ARTIGOS DIVERSOS
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REFORMA ÍNTIMA EM SEIS PERGUNTAS
1) O que é a Reforma Íntima?
A Reforma Íntima é um processo contínuo de auto-conhecimento,de conhecimento de nossa intimidade espiritual, modelando-nos progressivamente na vivência evangélica, em todos os sentidos da nossa existência.
É a transformação do homem velho, carregado de tendências e erros seculares, no homem novo, actuante na implantação dos ensinamentos do Divino Mestre, dentro e fora de si.
2) Por que a Reforma Íntima?
Porque é o meio de nos libertarmos das imperfeições e de fazermos objectivamente o trabalho de burilamento dentro de nós, conduzindo-nos compativelmente com as aspirações que nos levam ao aprimoramento do nosso espírito.
3) Para que a Reforma Íntima?
Para transformar o homem e a partir dele, toda a humanidade, ainda tão distante das vivências evangélicas.
Urge enfileirarmo-nos ao lado dos batalhadores das últimas horas, pelos nossos testemunhos, respondendo aos apelos do Plano Espiritual e intregando-nos na preparação cíclica do Terceiro milénio.
4) Onde fazer a Reforma Íntima?
Primeiramente dentro de nós mesmos, cujas transformações se reflectirão depois em todos os campos de nossa existência, no nosso relacionamento com familiares, colegas de trabalho, amigos e inimigos e, ainda, nos meios em que colaborarmos desinteressadamente com serviços ao próximo.
5) Quando fazer a Reforma Íntima?
O momento é agora e já; não há mais o que esperar.
O tempo passa e todos os minutos são preciosos para a conquistas que precisamos fazer no nosso íntimo.
6) Como fazer a Reforma Íntima?
Ao decidirmos iniciar o trabalho de melhorar a nós mesmos,um dos meios mais efectivos é o ingresso numa escola de Aprendizes do Evangelho, cujo o objectivo central é exactamente esse.
Com a orientação dos dirigentes, num regime disciplinar, apoiados pelo próprio grupo e pela cobertura do Plano Espiritual, conseguimos vencer as naturais dificuldades de tão nobre empreendimento, e transpormos as nossas barreiras.
Daí em diante o trabalho continua de modo progressivo, porém com mais entusiasmo e maior disposição.
Mas, também, até sozinhos podemos fazer nossa Reforma Íntima, desde que nos empenhemos com afinco e denodo, vivendo coerentemente com os ensinamentos de Jesus.
Fonte: Rede amigo espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
A Reforma Íntima é um processo contínuo de auto-conhecimento,de conhecimento de nossa intimidade espiritual, modelando-nos progressivamente na vivência evangélica, em todos os sentidos da nossa existência.
É a transformação do homem velho, carregado de tendências e erros seculares, no homem novo, actuante na implantação dos ensinamentos do Divino Mestre, dentro e fora de si.
2) Por que a Reforma Íntima?
Porque é o meio de nos libertarmos das imperfeições e de fazermos objectivamente o trabalho de burilamento dentro de nós, conduzindo-nos compativelmente com as aspirações que nos levam ao aprimoramento do nosso espírito.
3) Para que a Reforma Íntima?
Para transformar o homem e a partir dele, toda a humanidade, ainda tão distante das vivências evangélicas.
Urge enfileirarmo-nos ao lado dos batalhadores das últimas horas, pelos nossos testemunhos, respondendo aos apelos do Plano Espiritual e intregando-nos na preparação cíclica do Terceiro milénio.
4) Onde fazer a Reforma Íntima?
Primeiramente dentro de nós mesmos, cujas transformações se reflectirão depois em todos os campos de nossa existência, no nosso relacionamento com familiares, colegas de trabalho, amigos e inimigos e, ainda, nos meios em que colaborarmos desinteressadamente com serviços ao próximo.
5) Quando fazer a Reforma Íntima?
O momento é agora e já; não há mais o que esperar.
O tempo passa e todos os minutos são preciosos para a conquistas que precisamos fazer no nosso íntimo.
6) Como fazer a Reforma Íntima?
Ao decidirmos iniciar o trabalho de melhorar a nós mesmos,um dos meios mais efectivos é o ingresso numa escola de Aprendizes do Evangelho, cujo o objectivo central é exactamente esse.
Com a orientação dos dirigentes, num regime disciplinar, apoiados pelo próprio grupo e pela cobertura do Plano Espiritual, conseguimos vencer as naturais dificuldades de tão nobre empreendimento, e transpormos as nossas barreiras.
Daí em diante o trabalho continua de modo progressivo, porém com mais entusiasmo e maior disposição.
Mas, também, até sozinhos podemos fazer nossa Reforma Íntima, desde que nos empenhemos com afinco e denodo, vivendo coerentemente com os ensinamentos de Jesus.
Fonte: Rede amigo espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
“UM TESTEMUNHO EMOCIONANTE”
PSICOFONIA DO ESPÍRITO ORIENTADOR DOS TRABALHOS.
Após o encaminhamento de um Espírito Sofredor manifestou-se o Guia Orientador dos trabalhos:
“Boa noite, meus irmãos.
Que a Paz do Senhor proteja este lar.
Que a Paz desça sobre vós para que possais cumprir vossas tarefas.
Que o Amor siga hoje e sempre os vossos passos.
Grupos das trevas sempre existiram.
Amigos, irmãos endividados, a que chamais muitas vezes de ‘maus’, mas que não passam de grandes sofredores, vivendo angústias terríveis, desgostos atrozes, incapazes de enfrentar o futuro.
Nesta era, em que ora vivem os encarnados, novos grupos se estão a formar, aglomerando-se em torno do Planeta.
Não para provocarem o mal, pois o nosso planeta já não reflecte as mesmas vibrações de há uns séculos atrás, mas simplesmente em fuga de suas próprias faltas.
Já não são os mesmos, mas as atitudes são semelhantes, pois a fuga à responsabilidade está a ser apregoada pelos quatro cantos do globo.
Vede que estão em voga todas as filosofias que chamam o Homem para o gozo dos prazeres mundanos, tentando embargar-lhes o sentimento relativamente ao seu próximo, tornando-os cada vez mais egoístas, virados para dentro de si próprios.
Temos de inverter este movimento que se propaga de fora para dentro.
Invertê-lo no sentido contrário: de dentro para fora.
De dentro de nós mesmos, onde se enraízam todos os vícios; para fora, para a Humanidade. para que todos possamos progredir com merecimento, com a tarefa cumprida, com toda a responsabilidade assumida pelos nossos erros e com a vontade de os reparar chegando, finalmente, àquilo a que todos nos propusemos um dia:
à luz de que tantos fogem, ao amparo de Deus.
Damos as boas vindas a um novo amigo [um novo elemento que integrou o grupo] que ainda pouco sabe, nesta reencarnação, mas que tem boa vontade de aprender e de evoluir, com algumas aquisições adquiridas no domínio da bondade e da dedicação.
Que Deus os oriente a todos, meus irmãos.
Que a Paz se instale em vossos corações, para que possais gozar uma noite tranquila de repouso do corpo físico, pois ainda estais encarnados e deveis cuidar dele."
Espírito orientador dos trabalhos
[Este nosso Irmão informou, posteriormente, que a Médium não tinha mais energias, pois o amigo infeliz que se manifestou fez um trabalho de captação de energias].
O Doutrinador ora em agradecimento a Deus, nosso Pai.
§.§.§- Ave sem Ninho
Após o encaminhamento de um Espírito Sofredor manifestou-se o Guia Orientador dos trabalhos:
“Boa noite, meus irmãos.
Que a Paz do Senhor proteja este lar.
Que a Paz desça sobre vós para que possais cumprir vossas tarefas.
Que o Amor siga hoje e sempre os vossos passos.
Grupos das trevas sempre existiram.
Amigos, irmãos endividados, a que chamais muitas vezes de ‘maus’, mas que não passam de grandes sofredores, vivendo angústias terríveis, desgostos atrozes, incapazes de enfrentar o futuro.
Nesta era, em que ora vivem os encarnados, novos grupos se estão a formar, aglomerando-se em torno do Planeta.
Não para provocarem o mal, pois o nosso planeta já não reflecte as mesmas vibrações de há uns séculos atrás, mas simplesmente em fuga de suas próprias faltas.
Já não são os mesmos, mas as atitudes são semelhantes, pois a fuga à responsabilidade está a ser apregoada pelos quatro cantos do globo.
Vede que estão em voga todas as filosofias que chamam o Homem para o gozo dos prazeres mundanos, tentando embargar-lhes o sentimento relativamente ao seu próximo, tornando-os cada vez mais egoístas, virados para dentro de si próprios.
Temos de inverter este movimento que se propaga de fora para dentro.
Invertê-lo no sentido contrário: de dentro para fora.
De dentro de nós mesmos, onde se enraízam todos os vícios; para fora, para a Humanidade. para que todos possamos progredir com merecimento, com a tarefa cumprida, com toda a responsabilidade assumida pelos nossos erros e com a vontade de os reparar chegando, finalmente, àquilo a que todos nos propusemos um dia:
à luz de que tantos fogem, ao amparo de Deus.
Damos as boas vindas a um novo amigo [um novo elemento que integrou o grupo] que ainda pouco sabe, nesta reencarnação, mas que tem boa vontade de aprender e de evoluir, com algumas aquisições adquiridas no domínio da bondade e da dedicação.
Que Deus os oriente a todos, meus irmãos.
Que a Paz se instale em vossos corações, para que possais gozar uma noite tranquila de repouso do corpo físico, pois ainda estais encarnados e deveis cuidar dele."
Espírito orientador dos trabalhos
[Este nosso Irmão informou, posteriormente, que a Médium não tinha mais energias, pois o amigo infeliz que se manifestou fez um trabalho de captação de energias].
O Doutrinador ora em agradecimento a Deus, nosso Pai.
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"MEDIUNIDADE" - PONDERAÇÕES URGENTES
Kardec nos remete a reflexões , lembrando que a questão fenoménica no Espiritismo é acessória e não constitui ponto essencial para as propostas do Espíritos.
Ademais o Espírito Emmanuel recomenda:
“São muito poucas as casas espíritas que se podem entregar ao exercício da mediunidade.
Os dirigentes vigilantes devem intensificar reuniões de estudos teóricos, meditação e debates racionais para entendimentos seguros, fugindo de um prematuro intercâmbio com as forças advindas do além-túmulo”. (1)
Para melhor abarcarmos os objectivos fundamentais da mediunidade, temos que separar racionalmente o exercício mediúnico, dos postulados Espíritas e definirmos fenómeno, por componente material de análise e Espiritismo, como a base teórica que esclarece os fenómenos.
Esse comportamento é para nos alforriarmos das ilusões, folclores e superstições.
Destas forma, destacamos a imprescindível obrigação do estudo continuado do Livro dos Médiuns para o melhor juízo no exercício da mediunidade.
O termo médium advém do latim, “médium”, ou seja: meio, intermediário.
Pessoa que pode servir de intermediário entre os Espíritos e os homens conforme instrui Allan Kardec.
Incidiremos em atinada distorção doutrinária se assegurarmos que todos nós somos mais ou menos médiuns no sentido restrito e habitual da palavra, ou seja, se julgarmos que todos podem produzir manifestações ostensivas, como psicofonia, psicografia, efeitos físicos, etc..
Um aspecto central, relativo à natureza da mediunidade, acha-se exposto na resposta à pergunta que Kardec endereçou aos Benfeitores do além:
"O desenvolvimento da mediunidade guarda proporção com o desenvolvimento moral dos médiuns?
Não; - esclarecem os Espíritos – “a faculdade propriamente dita prende-se ao organismo; independe do moral.
O mesmo, porém, não se dá com o seu uso, que pode ser bom ou mau, conforme as qualidades do médium". (2)
Infere-se, do exposto, que mediunidade (ostensiva) é faculdade especial que certas pessoas possuem para servirem de intermediárias entre os Espíritos e os homens.
É de origem orgânica e independe da condição moral do médium, de suas crenças, de seu desenvolvimento intelectual.
No parágrafo 200, de O Livro dos Médiuns, o Codificador deixa claro que não há senão um único meio de constatar a existência da faculdade mediúnica em alguém: a experimentação.
Ou seja, só poderemos saber se uma pessoa é médium, observando se ela é, efectivamente, capaz de servir de intermediária aos Espíritos desencarnados.
Isso, naturalmente, remete-nos à importante questão do estudo metódico e educação da mediunidade.
O desenvolvimento da faculdade mediúnica depende da natureza mais ou menos expansível do períspirito(3) do médium e da maior ou menor facilidade de assimilação das energias dos Espíritos; depende, portanto, do organismo e pode ser desenvolvida quando existir um relacionamento fluídico entre o médium e o espírito comunicante; caso contrário, não há fórmula sacramental para desenvolver esse dom de Deus.
Incorre em inadvertência grave quem queira forçar, a todo custo, o desenvolvimento de uma faculdade que ainda não aflorou, pois, como sabemos todos os homens têm o seu grau de mediunidade, nas mais variadas posições evolutivas (...) (4)
Emmanuel explica à questão 384 no livro O Consolador:
Dever-se-á provocar o desenvolvimento da mediunidade?
“Ninguém deverá forçar o desenvolvimento dessa ou daquela faculdade, porque, nesse terreno, toda a espontaneidade é necessária; observando-se contudo, a floração mediúnica espontânea, nas expressões mais simples, deve-se aceitar o evento com as melhores disposições de trabalho e boa-vontade (...)”(5)
Ademais o Espírito Emmanuel recomenda:
“São muito poucas as casas espíritas que se podem entregar ao exercício da mediunidade.
Os dirigentes vigilantes devem intensificar reuniões de estudos teóricos, meditação e debates racionais para entendimentos seguros, fugindo de um prematuro intercâmbio com as forças advindas do além-túmulo”. (1)
Para melhor abarcarmos os objectivos fundamentais da mediunidade, temos que separar racionalmente o exercício mediúnico, dos postulados Espíritas e definirmos fenómeno, por componente material de análise e Espiritismo, como a base teórica que esclarece os fenómenos.
Esse comportamento é para nos alforriarmos das ilusões, folclores e superstições.
Destas forma, destacamos a imprescindível obrigação do estudo continuado do Livro dos Médiuns para o melhor juízo no exercício da mediunidade.
O termo médium advém do latim, “médium”, ou seja: meio, intermediário.
Pessoa que pode servir de intermediário entre os Espíritos e os homens conforme instrui Allan Kardec.
Incidiremos em atinada distorção doutrinária se assegurarmos que todos nós somos mais ou menos médiuns no sentido restrito e habitual da palavra, ou seja, se julgarmos que todos podem produzir manifestações ostensivas, como psicofonia, psicografia, efeitos físicos, etc..
Um aspecto central, relativo à natureza da mediunidade, acha-se exposto na resposta à pergunta que Kardec endereçou aos Benfeitores do além:
"O desenvolvimento da mediunidade guarda proporção com o desenvolvimento moral dos médiuns?
Não; - esclarecem os Espíritos – “a faculdade propriamente dita prende-se ao organismo; independe do moral.
O mesmo, porém, não se dá com o seu uso, que pode ser bom ou mau, conforme as qualidades do médium". (2)
Infere-se, do exposto, que mediunidade (ostensiva) é faculdade especial que certas pessoas possuem para servirem de intermediárias entre os Espíritos e os homens.
É de origem orgânica e independe da condição moral do médium, de suas crenças, de seu desenvolvimento intelectual.
No parágrafo 200, de O Livro dos Médiuns, o Codificador deixa claro que não há senão um único meio de constatar a existência da faculdade mediúnica em alguém: a experimentação.
Ou seja, só poderemos saber se uma pessoa é médium, observando se ela é, efectivamente, capaz de servir de intermediária aos Espíritos desencarnados.
Isso, naturalmente, remete-nos à importante questão do estudo metódico e educação da mediunidade.
O desenvolvimento da faculdade mediúnica depende da natureza mais ou menos expansível do períspirito(3) do médium e da maior ou menor facilidade de assimilação das energias dos Espíritos; depende, portanto, do organismo e pode ser desenvolvida quando existir um relacionamento fluídico entre o médium e o espírito comunicante; caso contrário, não há fórmula sacramental para desenvolver esse dom de Deus.
Incorre em inadvertência grave quem queira forçar, a todo custo, o desenvolvimento de uma faculdade que ainda não aflorou, pois, como sabemos todos os homens têm o seu grau de mediunidade, nas mais variadas posições evolutivas (...) (4)
Emmanuel explica à questão 384 no livro O Consolador:
Dever-se-á provocar o desenvolvimento da mediunidade?
“Ninguém deverá forçar o desenvolvimento dessa ou daquela faculdade, porque, nesse terreno, toda a espontaneidade é necessária; observando-se contudo, a floração mediúnica espontânea, nas expressões mais simples, deve-se aceitar o evento com as melhores disposições de trabalho e boa-vontade (...)”(5)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
E reitera:
“A mediunidade não deve ser fruto de precipitação nesse ou naquele sector da actividade doutrinária, porquanto, em tal assunto, toda a espontaneidade é indispensável, considerando-se que as tarefas mediúnicas são dirigidas pelos mentores do plano espiritual”. (6)
As pessoas quando procuram os centros espíritas, cedo ou tarde, são encaminhadas, irreflectidamente, às chamadas reuniões de desenvolvimento mediúnico, antes mesmo de se evangelizarem ou nem mesmo apresentarem indícios rudimentares dessa faculdade.
Os orientadores argumentam que, se são pessoas que apresentam desequilíbrios múltiplos de saúde que desafiam a perícia médica, ou se revelam distúrbios de comportamento que, de alguma forma, fogem aos costumes estipulados pela sociedade, devem entregar-se, imediatamente, ao desenvolvimento da mediunidade, o que é um contra-senso.
Sugerem, ainda, que, se alguém tem grande interesse pelo Espiritismo, ela tem todas as condições para o exercício do sublime mandato mediúnico.
Eis aí outro engano.
A educação mediúnica promovida nos centros espíritas não deve, jamais, ser entendida como aprendizado de técnicas e métodos para fazer surgir a mediunidade, mas, exclusivamente, como aperfeiçoamento e norteamento eficaz para o equilíbrio das faculdades brotadas naturalmente, o que conduz ao aperfeiçoamento moral do médium por meio do estudo sério e de seus esforços continuados para o ajuste de suas práticas às recomendações evangélicas.
Pergunta Kardec - "Os médiuns que fazem mau uso de suas faculdades, que não se servem delas para o bem, ou que não as aproveitam para se instruírem, sofrerão as consequências dessa falta?
Advertem os Benfeitores - “Se delas fizerem mau uso, serão punidos duplamente, porque têm um meio a mais de se esclarecerem e não o aproveitam.
Aquele que vê claro e tropeça é mais censurável do que o cego que cai no fosso”.(7)
Emmanuel ainda recorda:
“O exercício da mediunidade nas tarefas espíritas exige larga disciplina mental, moral e física, assim como grande equilíbrio das emoções”.(8)
Portanto, a mediunidade mal exercida significará sofrimento para o médium, pois, a invigilância por falta de conhecimento prévio de seus mecanismos, fatalmente, o conduzirá à confusão, à dúvida, à mentira, insuflando o egoísmo, o orgulho, a vaidade e o personalismo.
Mediunidade sem estudo sério da Doutrina Espirita e sem Jesus sedimenta a emissão de forças mentais deletérias, abrindo espaço à perseguição dos Espíritos comprometidos com o mal.
Nota e referências bibliográficas:
(1) Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, RJ: Ed.FEB-2000, ditado pelo Espírito Emmanuel, questão, RJ: Ed. FEB 1999
(2) Kardec, Allan. O Livro dos Médiuns, RJ: Ed. FEB, 1997, parágrafo 226
(3) O perispírito desempenha papel de suma importância no processo, sendo o mesmo o agente de todos os fenómenos mediúnicos, e estes só podendo produzir-se pela acção recíproca dos fluidos que emitem o médium e o Espírito, temos como regra sem exceções que, ocorrendo um fenômeno de comunicação com o mundo espiritual, necessariamente haverá a participação de um médium.
Em alguns casos, como em certas manifestações de efeitos físicos, não se nota a presença do médium, mas podemos estar certos de que haverá alguém, em algum lugar, servindo de médium, ainda mesmo que este não esteja consciente do papel que desempenha.
(4) Xavier,Francisco Cândido. O Consolador, RJ: Ed.FEB-2000, ditado pelo Espírito Emmanuel, questão 383, RJ: Ed. FEB 1999
(5) Idem questão 384
(6) Idem
(7) Kardec, Allan. O Livro dos Médiuns, RJ: Ed. FEB, 1997, parágrafo 226
(8) Xavier, Francisco Cândido. Encontro Marcado, Capítulo Examinando a Mediunidade, ditado pelo Espírito Emmanuel, RJ: Ed. FEB, 2002
§.§.§- Ave sem Ninho
“A mediunidade não deve ser fruto de precipitação nesse ou naquele sector da actividade doutrinária, porquanto, em tal assunto, toda a espontaneidade é indispensável, considerando-se que as tarefas mediúnicas são dirigidas pelos mentores do plano espiritual”. (6)
As pessoas quando procuram os centros espíritas, cedo ou tarde, são encaminhadas, irreflectidamente, às chamadas reuniões de desenvolvimento mediúnico, antes mesmo de se evangelizarem ou nem mesmo apresentarem indícios rudimentares dessa faculdade.
Os orientadores argumentam que, se são pessoas que apresentam desequilíbrios múltiplos de saúde que desafiam a perícia médica, ou se revelam distúrbios de comportamento que, de alguma forma, fogem aos costumes estipulados pela sociedade, devem entregar-se, imediatamente, ao desenvolvimento da mediunidade, o que é um contra-senso.
Sugerem, ainda, que, se alguém tem grande interesse pelo Espiritismo, ela tem todas as condições para o exercício do sublime mandato mediúnico.
Eis aí outro engano.
A educação mediúnica promovida nos centros espíritas não deve, jamais, ser entendida como aprendizado de técnicas e métodos para fazer surgir a mediunidade, mas, exclusivamente, como aperfeiçoamento e norteamento eficaz para o equilíbrio das faculdades brotadas naturalmente, o que conduz ao aperfeiçoamento moral do médium por meio do estudo sério e de seus esforços continuados para o ajuste de suas práticas às recomendações evangélicas.
Pergunta Kardec - "Os médiuns que fazem mau uso de suas faculdades, que não se servem delas para o bem, ou que não as aproveitam para se instruírem, sofrerão as consequências dessa falta?
Advertem os Benfeitores - “Se delas fizerem mau uso, serão punidos duplamente, porque têm um meio a mais de se esclarecerem e não o aproveitam.
Aquele que vê claro e tropeça é mais censurável do que o cego que cai no fosso”.(7)
Emmanuel ainda recorda:
“O exercício da mediunidade nas tarefas espíritas exige larga disciplina mental, moral e física, assim como grande equilíbrio das emoções”.(8)
Portanto, a mediunidade mal exercida significará sofrimento para o médium, pois, a invigilância por falta de conhecimento prévio de seus mecanismos, fatalmente, o conduzirá à confusão, à dúvida, à mentira, insuflando o egoísmo, o orgulho, a vaidade e o personalismo.
Mediunidade sem estudo sério da Doutrina Espirita e sem Jesus sedimenta a emissão de forças mentais deletérias, abrindo espaço à perseguição dos Espíritos comprometidos com o mal.
Nota e referências bibliográficas:
(1) Xavier, Francisco Cândido. O Consolador, RJ: Ed.FEB-2000, ditado pelo Espírito Emmanuel, questão, RJ: Ed. FEB 1999
(2) Kardec, Allan. O Livro dos Médiuns, RJ: Ed. FEB, 1997, parágrafo 226
(3) O perispírito desempenha papel de suma importância no processo, sendo o mesmo o agente de todos os fenómenos mediúnicos, e estes só podendo produzir-se pela acção recíproca dos fluidos que emitem o médium e o Espírito, temos como regra sem exceções que, ocorrendo um fenômeno de comunicação com o mundo espiritual, necessariamente haverá a participação de um médium.
Em alguns casos, como em certas manifestações de efeitos físicos, não se nota a presença do médium, mas podemos estar certos de que haverá alguém, em algum lugar, servindo de médium, ainda mesmo que este não esteja consciente do papel que desempenha.
(4) Xavier,Francisco Cândido. O Consolador, RJ: Ed.FEB-2000, ditado pelo Espírito Emmanuel, questão 383, RJ: Ed. FEB 1999
(5) Idem questão 384
(6) Idem
(7) Kardec, Allan. O Livro dos Médiuns, RJ: Ed. FEB, 1997, parágrafo 226
(8) Xavier, Francisco Cândido. Encontro Marcado, Capítulo Examinando a Mediunidade, ditado pelo Espírito Emmanuel, RJ: Ed. FEB, 2002
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A FÉ E O RACIOCÍNIO
Na reunião da noite de 19 de Fevereiro, manifestou-se um Espírito amigo, antecedendo uma sessão de Mediúnica.
Não se identificou mas o conteúdo da Mensagem e o Teor das Vibrações que a acompanharam deixaram nos presentes a forte intuição de que se tratava de Léon Denis ou uma Entidade muito afim com este Espírito.
Transcrevemos, seguidamente, a mensagem recebida:
“Se é a Fé que engrandece o Homem, que o faz descer, lutar pelo bem comum, lutar pelo auto-conhecimento, lutar pela melhoria das condições na Terra, é o raciocínio que o faz realizar, concretizar essas mesmas obras, aportando a Paz, a Harmonia e o Equilíbrio a tudo o que o rodeia, àquilo em que se envolve:
na ciência, nas artes, na religião, em todas manifestações humanas.
E que mais bela forma de raciocínio compreender através dele, desse talento do ser humano, as razões do Ser, do Destino e da Dor.
Compreender porque ficou, porque chegou, porque queria, porque algo o impulsiona.
Descobrir esse algo que produz a manifestação da sua inteligência.
Compreender quem é e o lugar que ocupa na sociedade junto dos seus que lhe são queridos ou até do inimigo, daquele que o detesta, daquele que não suporta.
Buscar razões que ultrapassam a própria razão, mas que ainda assim só nos chegam através da razão.
É assim que o Espírita se reconhece.
É assim que o Espiritismo se inculca na alma do Homem, porque à Fé ele prefere a razão, a experimentação, a certeza sem qualquer dúvida, colocando sempre a dúvida, encontrando a razão que subsiste a cada efeito e é esse raciocínio, construído na experiência no exercício da razão e da inteligência que caracteriza o Homem que cimenta a Fé.
A fé raciocinada, a fé que não esmorece, a fé que não crê, mas que sabe porque chegou, porque caminha e para onde caminha.
Temos então, com base nestes pressupostos da doutrina espírita, a obrigação moral, obrigação inteligente, a obrigação raciocinada de o fazer conhecer a nossos irmãos para que a Terra se transforme um pouco mais, se aperfeiçoe, se torne no local que todos ambicionamos para os nossos filhos, para aqueles que vierem e para o nosso próprio retorno.
Abri sempre as vossas portas meus irmãos, meus amigos, àqueles que sofrem desesperados e perdidos no caminho da ignorância, da falta de sabedoria na descrença, porque as religiões que se pretendem de Deus são apenas templos de pedra e não lhes satisfazem a alma ou não lhes respondem à inteligência.
Abri vossas portas com simplicidade, com naturalidade, com disponibilidade.
Embora vossos afazeres, vossas obrigações inadiáveis, vossos interesses mais legítimos é a verdadeira caridade que praticais sem que disso tenhais que tomar conta, pois quando não nos apercebemos, praticamos a caridade.
Caridade não para com a Doutrina que é a verdade que pretende chegar a todos os homens; não porque é uma doutrina, não porque seja uma religião, não por questões de fé, mas porque toda a verdade se impõe.
É um facto histórico.
Ele chegará. Ela está chegando.
Ela continuará a chegar independentemente dos Homens.
Mas porque é vosso dever ajudar vossos irmãos.
Dar-lhes a mão nos tempos conturbados em que urge uma palavra amiga, um esclarecimento, uma explicação para a resignação, para o amor, para a união, para o aumento da fé, mas de uma fé que aceita, que compreende, que faz evoluir, tornando-nos humildes e amantes de um Deus que nos ama, mas que nada nos traz de ameaça nem de culpa.
Amai-vos uns aos outros meus amigos, meus irmãos, nestes pequenos gestos e sereis, aí sim, bons espíritas, no sentido de que sereis verdadeiros cristãos”.
§.§.§- Ave sem Ninho
Não se identificou mas o conteúdo da Mensagem e o Teor das Vibrações que a acompanharam deixaram nos presentes a forte intuição de que se tratava de Léon Denis ou uma Entidade muito afim com este Espírito.
Transcrevemos, seguidamente, a mensagem recebida:
“Se é a Fé que engrandece o Homem, que o faz descer, lutar pelo bem comum, lutar pelo auto-conhecimento, lutar pela melhoria das condições na Terra, é o raciocínio que o faz realizar, concretizar essas mesmas obras, aportando a Paz, a Harmonia e o Equilíbrio a tudo o que o rodeia, àquilo em que se envolve:
na ciência, nas artes, na religião, em todas manifestações humanas.
E que mais bela forma de raciocínio compreender através dele, desse talento do ser humano, as razões do Ser, do Destino e da Dor.
Compreender porque ficou, porque chegou, porque queria, porque algo o impulsiona.
Descobrir esse algo que produz a manifestação da sua inteligência.
Compreender quem é e o lugar que ocupa na sociedade junto dos seus que lhe são queridos ou até do inimigo, daquele que o detesta, daquele que não suporta.
Buscar razões que ultrapassam a própria razão, mas que ainda assim só nos chegam através da razão.
É assim que o Espírita se reconhece.
É assim que o Espiritismo se inculca na alma do Homem, porque à Fé ele prefere a razão, a experimentação, a certeza sem qualquer dúvida, colocando sempre a dúvida, encontrando a razão que subsiste a cada efeito e é esse raciocínio, construído na experiência no exercício da razão e da inteligência que caracteriza o Homem que cimenta a Fé.
A fé raciocinada, a fé que não esmorece, a fé que não crê, mas que sabe porque chegou, porque caminha e para onde caminha.
Temos então, com base nestes pressupostos da doutrina espírita, a obrigação moral, obrigação inteligente, a obrigação raciocinada de o fazer conhecer a nossos irmãos para que a Terra se transforme um pouco mais, se aperfeiçoe, se torne no local que todos ambicionamos para os nossos filhos, para aqueles que vierem e para o nosso próprio retorno.
Abri sempre as vossas portas meus irmãos, meus amigos, àqueles que sofrem desesperados e perdidos no caminho da ignorância, da falta de sabedoria na descrença, porque as religiões que se pretendem de Deus são apenas templos de pedra e não lhes satisfazem a alma ou não lhes respondem à inteligência.
Abri vossas portas com simplicidade, com naturalidade, com disponibilidade.
Embora vossos afazeres, vossas obrigações inadiáveis, vossos interesses mais legítimos é a verdadeira caridade que praticais sem que disso tenhais que tomar conta, pois quando não nos apercebemos, praticamos a caridade.
Caridade não para com a Doutrina que é a verdade que pretende chegar a todos os homens; não porque é uma doutrina, não porque seja uma religião, não por questões de fé, mas porque toda a verdade se impõe.
É um facto histórico.
Ele chegará. Ela está chegando.
Ela continuará a chegar independentemente dos Homens.
Mas porque é vosso dever ajudar vossos irmãos.
Dar-lhes a mão nos tempos conturbados em que urge uma palavra amiga, um esclarecimento, uma explicação para a resignação, para o amor, para a união, para o aumento da fé, mas de uma fé que aceita, que compreende, que faz evoluir, tornando-nos humildes e amantes de um Deus que nos ama, mas que nada nos traz de ameaça nem de culpa.
Amai-vos uns aos outros meus amigos, meus irmãos, nestes pequenos gestos e sereis, aí sim, bons espíritas, no sentido de que sereis verdadeiros cristãos”.
§.§.§- Ave sem Ninho
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"O CASO ESMERALDA NA ESPIRITUALIDADE"
MARAVILHOSO DIÁLOGO DO ESPÍRITO COM O DOUTRINADOR.
Em Portugal, um caso muito comentado tem movimentado paixões.
É conhecido por "Caso Esmeralda".
Trata-se de uma menina, filha biológica de uma cidadã brasileira e de um português.
Este recusou de início a paternidade à criança, e esta foi dada, pela mãe biológica, para adopção a um casal que a tem criado praticamente desde a nascença.
Mais tarde, recorrendo a testes de "DNA", descobre-se que afinal o Pai Biológico da menina é aquele que havia inicialmente negado a paternidade.
A partir desse momento este começa a reivindicar junto dos tribunais a guarda da criança.
O processo arrasta-se desde há vários anos.
A guarda da menina continua com os Pais Adoptivos por decisão do tribunal, a conselho dos técnicos médicos (psicólogos e psiquiatras de crianças) que têm acompanhado a situação.
Na noite de 16 de Janeiro de 2007 manifestou-se, em nossa Reunião Mediúnica, uma Entidade Espiritual envolvida no caso.
Registamos o seguinte diálogo entre esta Entidade e o Doutrinador:
Espírito: ...Mas eu preciso de ajuda!
Doutrinador: Então porquê? Conta-nos lá.
O que é que se passa contigo para precisares de ajuda?
Espírito: Preciso de ajuda.
Doutrinador: Mas porquê?
Espírito: Porque é preciso mudar.
É preciso mudar as mentes, que estão ainda muito agarradas.
Doutrinador: Que estão agarradas a velhos hábitos, não é verdade?
Espírito: E preconceitos.
Coisas que já não fazem sentido.
E que dificultam os programas, que são programas sérios, vistos do Alto com outra panorâmica... mais a longo prazo.
E que enterram, quando reencarnamos.
Doutrinador: E que programas são esses?
Podes dar-me um exemplo?
Espírito: Cada um de nós tem um programa antes de nascer.
Quando nasce já o programa está todo estabelecido.
Nascer é a parte final do processo.
Todos temos um programa.
Que dá muito trabalho, muito trabalho, aqui neste local onde se vive.
Doutrinador: E tu tens um programa?
Espírito: Eu tenho. Tenho tido, tenho tido.
Agora não estou reencarnada.
Mas estou a lutar para que esse programa seja executado.
Doutrinador: E estás a falar do programa de quem?
Espírito: Ora...
Doutrinador: De alguém em particular?
Espírito: De uma menina, que anda aí nas bocas do mundo.
E que tem a obrigação de ficar com os pais com quem veio trabalhar... e aprender.
E querem tirá-la.
E isso é outro percurso de vida, que não tem nada a ver com o que foi estabelecido.
Porque ela tem que passar por várias provas e por vários aprendizados naquele lar, com aqueles pais que já foram pais muitas vezes, noutras encarnações e as pessoas não sabem destas coisas.
Em Portugal, um caso muito comentado tem movimentado paixões.
É conhecido por "Caso Esmeralda".
Trata-se de uma menina, filha biológica de uma cidadã brasileira e de um português.
Este recusou de início a paternidade à criança, e esta foi dada, pela mãe biológica, para adopção a um casal que a tem criado praticamente desde a nascença.
Mais tarde, recorrendo a testes de "DNA", descobre-se que afinal o Pai Biológico da menina é aquele que havia inicialmente negado a paternidade.
A partir desse momento este começa a reivindicar junto dos tribunais a guarda da criança.
O processo arrasta-se desde há vários anos.
A guarda da menina continua com os Pais Adoptivos por decisão do tribunal, a conselho dos técnicos médicos (psicólogos e psiquiatras de crianças) que têm acompanhado a situação.
Na noite de 16 de Janeiro de 2007 manifestou-se, em nossa Reunião Mediúnica, uma Entidade Espiritual envolvida no caso.
Registamos o seguinte diálogo entre esta Entidade e o Doutrinador:
Espírito: ...Mas eu preciso de ajuda!
Doutrinador: Então porquê? Conta-nos lá.
O que é que se passa contigo para precisares de ajuda?
Espírito: Preciso de ajuda.
Doutrinador: Mas porquê?
Espírito: Porque é preciso mudar.
É preciso mudar as mentes, que estão ainda muito agarradas.
Doutrinador: Que estão agarradas a velhos hábitos, não é verdade?
Espírito: E preconceitos.
Coisas que já não fazem sentido.
E que dificultam os programas, que são programas sérios, vistos do Alto com outra panorâmica... mais a longo prazo.
E que enterram, quando reencarnamos.
Doutrinador: E que programas são esses?
Podes dar-me um exemplo?
Espírito: Cada um de nós tem um programa antes de nascer.
Quando nasce já o programa está todo estabelecido.
Nascer é a parte final do processo.
Todos temos um programa.
Que dá muito trabalho, muito trabalho, aqui neste local onde se vive.
Doutrinador: E tu tens um programa?
Espírito: Eu tenho. Tenho tido, tenho tido.
Agora não estou reencarnada.
Mas estou a lutar para que esse programa seja executado.
Doutrinador: E estás a falar do programa de quem?
Espírito: Ora...
Doutrinador: De alguém em particular?
Espírito: De uma menina, que anda aí nas bocas do mundo.
E que tem a obrigação de ficar com os pais com quem veio trabalhar... e aprender.
E querem tirá-la.
E isso é outro percurso de vida, que não tem nada a ver com o que foi estabelecido.
Porque ela tem que passar por várias provas e por vários aprendizados naquele lar, com aqueles pais que já foram pais muitas vezes, noutras encarnações e as pessoas não sabem destas coisas.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Também não podemos andar a dizer.
Ninguém nos ouve.
Eu também, quando estava reencarnada, não ouvia.
Isso eram almas do outro mundo.
Somos muito ignorantes... das leis da vida.
Doutrinador: E tu és familiar da menina?
Espírito: Sou familiar de há muitas eras.
Nem te vou aqui contar os laços.
Eram muitas histórias que não interessam para o caso.
Agora eu tenho é que socorrer-me de pessoas que estão encarnadas, que são sensíveis para o problema, que têm uma perspectiva correcta da existência...
Não só da existência terrena, não, que essa é limitada.
Dura pouco tempo.
Mal temos tempo para cumprir metade de um programa que trazemos do lado de cá, que nos dá tanto trabalho a preparar...
A maior parte do tempo nem cumprimos metade...
Se cumprimos metade já é muito bom...
Mas que têm uma ideia correcta da vida, dos dois lados da vida.
De que esta vida, que nós percorremos como almas é uma vida muito longa, com muitos conhecimentos, com muitas ignorâncias...
Quanto mais conhecemos mais descobrimos que não conhecemos nada.
Deste lado, daqui, também somos muito primitivos ainda, muito pequeninos.
Nem conseguimos ver... ampliar a nossa visão...
Ela vai-se ampliando à medida que damos um passinho e mais um passinho e mais um passinho...
Descobrimos maravilhas, mas são passinhos curtinhos, curtinhos, curtinhos...
Mas já me estou a afastar.
O que importa é que esta menina não seja desviada do seu percurso que foi planeado do lado de cá.
Temos esperanças. Estamos todos com muita esperança.
Mas a luta ainda dura. Ainda vai durar.
Porque quando se esquecerem... quando se esquecerem que esta menina existe... aí está o problema.
Doutrinador: Mas, certamente, as pessoas não vão esquecer, porque isto está a marcar muito...
Espírito: Ai, a memória é curta.
Fala-se, fala-se e depois mais ninguém quer saber...
E depois pega-se noutro assunto...
Doutrinador: Neste momento já existe uma grande movimentação do lado de cá...
Espírito: Sinal de que a sociedade está a mudar.
Mas também deu muito trabalho para alertar as pessoas certas.
Foram precisos milhares de trabalhadores.
Doutrinador: Mas as pessoas certas estão a ser alertadas e tenho a certeza de que os milhares de trabalhadores vão conseguir.
Espírito: Mas porque é que ela quer que eu me vá embora?
Só quero fazer mais e mais... (referindo-se a outro espírito acompanhante)
Doutrinador: Com certeza. Mas há outros locais em que poderás fazer, lutar, decerto com orientação superior.
Espírito: Sim. Também me dizem isso aqui.
Eu é que sou muito apaixonada.
E sempre gostei de fazer as coisas e de lutar por aquilo em que acredito.
Ninguém nos ouve.
Eu também, quando estava reencarnada, não ouvia.
Isso eram almas do outro mundo.
Somos muito ignorantes... das leis da vida.
Doutrinador: E tu és familiar da menina?
Espírito: Sou familiar de há muitas eras.
Nem te vou aqui contar os laços.
Eram muitas histórias que não interessam para o caso.
Agora eu tenho é que socorrer-me de pessoas que estão encarnadas, que são sensíveis para o problema, que têm uma perspectiva correcta da existência...
Não só da existência terrena, não, que essa é limitada.
Dura pouco tempo.
Mal temos tempo para cumprir metade de um programa que trazemos do lado de cá, que nos dá tanto trabalho a preparar...
A maior parte do tempo nem cumprimos metade...
Se cumprimos metade já é muito bom...
Mas que têm uma ideia correcta da vida, dos dois lados da vida.
De que esta vida, que nós percorremos como almas é uma vida muito longa, com muitos conhecimentos, com muitas ignorâncias...
Quanto mais conhecemos mais descobrimos que não conhecemos nada.
Deste lado, daqui, também somos muito primitivos ainda, muito pequeninos.
Nem conseguimos ver... ampliar a nossa visão...
Ela vai-se ampliando à medida que damos um passinho e mais um passinho e mais um passinho...
Descobrimos maravilhas, mas são passinhos curtinhos, curtinhos, curtinhos...
Mas já me estou a afastar.
O que importa é que esta menina não seja desviada do seu percurso que foi planeado do lado de cá.
Temos esperanças. Estamos todos com muita esperança.
Mas a luta ainda dura. Ainda vai durar.
Porque quando se esquecerem... quando se esquecerem que esta menina existe... aí está o problema.
Doutrinador: Mas, certamente, as pessoas não vão esquecer, porque isto está a marcar muito...
Espírito: Ai, a memória é curta.
Fala-se, fala-se e depois mais ninguém quer saber...
E depois pega-se noutro assunto...
Doutrinador: Neste momento já existe uma grande movimentação do lado de cá...
Espírito: Sinal de que a sociedade está a mudar.
Mas também deu muito trabalho para alertar as pessoas certas.
Foram precisos milhares de trabalhadores.
Doutrinador: Mas as pessoas certas estão a ser alertadas e tenho a certeza de que os milhares de trabalhadores vão conseguir.
Espírito: Mas porque é que ela quer que eu me vá embora?
Só quero fazer mais e mais... (referindo-se a outro espírito acompanhante)
Doutrinador: Com certeza. Mas há outros locais em que poderás fazer, lutar, decerto com orientação superior.
Espírito: Sim. Também me dizem isso aqui.
Eu é que sou muito apaixonada.
E sempre gostei de fazer as coisas e de lutar por aquilo em que acredito.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Ela é igual a mim.
É por isso que a gente se dá bem.
E agora quer que me vá embora.
Doutrinador: Bem, a questão não é essa.
Não quer que te vás embora à força.
É que, como estão aqui mensageiros de Jesus, como já deves ter visto, ela quer que continueis a trabalhar para o bem da menina.
Espírito: Mas eu estou a trabalhar para o bem.
Doutrinador: Neste momento estás a ver aqui mensageiros de Jesus, não é verdade?
Outros amigos espirituais...
Espírito: Estou... Estou... Eu não os ouço.
Eles bem falam comigo.
Para eu ser menos apaixonada.
Para dar tempo ao tempo, porque as coisas estão a ser encaminhadas.
E estamos todos a trabalhar.
Eu é que tenho que ter muita calma e paciência.
Às vezes não tenho.
Doutrinador: É o que os amigos da espiritualidade te estão a dizer.
Espírito: É. Estão-se a rir.
Eles riem-se sempre de mim.
Doutrinador: Aliás a lição foi sobre a fé, não é verdade?
Espírito: E eu tenho muita fé.
Mas também tenho fé em mim. E quero agir...
Mas tenho que ser um bocadinho menos apaixonada.
Doutrinador: Menos apaixonada...
Espírito: Já sei. Porque os terrenos têm outras coisas para fazer... também é verdade. Isso é verdade.
Doutrinador: Como tal será agora talvez a altura de, com menos paixão, trabalhar noutros locais, não é verdade?
Espírito: Pois... pois... pois...
Doutrinador: Porque há muito que fazer. Muito que fazer...
Espírito: Ah, isso há. Não temos mãos a medir.
Doutrinador: Os amigos que sorriem, certamente têm razões para sorrir dessa paixão que a nossa irmã apresenta.
Porque este é um assunto que, de facto, gera paixões e que está a apaixonar o país inteiro.
Espírito: Imagina só a mim, que estou envolvida no programa.
Directamente envolvida e interessada.
Que venho lutando, à minha maneira e com as minhas limitações, para que este plano divino possa ser concretizado.
Não te falo em anos, porque vocês aí não sabem o que é isso.
Os anos, para nós não têm termo de comparação.
Doutrinador: E, certamente, irá ser concretizado.
Por isso, a lição da fé que transporta montanhas. Não é verdade?
Espírito: Os amigos estão aqui a dizer que não me esqueça de que isto também estava previsto.
E que ela trouxe uma missão, que foi a missão de alertar consciências.
Doutrinador: Ora bem. E está, de facto, a cumprir essa missão, não é verdade?
Espírito: É. Mas coitadinha dela.
Doutrinador: Ela, sem o saber, ainda na sua criancice, está a alertar consciências para transformações muito importantes.
Já o Mestre dizia há dois mil anos ‘quem são minha mãe e meus irmãos?’, não é verdade?
É por isso que a gente se dá bem.
E agora quer que me vá embora.
Doutrinador: Bem, a questão não é essa.
Não quer que te vás embora à força.
É que, como estão aqui mensageiros de Jesus, como já deves ter visto, ela quer que continueis a trabalhar para o bem da menina.
Espírito: Mas eu estou a trabalhar para o bem.
Doutrinador: Neste momento estás a ver aqui mensageiros de Jesus, não é verdade?
Outros amigos espirituais...
Espírito: Estou... Estou... Eu não os ouço.
Eles bem falam comigo.
Para eu ser menos apaixonada.
Para dar tempo ao tempo, porque as coisas estão a ser encaminhadas.
E estamos todos a trabalhar.
Eu é que tenho que ter muita calma e paciência.
Às vezes não tenho.
Doutrinador: É o que os amigos da espiritualidade te estão a dizer.
Espírito: É. Estão-se a rir.
Eles riem-se sempre de mim.
Doutrinador: Aliás a lição foi sobre a fé, não é verdade?
Espírito: E eu tenho muita fé.
Mas também tenho fé em mim. E quero agir...
Mas tenho que ser um bocadinho menos apaixonada.
Doutrinador: Menos apaixonada...
Espírito: Já sei. Porque os terrenos têm outras coisas para fazer... também é verdade. Isso é verdade.
Doutrinador: Como tal será agora talvez a altura de, com menos paixão, trabalhar noutros locais, não é verdade?
Espírito: Pois... pois... pois...
Doutrinador: Porque há muito que fazer. Muito que fazer...
Espírito: Ah, isso há. Não temos mãos a medir.
Doutrinador: Os amigos que sorriem, certamente têm razões para sorrir dessa paixão que a nossa irmã apresenta.
Porque este é um assunto que, de facto, gera paixões e que está a apaixonar o país inteiro.
Espírito: Imagina só a mim, que estou envolvida no programa.
Directamente envolvida e interessada.
Que venho lutando, à minha maneira e com as minhas limitações, para que este plano divino possa ser concretizado.
Não te falo em anos, porque vocês aí não sabem o que é isso.
Os anos, para nós não têm termo de comparação.
Doutrinador: E, certamente, irá ser concretizado.
Por isso, a lição da fé que transporta montanhas. Não é verdade?
Espírito: Os amigos estão aqui a dizer que não me esqueça de que isto também estava previsto.
E que ela trouxe uma missão, que foi a missão de alertar consciências.
Doutrinador: Ora bem. E está, de facto, a cumprir essa missão, não é verdade?
Espírito: É. Mas coitadinha dela.
Doutrinador: Ela, sem o saber, ainda na sua criancice, está a alertar consciências para transformações muito importantes.
Já o Mestre dizia há dois mil anos ‘quem são minha mãe e meus irmãos?’, não é verdade?
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Espírito: Ainda ninguém compreendeu. Nem compreende.
Acham incongruente que Jesus, um pilar do Amor, tenha proferido tais palavras incompreensíveis, de facto, na época.
E até abafadas por quem lhe viu seguir os passos.
Mas elas são claras, apelando ao Amor Universal, apelando à afinidade espiritual na nossa caminhada para Deus, que é o nosso Criador.
Doutrinador: É isso mesmo, querida amiga.
Mas nós ainda somos muito pequeninos e, por vezes, demasiado apaixonados.
Deixamo-nos levar pelas nossas emoções.
Deixamo-nos envolver demasiado.
É preciso a razão também estar presente. E o bom senso.
Espírito: Mas há cabeças duras onde não entra a razão e muito menos o bom senso.
Doutrinador: Acabarão por entrar a razão e o bom senso, não é verdade, querida amiga?
Espírito: É. Tudo leva o seu tempo.
Doutrinador: Tudo leva o seu tempo.
Espírito: Confiemos em Deus.
Doutrinador: Confiemos em Deus.
Olha, tivemos muito gosto em ouvir-te, em ouvir as tuas preocupações e desejamos:
nós deste lado e tu desse, que tudo se resolva conforme os planos divinos.
E temos a certeza de que assim será.
Desejamos que vás em paz, tranquila, serena.
Leva da nossa parte um grande abraço fraterno e que Deus te acompanhe e nos acompanhe a nós todos.
É esse o nosso desejo.
Adeus, querida amiga.
Espírito: Muito obrigada por me terem ouvido.
Doutrinador: Que Deus te proteja.
Espírito: Que Deus vos proteja também.
Doutrinador: Obrigado, querida amiga.
Passados alguns momentos manifestou-se o Espírito orientador dos trabalhos.
Espírito Orientador:
Podeis terminar os vossos trabalhos, registando em vossas memórias a fé que transporta montanhas.
Devemos todos aprender com o exemplo que surge em nossas vidas para que nossas atitudes se modifiquem, para que não nos resignemos e aceitemos a iniquidade, o desprezo pela vida humana e até o olvido das palavras de Deus.
Foi deixado para todo o sempre o recado mais belo à Humanidade:
“Amai-vos uns aos outros”.
Quando colocais em prática esse lema estais a seguir as palavras de Deus, estais a cumprir os seus ensinamentos.
É por isso que a fé move montanhas.
E cada vez que o Homem tem fé, o nosso mundo avança no caminho do bem, no caminho da proteção dos mais pobres, dos mais indefesos, dos mais resignados à sua sorte.
Amai, meus filhos, amai sempre, como Jesus nos ensinou.
Que a paz seja convosco.
O doutrinador agradece a Deus e a Jesus e termina com uma oração a reunião.
§.§.§- Ave sem Ninho
Acham incongruente que Jesus, um pilar do Amor, tenha proferido tais palavras incompreensíveis, de facto, na época.
E até abafadas por quem lhe viu seguir os passos.
Mas elas são claras, apelando ao Amor Universal, apelando à afinidade espiritual na nossa caminhada para Deus, que é o nosso Criador.
Doutrinador: É isso mesmo, querida amiga.
Mas nós ainda somos muito pequeninos e, por vezes, demasiado apaixonados.
Deixamo-nos levar pelas nossas emoções.
Deixamo-nos envolver demasiado.
É preciso a razão também estar presente. E o bom senso.
Espírito: Mas há cabeças duras onde não entra a razão e muito menos o bom senso.
Doutrinador: Acabarão por entrar a razão e o bom senso, não é verdade, querida amiga?
Espírito: É. Tudo leva o seu tempo.
Doutrinador: Tudo leva o seu tempo.
Espírito: Confiemos em Deus.
Doutrinador: Confiemos em Deus.
Olha, tivemos muito gosto em ouvir-te, em ouvir as tuas preocupações e desejamos:
nós deste lado e tu desse, que tudo se resolva conforme os planos divinos.
E temos a certeza de que assim será.
Desejamos que vás em paz, tranquila, serena.
Leva da nossa parte um grande abraço fraterno e que Deus te acompanhe e nos acompanhe a nós todos.
É esse o nosso desejo.
Adeus, querida amiga.
Espírito: Muito obrigada por me terem ouvido.
Doutrinador: Que Deus te proteja.
Espírito: Que Deus vos proteja também.
Doutrinador: Obrigado, querida amiga.
Passados alguns momentos manifestou-se o Espírito orientador dos trabalhos.
Espírito Orientador:
Podeis terminar os vossos trabalhos, registando em vossas memórias a fé que transporta montanhas.
Devemos todos aprender com o exemplo que surge em nossas vidas para que nossas atitudes se modifiquem, para que não nos resignemos e aceitemos a iniquidade, o desprezo pela vida humana e até o olvido das palavras de Deus.
Foi deixado para todo o sempre o recado mais belo à Humanidade:
“Amai-vos uns aos outros”.
Quando colocais em prática esse lema estais a seguir as palavras de Deus, estais a cumprir os seus ensinamentos.
É por isso que a fé move montanhas.
E cada vez que o Homem tem fé, o nosso mundo avança no caminho do bem, no caminho da proteção dos mais pobres, dos mais indefesos, dos mais resignados à sua sorte.
Amai, meus filhos, amai sempre, como Jesus nos ensinou.
Que a paz seja convosco.
O doutrinador agradece a Deus e a Jesus e termina com uma oração a reunião.
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DESOBSESSÃO E A JUSTIÇA DIVINA NOS TRABALHOS MEDIÚNICOS DA MESA DA CARIDADE.
Normalmente temos tendência para ver num Espírito Obsessor uma Entidade execrável, impiedosa, que atormenta uma pessoa.
Não vemos nele um Irmão infeliz que foi outrora violentado e ultrajado por aquela pessoa que é sua actual vítima.
Nos Trabalhos de desobsessão apressamo-nos a consolar a vítima, esquecendo que esta foi outrora carrasco.
Na verdade, os trabalhos de desobsessão, se aliviam o(a) obsidiado(a), não lhe retiram a responsabilidade dos actos censuráveis que cometeu em outras existências e pelos quais terá, tarde ou cedo, que responder.
Quanto ao Espírito Obsessor, esse é o principal beneficiário dos trabalhos de desobsessão, pois sua consciência fica liberta ao conceder o perdão, renunciando ao exercício da justiça pelas suas próprias mãos e entregando-a a Deus.
No Centro Espírita veio ter connosco uma pessoa que colocou um problema que a todos comoveu:
uma criança de 4 anos, morando com a família nos arredores da Cidade, estava internada, com doença cancerosa, no Instituto de Oncologia.
Perguntava a pessoa se seria possível fazer alguma coisa no Centro, dado saber que lá se efectuavam Tratamentos de Cura.
Feita a consulta aos nossos Mentores Espirituais, a resposta foi positiva.
A criança deveria ser trazida ao Centro para ser tratada.
Assim foi. Devido ao tratamento a criança não tinha cabelo e, além disso, independentemente da doença cancerosa, apresentava deformidades em ambas as pernas ao nível do tornozelo.
Após algumas sessões de tratamento, em semanas consecutivas, a criança foi considerada curada do mal físico (doença cancerosa) e foi-lhe dada alta.
Contudo, o Mentor Espiritual que se manifestou referiu que ainda “havia uma questão por resolver” e que a menina deveria ser trazida para desobsessão.
Na semana seguinte, em sessão de desobsessão, manifestou-se uma entidade que sorria de satisfação...
Doutrinador: “Porque sorris, meu irmão?”
Espírito: “Sorrio por a ver sofrer”.
Doutrinador: “Mas o sofrimento dos outros dá-te satisfação?”
Espírito: “Dos outros, não. Dela.
É que vocês não sabem o que ela me fez sofrer a mim.
A mim e a muitos outros.
Doutrinador: “Então o que é que ela fez?”
Espírito: “Ela acorrentava-nos a todos. E castigava-nos.”
[Lembremos que a criança nasceu deformada nos membros inferiores ao nível dos tornozelos]
Doutrinador: “E quem era ela?
Lembras-te do seu nome?”
Espírito: “Chamava-se Flávia.
Éramos seus escravos.
Flávia é um nome romano.
As ocorrências de que a entidade nos dá conta devem ter-se passado na época do Império Romano, em que havia escravatura]
Doutrinador: “Mas, amigo, tu insistes em fazer justiça pelas próprias mãos.
Não vês que ela já tem sofrimento suficiente?”
Espírito: “Pois é. Eu até já tenho pena dela...”
Dado que este já está pronto a perdoar [‘eu até já tenho pena dela’], rogamos a Deus ajuda para este nosso irmão.
Não vemos nele um Irmão infeliz que foi outrora violentado e ultrajado por aquela pessoa que é sua actual vítima.
Nos Trabalhos de desobsessão apressamo-nos a consolar a vítima, esquecendo que esta foi outrora carrasco.
Na verdade, os trabalhos de desobsessão, se aliviam o(a) obsidiado(a), não lhe retiram a responsabilidade dos actos censuráveis que cometeu em outras existências e pelos quais terá, tarde ou cedo, que responder.
Quanto ao Espírito Obsessor, esse é o principal beneficiário dos trabalhos de desobsessão, pois sua consciência fica liberta ao conceder o perdão, renunciando ao exercício da justiça pelas suas próprias mãos e entregando-a a Deus.
No Centro Espírita veio ter connosco uma pessoa que colocou um problema que a todos comoveu:
uma criança de 4 anos, morando com a família nos arredores da Cidade, estava internada, com doença cancerosa, no Instituto de Oncologia.
Perguntava a pessoa se seria possível fazer alguma coisa no Centro, dado saber que lá se efectuavam Tratamentos de Cura.
Feita a consulta aos nossos Mentores Espirituais, a resposta foi positiva.
A criança deveria ser trazida ao Centro para ser tratada.
Assim foi. Devido ao tratamento a criança não tinha cabelo e, além disso, independentemente da doença cancerosa, apresentava deformidades em ambas as pernas ao nível do tornozelo.
Após algumas sessões de tratamento, em semanas consecutivas, a criança foi considerada curada do mal físico (doença cancerosa) e foi-lhe dada alta.
Contudo, o Mentor Espiritual que se manifestou referiu que ainda “havia uma questão por resolver” e que a menina deveria ser trazida para desobsessão.
Na semana seguinte, em sessão de desobsessão, manifestou-se uma entidade que sorria de satisfação...
Doutrinador: “Porque sorris, meu irmão?”
Espírito: “Sorrio por a ver sofrer”.
Doutrinador: “Mas o sofrimento dos outros dá-te satisfação?”
Espírito: “Dos outros, não. Dela.
É que vocês não sabem o que ela me fez sofrer a mim.
A mim e a muitos outros.
Doutrinador: “Então o que é que ela fez?”
Espírito: “Ela acorrentava-nos a todos. E castigava-nos.”
[Lembremos que a criança nasceu deformada nos membros inferiores ao nível dos tornozelos]
Doutrinador: “E quem era ela?
Lembras-te do seu nome?”
Espírito: “Chamava-se Flávia.
Éramos seus escravos.
Flávia é um nome romano.
As ocorrências de que a entidade nos dá conta devem ter-se passado na época do Império Romano, em que havia escravatura]
Doutrinador: “Mas, amigo, tu insistes em fazer justiça pelas próprias mãos.
Não vês que ela já tem sofrimento suficiente?”
Espírito: “Pois é. Eu até já tenho pena dela...”
Dado que este já está pronto a perdoar [‘eu até já tenho pena dela’], rogamos a Deus ajuda para este nosso irmão.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Acorrem Entidades afins que o acompanharam então no cativeiro e com os quais estabelece diálogo, do qual só ouvimos as intervenções do espírito manifestante:
Espírito: “Vocês aqui?!”
(...)
Espírito: “Então todo este tempo para nada?”
Doutrinador: “É verdade, meu irmão.
Todo este tempo para nada.
Não era necessária a tua intervenção para que a Justiça Divina se exercesse.
Ela está dentro de cada um de nós, na nossa consciência culpada que faz desencadear o resgate na altura devida, quando surge o arrependimento.
E este chega, tarde ou cedo, sucedendo ao remorso que atormenta”.
Espírito: “Vou-me embora.
Vou com estes amigos.
Obrigado. E ela que me desculpe”.
Manifestou-se, em seguida, o Espírito que dirigiu os trabalhos, esclarecendo que, se nesta existência a menina veio deformada, na próxima existência virá como ‘uma mulher normal’.
O Doutrinador encerra a reunião com uma oração, agradecendo ao Pai a oportunidade que a todos foi concedida.
§.§.§- Ave sem Ninho
Espírito: “Vocês aqui?!”
(...)
Espírito: “Então todo este tempo para nada?”
Doutrinador: “É verdade, meu irmão.
Todo este tempo para nada.
Não era necessária a tua intervenção para que a Justiça Divina se exercesse.
Ela está dentro de cada um de nós, na nossa consciência culpada que faz desencadear o resgate na altura devida, quando surge o arrependimento.
E este chega, tarde ou cedo, sucedendo ao remorso que atormenta”.
Espírito: “Vou-me embora.
Vou com estes amigos.
Obrigado. E ela que me desculpe”.
Manifestou-se, em seguida, o Espírito que dirigiu os trabalhos, esclarecendo que, se nesta existência a menina veio deformada, na próxima existência virá como ‘uma mulher normal’.
O Doutrinador encerra a reunião com uma oração, agradecendo ao Pai a oportunidade que a todos foi concedida.
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
ANTES DE JULGAR ALGUÉM
DEVEREMOS CONHECER TODO SEU PASSADO DESDE SEU NASCIMENTO, E AINDA CONHECER TODAS SUAS ENCARNAÇÕES ANTERIORES.
PARA SABER ENTENDER A RAZÕES QUE LEVARAM ESTA PESSOA A COMETER DETERMINADA ACÇÃO.
Não julgueis para não serdes julgados.
Aquele que estiver sem pecado que atire a primeira pedra.
Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós.
Então lhe trouxeram os escribas e os fariseus uma mulher que fora apanhada em adultério, e a puseram no meio, e lhe disseram:
Mestre, esta mulher foi agora mesmo apanhada em adultério; e Moisés, na Lei, mandou apedrejar a estas tais.
Qual é a vossa opinião sobre isto?
Diziam pois os judeus, tentando-o, para o poderem acusar.
Jesus, porém, abaixando-se, pôs-se a escrever com o dedo na terra.
E como eles perseveraram em fazer-lhes perguntas, ergueu-se Jesus e disse-lhes:
Aquele dentre vós que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra.
E tornando a abaixar-se, escrevia na terra.
Mas eles, ouvindo-o, foram saindo um a um, sendo os mais velhos os primeiros.
E ficou só Jesus com a mulher, que estava no meio, em pé.
Então, erguendo-se, Jesus lhe disse:
Mulher, onde estão os que te acusavam?
Ninguém te condenou? Respondeu ela:
Ninguém, Senhor.
Então Jesus lhe disse:
Nem eu tampouco te condenarei; vai, e não peques mais.
“Aquele que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra”, disse Jesus.
Esta máxima faz da indulgência um dever, pois não há quem dela não necessite para si mesmo.
Ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar nos outros os que nos desculpamos em nós.
Antes de reprovar uma falta de alguém, consideremos se a mesma reprovação não nos pode ser aplicada.
A censura de conduta alheia pode ter dois motivos:
reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos actos criticamos.
Este último motivo jamais tem escusa, pois decorre da maledicência e da maldade.
O primeiro pode ser louvável, e torna-se mesmo um dever em certos casos, pois dele pode resultar um bem, e porque sem ele o mal jamais será reprimido na sociedade.
Aliás, não deve o homem ajudar o progresso dos seus semelhantes?
Não se deve, pois, tomar no sentido absoluto este princípio:
“Não julgueis para não serdes julgados”, porque a letra mata e o espírito vivifica.
Jesus não podia proibir de se reprovar o mal, pois ele mesmo nos deu o exemplo disso, e o fez em termos enérgicos.
Mas quis dizer que autoridade da censura está na razão da autoridade moral daquele que a pronuncia.
Tornar-se culpável daquilo que se condena nos outros é abdicar dessa autoridade, e mais ainda, arrogar-se arbitrariamente o direito de repressão.
A consciência íntima, de resto, recusa qualquer respeito e toda submissão voluntária àquele que, investido de algum poder, viola as leis e os princípios que está encarregado de aplicar.
A única autoridade legítima, aos olhos de Deus, é a que se apoia no bom exemplo.
É o que resulta evidentemente das palavras de Jesus.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerónimo Mendonça Ribeiro
Mas quis dizer que autoridade da censura está na razão da autoridade moral daquele que a pronuncia.
Tornar-se culpável daquilo que se condena nos outros é abdicar dessa autoridade, e mais ainda, arrogar-se arbitrariamente o direito de repressão.
A consciência íntima, de resto, recusa qualquer respeito e toda submissão voluntária àquele que, investido de algum poder, viola as leis e os princípios que está encarregado de aplicar.
A única autoridade legítima, aos olhos de Deus, é a que se apoia no bom exemplo.
É o que resulta evidentemente das palavras de Jesus.
§.§.§- Ave sem Ninho
PARA SABER ENTENDER A RAZÕES QUE LEVARAM ESTA PESSOA A COMETER DETERMINADA ACÇÃO.
Não julgueis para não serdes julgados.
Aquele que estiver sem pecado que atire a primeira pedra.
Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós.
Então lhe trouxeram os escribas e os fariseus uma mulher que fora apanhada em adultério, e a puseram no meio, e lhe disseram:
Mestre, esta mulher foi agora mesmo apanhada em adultério; e Moisés, na Lei, mandou apedrejar a estas tais.
Qual é a vossa opinião sobre isto?
Diziam pois os judeus, tentando-o, para o poderem acusar.
Jesus, porém, abaixando-se, pôs-se a escrever com o dedo na terra.
E como eles perseveraram em fazer-lhes perguntas, ergueu-se Jesus e disse-lhes:
Aquele dentre vós que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra.
E tornando a abaixar-se, escrevia na terra.
Mas eles, ouvindo-o, foram saindo um a um, sendo os mais velhos os primeiros.
E ficou só Jesus com a mulher, que estava no meio, em pé.
Então, erguendo-se, Jesus lhe disse:
Mulher, onde estão os que te acusavam?
Ninguém te condenou? Respondeu ela:
Ninguém, Senhor.
Então Jesus lhe disse:
Nem eu tampouco te condenarei; vai, e não peques mais.
“Aquele que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra”, disse Jesus.
Esta máxima faz da indulgência um dever, pois não há quem dela não necessite para si mesmo.
Ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar nos outros os que nos desculpamos em nós.
Antes de reprovar uma falta de alguém, consideremos se a mesma reprovação não nos pode ser aplicada.
A censura de conduta alheia pode ter dois motivos:
reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos actos criticamos.
Este último motivo jamais tem escusa, pois decorre da maledicência e da maldade.
O primeiro pode ser louvável, e torna-se mesmo um dever em certos casos, pois dele pode resultar um bem, e porque sem ele o mal jamais será reprimido na sociedade.
Aliás, não deve o homem ajudar o progresso dos seus semelhantes?
Não se deve, pois, tomar no sentido absoluto este princípio:
“Não julgueis para não serdes julgados”, porque a letra mata e o espírito vivifica.
Jesus não podia proibir de se reprovar o mal, pois ele mesmo nos deu o exemplo disso, e o fez em termos enérgicos.
Mas quis dizer que autoridade da censura está na razão da autoridade moral daquele que a pronuncia.
Tornar-se culpável daquilo que se condena nos outros é abdicar dessa autoridade, e mais ainda, arrogar-se arbitrariamente o direito de repressão.
A consciência íntima, de resto, recusa qualquer respeito e toda submissão voluntária àquele que, investido de algum poder, viola as leis e os princípios que está encarregado de aplicar.
A única autoridade legítima, aos olhos de Deus, é a que se apoia no bom exemplo.
É o que resulta evidentemente das palavras de Jesus.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerónimo Mendonça Ribeiro
Mas quis dizer que autoridade da censura está na razão da autoridade moral daquele que a pronuncia.
Tornar-se culpável daquilo que se condena nos outros é abdicar dessa autoridade, e mais ainda, arrogar-se arbitrariamente o direito de repressão.
A consciência íntima, de resto, recusa qualquer respeito e toda submissão voluntária àquele que, investido de algum poder, viola as leis e os princípios que está encarregado de aplicar.
A única autoridade legítima, aos olhos de Deus, é a que se apoia no bom exemplo.
É o que resulta evidentemente das palavras de Jesus.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O QUE VOCÊ FARIA
SE, DE REPENTE, POR UMA CIRCUNSTÂNCIA QUALQUER, TIVESSE NAS SUAS MÃOS A POSSIBILIDADE DE DECIDIR A RESPEITO DO DESTINO DE UMA PESSOA QUE MUITO LHE PREJUDICOU?
Alguém que estendeu o manto da calúnia e destruiu o seu bom nome perante os amigos?
Alguém que usurpou, com métodos desonestos, a sua empresa, fruto de seu labor de tantos anos?
Alguém que tenha ferido brutalmente a um membro da sua família?
Será que você lembraria da lição do perdão, ensinada por Jesus?
Será que acudiriam à sua mente as palavras do mestre Galileu:
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia?
Ou, ainda, a exortação a respeito de nos reconciliarmos ainda hoje com nosso adversário?
A propósito, conta-se que um escravo tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez e bom comportamento.
Dessa forma, seu senhor o elevou a uma posição de importância, na qualidade de administrador de suas fazendas.
Numa ocasião, o senhor desejou comprar mais vinte escravos e mandou que o novo administrador os escolhesse.
Disse, contudo, que queria os mais fortes e os que trabalhassem melhor.
O escravo foi ao mercado e começou a sua busca.
Em certo momento, fixou a vista num velho e decrépito escravo.
Apontando-o para o seu senhor, disse-lhe que aquele devia ser um dos escolhidos.
O fazendeiro ficou surpreendido com a escolha e não queria concordar.
O negociante de escravos acabou por dizer que se o fazendeiro comprasse vinte homens, ele daria o velho de graça.
Feita a compra, os escravos foram levados para a fazenda do seu novo senhor.
O escravo administrador passou a tratar o velho com maior cuidado e atenção do que a qualquer dos outros.
Levou-o para sua casa.
Dava-lhe da sua comida.
Quando tinha frio, levava-o para o sol.
Quando tinha calor, colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra.
Admirado das atenções que o seu antigo escravo dispensava a um outro escravo, seu senhor lhe perguntou por que fazia aquilo.
Decerto deveria ter algum motivo especial:
É seu parente, talvez seu pai?
A resposta foi negativa.
É então seu irmão mais velho?
Também não, respondeu o escravo.
Então é seu tio ou outro parente.
Não tenho parentesco algum com ele.
Nem mesmo é meu amigo.
Então, perguntou o fazendeiro, por que motivo tem tanto interesse por ele?
Ele é meu inimigo, senhor.
Vendeu-me a um negociante e foi assim que me tornei escravo.
Mas eu aprendi, nos ensinamentos de Jesus, que devemos perdoar os nossos inimigos.
Esta é a minha oportunidade de exercitar meu aprendizado.
O perdão acalma e abençoa o seu doador.
Maior é a felicidade de quem expressa o perdão.
O perdoado é alguém em processo de recuperação.
No entanto, aquele que lhe dispensa o esquecimento do mal, já alcançou as alturas do bem e da solidariedade.
Quando se entenda que perdoar é conquistar enobrecimento, o homem se fará forte pelas concessões de amor e compreensão que seja capaz de distribuir.
§.§.§- Ave sem Ninho
Alguém que estendeu o manto da calúnia e destruiu o seu bom nome perante os amigos?
Alguém que usurpou, com métodos desonestos, a sua empresa, fruto de seu labor de tantos anos?
Alguém que tenha ferido brutalmente a um membro da sua família?
Será que você lembraria da lição do perdão, ensinada por Jesus?
Será que acudiriam à sua mente as palavras do mestre Galileu:
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia?
Ou, ainda, a exortação a respeito de nos reconciliarmos ainda hoje com nosso adversário?
A propósito, conta-se que um escravo tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez e bom comportamento.
Dessa forma, seu senhor o elevou a uma posição de importância, na qualidade de administrador de suas fazendas.
Numa ocasião, o senhor desejou comprar mais vinte escravos e mandou que o novo administrador os escolhesse.
Disse, contudo, que queria os mais fortes e os que trabalhassem melhor.
O escravo foi ao mercado e começou a sua busca.
Em certo momento, fixou a vista num velho e decrépito escravo.
Apontando-o para o seu senhor, disse-lhe que aquele devia ser um dos escolhidos.
O fazendeiro ficou surpreendido com a escolha e não queria concordar.
O negociante de escravos acabou por dizer que se o fazendeiro comprasse vinte homens, ele daria o velho de graça.
Feita a compra, os escravos foram levados para a fazenda do seu novo senhor.
O escravo administrador passou a tratar o velho com maior cuidado e atenção do que a qualquer dos outros.
Levou-o para sua casa.
Dava-lhe da sua comida.
Quando tinha frio, levava-o para o sol.
Quando tinha calor, colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra.
Admirado das atenções que o seu antigo escravo dispensava a um outro escravo, seu senhor lhe perguntou por que fazia aquilo.
Decerto deveria ter algum motivo especial:
É seu parente, talvez seu pai?
A resposta foi negativa.
É então seu irmão mais velho?
Também não, respondeu o escravo.
Então é seu tio ou outro parente.
Não tenho parentesco algum com ele.
Nem mesmo é meu amigo.
Então, perguntou o fazendeiro, por que motivo tem tanto interesse por ele?
Ele é meu inimigo, senhor.
Vendeu-me a um negociante e foi assim que me tornei escravo.
Mas eu aprendi, nos ensinamentos de Jesus, que devemos perdoar os nossos inimigos.
Esta é a minha oportunidade de exercitar meu aprendizado.
O perdão acalma e abençoa o seu doador.
Maior é a felicidade de quem expressa o perdão.
O perdoado é alguém em processo de recuperação.
No entanto, aquele que lhe dispensa o esquecimento do mal, já alcançou as alturas do bem e da solidariedade.
Quando se entenda que perdoar é conquistar enobrecimento, o homem se fará forte pelas concessões de amor e compreensão que seja capaz de distribuir.
§.§.§- Ave sem Ninho
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INFÂNCIA NA VISÃO ESPÍRITA
A reencarnação tem início no momento da fecundação e somente se conclui entre 5 e 7 anos de idade.
Antes, o Espírito se vai impregnando na matéria, vai dominando-a até atingir a adolescência, após o que estará totalmente reencarnado, e passa a controlar o corpo.
Neste período se dá a reencarnação total.
É um ciclo longo, lento e subtil.
O processo de interpenetração molecular não se dá com rapidez, e sim, paulatinamente.
O Espírito pode trazer no inconsciente a lembrança da sua encarnação passada, e que, pode explodir na sua memória actual, como flashes do passado.
E, após a conclusão da reencarnação, tais flashes se apagam.
O Espírito que anima o corpo de uma criança pode ser mais desenvolvida do que o de um adulto.
O Espírito que está no corpo infantil pode ser velho e o Espírito que está no corpo velho pode ser novo, inexperiente, irresponsável.
Daí, não é a idade fisiológica, mas a idade espiritual, a maturidade.
Claro que, o Espírito desenvolverá esta inteligência gradualmente, com o desenvolvimento dos órgãos.
O Espírito necessita passar pelo estado de infância, com o objectivo de se aperfeiçoar, porque durante esse período, é mais fácil assimilar a educação que recebe, e que poderão lhe auxiliar o adiantamento, e os que devem contribuir para esta educação e consequentemente, para seu adiantamento, são os incumbidos de educá-lo.
As crianças são seres que Deus manda para novas existências.
Nós não conhecemos o que a inocência das crianças oculta (esconde).
Para que não possam mostrar excessiva severidade, elas recebem todos os aspectos da inocência.
Essa inocência não constitui o que realmente eram antes.
É a imagem do que deveriam ser, e não o que são.
As más inclinações é coberta com a capa da inconsciência.
O amor dos pais se enfraqueceria diante de um carácter áspero e intratável do Espírito encarnado.
Quando os filhos não precisam da protecção e assistência que os pais dispensam durante 15 ou 20 anos (adolescência), surge o carácter real e individual em toda a nudez.
Conservam-se bons, se eram bons.
Dentro dos lares, possivelmente, nascem crianças cujos Espíritos vem de mundos onde contraíram hábitos diferentes dos nossos, trazendo paixões diversas das que nutrimos, inclinações, gostos, inteiramente opostos aos nossos.
Por isso, nessa fase é que poderemos reformar os caracteres e reprimir os maus pendores.
Esse é o dever que Deus impôs aos pais, missão sagrada de que terão de dar contas.
Assim, portanto, a infância não é só útil, necessária, indispensável, mas também consequência natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o Universo.
Compilação de Rudymara baseado no livro: O Livro dos Espíritos, questões 379 á 385
§.§.§- Ave sem Ninho
Antes, o Espírito se vai impregnando na matéria, vai dominando-a até atingir a adolescência, após o que estará totalmente reencarnado, e passa a controlar o corpo.
Neste período se dá a reencarnação total.
É um ciclo longo, lento e subtil.
O processo de interpenetração molecular não se dá com rapidez, e sim, paulatinamente.
O Espírito pode trazer no inconsciente a lembrança da sua encarnação passada, e que, pode explodir na sua memória actual, como flashes do passado.
E, após a conclusão da reencarnação, tais flashes se apagam.
O Espírito que anima o corpo de uma criança pode ser mais desenvolvida do que o de um adulto.
O Espírito que está no corpo infantil pode ser velho e o Espírito que está no corpo velho pode ser novo, inexperiente, irresponsável.
Daí, não é a idade fisiológica, mas a idade espiritual, a maturidade.
Claro que, o Espírito desenvolverá esta inteligência gradualmente, com o desenvolvimento dos órgãos.
O Espírito necessita passar pelo estado de infância, com o objectivo de se aperfeiçoar, porque durante esse período, é mais fácil assimilar a educação que recebe, e que poderão lhe auxiliar o adiantamento, e os que devem contribuir para esta educação e consequentemente, para seu adiantamento, são os incumbidos de educá-lo.
As crianças são seres que Deus manda para novas existências.
Nós não conhecemos o que a inocência das crianças oculta (esconde).
Para que não possam mostrar excessiva severidade, elas recebem todos os aspectos da inocência.
Essa inocência não constitui o que realmente eram antes.
É a imagem do que deveriam ser, e não o que são.
As más inclinações é coberta com a capa da inconsciência.
O amor dos pais se enfraqueceria diante de um carácter áspero e intratável do Espírito encarnado.
Quando os filhos não precisam da protecção e assistência que os pais dispensam durante 15 ou 20 anos (adolescência), surge o carácter real e individual em toda a nudez.
Conservam-se bons, se eram bons.
Dentro dos lares, possivelmente, nascem crianças cujos Espíritos vem de mundos onde contraíram hábitos diferentes dos nossos, trazendo paixões diversas das que nutrimos, inclinações, gostos, inteiramente opostos aos nossos.
Por isso, nessa fase é que poderemos reformar os caracteres e reprimir os maus pendores.
Esse é o dever que Deus impôs aos pais, missão sagrada de que terão de dar contas.
Assim, portanto, a infância não é só útil, necessária, indispensável, mas também consequência natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o Universo.
Compilação de Rudymara baseado no livro: O Livro dos Espíritos, questões 379 á 385
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“AQUELA LÁ QUE NÃO É MAIS MINHA MÃE”
Se existe um dito popular que parece fazer sentido demais na cabeça das pessoas é o tal do ‘mãe só tem uma’.
No entanto, a repetição "ad nauseum" de tal provérbio parece não excluir que reflictamos um pouco sobre o seu acerto e universalidade.
Sou mãe biológica e adoptiva.
Sou pesquisadora na área da adopção, melhor dizendo, da ‘não-adopção’, pois escolhi fazer meu objecto de pesquisa o contexto de crianças e adolescentes que crescem nos abrigos sem ser adotados.
Assim, tanto na minha história pessoal, quanto na minha pesquisa académica, pude notar que mãe, pode ter várias, ou pode não ter nenhuma.
Este texto procura reflectir um pouco sobre o lugar que ocupa (ou não) a mulher progenitora de crianças que são colocadas para adopção.
Neste ano de 2013 acabou em definitivo minha longa espera na fila de adopção.
Minha filha chegou, para completar meu projecto de família, que desde sempre estava baseado numa ideia de que filhos não precisam ser sempre e necessariamente nascidos da minha barriga, a despeito de eu ser fértil.
Esta ideia, para mim tão natural, rendeu um milhão de dificuldades para que eu conseguisse que ela tivesse lugar no imaginário dos operadores do Direito gerido pela Vara da Infância e Juventude de Curitiba, resultando numa longa espera de cinco anos, (Espera, aliás, vã dentro dessa Vara, já que nosso processo de habilitação foi por fim indeferido neste mesmo ano, poucos dias antes de concluído o processo de adopção de minha menina, que, por óbvio, não ocorreu por Curitiba) coincidência ou não, cinco anos é exactamente a idade de minha filha, uma menina linda e muito tagarela, oficialmente minha filha desde o mês de junho de 2013.
Como a adopção ainda é recente, a verdade é que estamos ainda, ela e eu, no processo de adentrar uma dentro da outra.
Já que adoptar uma criança compreende um processo de nascer um pouco diferente do biológico: ela não saiu de mim.
Ela está entrando em mim, e eu nela, à medida em que construímos os laços mútuos de amor e filiação.
Nesse processo, acontece às vezes da minha pequena falar um pouco sobre sua família de origem.
Uma das grandes dúvidas dela nesse exercício de trabalhar com sua própria história de vida, era precisar encontrar um modo de se referir à sua progenitora, pois dentro de sua concepção, era possível que eu me chateasse se ela chamasse outra pessoa de mãe além de mim.
Ao mesmo tempo, era perceptível o constrangimento dela em não saber que termo poderia usar ao falar dessa mulher que lhe colocou no mundo, e, bem ou mal, lhe maternou até os três anos de idade.
Diante desse dilema, ela ficava um bom tempo titubeando na expressão “Aquela outra minha mãe/aquela que não é mais minha mãe”.
Confesso que nessas horas tenho uma vontade enorme de consolar minha pequena, dada a violência inerente à situação de uma criança de apenas 05 anos ser obrigada a racionalizar a respeito de uma coisa como essa, a de ter sido separada da família na qual ela nasceu, por motivos que ela é jovem demais para compreender, ter precisado ficar em um abrigo, onde vivou outras violências mais, inclusive a de ter seus sentimentos manipulados por adultos despreparados – talvez bem-intencionados, mas nem de longe correctos no seu modo de tratar as crianças colocadas sob sua guarda – e, depois de tudo isso, precisar aprender a viver em uma nova família escolhida para ser sua.
Mas sei que meu papel como ‘nova’ mãe dela é justamente não tornar a situação ainda mais pesada do que ela já é em si mesma.
Diante disso, apenas procurei ajudá-la a entender que ela tem uma mãe biológica, a que a carregou na barriga, e que não teve mais condições de ficar com ela e, por isso, ela ganhou uma nova mãe, através da adopção.
No entanto, a repetição "ad nauseum" de tal provérbio parece não excluir que reflictamos um pouco sobre o seu acerto e universalidade.
Sou mãe biológica e adoptiva.
Sou pesquisadora na área da adopção, melhor dizendo, da ‘não-adopção’, pois escolhi fazer meu objecto de pesquisa o contexto de crianças e adolescentes que crescem nos abrigos sem ser adotados.
Assim, tanto na minha história pessoal, quanto na minha pesquisa académica, pude notar que mãe, pode ter várias, ou pode não ter nenhuma.
Este texto procura reflectir um pouco sobre o lugar que ocupa (ou não) a mulher progenitora de crianças que são colocadas para adopção.
Neste ano de 2013 acabou em definitivo minha longa espera na fila de adopção.
Minha filha chegou, para completar meu projecto de família, que desde sempre estava baseado numa ideia de que filhos não precisam ser sempre e necessariamente nascidos da minha barriga, a despeito de eu ser fértil.
Esta ideia, para mim tão natural, rendeu um milhão de dificuldades para que eu conseguisse que ela tivesse lugar no imaginário dos operadores do Direito gerido pela Vara da Infância e Juventude de Curitiba, resultando numa longa espera de cinco anos, (Espera, aliás, vã dentro dessa Vara, já que nosso processo de habilitação foi por fim indeferido neste mesmo ano, poucos dias antes de concluído o processo de adopção de minha menina, que, por óbvio, não ocorreu por Curitiba) coincidência ou não, cinco anos é exactamente a idade de minha filha, uma menina linda e muito tagarela, oficialmente minha filha desde o mês de junho de 2013.
Como a adopção ainda é recente, a verdade é que estamos ainda, ela e eu, no processo de adentrar uma dentro da outra.
Já que adoptar uma criança compreende um processo de nascer um pouco diferente do biológico: ela não saiu de mim.
Ela está entrando em mim, e eu nela, à medida em que construímos os laços mútuos de amor e filiação.
Nesse processo, acontece às vezes da minha pequena falar um pouco sobre sua família de origem.
Uma das grandes dúvidas dela nesse exercício de trabalhar com sua própria história de vida, era precisar encontrar um modo de se referir à sua progenitora, pois dentro de sua concepção, era possível que eu me chateasse se ela chamasse outra pessoa de mãe além de mim.
Ao mesmo tempo, era perceptível o constrangimento dela em não saber que termo poderia usar ao falar dessa mulher que lhe colocou no mundo, e, bem ou mal, lhe maternou até os três anos de idade.
Diante desse dilema, ela ficava um bom tempo titubeando na expressão “Aquela outra minha mãe/aquela que não é mais minha mãe”.
Confesso que nessas horas tenho uma vontade enorme de consolar minha pequena, dada a violência inerente à situação de uma criança de apenas 05 anos ser obrigada a racionalizar a respeito de uma coisa como essa, a de ter sido separada da família na qual ela nasceu, por motivos que ela é jovem demais para compreender, ter precisado ficar em um abrigo, onde vivou outras violências mais, inclusive a de ter seus sentimentos manipulados por adultos despreparados – talvez bem-intencionados, mas nem de longe correctos no seu modo de tratar as crianças colocadas sob sua guarda – e, depois de tudo isso, precisar aprender a viver em uma nova família escolhida para ser sua.
Mas sei que meu papel como ‘nova’ mãe dela é justamente não tornar a situação ainda mais pesada do que ela já é em si mesma.
Diante disso, apenas procurei ajudá-la a entender que ela tem uma mãe biológica, a que a carregou na barriga, e que não teve mais condições de ficar com ela e, por isso, ela ganhou uma nova mãe, através da adopção.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Com isso, ela tem duas mães. Uma da barriga, e uma do coração (Ah, sim… Essa é uma expressão que um monte de gente adora criticar!
Mas definitivamente não me importo com isso!).
Isso bastou para deixá-la mais tranquila para falar de sua história pregressa, e reelaborar a realidade em que agora se encontra.
Apesar de minhas explicações terem sido capazes de acalmar minha filha, não posso deixar de pensar que, em certa instância ela tem razão.
A mãe biológica dela não é mais sua mãe:
juridicamente falando, o nome de seus progenitores foi anulado de sua certidão de nascimento através da Acção de Destituição do Poder Familiar.
No lugar deles, figura neste documento o meu nome e o do meu marido, como se fossemos os pais dela desde o seu nascimento.
Juridicamente, esta relação desapareceu.
Do mesmo modo como, aos poucos, as lembranças do que ela viveu nos primeiros anos de sua vida vão enfraquecendo, à medida em que ela se afasta delas.
A mãe biológica da minha filha, pela força de um poder exterior à família foi declarada inepta no exercício da maternagem.
Continuar junto dela, ou da família extensa foi declarado arriscado.
Ela estava em risco.
Foi então retirada.
Depois, destituída.
Depois, disponível para adopção.
Por fim, adoptada.
O caso dela, como ocorre com a maioria das crianças e adolescentes abrigados no país, deriva de uma medida legal de afastamento da família biológica, não de uma entrega espontânea.
O que implica dizer que, na visão do Estado, esta mulher foi declarada inepta para uma tarefa, que por anos foi tratada como uma missão indissociável da própria feminilidade: o de ser mãe.
E, se essa mulher não é capaz de exercer o seu papel de mãe, aquele que lhe cabe por ser mulher, e por ter gerado seus filhos, resta-lhe carregar o fardo de não ter tido êxito em algo que deveria ser natural.
O caso da progenitora da minha filha, que levou à destituição do poder familiar é derivado de um motivo que cada vez mais constantemente é causador de tais rupturas: a drogadição.
Há, portanto, um duplo estigma:
a inépcia no papel de mãe, e a ‘fraqueza’ de enveredar-se no mundo das drogas e não ser capaz de sair dela.
Falo aqui utilizando os estigmas impingidos pelo senso comum a esta mulher.
Não penso assim particularmente.
Como antropóloga, como feminista e como pessoa, sei que o amor materno é um mito tão construído como a maior parte dos demais papéis atribuídos ao género feminino.
Ser boa mãe, esposa exemplar, ter uma conduta ‘de respeito’, são rótulos, amarras que desde muito antes de nascermos são preparados para as mulheres.
E sei, como diria Lévi-Strauss, que a alteridade, o papel que o outro ocupa no mundo, poderia ser ocupado por qualquer um, até por mim.
Quando pesquisei em Abrigos, deparei-me com várias histórias algo parecidas com a vivida por minha pequena antes de chegar às nossas vidas.
Cada vez mais, o perfil das famílias biológicas que conduz à destituição do poder familiar tem a ver com uma disfunção gerada pela drogadição dos progenitores e os factores de risco associados a este fato, tais como a exposição das crianças à violência doméstica, padecimento de pobreza, risco de também virem a tornarem-se drogaditas, dentre outros factores que são classificados dentro do nome genérico “risco social e/ou familiar”.
É um fenómeno algo recente.
Mas definitivamente não me importo com isso!).
Isso bastou para deixá-la mais tranquila para falar de sua história pregressa, e reelaborar a realidade em que agora se encontra.
Apesar de minhas explicações terem sido capazes de acalmar minha filha, não posso deixar de pensar que, em certa instância ela tem razão.
A mãe biológica dela não é mais sua mãe:
juridicamente falando, o nome de seus progenitores foi anulado de sua certidão de nascimento através da Acção de Destituição do Poder Familiar.
No lugar deles, figura neste documento o meu nome e o do meu marido, como se fossemos os pais dela desde o seu nascimento.
Juridicamente, esta relação desapareceu.
Do mesmo modo como, aos poucos, as lembranças do que ela viveu nos primeiros anos de sua vida vão enfraquecendo, à medida em que ela se afasta delas.
A mãe biológica da minha filha, pela força de um poder exterior à família foi declarada inepta no exercício da maternagem.
Continuar junto dela, ou da família extensa foi declarado arriscado.
Ela estava em risco.
Foi então retirada.
Depois, destituída.
Depois, disponível para adopção.
Por fim, adoptada.
O caso dela, como ocorre com a maioria das crianças e adolescentes abrigados no país, deriva de uma medida legal de afastamento da família biológica, não de uma entrega espontânea.
O que implica dizer que, na visão do Estado, esta mulher foi declarada inepta para uma tarefa, que por anos foi tratada como uma missão indissociável da própria feminilidade: o de ser mãe.
E, se essa mulher não é capaz de exercer o seu papel de mãe, aquele que lhe cabe por ser mulher, e por ter gerado seus filhos, resta-lhe carregar o fardo de não ter tido êxito em algo que deveria ser natural.
O caso da progenitora da minha filha, que levou à destituição do poder familiar é derivado de um motivo que cada vez mais constantemente é causador de tais rupturas: a drogadição.
Há, portanto, um duplo estigma:
a inépcia no papel de mãe, e a ‘fraqueza’ de enveredar-se no mundo das drogas e não ser capaz de sair dela.
Falo aqui utilizando os estigmas impingidos pelo senso comum a esta mulher.
Não penso assim particularmente.
Como antropóloga, como feminista e como pessoa, sei que o amor materno é um mito tão construído como a maior parte dos demais papéis atribuídos ao género feminino.
Ser boa mãe, esposa exemplar, ter uma conduta ‘de respeito’, são rótulos, amarras que desde muito antes de nascermos são preparados para as mulheres.
E sei, como diria Lévi-Strauss, que a alteridade, o papel que o outro ocupa no mundo, poderia ser ocupado por qualquer um, até por mim.
Quando pesquisei em Abrigos, deparei-me com várias histórias algo parecidas com a vivida por minha pequena antes de chegar às nossas vidas.
Cada vez mais, o perfil das famílias biológicas que conduz à destituição do poder familiar tem a ver com uma disfunção gerada pela drogadição dos progenitores e os factores de risco associados a este fato, tais como a exposição das crianças à violência doméstica, padecimento de pobreza, risco de também virem a tornarem-se drogaditas, dentre outros factores que são classificados dentro do nome genérico “risco social e/ou familiar”.
É um fenómeno algo recente.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Em uma das Instituições que eu pesquisei, com vários anos de existência, é possível notar inclusive um certo recorte temporal onde, no passado, a motivação do abrigamento era derivada mais comummente de factores associados à pobreza ou desestruturação do núcleo familiar para assumir, mais recentemente, a derivação da drogadição como motivo dominante gerador das acções de afastamento provisório e posterior destituição do poder familiar.
Com isso, tem-se afastado cada vez mais o pressuposto de que as crianças disponíveis para adopção são crianças retiradas de mães pobres.
Ainda são, mas não são apenas isso.
Há décadas que o Estatuto da Criança e do Adolescente nos diz que a pobreza não será considerado motivo para a perda do poder familiar.
Um lar pobre não precisa ser, necessariamente um lar de desamor.
Aliás, pode ser justo o contrário: às vezes, quanto menos posses, mais sentimentos.
O pressuposto tem sido afastado, mas a realidade ainda mantém seu curso:
é facto que a drogadição não atinge apenas quem é pobre.
Mas certamente quem é pobre tem mais dificuldades de acessar tratamentos, assim como também fica muito mais difícil, em sendo pobre, acessar subterfúgios que impeçam a constatação da situação de risco a que os filhos podem ser submetidos em função da situação que está sendo vivenciada pelos pais.
É como dizem: a violência doméstica está presente na favela, como nos condomínios de luxo, mas nestes últimos as paredes são mais grossas, e as casas estão mais longe uma das outras.
Além disso, pais de classes mais elevadas têm condições de pagar pelos custos de defensores em processos de destituição.
Se fizermos uma pesquisa de perfil das famílias que têm seus filhos abrigados (não existem dados muito profundos sobre isso, infelizmente) ver-se-á que, ao mesmo tempo que a drogadição tem ampliado o número de casos de abrigamento, e, certamente, também atingido outras classes para além daquelas mais pobres, é pouco provável que encontremos um herdeiro de grandes sobrenomes entre a população de cerca de 80 mil crianças e adolescentes abrigados.
Crianças entre as quais, apenas uma pequena, muito, muito pequena minoria terão um destino parecido com o de minha filha, ganhando uma nova família.
A maioria delas, infelizmente, crescerá dentro dos Abrigos.
Neste local, serão cuidadas por Mães-Sociais, uma profissão que merece um outro artigo, à parte deste.
Neste, queria falar apenas das mães biológicas.
Essas que carregam seus filhos em seus ventres – por si só um acto de amor, na minha humilde opinião – e que, seja por vontade própria, ou por acções que partem do Poder Judicial, acabam por ver-se nesse não-lugar, nesse limbo de ter sido por um tempo mãe, para, depois, deixar de o ser.
Esse não-lugar carregado de significados pejorativos é varrido para debaixo do tapete da equação que resulta na condução da criança para uma nova família.
É certo, os processos de adopção baseiam-se no pressuposto do ‘melhor interesse da criança’, e, neste caso, o interesse da mãe biológica passa a ser secundário, já que ela é (supõe-se) uma adulta.
Mas este facto, de ser adulta – e nem sempre ela o é – exime-a de sofrer, seja pela perda dos filhos, seja pelo estigma que passará a carregar.
Vale citar, neste momento, Maria A. Pisano Motta, autora do livro “Mães abandonadas: a entrega de um filho em adopção” (2008), em seu estudo que contemplou o caso de mulheres que entregaram seus filhos para adopção logo após o nascimento, o qual apontou que aquelas que vivenciaram tal situação apresentavam em todos os casos graus maiores ou menores de sentimentos tais como angústia, tristeza, culpa, e até mesmo alguns casos de depressão.
Isto, em certa medida, também desmente o entendimento simplista de aquelas que entregam seus filhos em adopção o fazem levianamente, sem qualquer contemplação ou arrependimento.
Com isso, tem-se afastado cada vez mais o pressuposto de que as crianças disponíveis para adopção são crianças retiradas de mães pobres.
Ainda são, mas não são apenas isso.
Há décadas que o Estatuto da Criança e do Adolescente nos diz que a pobreza não será considerado motivo para a perda do poder familiar.
Um lar pobre não precisa ser, necessariamente um lar de desamor.
Aliás, pode ser justo o contrário: às vezes, quanto menos posses, mais sentimentos.
O pressuposto tem sido afastado, mas a realidade ainda mantém seu curso:
é facto que a drogadição não atinge apenas quem é pobre.
Mas certamente quem é pobre tem mais dificuldades de acessar tratamentos, assim como também fica muito mais difícil, em sendo pobre, acessar subterfúgios que impeçam a constatação da situação de risco a que os filhos podem ser submetidos em função da situação que está sendo vivenciada pelos pais.
É como dizem: a violência doméstica está presente na favela, como nos condomínios de luxo, mas nestes últimos as paredes são mais grossas, e as casas estão mais longe uma das outras.
Além disso, pais de classes mais elevadas têm condições de pagar pelos custos de defensores em processos de destituição.
Se fizermos uma pesquisa de perfil das famílias que têm seus filhos abrigados (não existem dados muito profundos sobre isso, infelizmente) ver-se-á que, ao mesmo tempo que a drogadição tem ampliado o número de casos de abrigamento, e, certamente, também atingido outras classes para além daquelas mais pobres, é pouco provável que encontremos um herdeiro de grandes sobrenomes entre a população de cerca de 80 mil crianças e adolescentes abrigados.
Crianças entre as quais, apenas uma pequena, muito, muito pequena minoria terão um destino parecido com o de minha filha, ganhando uma nova família.
A maioria delas, infelizmente, crescerá dentro dos Abrigos.
Neste local, serão cuidadas por Mães-Sociais, uma profissão que merece um outro artigo, à parte deste.
Neste, queria falar apenas das mães biológicas.
Essas que carregam seus filhos em seus ventres – por si só um acto de amor, na minha humilde opinião – e que, seja por vontade própria, ou por acções que partem do Poder Judicial, acabam por ver-se nesse não-lugar, nesse limbo de ter sido por um tempo mãe, para, depois, deixar de o ser.
Esse não-lugar carregado de significados pejorativos é varrido para debaixo do tapete da equação que resulta na condução da criança para uma nova família.
É certo, os processos de adopção baseiam-se no pressuposto do ‘melhor interesse da criança’, e, neste caso, o interesse da mãe biológica passa a ser secundário, já que ela é (supõe-se) uma adulta.
Mas este facto, de ser adulta – e nem sempre ela o é – exime-a de sofrer, seja pela perda dos filhos, seja pelo estigma que passará a carregar.
Vale citar, neste momento, Maria A. Pisano Motta, autora do livro “Mães abandonadas: a entrega de um filho em adopção” (2008), em seu estudo que contemplou o caso de mulheres que entregaram seus filhos para adopção logo após o nascimento, o qual apontou que aquelas que vivenciaram tal situação apresentavam em todos os casos graus maiores ou menores de sentimentos tais como angústia, tristeza, culpa, e até mesmo alguns casos de depressão.
Isto, em certa medida, também desmente o entendimento simplista de aquelas que entregam seus filhos em adopção o fazem levianamente, sem qualquer contemplação ou arrependimento.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Como eu disse antes, são grandes as amarras que nos prendem a nossos papéis!
Somos condicionadas a achar que, se fracassamos como mães, se não temos o desejo de maternar, fracassamos como seres humanos!
E, no entanto, quantos caminhos podem levar a esta decisão?
Quantos caminhos podem causar a perda arbitrária do poder familiar?
E se o próprio facto é tão doloroso em si mesmo, porque carregá-lo de tantos outros tão dolorosos estigmas?
Não tenho resposta para estas questões.
Aliás, duvido que alguém os tenha.
O que gostaria de colocar, apenas, é que existe uma parte da equação que gera as filiações adoptivas que é, em grande medida, ignorada.
O da família que perde.
E sim, acho que a criança é quem deve ser protagonista nesta relação.
É com ela que o Poder Público e a sociedade devem preocupar-se.
Mas essa preocupação não deveria ser ‘só’ com a criança.
Deveria sim ser com a família que perdeu.
Com a família que persiste perdendo, pelo facto de uma mulher encontrar-se em situação de drogadição e não ter condições de acessar um tratamento adequado.
Com a mulher que permanecerá perdendo, pois, nesta situação, poder vir a engravidar novamente, de uma criança que será tirada dela também, uma criança que já virá ao mundo estigmatizada pela gestação drogadita, e que por isso pode não chegar a acessar uma nova família.
O Poder Público falha vergonhosamente no âmbito de assistir tais mulheres.
E, porque falha, mais e mais crianças são abrigadas.
Crianças que nem sempre atendem aos modelos esperados pelos adoptantes.
Crianças que envelhecem nos abrigos, porque o Poder Público de novo falha vergonhosamente, deixando de ser ágil na condução dos processos, causando rupturas que não dificultam o retorno para a família de origem, e afunilando ainda mais as possibilidades de adopção.
Crianças que se tornam adolescentes, e depois adultos, e que precisam encarar uma vida onde a mãe passa a ser ‘aquela que não é mais minha mãe’, sem que haja, por outro lado, outra que ocupe esse posto em suas vidas.
(Não que isso os impeça de serem indivíduos maravilhosos!
Conheci alguns deles, e posso asseverar que a falta de uma mãe não os tornou monstros terríveis, como desenham algumas perspectivas psicologizantes sombrias.)
Mas é preciso não perder de vista que a convivência familiar e comunitária é um direito de toda a criança e adolescente, e, como tal, deveriam ser-lhes dadas condições de acessá-lo, seja na sua família de origem, seja numa nova família que lhe seja constituída.
E, para além dos direitos das crianças e adolescentes que são retirados da família, esta família ainda continua a existir no mundo, e possivelmente continua a sofrer dos problemas que geraram a retirada dos filhos.
E, portanto, permanece merecendo ser destinatária de acções do Poder Público, que, se não podem garantir a devolução das crianças retiradas, poderia, ao menos, garantir a repetição de tais perdas em momentos posteriores.
Andréia Baia Prestes é antropóloga social, com ênfase na antropologia da infância, direitos da criança e do adolescente e graduada em direito.
Autora de “Ao abrigo da família”, Editora CRV.
§.§.§- Ave sem Ninho
Somos condicionadas a achar que, se fracassamos como mães, se não temos o desejo de maternar, fracassamos como seres humanos!
E, no entanto, quantos caminhos podem levar a esta decisão?
Quantos caminhos podem causar a perda arbitrária do poder familiar?
E se o próprio facto é tão doloroso em si mesmo, porque carregá-lo de tantos outros tão dolorosos estigmas?
Não tenho resposta para estas questões.
Aliás, duvido que alguém os tenha.
O que gostaria de colocar, apenas, é que existe uma parte da equação que gera as filiações adoptivas que é, em grande medida, ignorada.
O da família que perde.
E sim, acho que a criança é quem deve ser protagonista nesta relação.
É com ela que o Poder Público e a sociedade devem preocupar-se.
Mas essa preocupação não deveria ser ‘só’ com a criança.
Deveria sim ser com a família que perdeu.
Com a família que persiste perdendo, pelo facto de uma mulher encontrar-se em situação de drogadição e não ter condições de acessar um tratamento adequado.
Com a mulher que permanecerá perdendo, pois, nesta situação, poder vir a engravidar novamente, de uma criança que será tirada dela também, uma criança que já virá ao mundo estigmatizada pela gestação drogadita, e que por isso pode não chegar a acessar uma nova família.
O Poder Público falha vergonhosamente no âmbito de assistir tais mulheres.
E, porque falha, mais e mais crianças são abrigadas.
Crianças que nem sempre atendem aos modelos esperados pelos adoptantes.
Crianças que envelhecem nos abrigos, porque o Poder Público de novo falha vergonhosamente, deixando de ser ágil na condução dos processos, causando rupturas que não dificultam o retorno para a família de origem, e afunilando ainda mais as possibilidades de adopção.
Crianças que se tornam adolescentes, e depois adultos, e que precisam encarar uma vida onde a mãe passa a ser ‘aquela que não é mais minha mãe’, sem que haja, por outro lado, outra que ocupe esse posto em suas vidas.
(Não que isso os impeça de serem indivíduos maravilhosos!
Conheci alguns deles, e posso asseverar que a falta de uma mãe não os tornou monstros terríveis, como desenham algumas perspectivas psicologizantes sombrias.)
Mas é preciso não perder de vista que a convivência familiar e comunitária é um direito de toda a criança e adolescente, e, como tal, deveriam ser-lhes dadas condições de acessá-lo, seja na sua família de origem, seja numa nova família que lhe seja constituída.
E, para além dos direitos das crianças e adolescentes que são retirados da família, esta família ainda continua a existir no mundo, e possivelmente continua a sofrer dos problemas que geraram a retirada dos filhos.
E, portanto, permanece merecendo ser destinatária de acções do Poder Público, que, se não podem garantir a devolução das crianças retiradas, poderia, ao menos, garantir a repetição de tais perdas em momentos posteriores.
Andréia Baia Prestes é antropóloga social, com ênfase na antropologia da infância, direitos da criança e do adolescente e graduada em direito.
Autora de “Ao abrigo da família”, Editora CRV.
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NÃO PENSE QUE SE O SEU FILHO É ADOPTIVO, ELE É MENOS “SEU”
Adopção é coisa séria.
Parece meio óbvio falar isso, mas não é.
Muita gente menospreza a adopção.
Uns, porque acham que não vão conseguir amar uma criança que não veio de “dentro”, que não tem o mesmo sangue.
Outros, porque (desculpem a forma de falar, mas tem muita gente que pensa assim) acham os pais são uns coitados que não puderam ter um filho e tiveram que recorrer à adopção.
E ainda olham para a criança como uma coitada, que teve que ser adoptada.
O que mais tem é gente preconceituosa em relação à adopção, como se a criança fosse “menos filho” do que o gerado biologicamente.
Tem adopção de tudo que é jeito:
a legalizada, nas quais os pais entram em contacto com o serviço social e ficam na filha esperando um bebé, normalmente loirinho de olhos azuis.
Tem gente que espera até uma década, mas não abre mão das exigências para ter um bebé para chamar de seu, outros se mostram mais maleáveis.
Tem a “adopção à brasileira” (que parece até nome de comida), que é ilegal, feita por baixo dos panos, na qual a mãe doa a criança para alguém conhecido ou indicado por um conhecido e a nova mãe dá um jeito de registar o bebé em seu nome.
Tem a adopção familiar, que a criança é filha de um parente, mas acaba sendo criada mesmo pela pessoa que se responsabilizou por ela, seja porque a mãe, (não importa o motivo) não pode cuidar do bebé ou pelo falecimento dos pais…
Enfim, as mais diversas situações levam uma criança a ser adoptada, mas apenas uma leva alguém a adoptar uma criança:
a vontade desesperada, a necessidade de amar e cuidar de alguém, que vem de lá do fundo do coração e da alma.
É o sentimento de que há alguém faltando.
E quer saber? Essa pessoinha pode estar faltando mesmo.
E pode ser que você tenha que ir atrás dela.
Pode ser que alguma situação do destino a coloque no seu colo, mas convenhamos que isso é mais difícil.
E o resumo da ópera é o seguinte: mãe é mãe.
Não importa se pariu ou não.
Pai é pai, não importa se é biológico ou não.
Pai e mãe são os que criam, amam, vestem, trocam as fraldas, ajudam com a lição de casa, se desesperam com uma febre ou com um espirro.
São aqueles que sofrem quando o filho está triste e choram nas apresentações do colégio.
São os que trabalham incansavelmente para dar tudo o que podem de melhor para o filhote.
ISSO É SER PAI OU MÃE.
Por isso, não importa se o seu filho não chegou bebé.
Talvez ele tenha chegado com dois, três, seis anos.
Talvez ele não se pareça fisicamente com você.
Talvez tenha sofrido algum tipo de violência ou passado algumas necessidades e precise de algum tempo e muita paciência para adaptação.
Fácil, não é. Mas não é fácil ter filhos, não importa se da barriga ou do coração.
Pais e mães, todos, da barriga ou do coração, têm suas dificuldades para criar os filhotes e isso depende de cada família.
Eu acredito que o amor dos pais adoptivos é extremamente bonito e nobre.
Antes que as mães corujas me arremessem pedras, deixem-me explicar.
Não estou desfazendo do seu amor pelo seu filho, muito menos fazendo qualquer tipo de comparação.
Nem do amor pelo meu filho, também tenho um feito aqui na minha barriga.
Mas nós geramos essa criança.
Passamos nove meses sonhando com ela, que veio de dentro da gente.
Parece meio óbvio falar isso, mas não é.
Muita gente menospreza a adopção.
Uns, porque acham que não vão conseguir amar uma criança que não veio de “dentro”, que não tem o mesmo sangue.
Outros, porque (desculpem a forma de falar, mas tem muita gente que pensa assim) acham os pais são uns coitados que não puderam ter um filho e tiveram que recorrer à adopção.
E ainda olham para a criança como uma coitada, que teve que ser adoptada.
O que mais tem é gente preconceituosa em relação à adopção, como se a criança fosse “menos filho” do que o gerado biologicamente.
Tem adopção de tudo que é jeito:
a legalizada, nas quais os pais entram em contacto com o serviço social e ficam na filha esperando um bebé, normalmente loirinho de olhos azuis.
Tem gente que espera até uma década, mas não abre mão das exigências para ter um bebé para chamar de seu, outros se mostram mais maleáveis.
Tem a “adopção à brasileira” (que parece até nome de comida), que é ilegal, feita por baixo dos panos, na qual a mãe doa a criança para alguém conhecido ou indicado por um conhecido e a nova mãe dá um jeito de registar o bebé em seu nome.
Tem a adopção familiar, que a criança é filha de um parente, mas acaba sendo criada mesmo pela pessoa que se responsabilizou por ela, seja porque a mãe, (não importa o motivo) não pode cuidar do bebé ou pelo falecimento dos pais…
Enfim, as mais diversas situações levam uma criança a ser adoptada, mas apenas uma leva alguém a adoptar uma criança:
a vontade desesperada, a necessidade de amar e cuidar de alguém, que vem de lá do fundo do coração e da alma.
É o sentimento de que há alguém faltando.
E quer saber? Essa pessoinha pode estar faltando mesmo.
E pode ser que você tenha que ir atrás dela.
Pode ser que alguma situação do destino a coloque no seu colo, mas convenhamos que isso é mais difícil.
E o resumo da ópera é o seguinte: mãe é mãe.
Não importa se pariu ou não.
Pai é pai, não importa se é biológico ou não.
Pai e mãe são os que criam, amam, vestem, trocam as fraldas, ajudam com a lição de casa, se desesperam com uma febre ou com um espirro.
São aqueles que sofrem quando o filho está triste e choram nas apresentações do colégio.
São os que trabalham incansavelmente para dar tudo o que podem de melhor para o filhote.
ISSO É SER PAI OU MÃE.
Por isso, não importa se o seu filho não chegou bebé.
Talvez ele tenha chegado com dois, três, seis anos.
Talvez ele não se pareça fisicamente com você.
Talvez tenha sofrido algum tipo de violência ou passado algumas necessidades e precise de algum tempo e muita paciência para adaptação.
Fácil, não é. Mas não é fácil ter filhos, não importa se da barriga ou do coração.
Pais e mães, todos, da barriga ou do coração, têm suas dificuldades para criar os filhotes e isso depende de cada família.
Eu acredito que o amor dos pais adoptivos é extremamente bonito e nobre.
Antes que as mães corujas me arremessem pedras, deixem-me explicar.
Não estou desfazendo do seu amor pelo seu filho, muito menos fazendo qualquer tipo de comparação.
Nem do amor pelo meu filho, também tenho um feito aqui na minha barriga.
Mas nós geramos essa criança.
Passamos nove meses sonhando com ela, que veio de dentro da gente.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
É uma coisa biológica, até instintiva, morrer de amores por essa coisinha pequena e indefesa que é um bebé.
Ok, eu sei, tá cheio de mãe biológica que não ama o filho, bate, espanca, nem liga, mas esse texto é apenas sobre amor.
Os pais adoptivos vivem uma realidade completamente diferente.
Muitas vezes, passam pelo trauma de saber que não poderão gerar um bebé.
Depois de se refazerem do trauma, sonham anos a fio com um bebé que nem sabem se vai chegar.
Que pode nem ser um bebé, pode já ser uma criança.
Que, muitas vezes, não sabem de onde veio, de quem veio.
E, de repente, quase sem aviso prévio, chega.
E está lá. E eles amam de graça.
Simples assim. É um amor gratuito, tão generoso, que me enche os olhos de lágrimas apenas de pensar.
São pessoas que tinham um buraco em seu coração e que foi preenchido.
São pessoas que acolhem crianças que ainda não tem um lugar para chamar de seu.
Que vieram ao mundo sem tem uma família que as quisesse e amasse.
É uma das coisas mais lindas do mundo, pois toda criança adoptiva foi, um dia, uma criança rejeitada.
É a rejeição é um dos sentimentos mais dolorosos que existe.
A adopção chega para colocar um bálsamo na ferida de alguém tão pequeno, de alguém que não deveria ter ferida nenhuma.
E aquelas pessoas que já tem filhos, mas acham que a família pode ser maior e adoptam mais um ou dois filhos?
Nossa, acho isso incrível.
Não pense, por favor, que se o seu filho é adoptivo, ele é menos “seu”.
Pelo contrário. É muito mais que uma ligação biológica.
É uma ligação que vai além, que ultrapassa todas as barreiras.
Adopção é tudo de bom.
Se todo mundo com condições financeiras e psicológicas se dispusesse a adoptar uma criança, pode ter certeza, esse mundo seria muito melhor.
Seria um mundo muito mais generoso, feliz e e leve.
E tenha dó dessas pessoas que olham com piedade.
Elas não sabem o que é felicidade, são umas frustradas, pode ter certeza.
E você, o que acha?
§.§.§- Ave sem Ninho
Ok, eu sei, tá cheio de mãe biológica que não ama o filho, bate, espanca, nem liga, mas esse texto é apenas sobre amor.
Os pais adoptivos vivem uma realidade completamente diferente.
Muitas vezes, passam pelo trauma de saber que não poderão gerar um bebé.
Depois de se refazerem do trauma, sonham anos a fio com um bebé que nem sabem se vai chegar.
Que pode nem ser um bebé, pode já ser uma criança.
Que, muitas vezes, não sabem de onde veio, de quem veio.
E, de repente, quase sem aviso prévio, chega.
E está lá. E eles amam de graça.
Simples assim. É um amor gratuito, tão generoso, que me enche os olhos de lágrimas apenas de pensar.
São pessoas que tinham um buraco em seu coração e que foi preenchido.
São pessoas que acolhem crianças que ainda não tem um lugar para chamar de seu.
Que vieram ao mundo sem tem uma família que as quisesse e amasse.
É uma das coisas mais lindas do mundo, pois toda criança adoptiva foi, um dia, uma criança rejeitada.
É a rejeição é um dos sentimentos mais dolorosos que existe.
A adopção chega para colocar um bálsamo na ferida de alguém tão pequeno, de alguém que não deveria ter ferida nenhuma.
E aquelas pessoas que já tem filhos, mas acham que a família pode ser maior e adoptam mais um ou dois filhos?
Nossa, acho isso incrível.
Não pense, por favor, que se o seu filho é adoptivo, ele é menos “seu”.
Pelo contrário. É muito mais que uma ligação biológica.
É uma ligação que vai além, que ultrapassa todas as barreiras.
Adopção é tudo de bom.
Se todo mundo com condições financeiras e psicológicas se dispusesse a adoptar uma criança, pode ter certeza, esse mundo seria muito melhor.
Seria um mundo muito mais generoso, feliz e e leve.
E tenha dó dessas pessoas que olham com piedade.
Elas não sabem o que é felicidade, são umas frustradas, pode ter certeza.
E você, o que acha?
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MAIS UMA ENTIDADE SOCORRIDA
NOS TRABALHOS MEDIÚNICOS DA "MESA DA CARIDADE".
Na noite de 19 de Outubro, manifestou-se uma Entidade em grande sofrimento.
Passou algum tempo até pudesse dizer algumas palavras.
Entretanto os membros do grupo mantinham-se em oração.
Foi com dificuldade que conseguimos ouvir algumas palavras suas.
Veio recebê-la sua filha, que ela recusou.
Caindo novamente na inconsciência foi transportada para uma Unidade Socorrista do Espaço.
Posteriormente, o Espírito Orientador dos trabalhos explicou-nos o sucedido.
Passemos ao diálogo que foi possível estabelecer entre o Doutrinador e a Entidade:
Espírito: (Suspiros profundos) Não estou a receber auxílio nenhum, nem quero receber, nem estou a receber, nem sei de nada, nem quero saber de nada.
Doutrinador: Porque dizes isso?
Estão aqui Mensageiros de Jesus nos quais podes confiar.
Dói-te a cabeça, não é verdade?
Tira as mãos, para poderes receber auxílio...
Espírito: Ai a minha cabeça. Só ouço conversas...
Doutrinador: Então quais são as conversas que atormentam?
Espírito: Todas. Todas.
Agora termos de nascer de novo?
Isso é que era bom! Nascer de novo...
Doutrinador: Não te preocupes com isso.
Onde é que estiveste antes?
Espírito: Essa nunca ouvi.
Ai, a minha cabeça...
Doutrinador: Um dia mais tarde saberás.
Mas agora vamos é tratar de ti, isso é que é importante.
Muita luz. Estás sendo auxiliada querida amiga.
Lembras-te onde estiveste?
Andaste por aí, não é verdade?
Espírito: Eu não sei... Eu não sei...
Ando por aí, ao Deus dará.
Muito desorientada... Muito desorientada...
Doutrinador: E sabes como vieste ter aqui connosco? Tens amigos?
Espírito: Não. Não tenho ninguém.
Doutrinador: Tens, sim senhor.
Tens o amigo maior, que é Jesus.
Espírito: Não tenho ninguém.
Não se encontra Jesus aqui.
Isso é tudo conversa...
Doutrinador: Mensageiros de Jesus.
Espírito: Não há ninguém. É o deserto.
Não há ninguém. Não tenho encontrado ninguém.
Só esta desorientação.
Doutrinador: Vais encontrar.
Olha agora à tua volta.
Vê Amigos da Espiritualidade.
Já começas a ter consciência do que se passa.
Espírito: Não. É só escuridão.
Só escuridão. Escuridão... Escuridão...
Na noite de 19 de Outubro, manifestou-se uma Entidade em grande sofrimento.
Passou algum tempo até pudesse dizer algumas palavras.
Entretanto os membros do grupo mantinham-se em oração.
Foi com dificuldade que conseguimos ouvir algumas palavras suas.
Veio recebê-la sua filha, que ela recusou.
Caindo novamente na inconsciência foi transportada para uma Unidade Socorrista do Espaço.
Posteriormente, o Espírito Orientador dos trabalhos explicou-nos o sucedido.
Passemos ao diálogo que foi possível estabelecer entre o Doutrinador e a Entidade:
Espírito: (Suspiros profundos) Não estou a receber auxílio nenhum, nem quero receber, nem estou a receber, nem sei de nada, nem quero saber de nada.
Doutrinador: Porque dizes isso?
Estão aqui Mensageiros de Jesus nos quais podes confiar.
Dói-te a cabeça, não é verdade?
Tira as mãos, para poderes receber auxílio...
Espírito: Ai a minha cabeça. Só ouço conversas...
Doutrinador: Então quais são as conversas que atormentam?
Espírito: Todas. Todas.
Agora termos de nascer de novo?
Isso é que era bom! Nascer de novo...
Doutrinador: Não te preocupes com isso.
Onde é que estiveste antes?
Espírito: Essa nunca ouvi.
Ai, a minha cabeça...
Doutrinador: Um dia mais tarde saberás.
Mas agora vamos é tratar de ti, isso é que é importante.
Muita luz. Estás sendo auxiliada querida amiga.
Lembras-te onde estiveste?
Andaste por aí, não é verdade?
Espírito: Eu não sei... Eu não sei...
Ando por aí, ao Deus dará.
Muito desorientada... Muito desorientada...
Doutrinador: E sabes como vieste ter aqui connosco? Tens amigos?
Espírito: Não. Não tenho ninguém.
Doutrinador: Tens, sim senhor.
Tens o amigo maior, que é Jesus.
Espírito: Não tenho ninguém.
Não se encontra Jesus aqui.
Isso é tudo conversa...
Doutrinador: Mensageiros de Jesus.
Espírito: Não há ninguém. É o deserto.
Não há ninguém. Não tenho encontrado ninguém.
Só esta desorientação.
Doutrinador: Vais encontrar.
Olha agora à tua volta.
Vê Amigos da Espiritualidade.
Já começas a ter consciência do que se passa.
Espírito: Não. É só escuridão.
Só escuridão. Escuridão... Escuridão...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: ARTIGOS DIVERSOS
O Doutrinador ora, sendo acompanhado pelo restantes elementos do grupo que se mantêm em concentração.
Entretanto a Entidade suspira e emite queixumes.
De repente a entidade grita e tem a visão da filha:
Espírito: Aiii. A minha filha!
Não, não, não!!! Não, não, não!!!
E perde a consciência, não se voltando mais a manifestar.
O Doutrinador ora, sendo acompanhado pelos restantes elementos do grupo.
Manifesta-se o Espírito Orientador dos trabalhos:
“...quando nos afastamos das Leis Divinas, herdando as consequências dos nossos actos impensados, atentatórios dessas mesmas leis que a todos nos devem conduzir.
Ouvimos da abnegação, alegremente conquistada no sacrifício e na renúncia, alçando para voos mais altos, de acordo com essas mesmas conquistas.
Daí que o Reino do Pai se espalhe por vários Mundos, neles habitando os corações que se atraem por similitude.
Uns, mais amenos e felizes.
Outros, representando a inferioridade de nossas almas: mais ásperos, onde imperam a dor, o sofrimento, mas também as oportunidades de nos ultrapassarmos, de nos reconquistarmos para Deus.
Esta nossa amiga há muito que se perdeu nos abismos da insensatez e do egoísmo, próprio dos seres humanos pouco habituados ainda à compreensão das leis que regem o Universo; tendo entrado em mãos criminosas, praticou um aborto que lhe retirou a vida, ainda jovem, aportando ao Mundo Espiritual em condições insanas e desesperadoras, gritando, a pobrezinha, sem que qualquer socorro lhe pudesse chegar perto por não ser ela capaz de o ouvir.
Não que não fosse tentado, pois o Socorro Divino a todos chega, a todos atende, sem descanso e sem selecções, a não ser o mérito de cada um.
Incapaz de erguer a sua voz aos Céus, implorando o Perdão pelo seu erro e orando, abrindo assim as portas ao auxílio, se revoltou e se desesperou por tempos infindos, ainda que sua filha, que ela recusou, por possuir a superioridade moral suficiente, não tenha nunca desistido de interceder por ela.
O vácuo a que aqui assististes resulta da sua consciência ainda muito culpada, que ainda não consegue encarar as consequências do seu acto.
Por intercessão de sua filha será, porque as condições mínimas foram reunidas, transportada a um pronto-socorro onde ficará recolhida, em tratamento demorado, reestruturante de sua mente esfacelada por tanto sofrimento.
Oh, se os homens soubessem que o sofrimento centuplica no mundo onde aportam, e que desejando, por vezes, alcançam.
Como se beneficiariam muito mais das horas que lhe estão destinadas no mundo e como ergueriam a voz aos céus, "Bendizendo as Oportunidades" de cada dia, ainda que muitas se revelem em lutas duras, cheias de desgostos, provações, mas sempre oportunidades de renovação.
Agradeçamos, erguendo Bênçãos aos Céus, o Auxílio que aqui recebemos hoje, a Misericórdia Divina.
Ergamos nossas vozes, pedindo, humildemente, que a Paz ou, pelo menos, a Resignação e a Vontade de lutar sejam concedidas a esta nossa irmã e a todas as consciências culpadas de tantos irmãos sofredores.
Agradeçamos, também, todos os Benefícios recebidos no nosso dia-a-dia, sobretudo quando ele chega em forma de sacrifícios ou de renúncia.
Que a Paz fique convosco, meus irmãos.”
Doutrinador: Obrigado.
Sois o amigo Amén não é verdade?
Espírito: Certamente.
Doutrinador: Obrigado, Amigo Amén.
Espírito: Agradeçamos apenas ao nosso Mestre e a Deus que nos perdoa infinitamente e que nos estende os braços de Pai acolhedor, Amigo, com que contaremos para sempre.
O Doutrinador agradece a Deus e a Jesus e dá por terminada a reunião.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerónimo Mendonça Ribeiro
Aos que não tem a mínima noção, de como se realiza uma Reunião Mediúnica de Desobsessão e o Diálogo entre o Doutrinador e o Espírito que está sendo Socorrido.
Serve de Alerta geral, para mantermos o “Padrão Vibratório Elevado”, a fim de não “Sintonizar” com esses Irmãos Menos Esclarecidos e não sofrer nas “Mãos” deles.
§.§.§- Ave sem Ninho
Entretanto a Entidade suspira e emite queixumes.
De repente a entidade grita e tem a visão da filha:
Espírito: Aiii. A minha filha!
Não, não, não!!! Não, não, não!!!
E perde a consciência, não se voltando mais a manifestar.
O Doutrinador ora, sendo acompanhado pelos restantes elementos do grupo.
Manifesta-se o Espírito Orientador dos trabalhos:
“...quando nos afastamos das Leis Divinas, herdando as consequências dos nossos actos impensados, atentatórios dessas mesmas leis que a todos nos devem conduzir.
Ouvimos da abnegação, alegremente conquistada no sacrifício e na renúncia, alçando para voos mais altos, de acordo com essas mesmas conquistas.
Daí que o Reino do Pai se espalhe por vários Mundos, neles habitando os corações que se atraem por similitude.
Uns, mais amenos e felizes.
Outros, representando a inferioridade de nossas almas: mais ásperos, onde imperam a dor, o sofrimento, mas também as oportunidades de nos ultrapassarmos, de nos reconquistarmos para Deus.
Esta nossa amiga há muito que se perdeu nos abismos da insensatez e do egoísmo, próprio dos seres humanos pouco habituados ainda à compreensão das leis que regem o Universo; tendo entrado em mãos criminosas, praticou um aborto que lhe retirou a vida, ainda jovem, aportando ao Mundo Espiritual em condições insanas e desesperadoras, gritando, a pobrezinha, sem que qualquer socorro lhe pudesse chegar perto por não ser ela capaz de o ouvir.
Não que não fosse tentado, pois o Socorro Divino a todos chega, a todos atende, sem descanso e sem selecções, a não ser o mérito de cada um.
Incapaz de erguer a sua voz aos Céus, implorando o Perdão pelo seu erro e orando, abrindo assim as portas ao auxílio, se revoltou e se desesperou por tempos infindos, ainda que sua filha, que ela recusou, por possuir a superioridade moral suficiente, não tenha nunca desistido de interceder por ela.
O vácuo a que aqui assististes resulta da sua consciência ainda muito culpada, que ainda não consegue encarar as consequências do seu acto.
Por intercessão de sua filha será, porque as condições mínimas foram reunidas, transportada a um pronto-socorro onde ficará recolhida, em tratamento demorado, reestruturante de sua mente esfacelada por tanto sofrimento.
Oh, se os homens soubessem que o sofrimento centuplica no mundo onde aportam, e que desejando, por vezes, alcançam.
Como se beneficiariam muito mais das horas que lhe estão destinadas no mundo e como ergueriam a voz aos céus, "Bendizendo as Oportunidades" de cada dia, ainda que muitas se revelem em lutas duras, cheias de desgostos, provações, mas sempre oportunidades de renovação.
Agradeçamos, erguendo Bênçãos aos Céus, o Auxílio que aqui recebemos hoje, a Misericórdia Divina.
Ergamos nossas vozes, pedindo, humildemente, que a Paz ou, pelo menos, a Resignação e a Vontade de lutar sejam concedidas a esta nossa irmã e a todas as consciências culpadas de tantos irmãos sofredores.
Agradeçamos, também, todos os Benefícios recebidos no nosso dia-a-dia, sobretudo quando ele chega em forma de sacrifícios ou de renúncia.
Que a Paz fique convosco, meus irmãos.”
Doutrinador: Obrigado.
Sois o amigo Amén não é verdade?
Espírito: Certamente.
Doutrinador: Obrigado, Amigo Amén.
Espírito: Agradeçamos apenas ao nosso Mestre e a Deus que nos perdoa infinitamente e que nos estende os braços de Pai acolhedor, Amigo, com que contaremos para sempre.
O Doutrinador agradece a Deus e a Jesus e dá por terminada a reunião.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerónimo Mendonça Ribeiro
Aos que não tem a mínima noção, de como se realiza uma Reunião Mediúnica de Desobsessão e o Diálogo entre o Doutrinador e o Espírito que está sendo Socorrido.
Serve de Alerta geral, para mantermos o “Padrão Vibratório Elevado”, a fim de não “Sintonizar” com esses Irmãos Menos Esclarecidos e não sofrer nas “Mãos” deles.
§.§.§- Ave sem Ninho
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“EU DEVO ESTAR NUM PLANETA MUITO ATRASADO”
PERGUNTA DE UM ESPÍRITO DURANTE A REUNIÃO MEDIÚNICA, SERVE DE ALERTA GERAL.
O Ambiente Espiritual de um Lar, de uma Instituição, de uma Cidade, é criado pelas pessoas que lá habitam.
Se predominam os maus sentimentos (arrogância, inveja, ciúme, hipocrisia, maledicência...) então as Entidades Espirituais afins predominam, agravando a situação.
Se, pelo contrário, em determinado ambiente se cultivarem a Humildade, a Tolerância, o Perdão... podemos ter a certeza de que, espiritualmente, o ambiente é bom.
Dizemos que “tem boas vibrações”.
A todos nós já foi dada a oportunidade de frequentar os mais diversos meios e, todos nós, já tivemos a oportunidade de experimentar sensações agradáveis ou desagradáveis, consoante as características Espirituais dos mesmos.
O diálogo estabelecido entre o Doutrinador e uma Entidade que se manifestou na Reunião Mediúnica de 12 de Março.
No final da Reunião manifestou-se o Espírito Dirigente dos Trabalhos, prestando esclarecimentos sobre os mesmos.
Espírito: ... Eu devo estar num planeta muito atrasado.
Doutrinador: Porque dizes isso, querido amigo?
Espírito: Então... o meu trabalho é colar-me às pessoas e perturbar-lhes as mentes.
Doutrinador: Olha meu querido amigo: isso não se trata de trabalho.
Espírito: É trabalho...
Doutrinador: Isso trata-se de falta de conhecimento da tua parte.
Espírito: Eu fui contratada.
Estás-me a chamar amigo, mas eu sou uma mulher!
Não estás a ver?
Doutrinador: Foste contratada mas hoje estás arrependida do que andas fazendo.
Espírito: Eu não! Não estou nada arrependida.
Eu ando ali naquela D. P. (nome da instituição) e hei-de lá ficar muito tempo...
É só vê-las entrar... Pimba!
Lá me colo eu. Ficam todas abanando.
Doutrinador: Mas tu não estás lá sozinha, estão mais outras amigas.
Espírito: Olha. Não sabem o que fazem nem o que hão-de fazer.
Doutrinador: E tu também não sabes.
Assim como tu também não sabes.
Espírito: Eu sei. Porque fui contratada.
Doutrinador: Foste contratada, mas esse contrato o que é que te deu de resultado?
Que lucros é que tiraste daí?
Espírito: Até agora nada.
Mas prometeram-me que ia ter.
Doutrinador: Ora, promessas há muitas, amiga...
Espírito: Eu sei. Eu sei.
Mas eu não tenho outra...
Doutrinador: E não foi só a ti que prometeram...
Espírito: Não sei o que é que posso fazer mais.
Essa conversa é muito complicada, que eu não percebi metade [refere-se à lição:
"Há muitas moradas na casa do meu Pai", "Evangelho Segundo o Espiritismo", Cap. III].
São palavras muito caras para mim, mas pelos vistos não deve ser assim muito fácil o que eu pretendo.
Devo estar muito, muito longe de conseguir aquilo que eu quero.
Tenho ainda muitas horas de trabalho pela frente.
Doutrinador: Olha, querida amiga, preocupa-te mas é contigo e com o teu futuro.
Espírito: Mas eu estou a lutar pelo meu futuro.
Tenho é ainda muitos anos pela frente, pelos vistos...
O Ambiente Espiritual de um Lar, de uma Instituição, de uma Cidade, é criado pelas pessoas que lá habitam.
Se predominam os maus sentimentos (arrogância, inveja, ciúme, hipocrisia, maledicência...) então as Entidades Espirituais afins predominam, agravando a situação.
Se, pelo contrário, em determinado ambiente se cultivarem a Humildade, a Tolerância, o Perdão... podemos ter a certeza de que, espiritualmente, o ambiente é bom.
Dizemos que “tem boas vibrações”.
A todos nós já foi dada a oportunidade de frequentar os mais diversos meios e, todos nós, já tivemos a oportunidade de experimentar sensações agradáveis ou desagradáveis, consoante as características Espirituais dos mesmos.
O diálogo estabelecido entre o Doutrinador e uma Entidade que se manifestou na Reunião Mediúnica de 12 de Março.
No final da Reunião manifestou-se o Espírito Dirigente dos Trabalhos, prestando esclarecimentos sobre os mesmos.
Espírito: ... Eu devo estar num planeta muito atrasado.
Doutrinador: Porque dizes isso, querido amigo?
Espírito: Então... o meu trabalho é colar-me às pessoas e perturbar-lhes as mentes.
Doutrinador: Olha meu querido amigo: isso não se trata de trabalho.
Espírito: É trabalho...
Doutrinador: Isso trata-se de falta de conhecimento da tua parte.
Espírito: Eu fui contratada.
Estás-me a chamar amigo, mas eu sou uma mulher!
Não estás a ver?
Doutrinador: Foste contratada mas hoje estás arrependida do que andas fazendo.
Espírito: Eu não! Não estou nada arrependida.
Eu ando ali naquela D. P. (nome da instituição) e hei-de lá ficar muito tempo...
É só vê-las entrar... Pimba!
Lá me colo eu. Ficam todas abanando.
Doutrinador: Mas tu não estás lá sozinha, estão mais outras amigas.
Espírito: Olha. Não sabem o que fazem nem o que hão-de fazer.
Doutrinador: E tu também não sabes.
Assim como tu também não sabes.
Espírito: Eu sei. Porque fui contratada.
Doutrinador: Foste contratada, mas esse contrato o que é que te deu de resultado?
Que lucros é que tiraste daí?
Espírito: Até agora nada.
Mas prometeram-me que ia ter.
Doutrinador: Ora, promessas há muitas, amiga...
Espírito: Eu sei. Eu sei.
Mas eu não tenho outra...
Doutrinador: E não foi só a ti que prometeram...
Espírito: Não sei o que é que posso fazer mais.
Essa conversa é muito complicada, que eu não percebi metade [refere-se à lição:
"Há muitas moradas na casa do meu Pai", "Evangelho Segundo o Espiritismo", Cap. III].
São palavras muito caras para mim, mas pelos vistos não deve ser assim muito fácil o que eu pretendo.
Devo estar muito, muito longe de conseguir aquilo que eu quero.
Tenho ainda muitas horas de trabalho pela frente.
Doutrinador: Olha, querida amiga, preocupa-te mas é contigo e com o teu futuro.
Espírito: Mas eu estou a lutar pelo meu futuro.
Tenho é ainda muitos anos pela frente, pelos vistos...
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Doutrinador: E eu vou mostrar-te como é que podes lutar pelo teu futuro, ainda hoje, fazendo-te uma proposta ainda melhor.
Certamente tu tens pessoas muito amigas a quem não vês há muito tempo...
Espírito: Eu só quero encontrar a minha filha.
É por isso que eu estou ali!
Eu fui contratada porque me disseram que, quando eu acabasse o meu trabalho, iria encontrar a minha filha.
A minha filha já faleceu há muitos anos.
Era tão novinha, tão bonita!
Mas quando eu cheguei pensei que a ia encontrar.
Nada. Corri tudo.
Bati a todas as portas que encontrei e não sei dela.
Doutrinador: Estás a ver, minha amiga.
Eu sei que não és a única que foi contratada.
Outras amigas tuas...
Espírito: Ai, há lá muitos trabalhadores...
Doutrinador: Podes chamá-los para virem até aqui e ouvirem a nossa conversa.
E para verem. Se calhar alguns estão aqui.
Espírito: Não sei. Eu não vejo nada.
Doutrinador: Não interessa.
O que interessa é uma coisa:
ajudarmos a encontrar a tua filha.
Espírito: E vocês o que é que querem em troca?
Doutrinador: Nada. Nada amiga!
Espírito: É que eu já trabalho muito.
Doutrinador: Nada amiga. Nada!
Espírito: Ah, ninguém dá nada sem receber!
Doutrinador: Olha, eu juro por tudo o que é sagrado que nada te pedimos em troca.
Espírito: Deves ser de um planeta mais adiantado...
Doutrinador: Não sei. Sou do Planeta Terra.
Espírito: Não, não! Na Terra não é assim.
Doutrinador: Olha, minha querida amiga: tu crês em Deus?
Espírito: Eu creio em Deus, mas nunca o vi, nem tenho recebido grandes ajudas...
Doutrinador: Tu crês em Jesus?
Espírito: Também, mas não o vi...
Doutrinador: Dás o benefício da dúvida e deixas-me fazer uma oração a Deus.
Tu lembras-te do Pai Nosso?
Espírito: Lembro-me, claro. Eu até vou à missa.
Há muita gente naquela [nome da instituição] que vai à missa.
Eu vou todos os dias com elas.
Ora uma, ora outra. E até gosto muito.
Doutrinador: É sinal de que tens fé.
Então vamos, com fé, orar um Pai Nosso.
[O Doutrinador ora, com muita fé, o Pai Nosso, pedindo auxílio para a irmã presente, nomeadamente ajuda para encontrar a sua filha]
Passam-se alguns instantes em silêncio.
Todos os elementos do grupo estão em oração, pedindo por esta nossa amiga e rogando a presença do ente que lhe é querido e que tanto deseja encontrar: a sua filha.
Espírito: Está tudo escuro...
Doutrinador: Toma atenção. Observa bem!
Os elementos do grupo continuam em oração
Certamente tu tens pessoas muito amigas a quem não vês há muito tempo...
Espírito: Eu só quero encontrar a minha filha.
É por isso que eu estou ali!
Eu fui contratada porque me disseram que, quando eu acabasse o meu trabalho, iria encontrar a minha filha.
A minha filha já faleceu há muitos anos.
Era tão novinha, tão bonita!
Mas quando eu cheguei pensei que a ia encontrar.
Nada. Corri tudo.
Bati a todas as portas que encontrei e não sei dela.
Doutrinador: Estás a ver, minha amiga.
Eu sei que não és a única que foi contratada.
Outras amigas tuas...
Espírito: Ai, há lá muitos trabalhadores...
Doutrinador: Podes chamá-los para virem até aqui e ouvirem a nossa conversa.
E para verem. Se calhar alguns estão aqui.
Espírito: Não sei. Eu não vejo nada.
Doutrinador: Não interessa.
O que interessa é uma coisa:
ajudarmos a encontrar a tua filha.
Espírito: E vocês o que é que querem em troca?
Doutrinador: Nada. Nada amiga!
Espírito: É que eu já trabalho muito.
Doutrinador: Nada amiga. Nada!
Espírito: Ah, ninguém dá nada sem receber!
Doutrinador: Olha, eu juro por tudo o que é sagrado que nada te pedimos em troca.
Espírito: Deves ser de um planeta mais adiantado...
Doutrinador: Não sei. Sou do Planeta Terra.
Espírito: Não, não! Na Terra não é assim.
Doutrinador: Olha, minha querida amiga: tu crês em Deus?
Espírito: Eu creio em Deus, mas nunca o vi, nem tenho recebido grandes ajudas...
Doutrinador: Tu crês em Jesus?
Espírito: Também, mas não o vi...
Doutrinador: Dás o benefício da dúvida e deixas-me fazer uma oração a Deus.
Tu lembras-te do Pai Nosso?
Espírito: Lembro-me, claro. Eu até vou à missa.
Há muita gente naquela [nome da instituição] que vai à missa.
Eu vou todos os dias com elas.
Ora uma, ora outra. E até gosto muito.
Doutrinador: É sinal de que tens fé.
Então vamos, com fé, orar um Pai Nosso.
[O Doutrinador ora, com muita fé, o Pai Nosso, pedindo auxílio para a irmã presente, nomeadamente ajuda para encontrar a sua filha]
Passam-se alguns instantes em silêncio.
Todos os elementos do grupo estão em oração, pedindo por esta nossa amiga e rogando a presença do ente que lhe é querido e que tanto deseja encontrar: a sua filha.
Espírito: Está tudo escuro...
Doutrinador: Toma atenção. Observa bem!
Os elementos do grupo continuam em oração
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Espírito: Uma estrelinha ali ao fundo.
Ai, parece que tem uma cauda.
E vem descendo. Ainda me vai cair em cima.
O que é que será aquilo?
É o fim do mundo. Ai....
Passam-se mais alguns instantes.
Espírito: És tu, Marília?!
És tu Marília?! [Chora de alegria]
Ai, eu não acredito no que estou a ver...
Há quantos anos, minha filha.
Há quantos anos a mãe não te via e te procura sem parar e não te encontra...
Onde é que tu estavas? Ai filha! Tão bonita!
Ainda mais nova! Ai que linda! Linda menina!
Ai que alegria tão grande!
Ai minha filha, a minha Marília.
Quanto te desejava encontrar.
Está aqui ao pé de mim.
Ai meu Deus obrigada.
Obrigada, meu Deus.
Ela diz para agradecer também aos amigos que me ajudaram, porque eu estava no sítio errado para a poder encontrar.
Que só o amor por ela é que me salvou e que tenho que amar muito a Jesus para poder ficar com ela.
Ai meus amigos, muito abrigada.
Eu faço tudo, tudo, tudo o que me pedirem.
Tudo, tudo, tudo...
Doutrinador: Minha querida amiga agradece ao nosso Mestre, que é Jesus.
Vê o exemplo que Ele nos deu.
O Doutrinador agradece a Deus, Nosso Pai, a ajuda que nos foi dada, desejando que esta amiga vá em Paz na companhia da filha e tenha as melhores felicidades
A entidade confessa-se envergonhada por ter feito tanto mal.
E diz o nome: ‘Eu chamo-me Maria José’.
Manifesta-se reconhecida a nós por todo o sempre.
O Doutrinador recomenda-lhe que peça pelas amigas que eram suas companheiras, no local onde ela se encontrava e faz uma oração de agradecimento a Deus, despedindo-se desta amiga.
A entidade avisa que há gente muito má no local onde ela se encontrava.
O Doutrinador esclarece que não existe maldade, mas ignorância e despede-se desta irmã, desejando-lhe as maiores felicidades.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ai, parece que tem uma cauda.
E vem descendo. Ainda me vai cair em cima.
O que é que será aquilo?
É o fim do mundo. Ai....
Passam-se mais alguns instantes.
Espírito: És tu, Marília?!
És tu Marília?! [Chora de alegria]
Ai, eu não acredito no que estou a ver...
Há quantos anos, minha filha.
Há quantos anos a mãe não te via e te procura sem parar e não te encontra...
Onde é que tu estavas? Ai filha! Tão bonita!
Ainda mais nova! Ai que linda! Linda menina!
Ai que alegria tão grande!
Ai minha filha, a minha Marília.
Quanto te desejava encontrar.
Está aqui ao pé de mim.
Ai meu Deus obrigada.
Obrigada, meu Deus.
Ela diz para agradecer também aos amigos que me ajudaram, porque eu estava no sítio errado para a poder encontrar.
Que só o amor por ela é que me salvou e que tenho que amar muito a Jesus para poder ficar com ela.
Ai meus amigos, muito abrigada.
Eu faço tudo, tudo, tudo o que me pedirem.
Tudo, tudo, tudo...
Doutrinador: Minha querida amiga agradece ao nosso Mestre, que é Jesus.
Vê o exemplo que Ele nos deu.
O Doutrinador agradece a Deus, Nosso Pai, a ajuda que nos foi dada, desejando que esta amiga vá em Paz na companhia da filha e tenha as melhores felicidades
A entidade confessa-se envergonhada por ter feito tanto mal.
E diz o nome: ‘Eu chamo-me Maria José’.
Manifesta-se reconhecida a nós por todo o sempre.
O Doutrinador recomenda-lhe que peça pelas amigas que eram suas companheiras, no local onde ela se encontrava e faz uma oração de agradecimento a Deus, despedindo-se desta amiga.
A entidade avisa que há gente muito má no local onde ela se encontrava.
O Doutrinador esclarece que não existe maldade, mas ignorância e despede-se desta irmã, desejando-lhe as maiores felicidades.
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