Momentos Espíritas IV
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Filhos de Deus
Enquanto estamos na Terra, na roupagem carnal, alimentamos muitas ilusões.
Também um igual número de ambições.
Entre essas, a de conquistarmos títulos.
A História regista que, até há poucos anos, o que mais disputávamos eram os títulos de nobreza.
Quando não nascíamos nobres, nos permitíamos qualquer coisa, até mesmo distanciados da ética e da moral.
Tudo para sermos agradáveis aos poderosos e lhes conquistar as graças.
Como consequência, quem sabe, um título de nobreza.
Foram períodos de tristes lembranças.
Nos dias actuais, a disputa não é menor.
Desejamos títulos e destaques nas colunas sociais, buscamos projecção política.
Alguns fazemos questão de colecionar títulos honoríficos de instituições assistenciais e religiosas.
Por isso, às vezes, nos candidatamos a cargos, sem, no entanto, abraçarmos os encargos que eles exigem. O que nos importa é somente a denominação.
Porém, existe um título muito precioso e que todos temos.
Nem sempre nos apercebemos que o detemos ou quão importante ele é.
É o título de filho de Deus.
Que título maior podemos almejar?
Somos filhos de Deus, cujo amor inunda o Universo e se encontra nas fibras mais íntimas de cada um de nós.
Ser filho é ser herdeiro.
Somos herdeiros do Universo.
Por direito natural, possuímos tudo que é de Deus, bastando somente que desenvolvamos os dons latentes em nós, a fim de que possamos desfrutar de toda essa grandeza.
Somos herdeiros das ideias sublimes, desde que o Pai nos fez à Sua imagem e semelhança.
Ideias sublimes que nos proporcionam a inteligência para conquistar espaços, penetrar o mecanismo da vida e decifrar os enigmas desafiadores da sabedoria.
Filhos de Deus somos todos nós.
Com uma imensa herança a nos aguardar, além daqueles bens de que já usufruímos, como o ar, a água, os planetas que utilizamos como moradia, os mil detalhes da Criação que nos servem e sustentam.
Para a conquista de todos esses tesouros, é imprescindível a confiança e a fé.
Igualmente o esforço para desdobrarmos as capacidades adormecidas em nós mesmos.
E, naturalmente, se temos tantos bens e tantos direitos, como filhos de Deus, também temos deveres.
O primeiro de todos é o de nos vermos como filhos do mesmo Pai, herdeiros do Universo, usufrutuários de todas as Suas bênçãos.
Bênçãos generosas, distribuídas a todas as horas, mesmo para aqueles que não admitem a Paternidade Divina, um criador excepcional.
O Pai é somente um, o Criador, a Causa incausada de todos os seres e de todas as coisas.
O segundo dever é de nos amarmos, pois o Pai a todos ama de igual forma.
Como Pai, Ele não deixa de fora nenhum dos Seus filhos.
A ninguém deserda.
Mais cedo ou mais tarde todos haveremos de compreender o plano divino e a Ele nos amoldaremos.
Nesse dia, sairemos da infância espiritual em que nos situamos para a maioridade.
Nesse dia, utilizaremos e nos felicitaremos com todos os tesouros da Criação.
Nesse dia, seremos felizes.
Momento Espírita, com base na introdução e no cap. 5, do livro Filho de Deus, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Também um igual número de ambições.
Entre essas, a de conquistarmos títulos.
A História regista que, até há poucos anos, o que mais disputávamos eram os títulos de nobreza.
Quando não nascíamos nobres, nos permitíamos qualquer coisa, até mesmo distanciados da ética e da moral.
Tudo para sermos agradáveis aos poderosos e lhes conquistar as graças.
Como consequência, quem sabe, um título de nobreza.
Foram períodos de tristes lembranças.
Nos dias actuais, a disputa não é menor.
Desejamos títulos e destaques nas colunas sociais, buscamos projecção política.
Alguns fazemos questão de colecionar títulos honoríficos de instituições assistenciais e religiosas.
Por isso, às vezes, nos candidatamos a cargos, sem, no entanto, abraçarmos os encargos que eles exigem. O que nos importa é somente a denominação.
Porém, existe um título muito precioso e que todos temos.
Nem sempre nos apercebemos que o detemos ou quão importante ele é.
É o título de filho de Deus.
Que título maior podemos almejar?
Somos filhos de Deus, cujo amor inunda o Universo e se encontra nas fibras mais íntimas de cada um de nós.
Ser filho é ser herdeiro.
Somos herdeiros do Universo.
Por direito natural, possuímos tudo que é de Deus, bastando somente que desenvolvamos os dons latentes em nós, a fim de que possamos desfrutar de toda essa grandeza.
Somos herdeiros das ideias sublimes, desde que o Pai nos fez à Sua imagem e semelhança.
Ideias sublimes que nos proporcionam a inteligência para conquistar espaços, penetrar o mecanismo da vida e decifrar os enigmas desafiadores da sabedoria.
Filhos de Deus somos todos nós.
Com uma imensa herança a nos aguardar, além daqueles bens de que já usufruímos, como o ar, a água, os planetas que utilizamos como moradia, os mil detalhes da Criação que nos servem e sustentam.
Para a conquista de todos esses tesouros, é imprescindível a confiança e a fé.
Igualmente o esforço para desdobrarmos as capacidades adormecidas em nós mesmos.
E, naturalmente, se temos tantos bens e tantos direitos, como filhos de Deus, também temos deveres.
O primeiro de todos é o de nos vermos como filhos do mesmo Pai, herdeiros do Universo, usufrutuários de todas as Suas bênçãos.
Bênçãos generosas, distribuídas a todas as horas, mesmo para aqueles que não admitem a Paternidade Divina, um criador excepcional.
O Pai é somente um, o Criador, a Causa incausada de todos os seres e de todas as coisas.
O segundo dever é de nos amarmos, pois o Pai a todos ama de igual forma.
Como Pai, Ele não deixa de fora nenhum dos Seus filhos.
A ninguém deserda.
Mais cedo ou mais tarde todos haveremos de compreender o plano divino e a Ele nos amoldaremos.
Nesse dia, sairemos da infância espiritual em que nos situamos para a maioridade.
Nesse dia, utilizaremos e nos felicitaremos com todos os tesouros da Criação.
Nesse dia, seremos felizes.
Momento Espírita, com base na introdução e no cap. 5, do livro Filho de Deus, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O que foi preciso
Vieram profetas e trovadores, através dos tempos, nas várias nações, para conclamar-nos à fraternidade e à paz.
O Governador Planetário, Jesus, enviou precursores para que anunciassem a necessidade do ser humano ser mais irmão de seu irmão.
Alguns falaram aos ventos.
Outros tiveram suas vozes caladas pela nossa impiedade, que não desejava ouvir coisa alguma.
Não queríamos alterar a nossa maneira de submeter o semelhante, de utilizar os bens da Terra de maneira egoísta.
Ambição, orgulho. Poder concentrado em poucas mãos.
Ouro demasiado aqui. Carência acolá.
Uns nos vestindo de seda e púrpura e outros com roupa rústica, grosseira.
Então, o próprio Senhor da Terra veio estar connosco.
Fez-Se anunciar de forma inusitada, por um coro angélico.
Alguns poucos pastores no campo ouviram.
Na adolescência, demonstrou toda Sua sabedoria, entre os chamados doutores do templo judaico.
Em vão.
Pareceu-nos um cometa, estabelecendo Sua trajectória nos céus e desaparecendo na pequena cidade de Nazaré.
Ele andou pelas estradas, falou a todos, convidando-nos para o Seu reino, que não tinha aparências exteriores.
Um reino especial na intimidade de cada um.
Mas não O ouvimos. Sua poesia ecoou pelas montanhas, pelos vales, à beira do mar da Galileia, pelas estradas poeirentas da Judeia.
Prometeu que mandaria outro enviado Seu. E o fez.
No século dezanove, ressoou por toda a Terra a renovação do convite.
Vinde a mim, vós todos que estais cansados e aflitos e eu vos aliviarei.
Desconsideramos os mensageiros e o chamado.
Prosseguimos a viver como pessoas inconsequentes, abusando de tudo que a Terra nos oferecia em abundância.
Erguemos muros para nos distanciarmos de outros seres, esquecidos de que pertencemos a uma mesma e única espécie, a humana.
Formulamos tratados separatistas, criamos guerras e guerrilhas, em nome de ideias diferentes, de posse de territórios, de pedras preciosas e honrarias.
Poluímos a água transparente dos rios e lagos com os produtos da nossa imprevidência, tornando-a escura e lamacenta.
Também as pintamos de vermelho com o sangue de tantos irmãos que eliminamos, em nossos tolos combates.
Convites. Chamados.
São chegados os tempos anunciavam os mensageiros dos céus, através de muitas bocas e de variadas formas.
Continuamos indiferentes como se fôssemos donos de tudo e pudéssemos comandar as próprias forças da natureza.
Então, um vírus terrível nos alcançou.
Alastrou-se rapidamente pela Terra inteira.
E tivemos que parar.
Parar as guerras, parar as disputas, parar nossa sede de angariar moedas e mais moedas.
Agora, o tesouro mais precioso é a vida.
E ela nos exige medidas drásticas para sua conservação.
Confinamento, higiene, reformulação de atitudes.
A Terra está voltando a respirar e nós, os habitantes, estamos sendo convidados a repensar nossa maneira de ser, de agir, com risco de não continuarmos sobre ela.
Tempo de pensar.
Tempo de reavaliar nossa própria vida.
Tempo de pensar no bem de todos, na conservação do ar, da água, do clima, de tudo que nos é oferecido há tanto tempo e que desconsideramos.
Tempo de reflectir. Hoje, enquanto a oportunidade se faz.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
O Governador Planetário, Jesus, enviou precursores para que anunciassem a necessidade do ser humano ser mais irmão de seu irmão.
Alguns falaram aos ventos.
Outros tiveram suas vozes caladas pela nossa impiedade, que não desejava ouvir coisa alguma.
Não queríamos alterar a nossa maneira de submeter o semelhante, de utilizar os bens da Terra de maneira egoísta.
Ambição, orgulho. Poder concentrado em poucas mãos.
Ouro demasiado aqui. Carência acolá.
Uns nos vestindo de seda e púrpura e outros com roupa rústica, grosseira.
Então, o próprio Senhor da Terra veio estar connosco.
Fez-Se anunciar de forma inusitada, por um coro angélico.
Alguns poucos pastores no campo ouviram.
Na adolescência, demonstrou toda Sua sabedoria, entre os chamados doutores do templo judaico.
Em vão.
Pareceu-nos um cometa, estabelecendo Sua trajectória nos céus e desaparecendo na pequena cidade de Nazaré.
Ele andou pelas estradas, falou a todos, convidando-nos para o Seu reino, que não tinha aparências exteriores.
Um reino especial na intimidade de cada um.
Mas não O ouvimos. Sua poesia ecoou pelas montanhas, pelos vales, à beira do mar da Galileia, pelas estradas poeirentas da Judeia.
Prometeu que mandaria outro enviado Seu. E o fez.
No século dezanove, ressoou por toda a Terra a renovação do convite.
Vinde a mim, vós todos que estais cansados e aflitos e eu vos aliviarei.
Desconsideramos os mensageiros e o chamado.
Prosseguimos a viver como pessoas inconsequentes, abusando de tudo que a Terra nos oferecia em abundância.
Erguemos muros para nos distanciarmos de outros seres, esquecidos de que pertencemos a uma mesma e única espécie, a humana.
Formulamos tratados separatistas, criamos guerras e guerrilhas, em nome de ideias diferentes, de posse de territórios, de pedras preciosas e honrarias.
Poluímos a água transparente dos rios e lagos com os produtos da nossa imprevidência, tornando-a escura e lamacenta.
Também as pintamos de vermelho com o sangue de tantos irmãos que eliminamos, em nossos tolos combates.
Convites. Chamados.
São chegados os tempos anunciavam os mensageiros dos céus, através de muitas bocas e de variadas formas.
Continuamos indiferentes como se fôssemos donos de tudo e pudéssemos comandar as próprias forças da natureza.
Então, um vírus terrível nos alcançou.
Alastrou-se rapidamente pela Terra inteira.
E tivemos que parar.
Parar as guerras, parar as disputas, parar nossa sede de angariar moedas e mais moedas.
Agora, o tesouro mais precioso é a vida.
E ela nos exige medidas drásticas para sua conservação.
Confinamento, higiene, reformulação de atitudes.
A Terra está voltando a respirar e nós, os habitantes, estamos sendo convidados a repensar nossa maneira de ser, de agir, com risco de não continuarmos sobre ela.
Tempo de pensar.
Tempo de reavaliar nossa própria vida.
Tempo de pensar no bem de todos, na conservação do ar, da água, do clima, de tudo que nos é oferecido há tanto tempo e que desconsideramos.
Tempo de reflectir. Hoje, enquanto a oportunidade se faz.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A hora exacta
Quando aninhares em teu seio a revolta e o desespero sobrepujar-te a fé e a esperança; quando o anseio de fuga sobrepor-se a teus mais caros sonhos e ideais; quando o mundo afigurar-te um cárcere, não prossigas.
Detém o passo!
De que vale seguir adiante, se teus pés pisam, raivosamente, o solo por onde transitas, despedaçando as flores que ornamentam os caminhos?
É tempo de meditar, analisar, pesquisar causas, fatos, soluções.
Estende o olhar ao teu redor.
Vê: a multidão nem mais anda.
Corre, acotovela-se, esbarra.
Todos apressados, com o véu das preocupações a lhes anuviar o semblante.
São rostos que desfilam sofridos, acabrunhados, envilecidos, frios, assinalando-lhes o sepultamento da sensibilidade.
Não te deixes arrastar pelo convencionalismo material. És um Espírito.
Neste momento, te sentes cansado, desanimado ante as lutas que se apresentam, ante os óbices a vencer. Estás esvaído, exausto e envolves teu corpo em ar de abandono...
No mundo em que te situas, campeia em todo lugar a malícia, o vício, a desonestidade.
Corações a quem te entregaste, dilaceraram-te as aspirações com estiletes de reprovações e queixas.
Causas pelas quais te empenhaste, ardorosamente, jazem por terra, por deficiência de quem te auxilie, sustentando-as.
Sentes que o fardo é por demais pesado e almejas a fuga desabalada.
Entretanto, se te ligasses com o amor infinito, nada disso te afetaria.
Se te colocasses em plano superior ao terreno, enxergarias um pouco além do comum e te deixarias arrebatar pela assistência do plano maior.
Deus é o Amor sem limites, a Bondade, o Poder Supremos.
Permite ao teu Espírito dessedentar-se nessa linfa cristalina que jorra abundante e continuamente do Alto.
Deixa-o haurir vigor na Força Divina.
Após, verás como as lutas se tornarão insignificantes, as dores diminutas e o próprio fardo, menor.
Há tantas paisagens encantadoras com que podes deliciar-te, amenizando o combate ferrenho, por momentos...
Torna-te como essas avezitas que voejam, alegres, conquistando o espaço azul.
Frágeis, pequeninas, marcadas com vida muito curta, passam-na em gorjeios e labuta.
Singra tu também os ares!
Teu pensamento pode alçar-te muito acima da maior altitude alcançada por qualquer pássaro.
És filho de Deus e, portanto, herdeiro de Sua assistência.
Abre-te para o Seu Amor e respirarás a brisa reconfortadora de quem se sabe amparado e vibra feliz.
Além das nuvens brilha, eternamente, o sol que após as trevas das noites, resplandece sempre em alvoradas de luz.
Também nos corações em que palpitam esperanças, sempre um sorriso álacre estanca lágrimas de quem padece.
Faz da tua vida um sol, um sorriso, uma esperança.
Por onde passes deixa algo de bom, algo de belo.
No futuro, serás lembrado como uma esteira de luz, uma terna recordação, uma carinhosa lembrança, um motivo de saudade, uma dedicação de amor.
Momento Espírita, com artigo de Maria Helena Marcon, extraído do jornal Correio da Amizade, de fevereiro/1974, ed. Centro Espírita Ildefonso Correia e com pensamentos finais do livro Pensamentos ao longo da jornada, de Alcyone Vellozo, publicação pessoal.
§.§.§- Ave sem Ninho
Detém o passo!
De que vale seguir adiante, se teus pés pisam, raivosamente, o solo por onde transitas, despedaçando as flores que ornamentam os caminhos?
É tempo de meditar, analisar, pesquisar causas, fatos, soluções.
Estende o olhar ao teu redor.
Vê: a multidão nem mais anda.
Corre, acotovela-se, esbarra.
Todos apressados, com o véu das preocupações a lhes anuviar o semblante.
São rostos que desfilam sofridos, acabrunhados, envilecidos, frios, assinalando-lhes o sepultamento da sensibilidade.
Não te deixes arrastar pelo convencionalismo material. És um Espírito.
Neste momento, te sentes cansado, desanimado ante as lutas que se apresentam, ante os óbices a vencer. Estás esvaído, exausto e envolves teu corpo em ar de abandono...
No mundo em que te situas, campeia em todo lugar a malícia, o vício, a desonestidade.
Corações a quem te entregaste, dilaceraram-te as aspirações com estiletes de reprovações e queixas.
Causas pelas quais te empenhaste, ardorosamente, jazem por terra, por deficiência de quem te auxilie, sustentando-as.
Sentes que o fardo é por demais pesado e almejas a fuga desabalada.
Entretanto, se te ligasses com o amor infinito, nada disso te afetaria.
Se te colocasses em plano superior ao terreno, enxergarias um pouco além do comum e te deixarias arrebatar pela assistência do plano maior.
Deus é o Amor sem limites, a Bondade, o Poder Supremos.
Permite ao teu Espírito dessedentar-se nessa linfa cristalina que jorra abundante e continuamente do Alto.
Deixa-o haurir vigor na Força Divina.
Após, verás como as lutas se tornarão insignificantes, as dores diminutas e o próprio fardo, menor.
Há tantas paisagens encantadoras com que podes deliciar-te, amenizando o combate ferrenho, por momentos...
Torna-te como essas avezitas que voejam, alegres, conquistando o espaço azul.
Frágeis, pequeninas, marcadas com vida muito curta, passam-na em gorjeios e labuta.
Singra tu também os ares!
Teu pensamento pode alçar-te muito acima da maior altitude alcançada por qualquer pássaro.
És filho de Deus e, portanto, herdeiro de Sua assistência.
Abre-te para o Seu Amor e respirarás a brisa reconfortadora de quem se sabe amparado e vibra feliz.
* * *
Faz da tua vida uma senda florida em busca da bondade das almas e da beleza do Universo.Além das nuvens brilha, eternamente, o sol que após as trevas das noites, resplandece sempre em alvoradas de luz.
Também nos corações em que palpitam esperanças, sempre um sorriso álacre estanca lágrimas de quem padece.
Faz da tua vida um sol, um sorriso, uma esperança.
Por onde passes deixa algo de bom, algo de belo.
No futuro, serás lembrado como uma esteira de luz, uma terna recordação, uma carinhosa lembrança, um motivo de saudade, uma dedicação de amor.
Momento Espírita, com artigo de Maria Helena Marcon, extraído do jornal Correio da Amizade, de fevereiro/1974, ed. Centro Espírita Ildefonso Correia e com pensamentos finais do livro Pensamentos ao longo da jornada, de Alcyone Vellozo, publicação pessoal.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Filho reconhecido
Ele é um homem que passou os setenta anos.
Famoso no mundo inteiro, tocava violino aos cinco anos de idade.
Filho de um director de orquestra que fez músicos seus seis filhos, André Rieu sentiu brotar a paixão pela música ao tocar sua primeira valsa.
Nascido em Maastricht, capital da província de Limburg, fundada pelos romanos no século 50 a.C., era violinista da orquestra sinfónica.
Ao mesmo tempo, gravava discos independentes.
Hoje, com uma carreira de sucesso em mais de trinta países, são milhões os discos, CDs e DVDs vendidos.
O regente holandês, no entanto, se viaja por tantos lugares e só encontra aplausos, tem um coração agradecido.
Em grande concerto ao ar livre em sua cidade natal, teve oportunidade de afirmar que desejava, naquele quase final de apresentação, dizer algo muito pessoal.
Recordou que Maastricht não era somente a melhor cidade, mas também a mais antiga da Holanda.
Disse que reconhecia o sucesso que tinha no mundo.
No entanto, era muito agradecido àquela cidade, àquele povo.
Que ele não esquecera suas raízes, porque elas estavam ali.
E a melhor forma de expressar a sua gratidão foi executar, com orquestra e coro, o hino de Maastricht.
O povo se ergueu, cantou, alguns com a mão no coração.
Podia-se perceber que o regente quase não continha sua emoção, deixando-se envolver no amplexo da gratidão.
Obrigado, terra natal!
Expressava ele com a música, com sua orquestra, com o coro, com todo seu coração.
O exemplo do famoso maestro holandês nos leva a meditar.
A sua gratidão à terra natal, aos que o viram crescer no corpo e na arte, emociona.
Quando, ainda nos dias recentes, tantos brasileiros abandonam a pátria em busca de mais amplos horizontes; quando, ao se despedirem, com quase desprezo, afirmam:
Espero nunca precisar voltar para este país; o gesto do grande músico nos remete a pensar.
E concluir que os verdadeiramente grandes homens são almas especiais.
Sobretudo agradecidas.
Pensemos nisso e onde quer que estejamos, sob aplausos ou não, nunca nos esqueçamos das nossas raízes.
Podemos buscar alhures o sucesso, a felicidade, a oportunidade que se nos faz necessária, mas não desprezemos nossas origens.
Não as esqueçamos.
Sejamos gratos ao país que nos viu nascer, aos pais que nos deram o corpo físico e nos alimentaram os anos nascentes.
Aos parentes que aplaudiram nossas primeiras conquistas.
Aos irmãos que privaram connosco das horas de folguedos e de alegria.
Aos amigos que ouviram nossas queixas e insuflaram novo ânimo na jornada.
Aos que nos legaram recursos para que alcançássemos nossos objetivos.
Enfim, onde quer que estejamos, felizes, bem sucedidos, sejamos gratos.
O torrão natal é nosso marco inicial na presente reencarnação.
Não esqueçamos nossas raízes.
Não esqueçamos da gratidão.
Mas o gesto de ternura, a lembrança gentil, a palavra espontânea são valores-gratidão que não nos cabe desconsiderar. Nem esquecer.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Famoso no mundo inteiro, tocava violino aos cinco anos de idade.
Filho de um director de orquestra que fez músicos seus seis filhos, André Rieu sentiu brotar a paixão pela música ao tocar sua primeira valsa.
Nascido em Maastricht, capital da província de Limburg, fundada pelos romanos no século 50 a.C., era violinista da orquestra sinfónica.
Ao mesmo tempo, gravava discos independentes.
Hoje, com uma carreira de sucesso em mais de trinta países, são milhões os discos, CDs e DVDs vendidos.
O regente holandês, no entanto, se viaja por tantos lugares e só encontra aplausos, tem um coração agradecido.
Em grande concerto ao ar livre em sua cidade natal, teve oportunidade de afirmar que desejava, naquele quase final de apresentação, dizer algo muito pessoal.
Recordou que Maastricht não era somente a melhor cidade, mas também a mais antiga da Holanda.
Disse que reconhecia o sucesso que tinha no mundo.
No entanto, era muito agradecido àquela cidade, àquele povo.
Que ele não esquecera suas raízes, porque elas estavam ali.
E a melhor forma de expressar a sua gratidão foi executar, com orquestra e coro, o hino de Maastricht.
O povo se ergueu, cantou, alguns com a mão no coração.
Podia-se perceber que o regente quase não continha sua emoção, deixando-se envolver no amplexo da gratidão.
Obrigado, terra natal!
Expressava ele com a música, com sua orquestra, com o coro, com todo seu coração.
O exemplo do famoso maestro holandês nos leva a meditar.
A sua gratidão à terra natal, aos que o viram crescer no corpo e na arte, emociona.
Quando, ainda nos dias recentes, tantos brasileiros abandonam a pátria em busca de mais amplos horizontes; quando, ao se despedirem, com quase desprezo, afirmam:
Espero nunca precisar voltar para este país; o gesto do grande músico nos remete a pensar.
E concluir que os verdadeiramente grandes homens são almas especiais.
Sobretudo agradecidas.
Pensemos nisso e onde quer que estejamos, sob aplausos ou não, nunca nos esqueçamos das nossas raízes.
Podemos buscar alhures o sucesso, a felicidade, a oportunidade que se nos faz necessária, mas não desprezemos nossas origens.
Não as esqueçamos.
Sejamos gratos ao país que nos viu nascer, aos pais que nos deram o corpo físico e nos alimentaram os anos nascentes.
Aos parentes que aplaudiram nossas primeiras conquistas.
Aos irmãos que privaram connosco das horas de folguedos e de alegria.
Aos amigos que ouviram nossas queixas e insuflaram novo ânimo na jornada.
Aos que nos legaram recursos para que alcançássemos nossos objetivos.
Enfim, onde quer que estejamos, felizes, bem sucedidos, sejamos gratos.
O torrão natal é nosso marco inicial na presente reencarnação.
Não esqueçamos nossas raízes.
Não esqueçamos da gratidão.
* * *
É sempre pálido o pagamento material por qualquer dádiva que se tenha recebido.Mas o gesto de ternura, a lembrança gentil, a palavra espontânea são valores-gratidão que não nos cabe desconsiderar. Nem esquecer.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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