ARTIGOS DIVERSOS
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VIVER SEM MEDO
Imaginemos uma vida sem medo.
Imaginemos a sensação de viver em plena confiança e Fé, sem duvidar nunca que o melhor que possamos imaginar nos chegará, como a todos que amamos.
Uma vida assim é possível, mas não poderá ocorrer sem a intenção e a devoção para este propósito.
A maioria de nós vive a vida com medo.
Temos medo de não conseguir o que necessitamos, seja no amor, segurança, dinheiro, amigos, trabalho ou conhecimentos.
A maioria das pessoas toma decisões baseadas no medo.
O problema de utilizar o medo, como base em nossas estruturas vitais, é que o medo não tem consistência por si mesmo, por ele não sustentar nada, justamente por ser estéril.
O medo é algo estranho, que fecha os corações e causa névoas profundas na mente.
Quando vivemos com medo, não conseguimos pensar direito, e assim, não vivemos com nosso potencial.
O que realmente interessa é viver bem com nosso próprio "eu", o que pode significar ter que iniciar um trabalho de limpeza interna e ter uma relação íntima com o divino, na forma que agrade.
Quando estamos de bem com nós mesmos, e em perfeito contato com a essência divina, não temos nada a temer.
Todos os medos nascem do medo à morte.
É instintivo de nós querer viver, mas não podemos negar que devemos deixar esta forma corpórea algum dia.
As mudanças interiores também simbolizam uma espécie de morte, que é a transformação de uma vida para outra.
Viver com medo nos distrai de nosso verdadeiro propósito de vida e da nossa existência na Terra.
Paremos para analisar todos os medos, que anos de preocupações ocuparam nossa mente; perceberemos que os mesmos jamais ocorreram.
Muitas vezes o destino se encarrega de mudar os factos, seja através de nossas meditações, orações ou simplesmente mudanças interiores.
Em todos os séculos sempre surgiram predições de catástrofes, desastres, da escuridão e do Juízo Final.
Algo ocorre e algo não. Não se pode viver a vida baseando-se no "talvez", que seria um triste desperdício do potencial humano.
Quando enfocamos nossos pensamentos e energias para a divindade da vida, o Todo Poderoso, começamos a sentir sua onipresença e o medo se evapora.
Somos uma expressão de Deus com forma e, portanto, não devemos sentir medo.
Existem pessoas que são felizes com seus dramas e ficam aborrecidas quando estão em paz.
Talvez viver com incertezas as fazem se sentirem mais vivas.
Cada pessoa "faz" suas emoções.
Existe muito trabalho a ser feito, seja com os mais humildes ou com o nosso Planeta.
Devemos primeiramente buscar tempo para interiorizarmos, centrarmos e ter uma experiência pessoal com o Divino.
Depois devemos fazer amizade com os nossos temores e medos, para entender o que eles querem nos ensinar.
Viver a vida com amor e fé não gera espaço para medos e dúvidas constantes.
Viver a vida no presente, com a intenção consciente de amor e honrar a todos e tudo que nos rodeira, nos fará amarmos e honrarmos a nós mesmos."
§.§.§- Ave sem Ninho
Imaginemos a sensação de viver em plena confiança e Fé, sem duvidar nunca que o melhor que possamos imaginar nos chegará, como a todos que amamos.
Uma vida assim é possível, mas não poderá ocorrer sem a intenção e a devoção para este propósito.
A maioria de nós vive a vida com medo.
Temos medo de não conseguir o que necessitamos, seja no amor, segurança, dinheiro, amigos, trabalho ou conhecimentos.
A maioria das pessoas toma decisões baseadas no medo.
O problema de utilizar o medo, como base em nossas estruturas vitais, é que o medo não tem consistência por si mesmo, por ele não sustentar nada, justamente por ser estéril.
O medo é algo estranho, que fecha os corações e causa névoas profundas na mente.
Quando vivemos com medo, não conseguimos pensar direito, e assim, não vivemos com nosso potencial.
O que realmente interessa é viver bem com nosso próprio "eu", o que pode significar ter que iniciar um trabalho de limpeza interna e ter uma relação íntima com o divino, na forma que agrade.
Quando estamos de bem com nós mesmos, e em perfeito contato com a essência divina, não temos nada a temer.
Todos os medos nascem do medo à morte.
É instintivo de nós querer viver, mas não podemos negar que devemos deixar esta forma corpórea algum dia.
As mudanças interiores também simbolizam uma espécie de morte, que é a transformação de uma vida para outra.
Viver com medo nos distrai de nosso verdadeiro propósito de vida e da nossa existência na Terra.
Paremos para analisar todos os medos, que anos de preocupações ocuparam nossa mente; perceberemos que os mesmos jamais ocorreram.
Muitas vezes o destino se encarrega de mudar os factos, seja através de nossas meditações, orações ou simplesmente mudanças interiores.
Em todos os séculos sempre surgiram predições de catástrofes, desastres, da escuridão e do Juízo Final.
Algo ocorre e algo não. Não se pode viver a vida baseando-se no "talvez", que seria um triste desperdício do potencial humano.
Quando enfocamos nossos pensamentos e energias para a divindade da vida, o Todo Poderoso, começamos a sentir sua onipresença e o medo se evapora.
Somos uma expressão de Deus com forma e, portanto, não devemos sentir medo.
Existem pessoas que são felizes com seus dramas e ficam aborrecidas quando estão em paz.
Talvez viver com incertezas as fazem se sentirem mais vivas.
Cada pessoa "faz" suas emoções.
Existe muito trabalho a ser feito, seja com os mais humildes ou com o nosso Planeta.
Devemos primeiramente buscar tempo para interiorizarmos, centrarmos e ter uma experiência pessoal com o Divino.
Depois devemos fazer amizade com os nossos temores e medos, para entender o que eles querem nos ensinar.
Viver a vida com amor e fé não gera espaço para medos e dúvidas constantes.
Viver a vida no presente, com a intenção consciente de amor e honrar a todos e tudo que nos rodeira, nos fará amarmos e honrarmos a nós mesmos."
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126727
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A ARTE DO DESAPEGO
“Se pudéssemos rever conceitos, se aprendêssemos a ver, mesmo nas situações mais adversas, uma lógica divina, afinal, “Deus escreve certo por linhas tortas”, deixaríamos de reclamar de cada decepção, e em cada queda extrairíamos as lições certas que Deus nos envia.
Com isso, seríamos menos apegados às coisas materiais, e não sentiríamos o medo de perder pessoas que amamos.
Cristo nos ensinou que reencontraremos quem amamos na “casa do Pai e no Descanso Eterno”.
Praticar mais o que falamos e oramos (e não apenas da boca pra fora), significa acalmar nossos corações e mentes, à medida que tivermos uma nova visão das mesmas coisas que antes nos alarmava no nosso cotidiano.
Quando exercitamos a fé a cada dia, experiência após experiência, assimilando vitórias e derrotas, alegrias e tristezas, conseguimos, enfim, o conforto dessa fé.
Entender que tudo passa e a vida é o acto de nascer, viver e morrer “para a vida eterna” e que nossos pensamentos, sofrimentos, preocupações não mudam com o tempo e com os desígnios de Deus, é evoluir no aprendizado de que cada um nasceu para escrever a própria história, passar pelos seus sofrimentos, viver o tempo que tiver que viver.
Eis a arte de viver e amar no desapego.
Existe, também, a arte de resgatar as coisas simples da vida: experimente desligar o celular, abrir mão das novelas e jogos de futebol na TV às 22h, voltar a praticar seu desporto, fazer uma caminhada, pegar um cineminha, ouvir as músicas que gosta, fazer um trabalho manual, ter um tempo para um bom namoro, ler um bom romance, jogar conversa fora, ter um bom papo com os filhos, sair para comer pipoca, sorrir, contar um caso antigo, uma boa piada, sair do quarto, da casa, da tela, ver a lua cheia, pescar, enfim, reaprender a ter uma vida mais simples e feliz!
Eduardo Aquino
Médico, Psiquiatra e Neurocientista
§.§.§- Ave sem Ninho
Com isso, seríamos menos apegados às coisas materiais, e não sentiríamos o medo de perder pessoas que amamos.
Cristo nos ensinou que reencontraremos quem amamos na “casa do Pai e no Descanso Eterno”.
Praticar mais o que falamos e oramos (e não apenas da boca pra fora), significa acalmar nossos corações e mentes, à medida que tivermos uma nova visão das mesmas coisas que antes nos alarmava no nosso cotidiano.
Quando exercitamos a fé a cada dia, experiência após experiência, assimilando vitórias e derrotas, alegrias e tristezas, conseguimos, enfim, o conforto dessa fé.
Entender que tudo passa e a vida é o acto de nascer, viver e morrer “para a vida eterna” e que nossos pensamentos, sofrimentos, preocupações não mudam com o tempo e com os desígnios de Deus, é evoluir no aprendizado de que cada um nasceu para escrever a própria história, passar pelos seus sofrimentos, viver o tempo que tiver que viver.
Eis a arte de viver e amar no desapego.
Existe, também, a arte de resgatar as coisas simples da vida: experimente desligar o celular, abrir mão das novelas e jogos de futebol na TV às 22h, voltar a praticar seu desporto, fazer uma caminhada, pegar um cineminha, ouvir as músicas que gosta, fazer um trabalho manual, ter um tempo para um bom namoro, ler um bom romance, jogar conversa fora, ter um bom papo com os filhos, sair para comer pipoca, sorrir, contar um caso antigo, uma boa piada, sair do quarto, da casa, da tela, ver a lua cheia, pescar, enfim, reaprender a ter uma vida mais simples e feliz!
Eduardo Aquino
Médico, Psiquiatra e Neurocientista
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126727
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
PERDOAR
Sim, deves perdoar!
Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz.
Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor.
Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão.
Ante a tua aflição, talvez ele sorria.
A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos.
Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente.
Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde.
Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu carácter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo.
Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito.
Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção.
Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.
O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.
Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia.
O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espírito em lucro.
Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.
Todo agressor sofre em si mesmo.
É um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima.
Não desças a ele senão para o ajudar.
Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento.
Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar.
Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor.
O que te é Inusitado, nele é habitual.
Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás!
A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se ferirá simultaneamente.
Não lhe retribuas a atitude, usando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações.
O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante.
A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos.
E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da paisagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.
Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?!
Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é.
"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22.
"A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico.
Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas".
O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. X - Item 4.
Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco.
Livro: Florações Evangélicas
§.§.§- Ave sem Ninho
Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz.
Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor.
Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão.
Ante a tua aflição, talvez ele sorria.
A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos.
Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente.
Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde.
Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu carácter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo.
Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito.
Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção.
Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.
O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.
Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia.
O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espírito em lucro.
Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.
Todo agressor sofre em si mesmo.
É um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima.
Não desças a ele senão para o ajudar.
Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento.
Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar.
Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor.
O que te é Inusitado, nele é habitual.
Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás!
A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se ferirá simultaneamente.
Não lhe retribuas a atitude, usando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações.
O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante.
A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos.
E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da paisagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.
Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?!
Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é.
"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22.
"A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico.
Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas".
O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. X - Item 4.
Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco.
Livro: Florações Evangélicas
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126727
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
DEUS O ABENÇOE
"Aquele moço seguia todos os dias pelo mesmo caminho.
Em suas viagens diárias do subúrbio, onde morava, à cidade, onde trabalhava, o trem sempre passava por um viaduto de onde se podia ver o interior de alguns apartamentos no prédio localizado em nível inferior.
Naquele lugar, o trem diminuía a velocidade e, por isso, o rapaz podia observar através da janela de um dos apartamentos, uma senhora idosa deitada sobre a cama.
Ele via aquela cena há mais de um mês.
A senhora certamente convalescia de alguma enfermidade, era o que ele pensava.
O jovem teve pena dela e desejou vê-la restabelecida.
Num domingo, achando-se casualmente naquelas imediações, cedeu a um impulso sentimental e foi até o prédio onde a senhora morava.
Perguntou ao porteiro o nome da anciã e depois lhe enviou um cartão com votos de restabelecimento, assinando apenas:
"um rapaz que passa diariamente de trem."
Dali a uma semana mais ou menos, a caminho de casa no trem, o jovem olhou, como sempre, para a janela.
No quarto não havia ninguém e a cama estava cuidadosamente arrumada.
No parapeito da janela, porém, estava afixado um pequeno cartaz escrito à mão e iluminado por uma lâmpada de cabeceira.
Mostrava apenas uma frase singela de gratidão, dizendo: "Deus o abençoe".
Um jovem com tanta sensibilidade fraternal, certamente é abençoado por Deus.
Esse Deus que quer que suas criaturas se amem e se respeitem mutuamente.
Esse Deus que espera que nos ajudemos uns aos outros, sem preconceitos e sem arrogância.
Aquele jovem do trem não tinha outra intenção a não ser ajudar anonimamente a uma pessoa desconhecida, atendendo a um apelo do seu coração generoso.
Gesto semelhante pudemos observar recentemente nos jornais de nossa cidade.
Um jovem afirmava que nunca podia se sentar em suas viagens de ônibus, pelo simples fato de não se sentir bem ficando sentado enquanto pessoas idosas, mães com crianças de colo ou gestantes estavam em pé.
Por vezes, chegou a solicitar a outros jovens que cedessem seus lugares a pessoas com deficiências físicas.
E, mesmo ouvindo de colegas sem escrúpulos que estava sendo tolo, ele não abria mão das atitudes que julgava corretas.
Jovens como esses vêm ao mundo para torná-lo mais agradável, mais justo e mais humano.
E é por essas e outras razões que vale a pena acreditar que o mundo está mudando.
Que o nosso planeta será cada vez melhor e mais receptivo a espíritos moralmente mais evoluídos.
Há pessoas que se entregam à depressão e outras enfermidades, por acreditarem que ninguém se importa com elas.
Assim, um simples gesto de solidariedade pode se constituir em um dos mais poderosos remédios contra esse tipo de mal.
E é um remédio que não custa nada, não tem contra-indicação e está ao alcance de todos."
Pensemos nisso!
§.§.§- Ave sem Ninho
Em suas viagens diárias do subúrbio, onde morava, à cidade, onde trabalhava, o trem sempre passava por um viaduto de onde se podia ver o interior de alguns apartamentos no prédio localizado em nível inferior.
Naquele lugar, o trem diminuía a velocidade e, por isso, o rapaz podia observar através da janela de um dos apartamentos, uma senhora idosa deitada sobre a cama.
Ele via aquela cena há mais de um mês.
A senhora certamente convalescia de alguma enfermidade, era o que ele pensava.
O jovem teve pena dela e desejou vê-la restabelecida.
Num domingo, achando-se casualmente naquelas imediações, cedeu a um impulso sentimental e foi até o prédio onde a senhora morava.
Perguntou ao porteiro o nome da anciã e depois lhe enviou um cartão com votos de restabelecimento, assinando apenas:
"um rapaz que passa diariamente de trem."
Dali a uma semana mais ou menos, a caminho de casa no trem, o jovem olhou, como sempre, para a janela.
No quarto não havia ninguém e a cama estava cuidadosamente arrumada.
No parapeito da janela, porém, estava afixado um pequeno cartaz escrito à mão e iluminado por uma lâmpada de cabeceira.
Mostrava apenas uma frase singela de gratidão, dizendo: "Deus o abençoe".
Um jovem com tanta sensibilidade fraternal, certamente é abençoado por Deus.
Esse Deus que quer que suas criaturas se amem e se respeitem mutuamente.
Esse Deus que espera que nos ajudemos uns aos outros, sem preconceitos e sem arrogância.
Aquele jovem do trem não tinha outra intenção a não ser ajudar anonimamente a uma pessoa desconhecida, atendendo a um apelo do seu coração generoso.
Gesto semelhante pudemos observar recentemente nos jornais de nossa cidade.
Um jovem afirmava que nunca podia se sentar em suas viagens de ônibus, pelo simples fato de não se sentir bem ficando sentado enquanto pessoas idosas, mães com crianças de colo ou gestantes estavam em pé.
Por vezes, chegou a solicitar a outros jovens que cedessem seus lugares a pessoas com deficiências físicas.
E, mesmo ouvindo de colegas sem escrúpulos que estava sendo tolo, ele não abria mão das atitudes que julgava corretas.
Jovens como esses vêm ao mundo para torná-lo mais agradável, mais justo e mais humano.
E é por essas e outras razões que vale a pena acreditar que o mundo está mudando.
Que o nosso planeta será cada vez melhor e mais receptivo a espíritos moralmente mais evoluídos.
Há pessoas que se entregam à depressão e outras enfermidades, por acreditarem que ninguém se importa com elas.
Assim, um simples gesto de solidariedade pode se constituir em um dos mais poderosos remédios contra esse tipo de mal.
E é um remédio que não custa nada, não tem contra-indicação e está ao alcance de todos."
Pensemos nisso!
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126727
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AS QUATRO ESTAÇÕES DA VIDA
"Você já notou a perfeição que existe na natureza?
Uma prova incontestável da harmonia que rege a Criação.
Como num poema cósmico, Deus rima a vida humana com o ritmo dos mundos.
Ao nascermos, é a primavera que eclode em seus perfumes e cores.
Tudo é festa. A pele é viçosa.
Cabelos e olhos brilham, o sorriso é fácil.
Tudo traduz esperança e alegria.
Delicada primavera, como as crianças que encantam os nossos olhos com sua graça. Nessa época, tudo parece sorrir.
Nenhuma preocupação perturba a alma.
A juventude corresponde ao auge do verão.
Estação de calor e beleza, abençoada pelas chuvas ocasionais.
O sol aquece as almas, renovam-se as promessas.
Os jovens acreditam que podem todas as coisas, que farão revoluções no mundo, que corrigirão todos os erros.
Trazem a alma aquecida pelo entusiasmo.
São impetuosos, vibrantes. Seus impulsos fortes também podem ser passageiros...
como as tempestades de verão.
Mas a vida corre célere.
E um dia - que surpresa - a força do verão já se foi.
Uma olhada ao espelho nos mostra rugas, os cabelos que começam a embranquecer, mas também aponta a mente trabalhada pela maturidade, a conquista de uma visão mais completa sobre a existência.
É a chegada do outono.
Nessa estação, a palavra é plenitude.
Outono remete a uma época de reflexão e de profunda beleza.
Suas paisagens inspiradoras - de folhas douradas e céus de cores incríveis - traduzem bem esse momento de nossa vida.
No outono da existência já não há a ingenuidade infantil ou o ímpeto incontido da juventude, mas há sabedoria acumulada, experiência e muita disposição para viver cada momento, aproveitando cada segundo.
Enfim, um dia chega o inverno.
A mais inquietante das estações.
Muitos temem o inverno, como temem a velhice.
É que esquecem a beleza misteriosa das paisagens cobertas de neve.
Época de recolhimento? Em parte.
O inverno é também a época do compartilhamento de experiências.
Quem disse que a velhice é triste?
Ela pode ser calorosa e feliz, como uma noite de inverno diante da lareira, na companhia dos seres amados.
Velhice também pode ser chocolate quente, sorrisos gentis, leitura sossegada, generosidade com filhos e netos.
Basta que não se deixe que o frio enregele a alma.
Felizes seremos nós se aproveitarmos a beleza de cada estação. Da primavera, levarmos pela vida inteira a espontaneidade e a alegria.
Do verão, a leveza e a força de vontade.
Do outono, a reflexão.
Do inverno, a experiência que se compartilha com os seres amados.
A mensagem das estações em nossa vida vai além.
Quando pensar com tristeza na velhice, afaste de imediato essa ideia.
Lembre-se que após o inverno surge novamente a primavera.
E tudo recomeça.
Nós também recomeçaremos.
Nossa trajetória não se resume ao fim do inverno.
Há outras vidas, com novas estações.
E todas iniciam pela primavera da idade.
Após a morte, ressurgiremos em outros planos da vida.
E seremos plenos, seremos belos.
Basta para isso amar. Amar muito.
Amar as pessoas, as flores, os bichos, os mundos que giram serenos.
Amar, enfim, a Criação Divina.
Amar tanto que a vida se transforme numa eterna primavera."
Momento Espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
Uma prova incontestável da harmonia que rege a Criação.
Como num poema cósmico, Deus rima a vida humana com o ritmo dos mundos.
Ao nascermos, é a primavera que eclode em seus perfumes e cores.
Tudo é festa. A pele é viçosa.
Cabelos e olhos brilham, o sorriso é fácil.
Tudo traduz esperança e alegria.
Delicada primavera, como as crianças que encantam os nossos olhos com sua graça. Nessa época, tudo parece sorrir.
Nenhuma preocupação perturba a alma.
A juventude corresponde ao auge do verão.
Estação de calor e beleza, abençoada pelas chuvas ocasionais.
O sol aquece as almas, renovam-se as promessas.
Os jovens acreditam que podem todas as coisas, que farão revoluções no mundo, que corrigirão todos os erros.
Trazem a alma aquecida pelo entusiasmo.
São impetuosos, vibrantes. Seus impulsos fortes também podem ser passageiros...
como as tempestades de verão.
Mas a vida corre célere.
E um dia - que surpresa - a força do verão já se foi.
Uma olhada ao espelho nos mostra rugas, os cabelos que começam a embranquecer, mas também aponta a mente trabalhada pela maturidade, a conquista de uma visão mais completa sobre a existência.
É a chegada do outono.
Nessa estação, a palavra é plenitude.
Outono remete a uma época de reflexão e de profunda beleza.
Suas paisagens inspiradoras - de folhas douradas e céus de cores incríveis - traduzem bem esse momento de nossa vida.
No outono da existência já não há a ingenuidade infantil ou o ímpeto incontido da juventude, mas há sabedoria acumulada, experiência e muita disposição para viver cada momento, aproveitando cada segundo.
Enfim, um dia chega o inverno.
A mais inquietante das estações.
Muitos temem o inverno, como temem a velhice.
É que esquecem a beleza misteriosa das paisagens cobertas de neve.
Época de recolhimento? Em parte.
O inverno é também a época do compartilhamento de experiências.
Quem disse que a velhice é triste?
Ela pode ser calorosa e feliz, como uma noite de inverno diante da lareira, na companhia dos seres amados.
Velhice também pode ser chocolate quente, sorrisos gentis, leitura sossegada, generosidade com filhos e netos.
Basta que não se deixe que o frio enregele a alma.
Felizes seremos nós se aproveitarmos a beleza de cada estação. Da primavera, levarmos pela vida inteira a espontaneidade e a alegria.
Do verão, a leveza e a força de vontade.
Do outono, a reflexão.
Do inverno, a experiência que se compartilha com os seres amados.
A mensagem das estações em nossa vida vai além.
Quando pensar com tristeza na velhice, afaste de imediato essa ideia.
Lembre-se que após o inverno surge novamente a primavera.
E tudo recomeça.
Nós também recomeçaremos.
Nossa trajetória não se resume ao fim do inverno.
Há outras vidas, com novas estações.
E todas iniciam pela primavera da idade.
Após a morte, ressurgiremos em outros planos da vida.
E seremos plenos, seremos belos.
Basta para isso amar. Amar muito.
Amar as pessoas, as flores, os bichos, os mundos que giram serenos.
Amar, enfim, a Criação Divina.
Amar tanto que a vida se transforme numa eterna primavera."
Momento Espírita
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O QUE É ESPÍRITO SANTO NA VISÃO ESPÍRITA
Segundo a Doutrina Espírita, o termo “Espírito Santo” apresenta uma conotação bastante diferente da apresentada por outras religiões.
Para compreender a interpretação Espírita, é necessária uma análise dos textos evangélicos originais (Novo Testamento), os quais foram escritos em um tipo de grego denominado Koiné, ou seja, popular, diferentemente do grego clássico.
Esta língua não possuía artigos indefinidos (UM, UMA, UNS, UMAS).
Logo, quando a palavra era determinada, sempre se usava artigos definidos (O, A, OS, AS), e sendo indeterminada, pressupunha-se sempre o uso dos artigos indefinidos.
Segundo o Espírita Carlos Torres Pastorino, estudioso do Novo Testamento que traduziu o texto evangélico do original em grego, não há a expressão “O Espírito Santo”, mas em todas as ocasiões lê-se “UM Espírito Santo”, como nos trechos abaixo:
No caso do filho de Zacarias e Isabel (João Baptista). “Luc.1:15 …porque ele será grande diante do Senhor e não beberá vinho nem bebida forte; já desde o ventre de sua mãe será cheio de um espírito santo,…
” No caso de Jesus, filho de Maria.
“Luc.1:35 Respondeu-lhe o anjo:
‘um espírito santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te envolverá com sua sombra; e por isso o nascituro será chamado santo, Filho de Deus.”
Em ambos os casos, segundo o Espiritismo, Isabel e Maria receberam por via mediúnica a revelação de que dariam à luz filhos que eram Espíritos já santificados, ou seja, com um grau evolutivo moral acima da média (João) ou pleno (Jesus, por isto chamado de Filho de Deus).
Logo, o acto de receber um Espírito Santo, significaria dar condições para a reencarnação de um Espírito bom, missionário, nestes casos de gravidez/nascimento.
Nas ocasiões em que homens ou outras pessoas “recebessem” ou “ficassem cheios” de um Espírito Santo, o Espiritismo interpreta como a “incorporação” mediúnica de um Espírito mensageiro cuja elevação moral e boas intenções emprestariam a ele o título de Santo.
(baseado em: A Sabedoria do Evangelho, vol 1 – 1964, de Carlos Torres Pastorino).ip
§.§.§- Ave sem Ninho
Para compreender a interpretação Espírita, é necessária uma análise dos textos evangélicos originais (Novo Testamento), os quais foram escritos em um tipo de grego denominado Koiné, ou seja, popular, diferentemente do grego clássico.
Esta língua não possuía artigos indefinidos (UM, UMA, UNS, UMAS).
Logo, quando a palavra era determinada, sempre se usava artigos definidos (O, A, OS, AS), e sendo indeterminada, pressupunha-se sempre o uso dos artigos indefinidos.
Segundo o Espírita Carlos Torres Pastorino, estudioso do Novo Testamento que traduziu o texto evangélico do original em grego, não há a expressão “O Espírito Santo”, mas em todas as ocasiões lê-se “UM Espírito Santo”, como nos trechos abaixo:
No caso do filho de Zacarias e Isabel (João Baptista). “Luc.1:15 …porque ele será grande diante do Senhor e não beberá vinho nem bebida forte; já desde o ventre de sua mãe será cheio de um espírito santo,…
” No caso de Jesus, filho de Maria.
“Luc.1:35 Respondeu-lhe o anjo:
‘um espírito santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te envolverá com sua sombra; e por isso o nascituro será chamado santo, Filho de Deus.”
Em ambos os casos, segundo o Espiritismo, Isabel e Maria receberam por via mediúnica a revelação de que dariam à luz filhos que eram Espíritos já santificados, ou seja, com um grau evolutivo moral acima da média (João) ou pleno (Jesus, por isto chamado de Filho de Deus).
Logo, o acto de receber um Espírito Santo, significaria dar condições para a reencarnação de um Espírito bom, missionário, nestes casos de gravidez/nascimento.
Nas ocasiões em que homens ou outras pessoas “recebessem” ou “ficassem cheios” de um Espírito Santo, o Espiritismo interpreta como a “incorporação” mediúnica de um Espírito mensageiro cuja elevação moral e boas intenções emprestariam a ele o título de Santo.
(baseado em: A Sabedoria do Evangelho, vol 1 – 1964, de Carlos Torres Pastorino).ip
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O ATEU
Em certa localidade do interior de Minas Gerais, morava um ateu incorrigível.
Era casado com linda e digna mulher e possuía um único filho, que contava 12 anos e se constituía o seu maior tesouro.
O ateu, tanto quanto possível, não perdia a oportunidade de revelar seu ateísmo doentio, como que zombando da crença alheia.
Sua prendada esposa o advertia, quase sempre, sem proveito.
Continuava negando Deus, multiplicando seu ouro e adorando seu filho único...
Quando menos esperava, a morte veio, silenciosa, e levou-lhe o filho, entristecendo o coração materno e enchendo de desespero o coração ateu.
Passaram-se dois anos.
O ateu, agora, magro e pobre, sem a esposa, que também fora levada para o Além, sentia-se só e doente.
A conselho de alguns amigos, batera à porta de vários Templos, até que, numa tarde abençoada, foi ter uma sessão espírita.
Aí começou a receber os primeiros socorros.
Seu coração, trabalhando pela dor, perdera as vestes negras da vaidade e do orgulho.
E, numa noite, quando mais se mostrava convicto da verdade espírita, o filho incorpora-se num Médium e lhe fala:
- Meu pai, como me sinto feliz em vê-lo aqui!
Como demorou a encontrar a grande Estrada!
Graças a Deus, que veio!
Mas foi preciso que eu e minha mãe pedíssemos muito, a seu favor, para que o Pai do Céu nos atendesse.
E vou contar-lhe uma historieta que um de meus Mentores me contou com relação ao nosso caso:
Numa aldeia da Índia, vivia um fazendeiro rico, que se especializara na criação e selecção de animais.
Possuía grande quantidade de vacas reprodutoras de boa qualidade.
Era um homem bom e prestativo.
Desejava ajudar a todos os seus irmãos de romagens na Terra.
E assim, resolveu partilhar sua obra com os seus vizinhos de outra aldeia, que limitava com seus rumos por um pequeno rio.
Mandou seleccionar alguns bois e uma vaca, que possuía um bezerro único e os enviou aos seus companheiros.
Mas, na passagem do rio, todos os bois passaram, menos a vaca e o bezerro...
Tudo foi tentado sem proveito.
Alguém então alvitrou:
amarrem o bezerro e atravessem com ele o rio, que a vaca acompanha-lo-à...
De facto, a vaca vendo o filho amarrado, berrando, pedindo-lhe socorro, atravessando o rio, não se fez de rogada e também o atravessou...
- Aí está, meu pai, a lição preciosa que a história nos dá:
foi preciso que eu fosse também amarrado pela enfermidade e jogado no rio da morte para que o senhor atravessasse o rio do preconceito e viesse até a mim e sentisse, como está sentindo, comigo, a vida verdadeira e, deste modo, iniciasse o resgate de suas faltas!
Louvado seja Deus!
Fonte: livro – Lindos Casos de Chico Xavier / Autor: Ramiro Gama – editora Lake
§.§.§- Ave sem Ninho
Era casado com linda e digna mulher e possuía um único filho, que contava 12 anos e se constituía o seu maior tesouro.
O ateu, tanto quanto possível, não perdia a oportunidade de revelar seu ateísmo doentio, como que zombando da crença alheia.
Sua prendada esposa o advertia, quase sempre, sem proveito.
Continuava negando Deus, multiplicando seu ouro e adorando seu filho único...
Quando menos esperava, a morte veio, silenciosa, e levou-lhe o filho, entristecendo o coração materno e enchendo de desespero o coração ateu.
Passaram-se dois anos.
O ateu, agora, magro e pobre, sem a esposa, que também fora levada para o Além, sentia-se só e doente.
A conselho de alguns amigos, batera à porta de vários Templos, até que, numa tarde abençoada, foi ter uma sessão espírita.
Aí começou a receber os primeiros socorros.
Seu coração, trabalhando pela dor, perdera as vestes negras da vaidade e do orgulho.
E, numa noite, quando mais se mostrava convicto da verdade espírita, o filho incorpora-se num Médium e lhe fala:
- Meu pai, como me sinto feliz em vê-lo aqui!
Como demorou a encontrar a grande Estrada!
Graças a Deus, que veio!
Mas foi preciso que eu e minha mãe pedíssemos muito, a seu favor, para que o Pai do Céu nos atendesse.
E vou contar-lhe uma historieta que um de meus Mentores me contou com relação ao nosso caso:
Numa aldeia da Índia, vivia um fazendeiro rico, que se especializara na criação e selecção de animais.
Possuía grande quantidade de vacas reprodutoras de boa qualidade.
Era um homem bom e prestativo.
Desejava ajudar a todos os seus irmãos de romagens na Terra.
E assim, resolveu partilhar sua obra com os seus vizinhos de outra aldeia, que limitava com seus rumos por um pequeno rio.
Mandou seleccionar alguns bois e uma vaca, que possuía um bezerro único e os enviou aos seus companheiros.
Mas, na passagem do rio, todos os bois passaram, menos a vaca e o bezerro...
Tudo foi tentado sem proveito.
Alguém então alvitrou:
amarrem o bezerro e atravessem com ele o rio, que a vaca acompanha-lo-à...
De facto, a vaca vendo o filho amarrado, berrando, pedindo-lhe socorro, atravessando o rio, não se fez de rogada e também o atravessou...
- Aí está, meu pai, a lição preciosa que a história nos dá:
foi preciso que eu fosse também amarrado pela enfermidade e jogado no rio da morte para que o senhor atravessasse o rio do preconceito e viesse até a mim e sentisse, como está sentindo, comigo, a vida verdadeira e, deste modo, iniciasse o resgate de suas faltas!
Louvado seja Deus!
Fonte: livro – Lindos Casos de Chico Xavier / Autor: Ramiro Gama – editora Lake
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NÃO APROFUNDA MUITO NÃO
As cartas de incentivo na tarefa mediúnica que Chico me escrevia continuavam chegando, sem interrupção, à minha casa.
Recordo-me do que ele me disse, pessoalmente, quando me convidou para a publicação de livros em regime de parceria.
— Você se prepare, porque as pedras irão chover de todos os lados.
Você está disposto a enfrentar?
Sem pestanejar, respondi que sim, porque preferia receber pedradas por estar com ele do que flores estando sozinho ou ao lado de alguém que não fosse ele.
No dia 30 de dezembro de 1986, dentre outras considerações, ele me escreveu dizendo:
"Prezado Baccelli:
Deus nos abençoe.
Recebi a sua confortadora carta de anteontem, 28, e agradeço a você as considerações judiciosas feitas por seu discernimento com relação às asperezas dos caminhos mediúnicos, principalmente aquele que indica ao médium a tarefa dos livros de nossos amigos espirituais.
Você analisou as minudências da estrada com segurança e precisão.
Jesus o abençoe e preserve o seu generoso coração contra o desânimo.
Para que o livro mediúnico prossiga, ao que me parece, deve o médium sofrer toda espécie de dificuldades e até mesmo de humilhações.
Os irmãos que provocam os obstáculos que devemos atravessar são numerosos, mas os companheiros que nos estendem apoio e estímulo ao trabalho são, de tal modo, grandes de coração, que a gente chega a sentir neles algo do infinito amor de Jesus a incentivar-nos para seguir à frente.
Os mensageiros da Vida Maior auxiliarão você a caminhar, a trabalhar, a servir e suportar.
Digo assim porque vejo em você o companheiro de nossos benfeitores espirituais, pronto a cooperar com eles na estrada difícil.
Às vezes, sinto-me como quem está prestes a terminar a pequenina tarefa que me foi confiada e me sinto feliz ao reconhecer que você está em plenitude de mocidade e vida, dedicado a eles, os nossos mentores e amigos, que tudo fazem por auxiliar às criaturas na Terra. (...).
Chico"
Estando em sua casa, numa quarta-feira à noite, enquanto trabalhávamos, ele me disse:
— Baccelli, haja o que houver, jamais desanime.
Tem muita gente que não está preparada para receber tudo o que os nossos benfeitores espirituais nos trazem.
Eu já passei por todos os testes que você e Márcia possam imaginar, mas todos os dias a oposição inventa uma coisa nova...
Irão inventar muita coisa de você também. Tomara que você aguente, meu filho!
E, em tom profético, advertiu-me:
— Não aprofunda muito não.
Do livro "Chico Xavier - O Médium dos Pés Descalços" - Carlos Baccelli
Capítulo " NÃO APROFUNDA MUITO NÃO "
Editora Vinha de Luz: http://www.vinhadeluz.com.br
§.§.§- Ave sem Ninho
Recordo-me do que ele me disse, pessoalmente, quando me convidou para a publicação de livros em regime de parceria.
— Você se prepare, porque as pedras irão chover de todos os lados.
Você está disposto a enfrentar?
Sem pestanejar, respondi que sim, porque preferia receber pedradas por estar com ele do que flores estando sozinho ou ao lado de alguém que não fosse ele.
No dia 30 de dezembro de 1986, dentre outras considerações, ele me escreveu dizendo:
"Prezado Baccelli:
Deus nos abençoe.
Recebi a sua confortadora carta de anteontem, 28, e agradeço a você as considerações judiciosas feitas por seu discernimento com relação às asperezas dos caminhos mediúnicos, principalmente aquele que indica ao médium a tarefa dos livros de nossos amigos espirituais.
Você analisou as minudências da estrada com segurança e precisão.
Jesus o abençoe e preserve o seu generoso coração contra o desânimo.
Para que o livro mediúnico prossiga, ao que me parece, deve o médium sofrer toda espécie de dificuldades e até mesmo de humilhações.
Os irmãos que provocam os obstáculos que devemos atravessar são numerosos, mas os companheiros que nos estendem apoio e estímulo ao trabalho são, de tal modo, grandes de coração, que a gente chega a sentir neles algo do infinito amor de Jesus a incentivar-nos para seguir à frente.
Os mensageiros da Vida Maior auxiliarão você a caminhar, a trabalhar, a servir e suportar.
Digo assim porque vejo em você o companheiro de nossos benfeitores espirituais, pronto a cooperar com eles na estrada difícil.
Às vezes, sinto-me como quem está prestes a terminar a pequenina tarefa que me foi confiada e me sinto feliz ao reconhecer que você está em plenitude de mocidade e vida, dedicado a eles, os nossos mentores e amigos, que tudo fazem por auxiliar às criaturas na Terra. (...).
Chico"
Estando em sua casa, numa quarta-feira à noite, enquanto trabalhávamos, ele me disse:
— Baccelli, haja o que houver, jamais desanime.
Tem muita gente que não está preparada para receber tudo o que os nossos benfeitores espirituais nos trazem.
Eu já passei por todos os testes que você e Márcia possam imaginar, mas todos os dias a oposição inventa uma coisa nova...
Irão inventar muita coisa de você também. Tomara que você aguente, meu filho!
E, em tom profético, advertiu-me:
— Não aprofunda muito não.
Do livro "Chico Xavier - O Médium dos Pés Descalços" - Carlos Baccelli
Capítulo " NÃO APROFUNDA MUITO NÃO "
Editora Vinha de Luz: http://www.vinhadeluz.com.br
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O CÉU E O INFERNO NA VISÃO ESPÍRITA
O Céu (Paraíso) e o Inferno existem?
Se existem, onde se localizam?
Pelo lado material não existem, são simples alegorias, pois por toda parte há Espíritos ditosos e infelizes.
Mas pela vivência de experiências, tanto o céu como o inferno podem se tornar uma realidade em nossas existências, ambos de acordo com nossas atitudes.
Em nós e conosco trazemos o céu e o inferno, ou seja, cada um tira de si mesmo o principio de sua felicidade ou de sua desgraça.
O Espiritismo elucida que não existem lugares para sofrimentos eternos destinados aos Espíritos que erraram, e ensina que também não há regiões de pura contemplação para os bons.
As criaturas voltadas ao bem colaboram continuamente com a obra de Deus, desempenhando, entre outras tarefas, aquelas de soerguimento dos Espíritos comprometidos com as Leis Divinas, pois os Espíritos que se entregaram à prática do mal sofrem as suas consequências, e o seu sofrimento dura apenas até o momento em que se disponham à necessária reparação.
O Espiritismo esclarece que não existem céu e inferno localizados, como regiões fixas, onde as almas ou gozam de felicidade estática, contemplativa, ou sofrem dores e castigos eternos.
Céu e inferno devem ser considerados como estados da alma, resultantes, na verdade, do comportamento íntimo de cada um.
Assim, sente-se no Céu, em qualquer local onde se encontre, o Espírito que tem a consciência tranquila do dever cumprido, de ter empenhado seus esforços no sentido de praticar todo o bem que esteve ao seu alcance, de ter procurado sempre aprimorar-se espiritualmente.
Esse Espírito, além da paz vivida intimamente, constrói verdadeiros núcleos de felicidade, de alegria, de trabalho e de progresso, juntamente com outros que pensam, sentem e agem do mesmo modo, reunidos que são pela lei de afinidade.
Igualmente, sente-se no Inferno o Espírito que agiu contrariamente às Leis Divinas: aquele que viveu o egoísmo, a brutalidade, a ganância, o ódio, a inveja, o ciúme, a perseguição, a maledicência e tantas outras situações contrárias ao que ensina o Evangelho.
Aonde quer que vá, mesmo ainda encarnada, essa criatura estará vivendo verdadeiros tormentos íntimos, decorrentes do mal praticado.
O seu estado de sofrimento independe do local onde se encontre, pois carrega o inferno dentro de si.
Ao desencarnar, a lei de afinidade faz com que as criaturas voltadas ao mal se reúnam, criando, elas próprias, verdadeiros núcleos infernais onde umas impõem sofrimentos as outras.
A Justiça Divina nos possibilita, a qualquer momento, imprimir novo rumo à nossa vida.
Nada é eterno, senão o Bem. Emmanuel nos diz que "Permanecer na sombra ou na luz, na dor ou na alegria, no mal ou no bem, é acção espiritual que depende de nós."
E mais, "O céu começará sempre em nós mesmos e o inferno tem o tamanho da rebeldia de cada um."
Devemos estar atentos para todas as situações que nos apresentam; os caminhos por onde seguimos, se estamos perseverando no caminho do bem, sempre nos questionando se o que estamos por fazer não ira prejudicar ninguém, mesmo porque seremos nós os primeiros a sermos prejudicados.
Algumas vezes iremos nos deparar com situações que podem parecer boas, a princípio, devido a nossa invigilância, mas devemos estar conscientes de que sempre haverá consequências a enfrentar se decidirmos pelo caminho errado.
As nossas decisões é que nos conduzirão ao céu (felicidade) ou ao inferno (infelicidade), ou seja, nossas atitudes que nos tornarão felizes ou Infelizes.
A nós, tudo será dado de acordo com o nosso merecimento.
O que devemos cultivar para merecermos o “céu” (felicidade)?
Amor, paciência, tolerância, caridade, estudo...
O que devemos eliminar de nosso comportamento para merecermos o “céu”?
Ódio, egoísmo, brutalidade, mágoa...
Deus, perfeito em todas as suas qualidades, não colocou a felicidade em nada que dependesse de outra pessoa, de alguma coisa externa, de um tempo ou de um lugar.
Estabeleceu, sim, que a felicidade depende exclusivamente de cada criatura, e brota da sua intimidade, dependendo do seu interior.
Como ensinou o extraordinário Mestre Galileu:
“O Reino dos Céus está dentro de vós”
Por isso, se faz viável a felicidade na Terra.
É feliz quem não coloca condicionamentos externos para a sua conquista, pois a verdadeira felicidade reside na conquista dos tesouros imperecíveis da alma.
Parte da aula da evangelizadora Sandra Ramos Medeiros, Centro Espírita Fé, Amor e Caridade - Campo Grande/MS.
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Se existem, onde se localizam?
Pelo lado material não existem, são simples alegorias, pois por toda parte há Espíritos ditosos e infelizes.
Mas pela vivência de experiências, tanto o céu como o inferno podem se tornar uma realidade em nossas existências, ambos de acordo com nossas atitudes.
Em nós e conosco trazemos o céu e o inferno, ou seja, cada um tira de si mesmo o principio de sua felicidade ou de sua desgraça.
O Espiritismo elucida que não existem lugares para sofrimentos eternos destinados aos Espíritos que erraram, e ensina que também não há regiões de pura contemplação para os bons.
As criaturas voltadas ao bem colaboram continuamente com a obra de Deus, desempenhando, entre outras tarefas, aquelas de soerguimento dos Espíritos comprometidos com as Leis Divinas, pois os Espíritos que se entregaram à prática do mal sofrem as suas consequências, e o seu sofrimento dura apenas até o momento em que se disponham à necessária reparação.
O Espiritismo esclarece que não existem céu e inferno localizados, como regiões fixas, onde as almas ou gozam de felicidade estática, contemplativa, ou sofrem dores e castigos eternos.
Céu e inferno devem ser considerados como estados da alma, resultantes, na verdade, do comportamento íntimo de cada um.
Assim, sente-se no Céu, em qualquer local onde se encontre, o Espírito que tem a consciência tranquila do dever cumprido, de ter empenhado seus esforços no sentido de praticar todo o bem que esteve ao seu alcance, de ter procurado sempre aprimorar-se espiritualmente.
Esse Espírito, além da paz vivida intimamente, constrói verdadeiros núcleos de felicidade, de alegria, de trabalho e de progresso, juntamente com outros que pensam, sentem e agem do mesmo modo, reunidos que são pela lei de afinidade.
Igualmente, sente-se no Inferno o Espírito que agiu contrariamente às Leis Divinas: aquele que viveu o egoísmo, a brutalidade, a ganância, o ódio, a inveja, o ciúme, a perseguição, a maledicência e tantas outras situações contrárias ao que ensina o Evangelho.
Aonde quer que vá, mesmo ainda encarnada, essa criatura estará vivendo verdadeiros tormentos íntimos, decorrentes do mal praticado.
O seu estado de sofrimento independe do local onde se encontre, pois carrega o inferno dentro de si.
Ao desencarnar, a lei de afinidade faz com que as criaturas voltadas ao mal se reúnam, criando, elas próprias, verdadeiros núcleos infernais onde umas impõem sofrimentos as outras.
A Justiça Divina nos possibilita, a qualquer momento, imprimir novo rumo à nossa vida.
Nada é eterno, senão o Bem. Emmanuel nos diz que "Permanecer na sombra ou na luz, na dor ou na alegria, no mal ou no bem, é acção espiritual que depende de nós."
E mais, "O céu começará sempre em nós mesmos e o inferno tem o tamanho da rebeldia de cada um."
Devemos estar atentos para todas as situações que nos apresentam; os caminhos por onde seguimos, se estamos perseverando no caminho do bem, sempre nos questionando se o que estamos por fazer não ira prejudicar ninguém, mesmo porque seremos nós os primeiros a sermos prejudicados.
Algumas vezes iremos nos deparar com situações que podem parecer boas, a princípio, devido a nossa invigilância, mas devemos estar conscientes de que sempre haverá consequências a enfrentar se decidirmos pelo caminho errado.
As nossas decisões é que nos conduzirão ao céu (felicidade) ou ao inferno (infelicidade), ou seja, nossas atitudes que nos tornarão felizes ou Infelizes.
A nós, tudo será dado de acordo com o nosso merecimento.
O que devemos cultivar para merecermos o “céu” (felicidade)?
Amor, paciência, tolerância, caridade, estudo...
O que devemos eliminar de nosso comportamento para merecermos o “céu”?
Ódio, egoísmo, brutalidade, mágoa...
Deus, perfeito em todas as suas qualidades, não colocou a felicidade em nada que dependesse de outra pessoa, de alguma coisa externa, de um tempo ou de um lugar.
Estabeleceu, sim, que a felicidade depende exclusivamente de cada criatura, e brota da sua intimidade, dependendo do seu interior.
Como ensinou o extraordinário Mestre Galileu:
“O Reino dos Céus está dentro de vós”
Por isso, se faz viável a felicidade na Terra.
É feliz quem não coloca condicionamentos externos para a sua conquista, pois a verdadeira felicidade reside na conquista dos tesouros imperecíveis da alma.
Parte da aula da evangelizadora Sandra Ramos Medeiros, Centro Espírita Fé, Amor e Caridade - Campo Grande/MS.
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DEPRESSÃO
Muitas vezes nos perguntamos o que leva uma pessoa a ter depressão.
Sabemos que os sintomas da depressão se manifestam em forma de tristeza contínua, falta de alegria e de esperança, apatia, falta de um sentido para a vida,
com a sensação de um imenso vazio, considerando ainda, os sintomas físicos daí decorrentes, como o cansaço constante, dores pelo corpo, choro incontrolável, gastrites e outros mais, que se formos enumerar, são infinitos.
Dentro de cada um de nós existe uma centelha Divina, e todas as vezes em que não permitimos que ela se manifeste e se expanda, estamos na verdade bloqueando uma energia que não pode ser retida.
Essa energia é que nos leva a nos unirmos ao nosso Criador e a toda a humanidade, pois fazemos parte desse todo, do Universo de Deus.
Assim, deixemos que essa centelha Divina se expanda dentro de nós, envolvendo-nos em sentimentos de paz, amor, harmonia, fé e confiança em Deus nosso Pai.
Usemos do perdão infinitamente, como nos ensinou nosso querido Mestre Jesus.
Sejamos solidários e atenciosos com as pessoas que nos cercam.
Trabalhar pelo bem comum fará com que nos sintamos úteis, o que só nos tornará mais felizes.
Façamos aos outros todo o bem que pudermos.
Aliviemos a dor do próximo.
Pratiquemos a caridade.
Todo o bem e a alegria que proporcionarmos aos outros se reverterão duplicados para nós.
Essa é a lei da vida.
Recebemos aquilo que doamos.
Não olvidemos que cada um de nós tem a sua importância no Universo, pois fazemos parte dele, e todos precisamos uns dos outros.
Liberte essa energia maravilhosa e Divina que há dentro de você, e não haverá mais espaço para a depressão.
Seja feliz, e só querer!!!
Gotas de Paz
§.§.§- Ave sem Ninho
Sabemos que os sintomas da depressão se manifestam em forma de tristeza contínua, falta de alegria e de esperança, apatia, falta de um sentido para a vida,
com a sensação de um imenso vazio, considerando ainda, os sintomas físicos daí decorrentes, como o cansaço constante, dores pelo corpo, choro incontrolável, gastrites e outros mais, que se formos enumerar, são infinitos.
Dentro de cada um de nós existe uma centelha Divina, e todas as vezes em que não permitimos que ela se manifeste e se expanda, estamos na verdade bloqueando uma energia que não pode ser retida.
Essa energia é que nos leva a nos unirmos ao nosso Criador e a toda a humanidade, pois fazemos parte desse todo, do Universo de Deus.
Assim, deixemos que essa centelha Divina se expanda dentro de nós, envolvendo-nos em sentimentos de paz, amor, harmonia, fé e confiança em Deus nosso Pai.
Usemos do perdão infinitamente, como nos ensinou nosso querido Mestre Jesus.
Sejamos solidários e atenciosos com as pessoas que nos cercam.
Trabalhar pelo bem comum fará com que nos sintamos úteis, o que só nos tornará mais felizes.
Façamos aos outros todo o bem que pudermos.
Aliviemos a dor do próximo.
Pratiquemos a caridade.
Todo o bem e a alegria que proporcionarmos aos outros se reverterão duplicados para nós.
Essa é a lei da vida.
Recebemos aquilo que doamos.
Não olvidemos que cada um de nós tem a sua importância no Universo, pois fazemos parte dele, e todos precisamos uns dos outros.
Liberte essa energia maravilhosa e Divina que há dentro de você, e não haverá mais espaço para a depressão.
Seja feliz, e só querer!!!
Gotas de Paz
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Céu ou Inferno: uma escolha individual??
De acordo com diversas crenças religiosas, após a morte do corpo físico estaríamos destinados ao céu (paraíso) ou ao inferno (local de penas eternas).
Nós, como estudantes da Doutrina Espírita, sabemos que podemos sim nos deparar, após a desencarnação com um local de penas, de expiação, mas não eternas.
Temporárias, apenas enquanto durar a nossa sintonia vibratória com esse local.
Sintonia? Sim, nossa vibração naquela faixa negativa, nossos pensamentos, sentimentos e emoções negativas que nos imantam, nos atraem àquele lugar de sofrimento.
E nós espíritas, por mais que neguemos, temos medo de desencarnar e ir para o umbral, não é mesmo?
Porém, o que nos esquecemos é que podemos já estar vivendo no umbral.
Como assim?
Isto mesmo, podemos escolher ainda na Terra vivermos conectados à espiritualidade maior ou criarmos o nosso próprio umbral particular ainda encarnados.
Somos nós mesmos quem criamos nosso próprio céu ou infernos e nele passamos a viver de acordo com os sentimentos, emoções e pensamentos que alimentamos.
Mas então diríamos que isso não depende apenas de nós, afinal, ‘o inferno são os outros’.
Como manter a sintonia, a alegria, os pensamentos vibrando no bem se alguém me faz algum mal?
Se alguém me provoca uma dor que não posso evitar?
Não podemos interferir na escolha do outro, se escolheu o mal, o erro, é escolha individual e intransferível.
O débito é dele, quem terá que reajustar-se com a Justiça Divina é aquele que praticou o mal. Quem o sofreu, na verdade, pode sentir-se aliviado pela oportunidade de resgatar algo de seus débitos (porque isso todos temos).
Mas, então, como manter minha paz quebrada pelo mal recebido?
Utilizando meu próprio livre-arbítrio.
Não posso impedir a escolha, o erro do outro, mas posso escolher como vou reagir a isso.
Posso me deprimir e mergulhar na dor, guardando mágoas, rancores, ressentimentos. Desacreditar do ser humano, como na música do Ed Motta, ‘o mundo é fabuloso, o ser humano é que não é legal’, me isolando e assim criando meu próprio inferno particular.
Ou posso me entristecer, sim, porque a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional, mas logo seguir em frente, mudar a sintonia, acreditar que o bem é maior que todo o mal e que não é porque um mal me atingiu que sempre será assim. Posso escolher a fé, a esperança e assim criar meu próprio céu particular.
Posso escolher colocar a felicidade em minhas mãos e não em mãos alheias.
Então, meus amigos, que escolhas individuais e intransferíveis estamos fazendo?
Será que já andamos perambulando pelo umbral?
A escolha é nossa!
Fernanda Geri
§.§.§- Ave sem Ninho
Nós, como estudantes da Doutrina Espírita, sabemos que podemos sim nos deparar, após a desencarnação com um local de penas, de expiação, mas não eternas.
Temporárias, apenas enquanto durar a nossa sintonia vibratória com esse local.
Sintonia? Sim, nossa vibração naquela faixa negativa, nossos pensamentos, sentimentos e emoções negativas que nos imantam, nos atraem àquele lugar de sofrimento.
E nós espíritas, por mais que neguemos, temos medo de desencarnar e ir para o umbral, não é mesmo?
Porém, o que nos esquecemos é que podemos já estar vivendo no umbral.
Como assim?
Isto mesmo, podemos escolher ainda na Terra vivermos conectados à espiritualidade maior ou criarmos o nosso próprio umbral particular ainda encarnados.
Somos nós mesmos quem criamos nosso próprio céu ou infernos e nele passamos a viver de acordo com os sentimentos, emoções e pensamentos que alimentamos.
Mas então diríamos que isso não depende apenas de nós, afinal, ‘o inferno são os outros’.
Como manter a sintonia, a alegria, os pensamentos vibrando no bem se alguém me faz algum mal?
Se alguém me provoca uma dor que não posso evitar?
Não podemos interferir na escolha do outro, se escolheu o mal, o erro, é escolha individual e intransferível.
O débito é dele, quem terá que reajustar-se com a Justiça Divina é aquele que praticou o mal. Quem o sofreu, na verdade, pode sentir-se aliviado pela oportunidade de resgatar algo de seus débitos (porque isso todos temos).
Mas, então, como manter minha paz quebrada pelo mal recebido?
Utilizando meu próprio livre-arbítrio.
Não posso impedir a escolha, o erro do outro, mas posso escolher como vou reagir a isso.
Posso me deprimir e mergulhar na dor, guardando mágoas, rancores, ressentimentos. Desacreditar do ser humano, como na música do Ed Motta, ‘o mundo é fabuloso, o ser humano é que não é legal’, me isolando e assim criando meu próprio inferno particular.
Ou posso me entristecer, sim, porque a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional, mas logo seguir em frente, mudar a sintonia, acreditar que o bem é maior que todo o mal e que não é porque um mal me atingiu que sempre será assim. Posso escolher a fé, a esperança e assim criar meu próprio céu particular.
Posso escolher colocar a felicidade em minhas mãos e não em mãos alheias.
Então, meus amigos, que escolhas individuais e intransferíveis estamos fazendo?
Será que já andamos perambulando pelo umbral?
A escolha é nossa!
Fernanda Geri
§.§.§- Ave sem Ninho
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Sacudir-se
Observando-se as sábias lições da natureza, sacudir-se, um verbo pronominal, faz parte da rotina de todos os felinos e caninos com o intuito de se livrarem de algum tipo de ácaro dos ouvidos, ou simplesmente para se secarem.
A maioria das aves também fará o movimento para se livrar de parasitas e também secar-se.
Bovinos, equinos e muares estremecem seus corpos e se utilizam da cauda para espantar insectos que os atormentam…
Prédios muito antigos, com sessenta ou setenta anos que à época de sua construção eram o xodó da arquitectura, já poderão não ser mais úteis aos anseios do conforto actual e serão colocados abaixo, dando lugar a outro mais moderno e satisfatório.
Sacudir-me de uma série de mazelas que impedem a construção de um Céu interior – e que literalmente me ‘infernizam’ – significa tentar desvencilhar-me da maioria dos defeitos que impedem minha paz interior: ódios, raivas, orgulho e todo seu séqüito e até aqueles que me parecem inofensivos, mas que fazem parte da pajelança do melindre, tais quais ilusões, prostrações e auto-piedade.
Sacudir-se, – aqui no sentido moral – é ‘fazer por donde’ abandonar todos os riscos e desenganos do homem velho e buscar as vantagens e a clareza do homem novo.
Sacudir-se é desejar ficar curado:
O Mestre Galileu, aquele que extraía o máximo de um mínimo, ao abordar o paralítico de Betesda (Jo, V, 6), que fazia 38 anos tentava adentrar à piscina da cura, pergunta-lhe de chofre:
“Queres ficar curado”? Jesus não afirma que o curará, mas pergunta-lhe se ‘deseja sacudir-se’ dos males que o acometiam.
Mas, em se falando de cura, – mudança, sacudida – a quem devo mudar, a mim ou ao meu semelhante?
Aceitação aqui é a palavra chave, tanto para mim como para o semelhante:
No que se refere a mim, a ‘não aceitação’ de tudo aquilo que se refere ao homem velho; no tocante ao próximo a total e irrestrita aceitação, respeito e generosidade no que se refere à sua maneira de ser.
Transformar-me; respeitá-lo; e, se possível, levá-lo de roldão com minhas atitudes:
As palavras chaves!
Se Jesus aparecesse hoje à minha frente e repetisse sua pergunta “queres ficar curado?” eu poderia dar-lhe duas respostas:
- ‘Sim!’ Ou aquela resposta na qual me declaro disposto a me sacudir por inteiro desejando despir-me de todos os penduricalhos que impedem de ser feliz, de ter um Céu dentro de mim e que para construir esse Céu desejo não ser só bom, mas “bom e caridoso” e ainda me despojar de adornos que inventei para mim, tais quais quimeras, burlas, pseudos infortúnios, susceptibilidades…
Ou então:
- ‘Sim, mas’… É aquela resposta em que enumero uma série de empecilhos à minha cura:
‘O convénio é ruim; o médico é longe; os exames são inconvenientes e poderão revelar uma nova doença… ’
E a minha resposta evidenciará que além de magoado estou acomodado a antigos hábitos e gostos nada saudáveis.
Em ambos os casos, ou com ambas as respostas o Alto deixará de me curar?
Não, porque eu até poderei desistir de mim, mas as Divinas Intenções jamais!
Poderei demorar um pouco mais a me sacudir, mas de repente as revoluções morais como as sociais estouram e fazem ruir o edifício carcomido do passado, que não está mais em harmonia com as necessidades novas e as novas aspirações.
(nota à questão 783 de O Livro dos Espíritos).
Sacudir-se e ruírem o homem velho, o edifício, os ácaros e parasitas dos seres menores da criação… tudo aqui significa limpeza, renovação, cura, transformação, progresso, evolução!
(Sintonia e expressões em itálico são do cap. Aceitação, pag. 205 de Os prazeres da alma, de Hammed/Francisco do Espírito Santo Neto, Ed. Boa Nova) – (Outono de 2013).
§.§.§- Ave sem Ninho
A maioria das aves também fará o movimento para se livrar de parasitas e também secar-se.
Bovinos, equinos e muares estremecem seus corpos e se utilizam da cauda para espantar insectos que os atormentam…
Prédios muito antigos, com sessenta ou setenta anos que à época de sua construção eram o xodó da arquitectura, já poderão não ser mais úteis aos anseios do conforto actual e serão colocados abaixo, dando lugar a outro mais moderno e satisfatório.
Sacudir-me de uma série de mazelas que impedem a construção de um Céu interior – e que literalmente me ‘infernizam’ – significa tentar desvencilhar-me da maioria dos defeitos que impedem minha paz interior: ódios, raivas, orgulho e todo seu séqüito e até aqueles que me parecem inofensivos, mas que fazem parte da pajelança do melindre, tais quais ilusões, prostrações e auto-piedade.
Sacudir-se, – aqui no sentido moral – é ‘fazer por donde’ abandonar todos os riscos e desenganos do homem velho e buscar as vantagens e a clareza do homem novo.
Sacudir-se é desejar ficar curado:
O Mestre Galileu, aquele que extraía o máximo de um mínimo, ao abordar o paralítico de Betesda (Jo, V, 6), que fazia 38 anos tentava adentrar à piscina da cura, pergunta-lhe de chofre:
“Queres ficar curado”? Jesus não afirma que o curará, mas pergunta-lhe se ‘deseja sacudir-se’ dos males que o acometiam.
Mas, em se falando de cura, – mudança, sacudida – a quem devo mudar, a mim ou ao meu semelhante?
Aceitação aqui é a palavra chave, tanto para mim como para o semelhante:
No que se refere a mim, a ‘não aceitação’ de tudo aquilo que se refere ao homem velho; no tocante ao próximo a total e irrestrita aceitação, respeito e generosidade no que se refere à sua maneira de ser.
Transformar-me; respeitá-lo; e, se possível, levá-lo de roldão com minhas atitudes:
As palavras chaves!
Se Jesus aparecesse hoje à minha frente e repetisse sua pergunta “queres ficar curado?” eu poderia dar-lhe duas respostas:
- ‘Sim!’ Ou aquela resposta na qual me declaro disposto a me sacudir por inteiro desejando despir-me de todos os penduricalhos que impedem de ser feliz, de ter um Céu dentro de mim e que para construir esse Céu desejo não ser só bom, mas “bom e caridoso” e ainda me despojar de adornos que inventei para mim, tais quais quimeras, burlas, pseudos infortúnios, susceptibilidades…
Ou então:
- ‘Sim, mas’… É aquela resposta em que enumero uma série de empecilhos à minha cura:
‘O convénio é ruim; o médico é longe; os exames são inconvenientes e poderão revelar uma nova doença… ’
E a minha resposta evidenciará que além de magoado estou acomodado a antigos hábitos e gostos nada saudáveis.
Em ambos os casos, ou com ambas as respostas o Alto deixará de me curar?
Não, porque eu até poderei desistir de mim, mas as Divinas Intenções jamais!
Poderei demorar um pouco mais a me sacudir, mas de repente as revoluções morais como as sociais estouram e fazem ruir o edifício carcomido do passado, que não está mais em harmonia com as necessidades novas e as novas aspirações.
(nota à questão 783 de O Livro dos Espíritos).
Sacudir-se e ruírem o homem velho, o edifício, os ácaros e parasitas dos seres menores da criação… tudo aqui significa limpeza, renovação, cura, transformação, progresso, evolução!
(Sintonia e expressões em itálico são do cap. Aceitação, pag. 205 de Os prazeres da alma, de Hammed/Francisco do Espírito Santo Neto, Ed. Boa Nova) – (Outono de 2013).
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O homem no mundo
Um sentimento de piedade deve sempre animar o coração daqueles que se reúnem sob o olhar do Senhor, implorando a assistência dos Bons Espíritos.
Purificai, portanto, os vossos corações.
Não consintais que pensamentos fúteis ou mundanos os perturbem.
Ele vai o vosso espírito para aqueles a quem chamais, a fim de que eles possam, encontrando em vós as disposições favoráveis, lançar em profusão as sementes que devem germinar os vossos corações, para neles produzir os frutos da caridade e da justiça.
Não penseis, porém, que ao vos exortar incessantemente à prece e à evocação mental, queiramos levar-vos a viver uma vida mística, que vos mantenha fora das leis da sociedade em que estais condenados a viver.
Não. Vivei com os homens do vosso tempo, como dever viver os homens; sacrificai-vos às necessidades, e até mesmo às frivolidades de cada dia, mas fazei-o com um sentimento de pureza que as possa santificar.
Fostes chamados ao contacto de espíritos de natureza diversas, de caracteres antagónicos:
não melindrai a nenhum daqueles com quem vos encontrardes.
Estai sempre alegres e contentes, mas com a alegria de uma boa consciência de sua herança.
A virtude não consiste numa aparência severa e lúgubre, ou em repelir os prazeres que a condição humana permite.
Basta referir todos os vossos actos ao Criador, que vos deu a vida.
Basta, ao começar ou acabar uma tarefa, que eleveis o pensamento ao Criador, pedindo-lhe, num impulso da alma, a sua protecção para executá-la ou a sua bênção para a obra acabada.
Ao fazer qualquer coisa, voltai vosso pensamento à fonte suprema; nada façais sem que a lembrança de Deus venha purificar e santificar os vossos actos.
A perfeição, como disse o Cristo, encontra-se inteiramente na prática da caridade sem limites, pois os deveres da caridade abrangem todas as posições sociais, desde a mais ínfima até a mais elevada.
O homem que vivesse isolado não teria como exercer a caridade.
Somente no contacto com os semelhantes, nas lutas mais penosas, ele encontra a ocasião de praticá-la.
Aquele que se isola, portanto, priva-se voluntariamente do mais poderoso meio de perfeição:
só tendo de pensar em si, sua vida é a de um egoísta.
Não imagineis, portanto, que para viver em constante comunicação connosco, para viver sob o olhar do Senhor, seja preciso entrar-se ao cilício e cobrisse de cinzas.
Não, não, ainda uma vez: não!
Sede felizes no quadro das necessidades humanas, mas que na vossa felicidade não entre jamais um pensamento ou um acto que possa ofende a Deus, ou fazer que se vele a face dos que vos amam e vos dirigem.
“Não penseis, porém, que ao vos exortar incessantemente à prece e à evocação mental, queiramos levar-vos a viver uma vida mística, que vos mantenha fora das leis da sociedade em que estais condenados a viver. Não. Vivei com os homens do vosso tempo, como dever viver os homens; sacrificai-vos às necessidades, e até mesmo às frivolidades de cada dia, mas fazei-o com um sentimento de pureza que as possa santificar.”
“Não imagineis, portanto, que para viver em constante comunicação connosco, para viver sob o olhar do Senhor, seja preciso entrar-se ao cilício e cobri-se de cinzas.
Não, não, ainda uma vez: não!
Sede felizes no quadro das necessidades humanas, mas que na vossa felicidade não entre jamais um pensamento ou um acto que possa ofende a Deus, ou fazer que se vele a face dos que vos amam e vos dirigem.”
Obs: A mensagem do Espírito Protector, é bem clara, destacamos dois parágrafos, que no nosso entendimento, diz, “AJUDA-TE, QUE NÓS DE AJUDAREMOS”
“FAÇA A TUA PARTE” no caminho da tua perfeição (relativa), o teu caminho só depende de você mesmo.
Enviado por Isolino dos Santos
§.§.§- Ave sem Ninho
Purificai, portanto, os vossos corações.
Não consintais que pensamentos fúteis ou mundanos os perturbem.
Ele vai o vosso espírito para aqueles a quem chamais, a fim de que eles possam, encontrando em vós as disposições favoráveis, lançar em profusão as sementes que devem germinar os vossos corações, para neles produzir os frutos da caridade e da justiça.
Não penseis, porém, que ao vos exortar incessantemente à prece e à evocação mental, queiramos levar-vos a viver uma vida mística, que vos mantenha fora das leis da sociedade em que estais condenados a viver.
Não. Vivei com os homens do vosso tempo, como dever viver os homens; sacrificai-vos às necessidades, e até mesmo às frivolidades de cada dia, mas fazei-o com um sentimento de pureza que as possa santificar.
Fostes chamados ao contacto de espíritos de natureza diversas, de caracteres antagónicos:
não melindrai a nenhum daqueles com quem vos encontrardes.
Estai sempre alegres e contentes, mas com a alegria de uma boa consciência de sua herança.
A virtude não consiste numa aparência severa e lúgubre, ou em repelir os prazeres que a condição humana permite.
Basta referir todos os vossos actos ao Criador, que vos deu a vida.
Basta, ao começar ou acabar uma tarefa, que eleveis o pensamento ao Criador, pedindo-lhe, num impulso da alma, a sua protecção para executá-la ou a sua bênção para a obra acabada.
Ao fazer qualquer coisa, voltai vosso pensamento à fonte suprema; nada façais sem que a lembrança de Deus venha purificar e santificar os vossos actos.
A perfeição, como disse o Cristo, encontra-se inteiramente na prática da caridade sem limites, pois os deveres da caridade abrangem todas as posições sociais, desde a mais ínfima até a mais elevada.
O homem que vivesse isolado não teria como exercer a caridade.
Somente no contacto com os semelhantes, nas lutas mais penosas, ele encontra a ocasião de praticá-la.
Aquele que se isola, portanto, priva-se voluntariamente do mais poderoso meio de perfeição:
só tendo de pensar em si, sua vida é a de um egoísta.
Não imagineis, portanto, que para viver em constante comunicação connosco, para viver sob o olhar do Senhor, seja preciso entrar-se ao cilício e cobrisse de cinzas.
Não, não, ainda uma vez: não!
Sede felizes no quadro das necessidades humanas, mas que na vossa felicidade não entre jamais um pensamento ou um acto que possa ofende a Deus, ou fazer que se vele a face dos que vos amam e vos dirigem.
“Não penseis, porém, que ao vos exortar incessantemente à prece e à evocação mental, queiramos levar-vos a viver uma vida mística, que vos mantenha fora das leis da sociedade em que estais condenados a viver. Não. Vivei com os homens do vosso tempo, como dever viver os homens; sacrificai-vos às necessidades, e até mesmo às frivolidades de cada dia, mas fazei-o com um sentimento de pureza que as possa santificar.”
“Não imagineis, portanto, que para viver em constante comunicação connosco, para viver sob o olhar do Senhor, seja preciso entrar-se ao cilício e cobri-se de cinzas.
Não, não, ainda uma vez: não!
Sede felizes no quadro das necessidades humanas, mas que na vossa felicidade não entre jamais um pensamento ou um acto que possa ofende a Deus, ou fazer que se vele a face dos que vos amam e vos dirigem.”
Obs: A mensagem do Espírito Protector, é bem clara, destacamos dois parágrafos, que no nosso entendimento, diz, “AJUDA-TE, QUE NÓS DE AJUDAREMOS”
“FAÇA A TUA PARTE” no caminho da tua perfeição (relativa), o teu caminho só depende de você mesmo.
Enviado por Isolino dos Santos
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OS DOZE SINAIS DO SEU DESPERTAR DIVINO
POR J. J. HURTAK
As dores físicas, especialmente na coluna, ombros e costas — Isto é resultado de intensas mudanças no nível do DNA à medida que "a semente da nova energia" vai despertando dentro de vocês. Tudo isto passará.
Sentimento de profunda tristeza interior sem razão aparente — Vocês estão liberando seu passado (estas vidas e outras) e isto provoca este sentimento de tristeza.
É como a experiência de se mudar de uma casa onde vocês moraram por muitos anos para uma nova.
Quanto mais vocês quiserem ir para esta casa nova, mais experimentarão a tristeza de deixar para trás as recordações, a energia e as experiências da casa antiga.
Tudo isso também passará.
Mudanças repentinas no trabalho e na profissão — Sintoma muito comum. Quando vocês estão mudando, as coisas ao seu redor também mudam. Não se preocupem em encontrar o trabalho ou a profissão perfeita. Tudo isto passará. Vocês estão em período de transição e deverão passar por muitas mudanças de trabalho antes de encontrar o que realmente os atrai.
Afastar-se das relações familiares — Vocês estão conectados com sua família biológica através do carma passado. Quando termina o ciclo cármico, os vínculos estabelecidos com essas relações se liberam. Ainda pode parecer que a relação com sua família e amigos esteja à deriva.
Tudo isto também passará. Passado um tempo, vocês poderão novamente retomar a relação com eles se for apropriado. De qualquer maneira, essa nova relação se baseará numa nova energia, sem vínculos cármicos.
Padrões de sono anormais — Pode ocorrer que vocês se sintam muito sonolentos ou despertem muitas noites entre as 2 e as 4 horas da manhã.
Há muito trabalho a ser feito em seu interior, o que faz com que a mente necessite de uma folga.
Não se preocupem.
Se não puderem pegar no sono outra vez, levantem e façam alguma coisa em vez de ficar na cama preocupando-se com assuntos mundanos.
Tudo isto também passará.
Sonhos intensos — Podem incluir sonhos com conteúdo de batalhas ou guerras, sonhos em que são perseguidos ou sonhos com seres monstruosos, ou que correm para fugir de algum monstro.
Vocês estão literalmente liberando velhas energias de dentro de vocês.
E estas energias do passado são representadas como lutas.
Tudo isto passará.
Desorientação física — Algumas vezes se sentirão como se não estivessem pisando no chão.
Sentir-se desafiado pelo espaço — Com a sensação de não conseguir pôr os pés no chão ou de andar entre dois mundos.
Durante a transição de sua consciência para uma nova energia, o corpo pode ficar estafado.
Vocês precisam passar mais tempo na natureza para enraizar a nova energia em seu interior.
Tudo isto passará.
Aumento das conversas consigo mesmo – Vocês se verão mais frequentemente falando com o seu eu interno.
Há um novo nível de comunicação assentando-se no seu ser.
Vocês estão experimentando a ponta do iceberg com essa sua conversa interna.
As conversas se intensificarão e se farão mais fluídas, mais coerentes e mais visionárias.
Vocês não estão ficando loucos; apenas estão dando vazão à nova energia.
«-»
As dores físicas, especialmente na coluna, ombros e costas — Isto é resultado de intensas mudanças no nível do DNA à medida que "a semente da nova energia" vai despertando dentro de vocês. Tudo isto passará.
Sentimento de profunda tristeza interior sem razão aparente — Vocês estão liberando seu passado (estas vidas e outras) e isto provoca este sentimento de tristeza.
É como a experiência de se mudar de uma casa onde vocês moraram por muitos anos para uma nova.
Quanto mais vocês quiserem ir para esta casa nova, mais experimentarão a tristeza de deixar para trás as recordações, a energia e as experiências da casa antiga.
Tudo isso também passará.
Mudanças repentinas no trabalho e na profissão — Sintoma muito comum. Quando vocês estão mudando, as coisas ao seu redor também mudam. Não se preocupem em encontrar o trabalho ou a profissão perfeita. Tudo isto passará. Vocês estão em período de transição e deverão passar por muitas mudanças de trabalho antes de encontrar o que realmente os atrai.
Afastar-se das relações familiares — Vocês estão conectados com sua família biológica através do carma passado. Quando termina o ciclo cármico, os vínculos estabelecidos com essas relações se liberam. Ainda pode parecer que a relação com sua família e amigos esteja à deriva.
Tudo isto também passará. Passado um tempo, vocês poderão novamente retomar a relação com eles se for apropriado. De qualquer maneira, essa nova relação se baseará numa nova energia, sem vínculos cármicos.
Padrões de sono anormais — Pode ocorrer que vocês se sintam muito sonolentos ou despertem muitas noites entre as 2 e as 4 horas da manhã.
Há muito trabalho a ser feito em seu interior, o que faz com que a mente necessite de uma folga.
Não se preocupem.
Se não puderem pegar no sono outra vez, levantem e façam alguma coisa em vez de ficar na cama preocupando-se com assuntos mundanos.
Tudo isto também passará.
Sonhos intensos — Podem incluir sonhos com conteúdo de batalhas ou guerras, sonhos em que são perseguidos ou sonhos com seres monstruosos, ou que correm para fugir de algum monstro.
Vocês estão literalmente liberando velhas energias de dentro de vocês.
E estas energias do passado são representadas como lutas.
Tudo isto passará.
Desorientação física — Algumas vezes se sentirão como se não estivessem pisando no chão.
Sentir-se desafiado pelo espaço — Com a sensação de não conseguir pôr os pés no chão ou de andar entre dois mundos.
Durante a transição de sua consciência para uma nova energia, o corpo pode ficar estafado.
Vocês precisam passar mais tempo na natureza para enraizar a nova energia em seu interior.
Tudo isto passará.
Aumento das conversas consigo mesmo – Vocês se verão mais frequentemente falando com o seu eu interno.
Há um novo nível de comunicação assentando-se no seu ser.
Vocês estão experimentando a ponta do iceberg com essa sua conversa interna.
As conversas se intensificarão e se farão mais fluídas, mais coerentes e mais visionárias.
Vocês não estão ficando loucos; apenas estão dando vazão à nova energia.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Sentimentos de saudade — Ainda que estejam na companhia de outros, podem sentir-se sós e separados dos demais.
Poderão sentir o desejo de se afastar dos grupos e da multidão.
Como humanos angélicos, estão caminhando para o caminho sagrado que cada um tem que trilhar por si próprio.
Quanto mais ansiedade esses sentimentos de saudade lhes causam, mais difícil será interagir com os demais nesses momentos.
Os sentimentos de saudade também estão associados ao fato de que os seus “guias” anteriores se foram.
Eles estiveram com vocês por todas as viagens, em todas as vidas.
Mas veio o momento de se afastarem para que vocês pudessem partilhar seu espaço com sua própria Divindade.
Tudo isto também passará à medida que a voz interior se encha com o Amor e a energia da própria consciência Crística.
Perda da paixão — Vocês podem sentir-se totalmente desapaixonados, ou com pouco desejo de fazer as coisas.
Está bem assim.
Isto também faz parte do processo.
Vocês tomarão algum tempo para não fazer nada.
Não lutem consigo mesmos por isso, porque tudo isto passará.
É parecido com o acto de reiniciar o computador.
Vocês necessitam parar por um breve período para carregar um software novo e mais sofisticado, que, neste caso, é a nova energia da semente Crística.
Um profundo anseio de voltar para casa — Esta é a condição mais difícil e desafiante de todas.
Vocês poderão experimentar um desejo profundo e irresistível de deixar o planeta e retornar ao "Lugar".
Não é um sentimento suicida, pois não está baseado em raiva nem em frustração, e vocês não querem nenhum drama, nem para vocês nem para ninguém.
Há uma parte muito pequena de vocês que quer voltar para Casa, pois vocês completaram seu ciclo cármico, concluíram o contrato com a vida actual, e estão liberados para se empenhar em uma nova vida.
Porém, ainda estão num corpo físico, e mesmo que estejam preparados para aceitar os desafios relativos à entrada numa Nova Energia, e de facto vocês poderiam voltar para Casa neste exacto momento, vocês percorreram um longo caminho, e depois de tantas vidas, seria vergonhoso se vocês deixassem a cena antes de o filme terminar.
Além disso, o Espírito necessita que vocês ajudem os demais a fazer a transição para a nova energia.
Eles necessitam de um guia humano, como vocês, que caminharam da velha energia para a nova.
A senda pela qual vocês estão caminhando os provê de experiências que os capacitaram a chegar à maestria do Novo Humano Divino.
E apesar de às vezes a sua viagem parecer escura e solitária, lembrem-se de que jamais estão sozinhos e que serão ajudados se pedirem.
Leia mais: http://www.cacef.info/news/os-doze-sinais-do-seu-despertar-divino-por-j-j-hurtak/
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Sentimentos de saudade — Ainda que estejam na companhia de outros, podem sentir-se sós e separados dos demais.
Poderão sentir o desejo de se afastar dos grupos e da multidão.
Como humanos angélicos, estão caminhando para o caminho sagrado que cada um tem que trilhar por si próprio.
Quanto mais ansiedade esses sentimentos de saudade lhes causam, mais difícil será interagir com os demais nesses momentos.
Os sentimentos de saudade também estão associados ao fato de que os seus “guias” anteriores se foram.
Eles estiveram com vocês por todas as viagens, em todas as vidas.
Mas veio o momento de se afastarem para que vocês pudessem partilhar seu espaço com sua própria Divindade.
Tudo isto também passará à medida que a voz interior se encha com o Amor e a energia da própria consciência Crística.
Perda da paixão — Vocês podem sentir-se totalmente desapaixonados, ou com pouco desejo de fazer as coisas.
Está bem assim.
Isto também faz parte do processo.
Vocês tomarão algum tempo para não fazer nada.
Não lutem consigo mesmos por isso, porque tudo isto passará.
É parecido com o acto de reiniciar o computador.
Vocês necessitam parar por um breve período para carregar um software novo e mais sofisticado, que, neste caso, é a nova energia da semente Crística.
Um profundo anseio de voltar para casa — Esta é a condição mais difícil e desafiante de todas.
Vocês poderão experimentar um desejo profundo e irresistível de deixar o planeta e retornar ao "Lugar".
Não é um sentimento suicida, pois não está baseado em raiva nem em frustração, e vocês não querem nenhum drama, nem para vocês nem para ninguém.
Há uma parte muito pequena de vocês que quer voltar para Casa, pois vocês completaram seu ciclo cármico, concluíram o contrato com a vida actual, e estão liberados para se empenhar em uma nova vida.
Porém, ainda estão num corpo físico, e mesmo que estejam preparados para aceitar os desafios relativos à entrada numa Nova Energia, e de facto vocês poderiam voltar para Casa neste exacto momento, vocês percorreram um longo caminho, e depois de tantas vidas, seria vergonhoso se vocês deixassem a cena antes de o filme terminar.
Além disso, o Espírito necessita que vocês ajudem os demais a fazer a transição para a nova energia.
Eles necessitam de um guia humano, como vocês, que caminharam da velha energia para a nova.
A senda pela qual vocês estão caminhando os provê de experiências que os capacitaram a chegar à maestria do Novo Humano Divino.
E apesar de às vezes a sua viagem parecer escura e solitária, lembrem-se de que jamais estão sozinhos e que serão ajudados se pedirem.
Leia mais: http://www.cacef.info/news/os-doze-sinais-do-seu-despertar-divino-por-j-j-hurtak/
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A MORTE NÃO EXISTE
Estamos na terra para passar uma temporada, e que deve ser aproveitada para a nossa evolução espiritual.
Então quando alguém que conhecemos (parente ou amigo) e que amamos deixar-nos, devemos entender que partiram antes ou chegou o fim de sua estadia entre nós na terra.
São inúmeras as provas em mensagens, daqueles que se foram nos explicando, a situação que se encontra e que estão bem vivos, as mensagens (meio de comunicação) vem através de psicografias (escritas), sonhos e aparições.
O tempo de vida na terra é como se um da nossa família sai para trabalhar e mais tarde retorna ao lar, feliz quando realizou tudo de bom.
Eis alguns conselhos quando estamos passando por situações de perda de alguém:
- Aceitar o ocorrido (embora com muita dor) e orar para que a alma seja bem recebida por amigos no plano espiritual.
- Ninguém morre antes da hora, mesmo o suicida que procura uma saída para resolver os seus problemas (já nascem com essa tendência).
- Velas e visita a cemitério (não é proibido ir ao cemitério ou ascender velas) não irá melhorar a situação de quem já foi, pois não moram no cemitério e a vela não irá dar luz ao espírito a oração sim é importante, pois dá paz.
- Dar o que puder de seus pertences aos mais necessitados é um acto de caridade.
Segundo Paulo:
“Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção.
Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória.
Semeia-se em fraqueza, ressuscitará em vigor.
Semeia-se o corpo animal, ressuscitará o corpo espiritual”.
O apóstolo Paulo declara que há corpo espiritual.
Devemos ter cuidado com nossos actos na terra, pois o preço da passagem para um bom lugar na vida espiritual é a soma das pessoas que amamos na terra (não é um preço tão alto).
Blog: Espiritismo Para Todos
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Então quando alguém que conhecemos (parente ou amigo) e que amamos deixar-nos, devemos entender que partiram antes ou chegou o fim de sua estadia entre nós na terra.
São inúmeras as provas em mensagens, daqueles que se foram nos explicando, a situação que se encontra e que estão bem vivos, as mensagens (meio de comunicação) vem através de psicografias (escritas), sonhos e aparições.
O tempo de vida na terra é como se um da nossa família sai para trabalhar e mais tarde retorna ao lar, feliz quando realizou tudo de bom.
Eis alguns conselhos quando estamos passando por situações de perda de alguém:
- Aceitar o ocorrido (embora com muita dor) e orar para que a alma seja bem recebida por amigos no plano espiritual.
- Ninguém morre antes da hora, mesmo o suicida que procura uma saída para resolver os seus problemas (já nascem com essa tendência).
- Velas e visita a cemitério (não é proibido ir ao cemitério ou ascender velas) não irá melhorar a situação de quem já foi, pois não moram no cemitério e a vela não irá dar luz ao espírito a oração sim é importante, pois dá paz.
- Dar o que puder de seus pertences aos mais necessitados é um acto de caridade.
Segundo Paulo:
“Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção.
Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória.
Semeia-se em fraqueza, ressuscitará em vigor.
Semeia-se o corpo animal, ressuscitará o corpo espiritual”.
O apóstolo Paulo declara que há corpo espiritual.
Devemos ter cuidado com nossos actos na terra, pois o preço da passagem para um bom lugar na vida espiritual é a soma das pessoas que amamos na terra (não é um preço tão alto).
Blog: Espiritismo Para Todos
§.§.§- Ave sem Ninho
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PROMESSAS E PENITÊNCIAS
Desde as eras mais remotas, instituíram-se as oferendas para agradar a Deus e aos santos a fim de obter benefícios de ordem material.
Tais actos, por exemplo, eram habituais no Templo de Jerusalém e, por sua inutilidade, foram objecto de censura do próprio Jesus.
Por isso a recomendação do Cristo que, antes de fazer a oferenda, deveríamos nos reconciliar com o adversário.
As promessas tiveram uma razão de ser, devido à falta de esclarecimento espiritual das pessoas que as praticavam.
Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra penitência faz referência a arrependimento, remorso de haver ofendido a Deus.
Já o sacrifício tem o sentido de fazer “alguma coisa sagrada”.
De um modo geral as penitências são caracterizadas por provações que aproximam, de alguma forma, o homem de Deus.
Os amigos espirituais em “O Livro dos Espíritos” quando perguntados em que consiste, segundo os ensinamentos cristãos, a verdadeira penitência, nos responderam o seguinte:
“….A penitência, tal como a entendia Jesus, não consiste na reclusão em claustros, nos cilícios e em outras tribulações materiais.
Ela consiste no arrependimento sincero e profundo e no propósito firme em que a criatura se coloca de não tornar a cometer faltas e, ao mesmo tempo, esforçar-se por reparar as já cometidas.”
Quanto às promessas, observa-se que o pagamento delas quase sempre está condicionado a despesa ou sacrifício das pessoas.
Só depois de recebido o favor é que vem o pagamento, ou seja, ofertando ao santo todos os tipos de velas entre outras coisas ou fazendo penitências de todas as formas.
Se para nada se aproveita, que sentido pode ter para as divindades a despesa ou o sacrifício das pessoas?
Poderíamos fazer uma trova dizendo:
“A luz que ilumina a alma é somente a da oração, porque a luz da vela acesa, só gera mais poluição”.
Até que ponto as penitências são válidas?
Buscando a resposta em O Livro dos Espíritos, na pergunta 720, no Capítulo V – “Da Lei de Conservação”, temos:
- São meritórias aos olhos de Deus as privações voluntárias, com o objectivo de uma expiação igualmente voluntária?
“Fazei o bem aos vossos semelhantes e mais mérito tereis.”
Analisando as afirmativas contidas em “O Livro dos Espíritos”, observamos que a visão do Espiritismo com relação às penitências, difere de outras religiões.
Para a Doutrina dos Espíritos, as privações somente são válidas quando afastam o homem das futilidades materiais que nada acrescentam na evolução do Espírito, entretanto, deve ser um exercício contínuo na busca pelo progresso moral.
A conclusão a que nos leva o Espiritismo é que a energia e o dinheiro gastos em rituais, privações, flagelos deveriam ser usados para a ajudar o próximo, pois que essa energia tem seu gasto recompensado porque se fundamenta na caridade sem egoísmo e sem esperar retribuições.
Você está grato a Deus por algo bom que lhe aconteceu, por uma conquista que considera ter alcançado em virtude do amparo da Espiritualidade Superior?
Por que não demonstra a sua gratidão fazendo caridade a alguém que esteja necessitado?
Os “santos e santas” das diversas igrejas espalhadas pelo mundo moderno, foram homens e mulheres que existiram de verdade, mas que souberam conduzir bem sua vida na Terra com atitudes de caridade que deveriam servir de exemplo aos seus devotos.
Entretanto, a maioria não segue esses exemplos de amor ao próximo, lembram-se deles apenas para pedir:
emprego, curas, resolução de problemas financeiros, problemas no casamento, pedir, pedir…, etc.
É comovente ver a fé das pessoas mais simples, mas os que já conseguem entender o verdadeiro sentido da fé (…”a fé sem obras é morta”…), devem mudar seu modo de pensar e agir para que possamos mudar séculos de ignorância.
Só assim cresceremos e ajudaremos os que convivem connosco a crescer.
Enquanto isso, muitos continuam comercializando diversos objectos em nome dos “santos”.
Precisamos nos lembrar que Jesus repreendeu o comércio no templo religioso, entretanto, estamos marcando passo há séculos porque nos acomodamos com certos dogmas e rituais religiosos, acreditando que possam agradar a Deus sem perceber que o que agrada a Ele é a nossa mudança de atitude no dia a dia!
Que nossa penitência seja sempre a de esforçarmo-nos para melhorar e combater os nossos defeitos e, nossa promessa, a de trabalhar pelo semelhante para ajudar na harmonia do mundo.
O resto é tempo perdido e pura ilusão.
A evolução espiritual é o objectivo e sem o conhecimento continuaremos fazendo barganha com Deus, Jesus, Maria e outros, através das promessas:
“se eu te der isso, espero que você me dê aquilo”, nas caminhadas com cruzes nas costas, com os dízimos absurdos e mal administrados, com as promessas pagas, ao invés de retribuir o bem recebido fazendo bem ao próximo e a nós mesmos, procurando mudar nossas atitudes, crescendo e amadurecendo de forma consciente para sabermos lidar com a vida e seus desafios em nosso dia a dia!
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Tais actos, por exemplo, eram habituais no Templo de Jerusalém e, por sua inutilidade, foram objecto de censura do próprio Jesus.
Por isso a recomendação do Cristo que, antes de fazer a oferenda, deveríamos nos reconciliar com o adversário.
As promessas tiveram uma razão de ser, devido à falta de esclarecimento espiritual das pessoas que as praticavam.
Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra penitência faz referência a arrependimento, remorso de haver ofendido a Deus.
Já o sacrifício tem o sentido de fazer “alguma coisa sagrada”.
De um modo geral as penitências são caracterizadas por provações que aproximam, de alguma forma, o homem de Deus.
Os amigos espirituais em “O Livro dos Espíritos” quando perguntados em que consiste, segundo os ensinamentos cristãos, a verdadeira penitência, nos responderam o seguinte:
“….A penitência, tal como a entendia Jesus, não consiste na reclusão em claustros, nos cilícios e em outras tribulações materiais.
Ela consiste no arrependimento sincero e profundo e no propósito firme em que a criatura se coloca de não tornar a cometer faltas e, ao mesmo tempo, esforçar-se por reparar as já cometidas.”
Quanto às promessas, observa-se que o pagamento delas quase sempre está condicionado a despesa ou sacrifício das pessoas.
Só depois de recebido o favor é que vem o pagamento, ou seja, ofertando ao santo todos os tipos de velas entre outras coisas ou fazendo penitências de todas as formas.
Se para nada se aproveita, que sentido pode ter para as divindades a despesa ou o sacrifício das pessoas?
Poderíamos fazer uma trova dizendo:
“A luz que ilumina a alma é somente a da oração, porque a luz da vela acesa, só gera mais poluição”.
Até que ponto as penitências são válidas?
Buscando a resposta em O Livro dos Espíritos, na pergunta 720, no Capítulo V – “Da Lei de Conservação”, temos:
- São meritórias aos olhos de Deus as privações voluntárias, com o objectivo de uma expiação igualmente voluntária?
“Fazei o bem aos vossos semelhantes e mais mérito tereis.”
Analisando as afirmativas contidas em “O Livro dos Espíritos”, observamos que a visão do Espiritismo com relação às penitências, difere de outras religiões.
Para a Doutrina dos Espíritos, as privações somente são válidas quando afastam o homem das futilidades materiais que nada acrescentam na evolução do Espírito, entretanto, deve ser um exercício contínuo na busca pelo progresso moral.
A conclusão a que nos leva o Espiritismo é que a energia e o dinheiro gastos em rituais, privações, flagelos deveriam ser usados para a ajudar o próximo, pois que essa energia tem seu gasto recompensado porque se fundamenta na caridade sem egoísmo e sem esperar retribuições.
Você está grato a Deus por algo bom que lhe aconteceu, por uma conquista que considera ter alcançado em virtude do amparo da Espiritualidade Superior?
Por que não demonstra a sua gratidão fazendo caridade a alguém que esteja necessitado?
Os “santos e santas” das diversas igrejas espalhadas pelo mundo moderno, foram homens e mulheres que existiram de verdade, mas que souberam conduzir bem sua vida na Terra com atitudes de caridade que deveriam servir de exemplo aos seus devotos.
Entretanto, a maioria não segue esses exemplos de amor ao próximo, lembram-se deles apenas para pedir:
emprego, curas, resolução de problemas financeiros, problemas no casamento, pedir, pedir…, etc.
É comovente ver a fé das pessoas mais simples, mas os que já conseguem entender o verdadeiro sentido da fé (…”a fé sem obras é morta”…), devem mudar seu modo de pensar e agir para que possamos mudar séculos de ignorância.
Só assim cresceremos e ajudaremos os que convivem connosco a crescer.
Enquanto isso, muitos continuam comercializando diversos objectos em nome dos “santos”.
Precisamos nos lembrar que Jesus repreendeu o comércio no templo religioso, entretanto, estamos marcando passo há séculos porque nos acomodamos com certos dogmas e rituais religiosos, acreditando que possam agradar a Deus sem perceber que o que agrada a Ele é a nossa mudança de atitude no dia a dia!
Que nossa penitência seja sempre a de esforçarmo-nos para melhorar e combater os nossos defeitos e, nossa promessa, a de trabalhar pelo semelhante para ajudar na harmonia do mundo.
O resto é tempo perdido e pura ilusão.
A evolução espiritual é o objectivo e sem o conhecimento continuaremos fazendo barganha com Deus, Jesus, Maria e outros, através das promessas:
“se eu te der isso, espero que você me dê aquilo”, nas caminhadas com cruzes nas costas, com os dízimos absurdos e mal administrados, com as promessas pagas, ao invés de retribuir o bem recebido fazendo bem ao próximo e a nós mesmos, procurando mudar nossas atitudes, crescendo e amadurecendo de forma consciente para sabermos lidar com a vida e seus desafios em nosso dia a dia!
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Para finalizar, devemos,entender que quem deseja progredir, que trabalhe e estude sempre e muito.
Quem deseja ter felicidade, que modifique sua maneira de ser e de pensar.
Convém recordar a passagem da mãe que pediu ajuda ao preto velho para seu filho passar nos exames escolares.
O bom homem orientou:
“Fala para o menino enfiar a cara nos livros, dia e noite, que preto velho vai ajudar”.
Receita simples para o sucesso!
Imaginar que podemos comprar nossa reforma íntima com uma vela acesa, um buquê de flores ou uma penitência sem proveito é pura tolice.
Que possamos trocar a “promessa” pelo “compromisso”, ou seja, ao invés de prometer algo a Deus ou ao “santo” por um favor recebido, que consigamos nos comprometer com Deus a conquistar, pelo esforço próprio o nosso aprimoramento e nossa felicidade, colaborando dessa maneira, para o nosso próprio bem, do próximo e de um mundo feliz.
Jesus já ensinava: “Ajuda-te e o Céu te Ajudará”.
Quem quer receber o bem, faça o,bem!!!
Não há outro caminho!!!!
Escrito por Maria Izilda Netto
http://radioboanova.com.br/artigos/promessas-e-penitencias/
§.§.§- Ave sem Ninho
Para finalizar, devemos,entender que quem deseja progredir, que trabalhe e estude sempre e muito.
Quem deseja ter felicidade, que modifique sua maneira de ser e de pensar.
Convém recordar a passagem da mãe que pediu ajuda ao preto velho para seu filho passar nos exames escolares.
O bom homem orientou:
“Fala para o menino enfiar a cara nos livros, dia e noite, que preto velho vai ajudar”.
Receita simples para o sucesso!
Imaginar que podemos comprar nossa reforma íntima com uma vela acesa, um buquê de flores ou uma penitência sem proveito é pura tolice.
Que possamos trocar a “promessa” pelo “compromisso”, ou seja, ao invés de prometer algo a Deus ou ao “santo” por um favor recebido, que consigamos nos comprometer com Deus a conquistar, pelo esforço próprio o nosso aprimoramento e nossa felicidade, colaborando dessa maneira, para o nosso próprio bem, do próximo e de um mundo feliz.
Jesus já ensinava: “Ajuda-te e o Céu te Ajudará”.
Quem quer receber o bem, faça o,bem!!!
Não há outro caminho!!!!
Escrito por Maria Izilda Netto
http://radioboanova.com.br/artigos/promessas-e-penitencias/
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CRÓNICAS ESPÍRITAS -15
Inspirada no relato das duas últimas semanas faço hoje alguns comentários e questionamentos sobras as noções de saúde e doença.
A interface entre o que é dito como saudável ou não, o que é uma doença e quem é o sujeito doente é complexa.
Muitos antigos conceitos sobre o tema foram modificando-se ao longo do tempo, e, supostamente, o maior acesso à informação e a educação poderia pôr um fim em muitos mitos e inverdades, o que não ocorreu até então.
Infelizmente, a era das cavernas já acabou há muitíssimo tempo, contudo certas práticas com recém-nascidos “defeituosos”, de serem deixadas à míngua, jogados em rios ou mortos, ainda ocorrem em tribos ou quiçá em vilarejos pelo mundo.
Na antiga Grécia o termo “estigma” estava relacionado à presença de sinais corporais que desqualificavam a pessoa marcada, tais como escravos e criminosos, que, ao serem identificados, eram discriminados pelos cidadãos livres de marcas.
Eu mesma testemunhei, muito cedo, o preconceito de uma família com um portador de Síndrome de Down.
Um jovem mantido praticamente encarcerado em casa pelos pais, morava na mesma rua, e nas poucas vezes que saía de casa o levavam à noitinha, para não ser visto.
As famílias escondiam as doenças e, o pior, os doentes.
As “casas de repouso”, dispensários, leprosários e hospícios, também recolhiam os enjeitados pelas famílias nas disputas pelas posses, na maioria das vezes por herança.
Muitas pessoas ainda guardam uma postura estigmatizadora em relação ao doente, seja por vergonha, por culpa, por medo do julgamento alheio, excesso de vaidade ou outros.
E o próprio portador de algum tipo de deficiência física ou doença tem, por vezes, ele mesmo, o preconceito que não ajuda a aceitar uma condição diferente daquilo de se diz como normal, ou sadio.
O desconhecimento, associado a informações truncadas, gerou preconceitos que se arraigaram fundo no inconsciente colectivo.
A confusão entre doenças e doentes é tamanha que, muitas vezes, não nos apercebemos como determinados termos e frases são usados quotidianamente pela maioria de nós.
Ditas de modo consciente ou como “acto falho”, as palavras associadas à doença física ficam entrelaçadas a defeitos morais, com uma conotação pejorativa, e, com menor frequência, como desculpa para faltas e falhas éticas.
Às denominações mais antigas tais como leproso, louco, epiléptico, canceroso ou cancroso, retardado, aleijado e bexiguento, foram somadas outras mais recentes, como aidético.
Vários termos da psiquiatria foram incorporados à linguagem leiga, a exemplo da idiotia, esquizofrenia, depressão e etc., e um simples diagnóstico médico passa a qualificar uma pessoa pelo seu suposto estado de saúde mental e moral.
O homem busca a perfeição e a felicidade, e a saúde passa a ser um factor condicionante neste caminho.
A associação entre saúde e perfeição física, e até mesmo perfeição moral, constrói modelos que desmoronam facilmente com uma reflexão mais aprofundada.
Nossa humanidade é posta em cheque e julgamento de valores pela medida das nossas imperfeições, e a doença que é evidente fisicamente ou exposta verbalmente pode tornar pública a “falha” humana.
Todos pedimos saúde, mas desconfio que a grande maioria de nós não se pergunta porque está doente, e o que é preciso aprender naquela condição mórbida.
Lembremos que “tudo passa”, a doença e a saúde, nos corpos físico e perispirítico, são características da evolução de cada Espírito individual, são experiências necessárias à nossa evolução.
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A interface entre o que é dito como saudável ou não, o que é uma doença e quem é o sujeito doente é complexa.
Muitos antigos conceitos sobre o tema foram modificando-se ao longo do tempo, e, supostamente, o maior acesso à informação e a educação poderia pôr um fim em muitos mitos e inverdades, o que não ocorreu até então.
Infelizmente, a era das cavernas já acabou há muitíssimo tempo, contudo certas práticas com recém-nascidos “defeituosos”, de serem deixadas à míngua, jogados em rios ou mortos, ainda ocorrem em tribos ou quiçá em vilarejos pelo mundo.
Na antiga Grécia o termo “estigma” estava relacionado à presença de sinais corporais que desqualificavam a pessoa marcada, tais como escravos e criminosos, que, ao serem identificados, eram discriminados pelos cidadãos livres de marcas.
Eu mesma testemunhei, muito cedo, o preconceito de uma família com um portador de Síndrome de Down.
Um jovem mantido praticamente encarcerado em casa pelos pais, morava na mesma rua, e nas poucas vezes que saía de casa o levavam à noitinha, para não ser visto.
As famílias escondiam as doenças e, o pior, os doentes.
As “casas de repouso”, dispensários, leprosários e hospícios, também recolhiam os enjeitados pelas famílias nas disputas pelas posses, na maioria das vezes por herança.
Muitas pessoas ainda guardam uma postura estigmatizadora em relação ao doente, seja por vergonha, por culpa, por medo do julgamento alheio, excesso de vaidade ou outros.
E o próprio portador de algum tipo de deficiência física ou doença tem, por vezes, ele mesmo, o preconceito que não ajuda a aceitar uma condição diferente daquilo de se diz como normal, ou sadio.
O desconhecimento, associado a informações truncadas, gerou preconceitos que se arraigaram fundo no inconsciente colectivo.
A confusão entre doenças e doentes é tamanha que, muitas vezes, não nos apercebemos como determinados termos e frases são usados quotidianamente pela maioria de nós.
Ditas de modo consciente ou como “acto falho”, as palavras associadas à doença física ficam entrelaçadas a defeitos morais, com uma conotação pejorativa, e, com menor frequência, como desculpa para faltas e falhas éticas.
Às denominações mais antigas tais como leproso, louco, epiléptico, canceroso ou cancroso, retardado, aleijado e bexiguento, foram somadas outras mais recentes, como aidético.
Vários termos da psiquiatria foram incorporados à linguagem leiga, a exemplo da idiotia, esquizofrenia, depressão e etc., e um simples diagnóstico médico passa a qualificar uma pessoa pelo seu suposto estado de saúde mental e moral.
O homem busca a perfeição e a felicidade, e a saúde passa a ser um factor condicionante neste caminho.
A associação entre saúde e perfeição física, e até mesmo perfeição moral, constrói modelos que desmoronam facilmente com uma reflexão mais aprofundada.
Nossa humanidade é posta em cheque e julgamento de valores pela medida das nossas imperfeições, e a doença que é evidente fisicamente ou exposta verbalmente pode tornar pública a “falha” humana.
Todos pedimos saúde, mas desconfio que a grande maioria de nós não se pergunta porque está doente, e o que é preciso aprender naquela condição mórbida.
Lembremos que “tudo passa”, a doença e a saúde, nos corpos físico e perispirítico, são características da evolução de cada Espírito individual, são experiências necessárias à nossa evolução.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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DOENÇA E CURA
Filhos, toda doença tem a sua origem nas imperfeições do espírito, que reflecte sobre as células que lhe constituem o corpo material os desajustes da consciência.
A doença, quando se exterioriza, se revela e pede tratamento.
Infelizmente, no entanto, o homem tem oferecido aos seus males físicos, que são, em essência, males espirituais, remédios que agem perifericamente, ou seja, que não actuam no âmago da questão.
Os distúrbios psicológicos do ser, fruto do seu estado de desarmonia com a Lei, provocando-lhe sensações de sofrimento orgânico, tornam evidentes as necessidades que se lhe radicam n'alma.
O que é subjectivo faz-se concreto para que se lhe corrijam as distorções.
Embora realizasse e realize curas no corpo perecível, sujeito às incessantes transformações da matéria, Jesus se corporificou no mundo para empreender a cura das almas, que não se efectivará sem o concurso dos enfermos que a desejem.
A falta de perdão, o ódio, a revolta, a descrença, o ressentimento e toda a variada gama de sentimentos corrompidos engendram causas profundas nas dores que a Medicina estuda e cataloga, sem no entanto, dar-lhes combate eficaz.
Filhos, a harmonização do vosso mundo íntimo vitaliza as células em desgaste e suprime as consequências mais drásticas do carma, a se expressarem tantas vezes nas patologias que vos limitam a acção.
Pautai-vos por uma conduta cristã e, embora mais tarde não vos eviteis de facear a morte, convivereis com a dor sem as agravantes do desespero.
A longevidade que o homem pretende no corpo material será uma conquista do espírito e não meramente da Ciência, no campo das prevenções.
Elevai o vosso padrão mental e educai os vossos sentimentos, atraindo para vós as forças positivas da Criação como quem sabe escolher para si o ar que respira.
Não olvideis que, basicamente, toda cura depende da movimentação da vontade do próprio enfermo, sem cujo concurso determinante ela não ocorrerá.
Dr. Bezerra de Menezes
Leia mais: http://www.cacef.info/news/cronicas-espiritas-15/
§.§.§- Ave sem Ninho
DOENÇA E CURA
Filhos, toda doença tem a sua origem nas imperfeições do espírito, que reflecte sobre as células que lhe constituem o corpo material os desajustes da consciência.
A doença, quando se exterioriza, se revela e pede tratamento.
Infelizmente, no entanto, o homem tem oferecido aos seus males físicos, que são, em essência, males espirituais, remédios que agem perifericamente, ou seja, que não actuam no âmago da questão.
Os distúrbios psicológicos do ser, fruto do seu estado de desarmonia com a Lei, provocando-lhe sensações de sofrimento orgânico, tornam evidentes as necessidades que se lhe radicam n'alma.
O que é subjectivo faz-se concreto para que se lhe corrijam as distorções.
Embora realizasse e realize curas no corpo perecível, sujeito às incessantes transformações da matéria, Jesus se corporificou no mundo para empreender a cura das almas, que não se efectivará sem o concurso dos enfermos que a desejem.
A falta de perdão, o ódio, a revolta, a descrença, o ressentimento e toda a variada gama de sentimentos corrompidos engendram causas profundas nas dores que a Medicina estuda e cataloga, sem no entanto, dar-lhes combate eficaz.
Filhos, a harmonização do vosso mundo íntimo vitaliza as células em desgaste e suprime as consequências mais drásticas do carma, a se expressarem tantas vezes nas patologias que vos limitam a acção.
Pautai-vos por uma conduta cristã e, embora mais tarde não vos eviteis de facear a morte, convivereis com a dor sem as agravantes do desespero.
A longevidade que o homem pretende no corpo material será uma conquista do espírito e não meramente da Ciência, no campo das prevenções.
Elevai o vosso padrão mental e educai os vossos sentimentos, atraindo para vós as forças positivas da Criação como quem sabe escolher para si o ar que respira.
Não olvideis que, basicamente, toda cura depende da movimentação da vontade do próprio enfermo, sem cujo concurso determinante ela não ocorrerá.
Dr. Bezerra de Menezes
Leia mais: http://www.cacef.info/news/cronicas-espiritas-15/
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PRISÕES ESPIRITUAIS
Em reuniões mediúnicas, não raro ouvimos Espíritos obsessores afirmarem estar detidos ou que ficaram presos durante algum tempo pela Equipe Espiritual do Centro.
Aos menos experimentados parece apenas uma forma de expressão, pois aprisionar um Espírito não seria compatível corri a misericórdia que se presume nos Espíritos Superiores.
A realidade, porém, é que, assim corno no mundo espiritual existem residências, escolas, hospitais, museus, igualmente existem prisões, destinadas aos mais rebeldes às leis divinas.
A primeira notícia a esse respeito nos foi trazida por André Luiz, em sua obra Nosso Lar, no capítulo "Problema de Alimentação".
Diz o escritor que o Governador de Nosso Lar resolveu promover a espiritualização do serviço de abastecimento, mas encontrou resistência, inclusive de entidades eminentes, até que, depois de mais de trinta anos de esclarecimentos e paciência, tomou medidas enérgicas, dentre elas o funcionamento de todos os calabouços do Departamento de Regeneração, para isolamento dos recalcitrantes.
Voltamos ao assunto quando lemos "Memórias de Um Suicida", de Yvonne Pereira, referindo-se no sector de isolamento do hospital dirigido por Maria de Nazaré, que recebeu de Jesus a sublime missão de socorrer aqueles que deixam o corpo na Terra pelas portas do suicídio.
Camilo Castelo Branco, o personagem principal da história narrada, espanta-se com o facto de um companheiro de infortúnio encontrar-se detido no Isolamento, ao que o instrutor lhe passa significativo ensinamento.
Diz que, "como nas estâncias sombrias do Invisível só ingressam Espíritos criminosos a se julgarem ainda homens, voluntariosos e prepotentes, querendo continuar a agir em prejuízo do Próximo e de si mesmo, a necessidade de rigores se impõe, como na sociedade terrestre sucede com aqueles que infringem as leis humanas, pois é bom saibais que as organizações terrestres são cópias imperfeitas das instituições modelares da Espiritualidade!"
E prossegue:
"depois que se compreende as actuações gerais dos Espíritos desencarnados inferiores, é possível imaginar o que seria a Humanidade terrestre se não existissem repressões nas sociedades espirituais, urna vez que, mesmo havendo-as, hordas sinistras de malfeitores do plano invisível atacam há todas as horas os homens incautos que lhes favorecem o acesso, contribuindo para suas quedas e para a desordem entre as nações!"
Do relato contido na obra aprende-se que as prisões do plano espiritual não são meros locais de recolhimento, mas têm por finalidade a recuperação do Espírito inferior e criminoso, ao qual instrutores sábios e benevolentes se entregam com dedicação ao ensinamento das leis naturais e divinas, às vezes por dezenas de anos, até que aquele se convença da necessidade do bem e se proponha à reencarnação para novas experiências evolutivas.
Com esses conhecimentos, talvez seja para nós mais fácil compreender que o nosso estágio evolutivo ainda requer medidas mais drásticas, em favor do próprio infractor, que merecerá de nós tratamento enérgico e amoroso, para que seja erradicado o mal que o domina.
Lembrando Jesus, seremos sempre contra o mal, mas tolerantes corri os que o praticam.
§.§.§- Ave sem Ninho
Aos menos experimentados parece apenas uma forma de expressão, pois aprisionar um Espírito não seria compatível corri a misericórdia que se presume nos Espíritos Superiores.
A realidade, porém, é que, assim corno no mundo espiritual existem residências, escolas, hospitais, museus, igualmente existem prisões, destinadas aos mais rebeldes às leis divinas.
A primeira notícia a esse respeito nos foi trazida por André Luiz, em sua obra Nosso Lar, no capítulo "Problema de Alimentação".
Diz o escritor que o Governador de Nosso Lar resolveu promover a espiritualização do serviço de abastecimento, mas encontrou resistência, inclusive de entidades eminentes, até que, depois de mais de trinta anos de esclarecimentos e paciência, tomou medidas enérgicas, dentre elas o funcionamento de todos os calabouços do Departamento de Regeneração, para isolamento dos recalcitrantes.
Voltamos ao assunto quando lemos "Memórias de Um Suicida", de Yvonne Pereira, referindo-se no sector de isolamento do hospital dirigido por Maria de Nazaré, que recebeu de Jesus a sublime missão de socorrer aqueles que deixam o corpo na Terra pelas portas do suicídio.
Camilo Castelo Branco, o personagem principal da história narrada, espanta-se com o facto de um companheiro de infortúnio encontrar-se detido no Isolamento, ao que o instrutor lhe passa significativo ensinamento.
Diz que, "como nas estâncias sombrias do Invisível só ingressam Espíritos criminosos a se julgarem ainda homens, voluntariosos e prepotentes, querendo continuar a agir em prejuízo do Próximo e de si mesmo, a necessidade de rigores se impõe, como na sociedade terrestre sucede com aqueles que infringem as leis humanas, pois é bom saibais que as organizações terrestres são cópias imperfeitas das instituições modelares da Espiritualidade!"
E prossegue:
"depois que se compreende as actuações gerais dos Espíritos desencarnados inferiores, é possível imaginar o que seria a Humanidade terrestre se não existissem repressões nas sociedades espirituais, urna vez que, mesmo havendo-as, hordas sinistras de malfeitores do plano invisível atacam há todas as horas os homens incautos que lhes favorecem o acesso, contribuindo para suas quedas e para a desordem entre as nações!"
Do relato contido na obra aprende-se que as prisões do plano espiritual não são meros locais de recolhimento, mas têm por finalidade a recuperação do Espírito inferior e criminoso, ao qual instrutores sábios e benevolentes se entregam com dedicação ao ensinamento das leis naturais e divinas, às vezes por dezenas de anos, até que aquele se convença da necessidade do bem e se proponha à reencarnação para novas experiências evolutivas.
Com esses conhecimentos, talvez seja para nós mais fácil compreender que o nosso estágio evolutivo ainda requer medidas mais drásticas, em favor do próprio infractor, que merecerá de nós tratamento enérgico e amoroso, para que seja erradicado o mal que o domina.
Lembrando Jesus, seremos sempre contra o mal, mas tolerantes corri os que o praticam.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Idade : 68
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Gente perfeccionista morre mais cedo
Thiago Perin
Muita gente vê, nos perfeccionistas, um quê de qualidade, e não de defeito, né?
O pessoal que conduz entrevistas de emprego que o diga.
Seja como for, a parte negativa da coisa existe e está bem clara:
o seu perfeccionismo, além de dar nos nervos de quem está ao seu redor, pode te matar.
A constatação vem de um estudo feito por pesquisadores de universidades do Canadá e da Noruega, que, depois de analisarem os níveis de perfeccionismo de 450 voluntários, ficaram de olho neles por seis anos e meio, observando como ia a saúde de cada um e, bem, se eles não morriam.
Eis que, como deu para ver, o risco de morte era maior entre os que apresentavam sinais fortes de perfeccionismo e neuroticismo (é, gente difícil).
Já os mais desencanados, adeptos do “deixa a vida me levar”, é claro, tendiam a viver mais e melhor.
Olha só, Zeca Pagodinho tinha razão.
Espero que você nunca tenha duvidado.
(Notícia publicada na Revista Superinteressante, em 3 de maio de 2011).
Nara de Campos Coelho* comenta
Perfeccionismo e Espiritismo
Com o Espiritismo, sabemo-nos Espíritos reencarnados na Terra para conquistar o desenvolvimento integral.
Para isto, ocupamos temporariamente um corpo físico, vivenciando as situações que nos desafiam.
Estamos, cada qual, em estágios evolutivos diferentes, pois ninguém cresce, harmonicamente, em todos os sentidos.
Sob esta perspectiva, podemos entender a notícia de que uma pesquisa científica indica que pessoas perfeccionistas morrem mais cedo do que as que “deixam a vida os levar”.
Isto porque, se enxergarmos as pesquisas com olhos de quem entende a vida sob o aspecto da unicidade das existências, cujo futuro será o “Céu” ou o “Inferno”, em que nossa crença nem se detém, diremos:
“Não é inteligente ser perfeccionista!
Não ganho nada com isto!
Então, deixe que a vida me leve ao seu sabor...”
E é o que temos visto; cada vez um número maior de pessoas escolhe agir sem responsabilidade e critérios éticos e morais.
Afinal, não ser escravos de regras e padrões, horários e exigências, contratos e responsabilidades, dá-lhes um sentido de liberdade e autonomia que, ainda que falsos, lhes conferem um quê de donos do seu próprio mundo.
E isto tem se estendido por todos os ramos das acções humanas, especialmente no Brasil, onde personagens de destaque social e político, caricaturadas pelo ridículo de suas acções, têm feito a festa da mídia e a vergonha do nosso povo.
Por outro lado, a visão materialista de quem se sente espremido entre o berço e o túmulo, tendo o “nada” como comissão de espera após o assombro da morte, detecta da opinião da pesquisa a certeza de que ser perfeccionista resulta de opção racional para o resultado imediatista e utilitário, típico dos dias actuais.
Assim se verifica a produção esperada com o desejado resultado acima do esperado.
Para esta, pesquisa e nada é a mesma coisa, assim como a morte...
No terceiro enfoque, enquadra-se o espírita.
A pesquisa ajuda-nos muito na aquisição do que já sabemos ser necessário, traduzido por Kardec, na expressão:
“Conhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral, pelo grande esforço que faz em combater suas más tendências”.
O que podemos observar é que os perfeccionistas, geralmente, se stressam muito para a realização de tarefas que se sucedem em exigências cada vez maiores, dando chance às obsessões.
Além disto, é comum que exijam, também, dos que consigo se relacionam, as mesmas atitudes perfeccionistas, que nunca serão satisfatórias.
Se não foram feitas por si mesmos, as produções estarão sempre incompletas.
É fala comum dos perfeccionistas:
“Eu é que tenho que fazer; ninguém faz do meu jeito...”
Se não passaram por suas mãos, nada os agradará.
Pois bem, isto gera muitos incómodos nas relações de afecto, de trabalho, na vida de relação, enfim, causando aborrecimentos de todos os lados, aumentando o stress que corrói o equilíbrio e provoca até doenças.
Quem é perfeccionista não se sente confortável, por exemplo, com a delegação de tarefas, permanecendo sobrecarregado, além de estimular o egoísmo que alimenta o orgulho, chagas da humanidade, como nos ensina Kardec, e das quais, portanto, precisamos nos libertar.
Se a pesquisa está certa ou errada, o futuro nos dirá.
Mas que o perfeccionismo precisa dar vazão ao entendimento de que somos perfectíveis, mas não perfeitos, é uma realidade a que o Espiritismo nos concita.
Eis que, neste exercício, temos a possibilidade de entender melhor as limitações do próximo, identificando as nossas próprias, para praticar, exaustivamente, no nosso quotidiano, o Amor ensinado por Jesus e traduzido por Kardec na feliz assertiva de que “Fora da caridade não há salvação!”
* Nara de Campos Coelho, mineira de Juiz de Fora, formada em Direito pela Faculdade de Direito da UFJF, é expositora espírita nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, articulista em vários jornais, revistas e sites de diversas regiões do país.
§.§.§- Ave sem Ninho
Muita gente vê, nos perfeccionistas, um quê de qualidade, e não de defeito, né?
O pessoal que conduz entrevistas de emprego que o diga.
Seja como for, a parte negativa da coisa existe e está bem clara:
o seu perfeccionismo, além de dar nos nervos de quem está ao seu redor, pode te matar.
A constatação vem de um estudo feito por pesquisadores de universidades do Canadá e da Noruega, que, depois de analisarem os níveis de perfeccionismo de 450 voluntários, ficaram de olho neles por seis anos e meio, observando como ia a saúde de cada um e, bem, se eles não morriam.
Eis que, como deu para ver, o risco de morte era maior entre os que apresentavam sinais fortes de perfeccionismo e neuroticismo (é, gente difícil).
Já os mais desencanados, adeptos do “deixa a vida me levar”, é claro, tendiam a viver mais e melhor.
Olha só, Zeca Pagodinho tinha razão.
Espero que você nunca tenha duvidado.
(Notícia publicada na Revista Superinteressante, em 3 de maio de 2011).
Nara de Campos Coelho* comenta
Perfeccionismo e Espiritismo
Com o Espiritismo, sabemo-nos Espíritos reencarnados na Terra para conquistar o desenvolvimento integral.
Para isto, ocupamos temporariamente um corpo físico, vivenciando as situações que nos desafiam.
Estamos, cada qual, em estágios evolutivos diferentes, pois ninguém cresce, harmonicamente, em todos os sentidos.
Sob esta perspectiva, podemos entender a notícia de que uma pesquisa científica indica que pessoas perfeccionistas morrem mais cedo do que as que “deixam a vida os levar”.
Isto porque, se enxergarmos as pesquisas com olhos de quem entende a vida sob o aspecto da unicidade das existências, cujo futuro será o “Céu” ou o “Inferno”, em que nossa crença nem se detém, diremos:
“Não é inteligente ser perfeccionista!
Não ganho nada com isto!
Então, deixe que a vida me leve ao seu sabor...”
E é o que temos visto; cada vez um número maior de pessoas escolhe agir sem responsabilidade e critérios éticos e morais.
Afinal, não ser escravos de regras e padrões, horários e exigências, contratos e responsabilidades, dá-lhes um sentido de liberdade e autonomia que, ainda que falsos, lhes conferem um quê de donos do seu próprio mundo.
E isto tem se estendido por todos os ramos das acções humanas, especialmente no Brasil, onde personagens de destaque social e político, caricaturadas pelo ridículo de suas acções, têm feito a festa da mídia e a vergonha do nosso povo.
Por outro lado, a visão materialista de quem se sente espremido entre o berço e o túmulo, tendo o “nada” como comissão de espera após o assombro da morte, detecta da opinião da pesquisa a certeza de que ser perfeccionista resulta de opção racional para o resultado imediatista e utilitário, típico dos dias actuais.
Assim se verifica a produção esperada com o desejado resultado acima do esperado.
Para esta, pesquisa e nada é a mesma coisa, assim como a morte...
No terceiro enfoque, enquadra-se o espírita.
A pesquisa ajuda-nos muito na aquisição do que já sabemos ser necessário, traduzido por Kardec, na expressão:
“Conhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral, pelo grande esforço que faz em combater suas más tendências”.
O que podemos observar é que os perfeccionistas, geralmente, se stressam muito para a realização de tarefas que se sucedem em exigências cada vez maiores, dando chance às obsessões.
Além disto, é comum que exijam, também, dos que consigo se relacionam, as mesmas atitudes perfeccionistas, que nunca serão satisfatórias.
Se não foram feitas por si mesmos, as produções estarão sempre incompletas.
É fala comum dos perfeccionistas:
“Eu é que tenho que fazer; ninguém faz do meu jeito...”
Se não passaram por suas mãos, nada os agradará.
Pois bem, isto gera muitos incómodos nas relações de afecto, de trabalho, na vida de relação, enfim, causando aborrecimentos de todos os lados, aumentando o stress que corrói o equilíbrio e provoca até doenças.
Quem é perfeccionista não se sente confortável, por exemplo, com a delegação de tarefas, permanecendo sobrecarregado, além de estimular o egoísmo que alimenta o orgulho, chagas da humanidade, como nos ensina Kardec, e das quais, portanto, precisamos nos libertar.
Se a pesquisa está certa ou errada, o futuro nos dirá.
Mas que o perfeccionismo precisa dar vazão ao entendimento de que somos perfectíveis, mas não perfeitos, é uma realidade a que o Espiritismo nos concita.
Eis que, neste exercício, temos a possibilidade de entender melhor as limitações do próximo, identificando as nossas próprias, para praticar, exaustivamente, no nosso quotidiano, o Amor ensinado por Jesus e traduzido por Kardec na feliz assertiva de que “Fora da caridade não há salvação!”
* Nara de Campos Coelho, mineira de Juiz de Fora, formada em Direito pela Faculdade de Direito da UFJF, é expositora espírita nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, articulista em vários jornais, revistas e sites de diversas regiões do país.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O ESPIRITISMO EM SUA VIDA
Reflicta na importância do Espiritismo em sua encarnação.
Confrontemo-lo com as circunstâncias diversas em que você despende a própria existência.
Corpo – Engenho vivo que você recebe com os tributos da hereditariedade fisiológica, em carácter de obrigatoriedade, para transitar no Planeta, por tempo variável, máquina essa que funciona tal qual o estado vibratório de sua mente.
Família – Grupo consanguíneo a que você forçosamente se vincula por remanescentes do pretérito ou imposições de afinidade com vistas ao burilamento pessoal.
Profissão – Quadro de actividades constrangendo-lhe as energias à repetição diária das mesmas obrigações de trabalho, expressando aprendizado compulsório, seja para recapitular experiências imperfeitas do passado ou para a aquisição de competência em demanda do futuro.
Provas – Lições retardadas que nós mesmos acumulamos no caminho, através de erros impensados ou conscientes em transactas reencarnações, e que somos compelidos a rememorar e reaprender.
Doenças – Problemas que carregamos connosco, criados por vícios de outras épocas ou abusos de agora, que a Lei nos impõe em favor de nosso equilíbrio.
Decepções – Cortes necessários em nossas fantasias, provocados por nossos excessos, aos quais ninguém pode fugir.
Inibições - Embaraços gerados pelo comportamento que adoptávamos ontem e que hoje nos cabe suportar em esforço reeducativo.
Condição – Meio social merecido que nos facilita ou dificulta as realizações, conforme os débitos e créditos adquiridos.
Segundo é fácil de concluir, todas as situações da existência humana são deveres a que nos obrigamos sob impositivos de regeneração ou progresso.
Mas a Doutrina Espírita é o primeiro sinal de que estamos entrando em libertação espiritual, à frente do Universo, habilitando-nos, pela compreensão da justiça e pelo serviço à Humanidade, a crescer e aprimorar-nos para Esferas Superiores.
Pense no valor do Espiritismo em sua vida.
Ele é a sua verdadeira oportunidade de partilhar a imortalidade desde hoje.
Estude e viva – Chico Xavier/Waldo Vieira – Espíritos diversos
§.§.§- Ave sem Ninho
Confrontemo-lo com as circunstâncias diversas em que você despende a própria existência.
Corpo – Engenho vivo que você recebe com os tributos da hereditariedade fisiológica, em carácter de obrigatoriedade, para transitar no Planeta, por tempo variável, máquina essa que funciona tal qual o estado vibratório de sua mente.
Família – Grupo consanguíneo a que você forçosamente se vincula por remanescentes do pretérito ou imposições de afinidade com vistas ao burilamento pessoal.
Profissão – Quadro de actividades constrangendo-lhe as energias à repetição diária das mesmas obrigações de trabalho, expressando aprendizado compulsório, seja para recapitular experiências imperfeitas do passado ou para a aquisição de competência em demanda do futuro.
Provas – Lições retardadas que nós mesmos acumulamos no caminho, através de erros impensados ou conscientes em transactas reencarnações, e que somos compelidos a rememorar e reaprender.
Doenças – Problemas que carregamos connosco, criados por vícios de outras épocas ou abusos de agora, que a Lei nos impõe em favor de nosso equilíbrio.
Decepções – Cortes necessários em nossas fantasias, provocados por nossos excessos, aos quais ninguém pode fugir.
Inibições - Embaraços gerados pelo comportamento que adoptávamos ontem e que hoje nos cabe suportar em esforço reeducativo.
Condição – Meio social merecido que nos facilita ou dificulta as realizações, conforme os débitos e créditos adquiridos.
Segundo é fácil de concluir, todas as situações da existência humana são deveres a que nos obrigamos sob impositivos de regeneração ou progresso.
Mas a Doutrina Espírita é o primeiro sinal de que estamos entrando em libertação espiritual, à frente do Universo, habilitando-nos, pela compreensão da justiça e pelo serviço à Humanidade, a crescer e aprimorar-nos para Esferas Superiores.
Pense no valor do Espiritismo em sua vida.
Ele é a sua verdadeira oportunidade de partilhar a imortalidade desde hoje.
Estude e viva – Chico Xavier/Waldo Vieira – Espíritos diversos
§.§.§- Ave sem Ninho
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Depressão
"Achamos que o traço depressivo mora no medo existencial de um ser que, desamparado no mundo, passa a sentir-se impotente para reverter um medo que diariamente o angustia.
O ser deprimido é o ser que se vê esmagado pelas convenções de toda a ordem, vê-se oprimido e sem forças de reacção.
É o ser que deseja, mas que nega sistematicamente o desejado, tem medo de desejar, de ser.
E ser covarde o revolta, mas até de revoltar-se tem medo e daí esconde seus sentimentos em ter de alterar o convencional, tem MEDO DE SER FELIZ, e por isto não se autoriza a ser feliz e prefere viver a frustração que é em si mesmo.
E o ser do nada, "nadifica-se" em si mesmo, ficando lento, desanimado, sonolento, lerdo, esquivo, prefere o isolamento para que ninguém testemunhe a realidade do SER DA MORTE.
O SER sem sonhos, o SER sem projectos, o SER sem realizações.
Sair do projecto para precipitarmos em realização exige-nos coragem.
Existir requer realizações e toda realização tem o seu preço, requer luta, provoca sacrifícios e sofrimentos, mas é o único caminho para que possamos existir.
Viver é puramente um acto biológico, existir é um acto mental decorrente dos objectivos e das realizações.
(...) É importante o nosso poder de superação diante das adversidades, nossa capacidade de alterar e mudar as correntes contrárias, é necessário positivar tudo.
Assim é o trabalho do Existencialista, realista na visão dos fatos e das coisas, mas sempre disposto a romper com a tristeza, com a melancolia, o desânimo, a angústia e com o massacre do convencionalismo nosso de cada dia."
Da obra *Depressão e Mediunidade Sob a óptica da Doutrina Espírita, da Psiquiatria e da Psicologia*. Jairo Avelar, Célio Alan Kardec, Wanderley Oliveira, Wander Lemos. p. 203-205. ?
§.§.§- Ave sem Ninho
O ser deprimido é o ser que se vê esmagado pelas convenções de toda a ordem, vê-se oprimido e sem forças de reacção.
É o ser que deseja, mas que nega sistematicamente o desejado, tem medo de desejar, de ser.
E ser covarde o revolta, mas até de revoltar-se tem medo e daí esconde seus sentimentos em ter de alterar o convencional, tem MEDO DE SER FELIZ, e por isto não se autoriza a ser feliz e prefere viver a frustração que é em si mesmo.
E o ser do nada, "nadifica-se" em si mesmo, ficando lento, desanimado, sonolento, lerdo, esquivo, prefere o isolamento para que ninguém testemunhe a realidade do SER DA MORTE.
O SER sem sonhos, o SER sem projectos, o SER sem realizações.
Sair do projecto para precipitarmos em realização exige-nos coragem.
Existir requer realizações e toda realização tem o seu preço, requer luta, provoca sacrifícios e sofrimentos, mas é o único caminho para que possamos existir.
Viver é puramente um acto biológico, existir é um acto mental decorrente dos objectivos e das realizações.
(...) É importante o nosso poder de superação diante das adversidades, nossa capacidade de alterar e mudar as correntes contrárias, é necessário positivar tudo.
Assim é o trabalho do Existencialista, realista na visão dos fatos e das coisas, mas sempre disposto a romper com a tristeza, com a melancolia, o desânimo, a angústia e com o massacre do convencionalismo nosso de cada dia."
Da obra *Depressão e Mediunidade Sob a óptica da Doutrina Espírita, da Psiquiatria e da Psicologia*. Jairo Avelar, Célio Alan Kardec, Wanderley Oliveira, Wander Lemos. p. 203-205. ?
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126727
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Idade : 68
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SUICÍDIO - Para onde vai o suicida?
PARA ONDE VAI UM SUICIDA?
Cada espírito é uma história.
Alguns suicidas sentem-se presos ao corpo de tal modo que, leva-os a ver e sentir os efeitos da decomposição; outros vão para as regiões umbralinas (região destinada a esgotamento de resíduos mentais); outros ainda, como conta no livro “Memórias de um suicida”, tornam-se presas de obsessores, que as vezes, também foram suicidas, entidades perversas e criminosas, que sentem prazer na prática de vilezas, e que continuam vivendo na Terra ao lado dos homens, contaminando a sociedade, os lares terrenos que não lhes oferecem resistências através da vigilância dos bons pensamentos e prudentes acções.
Esses infelizes unem-se, geralmente, em locais pavorosos e sinistros da Terra, afinados com seus estados mentais como: florestas tenebrosas, catacumbas abandonadas dos cemitérios, cavernas solitárias de montanhas muitas vezes desconhecidas dos homens e até antros sombrios de rochedos marinhos e crateras de vulcões extintos.
Eles aprisionam, torturam por todas as formas, desde maus tratos físicos e da obscenidade, até a criação da loucura para mentes já torturadas por sofrimentos que já lhes são pessoais, etc.
QUANTO TEMPO OS SUICIDAS FICAM PRESOS AO CORPO FÍSICO?
Não há previsão para o tempo que os suicidas ficam presos ao corpo vendo sua decomposição, vagando nas regiões umbralinas, prisioneiros de obsessores, etc.
Isso varia de espírito para espírito.
É o tempo que levam para harmonizar sua mente e entenderem o apoio que está sendo dado a ele.
Pois, há grupos de socorro para os Espíritos que sofrem.
No Vale dos Suicidas, por exemplo, o grupo de trabalhadores é chamado de:
Legião dos Servos de Maria, pois o Vale é chefiado pelo grande Espírito de Maria de Nazaré.
TODO SUICIDA VAI PARA O VALE DOS SUICIDAS?
A médium Yvonne Pereira, em seu livro “Memórias de um Suicida”, fala do Vale dos Suicidas.
Entretanto, há notícias de outros suicidas que não foram para o referido Vale.
O próprio Camilo (personagem principal do livro) diz que não sabe como acontece os trabalhos de correcção para suicidas nos demais núcleos ou colónias espirituais.
COMO REENCARNA UM SUICIDA?
Geralmente renascem com defeito ou deficiência no órgão afectado.
E o resgate também não é igual para todos.
Por exemplo:
Jerónimo, personagem do livro “Memórias de um suicida”, que se matou com um tiro no ouvido porque sua empresa faliu, deixando esposa e filhos em situação difícil, reencarnou em família rica, com o propósito de não formar família, montar uma instituição para crianças órfãs, e ir à ruína financeira novamente, para ter que lutar com coragem.
Seria um teste para ele; Camilo, personagem principal do livro referido, tornou-se grande trabalhador no Vale dos Suicidas, e após 50 anos reencarnou para cegar aos 40 anos e desencarnar aos 60 anos.
Como vemos, ambos deram um tiro no ouvido, mas o resgate foi diferente.
É ERRADO MATAR-SE PARA ENCONTRAR COM O ENTE QUERIDO?
Além de ser errado adiará ainda mais o reencontro com este ente querido.
No livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, 2ª parte, capítulo V, há um relato de uma mãe que suicidou-se logo após a desencarnação de seu filho.
Sua intenção era acompanha-lo.
Mas não aconteceu o esperado.
«-»
Cada espírito é uma história.
Alguns suicidas sentem-se presos ao corpo de tal modo que, leva-os a ver e sentir os efeitos da decomposição; outros vão para as regiões umbralinas (região destinada a esgotamento de resíduos mentais); outros ainda, como conta no livro “Memórias de um suicida”, tornam-se presas de obsessores, que as vezes, também foram suicidas, entidades perversas e criminosas, que sentem prazer na prática de vilezas, e que continuam vivendo na Terra ao lado dos homens, contaminando a sociedade, os lares terrenos que não lhes oferecem resistências através da vigilância dos bons pensamentos e prudentes acções.
Esses infelizes unem-se, geralmente, em locais pavorosos e sinistros da Terra, afinados com seus estados mentais como: florestas tenebrosas, catacumbas abandonadas dos cemitérios, cavernas solitárias de montanhas muitas vezes desconhecidas dos homens e até antros sombrios de rochedos marinhos e crateras de vulcões extintos.
Eles aprisionam, torturam por todas as formas, desde maus tratos físicos e da obscenidade, até a criação da loucura para mentes já torturadas por sofrimentos que já lhes são pessoais, etc.
QUANTO TEMPO OS SUICIDAS FICAM PRESOS AO CORPO FÍSICO?
Não há previsão para o tempo que os suicidas ficam presos ao corpo vendo sua decomposição, vagando nas regiões umbralinas, prisioneiros de obsessores, etc.
Isso varia de espírito para espírito.
É o tempo que levam para harmonizar sua mente e entenderem o apoio que está sendo dado a ele.
Pois, há grupos de socorro para os Espíritos que sofrem.
No Vale dos Suicidas, por exemplo, o grupo de trabalhadores é chamado de:
Legião dos Servos de Maria, pois o Vale é chefiado pelo grande Espírito de Maria de Nazaré.
TODO SUICIDA VAI PARA O VALE DOS SUICIDAS?
A médium Yvonne Pereira, em seu livro “Memórias de um Suicida”, fala do Vale dos Suicidas.
Entretanto, há notícias de outros suicidas que não foram para o referido Vale.
O próprio Camilo (personagem principal do livro) diz que não sabe como acontece os trabalhos de correcção para suicidas nos demais núcleos ou colónias espirituais.
COMO REENCARNA UM SUICIDA?
Geralmente renascem com defeito ou deficiência no órgão afectado.
E o resgate também não é igual para todos.
Por exemplo:
Jerónimo, personagem do livro “Memórias de um suicida”, que se matou com um tiro no ouvido porque sua empresa faliu, deixando esposa e filhos em situação difícil, reencarnou em família rica, com o propósito de não formar família, montar uma instituição para crianças órfãs, e ir à ruína financeira novamente, para ter que lutar com coragem.
Seria um teste para ele; Camilo, personagem principal do livro referido, tornou-se grande trabalhador no Vale dos Suicidas, e após 50 anos reencarnou para cegar aos 40 anos e desencarnar aos 60 anos.
Como vemos, ambos deram um tiro no ouvido, mas o resgate foi diferente.
É ERRADO MATAR-SE PARA ENCONTRAR COM O ENTE QUERIDO?
Além de ser errado adiará ainda mais o reencontro com este ente querido.
No livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, 2ª parte, capítulo V, há um relato de uma mãe que suicidou-se logo após a desencarnação de seu filho.
Sua intenção era acompanha-lo.
Mas não aconteceu o esperado.
«-»
Ave sem Ninho- Mensagens : 126727
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