Artigos sobre a Mediunidade
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Como Comunicar-me
Como Comunicar-me
Às vezes, perguntam-me na rua:
É verdade que vocês comunicam-se com os mortos?
Como faço para comunicar-me com meu pai ou filho que já morreu?
As duas perguntas merecem resposta, antecedidas de algumas ponderações:
1) Os espíritas não se comunicam com os mortos, em primeiro lugar porque mortos não existem.
Todos vivem após a morte.
2) O telefone só toca de lá para cá!
Vamos explicar:
Os Centros Espíritas realizam sim reuniões mediúnicas de intercâmbio com os espíritos, que nada mais são que as almas dos homens que já se foram pelo fenómeno da morte.
São reuniões sérias, onde devem predominar a coerência, a discrição e muita responsabilidade.
Essas comunicações ocorrem através de reuniões em dias e horários préviamente estabelecidos, em regime privativo, pois que não se trata de espectáculos para serem assistidos, já que sua finalidade é instruir os homens e ajudar os espíritos em dificuldades.
Elas ocorrem naturalmente, quando em ambiente preparado e propício, os médiuns (homens normais dotados de sensibilidade para servirem como instrumento de intercâmbio entre homens e espíritos) oferecem passividade e os espíritos falam ou escrevem, dependendo da faculdade que o médium detém.
Este ambiente propício e preparado se compõe de pessoas com afinidade entre si e imbuídas do mesmo desejo de auxiliar o semelhante, com vontade firme e perseverante de fazer o bem, que se pautam pela assiduidade e responsabilidade, priorizando a prática com amor e fidelidade.
Quanto à identificação dos espíritos comunicantes, é importante dizer que este é um detalhe de menos importância.
Não há tanta preocupação em identificar o comunicante, justamente para não gerar especulação.
Se este se identificar espontaneamente, tudo bem, mas não se vai ficar inquirindo o espírito sobre sua identidade.
Por outro lado, a comunicação de ente queridos, usamos a expressão acima colocada e usada por Chico Xavier:
"O telefone só toca de lá para cá".
A decisão de comunicar-se sempre parte dos espíritos.
Que garantia temos ao chamar ao espírito para comunicação, de que realmente se trata dele mesmo.
Como aqui, lá também há enganadores e mal intencionados.
Para que um espírito se comunique, há certas condições a serem observadas:
a) Se ele realmente deseja;
b) Se ele pode;
c) Se ele tem condições;
d) Se ele tem permissão;
e) Se ele encontra condições nos médiuns à disposição;
f) Se o ambiente lhe é favorável.
Continua...
Às vezes, perguntam-me na rua:
É verdade que vocês comunicam-se com os mortos?
Como faço para comunicar-me com meu pai ou filho que já morreu?
As duas perguntas merecem resposta, antecedidas de algumas ponderações:
1) Os espíritas não se comunicam com os mortos, em primeiro lugar porque mortos não existem.
Todos vivem após a morte.
2) O telefone só toca de lá para cá!
Vamos explicar:
Os Centros Espíritas realizam sim reuniões mediúnicas de intercâmbio com os espíritos, que nada mais são que as almas dos homens que já se foram pelo fenómeno da morte.
São reuniões sérias, onde devem predominar a coerência, a discrição e muita responsabilidade.
Essas comunicações ocorrem através de reuniões em dias e horários préviamente estabelecidos, em regime privativo, pois que não se trata de espectáculos para serem assistidos, já que sua finalidade é instruir os homens e ajudar os espíritos em dificuldades.
Elas ocorrem naturalmente, quando em ambiente preparado e propício, os médiuns (homens normais dotados de sensibilidade para servirem como instrumento de intercâmbio entre homens e espíritos) oferecem passividade e os espíritos falam ou escrevem, dependendo da faculdade que o médium detém.
Este ambiente propício e preparado se compõe de pessoas com afinidade entre si e imbuídas do mesmo desejo de auxiliar o semelhante, com vontade firme e perseverante de fazer o bem, que se pautam pela assiduidade e responsabilidade, priorizando a prática com amor e fidelidade.
Quanto à identificação dos espíritos comunicantes, é importante dizer que este é um detalhe de menos importância.
Não há tanta preocupação em identificar o comunicante, justamente para não gerar especulação.
Se este se identificar espontaneamente, tudo bem, mas não se vai ficar inquirindo o espírito sobre sua identidade.
Por outro lado, a comunicação de ente queridos, usamos a expressão acima colocada e usada por Chico Xavier:
"O telefone só toca de lá para cá".
A decisão de comunicar-se sempre parte dos espíritos.
Que garantia temos ao chamar ao espírito para comunicação, de que realmente se trata dele mesmo.
Como aqui, lá também há enganadores e mal intencionados.
Para que um espírito se comunique, há certas condições a serem observadas:
a) Se ele realmente deseja;
b) Se ele pode;
c) Se ele tem condições;
d) Se ele tem permissão;
e) Se ele encontra condições nos médiuns à disposição;
f) Se o ambiente lhe é favorável.
Continua...
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Veja que não é tão fácil assim...
Por isso, a espontaneidade, com detalhes, é muito mais garantia de verdadeira identidade.
Por esses motivos todos, os leitores podem avaliar que os espíritas levam muito a sério esta questão da comunicação com os espíritos.
Nada de leviandade neste campo, pois estamos lidando com inteligências livres, de vontade própria e nada diferentes dos homens, apenas a moradia.
Aliás, a esse respeito é importante dizer, referindo-se à existência de enganadores e trapaceiros também por lá, que o facto de alguém morrer ou desencarnar na linguagem espírita, de modo algum indica passaporte para a virtude.
Continuamos o que somos, com defeitos, virtudes, conhecimento ou ignorância, havendo aí a necessidade de retorno ao planeta para novas experiências evolutivas.
Mas é muito natural que quem perdeu alguém querido, tenha o desejo de saber notícias, de comunicar-se com ele.
Neste caso, meu caro leitor ou leitora, mantenha firme confiança em Deus e aguarde o momento, que surgirá.
Fuja de charlatães ou pessoas inescrupulosas.
Se por acaso, tiver que procurar algum grupo espírita, escolha o que mantenha mais fraternidade entre seus integrantes, onde impera a cordialidade, a sinceridade, a responsabilidade e principalmente o respeito ao semelhante, mesmo que ele seja um espírito.
Para conhecer todos esses detalhes, meu caro, estude.
Integre-se a um grupo sério (existem muitos) e você terá acesso a essas maravilhosas informações.
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
Veja que não é tão fácil assim...
Por isso, a espontaneidade, com detalhes, é muito mais garantia de verdadeira identidade.
Por esses motivos todos, os leitores podem avaliar que os espíritas levam muito a sério esta questão da comunicação com os espíritos.
Nada de leviandade neste campo, pois estamos lidando com inteligências livres, de vontade própria e nada diferentes dos homens, apenas a moradia.
Aliás, a esse respeito é importante dizer, referindo-se à existência de enganadores e trapaceiros também por lá, que o facto de alguém morrer ou desencarnar na linguagem espírita, de modo algum indica passaporte para a virtude.
Continuamos o que somos, com defeitos, virtudes, conhecimento ou ignorância, havendo aí a necessidade de retorno ao planeta para novas experiências evolutivas.
Mas é muito natural que quem perdeu alguém querido, tenha o desejo de saber notícias, de comunicar-se com ele.
Neste caso, meu caro leitor ou leitora, mantenha firme confiança em Deus e aguarde o momento, que surgirá.
Fuja de charlatães ou pessoas inescrupulosas.
Se por acaso, tiver que procurar algum grupo espírita, escolha o que mantenha mais fraternidade entre seus integrantes, onde impera a cordialidade, a sinceridade, a responsabilidade e principalmente o respeito ao semelhante, mesmo que ele seja um espírito.
Para conhecer todos esses detalhes, meu caro, estude.
Integre-se a um grupo sério (existem muitos) e você terá acesso a essas maravilhosas informações.
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
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Comunicações Prematuras
Comunicações Prematuras
Martins Peralva
"Hoje, porém, com a mediunidade esclarecida, é fácil aliviá-los e socorrê-los."
Emmanuel
O primeiro desejo de quem perde, no plano material, um ente querido, é, naturalmente, no sentido de ouvir-lhe a palavra amiga, pela via mediúnica.
Saber onde está, como se encontra.
Conhecer-lhe as notícias, sentir-lhe as emoções.
Amenizar a saudade pungente.
Entendemos justo e compreensível o anseio de quem ficou, imerso em lágrimas, vendo partir para outra dimensão da vida o ser amado.
A mensagem de quem se foi representa esperança e conforto.
Os Amigos Esclarecidos conhecem, no entanto, as dificuldades e inconvenientes de uma comunicação prematura, com o desencarnado amparado no processo de refazimento psíquico e de recomposição emocional.
Em fase de transição, não tem o novo habitante do Espaço, na maioria dos casos, condições de retornar, de pronto, ao convívio dos seus.
Só a alma renovada pode enfrentar, além da desencarnação, as vibrações e a emocionalidade dos que lhe pranteiam a partida.
Os Benfeitores conhecem as causas que desaconselham o comunicado com a urgência desejada, às vezes, até pelo próprio desencarnado.
A intranquilidade dos familiares, vergastados pela saudade cruciante, projecta dardos mentais de angústia e desespero que atingem, em consecutivo bombardeio, a organização perispiritual do recém-desencarnado, ferindo-lhe as fibras sensíveis do coração.
É por isso que, geralmente, retardam-se as comunicações dos novatos da Espiritualidade.
Há grande diferença entre as leis vibratórias do Plano Espiritual e as do Plano Material.
Em decorrência dessa diversidade, ou distonia, a comunicação prematura, causando no recém-desencarnado choques vibratórios violentos, é sempre protelada pelos Amigos Espirituais.
Poderia, o encontro precipitado, prejudicar o esforço de recuperação empreendido pelos samaritanos do bem.
Liberada do corpo físico, torna-se a alma mais sensível às emoções, a pensamentos.
A emoção causada pela volta ao convívio familiar, a visão das almas querida poderá perturbar aquele que ainda não adquiriu, ausente da roupagem física, clareza de raciocínio, coordenação perfeita das ideias, segurança íntima.
Outro detalhe:
a posição mental do médium pode transtornar o comunicante ainda não suficientemente adestrado no mister do intercâmbio.
A instabilidade do medianeiro pode, assim, desajudá-lo, ao invés de ajudá-lo.
Eles, os Benfeitores Espirituais, sabem o que fazem.
Retardam, quando preciso, por algum tempo, ou apressam o comparecimento do desencarnado aos trabalhos mediúnicos.
O médium educado, sereno, de campo psíquico harmonioso, manterá o comunicante, dominado pela emoção, em razoável nível de serenidade e equilíbrio.
Conscientizados de que nem sempre nossos desejos compatibilizam-se com a programação da Espiritualidade, auxiliemos os entes que partiram com as nossas preces, até que a Sabedoria de Deus os ponha em contacto connosco pela bênção da mediunidade esclarecida.
Peralva, Martins; "Mediunidade e Evolução", 1ª edição, FEB.
§.§.§- O-canto-da-ave
Martins Peralva
"Hoje, porém, com a mediunidade esclarecida, é fácil aliviá-los e socorrê-los."
Emmanuel
O primeiro desejo de quem perde, no plano material, um ente querido, é, naturalmente, no sentido de ouvir-lhe a palavra amiga, pela via mediúnica.
Saber onde está, como se encontra.
Conhecer-lhe as notícias, sentir-lhe as emoções.
Amenizar a saudade pungente.
Entendemos justo e compreensível o anseio de quem ficou, imerso em lágrimas, vendo partir para outra dimensão da vida o ser amado.
A mensagem de quem se foi representa esperança e conforto.
Os Amigos Esclarecidos conhecem, no entanto, as dificuldades e inconvenientes de uma comunicação prematura, com o desencarnado amparado no processo de refazimento psíquico e de recomposição emocional.
Em fase de transição, não tem o novo habitante do Espaço, na maioria dos casos, condições de retornar, de pronto, ao convívio dos seus.
Só a alma renovada pode enfrentar, além da desencarnação, as vibrações e a emocionalidade dos que lhe pranteiam a partida.
Os Benfeitores conhecem as causas que desaconselham o comunicado com a urgência desejada, às vezes, até pelo próprio desencarnado.
A intranquilidade dos familiares, vergastados pela saudade cruciante, projecta dardos mentais de angústia e desespero que atingem, em consecutivo bombardeio, a organização perispiritual do recém-desencarnado, ferindo-lhe as fibras sensíveis do coração.
É por isso que, geralmente, retardam-se as comunicações dos novatos da Espiritualidade.
Há grande diferença entre as leis vibratórias do Plano Espiritual e as do Plano Material.
Em decorrência dessa diversidade, ou distonia, a comunicação prematura, causando no recém-desencarnado choques vibratórios violentos, é sempre protelada pelos Amigos Espirituais.
Poderia, o encontro precipitado, prejudicar o esforço de recuperação empreendido pelos samaritanos do bem.
Liberada do corpo físico, torna-se a alma mais sensível às emoções, a pensamentos.
A emoção causada pela volta ao convívio familiar, a visão das almas querida poderá perturbar aquele que ainda não adquiriu, ausente da roupagem física, clareza de raciocínio, coordenação perfeita das ideias, segurança íntima.
Outro detalhe:
a posição mental do médium pode transtornar o comunicante ainda não suficientemente adestrado no mister do intercâmbio.
A instabilidade do medianeiro pode, assim, desajudá-lo, ao invés de ajudá-lo.
Eles, os Benfeitores Espirituais, sabem o que fazem.
Retardam, quando preciso, por algum tempo, ou apressam o comparecimento do desencarnado aos trabalhos mediúnicos.
O médium educado, sereno, de campo psíquico harmonioso, manterá o comunicante, dominado pela emoção, em razoável nível de serenidade e equilíbrio.
Conscientizados de que nem sempre nossos desejos compatibilizam-se com a programação da Espiritualidade, auxiliemos os entes que partiram com as nossas preces, até que a Sabedoria de Deus os ponha em contacto connosco pela bênção da mediunidade esclarecida.
Peralva, Martins; "Mediunidade e Evolução", 1ª edição, FEB.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Cuidados com a mediunidade
Octávio Caúmo Serrano
A mediunidade é uma ferramenta que permite auxiliar pessoas em dificuldades.
Não é dom, nem privilégio e sim uma possibilidade a mais de aprendizado e reparo dos erros do passado.
É o que ensina o Espiritismo.
Lamentavelmente, a mediunidade por vezes cria alguns problemas, porque tanto o médium como os que vivem à sua volta, desconhecem sua importância e responsabilidade.
Da parte do portador da faculdade, ela pode ser motivo de vaidade sempre que o médium se considerar especial e presenteado por Deus com dotes extras, o que o transformaria numa pessoa incomum.
Nessas condições, não conseguirá controlar a faculdade nem seleccionar o que deve ou não ser divulgado.
Da parte dos amigos que o rodeiam, constata-se com frequência os malefícios que estes lhe causam.
Há médiuns que de modo inconsequente, são usados como porta-vozes de notícias do Além e mesmo para fornecerem informações sobre o que acontecerá no futuro.
Pessoas que nem conseguem viver o presente e já estão preocupadas com um tempo que talvez nem chegue.
O Centro Espírita, o local correcto para a actividade mediúnica, precisa orientar os que actuam no campo da mediunidade, para que não se percam.
Explicar aos medianeiros que tem pouca utilidade a mensagem repetitiva, falada ou escrita, que já consta do Evangelho e está fartamente complementada por respeitável literatura espírita e que importa naquele momento, atender aos Espíritos sofredores para libertá-los das trevas.
É inadiável o trabalho de amor ao próximo.
Em despretensiosa recomendação aos médiuns, poderíamos sugerir o seguinte:
1. Jamais repita o erro do "velho espírita" que menospreza o estudo e fica só envolvido com a prática mediúnica.
Como entender-se com Espíritos quem não fala a língua deles.
Participe de reuniões que visem melhorar seus conhecimentos.
2. Não tenha pressa em relatar a vidência envolvendo problemas dos outros.
Isso irá ajudá-los pouco e é provável que você esteja vendo "errado".
Vidência é mediunidade restrita à capacidade evolutiva de cada médium.
3. As informações que criem pânico ou possam semear discórdia jamais devem ser divulgadas.
Só Espíritos de natureza inferior dão este tipo de recado.
4. Nunca se envaideça com elogios quanto à sua mediunidade.
O mérito é dos Espíritos que usam o médium para o socorro, sob a assistência de Jesus.
Continua...
A mediunidade é uma ferramenta que permite auxiliar pessoas em dificuldades.
Não é dom, nem privilégio e sim uma possibilidade a mais de aprendizado e reparo dos erros do passado.
É o que ensina o Espiritismo.
Lamentavelmente, a mediunidade por vezes cria alguns problemas, porque tanto o médium como os que vivem à sua volta, desconhecem sua importância e responsabilidade.
Da parte do portador da faculdade, ela pode ser motivo de vaidade sempre que o médium se considerar especial e presenteado por Deus com dotes extras, o que o transformaria numa pessoa incomum.
Nessas condições, não conseguirá controlar a faculdade nem seleccionar o que deve ou não ser divulgado.
Da parte dos amigos que o rodeiam, constata-se com frequência os malefícios que estes lhe causam.
Há médiuns que de modo inconsequente, são usados como porta-vozes de notícias do Além e mesmo para fornecerem informações sobre o que acontecerá no futuro.
Pessoas que nem conseguem viver o presente e já estão preocupadas com um tempo que talvez nem chegue.
O Centro Espírita, o local correcto para a actividade mediúnica, precisa orientar os que actuam no campo da mediunidade, para que não se percam.
Explicar aos medianeiros que tem pouca utilidade a mensagem repetitiva, falada ou escrita, que já consta do Evangelho e está fartamente complementada por respeitável literatura espírita e que importa naquele momento, atender aos Espíritos sofredores para libertá-los das trevas.
É inadiável o trabalho de amor ao próximo.
Em despretensiosa recomendação aos médiuns, poderíamos sugerir o seguinte:
1. Jamais repita o erro do "velho espírita" que menospreza o estudo e fica só envolvido com a prática mediúnica.
Como entender-se com Espíritos quem não fala a língua deles.
Participe de reuniões que visem melhorar seus conhecimentos.
2. Não tenha pressa em relatar a vidência envolvendo problemas dos outros.
Isso irá ajudá-los pouco e é provável que você esteja vendo "errado".
Vidência é mediunidade restrita à capacidade evolutiva de cada médium.
3. As informações que criem pânico ou possam semear discórdia jamais devem ser divulgadas.
Só Espíritos de natureza inferior dão este tipo de recado.
4. Nunca se envaideça com elogios quanto à sua mediunidade.
O mérito é dos Espíritos que usam o médium para o socorro, sob a assistência de Jesus.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Elogio que chega em exagero sempre esconde segundas intenções.
5. Analise sempre o que diz, para que suas mensagens sejam transmitidas com equilíbrio.
Não se esqueça que é dos Espíritos a autoria das palavras.
Reproduza-as com a maior fidelidade possível e cuide para não denegrir a imagem daqueles que do plano invisível o assiste, evitando influenciar seus pensamentos com as próprias palavras.
6. Dê exemplos de educação e brandura, porque o médium, mais do que um procurador dos Espíritos, é propagandista do Espiritismo.
Melhor que falar é mostrar lições por atitudes.
Não exija o que você mesmo não consegue fazer porque os obsessores gostarão de testá-lo.
Uma pessoa aflita, ansiosa, não pode ser médium da Luz.
Controle-se!
7. Não falte às reuniões.
As programações espirituais incluem a sua presença e isso não condiz com os princípios da caridade que os médiuns propõem viver.
8. Evite fazer de seu lar um ponto de reunião mediúnica para atender assuntos particulares.
O Centro Espírita é o local indicado, porque além da divulgação do Evangelho ali há maior auxílio dos responsáveis pela casa, encarnados e desencarnados.
9. O médium deve esforçar-se para ser exemplo, em casa, na rua, na escola ou no trabalho.
O espírita é mais cobrado entre os religiosos porque tem mais informações e deve aplicá-las no dia-a-dia, em benefício próprio e dos semelhantes.
É preciso viver o Evangelho vinte e quatro horas por dia.
10. O médium deve evitar o ciúme, o rancor, a inveja, a indiferença ou qualquer sentimento negativo em relação aos demais companheiros.
Estes sentimentos desarmonizam a equipe e nenhuma organização da Espiritualidade encontrará o "feixe de varas" citado por Kardec, para realizar os trabalhos com segurança.
Se ainda é impossível nos amarmos em plenitude, ao menos respeitemo-nos, compreendendo as limitações próprias da nossa condição evolutiva.
Médium, telefone que deve estar sempre disponível para que a chamada se complete.
Andam sempre ocupados e Deus vem tendo dificuldades para falar aos seus filhos, através desses emissários.
É preciso paz, vigilância e harmonia na colmeia desses mensageiros do Além.
§.§.§- O-canto-da-ave
Elogio que chega em exagero sempre esconde segundas intenções.
5. Analise sempre o que diz, para que suas mensagens sejam transmitidas com equilíbrio.
Não se esqueça que é dos Espíritos a autoria das palavras.
Reproduza-as com a maior fidelidade possível e cuide para não denegrir a imagem daqueles que do plano invisível o assiste, evitando influenciar seus pensamentos com as próprias palavras.
6. Dê exemplos de educação e brandura, porque o médium, mais do que um procurador dos Espíritos, é propagandista do Espiritismo.
Melhor que falar é mostrar lições por atitudes.
Não exija o que você mesmo não consegue fazer porque os obsessores gostarão de testá-lo.
Uma pessoa aflita, ansiosa, não pode ser médium da Luz.
Controle-se!
7. Não falte às reuniões.
As programações espirituais incluem a sua presença e isso não condiz com os princípios da caridade que os médiuns propõem viver.
8. Evite fazer de seu lar um ponto de reunião mediúnica para atender assuntos particulares.
O Centro Espírita é o local indicado, porque além da divulgação do Evangelho ali há maior auxílio dos responsáveis pela casa, encarnados e desencarnados.
9. O médium deve esforçar-se para ser exemplo, em casa, na rua, na escola ou no trabalho.
O espírita é mais cobrado entre os religiosos porque tem mais informações e deve aplicá-las no dia-a-dia, em benefício próprio e dos semelhantes.
É preciso viver o Evangelho vinte e quatro horas por dia.
10. O médium deve evitar o ciúme, o rancor, a inveja, a indiferença ou qualquer sentimento negativo em relação aos demais companheiros.
Estes sentimentos desarmonizam a equipe e nenhuma organização da Espiritualidade encontrará o "feixe de varas" citado por Kardec, para realizar os trabalhos com segurança.
Se ainda é impossível nos amarmos em plenitude, ao menos respeitemo-nos, compreendendo as limitações próprias da nossa condição evolutiva.
Médium, telefone que deve estar sempre disponível para que a chamada se complete.
Andam sempre ocupados e Deus vem tendo dificuldades para falar aos seus filhos, através desses emissários.
É preciso paz, vigilância e harmonia na colmeia desses mensageiros do Além.
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Desenvolvimento da Mediunidade
Bezerra de Menezes (espírito)
Os ensinamentos contidos nos códigos espíritas, a advertência dos elevados Espíritos que os organizaram e a prática do espiritismo demonstram que nenhum indivíduo deverá provocar, forçando-o, o desenvolvimento das suas faculdades mediúnicas, porque tal princípio será contraproducente, ocasionando novos fenómenos psíquicos e não propriamente espíritas, tais como a auto-sugestão ou a sugestão exercida por pessoas presentes no recinto das experimentações, a hipnose, o animismo, ou personismo, tal como o sábio dr. Alexandre Aksakof classifica o fenómeno, distinguindo-o daqueles denominados "efeitos físicos".
A mediunidade deverá ser espontânea por excelência, a fim de frutescer com segurança e brilhantismo, e será em vão que o pretendente se esforçará por atraí-la antes da ocasião propícia.
Tal insofridez redundará, inapelavelmente, repetimos, em fenómenos de auto-sugestão ou o chamado animismo, isto é, a mente do próprio médium criando aquilo que se faz passar por uma comunicação de Espíritos desencarnados.
Existem mediunidades que do berço se revelam no seu portador, e estas são as mais seguras, porque as mais positivas, frutos de longas etapas reencarnatórias, durante as quais os seus possuidores exerceram actividades marcantes, assim desenvolvendo forças do Perispírito, sede da mediunidade, vibrando intensamente num e noutro sector da existência e assim adquirindo vibratilidades acomodatícias do fenómeno.
Outras existem ainda em formação (forças vibratórias frágeis, incompletas, os chamados "agentes negativos"), que jamais chegarão a se adestrar satisfatoriamente numa só existência, e que se mesclarão de enxertos mentais do próprio médium em qualquer operosidade tentada, dando-se também a possibilidade até mesmo da pseudo-perturbação mental, ocorrendo então a necessidade dos estágios em casas de saúde e hospitais psiquiátricos se se tratar de indivíduos desconhecedores das ciências psíquicas.
Por outro lado, esse tratamento será balsamizante e até necessário, na maioria dos casos, visto que tais impasses comumente sobrecarregam as células nervosas do paciente, consumindo ainda grande percentagem de fluidos vitais, etc..
Possuindo na minha clínica espiritual factos interessantes cabíveis nos temas em apreço, patrocinarei aqui a exposição de alguns factos espíritas, convidando o leitor à meditação sobre eles, pois o espírita necessita profundamente de instrução geral em torno dos fenómenos e ensinamentos apresentados pela ciência transcendente de que se fez adepto, ciência imortal que não poderá sofrer o abandono das verdadeiras atenções da do senso e da razão.
Recordações da Mediunidade, palavras do dr. Bezerra de Menezes através da psicografia de Ivone A. Pereira.
§.§.§- O-canto-da-ave
Os ensinamentos contidos nos códigos espíritas, a advertência dos elevados Espíritos que os organizaram e a prática do espiritismo demonstram que nenhum indivíduo deverá provocar, forçando-o, o desenvolvimento das suas faculdades mediúnicas, porque tal princípio será contraproducente, ocasionando novos fenómenos psíquicos e não propriamente espíritas, tais como a auto-sugestão ou a sugestão exercida por pessoas presentes no recinto das experimentações, a hipnose, o animismo, ou personismo, tal como o sábio dr. Alexandre Aksakof classifica o fenómeno, distinguindo-o daqueles denominados "efeitos físicos".
A mediunidade deverá ser espontânea por excelência, a fim de frutescer com segurança e brilhantismo, e será em vão que o pretendente se esforçará por atraí-la antes da ocasião propícia.
Tal insofridez redundará, inapelavelmente, repetimos, em fenómenos de auto-sugestão ou o chamado animismo, isto é, a mente do próprio médium criando aquilo que se faz passar por uma comunicação de Espíritos desencarnados.
Existem mediunidades que do berço se revelam no seu portador, e estas são as mais seguras, porque as mais positivas, frutos de longas etapas reencarnatórias, durante as quais os seus possuidores exerceram actividades marcantes, assim desenvolvendo forças do Perispírito, sede da mediunidade, vibrando intensamente num e noutro sector da existência e assim adquirindo vibratilidades acomodatícias do fenómeno.
Outras existem ainda em formação (forças vibratórias frágeis, incompletas, os chamados "agentes negativos"), que jamais chegarão a se adestrar satisfatoriamente numa só existência, e que se mesclarão de enxertos mentais do próprio médium em qualquer operosidade tentada, dando-se também a possibilidade até mesmo da pseudo-perturbação mental, ocorrendo então a necessidade dos estágios em casas de saúde e hospitais psiquiátricos se se tratar de indivíduos desconhecedores das ciências psíquicas.
Por outro lado, esse tratamento será balsamizante e até necessário, na maioria dos casos, visto que tais impasses comumente sobrecarregam as células nervosas do paciente, consumindo ainda grande percentagem de fluidos vitais, etc..
Possuindo na minha clínica espiritual factos interessantes cabíveis nos temas em apreço, patrocinarei aqui a exposição de alguns factos espíritas, convidando o leitor à meditação sobre eles, pois o espírita necessita profundamente de instrução geral em torno dos fenómenos e ensinamentos apresentados pela ciência transcendente de que se fez adepto, ciência imortal que não poderá sofrer o abandono das verdadeiras atenções da do senso e da razão.
Recordações da Mediunidade, palavras do dr. Bezerra de Menezes através da psicografia de Ivone A. Pereira.
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Doutrinadores - Dez princípios para o diálogo com os espíritos
Fred Azze
1. Seja objectivo - não fale mais que o comunicante!
2. Identifique o "ponto de bloqueio emocional" do espírito sofredor, e trabalhe exclusivamente sobre ele - não é hora de pregar a Doutrina e as verdades do Evangelho.
3. Converse naturalmente, de pessoa para pessoa, dispensando o estilo afectado de pregação e as figuras de retórica - você não estará se exibindo para um auditório;
ganhando uma alma todos sentir-se-ão edificados!
4. Use, mas não abuse, do recurso da prece, percebendo os casos e os momentos em que ele se faça indicado - a "ladainha" aborrece a todos, inclusive o Alto!...
5. Nunca polemize com os Espíritos:
entenda-os e convide-os a observarem o andamento dos trabalhos e o desfilar de casos humanos que por eles passam, tirando suas próprias conclusões.
Reconheça-se desprovido de recursos intelectuais para discutir e demonstre seu respeito e apreço pelo comunicante - nossa missão é encontrá-lo, jamais vencê-lo!
6. Não repreenda o irmão em dor - compreenda!
Entenda as suas razões, identificando-se com a sua realidade psíquica e encontre uma saída lógica (doutrinária) para o companheiro - "Os tribunais inquisitoriais" são privilégios exclusivos das trevas!
7. Jamais aceite a condição de modelo ou orientador - somos apenas companheiros de infelicidade em momento favorável para estender as mãos!
8. Seja amoroso, fraterno, sem contudo ser meloso.
Diante do desequilíbrio nervoso, sarcasmo ou ironia do Espírito comunicante, use de energia com doses precisas.
Doutrinar é uma tarefa de amor, amor não dispensa a convocação à razão.
9. Dispense a impaciência de encurtar a conversa apelando para o "Você já morreu"!...
Não há porque acrescentar-lhe novos factores de desajustes!
O Espírito em perturbação precisa apenas de equilíbrio emocional e esperança.
10. Molde clichés-mentais positivos, recorrendo ao sentimento de confiança em Deus e na vida, que a Doutrina Espírita oferece àquele que erra nas trevas;
a luz se chama Caminho!
Eis aí, amigo doutrinador algumas ideias directrizes para a sua reflexão, lembrando ainda que nossa tarefa requer sempre:
Muito estudo;
Meditação;
Renovação constante sob a luz do Evangelho.
Revista Espírita Allan Kardec, ano VII, nº 27.
§.§.§- O-canto-da-ave
1. Seja objectivo - não fale mais que o comunicante!
2. Identifique o "ponto de bloqueio emocional" do espírito sofredor, e trabalhe exclusivamente sobre ele - não é hora de pregar a Doutrina e as verdades do Evangelho.
3. Converse naturalmente, de pessoa para pessoa, dispensando o estilo afectado de pregação e as figuras de retórica - você não estará se exibindo para um auditório;
ganhando uma alma todos sentir-se-ão edificados!
4. Use, mas não abuse, do recurso da prece, percebendo os casos e os momentos em que ele se faça indicado - a "ladainha" aborrece a todos, inclusive o Alto!...
5. Nunca polemize com os Espíritos:
entenda-os e convide-os a observarem o andamento dos trabalhos e o desfilar de casos humanos que por eles passam, tirando suas próprias conclusões.
Reconheça-se desprovido de recursos intelectuais para discutir e demonstre seu respeito e apreço pelo comunicante - nossa missão é encontrá-lo, jamais vencê-lo!
6. Não repreenda o irmão em dor - compreenda!
Entenda as suas razões, identificando-se com a sua realidade psíquica e encontre uma saída lógica (doutrinária) para o companheiro - "Os tribunais inquisitoriais" são privilégios exclusivos das trevas!
7. Jamais aceite a condição de modelo ou orientador - somos apenas companheiros de infelicidade em momento favorável para estender as mãos!
8. Seja amoroso, fraterno, sem contudo ser meloso.
Diante do desequilíbrio nervoso, sarcasmo ou ironia do Espírito comunicante, use de energia com doses precisas.
Doutrinar é uma tarefa de amor, amor não dispensa a convocação à razão.
9. Dispense a impaciência de encurtar a conversa apelando para o "Você já morreu"!...
Não há porque acrescentar-lhe novos factores de desajustes!
O Espírito em perturbação precisa apenas de equilíbrio emocional e esperança.
10. Molde clichés-mentais positivos, recorrendo ao sentimento de confiança em Deus e na vida, que a Doutrina Espírita oferece àquele que erra nas trevas;
a luz se chama Caminho!
Eis aí, amigo doutrinador algumas ideias directrizes para a sua reflexão, lembrando ainda que nossa tarefa requer sempre:
Muito estudo;
Meditação;
Renovação constante sob a luz do Evangelho.
Revista Espírita Allan Kardec, ano VII, nº 27.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Ectoplasma
(Mediunidade de efeitos físicos)
Jorge Ândrea dos Santos
Resumo:
- Este pequeno ensaio sobre Ectoplasmia faz referências iniciais sobre o significado do título e os pesquisadores que contribuíram na elucidação do processo.
Procura mostrar o que é ectoplasma e o resultado de algumas análises realizadas.
Apresenta o conceito bioquímico que pode responder pelo processo, onde o ATP, elemento bastante difundido no metabolismo celular e resultante do ciclo de Krebs, seria uma das unidades chaves na formação da substância ectoplásmica.
Na moldagem de objectos ou seres humanos, com propósitos bem definidos, terá de existir o campo de energias responsável pela congregação e orientação das moléculas do ectoplasma, traduzido num verdadeiro campo-organizador, consciente e inteligente pelo que demonstra, representando o agente Psi-Theta (Espírito) ou campo espiritual.
A ectoplasmia, conhecida de modo mais popular como fenómeno de materialização, pelos estudos realizados e experiências criteriosas há um século aproximadamente, ainda em despertando o mais expressivo interesse da área cientifica.
Foi Charles Richet quem utilizou a denominação diante das pesquisas realizadas em sua época.
A Parapsicologia, com os conhecimentos dos dias actuais, tem por obrigação fazer a abordagem da temática, no capítulo dos fenómenos Psi-Theta.
Devido à existência de inúmeros factos a ectoplasmia não pode ser relegada ao desconhecimento ou mesmo falta de interesse como desejam algumas posições sectaristas.
A ciência avalia os fenómenos de ectoplasmia com desconfiança.
Como todo fenómenos Psi-Theta, não pode ser controlado de acordo com as directrizes e vontade do pesquisador.
Essa fenomenologia, em que os agentes Psi-Theta (Espíritos) participam, é quase sempre fugaz, de difícil abordagem e controle, pela presença de inúmeros factores que se desenvolvem em dimensão diversa daquela que a metodologia cientifica pode avaliar e controlar.
Laboram nestes factos inúmeros pesquisadores dos quais lembramos:
Albert Coste em 1895;
Alexandre Aksakof em 1895;
Paul Gibier em 1898;
Williams Crookes em 1899 e 1923;
Gabriel Delanne em 1909 e 1911 e muitos outros.
Os autores são categóricos em afirmar a inconteste existência dessa mecânica, onde dois elementos entram, indiscutivelmente, no processo:
o ectoplasma e o agente orientador para que a moldagem se observe.
De um lado, a matéria ectoplásmica, fugaz e vaporosa e, do outro, o campo organizador da forma (campo espiritual) às expensas do qual o ectoplasma se distribui em adequada moldagem.
Ektós (do grego) - por fora;
plasseinforma.
O vocábulo ectoplasmia passa a definir, com mais precisão do que o termo materialização, a formação de objectos e pessoas, em ambiente apropriado, às expensas da substância especifica doada pelos sensíveis ou médiuns (ectoplasma).
Continua...
Jorge Ândrea dos Santos
Resumo:
- Este pequeno ensaio sobre Ectoplasmia faz referências iniciais sobre o significado do título e os pesquisadores que contribuíram na elucidação do processo.
Procura mostrar o que é ectoplasma e o resultado de algumas análises realizadas.
Apresenta o conceito bioquímico que pode responder pelo processo, onde o ATP, elemento bastante difundido no metabolismo celular e resultante do ciclo de Krebs, seria uma das unidades chaves na formação da substância ectoplásmica.
Na moldagem de objectos ou seres humanos, com propósitos bem definidos, terá de existir o campo de energias responsável pela congregação e orientação das moléculas do ectoplasma, traduzido num verdadeiro campo-organizador, consciente e inteligente pelo que demonstra, representando o agente Psi-Theta (Espírito) ou campo espiritual.
A ectoplasmia, conhecida de modo mais popular como fenómeno de materialização, pelos estudos realizados e experiências criteriosas há um século aproximadamente, ainda em despertando o mais expressivo interesse da área cientifica.
Foi Charles Richet quem utilizou a denominação diante das pesquisas realizadas em sua época.
A Parapsicologia, com os conhecimentos dos dias actuais, tem por obrigação fazer a abordagem da temática, no capítulo dos fenómenos Psi-Theta.
Devido à existência de inúmeros factos a ectoplasmia não pode ser relegada ao desconhecimento ou mesmo falta de interesse como desejam algumas posições sectaristas.
A ciência avalia os fenómenos de ectoplasmia com desconfiança.
Como todo fenómenos Psi-Theta, não pode ser controlado de acordo com as directrizes e vontade do pesquisador.
Essa fenomenologia, em que os agentes Psi-Theta (Espíritos) participam, é quase sempre fugaz, de difícil abordagem e controle, pela presença de inúmeros factores que se desenvolvem em dimensão diversa daquela que a metodologia cientifica pode avaliar e controlar.
Laboram nestes factos inúmeros pesquisadores dos quais lembramos:
Albert Coste em 1895;
Alexandre Aksakof em 1895;
Paul Gibier em 1898;
Williams Crookes em 1899 e 1923;
Gabriel Delanne em 1909 e 1911 e muitos outros.
Os autores são categóricos em afirmar a inconteste existência dessa mecânica, onde dois elementos entram, indiscutivelmente, no processo:
o ectoplasma e o agente orientador para que a moldagem se observe.
De um lado, a matéria ectoplásmica, fugaz e vaporosa e, do outro, o campo organizador da forma (campo espiritual) às expensas do qual o ectoplasma se distribui em adequada moldagem.
Ektós (do grego) - por fora;
plasseinforma.
O vocábulo ectoplasmia passa a definir, com mais precisão do que o termo materialização, a formação de objectos e pessoas, em ambiente apropriado, às expensas da substância especifica doada pelos sensíveis ou médiuns (ectoplasma).
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Devemos fazer diferença do termo ectoplasma empregado em biologia para designar a região mais externa do protoplasma celular, do significado parapsicológico do presente escrito.
O ectoplasma é substância amorfa, vaporosa, com tendência a solidificação pela evolução do fenómeno, tomando forma por influencia de um campo-organizador especifico.
Facilmente fotografado; de cor branco acinzentado; vai desde a névoa transparente à forma tangível;
de aspecto semelhante aos tecidos vivos oferecendo sensação de viscosidade e frieza.
O ectoplasma foi analisado por vários pesquisadores dos quais destacamos as seguintes conclusões:
1. Dr.V. Dombrowsky (Varsóvia) - "O ectoplasma está constituído de matéria albuminóide, acompanhado de gordura e de células tipicamente orgânicas.
Não foram encontrados amiláceos e açúcares".
2. Dr. Francês ( Munich) - "Substância constituída de inúmeras células epiteliais, leucócitos e glóbulos de gordura".
3. Dr. Albert Scherenk-Notzing citado por Charles Richet - "O ectoplasma está constituído por restos de tecido epitelial e gorduras".
4. Dr. Hernani G. Andrade - "O ectoplasma é Substância formada com recursos da natureza originando-se dos tecidos vegetais (ectofiloplasma) e de origem animal (ectozooplasma) e de origem mineral (ectomineroplasma)".
Muitos autores que analisaram a substância encontram células anucleadas em sua constituição.
O ectoplasma seria substância originária no protoplasma das usinas celulares, onde o ATP (trifosfato de adenosina) teria expressiva participação, ao lado de outros elementos.
Dessa forma, não podemos deixar de considerar a importância do fósforo nas actividades bioquímicas orgânicas e, consequentemente, no desenvolvimento do processo ectoplásmico em suas especificas dosagens.
No dizer do professor Aldemar Brasil:
"Em síntese, o ATP, que equivale por cada ligação piro-fosfática desgarrada de sua molécula, a mais ou menos 7.500 kcal, é a unidade usada em biologia para expressar a transferência de energia oriunda do ciclo de Krebs, e de outras fontes.
No ciclo de Krebs, também denominado de ciclo dos ácidos tri-carboxílicos, a energia é libertada pela transferência de eléctrons para a cadeia respiratória, provindos de substratos em que o hidrogénio é activado, desgarrado e transportado com seu eléctron até o oxigénio, também activado ao receber esses eléctrons, formando-se, então, a água.
Para tanto, no ciclo de Krebs há processos de descarbolização, desidrogenação, etc., operados por enzimas especificas activadas por coenzimas determinadas".
Qual o mecanismo criativo do ectoplasma na organização do agente doador (sensível ou médium)?
Claro que seria uma condensação energética apropriada transformando-se em matéria.
A informação de André Luíz, em "Mecanismos da Mediunidade", é bastante lógica e sensata:
"O ectoplasma resulta de um processo de desagregação molecular formado por forças desconhecidas, ao mesmo tempo que o fenómeno fica sob controle de campos de forças organizadoras capazes de reagrupar as moléculas segundo um modelo determinado."
Continua...
Devemos fazer diferença do termo ectoplasma empregado em biologia para designar a região mais externa do protoplasma celular, do significado parapsicológico do presente escrito.
O ectoplasma é substância amorfa, vaporosa, com tendência a solidificação pela evolução do fenómeno, tomando forma por influencia de um campo-organizador especifico.
Facilmente fotografado; de cor branco acinzentado; vai desde a névoa transparente à forma tangível;
de aspecto semelhante aos tecidos vivos oferecendo sensação de viscosidade e frieza.
O ectoplasma foi analisado por vários pesquisadores dos quais destacamos as seguintes conclusões:
1. Dr.V. Dombrowsky (Varsóvia) - "O ectoplasma está constituído de matéria albuminóide, acompanhado de gordura e de células tipicamente orgânicas.
Não foram encontrados amiláceos e açúcares".
2. Dr. Francês ( Munich) - "Substância constituída de inúmeras células epiteliais, leucócitos e glóbulos de gordura".
3. Dr. Albert Scherenk-Notzing citado por Charles Richet - "O ectoplasma está constituído por restos de tecido epitelial e gorduras".
4. Dr. Hernani G. Andrade - "O ectoplasma é Substância formada com recursos da natureza originando-se dos tecidos vegetais (ectofiloplasma) e de origem animal (ectozooplasma) e de origem mineral (ectomineroplasma)".
Muitos autores que analisaram a substância encontram células anucleadas em sua constituição.
O ectoplasma seria substância originária no protoplasma das usinas celulares, onde o ATP (trifosfato de adenosina) teria expressiva participação, ao lado de outros elementos.
Dessa forma, não podemos deixar de considerar a importância do fósforo nas actividades bioquímicas orgânicas e, consequentemente, no desenvolvimento do processo ectoplásmico em suas especificas dosagens.
No dizer do professor Aldemar Brasil:
"Em síntese, o ATP, que equivale por cada ligação piro-fosfática desgarrada de sua molécula, a mais ou menos 7.500 kcal, é a unidade usada em biologia para expressar a transferência de energia oriunda do ciclo de Krebs, e de outras fontes.
No ciclo de Krebs, também denominado de ciclo dos ácidos tri-carboxílicos, a energia é libertada pela transferência de eléctrons para a cadeia respiratória, provindos de substratos em que o hidrogénio é activado, desgarrado e transportado com seu eléctron até o oxigénio, também activado ao receber esses eléctrons, formando-se, então, a água.
Para tanto, no ciclo de Krebs há processos de descarbolização, desidrogenação, etc., operados por enzimas especificas activadas por coenzimas determinadas".
Qual o mecanismo criativo do ectoplasma na organização do agente doador (sensível ou médium)?
Claro que seria uma condensação energética apropriada transformando-se em matéria.
A informação de André Luíz, em "Mecanismos da Mediunidade", é bastante lógica e sensata:
"O ectoplasma resulta de um processo de desagregação molecular formado por forças desconhecidas, ao mesmo tempo que o fenómeno fica sob controle de campos de forças organizadoras capazes de reagrupar as moléculas segundo um modelo determinado."
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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O fenómeno de ectoplasmia, é preciso que se diga, é fenómeno de plasmagem e não de criação de matéria.
A plasmagem se dará às expensas da substância (energia) fornecida pelo médium que, a pouco e pouco, atingirá o processo de condensação, voltando à sua fonte por mecanismo inverso.
Temos como certo, também, que o ectoplasma é substância que, além de fornecida pela organização humana (médium), será plenamente enriquecida (completada) com outros elementos da natureza provindos dos vegetais e de outras matérias orgânicas, de origem animal, numa especifica arregimentação.
Os chamados processos de ectoplasmia investem complexa mecânica, de difícil avaliação pelos actuais métodos que a ciência pode oferecer.
Para que o fenómeno se observe e seja bem equacionado, haverá necessidade de lembrarmos o conceito de Claude Bernard de que na usina celular opera-se a totalidade dos fenómenos vitais, muitos dos quais transcendem a avaliação pelos nossos sentidos.
A maioria desses fenómenos bioquímicos, mormente da esfera da ectoplasmia, estariam ligados aos compostos fosforados e suas correlações com as enzimas e hormónios.
No núcleo celular existiriam fontes especificas de energia, ligadas ao ADN e ARN (ácido desoxirribonucleico e ribonucleico), a comandarem os processos metabólicos mais expressivos no soalho protoplasmático.
O elemento participante activo desse processo de formação de energias no corpo celular seria o ATP (trifosfato de adenosina), resultante do ciclo de Krebs.
O ATP, sendo a primordial fonte de energia nos processos celulares, estaria comprometido na formação do ectoplasma.
Esse processo de doação do ATP traduziria uma "qualidade especifica" do médium na manifestação da fenomenologia paranormal de efeitos físicos.
Haveria, neste caso, por intermédio das organizações celulares, uma maior irradiação dessas energias, que se tornariam mais expressivas nas reuniões destinadas a esse tipo de trabalho.
Isto mostraria a influência dos participantes da equipe (encarnados e desencarnados) concorrendo no maior fornecimento da substância ectoplasmática por parte dos que apresentam essa possibilidade.
Quando a quantidade de substância irradiativa fosse bem expressiva, já fora da fonte de origem, poderia mostrar-se sob forma gasosa visível (nuvem), por um processo de condensação, constituindo material especializado e com possibilidades de aproveitamento nos mecanismos em pauta.
No denominado passe energético, muito utilizado nas casas espíritas sob forma de fluidoterapia, acreditamos que esses elementos de irradiação, devidamente elaborados pelo psiquismo, carregam em seu bojo quase que especificamente energias originárias no ATP da usina celular.
Ainda mais, este material de doação energética, passando à dimensão física por condensação, poderá ser aproveitado pelas Entidades Espirituais na vestidura de seus campos de forças nos trabalhos especializados da ectoplasmia.
Assim, essa substância, o ATP, deverá fazer parte do ectoplasma e, na medida que o processo se desenvolve por condensação, vai oferecendo as naturais modificações químicas pela queima da molécula fosfórica que permitirá a ectoplasmia luminosa;
por tudo, podemos avaliar a importância do fósforo, em suas múltiplas combinações, no mecanismo da ectoplasmia.
Continua...
O fenómeno de ectoplasmia, é preciso que se diga, é fenómeno de plasmagem e não de criação de matéria.
A plasmagem se dará às expensas da substância (energia) fornecida pelo médium que, a pouco e pouco, atingirá o processo de condensação, voltando à sua fonte por mecanismo inverso.
Temos como certo, também, que o ectoplasma é substância que, além de fornecida pela organização humana (médium), será plenamente enriquecida (completada) com outros elementos da natureza provindos dos vegetais e de outras matérias orgânicas, de origem animal, numa especifica arregimentação.
Os chamados processos de ectoplasmia investem complexa mecânica, de difícil avaliação pelos actuais métodos que a ciência pode oferecer.
Para que o fenómeno se observe e seja bem equacionado, haverá necessidade de lembrarmos o conceito de Claude Bernard de que na usina celular opera-se a totalidade dos fenómenos vitais, muitos dos quais transcendem a avaliação pelos nossos sentidos.
A maioria desses fenómenos bioquímicos, mormente da esfera da ectoplasmia, estariam ligados aos compostos fosforados e suas correlações com as enzimas e hormónios.
No núcleo celular existiriam fontes especificas de energia, ligadas ao ADN e ARN (ácido desoxirribonucleico e ribonucleico), a comandarem os processos metabólicos mais expressivos no soalho protoplasmático.
O elemento participante activo desse processo de formação de energias no corpo celular seria o ATP (trifosfato de adenosina), resultante do ciclo de Krebs.
O ATP, sendo a primordial fonte de energia nos processos celulares, estaria comprometido na formação do ectoplasma.
Esse processo de doação do ATP traduziria uma "qualidade especifica" do médium na manifestação da fenomenologia paranormal de efeitos físicos.
Haveria, neste caso, por intermédio das organizações celulares, uma maior irradiação dessas energias, que se tornariam mais expressivas nas reuniões destinadas a esse tipo de trabalho.
Isto mostraria a influência dos participantes da equipe (encarnados e desencarnados) concorrendo no maior fornecimento da substância ectoplasmática por parte dos que apresentam essa possibilidade.
Quando a quantidade de substância irradiativa fosse bem expressiva, já fora da fonte de origem, poderia mostrar-se sob forma gasosa visível (nuvem), por um processo de condensação, constituindo material especializado e com possibilidades de aproveitamento nos mecanismos em pauta.
No denominado passe energético, muito utilizado nas casas espíritas sob forma de fluidoterapia, acreditamos que esses elementos de irradiação, devidamente elaborados pelo psiquismo, carregam em seu bojo quase que especificamente energias originárias no ATP da usina celular.
Ainda mais, este material de doação energética, passando à dimensão física por condensação, poderá ser aproveitado pelas Entidades Espirituais na vestidura de seus campos de forças nos trabalhos especializados da ectoplasmia.
Assim, essa substância, o ATP, deverá fazer parte do ectoplasma e, na medida que o processo se desenvolve por condensação, vai oferecendo as naturais modificações químicas pela queima da molécula fosfórica que permitirá a ectoplasmia luminosa;
por tudo, podemos avaliar a importância do fósforo, em suas múltiplas combinações, no mecanismo da ectoplasmia.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Esclarecemos que o processo da ectoplasmia revelando o aparecimento de um ser humano (Espírito envolto no ectoplasma) não representa exclusivamente a vestidura com ATP.
Haveria, na massa ectoplásmica, em sua constituição, pelo alto teor de energias que carrega consigo, outros elementos orgânicos das próprias células ou mesmo substâncias arrecadadas na Natureza, em especificas reacções químicas, às expensas de equipes espirituais que participem do processo.
Chepelle, descobriu que o mecanismo de emissão de luz dos pirilampos (vagalumes) estaria ligado a uma enzima, a luciferase, quando oxidada pela luciferina.
Neste mecanismo não haveria participação activa do ATP celular?
Não existiria, neste processo, uma correlação, pelas reacções afins, de doacção de energias embora em degrau bioquímico diverso, com a mecânica da ectoplasmia?
Na ectoplasmia a bioquímica seria mais avançada e onde deverá existir uma participação toda especial das camadas profundas do psiquismo do doador, sem que a vontade e o raciocínio da zona superficial ou consciente possam interferir.
Isto não quer dizer que a zona do inconsciente ou espiritual do doador ou médium seja a responsável pelo processo ectoplásmico, mas uma zona orientadora dos mecanismos psicológicos e parapsicológicos.
Só haverá ectoplasmia de um ser humano quando o campo inteligente do agente Psi-Theta, ou campo espiritual, comandar o processo.
O inconsciente ou psiquismo de profundidade do médium dirige o seu próprio metabolismo e quimismo, mas, nunca a moldagem externa do objecto.
A substância ectoplásmica, ao definir a morfologia humana, terá que sofrer a influência orientadora dos vórtices inteligentes do agente modelador que, de acordo com a necessidade e possibilidade, traduzirá o processo de modo parcial ou total, a fim de atingir a sua finalidade.
As variedades de ectoplasmia são inúmeras e com tonalidades especificas.
Existem moldagens tão marcantes da parte do doador (médium), que o campo modelador não consegue efectivar com precisão as suas próprias características, mostrando semelhança com o corpo do médium;
é como se o médium reforçasse o mecanismo com substância pré-moldada, isto é, o seu corpo astral (matéria orgânica especifica irradiante) fosse projectado na massa ectoplásmica em processamento.
Isto tem criado muita celeuma quanto à validade do processo.
Aqui não cabe a discussão do problema.
Além das variedades parciais ou totais, a ectoplasmia poderá ser opaca ou luminosa.
Neste último caso, pela iluminação da forma em exposição, devido à queima do fósforo, será apreciado, com detalhes, pela nossa visão, a aparição.
Sabemos que os processos da ectoplasmia, em sua maioria, necessitam da ausência de luz branca para a sua realização;
esta como que desorganiza o processo, o que não acontece com a faixa luminosa do vermelho, até recomendado nas câmaras de ectoplasmia.
Concluindo:
a ectoplasmia encontraria no ATP das células uma das substâncias especificas para as próprias moldagens.
E, estas, só seriam possíveis com a presença do campo-organizador-orientador do agente Psi-Theta ou Campo Espiritual.
Revista Presença Espirita, nov. de 1980.
§.§.§- O-canto-da-ave
Esclarecemos que o processo da ectoplasmia revelando o aparecimento de um ser humano (Espírito envolto no ectoplasma) não representa exclusivamente a vestidura com ATP.
Haveria, na massa ectoplásmica, em sua constituição, pelo alto teor de energias que carrega consigo, outros elementos orgânicos das próprias células ou mesmo substâncias arrecadadas na Natureza, em especificas reacções químicas, às expensas de equipes espirituais que participem do processo.
Chepelle, descobriu que o mecanismo de emissão de luz dos pirilampos (vagalumes) estaria ligado a uma enzima, a luciferase, quando oxidada pela luciferina.
Neste mecanismo não haveria participação activa do ATP celular?
Não existiria, neste processo, uma correlação, pelas reacções afins, de doacção de energias embora em degrau bioquímico diverso, com a mecânica da ectoplasmia?
Na ectoplasmia a bioquímica seria mais avançada e onde deverá existir uma participação toda especial das camadas profundas do psiquismo do doador, sem que a vontade e o raciocínio da zona superficial ou consciente possam interferir.
Isto não quer dizer que a zona do inconsciente ou espiritual do doador ou médium seja a responsável pelo processo ectoplásmico, mas uma zona orientadora dos mecanismos psicológicos e parapsicológicos.
Só haverá ectoplasmia de um ser humano quando o campo inteligente do agente Psi-Theta, ou campo espiritual, comandar o processo.
O inconsciente ou psiquismo de profundidade do médium dirige o seu próprio metabolismo e quimismo, mas, nunca a moldagem externa do objecto.
A substância ectoplásmica, ao definir a morfologia humana, terá que sofrer a influência orientadora dos vórtices inteligentes do agente modelador que, de acordo com a necessidade e possibilidade, traduzirá o processo de modo parcial ou total, a fim de atingir a sua finalidade.
As variedades de ectoplasmia são inúmeras e com tonalidades especificas.
Existem moldagens tão marcantes da parte do doador (médium), que o campo modelador não consegue efectivar com precisão as suas próprias características, mostrando semelhança com o corpo do médium;
é como se o médium reforçasse o mecanismo com substância pré-moldada, isto é, o seu corpo astral (matéria orgânica especifica irradiante) fosse projectado na massa ectoplásmica em processamento.
Isto tem criado muita celeuma quanto à validade do processo.
Aqui não cabe a discussão do problema.
Além das variedades parciais ou totais, a ectoplasmia poderá ser opaca ou luminosa.
Neste último caso, pela iluminação da forma em exposição, devido à queima do fósforo, será apreciado, com detalhes, pela nossa visão, a aparição.
Sabemos que os processos da ectoplasmia, em sua maioria, necessitam da ausência de luz branca para a sua realização;
esta como que desorganiza o processo, o que não acontece com a faixa luminosa do vermelho, até recomendado nas câmaras de ectoplasmia.
Concluindo:
a ectoplasmia encontraria no ATP das células uma das substâncias especificas para as próprias moldagens.
E, estas, só seriam possíveis com a presença do campo-organizador-orientador do agente Psi-Theta ou Campo Espiritual.
Revista Presença Espirita, nov. de 1980.
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Ectoplasma II
1) SUBSTÂNCIA
- ainda pouco conhecida,que flui para fora do corpo humano do médium ectoplasma (médium de efeitos físicos), através da sua manipulação, seja pelo inconsciente ou por inteligências externas encarnadas ou desencarnadas, ocorrem fenómenos de ordem super-física, incluindo a materialização ou ectoplasma que pode ser parcial ou completa.
2) Sinonímia:
- (fontes diversas) atmoplasma, éter vitalizado, hylê, ideoplasma, paquiplasma, primeira matéria, psicoplasma, teleplasma.
3) Etimologia:
- Grego: Ektós, por fora, plasma: molde ou substancia.
4) Ligação do Ectoplasma projectado com o emissor:
- o Ectoplasma expelido apresenta-se ligado ao médium emissor ou ao indivíduo projectado fora do corpo físico como um canal de alimentação.
Há impulsos vitais bidireccionais, dando a aparência de um cordão umbilical .
5) Interacção corpo físico / corpo astral:
- o Ectoplasma ao se evidenciar demonstra uma interacção constante entre os dois corpos ou veículos da consciência, o corpo biológico mais denso e o corpo astral ou extra-físico menos denso
6)Forma
- Ao exteriorizar-se por aplicação de passes magnéticos sobre o médium (Experiência de Raoul Montandan) tende a reproduzir a forma humana (antropomórfica) Vide "Formé materialise' do autor.
Há a duplicação do rosto e das demais formas , seguindo a acção dos campos vitais das células do organismo humano ou modelo organizador biológico (perispírito=corpo astral)
7) Instabilidade
- Costuma ocorrer uma condição de equilíbrio instável da forma física humana com a forma humanóide (lembrando o gasparzinho ou fantasminha puff!!!)
8) Subordinação a Consciência
- As manifestações do ectoplasma são condicionadas a factores psicológicos derivados da vontade e da emotividade do comando inteligente direcionador do fenómeno.
Inconsciente do médium, inteligência desencarnada ou encarnada)
9) Aspecto similar a cordão
- É comum a forma de fios ou cordões.
10) Raio de acção
- Ao contrario do corpo astral que se projecta a longas distancias o ectoplasma tem raio de acção mais ou menos definido, a partir e em torno do corpo humano do médium.
11) Reabsorção
- De natureza muito sensível demonstra tendência automática (programação pelos computadores do corpo astral?) de retornar e ser reabsorvido pelas estruturas donde emanou.
12) Impacto de retorno
- Em condições adversas pode retornar abruptamente ou recolher-se repentinamente.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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13) Fenómenos de efeitos físicos
- O ectoplasma do médium está relacionado a mediunidade de efeitos físicos sendo manipulado pelos espíritos desencarnados
14) Pseudo-consciência efémera e dupla.
- Médiuns relatam sentirem uma espécie de consciência dupla de curta duração durante os fenômenos.
15) Projecção astral:
- A exteriorização de ectoplasma pode ocorrer também quando o médium está em desprendimento embora tal facto não seja o mais frequente
16) Vias de eliminação
- A literatura tradicional considera os orifícios de saída do ectoplasma como os naturais do organismo, (boca, ânus, nariz, genitais etc) no entanto é possível que o mesmo saia por todos os poros do corpo.
17) Coloração
- Esbranquiçada variando de tons mais claros a escuros.
Já foi descrita até a cor preta o que não se observa comumente.
18) Elasticidade
Relativa a algumas dezenas de metros
19) Reacção Térmica
- Abaixa a temperatura do ambiente humano de contacto imediato.
20) Sensibilidade ao olhar
- Descreve-se a influencia do olhar dos circunstantes sobre o ectoplasma (acção mental ? )
21) Subordinação aos corpos físico e etéreo.
- Parece haver menor subordinação ao corpo astral (perispírito) do que ao corpo etéreo (corpo vital) e corpo físico.
22) Docilidade
- Ao contrario do cordão de prata que não atende sempre ao comando mental do espírito o ectoplasma apresenta-se extremamente domesticável
23) Adesão de partículas
- o ectoplasma pode retornar ao emissor com partículas estranhas que aderem a sua estrutura, podendo causar reacções no médium
24) Fotossensibilidade
- O ectoplasma é sensível à luz branca comum podendo ser por ela modificado.
25) Densidade flutuante
- Em função dos fenómenos decorrentes de sua exteriorização, (efeitos físicos) pode se apresentar de forma sólida, liquida ou gasosa
26) Aspecto à observação
- Frio, Gelatinoso, grudento, húmido, untuosos e viscoso modificando-se para flosculoso, difuso, leitoso, liquido, gasoso, plasmático e assemelhados.
27) Desagradável ao toque
- Alguns pesquisadores referem certa repulsividade ao tocar o ectoplasma
Continua...
13) Fenómenos de efeitos físicos
- O ectoplasma do médium está relacionado a mediunidade de efeitos físicos sendo manipulado pelos espíritos desencarnados
14) Pseudo-consciência efémera e dupla.
- Médiuns relatam sentirem uma espécie de consciência dupla de curta duração durante os fenômenos.
15) Projecção astral:
- A exteriorização de ectoplasma pode ocorrer também quando o médium está em desprendimento embora tal facto não seja o mais frequente
16) Vias de eliminação
- A literatura tradicional considera os orifícios de saída do ectoplasma como os naturais do organismo, (boca, ânus, nariz, genitais etc) no entanto é possível que o mesmo saia por todos os poros do corpo.
17) Coloração
- Esbranquiçada variando de tons mais claros a escuros.
Já foi descrita até a cor preta o que não se observa comumente.
18) Elasticidade
Relativa a algumas dezenas de metros
19) Reacção Térmica
- Abaixa a temperatura do ambiente humano de contacto imediato.
20) Sensibilidade ao olhar
- Descreve-se a influencia do olhar dos circunstantes sobre o ectoplasma (acção mental ? )
21) Subordinação aos corpos físico e etéreo.
- Parece haver menor subordinação ao corpo astral (perispírito) do que ao corpo etéreo (corpo vital) e corpo físico.
22) Docilidade
- Ao contrario do cordão de prata que não atende sempre ao comando mental do espírito o ectoplasma apresenta-se extremamente domesticável
23) Adesão de partículas
- o ectoplasma pode retornar ao emissor com partículas estranhas que aderem a sua estrutura, podendo causar reacções no médium
24) Fotossensibilidade
- O ectoplasma é sensível à luz branca comum podendo ser por ela modificado.
25) Densidade flutuante
- Em função dos fenómenos decorrentes de sua exteriorização, (efeitos físicos) pode se apresentar de forma sólida, liquida ou gasosa
26) Aspecto à observação
- Frio, Gelatinoso, grudento, húmido, untuosos e viscoso modificando-se para flosculoso, difuso, leitoso, liquido, gasoso, plasmático e assemelhados.
27) Desagradável ao toque
- Alguns pesquisadores referem certa repulsividade ao tocar o ectoplasma
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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28) Odor:
- Pode exalar odor lembrando o gás ozono.
29) Composição Química
- Controvertida conforme cada pesquisador.
Já foram descritas, substancias albuminóides, glóbulos brancos sanguíneos, células epiteliais, muco, lipídios etc.
30) Combinações
- O ectoplasma apresenta-se como um combinação de elementos do corpo entérico do médium (fluido vital), elementos do corpo humano, elementos provindos de vegetais provavelmente direccionados por mentes extra-fisicas, e até fragmentos moleculares de tecidos da roupa do médium
31) Seccionável
- Podem ocorrer rompimentos do ectoplasma expelido para análise laboratorial.
32) Corporificarão
- Corporifica veículos ou aparentais e desenvolve manifestações orientadas pelas mentes do emissor ou de outrem
33) Escala de materialidade
1- corpo biológico
2- ectoplasma
3- cordão de prata e corpo etéreo
4- corpo astral
5- corpo mental
6- espírito (inconsciente)
Dr Ricardo di Bernardi
§.§.§- O-canto-da-ave
28) Odor:
- Pode exalar odor lembrando o gás ozono.
29) Composição Química
- Controvertida conforme cada pesquisador.
Já foram descritas, substancias albuminóides, glóbulos brancos sanguíneos, células epiteliais, muco, lipídios etc.
30) Combinações
- O ectoplasma apresenta-se como um combinação de elementos do corpo entérico do médium (fluido vital), elementos do corpo humano, elementos provindos de vegetais provavelmente direccionados por mentes extra-fisicas, e até fragmentos moleculares de tecidos da roupa do médium
31) Seccionável
- Podem ocorrer rompimentos do ectoplasma expelido para análise laboratorial.
32) Corporificarão
- Corporifica veículos ou aparentais e desenvolve manifestações orientadas pelas mentes do emissor ou de outrem
33) Escala de materialidade
1- corpo biológico
2- ectoplasma
3- cordão de prata e corpo etéreo
4- corpo astral
5- corpo mental
6- espírito (inconsciente)
Dr Ricardo di Bernardi
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Efeitos físicos - o que são e como acontecem
Carlos César Barro
A questão sobre se os Espíritos podem ou não interferir no mundo material sempre levantou muita polémica nos meios religiosos.
Para opinar favorável a essa interferência, o Espiritismo reuniu em seus postulados uma série de estudos e comprovações que apoiam essa tese.
Como demonstra a Doutrina Espírita, os Espíritos nada mais são do que pessoas como nós (chamadas de encarnadas, por estarem durante a encarnação), que, depois de passarem pela morte do corpo físico, continuam vivas no plano espiritual (passando a serem chamadas de desencarnadas, pois seus espíritos vivem agora sem o corpo físico).
Encontram-se, então, na verdadeira vida, como disse Jesus.
É um lugar muito parecido com o lado material, no entanto, com características próprias, que perfazem regiões piores ou muito melhores do que as existentes na Terra.
Embora vivam num mundo semelhante ao material, os Espíritos, encontrando-se no lado espiritual, não têm acesso directo na matéria.
Falta-lhes a parte física.
Sem ela, é impossível que os Espíritos consigam se manifestar visivelmente entre nós.
Para que isso possa acontecer, é necessário haver uma ligação entre os dois planos.
É então que aparece a figura do médium, ou seja, a pessoa que tem condições de sentir ostensivamente a presença dos Espíritos e transmiti-la.
Ressalta-se que o bom médium é aquele que permite ou não a manifestação do Espírito através de sua faculdade mediúnica, tendo total controle sobre ela.
Existem vários tipos de médiuns.
Entre eles, os escreventes ou psicógrafos, como é o caso do mineiro Chico Xavier.
Podemos dizer que sob a influência mental dos Espíritos, o médium "empresta" sua mão para a entidade, que então passa a escrever mensagens, livros e outros.
Há também os chamados médiuns falantes, como o orador espírita, Divaldo Pereira Franco.
Influenciado pelos Bons Espíritos, empresta a sua condição de falar para que o mundo espiritual possa deixar sua mensagem de orientação, conforto e paz.
Outro tipo de mediunidade é a chamada de efeitos físicos.
É a que mais diz respeito ao tema aqui tratado.
São médiuns que, dotados de uma condição especial, doam um certo tipo de fluido aos Espíritos (denominado fluido magnético).
Esse tipo de fluido somente as pessoas encarnadas possuem.
Continua...
A questão sobre se os Espíritos podem ou não interferir no mundo material sempre levantou muita polémica nos meios religiosos.
Para opinar favorável a essa interferência, o Espiritismo reuniu em seus postulados uma série de estudos e comprovações que apoiam essa tese.
Como demonstra a Doutrina Espírita, os Espíritos nada mais são do que pessoas como nós (chamadas de encarnadas, por estarem durante a encarnação), que, depois de passarem pela morte do corpo físico, continuam vivas no plano espiritual (passando a serem chamadas de desencarnadas, pois seus espíritos vivem agora sem o corpo físico).
Encontram-se, então, na verdadeira vida, como disse Jesus.
É um lugar muito parecido com o lado material, no entanto, com características próprias, que perfazem regiões piores ou muito melhores do que as existentes na Terra.
Embora vivam num mundo semelhante ao material, os Espíritos, encontrando-se no lado espiritual, não têm acesso directo na matéria.
Falta-lhes a parte física.
Sem ela, é impossível que os Espíritos consigam se manifestar visivelmente entre nós.
Para que isso possa acontecer, é necessário haver uma ligação entre os dois planos.
É então que aparece a figura do médium, ou seja, a pessoa que tem condições de sentir ostensivamente a presença dos Espíritos e transmiti-la.
Ressalta-se que o bom médium é aquele que permite ou não a manifestação do Espírito através de sua faculdade mediúnica, tendo total controle sobre ela.
Existem vários tipos de médiuns.
Entre eles, os escreventes ou psicógrafos, como é o caso do mineiro Chico Xavier.
Podemos dizer que sob a influência mental dos Espíritos, o médium "empresta" sua mão para a entidade, que então passa a escrever mensagens, livros e outros.
Há também os chamados médiuns falantes, como o orador espírita, Divaldo Pereira Franco.
Influenciado pelos Bons Espíritos, empresta a sua condição de falar para que o mundo espiritual possa deixar sua mensagem de orientação, conforto e paz.
Outro tipo de mediunidade é a chamada de efeitos físicos.
É a que mais diz respeito ao tema aqui tratado.
São médiuns que, dotados de uma condição especial, doam um certo tipo de fluido aos Espíritos (denominado fluido magnético).
Esse tipo de fluido somente as pessoas encarnadas possuem.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Diferentemente das outras categorias de médiuns, que têm controle sobre suas faculdades, o médium de efeitos físicos não têm como controlar sua doação de fluidos para o mundo espiritual.
A transmissão fluídica acontece instantaneamente e, na maioria das vezes, o médium não percebe que está doando o fluido magnético.
Através deste fluido, que tem dupla natureza, ou seja, actua tanto no plano espiritual como no material, o Espírito tem condições de manifestar-se directamente na matéria.
Alguns cientistas chamam este fluido de ectoplasma.
Os espíritos só conseguem mover objectos, provocar ruídos ou ficarem visíveis aos encarnados quando estão de posse desse fluido magnético.
Para tanto, é necessário que haja por perto da manifestação algum médium de efeitos físicos.
Ele não precisa estar no local exacto em que ocorra o fenómeno, mas precisamente estará nas redondezas.
Os Espíritos podem perceber aqueles que têm essa condição de doadores, aproveitando-se disso.
Porém, esses médiuns são raros, o que dificulta a ocorrência dos efeitos físicos.
Além dessa raridade, toda interferência espiritual no mundo físico é controlada pelos Espíritos Superiores.
Geralmente, salvo casos excepcionais, são Espíritos atrasados que se utilizam dos efeitos físicos, visando assustar as pessoas que querem atormentar.
A Espiritualidade Superior permite a actuação dessas entidades ignorantes somente até certo ponto.
Nunca deixam que os efeitos físicos venham a atentar contra a vida de alguém.
Se assim não o fosse, os Espíritos maus teriam livre acesso a substâncias venenosas, podendo prejudicar a todos.
O mundo, na verdade, iria se transformar em uma verdadeira balburdia.
Baseando-se nisso, as manifestações físicas que se vêem na novela "A Viagem" devem ser encaradas com certa precaução.
Há muita fantasia que jamais deve ser entendida como Espiritismo, ou Doutrina Espírita.
Já na sua vida diária, não pense que qualquer barulho ou ruído aparentemente inexplicável seja obra de Espíritos.
O Espiritismo ensina que devemos primeiro procurar exaustivamente uma causa física, para só depois supormos que haja um fenómeno de ordem espiritual.
Nunca deixe a ilusão tomar conta de você.
§.§.§- O-canto-da-ave
Diferentemente das outras categorias de médiuns, que têm controle sobre suas faculdades, o médium de efeitos físicos não têm como controlar sua doação de fluidos para o mundo espiritual.
A transmissão fluídica acontece instantaneamente e, na maioria das vezes, o médium não percebe que está doando o fluido magnético.
Através deste fluido, que tem dupla natureza, ou seja, actua tanto no plano espiritual como no material, o Espírito tem condições de manifestar-se directamente na matéria.
Alguns cientistas chamam este fluido de ectoplasma.
Os espíritos só conseguem mover objectos, provocar ruídos ou ficarem visíveis aos encarnados quando estão de posse desse fluido magnético.
Para tanto, é necessário que haja por perto da manifestação algum médium de efeitos físicos.
Ele não precisa estar no local exacto em que ocorra o fenómeno, mas precisamente estará nas redondezas.
Os Espíritos podem perceber aqueles que têm essa condição de doadores, aproveitando-se disso.
Porém, esses médiuns são raros, o que dificulta a ocorrência dos efeitos físicos.
Além dessa raridade, toda interferência espiritual no mundo físico é controlada pelos Espíritos Superiores.
Geralmente, salvo casos excepcionais, são Espíritos atrasados que se utilizam dos efeitos físicos, visando assustar as pessoas que querem atormentar.
A Espiritualidade Superior permite a actuação dessas entidades ignorantes somente até certo ponto.
Nunca deixam que os efeitos físicos venham a atentar contra a vida de alguém.
Se assim não o fosse, os Espíritos maus teriam livre acesso a substâncias venenosas, podendo prejudicar a todos.
O mundo, na verdade, iria se transformar em uma verdadeira balburdia.
Baseando-se nisso, as manifestações físicas que se vêem na novela "A Viagem" devem ser encaradas com certa precaução.
Há muita fantasia que jamais deve ser entendida como Espiritismo, ou Doutrina Espírita.
Já na sua vida diária, não pense que qualquer barulho ou ruído aparentemente inexplicável seja obra de Espíritos.
O Espiritismo ensina que devemos primeiro procurar exaustivamente uma causa física, para só depois supormos que haja um fenómeno de ordem espiritual.
Nunca deixe a ilusão tomar conta de você.
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Em torno da Mediunidade
Jorge Ândrea dos Santos
O processo mediúnico ainda não está compreendido em sua totalidade, mesmo, porque, o pensamento do homem ainda é bastante diversificado e embaraçado pelas equações filosóficas em vigor.
Apesar de tudo, boa parte da humanidade já aceita a ideia sobre mediunidade, sendo bastante restrito o número daqueles que penetram na mecânica do processo.
Podemos asseverar que a mediunidade, representando um quadro expressivo de paranormalidade, é fenómeno que se passa na mente humana com especificas e avançadas características psicológicas.
Os fenómenos mediúnicos podem despontar de modo lento e progressivo, como, também, por meio de características ostensivas;
ainda mais, nestas duas posições, em graus bem variáveis.
Esses fenómenos podem responder, pela sua inusitada e tão expressiva mecânica, como um valioso processo dentro da evolução humana.
Acreditamos mesmo, que as futuras civilizações participarão desse processo psicológico com bastante riqueza de detalhes e de modo natural, como hoje se observam as equações psíquicas nas estruturações intelectuais.
Podemos perceber que esses delicados e subtis processos se mostram, de modo bem comum, nas crianças até 7 anos de idade em média.
Nesta fase da infância, os laços perispirituais (organizador biológico) com as células físicas por se encontrarem como que levemente atados e de fácil desligamento, propiciariam a mais fácil perceptibilidade da dimensão espiritual.
Muitas crianças participam desses mecanismos, porém sem tradução exacta dos mesmos;
confundem a realidade física com a espiritual.
Um observador atento, diante das actividades infantis pode catalogar muitos fatos de interesse, embora nem todos estejam ligados a uma participação espiritual.
Após os 7 anos de idade, época, aproximadamente, em que os laços fluídicos do Perispírito já se encontram bem definidos (atados), a realidade do mundo físico passa a ser a tónica dominante;
contudo, alguns médiuns ostensivos, mesmo dentro desse período até a conclusão da adolescência, apresentam actividades mediúnicas sem óbices de qualquer natureza.
O mais comum seria o despertar mediúnico, após a conclusão da adolescência, quando o organismo adquiriu a evolução física necessária, a fim de que as telas nervosas, bem mais amadurecidas e perfeitamente nutridas pelo conjunto das glândulas endócrinas, se possam adequar com mais precisão ao processo em pauta.
Assim, entre os 17 e 20 anos seria a época do despertar mediúnicos nos mais sensíveis, a conservar-se de acordo com as possibilidades de desenvolvimento e exercícios, tanto mais positivo quanto mais expressivo for o esquema ético e moral.
Os fenómenos mediúnicos, quando obedecendo a um plano adrede preparado, dentro de componentes morais bem acentuados, podem tomar as características de missão, valendo a denominação de mediunato.
Continua...
O processo mediúnico ainda não está compreendido em sua totalidade, mesmo, porque, o pensamento do homem ainda é bastante diversificado e embaraçado pelas equações filosóficas em vigor.
Apesar de tudo, boa parte da humanidade já aceita a ideia sobre mediunidade, sendo bastante restrito o número daqueles que penetram na mecânica do processo.
Podemos asseverar que a mediunidade, representando um quadro expressivo de paranormalidade, é fenómeno que se passa na mente humana com especificas e avançadas características psicológicas.
Os fenómenos mediúnicos podem despontar de modo lento e progressivo, como, também, por meio de características ostensivas;
ainda mais, nestas duas posições, em graus bem variáveis.
Esses fenómenos podem responder, pela sua inusitada e tão expressiva mecânica, como um valioso processo dentro da evolução humana.
Acreditamos mesmo, que as futuras civilizações participarão desse processo psicológico com bastante riqueza de detalhes e de modo natural, como hoje se observam as equações psíquicas nas estruturações intelectuais.
Podemos perceber que esses delicados e subtis processos se mostram, de modo bem comum, nas crianças até 7 anos de idade em média.
Nesta fase da infância, os laços perispirituais (organizador biológico) com as células físicas por se encontrarem como que levemente atados e de fácil desligamento, propiciariam a mais fácil perceptibilidade da dimensão espiritual.
Muitas crianças participam desses mecanismos, porém sem tradução exacta dos mesmos;
confundem a realidade física com a espiritual.
Um observador atento, diante das actividades infantis pode catalogar muitos fatos de interesse, embora nem todos estejam ligados a uma participação espiritual.
Após os 7 anos de idade, época, aproximadamente, em que os laços fluídicos do Perispírito já se encontram bem definidos (atados), a realidade do mundo físico passa a ser a tónica dominante;
contudo, alguns médiuns ostensivos, mesmo dentro desse período até a conclusão da adolescência, apresentam actividades mediúnicas sem óbices de qualquer natureza.
O mais comum seria o despertar mediúnico, após a conclusão da adolescência, quando o organismo adquiriu a evolução física necessária, a fim de que as telas nervosas, bem mais amadurecidas e perfeitamente nutridas pelo conjunto das glândulas endócrinas, se possam adequar com mais precisão ao processo em pauta.
Assim, entre os 17 e 20 anos seria a época do despertar mediúnicos nos mais sensíveis, a conservar-se de acordo com as possibilidades de desenvolvimento e exercícios, tanto mais positivo quanto mais expressivo for o esquema ético e moral.
Os fenómenos mediúnicos, quando obedecendo a um plano adrede preparado, dentro de componentes morais bem acentuados, podem tomar as características de missão, valendo a denominação de mediunato.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
Continua...
Quando o processo se torna eventual, quase sem finalidade e alcance, sem aquela característica dinâmica do mediunato, valeria a denominação de simples mediunismo ou mediunidade estática, generalizada, pela inexistência dos valores que lhes dariam estruturação evolutiva.
Todo processo mediúnico representa um estado psicológico especifico, às custas do deslocamento das energias psíquicas, em especial textura e vontade dos participantes do processo:
O Espírito comunicante e o médium (intermediário), receptor.
É claro que a energética em acção é psíquica, de uma fonte psíquica para outra, de um campo mental para outro, a representar uma das grandes forças cósmicas.
A Física moderna considera a existência de 4 forças no Universo:
1. Interacção forte - limitada às partículas do núcleo atómico, mantendo unidos, principalmente os prótons e os neutrons.
1. Força electromagnética - 140 vezes mais fraca que a primeira, actuando sobre as partículas atómicas portadoras de carga;
o eléctron do átomo sofre sua directa influência.
2. Interacção fraca - também denominada de pequena força nuclear atómica, é 100 triliões de vezes mais fraca que a interacção forte.
É a força que regula e orienta os saltos dos eléctrons e dos fótons dos núcleos, observados nos átomos radioactivos.
3. Força de gravitação - a mais fraca das 4 forças, entretanto parece bem forte quando notamos a queda dos corpos em direcção ao solo.
É a força que mantém o sistema solar unido e o sistema galáxico.
Esta força nos chama mais a atenção, porquanto as 3 outras são como que aprisionadas nas estruturas da matéria, enquanto que a gravitacional, infinitamente mais fraca, se expande a incomensuráveis distâncias.
Neste quadro cósmico poderíamos incluir mais 3 forças:
1. Força PSI - desenvolvida na própria organização do ser.
A força em que os vórtices do Espírito orientariam o Perispírito e este, por sua vez, o corpo físico.
Portanto, seria uma variedade de campo energético limitada à organização dos seres;
uma força que propiciaria ao EU ou Individualidade (Espírito) orientar e manipular a Personalidade (Corpo Físico), reflectindo-se num determinado biótipo ou arcabouço psicológico.
1. Força Psíquica - força de nosso intercâmbio, comunicação e atendimento, força de envolvimento nas diversas criações e orientadas pela vontade.
Seria a força do psiquismo, como processo criativo, transformando-se e interpenetrando os seres.
Nestas condições entenderíamos as criações intelectuais, os mecanismos psíquicos em suas expansões externas, onde a manifestação do processo mediúnico teria assegurado a sua posição.
2. A Força Divina - um campo infindável de energias a representar a imanência de Deus (@.)
O centro transcendente divino sempre a esparzir as suas irradiações pelo Universo, como campo-imanente(@), onde nos encontramos mergulhados em nossa reduzida gleba cósmica.
Continua...
Quando o processo se torna eventual, quase sem finalidade e alcance, sem aquela característica dinâmica do mediunato, valeria a denominação de simples mediunismo ou mediunidade estática, generalizada, pela inexistência dos valores que lhes dariam estruturação evolutiva.
Todo processo mediúnico representa um estado psicológico especifico, às custas do deslocamento das energias psíquicas, em especial textura e vontade dos participantes do processo:
O Espírito comunicante e o médium (intermediário), receptor.
É claro que a energética em acção é psíquica, de uma fonte psíquica para outra, de um campo mental para outro, a representar uma das grandes forças cósmicas.
A Física moderna considera a existência de 4 forças no Universo:
1. Interacção forte - limitada às partículas do núcleo atómico, mantendo unidos, principalmente os prótons e os neutrons.
1. Força electromagnética - 140 vezes mais fraca que a primeira, actuando sobre as partículas atómicas portadoras de carga;
o eléctron do átomo sofre sua directa influência.
2. Interacção fraca - também denominada de pequena força nuclear atómica, é 100 triliões de vezes mais fraca que a interacção forte.
É a força que regula e orienta os saltos dos eléctrons e dos fótons dos núcleos, observados nos átomos radioactivos.
3. Força de gravitação - a mais fraca das 4 forças, entretanto parece bem forte quando notamos a queda dos corpos em direcção ao solo.
É a força que mantém o sistema solar unido e o sistema galáxico.
Esta força nos chama mais a atenção, porquanto as 3 outras são como que aprisionadas nas estruturas da matéria, enquanto que a gravitacional, infinitamente mais fraca, se expande a incomensuráveis distâncias.
Neste quadro cósmico poderíamos incluir mais 3 forças:
1. Força PSI - desenvolvida na própria organização do ser.
A força em que os vórtices do Espírito orientariam o Perispírito e este, por sua vez, o corpo físico.
Portanto, seria uma variedade de campo energético limitada à organização dos seres;
uma força que propiciaria ao EU ou Individualidade (Espírito) orientar e manipular a Personalidade (Corpo Físico), reflectindo-se num determinado biótipo ou arcabouço psicológico.
1. Força Psíquica - força de nosso intercâmbio, comunicação e atendimento, força de envolvimento nas diversas criações e orientadas pela vontade.
Seria a força do psiquismo, como processo criativo, transformando-se e interpenetrando os seres.
Nestas condições entenderíamos as criações intelectuais, os mecanismos psíquicos em suas expansões externas, onde a manifestação do processo mediúnico teria assegurado a sua posição.
2. A Força Divina - um campo infindável de energias a representar a imanência de Deus (@.)
O centro transcendente divino sempre a esparzir as suas irradiações pelo Universo, como campo-imanente(@), onde nos encontramos mergulhados em nossa reduzida gleba cósmica.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Considerando este esquema das forças, situamos a mediunidade como resultado de um processo que tomaria nascimento no campo de energias da 6ª força - a força psíquica.
Não sabemos que elementos seriam estes, se corpúsculos ou ondas, ou mesmo uma associação sob forma de "PACOTES DE ONDAS" responsável por tão especifica dinâmica.
Conhecemos sim, os resultados, os factos e alguns ângulos de manifestações de suas interacções, mas desconhecemos a estruturação do processo mediúnico.
Seria bem certo dizermos que o nosso intelecto ainda não se encontra preparado para definir e avaliar tal posição.
@ Imanência - que existe sempre num dado objecto ou ser;
que não pode se separar dele. Permanente, constante.
O processo mediúnico sofrendo, como referimos, influências de acordo com a idade do ser, mostrar-se-á, também, com tonalidades e coloridos de muitos matizes.
Podemos asseverar que não existe uma manifestação igual a outra, embora o processamento se assemelhe e se mostre dentro de condições aparentemente idênticas.
A energética psíquica que participa do processo investe a condição de afinidade e sintonia, levando-se em consideração o grau qualitativo do fenómeno e que estará relacionado com o grau evolutivo do comunicante e do médium.
O fenómeno mediúnico, ao desenvolver-se na organização material (encarnado), necessita de telas psíquicas adequadas e, por serem materiais, sofrem influências do sistema nervoso vegetativo, do sistema cérebro-espinhal e da cadeia glandular;
portanto, do arcabouço neuro-endócrino que o médium carrega.
Ainda não sabemos o modo como essa estrutura neuro-endócrino poderá influir na fenomenologia mediúnica, mas, pelo conhecimento que já possuímos a respeito dos biótipos psicológicos, podemos tirar as necessárias ilações dessas influências.
As glândulas endócrinas, por intermédio de suas elaborações hormonais, regularizam e ordenam as manifestações do psiquismo.
Essa influência é de tal ordem que, hoje, os cientistas estão no encalço de certas manifestações psicológicas directamente ligadas à glândula pineal.
Acham mesmo, que a epífise ou pineal representa um relógio biológico e, como tal, os fenómenos psicológicos estariam coligados em suas telas específicas.
André Luiz nos tem fornecido, pela mediunidade de F. Xavier, informações dignas de registo, em que a pineal estaria comprometida com as manifestações mediúnicas e, de tal forma, que seria responsável, no nosso entender, pela orientação e respectiva transmutação dos dados espirituais, em dados intelectivos, na zona nobre talâmica da base cerebral e, daí, partindo para os respectivos centros nervosos da córtex, onde as informações alcançarão o entendimento da comunicação.
As mensagens mediúnicas variarão em suas expressões e manifestações, e serão tanto mais sérias e qualitativas quanto maior for o estofo moral do médium;
este, qualitativamente situado, só sintonizará com forças psíquicas construtivas e ordeiras.
Continua...
Considerando este esquema das forças, situamos a mediunidade como resultado de um processo que tomaria nascimento no campo de energias da 6ª força - a força psíquica.
Não sabemos que elementos seriam estes, se corpúsculos ou ondas, ou mesmo uma associação sob forma de "PACOTES DE ONDAS" responsável por tão especifica dinâmica.
Conhecemos sim, os resultados, os factos e alguns ângulos de manifestações de suas interacções, mas desconhecemos a estruturação do processo mediúnico.
Seria bem certo dizermos que o nosso intelecto ainda não se encontra preparado para definir e avaliar tal posição.
@ Imanência - que existe sempre num dado objecto ou ser;
que não pode se separar dele. Permanente, constante.
O processo mediúnico sofrendo, como referimos, influências de acordo com a idade do ser, mostrar-se-á, também, com tonalidades e coloridos de muitos matizes.
Podemos asseverar que não existe uma manifestação igual a outra, embora o processamento se assemelhe e se mostre dentro de condições aparentemente idênticas.
A energética psíquica que participa do processo investe a condição de afinidade e sintonia, levando-se em consideração o grau qualitativo do fenómeno e que estará relacionado com o grau evolutivo do comunicante e do médium.
O fenómeno mediúnico, ao desenvolver-se na organização material (encarnado), necessita de telas psíquicas adequadas e, por serem materiais, sofrem influências do sistema nervoso vegetativo, do sistema cérebro-espinhal e da cadeia glandular;
portanto, do arcabouço neuro-endócrino que o médium carrega.
Ainda não sabemos o modo como essa estrutura neuro-endócrino poderá influir na fenomenologia mediúnica, mas, pelo conhecimento que já possuímos a respeito dos biótipos psicológicos, podemos tirar as necessárias ilações dessas influências.
As glândulas endócrinas, por intermédio de suas elaborações hormonais, regularizam e ordenam as manifestações do psiquismo.
Essa influência é de tal ordem que, hoje, os cientistas estão no encalço de certas manifestações psicológicas directamente ligadas à glândula pineal.
Acham mesmo, que a epífise ou pineal representa um relógio biológico e, como tal, os fenómenos psicológicos estariam coligados em suas telas específicas.
André Luiz nos tem fornecido, pela mediunidade de F. Xavier, informações dignas de registo, em que a pineal estaria comprometida com as manifestações mediúnicas e, de tal forma, que seria responsável, no nosso entender, pela orientação e respectiva transmutação dos dados espirituais, em dados intelectivos, na zona nobre talâmica da base cerebral e, daí, partindo para os respectivos centros nervosos da córtex, onde as informações alcançarão o entendimento da comunicação.
As mensagens mediúnicas variarão em suas expressões e manifestações, e serão tanto mais sérias e qualitativas quanto maior for o estofo moral do médium;
este, qualitativamente situado, só sintonizará com forças psíquicas construtivas e ordeiras.
Continua...
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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As estruturas profundas do psiquismo humano, diante dos exercícios mediúnicos, vão, como que, no dia-a-dia, abrindo comportas e absorvendo aptidões que o processo em pauta pode determinar.
A absorção dessas aptidões, sedimentando-se nas íntimas estruturas do Espírito, vão criando zonas específicas que responderão como fontes activas e sempre facilmente despertadas pelas influências espirituais externas;
seriam campos-energéticos encravados no psiquismo de profundidade e despertados por influências especiais e na mesma gama vibratória em que o médium se
situa.
Reforçando a ideia, poderíamos dizer que estes campos, assim construídos, responderiam por autênticos reflexos-condicionados do Espírito.
Precisamos entender, também, que as manifestações mediúnicas inundam a organização do médium, ficando com ele a essência que o processo propicia.
Quando o mediunismo é sério, obedecendo as regras de um mediunato, absorve o trabalho construtivo e avança na evolução.
Não acontecendo o mesmo com o trabalho mediúnico desordenado e comandado pelas mentes em desalinho, em que o médium será palco de forças vampirizantes e obsessivas.
Com a mediunidade mal conduzida, o médium propicia uma série de reflexos em sua organização física, onde podemos salientar grupos de sintomas bem caracterizados a desembocarem nos diversos graus de obsessão:
1. perda de vitalidade, desgaste físico com depressão;
2. distúrbios neuro-vegetativos, mostrando as tão conhecidas reacções psicossomáticas, assunto de profundo interesse científico;
3. excitações constantes, a desenvolverem os múltiplos e extensos quadros de ansiedade;
4. pontos máximos de obsessão a manifestar-se nos quadros histéricos, epilépticos e, posteriormente, nas severas psicoses.
Revista "Presença Espírita".
§.§.§- O-canto-da-ave
As estruturas profundas do psiquismo humano, diante dos exercícios mediúnicos, vão, como que, no dia-a-dia, abrindo comportas e absorvendo aptidões que o processo em pauta pode determinar.
A absorção dessas aptidões, sedimentando-se nas íntimas estruturas do Espírito, vão criando zonas específicas que responderão como fontes activas e sempre facilmente despertadas pelas influências espirituais externas;
seriam campos-energéticos encravados no psiquismo de profundidade e despertados por influências especiais e na mesma gama vibratória em que o médium se
situa.
Reforçando a ideia, poderíamos dizer que estes campos, assim construídos, responderiam por autênticos reflexos-condicionados do Espírito.
Precisamos entender, também, que as manifestações mediúnicas inundam a organização do médium, ficando com ele a essência que o processo propicia.
Quando o mediunismo é sério, obedecendo as regras de um mediunato, absorve o trabalho construtivo e avança na evolução.
Não acontecendo o mesmo com o trabalho mediúnico desordenado e comandado pelas mentes em desalinho, em que o médium será palco de forças vampirizantes e obsessivas.
Com a mediunidade mal conduzida, o médium propicia uma série de reflexos em sua organização física, onde podemos salientar grupos de sintomas bem caracterizados a desembocarem nos diversos graus de obsessão:
1. perda de vitalidade, desgaste físico com depressão;
2. distúrbios neuro-vegetativos, mostrando as tão conhecidas reacções psicossomáticas, assunto de profundo interesse científico;
3. excitações constantes, a desenvolverem os múltiplos e extensos quadros de ansiedade;
4. pontos máximos de obsessão a manifestar-se nos quadros histéricos, epilépticos e, posteriormente, nas severas psicoses.
Revista "Presença Espírita".
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Espinhos da Mediunidade
Revista Reformador, Fevereiro de 1971
Todos nós sabemos da grande responsabilidade que se assume no dia em que participamos de uma sessão espírita pretendendo o posto de interprete dos Espíritos.
É natural o desejo de ser médium, de praticar o intercâmbio com o mundo dos Espíritos, de sustentar conversações com os nossos Guias Espirituais ou os nossos seres amados que partiram para o Além.
Mas, o que muitos de nós ignoram é que os frutos bons que a mediunidade venha a dar dependem, dentre muitos outros quesitos importantes, do modo pelo qual ela é desenvolvida.
Em verdade, a mediunidade não carece de ser provocada.
Ela se apresentará naturalmente, em época oportuna, suave ou violentamente, conforme as faixas vibratórias que então nos envolvam, trate-se de espíritas ou de adeptos de outras religiões.
Tratando-se de pessoa ponderada, estudiosa, fiel à ideia de Deus, dotada de boas qualidades morais, a mediunidade desponta, frequentemente, com suavidade, pelos canais da fé e do auxilio ao próximo.
Vemos, então, profitentes de quaisquer credos religiosos, o espírita inclusive, impondo as mãos sobre o sofredor e transmitindo o fluido generoso da cura, do alívio ao angustiado, da esperança ao aflito, sem que seja necessária a busca sistemática do desenvolvimento, a qual, se imprudente, na maioria dos casos tende a prejudicar o médium para sempre.
E vemos também manifestações fortes, conflitos, enfermidades e até obsessões, cujo advento se processa, evidentemente, à revelia do indivíduo que lhes sofre os influxos.
Em tal acontecendo, é só orientar a mediunidade, instruir o médium, se ele desconhecer os princípios legados pela Doutrina Espírita;
tratá-lo, se estiver doente, e deixá-lo praticar o bem com o dom recebido da Natureza.
Todos esses exemplos, que diariamente se apresentam em nossos caminhos, pois conhecemos pessoas de outros credos religiosos que também curam com a imposição das mãos, são lições que devemos acatar.
Indicam que esses são os médiuns mais seguros porque espontâneos, cuja faculdade floresceu em tempo preciso, sem necessidade de longos períodos, incómodos e muitas vezes contraproducentes, das provocações do desenvolvimento.
Ora, frequentemente somos solicitado por candidatos ao exercício da mediunidade para esclarecimento sobre a sua própria situação de pretendentes ao intercâmbio com o Invisível.
Sentem-se confusos, inquietos, vacilantes, sem nada obterem de positivo depois de um, dois e mais anos de esforços para o desenvolvimento, facto por si só bastante para indicar os pouquíssimos recursos mediúnicos do candidato, que entretanto é sincero e bem assistido pelo seu Espírito familiar, não se deixando enlear pela auto-sugestão.
Que esforços, porém, faz ele?
Apenas a presença à mesa de sessões, a insistência aflitiva para que possa escrever mensagens, coisas belas, ou fazer oratórias que satisfaçam.
Muitas vezes, senão de modo geral, o desenvolvimento advém não propriamente da faculdade mediúnica, mas da própria mente do médium, que assim se estimula, e então se dá o menos desejado:
a subconsciência do médium a agir por si mesma, excitada pelo esforço e a vontade, como sendo um agente desencarnado;
sua mente a externar-se em comunicações apócrifas, que só servem para empanar a verdadeira faculdade e empalidecer o brilho desse dom sublime outorgado por Deus ao homem.
Continua...
Todos nós sabemos da grande responsabilidade que se assume no dia em que participamos de uma sessão espírita pretendendo o posto de interprete dos Espíritos.
É natural o desejo de ser médium, de praticar o intercâmbio com o mundo dos Espíritos, de sustentar conversações com os nossos Guias Espirituais ou os nossos seres amados que partiram para o Além.
Mas, o que muitos de nós ignoram é que os frutos bons que a mediunidade venha a dar dependem, dentre muitos outros quesitos importantes, do modo pelo qual ela é desenvolvida.
Em verdade, a mediunidade não carece de ser provocada.
Ela se apresentará naturalmente, em época oportuna, suave ou violentamente, conforme as faixas vibratórias que então nos envolvam, trate-se de espíritas ou de adeptos de outras religiões.
Tratando-se de pessoa ponderada, estudiosa, fiel à ideia de Deus, dotada de boas qualidades morais, a mediunidade desponta, frequentemente, com suavidade, pelos canais da fé e do auxilio ao próximo.
Vemos, então, profitentes de quaisquer credos religiosos, o espírita inclusive, impondo as mãos sobre o sofredor e transmitindo o fluido generoso da cura, do alívio ao angustiado, da esperança ao aflito, sem que seja necessária a busca sistemática do desenvolvimento, a qual, se imprudente, na maioria dos casos tende a prejudicar o médium para sempre.
E vemos também manifestações fortes, conflitos, enfermidades e até obsessões, cujo advento se processa, evidentemente, à revelia do indivíduo que lhes sofre os influxos.
Em tal acontecendo, é só orientar a mediunidade, instruir o médium, se ele desconhecer os princípios legados pela Doutrina Espírita;
tratá-lo, se estiver doente, e deixá-lo praticar o bem com o dom recebido da Natureza.
Todos esses exemplos, que diariamente se apresentam em nossos caminhos, pois conhecemos pessoas de outros credos religiosos que também curam com a imposição das mãos, são lições que devemos acatar.
Indicam que esses são os médiuns mais seguros porque espontâneos, cuja faculdade floresceu em tempo preciso, sem necessidade de longos períodos, incómodos e muitas vezes contraproducentes, das provocações do desenvolvimento.
Ora, frequentemente somos solicitado por candidatos ao exercício da mediunidade para esclarecimento sobre a sua própria situação de pretendentes ao intercâmbio com o Invisível.
Sentem-se confusos, inquietos, vacilantes, sem nada obterem de positivo depois de um, dois e mais anos de esforços para o desenvolvimento, facto por si só bastante para indicar os pouquíssimos recursos mediúnicos do candidato, que entretanto é sincero e bem assistido pelo seu Espírito familiar, não se deixando enlear pela auto-sugestão.
Que esforços, porém, faz ele?
Apenas a presença à mesa de sessões, a insistência aflitiva para que possa escrever mensagens, coisas belas, ou fazer oratórias que satisfaçam.
Muitas vezes, senão de modo geral, o desenvolvimento advém não propriamente da faculdade mediúnica, mas da própria mente do médium, que assim se estimula, e então se dá o menos desejado:
a subconsciência do médium a agir por si mesma, excitada pelo esforço e a vontade, como sendo um agente desencarnado;
sua mente a externar-se em comunicações apócrifas, que só servem para empanar a verdadeira faculdade e empalidecer o brilho desse dom sublime outorgado por Deus ao homem.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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Muitos dos que insistem no desenvolvimento mediúnico asseveram que determinado Espírito lhes afiançou que são médiuns dessa ou daquela especialidade;
psicógrafos, de incorporação, de vidência, etc.
No entanto, os mestres da Doutrina Espírita, com Allan Kardec e Leon Denis à frente, e os Instrutores Espirituais que merecem fé (porque há os pseudo-mentores espirituais) desde sempre observaram que "não há nenhum indício pelo qual se reconheça a existência da faculdade mediúnica."
Só a experiência pode revelá-la.
Mesmo que tal faculdade seja de psicografia, de incorporação ou outra qualquer.
Poderemos, certamente, experimentar as nossas potencialidades.
Mas, a prática tem demonstrado que a experiência não deverá ultrapassar de alguns poucos meses, caso nada se obtenha nesse período, justamente para que a faculdade eventual seja protegida contra a invasão de fenómenos outros, também psíquicos, mas não mediúnicos;
fenómenos que o linguarejar moderno trata de parapsicológicos, e aos quais nós outros até agora temos denominado de animismo, personismo, auto-sugestão, etc.
O imoderado desejo de ser médium vai às vezes ao ponto de se exercitar a vidência.
Ora, a vidência é a faculdade melindrosa por excelência, que não poderá suportar tal tratamento sem sofrer sérios distúrbios.
De modo algum pode ser provocada, a menos que se deseje sugestionar-se de que está vendo alguma coisa, elaborando então os chamados clichés mentais, a ideoplastia (a ideia plasmada na mente pela vontade).
É bom não esquecer que o pensamento é criador, constrói, realiza, mesmo que não concretize materialmente aquilo que mentaliza (ver o capítulo VIII de "O Livro dos Médiuns).
A respeito desses espinhos que às vezes laceram os que tentam a mediunidade, fez o sábio analista Ernesto Bozzano preciosas observações em seu elucidador livro "Pensamento e Vontade";
Leon Denis, o continuador de Allan Kardec, em seu compêndio "No Invisível", brinda-nos com esclarecimentos substanciosos, enquanto Kardec, além das lições gerais, diz o seguinte sobre a vidência:
"A faculdade de ver os Espíritos pode, sem dúvida, desenvolver-se, mas é uma das que convém esperar o desenvolvimento natural, sem o provocar, em não se querendo ser joguete da própria imaginação.
Quando o gérmen de uma faculdade existe, ela se manifesta de si mesma.
Em princípio, devemos contentar-nos com as que Deus nos outorgou, sem procurarmos o impossível, por isso que, pretendendo ter muito, corremos o risco de perder o que possuímos.
Quando dissemos serem frequentes os casos de aparições espontâneas, não quisemos dizer que são muito comuns.
Quanto aos médiuns videntes, propriamente ditos, ainda são mais raros e há muito que desconfiar dos que se inculcam portadores dessa faculdade.
É prudente não se lhes dar crédito, senão diante de provas positivas(...)."
Da advertência do mestre insigne, deduzimos, portanto, que é absurdo (a experiência vem demonstrando que assim é) fazer exercícios visando ao desenvolvimento da vidência, bem como entregar-se a professores de vidência.
Continua...
Muitos dos que insistem no desenvolvimento mediúnico asseveram que determinado Espírito lhes afiançou que são médiuns dessa ou daquela especialidade;
psicógrafos, de incorporação, de vidência, etc.
No entanto, os mestres da Doutrina Espírita, com Allan Kardec e Leon Denis à frente, e os Instrutores Espirituais que merecem fé (porque há os pseudo-mentores espirituais) desde sempre observaram que "não há nenhum indício pelo qual se reconheça a existência da faculdade mediúnica."
Só a experiência pode revelá-la.
Mesmo que tal faculdade seja de psicografia, de incorporação ou outra qualquer.
Poderemos, certamente, experimentar as nossas potencialidades.
Mas, a prática tem demonstrado que a experiência não deverá ultrapassar de alguns poucos meses, caso nada se obtenha nesse período, justamente para que a faculdade eventual seja protegida contra a invasão de fenómenos outros, também psíquicos, mas não mediúnicos;
fenómenos que o linguarejar moderno trata de parapsicológicos, e aos quais nós outros até agora temos denominado de animismo, personismo, auto-sugestão, etc.
O imoderado desejo de ser médium vai às vezes ao ponto de se exercitar a vidência.
Ora, a vidência é a faculdade melindrosa por excelência, que não poderá suportar tal tratamento sem sofrer sérios distúrbios.
De modo algum pode ser provocada, a menos que se deseje sugestionar-se de que está vendo alguma coisa, elaborando então os chamados clichés mentais, a ideoplastia (a ideia plasmada na mente pela vontade).
É bom não esquecer que o pensamento é criador, constrói, realiza, mesmo que não concretize materialmente aquilo que mentaliza (ver o capítulo VIII de "O Livro dos Médiuns).
A respeito desses espinhos que às vezes laceram os que tentam a mediunidade, fez o sábio analista Ernesto Bozzano preciosas observações em seu elucidador livro "Pensamento e Vontade";
Leon Denis, o continuador de Allan Kardec, em seu compêndio "No Invisível", brinda-nos com esclarecimentos substanciosos, enquanto Kardec, além das lições gerais, diz o seguinte sobre a vidência:
"A faculdade de ver os Espíritos pode, sem dúvida, desenvolver-se, mas é uma das que convém esperar o desenvolvimento natural, sem o provocar, em não se querendo ser joguete da própria imaginação.
Quando o gérmen de uma faculdade existe, ela se manifesta de si mesma.
Em princípio, devemos contentar-nos com as que Deus nos outorgou, sem procurarmos o impossível, por isso que, pretendendo ter muito, corremos o risco de perder o que possuímos.
Quando dissemos serem frequentes os casos de aparições espontâneas, não quisemos dizer que são muito comuns.
Quanto aos médiuns videntes, propriamente ditos, ainda são mais raros e há muito que desconfiar dos que se inculcam portadores dessa faculdade.
É prudente não se lhes dar crédito, senão diante de provas positivas(...)."
Da advertência do mestre insigne, deduzimos, portanto, que é absurdo (a experiência vem demonstrando que assim é) fazer exercícios visando ao desenvolvimento da vidência, bem como entregar-se a professores de vidência.
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Re: Artigos sobre a Mediunidade
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A vidência é manifestação espírita como qualquer outra e, portanto, os seus registos devem ser examinados por pessoas competentes e experientes, que os passarão pelo crivo da razão e do bom senso, a fim de serem aceitos.
Pouco sabemos ainda sobre a mediunidade.
Intensamente, porem, sentimos e presenciamos os seus efeitos.
Achamo-nos ainda nas preliminares da questão, não obstante datar a mediunidade de todos os tempos, o que revela ser um dom outorgado por Deus.
Mas, o que dela se sabe, apesar da ignorância em que nos encontramos a seu respeito, já cabe em vários volumes, como realmente vem cabendo, pois diversos livros existem sobre o magno assunto.
Uma das mais importantes faces da mediunidade, e que não podemos ignorar, porque o Alto disso nos esclarece e a observação confirma, é que a prática da Caridade e do Amor para com o próximo não somente é indispensável ao bom desenvolvimento da faculdade, mas também garantia poderosa ao seu exercício feliz.
Não, certamente, a prática de uma caridade de fachada, interesseira, mas sim inspirada no verdadeiro sentimento do coração.
Desse modo, o candidato a interprete do mundo espiritual deve iniciar o seu compromisso não só pela frequência às sessões mediúnicas, mas pela prática do Bem, pelo auxílio ao sofredor, alem do estudo consciencioso e do empenho em prol da reforma moral gradativa de si mesmo.
Agindo assim, no momento em que advenham os sinais indicadores de que realmente possui faculdades a desenvolver, estas se apresentarão suavemente, sem choques, por se acharem protegidas pelas faixas vibratórias da Caridade.
E será bom repisar:
convém não precipitar o desenvolvimento mediúnico.
O seu progresso é lento;
a mediunidade, ao que tudo indica, desdobra-se, indefinidamente, e um médium nunca estará completamente desenvolvido, mormente nos dias penosos da actualidade, quando mil problemas se entrechocam ao seu derredor.
Quanto mais a cultivarmos, com submissão às leis divinas, mais ela se ampliará, crescerá no rumo dos conhecimento espirituais.
Não existem, pois, médiuns extraordinários, não existem eleitos na mediunidade.
Por conseguinte, não nos devemos fanatizar pela mediunidade, endeusando os médiuns como se fossem homens e mulheres à parte na escala humana.
Eles são apenas instrumentos, ora bons, ora maus, das forças invisíveis do Além, consoante o modo pelo qual dirijam os próprios actos quotidianos.
E deixarão de ser médiuns se os Espíritos não mais puderem ou quiserem se servir deles.
Convém, pois, que os candidatos ao mediunato meditem bastante ao se aprestarem para o papel que representarão na seara de Jesus, o Mestre por excelência.
A mediunidade é, certamente, um dom, entre os muitos que Deus concede às almas criadas à sua imagem e semelhança.
E a um dom de Deus devemos, necessariamente, amar, respeitar e cultivar com sensatez e prudência.
§.§.§- O-canto-da-ave
A vidência é manifestação espírita como qualquer outra e, portanto, os seus registos devem ser examinados por pessoas competentes e experientes, que os passarão pelo crivo da razão e do bom senso, a fim de serem aceitos.
Pouco sabemos ainda sobre a mediunidade.
Intensamente, porem, sentimos e presenciamos os seus efeitos.
Achamo-nos ainda nas preliminares da questão, não obstante datar a mediunidade de todos os tempos, o que revela ser um dom outorgado por Deus.
Mas, o que dela se sabe, apesar da ignorância em que nos encontramos a seu respeito, já cabe em vários volumes, como realmente vem cabendo, pois diversos livros existem sobre o magno assunto.
Uma das mais importantes faces da mediunidade, e que não podemos ignorar, porque o Alto disso nos esclarece e a observação confirma, é que a prática da Caridade e do Amor para com o próximo não somente é indispensável ao bom desenvolvimento da faculdade, mas também garantia poderosa ao seu exercício feliz.
Não, certamente, a prática de uma caridade de fachada, interesseira, mas sim inspirada no verdadeiro sentimento do coração.
Desse modo, o candidato a interprete do mundo espiritual deve iniciar o seu compromisso não só pela frequência às sessões mediúnicas, mas pela prática do Bem, pelo auxílio ao sofredor, alem do estudo consciencioso e do empenho em prol da reforma moral gradativa de si mesmo.
Agindo assim, no momento em que advenham os sinais indicadores de que realmente possui faculdades a desenvolver, estas se apresentarão suavemente, sem choques, por se acharem protegidas pelas faixas vibratórias da Caridade.
E será bom repisar:
convém não precipitar o desenvolvimento mediúnico.
O seu progresso é lento;
a mediunidade, ao que tudo indica, desdobra-se, indefinidamente, e um médium nunca estará completamente desenvolvido, mormente nos dias penosos da actualidade, quando mil problemas se entrechocam ao seu derredor.
Quanto mais a cultivarmos, com submissão às leis divinas, mais ela se ampliará, crescerá no rumo dos conhecimento espirituais.
Não existem, pois, médiuns extraordinários, não existem eleitos na mediunidade.
Por conseguinte, não nos devemos fanatizar pela mediunidade, endeusando os médiuns como se fossem homens e mulheres à parte na escala humana.
Eles são apenas instrumentos, ora bons, ora maus, das forças invisíveis do Além, consoante o modo pelo qual dirijam os próprios actos quotidianos.
E deixarão de ser médiuns se os Espíritos não mais puderem ou quiserem se servir deles.
Convém, pois, que os candidatos ao mediunato meditem bastante ao se aprestarem para o papel que representarão na seara de Jesus, o Mestre por excelência.
A mediunidade é, certamente, um dom, entre os muitos que Deus concede às almas criadas à sua imagem e semelhança.
E a um dom de Deus devemos, necessariamente, amar, respeitar e cultivar com sensatez e prudência.
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Espiritismo e Mediunismo
Weimar Muniz de Oliveira
É muito frequente a confusão que se faz entre Espiritismo e Mediunismo.
O Espiritismo é uma coisa.
O Mediunismo é outra coisa.
O Espiritismo é uma doutrina de tríplice aspecto.
E, em essência, Filosofia e Ciência, tendo, como natural decorrência, a Moral e a Religião.
O Espiritismo representa o cumprimento da promessa solene do meigo Rabi, ou seja, é o Consolador Prometido.
É, sem dúvida, a terceira Grande Revelação à Humanidade.
O Espiritismo, como qualquer ciência (empregada a palavra ciência em sentido amplo), constitui-se de um corpo doutrinário obediente a determinados princípios, ou verdadeiros axiomas da natureza, sendo, em razão disso, de cunho universalista ou cósmico.
Citem-se, como exemplos, algumas dessas leis cósmicas:
* a Lei da Palingenesia, ou das vidas sucessivas, conhecida e apregoada por todos os grandes troncos deístas do Oriente;
* a Lei de Causa e Efeito, igualmente conhecida e ensinada pelas religiões mais antigas da Terra como Lei do Carma;
* a Lei do Progresso;
* a Lei de Justiça de Amor e de Caridade;
A par destas e doutras leis naturais, há outros postulados:
* a existência de uma inteligência directora, Deus, criador do Céu e da Terra (Universo);
* imortalidade da alma, que preexiste ao berço e subsiste ao túmulo;
* a comunicabilidade entre os dois planos da vida, ou entre os planos físico e extra-físico.
É neste ponto, ou seja, na realidade do natural intercâmbio entre os seres, daqui e de lá, que se pode detectar o processo mediúnico, de variada natureza, peculiar a todas as religiões, processo medianímico esse que tem sido negado por certas seitas, mais por interesse imediatista do que propriamente por convicção.
Tanto é que, no Ocidente, à excepção da Doutrina dos Espíritos, é a própria Ciência que está prestes a levantar de vez o véu que ainda não se descerrou de todo no horizonte do conhecimento.
Não há negar a existência do fenómeno mediúnico.
Não há negar a mediunidade, nos seus inumeráveis modus operandi, Dom inerente à pessoa humana, de qualquer crença ou de crença nenhuma.
E é por isso que a Ciência a vem pesquisando sob a designação de fenomenologia paranormal, e detectando-a nos laboratórios das maiores universidades, em todo o mundo.
Ora, se assim é, se o fenómeno mediúnico, ou paranormal, é património do ser humano, por sua própria natureza, por que só à Doutrina Espírita se atribuir tudo o que acontece no que respeita ao fenómeno?
É verdade que coube à Doutrina Espírita, até agora, melhor compreender, explicar e disciplinar o fenómeno mediúnico, o que não pode significar que todo fenómeno mediúnico se dê sob a égide da Doutrina Espírita.
O fenómeno é universal.
É humano, inerente à organização biopsicossomática do homem.
O que se faz preciso é que não apenas a Ciência se conscientize no que concerne ao fenómeno, mas toda religião ou seita que se preze, sob pena de inevitável insulamento, com o passar do tempo e do progresso material e espiritual.
Da mesma formo, urge que a legislação se empenhe no sentido de acompanhar a Ciência no seu ingente esforço de devassar o ainda ignoto, diante da pequenez humana sobre a face do Orbe.
Em síntese, o fenómeno mediúnico não é património da Doutrina Espírita.
É património do homem, da Humanidade.
Assim também os actos desse ou daquele médium (ou paranormal) não são de responsabilidade da Doutrina Espírita, desde que ele, o médium, não se disponha a adoptar os princípios da Doutrina Espírita, não apenas com relação ao estrito acatamento das leis humanas, mas, sobretudo, com relação ao cardeal cânon evangélico:
"Dai de graça o que de graça recebestes".
(Mateus, 10:8)
Reformador" - Julho/1991
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É muito frequente a confusão que se faz entre Espiritismo e Mediunismo.
O Espiritismo é uma coisa.
O Mediunismo é outra coisa.
O Espiritismo é uma doutrina de tríplice aspecto.
E, em essência, Filosofia e Ciência, tendo, como natural decorrência, a Moral e a Religião.
O Espiritismo representa o cumprimento da promessa solene do meigo Rabi, ou seja, é o Consolador Prometido.
É, sem dúvida, a terceira Grande Revelação à Humanidade.
O Espiritismo, como qualquer ciência (empregada a palavra ciência em sentido amplo), constitui-se de um corpo doutrinário obediente a determinados princípios, ou verdadeiros axiomas da natureza, sendo, em razão disso, de cunho universalista ou cósmico.
Citem-se, como exemplos, algumas dessas leis cósmicas:
* a Lei da Palingenesia, ou das vidas sucessivas, conhecida e apregoada por todos os grandes troncos deístas do Oriente;
* a Lei de Causa e Efeito, igualmente conhecida e ensinada pelas religiões mais antigas da Terra como Lei do Carma;
* a Lei do Progresso;
* a Lei de Justiça de Amor e de Caridade;
A par destas e doutras leis naturais, há outros postulados:
* a existência de uma inteligência directora, Deus, criador do Céu e da Terra (Universo);
* imortalidade da alma, que preexiste ao berço e subsiste ao túmulo;
* a comunicabilidade entre os dois planos da vida, ou entre os planos físico e extra-físico.
É neste ponto, ou seja, na realidade do natural intercâmbio entre os seres, daqui e de lá, que se pode detectar o processo mediúnico, de variada natureza, peculiar a todas as religiões, processo medianímico esse que tem sido negado por certas seitas, mais por interesse imediatista do que propriamente por convicção.
Tanto é que, no Ocidente, à excepção da Doutrina dos Espíritos, é a própria Ciência que está prestes a levantar de vez o véu que ainda não se descerrou de todo no horizonte do conhecimento.
Não há negar a existência do fenómeno mediúnico.
Não há negar a mediunidade, nos seus inumeráveis modus operandi, Dom inerente à pessoa humana, de qualquer crença ou de crença nenhuma.
E é por isso que a Ciência a vem pesquisando sob a designação de fenomenologia paranormal, e detectando-a nos laboratórios das maiores universidades, em todo o mundo.
Ora, se assim é, se o fenómeno mediúnico, ou paranormal, é património do ser humano, por sua própria natureza, por que só à Doutrina Espírita se atribuir tudo o que acontece no que respeita ao fenómeno?
É verdade que coube à Doutrina Espírita, até agora, melhor compreender, explicar e disciplinar o fenómeno mediúnico, o que não pode significar que todo fenómeno mediúnico se dê sob a égide da Doutrina Espírita.
O fenómeno é universal.
É humano, inerente à organização biopsicossomática do homem.
O que se faz preciso é que não apenas a Ciência se conscientize no que concerne ao fenómeno, mas toda religião ou seita que se preze, sob pena de inevitável insulamento, com o passar do tempo e do progresso material e espiritual.
Da mesma formo, urge que a legislação se empenhe no sentido de acompanhar a Ciência no seu ingente esforço de devassar o ainda ignoto, diante da pequenez humana sobre a face do Orbe.
Em síntese, o fenómeno mediúnico não é património da Doutrina Espírita.
É património do homem, da Humanidade.
Assim também os actos desse ou daquele médium (ou paranormal) não são de responsabilidade da Doutrina Espírita, desde que ele, o médium, não se disponha a adoptar os princípios da Doutrina Espírita, não apenas com relação ao estrito acatamento das leis humanas, mas, sobretudo, com relação ao cardeal cânon evangélico:
"Dai de graça o que de graça recebestes".
(Mateus, 10:8)
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Estudos da Mediunidade antes da Codificação Kardequiana
Djalma Argollo
1. A SITUAÇÃO DA MEDIUNIDADE ANTES DE ALLAN KARDEC
O Anarquismo mediúnico
Antes de 18 de abril de 1857 não podemos falar de Espiritismo.
Pelo simples facto de somente nessa data o termo, com a sua actual acepção, ter sido criado.
Podemos, sim, falar sobre o fenómeno mediúnico, pois este é independente e anterior ao Espiritismo.
Observando desde a mais remota antiguidade, não encontramos a mediunidade sistematizada e estudada como o fez Kardec.
O que existia era a explosão do fenómeno e sua utilização, de forma espontânea e anárquica.
Muitas vezes, como acontece ainda em larga escala nos dias correntes, era o desequilíbrio mediúnico se patenteando nos diversos graus da obsessão.
Quem sabe, se não foi tal facto que levou ao costume, encontrado entre vários povos e épocas, de se respeitar o louco como um ser santificado?
O sobrenatural e o ritualismo em torno da mediunidade
Sem ser estudada amplamente, portanto sem uma sistematização racional, a mediunidade viu surgir, em torno de sua actividade, toda uma estrutura de concepções sobrenaturais absurdas.
Pelo desconhecimento das leis que accionam o fenómeno, os criaram inúmeros rituais para fazê-lo acontecer, utilizando nestes, toda sorte de excitantes sonoros e químicos, como o álcool e os alucinogénos.
Hoje ainda persistem estes rituais, tanto entre os povos civilizados como os primitivos.
2. SURGIMENTO DA MEDIUNIDADE E SUA INFLUENCIA NA HISTÓRIA
O enterro dos mortos
Num ponto todos os antropólogos, estão de acordo:
o enterro dos mortos marca a existência, entre os seus praticantes, de uma ideia de continuidade da vida após o túmulo.
Isto aconteceu durante o último meio milhão de anos, quando o homem do Neanderthal começou a enterrar seus mortos com evidentes sinais de ritualismo, nos quais são usados flores e animais, o que demonstra também o surgimento da Zoolatria.
Segundo alguns antropólogos a ideia da imortalidade teria surgido dos sonhos que o homem primitivo tinha com os seus companheiros já mortos;
do sopro do vento por entre os galhos das árvores, que os faziam pensar em lamentos fantasmagóricos;
de ver seus rostos reflectidos nas águas, etc.
O que não se leva em conta é que o homem do Neanderthal, como os seus contemporâneos, não podia ser dado a grandes abstracções.
Ele era tocado pela experiência concreta.
A ideia de continuação da vida além da sepultura é por demais abstracta, para ser inferida dos factos citados.
Somente uma experiência fortemente concreta poderia fazer surgir a ideia da imortalidade pessoal.
Continua...
1. A SITUAÇÃO DA MEDIUNIDADE ANTES DE ALLAN KARDEC
O Anarquismo mediúnico
Antes de 18 de abril de 1857 não podemos falar de Espiritismo.
Pelo simples facto de somente nessa data o termo, com a sua actual acepção, ter sido criado.
Podemos, sim, falar sobre o fenómeno mediúnico, pois este é independente e anterior ao Espiritismo.
Observando desde a mais remota antiguidade, não encontramos a mediunidade sistematizada e estudada como o fez Kardec.
O que existia era a explosão do fenómeno e sua utilização, de forma espontânea e anárquica.
Muitas vezes, como acontece ainda em larga escala nos dias correntes, era o desequilíbrio mediúnico se patenteando nos diversos graus da obsessão.
Quem sabe, se não foi tal facto que levou ao costume, encontrado entre vários povos e épocas, de se respeitar o louco como um ser santificado?
O sobrenatural e o ritualismo em torno da mediunidade
Sem ser estudada amplamente, portanto sem uma sistematização racional, a mediunidade viu surgir, em torno de sua actividade, toda uma estrutura de concepções sobrenaturais absurdas.
Pelo desconhecimento das leis que accionam o fenómeno, os criaram inúmeros rituais para fazê-lo acontecer, utilizando nestes, toda sorte de excitantes sonoros e químicos, como o álcool e os alucinogénos.
Hoje ainda persistem estes rituais, tanto entre os povos civilizados como os primitivos.
2. SURGIMENTO DA MEDIUNIDADE E SUA INFLUENCIA NA HISTÓRIA
O enterro dos mortos
Num ponto todos os antropólogos, estão de acordo:
o enterro dos mortos marca a existência, entre os seus praticantes, de uma ideia de continuidade da vida após o túmulo.
Isto aconteceu durante o último meio milhão de anos, quando o homem do Neanderthal começou a enterrar seus mortos com evidentes sinais de ritualismo, nos quais são usados flores e animais, o que demonstra também o surgimento da Zoolatria.
Segundo alguns antropólogos a ideia da imortalidade teria surgido dos sonhos que o homem primitivo tinha com os seus companheiros já mortos;
do sopro do vento por entre os galhos das árvores, que os faziam pensar em lamentos fantasmagóricos;
de ver seus rostos reflectidos nas águas, etc.
O que não se leva em conta é que o homem do Neanderthal, como os seus contemporâneos, não podia ser dado a grandes abstracções.
Ele era tocado pela experiência concreta.
A ideia de continuação da vida além da sepultura é por demais abstracta, para ser inferida dos factos citados.
Somente uma experiência fortemente concreta poderia fazer surgir a ideia da imortalidade pessoal.
Continua...
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