Artigos sobre a Mediunidade
Página 3 de 30
Página 3 de 30 • 1, 2, 3, 4 ... 16 ... 30
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Eu não me lembrava.
Jamais houvera época, que eu soubesse, em que a gente criasse frangos.
E eu o disse, com toda a ênfase.
Mas depois me lembrei de que minha avó criara algumas galinhas um tanto barulhentas.
Foras
Fiquei perplexo, no entanto, diante da afirmação de que meu pai "tentara muitas coisas".
Na verdade, era exactamente o contrário.
Durante sua vida activa, meu pai fora um homem particularmente constante, não gostando de qualquer mudança, a menos que estivesse convencido - o que raramente acontecia - de que seria para melhor.
O que me pegou inteiramente de surpresa foi quando a voz de "mamãe" começou a murmurar:
- Lily... Lilly... Lilly... Lilly gostava muito de você.
Amigos e irmãos em nosso Senhor Jesus Cristo.
Transcrito de “O Globo” de 15-11-72
§.§.§- O-canto-da-ave
Eu não me lembrava.
Jamais houvera época, que eu soubesse, em que a gente criasse frangos.
E eu o disse, com toda a ênfase.
Mas depois me lembrei de que minha avó criara algumas galinhas um tanto barulhentas.
Foras
Fiquei perplexo, no entanto, diante da afirmação de que meu pai "tentara muitas coisas".
Na verdade, era exactamente o contrário.
Durante sua vida activa, meu pai fora um homem particularmente constante, não gostando de qualquer mudança, a menos que estivesse convencido - o que raramente acontecia - de que seria para melhor.
O que me pegou inteiramente de surpresa foi quando a voz de "mamãe" começou a murmurar:
- Lily... Lilly... Lilly... Lilly gostava muito de você.
Amigos e irmãos em nosso Senhor Jesus Cristo.
Transcrito de “O Globo” de 15-11-72
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Doze homens contra o Mundo!!
Doze homens contra o Mundo!!
Condensado de The Christia Advocate
Izabelle Horton
A estranha história do que aconteceu numa manhã de Páscoa e sua mensagem para a humanidade.
Na manhã de Páscoa, em quase todos os países da face da Terra, milhões de fiéis vão reunir-se em igrejas, dedicadas ao Carpinteiro de Nazaré e milhões de vozes vão cantar em honra da sua vitória sobre o pecado e a morte.
Dizem-nos os cientistas que para cada efeito deve haver uma causa..
Poderia alguma coisa menos 1 sobrenatural do que a história da Cruz e do sepulcro vazio explicar efeitos tão estupendos?
É um facto indiscutível que há quase 2000 anos Jesus apareceu na Palestina.
Os seus amigos o amavam e julgavam-no um profeta, talvez um rei.
Os inimigos chamavam-lhe fanático e agitador.
Mas ele vivia a vida perfeita do amor, exprimindo-se em actos de serviço dedicados a ricos e pobres.
Sua ternura conquistava os corações das crianças e dos simples;
sua filosofia de vida despertava o interesse dos mais sábios e dos melhores.
Mas o seu destemido radicalismo encolerizou os que defendiam o princípio de deixar as, coisas como sempre foram, e eles o crucificaram.
Ele não precisava ter tido tão cruel destino, Poderia ter, evitado, Jerusalém.
Ainda ali poderia ter-se esquivado aos seus "os, pois tinha muitos amigos.
Poderia ter transigido, mas decidiu firmemente, ir a Jerusalém, mesmo depois de avisado do que o esperava.
E uma vez ali, enfrentou com Animo o pior que puderam fazer-lhe o ódio, a inveja e' a ambição contrariada.
O beijo do traidor, a deserção dos seus mais caros amigos não lhe levaram aos lábios uma censura.
A amarga zombaria dos sacerdotes, a insolência de Herodes, a criminosa covardia de Pilatos, a turba que apupava, a soldadesca brutal nada disso lhe arrancou do coração uma palavra de raivoso ressentimento.
"Perdoai-lhes porque não sabem o que fazem!"
Foi essa a sua reacção à tortura mental e física.
Por sobre a tempestade de ódio e de perversidade, o seu espírito pairava sereno.
Com o completo sacrifício provou a realidade do infinito amor.
Sepultaram-no e disseram:
"Isto é o fim!"
Os inimigos disseram-no com exultação;
as amigos, com desalentado desespero.
Haviam sonhado com um reino em que Jesus seria rei e eles, consequentemente, seus ajudantes e ministros.
"Confiávamos em que seria ele quem redimiria Ismael?" lamentavam.
Continua...
Condensado de The Christia Advocate
Izabelle Horton
A estranha história do que aconteceu numa manhã de Páscoa e sua mensagem para a humanidade.
Na manhã de Páscoa, em quase todos os países da face da Terra, milhões de fiéis vão reunir-se em igrejas, dedicadas ao Carpinteiro de Nazaré e milhões de vozes vão cantar em honra da sua vitória sobre o pecado e a morte.
Dizem-nos os cientistas que para cada efeito deve haver uma causa..
Poderia alguma coisa menos 1 sobrenatural do que a história da Cruz e do sepulcro vazio explicar efeitos tão estupendos?
É um facto indiscutível que há quase 2000 anos Jesus apareceu na Palestina.
Os seus amigos o amavam e julgavam-no um profeta, talvez um rei.
Os inimigos chamavam-lhe fanático e agitador.
Mas ele vivia a vida perfeita do amor, exprimindo-se em actos de serviço dedicados a ricos e pobres.
Sua ternura conquistava os corações das crianças e dos simples;
sua filosofia de vida despertava o interesse dos mais sábios e dos melhores.
Mas o seu destemido radicalismo encolerizou os que defendiam o princípio de deixar as, coisas como sempre foram, e eles o crucificaram.
Ele não precisava ter tido tão cruel destino, Poderia ter, evitado, Jerusalém.
Ainda ali poderia ter-se esquivado aos seus "os, pois tinha muitos amigos.
Poderia ter transigido, mas decidiu firmemente, ir a Jerusalém, mesmo depois de avisado do que o esperava.
E uma vez ali, enfrentou com Animo o pior que puderam fazer-lhe o ódio, a inveja e' a ambição contrariada.
O beijo do traidor, a deserção dos seus mais caros amigos não lhe levaram aos lábios uma censura.
A amarga zombaria dos sacerdotes, a insolência de Herodes, a criminosa covardia de Pilatos, a turba que apupava, a soldadesca brutal nada disso lhe arrancou do coração uma palavra de raivoso ressentimento.
"Perdoai-lhes porque não sabem o que fazem!"
Foi essa a sua reacção à tortura mental e física.
Por sobre a tempestade de ódio e de perversidade, o seu espírito pairava sereno.
Com o completo sacrifício provou a realidade do infinito amor.
Sepultaram-no e disseram:
"Isto é o fim!"
Os inimigos disseram-no com exultação;
as amigos, com desalentado desespero.
Haviam sonhado com um reino em que Jesus seria rei e eles, consequentemente, seus ajudantes e ministros.
"Confiávamos em que seria ele quem redimiria Ismael?" lamentavam.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Mas tudo estava acabado.
E eles se esconderam nos cantos escuros da cidade até que a tempestade passasse.
Não temos o depoimento de testemunhas de vista do que aconteceu naquela hora mais negra da derrota e do desespero, e os relatos dos que estavam mais próximos da ocorrência são nervosos e incoerentes.
Mas entre as horas do crepúsculo naquele sábado judeu e o amanhecer do dia seguinte aconteceu certamente alguma coisa.
Não ouso descrevê-la e muito menos explicá-la.
Há anos eu também não teria ousado afirmar que olhara para o alto e vira um homem" com uma máquina feita de metal voando por entre as nuvens do céu!
Hoje sorriríamos com tolerância ouvindo afirmação tão comum.
Apesar disso, há quem diga a propósito disso que se afirma ter acontecido em Jerusalém:
"Absurdo! impossível!"
Como vêem, não estou pensando em milagres no sentido da violação de leia conhecidas.
Estou pensando em leis mais altas, em subtis e misteriosas forças de vida que os cientistas reconhecem, mas não puderam ainda medir nem controlar.
Estou pensando principalmente naquele invencível poder do Amor pairando sobre aqueles homens trazidos de medo e aquelas mulheres desconsoladas, ansioso por confortá-los.
E admiro-me ...admiro-me.
Mas é certo que houve muita agitação naquela manhã de Páscoa.
As pessoas corriam de um lado para outro, reuniam-se em grupos, dispersavam-se sussurravam, riam, gritavam, choravam!
Falavam febrilmente de visões de anjos.
E essa agitação não pode ser reprimida por sacerdotes nem por governantes.
Foi aumentando de dia para dia.
E eis uma coisa maravilhosa.
Aqueles intimidados e decepcionados discípulos tornaram-se subitamente heróis a quem nada podia atemorizar ou conter.
Tinham tido medo de estar ao lado de Jesus enquanto e vivia.
Mas enfrentavam depois as multidões com a história improvável de que ele ainda estava vivo, de que ele voltara dos mortos.
Alguma coisa acontecera aqueles homens.
A coragem com que falavam e o efeito dela sobre as multidões que ouviam só podem ser explicados pela profundeza das suas convicções.
Aqueles homens empenhavam a vida, o destino e a honra na verdade da delirante história que contavam.
Eram presos e encarcerados.
Eram decapitados, crucificados e queimados vivos.
Mas nada podia abalar o testemunho que davam do que havia acontecido naquela manhã de Páscoa e durante os dias que se seguiram.
Continua...
Mas tudo estava acabado.
E eles se esconderam nos cantos escuros da cidade até que a tempestade passasse.
Não temos o depoimento de testemunhas de vista do que aconteceu naquela hora mais negra da derrota e do desespero, e os relatos dos que estavam mais próximos da ocorrência são nervosos e incoerentes.
Mas entre as horas do crepúsculo naquele sábado judeu e o amanhecer do dia seguinte aconteceu certamente alguma coisa.
Não ouso descrevê-la e muito menos explicá-la.
Há anos eu também não teria ousado afirmar que olhara para o alto e vira um homem" com uma máquina feita de metal voando por entre as nuvens do céu!
Hoje sorriríamos com tolerância ouvindo afirmação tão comum.
Apesar disso, há quem diga a propósito disso que se afirma ter acontecido em Jerusalém:
"Absurdo! impossível!"
Como vêem, não estou pensando em milagres no sentido da violação de leia conhecidas.
Estou pensando em leis mais altas, em subtis e misteriosas forças de vida que os cientistas reconhecem, mas não puderam ainda medir nem controlar.
Estou pensando principalmente naquele invencível poder do Amor pairando sobre aqueles homens trazidos de medo e aquelas mulheres desconsoladas, ansioso por confortá-los.
E admiro-me ...admiro-me.
Mas é certo que houve muita agitação naquela manhã de Páscoa.
As pessoas corriam de um lado para outro, reuniam-se em grupos, dispersavam-se sussurravam, riam, gritavam, choravam!
Falavam febrilmente de visões de anjos.
E essa agitação não pode ser reprimida por sacerdotes nem por governantes.
Foi aumentando de dia para dia.
E eis uma coisa maravilhosa.
Aqueles intimidados e decepcionados discípulos tornaram-se subitamente heróis a quem nada podia atemorizar ou conter.
Tinham tido medo de estar ao lado de Jesus enquanto e vivia.
Mas enfrentavam depois as multidões com a história improvável de que ele ainda estava vivo, de que ele voltara dos mortos.
Alguma coisa acontecera aqueles homens.
A coragem com que falavam e o efeito dela sobre as multidões que ouviam só podem ser explicados pela profundeza das suas convicções.
Aqueles homens empenhavam a vida, o destino e a honra na verdade da delirante história que contavam.
Eram presos e encarcerados.
Eram decapitados, crucificados e queimados vivos.
Mas nada podia abalar o testemunho que davam do que havia acontecido naquela manhã de Páscoa e durante os dias que se seguiram.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Dentro do espaço de 60 anos todo o Império Romano trepidava com o impacto da nova religião no mundo pagão - uma religião baseada na história de uma Ressurreição.
Doze homens contra o mundo!
Doze homens sem fortuna, sem instrução, sem apoio oficial.
Entretanto, do testemunho que deram nasceu o que um intelectual moderno afirmou ser "a maior explosão de energia moral e espiritual que o mundo já presenciou".
Por isso, nesta manhã de Páscoa, renovando mais uma vez o meu credo, vejo que acredito numa Energia Criadora que enche o universo e cuja presença é tão imanente no mais frágil insecto como na mais remota estreia.
E que em algum ponto entre os dois me mantém no âmbito do seu poder.
Um credo simples, não é mesmo?
Mas é um credo que adoça a amargura da vida, infunde a emoção do amor e da coragem na rotina diária e dá asas à alma.
O Clarim – Março de 1972
§.§.§- O-canto-da-ave
Dentro do espaço de 60 anos todo o Império Romano trepidava com o impacto da nova religião no mundo pagão - uma religião baseada na história de uma Ressurreição.
Doze homens contra o mundo!
Doze homens sem fortuna, sem instrução, sem apoio oficial.
Entretanto, do testemunho que deram nasceu o que um intelectual moderno afirmou ser "a maior explosão de energia moral e espiritual que o mundo já presenciou".
Por isso, nesta manhã de Páscoa, renovando mais uma vez o meu credo, vejo que acredito numa Energia Criadora que enche o universo e cuja presença é tão imanente no mais frágil insecto como na mais remota estreia.
E que em algum ponto entre os dois me mantém no âmbito do seu poder.
Um credo simples, não é mesmo?
Mas é um credo que adoça a amargura da vida, infunde a emoção do amor e da coragem na rotina diária e dá asas à alma.
O Clarim – Março de 1972
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
(In)Segurança Mediúnica
(In)Segurança Mediúnica
Paulo Roberto dos Santos
Folheando periódicos espíritas nota-se a escassez de mensagens recentes, de bom conteúdo e com a colaboração de médiuns ainda pouco conhecidos.
A maioria são reproduções de comunicações antigas através de Ivone Pereira, Suely C. Schubert, Chico Xavier ou, as mais actuais, através da mediunidade de Divaldo Franco ou J. Raul Teixeira.
Será que o movimento espírita está se tornando incapaz de produzir bons médiuns, competentes, confiáveis e seguros?
Talvez sim se considerarmos que o movimento espírita de certo modo andou meio perdido em teorias e na casuística nessas últimas duas décadas e, possivelmente, descuidou da formação de novos médiuns dentro de padrões seguros.
Por falta de formação mediúnica adequada, apesar de boa formação doutrinária, vemos por aí, dentro das casas espíritas, o crescimento do mediunismo e não da mediunidade, para usarmos aqui as expressões propostas por Emmanuel para a prática mediúnica sem conhecimento e com conhecimento.
Particularmente detectamos um empecilho que julgamos o mais grave de todos para a formação de bons médiuns.
Pode ser que a explicação não sirva para todos os recantos do país, mas vale pensar na questão do animismo, posta como um verdadeiro espantalho diante dos médiuns iniciantes e incutindo em suas mentes um verdadeiro terror diante da possibilidade da mistificação.
A quem caberia a responsabilidade por essa situação?
A nosso ver aos orientadores dos médiuns que não explicam adequadamente o que é o animismo e qual a sua importância para a actividade mediúnica.
Com isso, o médium noviço infere que o animismo é, por si só e sempre, um mal, algo que desqualifica o médium, e a insegurança na actividade de intérprete da Espiritualidade seguida de entraves outros postos pelo médium são consequência inevitável.
O resultado são comunicações medíocres, truncadas, convencionais e repetitivas onde nada de novo aparece.
Levando as coisas ao extremo, desse jeito os médiuns se tornam dispensáveis, pois não precisamos de repetições daquilo que já está disponível na literatura espírita.
Naturalmente, não estamos entrando aqui nas actividades de ordem desobsessiva, cujas características são diferentes, embora sofram os efeitos do problema exposto acima.
É importante lembrar que não existe comunicação mediúnica pura, totalmente sem a participação do médium.
O que existe é uma participação maior ou menor do médium conforme as circunstâncias e a condição do intérprete e do Espírito comunicante.
Portanto, as comunicações serão sempre anímico-mediúnicas em maior ou menor grau.
Quanto menos o médium interfere melhor, pois maior será a pureza do conteúdo da mensagem.
Continua...
Paulo Roberto dos Santos
Folheando periódicos espíritas nota-se a escassez de mensagens recentes, de bom conteúdo e com a colaboração de médiuns ainda pouco conhecidos.
A maioria são reproduções de comunicações antigas através de Ivone Pereira, Suely C. Schubert, Chico Xavier ou, as mais actuais, através da mediunidade de Divaldo Franco ou J. Raul Teixeira.
Será que o movimento espírita está se tornando incapaz de produzir bons médiuns, competentes, confiáveis e seguros?
Talvez sim se considerarmos que o movimento espírita de certo modo andou meio perdido em teorias e na casuística nessas últimas duas décadas e, possivelmente, descuidou da formação de novos médiuns dentro de padrões seguros.
Por falta de formação mediúnica adequada, apesar de boa formação doutrinária, vemos por aí, dentro das casas espíritas, o crescimento do mediunismo e não da mediunidade, para usarmos aqui as expressões propostas por Emmanuel para a prática mediúnica sem conhecimento e com conhecimento.
Particularmente detectamos um empecilho que julgamos o mais grave de todos para a formação de bons médiuns.
Pode ser que a explicação não sirva para todos os recantos do país, mas vale pensar na questão do animismo, posta como um verdadeiro espantalho diante dos médiuns iniciantes e incutindo em suas mentes um verdadeiro terror diante da possibilidade da mistificação.
A quem caberia a responsabilidade por essa situação?
A nosso ver aos orientadores dos médiuns que não explicam adequadamente o que é o animismo e qual a sua importância para a actividade mediúnica.
Com isso, o médium noviço infere que o animismo é, por si só e sempre, um mal, algo que desqualifica o médium, e a insegurança na actividade de intérprete da Espiritualidade seguida de entraves outros postos pelo médium são consequência inevitável.
O resultado são comunicações medíocres, truncadas, convencionais e repetitivas onde nada de novo aparece.
Levando as coisas ao extremo, desse jeito os médiuns se tornam dispensáveis, pois não precisamos de repetições daquilo que já está disponível na literatura espírita.
Naturalmente, não estamos entrando aqui nas actividades de ordem desobsessiva, cujas características são diferentes, embora sofram os efeitos do problema exposto acima.
É importante lembrar que não existe comunicação mediúnica pura, totalmente sem a participação do médium.
O que existe é uma participação maior ou menor do médium conforme as circunstâncias e a condição do intérprete e do Espírito comunicante.
Portanto, as comunicações serão sempre anímico-mediúnicas em maior ou menor grau.
Quanto menos o médium interfere melhor, pois maior será a pureza do conteúdo da mensagem.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Pode ocorrer que a colaboração do médium seja essencial no caso de haver dificuldades do Espírito comunicante para com o idioma.
Em muitos casos o médium traduz adequadamente o pensamento do Espírito com suas próprias palavras, sem interferir no conteúdo.
O problema da insegurança mediúnica se agrava quando o médium se deixa levar por seus próprios atavismos e condicionamentos.
Sem perceber, passa a reproduzir falas de expositores que ouviu, mensagens que leu, livros que conhece, tudo dentro de suas preferências pessoais, sem poder dar a certeza de que há, de facto, naquele momento, um Espírito comunicante.
Num caso desses o animismo torna-se um grave entrave para as actividades do grupo, pois o que se tem é a comunicação do Espírito-médium atribuída a um Espírito-comunicante.
É comum essa ser a porta para processos obsessivos que envolvem toda uma equipe prejudicando o trabalho.
Será possível uma reversão desse quadro, de modo a termos um número maior de médiuns de boa formação doutrinária e mediúnica?
Sem dúvida.
Basta que os cursos de formação de médiuns se preocupem em reciclar seus medianeiros, avaliando bem os erros de formação, especialmente no que se refere ao animismo, reforçando a segurança pessoal do médium através do conhecimento e da prática mediúnica.
Cabe ao médium checar a procedência da mensagem ou comunicação e à equipe o conteúdo.
Nada de credulidade excessiva e nem de prevenção exagerada, ao ponto de inibir a acção dos médiuns em actividade.
A actividade mediúnica acaba sendo necessariamente um trabalho de equipe, onde deve haver mais atenção do que prevenção.
Muitas obras recém publicadas de médiuns ainda pouco conhecidos são repetições de material já clássico na literatura mediúnica espírita.
Isso não é um mal em si.
São formas de reapresentar assuntos de interesse geral sob uma nova vestimenta e numa linguagem muitas vezes mais agradável e acessível ao grande público leitor.
Problemas de redacção, estilo e linguagem podem ser corrigidos pelas editoras sérias, que querem oferecer ao leitor um bom material para reflexão.
Esses novos médiuns poderão tornar-se excelentes colaboradores da Espiritualidade se receberem a formação adequada, o que não poderá ser feito por orientadores despreparados, desconhecedores da Doutrina ou simples aventureiros.
(Publicado no Jornal A Voz do Espírito - Edição 88: Novembro-Dezembro de 1997)
§.§.§- O-canto-da-ave
Pode ocorrer que a colaboração do médium seja essencial no caso de haver dificuldades do Espírito comunicante para com o idioma.
Em muitos casos o médium traduz adequadamente o pensamento do Espírito com suas próprias palavras, sem interferir no conteúdo.
O problema da insegurança mediúnica se agrava quando o médium se deixa levar por seus próprios atavismos e condicionamentos.
Sem perceber, passa a reproduzir falas de expositores que ouviu, mensagens que leu, livros que conhece, tudo dentro de suas preferências pessoais, sem poder dar a certeza de que há, de facto, naquele momento, um Espírito comunicante.
Num caso desses o animismo torna-se um grave entrave para as actividades do grupo, pois o que se tem é a comunicação do Espírito-médium atribuída a um Espírito-comunicante.
É comum essa ser a porta para processos obsessivos que envolvem toda uma equipe prejudicando o trabalho.
Será possível uma reversão desse quadro, de modo a termos um número maior de médiuns de boa formação doutrinária e mediúnica?
Sem dúvida.
Basta que os cursos de formação de médiuns se preocupem em reciclar seus medianeiros, avaliando bem os erros de formação, especialmente no que se refere ao animismo, reforçando a segurança pessoal do médium através do conhecimento e da prática mediúnica.
Cabe ao médium checar a procedência da mensagem ou comunicação e à equipe o conteúdo.
Nada de credulidade excessiva e nem de prevenção exagerada, ao ponto de inibir a acção dos médiuns em actividade.
A actividade mediúnica acaba sendo necessariamente um trabalho de equipe, onde deve haver mais atenção do que prevenção.
Muitas obras recém publicadas de médiuns ainda pouco conhecidos são repetições de material já clássico na literatura mediúnica espírita.
Isso não é um mal em si.
São formas de reapresentar assuntos de interesse geral sob uma nova vestimenta e numa linguagem muitas vezes mais agradável e acessível ao grande público leitor.
Problemas de redacção, estilo e linguagem podem ser corrigidos pelas editoras sérias, que querem oferecer ao leitor um bom material para reflexão.
Esses novos médiuns poderão tornar-se excelentes colaboradores da Espiritualidade se receberem a formação adequada, o que não poderá ser feito por orientadores despreparados, desconhecedores da Doutrina ou simples aventureiros.
(Publicado no Jornal A Voz do Espírito - Edição 88: Novembro-Dezembro de 1997)
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Influência Moral do Médium
Influência Moral do Médium
Ary Brasil Marques
Nas comunicações mediúnicas, o médium é apenas o intermediário.
Ao contrário do que muita gente pensa, o espírito comunicante não entra no corpo do médium.
Ele exerce sua influência agindo sobre a mente do médium, aproveitando os recursos existentes no cérebro deste, inclusive os conhecimentos de linguagem que o mesmo tem.
Em qualquer comunicação, no entanto, torna-se difícil separar o que é do médium e o que é do espírito.
A afinidade de ambos é muito importante, e fica muito difícil um médium receber comunicações de espíritos com quem não tem grande afinidade.
Por outro lado, é importante o preparo do médium e sua condição moral.
Os médiuns que têm uma vida dissoluta, de moral duvidosa, têm pouca possibilidade de receber comunicações de espíritos de elevado nível.
Um dos factores que influem bastante na comunicação é a vaidade.
É por essa razão que nunca devemos elogiar muito os médiuns, pois eles são simples intermediários e quando se envaidecem do que estão recebendo, acabam por perder a mediunidade.
Poucos médiuns são humildes o bastante como o foi Francisco Cândido Xavier, que embora tenha nos trazido páginas belíssimas de elevado cunho doutrinário e de uma correcção gramatical perfeita, jamais se orgulhou de seu trabalho, se colocando mesmo muito abaixo de todos.
Conheci um médium em minha mocidade que era extraordinário.
Ele curou muita gente, e transportava, quando em transe, remédios, flores, livros e objectos que não estavam no local e que apareciam por encanto em suas mãos durante os trabalhos.
Esse nosso irmão ficou famoso por seu trabalho na região.
No entanto, faltou-lhe o preparo necessário.
A vaidade fez com que ele se julgasse bom demais, e se esquecesse de que ele funcionava apenas como intermediário do plano espiritual.
Em razão disso, perdeu a mediunidade.
A sua vaidade era tanto que ele continuou dando comunicações.
Em vez de receber comunicações dos espíritos, ele produzia suas próprias mensagens, como se fosse ainda dos espíritos.
O resultado foi o pior possível.
Foi desmascarado e teve que fugir da cidade.
Não sei o que lhe aconteceu posteriormente, mas acredito que muitos de nós tivemos culpa pelo ocorrido, em virtude dos elogios que todos lhe faziam.
Nosso irmão não estava preparado para exercer a importante missão que lhe foi confiada pela espiritualidade.
Para entender bem o funcionamento da comunicação mediúnica, podemos fazer a comparação com o telefone.
O telefone é apenas o instrumento de que nos servimos para transmitir nosso pensamento a outros à distância.
Quando o telefone está com defeito, ou a linha tem humildade por exemplo, a comunicação se torna defeituosa, a voz é distorcida, e muitas vezes não conseguimos entender o que está dizendo nosso interlocutor.
No caso da mediunidade, acontece a mesma coisa.
O médium não estando preparado, com boa vontade, sem estar ligado moralmente ao trabalho que vai fazer, pode ser vítima de influência de espíritos inferiores, mal intencionados, e trazer comunicações apócrifas ou incoerentes.
É necessário que o médium encare o seu trabalho mediúnico como uma missão, estudando, se preparando, sintonizando seu coração e sua mente com espíritos elevados e amigos, e ai poderá cumprir satisfatoriamente a missão que lhe foi confiada.
Um médium evangelizado, cheio de boa vontade, isento de vaidade ou de presunção, pode ser um maravilhoso instrumento para nos ajudar a todos em nossa caminhada terrena.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ary Brasil Marques
Nas comunicações mediúnicas, o médium é apenas o intermediário.
Ao contrário do que muita gente pensa, o espírito comunicante não entra no corpo do médium.
Ele exerce sua influência agindo sobre a mente do médium, aproveitando os recursos existentes no cérebro deste, inclusive os conhecimentos de linguagem que o mesmo tem.
Em qualquer comunicação, no entanto, torna-se difícil separar o que é do médium e o que é do espírito.
A afinidade de ambos é muito importante, e fica muito difícil um médium receber comunicações de espíritos com quem não tem grande afinidade.
Por outro lado, é importante o preparo do médium e sua condição moral.
Os médiuns que têm uma vida dissoluta, de moral duvidosa, têm pouca possibilidade de receber comunicações de espíritos de elevado nível.
Um dos factores que influem bastante na comunicação é a vaidade.
É por essa razão que nunca devemos elogiar muito os médiuns, pois eles são simples intermediários e quando se envaidecem do que estão recebendo, acabam por perder a mediunidade.
Poucos médiuns são humildes o bastante como o foi Francisco Cândido Xavier, que embora tenha nos trazido páginas belíssimas de elevado cunho doutrinário e de uma correcção gramatical perfeita, jamais se orgulhou de seu trabalho, se colocando mesmo muito abaixo de todos.
Conheci um médium em minha mocidade que era extraordinário.
Ele curou muita gente, e transportava, quando em transe, remédios, flores, livros e objectos que não estavam no local e que apareciam por encanto em suas mãos durante os trabalhos.
Esse nosso irmão ficou famoso por seu trabalho na região.
No entanto, faltou-lhe o preparo necessário.
A vaidade fez com que ele se julgasse bom demais, e se esquecesse de que ele funcionava apenas como intermediário do plano espiritual.
Em razão disso, perdeu a mediunidade.
A sua vaidade era tanto que ele continuou dando comunicações.
Em vez de receber comunicações dos espíritos, ele produzia suas próprias mensagens, como se fosse ainda dos espíritos.
O resultado foi o pior possível.
Foi desmascarado e teve que fugir da cidade.
Não sei o que lhe aconteceu posteriormente, mas acredito que muitos de nós tivemos culpa pelo ocorrido, em virtude dos elogios que todos lhe faziam.
Nosso irmão não estava preparado para exercer a importante missão que lhe foi confiada pela espiritualidade.
Para entender bem o funcionamento da comunicação mediúnica, podemos fazer a comparação com o telefone.
O telefone é apenas o instrumento de que nos servimos para transmitir nosso pensamento a outros à distância.
Quando o telefone está com defeito, ou a linha tem humildade por exemplo, a comunicação se torna defeituosa, a voz é distorcida, e muitas vezes não conseguimos entender o que está dizendo nosso interlocutor.
No caso da mediunidade, acontece a mesma coisa.
O médium não estando preparado, com boa vontade, sem estar ligado moralmente ao trabalho que vai fazer, pode ser vítima de influência de espíritos inferiores, mal intencionados, e trazer comunicações apócrifas ou incoerentes.
É necessário que o médium encare o seu trabalho mediúnico como uma missão, estudando, se preparando, sintonizando seu coração e sua mente com espíritos elevados e amigos, e ai poderá cumprir satisfatoriamente a missão que lhe foi confiada.
Um médium evangelizado, cheio de boa vontade, isento de vaidade ou de presunção, pode ser um maravilhoso instrumento para nos ajudar a todos em nossa caminhada terrena.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Preciosa Ferramenta
Preciosa Ferramenta
Davilson Silva
A mediunidade é ferramenta valiosíssima sim, senhor!, e acima de tudo, muito importante como instrumento de educação e progresso.
Alguns dirigentes deveriam considerar os portadores de certas aptidões mediúnicas ostensivas, pessoas que, geralmente, apresentam fortes sintomas obsessivos, aqueles desequilíbrios naturais do início.
Não podemos ver a mediunidade como algo desnecessário e prováveis médiuns como meros obsedados.
Não se pode subestimar quem mostre algum desequilíbrio em vista da mediunidade aflorada e, nem sempre, estes necessitam apenas fazer imediato tratamento anti-obsessão e curso de Espiritismo.
Assisti ao depoimento de um rapaz que se dizia feliz por não mais experimentar a “pavorosa” levitação do colchão de sua cama com ele deitado sobre este.
Há algum tempo, em um programa de TV espírita, um moço mostrou-se eternamente grato ao apresentador e entrevistador desse programa, também dirigente de conhecida federação, por tê-lo encaminhado ao tratamento espiritual.
Segundo ele, depois dos passes, o fenómeno, “graças a Deus, cessou!”, e isto me fez recordar aqueles testemunhos televisivos em que se atribui responsabilidade de tudo ao Diabo...
Por que esse tal dirigente não acompanhou o desenrolar dos factos, além de somente conduzir o moço à terapia de passes?
Quantas outras ocorrências interessantes, passíveis de observação não devem ter sido levadas em conta, sem lhes darem a menor importância!
Gente! Deus jamais criou algo supérfluo!
Qualquer tipo de fenómeno acontece consoante Seu consentimento e há de possuir algum proveito.
Onde estarão os pesquisadores espíritas de agora?
Será que Almas da qualidade de um William Crookes, Alfred Erny, Epes Sargent, Gabriel Delanne, A. Aksakof, Charles Richet e outros se extinguiram para sempre?
Por que em tempo algum se soube de nenhuma comunicação destes Espíritos?
Ah! Mas alguém há de me contestar:
“Há assuntos mais importantes”...
Houve um tempo em que aqueles homens encaravam médiuns e fenómenos como algo digno de se levar em consideração, com seriedade, daí, esses sábios consagrados em seus respectivos misteres produzir obras do valor de Factos Espíritas (Crookes), O Psiquismo Experimental (Erny), O Fenómeno Espírita (Delanne), Animismo ou Espiritismo? (Bozzano), Animismo e Espiritismo (Aksakof), Física Transcendental (Zölner), etc.
Desdenhar da manutenção do intercâmbio espiritual é desdenhar da sabedoria e misericórdia de Deus.
Há quem pregue a abstracção de médiuns com respeito a aparelhos electrónicos:
tais aparelhos "substituiriam" tranquilamente os médiuns.
Ouvi de alguém este asserto:
“só existirá no futuro um tipo de mediunidade: a intuitiva”.
Continua...
Davilson Silva
A mediunidade é ferramenta valiosíssima sim, senhor!, e acima de tudo, muito importante como instrumento de educação e progresso.
Alguns dirigentes deveriam considerar os portadores de certas aptidões mediúnicas ostensivas, pessoas que, geralmente, apresentam fortes sintomas obsessivos, aqueles desequilíbrios naturais do início.
Não podemos ver a mediunidade como algo desnecessário e prováveis médiuns como meros obsedados.
Não se pode subestimar quem mostre algum desequilíbrio em vista da mediunidade aflorada e, nem sempre, estes necessitam apenas fazer imediato tratamento anti-obsessão e curso de Espiritismo.
Assisti ao depoimento de um rapaz que se dizia feliz por não mais experimentar a “pavorosa” levitação do colchão de sua cama com ele deitado sobre este.
Há algum tempo, em um programa de TV espírita, um moço mostrou-se eternamente grato ao apresentador e entrevistador desse programa, também dirigente de conhecida federação, por tê-lo encaminhado ao tratamento espiritual.
Segundo ele, depois dos passes, o fenómeno, “graças a Deus, cessou!”, e isto me fez recordar aqueles testemunhos televisivos em que se atribui responsabilidade de tudo ao Diabo...
Por que esse tal dirigente não acompanhou o desenrolar dos factos, além de somente conduzir o moço à terapia de passes?
Quantas outras ocorrências interessantes, passíveis de observação não devem ter sido levadas em conta, sem lhes darem a menor importância!
Gente! Deus jamais criou algo supérfluo!
Qualquer tipo de fenómeno acontece consoante Seu consentimento e há de possuir algum proveito.
Onde estarão os pesquisadores espíritas de agora?
Será que Almas da qualidade de um William Crookes, Alfred Erny, Epes Sargent, Gabriel Delanne, A. Aksakof, Charles Richet e outros se extinguiram para sempre?
Por que em tempo algum se soube de nenhuma comunicação destes Espíritos?
Ah! Mas alguém há de me contestar:
“Há assuntos mais importantes”...
Houve um tempo em que aqueles homens encaravam médiuns e fenómenos como algo digno de se levar em consideração, com seriedade, daí, esses sábios consagrados em seus respectivos misteres produzir obras do valor de Factos Espíritas (Crookes), O Psiquismo Experimental (Erny), O Fenómeno Espírita (Delanne), Animismo ou Espiritismo? (Bozzano), Animismo e Espiritismo (Aksakof), Física Transcendental (Zölner), etc.
Desdenhar da manutenção do intercâmbio espiritual é desdenhar da sabedoria e misericórdia de Deus.
Há quem pregue a abstracção de médiuns com respeito a aparelhos electrónicos:
tais aparelhos "substituiriam" tranquilamente os médiuns.
Ouvi de alguém este asserto:
“só existirá no futuro um tipo de mediunidade: a intuitiva”.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Desde já, menosprezam, por exemplo, a psicofonia.
Aparelhos electrónicos não podem substituir as propriedades psíquicas de um médium.
Nenhum circuito contendo válvulas, semi-condutores, transdutores, etc. ou circuitos constituídos de componentes miniaturizados, montados em uma pequena pastilha de silício, ou de outro material semi-condutor poderá fazer as vezes do sistema nervoso e estímulos, da corrente eléctrica originária do cérebro e do campo magnético que possibilita a geração do fluxo da carga energética de essência eminentemente divina.
Vai demorar muito certas faculdades tornarem-se coisas imprescindíveis (haja milénio, creio eu!).
Se certos dirigentes não dão a mínima atenção a certos fenómenos, que dirá a certos médiuns!
Alguns até acham que médium não é nada, e se perde grande oportunidade de, quem sabe, obterem-se resultados morais e intelectuais de proveito geral.
Ora, antes de tudo, qualquer médium é um filho de Deus como qualquer outra pessoa, merecedora de todo o apoio e respeito.
Alguns pensadores espíritas julgam perda de tempo desenvolver-se, por exemplo, médiuns de efeitos físicos;
para eles, já disseram, já provaram tudo, principalmente no que consta de obras conforme psicografias de Chico e de Divaldo.
Quanto à psicografia, em particular, a que tanto Allan Kardec deu maior importância, por razões óbvias, por que os dirigentes não pesquisam seus médiuns psicógrafos?
Será que todo mundo sentado à mesa recebe mesmo mensagens escritas do Além, é realmente médium psicográfico?
Por que já ouvi isto em certas casas espíritas de certos médiuns:
“Será que foi mesmo um Espírito ou eu que escrevi?”
Por que não inquirir de alguns Espíritos cujas assinaturas constam dos “romances mediúnicos”?
Donos de editora que se intitula espírita não deveriam só dar maior importância à parte comercial que certos trechos enigmáticos, confusos e, às vezes, anti-doutrinários;
deveriam, sim, adoptar, quando necessário, chamar o médium e o autor desencarnado, indagá-lo a respeito de certas ideias que não ficaram claras (tal como faria Kardec), obter, inclusive, a biografia desse autor em nome da credibilidade.
Outras perguntas:
por que o Espírito André Luiz nunca foi questionado através de médiuns de diferentes núcleos espíritas?
Por que aqueles que contestam o Espírito Emmanuel, por causa da obra A Caminho da Luz, não o convocou até hoje para que se justificasse?
Será que além de Chico Xavier, Yvonne Pereira e Divaldo Pereira Franco não existe nem ao menos um médium competente em nossa terra?
Não.
Ninguém pode garantir que não há nenhum médium idóneo.
Sei de um caso de um médium, por sinal sonambúlico, que materializa Espíritos (mediunidades raríssimas!), o qual, antes, detestava religiões e em tempo nenhum admitia a existência de Deus.
Certo dia, depois de muito sofrer por opor-se a aceitar a sua condição de médium, procurou desesperadamente ajuda.
Ele deixou o orgulho de lado e foi em busca de algum esclarecimento para o seu caso em conceituada casa espírita que se localiza no centro da capital paulista;
disse ele em tom de frustração:
“Quando cheguei lá, não tive quem me atendesse como deveria”...
§.§.§- O-canto-da-ave
Desde já, menosprezam, por exemplo, a psicofonia.
Aparelhos electrónicos não podem substituir as propriedades psíquicas de um médium.
Nenhum circuito contendo válvulas, semi-condutores, transdutores, etc. ou circuitos constituídos de componentes miniaturizados, montados em uma pequena pastilha de silício, ou de outro material semi-condutor poderá fazer as vezes do sistema nervoso e estímulos, da corrente eléctrica originária do cérebro e do campo magnético que possibilita a geração do fluxo da carga energética de essência eminentemente divina.
Vai demorar muito certas faculdades tornarem-se coisas imprescindíveis (haja milénio, creio eu!).
Se certos dirigentes não dão a mínima atenção a certos fenómenos, que dirá a certos médiuns!
Alguns até acham que médium não é nada, e se perde grande oportunidade de, quem sabe, obterem-se resultados morais e intelectuais de proveito geral.
Ora, antes de tudo, qualquer médium é um filho de Deus como qualquer outra pessoa, merecedora de todo o apoio e respeito.
Alguns pensadores espíritas julgam perda de tempo desenvolver-se, por exemplo, médiuns de efeitos físicos;
para eles, já disseram, já provaram tudo, principalmente no que consta de obras conforme psicografias de Chico e de Divaldo.
Quanto à psicografia, em particular, a que tanto Allan Kardec deu maior importância, por razões óbvias, por que os dirigentes não pesquisam seus médiuns psicógrafos?
Será que todo mundo sentado à mesa recebe mesmo mensagens escritas do Além, é realmente médium psicográfico?
Por que já ouvi isto em certas casas espíritas de certos médiuns:
“Será que foi mesmo um Espírito ou eu que escrevi?”
Por que não inquirir de alguns Espíritos cujas assinaturas constam dos “romances mediúnicos”?
Donos de editora que se intitula espírita não deveriam só dar maior importância à parte comercial que certos trechos enigmáticos, confusos e, às vezes, anti-doutrinários;
deveriam, sim, adoptar, quando necessário, chamar o médium e o autor desencarnado, indagá-lo a respeito de certas ideias que não ficaram claras (tal como faria Kardec), obter, inclusive, a biografia desse autor em nome da credibilidade.
Outras perguntas:
por que o Espírito André Luiz nunca foi questionado através de médiuns de diferentes núcleos espíritas?
Por que aqueles que contestam o Espírito Emmanuel, por causa da obra A Caminho da Luz, não o convocou até hoje para que se justificasse?
Será que além de Chico Xavier, Yvonne Pereira e Divaldo Pereira Franco não existe nem ao menos um médium competente em nossa terra?
Não.
Ninguém pode garantir que não há nenhum médium idóneo.
Sei de um caso de um médium, por sinal sonambúlico, que materializa Espíritos (mediunidades raríssimas!), o qual, antes, detestava religiões e em tempo nenhum admitia a existência de Deus.
Certo dia, depois de muito sofrer por opor-se a aceitar a sua condição de médium, procurou desesperadamente ajuda.
Ele deixou o orgulho de lado e foi em busca de algum esclarecimento para o seu caso em conceituada casa espírita que se localiza no centro da capital paulista;
disse ele em tom de frustração:
“Quando cheguei lá, não tive quem me atendesse como deveria”...
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Reuniões mediúnicas
Reuniões mediúnicas
Joaquim Ladislau Pires Júnior
Muitas instituições espíritas têm o costume de fazerem o “carro-chefe” de suas actividades as reuniões mediúnicas, desprezando a importância dos estudos, do atendimento fraterno, da educação espírita ou evangelização, das palestras públicas, dentre outras.
Não podemos negar a importância do intercâmbio com o plano espiritual, mas querer transformá-lo numa “vedete” das actividades é desprezar o facto de que a melhor coisa que podemos fazer pelo Espiritismo e pela instituição a qual frequentamos é nossa educação, pois essa é a principal proposta da Doutrina.
Reuniões mediúnicas sérias não podem ser tomadas à guisa de agrupar curiosos em falar com os Espíritos.
Muito menos desvendar o passado ou o presente dos participantes ou ainda descobrir a vida pretérita dos mesmos.
Quem quiser saber seu passado que comece a se auto-descobrir e veja quais as tendências que é portador.
Só podem ser admitidos às reuniões mediúnicas quem realmente conheça o Espiritismo e que frequente grupo de estudos doutrinários.
Médiuns não esclarecidos conspiram contra si e contra a Doutrina.
Embora muitos “médiuns” digam-se poderosos e que não precisam mais estudar.
Lógico que se estudassem não diriam isso.
Também digno de menção é aquele facto conhecido e pitoresco de ir convidando as pessoas as quais é seu primeiro dia de casa espírita ou que chegaram ao centro na “semana passada”, para frequentarem as reuniões mediúnicas, como se o grupo mediúnico fosse uma sala de espectáculos.
Grupos mediúnicos sérios fazem reuniões periódicas de avaliação das actividades, oportunizando o “feedback” e que todos os integrantes da equipe possam se afinizar e conversarem, eliminando as “distâncias” entre si.
Lembrando que é equipe e não “euquipe” ou “equipiada” e que ninguém é melhor que ninguém, devendo todos estarem abertos à contínua e incessante aprendizagem e aperfeiçoamento.
E antes de querer aplicar a mensagem recebida aos semelhantes, é aplicá-la em si mesmo, sabendo sempre que é “pelos frutos que se reconhece a árvore”, tomando sempre o Evangelho como referência.
E se você quiser frequentar a reunião mediúnica para ouvir “mensagens do além”, trate de estudar o Evangelho.
§.§.§- O-canto-da-ave
Joaquim Ladislau Pires Júnior
Muitas instituições espíritas têm o costume de fazerem o “carro-chefe” de suas actividades as reuniões mediúnicas, desprezando a importância dos estudos, do atendimento fraterno, da educação espírita ou evangelização, das palestras públicas, dentre outras.
Não podemos negar a importância do intercâmbio com o plano espiritual, mas querer transformá-lo numa “vedete” das actividades é desprezar o facto de que a melhor coisa que podemos fazer pelo Espiritismo e pela instituição a qual frequentamos é nossa educação, pois essa é a principal proposta da Doutrina.
Reuniões mediúnicas sérias não podem ser tomadas à guisa de agrupar curiosos em falar com os Espíritos.
Muito menos desvendar o passado ou o presente dos participantes ou ainda descobrir a vida pretérita dos mesmos.
Quem quiser saber seu passado que comece a se auto-descobrir e veja quais as tendências que é portador.
Só podem ser admitidos às reuniões mediúnicas quem realmente conheça o Espiritismo e que frequente grupo de estudos doutrinários.
Médiuns não esclarecidos conspiram contra si e contra a Doutrina.
Embora muitos “médiuns” digam-se poderosos e que não precisam mais estudar.
Lógico que se estudassem não diriam isso.
Também digno de menção é aquele facto conhecido e pitoresco de ir convidando as pessoas as quais é seu primeiro dia de casa espírita ou que chegaram ao centro na “semana passada”, para frequentarem as reuniões mediúnicas, como se o grupo mediúnico fosse uma sala de espectáculos.
Grupos mediúnicos sérios fazem reuniões periódicas de avaliação das actividades, oportunizando o “feedback” e que todos os integrantes da equipe possam se afinizar e conversarem, eliminando as “distâncias” entre si.
Lembrando que é equipe e não “euquipe” ou “equipiada” e que ninguém é melhor que ninguém, devendo todos estarem abertos à contínua e incessante aprendizagem e aperfeiçoamento.
E antes de querer aplicar a mensagem recebida aos semelhantes, é aplicá-la em si mesmo, sabendo sempre que é “pelos frutos que se reconhece a árvore”, tomando sempre o Evangelho como referência.
E se você quiser frequentar a reunião mediúnica para ouvir “mensagens do além”, trate de estudar o Evangelho.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Mediunidade bênção de Deus
Mediunidade bênção de Deus
José Francisco Costa Rebouças
Os espíritos superiores nos ensinam que a mediunidade está na terra desde os primeiros processos da manifestação do homem no planeta, e que nem mesmo nos momentos mais difíceis dos acontecimentos históricos, políticos, sociais etc..., por que passou a humanidade, em que muitos serviram de mártires, a mediunidade não recuou diante da tirania e da ignorância dos poderosos da época, que perseguiram homens e mulheres que foram barbaramente supliciados até a morte por serem provas vivas da verdade espiritual.
Muitos dos primeiros cristãos, médiuns de valiosos recursos mediúnicos, foram mortos da maneira mais bárbara possível, alguns trespassados por flechas incandescentes, outros foram cozidos vivos em azeite fervendo, outros jogados às feras nos espectáculos circenses para serem devorados vivos sob o aplauso da turba romana, patrocinados pelos imperadores sanguinolentos.
Mas, apesar de tudo, o Cristianismo seguiu conduzidos pelos benevolentes trabalhadores do Cristo, e grandes vultos da história do cristianismo surgiam, os profetas se multiplicavam, os fenómenos mediúnicos invadiram até mesmo a história da Igreja, pois muitos dos seus Santos foram méduins na terra, podemos citar Santo Agostinho, São Luiz, etc.., e outras tantas personalidades da humanidade conhecidas em toda a terra entre elas Joanna D’arc.
No livro dos médiuns, Capítulo XXXI - item XI, o espírito Pedro Jouty nos esclarece a esse respeito dizendo:
“O dom da mediunidade é tão antigo quanto o mundo.
Os profetas eram médiuns.
Os mistérios de Elêusis se fundavam na mediunidade.
Os Caldeus, os Assírios tinham médiuns.
Sócrates era dirigido por um Espírito que lhe inspirava os admiráveis princípios da sua filosofia;
ele lhe ouvia a voz.
Todos os povos tiveram seus médiuns e as inspirações de Joana d'Arc não eram mais do que vozes de Espíritos benfazejos que a dirigiam.
Esse dom, que agora se espalha, raro se tornara nos séculos medievos;
porém, nunca desapareceu.
Swedenborg e seus adeptos constituíram numerosa escola”.
Foi então que na primeira metade do século XIX os fenómenos mediúnicos abalaram a comunidade científica na América e na Europa, pois as mesas dançavam, e a presença dos fenómenos que se alastravam falavam à razão humana da existência de mais um enigma a ser decifrado pelos sábios e estudiosos.
Deus, então, por sua infinita misericórdia e bondade, fez surgir o sol fulgurante da verdade e, era necessário uma alma de escol, para recebê-lo e interpretá-lo sob uma nova óptica, diferente daquela até então utilizada pelos cientistas da época, inteiramente voltada para o materialismo.
Surge nesse grave momento, o extraordinário espírito incumbido de tão grande e sublime missão, o codificador Allan Kardec que empregou toda sua genialidade e cultura científica milenares, na organização dos ensinos ministrados pelos Imortais do mundo maior, lançando os livros contendo a filosofia, a ciência e a religião espírita.
Continua...
José Francisco Costa Rebouças
Os espíritos superiores nos ensinam que a mediunidade está na terra desde os primeiros processos da manifestação do homem no planeta, e que nem mesmo nos momentos mais difíceis dos acontecimentos históricos, políticos, sociais etc..., por que passou a humanidade, em que muitos serviram de mártires, a mediunidade não recuou diante da tirania e da ignorância dos poderosos da época, que perseguiram homens e mulheres que foram barbaramente supliciados até a morte por serem provas vivas da verdade espiritual.
Muitos dos primeiros cristãos, médiuns de valiosos recursos mediúnicos, foram mortos da maneira mais bárbara possível, alguns trespassados por flechas incandescentes, outros foram cozidos vivos em azeite fervendo, outros jogados às feras nos espectáculos circenses para serem devorados vivos sob o aplauso da turba romana, patrocinados pelos imperadores sanguinolentos.
Mas, apesar de tudo, o Cristianismo seguiu conduzidos pelos benevolentes trabalhadores do Cristo, e grandes vultos da história do cristianismo surgiam, os profetas se multiplicavam, os fenómenos mediúnicos invadiram até mesmo a história da Igreja, pois muitos dos seus Santos foram méduins na terra, podemos citar Santo Agostinho, São Luiz, etc.., e outras tantas personalidades da humanidade conhecidas em toda a terra entre elas Joanna D’arc.
No livro dos médiuns, Capítulo XXXI - item XI, o espírito Pedro Jouty nos esclarece a esse respeito dizendo:
“O dom da mediunidade é tão antigo quanto o mundo.
Os profetas eram médiuns.
Os mistérios de Elêusis se fundavam na mediunidade.
Os Caldeus, os Assírios tinham médiuns.
Sócrates era dirigido por um Espírito que lhe inspirava os admiráveis princípios da sua filosofia;
ele lhe ouvia a voz.
Todos os povos tiveram seus médiuns e as inspirações de Joana d'Arc não eram mais do que vozes de Espíritos benfazejos que a dirigiam.
Esse dom, que agora se espalha, raro se tornara nos séculos medievos;
porém, nunca desapareceu.
Swedenborg e seus adeptos constituíram numerosa escola”.
Foi então que na primeira metade do século XIX os fenómenos mediúnicos abalaram a comunidade científica na América e na Europa, pois as mesas dançavam, e a presença dos fenómenos que se alastravam falavam à razão humana da existência de mais um enigma a ser decifrado pelos sábios e estudiosos.
Deus, então, por sua infinita misericórdia e bondade, fez surgir o sol fulgurante da verdade e, era necessário uma alma de escol, para recebê-lo e interpretá-lo sob uma nova óptica, diferente daquela até então utilizada pelos cientistas da época, inteiramente voltada para o materialismo.
Surge nesse grave momento, o extraordinário espírito incumbido de tão grande e sublime missão, o codificador Allan Kardec que empregou toda sua genialidade e cultura científica milenares, na organização dos ensinos ministrados pelos Imortais do mundo maior, lançando os livros contendo a filosofia, a ciência e a religião espírita.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Daquele momento em diante, a mediunidade deixava de ser mística e sobrenatural, para ser entendida como mais uma ferramenta de que o ser humano pode se utilizar, de maneira positiva, em benefício próprio e do seu semelhante.
Hoje, esclarecidos pela terceira revelação, podemos entender que a mediunidade é coisa sagrada, que deve ser praticada de maneira digna e responsável, exercida com devotamento, discrição e humildade, no anonimato em benefício da humanidade.
Os médiuns, não são seres privilegiados em missão na mediunidade, são sim na maioria das vezes, seres endividados e em necessárias provas e rígidas expiações a caminho da sua própria regeneração diante das Leis eternas e imutáveis que regem o destino dos seres humanos.
Para finalizar, recorreremos mais uma vez ao Livro dos Médiuns, ainda no Capítulo XXXI, onde encontramos a comunicação que abaixo transcrevo, como seguro ensinamento para todos que laboramos nos trabalhos que a mediunidade nos premia e que precisamos saber dar o devido valor.
“Todos os homens são médiuns, todos têm um Espírito que os dirige para o bem, quando sabem escutá-lo.
Agora, que uns se Comuniquem directamente com ele, valendo-se de uma mediunidade especial, que outros não o escutem senão com o coração e com a inteligência, pouco importa:
não deixa de ser um Espírito familiar quem os aconselha.
Chamai-lhe espírito, razão, inteligência, é sempre uma voz que responde à vossa alma, pronunciando boas palavras.
Apenas, nem sempre as compreendeis.
Nem todos sabem agir de acordo com os conselhos da razão, não dessa razão que antes se arrasta e rasteja do que caminha, dessa razão que se perde no emaranhado dos interesses materiais e grosseiros, mas dessa razão que eleva o homem acima de si mesmo, que o transporta a regiões desconhecidas, chama sagrada que inspira o artista e o poeta, pensamento divino que exalça o filósofo, arroubo que arrebata os indivíduos e povos, razão que o vulgo não pode compreender, porém que ergue o homem e o aproxima de Deus, mais que nenhuma outra criatura, entendimento que o conduz do conhecido ao desconhecido e lhe faz executar as coisas mais sublimes.
Escutai essa voz interior, esse bom génio, que incessantemente vos fala, e chegareis progressivamente a ouvir o vosso anjo guardião, que do alto dos céus vos estende as mãos.
Repito:
a voz íntima que fala ao coração é a dos bons Espíritos e é deste ponto de vista que todos os homens são médiuns”.
Channing.
§.§.§- O-canto-da-ave
Daquele momento em diante, a mediunidade deixava de ser mística e sobrenatural, para ser entendida como mais uma ferramenta de que o ser humano pode se utilizar, de maneira positiva, em benefício próprio e do seu semelhante.
Hoje, esclarecidos pela terceira revelação, podemos entender que a mediunidade é coisa sagrada, que deve ser praticada de maneira digna e responsável, exercida com devotamento, discrição e humildade, no anonimato em benefício da humanidade.
Os médiuns, não são seres privilegiados em missão na mediunidade, são sim na maioria das vezes, seres endividados e em necessárias provas e rígidas expiações a caminho da sua própria regeneração diante das Leis eternas e imutáveis que regem o destino dos seres humanos.
Para finalizar, recorreremos mais uma vez ao Livro dos Médiuns, ainda no Capítulo XXXI, onde encontramos a comunicação que abaixo transcrevo, como seguro ensinamento para todos que laboramos nos trabalhos que a mediunidade nos premia e que precisamos saber dar o devido valor.
“Todos os homens são médiuns, todos têm um Espírito que os dirige para o bem, quando sabem escutá-lo.
Agora, que uns se Comuniquem directamente com ele, valendo-se de uma mediunidade especial, que outros não o escutem senão com o coração e com a inteligência, pouco importa:
não deixa de ser um Espírito familiar quem os aconselha.
Chamai-lhe espírito, razão, inteligência, é sempre uma voz que responde à vossa alma, pronunciando boas palavras.
Apenas, nem sempre as compreendeis.
Nem todos sabem agir de acordo com os conselhos da razão, não dessa razão que antes se arrasta e rasteja do que caminha, dessa razão que se perde no emaranhado dos interesses materiais e grosseiros, mas dessa razão que eleva o homem acima de si mesmo, que o transporta a regiões desconhecidas, chama sagrada que inspira o artista e o poeta, pensamento divino que exalça o filósofo, arroubo que arrebata os indivíduos e povos, razão que o vulgo não pode compreender, porém que ergue o homem e o aproxima de Deus, mais que nenhuma outra criatura, entendimento que o conduz do conhecido ao desconhecido e lhe faz executar as coisas mais sublimes.
Escutai essa voz interior, esse bom génio, que incessantemente vos fala, e chegareis progressivamente a ouvir o vosso anjo guardião, que do alto dos céus vos estende as mãos.
Repito:
a voz íntima que fala ao coração é a dos bons Espíritos e é deste ponto de vista que todos os homens são médiuns”.
Channing.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Mandato Mediúnico
Mandato Mediúnico
Marcus Alberto de Mário
Quando o Espírito reencarna traz do mundo espiritual compromissos estabelecidos para o seu progresso, entre eles, quando o caso, o de exercer a mediunidade, aprendendo nesse exercício a humildade e a disciplina, e sendo instrumento dos Espíritos que por ele trarão suas comunicações.
O mandato mediúnico não acontece por acaso.
Obedece planeamento prévio e, além do próprio médium, envolve os instrutores espirituais, todos eles coordenados pelo anjo da guarda do mesmo, seu Espírito protector, que é sempre de elevada categoria moral.
Assim, a função de escrever livros, de proporcionar materializações, de fazer ditados espontâneos, de pintar quadros e assim por diante, está limitada, circunscrita à missão, ao mandato mediúnico de que foi investido o médium.
Citemos um exemplo dos mais conhecidos mas ainda não compreendido:
o médium Chico Xavier e seu benfeitor espiritual, Emmanuel.
Quando Emmanuel, Espírito guia do médium apresentou-se, informou existir um compromisso de realização psicográfica de 150 livros, escritos por ele e por outros Espíritos, o que posteriormente foi aumentado.
A missão do médium e de seu guia espiritual encerra-se com a conclusão do planeado no mundo espiritual.
Assim, não há necessidade de algum outro médium substituir Chico Xavier, que pela idade avançada já quase não mais exerce a psicografia.
Ele e Emmanuel já concluíram sua missão e que missão!
De 1938, data da publicação de seu primeiro livro (Emmanuel, Editora FEB) até 1995, ano em que foi publicado seu último livro (Antologia da Amizade, Editora CEU), o Espírito Emmanuel escreveu através do médium Chico Xavier a fantástica soma de 105 livros espíritas, sem considerarmos os livros escritos em parceria com outros espíritos.
O conteúdo dessas obras ainda não foi devidamente analisado e absorvido pelos que estudam e vivenciam o Espiritismo.
Então, perguntamos, depois do cumprimento de tão vasta missão, por que Emmanuel haveria de necessitar socorrer-se de outro médium para continuar a escrever?
Informemos, também, que Chico Xavier, até Dezembro de 1996, psicografou o total de 402 livros, e, se fosse considerado o autor dos mesmos, teria de receber as honras de todas as academias literárias, pois estaríamos à frente do maior génio literário de todos os tempos.
Estamos tratando deste assunto por vermos surgir, vez por outra, médiuns anunciando serem continuadores de Chico Xavier, recebendo mensagens psicografadas de pretensos Emmanuel, André Luiz, Bezerra de Menezes e outros, como se esses Espíritos nada mais tivessem de fazer a não ser procurar médiuns e escrever, escrever, escrever…
Continua...
Marcus Alberto de Mário
Quando o Espírito reencarna traz do mundo espiritual compromissos estabelecidos para o seu progresso, entre eles, quando o caso, o de exercer a mediunidade, aprendendo nesse exercício a humildade e a disciplina, e sendo instrumento dos Espíritos que por ele trarão suas comunicações.
O mandato mediúnico não acontece por acaso.
Obedece planeamento prévio e, além do próprio médium, envolve os instrutores espirituais, todos eles coordenados pelo anjo da guarda do mesmo, seu Espírito protector, que é sempre de elevada categoria moral.
Assim, a função de escrever livros, de proporcionar materializações, de fazer ditados espontâneos, de pintar quadros e assim por diante, está limitada, circunscrita à missão, ao mandato mediúnico de que foi investido o médium.
Citemos um exemplo dos mais conhecidos mas ainda não compreendido:
o médium Chico Xavier e seu benfeitor espiritual, Emmanuel.
Quando Emmanuel, Espírito guia do médium apresentou-se, informou existir um compromisso de realização psicográfica de 150 livros, escritos por ele e por outros Espíritos, o que posteriormente foi aumentado.
A missão do médium e de seu guia espiritual encerra-se com a conclusão do planeado no mundo espiritual.
Assim, não há necessidade de algum outro médium substituir Chico Xavier, que pela idade avançada já quase não mais exerce a psicografia.
Ele e Emmanuel já concluíram sua missão e que missão!
De 1938, data da publicação de seu primeiro livro (Emmanuel, Editora FEB) até 1995, ano em que foi publicado seu último livro (Antologia da Amizade, Editora CEU), o Espírito Emmanuel escreveu através do médium Chico Xavier a fantástica soma de 105 livros espíritas, sem considerarmos os livros escritos em parceria com outros espíritos.
O conteúdo dessas obras ainda não foi devidamente analisado e absorvido pelos que estudam e vivenciam o Espiritismo.
Então, perguntamos, depois do cumprimento de tão vasta missão, por que Emmanuel haveria de necessitar socorrer-se de outro médium para continuar a escrever?
Informemos, também, que Chico Xavier, até Dezembro de 1996, psicografou o total de 402 livros, e, se fosse considerado o autor dos mesmos, teria de receber as honras de todas as academias literárias, pois estaríamos à frente do maior génio literário de todos os tempos.
Estamos tratando deste assunto por vermos surgir, vez por outra, médiuns anunciando serem continuadores de Chico Xavier, recebendo mensagens psicografadas de pretensos Emmanuel, André Luiz, Bezerra de Menezes e outros, como se esses Espíritos nada mais tivessem de fazer a não ser procurar médiuns e escrever, escrever, escrever…
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
E como escrevem aberrações!
E como cometem erros doutrinários!
E como descaracterizam seu estilo literário!
Uma análise isenta logo os desmascara e o médium desaparece para ser substituído, algum tempo depois, por outro, que também tropeçará na ilusão da fascinação e será esquecido.
Mas os argutos observadores do potencial que representa o mercado editorial espírita e espiritualista não perdem tempo, e publicam esses livros com o intuito do lucro, sem nenhum interesse doutrinário, fazendo mal à causa do Espiritismo, desviando consciências e envaidecendo o médium e os que se acercam dele.
É muito triste é ver esses livros circulando nas livrarias dos Centros Espíritas!
Para cada médium um mandato mediúnico, sempre para auxiliar o próximo, fazer progredir a humanidade, onde mais importante é tornar-se o médium fiel cumpridor de sua missão, depositário digno da confiança divina, seja na obscuridade do anonimato, seja na luz do reconhecimento público.
O médium que vara os anos trabalhando anonimamente numa reunião mediúnica do Centro Espírita é tão útil e importante quanto Chico Xavier e outros médiuns famosos, pois está diligentemente, sem nenhuma vaidade, servindo de instrumento aos Espíritos que necessitam receber orientação e àqueles Espíritos que mantém a chama acesa da fé e do amor dos companheiros voltados ao bem do próximo.
Mandato mediúnico cumprido é missão que não se transfere.
Terminada a tarefa, ao médium reservam-se os méritos e outras actividades e aos Espíritos que o auxiliaram, novas tarefas.
A nós, os homens encarnados, cumpre estudar e aplicar - para nós próprios, primeiro - o rico conteúdo de escritos fornecidos pelos Espíritos e também os bons exemplos do médium.
Quanto a alguém substituir o médium para continuar uma missão que era só dele e dela ele se incumbiu exemplarmente, isso já é por conta da obsessão.
(Jornal Correio Fraterno no ABC - Setembro 1997)
§.§.§- O-canto-da-ave
E como escrevem aberrações!
E como cometem erros doutrinários!
E como descaracterizam seu estilo literário!
Uma análise isenta logo os desmascara e o médium desaparece para ser substituído, algum tempo depois, por outro, que também tropeçará na ilusão da fascinação e será esquecido.
Mas os argutos observadores do potencial que representa o mercado editorial espírita e espiritualista não perdem tempo, e publicam esses livros com o intuito do lucro, sem nenhum interesse doutrinário, fazendo mal à causa do Espiritismo, desviando consciências e envaidecendo o médium e os que se acercam dele.
É muito triste é ver esses livros circulando nas livrarias dos Centros Espíritas!
Para cada médium um mandato mediúnico, sempre para auxiliar o próximo, fazer progredir a humanidade, onde mais importante é tornar-se o médium fiel cumpridor de sua missão, depositário digno da confiança divina, seja na obscuridade do anonimato, seja na luz do reconhecimento público.
O médium que vara os anos trabalhando anonimamente numa reunião mediúnica do Centro Espírita é tão útil e importante quanto Chico Xavier e outros médiuns famosos, pois está diligentemente, sem nenhuma vaidade, servindo de instrumento aos Espíritos que necessitam receber orientação e àqueles Espíritos que mantém a chama acesa da fé e do amor dos companheiros voltados ao bem do próximo.
Mandato mediúnico cumprido é missão que não se transfere.
Terminada a tarefa, ao médium reservam-se os méritos e outras actividades e aos Espíritos que o auxiliaram, novas tarefas.
A nós, os homens encarnados, cumpre estudar e aplicar - para nós próprios, primeiro - o rico conteúdo de escritos fornecidos pelos Espíritos e também os bons exemplos do médium.
Quanto a alguém substituir o médium para continuar uma missão que era só dele e dela ele se incumbiu exemplarmente, isso já é por conta da obsessão.
(Jornal Correio Fraterno no ABC - Setembro 1997)
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Conceitos e Características da Mediunidade
Conceitos e Características da Mediunidade
João Neves
O estudo de uma faculdade de natureza biológica ou psíquica tanto mais eficiente se revela quanto maiores oportunidades tem o investigador de processá-lo ao natural, na vivência e movimentação dos indivíduos que detêm a faculdade de estudar.
E tais oportunidades, com relação à mediunidade, Allan Kardec as teve ou as criou, aproveitando-as magistralmente para compor O Livro dos Médiuns, de onde se extrai a admirável síntese conceptual com que ele, o Codificador abre o capítulo XIV da obra:
"Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse facto, médium..."
Nesta colocação, o verbo sentir expressa a ideia básica sobre a mediunidade:
um sentido psíquico, de ordem paranormal, capaz de ampliar o alcance perceptivo do ser, conferindo-lhe uma aptidão para servir de instrumento para a comunicação dos Espíritos com os homens, estabelecendo uma ponte entre realidades vibratórias diferentes.
Avançando em seus apontamentos o mestre lionês elucida:
"...Essa faculdade é inerente ao homem; não se constitui, portanto, privilégio exclusivo.
Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuem alguns rudimentos.
Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns.
Todavia, usualmente, assim só se classificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva..."
Esta declaração não tira a clareza do conceito de Kardec pois, o que ele pretendeu, foi estabelecer, didacticamente, uma linha demarcatória entre os indivíduos que agem mediunicamente no campo objectivo, expressando nitidamente a intenção e o pensamento dos Espíritos, e aqueloutros que agem mediunicamente num campo preponderantemente subjectivo expressando a contribuição espiritual de forma imprecisa, subjacente.
Há, portanto, dois níveis bem definidos de mediunidades:
um, ostensivo, explícito e bem caracterizado em que o pensamento dos Espíritos comunicantes - apesar das influências do médium - pode sobrepor-se ao deste, e outro, discreto, velado, a manifestar-se no campo da inspiração em que o pensamento incidente se mescla ao do médium sem sobrelevar-se ao mesmo.
A mediunidade ostensiva - podemos chamá-la, também, de dinâmica pelos poderosos circuitos de força que dá origem - é uma outorga, uma prova que o médium pode elevar à categoria de missão pela forma dedicada e responsável como exerce o seu mediunato.
Trata-se de um compromisso assumido com a própria consciência para resgate de faltas ou abertura de novos roteiros evolutivos.
O Perispírito do reencarnante candidato à mediunidade é trabalhado pelos Benfeitores Espirituais, na fase preparatória que antecede à reencarnação no sentido de se lhes ajustar as estruturas para que, no momento próprio, se abram ou se ampliem as percepções extrafísicas.
Continua...
João Neves
O estudo de uma faculdade de natureza biológica ou psíquica tanto mais eficiente se revela quanto maiores oportunidades tem o investigador de processá-lo ao natural, na vivência e movimentação dos indivíduos que detêm a faculdade de estudar.
E tais oportunidades, com relação à mediunidade, Allan Kardec as teve ou as criou, aproveitando-as magistralmente para compor O Livro dos Médiuns, de onde se extrai a admirável síntese conceptual com que ele, o Codificador abre o capítulo XIV da obra:
"Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse facto, médium..."
Nesta colocação, o verbo sentir expressa a ideia básica sobre a mediunidade:
um sentido psíquico, de ordem paranormal, capaz de ampliar o alcance perceptivo do ser, conferindo-lhe uma aptidão para servir de instrumento para a comunicação dos Espíritos com os homens, estabelecendo uma ponte entre realidades vibratórias diferentes.
Avançando em seus apontamentos o mestre lionês elucida:
"...Essa faculdade é inerente ao homem; não se constitui, portanto, privilégio exclusivo.
Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuem alguns rudimentos.
Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns.
Todavia, usualmente, assim só se classificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva..."
Esta declaração não tira a clareza do conceito de Kardec pois, o que ele pretendeu, foi estabelecer, didacticamente, uma linha demarcatória entre os indivíduos que agem mediunicamente no campo objectivo, expressando nitidamente a intenção e o pensamento dos Espíritos, e aqueloutros que agem mediunicamente num campo preponderantemente subjectivo expressando a contribuição espiritual de forma imprecisa, subjacente.
Há, portanto, dois níveis bem definidos de mediunidades:
um, ostensivo, explícito e bem caracterizado em que o pensamento dos Espíritos comunicantes - apesar das influências do médium - pode sobrepor-se ao deste, e outro, discreto, velado, a manifestar-se no campo da inspiração em que o pensamento incidente se mescla ao do médium sem sobrelevar-se ao mesmo.
A mediunidade ostensiva - podemos chamá-la, também, de dinâmica pelos poderosos circuitos de força que dá origem - é uma outorga, uma prova que o médium pode elevar à categoria de missão pela forma dedicada e responsável como exerce o seu mediunato.
Trata-se de um compromisso assumido com a própria consciência para resgate de faltas ou abertura de novos roteiros evolutivos.
O Perispírito do reencarnante candidato à mediunidade é trabalhado pelos Benfeitores Espirituais, na fase preparatória que antecede à reencarnação no sentido de se lhes ajustar as estruturas para que, no momento próprio, se abram ou se ampliem as percepções extrafísicas.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
O ser como que é adestrado para a tarefa que o espera;
ele se apropria de uma ferramenta de que necessita para se reajustar com a Vida.
Algumas vezes, o tipo de vida que levou antes da encarnação como médium abalos emocionais intensos, pressões espirituais decorrentes de processos obsessivos, além de outros factores - promove as aberturas psíquicas responsáveis pelos registos mediúnicos de então:
é como se a Lei Divina colocasse na dor decorrentes de aflições e quedas o princípio qualitativo, automático, regularizador da evolução do ser que se movimenta nas marchas e contramarchas da evolução.
Se tomarmos, à guisa de exemplo, a psicografia e a psicofonia, que são as formas mais comuns de mediunidade de efeitos intelectuais, veremos que, médiuns ostensivos, dadas as características de maior expansibilidade e magnetização especial de seus perispíritos, operarão por contacto perispiritual directo com os Espíritos comunicantes, expressando objectivamente as ideias desses comunicantes.
Veremos ainda que, conforme a maior ou menor intensidade da imantação ou independência em relação aos implementos físicos, farão transes automáticos mecânicos em psicografia e inconscientes em psicofonia – semi-mecânicos em psicografia e conscientes em psicofonia.
Já com o nível de mediunidade discreto ou velado - podemos ainda chamá-lo de estático - o que ocorre é uma inspiração.
O médium age captando, tão somente, as correntes do pensamento do espírito comunicante, absorvendo-as e entrelaçando-as com as suas próprias ideias.
Que a inspiração corresponde a esse nível de mediunidade, pode depreender-se do pensamento de Kardec no seu estudo sobre os médiuns inspirados, quando assim se expressou:
"...A inspiração nos vem dos Espíritos que nos influenciam...
Ela se aplica em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que devamos tomar.
Sob esse aspecto, pode-se dizer que todos são médiuns..."
Podemos afirmar ainda que essa mediunidade estática se expressa de forma particular e especial na sintonia com o anjo guardião e, por intermédio dele, com os espíritos familiares e protectores.
Pelo menos, parece ser este o plano divino para que as forças mediúnicas do homem sejam accionadas naturalmente, clareando as suas rotas evolutivas;
e isto dizemos com os Espíritos que ditaram a Codificação, haja vista as lúcidas palavras de Santo Agostinho e São Luiz, na questão 495 de O Livro dos Espíritos:
“Não receeis afadigar-nos com as vossas perguntas:
ao contrário, procurai sempre estar em relação connosco.
Sereis mais fortes e mais felizes.
São essas comunicações de cada um com o seu Espírito familiar que fazem sejam médiuns todos os homens”.
A tais palavras mais tarde, o Espírito Channing, nas Dissertações do cap. XXXI de O Livro dos Médiuns, aditaria:
"Escutai essa voz interior, esse bom génio que incessantemente vos fala e chegareis a ouvir o vosso anjo guardião...
Repito: a voz interior que vos fala ao coração é a dos Bons Espíritos e é desse ponto de vista que todos são médiuns”.
Continua...
O ser como que é adestrado para a tarefa que o espera;
ele se apropria de uma ferramenta de que necessita para se reajustar com a Vida.
Algumas vezes, o tipo de vida que levou antes da encarnação como médium abalos emocionais intensos, pressões espirituais decorrentes de processos obsessivos, além de outros factores - promove as aberturas psíquicas responsáveis pelos registos mediúnicos de então:
é como se a Lei Divina colocasse na dor decorrentes de aflições e quedas o princípio qualitativo, automático, regularizador da evolução do ser que se movimenta nas marchas e contramarchas da evolução.
Se tomarmos, à guisa de exemplo, a psicografia e a psicofonia, que são as formas mais comuns de mediunidade de efeitos intelectuais, veremos que, médiuns ostensivos, dadas as características de maior expansibilidade e magnetização especial de seus perispíritos, operarão por contacto perispiritual directo com os Espíritos comunicantes, expressando objectivamente as ideias desses comunicantes.
Veremos ainda que, conforme a maior ou menor intensidade da imantação ou independência em relação aos implementos físicos, farão transes automáticos mecânicos em psicografia e inconscientes em psicofonia – semi-mecânicos em psicografia e conscientes em psicofonia.
Já com o nível de mediunidade discreto ou velado - podemos ainda chamá-lo de estático - o que ocorre é uma inspiração.
O médium age captando, tão somente, as correntes do pensamento do espírito comunicante, absorvendo-as e entrelaçando-as com as suas próprias ideias.
Que a inspiração corresponde a esse nível de mediunidade, pode depreender-se do pensamento de Kardec no seu estudo sobre os médiuns inspirados, quando assim se expressou:
"...A inspiração nos vem dos Espíritos que nos influenciam...
Ela se aplica em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que devamos tomar.
Sob esse aspecto, pode-se dizer que todos são médiuns..."
Podemos afirmar ainda que essa mediunidade estática se expressa de forma particular e especial na sintonia com o anjo guardião e, por intermédio dele, com os espíritos familiares e protectores.
Pelo menos, parece ser este o plano divino para que as forças mediúnicas do homem sejam accionadas naturalmente, clareando as suas rotas evolutivas;
e isto dizemos com os Espíritos que ditaram a Codificação, haja vista as lúcidas palavras de Santo Agostinho e São Luiz, na questão 495 de O Livro dos Espíritos:
“Não receeis afadigar-nos com as vossas perguntas:
ao contrário, procurai sempre estar em relação connosco.
Sereis mais fortes e mais felizes.
São essas comunicações de cada um com o seu Espírito familiar que fazem sejam médiuns todos os homens”.
A tais palavras mais tarde, o Espírito Channing, nas Dissertações do cap. XXXI de O Livro dos Médiuns, aditaria:
"Escutai essa voz interior, esse bom génio que incessantemente vos fala e chegareis a ouvir o vosso anjo guardião...
Repito: a voz interior que vos fala ao coração é a dos Bons Espíritos e é desse ponto de vista que todos são médiuns”.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Kardec conclui a sua belíssima definição sobre os médiuns, afirmando:
“...È de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela da mesma maneira em todos.
Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenómenos desta ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações”.
Se a mediunidade se mostra variada no tocante à intensidade, ainda mais diversificada se revela sob o aspecto das formas, modalidades e tipos de fenómenos que propicia.
Paulo dizia:
"Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito.
Ora, investido o médium de determinadas características e apto para certas mediunidades jamais conseguirá reduzir outras se a sua natureza não o permitir.
Assim sendo, a especificidade de cada médium faz com que não existam médiuns nem mediunidades iguais.
Um outro dado que se pode inferir da definição de Kardec é a natureza orgânica da mediunidade.
Quando isto se afirma não se pretende alijar o espírito ou colocá-lo à margem do processo mediúnico.
Porventura não dependem as estruturas psicobiofísicas do homem da sua realidade espiritual?
Com a mediunidade se dá o mesmo;
ela é uma faculdade do espírito que se define e se delineia nas estruturas do Perispírito para emergir na organização física onde está plantada.
Imprescindível, portanto, organizações perispiritual e celular compatíveis a fim de que a mesma se manifeste como fenómeno.
Semelhantes organizações, o próprio trabalho mediúnico as desenvolve e aprimora, podendo-se afirmar que a mediunidade é, além do mais, evolutiva.
Imaginemos, didacticamente, que a uma pessoa, num dado momento de sua evolução, seja outorgada uma organização adequada ao exercício mediúnico ostensivo:
O aproveitamento desta oportunidade, através do uso responsável e equilibrado da concessão, acabará por aperfeiçoar os seus equipamentos de registo, adequando-os, ainda mais, para o trabalho em novas expressões com vistas ao futuro.
Revista "Presença Espírita", set./out. de 1992.
§.§.§- O-canto-da-ave
Kardec conclui a sua belíssima definição sobre os médiuns, afirmando:
“...È de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela da mesma maneira em todos.
Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenómenos desta ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações”.
Se a mediunidade se mostra variada no tocante à intensidade, ainda mais diversificada se revela sob o aspecto das formas, modalidades e tipos de fenómenos que propicia.
Paulo dizia:
"Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito.
Ora, investido o médium de determinadas características e apto para certas mediunidades jamais conseguirá reduzir outras se a sua natureza não o permitir.
Assim sendo, a especificidade de cada médium faz com que não existam médiuns nem mediunidades iguais.
Um outro dado que se pode inferir da definição de Kardec é a natureza orgânica da mediunidade.
Quando isto se afirma não se pretende alijar o espírito ou colocá-lo à margem do processo mediúnico.
Porventura não dependem as estruturas psicobiofísicas do homem da sua realidade espiritual?
Com a mediunidade se dá o mesmo;
ela é uma faculdade do espírito que se define e se delineia nas estruturas do Perispírito para emergir na organização física onde está plantada.
Imprescindível, portanto, organizações perispiritual e celular compatíveis a fim de que a mesma se manifeste como fenómeno.
Semelhantes organizações, o próprio trabalho mediúnico as desenvolve e aprimora, podendo-se afirmar que a mediunidade é, além do mais, evolutiva.
Imaginemos, didacticamente, que a uma pessoa, num dado momento de sua evolução, seja outorgada uma organização adequada ao exercício mediúnico ostensivo:
O aproveitamento desta oportunidade, através do uso responsável e equilibrado da concessão, acabará por aperfeiçoar os seus equipamentos de registo, adequando-os, ainda mais, para o trabalho em novas expressões com vistas ao futuro.
Revista "Presença Espírita", set./out. de 1992.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Fotogénese: o mistério das luzes paranormais
Fotogénese: o mistério das luzes paranormais
Carlos Bernardo Loureiro
Em “La Fluide Devant la Physique Révelatrice et la Métapsychique Objective”, Paris, 1927, Gaston Jean Mondeail registra os principais trâmites dos fenómenos de fotogénese ocorridos em sessões científicas com o jovem médium italiano Pasquale Erto, cognominado “o luminoso”.
As primeiras experiências aconteceram a partir de Fevereiro de 1922, em ambiente meticulosamente preparado.
Conforme relata Jean Mondeail, raios luminosos emanavam da parte anterior do corpo de Pasquale, assim como da cabeça, dos pés e das mãos.
As emanações luminosas ocorriam na escuridão e sob fraca luz vermelha.
O professor Luigi Romolo Sanguinetti, em artigo publicado na Revue Métapsychique, número de julho de 1922, descreve a versatilidade do fenómeno:
“Os raios emitidos por Pasquale Erto variam de cor, de longitude, de forma.
No que se refere à cor, geralmente são de um belo azul-lunar, ou de um azul-eléctrico ou de vermelho-vivo, ou de um vermelho-alaranjado ou amarelado.
Os matizes são bem pouco numerosos.
O comprimento varia desde os raios curtos, em forma de agulhas, até o de raios de quatro, cinco, seis metros.
O médium podia imprimir a esses raios a direcção que se lhe indicasse.
Frequentemente, eu os fiz dirigir de maneira a iluminar as pessoas que entravam na sala no decorrer da sessão.
No que se refere à forma, trata-se ou de raios no estrito sentido da palavra, ou de raios difusos em forma de leque, de triângulo, de cone, cujo ápice está geralmente unido ao médium.
Temos observado também verdadeiros globos de luz.
A luz aparecia então como concentrada e de cor vermelho-vivo ou alaranjada.
Estes globos são de duração tão curta quanto a dos raios.”
Pasquale Erto não se negava a um rigoroso exame antes das sessões.
Perscrutavam-lhe, então, o seu corpo nu, “com exploração do reto, uretra, boca, nariz, orelhas, cabelos, etc.”
Asseguravam-se, os pesquisadores, de que nenhum recurso especial fosse utilizado pelo médium na obtenção do raro fenómeno de fotogénese.
Por volta de 1923, Pasquale Erto submeteu-se a rigorosa pesquisa no Instituto Metapsíquico Internacional, à época dirigido por Gustave Geley.
Erto se submetia a radiografias e depois vestia uma roupa especial, feita sob medida, que cobria todo o seu corpo, menos as mãos e a cabeça.
Esta era envolvida em um véu, costurado ao colarinho da vestimenta.
Luvas de boxe eram usadas para isolar as mãos.
Continua...
Carlos Bernardo Loureiro
Em “La Fluide Devant la Physique Révelatrice et la Métapsychique Objective”, Paris, 1927, Gaston Jean Mondeail registra os principais trâmites dos fenómenos de fotogénese ocorridos em sessões científicas com o jovem médium italiano Pasquale Erto, cognominado “o luminoso”.
As primeiras experiências aconteceram a partir de Fevereiro de 1922, em ambiente meticulosamente preparado.
Conforme relata Jean Mondeail, raios luminosos emanavam da parte anterior do corpo de Pasquale, assim como da cabeça, dos pés e das mãos.
As emanações luminosas ocorriam na escuridão e sob fraca luz vermelha.
O professor Luigi Romolo Sanguinetti, em artigo publicado na Revue Métapsychique, número de julho de 1922, descreve a versatilidade do fenómeno:
“Os raios emitidos por Pasquale Erto variam de cor, de longitude, de forma.
No que se refere à cor, geralmente são de um belo azul-lunar, ou de um azul-eléctrico ou de vermelho-vivo, ou de um vermelho-alaranjado ou amarelado.
Os matizes são bem pouco numerosos.
O comprimento varia desde os raios curtos, em forma de agulhas, até o de raios de quatro, cinco, seis metros.
O médium podia imprimir a esses raios a direcção que se lhe indicasse.
Frequentemente, eu os fiz dirigir de maneira a iluminar as pessoas que entravam na sala no decorrer da sessão.
No que se refere à forma, trata-se ou de raios no estrito sentido da palavra, ou de raios difusos em forma de leque, de triângulo, de cone, cujo ápice está geralmente unido ao médium.
Temos observado também verdadeiros globos de luz.
A luz aparecia então como concentrada e de cor vermelho-vivo ou alaranjada.
Estes globos são de duração tão curta quanto a dos raios.”
Pasquale Erto não se negava a um rigoroso exame antes das sessões.
Perscrutavam-lhe, então, o seu corpo nu, “com exploração do reto, uretra, boca, nariz, orelhas, cabelos, etc.”
Asseguravam-se, os pesquisadores, de que nenhum recurso especial fosse utilizado pelo médium na obtenção do raro fenómeno de fotogénese.
Por volta de 1923, Pasquale Erto submeteu-se a rigorosa pesquisa no Instituto Metapsíquico Internacional, à época dirigido por Gustave Geley.
Erto se submetia a radiografias e depois vestia uma roupa especial, feita sob medida, que cobria todo o seu corpo, menos as mãos e a cabeça.
Esta era envolvida em um véu, costurado ao colarinho da vestimenta.
Luvas de boxe eram usadas para isolar as mãos.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
O médium só entrava na sala das sessões depois que os investigadores o examinavam meticulosamente.
Nada disso impedia que Erto produzisse luzes, mesmo diante de mágicos profissionais.
Os pesquisadores encontraram, em algumas sessões, fragmentos de ferrocésio (liga de ferro e césio) no vestuário de Erto, juntamente com pequeninas fontes de aço.
Acreditou-se que, desse modo, seriam explicados os fenómenos luminescentes provocados pelo sensitivo italiano.
Baseada nessas provas, uma Comissão de Inquérito constituída pela Sorbonne, célebre estabelecimento público de ensino superior em Paris, concluiu:
“Ele se munia, antes da sessão, de um pequeno fragmento ferrocésio e de um pedacinho de aço.
Na escuridão, raspava o ferrocésio com o aço, produzindo, assim, faíscas, dissimulando o barulho com um “ah” violento.”
Os doutíssimos membros da Comissão de Inquérito da Sorbonne esqueceram que Pasquale Erto estava de luvas de boxe.
De que forma o médium poderia manipular fragmentos de minério para a consecução do extraordinário fenómeno de fotogénese?
Além do mais, a roupa que o médium vestia era fornecida pelos investigadores, que antes o examinavam, detalhadamente, com exploração do reto, uretra, boca, nariz, orelhas, cabelos, etc.
Os fragmentos de ferrocésio e de aço surgiram, certamente, do próprio trabalho desenvolvido pelos Espíritos para a obtenção do fenómeno.
O certo é que ninguém conseguiu realmente explicar como Pasquale Erto pôde fazer surgir raios de quatro, cinco e seis metros de cores diferentes, com minúsculos pedaços de metal.
Alguns mágicos, tão cépticos quanto os cientistas, e estes tão descrentes como o homem do povo, afirmaram que poderiam, folgadamente, produzir os fenómenos de fotogénese.
Jamais o conseguiram!
Sir William Crookes (1823-1919), uma das glórias científicas dos séculos XIX e XX, assim se manifestou sobre a luz psíquica em artigo publicado no Quartertly Journal of Science sob o título Notes of an Enquiry into the Phenomena Called Spiritual:
“(...) sob as mais rigorosas condições de testes, vi um corpo sólido, luminoso, semelhante a um ovo de peru, flutuando silenciosamente pela sala, às vezes a uma altura superior à de uma pessoa na ponta dos pés.
Em seguida, descia suavemente ao solo.
Numa ocasião, ficou visível por mais de dez minutos antes de desaparecer.
Bateu na mesa, produzindo um som semelhante ao de um corpo duro e sólido.
Durante esse tempo, o médium, aparentemente inconsciente, estava deitado de costas numa poltrona.”
E mais adiante o descobridor do Tálio e inventor do Radiómetro, acrescenta:
“Vi pontos luminosos dardejando pela sala e pousando nas cabeças de diferentes pessoas.
As perguntas que fiz me foram respondidas com sinais luminosos, empregando um código previamente convencionado...
Continua...
O médium só entrava na sala das sessões depois que os investigadores o examinavam meticulosamente.
Nada disso impedia que Erto produzisse luzes, mesmo diante de mágicos profissionais.
Os pesquisadores encontraram, em algumas sessões, fragmentos de ferrocésio (liga de ferro e césio) no vestuário de Erto, juntamente com pequeninas fontes de aço.
Acreditou-se que, desse modo, seriam explicados os fenómenos luminescentes provocados pelo sensitivo italiano.
Baseada nessas provas, uma Comissão de Inquérito constituída pela Sorbonne, célebre estabelecimento público de ensino superior em Paris, concluiu:
“Ele se munia, antes da sessão, de um pequeno fragmento ferrocésio e de um pedacinho de aço.
Na escuridão, raspava o ferrocésio com o aço, produzindo, assim, faíscas, dissimulando o barulho com um “ah” violento.”
Os doutíssimos membros da Comissão de Inquérito da Sorbonne esqueceram que Pasquale Erto estava de luvas de boxe.
De que forma o médium poderia manipular fragmentos de minério para a consecução do extraordinário fenómeno de fotogénese?
Além do mais, a roupa que o médium vestia era fornecida pelos investigadores, que antes o examinavam, detalhadamente, com exploração do reto, uretra, boca, nariz, orelhas, cabelos, etc.
Os fragmentos de ferrocésio e de aço surgiram, certamente, do próprio trabalho desenvolvido pelos Espíritos para a obtenção do fenómeno.
O certo é que ninguém conseguiu realmente explicar como Pasquale Erto pôde fazer surgir raios de quatro, cinco e seis metros de cores diferentes, com minúsculos pedaços de metal.
Alguns mágicos, tão cépticos quanto os cientistas, e estes tão descrentes como o homem do povo, afirmaram que poderiam, folgadamente, produzir os fenómenos de fotogénese.
Jamais o conseguiram!
Sir William Crookes (1823-1919), uma das glórias científicas dos séculos XIX e XX, assim se manifestou sobre a luz psíquica em artigo publicado no Quartertly Journal of Science sob o título Notes of an Enquiry into the Phenomena Called Spiritual:
“(...) sob as mais rigorosas condições de testes, vi um corpo sólido, luminoso, semelhante a um ovo de peru, flutuando silenciosamente pela sala, às vezes a uma altura superior à de uma pessoa na ponta dos pés.
Em seguida, descia suavemente ao solo.
Numa ocasião, ficou visível por mais de dez minutos antes de desaparecer.
Bateu na mesa, produzindo um som semelhante ao de um corpo duro e sólido.
Durante esse tempo, o médium, aparentemente inconsciente, estava deitado de costas numa poltrona.”
E mais adiante o descobridor do Tálio e inventor do Radiómetro, acrescenta:
“Vi pontos luminosos dardejando pela sala e pousando nas cabeças de diferentes pessoas.
As perguntas que fiz me foram respondidas com sinais luminosos, empregando um código previamente convencionado...
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Identifiquei uma nuvem luminosa pairando por acima de um heliotrópio na mesa, quebrar um de seus galhos e entregá-lo a uma senhora.”
Seria temerário afirmar que o notável químico inglês fora vítima de embutes patrocinados pela jovem médium Florence Cook ou, mesmo, por Daniel Dunglas Home, sobre quem jamais pesou a pecha de fraudulento.
Ademais, que poderia lucrar, o grande sábio, com suas pesquisas sobre os fenómenos paranormais?
Ele já era, à época, finais do século XIX, um cientista consagrado em todo o mundo, gozando de uma reputação ilibada.
Pelo contrário;
não foram poucos os que saíram a campo para tentar, sem sucesso, lhe atacar a honra e a integridade científica.
A autenticidade das pesquisas sobre fenómenos luminosos promovidas por Sir William Crookes seria evidenciada pelo trabalho do Dr. Gustave Geley, em sessões levadas a efeito com o médium polonês Frank Kluski.
Relata o investigador francês, autor da obra clássica “De l’Inconscient au Conscient”:
“Um segundo depois, ocorreu um magnífico fenómeno:
uma mão se movia vagarosamente, ante os espectadores.
Na palma encontrava-se um corpo semelhante a um pedaço de gelo luminoso.
A mão era luminosa e transparente, deixando ver a cor dos tecidos.”
Ainda com Kluski, Geley obteve uma série de fenómenos luminosos, como o que se registou no dia 12 de abril de 1922:
“Uma longa cauda se formou atrás e por cima do médium.
Era constituída de pequenos grãos de luz, alguns mais brilhantes do que os outros.
O véu oscilava da direita para a esquerda e vice versa subindo e descendo.
Durou cerca de um minuto, desaparecendo para reaparecer outras vezes.
Ao findar a sessão, o médium estava nu, exausto, super-aquecido e transpirando abundantemente nas costas e debaixo dos braços.”
O Dr. Julien Ochorowicz (1850-1918), da Universidade de Lemberg e Director do Institut Général Psychologique, de Paris, após realizar exaustivas pesquisas sobre os fenómenos luminosos, ocorridos em sessões experimentais, opina:
“(...) as mãos etéricas não se materializavam enquanto irradiavam luz;
os dois fenómenos não tinham condições de ocorrer simultaneamente.
Essa descoberta nos leva a concluir que não haveria ectoplasma suficiente para produzir ambos os fenómenos ao mesmo tempo.”
Outros casos de fotogénese
O Barão Albert Freiherrn von Schrenck-Notzing, na obra “Physikalische Phänomene des Mediunnismus” (Munich, 1920), trata da faculdade mediúnica de Maria Silbert, que em transe ficava luminosa.
Continua...
Identifiquei uma nuvem luminosa pairando por acima de um heliotrópio na mesa, quebrar um de seus galhos e entregá-lo a uma senhora.”
Seria temerário afirmar que o notável químico inglês fora vítima de embutes patrocinados pela jovem médium Florence Cook ou, mesmo, por Daniel Dunglas Home, sobre quem jamais pesou a pecha de fraudulento.
Ademais, que poderia lucrar, o grande sábio, com suas pesquisas sobre os fenómenos paranormais?
Ele já era, à época, finais do século XIX, um cientista consagrado em todo o mundo, gozando de uma reputação ilibada.
Pelo contrário;
não foram poucos os que saíram a campo para tentar, sem sucesso, lhe atacar a honra e a integridade científica.
A autenticidade das pesquisas sobre fenómenos luminosos promovidas por Sir William Crookes seria evidenciada pelo trabalho do Dr. Gustave Geley, em sessões levadas a efeito com o médium polonês Frank Kluski.
Relata o investigador francês, autor da obra clássica “De l’Inconscient au Conscient”:
“Um segundo depois, ocorreu um magnífico fenómeno:
uma mão se movia vagarosamente, ante os espectadores.
Na palma encontrava-se um corpo semelhante a um pedaço de gelo luminoso.
A mão era luminosa e transparente, deixando ver a cor dos tecidos.”
Ainda com Kluski, Geley obteve uma série de fenómenos luminosos, como o que se registou no dia 12 de abril de 1922:
“Uma longa cauda se formou atrás e por cima do médium.
Era constituída de pequenos grãos de luz, alguns mais brilhantes do que os outros.
O véu oscilava da direita para a esquerda e vice versa subindo e descendo.
Durou cerca de um minuto, desaparecendo para reaparecer outras vezes.
Ao findar a sessão, o médium estava nu, exausto, super-aquecido e transpirando abundantemente nas costas e debaixo dos braços.”
O Dr. Julien Ochorowicz (1850-1918), da Universidade de Lemberg e Director do Institut Général Psychologique, de Paris, após realizar exaustivas pesquisas sobre os fenómenos luminosos, ocorridos em sessões experimentais, opina:
“(...) as mãos etéricas não se materializavam enquanto irradiavam luz;
os dois fenómenos não tinham condições de ocorrer simultaneamente.
Essa descoberta nos leva a concluir que não haveria ectoplasma suficiente para produzir ambos os fenómenos ao mesmo tempo.”
Outros casos de fotogénese
O Barão Albert Freiherrn von Schrenck-Notzing, na obra “Physikalische Phänomene des Mediunnismus” (Munich, 1920), trata da faculdade mediúnica de Maria Silbert, que em transe ficava luminosa.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Maria irradiava uma claridade lunar, suave, esverdeada, lembrando a luz dos vagalumes.
Dos dedos, cotovelos, e dos joelhos, saíam, de vez em quando, clarões mais fortes, que se projectavam além das paredes da sala de sessões.
A fotogénese de Maria Silbert acontecia em plena luz;
entretanto, os pesquisadores deixavam o ambiente às escuras, a fim de apreciarem o raro e surpreendente espectáculo proporcionado pela luz "selénica" que se desprendia, inexplicavelmente, do corpo da sensitiva.
Na década de 70, a médium inglesa Gladys Hayter foi inúmeras vezes fotografada no momento em que emitia estranhas serpentinas luminosas, que alguns pesquisadores imaginaram tratar-se de modernos registos do ectoplasma.
Na cidade de Nova York, a médium Veronica Leuken provocava, à sua volta, uma série de clarões coloridos.
Ela se tornou, mais tarde, uma líder religiosa, que começou a ter visões marianas.
A fotogénese no Brasil
Em "Os Prodígios da Biopsíquica", Eurico Góes relata os incríveis fenómenos luminosos provocados às expensas da faculdade mediúnica de Carmine Mirabelli, enquanto A. Ranieri, na sua obra "Materializações Luminosas", descreve os trâmites das sessões realizadas com Francisco Lins Peixoto (o Peixotinho), Fábio Machado, Ifigênia França, Levi, Altino, Heleninha e Ênio Wendling. *
* Esses médiuns constam da citada obra "Materializações Luminosas", de autoria de R. A. Ranieri, editada pela Federação Espírita do Estado de São Paulo.
Todos eles participaram de memoráveis sessões de efeitos físicos e de materialização, onde despontavam notáveis fenómenos luminosos.
§.§.§- O-canto-da-ave
Maria irradiava uma claridade lunar, suave, esverdeada, lembrando a luz dos vagalumes.
Dos dedos, cotovelos, e dos joelhos, saíam, de vez em quando, clarões mais fortes, que se projectavam além das paredes da sala de sessões.
A fotogénese de Maria Silbert acontecia em plena luz;
entretanto, os pesquisadores deixavam o ambiente às escuras, a fim de apreciarem o raro e surpreendente espectáculo proporcionado pela luz "selénica" que se desprendia, inexplicavelmente, do corpo da sensitiva.
Na década de 70, a médium inglesa Gladys Hayter foi inúmeras vezes fotografada no momento em que emitia estranhas serpentinas luminosas, que alguns pesquisadores imaginaram tratar-se de modernos registos do ectoplasma.
Na cidade de Nova York, a médium Veronica Leuken provocava, à sua volta, uma série de clarões coloridos.
Ela se tornou, mais tarde, uma líder religiosa, que começou a ter visões marianas.
A fotogénese no Brasil
Em "Os Prodígios da Biopsíquica", Eurico Góes relata os incríveis fenómenos luminosos provocados às expensas da faculdade mediúnica de Carmine Mirabelli, enquanto A. Ranieri, na sua obra "Materializações Luminosas", descreve os trâmites das sessões realizadas com Francisco Lins Peixoto (o Peixotinho), Fábio Machado, Ifigênia França, Levi, Altino, Heleninha e Ênio Wendling. *
* Esses médiuns constam da citada obra "Materializações Luminosas", de autoria de R. A. Ranieri, editada pela Federação Espírita do Estado de São Paulo.
Todos eles participaram de memoráveis sessões de efeitos físicos e de materialização, onde despontavam notáveis fenómenos luminosos.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A Fenomenologia e os Procedimentos Espíritas
A Fenomenologia e os Procedimentos Espíritas
Luiz Cláudio de Pinho
De antemão gostaríamos de deixar claro aos corações e inteligências que vierem a nos conceder a gentil atenção, que não estaremos aqui a estimular o combate a estes ou aqueles médiuns ou grupamento espiritistas que se dedicam às actividades as quais estaremos descrevendo...
Estaremos sim fazendo uma analise critica de coisas que acreditamos já deveriam estar devidamente guardadas no arquivo do tempo ... falamos da procura(chamariz) aos fenómenos mediúnicos e condutas em discordância com as orientações kardecianas.
Do local espírita
Lembramo-nos de Ivonne Pereira em um de seus artigos em O Reformador, quando traçava o perfil das Casas Espíritas que desejassem seguir os ditames da codificação... nesta linha de pensamentos, vemos que infelizmente boa parte dos dirigentes de casas espíritas, tanto quanto seus frequentadores, não entenderam a responsabilidade e os comprometimentos inerentes ao ambiente espírita.
Nos outros, na condição de quem possui mediunidade, unimos nossos relatos a de vários outros médiuns que visualizam na casa espírita a condição de escola e hospital, por receberem considerável quantidade de desencarnados em complicadíssima condição espiritual.
São espíritos de psiquismo feminino, masculino e homossexual (feminino ou masculino) que adentram os grupos de estudos, acompanhando, ou não, os encarnados e que ali comparecem de maneira consciente, ou inconsciente, necessitando de amparo de urgência em virtude de que continuarem sentindo os mesmos desejos (reflexos) e necessidades (automatismos) que possuíam quando vivos.
Não são necessariamente, espíritos maus, mas inferiorizados em suas aparentes necessidades, facto natural que acompanhara’ a maioria de nós.
Como pensar que apenas porque ‘morreu’ a criatura deixará de pensar em sexo, em dinheiro, em comida etc...?
Por isso demanda o ambiente espírita de atitudes respeitosas dos encarnados.
Falamos da sinceridade e da disciplina de acção e não de aparências.
Não compactuamos aqui, com o silencio de clausura que infelizmente parece estar corroendo as bases dos grupos espiritistas há alguns anos, falamos da moderação no falar e no agir.
Este perfil igreijista (silencio de clausura) a que muitos centros espíritas vem se dedicando, é tão deletério quanto os “clubes de passatempo" descritos por Ivonne Pereira, onde as pessoas comparecem para falar de churrascos, festinhas pueris e assuntos de esquina.
O silencio é prece como sabemos, mas o equilíbrio é sinal de sanidade moral e intelectual, por isso nem silencio de catacumba gótica nem algazarra de bacanal romana.
Continua...
Luiz Cláudio de Pinho
De antemão gostaríamos de deixar claro aos corações e inteligências que vierem a nos conceder a gentil atenção, que não estaremos aqui a estimular o combate a estes ou aqueles médiuns ou grupamento espiritistas que se dedicam às actividades as quais estaremos descrevendo...
Estaremos sim fazendo uma analise critica de coisas que acreditamos já deveriam estar devidamente guardadas no arquivo do tempo ... falamos da procura(chamariz) aos fenómenos mediúnicos e condutas em discordância com as orientações kardecianas.
Do local espírita
Lembramo-nos de Ivonne Pereira em um de seus artigos em O Reformador, quando traçava o perfil das Casas Espíritas que desejassem seguir os ditames da codificação... nesta linha de pensamentos, vemos que infelizmente boa parte dos dirigentes de casas espíritas, tanto quanto seus frequentadores, não entenderam a responsabilidade e os comprometimentos inerentes ao ambiente espírita.
Nos outros, na condição de quem possui mediunidade, unimos nossos relatos a de vários outros médiuns que visualizam na casa espírita a condição de escola e hospital, por receberem considerável quantidade de desencarnados em complicadíssima condição espiritual.
São espíritos de psiquismo feminino, masculino e homossexual (feminino ou masculino) que adentram os grupos de estudos, acompanhando, ou não, os encarnados e que ali comparecem de maneira consciente, ou inconsciente, necessitando de amparo de urgência em virtude de que continuarem sentindo os mesmos desejos (reflexos) e necessidades (automatismos) que possuíam quando vivos.
Não são necessariamente, espíritos maus, mas inferiorizados em suas aparentes necessidades, facto natural que acompanhara’ a maioria de nós.
Como pensar que apenas porque ‘morreu’ a criatura deixará de pensar em sexo, em dinheiro, em comida etc...?
Por isso demanda o ambiente espírita de atitudes respeitosas dos encarnados.
Falamos da sinceridade e da disciplina de acção e não de aparências.
Não compactuamos aqui, com o silencio de clausura que infelizmente parece estar corroendo as bases dos grupos espiritistas há alguns anos, falamos da moderação no falar e no agir.
Este perfil igreijista (silencio de clausura) a que muitos centros espíritas vem se dedicando, é tão deletério quanto os “clubes de passatempo" descritos por Ivonne Pereira, onde as pessoas comparecem para falar de churrascos, festinhas pueris e assuntos de esquina.
O silencio é prece como sabemos, mas o equilíbrio é sinal de sanidade moral e intelectual, por isso nem silencio de catacumba gótica nem algazarra de bacanal romana.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
As vestimentas também não podem ser esquecidas pelos frequentadores das reuniões.
Acreditar-se que roupas de manga comprida, jalequinhos, paletós etc...
Simbolizem moralidade e pudor, é tão imaturo e doentio quanto se acreditar que ‘roupa não tem nada haver com religião’.
Vemos em múltiplas revelações que os espíritos mais esclarecidos, possuem uma maneira sóbria de agir e de se apresentar, mas não nos esqueçamos que nas abadias do terror, como nos relatos de Rochester, os que ali estavam viviam na aparência de honestidade e sobriedade de vestimentas, no entanto eram criaturas viciosas, despudoradas e imundas.
Das obras
Muito respeitáveis as obras anímicas ou mediúnicas, entretanto dentro de um ambiente onde se diga ambiente espírita, deveríamos primar pelos conceitos e estudos doutrinários evitando-se assim as palestras e reuniões puramente roustanguista, hamatisiana, ou psicológicas com temáticas do tipo regressão de memória etc, alem daquelas onde subtilmente sem a vontade consciente dos organizadores, encontramos a idolatria a este ou aquele trabalhador do evangelho...
Poderemos sim fazer menções a nomes variados espiritas ou não, mas sem exaltações, poderemos também relembrar fabtos e autores diversos como subsídio entretanto, pautando as palestras NA CASA ESPIRITA nos princípios e características esposados pelo ESPIRITISMO.
Manter a palestra em sua totalidade de assuntos diferentes desses princípios, é erro grosseiro e pouquíssima ou quase nenhuma intuição superior.
Dos expositores
As tradicionais piadinhas, versinhos cansativos feitos de maneira excessiva por alguns expositores cremos estar mais em conformidade com os ambientes teatrais, propícios aos rompantes de vaidade humana, onde prepondera o tropismo pelos holofotes e gracejos pessoais.
Casos particularizados, onde a figura do expositor torna-se alvo de exemplificação ou queda, não devem ser levadas as descrições publicas, evitando-se com isto um certo "q" de mea culpa ou "eu consegui".
Os "testemunhos" então, esses deveriam ficar a cargo do sr Macedo e sua igreja Universal do Reino.
A auto exemplificação pode transmitir ao neófito ou ao visitante, a sensação de que ele (o visitante) nunca conseguirá tal intento, ou que ali estará um guru a ser seguido.
Tais descrições, contribuem a tentação dos elogios excessivos que sempre afundaram médiuns e pupilos.
Mediunidade show
Infantilidade tanto dos médiuns que a ela se vinculem como de quem as promove.
Continua...
As vestimentas também não podem ser esquecidas pelos frequentadores das reuniões.
Acreditar-se que roupas de manga comprida, jalequinhos, paletós etc...
Simbolizem moralidade e pudor, é tão imaturo e doentio quanto se acreditar que ‘roupa não tem nada haver com religião’.
Vemos em múltiplas revelações que os espíritos mais esclarecidos, possuem uma maneira sóbria de agir e de se apresentar, mas não nos esqueçamos que nas abadias do terror, como nos relatos de Rochester, os que ali estavam viviam na aparência de honestidade e sobriedade de vestimentas, no entanto eram criaturas viciosas, despudoradas e imundas.
Das obras
Muito respeitáveis as obras anímicas ou mediúnicas, entretanto dentro de um ambiente onde se diga ambiente espírita, deveríamos primar pelos conceitos e estudos doutrinários evitando-se assim as palestras e reuniões puramente roustanguista, hamatisiana, ou psicológicas com temáticas do tipo regressão de memória etc, alem daquelas onde subtilmente sem a vontade consciente dos organizadores, encontramos a idolatria a este ou aquele trabalhador do evangelho...
Poderemos sim fazer menções a nomes variados espiritas ou não, mas sem exaltações, poderemos também relembrar fabtos e autores diversos como subsídio entretanto, pautando as palestras NA CASA ESPIRITA nos princípios e características esposados pelo ESPIRITISMO.
Manter a palestra em sua totalidade de assuntos diferentes desses princípios, é erro grosseiro e pouquíssima ou quase nenhuma intuição superior.
Dos expositores
As tradicionais piadinhas, versinhos cansativos feitos de maneira excessiva por alguns expositores cremos estar mais em conformidade com os ambientes teatrais, propícios aos rompantes de vaidade humana, onde prepondera o tropismo pelos holofotes e gracejos pessoais.
Casos particularizados, onde a figura do expositor torna-se alvo de exemplificação ou queda, não devem ser levadas as descrições publicas, evitando-se com isto um certo "q" de mea culpa ou "eu consegui".
Os "testemunhos" então, esses deveriam ficar a cargo do sr Macedo e sua igreja Universal do Reino.
A auto exemplificação pode transmitir ao neófito ou ao visitante, a sensação de que ele (o visitante) nunca conseguirá tal intento, ou que ali estará um guru a ser seguido.
Tais descrições, contribuem a tentação dos elogios excessivos que sempre afundaram médiuns e pupilos.
Mediunidade show
Infantilidade tanto dos médiuns que a ela se vinculem como de quem as promove.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
O chamariz das psicografias particularizadas do tipo ”minha querida mãezinha...” quase nunca promovem a maturidade espiritual de quem recebe estas cartinhas.
São tentativas respeitáveis de divulgação, porem sem propósitos diante da realidade DOUTRINÁRIA.
Quando temos durante ou depois de uma palestra verdadeiramente espírita tais comunicações medianímicas, o contexto encontra-se mais evangelizado, entretanto esta (a psicografia familiar) não deve ser a principal fonte de atenção e divulgação dos equivocados organizadores deste tipo de evento que em sua maior parte, deixa no ar a decepção e o clima de "o médium fez peixada".
Temos ainda, as divulgações do tipo “dia tal presença do médium psicógrafo...”, “directamente de... o medium de curas beltrano” ou ainda “fulano, orador espírita, psicógrafo etc..” parece-nos mais em conformidade com os shows circenses ou as antigas fenomenologias existentes antes, durante e logo após o período de Allan Kardec.
Lembremos que o momento das mesas que giravam, da corbélia túpia, da corbélia de bico, do mesmerismo etc... foi importante mas ficou no tempo, revive-lo além de pueril demonstra que não se entendeu NADA da mensagem doutrinaria e por isso o fenómeno pelo fenómeno ainda atrai muito e modifica pouco.
Quando o publico leigo (simpatizante do espiritismo) se arvora em procurar relatos e mensagens do mundo espiritual, é compreensível, entretanto quando criaturas que se dizem “espíritas de carteirinha” ou “muito espíritas” correm ou divulgam tais fenómenos com extremada empolgação ficamos a pensar o quanto ainda o Movimento Espírita deverá caminhar para entender o dueto Jesus-Kardec e o quanto os missionários deverão morrer em holocausto frente ao mar revolto da cegueira de muitos.
Infelizmente já tivemos muitas pessoas de nossas relações que após receberem certo numero de psicografias, choraram sob as cartas de seus mortos queridos, entretanto não se modificaram em nada.
Outras após realizarem as chamadas cirurgias espirituais disseram-se modificadas para o mundo e até por alguns dias distribuíram comida aos miseráveis das ruas e as crianças das favelas aqui do Rio de Janeiro, mas bastou o tempo esfriar, a chuva cair e os favelados voltaram a sentir fome e os mendigos rejeição.
Quantos leprosos morais e físicos Jesus curou?
Quantos se reformaram?
Quantas vezes Jesus deixou claro que não estava ali, para ‘transformar água em vinho” ou ressuscitar mortos do corpo?
Quantos estiveram ao lado de Kardec e Léon Dennis no iluminado e saudoso Espiritismo francês e depois optaram pelas defecções?
Charles Richet o maior fisiologista de então, estudou durante décadas o fenómeno mediúnico e não se convenceu do que presenciava.
Somente as portas da morte, relatou a Willian Croocks sua aceitação ante os fenómenos ditos supranormais.
Continua...
O chamariz das psicografias particularizadas do tipo ”minha querida mãezinha...” quase nunca promovem a maturidade espiritual de quem recebe estas cartinhas.
São tentativas respeitáveis de divulgação, porem sem propósitos diante da realidade DOUTRINÁRIA.
Quando temos durante ou depois de uma palestra verdadeiramente espírita tais comunicações medianímicas, o contexto encontra-se mais evangelizado, entretanto esta (a psicografia familiar) não deve ser a principal fonte de atenção e divulgação dos equivocados organizadores deste tipo de evento que em sua maior parte, deixa no ar a decepção e o clima de "o médium fez peixada".
Temos ainda, as divulgações do tipo “dia tal presença do médium psicógrafo...”, “directamente de... o medium de curas beltrano” ou ainda “fulano, orador espírita, psicógrafo etc..” parece-nos mais em conformidade com os shows circenses ou as antigas fenomenologias existentes antes, durante e logo após o período de Allan Kardec.
Lembremos que o momento das mesas que giravam, da corbélia túpia, da corbélia de bico, do mesmerismo etc... foi importante mas ficou no tempo, revive-lo além de pueril demonstra que não se entendeu NADA da mensagem doutrinaria e por isso o fenómeno pelo fenómeno ainda atrai muito e modifica pouco.
Quando o publico leigo (simpatizante do espiritismo) se arvora em procurar relatos e mensagens do mundo espiritual, é compreensível, entretanto quando criaturas que se dizem “espíritas de carteirinha” ou “muito espíritas” correm ou divulgam tais fenómenos com extremada empolgação ficamos a pensar o quanto ainda o Movimento Espírita deverá caminhar para entender o dueto Jesus-Kardec e o quanto os missionários deverão morrer em holocausto frente ao mar revolto da cegueira de muitos.
Infelizmente já tivemos muitas pessoas de nossas relações que após receberem certo numero de psicografias, choraram sob as cartas de seus mortos queridos, entretanto não se modificaram em nada.
Outras após realizarem as chamadas cirurgias espirituais disseram-se modificadas para o mundo e até por alguns dias distribuíram comida aos miseráveis das ruas e as crianças das favelas aqui do Rio de Janeiro, mas bastou o tempo esfriar, a chuva cair e os favelados voltaram a sentir fome e os mendigos rejeição.
Quantos leprosos morais e físicos Jesus curou?
Quantos se reformaram?
Quantas vezes Jesus deixou claro que não estava ali, para ‘transformar água em vinho” ou ressuscitar mortos do corpo?
Quantos estiveram ao lado de Kardec e Léon Dennis no iluminado e saudoso Espiritismo francês e depois optaram pelas defecções?
Charles Richet o maior fisiologista de então, estudou durante décadas o fenómeno mediúnico e não se convenceu do que presenciava.
Somente as portas da morte, relatou a Willian Croocks sua aceitação ante os fenómenos ditos supranormais.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Poucos foram como o queridíssimo Cesare Lombroso, que de critico contumaz passou a divulgador sincero após sua progenitora dar-lhe comprovação da vida espiritual
Meus amigos desculpem-nos se não somos mais amenos em nossa observações, entretanto o tempo já nos mostrou que o Espiritismo merece de todos nós, muito mais que simples arroubos de criança.
A Codificação merece estudo serio e sistematizado, onde as elucubrações e polémicas devam ser levadas a efeito, de maneira ordeira e digna, como preconizava Rivail (Alllan Kardec).
Evitemos então, os tais “fulano disse”, as aceitações igreijeiras, os excessos de disciplina com o horário, que nada mais é que inferioridade espiritual como deixa claro o livro dos médiuns no item 333.
Sabemos e entendemos que como afirmava Kardec, existem vários ‘tipos’ de espíritas, mas como o Espiritismo é um só, pautemos nossa conduta neste prisma de razão e fé, evitando as esquisitices que já foram companheiras de quedas e desequilíbrios do passado de muitos de nós.
Associação Médica Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Poucos foram como o queridíssimo Cesare Lombroso, que de critico contumaz passou a divulgador sincero após sua progenitora dar-lhe comprovação da vida espiritual
Meus amigos desculpem-nos se não somos mais amenos em nossa observações, entretanto o tempo já nos mostrou que o Espiritismo merece de todos nós, muito mais que simples arroubos de criança.
A Codificação merece estudo serio e sistematizado, onde as elucubrações e polémicas devam ser levadas a efeito, de maneira ordeira e digna, como preconizava Rivail (Alllan Kardec).
Evitemos então, os tais “fulano disse”, as aceitações igreijeiras, os excessos de disciplina com o horário, que nada mais é que inferioridade espiritual como deixa claro o livro dos médiuns no item 333.
Sabemos e entendemos que como afirmava Kardec, existem vários ‘tipos’ de espíritas, mas como o Espiritismo é um só, pautemos nossa conduta neste prisma de razão e fé, evitando as esquisitices que já foram companheiras de quedas e desequilíbrios do passado de muitos de nós.
Associação Médica Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Página 3 de 30 • 1, 2, 3, 4 ... 16 ... 30
Tópicos semelhantes
» ARTIGOS DIVERSOS
» ARTIGOS DIVERSOS I
» ARTIGOS DIVERSOS III
» ARTIGOS DIVERSOS IV
» ARTIGOS DIVERSOS II
» ARTIGOS DIVERSOS I
» ARTIGOS DIVERSOS III
» ARTIGOS DIVERSOS IV
» ARTIGOS DIVERSOS II
Página 3 de 30
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos