Momentos Espíritas IV
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NÓS SOMOS DE DEUS
JOÃO (I JOÃO 4:6)*
"Não nos é fácil desenvencilharmos dos laços que nos imantam aos círculos menos elevados da vida aos quais ainda pertencemos.
Apesar de nossa origem divina, mil obstáculos nos prendem à ideia de separação da Paternidade Celeste.
Cega-nos o orgulho para a universalidade da vida.
O egoísmo encarcera-nos o coração.
A vaidade ergue-nos falso trono de favoritismo indébito, buscando afastar-nos da realidade.
A ambição inferior precipita-nos em abismos de fantasia destruidora.
A revolta forma tempestades de ódio sobre as nossas cabeças.
A ansiedade fere-nos o ser.
E julgamos, nesses velhos conflitos do sentimento, que pertencemos ao corpo físico, ao preconceito multissecular e à convenção humana, quando todo o património material que nos circunda representa empréstimo de forças e possibilidades para descobrirmos nós mesmos, enriquecendo o próprio valor.
Na maioria das vezes, demoramo-nos no sombrio cárcere da separação, distraídos, enganados, cegos...
Contudo, a vida continua, segura e forte, semeando luz e oportunidade para que não nos faltem os frutos da experiência.
Pouco a pouco, o trabalho e a dor, a enfermidade e a morte, compelem-nos a reconsiderar os caminhos percorridos, impelindo-nos a mente para zonas mais altas.
Não desprezes, pois, esses admiráveis companheiros da jornada humana, porquanto, quase sempre, em companhia deles, é que chegamos a compreender que somos de Deus."
Grupo Espírita Kardecista Amigos Para Sempre
§.§.§- Ave sem Ninho
"Não nos é fácil desenvencilharmos dos laços que nos imantam aos círculos menos elevados da vida aos quais ainda pertencemos.
Apesar de nossa origem divina, mil obstáculos nos prendem à ideia de separação da Paternidade Celeste.
Cega-nos o orgulho para a universalidade da vida.
O egoísmo encarcera-nos o coração.
A vaidade ergue-nos falso trono de favoritismo indébito, buscando afastar-nos da realidade.
A ambição inferior precipita-nos em abismos de fantasia destruidora.
A revolta forma tempestades de ódio sobre as nossas cabeças.
A ansiedade fere-nos o ser.
E julgamos, nesses velhos conflitos do sentimento, que pertencemos ao corpo físico, ao preconceito multissecular e à convenção humana, quando todo o património material que nos circunda representa empréstimo de forças e possibilidades para descobrirmos nós mesmos, enriquecendo o próprio valor.
Na maioria das vezes, demoramo-nos no sombrio cárcere da separação, distraídos, enganados, cegos...
Contudo, a vida continua, segura e forte, semeando luz e oportunidade para que não nos faltem os frutos da experiência.
Pouco a pouco, o trabalho e a dor, a enfermidade e a morte, compelem-nos a reconsiderar os caminhos percorridos, impelindo-nos a mente para zonas mais altas.
Não desprezes, pois, esses admiráveis companheiros da jornada humana, porquanto, quase sempre, em companhia deles, é que chegamos a compreender que somos de Deus."
Grupo Espírita Kardecista Amigos Para Sempre
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Viver
Por vezes, não nos lembramos de como é bom viver.
Talvez porque nos esqueçamos de usufruir a vida em totalidade.
Quase sempre, a ansiedade é nossa companheira.
E é ela que nos impede de viver em plenitude.
Quando nos deixamos envolver pela ansiedade, estamos em um lugar fisicamente, mas a mente se encontra em outro ou, então, horas à frente.
É bastante comum nos encontrarmos em uma festa e cogitarmos do cansaço que sentiremos no dia seguinte, do inconveniente de termos que levantar cedo, de retomar a rotina.
Descambamos para queixumes e lamentações.
Esquecemos de viver aquele momento de alegria, de encontro com os amigos, de risos, de descontracção.
Consequentemente, a festa não nos beneficiará, ao contrário, será sinónimo de cansaço e indisposição.
E que dizer quando reclamamos das crianças em casa?
Reclamamos do barulho, da correria.
Enfim, elas requerem tanta atenção, tantos que fazeres.
E deixamos de usufruir dessa extraordinária possibilidade de observá-las, de rir com elas, rir do que fazem e como fazem.
Permitimo-nos perder a chance de ter algumas horas de puro prazer, correndo, rindo, rolando na grama, chutando bola.
E também abraçando, estreitando forte, beijando.
Já nos demos conta de quão maravilhoso é o colar de dois braços miudinhos nos envolvendo o pescoço?
Nenhuma joia, por mais valiosa, supera essa preciosidade.
Porque abraço de criança é tudo de bom: é espontâneo, é forte, é macio.
E, no final do passeio, ou na hora de dormir, como é doce sentir aquele calor do corpo de uma criança em nossos braços, perceber-lhe o ritmo da respiração, sentir o pulsar do seu coração junto ao nosso.
Isso se chama viver.
Isso se chama sorver a vida em abundância.
Viver é, também, permitir-se despentear pelo vento, com suas mãos rebeldes e despreocupadas.
É sentir o sol percorrendo-nos o corpo e estendendo cores por toda a natureza, beijando a superfície das águas, fazendo-as brilhar como líquidos cristais.
Viver é sentar-se à mesa com a família, com os amigos e comer devagar, buscando identificar o sabor de cada alimento.
E se deixar ficar ali, conversando, falando dos tantos nada que fazem a felicidade de cada dia.
É dar um passeio de mãos dadas, deixando a brisa sussurrar segredos entre ambos.
Recados ouvidos de Deus, segredos somente conhecidos por quem ama.
Viver é deter-se para assistir a um pôr do sol, observando as pinceladas divinas que se sucedem, em promessa de um dia esplendoroso, após a noite de veludo e estrelas que se aproxima.
Viver é ter a certeza de que, após os dias de invernia, chuva e frio, suceder-se-ão as horas floridas da primavera risonha.
E que, após os dias de intenso calor, a natureza começará a se despir de folhas e flores, preparando-se para se engalanar de geada, brumas e garoa.
Viver cada minuto, cada emoção, sem ansiedade, como único e inigualável.
Assim, a vida se torna maravilhosa.
Cada dia, uma experiência inédita porque, sendo Criação Divina, não existem reprises nas horas, nem nos minutos.
Pensemos nisso e, enquanto ainda nos encontramos no panorama terrestre, bebamos do cálice da vida, gota a gota, deliciando-nos com o seu sabor.
E se horas amargas se apresentarem, recordemos que como as estações, também os quadros de dores e dificuldades se sucedem, substituídos por outros de alegrias, risos e cores.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Talvez porque nos esqueçamos de usufruir a vida em totalidade.
Quase sempre, a ansiedade é nossa companheira.
E é ela que nos impede de viver em plenitude.
Quando nos deixamos envolver pela ansiedade, estamos em um lugar fisicamente, mas a mente se encontra em outro ou, então, horas à frente.
É bastante comum nos encontrarmos em uma festa e cogitarmos do cansaço que sentiremos no dia seguinte, do inconveniente de termos que levantar cedo, de retomar a rotina.
Descambamos para queixumes e lamentações.
Esquecemos de viver aquele momento de alegria, de encontro com os amigos, de risos, de descontracção.
Consequentemente, a festa não nos beneficiará, ao contrário, será sinónimo de cansaço e indisposição.
E que dizer quando reclamamos das crianças em casa?
Reclamamos do barulho, da correria.
Enfim, elas requerem tanta atenção, tantos que fazeres.
E deixamos de usufruir dessa extraordinária possibilidade de observá-las, de rir com elas, rir do que fazem e como fazem.
Permitimo-nos perder a chance de ter algumas horas de puro prazer, correndo, rindo, rolando na grama, chutando bola.
E também abraçando, estreitando forte, beijando.
Já nos demos conta de quão maravilhoso é o colar de dois braços miudinhos nos envolvendo o pescoço?
Nenhuma joia, por mais valiosa, supera essa preciosidade.
Porque abraço de criança é tudo de bom: é espontâneo, é forte, é macio.
E, no final do passeio, ou na hora de dormir, como é doce sentir aquele calor do corpo de uma criança em nossos braços, perceber-lhe o ritmo da respiração, sentir o pulsar do seu coração junto ao nosso.
Isso se chama viver.
Isso se chama sorver a vida em abundância.
Viver é, também, permitir-se despentear pelo vento, com suas mãos rebeldes e despreocupadas.
É sentir o sol percorrendo-nos o corpo e estendendo cores por toda a natureza, beijando a superfície das águas, fazendo-as brilhar como líquidos cristais.
Viver é sentar-se à mesa com a família, com os amigos e comer devagar, buscando identificar o sabor de cada alimento.
E se deixar ficar ali, conversando, falando dos tantos nada que fazem a felicidade de cada dia.
É dar um passeio de mãos dadas, deixando a brisa sussurrar segredos entre ambos.
Recados ouvidos de Deus, segredos somente conhecidos por quem ama.
Viver é deter-se para assistir a um pôr do sol, observando as pinceladas divinas que se sucedem, em promessa de um dia esplendoroso, após a noite de veludo e estrelas que se aproxima.
Viver é ter a certeza de que, após os dias de invernia, chuva e frio, suceder-se-ão as horas floridas da primavera risonha.
E que, após os dias de intenso calor, a natureza começará a se despir de folhas e flores, preparando-se para se engalanar de geada, brumas e garoa.
Viver cada minuto, cada emoção, sem ansiedade, como único e inigualável.
Assim, a vida se torna maravilhosa.
Cada dia, uma experiência inédita porque, sendo Criação Divina, não existem reprises nas horas, nem nos minutos.
Pensemos nisso e, enquanto ainda nos encontramos no panorama terrestre, bebamos do cálice da vida, gota a gota, deliciando-nos com o seu sabor.
E se horas amargas se apresentarem, recordemos que como as estações, também os quadros de dores e dificuldades se sucedem, substituídos por outros de alegrias, risos e cores.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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Localização : Porto - Portugal
A carência do nosso irmão
Quando os dias que antecedem o Natal enchem as lojas, quando as filas para pagamento e recepção do produto adquirido se tornam sempre mais longas, imaginamos que o mundo inteiro age assim.
Pensamos que todas as pessoas da cidade vão aos shoppings.
Por isso estão superlotados.
Difícil encontrar vaga no estacionamento.
Os que nos habituamos a tudo adquirir pela Internet, gastamos horas em pesquisas, buscando o produto exato que desejamos e o preço mais acessível.
Também cogitamos que todo mundo aja de igual forma.
Ou seja, vemos o mundo pelas perspectivas da nossa forma de agir.
No entanto, essencial que nossos olhos alonguem a visão, aprofundem o olhar.
Verificaremos, então, que não longe de nós, as coisas são um tanto diferentes.
Será que nos indagamos como será o Natal na casa da servidora de nosso lar?
Sabemos quantos filhos ela tem, se haverá uma ceia especial na noite santa, se haverá alguma comemoração?
Verdade que o mais importante no Natal não devem ser os presentes.
Contudo, se o marketing insistente convida a se presentear as crianças, como se sentirão aquelas para as quais nada chegará?
Nem o brinquedo visto e revisto pela televisão, nos outdoors da cidade, nos anúncios pelo rádio.
Nem um calçado novo, uma roupa nova. Nada.
De um modo geral, pensamos que todos em todos os lugares ganham alguma coisa porque afinal, existem tantas campanhas nos Centros Municipais de Educação Infantil, em instituições beneficentes, lares temporários etc.
Será mesmo que todos são alcançados?
Notícias postadas em redes sociais ou televisionadas nos afirmam que nem todos o são.
Como aquele menino, que vivia com a avó, em minúscula casa.
Ela, em tratamento quimioterápico, gastava seu reduzido salário com medicamentos e pouco sobrava.
O garoto frequentava a escola e, entre lágrimas, contou à reportagem que, ao retornar ao lar, por vezes não tinha o que comer.
O que ele desejaria para o Natal?
Um video-game? Um celular? Um ténis de marca?
Não, o que desejava era um sanduíche de pão, queijo e presunto.
Seu pedido comoveu corações e ele recebeu muitas doações.
Dois anos depois do seu pedido, na reprise do Natal, Bruno não mora mais com a avó, que morreu.
Reside com a tia e agradece quem tornou a postar o vídeo com seu pedido, porque novas doações chegaram na casa da tia, com quem reside agora.
Estudante aplicado, tímido, ele disse que espera fazer pelos outros o que fazem por ele.
Eu me sinto abraçado por Deus. A fé é tudo.
Quando eu crescer, vou ajudar, assim como eu fui ajudado.
Tenho certeza disso.
Tenhamos ouvidos de ouvir as lamentações de quem precisa saciar a fome de pão.
Também de carinho, de cuidados.
Pensemos nisso: alguém espera pela nossa carícia, pela nossa doação, pela nossa atenção.
E não somente no natal de Jesus.
Mas, hoje, neste dia, nesta hora.
Não deixemos para amanhã ou mais tarde para atender os gritos da necessidade.
Acção muito pensada quase sempre chega atrasada.
Momento Espírita, com base em facto da vida de Bruno Cintra, de Franca, SP.
§.§.§- Ave sem Ninho
Pensamos que todas as pessoas da cidade vão aos shoppings.
Por isso estão superlotados.
Difícil encontrar vaga no estacionamento.
Os que nos habituamos a tudo adquirir pela Internet, gastamos horas em pesquisas, buscando o produto exato que desejamos e o preço mais acessível.
Também cogitamos que todo mundo aja de igual forma.
Ou seja, vemos o mundo pelas perspectivas da nossa forma de agir.
No entanto, essencial que nossos olhos alonguem a visão, aprofundem o olhar.
Verificaremos, então, que não longe de nós, as coisas são um tanto diferentes.
Será que nos indagamos como será o Natal na casa da servidora de nosso lar?
Sabemos quantos filhos ela tem, se haverá uma ceia especial na noite santa, se haverá alguma comemoração?
Verdade que o mais importante no Natal não devem ser os presentes.
Contudo, se o marketing insistente convida a se presentear as crianças, como se sentirão aquelas para as quais nada chegará?
Nem o brinquedo visto e revisto pela televisão, nos outdoors da cidade, nos anúncios pelo rádio.
Nem um calçado novo, uma roupa nova. Nada.
De um modo geral, pensamos que todos em todos os lugares ganham alguma coisa porque afinal, existem tantas campanhas nos Centros Municipais de Educação Infantil, em instituições beneficentes, lares temporários etc.
Será mesmo que todos são alcançados?
Notícias postadas em redes sociais ou televisionadas nos afirmam que nem todos o são.
Como aquele menino, que vivia com a avó, em minúscula casa.
Ela, em tratamento quimioterápico, gastava seu reduzido salário com medicamentos e pouco sobrava.
O garoto frequentava a escola e, entre lágrimas, contou à reportagem que, ao retornar ao lar, por vezes não tinha o que comer.
O que ele desejaria para o Natal?
Um video-game? Um celular? Um ténis de marca?
Não, o que desejava era um sanduíche de pão, queijo e presunto.
Seu pedido comoveu corações e ele recebeu muitas doações.
Dois anos depois do seu pedido, na reprise do Natal, Bruno não mora mais com a avó, que morreu.
Reside com a tia e agradece quem tornou a postar o vídeo com seu pedido, porque novas doações chegaram na casa da tia, com quem reside agora.
Estudante aplicado, tímido, ele disse que espera fazer pelos outros o que fazem por ele.
Eu me sinto abraçado por Deus. A fé é tudo.
Quando eu crescer, vou ajudar, assim como eu fui ajudado.
Tenho certeza disso.
* * *
Tenhamos olhos de ver as necessidades que se fazem ao nosso redor.Tenhamos ouvidos de ouvir as lamentações de quem precisa saciar a fome de pão.
Também de carinho, de cuidados.
Pensemos nisso: alguém espera pela nossa carícia, pela nossa doação, pela nossa atenção.
E não somente no natal de Jesus.
Mas, hoje, neste dia, nesta hora.
Não deixemos para amanhã ou mais tarde para atender os gritos da necessidade.
Acção muito pensada quase sempre chega atrasada.
Momento Espírita, com base em facto da vida de Bruno Cintra, de Franca, SP.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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O que lembrarão
Era um jantar familiar, reunindo pais, avós, tios, sobrinhos, primos. Uma mistura de idades que ia do quase nonagenário à adolescente.
Colocar as novidades em dia era a ordem do momento.
Afinal, alguns não se viam há algum tempo e era preciso saber da saúde, do trabalho, dos planos para o casamento, da viagem ao Exterior.
Tantas novidades para serem absorvidas.
As perguntas eram rápidas.
As respostas, às vezes, curtas, de outras, longas e explicativas.
Divididos em mesas, por serem muitos, uma das tias sentou-se entre duas sobrinhas.
A conversa fluía interessante.
A tia, beirando os setenta anos, demonstrava jovialidade, participando da conversa, em que se misturavam redes sociais, término da faculdade, vestibular à vista, namorados.
Então, uma das jovens serviu-se de sofisticado prato e, ao iniciar a saboreá-lo, disse:
Toda vez que como esse tipo de massa, lembro da minha avó.
Ela gostava de cozinhar exatamente deste jeito.
A tia sorriu, olhou para ela e perguntou:
Se eu morrer, um dia (e todos riram) como você lembrará de mim?
O sorriso da sobrinha se abriu e disse:
Como aquela que estava sempre comigo, que me incentivava, que ria das minhas tolices e me mandava mensagens igualmente hilariantes.
Vou lembrar como aquela que se perdia no shopping, que telefonava para mim perguntando onde ficava a livraria.
Lembrarei de que um dia encontrei uma camiseta, pedi que você a experimentasse, fotografei e postei na minha página do facebook.
A estampa dizia: Não me siga. Estou perdida.
Vou lembrar muitas e muitas coisas: as sessões de cinema com pipoca e refri; as estreias de filme adentrando a madrugada.
As comemorações de aniversários, da vitória no vestibular, as formaturas do ensino fundamental, médio e universitário, em que você sempre se fez presente.
Vou lembrar...
E a conversa se voltou a lembranças e mais lembranças.
Foram momentos de descontração, de risos.
E motivou aos demais a indagarem como eles seriam lembrados, depois que não mais estivessem no cenário da Terra.
* * *
Sempre importante considerarmos que nossa passagem pelo mundo, o convívio com os nossos amores, pode ser interrompido a qualquer momento.
Nada mais certo do que a morte que chega, sempre, para todos.
Embora, como disse o bom Jesus, somente o Pai saiba a hora.
Por isso, aproveitemos os momentos em família.
São preciosidades que alimentarão as mentes dos que ficarem e dos que partirem.
Produzamos menos problemas e cultivemos mais amor.
Reclamemos menos, relevemos pequenos senões e coloquemos mais descontração e alegria nos nossos encontros.
Estejamos juntos.
Não percamos a festa de aniversário, o café da tarde, o passeio no parque, a formatura.
Comemoremos com nossos amores todas as vitórias. Semeemos alegria.
Dessa forma, quando partirmos, deixaremos boas lembranças para serem acionadas quando a dor da saudade alcançar os corações dos que ficarem.
Igualmente, partiremos felizes, certos de que, enquanto a caminho, demos o melhor de nós.
Momento espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Colocar as novidades em dia era a ordem do momento.
Afinal, alguns não se viam há algum tempo e era preciso saber da saúde, do trabalho, dos planos para o casamento, da viagem ao Exterior.
Tantas novidades para serem absorvidas.
As perguntas eram rápidas.
As respostas, às vezes, curtas, de outras, longas e explicativas.
Divididos em mesas, por serem muitos, uma das tias sentou-se entre duas sobrinhas.
A conversa fluía interessante.
A tia, beirando os setenta anos, demonstrava jovialidade, participando da conversa, em que se misturavam redes sociais, término da faculdade, vestibular à vista, namorados.
Então, uma das jovens serviu-se de sofisticado prato e, ao iniciar a saboreá-lo, disse:
Toda vez que como esse tipo de massa, lembro da minha avó.
Ela gostava de cozinhar exatamente deste jeito.
A tia sorriu, olhou para ela e perguntou:
Se eu morrer, um dia (e todos riram) como você lembrará de mim?
O sorriso da sobrinha se abriu e disse:
Como aquela que estava sempre comigo, que me incentivava, que ria das minhas tolices e me mandava mensagens igualmente hilariantes.
Vou lembrar como aquela que se perdia no shopping, que telefonava para mim perguntando onde ficava a livraria.
Lembrarei de que um dia encontrei uma camiseta, pedi que você a experimentasse, fotografei e postei na minha página do facebook.
A estampa dizia: Não me siga. Estou perdida.
Vou lembrar muitas e muitas coisas: as sessões de cinema com pipoca e refri; as estreias de filme adentrando a madrugada.
As comemorações de aniversários, da vitória no vestibular, as formaturas do ensino fundamental, médio e universitário, em que você sempre se fez presente.
Vou lembrar...
E a conversa se voltou a lembranças e mais lembranças.
Foram momentos de descontração, de risos.
E motivou aos demais a indagarem como eles seriam lembrados, depois que não mais estivessem no cenário da Terra.
* * *
Sempre importante considerarmos que nossa passagem pelo mundo, o convívio com os nossos amores, pode ser interrompido a qualquer momento.
Nada mais certo do que a morte que chega, sempre, para todos.
Embora, como disse o bom Jesus, somente o Pai saiba a hora.
Por isso, aproveitemos os momentos em família.
São preciosidades que alimentarão as mentes dos que ficarem e dos que partirem.
Produzamos menos problemas e cultivemos mais amor.
Reclamemos menos, relevemos pequenos senões e coloquemos mais descontração e alegria nos nossos encontros.
Estejamos juntos.
Não percamos a festa de aniversário, o café da tarde, o passeio no parque, a formatura.
Comemoremos com nossos amores todas as vitórias. Semeemos alegria.
Dessa forma, quando partirmos, deixaremos boas lembranças para serem acionadas quando a dor da saudade alcançar os corações dos que ficarem.
Igualmente, partiremos felizes, certos de que, enquanto a caminho, demos o melhor de nós.
Momento espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Dias para viver
A discussão chegara aos tribunais.
A jovem, com dois filhos pequenos, desejava ardentemente que o seu pedido de transplante fosse aprovado pelo seu convénio médico.
Ela descobrira, ao final da última gestação, um grave comprometimento no fígado, inicialmente tratado através de sofisticada técnica de radiação, cujo resultado fora ainda mais desastroso.
Para sua infelicidade, algo acontecera durante os procedimentos e o nobre órgão acabara sendo lesado, não lhe permitindo viver senão poucos meses.
Lutava pelo direito ao transplante.
Mas, vários fatores estavam contra ela: a longa fila de espera, a disponibilidade de um fígado compatível, os altos valores envolvidos e, finalmente, a expectativa de vida estabelecida pelos médicos: no máximo, uns quatros anos.
Valeria a pena investir tanto nela, em detrimento de outra pessoa que, por suas condições gerais, teria um adicional de vida maior?
A questão era: de que valeriam mais quatro anos de vida?
Seus filhos não teriam se tornado adultos, nem seriam independentes.
Ainda seriam crianças.
A resposta da senhora, entre a emoção e as lágrimas, surpreendeu:
Seriam quatro anos a mais que eu poderia estar com os meus filhos, vê-los crescer.
Ensinaria ao meu filho atar os cadarços dos sapatos, a pentear seu cabelo, escolher a roupa apropriada à estação e se vestir, sozinho.
Seriam mil quatrocentas e sessenta noites em que eu estaria com ele, na hora de escovar os dentes, de abraçá-lo, desejar boa noite, ler uma história e orar.
Em quatro anos ele estaria na escola e eu o auxiliaria com as primeiras letras, descobrindo as palavras, as frases.
Quanto à bebé, já a terei ensinado a andar, a falar, a amar as flores e as pessoas.
Nem posso imaginar quantos sorrisos eu poderia oferecer aos meus filhos em quatro anos e quantos eles me retribuiriam.
Um tempo precioso.
Quatro períodos de férias em que eu, meu marido e as crianças desfrutaríamos da praia, da montanha, do lago.
Seriam mais quatro Natais, quatro aniversários, quatro comemorações de Ano Novo.
Quantos filhos não tiveram o carinho delas por iguais motivos.
E tudo nos leva a pensar na preciosidade da vida e do tempo.
A pensar em quantas horas, quantos dias desperdiçamos, quando estamos ao lado dos nossos amores.
Importante nos darmos conta de que as horas não voltam e, por isso, devemos usufruir, amplamente, a presença dos filhos, esposos, pais, irmãos, amigos.
Vivermos intensamente ao lado deles porque quando um se for, ou nós mesmos nos tivermos que despedir, o que sobrará será somente uma doce saudade.
Saudade de momentos de prazer, de alegria, de descontração. Mesmo de aprendizado.
Haverá muito para recordar, muito mais do que fotos e vídeos: uma intensa relação vivida, sentida e arquivada na intimidade da alma.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em episódio da série televisiva Bull.
§.§.§- Ave sem Ninho
A jovem, com dois filhos pequenos, desejava ardentemente que o seu pedido de transplante fosse aprovado pelo seu convénio médico.
Ela descobrira, ao final da última gestação, um grave comprometimento no fígado, inicialmente tratado através de sofisticada técnica de radiação, cujo resultado fora ainda mais desastroso.
Para sua infelicidade, algo acontecera durante os procedimentos e o nobre órgão acabara sendo lesado, não lhe permitindo viver senão poucos meses.
Lutava pelo direito ao transplante.
Mas, vários fatores estavam contra ela: a longa fila de espera, a disponibilidade de um fígado compatível, os altos valores envolvidos e, finalmente, a expectativa de vida estabelecida pelos médicos: no máximo, uns quatros anos.
Valeria a pena investir tanto nela, em detrimento de outra pessoa que, por suas condições gerais, teria um adicional de vida maior?
A questão era: de que valeriam mais quatro anos de vida?
Seus filhos não teriam se tornado adultos, nem seriam independentes.
Ainda seriam crianças.
A resposta da senhora, entre a emoção e as lágrimas, surpreendeu:
Seriam quatro anos a mais que eu poderia estar com os meus filhos, vê-los crescer.
Ensinaria ao meu filho atar os cadarços dos sapatos, a pentear seu cabelo, escolher a roupa apropriada à estação e se vestir, sozinho.
Seriam mil quatrocentas e sessenta noites em que eu estaria com ele, na hora de escovar os dentes, de abraçá-lo, desejar boa noite, ler uma história e orar.
Em quatro anos ele estaria na escola e eu o auxiliaria com as primeiras letras, descobrindo as palavras, as frases.
Quanto à bebé, já a terei ensinado a andar, a falar, a amar as flores e as pessoas.
Nem posso imaginar quantos sorrisos eu poderia oferecer aos meus filhos em quatro anos e quantos eles me retribuiriam.
Um tempo precioso.
Quatro períodos de férias em que eu, meu marido e as crianças desfrutaríamos da praia, da montanha, do lago.
Seriam mais quatro Natais, quatro aniversários, quatro comemorações de Ano Novo.
* * *
Ouvindo tudo isso, com certeza, sentimos o coração apertar e cogitamos de quantas mães não puderam ver seus filhos crescerem, levadas pela morte acidental ou por enfermidade.Quantos filhos não tiveram o carinho delas por iguais motivos.
E tudo nos leva a pensar na preciosidade da vida e do tempo.
A pensar em quantas horas, quantos dias desperdiçamos, quando estamos ao lado dos nossos amores.
Importante nos darmos conta de que as horas não voltam e, por isso, devemos usufruir, amplamente, a presença dos filhos, esposos, pais, irmãos, amigos.
Vivermos intensamente ao lado deles porque quando um se for, ou nós mesmos nos tivermos que despedir, o que sobrará será somente uma doce saudade.
Saudade de momentos de prazer, de alegria, de descontração. Mesmo de aprendizado.
Haverá muito para recordar, muito mais do que fotos e vídeos: uma intensa relação vivida, sentida e arquivada na intimidade da alma.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em episódio da série televisiva Bull.
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Treze lágrimas - um pressentimento?
Ela tinha apenas onze anos quando sua mãe a mandou passar o verão na casa de sua tia, em Luisiana.
Ali ela teve seu profundo contacto com a religião.
Ouvir falar de Deus, de Jesus, ouvir jovens como ela cantarem e orarem com fervor, lhe modificaram a vida.
Ela desejou se devotar a fazer a grande diferença no mundo, queria mudar o mundo.
E nisso se empenhou.
Na escola, ela perdeu amizades, ao se declarar cristã, ao deixar de frequentar algumas festas, temerosa de sucumbir ao álcool.
Foi zombada por vários de seus colegas.
Em carta que enviou a um parente, Rachel escreveu:
Agora que comecei a dar andamento a minha conversão, estão zombando de mim.
Eu nem mesmo sei o que fiz.
Nem tenho que dizer nada, e estão me afastando.
Não tenho mais amigos pessoais na escola.
Quer saber? Tudo vale a pena.
Aos dezassete anos, Rachel frequentava três igrejas, e coreografava danças para o serviço do domingo.
Era membro activo nos grupos de jovens.
No grupo Breakthrough, demonstrou um grande interesse em evangelização e discipulado.
Em seus diários escreveu que, por participar desse grupo, sua consciência espiritual se desenvolveu muito.
Rachel Joy Scott, com seus apenas dezassete anos, no dia 20 de abril de 1999, sentada no gramado da escola, se tornou a primeira vítima dos colegas Eric David Harris e Dylan Bennet Klebold.
Ela foi baleada quatro vezes e morreu instantaneamente.
Os dois rapazes continuaram a sua insanidade, matando, naquele dia, treze pessoas e ferindo outras vinte e quatro.
Na mochila de Rachel, foram encontrados dois dos seus seis diários.
Impressionante o que constava na última página.
Era um desenho com uma torrente de lágrimas jorrando de seus olhos e regando uma rosa.
Eram exatamente treze lágrimas caindo de seus olhos antes de tocarem a rosa e se transformarem em algo que parecia gotas de sangue.
Treze foram as vítimas assassinadas, naquele dia, na Columbine High School.
Ela confidenciara, recentemente, que se sentia estranha, parecendo que algo iria acontecer, mas não sabia exactamente o que seria.
A um amigo disse que não conseguia se imaginar no futuro, formando-se na Universidade, casando, tendo filhos.
Seria um pressentimento?
Teria sido um aviso do seu anjo de guarda?
Ou talvez aquela jovem, que tinha sonhos de alcançar os não alcançados, que escrevia não pelo bem da glória, não pelo bem da fama, não pelo bem do sucesso, mas pelo bem da sua própria alma, soubesse que curta seria sua vida.
Que ela findaria breve.
Por isso, a sede de fazer tantas coisas, de alcançar tantas pessoas.
Em verdade, todos temos uma certa programação de vida, na qual se inclui, necessariamente, nosso tempo na Terra.
Para alguns, quando se aproxima o momento da partida, ocorrem pressentimentos.
Esses tomam medidas para proteger a família, providenciando testamento, convénio funeral, escrevendo cartas para serem abertas após a sua morte.
Pressentimentos, todos os temos.
Talvez devêssemos prestar mais atenção a essa voz do instinto que nos fala no íntimo da alma.
Momento Espírita, com base em factos da vida de Rachel Joy Scott.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ali ela teve seu profundo contacto com a religião.
Ouvir falar de Deus, de Jesus, ouvir jovens como ela cantarem e orarem com fervor, lhe modificaram a vida.
Ela desejou se devotar a fazer a grande diferença no mundo, queria mudar o mundo.
E nisso se empenhou.
Na escola, ela perdeu amizades, ao se declarar cristã, ao deixar de frequentar algumas festas, temerosa de sucumbir ao álcool.
Foi zombada por vários de seus colegas.
Em carta que enviou a um parente, Rachel escreveu:
Agora que comecei a dar andamento a minha conversão, estão zombando de mim.
Eu nem mesmo sei o que fiz.
Nem tenho que dizer nada, e estão me afastando.
Não tenho mais amigos pessoais na escola.
Quer saber? Tudo vale a pena.
Aos dezassete anos, Rachel frequentava três igrejas, e coreografava danças para o serviço do domingo.
Era membro activo nos grupos de jovens.
No grupo Breakthrough, demonstrou um grande interesse em evangelização e discipulado.
Em seus diários escreveu que, por participar desse grupo, sua consciência espiritual se desenvolveu muito.
Rachel Joy Scott, com seus apenas dezassete anos, no dia 20 de abril de 1999, sentada no gramado da escola, se tornou a primeira vítima dos colegas Eric David Harris e Dylan Bennet Klebold.
Ela foi baleada quatro vezes e morreu instantaneamente.
Os dois rapazes continuaram a sua insanidade, matando, naquele dia, treze pessoas e ferindo outras vinte e quatro.
Na mochila de Rachel, foram encontrados dois dos seus seis diários.
Impressionante o que constava na última página.
Era um desenho com uma torrente de lágrimas jorrando de seus olhos e regando uma rosa.
Eram exatamente treze lágrimas caindo de seus olhos antes de tocarem a rosa e se transformarem em algo que parecia gotas de sangue.
Treze foram as vítimas assassinadas, naquele dia, na Columbine High School.
Ela confidenciara, recentemente, que se sentia estranha, parecendo que algo iria acontecer, mas não sabia exactamente o que seria.
A um amigo disse que não conseguia se imaginar no futuro, formando-se na Universidade, casando, tendo filhos.
Seria um pressentimento?
Teria sido um aviso do seu anjo de guarda?
Ou talvez aquela jovem, que tinha sonhos de alcançar os não alcançados, que escrevia não pelo bem da glória, não pelo bem da fama, não pelo bem do sucesso, mas pelo bem da sua própria alma, soubesse que curta seria sua vida.
Que ela findaria breve.
Por isso, a sede de fazer tantas coisas, de alcançar tantas pessoas.
Em verdade, todos temos uma certa programação de vida, na qual se inclui, necessariamente, nosso tempo na Terra.
Para alguns, quando se aproxima o momento da partida, ocorrem pressentimentos.
Esses tomam medidas para proteger a família, providenciando testamento, convénio funeral, escrevendo cartas para serem abertas após a sua morte.
Pressentimentos, todos os temos.
Talvez devêssemos prestar mais atenção a essa voz do instinto que nos fala no íntimo da alma.
Momento Espírita, com base em factos da vida de Rachel Joy Scott.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Localização : Porto - Portugal
A vida vista de cima
Todos já ouvimos falar dos drones.
Uma tecnologia que parece ter vindo de filmes de ficção científica e que se popularizou com uma força muito grande.
São pequenos robôs voadores, portáteis, comandados por controle remoto, e que podem levar câmaras potentes para filmar e fotografar de grandes alturas e em locais de difícil acesso para aeronaves de porte.
Graças a eles o homem está conhecendo o próprio planeta de uma forma que nunca antes conhecera – de cima.
Alguns programas de televisão se especializaram, inclusive, em mostrar cidades inteiras, regiões e países, pela visão privilegiada dos drones.
As imagens são inacreditáveis.
Retiram dos espectadores expressões como:
Nunca imaginei que pudesse ser assim!
Ou estive lá, mas nunca havia enxergado dessa forma!
Realmente, é muito diferente e uma experiência que todos precisávamos ter para entender o que é observar algo sob outro ponto de vista.
Algo que, às vezes, acreditávamos conhecer bem, como nossa cidade ou país.
Nessa questão, podemos trazer uma reflexão a mais.
Temos enxergado nossa vida, nossos dias, desafios, problemas, sempre do mesmo ponto de vista – do nosso.
Uma visão, por vezes, bem limitada, da nossa altura, visão de quem está com os pés fincados no chão.
Imaginemos a possibilidade de vislumbrar tudo do alto, sob um outro ângulo, diferente do corriqueiro.
Imaginemos poder saber que logo mais adiante, após aquela crise familiar ou doença que parece não ter fim, as coisas voltarão ao normal.
Por vezes, diferentes e, em alguns casos, até melhores do que eram.
Imaginemos reconhecer que nosso caminho é pedregoso, difícil, mas que está nos levando a um objectivo feliz, a um lugar melhor.
Mais ainda, vislumbrar do alto tantos outros como nós e suas trilhas iguais ou mais ásperas que as nossas.
Como seria a vida vista de cima?
Como seria a visão de nosso passado e de nossos planos futuros, menos afetada pelo imediatismo, pela busca de prazeres efémeros de quem só enxerga o que está na sua frente?
Como seria saber, nessa paisagem mais ampla das relações humanas, que cada um que faz parte de nossa história está ali por uma razão?
Enxergar o próximo do alto e vê-lo tão parecido connosco, independente de sexo, de raça e de pensamentos.
Ver o limiar da morte como uma travessia, pois lá de cima se entende bem que há caminho adiante, que nos despedimos de uma dimensão da vida para entrar em outra.
E todas são importantes e belas.
Façamos esse exercício.
Proponhamo-nos diversas vezes essa visão mais ampla.
Ouçamos mais, aprendamos mais sobre nós mesmos e sobre o outro.
Investiguemos as leis que comandam a vida.
Questionemos sempre com o objetivo de aprender.
Finalmente, lembremos que o amor verdadeiro nos eleva.
Elevar é subir, sair do chão.
E quem está elevado naturalmente consegue vislumbrar tudo e todos de forma diferente, de forma mais completa.
Como seria a nossa vida vista de cima?
Momento Espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
Uma tecnologia que parece ter vindo de filmes de ficção científica e que se popularizou com uma força muito grande.
São pequenos robôs voadores, portáteis, comandados por controle remoto, e que podem levar câmaras potentes para filmar e fotografar de grandes alturas e em locais de difícil acesso para aeronaves de porte.
Graças a eles o homem está conhecendo o próprio planeta de uma forma que nunca antes conhecera – de cima.
Alguns programas de televisão se especializaram, inclusive, em mostrar cidades inteiras, regiões e países, pela visão privilegiada dos drones.
As imagens são inacreditáveis.
Retiram dos espectadores expressões como:
Nunca imaginei que pudesse ser assim!
Ou estive lá, mas nunca havia enxergado dessa forma!
Realmente, é muito diferente e uma experiência que todos precisávamos ter para entender o que é observar algo sob outro ponto de vista.
Algo que, às vezes, acreditávamos conhecer bem, como nossa cidade ou país.
Nessa questão, podemos trazer uma reflexão a mais.
Temos enxergado nossa vida, nossos dias, desafios, problemas, sempre do mesmo ponto de vista – do nosso.
Uma visão, por vezes, bem limitada, da nossa altura, visão de quem está com os pés fincados no chão.
Imaginemos a possibilidade de vislumbrar tudo do alto, sob um outro ângulo, diferente do corriqueiro.
Imaginemos poder saber que logo mais adiante, após aquela crise familiar ou doença que parece não ter fim, as coisas voltarão ao normal.
Por vezes, diferentes e, em alguns casos, até melhores do que eram.
Imaginemos reconhecer que nosso caminho é pedregoso, difícil, mas que está nos levando a um objectivo feliz, a um lugar melhor.
Mais ainda, vislumbrar do alto tantos outros como nós e suas trilhas iguais ou mais ásperas que as nossas.
Como seria a vida vista de cima?
Como seria a visão de nosso passado e de nossos planos futuros, menos afetada pelo imediatismo, pela busca de prazeres efémeros de quem só enxerga o que está na sua frente?
Como seria saber, nessa paisagem mais ampla das relações humanas, que cada um que faz parte de nossa história está ali por uma razão?
Enxergar o próximo do alto e vê-lo tão parecido connosco, independente de sexo, de raça e de pensamentos.
Ver o limiar da morte como uma travessia, pois lá de cima se entende bem que há caminho adiante, que nos despedimos de uma dimensão da vida para entrar em outra.
E todas são importantes e belas.
Façamos esse exercício.
Proponhamo-nos diversas vezes essa visão mais ampla.
Ouçamos mais, aprendamos mais sobre nós mesmos e sobre o outro.
Investiguemos as leis que comandam a vida.
Questionemos sempre com o objetivo de aprender.
Finalmente, lembremos que o amor verdadeiro nos eleva.
Elevar é subir, sair do chão.
E quem está elevado naturalmente consegue vislumbrar tudo e todos de forma diferente, de forma mais completa.
Como seria a nossa vida vista de cima?
Momento Espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Mudanças e problemas
*Aflição que devemos analisar intimamente, a fim de se lhe evitar os perniciosos efeitos: a inquietação diante de mudanças necessárias à vida.
Anotemos a lei da renovação, nos fundamentos da natureza.
Não fosse o abandono no claustro da terra e a semente não se converteria no vegetal que enriquece o campo.
Não emurchecesse a flor e o fruto não surgiria.
Afastemos do raciocínio a ideia de que os eventos menos felizes sejam sempre tribulações para resgate de dívidas do passado ou do presente, quando semelhantes tribulações em maioria são provas beneméritas análogas àquelas da escola, em cujo currículo de lições as disciplinas são medidas indispensáveis para que a ignorância dê lugar à instrução.
Registemos a expressão “às vezes”, para apresentar certas ocorrências, de modo a observar que nem sempre o chamado sofrimento expiatório é o preço do progresso e da sublimação espiritual.
Sem o fracasso em determinadas empresas, não ganharíamos experiência para movimentar empreendimentos maiores;
sem as advertências da enfermidade, em muitos casos, não saberíamos como preservar a saúde;
sem a perda de recursos materiais, comummente ignoramos os valores do espírito;
sem a solidão de quando em quando, ser-nos-ia muito difícil prestigiar o tesouro das afeições;
e, muitas vezes, sem a falta de uma pessoa querida, não se consegue descobrir aqueles outros entes queridos que nos aguardam a amizade e a compreensão a fim de ampliarem a nossa própria alegria.
Quando a mudança te procure, impelindo-te a aceitar novos climas de trabalho e novos campos de vivência, não recalcitres contra os ditames da vida que, com isso, te requisitam a processos de melhoria e burilamento, progresso e promoção.
Problemas, em si, constituem alavancas de elevação e bases de ensino renovador.
Nenhum ser avançará sem eles nas trilhas evolutivas.
E se nos queixamos, em muitas circunstâncias, de lutas e crises em excesso, nas faixas da experiência humana, é que, na Terra, habitualmente, sessenta por cem de nossos problemas se referem a questões que dizem respeito às áreas das experiências dos outros ou se reportam unicamente a conflitos-fantasmas que se nos erguem da imaginação naquilo que, em verdade, nunca aconteceu.
Grupo Espírita Kardecista
§.§.§- Ave sem Ninho
Anotemos a lei da renovação, nos fundamentos da natureza.
Não fosse o abandono no claustro da terra e a semente não se converteria no vegetal que enriquece o campo.
Não emurchecesse a flor e o fruto não surgiria.
Afastemos do raciocínio a ideia de que os eventos menos felizes sejam sempre tribulações para resgate de dívidas do passado ou do presente, quando semelhantes tribulações em maioria são provas beneméritas análogas àquelas da escola, em cujo currículo de lições as disciplinas são medidas indispensáveis para que a ignorância dê lugar à instrução.
Registemos a expressão “às vezes”, para apresentar certas ocorrências, de modo a observar que nem sempre o chamado sofrimento expiatório é o preço do progresso e da sublimação espiritual.
Sem o fracasso em determinadas empresas, não ganharíamos experiência para movimentar empreendimentos maiores;
sem as advertências da enfermidade, em muitos casos, não saberíamos como preservar a saúde;
sem a perda de recursos materiais, comummente ignoramos os valores do espírito;
sem a solidão de quando em quando, ser-nos-ia muito difícil prestigiar o tesouro das afeições;
e, muitas vezes, sem a falta de uma pessoa querida, não se consegue descobrir aqueles outros entes queridos que nos aguardam a amizade e a compreensão a fim de ampliarem a nossa própria alegria.
Quando a mudança te procure, impelindo-te a aceitar novos climas de trabalho e novos campos de vivência, não recalcitres contra os ditames da vida que, com isso, te requisitam a processos de melhoria e burilamento, progresso e promoção.
Problemas, em si, constituem alavancas de elevação e bases de ensino renovador.
Nenhum ser avançará sem eles nas trilhas evolutivas.
E se nos queixamos, em muitas circunstâncias, de lutas e crises em excesso, nas faixas da experiência humana, é que, na Terra, habitualmente, sessenta por cem de nossos problemas se referem a questões que dizem respeito às áreas das experiências dos outros ou se reportam unicamente a conflitos-fantasmas que se nos erguem da imaginação naquilo que, em verdade, nunca aconteceu.
Grupo Espírita Kardecista
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Propósito de vida
Regista-se grande número de jovens concluindo o ensino médio sem propósitos de vida pela frente.
Por outro lado, existem muitos que sabem perfeitamente o que querem para a sua vida.
Amy Heheestá nesse grupo e tinha seu propósito praticamente traçado aos dezanove anos.
Havia decidido abrir um hospital para crianças na África.
Por isso, Amy se dedicou a planear todos os detalhes de um Centro Médico para tratar de crianças órfãs, com doenças terminais, no Quénia.
A ideia surgiu quando tomou conhecimento das lutas delas para sobreviver em instituições precárias e lotadas.
O sonho tornou-se realidade.
Ela e o marido Rob, fundaram, no Quénia, o Hospital Infantil Ovi, sem fins lucrativos.
Formada no programa de assistência médica da Universidade de Kentucky, vivencia o impacto de testemunhar, participando dos sofrimentos de seus pequenos pacientes que lutam contra a desnutrição, malária, ferimentos, câncer e HIV.
Ela vive feliz com o que faz pelo bem daquelas crianças que precisam de tratamento, atenção, amor e esperança.
Muitos são os que se dedicam a actividades em benefício de crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Isso mostra que nosso mundo caminha na direcção do amor que Jesus nos exemplificou.
Amor verdadeiro, livre dos apegos materiais.
Amor que exala o perfume da verdadeira caridade, que se doa integralmente.
Amor que faz do local de atendimento, por mais simples e humilde que seja, um lugar acolhedor, agradável, pleno de alegria.
Amor que ampara o assistido com gentileza e carinho. Amor que simplesmente ama.
Sabemos que não é fácil realizar tal intento, pois que necessitamos de valores morais e espirituais que demoramos a conquistar.
No entanto, todos podemos realizar esforços e, com boa vontade, participar de acções que visem o bem alheio.
Se não temos condições de arcar com um novo projecto, temos a possibilidade de nos associarmos a iniciativas que estão em andamento, seja oferecendo nosso trabalho ou colaborando com o que tivermos para ajudar a manter o atendimento.
Lembramos da Casa do Caminho, instituição criada, em Jerusalém, pelos Apóstolos, após a morte de Jesus.
Buscando colocar em prática Seus exemplos e a recomendação do Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei, os Apóstolos acolhiam os necessitados, oferecendo-lhes abrigo, alimento, tratamento condizente e os ensinamentos do Mestre de Nazaré.
À época, os portadores de certas enfermidades eram simplesmente abandonados.
Aqueles portadores de hanseníase eram colocados para fora dos muros das cidades.
À semelhança dessa casa de amor, do passado, podemos nos dispor a algum voluntariado.
Ou quem sabe, auxiliar na manutenção de actividades de socorro existentes.
O que devemos nos esmerar é no exercício do amor, em especial aqueles que nos dizemos os seguidores do Galileu.
Pensemos nisso.
Momento Espírita com base em factos da vida de Amy Hehe.
§.§.§- Ave sem Ninho
Por outro lado, existem muitos que sabem perfeitamente o que querem para a sua vida.
Amy Heheestá nesse grupo e tinha seu propósito praticamente traçado aos dezanove anos.
Havia decidido abrir um hospital para crianças na África.
Por isso, Amy se dedicou a planear todos os detalhes de um Centro Médico para tratar de crianças órfãs, com doenças terminais, no Quénia.
A ideia surgiu quando tomou conhecimento das lutas delas para sobreviver em instituições precárias e lotadas.
O sonho tornou-se realidade.
Ela e o marido Rob, fundaram, no Quénia, o Hospital Infantil Ovi, sem fins lucrativos.
Formada no programa de assistência médica da Universidade de Kentucky, vivencia o impacto de testemunhar, participando dos sofrimentos de seus pequenos pacientes que lutam contra a desnutrição, malária, ferimentos, câncer e HIV.
Ela vive feliz com o que faz pelo bem daquelas crianças que precisam de tratamento, atenção, amor e esperança.
* * *
Actualmente percebemos se multiplicarem as acções humanitárias espalhadas pelo mundo.Muitos são os que se dedicam a actividades em benefício de crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Isso mostra que nosso mundo caminha na direcção do amor que Jesus nos exemplificou.
Amor verdadeiro, livre dos apegos materiais.
Amor que exala o perfume da verdadeira caridade, que se doa integralmente.
Amor que faz do local de atendimento, por mais simples e humilde que seja, um lugar acolhedor, agradável, pleno de alegria.
Amor que ampara o assistido com gentileza e carinho. Amor que simplesmente ama.
Sabemos que não é fácil realizar tal intento, pois que necessitamos de valores morais e espirituais que demoramos a conquistar.
No entanto, todos podemos realizar esforços e, com boa vontade, participar de acções que visem o bem alheio.
Se não temos condições de arcar com um novo projecto, temos a possibilidade de nos associarmos a iniciativas que estão em andamento, seja oferecendo nosso trabalho ou colaborando com o que tivermos para ajudar a manter o atendimento.
Lembramos da Casa do Caminho, instituição criada, em Jerusalém, pelos Apóstolos, após a morte de Jesus.
Buscando colocar em prática Seus exemplos e a recomendação do Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei, os Apóstolos acolhiam os necessitados, oferecendo-lhes abrigo, alimento, tratamento condizente e os ensinamentos do Mestre de Nazaré.
À época, os portadores de certas enfermidades eram simplesmente abandonados.
Aqueles portadores de hanseníase eram colocados para fora dos muros das cidades.
À semelhança dessa casa de amor, do passado, podemos nos dispor a algum voluntariado.
Ou quem sabe, auxiliar na manutenção de actividades de socorro existentes.
O que devemos nos esmerar é no exercício do amor, em especial aqueles que nos dizemos os seguidores do Galileu.
Pensemos nisso.
Momento Espírita com base em factos da vida de Amy Hehe.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Estrangeiros
Quando nos detemos nos escritos bíblicos, surpreendemo-nos com alguns ensinamentos válidos para todos os tempos.
E nos encantamos em perceber como os homens compreendiam as intuições e as registavam para a posteridade.
Encontramos, nos escritos do legislador hebreu Moisés as recomendações no sentido de não oprimir o estrangeiro, quando em nossas terras.
Detalhava normas quanto a deixar no campo e na vinha espigas e bagos caídos para que o estrangeiro delas se pudesse servir.
Prescreviam, ainda, o amor ao estrangeiro, dando-lhe roupa e pão.
Numa palavra, acolhimento.
Jesus não se fez ausente nessa questão.
Estabeleceu quem herdaria o reino do Seu Pai, dizendo que quem acolhesse o estrangeiro a Ele mesmo estaria acolhendo.
E, na parábola do bom samaritano, envolveu um homem de outras terras, ou seja, um estrangeiro para enaltecer quem é o nosso próximo.
* * *
Questões do ontem, questões do hoje, questões de todos os tempos que nos levam a reflectir a respeito da forma como tratamos os que buscam abrigo em nosso país.
Do mesmo modo que, no Antigo Testamento, o povo de Israel é convidado a lembrar de que fora estrangeiro nas terras do Egipto, devemos nos recordar que, em verdade, os que nos encontramos na Terra, somos todos estrangeiros.
Imortais, vimos de outras dimensões para este planeta que nos recebeu, por ordem do seu Governador, Jesus.
Aqui tudo nos é oferecido: a possibilidade de crescer, de progredir, de termos nossa família, de abrigar nossos amores.
Muito bem escreveu o Apóstolo de Tarso:
Somos todos um só corpo e temos todos o mesmo espírito.
Fomos todos chamados para uma mesma esperança.
Temos um só Deus, que é pai de todos nós, que está acima de todos e que vive em nós e através de nós.
Eis aí a extraordinária síntese da nossa essência.
Somos uma enorme família, espalhada pelo Universo, constituindo várias Humanidades.
Pertencemos, por ora, à Humanidade terrena.
Mas, de onde teremos vindo?
Para aonde iremos depois daqui?
É grandioso o nosso destino como seres imortais, peregrinando pelas várias moradas de nosso Pai, conforme nos disse o Mestre de Nazaré.
Por isso, a imperiosa necessidade de nos amarmos, de nos auxiliarmos.
Enquanto na Terra, nos separam fronteiras de países onde a cultura, o idioma, os costumes são diferentes.
Contudo, na essência, todos fomos criados de igual forma e temos um único destino final: a perfeição, ou seja, a conquista do reino de Deus que está dentro de cada um de nós.
Nesses termos, não é absolutamente coerente a lei de amor que nos trouxe Jesus?
Amar a todos, amarmo-nos todos.
Pensemos, por fim, que hoje vivemos em um país, no entanto, como peregrinos espirituais, que tivemos muitas experiências anteriores, na carne, nem podemos imaginar por onde já transitamos.
Ou para aonde nos dirigiremos em próxima e salutar reencarnação.
Isso, mais do que tudo, deve servir para construir em nós fraternidade, compreensão e auxílio mútuo.
Pensemos a respeito.
Momento Espírita, com base no Levítico, cap. 19, vers. 33 e 34; no Deuteronômio, cap. 10, vers. 18 e 19; no Evangelho de Mateus, cap. 25, vers. 35; no Evangelho de Lucas, cap. 10, vers. 33 a 37 e na Epístola aos Efésios, cap. 4, vers. 4 a 6.
§.§.§- Ave sem Ninho
E nos encantamos em perceber como os homens compreendiam as intuições e as registavam para a posteridade.
Encontramos, nos escritos do legislador hebreu Moisés as recomendações no sentido de não oprimir o estrangeiro, quando em nossas terras.
Detalhava normas quanto a deixar no campo e na vinha espigas e bagos caídos para que o estrangeiro delas se pudesse servir.
Prescreviam, ainda, o amor ao estrangeiro, dando-lhe roupa e pão.
Numa palavra, acolhimento.
Jesus não se fez ausente nessa questão.
Estabeleceu quem herdaria o reino do Seu Pai, dizendo que quem acolhesse o estrangeiro a Ele mesmo estaria acolhendo.
E, na parábola do bom samaritano, envolveu um homem de outras terras, ou seja, um estrangeiro para enaltecer quem é o nosso próximo.
* * *
Questões do ontem, questões do hoje, questões de todos os tempos que nos levam a reflectir a respeito da forma como tratamos os que buscam abrigo em nosso país.
Do mesmo modo que, no Antigo Testamento, o povo de Israel é convidado a lembrar de que fora estrangeiro nas terras do Egipto, devemos nos recordar que, em verdade, os que nos encontramos na Terra, somos todos estrangeiros.
Imortais, vimos de outras dimensões para este planeta que nos recebeu, por ordem do seu Governador, Jesus.
Aqui tudo nos é oferecido: a possibilidade de crescer, de progredir, de termos nossa família, de abrigar nossos amores.
Muito bem escreveu o Apóstolo de Tarso:
Somos todos um só corpo e temos todos o mesmo espírito.
Fomos todos chamados para uma mesma esperança.
Temos um só Deus, que é pai de todos nós, que está acima de todos e que vive em nós e através de nós.
Eis aí a extraordinária síntese da nossa essência.
Somos uma enorme família, espalhada pelo Universo, constituindo várias Humanidades.
Pertencemos, por ora, à Humanidade terrena.
Mas, de onde teremos vindo?
Para aonde iremos depois daqui?
É grandioso o nosso destino como seres imortais, peregrinando pelas várias moradas de nosso Pai, conforme nos disse o Mestre de Nazaré.
Por isso, a imperiosa necessidade de nos amarmos, de nos auxiliarmos.
Enquanto na Terra, nos separam fronteiras de países onde a cultura, o idioma, os costumes são diferentes.
Contudo, na essência, todos fomos criados de igual forma e temos um único destino final: a perfeição, ou seja, a conquista do reino de Deus que está dentro de cada um de nós.
Nesses termos, não é absolutamente coerente a lei de amor que nos trouxe Jesus?
Amar a todos, amarmo-nos todos.
Pensemos, por fim, que hoje vivemos em um país, no entanto, como peregrinos espirituais, que tivemos muitas experiências anteriores, na carne, nem podemos imaginar por onde já transitamos.
Ou para aonde nos dirigiremos em próxima e salutar reencarnação.
Isso, mais do que tudo, deve servir para construir em nós fraternidade, compreensão e auxílio mútuo.
Pensemos a respeito.
Momento Espírita, com base no Levítico, cap. 19, vers. 33 e 34; no Deuteronômio, cap. 10, vers. 18 e 19; no Evangelho de Mateus, cap. 25, vers. 35; no Evangelho de Lucas, cap. 10, vers. 33 a 37 e na Epístola aos Efésios, cap. 4, vers. 4 a 6.
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O abraço
Estudos têm revelado que a necessidade de ser tocado é inata no homem.
O contacto nos deixa mais confortáveis e em paz.
O Dr. Harold Voth, psiquiatra da universidade de Kansas, disse:
O abraço é o melhor tratamento para a depressão.
Objectivamente, ele faz com que o sistema imunológico do organismo seja ativado.
Abraçar traz nova vida para um corpo cansado e faz com que você se sinta mais jovem e mais vibrante.
No lar, um abraço todos os dias reforçará os relacionamentos e reduzirá significativamente os atritos.
Helen Colton reforça este pensamento:
Quando a pessoa é tocada, a quantidade de hemoglobina no sangue aumenta significativamente.
Hemoglobina é a parte do sangue que leva o suprimento vital de oxigénio para todos os órgãos do corpo, incluindo coração e cérebro.
O aumento da hemoglobina ativa todo o corpo, auxilia a prevenir doenças e acelera a recuperação do organismo, no caso de alguma enfermidade.
É interessante notar que reservamos nossos abraços para ocasiões de grande alegria, tragédias ou catástrofes.
Refugiamo-nos na segurança dos abraços alheios depois de terremotos, enchentes e acidentes.
Homens, que jamais fariam isso em outras ocasiões, se abraçam e se acariciam com entusiasmado afecto, depois de vencerem um jogo ou de realizarem um importante feito atlético.
Membros de uma família, reunidos em um enterro, encontram consolo e ternura uns nos braços dos outros, embora não tenham o hábito dessas demonstrações de afeição.
O abraço é um acto de encontro de si mesmo e do outro.
Para abraçar é necessário uma atitude aberta e um sincero desejo de receber o outro.
Por isso, é fácil abraçar uma pessoa estimada e querida.
Mas se torna difícil abraçar um estranho.
Sentimos dificuldade em abraçar um mendigo ou um desconhecido.
E cada pessoa acaba por descobrir, em sua capacidade de abraçar, seu nível de humanização, seu grau de evolução afectiva.
É natural no ser humano o desejo de demonstrar afeição.
Contudo, por alguma razão misteriosa, ligamos ternura com sentimentalidade, fraqueza e vulnerabilidade.
Geralmente hesitamos tanto em abraçar quanto em deixar que nos abracem.
O abraço é uma afirmação muito humana de ser querido e de ter valor.
É bom. Não custa nada e exige pouco esforço.
É saudável para quem dá e quem recebe.
* * *Você tem abraçado ultimamente sua mulher, seu marido, seu pai, sua mãe, seu filho?
Você costuma abraçar os seus afetos somente em datas especiais?
Quando você encontra um amigo, costuma cumprimentá-lo simplesmente com um aperto de mão e um beijo formal?
A emoção do abraço tem uma qualidade especial.
Experimente abraçar mais.
Vivemos em uma sociedade onde a grande queixa é de carência afetiva.
Que tal experimentar a terapia do abraço?
Momento Espírita, a partir de adaptação do texto A importância do abraço, do Prof. Jorge Luiz Brand e Rolando Toro Araneda, Biodança, Colectânea de textos.
§.§.§- Ave sem Ninho
O contacto nos deixa mais confortáveis e em paz.
O Dr. Harold Voth, psiquiatra da universidade de Kansas, disse:
O abraço é o melhor tratamento para a depressão.
Objectivamente, ele faz com que o sistema imunológico do organismo seja ativado.
Abraçar traz nova vida para um corpo cansado e faz com que você se sinta mais jovem e mais vibrante.
No lar, um abraço todos os dias reforçará os relacionamentos e reduzirá significativamente os atritos.
Helen Colton reforça este pensamento:
Quando a pessoa é tocada, a quantidade de hemoglobina no sangue aumenta significativamente.
Hemoglobina é a parte do sangue que leva o suprimento vital de oxigénio para todos os órgãos do corpo, incluindo coração e cérebro.
O aumento da hemoglobina ativa todo o corpo, auxilia a prevenir doenças e acelera a recuperação do organismo, no caso de alguma enfermidade.
É interessante notar que reservamos nossos abraços para ocasiões de grande alegria, tragédias ou catástrofes.
Refugiamo-nos na segurança dos abraços alheios depois de terremotos, enchentes e acidentes.
Homens, que jamais fariam isso em outras ocasiões, se abraçam e se acariciam com entusiasmado afecto, depois de vencerem um jogo ou de realizarem um importante feito atlético.
Membros de uma família, reunidos em um enterro, encontram consolo e ternura uns nos braços dos outros, embora não tenham o hábito dessas demonstrações de afeição.
O abraço é um acto de encontro de si mesmo e do outro.
Para abraçar é necessário uma atitude aberta e um sincero desejo de receber o outro.
Por isso, é fácil abraçar uma pessoa estimada e querida.
Mas se torna difícil abraçar um estranho.
Sentimos dificuldade em abraçar um mendigo ou um desconhecido.
E cada pessoa acaba por descobrir, em sua capacidade de abraçar, seu nível de humanização, seu grau de evolução afectiva.
É natural no ser humano o desejo de demonstrar afeição.
Contudo, por alguma razão misteriosa, ligamos ternura com sentimentalidade, fraqueza e vulnerabilidade.
Geralmente hesitamos tanto em abraçar quanto em deixar que nos abracem.
O abraço é uma afirmação muito humana de ser querido e de ter valor.
É bom. Não custa nada e exige pouco esforço.
É saudável para quem dá e quem recebe.
* * *
Você costuma abraçar os seus afetos somente em datas especiais?
Quando você encontra um amigo, costuma cumprimentá-lo simplesmente com um aperto de mão e um beijo formal?
A emoção do abraço tem uma qualidade especial.
Experimente abraçar mais.
Vivemos em uma sociedade onde a grande queixa é de carência afetiva.
Que tal experimentar a terapia do abraço?
Momento Espírita, a partir de adaptação do texto A importância do abraço, do Prof. Jorge Luiz Brand e Rolando Toro Araneda, Biodança, Colectânea de textos.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Os traços do mestre
Aquela era uma das séries iniciais da instrução infantil.
No quadro, a professora delineava letra por letra.
Primeiramente as vogais. Mais tarde, as consoantes.
Pouco a pouco, os pequenos assimilavam cada traço, cada floreio, cada detalhe que compõe o be-a-bá.
Seguros no traçado dos caracteres, pacientemente a professora ensinou a turma a uni-los, formando as palavras.
Depois, vencendo as dificuldades, as crianças avançaram em direcção às primeiras frases.
Primeiramente, a educadora as escrevia no quadro.
Os alunos as copiavam.
Depois, vieram os ditados.
No final de cada sentença, a professora reiterava a prescrição:
Crianças, não se esqueçam do ponto final!
Esquecendo-o vez ou outra, é verdade, paulatinamente os alunos memorizaram a regra.
O tempo passou. Os estudantes adiantaram-se nos níveis escolares.
Descobriram que, para além do ponto final, há outros sinais de pontuação.
Para separar orações, a vírgula; para perguntas, o ponto de interrogação; para surpresas, o ponto de exclamação; para frases que não se finalizam, as reticências.
Dessa maneira, perceberam que, ao escrever, inúmeras são as possibilidades de expressão.
Palavras, frases, sinais de pontuação.
A escrita une pessoas que nunca se conheceram, vence distâncias, o tempo, a cor, a nacionalidade, as crenças e, quiçá, os preconceitos.
A escrita regista a nossa História, as nossas conquistas, assinala o hoje para o futuro.
Da poesia sai o verso
Do verso a construção
Da pena sai a tinta
Que expressa o coração.
Os dedos correm rápidos
O papel recebe o verso
O coração é o lápis
Escrevendo neste universo.
O poema exprime o sentimento
A mente vaga na imensidão
Os olhos escrevem no vento
Agradecendo a criação.
Além disso, podemos também reescrevermos aquelas frases que, no passado, foram mal escritas.
Dotados pelo Criador de livre-arbítrio, o lápis de que dispomos para bem escrevermos são as nossas acções.
Cada escolha que fazemos, cada atitude que tomamos redige a nossa História, cujos capítulos podem ser mais ou menos ditosos.
E, como a lei é de progresso, esperamos sempre uma História melhor.
Jesus, Modelo e Guia da Humanidade, nos ensinou a bem escrever por meio da lei de amor que exemplificou.
Todavia, não nos esqueçamos jamais: na História que o Criador nos permite e nos convida a escrever, não há ponto final.
Antes, se sucedem as reticências que assinalam que a vida nunca se encerra e que a morte, portanto, não passa de um até breve.
Momento Espírita, com citação do poema A Escrita, autoria de Sérgio António Meneghetti.
§.§.§- Ave sem Ninho
No quadro, a professora delineava letra por letra.
Primeiramente as vogais. Mais tarde, as consoantes.
Pouco a pouco, os pequenos assimilavam cada traço, cada floreio, cada detalhe que compõe o be-a-bá.
Seguros no traçado dos caracteres, pacientemente a professora ensinou a turma a uni-los, formando as palavras.
Depois, vencendo as dificuldades, as crianças avançaram em direcção às primeiras frases.
Primeiramente, a educadora as escrevia no quadro.
Os alunos as copiavam.
Depois, vieram os ditados.
No final de cada sentença, a professora reiterava a prescrição:
Crianças, não se esqueçam do ponto final!
Esquecendo-o vez ou outra, é verdade, paulatinamente os alunos memorizaram a regra.
O tempo passou. Os estudantes adiantaram-se nos níveis escolares.
Descobriram que, para além do ponto final, há outros sinais de pontuação.
Para separar orações, a vírgula; para perguntas, o ponto de interrogação; para surpresas, o ponto de exclamação; para frases que não se finalizam, as reticências.
Dessa maneira, perceberam que, ao escrever, inúmeras são as possibilidades de expressão.
Palavras, frases, sinais de pontuação.
A escrita une pessoas que nunca se conheceram, vence distâncias, o tempo, a cor, a nacionalidade, as crenças e, quiçá, os preconceitos.
A escrita regista a nossa História, as nossas conquistas, assinala o hoje para o futuro.
* * *
A respeito do acto de escrever, compôs o poeta:Da poesia sai o verso
Do verso a construção
Da pena sai a tinta
Que expressa o coração.
Os dedos correm rápidos
O papel recebe o verso
O coração é o lápis
Escrevendo neste universo.
O poema exprime o sentimento
A mente vaga na imensidão
Os olhos escrevem no vento
Agradecendo a criação.
* * *
Ao recebermos nova oportunidade reencarnatória, recebemos igualmente a chance de traçarmos novas linhas no infindável livro de nossas existências.Além disso, podemos também reescrevermos aquelas frases que, no passado, foram mal escritas.
Dotados pelo Criador de livre-arbítrio, o lápis de que dispomos para bem escrevermos são as nossas acções.
Cada escolha que fazemos, cada atitude que tomamos redige a nossa História, cujos capítulos podem ser mais ou menos ditosos.
E, como a lei é de progresso, esperamos sempre uma História melhor.
Jesus, Modelo e Guia da Humanidade, nos ensinou a bem escrever por meio da lei de amor que exemplificou.
* * *
Nas frases que escrevemos no livro que somos, nos é lícito questionarmos, exclamarmos, pontuarmos cada sentença, de maneira a criarmos a mais encantadora História diante da vida, precioso tesouro que o Senhor nos concedeu.Todavia, não nos esqueçamos jamais: na História que o Criador nos permite e nos convida a escrever, não há ponto final.
Antes, se sucedem as reticências que assinalam que a vida nunca se encerra e que a morte, portanto, não passa de um até breve.
Momento Espírita, com citação do poema A Escrita, autoria de Sérgio António Meneghetti.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Acção de paz
A paz é um dos tesouros mais desejados nos dias actuais.
Muito se tem investido para se conseguir um pouco desse bem tão precioso.
Mas, será que nós, individualmente, temos feito investimentos efectivos visando tal conquista?
O que geralmente ocorre é que temos investido nossos esforços na direcção contrária, e de maneira imprópria.
É muito comum se desejar a paz e buscá-la por caminhos tortos, que acabam nos distanciando dela ainda mais.
O Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, escreveu, certa feita, uma mensagem que intitulou Acção de paz:
Aflição condensada é semelhante à bomba de estopim curto, pronta a explodir a qualquer contacto esfogueante.
Indispensável saber preservar a tranquilidade própria, de modo a sermos úteis na extinção dessa ou daquela dificuldade.
Decerto que, para cooperar no estabelecimento da paz, não nos seria lícito interpretar a calma por inércia.
Paciência é a compreensão que age sem barulho, em apoio da segurança geral.
Refletindo com acerto, recebe a hora de crise sem qualquer ideia de violência, porque a violência sempre induz ao estrangulamento da oportunidade de auxiliar.
Diante de qualquer informação desastrosa, busca revestir-te com a serenidade possível para que não te transformes num problema, pesando no problema que a vida te pede resolver.
Não afogues o pensamento nas nuvens do pessimismo, mentalizando ocorrências infelizes que, provavelmente, jamais aparecerão.
Evita julgar pessoas e situações em sentido negativo para que o arrependimento não te corroa as forças do espírito.
Se te encontras diante de um caso de agressão, não respondas com outra agressão, a fim de que a intemperança mental não te precipite na vala da delinquência.
Pacifica a própria sensibilidade, para que a razão te oriente os impulsos.
Se conservas o hábito de orar, recorre à prece nos instantes difíceis, mas se não possuis essa bênção, medita suficientemente antes de falar ou de agir.
Os impactos emocionais, em qualquer parte, surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a fé em Deus e em ti mesmo, de maneira a que não te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias da existência possa a tua paz converter-se em abençoada luz.
As palavras lúcidas de Emmanuel nos sugerem profundas reflexões em torno da nossa acção diária.
Importante que, na busca pela paz, não venhamos a ser causadores de desordem e violência.
Criando um ambiente de paz na própria intimidade, poderemos colaborar numa acção efectiva para que a paz reine em nosso lar, primeiramente, e, depois possa se estender mundo afora.
Se uma pessoa estiver permanentemente em acção de paz, o mundo à sua volta se beneficiará com essa atitude.
E se a paz mundial ainda não é realidade em nosso planeta, façamos paz em nosso mundo íntimo.
Essa atitude só depende de uma única decisão: a nossa.
Se mantivermos acesa a chama da paz em nossa intimidade, então podemos acreditar que a paz mundial está bem próxima.
Porque, na verdade, a paz do mundo começa no íntimo de cada um de nós.
Momento Espírita, com base em mensagem do livro Urgência, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. GEEM.
§.§.§- Ave sem Ninho
Muito se tem investido para se conseguir um pouco desse bem tão precioso.
Mas, será que nós, individualmente, temos feito investimentos efectivos visando tal conquista?
O que geralmente ocorre é que temos investido nossos esforços na direcção contrária, e de maneira imprópria.
É muito comum se desejar a paz e buscá-la por caminhos tortos, que acabam nos distanciando dela ainda mais.
O Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, escreveu, certa feita, uma mensagem que intitulou Acção de paz:
Aflição condensada é semelhante à bomba de estopim curto, pronta a explodir a qualquer contacto esfogueante.
Indispensável saber preservar a tranquilidade própria, de modo a sermos úteis na extinção dessa ou daquela dificuldade.
Decerto que, para cooperar no estabelecimento da paz, não nos seria lícito interpretar a calma por inércia.
Paciência é a compreensão que age sem barulho, em apoio da segurança geral.
Refletindo com acerto, recebe a hora de crise sem qualquer ideia de violência, porque a violência sempre induz ao estrangulamento da oportunidade de auxiliar.
Diante de qualquer informação desastrosa, busca revestir-te com a serenidade possível para que não te transformes num problema, pesando no problema que a vida te pede resolver.
Não afogues o pensamento nas nuvens do pessimismo, mentalizando ocorrências infelizes que, provavelmente, jamais aparecerão.
Evita julgar pessoas e situações em sentido negativo para que o arrependimento não te corroa as forças do espírito.
Se te encontras diante de um caso de agressão, não respondas com outra agressão, a fim de que a intemperança mental não te precipite na vala da delinquência.
Pacifica a própria sensibilidade, para que a razão te oriente os impulsos.
Se conservas o hábito de orar, recorre à prece nos instantes difíceis, mas se não possuis essa bênção, medita suficientemente antes de falar ou de agir.
Os impactos emocionais, em qualquer parte, surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a fé em Deus e em ti mesmo, de maneira a que não te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias da existência possa a tua paz converter-se em abençoada luz.
As palavras lúcidas de Emmanuel nos sugerem profundas reflexões em torno da nossa acção diária.
Importante que, na busca pela paz, não venhamos a ser causadores de desordem e violência.
Criando um ambiente de paz na própria intimidade, poderemos colaborar numa acção efectiva para que a paz reine em nosso lar, primeiramente, e, depois possa se estender mundo afora.
Se uma pessoa estiver permanentemente em acção de paz, o mundo à sua volta se beneficiará com essa atitude.
E se a paz mundial ainda não é realidade em nosso planeta, façamos paz em nosso mundo íntimo.
Essa atitude só depende de uma única decisão: a nossa.
* * *
A nossa paz interior é capaz de neutralizar o ódio de muitas criaturas.Se mantivermos acesa a chama da paz em nossa intimidade, então podemos acreditar que a paz mundial está bem próxima.
Porque, na verdade, a paz do mundo começa no íntimo de cada um de nós.
Momento Espírita, com base em mensagem do livro Urgência, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. GEEM.
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Nossos saberes
Com curiosidade, aquele menino acompanhava os detalhes toda vez que sua mãe preparava um bolo.
Certo dia, ele mesmo se dispôs e fez um.
Demonstrou, de imediato, suas habilidades.
Não tardou para que passasse a confeccionar bolos e vendê-los, colaborando na renda familiar.
Logo mais, demonstrou sua criatividade, criando novas receitas.
Anos depois, decidiu produzir uns sequilhos especiais, vendendo-os nas ruas da cidade.
Gostava de sair para vender porque conversava com os clientes e os ia conquistando de pouco em pouco. Era aguardado em vários locais com seu produto.
Acabou sendo apelidado de Menino de Ouro.
Percebendo o êxito das suas vendas, ele pensou em abrir seu próprio comércio.
E assim o fez. Hoje gerencia seu negócio, produzindo bolos e salgados que vende para a comunidade.
Como era conhecido por muitos pelo seu apelido, resolveu denominar seu empreendimento como Confeitaria Menino de Ouro.
Pode-se dizer que esse rapaz é um autodidata, uma pessoa que tem a capacidade de aprender algo sem ter um professor lhe ensinando ou ministrando aulas.
Por si mesmo, o indivíduo intui, busca e pesquisa o necessário para sua aprendizagem.
Essa facilidade em aprender e dominar determinado assunto é encontrada nas ciências e também nas artes.
Encontramos os que aprendem a tocar instrumentos, pintar quadros, compor ou esculpir sem nunca terem cursado uma única aula.
Em verdade, em todas as profissões encontramos esses autodidatas.
São mecânicos, carpinteiros, desenhistas, pedreiros, que aprendem por si mesmos e até se tornam mestres para outros.
São essas que se manifestam, por vezes, nos primeiros anos da infância.
De outras, em certo momento, quando algo nos atrai a atenção e a vontade de realização.
Quando nos aproximamos de algo que já fizemos, que conquistamos anteriormente, temos o desabrochar em nós, de forma espontânea.
Daí as facilidades que encontramos em determinadas áreas do conhecimento e das práticas da vida.
Quando a bagagem que portamos nos traz a satisfação de realizá-la estaremos exercendo, com muito prazer, nossos predicados anteriormente desenvolvidos.
O saber e o amor são riquezas que nada, nem ninguém, nos pode arrebatar.
São conquistas do Espírito imortal, que transita de uma para outra experiência de vida.
Por isso, sempre é tempo para nos dispormos a aprender, não importando a idade que tenhamos.
Conhecer mais, esmerar-se no aprendizado de um novo idioma, de uma diferente habilidade são conquistas que podemos realizar e que se constituirão em bagagem, jamais perdida.
Também nos esmerarmos em amar mais, perdoar mais, adquirirmos uma virtude, nos tornará melhores, desde agora.
Igualmente, estaremos acumulando algo que nos enriquecerá para a eternidade.
Momento Espírita, com base em facto.
§.§.§- Ave sem Ninho
Certo dia, ele mesmo se dispôs e fez um.
Demonstrou, de imediato, suas habilidades.
Não tardou para que passasse a confeccionar bolos e vendê-los, colaborando na renda familiar.
Logo mais, demonstrou sua criatividade, criando novas receitas.
Anos depois, decidiu produzir uns sequilhos especiais, vendendo-os nas ruas da cidade.
Gostava de sair para vender porque conversava com os clientes e os ia conquistando de pouco em pouco. Era aguardado em vários locais com seu produto.
Acabou sendo apelidado de Menino de Ouro.
Percebendo o êxito das suas vendas, ele pensou em abrir seu próprio comércio.
E assim o fez. Hoje gerencia seu negócio, produzindo bolos e salgados que vende para a comunidade.
Como era conhecido por muitos pelo seu apelido, resolveu denominar seu empreendimento como Confeitaria Menino de Ouro.
Pode-se dizer que esse rapaz é um autodidata, uma pessoa que tem a capacidade de aprender algo sem ter um professor lhe ensinando ou ministrando aulas.
Por si mesmo, o indivíduo intui, busca e pesquisa o necessário para sua aprendizagem.
Essa facilidade em aprender e dominar determinado assunto é encontrada nas ciências e também nas artes.
Encontramos os que aprendem a tocar instrumentos, pintar quadros, compor ou esculpir sem nunca terem cursado uma única aula.
Em verdade, em todas as profissões encontramos esses autodidatas.
São mecânicos, carpinteiros, desenhistas, pedreiros, que aprendem por si mesmos e até se tornam mestres para outros.
* * *
Se considerarmos que a vida actual não é a nossa primeira mas sim uma de muitas outras que já vivemos, em épocas distintas, fácil nos será entender que trazemos em nossa bagagem espiritual tendências e habilidades.São essas que se manifestam, por vezes, nos primeiros anos da infância.
De outras, em certo momento, quando algo nos atrai a atenção e a vontade de realização.
Quando nos aproximamos de algo que já fizemos, que conquistamos anteriormente, temos o desabrochar em nós, de forma espontânea.
Daí as facilidades que encontramos em determinadas áreas do conhecimento e das práticas da vida.
Quando a bagagem que portamos nos traz a satisfação de realizá-la estaremos exercendo, com muito prazer, nossos predicados anteriormente desenvolvidos.
O saber e o amor são riquezas que nada, nem ninguém, nos pode arrebatar.
São conquistas do Espírito imortal, que transita de uma para outra experiência de vida.
Por isso, sempre é tempo para nos dispormos a aprender, não importando a idade que tenhamos.
Conhecer mais, esmerar-se no aprendizado de um novo idioma, de uma diferente habilidade são conquistas que podemos realizar e que se constituirão em bagagem, jamais perdida.
Também nos esmerarmos em amar mais, perdoar mais, adquirirmos uma virtude, nos tornará melhores, desde agora.
Igualmente, estaremos acumulando algo que nos enriquecerá para a eternidade.
Momento Espírita, com base em facto.
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NOSSAS MÃOS
Em verdade, há milhares de mãos maravilhosamente limpas no jogo das aparências...
(Emmanuel)
Grupo Espírita Kardecista Amigos Para Sempre
§.§.§- Ave sem Ninho
***
Mãos que se cobrem de jóias valiosas, mas que não se dispõem a partir um pão com o faminto.***
Mãos que se agitam, vivazes, na mímica dos discursos comoventes, mas que não descem ao terreno de acção para misturar uma gota de remédio ao doente.***
Mãos que assinam decretos e portarias importantes na administração pública, recomendando a ordem e a virtude para os governados, mas que não hesitam em desmantelar os bens colectivos que lhes foram confiados.***
Mãos que escrevem páginas admiráveis de literatura, sob a inspiração da gramática, ornada de tesouros artísticos, e que jamais se preocupam com a prática do verbalismo brilhante que produzem.***
Mãos que se movimentam em acervo de moedas e notas bancárias, exibindo poder, mas que não cedem o mais leve empréstimo dos recursos em que se demora, sem pesados tributos ao irmão que suporta espinhosos fardos em escuros caminhos.***
Mãos que indicam aos outros o roteiro da salvação e que escolhem a senda escura da maldição para si mesmas.***
Realmente, não te esqueças da higiene de tuas mãos, contudo, guarda vigilância para com aquilo que fazes.***
Nossas mãos constituem as antenas do amor que, orientadas pelo Evangelho podem converter a Terra em domínio da luz.***
Deixa que os teus braços se integrem no trabalho da verdadeira fraternidade e serás, desse modo, o instrumento vivo da Vontade Divina,onde estiveres, em favor do reinado da paz e da alegria para o engrandecimento do mundo inteiro.(Emmanuel)
Grupo Espírita Kardecista Amigos Para Sempre
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Das sombras à luz
Relata o Evangelista Mateus que, subindo a um monte, falou Jesus:
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.
Falando aos pobres de espírito, Jesus nos convida a nos conhecermos para além da matéria em que ora vivemos.
Dessa forma, nos tornarmos partícipes da construção de nós mesmos, da nossa felicidade, do nosso céu interior.
Reconhecendo-nos imortais, compreendemos o sofrimento.
Não se trata de castigo ou punição divina, mas de precioso remédio que, mesmo amargo, traz a cura às mazelas morais que nos são próprias.
Por isso, o conforto:
os que choram e sofrem serão consolados.
Assimilando os objetivos da felicidade e do sofrimento, compreendemos que o Universo é regido por leis infinitamente justas.
Isso nos possibilita a mansuetude, herdamos a Terra, sintonizamos com a Criação.
Mansos, nos deparamos com as aparentes injustiças do mundo.
Nelas, porém, identificamos a justiça de Deus.
Aquilo que, à primeira vista, nos parece tão injusto é, na realidade, imensurável oportunidade de reajuste diante das imutáveis leis divinas.
Percebemos então, naturalmente, que a justiça divina é absoluta.
Também infinitamente misericordiosa.
Constatamos que nossos méritos são diminutos diante da bondade celeste que a todos nos acolhe e ampara.
Em nome dessa misericórdia, em mais um passo seguro assinalado por Jesus em Suas bem-aventuranças, marchamos em direção a Deus.
Assim, identificamo-nos, profundamente, com o Criador.
Tornamo-nos puros de coração, capazes de compreender a essência do Senhor da Vida:
como Espíritos, veremos a face de Deus.
Da simplicidade e ignorância, chegamos à perfeição.
Nessa relação íntima e profunda com Deus, nos tornamos fonte de amor, fonte de paz.
Podemos ser chamados filhos de Deus pois somos semelhantes a Ele.
Exactamente como Jesus que asseverou: Eu e o pai somos um.
Trata-se de lei divina.
Pouco a pouco, ora nos adiantando, ora estacionando, a verdade é que todos partimos das sombras em direcção à luz.
Sombras do egoísmo, da falta de caridade, de paciência, de empatia, de benevolência.
Sombras que, por hora, permeiam a existência de todos nós.
Todavia, Jesus deixou nítidas pegadas para nossa caminhada.
Segui-las é rota segura para nos iluminarmos e do breu chegarmos às radiantes luzes da angelitude.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com base no Evangelho de Mateus, cap. 5, vers. 3 a 11.
§.§.§- Ave sem Ninho
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.
* * *
Jesus resumiu nas bem-aventuranças o processo de ascensão do Espírito.Falando aos pobres de espírito, Jesus nos convida a nos conhecermos para além da matéria em que ora vivemos.
Dessa forma, nos tornarmos partícipes da construção de nós mesmos, da nossa felicidade, do nosso céu interior.
Reconhecendo-nos imortais, compreendemos o sofrimento.
Não se trata de castigo ou punição divina, mas de precioso remédio que, mesmo amargo, traz a cura às mazelas morais que nos são próprias.
Por isso, o conforto:
os que choram e sofrem serão consolados.
Assimilando os objetivos da felicidade e do sofrimento, compreendemos que o Universo é regido por leis infinitamente justas.
Isso nos possibilita a mansuetude, herdamos a Terra, sintonizamos com a Criação.
Mansos, nos deparamos com as aparentes injustiças do mundo.
Nelas, porém, identificamos a justiça de Deus.
Aquilo que, à primeira vista, nos parece tão injusto é, na realidade, imensurável oportunidade de reajuste diante das imutáveis leis divinas.
Percebemos então, naturalmente, que a justiça divina é absoluta.
Também infinitamente misericordiosa.
Constatamos que nossos méritos são diminutos diante da bondade celeste que a todos nos acolhe e ampara.
Em nome dessa misericórdia, em mais um passo seguro assinalado por Jesus em Suas bem-aventuranças, marchamos em direção a Deus.
Assim, identificamo-nos, profundamente, com o Criador.
Tornamo-nos puros de coração, capazes de compreender a essência do Senhor da Vida:
como Espíritos, veremos a face de Deus.
Da simplicidade e ignorância, chegamos à perfeição.
Nessa relação íntima e profunda com Deus, nos tornamos fonte de amor, fonte de paz.
Podemos ser chamados filhos de Deus pois somos semelhantes a Ele.
Exactamente como Jesus que asseverou: Eu e o pai somos um.
* * *
O progresso é inevitável.Trata-se de lei divina.
Pouco a pouco, ora nos adiantando, ora estacionando, a verdade é que todos partimos das sombras em direcção à luz.
Sombras do egoísmo, da falta de caridade, de paciência, de empatia, de benevolência.
Sombras que, por hora, permeiam a existência de todos nós.
Todavia, Jesus deixou nítidas pegadas para nossa caminhada.
Segui-las é rota segura para nos iluminarmos e do breu chegarmos às radiantes luzes da angelitude.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com base no Evangelho de Mateus, cap. 5, vers. 3 a 11.
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Diferentes formas de amar
O maior mandamento que Jesus nos deixou foi Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Esta é a Lei que resume todas as outras.
Demonstramos o nosso amor a Deus em especial através da gratidão que carregamos em nossos corações, pela oportunidade que temos hoje de estar vivos.
Reconhecemos a misericórdia divina que nos permite uma nova experiência no corpo físico, na qual lapidamos o nosso Espírito.
Trabalhamos a cada dia para atingir o nobre objetivo de nos tornarmos melhores hoje do que fomos ontem.
O amor aos pais demonstramos através do reconhecimento da disposição deles em gerarem um novo ser.
Um ser pelo qual irão zelar, educar e transformar em pessoa de bem, às custas de renúncia e amor incondicional.
Percebemos o apoio irrestrito de nossos pais nas diversas etapas da vida.
Guardamos a certeza de que sempre estarão nos esperando, mesmo quando nos veem transpondo montanhas e indo em busca dos próprios caminhos.
O amor aos filhos aparece quando nos vemos tomados por um sentimento de tamanha grandeza, que não encontramos palavras para descrever.
É o amor sem limites.
Observá-los dormindo, enquanto crianças, é ter a certeza que estamos à frente de anjos do Senhor.
O amor entre casais acontece sem pedir licença, toca a alma de tal forma que somos capazes de desejar que o mundo pare para preservar aquele instante mágico.
De forma diferente, também é o amor que cresce devagar entre os casais.
Aparece de forma subtil, começa com grande admiração e aos poucos vai se transformando.
De uma grande amizade nasce um amor sólido, verdadeiro e eterno.
Alegria imensa nos invade quando ouvimos da pessoa amada que ela seria capaz de fazer qualquer coisa só para ver brilhar o sorriso em nosso rosto.
É uma dádiva ter alguém que nos compreenda apenas com o olhar e que perceba, mesmo no silêncio, as nossas angústias.
Amor de amigo é ser companheiro em todos os momentos.
Amor à natureza nos estimula a adoptar atitudes que ajudem na preservação do planeta em que vivemos.
O amor aos animais nos faz respeitá-los.
Traz-nos o entendimento de que Deus os colocou ao nosso lado para nos auxiliar na caminhada evolutiva.
O amor aos enfermos e aos menos favorecidos é aquele que desperta em nós a caridade e coloca o amor em acção.
Podemos doar bens materiais.
Por vezes, a necessidade é urgente, mas doemos também tempo, ternura, atenção, afeto e a palavra de esperança e de conforto.
A expressão mais completa da caridade é fazer aos outros o que queiramos que os outros nos façam.
Esta atitude resume todos os deveres do homem para com o próximo.
O amor a quem nos ofende pode ser demonstrado através do silêncio, diante das ofensas, não revidando. Perdoando, estaremos dando um grande passo para exercitar esse amor.
O gérmen vivaz que Deus depositou em nossos corações, se desenvolve e cresce, torna-se fonte das doces virtudes que geram as afeições sinceras e duráveis e ajudam a criatura a transpor o caminho árido da existência humana.
Momento Espírita, com pensamentos finais do item 9, cap. XI, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Esta é a Lei que resume todas as outras.
Demonstramos o nosso amor a Deus em especial através da gratidão que carregamos em nossos corações, pela oportunidade que temos hoje de estar vivos.
Reconhecemos a misericórdia divina que nos permite uma nova experiência no corpo físico, na qual lapidamos o nosso Espírito.
Trabalhamos a cada dia para atingir o nobre objetivo de nos tornarmos melhores hoje do que fomos ontem.
O amor aos pais demonstramos através do reconhecimento da disposição deles em gerarem um novo ser.
Um ser pelo qual irão zelar, educar e transformar em pessoa de bem, às custas de renúncia e amor incondicional.
Percebemos o apoio irrestrito de nossos pais nas diversas etapas da vida.
Guardamos a certeza de que sempre estarão nos esperando, mesmo quando nos veem transpondo montanhas e indo em busca dos próprios caminhos.
O amor aos filhos aparece quando nos vemos tomados por um sentimento de tamanha grandeza, que não encontramos palavras para descrever.
É o amor sem limites.
Observá-los dormindo, enquanto crianças, é ter a certeza que estamos à frente de anjos do Senhor.
O amor entre casais acontece sem pedir licença, toca a alma de tal forma que somos capazes de desejar que o mundo pare para preservar aquele instante mágico.
De forma diferente, também é o amor que cresce devagar entre os casais.
Aparece de forma subtil, começa com grande admiração e aos poucos vai se transformando.
De uma grande amizade nasce um amor sólido, verdadeiro e eterno.
Alegria imensa nos invade quando ouvimos da pessoa amada que ela seria capaz de fazer qualquer coisa só para ver brilhar o sorriso em nosso rosto.
É uma dádiva ter alguém que nos compreenda apenas com o olhar e que perceba, mesmo no silêncio, as nossas angústias.
Amor de amigo é ser companheiro em todos os momentos.
Amor à natureza nos estimula a adoptar atitudes que ajudem na preservação do planeta em que vivemos.
O amor aos animais nos faz respeitá-los.
Traz-nos o entendimento de que Deus os colocou ao nosso lado para nos auxiliar na caminhada evolutiva.
O amor aos enfermos e aos menos favorecidos é aquele que desperta em nós a caridade e coloca o amor em acção.
Podemos doar bens materiais.
Por vezes, a necessidade é urgente, mas doemos também tempo, ternura, atenção, afeto e a palavra de esperança e de conforto.
A expressão mais completa da caridade é fazer aos outros o que queiramos que os outros nos façam.
Esta atitude resume todos os deveres do homem para com o próximo.
O amor a quem nos ofende pode ser demonstrado através do silêncio, diante das ofensas, não revidando. Perdoando, estaremos dando um grande passo para exercitar esse amor.
* * *
O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.O gérmen vivaz que Deus depositou em nossos corações, se desenvolve e cresce, torna-se fonte das doces virtudes que geram as afeições sinceras e duráveis e ajudam a criatura a transpor o caminho árido da existência humana.
Momento Espírita, com pensamentos finais do item 9, cap. XI, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Para que eu nasci?
Quanto mais adentramos o conhecimento da vida de grandes homens, mais nos indagamos a respeito da nossa própria jornada na Terra.
O pastor e activista político Martin Luther King Jr, líder do Movimento dos Direitos Civis dos negros nos Estados Unidos e no mundo, com sua campanha de não violência e de amor ao próximo.
A religiosa indiana, de origem albanesa, Prémio Nobel da Paz de 1979, Madre Teresa, com sua proposta de atender aos pobres mais pobres do mundo.
Mohandas Karamchand Gandhi, o advogado que empregou resistência não violenta para liderar a campanha bem sucedida da independência da Índia.
Suas acções inspiraram movimentos pelos direitos civis e liberdade em todo o mundo.
E que se dizer de tantos jornalistas que, no intuito de denunciar a crueldade, o terrorismo, a corrupção, pagam com a própria vida.
Tantos grandes homens, tantas vidas excepcionais.
Músicos que levam plateias ao quase êxtase com suas execuções instrumentais; bailarinos que traduzem as mais doces e as mais duras emoções em seus passos, nas suas expressões corporais; médicos, enfermeiros que salvam vidas em hospitais, em campos de refugiados, em zonas de miséria, onde abundam as enfermidades; professores que ilustram as mentes, poetas que escrevem poemas de extraordinária beleza e filosofia...
Tantos exemplos preciosos.
Tantas doações ao semelhante, tantas contribuições para a Humanidade.
É então que olhamos para nós mesmos, sem nenhum desses grandes potenciais e nos indagamos:
Para que eu nasci?
Toda vida tem um propósito.
E todo propósito obedece a um plano divino.
Podemos não ser o escritor famoso, que derrama pelo mundo as suas obras.
Nem o orador extraordinário que arrebata multidões com o seu verbo.
Nem o grande líder que promoverá mudanças de porte em nosso país ou no mundo.
Analisemos a nossa vida.
Onde vivemos, qual o panorama que nos rodeia?
Que profissão exercemos?
E nos daremos conta de que a Divindade espera que cumpramos o nosso planeamento reencarnatório, que pode englobar a paternidade e a maternidade.
Essas missões são de extraordinária importância.
E se não somos pais da própria carne, talvez tenhamos vindo para apoiar e abraçar a adopção.
Quiçá nos encontramos aqui para servir de amparo a alguém, a ser um simples voluntário numa obra de paz, de assistência à fome ou à deficiência.
Não seremos o líder, mas aquele que engrossa as fileiras pelas causas do bem.
Aquele que contribui, que adere, que coopera, anónimo, no tempo preciso.
Talvez estejamos aqui para demonstrar pelo trabalho como se cumpre de forma honrada o dever.
Ou tenhamos nascido para sermos o amparo dos pais, quando alcançarem a velhice.
O braço forte quando lhes enfermarem os membros e se lhes tornar difícil o passo.
Talvez tenhamos nascido simplesmente para plantar um jardim, construir uma casa, adornar um ambiente, providenciar a limpeza da rua por onde passarão os nossos irmãos.
Tenhamos certeza.
Cada um de nós nasceu para um propósito: ser colaborador de Deus no mundo.
Crescer. Progredir. Conquistar as estrelas.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
O pastor e activista político Martin Luther King Jr, líder do Movimento dos Direitos Civis dos negros nos Estados Unidos e no mundo, com sua campanha de não violência e de amor ao próximo.
A religiosa indiana, de origem albanesa, Prémio Nobel da Paz de 1979, Madre Teresa, com sua proposta de atender aos pobres mais pobres do mundo.
Mohandas Karamchand Gandhi, o advogado que empregou resistência não violenta para liderar a campanha bem sucedida da independência da Índia.
Suas acções inspiraram movimentos pelos direitos civis e liberdade em todo o mundo.
E que se dizer de tantos jornalistas que, no intuito de denunciar a crueldade, o terrorismo, a corrupção, pagam com a própria vida.
Tantos grandes homens, tantas vidas excepcionais.
Músicos que levam plateias ao quase êxtase com suas execuções instrumentais; bailarinos que traduzem as mais doces e as mais duras emoções em seus passos, nas suas expressões corporais; médicos, enfermeiros que salvam vidas em hospitais, em campos de refugiados, em zonas de miséria, onde abundam as enfermidades; professores que ilustram as mentes, poetas que escrevem poemas de extraordinária beleza e filosofia...
Tantos exemplos preciosos.
Tantas doações ao semelhante, tantas contribuições para a Humanidade.
É então que olhamos para nós mesmos, sem nenhum desses grandes potenciais e nos indagamos:
Para que eu nasci?
Toda vida tem um propósito.
E todo propósito obedece a um plano divino.
Podemos não ser o escritor famoso, que derrama pelo mundo as suas obras.
Nem o orador extraordinário que arrebata multidões com o seu verbo.
Nem o grande líder que promoverá mudanças de porte em nosso país ou no mundo.
Analisemos a nossa vida.
Onde vivemos, qual o panorama que nos rodeia?
Que profissão exercemos?
E nos daremos conta de que a Divindade espera que cumpramos o nosso planeamento reencarnatório, que pode englobar a paternidade e a maternidade.
Essas missões são de extraordinária importância.
E se não somos pais da própria carne, talvez tenhamos vindo para apoiar e abraçar a adopção.
Quiçá nos encontramos aqui para servir de amparo a alguém, a ser um simples voluntário numa obra de paz, de assistência à fome ou à deficiência.
Não seremos o líder, mas aquele que engrossa as fileiras pelas causas do bem.
Aquele que contribui, que adere, que coopera, anónimo, no tempo preciso.
Talvez estejamos aqui para demonstrar pelo trabalho como se cumpre de forma honrada o dever.
Ou tenhamos nascido para sermos o amparo dos pais, quando alcançarem a velhice.
O braço forte quando lhes enfermarem os membros e se lhes tornar difícil o passo.
Talvez tenhamos nascido simplesmente para plantar um jardim, construir uma casa, adornar um ambiente, providenciar a limpeza da rua por onde passarão os nossos irmãos.
Tenhamos certeza.
Cada um de nós nasceu para um propósito: ser colaborador de Deus no mundo.
Crescer. Progredir. Conquistar as estrelas.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Dar amor
O panorama do mundo, neste início do Terceiro Milénio, não é maravilhoso.
Há milhões de pessoas que estão passando fome.
As guerras continuam devastadoras.
Os homens disputam pedaços de terra, que chamam de territórios, como se fossem viver para sempre em cima deles.
E cada pedacinho fica manchado com o sangue de muitas vítimas.
Há milhões de pessoas sem um tecto.
Milhões que sofrem de AIDS.
Milhões de crianças, adultos e velhos que sofreram e sofrem violência.
Milhões de pessoas que padecem de invalidez, seja por terem nascido com a deficiência ou por terem sido vítimas de enfermidades, acidentes ou combates.
Todos os dias, em todo o mundo, mais alguém está clamando por compreensão e compaixão.
Este é o mundo que recebemos do milénio passado.
O mundo que construímos.
Agora nos compete construir o mundo renovado do Terceiro Milénio.
Escutemos o som das vozes de todos os que padecem.
Escutemos como se fosse uma cantiga, um mantra que suplica auxílio.
Abramos os nossos corações para todos os que estão precisando e aprendamos que as maiores bênçãos vêm sempre do ajudar aos outros.
Acima de pontos de vista económicos, de crença religiosa, de cor da pele, aprendamos que todos somos filhos do mesmo Pai e nos encontramos na mesma escola: a Terra.
Por isso o auxílio mútuo é dever de todos.
Podemos não resolver os problemas do mundo, mas resolveremos o problema de alguém.
Não podemos resolver o problema da AIDS, mas podemos colaborar valorosamente nas campanhas de esclarecimento às novas gerações.
Não podemos diminuir as dores de todos os pacientes, mas podemos colaborar conseguindo a medicação precisa para um deles, ao menos.
Com certeza, não podemos devolver mobilidade a membros paralisados.
Mas podemos nos tornar mãos e pernas, auxiliando aqueles que precisam.
Podemos não resolver o problema da fome no mundo, mas podemos muito bem providenciar para que quem esteja mais próximo de nós, não morra à míngua, providenciando-lhe o alimento ou o salário justo.
É muito importante aprender a gostar de tudo o que fazemos.
Podemos ser pobres e nos sentir sozinhos.
Podemos morar em um local não muito agradável, mesmo assim, ainda poderemos colocar flores nos corações e nos alegrar com a vida.
Tudo é suportável quando há amor, único sentimento que viverá para sempre.
O equilíbrio do amor desfaz toda discriminação, na marcha que realizamos para Deus.
Exercitando o amor conjugal, filial, paternal ou fraternal busquemos reflectir, mesmo que seja à distância, o amor do nosso Pai, que a todos busca pelos caminhos da evolução.
Vivamos e amemos, de forma equilibrada, sentindo as excelsas vibrações que vertem de Deus sobre as necessidades do mundo.
Momento Espírita, com base no cap. 40, do livro A roda da vida, de Elisabeth Kübler-Ross, ed. Sextante e no cap. 2, do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
§.§.§- Ave sem Ninho
Há milhões de pessoas que estão passando fome.
As guerras continuam devastadoras.
Os homens disputam pedaços de terra, que chamam de territórios, como se fossem viver para sempre em cima deles.
E cada pedacinho fica manchado com o sangue de muitas vítimas.
Há milhões de pessoas sem um tecto.
Milhões que sofrem de AIDS.
Milhões de crianças, adultos e velhos que sofreram e sofrem violência.
Milhões de pessoas que padecem de invalidez, seja por terem nascido com a deficiência ou por terem sido vítimas de enfermidades, acidentes ou combates.
Todos os dias, em todo o mundo, mais alguém está clamando por compreensão e compaixão.
Este é o mundo que recebemos do milénio passado.
O mundo que construímos.
Agora nos compete construir o mundo renovado do Terceiro Milénio.
Escutemos o som das vozes de todos os que padecem.
Escutemos como se fosse uma cantiga, um mantra que suplica auxílio.
Abramos os nossos corações para todos os que estão precisando e aprendamos que as maiores bênçãos vêm sempre do ajudar aos outros.
Acima de pontos de vista económicos, de crença religiosa, de cor da pele, aprendamos que todos somos filhos do mesmo Pai e nos encontramos na mesma escola: a Terra.
Por isso o auxílio mútuo é dever de todos.
Podemos não resolver os problemas do mundo, mas resolveremos o problema de alguém.
Não podemos resolver o problema da AIDS, mas podemos colaborar valorosamente nas campanhas de esclarecimento às novas gerações.
Não podemos diminuir as dores de todos os pacientes, mas podemos colaborar conseguindo a medicação precisa para um deles, ao menos.
Com certeza, não podemos devolver mobilidade a membros paralisados.
Mas podemos nos tornar mãos e pernas, auxiliando aqueles que precisam.
Podemos não resolver o problema da fome no mundo, mas podemos muito bem providenciar para que quem esteja mais próximo de nós, não morra à míngua, providenciando-lhe o alimento ou o salário justo.
É muito importante aprender a gostar de tudo o que fazemos.
Podemos ser pobres e nos sentir sozinhos.
Podemos morar em um local não muito agradável, mesmo assim, ainda poderemos colocar flores nos corações e nos alegrar com a vida.
Tudo é suportável quando há amor, único sentimento que viverá para sempre.
* * *
O amor é a virtude por excelência, seja na Terra, seja em outras moradas do Senhor.O equilíbrio do amor desfaz toda discriminação, na marcha que realizamos para Deus.
Exercitando o amor conjugal, filial, paternal ou fraternal busquemos reflectir, mesmo que seja à distância, o amor do nosso Pai, que a todos busca pelos caminhos da evolução.
Vivamos e amemos, de forma equilibrada, sentindo as excelsas vibrações que vertem de Deus sobre as necessidades do mundo.
Momento Espírita, com base no cap. 40, do livro A roda da vida, de Elisabeth Kübler-Ross, ed. Sextante e no cap. 2, do livro Vereda familiar, pelo Espírito Thereza de Brito, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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Notícia boa
Estranhamente, o ser humano ainda se alimenta de notícias ruins.
Ele as procura, curioso.
Busca detalhes, dá atenção a rumores, minúcias doentias desse ou daquele acontecimento.
Como isso o seduz, os meios de comunicação o atendem prontamente, promovendo um desfile diário de desgraças diante de nossos olhos.
Em nome de suposto serviço social, muitas vezes somos obrigados a tomar conhecimento de informações inúteis, que apenas nos deixam mais preocupados e mudam para pior o padrão de nossos pensamentos.
Por que ficar sabendo de pormenores de investigações criminais, por exemplo?
Questões que só dizem respeito aos autos de investigação, aos profissionais da área e talvez aos familiares envolvidos.
Por que dar ênfase à criminalidade em detrimento de tantas coisas boas que acontecem, ao mesmo tempo, às vezes, naquela mesma região ou bairro?
Sem perceber, vivemos aterrorizados porque queremos e procuramos esse caminho.
A responsabilidade não é apenas dos meios de comunicação.
É dos que lhes damos ouvidos, dos que lhes damos corda – como se fala popularmente.
É certo que não vivemos numa sociedade de paz e alegria, onde tudo são flores.
No entanto, podemos afirmar que no mundo só há desventura e sofrimento?
De maneira alguma.
Ao mesmo tempo que temos muitos tomando as trilhas da dor, temos outros tantos fazendo escolhas felizes, promovendo atos de solidariedade, criando beleza onde nunca imaginávamos poder existir.
Algumas vozes novas se erguem na multidão.
Perceberam esses excessos e relutam em se deixar vencer pelo pessimismo reinante nas mídias em geral.
Foram obrigados a criar espaços, sites, momentos específicos apenas para notícias boas.
Parece estranho, mas se faz necessário esse tipo de iniciativa, que traz um certo frescor aos pensamentos tão fixados em acontecimentos infelizes.
E como se multiplicam as notícias felizes!
Como é bom descobrir o bem em tantos lugares e de tantas maneiras diferentes!
Revigora a alma e nos faz perceber que estamos num momento de transformação.
O mal ainda predomina, sim, o que é natural em um mundo de provas e expiações.
Mas já se anuncia uma transição, que vem se operando silenciosa nos corações humanos.
Quando o bem aprender a fazer barulho, isto é, sobressair, anunciar-se, mostrar-se presente e seguro, perceberemos que o mal do mundo não é tão ameaçador como nos parece.
A palavra vem do grego e significa:
Boa nova, boa mensagem.
A proposta de Jesus foi trazer boas notícias.
Trouxe um novo mandamento, deu certeza de uma vida futura e mostrou-nos um caminho seguro a percorrer.
Sejamos nós, sempre que possível, divulgadores das notícias boas, assim como o Cristo o foi.
Façamos melhores escolhas naquilo que assistimos, lemos ou estudamos.
Propaguemos o amor nas nossas ações e palavras.
Sejamos cada um, uma Boa Nova para o mundo.
Esmeremo-nos em divulgar o positivo, o bom, o que promova o bem.
Sejamos Embaixadores da Boa Nova, fazendo a diferença no mundo!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ele as procura, curioso.
Busca detalhes, dá atenção a rumores, minúcias doentias desse ou daquele acontecimento.
Como isso o seduz, os meios de comunicação o atendem prontamente, promovendo um desfile diário de desgraças diante de nossos olhos.
Em nome de suposto serviço social, muitas vezes somos obrigados a tomar conhecimento de informações inúteis, que apenas nos deixam mais preocupados e mudam para pior o padrão de nossos pensamentos.
Por que ficar sabendo de pormenores de investigações criminais, por exemplo?
Questões que só dizem respeito aos autos de investigação, aos profissionais da área e talvez aos familiares envolvidos.
Por que dar ênfase à criminalidade em detrimento de tantas coisas boas que acontecem, ao mesmo tempo, às vezes, naquela mesma região ou bairro?
Sem perceber, vivemos aterrorizados porque queremos e procuramos esse caminho.
A responsabilidade não é apenas dos meios de comunicação.
É dos que lhes damos ouvidos, dos que lhes damos corda – como se fala popularmente.
É certo que não vivemos numa sociedade de paz e alegria, onde tudo são flores.
No entanto, podemos afirmar que no mundo só há desventura e sofrimento?
De maneira alguma.
Ao mesmo tempo que temos muitos tomando as trilhas da dor, temos outros tantos fazendo escolhas felizes, promovendo atos de solidariedade, criando beleza onde nunca imaginávamos poder existir.
Algumas vozes novas se erguem na multidão.
Perceberam esses excessos e relutam em se deixar vencer pelo pessimismo reinante nas mídias em geral.
Foram obrigados a criar espaços, sites, momentos específicos apenas para notícias boas.
Parece estranho, mas se faz necessário esse tipo de iniciativa, que traz um certo frescor aos pensamentos tão fixados em acontecimentos infelizes.
E como se multiplicam as notícias felizes!
Como é bom descobrir o bem em tantos lugares e de tantas maneiras diferentes!
Revigora a alma e nos faz perceber que estamos num momento de transformação.
O mal ainda predomina, sim, o que é natural em um mundo de provas e expiações.
Mas já se anuncia uma transição, que vem se operando silenciosa nos corações humanos.
Quando o bem aprender a fazer barulho, isto é, sobressair, anunciar-se, mostrar-se presente e seguro, perceberemos que o mal do mundo não é tão ameaçador como nos parece.
* * *
Você sabia que Evangelho quer dizer: Boa notícia?A palavra vem do grego e significa:
Boa nova, boa mensagem.
A proposta de Jesus foi trazer boas notícias.
Trouxe um novo mandamento, deu certeza de uma vida futura e mostrou-nos um caminho seguro a percorrer.
Sejamos nós, sempre que possível, divulgadores das notícias boas, assim como o Cristo o foi.
Façamos melhores escolhas naquilo que assistimos, lemos ou estudamos.
Propaguemos o amor nas nossas ações e palavras.
Sejamos cada um, uma Boa Nova para o mundo.
Esmeremo-nos em divulgar o positivo, o bom, o que promova o bem.
Sejamos Embaixadores da Boa Nova, fazendo a diferença no mundo!
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Vá ao Oeste
Durante os séculos XV e XVI, os desbravadores dos mares foram muito arrojados.
Em busca de novas terras, arriscaram-se em viagens longas.
Foi assim que Cristóvão Colombo chegou à América em 12 de outubro de 1492.
Para as autoridades espanholas, foi tida como a descoberta de um novo mundo.
Pedro Álvares Cabral, por sua vez, descobriu o Brasil, oito anos depois.
Ambos chegaram a essas terras a oeste de onde residiam, a milhas e milhas de distância.
Outros homens, em outros tempos, concretizaram grandes empreitadas.
Os americanos do norte buscaram explorar mais ao oeste, adentrando pelo território.
No Brasil, a incumbência de explorar o lado oeste coube às entradas e bandeiras.
Para descobridores, bandeirantes, exploradores, nada foi fácil.
Eram caminhos desconhecidos a trilhar, a buscar.
Muitos sucumbiram diante dos desafios, mas a conquista das novas terras ao oeste foi um marco na História humana.
Da mesma forma, todos temos nossos desafios ao buscarmos novos rumos.
Se falarmos em desportistas, os veremos em busca da superação.
A superação de suas próprias marcas, dos seus e dos recordes alheios.
E isso somente é alcançado com perseverança, em que se somam derrotas, frustrações, continuados treinos e persistência.
É assim que o alpinista vence a montanha, o surfista subjuga a onda perfeita, o paraquedista executa com mestria suas manobras.
Dessa forma, eles conquistam o seu próprio oeste, que não lhes foi fácil como não é para ninguém.
Entretanto, convenhamos que difícil não quer dizer impossível.
Por isso, pensemos, qual o oeste que desejamos conquistar?
Seria a busca de um melhor salário?
De um cargo que nos garanta estabilidade?
De uma família perfeita?
De amigos e familiares compreensivos e cooperativos ao máximo?
Nosso oeste está tão distante como estava para Colombo e Cabral?
É algo mais fácil ou mais difícil?
As perguntas podem ser muitas.
Também as respostas.
Afinal, cada um de nós tem seus planos, suas metas, seus desejos.
Resta-nos saber se o que desejamos é nobre, algo que nos fará permanecer no caminho do bem.
Reflitamos, dessa forma, quanto ao oeste que planeamos alcançar.
Se estamos no rumo onde, no futuro, veremos um caminho de progresso, de crescimento, óptimo, sigamos em frente.
Mas, se no actual caminho percebemos que logo mais à frente haverá um céu cinza e carregado, paremos e busquemos uma nova rota.
Nosso objectivo final tem a ver com o bem, o bom, o útil? Prossigamos.
De igual forma aos desbravadores dos mares, enfrentemos, então, as tempestades, as ondas gigantes e alcancemos nossas metas.
Tenhamos em mente que vários oestes existem e os podemos almejar.
Até mesmo alcançar.
Contudo, que nenhum deles esteja em desacordo com o oeste traçado e mostrado, há milénios, por um Carpinteiro, Pastor e Celeste Amigo: Jesus de Nazaré.
Pensemos a respeito.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em busca de novas terras, arriscaram-se em viagens longas.
Foi assim que Cristóvão Colombo chegou à América em 12 de outubro de 1492.
Para as autoridades espanholas, foi tida como a descoberta de um novo mundo.
Pedro Álvares Cabral, por sua vez, descobriu o Brasil, oito anos depois.
Ambos chegaram a essas terras a oeste de onde residiam, a milhas e milhas de distância.
Outros homens, em outros tempos, concretizaram grandes empreitadas.
Os americanos do norte buscaram explorar mais ao oeste, adentrando pelo território.
No Brasil, a incumbência de explorar o lado oeste coube às entradas e bandeiras.
Para descobridores, bandeirantes, exploradores, nada foi fácil.
Eram caminhos desconhecidos a trilhar, a buscar.
Muitos sucumbiram diante dos desafios, mas a conquista das novas terras ao oeste foi um marco na História humana.
Da mesma forma, todos temos nossos desafios ao buscarmos novos rumos.
Se falarmos em desportistas, os veremos em busca da superação.
A superação de suas próprias marcas, dos seus e dos recordes alheios.
E isso somente é alcançado com perseverança, em que se somam derrotas, frustrações, continuados treinos e persistência.
É assim que o alpinista vence a montanha, o surfista subjuga a onda perfeita, o paraquedista executa com mestria suas manobras.
Dessa forma, eles conquistam o seu próprio oeste, que não lhes foi fácil como não é para ninguém.
Entretanto, convenhamos que difícil não quer dizer impossível.
Por isso, pensemos, qual o oeste que desejamos conquistar?
Seria a busca de um melhor salário?
De um cargo que nos garanta estabilidade?
De uma família perfeita?
De amigos e familiares compreensivos e cooperativos ao máximo?
Nosso oeste está tão distante como estava para Colombo e Cabral?
É algo mais fácil ou mais difícil?
As perguntas podem ser muitas.
Também as respostas.
Afinal, cada um de nós tem seus planos, suas metas, seus desejos.
Resta-nos saber se o que desejamos é nobre, algo que nos fará permanecer no caminho do bem.
Reflitamos, dessa forma, quanto ao oeste que planeamos alcançar.
Se estamos no rumo onde, no futuro, veremos um caminho de progresso, de crescimento, óptimo, sigamos em frente.
Mas, se no actual caminho percebemos que logo mais à frente haverá um céu cinza e carregado, paremos e busquemos uma nova rota.
Nosso objectivo final tem a ver com o bem, o bom, o útil? Prossigamos.
De igual forma aos desbravadores dos mares, enfrentemos, então, as tempestades, as ondas gigantes e alcancemos nossas metas.
Tenhamos em mente que vários oestes existem e os podemos almejar.
Até mesmo alcançar.
Contudo, que nenhum deles esteja em desacordo com o oeste traçado e mostrado, há milénios, por um Carpinteiro, Pastor e Celeste Amigo: Jesus de Nazaré.
Pensemos a respeito.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
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Idade : 68
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Por que Morrem as Flores
(Por que morrem crianças)
Não há lugar para o acaso na existência humana.
Deus não é um jogador de dados a distribuir alegria e tristeza, felicidade e infelicidade, saúde e enfermidade, vida e morte, aleatoriamente.
Existem leis instituídas pelo Criador que disciplinam a evolução de Suas criaturas, oferecendo-lhes experiências compatíveis com suas necessidades.
Uma delas é a Reencarnação, a determinar que vivamos múltiplas existências na carne, quais alunos internados num educandário, periodicamente, para aprendizado específico.
O conhecimento reencarnatório nos permite desvendar os intrincados problemas do Destino.
Deus sabe o que faz quando alguém retorna à Espiritualidade em plena floração infantil.
Há suicidas que reencarnam para jornada breve.
Sua frustração, após longos e trabalhosos preparativos para o mergulho na carne, os ajudará a valorizar a existência humana e a superar a tendência de fugir de seus problemas com o auto-aniquilamento.
Ao mesmo tempo, o contacto com a matéria representará um benéfico tratamento para os desajustes perispirituais provocados pelo tresloucado gesto.
Crianças portadoras de graves problemas congénitos, que culminam com a desencarnação, enquadram-se perfeitamente nessa condição.
Poderão, se oportuno, reencarnar novamente na mesma família, passado algum tempo, em melhores condições de saúde e com mais ampla disposição para enfrentar as provações da Terra.
Não raro, o filho que nasce após a morte de um irmão revela idêntico padrão de comportamento, com as mesmas reacções e tendências.
“É igualzinho ao irmão que faleceu!” comentam os familiares.
Igualzinho, não!
É ele próprio de retorno para novo aprendizado…
Há, também, Espíritos evoluídos que reencarnam com o propósito de despertar impulsos de espiritualidade em velhos afeiçoados, seus pais e irmãos, ajudando-os a superar o imediatismo da vida terrestre.
Situam-se por crianças adoráveis, em face de sua posição evolutiva, extremamente simpáticas, inteligentes e amorosas.
Os pais consagram-lhes extremado afecto, elegendo-as como principal motivação existencial.
Sua desencarnação deixa-os perplexos, traumatizados.
Todavia, na medida em que emergem da lassidão e do desespero, experimentam abençoado desencanto das futilidades humanas e sentem o despertar de insuspeitada vocação para a religiosidade, no que são estimulados pelos próprios filhos que, invisíveis ao seu olhar, falam-lhes na intimidade do coração, na sintonia da saudade.
Os que se debruçam sobre o esquife de uma criança muito amada compreenderão um dia que a separação de hoje faz parte de um programa de maturação espiritual que lhes ensejará uma união mais íntima, uma felicidade mais ampla e duradoura no glorioso reencontro que inelutavelmente ocorrerá.
Richard Simonetti
§.§.§- Ave sem Ninho
Não há lugar para o acaso na existência humana.
Deus não é um jogador de dados a distribuir alegria e tristeza, felicidade e infelicidade, saúde e enfermidade, vida e morte, aleatoriamente.
Existem leis instituídas pelo Criador que disciplinam a evolução de Suas criaturas, oferecendo-lhes experiências compatíveis com suas necessidades.
Uma delas é a Reencarnação, a determinar que vivamos múltiplas existências na carne, quais alunos internados num educandário, periodicamente, para aprendizado específico.
O conhecimento reencarnatório nos permite desvendar os intrincados problemas do Destino.
Deus sabe o que faz quando alguém retorna à Espiritualidade em plena floração infantil.
Há suicidas que reencarnam para jornada breve.
Sua frustração, após longos e trabalhosos preparativos para o mergulho na carne, os ajudará a valorizar a existência humana e a superar a tendência de fugir de seus problemas com o auto-aniquilamento.
Ao mesmo tempo, o contacto com a matéria representará um benéfico tratamento para os desajustes perispirituais provocados pelo tresloucado gesto.
Crianças portadoras de graves problemas congénitos, que culminam com a desencarnação, enquadram-se perfeitamente nessa condição.
Poderão, se oportuno, reencarnar novamente na mesma família, passado algum tempo, em melhores condições de saúde e com mais ampla disposição para enfrentar as provações da Terra.
Não raro, o filho que nasce após a morte de um irmão revela idêntico padrão de comportamento, com as mesmas reacções e tendências.
“É igualzinho ao irmão que faleceu!” comentam os familiares.
Igualzinho, não!
É ele próprio de retorno para novo aprendizado…
Há, também, Espíritos evoluídos que reencarnam com o propósito de despertar impulsos de espiritualidade em velhos afeiçoados, seus pais e irmãos, ajudando-os a superar o imediatismo da vida terrestre.
Situam-se por crianças adoráveis, em face de sua posição evolutiva, extremamente simpáticas, inteligentes e amorosas.
Os pais consagram-lhes extremado afecto, elegendo-as como principal motivação existencial.
Sua desencarnação deixa-os perplexos, traumatizados.
Todavia, na medida em que emergem da lassidão e do desespero, experimentam abençoado desencanto das futilidades humanas e sentem o despertar de insuspeitada vocação para a religiosidade, no que são estimulados pelos próprios filhos que, invisíveis ao seu olhar, falam-lhes na intimidade do coração, na sintonia da saudade.
Os que se debruçam sobre o esquife de uma criança muito amada compreenderão um dia que a separação de hoje faz parte de um programa de maturação espiritual que lhes ensejará uma união mais íntima, uma felicidade mais ampla e duradoura no glorioso reencontro que inelutavelmente ocorrerá.
Richard Simonetti
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126669
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O cálice das pérolas
Era uma vez...
As histórias maravilhosas começam assim.
Não importa o tamanho delas.
Se começam por era uma vez, são sempre maravilhosas.
Pois era uma vez um homem.
Um homem pobre que de precioso só tinha um cálice.
Nele, ele bebia a água do riacho que passava próximo à sua casa.
Nele, bebia leite, quando o conseguia, em troca de algum trabalho.
Era pobre, mas feliz.
Feliz com sua esposa, que o amava.
Feliz em sua pequena casa, que o sol abraçava nos dias quentes, tornando-a semelhante a um forno.
Feliz com a árvore nos fundos do terreno, onde escapava da canícula.
Saía pelas manhãs em busca de algum trabalho que lhe garantisse o alimento a ele e à esposa, a cada dia.
Assim transcorria a vida, em calma e felicidade.
Nas tardes mornas, quando retornava ao lar, era sempre recebido com muita alegria.
Era um homem feliz. Trazia o coração em paz, sem maiores voos de ambição.
Então, um dia...
Sempre há um dia em que as coisas acontecem e mudam o rumo da história.
Pois, nesse dia, nem ele mesmo sabendo o porquê, uma lágrima caiu de seus olhos, dentro do cálice.
De imediato, o homem ouviu um pequeno ruído, como de algo sólido, que bateu no fundo do recipiente.
Olhou e recolheu entre os dedos uma pérola.
Sua lágrima se transformara em uma pérola.
Então, o homem pensou que poderia ficar muito rico se chorasse bastante.
Como não tinha motivos para chorar, ele começou a criá-los.
Precisava se tornar uma pessoa triste, chorosa, para enriquecer.
Com o dinheiro da venda das pérolas pensava comprar lindas roupas para sua esposa, uma casa mais confortável, propriedades, um carro.
E assim foi.
Ele começou a buscar motivos para ficar triste e para chorar muito.
Conseguiu muitas riquezas.
Ele poderia tornar a ser feliz.
No entanto, desejava mais.
As pequenas coisas que antes lhe ofertavam alegrias, agora, de nada valiam.
Que lhe importava o raio de sol para se aquecer no inverno?
Com dinheiro, ele mandou colocar calefação interna em toda sua residência.
Por que aguardar os ventos generosos para arrefecer o calor nos dias de verão?
Com dinheiro, ele pediu para ser instalado ar condicionado em toda a sua casa.
E no carro, e no escritório que adquiriu para gerir os negócios que o dinheiro gerara.
E a tristeza sempre precisava ser maior.
Do tamanho da ambição que o dominava.
Nunca era o bastante.
Os afagos da esposa, no final do dia e nos amanheceres de luz deixaram de ser imprescindíveis.
Ele não podia perder tempo. Precisava chorar.
Precisava descobrir fórmulas de ficar mais triste e derramar mais lágrimas.
Finalmente, quando o homem se deu conta, estava sem esposa, sem amigos.
Só... com seu dinheiro, toda sua imensa fortuna.
Chorando agora, estava tão desolado, que nem mais se importava em despejar o dique das lágrimas no cálice.
A depressão tomara conta dele e nada mais tinha significado.
* * *
A história parece um conto de fadas.
Mas nos leva a nos perguntarmos quantas vezes desprezamos os tesouros que temos, indo à cata de riquezas efémeras.
Pensemos nisso e não desperdicemos os valores verdadeiros de que dispomos.
Nem pensemos em trocá-los por posses exageradas.
A tudo confiramos o devido valor, jamais perdendo nossa alegria.
Haveres conquistados à troca de infelicidade somente geram infelicidade.
Pensemos nisso!
Momento Espírita a partir de pequeno conto do cap. 4 do livro O caçador de pipas, de Khaled Hosseini, ed. Nova Fronteira.
§.§.§- Ave sem Ninho
As histórias maravilhosas começam assim.
Não importa o tamanho delas.
Se começam por era uma vez, são sempre maravilhosas.
Pois era uma vez um homem.
Um homem pobre que de precioso só tinha um cálice.
Nele, ele bebia a água do riacho que passava próximo à sua casa.
Nele, bebia leite, quando o conseguia, em troca de algum trabalho.
Era pobre, mas feliz.
Feliz com sua esposa, que o amava.
Feliz em sua pequena casa, que o sol abraçava nos dias quentes, tornando-a semelhante a um forno.
Feliz com a árvore nos fundos do terreno, onde escapava da canícula.
Saía pelas manhãs em busca de algum trabalho que lhe garantisse o alimento a ele e à esposa, a cada dia.
Assim transcorria a vida, em calma e felicidade.
Nas tardes mornas, quando retornava ao lar, era sempre recebido com muita alegria.
Era um homem feliz. Trazia o coração em paz, sem maiores voos de ambição.
Então, um dia...
Sempre há um dia em que as coisas acontecem e mudam o rumo da história.
Pois, nesse dia, nem ele mesmo sabendo o porquê, uma lágrima caiu de seus olhos, dentro do cálice.
De imediato, o homem ouviu um pequeno ruído, como de algo sólido, que bateu no fundo do recipiente.
Olhou e recolheu entre os dedos uma pérola.
Sua lágrima se transformara em uma pérola.
Então, o homem pensou que poderia ficar muito rico se chorasse bastante.
Como não tinha motivos para chorar, ele começou a criá-los.
Precisava se tornar uma pessoa triste, chorosa, para enriquecer.
Com o dinheiro da venda das pérolas pensava comprar lindas roupas para sua esposa, uma casa mais confortável, propriedades, um carro.
E assim foi.
Ele começou a buscar motivos para ficar triste e para chorar muito.
Conseguiu muitas riquezas.
Ele poderia tornar a ser feliz.
No entanto, desejava mais.
As pequenas coisas que antes lhe ofertavam alegrias, agora, de nada valiam.
Que lhe importava o raio de sol para se aquecer no inverno?
Com dinheiro, ele mandou colocar calefação interna em toda sua residência.
Por que aguardar os ventos generosos para arrefecer o calor nos dias de verão?
Com dinheiro, ele pediu para ser instalado ar condicionado em toda a sua casa.
E no carro, e no escritório que adquiriu para gerir os negócios que o dinheiro gerara.
E a tristeza sempre precisava ser maior.
Do tamanho da ambição que o dominava.
Nunca era o bastante.
Os afagos da esposa, no final do dia e nos amanheceres de luz deixaram de ser imprescindíveis.
Ele não podia perder tempo. Precisava chorar.
Precisava descobrir fórmulas de ficar mais triste e derramar mais lágrimas.
Finalmente, quando o homem se deu conta, estava sem esposa, sem amigos.
Só... com seu dinheiro, toda sua imensa fortuna.
Chorando agora, estava tão desolado, que nem mais se importava em despejar o dique das lágrimas no cálice.
A depressão tomara conta dele e nada mais tinha significado.
* * *
A história parece um conto de fadas.
Mas nos leva a nos perguntarmos quantas vezes desprezamos os tesouros que temos, indo à cata de riquezas efémeras.
Pensemos nisso e não desperdicemos os valores verdadeiros de que dispomos.
Nem pensemos em trocá-los por posses exageradas.
A tudo confiramos o devido valor, jamais perdendo nossa alegria.
Haveres conquistados à troca de infelicidade somente geram infelicidade.
Pensemos nisso!
Momento Espírita a partir de pequeno conto do cap. 4 do livro O caçador de pipas, de Khaled Hosseini, ed. Nova Fronteira.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Localização : Porto - Portugal
Perfumadas mãos
Quando falamos a respeito do amor materno nos indagamos se será uma virtude ou um simples sentimento instintivo, comum aos homens e aos animais.
E aprendemos com os luminares espirituais que se trata de uma e outra coisa.
A natureza deu à mãe o amor a seus filhos no interesse da conservação deles.
No animal, porém, esse amor se limita às necessidades materiais.
Acaba quando desnecessário se tornam os cuidados.
No homem, persiste pela vida inteira e se traduz em devotamento e abnegação, que são virtudes.
Sobrevive mesmo à morte e acompanha o filho até no além-túmulo.
Trata-se, portanto, de algo bem diferente do que há no amor do animal.
Lembramos de um casal que aguardava, cheio de planos, o resultado do ultrassom que revelaria o sexo do seu bebé.
Foram surpreendidos com a dolorosa notícia de que o seu bebé era anencéfalo, isto é, nasceria sem o cérebro.
Embora a possibilidade legal de abortamento, a jovem mãe optou por levar a gravidez até o final.
A pequenina nasceu em 29 de julho de 2019, com apenas algumas partes do crânio e do cérebro desenvolvidas.
Por um breve e preciosíssimo tempo, o casal pôde abraçar e beijar a filha e lhe dizer o quanto ela sempre seria amada.
Então, uma hora após o parto, ela morreu.
A morte, todavia, não é o fim.
Tanto para os que retornam às moradas do Pai quanto para aqueles que aqui permanecem, há sempre um recomeço.
E recomeçar, mesmo em meio às lágrimas, foi o que fez aquele coração materno.
Ela sabia que seu corpo produziria leite, pois se preparara para amamentar o seu bebé.
Ela se dispôs a coletá-lo e armazená-lo em potinhos, oferecendo aos recém-nascidos cujas mães não os podiam amamentar.
Dois meses após o falecimento de sua filha, Alexis conseguira mais de mil potinhos de leite.
Quando descobri a condição de minha filha – falou aquele coração de mãe - eu sabia que não poderia salvá-la, mas ao menos poderia ajudar a salvar a vida de outros bebés.
Postura de um grande coração materno.
Missão de acolher, de sacrificar interesses pessoais em favor dos que mais precisam.
Todos nos assemelhamos às mães quando damos vida àqueles que vivem à margem dela:
os esquecidos, os abandonados, os que perderam a esperança de dias melhores.
Enfim, quando percebemos que toda a Criação Divina é um grande ato de maternidade.
As rosas celestes, perfumes do amor divino, lhes são confiadas pelo Criador e a elas compete a sagrada missão de distribui-las pela Terra.
Deus nos deu a vida do Espírito e, por meio das mães, estabeleceu que recebêssemos a existência material, em um autêntico milagre da Criação.
A todas as mães, encarnadas e desencarnadas, pelo zelo, pelos cuidados, pelo amor desinteressado que nos conduz ao Pai, a nossa infinita gratidão.
Momento Espírita, com base na questão 890 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB e em factos da Família Mckinleigh.
§.§.§- Ave sem Ninho
E aprendemos com os luminares espirituais que se trata de uma e outra coisa.
A natureza deu à mãe o amor a seus filhos no interesse da conservação deles.
No animal, porém, esse amor se limita às necessidades materiais.
Acaba quando desnecessário se tornam os cuidados.
No homem, persiste pela vida inteira e se traduz em devotamento e abnegação, que são virtudes.
Sobrevive mesmo à morte e acompanha o filho até no além-túmulo.
Trata-se, portanto, de algo bem diferente do que há no amor do animal.
Lembramos de um casal que aguardava, cheio de planos, o resultado do ultrassom que revelaria o sexo do seu bebé.
Foram surpreendidos com a dolorosa notícia de que o seu bebé era anencéfalo, isto é, nasceria sem o cérebro.
Embora a possibilidade legal de abortamento, a jovem mãe optou por levar a gravidez até o final.
A pequenina nasceu em 29 de julho de 2019, com apenas algumas partes do crânio e do cérebro desenvolvidas.
Por um breve e preciosíssimo tempo, o casal pôde abraçar e beijar a filha e lhe dizer o quanto ela sempre seria amada.
Então, uma hora após o parto, ela morreu.
A morte, todavia, não é o fim.
Tanto para os que retornam às moradas do Pai quanto para aqueles que aqui permanecem, há sempre um recomeço.
E recomeçar, mesmo em meio às lágrimas, foi o que fez aquele coração materno.
Ela sabia que seu corpo produziria leite, pois se preparara para amamentar o seu bebé.
Ela se dispôs a coletá-lo e armazená-lo em potinhos, oferecendo aos recém-nascidos cujas mães não os podiam amamentar.
Dois meses após o falecimento de sua filha, Alexis conseguira mais de mil potinhos de leite.
Quando descobri a condição de minha filha – falou aquele coração de mãe - eu sabia que não poderia salvá-la, mas ao menos poderia ajudar a salvar a vida de outros bebés.
Postura de um grande coração materno.
* * *
Que grande dia será quando tivermos a consciência de que todos podemos colaborar na sacrossanta missão atribuída à maternidade.Missão de acolher, de sacrificar interesses pessoais em favor dos que mais precisam.
Todos nos assemelhamos às mães quando damos vida àqueles que vivem à margem dela:
os esquecidos, os abandonados, os que perderam a esperança de dias melhores.
Enfim, quando percebemos que toda a Criação Divina é um grande ato de maternidade.
* * *
Como são perfumadas as mãos das mães da Terra!As rosas celestes, perfumes do amor divino, lhes são confiadas pelo Criador e a elas compete a sagrada missão de distribui-las pela Terra.
Deus nos deu a vida do Espírito e, por meio das mães, estabeleceu que recebêssemos a existência material, em um autêntico milagre da Criação.
A todas as mães, encarnadas e desencarnadas, pelo zelo, pelos cuidados, pelo amor desinteressado que nos conduz ao Pai, a nossa infinita gratidão.
Momento Espírita, com base na questão 890 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB e em factos da Família Mckinleigh.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Caminho do coração
Em certa passagem do Evangelho segundo Mateus, Jesus exorta Seus seguidores a que ajuntem tesouros no céu.
Diz que as conquistas da Terra sofrem os efeitos do tempo e podem ser roubadas.
Enfatiza que os valores do céu são perenes e não correm riscos.
Afirma, por fim que, onde estiver o tesouro de um homem, aí estará também o seu coração.
Essa observação sinaliza que o coração e o tesouro do homem estão sempre no mesmo lugar.
Pode ser entendida no sentido de que o coração determina as conquistas que serão feitas.
Habitualmente se imagina que a razão guia o homem em sua jornada.
Entretanto, não é a racionalidade que determina a vida que se leva.
Esse papel condutor cabe aos sentimentos.
O tom da vida é dado pelos desejos profundos do coração.
Ele é que confere valor ou desvalor a determinada conquista ou situação.
O sentimento define quem o homem é e qual caminho ele trilhará.
O coração estabelece os fins, ao passo que a razão fornece os meios para os alcançar.
Conforme os anseios da alma, são diferentes os caminhos.
Um homem pode desejar ficar rico.
Outro almejar viver grandes aventuras.
Um terceiro quer deixar bons exemplos para seus filhos.
Uma vez definida a meta, o papel da razão é identificar o melhor caminho.
Isso funciona em todos os sectores da vida.
Por exemplo, na escolha da profissão.
O jovem, ao escolher entre as várias opções disponíveis, costuma se indagar a respeito de seus gostos e talentos.
Alguns querem ser médicos, outros apreciam matemática, outros ainda amam as artes.
Os sentimentos têm um papel central na vida humana.
Entretanto, de modo paradoxal, o intelecto tem merecido maiores atenções da sociedade.
Os pais se preocupam em colocar os filhos nas melhores escolas.
Essas se esmeram na elaboração de um currículo o mais vasto possível.
Contudo, para além da instrucção, é necessário educação.
Ou seja, cuidar de retificar hábitos.
Mas a conduta somente é aperfeiçoada com sucesso a partir do sentimento.
É muito difícil manter uma conduta divorciada dos desejos do coração.
Sempre se tem um tom artificial, de coisa forçada.
Quando o coração participa, tudo se torna mais fácil.
Um bom exemplo é dedicar-se a alguém querido.
Os pais são capazes de atos de grande desprendimento em favor de seus filhos.
Justamente porque os amam, conseguem persistir em cuidados exaustivos, que duram anos.
Desse modo, sem qualquer prejuízo para o cultivo do intelecto, convém cuidar da emoção.
Prestar atenção nos próprios gostos e desejos, identificar o que neles demanda correção.
Dedicar-se a curar feridas íntimas, a perdoar e a pedir perdão.
Enamorar-se da ideia de ser digno e fraterno.
Uma vez estabelecido o sincero desejo do bem, vivê-lo será simples e fácil.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Diz que as conquistas da Terra sofrem os efeitos do tempo e podem ser roubadas.
Enfatiza que os valores do céu são perenes e não correm riscos.
Afirma, por fim que, onde estiver o tesouro de um homem, aí estará também o seu coração.
Essa observação sinaliza que o coração e o tesouro do homem estão sempre no mesmo lugar.
Pode ser entendida no sentido de que o coração determina as conquistas que serão feitas.
Habitualmente se imagina que a razão guia o homem em sua jornada.
Entretanto, não é a racionalidade que determina a vida que se leva.
Esse papel condutor cabe aos sentimentos.
O tom da vida é dado pelos desejos profundos do coração.
Ele é que confere valor ou desvalor a determinada conquista ou situação.
O sentimento define quem o homem é e qual caminho ele trilhará.
O coração estabelece os fins, ao passo que a razão fornece os meios para os alcançar.
Conforme os anseios da alma, são diferentes os caminhos.
Um homem pode desejar ficar rico.
Outro almejar viver grandes aventuras.
Um terceiro quer deixar bons exemplos para seus filhos.
Uma vez definida a meta, o papel da razão é identificar o melhor caminho.
Isso funciona em todos os sectores da vida.
Por exemplo, na escolha da profissão.
O jovem, ao escolher entre as várias opções disponíveis, costuma se indagar a respeito de seus gostos e talentos.
Alguns querem ser médicos, outros apreciam matemática, outros ainda amam as artes.
Os sentimentos têm um papel central na vida humana.
Entretanto, de modo paradoxal, o intelecto tem merecido maiores atenções da sociedade.
Os pais se preocupam em colocar os filhos nas melhores escolas.
Essas se esmeram na elaboração de um currículo o mais vasto possível.
Contudo, para além da instrucção, é necessário educação.
Ou seja, cuidar de retificar hábitos.
Mas a conduta somente é aperfeiçoada com sucesso a partir do sentimento.
É muito difícil manter uma conduta divorciada dos desejos do coração.
Sempre se tem um tom artificial, de coisa forçada.
Quando o coração participa, tudo se torna mais fácil.
Um bom exemplo é dedicar-se a alguém querido.
Os pais são capazes de atos de grande desprendimento em favor de seus filhos.
Justamente porque os amam, conseguem persistir em cuidados exaustivos, que duram anos.
Desse modo, sem qualquer prejuízo para o cultivo do intelecto, convém cuidar da emoção.
Prestar atenção nos próprios gostos e desejos, identificar o que neles demanda correção.
Dedicar-se a curar feridas íntimas, a perdoar e a pedir perdão.
Enamorar-se da ideia de ser digno e fraterno.
Uma vez estabelecido o sincero desejo do bem, vivê-lo será simples e fácil.
Pense nisso.
Momento Espírita.
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