Momentos Espíritas IV
Página 37 de 38
Página 37 de 38 • 1 ... 20 ... 36, 37, 38
O verdadeiro reino
No injusto processo de julgamento e condenação, Pôncio Pilatos indagou a Jesus se ele era rei dos Judeus.
O Mestre, entendendo a limitada percepção e visão dos homens, relativiza a resposta.
Não nega Sua realeza, mas responde que Seu reino não é deste mundo.
E complementa:
Se o meu reino fosse desse mundo, os meus servos batalhariam para que eu não fosse entregue aos Judeus.
O meu reino não é daqui.
Ao responder, dessa forma, para o governador da Judeia, Jesus traz a síntese do caráter de Sua proposta.
Ele nos ensina que Sua realeza é de cunho espiritual.
O sentido figurado de reino e realeza, presentes na fala do Cristo, não se vinculam às conquistas materiais, tronos, joias ou terras.
A realeza à qual Ele se refere está na posse dos valores espirituais, da nobreza da alma, dos tesouros do coração.
Sabe Jesus que a vida terrena é passageira, e que todos carregamos nossos feitos, positivos ou não, ao retornarmos ao mundo espiritual.
Assim, Sua fala está voltada para a vida futura, para o ser espiritual que somos todos nós.
Embora nunca tenha negado as necessidades e desafios da vida terrena e as responsabilidades naturais do mundo, nos convida a aprofundar nosso entendimento a respeito da própria vida.
Dai a César o que é de César, afirmou Ele, entendendo que todos temos compromissos com o mundo material, e por eles nos devemos responsabilizar.
Porém, sem a compreensão da continuidade da vida após a morte, será muito difícil entender as propostas de Jesus.
Analisemos: não necessariamente somos bem-aventurados na Terra ao sermos mansos, pacíficos ou ao termos sede e fome de justiça, conforme Ele proclama no Sermão da Montanha.
Podemos ainda fazer outra reflexão:
qual a validade de amar aos inimigos como Jesus nos convida a fazer?
Ou ainda, qual a finalidade de orar por aqueles que nos perseguem, conforme leciona o Mestre?
Precisamos ter em mente que todas as orientações do Amigo Jesus são para o Espírito imortal que somos.
Ao nos esforçarmos para conquistar essas virtudes, o coração se enche de tesouros importantes.
E, como Ele mesmo nos ensinou, onde estiver nosso tesouro, aí estará igualmente o nosso coração.
Jesus leciona Imortalidade, em cada ensino, em cada conselho, em cada parábola que encontramos nos Evangelhos.
O grande desafio para cada um de nós está em construirmos essa compreensão da nossa Imortalidade.
Analisemos os porquês daquilo que nos sucede, sejam as dores, os reveses, as dificuldades, ou mesmo as alegrias e conquistas.
Confrontemos qualquer dessas situações com a proposta de Jesus.
Veremos que o Seu olhar transcende o momentâneo, o imediato.
Por isso, aprendamos a agir de forma mais correcta.
Se a cada situação que nos alcança, procurarmos considerá-la como oportunidade de aprendizado, mudaremos nossas ações.
A partir disso, veremos a cada dia, chances maiores para irmos construindo o reino de Deus em nós.
O reino que não tem aparências exteriores porque Ele está dentro de nós.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base no Evangelho de João, cap. 18, versículos 34 a 36.
§.§.§- Ave sem Ninho
O Mestre, entendendo a limitada percepção e visão dos homens, relativiza a resposta.
Não nega Sua realeza, mas responde que Seu reino não é deste mundo.
E complementa:
Se o meu reino fosse desse mundo, os meus servos batalhariam para que eu não fosse entregue aos Judeus.
O meu reino não é daqui.
Ao responder, dessa forma, para o governador da Judeia, Jesus traz a síntese do caráter de Sua proposta.
Ele nos ensina que Sua realeza é de cunho espiritual.
O sentido figurado de reino e realeza, presentes na fala do Cristo, não se vinculam às conquistas materiais, tronos, joias ou terras.
A realeza à qual Ele se refere está na posse dos valores espirituais, da nobreza da alma, dos tesouros do coração.
Sabe Jesus que a vida terrena é passageira, e que todos carregamos nossos feitos, positivos ou não, ao retornarmos ao mundo espiritual.
Assim, Sua fala está voltada para a vida futura, para o ser espiritual que somos todos nós.
Embora nunca tenha negado as necessidades e desafios da vida terrena e as responsabilidades naturais do mundo, nos convida a aprofundar nosso entendimento a respeito da própria vida.
Dai a César o que é de César, afirmou Ele, entendendo que todos temos compromissos com o mundo material, e por eles nos devemos responsabilizar.
Porém, sem a compreensão da continuidade da vida após a morte, será muito difícil entender as propostas de Jesus.
Analisemos: não necessariamente somos bem-aventurados na Terra ao sermos mansos, pacíficos ou ao termos sede e fome de justiça, conforme Ele proclama no Sermão da Montanha.
Podemos ainda fazer outra reflexão:
qual a validade de amar aos inimigos como Jesus nos convida a fazer?
Ou ainda, qual a finalidade de orar por aqueles que nos perseguem, conforme leciona o Mestre?
Precisamos ter em mente que todas as orientações do Amigo Jesus são para o Espírito imortal que somos.
Ao nos esforçarmos para conquistar essas virtudes, o coração se enche de tesouros importantes.
E, como Ele mesmo nos ensinou, onde estiver nosso tesouro, aí estará igualmente o nosso coração.
Jesus leciona Imortalidade, em cada ensino, em cada conselho, em cada parábola que encontramos nos Evangelhos.
O grande desafio para cada um de nós está em construirmos essa compreensão da nossa Imortalidade.
Analisemos os porquês daquilo que nos sucede, sejam as dores, os reveses, as dificuldades, ou mesmo as alegrias e conquistas.
Confrontemos qualquer dessas situações com a proposta de Jesus.
Veremos que o Seu olhar transcende o momentâneo, o imediato.
Por isso, aprendamos a agir de forma mais correcta.
Se a cada situação que nos alcança, procurarmos considerá-la como oportunidade de aprendizado, mudaremos nossas ações.
A partir disso, veremos a cada dia, chances maiores para irmos construindo o reino de Deus em nós.
O reino que não tem aparências exteriores porque Ele está dentro de nós.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base no Evangelho de João, cap. 18, versículos 34 a 36.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Compromisso assumido
Todos conhecemos aquelas palavras ditas e recitadas quando a paixão nos envolve:
Para sempre. Até que a morte nos separe.
E acrescentamos: De qualquer forma: na pobreza, na riqueza, na saúde, na doença, na felicidade, na adversidade.
É comum, no entanto, que, passados os arroubos da juventude, o fogo da paixão, o panorama se modifique.
Pequenas contrariedades que vão se somando, expectativas não atendidas, diferenças de comportamento, desencanto, tudo é motivo para o consórcio matrimonial apresentar problemas.
E não são poucos os que optam pela separação, quando as dificuldades se apresentam mais intensas. Quando falta o dinheiro, quando a saúde deteriora, quando...
Por isso, a história de Adílio e Gláucia chama a atenção.
Casal na faixa dos cinquenta e cinco anos, casados há mais de vinte e cinco, residem em Boa Vista, Roraima.
Gláucia sofreu um Acidente Vascular Cerebral, há doze anos e está em estado vegetativo.
Quando seu estado de saúde ficou estável, ela foi transferida para casa e, desde então, é o marido quem cuida do que ela precisa.
Ele lhe prepara o alimento, se responsabiliza por sua higiene, hidrata-lhe a pele, cuida de seus cabelos.
Tudo com extremo carinho.
Não é fácil dispensar todos os cuidados necessários à situação dela. - Confessa ele.
Afirma Adílio que está cumprindo as juras que fez, ao se casar.
Fizemos votos de cuidarmos um do outro e de ser uma só carne.
E sei que ela faria o mesmo por mim, finaliza.
Votos, compromissos, juramentos, são formas variadas de expressar uma mesma coisa, uma maneira de se vincular ou assumir responsabilidades para com alguém.
Responsabilidade essa, assumida em virtude de uma afirmação escrita ou verbal.
A palavra compromisso deriva de promessa ou com promessa.
Logo, compromissos expressos formal ou informalmente, geram direitos e obrigações para as partes envolvidas.
Sabemos, no entanto, que compromissos podem ser rompidos, a qualquer momento.
Somente quando existe o amor verdadeiro é que os compromissos são respeitados, na íntegra.
E nunca considerados um peso, algo que realizamos somente porque nos encontramos presos ao prometido, em algum momento.
E o amor de que falamos é pleno de paciência, de cuidados, de renúncia.
A preocupação maior é o bem-estar do outro, é dar-se, sem pensar em receber retorno.
É esse sentimento de perfeita conexão entre as almas.
Algo que pode até começar pequeno mas que se engrandece a cada dia.
Vai muito além de afagos e carícias.
Expressa-se em gestos de sustentação, de amparo, de conforto.
Pode se reflectir em palavras como Eu te amo!
Mas, principalmente, se traduzir nos cuidados constantes a quem se tornou totalmente dependente, e que sente, em cada toque, em cada cuidado, a alma se extravasar, dizendo:
Eu estou aqui. Não tenhas medo. Estou contigo.
Momento Espírita, com base em facto da vida do casal Maria Gláucia e Adílio Bezerra.
§.§.§- Ave sem Ninho
Para sempre. Até que a morte nos separe.
E acrescentamos: De qualquer forma: na pobreza, na riqueza, na saúde, na doença, na felicidade, na adversidade.
É comum, no entanto, que, passados os arroubos da juventude, o fogo da paixão, o panorama se modifique.
Pequenas contrariedades que vão se somando, expectativas não atendidas, diferenças de comportamento, desencanto, tudo é motivo para o consórcio matrimonial apresentar problemas.
E não são poucos os que optam pela separação, quando as dificuldades se apresentam mais intensas. Quando falta o dinheiro, quando a saúde deteriora, quando...
Por isso, a história de Adílio e Gláucia chama a atenção.
Casal na faixa dos cinquenta e cinco anos, casados há mais de vinte e cinco, residem em Boa Vista, Roraima.
Gláucia sofreu um Acidente Vascular Cerebral, há doze anos e está em estado vegetativo.
Quando seu estado de saúde ficou estável, ela foi transferida para casa e, desde então, é o marido quem cuida do que ela precisa.
Ele lhe prepara o alimento, se responsabiliza por sua higiene, hidrata-lhe a pele, cuida de seus cabelos.
Tudo com extremo carinho.
Não é fácil dispensar todos os cuidados necessários à situação dela. - Confessa ele.
Afirma Adílio que está cumprindo as juras que fez, ao se casar.
Fizemos votos de cuidarmos um do outro e de ser uma só carne.
E sei que ela faria o mesmo por mim, finaliza.
* * *
A capacidade de sentir grandes afeições é em si mesma um imenso tesouro, mesmo que o objecto de nosso carinho seja alguém sem condições de nos retribuir o que recebe.Votos, compromissos, juramentos, são formas variadas de expressar uma mesma coisa, uma maneira de se vincular ou assumir responsabilidades para com alguém.
Responsabilidade essa, assumida em virtude de uma afirmação escrita ou verbal.
A palavra compromisso deriva de promessa ou com promessa.
Logo, compromissos expressos formal ou informalmente, geram direitos e obrigações para as partes envolvidas.
Sabemos, no entanto, que compromissos podem ser rompidos, a qualquer momento.
Somente quando existe o amor verdadeiro é que os compromissos são respeitados, na íntegra.
E nunca considerados um peso, algo que realizamos somente porque nos encontramos presos ao prometido, em algum momento.
E o amor de que falamos é pleno de paciência, de cuidados, de renúncia.
A preocupação maior é o bem-estar do outro, é dar-se, sem pensar em receber retorno.
É esse sentimento de perfeita conexão entre as almas.
Algo que pode até começar pequeno mas que se engrandece a cada dia.
Vai muito além de afagos e carícias.
Expressa-se em gestos de sustentação, de amparo, de conforto.
Pode se reflectir em palavras como Eu te amo!
Mas, principalmente, se traduzir nos cuidados constantes a quem se tornou totalmente dependente, e que sente, em cada toque, em cada cuidado, a alma se extravasar, dizendo:
Eu estou aqui. Não tenhas medo. Estou contigo.
Momento Espírita, com base em facto da vida do casal Maria Gláucia e Adílio Bezerra.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Experiências
Por vezes, apresentas-te como sendo um feixe de aflições e cansaços e, por isso, declaras-te incapaz de apoiar os irmãos que sofrem; dizes-te carregando fardos pesados de imperfeições e, por esse motivo, não te encorajas a edificar o espírito alheio nas lições da fé; acreditas-te em erro e, nessa suposição, afirmas-te sem recursos para tratar dos assuntos da alma; caíste em acessos de intemperança mental, desvairando-te na irritação e, à face disso, não te crês na altura de orientar os passos alheios...
Muitos companheiros se estribam em semelhantes enunciados para desertarem do serviço a fazer.
Todavia, reflictamos, de algum modo, nessas enganosas alegações.
Se não conhecesses inquietude e fadiga, provavelmente não conseguirias ajudar aos que jazem de ombros escalavrados, sob o lenho da exaustão; se não assinalasses os próprios defeitos, muito dificilmente registarias o dever de amparar aos que se debatem nas sombras; se vives absolutamente acima de quaisquer tentações, talvez não possas compreender o suplício de quantos se mergulham na dor do arrependimento; se ainda não padeceste os constrangimentos de alguma falta cometida, é possível não saibas agir com segurança no socorro espiritual aos que carregam feridas na consciência.
Decerto que as Leis Divinas não estabelecem o erro como sendo condição para o acerto, entretanto, são tão raros - mas efetivamente tão raros - os Espíritos que já sabem, na Terra, conservar a virtude sem orgulho, que o Senhor nos permite a liberdade de palmilhar caminhos de sombra e luz, a fim de que através de experiências felizes e menos felizes, venhamos a adquirir mais alto nível de compreensão, de uns para com os outros.
E isso acontece, jamais para que nos afastemos da seara do bem e sim para que nos empenhemos a servir, a benefício do próximo, mais e mais, abrindo incessantemente novas fontes de misericórdia e novos refúgios de entendimento no coração.
§.§.§- Ave sem Ninho
Muitos companheiros se estribam em semelhantes enunciados para desertarem do serviço a fazer.
Todavia, reflictamos, de algum modo, nessas enganosas alegações.
Se não conhecesses inquietude e fadiga, provavelmente não conseguirias ajudar aos que jazem de ombros escalavrados, sob o lenho da exaustão; se não assinalasses os próprios defeitos, muito dificilmente registarias o dever de amparar aos que se debatem nas sombras; se vives absolutamente acima de quaisquer tentações, talvez não possas compreender o suplício de quantos se mergulham na dor do arrependimento; se ainda não padeceste os constrangimentos de alguma falta cometida, é possível não saibas agir com segurança no socorro espiritual aos que carregam feridas na consciência.
Decerto que as Leis Divinas não estabelecem o erro como sendo condição para o acerto, entretanto, são tão raros - mas efetivamente tão raros - os Espíritos que já sabem, na Terra, conservar a virtude sem orgulho, que o Senhor nos permite a liberdade de palmilhar caminhos de sombra e luz, a fim de que através de experiências felizes e menos felizes, venhamos a adquirir mais alto nível de compreensão, de uns para com os outros.
E isso acontece, jamais para que nos afastemos da seara do bem e sim para que nos empenhemos a servir, a benefício do próximo, mais e mais, abrindo incessantemente novas fontes de misericórdia e novos refúgios de entendimento no coração.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Milagre
O que nos vem à mente quando ouvimos a palavra milagre?
Algo inexplicável à luz dos sentidos e do conhecimento.
Algo que, de alguma forma, anula as leis naturais.
Na sua origem, o termo significava: coisa digna de se olhar, admirar. Apenas isso.
Foi no decorrer dos tempos que a palavra começou a ganhar outras cores.
As curas de Jesus, por exemplo, foram chamadas de milagres pelos observadores.
O Evangelho de João destaca dois logo em seu início:
o das bodas de Caná, com a transformação da água, por Jesus e a cura de um menino enfermo, filho de alto funcionário real.
Eram feitos sensacionais, impossíveis de serem realizados sem a ajuda divina.
Por isso, denominados milagres.
Esse entendimento continuou durante toda a Idade Média.
Thomás de Aquino dizia:
No milagre podem ser notadas duas coisas:
uma é o que acontece, que é certamente algo que excede a faculdade da natureza, e neste sentido os milagres são chamados de potências ou virtudes.
A segunda é a razão pela qual os milagres acontecem, ou seja, uma manifestação de algo sobrenatural.
Algumas correntes, porém, ainda no período medieval, insistiam na ordem necessária da natureza, como aquelas que surgiram como as primeiras afirmações da ciência moderna.
O filósofo Spinoza, no Século XVII, afirmou:
Contra a natureza ou acima da natureza, milagre não passa de absurdo.
Na sagrada escritura, só é possível entender por milagre a obra da natureza que supera a inteligência dos homens.
Resumidamente, de um lado tivemos aqueles que liam os milagres como acontecimentos fora da ordem natural das coisas.
De outro, aqueles que ainda não os entendiam, mas que tinham certeza de que não eram ocorrências sobrenaturais, apenas factos que ainda não tinham condições de serem explicados.
Aos olhos dos ignorantes, a ciência faz milagres todos os dias.
Um físico, numa colina, com um papagaio ou pipa eléctrica, provocando um raio sobre uma árvore, poderia ser chamado de milagreiro.
Concluímos, portanto, que os milagres são apenas factos dos quais ainda não conhecemos a causa ou como acontecem.
Antes do Espiritismo, a aparição de um Espírito ou a comunicação com alguém do além-túmulo, poderia estar na categoria das ocorrências miraculosas.
Kardec, como homem de ciência, estudioso, buscou as causas, a natureza dos fenómenos, e nos mostrou que fazem parte das Leis Universais.
É assim que a Doutrina Espírita vem, a seu turno, fazer o que cada ciência faz quando surge no mundo: revela leis até então desconhecidas e explica os fenómenos compreendidos na alçada dessas leis.
A vida e toda sua exuberância, o corpo humano e seu funcionamento espectacular, as conquistas da inteligência que nos permitem realizar prodígios.
São todas coisas dignas de admirarmos.
Porém, nenhum desses milagres se compara aos que o amor pode operar.
O amor reconstrói, o amor salva da escuridão, o amor nos faz encontrar potências na alma que não imaginávamos ter.
Dessa forma, dentre todos os milagres, os do amor serão sempre os mais grandiosos.
Momento Espírita com base no cap. XIII, do livro A Génese, de Allan Kardec, ed. FEB; no Dicionário de Filosofia, de Nicola Abbagnano, ed. Mestre Jou e no livro De onde vêm as palavras: origens e curiosidades da Língua Portuguesa, de Deonísio da Silva, ed. A Girafa.
§.§.§- Ave sem Ninho
Algo inexplicável à luz dos sentidos e do conhecimento.
Algo que, de alguma forma, anula as leis naturais.
Na sua origem, o termo significava: coisa digna de se olhar, admirar. Apenas isso.
Foi no decorrer dos tempos que a palavra começou a ganhar outras cores.
As curas de Jesus, por exemplo, foram chamadas de milagres pelos observadores.
O Evangelho de João destaca dois logo em seu início:
o das bodas de Caná, com a transformação da água, por Jesus e a cura de um menino enfermo, filho de alto funcionário real.
Eram feitos sensacionais, impossíveis de serem realizados sem a ajuda divina.
Por isso, denominados milagres.
Esse entendimento continuou durante toda a Idade Média.
Thomás de Aquino dizia:
No milagre podem ser notadas duas coisas:
uma é o que acontece, que é certamente algo que excede a faculdade da natureza, e neste sentido os milagres são chamados de potências ou virtudes.
A segunda é a razão pela qual os milagres acontecem, ou seja, uma manifestação de algo sobrenatural.
Algumas correntes, porém, ainda no período medieval, insistiam na ordem necessária da natureza, como aquelas que surgiram como as primeiras afirmações da ciência moderna.
O filósofo Spinoza, no Século XVII, afirmou:
Contra a natureza ou acima da natureza, milagre não passa de absurdo.
Na sagrada escritura, só é possível entender por milagre a obra da natureza que supera a inteligência dos homens.
Resumidamente, de um lado tivemos aqueles que liam os milagres como acontecimentos fora da ordem natural das coisas.
De outro, aqueles que ainda não os entendiam, mas que tinham certeza de que não eram ocorrências sobrenaturais, apenas factos que ainda não tinham condições de serem explicados.
Aos olhos dos ignorantes, a ciência faz milagres todos os dias.
Um físico, numa colina, com um papagaio ou pipa eléctrica, provocando um raio sobre uma árvore, poderia ser chamado de milagreiro.
Concluímos, portanto, que os milagres são apenas factos dos quais ainda não conhecemos a causa ou como acontecem.
Antes do Espiritismo, a aparição de um Espírito ou a comunicação com alguém do além-túmulo, poderia estar na categoria das ocorrências miraculosas.
Kardec, como homem de ciência, estudioso, buscou as causas, a natureza dos fenómenos, e nos mostrou que fazem parte das Leis Universais.
É assim que a Doutrina Espírita vem, a seu turno, fazer o que cada ciência faz quando surge no mundo: revela leis até então desconhecidas e explica os fenómenos compreendidos na alçada dessas leis.
* * *
Contemplamos milagres todos os dias.A vida e toda sua exuberância, o corpo humano e seu funcionamento espectacular, as conquistas da inteligência que nos permitem realizar prodígios.
São todas coisas dignas de admirarmos.
Porém, nenhum desses milagres se compara aos que o amor pode operar.
O amor reconstrói, o amor salva da escuridão, o amor nos faz encontrar potências na alma que não imaginávamos ter.
Dessa forma, dentre todos os milagres, os do amor serão sempre os mais grandiosos.
Momento Espírita com base no cap. XIII, do livro A Génese, de Allan Kardec, ed. FEB; no Dicionário de Filosofia, de Nicola Abbagnano, ed. Mestre Jou e no livro De onde vêm as palavras: origens e curiosidades da Língua Portuguesa, de Deonísio da Silva, ed. A Girafa.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Permanecendo úteis
Clint Eastwood é um dos actores de Hollywood de mais avançada idade.
Somam mais de oitenta filmes, em sua longa carreira como actor, director, produtor ou compositor de algumas das trilhas sonoras.
Aos oitenta e três anos, foi entrevistado por um veículo de comunicação sobre como conseguia estar tão activo, mesmo tendo passado a barreira dos oitenta anos.
A resposta foi simples e directa:
Meu segredo é o mesmo desde 1959:
fico ocupado, não deixo o que é velho entrar em casa.
É fundamental que tenhamos a vida preenchida de ocupações, de tarefas úteis.
Todos temos talentos, recursos importantes que podem ser postos à disposição da sociedade, da comunidade em que vivemos, a fim de se multiplicarem.
Ninguém pode afirmar, categoricamente, que não sabe fazer nada ou que não serve para nada.
Sempre existe a possibilidade de encontrarmos algo útil, algo que some e produza o bom, o bem, o belo para alguém.
Se boa parte de nossos anos e das horas de nossos dias são dedicados ao trabalho profissional, produzamos com vontade.
Dediquemo-nos, seja qual for nossa função, com empenho e esforço, oferecendo o melhor para todos os que irão usufruir ou dependam de nossas acções. Isso é ser útil.
Assumamos de maneira ampla as responsabilidades familiares, no papel que nos couber na dinâmica do lar. Sintamo-nos comprometidos.
Nas relações sociais, nas horas que nos sobram, busquemos um trabalho voluntário, dedicando-nos de maneira abnegada, preenchendo nosso tempo de forma proveitosa.
Com o passar dos anos, natural que tenhamos que ajustar a dinâmica da vida.
Os filhos deixam o lar para construir o seu; a aposentadoria chega e, se as responsabilidades antigas não têm mais espaço em nossas vidas, pensemos em outras possibilidades para continuarmos sendo úteis.
Se já não precisamos dedicar longas horas do dia para o exercício profissional, podemos servir, um tanto mais, no voluntariado.
Sempre poderemos ser úteis.
Nossas habilidades manuais, capacidades que desenvolvemos poderemos encaminhar para uma instituição específica, para atendimentos individuais.
Pensemos que o envelhecimento do corpo é um processo natural e inevitável enquanto permanecermos encarnados, o que não deve nos retirar o prazer de viver, a jovialidade, a alegria de sermos úteis.
Em qualquer tempo, em qualquer localidade que nos encontremos, se quisermos, perceberemos os convites para transformar nossas horas vazias em horas produtivas, benéficas ao próximo.
Não permitamos que nossa mente e nosso tempo livre sejam ocupados com coisas velhas, já superadas; lembranças amargas, dissabores, embates que vencemos, no passar dos anos.
Permitamo-nos a jovialidade com a certeza de quem sabe que, não importa nossa idade ou nossos recursos, nossos saberes ou nossas limitações, sempre haverá a chance de sermos úteis.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Somam mais de oitenta filmes, em sua longa carreira como actor, director, produtor ou compositor de algumas das trilhas sonoras.
Aos oitenta e três anos, foi entrevistado por um veículo de comunicação sobre como conseguia estar tão activo, mesmo tendo passado a barreira dos oitenta anos.
A resposta foi simples e directa:
Meu segredo é o mesmo desde 1959:
fico ocupado, não deixo o que é velho entrar em casa.
É fundamental que tenhamos a vida preenchida de ocupações, de tarefas úteis.
Todos temos talentos, recursos importantes que podem ser postos à disposição da sociedade, da comunidade em que vivemos, a fim de se multiplicarem.
Ninguém pode afirmar, categoricamente, que não sabe fazer nada ou que não serve para nada.
Sempre existe a possibilidade de encontrarmos algo útil, algo que some e produza o bom, o bem, o belo para alguém.
Se boa parte de nossos anos e das horas de nossos dias são dedicados ao trabalho profissional, produzamos com vontade.
Dediquemo-nos, seja qual for nossa função, com empenho e esforço, oferecendo o melhor para todos os que irão usufruir ou dependam de nossas acções. Isso é ser útil.
Assumamos de maneira ampla as responsabilidades familiares, no papel que nos couber na dinâmica do lar. Sintamo-nos comprometidos.
Nas relações sociais, nas horas que nos sobram, busquemos um trabalho voluntário, dedicando-nos de maneira abnegada, preenchendo nosso tempo de forma proveitosa.
Com o passar dos anos, natural que tenhamos que ajustar a dinâmica da vida.
Os filhos deixam o lar para construir o seu; a aposentadoria chega e, se as responsabilidades antigas não têm mais espaço em nossas vidas, pensemos em outras possibilidades para continuarmos sendo úteis.
Se já não precisamos dedicar longas horas do dia para o exercício profissional, podemos servir, um tanto mais, no voluntariado.
Sempre poderemos ser úteis.
Nossas habilidades manuais, capacidades que desenvolvemos poderemos encaminhar para uma instituição específica, para atendimentos individuais.
Pensemos que o envelhecimento do corpo é um processo natural e inevitável enquanto permanecermos encarnados, o que não deve nos retirar o prazer de viver, a jovialidade, a alegria de sermos úteis.
Em qualquer tempo, em qualquer localidade que nos encontremos, se quisermos, perceberemos os convites para transformar nossas horas vazias em horas produtivas, benéficas ao próximo.
Não permitamos que nossa mente e nosso tempo livre sejam ocupados com coisas velhas, já superadas; lembranças amargas, dissabores, embates que vencemos, no passar dos anos.
Permitamo-nos a jovialidade com a certeza de quem sabe que, não importa nossa idade ou nossos recursos, nossos saberes ou nossas limitações, sempre haverá a chance de sermos úteis.
Pensemos nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Cadeias da alma
Você se considera uma pessoa livre?
Mas, afinal de contas, o que é ter liberdade?
Se pensamos que somos livres só pelo facto de não estar atrás das grades, podemos até nos dizer livres.
Mas, será que realmente somos?
Se você diz ter liberdade plena, mas se irrita quando os outros querem; se veste conforme os modistas determinam; sente ódio quando as circunstâncias pedem; usa a marca que a sociedade estabelece como sendo a melhor, e se submete a outras tantas cadeias psicológicas, você pode até dizer-se livre, mas é um encarcerado da alma.
O homem verdadeiramente livre é senhor de si, dos seus atos, da sua vontade.
Quem é livre não se submete aos vícios, nem às convenções sociais descabidas, nem cai em armadilhas preparadas para os descuidados.
A verdadeira liberdade é a liberdade da alma.
Gandhi, o homem que soube lutar pela paz, apesar de ficar detido atrás das grades muitas vezes, era um homem livre, pois ninguém conseguia aprisionar-lhe a alma.
Paulo, o Apóstolo, mesmo jogado numa cela fétida e húmida, manteve-se sereno e senhor da sua liberdade moral.
Os homens podiam impedir que ele andasse livremente, mas jamais conseguiram deter sua liberdade de pensar e sentir.
Quando um homem é livre, não se importa com o que pensam dele nem com o que falam a seu respeito, mas sim do que fala sua própria consciência.
Os pais e mães modernos nem sempre estão dispostos a educar os filhos para que sejam livres pois estabelecem, desde a infância, uma série de situações que tendem a fazer com que pensem pela cabeça dos outros.
Não os deixam ter as experiências de que necessitam para ser livres e por isso os fazem seus dependentes.
Dependem da mãe para escolher a roupa e o calçado que irão usar, para arrumar sua cama, para pôr ordem em seus brinquedos e, às vezes, até para fazer as lições da escola.
Sim, há pais que fazem pelos filhos as tarefas que os professores lhes solicitam.
Pensando em ajudar, negam ao filho a oportunidade de se fazer verdadeiramente livre.
Outros pais fazem dos filhos cópias perfeitas dos seus ídolos da TV.
Compram roupas, bolsas, calçados e outros adereços dos personagens que a mídia produz, como se fossem modelos saudáveis a serem seguidos.
Não se dão conta, esses pais, que estão criando um condicionamento negativo, impedindo que as crianças desenvolvam o senso crítico.
Importante que pensemos com seriedade a esse respeito, buscando a nossa liberdade moral e ajudando os filhos a conquistar sua própria libertação.
Libertação física pela limitação dos apetites, não se deixando governar pelos instintos.
Libertação intelectual pela conquista da verdade, mantendo a mente sempre aberta.
E libertação moral pela procura da virtude.
Somente quando soubermos governar a nós mesmos com sabedoria é que poderemos nos dizer verdadeiramente livres.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Mas, afinal de contas, o que é ter liberdade?
Se pensamos que somos livres só pelo facto de não estar atrás das grades, podemos até nos dizer livres.
Mas, será que realmente somos?
Se você diz ter liberdade plena, mas se irrita quando os outros querem; se veste conforme os modistas determinam; sente ódio quando as circunstâncias pedem; usa a marca que a sociedade estabelece como sendo a melhor, e se submete a outras tantas cadeias psicológicas, você pode até dizer-se livre, mas é um encarcerado da alma.
O homem verdadeiramente livre é senhor de si, dos seus atos, da sua vontade.
Quem é livre não se submete aos vícios, nem às convenções sociais descabidas, nem cai em armadilhas preparadas para os descuidados.
A verdadeira liberdade é a liberdade da alma.
Gandhi, o homem que soube lutar pela paz, apesar de ficar detido atrás das grades muitas vezes, era um homem livre, pois ninguém conseguia aprisionar-lhe a alma.
Paulo, o Apóstolo, mesmo jogado numa cela fétida e húmida, manteve-se sereno e senhor da sua liberdade moral.
Os homens podiam impedir que ele andasse livremente, mas jamais conseguiram deter sua liberdade de pensar e sentir.
Quando um homem é livre, não se importa com o que pensam dele nem com o que falam a seu respeito, mas sim do que fala sua própria consciência.
Os pais e mães modernos nem sempre estão dispostos a educar os filhos para que sejam livres pois estabelecem, desde a infância, uma série de situações que tendem a fazer com que pensem pela cabeça dos outros.
Não os deixam ter as experiências de que necessitam para ser livres e por isso os fazem seus dependentes.
Dependem da mãe para escolher a roupa e o calçado que irão usar, para arrumar sua cama, para pôr ordem em seus brinquedos e, às vezes, até para fazer as lições da escola.
Sim, há pais que fazem pelos filhos as tarefas que os professores lhes solicitam.
Pensando em ajudar, negam ao filho a oportunidade de se fazer verdadeiramente livre.
Outros pais fazem dos filhos cópias perfeitas dos seus ídolos da TV.
Compram roupas, bolsas, calçados e outros adereços dos personagens que a mídia produz, como se fossem modelos saudáveis a serem seguidos.
Não se dão conta, esses pais, que estão criando um condicionamento negativo, impedindo que as crianças desenvolvam o senso crítico.
Importante que pensemos com seriedade a esse respeito, buscando a nossa liberdade moral e ajudando os filhos a conquistar sua própria libertação.
Libertação física pela limitação dos apetites, não se deixando governar pelos instintos.
Libertação intelectual pela conquista da verdade, mantendo a mente sempre aberta.
E libertação moral pela procura da virtude.
Somente quando soubermos governar a nós mesmos com sabedoria é que poderemos nos dizer verdadeiramente livres.
* * *
O limite da liberdade encontra-se inscrito na consciência de cada pessoa, que gera para si mesma o cárcere de sombra e dor, ou as asas de luz para a perene harmonia.Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A lição positiva do vírus
Percebemos como as pandemias se alastram?
Seja a mais recente, do coronavírus, nossa conhecida, seja a do cólera no século XIX ou da gripe espanhola no século XX.
Embora em épocas diferentes, não houve em nenhuma delas, quem estivesse imune.
Isso porque os vírus atingem a todos igualmente, independente da classe social, da cor da epiderme ou dos títulos académicos.
Somos todos da mesma espécie, ou seja, constituídos da mesma matéria e vulneráveis a eles.
Não importa o que temos ou como pensamos.
Não importa a profissão que abraçamos ou nossa religião.
Não há diferença se estamos acima do peso, ou se fizemos plásticas corporais.
Se os cabelos são pintados ou estão embranquecendo naturalmente. Se temos tatuagem ou usamos piercing, se nos vestimos dessa ou daquela forma, se somos moradores de rua ou vivamos em uma mansão.
Para o vírus, somos todos iguais.
Simplesmente seres frágeis, diante de sua ação.
É isso que somos, iguais, da mesma espécie, filhos do mesmo pai, experienciando mais uma vida neste planeta.
Por que agimos diferente da ação dos vírus?
Por que não nos vemos todos iguais?
Por que, no trato, diferenciamos as pessoas conforme sua classe social?
Por que classificamos pessoas, rotulamos atitudes, conceituamos aparências?
Não somos todos da mesma espécie?
De tempos em tempos a natureza nos obriga a algumas pausas para nos fazer lembrar dessas coisas simples.
Lembrar-nos de que não somos melhores do que ninguém.
Somos muito importantes perante a vida. Nosso próximo também.
Temos direitos que defendemos e pelos quais lutamos.
Igualmente devemos fazê-lo pelos direitos do próximo.
Quando moramos na mesma casa, somos co-responsáveis uns pelos outros.
Assim somos nós neste lar chamado Terra.
Não existe problema de um.
Os problemas do planeta são problemas de todos.
As dores do mundo são as dores que pertencem a todos.
A fome que há no mundo, é a fome que diz respeito a todos.
Precisamos nos dar conta de que somos todos iguais.
A dor de cabeça, a febre, a tosse que atinge os que vivem no Oriente alcançam, igualmente, os que vivemos no Ocidente.
O que conduz à morte no Norte, de igual forma o fará no Sul.
Somos iguais. Dessa forma, respeito, atenção, consideração para com todos, próximos ou distantes.
Se formos tentados a desqualificar alguém, menosprezar uma pessoa ou tratá-la com preconceito, lembremos dos vírus.
Eles não agiriam assim. Identificariam em nós apenas seres humanos, seres iguais.
Essa seja, talvez, a preciosa lição que as pandemias podem nos oferecer.
Elas nos recordam o que esquecemos um dia: que somos todos filhos da mesma Terra, filhos do mesmo Pai, criados de igual forma.
No mais, tudo é passageiro.
Com o tempo, a beleza se vai, a fortuna troca de mãos, o emprego é outro, a saúde se desfaz.
Aprendamos a lição positiva: agir igual para com todos.
Tratemos a todos com amorosidade, gentileza e respeito que cabe àqueles que se percebem iguais, seres da mesma espécie.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Seja a mais recente, do coronavírus, nossa conhecida, seja a do cólera no século XIX ou da gripe espanhola no século XX.
Embora em épocas diferentes, não houve em nenhuma delas, quem estivesse imune.
Isso porque os vírus atingem a todos igualmente, independente da classe social, da cor da epiderme ou dos títulos académicos.
Somos todos da mesma espécie, ou seja, constituídos da mesma matéria e vulneráveis a eles.
Não importa o que temos ou como pensamos.
Não importa a profissão que abraçamos ou nossa religião.
Não há diferença se estamos acima do peso, ou se fizemos plásticas corporais.
Se os cabelos são pintados ou estão embranquecendo naturalmente. Se temos tatuagem ou usamos piercing, se nos vestimos dessa ou daquela forma, se somos moradores de rua ou vivamos em uma mansão.
Para o vírus, somos todos iguais.
Simplesmente seres frágeis, diante de sua ação.
É isso que somos, iguais, da mesma espécie, filhos do mesmo pai, experienciando mais uma vida neste planeta.
Por que agimos diferente da ação dos vírus?
Por que não nos vemos todos iguais?
Por que, no trato, diferenciamos as pessoas conforme sua classe social?
Por que classificamos pessoas, rotulamos atitudes, conceituamos aparências?
Não somos todos da mesma espécie?
De tempos em tempos a natureza nos obriga a algumas pausas para nos fazer lembrar dessas coisas simples.
Lembrar-nos de que não somos melhores do que ninguém.
Somos muito importantes perante a vida. Nosso próximo também.
Temos direitos que defendemos e pelos quais lutamos.
Igualmente devemos fazê-lo pelos direitos do próximo.
Quando moramos na mesma casa, somos co-responsáveis uns pelos outros.
Assim somos nós neste lar chamado Terra.
Não existe problema de um.
Os problemas do planeta são problemas de todos.
As dores do mundo são as dores que pertencem a todos.
A fome que há no mundo, é a fome que diz respeito a todos.
Precisamos nos dar conta de que somos todos iguais.
A dor de cabeça, a febre, a tosse que atinge os que vivem no Oriente alcançam, igualmente, os que vivemos no Ocidente.
O que conduz à morte no Norte, de igual forma o fará no Sul.
Somos iguais. Dessa forma, respeito, atenção, consideração para com todos, próximos ou distantes.
Se formos tentados a desqualificar alguém, menosprezar uma pessoa ou tratá-la com preconceito, lembremos dos vírus.
Eles não agiriam assim. Identificariam em nós apenas seres humanos, seres iguais.
Essa seja, talvez, a preciosa lição que as pandemias podem nos oferecer.
Elas nos recordam o que esquecemos um dia: que somos todos filhos da mesma Terra, filhos do mesmo Pai, criados de igual forma.
No mais, tudo é passageiro.
Com o tempo, a beleza se vai, a fortuna troca de mãos, o emprego é outro, a saúde se desfaz.
Aprendamos a lição positiva: agir igual para com todos.
Tratemos a todos com amorosidade, gentileza e respeito que cabe àqueles que se percebem iguais, seres da mesma espécie.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Deus não desiste
Você já se deu conta de que Deus nunca desiste?
Se ainda não havia percebido, observe o mundo ao seu redor.
Se você amanhece triste, Deus lhe oferece o canto dos pássaros, antes mesmo do amanhecer, pois seu canto sonoro se faz ouvir quando a noite ainda não se despediu por completo.
Se você se sente só no mundo, Deus lhe acena com inúmeras oportunidades de conhecer pessoas e fazer novas amizades, desfazendo essa sensação de abandono.
Deus nunca desiste...
Para aqueles que não gostam dos dias chuvosos, o Criador enfeita as folhas verdes com pequenas gotas brilhantes, como querendo mostrar que a chuva tem seus encantos e belezas.
Para quem não gosta dos dias quentes, Deus oferece o espetáculo dos insetos alados, em graciosa dança, a dizer que o verão tem sua graça.
Deus nunca desiste...
Aos Seus filhos que não apreciam os dias frios do inverno, Deus mostra as noites mais limpas e cravejadas de estrelas e os dias de céu mais azul, de todas as estações.
Deus nunca desiste...
Se você ainda hão havia percebido essa realidade, comece a olhar ao seu redor.
Há muitos motivos para você acreditar que o Criador está sempre fazendo o máximo para que você perceba o Seu empenho.
Só no dia de hoje, quantas mostras da acção de Deus não se podem contemplar?!
Se, para você, o dia parece inútil, as situações sem graça e os problemas sem possibilidade de solução, pare e observe melhor.
Você notará uma árvore lhe oferecendo sombra, uma flor ofertando perfume, um pássaro cantando para você, uma borboleta o convidando a bailar... Porque Deus nunca desiste.
Ainda que a morte se apresente como vencedora da vida...
Mesmo que se diga o ponto final da relação de amor que nos une a outros seres...
Ainda que se proclame devastadora de sentimentos e capaz de aniquilar sonhos...
Não se deixe levar por essa farsante cruel...
Porque do outro lado do túmulo a morte será desmascarada, porque Deus nunca desiste...
E a vida segue estuante.
O Criador tem planos de felicidade para você...
E jamais desistirá, enquanto você não tomar posse dessa herança que lhe foi destinada.
Essa herança está depositada no íntimo de cada um de nós, e mesmo que os milénios se escoem, que nos pareça que jamais a conquistaremos, um dia a felicidade será realidade...
Deus nunca desiste...
Ainda que no dia de hoje você não tenha nenhuma conquista significante, que a tristeza lhe ronde as horas, que a alegria pareça distante e a esperança esteja de férias...
Deus não desiste.
Quando o hoje partir e nada mais restar de suas horas, Deus lhe acenará com um novo dia, e novas oportunidades surgirão para que você dê mais um passo na direção da felicidade efetiva.
E se esta existência não for suficiente para você atingir a felicidade suprema, ainda assim, Deus não desistirá...
Uma nova oportunidade irá surgir...
Uma nova existência lhe será oferecida...
E novamente teremos a prova de que Deus não desiste.
E se Deus não desiste é porque ele ama cada filho Seu...
E se assim é, por que você, que é herdeiro desse Pai amoroso e bom, irá desistir?
Pense nisso e observe os acenos divinos em cada convite da vida para que você jamais deixe de caminhar na direcção da luz.
... Porque Deus, Deus nunca desiste.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Se ainda não havia percebido, observe o mundo ao seu redor.
Se você amanhece triste, Deus lhe oferece o canto dos pássaros, antes mesmo do amanhecer, pois seu canto sonoro se faz ouvir quando a noite ainda não se despediu por completo.
Se você se sente só no mundo, Deus lhe acena com inúmeras oportunidades de conhecer pessoas e fazer novas amizades, desfazendo essa sensação de abandono.
Deus nunca desiste...
Para aqueles que não gostam dos dias chuvosos, o Criador enfeita as folhas verdes com pequenas gotas brilhantes, como querendo mostrar que a chuva tem seus encantos e belezas.
Para quem não gosta dos dias quentes, Deus oferece o espetáculo dos insetos alados, em graciosa dança, a dizer que o verão tem sua graça.
Deus nunca desiste...
Aos Seus filhos que não apreciam os dias frios do inverno, Deus mostra as noites mais limpas e cravejadas de estrelas e os dias de céu mais azul, de todas as estações.
Deus nunca desiste...
Se você ainda hão havia percebido essa realidade, comece a olhar ao seu redor.
Há muitos motivos para você acreditar que o Criador está sempre fazendo o máximo para que você perceba o Seu empenho.
Só no dia de hoje, quantas mostras da acção de Deus não se podem contemplar?!
Se, para você, o dia parece inútil, as situações sem graça e os problemas sem possibilidade de solução, pare e observe melhor.
Você notará uma árvore lhe oferecendo sombra, uma flor ofertando perfume, um pássaro cantando para você, uma borboleta o convidando a bailar... Porque Deus nunca desiste.
Ainda que a morte se apresente como vencedora da vida...
Mesmo que se diga o ponto final da relação de amor que nos une a outros seres...
Ainda que se proclame devastadora de sentimentos e capaz de aniquilar sonhos...
Não se deixe levar por essa farsante cruel...
Porque do outro lado do túmulo a morte será desmascarada, porque Deus nunca desiste...
E a vida segue estuante.
O Criador tem planos de felicidade para você...
E jamais desistirá, enquanto você não tomar posse dessa herança que lhe foi destinada.
Essa herança está depositada no íntimo de cada um de nós, e mesmo que os milénios se escoem, que nos pareça que jamais a conquistaremos, um dia a felicidade será realidade...
Deus nunca desiste...
Ainda que no dia de hoje você não tenha nenhuma conquista significante, que a tristeza lhe ronde as horas, que a alegria pareça distante e a esperança esteja de férias...
Deus não desiste.
Quando o hoje partir e nada mais restar de suas horas, Deus lhe acenará com um novo dia, e novas oportunidades surgirão para que você dê mais um passo na direção da felicidade efetiva.
E se esta existência não for suficiente para você atingir a felicidade suprema, ainda assim, Deus não desistirá...
Uma nova oportunidade irá surgir...
Uma nova existência lhe será oferecida...
E novamente teremos a prova de que Deus não desiste.
E se Deus não desiste é porque ele ama cada filho Seu...
E se assim é, por que você, que é herdeiro desse Pai amoroso e bom, irá desistir?
Pense nisso e observe os acenos divinos em cada convite da vida para que você jamais deixe de caminhar na direcção da luz.
... Porque Deus, Deus nunca desiste.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Cultivando gratidão
A maioria dos pais sonha em poder ver seus filhos formados em uma Universidade.
Nem todos conseguem, por vários motivos, realizar esse sonho.
Aqueles que não medem sacrifícios e a quem os filhos correspondem com amor e dedicação real, comemoram com alegria essa conquista.
Uma garota paraguaia conseguiu se formar em Ciência da educação, graças à dedicação de seu pai, um simples pedreiro.
Yudit, como a caçula da família havia acompanhado as privações de todos em casa para que os outros dois irmãos pudessem cursar a Universidade.
Admirava o pai que trabalhava arduamente para tudo custear.
Com ela não foi diferente.
Graças a ele, conseguiu conquistar o diploma universitário.
Muito agradecida, ao retornar ao lar com o diploma, abraçou apertado ambos os pais e lhes disse:
O meu diploma também pertence a você e à mamãe.
Obrigada pai, pois foi o seu trabalho que me permitiu estudar e foi o apoio da mamãe que me amparou nesses anos.
Um abraço longo e carinhoso selou aquele momento sagrado.
O vínculo de gratidão e amor que une pais e filhos nessas ocasiões é muito especial.
Fortalece o relacionamento e confere alegria e esperança.
Isso é fundamental para o nosso crescimento e bem-estar.
De importância fazermos, todas as noites, uma breve meditação, pensando em tudo o que aconteceu de positivo em nosso dia, e agradecermos.
Não precisa ser um fato de grande importância. Pode ser simplesmente o gesto daquela criança que se aproximou sorrindo e nos ofereceu uma flor perfumada e colorida.
Pode ter sido o trânsito livre na hora da pressa, um beijo da pessoa amada, um cumprimento alegre.
Coisas que nos fazem respirar fundo e sorrir interiormente.
É simples praticar a gratidão.
Dispondo-nos a essa prática veremos que sempre teremos mais e mais a agradecer.
Esse sentimento desencadeia em nós desejos superiores de sermos melhores e nos auxiliará a deixarmos de reclamar por coisas insignificantes.
Dessa forma, principiemos a substituir a reclamação pela gratidão.
Agradecer a Deus por tudo quanto nos dá: a vida, o sol, a chuva, o alimento, as árvores, as flores, a família, os amigos, a escola, o trabalho.
Haveremos, inclusive, de entender que o sofrimento nos permite aprender lições que nos amadurecem.
Aquela cirurgia difícil que nos devolveu a saúde.
A possibilidade de vivermos neste planeta.
Encontros e desencontros em nossas vidas sempre têm seu objectivo maior, se observados sob as lentes da vida espiritual.
Quando somos gratos por tudo em nós e em nossas vidas, geramos à nossa volta, uma vibração favorável à sintonia com os bons Espíritos, que poderão nos inspirar a melhor solução para nossas dificuldades.
Não foi por outro motivo que o Apóstolo de Tarso, prescreveu: Em tudo dai graças...
Momento Espírita com base em facto e citação da I Epístola aos Tessalonicenses, cap. 5, versículo 18.
§.§.§- Ave sem Ninho
Nem todos conseguem, por vários motivos, realizar esse sonho.
Aqueles que não medem sacrifícios e a quem os filhos correspondem com amor e dedicação real, comemoram com alegria essa conquista.
Uma garota paraguaia conseguiu se formar em Ciência da educação, graças à dedicação de seu pai, um simples pedreiro.
Yudit, como a caçula da família havia acompanhado as privações de todos em casa para que os outros dois irmãos pudessem cursar a Universidade.
Admirava o pai que trabalhava arduamente para tudo custear.
Com ela não foi diferente.
Graças a ele, conseguiu conquistar o diploma universitário.
Muito agradecida, ao retornar ao lar com o diploma, abraçou apertado ambos os pais e lhes disse:
O meu diploma também pertence a você e à mamãe.
Obrigada pai, pois foi o seu trabalho que me permitiu estudar e foi o apoio da mamãe que me amparou nesses anos.
Um abraço longo e carinhoso selou aquele momento sagrado.
O vínculo de gratidão e amor que une pais e filhos nessas ocasiões é muito especial.
Fortalece o relacionamento e confere alegria e esperança.
* * *
O reconhecimento pelos benefícios recebidos contribui com mudanças em nossas vidas, pois que movimenta a lei de atracção, nos favorecendo com o bem.Isso é fundamental para o nosso crescimento e bem-estar.
De importância fazermos, todas as noites, uma breve meditação, pensando em tudo o que aconteceu de positivo em nosso dia, e agradecermos.
Não precisa ser um fato de grande importância. Pode ser simplesmente o gesto daquela criança que se aproximou sorrindo e nos ofereceu uma flor perfumada e colorida.
Pode ter sido o trânsito livre na hora da pressa, um beijo da pessoa amada, um cumprimento alegre.
Coisas que nos fazem respirar fundo e sorrir interiormente.
É simples praticar a gratidão.
Dispondo-nos a essa prática veremos que sempre teremos mais e mais a agradecer.
Esse sentimento desencadeia em nós desejos superiores de sermos melhores e nos auxiliará a deixarmos de reclamar por coisas insignificantes.
Dessa forma, principiemos a substituir a reclamação pela gratidão.
Agradecer a Deus por tudo quanto nos dá: a vida, o sol, a chuva, o alimento, as árvores, as flores, a família, os amigos, a escola, o trabalho.
Haveremos, inclusive, de entender que o sofrimento nos permite aprender lições que nos amadurecem.
Aquela cirurgia difícil que nos devolveu a saúde.
A possibilidade de vivermos neste planeta.
Encontros e desencontros em nossas vidas sempre têm seu objectivo maior, se observados sob as lentes da vida espiritual.
Quando somos gratos por tudo em nós e em nossas vidas, geramos à nossa volta, uma vibração favorável à sintonia com os bons Espíritos, que poderão nos inspirar a melhor solução para nossas dificuldades.
Não foi por outro motivo que o Apóstolo de Tarso, prescreveu: Em tudo dai graças...
Momento Espírita com base em facto e citação da I Epístola aos Tessalonicenses, cap. 5, versículo 18.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
É Tempo de União
Desde tempos longínquos, o homem percebeu que viver em grupo lhe poderia permitir melhores condições de sobrevivência.
Em grupo, as caçadas podiam ser melhor planeadas, e, consequentemente, mais exitosas, a todos beneficiando.
Em grupo, havia mais chances de defesa contra inimigos, fossem os da natureza ou seres de diferentes localidades.
Aprendemos, no transcorrer do tempo, a nos agrupar em vilas e constituir comunidades, dividindo tarefas, servindo-nos da habilidade de cada um, melhorando o padrão geral de vida.
Enquanto uns plantavam, outros construíam casas, produziam artefactos, cuidavam das crianças e dos idosos. Aprendemos que dependemos uns dos outros e que cada um tem seu valor.
Nenhum de nós é auto-suficiente que possa dispensar o agricultor, o industrial, o comerciante, o médico, o professor, os encarregados da limpeza pública.
A sociedade somente se enriquece com a multiplicação e a soma das várias habilidades.
Com o tempo, com o avanço da tecnologia, da ciência em geral, fomos nos distanciando uns dos outros. Construímos altos edifícios e nos isolamos em nossas células individuais.
Erguemos mansões, casas maravilhosas e colocamos grades para preservar os nossos jardins e a nossa propriedade.
Passamos a ter o nosso carro, a nossa casa, a nossa fazenda, a nossa família, a nossa...
Enclausuramo-nos.
Deixamos de ser solidários, de pensar no outro, de oferecermo-nos para auxiliar aqui, aliviar a carga do outro acolá.
Com certeza, pessoas altruístas sempre existiram no mundo e são elas que mantiveram, ao longo dos séculos, a nossa sociedade com ares de humanidade.
Mas, o comum de nós, vivemos em função dos nossos próprios interesses.
Porém, quando uma calamidade mundial se apresenta, quando a sobrevivência de todos depende da atitude de cada um, retornamos a pensar coletivamente.
Se nos encontramos em crise pandémica, o cuidado que temos connosco se reflete no todo, porque nossas atitudes não somente preservam a nossa integridade física mas também a dos demais.
Se a crise é de carência de água, medicamentos, suprimentos médicos, alimento, percebemos que necessitamos repartir o que temos.
Auxiliar nas providências que possam minimizar a situação.
Redescobrimos que somos uma única família, hospedados no mesmo lar e que as chances de vivermos melhor, depende, naturalmente, da atitude de cada um.
A união faz a força.
Unidos seremos fortes.
Unidos poderemos vencer a adversidade, o momento que passa, a crise que parece se eternizar.
Na frente de batalha, cada soldado cuida do companheiro que tem ao seu lado, porque ele, ao mesmo tempo, lhe constitui a defesa.
Estamos retornando aos tempos em que nos reuníamos para contar as novidades, para trocar informações, para orar.
Embora virtualmente, estamos juntos, nos importando com o outro, com suas condições.
Porque se o fogo se propaga na cidade, quanto antes o possamos debelar, menos chances teremos de que chegue em nossa porta.
Tempo de união.
Tempo de nos darmos as mãos, unirmos as mentes e vibrar pela saúde da nossa Terra, do nosso planeta, de toda a Humanidade.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em grupo, as caçadas podiam ser melhor planeadas, e, consequentemente, mais exitosas, a todos beneficiando.
Em grupo, havia mais chances de defesa contra inimigos, fossem os da natureza ou seres de diferentes localidades.
Aprendemos, no transcorrer do tempo, a nos agrupar em vilas e constituir comunidades, dividindo tarefas, servindo-nos da habilidade de cada um, melhorando o padrão geral de vida.
Enquanto uns plantavam, outros construíam casas, produziam artefactos, cuidavam das crianças e dos idosos. Aprendemos que dependemos uns dos outros e que cada um tem seu valor.
Nenhum de nós é auto-suficiente que possa dispensar o agricultor, o industrial, o comerciante, o médico, o professor, os encarregados da limpeza pública.
A sociedade somente se enriquece com a multiplicação e a soma das várias habilidades.
Com o tempo, com o avanço da tecnologia, da ciência em geral, fomos nos distanciando uns dos outros. Construímos altos edifícios e nos isolamos em nossas células individuais.
Erguemos mansões, casas maravilhosas e colocamos grades para preservar os nossos jardins e a nossa propriedade.
Passamos a ter o nosso carro, a nossa casa, a nossa fazenda, a nossa família, a nossa...
Enclausuramo-nos.
Deixamos de ser solidários, de pensar no outro, de oferecermo-nos para auxiliar aqui, aliviar a carga do outro acolá.
Com certeza, pessoas altruístas sempre existiram no mundo e são elas que mantiveram, ao longo dos séculos, a nossa sociedade com ares de humanidade.
Mas, o comum de nós, vivemos em função dos nossos próprios interesses.
Porém, quando uma calamidade mundial se apresenta, quando a sobrevivência de todos depende da atitude de cada um, retornamos a pensar coletivamente.
Se nos encontramos em crise pandémica, o cuidado que temos connosco se reflete no todo, porque nossas atitudes não somente preservam a nossa integridade física mas também a dos demais.
Se a crise é de carência de água, medicamentos, suprimentos médicos, alimento, percebemos que necessitamos repartir o que temos.
Auxiliar nas providências que possam minimizar a situação.
Redescobrimos que somos uma única família, hospedados no mesmo lar e que as chances de vivermos melhor, depende, naturalmente, da atitude de cada um.
A união faz a força.
Unidos seremos fortes.
Unidos poderemos vencer a adversidade, o momento que passa, a crise que parece se eternizar.
Na frente de batalha, cada soldado cuida do companheiro que tem ao seu lado, porque ele, ao mesmo tempo, lhe constitui a defesa.
Estamos retornando aos tempos em que nos reuníamos para contar as novidades, para trocar informações, para orar.
Embora virtualmente, estamos juntos, nos importando com o outro, com suas condições.
Porque se o fogo se propaga na cidade, quanto antes o possamos debelar, menos chances teremos de que chegue em nossa porta.
Tempo de união.
Tempo de nos darmos as mãos, unirmos as mentes e vibrar pela saúde da nossa Terra, do nosso planeta, de toda a Humanidade.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Nossa consciência
Quando os noticiários tratam de acidentes com aeronaves, é comum ouvirmos falar da caixa preta que, apesar da destruição do avião, é preservada, conservando os registos do voo.
Fazendo um paralelo, podemos dizer que nossa consciência é a caixa preta, na qual ficam registados nossos pensamentos e atos, sem que a morte logre apagar uma vírgula, sequer, de tudo quanto fizemos.
Assim, aqueles que não conseguimos conceber o mecanismo do qual se servem as leis divinas para contabilizar os equívocos e acertos cometidos, podemos imaginar, por analogia, de que forma isso acontece.
Se os homens, criados por Deus, têm meios de construir um compartimento numa aeronave, capaz de registar as ocorrências para posterior análise, por que Deus, a Inteligência Suprema do Universo, não teria melhores condições de preservar, em nossa consciência, os registos necessários?
Aqueles que pensamos que a morte do corpo físico apagará nossos feitos, estamos equivocados.
Se assim não fosse, como entender o dizer de Jesus:
A cada um será dado segundo suas obras?
Mas como é que responderemos perante as leis, se não as conhecemos?
As leis divinas estão inscritas na nossa consciência, dessa forma, não podemos alegar ignorância.
A afirmativa evangélica de que todos os pecados serão perdoados, exceto os que forem cometidos contra o Espírito, fala dessa realidade.
Os pecados contra o Espírito são as infracções cometidas contra a consciência, isto é, os equívocos conscientes.
Podemos afirmar que muitas das atitudes equivocadas, não têm o aval da nossa consciência, pois sabemos que estamos agindo mal.
Essa voz interior, que nos vem à mente quando planeamos uma acção má, é a voz da consciência a nos advertir para que não a concretizemos.
O que ocorre, na maioria das vezes, é que não lhe damos ouvidos.
Se mesmo na justiça humana há distinção entre o crime doloso e o culposo, não poderia ser diferente quanto à Justiça Divina, que julga sempre pela intenção, e nunca pelas aparências.
Não é outro o motivo pelo qual Jesus assevera que mais será cobrado de quem mais tiver.
Quem mais sabe, mais responsável é pelos seus actos.
Assim, é importante que consultemos periodicamente os registos da nossa caixa preta, para que na hora da averiguação do conteúdo não nos decepcionemos connosco mesmos.
Não tenhamos dúvidas:
todos teremos nosso momento de prestação de contas à Divindade através da nossa consciência.
As leis divinas são de justiça e amor.
Essas leis não querem a morte do equivocado, mas a eliminação do equívoco.
São leis de misericórdia, pois nos permitem oportunidades sempre renovadas para o aprendizado das lições da vida, embora as circunstâncias não sejam as mesmas, principalmente para os teimosos que não querem aproveitá-las devidamente.
Por essa razão, não devemos adiar a hora de fazer o bem na medida das nossas forças, para que nos libertemos, de vez por todas, dos grilhões que nos mantêm presos ao sofrimento e alcemos voos mais altos, na direcção da felicidade que nos acena.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Fazendo um paralelo, podemos dizer que nossa consciência é a caixa preta, na qual ficam registados nossos pensamentos e atos, sem que a morte logre apagar uma vírgula, sequer, de tudo quanto fizemos.
Assim, aqueles que não conseguimos conceber o mecanismo do qual se servem as leis divinas para contabilizar os equívocos e acertos cometidos, podemos imaginar, por analogia, de que forma isso acontece.
Se os homens, criados por Deus, têm meios de construir um compartimento numa aeronave, capaz de registar as ocorrências para posterior análise, por que Deus, a Inteligência Suprema do Universo, não teria melhores condições de preservar, em nossa consciência, os registos necessários?
Aqueles que pensamos que a morte do corpo físico apagará nossos feitos, estamos equivocados.
Se assim não fosse, como entender o dizer de Jesus:
A cada um será dado segundo suas obras?
Mas como é que responderemos perante as leis, se não as conhecemos?
As leis divinas estão inscritas na nossa consciência, dessa forma, não podemos alegar ignorância.
A afirmativa evangélica de que todos os pecados serão perdoados, exceto os que forem cometidos contra o Espírito, fala dessa realidade.
Os pecados contra o Espírito são as infracções cometidas contra a consciência, isto é, os equívocos conscientes.
Podemos afirmar que muitas das atitudes equivocadas, não têm o aval da nossa consciência, pois sabemos que estamos agindo mal.
Essa voz interior, que nos vem à mente quando planeamos uma acção má, é a voz da consciência a nos advertir para que não a concretizemos.
O que ocorre, na maioria das vezes, é que não lhe damos ouvidos.
Se mesmo na justiça humana há distinção entre o crime doloso e o culposo, não poderia ser diferente quanto à Justiça Divina, que julga sempre pela intenção, e nunca pelas aparências.
Não é outro o motivo pelo qual Jesus assevera que mais será cobrado de quem mais tiver.
Quem mais sabe, mais responsável é pelos seus actos.
Assim, é importante que consultemos periodicamente os registos da nossa caixa preta, para que na hora da averiguação do conteúdo não nos decepcionemos connosco mesmos.
Não tenhamos dúvidas:
todos teremos nosso momento de prestação de contas à Divindade através da nossa consciência.
* * *
As leis divinas são de justiça e amor.
Essas leis não querem a morte do equivocado, mas a eliminação do equívoco.
São leis de misericórdia, pois nos permitem oportunidades sempre renovadas para o aprendizado das lições da vida, embora as circunstâncias não sejam as mesmas, principalmente para os teimosos que não querem aproveitá-las devidamente.
Por essa razão, não devemos adiar a hora de fazer o bem na medida das nossas forças, para que nos libertemos, de vez por todas, dos grilhões que nos mantêm presos ao sofrimento e alcemos voos mais altos, na direcção da felicidade que nos acena.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Aconselhamentos do céu
O contacto com o mundo espiritual é realmente fascinante.
Essa comunicação entre os dois lados da vida, que denominamos mortos e vivos, é intrigante.
Embora essa relação sempre tenha existido, foi a partir do século XIX, que foi melhor entendida.
Desde então, a mediunidade, faculdade que permite essa comunicação, ganhou carácter de fenómeno natural.
Quando conhecemos os recursos da mediunidade, sem dúvida, nos empolgamos, pelas possibilidades que possibilita.
Por causa disso, não são poucos aqueles que nela buscam a solução para suas dores e seus males.
Os recursos mediúnicos são bênçãos dos céus para alívio das provas e dificuldades que enfrentamos, enquanto no corpo físico.
Porém, não podemos ter a pretensão de comandar ou ditar as regras para tal recurso.
Também não nos cabe definir quando e como o amparo celestial, através da mediunidade, pode nos alcançar.
Existem pessoas que buscam, nas casas espíritas, cartas e comunicações de seus entes queridos que morreram.
Pretendem o consolo para sua saudade, através de uma carta psicografada ou de uma comunicação verbal, sem atentar que, muitas vezes, não é o momento adequado ou possível.
Outros buscam o imediato restabelecimento da saúde física, através da chamada mediunidade de cura.
Importante entendermos que nenhuma doença nos ocorre por castigo.
Trata-se de instrumento da lei divina de correção de sentimentos e ideias equivocados, alimentados desde há muito em nossa alma.
Infelizmente, existem médiuns desavisados que se permitem fazer promessas disso ou daquilo.
Os resultados, por vezes, causam desilusão e descrença porque as manifestações dos Espíritos dependem da condição deles e sempre conforme a Vontade de Deus.
Não esqueçamos, no entanto, que a Providência Divina não deixa ninguém desamparado.
Ao buscarmos os recursos da mediunidade, aguardemos a resposta dos céus, sem a pretensão de que as nossas vontades devam, necessariamente serem atendidas, da forma que idealizamos.
Há muitas maneiras do Amparo Divino nos chegar e sempre na medida exata que precisamos.
Nem todos sabemos mas há reencontros e abraços durante o sono, através dos sonhos, nos quais as saudades são aplacadas e as esperanças nos são renovadas.
Muitas vezes não damos atenção a isso e, consequentemente, não nos permitimos sentir os benefícios alcançados.
Quanto às curas, elas nos chegam por caminhos inesperados, ao mesmo tempo que existem doenças que persistem pois nosso aprendizado assim o exige.
Se bem lermos os Evangelhos, vamos constatar que Jesus curou a muitos, não a todos os que encontrou em Seu caminho.
Sejamos prudentes.
Os recursos da mediunidade seriamente exercida são de largo alcance.
No entanto, aguardemos que nos cheguem, de forma devida, conforme as determinações da Divindade.
Roguemos aos céus o amparo e alívio para nossas dores.
A resposta sempre nos chegará ao coração, apontando os caminhos mais adequados para o calvário libertador, que nos cabe percorrer.
Confiemos em Deus.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Essa comunicação entre os dois lados da vida, que denominamos mortos e vivos, é intrigante.
Embora essa relação sempre tenha existido, foi a partir do século XIX, que foi melhor entendida.
Desde então, a mediunidade, faculdade que permite essa comunicação, ganhou carácter de fenómeno natural.
Quando conhecemos os recursos da mediunidade, sem dúvida, nos empolgamos, pelas possibilidades que possibilita.
Por causa disso, não são poucos aqueles que nela buscam a solução para suas dores e seus males.
Os recursos mediúnicos são bênçãos dos céus para alívio das provas e dificuldades que enfrentamos, enquanto no corpo físico.
Porém, não podemos ter a pretensão de comandar ou ditar as regras para tal recurso.
Também não nos cabe definir quando e como o amparo celestial, através da mediunidade, pode nos alcançar.
Existem pessoas que buscam, nas casas espíritas, cartas e comunicações de seus entes queridos que morreram.
Pretendem o consolo para sua saudade, através de uma carta psicografada ou de uma comunicação verbal, sem atentar que, muitas vezes, não é o momento adequado ou possível.
Outros buscam o imediato restabelecimento da saúde física, através da chamada mediunidade de cura.
Importante entendermos que nenhuma doença nos ocorre por castigo.
Trata-se de instrumento da lei divina de correção de sentimentos e ideias equivocados, alimentados desde há muito em nossa alma.
Infelizmente, existem médiuns desavisados que se permitem fazer promessas disso ou daquilo.
Os resultados, por vezes, causam desilusão e descrença porque as manifestações dos Espíritos dependem da condição deles e sempre conforme a Vontade de Deus.
Não esqueçamos, no entanto, que a Providência Divina não deixa ninguém desamparado.
Ao buscarmos os recursos da mediunidade, aguardemos a resposta dos céus, sem a pretensão de que as nossas vontades devam, necessariamente serem atendidas, da forma que idealizamos.
Há muitas maneiras do Amparo Divino nos chegar e sempre na medida exata que precisamos.
Nem todos sabemos mas há reencontros e abraços durante o sono, através dos sonhos, nos quais as saudades são aplacadas e as esperanças nos são renovadas.
Muitas vezes não damos atenção a isso e, consequentemente, não nos permitimos sentir os benefícios alcançados.
Quanto às curas, elas nos chegam por caminhos inesperados, ao mesmo tempo que existem doenças que persistem pois nosso aprendizado assim o exige.
Se bem lermos os Evangelhos, vamos constatar que Jesus curou a muitos, não a todos os que encontrou em Seu caminho.
Sejamos prudentes.
Os recursos da mediunidade seriamente exercida são de largo alcance.
No entanto, aguardemos que nos cheguem, de forma devida, conforme as determinações da Divindade.
Roguemos aos céus o amparo e alívio para nossas dores.
A resposta sempre nos chegará ao coração, apontando os caminhos mais adequados para o calvário libertador, que nos cabe percorrer.
Confiemos em Deus.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Sinais de Deus
Conta-se que um velho árabe analfabeto orava toda noite com tanto fervor e com tanto carinho que, certa vez, o rico chefe de uma grande caravana chamou-o e lhe perguntou:
Por que oras com tanta fé?
Como sabes que Deus existe, se nem ao menos sabes ler?
O crente fiel respondeu:
Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai Celeste pelos sinais dEle.
Como assim? - Indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou:
Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
Pela letra. - Respondeu.
E quando o senhor admira uma joia, como é que se informa sobre a sua autoria?
Pela marca do ourives, é claro.
O servo sorriu e acrescentou:
Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi?
Pelos rastros, respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para ir para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por milhares de estrelas, exclamou, respeitoso:
Senhor, aqueles sinais lá em cima, não podem ser de homens!
Naquele momento, o orgulhoso caravaneiro rendeu-se às evidências e, ali mesmo na areia, sob a luz prateada do luar, começou a orar também.
Na manhã que nasce calma e silenciosa...
No calor do sol que aquece os seres e permite a vida...
Na chuva que molha a relva, corre nos leitos dos rios e refresca as areias quentes das praias solitárias...
Os sinais de Deus estão nas pastagens verdes que alimentam o gado...
E na vida teimosa do sertão esturricado pelo calor escaldante dos verões...
Podemos encontrar sinais de Deus nos campos floridos de todos os continentes...
E no canto alegre do pássaro que desperta a madrugada...
Os sinais de Deus também são visíveis nas noites bordadas de estrelas e nas tempestades que limpam a atmosfera com seus raios purificadores.
É por essa razão que Deus não precisa colocar Seu nome numa etiqueta, em cada campina que existe, porque só Ele faz campinas.
Partindo do princípio de que não há obras sem autoria, tudo o que não é obra do homem, só pode ser obra de Deus.
Como disse o grande poeta francês Victor Hugo, Deus é o invisível evidente.
Pense nisso!
Até um louco sabe contar as sementes que há numa maçã; mas só Deus sabe contar as maçãs todas que há numa semente.
Momento Espírita, com base no cap. Existência de Deus, do livro Pai nosso, pelo Espírito Meimei, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB e frases do livro A sabedoria dos tempos, do Centro de Estudos Vida e Consciência Editora Ltda.
§.§.§- Ave sem Ninho
Por que oras com tanta fé?
Como sabes que Deus existe, se nem ao menos sabes ler?
O crente fiel respondeu:
Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai Celeste pelos sinais dEle.
Como assim? - Indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou:
Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
Pela letra. - Respondeu.
E quando o senhor admira uma joia, como é que se informa sobre a sua autoria?
Pela marca do ourives, é claro.
O servo sorriu e acrescentou:
Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi?
Pelos rastros, respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para ir para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por milhares de estrelas, exclamou, respeitoso:
Senhor, aqueles sinais lá em cima, não podem ser de homens!
Naquele momento, o orgulhoso caravaneiro rendeu-se às evidências e, ali mesmo na areia, sob a luz prateada do luar, começou a orar também.
* * *
Deus, mesmo sendo invisível aos nossos olhos, deixa-nos sinais das mais variadas formas:Na manhã que nasce calma e silenciosa...
No calor do sol que aquece os seres e permite a vida...
Na chuva que molha a relva, corre nos leitos dos rios e refresca as areias quentes das praias solitárias...
Os sinais de Deus estão nas pastagens verdes que alimentam o gado...
E na vida teimosa do sertão esturricado pelo calor escaldante dos verões...
Podemos encontrar sinais de Deus nos campos floridos de todos os continentes...
E no canto alegre do pássaro que desperta a madrugada...
Os sinais de Deus também são visíveis nas noites bordadas de estrelas e nas tempestades que limpam a atmosfera com seus raios purificadores.
* * *
Vale lembrar que as obras feitas pelos homens são assinadas para que não se confunda o autor. Já as obras de Deus não trazem Sua assinatura pelo simples facto de que só Ele é capaz de fazê-las, ninguém mais.É por essa razão que Deus não precisa colocar Seu nome numa etiqueta, em cada campina que existe, porque só Ele faz campinas.
Partindo do princípio de que não há obras sem autoria, tudo o que não é obra do homem, só pode ser obra de Deus.
Como disse o grande poeta francês Victor Hugo, Deus é o invisível evidente.
Pense nisso!
Até um louco sabe contar as sementes que há numa maçã; mas só Deus sabe contar as maçãs todas que há numa semente.
Momento Espírita, com base no cap. Existência de Deus, do livro Pai nosso, pelo Espírito Meimei, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB e frases do livro A sabedoria dos tempos, do Centro de Estudos Vida e Consciência Editora Ltda.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Prazo de validade
Ao fazermos compras, costumamos olhar, nas embalagens dos produtos, a data de validade.
Um hábito que adquirimos, desde que a lei foi instituída.
Aprendemos que tudo tem prazo de validade.
As próprias flores têm períodos específicos para desabrocharem, as plantas para crescerem, respeitando as estações.
Quem aprecia o jardim sempre bonito, fica atento para as flores da estação e as planta ou replanta, de forma periódica e regular.
Tudo tem prazo de validade. Nós também.
A infância, a adolescência, a juventude são períodos marcantes, que trazem suas alegrias, suas surpresas e descobertas.
Parece um contínuo desabrochar.
Chega a maturidade, e nos encaminhamos para a velhice.
O corpo principia a dar sinais de que não aguenta tudo que suportava até ontem.
E quando o nosso prazo de validade vai se aproximando, o que fazemos?
Alguns mergulhamos em tristeza e ficamos amargando os dias, falando do passado, como se o presente não existisse.
Esquecemos de olhar os que estão ao nosso redor, nossos amores, que sofrem quando nos veem murchar como as flores em estiagem prolongada.
Bem possível é que não consigamos fazer tudo que fazíamos ontem.
O corpo nos impõe diminuir a intensidade, a periodicidade de certas acções.
Mas, não devemos nos entregar como se não valêssemos mais nada.
O prazo de validade desta vida física findará quando a morte nos abraçar.
Até lá, desfrutemos do que nos seja possível.
Não podemos correr tanto quanto antes?
Que tal andar? Não um andar mecânico de passos determinados a cada dia.
Um andar de prazer, perdendo-nos numa rua bonita, encantando-nos com a sua beleza, observando detalhes.
Olhar com olhos curiosos é estar atento a tudo.
Sentar em um banco ao sol, olhando as crianças que correm, gritando sua felicidade.
Observar a folhagem das árvores que principia alterar as cores, prenunciando o outono.
Tanta beleza a descobrir para nos extasiar a alma.
Se alguma enfermidade nos alcança, estabelecendo limites, nem assim nos amarguremos.
Vivamos cada momento com toda amplitude.
Lembramos daquela atleta pentacampeã brasileira de triatlo que, aos trinta e sete anos, teve diagnóstico de atrofia múltipla de sistemas, uma doença que compromete gradualmente os movimentos, a respiração e outras funções do organismo.
O prognóstico médico era de dois anos de vida.
Ela decidiu encarar a finitude com uma atitude positiva:
se o seu corpo estava parando, ela o iria utilizar enquanto fosse possível.
Com todas as limitações, reaprendeu a nadar e se dedicou ao desporto paralímpico.
Ganhou Medalha de Prata na Paralimpíada de 2016.
Aos quarenta e nove anos, confessou que deixara de se importar com coisas tolas, lidando diariamente, com serenidade, com a iminência do fim, grata pelo momento que vivia.
A vida é muito preciosa para que nos percamos em coisas pequenas.
Agradeçamos o agora, o hoje, o que temos, as pessoas que nos amam.
Agradeçamos a honra e a bênção de viver.
Momento Espírita, com base em testemunho de Susana Schnarndorf Ribeiro, colhido na revista Sorria, edição nº 56, ano 10, ed. MOL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Um hábito que adquirimos, desde que a lei foi instituída.
Aprendemos que tudo tem prazo de validade.
As próprias flores têm períodos específicos para desabrocharem, as plantas para crescerem, respeitando as estações.
Quem aprecia o jardim sempre bonito, fica atento para as flores da estação e as planta ou replanta, de forma periódica e regular.
Tudo tem prazo de validade. Nós também.
A infância, a adolescência, a juventude são períodos marcantes, que trazem suas alegrias, suas surpresas e descobertas.
Parece um contínuo desabrochar.
Chega a maturidade, e nos encaminhamos para a velhice.
O corpo principia a dar sinais de que não aguenta tudo que suportava até ontem.
E quando o nosso prazo de validade vai se aproximando, o que fazemos?
Alguns mergulhamos em tristeza e ficamos amargando os dias, falando do passado, como se o presente não existisse.
Esquecemos de olhar os que estão ao nosso redor, nossos amores, que sofrem quando nos veem murchar como as flores em estiagem prolongada.
Bem possível é que não consigamos fazer tudo que fazíamos ontem.
O corpo nos impõe diminuir a intensidade, a periodicidade de certas acções.
Mas, não devemos nos entregar como se não valêssemos mais nada.
O prazo de validade desta vida física findará quando a morte nos abraçar.
Até lá, desfrutemos do que nos seja possível.
Não podemos correr tanto quanto antes?
Que tal andar? Não um andar mecânico de passos determinados a cada dia.
Um andar de prazer, perdendo-nos numa rua bonita, encantando-nos com a sua beleza, observando detalhes.
Olhar com olhos curiosos é estar atento a tudo.
Sentar em um banco ao sol, olhando as crianças que correm, gritando sua felicidade.
Observar a folhagem das árvores que principia alterar as cores, prenunciando o outono.
Tanta beleza a descobrir para nos extasiar a alma.
Se alguma enfermidade nos alcança, estabelecendo limites, nem assim nos amarguremos.
Vivamos cada momento com toda amplitude.
Lembramos daquela atleta pentacampeã brasileira de triatlo que, aos trinta e sete anos, teve diagnóstico de atrofia múltipla de sistemas, uma doença que compromete gradualmente os movimentos, a respiração e outras funções do organismo.
O prognóstico médico era de dois anos de vida.
Ela decidiu encarar a finitude com uma atitude positiva:
se o seu corpo estava parando, ela o iria utilizar enquanto fosse possível.
Com todas as limitações, reaprendeu a nadar e se dedicou ao desporto paralímpico.
Ganhou Medalha de Prata na Paralimpíada de 2016.
Aos quarenta e nove anos, confessou que deixara de se importar com coisas tolas, lidando diariamente, com serenidade, com a iminência do fim, grata pelo momento que vivia.
* * *
Usufruamos cada dia, deixando de nos desgastar com a chuva torrencial que estragou nosso passeio, com o calor terrível que nos castiga, com a faxineira que faltou.A vida é muito preciosa para que nos percamos em coisas pequenas.
Agradeçamos o agora, o hoje, o que temos, as pessoas que nos amam.
Agradeçamos a honra e a bênção de viver.
Momento Espírita, com base em testemunho de Susana Schnarndorf Ribeiro, colhido na revista Sorria, edição nº 56, ano 10, ed. MOL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Reconhecidos...
Desde que tivemos a consciência de algo superior, passamos a formar grupos e viajamos pelos séculos, em constante processo de exclusão.
Em nome de conceitos religiosos, em nome do que criamos como artigos de fé, excluímos do nosso convívio os que não tinham as mesmas ideias.
Recordamos Jesus, em Seu diálogo, no poço de Jacó, com a mulher samaritana, da cidade de Sicar, em clara demonstração de como andavam separados aqueles mesmos que adoravam o Deus de Israel.
Uns acreditavam que estavam corretos e seriam ouvidos por Yaweh se orassem no templo de Jerusalém.
Outros, mesmo após a destruição do seu templo, prosseguiam a orar no monte Garizim.
Como se o Deus Pai atendesse a uns e não a todos os Seus filhos, criados com o mesmo amor.
Peregrinamos pelas tantas vidas, repetindo muitos equívocos.
A História registou as nossas grandes tolices.
Incentivamos guerras arrasadoras, que implantaram a miséria e o terror naqueles que não podiam acreditar conforme as prescrições do nosso entendimento religioso.
Em nome de uma pretensa fé, disputamos o sepulcro do Divino Mestre, utilizando a espada mortífera e ateando o fogo devorador.
Um sepulcro vazio porque o doce Rabi, antevendo futuras disputas, nos legou exactamente isso: uma tumba vazia.
Até mesmo para reprisar que a grande honra deve ser conferida ao Espírito imortal, não ao corpo, que lhe serviu de vestimenta, durante algum tempo.
Denominamos infiéis, hereges a todos os que não comungavam das nossas ideias.
Para eles, acendemos fogueiras, inventamos suplícios, construímos prisões, decretamos o exílio.
No entanto, o Mestre somente veio semear amor, oferecendo Sua palavra a quem O quisesse ouvir e a todos convidando para Seu rebanho.
Nós continuamos estimulando embates de irmãos contra irmãos.
Edificamos palácios e basílicas, famosos pela beleza, pretendendo reverenciar-lhe a memória. Louvável iniciativa que preservou a escultura, a música, preciosidades.
Porém, deixamos do lado de fora aqueles que não compartilhavam dos nossos mesmos ideais.
Ainda hoje alimentamos a separação e a discórdia, erguendo trincheiras de incompreensão e animosidades, uns contra os outros, nos variados setores da interpretação.
Contudo, Jesus é o Governador desta Terra.
Como Ele mesmo se denominou, pastor de todas as almas que habitam este planeta.
Por que então nos dividirmos, se somos ovelhas do mesmo aprisco?
Se o Pastor é o mesmo?
Que importância tem se cobrimos a cabeça quando fazemos preces ou se a mantemos descoberta?
Qual a importância das vestes claras ou escuras quando nos propomos a orar?
Qual a importância de orarmos no interior de um templo sumptuoso, num pequeno abrigo, numa modesta comunidade, ou em pleno altar da natureza?
O que importa é nos reconhecermos irmãos.
E, dessa forma, nos ampararmos mutuamente.
Sermos fraternos, ajudando-nos uns aos outros, compreendendo e perdoando.
Afinal, a grande lição do Mestre de Nazaré é que somente seremos reconhecidos como Seus discípulos se nos amarmos uns aos outros.
Pensemos a respeito.
Momento Espírita, com base no cap. 15, do livro Fonte viva, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em nome de conceitos religiosos, em nome do que criamos como artigos de fé, excluímos do nosso convívio os que não tinham as mesmas ideias.
Recordamos Jesus, em Seu diálogo, no poço de Jacó, com a mulher samaritana, da cidade de Sicar, em clara demonstração de como andavam separados aqueles mesmos que adoravam o Deus de Israel.
Uns acreditavam que estavam corretos e seriam ouvidos por Yaweh se orassem no templo de Jerusalém.
Outros, mesmo após a destruição do seu templo, prosseguiam a orar no monte Garizim.
Como se o Deus Pai atendesse a uns e não a todos os Seus filhos, criados com o mesmo amor.
Peregrinamos pelas tantas vidas, repetindo muitos equívocos.
A História registou as nossas grandes tolices.
Incentivamos guerras arrasadoras, que implantaram a miséria e o terror naqueles que não podiam acreditar conforme as prescrições do nosso entendimento religioso.
Em nome de uma pretensa fé, disputamos o sepulcro do Divino Mestre, utilizando a espada mortífera e ateando o fogo devorador.
Um sepulcro vazio porque o doce Rabi, antevendo futuras disputas, nos legou exactamente isso: uma tumba vazia.
Até mesmo para reprisar que a grande honra deve ser conferida ao Espírito imortal, não ao corpo, que lhe serviu de vestimenta, durante algum tempo.
Denominamos infiéis, hereges a todos os que não comungavam das nossas ideias.
Para eles, acendemos fogueiras, inventamos suplícios, construímos prisões, decretamos o exílio.
No entanto, o Mestre somente veio semear amor, oferecendo Sua palavra a quem O quisesse ouvir e a todos convidando para Seu rebanho.
Nós continuamos estimulando embates de irmãos contra irmãos.
Edificamos palácios e basílicas, famosos pela beleza, pretendendo reverenciar-lhe a memória. Louvável iniciativa que preservou a escultura, a música, preciosidades.
Porém, deixamos do lado de fora aqueles que não compartilhavam dos nossos mesmos ideais.
Ainda hoje alimentamos a separação e a discórdia, erguendo trincheiras de incompreensão e animosidades, uns contra os outros, nos variados setores da interpretação.
Contudo, Jesus é o Governador desta Terra.
Como Ele mesmo se denominou, pastor de todas as almas que habitam este planeta.
Por que então nos dividirmos, se somos ovelhas do mesmo aprisco?
Se o Pastor é o mesmo?
Que importância tem se cobrimos a cabeça quando fazemos preces ou se a mantemos descoberta?
Qual a importância das vestes claras ou escuras quando nos propomos a orar?
Qual a importância de orarmos no interior de um templo sumptuoso, num pequeno abrigo, numa modesta comunidade, ou em pleno altar da natureza?
O que importa é nos reconhecermos irmãos.
E, dessa forma, nos ampararmos mutuamente.
Sermos fraternos, ajudando-nos uns aos outros, compreendendo e perdoando.
Afinal, a grande lição do Mestre de Nazaré é que somente seremos reconhecidos como Seus discípulos se nos amarmos uns aos outros.
Pensemos a respeito.
Momento Espírita, com base no cap. 15, do livro Fonte viva, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Pequenos mimos de lã
Ela fora passar o dia no hospital, com a nora, que sofrera um acidente e quebrara o pé.
Estava penalizada com a situação da jovem tão activa, que trabalha, estuda, cuida de seu lar, agora com tantos apetrechos no pé suspenso, sem saber o tempo que precisaria para tornar a andar.
Envolvia-se nesses pensamentos de pesar, ali, ao lado da cama, sem saber mesmo o que dizer, o que falar.
Em dado momento, percebeu outra senhora, na mesma enfermaria, que fazia companhia a uma idosa bastante debilitada.
Iniciaram um diálogo, enquanto ela observava os gestos rápidos daquela acompanhante, confeccionando pequenos bonequinhos de lã.
Ficou sabendo que eram mimos que a artesã criara para presentear as pessoas que passassem pelas enfermarias, enquanto ela ali estivesse.
Este aqui, disse mostrando o que tinha em mãos, é para esta moça bonita não se sentir tão triste.
Vou confeccionando-os e colocando neles carinho, desejo de recuperação e alegria para quem os recebe.
No diálogo que prosseguiu, aquela mulher encantadora disse que, embora ganhasse bom salário como cuidadora de idosos, ali estava em voluntariado.
Tratava-se de uma vizinha, que vivia só com seu companheiro, portador de um câncer terminal que o consumia dia após dia.
Sem ter quem os socorresse, passara a assisti-los.
Agora, que a idosa precisara ser internada, ela acionara outra voluntária para atender o marido, em casa, enquanto ela ficasse no hospital, como acompanhante.
As palavras eram sinceras, brotavam cheias de ternura, emocionando.
Tão absorta estava a visitante, que demorou um pouco para perceber que o mimo de lã, recém feito, fora transferido das mãos da doadora para as mãos da sua nora.
Um pequeno mimo, cheio de boas e sinceras vibrações. Recheado de amor.
Em vestes ricas, em vestimentas simples, homens e mulheres, de diferentes cores, classes sociais, etnias e crenças.
Filhos de um único Pai de Amor e Justiça infinitos, eles atendem ao que espera a Bondade de Deus através de cada um de nós.
Benditas sejam essas criaturas que se esquecem dos ganhos materiais passageiros e recolhem a gratidão dos que recebem seus cuidados.
Benditas sejam as almas que se dispõem a doar o amor e o carinho que todos merecemos, independente de posição e condição material.
Benditas sejam as mãos que, mesmo cansadas, ainda sentem disposição para presentear as criaturas que sofrem ao seu redor.
Mãos delicadas ou grosseiras, que criam mimos para aquecer os corações, fazer brotar um sorriso na face onde o rio das lágrimas era constante.
Benditos os corações que se desdobram em atendimento ao semelhante.
Benditos os olhos de ver, que descobrem o sofrimento alheio e se dispõem ao socorro.
Benditos os que trabalham no sentido de fazer de nossa Terra um planeta de luz e de amor para todos os viventes.
Dignos filhos do Pai Celeste, imitemo-los.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Estava penalizada com a situação da jovem tão activa, que trabalha, estuda, cuida de seu lar, agora com tantos apetrechos no pé suspenso, sem saber o tempo que precisaria para tornar a andar.
Envolvia-se nesses pensamentos de pesar, ali, ao lado da cama, sem saber mesmo o que dizer, o que falar.
Em dado momento, percebeu outra senhora, na mesma enfermaria, que fazia companhia a uma idosa bastante debilitada.
Iniciaram um diálogo, enquanto ela observava os gestos rápidos daquela acompanhante, confeccionando pequenos bonequinhos de lã.
Ficou sabendo que eram mimos que a artesã criara para presentear as pessoas que passassem pelas enfermarias, enquanto ela ali estivesse.
Este aqui, disse mostrando o que tinha em mãos, é para esta moça bonita não se sentir tão triste.
Vou confeccionando-os e colocando neles carinho, desejo de recuperação e alegria para quem os recebe.
No diálogo que prosseguiu, aquela mulher encantadora disse que, embora ganhasse bom salário como cuidadora de idosos, ali estava em voluntariado.
Tratava-se de uma vizinha, que vivia só com seu companheiro, portador de um câncer terminal que o consumia dia após dia.
Sem ter quem os socorresse, passara a assisti-los.
Agora, que a idosa precisara ser internada, ela acionara outra voluntária para atender o marido, em casa, enquanto ela ficasse no hospital, como acompanhante.
As palavras eram sinceras, brotavam cheias de ternura, emocionando.
Tão absorta estava a visitante, que demorou um pouco para perceber que o mimo de lã, recém feito, fora transferido das mãos da doadora para as mãos da sua nora.
Um pequeno mimo, cheio de boas e sinceras vibrações. Recheado de amor.
* * *
Quantas almas de anjos se encontram na Terra espalhando seu carinho e amor para as pessoas, através de pequenos gestos envoltos em energias e fluidos salutares.Em vestes ricas, em vestimentas simples, homens e mulheres, de diferentes cores, classes sociais, etnias e crenças.
Filhos de um único Pai de Amor e Justiça infinitos, eles atendem ao que espera a Bondade de Deus através de cada um de nós.
Benditas sejam essas criaturas que se esquecem dos ganhos materiais passageiros e recolhem a gratidão dos que recebem seus cuidados.
Benditas sejam as almas que se dispõem a doar o amor e o carinho que todos merecemos, independente de posição e condição material.
Benditas sejam as mãos que, mesmo cansadas, ainda sentem disposição para presentear as criaturas que sofrem ao seu redor.
Mãos delicadas ou grosseiras, que criam mimos para aquecer os corações, fazer brotar um sorriso na face onde o rio das lágrimas era constante.
Benditos os corações que se desdobram em atendimento ao semelhante.
Benditos os olhos de ver, que descobrem o sofrimento alheio e se dispõem ao socorro.
Benditos os que trabalham no sentido de fazer de nossa Terra um planeta de luz e de amor para todos os viventes.
Dignos filhos do Pai Celeste, imitemo-los.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Ninguém é Inútil
“...e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.” Lucas, 14:11.
“Será o maior no reino dos Céus aquele que se humilhar e se fizer pequeno como uma criança, isto é, que nenhuma pretensão alimentar à superioridade ou à infalibilidade.” capitulo 7:6
Não aguardes aparente grandeza para ser útil.
Missão quer dizer incumbência.
E ninguém existe aos ventos do acaso.
Buscando entender os mandatos de trabalho que nos competem, estudemos, de leve, algumas lições de coisas da natureza.
A usina poderosa ilumina qualquer lugar, à longa distância, contudo, para isso, não age por si só.
Usa transformadores de um circuito a outro, alterando em geral a tensão, e a intensidade da corrente.
Os transformadores requisitam fios de condução.
Os fios recorrem à tomada de força. Isso, porém, ainda não resolve.
Para que a luz se faça, é indispensável a presença da lâmpada, que se forma de componentes diversos.
O rio, de muito longe, fornece água limpa à atividade caseira, mas não se projeta, desordenado, a serviço das criaturas.
Cede os próprios recursos à rede de encanamento.
A rede pede tubos de formação variada.
Os tubos exigem a torneira de controle.
Isso, porém, ainda não é tudo.
Para que o liquido se mostre purificado, requer o concurso do filtro.
O avião transporta o homem, de um lado para o outro da Terra, mas não é um gigante auto suficiente.
A fim de elevar-se precisa combustível.
O combustível solicita motores que o aproveitem.
Os motores reclamam os elementos de que se constituem. Isso, porém, ainda não chega.
Para que a máquina voadora satisfaça aos próprios fins, é indispensável se lhe construa adequado campo de pouso.
No dicionário das leis divinas, as nossas tarefas tem o sinónimo do dever.
Atendamos à obrigação para que fomos chamados no clima do bem.
Não te digas inútil, nem te asseveres incompetente.
Para cumprir a missão que nos cabe, não são necessários um cargo diretivo, uma tribuna brilhante, um nome preclaro ou uma fortuna de milhões.
Basta estimemos a disciplina no lugar que nos é próprio, com o prazer de servir.
§.§.§- Ave sem Ninho
“Será o maior no reino dos Céus aquele que se humilhar e se fizer pequeno como uma criança, isto é, que nenhuma pretensão alimentar à superioridade ou à infalibilidade.” capitulo 7:6
Não aguardes aparente grandeza para ser útil.
Missão quer dizer incumbência.
E ninguém existe aos ventos do acaso.
Buscando entender os mandatos de trabalho que nos competem, estudemos, de leve, algumas lições de coisas da natureza.
A usina poderosa ilumina qualquer lugar, à longa distância, contudo, para isso, não age por si só.
Usa transformadores de um circuito a outro, alterando em geral a tensão, e a intensidade da corrente.
Os transformadores requisitam fios de condução.
Os fios recorrem à tomada de força. Isso, porém, ainda não resolve.
Para que a luz se faça, é indispensável a presença da lâmpada, que se forma de componentes diversos.
O rio, de muito longe, fornece água limpa à atividade caseira, mas não se projeta, desordenado, a serviço das criaturas.
Cede os próprios recursos à rede de encanamento.
A rede pede tubos de formação variada.
Os tubos exigem a torneira de controle.
Isso, porém, ainda não é tudo.
Para que o liquido se mostre purificado, requer o concurso do filtro.
O avião transporta o homem, de um lado para o outro da Terra, mas não é um gigante auto suficiente.
A fim de elevar-se precisa combustível.
O combustível solicita motores que o aproveitem.
Os motores reclamam os elementos de que se constituem. Isso, porém, ainda não chega.
Para que a máquina voadora satisfaça aos próprios fins, é indispensável se lhe construa adequado campo de pouso.
No dicionário das leis divinas, as nossas tarefas tem o sinónimo do dever.
Atendamos à obrigação para que fomos chamados no clima do bem.
Não te digas inútil, nem te asseveres incompetente.
Para cumprir a missão que nos cabe, não são necessários um cargo diretivo, uma tribuna brilhante, um nome preclaro ou uma fortuna de milhões.
Basta estimemos a disciplina no lugar que nos é próprio, com o prazer de servir.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Renovemos nosso olhar
A cada dia, a vida se renova.
Distraídos, ignoramos o que nos é ofertado a cada amanhecer, em vinte quatro horas que se repetem e se repetem.
O sol nasce e se põe sem que vejamos nisso alguma magia ou beleza.
Botões se entreabrem nos jardins, nas ruas e nas praças, sem nenhum aplauso da nossa parte.
Flores deixam cair as suas pétalas, colorindo o chão e nós simplesmente pisamos sobre elas, sem nos permitir sentir o perfume ou observar as cores.
Frutos chegam à nossa mesa sem nos darmos conta do cheiro, sabor, cor e texturas que possuem.
Quase sempre os mastigamos e engolimos, enquanto nossa mente anda distante.
O ar que inalamos, em todos os lugares, todos os dias, entra e sai de nossos pulmões sem qualquer movimento de gratidão ou louvor ao Criador.
A água que chega em nossas torneiras abastecendo o lar e saciando a nossa sede, é sorvida com automatismo.
Não nos encantamos com a preciosidade desse líquido ou pela forma como nos chega das fontes, dos rios, dos reservatórios.
No céu, cores se revezam desde a aurora até o final da tarde.
Pássaros cantam nos diversos caminhos por onde transitamos!
Os mares beijam as praias, o planeta abraça os oceanos e esses abraçam com carinho os continentes!
Lagos espelham o céu azul!
Cachoeiras cantam melodias inigualáveis, sonoras e belas!
Pequenos córregos e riachos declamam versos em delicadas poesias.
Fontes cristalinas solfejam acordes!
Chuvas amenas ou torrenciais surgem para promover a renovação do solo, das plantas, além de operarem modificações positivas nas energias que se concentram em certos lugares e regiões.
Ventos e tempestades tentam estabelecer algum diálogo connosco e não vemos nem ouvimos nada...
Animais nos fazem companhia.
Dotados de sensibilidade e também de uma centelha espiritual, ajudam a dar sentido aos nossos dias.
Quase sempre, não correspondemos ao que nos oferecem.
Seguimos surdos e cegos para essa linguagem divina, inarticulada e estranha para nós.
Há uma necessidade de renovação em toda a Humanidade!
Temos sido cristãos sem Cristo e esse paradoxo precisa ser resolvido para que tenhamos uma nova família, uma nova sociedade, um novo governo, uma nova Humanidade.
Nada disso será possível sem a gestação e o parto de um novo ser humano: fraterno, solidário, amoroso e gentil com todos os seres da Criação: vegetais, animais e homens.
Um ser que saiba respeitar, conviver e aprender com as diferenças, sem aceitar injustiças.
Que a parada destes dias nos remeta a reflexões mais profundas que aquelas costumeiras.
Deixemos de agir apenas como consumidores, atendendo a necessidades importantes e necessárias, mas que não são suficientes para a construcção de um mundo com mais compartilhamento e menos acumulação.
Precisamos de mais cooperação e menos competição.
Um mundo com mais nós e menos eu.
Momento Espírita, com base no texto Renove seu olhar, de Cezar Braga Said.
§.§.§- Ave sem Ninho
Distraídos, ignoramos o que nos é ofertado a cada amanhecer, em vinte quatro horas que se repetem e se repetem.
O sol nasce e se põe sem que vejamos nisso alguma magia ou beleza.
Botões se entreabrem nos jardins, nas ruas e nas praças, sem nenhum aplauso da nossa parte.
Flores deixam cair as suas pétalas, colorindo o chão e nós simplesmente pisamos sobre elas, sem nos permitir sentir o perfume ou observar as cores.
Frutos chegam à nossa mesa sem nos darmos conta do cheiro, sabor, cor e texturas que possuem.
Quase sempre os mastigamos e engolimos, enquanto nossa mente anda distante.
O ar que inalamos, em todos os lugares, todos os dias, entra e sai de nossos pulmões sem qualquer movimento de gratidão ou louvor ao Criador.
A água que chega em nossas torneiras abastecendo o lar e saciando a nossa sede, é sorvida com automatismo.
Não nos encantamos com a preciosidade desse líquido ou pela forma como nos chega das fontes, dos rios, dos reservatórios.
No céu, cores se revezam desde a aurora até o final da tarde.
Pássaros cantam nos diversos caminhos por onde transitamos!
Os mares beijam as praias, o planeta abraça os oceanos e esses abraçam com carinho os continentes!
Lagos espelham o céu azul!
Cachoeiras cantam melodias inigualáveis, sonoras e belas!
Pequenos córregos e riachos declamam versos em delicadas poesias.
Fontes cristalinas solfejam acordes!
Chuvas amenas ou torrenciais surgem para promover a renovação do solo, das plantas, além de operarem modificações positivas nas energias que se concentram em certos lugares e regiões.
Ventos e tempestades tentam estabelecer algum diálogo connosco e não vemos nem ouvimos nada...
Animais nos fazem companhia.
Dotados de sensibilidade e também de uma centelha espiritual, ajudam a dar sentido aos nossos dias.
Quase sempre, não correspondemos ao que nos oferecem.
Seguimos surdos e cegos para essa linguagem divina, inarticulada e estranha para nós.
Há uma necessidade de renovação em toda a Humanidade!
* * *
A mensagem trazida pela pandemia é clara, mas requer sensibilidade, olhos de ver, ouvidos de ouvir, coração para sentir, além de mãos para agir.Temos sido cristãos sem Cristo e esse paradoxo precisa ser resolvido para que tenhamos uma nova família, uma nova sociedade, um novo governo, uma nova Humanidade.
Nada disso será possível sem a gestação e o parto de um novo ser humano: fraterno, solidário, amoroso e gentil com todos os seres da Criação: vegetais, animais e homens.
Um ser que saiba respeitar, conviver e aprender com as diferenças, sem aceitar injustiças.
Que a parada destes dias nos remeta a reflexões mais profundas que aquelas costumeiras.
Deixemos de agir apenas como consumidores, atendendo a necessidades importantes e necessárias, mas que não são suficientes para a construcção de um mundo com mais compartilhamento e menos acumulação.
Precisamos de mais cooperação e menos competição.
Um mundo com mais nós e menos eu.
Momento Espírita, com base no texto Renove seu olhar, de Cezar Braga Said.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Inspiração do poeta
Conta-se que, num dia qualquer, o compositor Almir Sater estava em São Paulo para uma temporada.
Em certo momento, desceu do seu apartamento para tomar um cafezinho num mercado ali perto.
Encontrou um amigo, que o convidou para experimentar uma viola que acabara de comprar.
Enquanto tomavam café, Almir dedilhou a viola e soltou a voz:
Ando devagar... ao que o amigo emendou...
Porque já tive pressa.
Dizem que essa maravilha chamada Tocando em frente, ficou pronta em dez minutos.
Um dia, alguém perguntou ao Almir como essa música fora feita e ele respondeu:
Ela estava pronta.
Deus apenas esperou que eu e o Renato nos encontrássemos para mostrá-la para nós.
Será verdade ou será mais uma dessas lendas que se inventam, a respeito de pessoas célebres e suas produções?
Lenda ou verdade, não importa.
O que sabemos é que a inspiração existe e disso entendem muito bem os génios de todos os matizes.
E a letra e música de Tocando em frente são uma joia rara.
Convidam-nos a parar em meio à correria, a viver com mais vagar, como a saborear cada momento.
Também nos recordam que, na vida, lágrimas e sorrisos se sucedem.
Assim dizem os versos:
Ando devagar porque já tive pressa.
E levo esse sorriso, porque já chorei demais.
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe...
Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei...
Há tanto para aprender.
E quantos cremos ser superiores por entendermos disso ou daquilo.
E, contudo, quem verdadeiramente se dedica a aprender, descobre que quanto mais aprende, mais há a ser pesquisado, descoberto.
Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs.
O planeta Terra é o grande laboratório divino em que provamos a dor, a alegria.
Em que nos extasiamos ante a manhã que se espreguiça e nos encantamos com a riqueza das pessoas.
Cada uma com seu talento especial, sua forma de ser, de agir em nossas vidas.
E, neste planeta de provas e expiações, com quantas delícias nos agracia Deus.
Sabores de frutas, consistências inúmeras.
É preciso tudo provar.
Aprender a degustar, reconhecendo o sabor de cada fruta, do trigo transformado em pão, do grão triturado, moído, servido com aroma de café.
Mas é preciso o amor para poder pulsar, é preciso paz para poder sorrir, continua cantando o inspirado poeta.
Sim, o amor nos é imprescindível porque fomos criados e somos mantidos pelo amor de Deus, trazendo essa essência divina em nossa intimidade.
E somente sorri, num mundo de tanta perversidade ainda, quem já descobriu o segredo da vida na Terra, que se chama oportunidade e progresso.
Por isso, cada um de nós compõe a sua história.
E cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, de ser feliz.
E, como todo mundo ama, todo mundo chora, não esqueçamos que um dia a gente chega, no outro vai embora.
A vida é transitória.
Aproveitemo-la, ao máximo, vivendo com a família, os amigos.
Produzindo na sociedade, deixando nossas marcas de luz para, como alguém já falou, quem venha atrás, possa dizer:
Por aqui passou um ser iluminado. Uma estrela...
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em certo momento, desceu do seu apartamento para tomar um cafezinho num mercado ali perto.
Encontrou um amigo, que o convidou para experimentar uma viola que acabara de comprar.
Enquanto tomavam café, Almir dedilhou a viola e soltou a voz:
Ando devagar... ao que o amigo emendou...
Porque já tive pressa.
Dizem que essa maravilha chamada Tocando em frente, ficou pronta em dez minutos.
Um dia, alguém perguntou ao Almir como essa música fora feita e ele respondeu:
Ela estava pronta.
Deus apenas esperou que eu e o Renato nos encontrássemos para mostrá-la para nós.
Será verdade ou será mais uma dessas lendas que se inventam, a respeito de pessoas célebres e suas produções?
Lenda ou verdade, não importa.
O que sabemos é que a inspiração existe e disso entendem muito bem os génios de todos os matizes.
E a letra e música de Tocando em frente são uma joia rara.
Convidam-nos a parar em meio à correria, a viver com mais vagar, como a saborear cada momento.
Também nos recordam que, na vida, lágrimas e sorrisos se sucedem.
Assim dizem os versos:
Ando devagar porque já tive pressa.
E levo esse sorriso, porque já chorei demais.
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe...
Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei...
Há tanto para aprender.
E quantos cremos ser superiores por entendermos disso ou daquilo.
E, contudo, quem verdadeiramente se dedica a aprender, descobre que quanto mais aprende, mais há a ser pesquisado, descoberto.
Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs.
O planeta Terra é o grande laboratório divino em que provamos a dor, a alegria.
Em que nos extasiamos ante a manhã que se espreguiça e nos encantamos com a riqueza das pessoas.
Cada uma com seu talento especial, sua forma de ser, de agir em nossas vidas.
E, neste planeta de provas e expiações, com quantas delícias nos agracia Deus.
Sabores de frutas, consistências inúmeras.
É preciso tudo provar.
Aprender a degustar, reconhecendo o sabor de cada fruta, do trigo transformado em pão, do grão triturado, moído, servido com aroma de café.
Mas é preciso o amor para poder pulsar, é preciso paz para poder sorrir, continua cantando o inspirado poeta.
Sim, o amor nos é imprescindível porque fomos criados e somos mantidos pelo amor de Deus, trazendo essa essência divina em nossa intimidade.
E somente sorri, num mundo de tanta perversidade ainda, quem já descobriu o segredo da vida na Terra, que se chama oportunidade e progresso.
Por isso, cada um de nós compõe a sua história.
E cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, de ser feliz.
E, como todo mundo ama, todo mundo chora, não esqueçamos que um dia a gente chega, no outro vai embora.
A vida é transitória.
Aproveitemo-la, ao máximo, vivendo com a família, os amigos.
Produzindo na sociedade, deixando nossas marcas de luz para, como alguém já falou, quem venha atrás, possa dizer:
Por aqui passou um ser iluminado. Uma estrela...
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Voltar para casa
O novo corona vírus nos impôs alterações em nossa forma de viver.
Todos fomos convidados a uma volta para casa.
Para os que acreditamos que a morte seja uma vírgula e não um ponto final, voltar para casa pode ser retornar à pátria espiritual, de onde um dia saímos e para a qual retornaremos.
Esperamos que mais experientes, virtuosos e sábios.
Podemos pensar, também, num olhar mais atento para a nossa morada comum, a casa planetária, tão maltratada e explorada por causa da ganância e egoísmo que ainda nos caracteriza.
Por conta dessas imperfeições destruímos abusivamente, pensamos exclusivamente em nós, burlamos leis, ferimos ecossistemas.
Tudo por conta da nossa sanha de poder e domínio.
Nossa Terra, com sua biodiversidade, culturas diversas e histórias maravilhosas de cada povo, pedia socorro e nos convidou a repensar a relação que temos estabelecido com ela.
Cabe refletirmos na quantidade de lixo que produzimos, no consumo desenfreado, na poluição que geramos, no acúmulo desproporcional de riqueza em detrimento do empobrecimento contínuo de tanta gente.
Uma terceira interpretação é a de valorizarmos mais a nossa habitação, o espaço que nos abriga, todos os dias, com nossa família consanguínea.
Além dos cuidados materiais que esse lugar solicita em termos de limpeza e conservação, é nele que damos e recebemos afeto.
É esse recanto formidável que podemos transformar em lar, criando genuínos laços de amor.
Um quarto viés é pensarmos no corpo físico, morada da alma, da essência espiritual que somos.
Zelarmos por ele com uma alimentação saudável, boa ingestão de água, actividades físicas, ocupação útil, descanso necessário.
Também deixando de bombardeá-lo com o tóxico dos maus pensamentos, valorizando o investimento evolutivo e espiritual que a vida nos oferece.
Estarmos num corpo físico é estarmos matriculados numa escola onde temos muito para aprender.
Naturalmente, nenhum aluno consciente deixa de valorizar e preservar uma escola tão sublime como esta.
Por fim, voltar para casa também nos faz pensar na casa mental e emocional.
Há muito lixo mental e emocional que guardamos sem reciclar e descartar adequadamente.
Por isso adoecemos.
Essa parada forçada em casa é um convite divino para repensarmos o que temos feito da vida, das nossas múltiplas relações, do tempo, da inteligência, do dinheiro, do planeta, da saúde.
Também como temos utilizado os princípios religiosos que abraçamos.
É a possibilidade de um mergulho mais profundo em nós mesmos a fim de mudarmos, corrigirmos o rumo, acertarmos o prumo, voltarmo-nos para o que é essencial.
E essencial é o respeito ao outro, o compartilhar, descobrindo que não somos donos de nada e que toda forma de apego gera sofrimento.
Enfim, que precisamos de mais empatia e compaixão.
Temos em nossas mãos a possibilidade real, de agora em diante, de fazermos do amor a nós mesmos e ao próximo, a regra áurea da vida.
Uma regra com roteiro ensinado e exemplificado por um homem terno e gentil, sábio e amigo, há mais de dois mil anos: Jesus de Nazaré.
Momento Espírita, com base no texto Volta para casa, de Cezar Braga Said.
§.§.§- Ave sem Ninho
Todos fomos convidados a uma volta para casa.
Para os que acreditamos que a morte seja uma vírgula e não um ponto final, voltar para casa pode ser retornar à pátria espiritual, de onde um dia saímos e para a qual retornaremos.
Esperamos que mais experientes, virtuosos e sábios.
Podemos pensar, também, num olhar mais atento para a nossa morada comum, a casa planetária, tão maltratada e explorada por causa da ganância e egoísmo que ainda nos caracteriza.
Por conta dessas imperfeições destruímos abusivamente, pensamos exclusivamente em nós, burlamos leis, ferimos ecossistemas.
Tudo por conta da nossa sanha de poder e domínio.
Nossa Terra, com sua biodiversidade, culturas diversas e histórias maravilhosas de cada povo, pedia socorro e nos convidou a repensar a relação que temos estabelecido com ela.
Cabe refletirmos na quantidade de lixo que produzimos, no consumo desenfreado, na poluição que geramos, no acúmulo desproporcional de riqueza em detrimento do empobrecimento contínuo de tanta gente.
Uma terceira interpretação é a de valorizarmos mais a nossa habitação, o espaço que nos abriga, todos os dias, com nossa família consanguínea.
Além dos cuidados materiais que esse lugar solicita em termos de limpeza e conservação, é nele que damos e recebemos afeto.
É esse recanto formidável que podemos transformar em lar, criando genuínos laços de amor.
Um quarto viés é pensarmos no corpo físico, morada da alma, da essência espiritual que somos.
Zelarmos por ele com uma alimentação saudável, boa ingestão de água, actividades físicas, ocupação útil, descanso necessário.
Também deixando de bombardeá-lo com o tóxico dos maus pensamentos, valorizando o investimento evolutivo e espiritual que a vida nos oferece.
Estarmos num corpo físico é estarmos matriculados numa escola onde temos muito para aprender.
Naturalmente, nenhum aluno consciente deixa de valorizar e preservar uma escola tão sublime como esta.
Por fim, voltar para casa também nos faz pensar na casa mental e emocional.
Há muito lixo mental e emocional que guardamos sem reciclar e descartar adequadamente.
Por isso adoecemos.
Essa parada forçada em casa é um convite divino para repensarmos o que temos feito da vida, das nossas múltiplas relações, do tempo, da inteligência, do dinheiro, do planeta, da saúde.
Também como temos utilizado os princípios religiosos que abraçamos.
É a possibilidade de um mergulho mais profundo em nós mesmos a fim de mudarmos, corrigirmos o rumo, acertarmos o prumo, voltarmo-nos para o que é essencial.
E essencial é o respeito ao outro, o compartilhar, descobrindo que não somos donos de nada e que toda forma de apego gera sofrimento.
Enfim, que precisamos de mais empatia e compaixão.
Temos em nossas mãos a possibilidade real, de agora em diante, de fazermos do amor a nós mesmos e ao próximo, a regra áurea da vida.
Uma regra com roteiro ensinado e exemplificado por um homem terno e gentil, sábio e amigo, há mais de dois mil anos: Jesus de Nazaré.
Momento Espírita, com base no texto Volta para casa, de Cezar Braga Said.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Cada conquista
Interessante perceber como tratamos nossos pequeninos, nossas crianças, no que diz respeito às primeiras conquistas.
O primeiro sorriso – quanta festa!
As primeiras palavrinhas – quanto orgulho dos pais!
Depois, ou um pouco antes, os primeiros passos – que conquista importante!
Celebramos, contamos aos amigos com brilho nos olhos.
Cada nova façanha é celebrada com alegria e novas vitórias vão se somando na vida dos filhos, que vão crescendo, aprendendo e nos surpreendendo.
São êxitos singelos, mas muito importantes.
São fundamentais para o desenvolvimento da auto-estima, da segurança e da autonomia dos petizes.
São os primeiros progressos da alma que retorna ao mundo numa nova existência.
Alma que vem com planos, promessas e ideais elevados, buscando na escola da Terra aprender o que precisa para ser mais feliz.
Infelizmente, perdemos muitos desses costumes sadios quando chegamos à idade adulta.
Parece que pouco sobrou para comemorar...
O que não é verdade, de forma alguma.
Alguns chegam até a ignorar seus aniversários, como se mais um ano de vida na Terra fosse algo do qual deveríamos nos envergonhar.
Pequenas vaidades tolas, que acabam inibindo sentimentos e reflexões importantes.
Os êxitos da alma necessitam ser celebrados e partilhados com aqueles que estão à nossa volta.
Não apenas as conquistas materiais, as conquistas intelectuais, mas principalmente os tesouros do Espírito.
Celebremos nossos aniversários com quem amamos.
Sem grandes estardalhaços sociais e sem grandes gastos, mas não deixemos passar a data em branco.
Fechar mais um ciclo é importante.
Fazer uma análise, um balanço.
Agradecer pela oportunidade da reencarnação, pelos amores, pelas experiências...
A vida precisa estar repleta de vitórias.
Vencer a depressão, vencer a dependência química, vencer a obesidade...
Vencer a maledicência, vencer algum medo, vencer o ressentimento de anos e poder dormir com a consciência em paz.
São alguns exemplos de conquistas da alma guerreira, que luta contra suas imperfeições dia após dia.
É fundamental registar essas glórias, pois são elas que nos darão forças para enfrentar os dias difíceis, os novos desafios.
Cada vencer traz forças para os novos enfrentamentos, para novos desbravamentos espirituais, fundamentais para se lograr a felicidade almejada.
O alvo supremo, a felicidade, não é apenas uma meta, mas uma construcção de pequenas grandes felicidades acumuladas através das vidas.
E cada júbilo desses, cada conquista, precisa ser guardada no íntimo de nosso coração com muito carinho e atenção.
Cada conquista da alma é importante.
Conquistas são como as pequenas rochas que, amontoadas, vão construindo os muros e paredes de nossa edificação felicidade.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
O primeiro sorriso – quanta festa!
As primeiras palavrinhas – quanto orgulho dos pais!
Depois, ou um pouco antes, os primeiros passos – que conquista importante!
Celebramos, contamos aos amigos com brilho nos olhos.
Cada nova façanha é celebrada com alegria e novas vitórias vão se somando na vida dos filhos, que vão crescendo, aprendendo e nos surpreendendo.
São êxitos singelos, mas muito importantes.
São fundamentais para o desenvolvimento da auto-estima, da segurança e da autonomia dos petizes.
São os primeiros progressos da alma que retorna ao mundo numa nova existência.
Alma que vem com planos, promessas e ideais elevados, buscando na escola da Terra aprender o que precisa para ser mais feliz.
Infelizmente, perdemos muitos desses costumes sadios quando chegamos à idade adulta.
Parece que pouco sobrou para comemorar...
O que não é verdade, de forma alguma.
Alguns chegam até a ignorar seus aniversários, como se mais um ano de vida na Terra fosse algo do qual deveríamos nos envergonhar.
Pequenas vaidades tolas, que acabam inibindo sentimentos e reflexões importantes.
Os êxitos da alma necessitam ser celebrados e partilhados com aqueles que estão à nossa volta.
Não apenas as conquistas materiais, as conquistas intelectuais, mas principalmente os tesouros do Espírito.
Celebremos nossos aniversários com quem amamos.
Sem grandes estardalhaços sociais e sem grandes gastos, mas não deixemos passar a data em branco.
Fechar mais um ciclo é importante.
Fazer uma análise, um balanço.
Agradecer pela oportunidade da reencarnação, pelos amores, pelas experiências...
A vida precisa estar repleta de vitórias.
Vencer a depressão, vencer a dependência química, vencer a obesidade...
Vencer a maledicência, vencer algum medo, vencer o ressentimento de anos e poder dormir com a consciência em paz.
São alguns exemplos de conquistas da alma guerreira, que luta contra suas imperfeições dia após dia.
É fundamental registar essas glórias, pois são elas que nos darão forças para enfrentar os dias difíceis, os novos desafios.
Cada vencer traz forças para os novos enfrentamentos, para novos desbravamentos espirituais, fundamentais para se lograr a felicidade almejada.
O alvo supremo, a felicidade, não é apenas uma meta, mas uma construcção de pequenas grandes felicidades acumuladas através das vidas.
E cada júbilo desses, cada conquista, precisa ser guardada no íntimo de nosso coração com muito carinho e atenção.
Cada conquista da alma é importante.
Conquistas são como as pequenas rochas que, amontoadas, vão construindo os muros e paredes de nossa edificação felicidade.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A chave da Reencarnação
O princípio da reencarnação é a chave que nos abre a compreensão para todos os problemas humanos. Sem ele tudo é mistério e confusão em nossos destinos e a justiça de Deus nos parece absurda.
Essa chave foi perdida a partir do IV século da nossa era.
As religiões cristãs, adaptando-se aos formalismos pagãos e judaicos, perderam a chave que Jesus lhes havia deixado em seus ensinos, como ainda hoje podemos ver de maneira inegável nos Evangelhos.
O Cristianismo aturdido não pôde encontrá-la nos caprichosos labirintos da Teologia, formulada pelos novos doutores da lei.
Dezoito séculos depois de Cristo os cristãos se veriam desarmados diante do desafio da razão esclarecida pela evolução cultural.
O mundo convertido ao Cristianismo voltaria então às fontes esquecidas da cultura pagã.
Essa apostasia, como a do Imperador Juliano, o lançaria de novo nos dilemas insolúveis da razão desprovida de luz espiritual.
Há dois séculos nos debatemos nesse torvelinho de loucuras, mas há mais de um século o Espírito da Verdade, prometido por Jesus, vem renovando na Terra o ensino do Mestre, graças ao restabelecimento da comunicação mediúnica permanente e natural que nos devolve a chave perdida da reencarnação.
A liberdade para a vida afetiva, que procuramos nas ilusões do corpo carnal, está na realidade do espírito, onde somos, como Jesus ensinou, semeadores que saíram a semear.
A semeadura que fizermos determinará a nossa colheita, pois as leis naturais nos escravizam aos seus resultados inevitáveis.
Quem planta joio não pode colher trigo.
Se semeamos desequilíbrios afectivos em nosso caminho, como queremos colher os frutos do equilíbrio?
Por outro lado, se a semeadura do passado foi má, como corrigi-la, se continuarmos a semear as mesmas sementes?
A chave da reencarnação nos abre as portas do entendimento.
Temos de renovar as nossas sementeiras.
Mas se dermos ouvido às teorias loucas da razão pagã, desprovida de luz, que pretendem considerar como normais as anomalias sexuais, justificando-as com a falsa plenitude dos gozos materiais, não sairemos do círculo vicioso da escravidão sensorial.
Irmão Saulo - Na era do Espírito
§.§.§- Ave sem Ninho
Essa chave foi perdida a partir do IV século da nossa era.
As religiões cristãs, adaptando-se aos formalismos pagãos e judaicos, perderam a chave que Jesus lhes havia deixado em seus ensinos, como ainda hoje podemos ver de maneira inegável nos Evangelhos.
O Cristianismo aturdido não pôde encontrá-la nos caprichosos labirintos da Teologia, formulada pelos novos doutores da lei.
Dezoito séculos depois de Cristo os cristãos se veriam desarmados diante do desafio da razão esclarecida pela evolução cultural.
O mundo convertido ao Cristianismo voltaria então às fontes esquecidas da cultura pagã.
Essa apostasia, como a do Imperador Juliano, o lançaria de novo nos dilemas insolúveis da razão desprovida de luz espiritual.
Há dois séculos nos debatemos nesse torvelinho de loucuras, mas há mais de um século o Espírito da Verdade, prometido por Jesus, vem renovando na Terra o ensino do Mestre, graças ao restabelecimento da comunicação mediúnica permanente e natural que nos devolve a chave perdida da reencarnação.
A liberdade para a vida afetiva, que procuramos nas ilusões do corpo carnal, está na realidade do espírito, onde somos, como Jesus ensinou, semeadores que saíram a semear.
A semeadura que fizermos determinará a nossa colheita, pois as leis naturais nos escravizam aos seus resultados inevitáveis.
Quem planta joio não pode colher trigo.
Se semeamos desequilíbrios afectivos em nosso caminho, como queremos colher os frutos do equilíbrio?
Por outro lado, se a semeadura do passado foi má, como corrigi-la, se continuarmos a semear as mesmas sementes?
A chave da reencarnação nos abre as portas do entendimento.
Temos de renovar as nossas sementeiras.
Mas se dermos ouvido às teorias loucas da razão pagã, desprovida de luz, que pretendem considerar como normais as anomalias sexuais, justificando-as com a falsa plenitude dos gozos materiais, não sairemos do círculo vicioso da escravidão sensorial.
Irmão Saulo - Na era do Espírito
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Os heróis também precisam de ajuda
Vivemos, na Terra, um momento jamais imaginado, com a invasão de um inimigo, que exige um imenso exército de soldados especiais para o seu combate.
O front é constituído por profissionais da saúde de todos os sectores.
E devem estar a postos, incansáveis, diligenciando a acolhida dos pacientes, o atendimento, a medicação.
Colaborando com as medidas legais, somos convidados a permanecer em nossos lares.
O intuito é evitar a contaminação em massa.
Nesse panorama, algumas pessoas se sobressaem, com sua criatividade, auxiliando um tanto mais, como o escoteiro canadense Quinn Callander.
Para todos os que, por sua actividade, precisam fazer uso constante da máscara, alguns inconvenientes se apresentaram.
Por exemplo, a pele atrás das orelhas começou a ficar esfolada.
O jovem decidiu auxiliar.
Servindo-se de uma impressora três D, criou uma pequena peça, leve e muito útil, para proteger os usuários desse desconforto.
Trata-se de um dispositivo plástico, com ganchos nas pontas onde se prendem as alças das máscaras. Parece uma extensão da própria máscara.
Isso confere alívio e conforto.
De imediato, o engenhoso modelo foi compartilhado para quem o desejasse copiar e os hospitais receberam muitas doações.
* * *
Um jovem criativo, uma máquina avançada, uma ideia que se torna realidade, oferecendo conforto a quem está na tarefa de aliviar o sofrimento alheio.
Enquanto nos encontramos isolados em nossos lares, atendendo às normativas sanitárias, em total colaboração, não podemos esquecer dos tantos profissionais em trabalho constante.
São médicos, enfermeiros, faxineiros, garis, cozinheiros, higienizadores, motoristas, auxiliares variados.
Podendo colaborar, de alguma forma, que o façamos.
Seja confeccionando máscaras para os hospitais, ou espalhando mensagens sobre a correta higienização das mãos.
Elaborando recados de esperança para um mundo em aflição.
Um mundo amedrontado, que não tem certeza do que lhe trará o amanhã.
Não esquecer a comunicação contínua com pais e avós idosos a fim de saber de que necessitam, se estão bem, inclusive emocionalmente.
Organizar ou aderir a grupos virtuais de oração e de meditação, contribuindo com a boa palavra, a boa vibração.
Orar em prol da Humanidade, pelos que sucumbem e pelos seus familiares, que permanecem, com a alma estraçalhada pela partida do ser amado.
Nessa contingência, todo auxílio é bem-vindo. E precioso.
Um telefonema, uma mensagem de voz, um texto encorajador.
São luzes de amor, de paz e fraternidade que devem brilhar em todas as direções.
E nós as devemos promover.
Afinal, os braços de Deus contam com os nossos para a distribuição das Suas bênçãos.
Bênçãos cantadas, musicadas, bênçãos de todas as formas, para muitos ou para poucos.
Que possamos consolar um coração, acalmar uma dor, secar uma lágrima e nosso dia terá sido especial.
Pensemos a respeito e nos disponhamos, dentro das nossas possibilidades, a fazer algo, diante do panorama de necessidades tão variadas que se faz presente.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
O front é constituído por profissionais da saúde de todos os sectores.
E devem estar a postos, incansáveis, diligenciando a acolhida dos pacientes, o atendimento, a medicação.
Colaborando com as medidas legais, somos convidados a permanecer em nossos lares.
O intuito é evitar a contaminação em massa.
Nesse panorama, algumas pessoas se sobressaem, com sua criatividade, auxiliando um tanto mais, como o escoteiro canadense Quinn Callander.
Para todos os que, por sua actividade, precisam fazer uso constante da máscara, alguns inconvenientes se apresentaram.
Por exemplo, a pele atrás das orelhas começou a ficar esfolada.
O jovem decidiu auxiliar.
Servindo-se de uma impressora três D, criou uma pequena peça, leve e muito útil, para proteger os usuários desse desconforto.
Trata-se de um dispositivo plástico, com ganchos nas pontas onde se prendem as alças das máscaras. Parece uma extensão da própria máscara.
Isso confere alívio e conforto.
De imediato, o engenhoso modelo foi compartilhado para quem o desejasse copiar e os hospitais receberam muitas doações.
* * *
Um jovem criativo, uma máquina avançada, uma ideia que se torna realidade, oferecendo conforto a quem está na tarefa de aliviar o sofrimento alheio.
Enquanto nos encontramos isolados em nossos lares, atendendo às normativas sanitárias, em total colaboração, não podemos esquecer dos tantos profissionais em trabalho constante.
São médicos, enfermeiros, faxineiros, garis, cozinheiros, higienizadores, motoristas, auxiliares variados.
Podendo colaborar, de alguma forma, que o façamos.
Seja confeccionando máscaras para os hospitais, ou espalhando mensagens sobre a correta higienização das mãos.
Elaborando recados de esperança para um mundo em aflição.
Um mundo amedrontado, que não tem certeza do que lhe trará o amanhã.
Não esquecer a comunicação contínua com pais e avós idosos a fim de saber de que necessitam, se estão bem, inclusive emocionalmente.
Organizar ou aderir a grupos virtuais de oração e de meditação, contribuindo com a boa palavra, a boa vibração.
Orar em prol da Humanidade, pelos que sucumbem e pelos seus familiares, que permanecem, com a alma estraçalhada pela partida do ser amado.
Nessa contingência, todo auxílio é bem-vindo. E precioso.
Um telefonema, uma mensagem de voz, um texto encorajador.
São luzes de amor, de paz e fraternidade que devem brilhar em todas as direções.
E nós as devemos promover.
Afinal, os braços de Deus contam com os nossos para a distribuição das Suas bênçãos.
Bênçãos cantadas, musicadas, bênçãos de todas as formas, para muitos ou para poucos.
Que possamos consolar um coração, acalmar uma dor, secar uma lágrima e nosso dia terá sido especial.
Pensemos a respeito e nos disponhamos, dentro das nossas possibilidades, a fazer algo, diante do panorama de necessidades tão variadas que se faz presente.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
LIVRO ESPÍRITA, QUAL E O QUE MODIFICOU NA SUA VIDA.
Cada livro edificante é porta libertadora.
O Livro Espírita, entretanto, emancipa a alma, nos fundamentos da vida.
O livro científico livra da incultura; o Livro Espírita livra da crueldade, para que os louros intelectuais não se desregrem na delinquência.
O livro filosófico livra do preconceito; o Livro Espírita livra da divagação delirante, a fim de que a elucidação não se converta em palavras inúteis.
O livro piedoso livra do desespero; o Livro Espírita livra da superstição, para que a fé não se abastarde em fanatismo.
O livro jurídico livra da injustiça; o Livro Espírita livra da parcialidade, a fim de que o Direito não se faça instrumento de opressão.
O livro técnico livra da insipiência; o Livro Espírita livra da vaidade, para que a especialização não seja manejada em prejuízo dos outros.
O livro de agricultura livra do primitivismo; o Livro Espírita livra da ambição desvairada, a fim de que o trabalho da gleba não se envileça.
O livro de regras sociais livra da rudeza de trato; o Livro Espírita livra da irresponsabilidade que, muitas vezes, transfigura o lar em atormentado reduto de sofrimento.
O livro de consolo livra da aflição; o Livro Espírita livra do êxtase inerte, para que o reconforto não se acomode em preguiça.
O livro de informações livra do atraso; o Livro Espírita livra do tempo perdido, a fim de que a hora vazia não nos arraste à queda em dívidas escabrosas.
Amparemos o Livro respeitável, que é luz de hoje; no entanto, auxiliemos e divulguemos, quanto nos seja possível, o Livro Espírita, que é luz de hoje, amanhã e sempre.
O livro nobre livra da ignorância, mas o Livro Espírita livra da ignorância e livra do mal.
§.§.§- Ave sem Ninho
O Livro Espírita, entretanto, emancipa a alma, nos fundamentos da vida.
O livro científico livra da incultura; o Livro Espírita livra da crueldade, para que os louros intelectuais não se desregrem na delinquência.
O livro filosófico livra do preconceito; o Livro Espírita livra da divagação delirante, a fim de que a elucidação não se converta em palavras inúteis.
O livro piedoso livra do desespero; o Livro Espírita livra da superstição, para que a fé não se abastarde em fanatismo.
O livro jurídico livra da injustiça; o Livro Espírita livra da parcialidade, a fim de que o Direito não se faça instrumento de opressão.
O livro técnico livra da insipiência; o Livro Espírita livra da vaidade, para que a especialização não seja manejada em prejuízo dos outros.
O livro de agricultura livra do primitivismo; o Livro Espírita livra da ambição desvairada, a fim de que o trabalho da gleba não se envileça.
O livro de regras sociais livra da rudeza de trato; o Livro Espírita livra da irresponsabilidade que, muitas vezes, transfigura o lar em atormentado reduto de sofrimento.
O livro de consolo livra da aflição; o Livro Espírita livra do êxtase inerte, para que o reconforto não se acomode em preguiça.
O livro de informações livra do atraso; o Livro Espírita livra do tempo perdido, a fim de que a hora vazia não nos arraste à queda em dívidas escabrosas.
Amparemos o Livro respeitável, que é luz de hoje; no entanto, auxiliemos e divulguemos, quanto nos seja possível, o Livro Espírita, que é luz de hoje, amanhã e sempre.
O livro nobre livra da ignorância, mas o Livro Espírita livra da ignorância e livra do mal.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Quem perder a sua vida...
Era uma cela compartilhada por vários homens, com tristes histórias de vida.
Por estarem ali, juntos, falavam a respeito de si mesmos, do que os levara àquela situação.
Um deles se elegera como o líder e o que quer que cada qual desejasse, precisava lhe pedir autorização. Ele exercia o poder como se a cela fosse o seu reino particular.
Era temido. Por isso, obedecido.
Então, um dia, um novo prisioneiro chegou.
Um homem acusado de ter matado uma garotinha.
A recepção foi uma grande surra de todos os detentos. Quase foi à morte.
Mas, depois de permanecer na enfermaria por alguns dias, voltou para a cela.
De forma admirável, chamou a todos de amigos.
Passaram a chamá-lo de maluco, de idiota.
Agia mesmo como um tolo.
Falava com as pombas que estavam no pátio da prisão, soltava-as no ar, mandando recados para sua filha amada.
Era um homem diferente.
Com o passar dos dias, deram-se conta da inocência do crime que lhe fora imputado.
Mais tarde, conheceram sua filhinha, doce menina de nove anos que o viera visitar.
Ela falou de uma testemunha, de um homem que vira tudo e podia dizer da inocência de seu pai.
A pequena visitante, toda envolvida em carinho, conversou com cada um daqueles prisioneiros a quem seu pai, Raul, chamava de amigos.
Se eram amigos dele também eram amigos seus.
Apesar de todos os esforços, a sede de vingança do pai da vítima era maior do que qualquer conceito de justiça e ele conseguiu a pena de morte para Raul.
Foi então que um daqueles prisioneiros, que se dizia ser o maior dos criminosos, pelo que fizera, se ofereceu para morrer no lugar dele.
Raul precisava retornar para os braços daquela menina.
E ele precisava resgatar o próprio crime.
O plano foi arrojado.
Contou com a cumplicidade dos prisioneiros, de guardas, do diretor da prisão, todos que estavam certos da inocência do condenado.
E assim se fez. Enquanto um se oferecia para a forca, o outro ganhava a liberdade.
E retornou para sua pequena Beatriz.
Na sua deficiência mental, não entendia muito bem o que acontecera. Somente sabia que estava de volta para os braços da filhinha.
E, ainda com o auxílio de corações amigos, deixou o país rumo a outra terra, para viver em paz.
O Evangelista Mateus anotou as palavras do Mestre, conferindo a lição do amor altruísta:
Quem perder a sua vida por causa de mim, a ganhará.
Quem oferece sua vida pela do seu irmão, o faz ao próprio Cristo, segundo as suas palavras:
O que fizerdes a um desses pequeninos, a mim o fazeis.
Perder a própria vida para salvar outra vida.
Para fazer felizes duas vidas.
Para salvar um inocente de uma pena injusta.
É preciso muito amor para se realizar tal acto, sobretudo quando não se trata de algo feito de rompante, mas pensado, arquitetado e executado.
Isso nos diz de como existem preciosidades na intimidade da criatura humana.
Pérolas maravilhosas que somente conhecemos quando elas se expressam na exterioridade.
Que extraordinário ser é esse, criado à imagem e semelhança de Deus, que se revela nos momentos mais adversos.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base no filme turco Milagre na cela 7.
§.§.§- Ave sem Ninho
Por estarem ali, juntos, falavam a respeito de si mesmos, do que os levara àquela situação.
Um deles se elegera como o líder e o que quer que cada qual desejasse, precisava lhe pedir autorização. Ele exercia o poder como se a cela fosse o seu reino particular.
Era temido. Por isso, obedecido.
Então, um dia, um novo prisioneiro chegou.
Um homem acusado de ter matado uma garotinha.
A recepção foi uma grande surra de todos os detentos. Quase foi à morte.
Mas, depois de permanecer na enfermaria por alguns dias, voltou para a cela.
De forma admirável, chamou a todos de amigos.
Passaram a chamá-lo de maluco, de idiota.
Agia mesmo como um tolo.
Falava com as pombas que estavam no pátio da prisão, soltava-as no ar, mandando recados para sua filha amada.
Era um homem diferente.
Com o passar dos dias, deram-se conta da inocência do crime que lhe fora imputado.
Mais tarde, conheceram sua filhinha, doce menina de nove anos que o viera visitar.
Ela falou de uma testemunha, de um homem que vira tudo e podia dizer da inocência de seu pai.
A pequena visitante, toda envolvida em carinho, conversou com cada um daqueles prisioneiros a quem seu pai, Raul, chamava de amigos.
Se eram amigos dele também eram amigos seus.
Apesar de todos os esforços, a sede de vingança do pai da vítima era maior do que qualquer conceito de justiça e ele conseguiu a pena de morte para Raul.
Foi então que um daqueles prisioneiros, que se dizia ser o maior dos criminosos, pelo que fizera, se ofereceu para morrer no lugar dele.
Raul precisava retornar para os braços daquela menina.
E ele precisava resgatar o próprio crime.
O plano foi arrojado.
Contou com a cumplicidade dos prisioneiros, de guardas, do diretor da prisão, todos que estavam certos da inocência do condenado.
E assim se fez. Enquanto um se oferecia para a forca, o outro ganhava a liberdade.
E retornou para sua pequena Beatriz.
Na sua deficiência mental, não entendia muito bem o que acontecera. Somente sabia que estava de volta para os braços da filhinha.
E, ainda com o auxílio de corações amigos, deixou o país rumo a outra terra, para viver em paz.
* * *
Uma vida por outra vida.O Evangelista Mateus anotou as palavras do Mestre, conferindo a lição do amor altruísta:
Quem perder a sua vida por causa de mim, a ganhará.
Quem oferece sua vida pela do seu irmão, o faz ao próprio Cristo, segundo as suas palavras:
O que fizerdes a um desses pequeninos, a mim o fazeis.
Perder a própria vida para salvar outra vida.
Para fazer felizes duas vidas.
Para salvar um inocente de uma pena injusta.
É preciso muito amor para se realizar tal acto, sobretudo quando não se trata de algo feito de rompante, mas pensado, arquitetado e executado.
Isso nos diz de como existem preciosidades na intimidade da criatura humana.
Pérolas maravilhosas que somente conhecemos quando elas se expressam na exterioridade.
Que extraordinário ser é esse, criado à imagem e semelhança de Deus, que se revela nos momentos mais adversos.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base no filme turco Milagre na cela 7.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Página 37 de 38 • 1 ... 20 ... 36, 37, 38
Tópicos semelhantes
» Momentos Espíritas II
» Momentos Espíritas
» Momentos Espíritas III
» Momentos Espíritas I
» Colecção Momentos - Momentos de Meditação-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
» Momentos Espíritas
» Momentos Espíritas III
» Momentos Espíritas I
» Colecção Momentos - Momentos de Meditação-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
Página 37 de 38
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos