia passar, eles respondiam às perguntas com sim/não e completavam as letras com as palavras ouvidas.
Os pacientes respondiam às perguntas sim/não.
Eles não relataram conhecimento consciente das palavras.
No entanto, na tarefa de completar as letras, mostraram evidências de primação.
Os pacientes completaram as letras com itens que lhes foram apresentados enquanto estavam anestesiados.
Esses resultados demonstram que, mesmo quando o indivíduo não tem nenhuma lembrança de um evento auditivo, o evento ainda pode afetar seu desempenho. [v]
Coma
Existem evidências indicando que, também durante o coma, o indivíduo pode processar informações.
O caso do ferroviário polonês Jan Grzebsk foi seriamente estudado por neurologistas.
Em junho de 2007, aos 67 anos de idade, despertou de um coma de 19 anos.
Grzebsk se lembrava de eventos ocorridos ao seu redor durante o coma, incluindo os casamentos de seus filhos.[vi]
Os psicólogos que examinam todos esses fenómenos acreditam que eles podem ser explicados pela capacidade do cérebro de registar factos de forma subliminar, ou seja, fora da consciência.
Parece-nos, contudo, mais simples aceitar a ideia de que o Espírito desdobrado do corpo, em consequência da condição cerebral, pode dar-se conta do que se passa em seu entorno e, ao retornar à vida consciente, lembrar-se de parte do que registou.
Daí a importância da prece, do equilíbrio, da palavra amiga e fraterna, da transmissão de paz, das conversações edificantes de todos aqueles que cercam o indivíduo identificado com as condições examinadas, sejam profissionais de saúde, parentes e amigos.
Ele pode estar percebendo muito mais do que podemos supor.
[ i] Ciência psicológica, Michael Gazzaniga.
[ii] Livro Plantão de Respostas – Pinga-Fogo II, publicado pela Editora CEU.
[iii] Ciência psicológica, Michael Gazzaniga.
[iv] Psicologia cognitiva – Robert Sternberg.
[v] Psicologia cognitiva – Robert Sternberg.
[vi] Ciência psicológica, Michael Gazzaniga.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Alquimistas
por Claudio Viana Silveira
“O médium natural (…) traz de vidas passadas um manancial significativo de experiências, que lhe faculta desestruturar a realidade conhecida e reestruturá-la de formas diferentes e expressivas.” (Hammed)
Autores nos informam que todos somos médiuns porque somos inspirados: recebemos farta “fermentação externa”.
Outros afirmam que é por possuirmos um corpo fluídico: um perispírito que recebe a influência, transmite à nossa alma e esta comanda nossos feitos físicos.
Uns e outros têm razão, pois a inspiração (de encarnados e desencarnados) se dá, sempre, perispírito a perispírito.
Como nosso perispírito é semelhante a um tacógrafo de utilitário ou caixa preta de aeronave, traz registado, de vidas passadas, um manancial significativo de experiências.
Mergulhados em nosso íntimo, tais quais alquimistas, e lançando mãos desse manancial, nos possibilitamos dar expressão a formas, conceitos e circunstâncias inexpressivos.
Se inspirados todos somos, o grande diferencial do indivíduo inspirado à criatividade é não copiar ninguém:
ele reestrutura, inusitadamente, velhos temas, antiquadas formas de realizar.
Quando se interioriza (despe-se ao máximo do material), e, segundo Cícero, recebe “um toque de inspiração divina”, seu manancial actual e pregresso aflora:
Uma atmosfera de independência e satisfação é sua força motriz.
A criatividade emerge, a alquimia se faz, transformando ditos e feitos comuns em coisas incomuns.
Não temos dúvidas, e nosso codificador já afirmara que pintores, músicos, literatos, artistas, em geral, são médiuns incomuns e inspirados.
Realizam a grande alquimia das sociedades: de retrógradas em desenvolvidas; de desorganizadas em organizadas; de exauridas em produtivas…
* * *
“… Nesses momentos, que se chamam, justamente, de inspiração, as ideias se derramam, se seguem, se encadeiam, por assim dizer, por elas mesmas.”
(O Livro dos Médiuns, Cap. XV, item 182.)
(Sintonia: Neto, Francisco do E. Santo, A imensidão dos sentidos; ditado por Hammed; Cap. Criatividade; 8ª edição da Boa Nova.)
§.§.§- Ave sem Ninho
“O médium natural (…) traz de vidas passadas um manancial significativo de experiências, que lhe faculta desestruturar a realidade conhecida e reestruturá-la de formas diferentes e expressivas.” (Hammed)
Autores nos informam que todos somos médiuns porque somos inspirados: recebemos farta “fermentação externa”.
Outros afirmam que é por possuirmos um corpo fluídico: um perispírito que recebe a influência, transmite à nossa alma e esta comanda nossos feitos físicos.
Uns e outros têm razão, pois a inspiração (de encarnados e desencarnados) se dá, sempre, perispírito a perispírito.
Como nosso perispírito é semelhante a um tacógrafo de utilitário ou caixa preta de aeronave, traz registado, de vidas passadas, um manancial significativo de experiências.
Mergulhados em nosso íntimo, tais quais alquimistas, e lançando mãos desse manancial, nos possibilitamos dar expressão a formas, conceitos e circunstâncias inexpressivos.
Se inspirados todos somos, o grande diferencial do indivíduo inspirado à criatividade é não copiar ninguém:
ele reestrutura, inusitadamente, velhos temas, antiquadas formas de realizar.
Quando se interioriza (despe-se ao máximo do material), e, segundo Cícero, recebe “um toque de inspiração divina”, seu manancial actual e pregresso aflora:
Uma atmosfera de independência e satisfação é sua força motriz.
A criatividade emerge, a alquimia se faz, transformando ditos e feitos comuns em coisas incomuns.
Não temos dúvidas, e nosso codificador já afirmara que pintores, músicos, literatos, artistas, em geral, são médiuns incomuns e inspirados.
Realizam a grande alquimia das sociedades: de retrógradas em desenvolvidas; de desorganizadas em organizadas; de exauridas em produtivas…
* * *
“… Nesses momentos, que se chamam, justamente, de inspiração, as ideias se derramam, se seguem, se encadeiam, por assim dizer, por elas mesmas.”
(O Livro dos Médiuns, Cap. XV, item 182.)
(Sintonia: Neto, Francisco do E. Santo, A imensidão dos sentidos; ditado por Hammed; Cap. Criatividade; 8ª edição da Boa Nova.)
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E foi assim que nasceu o Brasil...
por Eleni Frangatos
E Deus caminhava pelo sertão agreste, seco, onde o sol escaldante tudo gretava numa dureza de seca nunca vista.
Foi quando, de repente, colocando a palma da mão sobre os olhos, vislumbrou um pedaço de terra verdejante lá muito ao longe.
Deus apressou o passo.
O suor escorria pelo corpo e sentia as longas barbas e os cabelos encanecidos gotejando.
O bordão, ao qual se apoiava, calejara a palma da mão divina e enormes bolhas se formaram.
Quando Deus chegou à mata verdejante, uma sombra fresca, estuante de vida húmida, O acolheu e envolveu.
O Senhor se sentiu bem melhor. Uma brisa constante refrescou-O e deu-Lhe um novo alento.
Extasiado, olhou a Sua própria criação.
Tanto havia criado que nem se lembrava bem daquele lugar.
Seus olhos divinos, de um azul celeste límpido, cristalino, tentaram adivinhar quantos matizes de verde se espraiavam por aquela floresta exuberante.
Desistiu. O gorjeio dos pássaros encantava Seus ouvidos e, ao longe, escutava o murmúrio dolente de águas correndo... uma cadência suave.
O Senhor estava sedento.
O calor era abrasante.
Ouvia, mais além, o rumorejar de ondas e caminhou mais um pouco até que chegou a uma praia linda.
Orgulhou-se de Sua criação, com um orgulho beirando o embevecimento – o mesmo com que um pai ternamente observa um filho amado.
A fita de areia branca estendia-se a perder de vista e um mar calmo, verde como esmeralda, espraiava-se lânguido em ondas sucessivas e mansas.
O Senhor nosso Pai aproximou-se de um coqueiro, colheu um coco e, com o dedo divino, omnipotente, furou-o e, feito menino pequeno, sorveu, deliciado, aquela água adocicada e refrescante.
Foi, então, que sentiu fome.
Com a mão pescou um peixe de dentro do mar.
Com a quentura do seu sopro divino, num instante, o peixinho estava pronto a ser degustado.
E Deus mitigou a fome, saboreando lentamente cada pedacinho, chupando cada espinha, guloso, lambendo os dedos.
O Pai Divino sentiu um torpor invadi-Lo.
Estava cansado.
Caminhara muito, muito.
O calor continuava sufocante, insectos zuniam e o som era convidativo para uma boa soneca após refeição tão frugal, mas saborosíssima.
Deus espreguiçou-se, estendeu as mãos para o céu azul, colheu algumas nuvens e juntou-as, tecendo-as, interligando-as, formando uma rede.
Estendeu as nuvens e deixou-as esticadas entre duas árvores de copas frondosas.
Quando o Senhor preparava para se deitar, escutou a algazarra dos anjinhos que se aproximavam aflitos, afobados, pois haviam perdido Deus de vista, quando cabriolavam por entre as nuvens, brincando de escorrega e de esconde-esconde e, só agora, através da luz fulgurante que emanava do corpo divino por entre as copas das árvores, é que haviam conseguido localizá-lo.
Daí a alegria barulhenta.
Envolveram Deus com mil perguntas e risadas de alívio por terem encontrado o Pai e, mais ainda, por Ele não ter bronqueado com eles pela sua ausência.
– Psiu, meninos – fez Deus levando o indicador aos lábios – quero dormir um pouco.
Vamos parar com essa barulheira.
Não vos cansais nunca? – advertiu com ternura na voz.
Deus deitou-se na rede de nuvens e os anjinhos, carinhosamente com desvelo, tiraram suas sandálias de couro e massagearam-Lhe os pés.
Depois, colocaram-se três de cada lado da rede e, suave, lentamente, balançavam o Senhor, que já fechava os olhos numa modorra gostosa.
– Que lugar lindo!
Se eu tivesse que viver na Terra, escolheria esse lugar pra minha velhice... – e o Senhor falou isto com uma voz mansa, cantando dolente cada palavra, abrindo as vogais, rolando-as por entre os lábios, pronunciando-as claramente em sua sonolência para que os anjinhos o entendessem logo e não tivesse que repetir.
Mas o menorzinho deles, moreninho, cabelos encaracolados, olhos vivos, irreverente, não se conteve na sua curiosidade:
– Painho, que língua vai falar o povo deste lugar?
Deus pensou um pouco e com mansidão no coração falou devagar, bem devagar, como as ondas do verde mar que, lentamente e em suave cadência, beijavam a areia dourada pela luz do sol.
– O povo daqui? Pronto!
Vai falar português, visse, minino?
E foi assim que nasceu o Brasil...
§.§.§- Ave sem Ninho
E Deus caminhava pelo sertão agreste, seco, onde o sol escaldante tudo gretava numa dureza de seca nunca vista.
Foi quando, de repente, colocando a palma da mão sobre os olhos, vislumbrou um pedaço de terra verdejante lá muito ao longe.
Deus apressou o passo.
O suor escorria pelo corpo e sentia as longas barbas e os cabelos encanecidos gotejando.
O bordão, ao qual se apoiava, calejara a palma da mão divina e enormes bolhas se formaram.
Quando Deus chegou à mata verdejante, uma sombra fresca, estuante de vida húmida, O acolheu e envolveu.
O Senhor se sentiu bem melhor. Uma brisa constante refrescou-O e deu-Lhe um novo alento.
Extasiado, olhou a Sua própria criação.
Tanto havia criado que nem se lembrava bem daquele lugar.
Seus olhos divinos, de um azul celeste límpido, cristalino, tentaram adivinhar quantos matizes de verde se espraiavam por aquela floresta exuberante.
Desistiu. O gorjeio dos pássaros encantava Seus ouvidos e, ao longe, escutava o murmúrio dolente de águas correndo... uma cadência suave.
O Senhor estava sedento.
O calor era abrasante.
Ouvia, mais além, o rumorejar de ondas e caminhou mais um pouco até que chegou a uma praia linda.
Orgulhou-se de Sua criação, com um orgulho beirando o embevecimento – o mesmo com que um pai ternamente observa um filho amado.
A fita de areia branca estendia-se a perder de vista e um mar calmo, verde como esmeralda, espraiava-se lânguido em ondas sucessivas e mansas.
O Senhor nosso Pai aproximou-se de um coqueiro, colheu um coco e, com o dedo divino, omnipotente, furou-o e, feito menino pequeno, sorveu, deliciado, aquela água adocicada e refrescante.
Foi, então, que sentiu fome.
Com a mão pescou um peixe de dentro do mar.
Com a quentura do seu sopro divino, num instante, o peixinho estava pronto a ser degustado.
E Deus mitigou a fome, saboreando lentamente cada pedacinho, chupando cada espinha, guloso, lambendo os dedos.
O Pai Divino sentiu um torpor invadi-Lo.
Estava cansado.
Caminhara muito, muito.
O calor continuava sufocante, insectos zuniam e o som era convidativo para uma boa soneca após refeição tão frugal, mas saborosíssima.
Deus espreguiçou-se, estendeu as mãos para o céu azul, colheu algumas nuvens e juntou-as, tecendo-as, interligando-as, formando uma rede.
Estendeu as nuvens e deixou-as esticadas entre duas árvores de copas frondosas.
Quando o Senhor preparava para se deitar, escutou a algazarra dos anjinhos que se aproximavam aflitos, afobados, pois haviam perdido Deus de vista, quando cabriolavam por entre as nuvens, brincando de escorrega e de esconde-esconde e, só agora, através da luz fulgurante que emanava do corpo divino por entre as copas das árvores, é que haviam conseguido localizá-lo.
Daí a alegria barulhenta.
Envolveram Deus com mil perguntas e risadas de alívio por terem encontrado o Pai e, mais ainda, por Ele não ter bronqueado com eles pela sua ausência.
– Psiu, meninos – fez Deus levando o indicador aos lábios – quero dormir um pouco.
Vamos parar com essa barulheira.
Não vos cansais nunca? – advertiu com ternura na voz.
Deus deitou-se na rede de nuvens e os anjinhos, carinhosamente com desvelo, tiraram suas sandálias de couro e massagearam-Lhe os pés.
Depois, colocaram-se três de cada lado da rede e, suave, lentamente, balançavam o Senhor, que já fechava os olhos numa modorra gostosa.
– Que lugar lindo!
Se eu tivesse que viver na Terra, escolheria esse lugar pra minha velhice... – e o Senhor falou isto com uma voz mansa, cantando dolente cada palavra, abrindo as vogais, rolando-as por entre os lábios, pronunciando-as claramente em sua sonolência para que os anjinhos o entendessem logo e não tivesse que repetir.
Mas o menorzinho deles, moreninho, cabelos encaracolados, olhos vivos, irreverente, não se conteve na sua curiosidade:
– Painho, que língua vai falar o povo deste lugar?
Deus pensou um pouco e com mansidão no coração falou devagar, bem devagar, como as ondas do verde mar que, lentamente e em suave cadência, beijavam a areia dourada pela luz do sol.
– O povo daqui? Pronto!
Vai falar português, visse, minino?
E foi assim que nasceu o Brasil...
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Vencendo a mágoa
por Aylton Paiva
Há alguns minutos aguardávamos a palestra da noite.
O tema do palestrante seria: Vencendo a Mágoa.
Olhava ao redor e visualizando as pessoas, jovens, adultos e idosos, perguntava a mim mesmo:
quem será daqui que nunca sentiu mágoa?
Prosseguia com meus pensamentos:
mas o que é a mágoa? Por que temos mágoa?
A mágoa é um sentimento ou emoção saudável, ou não?
O que fazer com a mágoa?
Aguardava muitas respostas para as minhas muitas perguntas.
Afinal, por um episódio ocorrido, naquele dia, eu estava com mágoa.
Iniciou-se a reunião com uma oração dirigida a Deus, proferida pela presidente daquela Casa Espírita.
Fez-se a apresentação do palestrante:
professor Fernando, dedicado trabalhador espírita e competente psicoterapeuta.
Após a saudação inicial, o expositor directamente abordou o tema Vencendo a Mágoa e, inteligentemente, propôs à reflexão:
- É possível vencer a mágoa?
Para que serve a mágoa?
Esse estado emocional, que envolve o sentimento, precisa ser conhecido, aceito e trabalhado para que ele se torne útil em nossas vidas.
Afinal, o que é a mágoa?
A mágoa pode ser entendida como uma dor que sentimos ante uma ofensa ou uma afirmação falsa lançada sobre nós.
Ela é gerada por um processo de medo ou raiva, que são sentimentos primários e instintivos do ser humano.
Manifesta-se como um sentimento de tristeza, de pesar, de desgosto.
A mágoa acumulada no tempo gera o ressentimento.
Por isso Jesus deve ter recomendado:
“Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia“.
(Mateus, cap. V.v.7.)
Após discorrer, por algum tempo, sobre o tema, o professor Fernando permitiu aos participantes fazerem perguntas.
Maria Lúcia fez a sua indagação:
- A mágoa tem ligação com o medo?
- Sim. Se a palavra ou gesto da pessoa nos agride psicológica ou fisicamente, produzirá em nós o medo e reagiremos empreendendo a fuga ou o ataque em nível psicológico, físico ou ambos ao mesmo tempo.
Se a acção do agressor gerou em nós a raiva, passaremos a uma reacção imediata de contra-ataque sob os aspectos físico ou psicológico, expresso através da palavra oral ou escrita, por gestos mais ou menos agressivos.
- Professor Fernando – indagou Maurício – será que, em alguma circunstância, a mágoa pode ser útil e necessária?
- Pode, mas vai depender da nossa capacidade de lidar com o medo e com a raiva.
É importante direccionarmos essas energias congeladas na raiva, de forma construtiva para nós e para os outros.
Se a manifestação da agressividade é “positiva”, ela dá força para a pessoa transformar-se e transformar o mundo.
Se a manifestação é “negativa”, ela pode gerar a violência e a crueldade.
- E se a pessoa não der vazão à mágoa? - perguntou Margarida.
- A ausência de reacção à mágoa pode produzir a doença física (psicossomática), mental (psicopatias), e com maior intensidade a depressão.
Por mais alguns minutos, o professor Fernando respondeu às perguntas dos circunstantes e encaminhou-se às conclusões:
- Quando sentirmos mágoa de uma pessoa vamos lembrar que guardá-la gera mais danos em nós do que nela.
É necessário analisar lógica e emocionalmente o comportamento de quem nos magoou e avaliarmos se há razão no que ela nos disse e quais são os objectivos do seu comportamento: construir ou destruir.
Saibamos canalizar as energias da mágoa:
actividades físicas, andar, correr, desportos; assistir a um bom filme, ouvir música relaxante.
Finalmente, um alerta:
guardar a mágoa é diminuir a auto-estima e permanecer em estado de sofrimento.
O professor Fernando encerrou a palestra, com os outros, eu saí do auditório mais esclarecido para melhor lidar com... a minha mágoa.
§.§.§- Ave sem Ninho
Há alguns minutos aguardávamos a palestra da noite.
O tema do palestrante seria: Vencendo a Mágoa.
Olhava ao redor e visualizando as pessoas, jovens, adultos e idosos, perguntava a mim mesmo:
quem será daqui que nunca sentiu mágoa?
Prosseguia com meus pensamentos:
mas o que é a mágoa? Por que temos mágoa?
A mágoa é um sentimento ou emoção saudável, ou não?
O que fazer com a mágoa?
Aguardava muitas respostas para as minhas muitas perguntas.
Afinal, por um episódio ocorrido, naquele dia, eu estava com mágoa.
Iniciou-se a reunião com uma oração dirigida a Deus, proferida pela presidente daquela Casa Espírita.
Fez-se a apresentação do palestrante:
professor Fernando, dedicado trabalhador espírita e competente psicoterapeuta.
Após a saudação inicial, o expositor directamente abordou o tema Vencendo a Mágoa e, inteligentemente, propôs à reflexão:
- É possível vencer a mágoa?
Para que serve a mágoa?
Esse estado emocional, que envolve o sentimento, precisa ser conhecido, aceito e trabalhado para que ele se torne útil em nossas vidas.
Afinal, o que é a mágoa?
A mágoa pode ser entendida como uma dor que sentimos ante uma ofensa ou uma afirmação falsa lançada sobre nós.
Ela é gerada por um processo de medo ou raiva, que são sentimentos primários e instintivos do ser humano.
Manifesta-se como um sentimento de tristeza, de pesar, de desgosto.
A mágoa acumulada no tempo gera o ressentimento.
Por isso Jesus deve ter recomendado:
“Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia“.
(Mateus, cap. V.v.7.)
Após discorrer, por algum tempo, sobre o tema, o professor Fernando permitiu aos participantes fazerem perguntas.
Maria Lúcia fez a sua indagação:
- A mágoa tem ligação com o medo?
- Sim. Se a palavra ou gesto da pessoa nos agride psicológica ou fisicamente, produzirá em nós o medo e reagiremos empreendendo a fuga ou o ataque em nível psicológico, físico ou ambos ao mesmo tempo.
Se a acção do agressor gerou em nós a raiva, passaremos a uma reacção imediata de contra-ataque sob os aspectos físico ou psicológico, expresso através da palavra oral ou escrita, por gestos mais ou menos agressivos.
- Professor Fernando – indagou Maurício – será que, em alguma circunstância, a mágoa pode ser útil e necessária?
- Pode, mas vai depender da nossa capacidade de lidar com o medo e com a raiva.
É importante direccionarmos essas energias congeladas na raiva, de forma construtiva para nós e para os outros.
Se a manifestação da agressividade é “positiva”, ela dá força para a pessoa transformar-se e transformar o mundo.
Se a manifestação é “negativa”, ela pode gerar a violência e a crueldade.
- E se a pessoa não der vazão à mágoa? - perguntou Margarida.
- A ausência de reacção à mágoa pode produzir a doença física (psicossomática), mental (psicopatias), e com maior intensidade a depressão.
Por mais alguns minutos, o professor Fernando respondeu às perguntas dos circunstantes e encaminhou-se às conclusões:
- Quando sentirmos mágoa de uma pessoa vamos lembrar que guardá-la gera mais danos em nós do que nela.
É necessário analisar lógica e emocionalmente o comportamento de quem nos magoou e avaliarmos se há razão no que ela nos disse e quais são os objectivos do seu comportamento: construir ou destruir.
Saibamos canalizar as energias da mágoa:
actividades físicas, andar, correr, desportos; assistir a um bom filme, ouvir música relaxante.
Finalmente, um alerta:
guardar a mágoa é diminuir a auto-estima e permanecer em estado de sofrimento.
O professor Fernando encerrou a palestra, com os outros, eu saí do auditório mais esclarecido para melhor lidar com... a minha mágoa.
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Congressos espíritas: por quê? como? para quê?
por António César Perri de Carvalho
Desde os tempos de estudante universitário e como jovem espírita, frequentamos congressos.
Nas duas condições tivemos a oportunidade de vivenciar excelentes momentos de aprendizagem, intercâmbio e de confraternização.
Também vivemos diferentes oportunidades de participar do planeamento e da organização de congressos nas áreas académicas e espíritas.
Em função dessa vivência diferenciada e que atingiu várias décadas, actualmente observamos os congressos espíritas num misto de admiração e de muita preocupação.
Evento marcante e pioneiro foi promovido pelo presidente da FEB, Leopoldo Cirne, para comemorar o centenário de nascimento de Allan Kardec, em 1904, e discutir propostas de união, quando surgiu o documento “Bases de Organização Espírita“.
Do 1º Congresso Espírita de São Paulo (1947), nasceu a União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo.
O 1º Congresso Espírita de Unificação Espírita (1948) gerou propostas para a união dos espíritas brasileiros.
No Congresso Nacional Espírita da Espanha (1992), foi aprovada a criação do Conselho Espírita Internacional.
Vários congressos espíritas tiveram temas vinculados à comemoração de significativas efemérides do movimento espírita.
Entre momentos e factos marcantes, em que pesem os convites a lideranças e expositores expressivos no conhecimento doutrinário, nota-se que os congressos espíritas estão passando por situações e alterações preocupantes.
No tocante a temas e expositores, ocorrem algumas situações que dão a impressão do “mesmismo”, ou seja, temas pomposos, dissociados das maiores demandas do movimento espírita; a repetição de grupos de expositores ao longo dos congressos promovidos pelas mesmas instituições e, até, algumas exaltações de egos.
Mesmo que o evento não tenha as características do real conceito de “congresso” - geralmente ligado a conclusões deliberativas ou reunião que visa tratar de determinados assuntos, comunicar trabalhos, apresentar propostas ou trocar ideias -, espera-se que os eventos, com qualquer designação que tenham, tragam contribuições efectivas, com repercussões frutíferas às pessoas e ao movimento espírita.
Há vários indícios de tendências de elitização, ou, pelo menos, de dissociação da realidade do movimento espírita.
Escolha de recintos, muitas vezes pomposos e de alto custo de locação.
Existência de “salas vip” para atendimento de convidados.
Em alguns casos, até agentes de segurança cercando convidados.
Comercialização de muitos produtos, lembrando até “feiras”, incluindo livros não necessariamente espíritas.
Eventos planeados para gerar fonte de receita para a entidade promotora.
Valores de taxas de inscrição altos, em geral acima das condições do espírita em geral.
Sem dúvida, nesse contexto, o ambiente de fraternidade, simplicidade e espontaneidade fica diminuído.
Todavia, há também diversos esforços interessantes.
Tomamos a liberdade de situar três episódios ligados a congressos espíritas onde actuamos como dirigente da entidade promotora; nos dois primeiros casos, respectivamente como presidente da USE-SP e da FEB, e, no último relato, actuando como convidado.
Nos idos de 1992, a União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo promoveu o 8º Congresso Estadual de Espiritismo, em Ribeirão Preto.
Foi definido que o público-alvo seria o dirigente e colaborador de centro espírita, justamente para tratar do tema central – centro espírita.
Os coordenadores de cada sala /item de estudo, eram dirigentes de instituições do próprio Estado.
No início do Congresso, os participantes receberam um caderno já contendo o resumo de todos os temas tratados.
Desde os tempos de estudante universitário e como jovem espírita, frequentamos congressos.
Nas duas condições tivemos a oportunidade de vivenciar excelentes momentos de aprendizagem, intercâmbio e de confraternização.
Também vivemos diferentes oportunidades de participar do planeamento e da organização de congressos nas áreas académicas e espíritas.
Em função dessa vivência diferenciada e que atingiu várias décadas, actualmente observamos os congressos espíritas num misto de admiração e de muita preocupação.
Evento marcante e pioneiro foi promovido pelo presidente da FEB, Leopoldo Cirne, para comemorar o centenário de nascimento de Allan Kardec, em 1904, e discutir propostas de união, quando surgiu o documento “Bases de Organização Espírita“.
Do 1º Congresso Espírita de São Paulo (1947), nasceu a União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo.
O 1º Congresso Espírita de Unificação Espírita (1948) gerou propostas para a união dos espíritas brasileiros.
No Congresso Nacional Espírita da Espanha (1992), foi aprovada a criação do Conselho Espírita Internacional.
Vários congressos espíritas tiveram temas vinculados à comemoração de significativas efemérides do movimento espírita.
Entre momentos e factos marcantes, em que pesem os convites a lideranças e expositores expressivos no conhecimento doutrinário, nota-se que os congressos espíritas estão passando por situações e alterações preocupantes.
No tocante a temas e expositores, ocorrem algumas situações que dão a impressão do “mesmismo”, ou seja, temas pomposos, dissociados das maiores demandas do movimento espírita; a repetição de grupos de expositores ao longo dos congressos promovidos pelas mesmas instituições e, até, algumas exaltações de egos.
Mesmo que o evento não tenha as características do real conceito de “congresso” - geralmente ligado a conclusões deliberativas ou reunião que visa tratar de determinados assuntos, comunicar trabalhos, apresentar propostas ou trocar ideias -, espera-se que os eventos, com qualquer designação que tenham, tragam contribuições efectivas, com repercussões frutíferas às pessoas e ao movimento espírita.
Há vários indícios de tendências de elitização, ou, pelo menos, de dissociação da realidade do movimento espírita.
Escolha de recintos, muitas vezes pomposos e de alto custo de locação.
Existência de “salas vip” para atendimento de convidados.
Em alguns casos, até agentes de segurança cercando convidados.
Comercialização de muitos produtos, lembrando até “feiras”, incluindo livros não necessariamente espíritas.
Eventos planeados para gerar fonte de receita para a entidade promotora.
Valores de taxas de inscrição altos, em geral acima das condições do espírita em geral.
Sem dúvida, nesse contexto, o ambiente de fraternidade, simplicidade e espontaneidade fica diminuído.
Todavia, há também diversos esforços interessantes.
Tomamos a liberdade de situar três episódios ligados a congressos espíritas onde actuamos como dirigente da entidade promotora; nos dois primeiros casos, respectivamente como presidente da USE-SP e da FEB, e, no último relato, actuando como convidado.
Nos idos de 1992, a União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo promoveu o 8º Congresso Estadual de Espiritismo, em Ribeirão Preto.
Foi definido que o público-alvo seria o dirigente e colaborador de centro espírita, justamente para tratar do tema central – centro espírita.
Os coordenadores de cada sala /item de estudo, eram dirigentes de instituições do próprio Estado.
No início do Congresso, os participantes receberam um caderno já contendo o resumo de todos os temas tratados.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Em seguida ao evento, a USE-SP promoveu seminários no Estado com o objectivo de multiplicar os temas abordados, já disponíveis também em fitas de vídeo cassete, que eram utilizadas na época.
Por ocasião dos 150 anos de O Evangelho segundo o Espiritismo, em 2014, a FEB promoveu o 4º Congresso Espírita Brasileiro.
Ocorreram alguns diferenciais:
rompendo com a realização de eventos nacionais centralizados, o Congresso foi efectivado simultaneamente em quatro regiões do país: Manaus, Campo Grande, Vitória e João Pessoa, o que facilitou e ampliou a presença de espíritas de todas as partes do país.
Embora o programa fosse comum, os expositores convidados foram seleccionados em reuniões das Comissões Regionais do CFN, incluindo a participação de conferencistas das regiões.
Na escolha de sedes para os eventos, deu-se preferência a locais mais simples e menos custosos.
A grande novidade foi que os congressistas, durante os eventos, recebiam em livros da FEB (preço de capa) o valor da taxa de inscrição previamente paga.
Destacamos que o citado Congresso foi superavitário conforme prestação de contas apresentado ao CFN da FEB em 2014.
Em junho de 2017, a comemoração dos 70 anos de fundação da USE-SP teve como ponto alto a realização do 17º Congresso Estadual de Espiritismo, na cidade de Atibaia.
Além de palestras e salas com work shops temáticos, o diferencial foi a realização de “rodas de conversa” vinculadas ao tema central:
“Passado, presente e futuro em nossas mãos”.
Foram escolhidos seis temas para tais “rodas”, bem ligados a questões do centro e do movimento espírita:
Qualidade doutrinária na literatura espírita; Práticas estranhas no centro espírita; Teorias científicas e Espiritismo; Sexualidade e afectividade; Política e Espiritismo; O desafio de educar além de instruir no centro espírita.
Todo congressista se inscrevia em um tema e, para atender a todos, cada “roda de conversa” foi repetida em dois horários.
No último dia, os coordenadores das “rodas de conversa” apresentaram em plenário a síntese das discussões e as conclusões ou recomendações de seus grupos.
Ouvimos muitas manifestações destacando a oportunidade e o valor de tais “rodas de conversa”.
Isso posto, parece-nos que é chegado o momento para reflexões, avaliações e, provavelmente, o redirecionamento dos congressos espíritas.
Afinal, realizamos congressos espíritas: por quê? como? para quê?
§.§.§- Ave sem Ninho
Por ocasião dos 150 anos de O Evangelho segundo o Espiritismo, em 2014, a FEB promoveu o 4º Congresso Espírita Brasileiro.
Ocorreram alguns diferenciais:
rompendo com a realização de eventos nacionais centralizados, o Congresso foi efectivado simultaneamente em quatro regiões do país: Manaus, Campo Grande, Vitória e João Pessoa, o que facilitou e ampliou a presença de espíritas de todas as partes do país.
Embora o programa fosse comum, os expositores convidados foram seleccionados em reuniões das Comissões Regionais do CFN, incluindo a participação de conferencistas das regiões.
Na escolha de sedes para os eventos, deu-se preferência a locais mais simples e menos custosos.
A grande novidade foi que os congressistas, durante os eventos, recebiam em livros da FEB (preço de capa) o valor da taxa de inscrição previamente paga.
Destacamos que o citado Congresso foi superavitário conforme prestação de contas apresentado ao CFN da FEB em 2014.
Em junho de 2017, a comemoração dos 70 anos de fundação da USE-SP teve como ponto alto a realização do 17º Congresso Estadual de Espiritismo, na cidade de Atibaia.
Além de palestras e salas com work shops temáticos, o diferencial foi a realização de “rodas de conversa” vinculadas ao tema central:
“Passado, presente e futuro em nossas mãos”.
Foram escolhidos seis temas para tais “rodas”, bem ligados a questões do centro e do movimento espírita:
Qualidade doutrinária na literatura espírita; Práticas estranhas no centro espírita; Teorias científicas e Espiritismo; Sexualidade e afectividade; Política e Espiritismo; O desafio de educar além de instruir no centro espírita.
Todo congressista se inscrevia em um tema e, para atender a todos, cada “roda de conversa” foi repetida em dois horários.
No último dia, os coordenadores das “rodas de conversa” apresentaram em plenário a síntese das discussões e as conclusões ou recomendações de seus grupos.
Ouvimos muitas manifestações destacando a oportunidade e o valor de tais “rodas de conversa”.
Isso posto, parece-nos que é chegado o momento para reflexões, avaliações e, provavelmente, o redirecionamento dos congressos espíritas.
Afinal, realizamos congressos espíritas: por quê? como? para quê?
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Ante as crises do mundo
Foi em 1967, ou seja, há pouco mais de 50 anos, que Emmanuel liberou para publicação seu livro intitulado Encontro Marcado, psicografado pelo médium Chico Xavier, do qual faz parte o capítulo “Ante as crises do mundo”.
O facto faz-nos lembrar que a passagem do tempo não afecta a situação de crise presente na vida do nosso orbe; apenas modifica a natureza dela e sua maior ou menor repercussão sobre o dia a dia dos que habitam o planeta.
Se voltássemos no tempo outros 50 anos, isto é, para 1917, estaríamos falando aqui sobre o descalabro da primeira Grande Guerra, então em pleno curso e sem previsão de desfecho, o que se daria apenas no ano seguinte.
Com efeito, iniciada oficialmente em 28 de julho de 1914, quando o império austro-húngaro declarou guerra à Sérvia, o conflito só findou em 11 de novembro de 1918, quando, dentro de um vagão de trem na floresta de Compiègne, a Alemanha assinou o “Armistício de Compiègne” com os Aliados.
Chegara então ao fim, depois de quatro anos, com milhares de famílias destruídas e cerca de 10 milhões de mortos, a chamada Guerra das Guerras.
Na mensagem “Ante as crises do mundo”, escreveu Emmanuel:
“Em verdade, o mundo se encontra em renovação incessante, qual sucede a nós próprios, e, nas horas de transformações essenciais, é compreensível que a Terra pareça uma casa em reforma, temporariamente atormentada pela transposição de linhas e reajustamento de valores tradicionais.
Tudo em reexame, a fim de que se revalidem os recursos autênticos da civilização, escoimados da ganga dos falsos conceitos de progresso, dos quais a vida se despoja para seguir adiante, mais livre e mais simples, conquanto mais responsável e mais culta.”
Casa em reforma!
Só quem jamais reformou a própria casa ignora o transtorno que isso acarreta, transtorno que é ainda consideravelmente maior quando a reforma da casa é feita com os moradores dentro.
E é exactamente isso que se verifica na Terra, embora passados 50 anos da publicação do livro Encontro Marcado.
Abrir os jornais ou assistir aos noticiários da TV, seja qual for o dia da semana, significa colocar-nos diante de crises, de convulsões, de acontecimentos e de barbaridades que nos poderiam levar ao desencanto e à vontade de sumir, caso pensássemos que a vida neste mundo é um caos interminável e o próprio planeta uma nave desgovernada.
Perguntam-nos os amigos e os leitores:
- Que fazer? Como proceder?
Emmanuel responde-nos:
“Faz-te (...), onde estiveres, um ponto assim de tranquilidade e socorro.
O deserto é, por vezes, imenso; no entanto, bastam algumas fontes isoladas entre si para garantirem a jornada segura através dele.
Na ausência do Sol, uma vela consegue acender milhares de outras, removendo o assédio da escuridão.
Que o mundo se encontra em conflitos dolorosos, à maneira de cadinho gigantesco em ebulição para depurar os valores humanos, é mais que razoável, é necessário.
Entretanto, acima de tudo, importa considerar que devemos ser, não obstante as nossas imperfeições, um ponto de luz nas trevas, em que a inspiração do Senhor possa brilhar.”
(Encontro Marcado, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.)
§.§.§- Ave sem Ninho
O facto faz-nos lembrar que a passagem do tempo não afecta a situação de crise presente na vida do nosso orbe; apenas modifica a natureza dela e sua maior ou menor repercussão sobre o dia a dia dos que habitam o planeta.
Se voltássemos no tempo outros 50 anos, isto é, para 1917, estaríamos falando aqui sobre o descalabro da primeira Grande Guerra, então em pleno curso e sem previsão de desfecho, o que se daria apenas no ano seguinte.
Com efeito, iniciada oficialmente em 28 de julho de 1914, quando o império austro-húngaro declarou guerra à Sérvia, o conflito só findou em 11 de novembro de 1918, quando, dentro de um vagão de trem na floresta de Compiègne, a Alemanha assinou o “Armistício de Compiègne” com os Aliados.
Chegara então ao fim, depois de quatro anos, com milhares de famílias destruídas e cerca de 10 milhões de mortos, a chamada Guerra das Guerras.
Na mensagem “Ante as crises do mundo”, escreveu Emmanuel:
“Em verdade, o mundo se encontra em renovação incessante, qual sucede a nós próprios, e, nas horas de transformações essenciais, é compreensível que a Terra pareça uma casa em reforma, temporariamente atormentada pela transposição de linhas e reajustamento de valores tradicionais.
Tudo em reexame, a fim de que se revalidem os recursos autênticos da civilização, escoimados da ganga dos falsos conceitos de progresso, dos quais a vida se despoja para seguir adiante, mais livre e mais simples, conquanto mais responsável e mais culta.”
Casa em reforma!
Só quem jamais reformou a própria casa ignora o transtorno que isso acarreta, transtorno que é ainda consideravelmente maior quando a reforma da casa é feita com os moradores dentro.
E é exactamente isso que se verifica na Terra, embora passados 50 anos da publicação do livro Encontro Marcado.
Abrir os jornais ou assistir aos noticiários da TV, seja qual for o dia da semana, significa colocar-nos diante de crises, de convulsões, de acontecimentos e de barbaridades que nos poderiam levar ao desencanto e à vontade de sumir, caso pensássemos que a vida neste mundo é um caos interminável e o próprio planeta uma nave desgovernada.
Perguntam-nos os amigos e os leitores:
- Que fazer? Como proceder?
Emmanuel responde-nos:
“Faz-te (...), onde estiveres, um ponto assim de tranquilidade e socorro.
O deserto é, por vezes, imenso; no entanto, bastam algumas fontes isoladas entre si para garantirem a jornada segura através dele.
Na ausência do Sol, uma vela consegue acender milhares de outras, removendo o assédio da escuridão.
Que o mundo se encontra em conflitos dolorosos, à maneira de cadinho gigantesco em ebulição para depurar os valores humanos, é mais que razoável, é necessário.
Entretanto, acima de tudo, importa considerar que devemos ser, não obstante as nossas imperfeições, um ponto de luz nas trevas, em que a inspiração do Senhor possa brilhar.”
(Encontro Marcado, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.)
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Passes com técnicas mais elaboradas ou não: eis a questão!
por Leonardo Marmo Moreira
O tema explicitado no título do presente texto não é trivial, pois não é ponto pacífico dentro do movimento espírita.
Alguns defendem que a imposição de mãos pura e simplesmente disposta sobre a cabeça do assistido seria o ideal.
O argumento desses confrades está calcado na simplicidade do procedimento, o que tenderia a evitar o fomento de "ritualismos" desnecessários e irracionais (pois mesmo que as diferentes técnicas tenham fundamento empírico, de acordo com sua maior ou menor eficiência, não conheceríamos a fundo tais mecanismos; assim sendo, para não criar uma mentalidade "mística", no sentido menos positivo da palavra, principalmente nos neófitos, os confrades que defendem essa proposta acabam optando pela abstenção de tais práticas).
Nesse contexto, se o recebedor do passe precisasse de algo mais específico, em área mais circunscrita, os Mentores Espirituais do trabalho saberiam e dirigiriam os fluidos mistos, ou seja, os "fluidos humano-espirituais"
(vide capítulo XIV, "Os Fluidos", de "A Génese") para a região necessitada.
Esse posicionamento é sustentado, principalmente, porque Allan Kardec não teria desdobrado significativamente tal tópico.
Uma das ideias básicas desse ponto de vista é que a qualidade fluídica é dada pelo nível moral e pelo poder magnético do magnetizador, independentemente da técnica utilizada, o que seria de importância secundária.
Ademais, os confrades que defendem essa tese (divulgada por muitos pela expressão em inglês "hands on"), frequentemente, citam Jesus de Nazaré e seus procedimentos de "imposição de mãos".
No entanto, no Evangelho, analisando-se "a letra que mata e buscando o espírito que vivifica", podemos fazer uma pequena ressalva no valor de tal argumento, pois Jesus, a priori, curou através de vários procedimentos (vide a mulher hemorroíssa, o cego de nascença, o servo do centurião romano, a filha de Jairo etc.).
Ademais, a chamada "imposição de mãos", até pela pobreza da língua aramaica utilizada por Jesus e os problemas de tradução após dois mil anos, poderia significar algo mais elaborado do que uma simples colocação de mãos paradas sobre o crânio do necessitado da transfusão fluídica.
Os defensores dessa tese também citam posicionamentos de Raul Teixeira (a título de ilustração, vale consultar o excelente livro "Directrizes de Segurança" de Divaldo P. Franco e José Raul Teixeira), nos quais o admirável médium e orador de Niterói explica que os fluidos salutares poderiam ser distribuídos para os diversos setores do organismo, assim como um medicamento que é ingerido via oral ou via parenteral é disponibilizado através da corrente sanguínea.
Por outro lado, um significativo grupo de trabalhadores espíritas defende técnicas mais elaboradas.
Esses irmãos sustentam seus posicionamentos, afirmando que Allan Kardec, nos seus catorze anos incompletos de trabalho espírita, não teve tempo suficiente para desdobrar as técnicas dos passes e que, ademais, o "Espiritismo evolve!".
Além disso, defendem que Kardec, tendo sido por 35 anos um magnetizador, muito antes de conhecer as "Mesas girantes e falantes", já respaldava as técnicas de Mesmer, Puysegur, Du Potet, entre outros famosos magnetizadores.
Aqueles que defendem tal posicionamento costumam sustentar suas ideias em André Luiz, que narra a utilização de passes longitudinais, entre outras técnicas, em obras como "Missionários da Luz", entre outras.
A ideia dos "passes longitudinais" estaria associada à presença dos "centros de força" ou "centros vitais", vinculados ao Perispírito ou Corpo Espiritual, sendo uma forma de atingi-los, individualmente.
Os defensores das técnicas mais elaboradas baseiam-se em autores como Jacob Melo e Matthieu Tubino, os quais defendem, basicamente, que os "passes dispersivos", conhecidos muitas vezes como "limpeza psíquica", seriam, em muitos casos, mais eficientes do que a doação fluídica directa.
Ambos afirmam que possuem experiência de várias décadas, com inúmeros casos documentados, os quais enfatizam a superioridade de tais procedimentos.
Jacob Melo chega a dizer que o sucesso dos passes efetuados por muitas "benzedeiras" (também chamadas "rezadeiras") deve-se em grande parte ao intenso emprego de técnicas dispersivas.
Os defensores desse ponto de vista afirmam que muitos que recebem o passe chegam bem para receber a "transfusão fluídica" e saem pior, sentindo-se muito mal, com dores de cabeça e outros sintomas.
Entretanto, nem todos os confrades têm tal sensibilidade e, por isso, entre outros motivos, os avanços na discussão de causas e efeitos fluidoterápicos ainda seriam lentos.
Divaldo Pereira Franco, por exemplo, recomenda um passe longitudinal em três etapas:
"limpeza psíquica"; "concentração"; "doação".
Portanto, poderíamos inferir que Divaldo utiliza de um meio-termo entre os dois extremos.
Nem a imposição de mãos de forma estática sobre a cabeça do recebedor, nem técnicas mais complexas.
A questão supracitada reforça o aspecto científico do Espiritismo, pois os novos conhecimentos requerem amplo e irrestrito estudo e confirmação para serem considerados partes integrantes da Doutrina Espírita.
E nem sempre é possível avançar, com segurança, em temas complexos do ponto de vista científico, o que vale não só para o Espiritismo, mas para todas as áreas do conhecimento.
Tais dificuldades também denotam que, em matéria de assuntos de conotações mediúnicas, magnéticas e/ou fluidoterápicas, ainda precisamos acentuar nosso nível de aprofundamento doutrinário.
Afirmava Voltaire:
"nada mais brutal do que o facto".
Assim sendo, se através do estudo consistente e perseverante as evidências de que um tipo de técnica de passe é superior a outro, deveremos, em prol da Ciência Espírita e da acção da caridade fluidoterápica, utilizar aquele mais produtivo, estudando, inclusive, para entender por que ele é mais eficaz, o que também está relacionado a nosso aprofundamento doutrinário referente à compreensão do Perispírito e suas propriedades.
§.§.§- Ave sem Ninho
O tema explicitado no título do presente texto não é trivial, pois não é ponto pacífico dentro do movimento espírita.
Alguns defendem que a imposição de mãos pura e simplesmente disposta sobre a cabeça do assistido seria o ideal.
O argumento desses confrades está calcado na simplicidade do procedimento, o que tenderia a evitar o fomento de "ritualismos" desnecessários e irracionais (pois mesmo que as diferentes técnicas tenham fundamento empírico, de acordo com sua maior ou menor eficiência, não conheceríamos a fundo tais mecanismos; assim sendo, para não criar uma mentalidade "mística", no sentido menos positivo da palavra, principalmente nos neófitos, os confrades que defendem essa proposta acabam optando pela abstenção de tais práticas).
Nesse contexto, se o recebedor do passe precisasse de algo mais específico, em área mais circunscrita, os Mentores Espirituais do trabalho saberiam e dirigiriam os fluidos mistos, ou seja, os "fluidos humano-espirituais"
(vide capítulo XIV, "Os Fluidos", de "A Génese") para a região necessitada.
Esse posicionamento é sustentado, principalmente, porque Allan Kardec não teria desdobrado significativamente tal tópico.
Uma das ideias básicas desse ponto de vista é que a qualidade fluídica é dada pelo nível moral e pelo poder magnético do magnetizador, independentemente da técnica utilizada, o que seria de importância secundária.
Ademais, os confrades que defendem essa tese (divulgada por muitos pela expressão em inglês "hands on"), frequentemente, citam Jesus de Nazaré e seus procedimentos de "imposição de mãos".
No entanto, no Evangelho, analisando-se "a letra que mata e buscando o espírito que vivifica", podemos fazer uma pequena ressalva no valor de tal argumento, pois Jesus, a priori, curou através de vários procedimentos (vide a mulher hemorroíssa, o cego de nascença, o servo do centurião romano, a filha de Jairo etc.).
Ademais, a chamada "imposição de mãos", até pela pobreza da língua aramaica utilizada por Jesus e os problemas de tradução após dois mil anos, poderia significar algo mais elaborado do que uma simples colocação de mãos paradas sobre o crânio do necessitado da transfusão fluídica.
Os defensores dessa tese também citam posicionamentos de Raul Teixeira (a título de ilustração, vale consultar o excelente livro "Directrizes de Segurança" de Divaldo P. Franco e José Raul Teixeira), nos quais o admirável médium e orador de Niterói explica que os fluidos salutares poderiam ser distribuídos para os diversos setores do organismo, assim como um medicamento que é ingerido via oral ou via parenteral é disponibilizado através da corrente sanguínea.
Por outro lado, um significativo grupo de trabalhadores espíritas defende técnicas mais elaboradas.
Esses irmãos sustentam seus posicionamentos, afirmando que Allan Kardec, nos seus catorze anos incompletos de trabalho espírita, não teve tempo suficiente para desdobrar as técnicas dos passes e que, ademais, o "Espiritismo evolve!".
Além disso, defendem que Kardec, tendo sido por 35 anos um magnetizador, muito antes de conhecer as "Mesas girantes e falantes", já respaldava as técnicas de Mesmer, Puysegur, Du Potet, entre outros famosos magnetizadores.
Aqueles que defendem tal posicionamento costumam sustentar suas ideias em André Luiz, que narra a utilização de passes longitudinais, entre outras técnicas, em obras como "Missionários da Luz", entre outras.
A ideia dos "passes longitudinais" estaria associada à presença dos "centros de força" ou "centros vitais", vinculados ao Perispírito ou Corpo Espiritual, sendo uma forma de atingi-los, individualmente.
Os defensores das técnicas mais elaboradas baseiam-se em autores como Jacob Melo e Matthieu Tubino, os quais defendem, basicamente, que os "passes dispersivos", conhecidos muitas vezes como "limpeza psíquica", seriam, em muitos casos, mais eficientes do que a doação fluídica directa.
Ambos afirmam que possuem experiência de várias décadas, com inúmeros casos documentados, os quais enfatizam a superioridade de tais procedimentos.
Jacob Melo chega a dizer que o sucesso dos passes efetuados por muitas "benzedeiras" (também chamadas "rezadeiras") deve-se em grande parte ao intenso emprego de técnicas dispersivas.
Os defensores desse ponto de vista afirmam que muitos que recebem o passe chegam bem para receber a "transfusão fluídica" e saem pior, sentindo-se muito mal, com dores de cabeça e outros sintomas.
Entretanto, nem todos os confrades têm tal sensibilidade e, por isso, entre outros motivos, os avanços na discussão de causas e efeitos fluidoterápicos ainda seriam lentos.
Divaldo Pereira Franco, por exemplo, recomenda um passe longitudinal em três etapas:
"limpeza psíquica"; "concentração"; "doação".
Portanto, poderíamos inferir que Divaldo utiliza de um meio-termo entre os dois extremos.
Nem a imposição de mãos de forma estática sobre a cabeça do recebedor, nem técnicas mais complexas.
A questão supracitada reforça o aspecto científico do Espiritismo, pois os novos conhecimentos requerem amplo e irrestrito estudo e confirmação para serem considerados partes integrantes da Doutrina Espírita.
E nem sempre é possível avançar, com segurança, em temas complexos do ponto de vista científico, o que vale não só para o Espiritismo, mas para todas as áreas do conhecimento.
Tais dificuldades também denotam que, em matéria de assuntos de conotações mediúnicas, magnéticas e/ou fluidoterápicas, ainda precisamos acentuar nosso nível de aprofundamento doutrinário.
Afirmava Voltaire:
"nada mais brutal do que o facto".
Assim sendo, se através do estudo consistente e perseverante as evidências de que um tipo de técnica de passe é superior a outro, deveremos, em prol da Ciência Espírita e da acção da caridade fluidoterápica, utilizar aquele mais produtivo, estudando, inclusive, para entender por que ele é mais eficaz, o que também está relacionado a nosso aprofundamento doutrinário referente à compreensão do Perispírito e suas propriedades.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Um pouco mais…
por José Lucas
2018 está à porta e 2017 a findar.(1)
Usualmente, as pessoas fazem análise do que ocorreu no ano transacto e, gizam projectos para o novo ano.
Até aqui, tudo bem. E nós, como estamos no íntimo?
Em tempo de festas, os desejos e felicitações abundam, um pouco maquinal ou rotineiramente.
É normal, vivemos em sociedade, e esta tem as suas festas adequadas à cultura de cada povo.
Fazem parte da tradição e como tal da vida. Nada de mal, antes pelo contrário, todo o convívio saudável é sempre bem-vindo.
Em fim de ano civil, as empresas avaliam ganhos e prejuízos e, reorientam estratégias, no sentido de terem mais êxito no ano seguinte.
A lei de mercado assim o exige, numa competição feroz, quando o lema deveria ser a colaboração.
Sendo nós, Espíritos imortais, temporariamente em corpos de carne com um fim previsto, é estranho que valorizemos em demasia o corpo que vai morrer um dia, e esqueçamos o Espírito que é imortal.
Parece ser um paradoxo, mas denota antes um desconhecimento da nossa filiação divina, da nossa essência espiritual.
Quanto à imortalidade do Espírito, deixou de ser mera crença das religiões, para passar a ser uma realidade científica, provada por Allan Kardec, em meados do século XIX, quando compilou a Doutrina dos Espíritos (Doutrina Espírita ou Espiritismo).
Modernamente, as experiências de quase-morte, as experiências fora do corpo, as visões no leito de morte, os casos sugestivos de reencarnação e a comunicação com o mundo espiritual através de médiuns humanos e meios electrónicos comprovam as assertivas espíritas.
Numa sociedade ainda essencialmente materialista, a grande maioria de nós vive como se o corpo não fosse morrer, e morre como se a vida não continuasse.
Muitos de nós estamos nessa “consciência de sono”, outros estão a despertar para a espiritualidade e, outros tantos tentam aprofundar a sua espiritualidade.
É um imperativo da evolução, uma questão de tempo.
Jesus de Nazaré, que na opinião dos bons Espíritos foi o ser mais evoluído que já esteve à face da Terra, deixou há dois mil anos um roteiro para a felicidade:
“não fazer ao próximo o que não queremos para nós”, referindo como base da felicidade, o Amor ao próximo.
Dois mil anos depois, o Homem continua a apostar na estratégia gasta, derrotada e sem futuro, das guerras mentais, verbais, físicas, assentes sempre no egoísmo.
Precisamos de um pouco mais de tolerância, de paciência, de fraternidade, de caridade para consigo e para com os outros
Bastaria que cada um de nós fizesse, no seu íntimo, aquilo que as empresas fazem, mudar de estratégia para vencer, mas, inexplicavelmente, o Homem continua a apostar no egoísmo, no ódio, na vingança, na intolerância, na violência, no orgulho.
Por isso o Homem não é feliz, pois, em vez de ser pessoa, tenta ter coisas, para se afirmar socialmente, buscando, como que num labirinto sem saída, a felicidade nos bens materiais, na vaidade, na matéria.
A Humanidade encontra-se cansada de tanta violência, de tantas guerras em casa, na rua, entre países.
O Homem precisa reencontrar o Norte de Deus, entender o porquê da vida, quem é, de onde vem, para onde vai, a causa das desigualdades sociais e de oportunidades, que, sob o ponto de vista espírita, se tornam claras, perceptíveis, pacificando o ser humano por dentro.
Neste novo ano que agora começa, todos precisamos de um pouco mais de tolerância, de paciência, de fraternidade, de caridade para consigo e para com os outros.
Em cada dia que começa, podemos sempre fazer um pouco mais na gentileza, nas atitudes, na maneira de falar, de sentir.
Podemos sempre entender um pouco mais, aceitar o outro como ele é, ter um pouco mais de indulgência, benevolência para com todos, aceitação.
Colocando em prática o pensamento “O meu amigo não é o que pensa como eu, mas o que pensa comigo”, as quezílias, as zangas, a violência abrirão portas para uma nova atitude no nosso quotidiano, beneficiando-nos a nós mesmos, ao próximo e à sociedade em geral.
Afinal, basta relembrar os ensinamentos de Jesus de Nazaré, tão simples, e tentarmos um pouco mais, vezes sem conta, contabilizando as vezes que nos levantamos ao invés das vezes que caímos.
(1) Este artigo foi escrito no final de 2017, antes, pois, de se iniciar o Ano Novo.
§.§.§- Ave sem Ninho
2018 está à porta e 2017 a findar.(1)
Usualmente, as pessoas fazem análise do que ocorreu no ano transacto e, gizam projectos para o novo ano.
Até aqui, tudo bem. E nós, como estamos no íntimo?
Em tempo de festas, os desejos e felicitações abundam, um pouco maquinal ou rotineiramente.
É normal, vivemos em sociedade, e esta tem as suas festas adequadas à cultura de cada povo.
Fazem parte da tradição e como tal da vida. Nada de mal, antes pelo contrário, todo o convívio saudável é sempre bem-vindo.
Em fim de ano civil, as empresas avaliam ganhos e prejuízos e, reorientam estratégias, no sentido de terem mais êxito no ano seguinte.
A lei de mercado assim o exige, numa competição feroz, quando o lema deveria ser a colaboração.
Sendo nós, Espíritos imortais, temporariamente em corpos de carne com um fim previsto, é estranho que valorizemos em demasia o corpo que vai morrer um dia, e esqueçamos o Espírito que é imortal.
Parece ser um paradoxo, mas denota antes um desconhecimento da nossa filiação divina, da nossa essência espiritual.
Quanto à imortalidade do Espírito, deixou de ser mera crença das religiões, para passar a ser uma realidade científica, provada por Allan Kardec, em meados do século XIX, quando compilou a Doutrina dos Espíritos (Doutrina Espírita ou Espiritismo).
Modernamente, as experiências de quase-morte, as experiências fora do corpo, as visões no leito de morte, os casos sugestivos de reencarnação e a comunicação com o mundo espiritual através de médiuns humanos e meios electrónicos comprovam as assertivas espíritas.
Numa sociedade ainda essencialmente materialista, a grande maioria de nós vive como se o corpo não fosse morrer, e morre como se a vida não continuasse.
Muitos de nós estamos nessa “consciência de sono”, outros estão a despertar para a espiritualidade e, outros tantos tentam aprofundar a sua espiritualidade.
É um imperativo da evolução, uma questão de tempo.
Jesus de Nazaré, que na opinião dos bons Espíritos foi o ser mais evoluído que já esteve à face da Terra, deixou há dois mil anos um roteiro para a felicidade:
“não fazer ao próximo o que não queremos para nós”, referindo como base da felicidade, o Amor ao próximo.
Dois mil anos depois, o Homem continua a apostar na estratégia gasta, derrotada e sem futuro, das guerras mentais, verbais, físicas, assentes sempre no egoísmo.
Precisamos de um pouco mais de tolerância, de paciência, de fraternidade, de caridade para consigo e para com os outros
Bastaria que cada um de nós fizesse, no seu íntimo, aquilo que as empresas fazem, mudar de estratégia para vencer, mas, inexplicavelmente, o Homem continua a apostar no egoísmo, no ódio, na vingança, na intolerância, na violência, no orgulho.
Por isso o Homem não é feliz, pois, em vez de ser pessoa, tenta ter coisas, para se afirmar socialmente, buscando, como que num labirinto sem saída, a felicidade nos bens materiais, na vaidade, na matéria.
A Humanidade encontra-se cansada de tanta violência, de tantas guerras em casa, na rua, entre países.
O Homem precisa reencontrar o Norte de Deus, entender o porquê da vida, quem é, de onde vem, para onde vai, a causa das desigualdades sociais e de oportunidades, que, sob o ponto de vista espírita, se tornam claras, perceptíveis, pacificando o ser humano por dentro.
Neste novo ano que agora começa, todos precisamos de um pouco mais de tolerância, de paciência, de fraternidade, de caridade para consigo e para com os outros.
Em cada dia que começa, podemos sempre fazer um pouco mais na gentileza, nas atitudes, na maneira de falar, de sentir.
Podemos sempre entender um pouco mais, aceitar o outro como ele é, ter um pouco mais de indulgência, benevolência para com todos, aceitação.
Colocando em prática o pensamento “O meu amigo não é o que pensa como eu, mas o que pensa comigo”, as quezílias, as zangas, a violência abrirão portas para uma nova atitude no nosso quotidiano, beneficiando-nos a nós mesmos, ao próximo e à sociedade em geral.
Afinal, basta relembrar os ensinamentos de Jesus de Nazaré, tão simples, e tentarmos um pouco mais, vezes sem conta, contabilizando as vezes que nos levantamos ao invés das vezes que caímos.
(1) Este artigo foi escrito no final de 2017, antes, pois, de se iniciar o Ano Novo.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126737
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O sonho de Laurinho
por Célia Xavier de Camargo
Laurinho tinha apenas oito anos, mas era muito vivo e inteligente.
Certo dia, na escola, ele ouviu a professora falar sobre a existência da “alma” explicando que ela é imortal e, por isso, já existia antes desta vida e continuaria existindo após a morte do corpo.
Para finalizar, a professora, que era espírita, completou:
— O sono é um estado muito parecido ao da morte, porque o espírito se desprende do corpo e vai para onde quiser.
A diferença é que, do sono, acordamos todas as manhãs; e, quando ocorre a morte do corpo material, o espírito não volta mais a habitar aquele corpo de carne.
Laurinho escutou com muita atenção e ficou preocupado com as palavras da professora.
Na verdade, não entendia direito como isso poderia acontecer.
Aliás, nem sabia se acreditava em “espírito”.
— Será que temos mesmo uma alma ou espírito? — perguntou.
— Nós não temos uma alma ou espírito, Laurinho.
“Nós somos” o espírito — respondeu a professora.
Laurinho estava surpreso.
Ele nunca ouvira ninguém falar sobre esse assunto!
Assim, voltou pensativo e cheio de dúvidas para casa, e o resto do dia não conseguiu pensar em outra coisa.
À noite, fez uma pequena oração para Jesus, que a mãe ensinara, e deitou-se.
Não demorou muito, estava dormindo.
Algum tempo depois, Laurinho acordou.
Sentiu sede e levantou-se para beber água.
Reconhecia-se mais leve, bem disposto.
Ao olhar para o leito, levou um susto.
Viu um outro Laurinho dormindo.
Como poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo?!...
Lembrou-se, então, do que a professora havia ensinado.
— Que legal! Então, este é meu corpo espiritual e estou fora do corpo de carne!
Achando graça da situação, saiu do quarto e caminhou pela casa.
Seus pais ainda estavam acordados e Laurinho viu a mãe fazendo tricô e o pai lendo um livro em sua cadeira de balanço preferida.
Foi até a cozinha beber água, mas não conseguiu segurar o copo, pois sua mão passava por ele sem conseguir pegá-lo.
Viu seu gatinho Xuxu que estava ronronando num canto da cozinha e resolveu brincar com ele.
— Xuxu! Xuxu! — chamou.
O gatinho acordou, sonolento.
Laurinho aproximou-se e passou as mãos no animalzinho que, eriçando os pelos, miou e correu a esconder-se no quarto de despejo no meio de um monte de roupas, como se estivesse com medo.
Laurinho resolveu deixar Xuxu em paz e voltar para o quarto.
Ao passar pela sala, viu o vovô Carlos ao lado de sua mãe.
O avô, sorridente, disse:
— Cuide de sua mãe para mim, Laurinho.
Diga a ela que estou muito bem.
O menino, já com sono, voltou para o quarto e deitou-se.
No dia seguinte, Laurinho despertou cedo para ir à escola.
Trocou de roupa e foi até a cozinha onde sua mãe acabava de preparar o café.
Sentaram-se. A senhora comentou, enquanto colocava café na xícara:
— Que estranho! Não sei onde está o seu gatinho.
Sempre que sentamos à mesa para as refeições, Xuxu se aproxima para ganhar alguma coisa.
Estou acordada há horas e ele ainda não apareceu.
Naquele momento, Laurinho lembrou-se do sonho que tivera e afirmou:
— Eu sei onde ele está.
Levantou-se, foi até o quarto de despejo, abriu a porta e Xuxu saiu se espreguiçando todo.
— Como você sabia que ele estava lá? — perguntou o pai, curioso.
Laurinho contou o sonho que teve à noite, deixando os pais surpresos.
Depois continuou:
— E tem mais. O vovô Carlos, que estava na sala ao seu lado, mamãe, pediu-me que cuidasse de você e que lhe dissesse que ele está muito bem.
Emocionada, a senhora, cujo pai tinha morrido havia alguns meses, exclamou:
— Mas, seu avô Carlos já morreu, meu filho!
— Pois eu o vi bem vivo, mamãe.
E nem me lembrei de que ele já estava morto.
Os pais de Laurinho não continham a satisfação e se abraçaram, percebendo que algo de muito grandioso ocorrera àquela noite.
Eles, que não acreditavam em nada, sentiam agora uma nova esperança em seus corações, graças ao sonho de seu filho Laurinho.
E o menino, de olhos arregalados, disse:
— E não é que minha professora tem razão?
A morte não existe!
Tia Célia
§.§.§- Ave sem Ninho
Laurinho tinha apenas oito anos, mas era muito vivo e inteligente.
Certo dia, na escola, ele ouviu a professora falar sobre a existência da “alma” explicando que ela é imortal e, por isso, já existia antes desta vida e continuaria existindo após a morte do corpo.
Para finalizar, a professora, que era espírita, completou:
— O sono é um estado muito parecido ao da morte, porque o espírito se desprende do corpo e vai para onde quiser.
A diferença é que, do sono, acordamos todas as manhãs; e, quando ocorre a morte do corpo material, o espírito não volta mais a habitar aquele corpo de carne.
Laurinho escutou com muita atenção e ficou preocupado com as palavras da professora.
Na verdade, não entendia direito como isso poderia acontecer.
Aliás, nem sabia se acreditava em “espírito”.
— Será que temos mesmo uma alma ou espírito? — perguntou.
— Nós não temos uma alma ou espírito, Laurinho.
“Nós somos” o espírito — respondeu a professora.
Laurinho estava surpreso.
Ele nunca ouvira ninguém falar sobre esse assunto!
Assim, voltou pensativo e cheio de dúvidas para casa, e o resto do dia não conseguiu pensar em outra coisa.
À noite, fez uma pequena oração para Jesus, que a mãe ensinara, e deitou-se.
Não demorou muito, estava dormindo.
Algum tempo depois, Laurinho acordou.
Sentiu sede e levantou-se para beber água.
Reconhecia-se mais leve, bem disposto.
Ao olhar para o leito, levou um susto.
Viu um outro Laurinho dormindo.
Como poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo?!...
Lembrou-se, então, do que a professora havia ensinado.
— Que legal! Então, este é meu corpo espiritual e estou fora do corpo de carne!
Achando graça da situação, saiu do quarto e caminhou pela casa.
Seus pais ainda estavam acordados e Laurinho viu a mãe fazendo tricô e o pai lendo um livro em sua cadeira de balanço preferida.
Foi até a cozinha beber água, mas não conseguiu segurar o copo, pois sua mão passava por ele sem conseguir pegá-lo.
Viu seu gatinho Xuxu que estava ronronando num canto da cozinha e resolveu brincar com ele.
— Xuxu! Xuxu! — chamou.
O gatinho acordou, sonolento.
Laurinho aproximou-se e passou as mãos no animalzinho que, eriçando os pelos, miou e correu a esconder-se no quarto de despejo no meio de um monte de roupas, como se estivesse com medo.
Laurinho resolveu deixar Xuxu em paz e voltar para o quarto.
Ao passar pela sala, viu o vovô Carlos ao lado de sua mãe.
O avô, sorridente, disse:
— Cuide de sua mãe para mim, Laurinho.
Diga a ela que estou muito bem.
O menino, já com sono, voltou para o quarto e deitou-se.
No dia seguinte, Laurinho despertou cedo para ir à escola.
Trocou de roupa e foi até a cozinha onde sua mãe acabava de preparar o café.
Sentaram-se. A senhora comentou, enquanto colocava café na xícara:
— Que estranho! Não sei onde está o seu gatinho.
Sempre que sentamos à mesa para as refeições, Xuxu se aproxima para ganhar alguma coisa.
Estou acordada há horas e ele ainda não apareceu.
Naquele momento, Laurinho lembrou-se do sonho que tivera e afirmou:
— Eu sei onde ele está.
Levantou-se, foi até o quarto de despejo, abriu a porta e Xuxu saiu se espreguiçando todo.
— Como você sabia que ele estava lá? — perguntou o pai, curioso.
Laurinho contou o sonho que teve à noite, deixando os pais surpresos.
Depois continuou:
— E tem mais. O vovô Carlos, que estava na sala ao seu lado, mamãe, pediu-me que cuidasse de você e que lhe dissesse que ele está muito bem.
Emocionada, a senhora, cujo pai tinha morrido havia alguns meses, exclamou:
— Mas, seu avô Carlos já morreu, meu filho!
— Pois eu o vi bem vivo, mamãe.
E nem me lembrei de que ele já estava morto.
Os pais de Laurinho não continham a satisfação e se abraçaram, percebendo que algo de muito grandioso ocorrera àquela noite.
Eles, que não acreditavam em nada, sentiam agora uma nova esperança em seus corações, graças ao sonho de seu filho Laurinho.
E o menino, de olhos arregalados, disse:
— E não é que minha professora tem razão?
A morte não existe!
Tia Célia
§.§.§- Ave sem Ninho
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O ano é novo, o Espírito não!
por Rogério Miguez
Como de costume, em referência a este iniciante ano, houve frequentes matérias, opiniões e principalmente reportagens da mídia sugerindo receitas para se obter uma vida melhor: amor, saúde, dinheiro, viagens, emprego..., tudo é possível ser conquistado, afirmam, só depende da “simpatia” praticada.
Particularmente, os meios de divulgação são ricos em apresentar prescrições populares para se alcançar uma boa vida, infelizmente, quase todas visando apenas ao ponto de vista material, entende-se, pois, a maioria dos autores de tais prescrições está totalmente desinformada, afinal, não estamos na Terra para obter apenas êxito material, mas também, principalmente, progredir moralmente, angariar e construir virtudes.
As propostas do mundo material foram muitas, e, segundo diziam, garantiriam o “sucesso” no ano vindouro:
- O primeiro pé a se colocar no chão após acordar no primeiro dia do ano novo deveria ser o direito, embora muitos digam ser o esquerdo, caso esteja-se no Japão;
- Vestir-se de branco na virada do ano seria providência certa para uma vida nova repleta de alegrias, argumentou-se inclusive ser a cor da roupa íntima - necessariamente nova - em uso neste especial momento, o elemento catalizador garantindo benesses variadas, tudo dependeria da cor da roupa íntima;
- Fazer oferendas com flores e comidas diversas visando agradar entidades desencarnadas, estes, em retribuição, certamente nos ajudariam em todos os aspectos da vida;
- Dever-se-ia comer bolinho japonês;
- Nas praias, saltar sobre sete ondas, foi orientação frequente, mas não esquecer, só se for de costas, caso contrário, não funcionaria;
- Usar fitas abençoadas ou benzidas, talismãs e patuás também ajudariam sobremaneira neste incerto ano;
- Tomar sopa de lentilha seria outra receita infalível, diziam ser um poderoso ímã para atrair a prosperidade material;
- Colocar uma nota de dinheiro dentro do sapato, na virada do ano, poderia também trazer a fortuna tão almejada...
Tudo para trazer a sorte, riqueza, tranquilidade e a paz tão buscadas e desejadas nos dias conturbados do século XXI.
Todavia, os adeptos destas práticas infantis, algumas beiram o ridículo, esquecem-se – ou não desejam saber – de não existir nenhuma providência material que possa nos proteger e trazer fortuna às nossas vidas, sem ser acompanhada de trabalho e esforço pessoal.
Por esta razão os entusiastas seguidores destas fórmulas banais jamais vêm seus sonhos realizados, contudo, não satisfeitos, no próximo ano novo repetirão todas as mágicas indicações em uma tentativa vã de se obter aquilo que só se consegue pelo labor.
Além do fato das leis divinas não contemplarem este tipo de solução para as nossas variadas mazelas, embora o ano seja realmente novo, nós, os Espíritos imortais, não somos novos, pelo contrário, somos muito antigos, com imensa bagagem de realizações trazidas de vidas passadas, sendo exactamente este imenso passado o responsável por certos rumos da nossa vida presente e futura, não podendo ser modificados pelo fato de colocarmos um trevo de quatro folhas em nossa carteira.
Entretanto, se a vida como está não nos agrada, podemos modificar este momento actual preparando um futuro melhor, iniciando neste ano novo com:
- Acções renovadas no bem, e as opções são inúmeras;
- A construção de hábitos novos e saudáveis, abandonando definitivamente, por exemplo, os costumes nocivos à nossa saúde;
- Muito estudo, principalmente das obras espíritas fundamentais1, que tudo explicam sobre o funcionamento dos mecanismos divinos da nossa evolução;
- Orações de agradecimento e louvor a Deus. Esta conduta jamais pode ser esquecida.
A natureza informa existir um período para a sementeira e outro para a colheita, se almejamos colher uma boa safra do que plantamos.
O ano começante pode ser visto como o momento de iniciar esta plantação, preparando o terreno com zelo e dedicação, dosando a quantidade de água na irrigação, igualmente vigiando com especial atenção as muitas pragas e as ervas daninhas surgindo a todo instante, para mais tarde, quem sabe, colher-se flores perfumadas e frutos saborosos desta semeadura de agora, colheita esta surgindo naturalmente em resposta aos nossos cuidados com o terreno de nossa vida.
Muitas oportunidades novas surgirão, pois Deus é Pai, devemos aproveitá-las ao máximo, não as menosprezando como temos feito frequentemente em nossas existências passadas.
Mudanças de carácter, construção de virtudes, elaboração de bons hábitos, aquisição de conhecimento, aumento da inteligência não se fazem por decreto ou artifícios, demandam tempo, exigindo trabalho exaustivo pessoal e principalmente intransferível.
Alterações em velhas estruturas comportamentais não acontecem de um para outro momento, não nos iludamos quanto a isso.
Além disso, pode-se lembrar, sucesso e tranquilidade de consciência quase sempre acontecem como resultado de uma parte de ideal e noventa e nove partes de suor nas acções que os materializam.
Sem dar o passo inicial, ninguém cobre distâncias.
Estas poucas providências citadas podem sim trazer a paz interior.
Não nos enganemos mais, tenhamos a certeza de que uma vida melhor não vem de fora para dentro, mas surge de dentro para fora, do Espírito imortal nasce a condição para se viver a vida com alegria e plena satisfação.
Procedamos com equilíbrio e jamais desanimemos.
Mais dia menos dia, os resultados tão almejados surgirão, caso empenhemo-nos para tanto, independentemente se há mudança de ano ou não, tudo depende de nós mesmos, trabalhemos para que este estado de plenitude aconteça agora e não mais tarde.
NOTA: Consideram-se fundamentais estes cinco livros escritos por Allan Kardec – O Livro dos Espíritos; O Livro dos Médiuns; O Evangelho segundo o Espiritismo; O Céu e o Inferno e A Génese.
§.§.§- Ave sem Ninho
Como de costume, em referência a este iniciante ano, houve frequentes matérias, opiniões e principalmente reportagens da mídia sugerindo receitas para se obter uma vida melhor: amor, saúde, dinheiro, viagens, emprego..., tudo é possível ser conquistado, afirmam, só depende da “simpatia” praticada.
Particularmente, os meios de divulgação são ricos em apresentar prescrições populares para se alcançar uma boa vida, infelizmente, quase todas visando apenas ao ponto de vista material, entende-se, pois, a maioria dos autores de tais prescrições está totalmente desinformada, afinal, não estamos na Terra para obter apenas êxito material, mas também, principalmente, progredir moralmente, angariar e construir virtudes.
As propostas do mundo material foram muitas, e, segundo diziam, garantiriam o “sucesso” no ano vindouro:
- O primeiro pé a se colocar no chão após acordar no primeiro dia do ano novo deveria ser o direito, embora muitos digam ser o esquerdo, caso esteja-se no Japão;
- Vestir-se de branco na virada do ano seria providência certa para uma vida nova repleta de alegrias, argumentou-se inclusive ser a cor da roupa íntima - necessariamente nova - em uso neste especial momento, o elemento catalizador garantindo benesses variadas, tudo dependeria da cor da roupa íntima;
- Fazer oferendas com flores e comidas diversas visando agradar entidades desencarnadas, estes, em retribuição, certamente nos ajudariam em todos os aspectos da vida;
- Dever-se-ia comer bolinho japonês;
- Nas praias, saltar sobre sete ondas, foi orientação frequente, mas não esquecer, só se for de costas, caso contrário, não funcionaria;
- Usar fitas abençoadas ou benzidas, talismãs e patuás também ajudariam sobremaneira neste incerto ano;
- Tomar sopa de lentilha seria outra receita infalível, diziam ser um poderoso ímã para atrair a prosperidade material;
- Colocar uma nota de dinheiro dentro do sapato, na virada do ano, poderia também trazer a fortuna tão almejada...
Tudo para trazer a sorte, riqueza, tranquilidade e a paz tão buscadas e desejadas nos dias conturbados do século XXI.
Todavia, os adeptos destas práticas infantis, algumas beiram o ridículo, esquecem-se – ou não desejam saber – de não existir nenhuma providência material que possa nos proteger e trazer fortuna às nossas vidas, sem ser acompanhada de trabalho e esforço pessoal.
Por esta razão os entusiastas seguidores destas fórmulas banais jamais vêm seus sonhos realizados, contudo, não satisfeitos, no próximo ano novo repetirão todas as mágicas indicações em uma tentativa vã de se obter aquilo que só se consegue pelo labor.
Além do fato das leis divinas não contemplarem este tipo de solução para as nossas variadas mazelas, embora o ano seja realmente novo, nós, os Espíritos imortais, não somos novos, pelo contrário, somos muito antigos, com imensa bagagem de realizações trazidas de vidas passadas, sendo exactamente este imenso passado o responsável por certos rumos da nossa vida presente e futura, não podendo ser modificados pelo fato de colocarmos um trevo de quatro folhas em nossa carteira.
Entretanto, se a vida como está não nos agrada, podemos modificar este momento actual preparando um futuro melhor, iniciando neste ano novo com:
- Acções renovadas no bem, e as opções são inúmeras;
- A construção de hábitos novos e saudáveis, abandonando definitivamente, por exemplo, os costumes nocivos à nossa saúde;
- Muito estudo, principalmente das obras espíritas fundamentais1, que tudo explicam sobre o funcionamento dos mecanismos divinos da nossa evolução;
- Orações de agradecimento e louvor a Deus. Esta conduta jamais pode ser esquecida.
A natureza informa existir um período para a sementeira e outro para a colheita, se almejamos colher uma boa safra do que plantamos.
O ano começante pode ser visto como o momento de iniciar esta plantação, preparando o terreno com zelo e dedicação, dosando a quantidade de água na irrigação, igualmente vigiando com especial atenção as muitas pragas e as ervas daninhas surgindo a todo instante, para mais tarde, quem sabe, colher-se flores perfumadas e frutos saborosos desta semeadura de agora, colheita esta surgindo naturalmente em resposta aos nossos cuidados com o terreno de nossa vida.
Muitas oportunidades novas surgirão, pois Deus é Pai, devemos aproveitá-las ao máximo, não as menosprezando como temos feito frequentemente em nossas existências passadas.
Mudanças de carácter, construção de virtudes, elaboração de bons hábitos, aquisição de conhecimento, aumento da inteligência não se fazem por decreto ou artifícios, demandam tempo, exigindo trabalho exaustivo pessoal e principalmente intransferível.
Alterações em velhas estruturas comportamentais não acontecem de um para outro momento, não nos iludamos quanto a isso.
Além disso, pode-se lembrar, sucesso e tranquilidade de consciência quase sempre acontecem como resultado de uma parte de ideal e noventa e nove partes de suor nas acções que os materializam.
Sem dar o passo inicial, ninguém cobre distâncias.
Estas poucas providências citadas podem sim trazer a paz interior.
Não nos enganemos mais, tenhamos a certeza de que uma vida melhor não vem de fora para dentro, mas surge de dentro para fora, do Espírito imortal nasce a condição para se viver a vida com alegria e plena satisfação.
Procedamos com equilíbrio e jamais desanimemos.
Mais dia menos dia, os resultados tão almejados surgirão, caso empenhemo-nos para tanto, independentemente se há mudança de ano ou não, tudo depende de nós mesmos, trabalhemos para que este estado de plenitude aconteça agora e não mais tarde.
NOTA: Consideram-se fundamentais estes cinco livros escritos por Allan Kardec – O Livro dos Espíritos; O Livro dos Médiuns; O Evangelho segundo o Espiritismo; O Céu e o Inferno e A Génese.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126737
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Aplicação dos "passes" uma vez ao dia
por Wellington Balbo
Apliquei, novamente, a metodologia encorajada por Kardec.
Vejam os resultados.
Retorno, em artigo, para falar de cura espiritual.
Faz alguns meses que publiquei os resultados dos exames de meu filho, João Antônio, após utilizar a metodologia preconizada pelo Sr. Dombre, do Grupo Curador de Marmande, que consiste na aplicação de "passes" por parentes e amigos com o intuito de curar o familiar enfermo.
Mais detalhes podem ser capturados na Revista Espírita, mês de maio, ano de 1867.
Para situar o leitor, informo que meu filho possui hipercolesterol, sendo, pois, há muitos anos droga dependente.
Como não residimos na mesma cidade, posso fazer o teste, a aplicação dos "passes", apenas nas férias de cada ano, ou seja, meses de dezembro e julho.
Nesta última vez colhemos os exames no dia 26/12/2017 e os resultados estão abaixo:
LDL - 302,1
HDL - 35,4
Total - 358,2
Triglicerídeos - 103,7
Glicose - 93.
Realizamos a aplicação dos "passes" uma vez ao dia, apenas com a imposição de mãos e amor.
Não guardamos comprometimento com horário nem com local.
Ou seja, um dia aplicávamos o passe pela manhã, no outro à tarde e, em outro dia ainda, pela noite, fosse em nossa casa, fosse em casa de amigos ou hotel.
O tempo de duração do passe não excedia 30 segundos, mas reitero que não nos preocupamos com este detalhe.
No total foram 8 passes aplicados e realizamos o derradeiro exame no dia 3 de janeiro de 2018.
Vale lembrar que no período de festas não houve qualquer preocupação quanto à alimentação do menino, nada de regime ou dieta.
Não regulamos nenhum alimento e deixamos tão somente a cargo do garoto ingerir o que bem entendesse.
É claro que esta prática foi apenas para os dias de festas, mas desaconselhamos quem tenha um problema deste porte - hipercolesterol - a abster-se da dieta, seja dentro ou fora do período festivo.
O garoto prosseguiu com a medicação - sinvastatina de 30 mg ao dia.
Abaixo trago os resultados do exame realizado em 3 de janeiro:
LDL - reduziu de 302,1 para 257,9
HDL - aumentou de 35,4 para 39,8 - vale lembrar que o HDL é o que, grosso modo, chamam de colesterol bom, ou seja, aumentá-lo, neste caso, foi positivo.
Total - reduziu de 358,2 para 322,5
Triglicerídeos - aumentou de 103,7 para 123,9
Glicose - reduziu de 93 para 89.
Resultados positivos num curtíssimo espaço de tempo.
Talvez você possa pensar que o menino não estava tomando a droga de forma correcta, e ao me encontrar passou a ingeri-la correctamente, resultando na melhora imediata de sua condição. Pode ser.
Como disse acima, não residimos juntos e, portanto, minha fiscalização quanto à ingestão correta da droga é apenas verbal, em nossas conversas ao telefone.
O garoto garante que em minha ausência está tomando os remédios de forma correta, mas não descarto a possibilidade de esquecimento de ingestão da droga vez ou outra, ou vez em sempre, o que, convenhamos, pode ser um dos factores de aumento e diminuição dos números acima relatados.
Em todo caso há fortes indícios de que a aplicação dos passes, conforme preconiza o Sr. Dombre na Revista Espírita, com a chancela de Allan Kardec, vem trazendo resultados positivos.
Procurado há algum tempo por uma amiga, cuja filha passava por momentos de angústia, pesadelos constantes e medo da morte, sugerimos seguirem o exemplo do Grupo de Marmande.
Após alguns dias de aplicação de passes, relatou-me a amiga significativa melhora na condição da filha.
Isso já faz alguns meses e os problemas não voltaram.
Creio nunca ser demasiado recordar que, de forma alguma, sugerimos a substituição da medicina formal pelo magnetismo, até porque meu filho prossegue, firme e forte, no tratamento de seus problemas orgânicos com a ajuda dos médicos e demais homens da Ciência terrena.
Deixamos, pois, para apreciação dos amigos os números acima citados.
Não descartamos absolutamente nenhuma hipótese, portanto prosseguiremos nesta tarefa, talvez modificando uma ou outra coisa e partindo, quem sabe, para a fase da aplicação dos fluidos a distância, até porque, muito mais do que provar alguma coisa, queremos a saúde do garoto.
Entretanto, julgamos valer o registo.
§.§.§- Ave sem Ninho
Apliquei, novamente, a metodologia encorajada por Kardec.
Vejam os resultados.
Retorno, em artigo, para falar de cura espiritual.
Faz alguns meses que publiquei os resultados dos exames de meu filho, João Antônio, após utilizar a metodologia preconizada pelo Sr. Dombre, do Grupo Curador de Marmande, que consiste na aplicação de "passes" por parentes e amigos com o intuito de curar o familiar enfermo.
Mais detalhes podem ser capturados na Revista Espírita, mês de maio, ano de 1867.
Para situar o leitor, informo que meu filho possui hipercolesterol, sendo, pois, há muitos anos droga dependente.
Como não residimos na mesma cidade, posso fazer o teste, a aplicação dos "passes", apenas nas férias de cada ano, ou seja, meses de dezembro e julho.
Nesta última vez colhemos os exames no dia 26/12/2017 e os resultados estão abaixo:
LDL - 302,1
HDL - 35,4
Total - 358,2
Triglicerídeos - 103,7
Glicose - 93.
Realizamos a aplicação dos "passes" uma vez ao dia, apenas com a imposição de mãos e amor.
Não guardamos comprometimento com horário nem com local.
Ou seja, um dia aplicávamos o passe pela manhã, no outro à tarde e, em outro dia ainda, pela noite, fosse em nossa casa, fosse em casa de amigos ou hotel.
O tempo de duração do passe não excedia 30 segundos, mas reitero que não nos preocupamos com este detalhe.
No total foram 8 passes aplicados e realizamos o derradeiro exame no dia 3 de janeiro de 2018.
Vale lembrar que no período de festas não houve qualquer preocupação quanto à alimentação do menino, nada de regime ou dieta.
Não regulamos nenhum alimento e deixamos tão somente a cargo do garoto ingerir o que bem entendesse.
É claro que esta prática foi apenas para os dias de festas, mas desaconselhamos quem tenha um problema deste porte - hipercolesterol - a abster-se da dieta, seja dentro ou fora do período festivo.
O garoto prosseguiu com a medicação - sinvastatina de 30 mg ao dia.
Abaixo trago os resultados do exame realizado em 3 de janeiro:
LDL - reduziu de 302,1 para 257,9
HDL - aumentou de 35,4 para 39,8 - vale lembrar que o HDL é o que, grosso modo, chamam de colesterol bom, ou seja, aumentá-lo, neste caso, foi positivo.
Total - reduziu de 358,2 para 322,5
Triglicerídeos - aumentou de 103,7 para 123,9
Glicose - reduziu de 93 para 89.
Resultados positivos num curtíssimo espaço de tempo.
Talvez você possa pensar que o menino não estava tomando a droga de forma correcta, e ao me encontrar passou a ingeri-la correctamente, resultando na melhora imediata de sua condição. Pode ser.
Como disse acima, não residimos juntos e, portanto, minha fiscalização quanto à ingestão correta da droga é apenas verbal, em nossas conversas ao telefone.
O garoto garante que em minha ausência está tomando os remédios de forma correta, mas não descarto a possibilidade de esquecimento de ingestão da droga vez ou outra, ou vez em sempre, o que, convenhamos, pode ser um dos factores de aumento e diminuição dos números acima relatados.
Em todo caso há fortes indícios de que a aplicação dos passes, conforme preconiza o Sr. Dombre na Revista Espírita, com a chancela de Allan Kardec, vem trazendo resultados positivos.
Procurado há algum tempo por uma amiga, cuja filha passava por momentos de angústia, pesadelos constantes e medo da morte, sugerimos seguirem o exemplo do Grupo de Marmande.
Após alguns dias de aplicação de passes, relatou-me a amiga significativa melhora na condição da filha.
Isso já faz alguns meses e os problemas não voltaram.
Creio nunca ser demasiado recordar que, de forma alguma, sugerimos a substituição da medicina formal pelo magnetismo, até porque meu filho prossegue, firme e forte, no tratamento de seus problemas orgânicos com a ajuda dos médicos e demais homens da Ciência terrena.
Deixamos, pois, para apreciação dos amigos os números acima citados.
Não descartamos absolutamente nenhuma hipótese, portanto prosseguiremos nesta tarefa, talvez modificando uma ou outra coisa e partindo, quem sabe, para a fase da aplicação dos fluidos a distância, até porque, muito mais do que provar alguma coisa, queremos a saúde do garoto.
Entretanto, julgamos valer o registo.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126737
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Por que estudar faz bem?
Ler e estudar continuamente são providências importantes em nossa vida, porque enriquecem o conhecimento que tenhamos adquirido e nos propiciam melhores condições para o desempenho do nosso trabalho nas diferentes áreas de actividade a que nos dedicamos.
Não é diferente em se tratando do trabalho que desenvolvemos na seara espírita.
Vários são os motivos que justificam esse pensamento.
O primeiro é o facto de que geralmente esquecemos boa parte do que lemos ou estudamos no passado.
A persistência nos estudos e a leitura de boas obras neutralizam esse esquecimento e concorrem até mesmo para que tal não se dê.
O segundo motivo é que toda vez que se lê um livro percebem-se nele nuances antes ignoradas.
Um jovem de 16 anos que leia O Livro dos Espíritos não verá nele as implicações e enfoques que certamente deduzirá quando o reler aos 40 anos de idade.
E igual fenómeno ocorrerá quando voltar a ler a mesma obra aos 60 anos.
O terceiro motivo diz respeito à circunstância de que sobre os mais diferentes assuntos surgem de tempos em tempos obras novas, dotadas de informações e análises que não encontramos em publicações mais antigas.
Exemplo disso, no meio espírita, são os livros escritos por intermédio do médium Divaldo P. Franco pelo Espírito de Manoel Philomeno de Miranda, os quais enriqueceram de forma notável o que se sabia até então acerca dos temas mediunidade, obsessão e distúrbios psíquicos.
Segundo pesquisa divulgada oportunamente pela National Endowment for the Arts, uma fundação americana dedicada à promoção da cultura, quem lê regularmente por prazer tem uma vida muito mais activa e bem-sucedida do que aqueles que preferem passar o tempo vendo televisão ou dedicando-se a actividades que não exigem raciocínio.
Para os que cultivam o hábito da leitura – concluiu a pesquisa – a vida é uma sucessão de experiências novas e de ampliação de horizontes.
Professor da Universidade de Virgínia e autor do livro Por que Ler, Mark Edmundson afirma que a leitura é a segunda oportunidade que a vida oferece para o nosso crescimento pessoal.
Durante a infância e a adolescência, diz ele, passamos por um processo de socialização e aprendemos como agir de acordo com o senso comum.
Depois, é a leitura que nos permite desenvolver ideias próprias, conceitos e valores.
Outra pesquisa levada a efeito por uma equipe de psicólogos da Universidade York, no Canadá, trouxe novas evidências à importância da leitura e do estudo para o aperfeiçoamento pessoal.
Uma das consequências do hábito de ler e estudar é, de acordo com a conclusão da pesquisa, o retardamento dos efeitos do envelhecimento no cérebro, facto que confirma algo que especialistas da área médica vêm ensinando há algum tempo, ou seja, que exercitar a mente por meio da leitura ajuda a prevenir o mal de Alzheimer, uma doença degenerativa que atinge especialmente os idosos.
No meio espírita é conhecida a lição transmitida por Emmanuel na questão no 204 da obra O Consolador, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier:
“O sentimento e a sabedoria são as duas asas com que a alma se elevará para a perfeição infinita.
No círculo acanhado do orbe terrestre, ambos são classificados como adiantamento moral e adiantamento intelectual, mas, como estamos examinando os valores propriamente do mundo, em particular, devemos reconhecer que ambos são imprescindíveis ao progresso, sendo justo, porém, considerar a superioridade do primeiro sobre o segundo, porquanto a parte intelectual sem a moral pode oferecer numerosas perspectivas de queda, na repetição das experiências, enquanto que o avanço moral jamais será excessivo, representando o núcleo mais importante das energias evolutivas.”
Registe-se que sabedoria não se adquire sem o hábito da leitura e do estudo.
Além disso, o conhecimento que adquirimos compõe a bagagem que constitui a verdadeira propriedade do ser humano, como Pascal (Espírito) esclarece no texto abaixo extraído de uma mensagem que ele escreveu sobre o assunto em foco:
“O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo.
Do que encontra ao chegar e deixa ao partir goza ele enquanto aqui permanece.
Forçado, porém, que é a abandonar tudo isso, não tem das suas riquezas a posse real, mas, simplesmente, o usufruto.
Que é então o que ele possui?
Nada do que é de uso do corpo; tudo o que é de uso da alma:
a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais.
Isso o que ele traz e leva consigo, o que ninguém lhe pode arrebatar, o que lhe será de muito mais utilidade no outro mundo do que neste.”
(O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 9.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Não é diferente em se tratando do trabalho que desenvolvemos na seara espírita.
Vários são os motivos que justificam esse pensamento.
O primeiro é o facto de que geralmente esquecemos boa parte do que lemos ou estudamos no passado.
A persistência nos estudos e a leitura de boas obras neutralizam esse esquecimento e concorrem até mesmo para que tal não se dê.
O segundo motivo é que toda vez que se lê um livro percebem-se nele nuances antes ignoradas.
Um jovem de 16 anos que leia O Livro dos Espíritos não verá nele as implicações e enfoques que certamente deduzirá quando o reler aos 40 anos de idade.
E igual fenómeno ocorrerá quando voltar a ler a mesma obra aos 60 anos.
O terceiro motivo diz respeito à circunstância de que sobre os mais diferentes assuntos surgem de tempos em tempos obras novas, dotadas de informações e análises que não encontramos em publicações mais antigas.
Exemplo disso, no meio espírita, são os livros escritos por intermédio do médium Divaldo P. Franco pelo Espírito de Manoel Philomeno de Miranda, os quais enriqueceram de forma notável o que se sabia até então acerca dos temas mediunidade, obsessão e distúrbios psíquicos.
Segundo pesquisa divulgada oportunamente pela National Endowment for the Arts, uma fundação americana dedicada à promoção da cultura, quem lê regularmente por prazer tem uma vida muito mais activa e bem-sucedida do que aqueles que preferem passar o tempo vendo televisão ou dedicando-se a actividades que não exigem raciocínio.
Para os que cultivam o hábito da leitura – concluiu a pesquisa – a vida é uma sucessão de experiências novas e de ampliação de horizontes.
Professor da Universidade de Virgínia e autor do livro Por que Ler, Mark Edmundson afirma que a leitura é a segunda oportunidade que a vida oferece para o nosso crescimento pessoal.
Durante a infância e a adolescência, diz ele, passamos por um processo de socialização e aprendemos como agir de acordo com o senso comum.
Depois, é a leitura que nos permite desenvolver ideias próprias, conceitos e valores.
Outra pesquisa levada a efeito por uma equipe de psicólogos da Universidade York, no Canadá, trouxe novas evidências à importância da leitura e do estudo para o aperfeiçoamento pessoal.
Uma das consequências do hábito de ler e estudar é, de acordo com a conclusão da pesquisa, o retardamento dos efeitos do envelhecimento no cérebro, facto que confirma algo que especialistas da área médica vêm ensinando há algum tempo, ou seja, que exercitar a mente por meio da leitura ajuda a prevenir o mal de Alzheimer, uma doença degenerativa que atinge especialmente os idosos.
No meio espírita é conhecida a lição transmitida por Emmanuel na questão no 204 da obra O Consolador, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier:
“O sentimento e a sabedoria são as duas asas com que a alma se elevará para a perfeição infinita.
No círculo acanhado do orbe terrestre, ambos são classificados como adiantamento moral e adiantamento intelectual, mas, como estamos examinando os valores propriamente do mundo, em particular, devemos reconhecer que ambos são imprescindíveis ao progresso, sendo justo, porém, considerar a superioridade do primeiro sobre o segundo, porquanto a parte intelectual sem a moral pode oferecer numerosas perspectivas de queda, na repetição das experiências, enquanto que o avanço moral jamais será excessivo, representando o núcleo mais importante das energias evolutivas.”
Registe-se que sabedoria não se adquire sem o hábito da leitura e do estudo.
Além disso, o conhecimento que adquirimos compõe a bagagem que constitui a verdadeira propriedade do ser humano, como Pascal (Espírito) esclarece no texto abaixo extraído de uma mensagem que ele escreveu sobre o assunto em foco:
“O homem só possui em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo.
Do que encontra ao chegar e deixa ao partir goza ele enquanto aqui permanece.
Forçado, porém, que é a abandonar tudo isso, não tem das suas riquezas a posse real, mas, simplesmente, o usufruto.
Que é então o que ele possui?
Nada do que é de uso do corpo; tudo o que é de uso da alma:
a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais.
Isso o que ele traz e leva consigo, o que ninguém lhe pode arrebatar, o que lhe será de muito mais utilidade no outro mundo do que neste.”
(O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 9.)
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Localização : Porto - Portugal
Condutas doentias
por Anselmo Ferreira Vasconcelos
Todos nós que gostamos de cinema e que, por extensão, apreciamos uma boa interpretação haveremos de concordar que o actor Kevin Spacey é um ícone nesta área, não apenas pelo Oscar de melhor actor em Beleza Americana (2000), de actor coadjuvante em Os Suspeitos (1999), ou pelo seu esmagador desempenho na série House of Cards, na qual ele protagonizou o papel de um presidente americano arrivista, entre outros prêmios e reconhecimentos ao seu trabalho.
A sua carreira até aqui foi fenomenal, e o seu valor nas artes cénicas foi justamente reconhecido.
Contudo, hoje se sabe que o referido actor tem um lado eminentemente obscuro na sua personalidade no qual ressuma o doloroso comportamento de predador sexual.
Como afirma o Espírito Joanna de Ângelis, na obra Após a Tempestade... (psicografia de Divaldo Pereira Franco), “Incontestavelmente, o sexo exerce profunda influência na vida física, emocional e espiritual das criaturas”.
Infelizmente, essa particularidade do actor, desconhecida pelo grande público, foi revelada de forma fulminante – provavelmente com seriíssimos impactos para sua carreira profissional e existência doravante.
Em decorrência da revelação contundente efectuada por algumas das suas vítimas, ele se viu, de um momento para o outro, alijado de certos trabalhos – alguns inclusive já filmados – de forma dramática e inusitada.
Ao que tudo indica, o seu nome tornou-se, no complexo e midiático contexto da indústria do cinema, sinónimo de aberração.
Em consequência disso, ter a sua imagem profissional agora associada a algum projecto provavelmente redundará em fracasso de bilheteira e/ou audiência.
Dito de outra forma, a conduta aparentemente desequilibrada, pervertida e impiedosa do actor em sua vida privada foi dolorosamente desvendada pelas suas vítimas, que expuseram factos chocantes por ele protagonizados.
Reconheça-se que o que está acontecendo com Kevin Spacey também está ocorrendo com outros actores, directores e magnatas de Hollywood, sem falar das figuras exponenciais da imprensa americana.
Na verdade, até mesmo os políticos estão sendo convocados a dar explicações dos seus excessos na esfera do sexo.
De maneira semelhante, na Inglaterra, por exemplo, muitos membros do parlamento e do governo estão enfrentando uma verdadeira provação para explicar os seus “deslizes sexuais”.
O que estamos assistindo, enfim, é uma ampla mudança de costumes no mundo através da qual os indivíduos que praticam o assédio sexual estão sendo banidos.
Cidadãos e até mesmo cidadãs que usam o seu poder, posição e influência para se insinuar ou forçar favores nessa área estão sendo expostos publicamente devido às suas leviandades.
Em casos mais graves, enfrentam processos e pagam elevadas indemnizações.
Há ainda a possibilidade de condenações e penalização severa aos infratores, como é o caso do empresário de cinema Harvey Weinstein.
A lição aí embutida é de que não há mais espaço para tal tipo de comportamento. Indivíduos que se julgam no direito de humilhar e/ou de se aproveitar dos seus semelhantes nesse particular – por força da sua posição na sociedade – exprimem uma conduta inaceitável.
A propósito, na obra No Mundo Maior, de autoria do Espírito André Luiz (psicografia de Francisco Cândido Xavier), colhemos esclarecedor apontamento a respeito:
“O cativeiro nos tormentos do sexo não é problema que possa ser solucionado por literatos ou médicos a agir no campo exterior:
é questão da alma, que demanda processo individual de cura, e sobre esta só o Espírito resolverá no tribunal da própria consciência.
É inegável que todo auxílio externo é valioso e respeitável, mas cumpre-nos reconhecer que os escravos das perturbações do campo sensorial só por si mesmos serão liberados, isto é, pela dilatação do entendimento, pela compreensão dos sofrimentos alheios e das dificuldades próprias, pela aplicação, enfim, do “amai-vos uns aos outros” assim na doutrinação, como no imo da alma, com as melhores energias do cérebro e com os melhores sentimentos do coração”.
Por sua vez, Joanna de Ângelis lembra, no livro Lições para a Felicidade (psicografia de Divaldo Pereira Franco), que “O ser humano marcha para a saúde plena, e as paixões que nele remanescem devem ser encaminhadas para os ideais de crescimento interior e de realização externa, ampliando os horizontes de felicidade do planeta”.
Desse modo, para quem tem tendências descontroladas nesse campo, aconselhamos a encetar profunda reflexão e absoluta determinação para a auto-cura.
§.§.§- Ave sem Ninho
Todos nós que gostamos de cinema e que, por extensão, apreciamos uma boa interpretação haveremos de concordar que o actor Kevin Spacey é um ícone nesta área, não apenas pelo Oscar de melhor actor em Beleza Americana (2000), de actor coadjuvante em Os Suspeitos (1999), ou pelo seu esmagador desempenho na série House of Cards, na qual ele protagonizou o papel de um presidente americano arrivista, entre outros prêmios e reconhecimentos ao seu trabalho.
A sua carreira até aqui foi fenomenal, e o seu valor nas artes cénicas foi justamente reconhecido.
Contudo, hoje se sabe que o referido actor tem um lado eminentemente obscuro na sua personalidade no qual ressuma o doloroso comportamento de predador sexual.
Como afirma o Espírito Joanna de Ângelis, na obra Após a Tempestade... (psicografia de Divaldo Pereira Franco), “Incontestavelmente, o sexo exerce profunda influência na vida física, emocional e espiritual das criaturas”.
Infelizmente, essa particularidade do actor, desconhecida pelo grande público, foi revelada de forma fulminante – provavelmente com seriíssimos impactos para sua carreira profissional e existência doravante.
Em decorrência da revelação contundente efectuada por algumas das suas vítimas, ele se viu, de um momento para o outro, alijado de certos trabalhos – alguns inclusive já filmados – de forma dramática e inusitada.
Ao que tudo indica, o seu nome tornou-se, no complexo e midiático contexto da indústria do cinema, sinónimo de aberração.
Em consequência disso, ter a sua imagem profissional agora associada a algum projecto provavelmente redundará em fracasso de bilheteira e/ou audiência.
Dito de outra forma, a conduta aparentemente desequilibrada, pervertida e impiedosa do actor em sua vida privada foi dolorosamente desvendada pelas suas vítimas, que expuseram factos chocantes por ele protagonizados.
Reconheça-se que o que está acontecendo com Kevin Spacey também está ocorrendo com outros actores, directores e magnatas de Hollywood, sem falar das figuras exponenciais da imprensa americana.
Na verdade, até mesmo os políticos estão sendo convocados a dar explicações dos seus excessos na esfera do sexo.
De maneira semelhante, na Inglaterra, por exemplo, muitos membros do parlamento e do governo estão enfrentando uma verdadeira provação para explicar os seus “deslizes sexuais”.
O que estamos assistindo, enfim, é uma ampla mudança de costumes no mundo através da qual os indivíduos que praticam o assédio sexual estão sendo banidos.
Cidadãos e até mesmo cidadãs que usam o seu poder, posição e influência para se insinuar ou forçar favores nessa área estão sendo expostos publicamente devido às suas leviandades.
Em casos mais graves, enfrentam processos e pagam elevadas indemnizações.
Há ainda a possibilidade de condenações e penalização severa aos infratores, como é o caso do empresário de cinema Harvey Weinstein.
A lição aí embutida é de que não há mais espaço para tal tipo de comportamento. Indivíduos que se julgam no direito de humilhar e/ou de se aproveitar dos seus semelhantes nesse particular – por força da sua posição na sociedade – exprimem uma conduta inaceitável.
A propósito, na obra No Mundo Maior, de autoria do Espírito André Luiz (psicografia de Francisco Cândido Xavier), colhemos esclarecedor apontamento a respeito:
“O cativeiro nos tormentos do sexo não é problema que possa ser solucionado por literatos ou médicos a agir no campo exterior:
é questão da alma, que demanda processo individual de cura, e sobre esta só o Espírito resolverá no tribunal da própria consciência.
É inegável que todo auxílio externo é valioso e respeitável, mas cumpre-nos reconhecer que os escravos das perturbações do campo sensorial só por si mesmos serão liberados, isto é, pela dilatação do entendimento, pela compreensão dos sofrimentos alheios e das dificuldades próprias, pela aplicação, enfim, do “amai-vos uns aos outros” assim na doutrinação, como no imo da alma, com as melhores energias do cérebro e com os melhores sentimentos do coração”.
Por sua vez, Joanna de Ângelis lembra, no livro Lições para a Felicidade (psicografia de Divaldo Pereira Franco), que “O ser humano marcha para a saúde plena, e as paixões que nele remanescem devem ser encaminhadas para os ideais de crescimento interior e de realização externa, ampliando os horizontes de felicidade do planeta”.
Desse modo, para quem tem tendências descontroladas nesse campo, aconselhamos a encetar profunda reflexão e absoluta determinação para a auto-cura.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Carácter ou dogmas mentais!?
por Bruno Abreu
Um dogma da Igreja é uma verdade revelada sobre a Fé Absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável e absolutamente segura sobre a qual não pode pairar nenhuma dúvida.
(Fonte: Wikipédia)
A meu ver, os dogmas formam a consciência colectiva da Igreja a que pertencem, servindo de base ao funcionamento de seus crentes, como entidade colectiva ou na figura individual de seus fiéis.
Quando eu acredito em algo como uma verdade absoluta, guardo-o em meu ser como alicerce inabalável da realidade, em que nenhum conhecimento, acção ou pensamento deva ir contra esta verdade.
Podemos ver claramente e de forma simplificada, sem discutirmos se este tipo de crença está correta ou não, a forma de funcionamento mental que se dá.
Isto é uma verdade, portanto, condiciono minha vida a esta realidade que não poderá ser abalada.
O que for diferente disto está errado, senão, meu mundo cai.
Allan Kardec mostrou a sua preocupação acerca deste assunto na Doutrina Espírita por achar que viria condicionar a doutrina, que desde o principio se mostrou de carácter científico de observação.
É fácil percebermos o porquê do seu receio, se eu pesquiso algo com tendência de conhecimento, este conhecimento levará a ver a sua continuação; se o fizer com um dogma mental, não poderei sair do espaço circundante dessa “veracidade” que poderá não ser assim tão real.
O dogma da Igreja é da Igreja, agora, quando o aceito para mim ou me apego àquele ensinamento, passa a ser meu, vivendo como princípio “verdadeiro” em meu ser.
Poderei até não ser frequentador da igreja, como acontece em muitos casos, mas implantei-o em minha mente e passou a ser do funcionamento individual.
Será que nós funcionamos de forma diferente desta em relação à vida?
Será que também existem Dogmas (refiro-me aos alicerces mentais de constituição de ser) individuais?
Nós nascemos a cada reencarnação com um véu sobre nosso passado, abandonando o conhecimento das vidas anteriores, trazendo como uma pequena mala as tendências morais que construímos até ali.
Somos educados pela sociedade, pais, escolas etc. e educamos, de forma semelhante, há milhares de anos.
Na verdade nossa sociedade é uma sociedade doente, a maior prova disso é a doença do século elegida pela OMS, a depressão.
Não é difícil constatarmos isto, basta apreciarmos o caos em que vivemos, se temos dificuldade de o verificar em nós, usemos a regra deixada por Cristo e vejamos a fruta que nasce da árvore da sociedade.
Como educamos nossos filhos?
Sou Brasileiro, Português, Chinês etc., e aprendo com uma sociedade a forma de viver em que estou inserido, o que é certo ou errado, ganhando os princípios de Patriotismo, isolando-nos do resto do mundo.
Se agora nasci no Brasil com os hábitos de minha terra, como serei na próxima reencarnação ao nascer em um País muçulmano?
Não terei eu os princípios do povo onde irei nascer?
Desde pequenos, recebemos a educação das pessoas com que vivemos e convivemos, transmitindo-nos o que é certo ou errado, criando em nós princípios mentais que serviram como base ao desempenho da vida, alterando constantemente durante esta viagem no tempo e no espaço.
O Racista, que não suporta os outros pela diferença, fá-lo apenas por uma ideologia criada em sua mente que na realidade não existe fora dela ou dos outros que pensam como ele, embora possa atribuir a diferença do tom de pele à justificação ignorante do ódio que vive dentro de si.
Não será este racismo um alicerce mental desta pessoa?
É certo que condiciona sua vida.
Quando falo do racismo incluo no mesmo “pacote” todo o tipo de xenofobia, seja religiosa, cultural, sexual etc.
Quando eu digo “eu tenho razão” e discuto com os outros, em que baseio a minha razão?
Não será em meus princípios mentais que me parecem correctos?
E o outro, que discorda de mim, não o fará com base em seus princípios mentais?
O que são os nossos princípios mentais, dos quais opinamos, agimos e exigimos que os outros sejam idênticos a nós senão “dogmas” criados por nós, no templo pessoal da vida, a nossa mente?
§.§.§- Ave sem Ninho
Um dogma da Igreja é uma verdade revelada sobre a Fé Absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável e absolutamente segura sobre a qual não pode pairar nenhuma dúvida.
(Fonte: Wikipédia)
A meu ver, os dogmas formam a consciência colectiva da Igreja a que pertencem, servindo de base ao funcionamento de seus crentes, como entidade colectiva ou na figura individual de seus fiéis.
Quando eu acredito em algo como uma verdade absoluta, guardo-o em meu ser como alicerce inabalável da realidade, em que nenhum conhecimento, acção ou pensamento deva ir contra esta verdade.
Podemos ver claramente e de forma simplificada, sem discutirmos se este tipo de crença está correta ou não, a forma de funcionamento mental que se dá.
Isto é uma verdade, portanto, condiciono minha vida a esta realidade que não poderá ser abalada.
O que for diferente disto está errado, senão, meu mundo cai.
Allan Kardec mostrou a sua preocupação acerca deste assunto na Doutrina Espírita por achar que viria condicionar a doutrina, que desde o principio se mostrou de carácter científico de observação.
É fácil percebermos o porquê do seu receio, se eu pesquiso algo com tendência de conhecimento, este conhecimento levará a ver a sua continuação; se o fizer com um dogma mental, não poderei sair do espaço circundante dessa “veracidade” que poderá não ser assim tão real.
O dogma da Igreja é da Igreja, agora, quando o aceito para mim ou me apego àquele ensinamento, passa a ser meu, vivendo como princípio “verdadeiro” em meu ser.
Poderei até não ser frequentador da igreja, como acontece em muitos casos, mas implantei-o em minha mente e passou a ser do funcionamento individual.
Será que nós funcionamos de forma diferente desta em relação à vida?
Será que também existem Dogmas (refiro-me aos alicerces mentais de constituição de ser) individuais?
Nós nascemos a cada reencarnação com um véu sobre nosso passado, abandonando o conhecimento das vidas anteriores, trazendo como uma pequena mala as tendências morais que construímos até ali.
Somos educados pela sociedade, pais, escolas etc. e educamos, de forma semelhante, há milhares de anos.
Na verdade nossa sociedade é uma sociedade doente, a maior prova disso é a doença do século elegida pela OMS, a depressão.
Não é difícil constatarmos isto, basta apreciarmos o caos em que vivemos, se temos dificuldade de o verificar em nós, usemos a regra deixada por Cristo e vejamos a fruta que nasce da árvore da sociedade.
Como educamos nossos filhos?
Sou Brasileiro, Português, Chinês etc., e aprendo com uma sociedade a forma de viver em que estou inserido, o que é certo ou errado, ganhando os princípios de Patriotismo, isolando-nos do resto do mundo.
Se agora nasci no Brasil com os hábitos de minha terra, como serei na próxima reencarnação ao nascer em um País muçulmano?
Não terei eu os princípios do povo onde irei nascer?
Desde pequenos, recebemos a educação das pessoas com que vivemos e convivemos, transmitindo-nos o que é certo ou errado, criando em nós princípios mentais que serviram como base ao desempenho da vida, alterando constantemente durante esta viagem no tempo e no espaço.
O Racista, que não suporta os outros pela diferença, fá-lo apenas por uma ideologia criada em sua mente que na realidade não existe fora dela ou dos outros que pensam como ele, embora possa atribuir a diferença do tom de pele à justificação ignorante do ódio que vive dentro de si.
Não será este racismo um alicerce mental desta pessoa?
É certo que condiciona sua vida.
Quando falo do racismo incluo no mesmo “pacote” todo o tipo de xenofobia, seja religiosa, cultural, sexual etc.
Quando eu digo “eu tenho razão” e discuto com os outros, em que baseio a minha razão?
Não será em meus princípios mentais que me parecem correctos?
E o outro, que discorda de mim, não o fará com base em seus princípios mentais?
O que são os nossos princípios mentais, dos quais opinamos, agimos e exigimos que os outros sejam idênticos a nós senão “dogmas” criados por nós, no templo pessoal da vida, a nossa mente?
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DESDOBRAMENTO
Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais ténues.
A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência.
Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez.
Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).
Outros movimentam-se no plano espiritual, mas suas actividades e compressões dependem do nível de elevação.
O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.
O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das acções, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes.
Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.
O lúbrico terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia.
A esposa queixosa encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante.
Amigos se encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão cursos, cooperadores trabalharão nos campos predilectos, e, assim, caminhamos.
Para esta maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de uma parte da actividade que o espírito desempenhou durante a libertação permitida pelo sono.
Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da personalidade.
Para o Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de vida, com uma grande diferença: a de não se processar só no plano mental, mas ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com situações concretas.
Como vimos, o espírito, livre temporariamente dos laços orgânicos, empreende actividades nocturnas que poderão se caracterizar apenas por satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito.
Nesta experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência actual, lembrar-se do passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é relativa ao grau de evolução do espírito.
Verifiquemos três questões do Livro dos Espíritos, no capítulo VIII, perguntas: 400, 401 e 403.
P-400 “O Espírito encarnado permanece de bom prazer no seu corpo material?
- É como se perguntasse a um presidiário, se gostaria de sair do presídio.
O espírito aspira sempre à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.
P-401 “Durante o sono a alma repousa como o corpo?
- Não, o espírito jamais está inactivo.
Durante o sono, afrouxam-se os laços entre corpo e espírito e, ele se lança pelo espaço e entra em relação com os outros espíritos sintonizados por ele.
P-403 “Como podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono?
- Pelos sonhos.
O sono liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em que fica logo a morte do seu corpo.
O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono.
Podemos notar, que nem sempre sonhamos.
Mas, o que isso quer dizer?
Que nem sempre nos lembramos do que vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos.
É que não temos ainda a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades.
Muitas vezes somente nos fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.
Graças ao sono os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos.
As manifestações, que se traduzem muitas vezes por visões e até mesmo, “assombrações” mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos.
A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência.
Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez.
Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).
Outros movimentam-se no plano espiritual, mas suas actividades e compressões dependem do nível de elevação.
O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.
O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das acções, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes.
Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.
O lúbrico terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia.
A esposa queixosa encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante.
Amigos se encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão cursos, cooperadores trabalharão nos campos predilectos, e, assim, caminhamos.
Para esta maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de uma parte da actividade que o espírito desempenhou durante a libertação permitida pelo sono.
Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da personalidade.
Para o Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de vida, com uma grande diferença: a de não se processar só no plano mental, mas ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com situações concretas.
Como vimos, o espírito, livre temporariamente dos laços orgânicos, empreende actividades nocturnas que poderão se caracterizar apenas por satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito.
Nesta experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência actual, lembrar-se do passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é relativa ao grau de evolução do espírito.
Verifiquemos três questões do Livro dos Espíritos, no capítulo VIII, perguntas: 400, 401 e 403.
P-400 “O Espírito encarnado permanece de bom prazer no seu corpo material?
- É como se perguntasse a um presidiário, se gostaria de sair do presídio.
O espírito aspira sempre à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.
P-401 “Durante o sono a alma repousa como o corpo?
- Não, o espírito jamais está inactivo.
Durante o sono, afrouxam-se os laços entre corpo e espírito e, ele se lança pelo espaço e entra em relação com os outros espíritos sintonizados por ele.
P-403 “Como podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono?
- Pelos sonhos.
O sono liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em que fica logo a morte do seu corpo.
O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono.
Podemos notar, que nem sempre sonhamos.
Mas, o que isso quer dizer?
Que nem sempre nos lembramos do que vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos.
É que não temos ainda a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades.
Muitas vezes somente nos fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.
Graças ao sono os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos.
As manifestações, que se traduzem muitas vezes por visões e até mesmo, “assombrações” mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Elas podem ser: uma visão actual das coisas, futuras, presentes ou ausentes; uma visão do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro.
Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de Espíritos bons, e para induzir-nos ao erro, à maledicência, às paixões, se são Espíritos imperfeitos.
O sonho é uma expressão da vida real da personalidade.
O espírito procura atender a desejos e intenções inconscientes e conscientes durante esse tempo de liberdade temporária.
Conforme o grau, tipo de sintonia e harmonia gerada pela afinidade moral com outros Espíritos, direciona-se automaticamente para a parte do mundo espiritual que melhor satisfaça essa sintonia e suas metas e objectivos, ainda que não lícitos; e aí conta com amigos, sócios, inimigos, desafectos, parentes, “mestres” etc.
Contamos ainda com mais dois tipos de sonhos.
O primeiro é o premonitório, quando se toma algumas informações ou conselhos sobre algum acontecimento futuro.
O segundo é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o terror.
É também uma experiência real, porém, penosa; o sonhador vê-se pressionado por inimigos ou por animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer castigos, que de fato são vivências provocadas por agentes do mal ou por desafectos desta ou de outras vidas.
Preparação para o Sono
Verificando o lado físico da questão, vamos ver a importância do sono, pelo facto de passarmos 1/3 de nosso dia dormindo, nesta actividade o corpo físico repousa e liberta toxinas.
Para o lado espiritual, o espírito liga-se com os seus amigos e intercambia informações, e experiências.
Façamos um preparo para o nosso repouso diário:
Orgânico – refeições leves, higiene, respiração moderada, trabalho moderado, condução de nosso corpo quanto a postura sem extravagâncias.
Mental Espiritual - leituras edificantes, conversas salutares, meditação, oração, serenidade, perdão, bons pensamentos.
Todavia não nos esqueçamos que toda prece se fortifica com actos voltados ao bem, pois então, actividades altruístas possibilitam uma melhor afinidade com os bons espíritos.
Perispírito e Desdobramento
Embora, durante a vida, o Espírito seja fixado ao corpo pelo perispírito, não é tão escravo, que não possa alongar sua corrente e se transportar ao longe, seja sobre a terra, seja sobre qualquer outro ponto do espaço.
(Allan Kardec, A Génese, Cap. XIV, It 23).
Gabriel Delanne, em “O Espiritismo perante a Ciência”, conclui:
A melhor prova de existência do perispírito é mostrar que o homem pode desdobrar-se em certas circunstâncias.
Desdobramento
É o nome que se dá o fenómeno de exteriorização do corpo espiritual ou perispírito.
O perispírito ainda ligado ao corpo, distancia-se do mesmo, fazendo agora parte do mundo espiritual, ainda que esteja ligado ao corpo por fios fluídicos.
Fenómenos estes, naturais que repousam sobre as propriedades do perispírito, sua capacidade de exteriorizar-se, irradiar-se, sobre suas propriedades depois da morte que se aplicam ao perispírito dos vivos (encarnados).
Os laços que unem o perispírito ao corpo temporal, afrouxam-se por assim dizer, facultando ao espírito manter-se em relativa distancia, porém, não desligado de seu corpo.
E esta ligação, permite ao espírito tomar conhecimento do que se passa com o seu corpo e retornar instantaneamente se algo acontecer.
O corpo por sua vez, fica com suas funções reduzidas, pois dele foram distanciados os fluidos perispirituais, permanecendo somente o necessário para sua manutenção.
Este estado em que fica o corpo no momento do desdobramento, também depende do grau de desdobramento que aconteça.
Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de Espíritos bons, e para induzir-nos ao erro, à maledicência, às paixões, se são Espíritos imperfeitos.
O sonho é uma expressão da vida real da personalidade.
O espírito procura atender a desejos e intenções inconscientes e conscientes durante esse tempo de liberdade temporária.
Conforme o grau, tipo de sintonia e harmonia gerada pela afinidade moral com outros Espíritos, direciona-se automaticamente para a parte do mundo espiritual que melhor satisfaça essa sintonia e suas metas e objectivos, ainda que não lícitos; e aí conta com amigos, sócios, inimigos, desafectos, parentes, “mestres” etc.
Contamos ainda com mais dois tipos de sonhos.
O primeiro é o premonitório, quando se toma algumas informações ou conselhos sobre algum acontecimento futuro.
O segundo é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o terror.
É também uma experiência real, porém, penosa; o sonhador vê-se pressionado por inimigos ou por animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer castigos, que de fato são vivências provocadas por agentes do mal ou por desafectos desta ou de outras vidas.
Preparação para o Sono
Verificando o lado físico da questão, vamos ver a importância do sono, pelo facto de passarmos 1/3 de nosso dia dormindo, nesta actividade o corpo físico repousa e liberta toxinas.
Para o lado espiritual, o espírito liga-se com os seus amigos e intercambia informações, e experiências.
Façamos um preparo para o nosso repouso diário:
Orgânico – refeições leves, higiene, respiração moderada, trabalho moderado, condução de nosso corpo quanto a postura sem extravagâncias.
Mental Espiritual - leituras edificantes, conversas salutares, meditação, oração, serenidade, perdão, bons pensamentos.
Todavia não nos esqueçamos que toda prece se fortifica com actos voltados ao bem, pois então, actividades altruístas possibilitam uma melhor afinidade com os bons espíritos.
Perispírito e Desdobramento
Embora, durante a vida, o Espírito seja fixado ao corpo pelo perispírito, não é tão escravo, que não possa alongar sua corrente e se transportar ao longe, seja sobre a terra, seja sobre qualquer outro ponto do espaço.
(Allan Kardec, A Génese, Cap. XIV, It 23).
Gabriel Delanne, em “O Espiritismo perante a Ciência”, conclui:
A melhor prova de existência do perispírito é mostrar que o homem pode desdobrar-se em certas circunstâncias.
Desdobramento
É o nome que se dá o fenómeno de exteriorização do corpo espiritual ou perispírito.
O perispírito ainda ligado ao corpo, distancia-se do mesmo, fazendo agora parte do mundo espiritual, ainda que esteja ligado ao corpo por fios fluídicos.
Fenómenos estes, naturais que repousam sobre as propriedades do perispírito, sua capacidade de exteriorizar-se, irradiar-se, sobre suas propriedades depois da morte que se aplicam ao perispírito dos vivos (encarnados).
Os laços que unem o perispírito ao corpo temporal, afrouxam-se por assim dizer, facultando ao espírito manter-se em relativa distancia, porém, não desligado de seu corpo.
E esta ligação, permite ao espírito tomar conhecimento do que se passa com o seu corpo e retornar instantaneamente se algo acontecer.
O corpo por sua vez, fica com suas funções reduzidas, pois dele foram distanciados os fluidos perispirituais, permanecendo somente o necessário para sua manutenção.
Este estado em que fica o corpo no momento do desdobramento, também depende do grau de desdobramento que aconteça.
Última edição por Ave sem Ninho em Sáb maio 19, 2018 10:18 am, editado 1 vez(es)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Os desdobramentos podem ser:
a) conscientes:
Este, caracteriza-se pela lembrança exacta do ocorrido, quando ao retornar ao corpo o ser recorda-se dos fatos e actividades por ele desempenhadas no acto do desdobramento.
O sujeito é capaz de ver o seu “Duplo”, bem próximo, ou seja, de ver a ele mesmo no momento exacto em que se inicia o desdobramento.
Facilmente nestes casos, sente-se levantando geralmente a cabeça primeiramente e o restante do corpo, depois.
Alguns flutuam e vêem o corpo carnal abaixo deitado, outros vêem-se ao lado dos corpos, todavia esta recordação é bastante profunda e a consciência e altamente límpida neste instante.
Existe uma ligação ainda profunda dos fluidos perispirituais entre o corpo e o perispírito, facilitando assim, as recordações pós-desdobramento.
b) inconscientes:
Ao retornar o ser de nada recorda-se.
Temos que nos lembrar que na maioria das vezes a actividade que desempenha o ser no momento desdobrado, fica como experiências para o próprio ser como espírito, sendo lembrado em alguns momentos para o despertar de algumas dificuldades e vêem como intuições, ideias.
Os fluidos perispirituais são neste caso bem mais ténues e a dificuldade de recordação imediata fica um pouco mais árdua, todavia as informações e as experiências ficam armazenadas na memória perispiritual, vindo a tona futuramente.
Em realidade a palavra inconsciente, é colocada por deficiência de linguagem, pois, inconsciência não existe, tendo em vista o despertar do espírito, levando consigo todas as experiências efectivadas pelo mesmo, então colocamos a palavra inconsciente aqui, é somente para atestarmos a temporária inconsciência do ser enquanto encarnado.
c) voluntários:
Se a própria pessoa promove este distanciamento.
Analisemos algo bastante singular, nem todos os desdobramentos voluntários há consciência, pois como dissemos acima poderão haver algumas lembranças do ocorrido, existem ainda muitas dificuldades, no momento em que o espírito através de seu perispírito aproxima-se novamente de seu corpo, pela densidade ainda dos órgãos cerebrais é possível haver bloqueio dessas experiências.
É necessário salientar que o ser encarnado na terra, ainda se encontra distante de controlar todos os seus potenciais, e por isso também há este esquecimento.
Haja vista, algumas pessoas até provocarem o desdobramento e no momento de consciência terem medo e retornarem ao corpo apressadamente, dificultando ainda mais a recordação.
Os desdobramentos podem também ocorrer nos momentos de reflexões, onde nos encontramos analisando profundamente nossos actos e cuja actividade nos propicia encontrar com seres que nos querem orientar para o bem, parte de nosso perispírito expande-se e vai captar as experiências e orientações devidas.
d) provocados:
Através de processos hipnóticos e magnéticos, agentes desencarnados ou até mesmo encarnados podem propiciar o desdobramento do ser encarnado.
Os bons Espíritos podem provocar o desdobramento ou auxiliá-los sempre com finalidades superiores.
Mas espíritos obsessores também podem provocá-los para produzir efeitos malefícios.
Afinizando-se com as deficiências morais dos desencarnados, propiciamos assim, uma maior facilidade para que os espíritos malfeitores possam provocar o desligamento do corpo físico atraindo o ser encarnado para suas experiências fora do corpo.
A lei que exerce esta dependência é a de afinidade.
e) emancipação Letárgica:
Decorre da emancipação parcial do espírito, podendo ser causada por fatores físicos ou espirituais.
Neste caso o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o movimento, a pessoa nada sente, pois os fluidos perispiríticos estão muito tênues em relação a ligação com o corpo.
O ser não vê o mundo exterior com os olhos físicos, torna-se por alguns instantes incapaz da vida consciente.
Apesar da vitalidade do corpo continuar executando-se.
Há flacidez geral dos membros.
Se suspendermos um braço, ele ao ser solto cairá.
f) emancipação Cataléptica:
Como acima, também resulta da emancipação parcial do espírito.
Nela, existe a perda momentânea da sensibilidade, como na letargia, todavia existe uma rigidez dos membros.
A inteligência pode se manifestar nestes casos.
Difere da letárgica, por não envolver o corpo todo, podendo ser localizado numa parte do corpo, onde for menor o envolvimento dos fluidos perispirituais.
§.§.§- Ave sem Ninho
a) conscientes:
Este, caracteriza-se pela lembrança exacta do ocorrido, quando ao retornar ao corpo o ser recorda-se dos fatos e actividades por ele desempenhadas no acto do desdobramento.
O sujeito é capaz de ver o seu “Duplo”, bem próximo, ou seja, de ver a ele mesmo no momento exacto em que se inicia o desdobramento.
Facilmente nestes casos, sente-se levantando geralmente a cabeça primeiramente e o restante do corpo, depois.
Alguns flutuam e vêem o corpo carnal abaixo deitado, outros vêem-se ao lado dos corpos, todavia esta recordação é bastante profunda e a consciência e altamente límpida neste instante.
Existe uma ligação ainda profunda dos fluidos perispirituais entre o corpo e o perispírito, facilitando assim, as recordações pós-desdobramento.
b) inconscientes:
Ao retornar o ser de nada recorda-se.
Temos que nos lembrar que na maioria das vezes a actividade que desempenha o ser no momento desdobrado, fica como experiências para o próprio ser como espírito, sendo lembrado em alguns momentos para o despertar de algumas dificuldades e vêem como intuições, ideias.
Os fluidos perispirituais são neste caso bem mais ténues e a dificuldade de recordação imediata fica um pouco mais árdua, todavia as informações e as experiências ficam armazenadas na memória perispiritual, vindo a tona futuramente.
Em realidade a palavra inconsciente, é colocada por deficiência de linguagem, pois, inconsciência não existe, tendo em vista o despertar do espírito, levando consigo todas as experiências efectivadas pelo mesmo, então colocamos a palavra inconsciente aqui, é somente para atestarmos a temporária inconsciência do ser enquanto encarnado.
c) voluntários:
Se a própria pessoa promove este distanciamento.
Analisemos algo bastante singular, nem todos os desdobramentos voluntários há consciência, pois como dissemos acima poderão haver algumas lembranças do ocorrido, existem ainda muitas dificuldades, no momento em que o espírito através de seu perispírito aproxima-se novamente de seu corpo, pela densidade ainda dos órgãos cerebrais é possível haver bloqueio dessas experiências.
É necessário salientar que o ser encarnado na terra, ainda se encontra distante de controlar todos os seus potenciais, e por isso também há este esquecimento.
Haja vista, algumas pessoas até provocarem o desdobramento e no momento de consciência terem medo e retornarem ao corpo apressadamente, dificultando ainda mais a recordação.
Os desdobramentos podem também ocorrer nos momentos de reflexões, onde nos encontramos analisando profundamente nossos actos e cuja actividade nos propicia encontrar com seres que nos querem orientar para o bem, parte de nosso perispírito expande-se e vai captar as experiências e orientações devidas.
d) provocados:
Através de processos hipnóticos e magnéticos, agentes desencarnados ou até mesmo encarnados podem propiciar o desdobramento do ser encarnado.
Os bons Espíritos podem provocar o desdobramento ou auxiliá-los sempre com finalidades superiores.
Mas espíritos obsessores também podem provocá-los para produzir efeitos malefícios.
Afinizando-se com as deficiências morais dos desencarnados, propiciamos assim, uma maior facilidade para que os espíritos malfeitores possam provocar o desligamento do corpo físico atraindo o ser encarnado para suas experiências fora do corpo.
A lei que exerce esta dependência é a de afinidade.
e) emancipação Letárgica:
Decorre da emancipação parcial do espírito, podendo ser causada por fatores físicos ou espirituais.
Neste caso o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o movimento, a pessoa nada sente, pois os fluidos perispiríticos estão muito tênues em relação a ligação com o corpo.
O ser não vê o mundo exterior com os olhos físicos, torna-se por alguns instantes incapaz da vida consciente.
Apesar da vitalidade do corpo continuar executando-se.
Há flacidez geral dos membros.
Se suspendermos um braço, ele ao ser solto cairá.
f) emancipação Cataléptica:
Como acima, também resulta da emancipação parcial do espírito.
Nela, existe a perda momentânea da sensibilidade, como na letargia, todavia existe uma rigidez dos membros.
A inteligência pode se manifestar nestes casos.
Difere da letárgica, por não envolver o corpo todo, podendo ser localizado numa parte do corpo, onde for menor o envolvimento dos fluidos perispirituais.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Acaso
por Hugo Alvarenga Novaes
Vê-se que o recém-nascido tem uma “pinta”, idêntica e, no mesmo lugar que seu bisavô.
Seria por acaso?
Uma grande coincidência?
Perto, um “insecto Barbeiro” picou uma menina de 2 anos, a qual veio a desenvolver a “doença de Chagas”.
Soubemos depois que aquela referida moléstia a levou à desencarnação já na terceira idade.
Caro leitor, pergunto-lhes:
nos tempos de outrora, poderemos atribuir a mordedura do supracitado artrópode a um acontecimento fortuito?
Na Capital, em um tiroteio, um “projéctil sem rumo” estraçalha a cabeça de um garoto bondoso o qual não tinha nada a ver com aquilo.
Fico pensando eu:
“tendo Deus como seu atributo a Justiça e a Bondade Soberana, será que existe mesmo a chamada “bala perdida”?
Como nos revela O Livro dos Espíritos, em sua questão 8ª., que o “acaso é nada”, entrementes, inferimos nós, que o mesmo não existe.
Ademais, Kardec aduz:
“A harmonia existente no mecanismo do Universo patenteia combinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente.
Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz.
Um acaso inteligente já não seria acaso”.
§.§.§- Ave sem Ninho
Vê-se que o recém-nascido tem uma “pinta”, idêntica e, no mesmo lugar que seu bisavô.
Seria por acaso?
Uma grande coincidência?
Perto, um “insecto Barbeiro” picou uma menina de 2 anos, a qual veio a desenvolver a “doença de Chagas”.
Soubemos depois que aquela referida moléstia a levou à desencarnação já na terceira idade.
Caro leitor, pergunto-lhes:
nos tempos de outrora, poderemos atribuir a mordedura do supracitado artrópode a um acontecimento fortuito?
Na Capital, em um tiroteio, um “projéctil sem rumo” estraçalha a cabeça de um garoto bondoso o qual não tinha nada a ver com aquilo.
Fico pensando eu:
“tendo Deus como seu atributo a Justiça e a Bondade Soberana, será que existe mesmo a chamada “bala perdida”?
Como nos revela O Livro dos Espíritos, em sua questão 8ª., que o “acaso é nada”, entrementes, inferimos nós, que o mesmo não existe.
Ademais, Kardec aduz:
“A harmonia existente no mecanismo do Universo patenteia combinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente.
Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz.
Um acaso inteligente já não seria acaso”.
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Prece, fé e esperança
por Luiz Guimarães Gomes de Sá
É inquestionável que a prece anda de mãos dadas com a fé, tendo a esperança como o porto de chegada.
Os poderes da prece são diuturnamente comprovados por conta do seu alcance e, também, em razão da energia positiva por ela criada.
Contudo, para que a prece tenha seus efeitos é imprescindível a existência concomitante da fé como suporte para as rogativas que se consolidam na esperança, que nada mais é, do que a visão do porvir.
Inúmeros casos já foram comprovados quanto ao valor e eficácia da prece.
Ao nos recolhermos e elevarmos nossos pensamentos, adentramos em faixa vibratória que nos permite haurir sentimentos puros e, por conseguinte, energias salutares que nos possibilitam bem-estar e condições necessárias à boa fisiologia do nosso corpo.
Quando Jesus recomenda, segundo Mateus 26: 41:
"Vigiem e orem para que não caiam em tentação, o espírito está pronto, mas a carne é fraca", depreende-se que essa prática deva ser exercitada, visto que pela sabedoria, grandeza e valor de suas palavras, Ele não recomendaria nada que não fosse de real importância para nós.
A única Verdade absoluta é a que Ele nos deixou!
Aqueloutras consequências das pesquisas do homem no âmbito da ciência ajustam-se e modificam-se no decorrer do tempo, em razão dos novos conceitos concebidos.
Na questão 660 de O Livro dos Espíritos consta:
“A Prece torna o homem melhor?
– Sim, porque aquele que faz preces com fervor e confiança se torna mais forte...”.
Podemos compreender a prece como sendo o “antídoto” de todos os “venenos” que nos assolam nas paixões doentias e comprometedoras do nosso campo vibratório que não prescinde da higienização.
Nesse contexto é comprovada a melhora do estado de higidez física e mental daqueles que se valem da prece.
Em Mateus 7: 7-8, encontramos:
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á”.
O homem em sintonia com o Criador busca alívio para seus sofrimentos e, desde que a intenção seja para o bem e o sentimento puro, alcançará os seus anseios.
Porém, a fé alicerçada na razão deve estar sempre presente no momento da prece, para que não esmaeça a esperança.
Não devemos esquecer de que nosso mérito faz parte da concessão Divina.
Deus nada fará que não seja para nosso bem.
Porém o nosso imediatismo deságua na ansiedade à espera de algo que queremos para ontem, mas nem merecemos para amanhã...
(A perseverança deve integrar o sentimento da fé para que não nos percamos no caminho.)
§.§.§- Ave sem Ninho
É inquestionável que a prece anda de mãos dadas com a fé, tendo a esperança como o porto de chegada.
Os poderes da prece são diuturnamente comprovados por conta do seu alcance e, também, em razão da energia positiva por ela criada.
Contudo, para que a prece tenha seus efeitos é imprescindível a existência concomitante da fé como suporte para as rogativas que se consolidam na esperança, que nada mais é, do que a visão do porvir.
Inúmeros casos já foram comprovados quanto ao valor e eficácia da prece.
Ao nos recolhermos e elevarmos nossos pensamentos, adentramos em faixa vibratória que nos permite haurir sentimentos puros e, por conseguinte, energias salutares que nos possibilitam bem-estar e condições necessárias à boa fisiologia do nosso corpo.
Quando Jesus recomenda, segundo Mateus 26: 41:
"Vigiem e orem para que não caiam em tentação, o espírito está pronto, mas a carne é fraca", depreende-se que essa prática deva ser exercitada, visto que pela sabedoria, grandeza e valor de suas palavras, Ele não recomendaria nada que não fosse de real importância para nós.
A única Verdade absoluta é a que Ele nos deixou!
Aqueloutras consequências das pesquisas do homem no âmbito da ciência ajustam-se e modificam-se no decorrer do tempo, em razão dos novos conceitos concebidos.
Na questão 660 de O Livro dos Espíritos consta:
“A Prece torna o homem melhor?
– Sim, porque aquele que faz preces com fervor e confiança se torna mais forte...”.
Podemos compreender a prece como sendo o “antídoto” de todos os “venenos” que nos assolam nas paixões doentias e comprometedoras do nosso campo vibratório que não prescinde da higienização.
Nesse contexto é comprovada a melhora do estado de higidez física e mental daqueles que se valem da prece.
Em Mateus 7: 7-8, encontramos:
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á”.
O homem em sintonia com o Criador busca alívio para seus sofrimentos e, desde que a intenção seja para o bem e o sentimento puro, alcançará os seus anseios.
Porém, a fé alicerçada na razão deve estar sempre presente no momento da prece, para que não esmaeça a esperança.
Não devemos esquecer de que nosso mérito faz parte da concessão Divina.
Deus nada fará que não seja para nosso bem.
Porém o nosso imediatismo deságua na ansiedade à espera de algo que queremos para ontem, mas nem merecemos para amanhã...
(A perseverança deve integrar o sentimento da fé para que não nos percamos no caminho.)
§.§.§- Ave sem Ninho
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COMO É A VIDA DOS ESPÍRITOS NO UMBRAL?
O Umbral não é o que nos ensinaram sobre o Inferno, não!
O Umbral funciona como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por quando estava em vida.
Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior.
Exemplo: Vingança, Ódio, Inveja, Rancor, Raiva, Orgulho, Soberba, Vaidade, Ciume, etc.
O espírito impregnado com esses sentimentos se encontra intoxicado.
Mas por que o Umbral é representado como um ambiente imundo, feio e sem vida?
Todas as pessoas se atraem por afinidades e semelhanças.
Isto acontece na Terra e no mundo espiritual.
Desta forma todas as pessoas com sede de vingança e ódio acabam se atraindo para localizações comuns do outro lado da vida, é justamente o que ocorre no Umbral.
E a junção de tantas mentes doentias num mesmo espaço e a força dessas mentes acabam construindo todo o ambiente.
Fica fácil perceber que um local repleto de pessoas emocionalmente desequilibradas que estão unidas pelo pensamento não é um local bonito e agradável.
Existem documentos que mostram detalhes da vida dos espíritos no Umbral?
Sim, muitos.
A Doutrina Espírita é repleta de obras, sejam da codificação (obras de Allan Kardec), quanto incontáveis outras histórias, onde os próprios espíritos detalham a vida no Umbral.
Contam o que sofrem (sede, fome, dor e maus tratos).
Sim! Eu falei FOME, SEDE e DOR, pois as impressões da carne, no Umbral, ainda são muito fortes e a maioria dos espíritos que lá vivem, ainda não aprenderam a se desfazer dessas necessidades; coisas que espíritos mais elevados já não precisam mais.
Temos relatos de que até a MENSTRUAÇÃO é presente nas mulheres que lá frequentam.
Principais características do Umbral e a vida nesse lugar:
O tempo, e as condições climáticas do Umbral seguem um ritmo equivalente ao local terrestre onde se encontra.
Quando é noite sobre uma cidade, é noite em sua equivalência no Umbral.
A névoa densa que cobre toda atmosfera dificulta a penetração da luz solar e da lua.
A impressão que se tem é que o dia é formado por um longo e sombrio fim de tarde.
À noite não é possível ver as estrelas e a lua aparece com a cor avermelhada entre grossas nuvens.
Sua maior concentração populacional está junto as regiões mais populosas do globo.
Encontramos cidades de todos os portes, grupos de nómadas e espíritos solitários que habitam pântanos, florestas e abismos.
É descrito por quem já esteve lá como sendo um ambiente depressivo, angustiante, de vegetação feia, ambientes sujos, fedorentos, de clima e ar pesado e sufocante.
Para alguns espíritos é uma região terrível e horripilante.
Para outros é o local onde optaram viver.
A vegetação varia de acordo com a região do Umbral.
Muitas vezes constituída por pouca variedade de plantas.
As árvores são normalmente de baixa estatura, com troncos grossos e retorcidos, de pouca folhagem.
É possível encontrar alguns tipos de animais e aves desprovidos de beleza.
No Umbral se encontram montanhas, vales, rios, grutas, cavernas, penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas que podem ser encontradas na Terra.
Como os espíritos sempre se agrupam por afinidade (igual a todos nós aqui na Terra), ou seja, se unem de acordo com seu nível vibracional, existem inúmeras cidades habitadas por espíritos semelhantes.
Algumas cidades se apresentam mais organizadas e limpas do que outras.
Como numa nação, lá também pode-se dividir em cidades; cada uma com seus próprios líderes.
Chefes, governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis etc.
O Umbral funciona como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por quando estava em vida.
Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior.
Exemplo: Vingança, Ódio, Inveja, Rancor, Raiva, Orgulho, Soberba, Vaidade, Ciume, etc.
O espírito impregnado com esses sentimentos se encontra intoxicado.
Mas por que o Umbral é representado como um ambiente imundo, feio e sem vida?
Todas as pessoas se atraem por afinidades e semelhanças.
Isto acontece na Terra e no mundo espiritual.
Desta forma todas as pessoas com sede de vingança e ódio acabam se atraindo para localizações comuns do outro lado da vida, é justamente o que ocorre no Umbral.
E a junção de tantas mentes doentias num mesmo espaço e a força dessas mentes acabam construindo todo o ambiente.
Fica fácil perceber que um local repleto de pessoas emocionalmente desequilibradas que estão unidas pelo pensamento não é um local bonito e agradável.
Existem documentos que mostram detalhes da vida dos espíritos no Umbral?
Sim, muitos.
A Doutrina Espírita é repleta de obras, sejam da codificação (obras de Allan Kardec), quanto incontáveis outras histórias, onde os próprios espíritos detalham a vida no Umbral.
Contam o que sofrem (sede, fome, dor e maus tratos).
Sim! Eu falei FOME, SEDE e DOR, pois as impressões da carne, no Umbral, ainda são muito fortes e a maioria dos espíritos que lá vivem, ainda não aprenderam a se desfazer dessas necessidades; coisas que espíritos mais elevados já não precisam mais.
Temos relatos de que até a MENSTRUAÇÃO é presente nas mulheres que lá frequentam.
Principais características do Umbral e a vida nesse lugar:
O tempo, e as condições climáticas do Umbral seguem um ritmo equivalente ao local terrestre onde se encontra.
Quando é noite sobre uma cidade, é noite em sua equivalência no Umbral.
A névoa densa que cobre toda atmosfera dificulta a penetração da luz solar e da lua.
A impressão que se tem é que o dia é formado por um longo e sombrio fim de tarde.
À noite não é possível ver as estrelas e a lua aparece com a cor avermelhada entre grossas nuvens.
Sua maior concentração populacional está junto as regiões mais populosas do globo.
Encontramos cidades de todos os portes, grupos de nómadas e espíritos solitários que habitam pântanos, florestas e abismos.
É descrito por quem já esteve lá como sendo um ambiente depressivo, angustiante, de vegetação feia, ambientes sujos, fedorentos, de clima e ar pesado e sufocante.
Para alguns espíritos é uma região terrível e horripilante.
Para outros é o local onde optaram viver.
A vegetação varia de acordo com a região do Umbral.
Muitas vezes constituída por pouca variedade de plantas.
As árvores são normalmente de baixa estatura, com troncos grossos e retorcidos, de pouca folhagem.
É possível encontrar alguns tipos de animais e aves desprovidos de beleza.
No Umbral se encontram montanhas, vales, rios, grutas, cavernas, penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas que podem ser encontradas na Terra.
Como os espíritos sempre se agrupam por afinidade (igual a todos nós aqui na Terra), ou seja, se unem de acordo com seu nível vibracional, existem inúmeras cidades habitadas por espíritos semelhantes.
Algumas cidades se apresentam mais organizadas e limpas do que outras.
Como numa nação, lá também pode-se dividir em cidades; cada uma com seus próprios líderes.
Chefes, governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis etc.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
São espíritos inteligentes mas que usam sua inteligência para a prática consciente do mal.
São estudiosos de magia, conhecem muito bem a natureza e adoram o poder, quase sempre odeiam o bem e os bons que podem por em risco sua posição de liderança.
Há grupos de pessoas nas cidades que trabalham para os chefes.
Acreditam ter liberdade e muitas vezes gostam de servirem seu chefe na ansiedade pelo poder e status.
Consideram-se livres, mas na verdade não o são, ao menor erro ou na tentativa de fugir são duramente punidos.
Existem os espíritos escravos que vivem nas cidades realizando trabalho e mantendo sua estrutura sem receberem nada em troca além da possibilidade de lá morarem.
São duramente castigados quando desobedecem e vivem cercados pelo medo imposto pelo chefe da cidade.
As cidades possuem construções semelhantes às que encontramos nas cidades da Terra.
As maiores construções são de propriedade do chefe e de seus protegidos.
Sempre existem locais grandiosos para festas, e local para realização de julgamentos dos que lá habitam.
Em cada cidade existem leis diferentes especificadas pelos seus lideres.
Lá também encontramos bibliotecas recheadas de livros dedicados a tudo que de mal e negativo possa existir.
Muitos livros e revistas publicados na Terra são encontrado lá, principalmente os de conteúdo pornográfico.
Além das cidades encontramos o que é chamado de Núcleos.
Não constitui uma cidade organizada como conhecemos, mas se trata de um agrupamento de espíritos semelhantes.
Os agrupamentos maiores e mais conhecidos são os dos suicidas.
Estes núcleos são encontrados nas regiões montanhosas, nos abismos e vales.
Por serem espíritos perturbados são considerados inúteis pelos habitantes do Umbral e por isto não são aceites e nem levados para as cidades em volta.
Os vales dos suicidas são muito visitados por espíritos bons e ruins.
Os bons tentam resgatar aqueles que desejam sair dali por terem se arrependido com sinceridade do que fizeram.
Os espíritos ruins fazem suas visitas para se divertirem, para zombarem ou para maltratarem inimigos que lá se encontram em desespero.
Não é difícil imaginar um local com centenas de milhares de pessoas que cometeram suicídio, todas ali unidas, sem entender o que está acontecendo, já que não estão mortas como desejariam estar.
Existem algumas poucas cidades de drogados de porte grande no Umbral.
Realizam-se grandes festas e são cidades movimentadas.
Existem relatos psicografados sobre uma região de drogados chamada de Vale das Bonecas e cidades como a de Tongo que é liderada por um Rei.
Para todo tipo de vício da carne existem cidades e núcleos de viciados.
Por exemplo, existem cidades de alcoólatras ou de compulsivos sexuais.
Todos os viciados costumam visitar o planeta Terra em bandos para sugarem as energias prazerosas dos vivos que possuem os mesmos vícios.
Mas lá também há os Postos de Socorro.
Encontram-se espalhados pelas regiões sombrias do Umbral.
Este local de ajuda, semelhante a um complexo hospitalar, normalmente é vinculado a uma colónia de nível superior.
Nele encontramos espíritos missionários vindos de regiões mais elevadas que trabalham na ajuda aos espíritos que vivem nas cidades e regiões do Umbral e que estão à procura de tratamento ou orientação.
Quando o espírito ajudado desperta para a necessidade de melhorar, crescer e evoluir é levado para uma colónia onde será tratado e passará seu tempo estudando e realizando tarefas úteis para seu próximo.
São estudiosos de magia, conhecem muito bem a natureza e adoram o poder, quase sempre odeiam o bem e os bons que podem por em risco sua posição de liderança.
Há grupos de pessoas nas cidades que trabalham para os chefes.
Acreditam ter liberdade e muitas vezes gostam de servirem seu chefe na ansiedade pelo poder e status.
Consideram-se livres, mas na verdade não o são, ao menor erro ou na tentativa de fugir são duramente punidos.
Existem os espíritos escravos que vivem nas cidades realizando trabalho e mantendo sua estrutura sem receberem nada em troca além da possibilidade de lá morarem.
São duramente castigados quando desobedecem e vivem cercados pelo medo imposto pelo chefe da cidade.
As cidades possuem construções semelhantes às que encontramos nas cidades da Terra.
As maiores construções são de propriedade do chefe e de seus protegidos.
Sempre existem locais grandiosos para festas, e local para realização de julgamentos dos que lá habitam.
Em cada cidade existem leis diferentes especificadas pelos seus lideres.
Lá também encontramos bibliotecas recheadas de livros dedicados a tudo que de mal e negativo possa existir.
Muitos livros e revistas publicados na Terra são encontrado lá, principalmente os de conteúdo pornográfico.
Além das cidades encontramos o que é chamado de Núcleos.
Não constitui uma cidade organizada como conhecemos, mas se trata de um agrupamento de espíritos semelhantes.
Os agrupamentos maiores e mais conhecidos são os dos suicidas.
Estes núcleos são encontrados nas regiões montanhosas, nos abismos e vales.
Por serem espíritos perturbados são considerados inúteis pelos habitantes do Umbral e por isto não são aceites e nem levados para as cidades em volta.
Os vales dos suicidas são muito visitados por espíritos bons e ruins.
Os bons tentam resgatar aqueles que desejam sair dali por terem se arrependido com sinceridade do que fizeram.
Os espíritos ruins fazem suas visitas para se divertirem, para zombarem ou para maltratarem inimigos que lá se encontram em desespero.
Não é difícil imaginar um local com centenas de milhares de pessoas que cometeram suicídio, todas ali unidas, sem entender o que está acontecendo, já que não estão mortas como desejariam estar.
Existem algumas poucas cidades de drogados de porte grande no Umbral.
Realizam-se grandes festas e são cidades movimentadas.
Existem relatos psicografados sobre uma região de drogados chamada de Vale das Bonecas e cidades como a de Tongo que é liderada por um Rei.
Para todo tipo de vício da carne existem cidades e núcleos de viciados.
Por exemplo, existem cidades de alcoólatras ou de compulsivos sexuais.
Todos os viciados costumam visitar o planeta Terra em bandos para sugarem as energias prazerosas dos vivos que possuem os mesmos vícios.
Mas lá também há os Postos de Socorro.
Encontram-se espalhados pelas regiões sombrias do Umbral.
Este local de ajuda, semelhante a um complexo hospitalar, normalmente é vinculado a uma colónia de nível superior.
Nele encontramos espíritos missionários vindos de regiões mais elevadas que trabalham na ajuda aos espíritos que vivem nas cidades e regiões do Umbral e que estão à procura de tratamento ou orientação.
Quando o espírito ajudado desperta para a necessidade de melhorar, crescer e evoluir é levado para uma colónia onde será tratado e passará seu tempo estudando e realizando tarefas úteis para seu próximo.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Quando se sentem incomodados e mergulhados em sentimentos como o ódio, vingança, revolta acabam retornando espontaneamente para os lugares de onde saíram.
Continuamos sempre com nosso livre arbítrio.
Ninguém vai para o Umbral por castigo:
A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta à sua vibração espiritual.
Quando deseja melhorar existe quem ajude.
Quando não deseja melhorar fica no lugar em que escolheu.
Todos que sofrem no Umbral um dia são resgatados por espíritos do bem e levados para tratamento para que melhorem e possam viver em planos de vibrações superiores.
Existem muitos que ficam no Umbral por livre e espontânea vontade se aproveitando do poder e dos benefícios que acreditam ter em seus mundos.
O que o espírito basicamente tem que fazer para sair do Umbral?
Desta forma o Umbral nada mais é do que o reflexo dos pensamentos, desejos e vontades de inúmeras pessoas semelhantes naqueles sentimentos negativos que acabo de listar acima.
Estes sentimentos intoxicam a alma e dificultam ou impedem que estas pessoas recebam ajuda de parentes, amigos e espíritos superiores.
Na Terra só é possível ajudar as pessoas que querem receber ajuda, que aceitam a ajuda, e para ser ajudado você precisa primeiro reconhecer o erro.
Lá do outro lado é a mesma coisa.
Se você sofre por ter dentro de si o sentimento de vingança, só pode ser curado deste sofrimento se conseguir perceber que precisa de ajuda.
Somente nesta situação é que você consegue ser ajudado a sair do Umbral.
Blog Espiritismo Na Rede
§.§.§- Ave sem Ninho
Continuamos sempre com nosso livre arbítrio.
Ninguém vai para o Umbral por castigo:
A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta à sua vibração espiritual.
Quando deseja melhorar existe quem ajude.
Quando não deseja melhorar fica no lugar em que escolheu.
Todos que sofrem no Umbral um dia são resgatados por espíritos do bem e levados para tratamento para que melhorem e possam viver em planos de vibrações superiores.
Existem muitos que ficam no Umbral por livre e espontânea vontade se aproveitando do poder e dos benefícios que acreditam ter em seus mundos.
O que o espírito basicamente tem que fazer para sair do Umbral?
Desta forma o Umbral nada mais é do que o reflexo dos pensamentos, desejos e vontades de inúmeras pessoas semelhantes naqueles sentimentos negativos que acabo de listar acima.
Estes sentimentos intoxicam a alma e dificultam ou impedem que estas pessoas recebam ajuda de parentes, amigos e espíritos superiores.
Na Terra só é possível ajudar as pessoas que querem receber ajuda, que aceitam a ajuda, e para ser ajudado você precisa primeiro reconhecer o erro.
Lá do outro lado é a mesma coisa.
Se você sofre por ter dentro de si o sentimento de vingança, só pode ser curado deste sofrimento se conseguir perceber que precisa de ajuda.
Somente nesta situação é que você consegue ser ajudado a sair do Umbral.
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