ARTIGOS DIVERSOS
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O passe espírita
Sobre o assunto, Kardec tratou sobre o aspecto geral de CURAS e nos demonstra que "este género de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o uso de qualquer medicação". (L. M. Cap. XIV - 175 - 2 Parte).
Kardec questionava, pois entendia que o fenómeno não passava de magnetismo, mas sua perspicácia de cientista demonstrava que alguma coisa a mais existia.
Expôs que geralmente todos os magnetizadores são aptos a curar.
Examinando mais profundamente o assunto, nos demonstra que diferente do magnetizador é o médium curador, uma vez que esta faculdade é espontânea, e que alguns a possuem sem terem tido, jamais, conhecimento do magnetismo.
É assim que nos assinala que neste caso existe a intervenção de uma potência oculta, que é o que realmente constitui e caracteriza a mediunidade.
No item 176, do capítulo mencionado, Kardec formula uma série de perguntas que é importante analisar.
"Pergunta - Podem considerar-se as pessoas dotadas de força magnética como formando uma variedade de médiuns?
Resposta - Não há que duvidar.
Pergunta - Entretanto, o médium é um intermediário entre os Espíritos e o homem; ora, o magnetizador, haurindo em si mesmo a força de que se utiliza, não parece que seja intermediário de nenhuma potência estranha.
Resposta - É um erro; a força magnética reside, sem dúvida, no homem, mas é aumentada pela acção dos Espíritos que ele chama em seu auxílio... ele aumenta a tua força e a tua vontade, dirige o teu fluido e lhe dá as qualidades necessárias".
Por aí vemos que no mecanismo da cura pelo Passe, são os Espíritos que conduzem o processo, pois que:
Aumentam nossos fluidos
Dirigem nossos fluidos
Qualificam nossos fluidos
Na 6ª pergunta, desejando saber se nas pessoas que possuem o dom de curar, se haveria também acção magnética ou apenas influência dos Espíritos, obteve como resposta: "uma e outra coisa.
Essas pessoas são verdadeiros médiuns, pois que actuam sob a influência dos espíritos".
CONCEITOS
Segundo Kardec, a acção fluídica se transmite de perispírito a perispírito, e deste ao corpo material.
(Rev. Espírita - Ano VIII - Setembro 1865 - Volume 9 - Pag. 258).
Tal assertiva é hoje comprovada cientificamente, o que demonstra o papel importantíssimo do perispírito na economia orgânica.
A comprovação temos em várias obras e principalmente no livro de Sheila Ostrander e Lynn Shoroeder, "Experiências Psíquicas Além da Cortina de Ferro", à pag. 243, quando nos diz:
"Os trabalhos preliminares com a fotografia Kirliana até agora parecem indicar que a cura psíquica envolve uma transferência de energia do corpo bioplasmático do curador para o corpo bioplasmático do paciente.
Sendo o intermediário entre o corpo e o espírito o perispírito possui esta característica de receptor e transmissor.
As mudanças ocorridas nesse nível finalmente se reflectem no corpo físico e, segundo se afirma, curam-no.
Que é o Corpo Bioplasmático, energético, da ciência?
Nada mais que o Perispírito, que Kardec nos revelou há 142 anos.
Assim é que segundo Kardec, o passe, é a transferência de fluidos de perispírito para perispírito.
(A Génese - Cap. XIV - Item 31).
No movimento espírita, existem outros conceitos, tais como:
"É uma transfusão de energias psíquicas..."
(Emmanuel - O Consolador - questão 99)
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Kardec questionava, pois entendia que o fenómeno não passava de magnetismo, mas sua perspicácia de cientista demonstrava que alguma coisa a mais existia.
Expôs que geralmente todos os magnetizadores são aptos a curar.
Examinando mais profundamente o assunto, nos demonstra que diferente do magnetizador é o médium curador, uma vez que esta faculdade é espontânea, e que alguns a possuem sem terem tido, jamais, conhecimento do magnetismo.
É assim que nos assinala que neste caso existe a intervenção de uma potência oculta, que é o que realmente constitui e caracteriza a mediunidade.
No item 176, do capítulo mencionado, Kardec formula uma série de perguntas que é importante analisar.
"Pergunta - Podem considerar-se as pessoas dotadas de força magnética como formando uma variedade de médiuns?
Resposta - Não há que duvidar.
Pergunta - Entretanto, o médium é um intermediário entre os Espíritos e o homem; ora, o magnetizador, haurindo em si mesmo a força de que se utiliza, não parece que seja intermediário de nenhuma potência estranha.
Resposta - É um erro; a força magnética reside, sem dúvida, no homem, mas é aumentada pela acção dos Espíritos que ele chama em seu auxílio... ele aumenta a tua força e a tua vontade, dirige o teu fluido e lhe dá as qualidades necessárias".
Por aí vemos que no mecanismo da cura pelo Passe, são os Espíritos que conduzem o processo, pois que:
Aumentam nossos fluidos
Dirigem nossos fluidos
Qualificam nossos fluidos
Na 6ª pergunta, desejando saber se nas pessoas que possuem o dom de curar, se haveria também acção magnética ou apenas influência dos Espíritos, obteve como resposta: "uma e outra coisa.
Essas pessoas são verdadeiros médiuns, pois que actuam sob a influência dos espíritos".
CONCEITOS
Segundo Kardec, a acção fluídica se transmite de perispírito a perispírito, e deste ao corpo material.
(Rev. Espírita - Ano VIII - Setembro 1865 - Volume 9 - Pag. 258).
Tal assertiva é hoje comprovada cientificamente, o que demonstra o papel importantíssimo do perispírito na economia orgânica.
A comprovação temos em várias obras e principalmente no livro de Sheila Ostrander e Lynn Shoroeder, "Experiências Psíquicas Além da Cortina de Ferro", à pag. 243, quando nos diz:
"Os trabalhos preliminares com a fotografia Kirliana até agora parecem indicar que a cura psíquica envolve uma transferência de energia do corpo bioplasmático do curador para o corpo bioplasmático do paciente.
Sendo o intermediário entre o corpo e o espírito o perispírito possui esta característica de receptor e transmissor.
As mudanças ocorridas nesse nível finalmente se reflectem no corpo físico e, segundo se afirma, curam-no.
Que é o Corpo Bioplasmático, energético, da ciência?
Nada mais que o Perispírito, que Kardec nos revelou há 142 anos.
Assim é que segundo Kardec, o passe, é a transferência de fluidos de perispírito para perispírito.
(A Génese - Cap. XIV - Item 31).
No movimento espírita, existem outros conceitos, tais como:
"É uma transfusão de energias psíquicas..."
(Emmanuel - O Consolador - questão 99)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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"É uma transfusão de energias regeneradoras..."
(Marco Prisco - Ementário Espírita)
"Não é unicamente transfusão de energias anímicas.
É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos".
(André Luíz - Opinião Espírita - cap. 55)
"...O passe é transfusão de energias fisio-psíquicas, operação de boa vontade, dentro da qual o companheiro do bem cede de si mesmo em teu benefício".
(Emmanuel - Segue-me - cap. O PASSE).
A FÉ E SUA INFLUÊNCIA NOS PROCESSOS DE CURAS
Verificamos três importantes assuntos no campo do passe, que são também deveras preponderantes para que a acção fluídica transmitida ao enfermo possa gerar profundo restabelecimento.
O poder da fé demonstra, de modo directo e especial, na acção magnética; por seu intermédio, o homem actua sobre o fluido, agente universal, modifica-lhe as qualidades e lhe dá uma impulsão por assim dizer irresistível.
Daí decorre que, aquele que, a um grande poder fluídico normal, junta a FÉ, pode só pela força de sua vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenómenos de cura e outros mais, tidos antigamente por prodígios, milagres, mas que não passam de efeitos de uma lei natural, tal o motivo que levou a Jesus dizer a seus apóstolos:
"Se não curastes, foi porque não tendes fé".
(Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap 7).
Na verdade não há muito o que interpretar destas palavras de Kardec; apenas queremos aqui ressaltar a ponte existente entre a fé e a acção fluídica por obra da força de vontade.
Torna-se desnecessário dizer, que na ausência da fé, por parte do passista, é a anulação prática de seu poder fluídico e, no paciente é a falta do catalisador fundamental do restabelecimento.
Conforme Kardec nos assevera:
"Entende-se por fé a confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim." .
A fé que compreendendo o mecanismo de actuação acredita patentemente na assistência invisível no momento da acção fluídica.
Não vamos confundir a fé com presunção, pois a fé é humilde.
Tanto quem doa como também quem recebe esta fé deverá ser uma directriz muito importante no resultado das actividades fluidoterápicas.
MERECIMENTO
Para podermos em profundidade entender o merecimento faz-se necessário recorrer à teoria da reencarnação.
Como esse tema, por si só, comporta muitos volumes e não é o nosso objectivo nesse estudo, nos limitaremos a um raciocínio de Kardec, simples e por demais objectivo, o qual se não leva os descrentes a aceitar a reencarnação, pelo menos os induz a pensar e reconhecer, logicamente que sua possibilidade é mais racional e justa que sua negação pura e simples.
"Por virtude do axioma segundo o qual todo efeito tem uma causa, tais misérias (doenças incuráveis ou de nascença, mortes prematuras, reveses da fortuna, pobreza extrema, etc.) são efeitos que hão de ter uma causa e, desde que admita um Deus justo, essa causa também há de ser justa.
Ora, ao efeito precedendo sempre a causa, se esta não se encontra na visa actual, há de ser anterior a essa vida, isto é, há de estar numa existência precedente a esta."
(Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap 5).
Isto posto, afiançamos que a questão do merecimento está directamente ligada aos débitos do passado, tanto desta quanto de outras vidas, como aos esforços que vimos empreendendo para nos melhorarmos física, psíquica, moral e espiritualmente.
Porventura, se na vida anterior envolvemos a nós mesmos em pesados delitos, tendo comprometido igualmente nosso perispírito, teremos que assumir também as consequências de tais mazelas.
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"É uma transfusão de energias regeneradoras..."
(Marco Prisco - Ementário Espírita)
"Não é unicamente transfusão de energias anímicas.
É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos".
(André Luíz - Opinião Espírita - cap. 55)
"...O passe é transfusão de energias fisio-psíquicas, operação de boa vontade, dentro da qual o companheiro do bem cede de si mesmo em teu benefício".
(Emmanuel - Segue-me - cap. O PASSE).
A FÉ E SUA INFLUÊNCIA NOS PROCESSOS DE CURAS
Verificamos três importantes assuntos no campo do passe, que são também deveras preponderantes para que a acção fluídica transmitida ao enfermo possa gerar profundo restabelecimento.
O poder da fé demonstra, de modo directo e especial, na acção magnética; por seu intermédio, o homem actua sobre o fluido, agente universal, modifica-lhe as qualidades e lhe dá uma impulsão por assim dizer irresistível.
Daí decorre que, aquele que, a um grande poder fluídico normal, junta a FÉ, pode só pela força de sua vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenómenos de cura e outros mais, tidos antigamente por prodígios, milagres, mas que não passam de efeitos de uma lei natural, tal o motivo que levou a Jesus dizer a seus apóstolos:
"Se não curastes, foi porque não tendes fé".
(Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap 7).
Na verdade não há muito o que interpretar destas palavras de Kardec; apenas queremos aqui ressaltar a ponte existente entre a fé e a acção fluídica por obra da força de vontade.
Torna-se desnecessário dizer, que na ausência da fé, por parte do passista, é a anulação prática de seu poder fluídico e, no paciente é a falta do catalisador fundamental do restabelecimento.
Conforme Kardec nos assevera:
"Entende-se por fé a confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim." .
A fé que compreendendo o mecanismo de actuação acredita patentemente na assistência invisível no momento da acção fluídica.
Não vamos confundir a fé com presunção, pois a fé é humilde.
Tanto quem doa como também quem recebe esta fé deverá ser uma directriz muito importante no resultado das actividades fluidoterápicas.
MERECIMENTO
Para podermos em profundidade entender o merecimento faz-se necessário recorrer à teoria da reencarnação.
Como esse tema, por si só, comporta muitos volumes e não é o nosso objectivo nesse estudo, nos limitaremos a um raciocínio de Kardec, simples e por demais objectivo, o qual se não leva os descrentes a aceitar a reencarnação, pelo menos os induz a pensar e reconhecer, logicamente que sua possibilidade é mais racional e justa que sua negação pura e simples.
"Por virtude do axioma segundo o qual todo efeito tem uma causa, tais misérias (doenças incuráveis ou de nascença, mortes prematuras, reveses da fortuna, pobreza extrema, etc.) são efeitos que hão de ter uma causa e, desde que admita um Deus justo, essa causa também há de ser justa.
Ora, ao efeito precedendo sempre a causa, se esta não se encontra na visa actual, há de ser anterior a essa vida, isto é, há de estar numa existência precedente a esta."
(Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap 5).
Isto posto, afiançamos que a questão do merecimento está directamente ligada aos débitos do passado, tanto desta quanto de outras vidas, como aos esforços que vimos empreendendo para nos melhorarmos física, psíquica, moral e espiritualmente.
Porventura, se na vida anterior envolvemos a nós mesmos em pesados delitos, tendo comprometido igualmente nosso perispírito, teremos que assumir também as consequências de tais mazelas.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Sendo o nosso órgão espiritual comparado a uma esponja que a tudo absorve, seguramente transferirá ao novo corpo as deficiências localizadas, as quais, dependendo da extensão e gravidade das faltas, demorarão para se rearmonizar, envolvendo-nos no aprendizado de valorização das reais finalidades orgânicas.
Por outro lado, se temos qualquer problema, que tomamos aqui, o fumo, e devido a esse fumo temos problemas pulmonares e queremos nos tratar, mas não largamos o cigarro, por mais ingentes sejam os esforços fluídicos empregados para o restabelecimento, tudo redundará em falhas ou ineficiência, no mesmo caso acontece, com os problemas psíquicos (cármico), e não nos esforçamos por melhorar nosso mundo mental, nosso padrão vibratório, nosso campo psíquico, dificilmente conseguiremos atingir nosso desiderato.
Situações tais, vulgarmente chamadas de "ausência de merecimento", são factores a serem considerados nos tratamentos fluidoterápicos.
Como a situação da falta de merecimento está vinculada directamente com nossa inferioridade, poucos são os que aceitam tal explicação com tranquilidade, pois, mesmo sendo quem somos, nos acreditamos melhores do que na realidade o somos e , por isso mesmo queremos "driblar" a espiritualidade fazendo rápidas e curtas e diria também sem sentimentos boas acções, com isso imaginando adquirir a "senha" do merecimento.
E Aí, verificamos algumas opiniões sobre os passistas, no sentido de que eles não são "bons", não estão "amparados pelos espíritos", que não "servem para tal", e outras mais, todavia costumeiramente nos esquecemos que às vezes existe maior merecimento em continuar enfermo do que saudável.
Finalizando, diremos que não existe tratamento impossível, pitadas de altivez, animo, força de vontade, crescimento moral, fé são também disposições que permitimos a nós mesmo para uma futura melhoria física ou espiritual.
E lembrando a máxima de Jesus que " a fé transporta montanhas".
A VONTADE
Iniciemos seu estudo com Kardec:
" Sabe-se que papel capital desempenha a vontade em todos os fenómenos do magnetismo.
Porém, como há de explicar a acção material de tão subtil agente?
- A vontade é atributo essencial do espírito.
Com o auxílio desse alavanca, ele actua sobre a matéria elementar e, por acção consecutiva, reage sobre seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
Tanto quanto do espírito errante, a vontade é igualmente atributo do espírito encarnado; daí o poder do magnetizador, poder que se sabe esta na razão directa da força de vontade.
Podendo o espírito encarnado actuar sobre a matéria elementar, pode do mesmo modo mudar-lhe as propriedades, dentro de certos limites.
(Livro dos Médiuns, cap 8, item 131).
A clareza e a objectividade destas palavras não nos deixam dúvidas.
Tratam desde a origem, a sede da vontade, até seu alcance, sua desenvoltura, ligando-lhe a intensidade tais sucessos magnéticos da cura.
A vontade, não podendo ser confundida como uma técnica em si, é a propulsora da acção fluidoterápica por excelência, tanto a nível de emissão fluídica como de recepção.
Falamos recepção, pois também somos conhecedores que a vontade firme de receber absorve com maior profundidade e eficiência a acção fluídica do magnetizador e dos espíritos envolvidos na tarefa.
E os espíritos ainda, nos garantem que ela ( a vontade) pode ser aumentada por suas influências e ajuda, indirectamente confirmando-nos que, de fato, somos por eles dirigidos.
(Livro dos Espíritos, questão 459).
" Compreendemos que a matéria mental é o instrumento subtil da vontade, actuando nas formações da matéria física, gerando as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, optimismo ou desespero, que não se reduzem efectivamente a abstracções, por representarem turbilhões de força em que a alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva, atraindo para si mesmo os agentes de luz ou de sombra, vitória ou derrota, infortúnio ou felicidade".
(André Luíz, Mecanismos da Mediunidade, cap 4 - Indução mental).
Então verificando todo o explanado acima, concluímos generalizando que só seremos bons passistas se, além dos caracteres anteriormente já analisados, possuirmos uma vontade firme e activa, a qual é construída com acção e vivência consciente, e não só com palavras.
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Sendo o nosso órgão espiritual comparado a uma esponja que a tudo absorve, seguramente transferirá ao novo corpo as deficiências localizadas, as quais, dependendo da extensão e gravidade das faltas, demorarão para se rearmonizar, envolvendo-nos no aprendizado de valorização das reais finalidades orgânicas.
Por outro lado, se temos qualquer problema, que tomamos aqui, o fumo, e devido a esse fumo temos problemas pulmonares e queremos nos tratar, mas não largamos o cigarro, por mais ingentes sejam os esforços fluídicos empregados para o restabelecimento, tudo redundará em falhas ou ineficiência, no mesmo caso acontece, com os problemas psíquicos (cármico), e não nos esforçamos por melhorar nosso mundo mental, nosso padrão vibratório, nosso campo psíquico, dificilmente conseguiremos atingir nosso desiderato.
Situações tais, vulgarmente chamadas de "ausência de merecimento", são factores a serem considerados nos tratamentos fluidoterápicos.
Como a situação da falta de merecimento está vinculada directamente com nossa inferioridade, poucos são os que aceitam tal explicação com tranquilidade, pois, mesmo sendo quem somos, nos acreditamos melhores do que na realidade o somos e , por isso mesmo queremos "driblar" a espiritualidade fazendo rápidas e curtas e diria também sem sentimentos boas acções, com isso imaginando adquirir a "senha" do merecimento.
E Aí, verificamos algumas opiniões sobre os passistas, no sentido de que eles não são "bons", não estão "amparados pelos espíritos", que não "servem para tal", e outras mais, todavia costumeiramente nos esquecemos que às vezes existe maior merecimento em continuar enfermo do que saudável.
Finalizando, diremos que não existe tratamento impossível, pitadas de altivez, animo, força de vontade, crescimento moral, fé são também disposições que permitimos a nós mesmo para uma futura melhoria física ou espiritual.
E lembrando a máxima de Jesus que " a fé transporta montanhas".
A VONTADE
Iniciemos seu estudo com Kardec:
" Sabe-se que papel capital desempenha a vontade em todos os fenómenos do magnetismo.
Porém, como há de explicar a acção material de tão subtil agente?
- A vontade é atributo essencial do espírito.
Com o auxílio desse alavanca, ele actua sobre a matéria elementar e, por acção consecutiva, reage sobre seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
Tanto quanto do espírito errante, a vontade é igualmente atributo do espírito encarnado; daí o poder do magnetizador, poder que se sabe esta na razão directa da força de vontade.
Podendo o espírito encarnado actuar sobre a matéria elementar, pode do mesmo modo mudar-lhe as propriedades, dentro de certos limites.
(Livro dos Médiuns, cap 8, item 131).
A clareza e a objectividade destas palavras não nos deixam dúvidas.
Tratam desde a origem, a sede da vontade, até seu alcance, sua desenvoltura, ligando-lhe a intensidade tais sucessos magnéticos da cura.
A vontade, não podendo ser confundida como uma técnica em si, é a propulsora da acção fluidoterápica por excelência, tanto a nível de emissão fluídica como de recepção.
Falamos recepção, pois também somos conhecedores que a vontade firme de receber absorve com maior profundidade e eficiência a acção fluídica do magnetizador e dos espíritos envolvidos na tarefa.
E os espíritos ainda, nos garantem que ela ( a vontade) pode ser aumentada por suas influências e ajuda, indirectamente confirmando-nos que, de fato, somos por eles dirigidos.
(Livro dos Espíritos, questão 459).
" Compreendemos que a matéria mental é o instrumento subtil da vontade, actuando nas formações da matéria física, gerando as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, optimismo ou desespero, que não se reduzem efectivamente a abstracções, por representarem turbilhões de força em que a alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva, atraindo para si mesmo os agentes de luz ou de sombra, vitória ou derrota, infortúnio ou felicidade".
(André Luíz, Mecanismos da Mediunidade, cap 4 - Indução mental).
Então verificando todo o explanado acima, concluímos generalizando que só seremos bons passistas se, além dos caracteres anteriormente já analisados, possuirmos uma vontade firme e activa, a qual é construída com acção e vivência consciente, e não só com palavras.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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O PASSISTA
" A mediunidade curativa consiste no dom que certas pessoas tem de curar pelo simples toque, pelo olhar ou por um gesto.
Sem o concurso de qualquer medicação, sendo o médium um intermediário entre os espíritos e o homem.
(Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, cap 14)
É claro que não nos reportamos aos magnetizadores que desenvolvem as forças que lhe são peculiares, no trato as saúde humana.
Referimo-nos, sim, aos intérpretes da espiritualidade superior, consagrados à assistência providencial dos enfermos para encorajar-lhes a acção, pois caracteriza-se mediunidade, desde que haja influência exterior ou melhor dizendo, espiritual.
Decerto, o estudo da constituição humana lhes é naturalmente aconselhável, tanto quanto ao aluno de enfermagem, embora não seja médico, se recomenda a aquisição de conhecimentos do corpo em si.
E do mesmo modo que esse aprendiz de rudimentos da medicina precisa atentar para a assepsia do seu quadro de trabalho, o médium passista necessitará vigilância no seu campo de acção, porquanto de sua higiene espiritual resultará o reflexo benfazejo naqueles que se proponha socorrer.
"Os encarnados de um modo geral, poderiam colaborar em semelhantes actividades de auxílio magnético? Perguntou André Luíz.
Todos, com maior ou menor intensidade, poderão prestar concurso fraterno, nesse sentido - e, porquanto, revelada a disposição fiel de cooperar a serviço do próximo, por esse ou aquele trabalhador, as autoridades de nosso meio designam entidades sábias e benevolentes que orientam indirectamente a neófito, utilizando-lhe a boa vontade e enriquecendo-lhe o próprio valor.
Todavia nas actividades de assistência espiritual, o passe é das tarefas mais delicadas, exigindo muito critério, responsabilidade e boa vontade.
Os médiuns precisam revelar algumas qualidades de ordem superior entre as quais destacamos, como ideal a ser perseguido, as seguintes:
(André Luíz, em Missionários da Luz, cap 19).
Ter grande domínio sobre si mesmo
Espontâneo equilíbrio dos sentimentos
Acendrado amor aos semelhantes
Alta compreensão da vida
Profunda confiança no Poder Divino".
O passista é aquele que ministra o passe.
Ser um passista espírita é uma tarefa de grande responsabilidade, pois trata-se de ajudar e abençoar as pessoas em nome de Deus.
Pessoas carentes e sedentas de melhoria, procuram no centro espírita o recurso do passe como forma de alívio das pressões psicológicas e sustentação para suas forças morais e físicas.
O passista não precisa ser um santo, mas necessita esforçar-se na melhoria íntima e no aprendizado intelectual, conforme acima vemos.
Armado do desejo sincero de servir, quase todos os iniciantes podem trabalhar neste sagrado ministério.
O passista deve procurar viver uma vida sadia, tanto física quanto moralmente.
Aos poucos, os vícios terrenos têm que ceder lugar às virtudes.
O uso do cigarro e da bebida devem ser evitados.
Como o passista doa de si uma parte dos fluidos que vão fortalecer o lado material e espiritual do necessitado, esses fluidos precisam estar limpos de vibrações deletérias oriundas de vícios.
No aspecto mental, o passista deve cultivar bons pensamentos no seu dia-a-dia.
O orgulho, o egoísmo, a maledicência, a sensualidade exagerada e a violência nas atitudes devem ser combatidos constantemente.
A Espiritualidade superior associa equipes de Benfeitores aos trabalhadores que se esforçam, multiplicando-lhes a capacidade de serviço.
A fé racional e a certeza no amparo dos bons Espíritos são sentimentos que devem estar presentes no coração de todos os passistas.
É fundamental no trabalho de passe, doar-se com sinceridade à tarefa sob sua responsabilidade, vendo em todo sofredor uma alma carente de amparo e orientação.
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O PASSISTA
" A mediunidade curativa consiste no dom que certas pessoas tem de curar pelo simples toque, pelo olhar ou por um gesto.
Sem o concurso de qualquer medicação, sendo o médium um intermediário entre os espíritos e o homem.
(Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, cap 14)
É claro que não nos reportamos aos magnetizadores que desenvolvem as forças que lhe são peculiares, no trato as saúde humana.
Referimo-nos, sim, aos intérpretes da espiritualidade superior, consagrados à assistência providencial dos enfermos para encorajar-lhes a acção, pois caracteriza-se mediunidade, desde que haja influência exterior ou melhor dizendo, espiritual.
Decerto, o estudo da constituição humana lhes é naturalmente aconselhável, tanto quanto ao aluno de enfermagem, embora não seja médico, se recomenda a aquisição de conhecimentos do corpo em si.
E do mesmo modo que esse aprendiz de rudimentos da medicina precisa atentar para a assepsia do seu quadro de trabalho, o médium passista necessitará vigilância no seu campo de acção, porquanto de sua higiene espiritual resultará o reflexo benfazejo naqueles que se proponha socorrer.
"Os encarnados de um modo geral, poderiam colaborar em semelhantes actividades de auxílio magnético? Perguntou André Luíz.
Todos, com maior ou menor intensidade, poderão prestar concurso fraterno, nesse sentido - e, porquanto, revelada a disposição fiel de cooperar a serviço do próximo, por esse ou aquele trabalhador, as autoridades de nosso meio designam entidades sábias e benevolentes que orientam indirectamente a neófito, utilizando-lhe a boa vontade e enriquecendo-lhe o próprio valor.
Todavia nas actividades de assistência espiritual, o passe é das tarefas mais delicadas, exigindo muito critério, responsabilidade e boa vontade.
Os médiuns precisam revelar algumas qualidades de ordem superior entre as quais destacamos, como ideal a ser perseguido, as seguintes:
(André Luíz, em Missionários da Luz, cap 19).
Ter grande domínio sobre si mesmo
Espontâneo equilíbrio dos sentimentos
Acendrado amor aos semelhantes
Alta compreensão da vida
Profunda confiança no Poder Divino".
O passista é aquele que ministra o passe.
Ser um passista espírita é uma tarefa de grande responsabilidade, pois trata-se de ajudar e abençoar as pessoas em nome de Deus.
Pessoas carentes e sedentas de melhoria, procuram no centro espírita o recurso do passe como forma de alívio das pressões psicológicas e sustentação para suas forças morais e físicas.
O passista não precisa ser um santo, mas necessita esforçar-se na melhoria íntima e no aprendizado intelectual, conforme acima vemos.
Armado do desejo sincero de servir, quase todos os iniciantes podem trabalhar neste sagrado ministério.
O passista deve procurar viver uma vida sadia, tanto física quanto moralmente.
Aos poucos, os vícios terrenos têm que ceder lugar às virtudes.
O uso do cigarro e da bebida devem ser evitados.
Como o passista doa de si uma parte dos fluidos que vão fortalecer o lado material e espiritual do necessitado, esses fluidos precisam estar limpos de vibrações deletérias oriundas de vícios.
No aspecto mental, o passista deve cultivar bons pensamentos no seu dia-a-dia.
O orgulho, o egoísmo, a maledicência, a sensualidade exagerada e a violência nas atitudes devem ser combatidos constantemente.
A Espiritualidade superior associa equipes de Benfeitores aos trabalhadores que se esforçam, multiplicando-lhes a capacidade de serviço.
A fé racional e a certeza no amparo dos bons Espíritos são sentimentos que devem estar presentes no coração de todos os passistas.
É fundamental no trabalho de passe, doar-se com sinceridade à tarefa sob sua responsabilidade, vendo em todo sofredor uma alma carente de amparo e orientação.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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O passista não deve ter preferência por quem quer que seja.
Seu auxílio deve ser igualmente distribuído a todas as criaturas.
As elevadas condições morais do passista são fundamentais para que ele consiga obter um resultado satisfatório no serviço do passe.
Portanto, todos podemos ministrar passes, porém é necessário um mínimo preparo moral a fim de que a ajuda seja o mais eficaz possível.
Como todas as tarefas realizadas dentro do centro espírita, esta também carece de cuidados e atenção por parte de quem se propõe a executá-la.
“Como a todos é dado apelar aos bons Espíritos, orar e querer o bem, muitas vezes basta impor as mãos sobre a dor para a acalmar; é o que pode fazer qualquer um, se trouxer a fé, o fervor, a vontade e a confiança em Deus”
(Allan Kardec - Revista Espírita, Setembro, 1865).
CONDIÇÕES FÍSICAS DO PASSISTA
Deste ponto de visualização, poderia parecer à primeira vista que apenas aqueles que têm bom condicionamento físico são passíveis de aplicar passes.
É fora de dúvidas que uma saúde perfeita, um corpo sem doenças, favorecerá enormemente na função de uma boa doação fluídica, transmitindo de uma forma mais harmónica e profunda os fluidos salutares.
Mas, por todo o estudo que até aqui sintetizamos, é bem fácil verificar que isso não é tudo; afinal, são inumeráveis os casos de pessoas que são socorridas por outras mais débeis e frágeis fisicamente, mas, nem por isso, os alcances são menos expressivos.
Todavia, neste trabalho, de modo algum estamos querendo menosprezar o valor do equilíbrio orgânico do médium passista, notadamente daquele que doa as suas próprias energias.
Vejamos como pensa Michaelus em seu Livro Magnetismo Espiritual:
" Um corpo sem saúde não pode transmitir aquilo que não possui; a sua irradiação seria fraca, ineficaz e mais nociva do que útil, para si e para o doente".
"Deve-se, entretanto, distinguir entre uma pessoa incessantemente doente da que é apenas atingida de uma doença local, um mal de estômago, dos rins, etc., embora de carácter crónico."
(Michaelus, no mesmo livro, cap 7).
Apesar de parecer contraditório, a saúde é importante ser velada, mas, de igual modo, não é tudo.
Afinal, como o fluxo magnético provém não só do corpo senão essencialmente da alma, é desta que devemos cuidar em primeiro lugar.
Só que é indissociável o cuidar de uma sem o zelar da outra.
Outrossim, o estado físico, por si só, não diz tudo o que precisa ser observado; já dissemos em outros capítulos, que a mentalização negativa destrói, desintegra, perturba nossos campos fluídicos equilibrados e equilibrantes, donde fácil concluir que o físico não é sobrevalente ao estado mental.
De forma alguma, como já expressamos acima, queremos dizer que o zelo pela saúde não seja necessário, pois, o é realmente.
Em primeiro lugar por estarmos cuidando do veículo de manifestação de nosso espírito na terra, para através dele poder aprender, viver e obrar.
Em segundo lugar que aquele que doa algo, deverá profundamente se preocupar com o que estar doando, para que não prejudique aquele que recebe, ao invés de o ajudar.
Preocupamo-nos aqui, também com a alimentação, pois conforme André Luíz nos diz em seu Livro Missionários da Luz, cap 19:
"O excesso de alimentação produz odores fétido, através dos poros, bem como das saídas dos pulmões e do estômago prejudicando as faculdades radiantes devido às desarmonias que geram no aparelho gastrointestinal.
O álcool e outras substâncias tóxicas operam distúrbios nos centros nervosos, modificando certas funções psíquicas e anulando os melhores esforços na transmissão de elementos regeneradores e salutares".
A saúde, como podemos verificar, é uma das condições primordiais para o trabalho do passe.
Se o médium não tem uma saúde, ao menos, harmónica, como poderá transmiti-la?.
Os fluidos que saem através do passista é lógico que vão impregnados de saúde ou de mazelas segundo a situação de que o médium se encontre.
A vontade que movimenta os fluidos regeneradores, capazes de rearmonizar o perispírito ou o organismo enfermiço, pode manipular fluidos deletérios pelo mesmo mecanismo, criando ou até mesmo acentuando males em curso de instalação ou de desenvolvimento.
O passista poderá receber fluidos puros, estes, porém, serão tisnados ao contacto de suas próprias emanações individuais que lhe alteram o teor regenerativo, poluindo-os antes de transferi-los ao amigo enfermo.
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O passista não deve ter preferência por quem quer que seja.
Seu auxílio deve ser igualmente distribuído a todas as criaturas.
As elevadas condições morais do passista são fundamentais para que ele consiga obter um resultado satisfatório no serviço do passe.
Portanto, todos podemos ministrar passes, porém é necessário um mínimo preparo moral a fim de que a ajuda seja o mais eficaz possível.
Como todas as tarefas realizadas dentro do centro espírita, esta também carece de cuidados e atenção por parte de quem se propõe a executá-la.
“Como a todos é dado apelar aos bons Espíritos, orar e querer o bem, muitas vezes basta impor as mãos sobre a dor para a acalmar; é o que pode fazer qualquer um, se trouxer a fé, o fervor, a vontade e a confiança em Deus”
(Allan Kardec - Revista Espírita, Setembro, 1865).
CONDIÇÕES FÍSICAS DO PASSISTA
Deste ponto de visualização, poderia parecer à primeira vista que apenas aqueles que têm bom condicionamento físico são passíveis de aplicar passes.
É fora de dúvidas que uma saúde perfeita, um corpo sem doenças, favorecerá enormemente na função de uma boa doação fluídica, transmitindo de uma forma mais harmónica e profunda os fluidos salutares.
Mas, por todo o estudo que até aqui sintetizamos, é bem fácil verificar que isso não é tudo; afinal, são inumeráveis os casos de pessoas que são socorridas por outras mais débeis e frágeis fisicamente, mas, nem por isso, os alcances são menos expressivos.
Todavia, neste trabalho, de modo algum estamos querendo menosprezar o valor do equilíbrio orgânico do médium passista, notadamente daquele que doa as suas próprias energias.
Vejamos como pensa Michaelus em seu Livro Magnetismo Espiritual:
" Um corpo sem saúde não pode transmitir aquilo que não possui; a sua irradiação seria fraca, ineficaz e mais nociva do que útil, para si e para o doente".
"Deve-se, entretanto, distinguir entre uma pessoa incessantemente doente da que é apenas atingida de uma doença local, um mal de estômago, dos rins, etc., embora de carácter crónico."
(Michaelus, no mesmo livro, cap 7).
Apesar de parecer contraditório, a saúde é importante ser velada, mas, de igual modo, não é tudo.
Afinal, como o fluxo magnético provém não só do corpo senão essencialmente da alma, é desta que devemos cuidar em primeiro lugar.
Só que é indissociável o cuidar de uma sem o zelar da outra.
Outrossim, o estado físico, por si só, não diz tudo o que precisa ser observado; já dissemos em outros capítulos, que a mentalização negativa destrói, desintegra, perturba nossos campos fluídicos equilibrados e equilibrantes, donde fácil concluir que o físico não é sobrevalente ao estado mental.
De forma alguma, como já expressamos acima, queremos dizer que o zelo pela saúde não seja necessário, pois, o é realmente.
Em primeiro lugar por estarmos cuidando do veículo de manifestação de nosso espírito na terra, para através dele poder aprender, viver e obrar.
Em segundo lugar que aquele que doa algo, deverá profundamente se preocupar com o que estar doando, para que não prejudique aquele que recebe, ao invés de o ajudar.
Preocupamo-nos aqui, também com a alimentação, pois conforme André Luíz nos diz em seu Livro Missionários da Luz, cap 19:
"O excesso de alimentação produz odores fétido, através dos poros, bem como das saídas dos pulmões e do estômago prejudicando as faculdades radiantes devido às desarmonias que geram no aparelho gastrointestinal.
O álcool e outras substâncias tóxicas operam distúrbios nos centros nervosos, modificando certas funções psíquicas e anulando os melhores esforços na transmissão de elementos regeneradores e salutares".
A saúde, como podemos verificar, é uma das condições primordiais para o trabalho do passe.
Se o médium não tem uma saúde, ao menos, harmónica, como poderá transmiti-la?.
Os fluidos que saem através do passista é lógico que vão impregnados de saúde ou de mazelas segundo a situação de que o médium se encontre.
A vontade que movimenta os fluidos regeneradores, capazes de rearmonizar o perispírito ou o organismo enfermiço, pode manipular fluidos deletérios pelo mesmo mecanismo, criando ou até mesmo acentuando males em curso de instalação ou de desenvolvimento.
O passista poderá receber fluidos puros, estes, porém, serão tisnados ao contacto de suas próprias emanações individuais que lhe alteram o teor regenerativo, poluindo-os antes de transferi-los ao amigo enfermo.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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CONDIÇÕES MORAIS
Fazendo uso da palavras do Codificador em o Livro dos Médiuns, cap 20, compreenderemos de uma maneira mais alargada a função da moral em torno do passe:
" Se o médium, do ponto de vista da execução, não passa de um instrumento, exerce, todavia, influência muito grande, sob o aspecto moral.
A alma exerce sobre o espírito livre um espécie de atracção, ou repulsão, conforme o grau da semelhança existente entre eles.
As qualidades, que de preferência, atraem os bons espíritos são:
a bondade, a benevolência, a simplicidade de coração, o amor do próximo, o desprendimento das coisas materiais.
Os defeitos que os afastam são: o orgulho, o egoísmo, a inveja, o ciúme, o ódio, a cupidez, a sensualidade e todas as paixões que escravizam o homem à matéria.
Além disso, a porta que os espíritos imperfeitos exploram com mais habilidade é o orgulho, porque é a que a criatura menos confessa a si mesma.
O orgulho tem perdido muitos médiuns dotados das mais belas faculdades".
Na Revista Espírita de Outubro de 1867, Kardec publicou uma mensagem do Abade Príncipe de Heloíse muito interessante:
"Conforme o estado de vossa alma e as aptidões do vosso organismo, podeis, se Deus vo-lo permitir, tanto curar as dores físicas quanto os sofrimentos morais, ou ambos.
Duvidais de ser capaz de fazer uma ou outra coisa, porque conheceis as vossas imperfeições . Mas Deus não pede a perfeição, a pureza absoluta dos homens da terra.
A esse título, ninguém entre vós seria digno de ser médium curador.
Deus pede que vos melhoreis, que façais esforços constantes para vos purificar e vos leva em conta a vossa boa vontade.
Melhorai-vos pela prece, pelo amor ao Senhor, de vossos irmãos e não duvideis que o Todo-Poderoso não vos dê as ocasiões frequentes de exercer vossa faculdade mediúnica.
Até lá orai, progredi pela caridade moral, pela influência do exemplo".
Noutra oportunidade o Codificador indagou ao espírito Annonay, sonâmbula de uma lucidez notável, a qual ele conhecera quando encarnada.
(Revista espírita, Março de 1859)
"27 - O poder magnético do magnetizador depende de sua constituição física?
Sim, mas muito de seu carácter. Numa palavra; depende de si próprio.
30 - Quais as qualidades mais essenciais para o magnetizador?
O coração, as boas intenções sempre firmes; o desinteresse.
31 - Quais os defeitos que mais o prejudicam?
As más inclinações, ou melhor, o desejo de prejudicar".
Verificamos que o fluido emanado por nós será sempre mais depurado a medida que formos mais puros e despendidos da matéria, a medida que darmos mais valor aos bens espirituais em detrimento das coisas materiais.
"As qualidades do fluido humano apresentam nuances infinitas, conforme as qualidades físicas e morais do indivíduo.
É evidente que o fluido emanado de um corpo malsão pode inocular princípios mórbidos ao magnetizado.
As qualidades morais do magnetizados, isto é, a pureza de intenção e de sentimento, o desejo ardente e desinteressado de aliviar o seu semelhante, aliado à saúde do corpo, dão ao fluido um poder reparador que pode, em certos indivíduos, aproximar-se das qualidades do fluido espiritual".
(Revista Espírita, Setembro de 1865).
Reflictamos no que nos diz o espírito Alexandre em o Livro Missionários da Luz, cap 19:
"O missionário do auxílio magnético, na Crosta terrestre ou aqui em nossa esfera, necessita ter grande domínio sobre si mesmo, espontâneo equilíbrio de sentimentos, acendrado amor aos semelhantes, alta compreensão da vida, fé vigorosa e profunda confiança no Poder Divino".
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CONDIÇÕES MORAIS
Fazendo uso da palavras do Codificador em o Livro dos Médiuns, cap 20, compreenderemos de uma maneira mais alargada a função da moral em torno do passe:
" Se o médium, do ponto de vista da execução, não passa de um instrumento, exerce, todavia, influência muito grande, sob o aspecto moral.
A alma exerce sobre o espírito livre um espécie de atracção, ou repulsão, conforme o grau da semelhança existente entre eles.
As qualidades, que de preferência, atraem os bons espíritos são:
a bondade, a benevolência, a simplicidade de coração, o amor do próximo, o desprendimento das coisas materiais.
Os defeitos que os afastam são: o orgulho, o egoísmo, a inveja, o ciúme, o ódio, a cupidez, a sensualidade e todas as paixões que escravizam o homem à matéria.
Além disso, a porta que os espíritos imperfeitos exploram com mais habilidade é o orgulho, porque é a que a criatura menos confessa a si mesma.
O orgulho tem perdido muitos médiuns dotados das mais belas faculdades".
Na Revista Espírita de Outubro de 1867, Kardec publicou uma mensagem do Abade Príncipe de Heloíse muito interessante:
"Conforme o estado de vossa alma e as aptidões do vosso organismo, podeis, se Deus vo-lo permitir, tanto curar as dores físicas quanto os sofrimentos morais, ou ambos.
Duvidais de ser capaz de fazer uma ou outra coisa, porque conheceis as vossas imperfeições . Mas Deus não pede a perfeição, a pureza absoluta dos homens da terra.
A esse título, ninguém entre vós seria digno de ser médium curador.
Deus pede que vos melhoreis, que façais esforços constantes para vos purificar e vos leva em conta a vossa boa vontade.
Melhorai-vos pela prece, pelo amor ao Senhor, de vossos irmãos e não duvideis que o Todo-Poderoso não vos dê as ocasiões frequentes de exercer vossa faculdade mediúnica.
Até lá orai, progredi pela caridade moral, pela influência do exemplo".
Noutra oportunidade o Codificador indagou ao espírito Annonay, sonâmbula de uma lucidez notável, a qual ele conhecera quando encarnada.
(Revista espírita, Março de 1859)
"27 - O poder magnético do magnetizador depende de sua constituição física?
Sim, mas muito de seu carácter. Numa palavra; depende de si próprio.
30 - Quais as qualidades mais essenciais para o magnetizador?
O coração, as boas intenções sempre firmes; o desinteresse.
31 - Quais os defeitos que mais o prejudicam?
As más inclinações, ou melhor, o desejo de prejudicar".
Verificamos que o fluido emanado por nós será sempre mais depurado a medida que formos mais puros e despendidos da matéria, a medida que darmos mais valor aos bens espirituais em detrimento das coisas materiais.
"As qualidades do fluido humano apresentam nuances infinitas, conforme as qualidades físicas e morais do indivíduo.
É evidente que o fluido emanado de um corpo malsão pode inocular princípios mórbidos ao magnetizado.
As qualidades morais do magnetizados, isto é, a pureza de intenção e de sentimento, o desejo ardente e desinteressado de aliviar o seu semelhante, aliado à saúde do corpo, dão ao fluido um poder reparador que pode, em certos indivíduos, aproximar-se das qualidades do fluido espiritual".
(Revista Espírita, Setembro de 1865).
Reflictamos no que nos diz o espírito Alexandre em o Livro Missionários da Luz, cap 19:
"O missionário do auxílio magnético, na Crosta terrestre ou aqui em nossa esfera, necessita ter grande domínio sobre si mesmo, espontâneo equilíbrio de sentimentos, acendrado amor aos semelhantes, alta compreensão da vida, fé vigorosa e profunda confiança no Poder Divino".
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Não pensemos, todavia, que isso só se aplica aos espíritas.
A moral é chave fundamental para todos os povos.
"Os curandeiros, mesmo aqueles que não são vistos com os bons olhos da humanidade, inclusive uma grande parte espírita, são portadores de virtudes enobrecedoras e, sem dúvida, isso é fundamental para seus sucessos".
(George W. Meek, em As Curas Paranormais ).
Através de todas estas análises, sentimos como o posicionamento moral do médium é muito importante para o sucesso de sua tarefa.
Não esperemos, pois, que os pacientes sejam sempre "bonzinhos" e que os espíritos estejam sempre "na agulha" para agiram ao nosso "estalar de dedos", sem que sejamos nós os primeiros a estarmos prontos, física e sobretudo, moralmente para o trabalho.
Não seria de se pensar diferente.
A moral há de ter importância preponderante nos trabalhos fluídicos, já que o meio onde os fluidos são processados é basicamente mental (para não dizer espiritual).
A mente determina a vibração fluídica a partir da vontade e esta libera os fluidos, tonificando-os pelo padrões psíquicos dos emissores; estes fluidos serão tão melhormente consistentes e harmonizados quanto maior equilíbrio tiver a moral dos doadores.
Assim, deixando de lado as condições do receptor final (paciente), a emissão fluídica assume o cunho de pureza determinada pela moral em que vibram os emissores.
CONDIÇÕES MENTAIS
Ondas vitais, essenciais, pensamentos, ideias, desejos e etc.
Tudo isso age e reage sobre os outros seres, influenciando-os em sua vontade, sentimentos, pensamentos e actos.
E tudo se reflecte na radiação tonal, na aura individual, criando atmosfera boa ou má, atractiva ou repulsiva, saudável ou enfermiça.
Para termos este campo vibratório em uma condição menos deplorável, é imprescindível que tomemos em conta nosso direccionamento mental, em que diapasão estamos tratando de vibrar, para sabermos o que iremos receber, pois, as afinidades vibratórias [e que regulam esse intercâmbio de dar e receber, no plano invisível, forças e fluidos.
Facilitando ou dificultando ainda mais, o trabalho da espiritualidade responsável pelos trabalhos de fluidificação.
Estas condições que ora abordamos estão profundamente relacionadas com as anteriores, ou seja, as condições morais do médium passista
Vamos ainda pensar nas condições psicológicas do médium ante o serviço do passe.
Muitas publicações têm surgido em nossos tempos, sobre o poder da mente, com colocações, diríamos, nem sempre bem ponderadas.
Isto porque, na maioria delas, enfatiza-se o "querer é poder", mas, atribuindo ao querer a simples repetitividade, até meio irracional, de palavras ou frases "chaves".
Os médiuns hão de desenvolver condições íntimas de fé e confiança, que se adquirem com muito labor.
A alma exerce sobre o espírito livre uma espécie de atracção ou repulsão, conforme o grau de atitudes cultivadas existentes entre eles.
A mente esta presente como ponto de muita relevância nas manifestações mediúnicas, pois o cérebro é um aparelho emissor e receptor de ondas mentais; o pensamento é um fluxo energético do campo espiritual, ou seja, se não tentarmos manter-nos em um estado constante de reforma mental, na construção de pensamentos melhores, seguramente estaremos também prejudicando esta manifestação de amor através do passe.
Pois atraímos a sintonia que cultivamos.
O Cultivo da mente pura é nosso dever, já que como vimos, ela é o filtro por onde passam as benesses que favorecerão nosso próximo e, por conseguinte, a nós mesmos.
A energia transmitida pelos amigos espirituais circula primeiramente na cabeça dos médiuns (só para recordar, lembremos onde fica o Centro Coronário e qual a sua importância).
O cérebro é como um aparelho emissor e receptor de ondas mentais; o pensamento é um fluxo energético do campo espiritual.
A vibração é um movimento de vaivém, chama-se movimento vibratório.
Sintonia é a identidade ou harmonia vibratória, isto é, o grau de semelhança das emissões ou radiações mentais de dois ou mais espíritos, encarnados ou desencarnados, ou seja, afinidade moral.
Sabemos que o pensamento é um fluxo fluídico, é matéria subtil do corpo espiritual, logo é concreto e às vezes muito visível, podendo perdurar longamente em dadas circunstâncias.
Portanto o padrão vibratório é uma maneira de definir o padrão moral do espírito.
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Não pensemos, todavia, que isso só se aplica aos espíritas.
A moral é chave fundamental para todos os povos.
"Os curandeiros, mesmo aqueles que não são vistos com os bons olhos da humanidade, inclusive uma grande parte espírita, são portadores de virtudes enobrecedoras e, sem dúvida, isso é fundamental para seus sucessos".
(George W. Meek, em As Curas Paranormais ).
Através de todas estas análises, sentimos como o posicionamento moral do médium é muito importante para o sucesso de sua tarefa.
Não esperemos, pois, que os pacientes sejam sempre "bonzinhos" e que os espíritos estejam sempre "na agulha" para agiram ao nosso "estalar de dedos", sem que sejamos nós os primeiros a estarmos prontos, física e sobretudo, moralmente para o trabalho.
Não seria de se pensar diferente.
A moral há de ter importância preponderante nos trabalhos fluídicos, já que o meio onde os fluidos são processados é basicamente mental (para não dizer espiritual).
A mente determina a vibração fluídica a partir da vontade e esta libera os fluidos, tonificando-os pelo padrões psíquicos dos emissores; estes fluidos serão tão melhormente consistentes e harmonizados quanto maior equilíbrio tiver a moral dos doadores.
Assim, deixando de lado as condições do receptor final (paciente), a emissão fluídica assume o cunho de pureza determinada pela moral em que vibram os emissores.
CONDIÇÕES MENTAIS
Ondas vitais, essenciais, pensamentos, ideias, desejos e etc.
Tudo isso age e reage sobre os outros seres, influenciando-os em sua vontade, sentimentos, pensamentos e actos.
E tudo se reflecte na radiação tonal, na aura individual, criando atmosfera boa ou má, atractiva ou repulsiva, saudável ou enfermiça.
Para termos este campo vibratório em uma condição menos deplorável, é imprescindível que tomemos em conta nosso direccionamento mental, em que diapasão estamos tratando de vibrar, para sabermos o que iremos receber, pois, as afinidades vibratórias [e que regulam esse intercâmbio de dar e receber, no plano invisível, forças e fluidos.
Facilitando ou dificultando ainda mais, o trabalho da espiritualidade responsável pelos trabalhos de fluidificação.
Estas condições que ora abordamos estão profundamente relacionadas com as anteriores, ou seja, as condições morais do médium passista
Vamos ainda pensar nas condições psicológicas do médium ante o serviço do passe.
Muitas publicações têm surgido em nossos tempos, sobre o poder da mente, com colocações, diríamos, nem sempre bem ponderadas.
Isto porque, na maioria delas, enfatiza-se o "querer é poder", mas, atribuindo ao querer a simples repetitividade, até meio irracional, de palavras ou frases "chaves".
Os médiuns hão de desenvolver condições íntimas de fé e confiança, que se adquirem com muito labor.
A alma exerce sobre o espírito livre uma espécie de atracção ou repulsão, conforme o grau de atitudes cultivadas existentes entre eles.
A mente esta presente como ponto de muita relevância nas manifestações mediúnicas, pois o cérebro é um aparelho emissor e receptor de ondas mentais; o pensamento é um fluxo energético do campo espiritual, ou seja, se não tentarmos manter-nos em um estado constante de reforma mental, na construção de pensamentos melhores, seguramente estaremos também prejudicando esta manifestação de amor através do passe.
Pois atraímos a sintonia que cultivamos.
O Cultivo da mente pura é nosso dever, já que como vimos, ela é o filtro por onde passam as benesses que favorecerão nosso próximo e, por conseguinte, a nós mesmos.
A energia transmitida pelos amigos espirituais circula primeiramente na cabeça dos médiuns (só para recordar, lembremos onde fica o Centro Coronário e qual a sua importância).
O cérebro é como um aparelho emissor e receptor de ondas mentais; o pensamento é um fluxo energético do campo espiritual.
A vibração é um movimento de vaivém, chama-se movimento vibratório.
Sintonia é a identidade ou harmonia vibratória, isto é, o grau de semelhança das emissões ou radiações mentais de dois ou mais espíritos, encarnados ou desencarnados, ou seja, afinidade moral.
Sabemos que o pensamento é um fluxo fluídico, é matéria subtil do corpo espiritual, logo é concreto e às vezes muito visível, podendo perdurar longamente em dadas circunstâncias.
Portanto o padrão vibratório é uma maneira de definir o padrão moral do espírito.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Atraímos as mentes que possuem o mesmo padrão vibratório nosso, que estão no mesmo nível moral.
A comunicação interespiritual é controlada pelo grau de sintonia, a qual a seu turno, decorre da afinidade moral.
Temos por isso, a companhia espiritual que desejamos mediante o nosso comportamento, sentimentos, pensamentos e aspirações.
Estão ao nosso redor aqueles que sintonizam connosco ou têm contas a ajustar.
É o caso e a hora de perguntar: como podemos elevar cada vez mais as nossas vibrações e, assim, aprimorar a capacidade de sintonia e vibração?
- Enriquecendo o pensamento por meio do desenvolvimento da INTELIGÊNCIA; - estudo, conhecimento. SENTIMENTO; - prática do bem, serviço prestado, moralidade, em suma, auto-aperfeiçoamento pelo esforço próprio no caminho do bem.
Com particular aplicação à Mediunidade, que não progride sem o aprimoramento do médium.
Em virtude do princípio de sintonia, estabelece-se uma dependência entre encarnados e desencarnados quando ambos estão perturbados e emitindo vibrações viciadas.
A identidade vibratória inferior, no caso do ódio, ressentimento, tristeza, desânimo, etc., prende os desencarnados mais ou menos inconscientes do seu estado na aura magnética dos encarnados.
QUEM RECEBE (O PACIENTE)
Conforme já estudamos, basicamente são dois os personagens que se interligam no mecanismo do passe: o receptor e o doador.
Por isso, o sucesso ou insucesso de um tratamento fluidoterápico depende, directamente, do comportamento deles.
Ë necessário um comprometimento, não somente no momento do passe, todavia um comprometimento necessário a mudança íntima do ser, em seus actos diários, na forma de pensar e agir.
Este é um pensamento genérico, haja vista sabermos que vários factores influem no processo, os quais nem ao menos se limitam à esfera material.
Todavia no momento veremos quem recebe.
Não sabemos de onde veio, por onde veio, que religião tem.
Mas sabemos o essencial: ele é o nosso próximo, e está, ali necessitando de ajuda e colocando-se na condição de recebedor, que é indubitavelmente condições iniciais para qualquer tratamento, assim como o arrependimento é indiscutivelmente necessário para qualquer processo de restabelecimento de contas com a bondade Divina, todavia deverá vir juntamente com a reparação, para receber algo que esta querendo ou necessitando e principalmente se propôs a receber algo, que é para nós, os médiuns, os dirigentes e as Casas Espíritas, um bom caminho para a prática do amor fraternal, desinteressado e cristão.
Portanto, mãos à obra.
Primeiro, nos conscientizemos de que devemos dar ao paciente, além do passe, tudo o mais que é da maior importância: evangelho, orientação, desmistificação do tratamento e desmistificação dos ídolos, conclamando-os à reforma interior e à compreensão dos fatos para, pelo conhecimento, não ser levado a vícios e equívocos que, embora costumeiros, são injustificáveis.
Como homens, sabemos que a administração do património orgânico é tarefa pessoal e intransferível, estando não apenas sua manutenção sobre nossa responsabilidade, mas, igualmente sua conservação dentro dos padrões de equilíbrio que a própria natureza nos indica. Emmanuel em o Consolador salienta que:
“Quando, porém, o homem espiritual dominar o homem físico, os elementos medicamentosos da Terra estarão transformados na excelência dos recursos psíquicos e essa grande oficina achar-se-á elevada a santuário de forças e possibilidades espirituais juntos das almas”.
Podemos destacar entre os que recebem o passe os seguintes tipos de pacientes:
Paciente com problemas físicos
Incluem os pacientes que apresentam problemas orgânicos, desprezando qualquer factor que não seja puramente físico.
Subdividiremos este grupo de pacientes em três:
Portadores de doenças contagiosas
O passista não deve negar atendimento a essa categoria por medo de contágio, todavia devemos ter o bom senso de não expor alguém que venha em busca de auxílio ao contágio de outro mal.
Tal como não será cristão dispor o contagiante que igualmente busca ajuda, ao ridículo da execração de outrem.
A prudência nos sugere discernimento e tacto.
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Atraímos as mentes que possuem o mesmo padrão vibratório nosso, que estão no mesmo nível moral.
A comunicação interespiritual é controlada pelo grau de sintonia, a qual a seu turno, decorre da afinidade moral.
Temos por isso, a companhia espiritual que desejamos mediante o nosso comportamento, sentimentos, pensamentos e aspirações.
Estão ao nosso redor aqueles que sintonizam connosco ou têm contas a ajustar.
É o caso e a hora de perguntar: como podemos elevar cada vez mais as nossas vibrações e, assim, aprimorar a capacidade de sintonia e vibração?
- Enriquecendo o pensamento por meio do desenvolvimento da INTELIGÊNCIA; - estudo, conhecimento. SENTIMENTO; - prática do bem, serviço prestado, moralidade, em suma, auto-aperfeiçoamento pelo esforço próprio no caminho do bem.
Com particular aplicação à Mediunidade, que não progride sem o aprimoramento do médium.
Em virtude do princípio de sintonia, estabelece-se uma dependência entre encarnados e desencarnados quando ambos estão perturbados e emitindo vibrações viciadas.
A identidade vibratória inferior, no caso do ódio, ressentimento, tristeza, desânimo, etc., prende os desencarnados mais ou menos inconscientes do seu estado na aura magnética dos encarnados.
QUEM RECEBE (O PACIENTE)
Conforme já estudamos, basicamente são dois os personagens que se interligam no mecanismo do passe: o receptor e o doador.
Por isso, o sucesso ou insucesso de um tratamento fluidoterápico depende, directamente, do comportamento deles.
Ë necessário um comprometimento, não somente no momento do passe, todavia um comprometimento necessário a mudança íntima do ser, em seus actos diários, na forma de pensar e agir.
Este é um pensamento genérico, haja vista sabermos que vários factores influem no processo, os quais nem ao menos se limitam à esfera material.
Todavia no momento veremos quem recebe.
Não sabemos de onde veio, por onde veio, que religião tem.
Mas sabemos o essencial: ele é o nosso próximo, e está, ali necessitando de ajuda e colocando-se na condição de recebedor, que é indubitavelmente condições iniciais para qualquer tratamento, assim como o arrependimento é indiscutivelmente necessário para qualquer processo de restabelecimento de contas com a bondade Divina, todavia deverá vir juntamente com a reparação, para receber algo que esta querendo ou necessitando e principalmente se propôs a receber algo, que é para nós, os médiuns, os dirigentes e as Casas Espíritas, um bom caminho para a prática do amor fraternal, desinteressado e cristão.
Portanto, mãos à obra.
Primeiro, nos conscientizemos de que devemos dar ao paciente, além do passe, tudo o mais que é da maior importância: evangelho, orientação, desmistificação do tratamento e desmistificação dos ídolos, conclamando-os à reforma interior e à compreensão dos fatos para, pelo conhecimento, não ser levado a vícios e equívocos que, embora costumeiros, são injustificáveis.
Como homens, sabemos que a administração do património orgânico é tarefa pessoal e intransferível, estando não apenas sua manutenção sobre nossa responsabilidade, mas, igualmente sua conservação dentro dos padrões de equilíbrio que a própria natureza nos indica. Emmanuel em o Consolador salienta que:
“Quando, porém, o homem espiritual dominar o homem físico, os elementos medicamentosos da Terra estarão transformados na excelência dos recursos psíquicos e essa grande oficina achar-se-á elevada a santuário de forças e possibilidades espirituais juntos das almas”.
Podemos destacar entre os que recebem o passe os seguintes tipos de pacientes:
Paciente com problemas físicos
Incluem os pacientes que apresentam problemas orgânicos, desprezando qualquer factor que não seja puramente físico.
Subdividiremos este grupo de pacientes em três:
Portadores de doenças contagiosas
O passista não deve negar atendimento a essa categoria por medo de contágio, todavia devemos ter o bom senso de não expor alguém que venha em busca de auxílio ao contágio de outro mal.
Tal como não será cristão dispor o contagiante que igualmente busca ajuda, ao ridículo da execração de outrem.
A prudência nos sugere discernimento e tacto.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Portadores de doenças não contagiosas
O paciente aqui enquadrado não expõe outros a risos de contágio, seu atendimento poderá ser feito tanto de forma individualizada quanto em grupo, dependendo do tratamento e das técnicas a serem usadas.
Pacientes com problemas espirituais
Pacientes nessas circunstâncias sentem com muita frequência a “influência ou a aproximação” de entidades espirituais, quando recebem o passe.
Deveremos ai utilizar das técnicas mais designadas a esse tipo de problema, desligando o “plug”, encarnado – desencarnado para os devidos tratamentos.
Dividiremos também este grupo em três subdivisões:
De origem Prispirítica (Cármica)
De origem Obsessiva
Decorrentes de desvios Morais
Pacientes com ambos os problemas
Verificamos aqui, os pacientes com problemas físicos (orgânicos) e psíquicos (espirituais)
Mais uma vez nos deparamos com a prudência em analisar e principalmente nunca, descartar o tratamento da medicina convencional para alguns casos.
Através do estudo, sempre conjugado à intuição espiritual, podemos avaliar a maior valência do problema do paciente para bem direccionar o tratamento.
Caso prevaleça o aspecto físico, recomenda-se os cuidados descritos para pacientes com estes problemas.
Contudo, o bom senso nos recomenda não fazermos distinção tão marcante, notadamente porque os espíritos serão os verdadeiros ‘operadores” e, quase sempre, serão eles que encaminharão todo o processo, abstracção feita à responsabilidade dos médiuns.
A paciência também será grandioso instrumento para este tratamento, paciência esta, por parte do paciente e do passista.
Assim o passe é destinado a:
Alguém que procura, solicita, se esforça ou requer emergência;
Alguém que se encontra hipnotizado magneticamente, quer por força material ou por força espiritual;
Alguém que necessita de recursos terapêuticos complementar, reparatório ou preparatório;
Alguém que está sob influencia obsessiva, como parte do tratamento obsessivo.
PREPARO DO PASSISTA E DO PACIENTE
Kardec ( obras póstumas ) nos informa que "A força magnética é puramente orgânica; pode, como a força muscular, ser partilha de toda gente, mesmo do homem perverso; mas só o homem de bem se serve dela exclusivamente para o bem... mais depurado, o seu fluido possui propriedades benfazejas e reparadoras, que não pode ter o homem vicioso ou interessado."
Analisando esta assertiva, concluímos que, para que exista um perfeito entrosamento Espírito protector - passista, e para o Espírito que vem auxiliar possa realmente combinar o seu fluido com o fluido humano, lhe imprimindo qualidades de que ele carece, é necessário que o passista dê condições para que esse intercâmbio se faça, condições essas de natureza física e espiritual.
A saúde do passista é uma condição primordial para a realização de um bom trabalho.
Assim, como a qualidade do fluido está na razão directa do estado de evolução da alma, assim também, a maior ou menor eficiência da magnetização, depende da saúde do corpo físico; a razão é clara: um corpo sem saúde não pode transmitir aquilo que não possui.
Quanto mais equilibrado o organismo, maior o rendimento de suas energias, que serão partilhadas.
De um modo geral, deve-se evitar tudo quanto implica em desgaste ou perda de energia:
Excessos sexuais, trabalhos demasiados, alimentação imprópria, hiperácida, bem como o álcool, a nicotina e os entorpecentes de toda a espécie.
Para o passista, na execução da tarefa que lhe está subordinada, não basta a boa vontade, como acontece em outros sectores; é necessário revelar determinadas qualidades de ordem superior, apresentando grande domínio de si mesmo, espontâneo equilíbrio de sentimentos, acentuado amor aos semelhantes, alta compreensão da vida, fé vigorosa e profunda, confiança no poder divino.
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Portadores de doenças não contagiosas
O paciente aqui enquadrado não expõe outros a risos de contágio, seu atendimento poderá ser feito tanto de forma individualizada quanto em grupo, dependendo do tratamento e das técnicas a serem usadas.
Pacientes com problemas espirituais
Pacientes nessas circunstâncias sentem com muita frequência a “influência ou a aproximação” de entidades espirituais, quando recebem o passe.
Deveremos ai utilizar das técnicas mais designadas a esse tipo de problema, desligando o “plug”, encarnado – desencarnado para os devidos tratamentos.
Dividiremos também este grupo em três subdivisões:
De origem Prispirítica (Cármica)
De origem Obsessiva
Decorrentes de desvios Morais
Pacientes com ambos os problemas
Verificamos aqui, os pacientes com problemas físicos (orgânicos) e psíquicos (espirituais)
Mais uma vez nos deparamos com a prudência em analisar e principalmente nunca, descartar o tratamento da medicina convencional para alguns casos.
Através do estudo, sempre conjugado à intuição espiritual, podemos avaliar a maior valência do problema do paciente para bem direccionar o tratamento.
Caso prevaleça o aspecto físico, recomenda-se os cuidados descritos para pacientes com estes problemas.
Contudo, o bom senso nos recomenda não fazermos distinção tão marcante, notadamente porque os espíritos serão os verdadeiros ‘operadores” e, quase sempre, serão eles que encaminharão todo o processo, abstracção feita à responsabilidade dos médiuns.
A paciência também será grandioso instrumento para este tratamento, paciência esta, por parte do paciente e do passista.
Assim o passe é destinado a:
Alguém que procura, solicita, se esforça ou requer emergência;
Alguém que se encontra hipnotizado magneticamente, quer por força material ou por força espiritual;
Alguém que necessita de recursos terapêuticos complementar, reparatório ou preparatório;
Alguém que está sob influencia obsessiva, como parte do tratamento obsessivo.
PREPARO DO PASSISTA E DO PACIENTE
Kardec ( obras póstumas ) nos informa que "A força magnética é puramente orgânica; pode, como a força muscular, ser partilha de toda gente, mesmo do homem perverso; mas só o homem de bem se serve dela exclusivamente para o bem... mais depurado, o seu fluido possui propriedades benfazejas e reparadoras, que não pode ter o homem vicioso ou interessado."
Analisando esta assertiva, concluímos que, para que exista um perfeito entrosamento Espírito protector - passista, e para o Espírito que vem auxiliar possa realmente combinar o seu fluido com o fluido humano, lhe imprimindo qualidades de que ele carece, é necessário que o passista dê condições para que esse intercâmbio se faça, condições essas de natureza física e espiritual.
A saúde do passista é uma condição primordial para a realização de um bom trabalho.
Assim, como a qualidade do fluido está na razão directa do estado de evolução da alma, assim também, a maior ou menor eficiência da magnetização, depende da saúde do corpo físico; a razão é clara: um corpo sem saúde não pode transmitir aquilo que não possui.
Quanto mais equilibrado o organismo, maior o rendimento de suas energias, que serão partilhadas.
De um modo geral, deve-se evitar tudo quanto implica em desgaste ou perda de energia:
Excessos sexuais, trabalhos demasiados, alimentação imprópria, hiperácida, bem como o álcool, a nicotina e os entorpecentes de toda a espécie.
Para o passista, na execução da tarefa que lhe está subordinada, não basta a boa vontade, como acontece em outros sectores; é necessário revelar determinadas qualidades de ordem superior, apresentando grande domínio de si mesmo, espontâneo equilíbrio de sentimentos, acentuado amor aos semelhantes, alta compreensão da vida, fé vigorosa e profunda, confiança no poder divino.
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Semelhantes requisitos constituem exigências a que não se pode fugir, mas a boa vontade sincera, em alguns casos pode suprir essa ou aquela deficiência, o que se justifica em virtude da assistência prestada pelos benfeitores espirituais aos servidores humanos, ainda incompletos no terreno das qualidades desejáveis.
A prece representa elemento indispensável para que a alma do passista estabeleça comunhão directa com as forças do bem, favorecendo assim, a canalização através da mente, dos recursos magnéticos necessários das esferas elevadas.
Não se deve também abusar da magnetização, com processos prolongados ou em grandes quantidades, o que ocasiona dispêndio de fluidos, e consequentemente, a fadiga.
Não se deve transmitir uma força já em grau de esgotamento, a qual não beneficia quem recebe, e prejudica quem transmite.
Resumindo, vida sóbria e moderada, sem abusos, desequilíbrios, sem excessos e desvios, é o que se prescreve ao magnetizador.
Existem doentes, em que o magnetismo nenhuma influência exerce, e outros em que a acção desde logo é evidenciada e decisiva, por factores devido ao magnetizador, ao magnetizado, ou a ambos.
Preparar um doente para aplicação do devido tratamento espiritual, é colocá-lo em estado de perfeita harmonia com a fé em Deus.
Alguns itens deverão ser observados para a preparação do paciente, tais como o ambiente familiar, a sua posição mental e o estado espiritual.
O principal agente de cura, reside no próprio doente: é o desejo de transformação interior, e a elevação mental.
Com isso, muito mais eficiente será a acção da magnetização, e do auxílio do mundo espiritual superior, far-se-á mais naturalmente.
O magnetismo, em certos estados de ordem psíquica ou espiritual, basta e pode ser o melhor agente correctivo.
Porém não se pode ter o magnetismo, como agente curador exclusivo, para a maioria dos casos e dos indivíduos.
É preciso atentar para o corpo já afectado, e principalmente, para problemas cármicos, quando então o magnetismo actuará como renovador de energias, para que possa se suportar com fé e equilíbrio, as expiações de vidas pretéritas.
§.§.§- Ave sem Ninho
Semelhantes requisitos constituem exigências a que não se pode fugir, mas a boa vontade sincera, em alguns casos pode suprir essa ou aquela deficiência, o que se justifica em virtude da assistência prestada pelos benfeitores espirituais aos servidores humanos, ainda incompletos no terreno das qualidades desejáveis.
A prece representa elemento indispensável para que a alma do passista estabeleça comunhão directa com as forças do bem, favorecendo assim, a canalização através da mente, dos recursos magnéticos necessários das esferas elevadas.
Não se deve também abusar da magnetização, com processos prolongados ou em grandes quantidades, o que ocasiona dispêndio de fluidos, e consequentemente, a fadiga.
Não se deve transmitir uma força já em grau de esgotamento, a qual não beneficia quem recebe, e prejudica quem transmite.
Resumindo, vida sóbria e moderada, sem abusos, desequilíbrios, sem excessos e desvios, é o que se prescreve ao magnetizador.
Existem doentes, em que o magnetismo nenhuma influência exerce, e outros em que a acção desde logo é evidenciada e decisiva, por factores devido ao magnetizador, ao magnetizado, ou a ambos.
Preparar um doente para aplicação do devido tratamento espiritual, é colocá-lo em estado de perfeita harmonia com a fé em Deus.
Alguns itens deverão ser observados para a preparação do paciente, tais como o ambiente familiar, a sua posição mental e o estado espiritual.
O principal agente de cura, reside no próprio doente: é o desejo de transformação interior, e a elevação mental.
Com isso, muito mais eficiente será a acção da magnetização, e do auxílio do mundo espiritual superior, far-se-á mais naturalmente.
O magnetismo, em certos estados de ordem psíquica ou espiritual, basta e pode ser o melhor agente correctivo.
Porém não se pode ter o magnetismo, como agente curador exclusivo, para a maioria dos casos e dos indivíduos.
É preciso atentar para o corpo já afectado, e principalmente, para problemas cármicos, quando então o magnetismo actuará como renovador de energias, para que possa se suportar com fé e equilíbrio, as expiações de vidas pretéritas.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Prevenção às drogas
O que é:
Conjunto de medidas utilizadas para impedir ou, pelo menos, reduzir o consumo abusivo, evitando que se estabeleça uma relação destrutiva de um sujeito com uma determinada droga, levando em consideração o seu contexto social, económico e cultural.
Níveis de prevenção:
Primária – Medidas anteriores ao surgimento do problema das drogas.
Objectiva em reduzir a incidência entre os adolescentes e outros.
Plano a atingir a prevenção: limitação da disponibilidade da droga, controle da publicidade e divulgação sublinear, campanhas educativas e contínuas técnicas de prevenção nas escolas e empresas, mudanças sócio/política/económica [lei seca], resgatar valores e limites.
Quem vai fazer a primeira prevenção?
Será realizada pela: Família - medo e preconceito x conversa livre; segredo [não quer ver e não que mexer com as coisas e mostrar o envolvimento emocional; posicionamento claro e coerente.
Governo - repressão ao tráfico, campanhas.
Igreja - espiritualidade "Quando a alma é negligenciada, perdas de significados ( o homem necessita de cuidar da sua alma ......’Tomas Moore).
Empresas - com palestras, SIPA, grupos de mútua ajuda e campanhas.
Secundária – Ocorre quando o problema do consumo é detectado.
Objectivo é através de todos os actos destinados a diminuir o prevalecimento da doença, reduzir a duração/evolução e trabalhar no estágio do abuso.
NÃO fazer os seguintes procedimentos, tais como - fechar os olhos para o problema [negação] facilitar, banalizar o problema [minimizar], usar os mecanismos de defesa [projecção da culpa], querer ser herói, dramatizar [ não deu certo o tratamento ], procurar soluções mágicas [passes vacinas, etc.].
Terciário – Acções direccionadas ao estágio de dependência de drogas.
Objectivo a diminuir as incapacidades crónicas, promover o tratamento em clínica, grupo de mútua ajuda (AA/NA, 12 passos), Artigo 1o da Lei 6368 de 21.10.76.
DROGAS PSICOTRÓPICAS
São substâncias químicas capazes de modificar o funcionamento do organismo.
As drogas psico-activas naturais ou sintéticas, quando administradas no organismo provocam alterações no funcionamento de SNC e levam a modificações no estado psíquico, físico e comportamental do indivíduo.
FACTORES DE RISCO (OMS)
Necessitam de informações adequadas sobre as drogas e seus efeitos;
Apresentam saúde deficiente ou personalidade mal integrada;
Insatisfeitas com sua qualidade de vida e acesso fácil à droga;
Certa predisposição depressiva;
Organização familiar desfavorável e
Histórico com traumatismos psico-afectivos precoces.
O QUE É ABUSO?
Muitas drogas psicotrópicas tiveram ou ainda têm aplicação terapêutica.
A morfina é um dos mais potentes analgésicos que existem.
A cocaína era empregada como eficiente anestésico local em cirurgia dos olhos.
Muitos xaropes utilizados até hoje contra tosse contêm codeína, sem falar dos tranquilizantes, barbitúricos e soníferos.
Em nossa sociedade, o uso desses medicamentos se tornou corriqueiro, controlado ou não por prescrição médica. Igualmente, muitas pessoas fumam e bebem regularmente, mesmo conhecendo as consequências.
O Abuso das drogas "lícitas" ocorre quando sua utilização se dá fora das indicações terapêuticas.
Quanto às drogas "ilícitas", todo uso corresponde ao abuso.
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Conjunto de medidas utilizadas para impedir ou, pelo menos, reduzir o consumo abusivo, evitando que se estabeleça uma relação destrutiva de um sujeito com uma determinada droga, levando em consideração o seu contexto social, económico e cultural.
Níveis de prevenção:
Primária – Medidas anteriores ao surgimento do problema das drogas.
Objectiva em reduzir a incidência entre os adolescentes e outros.
Plano a atingir a prevenção: limitação da disponibilidade da droga, controle da publicidade e divulgação sublinear, campanhas educativas e contínuas técnicas de prevenção nas escolas e empresas, mudanças sócio/política/económica [lei seca], resgatar valores e limites.
Quem vai fazer a primeira prevenção?
Será realizada pela: Família - medo e preconceito x conversa livre; segredo [não quer ver e não que mexer com as coisas e mostrar o envolvimento emocional; posicionamento claro e coerente.
Governo - repressão ao tráfico, campanhas.
Igreja - espiritualidade "Quando a alma é negligenciada, perdas de significados ( o homem necessita de cuidar da sua alma ......’Tomas Moore).
Empresas - com palestras, SIPA, grupos de mútua ajuda e campanhas.
Secundária – Ocorre quando o problema do consumo é detectado.
Objectivo é através de todos os actos destinados a diminuir o prevalecimento da doença, reduzir a duração/evolução e trabalhar no estágio do abuso.
NÃO fazer os seguintes procedimentos, tais como - fechar os olhos para o problema [negação] facilitar, banalizar o problema [minimizar], usar os mecanismos de defesa [projecção da culpa], querer ser herói, dramatizar [ não deu certo o tratamento ], procurar soluções mágicas [passes vacinas, etc.].
Terciário – Acções direccionadas ao estágio de dependência de drogas.
Objectivo a diminuir as incapacidades crónicas, promover o tratamento em clínica, grupo de mútua ajuda (AA/NA, 12 passos), Artigo 1o da Lei 6368 de 21.10.76.
DROGAS PSICOTRÓPICAS
São substâncias químicas capazes de modificar o funcionamento do organismo.
As drogas psico-activas naturais ou sintéticas, quando administradas no organismo provocam alterações no funcionamento de SNC e levam a modificações no estado psíquico, físico e comportamental do indivíduo.
FACTORES DE RISCO (OMS)
Necessitam de informações adequadas sobre as drogas e seus efeitos;
Apresentam saúde deficiente ou personalidade mal integrada;
Insatisfeitas com sua qualidade de vida e acesso fácil à droga;
Certa predisposição depressiva;
Organização familiar desfavorável e
Histórico com traumatismos psico-afectivos precoces.
O QUE É ABUSO?
Muitas drogas psicotrópicas tiveram ou ainda têm aplicação terapêutica.
A morfina é um dos mais potentes analgésicos que existem.
A cocaína era empregada como eficiente anestésico local em cirurgia dos olhos.
Muitos xaropes utilizados até hoje contra tosse contêm codeína, sem falar dos tranquilizantes, barbitúricos e soníferos.
Em nossa sociedade, o uso desses medicamentos se tornou corriqueiro, controlado ou não por prescrição médica. Igualmente, muitas pessoas fumam e bebem regularmente, mesmo conhecendo as consequências.
O Abuso das drogas "lícitas" ocorre quando sua utilização se dá fora das indicações terapêuticas.
Quanto às drogas "ilícitas", todo uso corresponde ao abuso.
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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É importante notar que não é a natureza da droga que faz a pessoa se tornar dependente, mas o impulso de toma-la, isto é, o modo como ela a utiliza.
O abuso de drogas sempre denuncia desequilíbrio psico-social.
Segundo classificação internacional existem quatro tipos de usuários:
EXPERIMENTADOR: limita - se a experimentar a droga, por diversos motivos - curiosidade, desejo de novas experiências, pressão do grupo, etc.
Na maioria dos casos, o contacto com a droga não passa das primeiras experiências.
USUÁRIO OCASIONAL: utiliza um ou vários produtos, de vez em quando, se o ambiente for favorável e a droga disponível.
Não rompe suas relações afectivas, profissionais e sociais.
USUÁRIO HABITUAL OU "FUNCIONAL": faz uso frequente da droga.
Em sua vida já se observam sinais de rupturas a nível afectivo, profissional e social.
Mesmo assim, ele ainda "funciona" socialmente, embora de forma precária.
USUÁRIO DEPENDENTE OU "DISFUNCIONAL" (TOXICÓMANO): vive exclusivamente pela droga e para a droga.
Como consequência, rompem - se todos os outros vínculos, o que provoca sua marginalização.
O QUE É ESCALADA?
A escalada pode ser entendida como a passagem do consumo esporádico a consumo exclusivo (escalada quantitativa), ou como a passagem do consumo de drogas "leves" para drogas "pesada" (escalada qualitativa).
Muitas pessoas fazem somente a escalada quantitativa, recorrendo a única droga de forma frequente.
A maioria, entretanto, não faz escalada.
Permanece como usuário esporádico ou abandona o uso.
Com a maioria (os toxicómanos) ocorre as duas escaladas.
Os motivos devem ser procurados não no tipo de droga, MAS DIFICULDADES AFECTIVAS, FAMILIARES E SOCIAIS que o indivíduo tenta resolver recorrendo a elas.
Contudo, mesmo nos casos mais graves, nunca se está numa "viagem sem volta" e sim num beco cuja saída é o abandono do consumo de drogas.
O QUE É TOLERÂNCIA?
A tolerância é resultado do processo de adaptação biológica.
Com a presença contínua de determinada substância química o organismo se acostuma a ela e reage menos.
Para obter o mesmo efeito é necessário aumentar as doses.
A tolerância do organismo é observada sobretudo com os opiáceos, barbitúricos, ansiolíticos e alucinogénos.
Dependentes de tais drogas são levados aos poucos, à escalada quantitativa, à busca da obtenção do mesmo efeito.
Aluney Elferr Albuquerque Silva
§.§.§- Ave sem Ninho
É importante notar que não é a natureza da droga que faz a pessoa se tornar dependente, mas o impulso de toma-la, isto é, o modo como ela a utiliza.
O abuso de drogas sempre denuncia desequilíbrio psico-social.
Segundo classificação internacional existem quatro tipos de usuários:
EXPERIMENTADOR: limita - se a experimentar a droga, por diversos motivos - curiosidade, desejo de novas experiências, pressão do grupo, etc.
Na maioria dos casos, o contacto com a droga não passa das primeiras experiências.
USUÁRIO OCASIONAL: utiliza um ou vários produtos, de vez em quando, se o ambiente for favorável e a droga disponível.
Não rompe suas relações afectivas, profissionais e sociais.
USUÁRIO HABITUAL OU "FUNCIONAL": faz uso frequente da droga.
Em sua vida já se observam sinais de rupturas a nível afectivo, profissional e social.
Mesmo assim, ele ainda "funciona" socialmente, embora de forma precária.
USUÁRIO DEPENDENTE OU "DISFUNCIONAL" (TOXICÓMANO): vive exclusivamente pela droga e para a droga.
Como consequência, rompem - se todos os outros vínculos, o que provoca sua marginalização.
O QUE É ESCALADA?
A escalada pode ser entendida como a passagem do consumo esporádico a consumo exclusivo (escalada quantitativa), ou como a passagem do consumo de drogas "leves" para drogas "pesada" (escalada qualitativa).
Muitas pessoas fazem somente a escalada quantitativa, recorrendo a única droga de forma frequente.
A maioria, entretanto, não faz escalada.
Permanece como usuário esporádico ou abandona o uso.
Com a maioria (os toxicómanos) ocorre as duas escaladas.
Os motivos devem ser procurados não no tipo de droga, MAS DIFICULDADES AFECTIVAS, FAMILIARES E SOCIAIS que o indivíduo tenta resolver recorrendo a elas.
Contudo, mesmo nos casos mais graves, nunca se está numa "viagem sem volta" e sim num beco cuja saída é o abandono do consumo de drogas.
O QUE É TOLERÂNCIA?
A tolerância é resultado do processo de adaptação biológica.
Com a presença contínua de determinada substância química o organismo se acostuma a ela e reage menos.
Para obter o mesmo efeito é necessário aumentar as doses.
A tolerância do organismo é observada sobretudo com os opiáceos, barbitúricos, ansiolíticos e alucinogénos.
Dependentes de tais drogas são levados aos poucos, à escalada quantitativa, à busca da obtenção do mesmo efeito.
Aluney Elferr Albuquerque Silva
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Trabalhando os potenciais
A grande maioria dos homens tem latente em si uma gama variada de potenciais, à medida que o tempo vai passando, esses potenciais vão se calcificando pela falta de prática do uso.
Ao chegar numa determinada idade, olhamos para trás e lamentamos a falta de ousadia, onde poderíamos, ou não, ter realizado mais coisas.
Essa reflexão funciona mais como auto punição, transformando-nos em seres melancólicos, tristes e infelizes.
Importante lembrar que sempre é tempo para realizarmos muitas coisas, mas, se deixarmos o tempo passar, poderemos realizar algumas coisas, e se o tempo passar muito, pouca coisa há o que fazer.
Essa afirmativa pode parecer catastrófica, mas é uma realidade.
Basta visitar algumas casas de abrigar idosos e fazermos uma rápida pesquisa, onde constataremos a veracidade dessa informação.
O tempo transcorre para a grande maioria de nós, muito rápido, sobrando pouco espaço para a realização de projectos pessoais.
Afinal, temos que manter nosso emprego, garantir os estudos dos filhos, os caprichos nossos e dos que nos cercam, enfim garantir uma série de necessidades racionais e imediatas.
Onde fica o emocional?
Na maioria das vezes nosso emocional fica soterrado sob os escombros das necessidades imediatas, até morrer sufocado, pela falta de oxigénio.
Evidente que nossas necessidades e dos que nos cercam precisam ser atendidas, o que não está correcto é dedicarmos 100% de nossa vida para essa finalidade.
É necessário encontrarmos tempo para que possamos explorar os nossos potenciais, até porque será de grande valia no processo de atender as necessidades básicas, e principalmente, no surgimento de novas oportunidades.
Quantos de nós já não desejamos fazer algo ou alguma coisa diferente do que faz hoje, mas encontra obstáculos como: falta de tempo, críticas, vergonha, ou achar que não vale a pena!
Nessa crítica exacerbada, acabamos sufocando nossos sonhos, que deveriam ser os primeiros, ou pelo menos concomitantemente, atendidos.
Precisamos nos dar uma chance!
Como fazê-lo?
Não é uma coisa assim tão simples, é necessário ter coragem para assumir determinadas situações que poderão nos constranger perante outros, ou até mesmo romper com determinados paradigmas que estão enraizados há muito tempo em nosso inconsciente.
Mas é preciso fazer e ponto.
Cada ser humano tem potenciais próprios, é uma característica sua que ninguém tira, lhe é inerente, independente de padrão social, raça, religião ou qualquer outro factor de diferenciação.
Mas, o mundo através das suas necessidades de produção acaba sufocando esses potenciais, transformando o homem em seres autómatos, como se fossemos feitos para produção em série.
Isso não é verdade, somos indivíduos com nossas próprias necessidades, nossos sonhos, desejos e anseios.
Jamais deveríamos deixá-los para segundo plano, até porque é possível viver nossos sonhos sem deixar de atender as necessidades básicas da sociedade.
É uma questão de planeamento.
Primeiro passo é determinar algo ou alguma coisa que gostaríamos de ter feito, mas não fizemos.
Após a conclusão, partir para o projecto da realização, como: material necessário, tempo de execução, prazo para finalização, ferramentas, etc.
Definido tudo isso, mãos a obra.
Importante tentar envolver os familiares nos projectos, se encontrar resistência procure ser convincente, sempre haverá alguém disposto a apostar em você.
Se não encontrar ninguém para ajudá-lo, faça você mesmo, mas faça!
Esse momento não deve ser suplantado pelo racional, deixe a emoção tomar conta de você, faça, vá até o final, não recue no primeiro obstáculos, até porque haverão de ser muitos e você precisará vencê-los um a um.
Vai chegar um determinado momento que as outras pessoas se verão envolvidas pelo seu entusiasmo e determinação, passarão a ajudá-lo na execução do projecto.
Quando você se der conta, o projecto não é mais só seu, mas sim de muita gente, e isso lhe trará muita felicidade.
Afinal, você se superou, matou o dragão do medo e da insegurança que habitava na caverna do seu interior.
Talvez você ainda esteja em dúvida quanto aos seus potenciais, então pare um pouco, faça um exercício de regressão de memória, lembre da sua infância, daquilo que você sonhava ser quando crescer.
Mentalize bem forte esse período e veja se seu sonho de infância não poderia ser realizado, e se não foi, quais factores lhe impediram de realizar.
Vá fundo nessa viagem.
Quem sabe não é a hora de realizá-lo?
Busque saber o que é necessário para retomar esse projecto, que tipos de ferramentas, quais as informações necessárias para executá-lo.
Veja como você já está envolvido, só pelo facto de pensar na viabilidade lhe causa um certo formigamento, as mãos coçam e o cérebro se prepara para receber as ordens necessárias.
Não pare vá em frente!
Aluney Elferr Albuquerque Silva
§.§.§- Ave sem Ninho
Ao chegar numa determinada idade, olhamos para trás e lamentamos a falta de ousadia, onde poderíamos, ou não, ter realizado mais coisas.
Essa reflexão funciona mais como auto punição, transformando-nos em seres melancólicos, tristes e infelizes.
Importante lembrar que sempre é tempo para realizarmos muitas coisas, mas, se deixarmos o tempo passar, poderemos realizar algumas coisas, e se o tempo passar muito, pouca coisa há o que fazer.
Essa afirmativa pode parecer catastrófica, mas é uma realidade.
Basta visitar algumas casas de abrigar idosos e fazermos uma rápida pesquisa, onde constataremos a veracidade dessa informação.
O tempo transcorre para a grande maioria de nós, muito rápido, sobrando pouco espaço para a realização de projectos pessoais.
Afinal, temos que manter nosso emprego, garantir os estudos dos filhos, os caprichos nossos e dos que nos cercam, enfim garantir uma série de necessidades racionais e imediatas.
Onde fica o emocional?
Na maioria das vezes nosso emocional fica soterrado sob os escombros das necessidades imediatas, até morrer sufocado, pela falta de oxigénio.
Evidente que nossas necessidades e dos que nos cercam precisam ser atendidas, o que não está correcto é dedicarmos 100% de nossa vida para essa finalidade.
É necessário encontrarmos tempo para que possamos explorar os nossos potenciais, até porque será de grande valia no processo de atender as necessidades básicas, e principalmente, no surgimento de novas oportunidades.
Quantos de nós já não desejamos fazer algo ou alguma coisa diferente do que faz hoje, mas encontra obstáculos como: falta de tempo, críticas, vergonha, ou achar que não vale a pena!
Nessa crítica exacerbada, acabamos sufocando nossos sonhos, que deveriam ser os primeiros, ou pelo menos concomitantemente, atendidos.
Precisamos nos dar uma chance!
Como fazê-lo?
Não é uma coisa assim tão simples, é necessário ter coragem para assumir determinadas situações que poderão nos constranger perante outros, ou até mesmo romper com determinados paradigmas que estão enraizados há muito tempo em nosso inconsciente.
Mas é preciso fazer e ponto.
Cada ser humano tem potenciais próprios, é uma característica sua que ninguém tira, lhe é inerente, independente de padrão social, raça, religião ou qualquer outro factor de diferenciação.
Mas, o mundo através das suas necessidades de produção acaba sufocando esses potenciais, transformando o homem em seres autómatos, como se fossemos feitos para produção em série.
Isso não é verdade, somos indivíduos com nossas próprias necessidades, nossos sonhos, desejos e anseios.
Jamais deveríamos deixá-los para segundo plano, até porque é possível viver nossos sonhos sem deixar de atender as necessidades básicas da sociedade.
É uma questão de planeamento.
Primeiro passo é determinar algo ou alguma coisa que gostaríamos de ter feito, mas não fizemos.
Após a conclusão, partir para o projecto da realização, como: material necessário, tempo de execução, prazo para finalização, ferramentas, etc.
Definido tudo isso, mãos a obra.
Importante tentar envolver os familiares nos projectos, se encontrar resistência procure ser convincente, sempre haverá alguém disposto a apostar em você.
Se não encontrar ninguém para ajudá-lo, faça você mesmo, mas faça!
Esse momento não deve ser suplantado pelo racional, deixe a emoção tomar conta de você, faça, vá até o final, não recue no primeiro obstáculos, até porque haverão de ser muitos e você precisará vencê-los um a um.
Vai chegar um determinado momento que as outras pessoas se verão envolvidas pelo seu entusiasmo e determinação, passarão a ajudá-lo na execução do projecto.
Quando você se der conta, o projecto não é mais só seu, mas sim de muita gente, e isso lhe trará muita felicidade.
Afinal, você se superou, matou o dragão do medo e da insegurança que habitava na caverna do seu interior.
Talvez você ainda esteja em dúvida quanto aos seus potenciais, então pare um pouco, faça um exercício de regressão de memória, lembre da sua infância, daquilo que você sonhava ser quando crescer.
Mentalize bem forte esse período e veja se seu sonho de infância não poderia ser realizado, e se não foi, quais factores lhe impediram de realizar.
Vá fundo nessa viagem.
Quem sabe não é a hora de realizá-lo?
Busque saber o que é necessário para retomar esse projecto, que tipos de ferramentas, quais as informações necessárias para executá-lo.
Veja como você já está envolvido, só pelo facto de pensar na viabilidade lhe causa um certo formigamento, as mãos coçam e o cérebro se prepara para receber as ordens necessárias.
Não pare vá em frente!
Aluney Elferr Albuquerque Silva
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
E se a Codificação fosse nos dias actuais?
Em 1857, quando Allan Kardec publicou a primeira edição de O Livro dos Espíritos, por falta de terminologia e muitos dos termos empregados por ele servia para designar diversos elementos, propriedades físicas, propriedades químicas ou ainda fenómenos naturais, os quais hoje em dia já possuem nomenclatura própria.
Mais tarde na obra de Francisco Cândido Xavier, o Espírito André Luíz trouxe alguns esclarecimentos científicos, identificou e classificou, dando luz a alguns destes elementos, fenómenos e propriedades.
No século passado, surgiram inúmeros pesquisadores e estudiosos dos fenómenos naturais, tanto no ramo da Física, da Química e da Biologia, tais como, Albert Einsten, Hendrik, Michael Faraday, Ernest Rutherford, Antoon Lorentz , Wilhelm Conrad Röntgen, Charles Hard Townes, Marie Curie, Francis William Aston, Irène Joliot-Curie, Otto Hahn, Willard Frank Libby, Charles Robert Richet, Bernardo Houssay, James Watson, e muitos outros, os quais trouxeram com eles nomes, fórmulas e definições, que acabariam por desvendar e desmitificar para a humanidade os até então fenómenos e elementos desconhecidos da natureza.
O século XX, trouxe a tona conhecimentos inúmeros, especialmente a partir da década de 40, os anos seguintes se tornaram a época em que houve a maior quantidade de descobertas científicas, desde a remota invenção da roda. Entre as mais conhecidas, a Teoria da Relatividade, a Fissura do Átomo, a descodificação da estrutura do Ácido Desoxirribonucléico (DNA), a Energia Atómica e outras, junto as terminologias apropriadas para fenómenos, elementos e propriedades.
Analisemos O Livro dos Espíritos Livro I, Cap. II, Pergunta 27:
Haveria, assim, dois elementos gerais do Universo: a matéria e o espírito?
- Sim e acima de ambos, Deus, o criador, o pai de todas as coisas.
Essas três coisas são o princípio de tudo o que existe, a trindade universal.
Mas ao elemento material é necessário ajuntara fluido universal, que exerce o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, demasiado grosseira para que o espírito possa exercer alguma acção sobre ela.
Embora, de certo ponto de vista, se pudesse considerá-lo como elemento material, ele se distingue por propriedades especiais.
Se fosse simplesmente matéria não haveria razão para que o espírito não o fosse também.
Ele esta colocado entre o espírito e a matéria; é fluido, como a matéria e matéria; susceptível em suas inumeráveis combinações com esta, e sob a acção do espírito de produzir infinita variedade de coisas, das quais não conheceis mais do que uma ínfima parte.
Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o espírito se serve, é o princípio sem o qual a matéria permaneceria em perpétuo estado de dispersão, e não adquiriria Jamais as propriedades que a gravidade lhe dá.
O Espírito de Verdade ao ser indagado pelo Codificador sobre os elementos gerais do universo, responde que há três elementos básicos, Deus, Fluido e Espírito, e sublinha que Fluído está colocado entre o Espírito e a Matéria, pois é o elemento básico de constituição da última.
O Codificador ainda pergunta:
Seria esse fluido o que designamos por electricidade?
Nota-se o desconhecimento de terminologia apropriada, uma vez que, na época os estudos e pesquisas sobre as propriedades físicas, químicas e biológicas da matéria, apenas engatinhavam, se não eram embrionários, por falta de equipamentos adequados para tal.
Hoje em dia sabe-se que a matéria é constituída de partículas elementares de massa não-nula, átomos e que o mesmo se subdivida em electros, prótons e neutrons, e ainda, conforme o conceito actual:
Matéria é energia vibrando em baixa frequência.
Ou seja, matéria é energia condensada.
Ora, se matéria é energia vibrando em baixa frequência, isso quer dizer que existe energia em inúmeros níveis de vibrações, e ainda, dependendo do número de vibrações, tem-se o tipo de matéria que é formada.
Sabe-se que todos os elementos conhecidos e que estão classificados na Tabela Periódica dos Elementos Químicos são diferentes pela constituição de seus átomos, ou seja, o numero de prótons, neutros e electros que estão em seu interior e a forma como eles se organizam.
Baseando-se neste conceito actual, se o Espírito de Verdade fosse indagado sobre os elementos gerais, constituidores do Universo nos dias de hoje, responderia tão simplesmente Fluido?
Ou lançaria mão de conceito mais esclarecedor.
Por certo que sim!
Pois se o Fluido é o elemento básico da matéria e actualmente sabe-se que a matéria é energia condensada, então, Fluido é Energia.
Vejamos um exemplo, para comparar conceitos actuais, com os conceitos da Codificação:
Nas Obras Básicas da Doutrina Espírita, Allan Kardec ensina que há diversos tipos de Fluidos, do mais etéreo ao mais pesado, do mais puro ao mais viciado.
Vimos acima que se o fluído é o elemento básico da constituição da matéria, então, fluido é igual energia.
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Mais tarde na obra de Francisco Cândido Xavier, o Espírito André Luíz trouxe alguns esclarecimentos científicos, identificou e classificou, dando luz a alguns destes elementos, fenómenos e propriedades.
No século passado, surgiram inúmeros pesquisadores e estudiosos dos fenómenos naturais, tanto no ramo da Física, da Química e da Biologia, tais como, Albert Einsten, Hendrik, Michael Faraday, Ernest Rutherford, Antoon Lorentz , Wilhelm Conrad Röntgen, Charles Hard Townes, Marie Curie, Francis William Aston, Irène Joliot-Curie, Otto Hahn, Willard Frank Libby, Charles Robert Richet, Bernardo Houssay, James Watson, e muitos outros, os quais trouxeram com eles nomes, fórmulas e definições, que acabariam por desvendar e desmitificar para a humanidade os até então fenómenos e elementos desconhecidos da natureza.
O século XX, trouxe a tona conhecimentos inúmeros, especialmente a partir da década de 40, os anos seguintes se tornaram a época em que houve a maior quantidade de descobertas científicas, desde a remota invenção da roda. Entre as mais conhecidas, a Teoria da Relatividade, a Fissura do Átomo, a descodificação da estrutura do Ácido Desoxirribonucléico (DNA), a Energia Atómica e outras, junto as terminologias apropriadas para fenómenos, elementos e propriedades.
Analisemos O Livro dos Espíritos Livro I, Cap. II, Pergunta 27:
Haveria, assim, dois elementos gerais do Universo: a matéria e o espírito?
- Sim e acima de ambos, Deus, o criador, o pai de todas as coisas.
Essas três coisas são o princípio de tudo o que existe, a trindade universal.
Mas ao elemento material é necessário ajuntara fluido universal, que exerce o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, demasiado grosseira para que o espírito possa exercer alguma acção sobre ela.
Embora, de certo ponto de vista, se pudesse considerá-lo como elemento material, ele se distingue por propriedades especiais.
Se fosse simplesmente matéria não haveria razão para que o espírito não o fosse também.
Ele esta colocado entre o espírito e a matéria; é fluido, como a matéria e matéria; susceptível em suas inumeráveis combinações com esta, e sob a acção do espírito de produzir infinita variedade de coisas, das quais não conheceis mais do que uma ínfima parte.
Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o espírito se serve, é o princípio sem o qual a matéria permaneceria em perpétuo estado de dispersão, e não adquiriria Jamais as propriedades que a gravidade lhe dá.
O Espírito de Verdade ao ser indagado pelo Codificador sobre os elementos gerais do universo, responde que há três elementos básicos, Deus, Fluido e Espírito, e sublinha que Fluído está colocado entre o Espírito e a Matéria, pois é o elemento básico de constituição da última.
O Codificador ainda pergunta:
Seria esse fluido o que designamos por electricidade?
Nota-se o desconhecimento de terminologia apropriada, uma vez que, na época os estudos e pesquisas sobre as propriedades físicas, químicas e biológicas da matéria, apenas engatinhavam, se não eram embrionários, por falta de equipamentos adequados para tal.
Hoje em dia sabe-se que a matéria é constituída de partículas elementares de massa não-nula, átomos e que o mesmo se subdivida em electros, prótons e neutrons, e ainda, conforme o conceito actual:
Matéria é energia vibrando em baixa frequência.
Ou seja, matéria é energia condensada.
Ora, se matéria é energia vibrando em baixa frequência, isso quer dizer que existe energia em inúmeros níveis de vibrações, e ainda, dependendo do número de vibrações, tem-se o tipo de matéria que é formada.
Sabe-se que todos os elementos conhecidos e que estão classificados na Tabela Periódica dos Elementos Químicos são diferentes pela constituição de seus átomos, ou seja, o numero de prótons, neutros e electros que estão em seu interior e a forma como eles se organizam.
Baseando-se neste conceito actual, se o Espírito de Verdade fosse indagado sobre os elementos gerais, constituidores do Universo nos dias de hoje, responderia tão simplesmente Fluido?
Ou lançaria mão de conceito mais esclarecedor.
Por certo que sim!
Pois se o Fluido é o elemento básico da matéria e actualmente sabe-se que a matéria é energia condensada, então, Fluido é Energia.
Vejamos um exemplo, para comparar conceitos actuais, com os conceitos da Codificação:
Nas Obras Básicas da Doutrina Espírita, Allan Kardec ensina que há diversos tipos de Fluidos, do mais etéreo ao mais pesado, do mais puro ao mais viciado.
Vimos acima que se o fluído é o elemento básico da constituição da matéria, então, fluido é igual energia.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Há pessoas que se perguntarão, como?
Carne é energia? Pedra é Energia?
È sim, não há dúvida, por quê?
Ora, peguemos o corpo humano, o dividamos em cabeça, tronco e membros, essas partes são constituídas de órgãos, coração, fígado cérebro, pele, etc.; cada um desses órgão é constituído por células, célula é a menor partícula viva que existe, que por também é dividida em pequenos corpúsculos, mitocôndrias, complexo de Golgi, centríolos e outros tantos, esses por são formados por moléculas, como as proteínas, os ácidos, o hidrocarbonetos, tais moléculas são combinações de átomos dos elemento químicos, o átomo é a menor partícula de um elemento químico, formado por carga eléctrica pegativa, os eléctrons, carga eléctrica positiva, os prótons e neutrons, esses como o nome indica, não possuem carga eléctrica.
Os eléctrons fazem parte da constituição do átomo e não podem ser divididos, circunda o núcleo do átomo como um satélite e é o responsável pela criação dos campos magnéticos e eléctricos, mas há aqueles que se deslocam livremente pela matéria, formando um feixe em determinada direcção, ao qual se dá o nome de corrente eléctrica.
O próton junto com o neutron, formam o núcleo atómico de todos os elementos químicos.
Sendo assim, é fácil deduzir, que qualquer tipo de matéria é uma combinação de energias, seja a matéria viva ou não.
Basta olhar em volta e ver no mundo actual, para nos darmos conta disso, as cargas eléctricas atómicas são utilizadas vastamente em nosso dia-a-dia, seja na medicina, o raio-X nada mais é do que a aceleração de eléctrons, que ganham energia e são direccionados a um alvo; na geração de energia nuclear, que é um processo de alteração do núcleo celular e até mesmo, infelizmente, na fabricação de armamentos, a bomba atómica, que quando activada libera uma enorme quantidade de energia através de reacções que atingem os eléctrons de determinados elementos químicos.
Convém a nós Espíritas nos actualizarmos, estudarmos e nos colocar dentro dos conceitos e descobertas que elucidam os conceitos trazidos pelo Espírito de Verdade, a fim de que possamos melhor explicar ou ensinar, quando indagados por irmãos que buscam na sua um maior entendimento ou que dependendo da nossa resposta, dar início ao seu esclarecimento, pois pela resposta que obtiveram, foram capazes de comparar com o seu dia-a-dia.
E. R. Mierlo
§.§.§- Ave sem Ninho
Há pessoas que se perguntarão, como?
Carne é energia? Pedra é Energia?
È sim, não há dúvida, por quê?
Ora, peguemos o corpo humano, o dividamos em cabeça, tronco e membros, essas partes são constituídas de órgãos, coração, fígado cérebro, pele, etc.; cada um desses órgão é constituído por células, célula é a menor partícula viva que existe, que por também é dividida em pequenos corpúsculos, mitocôndrias, complexo de Golgi, centríolos e outros tantos, esses por são formados por moléculas, como as proteínas, os ácidos, o hidrocarbonetos, tais moléculas são combinações de átomos dos elemento químicos, o átomo é a menor partícula de um elemento químico, formado por carga eléctrica pegativa, os eléctrons, carga eléctrica positiva, os prótons e neutrons, esses como o nome indica, não possuem carga eléctrica.
Os eléctrons fazem parte da constituição do átomo e não podem ser divididos, circunda o núcleo do átomo como um satélite e é o responsável pela criação dos campos magnéticos e eléctricos, mas há aqueles que se deslocam livremente pela matéria, formando um feixe em determinada direcção, ao qual se dá o nome de corrente eléctrica.
O próton junto com o neutron, formam o núcleo atómico de todos os elementos químicos.
Sendo assim, é fácil deduzir, que qualquer tipo de matéria é uma combinação de energias, seja a matéria viva ou não.
Basta olhar em volta e ver no mundo actual, para nos darmos conta disso, as cargas eléctricas atómicas são utilizadas vastamente em nosso dia-a-dia, seja na medicina, o raio-X nada mais é do que a aceleração de eléctrons, que ganham energia e são direccionados a um alvo; na geração de energia nuclear, que é um processo de alteração do núcleo celular e até mesmo, infelizmente, na fabricação de armamentos, a bomba atómica, que quando activada libera uma enorme quantidade de energia através de reacções que atingem os eléctrons de determinados elementos químicos.
Convém a nós Espíritas nos actualizarmos, estudarmos e nos colocar dentro dos conceitos e descobertas que elucidam os conceitos trazidos pelo Espírito de Verdade, a fim de que possamos melhor explicar ou ensinar, quando indagados por irmãos que buscam na sua um maior entendimento ou que dependendo da nossa resposta, dar início ao seu esclarecimento, pois pela resposta que obtiveram, foram capazes de comparar com o seu dia-a-dia.
E. R. Mierlo
§.§.§- Ave sem Ninho
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A Doutrina do Bom-Senso
Bernardino da Silva Moreira
A Filosofia Espírita prima sempre pelo equilíbrio, e não pelos extremismos alienantes da rebeldia arrogante, que insulta e violenta a todos com o disparatar do verbalismo inflamado, a incendiar com a discórdia o campo da paz.
O Movimento Espírita Brasileiro está sendo agitado, por abusos cometidos pelos pseudo-sábios espíritas, que disseminam absurdos à mancheias.
Os fluidistas são estudiosos da obra de Roustaing e os laicistas adversários dos roustainguistas.
Lamentavelmente com esse bate-boca, Kardec é colocado em segundo plano, ou, o que é pior, esquecido.
Fazer do espiritismo meio de dissensão é, sem dúvida nenhuma, um absurdo dos mais grosseiros.
Allan Kardec, o mestre por excelência, mostrou que a educação espírita se faz de forma integral com Jesus, aliás, esse é o pensamento que dá base a toda Doutrina Espírita.
Então por que toda essa algaravia em torno de Jesus?
A religião Espírita é natural, está na Natureza, porque é aonde encontramos as leis de Deus, que também está em nossa consciência.
Não vai levar a nada os formalismos farasaístas, e nem a indiferença daqueles que propagam um Espiritismo sem Jesus.
Na introdução de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, Kardec em suas primeiras palavras, declara com sabedoria:
“Podem dividir-se em cinco partes as matérias nos Evangelhos: os actos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ENSINO MORAL
As quatro primeiras têm sido objecto de CONTROVÉRSIAS:
a última porém, conservou-se constantemente INATACÁVEL.
Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva.
É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sobre o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais constituiu MATÉRIA DAS DISPUTAS RELIGIOSAS, que sempre e por toda parte se originam das questões dogmáticas.
Aliás, se discutissem, nele teriam as seitas encontrado a sua própria CONDENAÇÃO, visto que, na MAIORIA, elas se agarram mais à parte MÍSTICA do que à parte MORAL, QUE EXIGE DE CADA UM A REFORMA DE SI MESMO.”
Sublinhamos algumas palavras que, é bem possível, tenham passado despercebidas daqueles que pretendem, fazer da Doutrina Espírita, um angu de caroço.
Nem oito, nem oitenta, o Espiritismo deve ser o fiel da balança das leis morais e deixar as carolices ou impertinências dos ideólogos quixotescos que pensam revolucionar o mundo, no disparatar acidulante da verborragia desvairada no matraquear desnecessário dos propagadores da discórdia.
Vamos botar a mão na consciência e lembrar que as leis de Deus, estão escritas em nossa consciência e não esquecer, que Jesus continua senso “o tipo mais perfeito” que ele é para toda humanidade, o guia e modelo que todos devemos seguir.
E para encerrar:
“Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.”
(Publicado no CORREIO FRATERNO DO ABC, Ano XXXIV, Nº 385, Fevereiro de 2003)
§.§.§- Ave sem Ninho
A Filosofia Espírita prima sempre pelo equilíbrio, e não pelos extremismos alienantes da rebeldia arrogante, que insulta e violenta a todos com o disparatar do verbalismo inflamado, a incendiar com a discórdia o campo da paz.
O Movimento Espírita Brasileiro está sendo agitado, por abusos cometidos pelos pseudo-sábios espíritas, que disseminam absurdos à mancheias.
Os fluidistas são estudiosos da obra de Roustaing e os laicistas adversários dos roustainguistas.
Lamentavelmente com esse bate-boca, Kardec é colocado em segundo plano, ou, o que é pior, esquecido.
Fazer do espiritismo meio de dissensão é, sem dúvida nenhuma, um absurdo dos mais grosseiros.
Allan Kardec, o mestre por excelência, mostrou que a educação espírita se faz de forma integral com Jesus, aliás, esse é o pensamento que dá base a toda Doutrina Espírita.
Então por que toda essa algaravia em torno de Jesus?
A religião Espírita é natural, está na Natureza, porque é aonde encontramos as leis de Deus, que também está em nossa consciência.
Não vai levar a nada os formalismos farasaístas, e nem a indiferença daqueles que propagam um Espiritismo sem Jesus.
Na introdução de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, Kardec em suas primeiras palavras, declara com sabedoria:
“Podem dividir-se em cinco partes as matérias nos Evangelhos: os actos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ENSINO MORAL
As quatro primeiras têm sido objecto de CONTROVÉRSIAS:
a última porém, conservou-se constantemente INATACÁVEL.
Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva.
É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sobre o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais constituiu MATÉRIA DAS DISPUTAS RELIGIOSAS, que sempre e por toda parte se originam das questões dogmáticas.
Aliás, se discutissem, nele teriam as seitas encontrado a sua própria CONDENAÇÃO, visto que, na MAIORIA, elas se agarram mais à parte MÍSTICA do que à parte MORAL, QUE EXIGE DE CADA UM A REFORMA DE SI MESMO.”
Sublinhamos algumas palavras que, é bem possível, tenham passado despercebidas daqueles que pretendem, fazer da Doutrina Espírita, um angu de caroço.
Nem oito, nem oitenta, o Espiritismo deve ser o fiel da balança das leis morais e deixar as carolices ou impertinências dos ideólogos quixotescos que pensam revolucionar o mundo, no disparatar acidulante da verborragia desvairada no matraquear desnecessário dos propagadores da discórdia.
Vamos botar a mão na consciência e lembrar que as leis de Deus, estão escritas em nossa consciência e não esquecer, que Jesus continua senso “o tipo mais perfeito” que ele é para toda humanidade, o guia e modelo que todos devemos seguir.
E para encerrar:
“Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.”
(Publicado no CORREIO FRATERNO DO ABC, Ano XXXIV, Nº 385, Fevereiro de 2003)
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Espiritismo e Internet: Um pequeno Alerta
A Internet, hoje em dia o veículo mais rápido e o mais usado para a comunicação é de fato a melhor ferramenta de pesquisa e de divulgação que se pode ter nas mãos.
Dessa forma é necessário filtrar as diversas informações que recebemos e lançar na rede mundial matérias e opiniões responsáveis e fidedignas.
É fácil criar um blog, um site e com um pouco mais de conhecimento um fórum, existem ferramentas que possibilitam isto, de maneira fácil e objetiva, como o Blogger, Wordexpress, HPG, Vila Bol e outros tantos e, para criar sites basta que se tenha um pouco de conhecimento, registrar um domínio e hospedar em um servidor.
Portanto, qualquer pessoa pode se aventurar pela Internet e distribuir informações segundo a sua vontade, formação e pensamento.
O Espiritismo não poderia deixar de trilhar por este caminho e uma pequena pesquisa no Google, com a palavra "espiritismo", nos remete a milhares de resultados, sites de Casas Espíritas, de Federações Espíritas, Uniões Municipais, e como não poderia deixar de ser, sites e blogs espíritas pessoais.
É necessário, avaliar entre estes milhares de resultados da busca, as melhores fontes, as verdadeiras páginas espíritas e analisar as opiniões e matérias que nos bombardeiam, se são de facto, fiéis à doutrina, mas como fazer isso?
Primeiramente devemos saber distinguir as palavras Espiritismo de Espiritualismo, isto é:
- Espiritualismo: Todas as doutrinas que tem por base a existência da alma e de Deus.
- Espiritismo: É a palavra criada por Allan Kardec para designar a doutrina por ele codificada, quando lançou na França "O Livro dos Espíritos" no ano de 1857.
Dessa forma podemos dizer que o Espiritismo é uma religião espiritualista, mas nenhuma outra religião espiritualista é Espírita.
Outro termo muito usado no Brasil é Kardecismo, e muito freqüentemente Espírita Kardecista.
É necessário dizer que Espírita por si só é um Kardecista, pois ambas as definições se referem ao Espiritismo.
Portanto, dizer que se é Espírita Kardecista é uma redundância.
No Brasil, em face das diversas religiões que adoptam a mediunidade como uma de suas práticas, a definição Espírita Kardecista tomou largo emprego, para diferenciar o Espíritas "autênticos" de outras religiões e doutrinas que usam o termo Espírita para nomear as suas instituições e desta forma, vemos muitas Terreiras Espíritas e muitos Centros Espíritas de Umbanda entre outros.
Em segundo lugar, para diferenciar um site espírita é analisar o seu conteúdo, se está de acordo com os ensinamentos da Doutrina.
Um site espírita de forma alguma ira incentivar o uso de paramentos religiosos, mistificar, aconselhar formas de cultos, designar objectos como sagrados, adotar seres sobre-naturais para proteção; cultuar imagens, pedras e outros objectos, ensinar sinais, pontos, e tantas outras atitudes que são adoptadas para evocar, aproximar ou afastar espíritos.
Todo o site espírita, ao abordar este tipo de assunto, deve esclarecer aos seus leitores, a razão pela qual este tipo de matéria foi publicado, seja para ilustrar, seja para fonte de pesquisa, etc.
Em outro momento, necessário é, analisar o conteúdo do site, se não há contradições, se as matérias publicadas não se antagonizam, se as fontes atribuídas pelo site são fidedignas e se o conteúdo do site é abordado na ótica da Doutrina Espírita, conforme as Obras Básicas:
O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo (principalmente), O Livro dos Médiuns, A Génese e O Céu e o Inferno.
E. R. Mierlo
§.§.§- Ave sem Ninho
Dessa forma é necessário filtrar as diversas informações que recebemos e lançar na rede mundial matérias e opiniões responsáveis e fidedignas.
É fácil criar um blog, um site e com um pouco mais de conhecimento um fórum, existem ferramentas que possibilitam isto, de maneira fácil e objetiva, como o Blogger, Wordexpress, HPG, Vila Bol e outros tantos e, para criar sites basta que se tenha um pouco de conhecimento, registrar um domínio e hospedar em um servidor.
Portanto, qualquer pessoa pode se aventurar pela Internet e distribuir informações segundo a sua vontade, formação e pensamento.
O Espiritismo não poderia deixar de trilhar por este caminho e uma pequena pesquisa no Google, com a palavra "espiritismo", nos remete a milhares de resultados, sites de Casas Espíritas, de Federações Espíritas, Uniões Municipais, e como não poderia deixar de ser, sites e blogs espíritas pessoais.
É necessário, avaliar entre estes milhares de resultados da busca, as melhores fontes, as verdadeiras páginas espíritas e analisar as opiniões e matérias que nos bombardeiam, se são de facto, fiéis à doutrina, mas como fazer isso?
Primeiramente devemos saber distinguir as palavras Espiritismo de Espiritualismo, isto é:
- Espiritualismo: Todas as doutrinas que tem por base a existência da alma e de Deus.
- Espiritismo: É a palavra criada por Allan Kardec para designar a doutrina por ele codificada, quando lançou na França "O Livro dos Espíritos" no ano de 1857.
Dessa forma podemos dizer que o Espiritismo é uma religião espiritualista, mas nenhuma outra religião espiritualista é Espírita.
Outro termo muito usado no Brasil é Kardecismo, e muito freqüentemente Espírita Kardecista.
É necessário dizer que Espírita por si só é um Kardecista, pois ambas as definições se referem ao Espiritismo.
Portanto, dizer que se é Espírita Kardecista é uma redundância.
No Brasil, em face das diversas religiões que adoptam a mediunidade como uma de suas práticas, a definição Espírita Kardecista tomou largo emprego, para diferenciar o Espíritas "autênticos" de outras religiões e doutrinas que usam o termo Espírita para nomear as suas instituições e desta forma, vemos muitas Terreiras Espíritas e muitos Centros Espíritas de Umbanda entre outros.
Em segundo lugar, para diferenciar um site espírita é analisar o seu conteúdo, se está de acordo com os ensinamentos da Doutrina.
Um site espírita de forma alguma ira incentivar o uso de paramentos religiosos, mistificar, aconselhar formas de cultos, designar objectos como sagrados, adotar seres sobre-naturais para proteção; cultuar imagens, pedras e outros objectos, ensinar sinais, pontos, e tantas outras atitudes que são adoptadas para evocar, aproximar ou afastar espíritos.
Todo o site espírita, ao abordar este tipo de assunto, deve esclarecer aos seus leitores, a razão pela qual este tipo de matéria foi publicado, seja para ilustrar, seja para fonte de pesquisa, etc.
Em outro momento, necessário é, analisar o conteúdo do site, se não há contradições, se as matérias publicadas não se antagonizam, se as fontes atribuídas pelo site são fidedignas e se o conteúdo do site é abordado na ótica da Doutrina Espírita, conforme as Obras Básicas:
O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo (principalmente), O Livro dos Médiuns, A Génese e O Céu e o Inferno.
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Medicina reconhece a Obsessão Espiritual
de: Osvaldo Shimoda
Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade
A palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP, estabelece a obsessão espiritual como doença da alma, reconhecida pela Medicina.
O médico afirma que em artigos anteriores, escreveu que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.
No entanto, o médico vem retificar e actualizar os leitores de meus artigos, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social.
Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do ser humano e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID - O Código Internacional de Doenças- que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.
O CID 10, item F.44.3 - Define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou actuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.
Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos -nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura- bem como na interferência de um ser desencarnado , a Obsessão espiritual.
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura..
Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de Uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.
Em minha prática clínica, (também praticada por Ian Stevenson) a grande maioria dos pacientes, são rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico.
(Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o ser integral).
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.
Videos da palestra do Dr. Sergio Felipe de Oliveira
parte 1 - https://www.youtube.com/watch?gl=BR&feature=related&hl=pt&v=4walu-hO9fQ
parte 2 - https://www.youtube.com/watch?gl=BR&feature=related&hl=pt&v=bnLUOfFaEFE
parte 3 - https://www.youtube.com/watch?gl=BR&feature=related&hl=pt&v=BRY41_pvIxI
parte 4 - https://www.youtube.com/watch?gl=BR&feature=related&hl=pt&v=3Gl6unmMbz8
parte 5 - https://www.youtube.com/watch?v=HpZoni-LQic&feature=related
parte 6 - https://www.youtube.com/watch?gl=BR&feature=related&hl=pt&v=HTgiJjBumD4
parte 7 - https://www.youtube.com/watch?v=r7HGTdp7tsM&feature=related
§.§.§- Ave sem Ninho
Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade
A palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP, estabelece a obsessão espiritual como doença da alma, reconhecida pela Medicina.
O médico afirma que em artigos anteriores, escreveu que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.
No entanto, o médico vem retificar e actualizar os leitores de meus artigos, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social.
Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do ser humano e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID - O Código Internacional de Doenças- que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.
O CID 10, item F.44.3 - Define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou actuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.
Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos -nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura- bem como na interferência de um ser desencarnado , a Obsessão espiritual.
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura..
Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de Uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.
Em minha prática clínica, (também praticada por Ian Stevenson) a grande maioria dos pacientes, são rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico.
(Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o ser integral).
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.
Videos da palestra do Dr. Sergio Felipe de Oliveira
parte 1 - https://www.youtube.com/watch?gl=BR&feature=related&hl=pt&v=4walu-hO9fQ
parte 2 - https://www.youtube.com/watch?gl=BR&feature=related&hl=pt&v=bnLUOfFaEFE
parte 3 - https://www.youtube.com/watch?gl=BR&feature=related&hl=pt&v=BRY41_pvIxI
parte 4 - https://www.youtube.com/watch?gl=BR&feature=related&hl=pt&v=3Gl6unmMbz8
parte 5 - https://www.youtube.com/watch?v=HpZoni-LQic&feature=related
parte 6 - https://www.youtube.com/watch?gl=BR&feature=related&hl=pt&v=HTgiJjBumD4
parte 7 - https://www.youtube.com/watch?v=r7HGTdp7tsM&feature=related
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Ao fazer o bem, não espere facilidades
Fui assistir ao filme de Irmã Dulce e saí da sala emocionado.
Que vida linda foi a dela!
Mesmo fazendo o bem, encontrou adversários, opositores, aproveitadores e passou por humilhações variadas, porém ainda assim prosseguiu em sua missão.
Muitos de nós consideramos que o facto de fazer o bem facilitará as coisas.
Alguns pensam:
Meu Deus, ajudo tanta gente, mas recebo provas pesadas.
É assim mesmo que funciona, não adianta nos iludirmos.
Estamos em um planeta de provas e expiações, sujeitos a situações e testes dos mais variados matizes.
As provas não vêm apenas para nós, mas para todos que estão encarnados em planetas na categoria de provas e expiações.
No entanto, importante lembrar que realizando o bem estaremos atraindo a nós a presença dos bons Espíritos que nos auxiliarão a vencer nossas provações.
Ademais, fazer o bem, cumprir as obrigações, ser honesto, correto, íntegro, enfim, praticar o evangelho traz-nos o que há de mais precioso neste mundo: a paz de consciência.
Paz de consciência que reflete na serenidade do Espírito que sabe de suas limitações, todavia, também reconhece seus esforços por superar a si mesmo, e por isso está em paz com sua própria consciência.
Penso que o segredo é nos desapegarmos da ideia de que fazendo o bem receberemos de volta o bem.
Se fazemos o bem pensando no que receberemos de volta, fica um pouco complicado, uma espécie de moeda de troca com o universo, mais ou menos do tipo assim:
Faço o bem hoje porque quero receber o bem amanhã.
Contudo, nossa visão ainda limitada e imediatista não sabe realmente o que é o bem para nós.
Não raro a situação complicada de hoje é o degrau para a felicidade do amanhã.
Eis, então que, quando o que queremos não acontece, vêm a decepção e a frase:
Poxa! faço o bem, cumpro com minhas obrigações, mas só recebo pedrada da vida.
Recordo-me de um grande amigo que trabalhava comigo.
Homem correcto e cumpridor de seus deveres.
Criatura recta, trabalhadora e servidora de Jesus.
Uma época, ele estava decepcionado com a vida.
Sentia-se injustiçado e não foram poucas as vezes que chorou em nossos diálogos.
Afirmava: Poxa! rapaz, parece que não consigo comprar meu carro.
Quero tanto, mas o financiamento nunca é aprovado pelo Banco.
Estranho que meu nome é limpíssimo e minha renda corresponde.
Por que está empacado, me diz?
Eu dizia: Calma, meu caro, quem sabe o futuro reserva algo melhor para você.
Ele, ao ouvir, respondia: Que nada!
A vida se esqueceu de mim!
Eis, porém, que após uns 4 meses ele recebeu aumento salarial, em realidade uma polpuda comissão pela venda de um imóvel e pôde comprar o carro à vista, sem necessitar de qualquer tipo de financiamento.
Eu o parabenizei e disse:
Olha só, a espera valeu a pena, meu amigo.
Viu como a vida não se esqueceu de você?
O problema é que as coisas têm o seu próprio tempo, mas nós, apressados, queremos antecipar tudo.
Calma!
Nada de esperar “moleza” porque faz trabalho voluntário, ajuda os mais necessitados e coisas do genero.
Não encontraremos facilidades em nada.
E isso é bom, porque são as dificuldades que nos fazem exercitar as potencialidades do espírito.
Mesmo que nossos ideais sejam nobres, devemos esquecer facilidades.
Se tenho um objectivo, que eu o faça acontecer.
Ocioso esperar do Céu, se nossas mãos estão inertes.
A propósito, se algum dia encontrarmos numa dessas esquinas do universo Kardec, Gandhi, Irmã Dulce ou Madre Tereza, perguntemos a eles se encontraram facilidades em suas trajectórias.
Provavelmente a história narre a saga desses personagens de forma menos dramática do que realmente foi.
Mas eles prosseguiram.
E nós, vamos seguir adiante ou parar?
§.§.§- Ave sem Ninho
Que vida linda foi a dela!
Mesmo fazendo o bem, encontrou adversários, opositores, aproveitadores e passou por humilhações variadas, porém ainda assim prosseguiu em sua missão.
Muitos de nós consideramos que o facto de fazer o bem facilitará as coisas.
Alguns pensam:
Meu Deus, ajudo tanta gente, mas recebo provas pesadas.
É assim mesmo que funciona, não adianta nos iludirmos.
Estamos em um planeta de provas e expiações, sujeitos a situações e testes dos mais variados matizes.
As provas não vêm apenas para nós, mas para todos que estão encarnados em planetas na categoria de provas e expiações.
No entanto, importante lembrar que realizando o bem estaremos atraindo a nós a presença dos bons Espíritos que nos auxiliarão a vencer nossas provações.
Ademais, fazer o bem, cumprir as obrigações, ser honesto, correto, íntegro, enfim, praticar o evangelho traz-nos o que há de mais precioso neste mundo: a paz de consciência.
Paz de consciência que reflete na serenidade do Espírito que sabe de suas limitações, todavia, também reconhece seus esforços por superar a si mesmo, e por isso está em paz com sua própria consciência.
Penso que o segredo é nos desapegarmos da ideia de que fazendo o bem receberemos de volta o bem.
Se fazemos o bem pensando no que receberemos de volta, fica um pouco complicado, uma espécie de moeda de troca com o universo, mais ou menos do tipo assim:
Faço o bem hoje porque quero receber o bem amanhã.
Contudo, nossa visão ainda limitada e imediatista não sabe realmente o que é o bem para nós.
Não raro a situação complicada de hoje é o degrau para a felicidade do amanhã.
Eis, então que, quando o que queremos não acontece, vêm a decepção e a frase:
Poxa! faço o bem, cumpro com minhas obrigações, mas só recebo pedrada da vida.
Recordo-me de um grande amigo que trabalhava comigo.
Homem correcto e cumpridor de seus deveres.
Criatura recta, trabalhadora e servidora de Jesus.
Uma época, ele estava decepcionado com a vida.
Sentia-se injustiçado e não foram poucas as vezes que chorou em nossos diálogos.
Afirmava: Poxa! rapaz, parece que não consigo comprar meu carro.
Quero tanto, mas o financiamento nunca é aprovado pelo Banco.
Estranho que meu nome é limpíssimo e minha renda corresponde.
Por que está empacado, me diz?
Eu dizia: Calma, meu caro, quem sabe o futuro reserva algo melhor para você.
Ele, ao ouvir, respondia: Que nada!
A vida se esqueceu de mim!
Eis, porém, que após uns 4 meses ele recebeu aumento salarial, em realidade uma polpuda comissão pela venda de um imóvel e pôde comprar o carro à vista, sem necessitar de qualquer tipo de financiamento.
Eu o parabenizei e disse:
Olha só, a espera valeu a pena, meu amigo.
Viu como a vida não se esqueceu de você?
O problema é que as coisas têm o seu próprio tempo, mas nós, apressados, queremos antecipar tudo.
Calma!
Nada de esperar “moleza” porque faz trabalho voluntário, ajuda os mais necessitados e coisas do genero.
Não encontraremos facilidades em nada.
E isso é bom, porque são as dificuldades que nos fazem exercitar as potencialidades do espírito.
Mesmo que nossos ideais sejam nobres, devemos esquecer facilidades.
Se tenho um objectivo, que eu o faça acontecer.
Ocioso esperar do Céu, se nossas mãos estão inertes.
A propósito, se algum dia encontrarmos numa dessas esquinas do universo Kardec, Gandhi, Irmã Dulce ou Madre Tereza, perguntemos a eles se encontraram facilidades em suas trajectórias.
Provavelmente a história narre a saga desses personagens de forma menos dramática do que realmente foi.
Mas eles prosseguiram.
E nós, vamos seguir adiante ou parar?
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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A recompensa pelo esforço
“Quem desejar a bênção divina, trabalhe para merecê-la.
O aprendiz ausente da aula não pode reclamar benefícios decorrentes da lição.”
(Emmanuel, no livro “Fonte Viva”, item 100, psicografia de Francisco C. Xavier.)
Acostumado a privilégios e a favorecimentos na Terra, quase sempre sem merecimentos, segue o homem pela vida acreditando que pode também negociar com Deus, dentro da lei do menor esforço, ou ainda, escorado na ideia de levar vantagem em tudo.
Sem declinar reflexões para com as coisas nobres, sublimes e realmente belas, ilusoriamente pensa que o mundo lhe dará o que anseia, gratuitamente.
Deseja ardentemente as benesses dos “céus”, sem movimentar qualquer esforço pessoal no sentido de dar a sua cota de participação saudável, no contexto social em que vive.
Busca encontrar benefícios para si e, quando muito, para os seus familiares e amigos, sem ideia de universalidade, não vendo irmãos além dos afetos que acalenta.
Cultuando o egoísmo, carrega consigo a vontade forte de ser feliz, desconhecendo que a felicidade somente será possível, em nosso âmago, quando a plantarmos no coração do próximo.
E, quando percebe que seus sonhos e metas não são atingidos, pois que em oportunidades variadas busca pelo impossível ou pelo irrealizável, desespera-se, caindo em profundas prostrações que se incumbem de aniquilar-lhe os melhores propósitos, propiciando o aparecimento de processos depressivos ou de inatividade, geradores de incomensuráveis quadros de sofrimentos.
Informa-nos a sabedoria do Espírito Emmanuel que se pretendemos ter a justiça divina do nosso lado, que lutemos por merecê-la, e isso, obviamente, não chegará sem que saiamos a procurá-la, uma vez que foi Jesus quem noticiou: “ajuda-te e o céu te ajudará”.
Dessa forma, importante será que vislumbremos em nossa intimidade, buscando conhecer os recursos que temos, e dentro da lição divina dos “talentos”, conforme ensina a parábola do Cristo, tenhamos pressa em encontrar quais talentos possuímos e, não perdendo tempo, saiamos a multiplicá-los em favor do próximo, pois quem trabalha em favor do irmão do caminho, na verdade atua em prol de si mesmo, isso porque é “dando que se recebe”.
Assim se dermos amor, logo encontraremos quem nos decline tais sentimentos, se distribuirmos caridade, não muito longe alguém estará tendo piedade pelas aflições que passamos e nos ajudará também, se oferecermos gentilezas e fraternidade, em breve a afabilidade dos outros estará nos beneficiando com a solidariedade e ternura, se ministrarmos a educação por onde passarmos, os bons tratos e as boas maneiras nos servirão por mãos amigas.
Então, não resta dúvida, se desejamos a justiça divina, se pretendemos estar de posse da tranquilidade, da paz e da felicidade, primeiramente temos que implantá-las nos corações alheios.
E, pela mesma lei, receberemos de volta também todo o mal que aos outros fizermos ou mesmo a indiferença, pois pela lei de causa e efeito, a vida nos retornará tudo aquilo que endereçarmos aos nossos irmãos, no contexto social que em vivemos.
As sábias leis de Deus não apresentam segredos ou mistérios, tudo caminha dentro do princípio da compensação; o que fizermos no mundo, na mesma proporção receberemos do mundo.
§.§.§- Ave sem Ninho
O aprendiz ausente da aula não pode reclamar benefícios decorrentes da lição.”
(Emmanuel, no livro “Fonte Viva”, item 100, psicografia de Francisco C. Xavier.)
Acostumado a privilégios e a favorecimentos na Terra, quase sempre sem merecimentos, segue o homem pela vida acreditando que pode também negociar com Deus, dentro da lei do menor esforço, ou ainda, escorado na ideia de levar vantagem em tudo.
Sem declinar reflexões para com as coisas nobres, sublimes e realmente belas, ilusoriamente pensa que o mundo lhe dará o que anseia, gratuitamente.
Deseja ardentemente as benesses dos “céus”, sem movimentar qualquer esforço pessoal no sentido de dar a sua cota de participação saudável, no contexto social em que vive.
Busca encontrar benefícios para si e, quando muito, para os seus familiares e amigos, sem ideia de universalidade, não vendo irmãos além dos afetos que acalenta.
Cultuando o egoísmo, carrega consigo a vontade forte de ser feliz, desconhecendo que a felicidade somente será possível, em nosso âmago, quando a plantarmos no coração do próximo.
E, quando percebe que seus sonhos e metas não são atingidos, pois que em oportunidades variadas busca pelo impossível ou pelo irrealizável, desespera-se, caindo em profundas prostrações que se incumbem de aniquilar-lhe os melhores propósitos, propiciando o aparecimento de processos depressivos ou de inatividade, geradores de incomensuráveis quadros de sofrimentos.
Informa-nos a sabedoria do Espírito Emmanuel que se pretendemos ter a justiça divina do nosso lado, que lutemos por merecê-la, e isso, obviamente, não chegará sem que saiamos a procurá-la, uma vez que foi Jesus quem noticiou: “ajuda-te e o céu te ajudará”.
Dessa forma, importante será que vislumbremos em nossa intimidade, buscando conhecer os recursos que temos, e dentro da lição divina dos “talentos”, conforme ensina a parábola do Cristo, tenhamos pressa em encontrar quais talentos possuímos e, não perdendo tempo, saiamos a multiplicá-los em favor do próximo, pois quem trabalha em favor do irmão do caminho, na verdade atua em prol de si mesmo, isso porque é “dando que se recebe”.
Assim se dermos amor, logo encontraremos quem nos decline tais sentimentos, se distribuirmos caridade, não muito longe alguém estará tendo piedade pelas aflições que passamos e nos ajudará também, se oferecermos gentilezas e fraternidade, em breve a afabilidade dos outros estará nos beneficiando com a solidariedade e ternura, se ministrarmos a educação por onde passarmos, os bons tratos e as boas maneiras nos servirão por mãos amigas.
Então, não resta dúvida, se desejamos a justiça divina, se pretendemos estar de posse da tranquilidade, da paz e da felicidade, primeiramente temos que implantá-las nos corações alheios.
E, pela mesma lei, receberemos de volta também todo o mal que aos outros fizermos ou mesmo a indiferença, pois pela lei de causa e efeito, a vida nos retornará tudo aquilo que endereçarmos aos nossos irmãos, no contexto social que em vivemos.
As sábias leis de Deus não apresentam segredos ou mistérios, tudo caminha dentro do princípio da compensação; o que fizermos no mundo, na mesma proporção receberemos do mundo.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Divergências & convergências nas sociedades espíritas
Os antagonismos são corolários do orgulho superexcitado
“(...) Devemos assistir com prazer à multiplicação dos grupos espíritas e, se alguma concorrência haja de entre eles existir, outra não deverá ser senão a de fazer cada um maior soma de bem.”
Allan Kardec[1]
Allan Kardec, Santo Agostinho, São Luís, Fénelon e São Vicente de Paulo oferecem-nos lúcidas e oportunas reflexões que passaremos a alinhar, a fim de que nos beneficiemos desses ensinamentos que nos fornecem valiosos subsídios para o trato e vivência junto aos demais companheiros e suas respectivas Instituições Espíritas.
Esclarece-nos o ínclito Mestre Lionês[2]:
“(...) no interesse dos estudos e por bem da causa mesma, as reuniões espíritas devem tender antes à multiplicação de pequenos grupos, do que à constituição de grandes aglomerações.
Esses grupos, correspondendo-se entre si, visitando-se, permutando observações, podem, desde já, formar o núcleo da grande família espírita, que um dia consorciará todas as opiniões e unirá todos os homens por um único sentimento:
o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade cristã.
“(...) Cada agrupamento espírita tem a sua missão.
Nem uns, nem outros se achariam possuídos do verdadeiro espírito do Espiritismo, desde que não se olhassem com bons olhos; e aquele que atirasse pedras em outro provaria, por este simples facto, a má influência que o domina.
Todos devem concorrer, ainda que por vias diferentes, para o objectivo comum, que é a pesquisa e a propaganda da Verdade.
Os antagonismos, que não são mais do que efeito do orgulho superexcitado, só poderão prejudicar a causa, que uns e outros pretendem defender”.
Jesus já nos alertava[3]:
“todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá”.
Continua o singular discípulo de Pestalozzi2:
“estas reflexões se aplicam igualmente a todos os grupos que porventura divirjam sobre alguns pontos da Doutrina.
É arrematada puerilidade constituírem bando à parte alguns, por não pensarem todos do mesmo modo e, pior ainda do que isso, seria o se tornarem ciosos uns dos outros os diferentes grupos ou associações da mesma cidade.
Compreende-se o ciúme entre pessoas que fazem concorrência umas às outras e podem ocasionar recíprocos prejuízos materiais.
Não havendo, porém, especulação, o ciúme só traduz mesquinha rivalidade de amor-próprio.
Como, em definitivo, não há sociedade que possa reunir em seu seio todos os adeptos, as que se achem animadas do desejo sincero de propagar a verdade, que se proponham a um fim unicamente moral, devem assistir com prazer à multiplicação dos grupos e, se alguma concorrência haja de entre eles existir, outra não deverá ser senão a de fazer cada um maior soma de bem.
As que pretendam estar exclusivamente com a verdade terão que o provar, tomando por divisa:
Amor e Caridade, que é a de todo verdadeiro espírita.
Quererão prevalecer-se da superioridade dos Espíritos que as assistam?
Provem-no, pela superioridade dos ensinos que recebam e pela aplicação que façam deles a si mesmas.
Esse o critério infalível para se distinguirem as que estejam no melhor caminho”.
Afirma Santo Agostinho[4]:
“observamos com prazer os vossos trabalhos e vos ajudamos, porém, sob a condição de que também, de vosso lado, nos secundeis e vos mostreis à altura da missão que fostes chamados a desempenhar.
Formai, portanto, um feixe e sereis fortes e os maus Espíritos não prevalecerão contra vós.
Deus ama os simples de espírito, o que não quer dizer os tolos, mas os que se renunciam a si mesmos e que, sem orgulho, para ele se encaminham.
Podeis tornar-vos um foco de luz para a humanidade.
Sabei, logo, distinguir o joio do trigo; semeai unicamente o bom grão e preservai-vos de espalhar o joio, por isso que este impedirá que aquele germine e sereis responsáveis por todo o mal que daí resulte; de igual modo, sereis responsáveis pelas doutrinas más que porventura propagueis.
-»
“(...) Devemos assistir com prazer à multiplicação dos grupos espíritas e, se alguma concorrência haja de entre eles existir, outra não deverá ser senão a de fazer cada um maior soma de bem.”
Allan Kardec[1]
Allan Kardec, Santo Agostinho, São Luís, Fénelon e São Vicente de Paulo oferecem-nos lúcidas e oportunas reflexões que passaremos a alinhar, a fim de que nos beneficiemos desses ensinamentos que nos fornecem valiosos subsídios para o trato e vivência junto aos demais companheiros e suas respectivas Instituições Espíritas.
Esclarece-nos o ínclito Mestre Lionês[2]:
“(...) no interesse dos estudos e por bem da causa mesma, as reuniões espíritas devem tender antes à multiplicação de pequenos grupos, do que à constituição de grandes aglomerações.
Esses grupos, correspondendo-se entre si, visitando-se, permutando observações, podem, desde já, formar o núcleo da grande família espírita, que um dia consorciará todas as opiniões e unirá todos os homens por um único sentimento:
o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade cristã.
“(...) Cada agrupamento espírita tem a sua missão.
Nem uns, nem outros se achariam possuídos do verdadeiro espírito do Espiritismo, desde que não se olhassem com bons olhos; e aquele que atirasse pedras em outro provaria, por este simples facto, a má influência que o domina.
Todos devem concorrer, ainda que por vias diferentes, para o objectivo comum, que é a pesquisa e a propaganda da Verdade.
Os antagonismos, que não são mais do que efeito do orgulho superexcitado, só poderão prejudicar a causa, que uns e outros pretendem defender”.
Jesus já nos alertava[3]:
“todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá”.
Continua o singular discípulo de Pestalozzi2:
“estas reflexões se aplicam igualmente a todos os grupos que porventura divirjam sobre alguns pontos da Doutrina.
É arrematada puerilidade constituírem bando à parte alguns, por não pensarem todos do mesmo modo e, pior ainda do que isso, seria o se tornarem ciosos uns dos outros os diferentes grupos ou associações da mesma cidade.
Compreende-se o ciúme entre pessoas que fazem concorrência umas às outras e podem ocasionar recíprocos prejuízos materiais.
Não havendo, porém, especulação, o ciúme só traduz mesquinha rivalidade de amor-próprio.
Como, em definitivo, não há sociedade que possa reunir em seu seio todos os adeptos, as que se achem animadas do desejo sincero de propagar a verdade, que se proponham a um fim unicamente moral, devem assistir com prazer à multiplicação dos grupos e, se alguma concorrência haja de entre eles existir, outra não deverá ser senão a de fazer cada um maior soma de bem.
As que pretendam estar exclusivamente com a verdade terão que o provar, tomando por divisa:
Amor e Caridade, que é a de todo verdadeiro espírita.
Quererão prevalecer-se da superioridade dos Espíritos que as assistam?
Provem-no, pela superioridade dos ensinos que recebam e pela aplicação que façam deles a si mesmas.
Esse o critério infalível para se distinguirem as que estejam no melhor caminho”.
Afirma Santo Agostinho[4]:
“observamos com prazer os vossos trabalhos e vos ajudamos, porém, sob a condição de que também, de vosso lado, nos secundeis e vos mostreis à altura da missão que fostes chamados a desempenhar.
Formai, portanto, um feixe e sereis fortes e os maus Espíritos não prevalecerão contra vós.
Deus ama os simples de espírito, o que não quer dizer os tolos, mas os que se renunciam a si mesmos e que, sem orgulho, para ele se encaminham.
Podeis tornar-vos um foco de luz para a humanidade.
Sabei, logo, distinguir o joio do trigo; semeai unicamente o bom grão e preservai-vos de espalhar o joio, por isso que este impedirá que aquele germine e sereis responsáveis por todo o mal que daí resulte; de igual modo, sereis responsáveis pelas doutrinas más que porventura propagueis.
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Lembrai-vos de que um dia pode vir em que o mundo tenha posto sobre vós os olhos.
Fazei, conseguintemente, que nada empane o brilho das boas coisas que saírem do vosso seio.
Por isso é que vos recomendamos pedirdes a Deus que vos assista”.
S. Luís aduz[5]:
“(...) jamais terei por demasiado concitar-vos a que façais do vosso um centro sério.
Que alhures se façam demonstrações físicas, que alhures se observe, que alhures se ouça: entre vós, compreenda-se e ame-se.
(...) Que o espírito de caridade vos reúna, tanto da caridade que dá, como da que ama.
Mostrai-vos pacientes ante as injúrias dos vossos detratores; sede firmes no bem e, sobretudo, humildes diante de Deus.
Somente a humildade eleva. Essa a grandeza única que Deus reconhece.
Só então os bons Espíritos virão a vós; do contrário o do mal se apossaria de vossa alma.
Sede benditos em nome do Criador e crescereis aos olhos dos homens, ao mesmo tempo que aos olhos de Deus”.
Fénelon completa[6]:
“(...) estais convencidos de que o Espiritismo acarretará uma reforma moral.
Seja, pois, o vosso grupo o primeiro a dar exemplo das virtudes cristãs, visto que, nesta época de egoísmo, é nas Sociedades espíritas que a verdadeira caridade há de encontrar refúgio.
(...) Perguntastes se a multiplicidade dos grupos, em uma mesma localidade, não seria de molde a gerar rivalidades prejudiciais à Doutrina.
Responderei que os que se acham imbuídos dos verdadeiros princípios desta Doutrina veem unicamente irmãos em todos os espíritas, e não rivais.
Os que se mostrassem ciosos de outros grupos provariam existir-lhes no íntimo uma segunda intenção, ou o sentimento do amor-próprio, e que não os guia o amor da verdade.
Afirmo que, se essas pessoas se achassem entre vós, logo semeariam no vosso grupo a discórdia e a desunião.
O verdadeiro Espiritismo tem por divisa benevolência e caridade.
Não admite qualquer rivalidade, a não ser a do bem que todos podem fazer.
Todos os grupos que inscreverem essa divisa em suas bandeiras estenderão uns aos outros as mãos, como bons vizinhos, que não são menos amigos pelo fato de não habitarem a mesma casa.
Os que pretendam que os seus guias são Espíritos melhores que os dos outros deverão prová-lo, mostrando melhores sentimentos.
Haja, pois, luta entre eles, mas luta de grandeza d`alma, de abnegação, de bondade e de humildade.
O que atirar pedra a outro provará, por esse simples facto, que se acha influenciado por maus Espíritos”.
São Vicente de Paulo aconselha[7]:
“o Espiritismo deve ser uma égide contra o espírito de discórdia e de dissensão; mas, esse espírito, desde todos os tempos, vem brandindo o seu facho sobre os humanos, porque cioso ele é da ventura que a paz e a união proporcionam.
Espíritas! bem pode ele, portanto, penetrar nas vossas assembleias e, não duvideis, procurará semear entre vós a desafeição.
Impotente, porém, será contra os que tenham a animá-los o sentimento da verdadeira caridade.
Estai, pois, em guarda e vigiai incessantemente à porta do vosso coração, como à das vossas reuniões, para que o inimigo não a penetre.
Mostrem-se, por conseguinte, mais pacientes, mais dignos e mais conciliadores aqueles que no mais alto grau se achem penetrados dos sentimentos dos deveres que lhes impõe a urbanidade, tanto quanto o vero Espiritismo.
Pode dar-se que, às vezes, os bons Espíritos permitam essas lutas, para facultarem, assim aos bons, como aos maus sentimentos, ensejo de se revelarem, a fim de separar-se o trigo do joio.
Eles, porém, estarão sempre do lado onde houver mais humildade e verdadeira caridade”.
-»
Lembrai-vos de que um dia pode vir em que o mundo tenha posto sobre vós os olhos.
Fazei, conseguintemente, que nada empane o brilho das boas coisas que saírem do vosso seio.
Por isso é que vos recomendamos pedirdes a Deus que vos assista”.
S. Luís aduz[5]:
“(...) jamais terei por demasiado concitar-vos a que façais do vosso um centro sério.
Que alhures se façam demonstrações físicas, que alhures se observe, que alhures se ouça: entre vós, compreenda-se e ame-se.
(...) Que o espírito de caridade vos reúna, tanto da caridade que dá, como da que ama.
Mostrai-vos pacientes ante as injúrias dos vossos detratores; sede firmes no bem e, sobretudo, humildes diante de Deus.
Somente a humildade eleva. Essa a grandeza única que Deus reconhece.
Só então os bons Espíritos virão a vós; do contrário o do mal se apossaria de vossa alma.
Sede benditos em nome do Criador e crescereis aos olhos dos homens, ao mesmo tempo que aos olhos de Deus”.
Fénelon completa[6]:
“(...) estais convencidos de que o Espiritismo acarretará uma reforma moral.
Seja, pois, o vosso grupo o primeiro a dar exemplo das virtudes cristãs, visto que, nesta época de egoísmo, é nas Sociedades espíritas que a verdadeira caridade há de encontrar refúgio.
(...) Perguntastes se a multiplicidade dos grupos, em uma mesma localidade, não seria de molde a gerar rivalidades prejudiciais à Doutrina.
Responderei que os que se acham imbuídos dos verdadeiros princípios desta Doutrina veem unicamente irmãos em todos os espíritas, e não rivais.
Os que se mostrassem ciosos de outros grupos provariam existir-lhes no íntimo uma segunda intenção, ou o sentimento do amor-próprio, e que não os guia o amor da verdade.
Afirmo que, se essas pessoas se achassem entre vós, logo semeariam no vosso grupo a discórdia e a desunião.
O verdadeiro Espiritismo tem por divisa benevolência e caridade.
Não admite qualquer rivalidade, a não ser a do bem que todos podem fazer.
Todos os grupos que inscreverem essa divisa em suas bandeiras estenderão uns aos outros as mãos, como bons vizinhos, que não são menos amigos pelo fato de não habitarem a mesma casa.
Os que pretendam que os seus guias são Espíritos melhores que os dos outros deverão prová-lo, mostrando melhores sentimentos.
Haja, pois, luta entre eles, mas luta de grandeza d`alma, de abnegação, de bondade e de humildade.
O que atirar pedra a outro provará, por esse simples facto, que se acha influenciado por maus Espíritos”.
São Vicente de Paulo aconselha[7]:
“o Espiritismo deve ser uma égide contra o espírito de discórdia e de dissensão; mas, esse espírito, desde todos os tempos, vem brandindo o seu facho sobre os humanos, porque cioso ele é da ventura que a paz e a união proporcionam.
Espíritas! bem pode ele, portanto, penetrar nas vossas assembleias e, não duvideis, procurará semear entre vós a desafeição.
Impotente, porém, será contra os que tenham a animá-los o sentimento da verdadeira caridade.
Estai, pois, em guarda e vigiai incessantemente à porta do vosso coração, como à das vossas reuniões, para que o inimigo não a penetre.
Mostrem-se, por conseguinte, mais pacientes, mais dignos e mais conciliadores aqueles que no mais alto grau se achem penetrados dos sentimentos dos deveres que lhes impõe a urbanidade, tanto quanto o vero Espiritismo.
Pode dar-se que, às vezes, os bons Espíritos permitam essas lutas, para facultarem, assim aos bons, como aos maus sentimentos, ensejo de se revelarem, a fim de separar-se o trigo do joio.
Eles, porém, estarão sempre do lado onde houver mais humildade e verdadeira caridade”.
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
«-»
Allan Kardec, enfeixando todos esses pensamentos, conclui[8]:
“(...) para o objetivo providencial, portanto, é que devem tender todas as Sociedades espíritas sérias, grupando todos os que se achem animados dos mesmos sentimentos.
Então, haverá união entre elas, simpatia, fraternidade, em vez de vão e pueril antagonismo, nascido do amor-próprio, mais de palavras do que de factos; então, elas serão fortes e poderosas, porque assentarão em inabalável alicerce:
o bem para todos; então, serão respeitadas e imporão silêncio à zombaria tola, porque falarão em nome da moral evangélica, que todos respeitam.
Essa a estrada pela qual temos procurado com esforço fazer que o Espiritismo enverede.
A bandeira que desfraldamos bem alto é a do Espiritismo cristão e humanitário, em torno da qual já temos a ventura de ver, em todas as partes do globo, congregados tantos homens, por compreenderem que aí é que está a âncora de salvação, a salvaguarda da ordem pública, o sinal de uma era nova para a humanidade”.
[1] - KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 71. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, 2ª. Parte – capítulo XXIX, item 349, § 2º
[2] - Idem, ibidem – 2ª. Parte – capítulo XXIX, itens 334, 348 e 349.
[3] - Mt., 12:25.
[4] - KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 71. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, – 2ª. Parte – capítulo XXXI, tomo XVI.
[5] - Idem, ibidem – 2ª. Parte – capítulo XXXI, tomos XVIII e XIX.
[6] - Idem, ibidem – 2ª. Parte – capítulo XXXI, tomos XXI e XXII.
[7] - KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 71. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, 2ª. Parte – Capítulo XXXI, tomo XXVI
[8] - Idem, ibidem – 2ª. Parte – capítulo XXIX, item 350.
§.§.§- Ave sem Ninho
Allan Kardec, enfeixando todos esses pensamentos, conclui[8]:
“(...) para o objetivo providencial, portanto, é que devem tender todas as Sociedades espíritas sérias, grupando todos os que se achem animados dos mesmos sentimentos.
Então, haverá união entre elas, simpatia, fraternidade, em vez de vão e pueril antagonismo, nascido do amor-próprio, mais de palavras do que de factos; então, elas serão fortes e poderosas, porque assentarão em inabalável alicerce:
o bem para todos; então, serão respeitadas e imporão silêncio à zombaria tola, porque falarão em nome da moral evangélica, que todos respeitam.
Essa a estrada pela qual temos procurado com esforço fazer que o Espiritismo enverede.
A bandeira que desfraldamos bem alto é a do Espiritismo cristão e humanitário, em torno da qual já temos a ventura de ver, em todas as partes do globo, congregados tantos homens, por compreenderem que aí é que está a âncora de salvação, a salvaguarda da ordem pública, o sinal de uma era nova para a humanidade”.
[1] - KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 71. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, 2ª. Parte – capítulo XXIX, item 349, § 2º
[2] - Idem, ibidem – 2ª. Parte – capítulo XXIX, itens 334, 348 e 349.
[3] - Mt., 12:25.
[4] - KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 71. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, – 2ª. Parte – capítulo XXXI, tomo XVI.
[5] - Idem, ibidem – 2ª. Parte – capítulo XXXI, tomos XVIII e XIX.
[6] - Idem, ibidem – 2ª. Parte – capítulo XXXI, tomos XXI e XXII.
[7] - KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 71. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, 2ª. Parte – Capítulo XXXI, tomo XXVI
[8] - Idem, ibidem – 2ª. Parte – capítulo XXIX, item 350.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A melhor coisa que não me aconteceu.
Não. O articulista não está passando mal.
A frase do título acima não é de minha autoria.
Segundo consta, ela foi dita por Clive Owen quando não conseguiu o papel para representar no cinema o famoso James Bond.
Por ter perdido a representação desse herói famoso por seus “milagres” nos filmes, acabou conquistando coisas melhores.
Com você já se passou o mesmo?
Ou seja, você não conseguiu realizar determinado sonho e, tempos depois, concluiu que foi melhor que tivesse sido dessa maneira?
Por exemplo, não conseguimos realizar uma viagem planejada e acalentada por muito tempo.
Entristecemos-nos no momento do acontecimento.
Mas, depois, com o rolar do calendário dos homens paramos e dizemos a frase:
“Foi até melhor não ter viajado mesmo!”
Ou, então, um carro ou um imóvel que não adquirimos.
Na ocasião nos sentimos frustrados, tristes mesmos.
Mas, depois, um dia lá na frente concluímos que não ter entrado na posse desse ou daquele bem material foi até melhor.
É difícil aceitarmos esse raciocínio, não é verdade?
Mas que acontece, acontece.
E se é difícil aceitar tais acontecimentos em relação aos bens materiais, quando se trata dos valores espirituais é um “Deus nos acuda”!
No livro Encontros e Desencontros, de Richard Simonetti, tem uma história intitulada O Bem Maior, que relata o drama de uma senhora que demorou muito para engravidar.
Após os devidos cuidados, finalmente teve sucesso na realização do seu sonho! Iria ser mãe.
Agradeceu profundamente aos Espíritos amigos pela intercessão na solução do seu problema de esterilidade.
Quando a gravidez ia pelo quinto mês de gestação, ela recebe um recado através de uma pessoa do Centro Espírita que frequentava: a espiritualidade amiga iria visitá-la em uma determinada noite para o devido trabalho de assistência que a gravidez necessitava.
Ela ficou imensamente feliz!
Tinha certeza de que os Espíritos continuavam zelando para que ela realizasse o desejo imenso de ser mãe.
Em uma determinada noite acordou com muita cólica no baixo ventre.
A bolsa amniótica que protegia o feto havia se rompido e ela entrara em trabalho de parto prematuro.
Ficou extremamente infeliz e, como sempre acontece, interrogou mentalmente os Espíritos que precisam ter ombros largos para receber a culpa dos problemas que nos afligem:
“Afinal - pensava ela -, os amigos espirituais não iriam visitá-la em uma determinada noite para auxiliá-la?”
“Pois, então! - continuava protestando intimamente – “como podia ter a bolsa se rompido e colocado em risco a vida do filho que era o seu sonho maior?
Que espécie de ajuda vieram os Espíritos prestar, afinal de contas?”.
Ao chegar ao hospital recebeu os socorros necessários e o parto acabou realmente se concretizando.
Perdera o filho que tanto desejava.
Entretanto, o médico, após o exame do produto daquela gestação precocemente expulso do útero, deu-lhe a notícia de que o filho já estava morto há muitos dias dentro do seu ventre e necessitava dali ser retirado.
Pôde ela entender (o que já é uma vitória!) que os Espíritos tinham vindo intervir favoravelmente em uma situação irremediável.
Tenho a mais absoluta certeza de que, ao retornarmos ao mundo dos Espíritos, olhando para trás, principalmente contemplando a última reencarnação à semelhança de alguém que alcançou o pico de um monte e olha para o vale, teremos que agradecer a Providência Divina pelas coisas que julgávamos melhores e que jamais nos aconteceram.
Por exemplo, milhares de criaturas ou até mesmo milhões delas, adentram as casas de loteria em geral com o sonho dourado de ser um feliz ganhador.
Você duvida que algumas delas, ou muitas, suplicam a ajuda dos desencarnados para adivinhar qual o bilhete que vai ser premiado ou quais os números que irão anunciar um novo milionário?
Já pensou no que faríamos com a tentação de milhões ganhos de maneira tão fácil?
Quantas portas para o desequilíbrio que esse dinheiro poderia abrir dependendo, é claro, da opção particular de cada um?
Na questão de número 1001 de O Livro Dos Espíritos, encontramos a seguinte afirmativa em um determinado trecho da resposta:
Deus, submetendo-o à prova da fortuna, tão difícil e tão perigosa para o seu futuro, quis lhe dar por compensação a felicidade da generosidade da qual ele pode gozar desde este mundo.
Aí está de maneira bastante clara que o dinheiro é uma prova difícil e perigosa.
Então, a melhor coisa que pode ocorrer para a imensa maioria dos que buscam a fortuna através desse tipo de jogos é exatamente não acontecer de ganharem.
Perdem os bens materiais, mas não se comprometem moralmente como poderia ocorrer com o dinheiro farto nas mãos.
Da mesma maneira poderíamos ir construindo raciocínio semelhante com os títulos de importância do mundo, com a beleza física, com a grande cultura da pessoa, com a posição social importante e tudo o mais que a imaginação de cada um pode considerar.
Com os ensinamentos da Doutrina Espírita temos a oportunidade, desde já, de chegar à conclusão de que a Providência Divina agiu em nosso favor quando a melhor coisa que não nos aconteceu foi exactamente aquela que não se deu segundo a nossa vontade, mas de acordo com a determinação Dele.
Aliás, não é isso que um número imenso de pessoas repete todos os dias na oração do Pai Nosso, sem se dar conta?
§.§.§- Ave sem Ninho
A frase do título acima não é de minha autoria.
Segundo consta, ela foi dita por Clive Owen quando não conseguiu o papel para representar no cinema o famoso James Bond.
Por ter perdido a representação desse herói famoso por seus “milagres” nos filmes, acabou conquistando coisas melhores.
Com você já se passou o mesmo?
Ou seja, você não conseguiu realizar determinado sonho e, tempos depois, concluiu que foi melhor que tivesse sido dessa maneira?
Por exemplo, não conseguimos realizar uma viagem planejada e acalentada por muito tempo.
Entristecemos-nos no momento do acontecimento.
Mas, depois, com o rolar do calendário dos homens paramos e dizemos a frase:
“Foi até melhor não ter viajado mesmo!”
Ou, então, um carro ou um imóvel que não adquirimos.
Na ocasião nos sentimos frustrados, tristes mesmos.
Mas, depois, um dia lá na frente concluímos que não ter entrado na posse desse ou daquele bem material foi até melhor.
É difícil aceitarmos esse raciocínio, não é verdade?
Mas que acontece, acontece.
E se é difícil aceitar tais acontecimentos em relação aos bens materiais, quando se trata dos valores espirituais é um “Deus nos acuda”!
No livro Encontros e Desencontros, de Richard Simonetti, tem uma história intitulada O Bem Maior, que relata o drama de uma senhora que demorou muito para engravidar.
Após os devidos cuidados, finalmente teve sucesso na realização do seu sonho! Iria ser mãe.
Agradeceu profundamente aos Espíritos amigos pela intercessão na solução do seu problema de esterilidade.
Quando a gravidez ia pelo quinto mês de gestação, ela recebe um recado através de uma pessoa do Centro Espírita que frequentava: a espiritualidade amiga iria visitá-la em uma determinada noite para o devido trabalho de assistência que a gravidez necessitava.
Ela ficou imensamente feliz!
Tinha certeza de que os Espíritos continuavam zelando para que ela realizasse o desejo imenso de ser mãe.
Em uma determinada noite acordou com muita cólica no baixo ventre.
A bolsa amniótica que protegia o feto havia se rompido e ela entrara em trabalho de parto prematuro.
Ficou extremamente infeliz e, como sempre acontece, interrogou mentalmente os Espíritos que precisam ter ombros largos para receber a culpa dos problemas que nos afligem:
“Afinal - pensava ela -, os amigos espirituais não iriam visitá-la em uma determinada noite para auxiliá-la?”
“Pois, então! - continuava protestando intimamente – “como podia ter a bolsa se rompido e colocado em risco a vida do filho que era o seu sonho maior?
Que espécie de ajuda vieram os Espíritos prestar, afinal de contas?”.
Ao chegar ao hospital recebeu os socorros necessários e o parto acabou realmente se concretizando.
Perdera o filho que tanto desejava.
Entretanto, o médico, após o exame do produto daquela gestação precocemente expulso do útero, deu-lhe a notícia de que o filho já estava morto há muitos dias dentro do seu ventre e necessitava dali ser retirado.
Pôde ela entender (o que já é uma vitória!) que os Espíritos tinham vindo intervir favoravelmente em uma situação irremediável.
Tenho a mais absoluta certeza de que, ao retornarmos ao mundo dos Espíritos, olhando para trás, principalmente contemplando a última reencarnação à semelhança de alguém que alcançou o pico de um monte e olha para o vale, teremos que agradecer a Providência Divina pelas coisas que julgávamos melhores e que jamais nos aconteceram.
Por exemplo, milhares de criaturas ou até mesmo milhões delas, adentram as casas de loteria em geral com o sonho dourado de ser um feliz ganhador.
Você duvida que algumas delas, ou muitas, suplicam a ajuda dos desencarnados para adivinhar qual o bilhete que vai ser premiado ou quais os números que irão anunciar um novo milionário?
Já pensou no que faríamos com a tentação de milhões ganhos de maneira tão fácil?
Quantas portas para o desequilíbrio que esse dinheiro poderia abrir dependendo, é claro, da opção particular de cada um?
Na questão de número 1001 de O Livro Dos Espíritos, encontramos a seguinte afirmativa em um determinado trecho da resposta:
Deus, submetendo-o à prova da fortuna, tão difícil e tão perigosa para o seu futuro, quis lhe dar por compensação a felicidade da generosidade da qual ele pode gozar desde este mundo.
Aí está de maneira bastante clara que o dinheiro é uma prova difícil e perigosa.
Então, a melhor coisa que pode ocorrer para a imensa maioria dos que buscam a fortuna através desse tipo de jogos é exatamente não acontecer de ganharem.
Perdem os bens materiais, mas não se comprometem moralmente como poderia ocorrer com o dinheiro farto nas mãos.
Da mesma maneira poderíamos ir construindo raciocínio semelhante com os títulos de importância do mundo, com a beleza física, com a grande cultura da pessoa, com a posição social importante e tudo o mais que a imaginação de cada um pode considerar.
Com os ensinamentos da Doutrina Espírita temos a oportunidade, desde já, de chegar à conclusão de que a Providência Divina agiu em nosso favor quando a melhor coisa que não nos aconteceu foi exactamente aquela que não se deu segundo a nossa vontade, mas de acordo com a determinação Dele.
Aliás, não é isso que um número imenso de pessoas repete todos os dias na oração do Pai Nosso, sem se dar conta?
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Paz na Terra a homens (e animais) de boa vontade
O Papa Francisco disse que o paraíso existe para os animais também.
Alguma novidade nisso?
Para espíritas e espiritualistas, nenhuma.
Farta literatura mediúnica, há séculos, fala da existência das colônias espirituais.
Nelas, convivem, como aqui, homens, mulheres e animais, libertos de seus corpos físicos, deixados na Terra com a morte, mas revestidos de corpos espirituais.
A realidade que experimentam é tão concreta como aquela vivida aqui, antes de sua desencarnação.
A gente se acostumou com as expressões céu, inferno, purgatório, como lugares de castigo ou recompensa aonde iríamos após a morte.
Habituamo-nos também com essa divisão corpo/alma, como se fossem coisas de essência diferente.
Pouco a pouco, substituímos esses termos por conceitos como “energia”, “consciência” e “espírito”, presentes em todo o Universo e que tudo abrangem.
Por muito tempo, a Igreja negou que os animais tivessem consciência.
Mas, bem antes deste, um outro Francisco, o de Assis, chamava os animais e todos os elementos da natureza de irmãos.
Ele tinha razão.
Envolvidos por essa fantástica energia vital que nos une à Consciência Divina, formamos, todos juntos, a grande família universal!
As tradições cristãs sugerem que, nesta época, celebremos a confraternização universal.
Aqui, em meu pequeno núcleo familiar, ganhei, este ano, a presença de novos integrantes, muito bem-vindos.
A poucos metros da mesa onde confraternizamos, um ninho de sabiás abriga três avezinhas ainda implumes.
Seus biquinhos erguidos para receber o alimento que lhes traz, a todo o instante, mamãe-sabiá, são como mãos postas, levantadas aos céus, rogando pela Paz e pela Fraternidade universais!
Milton Rubens Medran Moreira, jornalista, escritor, advogado, é presidente do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre (RS).
§.§.§- Ave sem Ninho
Alguma novidade nisso?
Para espíritas e espiritualistas, nenhuma.
Farta literatura mediúnica, há séculos, fala da existência das colônias espirituais.
Nelas, convivem, como aqui, homens, mulheres e animais, libertos de seus corpos físicos, deixados na Terra com a morte, mas revestidos de corpos espirituais.
A realidade que experimentam é tão concreta como aquela vivida aqui, antes de sua desencarnação.
A gente se acostumou com as expressões céu, inferno, purgatório, como lugares de castigo ou recompensa aonde iríamos após a morte.
Habituamo-nos também com essa divisão corpo/alma, como se fossem coisas de essência diferente.
Pouco a pouco, substituímos esses termos por conceitos como “energia”, “consciência” e “espírito”, presentes em todo o Universo e que tudo abrangem.
Por muito tempo, a Igreja negou que os animais tivessem consciência.
Mas, bem antes deste, um outro Francisco, o de Assis, chamava os animais e todos os elementos da natureza de irmãos.
Ele tinha razão.
Envolvidos por essa fantástica energia vital que nos une à Consciência Divina, formamos, todos juntos, a grande família universal!
As tradições cristãs sugerem que, nesta época, celebremos a confraternização universal.
Aqui, em meu pequeno núcleo familiar, ganhei, este ano, a presença de novos integrantes, muito bem-vindos.
A poucos metros da mesa onde confraternizamos, um ninho de sabiás abriga três avezinhas ainda implumes.
Seus biquinhos erguidos para receber o alimento que lhes traz, a todo o instante, mamãe-sabiá, são como mãos postas, levantadas aos céus, rogando pela Paz e pela Fraternidade universais!
Milton Rubens Medran Moreira, jornalista, escritor, advogado, é presidente do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre (RS).
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
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