ARTIGOS DIVERSOS
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Nas manifestações dos Espíritos ainda atrasados, que se comprazem no Mal, os homens viram a influência de anjos perversos, ou daimon, e daí a conotação da palavra demónios ser hoje negativa.
Quando Jesus expulsava demónios, expulsava daimon, Espíritos.
E Espíritos atrasados, naturalmente.
Para a doutrina espírita, Deus não criou anjos nem demónios.
Seria injusto, pois os anjos seriam criaturas criadas já perfeitas, gozando sem mérito da felicidade celestial.
Mais estranho ainda seria Deus ter criado demónios, seres destinados a praticar alegremente o Mal...
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerónimo Mendonça Ribeiro
Uma das razões pelas quais as pessoas acorrem ao atendimento de um centro espírita dá pelo nome de subjugação.
Desde sempre que se registam casos em que um Espírito quer mal a alguém ao ponto de lhe desorganizar as funções psicológicas e fisiológicas, levando-o a um estado em que fica incapaz de viver o dia-a-dia com normalidade.
As religiões tradicionais chamaram a esses casos "possessões", e certos sectores religiosos admitem, ainda hoje, que se trata da influência de demónios.
A palavra demónio vem do grego daimon, e significa Espírito.
São tão antigas quanto a Humanidade as manifestações dos Espíritos.
Quando Espíritos bons se manifestavam, eram apelidados de anjos, criaturas celestiais, e representados com asas, uma aura luminosa, expressão de bondade.
Nas manifestações dos Espíritos ainda atrasados, que se comprazem no Mal, os homens viram a influência de anjos perversos, ou daimon, e daí a conotação da palavra demónios ser hoje negativa.
Quando Jesus expulsava demónios, expulsava daimon, Espíritos.
E Espíritos atrasados, naturalmente.
Para a doutrina espírita, Deus não criou anjos nem demónios.
Seria injusto, pois os anjos seriam criaturas criadas já perfeitas, gozando sem mérito da felicidade celestial.
Mais estranho ainda seria Deus ter criado demónios, seres destinados a praticar alegremente o Mal...
§.§.§- Ave sem Ninho
Quando Jesus expulsava demónios, expulsava daimon, Espíritos.
E Espíritos atrasados, naturalmente.
Para a doutrina espírita, Deus não criou anjos nem demónios.
Seria injusto, pois os anjos seriam criaturas criadas já perfeitas, gozando sem mérito da felicidade celestial.
Mais estranho ainda seria Deus ter criado demónios, seres destinados a praticar alegremente o Mal...
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerónimo Mendonça Ribeiro
Uma das razões pelas quais as pessoas acorrem ao atendimento de um centro espírita dá pelo nome de subjugação.
Desde sempre que se registam casos em que um Espírito quer mal a alguém ao ponto de lhe desorganizar as funções psicológicas e fisiológicas, levando-o a um estado em que fica incapaz de viver o dia-a-dia com normalidade.
As religiões tradicionais chamaram a esses casos "possessões", e certos sectores religiosos admitem, ainda hoje, que se trata da influência de demónios.
A palavra demónio vem do grego daimon, e significa Espírito.
São tão antigas quanto a Humanidade as manifestações dos Espíritos.
Quando Espíritos bons se manifestavam, eram apelidados de anjos, criaturas celestiais, e representados com asas, uma aura luminosa, expressão de bondade.
Nas manifestações dos Espíritos ainda atrasados, que se comprazem no Mal, os homens viram a influência de anjos perversos, ou daimon, e daí a conotação da palavra demónios ser hoje negativa.
Quando Jesus expulsava demónios, expulsava daimon, Espíritos.
E Espíritos atrasados, naturalmente.
Para a doutrina espírita, Deus não criou anjos nem demónios.
Seria injusto, pois os anjos seriam criaturas criadas já perfeitas, gozando sem mérito da felicidade celestial.
Mais estranho ainda seria Deus ter criado demónios, seres destinados a praticar alegremente o Mal...
§.§.§- Ave sem Ninho
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O QUE É A SUBJUGAÇÃO? – PARTE 2
Há cerca de um ano a TVI passou uma reportagem no seu noticiário da noite, em que se via um Padre a exorcizar um indivíduo que, inconsciente, falava e identificava-se como o Espírito de Fulano.
O Sacerdote respondia "Não és nada, és um demónio, volta para o Inferno".
Algumas Associações Espíritas dispuseram-se a ajudar a pessoa em questão, e a irem à TV falar sobre o assunto.
A TV não só não forneceu o contacto da pessoa, como no noticiário do dia seguinte convidou um grupo de médiuns comerciantes, bruxos e exorcistas, para comentarem o caso.
Uma exploração impiedosa do sofrimento alheio...
Mas vem esta introdução a propósito de que uma das causas da “Subjugação” pode ser, simplesmente, o desejo de um Espírito de se comunicar, sem pretender fazer mal à pessoa que lhe serve de Médium.
O que é aflitivo e altamente traumatizante é dizer-se à pessoa que está "possessa do demónio"!
Quer se trate de um Espírito que quer de facto prejudicar a pessoa ou de um Espírito que quer simplesmente comunicar-se abusa do Médium sem ter a noção do mal que lhe causa, os exorcismos não resultam.
Nem os que são feitos pelos Padres, nem os que são feitos pelas benzedeiras, pelos médiuns comerciantes, ou pelos magos que proliferam.
Desde que claramente se trate de um caso de “Subjugação” e não de uma doença psiquiátrica, um caso de “Subjugação” deve ser abordado de forma caridosa, cristã.
Não se pode dar ordem de prisão ao Espírito subjugador.
A mentalidade humana, ainda muito materializada, entende que defumadouros e amuletos, rezas e água-benta afastam o Espírito.
Mas o Espírito é uma pessoa.
Só se afastará por esses expedientes se for ignorante a ponto de as temer.
É neste contexto que surge a necessidade das Reuniões Mediúnicas nos Centros Espíritas.
O seu principal propósito é a “Desobsessão”.
Quando se fala em Espiritismo, a imagem que acorre à mente das pessoas que o desconhecem, é ainda a de um grupo sentado à volta de uma mesa pé-de-galo, a conferenciar com os Espíritos por meio de pancadas.
É uma imagem completamente distorcida.
O “Intercâmbio Mediúnico” faz-se em primeiro lugar para auxiliar essas pessoas que sofrem, e os Espíritos que as afligem.
Naturalmente, os Espíritas não se gabam dos bons resultados desses expedientes.
Tão pouco cobram dinheiro ou favores pelos mesmos.
Nem quem recorre a um Centro Espírita para auxílio num “Processo Obsessivo” cria qualquer laço, qualquer obrigação de se tornar Espírita ou de passar a frequentar o Centro.
A Mediunidade não é um espectáculo.
Ela é exercida por pessoas que cultivam uma “Disciplina Rigorosa” e que não aparecem como missionários, ou salvadores.
Que não são. Os Médiuns Espíritas, são apenas intermediários.
Para um processo de “Desobsessão” ser bem sucedido é preciso que Deus o permita, antes de mais, e não cabe aos homens sondarem os Desígnios Divinos.
É preciso também empenho do “Obsediado”, que deve melhorar-se esclarecer-se.
E o Obsessor, que passa por ser o "mau da fita", nem sempre está desprovido de razão.
Por bizarro que possa parecer aos materialistas que nos leiam, há comportamentos de vidas anteriores cujos efeitos sofremos nesta.
Numa vida anterior podemos ter maltratado alguém de forma muito grave.
Nesta vida, estando nós encarnados, o Espírito a quem fizemos mal procura-nos e tenta vingar-se.
O Sacerdote respondia "Não és nada, és um demónio, volta para o Inferno".
Algumas Associações Espíritas dispuseram-se a ajudar a pessoa em questão, e a irem à TV falar sobre o assunto.
A TV não só não forneceu o contacto da pessoa, como no noticiário do dia seguinte convidou um grupo de médiuns comerciantes, bruxos e exorcistas, para comentarem o caso.
Uma exploração impiedosa do sofrimento alheio...
Mas vem esta introdução a propósito de que uma das causas da “Subjugação” pode ser, simplesmente, o desejo de um Espírito de se comunicar, sem pretender fazer mal à pessoa que lhe serve de Médium.
O que é aflitivo e altamente traumatizante é dizer-se à pessoa que está "possessa do demónio"!
Quer se trate de um Espírito que quer de facto prejudicar a pessoa ou de um Espírito que quer simplesmente comunicar-se abusa do Médium sem ter a noção do mal que lhe causa, os exorcismos não resultam.
Nem os que são feitos pelos Padres, nem os que são feitos pelas benzedeiras, pelos médiuns comerciantes, ou pelos magos que proliferam.
Desde que claramente se trate de um caso de “Subjugação” e não de uma doença psiquiátrica, um caso de “Subjugação” deve ser abordado de forma caridosa, cristã.
Não se pode dar ordem de prisão ao Espírito subjugador.
A mentalidade humana, ainda muito materializada, entende que defumadouros e amuletos, rezas e água-benta afastam o Espírito.
Mas o Espírito é uma pessoa.
Só se afastará por esses expedientes se for ignorante a ponto de as temer.
É neste contexto que surge a necessidade das Reuniões Mediúnicas nos Centros Espíritas.
O seu principal propósito é a “Desobsessão”.
Quando se fala em Espiritismo, a imagem que acorre à mente das pessoas que o desconhecem, é ainda a de um grupo sentado à volta de uma mesa pé-de-galo, a conferenciar com os Espíritos por meio de pancadas.
É uma imagem completamente distorcida.
O “Intercâmbio Mediúnico” faz-se em primeiro lugar para auxiliar essas pessoas que sofrem, e os Espíritos que as afligem.
Naturalmente, os Espíritas não se gabam dos bons resultados desses expedientes.
Tão pouco cobram dinheiro ou favores pelos mesmos.
Nem quem recorre a um Centro Espírita para auxílio num “Processo Obsessivo” cria qualquer laço, qualquer obrigação de se tornar Espírita ou de passar a frequentar o Centro.
A Mediunidade não é um espectáculo.
Ela é exercida por pessoas que cultivam uma “Disciplina Rigorosa” e que não aparecem como missionários, ou salvadores.
Que não são. Os Médiuns Espíritas, são apenas intermediários.
Para um processo de “Desobsessão” ser bem sucedido é preciso que Deus o permita, antes de mais, e não cabe aos homens sondarem os Desígnios Divinos.
É preciso também empenho do “Obsediado”, que deve melhorar-se esclarecer-se.
E o Obsessor, que passa por ser o "mau da fita", nem sempre está desprovido de razão.
Por bizarro que possa parecer aos materialistas que nos leiam, há comportamentos de vidas anteriores cujos efeitos sofremos nesta.
Numa vida anterior podemos ter maltratado alguém de forma muito grave.
Nesta vida, estando nós encarnados, o Espírito a quem fizemos mal procura-nos e tenta vingar-se.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126727
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Numa “Reunião Mediúnica” esse Espírito tem oportunidade de dizer de sua justiça e é convidado a perdoar.
O Obsediado nunca deve estar presente nas reuniões de “Desobsessão”.
É um sofrimento escusado, que de nada adianta e pode até dificultar o processo.
Os Espíritas NUNCA prometem êxito nos processos de “Desobsessão”.
Nem em qualquer outra actividade.
Seria absurdo tal coisa!
Só Deus sabe o futuro.
O que os Espíritas fazem é convidar a pessoa a Evangelizar-se, a conhecer a Mensagem de Jesus de Nazaré, qualquer que seja a sua religião.
Jesus é, para nós, o exemplo máximo da tolerância, do perdão, da caridade.
Se seguirmos o exemplo de Jesus criamos condições para sermos ajudados.
Deus nunca nos dá fardo maior que as nossas forças.
Nem sofrimento que não tenha uma razão.
É isso que os espíritas dizem.
Com a graça de Deus e o mérito de Obsediado e obsessor, inimigos tornam-se amigos, e graves perturbações de ambos, cessam.
Que coisa maravilhosa.
A autoridade que se pode ter sobre os Espíritos é toda moral, nunca material.
Assim sendo, há pessoas cuja autoridade moral, que advém da sua bondade, se impõe aos Espíritos perturbadores.
Era o caso de Jesus de Nazaré, e pode ser o caso de muitas pessoas, qualquer que seja a filosofia ou religião que professem.
O Espiritismo não reivindica "Direitos de Autor"; apenas pretende contribuir para o Bem comum.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerónimo Mendonça Ribeiro
A autoridade que se pode ter sobre os Espíritos é toda moral, nunca material.
Assim sendo, há pessoas cuja autoridade moral, que advém da sua bondade, se impõe aos Espíritos perturbadores.
Era o caso de Jesus de Nazaré, e pode ser o caso de muitas pessoas, qualquer que seja a filosofia ou religião que professem.
O Espiritismo não reivindica "Direitos de Autor"; apenas pretende contribuir para o Bem comum.
§.§.§- Ave sem Ninho
O Obsediado nunca deve estar presente nas reuniões de “Desobsessão”.
É um sofrimento escusado, que de nada adianta e pode até dificultar o processo.
Os Espíritas NUNCA prometem êxito nos processos de “Desobsessão”.
Nem em qualquer outra actividade.
Seria absurdo tal coisa!
Só Deus sabe o futuro.
O que os Espíritas fazem é convidar a pessoa a Evangelizar-se, a conhecer a Mensagem de Jesus de Nazaré, qualquer que seja a sua religião.
Jesus é, para nós, o exemplo máximo da tolerância, do perdão, da caridade.
Se seguirmos o exemplo de Jesus criamos condições para sermos ajudados.
Deus nunca nos dá fardo maior que as nossas forças.
Nem sofrimento que não tenha uma razão.
É isso que os espíritas dizem.
Com a graça de Deus e o mérito de Obsediado e obsessor, inimigos tornam-se amigos, e graves perturbações de ambos, cessam.
Que coisa maravilhosa.
A autoridade que se pode ter sobre os Espíritos é toda moral, nunca material.
Assim sendo, há pessoas cuja autoridade moral, que advém da sua bondade, se impõe aos Espíritos perturbadores.
Era o caso de Jesus de Nazaré, e pode ser o caso de muitas pessoas, qualquer que seja a filosofia ou religião que professem.
O Espiritismo não reivindica "Direitos de Autor"; apenas pretende contribuir para o Bem comum.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerónimo Mendonça Ribeiro
A autoridade que se pode ter sobre os Espíritos é toda moral, nunca material.
Assim sendo, há pessoas cuja autoridade moral, que advém da sua bondade, se impõe aos Espíritos perturbadores.
Era o caso de Jesus de Nazaré, e pode ser o caso de muitas pessoas, qualquer que seja a filosofia ou religião que professem.
O Espiritismo não reivindica "Direitos de Autor"; apenas pretende contribuir para o Bem comum.
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PORQUE “ENCARNADOS” PARTICIPAM DE TRABALHOS MEDIÚNICOS.
Infelizmente, há pessoas que iniciam as actividades Mediúnicas sem saber porquê.
Outros as frequentam durante algum tempo sem saber o que estão fazendo e permanecem desatentos ao que se passa ao seu redor.
Uma parte dos que comparecem se dirige à actividade por curiosidade, gosta e fica.
Outra parte, são as dores e os sofrimentos que a conduzem a buscar o socorro do Centro Espírita.
Não há, de modo geral, motivos únicos para que as pessoas busquem a reunião mediúnica. Cada caso é um caso.
Por outro lado, nem todas as Instituições Espíritas estabelecem requisitos, procedimentos ou rotinas organizadas para o acesso ao grupo mediúnico, que requer, seguramente, um nível mínimo de conhecimentos específicos e preparo no assunto.
A situação fica sem solução quando o grupo não promove estudo da mediunidade sob a óptica espírita e, portanto, se dedica exclusivamente à prática mediúnica.
O mesmo acontece quando o estudo carece de planeamento adequado e de aprofundamento, sendo feito ao sabor da improvisação ou de orientações esparsas recebidas por um ou outro médium.
Irmão Jacob faz referência a aulas dadas por Leopoldo Cirne a Espíritos menos evoluídos.
“Era uma aula perfeita na qual o velho amigo preparava futuros companheiros para a contribuição espiritual de ordem elevada.”
A tónica fundamental dos esclarecimentos de Cirne era a fraternidade, que, mesmo depois da morte do corpo físico, segue sendo o caminho da salvação.
Um pouco mais adiante, no mesmo capítulo de Voltei, Jacob faz referência a “ajudantes intermediários, pertencentes aos cursos preparatórios de Espiritualidade superior”.
Se no mundo espiritual há cursos e aulas para preparar trabalhadores para tarefas diversas, não seria isso também conveniente para nós, os encarnados?
Os objectivos norteadores da participação dos encarnados em actividades mediúnicas estão relacionados com o servir ao próximo e com o aperfeiçoamento individual necessário para ampliar o potencial de serviço, com a educação moral proporcionada pelos exemplos que a actividade mediúnica revela.
Alexandre, uma vez mais, esclarece sobre o assunto, na continuação da citação de Missionários da luz.
[...] mas, quando é possível e útil, valemo-nos do concurso de médiuns e doutrinadores humanos, não só para facilitar a solução desejada, senão também para proporcionar ensinamentos vivos aos companheiros envolvidos na carne, despertando-lhes o coração para a espiritualidade. [...]
Ajudando as entidades em desequilíbrio, ajudarão a si mesmos; doutrinando, acabarão igualmente doutrinados.
Irmão Jacob regista um esclarecimento de Guillon Ribeiro (Espírito) que aponta nessa mesma direcção.
Segundo Guillon, ainda que os desencarnados endurecidos pudessem ser instruídos no plano espiritual, “os benefícios decorrentes da colaboração atingiriam particularmente os amigos encarnados, não somente lhes aumentando o conhecimento e a experiência, mas também lhes suprimindo lastimáveis impulsos para o mal.”
Ou seja, o intercâmbio mediúnico visa também à orientação dos encarnados pelos exemplos que oferece das consequências da ignorância e do mal.
Cabe à Instituição Espírita, portanto, promover condições para que as pessoas que se vinculem às actividades mediúnicas compreendam que aprender, educar-se e cooperar com fraternidade são os objetivos que devem nortear os esforços dos interessados em trabalhar com a mediunidade.
Outros as frequentam durante algum tempo sem saber o que estão fazendo e permanecem desatentos ao que se passa ao seu redor.
Uma parte dos que comparecem se dirige à actividade por curiosidade, gosta e fica.
Outra parte, são as dores e os sofrimentos que a conduzem a buscar o socorro do Centro Espírita.
Não há, de modo geral, motivos únicos para que as pessoas busquem a reunião mediúnica. Cada caso é um caso.
Por outro lado, nem todas as Instituições Espíritas estabelecem requisitos, procedimentos ou rotinas organizadas para o acesso ao grupo mediúnico, que requer, seguramente, um nível mínimo de conhecimentos específicos e preparo no assunto.
A situação fica sem solução quando o grupo não promove estudo da mediunidade sob a óptica espírita e, portanto, se dedica exclusivamente à prática mediúnica.
O mesmo acontece quando o estudo carece de planeamento adequado e de aprofundamento, sendo feito ao sabor da improvisação ou de orientações esparsas recebidas por um ou outro médium.
Irmão Jacob faz referência a aulas dadas por Leopoldo Cirne a Espíritos menos evoluídos.
“Era uma aula perfeita na qual o velho amigo preparava futuros companheiros para a contribuição espiritual de ordem elevada.”
A tónica fundamental dos esclarecimentos de Cirne era a fraternidade, que, mesmo depois da morte do corpo físico, segue sendo o caminho da salvação.
Um pouco mais adiante, no mesmo capítulo de Voltei, Jacob faz referência a “ajudantes intermediários, pertencentes aos cursos preparatórios de Espiritualidade superior”.
Se no mundo espiritual há cursos e aulas para preparar trabalhadores para tarefas diversas, não seria isso também conveniente para nós, os encarnados?
Os objectivos norteadores da participação dos encarnados em actividades mediúnicas estão relacionados com o servir ao próximo e com o aperfeiçoamento individual necessário para ampliar o potencial de serviço, com a educação moral proporcionada pelos exemplos que a actividade mediúnica revela.
Alexandre, uma vez mais, esclarece sobre o assunto, na continuação da citação de Missionários da luz.
[...] mas, quando é possível e útil, valemo-nos do concurso de médiuns e doutrinadores humanos, não só para facilitar a solução desejada, senão também para proporcionar ensinamentos vivos aos companheiros envolvidos na carne, despertando-lhes o coração para a espiritualidade. [...]
Ajudando as entidades em desequilíbrio, ajudarão a si mesmos; doutrinando, acabarão igualmente doutrinados.
Irmão Jacob regista um esclarecimento de Guillon Ribeiro (Espírito) que aponta nessa mesma direcção.
Segundo Guillon, ainda que os desencarnados endurecidos pudessem ser instruídos no plano espiritual, “os benefícios decorrentes da colaboração atingiriam particularmente os amigos encarnados, não somente lhes aumentando o conhecimento e a experiência, mas também lhes suprimindo lastimáveis impulsos para o mal.”
Ou seja, o intercâmbio mediúnico visa também à orientação dos encarnados pelos exemplos que oferece das consequências da ignorância e do mal.
Cabe à Instituição Espírita, portanto, promover condições para que as pessoas que se vinculem às actividades mediúnicas compreendam que aprender, educar-se e cooperar com fraternidade são os objetivos que devem nortear os esforços dos interessados em trabalhar com a mediunidade.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerónimo Mendonça Ribeiro
Os objectivos norteadores da participação dos encarnados em atividades mediúnicas estão relacionados com o servir ao próximo e com o aperfeiçoamento individual necessário para ampliar o potencial de serviço, com a educação moral proporcionada pelos exemplos que a actividade mediúnica revela.
Alexandre, uma vez mais, esclarece sobre o assunto, na continuação da citação de Missionários da luz. [...] mas, quando é possível e útil, valemo-nos do concurso de médiuns e doutrinadores humanos, não só para facilitar a solução desejada, senão também para proporcionar ensinamentos vivos aos companheiros envolvidos na carne, despertando-lhes o coração para a espiritualidade.
[...] Ajudando as entidades em desequilíbrio, ajudarão a si mesmos; doutrinando, acabarão igualmente doutrinados.
Irmão Jacob regista um esclarecimento de Guillon Ribeiro (Espírito) que aponta nessa mesma direcção.
§.§.§- Ave sem Ninho
Os objectivos norteadores da participação dos encarnados em atividades mediúnicas estão relacionados com o servir ao próximo e com o aperfeiçoamento individual necessário para ampliar o potencial de serviço, com a educação moral proporcionada pelos exemplos que a actividade mediúnica revela.
Alexandre, uma vez mais, esclarece sobre o assunto, na continuação da citação de Missionários da luz. [...] mas, quando é possível e útil, valemo-nos do concurso de médiuns e doutrinadores humanos, não só para facilitar a solução desejada, senão também para proporcionar ensinamentos vivos aos companheiros envolvidos na carne, despertando-lhes o coração para a espiritualidade.
[...] Ajudando as entidades em desequilíbrio, ajudarão a si mesmos; doutrinando, acabarão igualmente doutrinados.
Irmão Jacob regista um esclarecimento de Guillon Ribeiro (Espírito) que aponta nessa mesma direcção.
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PORQUE OS ESPÍRITOS NECESSITAM DE ATENDIMENTO MEDIÚNICO
IMPORTÂNCIA DA “MESA DA CARIDADE”.
Parece natural que os Espíritos necessitados, estando no mundo espiritual, sejam atendidos por Espíritos bons, lá mesmo, sem necessidade de se comunicarem em grupos mediúnicos.
Em realidade, a actividade mediúnica não é imprescindível para os Espíritos necessitados.
André Luiz nos auxília a compreender o assunto quando pergunta a Alexandre:
— Por que a doutrinação em ambiente dos encarnados? — indaguei.
Semelhante medida é uma imposição no trabalho desse teor?
— Não — explicou o instrutor — não é um recurso imprescindível.
Temos variados agrupamentos de servidores do nosso plano, dedicados exclusivamente a esse género de auxílio.
[...] Em determinados casos, porém, a cooperação do magnetismo humano pode influir mais intensamente, em benefício dos necessitados que se encontrem cativos das zonas de sensação, na Crosta do Mundo.
Mesmo aí, contudo, a colaboração dos amigos terrenos, embora seja apreciável, não constitui factor absoluto e imprescindível [...].
Dessa forma, apesar de não ser imprescindível, o processo de diálogo, com a doação de recursos magnéticos pelos encarnados, resulta positivo para os desencarnados.
Em certos casos, os irmãos desorientados no plano espiritual não compreendem nem aceitam sua situação, sendo facilitado o seu despertamento pelos recursos oferecidos no conjunto do trabalho entre encarnados e desencarnados que se devotam ao seu auxílio e recuperação.
Há Espíritos em processos de dor, restrições perispirituais ou em estado de rebeldia que, em função de diferenças vibratórias e fluídicas, têm dificuldades para perceber os Espíritos superiores, em nível mais avançado de evolução, não podendo, assim, ouvir e entender aqueles que os buscam para auxiliá-los.
Ilustrativo sobre o assunto é o que descreve Irmão Jacob ao referir-se a certo trabalho mediúnico visitado por ele na companhia de Guillon Ribeiro e Cairbar Schutel:
Que os infortunados ali, diante de nós, eram perseguidores sombrios não padecia dúvida.
Não viam os benfeitores que até ali acorriam para melhorar-lhes as condições, embora agissem constrangidos pelas forças magnéticas que deles emanavam; contudo, ouviam-lhes as instruções e advertências edificantes, através daqueles mesmos aprendizes das aulas do Cirne.
Reparei, então, com mágoa, a diferença que existia entre mim e os abençoados companheiros que me haviam trazido.
Ao passo que nenhum deles era visível aos irmãos ignorantes e perturbados, não obstante as irradiações brilhantes que lhes marcavam a individualidade, notavam-me a presença, entre os ajudantes intermediários, pertencentes aos cursos preparatórios de Espiritualidade superior.
Em outras situações, os Espíritos precisam do atendimento mediúnico para passar por momentos de verdade, de despertamento, que são facilitados pela utilização dos recursos mais materializados com os quais ainda se afinizam.
São, portanto, encaminhados às actividades mediúnicas para que, com o apoio vibratório dos participantes da reunião e no contacto com os médiuns, se revigorem, sejam escutados, ouçam a orientação de que necessitam, tenham e vivenciem recordações do passado, passem por embates psíquicos difíceis, mas que permitem finalmente que os Espíritos trabalhadores consigam encaminhá-los a estações de socorro e recuperação na espiritualidade.
Mesmo quando intermediários de mediana evolução se prestam a auxiliar os Espíritos superiores no trabalho de assistência aos mais ignorantes, muitas vezes, o resultado almejado é muito facilitado pelo concurso de uma equipe encarnada. Esse é o caso do Espírito Marinho, referido por André Luiz.
Marinho foi sacerdote quando encarnado na Terra.
Sua mãe, que já o conduzira ao atendimento mediúnico em oportunidades anteriores, notando-lhe disposições modificadas e certo tédio diante da situação de desequilíbrio em que vivia, solicitou ao mentor Alexandre novo concurso mediúnico para o filho.
Parece natural que os Espíritos necessitados, estando no mundo espiritual, sejam atendidos por Espíritos bons, lá mesmo, sem necessidade de se comunicarem em grupos mediúnicos.
Em realidade, a actividade mediúnica não é imprescindível para os Espíritos necessitados.
André Luiz nos auxília a compreender o assunto quando pergunta a Alexandre:
— Por que a doutrinação em ambiente dos encarnados? — indaguei.
Semelhante medida é uma imposição no trabalho desse teor?
— Não — explicou o instrutor — não é um recurso imprescindível.
Temos variados agrupamentos de servidores do nosso plano, dedicados exclusivamente a esse género de auxílio.
[...] Em determinados casos, porém, a cooperação do magnetismo humano pode influir mais intensamente, em benefício dos necessitados que se encontrem cativos das zonas de sensação, na Crosta do Mundo.
Mesmo aí, contudo, a colaboração dos amigos terrenos, embora seja apreciável, não constitui factor absoluto e imprescindível [...].
Dessa forma, apesar de não ser imprescindível, o processo de diálogo, com a doação de recursos magnéticos pelos encarnados, resulta positivo para os desencarnados.
Em certos casos, os irmãos desorientados no plano espiritual não compreendem nem aceitam sua situação, sendo facilitado o seu despertamento pelos recursos oferecidos no conjunto do trabalho entre encarnados e desencarnados que se devotam ao seu auxílio e recuperação.
Há Espíritos em processos de dor, restrições perispirituais ou em estado de rebeldia que, em função de diferenças vibratórias e fluídicas, têm dificuldades para perceber os Espíritos superiores, em nível mais avançado de evolução, não podendo, assim, ouvir e entender aqueles que os buscam para auxiliá-los.
Ilustrativo sobre o assunto é o que descreve Irmão Jacob ao referir-se a certo trabalho mediúnico visitado por ele na companhia de Guillon Ribeiro e Cairbar Schutel:
Que os infortunados ali, diante de nós, eram perseguidores sombrios não padecia dúvida.
Não viam os benfeitores que até ali acorriam para melhorar-lhes as condições, embora agissem constrangidos pelas forças magnéticas que deles emanavam; contudo, ouviam-lhes as instruções e advertências edificantes, através daqueles mesmos aprendizes das aulas do Cirne.
Reparei, então, com mágoa, a diferença que existia entre mim e os abençoados companheiros que me haviam trazido.
Ao passo que nenhum deles era visível aos irmãos ignorantes e perturbados, não obstante as irradiações brilhantes que lhes marcavam a individualidade, notavam-me a presença, entre os ajudantes intermediários, pertencentes aos cursos preparatórios de Espiritualidade superior.
Em outras situações, os Espíritos precisam do atendimento mediúnico para passar por momentos de verdade, de despertamento, que são facilitados pela utilização dos recursos mais materializados com os quais ainda se afinizam.
São, portanto, encaminhados às actividades mediúnicas para que, com o apoio vibratório dos participantes da reunião e no contacto com os médiuns, se revigorem, sejam escutados, ouçam a orientação de que necessitam, tenham e vivenciem recordações do passado, passem por embates psíquicos difíceis, mas que permitem finalmente que os Espíritos trabalhadores consigam encaminhá-los a estações de socorro e recuperação na espiritualidade.
Mesmo quando intermediários de mediana evolução se prestam a auxiliar os Espíritos superiores no trabalho de assistência aos mais ignorantes, muitas vezes, o resultado almejado é muito facilitado pelo concurso de uma equipe encarnada. Esse é o caso do Espírito Marinho, referido por André Luiz.
Marinho foi sacerdote quando encarnado na Terra.
Sua mãe, que já o conduzira ao atendimento mediúnico em oportunidades anteriores, notando-lhe disposições modificadas e certo tédio diante da situação de desequilíbrio em que vivia, solicitou ao mentor Alexandre novo concurso mediúnico para o filho.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
No dia do atendimento, Marinho foi conduzido ao círculo magnético da reunião mediúnica, onde foi necessária a coleta de forças mentais dos presentes e do organismo mediúnico, que envolveram a benfeitora materna de modo a torná-la visível ao filho, propiciando-lhe o reavivamento da emotividade positiva e renovadora.
Explica o instrutor Alexandre a André Luiz que a doutrinação no ambiente dos encarnados é um recurso valioso nos casos em que é necessária a cooperação do magnetismo humano, para os necessitados que se encontrem cativos das zonas de sensação, na crosta do mundo.
Ao mesmo tempo, o recurso à mediunidade serve como ensinamento aos encarnados e exemplificação edificante.
O atendimento a seguir, descrito por André Luiz, é representativo de situações como aquelas a que nos referimos: [...]
Quando a hora de amor cristão aos desencarnados começou a funcionar, os orientadores trouxeram Gaspar (Espírito obsessor) à organização medianímica, a fim de que pudesse ele recolher algum benefício, ao contacto dos companheiros materializados na experiência física, que lhe haviam fornecido energias vitalizantes, tal como acontece às flores que sustentam, sem perceber, o trabalho salutar das abelhas operosas.
Reparei que os sentidos do insensível perseguidor ganharam inesperada percepção.
Visão, audição, tacto e olfacto foram nele subitamente acordados e intensificados.
Parecia um sonâmbulo, despertando.
À medida que se lhe casavam as forças às energias da médium, mais se acentuava o fenómeno de reavivamento sensorial. [...]
Escutando agora, com aguçada sensibilidade, conversou detidamente com o doutrinador. [...]
A gama de Espíritos atendidos nos grupos mediúnicos é ampla.
Há os que nem sequer percebem que desencarnaram.
Outros há que desencarnaram em acidentes terríveis e precisam do choque anímico que proporciona o contacto com o médium para que possam ter seus perispíritos recompostos.
Outros, ainda, empedernidos no mal, não aceitam aproximação e contacto com os bons, sendo atraídos para o grupo mediúnico, muitas vezes, de modo imperceptível para eles.
Outros integram grupos de enfrentamento ao Espiritismo que vêm ameaçar os trabalhadores da mediunidade, sendo beneficiados, sem o esperar, por meio do esclarecimento e do magnetismo, elementos que contribuem para promover mudanças de rumos em suas vidas, seja pela reencarnação, seja pelo remorso e desejo de reconstrução interior, seja pela imersão em estado de sono provocado.
Um grande etcetera teria que ser aqui colocado, pois são muitos os motivos que desencadeiam a necessidade do atendimento mediúnico aos Espíritos necessitados desencarnados.
A série André Luiz está repleta de exemplos esclarecedores a esse respeito.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerónimo Mendonça Ribeiro
Escutando agora, com aguçada sensibilidade, conversou detidamente com o doutrinador.
[...] A gama de Espíritos atendidos nos grupos mediúnicos é ampla.
Há os que nem sequer percebem que desencarnaram.
Outros há que desencarnaram em acidentes terríveis e precisam do choque anímico que proporciona o contacto com o médium para que possam ter seus perispíritos recompostos.
Outros, ainda, empedernidos no mal, não aceitam aproximação e contacto com os bons, sendo atraídos para o grupo mediúnico, muitas vezes, de modo imperceptível para eles.
Outros integram grupos de enfrentamento ao Espiritismo que vêm ameaçar os trabalhadores da mediunidade, sendo beneficiados, sem o esperar, por meio do esclarecimento e do magnetismo, elementos que contribuem para promover mudanças de rumos em suas vidas, seja pela reencarnação, seja pelo remorso e desejo de reconstrução interior, seja pela imersão em estado de sono provocado.
Um grande etcetera teria que ser aqui colocado, pois são muitos os motivos que desencadeiam a necessidade do atendimento mediúnico aos Espíritos necessitados desencarnados.
A série André Luiz está repleta de exemplos esclarecedores a esse respeito.
§.§.§- Ave sem Ninho
Explica o instrutor Alexandre a André Luiz que a doutrinação no ambiente dos encarnados é um recurso valioso nos casos em que é necessária a cooperação do magnetismo humano, para os necessitados que se encontrem cativos das zonas de sensação, na crosta do mundo.
Ao mesmo tempo, o recurso à mediunidade serve como ensinamento aos encarnados e exemplificação edificante.
O atendimento a seguir, descrito por André Luiz, é representativo de situações como aquelas a que nos referimos: [...]
Quando a hora de amor cristão aos desencarnados começou a funcionar, os orientadores trouxeram Gaspar (Espírito obsessor) à organização medianímica, a fim de que pudesse ele recolher algum benefício, ao contacto dos companheiros materializados na experiência física, que lhe haviam fornecido energias vitalizantes, tal como acontece às flores que sustentam, sem perceber, o trabalho salutar das abelhas operosas.
Reparei que os sentidos do insensível perseguidor ganharam inesperada percepção.
Visão, audição, tacto e olfacto foram nele subitamente acordados e intensificados.
Parecia um sonâmbulo, despertando.
À medida que se lhe casavam as forças às energias da médium, mais se acentuava o fenómeno de reavivamento sensorial. [...]
Escutando agora, com aguçada sensibilidade, conversou detidamente com o doutrinador. [...]
A gama de Espíritos atendidos nos grupos mediúnicos é ampla.
Há os que nem sequer percebem que desencarnaram.
Outros há que desencarnaram em acidentes terríveis e precisam do choque anímico que proporciona o contacto com o médium para que possam ter seus perispíritos recompostos.
Outros, ainda, empedernidos no mal, não aceitam aproximação e contacto com os bons, sendo atraídos para o grupo mediúnico, muitas vezes, de modo imperceptível para eles.
Outros integram grupos de enfrentamento ao Espiritismo que vêm ameaçar os trabalhadores da mediunidade, sendo beneficiados, sem o esperar, por meio do esclarecimento e do magnetismo, elementos que contribuem para promover mudanças de rumos em suas vidas, seja pela reencarnação, seja pelo remorso e desejo de reconstrução interior, seja pela imersão em estado de sono provocado.
Um grande etcetera teria que ser aqui colocado, pois são muitos os motivos que desencadeiam a necessidade do atendimento mediúnico aos Espíritos necessitados desencarnados.
A série André Luiz está repleta de exemplos esclarecedores a esse respeito.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerónimo Mendonça Ribeiro
Escutando agora, com aguçada sensibilidade, conversou detidamente com o doutrinador.
[...] A gama de Espíritos atendidos nos grupos mediúnicos é ampla.
Há os que nem sequer percebem que desencarnaram.
Outros há que desencarnaram em acidentes terríveis e precisam do choque anímico que proporciona o contacto com o médium para que possam ter seus perispíritos recompostos.
Outros, ainda, empedernidos no mal, não aceitam aproximação e contacto com os bons, sendo atraídos para o grupo mediúnico, muitas vezes, de modo imperceptível para eles.
Outros integram grupos de enfrentamento ao Espiritismo que vêm ameaçar os trabalhadores da mediunidade, sendo beneficiados, sem o esperar, por meio do esclarecimento e do magnetismo, elementos que contribuem para promover mudanças de rumos em suas vidas, seja pela reencarnação, seja pelo remorso e desejo de reconstrução interior, seja pela imersão em estado de sono provocado.
Um grande etcetera teria que ser aqui colocado, pois são muitos os motivos que desencadeiam a necessidade do atendimento mediúnico aos Espíritos necessitados desencarnados.
A série André Luiz está repleta de exemplos esclarecedores a esse respeito.
§.§.§- Ave sem Ninho
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“AGRADEÇO TODAS AS DIFICULDADES QUE ENFRENTEI; NÃO FOSSE POR ELAS, EU NÃO TERIA SAÍDO DO LUGAR.
AS FACILIDADES NOS IMPEDEM DE CAMINHAR.
MESMO AS CRÍTICAS NOS AUXILIAM MUITO”
Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, mineiro, apesar de educado na fé católica, ainda menino começou a desenvolver sua mediunidade, ferramenta da que se valeu para escrever mais de quatrocentos livros.
Nunca admitiu ser o autor de nenhuma obra e dizia reproduzir apenas o que os espíritos lhe ditavam.
Nunca aceitou o dinheiro lucrado com a venda dos livros, doando os direitos autorais para Federação Espírita.
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.
"Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor...
Magoar alguém é terrível!"
"Eu permito a todos ser como quiserem e a mim como devo ser".
“Se Allan Kardec tivesse escrito que ‘fora do Espiritismo não há salvação’, eu teria ido por outro caminho.
Graças a Deus ele escreveu ‘Fora da Caridade’, ou seja, fora do Amor não há salvação”.
“Isso também passa."
"A caridade é um exercício espiritual...
Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma.”
"A desilusão de agora será bênção depois”.
"A felicidade não entra em portas trancadas”.
"A questão mais aflitiva para o espírito no Além é a consciência do tempo perdido”.
"A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!"
"Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar.
As facilidades nos impedem de caminhar.
Mesmo as críticas, nos auxiliam muito".
“Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja”.
“Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo.
Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta."
“Em minhas preces de todo dia, sempre peço coragem e paciência.
Coragem para continuar superando as dificuldades do caminho naqueles que não me compreendem.
E paciência, para não me entregar ao desânimo diante das minhas fraquezas!...”
“Escapamos da morte quantas vezes for preciso, mas da vida nunca nos livraremos”.
“Eu nem sempre posso falar aquilo que penso, mas o que não posso falar é exactamente aquilo que eu não devo dizer”.
“Lembra-te de que falando ou silenciando, sempre é possível fazer algum bem.”
“Não cobres tributos de gratidão.”
“Não há problema que não possa ser solucionado pela paciência”.
“Nem Jesus Cristo, quando veio à Terra, se propôs resolver o problema particular de alguém.
Ele se limitou a nos ensinar o caminho, que necessitamos palmilhar por nós mesmos”.
“Ninguém é bom por acaso; a virtude deve ser bem aprendida.”
MESMO AS CRÍTICAS NOS AUXILIAM MUITO”
Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, mineiro, apesar de educado na fé católica, ainda menino começou a desenvolver sua mediunidade, ferramenta da que se valeu para escrever mais de quatrocentos livros.
Nunca admitiu ser o autor de nenhuma obra e dizia reproduzir apenas o que os espíritos lhe ditavam.
Nunca aceitou o dinheiro lucrado com a venda dos livros, doando os direitos autorais para Federação Espírita.
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.
"Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor...
Magoar alguém é terrível!"
"Eu permito a todos ser como quiserem e a mim como devo ser".
“Se Allan Kardec tivesse escrito que ‘fora do Espiritismo não há salvação’, eu teria ido por outro caminho.
Graças a Deus ele escreveu ‘Fora da Caridade’, ou seja, fora do Amor não há salvação”.
“Isso também passa."
"A caridade é um exercício espiritual...
Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma.”
"A desilusão de agora será bênção depois”.
"A felicidade não entra em portas trancadas”.
"A questão mais aflitiva para o espírito no Além é a consciência do tempo perdido”.
"A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!"
"Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar.
As facilidades nos impedem de caminhar.
Mesmo as críticas, nos auxiliam muito".
“Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja”.
“Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo.
Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta."
“Em minhas preces de todo dia, sempre peço coragem e paciência.
Coragem para continuar superando as dificuldades do caminho naqueles que não me compreendem.
E paciência, para não me entregar ao desânimo diante das minhas fraquezas!...”
“Escapamos da morte quantas vezes for preciso, mas da vida nunca nos livraremos”.
“Eu nem sempre posso falar aquilo que penso, mas o que não posso falar é exactamente aquilo que eu não devo dizer”.
“Lembra-te de que falando ou silenciando, sempre é possível fazer algum bem.”
“Não cobres tributos de gratidão.”
“Não há problema que não possa ser solucionado pela paciência”.
“Nem Jesus Cristo, quando veio à Terra, se propôs resolver o problema particular de alguém.
Ele se limitou a nos ensinar o caminho, que necessitamos palmilhar por nós mesmos”.
“Ninguém é bom por acaso; a virtude deve ser bem aprendida.”
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
“O amor não prende, liberta!
Ame porque isso faz bem a você, não por esperar algo em troca.
Criar expectativas demais pode gerar decepções.
Quem ama de verdade, sem apego, sem cobranças, conquista o carinho verdadeiro das pessoas”.
“O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios.
Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros."
“O tempo não permite começar de novo, na procura das nossas afinidades autênticas...”
“Planear a infelicidade dos outros é causar com as próprias mãos um abismo para si mesmo.”
“Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois... a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor”.
“Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente".
“Tudo que criamos para nós, de que não temos necessidade, se transforma em angústia, em depressão..."
“Valoriza os amigos. Respeita os adversários".
“Você nem sempre terás o que desejas, mas enquanto estiveres ajudando aos outros encontrarás os recursos de que precise”.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ame porque isso faz bem a você, não por esperar algo em troca.
Criar expectativas demais pode gerar decepções.
Quem ama de verdade, sem apego, sem cobranças, conquista o carinho verdadeiro das pessoas”.
“O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios.
Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros."
“O tempo não permite começar de novo, na procura das nossas afinidades autênticas...”
“Planear a infelicidade dos outros é causar com as próprias mãos um abismo para si mesmo.”
“Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois... a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor”.
“Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente".
“Tudo que criamos para nós, de que não temos necessidade, se transforma em angústia, em depressão..."
“Valoriza os amigos. Respeita os adversários".
“Você nem sempre terás o que desejas, mas enquanto estiveres ajudando aos outros encontrarás os recursos de que precise”.
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“MENSAGEM DE AMOR”,
PSICOGRAFIA DO ESPÍRITO “YOLANDA”.
Querida Mamãe, querido Papai, meu querido João Baptista, Deus abençoe a nós todos.
Estou ainda quase sem forças.
Quase como no instante em que me levantei de mim mesma, depois de me haverem erguido, à maneira de uma criança.
E venho, querida Mãezinha, não apenas atraída por seu carinho, mas trazida na corrente de suas petições e de suas lágrimas.
Peço agora com mais insistência, não se entristeça, ajude-me com aquela fortaleza que em seu espírito nunca vi esmorecer.
Perdoem-me, o seu coração e o coração de meu pai, se voltei tão às pressas à vida que me convidava às grandes renovações.
Tenho o reconforto de afirmar-lhes que não provoquei o choque do Opala.
Pensei que pudesse fazer uma ultrapassagem pacífica, habituada que me achava a visar dimensões e examinar caminhos de relance.
Mãezinha, não julgue que sua filha pudesse, por um instante só, enfraquecer-se na fé, a ponto de buscar a desencarnação voluntária.
Dias antes me sentia em nossa casa, como quem trazia a cabeça e as mãos crescidas, não sabia o que se passava.
Inclinei-me a reflectir sobre mediunidade, mas, somente aqui vim a saber que estava sendo preparada com carinho para a volta.
Tudo, Mamãe, foi muito rápido.
Um choque difícil de descrever e, depois aquela ideia de que o desmaio era natural e inevitável, um sono agitado por pesadelos, porque a gente não se despede do corpo, sem desatar muitos laços e nem se desliga com muita facilidade do ambiente querido em que se nos desenvolveu a experiência familiar.
Quando acordei, porém, escutava seus apelos, suas perguntas, suas aflições e suas lágrimas, em forma de palavras e sons que me ecoavam por dentro do coração.
Senti-me perdida, como quem se reconhece num hospital que não pediu e nem esperou.
Os conhecimentos que trazia comigo me foram valiosos, porque era justo que eu a chamasse aos gritos, manifestando minha estranheza em altas vozes, mas quando vi o tio Orlando com aquele rosto sereno a fitar-me, ele que partira, antecedendo-me na vida Espiritual, creio por onze meses, compreendi tudo.
Achava-me como ainda me encontro numa instituição de refazimento em que o amigo maior é o Padre António, direi António Preto, de quem ouvira tantas vezes falar.
Acolheu-me com brandura e soube que estávamos todos numa casa de socorro espiritual de urgência, fundada junto a Bebedouro pelo sacerdote Francisco Valente, que nos deu tanto amor, na formação do recanto em que Deus enviou a felicidade para morar connosco.
Lutei muito, querida Mamãe, porque não é fácil deixar a existência no lar, nem mesmo quando temos aquele ideal de estudar a vida em outros planos e em outros mundos, que sempre me marcou as ideias de menina voltada para os assuntos do espírito.
Rogo dizer à nossa Do Carmo e às amigas que a morte me apareceu na condição de uma benfeitora, e que não fui eu quem lhe bateu às portas.
Mãezinha, a senhora sabe que suicídio não constava de nossos propósitos, isto é, dos meus.
Páginas de amor e ternura, meditações sobre a vida espiritual que eu tenha escrito, sabe nosso querido João Baptista que eram pensamentos soltos nos quais, muitas vezes, me sentia sob influências mediúnicas.
Rogo ao querido irmão auxiliar-me com seu encorajamento e fé em Deus.
Joãozinho, meu irmão, estamos no tempo dos nossos testemunhos de confiança em Deus.
Estude e siga em frente.
Sua irmã não morreu.
Querida Mamãe, querido Papai, meu querido João Baptista, Deus abençoe a nós todos.
Estou ainda quase sem forças.
Quase como no instante em que me levantei de mim mesma, depois de me haverem erguido, à maneira de uma criança.
E venho, querida Mãezinha, não apenas atraída por seu carinho, mas trazida na corrente de suas petições e de suas lágrimas.
Peço agora com mais insistência, não se entristeça, ajude-me com aquela fortaleza que em seu espírito nunca vi esmorecer.
Perdoem-me, o seu coração e o coração de meu pai, se voltei tão às pressas à vida que me convidava às grandes renovações.
Tenho o reconforto de afirmar-lhes que não provoquei o choque do Opala.
Pensei que pudesse fazer uma ultrapassagem pacífica, habituada que me achava a visar dimensões e examinar caminhos de relance.
Mãezinha, não julgue que sua filha pudesse, por um instante só, enfraquecer-se na fé, a ponto de buscar a desencarnação voluntária.
Dias antes me sentia em nossa casa, como quem trazia a cabeça e as mãos crescidas, não sabia o que se passava.
Inclinei-me a reflectir sobre mediunidade, mas, somente aqui vim a saber que estava sendo preparada com carinho para a volta.
Tudo, Mamãe, foi muito rápido.
Um choque difícil de descrever e, depois aquela ideia de que o desmaio era natural e inevitável, um sono agitado por pesadelos, porque a gente não se despede do corpo, sem desatar muitos laços e nem se desliga com muita facilidade do ambiente querido em que se nos desenvolveu a experiência familiar.
Quando acordei, porém, escutava seus apelos, suas perguntas, suas aflições e suas lágrimas, em forma de palavras e sons que me ecoavam por dentro do coração.
Senti-me perdida, como quem se reconhece num hospital que não pediu e nem esperou.
Os conhecimentos que trazia comigo me foram valiosos, porque era justo que eu a chamasse aos gritos, manifestando minha estranheza em altas vozes, mas quando vi o tio Orlando com aquele rosto sereno a fitar-me, ele que partira, antecedendo-me na vida Espiritual, creio por onze meses, compreendi tudo.
Achava-me como ainda me encontro numa instituição de refazimento em que o amigo maior é o Padre António, direi António Preto, de quem ouvira tantas vezes falar.
Acolheu-me com brandura e soube que estávamos todos numa casa de socorro espiritual de urgência, fundada junto a Bebedouro pelo sacerdote Francisco Valente, que nos deu tanto amor, na formação do recanto em que Deus enviou a felicidade para morar connosco.
Lutei muito, querida Mamãe, porque não é fácil deixar a existência no lar, nem mesmo quando temos aquele ideal de estudar a vida em outros planos e em outros mundos, que sempre me marcou as ideias de menina voltada para os assuntos do espírito.
Rogo dizer à nossa Do Carmo e às amigas que a morte me apareceu na condição de uma benfeitora, e que não fui eu quem lhe bateu às portas.
Mãezinha, a senhora sabe que suicídio não constava de nossos propósitos, isto é, dos meus.
Páginas de amor e ternura, meditações sobre a vida espiritual que eu tenha escrito, sabe nosso querido João Baptista que eram pensamentos soltos nos quais, muitas vezes, me sentia sob influências mediúnicas.
Rogo ao querido irmão auxiliar-me com seu encorajamento e fé em Deus.
Joãozinho, meu irmão, estamos no tempo dos nossos testemunhos de confiança em Deus.
Estude e siga em frente.
Sua irmã não morreu.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
O que sucedeu foi mudança de lugar e de clima, sem transformações em nosso amor de irmão que se tanto e que com a benção de Jesus, prosseguiremos unidos.
Mãezinha, agradeço as suas preces e as orações dos familiares, sem me esquecer dos pensamentos de amor da Vovó Carolina e da tia Geni, em Viradouro.
Aqui, tenho encontrado muito amor, através de gestos de protecção que não plantei.
Nossos irmãos do Grupo do Calvário ao Céu estão irmanados aos outros, aqueles que sob a protecção de São João Baptista, distribuem socorro e bondade sob os nossos céus.
Mamãe, perdoe sua filha, se minhas ideias pareciam por vezes extravagantes.
Eu sei que a sua ternura tantas vezes silenciava para que sua Landa estivesse crendo em sonhos e realizações distantes da verdade que impera na vida.
E me lembro dos seus olhos expressivos a me falarem sem palavras de suas preocupações por mim.
Creia, Mamãe, que não vim para cá trazendo afeições maiores que as nossas, você, papai, João Baptista, Maria do Carmo e os nossos, parece que a gente mais jovem quando sai da Terra de repente, na maioria dos casos, parece considerada como sendo pessoas que se afastam do mundo por desilusões e desenganos, mas não é assim.
Existem leis a que não conseguimos fugir.
Cada qual na Terra dispõe de uma quota de tempo a fim de fazer o que deve.
A parcela que a vida me reservava era curta.
Mas tenho a ideia de que tive os melhores pais da Terra e os melhores irmãos, porque recebi todos os recursos de casa para realizar em mim as construções espirituais que pude.
Dizer obrigada é tão pouco, mas digo assim mesmo:
obrigada, Mãezinha, por seus braços que me guiaram na vida, por seus sacrifícios por mim, pelas orações que aprendi nos seus lábios e que as teorias do progresso humano não me fizeram esquecer; por suas noites de vigília, por suas inquietações, acompanhando-me com as suas preces, quando me ausentava de casa, obrigada pelas repreensões que eu merecia e que ficaram sempre em seu carinho sem que você me falasse dos receios que eu causava à sua ternura, obrigada por tudo, mas por tudo o que você me deu e obrigada a todos os que me concederam em família para me servirem de protectores e companheiros.
Estou ainda muito pobre de forças, mas Deus concederá à sua filha energias novas e serei útil.
Mãezinha, meu pai, João Baptista, Tia Geni e todos os meus entes queridos, termino, dizendo que estou agradecida, amando a todos cada vez mais.
E o Papai me permitirá terminar esta carta, dizendo a Mãezinha, naquele abraço total, quando voltava a casa depois de qualquer ausência.
Mãezinha, você é tudo para mim, Mamãe, querida Mãezinha, abençoe-me e deixe que me ajoelhe diante das suas preces outra vez para repetir que nós duas confiamos em Deus.
E receba todo o carinho, com muitos beijos da sua filha, agora mais sua filha no coração.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerónimo Mendonça Ribeiro
Mas tenho a ideia de que tive os melhores pais da Terra e os melhores irmãos, porque recebi todos os recursos de casa para realizar em mim as construções espirituais que pude.
Dizer obrigada é tão pouco, mas digo assim mesmo:
obrigada, Mãezinha, por seus braços que me guiaram na vida, por seus sacrifícios por mim, pelas orações que aprendi nos seus lábios e que as teorias do progresso humano não me fizeram esquecer; por suas noites de vigília, por suas inquietações, acompanhando-me com as suas preces, quando me ausentava de casa, obrigada pelas repreensões que eu merecia e que ficaram sempre em seu carinho sem que você me falasse dos receios que eu causava à sua ternura, obrigada por tudo, mas por tudo o que você me deu e obrigada a todos os que me concederam em família para me servirem de protectores e companheiros.
Estou ainda muito pobre de forças, mas Deus concederá à sua filha energias novas e serei útil.
Mãezinha, meu pai, João Baptista, Tia Geni e todos os meus entes queridos, termino, dizendo que estou agradecida, amando a todos cada vez mais.
E o Papai me permitirá terminar esta carta, dizendo a Mãezinha, naquele abraço total, quando voltava a casa depois de qualquer ausência.
Mãezinha, você é tudo para mim, Mamãe, querida Mãezinha, abençoe-me e deixe que me ajoelhe diante das suas preces outra vez para repetir que nós duas confiamos em Deus.
E receba todo o carinho, com muitos beijos da sua filha, agora mais sua filha no coração.
§.§.§- Ave sem Ninho
Mãezinha, agradeço as suas preces e as orações dos familiares, sem me esquecer dos pensamentos de amor da Vovó Carolina e da tia Geni, em Viradouro.
Aqui, tenho encontrado muito amor, através de gestos de protecção que não plantei.
Nossos irmãos do Grupo do Calvário ao Céu estão irmanados aos outros, aqueles que sob a protecção de São João Baptista, distribuem socorro e bondade sob os nossos céus.
Mamãe, perdoe sua filha, se minhas ideias pareciam por vezes extravagantes.
Eu sei que a sua ternura tantas vezes silenciava para que sua Landa estivesse crendo em sonhos e realizações distantes da verdade que impera na vida.
E me lembro dos seus olhos expressivos a me falarem sem palavras de suas preocupações por mim.
Creia, Mamãe, que não vim para cá trazendo afeições maiores que as nossas, você, papai, João Baptista, Maria do Carmo e os nossos, parece que a gente mais jovem quando sai da Terra de repente, na maioria dos casos, parece considerada como sendo pessoas que se afastam do mundo por desilusões e desenganos, mas não é assim.
Existem leis a que não conseguimos fugir.
Cada qual na Terra dispõe de uma quota de tempo a fim de fazer o que deve.
A parcela que a vida me reservava era curta.
Mas tenho a ideia de que tive os melhores pais da Terra e os melhores irmãos, porque recebi todos os recursos de casa para realizar em mim as construções espirituais que pude.
Dizer obrigada é tão pouco, mas digo assim mesmo:
obrigada, Mãezinha, por seus braços que me guiaram na vida, por seus sacrifícios por mim, pelas orações que aprendi nos seus lábios e que as teorias do progresso humano não me fizeram esquecer; por suas noites de vigília, por suas inquietações, acompanhando-me com as suas preces, quando me ausentava de casa, obrigada pelas repreensões que eu merecia e que ficaram sempre em seu carinho sem que você me falasse dos receios que eu causava à sua ternura, obrigada por tudo, mas por tudo o que você me deu e obrigada a todos os que me concederam em família para me servirem de protectores e companheiros.
Estou ainda muito pobre de forças, mas Deus concederá à sua filha energias novas e serei útil.
Mãezinha, meu pai, João Baptista, Tia Geni e todos os meus entes queridos, termino, dizendo que estou agradecida, amando a todos cada vez mais.
E o Papai me permitirá terminar esta carta, dizendo a Mãezinha, naquele abraço total, quando voltava a casa depois de qualquer ausência.
Mãezinha, você é tudo para mim, Mamãe, querida Mãezinha, abençoe-me e deixe que me ajoelhe diante das suas preces outra vez para repetir que nós duas confiamos em Deus.
E receba todo o carinho, com muitos beijos da sua filha, agora mais sua filha no coração.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerónimo Mendonça Ribeiro
Mas tenho a ideia de que tive os melhores pais da Terra e os melhores irmãos, porque recebi todos os recursos de casa para realizar em mim as construções espirituais que pude.
Dizer obrigada é tão pouco, mas digo assim mesmo:
obrigada, Mãezinha, por seus braços que me guiaram na vida, por seus sacrifícios por mim, pelas orações que aprendi nos seus lábios e que as teorias do progresso humano não me fizeram esquecer; por suas noites de vigília, por suas inquietações, acompanhando-me com as suas preces, quando me ausentava de casa, obrigada pelas repreensões que eu merecia e que ficaram sempre em seu carinho sem que você me falasse dos receios que eu causava à sua ternura, obrigada por tudo, mas por tudo o que você me deu e obrigada a todos os que me concederam em família para me servirem de protectores e companheiros.
Estou ainda muito pobre de forças, mas Deus concederá à sua filha energias novas e serei útil.
Mãezinha, meu pai, João Baptista, Tia Geni e todos os meus entes queridos, termino, dizendo que estou agradecida, amando a todos cada vez mais.
E o Papai me permitirá terminar esta carta, dizendo a Mãezinha, naquele abraço total, quando voltava a casa depois de qualquer ausência.
Mãezinha, você é tudo para mim, Mamãe, querida Mãezinha, abençoe-me e deixe que me ajoelhe diante das suas preces outra vez para repetir que nós duas confiamos em Deus.
E receba todo o carinho, com muitos beijos da sua filha, agora mais sua filha no coração.
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TODA VEZ QUE UMA DOR SE ABATE SOBRE UM HOMEM,
A VERDADEIRA DOR PARA ELE É NÃO SABER RECEBER DEVIDAMENTE O INFORTÚNIO QUE LHE CHEGA.
DOR, realmente, é o mal, o prejuízo, o dano que se pode praticar contra alguém e não o que se recebe ou se sofre.
O que muitas vezes tem aparência de desgraça - e isto quase sempre - é resgate intransferível e valioso que assoma à alfândega do devedor, cobrando-lhe os débitos livremente assumidos e aceites.
Das mais duras provações sempre resultam benefícios valiosos para o espírito imortal.
Há que considerar cada um a própria posição que mantém na vida terrena para avaliar com acerto os acontecimentos que o visitam.
Quando somente se experimentam as emoções físicas e conceituamos os valores imediatos, desgraças, em realidade, para tais, são os pequenos caprichos não atendidos, as veleidades vaidosas não respeitadas, as ambições ridículas não satisfeitas que assumem papel preponderante e se transformam em infelicidades legítimas, porquanto, ignorando propositalmente as realidades superiores, esses descuidados se apegam às menores coisas e aos recursos de nenhuma monta, derrapando para a irritabilidade, as paixões, a loucura, o suicídio:
desgraças que levam o espírito às províncias de amarguras inomináveis, a vencerem tempo sem limite em etapas de dor sem nome...
As desgraças que foram convencionadas como: perda de saúde, prejuízos financeiros, ausência de pessoas amadas, desemprego, acidentes, abandono por parte de queridos afectos, se constituem áspero testemunho que chega ao ser em jornada redentora, se transformam também em portal que, transposto estoicamente, descerra a dádiva da felicidade permanente e enseja paz sem refrega de luta em atmosfera de harmonia interior.
Quando o infortúnio não resulta de imediato desatino ou leviandade é bênção da Vida à vida, facultando vitória próxima.
Nesse particular os Espíritos Superiores levam em alta consideração os sofrimentos humanos, as desgraças que abatem homens, famílias, povos e, pressurosos, em nome da Misericórdia Divina, acorrem a ajudar e socorrer esses padecentes, dando-lhes forças e coragem para permanecerem firmes e confiantes, buscando diminuir neles a intensidade da dor, e, noutras circunstâncias, tendo em vista os novos méritos que resultam das conquistas individuais ou colectivas, desviando-as, atenuando-as, impedindo mesmo que se realize, pela constrição do sofrimento, a depuração espiritual, o que faculta meios de crescimento pelo amor em bênçãos edificantes capazes de anular o saldo devedor constritivo e perseverante, porque se a Justiça Divina é rigorosa e imutável, a Divina Misericórdia se consubstancia no amor, tendo-se em vista que Deus, nosso Pai Excelso, “é amor”.
§.§.§- Ave sem Ninho
DOR, realmente, é o mal, o prejuízo, o dano que se pode praticar contra alguém e não o que se recebe ou se sofre.
O que muitas vezes tem aparência de desgraça - e isto quase sempre - é resgate intransferível e valioso que assoma à alfândega do devedor, cobrando-lhe os débitos livremente assumidos e aceites.
Das mais duras provações sempre resultam benefícios valiosos para o espírito imortal.
Há que considerar cada um a própria posição que mantém na vida terrena para avaliar com acerto os acontecimentos que o visitam.
Quando somente se experimentam as emoções físicas e conceituamos os valores imediatos, desgraças, em realidade, para tais, são os pequenos caprichos não atendidos, as veleidades vaidosas não respeitadas, as ambições ridículas não satisfeitas que assumem papel preponderante e se transformam em infelicidades legítimas, porquanto, ignorando propositalmente as realidades superiores, esses descuidados se apegam às menores coisas e aos recursos de nenhuma monta, derrapando para a irritabilidade, as paixões, a loucura, o suicídio:
desgraças que levam o espírito às províncias de amarguras inomináveis, a vencerem tempo sem limite em etapas de dor sem nome...
As desgraças que foram convencionadas como: perda de saúde, prejuízos financeiros, ausência de pessoas amadas, desemprego, acidentes, abandono por parte de queridos afectos, se constituem áspero testemunho que chega ao ser em jornada redentora, se transformam também em portal que, transposto estoicamente, descerra a dádiva da felicidade permanente e enseja paz sem refrega de luta em atmosfera de harmonia interior.
Quando o infortúnio não resulta de imediato desatino ou leviandade é bênção da Vida à vida, facultando vitória próxima.
Nesse particular os Espíritos Superiores levam em alta consideração os sofrimentos humanos, as desgraças que abatem homens, famílias, povos e, pressurosos, em nome da Misericórdia Divina, acorrem a ajudar e socorrer esses padecentes, dando-lhes forças e coragem para permanecerem firmes e confiantes, buscando diminuir neles a intensidade da dor, e, noutras circunstâncias, tendo em vista os novos méritos que resultam das conquistas individuais ou colectivas, desviando-as, atenuando-as, impedindo mesmo que se realize, pela constrição do sofrimento, a depuração espiritual, o que faculta meios de crescimento pelo amor em bênçãos edificantes capazes de anular o saldo devedor constritivo e perseverante, porque se a Justiça Divina é rigorosa e imutável, a Divina Misericórdia se consubstancia no amor, tendo-se em vista que Deus, nosso Pai Excelso, “é amor”.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Tratamento Espiritual
– Finalidades -
Há muitos tipos de tratamentos feitos por médiuns coadjuvados pelos Espíritos ou com a aplicação do seu próprio magnetismo.
Eles podem ser feitos por meio de passes, orações – mesmo à distância – cirurgias mediúnicas, com ou sem cortes, ou mesmo pelos Espíritos directamente no paciente, muitas vezes, sem que ele mesmo saiba.
Durante uma reunião espírita é possível que sejamos operados de uma enfermidade que temos, mas ignoramos.
O tratamento espiritual visa dar oportunidades aos homens de executarem suas tarefas diante da vida, geralmente compromissos assumidos antes da encarnação.
Nesse sentido, é comum que a cura total não se processe, mas que o necessitado experimenta uma melhora provisória com uma pausa na doença, para dar conta de alguma tarefa que ainda precise realizar.
Cessado o tempo, muitas vezes o sofrimento recomeça.
Considerando-se que uma pessoa doente na Terra continuará doente na espiritualidade até que seu mal seja totalmente debelado, o tratamento espiritual é sempre eficiente, porque a medicina só cura o corpo.
Com a assistência dos Espíritos, o tempo de internamento nos hospitais espirituais pode ser amplamente reduzido, porque já saiu daqui com parte da cura obtida pelo tratamento via mediúnica ou similar.
Embora os Espíritos contem muitas histórias desse teor, vivemos em família um facto que possivelmente ilustre o relatado.
Nosso pai, pedreiro e analfabeto, foi acometido de úlcera de estômago aos trinta e oito anos de idade.
O ano era 1941, quando eu tinha sete anos de idade e meu irmão apenas um.
Internado no Hospital São Paulo para submeter-se à cirurgia, fugiu do nosocómio sob a alegação que não lhe mostraram a radiografia que comprovasse a sua doença.
Como se ele soubesse ler uma radiografia!
Por mais de ano, sem que seu organismo retivesse qualquer tipo de alimentação, sólido ou líquido, tomando injecções quase que diárias, estava definhando.
Não havia medicamento que resolvesse o problema.
Chegou a quarenta e cinco quilos.
Uma de suas irmãs mais velhas perguntou-lhe se não gostaria de visitar um senhor que talvez pudesse ajudá-lo.
Seu nome era Valdomiro e residia próximo ao hospital das Clínicas, em São Paulo.
Ele aceitou e lá foram os dois.
Ali chegando, o homem pergunta ao meu pai:
– Você tem fé?
– Eu tenho, sim senhor. – Foi a resposta.
Atendeu a uma pessoa e logo depois deu ao meu pai uma xícara com um chá.
– Beba, por favor.
Ingerida a bebida, ele perguntou quando deveria voltar para nova consulta.
E a resposta foi que não precisava voltar mais porque já estava curado.
Imagino que meu pai, embora agradecido pela ajuda, não acreditou muito naquele milagre.
Despediram-se e foram embora.
Dois ou três dias depois ele voltou a trabalhar, o que não fazia havia quase um ano, e passou a comer de tudo.
Sem mais dores ou desconfortos de qualquer natureza.
No Natal de 1956, mais de quinze anos depois, as dores e os sintomas recomeçaram, exactamente iguais.
Um sofrimento entre gemido e desespero.
Há muitos tipos de tratamentos feitos por médiuns coadjuvados pelos Espíritos ou com a aplicação do seu próprio magnetismo.
Eles podem ser feitos por meio de passes, orações – mesmo à distância – cirurgias mediúnicas, com ou sem cortes, ou mesmo pelos Espíritos directamente no paciente, muitas vezes, sem que ele mesmo saiba.
Durante uma reunião espírita é possível que sejamos operados de uma enfermidade que temos, mas ignoramos.
O tratamento espiritual visa dar oportunidades aos homens de executarem suas tarefas diante da vida, geralmente compromissos assumidos antes da encarnação.
Nesse sentido, é comum que a cura total não se processe, mas que o necessitado experimenta uma melhora provisória com uma pausa na doença, para dar conta de alguma tarefa que ainda precise realizar.
Cessado o tempo, muitas vezes o sofrimento recomeça.
Considerando-se que uma pessoa doente na Terra continuará doente na espiritualidade até que seu mal seja totalmente debelado, o tratamento espiritual é sempre eficiente, porque a medicina só cura o corpo.
Com a assistência dos Espíritos, o tempo de internamento nos hospitais espirituais pode ser amplamente reduzido, porque já saiu daqui com parte da cura obtida pelo tratamento via mediúnica ou similar.
Embora os Espíritos contem muitas histórias desse teor, vivemos em família um facto que possivelmente ilustre o relatado.
Nosso pai, pedreiro e analfabeto, foi acometido de úlcera de estômago aos trinta e oito anos de idade.
O ano era 1941, quando eu tinha sete anos de idade e meu irmão apenas um.
Internado no Hospital São Paulo para submeter-se à cirurgia, fugiu do nosocómio sob a alegação que não lhe mostraram a radiografia que comprovasse a sua doença.
Como se ele soubesse ler uma radiografia!
Por mais de ano, sem que seu organismo retivesse qualquer tipo de alimentação, sólido ou líquido, tomando injecções quase que diárias, estava definhando.
Não havia medicamento que resolvesse o problema.
Chegou a quarenta e cinco quilos.
Uma de suas irmãs mais velhas perguntou-lhe se não gostaria de visitar um senhor que talvez pudesse ajudá-lo.
Seu nome era Valdomiro e residia próximo ao hospital das Clínicas, em São Paulo.
Ele aceitou e lá foram os dois.
Ali chegando, o homem pergunta ao meu pai:
– Você tem fé?
– Eu tenho, sim senhor. – Foi a resposta.
Atendeu a uma pessoa e logo depois deu ao meu pai uma xícara com um chá.
– Beba, por favor.
Ingerida a bebida, ele perguntou quando deveria voltar para nova consulta.
E a resposta foi que não precisava voltar mais porque já estava curado.
Imagino que meu pai, embora agradecido pela ajuda, não acreditou muito naquele milagre.
Despediram-se e foram embora.
Dois ou três dias depois ele voltou a trabalhar, o que não fazia havia quase um ano, e passou a comer de tudo.
Sem mais dores ou desconfortos de qualquer natureza.
No Natal de 1956, mais de quinze anos depois, as dores e os sintomas recomeçaram, exactamente iguais.
Um sofrimento entre gemido e desespero.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Depois de atendimentos de urgência, úlcera soporada, hemorragias, finalmente preparou-se para a cirurgia que se deu na segunda-feira, 16 de setembro de 1957, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, pelo INSS.
Lembro-me que, sentado na soleira da porta da cozinha, ele disse à minha mãe:
– Sabe? Agora posso ser operado porque se eu morrer não tem problema.
Você já tem sua casa e os filhos estão criados e cuidarão de você.
Naquele tempo eu não podia correr o risco de deixar você viúva com duas crianças sem uma casa para morar.
E realmente desencarnou no domingo, 22 de setembro de 1957, uma semana depois da cirurgia.
Correu boato no hospital que ele estava bem e havia sido vítima de anafilaxia, choque causado por transfusão de sangue incorrecto.
Durante muito tempo me perguntei se ele tivesse sido operado em hospital particular não teria sobrevivido e o erro não teria acontecido.
Mas não podíamos pagar, infelizmente.
Hoje, como espírita, eu sei que isso não mudaria nada.
O que ele teve foi uma moratória de quinze anos, concedida pelo Plano Divino, para que completasse a assistência às pessoas que dependiam dele, a fim de que pudessem encaminhar-se na vida, o que realmente aconteceu.
Hoje eu entendo melhor o que é assistência espiritual e sei que ela tem por objectivo mais a alma do que o corpo.
Morrer não é problema, porque voltaremos a nascer.
Grave é desencarnar deixando erros cometidos na Terra ou serviços inacabados que, cedo ou tarde, terão de ser reparados ou completados, quase sempre com muito sofrimento.
O conhecimento da verdade é libertador.
A cada mês de novembro quando visitamos nossos mortos nos cemitérios, é preciso meditar sobre a beleza de vida e a libertação pela morte.
Saudade sem revolta, porque a morte é autorizada por Deus.
E cada ser espiritual em evolução na Terra, por meio das reencarnações, deve ver a vida com bom-senso e justiça.
A misericórdia sempre chega até nós, mas ela atende às necessidades do Espírito mais do que às exigências do corpo.
O corpo só adoece quando o Espírito está enfermo.
E a sua cura sem cogitar da renovação espiritual não está de acordo com os apelos da Vida Superior.
Neste novembro dos Santos e dos Mortos, lembremo-nos dos nossos queridos que se foram com alegria e saudade, mas sem revolta.
Morrer é libertar-se após o cumprimento da pena e é sinal da igualdade perfeita que existe em todos os homens do mundo.
Todos nascemos um dia e todos um dia morreremos, com o compromisso de nascer novamente, ainda por muitas vezes.
Que a paz do Senhor permaneça nos corações de todos.
Fonte: Espiritismo Na Rede
§.§.§- Ave sem Ninho
Lembro-me que, sentado na soleira da porta da cozinha, ele disse à minha mãe:
– Sabe? Agora posso ser operado porque se eu morrer não tem problema.
Você já tem sua casa e os filhos estão criados e cuidarão de você.
Naquele tempo eu não podia correr o risco de deixar você viúva com duas crianças sem uma casa para morar.
E realmente desencarnou no domingo, 22 de setembro de 1957, uma semana depois da cirurgia.
Correu boato no hospital que ele estava bem e havia sido vítima de anafilaxia, choque causado por transfusão de sangue incorrecto.
Durante muito tempo me perguntei se ele tivesse sido operado em hospital particular não teria sobrevivido e o erro não teria acontecido.
Mas não podíamos pagar, infelizmente.
Hoje, como espírita, eu sei que isso não mudaria nada.
O que ele teve foi uma moratória de quinze anos, concedida pelo Plano Divino, para que completasse a assistência às pessoas que dependiam dele, a fim de que pudessem encaminhar-se na vida, o que realmente aconteceu.
Hoje eu entendo melhor o que é assistência espiritual e sei que ela tem por objectivo mais a alma do que o corpo.
Morrer não é problema, porque voltaremos a nascer.
Grave é desencarnar deixando erros cometidos na Terra ou serviços inacabados que, cedo ou tarde, terão de ser reparados ou completados, quase sempre com muito sofrimento.
O conhecimento da verdade é libertador.
A cada mês de novembro quando visitamos nossos mortos nos cemitérios, é preciso meditar sobre a beleza de vida e a libertação pela morte.
Saudade sem revolta, porque a morte é autorizada por Deus.
E cada ser espiritual em evolução na Terra, por meio das reencarnações, deve ver a vida com bom-senso e justiça.
A misericórdia sempre chega até nós, mas ela atende às necessidades do Espírito mais do que às exigências do corpo.
O corpo só adoece quando o Espírito está enfermo.
E a sua cura sem cogitar da renovação espiritual não está de acordo com os apelos da Vida Superior.
Neste novembro dos Santos e dos Mortos, lembremo-nos dos nossos queridos que se foram com alegria e saudade, mas sem revolta.
Morrer é libertar-se após o cumprimento da pena e é sinal da igualdade perfeita que existe em todos os homens do mundo.
Todos nascemos um dia e todos um dia morreremos, com o compromisso de nascer novamente, ainda por muitas vezes.
Que a paz do Senhor permaneça nos corações de todos.
Fonte: Espiritismo Na Rede
§.§.§- Ave sem Ninho
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PORQUE O ESPÍRITO REENCARNA?
Diante dos sofrimentos aos quais o espírito se expõe na terra, somos levados a perguntar por que ele se reencarna, submetendo-se, por vezes, a um duro viver.
Quando estamos desencarnados, habitando uma colónia espiritual, vemos as coisas de um modo diferente do que quando encarnados.
Lá compreendemos que sem passar pelos trâmites da reencarnação, jamais adquiriremos força, poder, esplendor; nem nos será possível quitar os compromissos contraídos em antigas reencarnações; e convencemo-nos de que tudo isso só será possível mediante novas experiências na terra.
E para conquistarmos graus espirituais mais elevados que constituirão nossa riqueza verdadeira, e para rectificar o passado cheio de culpas, arrostamos de bom grado as incertezas das reencarnações.
O corpo humano funciona como um filtro depurador.
A animalidade que trazemos de nosso passado inescrutável é retida pouco a pouco pelo filtro da carne; e de cada uma das reencarnações, o espírito sai um pouco mais depurado, um pouco menos animal, um pouco mais humanizado.
A consciência, torturada pelo remorso, encontra no corpo humano o remédio bendito de sua redenção.
Os compromissos morais que assumimos conscientemente como encarnados, somente como encarnados podemos solvê-los.
E enquanto os compromissos morais não forem solvidos, o remorso não deixará de perturbar o espírito culpado.
Assim é que a reencarnação reúne de novo, embora em ambiente diverso, ofendidos e ofensores, vítimas e verdugos, os quais recapitulam juntos um passado de erros, procurando corrigi-los.
E quando nós nos defrontamos com portadores de moléstias presentemente incuráveis, com os aleijões, com a idiotia, com a cegueira, com a surdez, com a mudez e tantas outras, vemos irmãos que no passado se entregaram ao crime, aos vícios, à perversidade e agora, por meio do filtro da carne, procuram curar seus espíritos doentes, mutilados, enlouquecidos.
Quando desencarnados, compreendemos a extensão dos compromissos morais que assumimos e ansiamos por liquidá-los; vemos as deformidades que o vício, o crime, a perversidade, causaram ao nosso corpo espiritual; certificamo-nos, então, de que o único caminho a seguir é a reencarnação dolorosa para a obtenção da cura.
E divisando novos e mais amplos horizontes, somos informados de que a reencarnação para o aprendizado e a elevação é que nos fornecerá os meios de alcança-los.
Tudo isso faz com que deixemos de lado os receios inúteis e mergulhemos nas sombras do mundo para conquistar as glórias do céu.
Fonte: extraído do livro “O Espiritismo Aplicado”, de Eliseu Rigonatti. Editora Pensamento.
§.§.§- Ave sem Ninho
Quando estamos desencarnados, habitando uma colónia espiritual, vemos as coisas de um modo diferente do que quando encarnados.
Lá compreendemos que sem passar pelos trâmites da reencarnação, jamais adquiriremos força, poder, esplendor; nem nos será possível quitar os compromissos contraídos em antigas reencarnações; e convencemo-nos de que tudo isso só será possível mediante novas experiências na terra.
E para conquistarmos graus espirituais mais elevados que constituirão nossa riqueza verdadeira, e para rectificar o passado cheio de culpas, arrostamos de bom grado as incertezas das reencarnações.
O corpo humano funciona como um filtro depurador.
A animalidade que trazemos de nosso passado inescrutável é retida pouco a pouco pelo filtro da carne; e de cada uma das reencarnações, o espírito sai um pouco mais depurado, um pouco menos animal, um pouco mais humanizado.
A consciência, torturada pelo remorso, encontra no corpo humano o remédio bendito de sua redenção.
Os compromissos morais que assumimos conscientemente como encarnados, somente como encarnados podemos solvê-los.
E enquanto os compromissos morais não forem solvidos, o remorso não deixará de perturbar o espírito culpado.
Assim é que a reencarnação reúne de novo, embora em ambiente diverso, ofendidos e ofensores, vítimas e verdugos, os quais recapitulam juntos um passado de erros, procurando corrigi-los.
E quando nós nos defrontamos com portadores de moléstias presentemente incuráveis, com os aleijões, com a idiotia, com a cegueira, com a surdez, com a mudez e tantas outras, vemos irmãos que no passado se entregaram ao crime, aos vícios, à perversidade e agora, por meio do filtro da carne, procuram curar seus espíritos doentes, mutilados, enlouquecidos.
Quando desencarnados, compreendemos a extensão dos compromissos morais que assumimos e ansiamos por liquidá-los; vemos as deformidades que o vício, o crime, a perversidade, causaram ao nosso corpo espiritual; certificamo-nos, então, de que o único caminho a seguir é a reencarnação dolorosa para a obtenção da cura.
E divisando novos e mais amplos horizontes, somos informados de que a reencarnação para o aprendizado e a elevação é que nos fornecerá os meios de alcança-los.
Tudo isso faz com que deixemos de lado os receios inúteis e mergulhemos nas sombras do mundo para conquistar as glórias do céu.
Fonte: extraído do livro “O Espiritismo Aplicado”, de Eliseu Rigonatti. Editora Pensamento.
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“ENTERRADO VIVO”
COMUNICAÇÃO DO ESPÍRITO “ANTONIO B.”, ATRAVÉS DA “PSICOFONIA”.
António B., escritor de estimadíssimo merecimento, que exercera com distinção e integridade muitos cargos públicos na Lombardia, pelo ano de 1850 caiu aparentemente morto, de um ataque cataléptico.
Como algumas vezes sucede em tais casos, a sua morte foi considerada real, concorrendo ainda mais para o engano os vestígios da decomposição assinalados no corpo.
Quinze dias depois do enterro, uma circunstância fortuita determinou a exumação, a pedido da família.
Tratava-se de um medalhão por acaso esquecido no caixão.
Qual não foi, porém, o espanto dos assistentes quando, ao abrir este, notaram que o corpo havia mudado de posição, voltando-se de bruços e - coisa horrível - que uma das mãos havia sido comida em parte pelo defunto.
Ficou então patente que o infeliz António B. fora enterrado vivo, e deveria ter sucumbido sob a acção do desespero e da fome.
Evocado na Sociedade de Paris, em agosto de 1861, a pedido de parentes, deu as seguintes explicações:
1. Evocação.
R. Que quereis?
2. A pedido de um vosso parente, nós vos evocamos com prazer e seremos felizes se quiserdes responder-nos.
R. Sim, desejo fazê-lo.
3. Lembrai-vos dos incidentes da vossa morte?
R. Ah! Certamente que me lembro; mas por que avivar essa lembrança do castigo?
4. Efectivamente fostes enterrado por descuido?
R. Assim deveria ser, visto revestir-se a morte aparente de todos os caracteres da morte real:
eu estava quase exangue. (1)
Não se deve, porém, imputar a ninguém um acontecimento que me estava predestinado desde que nasci.
5. Incomodam-vos estas perguntas?
Será mister lhes darmos fim?
R. Não. Podeis continuar.
6. Porque deixastes a reputação de um homem de bem, esperávamos que fôsseis feliz.
R. Eu vos agradeço, pois sei que haveis de interceder por mim.
Vou fazer o possível para vos responder, e, se não puder fazê-lo, fá-lo-á um dos vossos Guias por mim.
7. Podeis descrever-nos as vossas sensações daquele momento?
R. Que dolorosa provação sentir-me encerrado entre quatro tábuas, tolhido, absolutamente tolhido!
Gritar! Impossível!
A voz, por falta de ar, não tinha eco!
Ah, que tortura a do infeliz que em vão se esforça para respirar num ambiente limitado!
Eu era qual condenado à boca de um forno, abstracção feita do calor.
A ninguém desejo um fim rematado por semelhantes torturas.
Não, não desejo a ninguém um tal fim!
Oh! cruel punição de cruel e feroz existência!
Não saberia dizer no que então pensava; apenas revendo o passado, vagamente entrevia o futuro.
António B., escritor de estimadíssimo merecimento, que exercera com distinção e integridade muitos cargos públicos na Lombardia, pelo ano de 1850 caiu aparentemente morto, de um ataque cataléptico.
Como algumas vezes sucede em tais casos, a sua morte foi considerada real, concorrendo ainda mais para o engano os vestígios da decomposição assinalados no corpo.
Quinze dias depois do enterro, uma circunstância fortuita determinou a exumação, a pedido da família.
Tratava-se de um medalhão por acaso esquecido no caixão.
Qual não foi, porém, o espanto dos assistentes quando, ao abrir este, notaram que o corpo havia mudado de posição, voltando-se de bruços e - coisa horrível - que uma das mãos havia sido comida em parte pelo defunto.
Ficou então patente que o infeliz António B. fora enterrado vivo, e deveria ter sucumbido sob a acção do desespero e da fome.
Evocado na Sociedade de Paris, em agosto de 1861, a pedido de parentes, deu as seguintes explicações:
1. Evocação.
R. Que quereis?
2. A pedido de um vosso parente, nós vos evocamos com prazer e seremos felizes se quiserdes responder-nos.
R. Sim, desejo fazê-lo.
3. Lembrai-vos dos incidentes da vossa morte?
R. Ah! Certamente que me lembro; mas por que avivar essa lembrança do castigo?
4. Efectivamente fostes enterrado por descuido?
R. Assim deveria ser, visto revestir-se a morte aparente de todos os caracteres da morte real:
eu estava quase exangue. (1)
Não se deve, porém, imputar a ninguém um acontecimento que me estava predestinado desde que nasci.
5. Incomodam-vos estas perguntas?
Será mister lhes darmos fim?
R. Não. Podeis continuar.
6. Porque deixastes a reputação de um homem de bem, esperávamos que fôsseis feliz.
R. Eu vos agradeço, pois sei que haveis de interceder por mim.
Vou fazer o possível para vos responder, e, se não puder fazê-lo, fá-lo-á um dos vossos Guias por mim.
7. Podeis descrever-nos as vossas sensações daquele momento?
R. Que dolorosa provação sentir-me encerrado entre quatro tábuas, tolhido, absolutamente tolhido!
Gritar! Impossível!
A voz, por falta de ar, não tinha eco!
Ah, que tortura a do infeliz que em vão se esforça para respirar num ambiente limitado!
Eu era qual condenado à boca de um forno, abstracção feita do calor.
A ninguém desejo um fim rematado por semelhantes torturas.
Não, não desejo a ninguém um tal fim!
Oh! cruel punição de cruel e feroz existência!
Não saberia dizer no que então pensava; apenas revendo o passado, vagamente entrevia o futuro.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
8. Dissestes: cruel punição de feroz existência...
Como se pode conciliar esta afirmativa com a vossa reputação ilibada?
R. Que vale uma existência diante da eternidade?!
Certo, procurei ser honesto e bom na minha última encarnação, mas eu aceitara um tal epílogo previamente, isto é, antes de encarnar.
Ah!... Por que interrogar-me sobre esse passado doloroso que só eu e os bons Espíritos enviados do Senhor conhecíamos?
Mas, visto que assim é preciso, dir-vos-ei que numa existência anterior eu enterrara viva uma mulher - a minha mulher, e por sinal que num fosso!
A pena de talião devia ser-me aplicada.
Olho por olho, dente por dente.
9. Agradecemos essas respostas e pedimos a Deus vos perdoe o passado, em atenção ao mérito da vossa última encarnação.
R. Voltarei mais tarde, mas, não obstante, o Espírito de Éraste completará esta minha comunicação.
Instruções do guia do médium:
Por essa comunicação podeis inferir a correlatividade e dependência imediata das vossas existências entre si; as tribulações, as vicissitudes, as dificuldades e dores humanas são sempre as consequências de uma vida anterior, culposa ou mal aproveitada.
Devo todavia dizer-vos que desfechos como este de António B. são raros, visto como, se de tal modo terminou uma existência correta, foi por tê-lo solicitado ele próprio, com o objectivo de abreviar a sua erraticidade e atingir mais rápido as esferas superiores.
Efectivamente, depois de um período de perturbação e sofrimento moral, inerente à expiação do hediondo crime, ser-lhe-á perdoado este, e ele se alçará a um mundo melhor, onde o espera a vítima que há muito lhe perdoou.
Aproveitai este exemplo cruel, queridos espíritas, a fim de suportardes, com paciência, os sofrimentos morais e físicos, todas as pequenas misérias da Terra.
P. Que proveito pode a Humanidade auferir de semelhantes punições?
R. As penas não existem para desenvolver a Humanidade, porém para punição dos que erram.
De facto, a Humanidade não pode ter interesse algum no sofrimento de um dos seus membros.
Neste caso, a punição foi apropriada à falta.
Porque há loucos, idiotas, paralíticos?
Porque morrem estes queimados, enquanto que aqueles padecem as torturas de longa agonia entre a vida e a morte?
Ah! crede-me; respeitai a soberana vontade e não procureis sondar a razão dos decretos da Providência!
Deus é justo e só faz o bem.
Éraste
Este facto não encerra um ensinamento terrível?
A justiça de Deus, às vezes tardia, nem por isso deixa de atingir o culpado, prosseguindo em seu aviso.
É altamente moralizador o saber-se que, se grandes culpados acabam pacificamente, na abundância de bens terrenos, nem por isso deixará de soar cedo ou tarde, para eles, a hora da expiação.
Penas tais são compreensíveis, não só por estarem mais ou menos ao alcance das nossas vistas, mas também por serem lógicas.
Cremos, porque a razão admite.
Como se pode conciliar esta afirmativa com a vossa reputação ilibada?
R. Que vale uma existência diante da eternidade?!
Certo, procurei ser honesto e bom na minha última encarnação, mas eu aceitara um tal epílogo previamente, isto é, antes de encarnar.
Ah!... Por que interrogar-me sobre esse passado doloroso que só eu e os bons Espíritos enviados do Senhor conhecíamos?
Mas, visto que assim é preciso, dir-vos-ei que numa existência anterior eu enterrara viva uma mulher - a minha mulher, e por sinal que num fosso!
A pena de talião devia ser-me aplicada.
Olho por olho, dente por dente.
9. Agradecemos essas respostas e pedimos a Deus vos perdoe o passado, em atenção ao mérito da vossa última encarnação.
R. Voltarei mais tarde, mas, não obstante, o Espírito de Éraste completará esta minha comunicação.
Instruções do guia do médium:
Por essa comunicação podeis inferir a correlatividade e dependência imediata das vossas existências entre si; as tribulações, as vicissitudes, as dificuldades e dores humanas são sempre as consequências de uma vida anterior, culposa ou mal aproveitada.
Devo todavia dizer-vos que desfechos como este de António B. são raros, visto como, se de tal modo terminou uma existência correta, foi por tê-lo solicitado ele próprio, com o objectivo de abreviar a sua erraticidade e atingir mais rápido as esferas superiores.
Efectivamente, depois de um período de perturbação e sofrimento moral, inerente à expiação do hediondo crime, ser-lhe-á perdoado este, e ele se alçará a um mundo melhor, onde o espera a vítima que há muito lhe perdoou.
Aproveitai este exemplo cruel, queridos espíritas, a fim de suportardes, com paciência, os sofrimentos morais e físicos, todas as pequenas misérias da Terra.
P. Que proveito pode a Humanidade auferir de semelhantes punições?
R. As penas não existem para desenvolver a Humanidade, porém para punição dos que erram.
De facto, a Humanidade não pode ter interesse algum no sofrimento de um dos seus membros.
Neste caso, a punição foi apropriada à falta.
Porque há loucos, idiotas, paralíticos?
Porque morrem estes queimados, enquanto que aqueles padecem as torturas de longa agonia entre a vida e a morte?
Ah! crede-me; respeitai a soberana vontade e não procureis sondar a razão dos decretos da Providência!
Deus é justo e só faz o bem.
Éraste
Este facto não encerra um ensinamento terrível?
A justiça de Deus, às vezes tardia, nem por isso deixa de atingir o culpado, prosseguindo em seu aviso.
É altamente moralizador o saber-se que, se grandes culpados acabam pacificamente, na abundância de bens terrenos, nem por isso deixará de soar cedo ou tarde, para eles, a hora da expiação.
Penas tais são compreensíveis, não só por estarem mais ou menos ao alcance das nossas vistas, mas também por serem lógicas.
Cremos, porque a razão admite.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Uma existência honrosa não exclui, portanto, as provações da vida, que são escolhidas e aceitas como complemento de expiação - o restante do pagamento de uma dívida saldada antes de receber o preço do progresso realizado.
Considerando quanto nos séculos passados eram frequentes, mesmo nas classes mais elevadas e esclarecidas, os actos de barbárie que hoje repugnam; quantos assassínios cometidos nesses tempos de menosprezo pela vida de outrem, esmagado o fraco pelos poderosos sem escrúpulos; então compreenderemos que muitos dos nossos contemporâneos têm de expungir máculas passadas, e tampouco nos admiraremos do número considerável de pessoas que sucumbem vitimadas por acidentes isolados ou por catástrofes colectivas.
O despotismo, o fanatismo, a ignorância e os prejuízos da Idade Média e dos séculos que se seguiram, legaram às gerações futuras uma dívida enorme, que ainda não está saldada.
Muitas desgraças nos parecem imerecidas, somente porque apenas vemos o presente.
__________
(1) Privado de circulação do sangue.
Descoloração da pele pela privação do sangue.
(Do livro “O Céu e o Inferno” - Allan Kardec / 2ª Parte - Cap. VIII)
§.§.§- Ave sem Ninho
Considerando quanto nos séculos passados eram frequentes, mesmo nas classes mais elevadas e esclarecidas, os actos de barbárie que hoje repugnam; quantos assassínios cometidos nesses tempos de menosprezo pela vida de outrem, esmagado o fraco pelos poderosos sem escrúpulos; então compreenderemos que muitos dos nossos contemporâneos têm de expungir máculas passadas, e tampouco nos admiraremos do número considerável de pessoas que sucumbem vitimadas por acidentes isolados ou por catástrofes colectivas.
O despotismo, o fanatismo, a ignorância e os prejuízos da Idade Média e dos séculos que se seguiram, legaram às gerações futuras uma dívida enorme, que ainda não está saldada.
Muitas desgraças nos parecem imerecidas, somente porque apenas vemos o presente.
__________
(1) Privado de circulação do sangue.
Descoloração da pele pela privação do sangue.
(Do livro “O Céu e o Inferno” - Allan Kardec / 2ª Parte - Cap. VIII)
§.§.§- Ave sem Ninho
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ESPÍRITOS SE MANIFESTAM POR TODA PARTE
As manifestações espontâneas verificadas em todos os tempos, e a insistência de alguns Espíritos em mostrarem a sua presença em certos lugares, constituem a origem da crença nos locais mal-assombrados.
As respostas seguintes foram dadas a perguntas feitas a esse respeito.
1. Os Espíritos se apegam somente a pessoas ou também a coisas?
— Isso depende da sua elevação.
Certos Espíritos podem apegar-se às coisas terrenas.
Os avarentos, por exemplo, que viveram escondendo as suas riquezas e não estão suficientemente desmaterializados, podem ainda espreitá-los e guardá-los.
2. Os Espíritos errantes têm predilecção por alguns lugares?
— Trata-se ainda do mesmo princípio.
Os Espíritos já desapegados das coisas terrenas preferem os lugares onde são amados.
São mais atraídos pelas pessoas do que pelos objectos materiais.
Não obstante, há os que podem momentaneamente ter preferência por certos lugares, mas são sempre Espíritos inferiores.
3. Desde que o apego dos Espíritos por um local é sinal de inferioridade, será também de que são maus espíritos?
— Claro que não.
Um Espírito pode ser pouco adiantado sem que por isso seja mau.
Não acontece o mesmo entre os homens?
4. A crença de que os Espíritos frequentam, de preferência, as ruínas, têm algum fundamento?
— Não. Os Espíritos vão a esses lugares como a toda parte.
Mas a imaginação é tocada pelo aspecto lúgubre de alguns lugares e atribui aos Espíritos efeitos na maioria das vezes muito naturais.
Quantas vezes o medo não fez tornar a sombra de uma árvore por um fantasma, o grunhido de um animal ou o sopro do vento por um gemido?
Os Espíritos gostam da presença humana e por isso preferem os lugares habitados aos abandonados.
4.a. Entretanto, pelo que sabemos da diversidade de temperamento dos Espíritos, deve haver misantropos entre eles, que podem preferir a solidão.
— Por isso não respondi à pergunta de maneira absoluta.
Disse que eles podem ir aos lugares abandonados como a toda parte.
É evidente que os que se mantêm afastados é porque isso lhes apraz.
Mas isso não quer dizer que as ruínas sejam forçosamente preferidas pelos Espíritos, pois o certo é que eles se acham muito mais nas cidades e nos palácios do que no fundo dos bosques.
5. As crenças populares, em geral, têm um fundo de verdade.
Qual a origem da crença em lugares assombrados?
— O fundo de verdade, nesse caso, é a manifestação dos Espíritos em que o homem acreditou, por instinto, desde todos os tempos.
Mas, como já disse, o aspecto dos lugares lúgubres toca-lhe a imaginação e ele os povoa naturalmente como os seres que consideram sobrenaturais.
Essa crença supersticiosa é entretida pelas obras dos poetas e pelos contos fantásticos com que lhe embalaram a infância. (1)
As respostas seguintes foram dadas a perguntas feitas a esse respeito.
1. Os Espíritos se apegam somente a pessoas ou também a coisas?
— Isso depende da sua elevação.
Certos Espíritos podem apegar-se às coisas terrenas.
Os avarentos, por exemplo, que viveram escondendo as suas riquezas e não estão suficientemente desmaterializados, podem ainda espreitá-los e guardá-los.
2. Os Espíritos errantes têm predilecção por alguns lugares?
— Trata-se ainda do mesmo princípio.
Os Espíritos já desapegados das coisas terrenas preferem os lugares onde são amados.
São mais atraídos pelas pessoas do que pelos objectos materiais.
Não obstante, há os que podem momentaneamente ter preferência por certos lugares, mas são sempre Espíritos inferiores.
3. Desde que o apego dos Espíritos por um local é sinal de inferioridade, será também de que são maus espíritos?
— Claro que não.
Um Espírito pode ser pouco adiantado sem que por isso seja mau.
Não acontece o mesmo entre os homens?
4. A crença de que os Espíritos frequentam, de preferência, as ruínas, têm algum fundamento?
— Não. Os Espíritos vão a esses lugares como a toda parte.
Mas a imaginação é tocada pelo aspecto lúgubre de alguns lugares e atribui aos Espíritos efeitos na maioria das vezes muito naturais.
Quantas vezes o medo não fez tornar a sombra de uma árvore por um fantasma, o grunhido de um animal ou o sopro do vento por um gemido?
Os Espíritos gostam da presença humana e por isso preferem os lugares habitados aos abandonados.
4.a. Entretanto, pelo que sabemos da diversidade de temperamento dos Espíritos, deve haver misantropos entre eles, que podem preferir a solidão.
— Por isso não respondi à pergunta de maneira absoluta.
Disse que eles podem ir aos lugares abandonados como a toda parte.
É evidente que os que se mantêm afastados é porque isso lhes apraz.
Mas isso não quer dizer que as ruínas sejam forçosamente preferidas pelos Espíritos, pois o certo é que eles se acham muito mais nas cidades e nos palácios do que no fundo dos bosques.
5. As crenças populares, em geral, têm um fundo de verdade.
Qual a origem da crença em lugares assombrados?
— O fundo de verdade, nesse caso, é a manifestação dos Espíritos em que o homem acreditou, por instinto, desde todos os tempos.
Mas, como já disse, o aspecto dos lugares lúgubres toca-lhe a imaginação e ele os povoa naturalmente como os seres que consideram sobrenaturais.
Essa crença supersticiosa é entretida pelas obras dos poetas e pelos contos fantásticos com que lhe embalaram a infância. (1)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
6. Os Espíritos que se reúnem escolhem para isso dias e horas de sua predilecção?
— Não. Os dias e as horas são usados pelo homem para controle do tempo, mas os Espíritos não precisam disso e não se inquietam a respeito. (2)
7. Qual a origem da ideia de que os Espíritos aparecem de preferência à noite?
— A impressão produzida na imaginação pelo escuro e o silêncio.
Toda essas crenças são superstições que o conhecimento racional do Espiritismo deve destruir.
O mesmo se dá com a crença em dias e horas propícias.
Acreditai que a influência da meia-noite jamais existiu, a não ser nos contos.
7.a. Se for assim, porque certos Espíritos anunciam a sua chegada e a sua manifestação para àquela hora e em dias determinados, como a sexta-feira, por exemplo?
— São Espíritos que se aproveitam da credulidade humana para se divertirem.
É pela mesma razão que uns se dizem o Diabo ou se dão nomes infernais.
Mostrai-lhes que não sois tolos e eles não voltarão.
8. Os Espíritos visitam de preferência os túmulos em que repousam os seus corpos?
— O corpo não era mais que uma veste.
Eles não ligam mais para o envoltório que os fez sofrer do que o prisioneiro para as algemas.
A lembrança das pessoas que lhes são caras é a única coisa a que dão valor. (3)
8.a. As preces que se fazem sobre os seus túmulos são mais agradáveis para eles, e os atraem mais do que as feitas em outros lugares?
— A prece é uma evocação que atrai os Espíritos, como o sabeis.
A prece tem tanto maior acção, quanto mais fervorosa e mais sincera.
Ora, diante de um túmulo venerado as pessoas se concentram mais e a conservação de relíquias piedosas é um testemunho de afeição que se dá ao Espírito, ao qual ele é sempre sensível.
É sempre o pensamento que age sobre o Espírito e não os objectos materiais.
Esses objectos influem mais sobre aquele que ora, fixando-lhe a atenção, do que sobre o Espírito.
9. Diante disso, a crença em locais assombrados não pareceria absolutamente falsa?
— Dissemos que certos Espíritos podem ser atraídos por coisas materiais:
podem sê-lo por certos lugares, que parecem escolher como domicílio até que cessem as razões que os levaram a isso.
9.a. Quais as razões que podem levá-los a isso?
— Sua simpatia por algumas das pessoas que frequentam os lugares ou o desejo de se comunicarem com elas. Entretanto, suas intenções nem sempre são tão louváveis.
Quando se trata de maus Espíritos, podem querer vingar-se de certas pessoas das quais tem queixas.
A permanência em determinado lugar pode ser também, para alguns, uma punição que lhe foi imposta, sobretudo se ali cometeram, para que tenham constantemente esse crime diante dos olhos. (4)
10. Os locais assombrados sempre o são por seus antigos moradores?
— Algumas vezes, mas não sempre, pois se o antigo morador for um Espírito elevado não ligará mais à sua antiga habitação do que ao seu corpo.
Os Espíritos que assombram certos locais quase sempre o fazem só por capricho, a menos que sejam atraídos pela simpatia por alguma pessoas.
— Não. Os dias e as horas são usados pelo homem para controle do tempo, mas os Espíritos não precisam disso e não se inquietam a respeito. (2)
7. Qual a origem da ideia de que os Espíritos aparecem de preferência à noite?
— A impressão produzida na imaginação pelo escuro e o silêncio.
Toda essas crenças são superstições que o conhecimento racional do Espiritismo deve destruir.
O mesmo se dá com a crença em dias e horas propícias.
Acreditai que a influência da meia-noite jamais existiu, a não ser nos contos.
7.a. Se for assim, porque certos Espíritos anunciam a sua chegada e a sua manifestação para àquela hora e em dias determinados, como a sexta-feira, por exemplo?
— São Espíritos que se aproveitam da credulidade humana para se divertirem.
É pela mesma razão que uns se dizem o Diabo ou se dão nomes infernais.
Mostrai-lhes que não sois tolos e eles não voltarão.
8. Os Espíritos visitam de preferência os túmulos em que repousam os seus corpos?
— O corpo não era mais que uma veste.
Eles não ligam mais para o envoltório que os fez sofrer do que o prisioneiro para as algemas.
A lembrança das pessoas que lhes são caras é a única coisa a que dão valor. (3)
8.a. As preces que se fazem sobre os seus túmulos são mais agradáveis para eles, e os atraem mais do que as feitas em outros lugares?
— A prece é uma evocação que atrai os Espíritos, como o sabeis.
A prece tem tanto maior acção, quanto mais fervorosa e mais sincera.
Ora, diante de um túmulo venerado as pessoas se concentram mais e a conservação de relíquias piedosas é um testemunho de afeição que se dá ao Espírito, ao qual ele é sempre sensível.
É sempre o pensamento que age sobre o Espírito e não os objectos materiais.
Esses objectos influem mais sobre aquele que ora, fixando-lhe a atenção, do que sobre o Espírito.
9. Diante disso, a crença em locais assombrados não pareceria absolutamente falsa?
— Dissemos que certos Espíritos podem ser atraídos por coisas materiais:
podem sê-lo por certos lugares, que parecem escolher como domicílio até que cessem as razões que os levaram a isso.
9.a. Quais as razões que podem levá-los a isso?
— Sua simpatia por algumas das pessoas que frequentam os lugares ou o desejo de se comunicarem com elas. Entretanto, suas intenções nem sempre são tão louváveis.
Quando se trata de maus Espíritos, podem querer vingar-se de certas pessoas das quais tem queixas.
A permanência em determinado lugar pode ser também, para alguns, uma punição que lhe foi imposta, sobretudo se ali cometeram, para que tenham constantemente esse crime diante dos olhos. (4)
10. Os locais assombrados sempre o são por seus antigos moradores?
— Algumas vezes, mas não sempre, pois se o antigo morador for um Espírito elevado não ligará mais à sua antiga habitação do que ao seu corpo.
Os Espíritos que assombram certos locais quase sempre o fazem só por capricho, a menos que sejam atraídos pela simpatia por alguma pessoas.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
10.a. Podem eles fixar-se no local para proteger uma pessoa ou sua família?
— Seguramente, se são Espíritos bons.
Mas nesse caso jamais se manifestam de maneira desagradável.
11. Há alguma coisa de real na história da Dama Branca?
— É um conto extraído de mil factos que realmente se verificaram. (5)
12. É racional temer os lugares assombrados por Espíritos?
— Não. Os Espíritos que assombram certos lugares e os põem em polvorosa procuram antes divertir-se à custa da credulidade e da covardia das criaturas, do que fazer mal.
Lembrai-vos de que há Espíritos por toda parte e de que onde estiverdes tereis Espíritos ao vosso lado, mesmo nas mais agradáveis casas.
Eles só parecem assombrar certas habitações porque encontram nelas a oportunidade de manifestar a sua presença. (6)
13. Há um meio de os expulsar?
— Sim, mas quase sempre o que se faz para afastá-los serve mais para atraí-los.
O melhor meio de expulsar os maus Espíritos é atrair os bons.
Portanto, atrai os bons Espíritos, fazendo o maior bem possível, que os maus fugirão, pois o bem e o mal são incompatíveis.
Sede sempre bons e só tereis bons Espíritos ao vosso lado.
13.a. Mas há pessoas muito boas que vivem às voltas com as tropelias dos maus Espíritos.
— Se essas pessoas forem realmente boas, isso pode ser uma prova para exercitar-lhes à paciência e incitá-las a serem ainda melhores.
Mas não acrediteis que os que mais falam da virtude é que a possuem.
Os que possuem qualidades reais quase sempre o ignoram ou nada falam a respeito.
14. Que pensar da eficácia do exorcismo para expulsar os maus Espíritos dos locais assombrados?
— Vistes muitas vezes esse meio dar resultados?
Não vistes, pelo contrário, redobrar-se a tropelia após as cerimónias de exorcismo?
É que eles se divertem ao serem tomados pelo Diabo.
Os Espíritos que não tem más intenções podem também manifestar a sua presença por meio de ruídos ou mesmo tornarem-se visíveis, mas não fazem jamais tropelias incómodas.
São quase sempre Espíritos sofredores, que podeis aliviar fazendo preces por eles.
De outras vezes são mesmo Espíritos benevolentes que desejam provar a sua presença junto a vós, ou, por fim, Espíritos levianos que se divertem.
Como os que perturbam o repouso com barulhos são quase sempre Espíritos brincalhões, o que melhor se tem a fazer é rir do que fazem.
Eles se afastam ao verem que não conseguem amedrontar ou impacientar. (7)
Resulta das explicações acima que há Espíritos que se apegam a certos locais, preferindo permanecer neles, se que, entretanto, tenham necessidade de manifestar a sua presença por meio de efeitos sensíveis.
Qualquer local pode ser a morada obrigatória ou da preferência de um Espírito, mesmo que seja mau, sem que jamais haja produzido qualquer manifestação.
Os Espíritos que se ligam a locais ou coisas materiais nunca são superiores.
Contudo, mesmo que não sejam superiores, não têm de ser necessariamente maus, ou alimentar más intenções.
Não raro, são, algumas vezes, companheiros mais úteis do que prejudiciais, pois, caso se interessem pelas pessoas, podem protegê-las.
— Seguramente, se são Espíritos bons.
Mas nesse caso jamais se manifestam de maneira desagradável.
11. Há alguma coisa de real na história da Dama Branca?
— É um conto extraído de mil factos que realmente se verificaram. (5)
12. É racional temer os lugares assombrados por Espíritos?
— Não. Os Espíritos que assombram certos lugares e os põem em polvorosa procuram antes divertir-se à custa da credulidade e da covardia das criaturas, do que fazer mal.
Lembrai-vos de que há Espíritos por toda parte e de que onde estiverdes tereis Espíritos ao vosso lado, mesmo nas mais agradáveis casas.
Eles só parecem assombrar certas habitações porque encontram nelas a oportunidade de manifestar a sua presença. (6)
13. Há um meio de os expulsar?
— Sim, mas quase sempre o que se faz para afastá-los serve mais para atraí-los.
O melhor meio de expulsar os maus Espíritos é atrair os bons.
Portanto, atrai os bons Espíritos, fazendo o maior bem possível, que os maus fugirão, pois o bem e o mal são incompatíveis.
Sede sempre bons e só tereis bons Espíritos ao vosso lado.
13.a. Mas há pessoas muito boas que vivem às voltas com as tropelias dos maus Espíritos.
— Se essas pessoas forem realmente boas, isso pode ser uma prova para exercitar-lhes à paciência e incitá-las a serem ainda melhores.
Mas não acrediteis que os que mais falam da virtude é que a possuem.
Os que possuem qualidades reais quase sempre o ignoram ou nada falam a respeito.
14. Que pensar da eficácia do exorcismo para expulsar os maus Espíritos dos locais assombrados?
— Vistes muitas vezes esse meio dar resultados?
Não vistes, pelo contrário, redobrar-se a tropelia após as cerimónias de exorcismo?
É que eles se divertem ao serem tomados pelo Diabo.
Os Espíritos que não tem más intenções podem também manifestar a sua presença por meio de ruídos ou mesmo tornarem-se visíveis, mas não fazem jamais tropelias incómodas.
São quase sempre Espíritos sofredores, que podeis aliviar fazendo preces por eles.
De outras vezes são mesmo Espíritos benevolentes que desejam provar a sua presença junto a vós, ou, por fim, Espíritos levianos que se divertem.
Como os que perturbam o repouso com barulhos são quase sempre Espíritos brincalhões, o que melhor se tem a fazer é rir do que fazem.
Eles se afastam ao verem que não conseguem amedrontar ou impacientar. (7)
Resulta das explicações acima que há Espíritos que se apegam a certos locais, preferindo permanecer neles, se que, entretanto, tenham necessidade de manifestar a sua presença por meio de efeitos sensíveis.
Qualquer local pode ser a morada obrigatória ou da preferência de um Espírito, mesmo que seja mau, sem que jamais haja produzido qualquer manifestação.
Os Espíritos que se ligam a locais ou coisas materiais nunca são superiores.
Contudo, mesmo que não sejam superiores, não têm de ser necessariamente maus, ou alimentar más intenções.
Não raro, são, algumas vezes, companheiros mais úteis do que prejudiciais, pois, caso se interessem pelas pessoas, podem protegê-las.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Texto retirado do “Livro dos Médiuns” (Capítulo 9 )– Allan Kardec
Notas:
(1) O instinto a que o espírito se referiu não é o biológico, mas o espiritual: a lembrança instintiva do Outro Mundo, do qual ele veio para a Terra.
(2) Creio que temos que levar em consideração que “O Livro dos Médiuns” foi escrito em 1861.
Hoje em dia sabemos que sim, os Espíritos possuem uma certa organização, inclusive em termos de horários, principalmente a Espiritualidade Amiga, quando trabalha juntamente com nós, encarnados, no auxílio em nome do Bem.
Daí a importância de nós reservarmos sempre dias e horas específicas para a realização dos trabalhos, como por exemplo o “Evangelho no Lar”, e seguirmos à risca, visto que a Espiritualidade ajuda a todos, mas não é nossa “escrava”...
(3) Apesar desse relato, podemos ver nas obras de André Luiz diversos casos em que os espíritos permanecem meses, ou até mesmo anos, ligados ao seu envoltório físico, seja por desconhecimento do seu desencarne, seja por medo de desligar-se do mesmo, por excessivo apego às formas físicas, seja por acção de outros espíritos, que os mantêm ligados ao corpo apenas por maldade, para que o mesmo sinta a decomposição da carne etc...
Afinal, como o próprio André Luiz fala, nenhum desencarne é igual ao outro.
Com isso, podemos perceber, que, ainda que muito espíritas “ortodoxos” afirmem que André Luiz contraria Allan Kardec, trata-se justamente do contrário:
seus relatos complementam a grande obra iniciada pelo Codificador do Espiritismo.
(4) Ver a Revista Espírita de fevereiro de 1860:
História de um danado – O caso mencionado não só confirma a explicação acima, como também representa um dos episódios mais instrutivos da pesquisa espírita realizada por Kardec.
Indispensável a sua leitura para a boa compreensão do problema tratado neste capítulo.
(5) A Dama Branca é uma figura das antigas mitologias escocesas e alemãs que aparece em lendas populares.
(6) O filósofo grego Tales de Mileto dizia: "O mundo é cheio de deuses".
“Os deuses antigos eram Espíritos”, segundo o Espiritismo.
A afirmação de Tales concorda com essa da resposta acima.
Há Espíritos por toda parte.
Ver em O Livro dos Espíritos o cap. IX da segunda parte: Intervenção dos Espíritos no Mundo Corpóreo.
(7) Sobre este assunto, ver o capítulo V do Livro dos Médiuns: Manifestações Físicas Espontâneas.
§.§.§- Ave sem Ninho
Notas:
(1) O instinto a que o espírito se referiu não é o biológico, mas o espiritual: a lembrança instintiva do Outro Mundo, do qual ele veio para a Terra.
(2) Creio que temos que levar em consideração que “O Livro dos Médiuns” foi escrito em 1861.
Hoje em dia sabemos que sim, os Espíritos possuem uma certa organização, inclusive em termos de horários, principalmente a Espiritualidade Amiga, quando trabalha juntamente com nós, encarnados, no auxílio em nome do Bem.
Daí a importância de nós reservarmos sempre dias e horas específicas para a realização dos trabalhos, como por exemplo o “Evangelho no Lar”, e seguirmos à risca, visto que a Espiritualidade ajuda a todos, mas não é nossa “escrava”...
(3) Apesar desse relato, podemos ver nas obras de André Luiz diversos casos em que os espíritos permanecem meses, ou até mesmo anos, ligados ao seu envoltório físico, seja por desconhecimento do seu desencarne, seja por medo de desligar-se do mesmo, por excessivo apego às formas físicas, seja por acção de outros espíritos, que os mantêm ligados ao corpo apenas por maldade, para que o mesmo sinta a decomposição da carne etc...
Afinal, como o próprio André Luiz fala, nenhum desencarne é igual ao outro.
Com isso, podemos perceber, que, ainda que muito espíritas “ortodoxos” afirmem que André Luiz contraria Allan Kardec, trata-se justamente do contrário:
seus relatos complementam a grande obra iniciada pelo Codificador do Espiritismo.
(4) Ver a Revista Espírita de fevereiro de 1860:
História de um danado – O caso mencionado não só confirma a explicação acima, como também representa um dos episódios mais instrutivos da pesquisa espírita realizada por Kardec.
Indispensável a sua leitura para a boa compreensão do problema tratado neste capítulo.
(5) A Dama Branca é uma figura das antigas mitologias escocesas e alemãs que aparece em lendas populares.
(6) O filósofo grego Tales de Mileto dizia: "O mundo é cheio de deuses".
“Os deuses antigos eram Espíritos”, segundo o Espiritismo.
A afirmação de Tales concorda com essa da resposta acima.
Há Espíritos por toda parte.
Ver em O Livro dos Espíritos o cap. IX da segunda parte: Intervenção dos Espíritos no Mundo Corpóreo.
(7) Sobre este assunto, ver o capítulo V do Livro dos Médiuns: Manifestações Físicas Espontâneas.
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PERGUNTA QUE MAIS RECEBEMOS: “COMO FAÇO PARA DESENVOLVER MINHA MEDIUNIDADE”.
A Mediunidade não se aprende.
Ou se tem ou não se tem a Faculdade necessária ao contacto com o Mundo Espiritual.
Algo comparável a querermos ouvir um determinado canal de rádio, mas não possuirmos a antena adequada ou mesmo o referido instrumento – um rádio.
A Mediunidade é uma Faculdade Orgânica, uma predisposição trazida da Espiritualidade, acompanhando-nos desde o nascimento, incluída num dado programa de tarefas na Terra, ou que nos caracteriza como seres em processo evolutivo.
Possuímos Faculdades Mediúnicas, tal como outros sentidos.
VISÃO, AUDIÇÃO… nuns indivíduos mais apurados do que noutros, a que chamamos de "Mediunidade Ostensiva".
A Mediunidade não foi inventada pelos Espíritas nem é um termo cujo uso lhes seja exclusivo.
Ser Médium não significa de modo nenhum ser Espírita, pois qualquer um pode possuir a Faculdade de Comunicar com o mundo invisível, independentemente do sexo, classe social ou crença professada, diríamos até que, sem "Conhecimento", em função da "Bagagem Espiritual" que trazemos de outras Reencarnações.
A Mediunidade faz parte do "Ser Humano" desde os tempos mais remotos.
Todas as civilizações a referem de modo natural nos seus livros sagrados ou míticos.
Vemos Ulisses falar com a sua Mãe já falecida na Odisseia, de Homero, trazendo-lhe notícias de casa e encontramo-la retratada na Eneida de Virgílio.
A relação entre o visível e o invisível é apresentada no Livro dos Mortos dos egípcios, no Popol Vuh dos Maias, nos Vedas e no Bhagavad Gita da Índia e na Bíblia.
Embora não se possa dividir e classificar facilmente os tipos de Mediunidade, pois ela apresenta-se em múltiplas facetas e quase individualizada nos seus caracteres e manifestações, a grande distinção faz-se entre Médiuns Audientes, Videntes, Clarividentes, Psicógrafos, Curadores, Xenoglossia, Psipictógrafos (pintura).
Faremos aqui, ainda outra distinção, apenas a título didáctico, pois como referimos a Mediunidade transporta consigo inúmeras combinações e variações.
Mediunidade de Expiação - A Mediunidade não é uma doença, embora possa surgir ligada a alguns distúrbios físicos ou mentais.
Existem algumas experiências muito interessantes com doentes em tratamento psiquiátrico convencional, acompanhado de passes, água fluidificada e orações que internados em clínicas espíritas bem dirigidas, obtêm resultados muito satisfatórios.
Há inúmeros casos em que a Mediunidade tem carácter de reajuste, isto é, o seu portador sofre, subordinado às Leis de Causa e Efeito, o resultado de actuações desajustadas em vidas anteriores, manifestando-se no presente sob a forma de graves desequilíbrios psicofísicos, não isentos de uma componente persecutória de antigos inimigos do Mundo Espiritual.
Os sintomas são passíveis de cura mediante a "Terapêutica Espírita" aliada aos tratamentos médicos terrenos.
Mediunidade de Prova - A Mediunidade pode ter também um carácter Provacional, ou seja, o Espírito já detentor de maior conhecimento e de experiências acumuladas em vivências passadas, ESCOLHE a Mediunidade como forma de consolidar as aquisições anteriormente conseguidas, além de se prestar a ser útil à comunidade onde se vai inserir, fazendo-o de forma desinteressada e sem qualquer cobrança ao próximo.
É o caso dos Médiuns que trabalham nos Centros Espíritas, de forma altruística e ABSOLUTAMENTE GRÁTIS.
Ou se tem ou não se tem a Faculdade necessária ao contacto com o Mundo Espiritual.
Algo comparável a querermos ouvir um determinado canal de rádio, mas não possuirmos a antena adequada ou mesmo o referido instrumento – um rádio.
A Mediunidade é uma Faculdade Orgânica, uma predisposição trazida da Espiritualidade, acompanhando-nos desde o nascimento, incluída num dado programa de tarefas na Terra, ou que nos caracteriza como seres em processo evolutivo.
Possuímos Faculdades Mediúnicas, tal como outros sentidos.
VISÃO, AUDIÇÃO… nuns indivíduos mais apurados do que noutros, a que chamamos de "Mediunidade Ostensiva".
A Mediunidade não foi inventada pelos Espíritas nem é um termo cujo uso lhes seja exclusivo.
Ser Médium não significa de modo nenhum ser Espírita, pois qualquer um pode possuir a Faculdade de Comunicar com o mundo invisível, independentemente do sexo, classe social ou crença professada, diríamos até que, sem "Conhecimento", em função da "Bagagem Espiritual" que trazemos de outras Reencarnações.
A Mediunidade faz parte do "Ser Humano" desde os tempos mais remotos.
Todas as civilizações a referem de modo natural nos seus livros sagrados ou míticos.
Vemos Ulisses falar com a sua Mãe já falecida na Odisseia, de Homero, trazendo-lhe notícias de casa e encontramo-la retratada na Eneida de Virgílio.
A relação entre o visível e o invisível é apresentada no Livro dos Mortos dos egípcios, no Popol Vuh dos Maias, nos Vedas e no Bhagavad Gita da Índia e na Bíblia.
Embora não se possa dividir e classificar facilmente os tipos de Mediunidade, pois ela apresenta-se em múltiplas facetas e quase individualizada nos seus caracteres e manifestações, a grande distinção faz-se entre Médiuns Audientes, Videntes, Clarividentes, Psicógrafos, Curadores, Xenoglossia, Psipictógrafos (pintura).
Faremos aqui, ainda outra distinção, apenas a título didáctico, pois como referimos a Mediunidade transporta consigo inúmeras combinações e variações.
Mediunidade de Expiação - A Mediunidade não é uma doença, embora possa surgir ligada a alguns distúrbios físicos ou mentais.
Existem algumas experiências muito interessantes com doentes em tratamento psiquiátrico convencional, acompanhado de passes, água fluidificada e orações que internados em clínicas espíritas bem dirigidas, obtêm resultados muito satisfatórios.
Há inúmeros casos em que a Mediunidade tem carácter de reajuste, isto é, o seu portador sofre, subordinado às Leis de Causa e Efeito, o resultado de actuações desajustadas em vidas anteriores, manifestando-se no presente sob a forma de graves desequilíbrios psicofísicos, não isentos de uma componente persecutória de antigos inimigos do Mundo Espiritual.
Os sintomas são passíveis de cura mediante a "Terapêutica Espírita" aliada aos tratamentos médicos terrenos.
Mediunidade de Prova - A Mediunidade pode ter também um carácter Provacional, ou seja, o Espírito já detentor de maior conhecimento e de experiências acumuladas em vivências passadas, ESCOLHE a Mediunidade como forma de consolidar as aquisições anteriormente conseguidas, além de se prestar a ser útil à comunidade onde se vai inserir, fazendo-o de forma desinteressada e sem qualquer cobrança ao próximo.
É o caso dos Médiuns que trabalham nos Centros Espíritas, de forma altruística e ABSOLUTAMENTE GRÁTIS.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126727
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: ARTIGOS DIVERSOS
Ou o das antigas benzedeiras que colocando o azeite na barriga dos bebés, lhes curavam o “quebranto” ou o “afito” com rezas que resultavam sempre, mesmo com quem não acreditava.
Quem não se lembra de passar por isso?
Não importava o azeite, nem as palavras, mas as mãos curadoras cujos passes produziam o efeito desejado, com a colaboração da espiritualidade.
Os Médiuns, possuidores deste tipo de Mediunidade, embora naturalmente não estejam isentos de erros, de quedas, de falhas no comportamento, de oscilações de conduta, de perturbações espirituais, distinguem-se dos primeiros (Mediunidade Expiatória) apenas porque lidam melhor com o fenómeno.
Não possuindo desajustes Perispirituais, mas apenas a predisposição orgânica submetem, com muito mais facilidade, o fenómeno ao seu controle, ao comando da sua vontade.
Mediunidade de Missão Sensitiva – Estes Médiuns geralmente apresentam uma hiper-sensibilidade , nem sempre ostensiva, quanto à percepção das coisas do Mundo Invisível.
"Sentem" o ambiente, as pessoas, as situações, captando de forma natural com as suas sensíveis "antenas psíquicas", as vibrações do mundo Invisível.
Com o evoluir da sociedade humana, cada vez mais seres virão dotados desta capacidade orgânica que lhes facultará de modo natural o intercâmbio entre os dois lados da vida.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerónimo Mendonça Ribeiro
Embora não se possa dividir e classificar facilmente os tipos de Mediunidade, pois ela apresenta-se em múltiplas facetas e quase individualizada nos seus caracteres e manifestações, a grande distinção faz-se entre Médiuns Audientes, Videntes, Clarividentes, Psicógrafos, Curadores, Xenoglossia, Psipictógrafos (pintura).
§.§.§- Ave sem Ninho
Quem não se lembra de passar por isso?
Não importava o azeite, nem as palavras, mas as mãos curadoras cujos passes produziam o efeito desejado, com a colaboração da espiritualidade.
Os Médiuns, possuidores deste tipo de Mediunidade, embora naturalmente não estejam isentos de erros, de quedas, de falhas no comportamento, de oscilações de conduta, de perturbações espirituais, distinguem-se dos primeiros (Mediunidade Expiatória) apenas porque lidam melhor com o fenómeno.
Não possuindo desajustes Perispirituais, mas apenas a predisposição orgânica submetem, com muito mais facilidade, o fenómeno ao seu controle, ao comando da sua vontade.
Mediunidade de Missão Sensitiva – Estes Médiuns geralmente apresentam uma hiper-sensibilidade , nem sempre ostensiva, quanto à percepção das coisas do Mundo Invisível.
"Sentem" o ambiente, as pessoas, as situações, captando de forma natural com as suas sensíveis "antenas psíquicas", as vibrações do mundo Invisível.
Com o evoluir da sociedade humana, cada vez mais seres virão dotados desta capacidade orgânica que lhes facultará de modo natural o intercâmbio entre os dois lados da vida.
Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerónimo Mendonça Ribeiro
Embora não se possa dividir e classificar facilmente os tipos de Mediunidade, pois ela apresenta-se em múltiplas facetas e quase individualizada nos seus caracteres e manifestações, a grande distinção faz-se entre Médiuns Audientes, Videntes, Clarividentes, Psicógrafos, Curadores, Xenoglossia, Psipictógrafos (pintura).
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126727
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
QUANDO SURGE UM MÉDIUM
PORTADOR DE MEDIUNIDADE OSTENSIVA, SEJA DE EFEITOS FÍSICOS, CURAS OU PSICOFONIA, LOGO É GUINDADO A UM PEDESTAL PARA RECEBER SEU QUINHÃO DE GLÓRIA. É ESSE O ROTEIRO DO SERVIDOR DE JESUS?
Desde tempos imemoriais a competição vem oferecendo aos triunfadores a coroa de glória com que estes se destacam na comunidade.
Os estádios glorificam os seus heróis de um dia.
Glórias e triunfos em todo lugar.
Sucessos que, no entanto, não seguem além do túmulo.
O cristão não desfruta dos prémios e das glórias imediatas.
Servo do Cristo, no seu Modelo e Guia vê a mais alta expressão do serviço que lhe cabe realizar.
Se te candidatas à Mediunidade, no Serviço com Jesus, renuncia a quaisquer glórias ou aos enganosos florilégios da existência, porque jornadearás pela senda de espinhos, pés sangrando e mãos feridas, coração azorragado, sem ouvidos que escutem e entendam os teus apelos mudos ...
Solidão e abandono muitas vezes, para que o exercício do dever enfloresça o amor no teu coração em favor dos abandonados e solitários.
Apostolado de silêncio, culto do dever, auto-conhecimento - eis o caminho da glória mediúnica, através de cuja senda encontrarás, no país da alma encarnada, os sentimentos puros que te oferecerão os filtros para o registo da Mensagem de vida eterna, com que o Mestre Divino, de braços abertos, traduzirá aos teus ouvidos a glória da consciência reta ...
Algumas religiões condenam "falar com os mortos".
O que aconteceria se não existisse a mediunidade?
Não existisse a mediunidade e inumeráveis problemas seriam insolucionáveis, permitindo que mais graves conjunturas conspirassem contra a criatura humana..
Sem ouvir-se, nem sentir-se a realidade espiritual de que os implementos mediúnicos se fazem instrumento, certamente grassariam mais terríveis dramas e tormentosas situações injustificáveis.
A Mediunidade, colocada a serviço do bem com Jesus, enxuga as lágrimas da saudade, diminui as dores, equaciona enfermidades complexas, dirime dúvidas, sustenta a fé, conduzindo à caridade luminosa e libertadora.
§.§.§- Ave sem Ninho
Desde tempos imemoriais a competição vem oferecendo aos triunfadores a coroa de glória com que estes se destacam na comunidade.
Os estádios glorificam os seus heróis de um dia.
Glórias e triunfos em todo lugar.
Sucessos que, no entanto, não seguem além do túmulo.
O cristão não desfruta dos prémios e das glórias imediatas.
Servo do Cristo, no seu Modelo e Guia vê a mais alta expressão do serviço que lhe cabe realizar.
Se te candidatas à Mediunidade, no Serviço com Jesus, renuncia a quaisquer glórias ou aos enganosos florilégios da existência, porque jornadearás pela senda de espinhos, pés sangrando e mãos feridas, coração azorragado, sem ouvidos que escutem e entendam os teus apelos mudos ...
Solidão e abandono muitas vezes, para que o exercício do dever enfloresça o amor no teu coração em favor dos abandonados e solitários.
Apostolado de silêncio, culto do dever, auto-conhecimento - eis o caminho da glória mediúnica, através de cuja senda encontrarás, no país da alma encarnada, os sentimentos puros que te oferecerão os filtros para o registo da Mensagem de vida eterna, com que o Mestre Divino, de braços abertos, traduzirá aos teus ouvidos a glória da consciência reta ...
Algumas religiões condenam "falar com os mortos".
O que aconteceria se não existisse a mediunidade?
Não existisse a mediunidade e inumeráveis problemas seriam insolucionáveis, permitindo que mais graves conjunturas conspirassem contra a criatura humana..
Sem ouvir-se, nem sentir-se a realidade espiritual de que os implementos mediúnicos se fazem instrumento, certamente grassariam mais terríveis dramas e tormentosas situações injustificáveis.
A Mediunidade, colocada a serviço do bem com Jesus, enxuga as lágrimas da saudade, diminui as dores, equaciona enfermidades complexas, dirime dúvidas, sustenta a fé, conduzindo à caridade luminosa e libertadora.
§.§.§- Ave sem Ninho
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