ARTIGOS DIVERSOS
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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A Concepção de Maria segundo o Espiritismo
O Espiritismo é uma ciência de observação e ao mesmo tempo uma doutrina filosófica de consequências religiosas, que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos e de suas relações com a vida material.
Além disso, a Doutrina Espírita nos convida a desenvolver uma fé raciocinada, analisando os factos de forma coerente, buscando compreender a razão daquilo que acreditamos.
Allan Kardec defende que a religião deve caminhar em consonância com a ciência, de modo que a primeira não ignore a última e vice-versa.
E é baseado nesses princípios que analisaremos a questão proposta neste artigo.
Para algumas religiões, a concepção de Maria é tida como um milagre, através da acção do "Espírito Santo".
Este facto, explicaria uma fecundação assexuada.
Já segundo a Doutrina Espírita, não existem milagres, todos os acontecimentos fazem parte da Lei Natural, criada por Deus em sua infinita perfeição, desta forma, não há a necessidade de o Criador realizar milagres para provar sua grandiosidade.
A questão dos milagres para o Espiritismo é elucidada em "A Génese", no tópico, "Faz Deus milagres?":
"Não sendo necessários os milagres para a glorificação de Deus, nada no Universo se produz fora do âmbito das leis gerais.
Deus não faz milagres, porque, sendo como são perfeitas as suas leis, não lhe é necessário derrogá-las.
Se há factos que não compreendemos, é que ainda nos faltam os conhecimentos necessários".
O facto de Jesus ter sido gerado de forma milagrosa contraria as vias normais de reprodução, e para o Espiritismo esta é uma questão relevante, uma vez que a reprodução humana é uma consequência das Leis Naturais de Deus.
A doutrina codificada por Allan Kardec não nega a participação do "Espírito Santo" na concepção de Jesus, até porque sua reencarnação foi minimamente planeada pela espiritualidade superior (aqui entra a participação do "Espírito Santo"), entretanto, a fecundação de Maria se deu por vias normais, através de relação sexual entre ela e José, como acontece entre todos os casais.
Mas então, como surgiu o mito da virgindade de Maria?
Acredita-se que a Igreja tenha disseminado essa tese, a fim de diminuir a promiscuidade entre as pessoas.
A prática sexual naquela época era permitida apenas com o intuito de procriação, isso para não provocar a extinção da raça humana.
Quanto menor fosse a relação sexual entre os casais, menores seriam os seus pecados.
Jesus com o passar do tempo tornou-se uma figura mitológica e, como sendo um Deus, não poderia ter nascido do pecado original cometido por Adão e Eva.
Apesar dessas considerações, o Novo Testamento utiliza o termo "O Filho do Homem" 88 vezes.
Esse termo refere-se a Jesus como um ser humano, e como tal, seu nascimento só poderia ter acontecido de forma natural.
Nas epístolas de Paulo, que são os registos mais antigos contidos na Bíblia, não há evidências da virgindade de Maria; o apóstolo refere-se a ela apenas como a mãe de Jesus.
Os evangelhos bíblicos reforçam ainda que Maria e José tiveram outros filhos, não podendo persistir a virgindade de Maria:
"Não é este o filho do carpinteiro?
Não é Maria sua mãe?
Não são seus irmãos Tiago, José Simão e Judas?"
(Mateus 13, 55)
A grande diferença em tudo isso é que o Espiritismo não interpreta o acto sexual como um pecado.
O que torna o sexo imoral é como as pessoas o praticam.
Não devemos viver para a prática sexual, mas o sexo é importante para gerar a vida, sendo um mecanismo natural do ser humano.
A Visão do Espiritismo sobre Maria
É certo que Maria faz parte de um grupo de Espíritos evoluídos que vieram para preparar a chegada de Jesus.
É um Espírito tão puro, que recebeu a missão nobre de conduzir o governador da Terra, modelo e guia da humanidade.
Maria é sinónimo de amor, prova disto foi a sua resignação ao presenciar o sofrimento de seu filho, em nome da salvação da humanidade.
E é por isso que este Espírito desperta tanta simpatia e admiração entre as pessoas.
Há quem acredite que pedir a intercessão de Maria é o método mais eficaz de se chegar a Jesus, pois um filho não negaria o pedido de uma mãe.
Na literatura espírita, encontramos vários registos sobre Maria na espiritualidade.
O livro Memórias de um Suicida descreve as actividades da Legião dos Servos de Maria, um grupo de Espíritos especializados no resgate de suicidas nas zonas inferiores.
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A Concepção de Maria segundo o Espiritismo
O Espiritismo é uma ciência de observação e ao mesmo tempo uma doutrina filosófica de consequências religiosas, que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos e de suas relações com a vida material.
Além disso, a Doutrina Espírita nos convida a desenvolver uma fé raciocinada, analisando os factos de forma coerente, buscando compreender a razão daquilo que acreditamos.
Allan Kardec defende que a religião deve caminhar em consonância com a ciência, de modo que a primeira não ignore a última e vice-versa.
E é baseado nesses princípios que analisaremos a questão proposta neste artigo.
Para algumas religiões, a concepção de Maria é tida como um milagre, através da acção do "Espírito Santo".
Este facto, explicaria uma fecundação assexuada.
Já segundo a Doutrina Espírita, não existem milagres, todos os acontecimentos fazem parte da Lei Natural, criada por Deus em sua infinita perfeição, desta forma, não há a necessidade de o Criador realizar milagres para provar sua grandiosidade.
A questão dos milagres para o Espiritismo é elucidada em "A Génese", no tópico, "Faz Deus milagres?":
"Não sendo necessários os milagres para a glorificação de Deus, nada no Universo se produz fora do âmbito das leis gerais.
Deus não faz milagres, porque, sendo como são perfeitas as suas leis, não lhe é necessário derrogá-las.
Se há factos que não compreendemos, é que ainda nos faltam os conhecimentos necessários".
O facto de Jesus ter sido gerado de forma milagrosa contraria as vias normais de reprodução, e para o Espiritismo esta é uma questão relevante, uma vez que a reprodução humana é uma consequência das Leis Naturais de Deus.
A doutrina codificada por Allan Kardec não nega a participação do "Espírito Santo" na concepção de Jesus, até porque sua reencarnação foi minimamente planeada pela espiritualidade superior (aqui entra a participação do "Espírito Santo"), entretanto, a fecundação de Maria se deu por vias normais, através de relação sexual entre ela e José, como acontece entre todos os casais.
Mas então, como surgiu o mito da virgindade de Maria?
Acredita-se que a Igreja tenha disseminado essa tese, a fim de diminuir a promiscuidade entre as pessoas.
A prática sexual naquela época era permitida apenas com o intuito de procriação, isso para não provocar a extinção da raça humana.
Quanto menor fosse a relação sexual entre os casais, menores seriam os seus pecados.
Jesus com o passar do tempo tornou-se uma figura mitológica e, como sendo um Deus, não poderia ter nascido do pecado original cometido por Adão e Eva.
Apesar dessas considerações, o Novo Testamento utiliza o termo "O Filho do Homem" 88 vezes.
Esse termo refere-se a Jesus como um ser humano, e como tal, seu nascimento só poderia ter acontecido de forma natural.
Nas epístolas de Paulo, que são os registos mais antigos contidos na Bíblia, não há evidências da virgindade de Maria; o apóstolo refere-se a ela apenas como a mãe de Jesus.
Os evangelhos bíblicos reforçam ainda que Maria e José tiveram outros filhos, não podendo persistir a virgindade de Maria:
"Não é este o filho do carpinteiro?
Não é Maria sua mãe?
Não são seus irmãos Tiago, José Simão e Judas?"
(Mateus 13, 55)
A grande diferença em tudo isso é que o Espiritismo não interpreta o acto sexual como um pecado.
O que torna o sexo imoral é como as pessoas o praticam.
Não devemos viver para a prática sexual, mas o sexo é importante para gerar a vida, sendo um mecanismo natural do ser humano.
A Visão do Espiritismo sobre Maria
É certo que Maria faz parte de um grupo de Espíritos evoluídos que vieram para preparar a chegada de Jesus.
É um Espírito tão puro, que recebeu a missão nobre de conduzir o governador da Terra, modelo e guia da humanidade.
Maria é sinónimo de amor, prova disto foi a sua resignação ao presenciar o sofrimento de seu filho, em nome da salvação da humanidade.
E é por isso que este Espírito desperta tanta simpatia e admiração entre as pessoas.
Há quem acredite que pedir a intercessão de Maria é o método mais eficaz de se chegar a Jesus, pois um filho não negaria o pedido de uma mãe.
Na literatura espírita, encontramos vários registos sobre Maria na espiritualidade.
O livro Memórias de um Suicida descreve as actividades da Legião dos Servos de Maria, um grupo de Espíritos especializados no resgate de suicidas nas zonas inferiores.
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126737
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Após o socorro dos réprobos, os mesmos são encaminhados ao Hospital Maria de Nazaré.
Esta instituição é dirigida pela mãe de Jesus.
Camilo Cândido Botelho, autor espiritual desta obra, relata que a tarefa de cuidar de Espíritos suicidas não poderia ser desempenhada por outro Espírito a não ser Maria, por ela ser a referência de amor e de dedicação fraternal.
Além disso, milhares de fiéis pelo mundo todo dedicam sua fé e devoção a Maria.
Em virtude disso, existem Espíritos abnegados que trabalham em seu nome, recebendo os pedidos e as orações e auxiliando aqueles que sofrem.
É importante ressaltar que a Doutrina Espírita alimenta um profundo respeito a qualquer forma de convicção religiosa, mesmo posicionando-se de forma diferente.
E sabemos que Maria é um Espírito de luz e trabalha ao lado de Jesus em benefício da humanidade.
Referências:
A Epístola Lentuli - Pedro de Campos.
A Génese - Allan Kardec.
O Evangelho de Tiago - Autor desconhecido.
Memórias de um Suicida - Yvonne A. Pereira, pelo Espírito Camilo Cândido Botelho.
________________________________________
[1] Este apócrifo também conhecido como "Livro de Tiago" ou, ainda, "A Natividade de Maria", tem sua autoria e data actualmente tidas como desconhecidas, embora o autor se identifique como Tiago.
Muitos estudiosos consideram o seu texto muito remoto, anterior mesmo aos Evangelhos Canónicos ou até à base deles.
Os Pais da Igreja, Orígenes, Clemente, Pedro de Alexandria, São Justino e São Epifânio citam este evangelho com muita frequência.
[2] Primeira Menstruação.
ANDRÉ LUIZ ALVES JR.
§.§.§- Ave sem Ninho
Após o socorro dos réprobos, os mesmos são encaminhados ao Hospital Maria de Nazaré.
Esta instituição é dirigida pela mãe de Jesus.
Camilo Cândido Botelho, autor espiritual desta obra, relata que a tarefa de cuidar de Espíritos suicidas não poderia ser desempenhada por outro Espírito a não ser Maria, por ela ser a referência de amor e de dedicação fraternal.
Além disso, milhares de fiéis pelo mundo todo dedicam sua fé e devoção a Maria.
Em virtude disso, existem Espíritos abnegados que trabalham em seu nome, recebendo os pedidos e as orações e auxiliando aqueles que sofrem.
É importante ressaltar que a Doutrina Espírita alimenta um profundo respeito a qualquer forma de convicção religiosa, mesmo posicionando-se de forma diferente.
E sabemos que Maria é um Espírito de luz e trabalha ao lado de Jesus em benefício da humanidade.
Referências:
A Epístola Lentuli - Pedro de Campos.
A Génese - Allan Kardec.
O Evangelho de Tiago - Autor desconhecido.
Memórias de um Suicida - Yvonne A. Pereira, pelo Espírito Camilo Cândido Botelho.
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[1] Este apócrifo também conhecido como "Livro de Tiago" ou, ainda, "A Natividade de Maria", tem sua autoria e data actualmente tidas como desconhecidas, embora o autor se identifique como Tiago.
Muitos estudiosos consideram o seu texto muito remoto, anterior mesmo aos Evangelhos Canónicos ou até à base deles.
Os Pais da Igreja, Orígenes, Clemente, Pedro de Alexandria, São Justino e São Epifânio citam este evangelho com muita frequência.
[2] Primeira Menstruação.
ANDRÉ LUIZ ALVES JR.
§.§.§- Ave sem Ninho
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A DEPENDÊNCIA QUÍMICA E A OBSESSÃO
É sabido que o plano espiritual exerce influência directa sobre o plano material e vice e versa.
Nossos pensamentos funcionam como transmissores e receptores de vibrações, onde somos capazes de influenciar e sermos influenciados.
Basta um pensamento fixo para atrair para junto de nós espíritos que comungam as mesmas ideias.
Se pensarmos positivamente, as vibrações recebidas do plano espiritual também serão proveitosas, se acontece o contrário, teremos aproximação de espíritos menos desenvolvidos, intencionados a acções perturbadoras.
Através desse mecanismo, alguns espíritos reencarnados são influenciados à prática de acções nocivas para ele mesmo e para outros.
Não raro são os casos de dependência química originados através de obsessão.
Se há um grau mais acentuado de mediunidade não doutrinada por parte do obsediado, a influência pode ser maior.
É necessário esclarecer que a obsessão só acontece quando permitimos, portanto na maioria das vezes, não há atenuantes.
O espírito de André Luiz relata alguns casos de dependência química por obsessão no livro "Nos Domínios da Mediunidade".
Fonte:Blog espiritismo em Cristo´
§.§.§- Ave sem Ninho
Nossos pensamentos funcionam como transmissores e receptores de vibrações, onde somos capazes de influenciar e sermos influenciados.
Basta um pensamento fixo para atrair para junto de nós espíritos que comungam as mesmas ideias.
Se pensarmos positivamente, as vibrações recebidas do plano espiritual também serão proveitosas, se acontece o contrário, teremos aproximação de espíritos menos desenvolvidos, intencionados a acções perturbadoras.
Através desse mecanismo, alguns espíritos reencarnados são influenciados à prática de acções nocivas para ele mesmo e para outros.
Não raro são os casos de dependência química originados através de obsessão.
Se há um grau mais acentuado de mediunidade não doutrinada por parte do obsediado, a influência pode ser maior.
É necessário esclarecer que a obsessão só acontece quando permitimos, portanto na maioria das vezes, não há atenuantes.
O espírito de André Luiz relata alguns casos de dependência química por obsessão no livro "Nos Domínios da Mediunidade".
Fonte:Blog espiritismo em Cristo´
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LIDERANÇA
Não raro, ouvimos respeitáveis representantes das comunidades terrestres, reclamando líderes capazes de conduzi-las à concórdia e ao progresso, sem ódio e destruição.
Justo, no entanto, não esquecer que a Terra conhece o Líder de todos os humanos, habilitados a guiar a colectividade para o Reino do Bem.
Importante reflectir que ele transportava consigo a própria grandeza sem mostrar consciência disso.
Não colheu da vida mais que o necessário à própria sustentação.
Associou-se a companheiros tão pobres e tão anónimos quanto ele o era no início da revelação de que se fazia mensageiro, a fim de realizar o apostolado que trazia.
Aconselhou o respeito aos condutores do poder humano mas nunca indicou a desordem e a crueldade para a solução dos problemas do mundo.
Conviveu com a multidão, compadecendo-se de suas aflições e necessidades.
Chamava a si os pequeninos, de modo a ouvi-los atentamente.
Amou aos enfermos, aliviando-lhes as enfermidades, com a força do amor, nascida na oração.
Amparou aos irmãos obsessos e dialogou com os desencarnados sofredores, endereçando-lhes expressões de esclarecimento e reconforto.
Alimentou os famintos, antes de ministrar-lhes a verdade.
Ensinou o perdão e a tolerância.
Não possuía ouro nem prata que lhe garantisse a influência.
Acusado sem culpa, aceitou agravos e injúrias, sem defender-se.
Executado por alguns de seus contemporâneos que se lhe faziam adversários gratuitos, portou-se com humildade e grandeza de espírito, rogando a benevolência dos Céus para os seus próprios inimigos.
Entretanto, desde que desapareceu do cenário dos homens, passou a viver mais intensamente na Terra, conquistando corações para a sua causa.
Em quase vinte séculos, famosos condutores de povos foram esquecidos.
No entanto a influência do Líder dos líderes do mundo, sem ameaças e sem armas, cresce com os dias.
Quem estiver procurando liderança na Terra, saiba que ele, Jesus Cristo, até hoje tem o nome de Senhor Jesus e, no limiar do terceiro milênio dos tempos novos, temo-lo sempre por esperança das criaturas e luz das nações.
Nas horas atormentadas da vida, age com paciência e tolerância.
Deus nos sustente de pé, aguardando a nossa cooperação destinada a reerguer os irmãos caídos.
Nas horas atormentadas da vida, age com paciência e tolerância.
Deus nos sustente de pé, aguardando a nossa cooperação destinada a reerguer os irmãos caídos.>>
(Emmanuel / Francisco Cândido Xavier - PACIÊNCIA)
§.§.§- Ave sem Ninho
Justo, no entanto, não esquecer que a Terra conhece o Líder de todos os humanos, habilitados a guiar a colectividade para o Reino do Bem.
Importante reflectir que ele transportava consigo a própria grandeza sem mostrar consciência disso.
Não colheu da vida mais que o necessário à própria sustentação.
Associou-se a companheiros tão pobres e tão anónimos quanto ele o era no início da revelação de que se fazia mensageiro, a fim de realizar o apostolado que trazia.
Aconselhou o respeito aos condutores do poder humano mas nunca indicou a desordem e a crueldade para a solução dos problemas do mundo.
Conviveu com a multidão, compadecendo-se de suas aflições e necessidades.
Chamava a si os pequeninos, de modo a ouvi-los atentamente.
Amou aos enfermos, aliviando-lhes as enfermidades, com a força do amor, nascida na oração.
Amparou aos irmãos obsessos e dialogou com os desencarnados sofredores, endereçando-lhes expressões de esclarecimento e reconforto.
Alimentou os famintos, antes de ministrar-lhes a verdade.
Ensinou o perdão e a tolerância.
Não possuía ouro nem prata que lhe garantisse a influência.
Acusado sem culpa, aceitou agravos e injúrias, sem defender-se.
Executado por alguns de seus contemporâneos que se lhe faziam adversários gratuitos, portou-se com humildade e grandeza de espírito, rogando a benevolência dos Céus para os seus próprios inimigos.
Entretanto, desde que desapareceu do cenário dos homens, passou a viver mais intensamente na Terra, conquistando corações para a sua causa.
Em quase vinte séculos, famosos condutores de povos foram esquecidos.
No entanto a influência do Líder dos líderes do mundo, sem ameaças e sem armas, cresce com os dias.
Quem estiver procurando liderança na Terra, saiba que ele, Jesus Cristo, até hoje tem o nome de Senhor Jesus e, no limiar do terceiro milênio dos tempos novos, temo-lo sempre por esperança das criaturas e luz das nações.
Nas horas atormentadas da vida, age com paciência e tolerância.
Deus nos sustente de pé, aguardando a nossa cooperação destinada a reerguer os irmãos caídos.
Nas horas atormentadas da vida, age com paciência e tolerância.
Deus nos sustente de pé, aguardando a nossa cooperação destinada a reerguer os irmãos caídos.>>
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§.§.§- Ave sem Ninho
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Dor
O que é a dor?
Quando relacionada ao corpo, é um sofrimento físico desagradável ou penoso, causado por alguma disfunção orgânica.
Mas existe também a dor moral, cuja sensação, igualmente desagradável ou penosa de padecimento e mágoa, de pesar e amargura, ocorre no íntimo do indivíduo.
Há que se considerar que a grande maioria das pessoas ainda não se conscientizou do sentido metafísico da vida no planeta Terra, porque muitas sequer compreendem, com a devida profundidade e extensão, os múltiplos aspectos e ocorrências que dizem respeito à própria realidade.
Buscam, assim, com sofreguidão, as alegrias, o prazer físico e material, bem como a satisfação imediata de seus anseios.
Obviamente que consideram uma bênção a ausência de problemas, pois, enquanto tudo transcorrer da maneira como desejam, por que se preocuparem com assuntos que fogem ao seu entendimento ou se comprometerem com o amadurecimento pessoal?
Devido ao facto de a dor não fazer parte do seu repertório de possibilidades, e porque também não estão predispostas a reflexões um tanto mais sérias e profundas quanto à sua natureza transcendental, quando se deparam com aflições mais intensas e sofrimentos mais pungentes, podem se desesperar e desanimar, ou se revoltar ou, ainda, sofrer de depressão crónica.
A dor, física ou moral, pode possuir em si alguma função positiva?
Não nos seria mais conveniente a sua inexistência?
Quem a cria, Deus ou o próprio homem?
Comecemos pelas considerações de Allan Kardec:
Devendo o homem progredir, os males, aos quais está exposto, são um estimulante para o exercício da sua inteligência, de todas as suas faculdades, físicas e morais, iniciando-o na pesquisa dos meios para deles subtrair-se.
Se não tivesse nada a temer, nenhuma necessidade o levaria à procura dos meios, seu espírito se entorpeceria na inatividade; não inventaria nada e não descobriria nada.
A dor é o aguilhão que impele o homem para a frente, no caminho do progresso. [1]
Dessas palavras, podemos afirmar que aquilo que mais incomoda uma pessoa é o que pode lhe prestar maiores benefícios, porque a impele a outras descobertas e às mudanças.
E bem sabemos que, se não formos incomodados, a tendência é nos acomodarmos.
Por isso que a dor, em suas diversas fases, num primeiro momento, nos faz voltar para dentro de nós mesmos, para, somente depois, nos predispor à superação do desconforto.
Assim, uma das funções da inteligência é se ocupar daquilo que não está indo bem em nossa vida e encontrar alguma alternativa ou solução para a dor que daí decorre.
Quando estamos, por exemplo, com um problema mais contundente, não é ele que monopoliza nossos pensamentos e sentimentos?
Daí as palavras do espírito André Luiz:
“Dor, para nós, significa possibilidade de enriquecer a alma”.[2]
Continuando com seu raciocínio, Kardec pondera sobre outro aspecto funcional da dor:
Mas, os mais numerosos males são aqueles que o homem cria para si mesmo, pelos seus próprios vícios, aqueles que provêm de seu orgulho, de seu egoísmo, de sua ambição, de sua cupidez, de seus excessos em todas as coisas.
(...) Deus estabeleceu leis, plenas de sabedoria, que não têm por objectivo senão o bem; o homem encontra em si mesmo, tudo o que é necessário para segui-las; sua rota está traçada pela sua consciência; a lei divina está gravada no seu coração.
(...) Se o homem se conformasse, rigorosamente, com as leis divinas, não há dúvida de que evitaria os mais pungentes males, e que viveria feliz sobre a Terra.
Se não o faz, é em virtude do seu livre-arbítrio, e, disso sofre as consequências.“[1]
Viver com prazer é o desejo de todos.
É óbvio que ninguém, em sã consciência, quer a dor para si e para seus amados, mas buscar a felicidade de maneira equivocada pode provocá-la!
É considerável o número de pessoas que criam para si complicados e pesados compromissos, justamente por não considerarem que o aparente prazer de hoje pode se transformar, posteriormente, numa dor bastante extensa e prolongada.
Com a literatura espírita podemos aprender que a lei de causa e efeito diz respeito à contabilidade que o próprio indivíduo gera para si:
são os créditos e os débitos acumulados no decorrer de toda a trajectória evolutiva, através das sucessivas reencarnações.
Assim, a dor que alguém esteja vivenciando é, de facto, sua própria criação, porque, em algum momento da actual existência ou das anteriores, fez escolhas e opções que o distanciou das leis divinas, responsáveis que são pela sustentação da harmonia do Universo físico e do universo moral de cada um de nós.
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Quando relacionada ao corpo, é um sofrimento físico desagradável ou penoso, causado por alguma disfunção orgânica.
Mas existe também a dor moral, cuja sensação, igualmente desagradável ou penosa de padecimento e mágoa, de pesar e amargura, ocorre no íntimo do indivíduo.
Há que se considerar que a grande maioria das pessoas ainda não se conscientizou do sentido metafísico da vida no planeta Terra, porque muitas sequer compreendem, com a devida profundidade e extensão, os múltiplos aspectos e ocorrências que dizem respeito à própria realidade.
Buscam, assim, com sofreguidão, as alegrias, o prazer físico e material, bem como a satisfação imediata de seus anseios.
Obviamente que consideram uma bênção a ausência de problemas, pois, enquanto tudo transcorrer da maneira como desejam, por que se preocuparem com assuntos que fogem ao seu entendimento ou se comprometerem com o amadurecimento pessoal?
Devido ao facto de a dor não fazer parte do seu repertório de possibilidades, e porque também não estão predispostas a reflexões um tanto mais sérias e profundas quanto à sua natureza transcendental, quando se deparam com aflições mais intensas e sofrimentos mais pungentes, podem se desesperar e desanimar, ou se revoltar ou, ainda, sofrer de depressão crónica.
A dor, física ou moral, pode possuir em si alguma função positiva?
Não nos seria mais conveniente a sua inexistência?
Quem a cria, Deus ou o próprio homem?
Comecemos pelas considerações de Allan Kardec:
Devendo o homem progredir, os males, aos quais está exposto, são um estimulante para o exercício da sua inteligência, de todas as suas faculdades, físicas e morais, iniciando-o na pesquisa dos meios para deles subtrair-se.
Se não tivesse nada a temer, nenhuma necessidade o levaria à procura dos meios, seu espírito se entorpeceria na inatividade; não inventaria nada e não descobriria nada.
A dor é o aguilhão que impele o homem para a frente, no caminho do progresso. [1]
Dessas palavras, podemos afirmar que aquilo que mais incomoda uma pessoa é o que pode lhe prestar maiores benefícios, porque a impele a outras descobertas e às mudanças.
E bem sabemos que, se não formos incomodados, a tendência é nos acomodarmos.
Por isso que a dor, em suas diversas fases, num primeiro momento, nos faz voltar para dentro de nós mesmos, para, somente depois, nos predispor à superação do desconforto.
Assim, uma das funções da inteligência é se ocupar daquilo que não está indo bem em nossa vida e encontrar alguma alternativa ou solução para a dor que daí decorre.
Quando estamos, por exemplo, com um problema mais contundente, não é ele que monopoliza nossos pensamentos e sentimentos?
Daí as palavras do espírito André Luiz:
“Dor, para nós, significa possibilidade de enriquecer a alma”.[2]
Continuando com seu raciocínio, Kardec pondera sobre outro aspecto funcional da dor:
Mas, os mais numerosos males são aqueles que o homem cria para si mesmo, pelos seus próprios vícios, aqueles que provêm de seu orgulho, de seu egoísmo, de sua ambição, de sua cupidez, de seus excessos em todas as coisas.
(...) Deus estabeleceu leis, plenas de sabedoria, que não têm por objectivo senão o bem; o homem encontra em si mesmo, tudo o que é necessário para segui-las; sua rota está traçada pela sua consciência; a lei divina está gravada no seu coração.
(...) Se o homem se conformasse, rigorosamente, com as leis divinas, não há dúvida de que evitaria os mais pungentes males, e que viveria feliz sobre a Terra.
Se não o faz, é em virtude do seu livre-arbítrio, e, disso sofre as consequências.“[1]
Viver com prazer é o desejo de todos.
É óbvio que ninguém, em sã consciência, quer a dor para si e para seus amados, mas buscar a felicidade de maneira equivocada pode provocá-la!
É considerável o número de pessoas que criam para si complicados e pesados compromissos, justamente por não considerarem que o aparente prazer de hoje pode se transformar, posteriormente, numa dor bastante extensa e prolongada.
Com a literatura espírita podemos aprender que a lei de causa e efeito diz respeito à contabilidade que o próprio indivíduo gera para si:
são os créditos e os débitos acumulados no decorrer de toda a trajectória evolutiva, através das sucessivas reencarnações.
Assim, a dor que alguém esteja vivenciando é, de facto, sua própria criação, porque, em algum momento da actual existência ou das anteriores, fez escolhas e opções que o distanciou das leis divinas, responsáveis que são pela sustentação da harmonia do Universo físico e do universo moral de cada um de nós.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Na obra ACÇÃO E REACÇÃO, o Espírito André Luiz enfatiza:
Nossas manifestações contrárias à Lei Divina, que é, invariavelmente, o Bem de Todos, são corrigidas em qualquer parte.
Há, por isso, expiações no Céu e na Terra.[3]
O Senhor transforma o veneno de nossos erros em remédio salutar para o resgate de nossas culpas...
(...) Aprende a sofrer com humildade para que a tua dor não seja simplesmente orgulho ferido.[4]
Todas as infelicidades são consequências de anteriores condutas equivocadas.
E todos nós imploramos a ausência da dor!
Mas seu objectivo não é nos punir e, sim, disciplinar-nos, porque ela é auto-correcção que trabalha em prol do nosso equilíbrio íntimo.
Nem que tenha de ser através da dor, a harmonia vigente no Universo jamais cessa de atrair os indivíduos para si, a todos possibilitando repetidas oportunidades de reavaliação, de tomada de consciência e de um diferente recomeço.
Léon Denis (1849-1927) – escritor espírita francês, contemporâneo de Allan Kardec, considerado o Apóstolo do Espiritismo –, poeticamente, desenvolve o assunto em seu livro O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR:
Por mais admirável que possa parecer à primeira vista, a dor é apenas um meio de que usa o Poder Infinito para nos chamar a si e, ao mesmo tempo, tornar-nos mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura.
É, pois, realmente, pelo amor que nos tem, que Deus envia o sofrimento. Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo; trabalha incessantemente para tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser verdadeiras, completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições.
Para isso pôs Deus, nesta terra de aprendizagem, ao lado das alegrias raras e fugitivas, dores frequentes e prolongadas, para nos fazer sentir que o nosso mundo é um lugar de passagem e não o ponto de chegada. Gozos e sofrimentos, prazeres e dores, tudo isto Deus distribuiu na existência como um grande artista que, na tela, combina a sombra e a luz para produzir uma obra-prima.[5]
Ao lerem essas palavras, muitos daqueles que, rápida e superficialmente, tomam contacto com os postulados do Espiritismo, podem acreditar que ele cultua a dor e o sofrimento como forma de se encontrar a felicidade.
Entretanto, a Doutrina Espírita, primeiramente, dilata nossa compreensão a respeito de Deus:
não é Ele um ser punitivo e vingativo, mas uma inteligência que, com supremacia, se fez causa primeira de todas as coisas.
Em virtude de a óptica espírita ser, essencialmente, optimista, a dor e os obstáculos deixam, com efeito, de ser interpretados como castigos, para assumirem o papel de instrumentos de aprimoramento também necessários ao processo de evolução.
Desse modo, a existência ganha um sentido muito mais transcendente e dinâmico, porque ensina que todas as criaturas foram criadas com um destino marcado: a perfeição, a angelitude.
O erro, desse modo, passa a ser compreendido como um desvio que pode ser refeito a qualquer instante; e se o indivíduo optar pela reparação de seus equívocos, de livre e espontânea vontade, por que a Sabedoria Divina precisará fazer uso de um mecanismo doloroso, que terá por objectivo, pura e simplesmente, acordar-lhe a consciência?
Perante a dor
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a vossa mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus.”
(Romanos, 12:2)
Nossas dores podem ser analisadas como fonte de aprendizagem ou cárcere de lamentação.
Elas surgem para que possamos perceber o que precisamos melhorar ou reformular interiormente.
Dificuldades e conflitos são materializações de actos e atitudes íntimas que precisam ser reavaliados.
Portanto, não tomemos postura de vítima perante as dores; antes busquemos em nós mesmos as causas que as motivaram.
Quem vive se justificando diante do sofrimento não quer renovar-se, e quem se acomoda transforma as dificuldades em conflito, fazendo da existência um verdadeiro tormento.
Talvez a falta de flexibilidade seja a causa primária de muitos de nossos desajustes.
A vítima não quer ver a realidade, o equívoco e os limites humanos; simplesmente veste o “manto da infelicidade” e culpa o mundo que a rodeia.
Criaturas flexíveis e abertas utilizam-se de atitudes experimentais, jamais definitivas.
Fazem novas “leituras do mundo” e reavaliam ideias e ideais, sempre que surjam novos factos ou acontecimentos.
«-»
Na obra ACÇÃO E REACÇÃO, o Espírito André Luiz enfatiza:
Nossas manifestações contrárias à Lei Divina, que é, invariavelmente, o Bem de Todos, são corrigidas em qualquer parte.
Há, por isso, expiações no Céu e na Terra.[3]
O Senhor transforma o veneno de nossos erros em remédio salutar para o resgate de nossas culpas...
(...) Aprende a sofrer com humildade para que a tua dor não seja simplesmente orgulho ferido.[4]
Todas as infelicidades são consequências de anteriores condutas equivocadas.
E todos nós imploramos a ausência da dor!
Mas seu objectivo não é nos punir e, sim, disciplinar-nos, porque ela é auto-correcção que trabalha em prol do nosso equilíbrio íntimo.
Nem que tenha de ser através da dor, a harmonia vigente no Universo jamais cessa de atrair os indivíduos para si, a todos possibilitando repetidas oportunidades de reavaliação, de tomada de consciência e de um diferente recomeço.
Léon Denis (1849-1927) – escritor espírita francês, contemporâneo de Allan Kardec, considerado o Apóstolo do Espiritismo –, poeticamente, desenvolve o assunto em seu livro O PROBLEMA DO SER, DO DESTINO E DA DOR:
Por mais admirável que possa parecer à primeira vista, a dor é apenas um meio de que usa o Poder Infinito para nos chamar a si e, ao mesmo tempo, tornar-nos mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual, única duradoura.
É, pois, realmente, pelo amor que nos tem, que Deus envia o sofrimento. Fere-nos, corrige-nos como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo; trabalha incessantemente para tornar dóceis, para purificar e embelezar nossas almas, porque elas não podem ser verdadeiras, completamente felizes, senão na medida correspondente às suas perfeições.
Para isso pôs Deus, nesta terra de aprendizagem, ao lado das alegrias raras e fugitivas, dores frequentes e prolongadas, para nos fazer sentir que o nosso mundo é um lugar de passagem e não o ponto de chegada. Gozos e sofrimentos, prazeres e dores, tudo isto Deus distribuiu na existência como um grande artista que, na tela, combina a sombra e a luz para produzir uma obra-prima.[5]
Ao lerem essas palavras, muitos daqueles que, rápida e superficialmente, tomam contacto com os postulados do Espiritismo, podem acreditar que ele cultua a dor e o sofrimento como forma de se encontrar a felicidade.
Entretanto, a Doutrina Espírita, primeiramente, dilata nossa compreensão a respeito de Deus:
não é Ele um ser punitivo e vingativo, mas uma inteligência que, com supremacia, se fez causa primeira de todas as coisas.
Em virtude de a óptica espírita ser, essencialmente, optimista, a dor e os obstáculos deixam, com efeito, de ser interpretados como castigos, para assumirem o papel de instrumentos de aprimoramento também necessários ao processo de evolução.
Desse modo, a existência ganha um sentido muito mais transcendente e dinâmico, porque ensina que todas as criaturas foram criadas com um destino marcado: a perfeição, a angelitude.
O erro, desse modo, passa a ser compreendido como um desvio que pode ser refeito a qualquer instante; e se o indivíduo optar pela reparação de seus equívocos, de livre e espontânea vontade, por que a Sabedoria Divina precisará fazer uso de um mecanismo doloroso, que terá por objectivo, pura e simplesmente, acordar-lhe a consciência?
Perante a dor
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a vossa mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus.”
(Romanos, 12:2)
Nossas dores podem ser analisadas como fonte de aprendizagem ou cárcere de lamentação.
Elas surgem para que possamos perceber o que precisamos melhorar ou reformular interiormente.
Dificuldades e conflitos são materializações de actos e atitudes íntimas que precisam ser reavaliados.
Portanto, não tomemos postura de vítima perante as dores; antes busquemos em nós mesmos as causas que as motivaram.
Quem vive se justificando diante do sofrimento não quer renovar-se, e quem se acomoda transforma as dificuldades em conflito, fazendo da existência um verdadeiro tormento.
Talvez a falta de flexibilidade seja a causa primária de muitos de nossos desajustes.
A vítima não quer ver a realidade, o equívoco e os limites humanos; simplesmente veste o “manto da infelicidade” e culpa o mundo que a rodeia.
Criaturas flexíveis e abertas utilizam-se de atitudes experimentais, jamais definitivas.
Fazem novas “leituras do mundo” e reavaliam ideias e ideais, sempre que surjam novos factos ou acontecimentos.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
«-»
Eis a regra de ouro diante da dor:
“jamais se imobilizar no tempo e nunca fechar as ‘cortinas da janela’ da alma, pois isso leva a uma vida de ilusões e vazia de experiências”.
O amanhã existe para que não fiquemos presos no hoje.
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a vossa mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus.”
A “vontade de Deus” nada nos apresenta que não seja educativo e fecundo para o nosso crescimento e renovação interior.
Examinemos cuidadosamente nossas aflições; nelas estão contidos os avisos e lembretes de que necessitamos para harmonizar a nossa existência.[6]
REFERÊNCIAS
[1] KARDEC, Allan. A génese, os milagres e as predições segundo o espiritismo.
Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 8. ed. Araras, SP: IDE, 1995. Cap. 3. p. 61-62.
[2] ANDRÉ LUIZ (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Nosso lar. 49. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira,1999. Cap. 6. p. 44.
[3] ANDRÉ LUIZ (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Acção e Reacção. 21. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2001. Cap. 7. p. 95.
[4] Idem. Cap. 31. p. 173.
[5] DENIS, Léon. O problema do ser, do destino e da dor. 18. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. 26. p. 380-381.
[6] HAMMED (espírito); SANTO NETO, Francisco do Espírito (psicografado por).
Um modo de entender: uma nova forma de viver. 1. ed. Catanduva, SP: Boa Nova Editora, 2004
§.§.§- Ave sem Ninho
Eis a regra de ouro diante da dor:
“jamais se imobilizar no tempo e nunca fechar as ‘cortinas da janela’ da alma, pois isso leva a uma vida de ilusões e vazia de experiências”.
O amanhã existe para que não fiquemos presos no hoje.
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a vossa mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus.”
A “vontade de Deus” nada nos apresenta que não seja educativo e fecundo para o nosso crescimento e renovação interior.
Examinemos cuidadosamente nossas aflições; nelas estão contidos os avisos e lembretes de que necessitamos para harmonizar a nossa existência.[6]
REFERÊNCIAS
[1] KARDEC, Allan. A génese, os milagres e as predições segundo o espiritismo.
Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 8. ed. Araras, SP: IDE, 1995. Cap. 3. p. 61-62.
[2] ANDRÉ LUIZ (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Nosso lar. 49. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira,1999. Cap. 6. p. 44.
[3] ANDRÉ LUIZ (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Acção e Reacção. 21. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2001. Cap. 7. p. 95.
[4] Idem. Cap. 31. p. 173.
[5] DENIS, Léon. O problema do ser, do destino e da dor. 18. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. 26. p. 380-381.
[6] HAMMED (espírito); SANTO NETO, Francisco do Espírito (psicografado por).
Um modo de entender: uma nova forma de viver. 1. ed. Catanduva, SP: Boa Nova Editora, 2004
§.§.§- Ave sem Ninho
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O TERREMOTO NO NEPAL
AS TRAGÉDIAS QUE NOS ASSUSTAM E COMOVEM E O ESPIRITISMO
Deus é Pai.
Todo o universo está submetido às suas leis sábias e perfeitas.
Nós é que temos que entendê-las.
O Espiritismo nos explica que reencarnamos inúmeras vezes na Terra e em outros planetas, sempre com o objectivo de nosso aprendizado evolutivo (moral e intelectual).
Recebemos do Pai, múltiplas oportunidades de aprendizado.
Além disto, o nosso livre-arbítrio nos permite escolher o caminho que desejarmos, pela nossa própria decisão (claro, dentro de certo círculo de limitação).
Assim plantamos e colhemos os resultados de nossas acções.
Nas próprias palavras de Jesus:
"Colhemos o que semeamos".
Desta forma, obtemos bons frutos de nossas semeaduras, mas também, enfrentamos problemas inerentes às decisões equivocadas que tomamos nesta existência, como também, colheitas de semeaduras invigilantes de outras encarnações.
Como geralmente o mal não acontece pelas mãos de um único individuo, gera-se o "Carma Colectivo".
Ou seja, um grupo de indivíduos que podem juntos ou não, ter ocasionado determinado delito, directa ou indirectamente, prejudicando outras pessoas.
Não foi assim no Coliseu Romano nos primórdios da era Cristã?
Os culpados pelo sacrifício dos Cristãos na época, não foram apenas o Imperador e soldados.
Mas todos aqueles que aplaudiram e apoiaram o acto insano.
E Jesus nos ensina: "quem com ferro fere, com ferro será ferido".
Nos acidentes que aconteceram, bem como no terremoto que arrasou o Nepal, nada foi por acaso.
Aconteceram dentro de uma programação sideral, para o resgate dos envolvidos.
Reencarnaram e tiveram um determinado tempo aqui na Terra, até a eclosão dos acontecimentos fatais.
Mas, regressaram bem melhores, pois ficaram quites com a "Lei de Causa e Efeito".
Esses espíritos pediram para desencarnarem desta forma, antes de reencarnarem.
Esqueceram provisoriamente o passado de outras existências, como acontece a quase todos nós.
Qual lição que podemos tirar dessas tragédias?
Que de nossa parte, possamos sempre trabalhar em nossa reforma íntima, visando cultivar a verdadeira fraternidade cristã.
A Lei de Causa e Efeito não é fatalista.
A todo o momento podemos alterá-la, conforme o nosso comportamento.
Reveses que estavam (ou estão) programados para esta existência, podem ser alterados, conforme o nosso modo de vida.
Vamos então melhorar as nossas atitudes?
Considerando a tragédia vivida pelos nossos irmãos na Ásia, convidamos a todos para se unir em prece pelos que partiram para que recebam nossas vibrações de amor e equilíbrio para que mais rapidamente se adaptem à nova realidade, bem como saibam aceitar os desígnios de Deus para com eles.
Façamos uma prece especialmente para os que ficaram, para que nossas vibrações de amor e simpatia possam envolvê-los e fortalecê-los, auxiliando-os a encontrar o amparo necessário e a fé necessária para recomeçar, independente da denominação religiosa que abracem.
Que possam os espíritos de luz estar junto a eles inspirando-os e consolando-os nesta hora, auxiliando-os a superar a prova e as dores das perdas que sofreram.
Que possamos também orar pelos dirigentes das nações, pelos responsáveis por decisões para que se sintam tocados para socorrer tantos irmãos em situação de dor e penúria.
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Deus é Pai.
Todo o universo está submetido às suas leis sábias e perfeitas.
Nós é que temos que entendê-las.
O Espiritismo nos explica que reencarnamos inúmeras vezes na Terra e em outros planetas, sempre com o objectivo de nosso aprendizado evolutivo (moral e intelectual).
Recebemos do Pai, múltiplas oportunidades de aprendizado.
Além disto, o nosso livre-arbítrio nos permite escolher o caminho que desejarmos, pela nossa própria decisão (claro, dentro de certo círculo de limitação).
Assim plantamos e colhemos os resultados de nossas acções.
Nas próprias palavras de Jesus:
"Colhemos o que semeamos".
Desta forma, obtemos bons frutos de nossas semeaduras, mas também, enfrentamos problemas inerentes às decisões equivocadas que tomamos nesta existência, como também, colheitas de semeaduras invigilantes de outras encarnações.
Como geralmente o mal não acontece pelas mãos de um único individuo, gera-se o "Carma Colectivo".
Ou seja, um grupo de indivíduos que podem juntos ou não, ter ocasionado determinado delito, directa ou indirectamente, prejudicando outras pessoas.
Não foi assim no Coliseu Romano nos primórdios da era Cristã?
Os culpados pelo sacrifício dos Cristãos na época, não foram apenas o Imperador e soldados.
Mas todos aqueles que aplaudiram e apoiaram o acto insano.
E Jesus nos ensina: "quem com ferro fere, com ferro será ferido".
Nos acidentes que aconteceram, bem como no terremoto que arrasou o Nepal, nada foi por acaso.
Aconteceram dentro de uma programação sideral, para o resgate dos envolvidos.
Reencarnaram e tiveram um determinado tempo aqui na Terra, até a eclosão dos acontecimentos fatais.
Mas, regressaram bem melhores, pois ficaram quites com a "Lei de Causa e Efeito".
Esses espíritos pediram para desencarnarem desta forma, antes de reencarnarem.
Esqueceram provisoriamente o passado de outras existências, como acontece a quase todos nós.
Qual lição que podemos tirar dessas tragédias?
Que de nossa parte, possamos sempre trabalhar em nossa reforma íntima, visando cultivar a verdadeira fraternidade cristã.
A Lei de Causa e Efeito não é fatalista.
A todo o momento podemos alterá-la, conforme o nosso comportamento.
Reveses que estavam (ou estão) programados para esta existência, podem ser alterados, conforme o nosso modo de vida.
Vamos então melhorar as nossas atitudes?
Considerando a tragédia vivida pelos nossos irmãos na Ásia, convidamos a todos para se unir em prece pelos que partiram para que recebam nossas vibrações de amor e equilíbrio para que mais rapidamente se adaptem à nova realidade, bem como saibam aceitar os desígnios de Deus para com eles.
Façamos uma prece especialmente para os que ficaram, para que nossas vibrações de amor e simpatia possam envolvê-los e fortalecê-los, auxiliando-os a encontrar o amparo necessário e a fé necessária para recomeçar, independente da denominação religiosa que abracem.
Que possam os espíritos de luz estar junto a eles inspirando-os e consolando-os nesta hora, auxiliando-os a superar a prova e as dores das perdas que sofreram.
Que possamos também orar pelos dirigentes das nações, pelos responsáveis por decisões para que se sintam tocados para socorrer tantos irmãos em situação de dor e penúria.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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E, para melhor entendermos o que os espíritos nos ensinam, transcrevemos, abaixo, o capítulo da Lei de Destruição do Livro dos Espíritos:
CAPÍTULO VI - Da lei de destruição
Destruição necessária e destruição abusiva
728. É lei da Natureza a destruição?
"Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar.
Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos."
a) - O instinto de destruição teria sido dado aos seres vivos por desígnios providencias?
"As criaturas são instrumentos de que Deus se serve para chegar aos fins que objectiva.
Para se alimentarem, os seres vivos reciprocamente se destroem, destruição esta que obedece a um duplo fim:
manutenção do equilíbrio na reprodução, que poderia tornar-se excessiva, e utilização dos despojos do invólucro exterior que sofre a destruição.
Esse invólucro é simples acessório e não a parte essencial do ser pensante.
A parte essencial é o princípio inteligente, que não se pode destruir e se elabora nas metamorfoses diversas por que passa."
729. Se a regeneração dos seres faz necessária a destruição, por que os cerca a Natureza de meios de preservação e conservação?
"A fim de que a destruição não se dê antes de tempo.
Toda destruição antecipada obsta ao desenvolvimento do princípio inteligente.
Por isso foi que Deus fez que cada ser experimentasse a necessidade de viver e de se reproduzir."
730. Uma vez que a morte nos faz passar a uma vida melhor, nos livra dos males desta, sendo, pois, mais de desejar do que de temer, por que lhe tem o homem, instintivamente, tal horror, que ela lhe é sempre motivo de apreensão?
"Já dissemos que o homem deve procurar prolongar a vida, para cumprir a sua tarefa.
Tal o motivo por que Deus lhe deu o instinto de conservação, instinto que o sustenta nas provas.
A não ser assim, ele muito frequentemente se entregaria ao desânimo.
A voz íntima, que o induz a repelir a morte, lhe diz que ainda pode realizar alguma coisa pelo seu progresso.
A ameaça de um perigo constitui aviso, para que se aproveite da dilação que Deus lhe concede.
Mas, ingrato, o homem rende graças mais vezes à sua estrela do que ao seu Criador."
731. Por que, ao lado dos meios de conservação, colocou a Natureza os agentes de destruição?
"É o remédio ao lado do mal.
Já dissemos: para manter o equilíbrio e servir de contrapeso."
732. Será idêntica, em todos os mundos, a necessidade de destruição?
"Guarda proporções com o estado mais ou menos material dos mundos.
Cessa, quando o físico e o moral se acham mais depurados.
Muito diversas são as condições de existência nos mundos mais adiantados do que o vosso."
733. Entre os homens da Terra existirá sempre a necessidade da destruição?
"Essa necessidade se enfraquece no homem, à medida que o Espírito sobrepuja a matéria.
Assim é que, como podeis observar, o horror à destruição cresce com o desenvolvimento intelectual e moral."
734. Em seu estado actual, tem o homem direito ilimitado de destruição sobre os animais?
"Tal direito se acha regulado pela necessidade, que ele tem, de prover ao seu sustento e à sua segurança.
O abuso jamais constitui direito."
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E, para melhor entendermos o que os espíritos nos ensinam, transcrevemos, abaixo, o capítulo da Lei de Destruição do Livro dos Espíritos:
CAPÍTULO VI - Da lei de destruição
Destruição necessária e destruição abusiva
728. É lei da Natureza a destruição?
"Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar.
Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos."
a) - O instinto de destruição teria sido dado aos seres vivos por desígnios providencias?
"As criaturas são instrumentos de que Deus se serve para chegar aos fins que objectiva.
Para se alimentarem, os seres vivos reciprocamente se destroem, destruição esta que obedece a um duplo fim:
manutenção do equilíbrio na reprodução, que poderia tornar-se excessiva, e utilização dos despojos do invólucro exterior que sofre a destruição.
Esse invólucro é simples acessório e não a parte essencial do ser pensante.
A parte essencial é o princípio inteligente, que não se pode destruir e se elabora nas metamorfoses diversas por que passa."
729. Se a regeneração dos seres faz necessária a destruição, por que os cerca a Natureza de meios de preservação e conservação?
"A fim de que a destruição não se dê antes de tempo.
Toda destruição antecipada obsta ao desenvolvimento do princípio inteligente.
Por isso foi que Deus fez que cada ser experimentasse a necessidade de viver e de se reproduzir."
730. Uma vez que a morte nos faz passar a uma vida melhor, nos livra dos males desta, sendo, pois, mais de desejar do que de temer, por que lhe tem o homem, instintivamente, tal horror, que ela lhe é sempre motivo de apreensão?
"Já dissemos que o homem deve procurar prolongar a vida, para cumprir a sua tarefa.
Tal o motivo por que Deus lhe deu o instinto de conservação, instinto que o sustenta nas provas.
A não ser assim, ele muito frequentemente se entregaria ao desânimo.
A voz íntima, que o induz a repelir a morte, lhe diz que ainda pode realizar alguma coisa pelo seu progresso.
A ameaça de um perigo constitui aviso, para que se aproveite da dilação que Deus lhe concede.
Mas, ingrato, o homem rende graças mais vezes à sua estrela do que ao seu Criador."
731. Por que, ao lado dos meios de conservação, colocou a Natureza os agentes de destruição?
"É o remédio ao lado do mal.
Já dissemos: para manter o equilíbrio e servir de contrapeso."
732. Será idêntica, em todos os mundos, a necessidade de destruição?
"Guarda proporções com o estado mais ou menos material dos mundos.
Cessa, quando o físico e o moral se acham mais depurados.
Muito diversas são as condições de existência nos mundos mais adiantados do que o vosso."
733. Entre os homens da Terra existirá sempre a necessidade da destruição?
"Essa necessidade se enfraquece no homem, à medida que o Espírito sobrepuja a matéria.
Assim é que, como podeis observar, o horror à destruição cresce com o desenvolvimento intelectual e moral."
734. Em seu estado actual, tem o homem direito ilimitado de destruição sobre os animais?
"Tal direito se acha regulado pela necessidade, que ele tem, de prover ao seu sustento e à sua segurança.
O abuso jamais constitui direito."
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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735. Que se deve pensar da destruição, quando ultrapassa os limites que as necessidades e a segurança traçam?
Da caça, por exemplo, quando não objectiva senão o prazer de destruir sem utilidade?
"Predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual.
Toda destruição que excede os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus.
Os animais só destroem para satisfação de suas necessidades; enquanto que o homem, dotado de livre-arbítrio, destrói sem necessidade.
Terá que prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois isso significa que cede aos maus instintos."
736. Especial merecimento terão os povos que levam ao excesso o escrúpulo, quanto à destruição dos animais?
"Esse excesso, no tocante a um sentimento louvável em si mesmo, se torna abusivo e o seu merecimento fica neutralizado por abusos de muitas outras espécies.
Entre tais povos, há mais temor supersticioso do que verdadeira bondade."
Flagelos destruidores
737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?
"Para fazê-la progredir mais depressa.
Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento?
Preciso é que se veja o objectivo, para que os resultados possam ser apreciados.
Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam.
Essas subversões, porém, são frequentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos."(744)
738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores?
"Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios.
Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza."
a) - Mas, nesses flagelos, tanto sucumbe o homem de bem como o perverso.
Será justo isso?
"Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte.
Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é.
Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade.
Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais.
Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro.
Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real(85).
Esses os filhos de Deus e o objecto de toda a Sua solicitude.
Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo.
Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espectáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos.
O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles."
b) - Mas, nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser.
"Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis.
Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar."
Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida.
A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo.
Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo.
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735. Que se deve pensar da destruição, quando ultrapassa os limites que as necessidades e a segurança traçam?
Da caça, por exemplo, quando não objectiva senão o prazer de destruir sem utilidade?
"Predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual.
Toda destruição que excede os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus.
Os animais só destroem para satisfação de suas necessidades; enquanto que o homem, dotado de livre-arbítrio, destrói sem necessidade.
Terá que prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois isso significa que cede aos maus instintos."
736. Especial merecimento terão os povos que levam ao excesso o escrúpulo, quanto à destruição dos animais?
"Esse excesso, no tocante a um sentimento louvável em si mesmo, se torna abusivo e o seu merecimento fica neutralizado por abusos de muitas outras espécies.
Entre tais povos, há mais temor supersticioso do que verdadeira bondade."
Flagelos destruidores
737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?
"Para fazê-la progredir mais depressa.
Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento?
Preciso é que se veja o objectivo, para que os resultados possam ser apreciados.
Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam.
Essas subversões, porém, são frequentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos."(744)
738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores?
"Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios.
Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza."
a) - Mas, nesses flagelos, tanto sucumbe o homem de bem como o perverso.
Será justo isso?
"Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte.
Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é.
Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade.
Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais.
Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro.
Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real(85).
Esses os filhos de Deus e o objecto de toda a Sua solicitude.
Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo.
Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espectáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos.
O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles."
b) - Mas, nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser.
"Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis.
Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar."
Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida.
A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo.
Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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739. Têm os flagelos destruidores utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam?
"Têm. Muitas vezes mudam as condições de uma região.
Mas, o bem que deles resulta só as gerações vindouras o experimentam."
740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no a braços com as mais aflitivas necessidades?
"Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo."
741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem?
"Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem.
Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem.
À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas.
Contudo, entre os males que afligem a Humanidade, alguns há de carácter geral, que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contra-golpe.
A esses nada pode o homem opor, a não ser sua submissão à vontade de Deus.
Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela sua negligência."
Na primeira linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocados a peste, a fome, as inundações, as intempéries fatais às produções da terra.
Não tem, porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de arte, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiénicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar muitos desastres?
Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão hoje preservadas deles?
Que não fará, portanto, o homem pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar-se de todos os recursos da sua inteligência e quando aos cuidados da sua conservação pessoal, souber aliar o sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes?(707)
§.§.§- Ave sem Ninho
739. Têm os flagelos destruidores utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam?
"Têm. Muitas vezes mudam as condições de uma região.
Mas, o bem que deles resulta só as gerações vindouras o experimentam."
740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no a braços com as mais aflitivas necessidades?
"Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo."
741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem?
"Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem.
Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem.
À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas.
Contudo, entre os males que afligem a Humanidade, alguns há de carácter geral, que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contra-golpe.
A esses nada pode o homem opor, a não ser sua submissão à vontade de Deus.
Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela sua negligência."
Na primeira linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocados a peste, a fome, as inundações, as intempéries fatais às produções da terra.
Não tem, porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de arte, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiénicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar muitos desastres?
Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão hoje preservadas deles?
Que não fará, portanto, o homem pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar-se de todos os recursos da sua inteligência e quando aos cuidados da sua conservação pessoal, souber aliar o sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes?(707)
§.§.§- Ave sem Ninho
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GRATIDÃO
A gratidão é uma das maneiras mais simples - e directas - para entrarmos em harmonia com as vibrações do alto.
Ao expressarmos verdadeiramente nossa gratidão, seja a alguma pessoa específica, seja em oração, sofremos uma mudança de ponto de vista, dando mais atenção ao positivo do que ao negativo, e essa mudança de pensamento faz toda a diferença.
Estamos acostumados a encarar a gratidão como algo que se sente quando alguém nos faz algo de bom:
quando alguém nos ajuda a carregar sacolas pesadas, quando nos seguram a porta do elevador, quando nos dão um presente.
Mas a gratidão vai muito, além disso - a gratidão, assim como a fé, é um estado de espírito.
Quantas coisas possuímos, e a quantas coisas não damos o devido valor!
Passamos por cima delas, cegos, querendo sempre mais, como se a tudo tivéssemos direito, como se a vida nos devesse qualquer coisa.
A ingratidão gera sempre o sentimento de insatisfação - a sensação de que há algo faltando - e, com ele, a amargura, o pessimismo, a tentativa desmesurada de preencher um vazio interior que percebemos como algo real, mas que em verdade é injustificável.
Olhe ao redor. Escute através da janela o passinho rápido dos que se apressam, e agradeça pela faculdade de ouvir. Levante-se para ir trabalhar, agradecendo pela saúde, pela mente sã, pela oportunidade de ser útil.
Veja as flores no canteiro e agradeça pela visão de algo tão belo.
Sejamos gratos por nossos amigos, por nossa família, por nossos talentos, pela oportunidade do crescimento, Olhe ao redor.
Escute através da janela o passinho rápido dos que se apressam, e agradeça pela faculdade de ouvir.
Levante-se para ir trabalhar, agradecendo pela saúde, pela mente sã, pela oportunidade de ser útil.
Veja as flores no canteiro e agradeça pela visão de algo tão por nossa saúde, e até mesmo pelas pequenas coisas que parecem tão corriqueiras:
o movimento fluido das pernas, a habilidade de sentir até mesmo os sentimentos mais pesados, os dentes saudáveis, o crescimento das unhas, as meias que esquentam os pés, as horas a mais de sono, a capacidade de criar, de imaginar, de sorrir...
A gratidão, devidamente expressada, gera o sentimento de paz, de alegria, de esperança.
Um estudo realizado em 2005 pela Universidade da Pensilvânia, mostra que o factor mais importante na busca da felicidade é a gratidão.
Não porque nos tornamos mais felizes ao expressar nossa gratidão pelas coisas que normalmente não notamos - mas porque ao notar essas coisas, ao agradecer por elas, percebemos o quanto já somos felizes.
A gratidão, segundo Joanna de Ângelis, é resultado de um amadurecimento psicológico.
Isso é bem verdade - mas podemos começar a praticar a gratidão agora mesmo, e fazer dela um hábito tão indispensável quanto a higiene diária.
Pode-se manter um diário da gratidão:
todos os dias escrever ao menos três coisas pela qual você é grato.
Uma variante desse diário é todos os dias tirar uma foto de algo pelo qual você é grato - sua família, seu trabalho, a comida e até mesmo o travesseiro confortável depois de um dia cansativo.
Pode-se também agradecer a Deus, em oração, todos os dias antes de dormir e assim que acordar; ou mesmo aprender uma oração de gratidão - como o Gratidão, imortalizado por Divaldo Franco.
Quando somos gratos, obtemos uma perspectiva mais próxima daquela demonstrada por tanto espíritos superiores.
Ao praticar a gratidão, tornamo-nos automaticamente mais humildes, mais empáticos, mais compreensivos, mais felizes, mais caridosos.
A gratidão anda sempre de mãos dadas com a esperança, com a fé e com caridade; é uma das formas mais eficazes para percebermos, de facto, a presença constante de Deus em nossas vidas.
Sejamos, então, maravilhosamente gratos, por todas as coisas boas que possuímos e que vivemos; sejamos também gratos, como sugere Joanna de Ângelis, por todas as coisas negativas que não nos acontecem; e por último, sejamos também gratos pelas situações difíceis que temos de enfrentar - é através delas que aprendemos, e é através de tais aprendizagens que podemos evoluir mais rapidamente.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ao expressarmos verdadeiramente nossa gratidão, seja a alguma pessoa específica, seja em oração, sofremos uma mudança de ponto de vista, dando mais atenção ao positivo do que ao negativo, e essa mudança de pensamento faz toda a diferença.
Estamos acostumados a encarar a gratidão como algo que se sente quando alguém nos faz algo de bom:
quando alguém nos ajuda a carregar sacolas pesadas, quando nos seguram a porta do elevador, quando nos dão um presente.
Mas a gratidão vai muito, além disso - a gratidão, assim como a fé, é um estado de espírito.
Quantas coisas possuímos, e a quantas coisas não damos o devido valor!
Passamos por cima delas, cegos, querendo sempre mais, como se a tudo tivéssemos direito, como se a vida nos devesse qualquer coisa.
A ingratidão gera sempre o sentimento de insatisfação - a sensação de que há algo faltando - e, com ele, a amargura, o pessimismo, a tentativa desmesurada de preencher um vazio interior que percebemos como algo real, mas que em verdade é injustificável.
Olhe ao redor. Escute através da janela o passinho rápido dos que se apressam, e agradeça pela faculdade de ouvir. Levante-se para ir trabalhar, agradecendo pela saúde, pela mente sã, pela oportunidade de ser útil.
Veja as flores no canteiro e agradeça pela visão de algo tão belo.
Sejamos gratos por nossos amigos, por nossa família, por nossos talentos, pela oportunidade do crescimento, Olhe ao redor.
Escute através da janela o passinho rápido dos que se apressam, e agradeça pela faculdade de ouvir.
Levante-se para ir trabalhar, agradecendo pela saúde, pela mente sã, pela oportunidade de ser útil.
Veja as flores no canteiro e agradeça pela visão de algo tão por nossa saúde, e até mesmo pelas pequenas coisas que parecem tão corriqueiras:
o movimento fluido das pernas, a habilidade de sentir até mesmo os sentimentos mais pesados, os dentes saudáveis, o crescimento das unhas, as meias que esquentam os pés, as horas a mais de sono, a capacidade de criar, de imaginar, de sorrir...
A gratidão, devidamente expressada, gera o sentimento de paz, de alegria, de esperança.
Um estudo realizado em 2005 pela Universidade da Pensilvânia, mostra que o factor mais importante na busca da felicidade é a gratidão.
Não porque nos tornamos mais felizes ao expressar nossa gratidão pelas coisas que normalmente não notamos - mas porque ao notar essas coisas, ao agradecer por elas, percebemos o quanto já somos felizes.
A gratidão, segundo Joanna de Ângelis, é resultado de um amadurecimento psicológico.
Isso é bem verdade - mas podemos começar a praticar a gratidão agora mesmo, e fazer dela um hábito tão indispensável quanto a higiene diária.
Pode-se manter um diário da gratidão:
todos os dias escrever ao menos três coisas pela qual você é grato.
Uma variante desse diário é todos os dias tirar uma foto de algo pelo qual você é grato - sua família, seu trabalho, a comida e até mesmo o travesseiro confortável depois de um dia cansativo.
Pode-se também agradecer a Deus, em oração, todos os dias antes de dormir e assim que acordar; ou mesmo aprender uma oração de gratidão - como o Gratidão, imortalizado por Divaldo Franco.
Quando somos gratos, obtemos uma perspectiva mais próxima daquela demonstrada por tanto espíritos superiores.
Ao praticar a gratidão, tornamo-nos automaticamente mais humildes, mais empáticos, mais compreensivos, mais felizes, mais caridosos.
A gratidão anda sempre de mãos dadas com a esperança, com a fé e com caridade; é uma das formas mais eficazes para percebermos, de facto, a presença constante de Deus em nossas vidas.
Sejamos, então, maravilhosamente gratos, por todas as coisas boas que possuímos e que vivemos; sejamos também gratos, como sugere Joanna de Ângelis, por todas as coisas negativas que não nos acontecem; e por último, sejamos também gratos pelas situações difíceis que temos de enfrentar - é através delas que aprendemos, e é através de tais aprendizagens que podemos evoluir mais rapidamente.
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NOVOS RUMOS NO TRATAMENTO DA DESOBSESSÃO
Habitualmente, as nossas actividades desobsessivas giram em torno da assistência aos espíritos sofredores e, raramente atendem aos encarnados, no sentido de uma acção desobsessiva.
São poucos os casos que metodicamente damos seguimento.
Geralmente oferecemos os tratamentos gerais como o passe, a vibração e a evangelização em reuniões públicas.
Ao confrontarmos as orientações de Emmanuel e André Luiz, verificamos que realizamos muito pouco.
Quantos dos que importunam ficam sem a mínima condição de assistência, pela superficialidade de nossos esforços?
Não podemos nos contentar em realizar esta ou aquela reunião desobsessiva semanal, na maioria das vezes destinada à evangelização de espíritos sofredores, em medicação unilateral, esquecidos de que, na actualidade, somente os centros espíritas possuem os recursos medicamentosos reais para prevenção e cura dos flagelos psíquicos.
Com isso, não queremos tirar a respeitabilidade dos métodos conhecidos e a necessidade de sua aplicação.
Queremos é avançar, questionar a nossa paralisia diante de tanta necessidade e buscar a conscientização conjunta para aplicar toda a teoria que temos acesso, em nossa tarefa diária.
Conhecemos hoje, muito mais que os primeiros espiritistas, a respeito de pensamento, irradiação mental, fluido, obsessão e desobsessão, graças às informações que nos vêm do mais alto.
No entanto, pouco avanço tivemos em relação às medidas práticas.
Aliás, muito do que nos foi legado foi esquecido, deixado à margem.
O que diríamos do cientista que, após ter descoberto o primeiro antibiótico, contenta-se em repetir a fórmula, enquanto epidemias se alastrassem ao seu redor?
O que falaríamos do filósofo que deitasse nos louros das primeiras ilações a respeito da dinâmica da vida?
O que iríamos pensar do religioso que permanecesse imóvel após auxiliar a alguns?
Repetimos displicentemente que a Doutrina Espírita é Ciência, Filosofia e Religião, esquecidos de que, como adeptos de seus postulados, deveríamos ter um pouco do verdadeiro cientista, filósofo e religioso em nossas vidas.
A inquietação, perquirição e experimentação do cientista.
A racionalidade, intuição e ponderação do filósofo.
A doação sem esperança de recompensa, na humildade silenciosa do religioso.
Na desobsessão, todos estes aspectos assumem carácter de essencialidade, porque até o momento, como por várias vezes repetimos, somos os únicos a poder desenvolver conscientemente e correctamente acções compatíveis com a patologia, tratando vampiros e vampirizados, obsessores e obsediados.
Cuidando de todos aqueles que se valem das possibilidades alheias ou que vivem a importunar.
A Corrente Magnética como meio desobsessivo reflecte todas essas preocupações.
Em sinonímia correta, significa a acção do pensamento colectivo, em benefício de encarnados e desencarnados.
É um novo passo de um antigo método, esquecido, mas novamente redimensionado, graças às orientações doutrinárias para a desobsessão colectiva, possibilitando o atendimento a multidões, no momento mais grave das epidemias psíquicas, com segurança, discernimento e responsabilidade.
Retirado do livro "Desobsessão por Corrente Magnética", por Maurício Neiva Crispim.
§.§.§- Ave sem Ninho
São poucos os casos que metodicamente damos seguimento.
Geralmente oferecemos os tratamentos gerais como o passe, a vibração e a evangelização em reuniões públicas.
Ao confrontarmos as orientações de Emmanuel e André Luiz, verificamos que realizamos muito pouco.
Quantos dos que importunam ficam sem a mínima condição de assistência, pela superficialidade de nossos esforços?
Não podemos nos contentar em realizar esta ou aquela reunião desobsessiva semanal, na maioria das vezes destinada à evangelização de espíritos sofredores, em medicação unilateral, esquecidos de que, na actualidade, somente os centros espíritas possuem os recursos medicamentosos reais para prevenção e cura dos flagelos psíquicos.
Com isso, não queremos tirar a respeitabilidade dos métodos conhecidos e a necessidade de sua aplicação.
Queremos é avançar, questionar a nossa paralisia diante de tanta necessidade e buscar a conscientização conjunta para aplicar toda a teoria que temos acesso, em nossa tarefa diária.
Conhecemos hoje, muito mais que os primeiros espiritistas, a respeito de pensamento, irradiação mental, fluido, obsessão e desobsessão, graças às informações que nos vêm do mais alto.
No entanto, pouco avanço tivemos em relação às medidas práticas.
Aliás, muito do que nos foi legado foi esquecido, deixado à margem.
O que diríamos do cientista que, após ter descoberto o primeiro antibiótico, contenta-se em repetir a fórmula, enquanto epidemias se alastrassem ao seu redor?
O que falaríamos do filósofo que deitasse nos louros das primeiras ilações a respeito da dinâmica da vida?
O que iríamos pensar do religioso que permanecesse imóvel após auxiliar a alguns?
Repetimos displicentemente que a Doutrina Espírita é Ciência, Filosofia e Religião, esquecidos de que, como adeptos de seus postulados, deveríamos ter um pouco do verdadeiro cientista, filósofo e religioso em nossas vidas.
A inquietação, perquirição e experimentação do cientista.
A racionalidade, intuição e ponderação do filósofo.
A doação sem esperança de recompensa, na humildade silenciosa do religioso.
Na desobsessão, todos estes aspectos assumem carácter de essencialidade, porque até o momento, como por várias vezes repetimos, somos os únicos a poder desenvolver conscientemente e correctamente acções compatíveis com a patologia, tratando vampiros e vampirizados, obsessores e obsediados.
Cuidando de todos aqueles que se valem das possibilidades alheias ou que vivem a importunar.
A Corrente Magnética como meio desobsessivo reflecte todas essas preocupações.
Em sinonímia correta, significa a acção do pensamento colectivo, em benefício de encarnados e desencarnados.
É um novo passo de um antigo método, esquecido, mas novamente redimensionado, graças às orientações doutrinárias para a desobsessão colectiva, possibilitando o atendimento a multidões, no momento mais grave das epidemias psíquicas, com segurança, discernimento e responsabilidade.
Retirado do livro "Desobsessão por Corrente Magnética", por Maurício Neiva Crispim.
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Terremoto espiritual
Leopoldo Machado (espírito)
A avançada tecnologia conseguiu construir sismógrafos ultra-sensíveis que detectam os mais leves movimentos de adaptação das placas terrestres, que podem ser medidos pela escala Richter, estabelecendo a sua intensidade. Não obstante esse extraordinário logro, não é possível à inteligência humana prever onde acontecerá o fenómeno perturbador, ou mesmo impedir a sua manifestação.
Tentando evitar tão desastrosa ocorrência, geólogos hábeis, utilizando-se de satélites especialmente equipados para o mapeamento da intimidade do planeta, recorrendo a raios infravermelhos e outros que podem alcançar as estruturas mais profundas, conseguiram identificar as falhas mais perigosas, como outras de menor monta, acompanhando com cuidadosa argúcia as alterações que ocorrem com o tempo, em tentativas de minimizar-lhes a ameaça de destruição. Todavia, periodicamente, sem qualquer prevenção, erupções vulcânicas produzem ressonâncias em várias regiões e terremotos devastadores assolam diferentes áreas, reduzindo tudo a pó e destroços.
A inteligência humana, urbanizando lugares inóspitos, altera-lhes a topografia e erguem cidades de expressiva beleza, lançando pontes grandiosas que atravessam lagos, pântanos e mares, facilitando a comunicação entre diferentes pontos terrestres.
Engenheiros civis e de cálculo constroem edifícios incomparáveis, alcançando as nuvens, e tomam providências para serem evitados desastres sísmicos, utilizando material e tecnologia invulgar.
Recentemente, as torres gémeas Petronas, de Kuala Lumpur, na Malásia, atingiram a invejável altura de 452 metros, tornando-se o edifício mais alto do mundo...
O empenho humano para vencer as condições adversas que produzem os terremotos, como outros flagelos, é credor do maior respeito e consideração. Apesar disso, a agressão do próprio homem ao ecossistema estarrece, contribuindo para a morte, antes lenta e agora acelerada do planeta que habita, caso providências urgentes não o tornem consciente de sua responsabilidade.
Enquanto o ingente esforço de cientistas e tecnólogos, de estudiosos e trabalhadores cuida da beleza e comodidade externa da Terra, as paixões dissolventes oxidam os sentimentos, como ferrugem corrosiva emperrando equipamentos importantes.
A vulgaridade e o despudor alcançam índices jamais igualados e uma nuvem de miasmas morais intoxica as criaturas, enlouquecendo-as, atirando-as em abismos de dor e de sombra.
O materialismo e o utilitarismo dão-se as mãos e desgovernam as mentes e os corações, que perdem as directrizes do comportamento, tombando em exaustão nas suas masmorras sem grades, porém, cruéis, de onde não há meio possível de fácil evasão...
Numa análise perfuntória, parece que o caos moral cresce ao lado das conquistas da comodidade e do poder, face à truculência, à bestialidade e ao horror que se desenvolvem e expandem, quase a passe de mágica.
É claro que não se podem ignorar, nesse, báratro, as realizações nobilitantes, as conquistas salvadoras e os passos gigantescos para o encontro com a vida fora da Terra...
São consideráveis os sacrifícios dos idealistas, de todos aqueles que promovem o progresso.
No entanto, as hórridas ameaças morais vicejam ao lado, contrabalançando negativamente as elevadas realizações.
Numa revisão histórica, verificamos que, das maravilhas do mundo antigo, somente as pirâmides do Egito permaneceram até então.
O Colosso de Rodes, por exemplo, desapareceu nas águas do mar, após terremoto... e dos Jardins de Samíramis e dos Muros da Babilónia, do Farol de Alexandria, de 400 pés de altura, também varrido do solo, do Túmulo de Mausolo, do Templo de Artêmis em Éfeso, da Estátua de Zeus Olímpico, de Fídias, somente ficaram pedras calcinadas pelo tempo, demonstrando a fragilidade das construções humanas...
Na actualidade podem ser contempladas as sumptuosas catedrais que foram erguidas no passado, os palácios e museus formidandos, assim como os edifícios modernos de incomparável beleza e luxo, os casinos inigualáveis, os monumentos e obras de arte não superados, os engenhos da electrónica e da cibernética, exaltando a glória da mente que voa no rumo do Infinito...
Concomitantemente, o despautério, a miséria, a hediondez dos vícios das drogas, do sexo, do medo e do pânico, da loucura e da insatisfação, aparecem com predominância, porque, esse ser humano, ainda não se identificou com o Herói Crucificado, o Construtor da Terra, que veio, mas não foi ouvido sequer, nem recebido.
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A avançada tecnologia conseguiu construir sismógrafos ultra-sensíveis que detectam os mais leves movimentos de adaptação das placas terrestres, que podem ser medidos pela escala Richter, estabelecendo a sua intensidade. Não obstante esse extraordinário logro, não é possível à inteligência humana prever onde acontecerá o fenómeno perturbador, ou mesmo impedir a sua manifestação.
Tentando evitar tão desastrosa ocorrência, geólogos hábeis, utilizando-se de satélites especialmente equipados para o mapeamento da intimidade do planeta, recorrendo a raios infravermelhos e outros que podem alcançar as estruturas mais profundas, conseguiram identificar as falhas mais perigosas, como outras de menor monta, acompanhando com cuidadosa argúcia as alterações que ocorrem com o tempo, em tentativas de minimizar-lhes a ameaça de destruição. Todavia, periodicamente, sem qualquer prevenção, erupções vulcânicas produzem ressonâncias em várias regiões e terremotos devastadores assolam diferentes áreas, reduzindo tudo a pó e destroços.
A inteligência humana, urbanizando lugares inóspitos, altera-lhes a topografia e erguem cidades de expressiva beleza, lançando pontes grandiosas que atravessam lagos, pântanos e mares, facilitando a comunicação entre diferentes pontos terrestres.
Engenheiros civis e de cálculo constroem edifícios incomparáveis, alcançando as nuvens, e tomam providências para serem evitados desastres sísmicos, utilizando material e tecnologia invulgar.
Recentemente, as torres gémeas Petronas, de Kuala Lumpur, na Malásia, atingiram a invejável altura de 452 metros, tornando-se o edifício mais alto do mundo...
O empenho humano para vencer as condições adversas que produzem os terremotos, como outros flagelos, é credor do maior respeito e consideração. Apesar disso, a agressão do próprio homem ao ecossistema estarrece, contribuindo para a morte, antes lenta e agora acelerada do planeta que habita, caso providências urgentes não o tornem consciente de sua responsabilidade.
Enquanto o ingente esforço de cientistas e tecnólogos, de estudiosos e trabalhadores cuida da beleza e comodidade externa da Terra, as paixões dissolventes oxidam os sentimentos, como ferrugem corrosiva emperrando equipamentos importantes.
A vulgaridade e o despudor alcançam índices jamais igualados e uma nuvem de miasmas morais intoxica as criaturas, enlouquecendo-as, atirando-as em abismos de dor e de sombra.
O materialismo e o utilitarismo dão-se as mãos e desgovernam as mentes e os corações, que perdem as directrizes do comportamento, tombando em exaustão nas suas masmorras sem grades, porém, cruéis, de onde não há meio possível de fácil evasão...
Numa análise perfuntória, parece que o caos moral cresce ao lado das conquistas da comodidade e do poder, face à truculência, à bestialidade e ao horror que se desenvolvem e expandem, quase a passe de mágica.
É claro que não se podem ignorar, nesse, báratro, as realizações nobilitantes, as conquistas salvadoras e os passos gigantescos para o encontro com a vida fora da Terra...
São consideráveis os sacrifícios dos idealistas, de todos aqueles que promovem o progresso.
No entanto, as hórridas ameaças morais vicejam ao lado, contrabalançando negativamente as elevadas realizações.
Numa revisão histórica, verificamos que, das maravilhas do mundo antigo, somente as pirâmides do Egito permaneceram até então.
O Colosso de Rodes, por exemplo, desapareceu nas águas do mar, após terremoto... e dos Jardins de Samíramis e dos Muros da Babilónia, do Farol de Alexandria, de 400 pés de altura, também varrido do solo, do Túmulo de Mausolo, do Templo de Artêmis em Éfeso, da Estátua de Zeus Olímpico, de Fídias, somente ficaram pedras calcinadas pelo tempo, demonstrando a fragilidade das construções humanas...
Na actualidade podem ser contempladas as sumptuosas catedrais que foram erguidas no passado, os palácios e museus formidandos, assim como os edifícios modernos de incomparável beleza e luxo, os casinos inigualáveis, os monumentos e obras de arte não superados, os engenhos da electrónica e da cibernética, exaltando a glória da mente que voa no rumo do Infinito...
Concomitantemente, o despautério, a miséria, a hediondez dos vícios das drogas, do sexo, do medo e do pânico, da loucura e da insatisfação, aparecem com predominância, porque, esse ser humano, ainda não se identificou com o Herói Crucificado, o Construtor da Terra, que veio, mas não foi ouvido sequer, nem recebido.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Em Jerusalém, no passado, ante a exclamação dos discípulos emocionados pela grandeza do Templo da Salomão, suas pedras colossais, sua porta extraordinária, suas colunas majestosas seus átrios luminosos, Ele respondeu com tristeza na voz:
— Em verdade vos digo que não ficará pedra sobre pedra, que não seja derrubada.
E o vaticínio aconteceu, permanecendo a área vazia da antiga e opulenta construção, de alguma coberta com novos edifícios sagrados.
Foram as guerras que se responsabilizaram por fazê-lo, como em muitos outros lugares, qual sucedeu com a Acrópole - ainda teimosamente em pé -, o Areópago, totalmente destruído, e outros...
Sobre essa paisagem trabalhada pelo homem, no entanto, pairam profecias sobre acontecimentos desastrosos, cuja concretização poderá ser evitada, se forem alteradas as condutas mental, moral e comportamental - a força que contribuirá para o equilíbrio do planeta e movimento sem choques das suas placas -, diluindo o anúncio das terríveis tragédias que poderão ocorrer.
Graças ao Espiritismo, vem acontecendo um terremoto que os sismógrafos não conseguiram detectar, mas que o psiquismo vem captando e dando-lhe curso - o de natureza espiritual.
Suave, a princípio, depois irrompendo de forma expressiva, irá derrubar os castelos de sonhos e de pesadelos do materialismo, do utilitarismo perverso, que cederão lugar à fraternidade verdadeira, à solidariedade legítima e ao amor sem fronteiras.
Tremem os alicerces dessas antigas construções que albergam o existencialismo e a negação de Deus, da alma e da Divina Justiça, estimulando ao gozo e à anarquia dos valores éticos.
Sopra já uma brisa de esperança sobre os escombros da mentalidade desvairada, que se desconecta ante as alterações provocadas pelo terremoto espiritual, encarregado de mudar as estruturas do pensamento anterior e ainda vigente, que tem retardado o crescimento moral da sociedade.
Esse está sendo o mais notável acontecimento da humanidade, nos tempos hodiernos, que assinalará época, porque renovará por completo as bases sociais e humanas do comportamento, abrindo espaço para um mundo novo e feliz.
Esse terremoto espiritual, que decorre da vivência digna da mediunidade, pode ser considerado como ajustador das placas colossais, que se movem e se chocam nas camadas profundas do inconsciente do ser, que se libertará dos vulcões do desespero, permitindo que surjam em toda parte as planícies da paz imorredoura, sob o canto sublime das vozes dos imortais.
Enquanto o ingente esforço de cientistas e tecnólogos, de estudiosos e trabalhadores cuida da beleza e comodidade externa da Terra, as paixões dissolventes oxidam os sentimentos, como ferrugem corrosiva emperrando equipamentos importantes.
*Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, em 01/07/1998. No Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador - BA.
(Jornal Mundo Espírita de Agosto de 1998)
§.§.§- Ave sem Ninho
Em Jerusalém, no passado, ante a exclamação dos discípulos emocionados pela grandeza do Templo da Salomão, suas pedras colossais, sua porta extraordinária, suas colunas majestosas seus átrios luminosos, Ele respondeu com tristeza na voz:
— Em verdade vos digo que não ficará pedra sobre pedra, que não seja derrubada.
E o vaticínio aconteceu, permanecendo a área vazia da antiga e opulenta construção, de alguma coberta com novos edifícios sagrados.
Foram as guerras que se responsabilizaram por fazê-lo, como em muitos outros lugares, qual sucedeu com a Acrópole - ainda teimosamente em pé -, o Areópago, totalmente destruído, e outros...
Sobre essa paisagem trabalhada pelo homem, no entanto, pairam profecias sobre acontecimentos desastrosos, cuja concretização poderá ser evitada, se forem alteradas as condutas mental, moral e comportamental - a força que contribuirá para o equilíbrio do planeta e movimento sem choques das suas placas -, diluindo o anúncio das terríveis tragédias que poderão ocorrer.
Graças ao Espiritismo, vem acontecendo um terremoto que os sismógrafos não conseguiram detectar, mas que o psiquismo vem captando e dando-lhe curso - o de natureza espiritual.
Suave, a princípio, depois irrompendo de forma expressiva, irá derrubar os castelos de sonhos e de pesadelos do materialismo, do utilitarismo perverso, que cederão lugar à fraternidade verdadeira, à solidariedade legítima e ao amor sem fronteiras.
Tremem os alicerces dessas antigas construções que albergam o existencialismo e a negação de Deus, da alma e da Divina Justiça, estimulando ao gozo e à anarquia dos valores éticos.
Sopra já uma brisa de esperança sobre os escombros da mentalidade desvairada, que se desconecta ante as alterações provocadas pelo terremoto espiritual, encarregado de mudar as estruturas do pensamento anterior e ainda vigente, que tem retardado o crescimento moral da sociedade.
Esse está sendo o mais notável acontecimento da humanidade, nos tempos hodiernos, que assinalará época, porque renovará por completo as bases sociais e humanas do comportamento, abrindo espaço para um mundo novo e feliz.
Esse terremoto espiritual, que decorre da vivência digna da mediunidade, pode ser considerado como ajustador das placas colossais, que se movem e se chocam nas camadas profundas do inconsciente do ser, que se libertará dos vulcões do desespero, permitindo que surjam em toda parte as planícies da paz imorredoura, sob o canto sublime das vozes dos imortais.
Enquanto o ingente esforço de cientistas e tecnólogos, de estudiosos e trabalhadores cuida da beleza e comodidade externa da Terra, as paixões dissolventes oxidam os sentimentos, como ferrugem corrosiva emperrando equipamentos importantes.
*Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, em 01/07/1998. No Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador - BA.
(Jornal Mundo Espírita de Agosto de 1998)
§.§.§- Ave sem Ninho
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PERDOAR É LIBERTAR-SE
Se alguém lhe atirasse uma pedra, o que você faria com ela?
Você a ajuntaria e guardaria para atirar no seu agressor em momento oportuno ou a jogaria fora?
Trataria dos ferimentos e esqueceria a pedra no lugar em que ela caiu?
Se você respondeu que a guardaria para devolver em momento oportuno, então pense em como essa pedra irá atrapalhar você durante a caminhada.
Vamos supor que você a guarde no bolso da camisa, onde fique bem fácil pegá-la quando for preciso.
Agora imagine como essa pedra lhe causará bastante desconforto.
Primeiro, porque será um peso morto a lhe dificultar a caminhada exigindo maior esforço para mantê-la no lugar.
Segundo, porque cada vez que você for abraçar alguém, ambos sentirão aquele objecto estranho a machucar o peito.
Terceiro, porque se você ganhar uma flor, por exemplo, não poderá colocá-la no bolso já que ele estará ocupado com aquele peso inútil.
Em quarto lugar, o seu agressor poderá desaparecer da sua vida e você nunca mais voltar a encontrá-lo e, nesse caso, terá carregado a pedra inutilmente.
Fazendo agora uma comparação com uma ofensa qualquer que você venha a receber, podemos seguir o mesmo raciocínio.
Se você guardar a ofensa para revidar em momento oportuno, pense em como será um peso inútil a sobrecarregar você.
Pense em quanto tempo perderá mentalizando o seu agressor e imaginando planos para vingar-se.
Pondere sobre quantas vezes você deixará de sorrir para alguém, pensando em como devolverá a ofensa.
E se você insistir em alimentar a ideia de revide, com o passar do tempo se tornará uma pessoa amarga e infeliz, pois esse ácido guardado em sua intimidade apagará o seu brilho e a sua vitalidade.
Mas se você pensa diferente e quando recebe uma pedrada trata dos ferimentos e joga a pedra fora, perceberá que essa é uma decisão inteligente, pois agirá da mesma forma quando receber outra ofensa qualquer.
Quem desculpa seu agressor é verdadeiramente uma pessoa livre, pois perdoar é libertar-se.
Ademais, quem procura a vingança se iguala ao seu agressor e perde toda razão mesmo que esteja certo.
Somente pode considerar-se diferente quem age de forma diferente e não aquele que deseja fazer justiça com as próprias mãos.
Em casos de agressões que mereçam providências, devemos buscar o apoio da justiça e deixar a cargo desta os devidos recursos.
Todavia, vale ressaltar que perdoar não é apenas esquecer temporariamente as ofensas, é limpar o coração de qualquer sentimento de vingança ou de mágoa.
A pedra bruta perdoa as mãos que a ferem, transformando-se em estátua valiosa.
O grão de trigo perdoa o agricultor que o atira ao solo, multiplicando-se em muitos grãos que, esmagados, enriquecem a mesa.
O ferro deixa-se dobrar sob altas temperaturas e perdoa os que o modelam, construindo segurança e conforto.
Perdoar, portanto, é impositivo para toda hora e todo instante, pois o perdão verdadeiro é como uma luz arremessada na direcção da vida e que voltará sempre à fonte de onde saiu.
Pense nisso!
Momento Espírita com pensamentos extraídos do verbete Perdão, do livro Repositório de sabedoria, v. II, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal
§.§.§- Ave sem Ninho
Você a ajuntaria e guardaria para atirar no seu agressor em momento oportuno ou a jogaria fora?
Trataria dos ferimentos e esqueceria a pedra no lugar em que ela caiu?
Se você respondeu que a guardaria para devolver em momento oportuno, então pense em como essa pedra irá atrapalhar você durante a caminhada.
Vamos supor que você a guarde no bolso da camisa, onde fique bem fácil pegá-la quando for preciso.
Agora imagine como essa pedra lhe causará bastante desconforto.
Primeiro, porque será um peso morto a lhe dificultar a caminhada exigindo maior esforço para mantê-la no lugar.
Segundo, porque cada vez que você for abraçar alguém, ambos sentirão aquele objecto estranho a machucar o peito.
Terceiro, porque se você ganhar uma flor, por exemplo, não poderá colocá-la no bolso já que ele estará ocupado com aquele peso inútil.
Em quarto lugar, o seu agressor poderá desaparecer da sua vida e você nunca mais voltar a encontrá-lo e, nesse caso, terá carregado a pedra inutilmente.
Fazendo agora uma comparação com uma ofensa qualquer que você venha a receber, podemos seguir o mesmo raciocínio.
Se você guardar a ofensa para revidar em momento oportuno, pense em como será um peso inútil a sobrecarregar você.
Pense em quanto tempo perderá mentalizando o seu agressor e imaginando planos para vingar-se.
Pondere sobre quantas vezes você deixará de sorrir para alguém, pensando em como devolverá a ofensa.
E se você insistir em alimentar a ideia de revide, com o passar do tempo se tornará uma pessoa amarga e infeliz, pois esse ácido guardado em sua intimidade apagará o seu brilho e a sua vitalidade.
Mas se você pensa diferente e quando recebe uma pedrada trata dos ferimentos e joga a pedra fora, perceberá que essa é uma decisão inteligente, pois agirá da mesma forma quando receber outra ofensa qualquer.
Quem desculpa seu agressor é verdadeiramente uma pessoa livre, pois perdoar é libertar-se.
Ademais, quem procura a vingança se iguala ao seu agressor e perde toda razão mesmo que esteja certo.
Somente pode considerar-se diferente quem age de forma diferente e não aquele que deseja fazer justiça com as próprias mãos.
Em casos de agressões que mereçam providências, devemos buscar o apoio da justiça e deixar a cargo desta os devidos recursos.
Todavia, vale ressaltar que perdoar não é apenas esquecer temporariamente as ofensas, é limpar o coração de qualquer sentimento de vingança ou de mágoa.
A pedra bruta perdoa as mãos que a ferem, transformando-se em estátua valiosa.
O grão de trigo perdoa o agricultor que o atira ao solo, multiplicando-se em muitos grãos que, esmagados, enriquecem a mesa.
O ferro deixa-se dobrar sob altas temperaturas e perdoa os que o modelam, construindo segurança e conforto.
Perdoar, portanto, é impositivo para toda hora e todo instante, pois o perdão verdadeiro é como uma luz arremessada na direcção da vida e que voltará sempre à fonte de onde saiu.
Pense nisso!
Momento Espírita com pensamentos extraídos do verbete Perdão, do livro Repositório de sabedoria, v. II, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal
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SOMOS RESPONSÁVEIS...
Já vivemos muitas e muitas existências na matéria, que somos o resultado do que fomos e fizemos em nossas vidas passadas.
Entendemos também que Deus não é o responsável pelas nossas inclinações boas ou más, pela nossa inteligência e aptidões, doenças ou sofrimentos.
Os responsáveis somos nós mesmos, pela maneira como vivenciamos nossas existências passadas, assim como também a presente.
Tudo o que fomos reflecte-se em nossa vida actual.
É a lei do retorno que nos devolve pelas mãos da justiça divina, tudo o que fizemos no passado distante ou próximo.
A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
É preciso, no entanto, observar que o karma não é só negativo, é também positivo.
Ele representa nossa conta corrente com a vida, o retorno dos actos bons e maus, das acções e omissões que praticamos ao longo das encarnações e pode mesmo ser atenuado pela prática do bem, pelo amor posto em acção.
Sempre é oportuno lembrar o que disse o apóstolo:
“O amor cobre uma multidão de pecados”.
Isto significa que se dedicarmos parte do nosso tempo e possibilidades, tais como o amor, o trabalho, a palavra ou dádivas materiais, visando diminuir o sofrimento do próximo ou a lhe mostrar um novo caminho com mais luz e esperança, nossa própria vida, sendo mais útil aos outros, será também menos sofrida para nós.
Essa orientação, aliás, foi dada por Jesus quando disse:
“A cada um será dado de acordo com suas obras”.
Também é importante entender que nem todos os sofrimentos são kármicos, porque muitas vezes reflectem apenas nossas próprias necessidades evolutivas.
A dor é a mensageira divina que desperta em nós os valores imortais do espírito.
É ela quem nos acorda e faz sair do marasmo ou da acomodação espiritual.
Também é através do sofrimento que mais nos aproximamos de Deus.
Acontece, igualmente, que muitos espíritos, ao planearem suas futuras encarnações, pedem aos mentores para nascerem com defeitos físicos ou outros problemas, visando evitar-lhes maiores quedas espirituais.
Conta o espírito André Luiz, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier) que certa mulher pediu para reencarnar com determinado defeito físico, porque queria preservar-se de tentações e quedas, já que em sua última encarnação fora muito bonita e caíra espiritualmente pelas vias do sexo.
Outros espíritos programam suas encarnações de forma a precisarem enfrentar dificuldades diversas, a fim de não terem tempo nem energia para nutrirem vícios ou leviandades prejudiciais, que lhes atrapalharam o progresso em anteriores encarnações.
Nossas faltas, na verdade, e todo o mal que fazemos, ficam marcando presença em nossa consciência profunda e, quando no mundo espiritual, com maior acesso a essas recordações, chega sempre o momento em que sentimos a necessidade de liberar-nos desse peso.
Trabalhamos então para merecer nova encarnação na Terra, visando esses resgates, assim como também novos avanços ou ganhos em nossa evolução.
Como se vê, a lei de causa e efeito reflecte a perfeita justiça e sabedoria do Criador para com suas criaturas.
§.§.§- Ave sem Ninho
Entendemos também que Deus não é o responsável pelas nossas inclinações boas ou más, pela nossa inteligência e aptidões, doenças ou sofrimentos.
Os responsáveis somos nós mesmos, pela maneira como vivenciamos nossas existências passadas, assim como também a presente.
Tudo o que fomos reflecte-se em nossa vida actual.
É a lei do retorno que nos devolve pelas mãos da justiça divina, tudo o que fizemos no passado distante ou próximo.
A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
É preciso, no entanto, observar que o karma não é só negativo, é também positivo.
Ele representa nossa conta corrente com a vida, o retorno dos actos bons e maus, das acções e omissões que praticamos ao longo das encarnações e pode mesmo ser atenuado pela prática do bem, pelo amor posto em acção.
Sempre é oportuno lembrar o que disse o apóstolo:
“O amor cobre uma multidão de pecados”.
Isto significa que se dedicarmos parte do nosso tempo e possibilidades, tais como o amor, o trabalho, a palavra ou dádivas materiais, visando diminuir o sofrimento do próximo ou a lhe mostrar um novo caminho com mais luz e esperança, nossa própria vida, sendo mais útil aos outros, será também menos sofrida para nós.
Essa orientação, aliás, foi dada por Jesus quando disse:
“A cada um será dado de acordo com suas obras”.
Também é importante entender que nem todos os sofrimentos são kármicos, porque muitas vezes reflectem apenas nossas próprias necessidades evolutivas.
A dor é a mensageira divina que desperta em nós os valores imortais do espírito.
É ela quem nos acorda e faz sair do marasmo ou da acomodação espiritual.
Também é através do sofrimento que mais nos aproximamos de Deus.
Acontece, igualmente, que muitos espíritos, ao planearem suas futuras encarnações, pedem aos mentores para nascerem com defeitos físicos ou outros problemas, visando evitar-lhes maiores quedas espirituais.
Conta o espírito André Luiz, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier) que certa mulher pediu para reencarnar com determinado defeito físico, porque queria preservar-se de tentações e quedas, já que em sua última encarnação fora muito bonita e caíra espiritualmente pelas vias do sexo.
Outros espíritos programam suas encarnações de forma a precisarem enfrentar dificuldades diversas, a fim de não terem tempo nem energia para nutrirem vícios ou leviandades prejudiciais, que lhes atrapalharam o progresso em anteriores encarnações.
Nossas faltas, na verdade, e todo o mal que fazemos, ficam marcando presença em nossa consciência profunda e, quando no mundo espiritual, com maior acesso a essas recordações, chega sempre o momento em que sentimos a necessidade de liberar-nos desse peso.
Trabalhamos então para merecer nova encarnação na Terra, visando esses resgates, assim como também novos avanços ou ganhos em nossa evolução.
Como se vê, a lei de causa e efeito reflecte a perfeita justiça e sabedoria do Criador para com suas criaturas.
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ACÇÃO E REACÇÃO
Quotidianamente, e em toda parte, observamos situações e ocorrências que nos parecem profundamente injustas.
Ao lado da favela onde há tanto sofrimento e miséria encontramos a sumptuosa mansão, cujos moradores locupletam-se com tudo que o dinheiro e o prestígio podem proporcionar.
A cada instante, nos mais diversos pontos da Terra nascem crianças saudáveis e outras doentias, deformadas, excepcionais e limitadas; enquanto uma parte da humanidade já nasce com inclinações boas, dignas e honestas, outra demonstra desde a mais tenra infância tendências para o furto, a mentira, a hipocrisia, a crueldade, a perversidade etc.
O mesmo ocorre com a inteligência, que não é hereditária, porque muitos luminares da ciência e do intelecto eram e são filhos de pais comuns e até mesmo pouco inteligentes, enquanto pais de grande capacidade mental têm gerado filhos limitados.
E perguntamos então a nós mesmos por que tantas e tão dolorosas diferenças entre os filhos do mesmo Pai?
Se nós, humanos e falíveis, não seríamos capazes de actos tão injustos ou maus para com nossos filhos, como poderia Deus, sendo omnipotente, justo, sábio e perfeito, demonstrar tanta incompetência, injustiça e perversidade?
Mas a nossa razão diz que não pode ser... que têm de haver outras explicações, caso contrário, deixamos de Nele acreditar e, nessa descrença sofremos o grande vazio que a fuga da fé deixa dentro de nós.
A criatura sem fé é como a lâmpada apagada, em meio à escuridão nocturna.
Mas, felizmente, sempre chega o dia em que tomamos conhecimento da reencarnação e das leis de causa e efeito ou acção e reacção, que os orientais chamam karma.
Esse conhecimento então nos coloca de bem com a existência e começamos a ver Deus, o universo e os mecanismos da vida sob nova luz.
(...)
http://www.mundoespiritual.com.br/acao.e.reacao.htm
§.§.§- Ave sem Ninho
Ao lado da favela onde há tanto sofrimento e miséria encontramos a sumptuosa mansão, cujos moradores locupletam-se com tudo que o dinheiro e o prestígio podem proporcionar.
A cada instante, nos mais diversos pontos da Terra nascem crianças saudáveis e outras doentias, deformadas, excepcionais e limitadas; enquanto uma parte da humanidade já nasce com inclinações boas, dignas e honestas, outra demonstra desde a mais tenra infância tendências para o furto, a mentira, a hipocrisia, a crueldade, a perversidade etc.
O mesmo ocorre com a inteligência, que não é hereditária, porque muitos luminares da ciência e do intelecto eram e são filhos de pais comuns e até mesmo pouco inteligentes, enquanto pais de grande capacidade mental têm gerado filhos limitados.
E perguntamos então a nós mesmos por que tantas e tão dolorosas diferenças entre os filhos do mesmo Pai?
Se nós, humanos e falíveis, não seríamos capazes de actos tão injustos ou maus para com nossos filhos, como poderia Deus, sendo omnipotente, justo, sábio e perfeito, demonstrar tanta incompetência, injustiça e perversidade?
Mas a nossa razão diz que não pode ser... que têm de haver outras explicações, caso contrário, deixamos de Nele acreditar e, nessa descrença sofremos o grande vazio que a fuga da fé deixa dentro de nós.
A criatura sem fé é como a lâmpada apagada, em meio à escuridão nocturna.
Mas, felizmente, sempre chega o dia em que tomamos conhecimento da reencarnação e das leis de causa e efeito ou acção e reacção, que os orientais chamam karma.
Esse conhecimento então nos coloca de bem com a existência e começamos a ver Deus, o universo e os mecanismos da vida sob nova luz.
(...)
http://www.mundoespiritual.com.br/acao.e.reacao.htm
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O ORGULHO NA VISÃO ESPÍRITA
O orgulho, a ganância e a sede de poder reflectem a imaturidade do ser humano, das pessoas que acreditam que as leis cósmicas podem permitir uma felicidade egoísta, onde alguns se locupletam e outros vegetam.
Certamente os valores negativos mais danosos à humanidade são o orgulho, o egoísmo e a ambição, que levam o ser humano a querer sobressair-se sempre aos demais, a viver apenas em função de si mesmo, das suas vontades e satisfação das próprias paixões, e a ter sempre mais e mais.
Esses valores negativos demonstram apenas a imaturidade do ser humano, a sua tolice.
Para que orgulho se todas as situações e condições humanas são efémeras, são passageiras?
Orgulho de quê?
Das posses que não podemos levar connosco para além desta vida, e que nem mesmo nos conseguem livrar das doenças, dos acidentes dos sofrimentos e da própria morte?
Orgulho pela posse de bens que na realidade não nos pertencem; desses bens que a vida nos cede por empréstimo, e que temos de devolver na passagem pelo túmulo?
Além do mais, existem as reencarnações...
O orgulhoso que se envaidece pelas posições que ocupa, pisoteando e humilhando seus subordinados ou aqueles a quem considera inferiores, nas futuras encarnações certamente irá sofrer as mesmas humilhações que impingiu a seus irmãos em humanidade.
O egoísta que se apega aos bens que possui e não lhes dá a correcta destinação, ou seja, meios de vida também para outras pessoas, em futuras encarnações deverá amargar a pobreza, a penúria, a miséria, para poder dessa forma aprender a respeitar as leis divinas.
http://www.mundoespiritual.com.br/orgulho.htm
§.§.§- Ave sem Ninho
Certamente os valores negativos mais danosos à humanidade são o orgulho, o egoísmo e a ambição, que levam o ser humano a querer sobressair-se sempre aos demais, a viver apenas em função de si mesmo, das suas vontades e satisfação das próprias paixões, e a ter sempre mais e mais.
Esses valores negativos demonstram apenas a imaturidade do ser humano, a sua tolice.
Para que orgulho se todas as situações e condições humanas são efémeras, são passageiras?
Orgulho de quê?
Das posses que não podemos levar connosco para além desta vida, e que nem mesmo nos conseguem livrar das doenças, dos acidentes dos sofrimentos e da própria morte?
Orgulho pela posse de bens que na realidade não nos pertencem; desses bens que a vida nos cede por empréstimo, e que temos de devolver na passagem pelo túmulo?
Além do mais, existem as reencarnações...
O orgulhoso que se envaidece pelas posições que ocupa, pisoteando e humilhando seus subordinados ou aqueles a quem considera inferiores, nas futuras encarnações certamente irá sofrer as mesmas humilhações que impingiu a seus irmãos em humanidade.
O egoísta que se apega aos bens que possui e não lhes dá a correcta destinação, ou seja, meios de vida também para outras pessoas, em futuras encarnações deverá amargar a pobreza, a penúria, a miséria, para poder dessa forma aprender a respeitar as leis divinas.
http://www.mundoespiritual.com.br/orgulho.htm
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SONHOS COM ENTES QUERIDOS
Podemos estar com nossos entes queridos em sonho e, ao acordar, não lembrarmos de nada?
O desprendimento da alma pelo sono constitui uma situação muito oportuna para entrarmos em relação com nossos entes queridos.
Afirmam-nos os Espíritos da Codificação que “é tão habitual o facto de irdes encontrar-vos, durante o sono, com amigos e parentes, com os que conheceis e que vos podem ser úteis, que quase todas as noites fazeis essas visitas”
(questão 414 de 'O Livro dos Espíritos').
Por outro lado, o sonho “é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono”.
No entanto, nem sempre recordamos nossas experiências após despertar.
Dizem os Benfeitores Espirituais que isso se dá porque ainda não temas “a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades”
(questão 402 de 'O Livro dos Espíritos').
Creditam ainda este esquecimento às características da matéria grosseira e pesada que compõe nosso corpo físico.
“O corpo dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos corporais”
(questão 403 de 'O Livro dos Espíritos').
É muito justa esta observação da Espiritualidade, pois em nossa condição de Espíritos encarnados, constituem-se memórias conscientes apenas aquelas reminiscências que irritam os centros nervosos correspondentes, localizados no Sistema Nervoso Central.
Em função disso, muitos questionam a utilidade destes encontros, alegando que as ideias e conselhos compartilhados durante o sono não possam ser aproveitados na vida de vigília.
Neste ponto, esclarecem os Espíritos da Codificação que “pouco importa que comummente o Espírito as esqueça, quando unido ao corpo.
Na ocasião oportuna, voltar-lhe-ão como inspiração de momento”
(questão 410a de 'O Livro dos Espíritos').
Até porque a grande maioria destes diálogos diz respeito a temas que interessam mais à vida espiritual do que à corpórea.
Portanto, percebemos que a possibilidade de encontro com entes queridos durante o sono é real e frequente.
Aliás, o sono é “a porta que Deus lhes abriu para que possam ir ter com seus amigos do céu”
(questão 402 de 'O Livro dos Espíritos').
Mas, para que isso aconteça, mais do que o simples facto de querer, quando desperto, é preciso evitar que as paixões nos escravizem e nos conduzam, durante o sono, a campos menos felizes da experiência espiritual.
“Aquele que se acha compenetrado desta verdade eleve o seu pensamento, no momento em que sente aproximar-se o sono; solicite o conselho dos Bons Espíritos e daqueles cuja memória lhe seja cara, a fim de que venham assisti-lo, no breve intervalo que lhe é concedido.
Se assim fizer, ao acordar se sentirá fortalecido contra o mal, com mais coragem para enfrentar as adversidades”
(item 38 do Capítulo XXVIII de 'O Evangelho Segundo o Espiritismo').
Retirado do site OSGEFIC
Muito cuidado ao tentar interpretar seus sonhos!
§.§.§- Ave sem Ninho
O desprendimento da alma pelo sono constitui uma situação muito oportuna para entrarmos em relação com nossos entes queridos.
Afirmam-nos os Espíritos da Codificação que “é tão habitual o facto de irdes encontrar-vos, durante o sono, com amigos e parentes, com os que conheceis e que vos podem ser úteis, que quase todas as noites fazeis essas visitas”
(questão 414 de 'O Livro dos Espíritos').
Por outro lado, o sonho “é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono”.
No entanto, nem sempre recordamos nossas experiências após despertar.
Dizem os Benfeitores Espirituais que isso se dá porque ainda não temas “a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades”
(questão 402 de 'O Livro dos Espíritos').
Creditam ainda este esquecimento às características da matéria grosseira e pesada que compõe nosso corpo físico.
“O corpo dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos corporais”
(questão 403 de 'O Livro dos Espíritos').
É muito justa esta observação da Espiritualidade, pois em nossa condição de Espíritos encarnados, constituem-se memórias conscientes apenas aquelas reminiscências que irritam os centros nervosos correspondentes, localizados no Sistema Nervoso Central.
Em função disso, muitos questionam a utilidade destes encontros, alegando que as ideias e conselhos compartilhados durante o sono não possam ser aproveitados na vida de vigília.
Neste ponto, esclarecem os Espíritos da Codificação que “pouco importa que comummente o Espírito as esqueça, quando unido ao corpo.
Na ocasião oportuna, voltar-lhe-ão como inspiração de momento”
(questão 410a de 'O Livro dos Espíritos').
Até porque a grande maioria destes diálogos diz respeito a temas que interessam mais à vida espiritual do que à corpórea.
Portanto, percebemos que a possibilidade de encontro com entes queridos durante o sono é real e frequente.
Aliás, o sono é “a porta que Deus lhes abriu para que possam ir ter com seus amigos do céu”
(questão 402 de 'O Livro dos Espíritos').
Mas, para que isso aconteça, mais do que o simples facto de querer, quando desperto, é preciso evitar que as paixões nos escravizem e nos conduzam, durante o sono, a campos menos felizes da experiência espiritual.
“Aquele que se acha compenetrado desta verdade eleve o seu pensamento, no momento em que sente aproximar-se o sono; solicite o conselho dos Bons Espíritos e daqueles cuja memória lhe seja cara, a fim de que venham assisti-lo, no breve intervalo que lhe é concedido.
Se assim fizer, ao acordar se sentirá fortalecido contra o mal, com mais coragem para enfrentar as adversidades”
(item 38 do Capítulo XXVIII de 'O Evangelho Segundo o Espiritismo').
Retirado do site OSGEFIC
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RESPEITO AO PRÓXIMO
Deus não nos fez desligados da Humanidade.
Somos elos da grande corrente universal e as energias divinas que vão alcançar os outros devem passar por nós, beneficiando-nos e ao nosso próximo.
Carecemos dos outros, qual eles de nós na imensa vinha do nosso Pai Celestial.
Portanto, o nosso segundo dever é amar o próximo, como nos aconselha o Mestre por intermédio do Seu Evangelho de Luz.
E amar é acatar os direitos daqueles que andam connosco no mesmo caminho.
Nada fazemos sem a participação dos nossos irmãos.
Cada um nos ajuda em algo de que carecemos.
Somos devedores da humanidade, como também emprestamos a ela o nosso concurso, e a fraternidade é o caminho mais desejado na área do Bem, ao tratarmos com os nossos companheiros.
As exigências devem ser feitas a nós para com nós mesmos; o apreço, esse deve ser dirigido aos nossos semelhantes.
A imposição é o modo de nos educarmos; a consideração, o ambiente que deve ser feito aos companheiros de labor.
O mando deve ser a disposição na disciplina dos nossos instintos.
A cortesia haverá de ser o meio de comunicar mais agradável com os nossos irmãos.
A imposição é o caminho interno quando nos indica o bem, a fraternidade nos faz atrair companheiros para o mesmo convívio.
A crítica encontra campo frutífero quando exercida no nosso mundo interno.
E a ponderação cresce e faz crescer a nossa amizade em todos os rumos.
O mal merecedor de comentário é aquele que fazemos; em referência aos outros, o resguardo nos traz confiança de que todos se esforçam para o melhor.
Se tens alguma educação, aplica-a diante dos outros, e se isso te falta, lembra-te de ti mesmo.
O nosso mundo interno é uma lavoura grandiosa que poderá dar muitos frutos e flores compatíveis com o nosso comportamento.
Trabalhemos nele.
Quando deixamos o nosso sítio íntimo para analisar e falar mal do que não nos pertence, cresce em nós a erva daninha capaz de sufocar o trigo do Bem, que já havíamos plantado.
A energia que nos foi dada deve ser usada na auto-educação, estabelecendo assim, no nosso reino, a verdadeira harmonia espiritual, que se reflectirá em todos os outros corpos.
Mas, com respeito aos outros, a maior cota que poderemos fornecer para os seus corações é o exemplo dignificante, é a vivência no Amor nos caminhos da Caridade.
Se deres a devida importância ao teu próximo, nunca perderás.
Receberás, pelos meios que por vezes ignoras, a atenção que te agradará e te fará feliz. respeita os direitos dos outros, que eles, certamente, e por lei, respeitarão os teus; e ainda, a harmonia do
Universo compartilhará contigo no Bem que estimas fazer, por necessidade de amar, utilizando o comportamento elevado para ajudar a construir o reino de Deus nos corações, como também o Céu em qualquer lugar em que estiveres.
Confiemos nas forças superiores e também nas nossas, que elas crescerão de acordo com as nossas disposições de melhorar, sem nunca nos esquecermos da deferência para com aqueles que nos seguem, instruindo-nos e aqueles que nos instruem, seguindo-nos.
O respeito é luz, porque ajuda a transformar as trevas em claridades imortais.
(Do Livro "Cirurgia Moral" - Joao Nunes Maia).
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Somos elos da grande corrente universal e as energias divinas que vão alcançar os outros devem passar por nós, beneficiando-nos e ao nosso próximo.
Carecemos dos outros, qual eles de nós na imensa vinha do nosso Pai Celestial.
Portanto, o nosso segundo dever é amar o próximo, como nos aconselha o Mestre por intermédio do Seu Evangelho de Luz.
E amar é acatar os direitos daqueles que andam connosco no mesmo caminho.
Nada fazemos sem a participação dos nossos irmãos.
Cada um nos ajuda em algo de que carecemos.
Somos devedores da humanidade, como também emprestamos a ela o nosso concurso, e a fraternidade é o caminho mais desejado na área do Bem, ao tratarmos com os nossos companheiros.
As exigências devem ser feitas a nós para com nós mesmos; o apreço, esse deve ser dirigido aos nossos semelhantes.
A imposição é o modo de nos educarmos; a consideração, o ambiente que deve ser feito aos companheiros de labor.
O mando deve ser a disposição na disciplina dos nossos instintos.
A cortesia haverá de ser o meio de comunicar mais agradável com os nossos irmãos.
A imposição é o caminho interno quando nos indica o bem, a fraternidade nos faz atrair companheiros para o mesmo convívio.
A crítica encontra campo frutífero quando exercida no nosso mundo interno.
E a ponderação cresce e faz crescer a nossa amizade em todos os rumos.
O mal merecedor de comentário é aquele que fazemos; em referência aos outros, o resguardo nos traz confiança de que todos se esforçam para o melhor.
Se tens alguma educação, aplica-a diante dos outros, e se isso te falta, lembra-te de ti mesmo.
O nosso mundo interno é uma lavoura grandiosa que poderá dar muitos frutos e flores compatíveis com o nosso comportamento.
Trabalhemos nele.
Quando deixamos o nosso sítio íntimo para analisar e falar mal do que não nos pertence, cresce em nós a erva daninha capaz de sufocar o trigo do Bem, que já havíamos plantado.
A energia que nos foi dada deve ser usada na auto-educação, estabelecendo assim, no nosso reino, a verdadeira harmonia espiritual, que se reflectirá em todos os outros corpos.
Mas, com respeito aos outros, a maior cota que poderemos fornecer para os seus corações é o exemplo dignificante, é a vivência no Amor nos caminhos da Caridade.
Se deres a devida importância ao teu próximo, nunca perderás.
Receberás, pelos meios que por vezes ignoras, a atenção que te agradará e te fará feliz. respeita os direitos dos outros, que eles, certamente, e por lei, respeitarão os teus; e ainda, a harmonia do
Universo compartilhará contigo no Bem que estimas fazer, por necessidade de amar, utilizando o comportamento elevado para ajudar a construir o reino de Deus nos corações, como também o Céu em qualquer lugar em que estiveres.
Confiemos nas forças superiores e também nas nossas, que elas crescerão de acordo com as nossas disposições de melhorar, sem nunca nos esquecermos da deferência para com aqueles que nos seguem, instruindo-nos e aqueles que nos instruem, seguindo-nos.
O respeito é luz, porque ajuda a transformar as trevas em claridades imortais.
(Do Livro "Cirurgia Moral" - Joao Nunes Maia).
§.§.§- Ave sem Ninho
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O HOMICÍDIO À LUZ DO ESPIRITISMO
O homicídio é um tipo de delito considerado grave em todas as legislações e em todos os tempos, divergindo a sua valorização de acordo com a cultura da época em que vivem os legisladores. O que pensa, porém, a Doutrina Espírita a respeito desse tema?
A questão do homicídio é abordada sob o título de Assassínio, na pergunta 746 de O livro dos Espíritos.
Interroga Kardec:
"É crime , aos olhos de Deus , o assassinato?"
Responde o Espírito:
"Grande crime, pois que aquele tira a vida de seu semelhante, corta o fio de uma existência de expiação ou de missão. Aí está o mal."
Aqui se inicia uma diferença entre o homicídio visto por uma óptica Espírita.
Para os não espíritas, o homicídio é um crime em si mesmo, é a eliminação de uma vida por um modo traumático e violento, daí, no Código Penal, receber adjectivos como qualificado, premeditado, hediondo, simples e assim por diante.
Do ponto de vista Espírita, entretanto, há uma sensível modificação neste acto.
Segundo a Doutrina Espírita, a vida não é eliminada.
O homicida acredita, falsamente , que ao matar alguém livrou-se para sempre de um desafecto.
O que o homicida elimina é a forma física, o corpo de seu inimigo, mas não o Espírito que , não raro, do outro lado da vida, espera por ele para ajustarem contas.
Na pergunta seguinte, questiona Kardec:
"O homicídio tem sempre o mesmo grau de culpabilidade?"
Resposta:
"Já o dissemos: Deus é justo e julga a intenção mais do que o facto."
Aqui se abre um espaço para a distinção entre homicídio doloso (com intenção) e o homicídio culposo (sem intenção).
Ambos têm a mesma consequência, interrompe uma encarnação, mas o primeiro é, por certo, julgado com maior severidade.
Um facto , entretanto, ressalta-se na Doutrina Espírita:
o homicídio é muito pior para o homicida do que para a sua vítima.
Na questão 748 , Kardec traz à baila uma figura jurídica muito conhecida dos juristas e mesmo dos leigos, que é a legítima defesa.
Pergunta Kardec:
"Em caso de legítima defesa, escusa Deus o assassínio?"
Resposta: "Só a necessidade o pode escusar.
Mas, desde que o agredido possa preservar sua vida, sem atentar contra a de seu agressor, deve fazê-lo".
Sem dúvida, o Espírito concorda com o princípio da legítima defesa, entretanto, observa que se deve sempre tentar evitar ao máximo a morte daquele que nos põe em risco a vida.
Por certo, O Espírito não quis ser radical, entretanto, numa visão estritamente cristã nem mesmo em legítima defesa se poderia matar.
De um ponto de vista radicalmente Cristão e Espírita, mais vale receber a morte do que impingi-la a alguém.
Aquele que mata, mesmo em legítima defesa, vale-se da violência contra o agressor e a violência poderia ter atenuantes, porém jamais justificativa.
Artigo de José Carlos Leal publicado no jornal Correio Espírita em março de 2014.
§.§.§- Ave sem Ninho
A questão do homicídio é abordada sob o título de Assassínio, na pergunta 746 de O livro dos Espíritos.
Interroga Kardec:
"É crime , aos olhos de Deus , o assassinato?"
Responde o Espírito:
"Grande crime, pois que aquele tira a vida de seu semelhante, corta o fio de uma existência de expiação ou de missão. Aí está o mal."
Aqui se inicia uma diferença entre o homicídio visto por uma óptica Espírita.
Para os não espíritas, o homicídio é um crime em si mesmo, é a eliminação de uma vida por um modo traumático e violento, daí, no Código Penal, receber adjectivos como qualificado, premeditado, hediondo, simples e assim por diante.
Do ponto de vista Espírita, entretanto, há uma sensível modificação neste acto.
Segundo a Doutrina Espírita, a vida não é eliminada.
O homicida acredita, falsamente , que ao matar alguém livrou-se para sempre de um desafecto.
O que o homicida elimina é a forma física, o corpo de seu inimigo, mas não o Espírito que , não raro, do outro lado da vida, espera por ele para ajustarem contas.
Na pergunta seguinte, questiona Kardec:
"O homicídio tem sempre o mesmo grau de culpabilidade?"
Resposta:
"Já o dissemos: Deus é justo e julga a intenção mais do que o facto."
Aqui se abre um espaço para a distinção entre homicídio doloso (com intenção) e o homicídio culposo (sem intenção).
Ambos têm a mesma consequência, interrompe uma encarnação, mas o primeiro é, por certo, julgado com maior severidade.
Um facto , entretanto, ressalta-se na Doutrina Espírita:
o homicídio é muito pior para o homicida do que para a sua vítima.
Na questão 748 , Kardec traz à baila uma figura jurídica muito conhecida dos juristas e mesmo dos leigos, que é a legítima defesa.
Pergunta Kardec:
"Em caso de legítima defesa, escusa Deus o assassínio?"
Resposta: "Só a necessidade o pode escusar.
Mas, desde que o agredido possa preservar sua vida, sem atentar contra a de seu agressor, deve fazê-lo".
Sem dúvida, o Espírito concorda com o princípio da legítima defesa, entretanto, observa que se deve sempre tentar evitar ao máximo a morte daquele que nos põe em risco a vida.
Por certo, O Espírito não quis ser radical, entretanto, numa visão estritamente cristã nem mesmo em legítima defesa se poderia matar.
De um ponto de vista radicalmente Cristão e Espírita, mais vale receber a morte do que impingi-la a alguém.
Aquele que mata, mesmo em legítima defesa, vale-se da violência contra o agressor e a violência poderia ter atenuantes, porém jamais justificativa.
Artigo de José Carlos Leal publicado no jornal Correio Espírita em março de 2014.
§.§.§- Ave sem Ninho
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ASSALTO AOS COFRES PÚBLICOS
Mêncio (371 a.C–289 a.C), grande filósofo chinês, considerado o segundo sábio (o primeiro fora Confúcio que vivera 200 anos antes), afirmava que um governante deve comandar seu povo pelo exemplo moral.
Apregoava em alto e bom som que o governo deve oferecer ao povo orientação moral e condições básicas para uma vida com dignidade.
Cuidar dos recursos naturais, prover os incapazes, auxiliar os idosos, preocupar-se com o cidadão…
Para Mêncio, verdadeiro líder é aquele que se preciso for sacrifica seus desejos individuais em prol do bem colectivo.
As palavras de Mêncio são actualíssimas e podemos aplicá-las ao nosso país.
Vejamos, pois, alguns questionamentos:
Será que nossos governantes oferecem orientação moral ao povo?
Será que proporcionam uma vida digna ao cidadão?
O Bolsa Família é o melhor caminho para promover o indivíduo?
Será que nossos deputados e senadores auxiliam os idosos?
Será que cuidam dos recursos naturais?
Será que nossos governantes preocupam-se com o cidadão?
Ou será que o único cidadão que eles se preocupam são seus aliados políticos e familiares?
Será que eles são líderes capazes de sacrificar seus desejos em benefício do interesse colectivo?
São muitas indagações que já sabemos as respostas. Provavelmente nenhum de nossos deputados e senadores observaram as frases do sábio chinês, porquanto nos derradeiros dias deste "2010", como é da ciência de todos, eles literalmente assaltaram os cofres públicos ao concederem um aumento de 60% aos próprios salários.
E em face do quadro desolador que se apresenta à sociedade torna-se ociosa qualquer discussão sobre reforma política, tributária ou qualquer outra reforma enquanto não fizermos a mais urgente delas, a única capaz de colocar nosso país de facto no trilho do desenvolvimento: a reforma moral.
Dirão os especialistas no assunto que este é um raciocínio simplista, sem qualquer base científica.
Porém, se mergulharmos fundo nessa questão, veremos que por trás de todos os problemas que enfrentamos há o agente causador chamado egoísmo, e que só será extirpado com a reforma moral.
É muito simples: tire o egoísmo das acções humanas e veremos o progresso não apenas de uma minoria, mas de todos.
Sim, é o egoísmo que faz com que o homem público preocupe-se com o aumento abusivo de seu salário; é o egoísmo que faz os deputados e senadores assaltarem legalmente os cofres públicos; é o egoísmo que não oferece orientação adequada ao próximo; é o egoísmo que desdenha da saúde e ceifa a vida de milhões de "brasileiros" que viveriam mais e melhor se tivessem acesso a um tratamento adequado e digno.
A reforma moral é, pois, a mãe de todas as outras reformas, sem a reforma moral qualquer tentativa de modificar os padrões vigentes não obterão sucesso.
Sem reforma moral todos agirão em causa própria aumentando abusivamente os salários, desviando verbas, prejudicando o outro, desdenhando da educação.
É um panorama que só será mudado com a mais eficaz de todas as reformas: a reforma moral!
Urge então realizá-la ou corremos o risco de vermos outros países avançar enquanto nos tornamos motivo de chacota para o mundo, que gargalhará de nossas lamentáveis mazelas morais.
http://visaoespiritabr.com.br/m…/assalto-aos-cofres-publicos
§.§.§- Ave sem Ninho
Apregoava em alto e bom som que o governo deve oferecer ao povo orientação moral e condições básicas para uma vida com dignidade.
Cuidar dos recursos naturais, prover os incapazes, auxiliar os idosos, preocupar-se com o cidadão…
Para Mêncio, verdadeiro líder é aquele que se preciso for sacrifica seus desejos individuais em prol do bem colectivo.
As palavras de Mêncio são actualíssimas e podemos aplicá-las ao nosso país.
Vejamos, pois, alguns questionamentos:
Será que nossos governantes oferecem orientação moral ao povo?
Será que proporcionam uma vida digna ao cidadão?
O Bolsa Família é o melhor caminho para promover o indivíduo?
Será que nossos deputados e senadores auxiliam os idosos?
Será que cuidam dos recursos naturais?
Será que nossos governantes preocupam-se com o cidadão?
Ou será que o único cidadão que eles se preocupam são seus aliados políticos e familiares?
Será que eles são líderes capazes de sacrificar seus desejos em benefício do interesse colectivo?
São muitas indagações que já sabemos as respostas. Provavelmente nenhum de nossos deputados e senadores observaram as frases do sábio chinês, porquanto nos derradeiros dias deste "2010", como é da ciência de todos, eles literalmente assaltaram os cofres públicos ao concederem um aumento de 60% aos próprios salários.
E em face do quadro desolador que se apresenta à sociedade torna-se ociosa qualquer discussão sobre reforma política, tributária ou qualquer outra reforma enquanto não fizermos a mais urgente delas, a única capaz de colocar nosso país de facto no trilho do desenvolvimento: a reforma moral.
Dirão os especialistas no assunto que este é um raciocínio simplista, sem qualquer base científica.
Porém, se mergulharmos fundo nessa questão, veremos que por trás de todos os problemas que enfrentamos há o agente causador chamado egoísmo, e que só será extirpado com a reforma moral.
É muito simples: tire o egoísmo das acções humanas e veremos o progresso não apenas de uma minoria, mas de todos.
Sim, é o egoísmo que faz com que o homem público preocupe-se com o aumento abusivo de seu salário; é o egoísmo que faz os deputados e senadores assaltarem legalmente os cofres públicos; é o egoísmo que não oferece orientação adequada ao próximo; é o egoísmo que desdenha da saúde e ceifa a vida de milhões de "brasileiros" que viveriam mais e melhor se tivessem acesso a um tratamento adequado e digno.
A reforma moral é, pois, a mãe de todas as outras reformas, sem a reforma moral qualquer tentativa de modificar os padrões vigentes não obterão sucesso.
Sem reforma moral todos agirão em causa própria aumentando abusivamente os salários, desviando verbas, prejudicando o outro, desdenhando da educação.
É um panorama que só será mudado com a mais eficaz de todas as reformas: a reforma moral!
Urge então realizá-la ou corremos o risco de vermos outros países avançar enquanto nos tornamos motivo de chacota para o mundo, que gargalhará de nossas lamentáveis mazelas morais.
http://visaoespiritabr.com.br/m…/assalto-aos-cofres-publicos
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O DIREITO DE PROPRIEDADE NA VISÃO ESPÍRITA
880. Qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem?
“O de viver. Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal.”
881. O direito de viver dá ao homem o de acumular bens que lhe permitam repousar quando não mais possa trabalhar?
“Dá, mas ele deve fazê-lo em família, como a abelha, por meio de um trabalho honesto, e não como egoísta. Há mesmo animais que lhe dão o exemplo de previdência.”
882. Tem o homem o direito de defender os bens que haja conseguido juntar pelo seu trabalho?
Não disse Deus: ‘Não roubarás”?
E Jesus não disse: ‘Dai a César o que é de César? ’
O que, por meio do trabalho honesto, o homem junta constitui legítima propriedade sua, que ele tem o direito de defender, porque a propriedade que resulta do trabalho é um direito natural, tão sagrado quanto o de trabalhar e de viver.
883. É natural o desejo de possuir?
“Sim, mas quando o homem deseja possuir para si somente e para sua satisfação pessoal, o que há é egoísmo.”
a) — Não será, entretanto, legítimo o desejo de possuir, uma vez que aquele que tem de que viver a ninguém é pesado?
“Há homens insaciáveis, que acumulam bens sem utilidade para ninguém, ou apenas para saciar suas paixões.
Julgas que Deus vê isso com bons olhos?
Aquele que, ao contrário, junta pelo trabalho, tendo em vista socorrer os seus semelhantes, pratica a lei de amor e caridade, e Deus abençoa o seu trabalho.”
884. Qual o carácter da legítima propriedade?
“Propriedade legítima só é a que foi adquirida sem prejuízo de outrem.” (808)
Proibindo-nos que façamos aos outros o que não desejáramos que nos fizessem, a lei de amor e de justiça nos proíbe, isso facto, a aquisição de bens por quaisquer meios que lhe sejam contrários.
O Livros dos Espíritos
§.§.§- Ave sem Ninho
“O de viver. Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal.”
881. O direito de viver dá ao homem o de acumular bens que lhe permitam repousar quando não mais possa trabalhar?
“Dá, mas ele deve fazê-lo em família, como a abelha, por meio de um trabalho honesto, e não como egoísta. Há mesmo animais que lhe dão o exemplo de previdência.”
882. Tem o homem o direito de defender os bens que haja conseguido juntar pelo seu trabalho?
Não disse Deus: ‘Não roubarás”?
E Jesus não disse: ‘Dai a César o que é de César? ’
O que, por meio do trabalho honesto, o homem junta constitui legítima propriedade sua, que ele tem o direito de defender, porque a propriedade que resulta do trabalho é um direito natural, tão sagrado quanto o de trabalhar e de viver.
883. É natural o desejo de possuir?
“Sim, mas quando o homem deseja possuir para si somente e para sua satisfação pessoal, o que há é egoísmo.”
a) — Não será, entretanto, legítimo o desejo de possuir, uma vez que aquele que tem de que viver a ninguém é pesado?
“Há homens insaciáveis, que acumulam bens sem utilidade para ninguém, ou apenas para saciar suas paixões.
Julgas que Deus vê isso com bons olhos?
Aquele que, ao contrário, junta pelo trabalho, tendo em vista socorrer os seus semelhantes, pratica a lei de amor e caridade, e Deus abençoa o seu trabalho.”
884. Qual o carácter da legítima propriedade?
“Propriedade legítima só é a que foi adquirida sem prejuízo de outrem.” (808)
Proibindo-nos que façamos aos outros o que não desejáramos que nos fizessem, a lei de amor e de justiça nos proíbe, isso facto, a aquisição de bens por quaisquer meios que lhe sejam contrários.
O Livros dos Espíritos
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QUE ACONTECE COM O ESPÍRITO QUANDO MORRE SEU CORPO?
PERGUNTA FREQUENTE
Existe vida depois da morte?
As pesquisas científicas indicam que sim, e as religiões também afirmam que, de alguma forma, a vida continua depois desta vida, nem que seja em estado latente, aguardando a ressurreição dos mortos.
Só que aí surge uma questão da mais alta importância:
se todos havemos de morrer um dia, como estaremos nesse além da vida?
Será que vamos ficar armazenados em algum galpão celestial, aguardando o juízo final?
Ou quem sabe, prostrados diante do trono divino, em adoração, pela eternidade afora?
Ou talvez sentados no beiral de uma nuvem tocando harpa?
Será que uma natureza dinâmica, como a do ser humano, iria suportar um estado de inactividade, inócuo e vazio, por toda a Eternidade?
São os próprios espíritos que têm dado as mais completas explicações sobre esse outro lado da vida.
Essas informações têm chegado, principalmente através da psicografia, por intermédio de inúmeros médiuns, nos mais diferentes pontos da Terra e nas mais diversas épocas.
Nessas mensagens, dirigidas em sua maioria a parentes e amigos, os espíritos contam como foi a sua passagem para o mundo ou dimensão espiritual, e como é essa nova realidade.
Também pela TCI – Transcomunicação Instrumental, os espíritos se comunicam através de aparelhos electrónicos, passando informações semelhantes.
Um dos portadores das mais amplas e detalhadas notícias sobre o mundo espiritual, a vida e actividades dos seus habitantes - através da mediunidade - é o espírito André Luiz, nos 11 livros psicografados por Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier):
Nosso Lar, Os Mensageiros, Missionários da Luz, Obreiros da Vida Eterna, No Mundo Maior, Libertação, Entre a Terra e o Céu, Nos Domínios da Mediunidade, Acção e Reacção, Sexo e Destino, E a Vida Continua.
André Luiz nos mostra que esse outro lado da vida é muito parecido com o lado de cá.
Há muitas semelhanças.
Ninguém fica vagando no espaço como alma penada, nem tocando harpa no beiral de uma nuvem.
O mundo espiritual, para os espíritos, é tão real e dinâmico quanto o mundo físico é para nós.
É por isso que muitos espíritos não sabem, ou não conseguem acreditar que já morreram.
São daqueles que pensam que ao morrer irão para o céu, o purgatório ou mesmo para o inferno, ou então, que a morte irá apagá-los de vez.
Mas, ao invés disso, encontram-se quase como antes.
Muitos voltam para o lar, para os ambientes do trabalho ou do lazer.
Vêem as pessoas, falam com elas, mas as pessoas não lhes dão a menor atenção.
Alguns pensam que ficaram loucos, ou que estão vivendo um pesadelo interminável.
Muitos assistem ao próprio velório e sepultamento, mas não aceitam a ideia de que aqueles funerais sejam os seus.
Espíritos nessa condição são popularmente conhecidos como sofredores.
Uma das actividades dos centros espíritas é o esclarecimento a esses irmãos tão necessitados.
Eles se incorporam ao médium e o doutrinador conversa com eles explicando-lhes a realidade.
O grupo todo envolve o irmão sofredor em vibrações de paz e de amor.
É como ele se alivia e consegue melhorar a própria frequência vibratória.
Essa elevação vibratória é necessária para que ele possa ser socorrido e levado para tratamento em local adequado.
Mas há também aqueles que retornam à dimensão espiritual mais ou menos conscientes do que está ocorrendo, ou seja, sabem, ou mesmo desconfiam que desencarnaram, ou “morreram”.
Quando alguém desencarna é muito importante que receba vibrações de paz, em vez das manifestações de desespero que geralmente acontecem nessas situações.
Muitos espíritos têm relatado através da mediunidade seus dramas, sofrimentos e aflições, por causa do desespero e desequilíbrio dos parentes e amigos, após seus desenlaces.
Eles dizem que as lágrimas dos entes queridos que ficaram na Terra, suas vibrações angustiadas, chegam a eles com muita intensidade, provocando-lhes sofrimentos e aflições sem conta.
Por isso, diante da morte, a atitude dos presentes deve ser de respeito, serenidade, equilíbrio e, acima de tudo, prece.
O recém-desencarnado necessita de paz e de muita oração.
http://www.mundoespiritual.com.br/vida.alem.da.morte.htm
§.§.§- Ave sem Ninho
Existe vida depois da morte?
As pesquisas científicas indicam que sim, e as religiões também afirmam que, de alguma forma, a vida continua depois desta vida, nem que seja em estado latente, aguardando a ressurreição dos mortos.
Só que aí surge uma questão da mais alta importância:
se todos havemos de morrer um dia, como estaremos nesse além da vida?
Será que vamos ficar armazenados em algum galpão celestial, aguardando o juízo final?
Ou quem sabe, prostrados diante do trono divino, em adoração, pela eternidade afora?
Ou talvez sentados no beiral de uma nuvem tocando harpa?
Será que uma natureza dinâmica, como a do ser humano, iria suportar um estado de inactividade, inócuo e vazio, por toda a Eternidade?
São os próprios espíritos que têm dado as mais completas explicações sobre esse outro lado da vida.
Essas informações têm chegado, principalmente através da psicografia, por intermédio de inúmeros médiuns, nos mais diferentes pontos da Terra e nas mais diversas épocas.
Nessas mensagens, dirigidas em sua maioria a parentes e amigos, os espíritos contam como foi a sua passagem para o mundo ou dimensão espiritual, e como é essa nova realidade.
Também pela TCI – Transcomunicação Instrumental, os espíritos se comunicam através de aparelhos electrónicos, passando informações semelhantes.
Um dos portadores das mais amplas e detalhadas notícias sobre o mundo espiritual, a vida e actividades dos seus habitantes - através da mediunidade - é o espírito André Luiz, nos 11 livros psicografados por Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier):
Nosso Lar, Os Mensageiros, Missionários da Luz, Obreiros da Vida Eterna, No Mundo Maior, Libertação, Entre a Terra e o Céu, Nos Domínios da Mediunidade, Acção e Reacção, Sexo e Destino, E a Vida Continua.
André Luiz nos mostra que esse outro lado da vida é muito parecido com o lado de cá.
Há muitas semelhanças.
Ninguém fica vagando no espaço como alma penada, nem tocando harpa no beiral de uma nuvem.
O mundo espiritual, para os espíritos, é tão real e dinâmico quanto o mundo físico é para nós.
É por isso que muitos espíritos não sabem, ou não conseguem acreditar que já morreram.
São daqueles que pensam que ao morrer irão para o céu, o purgatório ou mesmo para o inferno, ou então, que a morte irá apagá-los de vez.
Mas, ao invés disso, encontram-se quase como antes.
Muitos voltam para o lar, para os ambientes do trabalho ou do lazer.
Vêem as pessoas, falam com elas, mas as pessoas não lhes dão a menor atenção.
Alguns pensam que ficaram loucos, ou que estão vivendo um pesadelo interminável.
Muitos assistem ao próprio velório e sepultamento, mas não aceitam a ideia de que aqueles funerais sejam os seus.
Espíritos nessa condição são popularmente conhecidos como sofredores.
Uma das actividades dos centros espíritas é o esclarecimento a esses irmãos tão necessitados.
Eles se incorporam ao médium e o doutrinador conversa com eles explicando-lhes a realidade.
O grupo todo envolve o irmão sofredor em vibrações de paz e de amor.
É como ele se alivia e consegue melhorar a própria frequência vibratória.
Essa elevação vibratória é necessária para que ele possa ser socorrido e levado para tratamento em local adequado.
Mas há também aqueles que retornam à dimensão espiritual mais ou menos conscientes do que está ocorrendo, ou seja, sabem, ou mesmo desconfiam que desencarnaram, ou “morreram”.
Quando alguém desencarna é muito importante que receba vibrações de paz, em vez das manifestações de desespero que geralmente acontecem nessas situações.
Muitos espíritos têm relatado através da mediunidade seus dramas, sofrimentos e aflições, por causa do desespero e desequilíbrio dos parentes e amigos, após seus desenlaces.
Eles dizem que as lágrimas dos entes queridos que ficaram na Terra, suas vibrações angustiadas, chegam a eles com muita intensidade, provocando-lhes sofrimentos e aflições sem conta.
Por isso, diante da morte, a atitude dos presentes deve ser de respeito, serenidade, equilíbrio e, acima de tudo, prece.
O recém-desencarnado necessita de paz e de muita oração.
http://www.mundoespiritual.com.br/vida.alem.da.morte.htm
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