ARTIGOS DIVERSOS
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A Morte... Perda ou Conquista?
“Eu já fui à terra infértil que Platão semeou a terra fértil que o Cristo plantou e sou o trabalhador da seara do Consolador.
Nisto consiste a infinitude da Vida”.
Luzia
A proposito do tema, iniciamos a nossa reflexão com alguns princípios do espiritismo que Wilson Czerski nos apresenta como sendo cinco: a existência de Deus; a sobrevivência e imortalidade da alma; a comunicabilidade com os Espíritos ou mediunidade; a pluralidade das existências ou reencarnação e; a pluralidade dos mundos habitados.
Mas, há outros três de inegável importância, são eles:
o períspirito; o conceito de evolução e; o livre-arbítrio.
A evolução e o livre-arbítrio estão de tal maneira intrinsecamente conectados com os demais fundamentos da Doutrina Espírita que, a imortalidade da alma só faz sentido, se ancorada à ideia de liberdade de acção da mesma a qualquer momento para lhe oferecer oportunidade de construcção do próprio futuro.
Portanto, a reencarnação é a chave que permite entender um sem-número de situações da vida terrena, mas o conceito de livre-arbítrio, corretamente interpretado é o fio condutor que guia o indivíduo pelos labirintos das intricadas acções humanas, não só do passado com reflexo no presente, porém, ainda as novas de hoje, com repercussão no futuro.
Para Cairbar Schutel não Foi sem razão que o apóstolo Paulo, o doutor dos gentios, disse que o maior e o mais terrível inimigo que teríamos de vencer, era a morte.
Quando a pusermos sob o tacão das nossas botas, poderíamos, então, entoar o grande hino da vitória:
“Ó morte! Onde está teu aguilhão?
Ó Morte! Onde está tua vitória?”
Pois bem, esse mistério, indecifrável para as religiões; esse inimigo que os sacerdotes não ousaram enfrentar; essa esfinge que causa pavor aos crentes de todas as igrejas, que se limitam a cantar para as suas vitimas o De Profundis, é que o Espiritismo veio enfrentar e desvendar, mostrando-se já vitorioso na grande luta.
Acreditamos que só o Espiritismo pode responder as questões a seguir.
O que é a morte?
No que consiste esse fenómeno, que muitos julgam ser o aniquilamento da vida?
Como se produz ela?
O Espiritismo, mas tão somente o Espiritismo, exclusivamente o Espiritismo responde a estas questões.
Conforme Joana de Ângelis é mediante a cessação dos fenómenos biológicos que tem início o evento da morte orgânica.
O Natural processo de desgaste e de degenerescência que é imposto à organização física, constitui mecanismo de transformação das moléculas que, em razão da lei de destruição, se desorganizam para produzir a renovação.
Desta forma, todos os seres vivos marcham inexoravelmente para a morte que, de forma alguma, representa o fim ou aniquilamento.
A morte é, portanto, veiculo de transformação renovadora que enseja às expressões orgânicas inúmeras modificações de estrutura no incessante intercâmbio entre os elementos de que se constituem.
Assim, que fique claro a todos que efetivam esta leitura, inexoravelmente a morte ocorrerá, e vem sucedendo lentamente em cada instante de vida física, que culminará no momento em que se tornará total, abrindo, então, as portas da Espiritualidade para o Espírito que retorna à Vida em plenitude.
Uma pergunta que os Cristãos, sejam qual for à denominação religiosa deveria se fazer.
Qual a Atitude de Jesus Frente à Morte?
Por exemplo, diante da morte do Amigo Lazaro.
Vejamos o que diz a Bíblia.
“Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe:
Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
Jesus, pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, comoveu-se muito em espírito, e perturbou-se.
E disse: Onde o pusestes?
Disseram-lhe:
Senhor, vem, e vê. Jesus chorou”
(João 11:32-35).
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Nisto consiste a infinitude da Vida”.
Luzia
A proposito do tema, iniciamos a nossa reflexão com alguns princípios do espiritismo que Wilson Czerski nos apresenta como sendo cinco: a existência de Deus; a sobrevivência e imortalidade da alma; a comunicabilidade com os Espíritos ou mediunidade; a pluralidade das existências ou reencarnação e; a pluralidade dos mundos habitados.
Mas, há outros três de inegável importância, são eles:
o períspirito; o conceito de evolução e; o livre-arbítrio.
A evolução e o livre-arbítrio estão de tal maneira intrinsecamente conectados com os demais fundamentos da Doutrina Espírita que, a imortalidade da alma só faz sentido, se ancorada à ideia de liberdade de acção da mesma a qualquer momento para lhe oferecer oportunidade de construcção do próprio futuro.
Portanto, a reencarnação é a chave que permite entender um sem-número de situações da vida terrena, mas o conceito de livre-arbítrio, corretamente interpretado é o fio condutor que guia o indivíduo pelos labirintos das intricadas acções humanas, não só do passado com reflexo no presente, porém, ainda as novas de hoje, com repercussão no futuro.
Para Cairbar Schutel não Foi sem razão que o apóstolo Paulo, o doutor dos gentios, disse que o maior e o mais terrível inimigo que teríamos de vencer, era a morte.
Quando a pusermos sob o tacão das nossas botas, poderíamos, então, entoar o grande hino da vitória:
“Ó morte! Onde está teu aguilhão?
Ó Morte! Onde está tua vitória?”
Pois bem, esse mistério, indecifrável para as religiões; esse inimigo que os sacerdotes não ousaram enfrentar; essa esfinge que causa pavor aos crentes de todas as igrejas, que se limitam a cantar para as suas vitimas o De Profundis, é que o Espiritismo veio enfrentar e desvendar, mostrando-se já vitorioso na grande luta.
Acreditamos que só o Espiritismo pode responder as questões a seguir.
O que é a morte?
No que consiste esse fenómeno, que muitos julgam ser o aniquilamento da vida?
Como se produz ela?
O Espiritismo, mas tão somente o Espiritismo, exclusivamente o Espiritismo responde a estas questões.
Conforme Joana de Ângelis é mediante a cessação dos fenómenos biológicos que tem início o evento da morte orgânica.
O Natural processo de desgaste e de degenerescência que é imposto à organização física, constitui mecanismo de transformação das moléculas que, em razão da lei de destruição, se desorganizam para produzir a renovação.
Desta forma, todos os seres vivos marcham inexoravelmente para a morte que, de forma alguma, representa o fim ou aniquilamento.
A morte é, portanto, veiculo de transformação renovadora que enseja às expressões orgânicas inúmeras modificações de estrutura no incessante intercâmbio entre os elementos de que se constituem.
Assim, que fique claro a todos que efetivam esta leitura, inexoravelmente a morte ocorrerá, e vem sucedendo lentamente em cada instante de vida física, que culminará no momento em que se tornará total, abrindo, então, as portas da Espiritualidade para o Espírito que retorna à Vida em plenitude.
Uma pergunta que os Cristãos, sejam qual for à denominação religiosa deveria se fazer.
Qual a Atitude de Jesus Frente à Morte?
Por exemplo, diante da morte do Amigo Lazaro.
Vejamos o que diz a Bíblia.
“Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe:
Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
Jesus, pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, comoveu-se muito em espírito, e perturbou-se.
E disse: Onde o pusestes?
Disseram-lhe:
Senhor, vem, e vê. Jesus chorou”
(João 11:32-35).
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Outro momento que Jesus se vê diante da morte e no diálogo na Cruz com o Ladrão, que lhe diz, para “nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
E disse a Jesus:
Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
E disse-lhe Jesus:
Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”
(Lucas 23:41-43).
Portanto, Jesus chora diante da incredulidade humana que vê a morte como o fim, pois, para ele e para os que lhe rogam perdão, a morte é a porta de entrada no Paraíso.
Assim, não acredito que seja errado chorar a morte de quem amamos, mas um choro de saudade.
O que não se pode é blasfemar contra Deus, visto que, com os ensinamentos do espiritismo, já é certo que a morte trata-se de uma transformação no estado da matéria e nada mais.
Em o Livro dos Espíritos de Allan Kardec, na questão 941, temos a seguinte pergunta:
a preocupação com a morte é para muitas pessoas uma causa de perplexidade; mas por essa preocupação, se elas têm o futuro pela frente?
Assim nos responda a espiritualidade.
É errado que tenham essa preocupação.
Mas que queres? Procuram persuadi-las, desde cedo, de que há um inferno e um paraíso, sendo mais certo que elas vão para o inferno, pois lhes ensinam que aquilo que pertence à própria Natureza é um pecado mortal para a alma.
Assim, quando se tornam grandes, se tiverem um pouco de raciocínio, não podem admitir isso e se tornam ateus ou materialistas.
É dessa maneira que são levados a crer que nada existe além da vida presente.
Quanto aos que persistiram na crença da infância, temem o fogo eterno que deve queima-los sem os destruir.
A morte não inspira nenhum temor ao justo, porque a fé lhe dá a certeza do futuro, a esperança lhe acena com uma vida melhor e a caridade, cuja lei praticou, lhe dá a segurança de que não encontrará, no mundo em que vai entrar, nenhum ser cujo olhar ele deva temer.
Allan Kardec faz o seguinte comentário a esta resposta dos Espíritos.
A morte o amedronta, porque ele duvida do futuro e porque acredita deixar na Terra todas as suas afeições e todas as suas esperanças.
Em outra obra de Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo ele nos traz um trecho do Evangelho de Matheus e efectiva os seus comentários a Luz do Espiritismo, vejamos o que diz.
“Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos Céus; e o que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos Céus”
(Mateus, X: 32-33).
Em outros termos:
Aqueles que temeram confessar-se discípulos da verdade, não são dignos de ser admitidos no Reino da Verdade.
Perderão, assim, as vantagens da fé, porque se trata de uma fé egoísta, que eles guardam para si mesmos, ocultando-a, com medo dos prejuízos que lhes possa acarretar no mundo.
Enquanto isso, os que colocam a verdade acima dos seus interesses materiais, proclamando-a abertamente, trabalham ao mesmo tempo pelo futuro próprio e dos outros.
O mesmo acontece com os adeptos do Espiritismo, pois sendo a sua doutrina o desenvolvimento e a aplicação da doutrina do Evangelho do Cristo Jesus, a eles também se dirigem essas palavras do Cristo.
Eles semeiam na Terra o que colherão na vida espiritual:
os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza.
Aqui iniciamos a construção da resposta ao nosso questionamento inicial.
Seria, pois, a morte: uma perda ou uma conquista?
No além tumulo, colheremos o fruto da nossa coragem ou de nossa fraqueza.
Pois bem, o além tumulo, ou a morte como a sociedade convencionou em dizer, é constituído pela fé, pela vontade firme, e só carregamos em nossa bagagem o bem ou o mal que praticamos.
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Outro momento que Jesus se vê diante da morte e no diálogo na Cruz com o Ladrão, que lhe diz, para “nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
E disse a Jesus:
Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
E disse-lhe Jesus:
Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”
(Lucas 23:41-43).
Portanto, Jesus chora diante da incredulidade humana que vê a morte como o fim, pois, para ele e para os que lhe rogam perdão, a morte é a porta de entrada no Paraíso.
Assim, não acredito que seja errado chorar a morte de quem amamos, mas um choro de saudade.
O que não se pode é blasfemar contra Deus, visto que, com os ensinamentos do espiritismo, já é certo que a morte trata-se de uma transformação no estado da matéria e nada mais.
Em o Livro dos Espíritos de Allan Kardec, na questão 941, temos a seguinte pergunta:
a preocupação com a morte é para muitas pessoas uma causa de perplexidade; mas por essa preocupação, se elas têm o futuro pela frente?
Assim nos responda a espiritualidade.
É errado que tenham essa preocupação.
Mas que queres? Procuram persuadi-las, desde cedo, de que há um inferno e um paraíso, sendo mais certo que elas vão para o inferno, pois lhes ensinam que aquilo que pertence à própria Natureza é um pecado mortal para a alma.
Assim, quando se tornam grandes, se tiverem um pouco de raciocínio, não podem admitir isso e se tornam ateus ou materialistas.
É dessa maneira que são levados a crer que nada existe além da vida presente.
Quanto aos que persistiram na crença da infância, temem o fogo eterno que deve queima-los sem os destruir.
A morte não inspira nenhum temor ao justo, porque a fé lhe dá a certeza do futuro, a esperança lhe acena com uma vida melhor e a caridade, cuja lei praticou, lhe dá a segurança de que não encontrará, no mundo em que vai entrar, nenhum ser cujo olhar ele deva temer.
Allan Kardec faz o seguinte comentário a esta resposta dos Espíritos.
A morte o amedronta, porque ele duvida do futuro e porque acredita deixar na Terra todas as suas afeições e todas as suas esperanças.
Em outra obra de Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo ele nos traz um trecho do Evangelho de Matheus e efectiva os seus comentários a Luz do Espiritismo, vejamos o que diz.
“Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos Céus; e o que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos Céus”
(Mateus, X: 32-33).
Em outros termos:
Aqueles que temeram confessar-se discípulos da verdade, não são dignos de ser admitidos no Reino da Verdade.
Perderão, assim, as vantagens da fé, porque se trata de uma fé egoísta, que eles guardam para si mesmos, ocultando-a, com medo dos prejuízos que lhes possa acarretar no mundo.
Enquanto isso, os que colocam a verdade acima dos seus interesses materiais, proclamando-a abertamente, trabalham ao mesmo tempo pelo futuro próprio e dos outros.
O mesmo acontece com os adeptos do Espiritismo, pois sendo a sua doutrina o desenvolvimento e a aplicação da doutrina do Evangelho do Cristo Jesus, a eles também se dirigem essas palavras do Cristo.
Eles semeiam na Terra o que colherão na vida espiritual:
os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza.
Aqui iniciamos a construção da resposta ao nosso questionamento inicial.
Seria, pois, a morte: uma perda ou uma conquista?
No além tumulo, colheremos o fruto da nossa coragem ou de nossa fraqueza.
Pois bem, o além tumulo, ou a morte como a sociedade convencionou em dizer, é constituído pela fé, pela vontade firme, e só carregamos em nossa bagagem o bem ou o mal que praticamos.
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Localização : Porto - Portugal
Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Léon Denis em o livro No Invisível, faz uma reflexão sobre como o “homem” posiciona a morte em sua cultura/histórica/religiosa.
E nos diz que, “o espírito sopra onde quer”, e fora da igreja, entre os heréticos, prosseguem as manifestações espiritas.
Mudaram-se os tempos, constata o autor.
No passado, a comunhão das almas (a morte) foi, sobretudo o privilégio dos santuários (igrejas), a preocupação de alguns limitados grupos de iniciados (sacerdotes).
O homem, ignorante das leis da Natureza e da Vida, não podia apreender o ensino que sob os fenômenos se ocultava.
Afirma que com o advento do espiritismo, o conhecimento da alma e de seus destinos não será mais o privilegio dos iniciados.
Portanto, a humanidade toda é chamada a participar dos benefícios espirituais que constituem seu património, pois, assim como o Sol se levanta visível para todos, a luz do além deve irradiar sobre todas as inteligências, reanimando todos os corações.
Para este autor, todos nós podemos e devemos compreender o fenômeno da morte e o prosseguimento da Vida.
Retornemos a Joana de Ângelis que, agora nos fala que o temor da morte é resultado da ignorância a respeito da Vida.
Quando se tem consciência do significado da morte, na condição de passaporte para a vida, a alegria da imortalidade substitui a angústia do eterno adeus, ou da promessa do juízo final.
A consciência da sobrevivência à disjunção molecular proporciona real alegria de viver e de lutar, visto que, morre-se a cada instante, em razão das continuas transformações que ocorrem no organismo.
Em uma lúcida comparação, toda vez quando o sono fisiológico toma o organismo e obscurece a consciência, defronta-se uma forma de morte, sem grande variação a respeito daquela que encerra o ciclo terrestre.
Infelizmente, porém, a morte é um dos factores que empurram as pessoas fracas e despreparadas para os enfrentamentos normais da existência, para a revolta e violência.
Ninguém conseguirá driblar a morte, por mais que o intente.
Portanto, sendo certo o fenômeno da morte, que ao contrario de que pensamos nos assola a cada dia, quer seja, pelo sono físico, quer seja, pela perda constante de vitalidade a cada segundo vivido, visto que, o desgaste da matéria que nos constitui é inevitável.
Recorremos novamente ao Evangelho Segundo o Espiritismo que nos afirma “Fora da Caridade não há Salvação”.
Assim, pois, o que seria necessário para Salvar-se?
Temos a seguinte resposta estraida do Evangelho do Cristo Jesus:
Amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros os que desejaríeis que vos fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quereis ser perdoados; fazei o bem sem ostentação: julgai-vos a vós mesmos antes de julgar os outros.
Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar, e de que ele mesmo dá o exemplo.
Portanto, qual será a pergunta de Jesus ao lhe receber na porta de seu Reino Celeste?
Ele só pergunta por uma coisa: a prática da caridade.
E se pronunciará dizendo:
“Passai à direita, vós que socorrestes aos vossos irmãos; passai à esquerda, vós que fostes duros para com eles”.
Ele não indagará pela ortodoxia da fé.
Não fará distinção entre o que crê de uma maneira, e o que crê de outra.
Jesus não faz, portanto, da caridade, uma das condições da salvação, mas a condição única.
Se ele coloca a caridade na primeira linha entre as virtudes, é porque ele encerra implicitamente todas as outras:
a humildade, a mansidão, a benevolência, a justiça, etc...
Concluindo a nossa pequena reflexão, afirmando que a morte só pode ser uma conquista, visto que, só podemos evoluir ou estacionar, retroceder jamais, e tendo a informação que o próprio Cristo Jesus inaugurou o Paraíso – a casa do Pai – com um ladrão que se arrependeu, também para nós haverá uma morada que se assemelha a nossa condição evolutiva.
Mas, também é claro como a luz do sol, que o Cristo Jesus é justo e em sua justiça, cada ser recebe conforme as suas obras e só segue para mundos mais elevados os que verdadeiramente praticam a Caridade conforme ele nos ensinou e seu Evangelho de Amor.
Bibliografia:
Destino: determinismo ou livre-arbítrio? – Wilson Czerski
A Vida no Outro Lado do Mundo – Cairbar Schutel
Lições para a Felicidade, Joana de Ângelis, por Divaldo
Evangelho de João e Lucas – A Bíblia
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
A Coragem Da Fé – E.S.E. – Cap. XXIV
No Invisível – Léon Denis
Entrega-te a DEUS, de Joana de Ângelis, por Divaldo
§.§.§- Ave sem Ninho
Léon Denis em o livro No Invisível, faz uma reflexão sobre como o “homem” posiciona a morte em sua cultura/histórica/religiosa.
E nos diz que, “o espírito sopra onde quer”, e fora da igreja, entre os heréticos, prosseguem as manifestações espiritas.
Mudaram-se os tempos, constata o autor.
No passado, a comunhão das almas (a morte) foi, sobretudo o privilégio dos santuários (igrejas), a preocupação de alguns limitados grupos de iniciados (sacerdotes).
O homem, ignorante das leis da Natureza e da Vida, não podia apreender o ensino que sob os fenômenos se ocultava.
Afirma que com o advento do espiritismo, o conhecimento da alma e de seus destinos não será mais o privilegio dos iniciados.
Portanto, a humanidade toda é chamada a participar dos benefícios espirituais que constituem seu património, pois, assim como o Sol se levanta visível para todos, a luz do além deve irradiar sobre todas as inteligências, reanimando todos os corações.
Para este autor, todos nós podemos e devemos compreender o fenômeno da morte e o prosseguimento da Vida.
Retornemos a Joana de Ângelis que, agora nos fala que o temor da morte é resultado da ignorância a respeito da Vida.
Quando se tem consciência do significado da morte, na condição de passaporte para a vida, a alegria da imortalidade substitui a angústia do eterno adeus, ou da promessa do juízo final.
A consciência da sobrevivência à disjunção molecular proporciona real alegria de viver e de lutar, visto que, morre-se a cada instante, em razão das continuas transformações que ocorrem no organismo.
Em uma lúcida comparação, toda vez quando o sono fisiológico toma o organismo e obscurece a consciência, defronta-se uma forma de morte, sem grande variação a respeito daquela que encerra o ciclo terrestre.
Infelizmente, porém, a morte é um dos factores que empurram as pessoas fracas e despreparadas para os enfrentamentos normais da existência, para a revolta e violência.
Ninguém conseguirá driblar a morte, por mais que o intente.
Portanto, sendo certo o fenômeno da morte, que ao contrario de que pensamos nos assola a cada dia, quer seja, pelo sono físico, quer seja, pela perda constante de vitalidade a cada segundo vivido, visto que, o desgaste da matéria que nos constitui é inevitável.
Recorremos novamente ao Evangelho Segundo o Espiritismo que nos afirma “Fora da Caridade não há Salvação”.
Assim, pois, o que seria necessário para Salvar-se?
Temos a seguinte resposta estraida do Evangelho do Cristo Jesus:
Amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros os que desejaríeis que vos fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quereis ser perdoados; fazei o bem sem ostentação: julgai-vos a vós mesmos antes de julgar os outros.
Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar, e de que ele mesmo dá o exemplo.
Portanto, qual será a pergunta de Jesus ao lhe receber na porta de seu Reino Celeste?
Ele só pergunta por uma coisa: a prática da caridade.
E se pronunciará dizendo:
“Passai à direita, vós que socorrestes aos vossos irmãos; passai à esquerda, vós que fostes duros para com eles”.
Ele não indagará pela ortodoxia da fé.
Não fará distinção entre o que crê de uma maneira, e o que crê de outra.
Jesus não faz, portanto, da caridade, uma das condições da salvação, mas a condição única.
Se ele coloca a caridade na primeira linha entre as virtudes, é porque ele encerra implicitamente todas as outras:
a humildade, a mansidão, a benevolência, a justiça, etc...
Concluindo a nossa pequena reflexão, afirmando que a morte só pode ser uma conquista, visto que, só podemos evoluir ou estacionar, retroceder jamais, e tendo a informação que o próprio Cristo Jesus inaugurou o Paraíso – a casa do Pai – com um ladrão que se arrependeu, também para nós haverá uma morada que se assemelha a nossa condição evolutiva.
Mas, também é claro como a luz do sol, que o Cristo Jesus é justo e em sua justiça, cada ser recebe conforme as suas obras e só segue para mundos mais elevados os que verdadeiramente praticam a Caridade conforme ele nos ensinou e seu Evangelho de Amor.
Bibliografia:
Destino: determinismo ou livre-arbítrio? – Wilson Czerski
A Vida no Outro Lado do Mundo – Cairbar Schutel
Lições para a Felicidade, Joana de Ângelis, por Divaldo
Evangelho de João e Lucas – A Bíblia
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
A Coragem Da Fé – E.S.E. – Cap. XXIV
No Invisível – Léon Denis
Entrega-te a DEUS, de Joana de Ângelis, por Divaldo
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As Incompreensões
Pessoa alguma logra vencer a jornada terrestre sem enfrentar os obstáculos necessários ao seu processo de iluminação interior.
Dentre muitos, aqueles de natureza moral fazem-se os mais mortificadores, desafiando as resistências íntimas e conspirando contra a harmonia pessoal.
Destaca-se entre esses, no relacionamento social, a incompreensão, criadora de situações lamentáveis.
A incompreensão tem raízes em comportamentos íntimos que se mascaram, renovando as formas de agressão e mantendo a mesma acidez.
A inveja é-lhe estimuladora, provocando situações insustentáveis.
A competição malsã encoraja-a, buscando derrubar o aparente adversário.
A malícia favorece o intercâmbio para a sua ação mórbida, espalhando suspeitas e calúnias.
A incompreensão está em germe da alma humana ainda em processo de crescimento.
Herança dos instintos agressivos, reponta com insistência nas mentes e busca residência nos corações.
Em razão da inferioridade dos homens, a incompreensão fomenta o desabar de excelentes construções de amor.
Os mais abnegados promotores do progresso padeceram a incompreensão dos seus coevos.
Abraçado ao ideal, não podiam compactuar com os frívolos e os maus que os buscavam, em tentativa de amizade para desviá-los do compromisso.
Os santos experimentaram-na na carne, espezinhados e perseguidos nos grupos de onde se originavam.
Os missionários do bem viram-se sacrificados e confundidos, porque não pararam, cedendo nos seus ideais.
Os invejosos crivaram-nos de espinhos e dores, gozando por vê-los quase a sucumbir...
Ninguém conseguirá caminhar em paz na multidão.
As diferenças ideológicas e morais, vibratórias e culturais não deixarão, por enquanto, que a fraternidade ajude e o amor ampare.
Perdoa a teus perseguidores.
Eles já são infelizes, em razão do que cultivam no íntimo e do que, realmente, são.
Prossegue em confiança, sem te deteres para examinar as incompreensões do caminho.
Os apedrejadores adoptam a tarefa de somente agredir.
Sê tu, quem avança, compreendendo.
Todo o mal que te façam, não te fará mal.
Pelo contrário te promoverá a estágio superior, se souberes enfrentar a situação.
O teu exemplo de humildade, ser-lhe-á um chamamento à renovação, à paz.
Não te detenhas, nem te entristeças diante das incompreensões.
Nunca agradarás aos exigentes, aos irresponsáveis, aos ignorantes.
Agrada, então, à tua consciência do bem e prossegue com alegria íntima pelo roteiro que elegeste, e não olhes para trás.
(Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco – Desperte e seja Feliz)
§.§.§- Ave sem Ninho
Dentre muitos, aqueles de natureza moral fazem-se os mais mortificadores, desafiando as resistências íntimas e conspirando contra a harmonia pessoal.
Destaca-se entre esses, no relacionamento social, a incompreensão, criadora de situações lamentáveis.
A incompreensão tem raízes em comportamentos íntimos que se mascaram, renovando as formas de agressão e mantendo a mesma acidez.
A inveja é-lhe estimuladora, provocando situações insustentáveis.
A competição malsã encoraja-a, buscando derrubar o aparente adversário.
A malícia favorece o intercâmbio para a sua ação mórbida, espalhando suspeitas e calúnias.
A incompreensão está em germe da alma humana ainda em processo de crescimento.
Herança dos instintos agressivos, reponta com insistência nas mentes e busca residência nos corações.
Em razão da inferioridade dos homens, a incompreensão fomenta o desabar de excelentes construções de amor.
Os mais abnegados promotores do progresso padeceram a incompreensão dos seus coevos.
Abraçado ao ideal, não podiam compactuar com os frívolos e os maus que os buscavam, em tentativa de amizade para desviá-los do compromisso.
Os santos experimentaram-na na carne, espezinhados e perseguidos nos grupos de onde se originavam.
Os missionários do bem viram-se sacrificados e confundidos, porque não pararam, cedendo nos seus ideais.
Os invejosos crivaram-nos de espinhos e dores, gozando por vê-los quase a sucumbir...
Ninguém conseguirá caminhar em paz na multidão.
As diferenças ideológicas e morais, vibratórias e culturais não deixarão, por enquanto, que a fraternidade ajude e o amor ampare.
Perdoa a teus perseguidores.
Eles já são infelizes, em razão do que cultivam no íntimo e do que, realmente, são.
Prossegue em confiança, sem te deteres para examinar as incompreensões do caminho.
Os apedrejadores adoptam a tarefa de somente agredir.
Sê tu, quem avança, compreendendo.
Todo o mal que te façam, não te fará mal.
Pelo contrário te promoverá a estágio superior, se souberes enfrentar a situação.
O teu exemplo de humildade, ser-lhe-á um chamamento à renovação, à paz.
Não te detenhas, nem te entristeças diante das incompreensões.
Nunca agradarás aos exigentes, aos irresponsáveis, aos ignorantes.
Agrada, então, à tua consciência do bem e prossegue com alegria íntima pelo roteiro que elegeste, e não olhes para trás.
(Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco – Desperte e seja Feliz)
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POR QUE O ESPÍRITO FICA VAGANDO?
ESTADO DE PERTURBAÇÃO
Um espírito não esclarecido, chega do outro lado praticamente sem consciência do que está acontecendo, não acredita já estar morto, continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que esta sonhando, fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares.
Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar, como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado, não aceita auxílio de outros espíritos que vieram para ajudar; como sempre lhe disseram que “os bons”, vão directo para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo.
Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.
PRESOS À MATÉRIA
Pessoas que viveram aqui só voltados aos prazeres materiais, sem se preocupar com o seu futuro espiritual, geralmente demoram-se na crosta terrestre, buscando ainda os mesmos tipos de prazer que costumavam cultivar quando encarnados, acomodam-se junto aos encarnados que apreciam os mesmos vícios, induzindo as pessoas a prática, para usufruir dos fluídos.
Ex: bebidas, cigarros, etc.
Aprendem a se alimentar da energia dos vivos, se “encosta” como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que está prejudicando, suga a sua energia. Deixando-a, cada dia mais debilitada, começam a surgir às doenças.(...)
FALTA DE PREPARO PARA A MORTE
Tudo isso acontece porque as religiões não preparam as pessoas para essa passagem.
Somente ensinam que o pecador, baptizado, convertido ou morrendo sob confissão, extrema unção, encomendação do corpo ou tendo um funeral com os rituais religiosos, vai direto para o céu.
As pessoas nasceram e são livres para fazerem o que quiserem inclusive o mal, aí entram as religiões cuja missão é conduzir o homem à prática do bem e da justiça e consequentemente prepará-lo para voltar melhor do que quando veio.
Por não admitir o renascimento a maioria das igrejas não tem outra saída, a não ser ensinar que o morto deve aguardar de braços cruzados dentro do caixão até o momento em que as trombetas vão soar e todos ressuscitarão, para o julgamento coletivo do juízo final.
Como nada prende um espírito, ele sai por aí para fazer o que quiser.
Esse é o motivo que incontáveis irmãos se encontram nessa situação há muito tempo.
É obrigação dos vivos auxiliarem com suas orações e actos aqueles que já se foram principalmente convencê-los do arrependimento.
Daí a necessidade de se doutrinar e evangelizar esses espíritos para que no menor tempo possível lhes seja dado conhecer a Verdade que os libertará das falsas doutrinas e das falsas promessas.
Bibliografia:
Textos de Jhon Livro Céu e Inferno.
Fonte: Blog Espiritismo amor e ciência
§.§.§- Ave sem Ninho
Um espírito não esclarecido, chega do outro lado praticamente sem consciência do que está acontecendo, não acredita já estar morto, continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que esta sonhando, fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares.
Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar, como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado, não aceita auxílio de outros espíritos que vieram para ajudar; como sempre lhe disseram que “os bons”, vão directo para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo.
Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.
PRESOS À MATÉRIA
Pessoas que viveram aqui só voltados aos prazeres materiais, sem se preocupar com o seu futuro espiritual, geralmente demoram-se na crosta terrestre, buscando ainda os mesmos tipos de prazer que costumavam cultivar quando encarnados, acomodam-se junto aos encarnados que apreciam os mesmos vícios, induzindo as pessoas a prática, para usufruir dos fluídos.
Ex: bebidas, cigarros, etc.
Aprendem a se alimentar da energia dos vivos, se “encosta” como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que está prejudicando, suga a sua energia. Deixando-a, cada dia mais debilitada, começam a surgir às doenças.(...)
FALTA DE PREPARO PARA A MORTE
Tudo isso acontece porque as religiões não preparam as pessoas para essa passagem.
Somente ensinam que o pecador, baptizado, convertido ou morrendo sob confissão, extrema unção, encomendação do corpo ou tendo um funeral com os rituais religiosos, vai direto para o céu.
As pessoas nasceram e são livres para fazerem o que quiserem inclusive o mal, aí entram as religiões cuja missão é conduzir o homem à prática do bem e da justiça e consequentemente prepará-lo para voltar melhor do que quando veio.
Por não admitir o renascimento a maioria das igrejas não tem outra saída, a não ser ensinar que o morto deve aguardar de braços cruzados dentro do caixão até o momento em que as trombetas vão soar e todos ressuscitarão, para o julgamento coletivo do juízo final.
Como nada prende um espírito, ele sai por aí para fazer o que quiser.
Esse é o motivo que incontáveis irmãos se encontram nessa situação há muito tempo.
É obrigação dos vivos auxiliarem com suas orações e actos aqueles que já se foram principalmente convencê-los do arrependimento.
Daí a necessidade de se doutrinar e evangelizar esses espíritos para que no menor tempo possível lhes seja dado conhecer a Verdade que os libertará das falsas doutrinas e das falsas promessas.
Bibliografia:
Textos de Jhon Livro Céu e Inferno.
Fonte: Blog Espiritismo amor e ciência
§.§.§- Ave sem Ninho
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REGRESSÃO DA MEMÓRIA
Se Deus considerou conveniente lançar um véu sobre o passado, é que isso deve ser útil.
Com efeito, a lembrança do passado traria inconvenientes muito graves.
Em certos casos, poderia humilhar-nos estranhamente, ou então exaltar o nosso orgulho, e por isso mesmo dificultar o exercício do nosso livre arbítrio.
De qualquer maneira, traria perturbações inevitáveis às relações sociais.
(...) O homem traz, ao nascer, aquilo que adquiriu.
Ele nasce exatamente como se fez.
Cada existência é para ele um novo ponto de partida.
Pouco lhe importa saber o que foi:
se estiver sendo punido, é porque fez o mal, e suas más tendências actuais indicam o que lhe resta corrigir em si mesmo.
É sobre isso que ele deve concentrar toda a sua atenção, pois daquilo que foi completamente corrigido já não restam sinais.
As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, que o adverte do bem e do mal e lhe dá a força de resistir às más tentações.
De resto, esse esquecimento só existe durante a vida corpórea.
Voltando à vida espiritual, o Espírito reencontra a lembrança do passado.
**********************
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo V, item 11
§.§.§- Ave sem Ninho
Com efeito, a lembrança do passado traria inconvenientes muito graves.
Em certos casos, poderia humilhar-nos estranhamente, ou então exaltar o nosso orgulho, e por isso mesmo dificultar o exercício do nosso livre arbítrio.
De qualquer maneira, traria perturbações inevitáveis às relações sociais.
(...) O homem traz, ao nascer, aquilo que adquiriu.
Ele nasce exatamente como se fez.
Cada existência é para ele um novo ponto de partida.
Pouco lhe importa saber o que foi:
se estiver sendo punido, é porque fez o mal, e suas más tendências actuais indicam o que lhe resta corrigir em si mesmo.
É sobre isso que ele deve concentrar toda a sua atenção, pois daquilo que foi completamente corrigido já não restam sinais.
As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, que o adverte do bem e do mal e lhe dá a força de resistir às más tentações.
De resto, esse esquecimento só existe durante a vida corpórea.
Voltando à vida espiritual, o Espírito reencontra a lembrança do passado.
**********************
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo V, item 11
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ESPÍRITO OBSESSOR ENCARNADO
Em determinados momentos de nossas vidas temos que tomar a decisão de escolher nossas companhias.
Em nosso círculo de convívio, familiares, amigos, colegas, vizinhos, encontramos pessoas que têm a habilidade de nos colocar para baixo, e que literalmente sugam nossas energias e derrubam nosso padrão vibratório.
A maioria destas pessoas actua de forma inconsciente, por uma característica da própria personalidade, e do padrão que carrega, que os impede de absorver as energias disponibilizadas pelas forças da Luz, gerando um desequilíbrio em suas vidas pessoais.
Necessitando da energia, porém, fora da sintonia de equilíbrio, a buscam na fonte mais próxima: você!
Médium.
Actuando igualzinho a um irmãozinho obsessor desencarnado, que ao aproximar-se, procura baixar seu padrão, de maneira que entre em uma sintonia que permita ser “vampirizado”.
Afastar-se destas pessoas não é uma falta de caridade, mas sim uma necessária preservação de nosso padrão vibratório.
Podemos tolerar, mas nunca se envolver nas situações provocadas, pois a desestabilização emocional e energética é certa!
Ao encontra-las, saímos derrubados, enfraquecidos e muitas vezes envolvidos por um padrão vibratório inferior, que poderá levar a atração de obsessores desencarnados também.
Verifiquemos se não temos parte das características abaixo, e eliminemos estes nefastos comportamentos de nossas vidas!
O cobrador: Cobra sempre, de tudo e todos.
Cobra porque não ligou, não visitou, não lembrou, em uma tentativa de gerar culpa no cobrado.
O crítico: Critica a tudo e a todos, e somente criticas negativas e destrutivas.
Vê a vida somente pelo lado sombrio.
O adulador: é o famoso "puxa-saco".
Adula seu ego, cobrindo-lhe de lisonjas e elogios falsos, tentando seduzir pela adulação, levando seu padrão para o orgulho e vaidade.
O reclamador: é aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida, do governo, do tempo, etc.
Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar.
O inquiridor: sua língua é uma metralhadora.
Dispara perguntas sobre tudo, e não dá tempo para que você responda, pois já dispara mais uma rajada de perguntas.
O lamentador profissional: Passa o tempo chorando suas mazelas.
Lamenta-se e faz de tudo para despertar pena.
É sempre o coitado, a vítima.
O pegajoso: investe contra as portas da sensualidade e sexualidade, é o verdadeiro mosca-de-padaria.
Sempre procurando uma forma de aproximar-se pela sedução.
O falador: fala, absoluto, durante horas, enquanto mantém sua atenção, suga sua energia vital.
O hipocondríaco: cada dia aparece com uma doença nova.
Adora colecionar bula de remédios.
Desse jeito chama a atenção dos outros, despertando preocupação e cuidados.
Descreve os pormenores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos.
O encrenqueiro: para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa.
Quer que você compre a sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo.
Todas estas atitudes descritas, não resolvem nossas vidas!
Cobrar, criticar, adular, reclamar, inquirir, lamentar, brigar...
A grande pergunta é Resolve???
Se não resolve, porque agir assim?
Como já afirmei, a maioria age inconscientemente, mas ao médium consciente não é mais aceitável que entre nestes padrões.
Um conselho? Afaste-se de gente assim!
Fonte: Amigos espíritas on line
§.§.§- Ave sem Ninho
Em nosso círculo de convívio, familiares, amigos, colegas, vizinhos, encontramos pessoas que têm a habilidade de nos colocar para baixo, e que literalmente sugam nossas energias e derrubam nosso padrão vibratório.
A maioria destas pessoas actua de forma inconsciente, por uma característica da própria personalidade, e do padrão que carrega, que os impede de absorver as energias disponibilizadas pelas forças da Luz, gerando um desequilíbrio em suas vidas pessoais.
Necessitando da energia, porém, fora da sintonia de equilíbrio, a buscam na fonte mais próxima: você!
Médium.
Actuando igualzinho a um irmãozinho obsessor desencarnado, que ao aproximar-se, procura baixar seu padrão, de maneira que entre em uma sintonia que permita ser “vampirizado”.
Afastar-se destas pessoas não é uma falta de caridade, mas sim uma necessária preservação de nosso padrão vibratório.
Podemos tolerar, mas nunca se envolver nas situações provocadas, pois a desestabilização emocional e energética é certa!
Ao encontra-las, saímos derrubados, enfraquecidos e muitas vezes envolvidos por um padrão vibratório inferior, que poderá levar a atração de obsessores desencarnados também.
Verifiquemos se não temos parte das características abaixo, e eliminemos estes nefastos comportamentos de nossas vidas!
O cobrador: Cobra sempre, de tudo e todos.
Cobra porque não ligou, não visitou, não lembrou, em uma tentativa de gerar culpa no cobrado.
O crítico: Critica a tudo e a todos, e somente criticas negativas e destrutivas.
Vê a vida somente pelo lado sombrio.
O adulador: é o famoso "puxa-saco".
Adula seu ego, cobrindo-lhe de lisonjas e elogios falsos, tentando seduzir pela adulação, levando seu padrão para o orgulho e vaidade.
O reclamador: é aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida, do governo, do tempo, etc.
Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar.
O inquiridor: sua língua é uma metralhadora.
Dispara perguntas sobre tudo, e não dá tempo para que você responda, pois já dispara mais uma rajada de perguntas.
O lamentador profissional: Passa o tempo chorando suas mazelas.
Lamenta-se e faz de tudo para despertar pena.
É sempre o coitado, a vítima.
O pegajoso: investe contra as portas da sensualidade e sexualidade, é o verdadeiro mosca-de-padaria.
Sempre procurando uma forma de aproximar-se pela sedução.
O falador: fala, absoluto, durante horas, enquanto mantém sua atenção, suga sua energia vital.
O hipocondríaco: cada dia aparece com uma doença nova.
Adora colecionar bula de remédios.
Desse jeito chama a atenção dos outros, despertando preocupação e cuidados.
Descreve os pormenores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos.
O encrenqueiro: para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa.
Quer que você compre a sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo.
Todas estas atitudes descritas, não resolvem nossas vidas!
Cobrar, criticar, adular, reclamar, inquirir, lamentar, brigar...
A grande pergunta é Resolve???
Se não resolve, porque agir assim?
Como já afirmei, a maioria age inconscientemente, mas ao médium consciente não é mais aceitável que entre nestes padrões.
Um conselho? Afaste-se de gente assim!
Fonte: Amigos espíritas on line
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O PERDÃO INTEGRAL
O perdão é integral, quando aquele que perdoa o faz de facto, isto é, incondicionalmente, de coração, sem orgulho.
É, num sentido mais amplo, a prática da misericórdia, quando se considera a miséria alheia extensiva a nós mesmos, porquanto, estamos propensos aos erros e, assim, passíveis de necessitarmos da misericórdia dos outros.
Por isso, Jesus nos ensinou a oração dominical, ou seja, em face da constância de nos considerarmos ofendidos por alguém.
Evidentemente, se jamais ficássemos ofendidos, jamais teríamos que perdoar.
Assim, Jesus, conhecedor das nossas imperfeições, entre as palavras sábias da referida oração, constou:
"perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores", ou seja, assim como desejamos o perdão, temos que perdoar.
Existe confusão entre o nosso perdão de criaturas imperfeitas com o perdão de Deus; como ficou dito, o perdão cabe em face às ofensas recebidas.
Assim, há que se considerar o perdão humano e o perdão divino:
o primeiro, parte de alguém que se sentiu ofendido; o segundo, ao contrário, é próprio do nosso pai e criador que, evidentemente, jamais se sentiu ofendido por nós, seus filhos.
Seu perdão tem outra conotação:
é misericórdia da magnanimidade da sua lei imutável que não nos condena - Deus é Amor -, mas propicia as oportunidades para resgatarmos os nossos débitos perante a Justiça Divina; tais oportunidades estão contidas na Lei da Reencarnação.
Para a prática do perdão, temos:
de um lado a vítima e do outro o agressor.
O perdão deve partir da vítima; salvo o arrependimento e pedido de perdão do agressor.
Se não houver o perdão, isto é, a composição amigável entre ambos e prevalecer o ódio, antítese do amor, teremos um campo vibratório negativo, onde os adversários só têm a perder desgastando-se mutuamente.
Também, podemos imaginar um ciclo vibratório, onde A atinge B e vice-versa, o qual, apenas se interrompe, quando uma das partes, em prevalecendo o amor, perdoa.
Eis, aqui, a origem das obsessões que podem ser sanadas a tempo...
É doutrinário que não existe obsessão unilateral, é, como num contrato, bilateral, isto é, um acordo de vontades, onde se verifica, no caso, a ausência do amor e do perdão, face às incompreensões e ódios mútuos, logo, é de bom alvitre e de bom senso, que cultivemos o perdão.
Tal disposição é sábia, considerando-se que é medida de profilaxia, a fim de mantermos a saúde física e mental.
É, também, para os males já instalados, uma terapia eficaz.
Vale lembrar que as doenças, de um modo geral, são psicossomáticas, estão na alma e reflectem no corpo físico.
Por exemplo, a depressão, efeito das mágoas e ressentimentos, corrosivos da alma, é ausência do perdão às ofensas que só podem provir de criaturas infelizes e carentes de amor.
"Você poderá estar pensando que é muito difícil perdoar sempre.
E eu sei que em muitas ocasiões não é nada tão simples ou tão fácil de conduzir-se superiormente, mas (...) faça empenho, esforce-se, até conseguir perdoar com naturalidade, com espontaneidade.
(...) Considere que o agressor é alguém tão infeliz ou perturbado, em si mesmo, que não necessita do seu ódio." (...) *
É sabido que das pequenas discórdias surgiram as grandes guerras, logo, pela paz e para seguirmos Jesus, só nos resta perdoar!
* Depressão: Causas, Conseqüências e Tratamento, Izaias Claro, pág. 135, 4ª Ed. O Clarim.
(Artigo publicado no Jornal O Clarim, Julho/06, pág. 09, Editora O Clarim)
§.§.§- Ave sem Ninho
É, num sentido mais amplo, a prática da misericórdia, quando se considera a miséria alheia extensiva a nós mesmos, porquanto, estamos propensos aos erros e, assim, passíveis de necessitarmos da misericórdia dos outros.
Por isso, Jesus nos ensinou a oração dominical, ou seja, em face da constância de nos considerarmos ofendidos por alguém.
Evidentemente, se jamais ficássemos ofendidos, jamais teríamos que perdoar.
Assim, Jesus, conhecedor das nossas imperfeições, entre as palavras sábias da referida oração, constou:
"perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores", ou seja, assim como desejamos o perdão, temos que perdoar.
Existe confusão entre o nosso perdão de criaturas imperfeitas com o perdão de Deus; como ficou dito, o perdão cabe em face às ofensas recebidas.
Assim, há que se considerar o perdão humano e o perdão divino:
o primeiro, parte de alguém que se sentiu ofendido; o segundo, ao contrário, é próprio do nosso pai e criador que, evidentemente, jamais se sentiu ofendido por nós, seus filhos.
Seu perdão tem outra conotação:
é misericórdia da magnanimidade da sua lei imutável que não nos condena - Deus é Amor -, mas propicia as oportunidades para resgatarmos os nossos débitos perante a Justiça Divina; tais oportunidades estão contidas na Lei da Reencarnação.
Para a prática do perdão, temos:
de um lado a vítima e do outro o agressor.
O perdão deve partir da vítima; salvo o arrependimento e pedido de perdão do agressor.
Se não houver o perdão, isto é, a composição amigável entre ambos e prevalecer o ódio, antítese do amor, teremos um campo vibratório negativo, onde os adversários só têm a perder desgastando-se mutuamente.
Também, podemos imaginar um ciclo vibratório, onde A atinge B e vice-versa, o qual, apenas se interrompe, quando uma das partes, em prevalecendo o amor, perdoa.
Eis, aqui, a origem das obsessões que podem ser sanadas a tempo...
É doutrinário que não existe obsessão unilateral, é, como num contrato, bilateral, isto é, um acordo de vontades, onde se verifica, no caso, a ausência do amor e do perdão, face às incompreensões e ódios mútuos, logo, é de bom alvitre e de bom senso, que cultivemos o perdão.
Tal disposição é sábia, considerando-se que é medida de profilaxia, a fim de mantermos a saúde física e mental.
É, também, para os males já instalados, uma terapia eficaz.
Vale lembrar que as doenças, de um modo geral, são psicossomáticas, estão na alma e reflectem no corpo físico.
Por exemplo, a depressão, efeito das mágoas e ressentimentos, corrosivos da alma, é ausência do perdão às ofensas que só podem provir de criaturas infelizes e carentes de amor.
"Você poderá estar pensando que é muito difícil perdoar sempre.
E eu sei que em muitas ocasiões não é nada tão simples ou tão fácil de conduzir-se superiormente, mas (...) faça empenho, esforce-se, até conseguir perdoar com naturalidade, com espontaneidade.
(...) Considere que o agressor é alguém tão infeliz ou perturbado, em si mesmo, que não necessita do seu ódio." (...) *
É sabido que das pequenas discórdias surgiram as grandes guerras, logo, pela paz e para seguirmos Jesus, só nos resta perdoar!
* Depressão: Causas, Conseqüências e Tratamento, Izaias Claro, pág. 135, 4ª Ed. O Clarim.
(Artigo publicado no Jornal O Clarim, Julho/06, pág. 09, Editora O Clarim)
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CRÓNICAS ESPÍRITAS -13
Há alguns meses atrás atendi a um senhor cuja palavra “recalcitrante” descreve bem o seu estado de espírito.
Acercou-se do médium emanando vibrações de irritação e impaciência.
Ignorando, a princípio, a minha presença, observava, com uma postura de arrogância e superioridade, a movimentação na sala mediúnica.
“Agora eu respondo ao seu boa noite porque fui muito bem educado”, e com um riso de desdém perguntou que tipo de local era a aquele, com uma faina de trôpegos, estropiados, tresloucados, gente de toda espécie!
Respondi que estávamos numa Instituição de Caridade e que funcionava como um Hospital e Casa de Acolhimento.
Foi logo interpelando:
“Vocês não escolhem o tipo de gente que vão atender, são desorganizados e não educam a essa gente.
Isso aqui é uma bagunça.
Falam ao mesmo tempo, gritam e precisam de ordem.
Eu já trabalhei num grande hospital e garanto que não havia essa bagunça que vejo aqui.”
Eu esclareci que acolhíamos a todos que chegavam, dentro das nossas possibilidades, e que seriam encaminhados aos vários sectores da Instituição.
Cada caso era avaliado de acordo com as necessidades mais urgentes.
Naturalmente uma área de entrada e triagem era mais movimentada.
Perguntei-lhe se estava se sentindo bem, e ele disse que sim, sugerindo que o ambiente não era digno da sua presença.
Intuída pelos Mentores do trabalho, perguntei-lhe sobre a ferida que tinha na perna.
Ficou surpreso e perguntou quem havia me contado, pois não haveria como eu saber.
Eu lhe informei que trabalhava como enfermeira e que o ferimento exalava um odor característico.
Me olhou com raiva por ter descoberto seu segredo.
Visualizei um Senhor com cerca de 50 e poucos anos, num terno de linho claro bem engomado, muito arrumado e com uma bengala adornada, que indicava alguém com posses e muito cuidadoso com a aparência pessoal.
Escondia bem uma ferida crónica na perna esquerda, sob várias camadas de gaze, e respondia aos que lhe perguntavam sobre a bengala que tinha tido um acidente alguns anos antes e que seu joelho não era estável.
Nesse momento revelou que se aproximou da Casa porque algumas pessoas o informaram que havia um Hospital com bons médicos, porem aquele certamente não seria o local certo para atendê-lo.
E começou novamente a apontar as supostas falhas que presenciara.
Contou que, apesar de não trabalhar diretamente na área de saúde, ajudou a administrar a um Hospital, como presidente de um conselho.
Sua abastada família ajudava a um Hospital, e como seu pai tinha doado muito dinheiro, foi “pôr ordem” no local.
Disse que todos o tratavam com o devido respeito e reverência.
Era logo atendido, e numa sala especial, mas que infelizmente ninguém o tinha curado, e que, apesar de todos os donativos para pesquisas, foram incompetentes para encontrar o remédio certo.
Aguentava as dores que sentia com o estoicismo dos bem educados, e que a educação tinha passado longe daqui.
Provocou o que pôde, dizendo-se surpreso consigo mesmo por dar ouvidos à uma ilustre desconhecida, tornando bem evidente seu mal humor e arrogância.
Senti que ele queria uma contenda verbal e o convidei para vir ao jardim para sentar e espairecer um pouco.
Disse que eu queria desviá-lo da visão da nossa má gestão.
Que realmente não poderia estar junto a loucos e maltrapilhos.
A sua posição não era para ficar em espera ou numa fila.
Já deveria ter sido atendido pelo melhor médico e numa sala especial, e que não seria “qualquer um” a mexer na sua perna.
Respirei e pedi a inspiração da Misericórdia Divina.
Ficara evidente que ele precisava de ajuda, mas o orgulho e o desdém para com os menos favorecidos dificultavam o auxílio.
Não entrei em contenda e reiterei o convite.
Sentou-se num banco e apreciou o jardim.
Talvez tocado pela beleza das flores parou um pouco de reclamar e lhe ofereci uma pomada para colocar no seu ferimento após um curativo.
Disse-lhe que o material lhe seria entregue e que ele poderia sair quando bem entendesse.
Surpreendido com esta possibilidade, perguntou-me se não havia alguém para fazer o tal curativo, pois já sentia as dores como ferroadas na ferida fétida.
Senti seu temor em sair da nossa Instituição sem o atendimento.
Possivelmente essa mudança de atitude possibilitou que começasse a enxergar muitas pessoas no jardim extenso, convalescentes andando com o auxílio de outros e o pessoal da área de saúde.
Contarei mais na próxima semana e encerro hoje com esse sábio texto de Joana de Angelis, do livro Vida Feliz, Cap.23.
“Evita as contendas, sempre inúteis.
Entre contendores a razão é sempre de quem não se envolve em discussões infrutíferas.
Nessas lutas verbais e alterações violentas, surgem males de difícil reparação.
As palavras que a ira põe na boca do altercador, raramente expressado que ele pensa traduzem-lhe o estado de desarmonia e a necessidade de esmagar o antagonista.
Esclarece com calma e argumenta serenamente.
Se o outro não leva em consideração os teus conceitos, silencia e entrega-o ao tempo que a todos nos ensina sem pressa.”
Muita paz para todos nós.
Francesca Freitas
Leia mais: http://www.cacef.info/news/cronicas-espiritas-13/
§.§.§- Ave sem Ninho
Acercou-se do médium emanando vibrações de irritação e impaciência.
Ignorando, a princípio, a minha presença, observava, com uma postura de arrogância e superioridade, a movimentação na sala mediúnica.
“Agora eu respondo ao seu boa noite porque fui muito bem educado”, e com um riso de desdém perguntou que tipo de local era a aquele, com uma faina de trôpegos, estropiados, tresloucados, gente de toda espécie!
Respondi que estávamos numa Instituição de Caridade e que funcionava como um Hospital e Casa de Acolhimento.
Foi logo interpelando:
“Vocês não escolhem o tipo de gente que vão atender, são desorganizados e não educam a essa gente.
Isso aqui é uma bagunça.
Falam ao mesmo tempo, gritam e precisam de ordem.
Eu já trabalhei num grande hospital e garanto que não havia essa bagunça que vejo aqui.”
Eu esclareci que acolhíamos a todos que chegavam, dentro das nossas possibilidades, e que seriam encaminhados aos vários sectores da Instituição.
Cada caso era avaliado de acordo com as necessidades mais urgentes.
Naturalmente uma área de entrada e triagem era mais movimentada.
Perguntei-lhe se estava se sentindo bem, e ele disse que sim, sugerindo que o ambiente não era digno da sua presença.
Intuída pelos Mentores do trabalho, perguntei-lhe sobre a ferida que tinha na perna.
Ficou surpreso e perguntou quem havia me contado, pois não haveria como eu saber.
Eu lhe informei que trabalhava como enfermeira e que o ferimento exalava um odor característico.
Me olhou com raiva por ter descoberto seu segredo.
Visualizei um Senhor com cerca de 50 e poucos anos, num terno de linho claro bem engomado, muito arrumado e com uma bengala adornada, que indicava alguém com posses e muito cuidadoso com a aparência pessoal.
Escondia bem uma ferida crónica na perna esquerda, sob várias camadas de gaze, e respondia aos que lhe perguntavam sobre a bengala que tinha tido um acidente alguns anos antes e que seu joelho não era estável.
Nesse momento revelou que se aproximou da Casa porque algumas pessoas o informaram que havia um Hospital com bons médicos, porem aquele certamente não seria o local certo para atendê-lo.
E começou novamente a apontar as supostas falhas que presenciara.
Contou que, apesar de não trabalhar diretamente na área de saúde, ajudou a administrar a um Hospital, como presidente de um conselho.
Sua abastada família ajudava a um Hospital, e como seu pai tinha doado muito dinheiro, foi “pôr ordem” no local.
Disse que todos o tratavam com o devido respeito e reverência.
Era logo atendido, e numa sala especial, mas que infelizmente ninguém o tinha curado, e que, apesar de todos os donativos para pesquisas, foram incompetentes para encontrar o remédio certo.
Aguentava as dores que sentia com o estoicismo dos bem educados, e que a educação tinha passado longe daqui.
Provocou o que pôde, dizendo-se surpreso consigo mesmo por dar ouvidos à uma ilustre desconhecida, tornando bem evidente seu mal humor e arrogância.
Senti que ele queria uma contenda verbal e o convidei para vir ao jardim para sentar e espairecer um pouco.
Disse que eu queria desviá-lo da visão da nossa má gestão.
Que realmente não poderia estar junto a loucos e maltrapilhos.
A sua posição não era para ficar em espera ou numa fila.
Já deveria ter sido atendido pelo melhor médico e numa sala especial, e que não seria “qualquer um” a mexer na sua perna.
Respirei e pedi a inspiração da Misericórdia Divina.
Ficara evidente que ele precisava de ajuda, mas o orgulho e o desdém para com os menos favorecidos dificultavam o auxílio.
Não entrei em contenda e reiterei o convite.
Sentou-se num banco e apreciou o jardim.
Talvez tocado pela beleza das flores parou um pouco de reclamar e lhe ofereci uma pomada para colocar no seu ferimento após um curativo.
Disse-lhe que o material lhe seria entregue e que ele poderia sair quando bem entendesse.
Surpreendido com esta possibilidade, perguntou-me se não havia alguém para fazer o tal curativo, pois já sentia as dores como ferroadas na ferida fétida.
Senti seu temor em sair da nossa Instituição sem o atendimento.
Possivelmente essa mudança de atitude possibilitou que começasse a enxergar muitas pessoas no jardim extenso, convalescentes andando com o auxílio de outros e o pessoal da área de saúde.
Contarei mais na próxima semana e encerro hoje com esse sábio texto de Joana de Angelis, do livro Vida Feliz, Cap.23.
“Evita as contendas, sempre inúteis.
Entre contendores a razão é sempre de quem não se envolve em discussões infrutíferas.
Nessas lutas verbais e alterações violentas, surgem males de difícil reparação.
As palavras que a ira põe na boca do altercador, raramente expressado que ele pensa traduzem-lhe o estado de desarmonia e a necessidade de esmagar o antagonista.
Esclarece com calma e argumenta serenamente.
Se o outro não leva em consideração os teus conceitos, silencia e entrega-o ao tempo que a todos nos ensina sem pressa.”
Muita paz para todos nós.
Francesca Freitas
Leia mais: http://www.cacef.info/news/cronicas-espiritas-13/
§.§.§- Ave sem Ninho
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CRÓNICAS ESPÍRITAS – 11
Reflectindo acerca da história do antigo escravo, aprendi valiosas lições.
O amigo foi submetido a duras provações, nascido e criado numa condição de submissão e injustiça social, e ainda assim não desenvolveu traços de revolta ou desejos de vingança. Essa alma tinha uma nobreza intrínseca, singela e humilde.
Enfrentou suas provações encarnatórias com uma resignação que me chamou a atenção, e possivelmente cumpriu o aprendizado programado. Foi um homem pacífico que via na beleza da natureza e nos ciclos naturais da vida uma realidade maior que a condição de escravo, e isso o libertava internamente, talvez de modo inconsciente.
A força do seu suor e do seu trabalho físico era direcionada por outros, o resultado da labuta não era dele, mas mesmo assim cumpria suas tarefas como se assim o fosse. Seus únicos apegos eram um afeto respeitoso aos pais e o seu amor à jovem companheira de infância.
Não costumava alimentar memórias negativas, revivenciando situações de sofrimento, como se intuído que tudo era transitório, como uma tempestade que devasta, mas passa.
Foram a saudade e a melancolia diluindo suas esperanças, e ambas, somadas ao isolamento voluntário, funcionaram como motores para o enclausurarem em si mesmo, quase ovoidizado. Esse processo auto imposto dificultou o acesso às energias benéficas dos benfeitores espirituais, que nunca o abandonaram. Era cercado por vibrações de carinho e cuidado, a aguardarem o seu momento de despertar.
Lembrei-me das condutas do sultão, onde a humildade ausente proporcionou ao germe da revolta o alimento abundante.
Encerro com esse texto de Dr. Bezerra de Menezes, do livro A Coragem da Fé, cap. 30, psicografia de Carlos A. Bacelli, com seus sábios ensinamentos.
HUMILDES E SUBMISSOS
“Filhos, sede humildes e submissos, diante das provas que vos afligem.
Recordai-vos da advertência do Senhor e não resistais ao mal que vos queiram fazer.
Aceitai, com resignação, o peso da cruz sobre os ombros e não intenteis opor-vos ao movimento natural da Vida, no curso dos acontecimentos que se sucedem.
É inútil desferir braçadas contra a correnteza...
Harmonizai-vos com a Vontade de Deus e não queirais modificar, com violência, o rumo das coisas que concorrem para o vosso aperfeiçoamento nos fatos que se desencadeiam através das circunstâncias.
A Fé que opera no Bem de todos não se caracteriza por passividade em quem não consegue dar solução imediata aos próprios problemas.
Prossegui vivendo com determinação, fazendo o que vos seja possível pela melhoria da existência, sem que jamais vos acomodeis.
A verdadeira resignação não é o retrato de nenhum homem de braços entregues à inércia e de pernas que não lhe permitam sair do lugar...
Trabalhai na solução das dificuldades alheias e tereis as vossas solucionadas, porquanto é da Lei que ninguém seja auto-suficiente o bastante que dispense o concurso do próximo na construção da própria felicidade.
Filhos, todos somos levados a facear situações que nos estimulam a humildade.
Agradeçamos, pois, os reveses que se nos tornam indispensáveis à contemplação da realidade íntima em que vivemos.
Infeliz de quem abandona o corpo de carne, vitimado pela ilusão que lhe dificulta o despertar na Vida Mais Alta.
O homem que não tropeça e cai ignora a sua fragilidade de espírito e acredita ser o que não é.
Se pretendeis alçar vôo seguro demandando o Infinito, nivelai-vos ao chão, procurando, primeiro, o fortalecimento das próprias asas.”
Muita PAZ para todos nós.
Francesca Freitas
Leia mais: http://www.cacef.info/news/cronicas-espiritas-11/
§.§.§- Ave sem Ninho
O amigo foi submetido a duras provações, nascido e criado numa condição de submissão e injustiça social, e ainda assim não desenvolveu traços de revolta ou desejos de vingança. Essa alma tinha uma nobreza intrínseca, singela e humilde.
Enfrentou suas provações encarnatórias com uma resignação que me chamou a atenção, e possivelmente cumpriu o aprendizado programado. Foi um homem pacífico que via na beleza da natureza e nos ciclos naturais da vida uma realidade maior que a condição de escravo, e isso o libertava internamente, talvez de modo inconsciente.
A força do seu suor e do seu trabalho físico era direcionada por outros, o resultado da labuta não era dele, mas mesmo assim cumpria suas tarefas como se assim o fosse. Seus únicos apegos eram um afeto respeitoso aos pais e o seu amor à jovem companheira de infância.
Não costumava alimentar memórias negativas, revivenciando situações de sofrimento, como se intuído que tudo era transitório, como uma tempestade que devasta, mas passa.
Foram a saudade e a melancolia diluindo suas esperanças, e ambas, somadas ao isolamento voluntário, funcionaram como motores para o enclausurarem em si mesmo, quase ovoidizado. Esse processo auto imposto dificultou o acesso às energias benéficas dos benfeitores espirituais, que nunca o abandonaram. Era cercado por vibrações de carinho e cuidado, a aguardarem o seu momento de despertar.
Lembrei-me das condutas do sultão, onde a humildade ausente proporcionou ao germe da revolta o alimento abundante.
Encerro com esse texto de Dr. Bezerra de Menezes, do livro A Coragem da Fé, cap. 30, psicografia de Carlos A. Bacelli, com seus sábios ensinamentos.
HUMILDES E SUBMISSOS
“Filhos, sede humildes e submissos, diante das provas que vos afligem.
Recordai-vos da advertência do Senhor e não resistais ao mal que vos queiram fazer.
Aceitai, com resignação, o peso da cruz sobre os ombros e não intenteis opor-vos ao movimento natural da Vida, no curso dos acontecimentos que se sucedem.
É inútil desferir braçadas contra a correnteza...
Harmonizai-vos com a Vontade de Deus e não queirais modificar, com violência, o rumo das coisas que concorrem para o vosso aperfeiçoamento nos fatos que se desencadeiam através das circunstâncias.
A Fé que opera no Bem de todos não se caracteriza por passividade em quem não consegue dar solução imediata aos próprios problemas.
Prossegui vivendo com determinação, fazendo o que vos seja possível pela melhoria da existência, sem que jamais vos acomodeis.
A verdadeira resignação não é o retrato de nenhum homem de braços entregues à inércia e de pernas que não lhe permitam sair do lugar...
Trabalhai na solução das dificuldades alheias e tereis as vossas solucionadas, porquanto é da Lei que ninguém seja auto-suficiente o bastante que dispense o concurso do próximo na construção da própria felicidade.
Filhos, todos somos levados a facear situações que nos estimulam a humildade.
Agradeçamos, pois, os reveses que se nos tornam indispensáveis à contemplação da realidade íntima em que vivemos.
Infeliz de quem abandona o corpo de carne, vitimado pela ilusão que lhe dificulta o despertar na Vida Mais Alta.
O homem que não tropeça e cai ignora a sua fragilidade de espírito e acredita ser o que não é.
Se pretendeis alçar vôo seguro demandando o Infinito, nivelai-vos ao chão, procurando, primeiro, o fortalecimento das próprias asas.”
Muita PAZ para todos nós.
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O DESENCARNE NA VISÃO ESPÍRITA
A Doutrina Espírita não apenas consola, mas também alumia o raciocínio dos que indagam e choram na grande separação.
Toda religião procura confortar os homens, ante a esfinge da morte.
A Doutrina Espírita não apenas consola, mas também alumia o raciocínio dos que indagam e choram na grande separação.
Toda religião admite a sobrevivência.
A Doutrina Espírita não apenas patenteia a imortalidade da vida, mas também demonstra o continuísmo da evolução do ser, em esferas diferentes da Terra.
Toda religião afirma que o mal será punido, para lá do sepulcro.
A Doutrina Espírita não apenas informa que todo delito exige resgate, mas também destaca que o inferno é o remorso, na consciência culpada, cujo sofrimento cessa com a necessária e justa reparação.
Toda religião ensina que a alma será expurgada de todo o erro, em regiões inferiores.
A Doutrina Espírita não apenas explica que a alma, depois da morte, se vê mergulhada nos resultados das próprias acções infelizes, mas também esclarece que, na maioria dos casos, a estação terminal do purgatório é mesmo a Terra, onde reencontramos as consequências de nossas faltas, a fim de extingui-las, através da reencarnação.
Toda religião fala do céu, como sendo estância de alegria perene.
A Doutrina Espírita não apenas mostra que o céu existe, por felicidade suprema no espírito que sublimou a si mesmo, mas também elucida que os heróis da virtude não se imobilizam em paraísos estanques, e que, por mais elevados, na hierarquia moral, volvem a socorrer os irmãos da Humanidade ainda situados na sombra.
Toda religião encarece o amparo da Providência Divina às almas necessitadas.
A Doutrina Espírita não apenas confirma que o amor infinito de Deus abraça todas as criaturas, mas também adverte que todos receberemos, individualmente, aqui ou além, de acordo com as nossas próprias obras.
Os espíritas, pois, realmente não podem temer a morte que lhes sobrevém, na pauta dos desígnios superiores.
Para todos eles, a desencarnação em atendimento às ordenações da Vida Maior é o termo de mais um dia de trabalho santificante, para que se ponham, de novo, a caminho do alvorecer.
Emmanuel
§.§.§- Ave sem Ninho
Toda religião procura confortar os homens, ante a esfinge da morte.
A Doutrina Espírita não apenas consola, mas também alumia o raciocínio dos que indagam e choram na grande separação.
Toda religião admite a sobrevivência.
A Doutrina Espírita não apenas patenteia a imortalidade da vida, mas também demonstra o continuísmo da evolução do ser, em esferas diferentes da Terra.
Toda religião afirma que o mal será punido, para lá do sepulcro.
A Doutrina Espírita não apenas informa que todo delito exige resgate, mas também destaca que o inferno é o remorso, na consciência culpada, cujo sofrimento cessa com a necessária e justa reparação.
Toda religião ensina que a alma será expurgada de todo o erro, em regiões inferiores.
A Doutrina Espírita não apenas explica que a alma, depois da morte, se vê mergulhada nos resultados das próprias acções infelizes, mas também esclarece que, na maioria dos casos, a estação terminal do purgatório é mesmo a Terra, onde reencontramos as consequências de nossas faltas, a fim de extingui-las, através da reencarnação.
Toda religião fala do céu, como sendo estância de alegria perene.
A Doutrina Espírita não apenas mostra que o céu existe, por felicidade suprema no espírito que sublimou a si mesmo, mas também elucida que os heróis da virtude não se imobilizam em paraísos estanques, e que, por mais elevados, na hierarquia moral, volvem a socorrer os irmãos da Humanidade ainda situados na sombra.
Toda religião encarece o amparo da Providência Divina às almas necessitadas.
A Doutrina Espírita não apenas confirma que o amor infinito de Deus abraça todas as criaturas, mas também adverte que todos receberemos, individualmente, aqui ou além, de acordo com as nossas próprias obras.
Os espíritas, pois, realmente não podem temer a morte que lhes sobrevém, na pauta dos desígnios superiores.
Para todos eles, a desencarnação em atendimento às ordenações da Vida Maior é o termo de mais um dia de trabalho santificante, para que se ponham, de novo, a caminho do alvorecer.
Emmanuel
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O HOMICÍDIO NA VISÃO ESPÍRITA
"O homicida acredita, falsamente , que ao matar alguém livrou-se para sempre de um desafecto.
O que o homicida elimina é a forma física , o corpo de seu inimigo , mas não o Espírito que , não raro, do outro lado da vida, espera por ele para ajustarem contas. "
O HOMICÍDIO NA VISÃO ESPÍRITA
O homicídio é um tipo de delito considerado grave em todas as legislações e em todos os tempos, divergindo a sua valorização de acordo com a cultura da época em que vivem os legisladores.
O que pensa, porém, a Doutrina Espírita a respeito desse tema?
A questão do homicídio é abordada sob o título de Assassínio, na pergunta 746 de O livro dos Espíritos.
Interroga Kardec:
"É crime , aos olhos de Deus, o assassinato?" responde o Espírito:
"Grande crime, pois que aquele tira a vida de seu semelhante, corta o fio de uma existência de expiação ou de missão. Aí está o mal."
Aqui se inicia uma diferença entre o homicídio visto por uma óptica Espírita.
Para os não espíritas, o homicídio é um crime em si mesmo, é a eliminação de uma vida por um modo traumático e violento, daí, no Código Penal, receber adjectivos como qualificado, premeditado, hediondo, simples e assim por diante.
Do ponto de vista Espírita, entretanto, há uma sensível modificação neste acto. Segundo a Doutrina Espírita, a vida não é eliminada.
Na pergunta seguinte, questiona Kardec:
"O homicídio tem sempre o mesmo grau de culpabilidade?"
Resposta:
"Já o dissemos: Deus é justo e julga a intenção mais do que o facto."
Aqui se abre um espaço para a distinção entre homicídio doloso(com intenção) e o homicídio culposo (sem intenção).
Ambos têm a mesma consequência, interrompe uma encarnação, mas o primeiro é, por certo, jugado com maior severidade.
Um facto, entretanto, ressalta-se na Doutrina Espírita:
o homicídio é muito pior para o homicida do que para a sua vítima.
Na questão 748 , Kardec traz à baila uma figura jurídica muito conhecida dos juristas e mesmo dos leigos, que é a legítima defesa.
Pergunta Kardec:
"Em caso de legítima defesa, escusa Deus o assassínio?"
Resposta:
"Só a necessidade o pode escusar.
Mas, desde que o agredido possa preservar sua vida, sem atentar contra a de seu agressor, deve fazê-lo".
Sem dúvida, o Espírito concorda com o princípio da legítima defesa, entretanto, observa que se deve sempre tentar evitar ao máximo a morte daquele que nos põe em risco a vida.
Por certo, O Espírito não quis ser radical, entretanto, numa visão estritamente cristã nem mesmo em legítima defesa se poderia matar.
De um ponto de vista radicalmente Cristão e Espírita, mais vale receber a morte do que impingi-la a alguém.
Aquele que mata, mesmo em legítima defesa, vale-se da violência contra o agressor e a violência poderia ter atenuantes, porém jamais justificativa.
Artigo de José Carlos Leal publicado no jornal Correio Espírita em março de 2014.
§.§.§- Ave sem Ninho
O que o homicida elimina é a forma física , o corpo de seu inimigo , mas não o Espírito que , não raro, do outro lado da vida, espera por ele para ajustarem contas. "
O HOMICÍDIO NA VISÃO ESPÍRITA
O homicídio é um tipo de delito considerado grave em todas as legislações e em todos os tempos, divergindo a sua valorização de acordo com a cultura da época em que vivem os legisladores.
O que pensa, porém, a Doutrina Espírita a respeito desse tema?
A questão do homicídio é abordada sob o título de Assassínio, na pergunta 746 de O livro dos Espíritos.
Interroga Kardec:
"É crime , aos olhos de Deus, o assassinato?" responde o Espírito:
"Grande crime, pois que aquele tira a vida de seu semelhante, corta o fio de uma existência de expiação ou de missão. Aí está o mal."
Aqui se inicia uma diferença entre o homicídio visto por uma óptica Espírita.
Para os não espíritas, o homicídio é um crime em si mesmo, é a eliminação de uma vida por um modo traumático e violento, daí, no Código Penal, receber adjectivos como qualificado, premeditado, hediondo, simples e assim por diante.
Do ponto de vista Espírita, entretanto, há uma sensível modificação neste acto. Segundo a Doutrina Espírita, a vida não é eliminada.
Na pergunta seguinte, questiona Kardec:
"O homicídio tem sempre o mesmo grau de culpabilidade?"
Resposta:
"Já o dissemos: Deus é justo e julga a intenção mais do que o facto."
Aqui se abre um espaço para a distinção entre homicídio doloso(com intenção) e o homicídio culposo (sem intenção).
Ambos têm a mesma consequência, interrompe uma encarnação, mas o primeiro é, por certo, jugado com maior severidade.
Um facto, entretanto, ressalta-se na Doutrina Espírita:
o homicídio é muito pior para o homicida do que para a sua vítima.
Na questão 748 , Kardec traz à baila uma figura jurídica muito conhecida dos juristas e mesmo dos leigos, que é a legítima defesa.
Pergunta Kardec:
"Em caso de legítima defesa, escusa Deus o assassínio?"
Resposta:
"Só a necessidade o pode escusar.
Mas, desde que o agredido possa preservar sua vida, sem atentar contra a de seu agressor, deve fazê-lo".
Sem dúvida, o Espírito concorda com o princípio da legítima defesa, entretanto, observa que se deve sempre tentar evitar ao máximo a morte daquele que nos põe em risco a vida.
Por certo, O Espírito não quis ser radical, entretanto, numa visão estritamente cristã nem mesmo em legítima defesa se poderia matar.
De um ponto de vista radicalmente Cristão e Espírita, mais vale receber a morte do que impingi-la a alguém.
Aquele que mata, mesmo em legítima defesa, vale-se da violência contra o agressor e a violência poderia ter atenuantes, porém jamais justificativa.
Artigo de José Carlos Leal publicado no jornal Correio Espírita em março de 2014.
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PERDOAR PARA SER PERDOADO
Ouvimos muitas vezes que é preciso perdoar para ser perdoado.
Mas se você desencarnasse agora, deixaria para trás alguma ofensa recebida e não perdoada?
Você já perdoou as ofensas recebidas?
Bom mesmo seria se não houvesse ofensa alguma, se você nunca se sentisse ofendido.
Mas somos, ainda, muito susceptíveis.
Nos melindramos por pouca coisa.
Poucas coisas produzem tanto mal e causam tantas doenças como a falta de perdão.
“Nunca vou te perdoar”; veja só que frase mais feia.
É uma afirmação terrível, e só a coloco aqui para que você avalie o quanto essa sentença tem de destrutiva e irresponsável.
Sim, é uma irresponsabilidade não perdoar.
Falta de responsabilidade para com você mesmo, para com o próximo e para com o Universo.
O Universo é harmonia, e qualquer pensamento, palavra ou acção desarmônica produz um desajuste que terá que ser reparado, mais cedo ou mais tarde.
Tudo no Universo é harmonia.
Analise a precisão dos dias e das noites, as órbitas dos planetas, a perfeição do sistema solar, que é um grão de areia na imensidão do cosmos.
Tudo é harmónico, perfeito, íntegro.
Por isso o Bem sempre prospera.
O Mal é desarmonia, e terá que se reajustar, inevitavelmente.
O perdão está de acordo as Leis de Deus, está de acordo com a harmonia cósmica.
Enquanto você não perdoa, fica ligado ao erro, à ofensa recebida.
Você acha que deve perdoar a quem o ofendeu?
Se você observar com frieza, talvez perceba que não há nada a ser perdoado na pessoa que produziu a ofensa.
Ela é humana como você, é espírito imortal como você, é sujeita a erros e acertos como você.
Se há algo a ser perdoado é a situação que foi gerada, não a pessoa que gerou a situação.
Todos somos parceiros de jornada, irmãos de caminhada evolutiva.
A situação criada é que foi ruim, e você deve desligar-se dela.
Desligue-se. Perdoe.
A palavra perdão não é usada nos textos mais antigos do evangelho.
No texto grego do primeiro século há a palavra aphiemi, significando, justamente, desligar.
A palavra perdoar vem do Latim perdonare; dar plenamente, doar totalmente.
Perdoar é desligar-se, libertar-se, livrar-se.
É isso que se deve fazer em relação às situações que nos ofenderam.
As pessoas que foram causadoras das ofensas que recebemos são falíveis como nós. Também estão neste planeta de aprendizado.
Entre biliões de mundos habitados, dividem conosco este cisco espacial chamado planeta Terra.
Não é à toa que cruzaram nosso caminho.
Somos instrumentos de aprendizado uns dos outros.
E só não aprendemos se não quisermos, só não aproveitamos as oportunidades de aprendizado se ficarmos presos a picuinhas infames.
Você não pode esquecer que você também já ofendeu, você também já provocou situações ofensivas.
Perdoe para ser perdoado.
Do mesmo modo como você perdoar, assim também você será perdoado.
Sua consciência é seu juiz.
Perdoe. Perdoe a si mesmo, desligue-se dos erros cometidos.
Os erros são tentativas de acerto que não obtiveram o sucesso desejado.
Se você não perdoar a si mesmo, como irá perdoar ao próximo?
http://www.espiritoimortal.com.br/tag/o-perdao-na-visao-espirita/
§.§.§- Ave sem Ninho
Mas se você desencarnasse agora, deixaria para trás alguma ofensa recebida e não perdoada?
Você já perdoou as ofensas recebidas?
Bom mesmo seria se não houvesse ofensa alguma, se você nunca se sentisse ofendido.
Mas somos, ainda, muito susceptíveis.
Nos melindramos por pouca coisa.
Poucas coisas produzem tanto mal e causam tantas doenças como a falta de perdão.
“Nunca vou te perdoar”; veja só que frase mais feia.
É uma afirmação terrível, e só a coloco aqui para que você avalie o quanto essa sentença tem de destrutiva e irresponsável.
Sim, é uma irresponsabilidade não perdoar.
Falta de responsabilidade para com você mesmo, para com o próximo e para com o Universo.
O Universo é harmonia, e qualquer pensamento, palavra ou acção desarmônica produz um desajuste que terá que ser reparado, mais cedo ou mais tarde.
Tudo no Universo é harmonia.
Analise a precisão dos dias e das noites, as órbitas dos planetas, a perfeição do sistema solar, que é um grão de areia na imensidão do cosmos.
Tudo é harmónico, perfeito, íntegro.
Por isso o Bem sempre prospera.
O Mal é desarmonia, e terá que se reajustar, inevitavelmente.
O perdão está de acordo as Leis de Deus, está de acordo com a harmonia cósmica.
Enquanto você não perdoa, fica ligado ao erro, à ofensa recebida.
Você acha que deve perdoar a quem o ofendeu?
Se você observar com frieza, talvez perceba que não há nada a ser perdoado na pessoa que produziu a ofensa.
Ela é humana como você, é espírito imortal como você, é sujeita a erros e acertos como você.
Se há algo a ser perdoado é a situação que foi gerada, não a pessoa que gerou a situação.
Todos somos parceiros de jornada, irmãos de caminhada evolutiva.
A situação criada é que foi ruim, e você deve desligar-se dela.
Desligue-se. Perdoe.
A palavra perdão não é usada nos textos mais antigos do evangelho.
No texto grego do primeiro século há a palavra aphiemi, significando, justamente, desligar.
A palavra perdoar vem do Latim perdonare; dar plenamente, doar totalmente.
Perdoar é desligar-se, libertar-se, livrar-se.
É isso que se deve fazer em relação às situações que nos ofenderam.
As pessoas que foram causadoras das ofensas que recebemos são falíveis como nós. Também estão neste planeta de aprendizado.
Entre biliões de mundos habitados, dividem conosco este cisco espacial chamado planeta Terra.
Não é à toa que cruzaram nosso caminho.
Somos instrumentos de aprendizado uns dos outros.
E só não aprendemos se não quisermos, só não aproveitamos as oportunidades de aprendizado se ficarmos presos a picuinhas infames.
Você não pode esquecer que você também já ofendeu, você também já provocou situações ofensivas.
Perdoe para ser perdoado.
Do mesmo modo como você perdoar, assim também você será perdoado.
Sua consciência é seu juiz.
Perdoe. Perdoe a si mesmo, desligue-se dos erros cometidos.
Os erros são tentativas de acerto que não obtiveram o sucesso desejado.
Se você não perdoar a si mesmo, como irá perdoar ao próximo?
http://www.espiritoimortal.com.br/tag/o-perdao-na-visao-espirita/
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PENSAMENTOS E FLUÍDOS
Autor: Allan Kardec
“Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável”
(Allan Kardec - A Génese, cap. XIV, item 16).
Vimos que o pensamento exerce uma poderosa influência nos fluidos espirituais, modificando suas características básicas.
Os pensamentos bons impõem-lhes luminosidade e vibrações elevadas que causam conforto e sensação de bem estar às pessoas sob sua influência.
Os pensamentos maus provocam alterações vibratórias contrárias às citadas acima.
Os fluidos ficam escuros e sua ação provoca mal estar físico e psíquico.
Pode-se concluir assim, que em torno de uma pessoa, de uma família, de uma cidade, de uma nação ou planeta, existe uma atmosfera espiritual fluídica, que varia vibratoriamente, segundo a natureza moral dos Espíritos envolvidos.
À atmosfera fluídica associam-se seres desencarnados com tendências morais e vibratórias semelhantes.
Por esta razão, os Espíritos superiores recomendam que nossa conduta, nas relações com a vida, seja a mais elevada possível.
Uma criatura que vive entregue ao pessimismo e aos maus pensamentos, tem em volta de si uma atmosfera espiritual escura, da qual aproximam-se Espíritos doentios.
A angústia, a tristeza e a desesperança aparecem, formando um quadro físico-psíquico deprimente, que pode ser modificado sob a orientação dos ensinos morais de Jesus.
“A acção dos Espíritos sobre os fluidos espirituais tem conseqüências de importância directa e capital para os encarnados.
Desde o instante em que tais fluidos são o veículo do pensamento; que o pensamento lhes pode modificar as propriedades, é evidente que eles devem estar impregnados das qualidades boas ou más, dos pensamentos que os colocam em vibração, modificados pela pureza ou impureza dos sentimentos”
(Allan Kardec - A Génese, cap. XIV, item 16).
À medida que cresce através do conhecimento, o homem percebe que suas mazelas, tanto físicas quanto espirituais, é directamente proporcional ao seu grau evolutivo e que ele pode mudar esse estado de coisas, modificando-se moralmente.
Aliando-se a boas companhias espirituais através de seus bons pensamentos, poderá estabelecer uma melhor atmosfera fluídica em torno de si e, consequentemente, do ambiente em que vive.
Resumindo, todos somos responsáveis pelo estado de dificuldades morais que vive o planeta actualmente.
“Melhorando-se, a humanidade verá depurar-se a atmosfera fluídica em cujo meio vive, porque não lhe enviará senão bons fluidos, e estes oporão uma barreira à invasão dos maus. Se um dia a Terra chegar a não ser povoada senão por homens que, entre si, praticam as leis divinas do amor e da caridade, ninguém duvida que não se encontrem em condições de higiene física e moral completamente outras que as hoje existentes” - (Allan Kardec - Revista Espírita, Maio, 1867).
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“Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável”
(Allan Kardec - A Génese, cap. XIV, item 16).
Vimos que o pensamento exerce uma poderosa influência nos fluidos espirituais, modificando suas características básicas.
Os pensamentos bons impõem-lhes luminosidade e vibrações elevadas que causam conforto e sensação de bem estar às pessoas sob sua influência.
Os pensamentos maus provocam alterações vibratórias contrárias às citadas acima.
Os fluidos ficam escuros e sua ação provoca mal estar físico e psíquico.
Pode-se concluir assim, que em torno de uma pessoa, de uma família, de uma cidade, de uma nação ou planeta, existe uma atmosfera espiritual fluídica, que varia vibratoriamente, segundo a natureza moral dos Espíritos envolvidos.
À atmosfera fluídica associam-se seres desencarnados com tendências morais e vibratórias semelhantes.
Por esta razão, os Espíritos superiores recomendam que nossa conduta, nas relações com a vida, seja a mais elevada possível.
Uma criatura que vive entregue ao pessimismo e aos maus pensamentos, tem em volta de si uma atmosfera espiritual escura, da qual aproximam-se Espíritos doentios.
A angústia, a tristeza e a desesperança aparecem, formando um quadro físico-psíquico deprimente, que pode ser modificado sob a orientação dos ensinos morais de Jesus.
“A acção dos Espíritos sobre os fluidos espirituais tem conseqüências de importância directa e capital para os encarnados.
Desde o instante em que tais fluidos são o veículo do pensamento; que o pensamento lhes pode modificar as propriedades, é evidente que eles devem estar impregnados das qualidades boas ou más, dos pensamentos que os colocam em vibração, modificados pela pureza ou impureza dos sentimentos”
(Allan Kardec - A Génese, cap. XIV, item 16).
À medida que cresce através do conhecimento, o homem percebe que suas mazelas, tanto físicas quanto espirituais, é directamente proporcional ao seu grau evolutivo e que ele pode mudar esse estado de coisas, modificando-se moralmente.
Aliando-se a boas companhias espirituais através de seus bons pensamentos, poderá estabelecer uma melhor atmosfera fluídica em torno de si e, consequentemente, do ambiente em que vive.
Resumindo, todos somos responsáveis pelo estado de dificuldades morais que vive o planeta actualmente.
“Melhorando-se, a humanidade verá depurar-se a atmosfera fluídica em cujo meio vive, porque não lhe enviará senão bons fluidos, e estes oporão uma barreira à invasão dos maus. Se um dia a Terra chegar a não ser povoada senão por homens que, entre si, praticam as leis divinas do amor e da caridade, ninguém duvida que não se encontrem em condições de higiene física e moral completamente outras que as hoje existentes” - (Allan Kardec - Revista Espírita, Maio, 1867).
§.§.§- Ave sem Ninho
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CASAMENTO E DIVÓRCIO
Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito devedor.
Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres iguais.
A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e entremostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da reencarnação.
Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações regenerativas.
Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos da convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de papelão.
Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência.
Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa.
Sogro e sogra, cunhados e tutores consanguíneos são também sócios comanditários, cobrando os juros do capital afectivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.
O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito.
Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir.
E construir pede não somente plano e esperança, mas também suor e por vezes aflição e lágrimas.
Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso evitar.
Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam.
Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio porquanto ignoramos qual seria a nossa conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimónio por sociedade venerável de interesses da alma perante Deus.
André Luiz
Psicografia de Waldo Vieira
Do livro: Sol nas Almas
§.§.§- Ave sem Ninho
Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres iguais.
A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e entremostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da reencarnação.
Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações regenerativas.
Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos da convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de papelão.
Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência.
Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa.
Sogro e sogra, cunhados e tutores consanguíneos são também sócios comanditários, cobrando os juros do capital afectivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.
O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito.
Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir.
E construir pede não somente plano e esperança, mas também suor e por vezes aflição e lágrimas.
Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso evitar.
Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam.
Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio porquanto ignoramos qual seria a nossa conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimónio por sociedade venerável de interesses da alma perante Deus.
André Luiz
Psicografia de Waldo Vieira
Do livro: Sol nas Almas
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O ACTO DE BOCEJAR NA CASA ESPÍRITA
Um dos fenómenos que chama a atenção dos observadores atentos é o bocejo que muitas pessoas apresentam quando estão nos centros espíritas.
Muito já se falou a respeito, mas quase ninguém conseguiu dar uma explicação lógica para o facto.
Em nossas reuniões mediúnicas observamos que nas ocasiões em que os médiuns estão sob má influência, eles bocejam com certa frequência.
Alguma coisa acontece com a organização física-perispiritual dessas pessoas, provocando o fenómeno.
Verificamos também que depois de darem passividade mediúnica, os bocejos cessam imediatamente, o que mostra que a causa se liga directamente à fenomenologia da mediunidade.
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, demonstrou que os fluidos perispirituais podem concentrar-se em alguns órgãos conforme a necessidade momentânea de cada criatura.
Assim, por exemplo, se uma pessoa está correndo, os fluidos perispirituais estarão concentrados nos sectores mais solicitados do corpo físico, tendo em vista o exercício em questão.
Acontece o mesmo com outras actividades orgânicas.
Um outro momento em que o ser humano boceja é quando está com sono.
Qual seria o mecanismo para essa ocorrência?
Talvez, se explicarmos uma coisa, poderemos encontrar a resposta para a outra.
Pensamos que uma hipótese pode ser levantada para explicar tanto o fenômeno natural quanto o mediúnico.
É a do desequilíbrio fluídico do perispírito.
Achamos que o relógio biológico do organismo também funciona no corpo perispiritual.
Aprendemos que o corpo físico é uma cópia grosseira do perispírito e, por isso, reflecte toda a sua estrutura e mecanismos de funcionamento.
Quando vamos dormir, alguma coisa nos coloca em condições para que o sono possa se estabelecer.
Possivelmente, é o relógio biológico que controla o fenómeno da sonolência física.
Em determinados momentos e em certas situações, esse controlador natural do ser humano deve accionar um mecanismo fazendo com que haja uma concentração fluídica na área do cérebro, provocando um torpor na percepção da pessoa, predispondo ao sono.
Essa concentração fluídica parece provocar o bocejo natural.
Ao chegar o momento de dormir, é comum bocejarmos algumas vezes antes de nos entregarmos ao sono.
É sinal de que está chegando a hora de repousar o corpo físico que se encontra esgotado.
Depois que dormimos, o inconsciente assume as funções biológicas do organismo físico e o Espírito, em alguns casos, pode libertar-se das amarras que lhe prende à carne e até ter experiências no além.
Durante o repouso a situação fluídica perispiritual tende ao equilíbrio, fazendo com que ao despertar, a criatura sinta uma agradável sensação de bem estar.
No caso do bocejo provocado por Espíritos, possivelmente ocorre algo parecido, por meio das ligações entre o Espírito desencarnado e o médium.
Temos conhecimento de que essas ligações se fazem através do psiquismo.
Quando um medianeiro está sob má influência ou prestes a dar passividade a uma entidade desajustada, seu psiquismo fica como que impregnado de fluidos pesados, o que provoca um torpor mental semelhante ao sono físico, fazendo-o bocejar.
Já tivemos a oportunidade de receber tais tipos de influências nas actividades mediúnicas que desenvolvemos regularmente e nos foi possível sentir como elas agem contaminando o organismo perispiritual intensamente.
Os bocejos são frequentemente seguidos de um forte lacrimejamento e a sensação é de profundo mal estar.
Normalmente tais fenômenos ocorrem no período que antecede as actividades mediúnicas, principalmente no momento em que se está estudando o Evangelho.
Depois do intercâmbio mediúnico, as impressões penosas cessam quase que imediatamente.
Isso prova que elas estão ligadas à presença ostensiva de influências magnéticas baixas, que levam o perispírito do médium ao desequilíbrio fluídico.
A "sujeira" energética concentra-se junto ao cérebro perispiritual e provoca um torpor artificial.
Quando observamos o fenómeno do bocejo nas sessões mediúnicas, geralmente ele está ligado a certas manifestações mediúnicas que vão acontecer na reunião.
Não são todas as manifestações de entidades necessitadas que provocam os bocejos.
Nos casos pesquisados por nós, verificamos que se tratavam de Espíritos muito desesperados ou francamente maus que estavam junto dos médiuns.
Em outras situações, nos momentos que antecedem a palestra, por exemplo, observamos que o passe pode atenuar as ocorrências do bocejo.
Ao derramar sobre o necessitado os fluidos salutares dos bons Espíritos, eles expulsam os fluidos malsãos que causam os bocejos, oriundos da actividade obsessiva.
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Muito já se falou a respeito, mas quase ninguém conseguiu dar uma explicação lógica para o facto.
Em nossas reuniões mediúnicas observamos que nas ocasiões em que os médiuns estão sob má influência, eles bocejam com certa frequência.
Alguma coisa acontece com a organização física-perispiritual dessas pessoas, provocando o fenómeno.
Verificamos também que depois de darem passividade mediúnica, os bocejos cessam imediatamente, o que mostra que a causa se liga directamente à fenomenologia da mediunidade.
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, demonstrou que os fluidos perispirituais podem concentrar-se em alguns órgãos conforme a necessidade momentânea de cada criatura.
Assim, por exemplo, se uma pessoa está correndo, os fluidos perispirituais estarão concentrados nos sectores mais solicitados do corpo físico, tendo em vista o exercício em questão.
Acontece o mesmo com outras actividades orgânicas.
Um outro momento em que o ser humano boceja é quando está com sono.
Qual seria o mecanismo para essa ocorrência?
Talvez, se explicarmos uma coisa, poderemos encontrar a resposta para a outra.
Pensamos que uma hipótese pode ser levantada para explicar tanto o fenômeno natural quanto o mediúnico.
É a do desequilíbrio fluídico do perispírito.
Achamos que o relógio biológico do organismo também funciona no corpo perispiritual.
Aprendemos que o corpo físico é uma cópia grosseira do perispírito e, por isso, reflecte toda a sua estrutura e mecanismos de funcionamento.
Quando vamos dormir, alguma coisa nos coloca em condições para que o sono possa se estabelecer.
Possivelmente, é o relógio biológico que controla o fenómeno da sonolência física.
Em determinados momentos e em certas situações, esse controlador natural do ser humano deve accionar um mecanismo fazendo com que haja uma concentração fluídica na área do cérebro, provocando um torpor na percepção da pessoa, predispondo ao sono.
Essa concentração fluídica parece provocar o bocejo natural.
Ao chegar o momento de dormir, é comum bocejarmos algumas vezes antes de nos entregarmos ao sono.
É sinal de que está chegando a hora de repousar o corpo físico que se encontra esgotado.
Depois que dormimos, o inconsciente assume as funções biológicas do organismo físico e o Espírito, em alguns casos, pode libertar-se das amarras que lhe prende à carne e até ter experiências no além.
Durante o repouso a situação fluídica perispiritual tende ao equilíbrio, fazendo com que ao despertar, a criatura sinta uma agradável sensação de bem estar.
No caso do bocejo provocado por Espíritos, possivelmente ocorre algo parecido, por meio das ligações entre o Espírito desencarnado e o médium.
Temos conhecimento de que essas ligações se fazem através do psiquismo.
Quando um medianeiro está sob má influência ou prestes a dar passividade a uma entidade desajustada, seu psiquismo fica como que impregnado de fluidos pesados, o que provoca um torpor mental semelhante ao sono físico, fazendo-o bocejar.
Já tivemos a oportunidade de receber tais tipos de influências nas actividades mediúnicas que desenvolvemos regularmente e nos foi possível sentir como elas agem contaminando o organismo perispiritual intensamente.
Os bocejos são frequentemente seguidos de um forte lacrimejamento e a sensação é de profundo mal estar.
Normalmente tais fenômenos ocorrem no período que antecede as actividades mediúnicas, principalmente no momento em que se está estudando o Evangelho.
Depois do intercâmbio mediúnico, as impressões penosas cessam quase que imediatamente.
Isso prova que elas estão ligadas à presença ostensiva de influências magnéticas baixas, que levam o perispírito do médium ao desequilíbrio fluídico.
A "sujeira" energética concentra-se junto ao cérebro perispiritual e provoca um torpor artificial.
Quando observamos o fenómeno do bocejo nas sessões mediúnicas, geralmente ele está ligado a certas manifestações mediúnicas que vão acontecer na reunião.
Não são todas as manifestações de entidades necessitadas que provocam os bocejos.
Nos casos pesquisados por nós, verificamos que se tratavam de Espíritos muito desesperados ou francamente maus que estavam junto dos médiuns.
Em outras situações, nos momentos que antecedem a palestra, por exemplo, observamos que o passe pode atenuar as ocorrências do bocejo.
Ao derramar sobre o necessitado os fluidos salutares dos bons Espíritos, eles expulsam os fluidos malsãos que causam os bocejos, oriundos da actividade obsessiva.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Uma outra circunstância em que ocorrem os bocejos é nas ocasiões de benzimentos.
Existem um grande número de senhoras, chamadas benzedeiras, que aplicam passes em crianças recém nascidas que apresentam uma contaminação fluídica, popularmente chamada "quebranto" ou "mau olhado".
O problema da criança acontece quando pessoas adultas, que possuem uma atmosfera fluídica mal-sã, ficam com a criança no colo por muito tempo.
A energia ruim que circunda a pessoa contamina a atmosfera espiritual da criança.
Isso deixa o bebê irritado, prejudica o seu sono e em certas situações pode causar desarranjos orgânicos.
Aos estudiosos mais conservadores, pode parecer que estamos falando de fantasias, mas a experiência demonstra que factos são reais e perfeitamente explicáveis pela Doutrina Espírita.
Depois de alguns passes, normalmente a criança afectada volta à sua normalidade.
Nada se faz de mais, a não ser derramar o fluido salutar dos bons Espíritos sobre a atmosfera malsã da criança, limpando-a dos fluidos nocivos.
Algumas benzedeiras têm o hábito de atrair o "mal" para elas.
Depois de ministrarem o passe na criança, começam a bocejar seguidamente.
Afirmam que estão "limpando" a criança, mas na verdade o que fizeram foi agir com o pensamento, atraindo o fluido nocivo para a sua própria atmosfera psíquica, gerando na área do cérebro perispiritual o desequilíbrio fluídico que provoca os bocejos.
Em todas as crendices populares existe um mecanismo da grande ciência do Espiritismo, que pode ser pesquisado por observadores.
Pode-se afirmar com certeza, que toda pessoa que boceja seguidamente no momento da reunião mediúnica, se não estiver sob a influência do cansaço, está sob má influência espiritual.
A investigação mediúnica desses fenómenos pode ser objecto de estudo das casas espíritas sérias.
Autor: José Queid Tufaile Huaixan
Grupo Espírita de Atendimento
Os Samaritanos de Jesus
§.§.§- Ave sem Ninho
Uma outra circunstância em que ocorrem os bocejos é nas ocasiões de benzimentos.
Existem um grande número de senhoras, chamadas benzedeiras, que aplicam passes em crianças recém nascidas que apresentam uma contaminação fluídica, popularmente chamada "quebranto" ou "mau olhado".
O problema da criança acontece quando pessoas adultas, que possuem uma atmosfera fluídica mal-sã, ficam com a criança no colo por muito tempo.
A energia ruim que circunda a pessoa contamina a atmosfera espiritual da criança.
Isso deixa o bebê irritado, prejudica o seu sono e em certas situações pode causar desarranjos orgânicos.
Aos estudiosos mais conservadores, pode parecer que estamos falando de fantasias, mas a experiência demonstra que factos são reais e perfeitamente explicáveis pela Doutrina Espírita.
Depois de alguns passes, normalmente a criança afectada volta à sua normalidade.
Nada se faz de mais, a não ser derramar o fluido salutar dos bons Espíritos sobre a atmosfera malsã da criança, limpando-a dos fluidos nocivos.
Algumas benzedeiras têm o hábito de atrair o "mal" para elas.
Depois de ministrarem o passe na criança, começam a bocejar seguidamente.
Afirmam que estão "limpando" a criança, mas na verdade o que fizeram foi agir com o pensamento, atraindo o fluido nocivo para a sua própria atmosfera psíquica, gerando na área do cérebro perispiritual o desequilíbrio fluídico que provoca os bocejos.
Em todas as crendices populares existe um mecanismo da grande ciência do Espiritismo, que pode ser pesquisado por observadores.
Pode-se afirmar com certeza, que toda pessoa que boceja seguidamente no momento da reunião mediúnica, se não estiver sob a influência do cansaço, está sob má influência espiritual.
A investigação mediúnica desses fenómenos pode ser objecto de estudo das casas espíritas sérias.
Autor: José Queid Tufaile Huaixan
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Caminho e Vida
por Lena Lopez
Sempre tive dúvidas se os caminhos que sigo, são realmente os meus, foram largas passadas, longa caminhada até aqui.
Sob o sol, debaixo da chuva, no início do dia e no final da noite, no claro e no escuro, as vezes andei devagar e de outras rapidamente.
Tive muitas certeza e também muitas dúvidas, dei passos em falso, muitas vezes sonhei, em outras tantas, com passos firmes, lutei, chorei e sofri!
Por esse longo caminho, trilhei alegrias, tristezas, vitórias e derrotas.
Mas sempre...
A cada manhã me pergunto:
- De onde vem esta força?
Que me impulsiona todos os dias, desde quando abro os olhos pela manhã, até ser vencida pelo sono à noite?
De onde vem esta força, que me faz levantar depois de cada tropeço, que me faz vibrar depois de um sonho realizado?
De onde vem esta força, que me faz prosseguir quando o mundo desaba sobre as minhas costas ou desmorona ao meu lado?
De onde vem esta força, que mesmo quando sofro, distraída... me pego cantando?
Que força é esta, que depois que tudo desaba, me faz levantar e olhar para trás e pensar, sofri por tão pouco?
Que força é esta, que no meio do sofrimento, me dá a certeza que passa? E... passa!
Já pararam para pensar?
Que força é esta que no meio das tristezas é capaz de trazer felicidade, mesmo que por poucos momentos, mas sim... sorrimos e cantamos no meio dos piores pesadelos.
Não me chame de louca, me chamem de Vida, por que vida é tudo, alegria e tristeza, ganhar e perder, lutar, trabalhar e aprender.
Se quiserem me chamem de Energia, por que energia é a dureza da rocha, a resistência do aço, a abundância da água, a maleabilidade do ar, a claridade da luz.
Sou Vida, a mesma que existe em vocês.
Sou Energia, a mesma que possibilita você existir.
Que força é esta, que mesmo quando tudo e todos faltam, é capaz de me fazer viver sozinha os momentos mais felizes?
E esta força me faz perguntar todos os dias:
- Será que os caminhos que sigo são meus?
Até que um dia eu entendi.
Sim, é claro que são, pois nós somos os nossos caminhos e não adianta procurá-los, por que estão dentro de nós.
Entendi que cada um é uma estrada e por esta estrada levamos pessoas, nela enxugamos lágrimas e afastamos espinhos, as nossas e a dos outros.
Daí é que vem esta força, é a Vida e a Energia!
Somente entendi o meu caminho, quando me dei conta do que é esta força, que me move por ele.
Meu caminho me leva à somente um lugar e o ornamento desta estrada, flores ou espinhos, depende de mim, depende do que eu faço.
O destino deste caminho, sou eu!
Eu sou o caminho, o destino e o peregrino!
Publicado originalmente no blog Sublimes Pensamentos
§.§.§- Ave sem Ninho
Sempre tive dúvidas se os caminhos que sigo, são realmente os meus, foram largas passadas, longa caminhada até aqui.
Sob o sol, debaixo da chuva, no início do dia e no final da noite, no claro e no escuro, as vezes andei devagar e de outras rapidamente.
Tive muitas certeza e também muitas dúvidas, dei passos em falso, muitas vezes sonhei, em outras tantas, com passos firmes, lutei, chorei e sofri!
Por esse longo caminho, trilhei alegrias, tristezas, vitórias e derrotas.
Mas sempre...
A cada manhã me pergunto:
- De onde vem esta força?
Que me impulsiona todos os dias, desde quando abro os olhos pela manhã, até ser vencida pelo sono à noite?
De onde vem esta força, que me faz levantar depois de cada tropeço, que me faz vibrar depois de um sonho realizado?
De onde vem esta força, que me faz prosseguir quando o mundo desaba sobre as minhas costas ou desmorona ao meu lado?
De onde vem esta força, que mesmo quando sofro, distraída... me pego cantando?
Que força é esta, que depois que tudo desaba, me faz levantar e olhar para trás e pensar, sofri por tão pouco?
Que força é esta, que no meio do sofrimento, me dá a certeza que passa? E... passa!
Já pararam para pensar?
Que força é esta que no meio das tristezas é capaz de trazer felicidade, mesmo que por poucos momentos, mas sim... sorrimos e cantamos no meio dos piores pesadelos.
Não me chame de louca, me chamem de Vida, por que vida é tudo, alegria e tristeza, ganhar e perder, lutar, trabalhar e aprender.
Se quiserem me chamem de Energia, por que energia é a dureza da rocha, a resistência do aço, a abundância da água, a maleabilidade do ar, a claridade da luz.
Sou Vida, a mesma que existe em vocês.
Sou Energia, a mesma que possibilita você existir.
Que força é esta, que mesmo quando tudo e todos faltam, é capaz de me fazer viver sozinha os momentos mais felizes?
E esta força me faz perguntar todos os dias:
- Será que os caminhos que sigo são meus?
Até que um dia eu entendi.
Sim, é claro que são, pois nós somos os nossos caminhos e não adianta procurá-los, por que estão dentro de nós.
Entendi que cada um é uma estrada e por esta estrada levamos pessoas, nela enxugamos lágrimas e afastamos espinhos, as nossas e a dos outros.
Daí é que vem esta força, é a Vida e a Energia!
Somente entendi o meu caminho, quando me dei conta do que é esta força, que me move por ele.
Meu caminho me leva à somente um lugar e o ornamento desta estrada, flores ou espinhos, depende de mim, depende do que eu faço.
O destino deste caminho, sou eu!
Eu sou o caminho, o destino e o peregrino!
Publicado originalmente no blog Sublimes Pensamentos
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Como identificar uma Casa Espírita idónea
Pode parecer um contra-senso alguém dizer a uma pessoa que ela precisa verificar se a casa espírita que freqüenta é digna de credibilidade.
Mas, não é.
A experiência demonstra que existem muitos problemas nos centros espíritas, que os frequentadores precisam identificar com precisão para não serem prejudicados por eles.
O Movimento Espírita Brasileiro é um organismo colectivo que apresenta inúmeros desvios doutrinários.
E, dentre os centros espíritas que o compõe, não faltam aqueles que de "kardecista" só tem o nome.
Falam em nome do codificador do Espiritismo, Allan Kardec, mas desconhecem os princípios fundamentais que norteiam sua obra.
Por uma série de motivos, os centros espíritas no Brasil se formam ao sabor das ideias de seus fundadores, que buscam interpretar o Espiritismo sob sua óptica.
E as interpretações variam ao infinito.
Não existem directrizes claras a respeito de como os dirigentes e trabalhadores espíritas devem agir no dia-a-dia das casas.
Cada um faz o que bem entende.
E, numa situação dessas, é evidente que se encontrará em cada lugar, um modelo diferenciado sobre a interpretação doutrinária, métodos de tratamento, de orientações, acções sociais etc.
O resultado é a desorganização e a irracionalidade permeando as práticas.
Os organismos federativos, sob a égide da Federação Espírita Brasileira - FEB, foram criados, em tese, para resolver esses problemas.
Mas, nem sempre conseguiram cumprir esse papel.
Em alguns Estados do país as federações espíritas são actuantes, interagem com os centros.
Em outros, tornou-se objecto de ocupação por grupos de indivíduos de mentalidade retrógrada, cuja maior preocupação é a de manterem-se em seus cargos directivos de poder.
O espírita que pretende dedicar-se verdadeiramente à sua convicção, vivenciando os ensinos de Jesus e Allan Kardec, precisa cuidar-se para não se envolver com pessoas ou grupos assistidos por Espíritos pseudo-sábios e galhofeiros.
O Espiritismo é uma doutrina libertadora e faz um bem enorme a quem se coloca sob sua orientação.
Porém, quando mal praticado, é fonte de intensas perturbações do organismo psíquico, de fanatismos e idolatrias.
Abaixo, estaremos citando alguns cuidados que se deve ter para identificar uma casa espírita séria ou grupo que se possa frequentar com segurança.
A palavra 'Espiritismo' foi criada por Allan Kardec para designar a Doutrina Espírita.
No meio religioso convencional, os pastores e padres colocam como adeptos do 'espiritismo', as pessoas que 'mexem' com os Espíritos.
Para eles os seguidores do Candomblé, da Umbanda, os ledores de sorte, de tarô etc, são todos praticantes do Espiritismo.
Isso, evidentemente, não é verdade.
Nós, espíritas, temos o dever de procurar esclarecer esse ponto de vista, sempre que a confusão se estabelecer.
Mas, como o termo já está introjectado na linguagem popular, é aconselhável que se diga 'Doutrina Espírita' em lugar de 'Espiritismo', quando a ocasião exigir.
É necessário ter em mente os princípios básicos doutrinários para que se tenha condições de prestar esclarecimentos.
São eles:
a crença em Deus como princípio criativo, a existência do Espírito e sua imortalidade, a reencarnação, a lei de causa e efeito, a influência do mundo invisível sobre o visível, a comunicação entre esses dois mundos e a evolução moral e intelectual progressivas.
Espiritismo e Umbanda
É muito comum se encontrar casas com denominação de "espíritas" que dizem trabalhar com o Espiritismo e com a Umbanda ao mesmo tempo.
É importante definirmos o que é uma coisa e outra.
Espiritismo é a doutrina que nos foi deixada por Allan Kardec, como a mensagem do Consolador Prometido.
A Umbanda é um culto com identidade própria e suas práticas, embora tenha alguns pontos em comum com o Espiritismo, de modo geral são antagônicas.
Portanto, não se pode ser umbandista e espírita ao mesmo tempo.
A Umbanda tem público e finalidade apropriados.
Suas práticas são voltadas a rituais e procedimentos que nada tem a ver com a Doutrina Espírita.
Mais grave ainda são as casas que em alguns dias trabalham com o Espiritismo e em outros com a Umbanda.
Não se deve servir a dois Senhores.
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Mas, não é.
A experiência demonstra que existem muitos problemas nos centros espíritas, que os frequentadores precisam identificar com precisão para não serem prejudicados por eles.
O Movimento Espírita Brasileiro é um organismo colectivo que apresenta inúmeros desvios doutrinários.
E, dentre os centros espíritas que o compõe, não faltam aqueles que de "kardecista" só tem o nome.
Falam em nome do codificador do Espiritismo, Allan Kardec, mas desconhecem os princípios fundamentais que norteiam sua obra.
Por uma série de motivos, os centros espíritas no Brasil se formam ao sabor das ideias de seus fundadores, que buscam interpretar o Espiritismo sob sua óptica.
E as interpretações variam ao infinito.
Não existem directrizes claras a respeito de como os dirigentes e trabalhadores espíritas devem agir no dia-a-dia das casas.
Cada um faz o que bem entende.
E, numa situação dessas, é evidente que se encontrará em cada lugar, um modelo diferenciado sobre a interpretação doutrinária, métodos de tratamento, de orientações, acções sociais etc.
O resultado é a desorganização e a irracionalidade permeando as práticas.
Os organismos federativos, sob a égide da Federação Espírita Brasileira - FEB, foram criados, em tese, para resolver esses problemas.
Mas, nem sempre conseguiram cumprir esse papel.
Em alguns Estados do país as federações espíritas são actuantes, interagem com os centros.
Em outros, tornou-se objecto de ocupação por grupos de indivíduos de mentalidade retrógrada, cuja maior preocupação é a de manterem-se em seus cargos directivos de poder.
O espírita que pretende dedicar-se verdadeiramente à sua convicção, vivenciando os ensinos de Jesus e Allan Kardec, precisa cuidar-se para não se envolver com pessoas ou grupos assistidos por Espíritos pseudo-sábios e galhofeiros.
O Espiritismo é uma doutrina libertadora e faz um bem enorme a quem se coloca sob sua orientação.
Porém, quando mal praticado, é fonte de intensas perturbações do organismo psíquico, de fanatismos e idolatrias.
Abaixo, estaremos citando alguns cuidados que se deve ter para identificar uma casa espírita séria ou grupo que se possa frequentar com segurança.
A palavra 'Espiritismo' foi criada por Allan Kardec para designar a Doutrina Espírita.
No meio religioso convencional, os pastores e padres colocam como adeptos do 'espiritismo', as pessoas que 'mexem' com os Espíritos.
Para eles os seguidores do Candomblé, da Umbanda, os ledores de sorte, de tarô etc, são todos praticantes do Espiritismo.
Isso, evidentemente, não é verdade.
Nós, espíritas, temos o dever de procurar esclarecer esse ponto de vista, sempre que a confusão se estabelecer.
Mas, como o termo já está introjectado na linguagem popular, é aconselhável que se diga 'Doutrina Espírita' em lugar de 'Espiritismo', quando a ocasião exigir.
É necessário ter em mente os princípios básicos doutrinários para que se tenha condições de prestar esclarecimentos.
São eles:
a crença em Deus como princípio criativo, a existência do Espírito e sua imortalidade, a reencarnação, a lei de causa e efeito, a influência do mundo invisível sobre o visível, a comunicação entre esses dois mundos e a evolução moral e intelectual progressivas.
Espiritismo e Umbanda
É muito comum se encontrar casas com denominação de "espíritas" que dizem trabalhar com o Espiritismo e com a Umbanda ao mesmo tempo.
É importante definirmos o que é uma coisa e outra.
Espiritismo é a doutrina que nos foi deixada por Allan Kardec, como a mensagem do Consolador Prometido.
A Umbanda é um culto com identidade própria e suas práticas, embora tenha alguns pontos em comum com o Espiritismo, de modo geral são antagônicas.
Portanto, não se pode ser umbandista e espírita ao mesmo tempo.
A Umbanda tem público e finalidade apropriados.
Suas práticas são voltadas a rituais e procedimentos que nada tem a ver com a Doutrina Espírita.
Mais grave ainda são as casas que em alguns dias trabalham com o Espiritismo e em outros com a Umbanda.
Não se deve servir a dois Senhores.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Portanto, o frequentador deve escolher seus caminhos.
Não é aconselhável inclusive que se trabalhe em duas casas espíritas simultaneamente.
Imagine a confusão espiritual que se forma quando se participa de dois cultos que não possuem afinidade entre si.
Isso tem sido fonte de desequilíbrio para a vida de pessoas pouco esclarecidas quanto a esse aspecto.
Existe, ainda, as casas que se dizem espíritas, mas que realizam práticas provenientes da Umbanda, como reuniões mediúnicas com público presente, consultas com guias (que sempre têm nomes venerados como Bezerra de Menezes, por exemplo), médiuns em lugar de destaque na casa, passes com passistas "incorporados" etc.
Isso se dá pelo total desconhecimento dos dirigentes do que seja a Doutrina Espírita.
Instruem-se, muitas vezes, vendo os outros fazerem ou em leituras superficiais de livros da literatura acessória.
Desenvolver Mediunidade
É muito comum a uma pessoa que chega na casa espírita com problemas pessoais, receber a orientação de um dirigente ou médium, dizendo que ela precisa 'desenvolver' a mediunidade.
Afirmam, que a faculdade mediúnica é a fonte das suas dificuldades e que se não praticá-la jamais encontrará seu equilíbrio.
Essa ideia popularesca, nada tem a ver com as orientações de Allan Kardec.
Nasceu nos terreiros primitivos de mediunismo, e veio parar nos centros ou grupos espíritas por falta de orientação doutrinária adequada.
Todos os seres vivos têm a mediunidade natural, sensibilidade necessária ao processo evolutivo dos Espíritos, mas nem sempre necessitam desenvolver seus dons espirituais.
Só o devem fazer, aquelas pessoas que são dotadas de mediunidade ostensiva, ou seja, portadoras de mediunato.
E mesmo assim, após dedicação ao trabalho e ao estudo da Doutrina Espírita.
Ninguém tem o poder de saber se alguém é médium ostensivo ou não.
A única forma de se reconhecer o dom da mediunidade é fazendo experiências.
E, de preferência, numa casa espírita bem orientada.
Primeiro, caso esteja perturbado, o interessado passará por um tratamento espiritual.
Depois, receberá instrucções teóricas básicas, frequentando os cursos doutrinários.
Mais tarde, quando já estiver familiarizado com o Espiritismo e com o grupo no qual se integrou, visitará as sessões práticas para experimentar.
Mas, fará isso por vontade própria.
Ninguém é obrigado a desenvolver a mediunidade.
Quem o faz por 'obrigação' já estabelece um entrave para produzir no campo do Bem.
A maioria das pessoas que chegam na casa espírita 'sentindo coisas', está sendo vítima de obsessões e desajustes pessoais.
Primeiro, precisa de um tratamento sério, destinado a restabelecer seu equilíbrio psíquico e emocional.
Depois, caso queira, poderá ingressar nas fileiras de trabalho com Jesus, candidatando-se ao quadro de trabalhadores da sociedade espírita.
Portanto, uma casa espírita que coloca pessoas recém-chegadas à casa para participar das reuniões de intercâmbio espiritual por ser classificada como médium, está sem a segura orientação kardequiana.
O Salão de Palestras
Para se conhecer uma casa espírita idónea é importante que se preste atenção na sala de palestras.
Se o centro espírita que você está visitando tem o hábito de colocar quadros ou imagens no salão destinados às exposições, possivelmente o ambiente é carente de orientação doutrinária correcta.
Certamente é costume que vem do catolicismo e se está apenas substituindo as imagens por quadros de personalidades ou Espíritos que são admirados pelo grupo.
Um outro hábito não pouco comum, é o costume de se fazer a abertura dos trabalhos públicos de esclarecimento valendo-se de músicas e cantorias.
Cânticos enaltecendo a Virgem Maria e até mesmo Allan Kardec são frequentes.
A casa espírita é um ambiente semelhante a uma escola e não tem sentido agir dentro das suas dependências como numa igreja.
Instituições que fecham suas portas nas sessões públicas, que promovem manifestações de Espíritos com público presente, que desenvolvem trabalhos públicos de 'desenvolvimento das potencialidades mediúnicas', que são dirigidas pelo 'guia da casa', que exigem que todos se levantem na hora da abertura são casas assistidas por Espíritos pouco adiantados, que ainda se encontram, no mundo espiritual, presos às suas convicções religiosas.
E o que é pior, passam-se por Espíritos elevados e os dirigentes sequer desconfiam por não desconhecem o básico das orientações kardequianas, no que diz respeito à identidades dos Espíritos.
Nesses ambientes, dificilmente se poderá conseguir ajuda no tratamento de obsessões graves e mesmo orientações suficientes para se corrigir posturas morais inadequadas.
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Portanto, o frequentador deve escolher seus caminhos.
Não é aconselhável inclusive que se trabalhe em duas casas espíritas simultaneamente.
Imagine a confusão espiritual que se forma quando se participa de dois cultos que não possuem afinidade entre si.
Isso tem sido fonte de desequilíbrio para a vida de pessoas pouco esclarecidas quanto a esse aspecto.
Existe, ainda, as casas que se dizem espíritas, mas que realizam práticas provenientes da Umbanda, como reuniões mediúnicas com público presente, consultas com guias (que sempre têm nomes venerados como Bezerra de Menezes, por exemplo), médiuns em lugar de destaque na casa, passes com passistas "incorporados" etc.
Isso se dá pelo total desconhecimento dos dirigentes do que seja a Doutrina Espírita.
Instruem-se, muitas vezes, vendo os outros fazerem ou em leituras superficiais de livros da literatura acessória.
Desenvolver Mediunidade
É muito comum a uma pessoa que chega na casa espírita com problemas pessoais, receber a orientação de um dirigente ou médium, dizendo que ela precisa 'desenvolver' a mediunidade.
Afirmam, que a faculdade mediúnica é a fonte das suas dificuldades e que se não praticá-la jamais encontrará seu equilíbrio.
Essa ideia popularesca, nada tem a ver com as orientações de Allan Kardec.
Nasceu nos terreiros primitivos de mediunismo, e veio parar nos centros ou grupos espíritas por falta de orientação doutrinária adequada.
Todos os seres vivos têm a mediunidade natural, sensibilidade necessária ao processo evolutivo dos Espíritos, mas nem sempre necessitam desenvolver seus dons espirituais.
Só o devem fazer, aquelas pessoas que são dotadas de mediunidade ostensiva, ou seja, portadoras de mediunato.
E mesmo assim, após dedicação ao trabalho e ao estudo da Doutrina Espírita.
Ninguém tem o poder de saber se alguém é médium ostensivo ou não.
A única forma de se reconhecer o dom da mediunidade é fazendo experiências.
E, de preferência, numa casa espírita bem orientada.
Primeiro, caso esteja perturbado, o interessado passará por um tratamento espiritual.
Depois, receberá instrucções teóricas básicas, frequentando os cursos doutrinários.
Mais tarde, quando já estiver familiarizado com o Espiritismo e com o grupo no qual se integrou, visitará as sessões práticas para experimentar.
Mas, fará isso por vontade própria.
Ninguém é obrigado a desenvolver a mediunidade.
Quem o faz por 'obrigação' já estabelece um entrave para produzir no campo do Bem.
A maioria das pessoas que chegam na casa espírita 'sentindo coisas', está sendo vítima de obsessões e desajustes pessoais.
Primeiro, precisa de um tratamento sério, destinado a restabelecer seu equilíbrio psíquico e emocional.
Depois, caso queira, poderá ingressar nas fileiras de trabalho com Jesus, candidatando-se ao quadro de trabalhadores da sociedade espírita.
Portanto, uma casa espírita que coloca pessoas recém-chegadas à casa para participar das reuniões de intercâmbio espiritual por ser classificada como médium, está sem a segura orientação kardequiana.
O Salão de Palestras
Para se conhecer uma casa espírita idónea é importante que se preste atenção na sala de palestras.
Se o centro espírita que você está visitando tem o hábito de colocar quadros ou imagens no salão destinados às exposições, possivelmente o ambiente é carente de orientação doutrinária correcta.
Certamente é costume que vem do catolicismo e se está apenas substituindo as imagens por quadros de personalidades ou Espíritos que são admirados pelo grupo.
Um outro hábito não pouco comum, é o costume de se fazer a abertura dos trabalhos públicos de esclarecimento valendo-se de músicas e cantorias.
Cânticos enaltecendo a Virgem Maria e até mesmo Allan Kardec são frequentes.
A casa espírita é um ambiente semelhante a uma escola e não tem sentido agir dentro das suas dependências como numa igreja.
Instituições que fecham suas portas nas sessões públicas, que promovem manifestações de Espíritos com público presente, que desenvolvem trabalhos públicos de 'desenvolvimento das potencialidades mediúnicas', que são dirigidas pelo 'guia da casa', que exigem que todos se levantem na hora da abertura são casas assistidas por Espíritos pouco adiantados, que ainda se encontram, no mundo espiritual, presos às suas convicções religiosas.
E o que é pior, passam-se por Espíritos elevados e os dirigentes sequer desconfiam por não desconhecem o básico das orientações kardequianas, no que diz respeito à identidades dos Espíritos.
Nesses ambientes, dificilmente se poderá conseguir ajuda no tratamento de obsessões graves e mesmo orientações suficientes para se corrigir posturas morais inadequadas.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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A Sala de Passes
Para identificar uma boa casa espírita, também é importante prestar atenção naquilo que se passa dentro da sala de passes.
Primeiro, esteja atento nas atitudes dos passistas.
Se o médium que está transmitindo o passe estiver "incorporado" por um Espírito, certamente não possui orientação doutrinária adequada.
O trabalhador espírita não precisa desse recurso para dar passes.
Seu guia espiritual pode assisti-lo, sem que seja necessário manifestar-se ostensivamente.
Em casa espírita com boa instrução kardequiana, não se vê esse tipo de procedimento.
Outro costume estranho ao trabalho espírita, é o médium dar conselhos às pessoas que estão recebendo passes, quando supostamente vêem ou sentem esta ou aquela coisa.
Isso cria uma aura de importância pessoal em torno do passista, inadequada ao equilíbrio do trabalho com Jesus.
A sala de passes não é o ambiente apropriado para se ministrar orientações individuais.
Os ensinamentos são dados principalmente na sala de palestras e as conversas particulares devem acontecer nas salas de entrevistas.
A sala de passes é um lugar com um papel fundamental:
oferecer energias que vão restabelecer o equilíbrio fluídico dos enfermos e necessitados.
Para ministrar o passe, o médium não necessita tocar nas pessoas que vão receber as energias.
Também não é necessário que o médium estale os dedos, que fungue como se estivesse tendo uma síncope respiratória ou que faça movimentos exagerados com o corpo para a magnetização.
O passe deve ser administrado de forma simples, com preces e imposição de mãos, deixando de lado as técnicas mirabolantes que não possuam fundamentação doutrinária.
Os chamados "passes anímicos" também são uma incoerência, uma vez que na casa espírita, mormente neste trabalho de fluidoterapia, estamos sempre secundados pelos Espíritos amigos.
Os passes com cores(cromoterapia), encontrados em muitas casas espíritas, também devem ser vistos com cautela, afinal a cromoterapia nada tem a ver com a Doutrina Espírita.
É bom observar se os passistas têm roupas especiais, como vestir-se de branco por exemplo, ou se ficam descalços para trabalhar.
Isso é desnecessário.
Veja se é mantida uma certa disciplina na sala ou se existem os tais "passistas especiais" cujos passes duram uma eternidade, atraindo filas quilométricas para eles.
Ambientes onde se estudam as obras do Codificador, não se coadunam com tais coisas.
A Reunião Pública
Um ponto muito importante a ser observado no reconhecimento de uma boa casa espírita é a forma como é estruturado o trabalho de esclarecimento ao público.
Certamente que todos são livres para desenvolver essa tarefa da forma que acharem mais conveniente, mas deixaremos aqui nossa opinião, baseada no objectivo maior do centro espírita que é fazer despertar o homem novo.
A reunião de esclarecimento destinada ao público em geral que frequenta a casa espírita, deve ter uma característica diferente das que são realizadas para estudos com os trabalhadores.
Isto nos parece claro, uma vez que a população destes dois grupos é completamente diferente.
Enquanto estes últimos já estão em busca do entendimento da Doutrina Espírita propriamente dita, através do estudo, os primeiros necessitam de conforto e esclarecimento básico das coisas espirituais, com raras exceções.
A maioria das pessoas que procuram o centro espírita, o faz porque é portadora de problemas os mais diversos. Busca encontrar ali o conforto, o amparo e respostas para suas perguntas. Carece de orientação evangélica, à luz do Espiritismo, e esse deve ser o papel da instrução dada nas reuniões públicas. Primeiro somos evangelizados para depois entrarmos no entendimento do pensamento kardequiano. Jamais entenderemos Allan Kardec, sem conhecermos os fundamentos dos ensinamentos de Jesus.
O trabalho de explanação da palavra divina ao povo é a mais grave tarefa da casa espírita e deve ser realizada por aqueles que têm um mínimo amadurecimento espiritual, conhecimento evangélico e doutrinário, além de conduta moral sadia como força de exemplificação.
A mensagem deixada deve despertar na criatura que a ouve o gosto pelas coisas espirituais, caso contrário será trabalho vão.
Deve ser simples e objectiva, sem preocupações maiores com a forma, passando de maneira adequada os ensinamentos de Jesus à luz da Doutrina Espírita.
Precisa encaminhar sempre o indivíduo à reflexão, ao conhecimento de si mesmo, única forma de motivar mudanças de posturas.
Palestras com temas doutrinários complexos, ou aquelas onde predominam as historinhas dos livros psicografados, ou ainda as que são permeadas pelos exemplos pessoais de quem fala deveriam ser deixadas de lado, pois são carentes do essencial que mobiliza a criatura para a busca do conhecimento.
A palavra precisa ser clara, simples e objectiva para atingir os simples de coração, conforme ensina Jesus.
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A Sala de Passes
Para identificar uma boa casa espírita, também é importante prestar atenção naquilo que se passa dentro da sala de passes.
Primeiro, esteja atento nas atitudes dos passistas.
Se o médium que está transmitindo o passe estiver "incorporado" por um Espírito, certamente não possui orientação doutrinária adequada.
O trabalhador espírita não precisa desse recurso para dar passes.
Seu guia espiritual pode assisti-lo, sem que seja necessário manifestar-se ostensivamente.
Em casa espírita com boa instrução kardequiana, não se vê esse tipo de procedimento.
Outro costume estranho ao trabalho espírita, é o médium dar conselhos às pessoas que estão recebendo passes, quando supostamente vêem ou sentem esta ou aquela coisa.
Isso cria uma aura de importância pessoal em torno do passista, inadequada ao equilíbrio do trabalho com Jesus.
A sala de passes não é o ambiente apropriado para se ministrar orientações individuais.
Os ensinamentos são dados principalmente na sala de palestras e as conversas particulares devem acontecer nas salas de entrevistas.
A sala de passes é um lugar com um papel fundamental:
oferecer energias que vão restabelecer o equilíbrio fluídico dos enfermos e necessitados.
Para ministrar o passe, o médium não necessita tocar nas pessoas que vão receber as energias.
Também não é necessário que o médium estale os dedos, que fungue como se estivesse tendo uma síncope respiratória ou que faça movimentos exagerados com o corpo para a magnetização.
O passe deve ser administrado de forma simples, com preces e imposição de mãos, deixando de lado as técnicas mirabolantes que não possuam fundamentação doutrinária.
Os chamados "passes anímicos" também são uma incoerência, uma vez que na casa espírita, mormente neste trabalho de fluidoterapia, estamos sempre secundados pelos Espíritos amigos.
Os passes com cores(cromoterapia), encontrados em muitas casas espíritas, também devem ser vistos com cautela, afinal a cromoterapia nada tem a ver com a Doutrina Espírita.
É bom observar se os passistas têm roupas especiais, como vestir-se de branco por exemplo, ou se ficam descalços para trabalhar.
Isso é desnecessário.
Veja se é mantida uma certa disciplina na sala ou se existem os tais "passistas especiais" cujos passes duram uma eternidade, atraindo filas quilométricas para eles.
Ambientes onde se estudam as obras do Codificador, não se coadunam com tais coisas.
A Reunião Pública
Um ponto muito importante a ser observado no reconhecimento de uma boa casa espírita é a forma como é estruturado o trabalho de esclarecimento ao público.
Certamente que todos são livres para desenvolver essa tarefa da forma que acharem mais conveniente, mas deixaremos aqui nossa opinião, baseada no objectivo maior do centro espírita que é fazer despertar o homem novo.
A reunião de esclarecimento destinada ao público em geral que frequenta a casa espírita, deve ter uma característica diferente das que são realizadas para estudos com os trabalhadores.
Isto nos parece claro, uma vez que a população destes dois grupos é completamente diferente.
Enquanto estes últimos já estão em busca do entendimento da Doutrina Espírita propriamente dita, através do estudo, os primeiros necessitam de conforto e esclarecimento básico das coisas espirituais, com raras exceções.
A maioria das pessoas que procuram o centro espírita, o faz porque é portadora de problemas os mais diversos. Busca encontrar ali o conforto, o amparo e respostas para suas perguntas. Carece de orientação evangélica, à luz do Espiritismo, e esse deve ser o papel da instrução dada nas reuniões públicas. Primeiro somos evangelizados para depois entrarmos no entendimento do pensamento kardequiano. Jamais entenderemos Allan Kardec, sem conhecermos os fundamentos dos ensinamentos de Jesus.
O trabalho de explanação da palavra divina ao povo é a mais grave tarefa da casa espírita e deve ser realizada por aqueles que têm um mínimo amadurecimento espiritual, conhecimento evangélico e doutrinário, além de conduta moral sadia como força de exemplificação.
A mensagem deixada deve despertar na criatura que a ouve o gosto pelas coisas espirituais, caso contrário será trabalho vão.
Deve ser simples e objectiva, sem preocupações maiores com a forma, passando de maneira adequada os ensinamentos de Jesus à luz da Doutrina Espírita.
Precisa encaminhar sempre o indivíduo à reflexão, ao conhecimento de si mesmo, única forma de motivar mudanças de posturas.
Palestras com temas doutrinários complexos, ou aquelas onde predominam as historinhas dos livros psicografados, ou ainda as que são permeadas pelos exemplos pessoais de quem fala deveriam ser deixadas de lado, pois são carentes do essencial que mobiliza a criatura para a busca do conhecimento.
A palavra precisa ser clara, simples e objectiva para atingir os simples de coração, conforme ensina Jesus.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Corpo de trabalhadores
A casa espírita necessita ter um copo de trabalhadores definido para desempenhar as tarefas de uma actividade tão grave como essa.
Pessoas que sejam preparadas dentro de um espírito de servir e não o de ser servido.
Casas que não se preocupam com essa importante orientação de Allan Kardec, que, a pretexto da caridade, colocam as pessoas para trabalhar sem o menor preparo, apenas baseado na boa vontade do indivíduo que chega na casa "querendo trabalhar", são vítimas freqüentes da desorganização, dos melindres e inúmeros problemas advindos do orgulho e vaidade dos membros.
Assistência Social
Toda casa espírita adequadamente orientada deve ter actividades de amparo aos mais necessitados.
Sopa, creches, orfanatos, asilos, farmácias, visitas aos hospitais, presídios etc.
Entretanto, esta não deve e nem pode ser a coisa mais importante, o carro chefe da casa.
O que deve preponderar é o ensino, pois só através do ensino a criatura sentirá a necessidade verdadeira de servir ao seu irmão.
A actividade de caridade deve ser uma conseqüência do esclarecimento e não ser realizado com a idéia de que as obras boas fazem o homem bom.
Na verdade é o homem bom que faz as boas obras, ou seja, o homem reformado faz obras sem preocupação de estar angariando um lugar no céu (no caso dos espíritas, fora do umbral).
Essa postura é um equívoco e mais uma vez é fruto do espírito católico que contaminou o movimento com suas ideias seculares de promessas e mercadejamento das coisas de Deus.
Fonte: http://www.juraemprosaeverso.com.br/ReligIrmandESistFiloOuPol/EspiritismoComoIdentificarETC.htm
§.§.§- Ave sem Ninho
Corpo de trabalhadores
A casa espírita necessita ter um copo de trabalhadores definido para desempenhar as tarefas de uma actividade tão grave como essa.
Pessoas que sejam preparadas dentro de um espírito de servir e não o de ser servido.
Casas que não se preocupam com essa importante orientação de Allan Kardec, que, a pretexto da caridade, colocam as pessoas para trabalhar sem o menor preparo, apenas baseado na boa vontade do indivíduo que chega na casa "querendo trabalhar", são vítimas freqüentes da desorganização, dos melindres e inúmeros problemas advindos do orgulho e vaidade dos membros.
Assistência Social
Toda casa espírita adequadamente orientada deve ter actividades de amparo aos mais necessitados.
Sopa, creches, orfanatos, asilos, farmácias, visitas aos hospitais, presídios etc.
Entretanto, esta não deve e nem pode ser a coisa mais importante, o carro chefe da casa.
O que deve preponderar é o ensino, pois só através do ensino a criatura sentirá a necessidade verdadeira de servir ao seu irmão.
A actividade de caridade deve ser uma conseqüência do esclarecimento e não ser realizado com a idéia de que as obras boas fazem o homem bom.
Na verdade é o homem bom que faz as boas obras, ou seja, o homem reformado faz obras sem preocupação de estar angariando um lugar no céu (no caso dos espíritas, fora do umbral).
Essa postura é um equívoco e mais uma vez é fruto do espírito católico que contaminou o movimento com suas ideias seculares de promessas e mercadejamento das coisas de Deus.
Fonte: http://www.juraemprosaeverso.com.br/ReligIrmandESistFiloOuPol/EspiritismoComoIdentificarETC.htm
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Carta à Imprensa: Espiritismo, o que é na realidade!
De: Alamar Régis Carvalho
Partindo do princípio que o objetivo de todo jornalIsta ético e sensato é o de informar bem, com coerência, honestidade, dignidade e imparcialidade, preocupando-se sempre com o indispensável conhecimento da causa que leva a reportar, venho apresentar-lhes uma contribuição em cima de um assunto que muitos profissionais do jornalismo, embora bem intencionados, terminam cometendo equívocos lamentáveis, por uma inexplicável ignorância que compromete os seus nomes bem como o dos veículos por onde vinculam as suas matérias ou reportagens.
Falo com respeito ao assunto Espiritismo, tema este que invariavelmente é visto apenas no campo religioso, o que na verdade não é, e sobretudo, o que é mais lamentável, sempre enfocado com afirmativas de conceitos absurdos, oriundos do 'achismo' e também de uma cultura criada na cabeça das pessoas, pela intolerância e a desonestidade religiosa.
Não objectivo aqui defender crença ou fé nenhuma, porque não é isto que está em questão.
Só quero mesmo prestar contribuição ao gigantesco segmento honesto do jornalismo acerca de uma coisa, como ela realmente é, para que ele esteja melhor informado, sem a menor pretensão de querer fazer com que nenhum profissional o aceite, concorde com os seus postulados e, muito menos, se converta.
Vamos aos assuntos:
Espiritismo não é igreja
Em princípio corrijam a conceituação inicial:
Espiritismo não é simplesmente religião.
Ele não veio ao mundo com objectivo nenhum de ser religião.
Trata-se de uma doutrina filosófica, com base calcada na racionalidade, na lógica e na razão, apenas com conseqüências religiosas, haja vista que os seus adeptos ficam livres da submissão a qualquer religião, por não serem obrigados a coisa nenhuma e nem serem proibidos de nada.
Há centros espíritas que se portam como se fossem igrejas, mas isto é produto da concepção equivocada dos seus dirigentes, que ainda sentem a necessidade da rezação, em que pese o Espiritismo ser algo muito acima disto...
Não existe 'Kardecismo', existe 'Espiritismo'
O jornalista equivocado costuma utilizar-se da expressão 'kardecismo', para identificar algo que ele imagina ser uma 'ramificação' do Espiritismo, achando que Espiritismo é um 'montão de coisas' que existe por aí, quando na realidade não é.
A palavra 'Espiritismo' foi criada, ou inventada, como queiram, pelo senhor Allan Kardec, exclusivamente, para denominar a doutrina nova que foi trazida ao mundo, por iniciativa de Espíritos, e que tem os seus postulados próprios.
Portanto, qualquer crença ou prática religiosa que utiliza-se da denominação 'Espiritismo', fora desta que se enquadre nos seus postulados, está utilizando-se indevidamente de uma denominação, mergulhando no campo da fraude. Daí a verdade que o nome disto que vocês chamam de 'kardecismo', verdadeiramente é 'Espiritismo'.
Apenas para clarear o campo de conhecimento dos que ainda têm dúvidas, em achar que Candomblé, Cartomancia, Necromancia, Umbanda e outras práticas espiritualistas é Espiritismo, vai aqui uma pequena tabela, exemplificando algumas práticas de alguns segmentos, para apreciação daqueles que consideram relevante o uso da inteligência e do bom senso, a fim de um discernimento mais coerente e responsável.
Como pode, então, um profissional que tem a obrigação de estar bem informado, poder afirmar que Espiritismo e Umbanda são a mesma coisa?
Não seria mais coerente dizer que tem mais semelhanças com o Catolicismo, embora não seja também a mesma coisa?
O espírita não tem a menor pretensão de diminuir ou desvalorizar o adepto da Umbanda que, por sua vez, tem também a sua denominação própria que é Umbanda, e não Espiritismo, apenas quer deixar claro que Espiritismo é Espiritismo e Umbanda é Umbanda, assim como Catolicismo é Catolicismo, Protestantismo é Protestantismo.
A afirmativa que alguns fazem, em dizer que tudo é a mesma coisa, com a diferença de que na Umbanda se reúnem negros e pobres e no tal 'Kardecismo' se reúnem o que chamam de elites, é extremamente leviana, desonesta e irresponsável.
O Espiritismo não faz qualquer discriminação de raças, cor ou padrão social, já que em seu movimento existem inúmeros negros, mulatos, brancos e de todas as etnias.
Allan Kardec não inventou o Espiritismo
Allan Kardec não inventou ou criou Espiritismo nenhum.
A proposta veio de Espíritos, através de manifestações espontâneas, consideradas como fenômenos, na época, e ele, que nada tinha a ver com aquilo, foi convidado por alguns amigos para examinar e analisar os tais fenómenos, em suas casas, oportunidade em que foi convidado, pelos Espíritos, pela sua condição de pedagogo e educador criterioso, a organizar aqueles ensinamentos em livros e disponibilizar para a humanidade.
Ele foi tão honesto e consciente de que a obra não era de sua autoria, que evitou colocar o seu nome famoso na Europa antiga (Denizard Rivail) como autor dos livros e preferiu utilizar-se de um pseudónimo.
É bom que se saiba que o tal professor Rivail era autor famoso de livros didáticos e que tudo o que aparecia com seu nome vendia muito, não apenas na França como em toda a Europa.
Atentem para o detalhe:
Os Espíritos optaram por um pedagogo, um professor, e não por um padre, um religioso, o que nos convida a entender que o Espiritismo é escola e não igreja.
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Partindo do princípio que o objetivo de todo jornalIsta ético e sensato é o de informar bem, com coerência, honestidade, dignidade e imparcialidade, preocupando-se sempre com o indispensável conhecimento da causa que leva a reportar, venho apresentar-lhes uma contribuição em cima de um assunto que muitos profissionais do jornalismo, embora bem intencionados, terminam cometendo equívocos lamentáveis, por uma inexplicável ignorância que compromete os seus nomes bem como o dos veículos por onde vinculam as suas matérias ou reportagens.
Falo com respeito ao assunto Espiritismo, tema este que invariavelmente é visto apenas no campo religioso, o que na verdade não é, e sobretudo, o que é mais lamentável, sempre enfocado com afirmativas de conceitos absurdos, oriundos do 'achismo' e também de uma cultura criada na cabeça das pessoas, pela intolerância e a desonestidade religiosa.
Não objectivo aqui defender crença ou fé nenhuma, porque não é isto que está em questão.
Só quero mesmo prestar contribuição ao gigantesco segmento honesto do jornalismo acerca de uma coisa, como ela realmente é, para que ele esteja melhor informado, sem a menor pretensão de querer fazer com que nenhum profissional o aceite, concorde com os seus postulados e, muito menos, se converta.
Vamos aos assuntos:
Espiritismo não é igreja
Em princípio corrijam a conceituação inicial:
Espiritismo não é simplesmente religião.
Ele não veio ao mundo com objectivo nenhum de ser religião.
Trata-se de uma doutrina filosófica, com base calcada na racionalidade, na lógica e na razão, apenas com conseqüências religiosas, haja vista que os seus adeptos ficam livres da submissão a qualquer religião, por não serem obrigados a coisa nenhuma e nem serem proibidos de nada.
Há centros espíritas que se portam como se fossem igrejas, mas isto é produto da concepção equivocada dos seus dirigentes, que ainda sentem a necessidade da rezação, em que pese o Espiritismo ser algo muito acima disto...
Não existe 'Kardecismo', existe 'Espiritismo'
O jornalista equivocado costuma utilizar-se da expressão 'kardecismo', para identificar algo que ele imagina ser uma 'ramificação' do Espiritismo, achando que Espiritismo é um 'montão de coisas' que existe por aí, quando na realidade não é.
A palavra 'Espiritismo' foi criada, ou inventada, como queiram, pelo senhor Allan Kardec, exclusivamente, para denominar a doutrina nova que foi trazida ao mundo, por iniciativa de Espíritos, e que tem os seus postulados próprios.
Portanto, qualquer crença ou prática religiosa que utiliza-se da denominação 'Espiritismo', fora desta que se enquadre nos seus postulados, está utilizando-se indevidamente de uma denominação, mergulhando no campo da fraude. Daí a verdade que o nome disto que vocês chamam de 'kardecismo', verdadeiramente é 'Espiritismo'.
Apenas para clarear o campo de conhecimento dos que ainda têm dúvidas, em achar que Candomblé, Cartomancia, Necromancia, Umbanda e outras práticas espiritualistas é Espiritismo, vai aqui uma pequena tabela, exemplificando algumas práticas de alguns segmentos, para apreciação daqueles que consideram relevante o uso da inteligência e do bom senso, a fim de um discernimento mais coerente e responsável.
Como pode, então, um profissional que tem a obrigação de estar bem informado, poder afirmar que Espiritismo e Umbanda são a mesma coisa?
Não seria mais coerente dizer que tem mais semelhanças com o Catolicismo, embora não seja também a mesma coisa?
O espírita não tem a menor pretensão de diminuir ou desvalorizar o adepto da Umbanda que, por sua vez, tem também a sua denominação própria que é Umbanda, e não Espiritismo, apenas quer deixar claro que Espiritismo é Espiritismo e Umbanda é Umbanda, assim como Catolicismo é Catolicismo, Protestantismo é Protestantismo.
A afirmativa que alguns fazem, em dizer que tudo é a mesma coisa, com a diferença de que na Umbanda se reúnem negros e pobres e no tal 'Kardecismo' se reúnem o que chamam de elites, é extremamente leviana, desonesta e irresponsável.
O Espiritismo não faz qualquer discriminação de raças, cor ou padrão social, já que em seu movimento existem inúmeros negros, mulatos, brancos e de todas as etnias.
Allan Kardec não inventou o Espiritismo
Allan Kardec não inventou ou criou Espiritismo nenhum.
A proposta veio de Espíritos, através de manifestações espontâneas, consideradas como fenômenos, na época, e ele, que nada tinha a ver com aquilo, foi convidado por alguns amigos para examinar e analisar os tais fenómenos, em suas casas, oportunidade em que foi convidado, pelos Espíritos, pela sua condição de pedagogo e educador criterioso, a organizar aqueles ensinamentos em livros e disponibilizar para a humanidade.
Ele foi tão honesto e consciente de que a obra não era de sua autoria, que evitou colocar o seu nome famoso na Europa antiga (Denizard Rivail) como autor dos livros e preferiu utilizar-se de um pseudónimo.
É bom que se saiba que o tal professor Rivail era autor famoso de livros didáticos e que tudo o que aparecia com seu nome vendia muito, não apenas na França como em toda a Europa.
Atentem para o detalhe:
Os Espíritos optaram por um pedagogo, um professor, e não por um padre, um religioso, o que nos convida a entender que o Espiritismo é escola e não igreja.
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Sobre a reencarnação
Não é património exclusivo do Espiritismo e não foi inventada pelo Espiritismo, posto que é algo conhecido pela maior parte da humanidade, por milénios, muito antes do Espiritismo, que tem apenas 151(!) anos de idade.
O espírita, depois de estudar a reencarnação, não crê na reencarnação, ele passa a SABER a reencarnação, o que é diferente.
Exemplificando:
Você crê que a Lua existe ou você sabe que ela existe?
Afinal, você pode vê-la e comprovar, inclusive cientificamente? É isto aí.
Portanto a afirmativa de que os espíritas crêem na reencarnação é infantil e sem sentido.
Sobre a mediunidade
Também não é património exclusivo e nem foi inventada pelo Espiritismo.
É uma faculdade humana normal e independe de crença religiosa, já que a pessoa pode possuí-la, com maior ou menor intensidade, acredite ou não.
O Espiritismo apenas se dispõe a estudá-la, educar e disciplinar as pessoas que a possuem, para que o seu uso possa ser benéfico a elas e aos outros, absolutamente dentro dos elementares padrões de moralidade.
Segundo os postulados espíritas ela não deve ser comercializada, nunca, e deve ser utilizada gratuitamente; todavia é praticada comercialmente em alguns lugares do mundo, por pessoas que são médiuns, inclusive honestas, mas nada sabem sobre Espiritismo, numa comprovação de que ela existe fora do meio espírita.
Qualquer afirmativa do tipo que 'alguém tem mediunidade e precisa desenvolver' é vinda de pessoas inconseqüentes, mesmo algumas que se auto rotulam espíritas, posto que o Espiritismo propõe que a faculdade deve ser educada e não desenvolvida..
Sobre o carácter do centro espírita
É um local que deve actuar como escola e não como igreja.
A sua proposta é de estudos, sobretudo da matéria que trata da reforma íntima das pessoas, dando ciência do papel de cada um de nós na terra, da nossa razão de existir enquanto criaturas úteis ao nosso próximo, esclarecimento da nossa condição espiritual no presente e no futuro e, principalmente, a nossa conduta moral.
Recomenda a prática da Caridade, sim, mas de forma ampla no sentido de orientar e informar aos outros sobre os meios de libertações dos conflitos, das amarguras, das incompreensões e do sofrimento em si e não esse entendimento estreito de que Caridade se resume apenas a dar prato de sopa ou roupas usadas para pobres, para qualificar o doador como bonzinho.
Adota Jesus, sim, inclusive como o maior modelo e guia que temos para seguir, concebendo o seu Evangelho como a bula coerente a nos conduzir, e não como sendo ele o próprio Deus.
Enfim. O centro espírita é um local de estudo e não de rezação.
Sobre quem é reencarnação de quem
Recentemente vimos um jornalista afirmar, nas páginas da VEJA, que os espíritas juram que Fulano é reencarnação de Sicrano, o que se constitui em um absurdo.
Em princípio espírita não adota jura nenhuma.
Segundo, que não consta da actividade espírita a preocupação de quem é reencarnação de quem, uma vez que esta discussão é irrelevante, não tem razão nenhuma, não acrescenta absolutamente nada na proposta espírita para a criatura humana, em que pese alguns espíritas, apenas alguns, (nem todos entendem bem a proposta da doutrina) se ocuparem com esse tipo de discussão. Falar em quem é ou talvez possa ser reencarnação de quem, é conversa amena de momentos de descontração de espíritas, apenas em nível de curiosidade ou especulação, jamais tema de estudo sério da casa espírita. Ainda que possa existir, em alguns locais de estudos mais profundos e pesquisas espíritas, interesses em trabalhar as questões da reencarnação, os estudiosos apenas sugerem que fulano possa ser a reencarnação de alguém, mas nunca afirmam, apesar de evidências marcantes e inquestionáveis, quando a condução da pesquisa é séria e criteriosa.
Quem anda dizendo que é a reencarnação de reis, de rainhas e de personagens poderosas do passado não são os espíritas, são apenas alguns bobos que estão no Espiritismo sem consciência do seu papel.
Apologia ao sofrimento
Matérias de revistas e jornais, dentro deste equívoco que nos referimos, chegaram a afirmar, diversas vezes, que o Espiritismo ensina as pessoas a serem acomodadas em relação ao sofrimento e até chegarem a dizer que o sofrimento é bom.
Não condiz com o coerente ensinamento do Espiritismo.
Se algum espírita chega a dizer isto, certamente é vítima do masoquismo e, provavelmente, deve praticar um ritual em sua casa, quando, talvez uma vez por semana, colocar a mão sobre uma mesa e dar uma martelada em seu dedo.
Sofrimento não é condição fundamental para a evolução de ninguém, embora entendamos que, ao passar por ele, muitas pessoas terminam acordando para a realidade da vida e mudando de conduta, sobretudo no campo do orgulho, do egoísmo e da presunção.
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Sobre a reencarnação
Não é património exclusivo do Espiritismo e não foi inventada pelo Espiritismo, posto que é algo conhecido pela maior parte da humanidade, por milénios, muito antes do Espiritismo, que tem apenas 151(!) anos de idade.
O espírita, depois de estudar a reencarnação, não crê na reencarnação, ele passa a SABER a reencarnação, o que é diferente.
Exemplificando:
Você crê que a Lua existe ou você sabe que ela existe?
Afinal, você pode vê-la e comprovar, inclusive cientificamente? É isto aí.
Portanto a afirmativa de que os espíritas crêem na reencarnação é infantil e sem sentido.
Sobre a mediunidade
Também não é património exclusivo e nem foi inventada pelo Espiritismo.
É uma faculdade humana normal e independe de crença religiosa, já que a pessoa pode possuí-la, com maior ou menor intensidade, acredite ou não.
O Espiritismo apenas se dispõe a estudá-la, educar e disciplinar as pessoas que a possuem, para que o seu uso possa ser benéfico a elas e aos outros, absolutamente dentro dos elementares padrões de moralidade.
Segundo os postulados espíritas ela não deve ser comercializada, nunca, e deve ser utilizada gratuitamente; todavia é praticada comercialmente em alguns lugares do mundo, por pessoas que são médiuns, inclusive honestas, mas nada sabem sobre Espiritismo, numa comprovação de que ela existe fora do meio espírita.
Qualquer afirmativa do tipo que 'alguém tem mediunidade e precisa desenvolver' é vinda de pessoas inconseqüentes, mesmo algumas que se auto rotulam espíritas, posto que o Espiritismo propõe que a faculdade deve ser educada e não desenvolvida..
Sobre o carácter do centro espírita
É um local que deve actuar como escola e não como igreja.
A sua proposta é de estudos, sobretudo da matéria que trata da reforma íntima das pessoas, dando ciência do papel de cada um de nós na terra, da nossa razão de existir enquanto criaturas úteis ao nosso próximo, esclarecimento da nossa condição espiritual no presente e no futuro e, principalmente, a nossa conduta moral.
Recomenda a prática da Caridade, sim, mas de forma ampla no sentido de orientar e informar aos outros sobre os meios de libertações dos conflitos, das amarguras, das incompreensões e do sofrimento em si e não esse entendimento estreito de que Caridade se resume apenas a dar prato de sopa ou roupas usadas para pobres, para qualificar o doador como bonzinho.
Adota Jesus, sim, inclusive como o maior modelo e guia que temos para seguir, concebendo o seu Evangelho como a bula coerente a nos conduzir, e não como sendo ele o próprio Deus.
Enfim. O centro espírita é um local de estudo e não de rezação.
Sobre quem é reencarnação de quem
Recentemente vimos um jornalista afirmar, nas páginas da VEJA, que os espíritas juram que Fulano é reencarnação de Sicrano, o que se constitui em um absurdo.
Em princípio espírita não adota jura nenhuma.
Segundo, que não consta da actividade espírita a preocupação de quem é reencarnação de quem, uma vez que esta discussão é irrelevante, não tem razão nenhuma, não acrescenta absolutamente nada na proposta espírita para a criatura humana, em que pese alguns espíritas, apenas alguns, (nem todos entendem bem a proposta da doutrina) se ocuparem com esse tipo de discussão. Falar em quem é ou talvez possa ser reencarnação de quem, é conversa amena de momentos de descontração de espíritas, apenas em nível de curiosidade ou especulação, jamais tema de estudo sério da casa espírita. Ainda que possa existir, em alguns locais de estudos mais profundos e pesquisas espíritas, interesses em trabalhar as questões da reencarnação, os estudiosos apenas sugerem que fulano possa ser a reencarnação de alguém, mas nunca afirmam, apesar de evidências marcantes e inquestionáveis, quando a condução da pesquisa é séria e criteriosa.
Quem anda dizendo que é a reencarnação de reis, de rainhas e de personagens poderosas do passado não são os espíritas, são apenas alguns bobos que estão no Espiritismo sem consciência do seu papel.
Apologia ao sofrimento
Matérias de revistas e jornais, dentro deste equívoco que nos referimos, chegaram a afirmar, diversas vezes, que o Espiritismo ensina as pessoas a serem acomodadas em relação ao sofrimento e até chegarem a dizer que o sofrimento é bom.
Não condiz com o coerente ensinamento do Espiritismo.
Se algum espírita chega a dizer isto, certamente é vítima do masoquismo e, provavelmente, deve praticar um ritual em sua casa, quando, talvez uma vez por semana, colocar a mão sobre uma mesa e dar uma martelada em seu dedo.
Sofrimento não é condição fundamental para a evolução de ninguém, embora entendamos que, ao passar por ele, muitas pessoas terminam acordando para a realidade da vida e mudando de conduta, sobretudo no campo do orgulho, do egoísmo e da presunção.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Mesa branca
Não existe espiritismo mesa branca, alto espiritismo, baixo espiritismo ou qualquer ramificação do Espiritismo, que é um só.
O hábito de forrar mesas com toalhas de cor branca, na maioria dos centros espíritas, nada mais é que um hábito de alguns espíritas, de certa forma até equivocados também, uns talvez achando que a cor branca da toalha ou das roupas das pessoas tem algum significado virtuoso, quando na verdade não existe esta orientação no Espiritismo.
Muito pelo contrário, seria preferível utilizar toalhas (por que tem sempre que ter toalhas nas mesas?) de outras cores, posto que tecidos em cor branca têm maior facilidade de sujar.
Portanto a citação de 'espiritismo mesa branca' é mais uma expressão da ignorância popular, o que não se admite nos jornalistas.
Terapia de vidas passadas
Não é procedimento espírita, em que pese ser recomendável em alguns casos, porém em consultórios de profissionais especializados, geralmente psicólogos ou médicos.
É facto, existe, é comprovado, tem resultados cientificamente respaldados, mas não é prática espírita..
Cromoterapia, piramidologia etc...
Se alguém usa uma dessas práticas no espaço físico de uma casa espírita, é por pura deliberação da direcção da casa, que se considera livre para fazer o que quiser, até mesmo dar aulas de arte culinária, corte e costura, curso de inglês, informática ou o que quiser, que são actividades úteis, sem dúvidas.
Mas não tem a ver directamente com o Espiritismo.
Sucessor de Chico Xavier
Isto nunca existiu no Espiritismo, em que pese vários jornalistas terem colocado em matérias diversas, quando o Chico Xavier 'morreu', e ainda repetem, talvez querendo estabelecer alguma comparação do Espiritismo (que vêem apenas como religião) com a Igreja Católica, que tem sucessores dos papas, quando morrem.
Chico Xavier nunca foi uma espécie de papa, de cardeal ou de qualquer autoridade eclesiástica dentro do movimento espírita.
Divaldo Pereira Franco nunca foi sucessor do Chico, nunca teve essa pretensão, ninguém no movimento espírita fala nisto, que é coisa apenas de páginas de revistas desinformadas sobre o que verdadeiramente é o Espiritismo.
A sua relação com a Ciência
Faz parte da formação espírita a seguinte recomendação:
'Se algum dia a Ciência comprovar que o Espiritismo está errado em algum ponto, cumpre aos espíritas abandonarem imediatamente o ponto equivocado e seguirem a orientação da Ciência'.
Mas isto não quer dizer que o que afirma determinadas criaturas, como o padre Quevedo, que se apresenta presunçosamente como cientista, deva ser entendido como Ciência, já que ele não é unanimidade e nem ao menos aceito pela maioria dos cientistas coisa nenhuma.
Ele é padre, nada mais do que padre, com um tipo de postura que não aceita nem pela maioria do seio católico, quanto mais pelo científico.
Não é à pseudo-ciência ou a opiniões pessoais de um ou outro elemento, que se diz de Ciência, que o Espiritismo se submete, com esta recomendação, é a Ciência, como um todo, em descobertas inquestionáveis.
Até agora a Ciência não conseguiu apontar e muito menos comprovar erro em um ensinamento espírita, sequer.
Se alguém exige, por exemplo, querer provas por parte dos que afirmam que existe vida fora da Terra, por questão de bom senso deve ter também provas de que não existe.
Será que tem?
Medicina e Espiritualidade
Alguns médicos, tradicionalmente, sempre afirmaram que os problemas de saúde das pessoas nada têm a ver com problemas espirituais, porque estes se resumem a crendices.
Hoje existe um curso de 'Medicina e Espiritualidade', oficial, dentro da USP (Universidade de São Paulo), a maior Universidade do País, onde são estudados estes questionamentos que alguns continuam a dizer que são crendices...
Em nível de informação, sugerimos que os jornalistas se interessem em reportar sobre este assunto, sem que vá aqui a menor intenção de querer converter ninguém.
Não se trata de questão religiosa, trata-se de questão científica.
Para melhor informação, as aulas deste curso podem ser vistas no site: www.redevisao.net.
O telefone da Pineal Mind, onde são ministradas as aulas, é (11) 3209-5531 e o e-mail é faleconosco@uniespirito.com.br onde poderão ser obtidas maiores informações sobre o curso.
Toda sexta-feira, às 19 horas, tem aula ao vivo, pelo site, numa webtv.
Diante de todo o exposto sugerimos que os grandes veículos de comunicação de massa, obviamente comprometidos com a credibilidade dos seus nomes, repassem estes esclarecimentos aos seus profissionais de jornalismo, não necessariamente para que eles sejam simpáticos à idéia espírita, já que ninguém é obrigado a aceitar coisa nenhuma, mas para, pelo menos, não comprometerem as suas honorabilidades dizendo mentiras, leviandades e até se expondo ao ridículo reportando sobre um assunto que não entendem.
Alamar Régis Carvalho
§.§.§- Ave sem Ninho
Mesa branca
Não existe espiritismo mesa branca, alto espiritismo, baixo espiritismo ou qualquer ramificação do Espiritismo, que é um só.
O hábito de forrar mesas com toalhas de cor branca, na maioria dos centros espíritas, nada mais é que um hábito de alguns espíritas, de certa forma até equivocados também, uns talvez achando que a cor branca da toalha ou das roupas das pessoas tem algum significado virtuoso, quando na verdade não existe esta orientação no Espiritismo.
Muito pelo contrário, seria preferível utilizar toalhas (por que tem sempre que ter toalhas nas mesas?) de outras cores, posto que tecidos em cor branca têm maior facilidade de sujar.
Portanto a citação de 'espiritismo mesa branca' é mais uma expressão da ignorância popular, o que não se admite nos jornalistas.
Terapia de vidas passadas
Não é procedimento espírita, em que pese ser recomendável em alguns casos, porém em consultórios de profissionais especializados, geralmente psicólogos ou médicos.
É facto, existe, é comprovado, tem resultados cientificamente respaldados, mas não é prática espírita..
Cromoterapia, piramidologia etc...
Se alguém usa uma dessas práticas no espaço físico de uma casa espírita, é por pura deliberação da direcção da casa, que se considera livre para fazer o que quiser, até mesmo dar aulas de arte culinária, corte e costura, curso de inglês, informática ou o que quiser, que são actividades úteis, sem dúvidas.
Mas não tem a ver directamente com o Espiritismo.
Sucessor de Chico Xavier
Isto nunca existiu no Espiritismo, em que pese vários jornalistas terem colocado em matérias diversas, quando o Chico Xavier 'morreu', e ainda repetem, talvez querendo estabelecer alguma comparação do Espiritismo (que vêem apenas como religião) com a Igreja Católica, que tem sucessores dos papas, quando morrem.
Chico Xavier nunca foi uma espécie de papa, de cardeal ou de qualquer autoridade eclesiástica dentro do movimento espírita.
Divaldo Pereira Franco nunca foi sucessor do Chico, nunca teve essa pretensão, ninguém no movimento espírita fala nisto, que é coisa apenas de páginas de revistas desinformadas sobre o que verdadeiramente é o Espiritismo.
A sua relação com a Ciência
Faz parte da formação espírita a seguinte recomendação:
'Se algum dia a Ciência comprovar que o Espiritismo está errado em algum ponto, cumpre aos espíritas abandonarem imediatamente o ponto equivocado e seguirem a orientação da Ciência'.
Mas isto não quer dizer que o que afirma determinadas criaturas, como o padre Quevedo, que se apresenta presunçosamente como cientista, deva ser entendido como Ciência, já que ele não é unanimidade e nem ao menos aceito pela maioria dos cientistas coisa nenhuma.
Ele é padre, nada mais do que padre, com um tipo de postura que não aceita nem pela maioria do seio católico, quanto mais pelo científico.
Não é à pseudo-ciência ou a opiniões pessoais de um ou outro elemento, que se diz de Ciência, que o Espiritismo se submete, com esta recomendação, é a Ciência, como um todo, em descobertas inquestionáveis.
Até agora a Ciência não conseguiu apontar e muito menos comprovar erro em um ensinamento espírita, sequer.
Se alguém exige, por exemplo, querer provas por parte dos que afirmam que existe vida fora da Terra, por questão de bom senso deve ter também provas de que não existe.
Será que tem?
Medicina e Espiritualidade
Alguns médicos, tradicionalmente, sempre afirmaram que os problemas de saúde das pessoas nada têm a ver com problemas espirituais, porque estes se resumem a crendices.
Hoje existe um curso de 'Medicina e Espiritualidade', oficial, dentro da USP (Universidade de São Paulo), a maior Universidade do País, onde são estudados estes questionamentos que alguns continuam a dizer que são crendices...
Em nível de informação, sugerimos que os jornalistas se interessem em reportar sobre este assunto, sem que vá aqui a menor intenção de querer converter ninguém.
Não se trata de questão religiosa, trata-se de questão científica.
Para melhor informação, as aulas deste curso podem ser vistas no site: www.redevisao.net.
O telefone da Pineal Mind, onde são ministradas as aulas, é (11) 3209-5531 e o e-mail é faleconosco@uniespirito.com.br onde poderão ser obtidas maiores informações sobre o curso.
Toda sexta-feira, às 19 horas, tem aula ao vivo, pelo site, numa webtv.
Diante de todo o exposto sugerimos que os grandes veículos de comunicação de massa, obviamente comprometidos com a credibilidade dos seus nomes, repassem estes esclarecimentos aos seus profissionais de jornalismo, não necessariamente para que eles sejam simpáticos à idéia espírita, já que ninguém é obrigado a aceitar coisa nenhuma, mas para, pelo menos, não comprometerem as suas honorabilidades dizendo mentiras, leviandades e até se expondo ao ridículo reportando sobre um assunto que não entendem.
Alamar Régis Carvalho
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