Momentos Espíritas IV
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Quem está ao nosso lado?
Nesta vida de tantos afazeres, tão corrida, que nos obriga a sermos multi-funcionais, paramos para pensar que existe vida além da nossa?
Parece uma afirmação óbvia, desnecessária, mas observemos com um pouco mais de cuidado.
Costumamos ter tempo para os outros?
Para os que não são tão próximos, para os colegas, para aqueles que fazem parte do nosso dia a dia, de uma forma indirecta?
Quem são esses? São aqueles com os quais cruzamos vez ou outra, companheiros de trabalho com quem trocamos breves palavras, serviçais, funcionários, colegas.
São esses rostos quase anónimos que passam por nós vez ou outra, quase invisíveis.
Quem são eles? De onde vêm?
O que precisam? Que vida têm?
Que histórias trazem?
Será que precisam de ajuda?
Pois é... Não temos como saber pois, na maioria das vezes, não temos tempo, não damos atenção, não nos importamos.
Mas, e se pudéssemos fazer algo importante por uma dessas pessoas?
Se pudermos ser úteis, de uma forma que nem imaginamos?
Nunca saberemos se não nos aproximarmos.
Observemos. Eles nos dão sinais.
Às vezes, pedem ajuda sem pedir.
Às vezes, precisamos dar um passo, deixando a timidez de lado e perguntar:
Você está bem? Quer conversar?
Ou, sabendo que aquela pessoa está passando por uma fase difícil, entregar-lhe um singelo presente, uma mensagem, um livro, um CD.
Pronto. Por vezes, era tudo que ela precisava.
E foi nossa sensibilidade que percebeu.
Porém, só conseguimos captar esse tipo de necessidade, essas nuances dos sentimentos dos outros, se estivermos atentos, se nos importarmos.
Se estamos sufocados em nosso mundo, preocupados apenas em resolver os nossos problemas, achando que eles são os únicos e os mais graves da face da Terra, ficará muito difícil enxergarmos essas vidas ao nosso lado.
Elas se tornam praticamente invisíveis.
Contudo, quando começamos a perceber o outro, a nos interessar pela sua vida, algo surpreendente acontece, algo só explicável pelas linhas sublimes da lei do amor.
Nossas dores, nossas preocupações, passam a pesar menos.
Por vezes, as respostas que precisávamos chegam através de caminhos que não imaginávamos; as lágrimas que enxugamos ali, também são enxugadas aqui...
Tornamo-nos úteis.
Não que nossa vida não tenha nobre utilidade no Universo, mas, nesses momentos, ela ganha um brilho a mais como mãos do Criador actuando na Terra.
Dessa forma, percebamos melhor quem está ao nosso lado.
Quem precisa de colo, de umas breves palavras, quem precisa falar um pouco, quem necessita de alguém gentil.
Existem pessoas que são tão maltratadas em suas vidas, em seus ambientes de trabalho, em suas famílias, que tudo que necessitam é um pouco de gentiliza, atenção.
Precisam saber que o mundo não está contra elas.
* * *
Sejamos uma mensagem de benevolência.
Quanta honra poder ser porta-voz da bondade num mundo que ainda está aprendendo a trabalhar junto, a trabalhar em cooperação.
Sejamos aqueles que nos importamos.
A pressão do mundo não é mais forte do que nós.
Somos donos de nosso destino e da nossa vontade.
O mundo muda, o mundo acaba.
Nós, porém, assim como o amor, permanecemos.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Parece uma afirmação óbvia, desnecessária, mas observemos com um pouco mais de cuidado.
Costumamos ter tempo para os outros?
Para os que não são tão próximos, para os colegas, para aqueles que fazem parte do nosso dia a dia, de uma forma indirecta?
Quem são esses? São aqueles com os quais cruzamos vez ou outra, companheiros de trabalho com quem trocamos breves palavras, serviçais, funcionários, colegas.
São esses rostos quase anónimos que passam por nós vez ou outra, quase invisíveis.
Quem são eles? De onde vêm?
O que precisam? Que vida têm?
Que histórias trazem?
Será que precisam de ajuda?
Pois é... Não temos como saber pois, na maioria das vezes, não temos tempo, não damos atenção, não nos importamos.
Mas, e se pudéssemos fazer algo importante por uma dessas pessoas?
Se pudermos ser úteis, de uma forma que nem imaginamos?
Nunca saberemos se não nos aproximarmos.
Observemos. Eles nos dão sinais.
Às vezes, pedem ajuda sem pedir.
Às vezes, precisamos dar um passo, deixando a timidez de lado e perguntar:
Você está bem? Quer conversar?
Ou, sabendo que aquela pessoa está passando por uma fase difícil, entregar-lhe um singelo presente, uma mensagem, um livro, um CD.
Pronto. Por vezes, era tudo que ela precisava.
E foi nossa sensibilidade que percebeu.
Porém, só conseguimos captar esse tipo de necessidade, essas nuances dos sentimentos dos outros, se estivermos atentos, se nos importarmos.
Se estamos sufocados em nosso mundo, preocupados apenas em resolver os nossos problemas, achando que eles são os únicos e os mais graves da face da Terra, ficará muito difícil enxergarmos essas vidas ao nosso lado.
Elas se tornam praticamente invisíveis.
Contudo, quando começamos a perceber o outro, a nos interessar pela sua vida, algo surpreendente acontece, algo só explicável pelas linhas sublimes da lei do amor.
Nossas dores, nossas preocupações, passam a pesar menos.
Por vezes, as respostas que precisávamos chegam através de caminhos que não imaginávamos; as lágrimas que enxugamos ali, também são enxugadas aqui...
Tornamo-nos úteis.
Não que nossa vida não tenha nobre utilidade no Universo, mas, nesses momentos, ela ganha um brilho a mais como mãos do Criador actuando na Terra.
Dessa forma, percebamos melhor quem está ao nosso lado.
Quem precisa de colo, de umas breves palavras, quem precisa falar um pouco, quem necessita de alguém gentil.
Existem pessoas que são tão maltratadas em suas vidas, em seus ambientes de trabalho, em suas famílias, que tudo que necessitam é um pouco de gentiliza, atenção.
Precisam saber que o mundo não está contra elas.
* * *
Sejamos uma mensagem de benevolência.
Quanta honra poder ser porta-voz da bondade num mundo que ainda está aprendendo a trabalhar junto, a trabalhar em cooperação.
Sejamos aqueles que nos importamos.
A pressão do mundo não é mais forte do que nós.
Somos donos de nosso destino e da nossa vontade.
O mundo muda, o mundo acaba.
Nós, porém, assim como o amor, permanecemos.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126737
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A feliz aposentadoria
Nos primeiros anos do Século XX, era comum verdureiros percorrerem as ruas das cidades ofertando os seus produtos, diariamente.
Na cidade de Matão, no interior do Estado de São Paulo, havia um desses que, todas as manhãs, transitava com sua carroça cheia de legumes, verduras e frutas.
Certo dia, ele parou em frente à uma farmácia.
Estacionou sua carroça e entrou para comprar um medicamento.
Enquanto era atendido, o dono da farmácia, homem bom, foi até a porta e ficou olhando para o animal atrelado à carroça.
Era um burro velho, maltratado, magro que, muito ofegante, suportava parado o peso enorme do veículo de madeira e das mercadorias. Tinha um aspecto feio.
Notava-se, de longe, que tudo aquilo era demais para ele.
Não tinha mais condições de continuar naquele trabalho.
Quando o verdureiro saiu da farmácia, viu o proprietário parado à porta e o cumprimentou:
Olá, senhor Cairbar, tudo bem?
E recebeu, de retorno, uma proposta:
O senhor quer me vender o seu burro?
Claro que não, foi a resposta pronta.
Preciso dele para me levar, com toda a mercadoria, de um lado a outro da cidade.
Cairbar voltou a insistir:
Diga o preço. Quem sabe, faremos um bom negócio.
O verdureiro continuou argumentando que não venderia o animal.
Mas Cairbar insistiu e insistiu, até que ele resolveu dar um preço:
uma quantia muitas vezes acima do valor real. Era para não vender.
No entanto, Cairbar olhou para o burro, que continuava ofegante, foi para o interior da farmácia, pegou o dinheiro na gaveta e entregou ao dono do animal.
Agora, ele é meu, falou.
Pode levar a carroça para casa e depois me traga o burro.
O homem ficou assustado.
Olhou para a soma que recebera.
Era o suficiente para comprar cinco animais e melhores do que aquele.
Agradeceu e se foi rapidamente.
Voltou mais tarde, puxando o burrinho por um pedaço de corda e o entregou ao novo dono.
Cairbar afagou o animal, levou-o devagar para um pasto próximo e o soltou.
A notícia se espalhou pela cidade.
Quando os amigos souberam, foram perguntar para que ele queria um animal velho, maltratado, quase morrendo.
E ele respondeu, de forma natural:
Não preciso do animal para nada. Está aposentado.
Vai viver seus últimos dias usufruindo desse direito.
Merece porque está velho e já trabalhou muito.
E o velho burro viveu sua aposentadoria no pasto, solto.
Tudo graças a quem teve olhos de ver e tinha um nobre coração.
* * *
Os animais nos merecem cuidados.
Eles nos servem de muitas maneiras e é nossa responsabilidade atendê-los em suas necessidades.
Nas suas enfermidades, necessário que lhes providenciemos os cuidados adequados:
a medicação, a cirurgia, os curativos.
E, quando velhos, cansados, aguardam que lhes respeitemos os anos de dedicação que nos ofereceram, seja como animais de estimação ou de outra forma.
Pensemos neles como queridos amigos ou velhos servidores e lhes retribuamos o que nos ofertaram por dias, meses ou anos com carinho, atenção, medicação, cuidados.
Momento Espírita, a partir do artigo Cairbar Schutel e o burrinho feliz, de Sérgio Lourenço, do jornal Correio Fraterno, de novembro/dezembro/2018.
§.§.§- Ave sem Ninho
Na cidade de Matão, no interior do Estado de São Paulo, havia um desses que, todas as manhãs, transitava com sua carroça cheia de legumes, verduras e frutas.
Certo dia, ele parou em frente à uma farmácia.
Estacionou sua carroça e entrou para comprar um medicamento.
Enquanto era atendido, o dono da farmácia, homem bom, foi até a porta e ficou olhando para o animal atrelado à carroça.
Era um burro velho, maltratado, magro que, muito ofegante, suportava parado o peso enorme do veículo de madeira e das mercadorias. Tinha um aspecto feio.
Notava-se, de longe, que tudo aquilo era demais para ele.
Não tinha mais condições de continuar naquele trabalho.
Quando o verdureiro saiu da farmácia, viu o proprietário parado à porta e o cumprimentou:
Olá, senhor Cairbar, tudo bem?
E recebeu, de retorno, uma proposta:
O senhor quer me vender o seu burro?
Claro que não, foi a resposta pronta.
Preciso dele para me levar, com toda a mercadoria, de um lado a outro da cidade.
Cairbar voltou a insistir:
Diga o preço. Quem sabe, faremos um bom negócio.
O verdureiro continuou argumentando que não venderia o animal.
Mas Cairbar insistiu e insistiu, até que ele resolveu dar um preço:
uma quantia muitas vezes acima do valor real. Era para não vender.
No entanto, Cairbar olhou para o burro, que continuava ofegante, foi para o interior da farmácia, pegou o dinheiro na gaveta e entregou ao dono do animal.
Agora, ele é meu, falou.
Pode levar a carroça para casa e depois me traga o burro.
O homem ficou assustado.
Olhou para a soma que recebera.
Era o suficiente para comprar cinco animais e melhores do que aquele.
Agradeceu e se foi rapidamente.
Voltou mais tarde, puxando o burrinho por um pedaço de corda e o entregou ao novo dono.
Cairbar afagou o animal, levou-o devagar para um pasto próximo e o soltou.
A notícia se espalhou pela cidade.
Quando os amigos souberam, foram perguntar para que ele queria um animal velho, maltratado, quase morrendo.
E ele respondeu, de forma natural:
Não preciso do animal para nada. Está aposentado.
Vai viver seus últimos dias usufruindo desse direito.
Merece porque está velho e já trabalhou muito.
E o velho burro viveu sua aposentadoria no pasto, solto.
Tudo graças a quem teve olhos de ver e tinha um nobre coração.
* * *
Os animais nos merecem cuidados.
Eles nos servem de muitas maneiras e é nossa responsabilidade atendê-los em suas necessidades.
Nas suas enfermidades, necessário que lhes providenciemos os cuidados adequados:
a medicação, a cirurgia, os curativos.
E, quando velhos, cansados, aguardam que lhes respeitemos os anos de dedicação que nos ofereceram, seja como animais de estimação ou de outra forma.
Pensemos neles como queridos amigos ou velhos servidores e lhes retribuamos o que nos ofertaram por dias, meses ou anos com carinho, atenção, medicação, cuidados.
Momento Espírita, a partir do artigo Cairbar Schutel e o burrinho feliz, de Sérgio Lourenço, do jornal Correio Fraterno, de novembro/dezembro/2018.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A lição do jardineiro
Um dia, o executivo de uma grande empresa contratou, pelo telefone, um jardineiro autónomo para fazer a manutenção do seu jardim.
Chegando em casa, verificou que se tratava apenas de um garoto de uns quinze ou dezasseis anos de idade.
Contudo, como já estava contratado, pediu para que ele executasse o serviço.
Quando terminou, o jovem lhe solicitou permissão para utilizar o telefone e o executivo não pôde deixar de ouvir trechos do diálogo que aconteceu.
O garoto ligou para uma mulher e perguntou:
A senhora está precisando de um jardineiro?
Não. Eu já tenho um, foi a resposta.
Mas, além de aparar a grama, frisou ele, eu também tiro o lixo.
Nada demais, retrucou a senhora, do outro lado da linha.
O meu jardineiro também faz isso.
O garoto insistiu:
Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.
O meu jardineiro também, tornou a falar a senhora.
Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível.
Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente.
Nunca me deixa esperando.
Nunca se atrasa.
Vem sempre no dia que agendamos previamente.
Numa última tentativa, o menino arriscou:
O meu preço é um dos melhores.
Não, disse firme a voz ao telefone. Muito obrigada!
Tenho certeza de que o preço do meu jardineiro é muito bom.
Não preciso de nenhuma outra oferta.
Desligado o telefone, o executivo disse ao garoto:
Meu rapaz, pelo que pude deduzir da sua conversa com essa pessoa, você perdeu um cliente.
Claro que não, foi a resposta rápida.
Eu sou o jardineiro dela.
Fiz isso apenas para medir o quanto ela estava satisfeita comigo.
* * *
Em se falando do jardim das afeições, quantos de nós teríamos a coragem de fazer uma pesquisa semelhante a desse jardineiro?
E, se fizéssemos, qual seria o resultado?
Será que alcançaríamos o grau de satisfação daquela cliente?
O que diriam a respeito da nossa forma de expressar sentimentos?
Poderiam dizer que temos, sempre em tempo oportuno e preciso, aparado as arestas dos azedumes e dos pequenos mal-entendidos?
Diriam que temos deixado acumular muito lixo de mágoas e de indiferença nos canteiros onde deveriam se concentrar as flores da afeição mais pura?
Diriam que temos deixado enferrujar as ferramentas da gentileza, da simpatia, esquecidos de lubrificá-las com pequenos gestos, um sorriso, atendendo as necessidades e carências desses que connosco convivem?
E, por fim, qual tem sido o nosso preço?
Temos usado chantagem, autoritarismo ou, como o jardineiro sábio, temos cuidado das mudinhas das afeições com carinho e as deixamos florescer, sem sufocá-las?
* * *
O amor floresce nos pequenos detalhes. Como gotas de chuva que humedecem o solo ou como o sol abundante que se faz generoso, distribuindo seu calor.
A gentileza, a simpatia, o respeito são detalhes de suma importância para que a florescência do amor seja plena e frutifique em felicidade.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em texto de autoria ignorada.
§.§.§- Ave sem Ninho
Chegando em casa, verificou que se tratava apenas de um garoto de uns quinze ou dezasseis anos de idade.
Contudo, como já estava contratado, pediu para que ele executasse o serviço.
Quando terminou, o jovem lhe solicitou permissão para utilizar o telefone e o executivo não pôde deixar de ouvir trechos do diálogo que aconteceu.
O garoto ligou para uma mulher e perguntou:
A senhora está precisando de um jardineiro?
Não. Eu já tenho um, foi a resposta.
Mas, além de aparar a grama, frisou ele, eu também tiro o lixo.
Nada demais, retrucou a senhora, do outro lado da linha.
O meu jardineiro também faz isso.
O garoto insistiu:
Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.
O meu jardineiro também, tornou a falar a senhora.
Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível.
Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente.
Nunca me deixa esperando.
Nunca se atrasa.
Vem sempre no dia que agendamos previamente.
Numa última tentativa, o menino arriscou:
O meu preço é um dos melhores.
Não, disse firme a voz ao telefone. Muito obrigada!
Tenho certeza de que o preço do meu jardineiro é muito bom.
Não preciso de nenhuma outra oferta.
Desligado o telefone, o executivo disse ao garoto:
Meu rapaz, pelo que pude deduzir da sua conversa com essa pessoa, você perdeu um cliente.
Claro que não, foi a resposta rápida.
Eu sou o jardineiro dela.
Fiz isso apenas para medir o quanto ela estava satisfeita comigo.
* * *
Em se falando do jardim das afeições, quantos de nós teríamos a coragem de fazer uma pesquisa semelhante a desse jardineiro?
E, se fizéssemos, qual seria o resultado?
Será que alcançaríamos o grau de satisfação daquela cliente?
O que diriam a respeito da nossa forma de expressar sentimentos?
Poderiam dizer que temos, sempre em tempo oportuno e preciso, aparado as arestas dos azedumes e dos pequenos mal-entendidos?
Diriam que temos deixado acumular muito lixo de mágoas e de indiferença nos canteiros onde deveriam se concentrar as flores da afeição mais pura?
Diriam que temos deixado enferrujar as ferramentas da gentileza, da simpatia, esquecidos de lubrificá-las com pequenos gestos, um sorriso, atendendo as necessidades e carências desses que connosco convivem?
E, por fim, qual tem sido o nosso preço?
Temos usado chantagem, autoritarismo ou, como o jardineiro sábio, temos cuidado das mudinhas das afeições com carinho e as deixamos florescer, sem sufocá-las?
* * *
O amor floresce nos pequenos detalhes. Como gotas de chuva que humedecem o solo ou como o sol abundante que se faz generoso, distribuindo seu calor.
A gentileza, a simpatia, o respeito são detalhes de suma importância para que a florescência do amor seja plena e frutifique em felicidade.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em texto de autoria ignorada.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Mãos ocupadas
Em um grande shopping center, uma criança resolveu fazer uma brincadeira singela com as pessoas que passavam.
Sentada em um carrinho de passeio, esticava um dos braços tentando alcançar as mãos de quem vinha no outro sentido, propondo um cumprimento rápido.
Bastaria que o estranho tocasse numa das palmas que ela estaria satisfeita.
E lá foi ela, mergulhada na multidão, no andar de baixo das pessoas, alegre e empolgada.
Começou a ver que alguns desviavam, outros tinham receio, outros nem sequer a enxergavam, pois estavam numa espécie de andar de cima do mundo.
E a maioria deles estava com as mãos ocupadas.
Não sobraram mãos para mim! – Deve ter pensado.
As mãos estavam nas muitas sacolas, nas bolsas, nos smartphones, mas nunca livres...
Levou quase cinco minutos para ela conseguir seu primeiro cumprimento cordial.
Ali, do andar de baixo do mundo, ela percebia, desde cedo, como o pessoal do andar de cima, andava ocupado demais...
* * *
E nossas mãos, como estão?
Ainda existe algum momento em que estejam livres para alguém mais?
Ainda existe disposição para uma tarefa extra, descomprometida, voluntária, quem sabe?
Mesmo dentro de casa, nos afazeres diários, como temos usado nossas mãos?
Ainda lembramos da sensação dos cabelos dos nossos filhos escorrendo pelos dedos?
Lembramos da delicadeza e da maciez dos fios?
Ainda lembramos da temperatura ou da textura da pele do nosso amor, sentida pela parte superior dos dedos?
Ainda nos recordamos do aperto de mão firme ou frágil daqueles que não estão mais por perto?
Benditas sejam as mãos...
Quantas energias fluem através delas!
Quantos fluidos benéficos podem ser canalizados através de sua acção dignificante.
As mãos de Jesus estavam sempre livres e disponíveis para quem quer que chegasse até ele.
Os episódios de imposição de mãos são incontáveis, quando, através de uma transmissão fluídica poderosa, ele curava, despertava, enfim, alterava o curso da existência daquela alma que o buscava com fé.
Em alguns casos, ele apenas erguia alguém que estava caído, num acto simbólico que representava o que realmente estava ocorrendo com o Espírito até então em situação deplorável.
Teve olhos inclusive para as criancinhas que, na época, nem mesmo eram contadas nos censos, assim como as mulheres:
Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham.
Jesus tinha sempre as mãos livres.
E nós? Será que não poderíamos nos doar um pouco mais?
Será que não poderíamos atender, de alguma forma, os que estão ao nosso lado?
Será que, se passássemos por aquela menina com a mãozinha espalmada, aguardando um toque humano, nós a teríamos visto?
Ou andaremos olhando muito para cima, nunca para nosso entorno?
Às vezes estamos vivendo essa ilusão de mundo, numa espécie de andar de cima, deixando de perceber o que ocorre nos outros andares da vida.
Passam por nós diversas mãos, pedindo auxílio, carinho, atenção, mas as nossas estão sempre ocupadas, sempre segurando coisas que, talvez, não sejam tão importantes assim...
Pensemos a respeito.
E nos observemos um pouco mais.
Quem sabe, até mudemos as nossas atitudes...
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Sentada em um carrinho de passeio, esticava um dos braços tentando alcançar as mãos de quem vinha no outro sentido, propondo um cumprimento rápido.
Bastaria que o estranho tocasse numa das palmas que ela estaria satisfeita.
E lá foi ela, mergulhada na multidão, no andar de baixo das pessoas, alegre e empolgada.
Começou a ver que alguns desviavam, outros tinham receio, outros nem sequer a enxergavam, pois estavam numa espécie de andar de cima do mundo.
E a maioria deles estava com as mãos ocupadas.
Não sobraram mãos para mim! – Deve ter pensado.
As mãos estavam nas muitas sacolas, nas bolsas, nos smartphones, mas nunca livres...
Levou quase cinco minutos para ela conseguir seu primeiro cumprimento cordial.
Ali, do andar de baixo do mundo, ela percebia, desde cedo, como o pessoal do andar de cima, andava ocupado demais...
* * *
E nossas mãos, como estão?
Ainda existe algum momento em que estejam livres para alguém mais?
Ainda existe disposição para uma tarefa extra, descomprometida, voluntária, quem sabe?
Mesmo dentro de casa, nos afazeres diários, como temos usado nossas mãos?
Ainda lembramos da sensação dos cabelos dos nossos filhos escorrendo pelos dedos?
Lembramos da delicadeza e da maciez dos fios?
Ainda lembramos da temperatura ou da textura da pele do nosso amor, sentida pela parte superior dos dedos?
Ainda nos recordamos do aperto de mão firme ou frágil daqueles que não estão mais por perto?
Benditas sejam as mãos...
Quantas energias fluem através delas!
Quantos fluidos benéficos podem ser canalizados através de sua acção dignificante.
As mãos de Jesus estavam sempre livres e disponíveis para quem quer que chegasse até ele.
Os episódios de imposição de mãos são incontáveis, quando, através de uma transmissão fluídica poderosa, ele curava, despertava, enfim, alterava o curso da existência daquela alma que o buscava com fé.
Em alguns casos, ele apenas erguia alguém que estava caído, num acto simbólico que representava o que realmente estava ocorrendo com o Espírito até então em situação deplorável.
Teve olhos inclusive para as criancinhas que, na época, nem mesmo eram contadas nos censos, assim como as mulheres:
Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham.
Jesus tinha sempre as mãos livres.
E nós? Será que não poderíamos nos doar um pouco mais?
Será que não poderíamos atender, de alguma forma, os que estão ao nosso lado?
Será que, se passássemos por aquela menina com a mãozinha espalmada, aguardando um toque humano, nós a teríamos visto?
Ou andaremos olhando muito para cima, nunca para nosso entorno?
Às vezes estamos vivendo essa ilusão de mundo, numa espécie de andar de cima, deixando de perceber o que ocorre nos outros andares da vida.
Passam por nós diversas mãos, pedindo auxílio, carinho, atenção, mas as nossas estão sempre ocupadas, sempre segurando coisas que, talvez, não sejam tão importantes assim...
Pensemos a respeito.
E nos observemos um pouco mais.
Quem sabe, até mudemos as nossas atitudes...
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Liberdade, a grande dádiva
O poeta Medeiros e Albuquerque, ao escrever os versos do Hino à Proclamação da República do Brasil, colocou como estribilho:
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade, dá que ouçamos tua voz!
Liberdade é o grau de independência de um cidadão ou de uma nação.
Em filosofia pode ser compreendida como a ausência de submissão e de servidão.
A autonomia e a espontaneidade de uma pessoa.
A Revolução Francesa de 1789 estabeleceu no artigo primeiro da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
A partir de 10 de dezembro de 1948, a Organização das Nações Unidas, em sua Declaração Universal dos Direitos Humanos estabeleceu que os homens nascem e são livres e iguais em direitos.
As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.
Liberdade é uma grande dádiva.
E somente lhe damos o devido valor, quando a perdemos.
Uma holandesa, que foi prisioneira durante a Segunda Guerra Mundial, diz que a sua memória da libertação é mais forte do que qualquer coisa.
No dia 8 de maio de 1945, pela manhã, os alemães abandonaram o campo de concentração.
Então, trabalhadores escravos entraram nos galpões de prisioneiros e deram a notícia:
Estavam livres.
Podiam entrar e sair.
A guerra tinha chegado ao fim.
Ela diz que se sentiu crescer, como se tivesse ficado mais alta.
Ficou com a coluna erecta, a cabeça erguida, alongando o corpo.
Para ela, aquele foi o dia mais lindo da sua vida.
Poder alongar-se, sentir o corpo, o rosto virado para o sol, ser tomada pela sensação de que tudo havia acabado, de que ela havia sobrevivido.
Era impossível descrever o sentimento intenso de felicidade se espalhando pelo seu interior.
Estava livre. Os que as aprisionavam haviam ido embora.
O que fazer, agora?
Ela recorda que havia pilhas de areia ao lado dos galpões.
Eram pilhas que as prisioneiras tiveram que montar com muita precisão, ajustando até com as mãos.
Naquele momento de alegria, ela e as companheiras pularam e pularam em cima delas.
E o grande comentário era que ela, Bloeme Evers-Emden, a holandesa, filha de um lapidador de diamante e uma costureira, havia predito que no primeiro dia ensolarado de maio chegaria a libertação.
Ela mesma não sabia porque dissera aquilo.
Brotara espontaneamente dos seus lábios, de dentro para fora.
Com certeza, um mensageiro celeste lhe assoprara aos ouvidos, para que permanecesse acesa a chama da esperança naqueles corações tão maltratados.
Felicidade era a tónica daquele momento.
Tanta que elas nem sabiam como expressá-la.
Correr, cantar, abraçar, entrar e sair do campo de concentração.
Era uma alegria inigualável.
* * *
Liberdade! Tesouro extraordinário.
Já pensamos em como somos felizes em poder andar pelas ruas, termos o direito de ir e vir?
Reclamamos de tantas coisas: do salário, da saúde que anda um pouco abalada, do frio, da chuva, da tempestade, do calor...
Lembremos dessa liberdade nossa de todos os dias e a valorizemos. E a preservemos.
Pensemos nisso e agradeçamos a Deus termos as asas da liberdade abertas sobre nós, neste imenso país continental chamado Brasil.
Momento Espírita, com base no cap. Bloeme Evers-Emden, do livro Os sete últimos meses de Anne Frank, de Willy Lindwer, ed. Universo dos Livros.
§.§.§- Ave sem Ninho
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade, dá que ouçamos tua voz!
Liberdade é o grau de independência de um cidadão ou de uma nação.
Em filosofia pode ser compreendida como a ausência de submissão e de servidão.
A autonomia e a espontaneidade de uma pessoa.
A Revolução Francesa de 1789 estabeleceu no artigo primeiro da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
A partir de 10 de dezembro de 1948, a Organização das Nações Unidas, em sua Declaração Universal dos Direitos Humanos estabeleceu que os homens nascem e são livres e iguais em direitos.
As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.
Liberdade é uma grande dádiva.
E somente lhe damos o devido valor, quando a perdemos.
Uma holandesa, que foi prisioneira durante a Segunda Guerra Mundial, diz que a sua memória da libertação é mais forte do que qualquer coisa.
No dia 8 de maio de 1945, pela manhã, os alemães abandonaram o campo de concentração.
Então, trabalhadores escravos entraram nos galpões de prisioneiros e deram a notícia:
Estavam livres.
Podiam entrar e sair.
A guerra tinha chegado ao fim.
Ela diz que se sentiu crescer, como se tivesse ficado mais alta.
Ficou com a coluna erecta, a cabeça erguida, alongando o corpo.
Para ela, aquele foi o dia mais lindo da sua vida.
Poder alongar-se, sentir o corpo, o rosto virado para o sol, ser tomada pela sensação de que tudo havia acabado, de que ela havia sobrevivido.
Era impossível descrever o sentimento intenso de felicidade se espalhando pelo seu interior.
Estava livre. Os que as aprisionavam haviam ido embora.
O que fazer, agora?
Ela recorda que havia pilhas de areia ao lado dos galpões.
Eram pilhas que as prisioneiras tiveram que montar com muita precisão, ajustando até com as mãos.
Naquele momento de alegria, ela e as companheiras pularam e pularam em cima delas.
E o grande comentário era que ela, Bloeme Evers-Emden, a holandesa, filha de um lapidador de diamante e uma costureira, havia predito que no primeiro dia ensolarado de maio chegaria a libertação.
Ela mesma não sabia porque dissera aquilo.
Brotara espontaneamente dos seus lábios, de dentro para fora.
Com certeza, um mensageiro celeste lhe assoprara aos ouvidos, para que permanecesse acesa a chama da esperança naqueles corações tão maltratados.
Felicidade era a tónica daquele momento.
Tanta que elas nem sabiam como expressá-la.
Correr, cantar, abraçar, entrar e sair do campo de concentração.
Era uma alegria inigualável.
* * *
Liberdade! Tesouro extraordinário.
Já pensamos em como somos felizes em poder andar pelas ruas, termos o direito de ir e vir?
Reclamamos de tantas coisas: do salário, da saúde que anda um pouco abalada, do frio, da chuva, da tempestade, do calor...
Lembremos dessa liberdade nossa de todos os dias e a valorizemos. E a preservemos.
Pensemos nisso e agradeçamos a Deus termos as asas da liberdade abertas sobre nós, neste imenso país continental chamado Brasil.
Momento Espírita, com base no cap. Bloeme Evers-Emden, do livro Os sete últimos meses de Anne Frank, de Willy Lindwer, ed. Universo dos Livros.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O homem e Deus
Há algum tempo, o jornal britânico The Guardian listou a Serra do Rio do Rastro como o quinto lugar, entre as dez estradas, ao redor do mundo, de tirar o fôlego.
Trata-se da rodovia SC-390, que faz a ligação entre as cidades catarinenses de Bom Jardim da Serra e Lauro Müller.
É uma rota com duzentas e oitenta e quatro curvas, que passa por um cenário maravilhoso do início ao fim.
É um dos cartões postais do Estado catarinense.
O percurso é caracterizado por subidas íngremes e curvas fechadas, com cachoeiras cantantes.
Coberta pela Mata Atlântica, apresenta uma fauna bem diversificada, com vários tipos de felinos de pequeno, médio e grande portes, onde se multiplicam macacos, quatis, pacas, tatus, tamanduás e iraras.
Também uma avifauna composta de águias chilenas, tiês-sangue, tucanos, araras e papagaios.
Essa serra foi classificada como um lugar de particular interesse para o estudo da geologia, notável sob o ponto de vista científico, didáctico e turístico, pela Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos.
Anteriormente ao destaque pelo jornal britânico, uma revista espanhola lhe dera o título de Carretera Asombrosa, ou seja, uma estrada espectacular.
Com certeza, uma beleza ímpar.
A vista aérea surpreende pelo traçado de tantas curvas e não podemos deixar de exaltar a Divindade por criar tamanha beleza.
Ao mesmo tempo, a alma nos sugere mais uma vez a verdade da frase bíblica de que Deus nos criou à Sua imagem e semelhança.
Sim, se nos extasiamos pelas belezas espalhadas em tantos locais, produção esmerada de um Deus que não se repete e somente nos surpreende pela grandiosidade, igualmente reverenciamos a engenhosidade humana.
Construir uma estrada em lugar tão íngreme, parecendo inacessível, somente atesta da sua inteligência e da sua vontade férrea de superar obstáculos.
Para isso, vence as montanhas, e delineia um traçado inimaginável para alcançar o lugar que planeia.
Inteligência humana – semelhante à Divina, jamais se cansa de planear, criar, desejar um tanto mais.
Engenhosidade humana – semelhante à do seu Criador, não estabelece limites para o que deseja.
Assim, enquanto a vista se nos descortina cheia de paisagens esplêndidas, e nos convoca a louvar ao Pai que tudo estabeleceu nesta terra de bênçãos, louvamos-lhe, Igualmente, a grandeza ao conceder aos Seus filhos traços de Si mesmo.
Criando-nos simples e ignorantes, concedeu-nos uma parcela de Sua eternidade, fazendo-nos imortais.
E dispôs que, pelo esforço, poderíamos alcançar alturas inimagináveis, na Terra, e na intimidade de nós mesmos, Espíritos.
Por isso, enquanto nos extasiamos com as paisagens, nossa alma se eleva e agradece ao Senhor, pela vida, pelas potências íntimas de que dotou nossa alma, pela nossa imortalidade.
Por sermos filhos do Seu amor, da Sua sabedoria.
E nos diz que tudo que pensarmos, poderemos concretizar.
Então, cogitamos que o dia em que verdadeiramente desejarmos estabelecer a paz no planeta, nós o conseguiremos.
Afinal, somos filhos da paz, herdeiros do Universo que nos fala de infinitude, de harmonia.
Pensemos nisso e nos disponhamos a gerar a paz, partindo de nós mesmos, hoje, agora.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Trata-se da rodovia SC-390, que faz a ligação entre as cidades catarinenses de Bom Jardim da Serra e Lauro Müller.
É uma rota com duzentas e oitenta e quatro curvas, que passa por um cenário maravilhoso do início ao fim.
É um dos cartões postais do Estado catarinense.
O percurso é caracterizado por subidas íngremes e curvas fechadas, com cachoeiras cantantes.
Coberta pela Mata Atlântica, apresenta uma fauna bem diversificada, com vários tipos de felinos de pequeno, médio e grande portes, onde se multiplicam macacos, quatis, pacas, tatus, tamanduás e iraras.
Também uma avifauna composta de águias chilenas, tiês-sangue, tucanos, araras e papagaios.
Essa serra foi classificada como um lugar de particular interesse para o estudo da geologia, notável sob o ponto de vista científico, didáctico e turístico, pela Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos.
Anteriormente ao destaque pelo jornal britânico, uma revista espanhola lhe dera o título de Carretera Asombrosa, ou seja, uma estrada espectacular.
Com certeza, uma beleza ímpar.
A vista aérea surpreende pelo traçado de tantas curvas e não podemos deixar de exaltar a Divindade por criar tamanha beleza.
Ao mesmo tempo, a alma nos sugere mais uma vez a verdade da frase bíblica de que Deus nos criou à Sua imagem e semelhança.
Sim, se nos extasiamos pelas belezas espalhadas em tantos locais, produção esmerada de um Deus que não se repete e somente nos surpreende pela grandiosidade, igualmente reverenciamos a engenhosidade humana.
Construir uma estrada em lugar tão íngreme, parecendo inacessível, somente atesta da sua inteligência e da sua vontade férrea de superar obstáculos.
Para isso, vence as montanhas, e delineia um traçado inimaginável para alcançar o lugar que planeia.
Inteligência humana – semelhante à Divina, jamais se cansa de planear, criar, desejar um tanto mais.
Engenhosidade humana – semelhante à do seu Criador, não estabelece limites para o que deseja.
Assim, enquanto a vista se nos descortina cheia de paisagens esplêndidas, e nos convoca a louvar ao Pai que tudo estabeleceu nesta terra de bênçãos, louvamos-lhe, Igualmente, a grandeza ao conceder aos Seus filhos traços de Si mesmo.
Criando-nos simples e ignorantes, concedeu-nos uma parcela de Sua eternidade, fazendo-nos imortais.
E dispôs que, pelo esforço, poderíamos alcançar alturas inimagináveis, na Terra, e na intimidade de nós mesmos, Espíritos.
Por isso, enquanto nos extasiamos com as paisagens, nossa alma se eleva e agradece ao Senhor, pela vida, pelas potências íntimas de que dotou nossa alma, pela nossa imortalidade.
Por sermos filhos do Seu amor, da Sua sabedoria.
E nos diz que tudo que pensarmos, poderemos concretizar.
Então, cogitamos que o dia em que verdadeiramente desejarmos estabelecer a paz no planeta, nós o conseguiremos.
Afinal, somos filhos da paz, herdeiros do Universo que nos fala de infinitude, de harmonia.
Pensemos nisso e nos disponhamos a gerar a paz, partindo de nós mesmos, hoje, agora.
Momento Espírita.
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Processo reencarnatório
Quanto tempo o espírito desencarnado fica no plano espiritual até reencarnar novamente?
Depende do estado evolutivo de cada pessoa.
Alguns espíritos pedem para voltar logo para a Terra no mesmo ambiente familiar.
Pode ser precipitado.
Há uma equipe espiritual dotada para esse fim:
planear e executar a reencarnação do espírito na Terra.
Os espíritos evoluídos podem escolher a família, o período e até a forma da nova matéria.
Seu livre arbítrio está cada vez mais apurado por conta da pureza do espírito.
Às vezes, nem precisam voltar mais.
No entanto, retornam para auxiliar a família, ajudar um grande amor ou então por causa de uma grande missão na Terra.
São reencarnações missionárias.
Grande maioria reencarna para missões em benefício da humanidade.
Através da filantropia, da ciência, da música e até das artes.
Os espíritos inferiores nem sempre participam desse processo de escolha do lar e da época para a volta a Terra.
São encaminhados pelos benfeitores espirituais e são eles que escolhem o lar e as pessoas com quem eles precisará conviver para resgatar seus débitos.
Crianças desencarnadas prematuramente podem ser espíritos evoluídos ou não.
Ou mesmo até espíritos que praticaram suicídio em outras vidas.
O resgate cármico pode ser uma reencarnação breve para cumprir o período que esses espíritos interromperam por conta do suicídio.
Podem ser almas espiritualizadas que vieram por um período curto para o resgate cármico de uma família.
O prazo para a reencarnação depende de cada espírito.
O intervalo entre as encarnações depende da Espiritualidade Maior.
Saber que um parente desencarnado voltará aos braços da sua família é reconfortante.
No entanto, essa informação é velada, porque necessário para o processo evolutivo do espírito.
No entanto, se for permitido poderemos ter essa informação através da mediunidade, da intuição e mesmo através da informação do próprio ente querido reencarnado.
Existem vários relatos comprovados de reencarnação onde espírito ainda criança reconhece seus familiares da última encarnação.
Vamos ter fé na misericórdia infinita e fé no destino dos nossos entes queridos.
Por mais que tenham errado há sempre um anjo de guarda velando por eles.
Tratamentos espirituais, estudos, passes, enfim, uma série de medidas para tratar os espíritos que desencarnam de forma violenta, por suicídio, por overdose de drogas, etc.
Não há o que temer! Fé em Deus!
Um amigo espiritual "
§.§.§- Ave sem Ninho
Depende do estado evolutivo de cada pessoa.
Alguns espíritos pedem para voltar logo para a Terra no mesmo ambiente familiar.
Pode ser precipitado.
Há uma equipe espiritual dotada para esse fim:
planear e executar a reencarnação do espírito na Terra.
Os espíritos evoluídos podem escolher a família, o período e até a forma da nova matéria.
Seu livre arbítrio está cada vez mais apurado por conta da pureza do espírito.
Às vezes, nem precisam voltar mais.
No entanto, retornam para auxiliar a família, ajudar um grande amor ou então por causa de uma grande missão na Terra.
São reencarnações missionárias.
Grande maioria reencarna para missões em benefício da humanidade.
Através da filantropia, da ciência, da música e até das artes.
Os espíritos inferiores nem sempre participam desse processo de escolha do lar e da época para a volta a Terra.
São encaminhados pelos benfeitores espirituais e são eles que escolhem o lar e as pessoas com quem eles precisará conviver para resgatar seus débitos.
Crianças desencarnadas prematuramente podem ser espíritos evoluídos ou não.
Ou mesmo até espíritos que praticaram suicídio em outras vidas.
O resgate cármico pode ser uma reencarnação breve para cumprir o período que esses espíritos interromperam por conta do suicídio.
Podem ser almas espiritualizadas que vieram por um período curto para o resgate cármico de uma família.
O prazo para a reencarnação depende de cada espírito.
O intervalo entre as encarnações depende da Espiritualidade Maior.
Saber que um parente desencarnado voltará aos braços da sua família é reconfortante.
No entanto, essa informação é velada, porque necessário para o processo evolutivo do espírito.
No entanto, se for permitido poderemos ter essa informação através da mediunidade, da intuição e mesmo através da informação do próprio ente querido reencarnado.
Existem vários relatos comprovados de reencarnação onde espírito ainda criança reconhece seus familiares da última encarnação.
Vamos ter fé na misericórdia infinita e fé no destino dos nossos entes queridos.
Por mais que tenham errado há sempre um anjo de guarda velando por eles.
Tratamentos espirituais, estudos, passes, enfim, uma série de medidas para tratar os espíritos que desencarnam de forma violenta, por suicídio, por overdose de drogas, etc.
Não há o que temer! Fé em Deus!
Um amigo espiritual "
§.§.§- Ave sem Ninho
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Um Brasil de muitas cores
Quero meu Brasil verde e amarelo.
Verde de esperança de ver seus filhos progredirem em seu solo.
De vê-los crescer em tecnologia, de programarem o futuro, com alegria.
Esperança de ver seus filhos conquistando o mundo, dizendo do quão grande e rica é esta nação de tantas raças.
Esperança de ver as crianças na escola, ilustrando as mentes e exercitando o respeito pelos professores, pelos colegas.
Esperança de despertar nas manhãs com o sol da liberdade, em raios fúlgidos, brilhando nas praças tomadas pelas gentes em passeios, exercícios, caminhadas.
Verde que assinale a proliferação das matas conservadas e respeitadas, onde vivam em abundância a fauna e a flora diversificadas.
Onde o colorido das aves acrescente mais beleza ao panorama e os cantos diversos encham os ares de sinfonias.
Esperança de que as espécies se multipliquem de forma natural, sem a acção predatória do homem insano e irreverente.
Que as aves possam construir seus ninhos no alto das árvores, sem temor de os verem destroçados pela cobiça dos que somente desejam ter suas próprias posses aumentadas.
Quero meu Brasil com o amarelo deslumbrante do astro rei nos céus.
Também como símbolo de riqueza nacional, sem agressão ao solo nem aos seus filhos, cujas vidas são mais preciosas do que qualquer minério ou pedra de qualidade.
Amarelo que tremule na bandeira nacional, atestando da nossa soberania, do respeito ao torrão pátrio pelos que aqui vivemos, como seus filhos, sem exploradores vindos de outras bandas.
Desejo um Brasil também azul e branco.
Azul da cor do céu que se apresenta maravilhoso de norte a sul, com variantes excepcionais, somente dignas de um Criador, infinito em Sua criatividade.
Azul da cor das águas dos rios sem poluição, sem detritos, correndo livremente.
Rios que atravessem as artérias do território cantando a independência de um povo que deseja Ordem e Progresso.
Um povo que não quer ser subjugado, que deseja trabalhar de forma honrada a fim de assegurar o pão nosso de cada dia na própria mesa.
Um povo que deseja um lar, uma família, leis justas para lhe garantir a propriedade, o emprego, o ensino.
Um povo que não alimenta preconceito, que respeita seu irmão, não importando a cor da pele, a configuração dos olhos ou das maçãs do rosto.
Um povo que ama a liberdade, que tem o samba no pé e os versos do hino pátrio no coração.
Finalmente, um Brasil de paz.
Paz no coração das gentes, que somente anseiam estudar, construir, progredir.
Um Brasil de paz que seja exemplo para o mundo.
Um Brasil em que todos se abracem como irmãos e desejem se auxiliar no combate à miséria, à fome, à injustiça.
Um Brasil em que todos sejam iguais perante a lei, perante a sociedade, perante a escola.
Um Brasil verde, amarelo, azul e branco.
Este é o Brasil que todos desejamos.
Um Brasil para ter filhos e vê-los crescer, livres da violência e das drogas.
Filhos que se tornem cidadãos produtivos e nobres.
Um Brasil que todos juntos podemos construir, desde agora.
Mãos à obra. O tempo urge. O dia é hoje.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Verde de esperança de ver seus filhos progredirem em seu solo.
De vê-los crescer em tecnologia, de programarem o futuro, com alegria.
Esperança de ver seus filhos conquistando o mundo, dizendo do quão grande e rica é esta nação de tantas raças.
Esperança de ver as crianças na escola, ilustrando as mentes e exercitando o respeito pelos professores, pelos colegas.
Esperança de despertar nas manhãs com o sol da liberdade, em raios fúlgidos, brilhando nas praças tomadas pelas gentes em passeios, exercícios, caminhadas.
Verde que assinale a proliferação das matas conservadas e respeitadas, onde vivam em abundância a fauna e a flora diversificadas.
Onde o colorido das aves acrescente mais beleza ao panorama e os cantos diversos encham os ares de sinfonias.
Esperança de que as espécies se multipliquem de forma natural, sem a acção predatória do homem insano e irreverente.
Que as aves possam construir seus ninhos no alto das árvores, sem temor de os verem destroçados pela cobiça dos que somente desejam ter suas próprias posses aumentadas.
Quero meu Brasil com o amarelo deslumbrante do astro rei nos céus.
Também como símbolo de riqueza nacional, sem agressão ao solo nem aos seus filhos, cujas vidas são mais preciosas do que qualquer minério ou pedra de qualidade.
Amarelo que tremule na bandeira nacional, atestando da nossa soberania, do respeito ao torrão pátrio pelos que aqui vivemos, como seus filhos, sem exploradores vindos de outras bandas.
Desejo um Brasil também azul e branco.
Azul da cor do céu que se apresenta maravilhoso de norte a sul, com variantes excepcionais, somente dignas de um Criador, infinito em Sua criatividade.
Azul da cor das águas dos rios sem poluição, sem detritos, correndo livremente.
Rios que atravessem as artérias do território cantando a independência de um povo que deseja Ordem e Progresso.
Um povo que não quer ser subjugado, que deseja trabalhar de forma honrada a fim de assegurar o pão nosso de cada dia na própria mesa.
Um povo que deseja um lar, uma família, leis justas para lhe garantir a propriedade, o emprego, o ensino.
Um povo que não alimenta preconceito, que respeita seu irmão, não importando a cor da pele, a configuração dos olhos ou das maçãs do rosto.
Um povo que ama a liberdade, que tem o samba no pé e os versos do hino pátrio no coração.
Finalmente, um Brasil de paz.
Paz no coração das gentes, que somente anseiam estudar, construir, progredir.
Um Brasil de paz que seja exemplo para o mundo.
Um Brasil em que todos se abracem como irmãos e desejem se auxiliar no combate à miséria, à fome, à injustiça.
Um Brasil em que todos sejam iguais perante a lei, perante a sociedade, perante a escola.
Um Brasil verde, amarelo, azul e branco.
Este é o Brasil que todos desejamos.
Um Brasil para ter filhos e vê-los crescer, livres da violência e das drogas.
Filhos que se tornem cidadãos produtivos e nobres.
Um Brasil que todos juntos podemos construir, desde agora.
Mãos à obra. O tempo urge. O dia é hoje.
Momento Espírita.
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A lição do trigal
O trigal maduro parecia um mar imenso a ondular ao sabor do vento que brincava com as hastes.
Logo mais, seria a época da colheita e, desejando mostrar ao filho a beleza natural, o lavrador o chamou para percorrer os campos.
O rapazinho foi se extasiando com a paisagem, sempre mais bela e mais rica.
Observador atento, de vez em quando se detinha um tanto mais em alguns locais.
Após algum tempo de caminhada, perguntou ao pai:
Meu pai, por que é que algumas espigas de trigo estão inclinadas para o chão, enquanto outras estão de cabeça erguida?
O lavrador se abaixou e colheu uma espiga.
Justamente uma das que se encontrava curvada.
Mostrando-a ao filho, explicou:
Repara, meu filho.
Esta espiga, que estava inclinada, quase encostando no chão, está perfeita e cheia de grãos.
Observa aquela outra, que se levanta com tanto orgulho do trigal.
Está seca e imprestável.
Na nossa vida, isso também acontece, às vezes.
Os que apresentamos orgulho excessivo somos ocos, nulos, enquanto os humildes são valorosos e úteis.
O orgulho é um mal que habitualmente gera a ambição, que é o desejo imoderado de cargos, honrarias, poder, destaque.
Eis uma grande lição, meu filho.
Não se permita, jamais, o orgulho.
É um grande mal e precisa ser combatido.
Existem algumas regras que podem nos auxiliar a contermos nosso orgulho, reconhecendo o que somos, valorizando-nos, mas jamais nos acreditando melhores ou superiores aos demais.
Primeiro item é buscarmos o auto-conhecimento.
É impossível nos examinarmos sinceramente e não reconhecer as próprias falhas.
Segundo, pensarmos na insignificância e na transição de todas as coisas que constituem motivo de orgulho na Terra.
As riquezas, por exemplo.
Não são eternas e transitam, com rapidez, de determinadas mãos para outras.
Famílias abastadas sofrem derrocadas financeiras, enquanto criaturas que pareciam quase nada possuir, se destacam, alcançando tópicos não imaginados.
Sem se falar que, com a morte, todos os bens, títulos, haveres, permanecem na Terra.
Seguem com o Espírito somente as virtudes e paixões, isto é, o bem que construímos e o mal que para nós mesmos criamos.
Terceiro, recordarmos o exemplo de Jesus, perfeito modelo da humildade.
Ele, o Rei Solar, nosso Governador planetário, veio até nós, viveu connosco, entregando-se ao trabalho de carpinteiro.
E para a sua missão de amor, se identificou como o Pastor, que cuida das ovelhas.
Maior de todos nós, apresentou-se como o Servidor.
Finalmente, aceitar posições modestas para desempenho de tarefas anónimas, que a muitos beneficiam.
* * *
Sigamos nosso Modelo e Guia.
Nossa passagem pela Terra é transitória, como todas as coisas do mundo.
Basta que grandes ventos se apresentem para destruir o que demoramos anos para edificar.
Os temporais, as enxurradas, o inverno impiedoso ou a estiagem demorada são agentes do tempo sobre os quais não temos poder.
Lembremos da fragilidade humana e de que, para viver a cada dia, dependemos totalmente da Providência e da Misericórdia Divinas.
Pensemos nisso e sejamos menos orgulhosos.
Momento Espírita, com base no cap. As espigas de trigo, do livro Lendas do céu e da Terra, de Malba Tahan, ed. Record.
§.§.§- Ave sem Ninho
Logo mais, seria a época da colheita e, desejando mostrar ao filho a beleza natural, o lavrador o chamou para percorrer os campos.
O rapazinho foi se extasiando com a paisagem, sempre mais bela e mais rica.
Observador atento, de vez em quando se detinha um tanto mais em alguns locais.
Após algum tempo de caminhada, perguntou ao pai:
Meu pai, por que é que algumas espigas de trigo estão inclinadas para o chão, enquanto outras estão de cabeça erguida?
O lavrador se abaixou e colheu uma espiga.
Justamente uma das que se encontrava curvada.
Mostrando-a ao filho, explicou:
Repara, meu filho.
Esta espiga, que estava inclinada, quase encostando no chão, está perfeita e cheia de grãos.
Observa aquela outra, que se levanta com tanto orgulho do trigal.
Está seca e imprestável.
Na nossa vida, isso também acontece, às vezes.
Os que apresentamos orgulho excessivo somos ocos, nulos, enquanto os humildes são valorosos e úteis.
O orgulho é um mal que habitualmente gera a ambição, que é o desejo imoderado de cargos, honrarias, poder, destaque.
Eis uma grande lição, meu filho.
Não se permita, jamais, o orgulho.
É um grande mal e precisa ser combatido.
Existem algumas regras que podem nos auxiliar a contermos nosso orgulho, reconhecendo o que somos, valorizando-nos, mas jamais nos acreditando melhores ou superiores aos demais.
Primeiro item é buscarmos o auto-conhecimento.
É impossível nos examinarmos sinceramente e não reconhecer as próprias falhas.
Segundo, pensarmos na insignificância e na transição de todas as coisas que constituem motivo de orgulho na Terra.
As riquezas, por exemplo.
Não são eternas e transitam, com rapidez, de determinadas mãos para outras.
Famílias abastadas sofrem derrocadas financeiras, enquanto criaturas que pareciam quase nada possuir, se destacam, alcançando tópicos não imaginados.
Sem se falar que, com a morte, todos os bens, títulos, haveres, permanecem na Terra.
Seguem com o Espírito somente as virtudes e paixões, isto é, o bem que construímos e o mal que para nós mesmos criamos.
Terceiro, recordarmos o exemplo de Jesus, perfeito modelo da humildade.
Ele, o Rei Solar, nosso Governador planetário, veio até nós, viveu connosco, entregando-se ao trabalho de carpinteiro.
E para a sua missão de amor, se identificou como o Pastor, que cuida das ovelhas.
Maior de todos nós, apresentou-se como o Servidor.
Finalmente, aceitar posições modestas para desempenho de tarefas anónimas, que a muitos beneficiam.
* * *
Sigamos nosso Modelo e Guia.
Nossa passagem pela Terra é transitória, como todas as coisas do mundo.
Basta que grandes ventos se apresentem para destruir o que demoramos anos para edificar.
Os temporais, as enxurradas, o inverno impiedoso ou a estiagem demorada são agentes do tempo sobre os quais não temos poder.
Lembremos da fragilidade humana e de que, para viver a cada dia, dependemos totalmente da Providência e da Misericórdia Divinas.
Pensemos nisso e sejamos menos orgulhosos.
Momento Espírita, com base no cap. As espigas de trigo, do livro Lendas do céu e da Terra, de Malba Tahan, ed. Record.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Coração repleto em Cristo
Por vezes sofreremos com os pregos da ingratidão machucando-nos a alma diante as críticas invejosas e as chagas das injustiças;
Por vezes sofremos com o flagelo da difamação e da maledicência atribuindo-nos conceitos inverídicos sob a herege da inveja;
Por vezes sofreremos com a coroa de espinhos tentadores do pecado ferindo-nos a mente induzidor aos erros diante as armadilhas da vaidade;
Por vezes sofreremos com a lança a atravessar nosso peito elevando o ódio e o rancor de nosso semelhante ferido pela cólera e pela intolerância;
Por vezes sofreremos com a crucificação pelo bem que praticamos e principalmente por nossas escolhas.
Entretanto, apesar de todos os impropérios e as experiências amargas que a vida possa se insurgir contra nós, se o nosso coração estiver e permanecer repleto e convicto em Cristo nas acções das virtudes sagradas como a humildade e fortalecido no escudo da fé, teremos as ferramentas suficientes a vencer todos os males e nascer de todas as maneiras nos jardins do reino de Deus regados diariamente com a agua da renovação e da vida eterna.
Autor: espírito de Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos
§.§.§- Ave sem Ninho
Por vezes sofremos com o flagelo da difamação e da maledicência atribuindo-nos conceitos inverídicos sob a herege da inveja;
Por vezes sofreremos com a coroa de espinhos tentadores do pecado ferindo-nos a mente induzidor aos erros diante as armadilhas da vaidade;
Por vezes sofreremos com a lança a atravessar nosso peito elevando o ódio e o rancor de nosso semelhante ferido pela cólera e pela intolerância;
Por vezes sofreremos com a crucificação pelo bem que praticamos e principalmente por nossas escolhas.
Entretanto, apesar de todos os impropérios e as experiências amargas que a vida possa se insurgir contra nós, se o nosso coração estiver e permanecer repleto e convicto em Cristo nas acções das virtudes sagradas como a humildade e fortalecido no escudo da fé, teremos as ferramentas suficientes a vencer todos os males e nascer de todas as maneiras nos jardins do reino de Deus regados diariamente com a agua da renovação e da vida eterna.
Autor: espírito de Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos
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A Mão de Deus
Conta-se que o conquistador mongol Genghis-Khan tinha como animal de estimação um falcão.
Com ele saía a caçar. Era seu amigo inseparável.
Certo dia, em uma das suas jornadas, com o falcão como companhia, sentiu muita sede.
Aproximou-se de um rochedo de onde um filete de água límpida brotava.
Tomou da sua taça, encheu até a borda e a levou aos lábios.
No mesmo instante, o falcão se jogou contra a taça e o líquido precioso caiu ao chão.
Genghis-Khan ficou muito irritado.
Apanhou o recipiente e o tornou a encher.
De novo, antes que ele pudesse beber uma gota sequer, o falcão investiu contra sua mão, fazendo com que a taça caísse e se perdesse a água.
Dessa vez, o impiedoso conquistador olhou para a ave e gritou:
Vou tornar a encher a taça.
Se você a derrubar outra vez, impedindo que eu beba, perderá a vida.
Na mão direita segurando a espada mongol, com a esquerda ele tornou a colocar a taça debaixo do filete de água e a encheu.
No exacto momento que a levava aos lábios, o falcão voou rápido e a derrubou.
Ágil como ele só, Genghis-Khan utilizou a espada e em pleno ar, decepou a cabeça do falcão, que lhe caiu morto aos pés.
Ainda com raiva, ele chutou longe o corpo do animal.
E porque a taça se tivesse quebrado na terceira queda, ele subiu pelas pedras para beber do ponto mais alto do rochedo, no que imaginou fosse a nascente da fonte.
Para sua surpresa, descobriu presa entre as pedras, bem no meio da nascente, uma enorme cobra venenosa. O animal estava morto há tempo, com certeza, porque mostrava sinais de decomposição.
O cheiro era insuportável.
Nesse instante, e somente então, o grande conquistador se deu conta de que o que o falcão fizera, por três vezes, fora lhe salvar a vida, pois se bebesse daquela água contaminada, poderia adoecer e morrer.
Tardiamente, lamentou o gesto impensado que o levara a matar o animal, seu amigo.
* * *
Assim, muitas vezes, somos nós.
A Providência Divina estabelece formas de auxílio para nós e não as entendemos.
Pelo contrário, nos rebelamos.
Por vezes, a presença de Deus em nossas vidas se faz através dos sábios conselhos de amigos.
Contudo, quando eles vêm nos falar de como seria mais prudente agirmos nessa ou naquela circunstância, nos irritamos.
E podemos chegar a romper velhas amizades.
De outras vezes, Deus estabelece que algo que desejamos intensamente, não se concretize.
Algo que almejamos: um concurso, uma viagem, um prémio, uma festa, um determinado emprego.
É o suficiente para que gritemos contra o Pai, nos dizendo abandonados, esquecidos do Seu apoio.
Raras vezes paramos para pensar e analisar sobre o que nos está acontecendo.
Quase nunca nos perguntamos:
Será a mão de Deus agindo, para dizer que este não é o melhor caminho para mim?
Nada ocorre ao acaso.
Tudo tem uma razão de ser.
Estejamos atentos.
Busquemos entender as pequenas mensagens que Deus nos envia, de forma constante.
E não nos irritemos.
Não nos alteremos. Agradeçamos.
A Mão de Deus está agindo em nosso favor, em todos os momentos, todos os dias.
Momento Espírita, com base no texto O rei e o falcão, adaptação de James Baldwin, de O livro das virtudes, de William J. Bennett, ed. Nova Fronteira.
§.§.§- Ave sem Ninho
Com ele saía a caçar. Era seu amigo inseparável.
Certo dia, em uma das suas jornadas, com o falcão como companhia, sentiu muita sede.
Aproximou-se de um rochedo de onde um filete de água límpida brotava.
Tomou da sua taça, encheu até a borda e a levou aos lábios.
No mesmo instante, o falcão se jogou contra a taça e o líquido precioso caiu ao chão.
Genghis-Khan ficou muito irritado.
Apanhou o recipiente e o tornou a encher.
De novo, antes que ele pudesse beber uma gota sequer, o falcão investiu contra sua mão, fazendo com que a taça caísse e se perdesse a água.
Dessa vez, o impiedoso conquistador olhou para a ave e gritou:
Vou tornar a encher a taça.
Se você a derrubar outra vez, impedindo que eu beba, perderá a vida.
Na mão direita segurando a espada mongol, com a esquerda ele tornou a colocar a taça debaixo do filete de água e a encheu.
No exacto momento que a levava aos lábios, o falcão voou rápido e a derrubou.
Ágil como ele só, Genghis-Khan utilizou a espada e em pleno ar, decepou a cabeça do falcão, que lhe caiu morto aos pés.
Ainda com raiva, ele chutou longe o corpo do animal.
E porque a taça se tivesse quebrado na terceira queda, ele subiu pelas pedras para beber do ponto mais alto do rochedo, no que imaginou fosse a nascente da fonte.
Para sua surpresa, descobriu presa entre as pedras, bem no meio da nascente, uma enorme cobra venenosa. O animal estava morto há tempo, com certeza, porque mostrava sinais de decomposição.
O cheiro era insuportável.
Nesse instante, e somente então, o grande conquistador se deu conta de que o que o falcão fizera, por três vezes, fora lhe salvar a vida, pois se bebesse daquela água contaminada, poderia adoecer e morrer.
Tardiamente, lamentou o gesto impensado que o levara a matar o animal, seu amigo.
* * *
Assim, muitas vezes, somos nós.
A Providência Divina estabelece formas de auxílio para nós e não as entendemos.
Pelo contrário, nos rebelamos.
Por vezes, a presença de Deus em nossas vidas se faz através dos sábios conselhos de amigos.
Contudo, quando eles vêm nos falar de como seria mais prudente agirmos nessa ou naquela circunstância, nos irritamos.
E podemos chegar a romper velhas amizades.
De outras vezes, Deus estabelece que algo que desejamos intensamente, não se concretize.
Algo que almejamos: um concurso, uma viagem, um prémio, uma festa, um determinado emprego.
É o suficiente para que gritemos contra o Pai, nos dizendo abandonados, esquecidos do Seu apoio.
Raras vezes paramos para pensar e analisar sobre o que nos está acontecendo.
Quase nunca nos perguntamos:
Será a mão de Deus agindo, para dizer que este não é o melhor caminho para mim?
Nada ocorre ao acaso.
Tudo tem uma razão de ser.
Estejamos atentos.
Busquemos entender as pequenas mensagens que Deus nos envia, de forma constante.
E não nos irritemos.
Não nos alteremos. Agradeçamos.
A Mão de Deus está agindo em nosso favor, em todos os momentos, todos os dias.
Momento Espírita, com base no texto O rei e o falcão, adaptação de James Baldwin, de O livro das virtudes, de William J. Bennett, ed. Nova Fronteira.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126737
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Localização : Porto - Portugal
Ferramentas e instrumentos
Desde eras primitivas, os seres humanos aprendemos a desenvolver ferramentas e instrumentos para facilitar o trabalho e tornar nossa existência menos árdua.
Das primeiras lascas de pedra, utilizadas para cortar, desbastar e raspar, até os aparatos tecnológicos mais modernos, que agilizam actividades e operações, vimos empregando nossa inteligência no desenvolvimento e na criação de soluções para problemas e desafios.
Porém, da mesma forma que criamos essas ferramentas para alavancar o progresso, uma parcela de nós, movidos por ganância, orgulho e egoísmo, nos servimos delas para nos impor sobre os demais, para humilhar, destruir, roubar.
Criamos o machado para cortar troncos e abrir picadas na mata, possibilitando nos deslocarmos com mais desenvoltura.
No entanto, alguns o utilizamos para agredir e matar companheiros de jornada, a fim de lhes roubar os frutos do seu trabalho e esforço.
Criamos a escrita.
Com ela escrevemos leis, cânticos, livros e poemas maravilhosos.
Outros a utilizamos para assinar sentenças de morte e registar ofensas e injúrias.
Com o avião vencemos os ares e encurtamos distâncias.
Contudo, quando nos voltamos para a guerra, vimos nele a ferramenta perfeita para lançar bombas sobre cidades e povoados, matando milhões de pessoas.
Desenvolvemos medicamentos para aliviar dores, curar e diminuir o sofrimento humano.
Homens maliciosos nos utilizamos de algumas dessas substâncias para criar mecanismos de fuga da realidade, produzindo-as em larga escala, auxiliando a viciar milhões de seres que se perderam no consumo indiscriminado de drogas.
A invenção da roda e, posteriormente, do automóvel, facilitou o nosso deslocamento, também o transporte de cargas, impulsionando o progresso.
Alguns de nós, inebriados pela velocidade, perdemos a vida em corridas e rachas sem sentido, movidos pelo prazer ilusório que ela proporciona.
A internet foi criada para resguardar pesquisas e importantes documentos de eventual destruição.
Com o tempo, foi aberta ao público para que pudesse ser utilizada na troca e armazenagem de dados importantes.
Hoje, vários de nós a transformamos em repositório de inutilidades e coisas sem sentido, que ocupam milhões e milhões de páginas virtuais.
As redes sociais possibilitaram aproximar pessoas que se encontram fisicamente distantes.
Mas, as usamos para veicular notícias falsas, ódio e agressões, frutos da intolerância, preconceitos e fanatismo de todo tipo, afastando familiares e amigos.
Outras tantas ferramentas e instrumentos estão à disposição da Humanidade para fomentar o progresso.
De que forma as utilizamos depende do nível evolutivo dos que delas fazemos uso.
Que possamos estar atentos à forma como nos servimos do que temos, das oportunidades que recebemos para fazer o bem e espalharmos exemplos de amor ao Pai e ao próximo.
Exactamente como nos foi ensinado há milhares de anos pelo Mestre Jesus.
Pensemos de que maneira estamos nos servindo desses talentos que a Divindade nos permitiu criar, inventar, obter.
E busquemos deles nos servir somente para o bem, para coisas grandiosas, próprias dos que fomos criados por um Deus de amor e paz.
Momento Espírita, com base em O livro das invenções, de Marcelo Duarte, ed. Companhia das Letras.
§.§.§- Ave sem Ninho
Das primeiras lascas de pedra, utilizadas para cortar, desbastar e raspar, até os aparatos tecnológicos mais modernos, que agilizam actividades e operações, vimos empregando nossa inteligência no desenvolvimento e na criação de soluções para problemas e desafios.
Porém, da mesma forma que criamos essas ferramentas para alavancar o progresso, uma parcela de nós, movidos por ganância, orgulho e egoísmo, nos servimos delas para nos impor sobre os demais, para humilhar, destruir, roubar.
Criamos o machado para cortar troncos e abrir picadas na mata, possibilitando nos deslocarmos com mais desenvoltura.
No entanto, alguns o utilizamos para agredir e matar companheiros de jornada, a fim de lhes roubar os frutos do seu trabalho e esforço.
Criamos a escrita.
Com ela escrevemos leis, cânticos, livros e poemas maravilhosos.
Outros a utilizamos para assinar sentenças de morte e registar ofensas e injúrias.
Com o avião vencemos os ares e encurtamos distâncias.
Contudo, quando nos voltamos para a guerra, vimos nele a ferramenta perfeita para lançar bombas sobre cidades e povoados, matando milhões de pessoas.
Desenvolvemos medicamentos para aliviar dores, curar e diminuir o sofrimento humano.
Homens maliciosos nos utilizamos de algumas dessas substâncias para criar mecanismos de fuga da realidade, produzindo-as em larga escala, auxiliando a viciar milhões de seres que se perderam no consumo indiscriminado de drogas.
A invenção da roda e, posteriormente, do automóvel, facilitou o nosso deslocamento, também o transporte de cargas, impulsionando o progresso.
Alguns de nós, inebriados pela velocidade, perdemos a vida em corridas e rachas sem sentido, movidos pelo prazer ilusório que ela proporciona.
A internet foi criada para resguardar pesquisas e importantes documentos de eventual destruição.
Com o tempo, foi aberta ao público para que pudesse ser utilizada na troca e armazenagem de dados importantes.
Hoje, vários de nós a transformamos em repositório de inutilidades e coisas sem sentido, que ocupam milhões e milhões de páginas virtuais.
As redes sociais possibilitaram aproximar pessoas que se encontram fisicamente distantes.
Mas, as usamos para veicular notícias falsas, ódio e agressões, frutos da intolerância, preconceitos e fanatismo de todo tipo, afastando familiares e amigos.
Outras tantas ferramentas e instrumentos estão à disposição da Humanidade para fomentar o progresso.
De que forma as utilizamos depende do nível evolutivo dos que delas fazemos uso.
Que possamos estar atentos à forma como nos servimos do que temos, das oportunidades que recebemos para fazer o bem e espalharmos exemplos de amor ao Pai e ao próximo.
Exactamente como nos foi ensinado há milhares de anos pelo Mestre Jesus.
Pensemos de que maneira estamos nos servindo desses talentos que a Divindade nos permitiu criar, inventar, obter.
E busquemos deles nos servir somente para o bem, para coisas grandiosas, próprias dos que fomos criados por um Deus de amor e paz.
Momento Espírita, com base em O livro das invenções, de Marcelo Duarte, ed. Companhia das Letras.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126737
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Tempestade e bonança
Enquanto não entendemos as leis maiores da vida, passamos pela Terra sem compreensão mais profunda sobre os factos que acontecem diariamente.
Nossos olhares então se focam no obscuro e, desconhecendo o real significado do que observamos, somos acometidos pelo medo e pela insegurança.
Não nos damos conta de que percebemos e sentimos tudo o que ocorre, conforme nosso entendimento.
Aos nossos olhos, a vida na Terra sempre foi permeada de momentos de paz e bonança, com outros de dificuldades.
No entanto, ao nos vermos diante de desafios e sombras que confundem nossa percepção, nos sentimos inseguros e passamos a retratar tais acontecimentos de forma superlativa.
As dificuldades são sentidas como tormentas a pôr em risco nossa capacidade de enfrentamento.
Uma ocorrência, que poderia ser considerada como simples ventania, nos parece um verdadeiro furacão a virar do avesso nossos sonhos e perspectivas.
Se um acontecimento mais grave nos chega ao conhecimento, logo imaginamos que é o fim do mundo, conforme histórias que ouvimos.
* * *
Quando nos entregamos ao desespero e ao desânimo, esquecemos completamente que não estamos em um barco à deriva.
Esquecemos que a vida é muito mais importante do que imaginamos e que o timoneiro permanece vigilante.
Se analisássemos os acontecimentos com tranquilidade, veríamos que toda tempestade tem outras razões além daquelas que podemos ver e perceber.
Se tivéssemos mais confiança em Deus, e compreendêssemos melhor suas leis, saberíamos que os raios que cortam os céus nesses momentos têm uma finalidade que muitas vezes desconhecemos: eliminar as energias nocivas da atmosfera.
Atentaríamos que no novo amanhecer, embora a paisagem se apresente tristonha, destroçada, a Providência nos favorece com a luz solar e a brisa suave, hálito Divino a abençoar a vida.
Confiaríamos que Deus sempre nos oferece novas dádivas, venturas, e a possibilidade de reconstrução.
* * *
Ao compreender melhor o sentido das leis Divinas que regem as nossas vidas, passaremos a bendizer as nossas tempestades, pelos benefícios que nos proporcionam.
Entenderemos que a escuridão que se faz, vez que outra, nos traz oportunidades de valorizar a luz do conhecimento e evoluir.
E que conquistamos nossa evolução pelo conhecimento e compreensão das leis Divinas e pela sua vivência em nosso dia a dia.
Portanto, se os acontecimentos se apresentarem sombrios, façamos a luz do entendimento em nosso interior e, sem desânimo, tenhamos a certeza de que Deus vela por todos.
Trabalhemos utilizando as bênçãos do tempo em nosso favor para o crescimento íntimo, que se faz urgente.
Esse trabalho deve se espalhar ao nosso redor, promovendo a tudo e a todos, abençoando a vida, as criaturas e a natureza.
Poder compreender e oferecer conforto, assistência, esclarecimento e paz, são bênçãos que propiciam a construção de um mundo melhor.
Em tempos de tempestade ou de bonança, façamos de nossas vidas mananciais de optimismo, esperança e paz, de confiança e de tranquilidade interior.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Nossos olhares então se focam no obscuro e, desconhecendo o real significado do que observamos, somos acometidos pelo medo e pela insegurança.
Não nos damos conta de que percebemos e sentimos tudo o que ocorre, conforme nosso entendimento.
Aos nossos olhos, a vida na Terra sempre foi permeada de momentos de paz e bonança, com outros de dificuldades.
No entanto, ao nos vermos diante de desafios e sombras que confundem nossa percepção, nos sentimos inseguros e passamos a retratar tais acontecimentos de forma superlativa.
As dificuldades são sentidas como tormentas a pôr em risco nossa capacidade de enfrentamento.
Uma ocorrência, que poderia ser considerada como simples ventania, nos parece um verdadeiro furacão a virar do avesso nossos sonhos e perspectivas.
Se um acontecimento mais grave nos chega ao conhecimento, logo imaginamos que é o fim do mundo, conforme histórias que ouvimos.
* * *
Quando nos entregamos ao desespero e ao desânimo, esquecemos completamente que não estamos em um barco à deriva.
Esquecemos que a vida é muito mais importante do que imaginamos e que o timoneiro permanece vigilante.
Se analisássemos os acontecimentos com tranquilidade, veríamos que toda tempestade tem outras razões além daquelas que podemos ver e perceber.
Se tivéssemos mais confiança em Deus, e compreendêssemos melhor suas leis, saberíamos que os raios que cortam os céus nesses momentos têm uma finalidade que muitas vezes desconhecemos: eliminar as energias nocivas da atmosfera.
Atentaríamos que no novo amanhecer, embora a paisagem se apresente tristonha, destroçada, a Providência nos favorece com a luz solar e a brisa suave, hálito Divino a abençoar a vida.
Confiaríamos que Deus sempre nos oferece novas dádivas, venturas, e a possibilidade de reconstrução.
* * *
Ao compreender melhor o sentido das leis Divinas que regem as nossas vidas, passaremos a bendizer as nossas tempestades, pelos benefícios que nos proporcionam.
Entenderemos que a escuridão que se faz, vez que outra, nos traz oportunidades de valorizar a luz do conhecimento e evoluir.
E que conquistamos nossa evolução pelo conhecimento e compreensão das leis Divinas e pela sua vivência em nosso dia a dia.
Portanto, se os acontecimentos se apresentarem sombrios, façamos a luz do entendimento em nosso interior e, sem desânimo, tenhamos a certeza de que Deus vela por todos.
Trabalhemos utilizando as bênçãos do tempo em nosso favor para o crescimento íntimo, que se faz urgente.
Esse trabalho deve se espalhar ao nosso redor, promovendo a tudo e a todos, abençoando a vida, as criaturas e a natureza.
Poder compreender e oferecer conforto, assistência, esclarecimento e paz, são bênçãos que propiciam a construção de um mundo melhor.
Em tempos de tempestade ou de bonança, façamos de nossas vidas mananciais de optimismo, esperança e paz, de confiança e de tranquilidade interior.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126737
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Ser mãe é para sempre
Poliana foi visitar seu pai para anunciar que seria mãe pela primeira vez, e que ele teria, em breve, um netinho para alegrá-lo.
Como numa retrospectiva, ele se lembrou de quando sua esposa engravidara pela primeira vez e da enxurrada de palpites e sugestões de familiares, amigos, conhecidos.
A filha sorriu, dizendo que, nesse particular, apesar dos anos passados, as coisas não haviam mudado quase nada porque mal souberam, os mais próximos, de que ela engravidara, começaram a lhe dar conselhos:
Descanse, antes do bebé chegar, porque depois poderá dar adeus ao sossego.
Viaje, passeie, agora, porque, com um bebé nos braços, você não poderá aproveitar mais de muita coisa.
Esqueça os banhos demorados, os cremes, as massagens, o cabeleireiro.
Riram ambos, gostosamente. Realmente, parece que as pessoas, embora sejam outras, continuam repetindo as mesmas ideias. – Disse ele.
Serena e feliz, disse Poliana:
De minha parte, estou tranquila e sinto-me preparada para dedicar-me ao meu filho.
Sei que muitas coisas mudarão, mas estou curtindo imensamente ter uma vida crescendo dentro de mim.
Adorarei senti-la se manifestando através de seus movimentos.
Sei que não conseguirei conter as lágrimas de felicidade quando ouvir o seu choro ao nascer.
Sei que trocarei fraldas incontáveis, passarei noites acordada, amamentarei, farei sopinhas e mingaus...
Imagino a dificuldade que será deixá-lo, na escolinha, no primeiro dia.
Não vou enxergar ninguém, a não ser meu pedacinho de gente se afastando de mim, pela primeira vez.
Então, o velho pai a abraçou e foi lhe revelando a sua experiência e sabedoria a respeito:
Saiba, querida, que existem muitas verdades que a maternidade lhe trará.
Embora o desejo de saúde e felicidade que idealizamos para nossos amores, nem sempre assim acontece.
E nada pior do que ver um filho doente, ou ferido.
Você verá seu filho cair, muitas vezes, até conseguir se manter em pé e andar.
Mas, ele logo a surpreenderá, aprendendo a se levantar sozinho.
Seus dias serão agitados e você somente terá tranquilidade quando ele estiver dormindo, no berço.
Lembre-se de que você será mãe por toda a vida, embora seu filho permaneça criança por pouquíssimo tempo.
Por isso, ensine a ele coisas simples mas importantes.
Ensine-o a brincar nas poças de água; a observar o colorido das borboletas; a abraçar apertado como um urso.
Ensine-o a retribuir seus beijos e carinhos; diga-lhe sempre o que ele representa para você, o quanto você o ama desde que veio morar em seu ventre.
Deixe-o imaginar e entre na imaginação dele.
Brinque muito, e deixe a arrumação da cozinha para depois.
Dê a ele menos brinquedos e mais atenção.
Seja um guia seguro para os seus passos e um modelo digno de ser imitado.
Filha, ele crescerá, partirá para o mundo, em busca das suas próprias conquistas.
Eduque-o para que quando esse momento chegar, sua postura diante da vida, sua personalidade e seu carácter sejam dignos de um cidadão do mundo novo.
Quanto a você, será mãe para sempre, esteja ele perto ou longe do seu coração.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Como numa retrospectiva, ele se lembrou de quando sua esposa engravidara pela primeira vez e da enxurrada de palpites e sugestões de familiares, amigos, conhecidos.
A filha sorriu, dizendo que, nesse particular, apesar dos anos passados, as coisas não haviam mudado quase nada porque mal souberam, os mais próximos, de que ela engravidara, começaram a lhe dar conselhos:
Descanse, antes do bebé chegar, porque depois poderá dar adeus ao sossego.
Viaje, passeie, agora, porque, com um bebé nos braços, você não poderá aproveitar mais de muita coisa.
Esqueça os banhos demorados, os cremes, as massagens, o cabeleireiro.
Riram ambos, gostosamente. Realmente, parece que as pessoas, embora sejam outras, continuam repetindo as mesmas ideias. – Disse ele.
Serena e feliz, disse Poliana:
De minha parte, estou tranquila e sinto-me preparada para dedicar-me ao meu filho.
Sei que muitas coisas mudarão, mas estou curtindo imensamente ter uma vida crescendo dentro de mim.
Adorarei senti-la se manifestando através de seus movimentos.
Sei que não conseguirei conter as lágrimas de felicidade quando ouvir o seu choro ao nascer.
Sei que trocarei fraldas incontáveis, passarei noites acordada, amamentarei, farei sopinhas e mingaus...
Imagino a dificuldade que será deixá-lo, na escolinha, no primeiro dia.
Não vou enxergar ninguém, a não ser meu pedacinho de gente se afastando de mim, pela primeira vez.
Então, o velho pai a abraçou e foi lhe revelando a sua experiência e sabedoria a respeito:
Saiba, querida, que existem muitas verdades que a maternidade lhe trará.
Embora o desejo de saúde e felicidade que idealizamos para nossos amores, nem sempre assim acontece.
E nada pior do que ver um filho doente, ou ferido.
Você verá seu filho cair, muitas vezes, até conseguir se manter em pé e andar.
Mas, ele logo a surpreenderá, aprendendo a se levantar sozinho.
Seus dias serão agitados e você somente terá tranquilidade quando ele estiver dormindo, no berço.
Lembre-se de que você será mãe por toda a vida, embora seu filho permaneça criança por pouquíssimo tempo.
Por isso, ensine a ele coisas simples mas importantes.
Ensine-o a brincar nas poças de água; a observar o colorido das borboletas; a abraçar apertado como um urso.
Ensine-o a retribuir seus beijos e carinhos; diga-lhe sempre o que ele representa para você, o quanto você o ama desde que veio morar em seu ventre.
Deixe-o imaginar e entre na imaginação dele.
Brinque muito, e deixe a arrumação da cozinha para depois.
Dê a ele menos brinquedos e mais atenção.
Seja um guia seguro para os seus passos e um modelo digno de ser imitado.
Filha, ele crescerá, partirá para o mundo, em busca das suas próprias conquistas.
Eduque-o para que quando esse momento chegar, sua postura diante da vida, sua personalidade e seu carácter sejam dignos de um cidadão do mundo novo.
Quanto a você, será mãe para sempre, esteja ele perto ou longe do seu coração.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Fortaleza no ideal
O quero-quero é uma ave muito popular no Brasil.
Rui Barbosa o chamou de chanceler dos potreiros.
É um pássaro curioso.
A natureza lhe deu o penacho da garça real, o voo do corvo e a laringe do gato.
Os fazendeiros o apreciam porque ele faz uma enorme bagunça, quando há invasores no território.
Ele enche os descampados e as planícies com seu grito estridente, profundo.
Costuma fazer seus ninhos ao ar livre, no chão.
Por isso está sempre alerta para qualquer movimento estranho.
Para defender o ninho de predadores ele grita, tenta despistar o intruso indo para um local oposto de onde se encontram seus ovos ou seus filhotes ou dá voos rasantes, chegando a dar bicadas no invasor.
O que se pode, com certeza, admirar nessa ave, que foi escolhida como símbolo do vizinho país, o Uruguai e do Estado do Rio Grande do Sul, é sua coragem.
Tivemos a oportunidade de ver uma dessas aves, em pleno campo.
Quando ela percebeu que uma colheitadeira rumou na sua direcção, abriu as asas, no exacto sentido de protecção aos seus preciosos bebés, ainda escondidos nas cascas.
A enorme máquina veio em sua direcção, barulhenta, sem que a pequena ave sequer alterasse a sua posição de total defesa do ninho.
Ficou ali, imóvel, com seu corpo e as asas abertas, cobrindo os ovos.
A máquina se aproximou, as rodas enormes passaram ao lado dela, sem que ela se movesse um milímetro.
Inacreditável. Indómita coragem.
Olhando essa pequenina ave que desafia uma máquina pesando toneladas, que a poderia simplesmente esmagar e ao seu ninho, exaltamos, naturalmente, o instinto do animal que preserva a sua futura prole.
Mesmo que isso lhe custe a própria vida.
Mas, recordamos também de homens e mulheres, de igual coragem.
Como aquele rapaz que, em 1989, durante os protestos na praça da Paz Celestial, em Pequim, ficou em pé em frente a uma coluna de tanques chineses, forçando-os a parar.
O homem segurava duas sacolas, uma em cada mão.
À medida que os tanques paravam, o homem parecia tentar mandá-los embora.
Nunca se soube o nome do personagem, embora sua foto tenha corrido o mundo, graças às objectivas de quatro fotógrafos.
Não se sabe qual foi o seu destino.
As histórias a respeito são conflitantes.
Algumas afirmam que ele foi preso, posteriormente e executado.
Outras narram que ainda está vivo e escondido no interior da China.
De verdade, o que importa foi a sua atitude de coragem, de não violência.
A quantos terá contagiado o seu exemplo?
Porque as fotos e a filmagem da sua atitude alcançaram audiência internacional quase instantaneamente.
Foi capa das principais revistas e a principal matéria de incontáveis jornais ao redor do mundo.
A revista Time o incluiu, com o título de O Rebelde Desconhecido, na lista das cem pessoas mais influentes do Século XX.
Uma ave contra a máquina. Um homem contra a violência.
Ambos, em síntese, defendendo a vida.
É de nos indagarmos o que nós, individualmente, fazemos em prol da vida.
Afinal, uma única pessoa, uma única atitude pode ter grandes e nobres repercussões.
Pensemos nisso.
Momento Espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
Rui Barbosa o chamou de chanceler dos potreiros.
É um pássaro curioso.
A natureza lhe deu o penacho da garça real, o voo do corvo e a laringe do gato.
Os fazendeiros o apreciam porque ele faz uma enorme bagunça, quando há invasores no território.
Ele enche os descampados e as planícies com seu grito estridente, profundo.
Costuma fazer seus ninhos ao ar livre, no chão.
Por isso está sempre alerta para qualquer movimento estranho.
Para defender o ninho de predadores ele grita, tenta despistar o intruso indo para um local oposto de onde se encontram seus ovos ou seus filhotes ou dá voos rasantes, chegando a dar bicadas no invasor.
O que se pode, com certeza, admirar nessa ave, que foi escolhida como símbolo do vizinho país, o Uruguai e do Estado do Rio Grande do Sul, é sua coragem.
Tivemos a oportunidade de ver uma dessas aves, em pleno campo.
Quando ela percebeu que uma colheitadeira rumou na sua direcção, abriu as asas, no exacto sentido de protecção aos seus preciosos bebés, ainda escondidos nas cascas.
A enorme máquina veio em sua direcção, barulhenta, sem que a pequena ave sequer alterasse a sua posição de total defesa do ninho.
Ficou ali, imóvel, com seu corpo e as asas abertas, cobrindo os ovos.
A máquina se aproximou, as rodas enormes passaram ao lado dela, sem que ela se movesse um milímetro.
Inacreditável. Indómita coragem.
Olhando essa pequenina ave que desafia uma máquina pesando toneladas, que a poderia simplesmente esmagar e ao seu ninho, exaltamos, naturalmente, o instinto do animal que preserva a sua futura prole.
Mesmo que isso lhe custe a própria vida.
Mas, recordamos também de homens e mulheres, de igual coragem.
Como aquele rapaz que, em 1989, durante os protestos na praça da Paz Celestial, em Pequim, ficou em pé em frente a uma coluna de tanques chineses, forçando-os a parar.
O homem segurava duas sacolas, uma em cada mão.
À medida que os tanques paravam, o homem parecia tentar mandá-los embora.
Nunca se soube o nome do personagem, embora sua foto tenha corrido o mundo, graças às objectivas de quatro fotógrafos.
Não se sabe qual foi o seu destino.
As histórias a respeito são conflitantes.
Algumas afirmam que ele foi preso, posteriormente e executado.
Outras narram que ainda está vivo e escondido no interior da China.
De verdade, o que importa foi a sua atitude de coragem, de não violência.
A quantos terá contagiado o seu exemplo?
Porque as fotos e a filmagem da sua atitude alcançaram audiência internacional quase instantaneamente.
Foi capa das principais revistas e a principal matéria de incontáveis jornais ao redor do mundo.
A revista Time o incluiu, com o título de O Rebelde Desconhecido, na lista das cem pessoas mais influentes do Século XX.
Uma ave contra a máquina. Um homem contra a violência.
Ambos, em síntese, defendendo a vida.
É de nos indagarmos o que nós, individualmente, fazemos em prol da vida.
Afinal, uma única pessoa, uma única atitude pode ter grandes e nobres repercussões.
Pensemos nisso.
Momento Espírita
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Localização : Porto - Portugal
Vencendo o bom combate
De origem latina, o substantivo objectivo significa finalidade que se deseja atingir, meta que se pretende alcançar. Relaciona-se àquilo que aspiramos e que tornamos objecto de nossos anseios.
* * *
De família pobre, desde muito jovem, Valdir de Lima trabalhou arduamente em diversas funções para o sustento de sua família.
Por conta disso, não teve condições de estudar formalmente.
Até os sessenta e cinco anos de idade, manteve-se analfabeto.
Por incentivo de sua esposa e de seus filhos, aos poucos, foi ganhando intimidade com o abecedário.
Dedicado, decidiu ir mais além.
Matriculou-se num curso para jovens e adultos.
Com êxito, concluiu o Ensino Médio.
Apaixonou-se por História.
Encantava-se com os factos que revolucionaram o mundo e com os feitos marcantes de personagens de séculos passados.
Assim, dispôs-se a prestar vestibular.
Em breve, veio o resultado: fora aprovado para o Curso de História.
Nessa ocasião, porém, sua mulher viu-se diante de uma grave enfermidade:
necessitou retirar um rim e, por conta disso, tornou-se bastante debilitada.
Por oito anos, seu Valdir dividiu seu tempo entre a sala de aula e o quarto de hospital onde ela se encontrava internada.
Após cinquenta e seis anos de harmoniosa convivência, sua maior incentivadora desencarnou.
Todavia, o esforçado idoso não se desmotivou.
Mesmo em meio a lágrimas, manteve-se focado em seu objectivo.
Aos setenta e nove anos, sob aplausos dos familiares e dos colegas mais jovens, formou-se historiador.
A sua dedicação inspirou a instituição de Ensino Superior, na qual ele se graduou, a criar um curso de alfabetização e letramento para jovens, adultos e idosos carentes.
Além de aprender a ler e a escrever, os alunos também discutem acontecimentos sociais relevantes à realidade social na qual estão inseridos, desenvolvendo, assim, o tão necessário senso crítico.
* * *
Da grandeza de sua simplicidade, escreveu a poetisa Cora Coralina:
A vida tem duas faces: positiva e negativa.
O passado foi duro, mas deixou o seu legado.
Saber viver é a grande sabedoria.
Nasci em tempos rudes, aceitei contradições, lutas e pedras como lições de vida e delas me sirvo.
Aprendi a viver.
* * *
Por um instante, pensemos: quais são os nossos objectivos?
O que estamos fazendo para os alcançar?
Ao longo de nossas experiências terrenas, muitos desafios se apresentam.
Sem dúvida, superarmos a nós mesmos é o maior deles.
Trata-se de vencermos o bom combate, lutarmos contra as mazelas morais que ainda existem em nós, conforme nos recomendou o Apóstolo Paulo.
Em momento algum, podemos nos esquecer de eleger esse como o maior objectivo de nossas jornadas.
Substituirmos a violência pela paz, a busca por privilégios pelo trabalho edificante, a injustiça pela igualdade, as desavenças e mágoas vis pelo amor.
Enfim, substituirmos a busca pelos tesouros do mundo pelos tesouros do céu.
A força para tal empreitada reside dentro de cada um de nós.
Se por algum instante duvidarmos, recordemos das palavras do Mestre Nazareno: Vós sois deuses.
Pensemos nisso!
Tenhamos coragem! Esforcemo-nos!
Momento Espírita, com base na biografia de Valdir de Lima e versos do livro Vintém de Cobre: meias confissões de Aninha, de Cora Coralina, ed. Global.
§.§.§- Ave sem Ninho
* * *
De família pobre, desde muito jovem, Valdir de Lima trabalhou arduamente em diversas funções para o sustento de sua família.
Por conta disso, não teve condições de estudar formalmente.
Até os sessenta e cinco anos de idade, manteve-se analfabeto.
Por incentivo de sua esposa e de seus filhos, aos poucos, foi ganhando intimidade com o abecedário.
Dedicado, decidiu ir mais além.
Matriculou-se num curso para jovens e adultos.
Com êxito, concluiu o Ensino Médio.
Apaixonou-se por História.
Encantava-se com os factos que revolucionaram o mundo e com os feitos marcantes de personagens de séculos passados.
Assim, dispôs-se a prestar vestibular.
Em breve, veio o resultado: fora aprovado para o Curso de História.
Nessa ocasião, porém, sua mulher viu-se diante de uma grave enfermidade:
necessitou retirar um rim e, por conta disso, tornou-se bastante debilitada.
Por oito anos, seu Valdir dividiu seu tempo entre a sala de aula e o quarto de hospital onde ela se encontrava internada.
Após cinquenta e seis anos de harmoniosa convivência, sua maior incentivadora desencarnou.
Todavia, o esforçado idoso não se desmotivou.
Mesmo em meio a lágrimas, manteve-se focado em seu objectivo.
Aos setenta e nove anos, sob aplausos dos familiares e dos colegas mais jovens, formou-se historiador.
A sua dedicação inspirou a instituição de Ensino Superior, na qual ele se graduou, a criar um curso de alfabetização e letramento para jovens, adultos e idosos carentes.
Além de aprender a ler e a escrever, os alunos também discutem acontecimentos sociais relevantes à realidade social na qual estão inseridos, desenvolvendo, assim, o tão necessário senso crítico.
* * *
Da grandeza de sua simplicidade, escreveu a poetisa Cora Coralina:
A vida tem duas faces: positiva e negativa.
O passado foi duro, mas deixou o seu legado.
Saber viver é a grande sabedoria.
Nasci em tempos rudes, aceitei contradições, lutas e pedras como lições de vida e delas me sirvo.
Aprendi a viver.
* * *
Por um instante, pensemos: quais são os nossos objectivos?
O que estamos fazendo para os alcançar?
Ao longo de nossas experiências terrenas, muitos desafios se apresentam.
Sem dúvida, superarmos a nós mesmos é o maior deles.
Trata-se de vencermos o bom combate, lutarmos contra as mazelas morais que ainda existem em nós, conforme nos recomendou o Apóstolo Paulo.
Em momento algum, podemos nos esquecer de eleger esse como o maior objectivo de nossas jornadas.
Substituirmos a violência pela paz, a busca por privilégios pelo trabalho edificante, a injustiça pela igualdade, as desavenças e mágoas vis pelo amor.
Enfim, substituirmos a busca pelos tesouros do mundo pelos tesouros do céu.
A força para tal empreitada reside dentro de cada um de nós.
Se por algum instante duvidarmos, recordemos das palavras do Mestre Nazareno: Vós sois deuses.
Pensemos nisso!
Tenhamos coragem! Esforcemo-nos!
Momento Espírita, com base na biografia de Valdir de Lima e versos do livro Vintém de Cobre: meias confissões de Aninha, de Cora Coralina, ed. Global.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Acidentes de trânsito
O número de acidentes de trânsito tem sido gritante.
Mal desperta o dia e as notícias pululam, dando-nos ciência dos vários que já aconteceram.
No quadro de tanta tragédia, o que estarrece é que expressivo número deles tem vitimado a juventude.
A juventude que deixa para trás uma existência cheia de promessas de aprimoramento e de libertação positiva.
São muitas as lágrimas vertidas sobre os caixões desses corpos jovens.
Lágrimas de pais em desconsolo, noivos em desespero, irmãos sem poder entender o drama.
Num primeiro momento, buscam-se respostas.
Por que tão jovem?
Por que tão bruscamente?
E elas quase sempre apontam o pensamento simplista de que tudo acontece porque está escrito.
Era o destino daquelas criaturas romper os vínculos da reencarnação dessa forma violenta.
No entanto, isso não é totalmente verdadeiro.
Porque há os que se acidentam por estarem embriagados.
Outros, por perderem o controle graças à actuação de substâncias químicas.
Outros mais, por se deixarem empolgar pelo excesso de velocidade, desatentos às limitações do conjunto de engrenagens mecânicas que têm sob seu comando.
Vários se atiram em manobras arriscadas, em nome do espírito de aventura, ou por mero exibicionismo.
Como se vê, não está tudo escrito.
O homem constrói o seu dia, utilizando o seu livre-arbítrio, a sua vontade.
Dessa forma, nos compete dirigir com prudência.
Não transformarmos a nossa viagem de lazer ou de negócios, em uma tragédia de sombras.
Conduzir a moto ou o carro que o progresso terreno nos confiou, com cuidado.
Não tornarmos nosso veículo uma arma letal.
Em qualquer faixa de idade em que nos encontremos, evitemos promover acidentes pelas estradas.
Busquemos, no respeito às normas de trânsito, a garantia para a nossa tranquilidade íntima. Para que não soframos remorso no amanhã.
Recusemo-nos adoptar comportamentos que ponham em risco a nossa vida e as dos que trafegam pelas mesmas vias.
Assim, se viermos a nos envolver em algum acidente, saberemos que não o provocamos.
E estaremos em paz porque não fomos instrumento de resgate alheio.
Nem plantamos dores em nenhum coração.
Examinemos prudentemente os nossos impulsos, toda vez que nos encontremos dirigindo qualquer veículo.
Antes de assumirmos a direcção, antes de transitarmos pelas ruas ou estradas, paremos um instante.
Dirijamos nosso pensamento ao Senhor da Vida.
Entreguemo-nos a Ele com o vigor da nossa sinceridade.
Depois, sigamos confiantes para os nossos destinos.
Se nas rodovias encontrarmos acidentes, oremos pelos envolvidos.
Pelos que provocaram a tragédia.
Pelos que foram vitimados.
Pelos familiares que sofrem profundo choque emocional de demorada recuperação.
Se formos surpreendidos com a morte dos nossos amores, não reclamemos de Deus.
Não nos desesperemos.
Busquemos a prece uma vez mais e adquiramos serenidade na aceitação.
Nada que façamos ou digamos os fará retornar ao corpo físico que acabaram de abandonar.
No entanto, poderemos nos encontrar com eles toda vez que sonharmos, que pensarmos neles ou que a Deus entregarmos o nosso coração em preces.
Momento Espírita, com base no cap. Acidentes automobilísticos, do livro Caminhos para o amor e a paz, pelo Espírito Ivan de Albuquerque, psicografia de Raul Teixeira, ed. FRÁTER.
§.§.§- Ave sem Ninho
Mal desperta o dia e as notícias pululam, dando-nos ciência dos vários que já aconteceram.
No quadro de tanta tragédia, o que estarrece é que expressivo número deles tem vitimado a juventude.
A juventude que deixa para trás uma existência cheia de promessas de aprimoramento e de libertação positiva.
São muitas as lágrimas vertidas sobre os caixões desses corpos jovens.
Lágrimas de pais em desconsolo, noivos em desespero, irmãos sem poder entender o drama.
Num primeiro momento, buscam-se respostas.
Por que tão jovem?
Por que tão bruscamente?
E elas quase sempre apontam o pensamento simplista de que tudo acontece porque está escrito.
Era o destino daquelas criaturas romper os vínculos da reencarnação dessa forma violenta.
No entanto, isso não é totalmente verdadeiro.
Porque há os que se acidentam por estarem embriagados.
Outros, por perderem o controle graças à actuação de substâncias químicas.
Outros mais, por se deixarem empolgar pelo excesso de velocidade, desatentos às limitações do conjunto de engrenagens mecânicas que têm sob seu comando.
Vários se atiram em manobras arriscadas, em nome do espírito de aventura, ou por mero exibicionismo.
Como se vê, não está tudo escrito.
O homem constrói o seu dia, utilizando o seu livre-arbítrio, a sua vontade.
Dessa forma, nos compete dirigir com prudência.
Não transformarmos a nossa viagem de lazer ou de negócios, em uma tragédia de sombras.
Conduzir a moto ou o carro que o progresso terreno nos confiou, com cuidado.
Não tornarmos nosso veículo uma arma letal.
Em qualquer faixa de idade em que nos encontremos, evitemos promover acidentes pelas estradas.
Busquemos, no respeito às normas de trânsito, a garantia para a nossa tranquilidade íntima. Para que não soframos remorso no amanhã.
Recusemo-nos adoptar comportamentos que ponham em risco a nossa vida e as dos que trafegam pelas mesmas vias.
Assim, se viermos a nos envolver em algum acidente, saberemos que não o provocamos.
E estaremos em paz porque não fomos instrumento de resgate alheio.
Nem plantamos dores em nenhum coração.
Examinemos prudentemente os nossos impulsos, toda vez que nos encontremos dirigindo qualquer veículo.
Antes de assumirmos a direcção, antes de transitarmos pelas ruas ou estradas, paremos um instante.
Dirijamos nosso pensamento ao Senhor da Vida.
Entreguemo-nos a Ele com o vigor da nossa sinceridade.
Depois, sigamos confiantes para os nossos destinos.
Se nas rodovias encontrarmos acidentes, oremos pelos envolvidos.
Pelos que provocaram a tragédia.
Pelos que foram vitimados.
Pelos familiares que sofrem profundo choque emocional de demorada recuperação.
Se formos surpreendidos com a morte dos nossos amores, não reclamemos de Deus.
Não nos desesperemos.
Busquemos a prece uma vez mais e adquiramos serenidade na aceitação.
Nada que façamos ou digamos os fará retornar ao corpo físico que acabaram de abandonar.
No entanto, poderemos nos encontrar com eles toda vez que sonharmos, que pensarmos neles ou que a Deus entregarmos o nosso coração em preces.
Momento Espírita, com base no cap. Acidentes automobilísticos, do livro Caminhos para o amor e a paz, pelo Espírito Ivan de Albuquerque, psicografia de Raul Teixeira, ed. FRÁTER.
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A mediunidade
A questão da mediunidade tem sido pouco compreendida, ainda, na actualidade.
É bastante comum as pessoas se referirem a pessoas portadoras de mediunidade como sendo espíritas.
O que nem sempre é verdade.
Mesmo porque a mediunidade não é privilégio dos espíritas e nem tampouco criação ou invenção do Espiritismo, que surgiu na Terra, somente no Século XIX.
Em verdade, é no livro religioso mais antigo e respeitado de que tem conhecimento o Ocidente, que encontramos uma farta gama de exemplos de médiuns.
Referimo-nos à Bíblia. No Antigo Testamento, encontramos a descrição detalhada do festim de Baltazar, o neto de Nabucodonosor, na Babilónia.
Em meio ao alegre banquete, uma mão apareceu ao fundo da sala e escreveu, na parede, três palavras, que ninguém conseguia decifrar.
Foi necessário chamar o profeta hebreu Daniel que ali compareceu e informou ao rei que as palavras significavam pesado, medido, dividido, predizendo a divisão do seu reino em breve.
O facto se consumou nos dias seguintes, com a vitória de Ciro, rei dos Persas.
Ora, o primeiro fenómeno trata-se da escrita directa, quando os Espíritos não se utilizam da mão do médium para escrever, fenómeno estudado pelo Codificador da Doutrina Espírita no Século XIX, com detalhes.
O segundo, o da decifração da mensagem tem a ver com a inspiração do profeta, que colheu no invisível a informação precisa.
Logo no início do Novo Testamento, o Evangelista Lucas descreve a anunciação a Maria pelo anjo Gabriel. Ora, ela viu o mensageiro divino, portanto, fenómeno de vidência.
Ouviu-o com detalhes, pois que com ele conversou.
Fenómeno de audiência.
E, numa época em que não existia a ecografia, o mensageiro dos céus não somente lhe falou da sua concepção, mas revelou o sexo da criança, o nome que lhe seria dado e a sua missão, com as palavras:
Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.
Será grande e o chamarão filho do altíssimo e o seu reino não terá fim.
Finalmente, lhe informou Gabriel que sua prima também estava grávida há seis meses, motivo que levou Maria a visitá-la.
E se bem lembrarmos, narra o mesmo Novo Testamento que o pai de João Baptista também recebeu a revelação do nascimento do filho, antes de sua esposa vir a conceber.
Zacarias estava no santuário, exercendo as suas funções de sacerdote, quando lhe apareceu o mensageiro do Senhor, ao lado direito do altar, dando-lhe detalhes do que sucederia, igualmente lhe dizendo o sexo da criança, o nome e sua missão.
O facto de estar o sacerdote a orar, nos dá a tónica de que para adentrarmos à Espiritualidade, o caminho é sempre a prece, que nos eleva e credencia ao contacto superior.
Mediunidade não é, portanto, exclusividade dos espíritas.
É de todos os tempos.
É faculdade inerente ao homem, dada por Deus para que ele, deste mundo de dores, possa alçar-se ao infinito e receber o socorro e amparo espirituais.
E todos nós, podemos, pelos fios invisíveis da oração, nos elevarmos às esferas de bênçãos e de lá receber as respostas de que necessitamos.
Não é de outra maneira que nosso anjo da guarda nos fala à mente e ao coração.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
É bastante comum as pessoas se referirem a pessoas portadoras de mediunidade como sendo espíritas.
O que nem sempre é verdade.
Mesmo porque a mediunidade não é privilégio dos espíritas e nem tampouco criação ou invenção do Espiritismo, que surgiu na Terra, somente no Século XIX.
Em verdade, é no livro religioso mais antigo e respeitado de que tem conhecimento o Ocidente, que encontramos uma farta gama de exemplos de médiuns.
Referimo-nos à Bíblia. No Antigo Testamento, encontramos a descrição detalhada do festim de Baltazar, o neto de Nabucodonosor, na Babilónia.
Em meio ao alegre banquete, uma mão apareceu ao fundo da sala e escreveu, na parede, três palavras, que ninguém conseguia decifrar.
Foi necessário chamar o profeta hebreu Daniel que ali compareceu e informou ao rei que as palavras significavam pesado, medido, dividido, predizendo a divisão do seu reino em breve.
O facto se consumou nos dias seguintes, com a vitória de Ciro, rei dos Persas.
Ora, o primeiro fenómeno trata-se da escrita directa, quando os Espíritos não se utilizam da mão do médium para escrever, fenómeno estudado pelo Codificador da Doutrina Espírita no Século XIX, com detalhes.
O segundo, o da decifração da mensagem tem a ver com a inspiração do profeta, que colheu no invisível a informação precisa.
Logo no início do Novo Testamento, o Evangelista Lucas descreve a anunciação a Maria pelo anjo Gabriel. Ora, ela viu o mensageiro divino, portanto, fenómeno de vidência.
Ouviu-o com detalhes, pois que com ele conversou.
Fenómeno de audiência.
E, numa época em que não existia a ecografia, o mensageiro dos céus não somente lhe falou da sua concepção, mas revelou o sexo da criança, o nome que lhe seria dado e a sua missão, com as palavras:
Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus.
Será grande e o chamarão filho do altíssimo e o seu reino não terá fim.
Finalmente, lhe informou Gabriel que sua prima também estava grávida há seis meses, motivo que levou Maria a visitá-la.
E se bem lembrarmos, narra o mesmo Novo Testamento que o pai de João Baptista também recebeu a revelação do nascimento do filho, antes de sua esposa vir a conceber.
Zacarias estava no santuário, exercendo as suas funções de sacerdote, quando lhe apareceu o mensageiro do Senhor, ao lado direito do altar, dando-lhe detalhes do que sucederia, igualmente lhe dizendo o sexo da criança, o nome e sua missão.
O facto de estar o sacerdote a orar, nos dá a tónica de que para adentrarmos à Espiritualidade, o caminho é sempre a prece, que nos eleva e credencia ao contacto superior.
Mediunidade não é, portanto, exclusividade dos espíritas.
É de todos os tempos.
É faculdade inerente ao homem, dada por Deus para que ele, deste mundo de dores, possa alçar-se ao infinito e receber o socorro e amparo espirituais.
E todos nós, podemos, pelos fios invisíveis da oração, nos elevarmos às esferas de bênçãos e de lá receber as respostas de que necessitamos.
Não é de outra maneira que nosso anjo da guarda nos fala à mente e ao coração.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
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Quando nossos pais envelhecem
Quando somos crianças, olhamos para nossos pais como criaturas especiais, invencíveis.
Eles podem tudo, desde consertar o carrinho quebrado a resolver aquele problema de matemática super difícil para nossas cabeças.
Eles não cansam. Trabalham o dia todo, vêm para casa e ainda têm disposição para verificar se fizemos a lição, se tomamos banho direitinho, se demos comida ao cão.
Jantam connosco, conversam, vêem televisão, insistem para que estudemos um pouco mais para a prova do dia seguinte.
Verificam se escovamos bem os dentes, antes de dormir, e fazem oração connosco, antes que o sono nos assalte.
Nunca ficam doentes.
Ou melhor, de vez em quando eles têm gripe, um pouco de tosse, dizem que dói o corpo. Mas não é nada.
Logo estão de pé, continuando a rotina.
Quem fica doente mesmo somos nós:
febre, dor de garganta, dor de dente, dor de cabeça.
Sintomas que sempre os preocupam e os fazem buscar o médico, o hospital.
E providenciam remédio, dieta, cuidados de toda sorte.
Ficam acordados à noite e na madrugada para verem se nossa febre diminuiu, se estamos melhorando, se...
Mas os anos vão se somando e um dia nos descobrimos adultos, maduros.
Então, se como pais, assumimos muitas responsabilidades, cuidando de nossos pequenos, vamos nos dando conta, a pouco e pouco, que os nossos pais vão envelhecendo.
É o momento em que nós, os filhos, é que vivemos em sobressalto.
Tudo nos preocupa.
Uma simples tosse deles nos impressiona.
Será alguma doença grave que irá se apresentar?
Será que estão tomando de forma correta os medicamentos?
Tudo, em verdade, assume gravidade aos nossos olhos.
O esquecimento de um compromisso é sintoma que nos deixa em alerta.
Será um sinal de Alzheimer?
O passo lento estará a dizer que começam a ter limitações físicas?
E vamos nos esquecendo, nessas nossas preocupações, que eles não precisam viver acelerados porque já fizeram muito.
Não precisam obedecer a horários rígidos.
Podem ir dormir mais cedo ou mais tarde ou levantar quando queiram.
Eles podem dar um passeio muito calmo pela praça, sem precisar correr atrás da criançada.
Podem apreciar a paisagem, com calma, dar-se conta da flor que despertou no jardim, sem precisarem se preocupar em saber onde se meteram, afinal, as crianças.
Sim, alguns sintomas são fruto da idade.
Ou sinais de eventuais enfermidades que pedem atenção e cuidados.
Mas, de outras e muitas vezes, são somente nossos queridos pais envelhecendo, docemente.
E o que mais precisam é de nosso carinho, não da nossa angústia.
É da nossa naturalidade em deixá-los andar no seu passo, na sua hora.
É entender que, por vezes, não estão com disposição para sair, nos acompanhar ao clube, à temporada de praia.
É acompanhá-los ao cinema, ao teatro.
E não levar à conta de sentimentalismo se choram em cenas para nós sem maior importância.
Enfim, importante desfrutar, inteiramente, intensamente, cada minuto ao lado deles, enquanto Deus nos permite tê-los connosco, aqui, na Terra.
Ter em mente que o tempo deles é diferente do nosso.
Da mesma forma que para nossos filhos o tempo difere das nossas próprias horas.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Eles podem tudo, desde consertar o carrinho quebrado a resolver aquele problema de matemática super difícil para nossas cabeças.
Eles não cansam. Trabalham o dia todo, vêm para casa e ainda têm disposição para verificar se fizemos a lição, se tomamos banho direitinho, se demos comida ao cão.
Jantam connosco, conversam, vêem televisão, insistem para que estudemos um pouco mais para a prova do dia seguinte.
Verificam se escovamos bem os dentes, antes de dormir, e fazem oração connosco, antes que o sono nos assalte.
Nunca ficam doentes.
Ou melhor, de vez em quando eles têm gripe, um pouco de tosse, dizem que dói o corpo. Mas não é nada.
Logo estão de pé, continuando a rotina.
Quem fica doente mesmo somos nós:
febre, dor de garganta, dor de dente, dor de cabeça.
Sintomas que sempre os preocupam e os fazem buscar o médico, o hospital.
E providenciam remédio, dieta, cuidados de toda sorte.
Ficam acordados à noite e na madrugada para verem se nossa febre diminuiu, se estamos melhorando, se...
Mas os anos vão se somando e um dia nos descobrimos adultos, maduros.
Então, se como pais, assumimos muitas responsabilidades, cuidando de nossos pequenos, vamos nos dando conta, a pouco e pouco, que os nossos pais vão envelhecendo.
É o momento em que nós, os filhos, é que vivemos em sobressalto.
Tudo nos preocupa.
Uma simples tosse deles nos impressiona.
Será alguma doença grave que irá se apresentar?
Será que estão tomando de forma correta os medicamentos?
Tudo, em verdade, assume gravidade aos nossos olhos.
O esquecimento de um compromisso é sintoma que nos deixa em alerta.
Será um sinal de Alzheimer?
O passo lento estará a dizer que começam a ter limitações físicas?
E vamos nos esquecendo, nessas nossas preocupações, que eles não precisam viver acelerados porque já fizeram muito.
Não precisam obedecer a horários rígidos.
Podem ir dormir mais cedo ou mais tarde ou levantar quando queiram.
Eles podem dar um passeio muito calmo pela praça, sem precisar correr atrás da criançada.
Podem apreciar a paisagem, com calma, dar-se conta da flor que despertou no jardim, sem precisarem se preocupar em saber onde se meteram, afinal, as crianças.
Sim, alguns sintomas são fruto da idade.
Ou sinais de eventuais enfermidades que pedem atenção e cuidados.
Mas, de outras e muitas vezes, são somente nossos queridos pais envelhecendo, docemente.
E o que mais precisam é de nosso carinho, não da nossa angústia.
É da nossa naturalidade em deixá-los andar no seu passo, na sua hora.
É entender que, por vezes, não estão com disposição para sair, nos acompanhar ao clube, à temporada de praia.
É acompanhá-los ao cinema, ao teatro.
E não levar à conta de sentimentalismo se choram em cenas para nós sem maior importância.
Enfim, importante desfrutar, inteiramente, intensamente, cada minuto ao lado deles, enquanto Deus nos permite tê-los connosco, aqui, na Terra.
Ter em mente que o tempo deles é diferente do nosso.
Da mesma forma que para nossos filhos o tempo difere das nossas próprias horas.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
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Progredir moralmente
Todo o viver é um exercício de aprendizagem.
E a vida será sempre rica de oportunidades para que a alma se enriqueça no saber das coisas de Deus.
A oportunidade do estudo, de desenvolver-se intelectualmente é possibilidade de alcançar conhecimento das leis do mundo físico, obra de Deus.
Estudar botânica, química ou astronomia, seja qual for o ramo das ciências, é sempre uma oportunidade de progredir intelectualmente, de aumentar o entendimento a respeito das leis do Criador.
E é claro que quanto mais estudamos, mais progredimos intelectualmente.
Porém, a vida também é rica de oportunidades para que cresçamos moralmente, para que possamos entender as coisas de Deus no campo da moral.
Assim como podemos crescer intelectualmente durante uma vida, podemos progredir moralmente.
Sabendo-se que moral é a regra de bem proceder, a regra de agir conforme as leis de Deus, será o entendimento dessas regras, pelas vias do coração a grande conquista para todos nós.
Logo, é natural que a vida oportunize também esse aprendizado, que nos possibilita crescer moralmente.
Se o progresso intelectual se dá pelos bancos da Academia, pelos livros, pelo exercício da mente e do raciocínio, o progresso moral se dá pelo enfrentamento do mundo, nos desafios de relacionamento com o próximo e connosco mesmos.
Sempre que nos deparamos com um parente difícil, é oportunidade de progresso moral, ao desenvolver a paciência e a indulgência.
Se o chefe irascível é nossa grande dificuldade, ou o ambiente de trabalho desequilibrador, que nos consome em preocupações, serão essas também oportunidades de desenvolvermos valores de paciente coleguismo.
Se situações difíceis da corrupção e do afrouxamento dos valores morais sucederem sob nossos olhos, ser-nos-ão convite ao exercício da rectidão de carácter e da consolidação da honestidade.
Nenhuma situação que nos ocorra será descuido da Providência divina ou cochilo de nossos anjos tutelares.
Tudo está previsto pelo amor de Deus, a proporcionar as situações mais adequadas para que possamos progredir, intelectual e moralmente.
Dessa forma, jamais desejemos uma vida tranquila, sem desafios e dificuldades a transpor.
Essa vida que muitos desejam, e não poucos se esforçam para assim viver, consome-se no vazio de si mesma, pela falta do objectivo maior, que é o progresso do ser humano.
Jamais devemos malquerer os dias desafiadores.
Serão sempre esses os que provocarão em nós o crescimento de novas capacidades, o amadurecimento moral, o despertar para valores mais sólidos e perenes em relação à vida.
Nunca deveremos nos esquecer que Deus nos proporciona penas e desafios somente na intensidade e no montante que nossa estrutura emocional será capaz de enfrentar.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
E a vida será sempre rica de oportunidades para que a alma se enriqueça no saber das coisas de Deus.
A oportunidade do estudo, de desenvolver-se intelectualmente é possibilidade de alcançar conhecimento das leis do mundo físico, obra de Deus.
Estudar botânica, química ou astronomia, seja qual for o ramo das ciências, é sempre uma oportunidade de progredir intelectualmente, de aumentar o entendimento a respeito das leis do Criador.
E é claro que quanto mais estudamos, mais progredimos intelectualmente.
Porém, a vida também é rica de oportunidades para que cresçamos moralmente, para que possamos entender as coisas de Deus no campo da moral.
Assim como podemos crescer intelectualmente durante uma vida, podemos progredir moralmente.
Sabendo-se que moral é a regra de bem proceder, a regra de agir conforme as leis de Deus, será o entendimento dessas regras, pelas vias do coração a grande conquista para todos nós.
Logo, é natural que a vida oportunize também esse aprendizado, que nos possibilita crescer moralmente.
Se o progresso intelectual se dá pelos bancos da Academia, pelos livros, pelo exercício da mente e do raciocínio, o progresso moral se dá pelo enfrentamento do mundo, nos desafios de relacionamento com o próximo e connosco mesmos.
Sempre que nos deparamos com um parente difícil, é oportunidade de progresso moral, ao desenvolver a paciência e a indulgência.
Se o chefe irascível é nossa grande dificuldade, ou o ambiente de trabalho desequilibrador, que nos consome em preocupações, serão essas também oportunidades de desenvolvermos valores de paciente coleguismo.
Se situações difíceis da corrupção e do afrouxamento dos valores morais sucederem sob nossos olhos, ser-nos-ão convite ao exercício da rectidão de carácter e da consolidação da honestidade.
Nenhuma situação que nos ocorra será descuido da Providência divina ou cochilo de nossos anjos tutelares.
Tudo está previsto pelo amor de Deus, a proporcionar as situações mais adequadas para que possamos progredir, intelectual e moralmente.
Dessa forma, jamais desejemos uma vida tranquila, sem desafios e dificuldades a transpor.
Essa vida que muitos desejam, e não poucos se esforçam para assim viver, consome-se no vazio de si mesma, pela falta do objectivo maior, que é o progresso do ser humano.
Jamais devemos malquerer os dias desafiadores.
Serão sempre esses os que provocarão em nós o crescimento de novas capacidades, o amadurecimento moral, o despertar para valores mais sólidos e perenes em relação à vida.
Nunca deveremos nos esquecer que Deus nos proporciona penas e desafios somente na intensidade e no montante que nossa estrutura emocional será capaz de enfrentar.
Momento Espírita.
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Sem julgar
Aquela moça se surpreendeu quando o senhor a chamou, em plena rua, a menos de uma quadra do ponto de ónibus.
Ele perguntou se ela iria naquela direcção.
Ela balançou a cabeça afirmativamente.
Então ele, ansioso, falou que queria lhe pedir um grande favor.
O meu filho está lá naquele ponto de ónibus vendendo salgadinhos.
Eu gostaria que você pegasse este dinheiro e comprasse alguns.
Se não quiser comer, pode dar para alguém.
Ante o olhar curioso da jovem, ele explicou sob forte emoção:
Sabe, ele ficou quatro anos preso e hoje é seu primeiro dia de liberdade.
Saiu para vender salgados e tentar um novo tipo de vida.
Quero estimulá-lo para que ele permaneça na honestidade e nos bons propósitos.
Ela ficou meio sem jeito.
Mas, pegou o dinheiro e chegando próxima ao rapaz comprou dois salgados.
Ele ficou animado, ela lhe percebeu a felicidade.
De longe, ela buscou com o olhar o pai dele, mas não o viu.
Pensou que talvez tivesse se distanciado um tanto mais e, quem sabe, estaria formulando o mesmo pedido, a outros passantes.
Enquanto seguia ao trabalho, na condução, ficou pensando para quantas pessoas terá esse pai pedido ajuda para incentivar o filho a olhar o mundo com confiança.
E concluiu que, realmente, não existem barreiras para se expressar o amor.
Somente quem vivencia determinadas realidades na vida pode registar a profundidade do seu significado e o quanto pode ser feito em entrega pessoal para auxiliar e recuperar.
Ter um ente querido sendo levado a ajustar contas com a sociedade é situação que ninguém quer vivenciar.
As lágrimas, as orações, os pedidos constantes ao Pai Celestial para que a força e a coragem não o abandonem, bem como a toda a família, são repetitivas.
As noites insones, os pesadelos que se repetem, as dificuldades que pressionam nos fazem muitas vezes pensar que não haverá solução.
Felizes aqueles que têm o porto seguro da fé em Deus, da confiança em um futuro melhor, e lutam para atingir seu objectivo.
* * *
Nossos filhos são Espíritos que Deus nos empresta para que com nossa orientação e amor possam vencer as lutas na Terra e alcançar o seu progresso espiritual.
São almas com as quais muitas vezes tivemos contactos anteriores e que esperam de nós, seus pais, o amparo e a dedicação que precisam no enfrentamento de seus deslizes morais.
Quantos pais e mães se entregam em totalidade, até mesmo com sacrifícios imensos, para que seus rebentos aprendam os valores reais da vida.
Quantos pais estarão nas esquinas observando o comportamento de seus filhos e minimizando suas frustrações!
Quantas mães se esquecem de si mesmas continuando a enriquecer de nobreza o coração das filhas que se desviaram do caminho recto.
Quantas avós que, depois de terem cuidado de seus filhos, prosseguem lutando duplamente pelos netos.
Nem sempre os que observamos de fora, de longe, entendemos a renúncia, a dedicação, os objectivos que pretendem.
Muito importante que não julguemos com frieza e com desconhecimento.
Pensemos nisso.
O amor tem razões que a própria razão desconhece.
Momento Espírita, com base em relato anónimo.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ele perguntou se ela iria naquela direcção.
Ela balançou a cabeça afirmativamente.
Então ele, ansioso, falou que queria lhe pedir um grande favor.
O meu filho está lá naquele ponto de ónibus vendendo salgadinhos.
Eu gostaria que você pegasse este dinheiro e comprasse alguns.
Se não quiser comer, pode dar para alguém.
Ante o olhar curioso da jovem, ele explicou sob forte emoção:
Sabe, ele ficou quatro anos preso e hoje é seu primeiro dia de liberdade.
Saiu para vender salgados e tentar um novo tipo de vida.
Quero estimulá-lo para que ele permaneça na honestidade e nos bons propósitos.
Ela ficou meio sem jeito.
Mas, pegou o dinheiro e chegando próxima ao rapaz comprou dois salgados.
Ele ficou animado, ela lhe percebeu a felicidade.
De longe, ela buscou com o olhar o pai dele, mas não o viu.
Pensou que talvez tivesse se distanciado um tanto mais e, quem sabe, estaria formulando o mesmo pedido, a outros passantes.
Enquanto seguia ao trabalho, na condução, ficou pensando para quantas pessoas terá esse pai pedido ajuda para incentivar o filho a olhar o mundo com confiança.
E concluiu que, realmente, não existem barreiras para se expressar o amor.
Somente quem vivencia determinadas realidades na vida pode registar a profundidade do seu significado e o quanto pode ser feito em entrega pessoal para auxiliar e recuperar.
Ter um ente querido sendo levado a ajustar contas com a sociedade é situação que ninguém quer vivenciar.
As lágrimas, as orações, os pedidos constantes ao Pai Celestial para que a força e a coragem não o abandonem, bem como a toda a família, são repetitivas.
As noites insones, os pesadelos que se repetem, as dificuldades que pressionam nos fazem muitas vezes pensar que não haverá solução.
Felizes aqueles que têm o porto seguro da fé em Deus, da confiança em um futuro melhor, e lutam para atingir seu objectivo.
* * *
Nossos filhos são Espíritos que Deus nos empresta para que com nossa orientação e amor possam vencer as lutas na Terra e alcançar o seu progresso espiritual.
São almas com as quais muitas vezes tivemos contactos anteriores e que esperam de nós, seus pais, o amparo e a dedicação que precisam no enfrentamento de seus deslizes morais.
Quantos pais e mães se entregam em totalidade, até mesmo com sacrifícios imensos, para que seus rebentos aprendam os valores reais da vida.
Quantos pais estarão nas esquinas observando o comportamento de seus filhos e minimizando suas frustrações!
Quantas mães se esquecem de si mesmas continuando a enriquecer de nobreza o coração das filhas que se desviaram do caminho recto.
Quantas avós que, depois de terem cuidado de seus filhos, prosseguem lutando duplamente pelos netos.
Nem sempre os que observamos de fora, de longe, entendemos a renúncia, a dedicação, os objectivos que pretendem.
Muito importante que não julguemos com frieza e com desconhecimento.
Pensemos nisso.
O amor tem razões que a própria razão desconhece.
Momento Espírita, com base em relato anónimo.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Localização : Porto - Portugal
Como acordaremos no Plano Espiritual.
No acto da morte ou desencarne, o espírito entra em um processo de sono, por um determinado tempo, e quando acorda no plano espiritual, vive várias situações, boas ou sofrimentos, de acordo com a sua compreensão sobre si mesmo, e o modo de vida que viveu no plano físico, o materialismo leva ao plano vibratório das sombras, e o desenvolvimento espiritual leva a liberdade, e preciso viver os dois com critério e equilíbrio, para conquistar sua própria luz celestial.
Alguns espíritos acordam no plano espiritual e vão, em busca do lugar a onde viveram, e com as pessoas que conviveram e não tem a noção que desencarnou.
Espíritos nobres e espiritualizados acordam nos planos superiores usufruindo, da sua consciência equilibrada e de sua luz, dando continuidade aos seus objectivos evolutivos.
Espíritos dedicados à virtude e à beleza, acordam no plano espiritual e assumem suas actividades espirituais, dando continuidade aos seus trabalhos antes de reencarnarem, voltam com mais experiência do plano físico, e com o dever cumprido.
Espíritos preguiçosos acordam no plano espiritual, e se encontram na mesma escuridão em que viviam no mundo físico, embora desfrutassem da luz do sol, mais não cultuaram a luz do espírito.
Espíritos viciados e malfeitores acordam no plano espiritual, e se ligam as suas quadrilhas de malfeitores no umbral, e passam a prejudicar os seres humanos, com os germes negativos do seu perispírito, e sua mente doentia.
Oradores acordam no plano espiritual, e começam a repetir os seus conceitos de vida, sem obras positivas para o seu próximo, num circulo vicioso por dezenas de anos, até despertarem em si mesmo o tempo perdido.
Homicidas acordam no plano espiritual, nos abismos do umbral, curtindo o seu acto insano por tempo indeterminado, até se conscientizar do crime que fizeram contra si mesmo.
Não te esqueças, que terás também a boca fechada e as mãos geladas no dia do seu sepulcro, busque desde agora, a luz do bem constante, na rota de teus dias, para que a sombra do umbral não lhe envolva.
§.§.§- Ave sem Ninho
Alguns espíritos acordam no plano espiritual e vão, em busca do lugar a onde viveram, e com as pessoas que conviveram e não tem a noção que desencarnou.
Espíritos nobres e espiritualizados acordam nos planos superiores usufruindo, da sua consciência equilibrada e de sua luz, dando continuidade aos seus objectivos evolutivos.
Espíritos dedicados à virtude e à beleza, acordam no plano espiritual e assumem suas actividades espirituais, dando continuidade aos seus trabalhos antes de reencarnarem, voltam com mais experiência do plano físico, e com o dever cumprido.
Espíritos preguiçosos acordam no plano espiritual, e se encontram na mesma escuridão em que viviam no mundo físico, embora desfrutassem da luz do sol, mais não cultuaram a luz do espírito.
Espíritos viciados e malfeitores acordam no plano espiritual, e se ligam as suas quadrilhas de malfeitores no umbral, e passam a prejudicar os seres humanos, com os germes negativos do seu perispírito, e sua mente doentia.
Oradores acordam no plano espiritual, e começam a repetir os seus conceitos de vida, sem obras positivas para o seu próximo, num circulo vicioso por dezenas de anos, até despertarem em si mesmo o tempo perdido.
Homicidas acordam no plano espiritual, nos abismos do umbral, curtindo o seu acto insano por tempo indeterminado, até se conscientizar do crime que fizeram contra si mesmo.
Não te esqueças, que terás também a boca fechada e as mãos geladas no dia do seu sepulcro, busque desde agora, a luz do bem constante, na rota de teus dias, para que a sombra do umbral não lhe envolva.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O progresso que buscamos
O progresso que buscamos pode se apresentar de forma complexa.
Ou se mostrar através de algo singelo.
Porém, nem sempre percebemos ou lhe damos a devida importância.
O pranto da dor se torna progresso, quando aprendemos a sorrir alegremente, após passar pelos sofrimentos educativos.
A decepção inesperada, que nos maltrata, se transforma em progresso, na medida em que nos aconselhamos com a cautela, transformando-nos no indivíduo verdadeiramente amadurecido para a vida.
As dificuldades de qualquer ordem, que nos atrapalham hoje, serão elementos de progresso, se aprendermos as lições da educação dos hábitos, como abençoada vitória sobre o próprio desequilíbrio.
A doença que nos traz tantos dissabores, actualmente, irá se converter em nosso progresso, quando proporcionar em nosso íntimo o respeito à saúde, numa vida salutar continuada.
A solidão, com a qual custamos a nos habituar nos dias actuais, se bem compreendida, constituirá um imenso progresso, ensinando-nos a cultivar amores verdadeiros no futuro.
A morte do corpo, que altera disposições e sonhos, deixando um vazio e friagem na alma dos que ficam no mundo das formas, nos será oportunidade de progresso, se conseguirmos fazer dela a mensageira da renovação e do trabalho;
se preenchermos o vazio com a dedicação ao semelhante, se aquecermos a frialdade com a chama do amor, dedicando-nos às actividades humanas enobrecedoras, desligando-nos do egoísmo prejudicial.
* * *
Reflictamos e não fixemos o olhar somente no ângulo aparentemente infeliz das coisas e circunstâncias que encontramos na vida.
O progresso está em tudo o que a vida nos traz.
Lembremos sempre que, acima de nossa visão limitada e imediatista, existem planeamentos detalhados para nossas existências, visando sempre o nosso bem.
Não somos uma alma abandonada num mundo em decadência.
Somos um Espírito com planos de desenvolvimento, num mundo em progresso constante.
É chegado o tempo da fé raciocinada, de acreditar nas coisas sabendo o porquê.
É chegado o tempo de descobrir que Deus, a Inteligência Suprema, a Causa primeira de todas as coisas, rege os mundos através de leis perfeitas e a lei do progresso é uma delas.
Assim, comecemos a ver as dificuldades que surgem não mais como obstáculos, mas como oportunidades que a vida nos oferece para crescer.
Pensemos sobre o assunto.
Reflictamos mais sobre os acontecimentos e ampliemos a visão que temos da vida.
É chegado o tempo da compreensão raciocinada.
* * *
Cada novo amanhecer representa presente divino que não podemos, nem devemos desconsiderar.
É um convite sereno à conquista de valores que parecem fora do nosso alcance.
Cada novo amanhecer é chance de assentar mais um tijolo na edificação da nossa felicidade.
Cada novo amanhecer é prova da constância divina, é prova do seu amor pelo Espírito que somos, concedendo-nos sempre novas oportunidades.
Então, à medida que o dia avança, aproveitemos os minutos, sem pressa nem adiamento dos próprios deveres.
Momento Espírita, com base no cap. 13, do livro Rosângela, pelo Espírito Rosângela, psicografia de J. Raul Teixeira, ed. FRÁTER e no cap. 1, do livro Episódios diários, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ou se mostrar através de algo singelo.
Porém, nem sempre percebemos ou lhe damos a devida importância.
O pranto da dor se torna progresso, quando aprendemos a sorrir alegremente, após passar pelos sofrimentos educativos.
A decepção inesperada, que nos maltrata, se transforma em progresso, na medida em que nos aconselhamos com a cautela, transformando-nos no indivíduo verdadeiramente amadurecido para a vida.
As dificuldades de qualquer ordem, que nos atrapalham hoje, serão elementos de progresso, se aprendermos as lições da educação dos hábitos, como abençoada vitória sobre o próprio desequilíbrio.
A doença que nos traz tantos dissabores, actualmente, irá se converter em nosso progresso, quando proporcionar em nosso íntimo o respeito à saúde, numa vida salutar continuada.
A solidão, com a qual custamos a nos habituar nos dias actuais, se bem compreendida, constituirá um imenso progresso, ensinando-nos a cultivar amores verdadeiros no futuro.
A morte do corpo, que altera disposições e sonhos, deixando um vazio e friagem na alma dos que ficam no mundo das formas, nos será oportunidade de progresso, se conseguirmos fazer dela a mensageira da renovação e do trabalho;
se preenchermos o vazio com a dedicação ao semelhante, se aquecermos a frialdade com a chama do amor, dedicando-nos às actividades humanas enobrecedoras, desligando-nos do egoísmo prejudicial.
* * *
Reflictamos e não fixemos o olhar somente no ângulo aparentemente infeliz das coisas e circunstâncias que encontramos na vida.
O progresso está em tudo o que a vida nos traz.
Lembremos sempre que, acima de nossa visão limitada e imediatista, existem planeamentos detalhados para nossas existências, visando sempre o nosso bem.
Não somos uma alma abandonada num mundo em decadência.
Somos um Espírito com planos de desenvolvimento, num mundo em progresso constante.
É chegado o tempo da fé raciocinada, de acreditar nas coisas sabendo o porquê.
É chegado o tempo de descobrir que Deus, a Inteligência Suprema, a Causa primeira de todas as coisas, rege os mundos através de leis perfeitas e a lei do progresso é uma delas.
Assim, comecemos a ver as dificuldades que surgem não mais como obstáculos, mas como oportunidades que a vida nos oferece para crescer.
Pensemos sobre o assunto.
Reflictamos mais sobre os acontecimentos e ampliemos a visão que temos da vida.
É chegado o tempo da compreensão raciocinada.
* * *
Cada novo amanhecer representa presente divino que não podemos, nem devemos desconsiderar.
É um convite sereno à conquista de valores que parecem fora do nosso alcance.
Cada novo amanhecer é chance de assentar mais um tijolo na edificação da nossa felicidade.
Cada novo amanhecer é prova da constância divina, é prova do seu amor pelo Espírito que somos, concedendo-nos sempre novas oportunidades.
Então, à medida que o dia avança, aproveitemos os minutos, sem pressa nem adiamento dos próprios deveres.
Momento Espírita, com base no cap. 13, do livro Rosângela, pelo Espírito Rosângela, psicografia de J. Raul Teixeira, ed. FRÁTER e no cap. 1, do livro Episódios diários, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Pai, que estais no céu...
Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando tua porta, ora a teu pai que está em secreto; e teu pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
Portanto, orarás assim: Pai nosso, que estais no céu...
* * *
A Torá, livro sagrado da fé judaica, nomeia Deus por meio de títulos como El shaddai, que significa Deus todo poderoso, ou Elohim, que indica o poder de Deus enquanto Criador.
Os Evangelistas relatam que, na época do Cristo, escribas e fariseus referiam-se a Deus de forma muito cerimoniosa, utilizando-se de palavras como Senhor ou Eterno.
Jesus, entretanto, foi o primeiro a referir-se a Deus como Abba, palavra utilizada de modo informal pelos judeus a fim de se dirigirem a seus próprios pais de maneira carinhosa.
Ao chamar Deus de Pai, o mestre instituiu uma importante mudança teológica, apresentando-nos a um Pai celestial do qual todos somos filhos.
Porém, o que significa chamarmos Deus de Pai?
* * *
Antes do sol raiar, Yu Xukang desperta seu filho, Xiao, que é deficiente físico e não pode caminhar.
Por morarem em uma cidade rural no sudoeste chinês, não há ónibus escolar e nem transporte público adequado às necessidades especiais do menino de nove anos.
Dessa forma, Yu caminha pouco mais de trinta quilómetros diariamente com o filho amarrado às costas, a fim de levá-lo à escola.
O pai se recusa a desistir, mesmo que suas costas estejam doloridas e já tenham se tornado curvadas por conta do esforço diário.
Eu sinto imenso orgulho do meu filho.
Ele é um dos melhores alunos da classe e não irei desistir, afirma o pai, que sonha ver o filho entrando para a universidade.
* * *
Chamar Deus de Pai revela a grande intimidade e a profunda relação de amor que há entre Criador e criatura.
Chamando-o de Pai, estendemos uma forte ligação de confiança com Ele, tal qual uma criança que, dirigindo-se ao seu progenitor, confia, sente-se amada, amparada, segura.
Ao chamá-lo de Pai, transbordamo-nos de Sua misericórdia, que a todos nos perdoa.
Também nos deparamos com Sua perfeita pedagogia, que nos ensina com infinita justiça.
Justiça que não nos abandona em nossas faltas, mas, antes, permite repararmos o mal que cometemos, os corações que magoamos, o auxílio que não distendemos, o perdão que não oferecemos.
Ao invocarmos o Pai celestial, a Ele confiamos todas as nossas tribulações: das mais triviais e quotidianas, como o alimento, a saúde, o trabalho, até as mais elevadas, como a reforma íntima, a evolução pessoal, o progresso daqueles que marchamos em direcção à angelitude.
E Deus, Pai verdadeiro que é, em tudo nos atende:
para nossas mazelas morais, nos oferece a oportunidade de progresso; para nossas lágrimas, permite brote o sorriso e em nossas angústias, Ele nos revela a paz.
Silenciemos e o escutemos, fechemos os olhos e O sintamos:
Pai que conhece a todos os homens e a cada um de nós em particular.
Pai que conduz nossos passos, Pai que nos ama infinitamente, conforta-nos, dá-nos esperança e nos aguarda de braços abertos.
Pai nosso, que estais no céu...
Momento Espírita, com citação do cap. 6, versículo 5, do Evangelho de Mateus e com base em dados biográficos de Yu Xukang.
§.§.§- Ave sem Ninho
Portanto, orarás assim: Pai nosso, que estais no céu...
* * *
A Torá, livro sagrado da fé judaica, nomeia Deus por meio de títulos como El shaddai, que significa Deus todo poderoso, ou Elohim, que indica o poder de Deus enquanto Criador.
Os Evangelistas relatam que, na época do Cristo, escribas e fariseus referiam-se a Deus de forma muito cerimoniosa, utilizando-se de palavras como Senhor ou Eterno.
Jesus, entretanto, foi o primeiro a referir-se a Deus como Abba, palavra utilizada de modo informal pelos judeus a fim de se dirigirem a seus próprios pais de maneira carinhosa.
Ao chamar Deus de Pai, o mestre instituiu uma importante mudança teológica, apresentando-nos a um Pai celestial do qual todos somos filhos.
Porém, o que significa chamarmos Deus de Pai?
* * *
Antes do sol raiar, Yu Xukang desperta seu filho, Xiao, que é deficiente físico e não pode caminhar.
Por morarem em uma cidade rural no sudoeste chinês, não há ónibus escolar e nem transporte público adequado às necessidades especiais do menino de nove anos.
Dessa forma, Yu caminha pouco mais de trinta quilómetros diariamente com o filho amarrado às costas, a fim de levá-lo à escola.
O pai se recusa a desistir, mesmo que suas costas estejam doloridas e já tenham se tornado curvadas por conta do esforço diário.
Eu sinto imenso orgulho do meu filho.
Ele é um dos melhores alunos da classe e não irei desistir, afirma o pai, que sonha ver o filho entrando para a universidade.
* * *
Chamar Deus de Pai revela a grande intimidade e a profunda relação de amor que há entre Criador e criatura.
Chamando-o de Pai, estendemos uma forte ligação de confiança com Ele, tal qual uma criança que, dirigindo-se ao seu progenitor, confia, sente-se amada, amparada, segura.
Ao chamá-lo de Pai, transbordamo-nos de Sua misericórdia, que a todos nos perdoa.
Também nos deparamos com Sua perfeita pedagogia, que nos ensina com infinita justiça.
Justiça que não nos abandona em nossas faltas, mas, antes, permite repararmos o mal que cometemos, os corações que magoamos, o auxílio que não distendemos, o perdão que não oferecemos.
Ao invocarmos o Pai celestial, a Ele confiamos todas as nossas tribulações: das mais triviais e quotidianas, como o alimento, a saúde, o trabalho, até as mais elevadas, como a reforma íntima, a evolução pessoal, o progresso daqueles que marchamos em direcção à angelitude.
E Deus, Pai verdadeiro que é, em tudo nos atende:
para nossas mazelas morais, nos oferece a oportunidade de progresso; para nossas lágrimas, permite brote o sorriso e em nossas angústias, Ele nos revela a paz.
Silenciemos e o escutemos, fechemos os olhos e O sintamos:
Pai que conhece a todos os homens e a cada um de nós em particular.
Pai que conduz nossos passos, Pai que nos ama infinitamente, conforta-nos, dá-nos esperança e nos aguarda de braços abertos.
Pai nosso, que estais no céu...
Momento Espírita, com citação do cap. 6, versículo 5, do Evangelho de Mateus e com base em dados biográficos de Yu Xukang.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Voltar a nascer
Você acredita em reencarnação?
Acredita que alguém que tenha morrido possa retornar a viver, em outro corpo?
Acha que isso tudo é somente uma grande fantasia, excelente para enredo de filmes, matéria literária para encher páginas e mais páginas de revistas?
Talvez algo sensacional para títulos de manchetes?
Pois aquela senhora de oitenta e seis anos cultivava as saudades do seu irmão há mais de seis décadas, quando um casal entrou em contacto com ela.
A princípio, de forma muito prudente, como a sondar seus sentimentos e depois, revelando enfim, que o filho deles dizia ter sido irmão dela.
Anne Barron lembrava de que no dia 3 de março de 1945, estava em sua sala de estar, fazendo a limpeza.
Estava ansiosa porque toda a família iria se reunir em sua casa para aguardar, em breves dias, o retorno do irmão.
Então, ela sentiu como se ele estivesse ali, ao lado dela.
E falaram e falaram. Eram muito ligados.
A reunião nunca aconteceu porque James foi dado como desaparecido em uma missão, como piloto.
O dia em que desaparecera? 3 de março.
Agora, um menino de cinco anos estava ao telefone, para falar com ela.
Ele a chamou de Annie.
Ela estremeceu.
Somente seu irmão a chamava dessa forma.
A conversa foi muito interessante.
O garoto tinha conhecimento de muitas coisas da família.
Referia-se ao pai e à mãe de ambos como um irmão faria.
Ele se lembrava, com riqueza de detalhes, do alcoolismo do pai; de que uma outra irmã, de nome Ruth, tinha sido colunista social de um jornal da cidade.
A quantidade de minúcias da família sobre as quais conversavam Anne e o novo James era impressionante.
Outras ligações telefónicas se sucederam e, com o tempo, quaisquer dúvidas foram eliminadas da mente de Anne.
Aquele era seu irmão, que voltara a viver, em outro corpo.
Então, ela resolveu mandar para a cidade onde ele morava, um presente.
Era um quadro que a mãe deles havia pintado do filho quando ele era criança.
Quando o recebeu, a primeira pergunta do pequeno a Anne foi:
E onde está o quadro que ela pintou de você?
Anne ficou sem fôlego.
Apenas ela sabia que sua mãe pintara dois retratos: seu e de seu irmão.
O retrato de Anne estava no sótão.
Ninguém no mundo sabia disso.
Ninguém, a não ser ela.
A cada vez que com ele falava ao telefone, ela tinha mais certeza:
aquele garoto era um Espírito familiar.
Quando o ouvia, ela não podia deixar de reconhecer que era o Espírito do seu irmão, morto na guerra, que voltara.
Quando se encontraram, pela primeira vez, face a face, ele a olhou atentamente.
Quieto, ele a ficou examinando com o olhar, avaliando.
Algo como se estivesse tentando encontrar o rosto da irmã de vinte e quatro anos na mulher de agora oitenta e seis.
Ela envelhecera. Ele renascera.
Não demorou muito e conversavam, de forma natural, com afectividade, identificando-se um com o outro.
* * *
A reencarnação é lei natural e todos os Espíritos a ela se submetem, até alcançar a perfeição.
Foi isso que Jesus ensinou ao falar a Nicodemos:
Em verdade, em verdade te digo: ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.
Momento Espírita, com base nos caps. 32 e 33 do livro A volta, de Bruce e Andréa Leininger com Ken Gross, ed. Bestseller.
§.§.§- Ave sem Ninho
Acredita que alguém que tenha morrido possa retornar a viver, em outro corpo?
Acha que isso tudo é somente uma grande fantasia, excelente para enredo de filmes, matéria literária para encher páginas e mais páginas de revistas?
Talvez algo sensacional para títulos de manchetes?
Pois aquela senhora de oitenta e seis anos cultivava as saudades do seu irmão há mais de seis décadas, quando um casal entrou em contacto com ela.
A princípio, de forma muito prudente, como a sondar seus sentimentos e depois, revelando enfim, que o filho deles dizia ter sido irmão dela.
Anne Barron lembrava de que no dia 3 de março de 1945, estava em sua sala de estar, fazendo a limpeza.
Estava ansiosa porque toda a família iria se reunir em sua casa para aguardar, em breves dias, o retorno do irmão.
Então, ela sentiu como se ele estivesse ali, ao lado dela.
E falaram e falaram. Eram muito ligados.
A reunião nunca aconteceu porque James foi dado como desaparecido em uma missão, como piloto.
O dia em que desaparecera? 3 de março.
Agora, um menino de cinco anos estava ao telefone, para falar com ela.
Ele a chamou de Annie.
Ela estremeceu.
Somente seu irmão a chamava dessa forma.
A conversa foi muito interessante.
O garoto tinha conhecimento de muitas coisas da família.
Referia-se ao pai e à mãe de ambos como um irmão faria.
Ele se lembrava, com riqueza de detalhes, do alcoolismo do pai; de que uma outra irmã, de nome Ruth, tinha sido colunista social de um jornal da cidade.
A quantidade de minúcias da família sobre as quais conversavam Anne e o novo James era impressionante.
Outras ligações telefónicas se sucederam e, com o tempo, quaisquer dúvidas foram eliminadas da mente de Anne.
Aquele era seu irmão, que voltara a viver, em outro corpo.
Então, ela resolveu mandar para a cidade onde ele morava, um presente.
Era um quadro que a mãe deles havia pintado do filho quando ele era criança.
Quando o recebeu, a primeira pergunta do pequeno a Anne foi:
E onde está o quadro que ela pintou de você?
Anne ficou sem fôlego.
Apenas ela sabia que sua mãe pintara dois retratos: seu e de seu irmão.
O retrato de Anne estava no sótão.
Ninguém no mundo sabia disso.
Ninguém, a não ser ela.
A cada vez que com ele falava ao telefone, ela tinha mais certeza:
aquele garoto era um Espírito familiar.
Quando o ouvia, ela não podia deixar de reconhecer que era o Espírito do seu irmão, morto na guerra, que voltara.
Quando se encontraram, pela primeira vez, face a face, ele a olhou atentamente.
Quieto, ele a ficou examinando com o olhar, avaliando.
Algo como se estivesse tentando encontrar o rosto da irmã de vinte e quatro anos na mulher de agora oitenta e seis.
Ela envelhecera. Ele renascera.
Não demorou muito e conversavam, de forma natural, com afectividade, identificando-se um com o outro.
* * *
A reencarnação é lei natural e todos os Espíritos a ela se submetem, até alcançar a perfeição.
Foi isso que Jesus ensinou ao falar a Nicodemos:
Em verdade, em verdade te digo: ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.
Momento Espírita, com base nos caps. 32 e 33 do livro A volta, de Bruce e Andréa Leininger com Ken Gross, ed. Bestseller.
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