Momentos Espíritas IV
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Cada conquista
Interessante perceber como tratamos nossos pequeninos, nossas crianças, no que diz respeito às primeiras conquistas.
O primeiro sorriso – quanta festa!
As primeiras palavrinhas – quanto orgulho dos pais!
Depois, ou um pouco antes, os primeiros passos – que conquista importante!
Celebramos, contamos aos amigos com brilho nos olhos.
Cada nova façanha é celebrada com alegria e novas vitórias vão se somando na vida dos filhos, que vão crescendo, aprendendo e nos surpreendendo.
São êxitos singelos, mas muito importantes.
São fundamentais para o desenvolvimento da autoestima, da segurança e da autonomia dos petizes.
São os primeiros progressos da alma que retorna ao mundo numa nova existência.
Alma que vem com planos, promessas e ideais elevados, buscando na escola da Terra aprender o que precisa para ser mais feliz.
Infelizmente, perdemos muitos desses costumes sadios quando chegamos à idade adulta.
Parece que pouco sobrou para comemorar...
O que não é verdade, de forma alguma.
Alguns chegam até a ignorar seus aniversários, como se mais um ano de vida na Terra fosse algo do qual deveríamos nos envergonhar.
Pequenas vaidades tolas, que acabam inibindo sentimentos e reflexões importantes.
Os êxitos da alma necessitam ser celebrados e partilhados com aqueles que estão à nossa volta.
Não apenas as conquistas materiais, as conquistas intelectuais, mas principalmente os tesouros do Espírito.
Celebremos nossos aniversários com quem amamos.
Sem grandes estardalhaços sociais e sem grandes gastos, mas não deixemos passar a data em branco.
Fechar mais um ciclo é importante. Fazer uma análise, um balanço.
Agradecer pela oportunidade da reencarnação, pelos amores, pelas experiências...
A vida precisa estar repleta de vitórias.
Vencer a depressão, vencer a dependência química, vencer a obesidade...
Vencer a maledicência, vencer algum medo, vencer o ressentimento de anos e poder dormir com a consciência em paz.
São alguns exemplos de conquistas da alma guerreira, que luta contra suas imperfeições dia após dia.
É fundamental registar essas glórias, pois são elas que nos darão forças para enfrentar os dias difíceis, os novos desafios.
Cada vencer traz forças para os novos enfrentamentos, para novos desbravamentos espirituais, fundamentais para se lograr a felicidade almejada.
O alvo supremo, a felicidade, não é apenas uma meta, mas uma construção de pequenas grandes felicidades acumuladas através das vidas.
E cada júbilo desses, cada conquista, precisa ser guardada no íntimo de nosso coração com muito carinho e atenção.
Cada conquista da alma é importante.
Conquistas são como as pequenas rochas que, amontoadas, vão construindo os muros e paredes de nossa edificação felicidade.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
O primeiro sorriso – quanta festa!
As primeiras palavrinhas – quanto orgulho dos pais!
Depois, ou um pouco antes, os primeiros passos – que conquista importante!
Celebramos, contamos aos amigos com brilho nos olhos.
Cada nova façanha é celebrada com alegria e novas vitórias vão se somando na vida dos filhos, que vão crescendo, aprendendo e nos surpreendendo.
São êxitos singelos, mas muito importantes.
São fundamentais para o desenvolvimento da autoestima, da segurança e da autonomia dos petizes.
São os primeiros progressos da alma que retorna ao mundo numa nova existência.
Alma que vem com planos, promessas e ideais elevados, buscando na escola da Terra aprender o que precisa para ser mais feliz.
Infelizmente, perdemos muitos desses costumes sadios quando chegamos à idade adulta.
Parece que pouco sobrou para comemorar...
O que não é verdade, de forma alguma.
Alguns chegam até a ignorar seus aniversários, como se mais um ano de vida na Terra fosse algo do qual deveríamos nos envergonhar.
Pequenas vaidades tolas, que acabam inibindo sentimentos e reflexões importantes.
Os êxitos da alma necessitam ser celebrados e partilhados com aqueles que estão à nossa volta.
Não apenas as conquistas materiais, as conquistas intelectuais, mas principalmente os tesouros do Espírito.
Celebremos nossos aniversários com quem amamos.
Sem grandes estardalhaços sociais e sem grandes gastos, mas não deixemos passar a data em branco.
Fechar mais um ciclo é importante. Fazer uma análise, um balanço.
Agradecer pela oportunidade da reencarnação, pelos amores, pelas experiências...
A vida precisa estar repleta de vitórias.
Vencer a depressão, vencer a dependência química, vencer a obesidade...
Vencer a maledicência, vencer algum medo, vencer o ressentimento de anos e poder dormir com a consciência em paz.
São alguns exemplos de conquistas da alma guerreira, que luta contra suas imperfeições dia após dia.
É fundamental registar essas glórias, pois são elas que nos darão forças para enfrentar os dias difíceis, os novos desafios.
Cada vencer traz forças para os novos enfrentamentos, para novos desbravamentos espirituais, fundamentais para se lograr a felicidade almejada.
O alvo supremo, a felicidade, não é apenas uma meta, mas uma construção de pequenas grandes felicidades acumuladas através das vidas.
E cada júbilo desses, cada conquista, precisa ser guardada no íntimo de nosso coração com muito carinho e atenção.
Cada conquista da alma é importante.
Conquistas são como as pequenas rochas que, amontoadas, vão construindo os muros e paredes de nossa edificação felicidade.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O que valorizamos
Um adágio popular diz que somente se dá valor a alguma coisa quando a perdemos.
Nesses dias, em que por questões de preservação da saúde, estamos confinados aos nossos lares, sentimos falta de tantas coisas que não podemos fazer.
Coisas pequenas a que não prestávamos atenção e nos pareciam tão comuns, tão corriqueiras.
Vejamos. Estamos sendo solicitados para evitar a saída dos nossos lares.
Durante anos, saímos todos os dias, a horas certas e incertas. Saímos para o trabalho, para as reuniões sociais, para o templo religioso, para os compromissos de toda sorte.
Tudo nos parecia tão natural que não dávamos importância.
É possível que, por vezes, tenhamos reclamado de ter que sair tanto, todos os dias, tantas horas.
Que tenhamos reclamado de ter que comparecer a determinado compromisso profissional, social ou religioso.
Agora, no entanto, passados apenas alguns dias desse confinamento domiciliar a que todos somos convidados e responsavelmente o realizamos, como almejaríamos poder sair.
Sair livremente, andar pelas ruas, encontrar pessoas, cumprimentar amigos, abraçar os companheiros do voluntariado com os quais nos habituamos a servir ao próximo.
Este é o momento que passamos a valorizar cada passo, cada saída, cada encontro.
Como nos fazem falta as reuniões no templo religioso em que trocávamos abraços, beijos, sorrisos.
Em que recebíamos as pessoas à porta, com uma fala gentil e uma mensagem impressa.
Como sentimos falta da reunião em conjunto para as orações.
Orações que, talvez, vez ou outra, pela nossa ansiedade de retorno ao lar, eram ditas de forma mecânica, com o pensamento distante.
Agora, que valorizamos tudo isso, nos reunimos virtualmente ou de forma individual e oramos com unção. Pensamos em cada palavra e dirigimos nossa súplica a Jesus, o Governador Planetário.
Recordando as horas que antecederam a Sua prisão, no Horto das Oliveiras, O mentalizamos em prece e nos unimos a Ele, quando rogava por todos nós: Afasta este cálice, Senhor.
Sim, naquele momento Ele rogava por toda esta Terra, por todos os que a habitavam e habitariam, por todas as convulsões que nos caberiam suportar.
Era a Sua súplica a Deus por todo o Seu rebanho.
Entendemos agora. Demoramos a entender.
Mas, nos unimos pedindo que o Celeste Pai se apiede de todos nós e, que esses dias de dor, de doença e morte, possam ser abreviados.
E, também que aprendamos a lição.
A lição de que é preciso parar, de vez em quando, para refletir, para cultivar os valores da alma.
Parar para meditar, para unir-se ao Pai, exatamente como O fazia o Mestre Excelso de todos nós.
Retirarmo-nos para a intimidade para orar em profundidade, conectando-nos à Inteligência Suprema do Universo.
Oxalá aprendamos a lição.
Por ora, a nossa súplica é para que tenhamos serenidade, paciência para tudo suportar.
Que tenhamos suficiente bom senso para seguir as orientações dos que nos governam.
Que sejamos verdadeiramente homens de bem, pensando em nós, em nossa família e na família universal a que pertencemos.
Deus seja connosco!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Nesses dias, em que por questões de preservação da saúde, estamos confinados aos nossos lares, sentimos falta de tantas coisas que não podemos fazer.
Coisas pequenas a que não prestávamos atenção e nos pareciam tão comuns, tão corriqueiras.
Vejamos. Estamos sendo solicitados para evitar a saída dos nossos lares.
Durante anos, saímos todos os dias, a horas certas e incertas. Saímos para o trabalho, para as reuniões sociais, para o templo religioso, para os compromissos de toda sorte.
Tudo nos parecia tão natural que não dávamos importância.
É possível que, por vezes, tenhamos reclamado de ter que sair tanto, todos os dias, tantas horas.
Que tenhamos reclamado de ter que comparecer a determinado compromisso profissional, social ou religioso.
Agora, no entanto, passados apenas alguns dias desse confinamento domiciliar a que todos somos convidados e responsavelmente o realizamos, como almejaríamos poder sair.
Sair livremente, andar pelas ruas, encontrar pessoas, cumprimentar amigos, abraçar os companheiros do voluntariado com os quais nos habituamos a servir ao próximo.
Este é o momento que passamos a valorizar cada passo, cada saída, cada encontro.
Como nos fazem falta as reuniões no templo religioso em que trocávamos abraços, beijos, sorrisos.
Em que recebíamos as pessoas à porta, com uma fala gentil e uma mensagem impressa.
Como sentimos falta da reunião em conjunto para as orações.
Orações que, talvez, vez ou outra, pela nossa ansiedade de retorno ao lar, eram ditas de forma mecânica, com o pensamento distante.
Agora, que valorizamos tudo isso, nos reunimos virtualmente ou de forma individual e oramos com unção. Pensamos em cada palavra e dirigimos nossa súplica a Jesus, o Governador Planetário.
Recordando as horas que antecederam a Sua prisão, no Horto das Oliveiras, O mentalizamos em prece e nos unimos a Ele, quando rogava por todos nós: Afasta este cálice, Senhor.
Sim, naquele momento Ele rogava por toda esta Terra, por todos os que a habitavam e habitariam, por todas as convulsões que nos caberiam suportar.
Era a Sua súplica a Deus por todo o Seu rebanho.
Entendemos agora. Demoramos a entender.
Mas, nos unimos pedindo que o Celeste Pai se apiede de todos nós e, que esses dias de dor, de doença e morte, possam ser abreviados.
E, também que aprendamos a lição.
A lição de que é preciso parar, de vez em quando, para refletir, para cultivar os valores da alma.
Parar para meditar, para unir-se ao Pai, exatamente como O fazia o Mestre Excelso de todos nós.
Retirarmo-nos para a intimidade para orar em profundidade, conectando-nos à Inteligência Suprema do Universo.
Oxalá aprendamos a lição.
Por ora, a nossa súplica é para que tenhamos serenidade, paciência para tudo suportar.
Que tenhamos suficiente bom senso para seguir as orientações dos que nos governam.
Que sejamos verdadeiramente homens de bem, pensando em nós, em nossa família e na família universal a que pertencemos.
Deus seja connosco!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Da criança aos pais
Antes que seja tarde demais...
Não tenham medo de ser firmes comigo.
Eu prefiro assim, pois sua firmeza me traz segurança.
Não me tratem com excesso de mimos.
Nem tudo que peço e desejo... me convém.
Não me corrijam na frente de outras pessoas.
Prestarei muito mais atenção se vocês falarem comigo baixinho e a sós.
Não permitam que eu forme maus hábitos.
Dependo de vocês para descobrir o que é certo, ou errado, na minha idade.
Não façam promessas apressadas.
Lembrem-se de que me sinto mal, quando as promessas não são cumpridas.
Não me protejam das consequências dos meus actos.
Às vezes, preciso aprender através da dor.
Não sejam falsos ou mentirosos.
A falsidade me deixa confusa, desnorteada.
E acabo perdendo a confiança em vocês.
Não me incomodem com ninharias.
Se assim agirem, terei de proteger-me, aparentando surdez.
Nunca deem a impressão de ser perfeitos ou infalíveis.
O choque será grande demais quando eu descobrir que vocês estão longe disso.
Não digam que meus temores são tolices.
Eles são terrivelmente reais.
Se vocês usarem de compreensão para comigo, ficarei mais serena e tranquila.
Não deixem sem resposta as minhas perguntas.
Do contrário deixarei de fazê-las, buscando informações em algum outro lugar.
Não julguem humilhante um pedido de desculpas.
Um perdão sincero torna-me surpreendentemente mais calorosa para com vocês.
Não subestimem a minha capacidade de imitação.
Eu estarei sempre seguindo os seus passos com a certeza de que me conduzem pelo caminho certo.
Habituem-se a ouvir meus apelos silenciosos.
Nem sempre consigo expressar meus sentimentos com palavras.
Respeitem as minhas limitações e fragilidades.
Nem sempre consigo fazer tudo o que os deixa orgulhosos.
Ensinem-me a amar a Deus, pois não quero ser um adulto sem fé nem esperança.
E não se esqueçam jamais que, para desabrochar e florescer, preciso de muita compreensão e carinho e, acima de tudo, de muito amor...
Mostremos-lhe a vida, mas deixemo-lo viver.
Falemos-lhe das trevas, mas demos-lhe a luz do conhecimento.
Mandemo-lo à escola, mas façamo-nos mestres dele no lar.
Apresentemos-lhe o mundo, mas deixemo-lo construir o próprio mundo.
Tomemos-lhe as mãos e as coloquemos no trabalho, ensinando com o nosso exemplo, mas não lhe desenvolvamos a inutilidade, realizando as tarefas que lhe competem.
Cumpramos o nosso dever amando-o, mas exercitemos o nosso amor ensinando-o a amar e fazendo que, no serviço superior, ele se faça um homem para que o possamos bendizer, mais tarde.
Nosso filho é semente divina; não lhe neguemos, por falso carinho, a cova escura da fertilidade, pretextando devotamento, porque a semente que não morrer jamais será fonte de vida.
Nosso filho é a esperança do mundo; não o asfixiemos no egoísmo dos nossos anseios, esquecendo-nos de que viemos à Terra sem ele e retornaremos igualmente a sós, entregando-o a Deus conforme as leis sábias e justas da Criação.
Momento Espírita com base no artigo A criança, do Jornal Perfil policial, de outubro de 1999 e no cap. 37, do Espírito Amélia Rodrigues, do livro Crestomatia da Imortalidade, por Espíritos Diversos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Não tenham medo de ser firmes comigo.
Eu prefiro assim, pois sua firmeza me traz segurança.
Não me tratem com excesso de mimos.
Nem tudo que peço e desejo... me convém.
Não me corrijam na frente de outras pessoas.
Prestarei muito mais atenção se vocês falarem comigo baixinho e a sós.
Não permitam que eu forme maus hábitos.
Dependo de vocês para descobrir o que é certo, ou errado, na minha idade.
Não façam promessas apressadas.
Lembrem-se de que me sinto mal, quando as promessas não são cumpridas.
Não me protejam das consequências dos meus actos.
Às vezes, preciso aprender através da dor.
Não sejam falsos ou mentirosos.
A falsidade me deixa confusa, desnorteada.
E acabo perdendo a confiança em vocês.
Não me incomodem com ninharias.
Se assim agirem, terei de proteger-me, aparentando surdez.
Nunca deem a impressão de ser perfeitos ou infalíveis.
O choque será grande demais quando eu descobrir que vocês estão longe disso.
Não digam que meus temores são tolices.
Eles são terrivelmente reais.
Se vocês usarem de compreensão para comigo, ficarei mais serena e tranquila.
Não deixem sem resposta as minhas perguntas.
Do contrário deixarei de fazê-las, buscando informações em algum outro lugar.
Não julguem humilhante um pedido de desculpas.
Um perdão sincero torna-me surpreendentemente mais calorosa para com vocês.
Não subestimem a minha capacidade de imitação.
Eu estarei sempre seguindo os seus passos com a certeza de que me conduzem pelo caminho certo.
Habituem-se a ouvir meus apelos silenciosos.
Nem sempre consigo expressar meus sentimentos com palavras.
Respeitem as minhas limitações e fragilidades.
Nem sempre consigo fazer tudo o que os deixa orgulhosos.
Ensinem-me a amar a Deus, pois não quero ser um adulto sem fé nem esperança.
E não se esqueçam jamais que, para desabrochar e florescer, preciso de muita compreensão e carinho e, acima de tudo, de muito amor...
* * *
Nosso filho é o discípulo amado que Deus pôs ao alcance do nosso coração enternecido, no entanto, a nossa tarefa não pode ir além daquele amor que o pai propicia a todos, ensinando, corrigindo e educando através da disciplina para a felicidade.Mostremos-lhe a vida, mas deixemo-lo viver.
Falemos-lhe das trevas, mas demos-lhe a luz do conhecimento.
Mandemo-lo à escola, mas façamo-nos mestres dele no lar.
Apresentemos-lhe o mundo, mas deixemo-lo construir o próprio mundo.
Tomemos-lhe as mãos e as coloquemos no trabalho, ensinando com o nosso exemplo, mas não lhe desenvolvamos a inutilidade, realizando as tarefas que lhe competem.
Cumpramos o nosso dever amando-o, mas exercitemos o nosso amor ensinando-o a amar e fazendo que, no serviço superior, ele se faça um homem para que o possamos bendizer, mais tarde.
Nosso filho é semente divina; não lhe neguemos, por falso carinho, a cova escura da fertilidade, pretextando devotamento, porque a semente que não morrer jamais será fonte de vida.
Nosso filho é a esperança do mundo; não o asfixiemos no egoísmo dos nossos anseios, esquecendo-nos de que viemos à Terra sem ele e retornaremos igualmente a sós, entregando-o a Deus conforme as leis sábias e justas da Criação.
Momento Espírita com base no artigo A criança, do Jornal Perfil policial, de outubro de 1999 e no cap. 37, do Espírito Amélia Rodrigues, do livro Crestomatia da Imortalidade, por Espíritos Diversos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Adopção de amor
Ela tinha apenas quatro anos quando, atravessando uma rodovia, foi atropelada por um caminhão.
O irmãozinho, que com ela estava, morreu.
Ela ficou no hospital por dias, semanas, meses.
Ninguém a veio reclamar.
E Cota acabou ficando ali, no hospital.
Ensinaram-lhe o que ela podia assimilar e, com o tempo, passou a auxiliar em alguns serviços.
Passaram-se mais de sessenta anos.
Sem família, sem lar.
Nunca soube o que era chamar alguém de mãe, de irmão.
Então, uma funcionária, recém contratada, em determinada entidade hospitalar, a conheceu e dela se compadeceu.
As informações eram de que, naqueles dias, a administração hospitalar procurava um lar provisório para aquela senhora.
A ideia seria, na sequência, encontrar lugar apropriado, que lhe pudesse oferecer amparo.
Gláucia, a funcionária, se dispôs a levá-la para casa.
Afinal, seria por pouco tempo.
Mas, o pouco se transformou em meses, que foram se somando e somando...
Afinal, Gláucia entendeu que aquela senhora não sairia de seu lar.
Então, tomou certas providências.
Primeiro, conseguir uma certidão de nascimento.
Depois, entrar com um pedido de adopção.
Estranhamente, descobriu que ela, com pouco mais de trinta anos, não poderia, de forma alguma, adoptar uma idosa de setenta anos.
Legalmente, o que conseguiu foi algo como uma autorização para que Cota resida com ela.
Cota tem a mentalidade de uma criança.
Uma criança que viveu em instituição muitas décadas e trazia hábitos ruins, exigindo esforço redobrado de Gláucia para reeducá-la.
O que surpreende nessa senhora é que passou a utilizar a palavra mágica mãe, com toda alegria.
Ante qualquer dificuldade, como qualquer criança, chama pela mãe, Gláucia.
Mãe - quem a cercou de carinho e a protegeu.
Quem lhe ofereceu um lar.
Quem a ensinou que o amor existe, acima e além dos laços de sangue.
Um anjo que chegou em sua vida.
Que razões terá Deus para ter unido essas criaturas?
Somente Ele o sabe.
O que nós, os que as contemplamos, percebemos é que ali existe amor.
Uma jovem se torna mãe de uma idosa.
Algo inusitado realmente.
Normalmente, nos tornamos mães e pais de crianças, desde o berço.
Ou as acolhemos, depois de terem vivido alguns anos.
Quem adopta, sempre tem uma cota de amor, de abnegação.
Mãe de adopção é uma alma que sustenta outra alma.
Vida que ampara outra vida.
Uma mulher extraordinária que dá tudo quanto o amor pode oferecer e diz, com todas as letras e com todos os gestos, que a maternidade do coração é muito mais vigorosa do que a do corpo.
Deus abençoe a todos os corações que se abrem para acolher os filhos da carne alheia, de raças diferentes, de idades diversas.
Se bem pensarmos podemos nos considerar todos filhos adoptivos uns dos outros, pelo corpo ou sem ele. Isso porque a paternidade verdadeira é uma só.
Procede de Deus, o Progenitor Divino que nos criou para a glória eterna.
Que extraordinária missão dos que nos acolhem, filhos da alma, filhos da carne.
Deus abençoe os nossos pais, estejam connosco ou já tenham se transferido para a Espiritualidade.
Gratidão por seu amor.
Momento Espírita, com transcrição de frases do cap. Filhos adoptivos, do livro S.O.S. Família, pelos Espíritos Joanna de Ângelis e outros Espíritos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
O irmãozinho, que com ela estava, morreu.
Ela ficou no hospital por dias, semanas, meses.
Ninguém a veio reclamar.
E Cota acabou ficando ali, no hospital.
Ensinaram-lhe o que ela podia assimilar e, com o tempo, passou a auxiliar em alguns serviços.
Passaram-se mais de sessenta anos.
Sem família, sem lar.
Nunca soube o que era chamar alguém de mãe, de irmão.
Então, uma funcionária, recém contratada, em determinada entidade hospitalar, a conheceu e dela se compadeceu.
As informações eram de que, naqueles dias, a administração hospitalar procurava um lar provisório para aquela senhora.
A ideia seria, na sequência, encontrar lugar apropriado, que lhe pudesse oferecer amparo.
Gláucia, a funcionária, se dispôs a levá-la para casa.
Afinal, seria por pouco tempo.
Mas, o pouco se transformou em meses, que foram se somando e somando...
Afinal, Gláucia entendeu que aquela senhora não sairia de seu lar.
Então, tomou certas providências.
Primeiro, conseguir uma certidão de nascimento.
Depois, entrar com um pedido de adopção.
Estranhamente, descobriu que ela, com pouco mais de trinta anos, não poderia, de forma alguma, adoptar uma idosa de setenta anos.
Legalmente, o que conseguiu foi algo como uma autorização para que Cota resida com ela.
Cota tem a mentalidade de uma criança.
Uma criança que viveu em instituição muitas décadas e trazia hábitos ruins, exigindo esforço redobrado de Gláucia para reeducá-la.
O que surpreende nessa senhora é que passou a utilizar a palavra mágica mãe, com toda alegria.
Ante qualquer dificuldade, como qualquer criança, chama pela mãe, Gláucia.
Mãe - quem a cercou de carinho e a protegeu.
Quem lhe ofereceu um lar.
Quem a ensinou que o amor existe, acima e além dos laços de sangue.
Um anjo que chegou em sua vida.
Que razões terá Deus para ter unido essas criaturas?
Somente Ele o sabe.
O que nós, os que as contemplamos, percebemos é que ali existe amor.
Uma jovem se torna mãe de uma idosa.
Algo inusitado realmente.
Normalmente, nos tornamos mães e pais de crianças, desde o berço.
Ou as acolhemos, depois de terem vivido alguns anos.
Quem adopta, sempre tem uma cota de amor, de abnegação.
Mãe de adopção é uma alma que sustenta outra alma.
Vida que ampara outra vida.
Uma mulher extraordinária que dá tudo quanto o amor pode oferecer e diz, com todas as letras e com todos os gestos, que a maternidade do coração é muito mais vigorosa do que a do corpo.
Deus abençoe a todos os corações que se abrem para acolher os filhos da carne alheia, de raças diferentes, de idades diversas.
Se bem pensarmos podemos nos considerar todos filhos adoptivos uns dos outros, pelo corpo ou sem ele. Isso porque a paternidade verdadeira é uma só.
Procede de Deus, o Progenitor Divino que nos criou para a glória eterna.
Que extraordinária missão dos que nos acolhem, filhos da alma, filhos da carne.
Deus abençoe os nossos pais, estejam connosco ou já tenham se transferido para a Espiritualidade.
Gratidão por seu amor.
Momento Espírita, com transcrição de frases do cap. Filhos adoptivos, do livro S.O.S. Família, pelos Espíritos Joanna de Ângelis e outros Espíritos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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Os artistas que aplaudimos...
A música é a mais elevada das artes.
Conta-se que os críticos de Beethoven observavam que algumas passagens das suas composições musicais ultrapassavam a capacidade dos instrumentos para os quais tinham sido escritas.
Respondia o génio alemão:
Acreditam que eu possa pensar num simples violino quando converso com o Espírito?
Seria o mesmo que esperar que um vulcão vertesse as suas lavas em moldes artificiais preparados por mãos humanas.
Infelicitado pela surdez, desde os vinte e dois anos, não podia ouvir as suas grandiosas composições.
Não é surpreendente que toda a obra que compôs nessas condições é a mais esplendorosa?
Como ele podia ouvir senão pelo Espírito?
Ele se refugiava nos bosques para sentir as vibrações maravilhosas da natureza.
Recebia divinas inspirações.
Por isso, levava sempre consigo um caderno de apontamentos para registá-las.
Por vezes, ficava alheio a tudo que o rodeava.
Certa feita, em Viena, entrou em um restaurante.
Quando o garçom lhe ofereceu o cardápio, ele começou a escrever, no verso, a inspiração que lhe vinha.
Assim, depois de ter transformado o cardápio em partitura, se ergueu, pronto para deixar o local.
Ao ser indagado, o garçom lhe disse que nada devia porque nada comera.
Tem certeza disso? – Perguntou Beethoven.
Ante a afirmativa do rapaz, pediu, então, que lhe fosse servido algo para comer.
Um notável orador sacro, Alves Mendes, afirmou que Beethoven era um maestro afinado pelas liras dos anjos.
Surdo, incomunicável, traçava esses cantos ideais, prodigiosos.
Cantos que pareciam suspiros da alma, que são como a voz dos Espíritos.
Esse personagem sofrido foi mal entendido à sua época.
Por isso escreveu aos irmãos que esperava que, depois de sua morte, ao saber da sua problemática, que ele, naturalmente devia esconder, a Humanidade se reconciliasse com ele.
Infeliz por não poder ouvir, recolheu-se a si mesmo e confessou que somente a arte o mantinha vivo.
Ele, que desejava produzir coisas espetaculares.
Podemos imaginar a tortura de ouvir com a alma, traduzir na música mas não poder escutar a própria produção?
De quantas dores terá padecido?
Isso nos faz pensar em tantos personagens da História e da atualidade.
Quantas vezes teremos sido injustos no julgamento das suas atitudes, considerando que lhes desconhecemos as dificuldades e as dores mais íntimas?
Não foi por outra razão que o Mestre de Nazaré asseverou: Não julgueis.
Somos muito pequenos e de visão limitada. Ademais, como saber o que se passa portas adentro do coração da criatura que somente vemos brilhar nos palcos do mundo?
Quando contemplamos a sua arte, as suas conquistas, os seus prémios, imaginamos que tudo está bem, que ela é imensamente feliz.
Por isso, quando as notícias de atos impensados ou de tragédias a alcançam, cogitamos:
Por quê, se tinha tudo?
Ponderemos mais. Sejamos menos juízes e mais irmãos.
E se amamos os artistas de qualquer jaez, ofertemos a eles o que tenhamos de mais sublime e de mais nobre: a nossa prece por suas vidas, por sua paz, pelo êxito das suas jornadas.
Momento Espírita, com base no cap. Ludwig van Beethoven, do livro Grandes vultos da Humanidade e o Espiritismo, de Sylvio Brito Soares, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Conta-se que os críticos de Beethoven observavam que algumas passagens das suas composições musicais ultrapassavam a capacidade dos instrumentos para os quais tinham sido escritas.
Respondia o génio alemão:
Acreditam que eu possa pensar num simples violino quando converso com o Espírito?
Seria o mesmo que esperar que um vulcão vertesse as suas lavas em moldes artificiais preparados por mãos humanas.
Infelicitado pela surdez, desde os vinte e dois anos, não podia ouvir as suas grandiosas composições.
Não é surpreendente que toda a obra que compôs nessas condições é a mais esplendorosa?
Como ele podia ouvir senão pelo Espírito?
Ele se refugiava nos bosques para sentir as vibrações maravilhosas da natureza.
Recebia divinas inspirações.
Por isso, levava sempre consigo um caderno de apontamentos para registá-las.
Por vezes, ficava alheio a tudo que o rodeava.
Certa feita, em Viena, entrou em um restaurante.
Quando o garçom lhe ofereceu o cardápio, ele começou a escrever, no verso, a inspiração que lhe vinha.
Assim, depois de ter transformado o cardápio em partitura, se ergueu, pronto para deixar o local.
Ao ser indagado, o garçom lhe disse que nada devia porque nada comera.
Tem certeza disso? – Perguntou Beethoven.
Ante a afirmativa do rapaz, pediu, então, que lhe fosse servido algo para comer.
Um notável orador sacro, Alves Mendes, afirmou que Beethoven era um maestro afinado pelas liras dos anjos.
Surdo, incomunicável, traçava esses cantos ideais, prodigiosos.
Cantos que pareciam suspiros da alma, que são como a voz dos Espíritos.
Esse personagem sofrido foi mal entendido à sua época.
Por isso escreveu aos irmãos que esperava que, depois de sua morte, ao saber da sua problemática, que ele, naturalmente devia esconder, a Humanidade se reconciliasse com ele.
Infeliz por não poder ouvir, recolheu-se a si mesmo e confessou que somente a arte o mantinha vivo.
Ele, que desejava produzir coisas espetaculares.
Podemos imaginar a tortura de ouvir com a alma, traduzir na música mas não poder escutar a própria produção?
De quantas dores terá padecido?
Isso nos faz pensar em tantos personagens da História e da atualidade.
Quantas vezes teremos sido injustos no julgamento das suas atitudes, considerando que lhes desconhecemos as dificuldades e as dores mais íntimas?
Não foi por outra razão que o Mestre de Nazaré asseverou: Não julgueis.
Somos muito pequenos e de visão limitada. Ademais, como saber o que se passa portas adentro do coração da criatura que somente vemos brilhar nos palcos do mundo?
Quando contemplamos a sua arte, as suas conquistas, os seus prémios, imaginamos que tudo está bem, que ela é imensamente feliz.
Por isso, quando as notícias de atos impensados ou de tragédias a alcançam, cogitamos:
Por quê, se tinha tudo?
Ponderemos mais. Sejamos menos juízes e mais irmãos.
E se amamos os artistas de qualquer jaez, ofertemos a eles o que tenhamos de mais sublime e de mais nobre: a nossa prece por suas vidas, por sua paz, pelo êxito das suas jornadas.
Momento Espírita, com base no cap. Ludwig van Beethoven, do livro Grandes vultos da Humanidade e o Espiritismo, de Sylvio Brito Soares, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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Os animais em nossas vidas
Tudo o que existe na natureza merece nosso cuidado: as árvores, os rios, os oceanos.
Todas as formas de vida.
Os animais se constituem, possivelmente, em interessante capítulo à parte.
Desde os tempos mais recuados, a relação entre os seres humanos e os animais se estabeleceu.
Com o passar do tempo, o vínculo foi se estreitando e o animal deixou de ser apenas uma ferramenta de trabalho.
Ou o provedor do alimento, da vestimenta.
Tornou-se um membro da família.
Passou a ser alguém com destaque em vários sectores.
Estudos mostram que crianças com acesso a animais de estimação tendem a diminuir a ansiedade e se tornam mais responsáveis.
Crianças com dificuldades de relacionamento e problemas de aprendizagem também se beneficiam com a presença de mascotes.
A presença de um animal em casa tem o poder de reduzir a pressão sanguínea de pacientes cardíacos, bem como estimular idosos a caminhadas e interações com outras pessoas.
O contacto com o animal traz sensação de bem-estar.
Terapias feitas com animais garantem inúmeros benefícios mentais, físicos e psicológicos aos pacientes.
Ter contacto com animais proporciona a aceleração em processos de cura.
Em síntese, em nossa sociedade, os animais são como um sopro de esperança.
Com eles aprendemos solidariedade, amor ao próximo, tolerância, a celebração da vida.
Os famosos doutores de quatro patas levam alegria às crianças nos hospitais, e aos idosos em casas de repouso.
Cães guias proporcionam segurança na locomoção de seus donos, tornando-os mais independentes.
Os farejadores, por seu turno, auxiliam bombeiros e policiais na localização de vítimas e entorpecentes.
As acções e a presença dos animais são muito importantes em nossas vidas.
Quando convivemos com animais de estimação desenvolvemos amor por eles.
É um sentimento que não pode ser explicado e que nem todos entendem.
Esses pequenos amigos alegram nosso dia a dia, nos fazem companhia, seguem-nos por toda parte.
Quando os protegemos, amparamos, estamos praticando um dever.
São nossos irmãos menores.
* * *
É atribuída a Madre Teresa de Calcutá uma mensagem que traduz o valor dos animais em nossas vidas.
Os animais dão tudo sem pedir nada.
São eternas crianças, não sabem nem de ódios nem de guerras.
Não conhecem o dinheiro e se conformam só com um teto onde se refugiar do frio.
Sem palavras, eles se fazem entender.
Dizem das suas vontades, das suas necessidades, atestam seu companheirismo.
Seu olhar é puro, não sabem nem de invejas, nem de rancores.
O perdão é algo natural neles.
Sabem amar com lealdade e fidelidade.
Não compram amor, simplesmente esperam e, porque são nossos eternos amigos, nunca nos traem.
Por isso, e muito mais, eles merecem o nosso amor.
Então, se não temos animais próximos a nós, pensemos em como podemos auxiliar a instituições que abrigam animais abandonados, machucados, enfermos.
Existem pessoas que se devotam a abrigar um cão, a tratar uma ave ferida, um animal na velhice.
Toda vida é preciosa e nos merece cuidados.
Toda vida pertence a Deus. Colaboremos com ele.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Todas as formas de vida.
Os animais se constituem, possivelmente, em interessante capítulo à parte.
Desde os tempos mais recuados, a relação entre os seres humanos e os animais se estabeleceu.
Com o passar do tempo, o vínculo foi se estreitando e o animal deixou de ser apenas uma ferramenta de trabalho.
Ou o provedor do alimento, da vestimenta.
Tornou-se um membro da família.
Passou a ser alguém com destaque em vários sectores.
Estudos mostram que crianças com acesso a animais de estimação tendem a diminuir a ansiedade e se tornam mais responsáveis.
Crianças com dificuldades de relacionamento e problemas de aprendizagem também se beneficiam com a presença de mascotes.
A presença de um animal em casa tem o poder de reduzir a pressão sanguínea de pacientes cardíacos, bem como estimular idosos a caminhadas e interações com outras pessoas.
O contacto com o animal traz sensação de bem-estar.
Terapias feitas com animais garantem inúmeros benefícios mentais, físicos e psicológicos aos pacientes.
Ter contacto com animais proporciona a aceleração em processos de cura.
Em síntese, em nossa sociedade, os animais são como um sopro de esperança.
Com eles aprendemos solidariedade, amor ao próximo, tolerância, a celebração da vida.
Os famosos doutores de quatro patas levam alegria às crianças nos hospitais, e aos idosos em casas de repouso.
Cães guias proporcionam segurança na locomoção de seus donos, tornando-os mais independentes.
Os farejadores, por seu turno, auxiliam bombeiros e policiais na localização de vítimas e entorpecentes.
As acções e a presença dos animais são muito importantes em nossas vidas.
Quando convivemos com animais de estimação desenvolvemos amor por eles.
É um sentimento que não pode ser explicado e que nem todos entendem.
Esses pequenos amigos alegram nosso dia a dia, nos fazem companhia, seguem-nos por toda parte.
Quando os protegemos, amparamos, estamos praticando um dever.
São nossos irmãos menores.
* * *
É atribuída a Madre Teresa de Calcutá uma mensagem que traduz o valor dos animais em nossas vidas.
Os animais dão tudo sem pedir nada.
São eternas crianças, não sabem nem de ódios nem de guerras.
Não conhecem o dinheiro e se conformam só com um teto onde se refugiar do frio.
Sem palavras, eles se fazem entender.
Dizem das suas vontades, das suas necessidades, atestam seu companheirismo.
Seu olhar é puro, não sabem nem de invejas, nem de rancores.
O perdão é algo natural neles.
Sabem amar com lealdade e fidelidade.
Não compram amor, simplesmente esperam e, porque são nossos eternos amigos, nunca nos traem.
Por isso, e muito mais, eles merecem o nosso amor.
Então, se não temos animais próximos a nós, pensemos em como podemos auxiliar a instituições que abrigam animais abandonados, machucados, enfermos.
Existem pessoas que se devotam a abrigar um cão, a tratar uma ave ferida, um animal na velhice.
Toda vida é preciosa e nos merece cuidados.
Toda vida pertence a Deus. Colaboremos com ele.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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Jesus e os outros
A Humanidade vive uma profunda crise ética.
As notícias publicadas nos mais diversos veículos de comunicação são desanimadoras.
A um olhar superficial, parece que o mal leva a palma do mundo.
A política afunda na corrupção.
A violência campeia solta pela sociedade.
A falta de pudor se afigura o signo das novas gerações.
A esperteza obtém mais resultados do que a lealdade.
A sonegação de tributos chega a ser apontada como legítima defesa.
Ante tanta sujeira e deslealdade, ser honesto parece algo exótico.
O homem menos refletido pode se perguntar:
Compensa ser correto?
Em um mundo desonesto e envilecido, não seria melhor também tirar vantagem?
Para ponderar sobre a questão, convém recordar as lições do Cristo.
Em determinada passagem do Evangelho, Pedro indaga ao Mestre a respeito do destino e das tarefas de outro discípulo.
Jesus, de forma bem significativa, responde:
Que te importa a ti? Segue-me tu.
A lição é clara.
Cada qual somente é responsável por bem desempenhar seu papel no mundo.
Evidentemente, devemos nos auxiliar uns aos outros.
Afinal, o Messias exortou-nos ao amor recíproco.
Contudo, cada um vive o seu momento peculiar.
Do mesmo modo que não é possível colher frutos antes do tempo, um homem não pode apresentar virtudes que ainda não desenvolveu.
Mas, a criatura comprometida com os valores cristãos, não pode utilizar a venalidade alheia como desculpa.
Quem já se conscientizou da importância da honestidade, tem o dever de ser estritamente leal, até às últimas consequências.
Jesus afirmou que A cada um será dado segundo suas obras.
Assim, não importa que os outros vivam iludidos.
O compromisso do cristão é com a própria consciência.
A dignidade é uma recompensa em si mesma.
Por incitar ao cumprimento dos deveres, ela propicia a paz íntima duradoura.
Um tesouro que ninguém pode roubar.
Você não é responsável pelo mundo, mas responde por todos os seus atos.
O seu viver digno e ético certamente contribuirá para a construção de uma sociedade melhor.
Por outro lado, de que lhe adiantaria tentar viver adaptado a um mundo corrupto?
Você já anseia por outros valores.
A falta de pudor e de comedimento, de dignidade e de brios não mais combinam com você.
Além disso, ao final de sua vida, você certamente se arrependeria de não ter sido fiel aos seus mais puros anseios.
Viva, pois, com dignidade.
Ante a desonestidade e a indignidade, ofereça seu viver ilibado.
Preserve a pureza de seus actos, independentemente do que façam os outros.
Uma das virtudes a serem adquiridas pelo Espírito em sua jornada pela eternidade é a tolerância.
E onde é possível ser tolerante, senão no meio da ignorância?
Entre Espíritos puros, você não teria ensejo de conquistar essa qualidade.
Assim, considere a sua vida na Terra como uma luminosa oportunidade.
Conviva tranquilamente entre os corruptos, sem se deixar iludir pela corrupção, sabendo que apenas lobos caem em armadilhas para lobos.
Perceba e tenha piedade dos erros alheios.
Mas, lembre que seu compromisso é com as leis divinas e com sua própria consciência.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
As notícias publicadas nos mais diversos veículos de comunicação são desanimadoras.
A um olhar superficial, parece que o mal leva a palma do mundo.
A política afunda na corrupção.
A violência campeia solta pela sociedade.
A falta de pudor se afigura o signo das novas gerações.
A esperteza obtém mais resultados do que a lealdade.
A sonegação de tributos chega a ser apontada como legítima defesa.
Ante tanta sujeira e deslealdade, ser honesto parece algo exótico.
O homem menos refletido pode se perguntar:
Compensa ser correto?
Em um mundo desonesto e envilecido, não seria melhor também tirar vantagem?
Para ponderar sobre a questão, convém recordar as lições do Cristo.
Em determinada passagem do Evangelho, Pedro indaga ao Mestre a respeito do destino e das tarefas de outro discípulo.
Jesus, de forma bem significativa, responde:
Que te importa a ti? Segue-me tu.
A lição é clara.
Cada qual somente é responsável por bem desempenhar seu papel no mundo.
Evidentemente, devemos nos auxiliar uns aos outros.
Afinal, o Messias exortou-nos ao amor recíproco.
Contudo, cada um vive o seu momento peculiar.
Do mesmo modo que não é possível colher frutos antes do tempo, um homem não pode apresentar virtudes que ainda não desenvolveu.
Mas, a criatura comprometida com os valores cristãos, não pode utilizar a venalidade alheia como desculpa.
Quem já se conscientizou da importância da honestidade, tem o dever de ser estritamente leal, até às últimas consequências.
Jesus afirmou que A cada um será dado segundo suas obras.
Assim, não importa que os outros vivam iludidos.
O compromisso do cristão é com a própria consciência.
A dignidade é uma recompensa em si mesma.
Por incitar ao cumprimento dos deveres, ela propicia a paz íntima duradoura.
Um tesouro que ninguém pode roubar.
Você não é responsável pelo mundo, mas responde por todos os seus atos.
O seu viver digno e ético certamente contribuirá para a construção de uma sociedade melhor.
Por outro lado, de que lhe adiantaria tentar viver adaptado a um mundo corrupto?
Você já anseia por outros valores.
A falta de pudor e de comedimento, de dignidade e de brios não mais combinam com você.
Além disso, ao final de sua vida, você certamente se arrependeria de não ter sido fiel aos seus mais puros anseios.
Viva, pois, com dignidade.
Ante a desonestidade e a indignidade, ofereça seu viver ilibado.
Preserve a pureza de seus actos, independentemente do que façam os outros.
Uma das virtudes a serem adquiridas pelo Espírito em sua jornada pela eternidade é a tolerância.
E onde é possível ser tolerante, senão no meio da ignorância?
Entre Espíritos puros, você não teria ensejo de conquistar essa qualidade.
Assim, considere a sua vida na Terra como uma luminosa oportunidade.
Conviva tranquilamente entre os corruptos, sem se deixar iludir pela corrupção, sabendo que apenas lobos caem em armadilhas para lobos.
Perceba e tenha piedade dos erros alheios.
Mas, lembre que seu compromisso é com as leis divinas e com sua própria consciência.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Quando a dor é mundial...
O que fazemos quando vemos serem atingidos os membros da família humana?
Sofrem as nações, os governos.
Sofremos todos nós porque estamos no mesmo lar Terra, separados apenas por linhas demarcatórias de fronteiras.
Quando a pandemia ultrapassou fronteiras, todos nos demos conta disso.
Somos uma única e enorme família.
E o que é bom para uns é para todos.
O que atinge a uns, alcança a todos.
Assim, nos vimos envolvidos nas dores de ver enfermar e morrer muitos dos nossos irmãos.
Em meio ao caos, percebemos como somos, verdadeiramente, a imagem e semelhança do nosso Criador.
Deus acende luzes brilhantes na lava destruidora.
Deus renova os ares após a tormenta devastadora.
Deus borda a campina de flores e renova as paisagens depois dos furacões avassaladores.
Seus filhos, nós, conseguimos acender lamparinas nas trevas.
Esperanças em meio à tragédia.
Cantamos enquanto as lágrimas abundam em nossos corações.
Erguemos nossas preces, em todas as línguas e em todos os credos.
Utilizamos a tecnologia para nos unirmos.
Apresentamos shows virtuais, encontramos os amigos, organizamos salas de reencontros, de estudos, de compartilhamento de orações.
Amenizamos a saudade.
Aprendemos a nos abraçar virtualmente, renovando o desejo de tornar a nos encontrarmos, quiçá, em breve tempo.
Na Itália, um dos países mais atingidos pelo coronavírus, que se espalhou, de forma rápida, ceifando vidas, o coro Internazionale lirico sinfonico deu uma lição de altruísmo e gratidão.
Num ensaio virtual, reuniu os componentes do coro e executou Vá, pensiero, da Ópera Nabucco, de Giuseppe Verdi.
Para os italianos o coro dos escravos hebreus, terceiro acto da Ópera, se tornou símbolo de patriotismo.
Isso porque ela foi composta por Verdi, durante a ocupação austríaca, no norte do país, em 1842.
Em momentos graves, o coro é lembrado.
Possivelmente, quase todos os italianos o tragam na memória e no coração.
É um lamento, uma prece que chora a pátria sofrida e perdida.
Um clamor aos céus. Nada mais apropriado para os dias atuais.
O que emociona, ademais, não é somente o recado de esperança de dias que serão superados, vencidos.
É a homenagem e o preito de gratidão que é feito a todos os servidores da saúde.
Cremos que jamais eles foram tão homenageados e recordados, como nestes dias.
Esses servidores que estão sempre a postos nas tragédias, tanto quanto no quotidiano sofrido dos hospitais, das clínicas, dos lares.
Eles formam o pelotão que se encontra no front da batalha.
Um front em que utilizam as armas da ciência médica, da sua coragem para diagnosticar, tratar.
Eles também têm família e saúde para preservar.
Mas estão ali, a postos, lutando cada dia, todos os dias, pelas vidas alheias.
Nada mais justo do que recordá-los, envolvê-los em nossas preces.
Oxalá esses dias sirvam para todos nós meditarmos na fragilidade da existência e do quanto devemos aproveitar cada minuto que nos é dado sobre a Terra.
Que aprendamos que o melhor é ser bom, prestativo, fraterno, útil.
Afinal, precisamos e dependemos imensamente uns dos outros, membros da mesma grande família.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Sofrem as nações, os governos.
Sofremos todos nós porque estamos no mesmo lar Terra, separados apenas por linhas demarcatórias de fronteiras.
Quando a pandemia ultrapassou fronteiras, todos nos demos conta disso.
Somos uma única e enorme família.
E o que é bom para uns é para todos.
O que atinge a uns, alcança a todos.
Assim, nos vimos envolvidos nas dores de ver enfermar e morrer muitos dos nossos irmãos.
Em meio ao caos, percebemos como somos, verdadeiramente, a imagem e semelhança do nosso Criador.
Deus acende luzes brilhantes na lava destruidora.
Deus renova os ares após a tormenta devastadora.
Deus borda a campina de flores e renova as paisagens depois dos furacões avassaladores.
Seus filhos, nós, conseguimos acender lamparinas nas trevas.
Esperanças em meio à tragédia.
Cantamos enquanto as lágrimas abundam em nossos corações.
Erguemos nossas preces, em todas as línguas e em todos os credos.
Utilizamos a tecnologia para nos unirmos.
Apresentamos shows virtuais, encontramos os amigos, organizamos salas de reencontros, de estudos, de compartilhamento de orações.
Amenizamos a saudade.
Aprendemos a nos abraçar virtualmente, renovando o desejo de tornar a nos encontrarmos, quiçá, em breve tempo.
Na Itália, um dos países mais atingidos pelo coronavírus, que se espalhou, de forma rápida, ceifando vidas, o coro Internazionale lirico sinfonico deu uma lição de altruísmo e gratidão.
Num ensaio virtual, reuniu os componentes do coro e executou Vá, pensiero, da Ópera Nabucco, de Giuseppe Verdi.
Para os italianos o coro dos escravos hebreus, terceiro acto da Ópera, se tornou símbolo de patriotismo.
Isso porque ela foi composta por Verdi, durante a ocupação austríaca, no norte do país, em 1842.
Em momentos graves, o coro é lembrado.
Possivelmente, quase todos os italianos o tragam na memória e no coração.
É um lamento, uma prece que chora a pátria sofrida e perdida.
Um clamor aos céus. Nada mais apropriado para os dias atuais.
O que emociona, ademais, não é somente o recado de esperança de dias que serão superados, vencidos.
É a homenagem e o preito de gratidão que é feito a todos os servidores da saúde.
Cremos que jamais eles foram tão homenageados e recordados, como nestes dias.
Esses servidores que estão sempre a postos nas tragédias, tanto quanto no quotidiano sofrido dos hospitais, das clínicas, dos lares.
Eles formam o pelotão que se encontra no front da batalha.
Um front em que utilizam as armas da ciência médica, da sua coragem para diagnosticar, tratar.
Eles também têm família e saúde para preservar.
Mas estão ali, a postos, lutando cada dia, todos os dias, pelas vidas alheias.
Nada mais justo do que recordá-los, envolvê-los em nossas preces.
Oxalá esses dias sirvam para todos nós meditarmos na fragilidade da existência e do quanto devemos aproveitar cada minuto que nos é dado sobre a Terra.
Que aprendamos que o melhor é ser bom, prestativo, fraterno, útil.
Afinal, precisamos e dependemos imensamente uns dos outros, membros da mesma grande família.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Jesus está connosco
Naquela quinta-feira, reunidos para a comemoração da Páscoa judaica, Jesus ofereceu aos Apóstolos as derradeiras instrucções.
Instrucções que valeriam para as horas seguintes e para a posteridade.
São discursos profundos, anunciando dores e aflições.
Igualmente acenando com a Sua presença constante, frisando:
Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós.
E asseverou: Tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, Ele vo-lo há de dar. Pedi, e recebereis.
Nestes dias de insegurança e medo, que nos envolvem, Suas palavras nos constituem certeza de que não estamos sós.
Ele, nosso Senhor e Mestre, está a postos.
Estas horas de angústia, que nos impulsionam para o caos e para a dor são passageiras.
Já vivenciamos outros momentos graves.
No século XIV, a peste negra foi das mais devastadoras pandemias na História humana.
Os números apontam que entre setenta e cinco a duzentos milhões de pessoas pereceram na Eurásia.
Somente na Europa, foi dizimado um terço da população.
Mas, superamos.
Tornamos a reerguer as cidades, as vilas, e, atestando nossa perseverança, tivemos filhos e netos.
Duas guerras mundiais nos mergulharam em pavor.
Calcula-se que na Segunda pereceram entre setenta a oitenta e cinco milhões de pessoas.
Ainda aí, nos erguemos, demonstrando nossa coragem moral, atestando que somos essência do Pai Criador. E refizemos o panorama do mundo.
O terremoto, no Japão, em 2011, seguido de um tsunami, arrasou várias localidades ao longo da costa noroeste.
Dezenove mil pessoas morreram ou desapareceram com o avanço da água por terra firme, devastando tudo à sua passagem.
A massa de água inundou a Central Nuclear de Fukushima, danificando os reatores, no pior acidente nuclear, desde o registado na Central Soviética de Chernobyl, em 1986.
Superamos. Desenvolvemos técnicas avançadas para prevenir eventuais acidentes de igual ordem.
Reerguemo-nos e prosseguimos vivendo.
Somos, com certeza, uma raça de infinitas possibilidades.
Somos criaturas imagem e semelhança de um Poderoso Senhor.
Dessa forma, ergamos nosso olhar.
As preocupações que ora nos martirizam, passarão.
Tudo passa nesta Terra.
Os ventos fortes, a acção destruidora dos vulcões, dos tsunamis.
Também a ação nefasta dos vírus passará.
Temos a ciência ao nosso lado, conhecimentos que no passado não detínhamos.
E nos aprimoraremos sempre mais, em total demonstração da nossa capacidade intelectiva, inventiva e pesquisadora.
Redescobrimos formas de comunicação, ante a necessidade de isolamento, na pandemia que se instalou.
Aprendemos a nos importar com nosso irmão.
Confinados no lar, produzimos máscaras e as oferecemos aos hospitais.
Sem poder sair, utilizamos a tecnologia para nos vermos, comunicarmos, orarmos juntos.
Não pedimos somente por nós, mas todos os nossos irmãos, que adoecem, que morrem.
Jesus, descrevendo essas dores que nos acometeriam, as aflições do mundo, afirmou:
Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.
Confiemos. Seremos vencedores, com Ele, mais uma vez.
Momento Espírita, com citações do Evangelho de João, cap. 14, versículo 18 e cap. 16, versículos 23, 24 e 33.
§.§.§- Ave sem Ninho
Instrucções que valeriam para as horas seguintes e para a posteridade.
São discursos profundos, anunciando dores e aflições.
Igualmente acenando com a Sua presença constante, frisando:
Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós.
E asseverou: Tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, Ele vo-lo há de dar. Pedi, e recebereis.
Nestes dias de insegurança e medo, que nos envolvem, Suas palavras nos constituem certeza de que não estamos sós.
Ele, nosso Senhor e Mestre, está a postos.
Estas horas de angústia, que nos impulsionam para o caos e para a dor são passageiras.
Já vivenciamos outros momentos graves.
No século XIV, a peste negra foi das mais devastadoras pandemias na História humana.
Os números apontam que entre setenta e cinco a duzentos milhões de pessoas pereceram na Eurásia.
Somente na Europa, foi dizimado um terço da população.
Mas, superamos.
Tornamos a reerguer as cidades, as vilas, e, atestando nossa perseverança, tivemos filhos e netos.
Duas guerras mundiais nos mergulharam em pavor.
Calcula-se que na Segunda pereceram entre setenta a oitenta e cinco milhões de pessoas.
Ainda aí, nos erguemos, demonstrando nossa coragem moral, atestando que somos essência do Pai Criador. E refizemos o panorama do mundo.
O terremoto, no Japão, em 2011, seguido de um tsunami, arrasou várias localidades ao longo da costa noroeste.
Dezenove mil pessoas morreram ou desapareceram com o avanço da água por terra firme, devastando tudo à sua passagem.
A massa de água inundou a Central Nuclear de Fukushima, danificando os reatores, no pior acidente nuclear, desde o registado na Central Soviética de Chernobyl, em 1986.
Superamos. Desenvolvemos técnicas avançadas para prevenir eventuais acidentes de igual ordem.
Reerguemo-nos e prosseguimos vivendo.
Somos, com certeza, uma raça de infinitas possibilidades.
Somos criaturas imagem e semelhança de um Poderoso Senhor.
Dessa forma, ergamos nosso olhar.
As preocupações que ora nos martirizam, passarão.
Tudo passa nesta Terra.
Os ventos fortes, a acção destruidora dos vulcões, dos tsunamis.
Também a ação nefasta dos vírus passará.
Temos a ciência ao nosso lado, conhecimentos que no passado não detínhamos.
E nos aprimoraremos sempre mais, em total demonstração da nossa capacidade intelectiva, inventiva e pesquisadora.
Redescobrimos formas de comunicação, ante a necessidade de isolamento, na pandemia que se instalou.
Aprendemos a nos importar com nosso irmão.
Confinados no lar, produzimos máscaras e as oferecemos aos hospitais.
Sem poder sair, utilizamos a tecnologia para nos vermos, comunicarmos, orarmos juntos.
Não pedimos somente por nós, mas todos os nossos irmãos, que adoecem, que morrem.
Jesus, descrevendo essas dores que nos acometeriam, as aflições do mundo, afirmou:
Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.
Confiemos. Seremos vencedores, com Ele, mais uma vez.
Momento Espírita, com citações do Evangelho de João, cap. 14, versículo 18 e cap. 16, versículos 23, 24 e 33.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Vale a pena ser mãe
Ela era jovem e cheia de sonhos.
Quando a gravidez se confirmou, plenificou-se de felicidade.
Ela era amada, tinha um lar, e agora um filhinho viria coroar de maiores alegrias a sua vida.
Idealizou, junto com o marido, como seria aquele bebé que se formava, em sua intimidade.
Passou a deter o olhar em vitrines com maior vagar.
Vitrines com roupas de bebé, carrinhos, berço, enfim tudo que pudesse compor um quartinho especial para o amor do seu amor.
Algo, contudo, viria empanar a sua felicidade e colocar cores escuras em seus sonhos.
Em um dos exames preliminares, foi-lhe dito que seu bebé apresentava uma dificuldade.
Em verdade, uma séria dificuldade.
Ele era anencéfalo. Não tinha cérebro.
A orientação foi que ela abortasse.
Adriana chorou muito.
Seu marido também.
Embora lhe fosse acenada a possibilidade de abortar, pois ao nascer, o bebé não viveria senão algumas horas, ela hesitou.
Portadora da crença na Imortalidade da alma, nas vidas sucessivas, sabedora dos objetivos da reencarnação, tomou uma decisão.
Ela não abortaria.
Seu bebé viveria o mais possível, a depender da sua disposição e coragem.
E se assim decidiu, seu marido a apoiou.
Foram noites de muitas lágrimas.
Noites de incertezas, de dúvidas, de pesar.
Afinal, eles desejavam tanto um bebé, um filho para amar, acarinhar, ver crescer.
E seu filhinho não viveria para isso.
Surpreendentemente, dois meses depois desse diagnóstico, um novo exame revelou algo diferente: seu bebé não era anencéfalo.
O ultrassom detectou o cérebro e apontou que o problema do feto era o não fechamento neural.
Um problema que poderia ser corrigido cirurgicamente.
Adriana deixou que as lágrimas lhe lavassem as faces e a alma.
Foi um alívio momentâneo, porque logo depois veio o outro diagnóstico.
A sua filhinha era portadora de uma cardiopatia.
Sim, um procedimento cirúrgico poderia resolver.
Assim, a jovem grávida foi encaminhada para um hospital e recebeu acompanhamento médico até o final da gravidez.
Rafaela nasceu de parto cesariana no dia 1º de janeiro de 2005.
Era como se desejasse anunciar um novo ano com sua presença.
Nasceu no mesmo dia e no mesmo horário em que seu pai nascera.
Era um presente maravilhoso, consideraram os pais.
É a própria Adriana que conta, com palavras emocionadas:
Fizemos tudo para que ela sobrevivesse.
Mas de tudo que esperávamos, foi realmente o melhor da forma como tudo aconteceu.
Rafaela ficou no hospital.
Só meu marido e eu podíamos entrar para vê-la.
E a cada vez que a visitávamos fui percebendo que aqueles eram momentos só nossos de conhecê-la.
Rafaela desencarnou no dia 17 de janeiro.
De tudo isso aprendi que o amor é o mais importante.
Se realmente o diagnóstico mudou, porque mudou, não sei.
O que sei é que valeu cada minuto ao lado de minha filha.
Hoje, que os dias já acalmaram a dor da separação, tenho sonhado com minha filhinha.
Ela me parece uma criança feliz e agradecida por tudo que passou.
E eu, eu agradeço a Deus a oportunidade de ser mãe de Rafaela.
Minha mensagem a todas as mulheres é que não desistam de serem mães, acima de tudo.
Vale a pena!
Momento Espírita, baseado em facto narrado pelo Dr. Laércio Furlan, da AME-PR.
§.§.§- Ave sem Ninho
Quando a gravidez se confirmou, plenificou-se de felicidade.
Ela era amada, tinha um lar, e agora um filhinho viria coroar de maiores alegrias a sua vida.
Idealizou, junto com o marido, como seria aquele bebé que se formava, em sua intimidade.
Passou a deter o olhar em vitrines com maior vagar.
Vitrines com roupas de bebé, carrinhos, berço, enfim tudo que pudesse compor um quartinho especial para o amor do seu amor.
Algo, contudo, viria empanar a sua felicidade e colocar cores escuras em seus sonhos.
Em um dos exames preliminares, foi-lhe dito que seu bebé apresentava uma dificuldade.
Em verdade, uma séria dificuldade.
Ele era anencéfalo. Não tinha cérebro.
A orientação foi que ela abortasse.
Adriana chorou muito.
Seu marido também.
Embora lhe fosse acenada a possibilidade de abortar, pois ao nascer, o bebé não viveria senão algumas horas, ela hesitou.
Portadora da crença na Imortalidade da alma, nas vidas sucessivas, sabedora dos objetivos da reencarnação, tomou uma decisão.
Ela não abortaria.
Seu bebé viveria o mais possível, a depender da sua disposição e coragem.
E se assim decidiu, seu marido a apoiou.
Foram noites de muitas lágrimas.
Noites de incertezas, de dúvidas, de pesar.
Afinal, eles desejavam tanto um bebé, um filho para amar, acarinhar, ver crescer.
E seu filhinho não viveria para isso.
Surpreendentemente, dois meses depois desse diagnóstico, um novo exame revelou algo diferente: seu bebé não era anencéfalo.
O ultrassom detectou o cérebro e apontou que o problema do feto era o não fechamento neural.
Um problema que poderia ser corrigido cirurgicamente.
Adriana deixou que as lágrimas lhe lavassem as faces e a alma.
Foi um alívio momentâneo, porque logo depois veio o outro diagnóstico.
A sua filhinha era portadora de uma cardiopatia.
Sim, um procedimento cirúrgico poderia resolver.
Assim, a jovem grávida foi encaminhada para um hospital e recebeu acompanhamento médico até o final da gravidez.
Rafaela nasceu de parto cesariana no dia 1º de janeiro de 2005.
Era como se desejasse anunciar um novo ano com sua presença.
Nasceu no mesmo dia e no mesmo horário em que seu pai nascera.
Era um presente maravilhoso, consideraram os pais.
É a própria Adriana que conta, com palavras emocionadas:
Fizemos tudo para que ela sobrevivesse.
Mas de tudo que esperávamos, foi realmente o melhor da forma como tudo aconteceu.
Rafaela ficou no hospital.
Só meu marido e eu podíamos entrar para vê-la.
E a cada vez que a visitávamos fui percebendo que aqueles eram momentos só nossos de conhecê-la.
Rafaela desencarnou no dia 17 de janeiro.
De tudo isso aprendi que o amor é o mais importante.
Se realmente o diagnóstico mudou, porque mudou, não sei.
O que sei é que valeu cada minuto ao lado de minha filha.
Hoje, que os dias já acalmaram a dor da separação, tenho sonhado com minha filhinha.
Ela me parece uma criança feliz e agradecida por tudo que passou.
E eu, eu agradeço a Deus a oportunidade de ser mãe de Rafaela.
Minha mensagem a todas as mulheres é que não desistam de serem mães, acima de tudo.
Vale a pena!
Momento Espírita, baseado em facto narrado pelo Dr. Laércio Furlan, da AME-PR.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O que carregamos?
Conta-se que um andarilho caminhava penosamente ao longo de uma estrada.
Estava oprimido por fardos de todo tipo.
Carregava um pesado saco de areia pendurado nas costas e uma grossa mangueira cheia de água enrolada em seu corpo.
Em volta do pescoço, uma antiga pedra de moinho balançava.
Correntes enferrujadas, com as quais arrastava grandes pesos pela areia empoeirada, estavam enroladas em seus tornozelos.
Sobre a cabeça, o homem equilibrava uma abóbora apodrecida.
Um fazendeiro o encontrou no caminho e perguntou:
Exausto andarilho, por que carregas contigo essa pedra?
Eu não havia reparado nela antes, respondeu o viajante.
Dito isso, jogou fora a pedra e sentiu-se muito mais leve.
Novamente, depois de ter percorrido um longo trecho da estrada, outro fazendeiro encontrou-se com ele e perguntou:
Diz-me, viajante, por que te atormentas com uma abóbora podre na cabeça e por que arrastas atrás de ti aquelas pesadas bolas de ferro?
O andarilho disse:
Estou muito grato por me teres feito perceber.
Eu não me havia dado conta do que estava fazendo a mim mesmo.
Assim, retirou as correntes e lançou fora a abóbora.
Outra vez, sentiu-se aliviado.
Pouco a pouco, contando com o auxílio de pessoas que cruzavam seu caminho, o viajante foi se conscientizando dos pesos que carregava.
Assim, rompeu a mangueira e derramou a água salobra sobre o caminho.
Depois, cobriu um buraco com a areia que trazia consigo.
Pensativo, observando o poente, sentiu os últimos raios solares que o abraçavam.
Finalmente, desenvencilhar-se de todos os fardos que carregava, jogando-os tão longe quanto pôde.
Liberto de suas cargas, seguiu adiante, no fresco entardecer, em busca de alojamento.
E mais: por que os carregamos?
Por vezes, permitimo-nos ser tomados pelo peso da culpa.
Esquecemos de que Deus é todo Bondade e Misericórdia e possibilita que, no devido tempo, acertemo-nos com a suprema Lei, que a todos e a tudo rege.
Em outras circunstâncias, carregamos o peso da vergonha, da baixa autoestima, especialmente quando tantos nos são os padrões de beleza impostos: o peso ideal, os cabelos sedosos, a simetria perfeita.
Ainda, o peso da ostentação:
redes sociais repletas de seguidores, fotografias ideais, felicidades artificiais.
É a vida virtual cada vez mais distante da vida real.
Nunca estivemos tão conectados, nunca estivemos tão solitários.
Além disso, muitas vezes carregamos o custoso peso das necessidades materiais: trata-se do dinheiro que, em muitos casos, sobrepuja o valor de uma amizade, de um amor e, até mesmo, de uma vida.
Não se deve carregar os pensamentos com o peso dos próprios sapatos.
Façamo-nos mais leves.
Esvaziemos nossos corações de fardos desnecessários:
mágoas, inveja, ingratidão, intolerância, preconceitos.
Carreguemos em nosso íntimo aquilo que realmente necessitamos para marcharmos em direcção ao Criador: amor, caridade, fé, benevolência, paz.
Pensemos nisso! Façamos isso!
Momento Espírita, com adaptação de conto da obra O Mercador e o Papagaio, de Nossrat Peseschkian, editora Papirus, e com citação final de autoria de André Breton.
§.§.§- Ave sem Ninho
Estava oprimido por fardos de todo tipo.
Carregava um pesado saco de areia pendurado nas costas e uma grossa mangueira cheia de água enrolada em seu corpo.
Em volta do pescoço, uma antiga pedra de moinho balançava.
Correntes enferrujadas, com as quais arrastava grandes pesos pela areia empoeirada, estavam enroladas em seus tornozelos.
Sobre a cabeça, o homem equilibrava uma abóbora apodrecida.
Um fazendeiro o encontrou no caminho e perguntou:
Exausto andarilho, por que carregas contigo essa pedra?
Eu não havia reparado nela antes, respondeu o viajante.
Dito isso, jogou fora a pedra e sentiu-se muito mais leve.
Novamente, depois de ter percorrido um longo trecho da estrada, outro fazendeiro encontrou-se com ele e perguntou:
Diz-me, viajante, por que te atormentas com uma abóbora podre na cabeça e por que arrastas atrás de ti aquelas pesadas bolas de ferro?
O andarilho disse:
Estou muito grato por me teres feito perceber.
Eu não me havia dado conta do que estava fazendo a mim mesmo.
Assim, retirou as correntes e lançou fora a abóbora.
Outra vez, sentiu-se aliviado.
Pouco a pouco, contando com o auxílio de pessoas que cruzavam seu caminho, o viajante foi se conscientizando dos pesos que carregava.
Assim, rompeu a mangueira e derramou a água salobra sobre o caminho.
Depois, cobriu um buraco com a areia que trazia consigo.
Pensativo, observando o poente, sentiu os últimos raios solares que o abraçavam.
Finalmente, desenvencilhar-se de todos os fardos que carregava, jogando-os tão longe quanto pôde.
Liberto de suas cargas, seguiu adiante, no fresco entardecer, em busca de alojamento.
* * *
Quais são os pesos que carregamos no curso de nossas jornadas?E mais: por que os carregamos?
Por vezes, permitimo-nos ser tomados pelo peso da culpa.
Esquecemos de que Deus é todo Bondade e Misericórdia e possibilita que, no devido tempo, acertemo-nos com a suprema Lei, que a todos e a tudo rege.
Em outras circunstâncias, carregamos o peso da vergonha, da baixa autoestima, especialmente quando tantos nos são os padrões de beleza impostos: o peso ideal, os cabelos sedosos, a simetria perfeita.
Ainda, o peso da ostentação:
redes sociais repletas de seguidores, fotografias ideais, felicidades artificiais.
É a vida virtual cada vez mais distante da vida real.
Nunca estivemos tão conectados, nunca estivemos tão solitários.
Além disso, muitas vezes carregamos o custoso peso das necessidades materiais: trata-se do dinheiro que, em muitos casos, sobrepuja o valor de uma amizade, de um amor e, até mesmo, de uma vida.
* * *
Afirma o poeta francês André Breton: Não se deve carregar os pensamentos com o peso dos próprios sapatos.
Façamo-nos mais leves.
Esvaziemos nossos corações de fardos desnecessários:
mágoas, inveja, ingratidão, intolerância, preconceitos.
Carreguemos em nosso íntimo aquilo que realmente necessitamos para marcharmos em direcção ao Criador: amor, caridade, fé, benevolência, paz.
Pensemos nisso! Façamos isso!
Momento Espírita, com adaptação de conto da obra O Mercador e o Papagaio, de Nossrat Peseschkian, editora Papirus, e com citação final de autoria de André Breton.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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Localização : Porto - Portugal
Como Deus escolhe as mães
Alguma vez pensou como Deus escolhe as mães das crianças deficientes ou ditas especiais?
Eu já…
Uma vez vi Deus a pairar sobre a Terra, selecionando o Seu instrumento de propagação de amor com grande carinho.
Enquanto observava, instruía os Seus emissários a tomarem nota num grande livro:
“Para a Beth, um menino. Espírito protector: Matheus.
Para a Miriam, uma menina. Espírito protector, Cecília.
Para a Regina, gémeos. Espírito protector: Bernardo, ele já está habituado.”
Finalmente, ele passou um nome para o emissário, sorriu e disse:
“Dê a esta mãe uma criança deficiente.”
O mensageiro, cheio de curiosidade, perguntou:
“Por que ela, Senhor? Ela é tão alegre!”
“Exatamente por isso”, disse Ele.
“Como poderia eu dar uma criança a uma mãe que não sabe o valor de um sorriso? Seria cruel…”
“Mas, será que ela vai ter paciência?”
“Eu não quero que ela tenha muita paciência”, disse o Criador, “porque aí ela irá afogar-se no mar da auto-piedade e desespero.
Logo que o choque e o ressentimento passem, ela saberá como conduzir a situação.
Eu hoje estive a observá-la.
Ela tem aquele forte sentimento de independência.”
O emissário retorquiu:
“Mas ela terá que ensinar a criança a viver no seu mundo e não será fácil.
Além do mais, Senhor, acho que ela nem acredita na Sua existência.”
Deus sorriu, e disse:
“Não tem importância.
Eu posso dar um ‘toque’ nisso.
Ela é perfeita. Possui o egoísmo no ponto certo.”
O anjo engasgou-se:
“Egoísmo? E isso é, por acaso, virtude?”
O Criador, sereno, acrescentou:
“Se ela não conseguir separar-se da criança de vez em quando, ela não sobreviverá.
Sim, esta é uma mulher que abençoarei com uma criança dita ‘menos perfeita’.
Ela ainda não faz ideia, mas será, também, muito invejada.
Ela nunca irá admitir uma palavra não dita, nunca considerará um passo como uma coisa comum.
Quando a sua criança disser ‘mãe’, pela primeira vez, ela pressentirá que está a presenciar um milagre.
Quando ela descrever uma árvore com um pôr do sol para o seu filho cego, ela verá como poucos já conseguiram ver a Minha Obra.
Eu lhe permitirei ver claramente coisas como ignorância, crueldade, preconceito e irei sempre ajudá-la a superar tudo.
Eu estarei a seu lado a cada minuto da sua vida, porque ela vai estar trabalhando Comigo.”
“Bom”, perguntou o emissário, “e quem o Senhor está a pensar mandar como anjo da guarda?”
O Criador sorriu e complementou:
“Dê a ela um espelho. É o suficiente.”
Benditas sejam elas.
Que possam saber que não estão sós.
Também, que o filho que receberam no lar é uma alma irmã, que apenas está numa condição de deficiência nesta encarnação.
Somos todos Espíritos rumando para o Pai.
Cada um com nossas problemáticas, dificuldades, que vão sendo supridas pelo amor, ao longo da escalada do progresso.
Momento Espírita, com base em narrativa de autor ignorado.
§.§.§- Ave sem Ninho
Eu já…
Uma vez vi Deus a pairar sobre a Terra, selecionando o Seu instrumento de propagação de amor com grande carinho.
Enquanto observava, instruía os Seus emissários a tomarem nota num grande livro:
“Para a Beth, um menino. Espírito protector: Matheus.
Para a Miriam, uma menina. Espírito protector, Cecília.
Para a Regina, gémeos. Espírito protector: Bernardo, ele já está habituado.”
Finalmente, ele passou um nome para o emissário, sorriu e disse:
“Dê a esta mãe uma criança deficiente.”
O mensageiro, cheio de curiosidade, perguntou:
“Por que ela, Senhor? Ela é tão alegre!”
“Exatamente por isso”, disse Ele.
“Como poderia eu dar uma criança a uma mãe que não sabe o valor de um sorriso? Seria cruel…”
“Mas, será que ela vai ter paciência?”
“Eu não quero que ela tenha muita paciência”, disse o Criador, “porque aí ela irá afogar-se no mar da auto-piedade e desespero.
Logo que o choque e o ressentimento passem, ela saberá como conduzir a situação.
Eu hoje estive a observá-la.
Ela tem aquele forte sentimento de independência.”
O emissário retorquiu:
“Mas ela terá que ensinar a criança a viver no seu mundo e não será fácil.
Além do mais, Senhor, acho que ela nem acredita na Sua existência.”
Deus sorriu, e disse:
“Não tem importância.
Eu posso dar um ‘toque’ nisso.
Ela é perfeita. Possui o egoísmo no ponto certo.”
O anjo engasgou-se:
“Egoísmo? E isso é, por acaso, virtude?”
O Criador, sereno, acrescentou:
“Se ela não conseguir separar-se da criança de vez em quando, ela não sobreviverá.
Sim, esta é uma mulher que abençoarei com uma criança dita ‘menos perfeita’.
Ela ainda não faz ideia, mas será, também, muito invejada.
Ela nunca irá admitir uma palavra não dita, nunca considerará um passo como uma coisa comum.
Quando a sua criança disser ‘mãe’, pela primeira vez, ela pressentirá que está a presenciar um milagre.
Quando ela descrever uma árvore com um pôr do sol para o seu filho cego, ela verá como poucos já conseguiram ver a Minha Obra.
Eu lhe permitirei ver claramente coisas como ignorância, crueldade, preconceito e irei sempre ajudá-la a superar tudo.
Eu estarei a seu lado a cada minuto da sua vida, porque ela vai estar trabalhando Comigo.”
“Bom”, perguntou o emissário, “e quem o Senhor está a pensar mandar como anjo da guarda?”
O Criador sorriu e complementou:
“Dê a ela um espelho. É o suficiente.”
* * *
Essa narrativa nos dá ideia de como são especiais as mães que recebem um filho deficiente, na santa missão da maternidade.Benditas sejam elas.
Que possam saber que não estão sós.
Também, que o filho que receberam no lar é uma alma irmã, que apenas está numa condição de deficiência nesta encarnação.
Somos todos Espíritos rumando para o Pai.
Cada um com nossas problemáticas, dificuldades, que vão sendo supridas pelo amor, ao longo da escalada do progresso.
Momento Espírita, com base em narrativa de autor ignorado.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Sempre é possível ser mãe
Katie sonhava com uma linda família.
Imaginava sua casa com os pequenos a correr, pular no sofá, espalhar brinquedos.
Antes mesmo do casamento, estabelecera um planeamento para que, em tempo propício, pudesse gerar os filhos.
Ela percebeu seu sonho desmoronar, quando após algum tempo, seu casamento acabou em um triste divórcio.
Tudo parecia ruir. Amor sonhado que se desfez.
O que pensava ser um lar se transformou em apenas uma casa vazia.
Desejando refazer a vida, transferiu residência para outra cidade.
Logo, dava continuidade às questões profissionais, que lhe permitiram adquirir uma bela casa.
No entanto, o antigo desejo da maternidade não a abandonara.
Certa feita, convidada, por uma amiga, foi participar de um seminário a respeito de adopção.
E descobriu uma forma de ser mãe.
Ela aderiu ao programa de mãe de acolhimento.
Não era exactamente o que idealizara para sua vida.
Entretanto, atendia, em parte, ao seu objetivo.
Um ano mais tarde, após ter acolhido, temporariamente, quatro crianças, em meses e circunstâncias diversas, resolveu por adoptar o próprio filho.
Não tardou muito e um bebé lhe chegou aos braços.
Tinha somente quatro dias de nascido e fora abandonado pela mãe.
Os trâmites legais demoraram um pouco, exigiram paciência, mas, finalmente, tornaram-se de facto mãe e filho.
Dois anos passaram rápidos, entre as alegrias e as surpresas próprias da maternidade.
Pedrinho era o seu encanto e programavam a festinha de aniversário quando um telefonema trouxe a Katie a notícia de que uma menina fora deixada pela mãe, no hospital.
A proposta era se ela não desejaria, eventualmente, adoptá-la.
Pouco tempo transcorrido e Pedrinho podia estreitar junto ao coração a irmãzinha, ainda bebé.
O sonho daquela jovem se concretizara e tudo transcorria bem.
Para sua surpresa, no entanto, um terceiro ser lhe foi encaminhado ao lar, pelas linhas da adopção.
Katie somente tinha motivos para sorrir.
Não imaginara adotar aquele número porém, tudo fora, simplesmente, acontecendo.
Agora, sua casa vivia desarrumada.
Mamadeira aqui, fraldas acolá, brinquedos esquecidos na sala, crianças correndo de um lado para outro, gritos de alegria, abraços apertados.
Seja a biológica ou a do coração é sempre uma relevante missão.
E quando um coração se abre para recepcionar os filhos da carne alheia, se lhe acrescem méritos.
Adotar é antes de tudo um acto de amor e de desprendimento.
De toda forma, quase sempre os que nos adentram ao lar, por vias indirectas, são afectos do ontem que retornam ao nosso aconchego.
As razões para chegarem ao nosso lar dessa forma, somente Deus o sabe.
Importante é que nos disponhamos ao amor.
Que o filho adoptado não venha para preencher vazios da nossa alma mas para receber todo o afecto que nos encharca a intimidade.
Seja nosso o desejo de ampará-lo, educá-lo, transformá-lo num homem de bem.
Filho de Deus. Filho da nossa alma. Sempre amado.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Imaginava sua casa com os pequenos a correr, pular no sofá, espalhar brinquedos.
Antes mesmo do casamento, estabelecera um planeamento para que, em tempo propício, pudesse gerar os filhos.
Ela percebeu seu sonho desmoronar, quando após algum tempo, seu casamento acabou em um triste divórcio.
Tudo parecia ruir. Amor sonhado que se desfez.
O que pensava ser um lar se transformou em apenas uma casa vazia.
Desejando refazer a vida, transferiu residência para outra cidade.
Logo, dava continuidade às questões profissionais, que lhe permitiram adquirir uma bela casa.
No entanto, o antigo desejo da maternidade não a abandonara.
Certa feita, convidada, por uma amiga, foi participar de um seminário a respeito de adopção.
E descobriu uma forma de ser mãe.
Ela aderiu ao programa de mãe de acolhimento.
Não era exactamente o que idealizara para sua vida.
Entretanto, atendia, em parte, ao seu objetivo.
Um ano mais tarde, após ter acolhido, temporariamente, quatro crianças, em meses e circunstâncias diversas, resolveu por adoptar o próprio filho.
Não tardou muito e um bebé lhe chegou aos braços.
Tinha somente quatro dias de nascido e fora abandonado pela mãe.
Os trâmites legais demoraram um pouco, exigiram paciência, mas, finalmente, tornaram-se de facto mãe e filho.
Dois anos passaram rápidos, entre as alegrias e as surpresas próprias da maternidade.
Pedrinho era o seu encanto e programavam a festinha de aniversário quando um telefonema trouxe a Katie a notícia de que uma menina fora deixada pela mãe, no hospital.
A proposta era se ela não desejaria, eventualmente, adoptá-la.
Pouco tempo transcorrido e Pedrinho podia estreitar junto ao coração a irmãzinha, ainda bebé.
O sonho daquela jovem se concretizara e tudo transcorria bem.
Para sua surpresa, no entanto, um terceiro ser lhe foi encaminhado ao lar, pelas linhas da adopção.
Katie somente tinha motivos para sorrir.
Não imaginara adotar aquele número porém, tudo fora, simplesmente, acontecendo.
Agora, sua casa vivia desarrumada.
Mamadeira aqui, fraldas acolá, brinquedos esquecidos na sala, crianças correndo de um lado para outro, gritos de alegria, abraços apertados.
* * *
A maternidade não se faz ao acaso, nem milagrosamente.Seja a biológica ou a do coração é sempre uma relevante missão.
E quando um coração se abre para recepcionar os filhos da carne alheia, se lhe acrescem méritos.
Adotar é antes de tudo um acto de amor e de desprendimento.
De toda forma, quase sempre os que nos adentram ao lar, por vias indirectas, são afectos do ontem que retornam ao nosso aconchego.
As razões para chegarem ao nosso lar dessa forma, somente Deus o sabe.
Importante é que nos disponhamos ao amor.
Que o filho adoptado não venha para preencher vazios da nossa alma mas para receber todo o afecto que nos encharca a intimidade.
Seja nosso o desejo de ampará-lo, educá-lo, transformá-lo num homem de bem.
Filho de Deus. Filho da nossa alma. Sempre amado.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
MAIS VALE
Mais vale sofrer que gerar o sofrimento, de vez que todos quantos padecem, arremessados à vala da provação pela crueldade dos outros encontram em si mesmos os necessários recursos de reconforto e de reajuste, ao mesmo tempo que os empreiteiros do mal suportarão as lesões mentais que impõem a si mesmos, nos conflitos da consciência.
Mais vale arrastar os constrangimentos do escárnio que se nos atirem em rosto que zurzir contra o próximo os látegos da ironia, porque as vítimas da injúria facilmente se apoiam na fé com que renovam as próprias forças, ao passo que os promotores do sarcasmo transportarão consigo o fel e o vinagre com que acidulamos sentimentos alheios.
Mais vale ser enganado que enganar, no trato da vida, porquanto as pessoas enganadas denotam almas simples e sincera, compreendendo-se que os enganadores andarão embrulhados na sombra a que se empenham toda vez que procurem enevoar a estrada dos semelhantes.
Mais vale ser criticado em serviço que criticar, de vez que os perseguidos por zombaria ou maledicência no trabalho respeitável a que se afeiçoam estão produzindo o bem que são capazes de realizar, entendendo-se que os censores ficam naturalmente na obrigação de fazer mais e melhor do que aqueles aos quais intentam levianamente reprovar.
Em matéria de decepções se desilusões, sempre que te vejas à frente daqueles que te ludibriam a confiança, lembra-te de Jesus e ora por eles, porque enquanto os que choram lavam os olhos espirituais para a descoberta de novas trilhas de progresso e renovação, no campo da vida, os que fazem as lágrimas carregarão as correntes invisíveis da culpa, não se sabe até quando.
Emmanuel por Chico Xavier
§.§.§- Ave sem Ninho
_____*
Mais vale arrastar os constrangimentos do escárnio que se nos atirem em rosto que zurzir contra o próximo os látegos da ironia, porque as vítimas da injúria facilmente se apoiam na fé com que renovam as próprias forças, ao passo que os promotores do sarcasmo transportarão consigo o fel e o vinagre com que acidulamos sentimentos alheios.
_____*
Mais vale ser enganado que enganar, no trato da vida, porquanto as pessoas enganadas denotam almas simples e sincera, compreendendo-se que os enganadores andarão embrulhados na sombra a que se empenham toda vez que procurem enevoar a estrada dos semelhantes.
_____*
Mais vale ser criticado em serviço que criticar, de vez que os perseguidos por zombaria ou maledicência no trabalho respeitável a que se afeiçoam estão produzindo o bem que são capazes de realizar, entendendo-se que os censores ficam naturalmente na obrigação de fazer mais e melhor do que aqueles aos quais intentam levianamente reprovar.
_____*
Em matéria de decepções se desilusões, sempre que te vejas à frente daqueles que te ludibriam a confiança, lembra-te de Jesus e ora por eles, porque enquanto os que choram lavam os olhos espirituais para a descoberta de novas trilhas de progresso e renovação, no campo da vida, os que fazem as lágrimas carregarão as correntes invisíveis da culpa, não se sabe até quando.
Emmanuel por Chico Xavier
§.§.§- Ave sem Ninho
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Localização : Porto - Portugal
Solidão e consciência
Nesta época em que vivemos, a sensação é que jamais estamos sós.
Cercados por gente em ónibus, metros, aviões, locais de trabalho e ruas.
Entretanto, nunca fomos tão solitários.
E quanto mais nos cercamos de gente, de barulho, de tarefas, mais se agrava a sensação de que estamos sós. Parece contraditório?
Parece sim. Mas não há contradição.
Porque estar em companhia de alguém é muito mais do que estar ao lado da pessoa.
Muitas vezes a presença física está lá, mas a alma já escapou para um lugar distante.
Um dos maiores compositores da Humanidade, Giuseppe Verdi, criou uma imagem fascinante para as pessoas que vivem cercadas de gente, em festas cheias de risos e de alegria, mas que se sentem caminhando sós pelo mundo.
Está na ópera La Traviata.
É quando a personagem Violeta fala que é uma mulher sozinha em um populoso deserto.
Quantas vezes nos sentimos em um deserto habitado por gente estranha!
Sim, em nossa vida raramente temos pessoas que pensam igual a nós.
Aqui e ali temos afinidades e pontos em comum, mas a trajectória da alma é solitária.
Nossas descobertas, vitórias e frustrações são intransferíveis.
Em nosso caminho para Deus estabelecemos diálogos que dizem respeito apenas a nós mesmos.
Processos pessoais, momentos puramente individuais em que a voz da consciência ressoa em nossa alma com exatidão... com rara sinceridade.
Por melhores sejam os amigos, eles não nos dirão as verdades como a nossa própria consciência o faz.
O amigo não vai desejar nos ofender, maltratar ou irritar.
Por isso, ele tentará minimizar a dura verdade.
Mas a consciência, não.
Ela nos apresenta uma avaliação rigorosa de nossos actos.
Ela nos põe diante de nós mesmos.
Tudo muito naturalmente.
E sequer conseguimos contestar essa avaliação criteriosa.
Então, por que temer a solidão?
É quando silencia o mundo à nossa volta que conseguimos ouvir a voz da consciência.
O homem sábio muitas vezes busca o deserto, a quietude, o silêncio, a fim de se encontrar consigo mesmo, de voltar-se para Deus.
Há tempo para tudo, ensina o Eclesiastes, um dos livros bíblicos.
Tempo de semear, tempo de colher, tempo de falar, tempo de silenciar também.
Silenciar para ouvir os sons da alma, os conselhos do coração.
Então, se a vida lhe oferece a solidão, acolha-a como um presente.
Aproveite cada minuto para reflexões.
Encare tudo como oportunidade de aprendizado.
Há tanta gente imersa em ruídos, sufocada por conversas maledicentes ou pelo som de risadas irónicas.
Há tanta gente cercada de pessoas mas com o coração amargurado, oprimido, vazio.
Por isso, não lamente a falta de companhia do mundo.
Busque na sua solidão a mão amiga de Deus.
Pense nisso!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Cercados por gente em ónibus, metros, aviões, locais de trabalho e ruas.
Entretanto, nunca fomos tão solitários.
E quanto mais nos cercamos de gente, de barulho, de tarefas, mais se agrava a sensação de que estamos sós. Parece contraditório?
Parece sim. Mas não há contradição.
Porque estar em companhia de alguém é muito mais do que estar ao lado da pessoa.
Muitas vezes a presença física está lá, mas a alma já escapou para um lugar distante.
Um dos maiores compositores da Humanidade, Giuseppe Verdi, criou uma imagem fascinante para as pessoas que vivem cercadas de gente, em festas cheias de risos e de alegria, mas que se sentem caminhando sós pelo mundo.
Está na ópera La Traviata.
É quando a personagem Violeta fala que é uma mulher sozinha em um populoso deserto.
Quantas vezes nos sentimos em um deserto habitado por gente estranha!
Sim, em nossa vida raramente temos pessoas que pensam igual a nós.
Aqui e ali temos afinidades e pontos em comum, mas a trajectória da alma é solitária.
Nossas descobertas, vitórias e frustrações são intransferíveis.
Em nosso caminho para Deus estabelecemos diálogos que dizem respeito apenas a nós mesmos.
Processos pessoais, momentos puramente individuais em que a voz da consciência ressoa em nossa alma com exatidão... com rara sinceridade.
Por melhores sejam os amigos, eles não nos dirão as verdades como a nossa própria consciência o faz.
O amigo não vai desejar nos ofender, maltratar ou irritar.
Por isso, ele tentará minimizar a dura verdade.
Mas a consciência, não.
Ela nos apresenta uma avaliação rigorosa de nossos actos.
Ela nos põe diante de nós mesmos.
Tudo muito naturalmente.
E sequer conseguimos contestar essa avaliação criteriosa.
Então, por que temer a solidão?
É quando silencia o mundo à nossa volta que conseguimos ouvir a voz da consciência.
O homem sábio muitas vezes busca o deserto, a quietude, o silêncio, a fim de se encontrar consigo mesmo, de voltar-se para Deus.
Há tempo para tudo, ensina o Eclesiastes, um dos livros bíblicos.
Tempo de semear, tempo de colher, tempo de falar, tempo de silenciar também.
Silenciar para ouvir os sons da alma, os conselhos do coração.
Então, se a vida lhe oferece a solidão, acolha-a como um presente.
Aproveite cada minuto para reflexões.
Encare tudo como oportunidade de aprendizado.
Há tanta gente imersa em ruídos, sufocada por conversas maledicentes ou pelo som de risadas irónicas.
Há tanta gente cercada de pessoas mas com o coração amargurado, oprimido, vazio.
Por isso, não lamente a falta de companhia do mundo.
Busque na sua solidão a mão amiga de Deus.
* * *
Enquanto você se crê solitário e triste, frustrado nos anseios que acalentava, perde os olhos nas tintas carregadas do pessimismo e não vê aqueles olhos que o fitam inquietos, desejando se acercar de você, sem oportunidade de poder fazê-lo.Pense nisso!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
É tempo de união
Desde tempos longínquos, o homem percebeu que viver em grupo lhe poderia permitir melhores condições de sobrevivência.
Em grupo, as caçadas podiam ser melhor planeadas, e, consequentemente, mais exitosas, a todos beneficiando.
Em grupo, havia mais chances de defesa contra inimigos, fossem os da natureza ou seres de diferentes localidades.
Aprendemos, no transcorrer do tempo, a nos agrupar em vilas e constituir comunidades, dividindo tarefas, servindo-nos da habilidade de cada um, melhorando o padrão geral de vida.
Enquanto uns plantavam, outros construíam casas, produziam artefactos, cuidavam das crianças e dos idosos.
Aprendemos que dependemos uns dos outros e que cada um tem seu valor.
Nenhum de nós é auto-suficiente que possa dispensar o agricultor, o industrial, o comerciante, o médico, o professor, os encarregados da limpeza pública.
A sociedade somente se enriquece com a multiplicação e a soma das várias habilidades.
Com o tempo, com o avanço da tecnologia, da ciência em geral, fomos nos distanciando uns dos outros. Construímos altos edifícios e nos isolamos em nossas células individuais.
Erguemos mansões, casas maravilhosas e colocamos grades para preservar os nossos jardins e a nossa propriedade.
Passamos a ter o nosso carro, a nossa casa, a nossa fazenda, a nossa família, a nossa...
Enclausuramo-nos.
Deixamos de ser solidários, de pensar no outro, de oferecermo-nos para auxiliar aqui, aliviar a carga do outro acolá.
Com certeza, pessoas altruístas sempre existiram no mundo e são elas que mantiveram, ao longo dos séculos, a nossa sociedade com ares de humanidade.
Mas, o comum de nós, vivemos em função dos nossos próprios interesses.
Porém, quando uma calamidade mundial se apresenta, quando a sobrevivência de todos depende da atitude de cada um, retornamos a pensar coletivamente.
Se nos encontramos em crise pandémica, o cuidado que temos connosco se reflecte no todo, porque nossas atitudes não somente preservam a nossa integridade física mas também a dos demais.
Se a crise é de carência de água, medicamentos, suprimentos médicos, alimento, percebemos que necessitamos repartir o que temos.
Auxiliar nas providências que possam minimizar a situação.
Redescobrimos que somos uma única família, hospedados no mesmo lar e que as chances de vivermos melhor, depende, naturalmente, da atitude de cada um.
A união faz a força. Unidos seremos fortes.
Unidos poderemos vencer a adversidade, o momento que passa, a crise que parece se eternizar.
Na frente de batalha, cada soldado cuida do companheiro que tem ao seu lado, porque ele, ao mesmo tempo, lhe constitui a defesa.
Estamos retornando aos tempos em que nos reuníamos para contar as novidades, para trocar informações, para orar.
Embora virtualmente, estamos juntos, nos importando com o outro, com suas condições.
Porque se o fogo se propaga na cidade, quanto antes o possamos debelar, menos chances teremos de que chegue em nossa porta.
Tempo de união.
Tempo de nos darmos as mãos, unirmos as mentes e vibrar pela saúde da nossa Terra, do nosso planeta, de toda a Humanidade.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em grupo, as caçadas podiam ser melhor planeadas, e, consequentemente, mais exitosas, a todos beneficiando.
Em grupo, havia mais chances de defesa contra inimigos, fossem os da natureza ou seres de diferentes localidades.
Aprendemos, no transcorrer do tempo, a nos agrupar em vilas e constituir comunidades, dividindo tarefas, servindo-nos da habilidade de cada um, melhorando o padrão geral de vida.
Enquanto uns plantavam, outros construíam casas, produziam artefactos, cuidavam das crianças e dos idosos.
Aprendemos que dependemos uns dos outros e que cada um tem seu valor.
Nenhum de nós é auto-suficiente que possa dispensar o agricultor, o industrial, o comerciante, o médico, o professor, os encarregados da limpeza pública.
A sociedade somente se enriquece com a multiplicação e a soma das várias habilidades.
Com o tempo, com o avanço da tecnologia, da ciência em geral, fomos nos distanciando uns dos outros. Construímos altos edifícios e nos isolamos em nossas células individuais.
Erguemos mansões, casas maravilhosas e colocamos grades para preservar os nossos jardins e a nossa propriedade.
Passamos a ter o nosso carro, a nossa casa, a nossa fazenda, a nossa família, a nossa...
Enclausuramo-nos.
Deixamos de ser solidários, de pensar no outro, de oferecermo-nos para auxiliar aqui, aliviar a carga do outro acolá.
Com certeza, pessoas altruístas sempre existiram no mundo e são elas que mantiveram, ao longo dos séculos, a nossa sociedade com ares de humanidade.
Mas, o comum de nós, vivemos em função dos nossos próprios interesses.
Porém, quando uma calamidade mundial se apresenta, quando a sobrevivência de todos depende da atitude de cada um, retornamos a pensar coletivamente.
Se nos encontramos em crise pandémica, o cuidado que temos connosco se reflecte no todo, porque nossas atitudes não somente preservam a nossa integridade física mas também a dos demais.
Se a crise é de carência de água, medicamentos, suprimentos médicos, alimento, percebemos que necessitamos repartir o que temos.
Auxiliar nas providências que possam minimizar a situação.
Redescobrimos que somos uma única família, hospedados no mesmo lar e que as chances de vivermos melhor, depende, naturalmente, da atitude de cada um.
A união faz a força. Unidos seremos fortes.
Unidos poderemos vencer a adversidade, o momento que passa, a crise que parece se eternizar.
Na frente de batalha, cada soldado cuida do companheiro que tem ao seu lado, porque ele, ao mesmo tempo, lhe constitui a defesa.
Estamos retornando aos tempos em que nos reuníamos para contar as novidades, para trocar informações, para orar.
Embora virtualmente, estamos juntos, nos importando com o outro, com suas condições.
Porque se o fogo se propaga na cidade, quanto antes o possamos debelar, menos chances teremos de que chegue em nossa porta.
Tempo de união.
Tempo de nos darmos as mãos, unirmos as mentes e vibrar pela saúde da nossa Terra, do nosso planeta, de toda a Humanidade.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Deus é quem cura
Alguns homens, quando realizam grandes feitos, costumam encher-se de orgulho.
Chegam a pensar que são infalíveis em sua actuação e creem que tudo podem.
E isso nos recorda do grande mestre e criador da Homeopatia, Samuel Cristian Hahnemann.
Uma postura de verdadeiro sábio.
Em 1835, chegou a Paris e começou a clinicar, embora o descrédito e o ataque de muitos dos seus colegas alopatas.
Foi então que a filha de Ernest Legouvé, membro da Academia Francesa, famoso escritor da época, adoeceu gravemente.
Um artista de nome Duval foi chamado para fazer um retrato da jovem agonizante.
Era a derradeira lembrança que o pai amoroso desejava ter da filha que se despedia da vida.
Concluída a tarefa, executada com as emoções que se pode imaginar, Duval fez ao pai uma pergunta nevrálgica:
Se toda a esperança está perdida, por que o senhor não tenta uma experiência com a nova medicina que tanto alvoroço tem feito?
Por que não consulta o doutor Hahnemann?
Nada havia a perder e o pai chamou o homeopata.
Quando o viu, pareceu-lhe estar defronte a um personagem fantástico de contos infantis.
Hahnemann era de baixa estatura, robusto e firme no andar, envolvido em uma capa e apoiado sobre uma bengala com castão de ouro.
Uma cabeça admirável, cabelos brancos e sedosos, lançados para trás e cuidadosamente encaracolados em torno do pescoço.
Com seus olhos de um azul profundo, sua boca imperiosa inquiriu minuciosamente sobre o estado da menina.
Na sequência, pediu que transferissem a enferma para um quarto arejado, abrindo portas e janelas para que ar e luz entrassem abundantes.
No dia seguinte, iniciou o tratamento.
Foram dez dias de expectativa e de tensão.
Finalmente, a esperança se confirmou.
A menina estava salva.
O impacto dessa cura, quase milagrosa, foi enorme, em toda Paris.
Em reconhecimento pela salvação de sua filha, apesar de muitos ainda afirmarem que Hahnemann não passava de um charlatão, Legouvé presenteou o médico com o próprio quadro pintado por Duval.
Era uma obra prima.
O criador da Homeopatia a contemplou demoradamente, tomou da pena e escreveu:
Deus a abençoou e salvou. Hahnemann.
Considerava, pois, a cura uma bênção de Deus, da qual ele não fora mais do que um instrumento.
Eles sabem que dominam grandes porções do conhecimento.
Mas não esquecem de que a inteligência lhes foi dada por Deus, de onde todos emanamos.
Somos os filhos da Suprema Inteligência, que nos permite crescer ao infinito.
Contudo, a Ele cabem todas as bênçãos, permitindo-nos, na qualidade de irmãos uns dos outros, actuar, agir, no grande concerto da Criação.
Pensemos nisso e façamos o bem, sempre nos recordando que sem Deus nada podemos.
Momento Espírita, com base em dado biográficos de Samuel Hahnemann.
§.§.§- Ave sem Ninho
Chegam a pensar que são infalíveis em sua actuação e creem que tudo podem.
E isso nos recorda do grande mestre e criador da Homeopatia, Samuel Cristian Hahnemann.
Uma postura de verdadeiro sábio.
Em 1835, chegou a Paris e começou a clinicar, embora o descrédito e o ataque de muitos dos seus colegas alopatas.
Foi então que a filha de Ernest Legouvé, membro da Academia Francesa, famoso escritor da época, adoeceu gravemente.
Um artista de nome Duval foi chamado para fazer um retrato da jovem agonizante.
Era a derradeira lembrança que o pai amoroso desejava ter da filha que se despedia da vida.
Concluída a tarefa, executada com as emoções que se pode imaginar, Duval fez ao pai uma pergunta nevrálgica:
Se toda a esperança está perdida, por que o senhor não tenta uma experiência com a nova medicina que tanto alvoroço tem feito?
Por que não consulta o doutor Hahnemann?
Nada havia a perder e o pai chamou o homeopata.
Quando o viu, pareceu-lhe estar defronte a um personagem fantástico de contos infantis.
Hahnemann era de baixa estatura, robusto e firme no andar, envolvido em uma capa e apoiado sobre uma bengala com castão de ouro.
Uma cabeça admirável, cabelos brancos e sedosos, lançados para trás e cuidadosamente encaracolados em torno do pescoço.
Com seus olhos de um azul profundo, sua boca imperiosa inquiriu minuciosamente sobre o estado da menina.
Na sequência, pediu que transferissem a enferma para um quarto arejado, abrindo portas e janelas para que ar e luz entrassem abundantes.
No dia seguinte, iniciou o tratamento.
Foram dez dias de expectativa e de tensão.
Finalmente, a esperança se confirmou.
A menina estava salva.
O impacto dessa cura, quase milagrosa, foi enorme, em toda Paris.
Em reconhecimento pela salvação de sua filha, apesar de muitos ainda afirmarem que Hahnemann não passava de um charlatão, Legouvé presenteou o médico com o próprio quadro pintado por Duval.
Era uma obra prima.
O criador da Homeopatia a contemplou demoradamente, tomou da pena e escreveu:
Deus a abençoou e salvou. Hahnemann.
Considerava, pois, a cura uma bênção de Deus, da qual ele não fora mais do que um instrumento.
* * *
Assim são os verdadeiros sábios, os grandes génios da Humanidade.Eles sabem que dominam grandes porções do conhecimento.
Mas não esquecem de que a inteligência lhes foi dada por Deus, de onde todos emanamos.
Somos os filhos da Suprema Inteligência, que nos permite crescer ao infinito.
Contudo, a Ele cabem todas as bênçãos, permitindo-nos, na qualidade de irmãos uns dos outros, actuar, agir, no grande concerto da Criação.
Pensemos nisso e façamos o bem, sempre nos recordando que sem Deus nada podemos.
Momento Espírita, com base em dado biográficos de Samuel Hahnemann.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Era uma vez...
Era uma vez um reino que ficava em terras muito, muito distantes.
Como todo reino, tinha um rei.
E, esse rei estava muito preocupado com seu povo.
Tratava-se de um reino pobre, com poucos recursos.
As pessoas ganhavam seu sustento com muito esforço braçal.
As doenças as consumiam e não tinham conforto nenhum.
Foi aí que o rei decidiu trazer de outras terras pensadores, cientistas, artistas, filósofos, para semearem coisas boas em seu reino.
E assim aconteceu.
Os filósofos trouxeram ideias de liberdade, de respeito e direito ao próximo.
Os artistas ofereceram à população o belo, na música, nas artes plásticas, nos textos que passaram a embalar corações e mentes.
Os cientistas apresentaram a tecnologia.
As doenças foram diminuindo, as dores físicas se aplacando.
Até mesmo a morte foi se tornando algo bem menos próximo.
Os transportes ficaram mais fáceis.
As pessoas podiam se comunicar à distância.
Havia calor e luz em todas as residências.
No entanto, o rei começou a perceber algo estranho.
Enquanto tudo isso era oferecido ao povo, as pessoas se tornaram cada vez mais egoístas.
As preocupações dominantes eram para com o trabalho e não para com a família.
Com o dinheiro e não com os valores morais.
Foram se isolando, a pouco e pouco, embora a população do reino fosse, agora, bem mais numerosa.
O rei expediu normas, fez discursos ao povo, alertando sobre o caminho errado que estavam seguindo.
Tudo inútil. Foram anos de aviso, de advertências, sem nenhum sucesso.
Então, ele optou por algo drástico, considerando que seus conselhos de nada serviam, para aqueles corações.
Procurou, em floresta escura, uma bruxa e lhe pediu que lançasse um encanto sobre todos, algo que os fizesse despertar.
A partir daquele dia, as pessoas souberam que havia uma maldição pelas ruas do reino.
Elas não podiam mais sair tranquilamente, fazer compras ou mesmo trabalhar, pois seriam amaldiçoadas. Algumas, comentava-se, poderiam até morrer.
Desse modo, todos se recolheram aos seus lares, por longos dias, demoradas semanas.
E, algo estranho foi acontecendo.
Reclusas, as pessoas começaram a olhar mais para sua família, conversar mais.
Também passaram a conviver mais consigo mesmas, a se perceber, analisar suas emoções, seus valores. Olharam para dentro de si mesmas.
Analisaram como estavam conduzindo suas vidas.
Então, como por encanto, esse era o verdadeiro encanto lançado pela bruxa, foram se dando conta da necessidade de mudar.
A solidariedade, a amizade, a empatia ressurgiram.
Valores perdidos foram reencontrados.
A pouco e pouco, o reino se tornou melhor.
Não exactamente por causa de novas descobertas científicas ou tecnológicas.
O reino se tornou melhor porque as pessoas perceberam que nada tem importância real se somos incapazes de amar o nosso próximo, de convivermos, de estreitarmos laços.
E o que nos ocorre não é resultado de maldições.
São encantos em forma de oportunidades que Deus envia, a fim de nos tornarmos melhores, mais humanos, mais amorosos.
Aproveitemo-las!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Como todo reino, tinha um rei.
E, esse rei estava muito preocupado com seu povo.
Tratava-se de um reino pobre, com poucos recursos.
As pessoas ganhavam seu sustento com muito esforço braçal.
As doenças as consumiam e não tinham conforto nenhum.
Foi aí que o rei decidiu trazer de outras terras pensadores, cientistas, artistas, filósofos, para semearem coisas boas em seu reino.
E assim aconteceu.
Os filósofos trouxeram ideias de liberdade, de respeito e direito ao próximo.
Os artistas ofereceram à população o belo, na música, nas artes plásticas, nos textos que passaram a embalar corações e mentes.
Os cientistas apresentaram a tecnologia.
As doenças foram diminuindo, as dores físicas se aplacando.
Até mesmo a morte foi se tornando algo bem menos próximo.
Os transportes ficaram mais fáceis.
As pessoas podiam se comunicar à distância.
Havia calor e luz em todas as residências.
No entanto, o rei começou a perceber algo estranho.
Enquanto tudo isso era oferecido ao povo, as pessoas se tornaram cada vez mais egoístas.
As preocupações dominantes eram para com o trabalho e não para com a família.
Com o dinheiro e não com os valores morais.
Foram se isolando, a pouco e pouco, embora a população do reino fosse, agora, bem mais numerosa.
O rei expediu normas, fez discursos ao povo, alertando sobre o caminho errado que estavam seguindo.
Tudo inútil. Foram anos de aviso, de advertências, sem nenhum sucesso.
Então, ele optou por algo drástico, considerando que seus conselhos de nada serviam, para aqueles corações.
Procurou, em floresta escura, uma bruxa e lhe pediu que lançasse um encanto sobre todos, algo que os fizesse despertar.
A partir daquele dia, as pessoas souberam que havia uma maldição pelas ruas do reino.
Elas não podiam mais sair tranquilamente, fazer compras ou mesmo trabalhar, pois seriam amaldiçoadas. Algumas, comentava-se, poderiam até morrer.
Desse modo, todos se recolheram aos seus lares, por longos dias, demoradas semanas.
E, algo estranho foi acontecendo.
Reclusas, as pessoas começaram a olhar mais para sua família, conversar mais.
Também passaram a conviver mais consigo mesmas, a se perceber, analisar suas emoções, seus valores. Olharam para dentro de si mesmas.
Analisaram como estavam conduzindo suas vidas.
Então, como por encanto, esse era o verdadeiro encanto lançado pela bruxa, foram se dando conta da necessidade de mudar.
A solidariedade, a amizade, a empatia ressurgiram.
Valores perdidos foram reencontrados.
A pouco e pouco, o reino se tornou melhor.
Não exactamente por causa de novas descobertas científicas ou tecnológicas.
O reino se tornou melhor porque as pessoas perceberam que nada tem importância real se somos incapazes de amar o nosso próximo, de convivermos, de estreitarmos laços.
* * *
As dificuldades estão no reino de nossa intimidade.E o que nos ocorre não é resultado de maldições.
São encantos em forma de oportunidades que Deus envia, a fim de nos tornarmos melhores, mais humanos, mais amorosos.
Aproveitemo-las!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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Ficamos em casa
Vivemos momentos curiosos.
Todos os assuntos ficaram em segundo plano.
Nada é mais urgente que sobreviver.
O mundo se encheu de medo e incerteza.
Um inimigo comum, sem nacionalidade, sem rosto, sem causa declarada, colocou o planeta de joelhos.
E o ser humano, do alto de sua empáfia de espécie dominante, teve que reconhecer que não tem controle sobre tudo.
Parem o que estão fazendo!
Adiem os compromissos!
Cuidem-se e fiquem em casa.
O distanciamento social pareceu ser uma das alternativas de defesa.
Ficarmos distantes fisicamente uns dos outros e evitarmos aglomerações.
Uma grande campanha convidou todos a ficarem em casa.
Mas, o que esse ficar em casa significa?
Que mensagem a vida nos ofereceu com essa alternativa?
Que mensagem as leis maiores do Universo estão proclamando em altos brados em nossos corações e mentes?
Ficar em casa, num primeiro momento, pôde parecer apenas uma operação para evitar contágio.
É o que as autoridades da Área da Saúde orientaram.
No entanto, pensemos além.
Ficar em casa significa oportunidade de recolhimento, de reflexão, de rever os passos e prioridades.
Ficar em casa significa entrar em contacto com a casa íntima, a alma.
Eis o nosso verdadeiro lar.
É tempo de olhar para dentro, de olhar o que somos, o que queremos realmente na existência e observar para onde a vida estava nos levando até então.
Para onde estávamos indo?
Qual era a direção principal de nossa existência?
O que mais nos preocupava e ocupava?
Como estavam os nossos amados?
Como estava o nosso tempo para eles?
Ficar em casa significa também: olhemos para nossa família!
Entendamos que aí estão as nossas maiores missões.
Nada é mais importante do que isso.
De que adiantam tantas ambições na área da profissão, na área das finanças, dos investimentos, se de uma hora para outra tudo pode ruir?
No entanto, os laços afectivos nunca se perdem.
As relações saudáveis nunca se desfazem.
Nem mesmo a tão temida morte é capaz de tirar isso de nós.
Ficamos em casa.
Ficamos com os nossos.
Conversamos com eles sobre coisas que nunca tínhamos conversado antes.
Expressamos os nossos medos, ouvimos outros medos.
Expressamos gratidão e abrimos nosso coração para receber a gratidão alheia.
Consolamos e fomos consolados.
Falamos o que pensamos, mas também ouvimos o que os outros pensavam.
Ficamos em casa, não saímos na rua das conquistas efémeras da vida, não frequentamos locais de aglomeração de desejos e vaidades perniciosos.
Ficamos em casa, olhamos nos olhos, abraçamos os amores, abandonamos a rotina.
Nossa vida não foi a mesma depois de termos permanecido mais tempo na casa da alma.
E, curiosamente, descobrimos que aquilo que, aparentemente, veio para nos fazer adoecer, na verdade colaborou para nos curarmos.
Ficamos em casa.
Conectamo-nos à nossa essência divina.
Retiramos de lá as forças para enfrentar as dificuldades, quaisquer que fossem.
Fortalecemo-nos. Encontramos a verdadeira saúde.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Todos os assuntos ficaram em segundo plano.
Nada é mais urgente que sobreviver.
O mundo se encheu de medo e incerteza.
Um inimigo comum, sem nacionalidade, sem rosto, sem causa declarada, colocou o planeta de joelhos.
E o ser humano, do alto de sua empáfia de espécie dominante, teve que reconhecer que não tem controle sobre tudo.
Parem o que estão fazendo!
Adiem os compromissos!
Cuidem-se e fiquem em casa.
O distanciamento social pareceu ser uma das alternativas de defesa.
Ficarmos distantes fisicamente uns dos outros e evitarmos aglomerações.
Uma grande campanha convidou todos a ficarem em casa.
Mas, o que esse ficar em casa significa?
Que mensagem a vida nos ofereceu com essa alternativa?
Que mensagem as leis maiores do Universo estão proclamando em altos brados em nossos corações e mentes?
Ficar em casa, num primeiro momento, pôde parecer apenas uma operação para evitar contágio.
É o que as autoridades da Área da Saúde orientaram.
No entanto, pensemos além.
Ficar em casa significa oportunidade de recolhimento, de reflexão, de rever os passos e prioridades.
Ficar em casa significa entrar em contacto com a casa íntima, a alma.
Eis o nosso verdadeiro lar.
É tempo de olhar para dentro, de olhar o que somos, o que queremos realmente na existência e observar para onde a vida estava nos levando até então.
Para onde estávamos indo?
Qual era a direção principal de nossa existência?
O que mais nos preocupava e ocupava?
Como estavam os nossos amados?
Como estava o nosso tempo para eles?
Ficar em casa significa também: olhemos para nossa família!
Entendamos que aí estão as nossas maiores missões.
Nada é mais importante do que isso.
De que adiantam tantas ambições na área da profissão, na área das finanças, dos investimentos, se de uma hora para outra tudo pode ruir?
No entanto, os laços afectivos nunca se perdem.
As relações saudáveis nunca se desfazem.
Nem mesmo a tão temida morte é capaz de tirar isso de nós.
Ficamos em casa.
Ficamos com os nossos.
Conversamos com eles sobre coisas que nunca tínhamos conversado antes.
Expressamos os nossos medos, ouvimos outros medos.
Expressamos gratidão e abrimos nosso coração para receber a gratidão alheia.
Consolamos e fomos consolados.
Falamos o que pensamos, mas também ouvimos o que os outros pensavam.
Ficamos em casa, não saímos na rua das conquistas efémeras da vida, não frequentamos locais de aglomeração de desejos e vaidades perniciosos.
Ficamos em casa, olhamos nos olhos, abraçamos os amores, abandonamos a rotina.
Nossa vida não foi a mesma depois de termos permanecido mais tempo na casa da alma.
E, curiosamente, descobrimos que aquilo que, aparentemente, veio para nos fazer adoecer, na verdade colaborou para nos curarmos.
Ficamos em casa.
Conectamo-nos à nossa essência divina.
Retiramos de lá as forças para enfrentar as dificuldades, quaisquer que fossem.
Fortalecemo-nos. Encontramos a verdadeira saúde.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O amor que existe no mundo
Enquanto comentamos a respeito das tantas coisas tristes que acontecem no mundo, gratificante tomarmos conhecimento de atos nobres.
Um exemplo é do engenheiro civil, de apenas vinte e oito anos, do Interior de São Paulo, que cuida de seu avô, de noventa e cinco anos.
Santino é portador de Alzheimer e há três anos ficou cego por causa do glaucoma.
O rapaz contou com a colaboração da sua mãe até dois anos atrás, quando ela morreu.
Então, contratou uma cuidadora para as horas do dia, enquanto ele trabalha.
Desejando estimular outras pessoas a procederem ao acolhimento e atendimento aos seus idosos, o engenheiro Furlan costuma gravar alguns vídeos.
São cenas aparentemente normais como conversar, alimentar e fazer a barba, que ganham um ar especial na maneira como ele expressa carinho para com o avô.
Em um vídeo recente, Juliano oferece um copo de leite ao avô que regista a presença do neto, embora o considere uma criança.
Diante da problemática decorrente do Alzheimer, ele insiste para que o netinho tome o leite, mesmo que seja somente um pouquinho.
A tonalidade da voz de um para com o outro, a paciência são demonstrações que dizem do amor verdadeiro.
O jovem engenheiro conta que as noites são muito difíceis.
Noites em claro que fogem das contas, afirma.
Apesar de, em chegando da actividade profissional, precise atender o avô no banho, no corte da barba,
Juliano enfrenta o segundo turno com bom humor e disposição.
Uma forma rara e especial de tratar quem vive desconectado da realidade e exige muita, muita paciência.
Nessa casa o lema é Amar para viver e viver para amar.
O amor entre os membros da família é riqueza que podemos desfrutar na face da Terra.
Quando impera o amor, não importam quais sejam as condições dos que compõem a família.
Ou o que necessitem.
Tudo passa a ter o sabor de boa vontade, de atenção, do prazer na convivência, e até mesmo das risadas que surgem nas horas mais difíceis.
A doença fica menos complicada, os limites se transformam em desafios, as conversas mais descontraídas.
A família é a associação terrena concedida por Deus como oportunidade para o aprendizado em ambiente seguro e protegido.
É o local onde podemos exercitar a prática do respeito, do perdão, do carinho e da compaixão, como forma de amar verdadeiramente.
Isso tudo nos leva a abrir mão de nossos interesses, para enfrentar as adversidades, quando surjam.
Sementes de amor verdadeiro desabrochando em nós, permitindo enxergar o próximo, antes de vermos a nós mesmos.
É dessa forma que o lar se constitui no porto seguro, onde o aconchego e a confiança diluem as mágoas, e tudo é tratado na linha do respeito e da compaixão.
Exige apenas a busca sincera da simplicidade e da humildade, para que se concretize o auxílio mútuo e a afeição legítima.
E o amor será sempre o conforto para as almas sofridas que se encontram unidas na sociedade chamada família.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em factos da vida de Juliano Furlan e no texto Família – Convite ao amor, do Jornal Mundo Espírita, de maio de 2017, ed. FEP.
§.§.§- Ave sem Ninho
Um exemplo é do engenheiro civil, de apenas vinte e oito anos, do Interior de São Paulo, que cuida de seu avô, de noventa e cinco anos.
Santino é portador de Alzheimer e há três anos ficou cego por causa do glaucoma.
O rapaz contou com a colaboração da sua mãe até dois anos atrás, quando ela morreu.
Então, contratou uma cuidadora para as horas do dia, enquanto ele trabalha.
Desejando estimular outras pessoas a procederem ao acolhimento e atendimento aos seus idosos, o engenheiro Furlan costuma gravar alguns vídeos.
São cenas aparentemente normais como conversar, alimentar e fazer a barba, que ganham um ar especial na maneira como ele expressa carinho para com o avô.
Em um vídeo recente, Juliano oferece um copo de leite ao avô que regista a presença do neto, embora o considere uma criança.
Diante da problemática decorrente do Alzheimer, ele insiste para que o netinho tome o leite, mesmo que seja somente um pouquinho.
A tonalidade da voz de um para com o outro, a paciência são demonstrações que dizem do amor verdadeiro.
O jovem engenheiro conta que as noites são muito difíceis.
Noites em claro que fogem das contas, afirma.
Apesar de, em chegando da actividade profissional, precise atender o avô no banho, no corte da barba,
Juliano enfrenta o segundo turno com bom humor e disposição.
Uma forma rara e especial de tratar quem vive desconectado da realidade e exige muita, muita paciência.
Nessa casa o lema é Amar para viver e viver para amar.
* * *
O amor entre os membros da família é riqueza que podemos desfrutar na face da Terra.
Quando impera o amor, não importam quais sejam as condições dos que compõem a família.
Ou o que necessitem.
Tudo passa a ter o sabor de boa vontade, de atenção, do prazer na convivência, e até mesmo das risadas que surgem nas horas mais difíceis.
A doença fica menos complicada, os limites se transformam em desafios, as conversas mais descontraídas.
A família é a associação terrena concedida por Deus como oportunidade para o aprendizado em ambiente seguro e protegido.
É o local onde podemos exercitar a prática do respeito, do perdão, do carinho e da compaixão, como forma de amar verdadeiramente.
Isso tudo nos leva a abrir mão de nossos interesses, para enfrentar as adversidades, quando surjam.
Sementes de amor verdadeiro desabrochando em nós, permitindo enxergar o próximo, antes de vermos a nós mesmos.
É dessa forma que o lar se constitui no porto seguro, onde o aconchego e a confiança diluem as mágoas, e tudo é tratado na linha do respeito e da compaixão.
Exige apenas a busca sincera da simplicidade e da humildade, para que se concretize o auxílio mútuo e a afeição legítima.
E o amor será sempre o conforto para as almas sofridas que se encontram unidas na sociedade chamada família.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em factos da vida de Juliano Furlan e no texto Família – Convite ao amor, do Jornal Mundo Espírita, de maio de 2017, ed. FEP.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Permanecendo úteis
Clint Eastwood é um dos actores de Hollywood de mais avançada idade.
Somam mais de oitenta filmes, em sua longa carreira como actor, director, produtor ou compositor de algumas das trilhas sonoras.
Aos oitenta e três anos, foi entrevistado por um veículo de comunicação sobre como conseguia estar tão activo, mesmo tendo passado a barreira dos oitenta anos.
A resposta foi simples e directa:
Meu segredo é o mesmo desde 1959:
fico ocupado, não deixo o que é velho entrar em casa.
É fundamental que tenhamos a vida preenchida de ocupações, de tarefas úteis.
Todos temos talentos, recursos importantes que podem ser postos à disposição da sociedade, da comunidade em que vivemos, a fim de se multiplicarem.
Ninguém pode afirmar, categoricamente, que não sabe fazer nada ou que não serve para nada.
Sempre existe a possibilidade de encontrarmos algo útil, algo que some e produza o bom, o bem, o belo para alguém.
Se boa parte de nossos anos e das horas de nossos dias são dedicados ao trabalho profissional, produzamos com vontade.
Dediquemo-nos, seja qual for nossa função, com empenho e esforço, oferecendo o melhor para todos os que irão usufruir ou dependam de nossas ações. Isso é ser útil.
Assumamos de maneira ampla as responsabilidades familiares, no papel que nos couber na dinâmica do lar. Sintamo-nos comprometidos.
Nas relações sociais, nas horas que nos sobram, busquemos um trabalho voluntário, dedicando-nos de maneira abnegada, preenchendo nosso tempo de forma proveitosa.
Com o passar dos anos, natural que tenhamos que ajustar a dinâmica da vida.
Os filhos deixam o lar para construir o seu; a aposentadoria chega e, se as responsabilidades antigas não têm mais espaço em nossas vidas, pensemos em outras possibilidades para continuarmos sendo úteis.
Se já não precisamos dedicar longas horas do dia para o exercício profissional, podemos servir, um tanto mais, no voluntariado.
Sempre poderemos ser úteis.
Nossas habilidades manuais, capacidades que desenvolvemos poderemos encaminhar para uma instituição específica, para atendimentos individuais.
Pensemos que o envelhecimento do corpo é um processo natural e inevitável enquanto permanecermos encarnados, o que não deve nos retirar o prazer de viver, a jovialidade, a alegria de sermos úteis.
Em qualquer tempo, em qualquer localidade que nos encontremos, se quisermos, perceberemos os convites para transformar nossas horas vazias em horas produtivas, benéficas ao próximo.
Não permitamos que nossa mente e nosso tempo livre sejam ocupados com coisas velhas, já superadas; lembranças amargas, dissabores, embates que vencemos, no passar dos anos.
Permitamo-nos a jovialidade com a certeza de quem sabe que, não importa nossa idade ou nossos recursos, nossos saberes ou nossas limitações, sempre haverá a chance de sermos úteis.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Somam mais de oitenta filmes, em sua longa carreira como actor, director, produtor ou compositor de algumas das trilhas sonoras.
Aos oitenta e três anos, foi entrevistado por um veículo de comunicação sobre como conseguia estar tão activo, mesmo tendo passado a barreira dos oitenta anos.
A resposta foi simples e directa:
Meu segredo é o mesmo desde 1959:
fico ocupado, não deixo o que é velho entrar em casa.
É fundamental que tenhamos a vida preenchida de ocupações, de tarefas úteis.
Todos temos talentos, recursos importantes que podem ser postos à disposição da sociedade, da comunidade em que vivemos, a fim de se multiplicarem.
Ninguém pode afirmar, categoricamente, que não sabe fazer nada ou que não serve para nada.
Sempre existe a possibilidade de encontrarmos algo útil, algo que some e produza o bom, o bem, o belo para alguém.
Se boa parte de nossos anos e das horas de nossos dias são dedicados ao trabalho profissional, produzamos com vontade.
Dediquemo-nos, seja qual for nossa função, com empenho e esforço, oferecendo o melhor para todos os que irão usufruir ou dependam de nossas ações. Isso é ser útil.
Assumamos de maneira ampla as responsabilidades familiares, no papel que nos couber na dinâmica do lar. Sintamo-nos comprometidos.
Nas relações sociais, nas horas que nos sobram, busquemos um trabalho voluntário, dedicando-nos de maneira abnegada, preenchendo nosso tempo de forma proveitosa.
Com o passar dos anos, natural que tenhamos que ajustar a dinâmica da vida.
Os filhos deixam o lar para construir o seu; a aposentadoria chega e, se as responsabilidades antigas não têm mais espaço em nossas vidas, pensemos em outras possibilidades para continuarmos sendo úteis.
Se já não precisamos dedicar longas horas do dia para o exercício profissional, podemos servir, um tanto mais, no voluntariado.
Sempre poderemos ser úteis.
Nossas habilidades manuais, capacidades que desenvolvemos poderemos encaminhar para uma instituição específica, para atendimentos individuais.
Pensemos que o envelhecimento do corpo é um processo natural e inevitável enquanto permanecermos encarnados, o que não deve nos retirar o prazer de viver, a jovialidade, a alegria de sermos úteis.
Em qualquer tempo, em qualquer localidade que nos encontremos, se quisermos, perceberemos os convites para transformar nossas horas vazias em horas produtivas, benéficas ao próximo.
Não permitamos que nossa mente e nosso tempo livre sejam ocupados com coisas velhas, já superadas; lembranças amargas, dissabores, embates que vencemos, no passar dos anos.
Permitamo-nos a jovialidade com a certeza de quem sabe que, não importa nossa idade ou nossos recursos, nossos saberes ou nossas limitações, sempre haverá a chance de sermos úteis.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
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Pequenas agressões
Importante percebermos que, quase sempre, nossos destemperos, nossas crises de desequilíbrio, esses rompantes que nos acometem no dia a dia, vão se construindo aos poucos.
Muitas vezes não é um facto isolado ou apenas uma situação que pode nos levar à mudança de humor, ou ao abalo emocional.
São pequenas e corriqueiras ocorrências que vão se acumulando e, aos poucos, desequilibram nossas emoções.
Acontece, por exemplo, de manhã, a xícara de café nos escapar da mão sujando-nos a roupa; o filho teimar em não se vestir, ignorando o tempo escasso; o trânsito nos apresentar pessoas apressadas e imprudentes.
No trabalho, encontramos o colega mal humorado e grosseiro, aliando-se ao acúmulo dos compromissos da agenda profissional.
Em família, os imprevistos que sempre acontecem, exigindo-nos uma atitude, uma providência...
Tudo isso vai se somando e fazendo o dia pesar nos nossos ombros.
Também os afazeres se acumulam, sem que os consigamos vencer.
Quantas vezes despertamos com os resíduos emocionais de situações do dia anterior, que insistem em permanecer em nosso íntimo?
A isso se adicionam as situações do amanhã...
E, logo mais, estamos transbordando transtornos, chegando a ser rudes com as pessoas.
É feita de mil nadas, como pequenas picadas de alfinetes que machucam, sangram, nos desequilibram.
Contudo, essa é uma análise parcial do nosso quotidiano.
Ao focarmos só nas dificuldades e impedimentos, estamos esquecendo de que a vida também é feita de alegrias e oportunidades, proteções e bênçãos.
Para que o desânimo, a fadiga ou mesmo a exaustão não determinem alterações em nosso comportamento, é necessário ponderar.
Muitos problemas deixariam de nos preocupar, se não lhes déssemos importância exagerada.
Consideremos que o filho de difícil comportamento é também quem nos adoça as horas com seus beijos e afagos.
Se o trânsito é stressante, pensemos em quantos nem podem se locomover, atrelados a um leito hospitalar.
Se os colegas do trabalho são inconvenientes, recordemos dos tantos que suplicam por uma ocupação e um salário.
Existem muitos problemas que deixam de nos envolver, graças à proteção de nossos amigos espirituais que, em nome da Providência Divina, nos amparam e assistem.
Dessa forma, quando nos sentirmos a ponto de explodir, façamos uma breve pausa.
Alguns minutos isolados serão suficientes para uma prece, um momento de reflexão, de meditação, buscando o asserenamento.
Orar ao Senhor da Vida, rogando-lhe serenidade e equilíbrio, é terapia de excelência para essas situações.
Um breve momento a sós, uma leitura, uma música que acalme, nos facilitará essa conexão.
A oração, seja no início do dia, pedindo amparo e proteção, seja de agradecimento, ao findar da jornada, será sempre momento de refazimento das energias e do equilíbrio emocional.
Não deixemos de orar, sempre e constantemente.
Momento Espírita, com base no cap. IX, item 7, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Muitas vezes não é um facto isolado ou apenas uma situação que pode nos levar à mudança de humor, ou ao abalo emocional.
São pequenas e corriqueiras ocorrências que vão se acumulando e, aos poucos, desequilibram nossas emoções.
Acontece, por exemplo, de manhã, a xícara de café nos escapar da mão sujando-nos a roupa; o filho teimar em não se vestir, ignorando o tempo escasso; o trânsito nos apresentar pessoas apressadas e imprudentes.
No trabalho, encontramos o colega mal humorado e grosseiro, aliando-se ao acúmulo dos compromissos da agenda profissional.
Em família, os imprevistos que sempre acontecem, exigindo-nos uma atitude, uma providência...
Tudo isso vai se somando e fazendo o dia pesar nos nossos ombros.
Também os afazeres se acumulam, sem que os consigamos vencer.
Quantas vezes despertamos com os resíduos emocionais de situações do dia anterior, que insistem em permanecer em nosso íntimo?
A isso se adicionam as situações do amanhã...
E, logo mais, estamos transbordando transtornos, chegando a ser rudes com as pessoas.
* * *
A vida é efectivamente desafiadora.É feita de mil nadas, como pequenas picadas de alfinetes que machucam, sangram, nos desequilibram.
Contudo, essa é uma análise parcial do nosso quotidiano.
Ao focarmos só nas dificuldades e impedimentos, estamos esquecendo de que a vida também é feita de alegrias e oportunidades, proteções e bênçãos.
Para que o desânimo, a fadiga ou mesmo a exaustão não determinem alterações em nosso comportamento, é necessário ponderar.
Muitos problemas deixariam de nos preocupar, se não lhes déssemos importância exagerada.
Consideremos que o filho de difícil comportamento é também quem nos adoça as horas com seus beijos e afagos.
Se o trânsito é stressante, pensemos em quantos nem podem se locomover, atrelados a um leito hospitalar.
Se os colegas do trabalho são inconvenientes, recordemos dos tantos que suplicam por uma ocupação e um salário.
Existem muitos problemas que deixam de nos envolver, graças à proteção de nossos amigos espirituais que, em nome da Providência Divina, nos amparam e assistem.
Dessa forma, quando nos sentirmos a ponto de explodir, façamos uma breve pausa.
Alguns minutos isolados serão suficientes para uma prece, um momento de reflexão, de meditação, buscando o asserenamento.
Orar ao Senhor da Vida, rogando-lhe serenidade e equilíbrio, é terapia de excelência para essas situações.
Um breve momento a sós, uma leitura, uma música que acalme, nos facilitará essa conexão.
A oração, seja no início do dia, pedindo amparo e proteção, seja de agradecimento, ao findar da jornada, será sempre momento de refazimento das energias e do equilíbrio emocional.
Não deixemos de orar, sempre e constantemente.
Momento Espírita, com base no cap. IX, item 7, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB.
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A história de Tommy
John Powell, professor de Teologia na Universidade, conta que no primeiro dia de aula conheceu Tommy.
De maneira irreverente, ele entrou penteando seus longos cabelos louros.
Imediatamente, John o classificou com um E de estranho... Muito estranho.
Ele acabou se revelando o ateísta de plantão do seu curso.
Constantemente, fazia objecções, ria diante da possibilidade de existir um Deus Pai que amasse Seus filhos, incondicionalmente.
Quando terminou o curso, o aluno perguntou a John, num tom ligeiramente cínico:
O senhor acredita que eu possa encontrar Deus algum dia?
O professor respondeu enfaticamente: Não!
Eu pensei que esse fosse o produto que o senhor estava tentando nos impor. - Respondeu o jovem.
John deixou que ele desse uns cinco passos fora da sala e gritou:
Tommy, eu não acredito que você consiga encontrar Deus, mas tenho absoluta certeza de que Ele o encontrará.
Passado algum tempo, John veio a saber que Tommy estava com câncer terminal.
Antes que o ex-professor fosse ao seu encontro, ele veio procurá-lo.
Seu físico estava devastado pela doença.
Os cabelos longos haviam desaparecido pelo efeito da quimioterapia.
No entanto, os olhos do rapaz estavam brilhantes e a sua voz estava firme.
Tommy, tenho pensado tanto em você!
Ouvi dizer que você está doente!
É verdade, estou muito doente.
Tenho câncer em ambos os pulmões.
Agora é uma questão de semanas. – Foi a resposta.
A razão pela qual eu realmente vim vê-lo, continuou o rapaz, foi a frase que o senhor me disse no último dia de aula.
Pensei um bocado a respeito, embora naquela época não quisesse procurar Deus.
Quando os médicos removeram um nódulo da minha virilha e disseram que era um tumor maligno, encarei com mais seriedade essa procura.
Quando a doença se espalhou pelos meus órgãos vitais, comecei realmente a dar murros desesperados nas portas do paraíso.
Porém, Deus não apareceu.
Um dia acordei e, em vez de atirar mais alguns apelos por cima de um muro, atrás de onde Deus poderia ou não estar, simplesmente desisti.
Decidi que, de facto, não estava me importando... com Deus, com vida eterna ou qualquer coisa parecida.
Resolvi usar o tempo que me restava fazendo alguma coisa proveitosa.
Lembrei de outra frase que o senhor havia dito:
“A tristeza mais profunda é passar pela vida sem amar.”
Decidi que queria que as pessoas soubessem que eu as amava.
Comecei pela pessoa mais difícil: meu pai.
Ele estava lendo o jornal quando me aproximei e lhe falei: “Pai.”
O jornal desceu, vagarosamente, alguns centímetros...
“O que é?”
“Papai, queria que soubesse que amo você.”
O jornal escorregou para o chão e meu pai fez duas coisas que eu não lembro de tê-lo visto fazer jamais.
Chorou e me abraçou.
Conversamos durante toda a noite, embora ele tivesse que ir trabalhar na manhã seguinte.
Foi mais fácil com a minha mãe e com meu irmão mais novo.
Então, um dia, eu me voltei e lá estava Deus.
Ele não veio ao meu encontro quando eu lhe implorei.
Mas, o que é importante é que o senhor estava certo.
Ele me encontrou mesmo depois de eu ter parado de procurar por Ele.
Momento Espírita, com base no cap. Conte ao mundo por mim, do livro Histórias para aquecer o coração dos adolescentes, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Kimberly Kirberger, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
De maneira irreverente, ele entrou penteando seus longos cabelos louros.
Imediatamente, John o classificou com um E de estranho... Muito estranho.
Ele acabou se revelando o ateísta de plantão do seu curso.
Constantemente, fazia objecções, ria diante da possibilidade de existir um Deus Pai que amasse Seus filhos, incondicionalmente.
Quando terminou o curso, o aluno perguntou a John, num tom ligeiramente cínico:
O senhor acredita que eu possa encontrar Deus algum dia?
O professor respondeu enfaticamente: Não!
Eu pensei que esse fosse o produto que o senhor estava tentando nos impor. - Respondeu o jovem.
John deixou que ele desse uns cinco passos fora da sala e gritou:
Tommy, eu não acredito que você consiga encontrar Deus, mas tenho absoluta certeza de que Ele o encontrará.
Passado algum tempo, John veio a saber que Tommy estava com câncer terminal.
Antes que o ex-professor fosse ao seu encontro, ele veio procurá-lo.
Seu físico estava devastado pela doença.
Os cabelos longos haviam desaparecido pelo efeito da quimioterapia.
No entanto, os olhos do rapaz estavam brilhantes e a sua voz estava firme.
Tommy, tenho pensado tanto em você!
Ouvi dizer que você está doente!
É verdade, estou muito doente.
Tenho câncer em ambos os pulmões.
Agora é uma questão de semanas. – Foi a resposta.
A razão pela qual eu realmente vim vê-lo, continuou o rapaz, foi a frase que o senhor me disse no último dia de aula.
Pensei um bocado a respeito, embora naquela época não quisesse procurar Deus.
Quando os médicos removeram um nódulo da minha virilha e disseram que era um tumor maligno, encarei com mais seriedade essa procura.
Quando a doença se espalhou pelos meus órgãos vitais, comecei realmente a dar murros desesperados nas portas do paraíso.
Porém, Deus não apareceu.
Um dia acordei e, em vez de atirar mais alguns apelos por cima de um muro, atrás de onde Deus poderia ou não estar, simplesmente desisti.
Decidi que, de facto, não estava me importando... com Deus, com vida eterna ou qualquer coisa parecida.
Resolvi usar o tempo que me restava fazendo alguma coisa proveitosa.
Lembrei de outra frase que o senhor havia dito:
“A tristeza mais profunda é passar pela vida sem amar.”
Decidi que queria que as pessoas soubessem que eu as amava.
Comecei pela pessoa mais difícil: meu pai.
Ele estava lendo o jornal quando me aproximei e lhe falei: “Pai.”
O jornal desceu, vagarosamente, alguns centímetros...
“O que é?”
“Papai, queria que soubesse que amo você.”
O jornal escorregou para o chão e meu pai fez duas coisas que eu não lembro de tê-lo visto fazer jamais.
Chorou e me abraçou.
Conversamos durante toda a noite, embora ele tivesse que ir trabalhar na manhã seguinte.
Foi mais fácil com a minha mãe e com meu irmão mais novo.
Então, um dia, eu me voltei e lá estava Deus.
Ele não veio ao meu encontro quando eu lhe implorei.
Mas, o que é importante é que o senhor estava certo.
Ele me encontrou mesmo depois de eu ter parado de procurar por Ele.
Momento Espírita, com base no cap. Conte ao mundo por mim, do livro Histórias para aquecer o coração dos adolescentes, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Kimberly Kirberger, ed. Sextante.
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O amor cura
Jacinto Convit García foi um médico venezuelano reconhecido por descobrir a vacina contra a lepra, o que lhe valeu o Prêmio Príncipe das Astúrias de investigação científica e técnica, além de ser nomeado para o Prêmio Nobel de Medicina em 1988.
Louve-se o seu caráter humanitário, insurgindo-se contra o tratamento desumano dado aos chamados leprosos, em seu país, que eram acorrentados e vigiados por guardas.
Diante de tais abusos começou por exigir um melhor tratamento para esses pacientes.
Dedicado a essa causa, criou uma força-tarefa, a que se uniram mais oito companheiros médicos, objectivando encontrar a cura para o mal de Hansen, correta denominação da lepra.
Comprovando que um determinado composto poderia agir com eficácia contra a hanseníase, conduziu, naturalmente, todos os portadores a melhores condições de vida.
Gradualmente, isso foi redundando no encerramento de grande parte das chamadas leprosarias.
Convit deixou um legado incrível para a Medicina.
Em 2011, aos noventa e oito anos, liderou uma equipe no Instituto de Biomedicina, com o intuito de encontrar uma vacina contra o câncer de mama, estômago e colo do útero.
Esse homem trabalhou em pesquisas até quase os cem anos de idade.
Também no atendimento a pacientes que vinham de todos os lugares.
Sua história de vida nos inspira.
Suas frases nos remetem a profundas reflexões:
O amor é a cura para todos os males da vida.
Não há nada que não possa ser resolvido com esse sentimento, desde que seja puro.
Quando optamos por seguir o amor, percebemos que nossas vidas se tornam mais leves.
E mesmo as piores coisas que chegam em nosso caminho se tornam menos poderosas porque encontramos uma grande rocha para nos apoiar.
O amor nos ajuda a crescer a cada dia, buscar uma vida melhor para nós mesmos e para aqueles ao nosso redor.
O amor é empatia, é dedicação.
É saber reconhecer o outro, é lutar para que todos sejam tratados de maneira igual.
É fazer da própria vida um exemplo.
É lutar para que o mundo seja um lugar melhor.
É buscar a cura de doenças e dedicar a vida para o bem de outras pessoas.
É nesse sentimento maior que devemos focar, porque nos torna pessoas melhores e faz o universo girar.
Escolhendo o amor, ajudamos a semear um mundo melhor para todos.
Seu trabalho, seus estudos, sua filosofia de vida nos dizem que, em muitos pontos deste planeta, o amor floresce.
E frutifica em seres humanos que se esmeram no atendimento ao próximo, ao seu irmão.
Criaturas que se importam com as dores alheias, com suas enfermidades e desejam amenizar seus sofrimentos.
Pessoas abnegadas como Convit, que partiu para a Espiritualidade, em 2014. Com certeza, de onde se encontra, prossegue a insuflar ideias generosas a todos os que desejem se lhe irmanar nos mesmos ideais de dedicação ao próximo.
Momento Espírita, com base em dados biográficos de Jacinto Convit García.
§.§.§- Ave sem Ninho
Louve-se o seu caráter humanitário, insurgindo-se contra o tratamento desumano dado aos chamados leprosos, em seu país, que eram acorrentados e vigiados por guardas.
Diante de tais abusos começou por exigir um melhor tratamento para esses pacientes.
Dedicado a essa causa, criou uma força-tarefa, a que se uniram mais oito companheiros médicos, objectivando encontrar a cura para o mal de Hansen, correta denominação da lepra.
Comprovando que um determinado composto poderia agir com eficácia contra a hanseníase, conduziu, naturalmente, todos os portadores a melhores condições de vida.
Gradualmente, isso foi redundando no encerramento de grande parte das chamadas leprosarias.
Convit deixou um legado incrível para a Medicina.
Em 2011, aos noventa e oito anos, liderou uma equipe no Instituto de Biomedicina, com o intuito de encontrar uma vacina contra o câncer de mama, estômago e colo do útero.
Esse homem trabalhou em pesquisas até quase os cem anos de idade.
Também no atendimento a pacientes que vinham de todos os lugares.
Sua história de vida nos inspira.
Suas frases nos remetem a profundas reflexões:
O amor é a cura para todos os males da vida.
Não há nada que não possa ser resolvido com esse sentimento, desde que seja puro.
Quando optamos por seguir o amor, percebemos que nossas vidas se tornam mais leves.
E mesmo as piores coisas que chegam em nosso caminho se tornam menos poderosas porque encontramos uma grande rocha para nos apoiar.
O amor nos ajuda a crescer a cada dia, buscar uma vida melhor para nós mesmos e para aqueles ao nosso redor.
O amor é empatia, é dedicação.
É saber reconhecer o outro, é lutar para que todos sejam tratados de maneira igual.
É fazer da própria vida um exemplo.
É lutar para que o mundo seja um lugar melhor.
É buscar a cura de doenças e dedicar a vida para o bem de outras pessoas.
É nesse sentimento maior que devemos focar, porque nos torna pessoas melhores e faz o universo girar.
Escolhendo o amor, ajudamos a semear um mundo melhor para todos.
* * *
Nestes dias que enfrentamos na Terra, é uma bênção termos o exemplo de grandes homens como esse médico venezuelano, incentivando-nos à construção de um mundo melhor!Seu trabalho, seus estudos, sua filosofia de vida nos dizem que, em muitos pontos deste planeta, o amor floresce.
E frutifica em seres humanos que se esmeram no atendimento ao próximo, ao seu irmão.
Criaturas que se importam com as dores alheias, com suas enfermidades e desejam amenizar seus sofrimentos.
Pessoas abnegadas como Convit, que partiu para a Espiritualidade, em 2014. Com certeza, de onde se encontra, prossegue a insuflar ideias generosas a todos os que desejem se lhe irmanar nos mesmos ideais de dedicação ao próximo.
Momento Espírita, com base em dados biográficos de Jacinto Convit García.
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Equívocos na educação
A mãe é a grande responsável pela formação do carácter do filho, seguida pelo pai, como co-participante dessa grande tarefa.
Por vezes, a mãe, investida da melhor das intenções comete equívocos na educação, que poderão infelicitar sobremaneira o filho, a quem ama e deseja ver feliz.
Um desses equívocos é assumir a vida e os gostos da criança.
É ela quem adoça o café ou o suco do filho.
É ela quem sabe do que ele gosta ou deixa de gostar.
É ela quem responde quando alguém pergunta à criança se deseja isso ou aquilo.
É ela quem escolhe roupas, calçados, conforme as cores e modelos que aprecia, muitas vezes abafando os desejos do filho, quando ele tem idade para opinar.
Dessa forma, o filho ou filha é criado como se fosse mentalmente inválido.
Embora não se duvide do amor que move essas atitudes, elas prejudicam sobremaneira a formação dos filhos.
Isso porque a criança cresce sem se conhecer, porque a mãe é quem sabe tudo sobre ela.
Na fase da adolescência, os conflitos aumentam pois agora o filho não aceita mais ser guiado pela mãe, mas submete-se, sem critérios, ao grupo com o qual passa a conviver.
Então, se veste como os da sua tribo, se comporta como o seu grupo estabelece, se caracteriza, enfim, como os demais.
Não tem gosto próprio, pois sempre tudo foi decidido para ele.
A criança, que desde cedo aprendeu a ser passiva em tudo, não consegue se desenvencilhar dessa dependência perigosa.
Esse tipo de educação gera jovens sem opinião própria, preocupados com o que os outros pensam ou dizem deles.
São jovens sem iniciativa, sem senso crítico, sem maturidade, sempre à espera de que alguém lhes diga o que fazer, do que devem gostar ou não gostar.
Essas falhas na educação infelicitam em vez de formar homens e mulheres aptos para gerir as próprias vidas de forma lúcida e coerente.
Importante que mães e pais pensemos com carinho a respeito da grande missão que nos cabe como educadores e formadores de caracteres.
Importante termos em mente educarmos nossos filhos para que tenham autonomia no pensar e no agir, e não sejam conduzidos como marionetes, sem assumir responsabilidades.
Importante que atentemos para essa questão e permitamos que nossos filhos aprendam a se conhecer desde cedo.
A fazer algo em que se sintam úteis e valorizados.
Muito embora se tente combater o trabalho infantil dentro do lar, como se pequenas tarefas fossem prejudicar a infância, os pais conscientes sabemos que, se hoje temos os pés firmes no chão, é porque nossos pais nos colocaram responsabilidades sobre os ombros.
Dessa forma, se amamos nossos filhos, pensemos nisso.
Avaliemos até que ponto não estamos tomando para nós a vida deles.
Se percebermos que estamos cometendo esse grande equívoco, não percamos mais nenhum minuto. Corrijamos o passo e ofereçamos ao nosso filho a bendita oportunidade de crescer.
Momento Espírita, com base em Seminário proferido por Raul Teixeira, no VI Simpósio Paranaense de Espiritismo, em 27 de maio de 2003.
§.§.§- Ave sem Ninho
Por vezes, a mãe, investida da melhor das intenções comete equívocos na educação, que poderão infelicitar sobremaneira o filho, a quem ama e deseja ver feliz.
Um desses equívocos é assumir a vida e os gostos da criança.
É ela quem adoça o café ou o suco do filho.
É ela quem sabe do que ele gosta ou deixa de gostar.
É ela quem responde quando alguém pergunta à criança se deseja isso ou aquilo.
É ela quem escolhe roupas, calçados, conforme as cores e modelos que aprecia, muitas vezes abafando os desejos do filho, quando ele tem idade para opinar.
Dessa forma, o filho ou filha é criado como se fosse mentalmente inválido.
Embora não se duvide do amor que move essas atitudes, elas prejudicam sobremaneira a formação dos filhos.
Isso porque a criança cresce sem se conhecer, porque a mãe é quem sabe tudo sobre ela.
Na fase da adolescência, os conflitos aumentam pois agora o filho não aceita mais ser guiado pela mãe, mas submete-se, sem critérios, ao grupo com o qual passa a conviver.
Então, se veste como os da sua tribo, se comporta como o seu grupo estabelece, se caracteriza, enfim, como os demais.
Não tem gosto próprio, pois sempre tudo foi decidido para ele.
A criança, que desde cedo aprendeu a ser passiva em tudo, não consegue se desenvencilhar dessa dependência perigosa.
Esse tipo de educação gera jovens sem opinião própria, preocupados com o que os outros pensam ou dizem deles.
São jovens sem iniciativa, sem senso crítico, sem maturidade, sempre à espera de que alguém lhes diga o que fazer, do que devem gostar ou não gostar.
Essas falhas na educação infelicitam em vez de formar homens e mulheres aptos para gerir as próprias vidas de forma lúcida e coerente.
Importante que mães e pais pensemos com carinho a respeito da grande missão que nos cabe como educadores e formadores de caracteres.
Importante termos em mente educarmos nossos filhos para que tenham autonomia no pensar e no agir, e não sejam conduzidos como marionetes, sem assumir responsabilidades.
Importante que atentemos para essa questão e permitamos que nossos filhos aprendam a se conhecer desde cedo.
A fazer algo em que se sintam úteis e valorizados.
Muito embora se tente combater o trabalho infantil dentro do lar, como se pequenas tarefas fossem prejudicar a infância, os pais conscientes sabemos que, se hoje temos os pés firmes no chão, é porque nossos pais nos colocaram responsabilidades sobre os ombros.
Dessa forma, se amamos nossos filhos, pensemos nisso.
Avaliemos até que ponto não estamos tomando para nós a vida deles.
Se percebermos que estamos cometendo esse grande equívoco, não percamos mais nenhum minuto. Corrijamos o passo e ofereçamos ao nosso filho a bendita oportunidade de crescer.
* * *
A educação deve promover o homem, não apenas no meio social, mas prepará-lo para a vida essencial, que é realidade do ser imortal, filho da luz, que deve seguir, individualmente, seu caminho para a grande Luz, que é o Criador.Momento Espírita, com base em Seminário proferido por Raul Teixeira, no VI Simpósio Paranaense de Espiritismo, em 27 de maio de 2003.
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