Artigos sobre a Mediunidade
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#047]
Qual a importância de um curso de Desenvolvimento e Educação da mediunidade no Centro Espírita?
Resposta:
Oferecer aos estudiosos e candidatos a participarem de reuniões mediúnicas, um conjunto seguro de informações e procedimentos para a utilização da mediunidade com Jesus, com segurança e equilíbrio.
Questão [#048]
Qualquer pessoa pode desenvolver sua mediunidade para ajudar as pessoas, ou existe pré-determinação no mundo espiritual?
Resposta:
Qualquer pessoa pode estudar mediunidade, desenvolver conhecimentos teóricos do assunto e melhorar, assim, sua capacidade de concentração, de sintonia com o mundo espiritual.
Desenvolver a mediunidade será tarefa para aqueles que apresentem os sintomas mediúnicos, que tragam a mediunidade como parte das actividades do programa reencarnatório.
Questão [#049]
É válido permanecer frequentando grupos de estudo de mediunidade, mesmo quando já sabemos não possuir mediunidade?
Resposta:
O Espírito de Verdade recomenda:
“Espíritas, amai-vos; eis o primeiro ensinamento.
Instruí-vos; eis o segundo”.
Estudar Espiritismo é algo para ser feito continuamente, e mediunidade é um dos assuntos que, realmente, aumentam nosso conhecimento.
Continue participando de grupos de estudos da mediunidade sim, pois, mesmo não tendo faculdades mediúnicas ostensivas, você poderá saber cada vez mais a respeito do assunto - o que é muito produtivo - e quando houver oportunidade, poderá participar de reunião mediúnica com tarefa nos passes e na sustentação.
Questão [#050]
Gostaria de saber se as pessoas que possuem um "potencial mediúnico", ou seja, que têm mais facilidade na relação com a espiritualidade, recebem em algum momento da vida um chamado para trabalhar com os irmãos espirituais?
E se houver essa "convocação", como é que ela se dá?
Resposta:
Quando a mediunidade faz parte do programa reencarnatório, ou seja, quando a criatura assume, no mundo espiritual, compromisso de actuar na área mediúnica, em determinada época ela começará a sentir de maneira mais ostensiva estas percepções de espíritos em sua vida.
Se ela já conhece Espiritismo, fica-lhe mais fácil perceber e acompanhar esta fase, se não, terá de ser orientada a procurar uma instituição espírita.
Não existe um chamado, um comunicado oficial, mas uma série de situações, de acontecimentos que acabam conduzindo a criatura à conscientização da presença de mediunidade.
§.§.§- O-canto-da-ave
Questão [#047]
Qual a importância de um curso de Desenvolvimento e Educação da mediunidade no Centro Espírita?
Resposta:
Oferecer aos estudiosos e candidatos a participarem de reuniões mediúnicas, um conjunto seguro de informações e procedimentos para a utilização da mediunidade com Jesus, com segurança e equilíbrio.
Questão [#048]
Qualquer pessoa pode desenvolver sua mediunidade para ajudar as pessoas, ou existe pré-determinação no mundo espiritual?
Resposta:
Qualquer pessoa pode estudar mediunidade, desenvolver conhecimentos teóricos do assunto e melhorar, assim, sua capacidade de concentração, de sintonia com o mundo espiritual.
Desenvolver a mediunidade será tarefa para aqueles que apresentem os sintomas mediúnicos, que tragam a mediunidade como parte das actividades do programa reencarnatório.
Questão [#049]
É válido permanecer frequentando grupos de estudo de mediunidade, mesmo quando já sabemos não possuir mediunidade?
Resposta:
O Espírito de Verdade recomenda:
“Espíritas, amai-vos; eis o primeiro ensinamento.
Instruí-vos; eis o segundo”.
Estudar Espiritismo é algo para ser feito continuamente, e mediunidade é um dos assuntos que, realmente, aumentam nosso conhecimento.
Continue participando de grupos de estudos da mediunidade sim, pois, mesmo não tendo faculdades mediúnicas ostensivas, você poderá saber cada vez mais a respeito do assunto - o que é muito produtivo - e quando houver oportunidade, poderá participar de reunião mediúnica com tarefa nos passes e na sustentação.
Questão [#050]
Gostaria de saber se as pessoas que possuem um "potencial mediúnico", ou seja, que têm mais facilidade na relação com a espiritualidade, recebem em algum momento da vida um chamado para trabalhar com os irmãos espirituais?
E se houver essa "convocação", como é que ela se dá?
Resposta:
Quando a mediunidade faz parte do programa reencarnatório, ou seja, quando a criatura assume, no mundo espiritual, compromisso de actuar na área mediúnica, em determinada época ela começará a sentir de maneira mais ostensiva estas percepções de espíritos em sua vida.
Se ela já conhece Espiritismo, fica-lhe mais fácil perceber e acompanhar esta fase, se não, terá de ser orientada a procurar uma instituição espírita.
Não existe um chamado, um comunicado oficial, mas uma série de situações, de acontecimentos que acabam conduzindo a criatura à conscientização da presença de mediunidade.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Juventude e Espiritismo
Entrevistado: Carlos Augusto Abranches
Questão [#001]
Como a Doutrina Espírita avalia a participação de um jovem que desde tenra idade estuda com afinco esta mesma Doutrina, que segundo KARDEC é uma Doutrina Evolucionista, e este jovem resolve entrar para a política de seu País?
Qual é o papel desse jovem, em relação a sua posição futura na Sociedade?
Ele poderá conviver de ambos os lados servindo a Deus e a Mamon?
Resposta:
É preciso entender bem as duas posições colocadas em extremos diferentes.
Política e Espiritismo não devem ser considerados necessariamente condições próprias de mundos opostos, como Espiritismo ligado a Deus e Política vinculada a Mamon.
O jovem espírita que desejar seguir uma carreira política pode levar para seu ambiente de actividades todos os princípios estudados na Doutrina, assim como qualquer espírita deve fazê-lo em seu meio profissional.
Se vai ser possível ou não uma convivência entre dois mundos diferentes, tudo vai depender da fidelidade desse jovem aos valores ético-morais assimilados livremente em suas reflexões espíritas.
Questão [#002]
Os jovens cujos pais não aceitam a participação de reuniões espíritas devem continuar indo sem a permissão ou consentimento dos pais?
Como proceder?
Resposta:
Tudo depende do diálogo.
O jovem espírita que encontra resistência no lar para prosseguir em suas actividades doutrinárias deve buscar de todas as formas abrir caminhos para facilitar a compreensão familiar a respeito do que seja efectivamente a Doutrina.
Ademais, nesses dias de absoluta liberdade sob qualquer aspecto, proibições de carácter religioso são absurdas e devem ser reflectidas em conjunto, para que as perspectivas de liberdade de consciência preconizadas pelo Espiritismo sejam vitalizadas por jovens firmes e conscientes de seus direitos.
Questão [#003]
Sabemos que o jovem sempre tem resistência para fazer algumas coisas.
Uma delas é dirigir-se ao centro, participar das actividades evangélico-doutrinárias.
Sou mãe de uma jovem de quinze anos, que apesar de fazer parte do Coral Espírita do centro que freqüentamos não participa das outras actividades.
O que fazer para estimulá-la a nos acompanhar, já que ela tem o exemplo meu e de meu marido?
Resposta:
Saiba que seu exemplo e de seu marido são os maiores patrimónios que poderiam deixar aos filhos.
Esse é o passo fundamental.
Os outros são um permanente diálogo, no sentido de lembrá-lo(a) de seus deveres enquanto ser imortal, incentivá-la sempre a buscar na Casa Espírita as companhias e os ambientes propiciadores de equilíbrio e renovação pessoal.
Por fim, é necessário também reflectir sempre, junto aos companheiros da Mocidade, se as reuniões de jovens estão atraentes o bastante para que haja interesse na permanência deles no Centro.
Em um mundo onde tudo atrai pela beleza e pelo prazer, se a reunião da juventude não tiver atractivos que prendam a atenção e o interesse dela, a tarefa de formar um ser mais amadurecido no futuro que se aproxima fica realmente mais difícil.
Continua...
Entrevistado: Carlos Augusto Abranches
Questão [#001]
Como a Doutrina Espírita avalia a participação de um jovem que desde tenra idade estuda com afinco esta mesma Doutrina, que segundo KARDEC é uma Doutrina Evolucionista, e este jovem resolve entrar para a política de seu País?
Qual é o papel desse jovem, em relação a sua posição futura na Sociedade?
Ele poderá conviver de ambos os lados servindo a Deus e a Mamon?
Resposta:
É preciso entender bem as duas posições colocadas em extremos diferentes.
Política e Espiritismo não devem ser considerados necessariamente condições próprias de mundos opostos, como Espiritismo ligado a Deus e Política vinculada a Mamon.
O jovem espírita que desejar seguir uma carreira política pode levar para seu ambiente de actividades todos os princípios estudados na Doutrina, assim como qualquer espírita deve fazê-lo em seu meio profissional.
Se vai ser possível ou não uma convivência entre dois mundos diferentes, tudo vai depender da fidelidade desse jovem aos valores ético-morais assimilados livremente em suas reflexões espíritas.
Questão [#002]
Os jovens cujos pais não aceitam a participação de reuniões espíritas devem continuar indo sem a permissão ou consentimento dos pais?
Como proceder?
Resposta:
Tudo depende do diálogo.
O jovem espírita que encontra resistência no lar para prosseguir em suas actividades doutrinárias deve buscar de todas as formas abrir caminhos para facilitar a compreensão familiar a respeito do que seja efectivamente a Doutrina.
Ademais, nesses dias de absoluta liberdade sob qualquer aspecto, proibições de carácter religioso são absurdas e devem ser reflectidas em conjunto, para que as perspectivas de liberdade de consciência preconizadas pelo Espiritismo sejam vitalizadas por jovens firmes e conscientes de seus direitos.
Questão [#003]
Sabemos que o jovem sempre tem resistência para fazer algumas coisas.
Uma delas é dirigir-se ao centro, participar das actividades evangélico-doutrinárias.
Sou mãe de uma jovem de quinze anos, que apesar de fazer parte do Coral Espírita do centro que freqüentamos não participa das outras actividades.
O que fazer para estimulá-la a nos acompanhar, já que ela tem o exemplo meu e de meu marido?
Resposta:
Saiba que seu exemplo e de seu marido são os maiores patrimónios que poderiam deixar aos filhos.
Esse é o passo fundamental.
Os outros são um permanente diálogo, no sentido de lembrá-lo(a) de seus deveres enquanto ser imortal, incentivá-la sempre a buscar na Casa Espírita as companhias e os ambientes propiciadores de equilíbrio e renovação pessoal.
Por fim, é necessário também reflectir sempre, junto aos companheiros da Mocidade, se as reuniões de jovens estão atraentes o bastante para que haja interesse na permanência deles no Centro.
Em um mundo onde tudo atrai pela beleza e pelo prazer, se a reunião da juventude não tiver atractivos que prendam a atenção e o interesse dela, a tarefa de formar um ser mais amadurecido no futuro que se aproxima fica realmente mais difícil.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#004]
Sou jovem e gostaria de saber como a Doutrina Espírita trata o assunto "sexo".
Como um jovem espírita deve se comportar perante as inúmeras facilidades quanto ao sexo, que há hoje em dia?
Ao sair à noite ele poderá manter relações sexuais sem responsabilidade sentimental alguma sem que isso o prejudique?
Como o espiritismo vê o jovem que se relaciona sexualmente sem compromisso com várias mulheres, que também não estão preocupadas em relacionamentos sérios?
Resposta:
O Espiritismo considera o sexo como uma das formas mais profundas de contribuir com a natureza e a humanidade na formação de sentimentos superiores e de vibrações sublimes.
Como é força construtiva, a energia sexual mobiliza intensamente o jovem, quando ele sente aflorar o desejo de viver o prazer que ela propicia.
Em um mundo sem regras, fica fácil viver essa descoberta sem os devidos cuidados com o sentimento alheio.
Fazer sexo com qualquer pessoa, sem o senso de compromisso que essa vinculação deveria despertar, deixa a impressão de que tudo é muito fácil e permitido.
As próprias garotas, por também estarem inseridas em um contexto extremamente erotizado, acabam envolvidas por pressões do meio e começam a praticar o sexo sem a devida maturidade e noção do que seja o uso das forças genésicas.
Aí entra o aspecto revolucionário do Espiritismo.
Na visão profundamente libertadora da Doutrina, o sexo pode ser educado dentro das mais nobres concepções de responsabilidade.
São elas que vão definir, com clareza e tranquilidade, o tempo certo de se começar, a pessoa certa com quem dividir essa intimidade, e os meios adequados para se atingir essa condição.
Que o jovem espírita não tenha pressa; que ele não sucumba com facilidade às pressões nem sempre éticas da sociedade consumista, que deseduca ao ensinar o ser humano a amar as coisas e usar as pessoas, quando o correcto é o contrário;
que ele siga estudando sempre, ininterruptamente, os livros fundamentais da Doutrina, bem como conversando bastante com pessoas mais vividas e equilibradas, para ouvir quem já enfrentou batalhas nesse campo.
Questão [#005]
Como fazer para integrar os jovens, adolescentes e pré-adolescentes, nas actividades do Centro Espírita?
Resposta:
Jovem integrado é jovem que participa adequadamente do espaço que lhe é legitimamente oferecido para trabalhar.
É preciso ampliar o horizonte das atividades da Mocidade dentro da Casa Espírita, para que ele veja que o trabalho de hoje é a sementeira das responsabilidades seguintes, que lhe chegarão à medida que o tempo for passando e ele for amadurecendo convicções e conhecimentos.
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Questão [#004]
Sou jovem e gostaria de saber como a Doutrina Espírita trata o assunto "sexo".
Como um jovem espírita deve se comportar perante as inúmeras facilidades quanto ao sexo, que há hoje em dia?
Ao sair à noite ele poderá manter relações sexuais sem responsabilidade sentimental alguma sem que isso o prejudique?
Como o espiritismo vê o jovem que se relaciona sexualmente sem compromisso com várias mulheres, que também não estão preocupadas em relacionamentos sérios?
Resposta:
O Espiritismo considera o sexo como uma das formas mais profundas de contribuir com a natureza e a humanidade na formação de sentimentos superiores e de vibrações sublimes.
Como é força construtiva, a energia sexual mobiliza intensamente o jovem, quando ele sente aflorar o desejo de viver o prazer que ela propicia.
Em um mundo sem regras, fica fácil viver essa descoberta sem os devidos cuidados com o sentimento alheio.
Fazer sexo com qualquer pessoa, sem o senso de compromisso que essa vinculação deveria despertar, deixa a impressão de que tudo é muito fácil e permitido.
As próprias garotas, por também estarem inseridas em um contexto extremamente erotizado, acabam envolvidas por pressões do meio e começam a praticar o sexo sem a devida maturidade e noção do que seja o uso das forças genésicas.
Aí entra o aspecto revolucionário do Espiritismo.
Na visão profundamente libertadora da Doutrina, o sexo pode ser educado dentro das mais nobres concepções de responsabilidade.
São elas que vão definir, com clareza e tranquilidade, o tempo certo de se começar, a pessoa certa com quem dividir essa intimidade, e os meios adequados para se atingir essa condição.
Que o jovem espírita não tenha pressa; que ele não sucumba com facilidade às pressões nem sempre éticas da sociedade consumista, que deseduca ao ensinar o ser humano a amar as coisas e usar as pessoas, quando o correcto é o contrário;
que ele siga estudando sempre, ininterruptamente, os livros fundamentais da Doutrina, bem como conversando bastante com pessoas mais vividas e equilibradas, para ouvir quem já enfrentou batalhas nesse campo.
Questão [#005]
Como fazer para integrar os jovens, adolescentes e pré-adolescentes, nas actividades do Centro Espírita?
Resposta:
Jovem integrado é jovem que participa adequadamente do espaço que lhe é legitimamente oferecido para trabalhar.
É preciso ampliar o horizonte das atividades da Mocidade dentro da Casa Espírita, para que ele veja que o trabalho de hoje é a sementeira das responsabilidades seguintes, que lhe chegarão à medida que o tempo for passando e ele for amadurecendo convicções e conhecimentos.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#006]
Gostaria de saber mais sobre mediunidade na adolescência.
Como lidar com esse assunto?
Resposta:
Guto:
Mediunidade deve sempre ser tratada com conhecimento teórico e educação do sentimento.
Por conhecimento teórico compreendo o estudo sistematizado da Doutrina Espírita, sobretudo dos livros que tratam directamente do assunto, como "O Livro dos Médiuns", apenas para citar um.
Por educação do sentimento, entendo o domínio das características que definem a criatura.
Ela é amorosa, orgulhosa, arrogante, sensível, dedicada, disciplinada?
Educar-se significa descobrir quais são essas qualidades pessoais e tratar de eliminar as não muito boas com o reforço das boas.
Todo médium, seja jovem ou não, deveria comprometer-se com uma actividade de carácter assistencial.
Visite em grupo um asilo, ou um orfanato, ou um hospital;
forme uma equipe de passes para atender quem não possa ir a um Centro Espírita;
integre grupos de apoio à evangelização da infância.
Dedique-se a causas nobres, mantendo seu coração sempre desperto para as vibrações de amor.
Só assim, a espiritualidade poderá servir-se de sua mediunidade com o equilíbrio e o amor indispensáveis ao bom exercício de tão valiosa tarefa.
Questão [#007]
Como você vê a "avalanche" de actividades artísticas no movimento juvenil espírita?
Resposta:
Actividades artísticas são características da juventude.
Elas são sempre bem vindas, desde que preservem o equilíbrio e bom senso preconizados pela Doutrina.
Seja no teatro, na música, na dança, na poesia, a arte pode e deve ser incentivada, para que o sentimento de "avalanche", ou a sensação de que está acontecendo muita coisa sob esse rótulo dentro da casa espírita sem o devido cuidado, seja substituído pela da prudência e da serenidade.
Muito cuidado:
esses valores devem ser vividos pelos mais amadurecidos, sem que de certa forma apaguem o ímpeto criativo da juventude.
Dar espaços com sabedoria é tão importante quanto saber cortar os excessos.
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Questão [#006]
Gostaria de saber mais sobre mediunidade na adolescência.
Como lidar com esse assunto?
Resposta:
Guto:
Mediunidade deve sempre ser tratada com conhecimento teórico e educação do sentimento.
Por conhecimento teórico compreendo o estudo sistematizado da Doutrina Espírita, sobretudo dos livros que tratam directamente do assunto, como "O Livro dos Médiuns", apenas para citar um.
Por educação do sentimento, entendo o domínio das características que definem a criatura.
Ela é amorosa, orgulhosa, arrogante, sensível, dedicada, disciplinada?
Educar-se significa descobrir quais são essas qualidades pessoais e tratar de eliminar as não muito boas com o reforço das boas.
Todo médium, seja jovem ou não, deveria comprometer-se com uma actividade de carácter assistencial.
Visite em grupo um asilo, ou um orfanato, ou um hospital;
forme uma equipe de passes para atender quem não possa ir a um Centro Espírita;
integre grupos de apoio à evangelização da infância.
Dedique-se a causas nobres, mantendo seu coração sempre desperto para as vibrações de amor.
Só assim, a espiritualidade poderá servir-se de sua mediunidade com o equilíbrio e o amor indispensáveis ao bom exercício de tão valiosa tarefa.
Questão [#007]
Como você vê a "avalanche" de actividades artísticas no movimento juvenil espírita?
Resposta:
Actividades artísticas são características da juventude.
Elas são sempre bem vindas, desde que preservem o equilíbrio e bom senso preconizados pela Doutrina.
Seja no teatro, na música, na dança, na poesia, a arte pode e deve ser incentivada, para que o sentimento de "avalanche", ou a sensação de que está acontecendo muita coisa sob esse rótulo dentro da casa espírita sem o devido cuidado, seja substituído pela da prudência e da serenidade.
Muito cuidado:
esses valores devem ser vividos pelos mais amadurecidos, sem que de certa forma apaguem o ímpeto criativo da juventude.
Dar espaços com sabedoria é tão importante quanto saber cortar os excessos.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#008]
Kardec utilizou-se basicamente de médiuns que encontravam-se ainda na fase da adolescência.
Por que as instituições Espíritas na atualidade têm resistência em admitir a participação de jovens nos trabalhos mediúnicos?
Resposta:
Talvez a resistência seja em função da pouca experiência de vida dos mais jovens.
Além disso, é preciso considerar que a tarefa de Kardec era missionária, assim como a presença daqueles jovens profundamente amadurecidos ao seu redor, apesar da pouquíssima idade.
Na condição actual, os mais novos que se interessarem pela prática da mediunidade deveriam ser acompanhados pelos mais experientes com todo o carinho e respeito que merecem, para que se integrem paulatinamente nas actividades mediúnicas da casa, sem prejuízo de suas lutas particulares, como definições profissionais, formação de família e desafios de cunho íntimo de toda espécie.
Questão [#009]
Existe alguma forma de tomar decisões, como por exemplo, escolher a carreira a seguir, sem que sejamos prejudicados pela despreocupação natural ou modismos típicos da juventude?
Como não desviar dos "planos" com que nos comprometemos na espiritualidade (ou a nossa missão)?
Resposta:
A melhor forma de não "desviar" do plano traçado na espiritualidade é a prece.
Toda vez que nos recolhermos para esse exercício de despertamento íntimo, devemos pedir aos amigos que nos orientam que nos ajudem na relembrança paulatina dos compromissos assumidos antes do nascimento.
Seguindo assim, vamos ter a intuição necessária para chegar às metas traçadas previamente, ainda que enfrentando os tropeços e inseguranças propiciados por um mundo difícil e cheio de alternativas como é o em que vivemos.
Questão [#010]
Como educar nossos filhos dentro da Doutrina Espírita sem no entanto torná-los "carolas"?
Resposta:
Tudo vai depender da forma com que os pais compreendam a Doutrina.
Quanto mais ela for entendida como um elemento moderno, dinâmico e vivo em nossa vida, menos carola ela será, e menos carola também vai ser nossa convivência com nossos filhos.
A Doutrina não cabe em argumentações de carácter dogmático e moralista, elementos muito comuns em determinados diálogos entre pais e filhos.
Espiritismo deve ser conversado sem meias palavras.
Assim como deve ser sentido, pode ser dialogado abertamente, com a clareza que nos ajuda a aceitá-lo como chave libertadora de uma vida limitada, rumo a novas possibilidades de crescimento.
Se os pais não entenderem a Doutrina de uma forma autêntica, vão ficar reproduzindo clichés pretensamente educativos para os filhos e afastando-os sem perceber do interesse pelos postulados sublimes da Doutrina.
Continua...
Questão [#008]
Kardec utilizou-se basicamente de médiuns que encontravam-se ainda na fase da adolescência.
Por que as instituições Espíritas na atualidade têm resistência em admitir a participação de jovens nos trabalhos mediúnicos?
Resposta:
Talvez a resistência seja em função da pouca experiência de vida dos mais jovens.
Além disso, é preciso considerar que a tarefa de Kardec era missionária, assim como a presença daqueles jovens profundamente amadurecidos ao seu redor, apesar da pouquíssima idade.
Na condição actual, os mais novos que se interessarem pela prática da mediunidade deveriam ser acompanhados pelos mais experientes com todo o carinho e respeito que merecem, para que se integrem paulatinamente nas actividades mediúnicas da casa, sem prejuízo de suas lutas particulares, como definições profissionais, formação de família e desafios de cunho íntimo de toda espécie.
Questão [#009]
Existe alguma forma de tomar decisões, como por exemplo, escolher a carreira a seguir, sem que sejamos prejudicados pela despreocupação natural ou modismos típicos da juventude?
Como não desviar dos "planos" com que nos comprometemos na espiritualidade (ou a nossa missão)?
Resposta:
A melhor forma de não "desviar" do plano traçado na espiritualidade é a prece.
Toda vez que nos recolhermos para esse exercício de despertamento íntimo, devemos pedir aos amigos que nos orientam que nos ajudem na relembrança paulatina dos compromissos assumidos antes do nascimento.
Seguindo assim, vamos ter a intuição necessária para chegar às metas traçadas previamente, ainda que enfrentando os tropeços e inseguranças propiciados por um mundo difícil e cheio de alternativas como é o em que vivemos.
Questão [#010]
Como educar nossos filhos dentro da Doutrina Espírita sem no entanto torná-los "carolas"?
Resposta:
Tudo vai depender da forma com que os pais compreendam a Doutrina.
Quanto mais ela for entendida como um elemento moderno, dinâmico e vivo em nossa vida, menos carola ela será, e menos carola também vai ser nossa convivência com nossos filhos.
A Doutrina não cabe em argumentações de carácter dogmático e moralista, elementos muito comuns em determinados diálogos entre pais e filhos.
Espiritismo deve ser conversado sem meias palavras.
Assim como deve ser sentido, pode ser dialogado abertamente, com a clareza que nos ajuda a aceitá-lo como chave libertadora de uma vida limitada, rumo a novas possibilidades de crescimento.
Se os pais não entenderem a Doutrina de uma forma autêntica, vão ficar reproduzindo clichés pretensamente educativos para os filhos e afastando-os sem perceber do interesse pelos postulados sublimes da Doutrina.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#011]
Nos tempos actuais, o número de jovens que se aproximam da Doutrina Espírita, frequentando Centros e buscando o conhecimento, através dos cursos neles ministrados, cresceu bastante em relação há vinte, trinta anos atrás.
Qual seria a explicação, levando em conta a chegada do terceiro milénio e o afastamento do planeta como um 'mundo de expiação e provas', e aproximação para o de 'regeneração'?
Resposta:
A juventude que chega vem trazendo compromissos de ordem espiritual registrados na consciência.
Essa é a prova de que o mundo, apesar das atrocidades vividas em diversas regiões, registra a chegada de legiões elevadas de espíritos comprometidos com a transformação profunda do planeta.
São os futuros cientistas preocupados com o equilíbrio ecológico;
são os músicos, chegando com novas noções de harmonia e estruturação musical, que se implantadas vão provocar sensíveis mudanças na concepção que o próprio homem tem de si mesmo.
Enfim, em todas as áreas, jovens e crianças chegam, com a mensagem silenciosa de Jesus, de que Ele e o Pai estão atentos aos destinos da Terra como casa dos regenerados, dos que estamos nos esforços para a superação das mazelas íntimas.
Questão [#012]
Sendo o jovem ainda muito entusiasta, condição que lhe permite energia de pesquisa, mas não lhe confere maturidade, o que você pensa sobre ele orientado enquanto estudioso da doutrina?
Resposta:
Todo jovem deve ser orientado quanto aos estudos doutrinários.
Ninguém se encontra no direito de achar que está pronto, no campo do saber.
Quanto ao entusiasmo, eis uma qualidade que todos deveriam ter.
O ser entusiasmado é aquele que carrega "um deus por dentro de si".
Nessa condição, ele muito pode fazer, e se estiver bem orientado, maior será o alcance de seus empenhos.
Questão [#013]
Qual o seu conceito actual sobre a juventude brasileira e mundial e qual a importância da juventude na dinâmica de transformações morais no Brasil e no mundo?
Resposta:
A juventude tem grande contribuição a dar para qualquer sociedade.
Treinando agora as bases da originalidade, criatividade e autonomia, o jovem de hoje terá amplas condições de ser o homem amadurecido do futuro que em tempo correcto, aprendeu a temperar o ânimo e encontrar a medida certa das coisas.
O Espiritismo é justamente um dos trunfos que ele pode ter para bem se conduzir na administração dessa força vivencial chamada juventude.
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Questão [#011]
Nos tempos actuais, o número de jovens que se aproximam da Doutrina Espírita, frequentando Centros e buscando o conhecimento, através dos cursos neles ministrados, cresceu bastante em relação há vinte, trinta anos atrás.
Qual seria a explicação, levando em conta a chegada do terceiro milénio e o afastamento do planeta como um 'mundo de expiação e provas', e aproximação para o de 'regeneração'?
Resposta:
A juventude que chega vem trazendo compromissos de ordem espiritual registrados na consciência.
Essa é a prova de que o mundo, apesar das atrocidades vividas em diversas regiões, registra a chegada de legiões elevadas de espíritos comprometidos com a transformação profunda do planeta.
São os futuros cientistas preocupados com o equilíbrio ecológico;
são os músicos, chegando com novas noções de harmonia e estruturação musical, que se implantadas vão provocar sensíveis mudanças na concepção que o próprio homem tem de si mesmo.
Enfim, em todas as áreas, jovens e crianças chegam, com a mensagem silenciosa de Jesus, de que Ele e o Pai estão atentos aos destinos da Terra como casa dos regenerados, dos que estamos nos esforços para a superação das mazelas íntimas.
Questão [#012]
Sendo o jovem ainda muito entusiasta, condição que lhe permite energia de pesquisa, mas não lhe confere maturidade, o que você pensa sobre ele orientado enquanto estudioso da doutrina?
Resposta:
Todo jovem deve ser orientado quanto aos estudos doutrinários.
Ninguém se encontra no direito de achar que está pronto, no campo do saber.
Quanto ao entusiasmo, eis uma qualidade que todos deveriam ter.
O ser entusiasmado é aquele que carrega "um deus por dentro de si".
Nessa condição, ele muito pode fazer, e se estiver bem orientado, maior será o alcance de seus empenhos.
Questão [#013]
Qual o seu conceito actual sobre a juventude brasileira e mundial e qual a importância da juventude na dinâmica de transformações morais no Brasil e no mundo?
Resposta:
A juventude tem grande contribuição a dar para qualquer sociedade.
Treinando agora as bases da originalidade, criatividade e autonomia, o jovem de hoje terá amplas condições de ser o homem amadurecido do futuro que em tempo correcto, aprendeu a temperar o ânimo e encontrar a medida certa das coisas.
O Espiritismo é justamente um dos trunfos que ele pode ter para bem se conduzir na administração dessa força vivencial chamada juventude.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#014]
A que ponto devemos atribuir o comportamento de um jovem a influências da infância?
Resposta:
Influências da infância estão sempre "tocando" nas causas de muitos comportamentos da vida, seja na adolescência ou na vida adulta.
É preciso encontrar a medida exata do bom senso para saber até que ponto algum facto vivido na primeira idade seja realmente o elemento desencadeador das dificuldades seguintes.
Uma boa orientação psicológica pode ajudar a aclarar essa questão.
Questão [#015]
Tenho 15 anos e sou gay.
Como o espiritismo vê esta questão que tem se tornado mais comum?
Resposta:
Já é bastante conhecida a forma que o Espiritismo compreende a homossexualidade.
Há muitos livros que tratam da questão.
Procure em seu centro as obras que estudam esse fenómeno.
Um dos que gosto de sugerir como leitura é "Vida e Sexo", de Emmanuel, pelo profundo teor de afecto que o benfeitor espiritual utiliza quando estuda o tema.
Talvez não seja ainda muito assimilada a maneira prática com que os espíritas deveriam ter para conviver com o homossexualismo e os homossexuais.
Preservadas todas as questões que se referem à necessidade de equilíbrio e respeito ao próximo, entendo pessoalmente que é justo cada ser humano buscar a forma mais adequada de conhecer a própria sexualidade.
Se a opção da pessoa é pela homossexualidade, entendo que ele ou ela devam, assim como qualquer heterossexual, preocupar-se em respeitar o outro e a si mesmos, descobrindo a capacidade de conviver ao mesmo tempo com o prazer e a responsabilidade, com a alegria e a maturidade.
Questão [#016]
Trabalho da educação espirita de jovens na faixa de 15 anos em diante, e gostaria de saber qual a melhor metodologia para o aprendizado.
O que poderíamos chamar de B A B, ou poderíamos usar a própria curiosidade do jovem como temas para serem usados nas aulas, usando o codificação de Kardec?
Resposta:
Toda criatividade é bem vinda, na hora de se trabalhar com jovens.
A rigor, conteúdo doutrinário nunca deveria ser "passado", mas sim "partilhado", para que os jovens se sentissem partes integrantes do processo de formular pensamentos adequados em torno das concepções doutrinárias.
Continue sendo criativa, que sua equipe vai repercutir essa forma de educar logo depois, na hora de agir diante dos desafios do mundo.
§.§.§- O-canto-da-ave
Questão [#014]
A que ponto devemos atribuir o comportamento de um jovem a influências da infância?
Resposta:
Influências da infância estão sempre "tocando" nas causas de muitos comportamentos da vida, seja na adolescência ou na vida adulta.
É preciso encontrar a medida exata do bom senso para saber até que ponto algum facto vivido na primeira idade seja realmente o elemento desencadeador das dificuldades seguintes.
Uma boa orientação psicológica pode ajudar a aclarar essa questão.
Questão [#015]
Tenho 15 anos e sou gay.
Como o espiritismo vê esta questão que tem se tornado mais comum?
Resposta:
Já é bastante conhecida a forma que o Espiritismo compreende a homossexualidade.
Há muitos livros que tratam da questão.
Procure em seu centro as obras que estudam esse fenómeno.
Um dos que gosto de sugerir como leitura é "Vida e Sexo", de Emmanuel, pelo profundo teor de afecto que o benfeitor espiritual utiliza quando estuda o tema.
Talvez não seja ainda muito assimilada a maneira prática com que os espíritas deveriam ter para conviver com o homossexualismo e os homossexuais.
Preservadas todas as questões que se referem à necessidade de equilíbrio e respeito ao próximo, entendo pessoalmente que é justo cada ser humano buscar a forma mais adequada de conhecer a própria sexualidade.
Se a opção da pessoa é pela homossexualidade, entendo que ele ou ela devam, assim como qualquer heterossexual, preocupar-se em respeitar o outro e a si mesmos, descobrindo a capacidade de conviver ao mesmo tempo com o prazer e a responsabilidade, com a alegria e a maturidade.
Questão [#016]
Trabalho da educação espirita de jovens na faixa de 15 anos em diante, e gostaria de saber qual a melhor metodologia para o aprendizado.
O que poderíamos chamar de B A B, ou poderíamos usar a própria curiosidade do jovem como temas para serem usados nas aulas, usando o codificação de Kardec?
Resposta:
Toda criatividade é bem vinda, na hora de se trabalhar com jovens.
A rigor, conteúdo doutrinário nunca deveria ser "passado", mas sim "partilhado", para que os jovens se sentissem partes integrantes do processo de formular pensamentos adequados em torno das concepções doutrinárias.
Continue sendo criativa, que sua equipe vai repercutir essa forma de educar logo depois, na hora de agir diante dos desafios do mundo.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Perispírito
Entrevistado: Carlos de Brito Imbassahy
Questão [#001]
O Sr. Poderia nos fornecer uma definição objectiva dos seguintes termos encontrados tanto na literatura espírita quanto não-espírita?
a) Aura
b) Períspirito
c) Duplo Etérico (ou duplo etéreo)
d) Modelo Organizador Biológico
e) Corpo mental
[i]Resposta:
a) Aura é um conceito que envolve uma série de definições, contudo, a que nos interessa directamente é aquela que corresponde às radiações energéticas de nosso organismo ou corpo somático, devido às energias celulares, ditas orgânicas.
Essas energias são geradas pelas cargas iónicas que existem em nosso organismo, principalmente pelo cloro (Cl-) e pelo potássio (K+), além de outros radicais químicos.
Também temos as energias de campo geradas pelo movimento celular interno.
O corpo animal, portanto, é um gerador de energia e, como no caso dos condutores eléctricos (efeito corona), cria um campo em torno de si que impressiona determinadas câmaras fotográficas, dando certo contraste luminoso.
A esta figura assim obtida é que se dá o nome de aura humana.
Ocorre, todavia, que esse mesmo efeito captado pelas ditas câmeras fotográficas também é visto em outros elementos, até mesmo em folhas de vegetais e num pequeno grão de monazita.
b) Perispírito - Segundo Allan Kardec é o envoltório do espírito que tem por finalidade precípua ligá-lo ao domínio material, principalmente como campo estruturador dos corpos somáticos para que neles se manifeste a vida espiritual do encarnante.
c) Duplo etérico - considerando que uma pessoa viva possui um campo energético somatíco provocado pelas energias orgânicas e um campo psico-energético provocado pela presença do perispírito durante o processo encarnatório, os dois juntos vão se acoplar formando o que vulgarmente se conhece como duplo.
d) Modelo Organizador Biológico (MOB) - Nada mais é do que o perispírito atuante, durante o processo encarnatório, com suas propriedades de moldar o corpo para as necessidades da vida que deva levar a pessoa.
A expressão foi usada com muita propriedade pelo Dr. Hernani G. Andrade.
e) Corpo Mental - Deve ser algum conceito que fuja aos conhecimentos científicos.
Não conheço. Não há referências de Kardec.
Nota - Com relação a conceitos e definições de termos específicos ligados aos fenómenos dos estudos transcendentais, elaborei um glossário que a Editora "SpeedArt" inseriu no site www.nelsonmoraes.com.br onde os companheiros poderão achar a grande maioria dessas palavras usadas.
Continua...
Entrevistado: Carlos de Brito Imbassahy
Questão [#001]
O Sr. Poderia nos fornecer uma definição objectiva dos seguintes termos encontrados tanto na literatura espírita quanto não-espírita?
a) Aura
b) Períspirito
c) Duplo Etérico (ou duplo etéreo)
d) Modelo Organizador Biológico
e) Corpo mental
[i]Resposta:
a) Aura é um conceito que envolve uma série de definições, contudo, a que nos interessa directamente é aquela que corresponde às radiações energéticas de nosso organismo ou corpo somático, devido às energias celulares, ditas orgânicas.
Essas energias são geradas pelas cargas iónicas que existem em nosso organismo, principalmente pelo cloro (Cl-) e pelo potássio (K+), além de outros radicais químicos.
Também temos as energias de campo geradas pelo movimento celular interno.
O corpo animal, portanto, é um gerador de energia e, como no caso dos condutores eléctricos (efeito corona), cria um campo em torno de si que impressiona determinadas câmaras fotográficas, dando certo contraste luminoso.
A esta figura assim obtida é que se dá o nome de aura humana.
Ocorre, todavia, que esse mesmo efeito captado pelas ditas câmeras fotográficas também é visto em outros elementos, até mesmo em folhas de vegetais e num pequeno grão de monazita.
b) Perispírito - Segundo Allan Kardec é o envoltório do espírito que tem por finalidade precípua ligá-lo ao domínio material, principalmente como campo estruturador dos corpos somáticos para que neles se manifeste a vida espiritual do encarnante.
c) Duplo etérico - considerando que uma pessoa viva possui um campo energético somatíco provocado pelas energias orgânicas e um campo psico-energético provocado pela presença do perispírito durante o processo encarnatório, os dois juntos vão se acoplar formando o que vulgarmente se conhece como duplo.
d) Modelo Organizador Biológico (MOB) - Nada mais é do que o perispírito atuante, durante o processo encarnatório, com suas propriedades de moldar o corpo para as necessidades da vida que deva levar a pessoa.
A expressão foi usada com muita propriedade pelo Dr. Hernani G. Andrade.
e) Corpo Mental - Deve ser algum conceito que fuja aos conhecimentos científicos.
Não conheço. Não há referências de Kardec.
Nota - Com relação a conceitos e definições de termos específicos ligados aos fenómenos dos estudos transcendentais, elaborei um glossário que a Editora "SpeedArt" inseriu no site www.nelsonmoraes.com.br onde os companheiros poderão achar a grande maioria dessas palavras usadas.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#002]
Os espíritos puros possuem períspirito?
Resposta:
Só enquanto tiverem necessidade de actuar em algum orbe de vida material, já que a finalidade fundamental dos mesmos é a de servir de elemento de ligação entre a vida espiritual e a material.
Questão [#003]
Que tipo de modificações sofre o perispírito quando o espírito se transporta a outro planeta?
Resposta:
A Ciência ainda não pôde verificar, por falta de condições, motivo por que qualquer resposta será mera especulação.
O que se pode admitir é que este perispírito sofra mudanças que permitam que atue dentro das esferas de vida do novo planeta.
Questão [#004]
Existe alguma relação entre Perispírito e antimatéria ?
Resposta:
Nenhuma.
Antimatéria são partículas formadas simultaneamente com as ditas materiais (eléctron e prócton) e que correspondem a seu duplo de existência.
Têm mesmo peso quântico, mesma estrutura e cargas de sinais contrários.
O eléctron é negativo e o anti-eléctron (ou pósitron) é positivo.
O próton é positivo e o anti-próton é negativo.
Questão [#005]
Qual a relação entre perispírito e DNA?
As células perispirituais possuem genes?
Resposta:
O Ácido Desoxi-ribo Nucléico (ADN) é uma fórmula orgânica em vida que define uma série de características curiosas, nas suas funções de hereditariedade e que mais.
Provavelmente seja manipulado pela acção directa do perispírito na estruturação corpórea, para que dote a vida do corpo com as compatibilidades de existência da alma encarnante.
Esta conclusão é tirada da observação correlata com as funções do mesmo.
Não há provas por falta de condição experimental.
Genes - Ninguém sabe do que seja constituído o perispírito.
Até agora, experimentalmente, o que se prova - com uso de aparelhos espectrográficos - é que ele possui, obrigatoriamente, um campo que dota o organismo de vida.
Daí, Harold Saxton Burr tê-lo chamado de Life's Field (livro com o mesmo nome) ao detectá-lo em suas pesquisas.
O que se pressupõe é que o Espírito - segundo observações de W. Crookes a partir dos seus fantasmas estereológicos - encerre em si todo o sistema de vida que induz na matéria.
Ou seja, a cada elemento de composição, a cada função orgânica corresponde uma espiritual correlata e compatível com o seu domínio.
Continua...
Questão [#002]
Os espíritos puros possuem períspirito?
Resposta:
Só enquanto tiverem necessidade de actuar em algum orbe de vida material, já que a finalidade fundamental dos mesmos é a de servir de elemento de ligação entre a vida espiritual e a material.
Questão [#003]
Que tipo de modificações sofre o perispírito quando o espírito se transporta a outro planeta?
Resposta:
A Ciência ainda não pôde verificar, por falta de condições, motivo por que qualquer resposta será mera especulação.
O que se pode admitir é que este perispírito sofra mudanças que permitam que atue dentro das esferas de vida do novo planeta.
Questão [#004]
Existe alguma relação entre Perispírito e antimatéria ?
Resposta:
Nenhuma.
Antimatéria são partículas formadas simultaneamente com as ditas materiais (eléctron e prócton) e que correspondem a seu duplo de existência.
Têm mesmo peso quântico, mesma estrutura e cargas de sinais contrários.
O eléctron é negativo e o anti-eléctron (ou pósitron) é positivo.
O próton é positivo e o anti-próton é negativo.
Questão [#005]
Qual a relação entre perispírito e DNA?
As células perispirituais possuem genes?
Resposta:
O Ácido Desoxi-ribo Nucléico (ADN) é uma fórmula orgânica em vida que define uma série de características curiosas, nas suas funções de hereditariedade e que mais.
Provavelmente seja manipulado pela acção directa do perispírito na estruturação corpórea, para que dote a vida do corpo com as compatibilidades de existência da alma encarnante.
Esta conclusão é tirada da observação correlata com as funções do mesmo.
Não há provas por falta de condição experimental.
Genes - Ninguém sabe do que seja constituído o perispírito.
Até agora, experimentalmente, o que se prova - com uso de aparelhos espectrográficos - é que ele possui, obrigatoriamente, um campo que dota o organismo de vida.
Daí, Harold Saxton Burr tê-lo chamado de Life's Field (livro com o mesmo nome) ao detectá-lo em suas pesquisas.
O que se pressupõe é que o Espírito - segundo observações de W. Crookes a partir dos seus fantasmas estereológicos - encerre em si todo o sistema de vida que induz na matéria.
Ou seja, a cada elemento de composição, a cada função orgânica corresponde uma espiritual correlata e compatível com o seu domínio.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#006]
Os animais possuem perispírito? São fisicamente individualizados na espiritualidade ?
Resposta:
Tudo o que existe na vida cósmica é induzido pela vida espiritual.
Para tal, há que existir esse campo que se caracteriza como perispírito na criatura humana.
Contudo, será compatível com cada forma de vida, com cada coisa estruturada.
O que se pressupõe, finalmente, é que tudo o que se materializa no mundo cósmico nada mais é do que o espectro correspondente de outra forma dita espiritual desse mundo em que vivam ou existam.
Nada, do lado que cá, poderia existir se, a ele, não correspondesse um elemento componente da vida (ou existência) do lado de lá.
Questão [#007]
A constituição física do perispírito é a mesma das construções nas colónias espirituais?
Resposta:
Relativamente a colónias espirituais só temos instruções mediúnicas e, assim mesmo, meramente informativas.
A análise científica, para se chegar a uma afirmativa, há que se revestir de observações que detectem o facto e que sejam probantes.
Não se pode garantir veracidades por especulações.
Qualquer afirmativa, no caso, seria pois mera especulação.
Questão [#008]
O Sr. concorda com a expressão "desdobramento do perispírito"?
Em caso afirmativo, como ocorre este processo?
Resposta:
Desdobramento é o nome que se dá ao "desprendimento transitório" sem perda de vínculo corpóreo, do Espírito encarnado.
No desprendimento em si, evidentemente, ocorre a morte.
Não é, pois, o perispírito que se desdobra, mas o Espírito, conduzindo, por ser seu envoltório, o aludido perispírito.
O fenómeno se dá por automatismo ou por indução hipnótica, também dita "condicionamento".
No primeiro caso, o sensitivo se desdobra do corpo por si só, como no que ocorre com o sono, permitindo-se vagar por outras dimensões, mesmo que vinculado ao mundo material.
Carmen (Imbassahy) escreveu um romance - A Espiral do Tempo - baseado nesse fenómeno e nas experiências que logramos realizar com uma amiga nossa.
Neste livro aparece o fenómeno como, de facto, ocorre.
A leitura do mesmo poderá esclarecer muita dúvida (Ed. Fonte Viva - B. Horiz.).
No segundo caso o sensitivo é conduzido ao transe por um inductor que lhe condiciona, levando-o a desdobrar-se.
A vantagem é que o hipnólogo ou condicionador pode comandar os movimentos da pessoa desdobrada, conferindo seus actos.
Já testemunhei facto, na casa do Dr. Carlos Bernardo Loureiro (Salvador-BA) de uma senhora que sofreu um desdobramento durante o qual foi a Brasília visitar seus parentes, descrevendo tudo o que lá ocorria.
Uma ligação telefónica imediata comprovou a veracidade de suas descrições.
Continua...
Questão [#006]
Os animais possuem perispírito? São fisicamente individualizados na espiritualidade ?
Resposta:
Tudo o que existe na vida cósmica é induzido pela vida espiritual.
Para tal, há que existir esse campo que se caracteriza como perispírito na criatura humana.
Contudo, será compatível com cada forma de vida, com cada coisa estruturada.
O que se pressupõe, finalmente, é que tudo o que se materializa no mundo cósmico nada mais é do que o espectro correspondente de outra forma dita espiritual desse mundo em que vivam ou existam.
Nada, do lado que cá, poderia existir se, a ele, não correspondesse um elemento componente da vida (ou existência) do lado de lá.
Questão [#007]
A constituição física do perispírito é a mesma das construções nas colónias espirituais?
Resposta:
Relativamente a colónias espirituais só temos instruções mediúnicas e, assim mesmo, meramente informativas.
A análise científica, para se chegar a uma afirmativa, há que se revestir de observações que detectem o facto e que sejam probantes.
Não se pode garantir veracidades por especulações.
Qualquer afirmativa, no caso, seria pois mera especulação.
Questão [#008]
O Sr. concorda com a expressão "desdobramento do perispírito"?
Em caso afirmativo, como ocorre este processo?
Resposta:
Desdobramento é o nome que se dá ao "desprendimento transitório" sem perda de vínculo corpóreo, do Espírito encarnado.
No desprendimento em si, evidentemente, ocorre a morte.
Não é, pois, o perispírito que se desdobra, mas o Espírito, conduzindo, por ser seu envoltório, o aludido perispírito.
O fenómeno se dá por automatismo ou por indução hipnótica, também dita "condicionamento".
No primeiro caso, o sensitivo se desdobra do corpo por si só, como no que ocorre com o sono, permitindo-se vagar por outras dimensões, mesmo que vinculado ao mundo material.
Carmen (Imbassahy) escreveu um romance - A Espiral do Tempo - baseado nesse fenómeno e nas experiências que logramos realizar com uma amiga nossa.
Neste livro aparece o fenómeno como, de facto, ocorre.
A leitura do mesmo poderá esclarecer muita dúvida (Ed. Fonte Viva - B. Horiz.).
No segundo caso o sensitivo é conduzido ao transe por um inductor que lhe condiciona, levando-o a desdobrar-se.
A vantagem é que o hipnólogo ou condicionador pode comandar os movimentos da pessoa desdobrada, conferindo seus actos.
Já testemunhei facto, na casa do Dr. Carlos Bernardo Loureiro (Salvador-BA) de uma senhora que sofreu um desdobramento durante o qual foi a Brasília visitar seus parentes, descrevendo tudo o que lá ocorria.
Uma ligação telefónica imediata comprovou a veracidade de suas descrições.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#009]
É através do perispírito que os desencarnados podem perceber nossas virtudes, tendências e defeitos?
Resposta:
Provavelmente não.
Pelo que tudo indica, a única função perispiritual é a de acoplar o Espírito ao domínio material e permitir que ele construa seus corpos somáticos para o processo encarnatório.
Em decorrência, ser o elemento de ligação entre a vida corpórea e a espiritual.
Questão [#010]
Sabendo-se que tanto os desencarnados como os encarnados libertos pelo sono apresentam-se através de seus perispíritos, que os identifica, como podem se distinguidos os encarnados dos desencarnados?
Resposta:
Evidentemente, pelo facto de sabermos que tal ou qual criatura pertença ao mundo dos vivos ou ao Além.
Não há meios de se distinguir características próprias entre um que outro perispírito, embora certos videntes tenham a capacidade de perceber o cordão prateado dos encarnados.
Este cordão é o liame do perispírito com o corpo, que o desencarnado não possui.
Questão [#011]
Tenho uma filha excepcional que faz uso de medicação anticonvulsiva já há 12 anos.
Esta medicação pode trazer algum prejuízo para o perispírito?
Resposta:
Parece-me que não.
Pelo contrário, a medicação, no caso, representa o auto-equilíbrio para o problema.
É uma necessidade, principalmente se seus efeitos forem satisfatórios.
Questão [#012]
Qual a relação entre chacras (centros de força) e perispírito?
Resposta:
Os centros de força são os pontos onde os vínculos ou liames perispirituais se atam ao corpo somático.
Continua...
Questão [#009]
É através do perispírito que os desencarnados podem perceber nossas virtudes, tendências e defeitos?
Resposta:
Provavelmente não.
Pelo que tudo indica, a única função perispiritual é a de acoplar o Espírito ao domínio material e permitir que ele construa seus corpos somáticos para o processo encarnatório.
Em decorrência, ser o elemento de ligação entre a vida corpórea e a espiritual.
Questão [#010]
Sabendo-se que tanto os desencarnados como os encarnados libertos pelo sono apresentam-se através de seus perispíritos, que os identifica, como podem se distinguidos os encarnados dos desencarnados?
Resposta:
Evidentemente, pelo facto de sabermos que tal ou qual criatura pertença ao mundo dos vivos ou ao Além.
Não há meios de se distinguir características próprias entre um que outro perispírito, embora certos videntes tenham a capacidade de perceber o cordão prateado dos encarnados.
Este cordão é o liame do perispírito com o corpo, que o desencarnado não possui.
Questão [#011]
Tenho uma filha excepcional que faz uso de medicação anticonvulsiva já há 12 anos.
Esta medicação pode trazer algum prejuízo para o perispírito?
Resposta:
Parece-me que não.
Pelo contrário, a medicação, no caso, representa o auto-equilíbrio para o problema.
É uma necessidade, principalmente se seus efeitos forem satisfatórios.
Questão [#012]
Qual a relação entre chacras (centros de força) e perispírito?
Resposta:
Os centros de força são os pontos onde os vínculos ou liames perispirituais se atam ao corpo somático.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#013]
O que pode acontecer ao perispírito de um suicida, quando dois dias depois da desencarnação seu corpo é cremado?
Como se dá o desligamento?
Resposta:
Para responder esta pergunta temos que nos louvar nos depoimentos mediúnicos dos suicidas.
Eles nos informam que após o acto tresloucado, o Espírito fica preso à vida terrena, padecendo num compasso de espera, até que complete o período encarnatório encurtado pelo suicídio.
Em assim sendo, se o Espírito estiver vinculado ao corpo, tanto faz ele ser cremado como enclausurado numa cova, irá sofrer os tormentos da carne que se reflectirão, através do perispírito, sob forma de sofrimento.
Cremando, o corpo se destrói e ele se libera mais rapidamente, apesar de se supor que ele sofra as agruras da sensação da pira reduzidora de seu corpo.
Caso contrário, apenas sofrerá as mazelas de um suicida.
Dependendo de seus débitos.
Quanto ao desligamento, ele é doloroso.
Afinal, a programação não lhe permitiria interromper a vida àquela altura.
E nenhuma outra Entidade pode fazer nada pelo suicida enquanto não completar o interstício de vida.
Cada caso apresentará sua peculiaridade.
Não há uma regra geral.
Questão [#014]
O que acontece com o perispírito de um Espírito quando ele vai reencarnar?
Um novo perispírito é formado durante o processo reencarnatório?
Resposta:
Tudo indica que o Espírito lançará mão dos campos perispirituais correspondentes a cada necessidade vivencial.
Isto é:
se ele tiver uma encarnação em determinado sexo, deverá pôr em jogo os campos energéticos correspondentes a este sexo, recolhendo o que corresponda ao outro, a fim de que não misture o processo e não se degenere.
O que é posto em jogo são os campos perispirituais modulados pela aludida necessidade.
Não se pode dizer que se trate de um novo perispírito, senão, de que só se estrutura a forma perispiritual correlata ao corpo somático em tela.
Continua...
Questão [#013]
O que pode acontecer ao perispírito de um suicida, quando dois dias depois da desencarnação seu corpo é cremado?
Como se dá o desligamento?
Resposta:
Para responder esta pergunta temos que nos louvar nos depoimentos mediúnicos dos suicidas.
Eles nos informam que após o acto tresloucado, o Espírito fica preso à vida terrena, padecendo num compasso de espera, até que complete o período encarnatório encurtado pelo suicídio.
Em assim sendo, se o Espírito estiver vinculado ao corpo, tanto faz ele ser cremado como enclausurado numa cova, irá sofrer os tormentos da carne que se reflectirão, através do perispírito, sob forma de sofrimento.
Cremando, o corpo se destrói e ele se libera mais rapidamente, apesar de se supor que ele sofra as agruras da sensação da pira reduzidora de seu corpo.
Caso contrário, apenas sofrerá as mazelas de um suicida.
Dependendo de seus débitos.
Quanto ao desligamento, ele é doloroso.
Afinal, a programação não lhe permitiria interromper a vida àquela altura.
E nenhuma outra Entidade pode fazer nada pelo suicida enquanto não completar o interstício de vida.
Cada caso apresentará sua peculiaridade.
Não há uma regra geral.
Questão [#014]
O que acontece com o perispírito de um Espírito quando ele vai reencarnar?
Um novo perispírito é formado durante o processo reencarnatório?
Resposta:
Tudo indica que o Espírito lançará mão dos campos perispirituais correspondentes a cada necessidade vivencial.
Isto é:
se ele tiver uma encarnação em determinado sexo, deverá pôr em jogo os campos energéticos correspondentes a este sexo, recolhendo o que corresponda ao outro, a fim de que não misture o processo e não se degenere.
O que é posto em jogo são os campos perispirituais modulados pela aludida necessidade.
Não se pode dizer que se trate de um novo perispírito, senão, de que só se estrutura a forma perispiritual correlata ao corpo somático em tela.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#015]
Sendo o perispírito de natureza material, podemos dizer que ele também morre, como o corpo físico?
Ou ele continua existindo na Erraticidade?
Em quais condições?
Resposta:
Nada prova que o perispírito seja material.
Todas as experiências com espectroscópios que detectaram a influência de campo perispiritual provam que este seja tão psíquico quanto a alma encarnante, sem quaisquer indícios materiais.
Evidentemente, sendo um envoltório do Espírito, como o campo magnético o é do imã, ele estará sempre ligado ao Espírito, sem conotações corpóreas, apesar de sofrer de suas influências.
Na Erraticidade, por falta de finalidade, o perispírito não terá conotações específicas e, como consta em Kardec, ele deixará de ser actuante.
Questão [#016]
O Espírito André Luiz, em suas obras, alude sobre as relações entre o perispírito e os sistemas circulatório (sangue) e nervoso.
Outros autores comentam sobre as ligações do perispírito com os núcleos celulares.
Kardec, por sua vez, afirma que o perispírito se une, molécula a molécula, ao corpo físico.
Em sua opinião, como podemos compreender a ligação do perispírito com o corpo?
Resposta:
Assimilando a ideia de campo, o que se deduz desta informação é que o perispírito molda, por indução, o corpo de acordo com sua estrutura psíquica, assim como o campo magnético de um imã junta e molda as limalhas de ferro e níquel de acordo com suas linhas de força.
Complementando as perguntas cabe esclarecer que Mauro Quintella, radicado em Brasília, tem um trabalho publicado em série pela RIE onde ele analisa os diversos aspetos sugeridos por autores distintos, configurando o perispírito.
O que actualmente se tem como certo é que nossa aparelhagem espectrográfica (semelhante à dos CTI e UTI) capta um campo energético, psíquico, que dota a criatura de vida e que, pressupostamente, seja o responsável pela estruturação corpórea do encarnante, durante seu estágio no ventre materno.
Esse campo é que induz a vida, porque o cadáver, apesar de representar um morto, possui vida celular, todavia, esta vida é incapaz de dotar o corpo com o seu antigo estágio vital, o que comprova que o campo registado pelos aparelhos e que se afasta do organismo no momento do trespasse é que dota a pessoa de vida e personalidade e não suas células orgânicas.
Assim, a Ciência já foi capaz de verificar que, de facto, possuímos algo de transcendental que nos comanda a existência corpórea e que, sem dúvida, corresponde ao que Kardec denominou de perispírito, tais as suas funções.
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Questão [#015]
Sendo o perispírito de natureza material, podemos dizer que ele também morre, como o corpo físico?
Ou ele continua existindo na Erraticidade?
Em quais condições?
Resposta:
Nada prova que o perispírito seja material.
Todas as experiências com espectroscópios que detectaram a influência de campo perispiritual provam que este seja tão psíquico quanto a alma encarnante, sem quaisquer indícios materiais.
Evidentemente, sendo um envoltório do Espírito, como o campo magnético o é do imã, ele estará sempre ligado ao Espírito, sem conotações corpóreas, apesar de sofrer de suas influências.
Na Erraticidade, por falta de finalidade, o perispírito não terá conotações específicas e, como consta em Kardec, ele deixará de ser actuante.
Questão [#016]
O Espírito André Luiz, em suas obras, alude sobre as relações entre o perispírito e os sistemas circulatório (sangue) e nervoso.
Outros autores comentam sobre as ligações do perispírito com os núcleos celulares.
Kardec, por sua vez, afirma que o perispírito se une, molécula a molécula, ao corpo físico.
Em sua opinião, como podemos compreender a ligação do perispírito com o corpo?
Resposta:
Assimilando a ideia de campo, o que se deduz desta informação é que o perispírito molda, por indução, o corpo de acordo com sua estrutura psíquica, assim como o campo magnético de um imã junta e molda as limalhas de ferro e níquel de acordo com suas linhas de força.
Complementando as perguntas cabe esclarecer que Mauro Quintella, radicado em Brasília, tem um trabalho publicado em série pela RIE onde ele analisa os diversos aspetos sugeridos por autores distintos, configurando o perispírito.
O que actualmente se tem como certo é que nossa aparelhagem espectrográfica (semelhante à dos CTI e UTI) capta um campo energético, psíquico, que dota a criatura de vida e que, pressupostamente, seja o responsável pela estruturação corpórea do encarnante, durante seu estágio no ventre materno.
Esse campo é que induz a vida, porque o cadáver, apesar de representar um morto, possui vida celular, todavia, esta vida é incapaz de dotar o corpo com o seu antigo estágio vital, o que comprova que o campo registado pelos aparelhos e que se afasta do organismo no momento do trespasse é que dota a pessoa de vida e personalidade e não suas células orgânicas.
Assim, a Ciência já foi capaz de verificar que, de facto, possuímos algo de transcendental que nos comanda a existência corpórea e que, sem dúvida, corresponde ao que Kardec denominou de perispírito, tais as suas funções.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Alma dos animais
Entrevistado: Celso Martins
Questão [#001]
Como os animais vivem no mundo espiritual?
Resposta:
No mundo espiritual, conforme li em André Luiz, os animais vivem com os espíritos (humanos desencarnados) do mesmo modo que aqui nós vivemos com os bichos (aves, animais domésticos, etc.).
Questão [#002]
Sabemos que os animais tem alma e no livro "A Próxima Dimensão" quando a personagem está andando na cidade Nosso Lar com André Luiz observa um casal de passarinho no ninho com ovinhos, assim indaga para André se é possível os animais reproduzirem no meio espiritual?
André não quis comentar a questão dizendo ser complexo.
O senhor acha isto possível?
Resposta:
Não conheço o livro “A Próxima Dimensão”.
Assim, não posso dizer nada mas posso afirmar que nascimento de um pássaro a partir de um ovo só mesmo aqui no mundo material.
Questão [#003]
Um animal doméstico pode reencarnar em um lar em que já viveu?
Resposta:
Porque não? Pode, sim!
Questão [#004]
Os animais entram no processo evolutivo?
Ou seja, todos os espíritos que hoje são humanos, já foram animais um dia?
Resposta:
Sim, todos os espíritos que agora animam corpos humanos, num passado distante, animaram animais, onde adquiriram atributos que hoje se apresentam nos seres humanos.
Nisto é que consiste a evolução anímica.
Questão [#005]
Como e onde se dá a transição do reino animal para o hominal?
Resposta:
Como se dá eu não sei.
Porém, ocorre no mundo espiritual com o burilamento do seu perispírito.
Questão [#006]
Partindo do pressuposto que animais não têm carma, qual a necessidade de seu sofrimento?
Resposta:
A dor é uma circunstância a que se submete o animal para que, mais tarde, habitando o corpo humano e aí ao errar acabe sofrendo para reequilibrar-se diante de sua consciência moral, não tenha um impacto muito intenso diante do contacto com a dor.
Eu penso assim.
Emmanuel tem uma mensagem que ensina que o sofrimento do animal serve para despertar a sua consciência.
Mas o assunto, a meu ver, continua em aberto, comportando outras ponderações.
Continua...
Entrevistado: Celso Martins
Questão [#001]
Como os animais vivem no mundo espiritual?
Resposta:
No mundo espiritual, conforme li em André Luiz, os animais vivem com os espíritos (humanos desencarnados) do mesmo modo que aqui nós vivemos com os bichos (aves, animais domésticos, etc.).
Questão [#002]
Sabemos que os animais tem alma e no livro "A Próxima Dimensão" quando a personagem está andando na cidade Nosso Lar com André Luiz observa um casal de passarinho no ninho com ovinhos, assim indaga para André se é possível os animais reproduzirem no meio espiritual?
André não quis comentar a questão dizendo ser complexo.
O senhor acha isto possível?
Resposta:
Não conheço o livro “A Próxima Dimensão”.
Assim, não posso dizer nada mas posso afirmar que nascimento de um pássaro a partir de um ovo só mesmo aqui no mundo material.
Questão [#003]
Um animal doméstico pode reencarnar em um lar em que já viveu?
Resposta:
Porque não? Pode, sim!
Questão [#004]
Os animais entram no processo evolutivo?
Ou seja, todos os espíritos que hoje são humanos, já foram animais um dia?
Resposta:
Sim, todos os espíritos que agora animam corpos humanos, num passado distante, animaram animais, onde adquiriram atributos que hoje se apresentam nos seres humanos.
Nisto é que consiste a evolução anímica.
Questão [#005]
Como e onde se dá a transição do reino animal para o hominal?
Resposta:
Como se dá eu não sei.
Porém, ocorre no mundo espiritual com o burilamento do seu perispírito.
Questão [#006]
Partindo do pressuposto que animais não têm carma, qual a necessidade de seu sofrimento?
Resposta:
A dor é uma circunstância a que se submete o animal para que, mais tarde, habitando o corpo humano e aí ao errar acabe sofrendo para reequilibrar-se diante de sua consciência moral, não tenha um impacto muito intenso diante do contacto com a dor.
Eu penso assim.
Emmanuel tem uma mensagem que ensina que o sofrimento do animal serve para despertar a sua consciência.
Mas o assunto, a meu ver, continua em aberto, comportando outras ponderações.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Questão [#007]
Sabemos que no mundo espiritual a alimentação seria bem mais "leve", totalmente despojada de carne.
Não seria bom se começássemos a nos exercitar no vegetarianismo?
Resposta:
Sim, seria bom, desde que o vegetariano ingira verduras, cereais, frutas, mel, devivados do leite a fim de não vir a ter doenças carenciais por falta da ingestão de proteínas da carne, do ferro, do fígado do boi, etc., etc.
Todavia – nunca esquecer a frase de Jesus – não é o que entra pela boca que torna o homem impuro, porém tudo aquilo que dela sai – palavras que expressam sentimentos da alma.
Questão [#008]
Os animais amam?
Pergunto isso porque tenho a impressão de que a minha gatinha me ama pelo facto de ser tão carinhosa, de me aguardar ansiosamente quando saio, de sentir a minha falta, de estar ao meu lado em momentos em que preciso de companhia e por diversos acontecimentos que me fazem crer nisso.
Resposta:
É mais do que claro que nos amam!
Questão [#009]
Os animais são médiuns?
Outro dia o meu gato estava olhando fixamente para uma parede branca como se estivesse vendo alguém.
Ficou com o pêlo todo erisado e paralisado por alguns minutos, exactamente no momento em que eu mentalizava o meu mentor espiritual pedindo a ele que me fortalecesse na realização de um trabalho.
Resposta:
Não.
Os animais podem ter uma percepção extra-sensorial mas isto não chega a ser mediunidade, não.
Kardec tem no Livro dos Médiuns uma explicação bem clara sobre este assunto.
Questão [#010]
Que referências (livros, artigos) podemos encontrar acerca de pesquisas, e pesquisadores, em torno do princípio vital que animam as entidades que chamamos animais (mas que também devem incluir formas simples, como bactérias e vírus)?
Resposta:
Ainda não li nem soube da existência sobre o estudo do princípio inteligente nos micróbios.
Talvez haja livros mas são do meu total desconhecimento.
Se você descobrir, avise-me porque quero aprender.
Questão [#011]
O que é espírito-grupo, alma-grupo?
E, em quais animais eles se encontram?
Resposta:
Nada sei sobre espírito ou alma-grupo.
Não me lembro ter lido algo acerca disto.
Se você tiver algum material, envie-me que eu lhe agradecerei.
Continua...
Questão [#007]
Sabemos que no mundo espiritual a alimentação seria bem mais "leve", totalmente despojada de carne.
Não seria bom se começássemos a nos exercitar no vegetarianismo?
Resposta:
Sim, seria bom, desde que o vegetariano ingira verduras, cereais, frutas, mel, devivados do leite a fim de não vir a ter doenças carenciais por falta da ingestão de proteínas da carne, do ferro, do fígado do boi, etc., etc.
Todavia – nunca esquecer a frase de Jesus – não é o que entra pela boca que torna o homem impuro, porém tudo aquilo que dela sai – palavras que expressam sentimentos da alma.
Questão [#008]
Os animais amam?
Pergunto isso porque tenho a impressão de que a minha gatinha me ama pelo facto de ser tão carinhosa, de me aguardar ansiosamente quando saio, de sentir a minha falta, de estar ao meu lado em momentos em que preciso de companhia e por diversos acontecimentos que me fazem crer nisso.
Resposta:
É mais do que claro que nos amam!
Questão [#009]
Os animais são médiuns?
Outro dia o meu gato estava olhando fixamente para uma parede branca como se estivesse vendo alguém.
Ficou com o pêlo todo erisado e paralisado por alguns minutos, exactamente no momento em que eu mentalizava o meu mentor espiritual pedindo a ele que me fortalecesse na realização de um trabalho.
Resposta:
Não.
Os animais podem ter uma percepção extra-sensorial mas isto não chega a ser mediunidade, não.
Kardec tem no Livro dos Médiuns uma explicação bem clara sobre este assunto.
Questão [#010]
Que referências (livros, artigos) podemos encontrar acerca de pesquisas, e pesquisadores, em torno do princípio vital que animam as entidades que chamamos animais (mas que também devem incluir formas simples, como bactérias e vírus)?
Resposta:
Ainda não li nem soube da existência sobre o estudo do princípio inteligente nos micróbios.
Talvez haja livros mas são do meu total desconhecimento.
Se você descobrir, avise-me porque quero aprender.
Questão [#011]
O que é espírito-grupo, alma-grupo?
E, em quais animais eles se encontram?
Resposta:
Nada sei sobre espírito ou alma-grupo.
Não me lembro ter lido algo acerca disto.
Se você tiver algum material, envie-me que eu lhe agradecerei.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#012]
Após o desencarne de um animal de estimação, nunca mais teremos notícias dele, ou seja, não saberemos se está bem ou não na sua caminhada evolutiva, se já passou para o reino hominal?
E poderemos reencontrá-lo após o nosso desencarne?
Resposta:
Nada posso afirmar.
Uma coisa é mais do que certa – debaixo da protecção de Deus este animalzinho estará sempre bem em sua marcha evolutiva.
Deus é amor e Justiça.
Questão [#013]
Na questão 600 do Livro dos Espíritos, os Espíritos esclarecem que o princípio inteligente ainda vinculado à fase animal da evolução, após a desencarnação, é classificado pelos dirigentes espirituais e aproveitado quase imediatamente, sem entrar em relação com outras criaturas.
Não é um espírito errante.
No entanto, dentre outros autores espirituais, André Luiz nos dá notícia da existência de animais no mundo espiritual.
Como explicar esse facto?
Seriam esses animais plasmados pelos espíritos, como as plantas o são, segundo descrição de alguns autores daquele plano?
Resposta:
Kardec não podia dizer tudo de uma só vez.
Até porque o mundo não entenderia, como não entende até hoje temas mais simples.
A meu ver, André Luiz apenas ampliou e aprofundou os assuntos quando a humanidade teve mais elementos na psicologia animal para entender a matéria.
Questão [#014]
As almas de animais nos mundos superiores são tão evoluídos quanto os homens, aqui, da terra?
Resposta:
Tão evoluídos como os homens na Terra creio que não.
Kardec diz que os animais de lá são mais evoluídos dos que os animais daqui.
Questão [#015]
Os ditos elementais são almas de animais ou homens?
Resposta:
A meu ver, os elementais (citados por Kardec quando se refere à acção dos espíritos sobre a natureza, como os ventos, os temporais, etc.) são entidades que estão passando gradativamente do reino animal para a espécie humana.
Assim penso eu.
Assim se explica por que Jesus acalmou a tempestade.
Continua...
Questão [#012]
Após o desencarne de um animal de estimação, nunca mais teremos notícias dele, ou seja, não saberemos se está bem ou não na sua caminhada evolutiva, se já passou para o reino hominal?
E poderemos reencontrá-lo após o nosso desencarne?
Resposta:
Nada posso afirmar.
Uma coisa é mais do que certa – debaixo da protecção de Deus este animalzinho estará sempre bem em sua marcha evolutiva.
Deus é amor e Justiça.
Questão [#013]
Na questão 600 do Livro dos Espíritos, os Espíritos esclarecem que o princípio inteligente ainda vinculado à fase animal da evolução, após a desencarnação, é classificado pelos dirigentes espirituais e aproveitado quase imediatamente, sem entrar em relação com outras criaturas.
Não é um espírito errante.
No entanto, dentre outros autores espirituais, André Luiz nos dá notícia da existência de animais no mundo espiritual.
Como explicar esse facto?
Seriam esses animais plasmados pelos espíritos, como as plantas o são, segundo descrição de alguns autores daquele plano?
Resposta:
Kardec não podia dizer tudo de uma só vez.
Até porque o mundo não entenderia, como não entende até hoje temas mais simples.
A meu ver, André Luiz apenas ampliou e aprofundou os assuntos quando a humanidade teve mais elementos na psicologia animal para entender a matéria.
Questão [#014]
As almas de animais nos mundos superiores são tão evoluídos quanto os homens, aqui, da terra?
Resposta:
Tão evoluídos como os homens na Terra creio que não.
Kardec diz que os animais de lá são mais evoluídos dos que os animais daqui.
Questão [#015]
Os ditos elementais são almas de animais ou homens?
Resposta:
A meu ver, os elementais (citados por Kardec quando se refere à acção dos espíritos sobre a natureza, como os ventos, os temporais, etc.) são entidades que estão passando gradativamente do reino animal para a espécie humana.
Assim penso eu.
Assim se explica por que Jesus acalmou a tempestade.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#016]
Como devemos interpretar o item 283, do capítulo XXV do Livro dos Médiuns - Das evocações - em que diz que não existem almas de animais no mundo espiritual?
Devemos interpretá-lo, ou entendê-lo, como se estivessem falando dos níveis espirituais superiores ou que eles, os espíritos superiores não queriam falar sobre este assunto naquele momento, deixando para André Luiz revelar depois, optando pela negativa das almas de animais na espiritualidade, evitando, assim, polémicas descabidas naquele tempo?
Resposta:
Volto a dizer, Kardec não pôde à sua época dizer tudo...
Por outro lado, mesmo hoje, o princípio inteligente dos animais não pode dar comunicações mediúnicas pois que não há um entrosamento fluídico entre o espírito humano e o espírito (vamos dizer assim!) dos animais.
Questão [#017]
A evolução dos animais é só corporal, biológica ou ocorre evolução no relacionamento que eles têm entre si?
Em um número da revista Super-interessante, infelizmente não me lembro qual, diz que os macacos tiveram uma pequena evolução no seu relacionamento com os da mesma espécie, como nós espíritas devemos ver isto?
Resposta:
Não li a Revista citada, mas entendo que pequena ou grande a evolução sempre se dá, tanto dentro dos indivíduos da mesma espécie (veja o nosso caso, somos todos da mesma espécie) como dentro dos relacionamentos com outras espécies (decorrência mais ampla da Lei da Sociedade e também da Destruição, lá de O Livro dos Espíritos.
Questão [#018]
Os instintos nos animais são originários do seu corpo ou da sua alma?
Resposta:
Os instintos (nossos também) nunca nascem da parte material.
Todos eles partem da natureza espiritual dos animais e também dos seres humanos.
Questão [#019]
"O animal da tua casa tem laços com a tua vida" - psicografia de Chico (Cartilha da Natureza).
Ao ler esse poema, fiquei muito emocionada por sentir forte atracção por minha cachorrinha, e acho que ela por mim.
Observando a vida de outros animais passei a entender o laço de vidas passadas que podem ligar estes dois seres.
Qual sua opinião?
Como o Espiritismo explica que na Bíblia, no Velho Testamento, em Números 22,v. 27 a 30, a jumenta de Balaão tenha falado a ele?
Ela não foi médium do anjo do Senhor?
Resposta:
Na Bíblia você encontra tudo.
Até um homem engolido por uma baleia (cuja goela é bem pequena) e após três dias e três noites o homem saiu das entranhas da baleia sem o menor arranhão.
A história da jumenta do Balaão, se o facto foi verídico, poderá ser um fenómeno de voz directa.
Um espírito humano desencarnado, usando fluidos humanos de um médium (poderia ser este médium o próprio Balaão ou outro, longe ou perto, até mesmo inconsciente), falou ao Balaão.
Nada de um animal ser médium de um anjo.
Se não pode ser de um espírito ainda imperfeito - logo, bem mais perto do psiquismo animal – quanto mais de um anjo que é uma entidade espiritual bem mais elevada.
Continua...
Questão [#016]
Como devemos interpretar o item 283, do capítulo XXV do Livro dos Médiuns - Das evocações - em que diz que não existem almas de animais no mundo espiritual?
Devemos interpretá-lo, ou entendê-lo, como se estivessem falando dos níveis espirituais superiores ou que eles, os espíritos superiores não queriam falar sobre este assunto naquele momento, deixando para André Luiz revelar depois, optando pela negativa das almas de animais na espiritualidade, evitando, assim, polémicas descabidas naquele tempo?
Resposta:
Volto a dizer, Kardec não pôde à sua época dizer tudo...
Por outro lado, mesmo hoje, o princípio inteligente dos animais não pode dar comunicações mediúnicas pois que não há um entrosamento fluídico entre o espírito humano e o espírito (vamos dizer assim!) dos animais.
Questão [#017]
A evolução dos animais é só corporal, biológica ou ocorre evolução no relacionamento que eles têm entre si?
Em um número da revista Super-interessante, infelizmente não me lembro qual, diz que os macacos tiveram uma pequena evolução no seu relacionamento com os da mesma espécie, como nós espíritas devemos ver isto?
Resposta:
Não li a Revista citada, mas entendo que pequena ou grande a evolução sempre se dá, tanto dentro dos indivíduos da mesma espécie (veja o nosso caso, somos todos da mesma espécie) como dentro dos relacionamentos com outras espécies (decorrência mais ampla da Lei da Sociedade e também da Destruição, lá de O Livro dos Espíritos.
Questão [#018]
Os instintos nos animais são originários do seu corpo ou da sua alma?
Resposta:
Os instintos (nossos também) nunca nascem da parte material.
Todos eles partem da natureza espiritual dos animais e também dos seres humanos.
Questão [#019]
"O animal da tua casa tem laços com a tua vida" - psicografia de Chico (Cartilha da Natureza).
Ao ler esse poema, fiquei muito emocionada por sentir forte atracção por minha cachorrinha, e acho que ela por mim.
Observando a vida de outros animais passei a entender o laço de vidas passadas que podem ligar estes dois seres.
Qual sua opinião?
Como o Espiritismo explica que na Bíblia, no Velho Testamento, em Números 22,v. 27 a 30, a jumenta de Balaão tenha falado a ele?
Ela não foi médium do anjo do Senhor?
Resposta:
Na Bíblia você encontra tudo.
Até um homem engolido por uma baleia (cuja goela é bem pequena) e após três dias e três noites o homem saiu das entranhas da baleia sem o menor arranhão.
A história da jumenta do Balaão, se o facto foi verídico, poderá ser um fenómeno de voz directa.
Um espírito humano desencarnado, usando fluidos humanos de um médium (poderia ser este médium o próprio Balaão ou outro, longe ou perto, até mesmo inconsciente), falou ao Balaão.
Nada de um animal ser médium de um anjo.
Se não pode ser de um espírito ainda imperfeito - logo, bem mais perto do psiquismo animal – quanto mais de um anjo que é uma entidade espiritual bem mais elevada.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#020]
Um indivíduo que maltrata um animal de estimação poderá no futuro tê-lo como obsessor?
Resposta:
Não.
O princípio inteligente do animal não pode ser, no futuro, um obsessor de que o seviciou porque o animal não pode ter contato mediúnico com o homem e a obsessão não deixa de ser uma dolorosa mas necessária forma de mediunidade.
Questão [#021]
Eu li casos em que animais (cães e, até, escorpiões) teriam cometido suicídio, isto realmente ocorre?
Se sim, o que isto revela, na visão espírita?
Resposta:
Sim, há relatos dignos de confiança de animais que se matam.
Creio seja um caso de depressão e esta hoje em dia se sabe provém por problemas de substâncias do cérebro.
O animal poderia estar com tais problemas neurológicos.
Conheci um gato que tinha crises de epilepsia.
Questão [#022]
Os espíritos inferiores podem influenciar os animais para que cometam crimes, prejudiquem alguém?
Resposta:
Não.
No máximo meter medo ao homem a quem os espíritos inferiores querem atingir.
Mas cometer crimes, acho que não.
Questão [#023]
Como o senhor explica a história de Maharaj Bharata e o veadinho, contada no Bhagavata-Purana, que faz parte dos Vedas.
É uma história que os hindus consideram verdadeira sobre a metempsicose.
Foi escrita por Vyasa, considerada a encarnação literária de Krishna.
Resposta:
Não conheço o texto hindu.
Mas vindo da Índia, deve ser coisa relativa à metempsicose, teoria que o Espiritismo não aceita.
Alcançada a fase hominal, de modo nenhum ninguém regride para ser animal.
Questão [#024]
Houve casos de materializações de animais, em sessões específicas para este fenómeno?
Resposta:
Sim, já houve e no meu livro “A Alma dos Animais” eu dou exemplo disto.
Questão [#025]
O uivo dos cães é uma premonição, como muitas acreditam que seja?
Resposta:
Não creio.
O cão uiva por sentir-se solitário.
Pede o carinho dos seus donos.
§.§.§- O-canto-da-ave
Questão [#020]
Um indivíduo que maltrata um animal de estimação poderá no futuro tê-lo como obsessor?
Resposta:
Não.
O princípio inteligente do animal não pode ser, no futuro, um obsessor de que o seviciou porque o animal não pode ter contato mediúnico com o homem e a obsessão não deixa de ser uma dolorosa mas necessária forma de mediunidade.
Questão [#021]
Eu li casos em que animais (cães e, até, escorpiões) teriam cometido suicídio, isto realmente ocorre?
Se sim, o que isto revela, na visão espírita?
Resposta:
Sim, há relatos dignos de confiança de animais que se matam.
Creio seja um caso de depressão e esta hoje em dia se sabe provém por problemas de substâncias do cérebro.
O animal poderia estar com tais problemas neurológicos.
Conheci um gato que tinha crises de epilepsia.
Questão [#022]
Os espíritos inferiores podem influenciar os animais para que cometam crimes, prejudiquem alguém?
Resposta:
Não.
No máximo meter medo ao homem a quem os espíritos inferiores querem atingir.
Mas cometer crimes, acho que não.
Questão [#023]
Como o senhor explica a história de Maharaj Bharata e o veadinho, contada no Bhagavata-Purana, que faz parte dos Vedas.
É uma história que os hindus consideram verdadeira sobre a metempsicose.
Foi escrita por Vyasa, considerada a encarnação literária de Krishna.
Resposta:
Não conheço o texto hindu.
Mas vindo da Índia, deve ser coisa relativa à metempsicose, teoria que o Espiritismo não aceita.
Alcançada a fase hominal, de modo nenhum ninguém regride para ser animal.
Questão [#024]
Houve casos de materializações de animais, em sessões específicas para este fenómeno?
Resposta:
Sim, já houve e no meu livro “A Alma dos Animais” eu dou exemplo disto.
Questão [#025]
O uivo dos cães é uma premonição, como muitas acreditam que seja?
Resposta:
Não creio.
O cão uiva por sentir-se solitário.
Pede o carinho dos seus donos.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
O estudo do Evangelho pelo espírita
Entrevistado: Cláudio Fajardo
Questão [#001]
No capítulo XVII do Evangelho de S. Mateus, está evidente a reencarnação, porque as pessoas não espíritas não concordam?
Resposta:
Todos nós, no decorrer de nosso processo evolutivo, criamos pontos de vistas e temos enorme dificuldade de aceitar algo novo, principalmente se nossos interesses mais imediatos são atingidos;
mesmo que as coisas se tornem claras insistimos na rebeldia de não enxergar o que é natural.
Foi referindo-se a estes, que Jesus disse:
"eles vendo, não vêem;
e, ouvindo, não ouvem, nem compreendem."
(Mateus, 13: 13)
Questão [#002]
O espírita deve seguir apenas a decodificação do Evangelho trazida no ESE, ou se deve procurar ampliar o trabalho começado por Kardec?
Resposta:
A Doutrina Espírita é uma doutrina evolucionista, o próprio Kardec deixou claro que a Codificação era o princípio e não o fim.
Desta forma, entendo, que não só no que diz respeito ao Evangelho, mas em todos os seus aspectos, devemos ampliar o trabalho do ilustre codificador.
Questão [#003]
Qual a melhor forma para estudar o Evangelho segundo o Espiritismo?
Resposta:
O Espiritismo por ser a chave que nos permite compreender com mais clareza a mensagem deixada pelo Meigo Rabi da Galileia, deve ser sempre levado em conta no estudo da Boa Nova.
Assim, é preciso aplicar seus princípios a nortear-nos no entendimento do texto evangélico.
Outra questão importante é realizar esse estudo em grupo para que várias ideias possam ser levadas em conta na interpretação dos textos, pois não podemos fechar questão num único modo de compreender determinada passagem, pois o entendimento se amplia à medida que evoluímos e um grupo de pessoas voltadas para um interesse comum no bem, tem sempre mais a contribuir para um melhor andamento do estudo.
No livro Renúncia, do Espírito Emmanuel psicografado por Francisco Cândido Xavier, nas páginas 331 a 333 temos óptima referência de como realizar o estudo do Evangelho à luz da Doutrina Espírita.
Ainda podemos sugerir o Livro "Luz Imperecível" editado pela União Espírita Mineira, e um estudo de nossa autoria disponibilizado para download no site do CEPAK, sobre como estudar o Evangelho:
http://br.groups.yahoo.com/group/CEPAK/files/Novo%20Testamento/Evangelho.zip
Continua...
Entrevistado: Cláudio Fajardo
Questão [#001]
No capítulo XVII do Evangelho de S. Mateus, está evidente a reencarnação, porque as pessoas não espíritas não concordam?
Resposta:
Todos nós, no decorrer de nosso processo evolutivo, criamos pontos de vistas e temos enorme dificuldade de aceitar algo novo, principalmente se nossos interesses mais imediatos são atingidos;
mesmo que as coisas se tornem claras insistimos na rebeldia de não enxergar o que é natural.
Foi referindo-se a estes, que Jesus disse:
"eles vendo, não vêem;
e, ouvindo, não ouvem, nem compreendem."
(Mateus, 13: 13)
Questão [#002]
O espírita deve seguir apenas a decodificação do Evangelho trazida no ESE, ou se deve procurar ampliar o trabalho começado por Kardec?
Resposta:
A Doutrina Espírita é uma doutrina evolucionista, o próprio Kardec deixou claro que a Codificação era o princípio e não o fim.
Desta forma, entendo, que não só no que diz respeito ao Evangelho, mas em todos os seus aspectos, devemos ampliar o trabalho do ilustre codificador.
Questão [#003]
Qual a melhor forma para estudar o Evangelho segundo o Espiritismo?
Resposta:
O Espiritismo por ser a chave que nos permite compreender com mais clareza a mensagem deixada pelo Meigo Rabi da Galileia, deve ser sempre levado em conta no estudo da Boa Nova.
Assim, é preciso aplicar seus princípios a nortear-nos no entendimento do texto evangélico.
Outra questão importante é realizar esse estudo em grupo para que várias ideias possam ser levadas em conta na interpretação dos textos, pois não podemos fechar questão num único modo de compreender determinada passagem, pois o entendimento se amplia à medida que evoluímos e um grupo de pessoas voltadas para um interesse comum no bem, tem sempre mais a contribuir para um melhor andamento do estudo.
No livro Renúncia, do Espírito Emmanuel psicografado por Francisco Cândido Xavier, nas páginas 331 a 333 temos óptima referência de como realizar o estudo do Evangelho à luz da Doutrina Espírita.
Ainda podemos sugerir o Livro "Luz Imperecível" editado pela União Espírita Mineira, e um estudo de nossa autoria disponibilizado para download no site do CEPAK, sobre como estudar o Evangelho:
http://br.groups.yahoo.com/group/CEPAK/files/Novo%20Testamento/Evangelho.zip
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#004]
Existem numerosos livros e metodologias de estudo do Evangelho na actualidade.
Em sua opinião, quais são mais enriquecedores:
aqueles que exploram mais minuciosamente os textos evangélicos ou os que partem da interpretação Kardequiana, expressa na Codificação?
Resposta:
As duas formas se completam, como dissemos anteriormente é preciso levarmos em conta os princípios espíritas na interpretação evangélica, e do mesmo modo interpretarmos minuciosamente os versículos, pois como nos diz Alcíone na obra de Emmanuel citada:
"Chegamos à conclusão de que o Evangelho, em sua expressão total, é um vasto caminho ascensional, cujo fim não poderemos atingir, legitimamente, sem conhecimento e aplicação de todos detalhes.
Muitos estudiosos presumem haver alcançado o termo da lição do Mestre, com uma simples leitura vagamente raciocinada.
Isso contudo, é erro grave.
A mensagem do Cristo precisa ser conhecida, meditada, sentida e vivida.
Nesta ordem de aquisições, não basta estar informado.
Um preceptor do mundo nos ensinará a ler;
o Mestre, porém, nos ensina a proceder, tornando-se-nos, portanto, indispensável a cada passo da existência.
Eis por que, excetuados os versículos de saudação apostólica, qualquer dos demais conterá ensinamentos grandiosos e imorredouros, que impende conhecer e empregar, a benefício próprio."
(Renúncia, pág. 333)
Questão [#005]
Porque a obra de Kardec é chamada "Evangelho segundo Espiritismo"?
Resposta:
Na questão 625 de O Livro dos Espíritos, os Espíritos nos afirmam ser Jesus, o Guia e o Modelo mais perfeito para que a humanidade se espelhasse na condução de seu processo evolucional.
Na conclusão do mesmo livro, dizem ser a moral espírita e a moral cristã, a mesma.
Assim, era preciso estudar o Evangelho, mas não da mesma forma em que ele até então vinha sendo estudado, era necessário dar um novo entendimento ao mesmo usando os avanços da ciência espiritual.
Por isso, "Evangelho segundo o Espiritismo", ou seja, Evangelho segundo a óptica espírita.
Continua...
Questão [#004]
Existem numerosos livros e metodologias de estudo do Evangelho na actualidade.
Em sua opinião, quais são mais enriquecedores:
aqueles que exploram mais minuciosamente os textos evangélicos ou os que partem da interpretação Kardequiana, expressa na Codificação?
Resposta:
As duas formas se completam, como dissemos anteriormente é preciso levarmos em conta os princípios espíritas na interpretação evangélica, e do mesmo modo interpretarmos minuciosamente os versículos, pois como nos diz Alcíone na obra de Emmanuel citada:
"Chegamos à conclusão de que o Evangelho, em sua expressão total, é um vasto caminho ascensional, cujo fim não poderemos atingir, legitimamente, sem conhecimento e aplicação de todos detalhes.
Muitos estudiosos presumem haver alcançado o termo da lição do Mestre, com uma simples leitura vagamente raciocinada.
Isso contudo, é erro grave.
A mensagem do Cristo precisa ser conhecida, meditada, sentida e vivida.
Nesta ordem de aquisições, não basta estar informado.
Um preceptor do mundo nos ensinará a ler;
o Mestre, porém, nos ensina a proceder, tornando-se-nos, portanto, indispensável a cada passo da existência.
Eis por que, excetuados os versículos de saudação apostólica, qualquer dos demais conterá ensinamentos grandiosos e imorredouros, que impende conhecer e empregar, a benefício próprio."
(Renúncia, pág. 333)
Questão [#005]
Porque a obra de Kardec é chamada "Evangelho segundo Espiritismo"?
Resposta:
Na questão 625 de O Livro dos Espíritos, os Espíritos nos afirmam ser Jesus, o Guia e o Modelo mais perfeito para que a humanidade se espelhasse na condução de seu processo evolucional.
Na conclusão do mesmo livro, dizem ser a moral espírita e a moral cristã, a mesma.
Assim, era preciso estudar o Evangelho, mas não da mesma forma em que ele até então vinha sendo estudado, era necessário dar um novo entendimento ao mesmo usando os avanços da ciência espiritual.
Por isso, "Evangelho segundo o Espiritismo", ou seja, Evangelho segundo a óptica espírita.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Questão [#006]
Se Herodes morreu no ano -4 a.c, isso significa que Jesus nasceu entre o ano - 4 e o ano -7 a.c, e morreu entre o ano 26 e 30.
Como se explica que no livro Há Dois Mil Anos, Publio Lentulus coloque a data da morte de Jesus no ano 33 (o convencional)?
Se ele viveu na época de Jesus, narrando os acontecimentos, jamais poderia errar a data da morte de Jesus.
Resposta:
Eu confesso que não sei responder essa questão com a precisão necessária, porém tenho algumas opiniões, opiniões essas que é bom se fique claro, são pessoais.
Segundo entendemos, Emmanuel tem uma missão muito grande de evangelizador no Brasil.
Conforme palavras do próprio Chico Xavier em entrevista à Folha Espírita, ele foi um dos Espíritos colaboradores na época da Codificação.
Sendo assim, Emmanuel não é um Espírito qualquer, e sim alguém não só bem informado, como de boa evolução espiritual.
Portanto, Emmanuel sabe quando foi que Jesus desencarnou.
Então por que diz ele algo contrário à tendência dos estudos científicos actuais?
Como já disse, não sei, porém pensemos:
Pode ter havido erro por parte do médium.
Segundo os próprios Espíritos, em matéria de mediunidade, quando o médium é excelente, ele retrata numa proporção de 50% o que o Espírito quer dizer, os outros 50 é por conta do médium.
O livro "Há Dois Mil Anos" foi um dos primeiros dos Chico, ele ainda tinha muito a amadurecer.
Outra coisa que precisa ser levado em conta, é que nem a Ciência nem os historiadores têm conclusão fechada sobre a morte de Jesus.
Dizem alguns que não há nem mesmo prova que ele tenha morrido na cruz.
Dizem estes que o corpo não foi encontrado, e se não há corpo, como comprovar a morte?
Ou seja, nem eles mesmos se entendem, desta forma, os Espíritos podem estar aguardando, para no momento oportuno revelarem as coisas como realmente aconteceram.
Muita coisa poderia ainda ser dita sobre o assunto, mas talvez sem tanta importância.
Por isso preferimos priorizar o aspecto moral do Evangelho.
O próprio Emmanuel afirma no prefácio do Livro Paulo e Estevão:
"Desde já, vejo os críticos consultando textos e combinando versículos para trazerem à tona os erros do nosso tentame singelo.
Aos bem intencionados agradecemos sinceramente, por conhecer a nossa expressão de criatura falível, declarando que este livro modesto foi grafado por um Espírito para que os que vivam em espírito;
e ao pedantismo dogmático, ou literário, de todos os tempos, recorremos ao próprio Evangelho para repetir que, se a letra mata, o espírito vivifica."
Continua...
Questão [#006]
Se Herodes morreu no ano -4 a.c, isso significa que Jesus nasceu entre o ano - 4 e o ano -7 a.c, e morreu entre o ano 26 e 30.
Como se explica que no livro Há Dois Mil Anos, Publio Lentulus coloque a data da morte de Jesus no ano 33 (o convencional)?
Se ele viveu na época de Jesus, narrando os acontecimentos, jamais poderia errar a data da morte de Jesus.
Resposta:
Eu confesso que não sei responder essa questão com a precisão necessária, porém tenho algumas opiniões, opiniões essas que é bom se fique claro, são pessoais.
Segundo entendemos, Emmanuel tem uma missão muito grande de evangelizador no Brasil.
Conforme palavras do próprio Chico Xavier em entrevista à Folha Espírita, ele foi um dos Espíritos colaboradores na época da Codificação.
Sendo assim, Emmanuel não é um Espírito qualquer, e sim alguém não só bem informado, como de boa evolução espiritual.
Portanto, Emmanuel sabe quando foi que Jesus desencarnou.
Então por que diz ele algo contrário à tendência dos estudos científicos actuais?
Como já disse, não sei, porém pensemos:
Pode ter havido erro por parte do médium.
Segundo os próprios Espíritos, em matéria de mediunidade, quando o médium é excelente, ele retrata numa proporção de 50% o que o Espírito quer dizer, os outros 50 é por conta do médium.
O livro "Há Dois Mil Anos" foi um dos primeiros dos Chico, ele ainda tinha muito a amadurecer.
Outra coisa que precisa ser levado em conta, é que nem a Ciência nem os historiadores têm conclusão fechada sobre a morte de Jesus.
Dizem alguns que não há nem mesmo prova que ele tenha morrido na cruz.
Dizem estes que o corpo não foi encontrado, e se não há corpo, como comprovar a morte?
Ou seja, nem eles mesmos se entendem, desta forma, os Espíritos podem estar aguardando, para no momento oportuno revelarem as coisas como realmente aconteceram.
Muita coisa poderia ainda ser dita sobre o assunto, mas talvez sem tanta importância.
Por isso preferimos priorizar o aspecto moral do Evangelho.
O próprio Emmanuel afirma no prefácio do Livro Paulo e Estevão:
"Desde já, vejo os críticos consultando textos e combinando versículos para trazerem à tona os erros do nosso tentame singelo.
Aos bem intencionados agradecemos sinceramente, por conhecer a nossa expressão de criatura falível, declarando que este livro modesto foi grafado por um Espírito para que os que vivam em espírito;
e ao pedantismo dogmático, ou literário, de todos os tempos, recorremos ao próprio Evangelho para repetir que, se a letra mata, o espírito vivifica."
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Questão [#007]
Será que eu como simpatizante e participante das palestras de um centro espírita posso estudar o evangelho em casa, sozinha?
Se posso, qual o procedimento correcto a ser tomado?
Resposta:
Pode sim, apesar de que, o estudo em grupo é sempre mais aconselhável.
Não existe um procedimento único, correcto ou incorrecto.
É preciso alguns quesitos, porém nada radical, como por exemplo:
um estudo constante dos princípios espíritas, uma mente aberta para aceitar o novo, uma boa disposição para o auto-conhecimento e para o estudo de obras ligadas ao Evangelho, entre outros.
Questão [#008]
O estudo pelo espírita do evangelho, deve-se apenas proceder através do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", ou tem algum livro de apoio que servirá de complemento didáctico para maior fixação do assunto estudado, como no caso de perguntas e respostas de O Livro dos Espíritos?
Resposta:
O Evangelho Segundo o Espiritismo é um livro imprescindível no estudo do Evangelho de Jesus, entretanto existem outros também importantes, como a série de Emmanuel sobre o Evangelho, Estudando o Evangelho de Martins Peralva, Jesus Terapeuta editado pela AME de Belo Horizonte, o já citado Luz Imperecível, alguns livros do Djalma Mota Argolo, Vinícius, entre outros;
inclusive os 6 Volumes Sabedoria do Evangelho do Pastorino, que infelizmente já se acham entre os livros raros e não mais editados.
Questão [#009]
Como deve ser feito o estudo do Evangelho em grupo?
Resposta:
Creio já ter respondido essa pergunta, quando da resposta da questão nº 3
Questão [#010]
Pode acontecer de haver alguma manifestação espiritual, uma vez que um grupo se reuna apenas para se fazerem estudos através do Evangelho?
E já se sabendo de antemão que dentre os participantes desse grupo se encontrem médiuns ja desenvolvidos?
Uma vez que isso venha a acontecer, e que o médium sinta a presença de um espírito, deve ele deixar que esse se manifeste?
Resposta:
Pode acontecer sim, todavia não acho aconselhável.
Deve-se deixar manifestações mediúnicas para reuniões específicas dentro da Casa Espírita.
A reunião de estudos deve ser só para estudo, apesar de servir de apoio para as próprias reuniões mediúnicas.
Continua...
Questão [#007]
Será que eu como simpatizante e participante das palestras de um centro espírita posso estudar o evangelho em casa, sozinha?
Se posso, qual o procedimento correcto a ser tomado?
Resposta:
Pode sim, apesar de que, o estudo em grupo é sempre mais aconselhável.
Não existe um procedimento único, correcto ou incorrecto.
É preciso alguns quesitos, porém nada radical, como por exemplo:
um estudo constante dos princípios espíritas, uma mente aberta para aceitar o novo, uma boa disposição para o auto-conhecimento e para o estudo de obras ligadas ao Evangelho, entre outros.
Questão [#008]
O estudo pelo espírita do evangelho, deve-se apenas proceder através do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", ou tem algum livro de apoio que servirá de complemento didáctico para maior fixação do assunto estudado, como no caso de perguntas e respostas de O Livro dos Espíritos?
Resposta:
O Evangelho Segundo o Espiritismo é um livro imprescindível no estudo do Evangelho de Jesus, entretanto existem outros também importantes, como a série de Emmanuel sobre o Evangelho, Estudando o Evangelho de Martins Peralva, Jesus Terapeuta editado pela AME de Belo Horizonte, o já citado Luz Imperecível, alguns livros do Djalma Mota Argolo, Vinícius, entre outros;
inclusive os 6 Volumes Sabedoria do Evangelho do Pastorino, que infelizmente já se acham entre os livros raros e não mais editados.
Questão [#009]
Como deve ser feito o estudo do Evangelho em grupo?
Resposta:
Creio já ter respondido essa pergunta, quando da resposta da questão nº 3
Questão [#010]
Pode acontecer de haver alguma manifestação espiritual, uma vez que um grupo se reuna apenas para se fazerem estudos através do Evangelho?
E já se sabendo de antemão que dentre os participantes desse grupo se encontrem médiuns ja desenvolvidos?
Uma vez que isso venha a acontecer, e que o médium sinta a presença de um espírito, deve ele deixar que esse se manifeste?
Resposta:
Pode acontecer sim, todavia não acho aconselhável.
Deve-se deixar manifestações mediúnicas para reuniões específicas dentro da Casa Espírita.
A reunião de estudos deve ser só para estudo, apesar de servir de apoio para as próprias reuniões mediúnicas.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Questão [#011]
Por que o velho testamento não é abordado no Evangelho Segundo o Espiritismo?
Resposta:
Por não ser essa a proposta dos Espíritos codificadores para aquela obra, apesar de nele (ESE), existirem algumas citações do Velho Testamento.
Kardec ainda cita o Velho Testamento no Livro dos Espíritos, e faz um estudo mais amplo no livro A Génese.
Questão [#012]
Acho difícil o velho testamento.
Por isso me dedico a leitura do novo, onde os ensinamentos de Jesus são melhor absorvidos.
Isto está correcto?
Resposta:
Não é que esteja correcto ou incorrecto, pode ser um caminho.
No ESE Kardec fala nas 3 revelações, sendo que a 1ª está contida no Velho Testamento.
Desta forma é importante estudá-lo;
ele é útil até mesmo para compreensão de algumas passagens do Novo Testamento, porém, como você mesmo disse, sua compreensão não é simples, assim podemos num primeiro momento estudar mais o Novo Testamento, e quando estivermos mais preparados, estudarmos o Velho.
Há muitos espíritas que têm excelente interpretação dos textos do Velho Testamento, podendo deste modo, nos auxiliarem.
Questão [#013]
Por que Jesus disse a Maria Madalena:
"Não me toques, porque ainda não subi ao Pai"?
E ainda:
Se Maria Madalena o tivesse tocado, o que poderia ter acontecido?
Como o espírita deve entender essa passagem?
Resposta:
Se me permite, para comentar esse versículo prefiro citar o texto conforme a tradução de Almeida:
"Disse-lhe Jesus:
Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e diz-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus."
(João, 20: 17)
Pensemos na cena como ela aconteceu segundo a narrativa dos evangelistas.
Jesus, a quem Maria amava, tinha sido sacrificado.
Eles, os discípulos, estavam profundamente tristes com a perda daquele que eles consideravam como uma referência, aquele com quem há três anos ladeavam numa ampla relação de amizade.
É de se compreender, deste modo, a tristeza que reinava entre eles.
Quem já viu um ser amado partir para o além, sabe como é esse momento.
Continua...
Questão [#011]
Por que o velho testamento não é abordado no Evangelho Segundo o Espiritismo?
Resposta:
Por não ser essa a proposta dos Espíritos codificadores para aquela obra, apesar de nele (ESE), existirem algumas citações do Velho Testamento.
Kardec ainda cita o Velho Testamento no Livro dos Espíritos, e faz um estudo mais amplo no livro A Génese.
Questão [#012]
Acho difícil o velho testamento.
Por isso me dedico a leitura do novo, onde os ensinamentos de Jesus são melhor absorvidos.
Isto está correcto?
Resposta:
Não é que esteja correcto ou incorrecto, pode ser um caminho.
No ESE Kardec fala nas 3 revelações, sendo que a 1ª está contida no Velho Testamento.
Desta forma é importante estudá-lo;
ele é útil até mesmo para compreensão de algumas passagens do Novo Testamento, porém, como você mesmo disse, sua compreensão não é simples, assim podemos num primeiro momento estudar mais o Novo Testamento, e quando estivermos mais preparados, estudarmos o Velho.
Há muitos espíritas que têm excelente interpretação dos textos do Velho Testamento, podendo deste modo, nos auxiliarem.
Questão [#013]
Por que Jesus disse a Maria Madalena:
"Não me toques, porque ainda não subi ao Pai"?
E ainda:
Se Maria Madalena o tivesse tocado, o que poderia ter acontecido?
Como o espírita deve entender essa passagem?
Resposta:
Se me permite, para comentar esse versículo prefiro citar o texto conforme a tradução de Almeida:
"Disse-lhe Jesus:
Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e diz-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus."
(João, 20: 17)
Pensemos na cena como ela aconteceu segundo a narrativa dos evangelistas.
Jesus, a quem Maria amava, tinha sido sacrificado.
Eles, os discípulos, estavam profundamente tristes com a perda daquele que eles consideravam como uma referência, aquele com quem há três anos ladeavam numa ampla relação de amizade.
É de se compreender, deste modo, a tristeza que reinava entre eles.
Quem já viu um ser amado partir para o além, sabe como é esse momento.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Neste clima Maria foi visitar o túmulo do Senhor, e não vendo o corpo no sepulcro chora, pois pensava que tinham roubado o corpo do Rabi.
Após uma conversa com dois espíritos, ela viu Jesus e se certificou que ele não havia morrido, apenas mudado de plano, pois a morte não existe.
Imagine o que ela sentiu nesse momento.
Ela que já estava sensibilizada deve ter transbordado de emoção.
Segundo a narrativa de Mateus (Mt, 28:9), as mulheres que visitaram o túmulo abraçaram os pés do Senhor.
É aí que ele diz:
"Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai."
Jesus queria dizer que ele já havia cumprido sua excelente missão de educador, cabia a ela, agora, continuar seu processo auto educativo, ele, a partir daquele momento, realizaria sua missão de um outro modo, não mais da mesma forma que vinha desempenhando no corpo físico.
Fica para nós a lição de que não devemos nos vincular às pessoas a ponto de prejudicá-las quando do seu desencarne, retendo-as emocionalmente a nós que aqui ficamos.
A separação às vezes é necessária e cada um terá que cumprir sua nova missão, não podendo um prejudicar o outro no andamento natural da vida.
Se a vinculação é o meio, a desvinculação é o fim.
Questão [#014]
Nas casas espíritas ouço muito falar sobre "Ensinamento da Doutrina e do Evangelho para as Crianças " mas nunca vi um programa aberto a todos direccionado ao Adulto.
No Centro que frequento só pode passar por orientação se achar que necessita, temos as palestra do dia e depois tomamos o passe.
Mas sinto falta de ESTUDAR o Evangelho "A BIBLIA", a palavra de DEUS e debate-las.
Resposta:
Você tem razão, Centro Espírita é local de trabalho e de estudo, é preciso que os dirigentes das Casas Espíritas se apercebam disto.
Além das importantes palestras, dos passes, e da distribuição de água fluídica, é preciso que se crie nas CEs grupos onde possa ser estudado com mais profundidade os temas doutrinários e evangélicos.
Há casas que já os possuem, porém é imperioso que se criem grupos de estudos para que seja estudado o Evangelho de Jesus, pois é nele que temos os fundamentos para nossa reeducação;
e o principal objectivo da Doutrina Espírita segundo Kardec e os Espíritos envolvidos na Codificação é a melhoria moral do ser humano.
Continua...
Neste clima Maria foi visitar o túmulo do Senhor, e não vendo o corpo no sepulcro chora, pois pensava que tinham roubado o corpo do Rabi.
Após uma conversa com dois espíritos, ela viu Jesus e se certificou que ele não havia morrido, apenas mudado de plano, pois a morte não existe.
Imagine o que ela sentiu nesse momento.
Ela que já estava sensibilizada deve ter transbordado de emoção.
Segundo a narrativa de Mateus (Mt, 28:9), as mulheres que visitaram o túmulo abraçaram os pés do Senhor.
É aí que ele diz:
"Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai."
Jesus queria dizer que ele já havia cumprido sua excelente missão de educador, cabia a ela, agora, continuar seu processo auto educativo, ele, a partir daquele momento, realizaria sua missão de um outro modo, não mais da mesma forma que vinha desempenhando no corpo físico.
Fica para nós a lição de que não devemos nos vincular às pessoas a ponto de prejudicá-las quando do seu desencarne, retendo-as emocionalmente a nós que aqui ficamos.
A separação às vezes é necessária e cada um terá que cumprir sua nova missão, não podendo um prejudicar o outro no andamento natural da vida.
Se a vinculação é o meio, a desvinculação é o fim.
Questão [#014]
Nas casas espíritas ouço muito falar sobre "Ensinamento da Doutrina e do Evangelho para as Crianças " mas nunca vi um programa aberto a todos direccionado ao Adulto.
No Centro que frequento só pode passar por orientação se achar que necessita, temos as palestra do dia e depois tomamos o passe.
Mas sinto falta de ESTUDAR o Evangelho "A BIBLIA", a palavra de DEUS e debate-las.
Resposta:
Você tem razão, Centro Espírita é local de trabalho e de estudo, é preciso que os dirigentes das Casas Espíritas se apercebam disto.
Além das importantes palestras, dos passes, e da distribuição de água fluídica, é preciso que se crie nas CEs grupos onde possa ser estudado com mais profundidade os temas doutrinários e evangélicos.
Há casas que já os possuem, porém é imperioso que se criem grupos de estudos para que seja estudado o Evangelho de Jesus, pois é nele que temos os fundamentos para nossa reeducação;
e o principal objectivo da Doutrina Espírita segundo Kardec e os Espíritos envolvidos na Codificação é a melhoria moral do ser humano.
Continua...
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Questão [#015]
Se o espiritismo não se baseia nos Evangelhos e é aberto a todos as religiões, porque um livro da codificação dedicado somente ao Cristianismo.
Resposta:
Os Espíritos Codificadores entendem ser a moral cristã a mais elevada entre todas.
Dizem eles ser a mesma, a moral espírita e a moral cristã.
Jesus quando nos falou do Consolador disse que ele, o Consolador, nos faria lembrar de tudo que ele estava ensinando.
Desta forma, é grande a ligação entre cristianismo e espiritismo.
O Espiritismo é uma filosofia cristã, por isso um livro dedicado ao Evangelho.
O que é preciso que não se confunda, é o que é cristianismo conforme os ensinamentos de Jesus, e o que os homens fizeram dele.
É aí que está a diferença.
A missão do Espiritismo é reviver na essência os ensinamentos de Jesus.
Questão [#016]
O estudo da parte histórica dos evangelhos é importante para o espírita?
Resposta:
Importante sim, digo mesmo, importantíssimo; porém, não prioritário.
Estou com Kardec quando diz que o essencial é o aspecto moral do Evangelho.
Devemos no estudo dos textos da Boa Nova buscar sempre o componente reeducacional contido nos mesmos.
No entanto, por experiência própria, digo que o estudo da parte histórica, dos costumes, e da geografia do Evangelho ajudam e muito no objectivo maior de melhorar-nos a todo instante.
§.§.§- O-canto-da-ave
Questão [#015]
Se o espiritismo não se baseia nos Evangelhos e é aberto a todos as religiões, porque um livro da codificação dedicado somente ao Cristianismo.
Resposta:
Os Espíritos Codificadores entendem ser a moral cristã a mais elevada entre todas.
Dizem eles ser a mesma, a moral espírita e a moral cristã.
Jesus quando nos falou do Consolador disse que ele, o Consolador, nos faria lembrar de tudo que ele estava ensinando.
Desta forma, é grande a ligação entre cristianismo e espiritismo.
O Espiritismo é uma filosofia cristã, por isso um livro dedicado ao Evangelho.
O que é preciso que não se confunda, é o que é cristianismo conforme os ensinamentos de Jesus, e o que os homens fizeram dele.
É aí que está a diferença.
A missão do Espiritismo é reviver na essência os ensinamentos de Jesus.
Questão [#016]
O estudo da parte histórica dos evangelhos é importante para o espírita?
Resposta:
Importante sim, digo mesmo, importantíssimo; porém, não prioritário.
Estou com Kardec quando diz que o essencial é o aspecto moral do Evangelho.
Devemos no estudo dos textos da Boa Nova buscar sempre o componente reeducacional contido nos mesmos.
No entanto, por experiência própria, digo que o estudo da parte histórica, dos costumes, e da geografia do Evangelho ajudam e muito no objectivo maior de melhorar-nos a todo instante.
§.§.§- O-canto-da-ave
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