LUZ ESPÍRITA
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ARTIGOS DIVERSOS

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 15 Empty 51 SINTOMAS DO DESPERTAR ESPIRITUAL

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Dez 31, 2014 9:14 am

47. Quedas, acidentes, fraturas
O seu corpo não está estabilizado ou talvez a sua vida esteja desequilibrada.
Talvez o corpo esteja lhe dizendo para abrandar, examinar certos aspectos da sua vida ou a resolver certos bloqueios.
Procure o significado da mensagem.
°°Conselho: Caminhe na terra ou na relva;
ou melhor, deite-se na grama com um cobertor por cima.
Sinta a terra por baixo.
Passeie na natureza.
Abrande e preste atenção.
Veja o que está a fazer.
Sinta os sentimentos quando estes brotam.
Fique no presente.
Cerque-se de luz azul quando se sentir confuso.

48. Palpitações cardíacas
Um coração apressado geralmente é acompanhado por uma abertura.
Só dura alguns momentos e quer dizer que o coração está se equilibrando depois de uma libertação emocional.
°°Conselho: Consulte o seu médico ou terapeuta sempre que for preciso ou não se sinta bem.

49. Crescimento rápido de cabelo e unhas
Significa que está sendo utilizada mais proteína no corpo.

50. Desejo de encontrar o(a) seu(sua) parceiro(a) certo(a)
Mais que nunca, a idéia de que podemos ter uma relação ideal parece mais desejada.
Conselho: A verdade é que devemos ser o tipo de pessoa que queremos atrair.
Temos que gostar de nós e do lugar onde nos encontramos agora, antes de podermos atrair um parceiro mais «perfeito».
O trabalho começa em casa: retenha o desejo por aquela pessoa no seu coração, mas sem apego.
Espere que algum dia irá encontrar alguém que se ajuste mais a si, mas não mantenha expectativas de quem será e de como se passará.
Centre-se, antes do mais, em limpar a sua vida e ser a pessoa que quer ser.
Seja feliz agora.
Goze a vida. Depois verá...

51. Memórias
Memórias de superfície, memórias de corpos, memórias suprimidas, imagens de vidas passadas e/ou vidas paralelas.
Porque estamos a harmonizar e a integrar todos os nossos «eus», espere por alguma destas experiências.
°°Conselho: O melhor é prestar atenção só ao que lhe vem à mente.
Deixe o resto, não analise tudo ao pormenor (senão ficará atolado de material antigo) e sinta os sentimentos conforme eles forem aparecendo.
Peça ajuda aos seus guias.

Você está despertando? Parabéns!!!

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 15 Empty ESPÍRITO E ALMA NA VISÃO ESPÍRITA

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jan 04, 2015 7:24 pm

Que é Espírito?
Espírito é o princípio inteligente do Universo.
É nele que fica armazenado todo conhecimento que adquirimos através das inúmeras encarnações.
O Espírito se utiliza da matéria (corpo físico) para expor sua inteligência aos que não tem mediunidade para vê-los, ou seja, a matéria não tem inteligência.

Qual a diferença de Espírito e alma?
Ambos são a mesma coisa.
Só utilizamos o termo ESPÍRITO quando este está desencarnado e ALMA quando o Espírito está encarnado.

Onde moram os Espíritos?
Estes seres inteligentes, quando estão desencarnados, povoam o mundo invisível.
Muitos ficam em colónias, outros em regiões umbralinas, há quem continue convivendo com os encarnados para obsediar, por apego aos bens materiais, aos familiares e por outros tantos motivos, depende do grau de entendimento, desprendimento e evolução de cada um.
Mas, quando estão encarnados, ou seja, quando revestem temporariamente um corpo carnal aproveitam para se purificar, esclarecer e evoluir.

Espírito tem sexo?

Não, tanto podem encarnar em um corpo masculino como feminino.
Quando estão encarnados, interpretam papéis, como artistas num filme ou novela.
Um homem, por exemplo, não É homem, ele ESTÁ interpretando o papel de homem, porque veste um corpo masculino.
Assim ocorre em relação à mulher.

Há outra coisa no homem além do corpo carnal e do Espírito?
Sim. Há outro corpo que liga o Espírito ao corpo físico que chamamos de Perispírito.
Como o Espírito não tem uma forma definida, é o perispírito que lhe dá esta forma.
Ele é a roupagem do Espírito.
O perispírito é semi-material, ou seja, ele não tem tanta matéria como o corpo físico, mas não é desmaterializado como o Espírito.
É ele que possibilita a comunicação entre o corpo físico e o Espírito e vice-versa.

Numa comunicação espiritual quem aparece ao médium é o Espírito ou o perispírito?
É o Espírito utilizando o perispírito.
Como foi dito anteriormente, o Espírito não tem uma forma definida, ele é como uma chama, um clarão, ou uma centelha etérea.
Então, geralmente, ele aparece ao médium com a aparência que tinha na última encarnação, mas ele pode modificar a aparência e aparecer mais jovem, com aparência de outras encarnações, etc.
E quem proporciona esta moldagem e modificação é o perispírito.

O Espírito pode ficar visível e palpável aos encarnados?
Na questão 95 do O Livro dos Espíritos os Espíritos disseram à Allan Kardec que o Espírito pode ficar visível e até palpável aos encarnados na forma, como já dissemos, que lhe convém usando o envoltório semi-material chamado perispírito.
Exemplo: Emmanuel não se apresentava com a aparência de sua última encarnação (Manoel da Nóbrega), mas sim com a da encarnação que lhe marcou mais que foi como o senador Públio Lentulus, que viveu na época de Jesus, confirmada no livro “HÁ 2000 MIL ANOS”.

O que seria o corpo físico sem alma?
Seria um corpo de carne sem inteligência.
Exemplo: O corpo físico é como uma roupa.
Quando vestimo-la tem movimento.
Quando a tiramos ela fica inerte, não se mexe, não tem movimento.
Com o corpo físico é a mesma coisa. O que dá movimento ao corpo físico é o Espírito ou alma juntamente com o fluido vital.
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ARTIGOS DIVERSOS - Página 15 Empty ESPÍRITO E ALMA NA VISÃO ESPÍRITA

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jan 04, 2015 7:26 pm

Então, o corpo físico não existe sem alma?
Existe. Por exemplo: durante o sono ou o coma, a alma sai, mas o corpo físico, apesar de inerte, continua vivo.
O corpo físico e a alma estão separados, mas há um cordão fluídico que os mantém ligados.
Mas, quando este cordão se rompe, ou seja, quando a vida orgânica se esgota, a alma não poderá habitar mais este corpo.
E um corpo sem alma é uma massa de carne sem inteligência.

E o que é fluido vital?
Quando o Espírito encarna, recebe uma carga de fluido vital (fluido da vida), que chamamos de princípio vital, porque é ele que dá princípio á vida.
Este fluido é a energia que o Espírito necessitará para sua experiência reencarnatória.
Por exemplo: o Espírito que reencarna para viver em torno de 20 anos não receberá a mesma quantidade de fluido de quem reencarna para viver em torno de 60 anos.
A quantidade de fluido recebido não é a mesma em todos os seres orgânicos.

O Espírito pode viver no corpo físico além do tempo marcado?
Sim. A vida bem vivida pela causa do Bem pode dar “moratória”,ou seja, uma sobrevida, uma dilatação do tempo de permanência do Espírito no corpo de carne.

Qual a função do fluido vital no organismo físico?
Os órgãos se impregnam do fluido vital e este tem a função de dar a todas as partes dos organismos uma actividade.
Mas, quando os elementos essenciais ao funcionamento dos órgãos estão destruídos, ou muito profundamente alterados, o fluido vital se torna impotente para lhes transmitir o movimento da vida, e o ser morre.
O fluido vital é para o Espírito encarnado o que a pilha é para um aparelho elétrico que, com o tempo vai descarregando.
E assim como há pilha que pode ser recarregada, há corpos que também podem.
Então, o Espírito encarnado poderá adquirir este fluido vital, no decorrer da vida, para sua manutenção quando absorve automaticamente e inconscientemente por várias portas de entrada, destacando-se a respiração, a alimentação e os centros de força vital, os chamados chacras, através, por exemplo, do passe e da prece.
Há pessoas que possuem o fluido em quantidade apenas suficiente e outras em abundância.
Quem tem mais pode transmitir a quem tem menos.

Os animais e plantas tem alma?
Os animais, o homem e as plantas são seres orgânicos, ou seja, eles nascem, crescem, se reproduzem por si mesmos e morrem.
São providos de órgãos especiais para a realização dos diferentes atos da vida, apropriados às suas necessidades de conservação.
Mas, apesar de serem seres orgânicos, as plantas não têm alma, já o homem e animais têm.
As plantas não pensam, não sentem dor, só tem vida orgânica.
Já os animais têm alma, mas esta é inferior à do homem.

E os seres inorgânicos?
Os seres orgânicos são todos os que não tem nem vitalidade, nem movimentos próprios e são formados apenas pela agregação da matéria; são os minerais, a água, etc.
Estes também não tem alma.

Compilação, observações e exemplos de Rudymara

Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 15 Empty INFLUÊNCIA ESPIRITUAL

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Jan 06, 2015 1:13 pm

Todos nós, seres humanos, temos a nossa capacidade de influenciar alguém e de influenciar a nós mesmos.
Do mesmo modo as pessoas têm o poder de nos influenciar.

Vejamos como somos influenciados por artistas, por desportistas, por políticos, por vizinhos, por amigos, por inimigos.

Uma palavra que a pessoa nos diga, uma mensagem que a pessoa nos passe, uma música que nos cante, uma jogada especial, faz com que nós passemos a lhe devotar uma atenção e a nos submeter ao império de seu pensamento.
Ora, do mesmo modo que isso ocorre aqui no mundo, onde estamos no corpo físico, isso ocorre também entre nós e aqueles que já saíram do corpo físico.

Como é que essa relação pode se dar?
O que se passa é que, tanto quanto nós, os desencarnados, também emitem pensamentos.
Graças a isso, se estabelecem esses vínculos entre nós e eles, entre eles e nós.
De acordo com as coisas que falamos, que pensamos, que gostamos na vida, entramos na sintonia dessas criaturas espirituais, e essa sintonia significa um processo de aproximação psíquica um do outro.

Tornamo-nos pessoas simpáticas e, desse modo, passa a haver uma interferência de um sobre o outro.
Se nós, pelos nossos actos, pensamentos, pelo nosso tipo de vida, nos tornarmos simpáticos a Espíritos nobres, melhor para nós porque nos influenciarão para o bem, para o amor, para a paz, para a alegria de viver, de crescer, de progredir.

Mas, se nos tornamos simpáticos a Espíritos negativos, viciosos, atormentadores, não tenhamos dúvidas de que a nossa vida será muito amarga, porque essas entidades não nos deixarão avançar, segurarão o nosso ritmo e nos perturbarão demasiadamente.

Uma vez que permitamos que esses Espíritos perturbem a nossa vida, estaremos em suas mãos, porque somos nós os que lhes abrimos as portas.
O facto é que as nossas atitudes chamam para nossa convivência mental seres da mesma índole.
A sugestão para o erro, para o mal, para a sombra, quando atendida, o problema já não é mais do sugestionador.
Nós aceitamos, o problema é nosso.

Também quando os bons Espíritos nos convidam ao bem, à prática do amor, à vivência da paz e nós aceitamos, o nosso discernimento nos mandou aceitar, já somos nós, não é mais o benfeitor, nós aceitamos a sua sugestão.
Então essa boa realização está sob nossa responsabilidade.

É por isso que aqui na Terra costumamos dizer assim:
Diz-me com quem andas e eu te direi quem és.

É um ditado muito conhecido, mas os Espíritos utilizam-no de forma reversa, eles costumam dizer para nós:
Diz-me quem és e eu te direi com quem andas.

De uma coisa não podemos duvidar.
Na Terra, todos sofremos influenciação espiritual, todos nós.
Se quisermos ser dirigidos por nobres criaturas, por Espíritos do bem, por verdadeiros anjos luminosos, basta nos ajustarmos a uma vida digna e nobre, apesar de todas as lutas, mas a busca para Deus, a busca para viver as lições de Deus, amando o próximo e tendo nosso Pai amado acima de todas as coisas.

-Parte editada da transcrição do Programa Vida e Valores, de número 132, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná. Programa gravado em janeiro de 2008. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 31.08.2008.

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 15 Empty SEMPRE HÁ TEMPO PARA AJUDAR NOSSO PRÓXIMO

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Jan 06, 2015 9:53 pm

Nosso primeiro impulso, em qualquer situação difícil, é o de reclamar e achar um culpado para nossas dificuldades.
Jamais admitimos, porém, ser, nós mesmos, os principais responsáveis por tais sofrimentos.

É mais fácil reclamar do que procurar meios que possam solucionar ou, ao menos, aliviar os problemas que nos afligem.
Não percebemos que as nossas reclamações apenas obscurecem nosso caminho em busca de soluções; elas agravam nossas dificuldades, afastam-nos de Deus e deixam-nos desanimados e sem forças para lutar por uma vida melhor.

Ainda devemos considerar que os problemas são úteis à nossa evolução.
É através de nosso comportamento perante esses momentos de dificuldade que veremos se aprendemos ou não os ensinamentos de Jesus.
Enquanto estamos "à luz do dia", é fácil falar de paciência, perdão, compreensão...
Mas, "ao cair da noite", é que provamos se nossas palavras são verdadeiras ou não.

Feliz daquele que é capaz de conhecer a escuridão da noite sem precisar vivenciá-la.
A dor é necessária, pois, na maioria das vezes é através dela que descobrimos Jesus.
Entretanto, podemos aprender, também, através do amor; um caminho muito mais suave, mas, infelizmente, muito menos utilizado por nós.

Quantas chances temos de auxiliar nossos irmãos que se encontram em dificuldades, na escuridão.
Mas será que aproveitamos essas oportunidades?
Será necessário que enfrentemos essas situações desesperadoras para que possamos entender o sofrimento alheio?
É claro que não.
Mas são raras as vezes em que compreendemos as dificuldades de nossos semelhantes.
Estamos sempre criando empecilhos, procurando justificativas que possam livrar-nos das responsabilidades de ajuda ao próximo.
Se somos requisitados para alguma tarefa, alegamos não ter tempo disponível, dizendo termos assuntos urgentes a resolver.

Esquecemos, porém, que nosso próximo é quem mais carece de nosso tempo e que não há urgência maior do que suprir suas necessidades.
Não encontramos tempo para participar de actividades de ajuda ao próximo, mas ficamos horas em frente a uma televisão; recusamos as ofertas de trabalho no campo da caridade, mas não deixamos de comparecer às festas a que somos convidados.

Precisamos de tempo para viver nossas vidas, não há dúvida, mas analisemos, a todo instante, se estamos utilizando nosso tempo da melhor forma.
Se tivermos essa atitude, mesmo que um dia tenhamos de passar pelos mesmos problemas que nossos irmãos em dificuldade, saberemos como agir e, ao invés de acusarmos as "trevas" pela noite que surge, agradeceremos a Deus por já termos aprendido a nos guiar na escuridão.

Alexandre Ferreira

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 15 Empty O QUE É SER ESPÍRITA?

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Jan 07, 2015 10:16 am

Se consultarmos o dicionário ele nos indicará tratar-se de pessoa vinculada ao Espiritismo.
Se perguntarmos a quem não é espírita, uns ironizam (dizendo por exemplo que os espíritas "mexem" com os mortos), outros temem, outros permanecem indiferentes.
Se indagarmos aos próprios espíritas, uns dirão que é ir ao Centro, tomar passe, ouvir ou fazer palestras, ler livros.
Outros dirão que é fazer caridade.
As respostas serão várias, mas todas incompletas.
O melhor então é buscarmos nos livros da própria Codificação, a partir de O Livro dos Espíritos.

Em O Livro dos Espíritos, na conclusão (item VII), o Codificador apresenta uma classificação dos adeptos:
Os que acreditam;
Os que acreditam e admiram a moral espírita;
e
Os que crêem, admiram e praticam.

Segundo Kardec, esses últimos são os verdadeiros espíritas, ou os espíritas cristãos.
No livro O Céu e o Inferno, que apresenta colectânea de inúmeras comunicações de espíritos nas mais diversas condições, há uma manifestação interessante de espírito que se encontra classificado como Espírito feliz, fruto de uma conduta digna quando na Terra.
Trata-se do espírito identificado pelo nome de Jean Reynaud. Indagado se na vida física ele professava o Espiritismo, respondeu:
"Há uma grande diferença entre professar e praticar.
Muita gente professa uma Doutrina, mas não pratica.
Pois bem, eu praticava e não professava."

Professar significa reconhecer publicamente, declarar-se adepto, dizer de si mesmo, fazer propaganda da idéia.
Pois bem, aí está a chave da questão.
A situação de felicidade do Espírito devia-se à vivência dos princípios do Espiritismo, mesmo sem conhecê-lo.

Breve consulta ao capítulo XVII de O Evangelho Segundo o Espiritismo no item O Homem de Bem e Os bons espíritas, faz compreender que as características coincidem com os preceitos morais que justificam a denominação de espíritas cristãos, conforme definição do próprio Codificador, pois aí surge a figura do espírita praticante.

A questão pode ser fechada com trecho do Espírito Simeão, constante do capítulo X - do mesmo livro citado no parágrafo anterior -, item 14.
No último parágrafo, diz o Espírito:
"(...) Se vós vos dizeis espíritas, sede-o pois; olvidai o mal que se vos pôde fazer e não penseis senão uma coisa: o bem que podeis realizar. (...)".

Ora, o trecho transcrito bem indica o programa de vivência espírita.
Para colocá-lo em prática, há que se esforçar para vencer as más tendências e ainda ocupar-se de fazer o bem.
Eis o que é verdadeiramente ser espírita:
a adopção dos preceitos morais como directrizes da própria conduta ou o esforço para a eles se adaptar.
O ser espírita é mais uma questão de foro íntimo, que de aparências externas.

Orson Peter Carrara
Portal do Espírito
A sua referência sobre Doutrina Espírita na Internet

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 15 Empty CURA DE DESCONHECIDOS À DISTÂNCIA!

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Jan 07, 2015 10:59 pm

São muitos os casos de atendimentos que acontecem por completa iniciativa dos organizadores da Espiritualidade, a maioria certamente, e que surpreendem pelas circunstâncias em que ocorre.
Certa vez, numa reunião que poderíamos chamar de rotineira, num dado momento um dos médiuns passou a descrever ambiente hospitalar e sua visão espiritual foi, aos poucos, encaminhando-se para uma pessoa ligada aos próprios serviços de saúde do local, médica ao que parecia.

Foi vista em estado mental e espiritual deplorável, vinha perdendo a capacidade de falar, manifestar-se e mesmo locomover-se.
Um caso grave de obsessão em rápido processo de agravamento, intimamente aceita pela encarnada em questão.

Não encontrara forças em si mesma para resistir ao assédio a partir do momento em que credores do passado a encontraram em busca de vingança.
Entregara-se por completo à simbiose mental que lhe perturbava até mesmo as funções orgânicas.

Foi pedido aos presentes à sessão daquela noite que se firmassem nos propósitos de auxílio, de modo a criar-se ambiente espiritual propício ao atendimento.

Durante as semanas seguintes e certamente durante o sono do corpo dos médiuns, aquela servidora em doloroso processo de recuperação moral-espiritual foi sendo atendida.

Pode ser que o rápido atendimento e, certamente, seus méritos pessoais, permitiram que fosse gradualmente desfeito o controle psicomotor que os credores lhe impunham.

Passados os dias, fomos recebendo, pela mediunidade dos participantes da reunião, notícias acerca de sua recuperação e informes de que seria orientada no sentido de precaver-se adequadamente e assim evitar nova investida dos adversários invisíveis, eles próprios igualmente carentes de atendimento e orientação.

Estava claro que aquela primeira providência evitava o completo transtorno físico, emocional e mental, mas não representava a cura completa, que só se daria por conta do tempo e do entendimento com aqueles que se consideravam lesados por ela, de algum modo, em alguma existência passada na qual estiveram juntos.

Casos assim são relativamente comuns e independem da posição ou condição social.

Ter um cargo importante ou ser rico não livra ninguém das consequências dos erros cometidos no passado.

Altos postos na vida terrena, nem a riqueza material podem comprar a paz da consciência e menos ainda a segurança espiritual.
Só a vivência equilibrada e justa pode dar certeza da vida futura e de relativa paz no presente.

É a lei à qual nos submetemos e que não se subverte por interesses pessoais ou circunstanciais.
Só se eliminam os efeitos pela remoção das causas.
As más influências das companhias, seja de encarnados ou de desencarnados, trazem malefícios individuais e colectivos dependendo das acções a que conduzem.

Se alguém deseja libertar-se, em definitivo, desses dissabores, deve alinhar sua conduta, quanto possível, a uma vida que privilegie o Bom, o Belo e o Justo.
Nessa faixa mental e espiritual, é virtualmente impossível ocorrer interferências negativas tão graves quanto a que descrevemos acima e que, por misericórdia divina, pôde ser parcialmente remediada.

Casos e Experiências com a Mediunidade!

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 15 Empty A degeneração do Espiritismo

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jan 08, 2015 10:54 am

Comparando a história do Espiritismo com a do Cristianismo Primitivo, podemos tirar algumas conclusões importantes para a o futuro da nossa doutrina e o do seu movimento social.

O Cristianismo, cuja pureza doutrinária do Evangelho e simplicidade de organização funcional dos primeiros núcleos cristãos foi conquistando lenta e seguramente a sociedade de sua época, sofreu com o tempo um desgaste ideológico.
Corrompeu-se por força dos interesses políticos, financeiros e institucionais.
Os novos adeptos e seus líderes, não conseguindo penetrar na essência do Evangelho, que é regeneração, ou seja, o mergulho doloroso no mundo interior e a reversão das atitudes exteriores, adaptaram o mesmo às suas conveniências psico-sociais, atacando suas ideias mais contundentes à moral animalizada, alimentando os mecanismos de defesa da mente, fazendo concessões às fraquezas dos adeptos e desviando-os para o comodismo dos disfarces rituais exteriores.
Repressão de forças espirituais espontâneas e ideias consideradas ameaçadoras ao clero, como a mediunidade e a reencarnação; a falsificação de tradições e a adopção do sincretismo do costumes bárbaros, foram as principais estratégias dessa clericalização do cristianismo.

O resultado de tudo isso é bem conhecido:
dois milénios de intolerâncias, violências, atraso espiritual, perpetuação das injustiças sociais, agravamento de compromissos com a lei de acção e reacção e forte comprometimento da regeneração do nosso planeta.

Com o Espiritismo não está sendo muito diferente.

Apesar das advertências dos Espíritos e do próprio Allan Kardec quanto aos períodos históricos e tendências do movimento, os espíritas insistem em cometer os mesmos erros do passado.
Os mesmos erros porque provavelmente somos as mesmas almas que rejeitaram e desviaram o Cristianismo da sua vocação e agora posamos de puristas ortodoxos, inimigos ocultos do Espírito da Verdade.

Negligentes com a oração e a vigilância, cedemos constantemente aos tentáculos do poder e da vaidade.
Desprezamos a toda hora a ideia do “amai-vos e instruí-vos”, entendendo-a egoisticamente, ora como fortalecimento intelectual competitivo, ora como o afrouxamento dos valores doutrinários.
Não conseguindo nos adaptar ao Espiritismo, compreendendo e vivenciando suas verdades, vamos aos poucos adaptando a doutrina aos nosso limites, corrompendo os textos da codificação, ignorando a experiência histórica de Allan Kardec e dos seus colaboradores, trazendo para os centros espíritas práticas dogmáticas das nossas preferências religiosas, hábitos políticos das agremiações que frequentamos e mais comummente a interferência negativas dos nossos caprichos e vaidades pessoais.

Como os primeiros cristãos, também lutamos pelo crescimento de nossas instituições, deixando-nos seduzir pelo mundo exterior e imitando os grupos já pervertidos, construindo palácios arquitectónicos, cuja finalidade sempre foi causar impressão aos olhos e a falsa ideia de prestígio político; e dentro deles praticamos as mesmas façanhas da deslealdade, das rivalidades, das perseguições aos desafectos, da auto-afirmação e liderança autoritária, de crítica e boicote às ideias que não concordamos.

E, finalmente, cultivamos uma equívoca concepção de unificação, esperando ingenuamente que a nossas ideias e grupos sejam maioritários num Grande Órgão Dirigente do Espiritismo Mundial, do nosso imaginário, e muitas outras tolices e fantasias que nem vale a pena enumerar aqui.

E assim caminhamos, unidos em nossas displicências e divididos nas responsabilidades.
Preferimos esquecer figuras exemplares que actuaram na Sociedade Espírita de Paris quando ignoramos nossa história sabiamente registada na Revista Espírita.
Deixamos de lado líderes agregadores – ainda que divergências normais e toleráveis existissem entre eles – para ouvir e nos deixar dominar por um disfarçado clero institucional, comando por vozes medíocres e ciumentas, figueiras estéreis, sofistas encantadores e improdutivos, enfim, velhas almas e velhas tendências, vinho azedo e frutas podres em nossos mais caros celeiros doutrinários.

Mas como evitar esse processo de corrupção e, em alguns casos notórios, de contaminação e má conduta?
Como reverter a situação para reconduzir essas experiências para os rumos verdadeiramente espíritas?
O que fazer com as más instituições, com os maus dirigentes, os maus médiuns, maus comunicadores, enfim os maus espíritas?
Devemos identificá-los e expulsá-los dos nossos quadros?
Devemos denunciá-los e discriminá-los como fazia a Inquisição com os acusados de heresia?

O que fazer com os livros que consideramos impuros ou inconvenientes ao movimento?:
devemos queimá-los em praça pública, censurá-los em nossas bibliotecas ou então deixar que a própria comunidade espírita pratique o livre arbítrio e aprenda a fazer escolhas corretas e adequadas às suas necessidades?

O Espiritismo foi certamente uma doutrina elaborada por Espíritos Superiores e isto nos deixa tranquilos quanto ao seu futuro doutrinário.
Mas o seu movimento vem sendo feito por seres humanos, espíritos ainda imaturos e inexperientes.
Isso realmente tem nos deixado muito preocupados, pois sabemos que, hoje, os inimigos do Espiritismo estão entre os próprios espíritas.

Dalmo Duque dos Santos

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 15 Empty Ressurreição de todos

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jan 08, 2015 10:26 pm

A palavra reencarnação (renascimento, ressurreição) é em Grego “paliggenesia”, em Português palingenesia ou paligénese.
Deriva-se de duas palavras gregas: “palin”, de novo, e “génesis”, nascimento.
Significa a acção de renascer, ressurgir, surgir de novo. O Concílio Ecuménico de Constantinopla (553) condenou a doutrina de Orígenes da preexistência da alma, com relação à fecundação do corpo.
Sem essa preexistência, não pode haver reencarnação.
Mas não ficou esclarecido se a condenação é para toda a espécie de preexistência ou só para a que afirmava que as almas pecaram no céu, e que, por isso, teriam sido mandadas para a Terra por castigo de Deus (nosso livro: “A Reencarnação Segundo a Bíblia e a Ciência” (Ed.Martin Claret).

Jesus foi ressuscitado por Deus (At 5,30), que nos ressuscitará a todos, também.
A ressurreição não é, pois, um privilégio só para Jesus.
E ela é do espírito e perispírito, inclusive a de Jesus. “...morto, sim, na carne, mas ressuscitado no espírito”
(1 Pedro 3,18, e 1 Co 15,44). ”.

E o espírito tanto ressuscita no mundo espiritual, como na carne (reencarnação), até que ressuscite em definitivo no mundo espiritual, de outras dimensões.
“Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá...”
(Ap.3,12).

E é isso o que querem dizer os teólogos cristãos, quando afirmam que Jesus nos precedeu!
As aparições Dele são materializações, de que há vários outros exemplos bíblicos.
Os anjos, além de se materializarem em episódios bíblicos, a exemplo de Jesus, até comiam também (Gn 19,3).

E vemos esses fenómenos de materializações em todas as culturas, comprovados por grande número de cientistas renomados.

A confusão com a ressurreição do corpo físico ou da carne veio da corporeidade ou corporalidade da alma aceita por muitos padres da Igreja Antiga:
São Basílio, São Gregório Nazianzeno, São Cirilo de Alexandria, Bernardo, Stº Ambrósio, Evódio (bispo de Uzala), João de Tessalónica, Tertuliano etc.
(Abrahm, liv. 2, parágrafo 58, Edição Beneditina, 1686, citação de vários autores, entre eles Léon Denis, “Cristianismo e Espiritismo”, págs. 312).
Mas a corporalidade da alma, aceita hoje também pela Igreja, nada mais é do que o perispírito da Doutrina Espírita, o qual é constituído de matéria muito subtil.
O perispírito acompanha o espírito.
E é por meio do perispírito que o espírito se manifesta.
E tem ele vários nomes nas diversas culturas:
Ochema, eidolon, somod, ferouer, lúcido, etéreo, aura, corpo sidéreo, ka, aromático, corpo astral, corpo bioplasmático (russo) ,“Corpo Espiritual” (de São Paulo) e “Perispírito” (de Kardec).
“Se a alma não tivesse corpo, a imagem dela não teria a imagem de corpos” (Tertuliano).

O perispírito (corporalidade) foi pesquisado pelos cientistas, que se tornaram espíritas:
William Crokes, descobridor dos Raios Catódicos, da energia radiante, e isolador do tálio, “Pesquisas sobre os Fenómenos Espíritas”; Russell Wallace, “O Moderno Espiritualismo”; Aksakof, “Animismo e Espiritismo”; Charles Richet, Prémio Nobel de Medicina; Gustave Geley etc. Já as ressurreições bíblicas, na verdade, foram de epilépticos.
Por isso Jesus dizia sobre as pessoas que ressuscitava, aparentemente mortas, que elas dormiam.
Mais tarde, é óbvio, é que elas morreram de facto.
E a subida de Elias vivo em um veículo espacial confundiu também muito os teólogos sobre a ressurreição.
Eles concluíram que ele foi de alma e corpo para o mundo espiritual.
Mas ele ficou ainda na Terra, pois Jeorão, depois, recebeu dele uma carta (2 Crónicas 21, 12).

Se ressurreição (palingenesia) é a acção de retorno nosso à vida, essa acção de retornar só pode ser feita pelo sujeito, o espírito vivo, jamais pelo corpo morto, que é pó.
“A carne para nada aproveita!” (Jo 6,63).

José Reis Chaves
Autor de “A Face Oculta das Religiões” (Ed. Martin Claret). E-mail: escritorchaves@ig.com.br

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 15 Empty A técnica do passe

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jan 09, 2015 9:53 am

Aluney Elferr Albuquerque Silva
Breve Conceito

Quando duas mentes se sintonizam, uma passivamente e outra activamente, estabelece-se entre ambas, uma corrente mental cujo efeito é o de plasmar condições pelas quais o "activo" exerce influência sobre o "passivo".
A esse fenómeno denominamos magnetização.
Assim, magnetismo é o processo pelo qual o homem, emitindo energia do seu perispírito, age sobre outro homem, bem como sobre todos os corpos animados ou inanimados.
A foto Kirlian concluiu pela emissão dessa energia, através das mãos do curador.
Foi fotografada a energia brilhante que flui do curador para o paciente, o que indica que a cura envolve uma "transferência de energia do corpo bioplasmático do curador para o do paciente."
Temos, portanto, que o passe é uma transfusão de energia do passista e/ou espírito para o paciente.
Pode-se dizer que é uma transfusão fisio-psíquicas, que resulta na troca de elementos vivos e actuantes, recurso fundamental para rearmonização do perispírito.
Podemos dizer que o passe actua directamente sobre o perispírito, agindo de três formas diferentes:
Mecanismo de assepsia, na limpeza do campo vibratório do paciente para o recebimento de energias salutares.
Facilitando até a maior absorção dessas energias.
Revitalizador, compondo as energias perdidas
Dispersante - Eliminando os excessos e distribuindo de uma maneira igual os fluidos doados ao longo do campo vibratório e por todos os chacras.
Auxiliando assim, na cura das enfermidades, a partir do reequilibro do perispírito.
O Universo (visível e o invisível) trabalha num equilíbrio, num encadeamento perfeito, de uma harmonia sem par.

Com base nessa orientação, perguntamos:
Que é saúde?
Que é enfermidade?
Definimos a saúde como sendo a harmonia perfeita entre o microcosmo e o macrocosmo, ou seja, entre nosso tónus vibratório ainda imperfeito com o tónus vibratório da natureza e do cosmos pela lei Eterna do Amor.
Como o resultado de viver em completa harmonia, em completo acordo, com as Leis que regem o Universo, o Cosmo.

Leis Morais e Materiais, da Natureza.
A mudança desse ritmo vibratório normal (ódio, egoísmo, amor próprio excessivo, gula, paixões inferiores etc.) produz um desequilíbrio, e é deste desequilíbrio que se origina a enfermidade.
Este desequilíbrio pode ocorrer ao longo dos séculos, várias encarnações por onde o espírito deverá passar.
A Lei de movimento e evolução implica um sucessivo acondicionamento do ser humano (encarnado ou desencarnado) a uma contínua transformação, a qual se manifesta em todas as ordens da vida.
A vida é e será sempre uma perene, eterna e infinita potência criadora no Universo.
A ela, se devem as formas de pensamento, as concepções humanas, que logo se materializam, se corporificam no plano dos sentidos físicos.
Dessa forma, podemos assimilar a existência de modulações vibratórias que constituem a essência da Vida, adquirindo diversas densidades de expressão entre o plano material e o plano espiritual.
A Vida é uma criação de Deus, e das Leis Cósmicas, e por isso, estamos intimamente ligados ao Todo.
No físico ou denso, no subtil ou espiritual.
Esta mesma relação de continuidade opera-se com respeito aos elementos de nosso planeta, e olhando mais longe, vemos que se estende até às potências cósmicas, dentro da esfera do Universo.
Traduzindo, portanto, em linguagem mais simples, o homem significa equilíbrio ou desequilíbrio das forças cósmicas, espirituais ou materiais, ou até melhor, o homem por ser livre poderá colaborar com a harmonia ou desarmonia onde estiver.
Forças que partem do subtil ao denso e do denso ao subtil.
Assim, no que concerne à Vida, os efeitos são a saúde ou a enfermidade.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jan 09, 2015 9:54 am

«-»
Chegados a este ponto, e compreendendo-o, destacamos que, uma pessoa pode estar fisicamente mal, quando seu mundo espiritual não está em harmonia, o que provoca o desequilíbrio (a enfermidade) físico por repercussão.
Com o tónus vibratório prejudicado, transfere-se ao corpo somático esta desarmonia que através dos maus tratos poderá encadear problemas inimagináveis.

OS PRECURSORES DO MAGNETISMO DE CURA
Para compreendermos de maneira diferenciada, vejamos alguns dos principais precursores, na história do magnetismo e do passe.
PARACELSO - (1493-1541)
Seu nome era FÉLIX AURÉLIO TEOFRASTO BONBAST VON HODENHEIM.
Médico, antropólogo, teólogo e um grande médium.
Na época denominava-se mago.
Sem ter os conhecimentos científicos, hoje em voga, PARACELSO dizia que a NATUREZA era a autoridade suprema e que nela dever-se-ia buscar todas as verdades, porque a natureza, diferentemente do homem, não comete erros.
Mostrava que o mundo natural é "algo mais" daquilo que se pode ver com os olhos, sentir com as mãos, pesar ou medir. Inclui uma variedade de influências sobre a vida dos seres humanos.
As coisas não são simples pedaços de matéria inerte: possuem propriedades ocultas que se fundamentam em um mundo invisível.
Afirmou que o homem possui em si mesmo um fluido magnético e que sem essa energia não poderia existir.
Tratara-se de uma espécie de fluido universal que produz todos os fenómenos que observamos.
Com base nestes conceitos afirmava que, como o homem emite e recebe vibrações, pode também emitir ou receber boas ou más vibrações.
PARACELSO foi um dos principais precursores do estudo do magnetismo animal, ainda que se considere MESMER, posterior quase dois séculos, como o pai da teoria do magnetismo.

PARACELSO aplicava suas ideias à medicina afirmando que "o primeiro médico do homem é Deus", autor da saúde, já que "o corpo não é mais que a casa da alma".
VAN HELMONT - (1577-1644)

JUAN BAUTISTA VAN HELMONT, projectou nova luz sobre o magnetismo animal, tendo sido o mais importante continuador e discípulo de PARACELSO.
Destacou clara distinção entre o que chamava magnetismo animal proveniente do corpo físico do homem (exterior), e as vibrações que emanavam do "homem interior", de suas forças espirituais.
A Igreja, como sempre, combateu os médiuns, e VAN HELMONT certa feita, respondendo a um jesuíta as críticas que o mesmo fizera a PARACELSO, atribuindo ao demónio as curas por ele efectuadas, expressou que os teólogos deveriam se ocupar com as causas divinas e os naturalistas com as causas da natureza, porque a natureza não havia escolhido os teólogos como seus intérpretes, e sim os seus filhos, os físicos e naturalistas.

Afirmava Van Helmont, que os espíritos eram ministros do magnetismo.
MESMER - (1734-1815)

FRIEDRICH FRANZ ANTON MESMER, era médico.
As curas magnéticas de MESMER provinham de uma tradição que reconhecia como expoente máximo PARACELSO.
Sua teoria, com base na tese de doutorado apresentada em Viena em 1776, denominada de PLANETARUM INFLUXU (A influência dos planetas na cura das enfermidades), proposta esta que gerou polémicas em torno do assunto.
A tese descrevia a influência dos planetas por intermédio de um fluido universal com poderes magnéticos sobre a matéria viva. Descrevia também o magnetismo animal, que existiria em duas formas opostas e tenderia a emanar dos lados direito e esquerdo do corpo humano.
Explicava que a cura das enfermidades consistia na restauração do equilíbrio ou harmonia alteradas entre os dois fluidos.
Com base nestas teorias, MESMER construiu sua técnica terapêutica, utilizando a fixação dos olhos e os passes com as mãos.
MESMER criou uma escola pelos métodos empregados, o MESMERISMO.
Sua teoria expunha e descrevia que um princípio imponderável actuava sobre os corpos; que em todo organismo vivente existe um fluido magnético, no qual circula uma força especial animando tanto o mundo orgânico como o inorgânico; que esse fluido se transmite, podendo revigorar os corpos debilitados; que as pessoas dotadas de grande vitalidade podem transmitir essa energia aos outros, se souberem dirigir essa mesma energia, utilizando a imposição das mãos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jan 09, 2015 9:55 am

«-»
Sobre as forças vitais, MESMER apoiou-se em WILLIAM MAXWELL, que em 1676, na sua obra MEDICINA MAGNÉTICA, afirma que a alma humana não está contida dentro dos limites do corpo e actua fora dele; que o corpo humano emite radiações, compostas de elementos imateriais, que são os veículos que transmitem a acção da alma e que contém forças vitais.
MESMER assegurava que dirigindo esse fluido segundo métodos correctos, poder-se-ia "curar imediatamente as doenças dos nervos e mediatamente as outras" e que "a arte de curar chegaria assim à sua perfeição última".
Acrescentava MESMER, que o organismo como um todo, age como elemento sensível e captor das energias fluídicas e qualquer desequilíbrio rompendo a harmonia entre o homem e o todo, gera a doença.

Dessa forma, acrescentava, não haveria senão uma única doença, sob múltiplos aspectos, como, similarmente, não haveria senão um único remédio para todos os males: o magnetismo.
ROBERT FLUDD – (1629)

Afirmou haver obtido curas com água magnetizada
PETÉTIN – (1744 – 1808)

Verificou que o paciente em sono induzido magnético podia chegar ao transe cataléptico e apresentar então transposição de sentidos (percepção deslocada dos órgãos materiais)

DIVERSOS
Entre os estudiosos e pesquisadores, criaram-se ao longo do tempo escolas que se diferenciavam na arte e no processo de curas pela magnetização (Passes).
A descrição de MESMER, que fez escola, de que existiriam duas formas opostas, no magnetismo animal, que tenderiam a emanar-se dos lados direito e esquerdo do corpo humano, denominou-se POLARIDADE DOS CORPOS.
Vários pesquisadores, tendo à frente H. DURVILLE, afirmavam que o corpo humano, como qualquer outro objecto, seria polarizado, ou seja o lado direito positivo e o lado esquerdo negativo.
Que dessa forma não se poderia magnetizar indistintamente com a mão direita ou com a esquerda.
No entanto, vários outros pesquisadores, como DU POTET, DELEUZE, GAUTHIER, BUÉ, BINET e FERÉ e inclusive a Doutrina Espírita, CONTESTAM as conclusões dos POLARISTAS, afirmando que a potência volitiva do magnetizador UNIFICA a acção radiante dos fluidos e a conduz com igual segurança ao paciente, de face, de lado, pelas costas, de perto ou de longe, através de um compartimento para outro, vendo ou não vendo o paciente.
Todos, polaristas ou não, evidenciam um fato: a acção curadora do fluido magnético.
Verificando estas opiniões, vejamos: sabemos que o passe, ou melhor as emanações de energias se dão de perispírito a perispírito, e que este perispírito não esta circunscrito a uma área definida do corpo, senão em todo o corpo.
Então poderemos dizer que ficamos com a contestação da Doutrina Espírita sobre estas opiniões.
Pois estamos doando energias boas ou más, sem sequer direccionarmos nossas mãos a lugar algum.

Para o estudo e a análise, por parte dos leitores interessados, endereçamos às seguintes obras:
MICHAELUS - MAGNETISMO ESPIRITUAL (FEB)
JOSÉ LAPPONI - HIPNOTISMO E ESPIRITISMO
ALLAN KARDEC - O LIVRO DOS MÉDIUNS
ALLAN KARDEC - OBRAS PÓSTUMAS
ALLAN KARDEC - REVISTA ESPÍRITA

ALLAN KARDEC - (03.10.1804/31.03.1869) - Doutrina dos Espíritos

A Doutrina dos Espíritos, codificada por Allan Kardec, veio trazer luzes às trevas do conhecimento humano.
Sua missão, bem como a dos espíritas em geral, é a de contribuir para o aprimoramento dos espíritos, encarnados e desencarnados, com o fim de libertá-los da ignorância e da superstição.
Racionalizando a fé, conduz o ser à certeza, à convicção das Leis Imutáveis que regem a Vida, Leis essa que emanam de Deus, Causa Primeira e Inteligência Suprema do Universo, enfim, ao conhecimento integral da Verdade.
Conhecereis a Verdade e ela vos libertará, afirmou Jesus há quase 2 milénios.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jan 09, 2015 9:56 am

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No que tange às curas, ao passe, a Doutrina dos Espíritos, fruto da interacção entre encarnados e desencarnados, hoje aliada às inúmeras pesquisas científicas em todo o planeta, veio demonstrar a existência do perispírito, estabelecendo sua origem, suas propriedades e suas funções; veio estudar a propriedade dos fluidos, bem como a acção desses mesmos fluidos sobre a matéria.

Allan Kardec, para codificar a Doutrina, criou e estabeleceu uma metodologia científica, que até o presente momento serve de parâmetro para todos os pesquisadores sérios:
Localizar e descobrir o fenómeno;
Observar e conhecer o fenómeno na sua manifestação;
Provar e comprovar que o fenómeno existe, e
Estudar, conhecer e formular as causas e o mecanismo desses fenómenos.


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ARTIGOS DIVERSOS - Página 15 Empty Alguns passos para um melhor relaxamento

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jan 09, 2015 10:22 pm

Cada um de nós necessita reencontrar com nossos valores internos, e essa busca verdadeiramente só será possível através de momentos que, em ficando sozinhos possamos viajar interiormente e localizar nossos potenciais latentes, essa viagem poderá ser longa para alguns, todavia deve ser iniciada com vistas no bem maior - o auto-conhecimento.

Visto por este ângulo, poderemos inclusive, com esta prática alcançar mais saúde e equilíbrio de nosso ser.

1º Passo
- Deite-se ou sente-se de maneira que não fique com nenhuma região do corpo contraída, ou em utilidade forçada. Tire a bolsa do colo (no caso de estar sentada).
Feche os olhos, pois que com os mesmos fechados facilita a concentração.
Não esqueça de desapertar os sapatos, cintos, camisas e outros que dificultem o bom relaxamento e inclusive a circulação sanguínea.

2º Passo
- Após o primeiro passo, vamos iniciar deixando a música penetrar em nosso íntimo, sem pensar em nada, esvaziemos nossa mente, vamos planar..
Iniciemos o controle respiratório. Inspiração, manter por alguns minutos os pulmões cheios de ar, e depois expiração, esvaziar vagarosamente os Pulmões.

3º Passo
- Mantendo o controle da respiração, de maneira pausada, vamos iniciar buscando imaginar o circuito do oxigénio em nosso ser, em nosso organismo, mentalizando esse processo iniciando em seus pulmões, logo em seguida envolvendo seu coração, seus braços, pernas, cabeça, sistema nervoso, coluna (onde se fixam todas as suas tensões), enfim os órgãos necessários para o bom funcionamento da vida.
Não esquecer que em nossa respiração, ou melhor, no ar que respiramos, é bom que mentalizemos que por nossas narinas junto com o ar, penetram saúde, luz, paz e harmonia.

4º Passo
- Agora, já mais relaxada, vislumbre uma luz sobre sua cabeça, essa luz é azul (simbologia de saúde e harmonia), dela deverá sair faíscas e essas faíscas vão paulatinamente penetrando em sua cabeça e inundando seu organismo.
(Não esqueça de manter a respiração pausada), a luz preenche sua cabeça, pescoço, peito (envolvendo coração, pulmões, estômago, e todos os outros órgãos), braços, sistema genésico, pernas e etc.
Neste momento você é totalmente preenchida pela luz azul, você é azul (ou seja, você esta totalmente embebida pela energia da saúde e paz). Você é SAÚDE E PAZ

5º Passo
- Agora deitada, sinta-se energizada, onde por todo o ser organismo interno e externo você é totalmente saúde e paz, sinta vagarosamente suas mãos, pés, pernas, batimento cardíaco, respiração, cabeça, tudo neste momento é energia, você esta totalmente energizada pela saúde e paz, Jesus esta mais próximo de você, pois você neste momento busca o seu EU interior, onde se localiza toda a saúde, paz, religiosidade.
Tudo em seu corpo esta harmonizado, seu sistema venoso não encontra bloqueio para levar a todas as partes de seu corpo essa energia benéfica.

Você deverá neste momento dizer interiormente: EU SOU SAÚDE, EU SOU PAZ, EU SOU HARMONIA, EU SOU AMOR, EU SOU IMPORTANTE, EU SOU BELA, EU SOU SAÚDE, EU SOU EQUILÍBRIO. (caso queira use somente uma dessas frases e não todas, para massificar a interiorização)

6º Passo
- Mantenha-se em paz, você poderá neste momento fazer uma prece, e envolver seus pedidos mais íntimos.
Após a prece, comece a mexer vagarosamente seus membros, começando pelas mãos, braços, pernas e pés, sempre vagarosamente, agora abra os olhos e mantenha-se em paz.
Continue respirando cadenciadamente e harmonicamente, caso esteja na hora de dormir, beba um copo de água e durma em paz, caso não seja hora de dormir, faça coisas suaves, não veja filmes violentos e leia livros altruístas.

SEJA FELIZ.!

Aluney Elferr Albuquerque Silva

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jan 10, 2015 11:28 am

Aluney Elferr Albuquerque Silva

Antes de adentrarmos nas técnicas mais comuns do passe, direccionadas para as mais diversas necessidades, existe um ponto de muita importância que Jacob Melo nos avisa em Seu Livro "Manual do Passista".
No momento da aplicação em si, os passistas poderão sentir através de leves roçaduras ou impressões nas pontas dos dedos ou nas palmas das mãos, os fluidos sendo emanado e a experiência nos mostra que realmente acontece, há passistas que sentem no centro da palma da mão uma impressão diferente no momento da aplicação, todavia há ainda outros que sentem a mesma impressão nas pontas dos dedos.
Jacob Melo, no Livro supracitado, nos informa que aqueles que sentem estas impressões na ponta dos dedos, poderiam sem chamados de Médiuns Passistas Digitais, e os que sentem esta leve impressão nas palmas das mãos, seriam os Médiuns Passistas Palmares.
Gostaríamos ainda, de deixar claro que os médiuns que já militam nessa área e que não sentem estas impressões, de forma alguma devem pensar que não existe intercâmbio de fluidos em seus passes, diríamos que estas sensações também se adquirem por prática e dependem de outros factores na sensibilidade de cada um.

E as mãos deverão ficar conforme o passista se sinta mais tranquilo e relaxado para desenvolver a aplicação, continuando assim, com o modo pelo qual o médium praticava tal aplicação.

DIAGNÓSTICO OU TACTO - MAGNÉTICO
O primeiro passo realmente, levando em consideração que no momento do passe estamos na condição de verdadeiros intermediários, seria conhecer um pouco mais o irmão que comparece para o passe, tratando de posicionar as mãos ou a mão primeiramente sobre o coronário e depois paulatinamente descer, sem se demorar muito, no intuito de sentir as vibrações do campo vibratório do paciente, as oscilações do seu tónus vibratório, as emanações de seu corpo perispiritual, tendo em vista até mesmo descobrirmos pontos no organismo com vibrações diferenciadas e problemáticas, mentalmente não estamos doando nada, por enquanto somente reconhecendo o paciente, entrando em relação fluídica com o paciente.
Esta técnica também se desenvolve através da prática.
Facultando os médiuns encontrarem campos em desequilíbrio do paciente, alguns passistas através desta técnica detectam informações valiosas e que muito auxiliam no tratamento fluidoterápico.
Utilizando dispersivos para assim, de uma certa maneira podermos “clarear” o campo vibratório do paciente e consequentemente localizar com maior facilidade as desarmonias existentes.
Façamos uma rápida comparação da utilidade dos dispersivos nesta técnica: se uma pessoa esta com problemas na região gástrica, seu campo vibratório ficará desorganizado.
Fazendo uso do tacto-magnético neste momento poderemos captar uma desorganização é claro, generalizada e não local ou até mesmo verificar que ele se encontra mais sério na região do abdómen, mas se fizermos um dispersivo agiremos directamente nos fluidos desordenados, ordenando-os e até mesmo extrairemos os mesmo que envolvem o corpo deixando o foco em desarmonia, mas acessível ao nosso tacto.
Da mesma forma quando fazemos um curativo, primeiramente assepsiamos e depois cuidamos do foco infeccionado.

EMANAÇÃO DE FLUIDOS
Em "A GÉNESE - CAP. XIV - ITEM 33", Kardec nos demonstra que "a acção magnética pode produzir-se por diversas formas:"

Pelo próprio fluido do magnetizador (Passista) – é o magnetismo propriamente dito, ou magnetismo humano, cuja acção é subordinada à potência e sobretudo à qualidade do fluido.
Pelos fluidos do Espírito (desencarnado). – actuam directamente e sem intermediários sobre o encarnado, seja para curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer.
É o magnetismo espiritual, cuja a qualidade está na raiz das qualidades do espírito.
Pelos fluidos do Espírito (desencarnado) combinando com os fluidos do magnetizador (Passista). – fluidos derramados sobre o magnetizador e ao qual ele serve de condutor.
É o magnetismo misto, semi-espiritual ou, se assim melhor nos expressamos, humano-espiritual.
Vemos neste, o fluido espiritual, combinado com o fluido humano, dando a este último as qualidades que lhe faltam.
O auxílio dos espíritos, em tais circunstâncias, é por vezes espontâneo, porém com mais frequência é provocado pelo apelo do magnetizador.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jan 10, 2015 11:30 am

«-»
Conforme já verificamos, o pensamento e a vontade exercem acção preponderante sobre os fluidos.
Verificamos também, que a acção dos Espíritos é que realmente dá eficácia curadora, no magnetismo, aos fluidos humanos.
Dessa forma é importante a conscientização, em nossas Casas Espíritas, dos médiuns passistas e mesmo daqueles caracterizados como curadores, de que são os Espíritos que provocam as curas, servindo o médium como intermediário, pois são eles, os Espíritos quem aumentam, dirigem e qualificam nossos fluidos.

Pesquisando Kardec, vamos encontrar na Revista Espírita - Ano VII - Jan. 1864 - Pag. 7, importante estudo, que nos elucida no assunto, quando nos diz:
..."Em geral o que magnetiza (Passista) não pensa senão em desdobrar essa força fluídica, derramar seu próprio fluido sobre o paciente submetido aos seus cuidados.
SEM se ocupar se há ou não uma Providência interessada no caso, tanto ou mais que ele.
AGINDO SÓ, não pode obter senão o que a sua força, sozinha, pode produzir; ao passo que os médiuns curadores começam por elevar sua alma a Deus, e a reconhecer que, POR SI MESMOS, nada podem...
Esse socorro que envia, são os bons Espíritos que vem penetrar o médium de seu fluido benéfico, que é transmitido ao doente... e, que são devidas simplesmente à natureza do fluido derramado sobre o médium; ao passo que o magnetizador (passista) ordinário se esgota, por vezes em vão, a fazer passes, o médium curador infiltra um fluido regenerador pela simples imposição de mãos, graças ao concurso dos bons Espíritos".

Continuando, à pag. 8 da mesma Revista Espírita, encontramos:
..."Na acção magnética propriamente dita, é o fluido pessoal do magnetizador que é transmitido, e esse fluido, que não é senão o perispírito, sabe-se que participa sempre, mais ou menos, das qualidades materiais do corpo, ao mesmo tempo que sofre a influência do Espírito..."
Verificamos dessa forma, que não há diversos tipos de Passes.
Nos trabalhos de socorro ao próximo, sempre, estaremos secundados pelos Espíritos.
Assim, o Passe possui um único tipo, que podemos designá-lo, se assim o desejarmos de humano-espiritual, dado à simbiose que sempre haverá entre encarnados e desencarnados, mormente nesse campo de actividade.

TIPOS DE PASSE

IMPOSIÇÃO
ARTIGOS DIVERSOS - Página 15 As-tecnicas-do-passe-1

Trata-se de técnica concentradora de fluidos, dependendo da distancia da aplicação efectuada, funcionará como concentradora e bastante activante se aplicado de perto do paciente - e calmante se aplicado de longe do paciente, desta forma descarregando fluidos pesados, facilitando a circulação sanguínea.
A forma de executá-lo é muito simples; posiciona-se a (s) mão (s) sobre o lugar onde se deseja fazer a aplicação fluídica, sem movimentos e sem algum toque no paciente.
A (s) mãos devem ficar abertas, com os dedos levemente afastados um dos outros, dificultando assim, as contracções musculares nas mãos.
Os passistas digitais, que acima explicamos vão tender a deixar os dedos levemente baixos em direcção ao ponto de será fluidificado, e os passistas palmares concentrarão melhor as palmas das mãos, com os dedos sem qualquer arqueadura.

Observações importantes:
As imposições, quando se tratando de inflamações, infecções e cânceres, requerem a aplicação de passes dispersivos ou de distribuição na localidade onde foi efectuada a fluidificação:

Mas qual a função neste particular dos passes de distribuição ou dispersivos?
1 - acelerar de certa forma a absorção dos fluidos pelo a área afectada pela infecção ou inflamação e
2 - evitar que algumas emanações fluídicas desarmonizadas da área afectada impregnem as mãos do passista, sobretudo lembrando que a concentração por imposição gera um elevado campo magnético, com isso uma grande corrente de energia circulando entra as mãos do passista e a região onde se esta fluidificando.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jan 10, 2015 11:32 am

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A imposição carrega de fluidos e por ser caracteristicamente concentradoras esta técnica, sendo praticada onde se demora muito sobre o coronário podem provocar tonturas dores de cabeça no paciente, acções irritantes sobre o sistema nervoso, podendo ocasionar sérios embaraços magnéticos, neste caso também recomendamos, os dispersivos intercalados com as imposições nas áreas fluidificadas, buscando evitar essas sensações, pois como veremos abaixo os dispersivos ou como é costumeiramente chamado os passes de limpeza ou distribuição, auxiliam realmente na maior assimilação e distribuição energética por todo o corpo, como também na retirada dos excessos.

PASSES LONGITUDINAIS
ARTIGOS DIVERSOS - Página 15 As-tecnicas-do-passe-2

Passe longitudinal é aquele feito ao longo do corpo, de cima para baixo.
A base fundamental desta aplicação é a formação de uma corrente de fluidos que, partindo do passista e veiculado pelas suas mãos, transmite-se ao corpo do paciente em todo o seu campo vibratório.
Os passes longitudinais movimentam os fluidos e os distribuem, mas quando ultrapassam as extremidades ( pés e mãos), os descarregam.
Conforme o nome sugere a direcção de sua movimentação:
ao longo de - é também chamado passe de extensão.
Ao contrário, os longitudinais são feitos com movimentos e não com as mãos fixas sobre um só ponto.
Esta técnica é muito rica entre todas as outras técnicas.
Dependendo da velocidade e da distância com que são aplicados, os longitudinais atendem todos os padrões e técnicas estabelecidas pela combinação desses dois factores.
Assim, um longitudinal lento e próximo terá características concentradoras de activantes e se lento e distante, funcionará como concentrador de calmante.
Os movimentos do passe, através da força mental, é que irão conduzir, ou melhor dizendo, direccionar ou dispersar os fluidos que as técnicas concentradoras acumularam.
Os longitudinais, quando usados como dispersivos ou passes de distribuição geral, são excelentes para promover a distribuição e introjecção de fluidos concentrados no campo vibratório do paciente para absorção do mesmo, restabelece a harmonia das vibrações anímicas e físicas, auxiliando nas dores, todavia na resolução de problemas de transe mediúnico, hipnótico ou sonambúlico, seu efeito é lento e se faz necessária muita movimentação para isso, devendo se utilizada nestes casos as técnicas mais objectivas para estes problemas.
Grande vantagem ai vista é que, por sua versatilidade, podemos fazer uso desta técnica para atender a praticamente todos os casos de fluidificação, ressalvadas as especialidades que solicitam técnicas mais objectivas.

O passe tradicionalmente visto nas casas espíritas é composto de três movimentos:
O primeiro é a imposição das mãos na altura dos parietais, onde é estabelecido o contacto entre as correntes magnéticas, do passista e do receptor.
Os passes se executam com os braços estendidos naturalmente, sem nenhuma contracção e com a necessária flexibilidade para a realização dos movimentos; como regra geral, que deve ser rigorosamente observada, os passes não podem ser feitos no sentido contrário às correntes, isto é, de baixo para cima, o que seria, se assim podemos nos exprimir, uma verdadeira "desmagnetização", verificando acima de tudo que este movimento, digo, de baixo para cima, causaria uma força contrária a rotação natural dos chacras dificultando a assimilação e levando os chacras a não absorverem e manterem os fluidos nas suas periferias.
Todavia acontecendo tais movimentos erróneos, é necessário aplicar alguns dispersivos ou comummente chamado os passes de distribuição, movimentando os fluidos presos nas periferias dos chacras devido os movimentos terem sido de baixo para cima.
Por isso, as mãos devem descer suavemente, em movimento nem muito lento, nem muito apressado, até o ponto terminal do passe e cada vez que se repete um passe, deve-se ter o cuidado de fechar as mãos e afastá-las do corpo do paciente e, assim voltar rapidamente ao ponto de partida.
Com a descida das mãos, inicia-se o segundo movimento que é a limpeza dos fluidos arrastados pelas mãos; ao final do movimento, as mãos se fecham e em seguida é feita a eliminação dos fluidos negativos da mesma, para baixo ou para trás.

O terceiro movimento é a colocação dos fluidos salutares.
Neste momento, através das mãos, se realiza a doação dos fluidos e o movimento deve ser suave, não sendo necessário imprimir força ao mesmo.
Com relação a esta terceira etapa, pode-se estabelecer a seguinte comparação:
Na frente do paciente existe uma linha contendo gotas de orvalho que descerão sobre o mesmo, de forma suave.
Assim deve-se dimensionar o acto de doação.
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ARTIGOS DIVERSOS - Página 15 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jan 10, 2015 11:39 am

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Poderemos verificar que existe uma mescla acima do Passe Longitudinal com as Imposições.
Normalmente este modalidade, onde encontramos a imposição com os longitudinais, servem para os pacientes com desarmonias fluídicas gerais, quando se detecta problemas no trânsito fluídico pelos centros vitais, crises de epilepsia, convulsões, perdas do domínio das funções nervosas, quando necessita de reforço fluídico para uma maior harmonização entre todos os centros vitrais.
Sua aplicação é bastante simples, como poderemos ver: com uma das mãos fazemos uma imposição sob o centro vital que iremos fluidificar, com a outra iremos fazer um longitudinal, a partir do centro vital onde estamos fazendo a imposição, fazendo assim, dispersivos gerais.
Ressaltamos, ainda que ao final dessa técnica de conjugação, devemos fazer dispersivos localizados, sobre o centro em desarmonia, pois o mesmo poderá reter uma carga grande de fluidos, pois, enquanto uma mão faz o longitudinal a outra é fixada sob o chacra desarmonizado.
Depois do dispersivo localizado no chacra desarmonizado aconselhamos um dispersivo geral sob todo o campo vibratório do paciente.

PASSE COLECTIVO
Caracteriza-se esta modalidade, quando o número de passistas é insuficiente para atender a todos os frequentadores individualmente, pode-se lançar mão deste recurso como medida de emergência.
Realiza-se esse trabalho com o director, após a prece e a prelecção evangélica, pedindo a todos os passistas presentes que doem fluidos aos trabalhadores do plano espiritual e mentalizem as aplicações dos passes necessários a cada paciente.
Esta modalidade poderá ser aplicada mentalmente, imaginando os passistas aplicando os passes através das projecções mentais sob os pacientes no recinto.

PASSE A DISTÂNCIA – IRRADIAÇÕES
Nesta modalidade, comummente verificamos uma equipe de médiuns que visitam hospitais e que na busca do auxílio reservam uma actividade para as irradiações a distância para aqueles enfermos visitados nos hospitais.
O médium sintonizado com o necessitado, a distância canaliza igualmente fluidos salutares e benéficos.
Os doentes são beneficiados não somente em virtude dos fluidos dirigidos conscientemente pelos encarnados como pelas energias extraídas dos presentes pelos cooperadores espirituais.

O passe a distância entretanto é praticado da seguinte maneira:
Concentração e prece
Idealizar a figura material do doente – se for conhecido – dando como presente; ou, então, imaginar sua figura, no local indicado e ir lá com o pensamento.
Fazer sobre essa figura, imaginada ou ideoplastizada, os passes indicados, encerrando com uma prece.

AS VIBRAÇÕES IRRADIADAS E AS AQUISIÇÕES ESPIRITUAIS:
"O Espírito não se acha encerrado no corpo como numa caixa, irradia por todos os lados..."
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. q. 420)

"Quando o pensamento está em alguma parte, a alma também aí está, pois que é a alma quem pensa. O pensamento é um atributo".
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. q. 89 a)

"Todos os Espíritos irradiam com igual força?
Longe disso. Essa força depende do grau de pureza de cada um".
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. 92 a)

Pelas questões acima podemos perceber a importância das qualidades morais e espirituais para uma acção eficaz no campo das vibrações.
Por isso é fundamental que o integrante da reunião mediúnica, ou reunião de passes magnéticos a distância se aprimore a cada dia, procurando superar as suas imperfeições a fim de que a sua participação no auxílio aos que mais sofrem se processe de forma mais consistente.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jan 10, 2015 11:39 am

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A VONTADE E O SEU PAPEL NAS VIBRAÇÕES:
"A vontade é a gerência esclarecida e vigilante; governando todos os sectores da acção mental".
"... ela (a vontade) é o leme de todos os tipos de forças incorporados ao nosso conhecimento.
Só a vontade é suficientemente forte para sustentar a harmonia do espírito".
(Emmanuel. Pensamento e Vida. Cap. II, páginas 16 e 17)

"A vontade é, assim, a expressão do nosso livre-arbítrio. Por ela damos os nossos testemunhos e demonstramos os nossos ideais no bem.
(...) A vontade é constituída dos seguintes factores dinâmicos: impulso, autodomínio, deliberação, determinação e acção.
Todos eles interligados e decorrentes entre si".
(Ney Prieto Peres. Manuel Prático do Espírita. Parte III, Cap. 42, pág. 203)

Pelo que percebemos diante das colocações acima, a vontade é um instrumento fundamental na acção do bem.
Urge que desenvolvamo-la com esforço perseverante, pois, igualmente através do seu exercício, nós conseguirmos vencer as nossas más inclinações e atingirmos o nosso progresso moral.

TRANSVERSAL
Técnica essencialmente dispersiva, por este fato muito eficiente quando aplicada com conhecimento.
Funciona basicamente, com os braços paralelamente esticados sem enrigecimento dos mesmos e as mãos voltadas em direcção ao ponto que se deseje aplicar o transversal, abrindo-os com rapidez e vigor.
Tendo bastante cautela quanto a distância tomada entre as mãos e o corpo do paciente, para não batermos no mesmo.

Neste caso, é como se nós arrancássemos a lama de um companheiro e jogássemos para longe, de forma que a sujeira não volte mais para ele, simplesmente posicionando os braços à altura da cabeça, peito e ventre e em seguida abrindo os braços no sentido de dispersão das energias maléficas impregnadas no campo vibratório do paciente.
Depois de abertos os braços, recomenda-se fechar as mãos, retornando-as ao ponto onde se deseje fazer nova dispersão.
Sua acção é muito efectiva quando se requer uma dispersão muito intensa, tanto no sentido de introjectar fluidos concentrados quanto para desfazer o estado de transe do paciente que se estamos fluidificando.

Podemos ainda, verificar uma ramificação da técnica ora estudada é o :
Transversal Cruzado Basicamente, tem o mesmo procedimento, só que em vez dos braços ficarem estendidos paralelamente, eles são cruzados à frente do paciente, sempre em direcção ao ponto que se deseje dispersar.
Com eles também visamos projectar fluidos dispersivos que produzem como que um choque que desarticula as ligações fluídicas do obsessor com o doente, movimentando as agregações fluídicas obsessor-doente.
Interessante salientar, que pelo vigor com que é praticada, essa técnica deveria cansar muito o passista, mas como o passe, geralmente, é via de mão dupla, o efeito positivo dos dispersivos no paciente traduz-se numa sensação de equilíbrio e satisfação no passista.
No caso de dispersão em paciente que acabou de incorporar, ou que esteve sob efeito de hipnose ou sonambulismo e está sentindo dificuldade de retornar ao domínio da própria consciência e até as vezes do próprio corpo, o transversal deve ser aplicado sobre o chakra frontal, com bastante vigor e atenção por parte do passista.
Geralmente o efeito desta prática é muito rápida. Os braços como acima vimos devem se estender completamente no sentido lateral.

PERPENDICULAR
Também prática geralmente usada para dispersar, onde o seu poder é mais consistente, pode também ser útil em concentrações fluídicas em grandes regiões.
Seu funcionamento solicita que o paciente esteja formando um ângulo recto com o passista, no campo das concentrações fluídicas deve ser aplicado com velocidade muito lenta.
O passista passará as mãos simultaneamente , uma pela frente e outra pelas costas, perpendicularmente, sempre no sentido da cabeça aos pés, com rapidez, no sentido de dispersar.
O passista faz um giro em torno do paciente para formar o ângulo adequado da aplicação e posiciona uma mão sobre a parte da frente da cabeça e a outra pela parte de trás, descendo as duas juntamente de cada lado do corpo, até os pés
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jan 10, 2015 11:40 am

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Observações:
1 - Quando formos usar o perpendicular como concentrador de fluidos, deveremos movimentar as mãos ao longo do corpo do paciente, numa velocidade muito lenta, conforme algumas experiências, em torno de 8 segundos, da cabeça aos pés.

2 - Verificamos patentemente a existência de sub-chacras em nosso em nosso corpo fluídico, pois, conforme vemos esta técnica também acciona-os e uma forma patente de se verificar esta técnica é o facto de nas reuniões mediúnicas os passistas atenderem os companheiros em trabalho mediúnico pelas costas, com resultados sempre satisfatórios, indicando acima de tudo o interligamento dos chakras.

Verificamos algo mais, que sempre as imposições feitas para facilitar as manifestações mediúnicas são, quando não sobre o coronário, sobre a região do umeral. (região localizada entre a nuca e as omoplatas).
O umeral também esta em relação com a medula espinhal, exerce influência sobre as tensões musculares, actua também na parte do sistema nervoso.
Verificamos, ai, que dispersivos localizados nas costas através dos perpendiculares, são extremamente eficientes.

CIRCULAR OU ROTATÓRIO
Como podemos deduzir, é a técnica definida que usa de movimentos circulares.
Esta técnica é definida como concentradora, mesmo quando feitos em giros mais rápidos.

Mas. Por quê? Ë bastante simples.
Como os centros de força, conforme tivemos a oportunidade de estudar, giram no sentido horário e as mãos, quando operando esta técnica de circulares ou rotatórios, giram nesse mesmo sentido, contribuem para um tempo maior de captação, de forma que o incremento de velocidade das mãos nos circulares tornarão esses passes mais concentradores.
É verdade, conforme nos dizem os grandes estudiosos da matéria como Jacob Melo (O Manual do Passista), “que existe um limite para o aumento deste poder concentrante, todavia não sabemos definir ainda com precisão até que ponto o incremento de velocidade repercute no aumento do efeito concentrador”.
O que na verdade verificamos, é que a ponderação deverá seguramente ser a directriz para qualquer passista, principalmente sabendo que poderá causar danos magnéticos ao paciente, no caso da demora.

Veremos dois grupos de aplicação nesta modalidade:
1 Circulares normais - são executados com as mãos, com os braços sem movimentos.
Como esses passe são além de concentradores, muito activantes, deverão ser aplicados muito próximos ao ponto que se deseja realizá-los.
Os dedos ficam levemente arqueados em direcção a esse ponto, com a palma girando, sempre em sentido horário.
Quando a mão finaliza um giro, retorna-se a mesma, fechando-a, suspendendo-a na amplitude que a munheca permitir - já que o braço, em tese, não deverá mover-se - e reinicia-se o círculo outra vez, repetindo o processo até que a fluidificação esteja concluída.

2 As aflorações - esta solicita o movimento do braço e do antebraço.
Normalmente, as mãos ficam espalmadas, sem contracções, ou com o dedos levemente arqueados.
Como esta técnica é mais utilizada para grande regiões, pratica-se movimentando o braço no sentido de giro sobre a região a ser tratada, sempre no sentido horário e a pequena distância.
Normalmente o giro é feito de forma contínua, mas se houver por alguma motivo interrupções, as mãos deverão ser afastadas, fechadas e depois, no reinicio do passe, repousadas no mesmo ponto em que a floração será reiniciada.
“Os passes circulares, são muito eficientes em processos de inflamações em pequenas regiões, problemas digestivos e males em geral do baixo ventre.
No caso de serem usadas as duas mãos, deve estar muito atento ao sentido do giro, pois nosso automatismo fisiológico normalmente impulsiona a que a mão tome o sentido horário e a outra o anti-horário.
Em caso de dúvidas, inicie o passe com uma mão apenas e, logo em seguida, adicione a outra, que deverá seguir o mesmo sentido da anterior.
Lembrando que os circulares em sentido anti-horário causas congestões fluídicas, provocando mal-estares.
E dependendo do tempo da magnetização, poderá causar danos imprevisíveis.
As aflorações também podem ser aplicadas como se fossem longitudinais.
Neste caso, os círculos seriam feitos ao longo do corpo do paciente, sempre da cabeça aos pés, com os braços girando em sentido horário”.
(Jacob Melo – O manual do Passista)
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jan 10, 2015 11:40 am

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SOPRO ou INSUFLAÇÃO
Consiste em insuflar com a boca, mais ou menos aberta, o hálito humano sobre as partes afectadas do paciente, fazendo penetrar o máximo possível na área dos tecidos.
Para isso é necessário que o passista aspire ar suficiente para dilatar seu tórax, além do normal, deverá Ter capacidade bem ampla de respiração, podendo obtê-la através de exercícios de respiração profunda.

André Luíz em Os mensageiros – Cap 19 – O Sopro, nos diz “Nossos técnicos não se forma de pronto.
Exercitam-se longamente, adquiririam experiência a preço alto.
Em tudo há uma ciência de começar.
São servidores respeitáveis pelas realizações que atingiram, ganharam remunerações de vultos e gozam de enorme acatamento mas, precisam conservar a pureza da boca e a santidade das intenções.
Nos círculos carnais, para que o sopro se afirme suficientemente, é imprescindível que o homem tenha estômago sadio, a boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal, e mente repta, interessada em auxiliar.
Obedecendo a esses requisitos, teremos o sopro calmante e revigorador, estimulante e curativo.
Através dele, poder-se-á transmitir, também na Crosta, a saúde, o conforto e a vida”.

Divide-se em dois grande grupos:
1 Frias - são muito usadas como dispersivos ou calmante a depender da distancia e da força que se imprime no próprio sopro a verificar, pois são aplicadas, normalmente a uma relativa distância da região que se deseje dispersar, como se ali estivesse uma a vela que se queira apagar.
O sopro é dado com os pulmões cheio de ar, liberando-os lentamente (se o objectivo é acalmar) e rapidamente e com vigor ( para o objectivo de dispersar, como acordar o paciente de um sono magnético, sonambúlico ou mediúnico, depressão nervosa, afastamento de espírito).
Poderemos verificar, que nesta aplicação o centro laríngeo será o grande usinador de fluidos e que dependendo do seu estado, doará saúde ou desarmonia.

2 Quentes - ao contrário das frias, são extremamente concentradoras de activantes.
São aplicadas o mais próximo possível da região que se queira fluidificar, como se ali tivesse uma lâmina que quiséssemos embaçar.
É praticada com os pulmões cheios de ar, com o aquecimento do estômago, liberando-os lentamente, até esgotar o ar.
Findando a insuflação, afasta-se a boca do local, respira-se normalmente algumas vezes e depois, com os pulmões novamente cheios, repete-se a insuflação.
Verificamos que esta modalidade de insuflação deverá ser é extremamente desgastante para o passista, podendo até causar tonturas leves.

Cuidados na Aplicação:
Evite-se aplicar directamente sob os centros vitais principais; após um máximo de duas insuflações quentes, faça-se uma série de dispersivos localizados antes de repeti-las, salvo excepções, nunca faça mais de 5 insuflações quentes por sessão, pois a perda fluídica é muito grande.
Além da boca sadia, tenha um hálito mental equilibrado, conforme nos orienta André Luíz acima.
Antes dos passes evite alimentos pesados e muito gordurosos.
Tenha boa higiene bucal e evite fazer insuflações se tiver problemas gástricos e de esófago.
Não use a palavra para acusar, falar mal, condenar, fofocar ou levantar falso.
Apesar dos inconvenientes de sua prática, cabe às insuflações quentes o maior grau de eficiência em tratamentos de inflamações e infecções em pequenas regiões (tumores localizados, feridas com dificuldade de cicatrização).
Entretanto, pelo seu poder muito concentrador de activantes, sempre há riscos de retorno de cargas fluídicas densas para a fonte.
Assim é muito importante fazer sempre uma intercalação com dispersões localizadas, inclusive algumas delas sendo feitas por insuflações frias à pequena distância, como também o uso de flanela fina para melhores cuidados (com essas precauções evitamos possíveis agregações fluídicas desarmonizadas à boca do passista)
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jan 10, 2015 11:41 am

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O AUTO PASSE
Edgar Armond, no Livro Passes e Radiações nos informa que esta é uma modalidade bastante útil porque permite ao próprio doente e aos médiuns trabalharem em sua própria cura e utilizarem os recursos imensos que estão a disposição de todos pela misericórdia de Deus, Criador e Pai.
Os médiuns devem utilizar do Auto Passe para limpeza psíquica de si mesmo e o recarregamento de energias dos plexos e centros de força.
Todavia, se analisarmos que como médiuns passistas, somos verdadeiros filtros e que colaboramos ou dificultamos e até mesmo contaminados as aplicações fluídicas da espiritualidade no enfermo, deveremos crer a partir destas informações que devemos estar cientes de nossa postura em relação a nossa conduta moral, sabendo também que o passe é, via de regra, uma via de mão dupla.

Então somos levados a crer que se estamos descompensados, não estaríamos também incapacitados de aplicar o passe?
Nestes casos bastaria uma prece sincera para restabelecermos nossa harmonização.

Kardec, na Revista Espírita, set 1865, pág. 254 – Da mediunidade curadora, nos assevera:
“A prece, que é um pensamento, quando fervorosa, ardente, feita com fé, produz o efeito de uma magnetização, não só chamando o concurso dos bons espíritos, mas dirigindo ao doente uma salutar corrente fluídica”.
E como somos transmissores desta corrente, seguramente ficaremos também envolvidos de uma certa forma nas mesmas.

Não descartamos e respeitamos todas as opiniões dadas a respeito deste item, concordamos que a prece é sempre um verdadeiro e profundo mecanismo de auto-passe.
Concluindo que nossa conduta moral mesclada com o trabalho no bem e o amparo a outros através do passe, sempre nos facultará recursos imensuráveis de auxílio em busca de nosso próprio crescimento.

DURANTE A APLICAÇÃO DO PASSE
Enquanto estamos no trabalho de aplicação do passe, deveremos estar voltados para concentrações em coisas edificantes, em prece, mentalizando um lugar harmónico, em fim:
1 Confiança na espiritualidade e desejo de ajudar, todo condicionado na Providência Divina, ou melhor dizendo, fé, amor e humildade

2 Estar sereno, para assim poder registar pela intuição, as orientações espirituais para a fluidificação a ser desempenhada.

3 Estar mentalizando a recuperação dos órgãos do enfermo, sob a acção dos mensageiros do Senhor; sempre condicionando esta recuperação a vontade Divina e direccionamento moral do paciente.

4 Conhecer a localização dos centros de força, pois com isso os espíritos que trabalham nesta actividade poderão através de sua intuição, direccionar as cargas fluídicas benéficas para os chakras que influenciam as localidades enfermas.

5 Silencio não somente exterior todavia interior localizando todas as atenções na acção a ser desempenhada.

6 Reflexos das impressões dos pacientes, é bastante comum os passistas sentirem as sensações que os pacientes experimentam.

Ora nosso campo fluídico absorve com facilidade as emanações do paciente, nestes casos são recomendados dispersivos gerais primeiramente antes das aplicações fluídicas.
É comum, também, os passes em pessoas sob a actuação de espíritos em desequilíbrio, o passista poderá registar reflexos negativos desde a hora em que se propões a ajudar, podendo perdurarem ainda depois do passe.
Sabendo que somos ainda imperfeitos, somos também criados pela mesma matéria elementar e que nosso campo vibratório assimila com facilidade outras emanações exteriores que connosco se afinizem, verificaremos a grande facilidade de as absorver, pois ainda somos pequenos, daí a grandiosa frase deixada pelo Divino Amigo “Orai e Vigiai”, só assim, através do altruísmo, da moralização do ser, paulatinamente modificaremos o nosso ritmo vibratório não afinizando mais com energias deletérias.
É compreensível que os espíritos envolvidos na trama obsessiva, conhecendo a disposição do passista em colaborar, pretendam também mexer com o seu bom ânimo, afastando-o do caminho do enfermo.
Perseverança e conhecimento das responsabilidades são porções medicamentosas para tais afecções.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jan 10, 2015 11:41 am

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DISPERSIVOS E SUAS IMPORTÂNCIAS
Já falamos bastante em dispersivos ou passes de distribuição e limpeza, todavia gostaríamos de dar alguns destaques breves sobre suas funções bem como a importância nas técnicas dos passes já utilizadas por nós na nossa casa espírita.
O termo dispersivo, também conhecido por alguns como limpeza fluídica.

Analisando o dicionário Aurélio, o termo dispersar entre outras coisas significa - fazer ir para diferentes partes, pôr em debandada, espalhar.

A primeira significação desta palavra em foco , na cabeça de muitos médiuns tem o sentido de dissipar, desfazer.
Por isso, conversar um pouco sobre os mesmos nos levará, seguramente, a melhores compressões desta técnica.

Os dispersivos:
Aqui seguem algumas características dos passes de distribuição ou dispersivos:
Filtram os fluidos, refinando-os para os atendimentos;
Introjectam os fluidos que ficam, por motivos vários, armazenados nas periferias dos centros vitais para consumo gradual do paciente;
Catalisam fluidos, aumentando seu poder e velocidade de penetração, fazendo uma assepsia no campo vibratório do paciente facilitando a penetração dos mesmos, facilita também o alcance e transferência entre os centros vitais; quando em grande circuito, faculta a harmonia e o equilíbrio entre os centros vitais;
Esparge as camadas fluídicas superficiais, deixando mais visíveis e sensíveis os focos de desarmonias; elimina os excessos de concentrados fluídicos por ocasião do passe, assim favorecendo ao paciente uma sensação de equilíbrio e ao passista uma recompensação fluídico-magnética que dificulta a possibilidade de uma fadiga;
Resolve desarmonias causadas por fadigas, embora nestes casos seja quase sempre requerida a ingestão simultânea de água fluidificada;
Corrige eventuais equívocos no uso de técnicas de passe; redirecciona cargas fluídicas entre os centros vitais.
Por fim, é certo que os dispersivos extraem excessos fluídicos redireccionando-os mesmo, para regiões mais necessitadas, mas não extraem ou arrancam os fluidos que foram aplicados, como supõem alguns, nem muito menos joga-os fora.
Quando doamos fluidos através do passe, o organismo vital do paciente os absorve e retêm, por um processo de afinidade, não permitindo que fluidos retidos a partir de então, sejam retomados por um simples dispersivo.
Os excessos são extraídos exactamente porque não estão retidos pela combinação ou afinidade, daí a maleabilidade em seus manuseios.

PASSE NOS CHAKRAS

São aconselháveis para a reactivação para os centros de força nos casos de desenvolvimento mediúnico, no campo das curas, levando-se em consideração a localização de cada um e sua repercussão nos plexos do organismo físico.
Aplicam-se os passes acima mencionados relativos e direccionado aos pontos onde se encontram os chacras reflectido em nosso organismo físico pelos plexos.
Levando sempre em consideração o tempo de sua aplicação para ao invés de reactivar, sobrecarregar.

§.§.§- Ave sem Ninho
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ARTIGOS DIVERSOS - Página 15 Empty Como se iniciam no caminho das drogas?

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jan 11, 2015 12:03 am

Quais as causas que levam as pessoas às drogas?
Os motivos são vários:
busca de uma sensação prazerosa, curiosidade, desejo de pertencer á “turma”, problemas sócio-económico, fuga de problemas e da realidade, descontentamento com a sociedade de consumo, falta de diálogo entre pais e filhos, dificuldade de relacionamento com outras pessoas, falta de informações precisas sobre drogas, ansiedade, influência de traficantes, influência de familiares, pressão de “amigos’’, etc.”.

Como alguém começa a usar drogas?
Quase sempre este início é igual: através do melhor amigo, o colega de carteira da escola, o namorado ou a namorada.
Quando o jovem está aborrecido, oferecem-lhe de graça uma passagem para um mundo onde o aborrecimento vai desaparecer.
Se ele aceita, o “amigo’ ’vai estar em seu caminho para oferecer outras doses até que a dependência se instale e aí o produto passa a custar dinheiro.
E nesse ponto a pessoa já se tornou escrava da droga e do seu fornecedor, que nem sempre é o traficante maior, mas age em seu nome.
Daí as consequências são as piores possíveis.
A tolerância por parte das escolas é outro factor que tem contribuído para a dispersão do consumo de drogas ilícitas.
As escolas particulares “cumprem” com seu papel informando com palestras não efectivas, e também o número de expulsões relacionadas com o uso de drogas é baixo.
Hoje em apenas um de cada dez casos, o estudante é desligado do estabelecimento.
Geralmente, quando se droga dentro das dependências do colégio.
A droga no colégio é fácil de ser adquirida, podendo ser comercializada pelo vendedor de balinha que fica na porta, por um professor, ou um colega.

ALGUNS DOS DIVERSOS SINAIS QUE IDENTIFICAM UM USUÁRIO DE DROGAS:
Alguns sinais podem auxiliar na identificação de um usuário de drogas.

Os principais são:
Mudança brusca de comportamento;
Irritabilidade sem motivo aparente;
Inquietação motora;
Depressões. Estados de angústia sem motivo aparente;
Queda do aproveitamento escolar, desistência dos estudos ou do rendimento do trabalho;
Insónia rebelde;
Isolamento;
Mudança de hábitos;
Olhos vermelhos;
Troca do dia pela noite;
Existência de seringas, comprimidos ou cigarros estranhos entre seus pertences;
Desaparecimento de objectos de valor, dinheiro ou também constante pedidos de dinheiro;
Más companhias;

Mas é preciso prestar atenção, pois, algum ou alguns desses sinais podem indicar outra coisa, como alguma doença ou outra coisa que, não necessariamente, uso drogas, e não se pode correr o risco de rotular alguém sem certeza.

Assim como indicamos através de nossas pesquisas, alguns dos sintomas que podemos localizar, indicamos abaixo algumas CONSEQUÊNCIAS DA DEPENDÊNCIA.

1- Psíquicos:
Perda parcial da memória, debilidade da inteligência e de poder idealizador.
A fala fica lenta, difícil e pesada.
Essa decadência vai aumentando quanto maior é a dose da droga e a duração do uso.
Torna-se indiferente, egoísta, perde o sentido moral e o carinho familiar, deixando de existir qualquer sentido de vontade própria e seu interesse se volta apenas para a procura da droga por qualquer meio; recorre inclusive, ao crime para iludir a angústia do estado de abstinência.
Adquire a mania do leito.
Nega violentamente ser viciado ou se vangloria disso; torna-se sujo, descuidado e, de afável, passa a ser grosseiro.
A mulher perde sua linha e seu pudor e ultrapassa limites.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jan 11, 2015 12:04 am

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2- Sensoriais:
Sofre alucinações visuais nocturnas terríveis, além de transtornos de pupila (miose), abolição de reflexos, etc.
Alteração do fundo do olho, palidez conjuntiva; o campo visual fica diminuído.
Esses fenómenos desaparecem se a supressão do tóxico for total, o que serve de indicativo de cura, além disso, pode ter o tacto diminuído, acompanhado de leve esquentamento das mãos.

3- Respiratórios e Circulatórios:
Respiração lenta e irregular, enfraquecimento cardíaco.

4- Digestivos:
Língua seca e pastosa, sede intensa por falta de secreção salivar, muita propensão a estomatites.
Anorexia e constipação pertinaz, hipofunção hepática.
A desnutrição progressiva leva o paciente a estados carenciais, que comprometem sua vitalidade (caquexia morfínica).

5- Urinários:
Pode haver albuminúria ou glicosúria.

6- Sanguíneos:
Chama a atenção o contraste entre a palidez da pele com as mucosas, pessoa fica com olheiras.
Também, causada pelo cansaço já que passam a madrugada usando drogas.

7- Cutâneos:
As alterações da pele são muito intensas. A superfície é áspera.
Podem ser notados nódulos ou cicatrizes nos músculos dos braços e outras partes do corpo, como sequelas de abcessos de injecções aplicadas, que facilitam o diagnóstico.

8- Nutricionais:
Emagrecimento progressivo, alterações no metabolismo basal, empobrecimento dos elementos orgânicos, que nas etapas finais, chega a caquexia (enfraquecimento geral).

Parte integrante do Livro sobre dependência química do Terapeuta Aluney Elferr

Aluney Elferr Albuquerque Silva

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