ARTIGOS DIVERSOS
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Lucidez é Dentro
(por Saulo Calderon)
Em cada cantinho do planeta pessoas vão dormir e apagam!
A maioria nem se lembra dos bastidores, dos cantos e guetos onde andam…
Não percebem que além do véu do ilusório mundo físico, há a realidade do mundo espiritual...
É como sonhar sem se lembrar…
Mas não se lembrar dos sonhos não quer dizer que eles não reagem na gente…
Acordar para essa realidade não é fácil e não é algo que se alcança lá!
A verdade é que mesmo acordados, nós andamos adormecidos.
Como zumbis ambulantes, sem nenhum contacto consigo mesmo.
Vamos todos nós vivendo uma semi-realidade robotizada, sem nem processar muito bem porque levantamos e seguimos a maré da vida…
O despertar virá para cada criatura, mas é possível começar a acordar se quiser.
A abrir a lucidez aqui e agora.
A observar a si mesmo.
A consequência de acordar aqui é acordar também lá.
E aqui e lá são a mesma coisa.
Você já se perguntou o que é e observou cada atitude sua?
Se quiser uma resposta precisa não procure lá fora, mas dentro de si mesmo.
É mais fácil escalar montanhas lá fora do que subir somente um pequeno monte interno…
Há uma porta dentro da gente querendo ser aberta a todo momento, mas é preciso buscar!
A lucidez é algo que só a própria pessoa pode conquistar…
Sozinha…
É como estar sentado dentro de si mesmo olhando lá fora e utilizando os acontecimentos externos para tentar entender o que se é.
Tudo que vem de fora é válido e é preciso mesmo ir longe…
Muito longe para poder conhecer o que está perto...
E não espere encontrar um paraíso.
O contacto consigo mesmo por vezes é dolorido e intenso, ainda mais porque a maioria das vezes não estamos preparados por pouco ou nada termos de contacto interior.
Mas é preciso paquerar...
é preciso conhecer...
é preciso começar a curtir a si mesmo...
E assim poder libertar-se!
A chave somos nós e ela também está dentro da gente...
Desbrave, aventure-se, mergulhe fundo dentro de si mesmo, e prepare-se para a maior viagem que existe:
A viagem interior, o conhecer a si mesmo!
Lucidez não é lá.
Lucidez é aqui, bem dentro.
Bem pertinho de você!
Saulo Calderon
(texto que chegou por intuição enquanto escrevo a técnica completa 5)
§.§.§- Ave sem Ninho
Em cada cantinho do planeta pessoas vão dormir e apagam!
A maioria nem se lembra dos bastidores, dos cantos e guetos onde andam…
Não percebem que além do véu do ilusório mundo físico, há a realidade do mundo espiritual...
É como sonhar sem se lembrar…
Mas não se lembrar dos sonhos não quer dizer que eles não reagem na gente…
Acordar para essa realidade não é fácil e não é algo que se alcança lá!
A verdade é que mesmo acordados, nós andamos adormecidos.
Como zumbis ambulantes, sem nenhum contacto consigo mesmo.
Vamos todos nós vivendo uma semi-realidade robotizada, sem nem processar muito bem porque levantamos e seguimos a maré da vida…
O despertar virá para cada criatura, mas é possível começar a acordar se quiser.
A abrir a lucidez aqui e agora.
A observar a si mesmo.
A consequência de acordar aqui é acordar também lá.
E aqui e lá são a mesma coisa.
Você já se perguntou o que é e observou cada atitude sua?
Se quiser uma resposta precisa não procure lá fora, mas dentro de si mesmo.
É mais fácil escalar montanhas lá fora do que subir somente um pequeno monte interno…
Há uma porta dentro da gente querendo ser aberta a todo momento, mas é preciso buscar!
A lucidez é algo que só a própria pessoa pode conquistar…
Sozinha…
É como estar sentado dentro de si mesmo olhando lá fora e utilizando os acontecimentos externos para tentar entender o que se é.
Tudo que vem de fora é válido e é preciso mesmo ir longe…
Muito longe para poder conhecer o que está perto...
E não espere encontrar um paraíso.
O contacto consigo mesmo por vezes é dolorido e intenso, ainda mais porque a maioria das vezes não estamos preparados por pouco ou nada termos de contacto interior.
Mas é preciso paquerar...
é preciso conhecer...
é preciso começar a curtir a si mesmo...
E assim poder libertar-se!
A chave somos nós e ela também está dentro da gente...
Desbrave, aventure-se, mergulhe fundo dentro de si mesmo, e prepare-se para a maior viagem que existe:
A viagem interior, o conhecer a si mesmo!
Lucidez não é lá.
Lucidez é aqui, bem dentro.
Bem pertinho de você!
Saulo Calderon
(texto que chegou por intuição enquanto escrevo a técnica completa 5)
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126727
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SONHOS: UMA VISÃO ESPÍRITA
"A respeito deste tema recomendamos a obra “Projecção da Consciência”, do autor acima citado*
Os sonhos de desprendimento ou sonhos espíritas ou ainda chamados sonhos espirituais não são, no entanto, os que sempre ocorrem connosco.
Podemos classificar os sonhos de maneira bastante sintética:
1º) Sonhos comuns;
2º) Sonhos Reflexivos;
3º) Sonhos Espíritas (veja “Estudando a Mediunidade”, de Martins Peralva).
Os sonhos comuns são as impressões que o nosso cérebro registou durante o dia, portanto impressões conscientes, que vêm à superfície durante o sono.
Todas as nossas emoções psicológicas ou sensações físicas agradáveis e desagradáveis vividas durante o dia afloram no período do sono, muitas vezes sem ordem cronológica tampouco ordem de locais e pessoas.
Exemplo: durante o dia tivemos emoções como nossos colegas de serviço, com nossos pais, nossa noiva, no supermercado, etc... à noite, estas emoções vêm à nossa consciência sem qualquer ordem lógica (veja “O Consolador” de Emmanuel). Sobretudo, a inversão da ordem dos acontecimentos e a troca ou inversão dos personagens é peculiar a este primeiro grupo de sonhos.
Frequentemente estes sonhos, ditos comuns, são como um filme em preto e branco, ou seja sem cores.
Os sonhos reflexivos constituem o segundo grupo.
Estes sonhos são mais significativos para o nosso auto-conhecimento.
Produzem-se como reflexos de nosso inconsciente presente (registos desta vida) bem como do inconsciente pretérito (arquivos espirituais de vidas passadas).
Veja “Forças Sexuais da Alma” de Jorge Andrea).
Nestes sonhos as fortes impressões por nós vividas tanto nesta vida ou em encarnações pretéritas chegam a superfície do conhecimento.
Aquelas impressões que nos marcaram profundamente ou se repetiram muitas vezes passam a se expressar como um eco forte.
Se as manifestações oníricas são desagradáveis, devemos orar e solicitar protecção superior e sobretudo extrair destas impressões as lições que pudermos.
Nestes sonhos reflexivos como nos sonhos comuns, o espírito permanece pouco desdobrado ou seja mais fixo ao corpo físico.
Os sonhos reflexivos podem ser ou não coloridos, ao contrário dos “Sonhos Espíritas” que sempre são coloridos, pois a visão que se obtém é a visão do Espírito em franco desprendimento.
Os sonhos deste último grupo também poderíamos denominá-los sonhos (ou manifestações oníricas) espirituais ao invés de espíritas.
Denominação que se nos afiguraria mais holística e sem conotação específica com a doutrina espírita, já que estes sonhos não são apanágio de nenhuma filosofia ou exclusividade de membros de uma doutrina.
Nos sonhos espirituais há o contacto do espírito desdobrado do corpo físico com outros espíritos encarnados ou desencarnados.
Há execução de tarefas, actividades diversas, frequência a palestras na dimensão extra-física e assim por diante.
Os indivíduos costumam relatar diálogos com parentes ou amigos desencarnados, recados ou pedidos ( estes nem sempre válidos ) , de espíritos que já vivem na dimensão espiritual.
Demos, pois, uma visão sumária do tema sonhos, passando e passeando muito rapidamente, por entre obras de Emmanuel, Waldo Vieira, Jorge Andrea, Martins Peralva e Kardec.
Vale a pena pesquisar, trata-se de um tema com muitas facetas ainda inexploradas...
Ricardo Di Bernardi***
§.§.§- Ave sem Ninho
Os sonhos de desprendimento ou sonhos espíritas ou ainda chamados sonhos espirituais não são, no entanto, os que sempre ocorrem connosco.
Podemos classificar os sonhos de maneira bastante sintética:
1º) Sonhos comuns;
2º) Sonhos Reflexivos;
3º) Sonhos Espíritas (veja “Estudando a Mediunidade”, de Martins Peralva).
Os sonhos comuns são as impressões que o nosso cérebro registou durante o dia, portanto impressões conscientes, que vêm à superfície durante o sono.
Todas as nossas emoções psicológicas ou sensações físicas agradáveis e desagradáveis vividas durante o dia afloram no período do sono, muitas vezes sem ordem cronológica tampouco ordem de locais e pessoas.
Exemplo: durante o dia tivemos emoções como nossos colegas de serviço, com nossos pais, nossa noiva, no supermercado, etc... à noite, estas emoções vêm à nossa consciência sem qualquer ordem lógica (veja “O Consolador” de Emmanuel). Sobretudo, a inversão da ordem dos acontecimentos e a troca ou inversão dos personagens é peculiar a este primeiro grupo de sonhos.
Frequentemente estes sonhos, ditos comuns, são como um filme em preto e branco, ou seja sem cores.
Os sonhos reflexivos constituem o segundo grupo.
Estes sonhos são mais significativos para o nosso auto-conhecimento.
Produzem-se como reflexos de nosso inconsciente presente (registos desta vida) bem como do inconsciente pretérito (arquivos espirituais de vidas passadas).
Veja “Forças Sexuais da Alma” de Jorge Andrea).
Nestes sonhos as fortes impressões por nós vividas tanto nesta vida ou em encarnações pretéritas chegam a superfície do conhecimento.
Aquelas impressões que nos marcaram profundamente ou se repetiram muitas vezes passam a se expressar como um eco forte.
Se as manifestações oníricas são desagradáveis, devemos orar e solicitar protecção superior e sobretudo extrair destas impressões as lições que pudermos.
Nestes sonhos reflexivos como nos sonhos comuns, o espírito permanece pouco desdobrado ou seja mais fixo ao corpo físico.
Os sonhos reflexivos podem ser ou não coloridos, ao contrário dos “Sonhos Espíritas” que sempre são coloridos, pois a visão que se obtém é a visão do Espírito em franco desprendimento.
Os sonhos deste último grupo também poderíamos denominá-los sonhos (ou manifestações oníricas) espirituais ao invés de espíritas.
Denominação que se nos afiguraria mais holística e sem conotação específica com a doutrina espírita, já que estes sonhos não são apanágio de nenhuma filosofia ou exclusividade de membros de uma doutrina.
Nos sonhos espirituais há o contacto do espírito desdobrado do corpo físico com outros espíritos encarnados ou desencarnados.
Há execução de tarefas, actividades diversas, frequência a palestras na dimensão extra-física e assim por diante.
Os indivíduos costumam relatar diálogos com parentes ou amigos desencarnados, recados ou pedidos ( estes nem sempre válidos ) , de espíritos que já vivem na dimensão espiritual.
Demos, pois, uma visão sumária do tema sonhos, passando e passeando muito rapidamente, por entre obras de Emmanuel, Waldo Vieira, Jorge Andrea, Martins Peralva e Kardec.
Vale a pena pesquisar, trata-se de um tema com muitas facetas ainda inexploradas...
Ricardo Di Bernardi***
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126727
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O SENTIDO DA VIDA
Você já reparou como é difícil, algumas vezes, ter respostas para algumas dúvidas do dia a dia?
Ter respostas para essas perguntas que nos surgem quando estamos na fila do supermercado, ou escovando os dentes ou parados no sinaleiro, dentro da condução?
Você já não teve dessas perguntas que, um dia, sem pedir licença, entram em nossa mente e ficam rodando, rodando, até que desistimos delas, ou as guardamos no fundo, bem no fundo do baú de nossa mente?
Quem de nós já não se perguntou por que nascemos em situações tão diferentes?
E quanto às nossas capacidades, será que Deus nos criou assim tão diferentes uns dos outros?
E por que Ele permite haver uns na Terra com tanto e outros com tão pouco?
Ou ainda, por que pessoas boas sofrem, passam por provas, por dificuldades, dores?
Se Deus é soberanamente bom e justo, se Deus é, na profunda síntese do Evangelista, amor, qual a razão disso tudo?
Qual o sentido de todas essas coisas, aparentemente tão incoerentes?
Na verdade, quando essas perguntas nos surgem, é nossa intimidade buscando respostas para o sentido da vida.
São perguntas que a Filosofia vem se fazendo desde há muito, e que reflectem o anseio que cada um de nós traz na intimidade:
Afinal, qual o sentido da vida? Por que estamos aqui?
Deus, ao nos matricular na escola da vida, deseja de nós que o aprendizado aconteça.
Como todo pai ao matricular seu filho na escola, Ele espera que aprendamos a lição.
Nos bancos escolares, nos matriculamos para aprender a escrever, a manipular os números, a entender um pouco as leis da Física, da Química e de tantas outras ciências.
E na escola da vida, o que temos que aprender?
Jesus, no Seu profundo entendimento das Leis de Deus, foi firme ao nos ensinar que o maior mandamento da Lei do Pai é o do amor.
Assim, podemos entender que, quando matriculados na escola da vida, na escola que Deus nos oferece, Ele espera de nós essa única lição: aprender a amar.
Dessa forma, todas as oportunidades que a vida nos oferece, são oportunidades para aprendermos a amar. Seja na situação financeira difícil, ou no físico comprometido, estão aí, para nós, as melhores lições para amar.
A doença que nos surge, de maneira inesperada, é o convite à resignação e fé.
O chefe difícil, intempestuoso, nos convida à compreensão.
O filho exigente é a oportunidade da paciência e do desvelo.
O marido tirano, a esposa intransigente são os portadores do convite à humildade e compreensão.
A cada esquina, o que a vida nos oferece, seja da forma como ela nos oferece, sempre traz consigo oportunidade bendita do aprender a amar.
Você já reparou nisso?
E o aprender a amar se faz no exercício diário desse sentimento, desdobrado nos inúmeros matizes que ele guarda em si, nas mais variadas virtudes que ele permite ser vivido.
Seja onde a vida nos colocar: no corpo doente, no lar carente, na família difícil, ali estará nossa melhor lição para amar.
Tenha sempre em mente que o maior sentido da vida é conseguir perceber e entender que ela guarda, em cada oportunidade, em cada desafio que nos oferece, bendita lição para aprender a conjugar o verbo amar.
Momento Espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
Ter respostas para essas perguntas que nos surgem quando estamos na fila do supermercado, ou escovando os dentes ou parados no sinaleiro, dentro da condução?
Você já não teve dessas perguntas que, um dia, sem pedir licença, entram em nossa mente e ficam rodando, rodando, até que desistimos delas, ou as guardamos no fundo, bem no fundo do baú de nossa mente?
Quem de nós já não se perguntou por que nascemos em situações tão diferentes?
E quanto às nossas capacidades, será que Deus nos criou assim tão diferentes uns dos outros?
E por que Ele permite haver uns na Terra com tanto e outros com tão pouco?
Ou ainda, por que pessoas boas sofrem, passam por provas, por dificuldades, dores?
Se Deus é soberanamente bom e justo, se Deus é, na profunda síntese do Evangelista, amor, qual a razão disso tudo?
Qual o sentido de todas essas coisas, aparentemente tão incoerentes?
Na verdade, quando essas perguntas nos surgem, é nossa intimidade buscando respostas para o sentido da vida.
São perguntas que a Filosofia vem se fazendo desde há muito, e que reflectem o anseio que cada um de nós traz na intimidade:
Afinal, qual o sentido da vida? Por que estamos aqui?
Deus, ao nos matricular na escola da vida, deseja de nós que o aprendizado aconteça.
Como todo pai ao matricular seu filho na escola, Ele espera que aprendamos a lição.
Nos bancos escolares, nos matriculamos para aprender a escrever, a manipular os números, a entender um pouco as leis da Física, da Química e de tantas outras ciências.
E na escola da vida, o que temos que aprender?
Jesus, no Seu profundo entendimento das Leis de Deus, foi firme ao nos ensinar que o maior mandamento da Lei do Pai é o do amor.
Assim, podemos entender que, quando matriculados na escola da vida, na escola que Deus nos oferece, Ele espera de nós essa única lição: aprender a amar.
Dessa forma, todas as oportunidades que a vida nos oferece, são oportunidades para aprendermos a amar. Seja na situação financeira difícil, ou no físico comprometido, estão aí, para nós, as melhores lições para amar.
A doença que nos surge, de maneira inesperada, é o convite à resignação e fé.
O chefe difícil, intempestuoso, nos convida à compreensão.
O filho exigente é a oportunidade da paciência e do desvelo.
O marido tirano, a esposa intransigente são os portadores do convite à humildade e compreensão.
A cada esquina, o que a vida nos oferece, seja da forma como ela nos oferece, sempre traz consigo oportunidade bendita do aprender a amar.
Você já reparou nisso?
E o aprender a amar se faz no exercício diário desse sentimento, desdobrado nos inúmeros matizes que ele guarda em si, nas mais variadas virtudes que ele permite ser vivido.
Seja onde a vida nos colocar: no corpo doente, no lar carente, na família difícil, ali estará nossa melhor lição para amar.
Tenha sempre em mente que o maior sentido da vida é conseguir perceber e entender que ela guarda, em cada oportunidade, em cada desafio que nos oferece, bendita lição para aprender a conjugar o verbo amar.
Momento Espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
TEMPO DE DESACELERAR
“O que fizemos com o tempo?
Primeiro, sem dúvida foi separá-lo do espaço e, a seguir, dar um significado psicológico a ele.
Começamos a invadir o futuro: sofremos por antecipação, por exemplo!
Ou fazemos "replay" do passado - revivendo culpas, mágoas, ódios, tristezas, frustrações pretéritas.
Quanto ao presente - o aqui e agora - simplesmente não existe mais, pois engatamos o "piloto automático", e, feito zumbis, andamos, comemos, assistimos a vida passar sempre preocupados com o passado, ou com medo do futuro.
Fazemos tudo igual, todos os dias, cada vez mais automáticos, indiferentes ou apavorados, endividados, irritados.
"Morrendo de medo" de algo: de morrer, de perder, da violência, da infidelidade, falir,
desempregar e por aí vai, num rosário, numa lista interminável de fantasmas irreais que povoam nossa mente.
Mente essa cada vez mais inquieta, hiperactiva, acelerada.
É preciso relaxar! Esvaziar essa "pensação negativa", esse "lixão" que adoramos colher nos noticiários, velórios, fofocas, facebook, celulares, TVs, rádios e jornais da vida. Relaxamento é o estado oposto ao stress!
Ter paz de espírito, ainda que os filhos estejam aprontando, casamento indo mal, renegociando dívidas.
É um estado interior, é o desacelerar da "pensação".
Entender que não mudamos o mundo! Mas mudar a cada um de nós mesmos é incrivelmente eficiente e saudável.
Parar de depender de filho ir bem na escola, ser educado, afectivo, organizado com o quarto.
Deixar de perder o humor querendo que o cônjuge seja o melhor amante, dedicado, carinhoso.
Realmente nada pior que depender do mundo externo para estar bem, para que nos sintamos bem!
Pois sempre haverá algo desencaixado, alguma urgência familiar, um "tombo" nas finanças, o inesperado nos visitando.
Sim, tudo é incerto, e a cada dia nos traz seus desafios, seus males e soluções.
O leão acorda para caçar a zebra e esta para fugir do leão.
Depois que a poeira baixa, a zebra relaxa, volta a pastar e o leão volta para a sombra do seu covil.
Amanhã... um novo dia.
Tudo a seu tempo e como sou o dono do meu , cabe a mim desacelerá-lo.
Não deu? Paciência, faço depois.
Errei? Perdão! Quero acertar na próxima.
Não chequei o tempo?
Não tive o merecimento de usufruir o espectáculo?
Tinha quatro coisas a fazer?
Elejo uma, a mais prazerosa, renuncio às outras.
Celular não para? Desligo, pois preciso dormir ou relaxar.
Notícias ruins? Assista a um bom filme.
Compromisso, só assuma os imprescindíveis e produtivos.
Como estão as pessoas que amo?
Todas entregues a Deus e exercendo arbítrios e escolhas delas.
Vejo a lua bonita no sertão do Brasil, vejo o sol nascente no planalto central, leio um livro interessante, rio de uma lembrança engraçada.
Sou livre, estou leve e vejo o mundo rapidamente se transformando.
Quero ter um tempo para entender, observar tantas mudanças!
O dia continua a ter 24h, a semana 7 dias.
Busco ter paz de espírito, e isso ninguém me doa, dinheiro não compra, afecto não sustenta!
Serenidade é processo individual, solitário, que uma vez alcançado me permite expandir para qualquer um que esteja próximo ou longe, não importa a distância a ser percorrida para quem vive o tempo de Deus!"
Eduardo Aquino
Médico, Psiquiatra e Neurocientista
§.§.§- Ave sem Ninho
Primeiro, sem dúvida foi separá-lo do espaço e, a seguir, dar um significado psicológico a ele.
Começamos a invadir o futuro: sofremos por antecipação, por exemplo!
Ou fazemos "replay" do passado - revivendo culpas, mágoas, ódios, tristezas, frustrações pretéritas.
Quanto ao presente - o aqui e agora - simplesmente não existe mais, pois engatamos o "piloto automático", e, feito zumbis, andamos, comemos, assistimos a vida passar sempre preocupados com o passado, ou com medo do futuro.
Fazemos tudo igual, todos os dias, cada vez mais automáticos, indiferentes ou apavorados, endividados, irritados.
"Morrendo de medo" de algo: de morrer, de perder, da violência, da infidelidade, falir,
desempregar e por aí vai, num rosário, numa lista interminável de fantasmas irreais que povoam nossa mente.
Mente essa cada vez mais inquieta, hiperactiva, acelerada.
É preciso relaxar! Esvaziar essa "pensação negativa", esse "lixão" que adoramos colher nos noticiários, velórios, fofocas, facebook, celulares, TVs, rádios e jornais da vida. Relaxamento é o estado oposto ao stress!
Ter paz de espírito, ainda que os filhos estejam aprontando, casamento indo mal, renegociando dívidas.
É um estado interior, é o desacelerar da "pensação".
Entender que não mudamos o mundo! Mas mudar a cada um de nós mesmos é incrivelmente eficiente e saudável.
Parar de depender de filho ir bem na escola, ser educado, afectivo, organizado com o quarto.
Deixar de perder o humor querendo que o cônjuge seja o melhor amante, dedicado, carinhoso.
Realmente nada pior que depender do mundo externo para estar bem, para que nos sintamos bem!
Pois sempre haverá algo desencaixado, alguma urgência familiar, um "tombo" nas finanças, o inesperado nos visitando.
Sim, tudo é incerto, e a cada dia nos traz seus desafios, seus males e soluções.
O leão acorda para caçar a zebra e esta para fugir do leão.
Depois que a poeira baixa, a zebra relaxa, volta a pastar e o leão volta para a sombra do seu covil.
Amanhã... um novo dia.
Tudo a seu tempo e como sou o dono do meu , cabe a mim desacelerá-lo.
Não deu? Paciência, faço depois.
Errei? Perdão! Quero acertar na próxima.
Não chequei o tempo?
Não tive o merecimento de usufruir o espectáculo?
Tinha quatro coisas a fazer?
Elejo uma, a mais prazerosa, renuncio às outras.
Celular não para? Desligo, pois preciso dormir ou relaxar.
Notícias ruins? Assista a um bom filme.
Compromisso, só assuma os imprescindíveis e produtivos.
Como estão as pessoas que amo?
Todas entregues a Deus e exercendo arbítrios e escolhas delas.
Vejo a lua bonita no sertão do Brasil, vejo o sol nascente no planalto central, leio um livro interessante, rio de uma lembrança engraçada.
Sou livre, estou leve e vejo o mundo rapidamente se transformando.
Quero ter um tempo para entender, observar tantas mudanças!
O dia continua a ter 24h, a semana 7 dias.
Busco ter paz de espírito, e isso ninguém me doa, dinheiro não compra, afecto não sustenta!
Serenidade é processo individual, solitário, que uma vez alcançado me permite expandir para qualquer um que esteja próximo ou longe, não importa a distância a ser percorrida para quem vive o tempo de Deus!"
Eduardo Aquino
Médico, Psiquiatra e Neurocientista
§.§.§- Ave sem Ninho
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Localização : Porto - Portugal
O PERIGOSO PODER DAS PALAVRAS
"Saiu de nossas bocas, não mais nos pertencem.
As palavras têm vida própria e são, por enquanto, a única forma de nos traduzir e aos outros também.
Somos um emaranhado de pensamentos, sentimentos e desejos.
Desde cedo, formados para agradar a quem nos rodeia, sermos educados, subservientes, e, no fundo, dizer o que achamos que o outro quer ouvir, expressar o que julgamos que o outro desejaria que sentíssemos, e, por fim, fazermos algo que o outro quer que façamos.
Sempre preocupados em agradar aos outros, viver em função de todos, sermos exemplo.
Mas como lidar com os impulsos em que explodimos e falamos de uma só vez e de forma agressiva e fulminante, todas as insatisfações?
É aí que constatamos: palavras doem, machucam, criam sentimentos muitas vezes irreversíveis, como ódios, mágoas, raivas que, por aquele segundo impensado, por duas ou três palavras, detonam toda uma vida.
Assim, casamentos são desfeitos, há brigas entre irmãos e inimizades entre amigos fraternos.
Como dizem nossos avós:
"palavra tem poder"! E como!
Na boca de um líder como foi Hitler, desencadeou uma guerra terrível, que exterminou seis milhões de judeus e convenceu uma nação, como a Alemanha, de que eles eram superiores e arianos, semideuses.
Na boca de um Gandhi, tornou-se uma arma de paz que derrotou, sem um tiro sequer, o maior império colonialista já existente, a Grã-Bretanha.
Poder fantástico de construir ou destruir um mundo.
Mas, sejamos mais práticos e pensemos no nosso dia a dia:
estamos pronto para entender as palavras que usamos?
Será que as compreendemos?
E mais, será que temos a noção que, mesmo que elas saiam de nós com a melhor das intenções, com um óptimo significado, quando as pessoas as escutam, elas podem interpretá-las de forma absolutamente distorcida?
E aí realmente vira conversa de louco.
Fala-se "A"o outro entende "X" e, a partir de então, desistam da conversa.
Se houver bebida ou droga, pior ainda.
Num tempo de absoluta falta de intimidade, em que redes sociais devastam a vida de todos, principalmente dos famosos, qualquer mortal pode usar da palavra para ofender seu ex-ídolo, seu desafecto.
Qualquer ex- namorado pode disseminar fotos íntimas e disparar palavras de "baixo calão", condenando seu ex-amor à execração pública.
E como somos críticos, impiedosos, imaturos!
É só alguém se destacar em qualquer área, que chovem palavras mortíferas. Impressiona-me o aumento do radicalismo, da intolerância.
Sonho com o dia em que não precisemos mais falar, demonstrar sentimentos nem desejos.
Afinal, a mente é o resultante de uma energia electromagnética, de origem electroquímica cerebral.
Um dia, tal energia será captável, transmissível.
Neste dia, fim das mentiras, das traições, do fingimento, se as energias não forem compatíveis cada um para o seu lado."
Eduardo Aquino
Médico, Psiquiatra e Neurocientista.
§.§.§- Ave sem Ninho
As palavras têm vida própria e são, por enquanto, a única forma de nos traduzir e aos outros também.
Somos um emaranhado de pensamentos, sentimentos e desejos.
Desde cedo, formados para agradar a quem nos rodeia, sermos educados, subservientes, e, no fundo, dizer o que achamos que o outro quer ouvir, expressar o que julgamos que o outro desejaria que sentíssemos, e, por fim, fazermos algo que o outro quer que façamos.
Sempre preocupados em agradar aos outros, viver em função de todos, sermos exemplo.
Mas como lidar com os impulsos em que explodimos e falamos de uma só vez e de forma agressiva e fulminante, todas as insatisfações?
É aí que constatamos: palavras doem, machucam, criam sentimentos muitas vezes irreversíveis, como ódios, mágoas, raivas que, por aquele segundo impensado, por duas ou três palavras, detonam toda uma vida.
Assim, casamentos são desfeitos, há brigas entre irmãos e inimizades entre amigos fraternos.
Como dizem nossos avós:
"palavra tem poder"! E como!
Na boca de um líder como foi Hitler, desencadeou uma guerra terrível, que exterminou seis milhões de judeus e convenceu uma nação, como a Alemanha, de que eles eram superiores e arianos, semideuses.
Na boca de um Gandhi, tornou-se uma arma de paz que derrotou, sem um tiro sequer, o maior império colonialista já existente, a Grã-Bretanha.
Poder fantástico de construir ou destruir um mundo.
Mas, sejamos mais práticos e pensemos no nosso dia a dia:
estamos pronto para entender as palavras que usamos?
Será que as compreendemos?
E mais, será que temos a noção que, mesmo que elas saiam de nós com a melhor das intenções, com um óptimo significado, quando as pessoas as escutam, elas podem interpretá-las de forma absolutamente distorcida?
E aí realmente vira conversa de louco.
Fala-se "A"o outro entende "X" e, a partir de então, desistam da conversa.
Se houver bebida ou droga, pior ainda.
Num tempo de absoluta falta de intimidade, em que redes sociais devastam a vida de todos, principalmente dos famosos, qualquer mortal pode usar da palavra para ofender seu ex-ídolo, seu desafecto.
Qualquer ex- namorado pode disseminar fotos íntimas e disparar palavras de "baixo calão", condenando seu ex-amor à execração pública.
E como somos críticos, impiedosos, imaturos!
É só alguém se destacar em qualquer área, que chovem palavras mortíferas. Impressiona-me o aumento do radicalismo, da intolerância.
Sonho com o dia em que não precisemos mais falar, demonstrar sentimentos nem desejos.
Afinal, a mente é o resultante de uma energia electromagnética, de origem electroquímica cerebral.
Um dia, tal energia será captável, transmissível.
Neste dia, fim das mentiras, das traições, do fingimento, se as energias não forem compatíveis cada um para o seu lado."
Eduardo Aquino
Médico, Psiquiatra e Neurocientista.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Idade : 68
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ASSIM FALOU JESUS
Disse o Mestre:
“Buscai e achareis”.
Mesmo nos céus, você pode fixar a atenção na sombra da nuvem ou no brilho da estrela…
Afirmou o Senhor:
“Cada árvore é conhecida pelos frutos”.
Alimentar-se com laranja ou intoxicar-se com pimenta é problema seu…
Proclamou o Cristo:
“Orai e vigiai para não entrardes em tentação, porque o espírito, em verdade, está pronto, mas a carne é fraca”.
O espírito é o futuro e a vitória final mas a carne é o nosso próprio passado, repleto de compromissos e tentações…
Ensinou o Mentor Divino:
“Não condeneis e não sereis condenados”.
Não critique o próximo, para que o próximo não critique a você…
Falou Jesus:
“Quem se proponha conservar a própria vida, perdê-la-á”.
Quando o arado descansa, além do tempo justo, encontra a ferrugem que o desgasta…
Disse o Mestre:
“Não vale para o homem ganhar o mundo inteiro, se perder sua alma”
A criatura faminta de posses e riquezas materiais, sem trabalho e sem proveito, assemelha-se, de algum modo, a pulga que desejasse reter um cão para si só…
Afirmou o Senhor:
“Não é o que entra pela boca que contamina o espírito”.
A pessoa de juízo são come o razoável para rendimento da vida, mas os loucos ingerem substâncias desnecessárias para rendimento da morte…
Ensinou o Mentor Divino:
“Andai enquanto tendes luz”.
O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista…
Proclamou o Cristo:
“Orai pelos que vos perseguem e caluniam”
Interessar-se pelo material dos caluniadores é o mesmo que se adornar você, deliberadamente, com uma lata de lixo…
Falou Jesus:
“A cada um será concedido segundo as próprias obras”.
Não se preocupe com os Outros, a não ser para ajudá-los; pois que a Lei de Deus não conhece Você pelo que você observa, mas simplesmente através daquilo que você Faz…
Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: O Espírito da Verdade. Lição nº 55. Página 133.
§.§.§- Ave sem Ninho
“Buscai e achareis”.
Mesmo nos céus, você pode fixar a atenção na sombra da nuvem ou no brilho da estrela…
Afirmou o Senhor:
“Cada árvore é conhecida pelos frutos”.
Alimentar-se com laranja ou intoxicar-se com pimenta é problema seu…
Proclamou o Cristo:
“Orai e vigiai para não entrardes em tentação, porque o espírito, em verdade, está pronto, mas a carne é fraca”.
O espírito é o futuro e a vitória final mas a carne é o nosso próprio passado, repleto de compromissos e tentações…
Ensinou o Mentor Divino:
“Não condeneis e não sereis condenados”.
Não critique o próximo, para que o próximo não critique a você…
Falou Jesus:
“Quem se proponha conservar a própria vida, perdê-la-á”.
Quando o arado descansa, além do tempo justo, encontra a ferrugem que o desgasta…
Disse o Mestre:
“Não vale para o homem ganhar o mundo inteiro, se perder sua alma”
A criatura faminta de posses e riquezas materiais, sem trabalho e sem proveito, assemelha-se, de algum modo, a pulga que desejasse reter um cão para si só…
Afirmou o Senhor:
“Não é o que entra pela boca que contamina o espírito”.
A pessoa de juízo são come o razoável para rendimento da vida, mas os loucos ingerem substâncias desnecessárias para rendimento da morte…
Ensinou o Mentor Divino:
“Andai enquanto tendes luz”.
O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista…
Proclamou o Cristo:
“Orai pelos que vos perseguem e caluniam”
Interessar-se pelo material dos caluniadores é o mesmo que se adornar você, deliberadamente, com uma lata de lixo…
Falou Jesus:
“A cada um será concedido segundo as próprias obras”.
Não se preocupe com os Outros, a não ser para ajudá-los; pois que a Lei de Deus não conhece Você pelo que você observa, mas simplesmente através daquilo que você Faz…
Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: O Espírito da Verdade. Lição nº 55. Página 133.
§.§.§- Ave sem Ninho
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A LEALDADE DE UM CÃO
Era inverno e fazia muito frio nevando naquela tarde em Shibuya, Tóquio.
O trem acabara de chegar, trazendo seus passageiros apressados para buscarem o abrigo e o calor do lar.
Após descerem do trem, dispersaram-se e um deles foi atraído por um cãozinho que ao vê-lo, começou a pular em sua volta, como se estivesse saudando-o pela chegada.
Esse homem era um professor que, diariamente, fazia aquela rotina.
Pela manhã, tomava o trem para o trabalho e à tarde, retornava à sua casa.
Ao ver que o cão não o abandonava, após várias tentativas de fazê-lo parar de segui-lo, resolveu que o levaria consigo.
A partir daquela decisão, suas vidas estariam entrelaçadas para sempre.
O cão, da raça Akita, era lindo e muito dócil.
Ao chegar em casa, sua esposa não recebeu com bons olhos o animal.
O professor, encantado com o carinho com que o cão o olhava, deu-lhe o nome de Hachi.
Dia após dia, Hachi o acompanhava de casa até a estação do trem, voltava para casa e, parecendo ter um relógio interno, sempre às 17 horas quando o trem retornava trazendo seu dono, lá estava Hachi a esperá-lo, fazendo festa ao vê-lo e voltando para casa com o professor.
A esta altura, a família do professor já adorava Hachi.
E, assim, o tempo passou.
Hachi cresceu e ficou adulto, fazendo sempre a mesma rotina com seu dono.
Todos, no bairro em que moravam, conheciam-no e sabiam que se Hachi estivesse por perto, já estaria no horário do trem chegar.
Mas a vida tem seus mistérios e suas dores.
Um dia, enquanto dava aula para seus alunos, o professor teve um mal súbito e faleceu.
Hachi, como sempre, às 17 horas, estava esperando seu amado dono.
E ali, ficou, debaixo da neve e no frio, esperando.
Anoiteceu, a neve e o frio aumentaram e Hachi não desgrudava do local.
Entristecido, adormeceu.
No dia seguinte, Hachi retornou à casa e observou que todos estavam tristes e chorosos, vestidos de preto.
Ficou por ali mas no horário de sempre, lá estava ele a esperar na estação numa comovente demonstração de amor, amizade e lealdade pelo dono.
A família do professor ainda tentou ajudar Hachi.
Tentaram dar-lhe carinho e afeição, mas o cão seguia sempre entristecido e sem abandonar a rotina da espera.
Até que um dia, não mais retornou a casa e fez, do lugar de encontro com o professor, sua morada.
Os passantes davam-lhe de comer e ele aceitava, mas ninguém fazia com que ele se afastasse do local.
Hachi envelhecera.
A saudade pelo professor nunca o abandonara.
Já haviam passado 9 anos de sua morte e Hachi nunca mais o vira.
E, assim, numa gélida noite, em que a neve caía, fina e fria, o velho e doente cão fitou o céu.
Uma intensa luz brilhou, ofuscando seus pequenos olhos e ele viu seu dono vindo para buscá-lo, envolto naquela luz fantástica.
O mestre, em espírito, tomou Hachi em seus braços e este lambeu-lhe o rosto, feliz e comovido.
A luz dissipou-se e ali, restara apenas o corpo inerte do animal.
Hachi havia partido para sempre.
A descomunal e incrível fidelidade de Hachi recebeu o reconhecimento de todo o Japão.
Ali, no local da eterna espera e vigília, foi colocada um estátua do cão, como símbolo da inteligência e incondicional amor de Hachi para com seu dono.
Hoje, nas escolas japonesas a história de Hachi é ensinada para estimular em seus alunos a lealdade e o respeito às pessoas, principalmente as mais velhas, pois, Hachi deixou uma grande lição de vida "animal".
Uma história de amor e devoção inabalável que o melhor amigo do homem pode deixar para a humanidade.
*Essa história levou à produção de um filme. "Sempre ao seu lado", narra de um modo comovente o relacionamento de um cão, que elegeu seu dono como um eterno amigo.
§.§.§- Ave sem Ninho
O trem acabara de chegar, trazendo seus passageiros apressados para buscarem o abrigo e o calor do lar.
Após descerem do trem, dispersaram-se e um deles foi atraído por um cãozinho que ao vê-lo, começou a pular em sua volta, como se estivesse saudando-o pela chegada.
Esse homem era um professor que, diariamente, fazia aquela rotina.
Pela manhã, tomava o trem para o trabalho e à tarde, retornava à sua casa.
Ao ver que o cão não o abandonava, após várias tentativas de fazê-lo parar de segui-lo, resolveu que o levaria consigo.
A partir daquela decisão, suas vidas estariam entrelaçadas para sempre.
O cão, da raça Akita, era lindo e muito dócil.
Ao chegar em casa, sua esposa não recebeu com bons olhos o animal.
O professor, encantado com o carinho com que o cão o olhava, deu-lhe o nome de Hachi.
Dia após dia, Hachi o acompanhava de casa até a estação do trem, voltava para casa e, parecendo ter um relógio interno, sempre às 17 horas quando o trem retornava trazendo seu dono, lá estava Hachi a esperá-lo, fazendo festa ao vê-lo e voltando para casa com o professor.
A esta altura, a família do professor já adorava Hachi.
E, assim, o tempo passou.
Hachi cresceu e ficou adulto, fazendo sempre a mesma rotina com seu dono.
Todos, no bairro em que moravam, conheciam-no e sabiam que se Hachi estivesse por perto, já estaria no horário do trem chegar.
Mas a vida tem seus mistérios e suas dores.
Um dia, enquanto dava aula para seus alunos, o professor teve um mal súbito e faleceu.
Hachi, como sempre, às 17 horas, estava esperando seu amado dono.
E ali, ficou, debaixo da neve e no frio, esperando.
Anoiteceu, a neve e o frio aumentaram e Hachi não desgrudava do local.
Entristecido, adormeceu.
No dia seguinte, Hachi retornou à casa e observou que todos estavam tristes e chorosos, vestidos de preto.
Ficou por ali mas no horário de sempre, lá estava ele a esperar na estação numa comovente demonstração de amor, amizade e lealdade pelo dono.
A família do professor ainda tentou ajudar Hachi.
Tentaram dar-lhe carinho e afeição, mas o cão seguia sempre entristecido e sem abandonar a rotina da espera.
Até que um dia, não mais retornou a casa e fez, do lugar de encontro com o professor, sua morada.
Os passantes davam-lhe de comer e ele aceitava, mas ninguém fazia com que ele se afastasse do local.
Hachi envelhecera.
A saudade pelo professor nunca o abandonara.
Já haviam passado 9 anos de sua morte e Hachi nunca mais o vira.
E, assim, numa gélida noite, em que a neve caía, fina e fria, o velho e doente cão fitou o céu.
Uma intensa luz brilhou, ofuscando seus pequenos olhos e ele viu seu dono vindo para buscá-lo, envolto naquela luz fantástica.
O mestre, em espírito, tomou Hachi em seus braços e este lambeu-lhe o rosto, feliz e comovido.
A luz dissipou-se e ali, restara apenas o corpo inerte do animal.
Hachi havia partido para sempre.
A descomunal e incrível fidelidade de Hachi recebeu o reconhecimento de todo o Japão.
Ali, no local da eterna espera e vigília, foi colocada um estátua do cão, como símbolo da inteligência e incondicional amor de Hachi para com seu dono.
Hoje, nas escolas japonesas a história de Hachi é ensinada para estimular em seus alunos a lealdade e o respeito às pessoas, principalmente as mais velhas, pois, Hachi deixou uma grande lição de vida "animal".
Uma história de amor e devoção inabalável que o melhor amigo do homem pode deixar para a humanidade.
*Essa história levou à produção de um filme. "Sempre ao seu lado", narra de um modo comovente o relacionamento de um cão, que elegeu seu dono como um eterno amigo.
§.§.§- Ave sem Ninho
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*MUNDO EM TRANSIÇÃO: SÃO CHEGADOS OS TEMPOS DE REGENERAR*
"É preciso que nos conscientizemos de que a paz a que se refere o Evangelho não é uma exclusividade para os homens, o que seria, no mínimo, incoerente com a imparcialidade, a justiça e a bondade infinitas de Deus.
A pensar sobre o olhar magnânimo do Cristo e sobre sua vinda ao planeta, em uma manjedoura, junto aos mais humildes e aos ANIMAIS, nos parece óbvio que, em sua lição do nascimento, encontramos a pintura do amor a TODAS as criaturas de Deus como fonte da fraternidade cósmica.
E na busca da renovação, caminhando para a regeneração, por mais difícil que possa nos parecer, é preciso aprender a HUMILDADE de ouvir as lições e praticá-las, SEM BUSCAR ADAPTAR AS VERDADES CONTIDAS NA DOUTRINA ESPÍRITA À NOSSA ACTUAL REALIDADE, porque se nosso comportamento já fosse o reflexo das lições cristãs, já nos encontraríamos na regeneração.
E nos ensina o Espiritismo que tudo que vive é nosso próximo.
Através desta maravilhosa doutrina, encontramos o ensinamento da evolução e somos capazes de perceber com a imensa alegria de quem desperta a consciência, que ao nosso redor há biliões de irmãos, ocupando o corpo físico de um animal, espíritos em evolução mais jovens do que nós.
E percebemos que o corpo físico de cada um deles existe para lhes proporcionar a evolução.
Felizmente, esclarece-nos a Doutrina Espírita A URGÊNCIA DO VEGETARIANISMO como forma sublime de amar o próximo e estar condizente com as leis divinas.
Ser vegetariano não é o único processo necessário à evolução, mas é parte dela, e muito mais do que uma mudança de alimentação, o VEGETARIANISMO SIGNIFICA UMA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE AMOR AO PRÓXIMO, estando condizente com o Evangelho e, sem dúvida, fazendo parte da auto-iluminação.
Afinal, como se iluminar promovendo dor e sofrimento a outro filho de Deus?
Acordemos meus irmãos, para a Nova Era, e ouçamos a Doutrina Espírita, nas palavras de André Luiz:
“Tempos virão, para a humanidade terrestre em que o estábulo, como o lar, será também sagrado”.
(Psicografia da Equipe Espiritual da Asseama - Setembro/2010)
http://www.asseama.org/…/mens…/mensagens_mundo_transicao.asp
§.§.§- Ave sem Ninho
A pensar sobre o olhar magnânimo do Cristo e sobre sua vinda ao planeta, em uma manjedoura, junto aos mais humildes e aos ANIMAIS, nos parece óbvio que, em sua lição do nascimento, encontramos a pintura do amor a TODAS as criaturas de Deus como fonte da fraternidade cósmica.
E na busca da renovação, caminhando para a regeneração, por mais difícil que possa nos parecer, é preciso aprender a HUMILDADE de ouvir as lições e praticá-las, SEM BUSCAR ADAPTAR AS VERDADES CONTIDAS NA DOUTRINA ESPÍRITA À NOSSA ACTUAL REALIDADE, porque se nosso comportamento já fosse o reflexo das lições cristãs, já nos encontraríamos na regeneração.
E nos ensina o Espiritismo que tudo que vive é nosso próximo.
Através desta maravilhosa doutrina, encontramos o ensinamento da evolução e somos capazes de perceber com a imensa alegria de quem desperta a consciência, que ao nosso redor há biliões de irmãos, ocupando o corpo físico de um animal, espíritos em evolução mais jovens do que nós.
E percebemos que o corpo físico de cada um deles existe para lhes proporcionar a evolução.
Felizmente, esclarece-nos a Doutrina Espírita A URGÊNCIA DO VEGETARIANISMO como forma sublime de amar o próximo e estar condizente com as leis divinas.
Ser vegetariano não é o único processo necessário à evolução, mas é parte dela, e muito mais do que uma mudança de alimentação, o VEGETARIANISMO SIGNIFICA UMA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE AMOR AO PRÓXIMO, estando condizente com o Evangelho e, sem dúvida, fazendo parte da auto-iluminação.
Afinal, como se iluminar promovendo dor e sofrimento a outro filho de Deus?
Acordemos meus irmãos, para a Nova Era, e ouçamos a Doutrina Espírita, nas palavras de André Luiz:
“Tempos virão, para a humanidade terrestre em que o estábulo, como o lar, será também sagrado”.
(Psicografia da Equipe Espiritual da Asseama - Setembro/2010)
http://www.asseama.org/…/mens…/mensagens_mundo_transicao.asp
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O PRIMEIRO CONTACTO DE JESUS GONÇALVES COM DIVALDO PEREIRA FRANCO
Desde criança, o médium, educador e conferencista Divaldo Pereira Franco vivenciou inúmeras experiências de comunicação espontânea com os espíritos.
Abordaremos neste artigo uma dessas comunicações, ocorrida em sua juventude, quando recebeu a visita espiritual de Jésus Gonçalves.
Desse encontro com Jésus, resultou suas visitas ininterruptas à colónia de hansenianos de Águas Claras e também sua primeira palestra pública na Federação Espírita do Estado de São Paulo, onde foi apresentado, jovem ainda, ao público espírita paulista, com crescente repercussão nacional e internacional.
Conta o próprio Divaldo:
“No ano de 1949, quando os tormentos obsessivos me avassalavam, porque ainda não me adestrara no conhecimento espírita, e também pela juventude do corpo, todas as tardes eu tinha por hábito ir sentar-me no quintal da casa onde morava, no Bairro do Machado.
O quintal dava o fundo para as Invasões, onde centenas de casebres sobre o lamaçal apresentavam grave problema sócio-econômico dos que residem em tal região, em Salvador.
“A minha vida íntima, sacudida por inquietações e tormentos, por ansiedades e tristezas, era uma constante busca de paz, uma contínua procura de Deus.
Numa tarde muito especial para mim, buscando a calma interior, eu me pus a orar.
O quadro que se me erguia à frente era de muita beleza.
O sol declinava por sobre o pantanal e havia um silêncio interior muito grande.
Procurei, então, mergulhar nas blandícias da prece, pedindo a Deus a mão socorrista, assim como aos bons espíritos o seu apoio e assistência, para que não viesse a resvalar pelas rampas do desequilíbrio.
“Foi nesse momento que, de súbito, eu vi chegar um ser espiritual com características para mim até então jamais vistas: apresentava profundas marcas na aparência física.
Um dos pés, que parecia ter os dedos amputados, estava envolto em gaze, com uma deformidade visível.
O corpo alquebrado, a cabeça marcada por cicatrizes, o nariz deformado, sem o septo nasal, e numa expressão de profunda melancolia, olhando-me com enternecimento e carinho comovedores.
“Na minha ignorância, na minha falta de discernimento doutrinário, pensei de imediato:
apesar da prece, eis aí a presença de um espírito obsessor.
Bem se vê que eu confundia, então, a aparência com o conteúdo, a realidade íntima.
Foi quando o ouvi dizer nitidamente:
— Não sou um bem-aventurado, mas tampouco eu sou um obsessor.
Sou teu irmão.
Chamo-me Jésus Gonçalves, e desencarnei, não há muito, num sanatório de leprosos, em Pirapitingui, Estado de São Paulo.
“Naquela época ainda não se usava o verbete hanseniano.
Era a palavra marcadora, quase cruel, da tradição bíblica.
E ele prosseguiu:
— Fomos amigos.
Venho, de etapa em etapa, ressarcindo a duras penas o que contraí desde os dias em que, na condição de conquistador, disseminei a morte pela guerra, destruindo lares, roubando vidas, deixando órfãos e viúvas a prantearem os seus mortos.
Indiferente, à alheia dor, era devorado pela volúpia da insanidade destruidora.
Mais tarde, muito mais tarde, já conhecendo Jesus, não me foi possível fugir daquela compulsão guerreira e, em posição relevante na política francesa do século XVII, novamente me engalfinhei em lutas tenebrosas, sendo um dos responsáveis pelo prosseguimento da guerra franco-austríaca, especialmente na sua terceira fase.
— Em chegando do lado de cá, dei-me conta da alucinação que me devorava e roguei ao Senhor, por misericórdia, me concedesse a lepra purificadora, para o despertar dos deveres de profundidade, aqueles que me poderiam conscientizar das finalidades superiores da vida.
Eis por que, desde então, venho no processo purificador, havendo concluído uma etapa muito consciente, em Pirapitingui, no Estado de São Paulo, poucos anos atrás, onde pude integrar-me no serviço da Revelação Espírita, entregando-me a Jesus.”
Divaldo lembra que, enquanto falava, Jésus Gonçalves se metamorfoseava.
Aquela aparência lôbrega e triste se transfigurou diante de seus olhos deslumbrados, que pôde ver-lhe a luminosidade interior.
Semelhante a um pequeno sol, parecia clarear o seu entardecer.
Curiosamente, das deformações em seu corpo uma substância luminescente tecia uma nova forma bem feita.
Jésus Gonçalves disse, como desejando explicar ao médium:
— O que a lepra carcomeu ficou sublimado nas regiões perispirituais.
Mas, venho aqui, por dois motivos, falar contigo.
Na reunião doutrinária de hoje, estará presente uma amiga muito querida.
Desejo que a informes do nosso encontro.
O segundo motivo é que eu te queria pedir visitares a colônia de leprosos desta cidade, no subúrbio de Águas Claras.
Abordaremos neste artigo uma dessas comunicações, ocorrida em sua juventude, quando recebeu a visita espiritual de Jésus Gonçalves.
Desse encontro com Jésus, resultou suas visitas ininterruptas à colónia de hansenianos de Águas Claras e também sua primeira palestra pública na Federação Espírita do Estado de São Paulo, onde foi apresentado, jovem ainda, ao público espírita paulista, com crescente repercussão nacional e internacional.
Conta o próprio Divaldo:
“No ano de 1949, quando os tormentos obsessivos me avassalavam, porque ainda não me adestrara no conhecimento espírita, e também pela juventude do corpo, todas as tardes eu tinha por hábito ir sentar-me no quintal da casa onde morava, no Bairro do Machado.
O quintal dava o fundo para as Invasões, onde centenas de casebres sobre o lamaçal apresentavam grave problema sócio-econômico dos que residem em tal região, em Salvador.
“A minha vida íntima, sacudida por inquietações e tormentos, por ansiedades e tristezas, era uma constante busca de paz, uma contínua procura de Deus.
Numa tarde muito especial para mim, buscando a calma interior, eu me pus a orar.
O quadro que se me erguia à frente era de muita beleza.
O sol declinava por sobre o pantanal e havia um silêncio interior muito grande.
Procurei, então, mergulhar nas blandícias da prece, pedindo a Deus a mão socorrista, assim como aos bons espíritos o seu apoio e assistência, para que não viesse a resvalar pelas rampas do desequilíbrio.
“Foi nesse momento que, de súbito, eu vi chegar um ser espiritual com características para mim até então jamais vistas: apresentava profundas marcas na aparência física.
Um dos pés, que parecia ter os dedos amputados, estava envolto em gaze, com uma deformidade visível.
O corpo alquebrado, a cabeça marcada por cicatrizes, o nariz deformado, sem o septo nasal, e numa expressão de profunda melancolia, olhando-me com enternecimento e carinho comovedores.
“Na minha ignorância, na minha falta de discernimento doutrinário, pensei de imediato:
apesar da prece, eis aí a presença de um espírito obsessor.
Bem se vê que eu confundia, então, a aparência com o conteúdo, a realidade íntima.
Foi quando o ouvi dizer nitidamente:
— Não sou um bem-aventurado, mas tampouco eu sou um obsessor.
Sou teu irmão.
Chamo-me Jésus Gonçalves, e desencarnei, não há muito, num sanatório de leprosos, em Pirapitingui, Estado de São Paulo.
“Naquela época ainda não se usava o verbete hanseniano.
Era a palavra marcadora, quase cruel, da tradição bíblica.
E ele prosseguiu:
— Fomos amigos.
Venho, de etapa em etapa, ressarcindo a duras penas o que contraí desde os dias em que, na condição de conquistador, disseminei a morte pela guerra, destruindo lares, roubando vidas, deixando órfãos e viúvas a prantearem os seus mortos.
Indiferente, à alheia dor, era devorado pela volúpia da insanidade destruidora.
Mais tarde, muito mais tarde, já conhecendo Jesus, não me foi possível fugir daquela compulsão guerreira e, em posição relevante na política francesa do século XVII, novamente me engalfinhei em lutas tenebrosas, sendo um dos responsáveis pelo prosseguimento da guerra franco-austríaca, especialmente na sua terceira fase.
— Em chegando do lado de cá, dei-me conta da alucinação que me devorava e roguei ao Senhor, por misericórdia, me concedesse a lepra purificadora, para o despertar dos deveres de profundidade, aqueles que me poderiam conscientizar das finalidades superiores da vida.
Eis por que, desde então, venho no processo purificador, havendo concluído uma etapa muito consciente, em Pirapitingui, no Estado de São Paulo, poucos anos atrás, onde pude integrar-me no serviço da Revelação Espírita, entregando-me a Jesus.”
Divaldo lembra que, enquanto falava, Jésus Gonçalves se metamorfoseava.
Aquela aparência lôbrega e triste se transfigurou diante de seus olhos deslumbrados, que pôde ver-lhe a luminosidade interior.
Semelhante a um pequeno sol, parecia clarear o seu entardecer.
Curiosamente, das deformações em seu corpo uma substância luminescente tecia uma nova forma bem feita.
Jésus Gonçalves disse, como desejando explicar ao médium:
— O que a lepra carcomeu ficou sublimado nas regiões perispirituais.
Mas, venho aqui, por dois motivos, falar contigo.
Na reunião doutrinária de hoje, estará presente uma amiga muito querida.
Desejo que a informes do nosso encontro.
O segundo motivo é que eu te queria pedir visitares a colônia de leprosos desta cidade, no subúrbio de Águas Claras.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
Surpreso pela solicitação, e ainda preconceituoso em função do tabu e pela ignorância a respeito do mal de Hansen, o médium respondeu comovido:
— Por favor, não me faça um pedido de tal natureza.
Esta doença, cujo nome nem sequer eu pronuncio, tal o pavor que me causa, assusta-me demasiadamente e eu nunca teria coragem de visitar o lugar onde estivessem pessoas com ela...
Sorrindo da ingenuidade de Divaldo, Jésus Gonçalves redarguiu:
— Divaldo, eu estou te pedindo que vás lá, a fim de que não vás para lá!
Preferes ir lá ou para lá?
Apressadamente, o médium disse que preferia ir lá!
Jésus, então, disse-lhe que tomaria providências para irem os dois juntos, falar aos irmãos hansenianos.
E desapareceu diante dos olhos assombrados do jovem médium, deixando-lhe uma indefinível sensação de paz e bem-estar...
Naquela noite, em seu grupo de trabalhos, no Centro Espírita “Caminho da Redenção”, Divaldo contou essa experiência aos irmãos, perguntando-lhes se, por acaso, alguém ali ouvira falar ou conhecera Jésus Gonçalves.
Levantou-se, então, uma senhora de grande beleza física e espiritual e declarou:
— Jésus Gonçalves foi meu amigo.
Quase desencarnou em meus braços.
Convivi com ele, quanto me permitiram as possibilidades.
Sou mineira do interior, e resido na capital de São Paulo, há muitos anos, onde mantenho um serviço de visita a várias casas de leprosos.
Meu nome é Zaira Pitt.
Em companhia de Julinha Koffmann e de outros, procuramos dar assistência aos nossos irmãos leprosos.
Neste momento, com um grande número de amigos, estamos ajudando a construção do pavilhão para tuberculosos hansenianos, lá mesmo no hospital Parapitingui.
“A senhora confirmou”, conta Divaldo, “para a surpresa de todos nós, a existência desse espírito, dizendo a ele estar vinculada, fazia muito tempo”.
Quando o jovem baiano disse que Jésus Gonçalves pedira que ele visitasse a colônia de leprosos de Águas Claras, D. Zaira Pitt o estimulou muito para essa tarefa, dizendo que não havia o menor perigo de contágio, como comumente se pensava e propalava por aí...
Antes do espírito de Jésus Gonçalves se retirar, naquela tarde em que se manifestara a Divaldo, aconselhou-o a ler um livro que o ajudaria a perder o medo da lepra, intitulado “Eles Caminham Sós”.
Com o pedido de Jésus e o encorajamento dado por Zaira Pitt, o jovem médium, então, mobilizou os frequentadores do centro espírita para a visita àquele lar expurgador.
Amigos mais bem relacionados na sociedade entraram em contacto com o director do hospital que, a princípio, vetou aprioristicamente o plano de visita.
Divaldo insistiu, afirmando de que o objectivo era apenas fazer uma visita fraterna, levando alguns brindes e um pouco de alegria, respeitando todas as instruções da casa.
O director aquiesceu, impondo uma série de restrições.
Até aquela época, 1949, o mal de Hansen ainda gozava de muitos tabus e preconceitos que impediam as visitas.
Mas Divaldo logrou a liberação da ordem de impedimento e o grupo fez a primeira visita.
Foi com ela que iniciou a série de excursões que até hoje faz à colônia de hansenianos, em Águas Claras.
Isto, há mais de 50 anos consecutivos.
Aquele encontro de Dona Zaira Pitt com Divaldo ocorrera absolutamente de forma casual.
Visitando uma instituição espírita em Salvador, alguém havia indicado o nome de Divaldo e por esse motivo fora ao Centro Espírita “Caminho da Redenção”, naquela noite, naturalmente, inspirada por Jésus Gonçalves.
No dia 1.° de janeiro de 1951, a convite de Zaira Pitt, Divaldo faz sua primeira visita ao leprosário de Pirapitingui.
No grupo estavam aquela senhora, Divaldo e o sr. Joaquim Alves, o famoso Jô, admirável trabalhador espírita, desenhista e pintor exímio, o dr. Lauro Michelin, um dos criadores e fundadores do Sanatório Espírita “Luiz Sayão” (Araras, SP) e que, sob o pseudônimo de Jacques Garnier escreveu várias obras espíritas a benefício daquela casa de doentes mentais.
Chegando a Pirapitingui, o grupo conheceu a viúva de Jésus Gonçalves, dona Ninita, que era cega, mas excelente médium vidente.
Ela descreveu Divaldo tal como se o tivesse vendo!
Falou da presença espiritual do marido ali também.
Mas, uma senhora muito rica, que Zaira Pitt levara, viúva recente, trajando mesmo luto fechado, foi quem mais chamou a atenção de Ninita, que lhes descreveu o esposo desencarnado e pediu-lhe para tirar o luto, dando-lhe uma lição de imortalidade das mais comovedoras.
O grupo foi depois ao Centro Espírita “Santo Agostinho” e, ali, Divaldo proferiu uma palestra para os internos e visitantes.
Em seguida, todos voltaram para a Capital.
No domingo seguinte, por solicitação de Dona Zaira, Divaldo fez uma palestra na reunião das 10 horas da manhã na Federação Espírita do Estado de São Paulo.
Naquela época, Pedro de Camargo, o inesquecível escritor e orador Vinícius, que mantinha uma grande assistência, havia anos, ali acorrendo para ouvir-lhe a palavra fluente e evangelizadora, foi quem apresentou o jovem baiano, assim falando:
— Muitos aí estão a perguntar quem é este jovenzinho e o que faz ele aqui, ao meu lado.
Tenho, assim, a imensa satisfação de apresentar Divaldo Pereira Franco aos nossos irmãos paulistas.
Este nosso amigo vindo da Bahia traz uma mensagem de vida, com a sua mediunidade voltada para o Bem e guiada pela doutrina espírita, a fim de nos estimular a marcha e nos encorajar para a luta.
Foi dessa forma que Divaldo proferiu a sua primeira palestra na Federação Espírita do Estado de São Paulo, vinculando-se também àquele missionário do bem e da luz, que era Vinícius, o emérito educador e sacerdote, no sentido profundo da palavra, da mensagem evangélica e espírita.
Assim, Divaldo Pereira Franco iniciou as suas pregações na capital bandeirante.
Era janeiro de 1951 — há mais de cinquenta anos atrás.
§.§.§- Ave sem Ninho
— Por favor, não me faça um pedido de tal natureza.
Esta doença, cujo nome nem sequer eu pronuncio, tal o pavor que me causa, assusta-me demasiadamente e eu nunca teria coragem de visitar o lugar onde estivessem pessoas com ela...
Sorrindo da ingenuidade de Divaldo, Jésus Gonçalves redarguiu:
— Divaldo, eu estou te pedindo que vás lá, a fim de que não vás para lá!
Preferes ir lá ou para lá?
Apressadamente, o médium disse que preferia ir lá!
Jésus, então, disse-lhe que tomaria providências para irem os dois juntos, falar aos irmãos hansenianos.
E desapareceu diante dos olhos assombrados do jovem médium, deixando-lhe uma indefinível sensação de paz e bem-estar...
Naquela noite, em seu grupo de trabalhos, no Centro Espírita “Caminho da Redenção”, Divaldo contou essa experiência aos irmãos, perguntando-lhes se, por acaso, alguém ali ouvira falar ou conhecera Jésus Gonçalves.
Levantou-se, então, uma senhora de grande beleza física e espiritual e declarou:
— Jésus Gonçalves foi meu amigo.
Quase desencarnou em meus braços.
Convivi com ele, quanto me permitiram as possibilidades.
Sou mineira do interior, e resido na capital de São Paulo, há muitos anos, onde mantenho um serviço de visita a várias casas de leprosos.
Meu nome é Zaira Pitt.
Em companhia de Julinha Koffmann e de outros, procuramos dar assistência aos nossos irmãos leprosos.
Neste momento, com um grande número de amigos, estamos ajudando a construção do pavilhão para tuberculosos hansenianos, lá mesmo no hospital Parapitingui.
“A senhora confirmou”, conta Divaldo, “para a surpresa de todos nós, a existência desse espírito, dizendo a ele estar vinculada, fazia muito tempo”.
Quando o jovem baiano disse que Jésus Gonçalves pedira que ele visitasse a colônia de leprosos de Águas Claras, D. Zaira Pitt o estimulou muito para essa tarefa, dizendo que não havia o menor perigo de contágio, como comumente se pensava e propalava por aí...
Antes do espírito de Jésus Gonçalves se retirar, naquela tarde em que se manifestara a Divaldo, aconselhou-o a ler um livro que o ajudaria a perder o medo da lepra, intitulado “Eles Caminham Sós”.
Com o pedido de Jésus e o encorajamento dado por Zaira Pitt, o jovem médium, então, mobilizou os frequentadores do centro espírita para a visita àquele lar expurgador.
Amigos mais bem relacionados na sociedade entraram em contacto com o director do hospital que, a princípio, vetou aprioristicamente o plano de visita.
Divaldo insistiu, afirmando de que o objectivo era apenas fazer uma visita fraterna, levando alguns brindes e um pouco de alegria, respeitando todas as instruções da casa.
O director aquiesceu, impondo uma série de restrições.
Até aquela época, 1949, o mal de Hansen ainda gozava de muitos tabus e preconceitos que impediam as visitas.
Mas Divaldo logrou a liberação da ordem de impedimento e o grupo fez a primeira visita.
Foi com ela que iniciou a série de excursões que até hoje faz à colônia de hansenianos, em Águas Claras.
Isto, há mais de 50 anos consecutivos.
Aquele encontro de Dona Zaira Pitt com Divaldo ocorrera absolutamente de forma casual.
Visitando uma instituição espírita em Salvador, alguém havia indicado o nome de Divaldo e por esse motivo fora ao Centro Espírita “Caminho da Redenção”, naquela noite, naturalmente, inspirada por Jésus Gonçalves.
No dia 1.° de janeiro de 1951, a convite de Zaira Pitt, Divaldo faz sua primeira visita ao leprosário de Pirapitingui.
No grupo estavam aquela senhora, Divaldo e o sr. Joaquim Alves, o famoso Jô, admirável trabalhador espírita, desenhista e pintor exímio, o dr. Lauro Michelin, um dos criadores e fundadores do Sanatório Espírita “Luiz Sayão” (Araras, SP) e que, sob o pseudônimo de Jacques Garnier escreveu várias obras espíritas a benefício daquela casa de doentes mentais.
Chegando a Pirapitingui, o grupo conheceu a viúva de Jésus Gonçalves, dona Ninita, que era cega, mas excelente médium vidente.
Ela descreveu Divaldo tal como se o tivesse vendo!
Falou da presença espiritual do marido ali também.
Mas, uma senhora muito rica, que Zaira Pitt levara, viúva recente, trajando mesmo luto fechado, foi quem mais chamou a atenção de Ninita, que lhes descreveu o esposo desencarnado e pediu-lhe para tirar o luto, dando-lhe uma lição de imortalidade das mais comovedoras.
O grupo foi depois ao Centro Espírita “Santo Agostinho” e, ali, Divaldo proferiu uma palestra para os internos e visitantes.
Em seguida, todos voltaram para a Capital.
No domingo seguinte, por solicitação de Dona Zaira, Divaldo fez uma palestra na reunião das 10 horas da manhã na Federação Espírita do Estado de São Paulo.
Naquela época, Pedro de Camargo, o inesquecível escritor e orador Vinícius, que mantinha uma grande assistência, havia anos, ali acorrendo para ouvir-lhe a palavra fluente e evangelizadora, foi quem apresentou o jovem baiano, assim falando:
— Muitos aí estão a perguntar quem é este jovenzinho e o que faz ele aqui, ao meu lado.
Tenho, assim, a imensa satisfação de apresentar Divaldo Pereira Franco aos nossos irmãos paulistas.
Este nosso amigo vindo da Bahia traz uma mensagem de vida, com a sua mediunidade voltada para o Bem e guiada pela doutrina espírita, a fim de nos estimular a marcha e nos encorajar para a luta.
Foi dessa forma que Divaldo proferiu a sua primeira palestra na Federação Espírita do Estado de São Paulo, vinculando-se também àquele missionário do bem e da luz, que era Vinícius, o emérito educador e sacerdote, no sentido profundo da palavra, da mensagem evangélica e espírita.
Assim, Divaldo Pereira Franco iniciou as suas pregações na capital bandeirante.
Era janeiro de 1951 — há mais de cinquenta anos atrás.
§.§.§- Ave sem Ninho
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EXPERIÊNCIAS PSÍQUICAS
"A verdade deve estar no íntimo de cada ser.
Conhecer a verdade é conhecer-se a si mesmo.
Para isso, é necessário cavar fundo no inconsciente para buscar a memória eterna.
A realidade escondida é como a pérola e a essência divina está legítima em cada um de nós."
Dora Zambon Corá
*
Este é o título do livro que acabei de ler, cujo teor é narrado pela própria autora: Dora Zambon Corá.
Dora mora em Porto Alegre, RS, e nos mostra em sua obra, de maneira simples e objectiva, como conheceu e começou a conviver com a espiritualidade.
Esta é sua primeira obra publicada e, segundo ela, há outras tantas prontas para publicação.
Ainda criança, já sentia as manifestações dos espíritos que, por seu intermédio traziam notícias de pessoas já desencarnadas, davam avisos através de seus sonhos, numa prova constante de que a morte não existe e, sim, que continuamos vivos porém em outro plano mais subtil e menos denso que esta escola terrena.
A partir de uma visão de um quadro de Santa Úrsula e as Virgens, onde as mesmas abandonavam a moldura do quadro, saindo a caminhar pela parede, Dora passou a ter contacto com certa frequência com os espíritos ao ponto de precisar ter sempre à mão, cadernos e lápis para anotar o que as almas lhe diziam.
Seu livro é de uma beleza singular, pela espontaneidade e simplicidade com que relata suas experiências e suas emoções.
De leitura agradável, traz-nos as verdades espíritas com lucidez e clarividência, nos dizendo da importância de semear grãos de amor para que a colheita seja profícua.
Mostra-nos, também, o quanto somos minúsculos diante da grandiosidade do Universo chamado Deus; que somos seres que o Pai deu a vida e que estamos neste mundo em busca de nossa consciência universal, o que nos remete ao infinitamente belo e bom.
Somos o mundo e do mundo,enquanto aqui estivermos a percorrer este caminho diário e constante, pois assim Deus quer que seja a fim de que possamos iluminar nossa fronte com Sua luz e Seu amor.
É uma história que enriquece aquele que a lê, pois aprendemos que não é preciso ter grandes conhecimentos para que haja a manifestação do amor e
da caridade para com nossos irmãos.
As mensagens psicografadas por Dora são belíssimas e emocionantes.
Que Deus abençoe esta irmã pelo seu carinho, amor e fraternidade.
Obrigada, Dora por trazer a nós, espíritas, tantas coisas lindas que testemunhas em tua vida.
Paz e luz a todos!
Paraguassu
§.§.§- Ave sem Ninho
Conhecer a verdade é conhecer-se a si mesmo.
Para isso, é necessário cavar fundo no inconsciente para buscar a memória eterna.
A realidade escondida é como a pérola e a essência divina está legítima em cada um de nós."
Dora Zambon Corá
*
Este é o título do livro que acabei de ler, cujo teor é narrado pela própria autora: Dora Zambon Corá.
Dora mora em Porto Alegre, RS, e nos mostra em sua obra, de maneira simples e objectiva, como conheceu e começou a conviver com a espiritualidade.
Esta é sua primeira obra publicada e, segundo ela, há outras tantas prontas para publicação.
Ainda criança, já sentia as manifestações dos espíritos que, por seu intermédio traziam notícias de pessoas já desencarnadas, davam avisos através de seus sonhos, numa prova constante de que a morte não existe e, sim, que continuamos vivos porém em outro plano mais subtil e menos denso que esta escola terrena.
A partir de uma visão de um quadro de Santa Úrsula e as Virgens, onde as mesmas abandonavam a moldura do quadro, saindo a caminhar pela parede, Dora passou a ter contacto com certa frequência com os espíritos ao ponto de precisar ter sempre à mão, cadernos e lápis para anotar o que as almas lhe diziam.
Seu livro é de uma beleza singular, pela espontaneidade e simplicidade com que relata suas experiências e suas emoções.
De leitura agradável, traz-nos as verdades espíritas com lucidez e clarividência, nos dizendo da importância de semear grãos de amor para que a colheita seja profícua.
Mostra-nos, também, o quanto somos minúsculos diante da grandiosidade do Universo chamado Deus; que somos seres que o Pai deu a vida e que estamos neste mundo em busca de nossa consciência universal, o que nos remete ao infinitamente belo e bom.
Somos o mundo e do mundo,enquanto aqui estivermos a percorrer este caminho diário e constante, pois assim Deus quer que seja a fim de que possamos iluminar nossa fronte com Sua luz e Seu amor.
É uma história que enriquece aquele que a lê, pois aprendemos que não é preciso ter grandes conhecimentos para que haja a manifestação do amor e
da caridade para com nossos irmãos.
As mensagens psicografadas por Dora são belíssimas e emocionantes.
Que Deus abençoe esta irmã pelo seu carinho, amor e fraternidade.
Obrigada, Dora por trazer a nós, espíritas, tantas coisas lindas que testemunhas em tua vida.
Paz e luz a todos!
Paraguassu
§.§.§- Ave sem Ninho
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VÍTIMAS DE NÓS MESMOS
“Quantas pessoas do nosso convívio conseguem nos tirar do sério?
Quantas pessoas que conhecemos, conseguem nos fazer perder a paciência?
Frequentemente, usamos dessas expressões para justificar nossa descompostura ou desequilíbrio, ao culpar fulano ou beltrano.
Agora, nos resta perguntar por que alguém consegue fazer-nos perder a paciência, ou por que alguém é capaz de provocar uma mudança em nossa atitude?
E esses nossos descontroles quotidianos acontecem em qualquer ambiente.
Algumas vezes na família, outras tantas no trabalho.
Ou, ainda, nas corriqueiras relações sociais.
E sempre estamos a justificar que a culpa é de alguém. Sempre estamos prontos a explicar que se não fosse essa ou aquela pessoa agir desta ou daquela forma, nada disso aconteceria.
Colocamos a culpa do descontrole em alguém, em algo e, ao nos tornarmos vítimas da situação, nada nos resta a fazer, pois afinal, o problema está nos
outros e não em nós.
Mas, será que somos apenas reféns das situações, e realmente nada podemos fazer a não ser reagir a elas?
Lembremo-nos da última contenda, da última discussão na qual nos envolvemos.
Nada poderíamos ter feito para evitá-la?
Nada estava ao nosso alcance para que a situação fosse minimizada?
Recordemo-nos do nosso último desentendimento familiar.
Será que a maneira como agimos e nos comportamos realmente era a única possível?
Ao fazermos essa breve análise, claro fica que poderíamos ter tido outras atitudes.
Poderíamos nos calar em algum momento, ao invés de soltar a palavra ácida e corrosiva.
Poderíamos buscar o entendimento ao invés da provocação.
Poderíamos suavizar o tom de voz ao invés dos arroubos no falar.
Porém, se optamos por agir de outras maneiras, não foi culpa de ninguém, nem de situação nenhuma.
Foi apenas uma opção pessoal.
Poderíamos ter pensado antes de falar, reflectido antes de agir, mas preferimos a reacção à acção.
Enquanto a reacção é irreflectida e calca-se nos instintos, a acção é uma atitude pensada e amadurecida na reflexão.
Desta forma, ao dizer que perdemos a paciência, ao constatar que saímos do sério, somos responsáveis por essas atitudes.
E, apenas vítimas de nós mesmos.
Jamais poderemos justificar que alguém nos faz perder a paciência.
Ao contrário, somos nós que não temos a paciência suficiente para a situação que se apresenta.
Ou, ainda, de maneira nenhuma poderemos acreditar que algo ou alguém nos faz sair do sério, nos faz perder a compostura.
A atitude tomada é sempre uma opção de cada um que, perante tal ou qual situação, não consegue ou não quer comportar-se de maneira mais digna ou melhor. Assim, não mais nos permitamos ser vítima de nossas próprias atitudes ou reacções.
Reflictamos antes do agir, pensemos mais detidamente antes de falar e, acima de tudo, compreendamos que todas as nossas relações sociais, por mais difíceis que nos pareçam, são lições abençoadas no aprendizado do amor ao próximo.”
Momento Espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
Quantas pessoas que conhecemos, conseguem nos fazer perder a paciência?
Frequentemente, usamos dessas expressões para justificar nossa descompostura ou desequilíbrio, ao culpar fulano ou beltrano.
Agora, nos resta perguntar por que alguém consegue fazer-nos perder a paciência, ou por que alguém é capaz de provocar uma mudança em nossa atitude?
E esses nossos descontroles quotidianos acontecem em qualquer ambiente.
Algumas vezes na família, outras tantas no trabalho.
Ou, ainda, nas corriqueiras relações sociais.
E sempre estamos a justificar que a culpa é de alguém. Sempre estamos prontos a explicar que se não fosse essa ou aquela pessoa agir desta ou daquela forma, nada disso aconteceria.
Colocamos a culpa do descontrole em alguém, em algo e, ao nos tornarmos vítimas da situação, nada nos resta a fazer, pois afinal, o problema está nos
outros e não em nós.
Mas, será que somos apenas reféns das situações, e realmente nada podemos fazer a não ser reagir a elas?
Lembremo-nos da última contenda, da última discussão na qual nos envolvemos.
Nada poderíamos ter feito para evitá-la?
Nada estava ao nosso alcance para que a situação fosse minimizada?
Recordemo-nos do nosso último desentendimento familiar.
Será que a maneira como agimos e nos comportamos realmente era a única possível?
Ao fazermos essa breve análise, claro fica que poderíamos ter tido outras atitudes.
Poderíamos nos calar em algum momento, ao invés de soltar a palavra ácida e corrosiva.
Poderíamos buscar o entendimento ao invés da provocação.
Poderíamos suavizar o tom de voz ao invés dos arroubos no falar.
Porém, se optamos por agir de outras maneiras, não foi culpa de ninguém, nem de situação nenhuma.
Foi apenas uma opção pessoal.
Poderíamos ter pensado antes de falar, reflectido antes de agir, mas preferimos a reacção à acção.
Enquanto a reacção é irreflectida e calca-se nos instintos, a acção é uma atitude pensada e amadurecida na reflexão.
Desta forma, ao dizer que perdemos a paciência, ao constatar que saímos do sério, somos responsáveis por essas atitudes.
E, apenas vítimas de nós mesmos.
Jamais poderemos justificar que alguém nos faz perder a paciência.
Ao contrário, somos nós que não temos a paciência suficiente para a situação que se apresenta.
Ou, ainda, de maneira nenhuma poderemos acreditar que algo ou alguém nos faz sair do sério, nos faz perder a compostura.
A atitude tomada é sempre uma opção de cada um que, perante tal ou qual situação, não consegue ou não quer comportar-se de maneira mais digna ou melhor. Assim, não mais nos permitamos ser vítima de nossas próprias atitudes ou reacções.
Reflictamos antes do agir, pensemos mais detidamente antes de falar e, acima de tudo, compreendamos que todas as nossas relações sociais, por mais difíceis que nos pareçam, são lições abençoadas no aprendizado do amor ao próximo.”
Momento Espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
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NÃO ESTAMOS SOZINHOS
"Por que os meus olhos teimam em ver o que o meu coração já sentiu?
Por que sinto que nossa origem é extraterrestre e que outros olhos estão nos observando e também nos sentindo com o coração?
Será que eles também choram de saudades?
Olho para as estrelas e penso nas naves invisíveis que se movimentam interdimensionalmente e são motivadas por razões que só os seus tripulantes sabem.
Penso nos povos de outros orbes que nos visitam em suas naves fantásticas e, ao mesmo tempo, lembro-me das diversas guerras em andamento no nosso planeta no momento.
Pergunto-me se os visitantes espaciais estão vendo isso e se não nos consideram meio loucos?
Talvez haja um plano cósmico em andamento e nós estamos inseridos nele, mas ainda não sabemos.
Ou talvez os nossos visitantes sejam mais parecidos e próximos de nós do que jamais imaginamos dentro de nossa cegueira interdimensional temporária.
Quem sabe se, no fundo dos mares, no interior da Terra, ou mesmo sob as calotas polares, não há diversas colónias ou bases extraterrestres monitorando invisivelmente o progresso da humanidade terrestre?
Lembro-me de Jesus ensinando, "Na Casa do Pai há muitas moradas".
Será que Ele também estava sentindo saudades?
Também me lembro do sábio grego Pitágoras, ensinando sobre as esferas espirituais, e do místico e sensitivo sueco Swedenborg relatando, no século 18, que via, fora do corpo, seres de outros lugares.
Será que eles também estavam com saudades?
Meus olhos querem ver, mas o meu coração já sabe e não precisa de provas externas para comprovar o que ele já intuiu e sentiu:
somos visitados por irmãos estelares há muito tempo e há uma ordem cósmica guiando os passos de raças mais jovens e imaturas nos orbes mais densos.
Iludidos pelos cinco sentidos convencionais e presos a paradigmas materiais e imediatistas, não percebemos a imensa trama cósmica em que estamos inseridos e também não percebemos que fazemos parte da imensa família sideral.
Cegos e meio loucos por causa do isolamento em relação aos nossos irmãos espaciais, pensamos e fazemos coisas estranhas e não conseguimos a paz tão almejada.
Saudades, saudades, saudades...
Os olhos querem ver, mas o coração já sabe:
não estamos sozinhos!"
Wagner Borges
§.§.§- Ave sem Ninho
Por que sinto que nossa origem é extraterrestre e que outros olhos estão nos observando e também nos sentindo com o coração?
Será que eles também choram de saudades?
Olho para as estrelas e penso nas naves invisíveis que se movimentam interdimensionalmente e são motivadas por razões que só os seus tripulantes sabem.
Penso nos povos de outros orbes que nos visitam em suas naves fantásticas e, ao mesmo tempo, lembro-me das diversas guerras em andamento no nosso planeta no momento.
Pergunto-me se os visitantes espaciais estão vendo isso e se não nos consideram meio loucos?
Talvez haja um plano cósmico em andamento e nós estamos inseridos nele, mas ainda não sabemos.
Ou talvez os nossos visitantes sejam mais parecidos e próximos de nós do que jamais imaginamos dentro de nossa cegueira interdimensional temporária.
Quem sabe se, no fundo dos mares, no interior da Terra, ou mesmo sob as calotas polares, não há diversas colónias ou bases extraterrestres monitorando invisivelmente o progresso da humanidade terrestre?
Lembro-me de Jesus ensinando, "Na Casa do Pai há muitas moradas".
Será que Ele também estava sentindo saudades?
Também me lembro do sábio grego Pitágoras, ensinando sobre as esferas espirituais, e do místico e sensitivo sueco Swedenborg relatando, no século 18, que via, fora do corpo, seres de outros lugares.
Será que eles também estavam com saudades?
Meus olhos querem ver, mas o meu coração já sabe e não precisa de provas externas para comprovar o que ele já intuiu e sentiu:
somos visitados por irmãos estelares há muito tempo e há uma ordem cósmica guiando os passos de raças mais jovens e imaturas nos orbes mais densos.
Iludidos pelos cinco sentidos convencionais e presos a paradigmas materiais e imediatistas, não percebemos a imensa trama cósmica em que estamos inseridos e também não percebemos que fazemos parte da imensa família sideral.
Cegos e meio loucos por causa do isolamento em relação aos nossos irmãos espaciais, pensamos e fazemos coisas estranhas e não conseguimos a paz tão almejada.
Saudades, saudades, saudades...
Os olhos querem ver, mas o coração já sabe:
não estamos sozinhos!"
Wagner Borges
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FAMÍLIA - UMA ETERNA APRENDIZAGEM
"Aceite os parentes difíceis na base da generosidade e da compreensão, na certeza de que as leis de Deus não nos enlaçam uns aos outros sem justa causa."
André Luiz
*
Em todos os momentos de nossa existência, temos provas irrefutáveis de que aqui estamos e para cá viemos pela necessidade da redenção de nossa alma que viaja, há séculos incontáveis, num constante nascer e renascer.
Nessa infindável caminhada, quantos corpos numa mesma alma; quantas oportunidades perdidas e outras tantas aproveitadas.
Deus, que quer sempre o melhor para seus filhos, nos dá tudo aquilo que julga necessário para que possamos cumprir nossa jornada neste planeta de provas e expiações.
Antes, porém, oportuniza-nos a escolha daqueles com quem iremos conviver, os quais nos induzirão, de acordo com nossa força espiritual, ao sucesso ou ao fracasso de nossos propósitos.
A família, como se sabe, é o berço abençoado que nos acolhe e nos orienta.
E, é também, nesse mesmo lar que se nos descortinam as maiores e mais contundentes provações que podemos imaginar.
São problemas das mais diversas ordens, que clamam soluções, muitas vezes doloridas e que nos fazem sofrer muito.
Mais uma vez, André Luiz nos ensina que "nas provações e conflitos do lar terrestre, quase sempre, estamos pagando pelo sistema de prestações, certas dívidas contraídas por atacado".
Convém lembrar-nos que esta vivência de hoje é apenas uma das muitas que já tivemos.
Portanto, procuremos tirar o máximo proveito no sentido de reabilitarmo-nos com as dívidas anteriores.
Assim fazendo, estaremos expandindo o amor, a caridade e a fé que portamos em nosso coração.
Que o Pai Todo Poderoso ouça nossas preces e abençoe-nos.
Que assim seja!
Paraguassu
§.§.§- Ave sem Ninho
André Luiz
*
Em todos os momentos de nossa existência, temos provas irrefutáveis de que aqui estamos e para cá viemos pela necessidade da redenção de nossa alma que viaja, há séculos incontáveis, num constante nascer e renascer.
Nessa infindável caminhada, quantos corpos numa mesma alma; quantas oportunidades perdidas e outras tantas aproveitadas.
Deus, que quer sempre o melhor para seus filhos, nos dá tudo aquilo que julga necessário para que possamos cumprir nossa jornada neste planeta de provas e expiações.
Antes, porém, oportuniza-nos a escolha daqueles com quem iremos conviver, os quais nos induzirão, de acordo com nossa força espiritual, ao sucesso ou ao fracasso de nossos propósitos.
A família, como se sabe, é o berço abençoado que nos acolhe e nos orienta.
E, é também, nesse mesmo lar que se nos descortinam as maiores e mais contundentes provações que podemos imaginar.
São problemas das mais diversas ordens, que clamam soluções, muitas vezes doloridas e que nos fazem sofrer muito.
Mais uma vez, André Luiz nos ensina que "nas provações e conflitos do lar terrestre, quase sempre, estamos pagando pelo sistema de prestações, certas dívidas contraídas por atacado".
Convém lembrar-nos que esta vivência de hoje é apenas uma das muitas que já tivemos.
Portanto, procuremos tirar o máximo proveito no sentido de reabilitarmo-nos com as dívidas anteriores.
Assim fazendo, estaremos expandindo o amor, a caridade e a fé que portamos em nosso coração.
Que o Pai Todo Poderoso ouça nossas preces e abençoe-nos.
Que assim seja!
Paraguassu
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A CURA PELA ENERGIA ESPIRITUAL - FLUIDO-TERAPIA
"Eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me.
E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe dizendo:
Quero, fica limpo!
E imediatamente ele ficou limpo de sua lepra”
(Mateus, capítulo 8, versículo 3).
Comovente e inspiradora, a acção de curar por meio da fé e de simples toques de mãos já era praticada por Jesus Cristo há mais de 2 mil anos.
E ainda hoje em dia faz parte de diversas religiões e culturas, sendo cada vez mais procurada por aqueles que buscam uma maneira natural e sem contra-indicações de conquistar saúde e equilíbrio para corpo e alma.
No espiritismo, a técnica é chamada de fluido-terapia.
Mais popularmente conhecida como passe espírita, é indicada para o tratamento dos mais diversos tipos de enfermidades físicas e espirituais, como depressão, vícios, hepatite, medo, ansiedade e dores de cabeça.
Segundo os seguidores da doutrina de Allan Kardec, a prática funciona à medida que o paciente é envolvido em uma corrente de fluidos positivos, concedidos por espíritos iluminados e intermediados por um médium, que transmite as energias pelas mãos.
Durante a sessão do passe, esses fluidos curativos são absorvidos pela pessoa necessitada por meio de seus centros vitais – também conhecidos como chakras – que acumulam e distribuem a energia pelo nosso corpo.
*Energia espiritual
De acordo com Edith Gomes de Alencar, presidente da Sociedade Espírita Pequeninos de Jesus, de São Paulo, a acção dos espíritos é precisa, pois actua de forma especial para cada necessidade.
“Durante a fluido-terapia, os espíritos se aproximam e observam o problema do paciente.
Dependendo do que for necessário, eles preparam um composto fluídico específico”, explica.
O médium que aplica o passe, também chamado de passista, precisa ter uma grande capacidade de absorver e armazenar essas energias, para que possa transmiti-las de forma adequada para as pessoas que necessitam.
Para não afectar a qualidade dos fluidos, é importante que o passista tenha preparo moral para vencer as más inclinações e que se esforce, sempre, no aprendizado intelectual e na melhoria íntima.
Além disso, o estado de espírito do paciente também é determinante para o resultado do tratamento.
“É preciso participar das sessões de forma crente, orando, acreditando e sendo persistente para alcançar o que se deseja”, lembra Edith.
A aposentada Vicência Soto Correia, adepta há dez anos do tratamento com a fluido-terapia, afirma que, graças aos passes, as dores que sentia nas pernas se tornaram mais amenas.
“As dores eram tão fortes que cheguei a ficar em cadeira de rodas, pois não era possível andar.
Desesperada para encontrar uma cura, frequentei diversas religiões, mas só encontrei alívio para minha dor com a fluido-terapia”, relembra.
Segundo as orientações dos espíritos, o objectivo principal do passe é o reconforto, o apoio e o alívio do sofrimento.
Sua aplicação pode ser feita regularmente, em qualquer centro espírita em que o paciente se sinta confortável.
A quem aplica, recomenda-se não exceder três passes semanais.
Já para quem recebe, não há recomendação específica, além do bom senso – deve-se evitar exageros, como receber aplicações diárias, por exemplo.
É preciso destacar que receber o passe não é obrigatório e também que, se os sintomas de uma doença já estiverem manifestados, a primeira atitude a tomar é procurar um médico.
*Água fluidificada
Nos trabalhos realizados em centros espíritas, sempre é colocada uma jarra com água potável para ser fluidificada pelos espíritos.
Ao final do trabalho, essa água é servida aos frequentadores do centro.
Isso é feito porque a água absorve facilmente as partículas magnéticas subtis que lhe são projectadas pelo pensamento em prece, assim, pode adquirir grande valor terapêutico durante as sessões de fluido-terapia.
Fonte: http://www.triada.com.br/espiritualidade/espiritismo/aq173-203-872-1-a-cura-pela-energia-espiritual.html
§.§.§- Ave sem Ninho
E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe dizendo:
Quero, fica limpo!
E imediatamente ele ficou limpo de sua lepra”
(Mateus, capítulo 8, versículo 3).
Comovente e inspiradora, a acção de curar por meio da fé e de simples toques de mãos já era praticada por Jesus Cristo há mais de 2 mil anos.
E ainda hoje em dia faz parte de diversas religiões e culturas, sendo cada vez mais procurada por aqueles que buscam uma maneira natural e sem contra-indicações de conquistar saúde e equilíbrio para corpo e alma.
No espiritismo, a técnica é chamada de fluido-terapia.
Mais popularmente conhecida como passe espírita, é indicada para o tratamento dos mais diversos tipos de enfermidades físicas e espirituais, como depressão, vícios, hepatite, medo, ansiedade e dores de cabeça.
Segundo os seguidores da doutrina de Allan Kardec, a prática funciona à medida que o paciente é envolvido em uma corrente de fluidos positivos, concedidos por espíritos iluminados e intermediados por um médium, que transmite as energias pelas mãos.
Durante a sessão do passe, esses fluidos curativos são absorvidos pela pessoa necessitada por meio de seus centros vitais – também conhecidos como chakras – que acumulam e distribuem a energia pelo nosso corpo.
*Energia espiritual
De acordo com Edith Gomes de Alencar, presidente da Sociedade Espírita Pequeninos de Jesus, de São Paulo, a acção dos espíritos é precisa, pois actua de forma especial para cada necessidade.
“Durante a fluido-terapia, os espíritos se aproximam e observam o problema do paciente.
Dependendo do que for necessário, eles preparam um composto fluídico específico”, explica.
O médium que aplica o passe, também chamado de passista, precisa ter uma grande capacidade de absorver e armazenar essas energias, para que possa transmiti-las de forma adequada para as pessoas que necessitam.
Para não afectar a qualidade dos fluidos, é importante que o passista tenha preparo moral para vencer as más inclinações e que se esforce, sempre, no aprendizado intelectual e na melhoria íntima.
Além disso, o estado de espírito do paciente também é determinante para o resultado do tratamento.
“É preciso participar das sessões de forma crente, orando, acreditando e sendo persistente para alcançar o que se deseja”, lembra Edith.
A aposentada Vicência Soto Correia, adepta há dez anos do tratamento com a fluido-terapia, afirma que, graças aos passes, as dores que sentia nas pernas se tornaram mais amenas.
“As dores eram tão fortes que cheguei a ficar em cadeira de rodas, pois não era possível andar.
Desesperada para encontrar uma cura, frequentei diversas religiões, mas só encontrei alívio para minha dor com a fluido-terapia”, relembra.
Segundo as orientações dos espíritos, o objectivo principal do passe é o reconforto, o apoio e o alívio do sofrimento.
Sua aplicação pode ser feita regularmente, em qualquer centro espírita em que o paciente se sinta confortável.
A quem aplica, recomenda-se não exceder três passes semanais.
Já para quem recebe, não há recomendação específica, além do bom senso – deve-se evitar exageros, como receber aplicações diárias, por exemplo.
É preciso destacar que receber o passe não é obrigatório e também que, se os sintomas de uma doença já estiverem manifestados, a primeira atitude a tomar é procurar um médico.
*Água fluidificada
Nos trabalhos realizados em centros espíritas, sempre é colocada uma jarra com água potável para ser fluidificada pelos espíritos.
Ao final do trabalho, essa água é servida aos frequentadores do centro.
Isso é feito porque a água absorve facilmente as partículas magnéticas subtis que lhe são projectadas pelo pensamento em prece, assim, pode adquirir grande valor terapêutico durante as sessões de fluido-terapia.
Fonte: http://www.triada.com.br/espiritualidade/espiritismo/aq173-203-872-1-a-cura-pela-energia-espiritual.html
§.§.§- Ave sem Ninho
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DESPRENDIMENTO E DESAPEGO
Amar, mesmo que seja de forma egoísta, todos os seres humanos o fazem, nem que seja a si mesmos.
Amar de forma verdadeira, sem egoísmo e posse, demonstra o que se aprendeu.
Amando verdadeiramente, anulamos erros e irradiamos alegrias em nossa volta.
Amar e desapegar-se dos seres que amamos não é fácil.
Encarnados, quando aprendem a se desprender do que lhes é caro, chegam a ter sensações de dor, porque sufocam a ilusão de ter.
Amar a tudo, dando valor, mas sabendo que nos é emprestado.
E por quem: Pelo nosso Criador.
Com objecto emprestado, cuidado dobrado.
Sim, realmente, tudo nos é emprestado, já que não somos donos de nada material, não possuímos nada.
Nosso amor pelas coisas deve ser incondicional, usar o que nos é permitido, sem abusar.
Dar valor à casa que nos serve de lar, às roupas que vestem nosso corpo, ao local em que trabalhamos, onde recebemos o dinheiro para o sustento material, enfim, a todos os objectos que nos são úteis.
Porém, teremos um dia que deixar tudo para outros, e que o deixemos da melhor forma possível, para que eles possam desfrutar dos objectos emprestados tanto quanto nós.
Até o corpo físico temos que devolver à natureza.
E como essa devolução é difícil para muitos!
Até aí, parece fácil, embora saibamos que muitos, possuídos pelo desejo de ter, se esquecem desse facto, apegam-se às coisas, aos objectos, julgando ser deles, e quando desencarnam não querem deixá-los e a eles ficam presos.
Há uma parte mais difícil, que é amar nossos entes queridos sem apego.
Quase sempre nos julgamos insubstituíveis junto daqueles que amamos, que ninguém os ama mais que nós e que somos indispensáveis na vida deles.
Apegamo-nos assim a estes, esquecendo que eles também são amados por Deus e que somos companheiros de viagem, cabendo a cada um caminhar com seus próprios passos.
E muitas vezes, nessas caminhadas, somos levados a nos distanciar um do outro, mas afectos sinceros não se separam.
Podem estar ausentes, não separados.
Deixar que nossos afectos sigam sozinhos, sem nós, é algo que devemos entender.
É o desapego.
Ao desencarnarmos, ausentamo-nos do convívio de nossos entes queridos e, se não entendermos isso, consideraremos essa ausência como separação definitiva.
Precisamos aprender a amar com desapego, ampliar o número de nossos afectos, sem a ilusão da posse.
Se formos chamados a nos ausentar, pela desencarnação, continuemos a valorizá-los, respeitando-os, ajudando-os.
Estaremos no caminho do desapego, mas continuaremos a amá-los da mesma forma.
Livro O Voo da Gaivota, cap. Colóquio Interessante, Espírito Patrícia
psicografia de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho.
§.§.§- Ave sem Ninho
Amar de forma verdadeira, sem egoísmo e posse, demonstra o que se aprendeu.
Amando verdadeiramente, anulamos erros e irradiamos alegrias em nossa volta.
Amar e desapegar-se dos seres que amamos não é fácil.
Encarnados, quando aprendem a se desprender do que lhes é caro, chegam a ter sensações de dor, porque sufocam a ilusão de ter.
Amar a tudo, dando valor, mas sabendo que nos é emprestado.
E por quem: Pelo nosso Criador.
Com objecto emprestado, cuidado dobrado.
Sim, realmente, tudo nos é emprestado, já que não somos donos de nada material, não possuímos nada.
Nosso amor pelas coisas deve ser incondicional, usar o que nos é permitido, sem abusar.
Dar valor à casa que nos serve de lar, às roupas que vestem nosso corpo, ao local em que trabalhamos, onde recebemos o dinheiro para o sustento material, enfim, a todos os objectos que nos são úteis.
Porém, teremos um dia que deixar tudo para outros, e que o deixemos da melhor forma possível, para que eles possam desfrutar dos objectos emprestados tanto quanto nós.
Até o corpo físico temos que devolver à natureza.
E como essa devolução é difícil para muitos!
Até aí, parece fácil, embora saibamos que muitos, possuídos pelo desejo de ter, se esquecem desse facto, apegam-se às coisas, aos objectos, julgando ser deles, e quando desencarnam não querem deixá-los e a eles ficam presos.
Há uma parte mais difícil, que é amar nossos entes queridos sem apego.
Quase sempre nos julgamos insubstituíveis junto daqueles que amamos, que ninguém os ama mais que nós e que somos indispensáveis na vida deles.
Apegamo-nos assim a estes, esquecendo que eles também são amados por Deus e que somos companheiros de viagem, cabendo a cada um caminhar com seus próprios passos.
E muitas vezes, nessas caminhadas, somos levados a nos distanciar um do outro, mas afectos sinceros não se separam.
Podem estar ausentes, não separados.
Deixar que nossos afectos sigam sozinhos, sem nós, é algo que devemos entender.
É o desapego.
Ao desencarnarmos, ausentamo-nos do convívio de nossos entes queridos e, se não entendermos isso, consideraremos essa ausência como separação definitiva.
Precisamos aprender a amar com desapego, ampliar o número de nossos afectos, sem a ilusão da posse.
Se formos chamados a nos ausentar, pela desencarnação, continuemos a valorizá-los, respeitando-os, ajudando-os.
Estaremos no caminho do desapego, mas continuaremos a amá-los da mesma forma.
Livro O Voo da Gaivota, cap. Colóquio Interessante, Espírito Patrícia
psicografia de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho.
§.§.§- Ave sem Ninho
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NUNCA PARE NA VIDA
Na vida é impossível parar.
Mesmo quando decidimos não avançar, a vida avança.
E às vezes temos mesmo a impressão que ela corre.
E nesse nosso viver, encontramos diariamente caminhos na nossa frente.
Em cada situação há sempre uma opção de estrada.
Escolhemos então a mais longa, mais curta, mais fácil, mais difícil…
Somos guiados por vontades, necessidades, coração, emoções…
E na verdade nem sempre sabemos onde nos conduzirá nossa escolha.
E é preciso a cada dia, cada passo, seguir e assumir.
Ninguém, ninguém mesmo pode ou deve ser responsável pelas nossas escolhas.
E mesmo se damos ouvidos a um amigo, aos pais, a escolha final e responsabilidade final sempre será nossa.
Muitas vezes sofremos porque escolhemos caminhos errados.
E sabemos que não há volta para as caminhadas da vida, mas sempre teremos a opção de dirigir nossos passos para direções diferentes.
E então uma nova escolha se dá.
Com todos os riscos possíveis.
Amar alguém, sentir amizade por alguém, não é uma escolha.
Pelo menos não voluntária, da nossa mente.
Do coração, eu diria, pois não temos controle, não podemos negar sentir esse amor ou essa amizade.
Mas podemos decidir seguir esse amor e essa amizade. Isso também é uma escolha, caminho.
O importante é não parar.
Alguém disse uma vez que "água estagnada apodrece" e penso que ninguém gostaria de viver como água estagnada.
Devemos ser como as águas dos rios, correndo sempre em alguma direcção, regando flores que nascem do lado, matando sede de pássaros e homens, desembocando em grandes mares.
E assim segue nossa vida…
Cabe a cada um a responsabilidade da escolha diária.
E tudo que se pode dizer com certeza, sempre é que não há erro possível na escolha, é aquela de seguir o grande, o verdadeiro Caminho.
Para os outros, que a sabedoria esteja no coração de cada um para que as escolhas estejam o mais perto possível daquilo que chamamos felicidade.
Gotas de Paz
§.§.§- Ave sem Ninho
Mesmo quando decidimos não avançar, a vida avança.
E às vezes temos mesmo a impressão que ela corre.
E nesse nosso viver, encontramos diariamente caminhos na nossa frente.
Em cada situação há sempre uma opção de estrada.
Escolhemos então a mais longa, mais curta, mais fácil, mais difícil…
Somos guiados por vontades, necessidades, coração, emoções…
E na verdade nem sempre sabemos onde nos conduzirá nossa escolha.
E é preciso a cada dia, cada passo, seguir e assumir.
Ninguém, ninguém mesmo pode ou deve ser responsável pelas nossas escolhas.
E mesmo se damos ouvidos a um amigo, aos pais, a escolha final e responsabilidade final sempre será nossa.
Muitas vezes sofremos porque escolhemos caminhos errados.
E sabemos que não há volta para as caminhadas da vida, mas sempre teremos a opção de dirigir nossos passos para direções diferentes.
E então uma nova escolha se dá.
Com todos os riscos possíveis.
Amar alguém, sentir amizade por alguém, não é uma escolha.
Pelo menos não voluntária, da nossa mente.
Do coração, eu diria, pois não temos controle, não podemos negar sentir esse amor ou essa amizade.
Mas podemos decidir seguir esse amor e essa amizade. Isso também é uma escolha, caminho.
O importante é não parar.
Alguém disse uma vez que "água estagnada apodrece" e penso que ninguém gostaria de viver como água estagnada.
Devemos ser como as águas dos rios, correndo sempre em alguma direcção, regando flores que nascem do lado, matando sede de pássaros e homens, desembocando em grandes mares.
E assim segue nossa vida…
Cabe a cada um a responsabilidade da escolha diária.
E tudo que se pode dizer com certeza, sempre é que não há erro possível na escolha, é aquela de seguir o grande, o verdadeiro Caminho.
Para os outros, que a sabedoria esteja no coração de cada um para que as escolhas estejam o mais perto possível daquilo que chamamos felicidade.
Gotas de Paz
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POR QUE ACONTECEM AS MORTES COLECTIVAS?
As mortes colectivas acontecem por fenómenos cármicos, decorrência natural da lei de causalidade.
Aqueles que colectivamente feriram, magoaram, agrediram, desrespeitaram, as leis de uma ou de outra forma, encontram-se nas sucessivas jornadas da reencarnação para colectivamente resgatarem os crimes perpetuados.
Quantas vezes, uma lei arbitrária é atirada contra um povo, ou contra um grupo social, político, religioso, racial, fundamentado em preconceitos e injustiças, e essa lei que é firmada para alguém, foi elaborada por assessores, foi transmitida por grupos que tinham interesses subalternos e que depois de firmada vai explorar muitas vidas e afligi-las.
Quantas vezes, em cumplicidade, grupos se reúnem, para caluniar, para denunciar, para infelicitar, para dividir, para esmagar, e como consequência, ficam em débito com a consciência cósmica.
Através das sucessivas experiências, mesmo que venham realizar novas jornadas, reencontram-se pela lei de afinidade para resgatar aqueles crimes, aqueles terríveis delitos por intermédio dos fenómenos naturais:
maremotos, terremotos, tragédias como acidentes colectivos, epidemias, pestes, ou através de guerras.
A história nos fala que periodicamente no passado ocorreram terríveis massacres.
Mas, os que se dedicaram ao Bem, à caridade, ao amor ao próximo, podem mudar seu carma.
Estes, são aqueles que, escaparam "por sorte", ou melhor, por mérito, do resgate colectivo.
Ex.: "Eu não morri no incêndio do prédio em que trabalhava porque perdi a hora.
Isto nunca me aconteceu.
Mas este atraso salvou-me a vida."
As mortes colectivas impõem um agitar das consciências humanas, tanto para aqueles que desencarnam em circunstâncias dolorosas e traumáticas, quanto para os que colhem as consequências da devastação ocasionada.
Experiências assim representam a oportunidade de resgate de seus débitos do pretérito, ao mesmo tempo em que fazem sua iniciação nos domínios da solidariedade.
As vítimas das grandes calamidades tornam-se menos envolvidas com as ilusões, mais dispostas a ajudar o semelhante, após sentirem na própria carne a dor que aflige seus irmãos.
A Lei de Destruição funciona, também, para conter os impulsos desajustados da criatura humana.
Não é preciso grande esforço de raciocínio para perceber que a AIDS, a síndrome de insuficiência imunológica adquirida, representa uma resposta da Natureza aos abusos cometidos pelo Homem nos domínios do sexo, a partir da decantada liberdade sexual, na década de sessenta.
A AIDS vem impondo ao Homem disciplinas às quais não se submeteria em circunstâncias normais.
O mal terrível e assustador ajudá-lo-á a compreender que é preciso respeitar o sexo, que podemos exercitá-lo com liberdade, desde que não resvalemos para a liberalidade e muito menos para a licenciosidade. Sexo sem compromisso, sem responsabilidade, é mera semeadura de frustrações e comprometimento com o vício, resultando em inevitável colheita de desajustes e sofrimentos.
Grupo de Estudo Allan Kardec
OBSERVAÇÃO: Clique neste link para assistir o filme espírita "JOELMA, 23º ANDAR". Ele conta o acidente do Edifício Joelma de São Paulo. Foram 183 mortos no incêndio. É baseado no livro psicografado por Chico Xavier.
https://youtu.be/6vmMu8GfxS8
Clique nos links e assista uma entrevista que explica MORTES COLECTIVAS E CATÁSTROFES.
https://youtu.be/YIgOti9j4Ko
§.§.§- Ave sem Ninho
Aqueles que colectivamente feriram, magoaram, agrediram, desrespeitaram, as leis de uma ou de outra forma, encontram-se nas sucessivas jornadas da reencarnação para colectivamente resgatarem os crimes perpetuados.
Quantas vezes, uma lei arbitrária é atirada contra um povo, ou contra um grupo social, político, religioso, racial, fundamentado em preconceitos e injustiças, e essa lei que é firmada para alguém, foi elaborada por assessores, foi transmitida por grupos que tinham interesses subalternos e que depois de firmada vai explorar muitas vidas e afligi-las.
Quantas vezes, em cumplicidade, grupos se reúnem, para caluniar, para denunciar, para infelicitar, para dividir, para esmagar, e como consequência, ficam em débito com a consciência cósmica.
Através das sucessivas experiências, mesmo que venham realizar novas jornadas, reencontram-se pela lei de afinidade para resgatar aqueles crimes, aqueles terríveis delitos por intermédio dos fenómenos naturais:
maremotos, terremotos, tragédias como acidentes colectivos, epidemias, pestes, ou através de guerras.
A história nos fala que periodicamente no passado ocorreram terríveis massacres.
Mas, os que se dedicaram ao Bem, à caridade, ao amor ao próximo, podem mudar seu carma.
Estes, são aqueles que, escaparam "por sorte", ou melhor, por mérito, do resgate colectivo.
Ex.: "Eu não morri no incêndio do prédio em que trabalhava porque perdi a hora.
Isto nunca me aconteceu.
Mas este atraso salvou-me a vida."
As mortes colectivas impõem um agitar das consciências humanas, tanto para aqueles que desencarnam em circunstâncias dolorosas e traumáticas, quanto para os que colhem as consequências da devastação ocasionada.
Experiências assim representam a oportunidade de resgate de seus débitos do pretérito, ao mesmo tempo em que fazem sua iniciação nos domínios da solidariedade.
As vítimas das grandes calamidades tornam-se menos envolvidas com as ilusões, mais dispostas a ajudar o semelhante, após sentirem na própria carne a dor que aflige seus irmãos.
A Lei de Destruição funciona, também, para conter os impulsos desajustados da criatura humana.
Não é preciso grande esforço de raciocínio para perceber que a AIDS, a síndrome de insuficiência imunológica adquirida, representa uma resposta da Natureza aos abusos cometidos pelo Homem nos domínios do sexo, a partir da decantada liberdade sexual, na década de sessenta.
A AIDS vem impondo ao Homem disciplinas às quais não se submeteria em circunstâncias normais.
O mal terrível e assustador ajudá-lo-á a compreender que é preciso respeitar o sexo, que podemos exercitá-lo com liberdade, desde que não resvalemos para a liberalidade e muito menos para a licenciosidade. Sexo sem compromisso, sem responsabilidade, é mera semeadura de frustrações e comprometimento com o vício, resultando em inevitável colheita de desajustes e sofrimentos.
Grupo de Estudo Allan Kardec
OBSERVAÇÃO: Clique neste link para assistir o filme espírita "JOELMA, 23º ANDAR". Ele conta o acidente do Edifício Joelma de São Paulo. Foram 183 mortos no incêndio. É baseado no livro psicografado por Chico Xavier.
https://youtu.be/6vmMu8GfxS8
Clique nos links e assista uma entrevista que explica MORTES COLECTIVAS E CATÁSTROFES.
https://youtu.be/YIgOti9j4Ko
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ESPÍRITA OU KARDECISTA?
Espiritismo é uma doutrina filosófica, científica e religiosa.
Espiritualismo é a crença em algo além da matéria.
Muitas crenças crêem na comunicação com os espíritos (espírito santo, caboclos, etc.), mas não são espíritas.
Podemos concluir que todo espírita é espiritualista (porque crê em algo além da matéria), mas nem todo espiritualista é espírita (porque não segue os ensinamentos trazidos pelos espíritos através de Allan Kardec) .
AFINAL, NÓS SOMOS ESPÍRITAS OU KARDECISTAS?
Nós espíritas não podemos relutar em responder quando somos inquiridos qual é a nossa religião, e jamais dizer:
“EU SOU KARDECISTA.”
Devemos responder:
“EU SOU ESPÍRITA”.
Quando respondemos "SOU KARDECISTA" estamos afirmando que o Espiritismo se divide com várias denominações, o que não é verdade.
Muitos dizem, por exemplo: “alto espiritismo, espiritismo de mesa branca, linha Kardecista, Espiritismo do Bem, etc.”
Mas Espiritismo é um só.
Centro Espírita só os que seguem a Doutrina dos Espíritos.
As outras religiões que usam o nome de "Centro Espírita" e divergem dos ensinamentos dos Espíritos que estão nas obras básicas codificadas por Kardec, não são Centros Espíritas, são Casas Espiritualistas.
Eis alguns exemplos de casas espiritualistas: "Centro Espírita Tenda Fraterna", "Centro Espírita de Umbanda Cobra Coral", etc.
Tais casas deveriam mudar para "Casa Espiritualista Tenda fraterna"; "Casa Espiritualista de Umbanda Cobra Coral".
Mas lembrando sempre que, todas devem ser respeitadas, principalmente quando acreditamos na nossa.
Além de tudo isso, quando dizemos "SOU KARDECISTA", estamos dizendo também que seguimos os ensinamentos de Kardec, quando na verdade seguimos os ensinamentos dos espíritos.
Kardec apenas organizou os ensinamentos dos espíritos.
O Espiritismo é uma doutrina sem sacerdotes, sem dogmas, sem rituais, não adopta em suas reuniões e em suas práticas qualquer tipo de paramentos ou vestes especiais (as vestes brancas devem ser as que nos cobrem o espírito e o nosso perispírito); não utilizamos sal grosso, plantas, amuletos, etc. (porque o nosso coração é nosso escudo, quando nele mora o amor); não adoptamos cálice com vinho ou bebidas alcoólica (os espíritas não devem alimentar o vício do álcool nem do fumo, porque precisamos estar lúcidos para apreciar a beleza da vida); não utilizamos incenso, mirra, velas (porque são coisas materiais e nós usamos a prece para nos sustentar o espírito); não temos altares, imagens, andores, procissões, pagamento pelos trabalhos espirituais, talismãs, sacrifício animal, santinhos, administração de indulgências, confecção de horóscopos, exercício da cartomancia, quiromancia, astrologia, numerologia, cromoterapia, pagamento de promessas, despachos, riscos de cruzes e pontos, não temos curas espirituais com cortes, orações milagrosas para resolver problemas sentimentais, financeiros, etc.
COMPILAÇÃO DE RUDYMARA
Por que no Brasil se confunde Espiritismo com cultos africanistas, com terreiros e coisas assim?
Raul Teixeira responde:
Isso se deve ao facto de termos um grande contingente de pessoas que desconhecem o que seja o Espiritismo e que não se interessam, nem desejam saber o que realmente ele é.
Muitos espalham informações sobre o Espiritismo de acordo com o que supõem que seja, demonstrando grande dose de leviandade ou de má intenção.
Ainda que o Espiritismo e, por sua vez, os espíritas, não tenham nada contra as práticas e crenças africanistas, é importante que cada coisa esteja no seu lugar, facilitando até a busca e o enquadramento das criaturas que estão procurando novas propostas de vida.
Somente por meio das leituras sérias e dos estudos metódicos se conseguirá desfazer a confusão que gera tantos mal entendidos entre os espiritualismo.
(Do livro: Ante o vigor do Espiritismo - J. Raul Teixeira)
§.§.§- Ave sem Ninho
Espiritualismo é a crença em algo além da matéria.
Muitas crenças crêem na comunicação com os espíritos (espírito santo, caboclos, etc.), mas não são espíritas.
Podemos concluir que todo espírita é espiritualista (porque crê em algo além da matéria), mas nem todo espiritualista é espírita (porque não segue os ensinamentos trazidos pelos espíritos através de Allan Kardec) .
AFINAL, NÓS SOMOS ESPÍRITAS OU KARDECISTAS?
Nós espíritas não podemos relutar em responder quando somos inquiridos qual é a nossa religião, e jamais dizer:
“EU SOU KARDECISTA.”
Devemos responder:
“EU SOU ESPÍRITA”.
Quando respondemos "SOU KARDECISTA" estamos afirmando que o Espiritismo se divide com várias denominações, o que não é verdade.
Muitos dizem, por exemplo: “alto espiritismo, espiritismo de mesa branca, linha Kardecista, Espiritismo do Bem, etc.”
Mas Espiritismo é um só.
Centro Espírita só os que seguem a Doutrina dos Espíritos.
As outras religiões que usam o nome de "Centro Espírita" e divergem dos ensinamentos dos Espíritos que estão nas obras básicas codificadas por Kardec, não são Centros Espíritas, são Casas Espiritualistas.
Eis alguns exemplos de casas espiritualistas: "Centro Espírita Tenda Fraterna", "Centro Espírita de Umbanda Cobra Coral", etc.
Tais casas deveriam mudar para "Casa Espiritualista Tenda fraterna"; "Casa Espiritualista de Umbanda Cobra Coral".
Mas lembrando sempre que, todas devem ser respeitadas, principalmente quando acreditamos na nossa.
Além de tudo isso, quando dizemos "SOU KARDECISTA", estamos dizendo também que seguimos os ensinamentos de Kardec, quando na verdade seguimos os ensinamentos dos espíritos.
Kardec apenas organizou os ensinamentos dos espíritos.
O Espiritismo é uma doutrina sem sacerdotes, sem dogmas, sem rituais, não adopta em suas reuniões e em suas práticas qualquer tipo de paramentos ou vestes especiais (as vestes brancas devem ser as que nos cobrem o espírito e o nosso perispírito); não utilizamos sal grosso, plantas, amuletos, etc. (porque o nosso coração é nosso escudo, quando nele mora o amor); não adoptamos cálice com vinho ou bebidas alcoólica (os espíritas não devem alimentar o vício do álcool nem do fumo, porque precisamos estar lúcidos para apreciar a beleza da vida); não utilizamos incenso, mirra, velas (porque são coisas materiais e nós usamos a prece para nos sustentar o espírito); não temos altares, imagens, andores, procissões, pagamento pelos trabalhos espirituais, talismãs, sacrifício animal, santinhos, administração de indulgências, confecção de horóscopos, exercício da cartomancia, quiromancia, astrologia, numerologia, cromoterapia, pagamento de promessas, despachos, riscos de cruzes e pontos, não temos curas espirituais com cortes, orações milagrosas para resolver problemas sentimentais, financeiros, etc.
COMPILAÇÃO DE RUDYMARA
Por que no Brasil se confunde Espiritismo com cultos africanistas, com terreiros e coisas assim?
Raul Teixeira responde:
Isso se deve ao facto de termos um grande contingente de pessoas que desconhecem o que seja o Espiritismo e que não se interessam, nem desejam saber o que realmente ele é.
Muitos espalham informações sobre o Espiritismo de acordo com o que supõem que seja, demonstrando grande dose de leviandade ou de má intenção.
Ainda que o Espiritismo e, por sua vez, os espíritas, não tenham nada contra as práticas e crenças africanistas, é importante que cada coisa esteja no seu lugar, facilitando até a busca e o enquadramento das criaturas que estão procurando novas propostas de vida.
Somente por meio das leituras sérias e dos estudos metódicos se conseguirá desfazer a confusão que gera tantos mal entendidos entre os espiritualismo.
(Do livro: Ante o vigor do Espiritismo - J. Raul Teixeira)
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PROTECÇÃO ESPIRITUAL
Kardec tem esta consoladora mensagem no Evangelho Segundo o Espiritismo (cap. 28 - 11):
Além do anjo guardião, que é sempre um Espírito superior, temos Espíritos protectores que, embora menos elevados, não são menos bons e magnânimos.
Contamo-los entre amigos ou parentes, ou, até, entre pessoas que não conhecemos na existência actual.
Eles nos assistem com seus conselhos e, não raro, intervindo nos atos da nossa vida...
Muita gente, que se vê atormentada sem saber como resolver seus problemas pessoais, acredita-se, até, esquecida por Deus.
Estaria como que entregue ao seu próprio destino sem ter para quem apelar.
Nada, porém, mais falso.
Ninguém está abandonado por Deus.
A criatura pode esquecer-se do Pai mas o Criador nunca se esquece do filho.
Tudo faz o Senhor para que todos os seus filhos sejam felizes.
Naturalmente não queremos dizer com isto que não vamos sofrer as consequências desastrosas dos nossos pensamentos menos dignos, das nossas palavras levianas ou ferinas, das nossas acções menos cristãs.
O Pai é Bom, mas por ser Bom não deixa de ser Justo!
Suas leis não dão sempre de acordo com as nossas obras!
Todavia, tendo Deus em vista o progresso de todos os Espíritos, sempre permite se aproximem de cada um de nós os amigos espirituais dando-nos renovadas forças para enfrentarmos as dificuldades da vida terrena.
São espíritos benevolentes que já passaram em suas pretéritas encarnações pelas mesmas experiências que actualmente estão em nossos caminhos.
Por isto, eles compreendem as nossas situações, relevam nossas fraquezas, entendem nossos anseios, colaboram na medida do possível para a nossa
redenção.
Verdades tão simples e tão consoladoras como estas, trazidas a todos pela Doutrina Espírita, com alegria nós a difundimos aos quatro ventos no firme propósito de socorrer as criaturas aflitas.
Quantos irmãozinhos nossos, assoberbados de dificuldades financeiras, angustiados por problemas domésticos, possuidores de moléstias dolorosas - não apelam para o suicídio?
Como se a morte provocada do corpo pudesse resolver os seus problemas angustiantes...
A nossa única segurança em um mundo tão inseguro - é aquela que nos vem do Alto!... é a protecção que nos dispensa os amigos do plano invisível.
Ao invés do desespero que nada soluciona, agravando terrivelmente os nossos estados espirituais - recorramos a este auxílio de Deus!... através de uma prece brotada do fundo do coração sincero, ponhamo-nos em contacto com os companheiros do Além!...
Eles nos dão luz para nossas mentes...
Trarão paz para os nossos corações!...
E haveremos de ter forças, bastantes para lutar com Jesus e para Jesus na grandiosa obra pacífica, mas dinâmica, amorosa, mas urgente de construção de um mundo melhor!
Celso Martins
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Além do anjo guardião, que é sempre um Espírito superior, temos Espíritos protectores que, embora menos elevados, não são menos bons e magnânimos.
Contamo-los entre amigos ou parentes, ou, até, entre pessoas que não conhecemos na existência actual.
Eles nos assistem com seus conselhos e, não raro, intervindo nos atos da nossa vida...
Muita gente, que se vê atormentada sem saber como resolver seus problemas pessoais, acredita-se, até, esquecida por Deus.
Estaria como que entregue ao seu próprio destino sem ter para quem apelar.
Nada, porém, mais falso.
Ninguém está abandonado por Deus.
A criatura pode esquecer-se do Pai mas o Criador nunca se esquece do filho.
Tudo faz o Senhor para que todos os seus filhos sejam felizes.
Naturalmente não queremos dizer com isto que não vamos sofrer as consequências desastrosas dos nossos pensamentos menos dignos, das nossas palavras levianas ou ferinas, das nossas acções menos cristãs.
O Pai é Bom, mas por ser Bom não deixa de ser Justo!
Suas leis não dão sempre de acordo com as nossas obras!
Todavia, tendo Deus em vista o progresso de todos os Espíritos, sempre permite se aproximem de cada um de nós os amigos espirituais dando-nos renovadas forças para enfrentarmos as dificuldades da vida terrena.
São espíritos benevolentes que já passaram em suas pretéritas encarnações pelas mesmas experiências que actualmente estão em nossos caminhos.
Por isto, eles compreendem as nossas situações, relevam nossas fraquezas, entendem nossos anseios, colaboram na medida do possível para a nossa
redenção.
Verdades tão simples e tão consoladoras como estas, trazidas a todos pela Doutrina Espírita, com alegria nós a difundimos aos quatro ventos no firme propósito de socorrer as criaturas aflitas.
Quantos irmãozinhos nossos, assoberbados de dificuldades financeiras, angustiados por problemas domésticos, possuidores de moléstias dolorosas - não apelam para o suicídio?
Como se a morte provocada do corpo pudesse resolver os seus problemas angustiantes...
A nossa única segurança em um mundo tão inseguro - é aquela que nos vem do Alto!... é a protecção que nos dispensa os amigos do plano invisível.
Ao invés do desespero que nada soluciona, agravando terrivelmente os nossos estados espirituais - recorramos a este auxílio de Deus!... através de uma prece brotada do fundo do coração sincero, ponhamo-nos em contacto com os companheiros do Além!...
Eles nos dão luz para nossas mentes...
Trarão paz para os nossos corações!...
E haveremos de ter forças, bastantes para lutar com Jesus e para Jesus na grandiosa obra pacífica, mas dinâmica, amorosa, mas urgente de construção de um mundo melhor!
Celso Martins
§.§.§- Ave sem Ninho
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A MORTE NÃO EXISTE
Estamos na terra para passar uma temporada, e que deve ser aproveitada para a nossa evolução espiritual.
Então quando alguém que conhecemos (parente ou amigo) e que amamos
deixar-nos devemos entender que partiram antes ou chegou o fim de sua estadia entre nós na terra.
São inúmeras as provas em mensagens, daqueles que se foram nos explicando,
a situação que se encontra e que estão bem vivos, as mensagens (meio de comunicação) vem através de psicografias (escritas), sonhos e aparições.
O tempo de vida na terra é como se um da nossa família sai para trabalhar e mais tarde retorna ao lar, feliz quando realizou tudo de bom.
Eis alguns conselhos quando estamos passando por situações de perda de alguém:
- Aceitar o ocorrido (embora com muita dor) e orar para que a alma seja bem recebida por amigos no plano espiritual.
- Ninguém morre antes da hora, mesmo o suicida que procura uma saída para resolver os seus problemas (já nascem com essa tendência).
- Velas e visita a cemitério (não é proibido ir ao cemitério ou ascender velas) não irá melhorar a situação de quem já foi, pois não moram no cemitério e a vela não irá dar luz ao espírito a oração sim é importante, pois da paz.
- Dar o que puder de seus pertences aos mais necessitados é um ato de caridade.
Segundo Paulo:
“Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção.
Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória.
Semeia-se em fraqueza, ressuscitará em vigor.
Semeia-se o corpo animal, ressuscitará o corpo espiritual”.
O apóstolo Paulo declara que há corpo espiritual.
Devemos ter cuidado com nossos actos na terra, pois o preço da passagem para um bom lugar na vida espiritual é a soma das pessoas que amamos na terra (não é um preço tão alto).
Blog: Espiritismo para todos
§.§.§- Ave sem Ninho
Então quando alguém que conhecemos (parente ou amigo) e que amamos
deixar-nos devemos entender que partiram antes ou chegou o fim de sua estadia entre nós na terra.
São inúmeras as provas em mensagens, daqueles que se foram nos explicando,
a situação que se encontra e que estão bem vivos, as mensagens (meio de comunicação) vem através de psicografias (escritas), sonhos e aparições.
O tempo de vida na terra é como se um da nossa família sai para trabalhar e mais tarde retorna ao lar, feliz quando realizou tudo de bom.
Eis alguns conselhos quando estamos passando por situações de perda de alguém:
- Aceitar o ocorrido (embora com muita dor) e orar para que a alma seja bem recebida por amigos no plano espiritual.
- Ninguém morre antes da hora, mesmo o suicida que procura uma saída para resolver os seus problemas (já nascem com essa tendência).
- Velas e visita a cemitério (não é proibido ir ao cemitério ou ascender velas) não irá melhorar a situação de quem já foi, pois não moram no cemitério e a vela não irá dar luz ao espírito a oração sim é importante, pois da paz.
- Dar o que puder de seus pertences aos mais necessitados é um ato de caridade.
Segundo Paulo:
“Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção.
Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória.
Semeia-se em fraqueza, ressuscitará em vigor.
Semeia-se o corpo animal, ressuscitará o corpo espiritual”.
O apóstolo Paulo declara que há corpo espiritual.
Devemos ter cuidado com nossos actos na terra, pois o preço da passagem para um bom lugar na vida espiritual é a soma das pessoas que amamos na terra (não é um preço tão alto).
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OBSESSÃO POR ENCOMENDA
Você pode ter sido alvo de alguém que encomendou um “trabalho” para lhe prejudicar por inúmeros motivos que o egoísmo humano pode criar.
Exemplo:
Inveja, cobiça, vingança, entre outros.
Neste caso, a pessoa interessada no mal de alguém encarnado, encomenda o serviço para algum feiticeiro que cobra um valor pelo serviço.
Este feiticeiro trabalha em consórcio com espíritos malignos especializados, os quais avaliam detalhadamente as falhas morais e os pontos fracos do alvo, para o planeamento das acções obsessivas.
Neste caso, a consequência dos actos ou carma fica acumulado na energia tanto de que solicita o trabalho, quanto de quem o intermédia (o feiticeiro e os espíritos associados).
Mesmo assim, a acção do trabalho poderá facilmente atingir o alvo se este sucumbir as falhas morais que dão vida aos efeitos da acção obsessiva.
Da mesma forma, a conduta moral elevada, a associação com praticas de elevação moral e o serviço altruísta amoroso pode construir os diques de contenção necessários para impedir que tais influências sejam recebidas.
No caso das encomendas, poderão ser utilizados espíritos escravos ou soldados dos reinos inferiores, os quais muitas vezes podem se revezar no processo de obsessão negativa.
Utilizam-se de vibrações perniciosas através de técnicas de implantação mental de pensamentos que dão origem a emoções, que por sua vez podem produzir as consequências desejadas pelos seres das sombras.
Fonte:Site Luz da serra
§.§.§- Ave sem Ninho
Exemplo:
Inveja, cobiça, vingança, entre outros.
Neste caso, a pessoa interessada no mal de alguém encarnado, encomenda o serviço para algum feiticeiro que cobra um valor pelo serviço.
Este feiticeiro trabalha em consórcio com espíritos malignos especializados, os quais avaliam detalhadamente as falhas morais e os pontos fracos do alvo, para o planeamento das acções obsessivas.
Neste caso, a consequência dos actos ou carma fica acumulado na energia tanto de que solicita o trabalho, quanto de quem o intermédia (o feiticeiro e os espíritos associados).
Mesmo assim, a acção do trabalho poderá facilmente atingir o alvo se este sucumbir as falhas morais que dão vida aos efeitos da acção obsessiva.
Da mesma forma, a conduta moral elevada, a associação com praticas de elevação moral e o serviço altruísta amoroso pode construir os diques de contenção necessários para impedir que tais influências sejam recebidas.
No caso das encomendas, poderão ser utilizados espíritos escravos ou soldados dos reinos inferiores, os quais muitas vezes podem se revezar no processo de obsessão negativa.
Utilizam-se de vibrações perniciosas através de técnicas de implantação mental de pensamentos que dão origem a emoções, que por sua vez podem produzir as consequências desejadas pelos seres das sombras.
Fonte:Site Luz da serra
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NOSSOS PESOS
Você se sente, em alguns dias, como se carregasse o peso do mundo?
Sente-se excessivamente cansado, atormentado, assoberbado de tarefas?
Talvez seja interessante reflectir um pouco a respeito do que o está deixando tão exausto, quase desencantado da vida.
Conta-se que um conferencista tomou de um copo, nele despejou água e o ergueu, mostrando para a plateia.
Então, lançou a pergunta: Quanto vocês acham que pesa este copo?
As respostas variaram entre vinte e quinhentos gramas.
Bom, completou o conferencista, o peso real do copo não importa.
O que importa é por quanto tempo eu o segurarei levantado. Se o segurar por um minuto, tudo bem.
Se o segurar durante um dia inteiro, precisarei de uma ambulância para me socorrer.
O peso é o mesmo, mas quanto mais o seguro, mais pesado ele ficará.
Isso quer dizer que se carregamos nossos pesos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não seremos mais capazes de continuar.
A carga irá se tornando cada vez mais pesada.
É preciso largar o copo, descansar um pouco, antes de segurá-lo novamente.
Temos que deixar a carga de lado, periodicamente. Isso alivia e nos torna capazes de continuar.
Portanto, antes de você voltar para casa, deixe o peso do trabalho num canto. Não o carregue para o lar.
Você poderá retomá-lo, no dia seguinte.
Há sabedoria nas palavras do conferencista.
Por isso mesmo, o Sábio de Nazaré, há mais de dois mil anos recomendou:
A cada dia basta sua própria aflição.
Equivale a dizer que devemos saber nos empenhar em algo que precisa ser feito, que exija todo nosso esforço.
Mas que, depois de um tempo, precisamos relaxar, espairecer, trocar de tarefa.
A lei trabalhista estabelece o cômputo de horas ao trabalhador. Também o dia do repouso, das férias.
Na escola, temos horários de estudo, intercalados com intervalos.
Pensemos, portanto, e comecemos a agir com sabedoria. Enquanto no trabalho, todo empenho.
Vencidas as horas de esforço mental ou físico, envolvamo-nos em outra actividade prazerosa.
Busquemos o lar e vivamos, intensamente, com nossos familiares.
Observemos o filho no berço, o outro que ensaia as primeiras letras no papel.
Preocupemo-nos em saber se tudo está bem. Conversemos.
Desanuviemos o cenho, agora é o momento da família.
E não esqueçamos de momentos para a oração, para a boa música, a leitura nobre, que nos refaça a intimidade, nos descanse a alma.
Vinculemo-nos a um trabalho voluntário.
Cultivemos nosso jardim.
Podemos as árvores. Colhamos flores.
Despertemos mais cedo e observemos o nascer do sol.
Encantemo-nos com o cair da tarde.
Em suma: vivamos cada momento com todas as nossas energias.
Cada momento, sem levar connosco cargas desnecessárias.
Lembremos Jesus:
A cada dia basta sua própria aflição.
Momento Espírita, com base no texto "O copo d´água", de autoria desconhecida.
§.§.§- Ave sem Ninho
Sente-se excessivamente cansado, atormentado, assoberbado de tarefas?
Talvez seja interessante reflectir um pouco a respeito do que o está deixando tão exausto, quase desencantado da vida.
Conta-se que um conferencista tomou de um copo, nele despejou água e o ergueu, mostrando para a plateia.
Então, lançou a pergunta: Quanto vocês acham que pesa este copo?
As respostas variaram entre vinte e quinhentos gramas.
Bom, completou o conferencista, o peso real do copo não importa.
O que importa é por quanto tempo eu o segurarei levantado. Se o segurar por um minuto, tudo bem.
Se o segurar durante um dia inteiro, precisarei de uma ambulância para me socorrer.
O peso é o mesmo, mas quanto mais o seguro, mais pesado ele ficará.
Isso quer dizer que se carregamos nossos pesos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não seremos mais capazes de continuar.
A carga irá se tornando cada vez mais pesada.
É preciso largar o copo, descansar um pouco, antes de segurá-lo novamente.
Temos que deixar a carga de lado, periodicamente. Isso alivia e nos torna capazes de continuar.
Portanto, antes de você voltar para casa, deixe o peso do trabalho num canto. Não o carregue para o lar.
Você poderá retomá-lo, no dia seguinte.
Há sabedoria nas palavras do conferencista.
Por isso mesmo, o Sábio de Nazaré, há mais de dois mil anos recomendou:
A cada dia basta sua própria aflição.
Equivale a dizer que devemos saber nos empenhar em algo que precisa ser feito, que exija todo nosso esforço.
Mas que, depois de um tempo, precisamos relaxar, espairecer, trocar de tarefa.
A lei trabalhista estabelece o cômputo de horas ao trabalhador. Também o dia do repouso, das férias.
Na escola, temos horários de estudo, intercalados com intervalos.
Pensemos, portanto, e comecemos a agir com sabedoria. Enquanto no trabalho, todo empenho.
Vencidas as horas de esforço mental ou físico, envolvamo-nos em outra actividade prazerosa.
Busquemos o lar e vivamos, intensamente, com nossos familiares.
Observemos o filho no berço, o outro que ensaia as primeiras letras no papel.
Preocupemo-nos em saber se tudo está bem. Conversemos.
Desanuviemos o cenho, agora é o momento da família.
E não esqueçamos de momentos para a oração, para a boa música, a leitura nobre, que nos refaça a intimidade, nos descanse a alma.
Vinculemo-nos a um trabalho voluntário.
Cultivemos nosso jardim.
Podemos as árvores. Colhamos flores.
Despertemos mais cedo e observemos o nascer do sol.
Encantemo-nos com o cair da tarde.
Em suma: vivamos cada momento com todas as nossas energias.
Cada momento, sem levar connosco cargas desnecessárias.
Lembremos Jesus:
A cada dia basta sua própria aflição.
Momento Espírita, com base no texto "O copo d´água", de autoria desconhecida.
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ALÉM DA MORTE
Cumprida mais uma jornada na terra, seguem os espíritos para a pátria espiritual, conduzindo a bagagem dos feitos acumulados em suas existências físicas.
Aportam no plano espiritual, nem anjos, nem demónios.
São homens, almas em aprendizagem despojadas da carne.
São os mesmos homens que eram antes da morte.
A desencarnação não lhes modifica hábitos, nem costumes.
Não lhes outorga títulos, nem conquistas.
Não lhes retira méritos, nem realizações.
Cada um se apresenta após a morte como sempre viveu.
Não ocorre nenhum milagre de transformação para aqueles que atingem o grande porto.
Raros são aqueles que despertam com a consciência livre, após a inevitável travessia.
A grande maioria, vinculada de forma intensa às sensações da matéria, demora-se, infeliz, ignorando a nova realidade.
Muitos agem como turistas confusos em visita à grande cidade, buscando incessantemente endereços que não conseguem localizar.
Sentem a alma visitada por aflições e remorsos, receios e ansiedades.
Se reflectissem um pouco perceberiam que a vida prossegue sem grandes modificações.
Os escravos do prazer prosseguem inquietos.
Os servos do ódio demoram-se em aflição.
Os companheiros da ilusão permanecem enganados. Os aficionados da mentira dementam-se sob imagens desordenadas.
Os amigos da ignorância continuam perturbados.
Além disso, a maior parte dos seres não é capaz de perceber o apoio dispensado pelos espíritos superiores.
Sim, porque mesmo os seres mais infelizes e voltados ao mal não são esquecidos ou abandonados pelo auxílio divino.
Em toda parte e sem cessar, amigos espirituais amparam todos os seus irmãos, reflectindo a paternal providência divina.
Morrer, longe de ser o descansar nas mansões celestes ou o expurgar sem remissão nas zonas infelizes, é, pura e simplesmente, recomeçar a viver.
A morte a todos aguarda.
Preparar-se para tal acontecimento é tarefa inadiável.
Apenas as almas esclarecidas e experimentadas na batalha redentora serão capazes de transpor a barreira do túmulo e caminhar em liberdade.
A reencarnação é uma bendita oportunidade de evolução.
A matéria em que nos encontramos imersos, por ora, é abençoado campo de luta e de aprimoramento pessoal.
Cada dia de que dispomos na carne é nova chance de recomeço.
Tal benefício deve ser aproveitado para aquisição dos verdadeiros valores que resistem à própria morte.
Na contabilidade divina a soma de acções nobres anula a colectânea equivalente de actos indignos.
Todo amor dedicado ao próximo, em serviço educativo à humanidade, é degrau de ascensão.
Quando o véu da morte fechar os nossos olhos nesta existência, continuaremos vivendo, em outro plano e em condições diversas.
Estaremos, no entanto, imbuídos dos mesmos defeitos e das mesmas qualidades que nos movimentavam antes do transe da morte.
A adaptação a essa nova realidade dependerá da forma como nos tivermos preparado para ela.
Semeamos a partir de hoje a colheita de venturas, ou de desdita, do amanhã.
Pense nisso.
Divaldo Pereira Franco
§.§.§- Ave sem Ninho
Aportam no plano espiritual, nem anjos, nem demónios.
São homens, almas em aprendizagem despojadas da carne.
São os mesmos homens que eram antes da morte.
A desencarnação não lhes modifica hábitos, nem costumes.
Não lhes outorga títulos, nem conquistas.
Não lhes retira méritos, nem realizações.
Cada um se apresenta após a morte como sempre viveu.
Não ocorre nenhum milagre de transformação para aqueles que atingem o grande porto.
Raros são aqueles que despertam com a consciência livre, após a inevitável travessia.
A grande maioria, vinculada de forma intensa às sensações da matéria, demora-se, infeliz, ignorando a nova realidade.
Muitos agem como turistas confusos em visita à grande cidade, buscando incessantemente endereços que não conseguem localizar.
Sentem a alma visitada por aflições e remorsos, receios e ansiedades.
Se reflectissem um pouco perceberiam que a vida prossegue sem grandes modificações.
Os escravos do prazer prosseguem inquietos.
Os servos do ódio demoram-se em aflição.
Os companheiros da ilusão permanecem enganados. Os aficionados da mentira dementam-se sob imagens desordenadas.
Os amigos da ignorância continuam perturbados.
Além disso, a maior parte dos seres não é capaz de perceber o apoio dispensado pelos espíritos superiores.
Sim, porque mesmo os seres mais infelizes e voltados ao mal não são esquecidos ou abandonados pelo auxílio divino.
Em toda parte e sem cessar, amigos espirituais amparam todos os seus irmãos, reflectindo a paternal providência divina.
Morrer, longe de ser o descansar nas mansões celestes ou o expurgar sem remissão nas zonas infelizes, é, pura e simplesmente, recomeçar a viver.
A morte a todos aguarda.
Preparar-se para tal acontecimento é tarefa inadiável.
Apenas as almas esclarecidas e experimentadas na batalha redentora serão capazes de transpor a barreira do túmulo e caminhar em liberdade.
A reencarnação é uma bendita oportunidade de evolução.
A matéria em que nos encontramos imersos, por ora, é abençoado campo de luta e de aprimoramento pessoal.
Cada dia de que dispomos na carne é nova chance de recomeço.
Tal benefício deve ser aproveitado para aquisição dos verdadeiros valores que resistem à própria morte.
Na contabilidade divina a soma de acções nobres anula a colectânea equivalente de actos indignos.
Todo amor dedicado ao próximo, em serviço educativo à humanidade, é degrau de ascensão.
Quando o véu da morte fechar os nossos olhos nesta existência, continuaremos vivendo, em outro plano e em condições diversas.
Estaremos, no entanto, imbuídos dos mesmos defeitos e das mesmas qualidades que nos movimentavam antes do transe da morte.
A adaptação a essa nova realidade dependerá da forma como nos tivermos preparado para ela.
Semeamos a partir de hoje a colheita de venturas, ou de desdita, do amanhã.
Pense nisso.
Divaldo Pereira Franco
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A GERAÇÃO NOVA
Por Allan Kardec
"Para que na Terra sejam felizes os homens, preciso é que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que somente ao bem se dediquem.
Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam:
a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, porque, senão, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso.
Irão expiar o endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos daquela ordem, aos quais levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar.
Substituí-los-ão Espíritos melhores, que farão reinem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.
Transformação
A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração.
A actual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.
Tudo, pois, se processará exteriormente, como só acontecer, com a única, mas capital diferença de que uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra aí não mais tornarão a encarnar.
Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.
Muito menos, pois, se trata de uma nova geração corpórea, do que de uma nova geração de Espíritos.
Sem dúvida, neste sentido é que Jesus entendia as coisas, quando declarava:
«Digo-vos, em verdade, que esta geração não passará sem que estes fatos tenham ocorrido..
(*) Assim decepcionados ficarão os que contem ver a transformação operar-se por efeitos sobrenaturais e maravilhosos.
Transição
A época actual é de transição; confundem-se os elementos das duas gerações.
Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares.
Têm ideias e pontos de vista opostos as duas gerações que se sucedem.
Pela natureza das disposições morais, porém sobretudo das disposições intuitivas e inatas, torna-se fácil distinguir a qual das duas pertence cada indivíduo.
Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, juntas ao sentimento inato do bem e a crenças espiritualistas, o que constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior.
Não se comporá exclusivamente de Espíritos eminentemente superiores, mas dos que, já tendo progredido, se acham predispostos a assimilar todas as ideias progressistas e aptos a secundar o movimento de regeneração.
O que, ao contrário, distingue os Espíritos atrasados é, em primeiro lugar, a revolta contra Deus, pelo se negarem a reconhecer qualquer poder superior aos poderes humanos; a propensão instintiva para as paixões degradantes,para os sentimentos anti-fraternos de egoísmo, de orgulho, de inveja, de ciúme; enfim, o apego a tildo o que é material: a sensualidade, a cupidez, a avareza.
Desses vícios é que a Terra tem de ser expurgada pelo afastamento dos que se obstinam em não emendar-se; porque são incompatíveis com o reinado da fraternidade e porque o contacto com eles constituirá sempre um sofrimento para os homens de bem.
Quando a Terra se achar livre deles, os homens caminharão sem óbices para o futuro melhor que lhes está reservado, mesmo neste mundo, por prémio de seus esforços e de sua perseverança, enquanto esperem que uma depuração mais completa lhes abra o acesso aos mundos superiores.
Não se deve entender que por meio dessa emigração de Espíritos sejam expulsos da Terra e relegados para mundos inferiores todos os Espíritos retardatários.
Muitos, ao contrário, aí voltarão, porquanto muitos há que o são porque cederam ao arrastamento das circunstâncias e do exemplo.
Nesses, a casca é pior do que o cerne.
Uma vez subtraídos à influência da matéria e dos prejuízos do mundo corporal, eles, em sua maioria, verão as coisas de maneira inteiramente diversa daquela por que as viam quando em vida, conforme os múltiplos casos que conhecemos.
Para isso, têm a auxiliá-los Espíritos benévolos que por eles se interessam e se dão pressa em esclarecê-los e em lhes mostrar quão falso era o caminho que seguiam.
Nós mesmos, pelas nossas preces e exortações, podemos concorrer para que eles se melhorem, visto que entre mortos e vivos há perpétua solidariedade.
"Para que na Terra sejam felizes os homens, preciso é que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que somente ao bem se dediquem.
Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam:
a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, porque, senão, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso.
Irão expiar o endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos daquela ordem, aos quais levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar.
Substituí-los-ão Espíritos melhores, que farão reinem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.
Transformação
A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração.
A actual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.
Tudo, pois, se processará exteriormente, como só acontecer, com a única, mas capital diferença de que uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra aí não mais tornarão a encarnar.
Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.
Muito menos, pois, se trata de uma nova geração corpórea, do que de uma nova geração de Espíritos.
Sem dúvida, neste sentido é que Jesus entendia as coisas, quando declarava:
«Digo-vos, em verdade, que esta geração não passará sem que estes fatos tenham ocorrido..
(*) Assim decepcionados ficarão os que contem ver a transformação operar-se por efeitos sobrenaturais e maravilhosos.
Transição
A época actual é de transição; confundem-se os elementos das duas gerações.
Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares.
Têm ideias e pontos de vista opostos as duas gerações que se sucedem.
Pela natureza das disposições morais, porém sobretudo das disposições intuitivas e inatas, torna-se fácil distinguir a qual das duas pertence cada indivíduo.
Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, juntas ao sentimento inato do bem e a crenças espiritualistas, o que constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior.
Não se comporá exclusivamente de Espíritos eminentemente superiores, mas dos que, já tendo progredido, se acham predispostos a assimilar todas as ideias progressistas e aptos a secundar o movimento de regeneração.
O que, ao contrário, distingue os Espíritos atrasados é, em primeiro lugar, a revolta contra Deus, pelo se negarem a reconhecer qualquer poder superior aos poderes humanos; a propensão instintiva para as paixões degradantes,para os sentimentos anti-fraternos de egoísmo, de orgulho, de inveja, de ciúme; enfim, o apego a tildo o que é material: a sensualidade, a cupidez, a avareza.
Desses vícios é que a Terra tem de ser expurgada pelo afastamento dos que se obstinam em não emendar-se; porque são incompatíveis com o reinado da fraternidade e porque o contacto com eles constituirá sempre um sofrimento para os homens de bem.
Quando a Terra se achar livre deles, os homens caminharão sem óbices para o futuro melhor que lhes está reservado, mesmo neste mundo, por prémio de seus esforços e de sua perseverança, enquanto esperem que uma depuração mais completa lhes abra o acesso aos mundos superiores.
Não se deve entender que por meio dessa emigração de Espíritos sejam expulsos da Terra e relegados para mundos inferiores todos os Espíritos retardatários.
Muitos, ao contrário, aí voltarão, porquanto muitos há que o são porque cederam ao arrastamento das circunstâncias e do exemplo.
Nesses, a casca é pior do que o cerne.
Uma vez subtraídos à influência da matéria e dos prejuízos do mundo corporal, eles, em sua maioria, verão as coisas de maneira inteiramente diversa daquela por que as viam quando em vida, conforme os múltiplos casos que conhecemos.
Para isso, têm a auxiliá-los Espíritos benévolos que por eles se interessam e se dão pressa em esclarecê-los e em lhes mostrar quão falso era o caminho que seguiam.
Nós mesmos, pelas nossas preces e exortações, podemos concorrer para que eles se melhorem, visto que entre mortos e vivos há perpétua solidariedade.
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