Momentos Espíritas IV
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Sepulturas vazias
Mais uma vez a senhora adentrava ao cemitério com o coração cheio de pesar.
Há dois anos sua única filha retornara às moradas celestes.
Quinzenalmente, a saudosa mãe, sentindo-se imensamente solitária, postava-se diante da sepultura e nela depositava flores, recordações, lágrimas.
Também sinceras orações em favor da filha que morrera tão jovem.
Naquele dia, preparando-se para voltar ao lar, vozes lhe chamaram a atenção:
vinham de uma sepultura próxima.
Um tanto assustada, ela se aproximou e viu, encolhidos em um sujo colchão, uma família.
Pai, mãe e duas crianças pequenas ali se apertavam.
Chocada diante de cena tão incomum, ela perguntou o que lhes havia ocorrido para que viessem se alojar dentro de um túmulo vazio.
O pai relatou que, há menos de um ano, residiam em uma pequena casa na periferia.
Porém, a fábrica na qual ele trabalhava o despedira.
Sem poder arcar com as custas do aluguer, ele e a família haviam sido colocados na rua.
Sem trabalho, o casal passara a alimentar os filhos com as poucas moedas que conseguiam mendigando.
No dia de Finados, entraram no cemitério, a fim de aproveitar o maior movimento de pessoas e pedir ajuda. Pouco conseguiram.
Todavia, encontraram aquela sepultura aberta que, a partir de então, passou a lhes servir de abrigo.
A narrativa encheu de compaixão aquela mãe de coração dolorido.
Lembrou-se de que sua filha lhe deixara uma casa como herança.
Por conta do luto, da sua imensa dor, não tivera coragem de alugá-la ou vendê-la.
Ela tomou uma rápida decisão e ofereceu a moradia para aquela família.
Quando habitada por sua filha, uma jovem tão feliz, a residência era festiva, repleta de amor e de alegria.
Certo que agora, com pessoas tão necessitadas lá residindo, a casa voltaria a sorrir.
E voltou. A família se reergueu.
A senhora ganhou excelentes e gratos amigos, que se tornaram parte de sua família.
As crianças passaram a chamá-la vovó.
E, embora a saudade ainda lhe aperte o coração, a solidão nunca mais dela se aproximou.
Tudo graças ao amor, à empatia, à compaixão, à caridade.
O egoísmo constrói verdadeiros túmulos que sepultam nossos irmãos invisíveis, aqueles que nos cercam, mas não são vistos: mendigos, pedintes, órfãos e tantos outros esquecidos.
Jesus, o doce Pastor, acolheu a todos que a sociedade desprezava e lhes concedeu a maior das dádivas celestes: amor.
Por meio de tal tesouro, dignificou-os, tornou-os visíveis.
Sigamos o exemplo do Mestre:
por meio da caridade, lancemos luz àqueles que vivem à margem.
Tentemos vê-los, acolhê-los em suas fragilidades, sem julgamentos e preconceitos.
Quiçá possamos lhes dignificar as vidas, retirando-os das sepulturas sociais nas quais vivem.
A caridade é o sagrado instrumento do amor em acção, que nos faz fielmente seguir os passos de Jesus.
E Jesus, lembremos, é o Caminho da Verdadeira Vida.
Pensemos nisso!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Há dois anos sua única filha retornara às moradas celestes.
Quinzenalmente, a saudosa mãe, sentindo-se imensamente solitária, postava-se diante da sepultura e nela depositava flores, recordações, lágrimas.
Também sinceras orações em favor da filha que morrera tão jovem.
Naquele dia, preparando-se para voltar ao lar, vozes lhe chamaram a atenção:
vinham de uma sepultura próxima.
Um tanto assustada, ela se aproximou e viu, encolhidos em um sujo colchão, uma família.
Pai, mãe e duas crianças pequenas ali se apertavam.
Chocada diante de cena tão incomum, ela perguntou o que lhes havia ocorrido para que viessem se alojar dentro de um túmulo vazio.
O pai relatou que, há menos de um ano, residiam em uma pequena casa na periferia.
Porém, a fábrica na qual ele trabalhava o despedira.
Sem poder arcar com as custas do aluguer, ele e a família haviam sido colocados na rua.
Sem trabalho, o casal passara a alimentar os filhos com as poucas moedas que conseguiam mendigando.
No dia de Finados, entraram no cemitério, a fim de aproveitar o maior movimento de pessoas e pedir ajuda. Pouco conseguiram.
Todavia, encontraram aquela sepultura aberta que, a partir de então, passou a lhes servir de abrigo.
A narrativa encheu de compaixão aquela mãe de coração dolorido.
Lembrou-se de que sua filha lhe deixara uma casa como herança.
Por conta do luto, da sua imensa dor, não tivera coragem de alugá-la ou vendê-la.
Ela tomou uma rápida decisão e ofereceu a moradia para aquela família.
Quando habitada por sua filha, uma jovem tão feliz, a residência era festiva, repleta de amor e de alegria.
Certo que agora, com pessoas tão necessitadas lá residindo, a casa voltaria a sorrir.
E voltou. A família se reergueu.
A senhora ganhou excelentes e gratos amigos, que se tornaram parte de sua família.
As crianças passaram a chamá-la vovó.
E, embora a saudade ainda lhe aperte o coração, a solidão nunca mais dela se aproximou.
Tudo graças ao amor, à empatia, à compaixão, à caridade.
* * *
Quantos existem, em nossa sociedade, enterrados vivos?O egoísmo constrói verdadeiros túmulos que sepultam nossos irmãos invisíveis, aqueles que nos cercam, mas não são vistos: mendigos, pedintes, órfãos e tantos outros esquecidos.
Jesus, o doce Pastor, acolheu a todos que a sociedade desprezava e lhes concedeu a maior das dádivas celestes: amor.
Por meio de tal tesouro, dignificou-os, tornou-os visíveis.
Sigamos o exemplo do Mestre:
por meio da caridade, lancemos luz àqueles que vivem à margem.
Tentemos vê-los, acolhê-los em suas fragilidades, sem julgamentos e preconceitos.
Quiçá possamos lhes dignificar as vidas, retirando-os das sepulturas sociais nas quais vivem.
A caridade é o sagrado instrumento do amor em acção, que nos faz fielmente seguir os passos de Jesus.
E Jesus, lembremos, é o Caminho da Verdadeira Vida.
Pensemos nisso!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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Localização : Porto - Portugal
E se a vida não fosse um só livro?
Comparam a existência humana a muitas coisas.
Já a igualaram a uma estrada.
Outros a mostraram similar a uma grande viagem.
Alguns a fizeram parecer a escalada de uma montanha exuberante.
Há aqueles que dizem que a vida é um grande livro, uma autobiografia que vamos escrevendo desde o momento em que nascemos.
Curiosa comparação.
Imaginemos mesmo se a vida pudesse ser igualada a uma obra literária, dessas bem espessas.
Nas primeiras páginas os primeiros anos e nas últimas os derradeiros.
Páginas de dor, páginas de alegria.
Páginas de conquistas, páginas de frustrações.
Páginas de sacrifício, páginas de recompensa.
Todas estariam registando ipsis literis o que vivemos, sentimos e fizemos.
Um único livro. Uma única existência.
Ampliemos um pouco mais essa visão, pensando fora da caixa:
E se a vida não fosse apenas um livro?
E se a existência do Espírito fosse uma biblioteca inteira?
Sim, se nossa história fosse contada por dezenas, centenas de livros que vão sendo armazenados num grande salão repleto de estantes majestosas.
Cada nova vida, cada nova encarnação, um novo livro.
Os livros mais recentes terão sempre relação com os antigos.
Quando iniciamos um novo, teremos impressão que se trata do primeiro, porém será apenas mais um.
Isso explicaria muitas coisas, como por exemplo nossas habilidades inatas, nossas tendências, as dificuldades que temos, o facto de alguns nascerem em meio a facilidades e outros com tantas carências.
Isso porque o que escrevemos nos livros anteriores foi uma espécie de semeadura, um prefácio para essa nova obra.
Os livros antigos guardarão sempre relação com os novos.
Falemos claramente: somos seres imortais e de muitas encarnações, muitas experiências.
Provavelmente, não nos recordemos disso, talvez não tenhamos acesso a tais lembranças neste momento, pois a Providência Divina é muito sábia e quis que cada novo livro tivesse esse frescor de renovação, de nova oportunidade.
Quando precisar lembrar ou ter acesso a essas lembranças, recordaremos.
Importante é saber que nossa vida é muito maior do que apenas a história que estamos escrevendo agora. Que no momento estamos colhendo o que plantamos, e que estamos, diariamente, semeando o futuro.
Pensemos nisso quando estivermos diante de qualquer decisão, das nossas escolhas importantes, daquilo que queremos para nós, de agora em diante.
Interessante é saber que todos estamos nesse mesmo processo.
Tanto nossos amores como nossos adversários.
Assim, amemos.
Amemos cada vez mais e melhor, pois o amor jamais será perdido e nunca perdemos ninguém.
Também perdoemos, nos reconciliemos o quanto antes, pois se não for agora, será no próximo volume de nossa coleção de encarnações.
Continuemos escrevendo uma bela história, repleta de alegria e de amor ao próximo.
Que ela tenha muitos personagens e que possamos ser luz na vida de todos eles.
Que mesmo nos parágrafos de dificuldades possamos nos lembrar que logo mais chegarão novas páginas, novos capítulos e também novos livros.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Já a igualaram a uma estrada.
Outros a mostraram similar a uma grande viagem.
Alguns a fizeram parecer a escalada de uma montanha exuberante.
Há aqueles que dizem que a vida é um grande livro, uma autobiografia que vamos escrevendo desde o momento em que nascemos.
Curiosa comparação.
Imaginemos mesmo se a vida pudesse ser igualada a uma obra literária, dessas bem espessas.
Nas primeiras páginas os primeiros anos e nas últimas os derradeiros.
Páginas de dor, páginas de alegria.
Páginas de conquistas, páginas de frustrações.
Páginas de sacrifício, páginas de recompensa.
Todas estariam registando ipsis literis o que vivemos, sentimos e fizemos.
Um único livro. Uma única existência.
Ampliemos um pouco mais essa visão, pensando fora da caixa:
E se a vida não fosse apenas um livro?
E se a existência do Espírito fosse uma biblioteca inteira?
Sim, se nossa história fosse contada por dezenas, centenas de livros que vão sendo armazenados num grande salão repleto de estantes majestosas.
Cada nova vida, cada nova encarnação, um novo livro.
Os livros mais recentes terão sempre relação com os antigos.
Quando iniciamos um novo, teremos impressão que se trata do primeiro, porém será apenas mais um.
Isso explicaria muitas coisas, como por exemplo nossas habilidades inatas, nossas tendências, as dificuldades que temos, o facto de alguns nascerem em meio a facilidades e outros com tantas carências.
Isso porque o que escrevemos nos livros anteriores foi uma espécie de semeadura, um prefácio para essa nova obra.
Os livros antigos guardarão sempre relação com os novos.
Falemos claramente: somos seres imortais e de muitas encarnações, muitas experiências.
Provavelmente, não nos recordemos disso, talvez não tenhamos acesso a tais lembranças neste momento, pois a Providência Divina é muito sábia e quis que cada novo livro tivesse esse frescor de renovação, de nova oportunidade.
Quando precisar lembrar ou ter acesso a essas lembranças, recordaremos.
Importante é saber que nossa vida é muito maior do que apenas a história que estamos escrevendo agora. Que no momento estamos colhendo o que plantamos, e que estamos, diariamente, semeando o futuro.
Pensemos nisso quando estivermos diante de qualquer decisão, das nossas escolhas importantes, daquilo que queremos para nós, de agora em diante.
Interessante é saber que todos estamos nesse mesmo processo.
Tanto nossos amores como nossos adversários.
Assim, amemos.
Amemos cada vez mais e melhor, pois o amor jamais será perdido e nunca perdemos ninguém.
Também perdoemos, nos reconciliemos o quanto antes, pois se não for agora, será no próximo volume de nossa coleção de encarnações.
Continuemos escrevendo uma bela história, repleta de alegria e de amor ao próximo.
Que ela tenha muitos personagens e que possamos ser luz na vida de todos eles.
Que mesmo nos parágrafos de dificuldades possamos nos lembrar que logo mais chegarão novas páginas, novos capítulos e também novos livros.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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Localização : Porto - Portugal
Reencontros de almas
Embora muitos afirmem não acreditar na reencarnação, ou seja, no retorno do Espírito em um novo corpo, que lhe é especialmente formado, ela é uma realidade.
Não se trata de uma simples questão de crença ou de fé. Pesquisadores a comprovam.
E factos inúmeros existem no mundo, desafiando a descrença.
De forma sempre mais amiúde, se ouvem relatos espontâneos de crianças que falam de seu retorno.
Referem-se a uma vida ou vidas anteriores, afirmando estarem de volta.
Como o pequeno australiano Luca que, aos quatro anos, afirmou que morara na barriga de sua mãe, que morrera e que, por sentir muitas saudades, decidira voltar.
A mãe achou a conversa estranha e, de início, pensou em pura imaginação do filho.
No entanto, como ele poderia imaginar algo assim?
Mesmo porque, ela tivera, anteriormente uma gravidez, interrompida por um abortamento espontâneo.
Ademais, diga-se que o relato de Luca não se limitou a uma única vez.
Ele se repete, de forma constante, quando, feliz, abraça a mãe e lhe fala da alegria de estar de volta.
Frisa, muitas vezes, que sentia muitas saudades, que a procurou e decidiu voltar.
Essa é a prova – conclui a mãe - de que nossos filhos nos escolhem.
Suas almas estão connosco, nesta vida ou na próxima.
Para um reencontro de corações que se amam, que desejam crescer juntos.
São compromissos assumidos na Espiritualidade, onde nos propusemos a auxiliá-los, ou sermos por eles auxiliados.
Somos Espíritos imortais que necessitamos viver no mundo material para evoluir e aprender a amar.
Necessitamos progredir, e a Terra é um dos mundos, que funciona como uma escola, na qual reprisamos experiências.
Através das convivências que temos em família repetidas vezes, é que firmamos nossos sentimentos.
Quase sempre, retornamos para o mesmo aconchego dos que nos foram familiares, amigos, conhecidos.
Quando o relacionamento entre pais e filhos demonstra que não existe uma verdadeira afeição, é motivo para nos esforçarmos a fim de construirmos o sentimento do amor.
São aqueles que vêm para que lhes ensinemos o amor, feridos que se encontram por motivos que ignoramos.
Se é gratificante termos junto ao nosso coração almas amigas e sinceras, de igual forma devemos agradecer a Deus pelos reencontros nem tão felizes.
São oportunidades de construir o respeito, a consideração, a gratidão.
Um filho não nasce por acaso, nem tão pouco em casa errada.
Desde o primeiro sinal de sua presença em nós, no início da gravidez, guardemos a certeza de que o Espírito está connosco.
Ele ouve o que falamos, sente o que sentimos, e espera que tenhamos a grande generosidade de acolhê-lo com carinho.
Então, amemos esse pequenino que se ensaia para mais uma etapa em nosso mundo, connosco pela primeira vez.
Ou, simplesmente, retornando ao antigo ninho.
Momento Espírita, com base em facto.
§.§.§- Ave sem Ninho
Não se trata de uma simples questão de crença ou de fé. Pesquisadores a comprovam.
E factos inúmeros existem no mundo, desafiando a descrença.
De forma sempre mais amiúde, se ouvem relatos espontâneos de crianças que falam de seu retorno.
Referem-se a uma vida ou vidas anteriores, afirmando estarem de volta.
Como o pequeno australiano Luca que, aos quatro anos, afirmou que morara na barriga de sua mãe, que morrera e que, por sentir muitas saudades, decidira voltar.
A mãe achou a conversa estranha e, de início, pensou em pura imaginação do filho.
No entanto, como ele poderia imaginar algo assim?
Mesmo porque, ela tivera, anteriormente uma gravidez, interrompida por um abortamento espontâneo.
Ademais, diga-se que o relato de Luca não se limitou a uma única vez.
Ele se repete, de forma constante, quando, feliz, abraça a mãe e lhe fala da alegria de estar de volta.
Frisa, muitas vezes, que sentia muitas saudades, que a procurou e decidiu voltar.
Essa é a prova – conclui a mãe - de que nossos filhos nos escolhem.
Suas almas estão connosco, nesta vida ou na próxima.
* * *
Nossos filhos podem ser almas muito próximas que Deus permite venham através de nós para mais um curso intensivo na Terra.Para um reencontro de corações que se amam, que desejam crescer juntos.
São compromissos assumidos na Espiritualidade, onde nos propusemos a auxiliá-los, ou sermos por eles auxiliados.
Somos Espíritos imortais que necessitamos viver no mundo material para evoluir e aprender a amar.
Necessitamos progredir, e a Terra é um dos mundos, que funciona como uma escola, na qual reprisamos experiências.
Através das convivências que temos em família repetidas vezes, é que firmamos nossos sentimentos.
Quase sempre, retornamos para o mesmo aconchego dos que nos foram familiares, amigos, conhecidos.
Quando o relacionamento entre pais e filhos demonstra que não existe uma verdadeira afeição, é motivo para nos esforçarmos a fim de construirmos o sentimento do amor.
São aqueles que vêm para que lhes ensinemos o amor, feridos que se encontram por motivos que ignoramos.
Se é gratificante termos junto ao nosso coração almas amigas e sinceras, de igual forma devemos agradecer a Deus pelos reencontros nem tão felizes.
São oportunidades de construir o respeito, a consideração, a gratidão.
Um filho não nasce por acaso, nem tão pouco em casa errada.
Desde o primeiro sinal de sua presença em nós, no início da gravidez, guardemos a certeza de que o Espírito está connosco.
Ele ouve o que falamos, sente o que sentimos, e espera que tenhamos a grande generosidade de acolhê-lo com carinho.
Então, amemos esse pequenino que se ensaia para mais uma etapa em nosso mundo, connosco pela primeira vez.
Ou, simplesmente, retornando ao antigo ninho.
Momento Espírita, com base em facto.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
LEI DA REENCARNAÇÃO A MAIOR PROVA DA JUSTIÇA DE DEUS.
Em que se funda a Lei da Reencarnação?
Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos:
o bom Pai deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o Arrependimento.
Não te diz a razão que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna todos aqueles de quem não dependeu o melhorarem-se?
Não são filhos de Deus todos os homens?
Só entre os egoístas se encontram a iniquidade, o ódio implacável e os castigos sem remissão.
Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal.
Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.
Não obraria Deus com equidade, nem de acordo com a Sua bondade, se condenasse para sempre os que talvez hajam encontrado, oriundos do próprio meio onde foram colocados e alheios à vontade que os animava, obstáculos ao seu melhoramento.
Se a sorte do homem se fixasse irrevogavelmente depois da morte, não seria uma única a balança em que Deus pesa as ações de todas as criaturas e não haveria imparcialidade no tratamento que a todas dispensa.
A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações.
A razão no-la indica e os Espíritos a ensinam.
O homem, que tem consciência da sua inferioridade, haure consoladora esperança na Doutrina da Reencarnação.
Se crê na justiça de Deus, não pode contar que venha a achar-se, para sempre, em pé de igualdade com os que mais fizeram do que ele.
Sustém-no, porém, e lhe reanima a coragem a ideia de que aquela inferioridade não o deserda eternamente do supremo bem e que, mediante novos esforços, dado lhe será conquistá-lo.
Quem é que, ao cabo da sua carreira, não deplora haver tão tarde ganho uma experiência de que já não mais pode tirar proveito?
Entretanto, essa experiência tardia não fica perdida; o Espírito a utilizará em nova existência.
§.§.§- Ave sem Ninho
Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos:
o bom Pai deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o Arrependimento.
Não te diz a razão que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna todos aqueles de quem não dependeu o melhorarem-se?
Não são filhos de Deus todos os homens?
Só entre os egoístas se encontram a iniquidade, o ódio implacável e os castigos sem remissão.
Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal.
Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.
Não obraria Deus com equidade, nem de acordo com a Sua bondade, se condenasse para sempre os que talvez hajam encontrado, oriundos do próprio meio onde foram colocados e alheios à vontade que os animava, obstáculos ao seu melhoramento.
Se a sorte do homem se fixasse irrevogavelmente depois da morte, não seria uma única a balança em que Deus pesa as ações de todas as criaturas e não haveria imparcialidade no tratamento que a todas dispensa.
A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações.
A razão no-la indica e os Espíritos a ensinam.
O homem, que tem consciência da sua inferioridade, haure consoladora esperança na Doutrina da Reencarnação.
Se crê na justiça de Deus, não pode contar que venha a achar-se, para sempre, em pé de igualdade com os que mais fizeram do que ele.
Sustém-no, porém, e lhe reanima a coragem a ideia de que aquela inferioridade não o deserda eternamente do supremo bem e que, mediante novos esforços, dado lhe será conquistá-lo.
Quem é que, ao cabo da sua carreira, não deplora haver tão tarde ganho uma experiência de que já não mais pode tirar proveito?
Entretanto, essa experiência tardia não fica perdida; o Espírito a utilizará em nova existência.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Como os pequeninos
Os Evangelhos nos permitem, a cada nova leitura, mais profundas reflexões. Isso nos diz que os seus ensinamentos são inesgotáveis, conclamando-nos à mudança de hábitos.
Relata o Evangelista Mateus que, em certa oportunidade, os discípulos se achegaram a Jesus e lhe perguntaram:
Quem é o maior no reino dos céus?
Lembramos que anteriormente, o mesmo Evangelista havia registado a fala do Mestre de que, naqueles tempos, não havia alguém maior do que João, o Baptista.
Mas, enfatizara que, no entanto, ele era o menor no reino dos céus.
Agora, Jesus chama para perto de si uma criança, coloca-a no meio deles e ensina:
Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como este menino, de modo algum entrareis no reino dos céus.
O ensino é eloquente e, naturalmente, para todos os que temos ouvidos de ouvir, ou seja, buscamos o entendimento maior, ele não estava se referindo àquele menino em especial, mas às crianças.
Utilizou-o como exemplo, no sentido de que muito devemos aprender com as crianças.
Os pequeninos têm a alegria como marca registada.
Riem de tudo e de coisa alguma.
Sorriem para a vida, a cada despertar, e cumprimentam as horas que se iniciam com sua vivacidade.
Erguem-se da cama e começam a correr, a brincar, a procurar o brinquedo que na véspera deixaram em algum lugar.
Antes mesmo de se alimentarem, saúdam o novo dia afirmando, com sua forma de se expressar, a felicidade de acordarem na carne, outra vez.
Buscam o que lhes dá prazer: o brinquedo, o jogo, o filme.
Esquecem mesmo de que devem se alimentar, como a registar que, antes do corpo, a alma deve ser alimentada.
As crianças são espontâneas: dizem o que lhes vai na intimidade.
Naturalmente, nosso viés de boas maneiras e de educação, nos fará passarmos pelo filtro adequado as falas, em nossas relações interpessoais.
Porém, elas nos dizem que devemos ser menos hipócritas, mais honestos com nossos familiares, amigos, companheiros de trabalho.
Falam-nos de que os que convivem connosco são credores da nossa delicada e honesta maneira de lhes dizer o que gostaríamos ou se faz necessário alterem em sua forma de ser, de agir.
As crianças nos ensinam a sermos humildes.
A descobrirmos que, pequenos na alma, precisamos, como elas, de alguém que nos eleve, a fim de que enxerguemos mais além.
Que imagem espetacular!
Lembrarmos de que necessitamos de muitas pessoas para nosso crescimento espiritual, para dilatarmos os nossos horizontes.
Precisamos nos vestir de humildade para ouvir os que sabem mais do que nós; os que têm experiência naquilo que planeamos fazer; os que experimentaram e podem nos dizer que deve haver outra forma, melhor, mais adequada, de chegar aonde queremos.
Humildade. Humildade para reconhecer nossas próprias fraquezas.
Humildade para pedir auxílio.
Humildade para reconhecer que não somos o único ser sobre a face da Terra, detentor de todo o conhecimento.
Que existem milhares de seres neste planeta, que podem nos auxiliar a galgar mais alguns degraus na escala da evolução.
Pensemos a respeito, ainda hoje, enquanto temos tempo.
Momento Espírita, com base no Evangelho de Mateus, cap. 11, vers. 11 e no cap. 18, vers. 1 a 3.
§.§.§- Ave sem Ninho
Relata o Evangelista Mateus que, em certa oportunidade, os discípulos se achegaram a Jesus e lhe perguntaram:
Quem é o maior no reino dos céus?
Lembramos que anteriormente, o mesmo Evangelista havia registado a fala do Mestre de que, naqueles tempos, não havia alguém maior do que João, o Baptista.
Mas, enfatizara que, no entanto, ele era o menor no reino dos céus.
Agora, Jesus chama para perto de si uma criança, coloca-a no meio deles e ensina:
Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como este menino, de modo algum entrareis no reino dos céus.
O ensino é eloquente e, naturalmente, para todos os que temos ouvidos de ouvir, ou seja, buscamos o entendimento maior, ele não estava se referindo àquele menino em especial, mas às crianças.
Utilizou-o como exemplo, no sentido de que muito devemos aprender com as crianças.
Os pequeninos têm a alegria como marca registada.
Riem de tudo e de coisa alguma.
Sorriem para a vida, a cada despertar, e cumprimentam as horas que se iniciam com sua vivacidade.
Erguem-se da cama e começam a correr, a brincar, a procurar o brinquedo que na véspera deixaram em algum lugar.
Antes mesmo de se alimentarem, saúdam o novo dia afirmando, com sua forma de se expressar, a felicidade de acordarem na carne, outra vez.
Buscam o que lhes dá prazer: o brinquedo, o jogo, o filme.
Esquecem mesmo de que devem se alimentar, como a registar que, antes do corpo, a alma deve ser alimentada.
As crianças são espontâneas: dizem o que lhes vai na intimidade.
Naturalmente, nosso viés de boas maneiras e de educação, nos fará passarmos pelo filtro adequado as falas, em nossas relações interpessoais.
Porém, elas nos dizem que devemos ser menos hipócritas, mais honestos com nossos familiares, amigos, companheiros de trabalho.
Falam-nos de que os que convivem connosco são credores da nossa delicada e honesta maneira de lhes dizer o que gostaríamos ou se faz necessário alterem em sua forma de ser, de agir.
As crianças nos ensinam a sermos humildes.
A descobrirmos que, pequenos na alma, precisamos, como elas, de alguém que nos eleve, a fim de que enxerguemos mais além.
Que imagem espetacular!
Lembrarmos de que necessitamos de muitas pessoas para nosso crescimento espiritual, para dilatarmos os nossos horizontes.
Precisamos nos vestir de humildade para ouvir os que sabem mais do que nós; os que têm experiência naquilo que planeamos fazer; os que experimentaram e podem nos dizer que deve haver outra forma, melhor, mais adequada, de chegar aonde queremos.
Humildade. Humildade para reconhecer nossas próprias fraquezas.
Humildade para pedir auxílio.
Humildade para reconhecer que não somos o único ser sobre a face da Terra, detentor de todo o conhecimento.
Que existem milhares de seres neste planeta, que podem nos auxiliar a galgar mais alguns degraus na escala da evolução.
Pensemos a respeito, ainda hoje, enquanto temos tempo.
Momento Espírita, com base no Evangelho de Mateus, cap. 11, vers. 11 e no cap. 18, vers. 1 a 3.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
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Nos dias de dificuldades...
Vivemos no lar Terra e quando uma pandemia nos alcança é o exato momento de provarmos quem somos.
Se nos consideramos uma única e enorme família, vivendo em lares de bandeiras diferentes, demonstramos em nos oferecendo as mãos à distância.
As informações nos chegam e nos dão ciência dos grupos de risco, das necessidades.
A primeira norma é atendermos às orientações legais.
Nenhum de nós pode se considerar uma exclusividade, alguém que pode romper as barreiras, desrespeitando as determinações.
A segunda norma se chama solidariedade.
E, nesse ponto, estamos demonstrando o quanto podemos realizar sem estarmos juntos.
A nossa criatividade nos sugere acções.
E quando se associa à boa vontade gera notícias como a daquele instrutor de ginástica que subiu na laje do edifício onde reside e ofereceu uma aula para os vizinhos.
As gravações do gesto estão cheias de risadas ao fundo.
É possível perceber o quanto aqueles que se encontram nas sacadas estão se divertindo, tentando repetir as acções do professor voluntário.
Em meio ao caos e às incertezas semeadas pelo vírus que se espalha, pessoas confinadas em seus apartamentos utilizam as varandas para contribuírem com o que têm.
Uma cantora lírica se serve da sacada do seu apartamento para cantar um trecho de La Traviata.
Podem ouvi-la os vizinhos, os eventuais transeuntes que ainda passam pela rua, quiçá os moradores dos prédios mais próximos.
Sua voz é alegre e ela canta como se estivesse no palco.
Em verdade, está. Um palco ao ar livre, improvisado. Espectacular.
Não pode saber quantos a ouvem. Importante que ela espalha a sua esperança na voz que lança no espaço. Ao seu lado, está o filho, que igualmente vibra, chegando a marcar os compassos com seus gestos infantis, dobrando as pernas, ritmadamente.
E ela convida a cantarem juntos.
Vozes próximas tentam acompanhá-la no coro.
E não se pode deixar de rir, ouvindo-as, algumas totalmente desafinadas.
Que importa?
Ao final, aplausos e mais aplausos gravados encerram a apresentação.
Solidariedade. Oferecer o que tenhamos de melhor.
Por isso, no Brasil e no mundo se reprisam actos de fraternidade.
Jovens se oferecem, pelas redes sociais ou afixando avisos nas portas do elevador do condomínio para fazer compras, buscar medicamentos, especialmente para os idosos.
Alguém chega a elaborar orientações específicas para adotar pessoas desse grupo de risco.
Sugere que sejam enviadas mensagens pela manhã e à noite, que se indague como está, se precisa de algo etc.
O vírus nos está mantendo distantes uns dos outros fisicamente.
Mas, se desejarmos, poderemos estar bem próximos.
Agendar reuniões virtuais e orarmos juntos os que constituímos grupos habituais de oração em nosso templo religioso.
Oferecermos a nossa palavra a quem está distante e saibamos estar só.
Organizar grupo de leitura ou de estudos virtualmente.
Quanto a tecnologia nos pode auxiliar, nesse momento!
Separados, mas unidos.
Unidos no amor, na atenção ao outro.
Seja o nosso o abraço virtual, o beijo à distância, o aconchego via internet.
Unamo-nos nas acções de prevenção, nos cuidados.
Unamo-nos na solidariedade. Somos todos irmãos.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Se nos consideramos uma única e enorme família, vivendo em lares de bandeiras diferentes, demonstramos em nos oferecendo as mãos à distância.
As informações nos chegam e nos dão ciência dos grupos de risco, das necessidades.
A primeira norma é atendermos às orientações legais.
Nenhum de nós pode se considerar uma exclusividade, alguém que pode romper as barreiras, desrespeitando as determinações.
A segunda norma se chama solidariedade.
E, nesse ponto, estamos demonstrando o quanto podemos realizar sem estarmos juntos.
A nossa criatividade nos sugere acções.
E quando se associa à boa vontade gera notícias como a daquele instrutor de ginástica que subiu na laje do edifício onde reside e ofereceu uma aula para os vizinhos.
As gravações do gesto estão cheias de risadas ao fundo.
É possível perceber o quanto aqueles que se encontram nas sacadas estão se divertindo, tentando repetir as acções do professor voluntário.
Em meio ao caos e às incertezas semeadas pelo vírus que se espalha, pessoas confinadas em seus apartamentos utilizam as varandas para contribuírem com o que têm.
Uma cantora lírica se serve da sacada do seu apartamento para cantar um trecho de La Traviata.
Podem ouvi-la os vizinhos, os eventuais transeuntes que ainda passam pela rua, quiçá os moradores dos prédios mais próximos.
Sua voz é alegre e ela canta como se estivesse no palco.
Em verdade, está. Um palco ao ar livre, improvisado. Espectacular.
Não pode saber quantos a ouvem. Importante que ela espalha a sua esperança na voz que lança no espaço. Ao seu lado, está o filho, que igualmente vibra, chegando a marcar os compassos com seus gestos infantis, dobrando as pernas, ritmadamente.
E ela convida a cantarem juntos.
Vozes próximas tentam acompanhá-la no coro.
E não se pode deixar de rir, ouvindo-as, algumas totalmente desafinadas.
Que importa?
Ao final, aplausos e mais aplausos gravados encerram a apresentação.
Solidariedade. Oferecer o que tenhamos de melhor.
Por isso, no Brasil e no mundo se reprisam actos de fraternidade.
Jovens se oferecem, pelas redes sociais ou afixando avisos nas portas do elevador do condomínio para fazer compras, buscar medicamentos, especialmente para os idosos.
Alguém chega a elaborar orientações específicas para adotar pessoas desse grupo de risco.
Sugere que sejam enviadas mensagens pela manhã e à noite, que se indague como está, se precisa de algo etc.
O vírus nos está mantendo distantes uns dos outros fisicamente.
Mas, se desejarmos, poderemos estar bem próximos.
Agendar reuniões virtuais e orarmos juntos os que constituímos grupos habituais de oração em nosso templo religioso.
Oferecermos a nossa palavra a quem está distante e saibamos estar só.
Organizar grupo de leitura ou de estudos virtualmente.
Quanto a tecnologia nos pode auxiliar, nesse momento!
Separados, mas unidos.
Unidos no amor, na atenção ao outro.
Seja o nosso o abraço virtual, o beijo à distância, o aconchego via internet.
Unamo-nos nas acções de prevenção, nos cuidados.
Unamo-nos na solidariedade. Somos todos irmãos.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Deus cria a rota, o homem constrói os caminhos
A rota cénica de Trollstigen, na Noruega, compreende um roteiro de natureza abundante, com vistas impressionantes de montanhas escarpadas, cachoeiras, fiordes profundos e vales verdejantes.
Os nomes das montanhas imponentes dão uma ideia da sua majestade: o rei, a rainha, o bispo.
Graças à engenhosidade humana, pode-se circular por uma estrada de cento e seis quilómetros de extensão, serpenteando as encostas.
São onze curvas acentuadas.
A possibilidade, desde a abertura da estrada, em 1936, de conduzir um automóvel por essa área íngreme se deve ao feito de habilidosos engenheiros e construtores.
Admirados, chegamos a nos indagar:
Estaria Deus desafiando a Sua criatura a peregrinar por esses lugares tão extraordinários e parecendo inalcançáveis?
Com certeza, Ele, o Senhor de tudo, tem exatamente a ciência do que pode o ser, que Ele criou à Sua imagem e semelhança.
Transitando por essa estrada, não se sabe, verdadeiramente, o que mais elogiar.
Se a natureza com suas belezas, que surpreendem a cada nova curva, nessa região inclinada, ou se a estrutura criada pelo homem.
E nos pomos a pensar.
Se podemos criar condições de viajar por regiões montanhosas, íngremes; se temos a capacidade de vencer abismos, unindo extremidades com pontes fenomenais, que não poderemos mais fazer?
É então que nos damos conta de que não somos pessoas melhores somente porque ainda não direcionamos a nossa vontade para nossa intimidade.
Ainda não acionamos nossa vontade para descobrir como vencer os abismos da intolerância, que nos levam a ficarmos distanciados dos nossos irmãos em humanidade.
Também não cogitamos como poderemos vencer as diferenças, criando estradas de entendimento, a fim de que tenhamos menos conflitos por questões que nada mais são do que acidentes no caminho.
Vencer o egoísmo, vencer os preconceitos.
Eis metas que devemos perseguir.
E, tenhamos certeza: isso é possível.
Então, as fronteiras dos países mais nada serão que limites que nos dirão onde acaba um país e começa o outro.
As línguas, as culturas, os costumes serão meros detalhes que, paulatinamente, venceremos.
E somente nos enriqueceremos uns com o conhecimento da riqueza do outro.
As reservas do solo, que tanto disputamos, poderão ser compartilhadas, trocadas, negociadas, de forma sadia, sem conflitos desonestos e agressivos.
Seres imortais. Seres inteligentes da Criação. Somos nós.
Sirvamo-nos desse potencial para a transformação deste mundo num oásis de paz, de progresso, de trabalho, de cooperação.
Tão bom será quando todos nos dermos as mãos, trocando tecnologia, informações, alimentos, conhecimentos, em sadio comércio.
Tão bom será quando aprendermos que aquele que habita além fronteira é somente mais um irmão, filho do mesmo Deus, criado para o mesmo fim: a perfeição.
Tenhamos em mente que se conseguimos superar os óbices do relevo, que nos desafiam, podemos, igualmente, superar os maus pendores e ideias equivocadas que vivem dentro de nós.
Isso é possível. Tenhamos certeza.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Os nomes das montanhas imponentes dão uma ideia da sua majestade: o rei, a rainha, o bispo.
Graças à engenhosidade humana, pode-se circular por uma estrada de cento e seis quilómetros de extensão, serpenteando as encostas.
São onze curvas acentuadas.
A possibilidade, desde a abertura da estrada, em 1936, de conduzir um automóvel por essa área íngreme se deve ao feito de habilidosos engenheiros e construtores.
Admirados, chegamos a nos indagar:
Estaria Deus desafiando a Sua criatura a peregrinar por esses lugares tão extraordinários e parecendo inalcançáveis?
Com certeza, Ele, o Senhor de tudo, tem exatamente a ciência do que pode o ser, que Ele criou à Sua imagem e semelhança.
Transitando por essa estrada, não se sabe, verdadeiramente, o que mais elogiar.
Se a natureza com suas belezas, que surpreendem a cada nova curva, nessa região inclinada, ou se a estrutura criada pelo homem.
E nos pomos a pensar.
Se podemos criar condições de viajar por regiões montanhosas, íngremes; se temos a capacidade de vencer abismos, unindo extremidades com pontes fenomenais, que não poderemos mais fazer?
É então que nos damos conta de que não somos pessoas melhores somente porque ainda não direcionamos a nossa vontade para nossa intimidade.
Ainda não acionamos nossa vontade para descobrir como vencer os abismos da intolerância, que nos levam a ficarmos distanciados dos nossos irmãos em humanidade.
Também não cogitamos como poderemos vencer as diferenças, criando estradas de entendimento, a fim de que tenhamos menos conflitos por questões que nada mais são do que acidentes no caminho.
Vencer o egoísmo, vencer os preconceitos.
Eis metas que devemos perseguir.
E, tenhamos certeza: isso é possível.
Então, as fronteiras dos países mais nada serão que limites que nos dirão onde acaba um país e começa o outro.
As línguas, as culturas, os costumes serão meros detalhes que, paulatinamente, venceremos.
E somente nos enriqueceremos uns com o conhecimento da riqueza do outro.
As reservas do solo, que tanto disputamos, poderão ser compartilhadas, trocadas, negociadas, de forma sadia, sem conflitos desonestos e agressivos.
Seres imortais. Seres inteligentes da Criação. Somos nós.
Sirvamo-nos desse potencial para a transformação deste mundo num oásis de paz, de progresso, de trabalho, de cooperação.
Tão bom será quando todos nos dermos as mãos, trocando tecnologia, informações, alimentos, conhecimentos, em sadio comércio.
Tão bom será quando aprendermos que aquele que habita além fronteira é somente mais um irmão, filho do mesmo Deus, criado para o mesmo fim: a perfeição.
Tenhamos em mente que se conseguimos superar os óbices do relevo, que nos desafiam, podemos, igualmente, superar os maus pendores e ideias equivocadas que vivem dentro de nós.
Isso é possível. Tenhamos certeza.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Dilemas morais
Nossa sociedade vive uma crise de valores.
Há notícias de corrupção nos mais variados setores.
Entre a tentação e o dever, a primeira tem prevalecido.
Esse clima pode gerar descrença no futuro.
Contudo, uma pequena retrospectiva histórica auxilia a manter a esperança.
Embora de forma lenta, a Humanidade vem refinando seus valores.
Há pouco tempo eram admitidas práticas hoje amplamente repudiadas.
Por exemplo, a escravidão, a prisão por dívidas e o assassinato como forma de defesa da honra.
A igualdade da mulher perante o homem constitui conquista recente da civilização.
Por certo um padrão ilibado de conducta permanece distante da ampla maioria das pessoas.
A honestidade ainda é uma casca muito fina a encobrir o desejo de levar vantagem.
Se há a perspectiva de lucrar indevidamente, sem ser apanhado, muitos sucumbem.
E tal se dá nos mais variados planos da existência humana.
São comuns condutas sexuais desequilibradas, traições conjugais e profissionais, fofocas e trapaças.
As pessoas se permitem tais desvirtuamentos na crença de que assim agem na conquista da felicidade.
Ocorre que não há felicidade sem paz e nem paz sem consciência tranquila.
A tranquilidade da consciência, por sua vez, pressupõe o dever bem cumprido.
Consequentemente, traições, mentiras, preguiça e desonestidade não trazem felicidade para ninguém.
Muitos se perguntam a razão pela qual os anseios do coração tão frequentemente conflituam com o dever.
É como se a vida negasse deliberadamente o que a criatura considera o ideal para ser feliz.
O Espiritismo ajuda a entender esse aparente conflito.
Ele ensina que os Espíritos encarnam infinitas vezes, com o propósito de se aperfeiçoarem.
Todos se destinam à mais completa felicidade.
Na plenitude de sua evolução, serão anjos, plenos de amor e sabedoria.
No princípio, são grandemente guiados pelos instintos.
Mas, de forma gradual, desenvolvem a razão e conduzem-se por ela.
Nesse gigantesco caminhar, cometem alguns equívocos e desenvolvem outros tantos vícios.
Com o passar do tempo e o crescer espiritual, muitas fissuras morais não mais se justificam.
A consciência despertada para realidades superiores clama por corrigenda.
No plano espiritual, entre as existências terrenas, o Espírito contempla sua situação.
Verifica quais vícios e equívocos prejudicam sua marcha para a plenitude e decide superá-los.
Então, programa para si uma existência terrena com o intuito de melhorar-se.
Assume compromissos de trabalho, voltados à sua reforma pessoal.
Aceita como parentes Espíritos com quem tenha problemas para resolver.
Pede para vivenciar algumas dificuldades, com a finalidade de corrigir-se.
É por isso que na vida terrena o dever entra em conflito com os interesses pessoais e as paixões.
De um lado há o homem velho, tentado pela perspectiva de cometer novamente antigos equívocos.
De outro, um elaborado projeto de disciplina e engrandecimento pessoal.
Se você deseja ser feliz, jamais titubeie entre a tentação e o dever.
Perante um dilema moral, adopte a conducta mais digna possível, mesmo que penosa.
O comportamento digno e o cumprimento do dever o libertarão do passado e o habilitarão a vivências sublimes.
Ao passo que ceder às tentações implicará a necessidade de retomar a tarefa no futuro, provavelmente em circunstâncias mais árduas.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Há notícias de corrupção nos mais variados setores.
Entre a tentação e o dever, a primeira tem prevalecido.
Esse clima pode gerar descrença no futuro.
Contudo, uma pequena retrospectiva histórica auxilia a manter a esperança.
Embora de forma lenta, a Humanidade vem refinando seus valores.
Há pouco tempo eram admitidas práticas hoje amplamente repudiadas.
Por exemplo, a escravidão, a prisão por dívidas e o assassinato como forma de defesa da honra.
A igualdade da mulher perante o homem constitui conquista recente da civilização.
Por certo um padrão ilibado de conducta permanece distante da ampla maioria das pessoas.
A honestidade ainda é uma casca muito fina a encobrir o desejo de levar vantagem.
Se há a perspectiva de lucrar indevidamente, sem ser apanhado, muitos sucumbem.
E tal se dá nos mais variados planos da existência humana.
São comuns condutas sexuais desequilibradas, traições conjugais e profissionais, fofocas e trapaças.
As pessoas se permitem tais desvirtuamentos na crença de que assim agem na conquista da felicidade.
Ocorre que não há felicidade sem paz e nem paz sem consciência tranquila.
A tranquilidade da consciência, por sua vez, pressupõe o dever bem cumprido.
Consequentemente, traições, mentiras, preguiça e desonestidade não trazem felicidade para ninguém.
Muitos se perguntam a razão pela qual os anseios do coração tão frequentemente conflituam com o dever.
É como se a vida negasse deliberadamente o que a criatura considera o ideal para ser feliz.
O Espiritismo ajuda a entender esse aparente conflito.
Ele ensina que os Espíritos encarnam infinitas vezes, com o propósito de se aperfeiçoarem.
Todos se destinam à mais completa felicidade.
Na plenitude de sua evolução, serão anjos, plenos de amor e sabedoria.
No princípio, são grandemente guiados pelos instintos.
Mas, de forma gradual, desenvolvem a razão e conduzem-se por ela.
Nesse gigantesco caminhar, cometem alguns equívocos e desenvolvem outros tantos vícios.
Com o passar do tempo e o crescer espiritual, muitas fissuras morais não mais se justificam.
A consciência despertada para realidades superiores clama por corrigenda.
No plano espiritual, entre as existências terrenas, o Espírito contempla sua situação.
Verifica quais vícios e equívocos prejudicam sua marcha para a plenitude e decide superá-los.
Então, programa para si uma existência terrena com o intuito de melhorar-se.
Assume compromissos de trabalho, voltados à sua reforma pessoal.
Aceita como parentes Espíritos com quem tenha problemas para resolver.
Pede para vivenciar algumas dificuldades, com a finalidade de corrigir-se.
É por isso que na vida terrena o dever entra em conflito com os interesses pessoais e as paixões.
De um lado há o homem velho, tentado pela perspectiva de cometer novamente antigos equívocos.
De outro, um elaborado projeto de disciplina e engrandecimento pessoal.
Se você deseja ser feliz, jamais titubeie entre a tentação e o dever.
Perante um dilema moral, adopte a conducta mais digna possível, mesmo que penosa.
O comportamento digno e o cumprimento do dever o libertarão do passado e o habilitarão a vivências sublimes.
Ao passo que ceder às tentações implicará a necessidade de retomar a tarefa no futuro, provavelmente em circunstâncias mais árduas.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Celebração do amor
Em alguns países, como Argentina, França, Portugal, Estados Unidos, 14 de fevereiro assinala a comemoração do Dia dos Namorados.
A data homenageia São Valentim, um bispo que lutou contra as ordens romanas do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento.
A norma se prendia ao facto de que, para Roma, os solteiros eram melhores combatentes.
Valentim continuou celebrando casamentos, foi preso e decapitado no dia 14 de fevereiro do ano 270.
Os enamorados o elegeram como seu protector, seu padroeiro, o que motivou as comemorações que, em verdade, iniciaram em torno do século V.
No intuito de substituir um festival romano que consistia na veneração da deusa da fertilidade, a igreja estabeleceu o dia 14 de fevereiro como o dedicado a São Valentim.
Na Idade Média dizia-se que essa data assinalava o primeiro dia de acasalamento dos pássaros.
Por isso, os enamorados usavam essa ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do ser eleito.
De verdade, o que desejamos festejar é o amor.
Nesse dia, em especial, o amor entre dois seres que se elegem como companheiros para compartilhar uma nova vida.
Neste ano, uma declaração de amor muito especial tocou a muitas pessoas.
Isso porque é natural presenciar o arroubo dos corações jovens, que tecem o ninho da primeira paixão.
Amores da adolescência, da juventude.
Amores de quem acabou de descobrir o que é se apaixonar.
Maravilhoso é constatar aqueles casais em que o amor mais se acentua e burila a cada novo ano.
O maestro e compositor André Rieu escreveu, nesse dia:
No dia de São Valentim, vou voltar para casa, para surpreender a minha mulher.
E não é pela primeira vez.
Há cerca de quarenta e cinco anos, eu era um jovem estudante de regresso do conservatório de Bruxelas para Maastricht, na Holanda, para visitar a minha jovem mulher.
Antes de embarcar, gastei as minhas últimas moedas para comprar um buquê de rosas vermelhas para Marjorie.
Quando cheguei à estação, dei-me conta de que não tinha dinheiro suficiente para o bilhete de trem.
Eu estava em uma das plataformas, as rosas na mão, o desespero no rosto, quando uma desconhecida percebeu minha situação.
Ela se aproximou e se ofereceu para pagar-me a passagem.
Não sei quem era essa pessoa.
Mas nunca me esqueci da sua gentileza.
Quem quer que você seja, agradeço-lhe do fundo do meu coração e a Marjorie também agradece.
Suave lembrança de agradecer, mesmo depois de tanto tempo, à gentileza de uma desconhecida.
O amor que soma os anos na convivência, que aprende a compartilhar sonhos, conquistas e reveses, somente se fortalece.
O amor que vê nascer os filhos e os filhos dos seus filhos é prova eloquente da longevidade desse sentimento.
Amor que se traduz em gentileza, em respeito, em pensar em como surpreender quem já nos conhece tão bem.
Desejamos um amor assim?
Que tal começar hoje num saudável exercício?
Momento Espírita com frases de André Rieu, colhidas em The Official Newsletter, de 14.2.2020
§.§.§- Ave sem Ninho
A data homenageia São Valentim, um bispo que lutou contra as ordens romanas do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento.
A norma se prendia ao facto de que, para Roma, os solteiros eram melhores combatentes.
Valentim continuou celebrando casamentos, foi preso e decapitado no dia 14 de fevereiro do ano 270.
Os enamorados o elegeram como seu protector, seu padroeiro, o que motivou as comemorações que, em verdade, iniciaram em torno do século V.
No intuito de substituir um festival romano que consistia na veneração da deusa da fertilidade, a igreja estabeleceu o dia 14 de fevereiro como o dedicado a São Valentim.
Na Idade Média dizia-se que essa data assinalava o primeiro dia de acasalamento dos pássaros.
Por isso, os enamorados usavam essa ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do ser eleito.
De verdade, o que desejamos festejar é o amor.
Nesse dia, em especial, o amor entre dois seres que se elegem como companheiros para compartilhar uma nova vida.
Neste ano, uma declaração de amor muito especial tocou a muitas pessoas.
Isso porque é natural presenciar o arroubo dos corações jovens, que tecem o ninho da primeira paixão.
Amores da adolescência, da juventude.
Amores de quem acabou de descobrir o que é se apaixonar.
Maravilhoso é constatar aqueles casais em que o amor mais se acentua e burila a cada novo ano.
O maestro e compositor André Rieu escreveu, nesse dia:
No dia de São Valentim, vou voltar para casa, para surpreender a minha mulher.
E não é pela primeira vez.
Há cerca de quarenta e cinco anos, eu era um jovem estudante de regresso do conservatório de Bruxelas para Maastricht, na Holanda, para visitar a minha jovem mulher.
Antes de embarcar, gastei as minhas últimas moedas para comprar um buquê de rosas vermelhas para Marjorie.
Quando cheguei à estação, dei-me conta de que não tinha dinheiro suficiente para o bilhete de trem.
Eu estava em uma das plataformas, as rosas na mão, o desespero no rosto, quando uma desconhecida percebeu minha situação.
Ela se aproximou e se ofereceu para pagar-me a passagem.
Não sei quem era essa pessoa.
Mas nunca me esqueci da sua gentileza.
Quem quer que você seja, agradeço-lhe do fundo do meu coração e a Marjorie também agradece.
* * *
Uma declaração de amor à esposa de mais de quatro décadas de convivência e dois filhos.Suave lembrança de agradecer, mesmo depois de tanto tempo, à gentileza de uma desconhecida.
O amor que soma os anos na convivência, que aprende a compartilhar sonhos, conquistas e reveses, somente se fortalece.
O amor que vê nascer os filhos e os filhos dos seus filhos é prova eloquente da longevidade desse sentimento.
Amor que se traduz em gentileza, em respeito, em pensar em como surpreender quem já nos conhece tão bem.
Desejamos um amor assim?
Que tal começar hoje num saudável exercício?
Momento Espírita com frases de André Rieu, colhidas em The Official Newsletter, de 14.2.2020
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Vírus
Todos estamos sujeitos a certas doenças, as famosas viroses que, de vez em quando, nos infectam.
Elas são provocadas por vírus, algo absolutamente comum em nossa vida.
Deixam-nos com dor de cabeça, mal-estar, febre.
Por vezes, os efeitos são tão fortes que nos exigem forçado repouso, tratamento eficaz.
Nosso corpo está sujeito ao ataque desses organismos vivos.
Mas, nos tempos que vivemos, estamos percebendo que não é somente o nosso corpo que está sujeito a ser contaminado por vírus.
Os nossos computadores, nossas máquinas de trabalho também estão.
É praticamente impossível conhecer alguém que nunca tenha tido problema com algum vírus de computador.
Naturalmente estamos falando de vírus diferentes.
Os que agridem nossos corpos nada têm a ver com os das máquinas.
No entanto, possuem o mesmo fim: prejudicar o perfeito funcionamento.
A cura é relativamente simples.
Para o corpo existem os remédios prescritos pelos médicos.
Uma virose mais forte chega a exigir a acção benéfica dos antibióticos.
Para as máquinas, necessitaremos de técnicos experientes para a total recuperação dos estragos provocados.
Convenhamos, no entanto, que a prevenção ainda é a melhor solução.
Para o corpo é importante manter a saúde em dia, com uma boa alimentação e alguns cuidados físicos.
Quanto à máquina, um programa antivírus, sempre atualizado, para evitar eventual contaminação.
Usando essa nossa definição para vírus, como algo que nos prejudica, podemos dizer, ainda, que existe um terceiro tipo de vírus que provoca danos bem maiores.
A cura para esse não será encontrada em clínicas, farmácias, ou em lojas e sites de informática.
Referimo-nos às doenças do Espírito, que insistem em continuar vivas em nosso ser, provocando desarmonias íntimas, prejudicando inclusive aos que nos rodeiam.
Inveja, ódio, teimosia, orgulho, egoísmo são alguns dos sintomas que nos afetam quando estamos contaminados.
São essas doenças da alma que fazem proliferar os vírus do corpo e das máquinas de que nos servimos. Afinal, por trás de cada vírus de máquina há uma inteligência humana criadora, que nada mais é do que uma pessoa que está com o Espírito em desarmonia, em desequilíbrio.
Utiliza o seu tempo para prejudicar outros indivíduos, através da tecnologia.
Estando nosso corpo físico interligado ao Espírito que o comanda, é afetado pelas doenças que trazemos no Espírito, tornando-se vulnerável às enfermidades.
A cura verdadeira reside em nós mesmos.
A busca pela paz, o exercício do amor a si mesmo e ao próximo são vacinas e remédios eficazes para acabar com os vírus que nos podem provocar as doenças.
Não para o Espírito, pois é um ser imortal.
Resta então a pergunta: queremos ficar com esses tipos de vírus connosco para toda a eternidade?
Não seria tempo de nos libertarmos deles?
Para isso basta tomar uma decisão, a de substituir os vírus por virtudes.
Virtudes que nos embelezem a alma e nos garantam saúde física e espiritual.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Elas são provocadas por vírus, algo absolutamente comum em nossa vida.
Deixam-nos com dor de cabeça, mal-estar, febre.
Por vezes, os efeitos são tão fortes que nos exigem forçado repouso, tratamento eficaz.
Nosso corpo está sujeito ao ataque desses organismos vivos.
Mas, nos tempos que vivemos, estamos percebendo que não é somente o nosso corpo que está sujeito a ser contaminado por vírus.
Os nossos computadores, nossas máquinas de trabalho também estão.
É praticamente impossível conhecer alguém que nunca tenha tido problema com algum vírus de computador.
Naturalmente estamos falando de vírus diferentes.
Os que agridem nossos corpos nada têm a ver com os das máquinas.
No entanto, possuem o mesmo fim: prejudicar o perfeito funcionamento.
A cura é relativamente simples.
Para o corpo existem os remédios prescritos pelos médicos.
Uma virose mais forte chega a exigir a acção benéfica dos antibióticos.
Para as máquinas, necessitaremos de técnicos experientes para a total recuperação dos estragos provocados.
Convenhamos, no entanto, que a prevenção ainda é a melhor solução.
Para o corpo é importante manter a saúde em dia, com uma boa alimentação e alguns cuidados físicos.
Quanto à máquina, um programa antivírus, sempre atualizado, para evitar eventual contaminação.
Usando essa nossa definição para vírus, como algo que nos prejudica, podemos dizer, ainda, que existe um terceiro tipo de vírus que provoca danos bem maiores.
A cura para esse não será encontrada em clínicas, farmácias, ou em lojas e sites de informática.
Referimo-nos às doenças do Espírito, que insistem em continuar vivas em nosso ser, provocando desarmonias íntimas, prejudicando inclusive aos que nos rodeiam.
Inveja, ódio, teimosia, orgulho, egoísmo são alguns dos sintomas que nos afetam quando estamos contaminados.
São essas doenças da alma que fazem proliferar os vírus do corpo e das máquinas de que nos servimos. Afinal, por trás de cada vírus de máquina há uma inteligência humana criadora, que nada mais é do que uma pessoa que está com o Espírito em desarmonia, em desequilíbrio.
Utiliza o seu tempo para prejudicar outros indivíduos, através da tecnologia.
Estando nosso corpo físico interligado ao Espírito que o comanda, é afetado pelas doenças que trazemos no Espírito, tornando-se vulnerável às enfermidades.
A cura verdadeira reside em nós mesmos.
A busca pela paz, o exercício do amor a si mesmo e ao próximo são vacinas e remédios eficazes para acabar com os vírus que nos podem provocar as doenças.
* * *
Para o corpo ou para a máquina, os vírus podem até ser fatais.Não para o Espírito, pois é um ser imortal.
Resta então a pergunta: queremos ficar com esses tipos de vírus connosco para toda a eternidade?
Não seria tempo de nos libertarmos deles?
Para isso basta tomar uma decisão, a de substituir os vírus por virtudes.
Virtudes que nos embelezem a alma e nos garantam saúde física e espiritual.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
DIAS DE SOMBRAS
Coincidentemente, há dias que se caracterizam pela sucessão de ocorrências desagradáveis.
Nada parece dar certo.
Todas as atividades se confundem, e os factos se apresentam deprimentes, perturbadores.
A cada nova tentativa de ação, outros insucessos ocorrem, como se os fenómenos naturais transcorressem de forma contrária.
Nessas ocasiões, as contrariedades aumentam, e o pessimismo se instala nas mentes e na emoção, levando-as a lembranças negativas com presságios deprimentes.
Quem lhe padece a injunção tende ao desânimo, e refugia-se em padrões psicológicos de auto-aflição, de infelicidade, de desprezo por si mesmo.
Sente-se sitiado por forças descomunais, contra as quais não pode lutar, deixando-se arrastar pelas correntes contrarias, envenenando-se com o mau humor.
São esses, dias de provas, e não para desencanto; de desafio, e não para a cessação do esforço.
Quando recrudescem as dificuldades, maior deve ser o investimento de energias, e mais cuidadosa a aplicação do valor moral da batalha.
Desistindo-se sem lutar, mais rápido se dá o fracasso, e quando se vai ao enfrentamento com ideias de perda, parte do labor já está perdido.
Nesses dias sombrios, que acontecem periodicamente, e às vezes se tornam contínuos, vigia mais e reflexiona com cuidado.
Um insucesso é normal, ou mesmo mais de um, num campo de variadas actividades.
Todavia, a intérmina sucessão deles pode ter génese em fatores espirituais perniciosos, cujas personagens se interessam em prejudicar-te, abrindo espaços mentais e emocionais para intercâmbio nefasto contigo, de caráter obsessivo.
Quanto mais te irritares e te entregares à depressão, mais forte se te fará o cerco e mais ocorrências infelizes tomarão forma.
Não te debatas até a exaustão, nadando contra a correnteza.
Vence-lhe o fluxo, contornando a direção das águas velozes.
Há mentes espirituais maldosas, que te acompanham, interessadas no teu fracasso.
Reage-lhes a insídia mediante a oração, o pensamento otimista, a irrestrita confiança em DEUS.
Rompe o moto-contínuo dos desacertos, mudando de paisagem mental, de forma que não vitalizes o agente perturbador.
Ouve uma música enriquecedora, que te leve a reminiscências agradáveis ou a planificações animadoras.
Lê uma pagina edificante do Evangelho ou de outra obra de conteúdo nobre, a fim de te renovares emocionalmente.
Afasta-te do bulício e repousa; contempla uma região que te arranque do estado desanimador.
Pensa no teu futuro ditoso, que te aguarda.
Eleva-te a DEUS com unção e romperás as cadeias da aflição.
Há sempre Sol brilhando além das nuvens sombrias, e quando ele é colocado no mundo íntimo, nenhuma ameaça de trevas consegue apagar-lhe, ou sequer diminuir-lhe a intensidade da luz.
Segue-lhe a claridade e vence o teu dia de insucessos, confiante e tranquilo.
Blog Espiritismo Na Rede baseado no livro momentos de saúde Joanna de Ângelis
§.§.§- Ave sem Ninho
Nada parece dar certo.
Todas as atividades se confundem, e os factos se apresentam deprimentes, perturbadores.
A cada nova tentativa de ação, outros insucessos ocorrem, como se os fenómenos naturais transcorressem de forma contrária.
Nessas ocasiões, as contrariedades aumentam, e o pessimismo se instala nas mentes e na emoção, levando-as a lembranças negativas com presságios deprimentes.
Quem lhe padece a injunção tende ao desânimo, e refugia-se em padrões psicológicos de auto-aflição, de infelicidade, de desprezo por si mesmo.
Sente-se sitiado por forças descomunais, contra as quais não pode lutar, deixando-se arrastar pelas correntes contrarias, envenenando-se com o mau humor.
São esses, dias de provas, e não para desencanto; de desafio, e não para a cessação do esforço.
Quando recrudescem as dificuldades, maior deve ser o investimento de energias, e mais cuidadosa a aplicação do valor moral da batalha.
Desistindo-se sem lutar, mais rápido se dá o fracasso, e quando se vai ao enfrentamento com ideias de perda, parte do labor já está perdido.
Nesses dias sombrios, que acontecem periodicamente, e às vezes se tornam contínuos, vigia mais e reflexiona com cuidado.
Um insucesso é normal, ou mesmo mais de um, num campo de variadas actividades.
Todavia, a intérmina sucessão deles pode ter génese em fatores espirituais perniciosos, cujas personagens se interessam em prejudicar-te, abrindo espaços mentais e emocionais para intercâmbio nefasto contigo, de caráter obsessivo.
Quanto mais te irritares e te entregares à depressão, mais forte se te fará o cerco e mais ocorrências infelizes tomarão forma.
Não te debatas até a exaustão, nadando contra a correnteza.
Vence-lhe o fluxo, contornando a direção das águas velozes.
Há mentes espirituais maldosas, que te acompanham, interessadas no teu fracasso.
Reage-lhes a insídia mediante a oração, o pensamento otimista, a irrestrita confiança em DEUS.
Rompe o moto-contínuo dos desacertos, mudando de paisagem mental, de forma que não vitalizes o agente perturbador.
Ouve uma música enriquecedora, que te leve a reminiscências agradáveis ou a planificações animadoras.
Lê uma pagina edificante do Evangelho ou de outra obra de conteúdo nobre, a fim de te renovares emocionalmente.
Afasta-te do bulício e repousa; contempla uma região que te arranque do estado desanimador.
Pensa no teu futuro ditoso, que te aguarda.
Eleva-te a DEUS com unção e romperás as cadeias da aflição.
Há sempre Sol brilhando além das nuvens sombrias, e quando ele é colocado no mundo íntimo, nenhuma ameaça de trevas consegue apagar-lhe, ou sequer diminuir-lhe a intensidade da luz.
Segue-lhe a claridade e vence o teu dia de insucessos, confiante e tranquilo.
Blog Espiritismo Na Rede baseado no livro momentos de saúde Joanna de Ângelis
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Perante os parentes
Certamente desejamos um mundo melhor.
Levantamos bandeiras de tolerância entre raças; de respeito entre diferentes crenças; de igualdade nos direitos de homens e mulheres.
Possivelmente não admitamos o preconceito em qualquer uma de suas nuances.
Defendemos que cada um é livre para fazer suas escolhas em qualquer área da vida e que ninguém tem o direito de julgar ao outro.
Como brasileiros, nos orgulhamos de ser um povo receptivo, caloroso, que aceita bem a diversidade.
Somos uma nação feita de muitos povos, de muitas diferenças, de culturas múltiplas e estamos aprendendo a conviver com isso.
No entanto, necessário nos perguntarmos: Como anda nossa relação com aqueles que conhecemos como parentes?
Os parentes são os marcos vivos das primeiras grandes responsabilidades do Espírito encarnado.
Curioso é perceber que muitos somos ferrenhos defensores da igualdade, do respeito, da tolerância nas questões do mundo, porém falhamos nesses mesmos quesitos na esfera parental.
Falta-nos a paciência para esse ou aquele familiar.
Falta-nos a devida consideração com as diferenças de pensamento, de crença e de opções de vida com esses que são os mais próximos.
E como julgamos! Indiscriminadamente.
Falamos da vida do outro e não percebemos o veneno nas palavras.
É mais ou menos como se fossemos ativistas na área do meio ambiente, preocupados com a poluição dos nossos mares, rios e florestas, e em nossa casa estivéssemos jogando nosso lixo pela janela, no terreno do vizinho – ou mesmo em nosso próprio chão.
Recordemos: na parentela corporal, estão nossos maiores compromissos encarnatórios.
Ali estão nossos maiores testes de paciência, de compreensão, de perdão.
Por isso, não podemos nos descuidar do círculo familiar no qual a reencarnação sabiamente nos inseriu.
Se esse ou aquele Espírito faz parte de nossa vida, seja diretamente, pelos laços consanguíneos, ou de maneira indireta, pelas novas ligações que fazemos com os chamados agregados, entendamos que são nossa responsabilidade primeira.
* * *
Todos que fazem parte de nossa grande família, estão ao nosso redor porque ali precisam estar.
Seja para que os amparemos nas dificuldades, para que sejamos agentes do bem em suas vidas, ou para que eles nos auxiliem quando das nossas necessidades.
Por vezes, em nome de nossas opiniões próprias, do nosso chamado jeito de ser, portamo-nos de forma esdrúxula, inadequada, exigindo que nos aguentem.
Não são relações fáceis, na maioria das vezes, o que é absolutamente normal em meio a tanta diversidade.
Estamos aqui para aprender a conviver em paz com o diferente, a dividir o espaço com aqueles que, como nós, ainda cedem facilmente ao egoísmo destruidor.
É uma luta diária, um aprender sem fim, uma experiência rica que, se soubermos bem aproveitar, nos fará muito maiores após mais esta estadia aqui na Terra.
A família é o teste permanente de nossas relações com a Humanidade.
Sejamos bons no micro para sermos grandes no macro.
Redacção do Momento Espírita, com base no cap. 19, do livro Conduta Espírita, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Waldo Vieira, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Levantamos bandeiras de tolerância entre raças; de respeito entre diferentes crenças; de igualdade nos direitos de homens e mulheres.
Possivelmente não admitamos o preconceito em qualquer uma de suas nuances.
Defendemos que cada um é livre para fazer suas escolhas em qualquer área da vida e que ninguém tem o direito de julgar ao outro.
Como brasileiros, nos orgulhamos de ser um povo receptivo, caloroso, que aceita bem a diversidade.
Somos uma nação feita de muitos povos, de muitas diferenças, de culturas múltiplas e estamos aprendendo a conviver com isso.
No entanto, necessário nos perguntarmos: Como anda nossa relação com aqueles que conhecemos como parentes?
Os parentes são os marcos vivos das primeiras grandes responsabilidades do Espírito encarnado.
Curioso é perceber que muitos somos ferrenhos defensores da igualdade, do respeito, da tolerância nas questões do mundo, porém falhamos nesses mesmos quesitos na esfera parental.
Falta-nos a paciência para esse ou aquele familiar.
Falta-nos a devida consideração com as diferenças de pensamento, de crença e de opções de vida com esses que são os mais próximos.
E como julgamos! Indiscriminadamente.
Falamos da vida do outro e não percebemos o veneno nas palavras.
É mais ou menos como se fossemos ativistas na área do meio ambiente, preocupados com a poluição dos nossos mares, rios e florestas, e em nossa casa estivéssemos jogando nosso lixo pela janela, no terreno do vizinho – ou mesmo em nosso próprio chão.
Recordemos: na parentela corporal, estão nossos maiores compromissos encarnatórios.
Ali estão nossos maiores testes de paciência, de compreensão, de perdão.
Por isso, não podemos nos descuidar do círculo familiar no qual a reencarnação sabiamente nos inseriu.
Se esse ou aquele Espírito faz parte de nossa vida, seja diretamente, pelos laços consanguíneos, ou de maneira indireta, pelas novas ligações que fazemos com os chamados agregados, entendamos que são nossa responsabilidade primeira.
* * *
Todos que fazem parte de nossa grande família, estão ao nosso redor porque ali precisam estar.
Seja para que os amparemos nas dificuldades, para que sejamos agentes do bem em suas vidas, ou para que eles nos auxiliem quando das nossas necessidades.
Por vezes, em nome de nossas opiniões próprias, do nosso chamado jeito de ser, portamo-nos de forma esdrúxula, inadequada, exigindo que nos aguentem.
Não são relações fáceis, na maioria das vezes, o que é absolutamente normal em meio a tanta diversidade.
Estamos aqui para aprender a conviver em paz com o diferente, a dividir o espaço com aqueles que, como nós, ainda cedem facilmente ao egoísmo destruidor.
É uma luta diária, um aprender sem fim, uma experiência rica que, se soubermos bem aproveitar, nos fará muito maiores após mais esta estadia aqui na Terra.
A família é o teste permanente de nossas relações com a Humanidade.
Sejamos bons no micro para sermos grandes no macro.
Redacção do Momento Espírita, com base no cap. 19, do livro Conduta Espírita, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Waldo Vieira, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O que temos para agradecer?
O incêndio irrompera devastador.
Em desespero, imaginando que sua família estaria dentro da casa, Daniel chegou correndo.
Gritava pelo nome da esposa e dos filhos, enquanto os bombeiros o impediam de mergulhar nas chamas.
Alguns instantes depois, descobriu que sua esposa e filhos não estavam na casa.
Tinham saído para um lanche em pizzaria próxima.
Abraçaram-se todos.
Agora, o desespero era ver a casa ser consumida tão rapidamente pelas chamas.
Ele nem acabara de pagar o financiamento e tudo estava destruído.
Sentia-se impotente, desanimado.
Seguiu com a família para a casa do seu pai, onde se acomodaram.
Um ar pesado pairava pelos aposentos.
Sua irmã, seu irmão, o avô, a sobrinha vieram para confortá-los.
Chegou o momento do jantar.
Daniel se dizia sem fome mas o pai insistiu para que viesse à mesa, estivesse ao lado da sua família.
Ele se deixou ficar no quarto um tanto mais.
Sentia como se lhe faltasse o chão.
Que fazer, agora?
Como começar tudo de novo, recompor todas as perdas?
Como ninguém ousasse iniciar a refeição sem a sua presença, ele resolveu assentar-se com eles.
Então, pediram-lhe que ele conduzisse os pensamentos na habitual prece de agradecimento, antes de iniciarem a refeição.
Hoje, não. Foi a resposta dele.
Não creio que eu tenha alguma coisa para agradecer.
Nem temos mais um lar.
A esposa, tomando-lhe a mão e a apertando forte, lhe disse:
Perdemos a casa, o lar ainda o temos porque o lar somos nós.
E o pai, sábio, ponderou:
Filho, agradeçamos por estarmos todos juntos.
Agradeçamos por ninguém se ter ferido.
Agradeçamos pela família que somos.
Entre lágrimas, Daniel iniciou a prece de gratidão.
E, como soluços sentidos lhe impedissem a fala, a esposa continuou, os filhos se uniram e, por fim, juntos oraram em voz alta.
O acúmulo das dores é tão grande que nos parece uma montanha intransponível.
Nosso desejo é que o mundo parasse, porque nos sentimos como alguém que perdeu todas as batalhas e nada mais tem a fazer.
Nessas horas, talvez nos indaguemos se temos algo a agradecer.
Talvez, até, não nos sintamos motivados à oração.
Olhemos ao redor e verifiquemos: temos família?
Agradeçamos pela sua existência.
Temos amigos, um somente que seja?
Agradeçamos por ele.
Temos um emprego, um salário, uma ocupação?
Agradeçamos por isso.
Temos um lugar para repousar a cabeça?
Agradeçamos, não importando seja pequeno, velho, necessitando reformas, pintura, reboco.
E, se por acaso, não tivermos afetos, nem amigos, nada mais, agradeçamos a vida que pulsa em nós.
Agradeçamos a lucidez de nossa mente, a capacidade de pensar.
E busquemos apoio.
Sempre haverá, em algum lugar, uma nova chance, um amigo que possamos fazer, alguém que nos possa auxiliar.
Pode parecer difícil. Mas não é impossível.
Verifiquemos quantos padeceram perdas terríveis e conseguiram se reerguer.
Isso porque os filhos de Deus nunca estaremos desamparados.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em episódio da série Blue Bloods.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em desespero, imaginando que sua família estaria dentro da casa, Daniel chegou correndo.
Gritava pelo nome da esposa e dos filhos, enquanto os bombeiros o impediam de mergulhar nas chamas.
Alguns instantes depois, descobriu que sua esposa e filhos não estavam na casa.
Tinham saído para um lanche em pizzaria próxima.
Abraçaram-se todos.
Agora, o desespero era ver a casa ser consumida tão rapidamente pelas chamas.
Ele nem acabara de pagar o financiamento e tudo estava destruído.
Sentia-se impotente, desanimado.
Seguiu com a família para a casa do seu pai, onde se acomodaram.
Um ar pesado pairava pelos aposentos.
Sua irmã, seu irmão, o avô, a sobrinha vieram para confortá-los.
Chegou o momento do jantar.
Daniel se dizia sem fome mas o pai insistiu para que viesse à mesa, estivesse ao lado da sua família.
Ele se deixou ficar no quarto um tanto mais.
Sentia como se lhe faltasse o chão.
Que fazer, agora?
Como começar tudo de novo, recompor todas as perdas?
Como ninguém ousasse iniciar a refeição sem a sua presença, ele resolveu assentar-se com eles.
Então, pediram-lhe que ele conduzisse os pensamentos na habitual prece de agradecimento, antes de iniciarem a refeição.
Hoje, não. Foi a resposta dele.
Não creio que eu tenha alguma coisa para agradecer.
Nem temos mais um lar.
A esposa, tomando-lhe a mão e a apertando forte, lhe disse:
Perdemos a casa, o lar ainda o temos porque o lar somos nós.
E o pai, sábio, ponderou:
Filho, agradeçamos por estarmos todos juntos.
Agradeçamos por ninguém se ter ferido.
Agradeçamos pela família que somos.
Entre lágrimas, Daniel iniciou a prece de gratidão.
E, como soluços sentidos lhe impedissem a fala, a esposa continuou, os filhos se uniram e, por fim, juntos oraram em voz alta.
* * *
Possivelmente, em determinados dias, as dificuldades são tantas que o desânimo nos abraça.O acúmulo das dores é tão grande que nos parece uma montanha intransponível.
Nosso desejo é que o mundo parasse, porque nos sentimos como alguém que perdeu todas as batalhas e nada mais tem a fazer.
Nessas horas, talvez nos indaguemos se temos algo a agradecer.
Talvez, até, não nos sintamos motivados à oração.
Olhemos ao redor e verifiquemos: temos família?
Agradeçamos pela sua existência.
Temos amigos, um somente que seja?
Agradeçamos por ele.
Temos um emprego, um salário, uma ocupação?
Agradeçamos por isso.
Temos um lugar para repousar a cabeça?
Agradeçamos, não importando seja pequeno, velho, necessitando reformas, pintura, reboco.
E, se por acaso, não tivermos afetos, nem amigos, nada mais, agradeçamos a vida que pulsa em nós.
Agradeçamos a lucidez de nossa mente, a capacidade de pensar.
E busquemos apoio.
Sempre haverá, em algum lugar, uma nova chance, um amigo que possamos fazer, alguém que nos possa auxiliar.
Pode parecer difícil. Mas não é impossível.
Verifiquemos quantos padeceram perdas terríveis e conseguiram se reerguer.
Isso porque os filhos de Deus nunca estaremos desamparados.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em episódio da série Blue Bloods.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O calor escaldante dos desertos da vida
O alimento e a bebida ingeridos por Cristo na última ceia foram importantes para sustentá-lO.
Eles não lhe dariam pão nem água durante o Seu tormento.
Sabia o que O aguardava, por isso nutriu-se calmamente para suportar o desfecho de Sua história.
Após a oração, foi sem medo ao encontro de Seus opositores.
Entregou-Se espontaneamente.
Procurou um lugar tranquilo, sem o assédio da multidão, pois não desejava qualquer tipo de tumulto ou violência.
Não queria que nenhum dos Seus mais próximos corresse perigo.
Preocupou-Se até mesmo com a segurança dos homens encarregados de prendê-lO, pois censurou o acto agressivo de Pedro a um dos soldados.
O Mestre era tão dócil que por onde Ele passava florescia a paz, nunca a violência.
Os homens podiam ser agressivos com Ele, mas Ele não era agressivo com ninguém.
Um odor de tranquilidade invadia os ambientes em que transitava.
O amor que Jesus sentia pelo ser humano O protegia do calor escaldante dos desertos da vida.
Chegou ao impensável, ao aparentemente absurdo, de amar Seus próprios inimigos...
* * *E como estamos nós?
Como nos protegemos das altas temperaturas dos desertos da existência?
A tranquilidade de Jesus vinha de Sua moral elevada, sustentada por um amor incondicional por todos.
A calma do Mestre vinha de Sua fé, em nível tão elevado, que O fazia ser Um com o Pai.
Semeando amor, colhemos felicidade nos campos de Deus.
Sem a pretensão de receber recompensas na Terra, pelos atos nobres que praticamos, perceberemos que a consciência em paz é fortaleza indestrutível.
Amando, passaremos pelos suplícios da existência com mais equilíbrio.
Tal amor dá à alma em aprendizado uma certeza íntima imperturbável, segura de estar no caminho certo, e de não estar sozinha nestas paragens.
Amando, nunca estamos sós.
A Terra poderá nos oferecer solidão temporária, mas o mundo real, o mundo maior, nos dará a companhia dos grandes.
Se estamos em momento grave na existência, sofrendo ataque de inimigos do bem... lembremos de Jesus e de Seu exemplo precioso.
Quem ama e está nas sendas do bem, não tem porque pensar em vingança, em responder violência com violência.
Quem ama tem sempre um refrigério constante no íntimo, ao enfrentar o calor escaldante da crueldade alheia.
Quem ama e trilha os caminhos do bem, não precisa temer, assim como Jesus não temeu, em momento algum, o que O aguardava.
Sofreu, ao ver a fragilidade da alma humana tomando decisões ainda tão tolas, mas não teve medo, jamais, pois estava sempre acompanhado de um amor sem igual pela Humanidade inteira.
Ama e aguarda. Ama e confia. Ama e resiste.
Momento Espírita com base no cap. 6, do livro O Mestre da sensibilidade, de Augusto Cury, ed. Academia de Inteligência.
§.§.§- Ave sem Ninho
Eles não lhe dariam pão nem água durante o Seu tormento.
Sabia o que O aguardava, por isso nutriu-se calmamente para suportar o desfecho de Sua história.
Após a oração, foi sem medo ao encontro de Seus opositores.
Entregou-Se espontaneamente.
Procurou um lugar tranquilo, sem o assédio da multidão, pois não desejava qualquer tipo de tumulto ou violência.
Não queria que nenhum dos Seus mais próximos corresse perigo.
Preocupou-Se até mesmo com a segurança dos homens encarregados de prendê-lO, pois censurou o acto agressivo de Pedro a um dos soldados.
O Mestre era tão dócil que por onde Ele passava florescia a paz, nunca a violência.
Os homens podiam ser agressivos com Ele, mas Ele não era agressivo com ninguém.
Um odor de tranquilidade invadia os ambientes em que transitava.
O amor que Jesus sentia pelo ser humano O protegia do calor escaldante dos desertos da vida.
Chegou ao impensável, ao aparentemente absurdo, de amar Seus próprios inimigos...
* * *
Como nos protegemos das altas temperaturas dos desertos da existência?
A tranquilidade de Jesus vinha de Sua moral elevada, sustentada por um amor incondicional por todos.
A calma do Mestre vinha de Sua fé, em nível tão elevado, que O fazia ser Um com o Pai.
Semeando amor, colhemos felicidade nos campos de Deus.
Sem a pretensão de receber recompensas na Terra, pelos atos nobres que praticamos, perceberemos que a consciência em paz é fortaleza indestrutível.
Amando, passaremos pelos suplícios da existência com mais equilíbrio.
Tal amor dá à alma em aprendizado uma certeza íntima imperturbável, segura de estar no caminho certo, e de não estar sozinha nestas paragens.
Amando, nunca estamos sós.
A Terra poderá nos oferecer solidão temporária, mas o mundo real, o mundo maior, nos dará a companhia dos grandes.
Se estamos em momento grave na existência, sofrendo ataque de inimigos do bem... lembremos de Jesus e de Seu exemplo precioso.
Quem ama e está nas sendas do bem, não tem porque pensar em vingança, em responder violência com violência.
Quem ama tem sempre um refrigério constante no íntimo, ao enfrentar o calor escaldante da crueldade alheia.
Quem ama e trilha os caminhos do bem, não precisa temer, assim como Jesus não temeu, em momento algum, o que O aguardava.
Sofreu, ao ver a fragilidade da alma humana tomando decisões ainda tão tolas, mas não teve medo, jamais, pois estava sempre acompanhado de um amor sem igual pela Humanidade inteira.
Ama e aguarda. Ama e confia. Ama e resiste.
Momento Espírita com base no cap. 6, do livro O Mestre da sensibilidade, de Augusto Cury, ed. Academia de Inteligência.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Deus, onde estás?
Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito, que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...
Como ele, em certos momentos de profunda dor, endereçamos nossos lamentos aos céus:
Onde está Deus que não salvou a vida do meu filho?
Onde está o Deus de misericórdia que permite que os homens sejam lobos dos seus irmãos?
Onde está Deus que não impede as grandes catástrofes?
Por que não governa os mares, não cala os vulcões e não dá ordens às tormentas para que se aquietem?
Onde está Deus que permite que alguns poucos homens se elejam como detentores da justiça e matem os seus semelhantes?
Onde está Deus que não detém o braço assassino, que não emudece as bocas da calúnia que destroem vidas, a maldade generalizada?
Onde está?
E, embora o sofrimento nos fira com punhais em brasa, entre os nossos soluços, poderemos ouvir a voz dos imortais a sussurrar:
Deus está em ti, Seu filho.
Omnisciente, omnipresente.
Tudo sabe, tudo vê, a tudo preside.
Reclamas das reações da natureza, esquecendo que este é um planeta em que se revezam e se reprisam provas e expiações.
É uma escola e o aprendizado, por vezes, é duro.
Exatamente como para quem deseja galgar os degraus da sabedoria, as horas de estudo se fazem árduas.
As dores que te alcançam são aquelas que te provam a resistência, que te desafiam a inteligência, que te fazem crescer.
Nada acontece por acaso e cada um está exactamente onde deve estar, no momento exato.
As convulsões do planeta são os movimentos de reestruturação de um mundo em progresso.
Progresso material.
Modificam-se as paisagens, saneiam-se locais.
As loucuras provocadas pelos homens são produto do livre-arbítrio com que Deus a todos dotou.
Tu também o tens para crescer, aproveitando as lições que te maltratam.
Verifica que todos os grandes homens alcançaram a glória na ciência, nas artes, nos feitos heroicos, por sua vontade férrea de vencer.
Tu também o podes.
Deus te deseja feliz, passada a tempestade que te vai na alma.
O sofrimento que te alcança, passará. Tudo passa.
Os que promovem o mal responderão por seus actos insanos, logo mais ou um pouco depois.
Nada está errado neste imenso mundo de Deus.
E Ele sabe das dores da tua alma, da fome de justiça de tantos, da incoerência e loucura de muitos.
Não te desesperes.
Permita-te ouvir a voz que fala:
“Meu filho, tu me chamaste. Aqui estou.
Não estás só. Estou contigo. Sê forte.
O sol voltará a brilhar, o problema terá solução.
Não chores a ausência dos amores. Eles estão contigo.
Transferiram-se de uma para outra esfera. Os teus mortos estão de pé.”
Sossega tua alma.
Permite-te sentir o afago divino na intimidade de ti mesmo.
Tudo passa. Acredita.
Momento Espírita, com versos iniciais do poema Vozes da África, de Castro Alves.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito, que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...
* * *
Dessa forma, o poeta dos escravos lançava sua súplica, em nome da África sofrida, que tinha seus filhos arrancados do seu seio para serem vendidos pelo mundo.Como ele, em certos momentos de profunda dor, endereçamos nossos lamentos aos céus:
Onde está Deus que não salvou a vida do meu filho?
Onde está o Deus de misericórdia que permite que os homens sejam lobos dos seus irmãos?
Onde está Deus que não impede as grandes catástrofes?
Por que não governa os mares, não cala os vulcões e não dá ordens às tormentas para que se aquietem?
Onde está Deus que permite que alguns poucos homens se elejam como detentores da justiça e matem os seus semelhantes?
Onde está Deus que não detém o braço assassino, que não emudece as bocas da calúnia que destroem vidas, a maldade generalizada?
Onde está?
E, embora o sofrimento nos fira com punhais em brasa, entre os nossos soluços, poderemos ouvir a voz dos imortais a sussurrar:
Deus está em ti, Seu filho.
Omnisciente, omnipresente.
Tudo sabe, tudo vê, a tudo preside.
Reclamas das reações da natureza, esquecendo que este é um planeta em que se revezam e se reprisam provas e expiações.
É uma escola e o aprendizado, por vezes, é duro.
Exatamente como para quem deseja galgar os degraus da sabedoria, as horas de estudo se fazem árduas.
As dores que te alcançam são aquelas que te provam a resistência, que te desafiam a inteligência, que te fazem crescer.
Nada acontece por acaso e cada um está exactamente onde deve estar, no momento exato.
As convulsões do planeta são os movimentos de reestruturação de um mundo em progresso.
Progresso material.
Modificam-se as paisagens, saneiam-se locais.
As loucuras provocadas pelos homens são produto do livre-arbítrio com que Deus a todos dotou.
Tu também o tens para crescer, aproveitando as lições que te maltratam.
Verifica que todos os grandes homens alcançaram a glória na ciência, nas artes, nos feitos heroicos, por sua vontade férrea de vencer.
Tu também o podes.
Deus te deseja feliz, passada a tempestade que te vai na alma.
O sofrimento que te alcança, passará. Tudo passa.
Os que promovem o mal responderão por seus actos insanos, logo mais ou um pouco depois.
Nada está errado neste imenso mundo de Deus.
E Ele sabe das dores da tua alma, da fome de justiça de tantos, da incoerência e loucura de muitos.
Não te desesperes.
Permita-te ouvir a voz que fala:
“Meu filho, tu me chamaste. Aqui estou.
Não estás só. Estou contigo. Sê forte.
O sol voltará a brilhar, o problema terá solução.
Não chores a ausência dos amores. Eles estão contigo.
Transferiram-se de uma para outra esfera. Os teus mortos estão de pé.”
* * *
Se tudo examinares pela perspectiva da justiça, entenderás que tudo está certo, no plano da Divina Criação.Sossega tua alma.
Permite-te sentir o afago divino na intimidade de ti mesmo.
Tudo passa. Acredita.
Momento Espírita, com versos iniciais do poema Vozes da África, de Castro Alves.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Aborrecimentos
Nada mais comum, nas actividades terrenas, do que o hábito enraizado das querelas, dos desentendimentos, das chateações.
Nada mais corriqueiro entre os indivíduos humanos.
Como num grupo de meninos, em que cada gesto, cada nota, cada menção se torna um bom motivo para contendas e mal-entendidos, também na sociedade dos adultos ocorre o mesmo fenómeno.
Mais do que compreensível que nós, como se fôssemos um menino de pavio curto, liberemos adrenalina nos episódios quotidianos que desafiam a nossa estabilidade emocional.
Compreensível que nos agitemos, que nos irritemos, que levantemos a voz, que afivelemos ao rosto expressões feias de diversos matizes.
Tudo isso é possível de acontecer por causa do nível do nosso mundo íntimo.
No entanto, é bom lembrarmos que não viemos para a Terra para fixar nossas deficiências, nossas dificuldades.
Estamos aqui para tratar delas, cultivando saúde íntima.
Não estamos no mundo para agirmos, atendendo aos nossos impulsos irracionais, mas para fazê-los amadurecer para os campos da razão lúcida.
Não nascemos para nos permitirmos levar pelo destempero, pela irritação que nos desequilibra, nos torna pessoas de difícil trato.
Cabe-nos o dever de nos educarmos, porque temos na pauta da nossa vida o compromisso de cooperar com Deus, à medida que cresçamos, que amadureçamos, que nos tornemos pessoas nobres.
Desse modo, os nossos aborrecimentos diários, embora sejam admissíveis em almas infantis e destemperadas, provocam ruídos infelizes, desconcertantes e indesejáveis, nas almas que vivem e convivem connosco.
Tornamo-nos pessoas causadoras de distúrbios, de inconveniências, em síntese, de problemas.
Observemo-nos. Façamos uma análise de nós mesmos e nos conheçamos um pouco mais.
Verifiquemos nossos pontos negativos e trabalhemos para deles nos libertarmos.
Eles nos infelicitam e causam preocupações aos familiares, amigos, colegas.
Afinal, quem pode ficar tranquilo ao lado de quem parece sempre pronto a estourar?
Resistamos aos impulsos inferiores que ainda rondam a nossa intimidade.
Aproximemo-nos mais dos benfeitores espirituais que nos amparam.
Perante as perturbações alheias, aprendamos a não imitá-las.
Diante da rebeldia de alguém, analisemos e não façamos o mesmo.
Notando a explosão violenta de alguém, reflictamos nas consequências danosas, a fim de não agirmos de igual forma.
Cada esforço que fizermos por nos melhorarmos, por nos educarmos, será secundado pela ajuda de luminosos imortais que estão, em todo tempo, investindo no nosso progresso.
Eles esperam que cresçamos e nos iluminemos, tornando-nos cooperadores com Deus, superando a nós mesmos, transformando nossas noites morais em radiosas manhãs de perene formosura.
Finalmente, quando tivermos vencido nossos ímpetos de impaciência, de cólera, ou de desespero, digamos, para nós mesmos, cheios de justa satisfação: Fui o mais forte.
Momento Espírita com base no cap. 13 do livro Para uso diário, pelo Espírito Joanes, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
§.§.§- Ave sem Ninho
Nada mais corriqueiro entre os indivíduos humanos.
Como num grupo de meninos, em que cada gesto, cada nota, cada menção se torna um bom motivo para contendas e mal-entendidos, também na sociedade dos adultos ocorre o mesmo fenómeno.
Mais do que compreensível que nós, como se fôssemos um menino de pavio curto, liberemos adrenalina nos episódios quotidianos que desafiam a nossa estabilidade emocional.
Compreensível que nos agitemos, que nos irritemos, que levantemos a voz, que afivelemos ao rosto expressões feias de diversos matizes.
Tudo isso é possível de acontecer por causa do nível do nosso mundo íntimo.
No entanto, é bom lembrarmos que não viemos para a Terra para fixar nossas deficiências, nossas dificuldades.
Estamos aqui para tratar delas, cultivando saúde íntima.
Não estamos no mundo para agirmos, atendendo aos nossos impulsos irracionais, mas para fazê-los amadurecer para os campos da razão lúcida.
Não nascemos para nos permitirmos levar pelo destempero, pela irritação que nos desequilibra, nos torna pessoas de difícil trato.
Cabe-nos o dever de nos educarmos, porque temos na pauta da nossa vida o compromisso de cooperar com Deus, à medida que cresçamos, que amadureçamos, que nos tornemos pessoas nobres.
Desse modo, os nossos aborrecimentos diários, embora sejam admissíveis em almas infantis e destemperadas, provocam ruídos infelizes, desconcertantes e indesejáveis, nas almas que vivem e convivem connosco.
Tornamo-nos pessoas causadoras de distúrbios, de inconveniências, em síntese, de problemas.
Observemo-nos. Façamos uma análise de nós mesmos e nos conheçamos um pouco mais.
Verifiquemos nossos pontos negativos e trabalhemos para deles nos libertarmos.
Eles nos infelicitam e causam preocupações aos familiares, amigos, colegas.
Afinal, quem pode ficar tranquilo ao lado de quem parece sempre pronto a estourar?
Resistamos aos impulsos inferiores que ainda rondam a nossa intimidade.
Aproximemo-nos mais dos benfeitores espirituais que nos amparam.
Perante as perturbações alheias, aprendamos a não imitá-las.
Diante da rebeldia de alguém, analisemos e não façamos o mesmo.
Notando a explosão violenta de alguém, reflictamos nas consequências danosas, a fim de não agirmos de igual forma.
Cada esforço que fizermos por nos melhorarmos, por nos educarmos, será secundado pela ajuda de luminosos imortais que estão, em todo tempo, investindo no nosso progresso.
Eles esperam que cresçamos e nos iluminemos, tornando-nos cooperadores com Deus, superando a nós mesmos, transformando nossas noites morais em radiosas manhãs de perene formosura.
* * *
Quando formos visitados pelo sofrimento ou por contrariedades, não nos deixemos dominar.Finalmente, quando tivermos vencido nossos ímpetos de impaciência, de cólera, ou de desespero, digamos, para nós mesmos, cheios de justa satisfação: Fui o mais forte.
Momento Espírita com base no cap. 13 do livro Para uso diário, pelo Espírito Joanes, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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Localização : Porto - Portugal
O cansaço que nos consome
Esse cansaço contínuo, acompanhado de insatisfação e mau humor, é sinal vermelho em nossas vidas.
Sinal de perigo que, logo mais, nos conduzirá a enfermidades de curto ou longo prazo.
Justo que trabalhamos muito, que a profissão nos exige horas extenuantes de dedicação.
No entanto, o descanso do corpo pelo sono deveria resultar em renovação das energias.
Quando isso não nos ocorre, é bom realizarmos um balanço dos nossos atos, a fim de verificarmos como temos conduzido as nossas vidas.
Nossa meta é somente conseguirmos recursos amoedados, que nos garantam a casa, o lazer, as férias, as viagens?
Perguntemo-nos se estamos felizes com a profissão que elegemos.
Indaguemo-nos se, além do dinheiro, ela nos fornece satisfação, se nos sentimos realizados.
Perguntemo-nos quantas horas temos estado no lar, presentes de forma integral: mente e corpo.
Temos nos dado tempo para a conversa amiga, a brincadeira com os filhos, a descontração verdadeira?
Temos reservado tempo para observarmos nossos filhos crescerem?
Temos acompanhado suas pequenas conquistas: o domínio das letras, dos números?
Caso nada disso estejamos realizando, reorganizemos nossa vida. Busquemos algo que nos traga satisfação pessoal, bem-estar na sua concretização.
O trabalho deve nos trazer alegria, realização, além do ganho material.
Também nos perguntemos quanto tempo temos dedicado a nós mesmos.
Não somente ao corpo, com exercícios, caminhadas, idas à academia.
Como temos atendido às nossas necessidades espirituais?
Damo-nos conta de que somos Espíritos e que, da mesma forma que o corpo, necessitamos de alimento?
Quantos de nós nos dedicamos de forma extenuante ao trabalho físico, cumprindo duas ou três jornadas diárias em vários setores para ganhar um tanto mais.
Quase esquecemos a família, nossos filhos nem conseguem nos falar.
O tempo de que dispomos não nos permite estarmos mais próximos ao cônjuge, alimentando o afeto.
Nossos horários no lar são apenas para tentarmos nos refazer do cansaço físico, dormindo.
E o desgaste vai se tornando cada vez maior, causando desorganização física e mental.
Trazemos o dinheiro para casa, mas deixamos a saúde nos afazeres, na impaciência, na insatisfação.
É tempo de acordarmos e percebermos que não somos somente o corpo físico.
Somos Espíritos imortais que necessitamos de alimentos espirituais e de refazimento.
Quando buscamos uma leitura agradável?
Que tempo temos para o abraço e o convívio familiar?
Pensemos nisso enquanto há tempo de reformular nossos planos.
Revisemos e replaneemos nossos horários e compromissos.
Valorizemos a vida e a família que Deus nos deu.
E não nos esqueçamos de reservar, minutos que sejam, para buscar o contacto com as forças superiores. Do Alto nos vêm as energias refazentes.
Então, cuidemos do corpo.
Trabalhemos com alegria.
Também com moderação.
Alimentemos o Espírito. Recebamos e ofereçamos amor.
Recomecemos cada dia, com bom ânimo, na busca de ser feliz.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Sinal de perigo que, logo mais, nos conduzirá a enfermidades de curto ou longo prazo.
Justo que trabalhamos muito, que a profissão nos exige horas extenuantes de dedicação.
No entanto, o descanso do corpo pelo sono deveria resultar em renovação das energias.
Quando isso não nos ocorre, é bom realizarmos um balanço dos nossos atos, a fim de verificarmos como temos conduzido as nossas vidas.
Nossa meta é somente conseguirmos recursos amoedados, que nos garantam a casa, o lazer, as férias, as viagens?
Perguntemo-nos se estamos felizes com a profissão que elegemos.
Indaguemo-nos se, além do dinheiro, ela nos fornece satisfação, se nos sentimos realizados.
Perguntemo-nos quantas horas temos estado no lar, presentes de forma integral: mente e corpo.
Temos nos dado tempo para a conversa amiga, a brincadeira com os filhos, a descontração verdadeira?
Temos reservado tempo para observarmos nossos filhos crescerem?
Temos acompanhado suas pequenas conquistas: o domínio das letras, dos números?
Caso nada disso estejamos realizando, reorganizemos nossa vida. Busquemos algo que nos traga satisfação pessoal, bem-estar na sua concretização.
O trabalho deve nos trazer alegria, realização, além do ganho material.
Também nos perguntemos quanto tempo temos dedicado a nós mesmos.
Não somente ao corpo, com exercícios, caminhadas, idas à academia.
Como temos atendido às nossas necessidades espirituais?
Damo-nos conta de que somos Espíritos e que, da mesma forma que o corpo, necessitamos de alimento?
Quantos de nós nos dedicamos de forma extenuante ao trabalho físico, cumprindo duas ou três jornadas diárias em vários setores para ganhar um tanto mais.
Quase esquecemos a família, nossos filhos nem conseguem nos falar.
O tempo de que dispomos não nos permite estarmos mais próximos ao cônjuge, alimentando o afeto.
Nossos horários no lar são apenas para tentarmos nos refazer do cansaço físico, dormindo.
E o desgaste vai se tornando cada vez maior, causando desorganização física e mental.
Trazemos o dinheiro para casa, mas deixamos a saúde nos afazeres, na impaciência, na insatisfação.
É tempo de acordarmos e percebermos que não somos somente o corpo físico.
Somos Espíritos imortais que necessitamos de alimentos espirituais e de refazimento.
Quando buscamos uma leitura agradável?
Que tempo temos para o abraço e o convívio familiar?
Pensemos nisso enquanto há tempo de reformular nossos planos.
Revisemos e replaneemos nossos horários e compromissos.
Valorizemos a vida e a família que Deus nos deu.
E não nos esqueçamos de reservar, minutos que sejam, para buscar o contacto com as forças superiores. Do Alto nos vêm as energias refazentes.
Então, cuidemos do corpo.
Trabalhemos com alegria.
Também com moderação.
Alimentemos o Espírito. Recebamos e ofereçamos amor.
Recomecemos cada dia, com bom ânimo, na busca de ser feliz.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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A Prática do Bem como Ferramenta para a Evolução
“O homem, por sua vontade e acções, pode fazer com que os acontecimentos que deveriam ocorrer não ocorram, e vice-versa?
– Pode, desde que esse desvio aparente caiba na ordem geral da vida que escolheu.
Depois, para fazer o bem, como é seu dever e único objectivo da vida, ele pode impedir o mal, especialmente aquele que poderia contribuir para um mal maior.” (1)
Analisando o questionamento feito por Allan Kardec e a resposta dada pelos espíritos podemos deduzir que:
1 – O Livre Arbítrio, poder de escolha do ser inteligente, obedece a uma hierarquia onde a condição de espírito errante se impõe a de encarnado, no tocante a elaboração e vivência do planeamento reencarnatório, que visa a evolução moral do mesmo;
2 – Existe uma flexibilidade no planeamento reencarnatório, deixando-nos claro a presença da misericórdia Divina, ao permitir alterações em nossas vidas.
Lembremo-nos da orientação do Senhor Jesus: Pede e se vos dará; (2)
3 – A prática do Bem é a única solução para o espírito adquirir o progresso moral.
Racciocinemos diante desta última dedução.
Se quisermos mudar nossas vidas para melhor, evitando acontecimentos menos felizes, será necessário mudar a forma de pensar e agir, desenvolvendo a vontade, quase sempre vacilante, sempre para o bem.
A nossa preocupação maior deveria ser o aproveitamento de cada oportunidade que se apresenta para fazermos o bem, instante a instante, das pequenas acções e favores do quotidiano a acções mais avantajadas rumo ao socorro e desenvolvimento de nossos espíritos e da dignidade humana.
Como nossas ações interferem, directa ou indirectamente, na vida das pessoas – o próximo – a reflexão antes da concretização se faz necessária para que possamos ter como resultado o bem estar nosso e alheio.
É o que nos garante a lei de acção e reacção.
Inserindo “por sua vontade e acções” no questionamento, o Codificador deixa claro que o espírito é o único responsável pela sua própria situação, e que a inércia, a lamentação, o desculpismo e as acusações quanto ao estado de sua vida são mecanismos ineficazes diante das situações, ao contrário, são complicadores ainda maiores, em função da mesma lei de acção e reacção, uma vez que somos responsáveis pelo mal que praticamos e pelo bem que deixamos de fazer. (3)
Podemos concluir então que, se não estamos satisfeitos com o estado de nossas vidas, ou tememos a “cobrança” do passado, o único caminho a tomar é mudar os valores íntimos, desenvolver a vontade e agir.
Mas agir no bem, constante e sistematicamente, disciplinadamente, condicionando-nos a servir naturalmente de forma que o volume das boas acções, desinteressadas, possa se sobrepor aos erros do passado, fortalecendo, aliviando e tranquilizando nossas consciências, que proporcionará, por sua vez, o estado de felicidade íntima que tanto buscamos.
Pensemos nisso.
Antonio Carlos Navarro
(1) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. J. Herculano Pires. 67ª ed. São Paulo: LAKE, 2010. Q. 860.
(2) Dias, Haroldo Dutra. O Novo testamento, 1ª ed. Brasília: Conselho Espírita Internacional, 2010. Mt 7:7;
(3) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. J. Herculano Pires. 67ª ed. São Paulo: LAKE, 2010. Q. 642.
§.§.§- Ave sem Ninho
– Pode, desde que esse desvio aparente caiba na ordem geral da vida que escolheu.
Depois, para fazer o bem, como é seu dever e único objectivo da vida, ele pode impedir o mal, especialmente aquele que poderia contribuir para um mal maior.” (1)
Analisando o questionamento feito por Allan Kardec e a resposta dada pelos espíritos podemos deduzir que:
1 – O Livre Arbítrio, poder de escolha do ser inteligente, obedece a uma hierarquia onde a condição de espírito errante se impõe a de encarnado, no tocante a elaboração e vivência do planeamento reencarnatório, que visa a evolução moral do mesmo;
2 – Existe uma flexibilidade no planeamento reencarnatório, deixando-nos claro a presença da misericórdia Divina, ao permitir alterações em nossas vidas.
Lembremo-nos da orientação do Senhor Jesus: Pede e se vos dará; (2)
3 – A prática do Bem é a única solução para o espírito adquirir o progresso moral.
Racciocinemos diante desta última dedução.
Se quisermos mudar nossas vidas para melhor, evitando acontecimentos menos felizes, será necessário mudar a forma de pensar e agir, desenvolvendo a vontade, quase sempre vacilante, sempre para o bem.
A nossa preocupação maior deveria ser o aproveitamento de cada oportunidade que se apresenta para fazermos o bem, instante a instante, das pequenas acções e favores do quotidiano a acções mais avantajadas rumo ao socorro e desenvolvimento de nossos espíritos e da dignidade humana.
Como nossas ações interferem, directa ou indirectamente, na vida das pessoas – o próximo – a reflexão antes da concretização se faz necessária para que possamos ter como resultado o bem estar nosso e alheio.
É o que nos garante a lei de acção e reacção.
Inserindo “por sua vontade e acções” no questionamento, o Codificador deixa claro que o espírito é o único responsável pela sua própria situação, e que a inércia, a lamentação, o desculpismo e as acusações quanto ao estado de sua vida são mecanismos ineficazes diante das situações, ao contrário, são complicadores ainda maiores, em função da mesma lei de acção e reacção, uma vez que somos responsáveis pelo mal que praticamos e pelo bem que deixamos de fazer. (3)
Podemos concluir então que, se não estamos satisfeitos com o estado de nossas vidas, ou tememos a “cobrança” do passado, o único caminho a tomar é mudar os valores íntimos, desenvolver a vontade e agir.
Mas agir no bem, constante e sistematicamente, disciplinadamente, condicionando-nos a servir naturalmente de forma que o volume das boas acções, desinteressadas, possa se sobrepor aos erros do passado, fortalecendo, aliviando e tranquilizando nossas consciências, que proporcionará, por sua vez, o estado de felicidade íntima que tanto buscamos.
Pensemos nisso.
Antonio Carlos Navarro
(1) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. J. Herculano Pires. 67ª ed. São Paulo: LAKE, 2010. Q. 860.
(2) Dias, Haroldo Dutra. O Novo testamento, 1ª ed. Brasília: Conselho Espírita Internacional, 2010. Mt 7:7;
(3) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. J. Herculano Pires. 67ª ed. São Paulo: LAKE, 2010. Q. 642.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Rabi da Galileia
A cidade de Jerusalém se estendia magnífica nas montanhas, entre o Mar Mediterrâneo e o norte do Mar Morto.
Era primavera e os muros que a protegiam estavam tomados por flores multicoloridas.
Nas ruas, o povo ocupava-se de seus afazeres.
O burburinho incessante da população contrastava com o silêncio bucólico do deserto que a rodeava.
Contudo, naquele dia, algo estava dissonante da rotina da cidade.
Um aglomerado de pessoas reunia-se em torno de uma figura peculiar, que pregava nas escadarias do templo.
Sua fala era grave.
Logo se via que Ele tratava de assuntos de suma importância.
Porém, Seus olhos eram ternos e transmitiam uma serenidade capaz de apaziguar os mais revoltos corações.
Aqueles que O escutavam, facilmente nEle reconheciam uma admirável fortaleza:
Vinde a mim vós que estais cansados e eu vos aliviarei.
NEle encontravam respostas para as questões profundas:
Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
E também esperanças de dias melhores:
Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados.
Alguns o chamavam Rabi, palavra judaica cujo significado é professor, mestre.
Outros o consideravam um agitador público, cujas ideias revolucionárias deveriam ser combatidas.
A verdade era que esse galileu, filho de um carpinteiro e de uma dona de casa, era ciente, desde a mais tenra idade, de Sua missão para com o nosso planeta.
Em torno dos trinta anos, conforme os relatos evangélicos, convocou doze companheiros para que, junto dEle, pudessem levar a mensagem consoladora de Seu Pai.
Falou com simplicidade, levou esperança aos aflitos, curou os doentes.
Estendeu a mão para os marginalizados, secou lágrimas, saciou a fome do corpo e, principalmente, da alma.
Ensinou a orar de maneira a conjugarmos menos o verbo pedir e mais o agradecer:
Pai nosso que estais no céu...
Aconchegou as crianças em Seu colo e orientou a que tornássemos nossos corações semelhantes aos delas, pois que, se agíssemos com a pureza e a simplicidade das criancinhas, conheceríamos o Reino dos Céus.
Ensinou a importância de não julgar.
Antes, a de agir de acordo com a lei de caridade:
O que fizerdes ao menor dos meus irmãos, a mim o fazeis.
Recomendou, ainda, a vigilância, para que não acabemos por sucumbir através das tentações oriundas dos vícios morais que ainda trazemos em nosso íntimo.
Doou-se inteiramente à Humanidade.
Entretanto, vítima inocente do orgulho e da mesquinhez humana, foi-Lhe destinado o madeiro da cruz, que aceitou resignadamente.
Antes, todavia, deixou-nos a maior lição acerca do perdão, quando, num gesto de total doação, perdoou seus algozes: Pai, perdoai-os. Eles não sabem o que fazem.
Seu nome é Jesus Cristo.
Filho de Maria e de José, filho de Deus Pai.
Irmão de toda a Humanidade e de cada um em particular.
É Ele o Mestre Divino, o melhor amigo, Aquele que permanece ao nosso lado, auxiliando-nos na caminhada que nos conduz a Deus, à luz, à eterna felicidade.
Mais de dois mil anos depois, o convite se repete:
Eis que estou à porta e bato.
Teremos coragem para abrir as portas de nossos corações e permitir que nele o Bondoso Amigo faça morada?
Pensemos nisso!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Era primavera e os muros que a protegiam estavam tomados por flores multicoloridas.
Nas ruas, o povo ocupava-se de seus afazeres.
O burburinho incessante da população contrastava com o silêncio bucólico do deserto que a rodeava.
Contudo, naquele dia, algo estava dissonante da rotina da cidade.
Um aglomerado de pessoas reunia-se em torno de uma figura peculiar, que pregava nas escadarias do templo.
Sua fala era grave.
Logo se via que Ele tratava de assuntos de suma importância.
Porém, Seus olhos eram ternos e transmitiam uma serenidade capaz de apaziguar os mais revoltos corações.
Aqueles que O escutavam, facilmente nEle reconheciam uma admirável fortaleza:
Vinde a mim vós que estais cansados e eu vos aliviarei.
NEle encontravam respostas para as questões profundas:
Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
E também esperanças de dias melhores:
Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados.
Alguns o chamavam Rabi, palavra judaica cujo significado é professor, mestre.
Outros o consideravam um agitador público, cujas ideias revolucionárias deveriam ser combatidas.
A verdade era que esse galileu, filho de um carpinteiro e de uma dona de casa, era ciente, desde a mais tenra idade, de Sua missão para com o nosso planeta.
Em torno dos trinta anos, conforme os relatos evangélicos, convocou doze companheiros para que, junto dEle, pudessem levar a mensagem consoladora de Seu Pai.
Falou com simplicidade, levou esperança aos aflitos, curou os doentes.
Estendeu a mão para os marginalizados, secou lágrimas, saciou a fome do corpo e, principalmente, da alma.
Ensinou a orar de maneira a conjugarmos menos o verbo pedir e mais o agradecer:
Pai nosso que estais no céu...
Aconchegou as crianças em Seu colo e orientou a que tornássemos nossos corações semelhantes aos delas, pois que, se agíssemos com a pureza e a simplicidade das criancinhas, conheceríamos o Reino dos Céus.
Ensinou a importância de não julgar.
Antes, a de agir de acordo com a lei de caridade:
O que fizerdes ao menor dos meus irmãos, a mim o fazeis.
Recomendou, ainda, a vigilância, para que não acabemos por sucumbir através das tentações oriundas dos vícios morais que ainda trazemos em nosso íntimo.
Doou-se inteiramente à Humanidade.
Entretanto, vítima inocente do orgulho e da mesquinhez humana, foi-Lhe destinado o madeiro da cruz, que aceitou resignadamente.
Antes, todavia, deixou-nos a maior lição acerca do perdão, quando, num gesto de total doação, perdoou seus algozes: Pai, perdoai-os. Eles não sabem o que fazem.
Seu nome é Jesus Cristo.
Filho de Maria e de José, filho de Deus Pai.
Irmão de toda a Humanidade e de cada um em particular.
É Ele o Mestre Divino, o melhor amigo, Aquele que permanece ao nosso lado, auxiliando-nos na caminhada que nos conduz a Deus, à luz, à eterna felicidade.
Mais de dois mil anos depois, o convite se repete:
Eis que estou à porta e bato.
Teremos coragem para abrir as portas de nossos corações e permitir que nele o Bondoso Amigo faça morada?
Pensemos nisso!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Verdadeira conciliação
Aquela parecia ser mais uma simples audiência de conciliação.
Numa briga de trânsito, um homem havia agredido o outro.
O agressor, porém, não compareceu à audiência.
Dessa forma, não pôde se formalizar um acordo entre as partes.
O juiz estava pronto para sentenciar, aplicando severa multa, quando a esposa do agredido pediu para falar.
Relatou a cena terrível que acontecera e que fora presenciada pela filha, de apenas sete anos.
Narrou a mãe que a menina estava em crise desde então.
Chorava toda vez que o pai saía de casa, entrava em desespero, temendo que ele fosse novamente agredido.
Atendimento psicológico fora providenciado, desde algumas semanas sem nenhuma melhora.
Aquela esposa e mãe desejava somente que se tentasse uma outra audiência para que o agressor se desculpasse com o marido na frente da menina.
Era um pedido inusitado.
O juiz pensou por alguns instantes e, compreendendo o sofrimento no coração materno, decidiu por marcar nova audiência.
Tudo poderia ter terminado ali, com uma multa, pois não havia ocorrido a conciliação entre as partes, mas o juiz preferiu ir adiante.
Chegando a data aprazada, tudo estava diferente.
Dessa vez, ambas as partes compareceram.
Foi sem titubear que o agressor abraçou o agredido e lhe pediu sinceras desculpas.
Explicou que estava muito atarantado no dia do pequeno problema no trânsito.
Estendeu suas desculpas à esposa e ainda trouxe um pequeno presente para a menina.
Quinze dias depois, a mãe retornou ao Fórum e pediu para falar com o juiz.
O senhor salvou a minha filha!
Ela está curada! – Disse com a voz embargada.
Contudo, o magistrado respondeu:
Não fui eu. Foi a senhora.
Eu jamais teria tido essa ideia.
Possivelmente o processo teria terminado com a aplicação de uma multa ou qualquer outra penalidade mínima, visto ser infração de pequeno potencial ofensivo.
A senhora, sim, salvou a sua filha.
Fizemos aqui uma verdadeira conciliação.
Na maioria dos casos, vemos a vingança surgir como solução imediata e tresloucada, levando ambas as partes a uma peleja que pode se estender por largo tempo.
Enlaçados pelo ódio destruidor através dos dias, dos anos, o método de ataque e vingança, dar e tomar, vai se tornando cada vez mais complexo e difícil de ser resolvido.
Um dia, porém, o basta chega e vemos quanto tempo, quanta energia e quantas oportunidades foram perdidas em nome de uma suposta justiça.
Despertamos do pesadelo construído por nós mesmos e percebemos como tudo poderia ter sido mais simples, como tanto sofrer poderia ter sido evitado.
Assim, sempre pensemos antes de iniciar uma disputa, antes de tornar uma desavença algo mais grave.
Vale a pena?
Merecemos tanta aflição por causa desse mal?
Não importa de que lado está a culpa.
Importa somente sabermos de que lado está a paz.
Oxalá possa sempre ser do nosso.
Momento Espírita, com base em relato do Desembargador Jorge de Oliveira Vargas, no canal do Tribunal de Justiça do Paraná, no Youtube.
§.§.§- Ave sem Ninho
Numa briga de trânsito, um homem havia agredido o outro.
O agressor, porém, não compareceu à audiência.
Dessa forma, não pôde se formalizar um acordo entre as partes.
O juiz estava pronto para sentenciar, aplicando severa multa, quando a esposa do agredido pediu para falar.
Relatou a cena terrível que acontecera e que fora presenciada pela filha, de apenas sete anos.
Narrou a mãe que a menina estava em crise desde então.
Chorava toda vez que o pai saía de casa, entrava em desespero, temendo que ele fosse novamente agredido.
Atendimento psicológico fora providenciado, desde algumas semanas sem nenhuma melhora.
Aquela esposa e mãe desejava somente que se tentasse uma outra audiência para que o agressor se desculpasse com o marido na frente da menina.
Era um pedido inusitado.
O juiz pensou por alguns instantes e, compreendendo o sofrimento no coração materno, decidiu por marcar nova audiência.
Tudo poderia ter terminado ali, com uma multa, pois não havia ocorrido a conciliação entre as partes, mas o juiz preferiu ir adiante.
Chegando a data aprazada, tudo estava diferente.
Dessa vez, ambas as partes compareceram.
Foi sem titubear que o agressor abraçou o agredido e lhe pediu sinceras desculpas.
Explicou que estava muito atarantado no dia do pequeno problema no trânsito.
Estendeu suas desculpas à esposa e ainda trouxe um pequeno presente para a menina.
Quinze dias depois, a mãe retornou ao Fórum e pediu para falar com o juiz.
O senhor salvou a minha filha!
Ela está curada! – Disse com a voz embargada.
Contudo, o magistrado respondeu:
Não fui eu. Foi a senhora.
Eu jamais teria tido essa ideia.
Possivelmente o processo teria terminado com a aplicação de uma multa ou qualquer outra penalidade mínima, visto ser infração de pequeno potencial ofensivo.
A senhora, sim, salvou a sua filha.
Fizemos aqui uma verdadeira conciliação.
* * *
Como nos pouparíamos de tantos sofrimentos, se nos esforçássemos para encurtar o caminho entre a ofensa e a reconciliação.Na maioria dos casos, vemos a vingança surgir como solução imediata e tresloucada, levando ambas as partes a uma peleja que pode se estender por largo tempo.
Enlaçados pelo ódio destruidor através dos dias, dos anos, o método de ataque e vingança, dar e tomar, vai se tornando cada vez mais complexo e difícil de ser resolvido.
Um dia, porém, o basta chega e vemos quanto tempo, quanta energia e quantas oportunidades foram perdidas em nome de uma suposta justiça.
Despertamos do pesadelo construído por nós mesmos e percebemos como tudo poderia ter sido mais simples, como tanto sofrer poderia ter sido evitado.
Assim, sempre pensemos antes de iniciar uma disputa, antes de tornar uma desavença algo mais grave.
Vale a pena?
Merecemos tanta aflição por causa desse mal?
Não importa de que lado está a culpa.
Importa somente sabermos de que lado está a paz.
Oxalá possa sempre ser do nosso.
Momento Espírita, com base em relato do Desembargador Jorge de Oliveira Vargas, no canal do Tribunal de Justiça do Paraná, no Youtube.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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Dificuldades são oportunidades
Era o dia 8 de janeiro de 1942, dia em que o mundo lembrava os trezentos anos da morte de Galileu Galilei.
Em uma maternidade da cidade de Oxford, Inglaterra, nasceu um menino que seria chamado Stephen.
Em plena Segunda Guerra Mundial, a cidade de Oxford era segura devido a um acordo mútuo de não agressão às cidades com grandes Universidades, firmado entre a Inglaterra e a Alemanha.
Criado em Londres, foi um garoto saudável, e de desempenho escolar regular, nunca ficando entre os primeiros da classe.
Aos dezessete anos, contra a vontade do pai, que o queria médico, Stephen Hawking iniciou o curso de Física, seu grande sonho, em Oxford.
Durante o curso universitário, começou a mostrar sintomas de uma estranha doença: lentidão nos movimentos, quedas, dificuldades de fala.
Aos vinte e um anos, o diagnóstico sombrio:
Esclerose Lateral Amiotrófica.
Essa doença destrói os neurónios que controlam os movimentos, e os músculos vão paralisando lentamente.
É como uma sentença de morte sem data para acontecer, escreveu ele.
O jovem, aturdido pelo diagnóstico, encontrou apoio em sua namorada, que o incentivou a fazer o doutorado e a procurar emprego, pois deveriam se casar.
Em sua tese iniciou os estudos que comprovaram a teoria do Universo em expansão, a partir de um ponto conhecido como Big Bang.
Casou-se e teve três filhos.
A lentidão física, segundo ele, lhe dava tempo para pensar mais.
Ganhou fama também com o estudo dos buracos negros, publicando trabalhos científicos e livros que o notabilizaram, enquanto seu corpo paralisava progressivamente.
No início do livro Uma breve história do tempo, escreveu que, exceção feita à sua doença, era feliz em todos os aspectos de sua vida, até mesmo por ter escolhido uma profissão que só precisava do intelecto.
Chegou a escrever que sua deficiência não lhe causara maiores problemas, tendo contado com auxílio da família, dos colegas e alunos.
Após a perda da capacidade de falar, se comunicava por meio de um dispositivo gerador de fala, inicialmente através do uso de um interruptor de mão.
Mais tarde, usando um único músculo da bochecha.
Nunca parou de estudar.
Desafiou a Medicina com sua longa sobrevida.
Desencarnou aos setenta e seis anos de idade, depois de lutar contra sua doença por mais de cinquenta anos.
* * *
Pensemos quantos de nós, frente ao mais leve sintoma de doença, cuidamos de nos afastar do trabalho ou dos estudos, com atestados médicos de longa duração.
Quantos nos aposentamos, de forma prematura, por esse ou aquele motivo e não voltamos a estudar ou desenvolver algum trabalho dentro das novas condições físicas.
A doença pode ser uma oportunidade de reflexão, uma oportunidade de superação, mas, nunca, uma desculpa para desistir.
Que o exemplo desse notável homem, que ocupou a cadeira de professor lucasiano de matemática, na Universidade de Cambridge, anteriormente ocupada por Isaac Newton, nos sirva de reflexão e de exemplo.
Pensemos na frase por ele proferida:
Quando temos de enfrentar a possibilidade de uma morte prematura, nos damos conta do quanto vale a pena viver!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em uma maternidade da cidade de Oxford, Inglaterra, nasceu um menino que seria chamado Stephen.
Em plena Segunda Guerra Mundial, a cidade de Oxford era segura devido a um acordo mútuo de não agressão às cidades com grandes Universidades, firmado entre a Inglaterra e a Alemanha.
Criado em Londres, foi um garoto saudável, e de desempenho escolar regular, nunca ficando entre os primeiros da classe.
Aos dezessete anos, contra a vontade do pai, que o queria médico, Stephen Hawking iniciou o curso de Física, seu grande sonho, em Oxford.
Durante o curso universitário, começou a mostrar sintomas de uma estranha doença: lentidão nos movimentos, quedas, dificuldades de fala.
Aos vinte e um anos, o diagnóstico sombrio:
Esclerose Lateral Amiotrófica.
Essa doença destrói os neurónios que controlam os movimentos, e os músculos vão paralisando lentamente.
É como uma sentença de morte sem data para acontecer, escreveu ele.
O jovem, aturdido pelo diagnóstico, encontrou apoio em sua namorada, que o incentivou a fazer o doutorado e a procurar emprego, pois deveriam se casar.
Em sua tese iniciou os estudos que comprovaram a teoria do Universo em expansão, a partir de um ponto conhecido como Big Bang.
Casou-se e teve três filhos.
A lentidão física, segundo ele, lhe dava tempo para pensar mais.
Ganhou fama também com o estudo dos buracos negros, publicando trabalhos científicos e livros que o notabilizaram, enquanto seu corpo paralisava progressivamente.
No início do livro Uma breve história do tempo, escreveu que, exceção feita à sua doença, era feliz em todos os aspectos de sua vida, até mesmo por ter escolhido uma profissão que só precisava do intelecto.
Chegou a escrever que sua deficiência não lhe causara maiores problemas, tendo contado com auxílio da família, dos colegas e alunos.
Após a perda da capacidade de falar, se comunicava por meio de um dispositivo gerador de fala, inicialmente através do uso de um interruptor de mão.
Mais tarde, usando um único músculo da bochecha.
Nunca parou de estudar.
Desafiou a Medicina com sua longa sobrevida.
Desencarnou aos setenta e seis anos de idade, depois de lutar contra sua doença por mais de cinquenta anos.
* * *
Pensemos quantos de nós, frente ao mais leve sintoma de doença, cuidamos de nos afastar do trabalho ou dos estudos, com atestados médicos de longa duração.
Quantos nos aposentamos, de forma prematura, por esse ou aquele motivo e não voltamos a estudar ou desenvolver algum trabalho dentro das novas condições físicas.
A doença pode ser uma oportunidade de reflexão, uma oportunidade de superação, mas, nunca, uma desculpa para desistir.
Que o exemplo desse notável homem, que ocupou a cadeira de professor lucasiano de matemática, na Universidade de Cambridge, anteriormente ocupada por Isaac Newton, nos sirva de reflexão e de exemplo.
Pensemos na frase por ele proferida:
Quando temos de enfrentar a possibilidade de uma morte prematura, nos damos conta do quanto vale a pena viver!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O que pedimos, o que oferecemos
O que temos pedido para a vida?
Quais têm sido os nossos maiores desejos, sonhos, solicitações, nos dias actuais?
Os ambiciosos reclamam reservas de milhões.
Os egoístas exigem todas as satisfações somente para si.
Os ditadores solicitam atenção exclusiva para seus próprios caprichos.
Os vaidosos querem louvores, reconhecimento.
Os invejosos exigem compensações que não lhes cabem.
Os despeitados solicitam considerações indevidas.
Os que nada fazem, nada produzem, pedem prosperidade sem esforço.
Os tolos reclamam divertimentos sem preocupação de serviço.
Os revoltados reclamam direitos sem deveres.
Os extravagantes exigem saúde sem manterem cuidados.
Os impacientes aguardam realizações sem bases.
Os insaciáveis pedem todos os bens para si, esquecendo as necessidades dos outros.
Essencialmente, porém, tudo isso é verdadeira loucura, tudo fantasia do coração que se atirou exclusivamente à posse passageira das coisas momentâneas.
Importante, então, vigiar o plano dos nossos desejos.
Importante recordar que não sabemos o momento da viagem de volta, e que o retorno se faz sem bagagens visíveis ou palpáveis.
Reflitamos sobre nossas prioridades, sobre tudo aquilo que anda preenchendo o campo de nossas solicitações, desejos e pretensões maiores.
Saber pedir é uma arte.
Nossos desejos revelam quem nós realmente somos e ao que damos mais valor.
Questionemos igualmente: o que temos oferecido à vida?
Que contribuição temos dado ao mundo, aos que estão à nossa volta?
Que pensamentos temos emitido para a existência abençoada?
São de gratidão ou de revolta, em sua maioria?
Qual tem sido a utilidade das nossas mãos para a harmonia do globo?
São mãos que permanecem mais em rogativa do que no trabalho?
São mãos que mais separam do que ajuntam?
São mãos que mais violentam do que consolam?
E como temos empregado os nossos olhos?
Nosso olhar é aquele que mais condena do que conforta?
Nossos olhos valorizam mais o mal do que o bem?
Nossa vista anda insensível ou atenta às necessidades do próximo?
O que temos oferecido à vida?
Somos cooperação ou fardo?
Somos entendimento ou discórdia?
Mais apego ou libertação?
A inteligência desenvolvida nos fez grandes cobradores de nossos direitos.
Porém, como andam os nossos deveres?
O facto de muitos dos nossos direitos não estarem sendo atendidos a contento, não nos concede razão para não cumprirmos nossos deveres.
Se o mundo não nos respeita como desejaríamos não significa que possamos desrespeitar o mundo da mesma forma.
Pelo contrário. Só uma atitude nobre e antagónica pode colocar fim nos ciclos de relações infelizes que ainda predominam no planeta.
Peçamos força, equilíbrio, saúde e paciência.
Não nos imaginemos sós em nossas lutas importantes.
E ofereçamos para a vida sempre o nosso melhor, independentemente do que o mundo e a existência nos ofereçam.
Momento Espírita, com citações do cap. 35, do livro Vinha de Luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Quais têm sido os nossos maiores desejos, sonhos, solicitações, nos dias actuais?
Os ambiciosos reclamam reservas de milhões.
Os egoístas exigem todas as satisfações somente para si.
Os ditadores solicitam atenção exclusiva para seus próprios caprichos.
Os vaidosos querem louvores, reconhecimento.
Os invejosos exigem compensações que não lhes cabem.
Os despeitados solicitam considerações indevidas.
Os que nada fazem, nada produzem, pedem prosperidade sem esforço.
Os tolos reclamam divertimentos sem preocupação de serviço.
Os revoltados reclamam direitos sem deveres.
Os extravagantes exigem saúde sem manterem cuidados.
Os impacientes aguardam realizações sem bases.
Os insaciáveis pedem todos os bens para si, esquecendo as necessidades dos outros.
Essencialmente, porém, tudo isso é verdadeira loucura, tudo fantasia do coração que se atirou exclusivamente à posse passageira das coisas momentâneas.
Importante, então, vigiar o plano dos nossos desejos.
* * *
O que temos pedido à vida?Importante recordar que não sabemos o momento da viagem de volta, e que o retorno se faz sem bagagens visíveis ou palpáveis.
Reflitamos sobre nossas prioridades, sobre tudo aquilo que anda preenchendo o campo de nossas solicitações, desejos e pretensões maiores.
Saber pedir é uma arte.
Nossos desejos revelam quem nós realmente somos e ao que damos mais valor.
Questionemos igualmente: o que temos oferecido à vida?
Que contribuição temos dado ao mundo, aos que estão à nossa volta?
Que pensamentos temos emitido para a existência abençoada?
São de gratidão ou de revolta, em sua maioria?
Qual tem sido a utilidade das nossas mãos para a harmonia do globo?
São mãos que permanecem mais em rogativa do que no trabalho?
São mãos que mais separam do que ajuntam?
São mãos que mais violentam do que consolam?
E como temos empregado os nossos olhos?
Nosso olhar é aquele que mais condena do que conforta?
Nossos olhos valorizam mais o mal do que o bem?
Nossa vista anda insensível ou atenta às necessidades do próximo?
O que temos oferecido à vida?
Somos cooperação ou fardo?
Somos entendimento ou discórdia?
Mais apego ou libertação?
A inteligência desenvolvida nos fez grandes cobradores de nossos direitos.
Porém, como andam os nossos deveres?
O facto de muitos dos nossos direitos não estarem sendo atendidos a contento, não nos concede razão para não cumprirmos nossos deveres.
Se o mundo não nos respeita como desejaríamos não significa que possamos desrespeitar o mundo da mesma forma.
Pelo contrário. Só uma atitude nobre e antagónica pode colocar fim nos ciclos de relações infelizes que ainda predominam no planeta.
Peçamos força, equilíbrio, saúde e paciência.
Não nos imaginemos sós em nossas lutas importantes.
E ofereçamos para a vida sempre o nosso melhor, independentemente do que o mundo e a existência nos ofereçam.
Momento Espírita, com citações do cap. 35, do livro Vinha de Luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
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Tempo de plantar e de arrancar o que se plantou
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer.
Tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou.
O trecho extraído do livro bíblico Eclesiastes nos faz lembrar dos ciclos da vida.
Há um tempo para tudo.
Recorda-nos igualmente que a existência, a vida, é como uma gleba, um terreno fértil que todos recebemos ao nascer.
Cada um pode plantar o que quiser, quando e como quiser.
No entanto, as leis universais nos falam que há também o tempo de colher, de arrancar o que se plantou.
Tudo que se planta, se colhe.
Um provérbio oriental já dizia que o plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória.
Desde o momento que adquirimos consciência e responsabilidade pelos nossos actos, a semeadura se torna, igualmente, consciente e responsável.
Quanto ao que plantamos, consideremos que algumas sementes florescem rapidamente, outras não: exigem anos, décadas, séculos.
Ao plantar um pé de alface, por exemplo, poderemos colhê-lo em poucas semanas.
O mesmo não acontece com o café.
Um pé de café leva anos para nos ofertar os primeiros frutos.
Assim são nossas semeaduras.
Ao semear simpatia e gentileza no dia a dia, certamente verificamos os resultados em pouco tempo e em muitos corações.
São as sementes que brotam rapidamente em forma de amorosidade que retorna a quem oferta.
Quando semeamos alegria e otimismo onde estamos, podemos perceber, quase que de pronto, a modificação nos ares que nos cercam.
Pensamentos elevados, construtivos, transformam a psicosfera, purificam a estrada por onde passamos.
Existem, no entanto, os plantios de longo prazo.
A semeadura de amor no coração endurecido de um filho exige cuidados permanentes, rega, poda, iluminação e húmus enriquecido.
É semelhante ao cultivo do pé de café.
Poderão transcorrer anos, por vezes, sem vermos qualquer resultado.
Há mães e pais que não terão a oportunidade de colher os frutos nesta encarnação, pois sua missão primeira é a da semeadura e a da manutenção do plantio.
São plantas que desabrocharão mais tarde, depois de muito trabalho e dedicação, até de outros jardineiros, quem sabe, pois tudo tem o seu tempo determinado: tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou.
Mas sempre é tempo de plantar.
Uma terra ociosa é uma terra inútil.
Nela crescerá o joio indesejado que tomará o lugar dos belos jardins.
Todos sonhamos com a felicidade, e quem sabe seja essa a melhor colheita de todas.
Perguntemo-nos se temos feito o nosso plantio.
Temos realizado os devidos cuidados no cultivo?
Como sonhar com maçãs se só deixamos crescer ervas daninhas em nosso quintal?
A vida é uma gleba, um terreno fértil que todos recebemos para utilizar como bem quisermos.
A semeadura é livre, o cultivo é de responsabilidade só nossa.
E a colheita é certa, no seu tempo determinado.
Pensemos nisso, hoje, agora.
Momento Espírita, com citação do livro bíblico Eclesiastes, cap. 3, versículos 1 e 2.
§.§.§- Ave sem Ninho
Há tempo de nascer, e tempo de morrer.
Tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou.
O trecho extraído do livro bíblico Eclesiastes nos faz lembrar dos ciclos da vida.
Há um tempo para tudo.
Recorda-nos igualmente que a existência, a vida, é como uma gleba, um terreno fértil que todos recebemos ao nascer.
Cada um pode plantar o que quiser, quando e como quiser.
No entanto, as leis universais nos falam que há também o tempo de colher, de arrancar o que se plantou.
Tudo que se planta, se colhe.
Um provérbio oriental já dizia que o plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória.
Desde o momento que adquirimos consciência e responsabilidade pelos nossos actos, a semeadura se torna, igualmente, consciente e responsável.
Quanto ao que plantamos, consideremos que algumas sementes florescem rapidamente, outras não: exigem anos, décadas, séculos.
Ao plantar um pé de alface, por exemplo, poderemos colhê-lo em poucas semanas.
O mesmo não acontece com o café.
Um pé de café leva anos para nos ofertar os primeiros frutos.
Assim são nossas semeaduras.
Ao semear simpatia e gentileza no dia a dia, certamente verificamos os resultados em pouco tempo e em muitos corações.
São as sementes que brotam rapidamente em forma de amorosidade que retorna a quem oferta.
Quando semeamos alegria e otimismo onde estamos, podemos perceber, quase que de pronto, a modificação nos ares que nos cercam.
Pensamentos elevados, construtivos, transformam a psicosfera, purificam a estrada por onde passamos.
Existem, no entanto, os plantios de longo prazo.
A semeadura de amor no coração endurecido de um filho exige cuidados permanentes, rega, poda, iluminação e húmus enriquecido.
É semelhante ao cultivo do pé de café.
Poderão transcorrer anos, por vezes, sem vermos qualquer resultado.
Há mães e pais que não terão a oportunidade de colher os frutos nesta encarnação, pois sua missão primeira é a da semeadura e a da manutenção do plantio.
São plantas que desabrocharão mais tarde, depois de muito trabalho e dedicação, até de outros jardineiros, quem sabe, pois tudo tem o seu tempo determinado: tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou.
Mas sempre é tempo de plantar.
Uma terra ociosa é uma terra inútil.
Nela crescerá o joio indesejado que tomará o lugar dos belos jardins.
Todos sonhamos com a felicidade, e quem sabe seja essa a melhor colheita de todas.
Perguntemo-nos se temos feito o nosso plantio.
Temos realizado os devidos cuidados no cultivo?
Como sonhar com maçãs se só deixamos crescer ervas daninhas em nosso quintal?
A vida é uma gleba, um terreno fértil que todos recebemos para utilizar como bem quisermos.
A semeadura é livre, o cultivo é de responsabilidade só nossa.
E a colheita é certa, no seu tempo determinado.
Pensemos nisso, hoje, agora.
Momento Espírita, com citação do livro bíblico Eclesiastes, cap. 3, versículos 1 e 2.
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Dom, talento construído
O policial estava em seu posto como segurança do metro, em Los Angeles, quando foi surpreendido por uma voz angelical.
Ele ficou impressionado com o trecho de ópera de Giacomo Puccini, que ouvia: O mio babbino caro.
Era uma mulher, depois identificada como Emily Zamourka, de cinquenta e dois anos.
O oficial a filmou e publicou na página do Departamento de Polícia, no twitter.
Rapidamente o vídeo viralizou, tendo sido visto centenas de milhares de vezes.
Emily acabou sendo entrevistada pela emissora ABC7.
Russa, jamais teve treinamento vocal, embora tenha aprendido a executar piano e violino, quando jovem.
Zamourka revelou que costumava ganhar a vida tocando violino na rua.
Porém, há três anos, foi-lhe roubado o instrumento.
Sem condições para pagar o aluguer ou o plano de saúde acabou indo parar nas ruas e resolveu cantar para angariar recursos.
Em função do vídeo, recebeu a proposta de gravação de um álbum e foi convidada a abrir um evento local.
Muito obrigada por tudo, estou impressionada, disse no palco da festa.
Seu dom lhe devolveu a possibilidade de conseguir recursos para viver.
Uma manifestação da poderosa harmonia que rege o Universo.
Ela é, por si mesma, rica em ensinamentos, em revelações, em luz.
A arte embeleza a vida, sustenta e consola nas provas, e traça com antecedência, para o Espírito, os caminhos do céu.
Dom é a capacidade inata que trazemos para o desempenho no campo das artes, das ciências, dos empreendimentos.
Essa capacidade nos permite compreender a habilidade de algumas crianças desenharem tão bem, tocarem instrumentos musicais, regerem uma orquestra.
Ou se manifestarem, desde cedo, com habilidades nas áreas da Física, da Química, da Medicina.
Elas nasceram com essa capacidade.
São criaturas que admiramos, que se sobressaem do comum da Humanidade.
Dizemos que elas são bem dotadas. Trazem o dom.
Em verdade, todos podemos promover o belo e o bom, na música, na poesia, na literatura, nas artes cénicas.
Onde quisermos.
Podemos começar hoje a construir em nós algo que, de futuro, se apresentará como dom natural.
Então, se desejamos nos tornar cantores devemos nos dedicar a aulas de canto.
Se almejamos ser pintores nos cabe frequentar as aulas específicas, para aprender sobre telas, pincéis, tintas. Detalhes.
Se queremos criar belezas na escultura, na arquitectura, na engenharia, de igual forma devemos buscar o aprendizado, o exercício, o aprimoramento.
Tudo que aprendemos hoje, não se perde.
É bagagem armazenada pelo Espírito imortal.
Logo mais, o que nos parecia difícil, se tornará de execução natural pelo domínio que adquirimos.
Tudo está em começarmos e nos esmerarmos.
Quando assistimos a bailarina em passos leves, quase voejando no palco, nem imaginamos quantas horas diárias, ao longo dos anos, precisou investir.
Então, comecemos hoje a aquisição de mais um dom.
Momento Espírita, com pensamentos do cap. II, do livro O Espiritismo na Arte, de Léon Denis, ed. Arte e Cultura e dados biográficos de Emily Zamourka.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ele ficou impressionado com o trecho de ópera de Giacomo Puccini, que ouvia: O mio babbino caro.
Era uma mulher, depois identificada como Emily Zamourka, de cinquenta e dois anos.
O oficial a filmou e publicou na página do Departamento de Polícia, no twitter.
Rapidamente o vídeo viralizou, tendo sido visto centenas de milhares de vezes.
Emily acabou sendo entrevistada pela emissora ABC7.
Russa, jamais teve treinamento vocal, embora tenha aprendido a executar piano e violino, quando jovem.
Zamourka revelou que costumava ganhar a vida tocando violino na rua.
Porém, há três anos, foi-lhe roubado o instrumento.
Sem condições para pagar o aluguer ou o plano de saúde acabou indo parar nas ruas e resolveu cantar para angariar recursos.
Em função do vídeo, recebeu a proposta de gravação de um álbum e foi convidada a abrir um evento local.
Muito obrigada por tudo, estou impressionada, disse no palco da festa.
Seu dom lhe devolveu a possibilidade de conseguir recursos para viver.
* * *
A arte é a expressão da beleza eterna.Uma manifestação da poderosa harmonia que rege o Universo.
Ela é, por si mesma, rica em ensinamentos, em revelações, em luz.
A arte embeleza a vida, sustenta e consola nas provas, e traça com antecedência, para o Espírito, os caminhos do céu.
* * *
Alguns de nós nascemos com o dom para a música, considerada a arte mais sublime.Dom é a capacidade inata que trazemos para o desempenho no campo das artes, das ciências, dos empreendimentos.
Essa capacidade nos permite compreender a habilidade de algumas crianças desenharem tão bem, tocarem instrumentos musicais, regerem uma orquestra.
Ou se manifestarem, desde cedo, com habilidades nas áreas da Física, da Química, da Medicina.
Elas nasceram com essa capacidade.
São criaturas que admiramos, que se sobressaem do comum da Humanidade.
Dizemos que elas são bem dotadas. Trazem o dom.
Em verdade, todos podemos promover o belo e o bom, na música, na poesia, na literatura, nas artes cénicas.
Onde quisermos.
Podemos começar hoje a construir em nós algo que, de futuro, se apresentará como dom natural.
Então, se desejamos nos tornar cantores devemos nos dedicar a aulas de canto.
Se almejamos ser pintores nos cabe frequentar as aulas específicas, para aprender sobre telas, pincéis, tintas. Detalhes.
Se queremos criar belezas na escultura, na arquitectura, na engenharia, de igual forma devemos buscar o aprendizado, o exercício, o aprimoramento.
Tudo que aprendemos hoje, não se perde.
É bagagem armazenada pelo Espírito imortal.
Logo mais, o que nos parecia difícil, se tornará de execução natural pelo domínio que adquirimos.
Tudo está em começarmos e nos esmerarmos.
Quando assistimos a bailarina em passos leves, quase voejando no palco, nem imaginamos quantas horas diárias, ao longo dos anos, precisou investir.
Então, comecemos hoje a aquisição de mais um dom.
Momento Espírita, com pensamentos do cap. II, do livro O Espiritismo na Arte, de Léon Denis, ed. Arte e Cultura e dados biográficos de Emily Zamourka.
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MEU AMIGO JESUS
Há quanto tempo não o procuro para conversar.
Reconheço que somente O busco quando as provações sacodem o barco da minha vida.
Confesso que tenho mais pensado nas coisas da Terra do que nas coisas do Céu.
E hoje a tempestade bateu à minha porta em forma de doença.
Por isso busco em Ti o socorro, Jesus, para que não afunde a minha embarcação.
Querido Mestre, ampara-me para que jamais me falte a esperança na cura e a paciência para suportar as dores do momento.
Divino Terapeuta, ajuda-me a não me sentir um pobre coitado e a não me inclinar à auto-piedade, pois isso seria o que de pior poderia me acontecer.
Incomparável Médico sustenta-me para que, sem desprezar a ajuda dos médicos da Terra, eu encontre em mim os canais da cura, pois se fui capaz de criar minhas doenças, tenho também todas as condições de recuperar a saúde.
Mestre Amigo, dá-me forças para vencer os desejos insanos, os melindres, os ataques de orgulho, pois sei que esses são os grandes venenos para a minha saúde.
Cristo Jesus, cura-me da insensatez de viver longe dos teus mandamentos de amor e fraternidade, sem cuja vivência eu jamais encontrarei a saúde inabalável.
Amado Pastor, ensina-me a perdoar os que me ofendem para que eu consiga remover os espinhos que me levam à enfermidade.
Querido Rabi, não me deixe perdido no labirinto das provas que a minha invigilância não quis evitar.
Misericórdia, Senhor, é o que te peço.
Trazei-me o elixir do seu amor, a derramar sobre mim as bênções cristalinas da saúde do teu coração.
Obrigado, Jesus, por ser meu Amigo e Médico.
Estou em paz, estou curado no teu amor.
Trechos extraídos do livro “O Médico Jesus” do autor José Carlos De Lucca
§.§.§- Ave sem Ninho
Reconheço que somente O busco quando as provações sacodem o barco da minha vida.
Confesso que tenho mais pensado nas coisas da Terra do que nas coisas do Céu.
E hoje a tempestade bateu à minha porta em forma de doença.
Por isso busco em Ti o socorro, Jesus, para que não afunde a minha embarcação.
Querido Mestre, ampara-me para que jamais me falte a esperança na cura e a paciência para suportar as dores do momento.
Divino Terapeuta, ajuda-me a não me sentir um pobre coitado e a não me inclinar à auto-piedade, pois isso seria o que de pior poderia me acontecer.
Incomparável Médico sustenta-me para que, sem desprezar a ajuda dos médicos da Terra, eu encontre em mim os canais da cura, pois se fui capaz de criar minhas doenças, tenho também todas as condições de recuperar a saúde.
Mestre Amigo, dá-me forças para vencer os desejos insanos, os melindres, os ataques de orgulho, pois sei que esses são os grandes venenos para a minha saúde.
Cristo Jesus, cura-me da insensatez de viver longe dos teus mandamentos de amor e fraternidade, sem cuja vivência eu jamais encontrarei a saúde inabalável.
Amado Pastor, ensina-me a perdoar os que me ofendem para que eu consiga remover os espinhos que me levam à enfermidade.
Querido Rabi, não me deixe perdido no labirinto das provas que a minha invigilância não quis evitar.
Misericórdia, Senhor, é o que te peço.
Trazei-me o elixir do seu amor, a derramar sobre mim as bênções cristalinas da saúde do teu coração.
Obrigado, Jesus, por ser meu Amigo e Médico.
Estou em paz, estou curado no teu amor.
Trechos extraídos do livro “O Médico Jesus” do autor José Carlos De Lucca
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