ARTIGOS DIVERSOS II
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A VISÃO ESPÍRITA SOBRE A HOMOSSEXUALIDADE
Muitas vezes você já se perguntou sobre o assunto?
Acredito que, como eu mesmo, muitos apresentaram esta dúvida ao se aprofundar no estudo do espiritismo em relação às dúvidas do quotidiano.
Bem vamos a alguns pensamentos do espiritismo:
O espiritismo acredita que o amor, em toda sua forma pura, é equivalente.
Jesus nos pediu que amassemos uns aos outros não importando se somos homem e mulher, irmão ou irmã, amigo ou até mesmo inimigos.
Seguindo esta lógica entendemos que toda forma de amor, desde que verdadeira, pura e pautada no RESPEITO mútuo é a forma de amor que Jesus Cristo nos ensinou.
Daí temos que nos perguntar:
porque um casal homossexual, onde os dois companheiros se respeitam e se amam de verdade haveriam de ser algo contra a lei de amor?
Agora analisando a volta deste pensamento temos a seguinte situação:
Não seria mais nocivo a lei de amor, um casal heterossexual em que os companheiros não se respeitam, levam uma vida leviana e desregrada?
Segundo a lógica espírita uma união somente é inválida perante a lei de progresso e amor quando uma das partes utiliza-se de forma inapropriada da energia sexual, da confiança e do respeito. Em outras palavras, o espiritismo NÃO é contra a união homossexual, mas sim contra QUALQUER união, homossexual ou heterossexual, em que sejam demonstrados o desrespeito e principalmente a promiscuidade, na qual se afasta a lei de amor.(....)
Como se Explica Existirem pessoas com tendências Homossexuais?
Segundo literaturas espíritas a homossexualidade pode ser em alguns casos espíritos que acostumados a reencarnar sucessivas vezes num corpo de sexo determinado, ao reencarnar no outro, traz consigo ainda algumas sensações experimentadas nas encarnações anteriores.
Isto explica a diferença de personalidades em seres de mesmo sexo com relação à certos “gostos” tidos como de meninos ou de meninas na sociedade actual.
Existem é claro casos em que pessoas se submetem a tal comportamento de forma impensada e libidinosa, o que fere em certo aspecto a lei de amor e de fraternidade.
Considerações finais
Entendemos então que o espiritismo não é de forma nenhuma contra a homossexualidade e parafraseando nosso querido Divaldo franco:
“O Espiritismo, de forma alguma, é contra a estrutura homossexual do indivíduo, não estando de acordo, porém com a pederastia, ou seja, a entrega do homossexual aos hábitos e práticas perturbadoras, o que é muito diferente.”
Caso você que lê isso seja homossexual, entenda que você não é doente e de forma alguma será condenado por Deus segundo a doutrina espírita, desde que respeite as Leis de Amor que são de âmbito geral.
Caso o leitor tenha algum parente nessas condições de se descobrir homossexual compreenda, não julgues, não se precipite, tenha calma, fé e esperança.
Sabemos que o maior problema para os pais neste caso é o medo do filho sofrer com a sociedade machista opressora actual, mas tenham em mente sempre que no final das contas é a Deus que devemos prestar contas, e que devemos sempre nos amparar nEle e em seus mensageiros da boa nova, espero ter ajudado nossos irmãos, fiquem na paz de Deus, Jesus nos abençoe, Muita Paz!
#Fonte: Site Espiritismo da Alma
§.§.§- Ave sem Ninho
Acredito que, como eu mesmo, muitos apresentaram esta dúvida ao se aprofundar no estudo do espiritismo em relação às dúvidas do quotidiano.
Bem vamos a alguns pensamentos do espiritismo:
O espiritismo acredita que o amor, em toda sua forma pura, é equivalente.
Jesus nos pediu que amassemos uns aos outros não importando se somos homem e mulher, irmão ou irmã, amigo ou até mesmo inimigos.
Seguindo esta lógica entendemos que toda forma de amor, desde que verdadeira, pura e pautada no RESPEITO mútuo é a forma de amor que Jesus Cristo nos ensinou.
Daí temos que nos perguntar:
porque um casal homossexual, onde os dois companheiros se respeitam e se amam de verdade haveriam de ser algo contra a lei de amor?
Agora analisando a volta deste pensamento temos a seguinte situação:
Não seria mais nocivo a lei de amor, um casal heterossexual em que os companheiros não se respeitam, levam uma vida leviana e desregrada?
Segundo a lógica espírita uma união somente é inválida perante a lei de progresso e amor quando uma das partes utiliza-se de forma inapropriada da energia sexual, da confiança e do respeito. Em outras palavras, o espiritismo NÃO é contra a união homossexual, mas sim contra QUALQUER união, homossexual ou heterossexual, em que sejam demonstrados o desrespeito e principalmente a promiscuidade, na qual se afasta a lei de amor.(....)
Como se Explica Existirem pessoas com tendências Homossexuais?
Segundo literaturas espíritas a homossexualidade pode ser em alguns casos espíritos que acostumados a reencarnar sucessivas vezes num corpo de sexo determinado, ao reencarnar no outro, traz consigo ainda algumas sensações experimentadas nas encarnações anteriores.
Isto explica a diferença de personalidades em seres de mesmo sexo com relação à certos “gostos” tidos como de meninos ou de meninas na sociedade actual.
Existem é claro casos em que pessoas se submetem a tal comportamento de forma impensada e libidinosa, o que fere em certo aspecto a lei de amor e de fraternidade.
Considerações finais
Entendemos então que o espiritismo não é de forma nenhuma contra a homossexualidade e parafraseando nosso querido Divaldo franco:
“O Espiritismo, de forma alguma, é contra a estrutura homossexual do indivíduo, não estando de acordo, porém com a pederastia, ou seja, a entrega do homossexual aos hábitos e práticas perturbadoras, o que é muito diferente.”
Caso você que lê isso seja homossexual, entenda que você não é doente e de forma alguma será condenado por Deus segundo a doutrina espírita, desde que respeite as Leis de Amor que são de âmbito geral.
Caso o leitor tenha algum parente nessas condições de se descobrir homossexual compreenda, não julgues, não se precipite, tenha calma, fé e esperança.
Sabemos que o maior problema para os pais neste caso é o medo do filho sofrer com a sociedade machista opressora actual, mas tenham em mente sempre que no final das contas é a Deus que devemos prestar contas, e que devemos sempre nos amparar nEle e em seus mensageiros da boa nova, espero ter ajudado nossos irmãos, fiquem na paz de Deus, Jesus nos abençoe, Muita Paz!
#Fonte: Site Espiritismo da Alma
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Deus na Natureza (Parte 17)
Camille Flammarion
Continuamos o estudo metódico e sequencial do livro Deus na Natureza, de autoria de Camille Flammarion, escrito na segunda metade do século 19, no ano de 1867.
Questões preliminares
A. Há diferença entre um cadáver e um corpo vivo?
Quimicamente falando, não há diferença alguma entre um e outro.
Em que diferem, então, o corpo vivo e o cadavérico? Pela teoria dos materialistas, eles não diferem, têm o mesmo peso, tamanho, forma.
São os mesmos átomos, as mesmas moléculas, as mesmas propriedades físico-químicas.
O que eles não vêem é que tal conclusão vale por condenação formal do seu sistema.
Porque a verdade é que um ser vivo difere, evidentemente, de um morto.
Isso é coisa tão vulgarmente sabida, que não se pode contestar.
Ora, a hipótese que ensina não ser a vida senão um conjunto de propriedades químico-atómicas cai pela base e pela cúpula, uma vez que nascimento e morte, alfa e ómega de toda a existência, protestam vitoriosamente contra as conclusões dessa hipótese.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
B. Em face da notória diferença que existe entre um cadáver e um corpo vivo, podemos concluir, com Buffon, que haja no mundo duas espécies de moléculas:
orgânicas e inorgânicas, sendo células vivas as primeiras e dotadas de sensibilidade e irritabilidade?
Claro que não.
A Química orgânica demonstrou, à saciedade, que os elementos da matéria vivificada são os mesmos que os do mundo mineral, ou aéreo, o que vale por dizer elementarmente oxigénio, hidrogénio, azoto, carbono, ferro, cal etc.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
C. Há na Natureza exemplos de factos que a matéria, por si só, não poderia operar?
Sim. Flammarion menciona alguns deles.
Arranquemos à lagosta uma pata e esta lhe renascerá com todos os seus caracteres.
Esmaguemos a cauda de um lagarto, ela lhe renascerá.
Seccionemos a minhoca em muitos pedaços e cada qual recuperará o que lhe falte.
A flor de coral, destacada de sua matriz, vai, através das ondas, constituir nova árvore.
E que pensar da metamorfose dos insectos, essas formas transitórias, nas quais só a força persiste, através das fases de letargia e ressurreição?
A falena que adeja, no ar luminoso, não será o mesmo ser há pouco existente na larva ou na lagarta?
Será a matéria, só por si, que opera tais coisas?
Será que coisas tais não revelam a acção constante da força típica que modela os seres segundo a espécie, e que, sem dúvida, lhes é mais essencial do que as moléculas orgânicas com as suas propriedades químicas?
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
Texto para leitura
346. Qual o homem culto, o observador de boa fé, que ousará negar seja o nosso organismo engendrado por uma força especial?
Qual a diferença de um cadáver para um corpo vivo?
Há duas horas que o coração de tal homem deixou de bater; ei-lo estendido no leito funerário, a vida escapou-se-lhe independente de qualquer lesão, sem que houvesse distúrbio orgânico.
Continuamos o estudo metódico e sequencial do livro Deus na Natureza, de autoria de Camille Flammarion, escrito na segunda metade do século 19, no ano de 1867.
Questões preliminares
A. Há diferença entre um cadáver e um corpo vivo?
Quimicamente falando, não há diferença alguma entre um e outro.
Em que diferem, então, o corpo vivo e o cadavérico? Pela teoria dos materialistas, eles não diferem, têm o mesmo peso, tamanho, forma.
São os mesmos átomos, as mesmas moléculas, as mesmas propriedades físico-químicas.
O que eles não vêem é que tal conclusão vale por condenação formal do seu sistema.
Porque a verdade é que um ser vivo difere, evidentemente, de um morto.
Isso é coisa tão vulgarmente sabida, que não se pode contestar.
Ora, a hipótese que ensina não ser a vida senão um conjunto de propriedades químico-atómicas cai pela base e pela cúpula, uma vez que nascimento e morte, alfa e ómega de toda a existência, protestam vitoriosamente contra as conclusões dessa hipótese.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
B. Em face da notória diferença que existe entre um cadáver e um corpo vivo, podemos concluir, com Buffon, que haja no mundo duas espécies de moléculas:
orgânicas e inorgânicas, sendo células vivas as primeiras e dotadas de sensibilidade e irritabilidade?
Claro que não.
A Química orgânica demonstrou, à saciedade, que os elementos da matéria vivificada são os mesmos que os do mundo mineral, ou aéreo, o que vale por dizer elementarmente oxigénio, hidrogénio, azoto, carbono, ferro, cal etc.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
C. Há na Natureza exemplos de factos que a matéria, por si só, não poderia operar?
Sim. Flammarion menciona alguns deles.
Arranquemos à lagosta uma pata e esta lhe renascerá com todos os seus caracteres.
Esmaguemos a cauda de um lagarto, ela lhe renascerá.
Seccionemos a minhoca em muitos pedaços e cada qual recuperará o que lhe falte.
A flor de coral, destacada de sua matriz, vai, através das ondas, constituir nova árvore.
E que pensar da metamorfose dos insectos, essas formas transitórias, nas quais só a força persiste, através das fases de letargia e ressurreição?
A falena que adeja, no ar luminoso, não será o mesmo ser há pouco existente na larva ou na lagarta?
Será a matéria, só por si, que opera tais coisas?
Será que coisas tais não revelam a acção constante da força típica que modela os seres segundo a espécie, e que, sem dúvida, lhes é mais essencial do que as moléculas orgânicas com as suas propriedades químicas?
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
Texto para leitura
346. Qual o homem culto, o observador de boa fé, que ousará negar seja o nosso organismo engendrado por uma força especial?
Qual a diferença de um cadáver para um corpo vivo?
Há duas horas que o coração de tal homem deixou de bater; ei-lo estendido no leito funerário, a vida escapou-se-lhe independente de qualquer lesão, sem que houvesse distúrbio orgânico.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Seu estado desafia autópsia minuciosa.
Quimicamente falando, não há diferença alguma entre este e o corpo que vivia esta manhã.
Em que diferem, repito, o corpo vivo e o cadavérico?
Pela teoria dos materialistas, eles não diferem, têm o mesmo peso, tamanho, forma.
São os mesmos átomos, as mesmas moléculas, as mesmas propriedades físico-químicas.
Chegam mesmo a ensinar que essas propriedades estão inviolavelmente ligadas aos átomos.
Aí temos, portanto, o mesmo ser!
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
347. O que eles não vêem é que tal conclusão vale por condenação formal do seu sistema.
Porque a verdade é que um ser vivo difere, evidentemente, de um morto.
Isso é coisa tão vulgarmente sabida, que não se pode contestar.
Ora, a hipótese que ensina não ser a vida senão um conjunto de propriedades químico-atómicas cai pela base e pela cúpula, uma vez que nascimento e morte, alfa e ómega de toda a existência, protestam vitoriosamente contra as conclusões dessa hipótese.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
348. Chega a ser quase ultrajante para a inteligência humana a obrigação de sustentar que um corpo vivo difere de um morto e que neste já não existe força anímica.
Afirmar que a vida é algo é assim como afirmar que há luz em pleno dia.
Devemos, porém, ensejar a que os antagonistas de além-Reno venham pôr os pontos nos is.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
349. Preciso se faz que seja a força constitutiva da vida uma força muito especial, visto que, frente a ela, as moléculas corporais se distribuem harmónicas, numa unidade fecunda, ao passo que em sua ausência essas mesmas moléculas se separam, se desconhecem, se combatem e deixam logo cair em total dissolução esse organismo que se faz pó.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
350. Preciso, também, se faz que essa mesma força exista de uma forma particularíssima, pois que, de um lado, não sendo vivos todos os corpos da Natureza e, de outro lado, sendo os corpos vivos compostos com o mesmo material dos inorgânicos, diferem, contudo, dos primeiros, pelas especiais e admiráveis propriedades da vida.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
351. Preciso, ainda, seja a vida uma força soberana, visto não passar o corpo de um turbilhão de elementos transitórios, em mutação constante de todas as suas partes, persistindo ela enquanto que a matéria passa.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
352. Concluir-se-á daí, com Buffon, que haja no mundo duas espécies de moléculas, isto é:
orgânicas e inorgânicas?
Que as primeiras sejam células vivas, dotadas de sensibilidade e irritabilidade, a passarem de um a outro ser vivo sem se imiscuírem nos corpos inorgânicos, enquanto que as segundas não entram na constituição geral da vida?
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
353. Ora, a Química orgânica demonstrou, à saciedade, que os elementos da matéria vivificada são os mesmos que os do mundo mineral, ou aéreo, o que vale por dizer elementarmente oxigénio, hidrogénio, azoto, carbono, ferro, cal etc.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
354. Dir-se-á, então, com o botânico Dutrochet e com o anatomista Bichat, que a vida seja uma excepção temporária às leis gerais da matéria, uma suspensão acidental das leis físico-químicas, que acabam sempre imolando o ser ao governo da matéria? Mas essa é uma ideia que não vacilamos em proclamar errónea, de vez que a vida é o alvo mais elevado e mais fulgurante da Criação, a perpetuar-se através das espécies, desde os primórdios do mundo.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
355. Em resumo, digam e pensem como entenderem, a vida não deixará de ser uma força, superior às afinidades elementares da matéria.
Quimicamente falando, não há diferença alguma entre este e o corpo que vivia esta manhã.
Em que diferem, repito, o corpo vivo e o cadavérico?
Pela teoria dos materialistas, eles não diferem, têm o mesmo peso, tamanho, forma.
São os mesmos átomos, as mesmas moléculas, as mesmas propriedades físico-químicas.
Chegam mesmo a ensinar que essas propriedades estão inviolavelmente ligadas aos átomos.
Aí temos, portanto, o mesmo ser!
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
347. O que eles não vêem é que tal conclusão vale por condenação formal do seu sistema.
Porque a verdade é que um ser vivo difere, evidentemente, de um morto.
Isso é coisa tão vulgarmente sabida, que não se pode contestar.
Ora, a hipótese que ensina não ser a vida senão um conjunto de propriedades químico-atómicas cai pela base e pela cúpula, uma vez que nascimento e morte, alfa e ómega de toda a existência, protestam vitoriosamente contra as conclusões dessa hipótese.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
348. Chega a ser quase ultrajante para a inteligência humana a obrigação de sustentar que um corpo vivo difere de um morto e que neste já não existe força anímica.
Afirmar que a vida é algo é assim como afirmar que há luz em pleno dia.
Devemos, porém, ensejar a que os antagonistas de além-Reno venham pôr os pontos nos is.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
349. Preciso se faz que seja a força constitutiva da vida uma força muito especial, visto que, frente a ela, as moléculas corporais se distribuem harmónicas, numa unidade fecunda, ao passo que em sua ausência essas mesmas moléculas se separam, se desconhecem, se combatem e deixam logo cair em total dissolução esse organismo que se faz pó.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
350. Preciso, também, se faz que essa mesma força exista de uma forma particularíssima, pois que, de um lado, não sendo vivos todos os corpos da Natureza e, de outro lado, sendo os corpos vivos compostos com o mesmo material dos inorgânicos, diferem, contudo, dos primeiros, pelas especiais e admiráveis propriedades da vida.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
351. Preciso, ainda, seja a vida uma força soberana, visto não passar o corpo de um turbilhão de elementos transitórios, em mutação constante de todas as suas partes, persistindo ela enquanto que a matéria passa.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
352. Concluir-se-á daí, com Buffon, que haja no mundo duas espécies de moléculas, isto é:
orgânicas e inorgânicas?
Que as primeiras sejam células vivas, dotadas de sensibilidade e irritabilidade, a passarem de um a outro ser vivo sem se imiscuírem nos corpos inorgânicos, enquanto que as segundas não entram na constituição geral da vida?
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
353. Ora, a Química orgânica demonstrou, à saciedade, que os elementos da matéria vivificada são os mesmos que os do mundo mineral, ou aéreo, o que vale por dizer elementarmente oxigénio, hidrogénio, azoto, carbono, ferro, cal etc.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
354. Dir-se-á, então, com o botânico Dutrochet e com o anatomista Bichat, que a vida seja uma excepção temporária às leis gerais da matéria, uma suspensão acidental das leis físico-químicas, que acabam sempre imolando o ser ao governo da matéria? Mas essa é uma ideia que não vacilamos em proclamar errónea, de vez que a vida é o alvo mais elevado e mais fulgurante da Criação, a perpetuar-se através das espécies, desde os primórdios do mundo.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
355. Em resumo, digam e pensem como entenderem, a vida não deixará de ser uma força, superior às afinidades elementares da matéria.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
O que caracteriza os seres vivos é a força orgânica que aglutina essas moléculas, segundo a conformação específica dos indivíduos e conforme o seu tipo específico.
“As verdadeiras molas de nosso organismo – dizia Buffon – não são estes músculos, artérias e veias, mas forças interiores, que não obedecem de modo algum às leis da grosseira mecânica por nós imaginada e às quais tudo desejaríamos subordinar[ i].”
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
356. Cuvier, mais explícito, o declara, de vez que observara directamente não passar a matéria de simples “depositária da força, por esta constrangida, de antemão, a marchar no mesmo sentido que ela, bem como que a forma dos corpos lhe é mais essencial que a matéria, visto que esta transmuda, enquanto que aquela se conserva”.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
357. As experiências de Flourens, sobretudo, evidenciaram a mutabilidade da matéria, a contrastar com a permanência da força, que, a bem dizer, é o que tem de essencial o ser.
Uma dessas experiências consiste em submeter um animal, durante trinta dias, ao regime da granza, que, sabemo-lo, é uma substância que tinge de vermelho os objectos dela impregnados.
No fim de um mês o animal apresenta um esqueleto de cor vermelha.
Em se lhe dando, a seguir, o alimento usual, os ossos entram a branquear, começando pelo centro, de vez que a renovação incessante, dos ossos como da carne, opera-se do interior para o exterior.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
358. Outra experiência consiste em descarnar um osso e rodeá-lo de um fio de platina.
Pouco a pouco, o anel de platina se recobre de camadas sucessivamente formadas e acaba ficando no interior do osso.
Eis que assim se renovam os ossos.
A carne e os tecidos moles sofrem uma acção mais rápida.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
359. Com Quatrefages verificamos “duas correntes contrárias a circularem nas profundezas do ser:
uma extraindo incessante, molécula por molécula, alguma coisa do organismo, e outra reparando, relativamente, todas as brechas que, por mais extensas, acarretariam a morte”.
A força orgânica, que constitui o nosso ser, oculta-se sob a vestimenta variável da carne, mas nós sentimo-la palpitante em seu ardente vigor.
Ela nos conforma, dirige, governa.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
360. Atentemos nesses representantes primitivos da escala zoológica, nesses crustáceos protegidos de uma couraça contra as subversões da crosta terrena; detenhamo-nos nesses anelídeos, nesses vermes que, seccionados, continuam a viver. Arranquemos à lagosta uma pata e esta lhe renascerá com todos os seus caracteres.
Esmaguemos a cauda de um lagarto, ela lhe renascerá. Seccionemos a minhoca em muitos pedaços e cada qual recuperará o que lhe falte.
A flor de coral, destacada de sua matriz, vai, através das ondas, constituir nova árvore.
Será a matéria, só por si, que opera tais coisas?
Será que coisas tais não revelam a acção constante da força típica que modela os seres segundo a espécie, e que, sem dúvida, lhes é mais essencial do que as moléculas orgânicas com as suas propriedades químicas?
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
361. E que haveremos de concluir da metamorfose dos insectos, essas formas transitórias, nas quais só a força persiste, através das fases de letargia e ressurreição?
A falena que adeja, no ar luminoso, não será o mesmo ser há pouco existente na larva ou na lagarta?
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
362. Diante de factos assim é claro, incontroverso, que uma força, seja qual for (o nome pouco importa), organiza a matéria, segundo a forma típica das espécies, animais vegetais.
“As verdadeiras molas de nosso organismo – dizia Buffon – não são estes músculos, artérias e veias, mas forças interiores, que não obedecem de modo algum às leis da grosseira mecânica por nós imaginada e às quais tudo desejaríamos subordinar[ i].”
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
356. Cuvier, mais explícito, o declara, de vez que observara directamente não passar a matéria de simples “depositária da força, por esta constrangida, de antemão, a marchar no mesmo sentido que ela, bem como que a forma dos corpos lhe é mais essencial que a matéria, visto que esta transmuda, enquanto que aquela se conserva”.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
357. As experiências de Flourens, sobretudo, evidenciaram a mutabilidade da matéria, a contrastar com a permanência da força, que, a bem dizer, é o que tem de essencial o ser.
Uma dessas experiências consiste em submeter um animal, durante trinta dias, ao regime da granza, que, sabemo-lo, é uma substância que tinge de vermelho os objectos dela impregnados.
No fim de um mês o animal apresenta um esqueleto de cor vermelha.
Em se lhe dando, a seguir, o alimento usual, os ossos entram a branquear, começando pelo centro, de vez que a renovação incessante, dos ossos como da carne, opera-se do interior para o exterior.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
358. Outra experiência consiste em descarnar um osso e rodeá-lo de um fio de platina.
Pouco a pouco, o anel de platina se recobre de camadas sucessivamente formadas e acaba ficando no interior do osso.
Eis que assim se renovam os ossos.
A carne e os tecidos moles sofrem uma acção mais rápida.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
359. Com Quatrefages verificamos “duas correntes contrárias a circularem nas profundezas do ser:
uma extraindo incessante, molécula por molécula, alguma coisa do organismo, e outra reparando, relativamente, todas as brechas que, por mais extensas, acarretariam a morte”.
A força orgânica, que constitui o nosso ser, oculta-se sob a vestimenta variável da carne, mas nós sentimo-la palpitante em seu ardente vigor.
Ela nos conforma, dirige, governa.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
360. Atentemos nesses representantes primitivos da escala zoológica, nesses crustáceos protegidos de uma couraça contra as subversões da crosta terrena; detenhamo-nos nesses anelídeos, nesses vermes que, seccionados, continuam a viver. Arranquemos à lagosta uma pata e esta lhe renascerá com todos os seus caracteres.
Esmaguemos a cauda de um lagarto, ela lhe renascerá. Seccionemos a minhoca em muitos pedaços e cada qual recuperará o que lhe falte.
A flor de coral, destacada de sua matriz, vai, através das ondas, constituir nova árvore.
Será a matéria, só por si, que opera tais coisas?
Será que coisas tais não revelam a acção constante da força típica que modela os seres segundo a espécie, e que, sem dúvida, lhes é mais essencial do que as moléculas orgânicas com as suas propriedades químicas?
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
361. E que haveremos de concluir da metamorfose dos insectos, essas formas transitórias, nas quais só a força persiste, através das fases de letargia e ressurreição?
A falena que adeja, no ar luminoso, não será o mesmo ser há pouco existente na larva ou na lagarta?
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
362. Diante de factos assim é claro, incontroverso, que uma força, seja qual for (o nome pouco importa), organiza a matéria, segundo a forma típica das espécies, animais vegetais.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Contudo, nossos contraditores não vacilam em afirmar que nada existe, absolutamente, e que tudo se pode explicar com as propriedades químicas das moléculas.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
363. Pretende Moleschott que “o conjunto das circunstâncias, esse estado mediante o qual a afinidade material engendra as mesmas formas persistentes, recebeu de Henle, a exemplo de Scheiling, o nome de força típica.
Esta força típica é um pequeno passo precedente à força vital, visto comportar tantos estados de matéria quantos sejam os órgãos e as espécies.
Mas, a força padronizadora de plantas e animais é uma ideia tão oca, tão pueril quanto à da força vital a que se radica”.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
364. O Sr. Wirchow chama-lhe pura superstição, incapaz de negar parentesco com a crença demoníaca e com a pesquisa da pedra filosofal.
Quanto ao autor do Estudo de Filosofia Positiva, esse fecha os olhos e clama: – “de real só há corpos”.
Bois-Reymond, a seu turno, declara, em uma obra sobre a electricidade animal, que a pretensa força vital não passa de quimera.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
365. Se os nossos antagonistas se obstinam em sustentar que os organismos estão submetidos a forças intrínsecas, não têm mais do que afirmar o seguinte:
– “a molécula material, entrando no turbilhão da vida, recebe por algum tempo o dom de novas forças e torna a perdê-las quando o turbilhão da vida, agastado, a rejeite definitivamente nas plagas da Natureza inanimada”.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
366. É um raciocínio falso, o desses senhores, de vez que basta à molécula a só entrada no turbilhão da vida para que se comporte de conformidade com o tipo individual que momentaneamente a retém.
Para conservar o cepticismo, são obrigados, qual já o vimos, a fazer vista grossa à diferença que distingue o corpo vivo do cadavérico.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
367. Não se pode haver mais por duvidosa, na opinião de Du Bois-Reymond, a questão de saber “se a diferença – única cuja possibilidade admitimos – entre os fenómenos da Natureza viva e morta, existe realmente.
Uma diferença dessa espécie não existe.
Nos organismos, forças novas não se agregam às moléculas materiais, nem força alguma que não esteja em actividade fora dos organismos.
Portanto, não há forças que se possam chamar vitais.
A separação entre supostas naturezas, orgânica e inorgânica, é absolutamente arbitrária.
Os que teimam em mantê-la, os que pregam a heresia da força vital, seja com que rótulo for, fiquem certos de haver jamais atingido as lindes do próprio raciocínio”.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
368. Note-se, de passagem, esta firmeza e mais este leve tom de arrogância com que se referem aos que divergem das suas teorias.
Veja-se como emitem as mais contestáveis proposições.
“As propriedades do azoto, do carbono, do hidrogénio, do oxigénio, do enxofre, do fósforo – afirmam eles – existem de toda a eternidade.
Provem-nos o contrário...
Calam-se? É que não têm razão?
E com isso, está ganha a partida.
As propriedades da matéria não podem mudar, quando entra na composição de vegetais e animais.
Logo, é evidente que a hipótese de uma força peculiar à vida é absolutamente quimérica!”
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
[ i] Buffon, que nunca foi mecânico, enganou-se neste ponto, pois hoje sabemos que a Mecânica, tanto como a Química, representa um grande papel na construção do corpo.
Esse erro, porém, não impede que as palavras do grande naturalista exprimam a verdade no condizente à preponderância da Força.
§.§.§- Ave sem Ninho
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
363. Pretende Moleschott que “o conjunto das circunstâncias, esse estado mediante o qual a afinidade material engendra as mesmas formas persistentes, recebeu de Henle, a exemplo de Scheiling, o nome de força típica.
Esta força típica é um pequeno passo precedente à força vital, visto comportar tantos estados de matéria quantos sejam os órgãos e as espécies.
Mas, a força padronizadora de plantas e animais é uma ideia tão oca, tão pueril quanto à da força vital a que se radica”.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
364. O Sr. Wirchow chama-lhe pura superstição, incapaz de negar parentesco com a crença demoníaca e com a pesquisa da pedra filosofal.
Quanto ao autor do Estudo de Filosofia Positiva, esse fecha os olhos e clama: – “de real só há corpos”.
Bois-Reymond, a seu turno, declara, em uma obra sobre a electricidade animal, que a pretensa força vital não passa de quimera.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
365. Se os nossos antagonistas se obstinam em sustentar que os organismos estão submetidos a forças intrínsecas, não têm mais do que afirmar o seguinte:
– “a molécula material, entrando no turbilhão da vida, recebe por algum tempo o dom de novas forças e torna a perdê-las quando o turbilhão da vida, agastado, a rejeite definitivamente nas plagas da Natureza inanimada”.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
366. É um raciocínio falso, o desses senhores, de vez que basta à molécula a só entrada no turbilhão da vida para que se comporte de conformidade com o tipo individual que momentaneamente a retém.
Para conservar o cepticismo, são obrigados, qual já o vimos, a fazer vista grossa à diferença que distingue o corpo vivo do cadavérico.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
367. Não se pode haver mais por duvidosa, na opinião de Du Bois-Reymond, a questão de saber “se a diferença – única cuja possibilidade admitimos – entre os fenómenos da Natureza viva e morta, existe realmente.
Uma diferença dessa espécie não existe.
Nos organismos, forças novas não se agregam às moléculas materiais, nem força alguma que não esteja em actividade fora dos organismos.
Portanto, não há forças que se possam chamar vitais.
A separação entre supostas naturezas, orgânica e inorgânica, é absolutamente arbitrária.
Os que teimam em mantê-la, os que pregam a heresia da força vital, seja com que rótulo for, fiquem certos de haver jamais atingido as lindes do próprio raciocínio”.
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
368. Note-se, de passagem, esta firmeza e mais este leve tom de arrogância com que se referem aos que divergem das suas teorias.
Veja-se como emitem as mais contestáveis proposições.
“As propriedades do azoto, do carbono, do hidrogénio, do oxigénio, do enxofre, do fósforo – afirmam eles – existem de toda a eternidade.
Provem-nos o contrário...
Calam-se? É que não têm razão?
E com isso, está ganha a partida.
As propriedades da matéria não podem mudar, quando entra na composição de vegetais e animais.
Logo, é evidente que a hipótese de uma força peculiar à vida é absolutamente quimérica!”
(Deus na Natureza – Segunda Parte. A Vida.)
[ i] Buffon, que nunca foi mecânico, enganou-se neste ponto, pois hoje sabemos que a Mecânica, tanto como a Química, representa um grande papel na construção do corpo.
Esse erro, porém, não impede que as palavras do grande naturalista exprimam a verdade no condizente à preponderância da Força.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O Espiritismo responde
por Astolfo O. de Oliveira Filho
Em mensagem enviada à revista, publicada na secção de Cartas desta edição, a leitora Lucilene Bernardes Longo pede-nos explicação acerca da diferença existente entre protector ou anjo guardião e mentor espiritual.
Sob o título “Anjos de guarda. Espíritos protectores, familiares ou simpáticos”, diversos aspectos da questão proposta são tratados nos itens 489 a 521 d´O Livro dos Espíritos, os quais, no entanto, não mencionam em momento algum o termo “mentor espiritual”.
As entidades espirituais designadas pelos nomes de anjo da guarda, anjo guardião ou protector espiritual são Espíritos como nós mesmos, ainda no caminho da evolução, e não Espíritos puros, chegados ao ápice da evolução, embora muitos protectores espirituais sejam Espíritos de alta envergadura moral.
Espírito protector, anjo da guarda ou bom génio é o Espírito que tem por missão acompanhar o homem na vida e ajudá-lo a progredir.
É ele sempre de natureza superior com relação ao seu protegido.
Sua missão é como a de um pai com relação ao filho: guiá-lo pela senda do bem, auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo em suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da vida.
O protector espiritual dedica-se ao seu protegido desde o seu nascimento até a morte, e muitas vezes o acompanha na vida espiritual, depois de sua desencarnação.
Aos que pensam que é impossível a Espíritos verdadeiramente elevados se restringirem a uma tarefa tão laboriosa, e de todos os instantes, dizem os instrutores espirituais que podem eles influenciar nossas almas estando, às vezes, a milhões de quilómetros de distância, porquanto para eles o espaço não existe e, mesmo vivendo em outro mundo, conseguem conservar sua ligação connosco.
Cada anjo da guarda tem, pois, o seu protegido e vela por ele, como um pai vela pelo filho, sentindo-se feliz quando o vê no bom caminho ou triste quando seus conselhos são desprezados.
Quanto ao termo mentor espiritual, lembremos que o vocábulo mentor designa a pessoa que, pela sua sabedoria ou experiência, ajuda outra como guia ou conselheiro.
Nesse sentido, o termo se aplicaria, de um modo geral, aos guias da Humanidade, não ligados especificamente a essa ou àquela pessoa, mas sim a determinada tarefa, algo que vemos com frequência nos relatos feitos por André Luiz e Manoel Philomeno de Miranda em se referindo aos trabalhos realizados pelos benfeitores espirituais.
Eis três exemplos:
“Notamos que a cabeça venerável de Clementino passou a emitir raios fulgurantes, ao mesmo tempo que o cérebro de Silva, sob os dedos do benfeitor, se nimbava de luminosidade intensa, embora diversa.
O mentor desencarnado levantou a voz comovente, suplicando a Bênção Divina com expressões que nos eram familiares, expressões essas que Silva transmitiu igualmente em alta voz, imprimindo-lhes diminutas variações.”
(Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, cap. 5: Assimilação de correntes mentais.)
“Totalmente envolvido pelos fluidos do médium e pelas vibrações emanadas do mentor Anacleto, o inditoso começou a blasfemar e a repetir ameaças que faria estremecer até mesmo estruturas emocionais mais resistentes.”
(Sexo e Obsessão, de Manoel P. de Miranda, cap. 6: Socorros espirituais.)
“Feita a oração inicial, o dirigente e a equipe mediúnica esperarão que o mentor espiritual do grupo se manifeste pelo médium psicofónico indicado.”
(Desobsessão, de André Luiz, cap. 30: Manifestação inicial do mentor.)
Esperamos que as informações aqui prestadas satisfaçam à expectativa de nossa leitora e de todos os que nos lêem.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em mensagem enviada à revista, publicada na secção de Cartas desta edição, a leitora Lucilene Bernardes Longo pede-nos explicação acerca da diferença existente entre protector ou anjo guardião e mentor espiritual.
Sob o título “Anjos de guarda. Espíritos protectores, familiares ou simpáticos”, diversos aspectos da questão proposta são tratados nos itens 489 a 521 d´O Livro dos Espíritos, os quais, no entanto, não mencionam em momento algum o termo “mentor espiritual”.
As entidades espirituais designadas pelos nomes de anjo da guarda, anjo guardião ou protector espiritual são Espíritos como nós mesmos, ainda no caminho da evolução, e não Espíritos puros, chegados ao ápice da evolução, embora muitos protectores espirituais sejam Espíritos de alta envergadura moral.
Espírito protector, anjo da guarda ou bom génio é o Espírito que tem por missão acompanhar o homem na vida e ajudá-lo a progredir.
É ele sempre de natureza superior com relação ao seu protegido.
Sua missão é como a de um pai com relação ao filho: guiá-lo pela senda do bem, auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo em suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da vida.
O protector espiritual dedica-se ao seu protegido desde o seu nascimento até a morte, e muitas vezes o acompanha na vida espiritual, depois de sua desencarnação.
Aos que pensam que é impossível a Espíritos verdadeiramente elevados se restringirem a uma tarefa tão laboriosa, e de todos os instantes, dizem os instrutores espirituais que podem eles influenciar nossas almas estando, às vezes, a milhões de quilómetros de distância, porquanto para eles o espaço não existe e, mesmo vivendo em outro mundo, conseguem conservar sua ligação connosco.
Cada anjo da guarda tem, pois, o seu protegido e vela por ele, como um pai vela pelo filho, sentindo-se feliz quando o vê no bom caminho ou triste quando seus conselhos são desprezados.
Quanto ao termo mentor espiritual, lembremos que o vocábulo mentor designa a pessoa que, pela sua sabedoria ou experiência, ajuda outra como guia ou conselheiro.
Nesse sentido, o termo se aplicaria, de um modo geral, aos guias da Humanidade, não ligados especificamente a essa ou àquela pessoa, mas sim a determinada tarefa, algo que vemos com frequência nos relatos feitos por André Luiz e Manoel Philomeno de Miranda em se referindo aos trabalhos realizados pelos benfeitores espirituais.
Eis três exemplos:
“Notamos que a cabeça venerável de Clementino passou a emitir raios fulgurantes, ao mesmo tempo que o cérebro de Silva, sob os dedos do benfeitor, se nimbava de luminosidade intensa, embora diversa.
O mentor desencarnado levantou a voz comovente, suplicando a Bênção Divina com expressões que nos eram familiares, expressões essas que Silva transmitiu igualmente em alta voz, imprimindo-lhes diminutas variações.”
(Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, cap. 5: Assimilação de correntes mentais.)
“Totalmente envolvido pelos fluidos do médium e pelas vibrações emanadas do mentor Anacleto, o inditoso começou a blasfemar e a repetir ameaças que faria estremecer até mesmo estruturas emocionais mais resistentes.”
(Sexo e Obsessão, de Manoel P. de Miranda, cap. 6: Socorros espirituais.)
“Feita a oração inicial, o dirigente e a equipe mediúnica esperarão que o mentor espiritual do grupo se manifeste pelo médium psicofónico indicado.”
(Desobsessão, de André Luiz, cap. 30: Manifestação inicial do mentor.)
Esperamos que as informações aqui prestadas satisfaçam à expectativa de nossa leitora e de todos os que nos lêem.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
"A paz vos deixo, a paz vos dou"
Ao trazer a paz, Jesus convidou o homem ao exercício da fraternidade.
Porém, o Ameis uns aos Outros, proposto por ele, nunca foi tão desrespeitado.
Há momentos em que tudo parece resvalar para o caos.
Não há um só dia em que actos de extrema violência não aconteçam em alguma parte do mundo.
Até mesmo em nome de Deus se cometem crimes.
A Organização das Nações Unidas - ONU, que sempre tem feito esforços pela paz no mundo, lembra constantemente que a paz entre os homens e nações é uma necessidade para a preservação de sua própria espécie.
A paz é um ideal alcançável.
Depende somente de nós a implantação de uma nova consciência estruturada nos ensinos do Evangelho para chegarmos ao estágio humano que Herculano Pires denomina de Civilização do Espírito.
Felizes os que atingem o estágio onde o amor norteia todas as acções.
São chegados os tempos em que se cumprirão todas profecias referentes à transformação da Humanidade.
Como disse o Espírito de Verdade (O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec:
Os Trabalhadores da Última Hora), felizes os que tiverem trabalhado o campo do Senhor com desinteresse, e movidos apenas pela caridade.
Mas (continua a mensagem) infelizes os que, por suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, porque a tempestade chegará e eles serão levados no turbilhão.
E Deus já marcou pelo seu dedo os que só têm a aparência do devotamento, para que não usurpem o salário dos servidores corajosos.
Os que lutaram pela paz - Foram muitos os que lutaram pela paz.
E, curiosamente, morreram em consequência da disseminação de suas ideias.
Mas deixaram, nos seus exemplos, a esperança de um mundo melhor.
Lembramo-nos de Mohandas Karamchand Gandhi, ou Mahatma (a Grande Alma) Gandhi, apóstolo nacional e religioso da Índia, nascido em Porbandar, em 1869, e desencarnado (assassinado) em Nova Delhi, em 1948.
A Grande Enciclopédia Delta Larousse, de 1972, diz que "sua doutrina, fundada sobre o valor espiritual do trabalho doméstico e sobre a não violência, deriva do jainismo, religião a que pertencia e que pôs em prática com perfeita grandeza de alma.
Prisioneiro, jejuava até o extremo limite de suas forças.
Seu carácter e o exemplo de sua vida deixaram rastro indelével".
John Fitzgerald Kennedy foi outro exemplo.
Natural de Brookline, perto de Boston, Massachusetts – 1917, desencarnou (assassinado) em Dallas, em 1963.
Lutou por várias causas humanitárias.
Assinou acordo com a ex-URSS, que pôs fim a uma parte das experiências nucleares (Tratado de Moscovo, 1963); defrontou-se com o recrudescimento dos conflitos raciais e preconizou uma política de integração dos negros.
Martin Luther King, pastor protestante norte-americano, também pregou a paz e morreu em consequência disto.
Nasceu em Atlanta, em 1929 e desencarnou (assassinado) em Memphis, Tenessee, em 1968.
Filho de um pastor baptista negro, desde criança conheceu os problemas da segregação racial no seu Estado (Geórgia).
Diz a Grande Enciclopédia Delta Larousse - 1972:
"Como pastor da igreja baptista de Montgomery, tornou-se (1955) o líder local dos negros envolvidos em conflitos raciais e, em seguida, líder nacional.
Fundou e presidiu a Southern Christian Leadership Conference (Conferência da Liderança Cristã do Sul).
Seu movimento defendia a luta através da não violência e recebeu grande influência de Mahatma Gandhi.
Em 1964, recebeu o Prémio Nobel da Paz.
Porém, o Ameis uns aos Outros, proposto por ele, nunca foi tão desrespeitado.
Há momentos em que tudo parece resvalar para o caos.
Não há um só dia em que actos de extrema violência não aconteçam em alguma parte do mundo.
Até mesmo em nome de Deus se cometem crimes.
A Organização das Nações Unidas - ONU, que sempre tem feito esforços pela paz no mundo, lembra constantemente que a paz entre os homens e nações é uma necessidade para a preservação de sua própria espécie.
A paz é um ideal alcançável.
Depende somente de nós a implantação de uma nova consciência estruturada nos ensinos do Evangelho para chegarmos ao estágio humano que Herculano Pires denomina de Civilização do Espírito.
Felizes os que atingem o estágio onde o amor norteia todas as acções.
São chegados os tempos em que se cumprirão todas profecias referentes à transformação da Humanidade.
Como disse o Espírito de Verdade (O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec:
Os Trabalhadores da Última Hora), felizes os que tiverem trabalhado o campo do Senhor com desinteresse, e movidos apenas pela caridade.
Mas (continua a mensagem) infelizes os que, por suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, porque a tempestade chegará e eles serão levados no turbilhão.
E Deus já marcou pelo seu dedo os que só têm a aparência do devotamento, para que não usurpem o salário dos servidores corajosos.
Os que lutaram pela paz - Foram muitos os que lutaram pela paz.
E, curiosamente, morreram em consequência da disseminação de suas ideias.
Mas deixaram, nos seus exemplos, a esperança de um mundo melhor.
Lembramo-nos de Mohandas Karamchand Gandhi, ou Mahatma (a Grande Alma) Gandhi, apóstolo nacional e religioso da Índia, nascido em Porbandar, em 1869, e desencarnado (assassinado) em Nova Delhi, em 1948.
A Grande Enciclopédia Delta Larousse, de 1972, diz que "sua doutrina, fundada sobre o valor espiritual do trabalho doméstico e sobre a não violência, deriva do jainismo, religião a que pertencia e que pôs em prática com perfeita grandeza de alma.
Prisioneiro, jejuava até o extremo limite de suas forças.
Seu carácter e o exemplo de sua vida deixaram rastro indelével".
John Fitzgerald Kennedy foi outro exemplo.
Natural de Brookline, perto de Boston, Massachusetts – 1917, desencarnou (assassinado) em Dallas, em 1963.
Lutou por várias causas humanitárias.
Assinou acordo com a ex-URSS, que pôs fim a uma parte das experiências nucleares (Tratado de Moscovo, 1963); defrontou-se com o recrudescimento dos conflitos raciais e preconizou uma política de integração dos negros.
Martin Luther King, pastor protestante norte-americano, também pregou a paz e morreu em consequência disto.
Nasceu em Atlanta, em 1929 e desencarnou (assassinado) em Memphis, Tenessee, em 1968.
Filho de um pastor baptista negro, desde criança conheceu os problemas da segregação racial no seu Estado (Geórgia).
Diz a Grande Enciclopédia Delta Larousse - 1972:
"Como pastor da igreja baptista de Montgomery, tornou-se (1955) o líder local dos negros envolvidos em conflitos raciais e, em seguida, líder nacional.
Fundou e presidiu a Southern Christian Leadership Conference (Conferência da Liderança Cristã do Sul).
Seu movimento defendia a luta através da não violência e recebeu grande influência de Mahatma Gandhi.
Em 1964, recebeu o Prémio Nobel da Paz.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Foi detido muitas vezes por intensa actividade em todos os movimentos relacionados com a luta contra a segregação.
Após dois atentados sem maiores consequências, foi assassinado às vésperas de uma nova marcha em favor da integração social.
Publicou vários livros, entre os quais Strenght of Love (O Poder do Amor) - 1963 e Can't Wait (Não Podemos Esperar) - 1964.
John Lennon, que também lutou pela paz aqui na Terra e morreu pelas suas ideias, pode ser citado como um dos exemplos entre tantos Espíritos que continuam na Espiritualidade o seu trabalho em prol de uma Humanidade mais fraterna.
O ex-Beatle desencarnou (assassinado) em 8 de dezembro de 1980.
Três dias depois, Jason Lee, médium clarividente norte-americano, foi procurado por Julian Lennon, filho do primeiro casamento de Lennon.
Juntos, eles trabalharam na divulgação das músicas do ex-Beatle, ditadas a Lee.
Segundo Jason Lee, Lennon (Espírito) revelou que morreu sentindo uma tristeza muito grande.
Pretendia visitar o filho, quando Mark Chapman o matou.
Ouviu uma voz:
"Sr. Lennon?"
Mal havia se virado, quando a primeira bala explodiu-lhe no peito.
Depois a segunda e a terceira.
As luzes ao redor ficaram-lhe mais brilhantes.
Sua mente gritou: "Yoko! Eles têm que salvar Yoko!"
Lennon foi dominado por uma dor incrível no peito, por ondas de intenso calor e náuseas.
O Espírito flutuava perto do tecto e viu o corpo cair numa poça de sangue.
Viajou por um túnel de luz, tendo sido recebido por sua mãe, Júlia.
Segundo o médium, ele repetiu várias vezes que havia perdoado o assassino.
Presenciou a visão de duas Entidades, que lhe diziam:
"Muitos aspectos da natureza humana permanecem desconhecidos e inexplorados.
Logo o seu povo perceberá a natureza infinita do seu próprio ser e participará da maravilhosa transformação que agora envolve o Planeta, inspirando-o a amar a Terra".
Segundo o médium, Lennon disse que os eventos que iriam transformar a Humanidade ainda não estavam definidos.
Como a sua música Imagine, ele procurava não ver países, mas um mundo único, sem guerras nem ódios.
§.§.§- Ave sem Ninho
Após dois atentados sem maiores consequências, foi assassinado às vésperas de uma nova marcha em favor da integração social.
Publicou vários livros, entre os quais Strenght of Love (O Poder do Amor) - 1963 e Can't Wait (Não Podemos Esperar) - 1964.
John Lennon, que também lutou pela paz aqui na Terra e morreu pelas suas ideias, pode ser citado como um dos exemplos entre tantos Espíritos que continuam na Espiritualidade o seu trabalho em prol de uma Humanidade mais fraterna.
O ex-Beatle desencarnou (assassinado) em 8 de dezembro de 1980.
Três dias depois, Jason Lee, médium clarividente norte-americano, foi procurado por Julian Lennon, filho do primeiro casamento de Lennon.
Juntos, eles trabalharam na divulgação das músicas do ex-Beatle, ditadas a Lee.
Segundo Jason Lee, Lennon (Espírito) revelou que morreu sentindo uma tristeza muito grande.
Pretendia visitar o filho, quando Mark Chapman o matou.
Ouviu uma voz:
"Sr. Lennon?"
Mal havia se virado, quando a primeira bala explodiu-lhe no peito.
Depois a segunda e a terceira.
As luzes ao redor ficaram-lhe mais brilhantes.
Sua mente gritou: "Yoko! Eles têm que salvar Yoko!"
Lennon foi dominado por uma dor incrível no peito, por ondas de intenso calor e náuseas.
O Espírito flutuava perto do tecto e viu o corpo cair numa poça de sangue.
Viajou por um túnel de luz, tendo sido recebido por sua mãe, Júlia.
Segundo o médium, ele repetiu várias vezes que havia perdoado o assassino.
Presenciou a visão de duas Entidades, que lhe diziam:
"Muitos aspectos da natureza humana permanecem desconhecidos e inexplorados.
Logo o seu povo perceberá a natureza infinita do seu próprio ser e participará da maravilhosa transformação que agora envolve o Planeta, inspirando-o a amar a Terra".
Segundo o médium, Lennon disse que os eventos que iriam transformar a Humanidade ainda não estavam definidos.
Como a sua música Imagine, ele procurava não ver países, mas um mundo único, sem guerras nem ódios.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Os graves tempos hodiernos
A situação evolutiva do planeta Terra é muito grave!...
Além dos acontecimentos morais, económicos, sociais, religiosos, artísticos e culturais, intelectuais e tecnológicos, o comportamento humano em desalinho está influenciando torpemente o equilíbrio gravitacional e a constituição dele.
As naturais mudanças que sempre ocorreram ao longo dos biliões de anos para adaptação e harmonia necessárias ao processo da evolução, esse contributo desregrado vem matando diversas expressões de vida, os gases, as explosões das ogivas nucleares, desde a primeira explosão atómica, estão produzindo prejuízos, tais o contínuo aquecimento, o avanço dos mares, o degelo ameaçador, a escassez de água potável e de oxigénio puro, sem os venenos da poluição, que podem provocar reacções internas, culminando em calamidades de expressiva dimensão.
Nas regiões superiores da vida física em volta da Terra, apóstolos da ciência trabalham sob o comando de Jesus para diminuir os efeitos danosos dessa conduta desvairada, em tentativas de manter o esquema do progresso sem os terríveis sucessos que, periodicamente, varrem-na, ceifando milhares de vidas.
De igual maneira, os descalabros individuais, responsabilizando-se pelos colectivos, em face dos interesses da indignidade, respondem pelas centenas de guerras após aquela que deveria acabar com todas as guerras: 1914/1918.
A necessidade de manter as nações em contínuo progresso, consumindo combustíveis poluentes, piora expressivamente a situação da existência humana, e, à medida que diminuem as suas antes consideradas inexauríveis fontes, surgem as ameaças de carácter totalitário, a fim de controlar o maior número possível sob a falsa justificativa da sua iminente exaustão...
Esses apóstolos, alguns dos quais se encontram reencarnados, têm-se movimentado para encontrar soluções naturais, que respeitem a Natureza, aproveitando-se das suas fontes de energia não degradante.
Ainda não são considerados pelos países ricos e industrializados, que se olvidam do futuro e da herança que deixarão para mais tarde, pensando no enriquecimento absurdo do momento, após o qual pouca importância terá a vida...
(...) E tudo isso pode ser solucionado através do amor!
Os homens e mulheres podem parlamentar, sem ódios nem paixões individualistas, pensando no bem comum, porque a interdependência entre todos é incontestável.
Uns poderosos e exuberantes, enquanto outros, miseráveis e dependentes, constituem o lado da maçã podre que ameaça o saudável, porque a derrocada de um povo abala a estrutura da humanidade.
Vejam-se as terríveis consequências do fanatismo de alucinados que se comprazem em matanças de alta crueldade, atraindo jovens que perderam o sentido existencial e se tornaram verdugos da sociedade, revivendo os períodos bárbaros quando, invadindo feudos e povoados, cidades e aldeias queimavam-nos, salgavam o solo, deixavam a desolação e a morte...
Não viverão longo período e logo estarão de volta ao Grande Lar de onde partirão em massa para o exílio, a fim de aprender em ambientes primitivos, usando a inteligência, a fraternidade e o amor.
A mente humana é hábil em decifrar os ensinamentos do Pai que todos os profetas trouxeram à Terra, e em especial Jesus, a fim de dar vazão aos seus instintos animalizantes, sem a certeza ou sequer a noção da imortalidade.
No Alcorão, entre muitas suratas, os versículos 153 e 195 respectivamente estabelecem:
“ó crentes, amparai-vos na perseverança e na oração, porque Deus está com os perseverantes.
Fazei caridade pela causa de Deus, sem arruinar-vos, e praticai o bem, porque Deus aprecia os caritativos”.
Como se pode entender que palavras tão claras, perfeitamente coerentes com os ensinamentos de Jesus, sejam utilizadas para matanças grotescas de crianças, adultos, idosos, saudáveis e enfermos, em espectáculos que levariam ao delírio as sociedades ociosas da antiga Roma, nos seus festivais fúnebres e sangrentos...
Mas não é de estranhar-se a lamentável ocorrência, porque, não há muito, as odientas Cruzadas dizimaram e foram dizimadas em incontável número de vítimas, que se acreditavam portadoras da verdade, e, ocultando sentimentos escusos, abandonaram a Europa para destruir os conquistadores da sepultura vazia de Jesus Cristo...
Além dos acontecimentos morais, económicos, sociais, religiosos, artísticos e culturais, intelectuais e tecnológicos, o comportamento humano em desalinho está influenciando torpemente o equilíbrio gravitacional e a constituição dele.
As naturais mudanças que sempre ocorreram ao longo dos biliões de anos para adaptação e harmonia necessárias ao processo da evolução, esse contributo desregrado vem matando diversas expressões de vida, os gases, as explosões das ogivas nucleares, desde a primeira explosão atómica, estão produzindo prejuízos, tais o contínuo aquecimento, o avanço dos mares, o degelo ameaçador, a escassez de água potável e de oxigénio puro, sem os venenos da poluição, que podem provocar reacções internas, culminando em calamidades de expressiva dimensão.
Nas regiões superiores da vida física em volta da Terra, apóstolos da ciência trabalham sob o comando de Jesus para diminuir os efeitos danosos dessa conduta desvairada, em tentativas de manter o esquema do progresso sem os terríveis sucessos que, periodicamente, varrem-na, ceifando milhares de vidas.
De igual maneira, os descalabros individuais, responsabilizando-se pelos colectivos, em face dos interesses da indignidade, respondem pelas centenas de guerras após aquela que deveria acabar com todas as guerras: 1914/1918.
A necessidade de manter as nações em contínuo progresso, consumindo combustíveis poluentes, piora expressivamente a situação da existência humana, e, à medida que diminuem as suas antes consideradas inexauríveis fontes, surgem as ameaças de carácter totalitário, a fim de controlar o maior número possível sob a falsa justificativa da sua iminente exaustão...
Esses apóstolos, alguns dos quais se encontram reencarnados, têm-se movimentado para encontrar soluções naturais, que respeitem a Natureza, aproveitando-se das suas fontes de energia não degradante.
Ainda não são considerados pelos países ricos e industrializados, que se olvidam do futuro e da herança que deixarão para mais tarde, pensando no enriquecimento absurdo do momento, após o qual pouca importância terá a vida...
(...) E tudo isso pode ser solucionado através do amor!
Os homens e mulheres podem parlamentar, sem ódios nem paixões individualistas, pensando no bem comum, porque a interdependência entre todos é incontestável.
Uns poderosos e exuberantes, enquanto outros, miseráveis e dependentes, constituem o lado da maçã podre que ameaça o saudável, porque a derrocada de um povo abala a estrutura da humanidade.
Vejam-se as terríveis consequências do fanatismo de alucinados que se comprazem em matanças de alta crueldade, atraindo jovens que perderam o sentido existencial e se tornaram verdugos da sociedade, revivendo os períodos bárbaros quando, invadindo feudos e povoados, cidades e aldeias queimavam-nos, salgavam o solo, deixavam a desolação e a morte...
Não viverão longo período e logo estarão de volta ao Grande Lar de onde partirão em massa para o exílio, a fim de aprender em ambientes primitivos, usando a inteligência, a fraternidade e o amor.
A mente humana é hábil em decifrar os ensinamentos do Pai que todos os profetas trouxeram à Terra, e em especial Jesus, a fim de dar vazão aos seus instintos animalizantes, sem a certeza ou sequer a noção da imortalidade.
No Alcorão, entre muitas suratas, os versículos 153 e 195 respectivamente estabelecem:
“ó crentes, amparai-vos na perseverança e na oração, porque Deus está com os perseverantes.
Fazei caridade pela causa de Deus, sem arruinar-vos, e praticai o bem, porque Deus aprecia os caritativos”.
Como se pode entender que palavras tão claras, perfeitamente coerentes com os ensinamentos de Jesus, sejam utilizadas para matanças grotescas de crianças, adultos, idosos, saudáveis e enfermos, em espectáculos que levariam ao delírio as sociedades ociosas da antiga Roma, nos seus festivais fúnebres e sangrentos...
Mas não é de estranhar-se a lamentável ocorrência, porque, não há muito, as odientas Cruzadas dizimaram e foram dizimadas em incontável número de vítimas, que se acreditavam portadoras da verdade, e, ocultando sentimentos escusos, abandonaram a Europa para destruir os conquistadores da sepultura vazia de Jesus Cristo...
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Por quantos séculos a “Santa Inquisição” (?!) impôs a ignorância e a brutalidade a ferro e a fogo, sob os impulsos das mais vis paixões terrestres, sem o menor vínculo com Jesus, em cujo nome assassinavam e perseguiam com crueldade inimaginável?!
A criatura humana possui a tendência egoica de alterar a verdade, adaptando-a aos seus míseros interesses e impondo-se com orgulhosa volúpia, sem pensar na transitoriedade da sua existência...
Agora é a vez de os antigos mouros, que também foram bárbaros anteriormente e, por onde passavam deixavam a desolação e a morte, desejarem impor as suas crenças e teses, vingando-se dos infiéis.
É claro que nada justifica a violência, porque a Divindade possui mecanismos de justiça correcta, mas a imprevidência humana imediatista atribui-se poderes que não tem e atira-se nas guerras de extermínio, nas quais também se consome.
Somente o amor possui a força indomável para levar à vitória sobre as heranças do primitivismo.
Por isso mesmo, jamais haveria a Ressurreição, não fora precedida da crucificação do Justo...
Este é um momento de calvário para os descendentes do amor de Jesus, necessitando que a vitória sobre o egoísmo e os seus famigerados membros se imponha mediante a compaixão e a caridade.
Não há como reagir com equivalentes instrumentos de cólera e ressentimento, porque são doentes que enlouqueceram de dor nos abismos aos quais foram precipitados...
Agora, quando o planeta necessita depurar-se, são libertados das algemas a que se renderam e voltam-se contra todos aqueles aos quais atribuem a sua longa desdita.
Nos arraiais do Espiritismo encontram-se renascidos, na actualidade, muitos daqueles equivocados justiceiros que se utilizaram da mitra e do poder da religião para dar vazão aos impulsos conflitivos e à própria inferioridade.
Hoje se encontram do outro lado, no lado de Jesus, sob as cargas pesadas dos remorsos e dos feitos infames que os retiveram em largos sofrimentos no Mais-além, agora renascidos para ressarcir, avançar no rumo da Grande Luz.
Unindo-se os irmãos muçulmanos e judeus banidos do Ocidente pelas religiões dominantes, que os responsabilizavam por crimes que são da criatura humana e não apenas de uma ou de outra raça, organizaram-se para o desforço e estão em acção.
Tenhamos paciência!...
Aprendamos o amor e demonstremos-lhes que já não somos os mesmos daquelas passadas ocasiões de alucinação e fanatismo, qual hoje ocorre com eles.
Acima de tudo, porém, cuidemos da conduta moral em relação a Jesus e à Sua doutrina, deixando de lado os impulsos inferiores de dominação, de combates externos, porque os verdadeiros inimigos da criatura humana estão no seu interior e não fora, na condição do seu próximo enfermo...
Indispensável que os espíritas, compreendendo o que vem ocorrendo, unam-se, desculpem-se, permitam-se o direito de ser imperfeitos em processo de aprimoramento, atraindo para as suas fileiras os desencarnados que ora se lhes apresentam como inimigos, de modo que, não muito distante, esteja o Reino dos Céus instalado na Terra, e todas as ovelhas se encontrem sob o cajado seguro do seu único Pastor.
Do livro Perturbações espirituais, de Manoel Philomeno de Miranda, obra mediúnica psicografada pelo médium Divaldo Franco.
§.§.§- Ave sem Ninho
A criatura humana possui a tendência egoica de alterar a verdade, adaptando-a aos seus míseros interesses e impondo-se com orgulhosa volúpia, sem pensar na transitoriedade da sua existência...
Agora é a vez de os antigos mouros, que também foram bárbaros anteriormente e, por onde passavam deixavam a desolação e a morte, desejarem impor as suas crenças e teses, vingando-se dos infiéis.
É claro que nada justifica a violência, porque a Divindade possui mecanismos de justiça correcta, mas a imprevidência humana imediatista atribui-se poderes que não tem e atira-se nas guerras de extermínio, nas quais também se consome.
Somente o amor possui a força indomável para levar à vitória sobre as heranças do primitivismo.
Por isso mesmo, jamais haveria a Ressurreição, não fora precedida da crucificação do Justo...
Este é um momento de calvário para os descendentes do amor de Jesus, necessitando que a vitória sobre o egoísmo e os seus famigerados membros se imponha mediante a compaixão e a caridade.
Não há como reagir com equivalentes instrumentos de cólera e ressentimento, porque são doentes que enlouqueceram de dor nos abismos aos quais foram precipitados...
Agora, quando o planeta necessita depurar-se, são libertados das algemas a que se renderam e voltam-se contra todos aqueles aos quais atribuem a sua longa desdita.
Nos arraiais do Espiritismo encontram-se renascidos, na actualidade, muitos daqueles equivocados justiceiros que se utilizaram da mitra e do poder da religião para dar vazão aos impulsos conflitivos e à própria inferioridade.
Hoje se encontram do outro lado, no lado de Jesus, sob as cargas pesadas dos remorsos e dos feitos infames que os retiveram em largos sofrimentos no Mais-além, agora renascidos para ressarcir, avançar no rumo da Grande Luz.
Unindo-se os irmãos muçulmanos e judeus banidos do Ocidente pelas religiões dominantes, que os responsabilizavam por crimes que são da criatura humana e não apenas de uma ou de outra raça, organizaram-se para o desforço e estão em acção.
Tenhamos paciência!...
Aprendamos o amor e demonstremos-lhes que já não somos os mesmos daquelas passadas ocasiões de alucinação e fanatismo, qual hoje ocorre com eles.
Acima de tudo, porém, cuidemos da conduta moral em relação a Jesus e à Sua doutrina, deixando de lado os impulsos inferiores de dominação, de combates externos, porque os verdadeiros inimigos da criatura humana estão no seu interior e não fora, na condição do seu próximo enfermo...
Indispensável que os espíritas, compreendendo o que vem ocorrendo, unam-se, desculpem-se, permitam-se o direito de ser imperfeitos em processo de aprimoramento, atraindo para as suas fileiras os desencarnados que ora se lhes apresentam como inimigos, de modo que, não muito distante, esteja o Reino dos Céus instalado na Terra, e todas as ovelhas se encontrem sob o cajado seguro do seu único Pastor.
Do livro Perturbações espirituais, de Manoel Philomeno de Miranda, obra mediúnica psicografada pelo médium Divaldo Franco.
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À procura de segurança…
Todos nós procuramos sentir segurança na vida nas mais diversas vertentes apresentadas por esta, no trabalho, na família, na saúde etc.
Jesus, o Mestre da Vida, transmite-nos a partir da Parábola do Rico Insensato, Lucas, 12:16-21, não só o problema da avareza mas também a mudança involuntária que pode ocorrer a cada instante, fazendo-nos transitar de uma situação que nos parece confortável e segura, neste caso, a segurança económica, para o desencarne sem qualquer proveito desta ilusória confiança.
A segurança que nós procuramos em vida, procedente da ilusão da sensação de estabilidade, é construída em cima de areias movediças, mesmo aquela que se pode extrair de uma crença religiosa, quando alicerçada em Dogmas mentais sem a base da razão da sabedoria desenvolvida por um estudo sério e trabalho sistematizado.
A vida é um movimento imparável e contínuo, no tempo e no espaço, com constantes alterações.
Maior parte destas alterações não está dependente de nós, vindo de forma externa nas diversas relações que mantemos ou de vicissitudes com que nos deparamos.
A segurança em si é algo estático, parado.
Eu quero me sentir seguro, então, não posso sentir, em relação à minha vida, mudanças não programadas, tenho que sentir que tudo é controlado por mim.
As situações novas e inesperadas levam-me à incerteza e esta por si conduz-me à falta de segurança.
Este é um dos principais motivos que nos levam a receber mal e de forma assustada ou preocupada, as novas situações.
Existe a segurança psicológica?
Ao vivermos o dia a dia, em cada momento presente, não existe a necessidade de sentir a segurança.
A cada momento que ajo, tenho a preocupação de ser sensato em minhas escolhas e agir com prudência, conforme cada situação me exige.
A prudência é o bom senso a trabalhar em prol da acção correcta; com o conhecimento da Lei de acção e reacção, temos uma excelente base na orientação da vida terrena.
A insegurança acontece quando nos preocupa o nosso futuro; um acontecimento presente deixa-nos preocupados e temos receios para os próximos tempos.
Esta insegurança é criada por nossa mente, por receio ou incerteza de um futuro, da mesma forma que este futuro psicológico também é criado pela mesma mente.
Todos nós já vimos pessoas jovens a retornar à Pátria Espiritual, pessoas cheias de saúde a partir repentinamente em forma de acidente, mostrando-nos que o futuro pode ser bem diferente daquilo que imaginamos.
Todos nós também já tivemos situações de aperto que nos pareciam tão negativas e com consequências complicadas, mas, como o tempo cronológico não para, o tempo passou e elas ficaram para trás; após a tempestade, as de hoje é que nos parecem mais difíceis.
A verdade é que nós não temos conhecimento do que irá acontecer em nosso futuro; se olharmos para trás conseguimos ver o nosso trajecto, mas, ao nos perguntarmos se há uns anos imaginávamos estar nesta ou naquela posição, na maioria das vezes a resposta é não, mudamos de cidade, de país, de emprego, as coisas melhoram, por vezes pioram etc.….
A pergunta é:
– Como poderíamos querer ter segurança, sendo algo estático e parado, em vidas com tantas alterações como as nossas?
É possível termos realmente segurança?
Nós insistimos que assim seja, continuamos a querer sentir esta segurança psicológica criada por nós próprios.
Qual o resultado desta vontade?
Se eu me quero sentir seguro na vida, e isso é como querer estar completamente imóvel em cima de um pequeno barco no mar; quando se dá o problema, então aparece a frustração.
Tanto maior é esta frustração quanto era a segurança em nossa vida, a indignação do tamanho do “como sucedeu isto comigo” está equiparada à confiança que tinha.
Se eu coloco a hipótese de que a vida é extremamente dinâmica, que as vicissitudes podem ser as mais diversas e que estou na Terra para passar o que necessito, então poderei esperar as mais diversas vicissitudes; quando elas chegarem, as encararei como nova etapa sem cair do cavalo “segurança”, porque não o montei em minha mente.
Mestre Jesus nos aconselha, sobre este tema, a viver resignadamente, aceitando o que vamos deparando, com humildade, sendo bom ou mau.
§.§.§- Ave sem Ninho
Jesus, o Mestre da Vida, transmite-nos a partir da Parábola do Rico Insensato, Lucas, 12:16-21, não só o problema da avareza mas também a mudança involuntária que pode ocorrer a cada instante, fazendo-nos transitar de uma situação que nos parece confortável e segura, neste caso, a segurança económica, para o desencarne sem qualquer proveito desta ilusória confiança.
A segurança que nós procuramos em vida, procedente da ilusão da sensação de estabilidade, é construída em cima de areias movediças, mesmo aquela que se pode extrair de uma crença religiosa, quando alicerçada em Dogmas mentais sem a base da razão da sabedoria desenvolvida por um estudo sério e trabalho sistematizado.
A vida é um movimento imparável e contínuo, no tempo e no espaço, com constantes alterações.
Maior parte destas alterações não está dependente de nós, vindo de forma externa nas diversas relações que mantemos ou de vicissitudes com que nos deparamos.
A segurança em si é algo estático, parado.
Eu quero me sentir seguro, então, não posso sentir, em relação à minha vida, mudanças não programadas, tenho que sentir que tudo é controlado por mim.
As situações novas e inesperadas levam-me à incerteza e esta por si conduz-me à falta de segurança.
Este é um dos principais motivos que nos levam a receber mal e de forma assustada ou preocupada, as novas situações.
Existe a segurança psicológica?
Ao vivermos o dia a dia, em cada momento presente, não existe a necessidade de sentir a segurança.
A cada momento que ajo, tenho a preocupação de ser sensato em minhas escolhas e agir com prudência, conforme cada situação me exige.
A prudência é o bom senso a trabalhar em prol da acção correcta; com o conhecimento da Lei de acção e reacção, temos uma excelente base na orientação da vida terrena.
A insegurança acontece quando nos preocupa o nosso futuro; um acontecimento presente deixa-nos preocupados e temos receios para os próximos tempos.
Esta insegurança é criada por nossa mente, por receio ou incerteza de um futuro, da mesma forma que este futuro psicológico também é criado pela mesma mente.
Todos nós já vimos pessoas jovens a retornar à Pátria Espiritual, pessoas cheias de saúde a partir repentinamente em forma de acidente, mostrando-nos que o futuro pode ser bem diferente daquilo que imaginamos.
Todos nós também já tivemos situações de aperto que nos pareciam tão negativas e com consequências complicadas, mas, como o tempo cronológico não para, o tempo passou e elas ficaram para trás; após a tempestade, as de hoje é que nos parecem mais difíceis.
A verdade é que nós não temos conhecimento do que irá acontecer em nosso futuro; se olharmos para trás conseguimos ver o nosso trajecto, mas, ao nos perguntarmos se há uns anos imaginávamos estar nesta ou naquela posição, na maioria das vezes a resposta é não, mudamos de cidade, de país, de emprego, as coisas melhoram, por vezes pioram etc.….
A pergunta é:
– Como poderíamos querer ter segurança, sendo algo estático e parado, em vidas com tantas alterações como as nossas?
É possível termos realmente segurança?
Nós insistimos que assim seja, continuamos a querer sentir esta segurança psicológica criada por nós próprios.
Qual o resultado desta vontade?
Se eu me quero sentir seguro na vida, e isso é como querer estar completamente imóvel em cima de um pequeno barco no mar; quando se dá o problema, então aparece a frustração.
Tanto maior é esta frustração quanto era a segurança em nossa vida, a indignação do tamanho do “como sucedeu isto comigo” está equiparada à confiança que tinha.
Se eu coloco a hipótese de que a vida é extremamente dinâmica, que as vicissitudes podem ser as mais diversas e que estou na Terra para passar o que necessito, então poderei esperar as mais diversas vicissitudes; quando elas chegarem, as encararei como nova etapa sem cair do cavalo “segurança”, porque não o montei em minha mente.
Mestre Jesus nos aconselha, sobre este tema, a viver resignadamente, aceitando o que vamos deparando, com humildade, sendo bom ou mau.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Opinião Espírita (Parte 9)
Damos continuidade nesta edição ao estudo sequencial do livro Opinião Espírita, obra lançada pela FEB em 1963, com textos de autoria de Emmanuel e André Luiz, psicografados, respectivamente, pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
Questões preliminares
A. De que forma nos virá, na estrada da vida, o crescimento e a elevação de nossa própria alma?
O serviço é a única via que nos facultará crescimento e elevação, compelindo-nos a estudar para progredir e a evoluir para sublimar os próprios sentimentos.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
B. Que pensar dos que praticam a tolerância apenas para estarem bem com todos?
A tolerância para com o próximo é sempre louvável, desde que não implique conivência com o erro, o crime, o malfeito.
Lembra-nos André Luiz que a História indica que o iniciador do comodismo perfeito, na edificação cristã, foi Pilatos, que preferiu não examinar a grandeza de Jesus, a fim de não ter nem sofrer problemas.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
C. O devotamento ao bem é uma virtude desejável?
Claro. Na concepção de André Luiz, o espírita verdadeiro é conhecido por seu devotamento ao bem de todas as criaturas e pela coragem com que dá testemunho da sua transformação moral.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
Texto para leitura
146. Fenómenos e nós – O homem quer ver para crer.
Aspira à construção da fé.
E para isso exige fenómenos.
Entretanto, é um espírito imortal a exprimir-se através de uma caixa de fenómenos e não percebe.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
147. O cérebro é a maravilha que o abriga.
Na cúpula craniana tem a cabine da vontade, controlando biliões de células a lhe cumprirem as ordens.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
148. Como se ajustam lobos, sulcos e giros, como funcionam meninges, veias e líquidos para que governe as próprias sensações?
De que modo se comportam os neurónios para que possa pensar é problema com que não se preocupa, quando reflecte.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
149. Domina a linguagem sem pensar o esforço que lhe reclama das áreas corticais que lhe presidem a fala.
Enxerga dando trabalho aos nervos ópticos sem cogitar disso.
Ouve, por intermédio de complicados engenhos, mas não pondera quanto ao que essa preciosidade lhe custa.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
150. Mobiliza tubos, artérias, alambiques, aparelhos, canais e depósitos variados para beber e comer, assimilar os recursos da vida e desenvencilhar-se das gangas residuais da alimentação; todavia, às vezes atravessa uma existência secular sem a menor consideração por semelhantes prodígios.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
Questões preliminares
A. De que forma nos virá, na estrada da vida, o crescimento e a elevação de nossa própria alma?
O serviço é a única via que nos facultará crescimento e elevação, compelindo-nos a estudar para progredir e a evoluir para sublimar os próprios sentimentos.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
B. Que pensar dos que praticam a tolerância apenas para estarem bem com todos?
A tolerância para com o próximo é sempre louvável, desde que não implique conivência com o erro, o crime, o malfeito.
Lembra-nos André Luiz que a História indica que o iniciador do comodismo perfeito, na edificação cristã, foi Pilatos, que preferiu não examinar a grandeza de Jesus, a fim de não ter nem sofrer problemas.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
C. O devotamento ao bem é uma virtude desejável?
Claro. Na concepção de André Luiz, o espírita verdadeiro é conhecido por seu devotamento ao bem de todas as criaturas e pela coragem com que dá testemunho da sua transformação moral.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
Texto para leitura
146. Fenómenos e nós – O homem quer ver para crer.
Aspira à construção da fé.
E para isso exige fenómenos.
Entretanto, é um espírito imortal a exprimir-se através de uma caixa de fenómenos e não percebe.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
147. O cérebro é a maravilha que o abriga.
Na cúpula craniana tem a cabine da vontade, controlando biliões de células a lhe cumprirem as ordens.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
148. Como se ajustam lobos, sulcos e giros, como funcionam meninges, veias e líquidos para que governe as próprias sensações?
De que modo se comportam os neurónios para que possa pensar é problema com que não se preocupa, quando reflecte.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
149. Domina a linguagem sem pensar o esforço que lhe reclama das áreas corticais que lhe presidem a fala.
Enxerga dando trabalho aos nervos ópticos sem cogitar disso.
Ouve, por intermédio de complicados engenhos, mas não pondera quanto ao que essa preciosidade lhe custa.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
150. Mobiliza tubos, artérias, alambiques, aparelhos, canais e depósitos variados para beber e comer, assimilar os recursos da vida e desenvencilhar-se das gangas residuais da alimentação; todavia, às vezes atravessa uma existência secular sem a menor consideração por semelhantes prodígios.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
151. Comummente reclama provas da sobrevivência da alma depois da morte, mas até hoje, embora conjecture, não sabe exactamente como é que veio à vida.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
152. Ninguém nega que fenómenos servem para acordar a mente, contudo é imperioso reconhecer que as criaturas humanas, na experiência diária, comunicam-se umas com as outras, através de montanhas deles sem a mínima comoção.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
153. Eis os motivos pelos quais os espíritos superiores, conscientes da responsabilidade que abraçam, colocarão sempre os fenómenos em último plano no esquema das manifestações com que nos visitam.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
154. Assim procedem porque a curiosidade inerte ou deslumbrada não substitui o serviço, e o serviço é a única via que nos faculta crescimento e elevação, compelindo-nos a estudar para progredir e a evoluir para sublimar os próprios sentimentos.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
155 - Santidade de superfície – Muitos companheiros da convicção espírita costumam afirmar que estão imbuídos de fé ardente, mas os inquisidores do passado que acendiam fogueiras pela imposição do "crê ou morre" também a possuíam.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
156. Dizem que cultivam ilimitada cautela para não tombarem no erro, mas todos os religiosos que desertam da luta humana alegam prevenção contra o pecado para fugirem das obrigações sociais.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
157. Adoptam a tolerância invariável para com tudo, de modo a estarem completamente bem com todos, mas, ao que nos parece, a História indica que o iniciador do comodismo perfeito, na edificação cristã, foi Pilatos, o juiz, que preferiu não examinar a grandeza de Jesus, a fim de não ter, nem sofrer problemas.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
158. Agem unicamente sob o móvel das boas intenções e, por isso mesmo, não concordam com disciplina de método na prestação da caridade, mas todos os que complicam as vidas alheias, a pretexto de fazerem o bem, na hora do desastre, asseveram chorando que se achavam impelidos pelos mais puros intentos.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
159. Obedecem apenas aos impulsos do coração, mas os penitenciários, quando inquiridos sobre a motivação das faltas que o fizeram cair na criminalidade, esclarecem, de modo geral, que atenderam tão só aos ditames do sentimento.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
160. Consideram, de maneira exclusiva, o burilamento do cérebro, mas, do ponto de vista da inteligência hipertrofiada no orgulho, todos os promotores de guerra formaram e ainda formam entre as cabeças mais cultas da Humanidade.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
161. Os companheiros da seara espírita, contudo, sabem com Allan Kardec que o espírita é chamado a usar confiança e zelo, indulgência e bondade, pensamento e emoção, aliando equilíbrio e fé raciocinada, na base da reforma íntima, com serviço incessante aos outros.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
162. Por esse motivo, efectuando a própria libertação dos semelhantes das cadeias mentais forjadas na Terra em nome da santidade de superfície, o espírita verdadeiro é conhecido por seu devotamento ao bem de todas as criaturas e pela coragem com que dá testemunho da sua transformação moral.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
152. Ninguém nega que fenómenos servem para acordar a mente, contudo é imperioso reconhecer que as criaturas humanas, na experiência diária, comunicam-se umas com as outras, através de montanhas deles sem a mínima comoção.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
153. Eis os motivos pelos quais os espíritos superiores, conscientes da responsabilidade que abraçam, colocarão sempre os fenómenos em último plano no esquema das manifestações com que nos visitam.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
154. Assim procedem porque a curiosidade inerte ou deslumbrada não substitui o serviço, e o serviço é a única via que nos faculta crescimento e elevação, compelindo-nos a estudar para progredir e a evoluir para sublimar os próprios sentimentos.
(Opinião Espírita, cap. 31: Fenómenos e nós.)
155 - Santidade de superfície – Muitos companheiros da convicção espírita costumam afirmar que estão imbuídos de fé ardente, mas os inquisidores do passado que acendiam fogueiras pela imposição do "crê ou morre" também a possuíam.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
156. Dizem que cultivam ilimitada cautela para não tombarem no erro, mas todos os religiosos que desertam da luta humana alegam prevenção contra o pecado para fugirem das obrigações sociais.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
157. Adoptam a tolerância invariável para com tudo, de modo a estarem completamente bem com todos, mas, ao que nos parece, a História indica que o iniciador do comodismo perfeito, na edificação cristã, foi Pilatos, o juiz, que preferiu não examinar a grandeza de Jesus, a fim de não ter, nem sofrer problemas.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
158. Agem unicamente sob o móvel das boas intenções e, por isso mesmo, não concordam com disciplina de método na prestação da caridade, mas todos os que complicam as vidas alheias, a pretexto de fazerem o bem, na hora do desastre, asseveram chorando que se achavam impelidos pelos mais puros intentos.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
159. Obedecem apenas aos impulsos do coração, mas os penitenciários, quando inquiridos sobre a motivação das faltas que o fizeram cair na criminalidade, esclarecem, de modo geral, que atenderam tão só aos ditames do sentimento.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
160. Consideram, de maneira exclusiva, o burilamento do cérebro, mas, do ponto de vista da inteligência hipertrofiada no orgulho, todos os promotores de guerra formaram e ainda formam entre as cabeças mais cultas da Humanidade.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
161. Os companheiros da seara espírita, contudo, sabem com Allan Kardec que o espírita é chamado a usar confiança e zelo, indulgência e bondade, pensamento e emoção, aliando equilíbrio e fé raciocinada, na base da reforma íntima, com serviço incessante aos outros.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
162. Por esse motivo, efectuando a própria libertação dos semelhantes das cadeias mentais forjadas na Terra em nome da santidade de superfície, o espírita verdadeiro é conhecido por seu devotamento ao bem de todas as criaturas e pela coragem com que dá testemunho da sua transformação moral.
(Opinião Espírita, cap. 33: Santidade de superfície.)
(Continua no próximo número.)
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Falar
“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim. Não, não...”
Jesus (Mateus, 5:37)
Falando, construímos.
Não admitas em tua palavra o corrosivo da malícia ou o azinhavre da queixa.
Fala na bondade de Deus, na sabedoria do tempo, na beleza das estações, nas reminiscências alegres, nas que induzam ao reconforto.
Nos lances difíceis, procura destacar os ângulos capazes de inspirar encorajamento e esperança.
Não te refiras a sucessos calamitosos, senão quando estritamente necessário e ora em silêncio por todos aqueles que lhes sofreram o impacto doloroso.
Tantas vezes acompanhas com reverente apreço os que tombam em desastre na rua!...
Homenageia igualmente com a tua compaixão respeitosa os que resvalam em queda moral, acordando em escabroso infortúnio do coração!...
Se motivos surgem para admoestações, cumpre o dever que te assiste, mas lembra que o estopim é susceptível de ser apagado antes da explosão e reprime os ímpetos de fúria, antes que estourem na cólera.
Em várias circunstâncias, a indignação justa é chamada à reposição do equilíbrio, mas deve ser dosada como o fogo, quando trazido ao refúgio doméstico para a execução da limpeza, sem que, por isso, tenhamos necessidade de consumir a casa em labaredas de incêndio.
Larga à sombra de ontem os calhaus que te feriram...
A noite já passou na estrada que percorreste e o sol do novo dia nos chama à incessante transformação.
Conversa em trabalho renovador e louva a amizade santificante.
Não te detenhas em demasia sobre mágoas, doenças, pesadelos, profecias temerárias e impressões infelizes; dá-lhes apenas breve espaço mental ou verbal, semelhante àquele de que nos utilizamos para afastar um espinho ou remover uma pedra.
Não comentes o mal, senão para exaltar o bem, quando seja possível extrair essa ou aquela lição que ampare a quem lê ou a quem ouve, enobrecendo a vida.
Junto do desespero, providencia o consolo, sem a pretensão de ensinar, e, renteando com a penúria, menciona as riquezas que a Bondade Divina espalha a mancheias, em benefício de todas as criaturas, sem desconsiderar a dor dos que choram.
Ilumina a palavra.
Deixa que ela te mostre a compreensão e o amor onde passes, sem olvidar o esclarecimento e sem prejudicar a harmonia.
O Cristo edificou o Evangelho, por luz inapagável, nas sombras do mundo, não somente agindo, mas conversando também.
Do Livro da Esperança, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
§.§.§- Ave sem Ninho
Jesus (Mateus, 5:37)
Falando, construímos.
Não admitas em tua palavra o corrosivo da malícia ou o azinhavre da queixa.
Fala na bondade de Deus, na sabedoria do tempo, na beleza das estações, nas reminiscências alegres, nas que induzam ao reconforto.
Nos lances difíceis, procura destacar os ângulos capazes de inspirar encorajamento e esperança.
Não te refiras a sucessos calamitosos, senão quando estritamente necessário e ora em silêncio por todos aqueles que lhes sofreram o impacto doloroso.
Tantas vezes acompanhas com reverente apreço os que tombam em desastre na rua!...
Homenageia igualmente com a tua compaixão respeitosa os que resvalam em queda moral, acordando em escabroso infortúnio do coração!...
Se motivos surgem para admoestações, cumpre o dever que te assiste, mas lembra que o estopim é susceptível de ser apagado antes da explosão e reprime os ímpetos de fúria, antes que estourem na cólera.
Em várias circunstâncias, a indignação justa é chamada à reposição do equilíbrio, mas deve ser dosada como o fogo, quando trazido ao refúgio doméstico para a execução da limpeza, sem que, por isso, tenhamos necessidade de consumir a casa em labaredas de incêndio.
Larga à sombra de ontem os calhaus que te feriram...
A noite já passou na estrada que percorreste e o sol do novo dia nos chama à incessante transformação.
Conversa em trabalho renovador e louva a amizade santificante.
Não te detenhas em demasia sobre mágoas, doenças, pesadelos, profecias temerárias e impressões infelizes; dá-lhes apenas breve espaço mental ou verbal, semelhante àquele de que nos utilizamos para afastar um espinho ou remover uma pedra.
Não comentes o mal, senão para exaltar o bem, quando seja possível extrair essa ou aquela lição que ampare a quem lê ou a quem ouve, enobrecendo a vida.
Junto do desespero, providencia o consolo, sem a pretensão de ensinar, e, renteando com a penúria, menciona as riquezas que a Bondade Divina espalha a mancheias, em benefício de todas as criaturas, sem desconsiderar a dor dos que choram.
Ilumina a palavra.
Deixa que ela te mostre a compreensão e o amor onde passes, sem olvidar o esclarecimento e sem prejudicar a harmonia.
O Cristo edificou o Evangelho, por luz inapagável, nas sombras do mundo, não somente agindo, mas conversando também.
Do Livro da Esperança, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126737
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Eu vejo você...
No mundo ainda saturado de tantas turbulências, é inadiável a compreensão de que o preceito do se “saber colocar no lugar do outro para não fazer a ele o que não quer para si próprio” é uma chave de bem viver na prática do quotidiano, se o que se pretende com sinceridade é a melhoria da qualidade de vida.
Jesus, outrora, enunciou esta máxima.
Outros mestres espirituais ensinaram o mesmo, cada um a seu tempo e lugar. Tivemos o “amar ao outro como a si mesmo” no Judaísmo, no Budismo, no Islamismo e no Zoroastrismo.
Na era contemporânea de objectividade e clareza, portanto, a hora é de se abandonar a letargia espiritual.
Porque, a pretexto de se considerar o enunciado mera questão obsoleta de fé, sem consistência ou destituído de significado válido, ao sabor dos caprichos do entendimento de cada ser humano, deixa-se de lado o que, com mais acerto, é ciência de vida saudável.
Devemos ver o outro como a nós mesmos vemos.
Com toda a tolerância, complacência, boa vontade de entender – com a empatia proporcionada pela boa vontade, que gostaríamos que nos fosse ofertada nas mínimas coisas da rotina diária.
Para isso, contudo, é preciso desfazer-se do hábito pernicioso e insistente de julgar, culpar e condenar.
Abrir mão, em definitivo, da conduta de “palmatória do mundo”.
Lembro-me de alguns episódios.
Certa vez, num aeroporto do Rio de Janeiro, um atraso de mais de três horas no voo me fez ficar às voltas com um sem-número de sacolas, bolsas, e com a minha menina ainda pequena desmaiando de sono, no começo de madrugada.
Acomodada num daqueles assentos desconfortáveis, ajeitei tudo como pude, acolhendo no colo minha filha adormecida e ajeitando as bolsas da melhor forma.
Não reparava em nada do tumulto costumeiro no ambiente do aeroporto.
A esmo, só havia notado um grupo pitoresco reunido nos assentos a certa distância, com instrumentos musicais, que indicavam uma trupe artística.
De repente, tudo despencou no chão.
A bolsa macia que usava para apoiar a cabecinha da menina, e o que mais estava em volta.
Fiquei entretida com a dificuldade de tentar recolher as coisas sem acordá-la, e não percebi que um daqueles músicos distantes, um rapaz de barba e chapéu, notou o que aconteceu.
Quando dei por ele, já se acercava de mim com um gesto cordial.
Recolheu tudo do chão, me ajudou com a acomodação da minha filha, arrumou minhas sacolas, e, ante o meu agradecimento sincero, somente fez um meneio de dispensa com o rosto e voltou para os amigos.
Noutra vez, há mais de vinte anos, no auge da contrariedade com algo que com o tempo perdeu a importância, eu andava por uma das ruas do Rio sem poder conter as lágrimas de tristeza, transbordando pelo sufocamento com a contrariedade quando, parando num sinal fechado para a travessia de pedestres, surpreendeu-me um menino de rua.
Arranquei-me do meu estado íntimo pelo inusitado da presença dele, e dei com um garotinho, que não ultrapassaria os nove anos, perguntando-me o que eu tinha.
Diante da minha quase estupefacção, ele afirmava, com veemência infantil, que se alguém me tivesse feito alguma coisa, que lhe dissesse, porque a pessoa “ia ver só!”
Lembro que neste último caso chorei ainda mais.
O menino ficou me olhando, sem entender.
Mas era que o meu estado de espírito havia mudado, num único instante, da tristeza para a comoção, diante da pequenez da minha contrariedade comparada à grandeza do gesto daquela criança tão absolutamente despojada de tudo, que me via - e, a partir disso, oferecia espontaneamente, do seu aparente “nada” de recursos, tudo aquilo de que de facto o ser humano precisa, em qualquer momento.
É desse tipo de pequenos grandes gestos que falamos.
E essas situações pontilham à vontade, à farta, os nossos dias, como oportunidades úteis que, conjuntas, no silêncio do anonimato, colaboram para uma franca melhoria da vida.
É o conseguir realmente ver o outro, e compartilhar com espontaneidade, sejam alegrias ou necessidades.
Consolar o choro sufocado de alguém que se abriga num canto, necessitado de nada mais do que compreensão, ou de um mero abraço, de um gesto de calor humano, ainda que em silêncio.
Dar a mão nada custa além da nossa empatia pelo outro, que experimenta desafios semelhantes aos que nos surgem no desenrolar agitado dos dias.
Segurar uma bolsa no colectivo para quem está em pé, oferecer lugar; se contagiar e comemorar a alegria e o entusiasmo de alguém.
Colaborar com abrigo, com consolo...
Porque quando a Espiritualidade benfeitora nos fala da Lei de Acção e Reacção, de Carma, da Lei do Retorno, dos episódios de expiação e provas, nada mais faz do que reforçar em suas mensagens a necessidade atemporal da vigilância das atitudes com que, matematicamente, via sintonia, construiremos agora, nós mesmos, o tipo de vida que teremos no minuto seguinte, ou no amanhã mais distante, com os factos e valores gratos ou difíceis atraídos pelo que semeamos anteriormente, muitas vezes sem reflectir.
§.§.§- Ave sem Ninho
Jesus, outrora, enunciou esta máxima.
Outros mestres espirituais ensinaram o mesmo, cada um a seu tempo e lugar. Tivemos o “amar ao outro como a si mesmo” no Judaísmo, no Budismo, no Islamismo e no Zoroastrismo.
Na era contemporânea de objectividade e clareza, portanto, a hora é de se abandonar a letargia espiritual.
Porque, a pretexto de se considerar o enunciado mera questão obsoleta de fé, sem consistência ou destituído de significado válido, ao sabor dos caprichos do entendimento de cada ser humano, deixa-se de lado o que, com mais acerto, é ciência de vida saudável.
Devemos ver o outro como a nós mesmos vemos.
Com toda a tolerância, complacência, boa vontade de entender – com a empatia proporcionada pela boa vontade, que gostaríamos que nos fosse ofertada nas mínimas coisas da rotina diária.
Para isso, contudo, é preciso desfazer-se do hábito pernicioso e insistente de julgar, culpar e condenar.
Abrir mão, em definitivo, da conduta de “palmatória do mundo”.
Lembro-me de alguns episódios.
Certa vez, num aeroporto do Rio de Janeiro, um atraso de mais de três horas no voo me fez ficar às voltas com um sem-número de sacolas, bolsas, e com a minha menina ainda pequena desmaiando de sono, no começo de madrugada.
Acomodada num daqueles assentos desconfortáveis, ajeitei tudo como pude, acolhendo no colo minha filha adormecida e ajeitando as bolsas da melhor forma.
Não reparava em nada do tumulto costumeiro no ambiente do aeroporto.
A esmo, só havia notado um grupo pitoresco reunido nos assentos a certa distância, com instrumentos musicais, que indicavam uma trupe artística.
De repente, tudo despencou no chão.
A bolsa macia que usava para apoiar a cabecinha da menina, e o que mais estava em volta.
Fiquei entretida com a dificuldade de tentar recolher as coisas sem acordá-la, e não percebi que um daqueles músicos distantes, um rapaz de barba e chapéu, notou o que aconteceu.
Quando dei por ele, já se acercava de mim com um gesto cordial.
Recolheu tudo do chão, me ajudou com a acomodação da minha filha, arrumou minhas sacolas, e, ante o meu agradecimento sincero, somente fez um meneio de dispensa com o rosto e voltou para os amigos.
Noutra vez, há mais de vinte anos, no auge da contrariedade com algo que com o tempo perdeu a importância, eu andava por uma das ruas do Rio sem poder conter as lágrimas de tristeza, transbordando pelo sufocamento com a contrariedade quando, parando num sinal fechado para a travessia de pedestres, surpreendeu-me um menino de rua.
Arranquei-me do meu estado íntimo pelo inusitado da presença dele, e dei com um garotinho, que não ultrapassaria os nove anos, perguntando-me o que eu tinha.
Diante da minha quase estupefacção, ele afirmava, com veemência infantil, que se alguém me tivesse feito alguma coisa, que lhe dissesse, porque a pessoa “ia ver só!”
Lembro que neste último caso chorei ainda mais.
O menino ficou me olhando, sem entender.
Mas era que o meu estado de espírito havia mudado, num único instante, da tristeza para a comoção, diante da pequenez da minha contrariedade comparada à grandeza do gesto daquela criança tão absolutamente despojada de tudo, que me via - e, a partir disso, oferecia espontaneamente, do seu aparente “nada” de recursos, tudo aquilo de que de facto o ser humano precisa, em qualquer momento.
É desse tipo de pequenos grandes gestos que falamos.
E essas situações pontilham à vontade, à farta, os nossos dias, como oportunidades úteis que, conjuntas, no silêncio do anonimato, colaboram para uma franca melhoria da vida.
É o conseguir realmente ver o outro, e compartilhar com espontaneidade, sejam alegrias ou necessidades.
Consolar o choro sufocado de alguém que se abriga num canto, necessitado de nada mais do que compreensão, ou de um mero abraço, de um gesto de calor humano, ainda que em silêncio.
Dar a mão nada custa além da nossa empatia pelo outro, que experimenta desafios semelhantes aos que nos surgem no desenrolar agitado dos dias.
Segurar uma bolsa no colectivo para quem está em pé, oferecer lugar; se contagiar e comemorar a alegria e o entusiasmo de alguém.
Colaborar com abrigo, com consolo...
Porque quando a Espiritualidade benfeitora nos fala da Lei de Acção e Reacção, de Carma, da Lei do Retorno, dos episódios de expiação e provas, nada mais faz do que reforçar em suas mensagens a necessidade atemporal da vigilância das atitudes com que, matematicamente, via sintonia, construiremos agora, nós mesmos, o tipo de vida que teremos no minuto seguinte, ou no amanhã mais distante, com os factos e valores gratos ou difíceis atraídos pelo que semeamos anteriormente, muitas vezes sem reflectir.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Localização : Porto - Portugal
Lidar com os medos
A noite acendeu as estrelas porque tinha medo da própria escuridão.
Mario Quintana
Sentir medo na infância é comum.
E não é um medo ridículo, mas sim tocante, desamparado, ruidoso, que exige, por parte do adulto, atenção e respeito.
Lembro de um retrato de um homem velho, sobrecenho feroz, barba comprida, pendurado na sala da minha mãe e que me metia medo.
Não ficava naquele ambiente sozinha por nada e só abandonei o pavor mais crescida, quando conheci a história do velho parente, abandonado jovenzinho pela noiva no altar.
Simples e bom de coração, não conseguiu superar o evento difícil e, por isso, viveu até o fim solitário e recluso...
A criança pode sentir medo.
Se ela chorar, relatar fantasias – monstros, bichos, ladrões – converse com ela.
Aproveite o momento para orientar a coragem, dizendo ao seu filho ou à sua filha que os adultos também sentem medo, explicando, com exemplos simples sobre a importância de enfrentar o que nos assusta.
Ainda, para a criança pequena, respeitar o ritual do sono ajuda muito:
pijamas, ler ou contar uma história adequada à idade, oração e abraço de boa noite.
Se a criança acordar assustada no meio da noite, tranquilize-a, não a tire do quarto, se possível a mantenha na cama, fazendo-lhe companhia, a fim de que se sinta segura e acolhida.
Tenho comigo que as crianças, no pátio da infância, inventam sem preguiça, como nuvens que se desenrolam, histórias sem fim. Sem fim é a noite:
e tudo acontece, tudo...
Assombros e assaltos.
Consequentemente, quando a criança expressa medo, nunca a ameace, não a compare com o irmão, com outras crianças, não a chame de medrosa, instalando nela, desde cedo, uma auto-referência negativa.
De outro lado, não podemos esquecer de que pais super-protectores têm mais chance de gerar filhos fóbicos.
Aquelas atitudes quotidianas de dizer ao filho ou à filha “não faça”, “olha isso”, “cuidado”, acaba por gerar uma pessoa com medo de tudo.
Isso não quer dizer deixar os filhos fazerem o que bem entendem, porque os limites educam e é essencial ensinar a criança a se defender de situações perigosas, contudo sem amedrontá-la, sem violência, de acordo com a capacidade de entendimento que ela apresenta em cada momento.
A educação tem como meta embasar a autonomia do ser humano.
Isso requer que a criança (também) vá aprendendo gradativamente a lidar com seus medos.
Afinal, crescer, alguém duvida?, nunca foi uma tarefa fácil.
Notinha
O medo é uma emoção comum, sentida por todas as pessoas e em diferentes momentos da vida.
Há medos considerados universais como o medo do escuro, medo da rejeição, medo da solidão, medo da morte, e que já aparecem na infância.
E existem também os medos específicos, estruturados a partir de certas experiências biográficas, como é o caso de alguém que foi mordido por um cão fox terrier na primeira infância e, com isso, cresce e passa a sentir medo de cachorro, por exemplo.
Esse último medo, todavia, pode ser avaliado/cuidado por profissionais adequados.
§.§.§- Ave sem Ninho
Mario Quintana
Sentir medo na infância é comum.
E não é um medo ridículo, mas sim tocante, desamparado, ruidoso, que exige, por parte do adulto, atenção e respeito.
Lembro de um retrato de um homem velho, sobrecenho feroz, barba comprida, pendurado na sala da minha mãe e que me metia medo.
Não ficava naquele ambiente sozinha por nada e só abandonei o pavor mais crescida, quando conheci a história do velho parente, abandonado jovenzinho pela noiva no altar.
Simples e bom de coração, não conseguiu superar o evento difícil e, por isso, viveu até o fim solitário e recluso...
A criança pode sentir medo.
Se ela chorar, relatar fantasias – monstros, bichos, ladrões – converse com ela.
Aproveite o momento para orientar a coragem, dizendo ao seu filho ou à sua filha que os adultos também sentem medo, explicando, com exemplos simples sobre a importância de enfrentar o que nos assusta.
Ainda, para a criança pequena, respeitar o ritual do sono ajuda muito:
pijamas, ler ou contar uma história adequada à idade, oração e abraço de boa noite.
Se a criança acordar assustada no meio da noite, tranquilize-a, não a tire do quarto, se possível a mantenha na cama, fazendo-lhe companhia, a fim de que se sinta segura e acolhida.
Tenho comigo que as crianças, no pátio da infância, inventam sem preguiça, como nuvens que se desenrolam, histórias sem fim. Sem fim é a noite:
e tudo acontece, tudo...
Assombros e assaltos.
Consequentemente, quando a criança expressa medo, nunca a ameace, não a compare com o irmão, com outras crianças, não a chame de medrosa, instalando nela, desde cedo, uma auto-referência negativa.
De outro lado, não podemos esquecer de que pais super-protectores têm mais chance de gerar filhos fóbicos.
Aquelas atitudes quotidianas de dizer ao filho ou à filha “não faça”, “olha isso”, “cuidado”, acaba por gerar uma pessoa com medo de tudo.
Isso não quer dizer deixar os filhos fazerem o que bem entendem, porque os limites educam e é essencial ensinar a criança a se defender de situações perigosas, contudo sem amedrontá-la, sem violência, de acordo com a capacidade de entendimento que ela apresenta em cada momento.
A educação tem como meta embasar a autonomia do ser humano.
Isso requer que a criança (também) vá aprendendo gradativamente a lidar com seus medos.
Afinal, crescer, alguém duvida?, nunca foi uma tarefa fácil.
Notinha
O medo é uma emoção comum, sentida por todas as pessoas e em diferentes momentos da vida.
Há medos considerados universais como o medo do escuro, medo da rejeição, medo da solidão, medo da morte, e que já aparecem na infância.
E existem também os medos específicos, estruturados a partir de certas experiências biográficas, como é o caso de alguém que foi mordido por um cão fox terrier na primeira infância e, com isso, cresce e passa a sentir medo de cachorro, por exemplo.
Esse último medo, todavia, pode ser avaliado/cuidado por profissionais adequados.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Missionários ou espantalhos?
“Em todos os tempos vemos o trabalho dos legítimos missionários prejudicado pela ignorância que estabelece espantalhos para a massa popular.”
(Emmanuel).
O Mestre, “subido ao monte”, sobre a barca ou à margem do lago, era o Missionário.
Os que o conspurcavam e experimentavam, os espantalhos.
Sábias inteligências, políticos, condutores (tiranizados), juízes, administradores, os ‘missionários do povo’ se comportam amiúde como espantalhos.
Jesus, molde, forma, “guia e modelo”, é o Missionário.
Ídolos modernos, explícitos ou disfarçados, ditaduras de comportamentos e moda, são os espantalhos.
Quem consome suas energias em educação de verdade é missionário; quem acha que educação é de ordem política é espantalho.
Quem ajuda o povo a pensar, a crescer e a se aprimorar, é missionário.
Quem o manipula, perturba e engabela é espantalho.
Quem estabelece o círculo vicioso do bem, do benefício e da elevação, é missionário.
Acólitos do “quanto pior, melhor” são espantalhos.
Missionários, adeptos da Regra de Ouro, constroem a felicidade real e indiscutível.
Para espantalhos, ética da reciprocidade não lhes referenda o ego.
Para missionários, “Pai nosso” e família Universal são colectivos.
Na linguagem individual dos espantalhos, isso é utopia!
Então... Missionários ou espantalhos?
(Sintonia: Xavier, Francisco Cândido, ditado por Emmanuel, Fonte viva, Cap. 104, Diante da multidão; 1ª edição da FEB.) – (Inverno de 2017.)
§.§.§- Ave sem Ninho
(Emmanuel).
O Mestre, “subido ao monte”, sobre a barca ou à margem do lago, era o Missionário.
Os que o conspurcavam e experimentavam, os espantalhos.
Sábias inteligências, políticos, condutores (tiranizados), juízes, administradores, os ‘missionários do povo’ se comportam amiúde como espantalhos.
Jesus, molde, forma, “guia e modelo”, é o Missionário.
Ídolos modernos, explícitos ou disfarçados, ditaduras de comportamentos e moda, são os espantalhos.
Quem consome suas energias em educação de verdade é missionário; quem acha que educação é de ordem política é espantalho.
Quem ajuda o povo a pensar, a crescer e a se aprimorar, é missionário.
Quem o manipula, perturba e engabela é espantalho.
Quem estabelece o círculo vicioso do bem, do benefício e da elevação, é missionário.
Acólitos do “quanto pior, melhor” são espantalhos.
Missionários, adeptos da Regra de Ouro, constroem a felicidade real e indiscutível.
Para espantalhos, ética da reciprocidade não lhes referenda o ego.
Para missionários, “Pai nosso” e família Universal são colectivos.
Na linguagem individual dos espantalhos, isso é utopia!
Então... Missionários ou espantalhos?
(Sintonia: Xavier, Francisco Cândido, ditado por Emmanuel, Fonte viva, Cap. 104, Diante da multidão; 1ª edição da FEB.) – (Inverno de 2017.)
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Mortes colectivas segundo o espiritismo
Como se processa a convocação de encarnados para uma desencarnação colectiva?
Qual a explicação espiritual para o facto de pessoas saírem ilesas das catástrofes, algumas, até mesmo, desistindo da viagem ou, então, perdendo o embarque, em transportes a serem acidentados?
As respostas são baseadas nas premissas de que o acaso não pode reger fenómenos inteligentes e na certeza da infalibilidade da Lei Divina, agindo por conta de espíritos prepostos, sob a subordinação das entidades superiores.
“A cada um será dado segundo as suas obras”.
Ensinam os espíritos, mediante comparação simples, mas de forma altamente significativa, que justiça sem amor é como terra sem água.
O pensamento da espiritualidade superior sobre o tema significa que a justiça é perfeita, porque Deus a fez assistida pelo amor, para que os endividados não sejam aniquilados.
O Livro dos Espíritos explica, dentre outras informações a respeito, que “a fatalidade só existe no tocante à escolha feita pelo Espírito, ao encarnar, de sofrer esta ou aquela prova; feita a escolha, ele traça, para si mesmo, uma espécie de destino, que é a própria consequência da posição em que se encontra.
Em verdade, “fatal”, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte.
Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podemos fugir”.
Em chegando a hora de retornar ao Plano Espiritual, nada nos livrará e, inconscientemente, guardamos em nós o género de morte que nos aguarda, pois isso nos foi revelado quando fizemos a escolha desta ou daquela existência.
Não nos esqueçamos de que somente os acontecimentos importantes, e capazes de influir nossa evolução moral, são previstos por Deus, porque são úteis à nossa purificação e à nossa instrução.
Nas mortes colectivas, como os casos tão dramáticos ocorridos nos recentes desastres aéreos, somente encontraremos uma justificativa lógica para os respectivos acontecimentos, se analisarmos, atentamente, as explicações que só a Doutrina Espírita nos fornece, para confirmar que, até mesmo nesses DESASTRES, a Lei de Justiça se faz presente, pois, como nos afirma o Codificador, não há efeito sem que haja uma causa que o justifique.
Todos os nossos irmãos que pereceram, em desastres aéreos, carregavam, na alma, motivos para se ajustarem com a Lei Maior, a fim de quitar seus débitos com a Justiça Divina, que não falha jamais, encontrando, aí, a oportunidade sublime do resgate libertador.
“Salvo excepção, pode-se admitir, como regra geral, que todos aqueles que têm um compromisso em comum, reunidos numa existência, já viveram juntos para trabalharem pelo mesmo resultado, e se acharão reunidos ainda no futuro, até que tenham alcançado o objectivo, quer dizer, expiado o passado, ou cumprido a missão aceita”.
Vamos encontrar em o livro Chico Xavier Pede Licença, no capítulo 19, intitulado “Desencarnações Colectivas”, as sábias explicações para o fenómeno das mortes colectivas, quando o benfeitor Emmanuel responde pergunta endereçada a ele, por algumas dezenas de pessoas, em reunião pública, realizada na noite de 22/08/1972, em Uberaba, MG, e que aqui transcrevemos:
“Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos de incêndios (e de quedas de aeronaves)?
Responde Emmanuel -” Realmente, reconhecemos em Deus o Perfeito Amor, aliado à Justiça Perfeita.
“E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio”.
Como se processa a provação colectiva [resgate]?
O mentor do Chico esclarece: “Na provação colectiva, verifica-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro.
O mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona, então, espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas da dívida do pretérito para os resgates em comum, razão porque, muitas vezes, intitulais “doloroso caso” às circunstâncias que reúnem as criaturas mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais”.
Diante de tantos lúcidos esclarecimentos, não mais podemos ter quaisquer dúvidas de que a Justiça Divina exerce sua acção, exactamente, com todos aqueles que, em algum momento, contrariaram a harmonia da Lei de Amor e Caridade e, por isso mesmo, cedo ou tarde, defrontar-se-ão, inexoravelmente, com a Lei de Causa e Efeito, ou, se preferirem, com a máxima proferida pela sabedoria popular:
“A semeadura é livre, mas, a colheita é obrigatória”.
É importante destacar que, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, o mestre lionês assinala:
"Não se deve crer, entretanto, que todo sofrimento, porque se passa neste mundo, seja, necessariamente, o indício de uma determinada falta:
trata-se, frequentemente, de simples provas escolhidas pelo Espírito para sua purificação, para acelerar o seu adiantamento”.
Diante do exposto, afirmamos que a função da dor é ampliar horizontes, para, realmente, vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio.
Por isso, diante dos compromissos “cármicos”, em expiações colectivas ou individuais, lembremo-nos sempre de que a finalidade da Lei de Deus é a perfeição do Espírito, e que estamos, a cada dia, caminhando nessa direcção, onde o nosso esforço pessoal e a busca da paz estarão agindo a nosso favor, minimizando, ao máximo, o peso dos débitos do ontem.
§.§.§- Ave sem Ninho
Qual a explicação espiritual para o facto de pessoas saírem ilesas das catástrofes, algumas, até mesmo, desistindo da viagem ou, então, perdendo o embarque, em transportes a serem acidentados?
As respostas são baseadas nas premissas de que o acaso não pode reger fenómenos inteligentes e na certeza da infalibilidade da Lei Divina, agindo por conta de espíritos prepostos, sob a subordinação das entidades superiores.
“A cada um será dado segundo as suas obras”.
Ensinam os espíritos, mediante comparação simples, mas de forma altamente significativa, que justiça sem amor é como terra sem água.
O pensamento da espiritualidade superior sobre o tema significa que a justiça é perfeita, porque Deus a fez assistida pelo amor, para que os endividados não sejam aniquilados.
O Livro dos Espíritos explica, dentre outras informações a respeito, que “a fatalidade só existe no tocante à escolha feita pelo Espírito, ao encarnar, de sofrer esta ou aquela prova; feita a escolha, ele traça, para si mesmo, uma espécie de destino, que é a própria consequência da posição em que se encontra.
Em verdade, “fatal”, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte.
Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podemos fugir”.
Em chegando a hora de retornar ao Plano Espiritual, nada nos livrará e, inconscientemente, guardamos em nós o género de morte que nos aguarda, pois isso nos foi revelado quando fizemos a escolha desta ou daquela existência.
Não nos esqueçamos de que somente os acontecimentos importantes, e capazes de influir nossa evolução moral, são previstos por Deus, porque são úteis à nossa purificação e à nossa instrução.
Nas mortes colectivas, como os casos tão dramáticos ocorridos nos recentes desastres aéreos, somente encontraremos uma justificativa lógica para os respectivos acontecimentos, se analisarmos, atentamente, as explicações que só a Doutrina Espírita nos fornece, para confirmar que, até mesmo nesses DESASTRES, a Lei de Justiça se faz presente, pois, como nos afirma o Codificador, não há efeito sem que haja uma causa que o justifique.
Todos os nossos irmãos que pereceram, em desastres aéreos, carregavam, na alma, motivos para se ajustarem com a Lei Maior, a fim de quitar seus débitos com a Justiça Divina, que não falha jamais, encontrando, aí, a oportunidade sublime do resgate libertador.
“Salvo excepção, pode-se admitir, como regra geral, que todos aqueles que têm um compromisso em comum, reunidos numa existência, já viveram juntos para trabalharem pelo mesmo resultado, e se acharão reunidos ainda no futuro, até que tenham alcançado o objectivo, quer dizer, expiado o passado, ou cumprido a missão aceita”.
Vamos encontrar em o livro Chico Xavier Pede Licença, no capítulo 19, intitulado “Desencarnações Colectivas”, as sábias explicações para o fenómeno das mortes colectivas, quando o benfeitor Emmanuel responde pergunta endereçada a ele, por algumas dezenas de pessoas, em reunião pública, realizada na noite de 22/08/1972, em Uberaba, MG, e que aqui transcrevemos:
“Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos de incêndios (e de quedas de aeronaves)?
Responde Emmanuel -” Realmente, reconhecemos em Deus o Perfeito Amor, aliado à Justiça Perfeita.
“E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio”.
Como se processa a provação colectiva [resgate]?
O mentor do Chico esclarece: “Na provação colectiva, verifica-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro.
O mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona, então, espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas da dívida do pretérito para os resgates em comum, razão porque, muitas vezes, intitulais “doloroso caso” às circunstâncias que reúnem as criaturas mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais”.
Diante de tantos lúcidos esclarecimentos, não mais podemos ter quaisquer dúvidas de que a Justiça Divina exerce sua acção, exactamente, com todos aqueles que, em algum momento, contrariaram a harmonia da Lei de Amor e Caridade e, por isso mesmo, cedo ou tarde, defrontar-se-ão, inexoravelmente, com a Lei de Causa e Efeito, ou, se preferirem, com a máxima proferida pela sabedoria popular:
“A semeadura é livre, mas, a colheita é obrigatória”.
É importante destacar que, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, o mestre lionês assinala:
"Não se deve crer, entretanto, que todo sofrimento, porque se passa neste mundo, seja, necessariamente, o indício de uma determinada falta:
trata-se, frequentemente, de simples provas escolhidas pelo Espírito para sua purificação, para acelerar o seu adiantamento”.
Diante do exposto, afirmamos que a função da dor é ampliar horizontes, para, realmente, vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio.
Por isso, diante dos compromissos “cármicos”, em expiações colectivas ou individuais, lembremo-nos sempre de que a finalidade da Lei de Deus é a perfeição do Espírito, e que estamos, a cada dia, caminhando nessa direcção, onde o nosso esforço pessoal e a busca da paz estarão agindo a nosso favor, minimizando, ao máximo, o peso dos débitos do ontem.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Entre os Dois Mundos (Parte 6)
Continuamos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro Entre os Dois Mundos, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco no ano de 2004.
Questões preliminares
A. Mesmo movido pelas melhores intenções, o pesquisador das manifestações espíritas pode ser vítima de enganos graves?
Sim. Os factos o comprovam.
Trabalhando-se isoladamente, pesquisando-se a sós, sem os equipamentos da Codificação Espírita, pode-se ser vítima de enganos graves.
Manoel Philomeno mencionou então, acerca do tema, as recomendações de Allan Kardec a respeito da universalidade do ensino ministrado pelos espíritos, que deve ocorrer simultaneamente em diferentes pontos da Terra por meio de médiuns sérios e ministrado por entidades igualmente sérias.
Com essa providência evita-se a aceitação de opiniões pessoais e de preconceitos que são mantidos além da morte, conforme as crenças e condutas religiosas dos desencarnados.
(Entre os dois mundos. Capítulo 4: Comentários e reflexões felizes.)
B. Em que região do País seria localizada a base central da excursão socorrista coordenada pelo Dr. Arquimedes Almeida?
Com esse propósito fora eleita uma região à beira-mar, no ponto mais oriental do Brasil e do continente sul-americano, a fim de que seus participantes pudessem usufruir das benesses do oceano, aspirando as energias vivas que dele se espraiam.
Seria um acampamento nos moldes conhecidos na Terra, de onde as caravanas partiriam em tarefas pelo território nacional e onde se reencontrariam após o desempenho dos deveres.
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
C. Quais os objectivos principais da excursão socorrista?
Os objectivos seriam, de modo especial, os atendimentos de obsessões e equivalentes transtornos emocionais e comportamentais que se apresentem nos servidores do Evangelho, bem como nas pessoas a eles vinculadas, a fim de que disponham da necessária paz, a benefício de si mesmos e das obrigações elegidas.
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
Texto para leitura
67. Ao recordar as experiências levadas a efeito pelo Dr. Carl Wickland, Manoel Philomeno volveu mentalmente às recomendações do Codificador da Doutrina Espírita, a respeito da universalidade do ensino ministrado pelos espíritos, que deve ocorrer simultaneamente em diferentes pontos da Terra por meio de médiuns sérios e ministrado por entidades igualmente sérias.
Assim, evita-se a aceitação de opiniões pessoais e de preconceitos que são mantidos além da morte, conforme as crenças e condutas religiosas dos desencarnados.
Morrer não é fenómeno de sublimação, mas de transferência de uma para outra faixa vibratória da vida, cada qual despertando conforme adormeceu...
Trabalhando-se isoladamente, pesquisando-se a sós, sem os equipamentos da Codificação Espírita, pode-se ser vítima de enganos graves, mesmo quando se está forrado pelas melhores intenções.
(Entre os dois mundos. Capítulo 4: Comentários e reflexões felizes.)
68. Preparativos indispensáveis – Após as saudações de praxe, Dr. Arquimedes Almeida levou Philomeno e Petitinga a outra sala, no mesmo edifício, passando a entretecer considerações em torno do empreendimento programado.
Questões preliminares
A. Mesmo movido pelas melhores intenções, o pesquisador das manifestações espíritas pode ser vítima de enganos graves?
Sim. Os factos o comprovam.
Trabalhando-se isoladamente, pesquisando-se a sós, sem os equipamentos da Codificação Espírita, pode-se ser vítima de enganos graves.
Manoel Philomeno mencionou então, acerca do tema, as recomendações de Allan Kardec a respeito da universalidade do ensino ministrado pelos espíritos, que deve ocorrer simultaneamente em diferentes pontos da Terra por meio de médiuns sérios e ministrado por entidades igualmente sérias.
Com essa providência evita-se a aceitação de opiniões pessoais e de preconceitos que são mantidos além da morte, conforme as crenças e condutas religiosas dos desencarnados.
(Entre os dois mundos. Capítulo 4: Comentários e reflexões felizes.)
B. Em que região do País seria localizada a base central da excursão socorrista coordenada pelo Dr. Arquimedes Almeida?
Com esse propósito fora eleita uma região à beira-mar, no ponto mais oriental do Brasil e do continente sul-americano, a fim de que seus participantes pudessem usufruir das benesses do oceano, aspirando as energias vivas que dele se espraiam.
Seria um acampamento nos moldes conhecidos na Terra, de onde as caravanas partiriam em tarefas pelo território nacional e onde se reencontrariam após o desempenho dos deveres.
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
C. Quais os objectivos principais da excursão socorrista?
Os objectivos seriam, de modo especial, os atendimentos de obsessões e equivalentes transtornos emocionais e comportamentais que se apresentem nos servidores do Evangelho, bem como nas pessoas a eles vinculadas, a fim de que disponham da necessária paz, a benefício de si mesmos e das obrigações elegidas.
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
Texto para leitura
67. Ao recordar as experiências levadas a efeito pelo Dr. Carl Wickland, Manoel Philomeno volveu mentalmente às recomendações do Codificador da Doutrina Espírita, a respeito da universalidade do ensino ministrado pelos espíritos, que deve ocorrer simultaneamente em diferentes pontos da Terra por meio de médiuns sérios e ministrado por entidades igualmente sérias.
Assim, evita-se a aceitação de opiniões pessoais e de preconceitos que são mantidos além da morte, conforme as crenças e condutas religiosas dos desencarnados.
Morrer não é fenómeno de sublimação, mas de transferência de uma para outra faixa vibratória da vida, cada qual despertando conforme adormeceu...
Trabalhando-se isoladamente, pesquisando-se a sós, sem os equipamentos da Codificação Espírita, pode-se ser vítima de enganos graves, mesmo quando se está forrado pelas melhores intenções.
(Entre os dois mundos. Capítulo 4: Comentários e reflexões felizes.)
68. Preparativos indispensáveis – Após as saudações de praxe, Dr. Arquimedes Almeida levou Philomeno e Petitinga a outra sala, no mesmo edifício, passando a entretecer considerações em torno do empreendimento programado.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Disse então: “Conforme os amigos já estão esclarecidos, a respeito do objectivo da nossa excursão de fraternal socorro, teremos uma base central para as actividades, que está sendo concluída com equipamentos que nos manterão em contínuo contacto com a nossa esfera de procedência.
Foi eleita uma região à beira-mar, no ponto mais oriental do Brasil e do continente sul-americano, a fim de que pudéssemos usufruir das benesses do oceano, aspirando as energias vivas que dele se espraiam.
Trata-se de um acampamento nos moldes conhecidos na Terra, de onde partirão as caravanas em tarefas pelo território nacional e onde se reencontrarão após o desempenho dos deveres.
Igualmente, nos lugares onde deverão operar, haverá outros núcleos de apoio e refazimento, de forma que não sejam gastas forças desnecessariamente com locomoção ou atendimento de urgência”.
Segundo o gentil psiquiatra, o ministério socorrista estava sendo levado a efeito em diferentes nações da Terra, porquanto a finalidade é a de construir a harmonia entre as criaturas em particular e os povos em geral, atendendo-se aos específicos delineamentos religiosos de cada qual, bem como às suas culturas e idiossincrasias.
“O Amor de Deus não tem partidarismos nem preferências nacionais, estendendo-se a todos aqueles que criou em igualdade de condições.”
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
69. Conforme o roteiro esboçado, o grupo socorrista deveria dedicar-se particularmente aos atendimentos de obsessões e equivalentes transtornos emocionais e comportamentais que se apresentem nos servidores do Evangelho, igualmente socorrendo aqueles que se lhes vinculem, a fim de que disponham da necessária paz, a benefício de si mesmos e das obrigações elegidas.
Explicou o atencioso amigo:
“Como não ignoramos, os transtornos depressivos e do pânico assolam com índices terríveis de incidência, ao lado dos desvarios sexuais e da toxicomania, da violência e da degradação dos costumes, das ambições desmedidas e das paixões asselvajadas, impondo-nos cuidados especiais no trato com as suas vítimas.
Nem todos aqueles que se enredam nessas tramas danosas parecem dispostos a libertar-se, reagindo, muitas vezes, com violência e rebeldia.
Em ocasiões outras, amolentados pelo vício, deixam-se arrastar pelas vigorosas redes da dependência.
Em todos eles encontramos graves processos obsessivos, nos quais espíritos enfermos locupletam-se, aspirando-lhes e usurpando-lhes as energias, levando-os à exaustão de forças.
Ocorrências outras também têm lugar, por indução desses parasitas espirituais que se homiziam nas usinas mentais de pessoas ociosas ou destituídas de princípios morais, de valores espirituais, para desencadearem o mecanismo perturbador, a fim de que sejam atendidos nos hábitos mórbidos que transferiram da Terra para o Além”.
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
70. Outra classe de ocorrência citada pelo psiquiatra é aquela que deflui da vingança do desencarnado ao encontrar aquele que o houvera infelicitado e, destituído de sentimentos dignos, compraz-se no desforço, empurrando-o para o calabouço da viciação.
Alguns dos obreiros do Evangelho que se candidataram à renovação pessoal e à do planeta são, em muitos casos, Espíritos endividados em relação à vida, portanto acessíveis aos seus inimigos, em situação de perigo pela carga emocional que conduzem, vinculada aos desajustes de conduta, correndo risco de comprometer-se novamente, o que lhes significará prejuízo de alta monta, pela perda da oportunidade especial de que desfrutam.
Dito isso, o sábio Mentor reflexionou em silêncio, repassando experiências que trouxera da Terra ao lado daqueloutras vivenciadas fora do corpo somático, e acrescentou:
“Não podemos desconsiderar o adversário comum, que se oculta no colectivo trevas ou forças do mal.
Foi eleita uma região à beira-mar, no ponto mais oriental do Brasil e do continente sul-americano, a fim de que pudéssemos usufruir das benesses do oceano, aspirando as energias vivas que dele se espraiam.
Trata-se de um acampamento nos moldes conhecidos na Terra, de onde partirão as caravanas em tarefas pelo território nacional e onde se reencontrarão após o desempenho dos deveres.
Igualmente, nos lugares onde deverão operar, haverá outros núcleos de apoio e refazimento, de forma que não sejam gastas forças desnecessariamente com locomoção ou atendimento de urgência”.
Segundo o gentil psiquiatra, o ministério socorrista estava sendo levado a efeito em diferentes nações da Terra, porquanto a finalidade é a de construir a harmonia entre as criaturas em particular e os povos em geral, atendendo-se aos específicos delineamentos religiosos de cada qual, bem como às suas culturas e idiossincrasias.
“O Amor de Deus não tem partidarismos nem preferências nacionais, estendendo-se a todos aqueles que criou em igualdade de condições.”
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
69. Conforme o roteiro esboçado, o grupo socorrista deveria dedicar-se particularmente aos atendimentos de obsessões e equivalentes transtornos emocionais e comportamentais que se apresentem nos servidores do Evangelho, igualmente socorrendo aqueles que se lhes vinculem, a fim de que disponham da necessária paz, a benefício de si mesmos e das obrigações elegidas.
Explicou o atencioso amigo:
“Como não ignoramos, os transtornos depressivos e do pânico assolam com índices terríveis de incidência, ao lado dos desvarios sexuais e da toxicomania, da violência e da degradação dos costumes, das ambições desmedidas e das paixões asselvajadas, impondo-nos cuidados especiais no trato com as suas vítimas.
Nem todos aqueles que se enredam nessas tramas danosas parecem dispostos a libertar-se, reagindo, muitas vezes, com violência e rebeldia.
Em ocasiões outras, amolentados pelo vício, deixam-se arrastar pelas vigorosas redes da dependência.
Em todos eles encontramos graves processos obsessivos, nos quais espíritos enfermos locupletam-se, aspirando-lhes e usurpando-lhes as energias, levando-os à exaustão de forças.
Ocorrências outras também têm lugar, por indução desses parasitas espirituais que se homiziam nas usinas mentais de pessoas ociosas ou destituídas de princípios morais, de valores espirituais, para desencadearem o mecanismo perturbador, a fim de que sejam atendidos nos hábitos mórbidos que transferiram da Terra para o Além”.
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
70. Outra classe de ocorrência citada pelo psiquiatra é aquela que deflui da vingança do desencarnado ao encontrar aquele que o houvera infelicitado e, destituído de sentimentos dignos, compraz-se no desforço, empurrando-o para o calabouço da viciação.
Alguns dos obreiros do Evangelho que se candidataram à renovação pessoal e à do planeta são, em muitos casos, Espíritos endividados em relação à vida, portanto acessíveis aos seus inimigos, em situação de perigo pela carga emocional que conduzem, vinculada aos desajustes de conduta, correndo risco de comprometer-se novamente, o que lhes significará prejuízo de alta monta, pela perda da oportunidade especial de que desfrutam.
Dito isso, o sábio Mentor reflexionou em silêncio, repassando experiências que trouxera da Terra ao lado daqueloutras vivenciadas fora do corpo somático, e acrescentou:
“Não podemos desconsiderar o adversário comum, que se oculta no colectivo trevas ou forças do mal.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Esses nossos irmãos desvairados, que perderam totalmente o senso de equilíbrio, por mais incrível que nos pareça, pretendem instaurar o seu reino de disparates entre os seres humanos, por neles encontrarem receptividade e sintonia moral, acreditando que a sua será uma vitória incontestável contra o bem, representado por Jesus-Cristo, nosso Mestre, em nome do Pai Criador...
Insistem nas suas posturas absurdas, deixando-se conduzir por mentes perigosas que, na Terra, exerceram domínio sobre as multidões e se transferiram para o além-túmulo com altíssimas cargas de ódio e incompreensível sede de vingança, reconstruíndo os seus impérios de alucinação, nos quais milhares de comparsas sob seu domínio obedecem às suas imposições cruéis”.
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
71. Após nova pausa, o psiquiatra concluiu:
“Supõem-se invencíveis, desafiando a ordem e o equilíbrio que jazem em toda parte, ampliando as inomináveis conquistas mediante o arrebanhamento de vítimas que se lhes entregam com relativa facilidade.
O seu desatino é tão grande, que interferem no destino das nações, quando encontram chefes de Estado do mesmo nível evolutivo, deles utilizando-se para castigar a Humanidade.
Se esses indivíduos, que passam a comandar psiquicamente, são religiosos, inspiram-lhes ódios terríveis contra os demais, que não privam da sua crença, tornando-os asselvajados, ao mesmo tempo, induzindo-os à crença de que são emissários de Deus, que deverão libertar a sociedade da tirania dos outros, do demónio, que é sempre aquele a quem elegem como adversário...
Ei-los fomentando guerras sempre perversas, hediondas e injustificáveis, movimentos revolucionários, nos quais exaurem os cofres do mundo para manterem o crime, abandonando os ideais que apresentam de início sob o disfarce de libertação das massas, para se tornarem piores do que aqueles contra os quais desenvolvem as lutas...
É muito grave a situação do homem e da mulher no planeta terrestre que tanto amamos.
Todo o nosso empenho e a nossa dedicação significam devolução de parte do muito que temos recebido desse generoso colo de mãe que nos tem acolhido e albergado em nosso curso de aprimoramento espiritual.
Comprometidos com o Mestre todo amor, daremos continuidade ao ministério que se vem alargando no mundo, graças ao qual espíritos missionários e apóstolos da verdade, da dedicação, da renúncia, não tergiversam em investir a própria existência, doando-a em holocausto, a fim de diminuir a grande noite e ensejar o amanhecer de novo dia”.
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
72. Quando silenciou, Dr. Arquimedes Almeida tinha lágrimas que brilhavam na comporta dos olhos, e a mesma emoção envolvia os amigos que o ouviam.
Diminuído o impacto, ele propôs ao grupo: “Hoje, às 20h, seguiremos ao nosso acampamento, ponto de início das actividades em delineamento para o futuro.
Que o Senhor nos abençoe e que sigamos em paz, reabastecendo o ânimo, a fim de iniciarmos o novo compromisso com Jesus!”
Petitinga e Philomeno dirigiram-se ao seu domicílio para tomar as providências em face da excursão a ser empreendida, cuja duração ainda era por eles ignorada.
Num dos intervalos de que dispunham, Petitinga, com a sua habitual serenidade, disse a Philomeno:
“Sempre imaginei, enquanto me encontrava no corpo, que as actividades espirituais deveriam ser relevantes e muito complexas fora da nossa percepção.
Despercebido pelos encarnados, o mundo das causas é pulsante e rico de movimentos que se desdobram na crosta terrestre, a fim de facultarem o progresso espiritual das criaturas.
Tomamos conhecimento das ocorrências apenas em sua face externa, efeito que são de acções que têm lugar na erraticidade.
Jamais poderia, porém, conceber que fossem tão expressivas e laboriosas as programações que têm por meta o Planeta querido e os seus habitantes”.
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
Insistem nas suas posturas absurdas, deixando-se conduzir por mentes perigosas que, na Terra, exerceram domínio sobre as multidões e se transferiram para o além-túmulo com altíssimas cargas de ódio e incompreensível sede de vingança, reconstruíndo os seus impérios de alucinação, nos quais milhares de comparsas sob seu domínio obedecem às suas imposições cruéis”.
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
71. Após nova pausa, o psiquiatra concluiu:
“Supõem-se invencíveis, desafiando a ordem e o equilíbrio que jazem em toda parte, ampliando as inomináveis conquistas mediante o arrebanhamento de vítimas que se lhes entregam com relativa facilidade.
O seu desatino é tão grande, que interferem no destino das nações, quando encontram chefes de Estado do mesmo nível evolutivo, deles utilizando-se para castigar a Humanidade.
Se esses indivíduos, que passam a comandar psiquicamente, são religiosos, inspiram-lhes ódios terríveis contra os demais, que não privam da sua crença, tornando-os asselvajados, ao mesmo tempo, induzindo-os à crença de que são emissários de Deus, que deverão libertar a sociedade da tirania dos outros, do demónio, que é sempre aquele a quem elegem como adversário...
Ei-los fomentando guerras sempre perversas, hediondas e injustificáveis, movimentos revolucionários, nos quais exaurem os cofres do mundo para manterem o crime, abandonando os ideais que apresentam de início sob o disfarce de libertação das massas, para se tornarem piores do que aqueles contra os quais desenvolvem as lutas...
É muito grave a situação do homem e da mulher no planeta terrestre que tanto amamos.
Todo o nosso empenho e a nossa dedicação significam devolução de parte do muito que temos recebido desse generoso colo de mãe que nos tem acolhido e albergado em nosso curso de aprimoramento espiritual.
Comprometidos com o Mestre todo amor, daremos continuidade ao ministério que se vem alargando no mundo, graças ao qual espíritos missionários e apóstolos da verdade, da dedicação, da renúncia, não tergiversam em investir a própria existência, doando-a em holocausto, a fim de diminuir a grande noite e ensejar o amanhecer de novo dia”.
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
72. Quando silenciou, Dr. Arquimedes Almeida tinha lágrimas que brilhavam na comporta dos olhos, e a mesma emoção envolvia os amigos que o ouviam.
Diminuído o impacto, ele propôs ao grupo: “Hoje, às 20h, seguiremos ao nosso acampamento, ponto de início das actividades em delineamento para o futuro.
Que o Senhor nos abençoe e que sigamos em paz, reabastecendo o ânimo, a fim de iniciarmos o novo compromisso com Jesus!”
Petitinga e Philomeno dirigiram-se ao seu domicílio para tomar as providências em face da excursão a ser empreendida, cuja duração ainda era por eles ignorada.
Num dos intervalos de que dispunham, Petitinga, com a sua habitual serenidade, disse a Philomeno:
“Sempre imaginei, enquanto me encontrava no corpo, que as actividades espirituais deveriam ser relevantes e muito complexas fora da nossa percepção.
Despercebido pelos encarnados, o mundo das causas é pulsante e rico de movimentos que se desdobram na crosta terrestre, a fim de facultarem o progresso espiritual das criaturas.
Tomamos conhecimento das ocorrências apenas em sua face externa, efeito que são de acções que têm lugar na erraticidade.
Jamais poderia, porém, conceber que fossem tão expressivas e laboriosas as programações que têm por meta o Planeta querido e os seus habitantes”.
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
73. Depois de uma pausa natural, Petitinga continuou:
“Como são pobres os conceitos religiosos a respeito da estagnação da vida no além-túmulo, graças a concepções passadistas e cômodas, em torno do repouso eterno, do adormecimento da consciência até o momento do Juízo Final, da Obra universal acabada, negando as contínuas revoluções das galáxias, o seu surgimento e o seu desaparecimento, conforme tão bem demonstrados pela Astrofísica!
Essas informações, carentes de lógica e de legitimidade, diminuem a grandeza do Criador e minimizam a destinação inabordável que está reservada ao espírito imortal.
A nossa percepção, mesmo na condição de desencarnados, é mínima, ante a majestade da vida em intérmina movimentação.
A nossa esfera, condensada por energia específica, ainda guarda as construções mentais dos seus fundadores, que se aproximam demasiadamente do que conhecemos no orbe terrestre, que são, assim mesmo, uma cópia ainda imperfeita do que temos aqui, de como aqui vivemos.
Confirma-nos o raciocínio este intercâmbio constante com os seres humanos, ajudando-os a fixar os valores da virtude, do trabalho, da renovação interior, sem cujo suporte muito mais difícil lhes seria a libertação dos vínculos com a retaguarda.
Sensibiliza-me enormemente constatar o Amor de Nosso Pai em relação às Suas criaturas, propiciando-lhes incessante ajuda, embora a ignorem aqueles que se lhes fazem beneficiários.
O importante, portanto, não é tomar-se conhecimento do que se recebe ou de como se é socorrido, mas sim, beneficiar-se dessa valiosa contribuição, motivando-se para o porvir iluminado à frente”.
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
“Como são pobres os conceitos religiosos a respeito da estagnação da vida no além-túmulo, graças a concepções passadistas e cômodas, em torno do repouso eterno, do adormecimento da consciência até o momento do Juízo Final, da Obra universal acabada, negando as contínuas revoluções das galáxias, o seu surgimento e o seu desaparecimento, conforme tão bem demonstrados pela Astrofísica!
Essas informações, carentes de lógica e de legitimidade, diminuem a grandeza do Criador e minimizam a destinação inabordável que está reservada ao espírito imortal.
A nossa percepção, mesmo na condição de desencarnados, é mínima, ante a majestade da vida em intérmina movimentação.
A nossa esfera, condensada por energia específica, ainda guarda as construções mentais dos seus fundadores, que se aproximam demasiadamente do que conhecemos no orbe terrestre, que são, assim mesmo, uma cópia ainda imperfeita do que temos aqui, de como aqui vivemos.
Confirma-nos o raciocínio este intercâmbio constante com os seres humanos, ajudando-os a fixar os valores da virtude, do trabalho, da renovação interior, sem cujo suporte muito mais difícil lhes seria a libertação dos vínculos com a retaguarda.
Sensibiliza-me enormemente constatar o Amor de Nosso Pai em relação às Suas criaturas, propiciando-lhes incessante ajuda, embora a ignorem aqueles que se lhes fazem beneficiários.
O importante, portanto, não é tomar-se conhecimento do que se recebe ou de como se é socorrido, mas sim, beneficiar-se dessa valiosa contribuição, motivando-se para o porvir iluminado à frente”.
(Entre os dois mundos. Capítulo 5: Preparativos indispensáveis.)
(Continua no próximo número.)
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Traço da realidade
“A vida não vingou no planeta através do combate, mas através da parceria, do compartilhamento e do trabalho em rede.”
Fritjof Capra
A vontade do Criador, na essência, é para nós a atitude mais elevada que somos capazes de assumir, onde estivermos, em favor de todas as criaturas.
Seja qual for a experiência, Deus está connosco em todos os caminhos.
Isso não significa omissão de responsabilidade.
Não há consciência sem compromisso, como não existe dignidade sem lei.
O peixe mora gratuitamente na água, mas deve nadar por si mesmo.
A árvore é plantada livremente no solo e ali é chamada para produzir.
Ninguém recebe talentos da vida para escondê-los ou reprimi-los.
É necessário aprimorar, melhorar nossas imperfeições tanto quanto possível.
Nascemos para realizar o progresso em nós e no meio em que actuamos e assim o faremos forçados pela lei de progresso.
Ante qualquer situação, não hesitemos quanto à atitude mais elevada a qual nos achamos intimidados pelos propósitos divinos diante da consciência.
Para encontrá-la, basta realizar o melhor de si em benefício dos outros, porque a vontade de Deus, sustentando o bem de todos, nos atende ao anseio da paz e felicidade, conforme a paz e a felicidade que ofereçamos a cada um.
Cada um de nós vive ligado a um grupo de companheiros que constitui laços do pretérito ou objectos do agora, junto dos quais somos convidados a educar a vida e o coração para a existência Maior.
Às vezes parecem inadequados, mas procuremos esquecer que são agora o que são, talvez porque um dia fomos nós dessa maneira ou ainda o somos e nem percebemos.
É no lar que iniciamos o apostolado da confraternização, meditando nas dificuldades de cada um, com solidariedade, tolerância, apoio e compreensão.
Aceitemos o companheiro que não é ou não faz aquilo da forma como gostaríamos, como sendo criatura algemada a compromisso que desconhecemos.
Usando o amor que o Evangelho nos indica a fim de que se nos reduzam as deficiências recíprocas, entendamos que sem a convivência desses companheiros mais difíceis, seríamos iguais a alunos obrigados à frequência da escola sem material de lição.
Em verdade, todos nós estamos situados em intenso parque de oportunidades para o trabalho, a renovação e melhoria.
O tempo é comparável ao solo e o serviço é a plantação.
Então, ninguém vive deserdado da participação das boas obras, pois cada um de nós colherá aquilo que semeou.
A vida é troca incessante e aqueles a quem protegemos nos serão protectores um dia.
Hoje alguém surge diante de nós suplicando apoio.
Amanhã, diante de alguém, surgiremos nós.
Quase todos, porém, aguardamos a melhor situação para contribuir, de algum modo, com grandes realizações, plenamente esquecidos de que um rio se compõe de fontes pequenas e que nenhum de nós, em louvor do bem, deve esperar o amanhã para começar, porque ocasiões não faltam no campo de trabalho no qual fomos colocados para a tarefa redentora.
Apresentemos, pois, os resultados de nosso esforço na vida diária, auxiliando quanto, como, onde e sempre que pudermos para o erguimento do bem comum.
Não esperemos para amparar os semelhantes, pois esta é a construção da própria felicidade e da almejada liberdade, uma vez que tudo o que damos à vida, na pessoa do próximo, é justamente aquilo que a vida nos restitui.
Bibliografia:
XAVIER, C. Francisco – VIEIRA, Waldo – Estude e Vida – ditado pelos espíritos Emmanuel e André Luís – 14ª edição – Brasília /DF/ Editora FEB – 2013.
XAVIER, C. Francisco – Pronto-Socorro – ditado pelo espírito Emmanuel – 1ª edição – Brasília /DF/ Editora FEB – 2015 – capítulo 24.
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Fritjof Capra
A vontade do Criador, na essência, é para nós a atitude mais elevada que somos capazes de assumir, onde estivermos, em favor de todas as criaturas.
Seja qual for a experiência, Deus está connosco em todos os caminhos.
Isso não significa omissão de responsabilidade.
Não há consciência sem compromisso, como não existe dignidade sem lei.
O peixe mora gratuitamente na água, mas deve nadar por si mesmo.
A árvore é plantada livremente no solo e ali é chamada para produzir.
Ninguém recebe talentos da vida para escondê-los ou reprimi-los.
É necessário aprimorar, melhorar nossas imperfeições tanto quanto possível.
Nascemos para realizar o progresso em nós e no meio em que actuamos e assim o faremos forçados pela lei de progresso.
Ante qualquer situação, não hesitemos quanto à atitude mais elevada a qual nos achamos intimidados pelos propósitos divinos diante da consciência.
Para encontrá-la, basta realizar o melhor de si em benefício dos outros, porque a vontade de Deus, sustentando o bem de todos, nos atende ao anseio da paz e felicidade, conforme a paz e a felicidade que ofereçamos a cada um.
Cada um de nós vive ligado a um grupo de companheiros que constitui laços do pretérito ou objectos do agora, junto dos quais somos convidados a educar a vida e o coração para a existência Maior.
Às vezes parecem inadequados, mas procuremos esquecer que são agora o que são, talvez porque um dia fomos nós dessa maneira ou ainda o somos e nem percebemos.
É no lar que iniciamos o apostolado da confraternização, meditando nas dificuldades de cada um, com solidariedade, tolerância, apoio e compreensão.
Aceitemos o companheiro que não é ou não faz aquilo da forma como gostaríamos, como sendo criatura algemada a compromisso que desconhecemos.
Usando o amor que o Evangelho nos indica a fim de que se nos reduzam as deficiências recíprocas, entendamos que sem a convivência desses companheiros mais difíceis, seríamos iguais a alunos obrigados à frequência da escola sem material de lição.
Em verdade, todos nós estamos situados em intenso parque de oportunidades para o trabalho, a renovação e melhoria.
O tempo é comparável ao solo e o serviço é a plantação.
Então, ninguém vive deserdado da participação das boas obras, pois cada um de nós colherá aquilo que semeou.
A vida é troca incessante e aqueles a quem protegemos nos serão protectores um dia.
Hoje alguém surge diante de nós suplicando apoio.
Amanhã, diante de alguém, surgiremos nós.
Quase todos, porém, aguardamos a melhor situação para contribuir, de algum modo, com grandes realizações, plenamente esquecidos de que um rio se compõe de fontes pequenas e que nenhum de nós, em louvor do bem, deve esperar o amanhã para começar, porque ocasiões não faltam no campo de trabalho no qual fomos colocados para a tarefa redentora.
Apresentemos, pois, os resultados de nosso esforço na vida diária, auxiliando quanto, como, onde e sempre que pudermos para o erguimento do bem comum.
Não esperemos para amparar os semelhantes, pois esta é a construção da própria felicidade e da almejada liberdade, uma vez que tudo o que damos à vida, na pessoa do próximo, é justamente aquilo que a vida nos restitui.
Bibliografia:
XAVIER, C. Francisco – VIEIRA, Waldo – Estude e Vida – ditado pelos espíritos Emmanuel e André Luís – 14ª edição – Brasília /DF/ Editora FEB – 2013.
XAVIER, C. Francisco – Pronto-Socorro – ditado pelo espírito Emmanuel – 1ª edição – Brasília /DF/ Editora FEB – 2015 – capítulo 24.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126737
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Quando vi já tinha feito
Sendo Luizinho um menino muito arteiro, sua mãe o repreendia sempre pelas coisas erradas que fazia.
Puxava o rabo do gato, brigava com a irmã, discutia com os colegas na escola, desmontava a bicicleta, quebrava o aparelho de som, entre outras coisas.
Ao ser repreendido, caindo em si, Luizinho dizia:
— Desculpa, mamãe. Fiz sem pensar.
Quando vi já tinha feito!
Por isso, a mãe precisava estar sempre atenta ao que Luizinho estivesse fazendo.
Naquele dia, após outra arte, cansada das suas traquinagens, a mãe disse-lhe muito séria:
— Meu filho, você precisa pensar mais no que vai fazer.
Já tem oito anos e não pode agir como se tivesse três!...
Sentindo-se culpado, ele explicou:
— Eu sei, mamãe.
Mas quando vi... já tinha feito!
— Pois é exactamente esse o ponto, Luizinho:
você precisa pensar antes.
Depois que fazemos alguma coisa, não há como voltar atrás.
Por exemplo: Ontem você subiu no telhado da casa; poderia ter caído e se machucado seriamente!
Outro dia, escondido, você acendeu um fósforo e colocou fogo num monte de coisas velhas que não queria mais, no seu quarto.
E, se eu não visse, poderia ter queimado tudo em nossa casa!
Felizmente, senti cheiro de fumaça e consegui apagar o fogo antes que causasse estragos maiores!
E outro dia...
— Chega, mamãe! Sei que tem razão.
Tenho agido muito mal.
Prometo que não vou fazer arte de novo.
Vou tentar melhorar — disse o garoto.
— Está bem, meu filho.
Essa é uma decisão importante.
Faça uma prece e peça ajuda a Jesus.
Com certeza será atendido, desde que realmente deseje melhorar.
Mas, antes de fazer qualquer coisa, pense:
Eu gostaria que alguém fizesse isso comigo.
E foi o que o menino fez.
À noite, antes de dormir, pediu a Jesus que o alertasse quando estivesse para fazer algo errado.
Assim, quando Luizinho acordou de manhã, pensou:
— Hoje vou fazer tudo direitinho, como a mamãe ensinou.
Jesus vai me ajudar!
Cheio de bons propósitos, Luizinho saiu de casa.
Na rua, a caminho da escola, viu Amanda à sua frente, uma colega de quem não gostava muito.
Teve o impulso de puxar-lhe os cabelos e sair correndo.
Quando já estava com a mão estendida, Luizinho se lembrou do que a mãe tinha dito, e pensou:
Se eu estivesse no lugar dela, gostaria que fizessem isso comigo?
Não, eu não gostaria! Então, baixou o braço.
A garota o viu, ele sorriu para ela e começaram a conversar, seguindo juntos até a escola.
E, afinal, Amanda não era chata como ele pensava.
Era até bem simpática!...
Na hora do recreio, Luizinho viu Jorge, um garoto, com um sanduíche na mão, preparando-se para comê-lo.
Naquele momento, teve vontade de derrubar o lanche do colega no chão, só para ver a reacção dele.
Puxava o rabo do gato, brigava com a irmã, discutia com os colegas na escola, desmontava a bicicleta, quebrava o aparelho de som, entre outras coisas.
Ao ser repreendido, caindo em si, Luizinho dizia:
— Desculpa, mamãe. Fiz sem pensar.
Quando vi já tinha feito!
Por isso, a mãe precisava estar sempre atenta ao que Luizinho estivesse fazendo.
Naquele dia, após outra arte, cansada das suas traquinagens, a mãe disse-lhe muito séria:
— Meu filho, você precisa pensar mais no que vai fazer.
Já tem oito anos e não pode agir como se tivesse três!...
Sentindo-se culpado, ele explicou:
— Eu sei, mamãe.
Mas quando vi... já tinha feito!
— Pois é exactamente esse o ponto, Luizinho:
você precisa pensar antes.
Depois que fazemos alguma coisa, não há como voltar atrás.
Por exemplo: Ontem você subiu no telhado da casa; poderia ter caído e se machucado seriamente!
Outro dia, escondido, você acendeu um fósforo e colocou fogo num monte de coisas velhas que não queria mais, no seu quarto.
E, se eu não visse, poderia ter queimado tudo em nossa casa!
Felizmente, senti cheiro de fumaça e consegui apagar o fogo antes que causasse estragos maiores!
E outro dia...
— Chega, mamãe! Sei que tem razão.
Tenho agido muito mal.
Prometo que não vou fazer arte de novo.
Vou tentar melhorar — disse o garoto.
— Está bem, meu filho.
Essa é uma decisão importante.
Faça uma prece e peça ajuda a Jesus.
Com certeza será atendido, desde que realmente deseje melhorar.
Mas, antes de fazer qualquer coisa, pense:
Eu gostaria que alguém fizesse isso comigo.
E foi o que o menino fez.
À noite, antes de dormir, pediu a Jesus que o alertasse quando estivesse para fazer algo errado.
Assim, quando Luizinho acordou de manhã, pensou:
— Hoje vou fazer tudo direitinho, como a mamãe ensinou.
Jesus vai me ajudar!
Cheio de bons propósitos, Luizinho saiu de casa.
Na rua, a caminho da escola, viu Amanda à sua frente, uma colega de quem não gostava muito.
Teve o impulso de puxar-lhe os cabelos e sair correndo.
Quando já estava com a mão estendida, Luizinho se lembrou do que a mãe tinha dito, e pensou:
Se eu estivesse no lugar dela, gostaria que fizessem isso comigo?
Não, eu não gostaria! Então, baixou o braço.
A garota o viu, ele sorriu para ela e começaram a conversar, seguindo juntos até a escola.
E, afinal, Amanda não era chata como ele pensava.
Era até bem simpática!...
Na hora do recreio, Luizinho viu Jorge, um garoto, com um sanduíche na mão, preparando-se para comê-lo.
Naquele momento, teve vontade de derrubar o lanche do colega no chão, só para ver a reacção dele.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Mas, de repente, ele pensou melhor, e desistiu, baixando o braço.
Como estivesse perto, sentou-se ao lado do menino e começaram a conversar.
Assim, ele ficou sabendo que Jorge era muito pobre e que aquele sanduíche a mãe tinha preparado para ser comido no café da manhã, mas ele preferira levá-lo para comer na escola, de modo a se sentir igual aos demais garotos.
Luizinho perguntou:
— Jorge, você até que é um cara legal!
Por que vive isolado dos outros colegas?
— É porque sou muito tímido.
Mas eu gosto de conversar, como estamos fazendo agora!
Eles saíram dali e foram brincar no escorregador e se divertiram bastante.
Logo o recreio terminou e eles voltaram para a classe, mas agora eram amigos.
Retornando para casa, Luizinho encontrou um cachorrinho de rua e teve vontade de lhe dar um pontapé.
Percebendo sua intenção, o animal encolheu-se contra a parede, cheio de medo.
Mas, ainda uma vez, o menino pensou no que ia fazer, e parou.
Vendo o cãozinho assustado, abaixou-se e fez-lhe um carinho.
O animalzinho, agora com expressão diferente, fitou-o e lambeu-lhe a mão, aconchegando-se às suas pernas.
Cheio de piedade, Luizinho levou seu novo amigo para casa.
A mãe ficou surpresa ao ver o filho chegar com o cãozinho, e o menino explicou:
— Mãe, eu encontrei este cachorrinho na rua.
Pelo jeito, ele não tem dono.
Posso ficar com ele?
— Pode, meu filho.
Mas você será o responsável por ele.
Ele vai depender de você.
— Pode deixar, mãe.
Vou cuidar bem dele.
Luizinho arrumou um lugar para seu novo amigo dormir, colocou uma vasilha com comida e outra com água, e depois lhe deu um bom banho.
Logo, o cachorro estava com outro aspecto.
Antes de dormir, a mãe foi desejar-lhe boa noite e viu que o animalzinho estava ao lado da cama.
Sorriu, perguntando:
— Qual o nome dele?
— Malhado. Mamãe, viu como ele se tornou meu amigo?
— É verdade. Sempre que fazemos o bem recebemos coisas boas de volta.
E a amizade é uma delas!
Luizinho pensou um pouco, depois comentou o dia que tivera:
— Você tem razão, mãe.
Hoje, acordei com o propósito de fazer tudo certo, e, ainda assim, quase pus tudo a perder.
Mas, quando ia fazer alguma coisa errada, algo me alertava e eu pensava nas palavras que me disse ontem à noite, isto é, que eu me colocasse no lugar da outra pessoa.
E foi o que eu fiz!...
E contou para a mãe tudo que tinha acontecido, terminando por afirmar:
— Graças a ter-me comportado bem, fiz tudo certo e ganhei três novos amigos hoje:
Amanda, que não era chata como eu pensava; Jorge, que não conversava comigo porque é muito tímido, e que descobri ser bastante simpático.
E, finalmente, o meu querido Malhado, que encontrou um lar.
Por tudo isso, estou feliz, mamãe!...
Estou em paz comigo mesmo e com os outros!...
E tudo isso num único dia!...
A mãe sorriu, envolvendo o filho num grande e afectuoso abraço.
— Entendo o que está sentindo, meu filho.
Essa é a paz da consciência tranquila.
Então, vamos fazer uma prece e agradecer a Jesus pelo dia que você teve hoje.
E que os futuros dias também sejam cheios de bênçãos.
MEIMEI
(Recebida por Célia X. de Camargo, em Rolândia (PR), em 4/07/2011.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Como estivesse perto, sentou-se ao lado do menino e começaram a conversar.
Assim, ele ficou sabendo que Jorge era muito pobre e que aquele sanduíche a mãe tinha preparado para ser comido no café da manhã, mas ele preferira levá-lo para comer na escola, de modo a se sentir igual aos demais garotos.
Luizinho perguntou:
— Jorge, você até que é um cara legal!
Por que vive isolado dos outros colegas?
— É porque sou muito tímido.
Mas eu gosto de conversar, como estamos fazendo agora!
Eles saíram dali e foram brincar no escorregador e se divertiram bastante.
Logo o recreio terminou e eles voltaram para a classe, mas agora eram amigos.
Retornando para casa, Luizinho encontrou um cachorrinho de rua e teve vontade de lhe dar um pontapé.
Percebendo sua intenção, o animal encolheu-se contra a parede, cheio de medo.
Mas, ainda uma vez, o menino pensou no que ia fazer, e parou.
Vendo o cãozinho assustado, abaixou-se e fez-lhe um carinho.
O animalzinho, agora com expressão diferente, fitou-o e lambeu-lhe a mão, aconchegando-se às suas pernas.
Cheio de piedade, Luizinho levou seu novo amigo para casa.
A mãe ficou surpresa ao ver o filho chegar com o cãozinho, e o menino explicou:
— Mãe, eu encontrei este cachorrinho na rua.
Pelo jeito, ele não tem dono.
Posso ficar com ele?
— Pode, meu filho.
Mas você será o responsável por ele.
Ele vai depender de você.
— Pode deixar, mãe.
Vou cuidar bem dele.
Luizinho arrumou um lugar para seu novo amigo dormir, colocou uma vasilha com comida e outra com água, e depois lhe deu um bom banho.
Logo, o cachorro estava com outro aspecto.
Antes de dormir, a mãe foi desejar-lhe boa noite e viu que o animalzinho estava ao lado da cama.
Sorriu, perguntando:
— Qual o nome dele?
— Malhado. Mamãe, viu como ele se tornou meu amigo?
— É verdade. Sempre que fazemos o bem recebemos coisas boas de volta.
E a amizade é uma delas!
Luizinho pensou um pouco, depois comentou o dia que tivera:
— Você tem razão, mãe.
Hoje, acordei com o propósito de fazer tudo certo, e, ainda assim, quase pus tudo a perder.
Mas, quando ia fazer alguma coisa errada, algo me alertava e eu pensava nas palavras que me disse ontem à noite, isto é, que eu me colocasse no lugar da outra pessoa.
E foi o que eu fiz!...
E contou para a mãe tudo que tinha acontecido, terminando por afirmar:
— Graças a ter-me comportado bem, fiz tudo certo e ganhei três novos amigos hoje:
Amanda, que não era chata como eu pensava; Jorge, que não conversava comigo porque é muito tímido, e que descobri ser bastante simpático.
E, finalmente, o meu querido Malhado, que encontrou um lar.
Por tudo isso, estou feliz, mamãe!...
Estou em paz comigo mesmo e com os outros!...
E tudo isso num único dia!...
A mãe sorriu, envolvendo o filho num grande e afectuoso abraço.
— Entendo o que está sentindo, meu filho.
Essa é a paz da consciência tranquila.
Então, vamos fazer uma prece e agradecer a Jesus pelo dia que você teve hoje.
E que os futuros dias também sejam cheios de bênçãos.
MEIMEI
(Recebida por Célia X. de Camargo, em Rolândia (PR), em 4/07/2011.)
§.§.§- Ave sem Ninho
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