ARTIGOS DIVERSOS II
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
189. O verdadeiro comandante da cidade perversa – O generoso Mentor calou-se por um pouco, como a coordenar ideias, e logo prosseguiu:
“A cidade perversa é comandada por célebre imperador romano, que se entregou a excessos de toda natureza, enquanto deam-bulou pelo corpo.
Renascendo em situações deploráveis, que lhe eram impostas pela necessidade da evolução, manteve-se acumpliciado com alguns algozes da Humanidade, ele próprio, um impenitente tirano, sempre insaciável de sangue, que se permitia toda sorte de hediondez, inclusive nos desvarios sexuais.
Foi, nesse período, que a sociedade do Império declinou, em razão do abastardamento dos valores éticos, abrindo espaço para a decadência e a desagregação dos costumes.
Através dos séculos ergueu com outros infelizes perturbadores da paz da sociedade os alicerces da infeliz cidade que ora governa, tornando-a núcleo de punição para aqueles que lhes caem na sedução ou de reduto de prolongadas bacanais, que a matéria não mais permite realizar-se.
Condensando sempre o pensamento servil nas expressões da animalidade primitiva, conseguiu realizar um símile em deboche e ultraje do que vivenciara quando governava Roma.
Dali têm partido em direcção da Terra inúmeros verdugos da Humanidade, que se encarregaram de perverter os costumes e disseminar a licenciosidade, ora sob o disfarce da hipocrisia, noutras vezes em deboche público, de que se tornaram célebres muitas cortes e culturas através da História.
Antro de perdição, ali não luzem a liberdade nem a esperança, conforme a mitológica informação de Dante Alighieri, na entrada do seu Inferno.
Não obstante, o amor de Jesus em nome do Soberano Pai, periodicamente favorece os seus residentes com a oportunidade de libertação, qual ocorre neste momento que atravessamos”.
(Sexo e Obsessão, capítulo 20: A ruidosa debandada.)
190. A reacção das Trevas à libertação do marquês – Interrompendo, momentaneamente, os esclarecimentos, logo prosseguiu:
“Com a libertação do marquês de Sade, começa uma fase nova para a cidade perversa, já que o seu governante irá tomar providências, que consideramos graves, especialmente contra aqueles que mourejam nas fileiras de O Consolador, que deverão experimentar o látego do desforço e da crueldade.
Estamos em campo aberto de batalha, no qual a Treva se empenha por manter os seus domínios, ante a mirífica luz do amor que dilui toda sombra e abre espaço para o desenvolvimento dos seres humanos, por largo tempo retido na impulsividade e na ignorância.
Não padecem quaisquer dúvidas que a vitória do Bem é inapelável, cabendo-nos a todos a desincumbência dos compromissos abraçados, com o pensamento vinculado ao Pai, que não cessa de ajudar-nos.
Desse modo, firmados nos objectivos elevados que nos unem, avancemos confiantes, trabalhando sem cessar e amando sempre, porque o reino de Deus está dentro de nós, aguardando poder exteriorizar-se em favor de todos os seres”.
Com ordem, o salão foi sendo esvaziado, e as Entidades encaminhadas aos vários sectores de socorro da Instituição Espírita, enquanto os Mentores ministravam as orientações finais.
Logo após, o apóstolo Dr. Bezerra de Menezes despediu-se, havendo-se desincumbido da actividade que lhe competia, ficando ali somente aqueles que faziam parte do socorro a padre Mauro, agora acompanhados por madre Clara de Jesus, directora do Núcleo socorrista que hospedava Manoel Philomeno.
A Alva abria o seu suave manto de cor e de luz, arrancando da noite aqueles que se encontravam acobertados pelo seu véu de sombras.
Assim, enquanto o irmão Anacleto prosseguia dando curso aos seus labores, Dilermando e Philomeno buscaram o necessário repouso, a fim de encetarem futuros compromissos na esteira da aprendizagem infinita.
(Sexo e Obsessão, capítulo 20: A ruidosa debandada.)
191. Entidades grosseiras cercam a Casa Espírita – Transcorreram poucas horas, quando eles foram despertados para ruidosa e intempestiva manifestação espiritual que se situava nas imediações da Casa Espírita.
Dirigindo-se à entrada, foram colhidos pela estranha presença de alguns milhares de Entidades grosseiras, mascaradas umas, outras apresentando aspectos ferozes, evocando as hostes bárbaras que, no passado, invadiram a Europa, usando exóticos animais e preparadas para aguerrido combate que, certamente, por motivos óbvios, não teria curso.
“A cidade perversa é comandada por célebre imperador romano, que se entregou a excessos de toda natureza, enquanto deam-bulou pelo corpo.
Renascendo em situações deploráveis, que lhe eram impostas pela necessidade da evolução, manteve-se acumpliciado com alguns algozes da Humanidade, ele próprio, um impenitente tirano, sempre insaciável de sangue, que se permitia toda sorte de hediondez, inclusive nos desvarios sexuais.
Foi, nesse período, que a sociedade do Império declinou, em razão do abastardamento dos valores éticos, abrindo espaço para a decadência e a desagregação dos costumes.
Através dos séculos ergueu com outros infelizes perturbadores da paz da sociedade os alicerces da infeliz cidade que ora governa, tornando-a núcleo de punição para aqueles que lhes caem na sedução ou de reduto de prolongadas bacanais, que a matéria não mais permite realizar-se.
Condensando sempre o pensamento servil nas expressões da animalidade primitiva, conseguiu realizar um símile em deboche e ultraje do que vivenciara quando governava Roma.
Dali têm partido em direcção da Terra inúmeros verdugos da Humanidade, que se encarregaram de perverter os costumes e disseminar a licenciosidade, ora sob o disfarce da hipocrisia, noutras vezes em deboche público, de que se tornaram célebres muitas cortes e culturas através da História.
Antro de perdição, ali não luzem a liberdade nem a esperança, conforme a mitológica informação de Dante Alighieri, na entrada do seu Inferno.
Não obstante, o amor de Jesus em nome do Soberano Pai, periodicamente favorece os seus residentes com a oportunidade de libertação, qual ocorre neste momento que atravessamos”.
(Sexo e Obsessão, capítulo 20: A ruidosa debandada.)
190. A reacção das Trevas à libertação do marquês – Interrompendo, momentaneamente, os esclarecimentos, logo prosseguiu:
“Com a libertação do marquês de Sade, começa uma fase nova para a cidade perversa, já que o seu governante irá tomar providências, que consideramos graves, especialmente contra aqueles que mourejam nas fileiras de O Consolador, que deverão experimentar o látego do desforço e da crueldade.
Estamos em campo aberto de batalha, no qual a Treva se empenha por manter os seus domínios, ante a mirífica luz do amor que dilui toda sombra e abre espaço para o desenvolvimento dos seres humanos, por largo tempo retido na impulsividade e na ignorância.
Não padecem quaisquer dúvidas que a vitória do Bem é inapelável, cabendo-nos a todos a desincumbência dos compromissos abraçados, com o pensamento vinculado ao Pai, que não cessa de ajudar-nos.
Desse modo, firmados nos objectivos elevados que nos unem, avancemos confiantes, trabalhando sem cessar e amando sempre, porque o reino de Deus está dentro de nós, aguardando poder exteriorizar-se em favor de todos os seres”.
Com ordem, o salão foi sendo esvaziado, e as Entidades encaminhadas aos vários sectores de socorro da Instituição Espírita, enquanto os Mentores ministravam as orientações finais.
Logo após, o apóstolo Dr. Bezerra de Menezes despediu-se, havendo-se desincumbido da actividade que lhe competia, ficando ali somente aqueles que faziam parte do socorro a padre Mauro, agora acompanhados por madre Clara de Jesus, directora do Núcleo socorrista que hospedava Manoel Philomeno.
A Alva abria o seu suave manto de cor e de luz, arrancando da noite aqueles que se encontravam acobertados pelo seu véu de sombras.
Assim, enquanto o irmão Anacleto prosseguia dando curso aos seus labores, Dilermando e Philomeno buscaram o necessário repouso, a fim de encetarem futuros compromissos na esteira da aprendizagem infinita.
(Sexo e Obsessão, capítulo 20: A ruidosa debandada.)
191. Entidades grosseiras cercam a Casa Espírita – Transcorreram poucas horas, quando eles foram despertados para ruidosa e intempestiva manifestação espiritual que se situava nas imediações da Casa Espírita.
Dirigindo-se à entrada, foram colhidos pela estranha presença de alguns milhares de Entidades grosseiras, mascaradas umas, outras apresentando aspectos ferozes, evocando as hostes bárbaras que, no passado, invadiram a Europa, usando exóticos animais e preparadas para aguerrido combate que, certamente, por motivos óbvios, não teria curso.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Apresentando toda a miséria espiritual do primarismo em que chafurdavam, aqueles Espíritos eram comandados por alguns conhecidos conquistadores do pretérito, que se mantinham nas mesmas condições de atraso e de inferioridade característicos dos seus dias transactos.
Era como se o tempo não houvesse transcorrido, mantendo-os na mesma época e nas mesmas circunstâncias da sua infeliz celebridade.
Belicosos e atrevidos, cercaram as dependências externas da Casa cristã, como se pudessem impedir-lhe o acesso.
Instrumentos rudes, tambores e outros veículos de percussão soavam em perturbadora musicalidade, facultando aos desocupados observar o fluir da estranha agitação.
Utilizando-se de aparelhos de projecção da voz, gritavam ameaças grosseiras e impertinentes, como se estivessem dispostos à destruição do conjunto de edifícios nos quais se realizavam os labores espíritas.
Concomitantemente, as defesas foram reforçadas por Espíritos bem preparados com equipamentos especiais, que podiam emitir ondas electromagnéticas, que, atingindo-os, produziam sensações semelhantes aos choques eléctricos.
(Sexo e Obsessão, capítulo 20: A ruidosa debandada.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Era como se o tempo não houvesse transcorrido, mantendo-os na mesma época e nas mesmas circunstâncias da sua infeliz celebridade.
Belicosos e atrevidos, cercaram as dependências externas da Casa cristã, como se pudessem impedir-lhe o acesso.
Instrumentos rudes, tambores e outros veículos de percussão soavam em perturbadora musicalidade, facultando aos desocupados observar o fluir da estranha agitação.
Utilizando-se de aparelhos de projecção da voz, gritavam ameaças grosseiras e impertinentes, como se estivessem dispostos à destruição do conjunto de edifícios nos quais se realizavam os labores espíritas.
Concomitantemente, as defesas foram reforçadas por Espíritos bem preparados com equipamentos especiais, que podiam emitir ondas electromagnéticas, que, atingindo-os, produziam sensações semelhantes aos choques eléctricos.
(Sexo e Obsessão, capítulo 20: A ruidosa debandada.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
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Duas Certezas da Vida: a Morte e as Mudanças...
Trabalho em uma indústria de embalagens plásticas e gostaria de compartilhar uma experiência com você, caro leitor.
Estamos trocando o software que gerencia os pedidos, ordens de fabricação e vendas da empresa.
Procuramos modernizar e aproveitar os benefícios da tecnologia, são as facilidades proporcionadas pelo progresso.
Sabemos que com o novo software os processos serão mais ágeis, dinâmicos e redundarão em melhoria para todos, seja do sector administrativo ou da parte fabril.
Mas, há um senão.
Um senão chamado MUDANÇA.
Porque para que isso ocorra as mudanças são inevitáveis.
E Quanta dificuldade para mudar.
Estávamos acostumados com uma configuração, um perfil um layout e nos deparamos com nova configuração, novo layout, novo perfil.
Fui contra, tentei de todas as formas boicotar a mudança, em vão.
Diante dos argumentos dos colegas e da imposição da empresa fui obrigado a aceitar.
Alguns funcionários do sector fabril também foram contra, afinal, a mudança atinge directamente a área em que eles trabalham. Condicionados a identificar as ordens de fabricação pela cor, agora terão que ler.
Pois é, terão que ler.
Difícil? Nada, ler é fácil, o complicado é mudar, sair da zona de conforto e enfrentar o novo.
Os colegas costumam dizer lembrando um chavão futebolístico:
“Para quê mudar?”
Time que está ganhando não se mexe!”.
Será mesmo?
A Olivetti pensava assim, estava ganhando e não cogitava mudanças, continuou fabricando máquinas de escrever que eram necessárias aos escritóriwellington_plasvipel@terra.com.bros, mas a evolução chegou e trouxe os computadores, as máquinas de escrever então ficaram obsoletas e caíram em desuso, a mudança ocorreu, a Olivetti era um time que estava ganhando e não mexeram nele, então...
Então perdeu!
Nesse mundo com mudanças abruptas ou aprendemos a nos adaptar às novidades, ou ficaremos marginalizados pelo progresso que impõe constantemente novas situações.
E interessante que essa dificuldade para aceitar as mudanças ocorre em todos os quadrantes da vida.
Conheço um senhor que não muda a posição de sua cama de forma alguma, viúvo, a deixa do mesmo modo de quando a esposa faleceu, afirma que é uma maneira de se lembrar dela.
Está condicionado a isso, não adianta ninguém falar para vender o móvel ou tirá-lo dali que ele não escuta.
É a nossa velha inflexibilidade impedindo de olhar outras alvoradas.
Inclusive a questão que envolve a morte está dentro desta discussão pertinente à dificuldade de adaptação ao novo.
Imagine, de uma hora para outra o pai querido, o amigo conselheiro, a mãe generosa, o avô carinhoso não está mais materialmente connosco.
É uma nova situação, teremos que nos adaptar as novas circunstâncias impostas pela vida.
Como viver sem eles?
Como ficar sem os conselhos, abraços, afagos?
Novas situações que pedem uma nova postura.
É o universo conspirando para nosso aperfeiçoamento.
Lembro de quando minha mãe faleceu, muito carinhosa e bondosa, era uma grande mãe na acepção da palavra.
Todavia, não obstante a tristeza pela sua partida, hoje afirmo sem medo que sua ausência me levou a um grande crescimento pessoal e profissional.
Sim, quando em vida minha mãe me abraçava demais, a velha questão do proteccionismo ilimitado ao filho que o impede de alçar voos mais altos em direcção à responsabilidade de governar sua própria vida.
Mesmo depois de alguns anos de casado era minha mãe que colaborava sobremaneira no sustento de minha família.
Com sua morte precisei encarar a realidade da nova situação.
Responsabilidade não faz mal a ninguém.
No começo fiquei com medo, mas depois tive de bater asas e encarar o novo desafio.
E que desafio.
A nova situação me fez enxergar uma outra vida, até então desconhecida.
Tive de trabalhar mais, me empenhar mais, enfim, aprender mais.
A mudança é um dos braços da evolução, porquanto incita ao novo afastando de nós o condicionamento que nos deixa estagnado vivendo tempos remotos em épocas actuais.
E você, tem medo do novo?
Tem dificuldades de se adaptar às mudanças, sejam elas tecnológicas, sociais, familiares ou profissionais?
Como está sua coragem para enfrentar novos desafios?
Aqueles que dizem que a única certeza que temos na vida é a morte, estão em parte, equivocados, além da morte há também como certeza as mudanças, por isso vale a pena conferi-las de perto, para que não sejamos, assim como a Olivetti, pegos de surpresa pela evolução.
Wellington Balbo
§.§.§- Ave sem Ninho
Estamos trocando o software que gerencia os pedidos, ordens de fabricação e vendas da empresa.
Procuramos modernizar e aproveitar os benefícios da tecnologia, são as facilidades proporcionadas pelo progresso.
Sabemos que com o novo software os processos serão mais ágeis, dinâmicos e redundarão em melhoria para todos, seja do sector administrativo ou da parte fabril.
Mas, há um senão.
Um senão chamado MUDANÇA.
Porque para que isso ocorra as mudanças são inevitáveis.
E Quanta dificuldade para mudar.
Estávamos acostumados com uma configuração, um perfil um layout e nos deparamos com nova configuração, novo layout, novo perfil.
Fui contra, tentei de todas as formas boicotar a mudança, em vão.
Diante dos argumentos dos colegas e da imposição da empresa fui obrigado a aceitar.
Alguns funcionários do sector fabril também foram contra, afinal, a mudança atinge directamente a área em que eles trabalham. Condicionados a identificar as ordens de fabricação pela cor, agora terão que ler.
Pois é, terão que ler.
Difícil? Nada, ler é fácil, o complicado é mudar, sair da zona de conforto e enfrentar o novo.
Os colegas costumam dizer lembrando um chavão futebolístico:
“Para quê mudar?”
Time que está ganhando não se mexe!”.
Será mesmo?
A Olivetti pensava assim, estava ganhando e não cogitava mudanças, continuou fabricando máquinas de escrever que eram necessárias aos escritóriwellington_plasvipel@terra.com.bros, mas a evolução chegou e trouxe os computadores, as máquinas de escrever então ficaram obsoletas e caíram em desuso, a mudança ocorreu, a Olivetti era um time que estava ganhando e não mexeram nele, então...
Então perdeu!
Nesse mundo com mudanças abruptas ou aprendemos a nos adaptar às novidades, ou ficaremos marginalizados pelo progresso que impõe constantemente novas situações.
E interessante que essa dificuldade para aceitar as mudanças ocorre em todos os quadrantes da vida.
Conheço um senhor que não muda a posição de sua cama de forma alguma, viúvo, a deixa do mesmo modo de quando a esposa faleceu, afirma que é uma maneira de se lembrar dela.
Está condicionado a isso, não adianta ninguém falar para vender o móvel ou tirá-lo dali que ele não escuta.
É a nossa velha inflexibilidade impedindo de olhar outras alvoradas.
Inclusive a questão que envolve a morte está dentro desta discussão pertinente à dificuldade de adaptação ao novo.
Imagine, de uma hora para outra o pai querido, o amigo conselheiro, a mãe generosa, o avô carinhoso não está mais materialmente connosco.
É uma nova situação, teremos que nos adaptar as novas circunstâncias impostas pela vida.
Como viver sem eles?
Como ficar sem os conselhos, abraços, afagos?
Novas situações que pedem uma nova postura.
É o universo conspirando para nosso aperfeiçoamento.
Lembro de quando minha mãe faleceu, muito carinhosa e bondosa, era uma grande mãe na acepção da palavra.
Todavia, não obstante a tristeza pela sua partida, hoje afirmo sem medo que sua ausência me levou a um grande crescimento pessoal e profissional.
Sim, quando em vida minha mãe me abraçava demais, a velha questão do proteccionismo ilimitado ao filho que o impede de alçar voos mais altos em direcção à responsabilidade de governar sua própria vida.
Mesmo depois de alguns anos de casado era minha mãe que colaborava sobremaneira no sustento de minha família.
Com sua morte precisei encarar a realidade da nova situação.
Responsabilidade não faz mal a ninguém.
No começo fiquei com medo, mas depois tive de bater asas e encarar o novo desafio.
E que desafio.
A nova situação me fez enxergar uma outra vida, até então desconhecida.
Tive de trabalhar mais, me empenhar mais, enfim, aprender mais.
A mudança é um dos braços da evolução, porquanto incita ao novo afastando de nós o condicionamento que nos deixa estagnado vivendo tempos remotos em épocas actuais.
E você, tem medo do novo?
Tem dificuldades de se adaptar às mudanças, sejam elas tecnológicas, sociais, familiares ou profissionais?
Como está sua coragem para enfrentar novos desafios?
Aqueles que dizem que a única certeza que temos na vida é a morte, estão em parte, equivocados, além da morte há também como certeza as mudanças, por isso vale a pena conferi-las de perto, para que não sejamos, assim como a Olivetti, pegos de surpresa pela evolução.
Wellington Balbo
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As aflições humanas: causas anteriores
Há muitas coisas na existência que nos causam dúvidas curiosas.
Há muita coisa que se não sabe de onde é que vem, porque acontece, como é que ocorre.
Basta olharmos as nossas crianças.
Desde novinhas, demonstram coisas curiosas para nós, nos dizem coisas que nunca lhes ensinamos, apresentam situações que nunca esperamos.
Crianças que nascem microcéfalas, com o crânio reduzido; macrocéfalas, com o crânio ampliado; crianças que nascem sem cérebro, anencéfalas; crianças que nascem surdas, mudas, que ficam paralíticas, sem nenhuma razão exterior palpável.
As mães fizeram pré-natais notáveis, sérios, com bons médicos e os filhos nascem com lesões irreversíveis.
Encontramos situações para as quais não vemos explicações imediatas na vida que temos.
Por que é que nascem crianças em Nova York, em São Paulo, em Tóquio, que não lhes falta nada e nascem outras em Serra Leoa, na Libéria, nos confins do Nordeste brasileiro às quais falta tudo?
Qual é a visão que temos dessas questões, se considerarmos as Leis de Deus?
Porque é que Deus faz isto?
Porque nascem crianças com todas as possibilidades de se desenvolver e nascem outras para as quais falta tudo?
As dificuldades homéricas para que se desenvolvam...
Como é que nascem crianças ricas, poderosas e outras miseráveis, famélicas?
Como explicar essas coisas?
Essas crianças não fizeram nada para merecer isso.
A voz popular diz que são verdadeiros anjinhos e uma mãe retém, nos seus braços, um anjinho marcado por doenças incuráveis ou por doenças gravíssimas tendo ela feito tudo o que era preciso fazer durante a gestação, tendo ela todo o amor do mundo para dar ao seu neném.
O que é que acontece?
Ficamos pensando nesses problemas para os quais não achamos explicações agora, nesta actualidade do mundo, mas nem por isso menos aturdentes.
São situações grotescas mesmo.
Como é que uma criança é violada?
É violentada e morta?
Como se justifica isto?
Somente na fereza do adulto que fez?
Como é que podemos justificar isso, se consideramos as Leis de Deus Leis de perfeição?
Isso faz com que muita gente estabeleça não crer mais em Deus porque seria impossível admitirmos esse Deus justo, amoroso, bom, paternal, Pai de toda a Humanidade, admitindo a unicidade das vidas.
Chegamos na Terra uma vez só, vivemos na Terra uma vez só.
Se for assim, a vida não merece ser vivida.
Essa miséria toda que se espalha no mundo, ao lado dessa riqueza toda que o mundo guarda.
Deus, de facto, não poderia existir.
O que acontece é que, às vezes, nos falta esse olhar para compreendermos que não estamos na Terra por primeira vez, nem pela última vez.
Adoptar a visão milenar reencarnacionista, não aquela que, por exemplo, têm os nossos irmãos indianos de que um familiar pode nascer num rato, num bicho qualquer, como havia na Grécia a ideia da metempsicose; seres humanos que podiam nascer em corpos de plantas ou de bichos.
Não, não é por aí.
Admitimos, sim, que as almas voltam para habitar novos corpos, para viver de novo na Terra, mas em corpos humanos e, nesses corpos humanos é que elas terão que dar conta do que desarranjaram no seu passado, quando viveram em outros corpos humanos.
Diante dessas situações, temos que admitir que não existe uma única existência na Terra, não existe uma única vida na Terra.
Lembramos do texto do Evangelista João, no seu capítulo terceiro, onde há uma conversa entre Jesus e o Rabi Nicodemos quando Ele diz que:
Aquele que não nascer de novo, não verá o Reino dos Céus.
Há muita coisa que se não sabe de onde é que vem, porque acontece, como é que ocorre.
Basta olharmos as nossas crianças.
Desde novinhas, demonstram coisas curiosas para nós, nos dizem coisas que nunca lhes ensinamos, apresentam situações que nunca esperamos.
Crianças que nascem microcéfalas, com o crânio reduzido; macrocéfalas, com o crânio ampliado; crianças que nascem sem cérebro, anencéfalas; crianças que nascem surdas, mudas, que ficam paralíticas, sem nenhuma razão exterior palpável.
As mães fizeram pré-natais notáveis, sérios, com bons médicos e os filhos nascem com lesões irreversíveis.
Encontramos situações para as quais não vemos explicações imediatas na vida que temos.
Por que é que nascem crianças em Nova York, em São Paulo, em Tóquio, que não lhes falta nada e nascem outras em Serra Leoa, na Libéria, nos confins do Nordeste brasileiro às quais falta tudo?
Qual é a visão que temos dessas questões, se considerarmos as Leis de Deus?
Porque é que Deus faz isto?
Porque nascem crianças com todas as possibilidades de se desenvolver e nascem outras para as quais falta tudo?
As dificuldades homéricas para que se desenvolvam...
Como é que nascem crianças ricas, poderosas e outras miseráveis, famélicas?
Como explicar essas coisas?
Essas crianças não fizeram nada para merecer isso.
A voz popular diz que são verdadeiros anjinhos e uma mãe retém, nos seus braços, um anjinho marcado por doenças incuráveis ou por doenças gravíssimas tendo ela feito tudo o que era preciso fazer durante a gestação, tendo ela todo o amor do mundo para dar ao seu neném.
O que é que acontece?
Ficamos pensando nesses problemas para os quais não achamos explicações agora, nesta actualidade do mundo, mas nem por isso menos aturdentes.
São situações grotescas mesmo.
Como é que uma criança é violada?
É violentada e morta?
Como se justifica isto?
Somente na fereza do adulto que fez?
Como é que podemos justificar isso, se consideramos as Leis de Deus Leis de perfeição?
Isso faz com que muita gente estabeleça não crer mais em Deus porque seria impossível admitirmos esse Deus justo, amoroso, bom, paternal, Pai de toda a Humanidade, admitindo a unicidade das vidas.
Chegamos na Terra uma vez só, vivemos na Terra uma vez só.
Se for assim, a vida não merece ser vivida.
Essa miséria toda que se espalha no mundo, ao lado dessa riqueza toda que o mundo guarda.
Deus, de facto, não poderia existir.
O que acontece é que, às vezes, nos falta esse olhar para compreendermos que não estamos na Terra por primeira vez, nem pela última vez.
Adoptar a visão milenar reencarnacionista, não aquela que, por exemplo, têm os nossos irmãos indianos de que um familiar pode nascer num rato, num bicho qualquer, como havia na Grécia a ideia da metempsicose; seres humanos que podiam nascer em corpos de plantas ou de bichos.
Não, não é por aí.
Admitimos, sim, que as almas voltam para habitar novos corpos, para viver de novo na Terra, mas em corpos humanos e, nesses corpos humanos é que elas terão que dar conta do que desarranjaram no seu passado, quando viveram em outros corpos humanos.
Diante dessas situações, temos que admitir que não existe uma única existência na Terra, não existe uma única vida na Terra.
Lembramos do texto do Evangelista João, no seu capítulo terceiro, onde há uma conversa entre Jesus e o Rabi Nicodemos quando Ele diz que:
Aquele que não nascer de novo, não verá o Reino dos Céus.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Nicodemos pergunta ao Mestre Jesus:
Como pode um homem, sendo velho, voltar ao ventre de sua mãe para tornar a nascer?
Nicodemos tinha entendido, não tinha admitido que pudesse acontecer isso.
Como é que um homem velho...?
E Jesus Cristo redargue:
Aquele que não nascer da água e do Espírito, não verá o Reino dos Céus.
Naturalmente que, ao longo das idades, já no século XX, os cientistas demonstraram que um corpo físico é um corpo de água.
Demonstraram que a vida orgânica nasceu no seio das águas, ainda nos tempos remotos da Terra.
E nascer do Espírito é essa renovação que o corpo físico nos permite viver.
Estamos num corpo físico para aprender a iluminar o Espírito, para trabalhar essa questão da alma.
Então aqueles equívocos, aqueles erros que perpetramos em outras vidas, em outras existências, não se apagaram.
Mas não foi outra pessoa que viveu esse passado?
Sim, foi outra pessoa, mas o mesmo indivíduo.
A pessoa, a personalidade é a máscara; Persona, do latim, quer dizer máscara, cara.
Em cada existência, mudamos de face, mudamos de cara, mudamos de persona, mudamos a personalidade, mas é o mesmo indivíduo mudando de caras, mudando de máscaras.
Quando trocamos de roupa, não deixamos de ser quem somos.
Então, os erros que cometemos no passado voltam connosco.
Estamos de roupa nova, mas a alma é a mesma e temos que dar conta disto.
Os acertos que tenhamos feito no passado também retornam connosco.
É por isso que já merecemos uma sociedade com progressos, já temos luz eléctrica, já temos vacinas, já temos remédios, já temos uma moradia boa.
Isso tudo corresponde ao bem que já espalhamos na Terra, ao bem que já fizemos na Terra, às realidades luminosas que inauguramos na Terra.
No entanto, os erros cometidos, os enganos perpetrados, Cristo disse:
Só saireis daí depois de pagardes o último quadrante, a última moeda.
É importantíssimo perceber que a Terra é, ao mesmo tempo, uma escola, também um hospital, também uma cadeia, dependendo daquilo que estejamos fazendo aqui.
Quem precisa continuar aprendizados que não foram concluídos no seu passado e está na Terra, a Terra se lhe mostra uma escola.
Quem não foi punido pela justiça no passado, foi esperto e escapou da lei, para esses, quando retornam, a Terra é a mão da justiça, é um presídio, é um cárcere.
Para aqueles que criaram patologias nas vivências desorganizadas do seu passado, os que se encheram de drogas, de excessos e infelicitaram a vida e saíram do corpo mais cedo, voltam à Terra e, para esses, a Terra é um hospital.
De qualquer forma, seja uma escola, um hospital, uma oficina de trabalhos, seja um presídio, a Terra é o nosso campo abençoado de oportunidades.
Tudo quanto não temos explicações na actualidade, essas explicações estão no nosso passado, nas coisas que fizemos, positivas ou negativas.
Todos estamos na Terra nascidos de novo, como lembrou Jesus.
Quem não nascer de novo, não progride, não avança, não melhora, não tem tempo para isto.
Seria terrível em uma única existência definirmos tudo.
Quem vive cem anos na Terra não aprende tudo.
Imaginemos quem nasce e morre, quem morre jovem não aprendeu tudo, nem no mundo do intelecto, nem no campo da moral, da ética.
É por isso que precisamos voltar à essa escola, voltar a esse cárcere, voltar a esse hospital, voltar a esse campo de aprendizados, que é a Terra.
Todas as questões para as quais não encontremos respostas hoje, essas respostas estão no ontem nosso, pessoal ou no ontem da Humanidade.
Raul Teixeira
§.§.§- Ave sem Ninho
Como pode um homem, sendo velho, voltar ao ventre de sua mãe para tornar a nascer?
Nicodemos tinha entendido, não tinha admitido que pudesse acontecer isso.
Como é que um homem velho...?
E Jesus Cristo redargue:
Aquele que não nascer da água e do Espírito, não verá o Reino dos Céus.
Naturalmente que, ao longo das idades, já no século XX, os cientistas demonstraram que um corpo físico é um corpo de água.
Demonstraram que a vida orgânica nasceu no seio das águas, ainda nos tempos remotos da Terra.
E nascer do Espírito é essa renovação que o corpo físico nos permite viver.
Estamos num corpo físico para aprender a iluminar o Espírito, para trabalhar essa questão da alma.
Então aqueles equívocos, aqueles erros que perpetramos em outras vidas, em outras existências, não se apagaram.
Mas não foi outra pessoa que viveu esse passado?
Sim, foi outra pessoa, mas o mesmo indivíduo.
A pessoa, a personalidade é a máscara; Persona, do latim, quer dizer máscara, cara.
Em cada existência, mudamos de face, mudamos de cara, mudamos de persona, mudamos a personalidade, mas é o mesmo indivíduo mudando de caras, mudando de máscaras.
Quando trocamos de roupa, não deixamos de ser quem somos.
Então, os erros que cometemos no passado voltam connosco.
Estamos de roupa nova, mas a alma é a mesma e temos que dar conta disto.
Os acertos que tenhamos feito no passado também retornam connosco.
É por isso que já merecemos uma sociedade com progressos, já temos luz eléctrica, já temos vacinas, já temos remédios, já temos uma moradia boa.
Isso tudo corresponde ao bem que já espalhamos na Terra, ao bem que já fizemos na Terra, às realidades luminosas que inauguramos na Terra.
No entanto, os erros cometidos, os enganos perpetrados, Cristo disse:
Só saireis daí depois de pagardes o último quadrante, a última moeda.
É importantíssimo perceber que a Terra é, ao mesmo tempo, uma escola, também um hospital, também uma cadeia, dependendo daquilo que estejamos fazendo aqui.
Quem precisa continuar aprendizados que não foram concluídos no seu passado e está na Terra, a Terra se lhe mostra uma escola.
Quem não foi punido pela justiça no passado, foi esperto e escapou da lei, para esses, quando retornam, a Terra é a mão da justiça, é um presídio, é um cárcere.
Para aqueles que criaram patologias nas vivências desorganizadas do seu passado, os que se encheram de drogas, de excessos e infelicitaram a vida e saíram do corpo mais cedo, voltam à Terra e, para esses, a Terra é um hospital.
De qualquer forma, seja uma escola, um hospital, uma oficina de trabalhos, seja um presídio, a Terra é o nosso campo abençoado de oportunidades.
Tudo quanto não temos explicações na actualidade, essas explicações estão no nosso passado, nas coisas que fizemos, positivas ou negativas.
Todos estamos na Terra nascidos de novo, como lembrou Jesus.
Quem não nascer de novo, não progride, não avança, não melhora, não tem tempo para isto.
Seria terrível em uma única existência definirmos tudo.
Quem vive cem anos na Terra não aprende tudo.
Imaginemos quem nasce e morre, quem morre jovem não aprendeu tudo, nem no mundo do intelecto, nem no campo da moral, da ética.
É por isso que precisamos voltar à essa escola, voltar a esse cárcere, voltar a esse hospital, voltar a esse campo de aprendizados, que é a Terra.
Todas as questões para as quais não encontremos respostas hoje, essas respostas estão no ontem nosso, pessoal ou no ontem da Humanidade.
Raul Teixeira
§.§.§- Ave sem Ninho
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DEPRESSÃO OU OBSESSÃO?
É um transtorno do humor, com baixa da actividade geral, levando ao sofrimento íntimo profundo, desesperança, falta de fé em Deus, em si próprio e na vida.
A ciência médica ainda não tem, claramente, o conhecimento da origem da depressão. Fala-se em distúrbios dos neurotransmissores a nível do sistema nervoso central, de herança genética de pressão social, frustrações, perdas precoces importantes e outras mais; porém, embora todas as possibilidades acima sejam verdadeiras como desencadeadoras, não explicam porque alguns indivíduos, sofrendo as mesmas contingências, não desenvolvem um quadro depressivo.
Todas as possibilidades acima são efeitos e não causas.
A causa da depressão vige na alma e não somente no corpo físico.
O conflito do deprimido remonta a causas pretéritas, provavelmente longínquas, com repercussão no presente.
O cerne da questão liga-se a não identificação do amor divino e da paternidade do Criador.
Por isso a rebeldia tão comum no deprimido.
Revolta-se contra as leis, desdenha a própria vida, não concordando em ter sido criado, vai com facilidade ao suicídio (10 a 15% dos deprimidos se suicidará).
Num acto de rebeldia extrema tentam devolver a própria vida ao Criador.
Adão e Eva não representam um simples mito, mas sim a dura trajectória da humanidade.
O deprimido apresenta duas características: - egoísmo e agressividade.
Egoísmo por crer que sua dor é a maior do mundo e agressividade voltada principalmente contra si próprio.
Não pensam que seus actos irão fazer sofrer os que vão ficar.
A essência da existência é o elo Criador-criatura, Pai-filho.
A ruptura deste elo pelo deprimido suicida é extremamente sofrida, pois, talvez, repete o desligamento havido outrora, quando da separação Pai e filho.
Por isso as perdas precoces falam alto ao coração do deprimido.
Entendemos que a primeira queda forma um cliché mental na vida do espírito, de modo que haveria uma tendência neurótica à repetição do mesmo erro durante as futuras reencarnações.
Estão incitas no perispirito as matrizes da depressão.
O corpo físico reflecte o corpo espiritual.
Se o reencarnante traz insculpido no seu psicossoma as matrizes da depressão, elas influenciarão activamente na selecção genética dos elementos que poderão viabilizá-la na vida física, caso o interessado deseje. Doenças são efeitos e não causas.
Assim podemos ,de maneira geral, dizer que a não identificação do Amor Divino e do Pai, leva à falta de fé, e esta à insegurança que desperta o egoísmo (como defesa).
As excrescências do egoísmo são a vaidade, orgulho, inveja, revolta.
E observando, vamos encontrar como ponto central da mente dos encarnados uma destas excrescências como núcleo motor da personalidade.
Se for a rebeldia , a tendência pode ser a depressão.
A taxa de prevalência é de 7 a 17 % e o gene participante é dominante e deve encontrar-se no cromossoma 11, embora haja uma tendência entre os geneticistas em aceitar como mais provável uma interacção poligénica.
TRATAMENTO:
O tratamento deverá ser abrangente, holístico.
Para efeito didáctico, diremos:
- médico, psicológico, social e principalmente espiritual.
O tratamento médico é imprescindível na fase crítica.
O uso de anti-depressivos é decisivo para restabelecer a fase aguda.
Sabe-se que alguns neurotransmissores estão envolvidos na depressão, tais como: noroadrenalina , serotonina , dopamina e outros.
O uso dos antidepressivos estabelece a harmonia químico cerebral, melhorando o humor do paciente.
Cuidam simplesmente do efeito, pois os medicamentos não curam a depressão; provavelmente restabelecem o trânsito das mensagens neuroniais, melhorando o funcionamento neuroquímico do SNC (sistema nervoso central).
A ciência médica ainda não tem, claramente, o conhecimento da origem da depressão. Fala-se em distúrbios dos neurotransmissores a nível do sistema nervoso central, de herança genética de pressão social, frustrações, perdas precoces importantes e outras mais; porém, embora todas as possibilidades acima sejam verdadeiras como desencadeadoras, não explicam porque alguns indivíduos, sofrendo as mesmas contingências, não desenvolvem um quadro depressivo.
Todas as possibilidades acima são efeitos e não causas.
A causa da depressão vige na alma e não somente no corpo físico.
O conflito do deprimido remonta a causas pretéritas, provavelmente longínquas, com repercussão no presente.
O cerne da questão liga-se a não identificação do amor divino e da paternidade do Criador.
Por isso a rebeldia tão comum no deprimido.
Revolta-se contra as leis, desdenha a própria vida, não concordando em ter sido criado, vai com facilidade ao suicídio (10 a 15% dos deprimidos se suicidará).
Num acto de rebeldia extrema tentam devolver a própria vida ao Criador.
Adão e Eva não representam um simples mito, mas sim a dura trajectória da humanidade.
O deprimido apresenta duas características: - egoísmo e agressividade.
Egoísmo por crer que sua dor é a maior do mundo e agressividade voltada principalmente contra si próprio.
Não pensam que seus actos irão fazer sofrer os que vão ficar.
A essência da existência é o elo Criador-criatura, Pai-filho.
A ruptura deste elo pelo deprimido suicida é extremamente sofrida, pois, talvez, repete o desligamento havido outrora, quando da separação Pai e filho.
Por isso as perdas precoces falam alto ao coração do deprimido.
Entendemos que a primeira queda forma um cliché mental na vida do espírito, de modo que haveria uma tendência neurótica à repetição do mesmo erro durante as futuras reencarnações.
Estão incitas no perispirito as matrizes da depressão.
O corpo físico reflecte o corpo espiritual.
Se o reencarnante traz insculpido no seu psicossoma as matrizes da depressão, elas influenciarão activamente na selecção genética dos elementos que poderão viabilizá-la na vida física, caso o interessado deseje. Doenças são efeitos e não causas.
Assim podemos ,de maneira geral, dizer que a não identificação do Amor Divino e do Pai, leva à falta de fé, e esta à insegurança que desperta o egoísmo (como defesa).
As excrescências do egoísmo são a vaidade, orgulho, inveja, revolta.
E observando, vamos encontrar como ponto central da mente dos encarnados uma destas excrescências como núcleo motor da personalidade.
Se for a rebeldia , a tendência pode ser a depressão.
A taxa de prevalência é de 7 a 17 % e o gene participante é dominante e deve encontrar-se no cromossoma 11, embora haja uma tendência entre os geneticistas em aceitar como mais provável uma interacção poligénica.
TRATAMENTO:
O tratamento deverá ser abrangente, holístico.
Para efeito didáctico, diremos:
- médico, psicológico, social e principalmente espiritual.
O tratamento médico é imprescindível na fase crítica.
O uso de anti-depressivos é decisivo para restabelecer a fase aguda.
Sabe-se que alguns neurotransmissores estão envolvidos na depressão, tais como: noroadrenalina , serotonina , dopamina e outros.
O uso dos antidepressivos estabelece a harmonia químico cerebral, melhorando o humor do paciente.
Cuidam simplesmente do efeito, pois os medicamentos não curam a depressão; provavelmente restabelecem o trânsito das mensagens neuroniais, melhorando o funcionamento neuroquímico do SNC (sistema nervoso central).
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
A parte orgânica também tem que ser cuidada, em especial quando muito acometida.
De maneira geral, melhorando o humor, todo o organismo tende a melhorar.
Há que ter muito cuidado com os processos depressivos, porque várias afecções mórbidas costumam ganhar expressão no organismo após ou concomitantemente a uma depressão, pois o sistema imunológico é profundamente afectado por ela.
O tratamento psicológico ganha importância pelo facto de auxiliar no auto-conhecimento, nas resoluções de conflitos e tomada de posição diante dos problemas.
A orientação social é necessária em especial naquela porcentagem de deprimidos (20%) que apresentam seqüelas profissionais após várias crises.
Perdem EMPREGOS , família e consideração social, entrando num círculo vicioso agravante de seu problema.
O tratamento espiritual é importantíssimo porque o " espírito é o fundamento da vida".
Quando não valorizamos o tratamento espiritual, os resultados costumam ser precários, as recidivas constantes, com uma tendência ao envelhecimento precoce.
Sintetizando, diríamos que com a aquisição do livre-arbítrio, o ser adquiriu o sagrado direito da condução do seu destino.
Para que isto ocorresse dentro do espírito de justiça que norteia o cosmos, ele não poderá ser influenciado pelo atavismo biológico e psicológico nas suas primeiras decisões.
Não seria justo condenar a quem teve por contingências evolutivas , matar para viver, na cadeia predatória da vida.
O conhecimento não nos exime das tendências adquiridas nos processos evolutivos.
"Contra nossos anseios de luz, há milênios de trevas".
Por isso, um dia alhures, quando da primeira opção consciente o espírito tinha que ser livre de qualquer influenciação pretérita, para que possamos falar de livre-arbítrio.
O grande percalço foi não ter identificado a paternidade Divina, o Amor de seu Pai.
Porque uns identificaram e outros não, ainda não sabemos.
Por isso a falta de fé está na raiz dos males da humanidade.
Diz o evangelho que a fé é a mãe das virtudes, o caminho da redenção.
"Que aquele que tem fé acredita mais em seu Criador que em si mesmo.
"Como dissemos anteriormente, a falta de fé levou a insegurança, esta despertou o egoísmo (como defesa) , esta suas excrescências: orgulho, inveja, vaidade, revolta, movido por um destes sentimentos o espírito em evolução na terra optou criando o carma em sua existência.
Esta primeira opção criou um clichê mental que passou a influenciar suas futuras decisões.
No deprimido encontramos uma revolta contra o seu Criador.
Como não pode destruí-lo, tenta destrui-se, destruindo-o em si.
Sua crença é voltada para o negativo, é muito voltado para si e seus males (muito egoísta).
Seduz o mundo com sua dor.
É pouco responsável em seus actos (embora pareça o contrario).
E tem dificuldade no auto e eterno perdão.
É perfeccionista por orgulho e vaidade.
Tem convicção no fracasso.
Apresenta extrema agressividade voltada para si.
Vinga-se de Deus e dos que amam-no.
(70% pensam no suicídio e de 10 a 15% cometem-no).
VIVE criando culpa por recapitularem o erro primeiro.
É cheio de remorso por bagatelas - muitas doenças são originadas nele ou tem nele seu desenvolvimento acelerado.
O deprimido nega-se a viver, dissipa suas energias vitais em ruminações negativas.
Os órgãos mais afectados são os pulmões e intestinos.
No passado era comum os deprimidos românticos morrerem de tuberculose.
Os pulmões captam os fluidos vitais SOLARES e os intestinos absorvem os alimentos e excretam as escórias.
O centro de força mais afectado é o umbilical por ser o centro das emoções.
De maneira geral, melhorando o humor, todo o organismo tende a melhorar.
Há que ter muito cuidado com os processos depressivos, porque várias afecções mórbidas costumam ganhar expressão no organismo após ou concomitantemente a uma depressão, pois o sistema imunológico é profundamente afectado por ela.
O tratamento psicológico ganha importância pelo facto de auxiliar no auto-conhecimento, nas resoluções de conflitos e tomada de posição diante dos problemas.
A orientação social é necessária em especial naquela porcentagem de deprimidos (20%) que apresentam seqüelas profissionais após várias crises.
Perdem EMPREGOS , família e consideração social, entrando num círculo vicioso agravante de seu problema.
O tratamento espiritual é importantíssimo porque o " espírito é o fundamento da vida".
Quando não valorizamos o tratamento espiritual, os resultados costumam ser precários, as recidivas constantes, com uma tendência ao envelhecimento precoce.
Sintetizando, diríamos que com a aquisição do livre-arbítrio, o ser adquiriu o sagrado direito da condução do seu destino.
Para que isto ocorresse dentro do espírito de justiça que norteia o cosmos, ele não poderá ser influenciado pelo atavismo biológico e psicológico nas suas primeiras decisões.
Não seria justo condenar a quem teve por contingências evolutivas , matar para viver, na cadeia predatória da vida.
O conhecimento não nos exime das tendências adquiridas nos processos evolutivos.
"Contra nossos anseios de luz, há milênios de trevas".
Por isso, um dia alhures, quando da primeira opção consciente o espírito tinha que ser livre de qualquer influenciação pretérita, para que possamos falar de livre-arbítrio.
O grande percalço foi não ter identificado a paternidade Divina, o Amor de seu Pai.
Porque uns identificaram e outros não, ainda não sabemos.
Por isso a falta de fé está na raiz dos males da humanidade.
Diz o evangelho que a fé é a mãe das virtudes, o caminho da redenção.
"Que aquele que tem fé acredita mais em seu Criador que em si mesmo.
"Como dissemos anteriormente, a falta de fé levou a insegurança, esta despertou o egoísmo (como defesa) , esta suas excrescências: orgulho, inveja, vaidade, revolta, movido por um destes sentimentos o espírito em evolução na terra optou criando o carma em sua existência.
Esta primeira opção criou um clichê mental que passou a influenciar suas futuras decisões.
No deprimido encontramos uma revolta contra o seu Criador.
Como não pode destruí-lo, tenta destrui-se, destruindo-o em si.
Sua crença é voltada para o negativo, é muito voltado para si e seus males (muito egoísta).
Seduz o mundo com sua dor.
É pouco responsável em seus actos (embora pareça o contrario).
E tem dificuldade no auto e eterno perdão.
É perfeccionista por orgulho e vaidade.
Tem convicção no fracasso.
Apresenta extrema agressividade voltada para si.
Vinga-se de Deus e dos que amam-no.
(70% pensam no suicídio e de 10 a 15% cometem-no).
VIVE criando culpa por recapitularem o erro primeiro.
É cheio de remorso por bagatelas - muitas doenças são originadas nele ou tem nele seu desenvolvimento acelerado.
O deprimido nega-se a viver, dissipa suas energias vitais em ruminações negativas.
Os órgãos mais afectados são os pulmões e intestinos.
No passado era comum os deprimidos românticos morrerem de tuberculose.
Os pulmões captam os fluidos vitais SOLARES e os intestinos absorvem os alimentos e excretam as escórias.
O centro de força mais afectado é o umbilical por ser o centro das emoções.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
A depressão é a tristeza deteriorada.
O duplo etérico é gravemente acometido apresentando dificuldades em fazer circular as energias necessárias à vida.
A áurea é acizentada demonstrando uma existência sem vida.
No tratamento temos que orientar para a respiração a longos haustos(exercícios respiratórios), melhorando a captação da vitalidade e dissolvendo as energias negativas.
Alimentação que estimule o bom funcionamento dos intestinos, tais como frutas, verduras, banhos de sol em horários convenientes, evitar alcóolicos, fumos e excessos de carne.
Passes fluidicos nos centros de forças genésico, esplénico e gástrico.
Fazer exercícios físicos como caminhadas, natação e outros salutares.
Exercitar a mente de maneira consciente para olhar o lado bom das pessoas e das cousas.
Fazer meditação, relaxamento e pequenas tarefas em favor dos semelhantes (sair de si).
Buscar melhor convivência familiar e no trabalho, desenvolvendo o sentimento de gratidão com as pessoas, com a vida, com o Criador.
Cultivar a oração regularmente restabelecendo a comunhão com Deus, o hábito de leituras nobres, melhorando o padrão vibratório e estimulando o sentimento de esperança.
Não podemos esquecer das obsessões espirituais que têm nos deprimidos fértil terreno para o seu acentamento.
Finalizamos com o Senhor Jesus, o médico de nossas almas, quando nos convidou ao caminho de retorno ao seio do Pai com o:
"Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que Sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve". (Mateus , 11:28 A 30)
Há outro aspecto muito interessante, abordado pelo Espírito François de Geneve, no capítulo V, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo":
"Sabeis porque, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida?
É que o vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele.
Reconhecendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia e vos julgais infelizes.
Dr. Jaider Rodrigues de Paula - PSIQUIATRA / AMEMG
§.§.§- Ave sem Ninho
O duplo etérico é gravemente acometido apresentando dificuldades em fazer circular as energias necessárias à vida.
A áurea é acizentada demonstrando uma existência sem vida.
No tratamento temos que orientar para a respiração a longos haustos(exercícios respiratórios), melhorando a captação da vitalidade e dissolvendo as energias negativas.
Alimentação que estimule o bom funcionamento dos intestinos, tais como frutas, verduras, banhos de sol em horários convenientes, evitar alcóolicos, fumos e excessos de carne.
Passes fluidicos nos centros de forças genésico, esplénico e gástrico.
Fazer exercícios físicos como caminhadas, natação e outros salutares.
Exercitar a mente de maneira consciente para olhar o lado bom das pessoas e das cousas.
Fazer meditação, relaxamento e pequenas tarefas em favor dos semelhantes (sair de si).
Buscar melhor convivência familiar e no trabalho, desenvolvendo o sentimento de gratidão com as pessoas, com a vida, com o Criador.
Cultivar a oração regularmente restabelecendo a comunhão com Deus, o hábito de leituras nobres, melhorando o padrão vibratório e estimulando o sentimento de esperança.
Não podemos esquecer das obsessões espirituais que têm nos deprimidos fértil terreno para o seu acentamento.
Finalizamos com o Senhor Jesus, o médico de nossas almas, quando nos convidou ao caminho de retorno ao seio do Pai com o:
"Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que Sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve". (Mateus , 11:28 A 30)
Há outro aspecto muito interessante, abordado pelo Espírito François de Geneve, no capítulo V, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo":
"Sabeis porque, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida?
É que o vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele.
Reconhecendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia e vos julgais infelizes.
Dr. Jaider Rodrigues de Paula - PSIQUIATRA / AMEMG
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Deus na Natureza (Parte 1)
Camille Flammarion
Iniciamos hoje o estudo metódico e sequencial do livro Deus na Natureza, de autoria de Camille Flammarion, escrito na segunda metade do século 19, no ano de 1866.
Questões preliminares
A. Qual seria, na visão de Flammarion, a causa da decadência social que já era notória em sua época?
A falta de fé.
A primeira hora do século 19 teria marcado, segundo suas palavras, “o derradeiro alento da religião de nossos pais”.
Baldos seriam, pois, quaisquer esforços de restauração e reconstrução.
Flammarion escreveu:
“Tudo o que se fizer não passará de simulacro, pois o que está morto não pode ressurgir.
O sopro de uma revolução imensa passou sobre as nossas cabeças deitando por terra nossas velhas crenças, mas, entretanto, fecundando um mundo novo”.
(Deus na Natureza – Introdução.)
B. Apesar da decadência social a que se referiu, manifestava Flammarion esperança de algo melhor para o mundo em que vivemos?
Sim. Ele entendia que estávamos atravessando a fase crítica que precede a toda renovação.
O mundo progredia e seria, pois, impossível impedir que o progresso nos conduzisse para uma fé superior, que ainda não possuíamos, mas para a qual já caminhávamos.
E essa fé não seria outra senão a convicção científica da existência de Deus, numa escalada à verdade pelo estudo da Criação.
(Deus na Natureza – Introdução.)
C. Para triunfar sobre seu eterno rival, o materialismo, como deve proceder o espiritualismo?
Enquanto os materialistas procuram apoiar-se em trabalhos científicos e pretendem deduzir da ciência positiva o seu sistema, os espiritualistas, em geral, acreditam que possam pairar acima da esfera experimental e assomar aos píncaros da razão pura.
Flammarion entendia, no entanto, que o espiritualismo, para triunfar, deve medir-se com o adversário no mesmo terreno e com as mesmas armas deste.
Ele não perderá nada do seu carácter, condescendendo em baixar à arena, e nada terá a recear nessa justa com a ciência experimental.
(Deus na Natureza – Introdução.)
Texto para leitura
1. Introdução – Destina-se esta obra a representar o estado actual dos nossos conhecimentos precisos, sobre a Natureza e o homem.
A exposição dos últimos resultados a que atingiu a inteligência humana no estudo da Criação é, ao nosso ver, a verdadeira base sobre a qual se há de fundar doravante toda a convicção filosófica e religiosa.
(Deus na Natureza – Introdução.)
2. Em nome das leis da razão, tão solidamente justificadas pelo progresso contemporâneo e por força dos inelutáveis princípios constituintes da lógica e do método, pareceu-nos que só através das ciências positivas deveremos prosseguir na pesquisa da verdade, e é na ciência experimental que devemos procurar os elementos de cognição, só com ela devendo marchar.
(Deus na Natureza – Introdução.)
3. O cepticismo e a dúvida universal imperam no âmago de nossa alma e nosso olhar escrutador, que nenhuma ilusão fascina, vigila na cripta dos nossos pensamentos.
Não nos despraz que assim seja.
Iniciamos hoje o estudo metódico e sequencial do livro Deus na Natureza, de autoria de Camille Flammarion, escrito na segunda metade do século 19, no ano de 1866.
Questões preliminares
A. Qual seria, na visão de Flammarion, a causa da decadência social que já era notória em sua época?
A falta de fé.
A primeira hora do século 19 teria marcado, segundo suas palavras, “o derradeiro alento da religião de nossos pais”.
Baldos seriam, pois, quaisquer esforços de restauração e reconstrução.
Flammarion escreveu:
“Tudo o que se fizer não passará de simulacro, pois o que está morto não pode ressurgir.
O sopro de uma revolução imensa passou sobre as nossas cabeças deitando por terra nossas velhas crenças, mas, entretanto, fecundando um mundo novo”.
(Deus na Natureza – Introdução.)
B. Apesar da decadência social a que se referiu, manifestava Flammarion esperança de algo melhor para o mundo em que vivemos?
Sim. Ele entendia que estávamos atravessando a fase crítica que precede a toda renovação.
O mundo progredia e seria, pois, impossível impedir que o progresso nos conduzisse para uma fé superior, que ainda não possuíamos, mas para a qual já caminhávamos.
E essa fé não seria outra senão a convicção científica da existência de Deus, numa escalada à verdade pelo estudo da Criação.
(Deus na Natureza – Introdução.)
C. Para triunfar sobre seu eterno rival, o materialismo, como deve proceder o espiritualismo?
Enquanto os materialistas procuram apoiar-se em trabalhos científicos e pretendem deduzir da ciência positiva o seu sistema, os espiritualistas, em geral, acreditam que possam pairar acima da esfera experimental e assomar aos píncaros da razão pura.
Flammarion entendia, no entanto, que o espiritualismo, para triunfar, deve medir-se com o adversário no mesmo terreno e com as mesmas armas deste.
Ele não perderá nada do seu carácter, condescendendo em baixar à arena, e nada terá a recear nessa justa com a ciência experimental.
(Deus na Natureza – Introdução.)
Texto para leitura
1. Introdução – Destina-se esta obra a representar o estado actual dos nossos conhecimentos precisos, sobre a Natureza e o homem.
A exposição dos últimos resultados a que atingiu a inteligência humana no estudo da Criação é, ao nosso ver, a verdadeira base sobre a qual se há de fundar doravante toda a convicção filosófica e religiosa.
(Deus na Natureza – Introdução.)
2. Em nome das leis da razão, tão solidamente justificadas pelo progresso contemporâneo e por força dos inelutáveis princípios constituintes da lógica e do método, pareceu-nos que só através das ciências positivas deveremos prosseguir na pesquisa da verdade, e é na ciência experimental que devemos procurar os elementos de cognição, só com ela devendo marchar.
(Deus na Natureza – Introdução.)
3. O cepticismo e a dúvida universal imperam no âmago de nossa alma e nosso olhar escrutador, que nenhuma ilusão fascina, vigila na cripta dos nossos pensamentos.
Não nos despraz que assim seja.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Não lastimemos que Deus não nos houvesse tudo revelado ao criar-nos, dando-nos contudo o direito de discutir.
Essa prerrogativa do nosso ser é óptima em si mesma, como condição maior de progresso.
Mas, se o cepticismo nos atalaia vigilante, também a necessidade de crença nos atrai.
(Deus na Natureza – Introdução.)
4. Podemos duvidar, sem por isso nos isentarmos do insaciável desejo de conhecer e saber.
Uma crença torna-se-nos imprescindível.
Os espíritos que se vangloriam de não a possuírem são os mais ameaçados de cair na superstição ou de anular-se na indiferença.
(Deus na Natureza – Introdução.)
5. O homem tem, por natureza, uma necessidade tão imperiosa de firmar-se numa convicção –, particularmente quanto à existência de um coordenador do mundo e da destinação dos seres – que, quando não encontra uma fé satisfatória, experimenta a necessidade de se demonstrar a si mesmo que esse Deus não existe e busca, então, repousar o espírito no ateísmo e no niilismo.
(Deus na Natureza – Introdução.)
6. Diga-se, também, já não ser a questão que ora nos apaixona, a de sabermos qual a forma do Criador, o carácter da mediação, a influência da graça, nem discutir, tampouco, o valor de argumentos teológicos.
A verdadeira questão é saber se Deus existe ou não.
Note-se que, em geral, a negativa é patrocinada pelos experimentalistas da ciência positiva, enquanto a afirmativa se ampara nos indivíduos estranhos ao movimento científico.
(Deus na Natureza – Introdução.)
7. Qualquer observador atento pode, ao presente, apreciar no mundo pensante duas tendências diametralmente opostas.
De um lado, químicos ocupados em tratar e triturar, nos seus laboratórios, os factos materiais da ciência moderna, por lhes extrair a essência e quinta-essência, a declararem que a presença de Deus jamais se manifesta em suas manipulações.
Doutro lado, teólogos acocorados entre poeirentos manuscritos de bibliotecas góticas compulsando, folheando, interrogando, traduzindo, compilando, citando e recitando versículos dogmáticos, e declarando, com o anjo Rafael, que da pupila esquerda à pupila direita do Padre-Eterno medeiam trinta mil léguas de um milhão de varas, cada qual equivalente a quatro e meia vezes o comprimento da mão.
(Deus na Natureza – Introdução.)
8. Queremos crer que de ambos os lados haja boa fé, que os segundos, como os primeiros, estejam animados do propósito de conhecer a verdade.
Pretendem os primeiros representar a Filosofia do século 20, enquanto os segundos guardam, respeitosos, a do século 15.
Os primeiros, passam por Deus sem O ver, como o aeronauta que sulca o espaço celeste, enquanto os segundos focalizam um prisma que retrai a imagem, colorindo-a.
(Deus na Natureza – Introdução.)
9. O observador imparcial e independente que procura explicar-lhes suas tendências contrárias, admira-se de os ver obstinados no seu sistema particular e pergunta a si mesmo se será verdadeiramente impossível interrogar, de um modo directo, este vasto Universo e chegar a ver Deus na Natureza.
(Deus na Natureza – Introdução.)
10. Por nós, isentos de qualquer sectarismo, sentimo-nos à vontade em equacionar o problema.
Diante do panorama da vida terrestre; no âmbito da Natureza radiosa à luz do Sol, beirando mares bravios ou fontes múrmuras; entre paisagens de Outono ou florações de Abril; tanto quanto no silêncio das noites estreladas, temos procurado Deus.
(Deus na Natureza – Introdução.)
11. A Natureza, interpretada com a Ciência, foi quem no-lo demonstrou num carácter particular.
De facto, Ele está nela, visível, como a força íntima de todas as coisas.
Temos considerado na Natureza as relações harmónicas que constituem a beleza real do mundo e, na estética das coisas, encontramos a manifestação gloriosa do pensamento supremo.
(Deus na Natureza – Introdução.)
Essa prerrogativa do nosso ser é óptima em si mesma, como condição maior de progresso.
Mas, se o cepticismo nos atalaia vigilante, também a necessidade de crença nos atrai.
(Deus na Natureza – Introdução.)
4. Podemos duvidar, sem por isso nos isentarmos do insaciável desejo de conhecer e saber.
Uma crença torna-se-nos imprescindível.
Os espíritos que se vangloriam de não a possuírem são os mais ameaçados de cair na superstição ou de anular-se na indiferença.
(Deus na Natureza – Introdução.)
5. O homem tem, por natureza, uma necessidade tão imperiosa de firmar-se numa convicção –, particularmente quanto à existência de um coordenador do mundo e da destinação dos seres – que, quando não encontra uma fé satisfatória, experimenta a necessidade de se demonstrar a si mesmo que esse Deus não existe e busca, então, repousar o espírito no ateísmo e no niilismo.
(Deus na Natureza – Introdução.)
6. Diga-se, também, já não ser a questão que ora nos apaixona, a de sabermos qual a forma do Criador, o carácter da mediação, a influência da graça, nem discutir, tampouco, o valor de argumentos teológicos.
A verdadeira questão é saber se Deus existe ou não.
Note-se que, em geral, a negativa é patrocinada pelos experimentalistas da ciência positiva, enquanto a afirmativa se ampara nos indivíduos estranhos ao movimento científico.
(Deus na Natureza – Introdução.)
7. Qualquer observador atento pode, ao presente, apreciar no mundo pensante duas tendências diametralmente opostas.
De um lado, químicos ocupados em tratar e triturar, nos seus laboratórios, os factos materiais da ciência moderna, por lhes extrair a essência e quinta-essência, a declararem que a presença de Deus jamais se manifesta em suas manipulações.
Doutro lado, teólogos acocorados entre poeirentos manuscritos de bibliotecas góticas compulsando, folheando, interrogando, traduzindo, compilando, citando e recitando versículos dogmáticos, e declarando, com o anjo Rafael, que da pupila esquerda à pupila direita do Padre-Eterno medeiam trinta mil léguas de um milhão de varas, cada qual equivalente a quatro e meia vezes o comprimento da mão.
(Deus na Natureza – Introdução.)
8. Queremos crer que de ambos os lados haja boa fé, que os segundos, como os primeiros, estejam animados do propósito de conhecer a verdade.
Pretendem os primeiros representar a Filosofia do século 20, enquanto os segundos guardam, respeitosos, a do século 15.
Os primeiros, passam por Deus sem O ver, como o aeronauta que sulca o espaço celeste, enquanto os segundos focalizam um prisma que retrai a imagem, colorindo-a.
(Deus na Natureza – Introdução.)
9. O observador imparcial e independente que procura explicar-lhes suas tendências contrárias, admira-se de os ver obstinados no seu sistema particular e pergunta a si mesmo se será verdadeiramente impossível interrogar, de um modo directo, este vasto Universo e chegar a ver Deus na Natureza.
(Deus na Natureza – Introdução.)
10. Por nós, isentos de qualquer sectarismo, sentimo-nos à vontade em equacionar o problema.
Diante do panorama da vida terrestre; no âmbito da Natureza radiosa à luz do Sol, beirando mares bravios ou fontes múrmuras; entre paisagens de Outono ou florações de Abril; tanto quanto no silêncio das noites estreladas, temos procurado Deus.
(Deus na Natureza – Introdução.)
11. A Natureza, interpretada com a Ciência, foi quem no-lo demonstrou num carácter particular.
De facto, Ele está nela, visível, como a força íntima de todas as coisas.
Temos considerado na Natureza as relações harmónicas que constituem a beleza real do mundo e, na estética das coisas, encontramos a manifestação gloriosa do pensamento supremo.
(Deus na Natureza – Introdução.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
12. Nenhuma poesia humana se nos figurou comparável à verdade natural, e o Verbo eterno nos falou com mais eloquência nas mais modestas obras da Natureza do que o pudera fazer o homem com seus cantos mais pomposos.
(Deus na Natureza – Introdução.)
13. Seja qual for a oportunidade dos estudos que este trabalho objectiva, não esperamos agradar a toda a gente, certo de haver muitos incapazes de acordar do seu sono e outros tantos a quem longe estamos de lhes corresponder aos pendores.
(Deus na Natureza – Introdução.)
14. Acusa-se de indiferentismo a nossa época.
A acusação é merecida.
Onde estão, com efeito, os corações palpitantes de puro amor à verdade?
Em que alma – perguntamos – ainda reina a fé?
Não diremos, já, a fé cristã, mas uma crença sincera, seja no que for.
Aonde se vão os tempos em que as forças da Natureza, divinizadas, recebiam homenagens universais?
Tempos nos quais o homem, contemplativo e deslumbrado, saudava com fervor a potência eterna e manifesta na Criação?
(Deus na Natureza – Introdução.)
15. Que é feito daqueles tempos em que os homens eram capazes de derramar o sangue por um princípio, quando as repúblicas tinham à sua testa um ideal e não uma ambição?
Que é feito da virtude patriótica dos nossos antepassados abrindo as portas do Panteão para acolher as cinzas dos heróis do pensamento, e relegando à noite do olvido a falsa glória da ociosidade e das almas?
(Deus na Natureza – Introdução.)
16. Não coremos de o confessar, já que temos a franqueza de suportar um tal aviltamento:
saturados de egoísmo, nossa alma não alimenta outra ambição que a do interesse pessoal.
Riqueza cuja origem permanece equívoca, louros surpreendidos, antes que conquistados, uma doce quietação, uma profunda indiferença pelos princípios, quem não verá nisso o nosso galardão?
(Deus na Natureza – Introdução.)
17. À parte, contudo, fora do mundanismo empolgante e rumoroso, vivem os que não se conformam em baixar a fronte diante da hipocrisia.
Esses trabalham na solidão e esquadrinham em silenciosa meditação os abismos da Filosofia e, se se mantêm fortes, é porque não se atrofiam ao contacto das sombras.
(Deus na Natureza – Introdução.)
18. Na verdade, é um contraste penoso de assinalar, quando vemos que o progresso magnífico das ciências positivas e a conquista sucessiva do homem sobre a Natureza, ao mesmo tempo em que tão alto nos elevaram a inteligência, deixaram resvalar o sentimento a níveis tão baixos.
Doloroso sentir que, enquanto por um lado a inteligência mais demonstra a sua capacidade, extingue-se por outro lado o sentimento, e a vida íntima da alma mais se embota na geena da carne.
(Deus na Natureza – Introdução.)
19. A causa da nossa decadência social (passageira, de vez que a História não pode mentir a si mesma) deve-se à nossa falta de fé.
A primeira hora deste nosso século – Flammarion refere-se ao século 19 – marcou o derradeiro alento da religião de nossos pais.
Baldos serão quaisquer esforços de restauração e reconstrução.
Tudo o que se fizer não passará de simulacro, pois o que está morto não pode ressurgir. O sopro de uma revolução imensa passou sobre as nossas cabeças deitando por terra nossas velhas crenças, mas, entretanto, fecundando um mundo novo.
(Deus na Natureza – Introdução.)
20. Estamos, ao presente, atravessando a fase crítica que precede a toda renovação.
O mundo progride.
É em vão que homens políticos e homens eclesiásticos imaginam, cada qual do seu lado, prosseguir na representação do passado, num proscénio em ruínas.
Impossível impedir que o progresso nos conduza a todos para uma fé superior, que ainda não possuímos, mas para a qual já caminhamos.
(Deus na Natureza – Introdução.)
13. Seja qual for a oportunidade dos estudos que este trabalho objectiva, não esperamos agradar a toda a gente, certo de haver muitos incapazes de acordar do seu sono e outros tantos a quem longe estamos de lhes corresponder aos pendores.
(Deus na Natureza – Introdução.)
14. Acusa-se de indiferentismo a nossa época.
A acusação é merecida.
Onde estão, com efeito, os corações palpitantes de puro amor à verdade?
Em que alma – perguntamos – ainda reina a fé?
Não diremos, já, a fé cristã, mas uma crença sincera, seja no que for.
Aonde se vão os tempos em que as forças da Natureza, divinizadas, recebiam homenagens universais?
Tempos nos quais o homem, contemplativo e deslumbrado, saudava com fervor a potência eterna e manifesta na Criação?
(Deus na Natureza – Introdução.)
15. Que é feito daqueles tempos em que os homens eram capazes de derramar o sangue por um princípio, quando as repúblicas tinham à sua testa um ideal e não uma ambição?
Que é feito da virtude patriótica dos nossos antepassados abrindo as portas do Panteão para acolher as cinzas dos heróis do pensamento, e relegando à noite do olvido a falsa glória da ociosidade e das almas?
(Deus na Natureza – Introdução.)
16. Não coremos de o confessar, já que temos a franqueza de suportar um tal aviltamento:
saturados de egoísmo, nossa alma não alimenta outra ambição que a do interesse pessoal.
Riqueza cuja origem permanece equívoca, louros surpreendidos, antes que conquistados, uma doce quietação, uma profunda indiferença pelos princípios, quem não verá nisso o nosso galardão?
(Deus na Natureza – Introdução.)
17. À parte, contudo, fora do mundanismo empolgante e rumoroso, vivem os que não se conformam em baixar a fronte diante da hipocrisia.
Esses trabalham na solidão e esquadrinham em silenciosa meditação os abismos da Filosofia e, se se mantêm fortes, é porque não se atrofiam ao contacto das sombras.
(Deus na Natureza – Introdução.)
18. Na verdade, é um contraste penoso de assinalar, quando vemos que o progresso magnífico das ciências positivas e a conquista sucessiva do homem sobre a Natureza, ao mesmo tempo em que tão alto nos elevaram a inteligência, deixaram resvalar o sentimento a níveis tão baixos.
Doloroso sentir que, enquanto por um lado a inteligência mais demonstra a sua capacidade, extingue-se por outro lado o sentimento, e a vida íntima da alma mais se embota na geena da carne.
(Deus na Natureza – Introdução.)
19. A causa da nossa decadência social (passageira, de vez que a História não pode mentir a si mesma) deve-se à nossa falta de fé.
A primeira hora deste nosso século – Flammarion refere-se ao século 19 – marcou o derradeiro alento da religião de nossos pais.
Baldos serão quaisquer esforços de restauração e reconstrução.
Tudo o que se fizer não passará de simulacro, pois o que está morto não pode ressurgir. O sopro de uma revolução imensa passou sobre as nossas cabeças deitando por terra nossas velhas crenças, mas, entretanto, fecundando um mundo novo.
(Deus na Natureza – Introdução.)
20. Estamos, ao presente, atravessando a fase crítica que precede a toda renovação.
O mundo progride.
É em vão que homens políticos e homens eclesiásticos imaginam, cada qual do seu lado, prosseguir na representação do passado, num proscénio em ruínas.
Impossível impedir que o progresso nos conduza a todos para uma fé superior, que ainda não possuímos, mas para a qual já caminhamos.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
E essa fé não será outra que a convicção científica da existência de Deus, numa escalada à verdade pelo estudo da Criação.
(Deus na Natureza – Introdução.)
21. É preciso ser cego, ou ter interesse em iludir-se a si e aos outros para não ver e não ajuizar a nossa actualidade pensante.
Foi por ter a superstição matado o culto religioso, que nós o menosprezamos e abandonamos.
E foi porque as características do verdadeiro se nos revelaram mais claramente, que a nossa alma aspira a um culto mais puro.
E não foi senão por se haverem afirmado diante de nós os imperativos da justiça, que hoje reprovamos institutos bárbaros, tais como a guerra, que, ainda recentemente, recebia a homenagem dos homens.
É, enfim, porque o pensamento rompeu os grilhões que o prendiam à gleba, que não mais admitimos, de boamente, quaisquer tentativas que nos aproximem de qualquer espécie de servilismo.
(Deus na Natureza – Introdução.)
22. Nada obstante, há em tudo, e sempre, um progresso.
Na incerteza, porém, em que ainda permanecemos, entre as perturbações que nos agitam, a maior parte dos homens, ao perceberem que as suas impressões e tendências esbarram fatalmente na inércia do passado, ou se afastam silenciosos se lhes sobra força e coragem de o fazerem, ou se deixam arrastar na corrente geral, pela atracção vigorosa da fortuna.
(Deus na Natureza – Introdução.)
23. É nas épocas críticas que as lutas se intensificam, intermitentes, sobre os eternos problemas cuja forma varia à feição dos tempos, a revestirem-se de um aspecto característico.
(Deus na Natureza – Introdução.)
24. Nesta nossa época de observação e experimentação, os materialistas procuram apoiar-se em trabalhos científicos e pretendem deduzir da ciência positiva o seu sistema.
Os espiritualistas, em geral, acreditam, ao invés, que possam pairar acima da esfera experimental e assomar aos píncaros da razão pura.
(Deus na Natureza – Introdução.)
25. A nosso ver, porém, o espiritualismo para triunfar deve medir-se com o adversário no mesmo terreno e com as mesmas armas deste.
Ele não perderá nada do seu carácter, condescendendo em baixar à arena, e nada terá a recear nessa justa com a ciência experimental.
(Deus na Natureza – Introdução.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
(Deus na Natureza – Introdução.)
21. É preciso ser cego, ou ter interesse em iludir-se a si e aos outros para não ver e não ajuizar a nossa actualidade pensante.
Foi por ter a superstição matado o culto religioso, que nós o menosprezamos e abandonamos.
E foi porque as características do verdadeiro se nos revelaram mais claramente, que a nossa alma aspira a um culto mais puro.
E não foi senão por se haverem afirmado diante de nós os imperativos da justiça, que hoje reprovamos institutos bárbaros, tais como a guerra, que, ainda recentemente, recebia a homenagem dos homens.
É, enfim, porque o pensamento rompeu os grilhões que o prendiam à gleba, que não mais admitimos, de boamente, quaisquer tentativas que nos aproximem de qualquer espécie de servilismo.
(Deus na Natureza – Introdução.)
22. Nada obstante, há em tudo, e sempre, um progresso.
Na incerteza, porém, em que ainda permanecemos, entre as perturbações que nos agitam, a maior parte dos homens, ao perceberem que as suas impressões e tendências esbarram fatalmente na inércia do passado, ou se afastam silenciosos se lhes sobra força e coragem de o fazerem, ou se deixam arrastar na corrente geral, pela atracção vigorosa da fortuna.
(Deus na Natureza – Introdução.)
23. É nas épocas críticas que as lutas se intensificam, intermitentes, sobre os eternos problemas cuja forma varia à feição dos tempos, a revestirem-se de um aspecto característico.
(Deus na Natureza – Introdução.)
24. Nesta nossa época de observação e experimentação, os materialistas procuram apoiar-se em trabalhos científicos e pretendem deduzir da ciência positiva o seu sistema.
Os espiritualistas, em geral, acreditam, ao invés, que possam pairar acima da esfera experimental e assomar aos píncaros da razão pura.
(Deus na Natureza – Introdução.)
25. A nosso ver, porém, o espiritualismo para triunfar deve medir-se com o adversário no mesmo terreno e com as mesmas armas deste.
Ele não perderá nada do seu carácter, condescendendo em baixar à arena, e nada terá a recear nessa justa com a ciência experimental.
(Deus na Natureza – Introdução.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
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A borboleta e o colibri
Nos jardins de sumptuoso palácio, vagueando entre a exuberante floração, uma vaidosa borboleta fazia-se admirada pela policromia de suas asas.
Contornava a vegetação com graciosas evoluções coreográficas, pousava delicadamente nas flores, e, entre sorrisos e piscar de olhos, borboleta e flores trocavam galanteios, faziam confidências.
De súbito, célere qual um raio, um colibri penetra o vergel.
Apressurado, visita cada uma das flores e, sem rodeios, sem lhes tocar a corola, sorve-lhes o néctar, para, em seguida, alçar-se vertiginosamente ao espaço.
Agastada por ver que, momentaneamente, as atenções prenderam-se ao ágil pássaro, a enciumada borboleta comentou lamuriosa:
- Veja só, meu amigo lírio, que animal insolente!
Chega de forma inesperada, não cumprimenta ninguém e, como um bólide, desaparece.
Eu a todas toco gentilmente, demoro-me em colóquios amistosos.
- Não se aborreça, querida falena.
Conciliatório, falou o lírio: - os beija-flores são assim mesmo, açodados, insociáveis, têm muitos afazeres e precisam ser velozes para sobreviverem.
São operários de Deus, cumprem sua tarefa no grande concerto da natureza.
- Nada disso, retrucou com enfado a borboleta, aquela desprezível avezinha furta o mel sem oferecer nenhuma retribuição.
Eu, sim, colaboro com a natureza-mãe.
Ao meu contacto processa-se a polinização das flores e a reprodução das espécies.
Eu é que sou uma obreira do Senhor.
A papoula também se fez presente ao diálogo, argumentando com bondade:
- Tudo o que existe é criação divina, guarda a sua importância, é útil à vida.
Ocorre, porém, que, às vezes, ainda não foi descoberta a serventia de determinada coisa.
O colibri não é diferente, presta-nos um inestimável serviço de amor.
Bebendo nosso néctar, ele retira o excesso acumulado, procedendo a uma higienização indispensável.
Nesse instante, ouviram-se gritos de susto e indignação.
A borboleta havia sido capturada por um coleccionador.
Em segundos, mãos hábeis espetavam-na e prendiam-na a uma prancheta.
Nos estertores dos últimos momentos, olhou com tristeza para suas queridas flores e, soluçante de dor e de saudade, exclamou:
- Meu Deus, se eu fosse tão rápida quanto um beija-flor, não estaria agora me despedindo do meu paraíso florido.
Horas depois, a alma da borboleta transpunha o pórtico de um plano espiritual de brilhante claridade que a fez supor estar no céu.
Atendida por um venerando preposto do Senhor, rogou humilde:
- Anjo, permite-me a entrada no Augusto Solar de Deus, para que possa repousar e refazer-me dos sofrimentos suportados em minha última romagem no mundo e, depois, voltar à Terra.
Desejei muito conhecer outras paragens, conviver com novas flores; o mundo é grande e eu só pude perlustrar aquele parque e suas adjacências.
A morte me colheu cedo.
Quero renascer beija-flor, veloz como o relâmpago, inatingível pelos inimigos.
Com um sorriso acolhedor, o anjo respondeu:
- As portas estão abertas, entra.
Bem-aventurada sejas por teres vencido o despeito, a arrogância e a inveja.
Todos os seres, para alcançarem a perfeição, precisam experimentar as mais diversas formas e condições de vida.
Tua petição será atendida, voltarás encarnada num alegre colibri.
Assim também são os homens:
invejam, criticam, difamam os seus semelhantes.
Usurpam até, quando podem, os haveres dos irmãos incautos, copiam descaradamente os costumes que outrora renegaram rudemente.
Quantas reencarnações hão de necessitar através dos milénios para purgarem seus pecados, limparem-se de um passado ignominioso?
§.§.§- Ave sem Ninho
Contornava a vegetação com graciosas evoluções coreográficas, pousava delicadamente nas flores, e, entre sorrisos e piscar de olhos, borboleta e flores trocavam galanteios, faziam confidências.
De súbito, célere qual um raio, um colibri penetra o vergel.
Apressurado, visita cada uma das flores e, sem rodeios, sem lhes tocar a corola, sorve-lhes o néctar, para, em seguida, alçar-se vertiginosamente ao espaço.
Agastada por ver que, momentaneamente, as atenções prenderam-se ao ágil pássaro, a enciumada borboleta comentou lamuriosa:
- Veja só, meu amigo lírio, que animal insolente!
Chega de forma inesperada, não cumprimenta ninguém e, como um bólide, desaparece.
Eu a todas toco gentilmente, demoro-me em colóquios amistosos.
- Não se aborreça, querida falena.
Conciliatório, falou o lírio: - os beija-flores são assim mesmo, açodados, insociáveis, têm muitos afazeres e precisam ser velozes para sobreviverem.
São operários de Deus, cumprem sua tarefa no grande concerto da natureza.
- Nada disso, retrucou com enfado a borboleta, aquela desprezível avezinha furta o mel sem oferecer nenhuma retribuição.
Eu, sim, colaboro com a natureza-mãe.
Ao meu contacto processa-se a polinização das flores e a reprodução das espécies.
Eu é que sou uma obreira do Senhor.
A papoula também se fez presente ao diálogo, argumentando com bondade:
- Tudo o que existe é criação divina, guarda a sua importância, é útil à vida.
Ocorre, porém, que, às vezes, ainda não foi descoberta a serventia de determinada coisa.
O colibri não é diferente, presta-nos um inestimável serviço de amor.
Bebendo nosso néctar, ele retira o excesso acumulado, procedendo a uma higienização indispensável.
Nesse instante, ouviram-se gritos de susto e indignação.
A borboleta havia sido capturada por um coleccionador.
Em segundos, mãos hábeis espetavam-na e prendiam-na a uma prancheta.
Nos estertores dos últimos momentos, olhou com tristeza para suas queridas flores e, soluçante de dor e de saudade, exclamou:
- Meu Deus, se eu fosse tão rápida quanto um beija-flor, não estaria agora me despedindo do meu paraíso florido.
Horas depois, a alma da borboleta transpunha o pórtico de um plano espiritual de brilhante claridade que a fez supor estar no céu.
Atendida por um venerando preposto do Senhor, rogou humilde:
- Anjo, permite-me a entrada no Augusto Solar de Deus, para que possa repousar e refazer-me dos sofrimentos suportados em minha última romagem no mundo e, depois, voltar à Terra.
Desejei muito conhecer outras paragens, conviver com novas flores; o mundo é grande e eu só pude perlustrar aquele parque e suas adjacências.
A morte me colheu cedo.
Quero renascer beija-flor, veloz como o relâmpago, inatingível pelos inimigos.
Com um sorriso acolhedor, o anjo respondeu:
- As portas estão abertas, entra.
Bem-aventurada sejas por teres vencido o despeito, a arrogância e a inveja.
Todos os seres, para alcançarem a perfeição, precisam experimentar as mais diversas formas e condições de vida.
Tua petição será atendida, voltarás encarnada num alegre colibri.
Assim também são os homens:
invejam, criticam, difamam os seus semelhantes.
Usurpam até, quando podem, os haveres dos irmãos incautos, copiam descaradamente os costumes que outrora renegaram rudemente.
Quantas reencarnações hão de necessitar através dos milénios para purgarem seus pecados, limparem-se de um passado ignominioso?
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Ingratidão
Quando a pequena Lívia chegou a casa, vindo da escola, estava bastante triste.
Nas orações que faziam em família, ela aprendera que temos sempre que fazer o bem.
Então, sempre que tinha uma oportunidade de ser útil, Lívia não deixava passar em branco.
Às vezes era uma senhora vergada ao peso das compras, que ela se oferecia para ajudar.
Outras vezes era um deficiente visual que desejava atravessar a rua, e a menina prontamente o pegava pelo braço e o deixava em segurança do outro lado.
E assim, ela agia sempre de boa vontade:
quando uma criança caía, ela corria para socorrer; soltava uma pipa que ficara presa num galho de árvore, conversava com alguém triste, ensinava a tarefa aos colegas que não tinham entendido a matéria e muito mais.
E por suas qualidades, todos a amavam.
Certo dia, Lívia viu um cachorrinho que, pulando de saco em saco de lixo, havia caído num grande vasilhame de lixo.
Ela não teve dúvidas!
Correu e socorreu o cachorrinho.
A dona dele, uma garota que vinha um pouco atrás, não gostou da atitude de Lívia.
— Mas porquê? — indagou Lívia.
Seu cãozinho poderia machucar-se no lixo, sempre repleto de cacos de vidro e outras coisas.
— Ele tinha que aprender a lição!
Assim, de outra vez, não enfiaria o focinho no lixo!
Não pense que lhe vou ficar agradecida.
Agarrando o cãozinho, apertou-o no peito e foi embora, de nariz empinado.
Chegando a sua casa, Lívia estava triste.
Pela primeira vez, alguém não gostara da sua atitude de boa vontade.
— O que aconteceu, minha filha? — perguntou a mãe.
— Nada, mamãe.
Lívia não queria nem tocar no assunto.
Porém, não conseguia esquecer o que acontecera.
Naquela noite estava muito triste e, ao deitar-se, como a mãe insistisse, Lívia acabou contando o facto.
— Uma menina foi ingrata comigo, mamãe! — disse ela em lágrimas.
A mãe deitou-se com ela e, abraçando-a, pediu-lhe:
— Conte-me o que aconteceu, filhinha.
Repartir nossa dor faz com que ela fique menor.
Além disso, quem sabe poderei ajudá-la?
Então, Lívia contou à mãezinha o que tinha acontecido e concluiu afirmando:
— Foi isso o que aconteceu.
— Só isso? Mas onde está o problema?
— O problema, mamãe, é que eu fiz o que pude para ajudar e ela foi ingrata comigo!
Estou pensando seriamente em não ajudar mais ninguém!
A mãe abraçou a filha ainda com mais carinho, e considerou:
— Lívia, se ela demonstrou ingratidão, o problema é dela, querida, não seu.
Você ajudou o cachorrinho para receber o agradecimento da sua dona?
— Claro que não, mamãe!
— Você fez o que achava que devia fazer, não é?
— É.
— Todas as vezes que você ajudou alguém, ficou esperando para receber gratidão?
— Não!...
— Então, você fez o melhor ao seu alcance em todas as situações.
Se essa garota não reconheceu isso, o problema é dela!
Quando fazemos o bem, não podemos esperar reconhecimento das pessoas, senão vai parecer que há orgulho e egoísmo da nossa parte; que fizemos aquela boa acção para receber gratidão, para sermos vistos. Entendeu?
É como se disséssemos:
Vejam como sou generosa!...
— Entendi, mamãe. Tem toda razão.
Amanhã vou sair de casa e fazer como sempre fiz, porque me sinto bem, porque gosto de ajudar ao meu próximo.
A mãezinha deu um grande abraço na filha e, após a oração, Lívia adormeceu contente.
MEIMEI
(Mensagem recebida por Célia Xavier de Camargo, em 9/8/2010.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Nas orações que faziam em família, ela aprendera que temos sempre que fazer o bem.
Então, sempre que tinha uma oportunidade de ser útil, Lívia não deixava passar em branco.
Às vezes era uma senhora vergada ao peso das compras, que ela se oferecia para ajudar.
Outras vezes era um deficiente visual que desejava atravessar a rua, e a menina prontamente o pegava pelo braço e o deixava em segurança do outro lado.
E assim, ela agia sempre de boa vontade:
quando uma criança caía, ela corria para socorrer; soltava uma pipa que ficara presa num galho de árvore, conversava com alguém triste, ensinava a tarefa aos colegas que não tinham entendido a matéria e muito mais.
E por suas qualidades, todos a amavam.
Certo dia, Lívia viu um cachorrinho que, pulando de saco em saco de lixo, havia caído num grande vasilhame de lixo.
Ela não teve dúvidas!
Correu e socorreu o cachorrinho.
A dona dele, uma garota que vinha um pouco atrás, não gostou da atitude de Lívia.
— Mas porquê? — indagou Lívia.
Seu cãozinho poderia machucar-se no lixo, sempre repleto de cacos de vidro e outras coisas.
— Ele tinha que aprender a lição!
Assim, de outra vez, não enfiaria o focinho no lixo!
Não pense que lhe vou ficar agradecida.
Agarrando o cãozinho, apertou-o no peito e foi embora, de nariz empinado.
Chegando a sua casa, Lívia estava triste.
Pela primeira vez, alguém não gostara da sua atitude de boa vontade.
— O que aconteceu, minha filha? — perguntou a mãe.
— Nada, mamãe.
Lívia não queria nem tocar no assunto.
Porém, não conseguia esquecer o que acontecera.
Naquela noite estava muito triste e, ao deitar-se, como a mãe insistisse, Lívia acabou contando o facto.
— Uma menina foi ingrata comigo, mamãe! — disse ela em lágrimas.
A mãe deitou-se com ela e, abraçando-a, pediu-lhe:
— Conte-me o que aconteceu, filhinha.
Repartir nossa dor faz com que ela fique menor.
Além disso, quem sabe poderei ajudá-la?
Então, Lívia contou à mãezinha o que tinha acontecido e concluiu afirmando:
— Foi isso o que aconteceu.
— Só isso? Mas onde está o problema?
— O problema, mamãe, é que eu fiz o que pude para ajudar e ela foi ingrata comigo!
Estou pensando seriamente em não ajudar mais ninguém!
A mãe abraçou a filha ainda com mais carinho, e considerou:
— Lívia, se ela demonstrou ingratidão, o problema é dela, querida, não seu.
Você ajudou o cachorrinho para receber o agradecimento da sua dona?
— Claro que não, mamãe!
— Você fez o que achava que devia fazer, não é?
— É.
— Todas as vezes que você ajudou alguém, ficou esperando para receber gratidão?
— Não!...
— Então, você fez o melhor ao seu alcance em todas as situações.
Se essa garota não reconheceu isso, o problema é dela!
Quando fazemos o bem, não podemos esperar reconhecimento das pessoas, senão vai parecer que há orgulho e egoísmo da nossa parte; que fizemos aquela boa acção para receber gratidão, para sermos vistos. Entendeu?
É como se disséssemos:
Vejam como sou generosa!...
— Entendi, mamãe. Tem toda razão.
Amanhã vou sair de casa e fazer como sempre fiz, porque me sinto bem, porque gosto de ajudar ao meu próximo.
A mãezinha deu um grande abraço na filha e, após a oração, Lívia adormeceu contente.
MEIMEI
(Mensagem recebida por Célia Xavier de Camargo, em 9/8/2010.)
§.§.§- Ave sem Ninho
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Necessidade incessante do bem
O meu Pai trabalha até agora... (João 5:17)
Em todos os cantos observamos e ouvimos criaturas queixosas e insatisfeitas pedindo socorro.
Algumas se revoltam, outras se conformam.
Outras ficam inertes esperando que algo de bom aconteça.
E enquanto o homem se preocupa com detalhes ínfimos e raciona a distribuição desse ou daquele recurso, Deus não altera suas Leis de Abundância:
o sol nutrindo a vida em todas as direcções, o ar puro que respiramos sem medida, a natureza exuberante, a música e a ciência, tudo bênçãos divinas à nossa disposição.
E as portas do amor sempre abertas.
Entretanto, cada um enxerga e se provê dessas riquezas de maneira diferente.
O homem nasce para ser útil, porém, quantas são as vezes em que esquecemos desse nosso compromisso?
É só surgir alguma dificuldade e pronto...
Uma doença, o rompimento de um relacionamento, o desencarne de um ente querido, o fracasso de um sonho, problemas económicos e diferentes circunstâncias que nos podem levar a limites e nos fazem questionar se temos força necessária para continuar adiante.
Nesse momento, quando nos observarmos à beira do desânimo, aceleremos o passo para a frente, sem parar, e oremos, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
A vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças.
Mas não se acomode com a inércia em momento algum!
Estamos no mundo de provas e expiações e somos convidados à fé e ao trabalho constantemente.
É necessário assumir as dificuldades como oportunidades para o aprendizado do ensinamento do Divino Mestre:
praticar o bem, vivendo o aqui e o agora, entendendo que a felicidade do amanhã começa nas atitudes de hoje.
Cada um de nós encontra-se no lugar certo, com as criaturas adequadas e nas circunstâncias justas, necessárias ao trabalho que nos compete efectuar.
Então, se ainda fracassarmos porque somos Espíritos em evolução e longe da angelitude, intensifiquemos nossos esforços.
É importante não nos esquecermos de que, se Jesus, há milénios, trabalha por nós para que tenhamos um pequenino clarão de conhecimento, para que dissipemos as sombras que ainda trazemos, com que coragem podemos nos desanimar na obra de amparo aos nossos irmãos?
E ainda mais, estamos apenas começando a servir...
Haja o que houver, procuremos não desanimar; ignoremos os impedimentos, pois todos os desafios existem para estimular o nosso crescimento, para que as nossas realizações sejam edificantes.
Não temamos o mal, pois temos a ajuda constante dos nossos anjos tutelares, de maneira discreta ou visível.
Eles nos ajudam, mas não impedem as ocorrências negativas, porque nos empurrariam para a inutilidade ou para a preguiça moral.
Além do mais, possuímos dívidas na contabilidade divina que só a nós cabe resgatar, e o nosso Mestre nos permite que, dessa forma, possamos regularizar os antigos deslizes morais e espirituais.
Ele próprio, no Seu tempo entre nós, esteve cercado de personagens maléficos querendo confundi-lo.
De todos os lados surgiram do bem e do mal.
Sóbrio e sábio, Ele procurou ensinar a mansidão e a prudência, a compaixão e a caridade, a misericórdia e a humildade.
E mesmo assim, não foi poupado de infâmias e acusações.
E aí vem a pergunta:
quem somos nós, então, para querer um caminho livre de espinhos e agruras?
O importante é estarmos conscientes do nosso programa de trabalho e nunca desistir do bem.
Insistir sempre na campanha de amor, superar o próprio ego e compreender que temos sombras de tendências inferiores que ainda não conseguimos superar.
A benfeitora Joanna de Ângelis, no livro Segue em Harmonia, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco, recomenda:
“Por mais farpas do ódio gratuito te alcancem, prossegue adiante com as tuas possibilidades, mínimas que sejam, sem defender-te, não gastares tempo em sofrimento inútil, nem te imobilizares, pois que o objectivo que têm é exactamente esse”.
Abraçando, assim, a fé renovadora, trabalhemos nos momentos de alegria e nos períodos de sofrimento, nos dias de sol e nas noites sombrias, não escolhendo tempo e lugar para a dedicação ao dever da solidariedade.
Cuidemos de perseverar no bem, não nos desviando do compromisso que assumimos com o Senhor.
Fracasso também é lição, e a dor bem aproveitada é porta de acesso a esferas superiores.
Os que nos desprezam desconhecem nossa essência. Mentalizemos o progresso e abracemos nossa tarefa, porque o tempo tudo encaminha e a tudo corrige.
Oremos, mantendo a nossa mente sintonizada com as vibrações superiores, e sigamos em frente confiando em nós mesmos, mas, acima de tudo, confiando em Deus.
Bibliografia:
XAVIER, Francisco Cândido. Evangelho por Emmanuel, comentários ao Evangelho segundo Mateus, pag. 172, Brasília, FEB, 2014.
XAVIER, Francisco Cândido, Evangelho por Emmanuel, comentários ao Evangelho segundo João, pag. 71, Brasília, FEB, 2015.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em todos os cantos observamos e ouvimos criaturas queixosas e insatisfeitas pedindo socorro.
Algumas se revoltam, outras se conformam.
Outras ficam inertes esperando que algo de bom aconteça.
E enquanto o homem se preocupa com detalhes ínfimos e raciona a distribuição desse ou daquele recurso, Deus não altera suas Leis de Abundância:
o sol nutrindo a vida em todas as direcções, o ar puro que respiramos sem medida, a natureza exuberante, a música e a ciência, tudo bênçãos divinas à nossa disposição.
E as portas do amor sempre abertas.
Entretanto, cada um enxerga e se provê dessas riquezas de maneira diferente.
O homem nasce para ser útil, porém, quantas são as vezes em que esquecemos desse nosso compromisso?
É só surgir alguma dificuldade e pronto...
Uma doença, o rompimento de um relacionamento, o desencarne de um ente querido, o fracasso de um sonho, problemas económicos e diferentes circunstâncias que nos podem levar a limites e nos fazem questionar se temos força necessária para continuar adiante.
Nesse momento, quando nos observarmos à beira do desânimo, aceleremos o passo para a frente, sem parar, e oremos, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
A vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças.
Mas não se acomode com a inércia em momento algum!
Estamos no mundo de provas e expiações e somos convidados à fé e ao trabalho constantemente.
É necessário assumir as dificuldades como oportunidades para o aprendizado do ensinamento do Divino Mestre:
praticar o bem, vivendo o aqui e o agora, entendendo que a felicidade do amanhã começa nas atitudes de hoje.
Cada um de nós encontra-se no lugar certo, com as criaturas adequadas e nas circunstâncias justas, necessárias ao trabalho que nos compete efectuar.
Então, se ainda fracassarmos porque somos Espíritos em evolução e longe da angelitude, intensifiquemos nossos esforços.
É importante não nos esquecermos de que, se Jesus, há milénios, trabalha por nós para que tenhamos um pequenino clarão de conhecimento, para que dissipemos as sombras que ainda trazemos, com que coragem podemos nos desanimar na obra de amparo aos nossos irmãos?
E ainda mais, estamos apenas começando a servir...
Haja o que houver, procuremos não desanimar; ignoremos os impedimentos, pois todos os desafios existem para estimular o nosso crescimento, para que as nossas realizações sejam edificantes.
Não temamos o mal, pois temos a ajuda constante dos nossos anjos tutelares, de maneira discreta ou visível.
Eles nos ajudam, mas não impedem as ocorrências negativas, porque nos empurrariam para a inutilidade ou para a preguiça moral.
Além do mais, possuímos dívidas na contabilidade divina que só a nós cabe resgatar, e o nosso Mestre nos permite que, dessa forma, possamos regularizar os antigos deslizes morais e espirituais.
Ele próprio, no Seu tempo entre nós, esteve cercado de personagens maléficos querendo confundi-lo.
De todos os lados surgiram do bem e do mal.
Sóbrio e sábio, Ele procurou ensinar a mansidão e a prudência, a compaixão e a caridade, a misericórdia e a humildade.
E mesmo assim, não foi poupado de infâmias e acusações.
E aí vem a pergunta:
quem somos nós, então, para querer um caminho livre de espinhos e agruras?
O importante é estarmos conscientes do nosso programa de trabalho e nunca desistir do bem.
Insistir sempre na campanha de amor, superar o próprio ego e compreender que temos sombras de tendências inferiores que ainda não conseguimos superar.
A benfeitora Joanna de Ângelis, no livro Segue em Harmonia, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco, recomenda:
“Por mais farpas do ódio gratuito te alcancem, prossegue adiante com as tuas possibilidades, mínimas que sejam, sem defender-te, não gastares tempo em sofrimento inútil, nem te imobilizares, pois que o objectivo que têm é exactamente esse”.
Abraçando, assim, a fé renovadora, trabalhemos nos momentos de alegria e nos períodos de sofrimento, nos dias de sol e nas noites sombrias, não escolhendo tempo e lugar para a dedicação ao dever da solidariedade.
Cuidemos de perseverar no bem, não nos desviando do compromisso que assumimos com o Senhor.
Fracasso também é lição, e a dor bem aproveitada é porta de acesso a esferas superiores.
Os que nos desprezam desconhecem nossa essência. Mentalizemos o progresso e abracemos nossa tarefa, porque o tempo tudo encaminha e a tudo corrige.
Oremos, mantendo a nossa mente sintonizada com as vibrações superiores, e sigamos em frente confiando em nós mesmos, mas, acima de tudo, confiando em Deus.
Bibliografia:
XAVIER, Francisco Cândido. Evangelho por Emmanuel, comentários ao Evangelho segundo Mateus, pag. 172, Brasília, FEB, 2014.
XAVIER, Francisco Cândido, Evangelho por Emmanuel, comentários ao Evangelho segundo João, pag. 71, Brasília, FEB, 2015.
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Apostilas da Vida (Parte 1)
Iniciamos hoje o estudo sequencial do livro Apostilas da Vida, obra escrita por André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada originalmente em 1986.
Questões preliminares
A. Que contém o livro Apostilas da Vida?
Esta obra compõe-se de anotações de aulas ministradas por André Luiz a uma plêiade de espíritos sequiosos de conhecimento superior, em preparação para novo estágio na vida física. Segundo Emmanuel, desde 1945 André Luiz se dedicara a semelhante tarefa, orientando desse modo amigos a caminho do renascimento. Os textos contidos neste livro foram extraídos de algumas das aulas que ele ministrou.
(Apostilas da Vida – Prefácio de Emma-nuel.)
B. O rio da vida corre incessantemente.
Viajores partem, viajores tornam, mas é difícil atingir o porto de renovação. Qual o motivo?
Quase sempre, segundo André Luiz, é a imprevidência, tanto quanto a inquietude, que nos faz precipitar nas profundezas sombrias, o que torna mais distante a consecução de nossos verdadeiros objectivos.
É preciso, então, diz André, para vencer a jornada laboriosa, aprender com alguém que foi o Caminho, a Verdade e a Vida: Jesus, o nosso Guia e Modelo.
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
C. Como André Luiz se refere, nesta obra, ao homem e ao mundo em que vivemos?
O homem, na essência, é um espírito imortal, usando a vestimenta transitória da vida física.
E a crosta do mundo é o campo benemérito, onde cada um de nós realiza a sementeira do próprio destino.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
Texto para leitura
1. Prefácio de Emmanuel – Logo que se viu conscientizado na Vida Espiritual, André Luiz foi procurado por toda uma plêiade de espíritos, sequiosos de conhecimento superior, já que se encontravam em prepa-ração para novo estágio na vida física.
Para nós outros, os seus companheiros, sempre foi grande satisfação anotar-lhe as prelecções dedicadas aos candidatos à reencarnação, muitos deles hoje corporificados no mundo, entendendo-se que André Luiz, desde 1945, tanto quanto possível, se consagra aos diálogos com os amigos a caminho do renascimento.
(Apostilas da Vida – Prefácio de Emmanuel.)
2. Cercado de aprendizes, falando ao ar livre nos parques ou dos campos, sempre nos fez lembrar os professores quando se rodeiam de alunos ávidos de luz para a vida interior.
Dessas aulas por ele ministradas, taquigrafamos muitas das quais retiramos algumas para compor este livro pleno de actualidade para o nosso próprio caminho.
(Apostilas da Vida – Prefácio de Emmanuel.)
3. Por serem aulas de compreensão e da bondade de um amigo, com a permissão dele mesmo, intitulamos este livro por “Apostilas da vida”.
Que estas páginas simples e huma-nas, tanto quanto a própria vida, possam ser abençoadas por Jesus, induzindo-nos a sentir a felicidade que nos envolve, e que Ele, o Divino Mestre, consiga inspirar-nos e auxiliar-nos na senda a percorrer, em demanda de nossas realizações maiores.
(Apostilas da Vida – Prefácio de Emmanuel.)
4. Brilhe vossa luz – Corre, incessantemente, o caudaloso rio da vida...
Iniciam-se viagens longas, embarca-se e desembarca-se, entre esperanças renovadas e prantos de despedida.
Viajores partem, viajores tornam.
Como é difícil atingir o porto de renovação!
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
Questões preliminares
A. Que contém o livro Apostilas da Vida?
Esta obra compõe-se de anotações de aulas ministradas por André Luiz a uma plêiade de espíritos sequiosos de conhecimento superior, em preparação para novo estágio na vida física. Segundo Emmanuel, desde 1945 André Luiz se dedicara a semelhante tarefa, orientando desse modo amigos a caminho do renascimento. Os textos contidos neste livro foram extraídos de algumas das aulas que ele ministrou.
(Apostilas da Vida – Prefácio de Emma-nuel.)
B. O rio da vida corre incessantemente.
Viajores partem, viajores tornam, mas é difícil atingir o porto de renovação. Qual o motivo?
Quase sempre, segundo André Luiz, é a imprevidência, tanto quanto a inquietude, que nos faz precipitar nas profundezas sombrias, o que torna mais distante a consecução de nossos verdadeiros objectivos.
É preciso, então, diz André, para vencer a jornada laboriosa, aprender com alguém que foi o Caminho, a Verdade e a Vida: Jesus, o nosso Guia e Modelo.
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
C. Como André Luiz se refere, nesta obra, ao homem e ao mundo em que vivemos?
O homem, na essência, é um espírito imortal, usando a vestimenta transitória da vida física.
E a crosta do mundo é o campo benemérito, onde cada um de nós realiza a sementeira do próprio destino.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
Texto para leitura
1. Prefácio de Emmanuel – Logo que se viu conscientizado na Vida Espiritual, André Luiz foi procurado por toda uma plêiade de espíritos, sequiosos de conhecimento superior, já que se encontravam em prepa-ração para novo estágio na vida física.
Para nós outros, os seus companheiros, sempre foi grande satisfação anotar-lhe as prelecções dedicadas aos candidatos à reencarnação, muitos deles hoje corporificados no mundo, entendendo-se que André Luiz, desde 1945, tanto quanto possível, se consagra aos diálogos com os amigos a caminho do renascimento.
(Apostilas da Vida – Prefácio de Emmanuel.)
2. Cercado de aprendizes, falando ao ar livre nos parques ou dos campos, sempre nos fez lembrar os professores quando se rodeiam de alunos ávidos de luz para a vida interior.
Dessas aulas por ele ministradas, taquigrafamos muitas das quais retiramos algumas para compor este livro pleno de actualidade para o nosso próprio caminho.
(Apostilas da Vida – Prefácio de Emmanuel.)
3. Por serem aulas de compreensão e da bondade de um amigo, com a permissão dele mesmo, intitulamos este livro por “Apostilas da vida”.
Que estas páginas simples e huma-nas, tanto quanto a própria vida, possam ser abençoadas por Jesus, induzindo-nos a sentir a felicidade que nos envolve, e que Ele, o Divino Mestre, consiga inspirar-nos e auxiliar-nos na senda a percorrer, em demanda de nossas realizações maiores.
(Apostilas da Vida – Prefácio de Emmanuel.)
4. Brilhe vossa luz – Corre, incessantemente, o caudaloso rio da vida...
Iniciam-se viagens longas, embarca-se e desembarca-se, entre esperanças renovadas e prantos de despedida.
Viajores partem, viajores tornam.
Como é difícil atingir o porto de renovação!
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
5. Quase sempre, a imprevidência e a inquietude precipitam-se nas profundezas sombrias!...
Para vencer a jornada laboriosa, é preciso aprender com alguém que foi o Caminho, a Verdade e a Vida.
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
6. Ele não era conquistador e fundou o maior de todos os domínios, não era geógrafo e descortinou os sublimes continentes da imortalidade, não era legislador e iluminou os códigos do mundo, não era filósofo e resolveu os enigmas da alma, não era juiz e ensinou a justiça com misericórdia, não era teólogo e revelou a fé viva, não era sacerdote e fez o sermão inesquecível, não era diplomata e trouxe a fórmula da paz, não era médico e limpou leprosos, restaurou a visão dos cegos e levantou paralíticos do corpo e do espírito, não era cirurgião e extirpou a chaga da animalidade primitiva, não era sociólogo e estabeleceu a solidariedade humana, não era cientista e foi o sábio dos sábios, não era escritor e deixou ao Planeta o maior dos Livros, não era advogado e defendeu a causa da Humanidade inteira, não era engenheiro e traçou caminhos imperecíveis, não era economista e ensinou a distribuição dos bens da vida a cada um por suas obras, não era guerreiro e continua conquistando as almas há quase vinte séculos, não era químico e transformou a lama das paixões em ouro da espiritualidade superior, não era físico e edificou o equilíbrio da Terra, não era astrónomo e desvendou os mundos novos da imensidade, enriquecendo de luz o porvir humano, não era escultor e modelou corações, convertendo-os em poemas vivos de bondade e esperança.
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
7. Ele foi o Mestre, o Salvador, o Companheiro, o Amigo Certo, humilde na manjedoura, devotado no amor aos infelizes, sublime em todas as lições, forte, optimista e fiel ao Supremo Senhor até a cruz.
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
8. Bem-aventurados os seus discípulos sinceros, que se transformam em servidores do mundo por amor ao seu amor!
Valiosa é a experiência do homem, bela é a ciência da Terra, nobre é a filosofia religiosa que ilumina os conhecimentos terrestres, admirável é a indústria das nações, vigorosa é a inteligência das criaturas; maravilhosos são os sistemas políticos dos povos mais cultos, entretanto, sem o Cristo, a grandeza humana pode não passar de relâmpago dentro da noite espessa.
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
9. “Brilhe a vossa luz”, disse Jesus, o Mestre Inesquecível.
Acenda cada aprendiz do Evangelho a lâmpada do coração.
Não importa seja essa lâmpada pequenina.
A humilde chama da vela distante é irmã da claridade radiosa da estrela.
É indispensável, porém, que toda a luz do Senhor permaneça brilhando em nossa jornada sobre abismos, até a vitória final no porto da grande libertação.
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
10. Libertemo-nos – O homem, na essência, é um espírito imortal, usando a vestimenta transitória da vida física.
A existência regular no corpo terrestre é uma série de alguns milhares de dias – átimos de tempo na Imortalidade – concedidos à criatura para o aprendizado de elevação.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
11. A crosta do mundo é o campo benemérito, onde cada um de nós realiza a sementeira do próprio destino.
A ciência é o serviço do raciocínio, erguendo a escola do conhecimento.
A filosofia é o sistema de indagação que auxilia a pensar.
A religião, porém, é a bússola brilhante, desde a Terra, o caminho da ascensão.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
12. Todos nós somos herdeiros da Sabedoria Infinita e do Amor universal.
Entretanto, sem o arado do trabalho, com que possamos adquirir os valores inalienáveis da experiência, prosseguiremos colocados ao seio maternal do Planeta, na condição de lesmas pensantes.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
Para vencer a jornada laboriosa, é preciso aprender com alguém que foi o Caminho, a Verdade e a Vida.
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
6. Ele não era conquistador e fundou o maior de todos os domínios, não era geógrafo e descortinou os sublimes continentes da imortalidade, não era legislador e iluminou os códigos do mundo, não era filósofo e resolveu os enigmas da alma, não era juiz e ensinou a justiça com misericórdia, não era teólogo e revelou a fé viva, não era sacerdote e fez o sermão inesquecível, não era diplomata e trouxe a fórmula da paz, não era médico e limpou leprosos, restaurou a visão dos cegos e levantou paralíticos do corpo e do espírito, não era cirurgião e extirpou a chaga da animalidade primitiva, não era sociólogo e estabeleceu a solidariedade humana, não era cientista e foi o sábio dos sábios, não era escritor e deixou ao Planeta o maior dos Livros, não era advogado e defendeu a causa da Humanidade inteira, não era engenheiro e traçou caminhos imperecíveis, não era economista e ensinou a distribuição dos bens da vida a cada um por suas obras, não era guerreiro e continua conquistando as almas há quase vinte séculos, não era químico e transformou a lama das paixões em ouro da espiritualidade superior, não era físico e edificou o equilíbrio da Terra, não era astrónomo e desvendou os mundos novos da imensidade, enriquecendo de luz o porvir humano, não era escultor e modelou corações, convertendo-os em poemas vivos de bondade e esperança.
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
7. Ele foi o Mestre, o Salvador, o Companheiro, o Amigo Certo, humilde na manjedoura, devotado no amor aos infelizes, sublime em todas as lições, forte, optimista e fiel ao Supremo Senhor até a cruz.
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
8. Bem-aventurados os seus discípulos sinceros, que se transformam em servidores do mundo por amor ao seu amor!
Valiosa é a experiência do homem, bela é a ciência da Terra, nobre é a filosofia religiosa que ilumina os conhecimentos terrestres, admirável é a indústria das nações, vigorosa é a inteligência das criaturas; maravilhosos são os sistemas políticos dos povos mais cultos, entretanto, sem o Cristo, a grandeza humana pode não passar de relâmpago dentro da noite espessa.
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
9. “Brilhe a vossa luz”, disse Jesus, o Mestre Inesquecível.
Acenda cada aprendiz do Evangelho a lâmpada do coração.
Não importa seja essa lâmpada pequenina.
A humilde chama da vela distante é irmã da claridade radiosa da estrela.
É indispensável, porém, que toda a luz do Senhor permaneça brilhando em nossa jornada sobre abismos, até a vitória final no porto da grande libertação.
(Apostilas da Vida – Brilhe vossa luz.)
10. Libertemo-nos – O homem, na essência, é um espírito imortal, usando a vestimenta transitória da vida física.
A existência regular no corpo terrestre é uma série de alguns milhares de dias – átimos de tempo na Imortalidade – concedidos à criatura para o aprendizado de elevação.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
11. A crosta do mundo é o campo benemérito, onde cada um de nós realiza a sementeira do próprio destino.
A ciência é o serviço do raciocínio, erguendo a escola do conhecimento.
A filosofia é o sistema de indagação que auxilia a pensar.
A religião, porém, é a bússola brilhante, desde a Terra, o caminho da ascensão.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
12. Todos nós somos herdeiros da Sabedoria Infinita e do Amor universal.
Entretanto, sem o arado do trabalho, com que possamos adquirir os valores inalienáveis da experiência, prosseguiremos colocados ao seio maternal do Planeta, na condição de lesmas pensantes.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
13. Não repousemos à frente do dia rápido.
Abramos os olhos à contemplação da verdade que regera e edifica.
Abramos a mente aos ideais superiores que refundem a existência.
Abramos os braços ao serviço salutar.
Descerremos o verbo à exaltação da bondade e da luz.
Abramos as mãos à fraternidade, auxiliando ao próximo.
Abramos, sobretudo, o coração ao amor que nos redime, convertendo-nos fiel-mente em companheiros do amigo Sublime das Criaturas, que partiu do mundo, de braços abertos na cruz, oferecendo-se à Humanidade inteira.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
14. Cada inteligência tocada pela claridade religiosa, nas variadas organizações da fé viva, é uma estrela que ilumina os remanecentes da ignorância e do egoísmo, no caminho terrestre.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
15. Libertemo-nos e procuremos iluminar a marcha dos que são mais necessitados que nós mesmos, na jornada de aperfeiçoamento e libertação.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
(Continua no próximo número.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Abramos os olhos à contemplação da verdade que regera e edifica.
Abramos a mente aos ideais superiores que refundem a existência.
Abramos os braços ao serviço salutar.
Descerremos o verbo à exaltação da bondade e da luz.
Abramos as mãos à fraternidade, auxiliando ao próximo.
Abramos, sobretudo, o coração ao amor que nos redime, convertendo-nos fiel-mente em companheiros do amigo Sublime das Criaturas, que partiu do mundo, de braços abertos na cruz, oferecendo-se à Humanidade inteira.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
14. Cada inteligência tocada pela claridade religiosa, nas variadas organizações da fé viva, é uma estrela que ilumina os remanecentes da ignorância e do egoísmo, no caminho terrestre.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
15. Libertemo-nos e procuremos iluminar a marcha dos que são mais necessitados que nós mesmos, na jornada de aperfeiçoamento e libertação.
(Apostilas da Vida – Libertemo-nos.)
(Continua no próximo número.)
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O Espiritismo responde
Astolfo O. de Oliveira Filho
Em mensagem publicada na secção de Cartas desta mesma edição, o leitor Fernando Tomás Linhares escreveu-nos:
Soube que Allan Kardec teria feito referências à Maçonaria em uma de suas obras.
Vocês poderiam informar em que livros posso encontrar algo a esse respeito?
A questão formulada pelo leitor já foi tratada nesta mesma secção, na edição 132 desta revista, publicada no dia 8 de novembro de 2009.
Ao que nos consta, as referências aos maçons e à Maçonaria aparecem na obra de Kardec somente na Revista Espírita, na edição de abril de 1864.
Foram três comunicações:
a primeira, firmada pelo Espírito de Guttemberg; a segunda, por Jacques de Molé; a terceira, por Vaucanson.
Em todas elas é destacada a afinidade existente entre os princípios defendidos pela franco-maçonaria e os ensinamentos espíritas.
Na primeira, Guttemberg afirma que todo maçom iniciado é levado a crer na imortalidade da alma e no Divino Arquitecto e a ser benfeitor, devota-do, sociável, digno e humilde.
Ali se pratica a igualdade na mais larga escala, havendo, pois, nessas sociedades uma afinidade evidente com o Espiritismo.
Lembrando que muitos maçons são espíritas e trabalham muito na propaganda desta crença, Guttemberg previu que no futuro o estudo espírita entraria como complemento nos estudos abertos realizados nas lojas maçónicas.
Na segunda mensagem, Jacques de Molé diz que as instituições maçónicas foram para a sociedade um encaminhamento à felicidade.
Numa época em que toda ideia liberal era considerada crime, os homens precisavam de uma força que, submissa às leis, fosse emancipada por suas crenças, suas instituições e a unidade de seu ensino.
“Nessa época - diz Molé - a religião ainda era, não mãe consoladora, mas força despótica que, pela voz de seus ministros, ordenava, feria, fazia tudo curvar-se à sua vontade; era um assunto de pavor para quem quisesse, como livre pensador, agir e dar aos homens sofredores alguma coragem e ao infeliz algum consolo moral.”
Concluindo, Jacques de Molé profetiza:
“O Espiritismo fez progressos, mas, no dia em que tiver dado a mão à franco-maçonaria, todas as dificuldades estarão vencidas, todo obstáculo retirado, a verdade estará esclarecida e o maior progresso moral será realizado e terá transposto os primeiros degraus do trono, onde em breve deverá reinar”.
Na terceira mensagem, o Espírito de Vaucanson, que se designa ainda franco-maçom, observa que Guttemberg foi contemporâneo do monge que inventou a pólvora – invenção essa que transformou a velha arte das batalhas –, enquanto a imprensa trouxe uma nova alavanca à expressão das ideias, emancipando as massas e permitindo o desenvolvimento intelectual dos indivíduos.
A franco-maçonaria, contra a qual tanto gritaram, contra a qual a Igreja romana não teve anátemas em quantidade suficiente, e que nem por isso deixou de sobreviver, abriu de par em par as portas de seus templos ao culto emancipador da ideia.
“Em seu seio - afirma Vaucanson - todas as questões mais sérias foram levantadas e, antes que o Espiritismo tivesse aparecido, os veneráveis e os grão-mestres sabiam e professavam que a alma é imortal e que os mundos visível e invisível se inter-comunicam.”
Segundo Vaucanson, o Espiritismo encontrará no seio das lojas maçónicas numerosa falange compacta de crentes, sérios, resolutos e inabaláveis na fé, porque o Espiritismo realiza todas as aspirações generosas e caridosas da franco-maçonaria; sanciona as crenças que esta professa, dando provas irrecusáveis da imortalidade da alma; e conduz a humanidade ao objectivo que se propõe:
união, paz, fraternidade universal, pela fé em Deus e no futuro.
Percebe-se, à vista do conteúdo das mensagens acima, por que o clima entre o Espiritismo e a franco-maçonaria sempre foi cordial e – o mais importante – por que ambos foram, historicamente falando, as vítimas preferenciais das religiões dominantes, que nunca se conformaram com o progresso das ideias, a liberdade de crença e a emancipação de quem jamais se dobrou à sua vontade e aos seus dogmas.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em mensagem publicada na secção de Cartas desta mesma edição, o leitor Fernando Tomás Linhares escreveu-nos:
Soube que Allan Kardec teria feito referências à Maçonaria em uma de suas obras.
Vocês poderiam informar em que livros posso encontrar algo a esse respeito?
A questão formulada pelo leitor já foi tratada nesta mesma secção, na edição 132 desta revista, publicada no dia 8 de novembro de 2009.
Ao que nos consta, as referências aos maçons e à Maçonaria aparecem na obra de Kardec somente na Revista Espírita, na edição de abril de 1864.
Foram três comunicações:
a primeira, firmada pelo Espírito de Guttemberg; a segunda, por Jacques de Molé; a terceira, por Vaucanson.
Em todas elas é destacada a afinidade existente entre os princípios defendidos pela franco-maçonaria e os ensinamentos espíritas.
Na primeira, Guttemberg afirma que todo maçom iniciado é levado a crer na imortalidade da alma e no Divino Arquitecto e a ser benfeitor, devota-do, sociável, digno e humilde.
Ali se pratica a igualdade na mais larga escala, havendo, pois, nessas sociedades uma afinidade evidente com o Espiritismo.
Lembrando que muitos maçons são espíritas e trabalham muito na propaganda desta crença, Guttemberg previu que no futuro o estudo espírita entraria como complemento nos estudos abertos realizados nas lojas maçónicas.
Na segunda mensagem, Jacques de Molé diz que as instituições maçónicas foram para a sociedade um encaminhamento à felicidade.
Numa época em que toda ideia liberal era considerada crime, os homens precisavam de uma força que, submissa às leis, fosse emancipada por suas crenças, suas instituições e a unidade de seu ensino.
“Nessa época - diz Molé - a religião ainda era, não mãe consoladora, mas força despótica que, pela voz de seus ministros, ordenava, feria, fazia tudo curvar-se à sua vontade; era um assunto de pavor para quem quisesse, como livre pensador, agir e dar aos homens sofredores alguma coragem e ao infeliz algum consolo moral.”
Concluindo, Jacques de Molé profetiza:
“O Espiritismo fez progressos, mas, no dia em que tiver dado a mão à franco-maçonaria, todas as dificuldades estarão vencidas, todo obstáculo retirado, a verdade estará esclarecida e o maior progresso moral será realizado e terá transposto os primeiros degraus do trono, onde em breve deverá reinar”.
Na terceira mensagem, o Espírito de Vaucanson, que se designa ainda franco-maçom, observa que Guttemberg foi contemporâneo do monge que inventou a pólvora – invenção essa que transformou a velha arte das batalhas –, enquanto a imprensa trouxe uma nova alavanca à expressão das ideias, emancipando as massas e permitindo o desenvolvimento intelectual dos indivíduos.
A franco-maçonaria, contra a qual tanto gritaram, contra a qual a Igreja romana não teve anátemas em quantidade suficiente, e que nem por isso deixou de sobreviver, abriu de par em par as portas de seus templos ao culto emancipador da ideia.
“Em seu seio - afirma Vaucanson - todas as questões mais sérias foram levantadas e, antes que o Espiritismo tivesse aparecido, os veneráveis e os grão-mestres sabiam e professavam que a alma é imortal e que os mundos visível e invisível se inter-comunicam.”
Segundo Vaucanson, o Espiritismo encontrará no seio das lojas maçónicas numerosa falange compacta de crentes, sérios, resolutos e inabaláveis na fé, porque o Espiritismo realiza todas as aspirações generosas e caridosas da franco-maçonaria; sanciona as crenças que esta professa, dando provas irrecusáveis da imortalidade da alma; e conduz a humanidade ao objectivo que se propõe:
união, paz, fraternidade universal, pela fé em Deus e no futuro.
Percebe-se, à vista do conteúdo das mensagens acima, por que o clima entre o Espiritismo e a franco-maçonaria sempre foi cordial e – o mais importante – por que ambos foram, historicamente falando, as vítimas preferenciais das religiões dominantes, que nunca se conformaram com o progresso das ideias, a liberdade de crença e a emancipação de quem jamais se dobrou à sua vontade e aos seus dogmas.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Lidando com os fracassos
Quem nesse mundo de Deus já não passou, ao menos uma única vez, pela experiência do fracasso?
Se há alguém que não a “saboreou”, então, aguarde, pois ela mais cedo ou mais tarde o atingirá.
E nem poderia ser diferente considerando que o revés sempre traz algo novo a ser assimilado.
Em consequência disso, precisamos viver o fracasso para evoluir.
Esse tema não foi desprezado por Allan Kardec, que o endereçou apropriadamente aos Espíritos, conforme se lê na questão 862 de O Livro dos Espíritos, ou seja:
“Pessoas existem que nunca logram bom êxito em coisa alguma, que parecem perseguidas por um mau gênio em todos os seus empreendimentos.
Não se pode chamar a isso fatalidade?
Será uma fatalidade, se lhe quiseres dar esse nome, mas que decorre do gênero da existência escolhida.
É que essas pessoas quiseram ser provadas por uma vida de decepções, a fim de exercitarem a paciência e a resignação.
Entretanto, não creias seja absoluta essa fatalidade.
Resulta muitas vezes do caminho falso que tais pessoas tomam, em discordância com suas inteligências e aptidões.
Grandes probabilidades têm de se afogar quem pretender atravessar a nado um rio, sem saber nadar.
O mesmo se dá relativamente à maioria dos acontecimentos da vida.
Quase sempre obteria o homem bom êxito, se só tentasse o que estivesse em relação com as suas faculdades. [...]”.
Portanto, evidencia-se claramente aqui que nem tudo de ruim que nos acontece se deve necessariamente à nossa programação reencarnatória estabelecida pela espiritualidade.
Há igualmente outros fatores que influenciam as nossas decisões e que podem ter um peso considerável nos eventos subsequentes.
É preciso, assim, ter discernimento para julgar as coisas que se sucedem em nossas vidas, e entender as causas de certas dificuldades e problemas que nos afligem.
Em assim procedendo perceberemos que, em muitos casos, eles se devem simplesmente à nossa imprudência, aliás, como sugeriram os Espíritos na resposta acima.
Às vezes, superestimamos as nossas potencialidades.
Em outras ocasiões julgamo-nos livres de reveses de qualquer natureza como se tal coisa fosse possível na Terra e, em especial, no estágio evolutivo em que nos encontramos.
Vale mencionar ainda aquelas decisões e opções que as pessoas tomam baseadas na pura emoção do momento e sem maior espaço à análise criteriosa, racionalidade ou sabedoria.
Enfim, a lista de desatinos é extensa, mas nem sempre os observamos como deveríamos e, assim, fica mais fácil culpar a Deus pela nossa “má sorte”.
Para ilustrar o raciocínio é pertinente lembrar que uma das dimensões mais delicadas da vida contemporânea diz respeito às iniciativas tomadas pelos empreendedores.
Afinal de contas, não são poucas as pessoas pressionadas a seguir esse caminho, até por conta da escassez de bons empregos.
Não raro o cidadão dedica todos os seus recursos financeiros à execução de um projeto ou ideia.
É a busca de realização de um sonho na vida material: a suposta independência.
Um estudo recente publicado no Journal of Management, Spirituality & Religion lançou um pouco mais de luz sobre esse assunto.
Pesquisadores neozelandeses investigaram como a percepção espiritual – interpretada como a consciência interna de uma força maior ou poder além do self individual – afectou a experiência de empreendedores em lidar com o fracasso.
Os resultados foram muito interessantes à medida que revelaram um grau considerável de consciência espiritual dos respondentes.
Se há alguém que não a “saboreou”, então, aguarde, pois ela mais cedo ou mais tarde o atingirá.
E nem poderia ser diferente considerando que o revés sempre traz algo novo a ser assimilado.
Em consequência disso, precisamos viver o fracasso para evoluir.
Esse tema não foi desprezado por Allan Kardec, que o endereçou apropriadamente aos Espíritos, conforme se lê na questão 862 de O Livro dos Espíritos, ou seja:
“Pessoas existem que nunca logram bom êxito em coisa alguma, que parecem perseguidas por um mau gênio em todos os seus empreendimentos.
Não se pode chamar a isso fatalidade?
Será uma fatalidade, se lhe quiseres dar esse nome, mas que decorre do gênero da existência escolhida.
É que essas pessoas quiseram ser provadas por uma vida de decepções, a fim de exercitarem a paciência e a resignação.
Entretanto, não creias seja absoluta essa fatalidade.
Resulta muitas vezes do caminho falso que tais pessoas tomam, em discordância com suas inteligências e aptidões.
Grandes probabilidades têm de se afogar quem pretender atravessar a nado um rio, sem saber nadar.
O mesmo se dá relativamente à maioria dos acontecimentos da vida.
Quase sempre obteria o homem bom êxito, se só tentasse o que estivesse em relação com as suas faculdades. [...]”.
Portanto, evidencia-se claramente aqui que nem tudo de ruim que nos acontece se deve necessariamente à nossa programação reencarnatória estabelecida pela espiritualidade.
Há igualmente outros fatores que influenciam as nossas decisões e que podem ter um peso considerável nos eventos subsequentes.
É preciso, assim, ter discernimento para julgar as coisas que se sucedem em nossas vidas, e entender as causas de certas dificuldades e problemas que nos afligem.
Em assim procedendo perceberemos que, em muitos casos, eles se devem simplesmente à nossa imprudência, aliás, como sugeriram os Espíritos na resposta acima.
Às vezes, superestimamos as nossas potencialidades.
Em outras ocasiões julgamo-nos livres de reveses de qualquer natureza como se tal coisa fosse possível na Terra e, em especial, no estágio evolutivo em que nos encontramos.
Vale mencionar ainda aquelas decisões e opções que as pessoas tomam baseadas na pura emoção do momento e sem maior espaço à análise criteriosa, racionalidade ou sabedoria.
Enfim, a lista de desatinos é extensa, mas nem sempre os observamos como deveríamos e, assim, fica mais fácil culpar a Deus pela nossa “má sorte”.
Para ilustrar o raciocínio é pertinente lembrar que uma das dimensões mais delicadas da vida contemporânea diz respeito às iniciativas tomadas pelos empreendedores.
Afinal de contas, não são poucas as pessoas pressionadas a seguir esse caminho, até por conta da escassez de bons empregos.
Não raro o cidadão dedica todos os seus recursos financeiros à execução de um projeto ou ideia.
É a busca de realização de um sonho na vida material: a suposta independência.
Um estudo recente publicado no Journal of Management, Spirituality & Religion lançou um pouco mais de luz sobre esse assunto.
Pesquisadores neozelandeses investigaram como a percepção espiritual – interpretada como a consciência interna de uma força maior ou poder além do self individual – afectou a experiência de empreendedores em lidar com o fracasso.
Os resultados foram muito interessantes à medida que revelaram um grau considerável de consciência espiritual dos respondentes.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Os autores identificaram dois grandes temas, a saber, profundo engajamento com o fracasso e aprofundamento da espiritualidade através do fracasso.
No primeiro caso, os achados identificaram como subtemas:
a percepção do fracasso como parte de um plano maior, enxergando-se além do self, e engajamento com o fracasso devido à espiritualidade.
No segundo caso, os subtemas que emergiram foram:
tomar uma acção positiva, tornando-se mais auto-consciente, obtendo um novo significado do fracasso e assumindo responsabilidade pelos erros.
Entre outras coisas, o estudo sugeriu como primeira implicação das descobertas o entendimento de que a noção de espiritualidade – fortemente revelada pelos respondentes ao seu modo e jeito – oferece uma alternativa para o quadro psicológico de recuperação do fracasso.
Em segundo lugar, as evidências coligidas sugeriram também que espiritualidade pode proporcionar aprendizado, particularmente quando os empreendedores mergulham portas adentro da alma e reconhecem a sua contribuição pessoal para o fracasso dos seus negócios.
No geral, esses resultados conduzem às pertinentes observações dos Espíritos a respeito.
Na obra Coragem (psicografada por Francisco Cândido Xavier), o Espírito André Luiz observa: “Fracassos?
Não acredite em derrotas.
Lembre-se de que, pela bênção de Deus, você está agora em seu melhor tempo – o tempo de hoje, no qual você pode sorrir e recomeçar, renovar e servir, em meio de recursos imensos”.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, o Espírito Emmanuel
(no mesmo livro) pondera que “Fracassos de hoje são lições para os acertos de amanhã”.
Assim sendo, quando temos um olhar mais crítico sobre nós mesmos podemos extrair precisas conclusões sobre o nosso ser.
Aprendendo a melhor nos conhecer tenderemos a errar menos.
E desenvolvendo a nossa espiritualidade haveremos de compreender o que pode estar atrás de certos eventos que nos atingem de maneira aparentemente negativa.
§.§.§- Ave sem Ninho
No primeiro caso, os achados identificaram como subtemas:
a percepção do fracasso como parte de um plano maior, enxergando-se além do self, e engajamento com o fracasso devido à espiritualidade.
No segundo caso, os subtemas que emergiram foram:
tomar uma acção positiva, tornando-se mais auto-consciente, obtendo um novo significado do fracasso e assumindo responsabilidade pelos erros.
Entre outras coisas, o estudo sugeriu como primeira implicação das descobertas o entendimento de que a noção de espiritualidade – fortemente revelada pelos respondentes ao seu modo e jeito – oferece uma alternativa para o quadro psicológico de recuperação do fracasso.
Em segundo lugar, as evidências coligidas sugeriram também que espiritualidade pode proporcionar aprendizado, particularmente quando os empreendedores mergulham portas adentro da alma e reconhecem a sua contribuição pessoal para o fracasso dos seus negócios.
No geral, esses resultados conduzem às pertinentes observações dos Espíritos a respeito.
Na obra Coragem (psicografada por Francisco Cândido Xavier), o Espírito André Luiz observa: “Fracassos?
Não acredite em derrotas.
Lembre-se de que, pela bênção de Deus, você está agora em seu melhor tempo – o tempo de hoje, no qual você pode sorrir e recomeçar, renovar e servir, em meio de recursos imensos”.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, o Espírito Emmanuel
(no mesmo livro) pondera que “Fracassos de hoje são lições para os acertos de amanhã”.
Assim sendo, quando temos um olhar mais crítico sobre nós mesmos podemos extrair precisas conclusões sobre o nosso ser.
Aprendendo a melhor nos conhecer tenderemos a errar menos.
E desenvolvendo a nossa espiritualidade haveremos de compreender o que pode estar atrás de certos eventos que nos atingem de maneira aparentemente negativa.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Jesus, o existente
Li recentemente um livro da professora e escritora Heloísa Pires, chamado Herculano Pires, o homem no mundo¹.
Nele a autora fala da trajectória de trabalho e luta de seu pai, Herculano, desde jovem, sempre às voltas com as dificuldades naturais da vida e sua tranquila capacidade de superá-las.
Fala também da intimidade do grande pensador, do seu amor pelos animais, plantas e livros, do bom humor constante, além do seu brilhantismo intelectual e força moral.
Nas duas partes finais (das três partes do livro), Heloísa aborda temas existenciais segundo a óptica espírita, com respaldo no pensamento doutrinário de Herculano Pires.
Um destes temas traz “Jesus, o existente”, um texto simples que reúne objectivamente informações verdadeiras sobre a vida e a missão de Jesus, que fazem recordar a quem já as conhecia, e esclarecer a quem nunca se preocupou em sabê-las.
Heloísa Pires traça com singeleza o carácter superior de Jesus e põe em relevo sua preocupação prioritária com “os necessitados de todos os matizes”.
Realça a natureza do Mestre, humana enquanto encarnado, divina em relação à sua pureza e elevação da sua missão, bem diversa da caracterização mística e sobrenatural que as religiões cristãs criaram para ele.
Enfim, um Jesus que existiu, bem distante de qual-quer possibilidade de enquadrá-lo na categoria de mito.
Pelo interesse e reflexão que pode trazer a muitos, divido o texto com os leitores:
Na época em que Jesus veio à Terra, o ‘tora’, escrito sobre tábuas de pedras, era a lei.
A vinda de Jesus foi o acontecimento mais notável da história (...).
O profeta hebreu falava sobre a vinda do Messias e sua morte, cercado pela incompreensão na Terra.
Mas disse que os interesses de Jeová prosperariam após a sua morte.
Jesus nasceu entre os hebreus, o povo mais adiantado da época, espiritualmente falando.
A mostrar a importância da família, teve a cercá-lo indivíduos de moral irrepreensível.
Seus pais, Maria e José, eram pobres, simples, mas dignos.
Seu nome era um nome comum, alteração de Josué.
Nasceu em Nazaré, mas deturparam a história para enquadrar Jesus nas lendas da época.
Jesus foi o primogénito, mas depois vieram os irmãos; nenhum o seguiu. (...)
Nazaré era uma deliciosa cidade, o clima era ameno, as mulheres formosas. (...)
A educação de Jesus foi a da época.
(...) O Nazareno não se preocupou em obter nenhum título.
Colocou-se sempre acima da tradição e da época.
Era isento de egoísmo, de ambição, de todos os defeitos próprios dos mundos de provas e expiações.
Foi um revolucionário, mas sua arma foi o Amor.
Um amor como jamais fora visto na Terra, um amor que perdoava, compreendia.
Estendeu seu afecto aos pecadores, aos necessitados de todos os matizes.
Não era um Deus, era um Espírito mais adiantado que veio à Terra para mostrar onde devemos chegar, como agir em cada circunstância.
Dizia que era filho de Deus e o filho do homem.
Um irmão mais velho que descobriu, antes, o caminho que facilitava a subida da montanha e veio mostrá-lo aos irmãos menores.
Disse sempre que faríamos o que ele fez e muito mais.
Foi o maior psicólogo, o maior filósofo de todos os tempos; mas não ficou só na teoria, exemplificou tudo o que ensinou.
Não realizou milagres, disse que viera para cumprir a lei; e a cumpriu, mesmo as leis biológicas do planeta, quando de seu nascimento.
Foi filho de Maria e José e não do Espírito Santo.
Se o corpo de Jesus era igual ao de todos nós, se nascera fruto do amor de um casal maravilhoso, onde estava a superioridade de Jesus?
Nele a autora fala da trajectória de trabalho e luta de seu pai, Herculano, desde jovem, sempre às voltas com as dificuldades naturais da vida e sua tranquila capacidade de superá-las.
Fala também da intimidade do grande pensador, do seu amor pelos animais, plantas e livros, do bom humor constante, além do seu brilhantismo intelectual e força moral.
Nas duas partes finais (das três partes do livro), Heloísa aborda temas existenciais segundo a óptica espírita, com respaldo no pensamento doutrinário de Herculano Pires.
Um destes temas traz “Jesus, o existente”, um texto simples que reúne objectivamente informações verdadeiras sobre a vida e a missão de Jesus, que fazem recordar a quem já as conhecia, e esclarecer a quem nunca se preocupou em sabê-las.
Heloísa Pires traça com singeleza o carácter superior de Jesus e põe em relevo sua preocupação prioritária com “os necessitados de todos os matizes”.
Realça a natureza do Mestre, humana enquanto encarnado, divina em relação à sua pureza e elevação da sua missão, bem diversa da caracterização mística e sobrenatural que as religiões cristãs criaram para ele.
Enfim, um Jesus que existiu, bem distante de qual-quer possibilidade de enquadrá-lo na categoria de mito.
Pelo interesse e reflexão que pode trazer a muitos, divido o texto com os leitores:
Na época em que Jesus veio à Terra, o ‘tora’, escrito sobre tábuas de pedras, era a lei.
A vinda de Jesus foi o acontecimento mais notável da história (...).
O profeta hebreu falava sobre a vinda do Messias e sua morte, cercado pela incompreensão na Terra.
Mas disse que os interesses de Jeová prosperariam após a sua morte.
Jesus nasceu entre os hebreus, o povo mais adiantado da época, espiritualmente falando.
A mostrar a importância da família, teve a cercá-lo indivíduos de moral irrepreensível.
Seus pais, Maria e José, eram pobres, simples, mas dignos.
Seu nome era um nome comum, alteração de Josué.
Nasceu em Nazaré, mas deturparam a história para enquadrar Jesus nas lendas da época.
Jesus foi o primogénito, mas depois vieram os irmãos; nenhum o seguiu. (...)
Nazaré era uma deliciosa cidade, o clima era ameno, as mulheres formosas. (...)
A educação de Jesus foi a da época.
(...) O Nazareno não se preocupou em obter nenhum título.
Colocou-se sempre acima da tradição e da época.
Era isento de egoísmo, de ambição, de todos os defeitos próprios dos mundos de provas e expiações.
Foi um revolucionário, mas sua arma foi o Amor.
Um amor como jamais fora visto na Terra, um amor que perdoava, compreendia.
Estendeu seu afecto aos pecadores, aos necessitados de todos os matizes.
Não era um Deus, era um Espírito mais adiantado que veio à Terra para mostrar onde devemos chegar, como agir em cada circunstância.
Dizia que era filho de Deus e o filho do homem.
Um irmão mais velho que descobriu, antes, o caminho que facilitava a subida da montanha e veio mostrá-lo aos irmãos menores.
Disse sempre que faríamos o que ele fez e muito mais.
Foi o maior psicólogo, o maior filósofo de todos os tempos; mas não ficou só na teoria, exemplificou tudo o que ensinou.
Não realizou milagres, disse que viera para cumprir a lei; e a cumpriu, mesmo as leis biológicas do planeta, quando de seu nascimento.
Foi filho de Maria e José e não do Espírito Santo.
Se o corpo de Jesus era igual ao de todos nós, se nascera fruto do amor de um casal maravilhoso, onde estava a superioridade de Jesus?
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Re: ARTIGOS DIVERSOS II
Isso é bem explicado em “A génese”, de Allan Kardec, no capítulo sobre milagres e profecias de Jesus.
A superioridade do Nazareno era consequência de seu Espírito super-evoluído, que produziu um perispírito superior.
Portanto, era o perispírito de Jesus que ocasionava a diferença.
Formado, por lei de afinidade, das partículas mais puras dos fluidos espirituais da Terra, possuía no mais alto desenvolvimento as propriedades do perispírito.
Em Jesus a expansão, irradiação, flexibilidade do perispírito haviam atingido o desenvolvimento pleno, o que lhe permitia realizar factos normais considerados milagres.
Em outros dois capítulos de “A Génese” entendemos melhor o paranormal Jesus de Nazaré:
“Formação do perispírito” e “Acção dos Espíritos sobre os fluidos espirituais”.
Entendemos porque aqueles que se aproximavam de Jesus, pensando que iriam sarar, conseguiam a cura.
Jesus criava, através de emissões mentais que provam a sua superioridade espiritual, um campo electromagnético que induzia os indivíduos ao fortalecimento interior.
Quando os seus discípulos disseram que não podiam curar um lunático, ele afirmou:
– Não puderam curá-lo por causa de sua pouca fé.
Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda nada vos será impossível.
Jesus explicou a importância do pensamento positivo e a necessidade da utilização de nossas forças interiores.
Jesus veio nos conscientizar da necessidade de melhorarmos o nosso padrão vibratório para conseguir saúde, paz, vitórias na horizontal e na vertical.
‘Podeis fazer o que eu faço e muito mais’.
¹ Herculano Pires, o homem no mundo, Heloísa Pires, Edições FEESP, São Paulo, 1992.
§.§.§- Ave sem Ninho
A superioridade do Nazareno era consequência de seu Espírito super-evoluído, que produziu um perispírito superior.
Portanto, era o perispírito de Jesus que ocasionava a diferença.
Formado, por lei de afinidade, das partículas mais puras dos fluidos espirituais da Terra, possuía no mais alto desenvolvimento as propriedades do perispírito.
Em Jesus a expansão, irradiação, flexibilidade do perispírito haviam atingido o desenvolvimento pleno, o que lhe permitia realizar factos normais considerados milagres.
Em outros dois capítulos de “A Génese” entendemos melhor o paranormal Jesus de Nazaré:
“Formação do perispírito” e “Acção dos Espíritos sobre os fluidos espirituais”.
Entendemos porque aqueles que se aproximavam de Jesus, pensando que iriam sarar, conseguiam a cura.
Jesus criava, através de emissões mentais que provam a sua superioridade espiritual, um campo electromagnético que induzia os indivíduos ao fortalecimento interior.
Quando os seus discípulos disseram que não podiam curar um lunático, ele afirmou:
– Não puderam curá-lo por causa de sua pouca fé.
Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda nada vos será impossível.
Jesus explicou a importância do pensamento positivo e a necessidade da utilização de nossas forças interiores.
Jesus veio nos conscientizar da necessidade de melhorarmos o nosso padrão vibratório para conseguir saúde, paz, vitórias na horizontal e na vertical.
‘Podeis fazer o que eu faço e muito mais’.
¹ Herculano Pires, o homem no mundo, Heloísa Pires, Edições FEESP, São Paulo, 1992.
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Quem Você FOI na Vida Passada
MOREL FELIPE WILKON
O que eu fui na vida passada?
Quase todo mundo que acredita em reencarnação tem essa curiosidade de saber o que foi na vida passada.
Na verdade, vida nós temos só uma.
Nós somos seres imortais.
Temos uma vida e experimentamos muitas existências.
Tudo o que nós já vivemos, tudo o que nós já sentimos, pensamos, falamos e fizemos está arquivado dentro de nós.
Jesus se referiu a isso ao dizer que “até os fios de cabelo de vossas cabeças estão todos contados”.
Mas evidentemente o nosso cérebro físico não tem acesso a esses dados.
O cérebro físico pertence a essa existência terrena, não pode acessar dados de existências anteriores.
Há casos em que nós temos pequenas lembranças de outras existências.
Nós lembramos de cenas, de situações, sentimos determinadas emoções que sabemos que não são da existência actual – e quem sente isso sabe que isso não é fantasia, é lembrança real.
Há casos também, mais raros, de pessoas, principalmente crianças, que lembram nitidamente de factos da sua existência imediatamente anterior a essa.
Alguns desses casos são relatados no livro 20 casos sugestivos de reencarnação, do Dr. Ian Stevenson – um pesquisador canadense, não-religioso, que dedicou a sua vida a pesquisar sobre a reencarnação.
Nesses casos relatados por ele há inclusive sinais de nascença, nessas crianças, relacionados a factos vivenciados por elas na existência anterior.
Existem vários factores que são capazes de despertar lembranças de uma existência anterior.
Algum lugar que visitamos, algum trauma que experimentamos, uma doença, um sonho – eu tive contacto com alguns acontecimentos passados quando desdobrado, na chamada projecção consciente.
E existem métodos artificiais, provocados, para reactivar a memória de outras existências.
A regressão, a hipnose, a terapia de vidas passadas são talvez as mais conhecidas.
Particularmente eu não aconselho esses métodos.
Não tenho nada contra.
Mas, se o terapeuta não for suficientemente capacitado para conduzir o processo com segurança, os resultados podem ser bem diferentes daquilo que se espera.
Temos que ter em mente que somos ainda muito imperfeitos, muito falhos, que já cometemos muitos erros e que já sofremos muito.
Se nós lembrarmos de factos desagradáveis que nos marcaram no passado e formos capazes de revivê-los, dando novo significado a eles, óptimo – mas se apenas lembrarmos, reavivando-os em nós, isso pode ser prejudicial.
Lembremos que nós reencarnamos próximo de pessoas com quem nós temos reajustes a fazer.
Se recuperássemos a memória de experiências anteriores com essas pessoas talvez não saberíamos lidar muito bem com isso.
Na verdade, se nós nos dedicamos a estudar as coisas do espírito, se nós adoptamos a prática de servir ao próximo, e se nós reservamos algum tempo para analisar a nós mesmos, ao auto-conhecimento, a perscrutar a própria consciência, nós descobrimos quem somos.
O que nós somos hoje é o resultado do que nós fomos em outras existências.
Nós nos construímos todos os dias.
Os nossos pensamentos íntimos, os nossos desejos mais secretos, os medos que nós não contamos pra ninguém, isso é o que nós conseguimos fazer com nós mesmos até agora.
Se não está bom, temos que tratar de neutralizar essas características através do trabalho – não interessa toda a soma de experiências que nos fez assim.
Observe o tipo de pessoas que lhe atrai, o tipo de ambiente que você procura, as suas falhas de carácter – seja honesto nessa análise e você terá uma boa noção do que você fez em outras existências.
As suas tendências, os seus gostos, as suas capacidades, tudo isso fala de você.
Não importa o que você foi e o que você fez – não importa O QUE, mas COMO.
Como você ficou, como isso agiu em você – e para isso basta observar a si mesmo.
§.§.§- Ave sem Ninho
O que eu fui na vida passada?
Quase todo mundo que acredita em reencarnação tem essa curiosidade de saber o que foi na vida passada.
Na verdade, vida nós temos só uma.
Nós somos seres imortais.
Temos uma vida e experimentamos muitas existências.
Tudo o que nós já vivemos, tudo o que nós já sentimos, pensamos, falamos e fizemos está arquivado dentro de nós.
Jesus se referiu a isso ao dizer que “até os fios de cabelo de vossas cabeças estão todos contados”.
Mas evidentemente o nosso cérebro físico não tem acesso a esses dados.
O cérebro físico pertence a essa existência terrena, não pode acessar dados de existências anteriores.
Há casos em que nós temos pequenas lembranças de outras existências.
Nós lembramos de cenas, de situações, sentimos determinadas emoções que sabemos que não são da existência actual – e quem sente isso sabe que isso não é fantasia, é lembrança real.
Há casos também, mais raros, de pessoas, principalmente crianças, que lembram nitidamente de factos da sua existência imediatamente anterior a essa.
Alguns desses casos são relatados no livro 20 casos sugestivos de reencarnação, do Dr. Ian Stevenson – um pesquisador canadense, não-religioso, que dedicou a sua vida a pesquisar sobre a reencarnação.
Nesses casos relatados por ele há inclusive sinais de nascença, nessas crianças, relacionados a factos vivenciados por elas na existência anterior.
Existem vários factores que são capazes de despertar lembranças de uma existência anterior.
Algum lugar que visitamos, algum trauma que experimentamos, uma doença, um sonho – eu tive contacto com alguns acontecimentos passados quando desdobrado, na chamada projecção consciente.
E existem métodos artificiais, provocados, para reactivar a memória de outras existências.
A regressão, a hipnose, a terapia de vidas passadas são talvez as mais conhecidas.
Particularmente eu não aconselho esses métodos.
Não tenho nada contra.
Mas, se o terapeuta não for suficientemente capacitado para conduzir o processo com segurança, os resultados podem ser bem diferentes daquilo que se espera.
Temos que ter em mente que somos ainda muito imperfeitos, muito falhos, que já cometemos muitos erros e que já sofremos muito.
Se nós lembrarmos de factos desagradáveis que nos marcaram no passado e formos capazes de revivê-los, dando novo significado a eles, óptimo – mas se apenas lembrarmos, reavivando-os em nós, isso pode ser prejudicial.
Lembremos que nós reencarnamos próximo de pessoas com quem nós temos reajustes a fazer.
Se recuperássemos a memória de experiências anteriores com essas pessoas talvez não saberíamos lidar muito bem com isso.
Na verdade, se nós nos dedicamos a estudar as coisas do espírito, se nós adoptamos a prática de servir ao próximo, e se nós reservamos algum tempo para analisar a nós mesmos, ao auto-conhecimento, a perscrutar a própria consciência, nós descobrimos quem somos.
O que nós somos hoje é o resultado do que nós fomos em outras existências.
Nós nos construímos todos os dias.
Os nossos pensamentos íntimos, os nossos desejos mais secretos, os medos que nós não contamos pra ninguém, isso é o que nós conseguimos fazer com nós mesmos até agora.
Se não está bom, temos que tratar de neutralizar essas características através do trabalho – não interessa toda a soma de experiências que nos fez assim.
Observe o tipo de pessoas que lhe atrai, o tipo de ambiente que você procura, as suas falhas de carácter – seja honesto nessa análise e você terá uma boa noção do que você fez em outras existências.
As suas tendências, os seus gostos, as suas capacidades, tudo isso fala de você.
Não importa o que você foi e o que você fez – não importa O QUE, mas COMO.
Como você ficou, como isso agiu em você – e para isso basta observar a si mesmo.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O preconceito contra o Espiritismo
Ainda existe, em maior escala do que se pensa, o medo do Espiritismo.
Há pouco, fomos procurados por uma pessoa que, sentindo evidentes perturbações de origem mediúnica, e tendo percorrido os consultórios de psiquiatria, vira-se obrigada a recorrer aos “recursos espirituais”, segundo dizia.
Quando soube que não estava tratando com um “espiritualista”, mas com um espírita, assustou-se de tal maneira, que viu-se forçada a confessar o seu medo.
“Se eu soubesse que o senhor era espírita - declarou - não o teria procurado.”
A verdade é que, apesar disso, acabou se convencendo de que o Espiritismo poderia ajudá-la, e mais tarde tornou-se espírita.
Mas não foi muito fácil arrancar-lhe da mente o pavor doentio que lhe haviam infundido.
Sacerdotes, pessoas da família, amigos e médicos, todos haviam contribuído para que o medo se enraizasse em sua alma.
Terrível medo, que a desviava da única solução possível para o seu problema.
E o que é mais curioso, a maior contribuição para esse estado de temor foi dado por certas publicações espiritualistas, que apesar de admitirem a reencarnação e a lei de causa e efeito, condenam a mediunidade, pintando-a com as mais negras pinceladas.
O preconceito anti-espírita assemelha-se muito à prevenção contra o Cristianismo, no mundo antigo.
As pessoas que temem o Espiritismo não conhecem a doutrina, dão ao termo aplicações indevidas, perdem-se num cipoal de lendas e suposições a respeito das sessões espíritas.
Em geral nos acusam de endemoniados, necromantes, feiticeiros e coisas do mesmo teor, como faziam gregos e romanos com os cristãos primitivos.
E essas deturpações do Espiritismo não são apenas orais, correndo entre pessoas simples.
Figuram também em publicações eruditas, revistas, jornais, livros de ensaios e estudos, com signatários cultos.
Pitágoras já dizia que a Terra é a morada da opinião.
E como a opinião é a coisa mais frívola que existe, a mais incerta e a mais irresponsável, não é de admirar que tanta gente opine sobre o que não conhece.
Mesmo entre os letrados, a opinião é um hábito enraizado.
Mas é evidente que, quando se trata de uma doutrina espiritual, esposada por tantos homens de projecção no mundo das ciências e do pensamento, em todo o mundo, as pessoas de cultura, ou mesmo de mediana cultura, deviam ter mais cautela ao se manifestarem a respeito.
Porque se é livre o direito de opinar, não é menos livre o direito de se julgar o senso de responsabilidade de quem opina.
O maior motivo de temer do Espiritismo é o próprio temor.
Ou seja: é a covardia humana, essa terrível covardia que faz os homens estremecerem de horror diante do perigo de mudarem de posição diante da vida e do mundo.
O Espiritismo, entretanto, não exige outra mudança, senão a da concepção estreita de uma vida utilitarista e falsa, para a ampla concepção de uma vida espiritual, profunda e verdadeira.
Quanto ao problema das relações com o mundo invisível, o Espiritismo não estabelece essas ligações, que existem na vida de todas as criaturas, mas apenas as explica e orienta, dando-lhes o verdadeiro sentido no processo da existência.
Temer o Espiritismo é temer a verdade, que os seus princípios nos revelam, apesar de todos os que lutam para deturpá-los.
Do livro “O Homem Novo” - Herculano Pires
* * *
De todas as forças que oprimem o Espiritismo, a que mais o tem prejudicado é a “força do preconceito”.
(...) A força do preconceito, para muitos, tem mais poder que a verdade.
É este um dos motivos que impede a marcha ascensional do Espiritismo entre nós.
(Cairbar Schutel, no livro “Os Factos Espíritas e as Forças X” - 1926
§.§.§- Ave sem Ninho
Há pouco, fomos procurados por uma pessoa que, sentindo evidentes perturbações de origem mediúnica, e tendo percorrido os consultórios de psiquiatria, vira-se obrigada a recorrer aos “recursos espirituais”, segundo dizia.
Quando soube que não estava tratando com um “espiritualista”, mas com um espírita, assustou-se de tal maneira, que viu-se forçada a confessar o seu medo.
“Se eu soubesse que o senhor era espírita - declarou - não o teria procurado.”
A verdade é que, apesar disso, acabou se convencendo de que o Espiritismo poderia ajudá-la, e mais tarde tornou-se espírita.
Mas não foi muito fácil arrancar-lhe da mente o pavor doentio que lhe haviam infundido.
Sacerdotes, pessoas da família, amigos e médicos, todos haviam contribuído para que o medo se enraizasse em sua alma.
Terrível medo, que a desviava da única solução possível para o seu problema.
E o que é mais curioso, a maior contribuição para esse estado de temor foi dado por certas publicações espiritualistas, que apesar de admitirem a reencarnação e a lei de causa e efeito, condenam a mediunidade, pintando-a com as mais negras pinceladas.
O preconceito anti-espírita assemelha-se muito à prevenção contra o Cristianismo, no mundo antigo.
As pessoas que temem o Espiritismo não conhecem a doutrina, dão ao termo aplicações indevidas, perdem-se num cipoal de lendas e suposições a respeito das sessões espíritas.
Em geral nos acusam de endemoniados, necromantes, feiticeiros e coisas do mesmo teor, como faziam gregos e romanos com os cristãos primitivos.
E essas deturpações do Espiritismo não são apenas orais, correndo entre pessoas simples.
Figuram também em publicações eruditas, revistas, jornais, livros de ensaios e estudos, com signatários cultos.
Pitágoras já dizia que a Terra é a morada da opinião.
E como a opinião é a coisa mais frívola que existe, a mais incerta e a mais irresponsável, não é de admirar que tanta gente opine sobre o que não conhece.
Mesmo entre os letrados, a opinião é um hábito enraizado.
Mas é evidente que, quando se trata de uma doutrina espiritual, esposada por tantos homens de projecção no mundo das ciências e do pensamento, em todo o mundo, as pessoas de cultura, ou mesmo de mediana cultura, deviam ter mais cautela ao se manifestarem a respeito.
Porque se é livre o direito de opinar, não é menos livre o direito de se julgar o senso de responsabilidade de quem opina.
O maior motivo de temer do Espiritismo é o próprio temor.
Ou seja: é a covardia humana, essa terrível covardia que faz os homens estremecerem de horror diante do perigo de mudarem de posição diante da vida e do mundo.
O Espiritismo, entretanto, não exige outra mudança, senão a da concepção estreita de uma vida utilitarista e falsa, para a ampla concepção de uma vida espiritual, profunda e verdadeira.
Quanto ao problema das relações com o mundo invisível, o Espiritismo não estabelece essas ligações, que existem na vida de todas as criaturas, mas apenas as explica e orienta, dando-lhes o verdadeiro sentido no processo da existência.
Temer o Espiritismo é temer a verdade, que os seus princípios nos revelam, apesar de todos os que lutam para deturpá-los.
Do livro “O Homem Novo” - Herculano Pires
* * *
De todas as forças que oprimem o Espiritismo, a que mais o tem prejudicado é a “força do preconceito”.
(...) A força do preconceito, para muitos, tem mais poder que a verdade.
É este um dos motivos que impede a marcha ascensional do Espiritismo entre nós.
(Cairbar Schutel, no livro “Os Factos Espíritas e as Forças X” - 1926
§.§.§- Ave sem Ninho
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