ARTIGOS DIVERSOS III
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O BAPTISMO NA VISAO ESPIRITA
1. - Mamãe, quero ser baptizado.
- Por que, meu filho?
- Meus amiguinhos, na escola, dizem que irei para o inferno!
E AÍ, como sair desta situação?
Diálogo como este, exprime as dificuldades de crianças cujos pais participam de movimentos religiosos onde não há o baptismo, que, segundo a orientação ortodoxa, promove nossa reconciliação com Deus, após uma briga que não foi nossa.
O Espiritismo não alberga nenhum dogma, mas tem explicação racional para todos eles.
Agora, pelo estudo sério e continuado das obras espíritas, o espírita, bem como simpatizante da doutrina espírita, bebe da fonte da libertação dos atavismos de inúmeras vidas passadas, de erros e escabrosidades.
2. ORIGEM E ETIMOLOGIA - Baptismo - do grego bapto e baptismos significa ablusão, imersão, banho.
É o nome que designa os ritos de iniciação em diferentes religiões e crenças.
O ritual do baptismo era uma prática muito difundida na Palestina.
Provinha dos antigos mistérios da Grécia, do Egipto, dos Essénios etc.
João Baptista nada mais fazia do que usar esta prática para ajudar as pessoas a se modificarem.
Usava a água em adultos, certo de que estes teriam compreensão para o arrependimento.
Esse ato folclórico, simples e puro, foi transformado no culto cristão num processo mágico de purificação da alma, destinado a lavar a mancha do pecado original de Adão e Eva impregnada nas almas das crianças recém-nascidas.
3. NÃO BAPTIZAVAM CRIANÇAS - Na época só se baptizavam adultos, porque eles tinham do que se arrepender e podiam analisar o certo e o errado para se renovarem moralmente.
A Igreja Romana, com a falsa justificativa de "não ir para o céu", adoptou a prática de baptizar a criança tão cedo quanto possível, ante a possibilidade de morrer prematuramente com a mácula do original pecado, o que seria desastroso para ela.
Essa lamentável deturpação do baptismo de João é uma grande injustiça.
E mais: Imaginemos Chico Xavier, Gandhi, Buda etc., chegando no mundo espiritual e alguém os recebendo e dizendo:
- Vocês fizeram muita caridade e seguiram a vontade de Deus, mas não poderão entrar no céu porque não foram baptizados.
Onde estaria a justiça de Deus? Segundo Jesus:
"A cada um segundo suas obras" ou cada um prestará contas de si para Deus, ou seja, cada um é responsável pelos seus actos, cada um receberá por aquilo que fez... seja baptizado ou não!
4.[b] PESSOAS[b] pouco esclarecidas chegam ao extremo de dizer que o indivíduo que não se dispõe a aceitar Jesus, submetendo-se ao baptismo, não é filho de Deus, mas uma simples "criatura", algo equivalente a situá-lo como um bastardo no contexto da Criação. Um espanto!
Não era isso que João pretendia com o baptismo, a imersão nas águas do rio Jordão.
Ele ressaltava ser indispensável o arrependimento, o reconhecimento dos deslizes do passado para receber as bênçãos que o mensageiro divino traria.
A imersão era precedida de uma confissão pública e da profissão de fé do iniciado, que se dispunha à renovação, combatendo as próprias mazelas.
O baptismo, portanto, era tão somente um divisor de águas, o marco de uma vida nova.
A partir daquele momento o convertido dispunha-se a ser outra pessoa.
Quando perguntavam a João:
"O que devemos fazer?"
Ele respondia:
"Produzir frutos sinceros de arrependimentos...
Aquele que tem duas túnicas, dê uma ao que nenhuma possui...
E quem tem o que comer, divida com o que passa fome." (Lucas, cap. III).
- Por que, meu filho?
- Meus amiguinhos, na escola, dizem que irei para o inferno!
E AÍ, como sair desta situação?
Diálogo como este, exprime as dificuldades de crianças cujos pais participam de movimentos religiosos onde não há o baptismo, que, segundo a orientação ortodoxa, promove nossa reconciliação com Deus, após uma briga que não foi nossa.
O Espiritismo não alberga nenhum dogma, mas tem explicação racional para todos eles.
Agora, pelo estudo sério e continuado das obras espíritas, o espírita, bem como simpatizante da doutrina espírita, bebe da fonte da libertação dos atavismos de inúmeras vidas passadas, de erros e escabrosidades.
2. ORIGEM E ETIMOLOGIA - Baptismo - do grego bapto e baptismos significa ablusão, imersão, banho.
É o nome que designa os ritos de iniciação em diferentes religiões e crenças.
O ritual do baptismo era uma prática muito difundida na Palestina.
Provinha dos antigos mistérios da Grécia, do Egipto, dos Essénios etc.
João Baptista nada mais fazia do que usar esta prática para ajudar as pessoas a se modificarem.
Usava a água em adultos, certo de que estes teriam compreensão para o arrependimento.
Esse ato folclórico, simples e puro, foi transformado no culto cristão num processo mágico de purificação da alma, destinado a lavar a mancha do pecado original de Adão e Eva impregnada nas almas das crianças recém-nascidas.
3. NÃO BAPTIZAVAM CRIANÇAS - Na época só se baptizavam adultos, porque eles tinham do que se arrepender e podiam analisar o certo e o errado para se renovarem moralmente.
A Igreja Romana, com a falsa justificativa de "não ir para o céu", adoptou a prática de baptizar a criança tão cedo quanto possível, ante a possibilidade de morrer prematuramente com a mácula do original pecado, o que seria desastroso para ela.
Essa lamentável deturpação do baptismo de João é uma grande injustiça.
E mais: Imaginemos Chico Xavier, Gandhi, Buda etc., chegando no mundo espiritual e alguém os recebendo e dizendo:
- Vocês fizeram muita caridade e seguiram a vontade de Deus, mas não poderão entrar no céu porque não foram baptizados.
Onde estaria a justiça de Deus? Segundo Jesus:
"A cada um segundo suas obras" ou cada um prestará contas de si para Deus, ou seja, cada um é responsável pelos seus actos, cada um receberá por aquilo que fez... seja baptizado ou não!
4.[b] PESSOAS[b] pouco esclarecidas chegam ao extremo de dizer que o indivíduo que não se dispõe a aceitar Jesus, submetendo-se ao baptismo, não é filho de Deus, mas uma simples "criatura", algo equivalente a situá-lo como um bastardo no contexto da Criação. Um espanto!
Não era isso que João pretendia com o baptismo, a imersão nas águas do rio Jordão.
Ele ressaltava ser indispensável o arrependimento, o reconhecimento dos deslizes do passado para receber as bênçãos que o mensageiro divino traria.
A imersão era precedida de uma confissão pública e da profissão de fé do iniciado, que se dispunha à renovação, combatendo as próprias mazelas.
O baptismo, portanto, era tão somente um divisor de águas, o marco de uma vida nova.
A partir daquele momento o convertido dispunha-se a ser outra pessoa.
Quando perguntavam a João:
"O que devemos fazer?"
Ele respondia:
"Produzir frutos sinceros de arrependimentos...
Aquele que tem duas túnicas, dê uma ao que nenhuma possui...
E quem tem o que comer, divida com o que passa fome." (Lucas, cap. III).
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
5. O COSTUME de baptizar não tem sua origem no cristianismo, pois nos relatos de diferentes seitas de povos da Antiguidade encontramos referências a banhos purificadores, aspersões e imersões que preparavam os crentes para o culto às suas divindades.
Foi João quem deu início à prática do baptismo entre os judeus de modo popular.
Ele mergulhava esta criatura nas águas do Jordão, num ato simbólico de baptismo, para anunciar a vinda do Cristo e convidar o povo a se arrepender dos seus pecados e, se propor a uma renovação moral.
É o que fica evidente em passagens como estas:
"Arrependei-vos, fazei penitência, porque é chegado o reino dos céus"; "Eu na verdade, vos baptizo com água para vos trazer à penitência; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu, cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos baptizará com o Espírito Santo e com o fogo".
Aqui, João Baptista deixa claro que Jesus baptizaria as pessoas não mais com água, mas com o Espírito Santo e com o fogo.
O baptismo de água empregado por João era simbólico, significando o arrependimento dos erros; o baptismo de fogo simboliza o esforço para se melhorar; o de espírito santo simboliza alcançar a sintonia e o intercâmbio subtil com a espiritualidade superior.
6. PORTANTO, O baptismo de fogo, pelo qual Jesus se mostrava ansioso, não era outra coisa senão a luta que os belos e nobres ideais do cristianismo precisou enfrentar, e continua enfrentando, para que os privilégios, a tirania e o fanatismo venham a desaparecer da face da Terra, cedendo lugar a uma ordem social fundada na justiça, na liberdade e na concórdia.
Ainda, o baptismo do Espírito Santo é a assistência, a inspiração dos Espíritos purificados, concedidos pelo Cristo, em nome do Senhor, aos homens, que então as recebem mediunicamente e mesmo se comunicam com aqueles Espíritos nas condições e na proporção dos tipos de mediunidade que lhe são outorgados.
Os discípulos receberam o baptismo do Espírito Santo no dia de Pentecostes, no Cenáculo de Jerusalém, onde, segundo os Actos dos Apóstolos, pela primeira vez, se registou esse grandioso facto histórico do Cristianismo, em que houve derrame do Espírito na forma de línguas de fogo sobre os Apóstolos.
7. CONSIDERAÇÕES DO ESPÍRITO EMMANUEL - Pergunta 298 do livro O Consolador -
Considerando que as religiões invocam o Evangelho de Mateus para justificar a necessidade do baptismo em seus característicos cerimoniais, como deverá proceder o espiritista em face desse assunto?
"Os espiritistas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem compreender que ao baptismo, aludido no Evangelho, é o da invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto santificante da família.
Longe de quaisquer cerimónias de natureza religiosa, que possam significar uma continuação dos fetichismos da Igreja Romana, que se aproveitou do símbolo evangélico para a chamada venda dos sacramentos, o espiritista deve entender o baptismo como o apelo do seu coração ao Pai de Misericórdia, para que os seus esforços sejam santificados no instituto familiar, compreendendo, além do mais, que esse acto de amor e de compromisso divino deve ser continuado por toda a vida, na renúncia e no sacrifício, em favor da perfeita cristianização dos filhos, no apostolado do trabalho e da dedicação".
8. LÉON DENNIS, no livro Cristianismo e Espiritismo, atesta que "Os primeiros apóstolos limitavam-se a ensinar a paternidade de Deus e a fraternidade humana.
Demonstravam a necessidade da penitência, isto é, da reparação das nossas faltas.
Essa purificação era simbolizada no baptismo, prática adoptada pelos Essénios, dos quais os apóstolos assimilavam ainda a crença na imortalidade e na ressurreição, isto é, na volta da alma à vida espiritual, à vida do espaço.
Daí a moral e o ensino que atraíam numerosos prosélitos em torno dos discípulos do Cristo, porque nada continham que não se pudesse aliar a certas doutrinas pregadas no Templo e nas sinagogas.
Com Paulo e depois dele, novas correntes se formam e surgem doutrinas confusas no seio das comunidades cristãs.
Sucessivamente, a predestinação e a graça, a diversidade do Cristo, a queda e a redenção, a crença em Satanás e no inferno, serão lançados nos espíritos e virão alterar a pureza e a simplicidade ao ensinamento do filho de Maria".
9. BIBLIOGRAFIA:
1. Site http://www.ceismael.com.br/tema/tema019.htm
2. Revista Cristã de Espiritismo, nº 56.
3. DENNIS, Léon - Cristianismo e Espiritismo.
4. XAVIER, Francisco Cândido - Emmanuel - O Consolador.
5. XAVIER, Francisco Cândido - Emmanuel - Caminho, Verdade e Vida
§.§.§- Ave sem Ninho
Foi João quem deu início à prática do baptismo entre os judeus de modo popular.
Ele mergulhava esta criatura nas águas do Jordão, num ato simbólico de baptismo, para anunciar a vinda do Cristo e convidar o povo a se arrepender dos seus pecados e, se propor a uma renovação moral.
É o que fica evidente em passagens como estas:
"Arrependei-vos, fazei penitência, porque é chegado o reino dos céus"; "Eu na verdade, vos baptizo com água para vos trazer à penitência; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu, cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos baptizará com o Espírito Santo e com o fogo".
Aqui, João Baptista deixa claro que Jesus baptizaria as pessoas não mais com água, mas com o Espírito Santo e com o fogo.
O baptismo de água empregado por João era simbólico, significando o arrependimento dos erros; o baptismo de fogo simboliza o esforço para se melhorar; o de espírito santo simboliza alcançar a sintonia e o intercâmbio subtil com a espiritualidade superior.
6. PORTANTO, O baptismo de fogo, pelo qual Jesus se mostrava ansioso, não era outra coisa senão a luta que os belos e nobres ideais do cristianismo precisou enfrentar, e continua enfrentando, para que os privilégios, a tirania e o fanatismo venham a desaparecer da face da Terra, cedendo lugar a uma ordem social fundada na justiça, na liberdade e na concórdia.
Ainda, o baptismo do Espírito Santo é a assistência, a inspiração dos Espíritos purificados, concedidos pelo Cristo, em nome do Senhor, aos homens, que então as recebem mediunicamente e mesmo se comunicam com aqueles Espíritos nas condições e na proporção dos tipos de mediunidade que lhe são outorgados.
Os discípulos receberam o baptismo do Espírito Santo no dia de Pentecostes, no Cenáculo de Jerusalém, onde, segundo os Actos dos Apóstolos, pela primeira vez, se registou esse grandioso facto histórico do Cristianismo, em que houve derrame do Espírito na forma de línguas de fogo sobre os Apóstolos.
7. CONSIDERAÇÕES DO ESPÍRITO EMMANUEL - Pergunta 298 do livro O Consolador -
Considerando que as religiões invocam o Evangelho de Mateus para justificar a necessidade do baptismo em seus característicos cerimoniais, como deverá proceder o espiritista em face desse assunto?
"Os espiritistas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem compreender que ao baptismo, aludido no Evangelho, é o da invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto santificante da família.
Longe de quaisquer cerimónias de natureza religiosa, que possam significar uma continuação dos fetichismos da Igreja Romana, que se aproveitou do símbolo evangélico para a chamada venda dos sacramentos, o espiritista deve entender o baptismo como o apelo do seu coração ao Pai de Misericórdia, para que os seus esforços sejam santificados no instituto familiar, compreendendo, além do mais, que esse acto de amor e de compromisso divino deve ser continuado por toda a vida, na renúncia e no sacrifício, em favor da perfeita cristianização dos filhos, no apostolado do trabalho e da dedicação".
8. LÉON DENNIS, no livro Cristianismo e Espiritismo, atesta que "Os primeiros apóstolos limitavam-se a ensinar a paternidade de Deus e a fraternidade humana.
Demonstravam a necessidade da penitência, isto é, da reparação das nossas faltas.
Essa purificação era simbolizada no baptismo, prática adoptada pelos Essénios, dos quais os apóstolos assimilavam ainda a crença na imortalidade e na ressurreição, isto é, na volta da alma à vida espiritual, à vida do espaço.
Daí a moral e o ensino que atraíam numerosos prosélitos em torno dos discípulos do Cristo, porque nada continham que não se pudesse aliar a certas doutrinas pregadas no Templo e nas sinagogas.
Com Paulo e depois dele, novas correntes se formam e surgem doutrinas confusas no seio das comunidades cristãs.
Sucessivamente, a predestinação e a graça, a diversidade do Cristo, a queda e a redenção, a crença em Satanás e no inferno, serão lançados nos espíritos e virão alterar a pureza e a simplicidade ao ensinamento do filho de Maria".
9. BIBLIOGRAFIA:
1. Site http://www.ceismael.com.br/tema/tema019.htm
2. Revista Cristã de Espiritismo, nº 56.
3. DENNIS, Léon - Cristianismo e Espiritismo.
4. XAVIER, Francisco Cândido - Emmanuel - O Consolador.
5. XAVIER, Francisco Cândido - Emmanuel - Caminho, Verdade e Vida
§.§.§- Ave sem Ninho
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Artrite Reumatóide na Visão Espírita
Iniciando o artigo de hoje, importante mencionar o conceito médico da patologia.
A medicina estabelece que se trata de uma inflamação crônica de pequenas articulações como mãos e pés, causando um inchaço muito doloroso que pode ter como consequência a erosão óssea e a deformidade articular.
É tida como uma doença auto-imune, ou seja, o sistema imunológico do portador ataca a si mesmo por engano.
A doença tem maior frequência entre as mulheres e suas causas são diversas, desde a carga genética transmitida do pai para o filho, até infecções bacterianas e virais, bem como tabagismo.
Seus sintomas também são variáveis, como dores nas articulações dos dedos das mãos e dos pés, dos joelhos e tornozelos, dos cotovelos e ombros; dor no quadril; dor, inchaço e aumento da temperatura das articulações; rigidez matinal que pode se estender por horas; nódulos sob a pele dos braços; fadiga, febre e perda de peso não intencional.
Espiritualmente falando, o livro a Doença como Caminho demonstra que as pessoas que são acometidas por essa enfermidade possuem dentro de si um grande sentimento de raiva, necessidade de controle de outras pessoas e uma agressividade que não foi trabalhada dentro de si própria.
Os sentimentos citados são de anos, não é um simples sentimento por determinada situação recente.
Segundo o livro, a energia dessas pessoas fica acumulada, não é descarregada, estagnando-se na musculatura de braços e pernas, articulações e acaba se transformando em dor e inflamação.
André Luiz e Emmanuel, no livro Estude e Vida, inserem a doença no rol que chamam de “doenças fantasmas”, e de forma muito elucidativa, nos presenteiam com o texto abaixo:
Somos defrontados com frequência por aflitivo problema cuja solução reside em nós.
A ele debitamos longas fileiras de irmãos nossos que não apenas infelicitam o lar onde são chamados à sustentação do equilíbrio, mas igualmente enxameiam nos consultórios médicos e nas casas de saúde, tomando o lugar de necessitados autênticos.
Referimo-nos às criaturas menos vigilantes, sempre inclinadas ao exagero de quaisquer sintomas ou impressões e que se tornam doentes imaginários, vítimas que se fazem de si mesmas nos domínios das moléstias-fantasmas.
Experimentam, às vezes, leve intoxicação, superável sem maiores esforços, e, dramatizando era demasia pequeninos desajustes orgânicos, encharcam-se de drogas, respeitáveis quando necessárias, mas que funcionam à maneira de cargas eléctricas inoportunas, sempre que impropriamente aplicadas.
Atingido esse ponto, semelhantes devotos da fantasia e do medo destrutivo caem fisicamente em processos de desgaste, cujas consequências ninguém pode prever, ou entram, modo imperceptível para eles, nas calamidades sutis da obsessão oculta, pelas quais desencarnados menos felizes lhes dilapidam as forças.
Depois disso, instalada a alteração do corpo ou da mente, é natural que o desequilíbrio real apareça e se consolide, trazendo até mesmo a desencarnação precoce, em agravo de responsabilidade daqueles que se entibiam diante da vida, sem coragem de trabalhar, sofrer e lutar.
Precatemo-nos contra esse perigo absolutamente dispensável.
Se uma dor aparece, auscultemos nossa conduta, verificando se não demos causa à benéfica advertência da Natureza.
Se surge a depressão nervosa, examinemos o teor das emoções a que estejamos entregando as energias do pensamento, de modo, a saber, se o cansaço não se resume a um aviso salutar da própria alma, para que venhamos a clarear a existência e o rumo.
Antes de lançar qualquer pedido angustiado de socorro, aprendamos a socorrer-nos através da auto-análise, criteriosa e consciente.
Ainda que não seja por nós, façamos isso pelos outros, aqueles outros que nos amam e que perdem, inconsequentemente, recurso e tempo valiosos, sofrendo em vão com a leviandade e a fraqueza de que fornecemos testemunho.
Nós que nos esmeramos no trabalho desobsessivo, em Doutrina Espírita, consagremos a possível atenção a esse assunto, combatendo as doenças-fantasmas que são capazes de transformar-nos em focos de padecimentos injustificáveis a que nos conduzimos por factores lamentáveis de auto obsessão.
Sendo assim, diante de tais explicações que dispensam demais comentários, há que se mencionar, derradeiramente, que o tratamento médico é sim indispensável, e é composto pelo uso de anti-inflamatórios e fisioterapia.
Entretanto, que nos lembremos de que o tratamento espiritual deve ser concomitante, e nesse caso, demanda que se exercite e ponha em prática a reforma íntima, que é o remédio que irá nos mostrar nossos erros e sentimentos negativos enraizados, melhorando nossa qualidade de vida.
Rafaela Paes
§.§.§- Ave sem Ninho
A medicina estabelece que se trata de uma inflamação crônica de pequenas articulações como mãos e pés, causando um inchaço muito doloroso que pode ter como consequência a erosão óssea e a deformidade articular.
É tida como uma doença auto-imune, ou seja, o sistema imunológico do portador ataca a si mesmo por engano.
A doença tem maior frequência entre as mulheres e suas causas são diversas, desde a carga genética transmitida do pai para o filho, até infecções bacterianas e virais, bem como tabagismo.
Seus sintomas também são variáveis, como dores nas articulações dos dedos das mãos e dos pés, dos joelhos e tornozelos, dos cotovelos e ombros; dor no quadril; dor, inchaço e aumento da temperatura das articulações; rigidez matinal que pode se estender por horas; nódulos sob a pele dos braços; fadiga, febre e perda de peso não intencional.
Espiritualmente falando, o livro a Doença como Caminho demonstra que as pessoas que são acometidas por essa enfermidade possuem dentro de si um grande sentimento de raiva, necessidade de controle de outras pessoas e uma agressividade que não foi trabalhada dentro de si própria.
Os sentimentos citados são de anos, não é um simples sentimento por determinada situação recente.
Segundo o livro, a energia dessas pessoas fica acumulada, não é descarregada, estagnando-se na musculatura de braços e pernas, articulações e acaba se transformando em dor e inflamação.
André Luiz e Emmanuel, no livro Estude e Vida, inserem a doença no rol que chamam de “doenças fantasmas”, e de forma muito elucidativa, nos presenteiam com o texto abaixo:
Somos defrontados com frequência por aflitivo problema cuja solução reside em nós.
A ele debitamos longas fileiras de irmãos nossos que não apenas infelicitam o lar onde são chamados à sustentação do equilíbrio, mas igualmente enxameiam nos consultórios médicos e nas casas de saúde, tomando o lugar de necessitados autênticos.
Referimo-nos às criaturas menos vigilantes, sempre inclinadas ao exagero de quaisquer sintomas ou impressões e que se tornam doentes imaginários, vítimas que se fazem de si mesmas nos domínios das moléstias-fantasmas.
Experimentam, às vezes, leve intoxicação, superável sem maiores esforços, e, dramatizando era demasia pequeninos desajustes orgânicos, encharcam-se de drogas, respeitáveis quando necessárias, mas que funcionam à maneira de cargas eléctricas inoportunas, sempre que impropriamente aplicadas.
Atingido esse ponto, semelhantes devotos da fantasia e do medo destrutivo caem fisicamente em processos de desgaste, cujas consequências ninguém pode prever, ou entram, modo imperceptível para eles, nas calamidades sutis da obsessão oculta, pelas quais desencarnados menos felizes lhes dilapidam as forças.
Depois disso, instalada a alteração do corpo ou da mente, é natural que o desequilíbrio real apareça e se consolide, trazendo até mesmo a desencarnação precoce, em agravo de responsabilidade daqueles que se entibiam diante da vida, sem coragem de trabalhar, sofrer e lutar.
Precatemo-nos contra esse perigo absolutamente dispensável.
Se uma dor aparece, auscultemos nossa conduta, verificando se não demos causa à benéfica advertência da Natureza.
Se surge a depressão nervosa, examinemos o teor das emoções a que estejamos entregando as energias do pensamento, de modo, a saber, se o cansaço não se resume a um aviso salutar da própria alma, para que venhamos a clarear a existência e o rumo.
Antes de lançar qualquer pedido angustiado de socorro, aprendamos a socorrer-nos através da auto-análise, criteriosa e consciente.
Ainda que não seja por nós, façamos isso pelos outros, aqueles outros que nos amam e que perdem, inconsequentemente, recurso e tempo valiosos, sofrendo em vão com a leviandade e a fraqueza de que fornecemos testemunho.
Nós que nos esmeramos no trabalho desobsessivo, em Doutrina Espírita, consagremos a possível atenção a esse assunto, combatendo as doenças-fantasmas que são capazes de transformar-nos em focos de padecimentos injustificáveis a que nos conduzimos por factores lamentáveis de auto obsessão.
Sendo assim, diante de tais explicações que dispensam demais comentários, há que se mencionar, derradeiramente, que o tratamento médico é sim indispensável, e é composto pelo uso de anti-inflamatórios e fisioterapia.
Entretanto, que nos lembremos de que o tratamento espiritual deve ser concomitante, e nesse caso, demanda que se exercite e ponha em prática a reforma íntima, que é o remédio que irá nos mostrar nossos erros e sentimentos negativos enraizados, melhorando nossa qualidade de vida.
Rafaela Paes
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A FUNÇÃO DE TODA A CASA ESPÍRITA
QUE SE DEDICA AO BEM, EM FAZER O BEM, É TER COMO MISSÃO PRINCIPAL A AJUDA ATRAVÉS DO EVANGELHO; SUA MISSÃO É PRESTAR O SOCORRO ESPIRITUAL.
Assim, sua principal providência está em formar um conjunto de trabalhadores dedicados e espiritualizados minimamente nas palavras do Mestre Jesus.
Esses também devem conhecer os fundamentos do Espiritismo: mas não necessariamente em sua ciência, mas primordialmente em sua religião para que possam estabelecer a formosa ligação com nosso Pai Amado.
A finalidade da Casa é concretizar o caminho de luz para todos aqueles que se socorrem em tal universo Espiritual.
A Casa Espírita transforma a fundamentação filosófica do Irmão que pede socorro, encaminhando-o a Deus e a Jesus Cristo.
O Socorro Espiritual se faz ao decantar no coração sofrido um facho de luz que o conduz para um esclarecimento sobre sua condição e sobre suas necessidades evolutivas.
O Socorro Espiritual é um emaranhado de esforços a envolver encarnados e desencarnados; a envolver trabalhadores encarnados que como frutos de uma figueira, farão a partitura necessária para o timbre das Equipes Espirituais que prontamente se deslocarão em amparo e atenção socorrista.
A medicina evangélica poderá ser o primeiro e principal lenitivo divino a transformar o coração que busca consolo, que busca luz, que busca esclarecimento de seus sofrimentos e de suas angustias; que lhe parecem ainda pesados problemas terrenos amarrados em sua Alma.
O Socorro Espiritual da Casa Espírita será como a chave a abrir os cadeados que juntam as correntes aos problemas da Alma.
Convém a preparação consciente dos trabalhadores terrenos quando se encaminham para as actividades santificantes da Casa Espírita:
estar de Alma leve, com o coração radioso e repleto de palavras do Evangelho.
Assim o trabalhador estará comprometido e completo para servir como partitura das actividades no Socorro Espiritual aos necessitados e desamparados que adentrarem no ambiente Espiritual.
A evangelização inicia, assim, com os trabalhos encarnados, na Casa Espírita.
Mas sua continuidade e seu prolongamento se darão com os trabalhos das Equipes Espirituais socorristas, que conduzirão o Espírito necessitado para as branduras de Amor, Paz e Fraternidade em alguma Colónia ou Cidade da Espiritualidade que acolherá a entidade encaminhada num ambiente de prosperidade na evangelização.
§.§.§- Ave sem Ninho
Assim, sua principal providência está em formar um conjunto de trabalhadores dedicados e espiritualizados minimamente nas palavras do Mestre Jesus.
Esses também devem conhecer os fundamentos do Espiritismo: mas não necessariamente em sua ciência, mas primordialmente em sua religião para que possam estabelecer a formosa ligação com nosso Pai Amado.
A finalidade da Casa é concretizar o caminho de luz para todos aqueles que se socorrem em tal universo Espiritual.
A Casa Espírita transforma a fundamentação filosófica do Irmão que pede socorro, encaminhando-o a Deus e a Jesus Cristo.
O Socorro Espiritual se faz ao decantar no coração sofrido um facho de luz que o conduz para um esclarecimento sobre sua condição e sobre suas necessidades evolutivas.
O Socorro Espiritual é um emaranhado de esforços a envolver encarnados e desencarnados; a envolver trabalhadores encarnados que como frutos de uma figueira, farão a partitura necessária para o timbre das Equipes Espirituais que prontamente se deslocarão em amparo e atenção socorrista.
A medicina evangélica poderá ser o primeiro e principal lenitivo divino a transformar o coração que busca consolo, que busca luz, que busca esclarecimento de seus sofrimentos e de suas angustias; que lhe parecem ainda pesados problemas terrenos amarrados em sua Alma.
O Socorro Espiritual da Casa Espírita será como a chave a abrir os cadeados que juntam as correntes aos problemas da Alma.
Convém a preparação consciente dos trabalhadores terrenos quando se encaminham para as actividades santificantes da Casa Espírita:
estar de Alma leve, com o coração radioso e repleto de palavras do Evangelho.
Assim o trabalhador estará comprometido e completo para servir como partitura das actividades no Socorro Espiritual aos necessitados e desamparados que adentrarem no ambiente Espiritual.
A evangelização inicia, assim, com os trabalhos encarnados, na Casa Espírita.
Mas sua continuidade e seu prolongamento se darão com os trabalhos das Equipes Espirituais socorristas, que conduzirão o Espírito necessitado para as branduras de Amor, Paz e Fraternidade em alguma Colónia ou Cidade da Espiritualidade que acolherá a entidade encaminhada num ambiente de prosperidade na evangelização.
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FACTOS IMPORTANTES QUE SE TIVERMOS CONHECIMENTO FACILITARÃO NOSSA CHEGADA NO PLANO ESPIRITUAL.
Vamos falar da visão do Espiritismo, sobre o fim da vida física, e o começo da vida espiritual, ou o retorno para o plano espiritual.
Vamos tratar passo á passo porém sem profundidade pois nem todos estão prontos, no entanto os que lerem verão meu posicionamento e o da doutrina sobre o assunto.
Retornamos a esta pauta pelo pedido de alguns irmãos, pelo número de mortos ultimamente que tem abalado alguns companheiros, sobretudo em derrames, enfartes, doenças do cérebro, enquanto escrevia mais um caso chegava ao meu conhecimento.
Sobretudo a citação do tema MORTE FÍSICA, é porque pessoalmente somos preparados para tudo, menos para a morte sendo que a na vida existem duas coisas certas, o dia do vosso nascimento, e o dia da morte física, o resto, será o que você escolher fazer na construção da sua vida, ao qual melhorar depende só de você.
Antes de chegarmos a morte física vamos falar aos amigos, da forma que os Espíritos nos orientaram, desta forma para que todos entendam toda a engenharia de vida, como DEUS propôs.
Viemos de um plano elevado, somos espíritos de uma raça evoluída tendo a frente Deus, por desmandos morais e de carácter, fomos separados de nossa espécie original.
Deus então determinou aos espíritos elevados que achassem um planeta, e uma espécie em evolução, aqui, chegaram, na Terra.
Informaram a Deus, de toda a forma que seria necessária, ou seja o tipo de corpo que precisaríamos, somos espíritos leves, rápidos, porém em nosso mundo é outra DENSIDADE, precisaríamos de um corpo mais rústico, que também ajudássemos a evoluir, para poder desenvolver passo a passo a inteligência de vida.
Para mim que hoje não temo a morte, escrever sobre ela ao lado dos imortais, me é muito tranquilo, claro que a morte física em qualquer um traz a dor da saudade, mas a principal pergunta é o que estamos fazendo aqui?
De uma maneira simples entendo que acaba de ser respondido, viemos evoluir, neste corpo, por um tempo, ele findo, o espírito vai deixa-lo, e retornar a sua base de origem para acertar sua jornada, levar as informações, não somos só ALMA, e ESPÍRITO, tem o PERISPÍRITO, ETC, tudo unificamos com as informações e nosso espírito, evolui ou fica parado, ou retorna a Terra para uma nova experiência de vida.
Estivemos ao longo do tempo de vida desde que nos aceitamos conhecer, ou seja, bom lembrar que o espírito após encarnado, demora 07 anos para compreender os compromissos que assumiu, fora num outro plano espiritual, após este período mediante os pais biológicos, e a educação, ele ruma, ao seu destino final que é a morte física, a foto acima mostra de maneira mais clara o que mais tememos ao longo da vida, ou seja, o fim da vida física, ela continua ou termina?
Ao longo de sua jornada onde escreveu as obras básicas Kardec nos deu o mesmo Evangelho, que é ensinado nas igrejas, com uma diferença comentado por ele, e pelos espíritos.
O Evangelho segundo o Espiritismo que deve seguir de guia, de controle, e de suporte ao longo de nossa vida, se o fizermos, na hora final do corpo teremos mais aceitação, vos convido a te-lo sempre a cabeceira de sua cama, como um guia, um tranquilizador.
São lembretes importantes de mensagens que o Cristo nos deixou, com um comentário de uma ciência, e de uma doutrina de fé que é a doutrina espírita.
Espero que todos compreendam que assim como nascimento, é uma festa, a morte, deve ser vista com alegria, é uma jornada que chega ao fim, não existe morte certa do corpo.
Digo dia CERTO, existe uma fase, geralmente termina após os 75 anos quando a missão é leve, as mais duras vão até 90,100 anos, viver muito significa as vezes, depurar mais erros da encarnação passada e da presente, nem sempre é mérito, ajustes digamos necessários.
No entanto muitas vezes por problemas físicos, vo genéticos, ou outros adquiridos, os corpos param de funcionar, com AVC ou ENFARTES, ou câncer, e assim saímos antes da hora marcada.
Os pensamentos criam males em nossos corpos, lembre-se ainda não temos o corpo ideal, dentro de uns 30 anos teremos algo bem perto, já que os espíritos que cuidam do planeta estão levando modificações que ocorrem ano a ano, é só olhar na sociedade de hoje e a de 50 anos atrás.
Vamos tratar passo á passo porém sem profundidade pois nem todos estão prontos, no entanto os que lerem verão meu posicionamento e o da doutrina sobre o assunto.
Retornamos a esta pauta pelo pedido de alguns irmãos, pelo número de mortos ultimamente que tem abalado alguns companheiros, sobretudo em derrames, enfartes, doenças do cérebro, enquanto escrevia mais um caso chegava ao meu conhecimento.
Sobretudo a citação do tema MORTE FÍSICA, é porque pessoalmente somos preparados para tudo, menos para a morte sendo que a na vida existem duas coisas certas, o dia do vosso nascimento, e o dia da morte física, o resto, será o que você escolher fazer na construção da sua vida, ao qual melhorar depende só de você.
Antes de chegarmos a morte física vamos falar aos amigos, da forma que os Espíritos nos orientaram, desta forma para que todos entendam toda a engenharia de vida, como DEUS propôs.
Viemos de um plano elevado, somos espíritos de uma raça evoluída tendo a frente Deus, por desmandos morais e de carácter, fomos separados de nossa espécie original.
Deus então determinou aos espíritos elevados que achassem um planeta, e uma espécie em evolução, aqui, chegaram, na Terra.
Informaram a Deus, de toda a forma que seria necessária, ou seja o tipo de corpo que precisaríamos, somos espíritos leves, rápidos, porém em nosso mundo é outra DENSIDADE, precisaríamos de um corpo mais rústico, que também ajudássemos a evoluir, para poder desenvolver passo a passo a inteligência de vida.
Para mim que hoje não temo a morte, escrever sobre ela ao lado dos imortais, me é muito tranquilo, claro que a morte física em qualquer um traz a dor da saudade, mas a principal pergunta é o que estamos fazendo aqui?
De uma maneira simples entendo que acaba de ser respondido, viemos evoluir, neste corpo, por um tempo, ele findo, o espírito vai deixa-lo, e retornar a sua base de origem para acertar sua jornada, levar as informações, não somos só ALMA, e ESPÍRITO, tem o PERISPÍRITO, ETC, tudo unificamos com as informações e nosso espírito, evolui ou fica parado, ou retorna a Terra para uma nova experiência de vida.
Estivemos ao longo do tempo de vida desde que nos aceitamos conhecer, ou seja, bom lembrar que o espírito após encarnado, demora 07 anos para compreender os compromissos que assumiu, fora num outro plano espiritual, após este período mediante os pais biológicos, e a educação, ele ruma, ao seu destino final que é a morte física, a foto acima mostra de maneira mais clara o que mais tememos ao longo da vida, ou seja, o fim da vida física, ela continua ou termina?
Ao longo de sua jornada onde escreveu as obras básicas Kardec nos deu o mesmo Evangelho, que é ensinado nas igrejas, com uma diferença comentado por ele, e pelos espíritos.
O Evangelho segundo o Espiritismo que deve seguir de guia, de controle, e de suporte ao longo de nossa vida, se o fizermos, na hora final do corpo teremos mais aceitação, vos convido a te-lo sempre a cabeceira de sua cama, como um guia, um tranquilizador.
São lembretes importantes de mensagens que o Cristo nos deixou, com um comentário de uma ciência, e de uma doutrina de fé que é a doutrina espírita.
Espero que todos compreendam que assim como nascimento, é uma festa, a morte, deve ser vista com alegria, é uma jornada que chega ao fim, não existe morte certa do corpo.
Digo dia CERTO, existe uma fase, geralmente termina após os 75 anos quando a missão é leve, as mais duras vão até 90,100 anos, viver muito significa as vezes, depurar mais erros da encarnação passada e da presente, nem sempre é mérito, ajustes digamos necessários.
No entanto muitas vezes por problemas físicos, vo genéticos, ou outros adquiridos, os corpos param de funcionar, com AVC ou ENFARTES, ou câncer, e assim saímos antes da hora marcada.
Os pensamentos criam males em nossos corpos, lembre-se ainda não temos o corpo ideal, dentro de uns 30 anos teremos algo bem perto, já que os espíritos que cuidam do planeta estão levando modificações que ocorrem ano a ano, é só olhar na sociedade de hoje e a de 50 anos atrás.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
A hora é marcada por Deus?
Não.
A hora exacta é marcada por nós, junto com os espíritos que fizemos os tratados, antes de vir, se vamos sair da vida, no tempo que programamos, que pedimos, bem isto é outra coisa, é bom todos lembrarem que se os pensamentos forem correctos, se o corpo for cuidado, se a mente for cuidada, conseguiremos.
No meio da jornada aparecem doenças, ou mesmo acidentes provocados ou marcados, nem todo acidente é marcado, existe toda uma sequência a ser observada na morte do corpo.
Repito que é uma das crendices popular no meu entender, é dizer que Deus determinou o dia da morte física, Deus nos deu responsabilidades na vida espiritual quando aceitamos a jornada da depuração, do aprendizado que é a ENCARNAÇÃO.
A presença de Deus na morte de cada um se faz pelos espíritos responsáveis, ele pessoalmente não pega, leva ninguém, isto é fantasia religiosa, nem mesmo Jesus, todos são conduzidos.
A presença de Deus se dá pelos espíritos de luz, as vezes nem sempre, espíritos de familiares que vem se encontrar com o que parte na faixa densa da Terra.
Lembrem que assumimos compromissos quando viemos ao planeta e vamos responder a cada um deles.
É uma jornada como falo sempre, longa, E COM rota, destinos, situações boas e ruins que nós mesmos projectamos e não Deus, muito do que pedimos aqui, fizemos na encarnação passada, ou solicitamos de prova nesta, necessário dizer que primeira encarnação é muito raro.
O mecanismo é muito fácil de se entender, temos no entanto algumas ferramentas que conspiram contra nós mesmos.
A fim de evitar a loucura, esquecemos da outra vida, é passado, Deus não nos permite para nosso bem lembrar de nada nem do plano espiritual, nem de uma eventual encarnação antes desta.
Bom de um lado, terrível de outro, pois as explicações claro estão em nossas condutas anteriores, para nossos sofrimentos, e a morte física seria menos dolorida se soubéssemos o porque.
Em face nosso apego material, não estamos prontos para seguir o roteiro, EM BREVE ESTAREMOS, DIZEM OS ESPÍRITOS, MUITO BREVE, é importante entender que não nos ajudaria lembrar., antes de ir da vida passada, um dia toda a somatória será nos informada até a nível de ajustes, em alguns casos, para o bem do espírito mesmo após a morte, é mantido por um período o véu do esquecimento da encarnação anterior, pois poderia piorar a situação naquele momento.
O problema desta regra é que sendo assim esquecemos, e neste momento, duvidamos, por duvidar, não confiamos, novamente Deus manda instalar uma lei fácil para que vivamos, a do livre arbítrio.
Lembrem o plantio é livre a colheita obrigatória.
Logo viveremos com a lei do livre arbítrio nos regendo, e seremos nós os trabalhadores da última hora, nós o que devemos reconciliar com o inimigo a caminho.
Quando Jesus disse isto DEIXOU CLARO QUE ELE FALAVA DA VIDA ENCARNADA, o seu juiz é você.
PERDOE, PERMITA A OUTRA FACE, porque quando o corpo morrer, termina nossa caminhada aqui, é antes de sermos reavaliados pela nossa conduta após a morte física, é que precisamos dar AMOR E COMPREENSÃO, á tudo e á todos.
Acredito que até aqui não se exista dúvidas, mas ainda tememos a morte.
Como será?
A tranquilidade para enfrentarmos a realidade de vida, após a vida, dependerá das condutas morais, sociais, familiares, de perdão, de amor, de orgulho, de vaidade, de ego, de humildade, de sexo, de sexolatria, de vícios que formos adquirindo, tudo isto, ditará se no momento final da vida no planeta Terra teremos uma passagem saudável para o plano espiritual, e tranquila,.
O nascimento é um momento complexo para a criança, e para o espírito, as informações estão desencontradas, e somos guiados, por médicos, familiares, amor, e espíritos, para que cheguemos e tomemos posse da nossa vida na carne, A MORTE TAMBÉM, porém com mais conhecimento.
Algo que vai definir ajuda na hora da saída do corpo é a fé, um mecanismo que vem instalado em nosso cérebro, que vai ser alimentando de acordo com as nossas crenças religiosas, doutrinárias, e com o nosso livre arbítrio.
Não.
A hora exacta é marcada por nós, junto com os espíritos que fizemos os tratados, antes de vir, se vamos sair da vida, no tempo que programamos, que pedimos, bem isto é outra coisa, é bom todos lembrarem que se os pensamentos forem correctos, se o corpo for cuidado, se a mente for cuidada, conseguiremos.
No meio da jornada aparecem doenças, ou mesmo acidentes provocados ou marcados, nem todo acidente é marcado, existe toda uma sequência a ser observada na morte do corpo.
Repito que é uma das crendices popular no meu entender, é dizer que Deus determinou o dia da morte física, Deus nos deu responsabilidades na vida espiritual quando aceitamos a jornada da depuração, do aprendizado que é a ENCARNAÇÃO.
A presença de Deus na morte de cada um se faz pelos espíritos responsáveis, ele pessoalmente não pega, leva ninguém, isto é fantasia religiosa, nem mesmo Jesus, todos são conduzidos.
A presença de Deus se dá pelos espíritos de luz, as vezes nem sempre, espíritos de familiares que vem se encontrar com o que parte na faixa densa da Terra.
Lembrem que assumimos compromissos quando viemos ao planeta e vamos responder a cada um deles.
É uma jornada como falo sempre, longa, E COM rota, destinos, situações boas e ruins que nós mesmos projectamos e não Deus, muito do que pedimos aqui, fizemos na encarnação passada, ou solicitamos de prova nesta, necessário dizer que primeira encarnação é muito raro.
O mecanismo é muito fácil de se entender, temos no entanto algumas ferramentas que conspiram contra nós mesmos.
A fim de evitar a loucura, esquecemos da outra vida, é passado, Deus não nos permite para nosso bem lembrar de nada nem do plano espiritual, nem de uma eventual encarnação antes desta.
Bom de um lado, terrível de outro, pois as explicações claro estão em nossas condutas anteriores, para nossos sofrimentos, e a morte física seria menos dolorida se soubéssemos o porque.
Em face nosso apego material, não estamos prontos para seguir o roteiro, EM BREVE ESTAREMOS, DIZEM OS ESPÍRITOS, MUITO BREVE, é importante entender que não nos ajudaria lembrar., antes de ir da vida passada, um dia toda a somatória será nos informada até a nível de ajustes, em alguns casos, para o bem do espírito mesmo após a morte, é mantido por um período o véu do esquecimento da encarnação anterior, pois poderia piorar a situação naquele momento.
O problema desta regra é que sendo assim esquecemos, e neste momento, duvidamos, por duvidar, não confiamos, novamente Deus manda instalar uma lei fácil para que vivamos, a do livre arbítrio.
Lembrem o plantio é livre a colheita obrigatória.
Logo viveremos com a lei do livre arbítrio nos regendo, e seremos nós os trabalhadores da última hora, nós o que devemos reconciliar com o inimigo a caminho.
Quando Jesus disse isto DEIXOU CLARO QUE ELE FALAVA DA VIDA ENCARNADA, o seu juiz é você.
PERDOE, PERMITA A OUTRA FACE, porque quando o corpo morrer, termina nossa caminhada aqui, é antes de sermos reavaliados pela nossa conduta após a morte física, é que precisamos dar AMOR E COMPREENSÃO, á tudo e á todos.
Acredito que até aqui não se exista dúvidas, mas ainda tememos a morte.
Como será?
A tranquilidade para enfrentarmos a realidade de vida, após a vida, dependerá das condutas morais, sociais, familiares, de perdão, de amor, de orgulho, de vaidade, de ego, de humildade, de sexo, de sexolatria, de vícios que formos adquirindo, tudo isto, ditará se no momento final da vida no planeta Terra teremos uma passagem saudável para o plano espiritual, e tranquila,.
O nascimento é um momento complexo para a criança, e para o espírito, as informações estão desencontradas, e somos guiados, por médicos, familiares, amor, e espíritos, para que cheguemos e tomemos posse da nossa vida na carne, A MORTE TAMBÉM, porém com mais conhecimento.
Algo que vai definir ajuda na hora da saída do corpo é a fé, um mecanismo que vem instalado em nosso cérebro, que vai ser alimentando de acordo com as nossas crenças religiosas, doutrinárias, e com o nosso livre arbítrio.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
E COM O HISTÓRICO DA NOSSA VIDA NA TERRA.
Sim o texto é longo, mas necessário para que possamos ter mais aceitação não só com a nossa partida, mas de pessoas que amamos.
Em qualquer situação de morte do corpo físico o espírito é retirado, as dores que sentimos é porque estamos numa viagem, que será rápida em média 15 minutos onde não falaremos, seremos ajudados por companheiros da outra dimensão.
Existem relatos claros que a parada total do corpo, ou seja o desligamento físico, demora um pouco além de uma hora.
O estado do ambiente em que estamos partindo interfere no processo de desligamento espiritual, digo no tempo mais ou menos rápido e tranquilo.
Precisamos entender, que saímos antes e que muitas vezes não lembraremos das situações criadas, só uma explicação uma morte por acidente, o espírito deixa o corpo antes do momento físico final para que ele não sinta o processo de dor física na transferência de dimensão.
Ainda demoraremos alguns dias para entender todo o processo de morte do corpo físico, no entanto recebemos relatos, e informações que alguns espíritos são capazes não só de saberem que estão partindo, mas participarem do proprio vélorio, divido a sua evolução nos 07 dias que permancerão na Terra, estes mais evoluído viveram ao lado de entes e amigos queridos, para um desligamento maior após esta semana.
Outras vezes não, como viver melhor e morrer fisicamente melhor?
Bem para isto precisamos estudar, aprender, ter fé, certos que um dia irá acontecer, não importa a causa.
E QUE JAMAIS DEVEMOS RETIRAR NOSSA VIDA, A PENA PARA ISTO É TERRIVEL.
Quero lembrar a todos, que nestes 10, 15, 20 minutos que pertencem aos ESPÍRITOS somos auxiliados, o processo de desligamento do cérebro, do coração e o desligamento do perispírito vai se dando passo á passo, de acordo um programa eficaz.
O corpo então para, o espírito se separa a sensação é como se estivesse com muito sono, sem direção certa, um tipo de ausência de conhecimento dos fatos, que pode demorar digamos uma variação 10 á 30 minutos nos casos dos merecedores, ou meses, ou ainda anos de acordo com crença, ou mesmo apego MATERIAL, lendo a obra de KARDEC terá as respostas completas.
Sobre os casos de pacientes de hospital que tem infecção generalizada e passam dias, ou horas, ou mesmo as vitimas de enfarto, ou derrame, que fiquem no leito, ali, a retirada do espírito é feita aos poucos o que sugere, digamos menos sofrimento, quando sentimos que estamos desencarnando como falam os espíritas, é necessário deixar, ir, soltar-se das pessoas, e sobretudo das coisas materiais, para uma passagem mais leve.
Existem casos de espíritos que morrem e que simplesmente retornam para a casa onde viveram e vivem como se nada tivesse acontecido, num estado de loucura entre a vida após a vida, e a terra.
O espírito acaba não se soltando de bens materiais, casas, suas crenças reais plantadas durante toda uma vida, e aqui ficam, serão auxiliados conforme o merecimento de cada um.
Outros irão ficar até que seus entes queridos recebam noticias ou informações e isto pode levar meses até que a primeira comunicação seja feita.
O que devemos fazer, é preces, por maior dor que seja a partida de alguém muito apego, amor, choro, pode sim afetar o espírito.
Ainda com base em relatos dos espíritos de luz informo que muitos espíritos ao desencarnar, ficam do lado do corpo sem saber o que fazer no cemitério, mas não se preocupe, existe uma equipe espiritual, que faz isto, existe o mentor, toda uma engenharia ninguém está só.
Esta equipe irá retira-los de lá, mas já no exercício pleno de explicação, se o espírita disser que não vai, ficará lá, porque a regra é sempre a escolha é sua, livre arbitrio.
Muitos em mortes que não aceitam e contamos aqui um caso do ESPÍRITO DA ESTAÇÃO DA PAULISTA, que ficou 30 anos esperando um TREM, não aceitava sua morte física, então CALMA, tentem ser equilibrados se sentirem que estão partindo.
Sim o texto é longo, mas necessário para que possamos ter mais aceitação não só com a nossa partida, mas de pessoas que amamos.
Em qualquer situação de morte do corpo físico o espírito é retirado, as dores que sentimos é porque estamos numa viagem, que será rápida em média 15 minutos onde não falaremos, seremos ajudados por companheiros da outra dimensão.
Existem relatos claros que a parada total do corpo, ou seja o desligamento físico, demora um pouco além de uma hora.
O estado do ambiente em que estamos partindo interfere no processo de desligamento espiritual, digo no tempo mais ou menos rápido e tranquilo.
Precisamos entender, que saímos antes e que muitas vezes não lembraremos das situações criadas, só uma explicação uma morte por acidente, o espírito deixa o corpo antes do momento físico final para que ele não sinta o processo de dor física na transferência de dimensão.
Ainda demoraremos alguns dias para entender todo o processo de morte do corpo físico, no entanto recebemos relatos, e informações que alguns espíritos são capazes não só de saberem que estão partindo, mas participarem do proprio vélorio, divido a sua evolução nos 07 dias que permancerão na Terra, estes mais evoluído viveram ao lado de entes e amigos queridos, para um desligamento maior após esta semana.
Outras vezes não, como viver melhor e morrer fisicamente melhor?
Bem para isto precisamos estudar, aprender, ter fé, certos que um dia irá acontecer, não importa a causa.
E QUE JAMAIS DEVEMOS RETIRAR NOSSA VIDA, A PENA PARA ISTO É TERRIVEL.
Quero lembrar a todos, que nestes 10, 15, 20 minutos que pertencem aos ESPÍRITOS somos auxiliados, o processo de desligamento do cérebro, do coração e o desligamento do perispírito vai se dando passo á passo, de acordo um programa eficaz.
O corpo então para, o espírito se separa a sensação é como se estivesse com muito sono, sem direção certa, um tipo de ausência de conhecimento dos fatos, que pode demorar digamos uma variação 10 á 30 minutos nos casos dos merecedores, ou meses, ou ainda anos de acordo com crença, ou mesmo apego MATERIAL, lendo a obra de KARDEC terá as respostas completas.
Sobre os casos de pacientes de hospital que tem infecção generalizada e passam dias, ou horas, ou mesmo as vitimas de enfarto, ou derrame, que fiquem no leito, ali, a retirada do espírito é feita aos poucos o que sugere, digamos menos sofrimento, quando sentimos que estamos desencarnando como falam os espíritas, é necessário deixar, ir, soltar-se das pessoas, e sobretudo das coisas materiais, para uma passagem mais leve.
Existem casos de espíritos que morrem e que simplesmente retornam para a casa onde viveram e vivem como se nada tivesse acontecido, num estado de loucura entre a vida após a vida, e a terra.
O espírito acaba não se soltando de bens materiais, casas, suas crenças reais plantadas durante toda uma vida, e aqui ficam, serão auxiliados conforme o merecimento de cada um.
Outros irão ficar até que seus entes queridos recebam noticias ou informações e isto pode levar meses até que a primeira comunicação seja feita.
O que devemos fazer, é preces, por maior dor que seja a partida de alguém muito apego, amor, choro, pode sim afetar o espírito.
Ainda com base em relatos dos espíritos de luz informo que muitos espíritos ao desencarnar, ficam do lado do corpo sem saber o que fazer no cemitério, mas não se preocupe, existe uma equipe espiritual, que faz isto, existe o mentor, toda uma engenharia ninguém está só.
Esta equipe irá retira-los de lá, mas já no exercício pleno de explicação, se o espírita disser que não vai, ficará lá, porque a regra é sempre a escolha é sua, livre arbitrio.
Muitos em mortes que não aceitam e contamos aqui um caso do ESPÍRITO DA ESTAÇÃO DA PAULISTA, que ficou 30 anos esperando um TREM, não aceitava sua morte física, então CALMA, tentem ser equilibrados se sentirem que estão partindo.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Importante dizer que algumas perguntas foram feitas por Kardec aos espíritos, quando do LIVRO DOS ESPÍRITOS, e eles esclareceram e os senhores leram abaixo questões que entendi serem importantes para esta visão da vida, e do fim da vida do corpo na terra.
Escolhi as perguntas alternadamente portanto, sem uma ordem específica para que as respostas dos amigos do plano espiritual se enquadrem no nosso contexto aqui:
Na questão 286, que vem de uma sequência de informações na vida além túmulo Kardec, pergunta aos espíritos:
"A ALMA, AO DEIXAR OS DESPOJOS MORTAIS, VÊ IMEDIATAMENTE OS PARENTES E AMIGOS QUE A PRECEDERAM NO MUNDO DOS ESPÍRITOS?
A resposta foi: " - Imediatamente, nem sempre; pois como já dissemos, lhe é necessário algum tempo para reconhecer o seu estado e sacudir o véu material. "
Na questão 287, Kardec indaga aos imortais:
"COMO A ALMA É RECEBIDA , NA SUA VOLTA AO MUNDO DOS ESPÍRITOS?
E a resposta é:
"a DO JUSTO, COMO UM IRMÃO BEM-AMADO E LONGAMENTE ESPERADO; A DO MAU, COMO UM SER QUE SE DESPREZA"
Allan Kardec, era rígido, disciplinador, indagava insistentemente os Espíritos, e ponderava sobre as respostas lhe dadas, continuou o Lionês, em sua sabatina da morte do corpo, a maior questão se repete na pergunta 289 onde o Francês, indaga aos espíritos:
"Nossos parentes e nossos amigos vêm, às vezes, ao nosso encontro, quando deixamos a Terra?"
Novamente os espíritos respondem:
"SIM, VÊM AO NOSSO ENCONTRO DA ALMA QUE ESTIMAM, FELICITAM-NA COMO NO REGRESSO DE UMA VIAGEM, SE ELA ESCAPOU AOS PERIGOS DO CAMINHO, E A AJUDAM A SE DESPRENDER DOS LIAMES CORPORAIS; É UM FAVOR CONCEDIDO AOS BONS ESPÍRITOS, QUANDO OS QUE OS AMAM VÊM AO SEU ENCONTRO, ENQUANTO OS QUE ESTÃO MANCHADOS FICAM NO ISOLAMENTO OU CERCADOS SOMENTE DE ESPÍRITOS, SEMELHANTES A ELES, É UMA PUNIÇÃO.
Vejo hoje desesperados, parentes encarnados, querendo saber noticias após a morte recente, é preciso esperar dias, as vezes meses, sobretudo não temos mais médiuns do padrão Chico Xavier, existem bons médiuns no entanto a questão de noticias após a morte é complexa e precisa de uma longa explicação futura.
Apenas quero dizer que não existem comunicação, com 30 dias, 60, ou 90 dias, salvo rarissimas excepções, pode demorar pelo menos dois anos para casos serem anotados de forma correta.
Sei de centro espíritas que se aproveitam da dor do encarnado, para dizer que ele está ali, as vezes está, mas ainda sem poder falar, não podemos comparar todos com os exemplos, de Kardec e ou Bezerra de Menezes que escreveram horas após terem partido.
Um espírito pode ser evocado até 08 horas depois de sua morte total, o problema é o que isto fará a ele, se não estiver preparado, você está pronto para conviver com alguém para o resto de sua encarnação ao seu lado, as vezes levando você ao tormento mental?
Dois anos após na maioria dos casos é o ideal, tenho visto comunicações com 04 meses, 45 dias, e as vezes me pergunto se é leram bem as instruções de Kardec sobre o assunto, amigos não é fácil abrir o portal da outra dimensão.
Conheci casos que noticias só vieram depois depois de 6 anos da morte física, como do meu pai, eu nem tinha perguntado, e numa sessão espírita, veio um comunicado por um médium em Itapetininga onde estava presente, as vezes é assim, o telefone como digo sempre, toca de lá para cá.
Temos que aceitar que é muito difícil a comunicação ainda se as pessoas ESTUDASSEM veriam a importância do silêncio, da ausência de curiosidade em Casas Espíritas, ou até mesmo igrejas, onde os espíritos estão ajudando, bem como em hospitais, é preciso silêncio e reflexão.
Na questão 304, Kardec pergunta aos imortais, "O espírito se lembra da sua existência corpórea?
Ao que lhe é respondido:
"Sim, tendo vivido muitas vezes como homem ou mulher recorda-se do que foi.
Escolhi as perguntas alternadamente portanto, sem uma ordem específica para que as respostas dos amigos do plano espiritual se enquadrem no nosso contexto aqui:
Na questão 286, que vem de uma sequência de informações na vida além túmulo Kardec, pergunta aos espíritos:
"A ALMA, AO DEIXAR OS DESPOJOS MORTAIS, VÊ IMEDIATAMENTE OS PARENTES E AMIGOS QUE A PRECEDERAM NO MUNDO DOS ESPÍRITOS?
A resposta foi: " - Imediatamente, nem sempre; pois como já dissemos, lhe é necessário algum tempo para reconhecer o seu estado e sacudir o véu material. "
Na questão 287, Kardec indaga aos imortais:
"COMO A ALMA É RECEBIDA , NA SUA VOLTA AO MUNDO DOS ESPÍRITOS?
E a resposta é:
"a DO JUSTO, COMO UM IRMÃO BEM-AMADO E LONGAMENTE ESPERADO; A DO MAU, COMO UM SER QUE SE DESPREZA"
Allan Kardec, era rígido, disciplinador, indagava insistentemente os Espíritos, e ponderava sobre as respostas lhe dadas, continuou o Lionês, em sua sabatina da morte do corpo, a maior questão se repete na pergunta 289 onde o Francês, indaga aos espíritos:
"Nossos parentes e nossos amigos vêm, às vezes, ao nosso encontro, quando deixamos a Terra?"
Novamente os espíritos respondem:
"SIM, VÊM AO NOSSO ENCONTRO DA ALMA QUE ESTIMAM, FELICITAM-NA COMO NO REGRESSO DE UMA VIAGEM, SE ELA ESCAPOU AOS PERIGOS DO CAMINHO, E A AJUDAM A SE DESPRENDER DOS LIAMES CORPORAIS; É UM FAVOR CONCEDIDO AOS BONS ESPÍRITOS, QUANDO OS QUE OS AMAM VÊM AO SEU ENCONTRO, ENQUANTO OS QUE ESTÃO MANCHADOS FICAM NO ISOLAMENTO OU CERCADOS SOMENTE DE ESPÍRITOS, SEMELHANTES A ELES, É UMA PUNIÇÃO.
Vejo hoje desesperados, parentes encarnados, querendo saber noticias após a morte recente, é preciso esperar dias, as vezes meses, sobretudo não temos mais médiuns do padrão Chico Xavier, existem bons médiuns no entanto a questão de noticias após a morte é complexa e precisa de uma longa explicação futura.
Apenas quero dizer que não existem comunicação, com 30 dias, 60, ou 90 dias, salvo rarissimas excepções, pode demorar pelo menos dois anos para casos serem anotados de forma correta.
Sei de centro espíritas que se aproveitam da dor do encarnado, para dizer que ele está ali, as vezes está, mas ainda sem poder falar, não podemos comparar todos com os exemplos, de Kardec e ou Bezerra de Menezes que escreveram horas após terem partido.
Um espírito pode ser evocado até 08 horas depois de sua morte total, o problema é o que isto fará a ele, se não estiver preparado, você está pronto para conviver com alguém para o resto de sua encarnação ao seu lado, as vezes levando você ao tormento mental?
Dois anos após na maioria dos casos é o ideal, tenho visto comunicações com 04 meses, 45 dias, e as vezes me pergunto se é leram bem as instruções de Kardec sobre o assunto, amigos não é fácil abrir o portal da outra dimensão.
Conheci casos que noticias só vieram depois depois de 6 anos da morte física, como do meu pai, eu nem tinha perguntado, e numa sessão espírita, veio um comunicado por um médium em Itapetininga onde estava presente, as vezes é assim, o telefone como digo sempre, toca de lá para cá.
Temos que aceitar que é muito difícil a comunicação ainda se as pessoas ESTUDASSEM veriam a importância do silêncio, da ausência de curiosidade em Casas Espíritas, ou até mesmo igrejas, onde os espíritos estão ajudando, bem como em hospitais, é preciso silêncio e reflexão.
Na questão 304, Kardec pergunta aos imortais, "O espírito se lembra da sua existência corpórea?
Ao que lhe é respondido:
"Sim, tendo vivido muitas vezes como homem ou mulher recorda-se do que foi.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
E te assegure que, por vezes, ri-se de piedade de si mesmo.
Logo a seguir o amigo Francês entendeu de perguntar:
"A lembrança da existência corpórea se apresenta ao Espírito de maneira completa e inopinada, após a morte?"
E vem a seguinte resposta:
"NÃO, mas pouco à pouco, como alguma coisa que sai de um nevoeiro, e à medida que nela vai fixando a sua atenção"
Estamos respondendo hoje de maneira mais directa o que ficou em aberto lá atrás, para alguns companheiros que me escreveram, é simples o resumo da ópera; ninguém chega voando, não existe o paraíso no formato descrito, a vida vai continuar lá, com deveres e obrigações, trabalho, claro que não com o objectivo de remuneração em ouro ou dinheiro.
Grupos afins, equipes, as vezes novas famílias com alguns membros sem lembrança da vida física que não pertence só a Terra.
O que recebemos no plano espiritual, em troca do trabalho?
Recebemos bónus, e sexo também só que de forma diferente, e somente depois de muito tempo, e com companheiras ou companheiros que se possua AFINIDADE ESPIRITUAL, esta questão do sexo atormenta alguns, abro o espaço para dizer que aqui ele é feito para a procriação e prazer, no plano espiritual quando permitido, por amizade, e trocas de energias, sem objectivos de fecundação, digamos que é prazer intenso, que dois espíritos podem tocar entre si, na Terra existem casos raros de pessoas assim, já aqui, mas isto, é outro tema.
Nem sempre a visão do espírito será a mesma daqui, é por semelhança, com base de dados do PERISPÍRITO que veremos os companheiros, e já instruídos e tratados, devemos seguir, de acordo com o que propõe os líderes espirituais, que encontraremos sempre as respostas.
Não existe poder por imposição ou riqueza sem o dinheiro, todos são iguais, o que nos difere lá serão os estudos daqui, a fé, o conhecimento de outras encarnações, e portanto uma elevação nas obras, juntos com amigos de outros planetas, que vão ter com Deus, e com a espiritualidade o mesmo acerto, e a mesma chance, um dia podemos até ir aos outros, em outras formas físicas.
Já se sabe da existência de vidas em outros planetas, é informação privilegiada de países poderosos como os Estados Unidos, Russia, China, França, Inglaterra, que não divulgam porque em países de menos cultura, ou mesmo dentre nós criaria duvida na fé.
No Deus, em Jesus, e isto seria um pânico a lei e a ordem, então até que conseguiram dar esta informação aos demais, ficaremos na dúvida, mas antes de 2017, a vida em outros planetas serão oficializada, o atraso em mais de 70 anos disso se deve ao egoísto do ser humano.
Após cientes que estamos mortos do plano físico, veremos JESUS?
NÃO.
Desçamos da soberba, você se acha apto após os seus erros, a sair e cair nos braços de um espírito de elevada grandeza como Jesus? menos sim.
Poderia dizer que somente os que tiveram aqui uma vida ilibada 1.000% teria a condição de imediatamente sair do plano da Terra e ir para uma estação tipo NOSSO LAR como mostra a foto acima como ilustrativa.
Agora espíritos como o de Jesus podem até chegar perto, muito dificilmente irá, Jesus está no que chamamos plano elevado.
E para nós irmos directo ou mesmo passando por uma estação demora muita evolução pessoal, sinceramente digamos que esta condição é dada apenas a espíritos elevados que encarnam no planeta Terra e já retornam ao plano superior em pouco tempo, não é o caso de 99% da população, então não morra com esta expectativa.
Até Jesus teremos trabalho, se é isto que deseja, modifique seus actos aqui, para quando do estado de morte, que é um estado de espírito, projecte em sua mente terrena, em seu períspirito a acção de ida de seu espírito a um plano tipo estação de luz, supra citada, mas, lembre, dependerá de fatores, atitudes, e pureza em vosso coração.
Logo a seguir o amigo Francês entendeu de perguntar:
"A lembrança da existência corpórea se apresenta ao Espírito de maneira completa e inopinada, após a morte?"
E vem a seguinte resposta:
"NÃO, mas pouco à pouco, como alguma coisa que sai de um nevoeiro, e à medida que nela vai fixando a sua atenção"
Estamos respondendo hoje de maneira mais directa o que ficou em aberto lá atrás, para alguns companheiros que me escreveram, é simples o resumo da ópera; ninguém chega voando, não existe o paraíso no formato descrito, a vida vai continuar lá, com deveres e obrigações, trabalho, claro que não com o objectivo de remuneração em ouro ou dinheiro.
Grupos afins, equipes, as vezes novas famílias com alguns membros sem lembrança da vida física que não pertence só a Terra.
O que recebemos no plano espiritual, em troca do trabalho?
Recebemos bónus, e sexo também só que de forma diferente, e somente depois de muito tempo, e com companheiras ou companheiros que se possua AFINIDADE ESPIRITUAL, esta questão do sexo atormenta alguns, abro o espaço para dizer que aqui ele é feito para a procriação e prazer, no plano espiritual quando permitido, por amizade, e trocas de energias, sem objectivos de fecundação, digamos que é prazer intenso, que dois espíritos podem tocar entre si, na Terra existem casos raros de pessoas assim, já aqui, mas isto, é outro tema.
Nem sempre a visão do espírito será a mesma daqui, é por semelhança, com base de dados do PERISPÍRITO que veremos os companheiros, e já instruídos e tratados, devemos seguir, de acordo com o que propõe os líderes espirituais, que encontraremos sempre as respostas.
Não existe poder por imposição ou riqueza sem o dinheiro, todos são iguais, o que nos difere lá serão os estudos daqui, a fé, o conhecimento de outras encarnações, e portanto uma elevação nas obras, juntos com amigos de outros planetas, que vão ter com Deus, e com a espiritualidade o mesmo acerto, e a mesma chance, um dia podemos até ir aos outros, em outras formas físicas.
Já se sabe da existência de vidas em outros planetas, é informação privilegiada de países poderosos como os Estados Unidos, Russia, China, França, Inglaterra, que não divulgam porque em países de menos cultura, ou mesmo dentre nós criaria duvida na fé.
No Deus, em Jesus, e isto seria um pânico a lei e a ordem, então até que conseguiram dar esta informação aos demais, ficaremos na dúvida, mas antes de 2017, a vida em outros planetas serão oficializada, o atraso em mais de 70 anos disso se deve ao egoísto do ser humano.
Após cientes que estamos mortos do plano físico, veremos JESUS?
NÃO.
Desçamos da soberba, você se acha apto após os seus erros, a sair e cair nos braços de um espírito de elevada grandeza como Jesus? menos sim.
Poderia dizer que somente os que tiveram aqui uma vida ilibada 1.000% teria a condição de imediatamente sair do plano da Terra e ir para uma estação tipo NOSSO LAR como mostra a foto acima como ilustrativa.
Agora espíritos como o de Jesus podem até chegar perto, muito dificilmente irá, Jesus está no que chamamos plano elevado.
E para nós irmos directo ou mesmo passando por uma estação demora muita evolução pessoal, sinceramente digamos que esta condição é dada apenas a espíritos elevados que encarnam no planeta Terra e já retornam ao plano superior em pouco tempo, não é o caso de 99% da população, então não morra com esta expectativa.
Até Jesus teremos trabalho, se é isto que deseja, modifique seus actos aqui, para quando do estado de morte, que é um estado de espírito, projecte em sua mente terrena, em seu períspirito a acção de ida de seu espírito a um plano tipo estação de luz, supra citada, mas, lembre, dependerá de fatores, atitudes, e pureza em vosso coração.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Se não devemos ter ilusões de ver o amado mestre, lembre-se que veremos companheiros de elevada grandeza ou em jornada de cura e de ajuda, que virão fazer parte de nosso dia á dia.
Voltando ao foco do desencarne, ou seja da morte física, num processo normal quero lembrar que após o sétimo dia, o espírito retorna a sua casa, quando não logo após seu sepultamento, acompanhado, de espíritos de luz, ou mesmo de amigos ou parentes, entorpecido, não consegue entender, e é adormecido, para não entrar em alucinações e cair no plano Umbralino sem receber as devidas instruções.
Após a definição deste processo, o espírito vai ao local de trabalho, dependendo do seu status de aceitação da morte, lhe são concedidas visitas a familiares, amigos, e locais que mais gostava.
No prazo do dia 30 da de sua morte, é afastado para tratamento onde adormece por dias, para retornar a última visita, antes das definições de onde cumprirá suas penalizações, ou de onde receberá seus méritos, o tempo de Umbral, será decidido sempre após o espírito ter tirado os miasmas espirituais da morte, ter recebido fluídos e energias, espirituais, ter entendido que é melhor se afastar da família, e todo este processo precisa da ajuda dos que ficaram, senão o morto ficará num vácuo entre sua antiga vida, e a nova até que aqui os "saudosos" o deixem partir de facto.
Sei que não é fácil ler, mas temos que aceitar, a saudade, não é só de quem fica, é também de quem parte.
Outras questões pertinentes neste assunto ACEITAÇÃO DA MORTE FÍSICA, vem na questão 320, onde Kardec pergunta aos espíritos:
"Os espíritos são sensíveis à saudade dos que os amavam na Terra?
E a resposta vem directa:
Muito mais do que podeis julgar.
Essa lembrança aumenta-lhes a felicidade, se são felizes, e se são infelizes, serve-lhes de alívio."
Na questão 327, Kardec pergunta aos espíritos, se aquele que acaba de morrer no plano físico assisti seu próprio funeral, ao que lhe foi dito que sim, muitas vezes, no entanto muitas vezes lá estão e não percebem o que se passa.
As questões de herança e divisão são tratadas com conhecimento do falecido, e a resposta que veio é que sim, muitas vezes ele assisti a tudo, discussões, quando existem pelo que foi seu, mal trato com suas coisas que lhe custaram, muito, porém isto é permitido para que possam avaliar quem eram as pessoas que aqui deixaram, e se desapegar a matéria.
Como prova disto, recentemente estive numa FUNERÁRIA, um amigo médium vidente estava junto, e viu pessoas, lá discutindo com o parente morto do lado, é preciso respeito aos mortos, aos seus pertences, porque são elo de ligação, eu disse respeito e não apego.
Quando voltamos ao plano espiritual precisamos de paz, o mecanismo é simples e pode ser preparado, não pensando na morte, mas como, pensaram nossos amigos que criaram o sistema, ou seja, que tenhamos aprendizado, pois quando partimos precisaremos dele.
Porque permitem ver divisões de bens, e situações difíceis financeiras?
Para que o morto fisicamente consiga aceitação que muitas vezes perdeu tempo, e para que eles os mortos recentes, possam evoluir e deixarem o apego as coisas materiais da Terra, uma mãe por exemplo quer saber quem foi sincero de seus filhos e como agiu ele na partilha, infelizmente nem sempre o espírito que partiu verá coisas boas como já sabemos aqui.
A MORTE AMADOS É UM FASE APENAS, PARA NOSSO ESPÍRITO, NOS PREPAREMOS PARA ELA.
LUZ E PAZ AMADOS, E LEMBRE NA MORTE FÍSICA TEMOS QUE MANTER A CALMA, A FÉ E A CONFIANÇA OS QUE PARTEM, OS QUE FICAM, CERTO QUE NADA PODERÁ SER MUDADO, E QUE A VIDA NA TERRA CONTINUA, SÓ PARA OS QUE FICARAM, E QUE AO MORTO FÍSICO, ELA CONTINUA SIM, NA VIDA AGORA ESPIRITUAL.
David Chinaglia, 55, é radialista, publicitário, gestor de negócios, é espírita, médium, pesquisador e palestrante, e divulgador da doutrina Espírita de Kardec.,
§.§.§- Ave sem Ninho
Voltando ao foco do desencarne, ou seja da morte física, num processo normal quero lembrar que após o sétimo dia, o espírito retorna a sua casa, quando não logo após seu sepultamento, acompanhado, de espíritos de luz, ou mesmo de amigos ou parentes, entorpecido, não consegue entender, e é adormecido, para não entrar em alucinações e cair no plano Umbralino sem receber as devidas instruções.
Após a definição deste processo, o espírito vai ao local de trabalho, dependendo do seu status de aceitação da morte, lhe são concedidas visitas a familiares, amigos, e locais que mais gostava.
No prazo do dia 30 da de sua morte, é afastado para tratamento onde adormece por dias, para retornar a última visita, antes das definições de onde cumprirá suas penalizações, ou de onde receberá seus méritos, o tempo de Umbral, será decidido sempre após o espírito ter tirado os miasmas espirituais da morte, ter recebido fluídos e energias, espirituais, ter entendido que é melhor se afastar da família, e todo este processo precisa da ajuda dos que ficaram, senão o morto ficará num vácuo entre sua antiga vida, e a nova até que aqui os "saudosos" o deixem partir de facto.
Sei que não é fácil ler, mas temos que aceitar, a saudade, não é só de quem fica, é também de quem parte.
Outras questões pertinentes neste assunto ACEITAÇÃO DA MORTE FÍSICA, vem na questão 320, onde Kardec pergunta aos espíritos:
"Os espíritos são sensíveis à saudade dos que os amavam na Terra?
E a resposta vem directa:
Muito mais do que podeis julgar.
Essa lembrança aumenta-lhes a felicidade, se são felizes, e se são infelizes, serve-lhes de alívio."
Na questão 327, Kardec pergunta aos espíritos, se aquele que acaba de morrer no plano físico assisti seu próprio funeral, ao que lhe foi dito que sim, muitas vezes, no entanto muitas vezes lá estão e não percebem o que se passa.
As questões de herança e divisão são tratadas com conhecimento do falecido, e a resposta que veio é que sim, muitas vezes ele assisti a tudo, discussões, quando existem pelo que foi seu, mal trato com suas coisas que lhe custaram, muito, porém isto é permitido para que possam avaliar quem eram as pessoas que aqui deixaram, e se desapegar a matéria.
Como prova disto, recentemente estive numa FUNERÁRIA, um amigo médium vidente estava junto, e viu pessoas, lá discutindo com o parente morto do lado, é preciso respeito aos mortos, aos seus pertences, porque são elo de ligação, eu disse respeito e não apego.
Quando voltamos ao plano espiritual precisamos de paz, o mecanismo é simples e pode ser preparado, não pensando na morte, mas como, pensaram nossos amigos que criaram o sistema, ou seja, que tenhamos aprendizado, pois quando partimos precisaremos dele.
Porque permitem ver divisões de bens, e situações difíceis financeiras?
Para que o morto fisicamente consiga aceitação que muitas vezes perdeu tempo, e para que eles os mortos recentes, possam evoluir e deixarem o apego as coisas materiais da Terra, uma mãe por exemplo quer saber quem foi sincero de seus filhos e como agiu ele na partilha, infelizmente nem sempre o espírito que partiu verá coisas boas como já sabemos aqui.
A MORTE AMADOS É UM FASE APENAS, PARA NOSSO ESPÍRITO, NOS PREPAREMOS PARA ELA.
LUZ E PAZ AMADOS, E LEMBRE NA MORTE FÍSICA TEMOS QUE MANTER A CALMA, A FÉ E A CONFIANÇA OS QUE PARTEM, OS QUE FICAM, CERTO QUE NADA PODERÁ SER MUDADO, E QUE A VIDA NA TERRA CONTINUA, SÓ PARA OS QUE FICARAM, E QUE AO MORTO FÍSICO, ELA CONTINUA SIM, NA VIDA AGORA ESPIRITUAL.
David Chinaglia, 55, é radialista, publicitário, gestor de negócios, é espírita, médium, pesquisador e palestrante, e divulgador da doutrina Espírita de Kardec.,
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Perante os filhinhos que retornam para o Além
Efectivamente, ninguém está preparado para receber a notícia de que o filho tem câncer, ainda mais quando se trata de uma criança.
E nada é capaz de preparar um pai e uma mãe para ver essa criança perder a batalha.
Em Lancashire, na Inglaterra, o menino Charles Proctor, de 5 anos, pediu “desculpas” à mãe antes de falecer em seus braços.
Ele tinha um tipo raro de câncer e desencarnou no colo de sua mãe, Amber Schofield.
No mês de novembro de 2018, Schofield, 24 anos, segurava o pequeno Charles no colo, quando ele deu seu último suspiro.
Em um post emocionado na página que criou no Facebook para contar a história do garoto e pedir ajuda financeira para que ele pudesse realizar um transplante nos Estados Unidos, ela relatou que, algumas horas antes de desencarnar, o menino disse a ela:
“Mamãe, me desculpe por isso”. [1]
É dificílimo imaginar o tamanho da angústia pela qual passou Amber Schofield.
Só quem viveu situações semelhantes pode descrever.
Imaginemos a aflição da mãe ao ouvir o pedido de “desculpas” do filho, por uma situação da qual ele não tinha controle algum, apenas por vê-la sofrer.
Todavia, a dignidade que Schofield experimentou, sem revolta e com humildade, demonstrou o quanto ela estava preparada para a situação.
Foi-se o corpo de Charles, não sua essência, o espírito imortal que o corpo habitava.
Há muitas pessoas que passam por experiência análoga, porém revoltam-se e blasfemam.
No século XIX, Allan Kardec inquiriu aos espíritos: “qual a utilidade das mortes prematuras?”.
E os Benfeitores responderam:
que “a maioria das vezes servem como provação para os pais.” [2]
Todavia, alguns insistem em dizer que é uma terrível tragédia ver uma vida, tão cheia de esperanças, ser ceifada prematuramente.
Pacifiquemos a consciência em vez de nos infelicitarmos quando for dos desígnios de Deus retirar um de nossos filhos deste planeta de provas e expiações.
Concebemos que muitas situações chamadas de infelicidade, segundo apressadas interpretações, cessam com a vida física e encontram a sua compensação na vida além-túmulo.
Há casos de desencarnações precoces que não estão inseridos no processo de consequências naturais das escolhas do passado delinquente e configuram sim, acções meritórias de Espíritos missionários que renascem para viverem poucos anos em contacto com a carne em função de tarefas espirituais relevantes.
Sobre isso, o Espírito André Luiz escreveu o seguinte:
“Conhecemos grandes almas que renasceram na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objectivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após o serviço levado a efeito, a respectiva apresentação que lhes era costumeira.” [3]
Emmanuel, com a nobre sensibilidade que lhe assinala o modo de ser, considera que “nenhum sofrimento, na Terra, será talvez comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio.”
E acentua, convincente:
“Digam aqueles que já estreitaram de encontro ao peito um filhinho transfigurado em anjo da agonia”. [4]
Porém, ante aqueles que demandam a Vida na Espiritualidade, o comportamento do espírita é algo diferente, ou pelo menos deve ser diferente, variando, contudo de pessoa a pessoa, com prevalência, evidentemente, de factores ligados à fé e à emotividade.
Chora, discreto, mas se fortalece na oração.
Na certeza da Imortalidade Gloriosa, reprime o pranto que desliza na fisionomia sofrida, porém busca na Esperança uma das virtudes evangélicas, o bálsamo para a saudade justa.
O Espírita sincero jamais se confia ao desespero.
“Não cede aos apelos da revolta, porque revolta é insubordinação ante a Vontade do Pai, que o espírita aprende a aceitar, paradoxal e estranhamente jubiloso, por dentro, vergado embora ao peso das mais agudas aflições.” [5]
Jorge Hessen
Referências Bibliográficas:
[1] Disponível em https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2018/11/13/garoto-de-5-anos-pede-desculpas-a-mae-ao-morrer-de-cancer-em-seus-bracos.htm?cmpid=copiaecola acesso em 25/11/2018
[2] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001 questão n° 346 a 347
[3] XAVIER, Francisco Cândido. Entre a Terra e o Céu, ditado pelo Espírito André Luiz, Rio de Janeiro: Ed FEB 1988 Xavier
[4] PARALVA, J. Martins. O PENSAMENTO DE EMMANUEL, RJ: Ed FEB, 1990
[5] Idem
§.§.§- Ave sem Ninho
E nada é capaz de preparar um pai e uma mãe para ver essa criança perder a batalha.
Em Lancashire, na Inglaterra, o menino Charles Proctor, de 5 anos, pediu “desculpas” à mãe antes de falecer em seus braços.
Ele tinha um tipo raro de câncer e desencarnou no colo de sua mãe, Amber Schofield.
No mês de novembro de 2018, Schofield, 24 anos, segurava o pequeno Charles no colo, quando ele deu seu último suspiro.
Em um post emocionado na página que criou no Facebook para contar a história do garoto e pedir ajuda financeira para que ele pudesse realizar um transplante nos Estados Unidos, ela relatou que, algumas horas antes de desencarnar, o menino disse a ela:
“Mamãe, me desculpe por isso”. [1]
É dificílimo imaginar o tamanho da angústia pela qual passou Amber Schofield.
Só quem viveu situações semelhantes pode descrever.
Imaginemos a aflição da mãe ao ouvir o pedido de “desculpas” do filho, por uma situação da qual ele não tinha controle algum, apenas por vê-la sofrer.
Todavia, a dignidade que Schofield experimentou, sem revolta e com humildade, demonstrou o quanto ela estava preparada para a situação.
Foi-se o corpo de Charles, não sua essência, o espírito imortal que o corpo habitava.
Há muitas pessoas que passam por experiência análoga, porém revoltam-se e blasfemam.
No século XIX, Allan Kardec inquiriu aos espíritos: “qual a utilidade das mortes prematuras?”.
E os Benfeitores responderam:
que “a maioria das vezes servem como provação para os pais.” [2]
Todavia, alguns insistem em dizer que é uma terrível tragédia ver uma vida, tão cheia de esperanças, ser ceifada prematuramente.
Pacifiquemos a consciência em vez de nos infelicitarmos quando for dos desígnios de Deus retirar um de nossos filhos deste planeta de provas e expiações.
Concebemos que muitas situações chamadas de infelicidade, segundo apressadas interpretações, cessam com a vida física e encontram a sua compensação na vida além-túmulo.
Há casos de desencarnações precoces que não estão inseridos no processo de consequências naturais das escolhas do passado delinquente e configuram sim, acções meritórias de Espíritos missionários que renascem para viverem poucos anos em contacto com a carne em função de tarefas espirituais relevantes.
Sobre isso, o Espírito André Luiz escreveu o seguinte:
“Conhecemos grandes almas que renasceram na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objectivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após o serviço levado a efeito, a respectiva apresentação que lhes era costumeira.” [3]
Emmanuel, com a nobre sensibilidade que lhe assinala o modo de ser, considera que “nenhum sofrimento, na Terra, será talvez comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio.”
E acentua, convincente:
“Digam aqueles que já estreitaram de encontro ao peito um filhinho transfigurado em anjo da agonia”. [4]
Porém, ante aqueles que demandam a Vida na Espiritualidade, o comportamento do espírita é algo diferente, ou pelo menos deve ser diferente, variando, contudo de pessoa a pessoa, com prevalência, evidentemente, de factores ligados à fé e à emotividade.
Chora, discreto, mas se fortalece na oração.
Na certeza da Imortalidade Gloriosa, reprime o pranto que desliza na fisionomia sofrida, porém busca na Esperança uma das virtudes evangélicas, o bálsamo para a saudade justa.
O Espírita sincero jamais se confia ao desespero.
“Não cede aos apelos da revolta, porque revolta é insubordinação ante a Vontade do Pai, que o espírita aprende a aceitar, paradoxal e estranhamente jubiloso, por dentro, vergado embora ao peso das mais agudas aflições.” [5]
Jorge Hessen
Referências Bibliográficas:
[1] Disponível em https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2018/11/13/garoto-de-5-anos-pede-desculpas-a-mae-ao-morrer-de-cancer-em-seus-bracos.htm?cmpid=copiaecola acesso em 25/11/2018
[2] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed FEB, 2001 questão n° 346 a 347
[3] XAVIER, Francisco Cândido. Entre a Terra e o Céu, ditado pelo Espírito André Luiz, Rio de Janeiro: Ed FEB 1988 Xavier
[4] PARALVA, J. Martins. O PENSAMENTO DE EMMANUEL, RJ: Ed FEB, 1990
[5] Idem
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Propósito propósito
Qual é o seu propósito de vida?
Quantos de nós já não fizemos esse questionamento.
Quantas vezes nos sentimos como um barquinho de papel à deriva, sendo levados pela correnteza sem sabermos qual rumo tomar?
Nesse desejo de encontrar o propósito de vida, buscamos respostas que nos ajudem a nortear o caminho e abasteçam a alma de ânimo para seguir a jornada da melhor forma possível.
Como seres em processo de evolução constante, esses momentos de observação se tornam essenciais para uma trajectória com mais significado.
Buscando fontes de inspiração encontramos na pergunta 573 de O Livro dos Espíritos esclarecimentos importantes para a reflexão sobre a finalidade da encarnação.
Em que consiste a missão dos espíritos encarnados?
“…. Ao mesmo tempo que o Espírito se depura pela encarnação, concorre, dessa forma, para a execução dos desígnios da Providência.
Cada um tem neste mundo a sua missão, porque todos podem ter alguma utilidade.”
Ter propósito de vida ajuda viver melhor
Quem possui um propósito vive melhor, foi o que mostrou uma experiência realizada pelo psiquiatra neurologista Viktor Frankl nos campos de concentração nazistas.
m seu estudo Viktor concluiu que as pessoas que sobreviveram, não por execução, mas por outros motivos, eram pessoas que tinham algo maior para lutar.
Em seu livro Man’s search for Meaning (Um sentido para a vida), ele diz:
“Tudo pode ser tomado do ser humano, menos uma coisa… a última das liberdades humanas – escolher a acção a ser tomada em uma dada circunstância, escolher o próprio caminho”.
O psiquiatra e palestrante espírita Aldeniz Leite ressaltou em um dos programas realizados sobre o tema na Rádio Boa Nova Jesus e o Logos:
“Felicidade não pode ser meta, objectivo, ela é efeito do sentido realizado.
Então quando nós cumprimos o nosso dever, interagimos com as pessoas em clima de amor, de afecto, quando produzimos o nosso trabalho com dedicação, esforço, percebendo o nosso valor, a felicidade é dada a nós como consequência do sentido realizado”.
O poder do auto-conhecimento
Recomendou o grande filósofo grego Sócrates assim como o Mestre Jesus também:
“Conhece-te a ti mesmo”.
Um convite que ressalta o poder do auto-conhecimento na indicação de possíveis caminhos e que pode nos ajudar muito cada vez que estivermos nos sentirmos em dúvida quanto ao nosso propósito de vida ou distanciados por sentimentos como o medo ou a angústia.
Ao nos reconectarmos a nossa essência percebemos que tudo começa internamente.
Como recomendou o espírito de Santo Agostinho na questão 919 de O Livro dos Espíritos observar a consciência como chave do melhoramento individual.
Se a construção íntima deve ser o grande objectivo, que possamos nos dedicar a esse propósito maior, preenchendo as lacunas do nosso ser, nos abrindo para encontrar a renovação e consequentemente o nosso propósito de vida.
Sugestões para inspirar seu propósito de vida
Desafios de Mudar – Você Pode Melhorar Sua Vida – Mario Mas
Respostas Que a Vida Traz – Ângela Moraes
O Evangelho Segundo o Espiritismo – A Moral – Allan Kardec
DVD – Desafios e Soluções – Mario Mas
§.§.§- Ave sem Ninho
Quantos de nós já não fizemos esse questionamento.
Quantas vezes nos sentimos como um barquinho de papel à deriva, sendo levados pela correnteza sem sabermos qual rumo tomar?
Nesse desejo de encontrar o propósito de vida, buscamos respostas que nos ajudem a nortear o caminho e abasteçam a alma de ânimo para seguir a jornada da melhor forma possível.
Como seres em processo de evolução constante, esses momentos de observação se tornam essenciais para uma trajectória com mais significado.
Buscando fontes de inspiração encontramos na pergunta 573 de O Livro dos Espíritos esclarecimentos importantes para a reflexão sobre a finalidade da encarnação.
Em que consiste a missão dos espíritos encarnados?
“…. Ao mesmo tempo que o Espírito se depura pela encarnação, concorre, dessa forma, para a execução dos desígnios da Providência.
Cada um tem neste mundo a sua missão, porque todos podem ter alguma utilidade.”
Ter propósito de vida ajuda viver melhor
Quem possui um propósito vive melhor, foi o que mostrou uma experiência realizada pelo psiquiatra neurologista Viktor Frankl nos campos de concentração nazistas.
m seu estudo Viktor concluiu que as pessoas que sobreviveram, não por execução, mas por outros motivos, eram pessoas que tinham algo maior para lutar.
Em seu livro Man’s search for Meaning (Um sentido para a vida), ele diz:
“Tudo pode ser tomado do ser humano, menos uma coisa… a última das liberdades humanas – escolher a acção a ser tomada em uma dada circunstância, escolher o próprio caminho”.
O psiquiatra e palestrante espírita Aldeniz Leite ressaltou em um dos programas realizados sobre o tema na Rádio Boa Nova Jesus e o Logos:
“Felicidade não pode ser meta, objectivo, ela é efeito do sentido realizado.
Então quando nós cumprimos o nosso dever, interagimos com as pessoas em clima de amor, de afecto, quando produzimos o nosso trabalho com dedicação, esforço, percebendo o nosso valor, a felicidade é dada a nós como consequência do sentido realizado”.
O poder do auto-conhecimento
Recomendou o grande filósofo grego Sócrates assim como o Mestre Jesus também:
“Conhece-te a ti mesmo”.
Um convite que ressalta o poder do auto-conhecimento na indicação de possíveis caminhos e que pode nos ajudar muito cada vez que estivermos nos sentirmos em dúvida quanto ao nosso propósito de vida ou distanciados por sentimentos como o medo ou a angústia.
Ao nos reconectarmos a nossa essência percebemos que tudo começa internamente.
Como recomendou o espírito de Santo Agostinho na questão 919 de O Livro dos Espíritos observar a consciência como chave do melhoramento individual.
Se a construção íntima deve ser o grande objectivo, que possamos nos dedicar a esse propósito maior, preenchendo as lacunas do nosso ser, nos abrindo para encontrar a renovação e consequentemente o nosso propósito de vida.
Sugestões para inspirar seu propósito de vida
Desafios de Mudar – Você Pode Melhorar Sua Vida – Mario Mas
Respostas Que a Vida Traz – Ângela Moraes
O Evangelho Segundo o Espiritismo – A Moral – Allan Kardec
DVD – Desafios e Soluções – Mario Mas
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AS MOLÉSTIAS PROLONGADAS
Nas enfermidades prolongadas, existiria, para determinados espíritos, certo beneplácito quanto aos angustiantes momentos no purgatório carnal?
De certa forma, essas horas de ansiedade para a libertação são realizadas por entidades responsáveis directamente ligadas aos trâmites da desencarnação, mas segundo a disposição espiritual de cada um, desencarnante.
Vejamos o que padre Hipólito esclarece quanto ao assunto a André Luiz, pelo lápis do médium Chico Xavier no livro: Obreiros da Vida Eterna:
“Os que se aproximam da desencarnação, nas moléstias prolongadas, comummente se ausentam do corpo, em acção quase mecânica”.
De facto com os dias em maçantes agonias quanto ao restabelecimento de determinados moribundos em fase terminal, muitos familiares vão aos poucos cedendo aos imperativos do cansaço.
Desta forma, fica mais fácil da Espiritualidade agir quanto ao desligamento carnal do parente em vigília.
Os servidores da Casa Transitória, trariam os espíritos de Albina, Adelaide, Dimas, Fábio e Cavalcante que iriam desencarnar por seus intermédios.
E naquela noite, reuniriam todos nesta residência nos planos espirituais.
Cada uma dessas personagens citadas neste capítulo que iriam novamente se envolver nos decessos da morte tinha impressões variadas quanto à religiosidade de cada uma.
Neste desligamento temporário através do fenómeno natural do sono e a caminho da Casa Transitória, um sentia estar chegando ao céu; outra em Marte; e mais outro, não estava preparado ainda por não ter recebido o Viático católico.
Cada um tinha em si expressões de religiosidades que os auxiliariam naqueles momentos anteriores aos desligamentos finais.
Diante do exposto por mim colocado, vamos fortalecer esse meu pensamento através da intervenção de Jerónimo, que elucidaria algumas dúvidas de um dos componentes do grupo:
“O plano impressivo da mente grava as imagens dos preconceitos e dogmas religiosos com singular consistência”.
Diante de tal assertiva, devemos convir que todo desenlace natural se verificaria com certa cautela em que em nenhum momento poderia ser brusco, ocasionando assim, transtornos emocionais.
Devemos considerar que não será essa ou aquela religião que nos ditará a nossa sorte em planos mais superiores que o nosso se não estivermos com as mãos calejadas pelo trabalho fraterno.
A sementeira do bem pelo esforço voluntário não é tarefa fácil como pensam muitos. Demandam horas de renúncia que não é qualquer um que se deixará levar pelo prazer do suor derramado.
A morte, tem “cartas na manga” para cada um que vem desligar-se do mundo em seus braços.
A consciência ditará normas de merecimento segundo o que tivermos semeado enquanto envolvido num corpo físico.
O Céu e o Inferno estão dentro de cada um de nós e, assim sendo, seremos atraídos para um ou para outro, segundo as nossas obras.
Concorda comigo, Leitor Amigo?
Aécio Emmanuel César
§.§.§- Ave sem Ninho
De certa forma, essas horas de ansiedade para a libertação são realizadas por entidades responsáveis directamente ligadas aos trâmites da desencarnação, mas segundo a disposição espiritual de cada um, desencarnante.
Vejamos o que padre Hipólito esclarece quanto ao assunto a André Luiz, pelo lápis do médium Chico Xavier no livro: Obreiros da Vida Eterna:
“Os que se aproximam da desencarnação, nas moléstias prolongadas, comummente se ausentam do corpo, em acção quase mecânica”.
De facto com os dias em maçantes agonias quanto ao restabelecimento de determinados moribundos em fase terminal, muitos familiares vão aos poucos cedendo aos imperativos do cansaço.
Desta forma, fica mais fácil da Espiritualidade agir quanto ao desligamento carnal do parente em vigília.
Os servidores da Casa Transitória, trariam os espíritos de Albina, Adelaide, Dimas, Fábio e Cavalcante que iriam desencarnar por seus intermédios.
E naquela noite, reuniriam todos nesta residência nos planos espirituais.
Cada uma dessas personagens citadas neste capítulo que iriam novamente se envolver nos decessos da morte tinha impressões variadas quanto à religiosidade de cada uma.
Neste desligamento temporário através do fenómeno natural do sono e a caminho da Casa Transitória, um sentia estar chegando ao céu; outra em Marte; e mais outro, não estava preparado ainda por não ter recebido o Viático católico.
Cada um tinha em si expressões de religiosidades que os auxiliariam naqueles momentos anteriores aos desligamentos finais.
Diante do exposto por mim colocado, vamos fortalecer esse meu pensamento através da intervenção de Jerónimo, que elucidaria algumas dúvidas de um dos componentes do grupo:
“O plano impressivo da mente grava as imagens dos preconceitos e dogmas religiosos com singular consistência”.
Diante de tal assertiva, devemos convir que todo desenlace natural se verificaria com certa cautela em que em nenhum momento poderia ser brusco, ocasionando assim, transtornos emocionais.
Devemos considerar que não será essa ou aquela religião que nos ditará a nossa sorte em planos mais superiores que o nosso se não estivermos com as mãos calejadas pelo trabalho fraterno.
A sementeira do bem pelo esforço voluntário não é tarefa fácil como pensam muitos. Demandam horas de renúncia que não é qualquer um que se deixará levar pelo prazer do suor derramado.
A morte, tem “cartas na manga” para cada um que vem desligar-se do mundo em seus braços.
A consciência ditará normas de merecimento segundo o que tivermos semeado enquanto envolvido num corpo físico.
O Céu e o Inferno estão dentro de cada um de nós e, assim sendo, seremos atraídos para um ou para outro, segundo as nossas obras.
Concorda comigo, Leitor Amigo?
Aécio Emmanuel César
§.§.§- Ave sem Ninho
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Ao fazer o bem, não Espere Facilidades
Fui assistir o filme de Irmã Dulce e sai da sala emocionado.
Que vida linda foi a dela! Mesmo fazendo o bem encontrou adversários, opositores, aproveitadores e passou por humilhações variadas, porém ainda assim prosseguiu em sua missão.
Muitos de nós consideramos que o facto de fazermos o bem facilitará as coisas.
Alguns pensam: Meu Deus, ajudo tanta gente, mas recebo provas pesadas.
É assim mesmo que funciona, não adianta nos iludirmos.
Estamos em um planeta de provas e expiações, sujeitos a situações e testes dos mais variados matizes.
As provas não vem apenas para nós, mas para todos que estão encarnados em planetas na categoria de provas e expiações.
No entanto, importante lembrar que realizando o bem estaremos atraindo a nós a presença dos bons espíritos que nos auxiliarão a vencer nossas provações.
Ademais, fazer o bem, cumprir as obrigações, ser honesto, correcto, íntegro, enfim, praticar o evangelho, traz-nos o o que há de mais precioso neste mundo: a paz de consciência.
Paz de consciência que reflecte na serenidade do espírito que sabe de suas limitações, todavia, também reconhece seus esforços por superar a si mesmo, e por isso está em paz com sua própria consciência.
Penso que o segredo é nos desapegarmos da ideia de que fazendo o bem receberemos de volta o bem.
Se fazemos o bem pensando no que receberemos de volta fica um pouco complicado, uma espécie de moeda de troca com o universo, mais ou menos do tipo assim:
Faço o bem hoje porque quero receber o bem amanhã.
Contudo, nossa visão ainda limitada e imediatista não sabe realmente o que é o bem para nós.
Não raro a situação complicada de hoje é o degrau para a felicidade do amanhã.
Eis, então, que quando o que queremos não acontece vem a decepção e a frase:
Poxa, faço o bem, cumpro com minhas obrigações, mas só recebo pedrada da vida.
Recordo-me de um grande amigo que trabalhava comigo.
Homem correcto e cumpridor de seus deveres.
Criatura recta, trabalhadora e servidora de Jesus.
Uma época ele estava decepcionado com a vida.
Sentia-se injustiçado e não foram poucas as vezes que chorou em nossos diálogos.
Afirmava: Poxa, rapaz, parece que não consigo comprar meu carro.
Quero tanto, mas o financiamento nunca é aprovado pelo banco.
Estranho que meu nome é limpíssimo e minha renda corresponde.
Por que está empacado, me diz?
Eu dizia: Calma, meu caro, quem sabe o futuro reserva algo melhor para você.
Ele, ao ouvir, respondia: Quê nada!
A vida se esqueceu de mim!
Eis, porém, que após uns 4 meses ele recebeu aumento salarial, em realidade uma polpuda comissão pela venda de um imóvel e pôde comprar o carro a vista, sem necessitar de qualquer tipo de financiamento.
Eu o parabenizei e disse:
Olha só, a espera valeu a pena, meu amigo.
Viu como a vida não se esqueceu de você.
O problema é que as coisas têm o seu próprio tempo, mas nós, apressados, queremos antecipar tudo.
Calma!
Nada de esperar “moleza” porque faz trabalho voluntário, ajuda os mais necessitados e coisas do género.
Não encontraremos facilidades em nada.
E isso é bom, porque são as dificuldades que nos fazem exercitar as potencialidades do espírito.
Mesmo que nossos ideais sejam nobres devemos esquecer facilidades.
Se tenho um objectivo que eu o faça acontecer.
Ocioso esperar do Céu se nossas mãos estão inertes.
A propósito, se algum dia encontrarmos numa dessas esquinas do universo Kardec, Ghandi, Irmã Dulce ou Madre Teresa, perguntemos a eles se encontraram facilidades em suas trajectórias.
Provavelmente a história narra a saga desses personagens de forma menos dramática do que realmente foi.
Mas eles prosseguiram.
E nós, vamos seguir a diante ou parar?
§.§.§- Ave sem Ninho
Que vida linda foi a dela! Mesmo fazendo o bem encontrou adversários, opositores, aproveitadores e passou por humilhações variadas, porém ainda assim prosseguiu em sua missão.
Muitos de nós consideramos que o facto de fazermos o bem facilitará as coisas.
Alguns pensam: Meu Deus, ajudo tanta gente, mas recebo provas pesadas.
É assim mesmo que funciona, não adianta nos iludirmos.
Estamos em um planeta de provas e expiações, sujeitos a situações e testes dos mais variados matizes.
As provas não vem apenas para nós, mas para todos que estão encarnados em planetas na categoria de provas e expiações.
No entanto, importante lembrar que realizando o bem estaremos atraindo a nós a presença dos bons espíritos que nos auxiliarão a vencer nossas provações.
Ademais, fazer o bem, cumprir as obrigações, ser honesto, correcto, íntegro, enfim, praticar o evangelho, traz-nos o o que há de mais precioso neste mundo: a paz de consciência.
Paz de consciência que reflecte na serenidade do espírito que sabe de suas limitações, todavia, também reconhece seus esforços por superar a si mesmo, e por isso está em paz com sua própria consciência.
Penso que o segredo é nos desapegarmos da ideia de que fazendo o bem receberemos de volta o bem.
Se fazemos o bem pensando no que receberemos de volta fica um pouco complicado, uma espécie de moeda de troca com o universo, mais ou menos do tipo assim:
Faço o bem hoje porque quero receber o bem amanhã.
Contudo, nossa visão ainda limitada e imediatista não sabe realmente o que é o bem para nós.
Não raro a situação complicada de hoje é o degrau para a felicidade do amanhã.
Eis, então, que quando o que queremos não acontece vem a decepção e a frase:
Poxa, faço o bem, cumpro com minhas obrigações, mas só recebo pedrada da vida.
Recordo-me de um grande amigo que trabalhava comigo.
Homem correcto e cumpridor de seus deveres.
Criatura recta, trabalhadora e servidora de Jesus.
Uma época ele estava decepcionado com a vida.
Sentia-se injustiçado e não foram poucas as vezes que chorou em nossos diálogos.
Afirmava: Poxa, rapaz, parece que não consigo comprar meu carro.
Quero tanto, mas o financiamento nunca é aprovado pelo banco.
Estranho que meu nome é limpíssimo e minha renda corresponde.
Por que está empacado, me diz?
Eu dizia: Calma, meu caro, quem sabe o futuro reserva algo melhor para você.
Ele, ao ouvir, respondia: Quê nada!
A vida se esqueceu de mim!
Eis, porém, que após uns 4 meses ele recebeu aumento salarial, em realidade uma polpuda comissão pela venda de um imóvel e pôde comprar o carro a vista, sem necessitar de qualquer tipo de financiamento.
Eu o parabenizei e disse:
Olha só, a espera valeu a pena, meu amigo.
Viu como a vida não se esqueceu de você.
O problema é que as coisas têm o seu próprio tempo, mas nós, apressados, queremos antecipar tudo.
Calma!
Nada de esperar “moleza” porque faz trabalho voluntário, ajuda os mais necessitados e coisas do género.
Não encontraremos facilidades em nada.
E isso é bom, porque são as dificuldades que nos fazem exercitar as potencialidades do espírito.
Mesmo que nossos ideais sejam nobres devemos esquecer facilidades.
Se tenho um objectivo que eu o faça acontecer.
Ocioso esperar do Céu se nossas mãos estão inertes.
A propósito, se algum dia encontrarmos numa dessas esquinas do universo Kardec, Ghandi, Irmã Dulce ou Madre Teresa, perguntemos a eles se encontraram facilidades em suas trajectórias.
Provavelmente a história narra a saga desses personagens de forma menos dramática do que realmente foi.
Mas eles prosseguiram.
E nós, vamos seguir a diante ou parar?
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Iemanjá Segundo a Doutrina Espírita
A Doutrina Espírita preza e honra pela fé em sua plenitude, mas com a firmeza do raciocínio, a tão citada “Fé Raciocinada”.
Este artigo tem como objectivo principal trazer para o leitor uma breve visão mais empática e proporcionar com isso um maior entendimento no que diz respeito às outras crenças.
Longe de nós está o intuito de conversão, entretanto, num período de transição planetária se faz necessário uma maior compreensão não só da Doutrina Espírita, mas também das outras religiões, pois, só saindo das sombras da ignorância é que se ilumina para a sabedoria.
Entendemos que o maior motivo de tantas guerras é a falta de conhecimento da crença do próximo, que se bem analisadas, levam praticamente ao mesmo destino, porém de maneiras diversas ou simplesmente com nomenclaturas diferentes.
Então, o que seria Iemanjá segundo a Doutrina Espírita?
Hoje, 02 de fevereiro, em quase todos os cantos do Brasil comemora-se, no Catolicismo, o Dia de Nossa Senhora dos Navegantes, no sincretismo, Iemanjá.
O mesmo ocorre dia 08 de dezembro, pois, em alguns Estados, Iemanjá foi Sincretizada com Nossa Senhora da Conceição.
Como podem ver, trata-se unicamente da mãe de Jesus, variando apenas os nomes que explicam alguma importante passagem registada nos livros bíblicos.
Esta foi a forma que os escravos encontraram de continuarem cultuando os seus Orixás.
Eles buscavam alguma semelhança entre os Orixás com os santos Católicos e com isso perpetuaram as religiões afro-descendentes até os dias actuais, principalmente na Umbanda, pois no Candomblé não há sincretismo.
Segundo "O Livro dos Espíritos", das questões 536 a 540, Kardec através dos Espíritos, nos esclarece sobre a existência de seres responsáveis pela manutenção do planeta Terra, os Elementais, e também o adendo de que algumas respostas ocultas, algum dia, viriam a tona a fim de esclarecer todos os fenómenos naturais da Terra e sua relação espiritual.
Para entendimento do leitor Espírita, Iemanjá (termo nominal não utilizado normalmente no Espiritismo) é uma forma de representar a energia da força das águas do mar, da vida que se inicia, da energia pura curativa, que assim como um gole de água fluidificada tem seu poder energético e espiritual, podemos começar a imaginar o poder que tem as águas e todos os elementos e Elementais existentes no mar durante um banho.
A sensação de leveza ao sair do mar é incontestável.
Quando as pessoas estão stressadas, elas sentem no seu íntimo, a necessidade de um banho de mar.
E para isso já existem estudos que comprovam o poder magnético existente nestas águas.
Nas religiões com fortes raízes africanas como o Candomblé e algumas vertentes da Umbanda, Iemanjá é tida como Divindade Ancestral, o que deve ser sempre respeitado, mesmo que não sigamos esta ideia (lembremos que a Doutrina Espírita respeita todas as religiões e cultos, pois entende que o que importa, verdadeiramente, é a reforma íntima de cada um).
Na Umbanda, ao imensurável poder energético que tem o mar, lhes dão o nome de Iemanjá.
•Iemanjá no Candomblé: Divindade, ancestralidade, energia.
•Iemanjá na Umbanda: as águas do mar e toda a energia existente nelas, através de seus elementos e Elementais.
Na Umbanda, religião anunciada pelo Caboclo das 7 Encruzilhadas, através do Médium Zélio de Morais, Orixá é energia e o que se manifesta através dos médiuns de Incorporação, são Espíritos Falangeiros de maior evolução que os Guias e que tem iluminação um pouco mais compatível com essas forças, pois a energia destes Orixás é extremamente intensa, o que faz nosso corpo ser proporcionalmente incapaz de manifestar esta imensa Energia Sagrada num processo de incorporação mediúnica.
Nosso corpo tem como maioria o elemento água, nosso planeta tem a água em predominância.
O que mata a nossa sede é a água, o que põe em funcionamento cada engrenagem de nosso corpo é este combustível, a água.
A Doutrina Espírita preza e honra pela fé em sua plenitude, mas com a firmeza do raciocínio, a tão citada “Fé Raciocinada”.
Este artigo tem como objectivo principal trazer para o leitor uma breve visão mais empática e proporcionar com isso um maior entendimento no que diz respeito às outras crenças.
Longe de nós está o intuito de conversão, entretanto, num período de transição planetária se faz necessário uma maior compreensão não só da Doutrina Espírita, mas também das outras religiões, pois, só saindo das sombras da ignorância é que se ilumina para a sabedoria.
Entendemos que o maior motivo de tantas guerras é a falta de conhecimento da crença do próximo, que se bem analisadas, levam praticamente ao mesmo destino, porém de maneiras diversas ou simplesmente com nomenclaturas diferentes.
Então, o que seria Iemanjá segundo a Doutrina Espírita?
Hoje, 02 de fevereiro, em quase todos os cantos do Brasil comemora-se, no Catolicismo, o Dia de Nossa Senhora dos Navegantes, no sincretismo, Iemanjá.
O mesmo ocorre dia 08 de dezembro, pois, em alguns Estados, Iemanjá foi Sincretizada com Nossa Senhora da Conceição.
Como podem ver, trata-se unicamente da mãe de Jesus, variando apenas os nomes que explicam alguma importante passagem registada nos livros bíblicos.
Esta foi a forma que os escravos encontraram de continuarem cultuando os seus Orixás.
Eles buscavam alguma semelhança entre os Orixás com os santos Católicos e com isso perpetuaram as religiões afro-descendentes até os dias actuais, principalmente na Umbanda, pois no Candomblé não há sincretismo.
Segundo "O Livro dos Espíritos", das questões 536 a 540, Kardec através dos Espíritos, nos esclarece sobre a existência de seres responsáveis pela manutenção do planeta Terra, os Elementais, e também o adendo de que algumas respostas ocultas, algum dia, viriam a tona a fim de esclarecer todos os fenómenos naturais da Terra e sua relação espiritual.
Para entendimento do leitor Espírita, Iemanjá (termo nominal não utilizado normalmente no Espiritismo) é uma forma de representar a energia da força das águas do mar, da vida que se inicia, da energia pura curativa, que assim como um gole de água fluidificada tem seu poder energético e espiritual, podemos começar a imaginar o poder que tem as águas e todos os elementos e Elementais existentes no mar durante um banho.
A sensação de leveza ao sair do mar é incontestável.
Quando as pessoas estão stressadas, elas sentem no seu íntimo, a necessidade de um banho de mar.
E para isso já existem estudos que comprovam o poder magnético existente nestas águas.
Nas religiões com fortes raízes africanas como o Candomblé e algumas vertentes da Umbanda, Iemanjá é tida como Divindade Ancestral, o que deve ser sempre respeitado, mesmo que não sigamos esta ideia (lembremos que a Doutrina Espírita respeita todas as religiões e cultos, pois entende que o que importa, verdadeiramente, é a reforma íntima de cada um).
Na Umbanda, ao imensurável poder energético que tem o mar, lhes dão o nome de Iemanjá.
•Iemanjá no Candomblé: Divindade, ancestralidade, energia.
•Iemanjá na Umbanda: as águas do mar e toda a energia existente nelas, através de seus elementos e Elementais.
Na Umbanda, religião anunciada pelo Caboclo das 7 Encruzilhadas, através do Médium Zélio de Morais, Orixá é energia e o que se manifesta através dos médiuns de Incorporação, são Espíritos Falangeiros de maior evolução que os Guias e que tem iluminação um pouco mais compatível com essas forças, pois a energia destes Orixás é extremamente intensa, o que faz nosso corpo ser proporcionalmente incapaz de manifestar esta imensa Energia Sagrada num processo de incorporação mediúnica.
Nosso corpo tem como maioria o elemento água, nosso planeta tem a água em predominância.
O que mata a nossa sede é a água, o que põe em funcionamento cada engrenagem de nosso corpo é este combustível, a água.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Não se faz necessário sair do Espiritismo para entender o que é Iemanjá.
Iemanjá é a energia marítima que provêm de Deus, nos banha o corpo e a alma.
É em proporções elevadíssimas, o copo de água fluidificada pelo Divino, a todos os seres sem excepção de escolha religiosa.
Chamam de Mãe Iemanjá, pois a energia do mar traz a sensação do colo que buscais para chorar e desabafar, em termos espiritualistas: descarregar.
Iemanjá é Mãe, porque mesmo sem a compreender, ao se aproximar dela, somos recebidos pelos abraços de suas ondas e quando o planeta não anda tão bem, nos alerta com grandes e fortes tsunamis e mesmo na tragédia, tem função fundamental de auxiliar no processo de resgate colectivo.
É uma imensidão de Espíritos que fazem com que tudo isso funcione e nos auxilie.
Tais explicações encontram fundamento na Obra Básica de Kardec, em especial em "O Livro dos Espíritos".
Chame como quiser:
Iemanjá, Deusa, Rainha, Energia, Orixá, Imensidão Espiritual, Mistério Divino, Divindade, Mãe, Mamãe...
A premissa para esta Era é simplesmente o respeito e, acima de tudo, a busca em entender o próximo, despido de qualquer preconceito ou intolerância.
Muitas perguntas não foram respondidas por não termos na época das comunicações das obras básicas, um entendimento mais amplo.
À medida que tomamos mais consciência, os portais vão se abrindo e trazendo luz a verdades reveladoras.
Este artigo é um micro esclarecimento perto de tantas informações que seriam plausíveis se aqui estivessem, mas por hora é o suficiente.
Neste mar de energias, somos todos tripulantes, somos parte dessa jornada.
E quanto mais conhecermos mundo a fora, mais resolvidos seremos por dentro.
Jackelline Furuuti
§.§.§- Ave sem Ninho
Iemanjá é a energia marítima que provêm de Deus, nos banha o corpo e a alma.
É em proporções elevadíssimas, o copo de água fluidificada pelo Divino, a todos os seres sem excepção de escolha religiosa.
Chamam de Mãe Iemanjá, pois a energia do mar traz a sensação do colo que buscais para chorar e desabafar, em termos espiritualistas: descarregar.
Iemanjá é Mãe, porque mesmo sem a compreender, ao se aproximar dela, somos recebidos pelos abraços de suas ondas e quando o planeta não anda tão bem, nos alerta com grandes e fortes tsunamis e mesmo na tragédia, tem função fundamental de auxiliar no processo de resgate colectivo.
É uma imensidão de Espíritos que fazem com que tudo isso funcione e nos auxilie.
Tais explicações encontram fundamento na Obra Básica de Kardec, em especial em "O Livro dos Espíritos".
Chame como quiser:
Iemanjá, Deusa, Rainha, Energia, Orixá, Imensidão Espiritual, Mistério Divino, Divindade, Mãe, Mamãe...
A premissa para esta Era é simplesmente o respeito e, acima de tudo, a busca em entender o próximo, despido de qualquer preconceito ou intolerância.
Muitas perguntas não foram respondidas por não termos na época das comunicações das obras básicas, um entendimento mais amplo.
À medida que tomamos mais consciência, os portais vão se abrindo e trazendo luz a verdades reveladoras.
Este artigo é um micro esclarecimento perto de tantas informações que seriam plausíveis se aqui estivessem, mas por hora é o suficiente.
Neste mar de energias, somos todos tripulantes, somos parte dessa jornada.
E quanto mais conhecermos mundo a fora, mais resolvidos seremos por dentro.
Jackelline Furuuti
§.§.§- Ave sem Ninho
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NOS NOSSOS TRABALHOS FOI PEDIDO SOBRE QUAL A SITUAÇÃO DE UM IRMÃO DESENCARNADO HÁ 1 ANO
VEJA A SURPRESA NA RESPOSTA DOS MENTORES, QUE SERVE PARA MUITOS...
Relataram que apesar de já ter estado “Bem”, após ser Socorrido pelo nosso Grupo, em função das Vibrações que está recebendo em demasia, tais como choros, saudades, pedidos para que Ele ajude, ou seja, "Amor Egoísta", sua situação piorou muito, voltando ao primeiro degrau da escala de adaptação no Plano Espiritual, tendo que receber o mesmo tipo de Tratamento, idêntico ao da sua chegada.
Isso mostra que, como importante sabermos lidar com a “Partida” de Entes Queridos, apenas vibrando em seu favor, que estejam Bem e em Paz, que aceitem seu Desencarne e que consigam continuar sua Caminhada Evolutiva.
Na Doutrina Espírita, isso chama-se “Obsessão Espiritual de Encarnado para Desencarnado”.
Este tipo de Obsessão muitas das vezes está ligada às expressões de “amor egoísta e possessivo” daqueles que ainda estão encarnados e que se ficam mentalmente naqueles que desencarnaram.
E esses pensamentos de dor, revolta, desequilíbrio acabam não permitindo que o desencarnado alcance o equilíbrio para enfrentar a nova situação.
No nosso caso, trata-se de Apego de uma Mãe para um Filho, embora já sejam de idade avançada.
Mas pode ser por exemplo, a perda de um Ente Querido, um jovem, pode desencadear a inconformação e o desespero e isso pode se transformar em Obsessão que pode atormentá-lo.
Outro exemplo é a questão da briga de herdeiros pela herança.
Muitos inconformados com as determinações do desencarnado se fixam mentalmente neles e passam os pensamentos de ódio e rancor.
E ainda, a inconformação pelo retorno ao plano espiritual, a saudade ou a tristeza são factores capazes de manter prisioneiro o desencarnado.
A Doutrina Espírita nos ensinou que a Obsessão é uma via de mão dupla, ou seja, o Processo Obsessivo ocorre entre Encarnados e Desencarnados, entre Desencarnados e até mesmo entre os Encarnados.
Quando ouvem a palavra “Obsessão”, muitas pessoas pensam na ideia de Espíritos Desencarnados perseguindo os Encarnados.
Porém, em diversas situações o Espírito Desencarnado tem como objectivo proteger a “vítima”.
No capítulo XVIII, de O Livro dos Médiuns, o codificador da Doutrina Espírita, define a Obsessão como: Domínio que alguns espíritos podem adquirir sobre certas pessoas.
Em regras, são espíritos inferiores, já que os bons Espíritos combatem a influência dos maus.
E ainda, a obsessão pode ser dividida em:
• encarnado para encarnado;
• desencarnado para desencarnado;
• desencarnado para encarnado;
• encarnado para desencarnado;
• obsessão recíproca;
• auto-obsessão;
• obsessão simples;
• fascinação
§.§.§- Ave sem Ninho
Relataram que apesar de já ter estado “Bem”, após ser Socorrido pelo nosso Grupo, em função das Vibrações que está recebendo em demasia, tais como choros, saudades, pedidos para que Ele ajude, ou seja, "Amor Egoísta", sua situação piorou muito, voltando ao primeiro degrau da escala de adaptação no Plano Espiritual, tendo que receber o mesmo tipo de Tratamento, idêntico ao da sua chegada.
Isso mostra que, como importante sabermos lidar com a “Partida” de Entes Queridos, apenas vibrando em seu favor, que estejam Bem e em Paz, que aceitem seu Desencarne e que consigam continuar sua Caminhada Evolutiva.
Na Doutrina Espírita, isso chama-se “Obsessão Espiritual de Encarnado para Desencarnado”.
Este tipo de Obsessão muitas das vezes está ligada às expressões de “amor egoísta e possessivo” daqueles que ainda estão encarnados e que se ficam mentalmente naqueles que desencarnaram.
E esses pensamentos de dor, revolta, desequilíbrio acabam não permitindo que o desencarnado alcance o equilíbrio para enfrentar a nova situação.
No nosso caso, trata-se de Apego de uma Mãe para um Filho, embora já sejam de idade avançada.
Mas pode ser por exemplo, a perda de um Ente Querido, um jovem, pode desencadear a inconformação e o desespero e isso pode se transformar em Obsessão que pode atormentá-lo.
Outro exemplo é a questão da briga de herdeiros pela herança.
Muitos inconformados com as determinações do desencarnado se fixam mentalmente neles e passam os pensamentos de ódio e rancor.
E ainda, a inconformação pelo retorno ao plano espiritual, a saudade ou a tristeza são factores capazes de manter prisioneiro o desencarnado.
A Doutrina Espírita nos ensinou que a Obsessão é uma via de mão dupla, ou seja, o Processo Obsessivo ocorre entre Encarnados e Desencarnados, entre Desencarnados e até mesmo entre os Encarnados.
Quando ouvem a palavra “Obsessão”, muitas pessoas pensam na ideia de Espíritos Desencarnados perseguindo os Encarnados.
Porém, em diversas situações o Espírito Desencarnado tem como objectivo proteger a “vítima”.
No capítulo XVIII, de O Livro dos Médiuns, o codificador da Doutrina Espírita, define a Obsessão como: Domínio que alguns espíritos podem adquirir sobre certas pessoas.
Em regras, são espíritos inferiores, já que os bons Espíritos combatem a influência dos maus.
E ainda, a obsessão pode ser dividida em:
• encarnado para encarnado;
• desencarnado para desencarnado;
• desencarnado para encarnado;
• encarnado para desencarnado;
• obsessão recíproca;
• auto-obsessão;
• obsessão simples;
• fascinação
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Morte encefálica numa visão espírita
Antes de se ter a morte encefálica como parâmetro para a constatação da morte efectiva, era o coração quem tinha a função sine qua non de determinar a hora do óbito, e a questão 69 do Livro dos Espíritos já alertava para que tal órgão não fosse tido como único capaz de fazer cessar a vida:
69 – Por que uma lesão do coração, de preferência que a dos outros órgãos, causa a morte?
Resposta: O coração é máquina de vida; mas o coração não é o único órgão em que a lesão causa a morte; não é mais que uma das peças essenciais.
A morte encefálica foi discutida pela primeira vez na França, no ano de 1950, significando que “as estruturas vitais do encéfalo, necessárias para manter a consciência e a vida vegetativa, encontram-se lesadas irreversivelmente”.
De forma simplificada, significa dizer que o cérebro não funciona mais, não há mais actividade e um electroencefalograma mostrará o silêncio eléctrico cerebral.
Há 20 anos, o Conselho Federal de Medicina, por intermédio da Resolução nº 1.346 de 1991, estabeleceu que “a morte encefálica corresponde a um estado definitivo e irreversível de morte”.
Actualmente em vigor, a Resolução 1.480 de 1997, também do Conselho Federal de Medicina, “estabelece critérios clínicos para diagnóstico e recomenda para pacientes acima de dois anos de idade, a realização de exame complementar dentro os que analisam a actividade circulatória cerebral ou sua actividade metabólica.
Para pacientes acima de uma semana de vida, até 2 anos de idade, sugere-se a realização de um electroencefalograma, com intervalos variáveis de acordo com a idade”.
Do ponto de vista espiritual, não se pode dizer que a morte encefálica seja o momento exacto do desenlace do espírito de seu corpo físico.
É o que explica a questão 155 do Livro dos Espíritos:
155 – Como se opera a separação da alma e do corpo?
Resposta: Rompidos os laços que o retinham, ela se liberta.
155 - a) A separação se opera instantaneamente e por uma transição brusca?
Há uma linha de demarcação bem nítida entre a vida e a morte?
Resposta: Não, a alma se liberta gradualmente e não escapa como um pássaro cativo que ganha subitamente a liberdade.
Esses dois estados se tocam e se confundem; assim o Espírito se libera pouco a pouco de seus laços: os laços se desatam, não se quebram.
Em nota à questão mencionada, Kardec explica ainda:
“Durante a vida, o Espírito se liga ao corpo por seu envoltório semi-material ou períspirito.
A morte é apenas a destruição do corpo e não desse segundo envoltório que se separa do corpo quando cessa neste a vida orgânica.
A observação prova que no instante da morte o desligamento do períspirito não se completa subitamente; ele não opera senão gradualmente e com uma lentidão que varia muito segundo os indivíduos.
Para alguns ele é muito rápido, e pode-se dizer que o momento da morte é aquele do desligamento, algumas horas após.
Para outros, aqueles, sobretudo, cuja vida foi toda material e sensual, o desligamento é muito menos rápido e dura, algumas vezes, dias, semanas, e mesmo meses, o que não implica existir no corpo a menor vitalidade nem a possibilidade de um retorno à vida, mas uma simples afinidade entre o corpo e o Espírito, afinidade que está sempre em razão da preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria.
Com efeito, é racional conceber que quanto mais o Espírito se identifica com a matéria, mais ele sofre ao se separar dela.
Ao passo que a actividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos, operam um começo de libertação mesmo durante a vida do corpo e, quando chega a morte, ela é quase instantânea.
Tal é o resultado dos estudos feitos sobre todos os indivíduos observados no momento da morte.
Essas observações provam ainda que a afinidade persistente entre a alma e o corpo, em certos indivíduos, é algumas vezes muito penosa porque o Espírito pode experimentar o horror da decomposição.
Este caso é excepcional e particular a certos géneros de vida e a certos géneros de morte; ele se apresenta entre alguns suicidas”.
69 – Por que uma lesão do coração, de preferência que a dos outros órgãos, causa a morte?
Resposta: O coração é máquina de vida; mas o coração não é o único órgão em que a lesão causa a morte; não é mais que uma das peças essenciais.
A morte encefálica foi discutida pela primeira vez na França, no ano de 1950, significando que “as estruturas vitais do encéfalo, necessárias para manter a consciência e a vida vegetativa, encontram-se lesadas irreversivelmente”.
De forma simplificada, significa dizer que o cérebro não funciona mais, não há mais actividade e um electroencefalograma mostrará o silêncio eléctrico cerebral.
Há 20 anos, o Conselho Federal de Medicina, por intermédio da Resolução nº 1.346 de 1991, estabeleceu que “a morte encefálica corresponde a um estado definitivo e irreversível de morte”.
Actualmente em vigor, a Resolução 1.480 de 1997, também do Conselho Federal de Medicina, “estabelece critérios clínicos para diagnóstico e recomenda para pacientes acima de dois anos de idade, a realização de exame complementar dentro os que analisam a actividade circulatória cerebral ou sua actividade metabólica.
Para pacientes acima de uma semana de vida, até 2 anos de idade, sugere-se a realização de um electroencefalograma, com intervalos variáveis de acordo com a idade”.
Do ponto de vista espiritual, não se pode dizer que a morte encefálica seja o momento exacto do desenlace do espírito de seu corpo físico.
É o que explica a questão 155 do Livro dos Espíritos:
155 – Como se opera a separação da alma e do corpo?
Resposta: Rompidos os laços que o retinham, ela se liberta.
155 - a) A separação se opera instantaneamente e por uma transição brusca?
Há uma linha de demarcação bem nítida entre a vida e a morte?
Resposta: Não, a alma se liberta gradualmente e não escapa como um pássaro cativo que ganha subitamente a liberdade.
Esses dois estados se tocam e se confundem; assim o Espírito se libera pouco a pouco de seus laços: os laços se desatam, não se quebram.
Em nota à questão mencionada, Kardec explica ainda:
“Durante a vida, o Espírito se liga ao corpo por seu envoltório semi-material ou períspirito.
A morte é apenas a destruição do corpo e não desse segundo envoltório que se separa do corpo quando cessa neste a vida orgânica.
A observação prova que no instante da morte o desligamento do períspirito não se completa subitamente; ele não opera senão gradualmente e com uma lentidão que varia muito segundo os indivíduos.
Para alguns ele é muito rápido, e pode-se dizer que o momento da morte é aquele do desligamento, algumas horas após.
Para outros, aqueles, sobretudo, cuja vida foi toda material e sensual, o desligamento é muito menos rápido e dura, algumas vezes, dias, semanas, e mesmo meses, o que não implica existir no corpo a menor vitalidade nem a possibilidade de um retorno à vida, mas uma simples afinidade entre o corpo e o Espírito, afinidade que está sempre em razão da preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria.
Com efeito, é racional conceber que quanto mais o Espírito se identifica com a matéria, mais ele sofre ao se separar dela.
Ao passo que a actividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos, operam um começo de libertação mesmo durante a vida do corpo e, quando chega a morte, ela é quase instantânea.
Tal é o resultado dos estudos feitos sobre todos os indivíduos observados no momento da morte.
Essas observações provam ainda que a afinidade persistente entre a alma e o corpo, em certos indivíduos, é algumas vezes muito penosa porque o Espírito pode experimentar o horror da decomposição.
Este caso é excepcional e particular a certos géneros de vida e a certos géneros de morte; ele se apresenta entre alguns suicidas”.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Adiante, a questão 156 nos esclarece um pouco mais acerca do momento da morte:
156 - A separação definitiva da alma e do corpo pode ocorrer antes da cessação completa da vida orgânica?
Resposta: Algumas vezes, na agonia, a alma já deixou o corpo e não há mais que a vida orgânica.
O homem não tem mais consciência de si mesmo e, entretanto, lhe resta ainda um sopro de vida.
O corpo é uma máquina que o coração movimenta; existe enquanto o coração faz circular o sangue nas veias; e para isso não necessita da alma.
Verifica-se que aqui, nesta questão, fica claro o comentário inicial de que o coração era o ponto que determinava a morte do corpo físico, antes da morte encefálica, conforme se preceitua actualmente.
Conclui-se, portanto, mencionando que nosso patamar de conhecimento actual permite que a morte cerebral represente apenas uma impossibilidade de vida, mas não significa que esse seja o exacto momento em que ocorre o desencarne, não garantindo, também, que o espírito já tenha partido de forma definitiva.
Ainda precisamos aguardar mais um tempo pelo surgimento de maiores informações que esclareçam tal assunto, demandando que tenhamos paciência e prudência até que esse novo patamar de conhecimento nos seja permitido.
Paz, luz e amor a todos!
Rafaela Paes
§.§.§- Ave sem Ninho
156 - A separação definitiva da alma e do corpo pode ocorrer antes da cessação completa da vida orgânica?
Resposta: Algumas vezes, na agonia, a alma já deixou o corpo e não há mais que a vida orgânica.
O homem não tem mais consciência de si mesmo e, entretanto, lhe resta ainda um sopro de vida.
O corpo é uma máquina que o coração movimenta; existe enquanto o coração faz circular o sangue nas veias; e para isso não necessita da alma.
Verifica-se que aqui, nesta questão, fica claro o comentário inicial de que o coração era o ponto que determinava a morte do corpo físico, antes da morte encefálica, conforme se preceitua actualmente.
Conclui-se, portanto, mencionando que nosso patamar de conhecimento actual permite que a morte cerebral represente apenas uma impossibilidade de vida, mas não significa que esse seja o exacto momento em que ocorre o desencarne, não garantindo, também, que o espírito já tenha partido de forma definitiva.
Ainda precisamos aguardar mais um tempo pelo surgimento de maiores informações que esclareçam tal assunto, demandando que tenhamos paciência e prudência até que esse novo patamar de conhecimento nos seja permitido.
Paz, luz e amor a todos!
Rafaela Paes
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O Autismo explicado pelo Espiritismo
Inicialmente, cabe inserir como uma primeira informação acerca do tema, o que demonstra o Capítulo VIII do livro A Génese, no item intitulado “Alma da Terra”:
“O desenvolvimento orgânico está sempre em relação com o desenvolvimento do princípio intelectual; o organismo se completa à medida que as faculdades da alma se multiplicam; a escala orgânica segue, constantemente, em todos os seres, a progressão da inteligência, desde o pólipo até o homem; e isso não poderia ser de outro modo, uma vez que é necessário, à alma, um instrumento apropriado à inteligência das funções que ela deve cumprir”.
Acerca do autismo, conceitualmente pode-se explicar que se trata de um transtorno cujos sintomas são os mais variados, podendo, dependendo de seu grau, inferir em dificuldades de desenvolvimento das capacidades físicas, sociais e linguísticas; a visão, audição, sensação de dor, equilíbrio, olfacto, gustação e sustentação do corpo podem ser afectadas, a fala pode sofrer atraso, bem como eles podem ter uma percepção diferente dos objectos, pessoas e situações.
Diante de tais lições, pode-se compreender que as razões que ensejam que um espírito encarne como uma pessoa autista são as mais variadas.
Pode-se citar, como um primeiro exemplo, um espírito que encarne em uma determinada família espiritual, tendo previamente combinado ser portador de uma deficiência, seja ela qual for, a fim de, pura e simplesmente, ensinar àqueles que precisam aprender e praticar as leis do amor.
Há também razões tidas como internas, como por exemplo, um espírito que antes de conectar-se ao seu novo corpo físico, seja acometido por medo e desista da experiência reencarnatória.
Ou seja, ele não entrou de forma efectiva no mundo físico.
Externamente, podem ocorrer dificuldades no momento do parto, sejam elas por parte da mãe ou de factores ambientais, o que o leva a também não conectar-se de forma efectiva à sua nova realidade.
Para ilustrar tais colocações, o médium Carlos Baccelli, em seu livro “Chico Xavier, à sombra do abacateiro”, conta a seguinte história:
“Certa vez, um casou aproximou-se de Chico, o pai sustentando uma criança de um ano e meio nos braços, acompanhado por distinto médico espírita de Uberaba.
A mãe permaneceu a meia distância, em mutismo total, embora com alguma aflição no semblante.
O médico, adiantando-se, explicou o caso ao Chico:
- A criança, desde que nasceu, sofre sucessivas convulsões, tendo que ficar sob o controle de medicamente, permanecendo dormindo a maior parte do tempo.
Em consequência, mal consegue engatinhar e não fala.
Após dialogarem durante alguns minutos, Chico perguntou ao nosso confrade a que diagnóstico havia chegado.
- Para mim, trata-se de um caso de AUTISMO – respondeu ele.
O Chico disse que o diagnóstico lhe parecia bastante acertado, mas que convinha diminuir o anti-convulsivo mesmo que tal medida, a princípio, intensificasse os ataques.
Explicou, detalhadamente, as contra-indicações do medicamento no organismo infantil.
Recomendou passes.
- Vamos orar – concluiu.
O casal saiu visivelmente mais confortado, mas, segurando o braço do médico nosso confrade, Chico explicou a todos que estávamos ali mais próximos:
- O autismo, é um caso muito sério, podendo ser considerado uma verdadeira calamidade.
Tanto envolve crianças quanto adultos...
E o Chico falou ao médico
- É preciso que os pais dessa criança conversem muito com ela, principalmente a mãe.
É necessário chamar o espírito para o corpo.
Se não agirmos assim, muitos espíritos não permanecerão na carne, porque a reencarnação para eles é muito dolorosa.
O espírito daquela criança sacudia o corpo que convulsionava, na ânsia de libertar-se (desencarnar)...
Sem dúvida, era preciso convencer o Espírito a ficar.
Tentar dizer-lhe que a Terra não é cruel assim...
Que precisamos trabalhar pela melhoria do homem”.
A história ilustra de forma delicada a visão espiritual do autismo, mas diante da narrativa, cabe inserir um alerta de que aqui não se faz a afirmação de que devem ser suspendidos os medicamente receitados pelos médicos aos portadores de tal transtorno.
A história serve como uma reflexão deixada por Chico, a fim de se entender o porquê ela pode ocorrer.
Sendo assim, a lição que se pode aprender com ela, é o amor.
Quando diante da mencionada dificuldade, deve-se exercitar a amor, seja porque precisamos nós mesmos aprendê-lo, ou seja para ensiná-lo ao espírito que ali encontra-se.
De toda adversidade aprende-se uma lição, e se há lição, há sempre um propósito maior, vindo de Deus, a fim de que a caminhada rumo à melhoria seja trilhada e alcançada.
Rafaela Paes
§.§.§- Ave sem Ninho
“O desenvolvimento orgânico está sempre em relação com o desenvolvimento do princípio intelectual; o organismo se completa à medida que as faculdades da alma se multiplicam; a escala orgânica segue, constantemente, em todos os seres, a progressão da inteligência, desde o pólipo até o homem; e isso não poderia ser de outro modo, uma vez que é necessário, à alma, um instrumento apropriado à inteligência das funções que ela deve cumprir”.
Acerca do autismo, conceitualmente pode-se explicar que se trata de um transtorno cujos sintomas são os mais variados, podendo, dependendo de seu grau, inferir em dificuldades de desenvolvimento das capacidades físicas, sociais e linguísticas; a visão, audição, sensação de dor, equilíbrio, olfacto, gustação e sustentação do corpo podem ser afectadas, a fala pode sofrer atraso, bem como eles podem ter uma percepção diferente dos objectos, pessoas e situações.
Diante de tais lições, pode-se compreender que as razões que ensejam que um espírito encarne como uma pessoa autista são as mais variadas.
Pode-se citar, como um primeiro exemplo, um espírito que encarne em uma determinada família espiritual, tendo previamente combinado ser portador de uma deficiência, seja ela qual for, a fim de, pura e simplesmente, ensinar àqueles que precisam aprender e praticar as leis do amor.
Há também razões tidas como internas, como por exemplo, um espírito que antes de conectar-se ao seu novo corpo físico, seja acometido por medo e desista da experiência reencarnatória.
Ou seja, ele não entrou de forma efectiva no mundo físico.
Externamente, podem ocorrer dificuldades no momento do parto, sejam elas por parte da mãe ou de factores ambientais, o que o leva a também não conectar-se de forma efectiva à sua nova realidade.
Para ilustrar tais colocações, o médium Carlos Baccelli, em seu livro “Chico Xavier, à sombra do abacateiro”, conta a seguinte história:
“Certa vez, um casou aproximou-se de Chico, o pai sustentando uma criança de um ano e meio nos braços, acompanhado por distinto médico espírita de Uberaba.
A mãe permaneceu a meia distância, em mutismo total, embora com alguma aflição no semblante.
O médico, adiantando-se, explicou o caso ao Chico:
- A criança, desde que nasceu, sofre sucessivas convulsões, tendo que ficar sob o controle de medicamente, permanecendo dormindo a maior parte do tempo.
Em consequência, mal consegue engatinhar e não fala.
Após dialogarem durante alguns minutos, Chico perguntou ao nosso confrade a que diagnóstico havia chegado.
- Para mim, trata-se de um caso de AUTISMO – respondeu ele.
O Chico disse que o diagnóstico lhe parecia bastante acertado, mas que convinha diminuir o anti-convulsivo mesmo que tal medida, a princípio, intensificasse os ataques.
Explicou, detalhadamente, as contra-indicações do medicamento no organismo infantil.
Recomendou passes.
- Vamos orar – concluiu.
O casal saiu visivelmente mais confortado, mas, segurando o braço do médico nosso confrade, Chico explicou a todos que estávamos ali mais próximos:
- O autismo, é um caso muito sério, podendo ser considerado uma verdadeira calamidade.
Tanto envolve crianças quanto adultos...
E o Chico falou ao médico
- É preciso que os pais dessa criança conversem muito com ela, principalmente a mãe.
É necessário chamar o espírito para o corpo.
Se não agirmos assim, muitos espíritos não permanecerão na carne, porque a reencarnação para eles é muito dolorosa.
O espírito daquela criança sacudia o corpo que convulsionava, na ânsia de libertar-se (desencarnar)...
Sem dúvida, era preciso convencer o Espírito a ficar.
Tentar dizer-lhe que a Terra não é cruel assim...
Que precisamos trabalhar pela melhoria do homem”.
A história ilustra de forma delicada a visão espiritual do autismo, mas diante da narrativa, cabe inserir um alerta de que aqui não se faz a afirmação de que devem ser suspendidos os medicamente receitados pelos médicos aos portadores de tal transtorno.
A história serve como uma reflexão deixada por Chico, a fim de se entender o porquê ela pode ocorrer.
Sendo assim, a lição que se pode aprender com ela, é o amor.
Quando diante da mencionada dificuldade, deve-se exercitar a amor, seja porque precisamos nós mesmos aprendê-lo, ou seja para ensiná-lo ao espírito que ali encontra-se.
De toda adversidade aprende-se uma lição, e se há lição, há sempre um propósito maior, vindo de Deus, a fim de que a caminhada rumo à melhoria seja trilhada e alcançada.
Rafaela Paes
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As várias mortes em uma vida
Não há mal que por bem não venha. (Ditado espanhol.)
O que é vida, sob o ponto de vista terreno?
Vida é tudo aquilo que acontece entre o nascer e o morrer do corpo físico: eventos físicos, sociais, psíquicos ou espirituais que ocorrem ao longo de uma existência na Terra.
Tudo o que nos acontece de bom, ruim ou neutro tem, como objectivo principal, nossa evolução.
(Recordando que muitas vezes aquilo que julgamos como mau é, em verdade, algo bom e vice-versa).
Diz a Lei que devemos nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre.
Portanto, não existe a possibilidade de retrocedermos na caminhada, tampouco de desistirmos no caminho.
Não conseguimos nos destruir, não existe a possibilidade da inexistência.
Sobreviveremos a tudo.
O que temos é o direito de decidir se sofreremos mais ou menos durante este rico e maravilhoso percurso.
E, dentro deste processo chamado vida, vamos presenciando um desfilar de mortes, em todas as fases vividas.
Finalizações de etapas, de ciclos, perdas de entes queridos, mudanças de cidades, de amizades, de trabalho, alterações no corpo, na situação social, nos planos, na forma de ver o mundo, nos sonhos.
Muitas mortes, muitas dores e lamentos.
A Lei da Impermanência, mostrando-nos o inevitável, porque necessário.
Porém, quando conseguimos reconhecer que os fechamentos não são para nos destruir, mas para nos fortalecer, automaticamente o sofrimento acaba, dando lugar à aceitação e à gratidão.
Deixamos de lado as reclamações, as revoltas, os muxoxos e nos focamos no que deve ser realizado por aqui.
Eis a maturidade que devemos buscar.
RENASCER PARA CRESCER EM ESPÍRITO
Quando decidimos pela reencarnação, morre temporariamente para nós a realidade suprema e absoluta: nossa vivência espiritual.
Somos Espíritos, portanto nossa dimensão natural é a do mundo dos Espíritos.
É lá que podemos ser o nosso eu real, desprovido de máscaras ou necessidades materiais.
Conseguimos nossa relativa liberdade, muitas vezes com magnifica ampliação de consciência, podendo focar nossa atenção em factos e situações realmente relevantes, além de nos dedicarmos a assuntos de maior necessidade.
Por certo não deve ser fácil decidir pela reencarnação, embora seja esta decisão inevitável, quando precisamos aprender determinadas experiências relacionais e planetárias.
Mas a verdade é que o medo do fracasso pode surgir no cenário, causando grande angústia ao Ser reencarnante.
Vemos, ainda, o luto com relação àquilo que deixaremos para trás - o que chamamos de luto antecipatório.
No livro Nosso Lar, do Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, no capítulo 47, o médico carioca nos conta que Dona Laura, uma grande trabalhadora daquela cidade espiritual, na véspera de retornar ao Plano Físico, encontrava-se ansiosa, séria, acabrunhada.
Sentia enorme receio de retornar, tendo em vista as possibilidades porvindouras.
Não que ela fosse viver um plano de enormes problemas, mas sabia das dificuldades que enfrentamos na Terra, do quanto precisamos batalhar para alcançarmos a paz necessária para atravessar as dificuldades que a vida se nos apresenta.
Foi quando Ministro Genésio, um dos convidados para a festa de despedida dela, em tom firme, falou ao seu coração preocupado:
"... precisamos confiar na Protecção Divina e em nós mesmos.
O manancial da Providência é inesgotável.
É preciso quebrar os óculos escuros que nos apresentam a paisagem física como exílio amargurado.
O que é vida, sob o ponto de vista terreno?
Vida é tudo aquilo que acontece entre o nascer e o morrer do corpo físico: eventos físicos, sociais, psíquicos ou espirituais que ocorrem ao longo de uma existência na Terra.
Tudo o que nos acontece de bom, ruim ou neutro tem, como objectivo principal, nossa evolução.
(Recordando que muitas vezes aquilo que julgamos como mau é, em verdade, algo bom e vice-versa).
Diz a Lei que devemos nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre.
Portanto, não existe a possibilidade de retrocedermos na caminhada, tampouco de desistirmos no caminho.
Não conseguimos nos destruir, não existe a possibilidade da inexistência.
Sobreviveremos a tudo.
O que temos é o direito de decidir se sofreremos mais ou menos durante este rico e maravilhoso percurso.
E, dentro deste processo chamado vida, vamos presenciando um desfilar de mortes, em todas as fases vividas.
Finalizações de etapas, de ciclos, perdas de entes queridos, mudanças de cidades, de amizades, de trabalho, alterações no corpo, na situação social, nos planos, na forma de ver o mundo, nos sonhos.
Muitas mortes, muitas dores e lamentos.
A Lei da Impermanência, mostrando-nos o inevitável, porque necessário.
Porém, quando conseguimos reconhecer que os fechamentos não são para nos destruir, mas para nos fortalecer, automaticamente o sofrimento acaba, dando lugar à aceitação e à gratidão.
Deixamos de lado as reclamações, as revoltas, os muxoxos e nos focamos no que deve ser realizado por aqui.
Eis a maturidade que devemos buscar.
RENASCER PARA CRESCER EM ESPÍRITO
Quando decidimos pela reencarnação, morre temporariamente para nós a realidade suprema e absoluta: nossa vivência espiritual.
Somos Espíritos, portanto nossa dimensão natural é a do mundo dos Espíritos.
É lá que podemos ser o nosso eu real, desprovido de máscaras ou necessidades materiais.
Conseguimos nossa relativa liberdade, muitas vezes com magnifica ampliação de consciência, podendo focar nossa atenção em factos e situações realmente relevantes, além de nos dedicarmos a assuntos de maior necessidade.
Por certo não deve ser fácil decidir pela reencarnação, embora seja esta decisão inevitável, quando precisamos aprender determinadas experiências relacionais e planetárias.
Mas a verdade é que o medo do fracasso pode surgir no cenário, causando grande angústia ao Ser reencarnante.
Vemos, ainda, o luto com relação àquilo que deixaremos para trás - o que chamamos de luto antecipatório.
No livro Nosso Lar, do Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, no capítulo 47, o médico carioca nos conta que Dona Laura, uma grande trabalhadora daquela cidade espiritual, na véspera de retornar ao Plano Físico, encontrava-se ansiosa, séria, acabrunhada.
Sentia enorme receio de retornar, tendo em vista as possibilidades porvindouras.
Não que ela fosse viver um plano de enormes problemas, mas sabia das dificuldades que enfrentamos na Terra, do quanto precisamos batalhar para alcançarmos a paz necessária para atravessar as dificuldades que a vida se nos apresenta.
Foi quando Ministro Genésio, um dos convidados para a festa de despedida dela, em tom firme, falou ao seu coração preocupado:
"... precisamos confiar na Protecção Divina e em nós mesmos.
O manancial da Providência é inesgotável.
É preciso quebrar os óculos escuros que nos apresentam a paisagem física como exílio amargurado.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Não pense em possibilidades de fracasso; mentalize, sim, as probabilidades de êxito”.
Podemos destacar aqui sobre a necessidade de mentalizar, de focar o positivo da experiência.
Do quanto precisamos confiar na dinâmica da Vida, na protecção e direccionamento positivo que ela proporciona, sempre.
Quando nossas crenças mais profundas ditam o fracasso, impossível o sucesso.
É preciso desenvolver uma visão real, consistente e coerente com a realidade da Vida, que traz o bem sempre, mesmo que sob o disfarce de algo mau.
Após longo diálogo, Dona Laura encheu-se de coragem e força e tornou a se alegrar diante das oportunidades que surgiriam em sua empreitada na Terra.
O luto foi elaborado.
Aceitou a necessidade de sua reencarnação com tranquilidade e boa energia.
SER CRIANÇA PARA ABSORVER
Assim como ela, quando renascemos precisamos, inevitavelmente, obedecer a Leis Naturais, relativas ao desenvolvimento físico e psicológico, oriundo do mundo material.
O corpo infantil vai crescendo e, com ele, os processos mentais vão ficando cada vez mais complexos, muita vez carregados de imputs nem sempre positivos.
A perda relativa da memória espiritual nos permite estar mais livres para as novas aprendizagens.
Interferimos menos, questionamos menos, aprendemos mais.
Por outro lado, este momento é de extrema delicadeza e vulnerabilidade.
Se os adultos não se atentam para a psicologia infantil, se não observam as necessidades de aprendizagem positiva de uma criança, para além das questões intelectuais, acabam por contaminar o Espírito reencarnante com estímulos deletérios, capazes de comprometer toda a caminhada do Ser.
Com frequência pergunto às pessoas se elas acreditam ser mais importante ter um filho ou dirigir um carro.
Pergunta esta que certa vez fizeram para mim e que me encheu de estranheza.
Então me dizem:
“Claro que é mais importante ter e educar um filho!”.
Diante da óbvia resposta, torno a fazer nova pergunta:
“Então, por que será que para guiar um carro nos preparamos tanto, com leituras, aulas e testes, enquanto que, para ter um filho, a maior parte das pessoas somente realiza sexo?”
Leituras sobre a psicologia infantil, sobre formas de educar, sobre as variadas pedagogias disponíveis são de suma importância!
Encontros, trocas e pesquisas, também!
Eu, como Psicóloga, ficaria imensamente feliz se um jovem casal me procurasse para discutir questões relacionadas a estes temas, antes do nascimento do primeiro filho.
Esta seria uma medida inteligente.
Mais que isso - uma acção verdadeiramente amorosa, comprometida, responsável.
E, ainda dentro da temática “morte", Ser criança é também ver morrer na alma, aos poucos, a leveza interior.
Com o passar dos anos, os pequenos vão tendo contacto com dificuldades e desafios e aprendendo que os adultos nem sempre são confiáveis e correctos.
Aprende com a mentira; existe mesmo no meio infantil que para ser amado é preciso bem mais que apenas ser um filho, mas que é preciso corresponder a muitas expectativas, nem sempre possíveis para ela.
ADOLESCÊNCIA: A PERDA DA INFÂNCIA E O MEDO DO MUNDO ADULTO
Os anos vão passando e, se ainda encarnados, vamos vivenciando mudanças significativas.
Das naturais, relativas ao físico, a perda do corpo infantil gera angústias no adolescente.
O tamanho, as formas, tudo gera estranheza.
Muitas vezes ele nem consegue se dar conta do espaço que ocupa no ambiente, resvalando nos móveis e cantos, machucando-se.
Podemos destacar aqui sobre a necessidade de mentalizar, de focar o positivo da experiência.
Do quanto precisamos confiar na dinâmica da Vida, na protecção e direccionamento positivo que ela proporciona, sempre.
Quando nossas crenças mais profundas ditam o fracasso, impossível o sucesso.
É preciso desenvolver uma visão real, consistente e coerente com a realidade da Vida, que traz o bem sempre, mesmo que sob o disfarce de algo mau.
Após longo diálogo, Dona Laura encheu-se de coragem e força e tornou a se alegrar diante das oportunidades que surgiriam em sua empreitada na Terra.
O luto foi elaborado.
Aceitou a necessidade de sua reencarnação com tranquilidade e boa energia.
SER CRIANÇA PARA ABSORVER
Assim como ela, quando renascemos precisamos, inevitavelmente, obedecer a Leis Naturais, relativas ao desenvolvimento físico e psicológico, oriundo do mundo material.
O corpo infantil vai crescendo e, com ele, os processos mentais vão ficando cada vez mais complexos, muita vez carregados de imputs nem sempre positivos.
A perda relativa da memória espiritual nos permite estar mais livres para as novas aprendizagens.
Interferimos menos, questionamos menos, aprendemos mais.
Por outro lado, este momento é de extrema delicadeza e vulnerabilidade.
Se os adultos não se atentam para a psicologia infantil, se não observam as necessidades de aprendizagem positiva de uma criança, para além das questões intelectuais, acabam por contaminar o Espírito reencarnante com estímulos deletérios, capazes de comprometer toda a caminhada do Ser.
Com frequência pergunto às pessoas se elas acreditam ser mais importante ter um filho ou dirigir um carro.
Pergunta esta que certa vez fizeram para mim e que me encheu de estranheza.
Então me dizem:
“Claro que é mais importante ter e educar um filho!”.
Diante da óbvia resposta, torno a fazer nova pergunta:
“Então, por que será que para guiar um carro nos preparamos tanto, com leituras, aulas e testes, enquanto que, para ter um filho, a maior parte das pessoas somente realiza sexo?”
Leituras sobre a psicologia infantil, sobre formas de educar, sobre as variadas pedagogias disponíveis são de suma importância!
Encontros, trocas e pesquisas, também!
Eu, como Psicóloga, ficaria imensamente feliz se um jovem casal me procurasse para discutir questões relacionadas a estes temas, antes do nascimento do primeiro filho.
Esta seria uma medida inteligente.
Mais que isso - uma acção verdadeiramente amorosa, comprometida, responsável.
E, ainda dentro da temática “morte", Ser criança é também ver morrer na alma, aos poucos, a leveza interior.
Com o passar dos anos, os pequenos vão tendo contacto com dificuldades e desafios e aprendendo que os adultos nem sempre são confiáveis e correctos.
Aprende com a mentira; existe mesmo no meio infantil que para ser amado é preciso bem mais que apenas ser um filho, mas que é preciso corresponder a muitas expectativas, nem sempre possíveis para ela.
ADOLESCÊNCIA: A PERDA DA INFÂNCIA E O MEDO DO MUNDO ADULTO
Os anos vão passando e, se ainda encarnados, vamos vivenciando mudanças significativas.
Das naturais, relativas ao físico, a perda do corpo infantil gera angústias no adolescente.
O tamanho, as formas, tudo gera estranheza.
Muitas vezes ele nem consegue se dar conta do espaço que ocupa no ambiente, resvalando nos móveis e cantos, machucando-se.
Última edição por Ave sem Ninho em Sáb Fev 09, 2019 11:34 am, editado 1 vez(es)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Outra perda significativa diz respeito à sua ligação com os pais.
Aqueles que pareciam ser os super-heróis perfeitos e verdadeiros passam a ser questionados.
Discussões podem ocorrer; o jovem busca sua própria identidade, que deve ser diferente da dos pais.
Existe grande conflito interno, com questionamentos variados, que vão desde questões de quotidiano até filosóficos.
O adolescente vive um luto dos pais idealizados que devem ser substituídos por figuras mais reais, falíveis.
E isso gera angústias.
Outro luto vivido pelo adolescente é o relacionado à própria identidade.
Ele não sabe quem é ao certo.
Memórias de tendências desenvolvidas em outras vidas, até então retidas no banco do inconsciente, passam a tomar espaço no psiquismo, o que por vezes causa conflitos naqueles com quem convive, assim como nele próprio.
Junto a tudo isso, dependendo de suas vivências, do clima de seu lar, das frases que escuta e dos actos que percebe à sua volta, este adolescente pode sentir grande receio de adentrar no mundo adulto, por lhe parecer opressor, injusto e caótico demais.
Filhos que vêem seus pais brigando com frequência ou com conflitos no campo profissional tendem a apresentar dificuldades nos relacionamentos e nas escolhas necessárias.
Além disso, podem tentar “segurar" a vida, infantilizando ou evitando responsabilidades por longos períodos.
Vale dizer que, em todos os casos, o diálogo franco, a escuta amorosa e a orientação segura devem permear as relações entre pais e filhos, para que estas crises, comuns nesta fase, sejam superadas com certa tranquilidade.
O MUNDO ADULTO, SUAS CRISES E SUPERAÇÕES
Viktor Frankl, famoso psiquiatra vienense, criador da Logoterapia, e sobrevivente de um campo de concentração, dizia que "quando a circunstância é boa, devemos desfrutá-la; quando não é favorável, devemos transformá-la, e, quando não pode ser transformada, devemos transformar a nós mesmos”.
Complemento a ideia dizendo que, se isso não ocorrer, podemos adoecer.
Todo aquele que se nega a aceitar o que não pode ser modificado, enrijece diante da vida, estaciona no caos, se enclausura na negação, deixando de observar múltiplas bênçãos que bailam bem ao lado, convidando-o para a fartura da existência. São os mimados da Terra, que pensam ter reencarnado apenas para usufruir, se divertir e descansar. Ledo engano!
A Vida nos mostra (quando nos dispomos a observá-la) que em todo lugar existe trabalho, esforço e cooperação.
Desde os menores seres até os mais desenvolvidos, todos precisamos uns dos outros, num rico entrelaçar de existências, formando uma rede sagrada a que também podemos chamar de Deus, já que é Ele o Criador de tudo o que existe.
Jesus, quando questionado sobre o porquê de trabalhar aos sábados, desrespeitando a Lei Judaica que prega o descanso no shabat (dia de sábado), responde de forma clara e objectiva:
“Meu Pai trabalha até hoje e eu também!”.
E podemos chamar de trabalho tudo aquilo que realizamos dentro e fora de nós com o firme propósito de nos melhorarmos, assim como ao mundo.
Justamente por este motivo que chamamos de “trabalho de luto” o processo de elaboração no qual o enlutado precisa cumprir determinadas metas, esforçando-se para aceitar a morte, a finalização de algo, trabalhando a dor advinda da perda de forma madura, ajustando-se ao ambiente, transferindo o amor dedicado até então para outras experiências, pessoas ou causas.
É assim que vemos pessoas que perderam seus parentes mais significativos conseguindo superar a dor mais intensa dedicando seu tempo e doando amor a outras pessoas ou abraçando nobres causas sociais ou mesmo ambientais.
Porque o amor é a fonte primeva de nossa saúde, paz e felicidade.
Aqueles que pareciam ser os super-heróis perfeitos e verdadeiros passam a ser questionados.
Discussões podem ocorrer; o jovem busca sua própria identidade, que deve ser diferente da dos pais.
Existe grande conflito interno, com questionamentos variados, que vão desde questões de quotidiano até filosóficos.
O adolescente vive um luto dos pais idealizados que devem ser substituídos por figuras mais reais, falíveis.
E isso gera angústias.
Outro luto vivido pelo adolescente é o relacionado à própria identidade.
Ele não sabe quem é ao certo.
Memórias de tendências desenvolvidas em outras vidas, até então retidas no banco do inconsciente, passam a tomar espaço no psiquismo, o que por vezes causa conflitos naqueles com quem convive, assim como nele próprio.
Junto a tudo isso, dependendo de suas vivências, do clima de seu lar, das frases que escuta e dos actos que percebe à sua volta, este adolescente pode sentir grande receio de adentrar no mundo adulto, por lhe parecer opressor, injusto e caótico demais.
Filhos que vêem seus pais brigando com frequência ou com conflitos no campo profissional tendem a apresentar dificuldades nos relacionamentos e nas escolhas necessárias.
Além disso, podem tentar “segurar" a vida, infantilizando ou evitando responsabilidades por longos períodos.
Vale dizer que, em todos os casos, o diálogo franco, a escuta amorosa e a orientação segura devem permear as relações entre pais e filhos, para que estas crises, comuns nesta fase, sejam superadas com certa tranquilidade.
O MUNDO ADULTO, SUAS CRISES E SUPERAÇÕES
Viktor Frankl, famoso psiquiatra vienense, criador da Logoterapia, e sobrevivente de um campo de concentração, dizia que "quando a circunstância é boa, devemos desfrutá-la; quando não é favorável, devemos transformá-la, e, quando não pode ser transformada, devemos transformar a nós mesmos”.
Complemento a ideia dizendo que, se isso não ocorrer, podemos adoecer.
Todo aquele que se nega a aceitar o que não pode ser modificado, enrijece diante da vida, estaciona no caos, se enclausura na negação, deixando de observar múltiplas bênçãos que bailam bem ao lado, convidando-o para a fartura da existência. São os mimados da Terra, que pensam ter reencarnado apenas para usufruir, se divertir e descansar. Ledo engano!
A Vida nos mostra (quando nos dispomos a observá-la) que em todo lugar existe trabalho, esforço e cooperação.
Desde os menores seres até os mais desenvolvidos, todos precisamos uns dos outros, num rico entrelaçar de existências, formando uma rede sagrada a que também podemos chamar de Deus, já que é Ele o Criador de tudo o que existe.
Jesus, quando questionado sobre o porquê de trabalhar aos sábados, desrespeitando a Lei Judaica que prega o descanso no shabat (dia de sábado), responde de forma clara e objectiva:
“Meu Pai trabalha até hoje e eu também!”.
E podemos chamar de trabalho tudo aquilo que realizamos dentro e fora de nós com o firme propósito de nos melhorarmos, assim como ao mundo.
Justamente por este motivo que chamamos de “trabalho de luto” o processo de elaboração no qual o enlutado precisa cumprir determinadas metas, esforçando-se para aceitar a morte, a finalização de algo, trabalhando a dor advinda da perda de forma madura, ajustando-se ao ambiente, transferindo o amor dedicado até então para outras experiências, pessoas ou causas.
É assim que vemos pessoas que perderam seus parentes mais significativos conseguindo superar a dor mais intensa dedicando seu tempo e doando amor a outras pessoas ou abraçando nobres causas sociais ou mesmo ambientais.
Porque o amor é a fonte primeva de nossa saúde, paz e felicidade.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS III
Afinal, somos filhos do amor.
Ele é nossa matéria-prima, podemos assim dizer.
Por todo lado podemos perceber que situações, coisas e seres começam, se mantêm e depois acabam, dando lugar a novas experiências e formas de vida.
E assim também se dá connosco, claro!
Na fase adulta já é esperado que consigamos trabalhar o desapego com mais maturidade.
Aliás, tendo em vista que tudo é impermanente, deveríamos nos educar para a morte, para os fechamentos desde pequenos, sendo orientados pelos adultos a respeito.
Isso facilitaria muito, nos protegendo de problemas emocionais e físicos nas fases posteriores.
Infelizmente, por enquanto, em nossa sociedade existe uma ditadura da felicidade que nega a realidade do fim.
E quando ele teima em aparecer, nos desesperamos, sem aceitar o inevitável.
VELHICE, A PERDA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL E A PRÓPRIA MORTE A SER TRABALHADA
E, seguindo pelas trilhas da existência, quando atingimos a última fase desta encarnação, se bem aproveitamos as experiências vividas, já estamos aptos a trabalhar algumas outras perdas, ainda necessárias.
Uma delas diz respeito à nossa identidade profissional.
Deixamos de ser engenheiros, professores e comerciantes para recebermos o título de aposentados.
E, em nossa sociedade, isso tem um peso elevado, capaz de fazer sofrer diversas pessoas que construíram a própria existência principalmente sob as bases da profissão escolhida.
Além disso, os idosos passam a ser vistos como um fardo a ser carregado, um peso para os familiares desatentos e egoístas, que se esquecem rapidamente de todos os benefícios recebidos.
De forma mais ampla, no nível social, deixam de ter voz, passam desapercebidos, apesar das múltiplas contribuições que possam ter realizado, ao longo dos anos.
E, já tendo passado por inúmeras perdas significativas, eis que será preciso trabalhar a própria desencarnação, o seu desapego total com as coisas deste mundo.
Aqueles que conseguem encontrar o sentido de suas existências, utilizando os talentos concedidos de forma útil, responsável e amorosa, conseguem trabalhar este desafio de forma mais tranquila.
São aqueles que se despedem serenamente deste mundo, contentes pelo que aqui realizaram, certos de que cumpriram suas missões de alguma maneira, deixando boas marcas por onde caminharam.
As várias mortes em uma vida são necessárias.
Sem elas, não há crescimento, não existem novas aprendizagens.
São estas mortes que nos impulsionam ao novo, com suas ricas oportunidades.
Sábios aqueles que compreendem, aceitam, confiam e são gratos às finalizações.
São os herdeiros da paz.
Pois que vivem a vida, mesmo diante da morte, em harmonia íntima, com o mundo e com Deus.
Por fim, devemos lutar pela morte suprema, a mais relevante de todas:
a do homem velho que ainda habita em nós, com seus vícios e complicações, dando lugar ao novo homem, virtuoso, consciente, plenamente feliz.
CLAUDIA GELERNTER
§.§.§- Ave sem Ninho
Ele é nossa matéria-prima, podemos assim dizer.
Por todo lado podemos perceber que situações, coisas e seres começam, se mantêm e depois acabam, dando lugar a novas experiências e formas de vida.
E assim também se dá connosco, claro!
Na fase adulta já é esperado que consigamos trabalhar o desapego com mais maturidade.
Aliás, tendo em vista que tudo é impermanente, deveríamos nos educar para a morte, para os fechamentos desde pequenos, sendo orientados pelos adultos a respeito.
Isso facilitaria muito, nos protegendo de problemas emocionais e físicos nas fases posteriores.
Infelizmente, por enquanto, em nossa sociedade existe uma ditadura da felicidade que nega a realidade do fim.
E quando ele teima em aparecer, nos desesperamos, sem aceitar o inevitável.
VELHICE, A PERDA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL E A PRÓPRIA MORTE A SER TRABALHADA
E, seguindo pelas trilhas da existência, quando atingimos a última fase desta encarnação, se bem aproveitamos as experiências vividas, já estamos aptos a trabalhar algumas outras perdas, ainda necessárias.
Uma delas diz respeito à nossa identidade profissional.
Deixamos de ser engenheiros, professores e comerciantes para recebermos o título de aposentados.
E, em nossa sociedade, isso tem um peso elevado, capaz de fazer sofrer diversas pessoas que construíram a própria existência principalmente sob as bases da profissão escolhida.
Além disso, os idosos passam a ser vistos como um fardo a ser carregado, um peso para os familiares desatentos e egoístas, que se esquecem rapidamente de todos os benefícios recebidos.
De forma mais ampla, no nível social, deixam de ter voz, passam desapercebidos, apesar das múltiplas contribuições que possam ter realizado, ao longo dos anos.
E, já tendo passado por inúmeras perdas significativas, eis que será preciso trabalhar a própria desencarnação, o seu desapego total com as coisas deste mundo.
Aqueles que conseguem encontrar o sentido de suas existências, utilizando os talentos concedidos de forma útil, responsável e amorosa, conseguem trabalhar este desafio de forma mais tranquila.
São aqueles que se despedem serenamente deste mundo, contentes pelo que aqui realizaram, certos de que cumpriram suas missões de alguma maneira, deixando boas marcas por onde caminharam.
As várias mortes em uma vida são necessárias.
Sem elas, não há crescimento, não existem novas aprendizagens.
São estas mortes que nos impulsionam ao novo, com suas ricas oportunidades.
Sábios aqueles que compreendem, aceitam, confiam e são gratos às finalizações.
São os herdeiros da paz.
Pois que vivem a vida, mesmo diante da morte, em harmonia íntima, com o mundo e com Deus.
Por fim, devemos lutar pela morte suprema, a mais relevante de todas:
a do homem velho que ainda habita em nós, com seus vícios e complicações, dando lugar ao novo homem, virtuoso, consciente, plenamente feliz.
CLAUDIA GELERNTER
§.§.§- Ave sem Ninho
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Prova de solicitude
A palavra do substantivo feminino solicitude pode ser entendida por vários sinónimos que significam cuidado, zelo.
Ente elas estão as seguintes definições, conforme o dicionário:
“Empenho, cuidado ou zelo com que se pretende fazer ou obter algo.
Diligência; demonstração de interesse, de atenção para cumprir um pedido ou uma solicitação da melhor forma possível.
Esmero ou zelo ao dar qualquer tipo de ajuda ou assistência.
Característica do que é solícito ou de quem oferece prontamente ajuda.”
Note-se que a abrangência da definição ou significado da palavra abre um universo de possibilidades em sua análise e abordagens, de vez que várias situações do quotidiano humano aí cabe.
Para efeito didáctico da presente abordagem, optamos por duas delas: cuidado e zelo.
Sim, peço ao leitor, agora por sua vez, pensar onde levam essas duas palavras em na própria realidade íntima do leitor, em suas experiências e conteúdo de vida.
Cuidados e zelo!
É o que mais recebemos da vida.
Nem sempre percebido, infelizmente, originando motivos que criam desilusões, angústias, aflições, sofrimentos.
Entre a maior dessas provas de solicitude, ou se preferirmos, uma prova de zelo e cuidados connosco é a vinda, presença, grandeza, bondade do Cristo de Deus para com a Humanidade.
Irmão sideral, médium de Deus, servidor fiel do amor, mestre da luz, sempre presente, sua acção cuidadosa e permanente, mas também generosa e grandiosa, são indicativos claros dessa solicitude de Deus para com seus filhos, enviando-nos um irmão mais velho, mais experiente, para conduzir os caminhos humanos, ainda assinalados pela rebeldia e pela imaturidade.
Sua vinda ao planeta – e sua presença amorosa e atenciosa – é prova irrecusável da solicitude de Deus para com a humanidade, nomeando um ser de tamanha grandeza para conduzir a evolução de seus irmãos ainda em estágios de aprendizado, como é o caso de todos nós, habitantes do planeta.
Basta pensar nas providências – desde a construção do planeta – em andamento para amadurecimento dos seres que aqui habitamos.
Providências sequenciais, bondosas, planeadas, evidenciando etapas construídas e extremo cuidado para que desenvolvamos a inteligência e o sentimento.
Aos pessimistas de plantão, com a actual situação do planeta, inclusive no país que habitamos, leve em consideração que isso não é de responsabilidade D`Ele, mas fruto de nossa imaturidade.
A responsabilidade é nossa e Ele permite que experimentemos essas decepções e dificuldades, justamente para amadurecermos na experiência.
Diante de provas tão abundantes da solicitude, ou em outras palavras, do cuidado, do zelo para connosco, nada melhor que adiantarmos o passo com alegria e gratidão pela vida, levando adiante as conquistas da serenidade individual e da bondade nos relacionamentos!
Autor: ORSON PETER CARRARA
§.§.§- Ave sem Ninho
Ente elas estão as seguintes definições, conforme o dicionário:
“Empenho, cuidado ou zelo com que se pretende fazer ou obter algo.
Diligência; demonstração de interesse, de atenção para cumprir um pedido ou uma solicitação da melhor forma possível.
Esmero ou zelo ao dar qualquer tipo de ajuda ou assistência.
Característica do que é solícito ou de quem oferece prontamente ajuda.”
Note-se que a abrangência da definição ou significado da palavra abre um universo de possibilidades em sua análise e abordagens, de vez que várias situações do quotidiano humano aí cabe.
Para efeito didáctico da presente abordagem, optamos por duas delas: cuidado e zelo.
Sim, peço ao leitor, agora por sua vez, pensar onde levam essas duas palavras em na própria realidade íntima do leitor, em suas experiências e conteúdo de vida.
Cuidados e zelo!
É o que mais recebemos da vida.
Nem sempre percebido, infelizmente, originando motivos que criam desilusões, angústias, aflições, sofrimentos.
Entre a maior dessas provas de solicitude, ou se preferirmos, uma prova de zelo e cuidados connosco é a vinda, presença, grandeza, bondade do Cristo de Deus para com a Humanidade.
Irmão sideral, médium de Deus, servidor fiel do amor, mestre da luz, sempre presente, sua acção cuidadosa e permanente, mas também generosa e grandiosa, são indicativos claros dessa solicitude de Deus para com seus filhos, enviando-nos um irmão mais velho, mais experiente, para conduzir os caminhos humanos, ainda assinalados pela rebeldia e pela imaturidade.
Sua vinda ao planeta – e sua presença amorosa e atenciosa – é prova irrecusável da solicitude de Deus para com a humanidade, nomeando um ser de tamanha grandeza para conduzir a evolução de seus irmãos ainda em estágios de aprendizado, como é o caso de todos nós, habitantes do planeta.
Basta pensar nas providências – desde a construção do planeta – em andamento para amadurecimento dos seres que aqui habitamos.
Providências sequenciais, bondosas, planeadas, evidenciando etapas construídas e extremo cuidado para que desenvolvamos a inteligência e o sentimento.
Aos pessimistas de plantão, com a actual situação do planeta, inclusive no país que habitamos, leve em consideração que isso não é de responsabilidade D`Ele, mas fruto de nossa imaturidade.
A responsabilidade é nossa e Ele permite que experimentemos essas decepções e dificuldades, justamente para amadurecermos na experiência.
Diante de provas tão abundantes da solicitude, ou em outras palavras, do cuidado, do zelo para connosco, nada melhor que adiantarmos o passo com alegria e gratidão pela vida, levando adiante as conquistas da serenidade individual e da bondade nos relacionamentos!
Autor: ORSON PETER CARRARA
§.§.§- Ave sem Ninho
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