ARTIGOS DIVERSOS II
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Pesquisa Nacional para Espíritas – 2017. Análise geral
Como oportuna iniciativa pessoal de Ivan Franzolim (*), foi efectivada a pesquisa nacional para espíritas, sem nenhuma participação ou apoio de instituições, e é inédita no Movimento Espírita por sua abrangência nacional e pela preocupação em conhecer como pensam e actuam os espíritas.
A primeira edição ocorreu em julho de 2015.
A finalidade dessa pesquisa “é ser útil ao Movimento Espírita, contribuindo com dados indicativos do modo de pensar e agir dos espíritas.
É um material que deve ser utilizado para auxiliar as acções de comunicação das instituições e servir ao ambiente de estudo académico e fora dele”. (1)
Nesta terceira edição, a pesquisa foi elaborada com 44 questões, divididas em seis sessões:
Perguntas sobre você, Para Estudantes de Cursos Espíritas, Sua maneira de entender o Espiritismo, Perguntas sobre o Centro Espírita, Perguntas para Frequentadores e Perguntas para Trabalhadores.
Foi efectivada entre 1 e 31 de julho de 2017, utilizando-se a internet e as redes sociais como veículo de distribuição do formulário electrónico do Google e acesso ao público espírita, estimados em 2% da população brasileira, segundo o Censo 2010.
Foram recebidas 2.616 respostas válidas, excluindo aquelas em duplicidade.
Os respondentes são residentes em 451 cidades e todos os estados foram representados.
Os Estados com maior concentração foram também os mesmos das edições anteriores (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) com excepção do Espírito Santo, que aparece em segundo lugar pela primeira vez.
Os Estados com menor participação foram:
Alagoas, Maranhão, Piauí, Roraima e Tocantins.
O pesquisador lembra que estes Estados correspondem àqueles mencionados no Censo 2010 com menor número de espíritas.
O autor da pesquisa, Ivan Franzolim, esclarece que “além de captar dados sobre a participação e comportamento dos espíritas, ela tem registado várias crenças que circulam no Movimento Espírita.
Muitas delas são aceitas pelos espíritas por identificação emocional com sua essência, sem maior análise e comparação com as obras básicas e complementares, demonstrando que o processo de assimilação de crenças é diferente do processo de absorver conhecimento e pode prevalecer sobre este.
Pela forma não controlada de escolha dos respondentes, essa pesquisa não pode ser considerada probabilística, embora tenha seus méritos por mostrar tendências e preparar o terreno para futuras pesquisas”.(1)
Na opinião de Ivan Franzolim, as instituições espíritas carecem de indicadores que são fundamentais para o planeamento e a prática de uma boa gestão, e recomenda que “Centros Espíritas deveriam pesquisar a satisfação dos voluntários, frequentadores e assistidos, o correto entendimento das suas actividades e quão plenamente os serviços prestados atendem as necessidades e expectativas das pessoas, para promoverem mudanças produtivas ou esclarecimentos necessários”.
O pesquisador entende que mais pesquisas devem ser feitas para melhor compreensão do pensamento e das acções dos espíritas.(1)
Numa análise geral dos resultados da pesquisa, destacamos alguns dados predominantes.
Na qualificação do espírita: género feminino (64,7%); faixa etária de 51 a 60 anos (28,8%); portador de ensino superior (41,3%) e seguido de perto pelos pós-graduados (33,2%); faixa salarial acima de 4 e até 10 salários mínimos (33,3%).
Estes dados têm coerência com resultados do Censo do IBGE do ano 2010 e apontam para as dificuldades do movimento espírita para se atender e localizar centros em áreas periféricas das cidades, das populações com menores faixas de renda e de escolaridade. (2)
Os participantes da pesquisa são espíritas há 11-20 anos (24,8%) e actuam nos centros como trabalhadores voluntários (52,4%).
Sobre a relação dos filhos com o centro espírita – com filhos entre 3 e 12 anos:
não participam da Evangelização Infantil/Juvenil (20,5%); não tenho filhos (64,0%); com filhos acima de 12 anos:
não tenho filhos (43,2%); não se consideram espíritas (20,3%); se consideram espíritas e não frequentam o grupo de jovens/mocidade (23,1%).
A primeira edição ocorreu em julho de 2015.
A finalidade dessa pesquisa “é ser útil ao Movimento Espírita, contribuindo com dados indicativos do modo de pensar e agir dos espíritas.
É um material que deve ser utilizado para auxiliar as acções de comunicação das instituições e servir ao ambiente de estudo académico e fora dele”. (1)
Nesta terceira edição, a pesquisa foi elaborada com 44 questões, divididas em seis sessões:
Perguntas sobre você, Para Estudantes de Cursos Espíritas, Sua maneira de entender o Espiritismo, Perguntas sobre o Centro Espírita, Perguntas para Frequentadores e Perguntas para Trabalhadores.
Foi efectivada entre 1 e 31 de julho de 2017, utilizando-se a internet e as redes sociais como veículo de distribuição do formulário electrónico do Google e acesso ao público espírita, estimados em 2% da população brasileira, segundo o Censo 2010.
Foram recebidas 2.616 respostas válidas, excluindo aquelas em duplicidade.
Os respondentes são residentes em 451 cidades e todos os estados foram representados.
Os Estados com maior concentração foram também os mesmos das edições anteriores (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) com excepção do Espírito Santo, que aparece em segundo lugar pela primeira vez.
Os Estados com menor participação foram:
Alagoas, Maranhão, Piauí, Roraima e Tocantins.
O pesquisador lembra que estes Estados correspondem àqueles mencionados no Censo 2010 com menor número de espíritas.
O autor da pesquisa, Ivan Franzolim, esclarece que “além de captar dados sobre a participação e comportamento dos espíritas, ela tem registado várias crenças que circulam no Movimento Espírita.
Muitas delas são aceitas pelos espíritas por identificação emocional com sua essência, sem maior análise e comparação com as obras básicas e complementares, demonstrando que o processo de assimilação de crenças é diferente do processo de absorver conhecimento e pode prevalecer sobre este.
Pela forma não controlada de escolha dos respondentes, essa pesquisa não pode ser considerada probabilística, embora tenha seus méritos por mostrar tendências e preparar o terreno para futuras pesquisas”.(1)
Na opinião de Ivan Franzolim, as instituições espíritas carecem de indicadores que são fundamentais para o planeamento e a prática de uma boa gestão, e recomenda que “Centros Espíritas deveriam pesquisar a satisfação dos voluntários, frequentadores e assistidos, o correto entendimento das suas actividades e quão plenamente os serviços prestados atendem as necessidades e expectativas das pessoas, para promoverem mudanças produtivas ou esclarecimentos necessários”.
O pesquisador entende que mais pesquisas devem ser feitas para melhor compreensão do pensamento e das acções dos espíritas.(1)
Numa análise geral dos resultados da pesquisa, destacamos alguns dados predominantes.
Na qualificação do espírita: género feminino (64,7%); faixa etária de 51 a 60 anos (28,8%); portador de ensino superior (41,3%) e seguido de perto pelos pós-graduados (33,2%); faixa salarial acima de 4 e até 10 salários mínimos (33,3%).
Estes dados têm coerência com resultados do Censo do IBGE do ano 2010 e apontam para as dificuldades do movimento espírita para se atender e localizar centros em áreas periféricas das cidades, das populações com menores faixas de renda e de escolaridade. (2)
Os participantes da pesquisa são espíritas há 11-20 anos (24,8%) e actuam nos centros como trabalhadores voluntários (52,4%).
Sobre a relação dos filhos com o centro espírita – com filhos entre 3 e 12 anos:
não participam da Evangelização Infantil/Juvenil (20,5%); não tenho filhos (64,0%); com filhos acima de 12 anos:
não tenho filhos (43,2%); não se consideram espíritas (20,3%); se consideram espíritas e não frequentam o grupo de jovens/mocidade (23,1%).
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Estes dados, na generalidade das faixas etárias, também já vinham sendo apontados pelos Censos do IBGE dos anos 2000 e 2010 e, a nosso ver, representam um alerta para urgentes estudos e providências para se diagnosticar as causas dessa situação e para se favorecer a integração real da criança e do jovem no centro espírita. (2)
Na pesquisa surgem informações muito interessantes, como sobre a leitura de livros:
já leram de 21 a 30 livros; livros mais lidos:
Paulo e Estêvão - Chico Xavier/Emmanuel; O Livro dos Espíritos; O Evangelho segundo o Espiritismo; Nosso Lar - Chico Xavier/André Luiz.
Autores mais lidos:
Chico Xavier (todos autores espirituais) – 731 respondentes; Allan Kardec - 316 respondentes.
Torna-se oportuna a Campanha “Comece pelo Começo” (da USE-SP e CFN), de estímulo à leitura e estudo das Obras Básicas do Codificador. (2,3)
Nas questões sobre temas de interesse, destacamos:
temas que estudaria mais se tivesse oportunidade (isoladamente)? Bíblia e/ou os Evangelhos (15,3%); Mundo Espiritual (15,3%); Mediunidade (11,7%).
Temas para estudo (soma de cada tema): Mediunidade (11,8%); Mundo Espiritual (9,9%); Reencarnação (9,6%); A Bíblia e/ou os Evangelhos (9,5%).
A valorização de demandas locais, dos focos de interesse do público-alvo do centro, seria um oportuno procedimento nos centros espíritas. (2)
Na compreensão geral sobre como o Espiritismo deve ser seguido pelos espíritas: mais como filosofia e/ou ciência (57,7%).
A propósito, este resultado é indicativo da necessidade de maior divulgação, estudo e compreensão das obras de Allan Kardec; pode ser influenciado pela tendência actual de muitos eventos e palestras com temas científicos e também por alguns enfoques em palestras e em práticas que não são coerentes com o conjunto das obras de Allan Kardec. (4,5)
A maioria dos respondentes considera que a aceitação das ideias espíritas na sociedade está evoluindo razoavelmente (68,0%), e nas questões relacionadas com a satisfação pelas actividades do centro, predominam valores de média a alta.
Como há uma certa facilidade para a difusão do Espiritismo em nossos dias e também interesse pelos temas espírita, mais uma razão para a adequação dos centros com base nos princípios e recomendações do Codificador Allan Kardec.
A nosso ver, a “Pesquisa Nacional para Espíritas” oferece dados que devem merecer estudos e reflexões pelos dirigentes e colaboradores dos centros espíritas e também estimular a realização de pesquisas internas nestas instituições.
(*) A Pesquisa Nacional para Espíritas é uma iniciativa de Ivan Franzolim (São Paulo), escritor, articulista e palestrante espírita, formado em Administração de Empresas com especialização em Marketing de Serviços (FGV) e pós-graduado em Comunicação Social (Cásper Líbero).
Compõe a pesquisa o trabalho estatístico de Análise de Conglomerados desenvolvido por Jorge Elarrat (Rondônia), formado em Engenharia Eletrônica na Universidade Federal do Pará (UFPA), pós-graduado em metodologia do ensino superior e mestre em administração, com passagem pelo IBGE e como titular da Secretaria de Estado da Educação.
Referências:
1) Acesso em 09/08/2017: ivan franzolim
2) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Centro espírita. Prática espírita e cristã. Cap. 2.1, 2.2, 3.1. Matão: O Clarim. 2016.
4) Carvalho, Flávio Rey; Carvalho, Antonio Cesar Perri.
Espiritismo como religião: algumas considerações sobre seu carácter religioso e seu desenvolvimento no Brasil. In: Souza, André Ricardo; Simões, Pedro; Toniol, Rodrigo (Org.). Espiritualismo e Espiritismo. Reflexões para além da espiritualidade. 1. ed. Parte 1, Cap. 2. São Paulo: Editora Porto de Ideias. 2017.
5) Carvalho, Flávio Rey. O aspecto religioso do Espiritismo. Revista Internacional de Espiritismo. Ano XCII. N. 6. Julho de 2017. p. 304-306.
O autor é ex-presidente da FEB e da USE-SP.
§.§.§- Ave sem Ninho
Na pesquisa surgem informações muito interessantes, como sobre a leitura de livros:
já leram de 21 a 30 livros; livros mais lidos:
Paulo e Estêvão - Chico Xavier/Emmanuel; O Livro dos Espíritos; O Evangelho segundo o Espiritismo; Nosso Lar - Chico Xavier/André Luiz.
Autores mais lidos:
Chico Xavier (todos autores espirituais) – 731 respondentes; Allan Kardec - 316 respondentes.
Torna-se oportuna a Campanha “Comece pelo Começo” (da USE-SP e CFN), de estímulo à leitura e estudo das Obras Básicas do Codificador. (2,3)
Nas questões sobre temas de interesse, destacamos:
temas que estudaria mais se tivesse oportunidade (isoladamente)? Bíblia e/ou os Evangelhos (15,3%); Mundo Espiritual (15,3%); Mediunidade (11,7%).
Temas para estudo (soma de cada tema): Mediunidade (11,8%); Mundo Espiritual (9,9%); Reencarnação (9,6%); A Bíblia e/ou os Evangelhos (9,5%).
A valorização de demandas locais, dos focos de interesse do público-alvo do centro, seria um oportuno procedimento nos centros espíritas. (2)
Na compreensão geral sobre como o Espiritismo deve ser seguido pelos espíritas: mais como filosofia e/ou ciência (57,7%).
A propósito, este resultado é indicativo da necessidade de maior divulgação, estudo e compreensão das obras de Allan Kardec; pode ser influenciado pela tendência actual de muitos eventos e palestras com temas científicos e também por alguns enfoques em palestras e em práticas que não são coerentes com o conjunto das obras de Allan Kardec. (4,5)
A maioria dos respondentes considera que a aceitação das ideias espíritas na sociedade está evoluindo razoavelmente (68,0%), e nas questões relacionadas com a satisfação pelas actividades do centro, predominam valores de média a alta.
Como há uma certa facilidade para a difusão do Espiritismo em nossos dias e também interesse pelos temas espírita, mais uma razão para a adequação dos centros com base nos princípios e recomendações do Codificador Allan Kardec.
A nosso ver, a “Pesquisa Nacional para Espíritas” oferece dados que devem merecer estudos e reflexões pelos dirigentes e colaboradores dos centros espíritas e também estimular a realização de pesquisas internas nestas instituições.
(*) A Pesquisa Nacional para Espíritas é uma iniciativa de Ivan Franzolim (São Paulo), escritor, articulista e palestrante espírita, formado em Administração de Empresas com especialização em Marketing de Serviços (FGV) e pós-graduado em Comunicação Social (Cásper Líbero).
Compõe a pesquisa o trabalho estatístico de Análise de Conglomerados desenvolvido por Jorge Elarrat (Rondônia), formado em Engenharia Eletrônica na Universidade Federal do Pará (UFPA), pós-graduado em metodologia do ensino superior e mestre em administração, com passagem pelo IBGE e como titular da Secretaria de Estado da Educação.
Referências:
1) Acesso em 09/08/2017: ivan franzolim
2) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Centro espírita. Prática espírita e cristã. Cap. 2.1, 2.2, 3.1. Matão: O Clarim. 2016.
4) Carvalho, Flávio Rey; Carvalho, Antonio Cesar Perri.
Espiritismo como religião: algumas considerações sobre seu carácter religioso e seu desenvolvimento no Brasil. In: Souza, André Ricardo; Simões, Pedro; Toniol, Rodrigo (Org.). Espiritualismo e Espiritismo. Reflexões para além da espiritualidade. 1. ed. Parte 1, Cap. 2. São Paulo: Editora Porto de Ideias. 2017.
5) Carvalho, Flávio Rey. O aspecto religioso do Espiritismo. Revista Internacional de Espiritismo. Ano XCII. N. 6. Julho de 2017. p. 304-306.
O autor é ex-presidente da FEB e da USE-SP.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Testificar pelas obras
“Respondeu-lhes Jesus:
Já vo-lo tenho dito, e não credes.
As obras que eu faço em nome do meu Pai, estas testificam de mim.”
(João, 10:25)
Conhece-se a árvore pelos seus frutos, identifica-se o homem por seu comportamento, reverencia-se a religião pelas verdades que ensina e pelo bem que prodigaliza, irrestritamente, sem preconceito e isenta de sectarismo.
Nem sempre, porém, se tem guardado o devido apreço a coisas, pessoas e entidades respeitáveis.
Quantas árvores boas e frondosas têm sido derribadas pela imprevidência humana, privando a muitos de seus saudáveis frutos e de sua sombra acolhedora?
Quantos homens de procedimento nobre são sacrificados pela prepotência e despeito dos poderosos inconsequentes?
Quantas vezes o Espiritismo - “Doutrina de Amor baseada no Evangelho e na Ciência” - tem sofrido agressões e difamações daqueles que profissionalizam a religião, exploram seus fiéis, vendem orações, incutem a ideia de um “deus” cruel e vingativo, paralelamente à fobia do inferno devorador de almas?
Malgrado as perseguições e injúrias assacadas contra o Espiritismo, as obras realizadas em nome do Pai, seus bons frutos, sua sombra reconfortante, o amor e o bem disseminados fraternalmente entre os sofredores e necessitados sem distinção testificam a Doutrina perante o Senhor.
Não se pode combater aquilo que não é conhecido.
Os que insistem, pois, em combater a Doutrina Espírita, antes analisem seus fundamentos, verifiquem sua actuação benemérita, examinem seu passado sem máculas, constatem seu presente de fecundas realizações, sondem seu futuro promissor para toda a humanidade.
O Espiritismo nunca cobrou dízimos, jamais erigiu templos sumptuosos em detrimento de obras sociais - um escárnio aos desvalidos - em tempo algum prendeu, torturou ou ateou fogo em “hereges” para maior glória de Deus.
“A cada um segundo as suas obras”, sentenciou Jesus.
Ao seu tempo a verdade brilhará no horizonte, a justiça será feita, o respeito devido à Doutrina Espírita tornar-se-á uma palpável realidade.
§.§.§- Ave sem Ninho
Já vo-lo tenho dito, e não credes.
As obras que eu faço em nome do meu Pai, estas testificam de mim.”
(João, 10:25)
Conhece-se a árvore pelos seus frutos, identifica-se o homem por seu comportamento, reverencia-se a religião pelas verdades que ensina e pelo bem que prodigaliza, irrestritamente, sem preconceito e isenta de sectarismo.
Nem sempre, porém, se tem guardado o devido apreço a coisas, pessoas e entidades respeitáveis.
Quantas árvores boas e frondosas têm sido derribadas pela imprevidência humana, privando a muitos de seus saudáveis frutos e de sua sombra acolhedora?
Quantos homens de procedimento nobre são sacrificados pela prepotência e despeito dos poderosos inconsequentes?
Quantas vezes o Espiritismo - “Doutrina de Amor baseada no Evangelho e na Ciência” - tem sofrido agressões e difamações daqueles que profissionalizam a religião, exploram seus fiéis, vendem orações, incutem a ideia de um “deus” cruel e vingativo, paralelamente à fobia do inferno devorador de almas?
Malgrado as perseguições e injúrias assacadas contra o Espiritismo, as obras realizadas em nome do Pai, seus bons frutos, sua sombra reconfortante, o amor e o bem disseminados fraternalmente entre os sofredores e necessitados sem distinção testificam a Doutrina perante o Senhor.
Não se pode combater aquilo que não é conhecido.
Os que insistem, pois, em combater a Doutrina Espírita, antes analisem seus fundamentos, verifiquem sua actuação benemérita, examinem seu passado sem máculas, constatem seu presente de fecundas realizações, sondem seu futuro promissor para toda a humanidade.
O Espiritismo nunca cobrou dízimos, jamais erigiu templos sumptuosos em detrimento de obras sociais - um escárnio aos desvalidos - em tempo algum prendeu, torturou ou ateou fogo em “hereges” para maior glória de Deus.
“A cada um segundo as suas obras”, sentenciou Jesus.
Ao seu tempo a verdade brilhará no horizonte, a justiça será feita, o respeito devido à Doutrina Espírita tornar-se-á uma palpável realidade.
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Paixões espirituais e paixões humanas
Kardec definiu paixão, no comentário à questão 908 de O Livro dos Espíritos, como o exagero de uma necessidade ou de um sentimento, acrescentando que ela se encontra no excesso e não na causa e este excesso se torna um mal, quando tem como consequência um mal qualquer.
Embora se admitam boas paixões, via de regra, nos focamos nas más, sendo elas, muitas vezes, responsáveis por nossas más inclinações e os deslizes morais relacionados a nós.
O pensamento kardequiano propõe que as paixões más são de duas ordens: as humanas e as espirituais.
Como veremos a seguir, as paixões humanas decorrem da influência do corpo e, portanto, são inerentes à corporeidade, enquanto as paixões espirituais acompanham o Espírito onde ele se encontre, pois são ínsitas a ele mesmo.
Kardec apresenta essa ideia em O Livro dos Espíritos, item 605-a, ao afirmar que as paixões humanas têm duas fontes diversas:
algumas paixões (que Kardec denominou no item 971-a de paixões materiais) derivam dos instintos da natureza animal, enquanto as outras (que poderiam ser denominadas de paixões espirituais) decorrem das impurezas do Espírito encarnado.
No item 611, Kardec retoma o assunto e afirma que de animal só há no homem o corpo e as paixões que nascem da influência do corpo e do instinto de conservação inerente à matéria.
Segundo o texto, as paixões materiais decorrem dos instintos da natureza animal.
Instinto é algo que vem pronto, acabado, que não é construído e nem escolhido, ou seja, um impulso automático, como o instinto de defesa, o instinto reprodutivo etc.
Natureza, por sua vez, é algo que não é produto do homem, que o homem já encontra pronto, portanto, refere-se ao corpo, à biologia, aos genes.
Assim, podemos considerar como paixões materiais aquelas que nascem da influência do corpo e do instinto de conservação inerente à matéria.
Os estudos relacionados à Genética do comportamento têm considerado como traços humanos com importante componente hereditário, portanto biológico, condições como a gula, o vício do cigarro, do álcool, das drogas e do jogo.
Talvez essas inclinações se identifiquem com o conceito kardequiano de paixões materiais.
Na tradição evangélica, tal conceito foi expresso por Jesus, ao afirmar que a carne é fraca (Mateus 26:4) e Paulo ao colocar que a carne milita contra o Espírito (Gálatas 5:17).
Kardec é também explícito neste texto da Revista espírita de janeiro de 1866:
o Espírito encarnado sofrendo a influência do organismo, seu carácter se modifica segundo as circunstâncias e se dobra às necessidades que lhe impõe esse mesmo organismo.
As paixões espirituais, por sua vez, decorrem das impurezas do Espírito, portanto, são fragilidades inerentes à própria individualidade.
Elas não dependem de uma organização específica para se manifestar.
Paixões pelo poder ou pela necessidade perturbadora do sucesso talvez sejam bons exemplos de paixões espirituais, pois têm suas raízes no egoísmo, no orgulho, na inveja, no ciúme e na vaidade, acompanhando o Espírito por toda a parte e sendo superadas paulatinamente com o progresso moral.
A classificação das paixões em humanas e espirituais é evidente também no diálogo de Kardec com o Espírito São Luís, na Revista espírita, fevereiro de 1859, ao ser examinada a questão dos Espíritos que tomam a forma humana, denominados de agêneres.
Kardec pergunta: Os Espíritos têm paixões?
São Luiz responde: Sim; como Espíritos, têm as paixões dos Espíritos, conforme sua inferioridade.
Se algumas vezes tomam um corpo aparente é para fruir as paixões humanas; se são elevados, é com um fim útil que o fazem.
Mas sendo assim, como entender a situação de Espíritos desencarnados que relatam determinadas sensações que parecem evocar paixões terrenas?
Muitos se queixam de fome e sede, tormentos sexuais, ou se ligam a indivíduos viciados em tóxicos ou jogo, como que se “absorvessem” energias liberadas pela experiência do vício.
Tais relatos devem ser categorizados como crença pessoal, e não como necessidade real.
São entidades que viveram intensamente os prazeres da corporeidade e conservam fortemente certas impressões terrenas.
Kardec comenta que, após a partida da Terra, principalmente para os que tiveram paixões muito intensas, uma espécie de atmosfera os acompanha, e que o Espírito desligado do corpo se ressente, durante algum tempo, da impressão dos laços que os uniam (LE, item 378).
Acrescenta Kardec que os Espíritos conhecem os sofrimentos físicos, porque os sofreram, passaram por eles; mas não os sentem como nós, materialmente, porque são Espíritos (LE, item 253).
E afirma ainda que a lembrança do que tinham sofrido durante a vida é muitas vezes mais aflitiva que a realidade.
É, frequentemente, uma comparação com que, na falta de coisa melhor, exprimem sua situação.
Quando se lembram do seu corpo, experimentam uma espécie de impressão, como quando se tira um casaco e se tem a sensação, por um tempo, que ainda se está vestido. (LE, item 256)
Embora nos pareça doutrinariamente relevante a classificação didática proposta por Kardec, do ponto de vista prático, não deve possuir tanta importância assim.
Identificando em nós inclinações más, sejam elas decorrentes ou não da corporeidade, compete-nos lutar contra elas, cientes de que a experiência encarnatória é sempre de crescimento e que o Espírito, em qualquer circunstância, é o gerente de suas próprias decisões, podendo superar suas tendências ruins através do auto-controle e do esforço pessoal.
§.§.§- Ave sem Ninho
Embora se admitam boas paixões, via de regra, nos focamos nas más, sendo elas, muitas vezes, responsáveis por nossas más inclinações e os deslizes morais relacionados a nós.
O pensamento kardequiano propõe que as paixões más são de duas ordens: as humanas e as espirituais.
Como veremos a seguir, as paixões humanas decorrem da influência do corpo e, portanto, são inerentes à corporeidade, enquanto as paixões espirituais acompanham o Espírito onde ele se encontre, pois são ínsitas a ele mesmo.
Kardec apresenta essa ideia em O Livro dos Espíritos, item 605-a, ao afirmar que as paixões humanas têm duas fontes diversas:
algumas paixões (que Kardec denominou no item 971-a de paixões materiais) derivam dos instintos da natureza animal, enquanto as outras (que poderiam ser denominadas de paixões espirituais) decorrem das impurezas do Espírito encarnado.
No item 611, Kardec retoma o assunto e afirma que de animal só há no homem o corpo e as paixões que nascem da influência do corpo e do instinto de conservação inerente à matéria.
Segundo o texto, as paixões materiais decorrem dos instintos da natureza animal.
Instinto é algo que vem pronto, acabado, que não é construído e nem escolhido, ou seja, um impulso automático, como o instinto de defesa, o instinto reprodutivo etc.
Natureza, por sua vez, é algo que não é produto do homem, que o homem já encontra pronto, portanto, refere-se ao corpo, à biologia, aos genes.
Assim, podemos considerar como paixões materiais aquelas que nascem da influência do corpo e do instinto de conservação inerente à matéria.
Os estudos relacionados à Genética do comportamento têm considerado como traços humanos com importante componente hereditário, portanto biológico, condições como a gula, o vício do cigarro, do álcool, das drogas e do jogo.
Talvez essas inclinações se identifiquem com o conceito kardequiano de paixões materiais.
Na tradição evangélica, tal conceito foi expresso por Jesus, ao afirmar que a carne é fraca (Mateus 26:4) e Paulo ao colocar que a carne milita contra o Espírito (Gálatas 5:17).
Kardec é também explícito neste texto da Revista espírita de janeiro de 1866:
o Espírito encarnado sofrendo a influência do organismo, seu carácter se modifica segundo as circunstâncias e se dobra às necessidades que lhe impõe esse mesmo organismo.
As paixões espirituais, por sua vez, decorrem das impurezas do Espírito, portanto, são fragilidades inerentes à própria individualidade.
Elas não dependem de uma organização específica para se manifestar.
Paixões pelo poder ou pela necessidade perturbadora do sucesso talvez sejam bons exemplos de paixões espirituais, pois têm suas raízes no egoísmo, no orgulho, na inveja, no ciúme e na vaidade, acompanhando o Espírito por toda a parte e sendo superadas paulatinamente com o progresso moral.
A classificação das paixões em humanas e espirituais é evidente também no diálogo de Kardec com o Espírito São Luís, na Revista espírita, fevereiro de 1859, ao ser examinada a questão dos Espíritos que tomam a forma humana, denominados de agêneres.
Kardec pergunta: Os Espíritos têm paixões?
São Luiz responde: Sim; como Espíritos, têm as paixões dos Espíritos, conforme sua inferioridade.
Se algumas vezes tomam um corpo aparente é para fruir as paixões humanas; se são elevados, é com um fim útil que o fazem.
Mas sendo assim, como entender a situação de Espíritos desencarnados que relatam determinadas sensações que parecem evocar paixões terrenas?
Muitos se queixam de fome e sede, tormentos sexuais, ou se ligam a indivíduos viciados em tóxicos ou jogo, como que se “absorvessem” energias liberadas pela experiência do vício.
Tais relatos devem ser categorizados como crença pessoal, e não como necessidade real.
São entidades que viveram intensamente os prazeres da corporeidade e conservam fortemente certas impressões terrenas.
Kardec comenta que, após a partida da Terra, principalmente para os que tiveram paixões muito intensas, uma espécie de atmosfera os acompanha, e que o Espírito desligado do corpo se ressente, durante algum tempo, da impressão dos laços que os uniam (LE, item 378).
Acrescenta Kardec que os Espíritos conhecem os sofrimentos físicos, porque os sofreram, passaram por eles; mas não os sentem como nós, materialmente, porque são Espíritos (LE, item 253).
E afirma ainda que a lembrança do que tinham sofrido durante a vida é muitas vezes mais aflitiva que a realidade.
É, frequentemente, uma comparação com que, na falta de coisa melhor, exprimem sua situação.
Quando se lembram do seu corpo, experimentam uma espécie de impressão, como quando se tira um casaco e se tem a sensação, por um tempo, que ainda se está vestido. (LE, item 256)
Embora nos pareça doutrinariamente relevante a classificação didática proposta por Kardec, do ponto de vista prático, não deve possuir tanta importância assim.
Identificando em nós inclinações más, sejam elas decorrentes ou não da corporeidade, compete-nos lutar contra elas, cientes de que a experiência encarnatória é sempre de crescimento e que o Espírito, em qualquer circunstância, é o gerente de suas próprias decisões, podendo superar suas tendências ruins através do auto-controle e do esforço pessoal.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Distúrbios emocionais
Enquanto nos demoramos encarnados no plano terrestre, um tipo de impaciência existe, subtil, capaz de arrastar-nos aos piores distúrbios emotivos: "a revolta contra nós mesmos”.
Acolhemos receios infundados, em torno de opiniões que formulem de nós, seja por deformidades físicas, frustrações orgânicas, conflitos psicológicos ou empeços sociais de que sejamos portadores, e adoptamos o medo por norma de acção, no exagerado apreço a nós mesmos, e dessa inquietação sistemática comummente se deriva um desgosto contínuo contra as forças vivas que nos entretecem o veículo de manifestação.
E tanto espancamos mentalmente esses recursos que acabamos neuróticos, fatigados, enfermos ou obsessos, escorregando mecanicamente para a calha da desencarnação prematura.
Tudo por falta de paciência com as nossas provações ou com os nossos defeitos.
Decerto, ninguém nasce no corpo físico para louvar as deficiências que carrega ou ampliá-las, mas é preciso aceitar-nos como somos e fazer o melhor de nós.
Desinibição construtiva.
Compreensão do aprendizado que se tem pela frente.
Acolher o instrumento físico de que o Alto Comando da Vida nos considera necessitados, tanto para resgatar culpas do pretérito na esfera individual, quanto para a consecução de empresas endereçadas ao benefício colectivo, e realizar todo o bem que pudermos.
O corpo carnal de que dispões ou a paisagem doméstico-social em que te situas, representam em si o utensílio certo e o lugar justo, indispensáveis à provação regeneradora ou à missão específica a que te deves afeiçoar.
Por isso mesmo, o ponto nevrálgico da existência é o teste difícil que te exercita a resistência moral, temperando-te o carácter, no rumo do serviço maior do futuro.
Nossas perturbações emocionais quase sempre decorrem da nossa relutância em aceitar alguns dos aspectos menos agradáveis, conquanto passageiros da nossa vida.
Saibamos, pois, rentear com eles honestamente, corajosamente. Nada de subterfúgios.
Temos um corpo defeituoso ou estamos em posição vulnerável à crítica? Seja assim.
Contrariamente a isso, porém, reflictamos que ninguém está órfão da Bondade de Deus e, confiando-nos a Deus, procuremos concretizar tudo de bom ou de belo, no círculo de trabalho que se nos atribui.
Por outro lado, vale observar que reconhecer a existência do erro ou do desajuste em nós é sinal de melhoria e progresso.
Os espíritos embutidos na inércia não enxergam as próprias necessidades morais.
Acomodam-se à suposta satisfação dos sentidos em que se lhes anestesia a consciência, até que a dor os desperte, a fim de que retomem o esforço que lhes compete na jornada de evolução e aprimoramento.
Agradeçamos, desse modo, a luz espiritual de que já dispomos para analisar a nossa personalidade e, abraçando as tarefas de equilíbrio ou reequilíbrio que nos compete efectuar no próprio espírito, enfrentemos os nossos obstáculos com paciência e serenidade, na certeza de que podemos solucionar todos os problemas na oficina do serviço com a bênção de Deus.
Do livro Alma e Coração, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
§.§.§- Ave sem Ninho
Acolhemos receios infundados, em torno de opiniões que formulem de nós, seja por deformidades físicas, frustrações orgânicas, conflitos psicológicos ou empeços sociais de que sejamos portadores, e adoptamos o medo por norma de acção, no exagerado apreço a nós mesmos, e dessa inquietação sistemática comummente se deriva um desgosto contínuo contra as forças vivas que nos entretecem o veículo de manifestação.
E tanto espancamos mentalmente esses recursos que acabamos neuróticos, fatigados, enfermos ou obsessos, escorregando mecanicamente para a calha da desencarnação prematura.
Tudo por falta de paciência com as nossas provações ou com os nossos defeitos.
Decerto, ninguém nasce no corpo físico para louvar as deficiências que carrega ou ampliá-las, mas é preciso aceitar-nos como somos e fazer o melhor de nós.
Desinibição construtiva.
Compreensão do aprendizado que se tem pela frente.
Acolher o instrumento físico de que o Alto Comando da Vida nos considera necessitados, tanto para resgatar culpas do pretérito na esfera individual, quanto para a consecução de empresas endereçadas ao benefício colectivo, e realizar todo o bem que pudermos.
O corpo carnal de que dispões ou a paisagem doméstico-social em que te situas, representam em si o utensílio certo e o lugar justo, indispensáveis à provação regeneradora ou à missão específica a que te deves afeiçoar.
Por isso mesmo, o ponto nevrálgico da existência é o teste difícil que te exercita a resistência moral, temperando-te o carácter, no rumo do serviço maior do futuro.
Nossas perturbações emocionais quase sempre decorrem da nossa relutância em aceitar alguns dos aspectos menos agradáveis, conquanto passageiros da nossa vida.
Saibamos, pois, rentear com eles honestamente, corajosamente. Nada de subterfúgios.
Temos um corpo defeituoso ou estamos em posição vulnerável à crítica? Seja assim.
Contrariamente a isso, porém, reflictamos que ninguém está órfão da Bondade de Deus e, confiando-nos a Deus, procuremos concretizar tudo de bom ou de belo, no círculo de trabalho que se nos atribui.
Por outro lado, vale observar que reconhecer a existência do erro ou do desajuste em nós é sinal de melhoria e progresso.
Os espíritos embutidos na inércia não enxergam as próprias necessidades morais.
Acomodam-se à suposta satisfação dos sentidos em que se lhes anestesia a consciência, até que a dor os desperte, a fim de que retomem o esforço que lhes compete na jornada de evolução e aprimoramento.
Agradeçamos, desse modo, a luz espiritual de que já dispomos para analisar a nossa personalidade e, abraçando as tarefas de equilíbrio ou reequilíbrio que nos compete efectuar no próprio espírito, enfrentemos os nossos obstáculos com paciência e serenidade, na certeza de que podemos solucionar todos os problemas na oficina do serviço com a bênção de Deus.
Do livro Alma e Coração, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Fé cega e fé raciocinada
Mt 8:5-10 - E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe e dizendo:
- Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado.
E Jesus lhe disse:
- Eu irei, e lhe darei saúde.
E o centurião, respondendo, disse:
- Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas diz somente uma palavra, e o meu criado há de sarar.
Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este:
Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faz isto, e ele o faz.
E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam:
- Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.
Vemos nesta passagem bíblica o Cristo admirado com a fé manifestada pelo centurião de Cafarnaum, o qual demonstrou que “não precisava ver para crer”.
Tendo este raciocinado logicamente a respeito da situação e também daquilo que lhe acontecia, sabedor que era do imenso poder de que O Mestre era possuidor, pediu ao Divino Nazareno que curasse o seu criado que se encontrava distante daquele lugar.
Esse centurião mostrou-nos que não tinha uma “fé cega”, e sim uma “fé raciocinada”.
Este tipo de “fé” nós devemos sempre esforçar por tê-la, por estar calcada na razão e na verdade suprema.
A “fé raciocinada” impele o homem a examinar mais aquilo o que lhe é dito.
Enquanto a “fé cega” o leva a não examinar os factos que lhe são mostrados, acreditando inteiramente naquilo que lhe é falado, sem que seja feito nenhum exame prévio desta fala.
Grandes vultos da história da humanidade disseram coisas inverídicas.
Citaremos Lutero como exemplo.
Certa vez, este fez a seguinte asserção:
“a fé só por si justifica”.
Esta afirmativa é frontalmente contrária à Bíblia.
Tiago mostra-nos, no Livro Sagrado, alguns trechos em que as “obras praticadas pelos homens” são mais importantes que a “fé” que estes possuem.
Vejamos alguns versículos sobre este assunto em questão:
Tg 2:14 - “Que proveito há, meus irmãos, se alguém disser que tem fé e não tiver obras?
Porventura essa fé pode salvá-lo?”
Tg 2:17 - “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.”
Tg 2:18 - “Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.”
Tg 2:20 - “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?”
Tg 2:22 - “Bem vês que a fé cooperou com as tuas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.”
Tg 2:24 - “Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.”
Tg 2:26 - “Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.”
Como vimos, a fé está relacionada directamente às nossas obras.
Desta forma, uns possuem mais fé, e outros menos.
Isto é variável de pessoa para pessoa.
Na alegação luterana acima, constatamos claramente um exemplo de “fé cega”, onde a “fé raciocinada” é abandonada.
Podemos concluir com certeza que a afirmação do iniciador da reforma protestante está completamente equivocada.
Vejamos o que Kardec nos fala logo abaixo a este respeito, na terceira obra da Codificação Espírita:
“Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões.
- Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado.
E Jesus lhe disse:
- Eu irei, e lhe darei saúde.
E o centurião, respondendo, disse:
- Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas diz somente uma palavra, e o meu criado há de sarar.
Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este:
Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faz isto, e ele o faz.
E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam:
- Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.
Vemos nesta passagem bíblica o Cristo admirado com a fé manifestada pelo centurião de Cafarnaum, o qual demonstrou que “não precisava ver para crer”.
Tendo este raciocinado logicamente a respeito da situação e também daquilo que lhe acontecia, sabedor que era do imenso poder de que O Mestre era possuidor, pediu ao Divino Nazareno que curasse o seu criado que se encontrava distante daquele lugar.
Esse centurião mostrou-nos que não tinha uma “fé cega”, e sim uma “fé raciocinada”.
Este tipo de “fé” nós devemos sempre esforçar por tê-la, por estar calcada na razão e na verdade suprema.
A “fé raciocinada” impele o homem a examinar mais aquilo o que lhe é dito.
Enquanto a “fé cega” o leva a não examinar os factos que lhe são mostrados, acreditando inteiramente naquilo que lhe é falado, sem que seja feito nenhum exame prévio desta fala.
Grandes vultos da história da humanidade disseram coisas inverídicas.
Citaremos Lutero como exemplo.
Certa vez, este fez a seguinte asserção:
“a fé só por si justifica”.
Esta afirmativa é frontalmente contrária à Bíblia.
Tiago mostra-nos, no Livro Sagrado, alguns trechos em que as “obras praticadas pelos homens” são mais importantes que a “fé” que estes possuem.
Vejamos alguns versículos sobre este assunto em questão:
Tg 2:14 - “Que proveito há, meus irmãos, se alguém disser que tem fé e não tiver obras?
Porventura essa fé pode salvá-lo?”
Tg 2:17 - “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.”
Tg 2:18 - “Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.”
Tg 2:20 - “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?”
Tg 2:22 - “Bem vês que a fé cooperou com as tuas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.”
Tg 2:24 - “Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.”
Tg 2:26 - “Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.”
Como vimos, a fé está relacionada directamente às nossas obras.
Desta forma, uns possuem mais fé, e outros menos.
Isto é variável de pessoa para pessoa.
Na alegação luterana acima, constatamos claramente um exemplo de “fé cega”, onde a “fé raciocinada” é abandonada.
Podemos concluir com certeza que a afirmação do iniciador da reforma protestante está completamente equivocada.
Vejamos o que Kardec nos fala logo abaixo a este respeito, na terceira obra da Codificação Espírita:
“Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Todas elas têm seus artigos de fé.
Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega.
Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão.
Levada ao excesso, produz o fanatismo.
Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana.
Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade; preconizar alguém a fé cega sobre um ponto de crença é confessar-se impotente para demonstrar que está com a razão”.
– (O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo 19, item 6.)
Comummente, vemos adultos como se fossem crianças dizendo que serão “salvos” somente porque crêem em Jesus.
Se isto realmente acontecesse, “satanás estaria salvo”, pois ele acredita em Cristo.
Observemos a seguir, o que a Bíblia diz sobre isso:
Tg 2:19 - “Tu crês que há um só Deus; fazes bem.
Também os demónios o crêem e estremecem.”
Para termos a certeza de que aquilo que acreditamos corresponde à verdade, precisamos ter um raciocínio lógico e compreensível.
Do contrário, o que nós externarmos não passará de uma crença cega, uma crendice ou mesmo uma superstição.
Antes de acreditar em uma “verdade”, devemos passá-la pelo crivo da razão.
Se esta passar por este teste, poderá ser considerada como “confiável”.
Não devemos aceitar um determinado facto somente porque este foi dito por uma certa pessoa.
É necessário que o examinemos rigorosamente para constatar a sua veracidade, antes de crer nele.
§.§.§- Ave sem Ninho
Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega.
Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão.
Levada ao excesso, produz o fanatismo.
Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana.
Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade; preconizar alguém a fé cega sobre um ponto de crença é confessar-se impotente para demonstrar que está com a razão”.
– (O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo 19, item 6.)
Comummente, vemos adultos como se fossem crianças dizendo que serão “salvos” somente porque crêem em Jesus.
Se isto realmente acontecesse, “satanás estaria salvo”, pois ele acredita em Cristo.
Observemos a seguir, o que a Bíblia diz sobre isso:
Tg 2:19 - “Tu crês que há um só Deus; fazes bem.
Também os demónios o crêem e estremecem.”
Para termos a certeza de que aquilo que acreditamos corresponde à verdade, precisamos ter um raciocínio lógico e compreensível.
Do contrário, o que nós externarmos não passará de uma crença cega, uma crendice ou mesmo uma superstição.
Antes de acreditar em uma “verdade”, devemos passá-la pelo crivo da razão.
Se esta passar por este teste, poderá ser considerada como “confiável”.
Não devemos aceitar um determinado facto somente porque este foi dito por uma certa pessoa.
É necessário que o examinemos rigorosamente para constatar a sua veracidade, antes de crer nele.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Tu erras... Nós erramos
Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.
Rubem Alves
As ruas estavam cheias de gente e a menina se sentiu desorientada no meio de casas, barulho, falação.
Na hora de escolher a refeição, pediu água em vez de suco, uma omelete em vez de sanduíche de queijo, nervosa que estava.
Quando o garçom trouxe tudo e foi dispondo pratos e copos sobre a mesa, os olhos encheram de lágrimas, pois naquele instante notou que havia pensado uma coisa e comunicado outra coisa ao pai, o mediador entre eles, os filhos, e o garçom, o canal com a cozinha do restaurante daquela cidade grande e estranha.
A mãe resolveu perguntar:
– Diga-me, não está com fome?
Sinalizou que não.
A mãe insistiu:
– Nem tocou na omelete.
Sentada à mesa, o vestido azul, as mãos no rosto, começou a chorar.
Um choro ruidoso esfarelando a vergonha, remexendo-a no peito com seus dados de vidro, o temor de irritar os pais.
– Ah, minha filha! – disse o pai – A gente erra.
Quer uma coisa, faz outra.
Ninguém gosta de falhar, mas errar nos faz aceitar como somos, e sem desistir de melhorar.
O pai conversou com o filho mais novo e o menino aceitou dividir o sanduíche com a irmã em troca de metade de sua omelete, resolvendo de modo democrático o dilema da filha.
– Filha, todo mundo erra! – a mãe repetiu sorrindo.
Sim. Toda criança precisa incorporar, desde cedo, que desacertos são fontes de aprendizado seguro.
É o contacto com o erro que permite ao ser humano validar os sentimentos negativos, abrindo-se a uma intimidade segura com seus atributos e suas vulnerabilidades.
A aceitação da imperfeição depende já na infância dos inúmeros erros vividos em casa, na escola, nos diversos instantes do dia, tão ricos de invencionices os começos da vida.
Há crianças que ficam muito ansiosas com seus erros, no geral tomadas por receios.
Nesses casos, elas precisam ser auxiliadas a entender que as falhas são excelentes “artífices” das biografias humanas, à medida que embasam resistência e persistência.
A lição de tolerar a insatisfação decorrente do erro é, portanto, fundamental na infância.
Dentro de casa, a criança que tem liberdade para errar, aprende a assumir seus equívocos, crescendo honesta e flexível consigo mesma e com os demais.
Ela terá ainda mais chance de guardar lembranças positivas dessas experiências e, com isso, enriquecer seu mundo interior, dispondo de formas mais racionais e criativas para enfrentar as situações adversas na vida adulta.
Um abraço, alegre semana!
§.§.§- Ave sem Ninho
Rubem Alves
As ruas estavam cheias de gente e a menina se sentiu desorientada no meio de casas, barulho, falação.
Na hora de escolher a refeição, pediu água em vez de suco, uma omelete em vez de sanduíche de queijo, nervosa que estava.
Quando o garçom trouxe tudo e foi dispondo pratos e copos sobre a mesa, os olhos encheram de lágrimas, pois naquele instante notou que havia pensado uma coisa e comunicado outra coisa ao pai, o mediador entre eles, os filhos, e o garçom, o canal com a cozinha do restaurante daquela cidade grande e estranha.
A mãe resolveu perguntar:
– Diga-me, não está com fome?
Sinalizou que não.
A mãe insistiu:
– Nem tocou na omelete.
Sentada à mesa, o vestido azul, as mãos no rosto, começou a chorar.
Um choro ruidoso esfarelando a vergonha, remexendo-a no peito com seus dados de vidro, o temor de irritar os pais.
– Ah, minha filha! – disse o pai – A gente erra.
Quer uma coisa, faz outra.
Ninguém gosta de falhar, mas errar nos faz aceitar como somos, e sem desistir de melhorar.
O pai conversou com o filho mais novo e o menino aceitou dividir o sanduíche com a irmã em troca de metade de sua omelete, resolvendo de modo democrático o dilema da filha.
– Filha, todo mundo erra! – a mãe repetiu sorrindo.
Sim. Toda criança precisa incorporar, desde cedo, que desacertos são fontes de aprendizado seguro.
É o contacto com o erro que permite ao ser humano validar os sentimentos negativos, abrindo-se a uma intimidade segura com seus atributos e suas vulnerabilidades.
A aceitação da imperfeição depende já na infância dos inúmeros erros vividos em casa, na escola, nos diversos instantes do dia, tão ricos de invencionices os começos da vida.
Há crianças que ficam muito ansiosas com seus erros, no geral tomadas por receios.
Nesses casos, elas precisam ser auxiliadas a entender que as falhas são excelentes “artífices” das biografias humanas, à medida que embasam resistência e persistência.
A lição de tolerar a insatisfação decorrente do erro é, portanto, fundamental na infância.
Dentro de casa, a criança que tem liberdade para errar, aprende a assumir seus equívocos, crescendo honesta e flexível consigo mesma e com os demais.
Ela terá ainda mais chance de guardar lembranças positivas dessas experiências e, com isso, enriquecer seu mundo interior, dispondo de formas mais racionais e criativas para enfrentar as situações adversas na vida adulta.
Um abraço, alegre semana!
§.§.§- Ave sem Ninho
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Empréstimo de livro doutrinário pelo centro espírita seria violação do “direito autoral”?
Em época de Internet é natural o emprego dos recursos virtuais para pesquisas e estudos.
Em face disso, a divulgação das ideias espíritas através dos livros para download não pode ficar condicionada à questão dos “direitos autorais”.
À semelhança das bibliotecas dos centros espíritas que emprestam livros doutrinários, há sites espíritas com função de bibliotecas virtuais, sem finalidade de lucro financeiro, disponibilizando para download os livros espíritas gratuitos.
Infelizmente esses portais têm esbarrado com a avareza dos negociantes de livros, que sob o jargão da suposta destinação dos lucros financeiros para obras filantrópicas, elevam a bandeira do famoso “direito autoral”, promovendo ameaças ridículas e anti-doutrinárias através de intimidações extra-judiciais.
O movimento espírita transformou-se num negócio lucrativo, em que o comércio de livros doutrinários, CDs, DVDs (de palestras) reflecte a cobiça de ambiciosos compulsivos.
Existem até atacadistas e distribuidores dos livros espíritas, que passam por vários atravessadores até chegarem às mãos de quem verdadeiramente procura o conhecimento, e por motivo do elevado preço muitas vezes não os pode adquirir.
Será que tal sovinice alcançará os Centros Espíritas? Será que algum dia, em nome dos “direitos autorais”, as editoras impetrarão mandados extra-judiciais proibindo os empréstimos de livros dos Autores espirituais, contidos nas bibliotecas dos Centros Espíritas?
É evidente que a divulgação da Doutrina Espírita deve ser feita em total acatamento às leis do País.
Contudo, urge ponderar que a Lei sobre os “Direitos Autorais” foi promulgada em 1998, ou seja, está desactualizada.(1)
Destaque-se também que, na época da publicação da Lei, a amplitude do mundo cibernético não era satisfatoriamente conhecida.
É urgente reconhecer que o mundo virtual tem sido admirável veículo de disseminação dos conteúdos revelados pelo mundo espiritual.
Além disso, tem facilitado a democratização da apropriação do conhecimento espírita e a inserção social dos espíritas assalariados. Portanto é inaceitável a proibição das reproduções de livros espíritas pela Internet para fins específicos de pesquisa.
A Terceira Revelação não pode demorar-se à mercê dos avarentos e nem dos facetos interesses do mundo material.
Sem ferir os princípios da ética e do respeito aos “direitos” das editoras, cremos que tais comerciantes de livros deveriam estimular e apoiar os divulgadores dos portais (bibliotecas espíritas virtuais) para o exercício do pleno direito da divulgação gratuita dos princípios doutrinários.
Até porque, inevitavelmente, diversas obras já foram e continuarão sendo digitalizadas e publicadas pelas redes sociais, e se encontram actualmente dispersas e disponíveis através da rede mundial de computadores, sendo inexecutável o controle jurídico desse cenário.
Em que pese existirem muitos espíritas excluídos do ambiente virtual, sobretudo aqueles mais pobres, que não possuem computador / internet, e os menos afeitos às tecnologias novas, a Doutrina dos Espíritos tem um colossal papel social e em tempo de Internet é um absurdo a exclusão das leituras virtuais gratuitas para um enorme número de espíritas que não podem comprar livros psicografados caros.
Chico Xavier teria se locupletado se se atrevesse a vender os direitos autorais dos mais de 400 livros que psicografou.
Porém, cônscio de que os livros não lhe pertenciam, já que procediam de autores espirituais, cedeu de boa-fé todos os direitos autorais para algumas privilegiadas editoras que actualmente vendem e (re)vendem, editam e (re)editam as obras psicografadas.
O médium de Uberaba doou os direitos autorais convicto de que suas psicografias jamais seriam minas de dinheiro.
Em boa lógica!
As obras cedidas não podem ser convertidas em lavras de ouro para garimpeiros cobiçosos.
Os Espíritos e o médium de Uberaba ansiavam que todas as pessoas indistintamente pudessem ter acesso aos livros cedidos; porém, a voracidade pelo lucro através da monopolização editorial e a majoração de preço das obras psicografadas tem excluído os menos favorecidos da compra dos livros.
Em face disso, a divulgação das ideias espíritas através dos livros para download não pode ficar condicionada à questão dos “direitos autorais”.
À semelhança das bibliotecas dos centros espíritas que emprestam livros doutrinários, há sites espíritas com função de bibliotecas virtuais, sem finalidade de lucro financeiro, disponibilizando para download os livros espíritas gratuitos.
Infelizmente esses portais têm esbarrado com a avareza dos negociantes de livros, que sob o jargão da suposta destinação dos lucros financeiros para obras filantrópicas, elevam a bandeira do famoso “direito autoral”, promovendo ameaças ridículas e anti-doutrinárias através de intimidações extra-judiciais.
O movimento espírita transformou-se num negócio lucrativo, em que o comércio de livros doutrinários, CDs, DVDs (de palestras) reflecte a cobiça de ambiciosos compulsivos.
Existem até atacadistas e distribuidores dos livros espíritas, que passam por vários atravessadores até chegarem às mãos de quem verdadeiramente procura o conhecimento, e por motivo do elevado preço muitas vezes não os pode adquirir.
Será que tal sovinice alcançará os Centros Espíritas? Será que algum dia, em nome dos “direitos autorais”, as editoras impetrarão mandados extra-judiciais proibindo os empréstimos de livros dos Autores espirituais, contidos nas bibliotecas dos Centros Espíritas?
É evidente que a divulgação da Doutrina Espírita deve ser feita em total acatamento às leis do País.
Contudo, urge ponderar que a Lei sobre os “Direitos Autorais” foi promulgada em 1998, ou seja, está desactualizada.(1)
Destaque-se também que, na época da publicação da Lei, a amplitude do mundo cibernético não era satisfatoriamente conhecida.
É urgente reconhecer que o mundo virtual tem sido admirável veículo de disseminação dos conteúdos revelados pelo mundo espiritual.
Além disso, tem facilitado a democratização da apropriação do conhecimento espírita e a inserção social dos espíritas assalariados. Portanto é inaceitável a proibição das reproduções de livros espíritas pela Internet para fins específicos de pesquisa.
A Terceira Revelação não pode demorar-se à mercê dos avarentos e nem dos facetos interesses do mundo material.
Sem ferir os princípios da ética e do respeito aos “direitos” das editoras, cremos que tais comerciantes de livros deveriam estimular e apoiar os divulgadores dos portais (bibliotecas espíritas virtuais) para o exercício do pleno direito da divulgação gratuita dos princípios doutrinários.
Até porque, inevitavelmente, diversas obras já foram e continuarão sendo digitalizadas e publicadas pelas redes sociais, e se encontram actualmente dispersas e disponíveis através da rede mundial de computadores, sendo inexecutável o controle jurídico desse cenário.
Em que pese existirem muitos espíritas excluídos do ambiente virtual, sobretudo aqueles mais pobres, que não possuem computador / internet, e os menos afeitos às tecnologias novas, a Doutrina dos Espíritos tem um colossal papel social e em tempo de Internet é um absurdo a exclusão das leituras virtuais gratuitas para um enorme número de espíritas que não podem comprar livros psicografados caros.
Chico Xavier teria se locupletado se se atrevesse a vender os direitos autorais dos mais de 400 livros que psicografou.
Porém, cônscio de que os livros não lhe pertenciam, já que procediam de autores espirituais, cedeu de boa-fé todos os direitos autorais para algumas privilegiadas editoras que actualmente vendem e (re)vendem, editam e (re)editam as obras psicografadas.
O médium de Uberaba doou os direitos autorais convicto de que suas psicografias jamais seriam minas de dinheiro.
Em boa lógica!
As obras cedidas não podem ser convertidas em lavras de ouro para garimpeiros cobiçosos.
Os Espíritos e o médium de Uberaba ansiavam que todas as pessoas indistintamente pudessem ter acesso aos livros cedidos; porém, a voracidade pelo lucro através da monopolização editorial e a majoração de preço das obras psicografadas tem excluído os menos favorecidos da compra dos livros.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
É inconcebível e inaceitável surgirem no amanhã editoras espíritas cujos donos venham locupletar-se através do comércio das obras psicografadas (presenteadas de mãos beijadas pelo cândido Chico), visando supostamente à divulgação doutrinária e aos “serviços de filantropia”.
A publicação da literatura espírita, mormente as psicografadas, dispensa as incubações de pré-edições com “provocantes” capas luxuosas e conteúdos velhos, com categoria gráfica requintada, impressão “esplendorosa”, forjando-se aspectos visuais de material inédito, como se fosse uma mensagem saída do forno, mirando com essa estratégia majorar o preço.
Onde está o limite dessa exploração comercial?
E tem mais: cremos que os legítimos livros espíritas, se comercializados, devem ter preços populares, e sempre que possível, distribuídos gratuitamente aos centros espíritas pobres, ou pelo menos cedidos a preços iguais ao custo de sua confecção.
Isso é divulgação espírita para todos, com todos e ao alcance de todos, tão desejada por Chico Xavier.
Cremos que o Espiritismo não assenta com interesses comerciais, e a publicação das mensagens do mundo espiritual não pode ser objecto de lucro financeiro, apenas moral.
Isso não faz o menor sentido, já que na espiritualidade não precisamos desse artifício do mundo material, que tanto corrompe o homem encarnado.
Entendemos que é uma improbidade falar em direitos autorais quando se trata de uma obra espírita psicografada.
O seu autor dispensa este recurso, pois não precisa dele.
Seus objectivos são a elevação e a educação, factores essenciais à nossa evolução, e não há como colocar preço nisso.
Uma instituição espírita, por mais briosa que seja, por mais filantrópicas sejam suas actividades, seu interesse não pode sobrepor-se aos objectivos doutrinários da divulgação correcta e honesta do Espiritismo, sobretudo através da Internet, que pode proporcionar consolação aos corações e mentes atormentados.
Entendemos que a Associação de Editoras Espíritas deveria apoiar a divulgação do Livro Espírita por todas as bibliotecas espíritas virtuais idóneas da Internet, até porque, se o Apóstolo de Uberaba fosse encarnado actualmente, criaria um site para divulgar e disponibilizar seus livros a todos os leitores, sem necessitar de qualquer editora para desfrutar de lucros financeiros com o produto da sua psicografia.
(1)Referência: Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Nota da Redacção:
Mais de 500 obras compõem a Biblioteca Virtual do website que abriga a revista O Consolador.
Diversas são as editoras que as publicaram, embora na sua maior parte os livros tenham a chancela da editora da FEB, que jamais nos impediu sua divulgação.
De modo diferente procedeu uma editora espírita paulista que, alegando prejuízo com a permanência de suas obras no acervo da Biblioteca Virtual, obrigou-nos, por meio de uma medida extra-judicial, a retirá-las do nosso catálogo, que não tem fins comerciais, visto que tudo nesta revista – incluindo os livros da EVOC – Editora Virtual O Consolador – é posto ao alcance do leitor gratuitamente.
§.§.§- Ave sem Ninho
A publicação da literatura espírita, mormente as psicografadas, dispensa as incubações de pré-edições com “provocantes” capas luxuosas e conteúdos velhos, com categoria gráfica requintada, impressão “esplendorosa”, forjando-se aspectos visuais de material inédito, como se fosse uma mensagem saída do forno, mirando com essa estratégia majorar o preço.
Onde está o limite dessa exploração comercial?
E tem mais: cremos que os legítimos livros espíritas, se comercializados, devem ter preços populares, e sempre que possível, distribuídos gratuitamente aos centros espíritas pobres, ou pelo menos cedidos a preços iguais ao custo de sua confecção.
Isso é divulgação espírita para todos, com todos e ao alcance de todos, tão desejada por Chico Xavier.
Cremos que o Espiritismo não assenta com interesses comerciais, e a publicação das mensagens do mundo espiritual não pode ser objecto de lucro financeiro, apenas moral.
Isso não faz o menor sentido, já que na espiritualidade não precisamos desse artifício do mundo material, que tanto corrompe o homem encarnado.
Entendemos que é uma improbidade falar em direitos autorais quando se trata de uma obra espírita psicografada.
O seu autor dispensa este recurso, pois não precisa dele.
Seus objectivos são a elevação e a educação, factores essenciais à nossa evolução, e não há como colocar preço nisso.
Uma instituição espírita, por mais briosa que seja, por mais filantrópicas sejam suas actividades, seu interesse não pode sobrepor-se aos objectivos doutrinários da divulgação correcta e honesta do Espiritismo, sobretudo através da Internet, que pode proporcionar consolação aos corações e mentes atormentados.
Entendemos que a Associação de Editoras Espíritas deveria apoiar a divulgação do Livro Espírita por todas as bibliotecas espíritas virtuais idóneas da Internet, até porque, se o Apóstolo de Uberaba fosse encarnado actualmente, criaria um site para divulgar e disponibilizar seus livros a todos os leitores, sem necessitar de qualquer editora para desfrutar de lucros financeiros com o produto da sua psicografia.
(1)Referência: Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Nota da Redacção:
Mais de 500 obras compõem a Biblioteca Virtual do website que abriga a revista O Consolador.
Diversas são as editoras que as publicaram, embora na sua maior parte os livros tenham a chancela da editora da FEB, que jamais nos impediu sua divulgação.
De modo diferente procedeu uma editora espírita paulista que, alegando prejuízo com a permanência de suas obras no acervo da Biblioteca Virtual, obrigou-nos, por meio de uma medida extra-judicial, a retirá-las do nosso catálogo, que não tem fins comerciais, visto que tudo nesta revista – incluindo os livros da EVOC – Editora Virtual O Consolador – é posto ao alcance do leitor gratuitamente.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
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O QUE É OBSESSÃO?
QUEM SÃO OS OBSESSORES?
COMO AGEM? O QUE OS ATRAI?
COMO AFASTÁ-LOS?
São espíritos maus que, individualmente ou em Grupos (Falange), consciente e voluntariamente, assediam encarnados (ou desencarnados), procurando exercer sobre eles acção insistente, dominadora, que os pode prejudicar.
O que os leva a agir assim? São vários os motivos:
O desejo de vingança.
Com a perturbação que causam, querem fazer sofrer quem os feriu, pessoalmente ou a seus entes queridos, nesta ou em outra encarnação.
O agressor de hoje é aquele mesmo que foi traído, ofendido, arruinado, morto e que, desejando fazer justiça com as próprias mãos, pretende submeter o desafecto a sofrimentos mil vezes acentuados.
Vítima de ontem, verdugo de hoje.
Vítima de hoje, verdugo de ontem.
Para usufruir alguma situação, por meio do obsidiado.
Apegados a sensações materiais mas não dispondo mais de corpo físico para satisfazê-las, querem levar o encarnado a actos que lhes permitam usufruí-las; aproveitam e estimulam as tendências que o encarnado apresentar.
Ligação que mantêm com o obsidiado.
São ligações profundas e desequilibrantes, que vêm desta ou de encarnações anteriores:
paixões doentia, pacto, domínio de um e dependência de outro.
Ex.: espírito querendo que o obsidiado retorne ao grupo religioso de que ambos participavam.
Por ser adversário do bem.
Procuram agredir a pessoa ou grupo que se disponham a servir ao bem, ajudar ao próximo, divulgar a verdade.
As falanges obsessoras:
Constituem-se de espíritos inferiores e perversos que se organizam para revanche e domínio sobre encarnados e desencarnados, de um modo mais amplo e geral.
Hermínio C. Miranda, no seu livro Diálogo com as Sombras, indica alguns de seus participantes:
Dirigente das trevas.
É aquele que comanda a acção de uma falange.
Geralmente, fica oculto, embora exercendo a direcção de tudo.
Quando comparece à reunião de desobsessão é porque o trabalho do grupo desobsessivo está atingindo sua fase final.
Então, como é de acção e comando, não tem paciência para dialogar, exige, ordena, ameaça, quer intimidar.
Planeador. Só planeia.
Não expede ordens mas, sem ele, as trevas não teriam coordenação para as actividades.
Jurista. "Só" analisa o processo das vítimas e sentencia.
Acha que distribui justiça.
Vingador. Não confia na justiça divina, ignora-a ou não tem paciência de esperar por ela; uniu-se à falange para tomar em suas mãos os instrumentos da justiça do "olho por olho, dente por dente".
Religioso. Apresenta-se falsamente como zeloso trabalhador de Cristo, empenhado na defesa da "sua" Igreja mas o que quer é continuar mantendo, mesmo no mundo espiritual, a posição de mando, destaque e privilégios, de que desfrutava na Terra, em nome da Igreja de Cristo.
Às vezes, são meros fanáticos e, nesse caso, estão enganados e dominados pelas trevas.
Auxiliares da falange. Agem a mando dela e levados por diferentes motivos, tais como:
a) Estão subjugados e ameaçados de punição se não obedecerem;
b) Recebem algo em troca do que fazem (gozos, domínios, favores, privilégios dentro da falange e sobre os obsidiados);
c) Gostam do que fazem (maltratar, dominar), mesmo que não tenham nada de pessoal contra a vítima;
COMO AGEM? O QUE OS ATRAI?
COMO AFASTÁ-LOS?
São espíritos maus que, individualmente ou em Grupos (Falange), consciente e voluntariamente, assediam encarnados (ou desencarnados), procurando exercer sobre eles acção insistente, dominadora, que os pode prejudicar.
O que os leva a agir assim? São vários os motivos:
O desejo de vingança.
Com a perturbação que causam, querem fazer sofrer quem os feriu, pessoalmente ou a seus entes queridos, nesta ou em outra encarnação.
O agressor de hoje é aquele mesmo que foi traído, ofendido, arruinado, morto e que, desejando fazer justiça com as próprias mãos, pretende submeter o desafecto a sofrimentos mil vezes acentuados.
Vítima de ontem, verdugo de hoje.
Vítima de hoje, verdugo de ontem.
Para usufruir alguma situação, por meio do obsidiado.
Apegados a sensações materiais mas não dispondo mais de corpo físico para satisfazê-las, querem levar o encarnado a actos que lhes permitam usufruí-las; aproveitam e estimulam as tendências que o encarnado apresentar.
Ligação que mantêm com o obsidiado.
São ligações profundas e desequilibrantes, que vêm desta ou de encarnações anteriores:
paixões doentia, pacto, domínio de um e dependência de outro.
Ex.: espírito querendo que o obsidiado retorne ao grupo religioso de que ambos participavam.
Por ser adversário do bem.
Procuram agredir a pessoa ou grupo que se disponham a servir ao bem, ajudar ao próximo, divulgar a verdade.
As falanges obsessoras:
Constituem-se de espíritos inferiores e perversos que se organizam para revanche e domínio sobre encarnados e desencarnados, de um modo mais amplo e geral.
Hermínio C. Miranda, no seu livro Diálogo com as Sombras, indica alguns de seus participantes:
Dirigente das trevas.
É aquele que comanda a acção de uma falange.
Geralmente, fica oculto, embora exercendo a direcção de tudo.
Quando comparece à reunião de desobsessão é porque o trabalho do grupo desobsessivo está atingindo sua fase final.
Então, como é de acção e comando, não tem paciência para dialogar, exige, ordena, ameaça, quer intimidar.
Planeador. Só planeia.
Não expede ordens mas, sem ele, as trevas não teriam coordenação para as actividades.
Jurista. "Só" analisa o processo das vítimas e sentencia.
Acha que distribui justiça.
Vingador. Não confia na justiça divina, ignora-a ou não tem paciência de esperar por ela; uniu-se à falange para tomar em suas mãos os instrumentos da justiça do "olho por olho, dente por dente".
Religioso. Apresenta-se falsamente como zeloso trabalhador de Cristo, empenhado na defesa da "sua" Igreja mas o que quer é continuar mantendo, mesmo no mundo espiritual, a posição de mando, destaque e privilégios, de que desfrutava na Terra, em nome da Igreja de Cristo.
Às vezes, são meros fanáticos e, nesse caso, estão enganados e dominados pelas trevas.
Auxiliares da falange. Agem a mando dela e levados por diferentes motivos, tais como:
a) Estão subjugados e ameaçados de punição se não obedecerem;
b) Recebem algo em troca do que fazem (gozos, domínios, favores, privilégios dentro da falange e sobre os obsidiados);
c) Gostam do que fazem (maltratar, dominar), mesmo que não tenham nada de pessoal contra a vítima;
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
d) Pura inveja do bem-estar e felicidade dos obsidiados.
Magnetizadores e hipnotizadores. Dizem-se magos e feiticeiros.
Agem com técnicas e recursos especiais, de sugestão e influenciação, de impregnação de substâncias e objectos.
Basicamente, porém, os efeitos que possam causar serão sempre pela acção do pensamento e da vontade sobre os fluidos, efeitos que o pensamento e a vontade voltados para o bem podem evitar ou superar.
Como são, em verdade
Rancores, gritarias, desafios, violência, agressividade...
São infelizes, a despeito de tudo que digam ou façam.
Querem o amor (que está sepultado em suas almas entre desesperanças e desenganos) mas temem confiar e novamente sofrer, e defendem-se na couraça do ódio, da agressão, da dureza de sentimentos.
No fundo, querem ser convencidos de seus erros para retomarem o caminho evolutivo que abandonaram há tempos, embora alguns receiem enfrentar as consequências do mal que já fizeram, enquanto outros não acreditam que possam ser perdoados e recomeçar.
Os Espíritos podem ver tudo que fazemos, porque estão constantemente nos rodeando.
“Estamos cercados por uma nuvem de testemunha” como disse o apóstolo Paulo.
Mas, só vêem aquilo que lhes interessa.
Eles conhecem nossos mais secretos pensamentos, chegam a conhecer o que desejamos ocultar de nós mesmos.
Os Espíritos levianos que nos rodeiam riem das pequenas peças que nos pregam e zombam das nossas falhas.
Os Espíritos sérios se condoem dos nossos erros e procuram nos ajudar.
Os Espíritos influem em nossos pensamentos, de uma tal maneira, que, muitas vezes, são eles que nos dirigem.
Os nossos pensamentos chegam a se misturar com o pensamento dos Espíritos, nos causando uma incerteza, são duas ideias e se combaterem.
"Se um Espírito quiser agir sobre uma pessoa, dela se aproxima, envolve-a com o seu perispírito, como num manto; os fluidos se penetram, os dois pensamentos e as duas vontades se confundem e, então, o Espírito pode servir-se daquele corpo como se fora o seu próprio, fazê-lo agir à sua vontade, falar, escrever, desenhar, etc. assim são os médiuns.
Se o Espírito for bom, sua acção será suave e benéfica e só fará boas coisas; se for mau, fará maldades; se for perverso e mau, ele o constrange, até paralisar a vontade e a razão, que abafa com seus fluidos, como se apaga o fogo sob um lençol d'água.
Fá-lo pensar, falar e agir por ele; leva-o contra a vontade a actos extravagantes ou ridículos; numa palavra, o magnetiza e o cataleptiza moralmente e o indivíduo se torna um instrumento cego de sua vontade.
Tal é a causa da obsessão, da fascinação e da subjugação, que se mostram em diversos graus de intensidade.
O paroxismo da subjugação é geralmente chamado "possessão".
Deve notar-se que, neste estado, muitas vezes, o indivíduo tem consciência do ridículo daquilo que faz, mas é constrangido a fazê-lo, como se um homem mais vigoroso que ele o fizesse, contra a vontade, mover os braços, as pernas, a língua." A.K.
A influência ocorre também durante o sono.
Sem a protecção da armadura de carne que inibe as percepções espirituais das criaturas humanas, os obsessores conversam, à vontade com elas.
“Diz-me como és e te direi com quem andas.”
Magnetizadores e hipnotizadores. Dizem-se magos e feiticeiros.
Agem com técnicas e recursos especiais, de sugestão e influenciação, de impregnação de substâncias e objectos.
Basicamente, porém, os efeitos que possam causar serão sempre pela acção do pensamento e da vontade sobre os fluidos, efeitos que o pensamento e a vontade voltados para o bem podem evitar ou superar.
Como são, em verdade
Rancores, gritarias, desafios, violência, agressividade...
São infelizes, a despeito de tudo que digam ou façam.
Querem o amor (que está sepultado em suas almas entre desesperanças e desenganos) mas temem confiar e novamente sofrer, e defendem-se na couraça do ódio, da agressão, da dureza de sentimentos.
No fundo, querem ser convencidos de seus erros para retomarem o caminho evolutivo que abandonaram há tempos, embora alguns receiem enfrentar as consequências do mal que já fizeram, enquanto outros não acreditam que possam ser perdoados e recomeçar.
Os Espíritos podem ver tudo que fazemos, porque estão constantemente nos rodeando.
“Estamos cercados por uma nuvem de testemunha” como disse o apóstolo Paulo.
Mas, só vêem aquilo que lhes interessa.
Eles conhecem nossos mais secretos pensamentos, chegam a conhecer o que desejamos ocultar de nós mesmos.
Os Espíritos levianos que nos rodeiam riem das pequenas peças que nos pregam e zombam das nossas falhas.
Os Espíritos sérios se condoem dos nossos erros e procuram nos ajudar.
Os Espíritos influem em nossos pensamentos, de uma tal maneira, que, muitas vezes, são eles que nos dirigem.
Os nossos pensamentos chegam a se misturar com o pensamento dos Espíritos, nos causando uma incerteza, são duas ideias e se combaterem.
"Se um Espírito quiser agir sobre uma pessoa, dela se aproxima, envolve-a com o seu perispírito, como num manto; os fluidos se penetram, os dois pensamentos e as duas vontades se confundem e, então, o Espírito pode servir-se daquele corpo como se fora o seu próprio, fazê-lo agir à sua vontade, falar, escrever, desenhar, etc. assim são os médiuns.
Se o Espírito for bom, sua acção será suave e benéfica e só fará boas coisas; se for mau, fará maldades; se for perverso e mau, ele o constrange, até paralisar a vontade e a razão, que abafa com seus fluidos, como se apaga o fogo sob um lençol d'água.
Fá-lo pensar, falar e agir por ele; leva-o contra a vontade a actos extravagantes ou ridículos; numa palavra, o magnetiza e o cataleptiza moralmente e o indivíduo se torna um instrumento cego de sua vontade.
Tal é a causa da obsessão, da fascinação e da subjugação, que se mostram em diversos graus de intensidade.
O paroxismo da subjugação é geralmente chamado "possessão".
Deve notar-se que, neste estado, muitas vezes, o indivíduo tem consciência do ridículo daquilo que faz, mas é constrangido a fazê-lo, como se um homem mais vigoroso que ele o fizesse, contra a vontade, mover os braços, as pernas, a língua." A.K.
A influência ocorre também durante o sono.
Sem a protecção da armadura de carne que inibe as percepções espirituais das criaturas humanas, os obsessores conversam, à vontade com elas.
“Diz-me como és e te direi com quem andas.”
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
OBSESSÃO:
"É o domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certos pessoas.
Nunca é praticado senão por espíritos inferiores que procuram dominar"
(Livro dos Médiuns, Cap. 23 item 237)
"É a acção persistente que um espírito mal exerce sobre um indivíduo.
Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais."
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. 25, item 81).
Kardec classifica a obsessão em:
obsessão simples, fascinação e subjugação.
Obsessão simples é a mais comum, frequente, e que poucas pessoas estão livres.
Nesse tipo de obsessão o obsidiado permanece no pleno uso de suas faculdades mentais, conservando o discernimento, ele sabe que está errado nos absurdos em que incorre.
Reconhece que sua conduta é irregular, não raro ridícula, como lavar repetidamente as mãos ou verificar à exaustão se trancou a porta ou desligou um aparelho eléctrico.
Numa conta de 2+2 ele sabe que o resultado é 4, mas ele debruça-se sobre a possibilidade de não ser esse o resultado.
Diante de ideias infelizes acabamos envolvidos por perseguidores invisíveis que acentuam nossa infelicidade.
A fascinação é mais envolvente.
Ela é desenvolvida por hábeis obsessores, estes não se limitam ao bombardeio de ideias infelizes.
Actuando com subtileza e inteligência, tratam de convencer o obsidiado das fantasias que lhe sugerem.
É como se o obsessor colocasse no obsidiado óculos com lentes desajustadas, confundindo-lhe a visão.
O obsidiado numa conta de 2+2 ele não tem dúvida que o resultado da operação é 5.
A influência maior ocorre durante o sono.
A subjugação faz com que o obsidiado paralise a vontade e comece a agir segundo a vontade do obsessor.
Impondo-lhe muitas vezes gemer, gritar, agoniar, desmaiar e desvarios absolutamente incontroláveis.
Boa parcela dos alienados mentais que estagiam nos hospitais psiquiátricos são vítimas da subjugação.
No Evangelho (Lucas, 9) tem uma passagem de um pai que roga a Jesus dizendo:
“Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único; um Espírito se apodera dele e, de repente, grita, e o atira por terra, convulsiona-o até espumar, e dificilmente o deixa, depois de o ter quebrantado.”
Jesus afasta o espírito, e o menino livra-se do problema.
A subjugação pode ser moral ou corporal.
Na subjugação moral, o obsidiado é colocado muitas vezes em situações comprometedoras.
Na subjugação corporal, o espírito actua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários, podendo levar aos mais ridículos actos.
Na obsessão simples o indivíduo é perturbado por ideias infelizes.
Na fascinação o indivíduo se vê convencido delas.
Na subjugação pouco importa o que pensa.
O obsessor controla seus movimentos, como uma marionete.
A obsessão pode ser de:
Encarnado para encarnado: que são as pessoas carismáticas, que podem usar este carisma para o Bem, mas infelizmente podem também usar para o mau, como:
Hitlher, casais ciumentos, filhos que se submetem aos pais, pais que se submetem aos filhos, oradores religiosos, etc.
Encarnado para desencarnado: as vezes vemos uma pessoa que bebe e dizemos que ele é um coitadinho porque ele é dominado pelo espírito, mas não é bem assim, ele atrai o espírito porque ele bebe, portanto, é ele o obsessor do desencarnado; ou então, aqueles que evocam os desencarnados quando falam neles com ódio, rancor, com saudades, etc.
"É o domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certos pessoas.
Nunca é praticado senão por espíritos inferiores que procuram dominar"
(Livro dos Médiuns, Cap. 23 item 237)
"É a acção persistente que um espírito mal exerce sobre um indivíduo.
Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais."
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. 25, item 81).
Kardec classifica a obsessão em:
obsessão simples, fascinação e subjugação.
Obsessão simples é a mais comum, frequente, e que poucas pessoas estão livres.
Nesse tipo de obsessão o obsidiado permanece no pleno uso de suas faculdades mentais, conservando o discernimento, ele sabe que está errado nos absurdos em que incorre.
Reconhece que sua conduta é irregular, não raro ridícula, como lavar repetidamente as mãos ou verificar à exaustão se trancou a porta ou desligou um aparelho eléctrico.
Numa conta de 2+2 ele sabe que o resultado é 4, mas ele debruça-se sobre a possibilidade de não ser esse o resultado.
Diante de ideias infelizes acabamos envolvidos por perseguidores invisíveis que acentuam nossa infelicidade.
A fascinação é mais envolvente.
Ela é desenvolvida por hábeis obsessores, estes não se limitam ao bombardeio de ideias infelizes.
Actuando com subtileza e inteligência, tratam de convencer o obsidiado das fantasias que lhe sugerem.
É como se o obsessor colocasse no obsidiado óculos com lentes desajustadas, confundindo-lhe a visão.
O obsidiado numa conta de 2+2 ele não tem dúvida que o resultado da operação é 5.
A influência maior ocorre durante o sono.
A subjugação faz com que o obsidiado paralise a vontade e comece a agir segundo a vontade do obsessor.
Impondo-lhe muitas vezes gemer, gritar, agoniar, desmaiar e desvarios absolutamente incontroláveis.
Boa parcela dos alienados mentais que estagiam nos hospitais psiquiátricos são vítimas da subjugação.
No Evangelho (Lucas, 9) tem uma passagem de um pai que roga a Jesus dizendo:
“Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único; um Espírito se apodera dele e, de repente, grita, e o atira por terra, convulsiona-o até espumar, e dificilmente o deixa, depois de o ter quebrantado.”
Jesus afasta o espírito, e o menino livra-se do problema.
A subjugação pode ser moral ou corporal.
Na subjugação moral, o obsidiado é colocado muitas vezes em situações comprometedoras.
Na subjugação corporal, o espírito actua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários, podendo levar aos mais ridículos actos.
Na obsessão simples o indivíduo é perturbado por ideias infelizes.
Na fascinação o indivíduo se vê convencido delas.
Na subjugação pouco importa o que pensa.
O obsessor controla seus movimentos, como uma marionete.
A obsessão pode ser de:
Encarnado para encarnado: que são as pessoas carismáticas, que podem usar este carisma para o Bem, mas infelizmente podem também usar para o mau, como:
Hitlher, casais ciumentos, filhos que se submetem aos pais, pais que se submetem aos filhos, oradores religiosos, etc.
Encarnado para desencarnado: as vezes vemos uma pessoa que bebe e dizemos que ele é um coitadinho porque ele é dominado pelo espírito, mas não é bem assim, ele atrai o espírito porque ele bebe, portanto, é ele o obsessor do desencarnado; ou então, aqueles que evocam os desencarnados quando falam neles com ódio, rancor, com saudades, etc.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Desencarnado para desencarnado:
são os espíritos que dominam outros espíritos, obrigando-os a obsedar os encarnados, fazer favores constrangedores, etc.
Desencarnado para encarnado: ler página 66, item:
"O que os leva a agir assim?"
Auto-Obsessão: o paciente apresenta estado mental doentio, ideia fixa em alguma coisa, manias, cacoetes, atitudes estranhas, recalques, complexos diversos, delírios e alucinações.
Aqui, é o paciente o responsável por toda a sintomatologia e as causas residem nas dificuldades da vida, na educação mal conduzida, nas influências do meio ambiente, nos estados de desnutrição, nos distúrbios emocionais e, sobretudo, nas causas anteriores, de vidas passadas, gravadas no arquétipo do paciente, que se acha lesado ou dessintonizado.
O perispírito é o corpo do espírito, o que lhe dá a forma humana e que grava indelevelmente todos os actos e pensamentos do ser humano.
Na união com o corpo, no processo da reencarnação, todas as falhas do perispírito tendem a exercer influência mais ou menos acentuada, tanto na área psíquica como física do paciente.
Comummente agem como factores desencadeantes o remorso ou a falta de ambientação à nova vida e a não-aceitação da personalidade actual.
Inconscientemente há retorno ao passado, cujos acontecimentos se acham arquivados no perispírito e a vivência deste passado, que se torna presente, leva com frequência ao isolamento, ao autismo e a um tipo de vida em desacordo com o habitual do paciente.
Várias entidades nosológicas (que classificam as doenças) da Psiquiatria actual se acham enquadradas nesse item.
"O homem não raramente é o obsessor de si mesmo" disse Allan Kardec - Obras Póstumas.
Tal coisa, porém, bem poucos admitem.
A grande maioria prefere lançar toda a culpa de seus tormentos e aflições aos Espíritos, livrando-se segundo julgam, de maiores responsabilidades.
Kardec vai mais longe e explica:
"Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio indivíduo."
Tais pessoas estão ao nosso redor.
São doentes da alma.
Percorrem os consultórios médicos em busca do diagnóstico impossível para a medicina terrena.
São obsessores de si mesmos, vivendo em passado do qual não conseguem fugir.
No porão de suas recordações estão vivos os fantasmas de suas vítimas, ou se reencontram com os a quem se acumpliciaram e que, quase sempre, os requisitam para a manutenção do conúbio degradante de outrora.
Esses, os auto-obsidiados graves e que se apresentam também subjugados por obsessões lamentáveis.
São os inimigos, as vítimas ou os comparsas a lhes baterem às portas da alma.
Mas existe também aqueles que portam auto-obsessão subtil, mais difícil de ser detectada.
É, no entanto, moléstia que está grassando em larga escala actualmente.
Um médico espírita disse-nos, certa vez, que é incalculável o número de pessoas que comparecem aos consultórios, queixando-se dos mais diversos males - para os quais não existem medicamentos eficazes - e que são tipicamente portadores de auto-obsessão.
São cultivadores de "moléstias fantasmas".
Vivem voltados para si mesmos, preocupando-se em excesso com a própria saúde (ou se descuidando dela), descobrindo sintomas, dramatizando as ocorrências mais corriqueiras do dia-a-dia, sofrendo por antecipação situações que jamais chegarão a se realizar, flagelando-se com o ciúme, a inveja, o egoísmo, o orgulho, o despotismo (prepotência, opressão) e transformando-se em doentes imaginários, vítimas de si próprios, atormentados por si mesmos.
Esse estado mental abre campo para os desencarnados menos felizes, que dele se aproveitam para se aproximarem, instalando-se aí sim, o desequilíbrio por obsessão.
(Do livro: Obsessão/Desobsessão, de Suely Caldas Schubert)
são os espíritos que dominam outros espíritos, obrigando-os a obsedar os encarnados, fazer favores constrangedores, etc.
Desencarnado para encarnado: ler página 66, item:
"O que os leva a agir assim?"
Auto-Obsessão: o paciente apresenta estado mental doentio, ideia fixa em alguma coisa, manias, cacoetes, atitudes estranhas, recalques, complexos diversos, delírios e alucinações.
Aqui, é o paciente o responsável por toda a sintomatologia e as causas residem nas dificuldades da vida, na educação mal conduzida, nas influências do meio ambiente, nos estados de desnutrição, nos distúrbios emocionais e, sobretudo, nas causas anteriores, de vidas passadas, gravadas no arquétipo do paciente, que se acha lesado ou dessintonizado.
O perispírito é o corpo do espírito, o que lhe dá a forma humana e que grava indelevelmente todos os actos e pensamentos do ser humano.
Na união com o corpo, no processo da reencarnação, todas as falhas do perispírito tendem a exercer influência mais ou menos acentuada, tanto na área psíquica como física do paciente.
Comummente agem como factores desencadeantes o remorso ou a falta de ambientação à nova vida e a não-aceitação da personalidade actual.
Inconscientemente há retorno ao passado, cujos acontecimentos se acham arquivados no perispírito e a vivência deste passado, que se torna presente, leva com frequência ao isolamento, ao autismo e a um tipo de vida em desacordo com o habitual do paciente.
Várias entidades nosológicas (que classificam as doenças) da Psiquiatria actual se acham enquadradas nesse item.
"O homem não raramente é o obsessor de si mesmo" disse Allan Kardec - Obras Póstumas.
Tal coisa, porém, bem poucos admitem.
A grande maioria prefere lançar toda a culpa de seus tormentos e aflições aos Espíritos, livrando-se segundo julgam, de maiores responsabilidades.
Kardec vai mais longe e explica:
"Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio indivíduo."
Tais pessoas estão ao nosso redor.
São doentes da alma.
Percorrem os consultórios médicos em busca do diagnóstico impossível para a medicina terrena.
São obsessores de si mesmos, vivendo em passado do qual não conseguem fugir.
No porão de suas recordações estão vivos os fantasmas de suas vítimas, ou se reencontram com os a quem se acumpliciaram e que, quase sempre, os requisitam para a manutenção do conúbio degradante de outrora.
Esses, os auto-obsidiados graves e que se apresentam também subjugados por obsessões lamentáveis.
São os inimigos, as vítimas ou os comparsas a lhes baterem às portas da alma.
Mas existe também aqueles que portam auto-obsessão subtil, mais difícil de ser detectada.
É, no entanto, moléstia que está grassando em larga escala actualmente.
Um médico espírita disse-nos, certa vez, que é incalculável o número de pessoas que comparecem aos consultórios, queixando-se dos mais diversos males - para os quais não existem medicamentos eficazes - e que são tipicamente portadores de auto-obsessão.
São cultivadores de "moléstias fantasmas".
Vivem voltados para si mesmos, preocupando-se em excesso com a própria saúde (ou se descuidando dela), descobrindo sintomas, dramatizando as ocorrências mais corriqueiras do dia-a-dia, sofrendo por antecipação situações que jamais chegarão a se realizar, flagelando-se com o ciúme, a inveja, o egoísmo, o orgulho, o despotismo (prepotência, opressão) e transformando-se em doentes imaginários, vítimas de si próprios, atormentados por si mesmos.
Esse estado mental abre campo para os desencarnados menos felizes, que dele se aproveitam para se aproximarem, instalando-se aí sim, o desequilíbrio por obsessão.
(Do livro: Obsessão/Desobsessão, de Suely Caldas Schubert)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
CONCLUSÃO: Os maus espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar:
é preciso despojar de nós o que os atrai.
Os maus espíritos farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpamos o corpo para evitar a bicheira, limpemos também a alma de suas impurezas para evitar os maus espíritos.
Jesus quando expulsava o “demónio” dizia:
“Vá, e não peques mais”; ou seja, “vá e não erre mais”, para não atrair novamente estes “demónios.”
Nas sessões de descarrego, nas casas “Evangélicas”, o Espírito é afastado porque as pessoas erguem as mãos, dizendo: “sai demónio”.
Não é pelo grito ou ordem que ele se afasta, mas sim porque das mãos das pessoas saem magnetismo, e o Espírito não consegue ficar ali.
Só que este Espírito voltará, enquanto não limparmos a casa (mental) das coisas ruins.
Em Lucas cap. 11, v. 24 a 27 diz:
“Quando um espírito mau sai de um homem, fica vagando em lugares desertos à procura de repouso, e não encontra.
Então diz:
‘Vou voltar para a casa de onde saí.’
Quando ele chega, encontra a casa vazia, varrida e arrumada.
Então ele vai, e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele.
Eles entram e moram aí; no fim, esse homem fica em condições pior do que antes.
É o que vai acontecer com esta geração má.”
Se limparmos da nossa casa as coisas boas, certamente ficarão as ruins.
Assim, a casa estará de acordo com o gosto de certos Espíritos.
Um Espírito perverso, ignorante, numa sessão de descarrego, sendo xingado, imaginemos qual será a reacção dele...
Geralmente ele irá querer revidar.
Se nós discutirmos com o Espírito, nós estaremos entrando na sintonia dele.
A autoridade que devemos ter é a autoridade moral.
Temos que falar com energia, porém, com amor.
Respeitando seus sentimentos.
Quem nos garante que não fomos, ou não somos obsessores?
Na verdade, o obsessor não é nosso inimigo, ele é nosso amigo.
Porque pede reforma, boa conduta, amor.
Ele, indirectamente, nos leva a vigiar nossos pensamentos, sentimentos, palavras e actos, “para não cairmos em tentação.”
Ele é como o médico que nos pede um regime, para que nos curemos ou controlemos uma doença.
O regime é chato, duro, mas necessário para uma boa saúde.
Ele é uma pessoa que de alguma forma está reivindicando amor, coisa que faltou no passado.
Por isso, ele age como uma criança que bate o pé e quer ser amado.
O obsedado não é o coitadinho, ele é o culpado.
O obsessor, evidentemente, é alguém que não conseguiu perdoar, e que deve ter sofrido muito nas mãos dessa pessoa.
Então, ele vem com o propósito de se vingar.
Emmanuel diz que não existem “coitados”, existem “culpados”.
Mas, este “demónio”, nada mais é que nosso irmão.
Não é um arcanjo que se rebelou.
Se fomos criados simples e ignorantes, como dizem os Espíritos, prova que todos nós temos a mesma criação.
Allan Kardec fala que desde o átomo até o arcanjo, ou seja, todos nós passamos pela mesma fieira evolucionista.
Ninguém foi criado para o mal, e nem perfeito como os anjos.
Nós, durante a caminhada erramos, uns mais outros menos.
Podemos ficar um longo período dentro do erro, mas um dia teremos que sair dele.
Criar um Espírito com este poder tão grande que pode enfrentar Deus, será tirar todo poder de Deus, seria pôr um igual a Ele.
Seria um combate eterno entre Deus e o Diabo, o que seria um absurdo.
Diabo é um símbolo, é uma luta entre o bem e o mal, simbolicamente falando.
Agora, “diabinho” somos todos, porque até alcançarmos uma evolução maior, temos uma ligeira tendência, uns mais outros menos.
E através da reencarnação vamos nos depurando, e aprendendo que vale a pena ser Bom.
Compilação de Rudymara.
§.§.§- Ave sem Ninho
é preciso despojar de nós o que os atrai.
Os maus espíritos farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpamos o corpo para evitar a bicheira, limpemos também a alma de suas impurezas para evitar os maus espíritos.
Jesus quando expulsava o “demónio” dizia:
“Vá, e não peques mais”; ou seja, “vá e não erre mais”, para não atrair novamente estes “demónios.”
Nas sessões de descarrego, nas casas “Evangélicas”, o Espírito é afastado porque as pessoas erguem as mãos, dizendo: “sai demónio”.
Não é pelo grito ou ordem que ele se afasta, mas sim porque das mãos das pessoas saem magnetismo, e o Espírito não consegue ficar ali.
Só que este Espírito voltará, enquanto não limparmos a casa (mental) das coisas ruins.
Em Lucas cap. 11, v. 24 a 27 diz:
“Quando um espírito mau sai de um homem, fica vagando em lugares desertos à procura de repouso, e não encontra.
Então diz:
‘Vou voltar para a casa de onde saí.’
Quando ele chega, encontra a casa vazia, varrida e arrumada.
Então ele vai, e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele.
Eles entram e moram aí; no fim, esse homem fica em condições pior do que antes.
É o que vai acontecer com esta geração má.”
Se limparmos da nossa casa as coisas boas, certamente ficarão as ruins.
Assim, a casa estará de acordo com o gosto de certos Espíritos.
Um Espírito perverso, ignorante, numa sessão de descarrego, sendo xingado, imaginemos qual será a reacção dele...
Geralmente ele irá querer revidar.
Se nós discutirmos com o Espírito, nós estaremos entrando na sintonia dele.
A autoridade que devemos ter é a autoridade moral.
Temos que falar com energia, porém, com amor.
Respeitando seus sentimentos.
Quem nos garante que não fomos, ou não somos obsessores?
Na verdade, o obsessor não é nosso inimigo, ele é nosso amigo.
Porque pede reforma, boa conduta, amor.
Ele, indirectamente, nos leva a vigiar nossos pensamentos, sentimentos, palavras e actos, “para não cairmos em tentação.”
Ele é como o médico que nos pede um regime, para que nos curemos ou controlemos uma doença.
O regime é chato, duro, mas necessário para uma boa saúde.
Ele é uma pessoa que de alguma forma está reivindicando amor, coisa que faltou no passado.
Por isso, ele age como uma criança que bate o pé e quer ser amado.
O obsedado não é o coitadinho, ele é o culpado.
O obsessor, evidentemente, é alguém que não conseguiu perdoar, e que deve ter sofrido muito nas mãos dessa pessoa.
Então, ele vem com o propósito de se vingar.
Emmanuel diz que não existem “coitados”, existem “culpados”.
Mas, este “demónio”, nada mais é que nosso irmão.
Não é um arcanjo que se rebelou.
Se fomos criados simples e ignorantes, como dizem os Espíritos, prova que todos nós temos a mesma criação.
Allan Kardec fala que desde o átomo até o arcanjo, ou seja, todos nós passamos pela mesma fieira evolucionista.
Ninguém foi criado para o mal, e nem perfeito como os anjos.
Nós, durante a caminhada erramos, uns mais outros menos.
Podemos ficar um longo período dentro do erro, mas um dia teremos que sair dele.
Criar um Espírito com este poder tão grande que pode enfrentar Deus, será tirar todo poder de Deus, seria pôr um igual a Ele.
Seria um combate eterno entre Deus e o Diabo, o que seria um absurdo.
Diabo é um símbolo, é uma luta entre o bem e o mal, simbolicamente falando.
Agora, “diabinho” somos todos, porque até alcançarmos uma evolução maior, temos uma ligeira tendência, uns mais outros menos.
E através da reencarnação vamos nos depurando, e aprendendo que vale a pena ser Bom.
Compilação de Rudymara.
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Nossa jornada e o tempo
Multidões atormentadas, corações inquietos, almas indecisas perguntando pela justiça de Deus espalham-se pelo planeta.
Caminhando na longa jornada evolutiva, deparamo-nos com doentes e desalentados esperando a intervenção Divina e, na condição de necessitados, aguardamos cuidadosamente, no íntimo da acomodação, a manifestação do Alto, a nosso favor, esquecendo-nos de que Jesus é o Amigo renovador que transforma, convidando-nos mais para alçar às esferas mais altas.
Fica claro para nós que os discípulos que conviveram mais directamente com o Cristo, recebendo o impulso renovador, experimentaram verdades extremamente entendidas, vivendo no mundo, mas fora dele, transformando seus objectivos e o sentido de suas existências.
No curso do tempo, os apóstolos dispersaram-se, ensinando em várias regiões que “mais vale dar que receber”.
Assim, os séculos se passaram e suas obras resistiram e continuam a ser espalhadas como sementes.
Todavia, entendemos que viver hoje os ensinamentos de Jesus ainda nos é difícil, porque as dificuldades estão dentro de nós, por tomarmos atalhos que mais satisfazem nossos interesses, desejos e caprichos imediatistas.
Então, como poderemos resistir a esses impulsos?
O desafio é grande e está exactamente em sair do comodismo, aceitando o sofrimento como uma alavanca que nos impulsiona, combatendo as paixões do mundo com vontade firme, confiando sempre, acreditando que os puros de coração serão bem-aventurados e verão a Deus.
Mas, na verdade, até o momento, não amenizamos as agressões, não conseguimos perdoar com facilidade, não toleramos as falhas alheias e nem procuramos diminuir a miséria do mundo, porque ainda precisamos entender que “fora da caridade não há salvação”.
A mensagem redentora trazida pelo Mestre representa, a cada um de nós, o remédio para todos os males, pois, o Evangelho exprime um património precioso que indicará o caminho a ser atingido, mais cedo ou mais tarde:
a compreensão à elevada destinação que nos aguarda.
Entretanto, muitas vezes nos perdemos nas estradas sinuosas da existência, porém, sempre haverá novas oportunidades de recomeçar a jornada ao encontro de Deus.
Em certa ocasião, Jesus convidou-nos:
“Vinde a Mim todos vós que sofreis e vos aliviarei”.
Assim, através do tempo, todos nós, imperfeitos, O procuramos: os oprimidos, os aflitos, os doentes, os perseguidos, os desamparados, os tristes e toda uma legião de sofredores, a fim de ouvir-Lhe as instruções.
E o Mestre, suavemente nos reconforta e esclarece, mostrando-nos a trajectória para chegar até Ele.
Reergue o nosso ânimo e nos guia para a verdade, iluminando nossos corações e inteligência.
O meigo Rabi traz consigo a fé e o optimismo, que tiveram seu início na estrebaria singela e continuam até hoje, porque sabe o que existe em nós, conhece nossa pesada e escura bagagem do pretérito e, mesmo assim, não deixa de nos estender amorosamente Suas mãos.
Por isso, é imprescindível viver esses ensinamentos através de nossas renovações, ainda que passo a passo, para um novo amanhecer, apoiados e sustentados na fé e na misericórdia Divina.
Estamos na senda evolutiva do aprimoramento, onde a mais profunda felicidade será vivida nas oportunidades infinitas de servir, desprendendo-nos e nos doando sempre, aumentando a capacidade de amar e de nos integrar à vontade Maior.
Um dia chegaremos a nos identificar com todo o Universo, pois viveremos e sentiremos os ensinamentos benditos, anunciados:
“Eu e o Pai somos um”; “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” e “Ninguém vem ao Pai senão por Mim”. (João, 14:6)
Desta forma, entenderemos que somente em Jesus encontraremos força necessária para domar nossas paixões, pois só Ele tem a verdade que esclarece, a vida que alimenta e o caminho que nos conduz a encontrar Deus em nós.
Renovemo-nos, pois, em Cristo, seguindo-O nas lições abençoadas, bendizendo os empecilhos da marcha e conservando a esperança, a fé e a alegria na transformação do tempo, em dádivas do bem-estar maior.
A verdadeira renúncia, perceberemos, não está na desistência da luta edificante, e sim, no trabalho silencioso ao auxílio àqueles que nos propomos auxiliar.
Em matéria de renunciação, não nos esqueçamos do exemplo do Mestre que, vilipendiado, escarnecido, dilacerado e crucificado, renunciou a alegria de permanecer em Seu divino apostolado, aceitando o sacrifício, voltando aos discípulos enfraquecidos, para revelar Seu excelso e sublime Amor por toda a humanidade.
A Terra é grande escola para nosso Espírito, um livro enorme em que poderemos ler a mensagem do Amor Universal que o Pai nos envia, desde a gota de orvalho até a luz do sol que brilha a todos.
Desta maneira, poderemos sentir o apelo da Infinita Sabedoria ao serviço de cooperação a todos os nossos irmãos em humanidade.
O sinal dos novos tempos que se avizinham está visível aos olhos de todos, e com os conhecimentos evangélicos que já possuímos, estaremos capacitados a reconhecer esses ciclos.
Sejamos uma carta viva do evangelho através do esforço e vontade, a fim de sermos verdadeiros seguidores e servos de Jesus, batalhando para que Seus ensinamentos encontrem guarida em nosso mundo e que se efectivem o Seu reino de glória e de fraternidade, unidos, para fazermos parte do imenso rebanho que obedecerá a voz de um só pastor.
Bibliografia:
GODOY, Paulo Alves – Quando Jesus teria sido maior? – 2ª edição – São Paulo /SP/ Editora FEESP – 1990 – páginas: 7 e 15.
SCHUTEL, Cairbar – Parábolas e ensinos de Jesus - 2ª parte – 13ª edição – Matão / SP/ Editora O Clarim – 1993 – página 360.
§.§.§- Ave sem Ninho
Caminhando na longa jornada evolutiva, deparamo-nos com doentes e desalentados esperando a intervenção Divina e, na condição de necessitados, aguardamos cuidadosamente, no íntimo da acomodação, a manifestação do Alto, a nosso favor, esquecendo-nos de que Jesus é o Amigo renovador que transforma, convidando-nos mais para alçar às esferas mais altas.
Fica claro para nós que os discípulos que conviveram mais directamente com o Cristo, recebendo o impulso renovador, experimentaram verdades extremamente entendidas, vivendo no mundo, mas fora dele, transformando seus objectivos e o sentido de suas existências.
No curso do tempo, os apóstolos dispersaram-se, ensinando em várias regiões que “mais vale dar que receber”.
Assim, os séculos se passaram e suas obras resistiram e continuam a ser espalhadas como sementes.
Todavia, entendemos que viver hoje os ensinamentos de Jesus ainda nos é difícil, porque as dificuldades estão dentro de nós, por tomarmos atalhos que mais satisfazem nossos interesses, desejos e caprichos imediatistas.
Então, como poderemos resistir a esses impulsos?
O desafio é grande e está exactamente em sair do comodismo, aceitando o sofrimento como uma alavanca que nos impulsiona, combatendo as paixões do mundo com vontade firme, confiando sempre, acreditando que os puros de coração serão bem-aventurados e verão a Deus.
Mas, na verdade, até o momento, não amenizamos as agressões, não conseguimos perdoar com facilidade, não toleramos as falhas alheias e nem procuramos diminuir a miséria do mundo, porque ainda precisamos entender que “fora da caridade não há salvação”.
A mensagem redentora trazida pelo Mestre representa, a cada um de nós, o remédio para todos os males, pois, o Evangelho exprime um património precioso que indicará o caminho a ser atingido, mais cedo ou mais tarde:
a compreensão à elevada destinação que nos aguarda.
Entretanto, muitas vezes nos perdemos nas estradas sinuosas da existência, porém, sempre haverá novas oportunidades de recomeçar a jornada ao encontro de Deus.
Em certa ocasião, Jesus convidou-nos:
“Vinde a Mim todos vós que sofreis e vos aliviarei”.
Assim, através do tempo, todos nós, imperfeitos, O procuramos: os oprimidos, os aflitos, os doentes, os perseguidos, os desamparados, os tristes e toda uma legião de sofredores, a fim de ouvir-Lhe as instruções.
E o Mestre, suavemente nos reconforta e esclarece, mostrando-nos a trajectória para chegar até Ele.
Reergue o nosso ânimo e nos guia para a verdade, iluminando nossos corações e inteligência.
O meigo Rabi traz consigo a fé e o optimismo, que tiveram seu início na estrebaria singela e continuam até hoje, porque sabe o que existe em nós, conhece nossa pesada e escura bagagem do pretérito e, mesmo assim, não deixa de nos estender amorosamente Suas mãos.
Por isso, é imprescindível viver esses ensinamentos através de nossas renovações, ainda que passo a passo, para um novo amanhecer, apoiados e sustentados na fé e na misericórdia Divina.
Estamos na senda evolutiva do aprimoramento, onde a mais profunda felicidade será vivida nas oportunidades infinitas de servir, desprendendo-nos e nos doando sempre, aumentando a capacidade de amar e de nos integrar à vontade Maior.
Um dia chegaremos a nos identificar com todo o Universo, pois viveremos e sentiremos os ensinamentos benditos, anunciados:
“Eu e o Pai somos um”; “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” e “Ninguém vem ao Pai senão por Mim”. (João, 14:6)
Desta forma, entenderemos que somente em Jesus encontraremos força necessária para domar nossas paixões, pois só Ele tem a verdade que esclarece, a vida que alimenta e o caminho que nos conduz a encontrar Deus em nós.
Renovemo-nos, pois, em Cristo, seguindo-O nas lições abençoadas, bendizendo os empecilhos da marcha e conservando a esperança, a fé e a alegria na transformação do tempo, em dádivas do bem-estar maior.
A verdadeira renúncia, perceberemos, não está na desistência da luta edificante, e sim, no trabalho silencioso ao auxílio àqueles que nos propomos auxiliar.
Em matéria de renunciação, não nos esqueçamos do exemplo do Mestre que, vilipendiado, escarnecido, dilacerado e crucificado, renunciou a alegria de permanecer em Seu divino apostolado, aceitando o sacrifício, voltando aos discípulos enfraquecidos, para revelar Seu excelso e sublime Amor por toda a humanidade.
A Terra é grande escola para nosso Espírito, um livro enorme em que poderemos ler a mensagem do Amor Universal que o Pai nos envia, desde a gota de orvalho até a luz do sol que brilha a todos.
Desta maneira, poderemos sentir o apelo da Infinita Sabedoria ao serviço de cooperação a todos os nossos irmãos em humanidade.
O sinal dos novos tempos que se avizinham está visível aos olhos de todos, e com os conhecimentos evangélicos que já possuímos, estaremos capacitados a reconhecer esses ciclos.
Sejamos uma carta viva do evangelho através do esforço e vontade, a fim de sermos verdadeiros seguidores e servos de Jesus, batalhando para que Seus ensinamentos encontrem guarida em nosso mundo e que se efectivem o Seu reino de glória e de fraternidade, unidos, para fazermos parte do imenso rebanho que obedecerá a voz de um só pastor.
Bibliografia:
GODOY, Paulo Alves – Quando Jesus teria sido maior? – 2ª edição – São Paulo /SP/ Editora FEESP – 1990 – páginas: 7 e 15.
SCHUTEL, Cairbar – Parábolas e ensinos de Jesus - 2ª parte – 13ª edição – Matão / SP/ Editora O Clarim – 1993 – página 360.
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Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho
Este é o título da obra mediúnica ditada pelo Espírito Humberto de Campos e psicografada por Francisco Cândido Xavier em 1938.
Nela encontramos informações a respeito das origens remotas da formação da Pátria do Evangelho e explicações sobre a missão da terra brasileira no mundo moderno.
“O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro.”
Como poderemos acreditar que o Brasil desempenhará sua missão, se somos economicamente falidos, se temos nosso senso moral constantemente questionado, se perdemos os direitos humanos do trabalho, da educação, da habitação, da recreação, se somos desrespeitados pelas personalidades do poder, que desviam somas inimagináveis para a maioria dos brasileiros, ignorando o pedido de socorro de uma população sofrida e abandonada?
Nossa virada se dará no momento em que tivermos maturidade emocional e espiritual, que soubermos trabalhar para a fraternidade entre as nações, que aprendermos a importância da não subjugação de uma nação por outra.
É o pântano drenado que se torna jardim, a dor lapida os sentimentos, forja o carácter.
A miscigenação de nosso povo não é por acaso, com ela aprendemos a respeitar os valores éticos e é ela que nos auxilia na construção de nosso carácter e na percepção da necessidade de outros povos.
Estamos aprendendo a votar e é através do voto de cada brasileiro que desenvolveremos em nós o cidadão consciente de seus direitos e deveres.
Construiremos o indivíduo e daí a pátria, o planeta, que é nossa casa maior, nossa consciência de brasilidade amparada no evangelho do amor, da caridade, da fraternidade, do conhecimento que nos liberta da ignorância.
Somos um povo que ama, que crê, que sofre sem masoquismo, pois compreendeu que sua libertação é pelo amor.
Temos na alma o atavismo de nossos índios, a generosidade da mãe negra que repartia seu leite com o filho de seu algoz, a gentileza do negro velho capaz de dizer palavras sábias e consoladoras, embora tivesse a dor da separação autoritária cravada em seu espírito.
“Peçamos a Deus que inspire os homens públicos, actualmente no leme da Pátria do Cruzeiro, e que, nesta hora amarga em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar mais alto a magnitude de seus precípuos deveres.
E a vós, meus filhos, que Deus vos fortaleça e abençoe, sustentando-vos nas lutas depuradoras da vida material”, assim pede Emmanuel no prefácio deste livro.
Um dia nos tornaremos dignos de sermos filhos desta pátria generosa.
Tenho orgulho de ser brasileira!
Rezemos pelo Brasil!
§.§.§- Ave sem Ninho
Nela encontramos informações a respeito das origens remotas da formação da Pátria do Evangelho e explicações sobre a missão da terra brasileira no mundo moderno.
“O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e fé raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro.”
Como poderemos acreditar que o Brasil desempenhará sua missão, se somos economicamente falidos, se temos nosso senso moral constantemente questionado, se perdemos os direitos humanos do trabalho, da educação, da habitação, da recreação, se somos desrespeitados pelas personalidades do poder, que desviam somas inimagináveis para a maioria dos brasileiros, ignorando o pedido de socorro de uma população sofrida e abandonada?
Nossa virada se dará no momento em que tivermos maturidade emocional e espiritual, que soubermos trabalhar para a fraternidade entre as nações, que aprendermos a importância da não subjugação de uma nação por outra.
É o pântano drenado que se torna jardim, a dor lapida os sentimentos, forja o carácter.
A miscigenação de nosso povo não é por acaso, com ela aprendemos a respeitar os valores éticos e é ela que nos auxilia na construção de nosso carácter e na percepção da necessidade de outros povos.
Estamos aprendendo a votar e é através do voto de cada brasileiro que desenvolveremos em nós o cidadão consciente de seus direitos e deveres.
Construiremos o indivíduo e daí a pátria, o planeta, que é nossa casa maior, nossa consciência de brasilidade amparada no evangelho do amor, da caridade, da fraternidade, do conhecimento que nos liberta da ignorância.
Somos um povo que ama, que crê, que sofre sem masoquismo, pois compreendeu que sua libertação é pelo amor.
Temos na alma o atavismo de nossos índios, a generosidade da mãe negra que repartia seu leite com o filho de seu algoz, a gentileza do negro velho capaz de dizer palavras sábias e consoladoras, embora tivesse a dor da separação autoritária cravada em seu espírito.
“Peçamos a Deus que inspire os homens públicos, actualmente no leme da Pátria do Cruzeiro, e que, nesta hora amarga em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar mais alto a magnitude de seus precípuos deveres.
E a vós, meus filhos, que Deus vos fortaleça e abençoe, sustentando-vos nas lutas depuradoras da vida material”, assim pede Emmanuel no prefácio deste livro.
Um dia nos tornaremos dignos de sermos filhos desta pátria generosa.
Tenho orgulho de ser brasileira!
Rezemos pelo Brasil!
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Grades
Os rumos traçados pelo homem não foram até aqui os mais adequados com a Inteligência Suprema.
A verdade é que deixamos de dirigir nossas metas de evolução e crescimento no âmbito da moral, apegando-nos a coisas materiais que não nos levam a nada, a não ser prazeres e encantamentos, exaltando nosso orgulho.
Jesus, o Ser mais perfeito que passou pela Terra, podendo-se dizer o Médico dos médicos, quando manipulava os fluidos com uma sabedoria ímpar curando pessoas com a imposição de mãos, dizia para que não pecassem mais, pois algo pior podia acontecer.
Ora! Hoje em dia vivemos em meio a dificuldades, problemas climáticos, fome, catástrofes, desastres, disputas por poder, onde o carnaval tem mais importância que recuperar hospitais quebrados, e mesmo assim continuamos na prática do pecado.
Nos momentos difíceis elevamos o pensamento, fazendo preces, rezando, orando, mas quando a situação normaliza esquecemo-nos de tudo, abandonamos tudo!
É como se o espiritual só existisse nos momentos de crise.
Agora mesmo estamos em meio a chacinas nos presídios.
Quantos precisarão morrer ainda?
Apesar de tanta tecnologia, equipamentos e mentes estudadas, não estamos preparados para enfrentar alguns tipos de adversidades.
Governantes têm a teoria de que devem agir na repressão e deixam de traçar metas de prevenção.
As decisões acontecem depois que os problemas estão com avanço considerável!
Se somos membros de uma raça planetária que ainda, embora curados de certos males, continuamos a pecar, devemos pelo menos estar alertas quanto ao que poderá acontecer nos passos seguintes.
Pelos comentários, existe uma guerra de facções.
Se elas existem dentro de locais que são restritos, imaginem como nós estamos vulneráveis aqui fora, embora também vivamos em meio a grades.
É, por isso, necessária a cura de mentes e não a cura de corpos, pois Jesus nos trouxe o Evangelho de Luz para que nos reformemos intimamente na direcção do Pai.
Muita Paz a todos.
§.§.§- Ave sem Ninho
A verdade é que deixamos de dirigir nossas metas de evolução e crescimento no âmbito da moral, apegando-nos a coisas materiais que não nos levam a nada, a não ser prazeres e encantamentos, exaltando nosso orgulho.
Jesus, o Ser mais perfeito que passou pela Terra, podendo-se dizer o Médico dos médicos, quando manipulava os fluidos com uma sabedoria ímpar curando pessoas com a imposição de mãos, dizia para que não pecassem mais, pois algo pior podia acontecer.
Ora! Hoje em dia vivemos em meio a dificuldades, problemas climáticos, fome, catástrofes, desastres, disputas por poder, onde o carnaval tem mais importância que recuperar hospitais quebrados, e mesmo assim continuamos na prática do pecado.
Nos momentos difíceis elevamos o pensamento, fazendo preces, rezando, orando, mas quando a situação normaliza esquecemo-nos de tudo, abandonamos tudo!
É como se o espiritual só existisse nos momentos de crise.
Agora mesmo estamos em meio a chacinas nos presídios.
Quantos precisarão morrer ainda?
Apesar de tanta tecnologia, equipamentos e mentes estudadas, não estamos preparados para enfrentar alguns tipos de adversidades.
Governantes têm a teoria de que devem agir na repressão e deixam de traçar metas de prevenção.
As decisões acontecem depois que os problemas estão com avanço considerável!
Se somos membros de uma raça planetária que ainda, embora curados de certos males, continuamos a pecar, devemos pelo menos estar alertas quanto ao que poderá acontecer nos passos seguintes.
Pelos comentários, existe uma guerra de facções.
Se elas existem dentro de locais que são restritos, imaginem como nós estamos vulneráveis aqui fora, embora também vivamos em meio a grades.
É, por isso, necessária a cura de mentes e não a cura de corpos, pois Jesus nos trouxe o Evangelho de Luz para que nos reformemos intimamente na direcção do Pai.
Muita Paz a todos.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Finados - na visão Espírita
O dia de finados é uma lembrança que a vida não acaba após a morte do corpo físico.
E não deve ser motivo de tristeza, e sim de relembrar momentos bons, e acreditar que não existe um "adeus" e sim um "até logo".
História - Com a ascensão da Igreja Católica, na época Romana, à categoria de religião oficial, no reinado de Constantino Magno no ano de 321, houve que fazer cedências e assimilar a cultura latina e a de outros povos que praticavam rituais e procediam a festivais nos cemitérios, em homenagem aos antepassados.
A partir do século XIII, a Igreja instituiu o dia 2 de Novembro como o Dia de Finados.
Um pouco por todo o lado este culto é praticado, apenas variando nas datas:
na China comemora-se o Festival do Fantasma Faminto durante o Outono; no Japão o Festival das Lanternas (Obon) acontece entre 13 e16 de Julho; mesmo o termo Halloween parece ser uma corrupção do termo católico “Dia de Todos os Santos”, praticado nos festivais dos antigos povos celtas na Irlanda, cujo Verão terminava a 31 de Outubro.
Visão Espírita
No Espiritismo não há um dia especifico para recordar e homenagear os entes queridos, pois todos os dias do ano são bons para o fazermos e eles, que continuam vivos, embora noutra dimensão, agradecem as nossas lembranças sinceras, qualquer que seja o local onde elas se dêem.
Se estiverem felizes, regozijar-se-ão com o amor que lhes dedicamos e com a saudade que sentimos; se ainda se encontrarem algo perturbados (por desencarne recente ou violento, por exemplo), mais reconhecidos ficarão, pois a nossa prece lhes levará consolo e alívio, abrindo janelas luminosas para o auxílio que se lhes faz necessário.
Pouco se importarão se os visitamos ou não nos cemitérios, pois sabem que aí apenas se encontram os despojos carnais que lhes serviram para mais uma etapa de evolução e que, causa de sofrimento nos derradeiros tempos, abandonaram com alegria.
Se lá comparecem é para mais um reencontro com os que ainda se encontram na terra e que mantêm o culto das sepulturas.
Se queremos homenagear os nossos “ente-queridos falecidos”, recordemo-los nos momentos bons e troquemos uma ida ao cemitério, ou mais uma missa, por uma acção caridosa em seu nome e isso lhes será mais útil e recebido como uma prova do amor que lhes continuamos a dedicar.
Até um novo reencontro, pleno de alegria.
Vejamos o que nos dizem os Espíritos, através de Kardec:
321. O dia da comemoração dos mortos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias? Apraz-lhes ir ao encontro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos?
“Os Espíritos acodem nesse dia ao chamado dos que da Terra lhes dirigem seus pensamentos, como o fazem noutro dia qualquer.”
a) - Mas o de finados é, para eles, um dia especial de reunião junto de suas sepulturas?
“Nesse dia, em maior número se reúnem nas necrópoles, porque então também é maior, em tais lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensamento.
323. A visita de uma pessoa a um túmulo causa maior contentamento ao Espírito, cujos despojos corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa em sua casa?
“Aquele que visita um túmulo apenas manifesta, por essa forma, que pensa no Espírito ausente.
A visita é a representação exterior de um facto íntimo.
Já dissemos que a prece é que santifica o acto da rememoração.
Nada importa o lugar, desde que é feita com o coração.”
"O Livro dos Espíritos"
____________________________________
É bom lembrar...
Que não devemos julgar para não sermos julgados.
Esse texto foi retirado de uma revista, achei muito interessante e espero que tenham gostado.
E me desculpe se ofendi a crença ou as ideias de alguém, não foi minha intenção, apenas quis mostrar o que a Doutrina Espírita e o pensamento espírita diz sobre isso.
Lembremos também que, quando a pessoa vai aos cemitérios, entregam flores, velas, orações, santinhos, copos d'água, entre outros, a pessoa entrega com enorme amor no coração, ela muita das vezes faz uma prece com mais calor vendo o que está sendo presenteado.
Essa é a força do pensamento.
Não que seja necessário vela, flores, mas a pessoa ao entrar em contacto com as velas, flores entre outros, fixa a mente nisso e com certeza mantém um contacto com o espírito querido.
Visão Espírita respeitando a todas as crenças.
GRUPO DE ESTUDOS AMIGOS DE CHICO XAVIER
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E não deve ser motivo de tristeza, e sim de relembrar momentos bons, e acreditar que não existe um "adeus" e sim um "até logo".
História - Com a ascensão da Igreja Católica, na época Romana, à categoria de religião oficial, no reinado de Constantino Magno no ano de 321, houve que fazer cedências e assimilar a cultura latina e a de outros povos que praticavam rituais e procediam a festivais nos cemitérios, em homenagem aos antepassados.
A partir do século XIII, a Igreja instituiu o dia 2 de Novembro como o Dia de Finados.
Um pouco por todo o lado este culto é praticado, apenas variando nas datas:
na China comemora-se o Festival do Fantasma Faminto durante o Outono; no Japão o Festival das Lanternas (Obon) acontece entre 13 e16 de Julho; mesmo o termo Halloween parece ser uma corrupção do termo católico “Dia de Todos os Santos”, praticado nos festivais dos antigos povos celtas na Irlanda, cujo Verão terminava a 31 de Outubro.
Visão Espírita
No Espiritismo não há um dia especifico para recordar e homenagear os entes queridos, pois todos os dias do ano são bons para o fazermos e eles, que continuam vivos, embora noutra dimensão, agradecem as nossas lembranças sinceras, qualquer que seja o local onde elas se dêem.
Se estiverem felizes, regozijar-se-ão com o amor que lhes dedicamos e com a saudade que sentimos; se ainda se encontrarem algo perturbados (por desencarne recente ou violento, por exemplo), mais reconhecidos ficarão, pois a nossa prece lhes levará consolo e alívio, abrindo janelas luminosas para o auxílio que se lhes faz necessário.
Pouco se importarão se os visitamos ou não nos cemitérios, pois sabem que aí apenas se encontram os despojos carnais que lhes serviram para mais uma etapa de evolução e que, causa de sofrimento nos derradeiros tempos, abandonaram com alegria.
Se lá comparecem é para mais um reencontro com os que ainda se encontram na terra e que mantêm o culto das sepulturas.
Se queremos homenagear os nossos “ente-queridos falecidos”, recordemo-los nos momentos bons e troquemos uma ida ao cemitério, ou mais uma missa, por uma acção caridosa em seu nome e isso lhes será mais útil e recebido como uma prova do amor que lhes continuamos a dedicar.
Até um novo reencontro, pleno de alegria.
Vejamos o que nos dizem os Espíritos, através de Kardec:
321. O dia da comemoração dos mortos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias? Apraz-lhes ir ao encontro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos?
“Os Espíritos acodem nesse dia ao chamado dos que da Terra lhes dirigem seus pensamentos, como o fazem noutro dia qualquer.”
a) - Mas o de finados é, para eles, um dia especial de reunião junto de suas sepulturas?
“Nesse dia, em maior número se reúnem nas necrópoles, porque então também é maior, em tais lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensamento.
323. A visita de uma pessoa a um túmulo causa maior contentamento ao Espírito, cujos despojos corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa em sua casa?
“Aquele que visita um túmulo apenas manifesta, por essa forma, que pensa no Espírito ausente.
A visita é a representação exterior de um facto íntimo.
Já dissemos que a prece é que santifica o acto da rememoração.
Nada importa o lugar, desde que é feita com o coração.”
"O Livro dos Espíritos"
____________________________________
É bom lembrar...
Que não devemos julgar para não sermos julgados.
Esse texto foi retirado de uma revista, achei muito interessante e espero que tenham gostado.
E me desculpe se ofendi a crença ou as ideias de alguém, não foi minha intenção, apenas quis mostrar o que a Doutrina Espírita e o pensamento espírita diz sobre isso.
Lembremos também que, quando a pessoa vai aos cemitérios, entregam flores, velas, orações, santinhos, copos d'água, entre outros, a pessoa entrega com enorme amor no coração, ela muita das vezes faz uma prece com mais calor vendo o que está sendo presenteado.
Essa é a força do pensamento.
Não que seja necessário vela, flores, mas a pessoa ao entrar em contacto com as velas, flores entre outros, fixa a mente nisso e com certeza mantém um contacto com o espírito querido.
Visão Espírita respeitando a todas as crenças.
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O Espiritismo responde
por Astolfo O. de Oliveira Filho
A leitora Regina Rodrigues, em mensagem publicada nesta mesma edição na secção de Cartas, pergunta-nos se neste mundo de provas e expiações, ainda nos dias de hoje, haverá possibilidade de se encontrar o amor verdadeiro.
A resposta a semelhante pergunta requer, antes, que lembremos algumas informações que os ensinos espíritas nos oferecem acerca das ligações matrimoniais.
Reportando-se ao tema, Allan Kardec – que codificou a doutrina espírita – escreveu:
"Na união dos sexos, de par com a lei material e divina, comum a todos os seres viventes, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral – a Lei do amor.
Quis Deus que os seres se unissem, não só pelos laços carnais, como pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, em vez de um, a amá-los, cuidar deles e auxiliá-los no progresso".
(O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 22, item 3.)
Numa obra anterior, ele consignou outra informação importante que nos permite entender bem as nuances do matrimónio:
no estado errante, ou seja, quando se encontra no mundo espiritual antes de reencarnar, o Espírito "escolhe o género de provas que deseja sofrer; nisto consiste o seu livre arbítrio".
(Cf. O Livro dos Espíritos, questões 258, 851 e 866.)
Observe-se que o Espírito escolhe "o género de provas", mas os detalhes são consequência da posição escolhida e frequentemente de suas próprias acções.
"Somente os grandes acontecimentos, que influem no destino, estão previstos", acrescentam os instrutores espirituais na questão 259 d’O Livro dos Espíritos.
É fácil entender que o matrimónio, pela importância que representa na vida das pessoas, insere-se no rol dos grandes acontecimentos citados pelos benfeitores espirituais.
Evidentemente, há, segundo a doutrina espírita, duas clássicas excepções à regra geral de escolha das provas:
1ª - Quando o Espírito é simples, ignorante e sem experiência, "Deus supre a sua inexperiência, traçando-lhe o caminho que deve seguir"
(O Livro dos Espíritos, 262).
2ª - Quando possuído pela má vontade ou sendo ainda muito atrasado, Deus pode impor-lhe uma existência que sabe lhe será útil ao progresso; mas "Deus sabe esperar: não precipita a expiação"
(O Livro dos Espíritos, 262-A e 337).
Anos depois do advento do Espiritismo, outros instrutores espirituais manifestaram-se sobre o assunto.
Um deles é Emmanuel, que foi, como sabemos, o mentor espiritual da obra de Chico Xavier.
Vejamos algumas informações trazidas por ele sobre o tema família:
1. Habitualmente somos nós mesmos quem planifica a formação da família, antes do renascimento terrestre, com o amparo e a supervisão dos instrutores beneméritos.
Comummente chamamos a nós antigos companheiros de aventuras infelizes, programando-lhes a volta em nosso convívio, a prometer-lhes socorro e oportunidade, em que se lhes reedifique a esperança de elevação e resgate, burilamento e melhoria.
De todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida.
(Cf. Vida e Sexo, cap. 17.)
A leitora Regina Rodrigues, em mensagem publicada nesta mesma edição na secção de Cartas, pergunta-nos se neste mundo de provas e expiações, ainda nos dias de hoje, haverá possibilidade de se encontrar o amor verdadeiro.
A resposta a semelhante pergunta requer, antes, que lembremos algumas informações que os ensinos espíritas nos oferecem acerca das ligações matrimoniais.
Reportando-se ao tema, Allan Kardec – que codificou a doutrina espírita – escreveu:
"Na união dos sexos, de par com a lei material e divina, comum a todos os seres viventes, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral – a Lei do amor.
Quis Deus que os seres se unissem, não só pelos laços carnais, como pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, em vez de um, a amá-los, cuidar deles e auxiliá-los no progresso".
(O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 22, item 3.)
Numa obra anterior, ele consignou outra informação importante que nos permite entender bem as nuances do matrimónio:
no estado errante, ou seja, quando se encontra no mundo espiritual antes de reencarnar, o Espírito "escolhe o género de provas que deseja sofrer; nisto consiste o seu livre arbítrio".
(Cf. O Livro dos Espíritos, questões 258, 851 e 866.)
Observe-se que o Espírito escolhe "o género de provas", mas os detalhes são consequência da posição escolhida e frequentemente de suas próprias acções.
"Somente os grandes acontecimentos, que influem no destino, estão previstos", acrescentam os instrutores espirituais na questão 259 d’O Livro dos Espíritos.
É fácil entender que o matrimónio, pela importância que representa na vida das pessoas, insere-se no rol dos grandes acontecimentos citados pelos benfeitores espirituais.
Evidentemente, há, segundo a doutrina espírita, duas clássicas excepções à regra geral de escolha das provas:
1ª - Quando o Espírito é simples, ignorante e sem experiência, "Deus supre a sua inexperiência, traçando-lhe o caminho que deve seguir"
(O Livro dos Espíritos, 262).
2ª - Quando possuído pela má vontade ou sendo ainda muito atrasado, Deus pode impor-lhe uma existência que sabe lhe será útil ao progresso; mas "Deus sabe esperar: não precipita a expiação"
(O Livro dos Espíritos, 262-A e 337).
Anos depois do advento do Espiritismo, outros instrutores espirituais manifestaram-se sobre o assunto.
Um deles é Emmanuel, que foi, como sabemos, o mentor espiritual da obra de Chico Xavier.
Vejamos algumas informações trazidas por ele sobre o tema família:
1. Habitualmente somos nós mesmos quem planifica a formação da família, antes do renascimento terrestre, com o amparo e a supervisão dos instrutores beneméritos.
Comummente chamamos a nós antigos companheiros de aventuras infelizes, programando-lhes a volta em nosso convívio, a prometer-lhes socorro e oportunidade, em que se lhes reedifique a esperança de elevação e resgate, burilamento e melhoria.
De todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida.
(Cf. Vida e Sexo, cap. 17.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
2. O colégio familiar tem suas origens sagradas na esfera espiritual.
Em seus laços, reúnem-se todos aqueles que se comprometeram, no Além, a desenvolver na Terra uma tarefa construtiva de fraternidade real e definitiva.
(Cf. O Consolador, pergunta 175.)
3. O matrimónio na Terra é sempre uma resultante de determinadas resoluções tomadas na vida do Infinito, antes da reencarnação dos Espíritos, razão pela qual os consórcios humanos estão previstos na existência dos indivíduos, no quadro escuro das provas expiatórias ou no acervo de valores das missões que regeneram e santificam.
(Cf. O Consolador, pergunta 179.)
4. Quase sempre, Espíritos vinculados ao casal interessam-se na Vida Maior pela constituição da família, à face das próprias necessidades de aprimoramento e resgate, progresso e auto-corrigenda.
Em vista disso, cooperam, em acção decisiva, na aproximação dos futuros pais, aportando em casa, pelos processos da gravidez e do berço, reclamando naturalmente a quota de carinho e atenção que lhes é devida.
(Cf. Vida e Sexo, cap. 11.)
Outro autor espiritual, André Luiz, trouxe-nos também informações relevantes sobre o assunto.
Segundo ele, quatro seriam os tipos de casamento existentes na Terra:
uniões marcadas pelo amor; casamentos em que a fraternidade é o sentimento dominante; uniões de provação e, por fim, casamentos criados pelo dever.
O matrimónio espiritual, afirma André Luiz, realiza-se alma com alma.
"Os demais representam simples conciliações para a solução de processos rectificadores."
(Cf. Nosso Lar, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier, cap. 38, pág. 212.)
Nesta última obra, que os espíritas conhecem tão bem, ele nos informa que "na fase actual evolutiva do planeta, existem na esfera carnal raríssimas uniões de almas gémeas, reduzidos matrimónio de almas irmãs ou afins, e esmagadora percentagem de ligações de resgate.
O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob algemas".
(Cf. Nosso Lar, cap. 20, pág. 113.)
Concluindo, podemos, com base nas informações acima, dizer que uniões marcadas pelo amor, embora raras, são perfeitamente possíveis.
Tudo dependerá de nossa programação reencarnatória e de nossas necessidades no campo evolutivo.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em seus laços, reúnem-se todos aqueles que se comprometeram, no Além, a desenvolver na Terra uma tarefa construtiva de fraternidade real e definitiva.
(Cf. O Consolador, pergunta 175.)
3. O matrimónio na Terra é sempre uma resultante de determinadas resoluções tomadas na vida do Infinito, antes da reencarnação dos Espíritos, razão pela qual os consórcios humanos estão previstos na existência dos indivíduos, no quadro escuro das provas expiatórias ou no acervo de valores das missões que regeneram e santificam.
(Cf. O Consolador, pergunta 179.)
4. Quase sempre, Espíritos vinculados ao casal interessam-se na Vida Maior pela constituição da família, à face das próprias necessidades de aprimoramento e resgate, progresso e auto-corrigenda.
Em vista disso, cooperam, em acção decisiva, na aproximação dos futuros pais, aportando em casa, pelos processos da gravidez e do berço, reclamando naturalmente a quota de carinho e atenção que lhes é devida.
(Cf. Vida e Sexo, cap. 11.)
Outro autor espiritual, André Luiz, trouxe-nos também informações relevantes sobre o assunto.
Segundo ele, quatro seriam os tipos de casamento existentes na Terra:
uniões marcadas pelo amor; casamentos em que a fraternidade é o sentimento dominante; uniões de provação e, por fim, casamentos criados pelo dever.
O matrimónio espiritual, afirma André Luiz, realiza-se alma com alma.
"Os demais representam simples conciliações para a solução de processos rectificadores."
(Cf. Nosso Lar, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier, cap. 38, pág. 212.)
Nesta última obra, que os espíritas conhecem tão bem, ele nos informa que "na fase actual evolutiva do planeta, existem na esfera carnal raríssimas uniões de almas gémeas, reduzidos matrimónio de almas irmãs ou afins, e esmagadora percentagem de ligações de resgate.
O maior número de casais humanos é constituído de verdadeiros forçados, sob algemas".
(Cf. Nosso Lar, cap. 20, pág. 113.)
Concluindo, podemos, com base nas informações acima, dizer que uniões marcadas pelo amor, embora raras, são perfeitamente possíveis.
Tudo dependerá de nossa programação reencarnatória e de nossas necessidades no campo evolutivo.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Uma pesca inesperada
António morava com a família numa pequena aldeia à beira-mar e seu pai, Pedro, era pescador.
Eram dias difíceis aqueles.
Viviam da pesca e os peixes haviam desaparecido do mar.
A mãe de António trabalhava muito, fazendo todo o serviço doméstico e ainda auxiliando na limpeza dos peixes que seriam colocados à venda.
Nunca lhes faltara o necessário, embora eles fossem pobres.
Agora, porém, a fome rondava a casa.
Durante muitos dias, seu pai saíra para o mar, jogara as redes, mas o barco voltava vazio.
Um grande desânimo tomou conta do coração do pescador que já nem tinha vontade de sair para pescar.
A comida rareava em seu lar, pois não tinha dinheiro, e Pedro via com preocupação o dia em que sua família passaria fome.
Um dia, bateu à porta da casa do pescador uma velhinha suplicando um prato de comida.
— Estou faminta — disse ela com voz fraca.
Pelo amor de Deus, ajudem-me!
Pedro, irritado e nervoso com a situação difícil que atravessava no momento, respondeu com grosseria:
— Ajudá-la como?
Mal temos o suficiente para nossa alimentação! Não posso.
O pequeno António, cheio de compaixão pela pobre velhinha, retrucou:
— Mas, papai, ela está pedindo em nome de Deus!
Mamãe me ensinou que Jesus disse que deveríamos fazer aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem.
Se estivéssemos na situação dessa senhora, não apreciaria o senhor também ser tratado com bondade?
A mãe de António, de coração generoso e também desejando ajudar a anciã, concordou:
— Nosso filho tem razão, Pedro.
Além disso, um prato de comida é tão pouco!
Não nos fará falta e Jesus ficará contente connosco.
Vencido pelos familiares, Pedro concordou, afinal.
Era hora do jantar e, carinhosamente, a mãe de António fez com que a mendiga entrasse.
Sentaram-se à mesa e repartiram o pouco que tinham, fraternalmente.
Na manhã seguinte o menino acordou e viu seu pai dentro de casa.
— O senhor não vai sair para pescar hoje? — perguntou, curioso.
— Não adianta. Os peixes desapareceram do mar — respondeu o pescador, cheio de desânimo.
António, com os olhos brilhantes, disse:
— Tenha confiança em Jesus, meu pai.
Ele não nos desampara nunca.
Vamos para o mar e eu o ajudarei a pescar.
Tenho fé em Deus que conseguiremos.
Mais animado pelas palavras do garoto, Pedro arrumou suas coisas rapidamente e saíram com o barco.
Pedro jogou a rede e, para sua surpresa, recolheu-a cheia de peixes.
E assim, na segunda e na terceira vez.
Retornaram para casa felizes.
Pedro não continha sua alegria:
— Graças a você, meu filho, fizemos uma grande pesca e a tranquilidade voltará a reinar em nossa casa.
Fez uma pausa, abraçou o menino e completou, comovido:
— Não fosse sua fé em Deus, nada teríamos conseguido.
Bem que Jesus nos ensinou que quem tivesse fé do tamanho de um grão de mostarda conseguiria qualquer coisa.
Mas por que você tinha tanta certeza de que nós não voltaríamos de mãos vazias?
— Porque eu aprendi, com Jesus, que quando ajudamos alguém também somos ajudados! — respondeu António com muita lógica.
Pedro fitou o filho longamente, com os olhos rasos de lágrimas, agradecendo a Deus as lições que tivera nesse dia inesquecível pela boca de uma criança.
A partir dessa data, Pedro passou a confiar mais em Deus e, informado de que aquela velhinha não possuía um lar nem parentes, convidou-a para, daquele dia em diante, morar em sua casa e fazer parte da sua família.
TIA CÉLIA
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Eram dias difíceis aqueles.
Viviam da pesca e os peixes haviam desaparecido do mar.
A mãe de António trabalhava muito, fazendo todo o serviço doméstico e ainda auxiliando na limpeza dos peixes que seriam colocados à venda.
Nunca lhes faltara o necessário, embora eles fossem pobres.
Agora, porém, a fome rondava a casa.
Durante muitos dias, seu pai saíra para o mar, jogara as redes, mas o barco voltava vazio.
Um grande desânimo tomou conta do coração do pescador que já nem tinha vontade de sair para pescar.
A comida rareava em seu lar, pois não tinha dinheiro, e Pedro via com preocupação o dia em que sua família passaria fome.
Um dia, bateu à porta da casa do pescador uma velhinha suplicando um prato de comida.
— Estou faminta — disse ela com voz fraca.
Pelo amor de Deus, ajudem-me!
Pedro, irritado e nervoso com a situação difícil que atravessava no momento, respondeu com grosseria:
— Ajudá-la como?
Mal temos o suficiente para nossa alimentação! Não posso.
O pequeno António, cheio de compaixão pela pobre velhinha, retrucou:
— Mas, papai, ela está pedindo em nome de Deus!
Mamãe me ensinou que Jesus disse que deveríamos fazer aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem.
Se estivéssemos na situação dessa senhora, não apreciaria o senhor também ser tratado com bondade?
A mãe de António, de coração generoso e também desejando ajudar a anciã, concordou:
— Nosso filho tem razão, Pedro.
Além disso, um prato de comida é tão pouco!
Não nos fará falta e Jesus ficará contente connosco.
Vencido pelos familiares, Pedro concordou, afinal.
Era hora do jantar e, carinhosamente, a mãe de António fez com que a mendiga entrasse.
Sentaram-se à mesa e repartiram o pouco que tinham, fraternalmente.
Na manhã seguinte o menino acordou e viu seu pai dentro de casa.
— O senhor não vai sair para pescar hoje? — perguntou, curioso.
— Não adianta. Os peixes desapareceram do mar — respondeu o pescador, cheio de desânimo.
António, com os olhos brilhantes, disse:
— Tenha confiança em Jesus, meu pai.
Ele não nos desampara nunca.
Vamos para o mar e eu o ajudarei a pescar.
Tenho fé em Deus que conseguiremos.
Mais animado pelas palavras do garoto, Pedro arrumou suas coisas rapidamente e saíram com o barco.
Pedro jogou a rede e, para sua surpresa, recolheu-a cheia de peixes.
E assim, na segunda e na terceira vez.
Retornaram para casa felizes.
Pedro não continha sua alegria:
— Graças a você, meu filho, fizemos uma grande pesca e a tranquilidade voltará a reinar em nossa casa.
Fez uma pausa, abraçou o menino e completou, comovido:
— Não fosse sua fé em Deus, nada teríamos conseguido.
Bem que Jesus nos ensinou que quem tivesse fé do tamanho de um grão de mostarda conseguiria qualquer coisa.
Mas por que você tinha tanta certeza de que nós não voltaríamos de mãos vazias?
— Porque eu aprendi, com Jesus, que quando ajudamos alguém também somos ajudados! — respondeu António com muita lógica.
Pedro fitou o filho longamente, com os olhos rasos de lágrimas, agradecendo a Deus as lições que tivera nesse dia inesquecível pela boca de uma criança.
A partir dessa data, Pedro passou a confiar mais em Deus e, informado de que aquela velhinha não possuía um lar nem parentes, convidou-a para, daquele dia em diante, morar em sua casa e fazer parte da sua família.
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O dourado esquife da miséria
Os ecónomos infiéis estão aprisionados no cárcere que para si mesmo talharam
"Não ajunteis tesouros na Terra..." - Jesus. (Mt., 6:19)
Pululam os escândalos argentários em nossa sociedade movida ao cruel talante da plutocracia, enquanto a corrupção grassa infrene em quase todas as áreas da actividade humana, onde os recursos que deveriam ser canalizados para a saúde, para a educação, para a habitação e áreas de assistência social são açambarcados pela insaciável sanha das desmedidas ambições de uns poucos ecônomos infiéis.
Todos os dias a mídia revela esses tristes episódios...
O féretro da miséria desfila incessante, e os "mortos na carne e espírito" jazem em seus esquifes dourados de indigência moral.
Em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 24, Delfina de Girardin alinha uma série de situações, aparentemente felizes que, na verdade, não o são, dizendo que "(...) a infelicidade é a alegria, é o prazer, é o tumulto, é a vã agitação, é a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a acção do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro".
Qual será o futuro dos actuais fraudadores?
Como será que despertarão (se é que despertarão) no Mundo Espiritual?
Em que condições ressurgirão das cinzas tumulares?
Para essas criaturas dementadas, diz Emmanuel:
"(...) a existência reduz-se ao culto do azinhavre e do mofo, acreditando-se indenes à passagem do tempo que lhes senhoreia os dias e lhes corroem os tesouros.
Enquanto os ricos de simplicidade e de amor se entregam à refeição feliz que o suor do dever rectamente cumprido converte em saboroso repasto, aqueles infelizes sentam-se quase sempre sozinhos, à mesa da penúria que arrastam, roendo o pão endurecido que reservaram à própria fome, a fim de não serem desfalcados os vinténs envenenados que ajuntaram.
Espiam-nos malfeitores impiedosos que lhes aguçam a bolsa oculta, tentando furtar-lhes a vida, e seguem-nos os milhafres do fisco, neles antevendo a presa fácil, enquanto a inveja e o despeito lhes contemplam, embevecidos, a lamentável loucura, estudando as possibilidades de pilhagem.
São mendigos que se escondem na furna da aflição e do desencanto, usurários soterrados na própria miséria; auto-flageladores da própria alma que gemem sob a treva de que se nutrem, dementados e infelizes...
(...) Ressurgirão, por fim, da morte, possuídos pela estreiteza dos planos inferiores da existência que levaram e jamais possuirão, além-túmulo, a alegria triunfante da vida vitoriosa", enviscados que estão, em ambos os planos da vida, na própria desdita, levando ao ombro o esquife dourado da miséria, ilhados nas sombras em que se lhes circunscreve o entendimento, cristalizados na solidão e aprisionados no cárcere que para si mesmo talharam.
§.§.§- Ave sem Ninho
"Não ajunteis tesouros na Terra..." - Jesus. (Mt., 6:19)
Pululam os escândalos argentários em nossa sociedade movida ao cruel talante da plutocracia, enquanto a corrupção grassa infrene em quase todas as áreas da actividade humana, onde os recursos que deveriam ser canalizados para a saúde, para a educação, para a habitação e áreas de assistência social são açambarcados pela insaciável sanha das desmedidas ambições de uns poucos ecônomos infiéis.
Todos os dias a mídia revela esses tristes episódios...
O féretro da miséria desfila incessante, e os "mortos na carne e espírito" jazem em seus esquifes dourados de indigência moral.
Em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 24, Delfina de Girardin alinha uma série de situações, aparentemente felizes que, na verdade, não o são, dizendo que "(...) a infelicidade é a alegria, é o prazer, é o tumulto, é a vã agitação, é a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a acção do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro".
Qual será o futuro dos actuais fraudadores?
Como será que despertarão (se é que despertarão) no Mundo Espiritual?
Em que condições ressurgirão das cinzas tumulares?
Para essas criaturas dementadas, diz Emmanuel:
"(...) a existência reduz-se ao culto do azinhavre e do mofo, acreditando-se indenes à passagem do tempo que lhes senhoreia os dias e lhes corroem os tesouros.
Enquanto os ricos de simplicidade e de amor se entregam à refeição feliz que o suor do dever rectamente cumprido converte em saboroso repasto, aqueles infelizes sentam-se quase sempre sozinhos, à mesa da penúria que arrastam, roendo o pão endurecido que reservaram à própria fome, a fim de não serem desfalcados os vinténs envenenados que ajuntaram.
Espiam-nos malfeitores impiedosos que lhes aguçam a bolsa oculta, tentando furtar-lhes a vida, e seguem-nos os milhafres do fisco, neles antevendo a presa fácil, enquanto a inveja e o despeito lhes contemplam, embevecidos, a lamentável loucura, estudando as possibilidades de pilhagem.
São mendigos que se escondem na furna da aflição e do desencanto, usurários soterrados na própria miséria; auto-flageladores da própria alma que gemem sob a treva de que se nutrem, dementados e infelizes...
(...) Ressurgirão, por fim, da morte, possuídos pela estreiteza dos planos inferiores da existência que levaram e jamais possuirão, além-túmulo, a alegria triunfante da vida vitoriosa", enviscados que estão, em ambos os planos da vida, na própria desdita, levando ao ombro o esquife dourado da miséria, ilhados nas sombras em que se lhes circunscreve o entendimento, cristalizados na solidão e aprisionados no cárcere que para si mesmo talharam.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Se fosse Jesus no meu lugar?!
Se fosse Jesus no meu lugar, o que Ele faria?
É uma pergunta e um questionamento que poderíamos ter por hábito fazer a nós mesmos diante dos desafios da vida, a fim de tomarmos decisões mais acertadas e mais felizes.
A Espiritualidade da Verdade responde a Allan Kardec, na questão nº 625 de O Livro dos Espíritos, que "Jesus é o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem para lhe servir de guia e modelo".
Allan Kardec, em sua nota a essa questão, comenta que "para o homem, Jesus constitui o tipo de perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra"; sendo, portanto, o mais perfeito modelo oferecido por Deus para o desenvolvimento dos nossos trabalhos em prol da nossa evolução espiritual.
Diante do exposto, fica bem esclarecido para todos nós, Espíritos imortais, que o modelo de perfeição moral a ser seguido é Jesus, através dos seus ensinamentos narrados nos Evangelhos, da sua conduta, do seu contacto e diálogo com as pessoas, do seu posicionamento diante das questões que lhe eram apresentadas, do seu olhar, do seu sorriso e da sua seriedade etc....
Em nosso quotidiano deparamos, quase sempre, com desafios que, do nosso ponto de vista, muitas das vezes ou quase sempre, julgamos de difícil resolução e acabamos até desistindo deles.
Mas, se nos perguntarmos e nos questionarmos "se fosse Jesus em nosso lugar, o que Ele faria", passaremos a reflectir sobre Jesus e teremos uma visão melhor da vida e saberemos resolver confiantemente os nossos desafios.
Normalmente, convivemos com pessoas de fácil relacionamento, mas também com pessoas difíceis.
Quase sempre nos sentimos ofendidos por coisas, muitas das vezes, insignificantes, ou por coisas que, para nós, são de grande importância.
Geralmente, nos irritamos diante de um engarrafamento no trânsito ou de uma fila num banco qualquer ou diante de uma advertência.
Muitas das vezes, nós nos trancamos em nossa casa mental e articulamos revidar uma ofensa, perdemos noites de sono, prejudicando a própria saúde, por não aceitar desaforos.
Todavia, se reflectirmos e nos perguntarmos e nos questionarmos "se fosse Jesus em meu lugar, o que Ele faria", certamente não perderemos tempo com esses tipos de desgastes emocionais acima relacionados.
Tiraremos proveito de cada situação para o nosso aperfeiçoamento moral e espiritual.
E evitaremos enfermidades diversas oriundas do campo psico-somático.
Que possamos estar, em todos os momentos da vida, ao lado de Jesus, sabendo que Ele está sempre ao nosso lado, pois nunca nos abandonou.
Que possamos relevar as palavras ofensivas, levando a vida "na desportiva" e com sabedoria para resolvermos os desafios na melhor forma possível, sempre seguindo os exemplos de Jesus.
Que possamos estar sempre seguindo Jesus como modelo de perfeição, praticando as boas acções, perdoando e se perdoando, amando e se amando, compreendendo e se compreendendo.
Que possamos sempre mentalizar Jesus em todas as situações da vida e ser felizes trabalhando com Jesus, que é o caminho, a verdade e a vida, e que nos liberta para a felicidade para a qual todos nascemos.
Que possamos estar sempre agindo, convivendo e resolvendo os desafios da vida, ao modo de Jesus, nos esforçando em até mesmo imitá-lo em todos os momentos da vida.
Pensemos nisso, e muita paz!
(*) Yé Gonçalves é nome artístico de Hyerohydes Gonçalves dos Santos.
§.§.§- Ave sem Ninho
É uma pergunta e um questionamento que poderíamos ter por hábito fazer a nós mesmos diante dos desafios da vida, a fim de tomarmos decisões mais acertadas e mais felizes.
A Espiritualidade da Verdade responde a Allan Kardec, na questão nº 625 de O Livro dos Espíritos, que "Jesus é o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem para lhe servir de guia e modelo".
Allan Kardec, em sua nota a essa questão, comenta que "para o homem, Jesus constitui o tipo de perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra"; sendo, portanto, o mais perfeito modelo oferecido por Deus para o desenvolvimento dos nossos trabalhos em prol da nossa evolução espiritual.
Diante do exposto, fica bem esclarecido para todos nós, Espíritos imortais, que o modelo de perfeição moral a ser seguido é Jesus, através dos seus ensinamentos narrados nos Evangelhos, da sua conduta, do seu contacto e diálogo com as pessoas, do seu posicionamento diante das questões que lhe eram apresentadas, do seu olhar, do seu sorriso e da sua seriedade etc....
Em nosso quotidiano deparamos, quase sempre, com desafios que, do nosso ponto de vista, muitas das vezes ou quase sempre, julgamos de difícil resolução e acabamos até desistindo deles.
Mas, se nos perguntarmos e nos questionarmos "se fosse Jesus em nosso lugar, o que Ele faria", passaremos a reflectir sobre Jesus e teremos uma visão melhor da vida e saberemos resolver confiantemente os nossos desafios.
Normalmente, convivemos com pessoas de fácil relacionamento, mas também com pessoas difíceis.
Quase sempre nos sentimos ofendidos por coisas, muitas das vezes, insignificantes, ou por coisas que, para nós, são de grande importância.
Geralmente, nos irritamos diante de um engarrafamento no trânsito ou de uma fila num banco qualquer ou diante de uma advertência.
Muitas das vezes, nós nos trancamos em nossa casa mental e articulamos revidar uma ofensa, perdemos noites de sono, prejudicando a própria saúde, por não aceitar desaforos.
Todavia, se reflectirmos e nos perguntarmos e nos questionarmos "se fosse Jesus em meu lugar, o que Ele faria", certamente não perderemos tempo com esses tipos de desgastes emocionais acima relacionados.
Tiraremos proveito de cada situação para o nosso aperfeiçoamento moral e espiritual.
E evitaremos enfermidades diversas oriundas do campo psico-somático.
Que possamos estar, em todos os momentos da vida, ao lado de Jesus, sabendo que Ele está sempre ao nosso lado, pois nunca nos abandonou.
Que possamos relevar as palavras ofensivas, levando a vida "na desportiva" e com sabedoria para resolvermos os desafios na melhor forma possível, sempre seguindo os exemplos de Jesus.
Que possamos estar sempre seguindo Jesus como modelo de perfeição, praticando as boas acções, perdoando e se perdoando, amando e se amando, compreendendo e se compreendendo.
Que possamos sempre mentalizar Jesus em todas as situações da vida e ser felizes trabalhando com Jesus, que é o caminho, a verdade e a vida, e que nos liberta para a felicidade para a qual todos nascemos.
Que possamos estar sempre agindo, convivendo e resolvendo os desafios da vida, ao modo de Jesus, nos esforçando em até mesmo imitá-lo em todos os momentos da vida.
Pensemos nisso, e muita paz!
(*) Yé Gonçalves é nome artístico de Hyerohydes Gonçalves dos Santos.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O CANCRO PELA VISÃO ESPIRITUAL - PARTE 01
O câncer físico é o prolongamento do próprio perispírito actuando na matéria, o corpo absolve todo o conteúdo tóxico produzido durante os desequilíbrios mentais e abusos, emotivos do espírito, o corpo humano, além de suas actividades fisiológicas, esta em relação directa com a vida oculta e espiritual.
O espírito é único em sua essência imortal, mas a sua manifestação se processa em três fases, distintas que são, pensar, sentir, e agir, em qualquer aspecto e acção, abrange o pensamento, o sentimento e a acção, é também a mesma unidade quando manifesta as suas actividades morais, intelectuais, sociais e religiosas.
Na enfermidade, ou na saúde, não há separação entre o pensamento, a emoção e a acção, do ser humano, em qualquer acontecimento de sua vida, o espírito é uma só consciência, envolvendo a parte psíquica e física, é uma só memória formada no tempo e espaço no decorrer dos milénios.
O espírito e o corpo físico não podem ser estudados separadamente, quer na saúde, quer na doença, no caso do câncer e seu tratamento é muito importante identificar o estado psíquico do doente, e em seguida considerar o tipo de doença.
A origem do câncer se da como um choque que ocorre entre as forças espirituais que descem do plano superior, e com as forças criadoras dos reinos físicos da vida, e a forma que o espírito faz uso dessas energias negativas acumulando tóxicos mentais e energias físicas, pelo uso inadequado dos vícios alcoólicos, fumo, e drogas, ou qualquer estado emocional que altere a harmonia do corpo físico e da criação feita por DEUS.
Todas essas energias negativas circulam no perispírito, pelos procedimentos mentais do espírito ocorridos em suas várias encarnações passadas, este veneno fluídico desce do perispírito para o corpo físico, concentrando em um órgão, e passa a desarmonizar a harmonia funcional da rede electrónica de sustentação atómica e alterando o trabalho, o crescimento e a união das células.
Por Vanderlei Bacic de Araujo
Espiritualista e espiritualizado na filosofia desde 1968.
*Fonte: Mensagens de Luz
§.§.§- Ave sem Ninho
O espírito é único em sua essência imortal, mas a sua manifestação se processa em três fases, distintas que são, pensar, sentir, e agir, em qualquer aspecto e acção, abrange o pensamento, o sentimento e a acção, é também a mesma unidade quando manifesta as suas actividades morais, intelectuais, sociais e religiosas.
Na enfermidade, ou na saúde, não há separação entre o pensamento, a emoção e a acção, do ser humano, em qualquer acontecimento de sua vida, o espírito é uma só consciência, envolvendo a parte psíquica e física, é uma só memória formada no tempo e espaço no decorrer dos milénios.
O espírito e o corpo físico não podem ser estudados separadamente, quer na saúde, quer na doença, no caso do câncer e seu tratamento é muito importante identificar o estado psíquico do doente, e em seguida considerar o tipo de doença.
A origem do câncer se da como um choque que ocorre entre as forças espirituais que descem do plano superior, e com as forças criadoras dos reinos físicos da vida, e a forma que o espírito faz uso dessas energias negativas acumulando tóxicos mentais e energias físicas, pelo uso inadequado dos vícios alcoólicos, fumo, e drogas, ou qualquer estado emocional que altere a harmonia do corpo físico e da criação feita por DEUS.
Todas essas energias negativas circulam no perispírito, pelos procedimentos mentais do espírito ocorridos em suas várias encarnações passadas, este veneno fluídico desce do perispírito para o corpo físico, concentrando em um órgão, e passa a desarmonizar a harmonia funcional da rede electrónica de sustentação atómica e alterando o trabalho, o crescimento e a união das células.
Por Vanderlei Bacic de Araujo
Espiritualista e espiritualizado na filosofia desde 1968.
*Fonte: Mensagens de Luz
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