ARTIGOS DIVERSOS
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Certa feita uma senhora perguntou a Divaldo Pereira Franco, qual seria o método mais eficaz de se afastar os maus espíritos, ao que Divaldo respondeu com outra pergunta:
“Porque afastá-los?
Afaste-se você deles, mudando o seu padrão vibratório.”
No Centro Espírita idóneo, não há manifestações mediúnicas nas reuniões públicas, mas ainda hoje muita gente confunde Espiritismo com manifestação dos Espíritos.
Evidentemente, há ali os trabalhos práticos, em vários dias (é parte das actividades espíritas), mas privativamente, em pequenos grupos, dos quais participam companheiros que têm conhecimento do fenómeno mediúnico e da responsabilidade que envolve seu exercício. Muitos de nossos desajustes guardam sua origem no desconhecimento dos mecanismos que regem nossas relações com o mundo dos Espíritos.
Bem! Algumas perguntas nos assomam aos lábios:
Se a Casa Espírita não é um hospital do além, não nos receita remédios, não podemos falar com os espíritos ou nossos entes queridos, então por que ir à Casa Espírita?
Resgatemos então os seus reais objectivos.
Nas reuniões públicas são comentados “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e “O Livro dos Espíritos”.
O primeiro aborda o aspecto religioso da Doutrina Espírita.
“Ué! Espiritismo é religião?” Sim!
Mas uma religião diferente, sem cerimónias, sem ritos, sem rezas (onde o coração não participe).
Seu objectivo não é de formalizar uma atitude religiosa com o comparecimento ao templo ou a adopção de determinada postura física, mas de renovar nossas concepções a respeito da comunhão com Deus.
Devemos ser espíritas para nós mesmos e não para mostrarmos aos outros.
Devemos procurar Deus no único lugar onde realmente o encontraremos - na intimidade de nosso coração.
Com esse propósito Kardec comenta os ensinamentos de Jesus em sua essência - a moral evangélica - demonstrando ser indispensável que nos renovemos para o Bem.
A fim de que nos sintamos estimulados a esse esforço temos em “O Livro dos Espíritos”, síntese filosófica da Doutrina, a resposta racional e lógica para os “porquês” da Vida.
Por que estamos na Terra, por que sofremos, por que experimentamos frustrações, por que há tanta violência no Mundo, por que a enfermidade grassa, e muito mais, convidando-nos a desenvolver a capacidade de reflexão, no empenho de conhecermos a nós mesmos e o que nos compete fazer.
As reuniões públicas do Centro Espírita devem ser tomadas à conta de uma iniciação espírita, onde participaremos de um banquete de luzes que enriquecem a existência.
Para tanto é preciso superar a concepção distorcida e irreal do centro-hospital, com pleno entendimento de que ele é, acima de tudo, uma abençoada escola.
Bem mas e se aparecer um desses irmãos equivocados? O que fazer?
Devemos recebê-los de braços abertos, escutando-os, consolando e esclarecendo amorosamente, renovando-lhes o convite a buscarem uma casa espírita, fazendo-os ver que podem rumar para a cura da alma e também para cura do corpo.
É aí que entra a nossa participação.
O Espiritismo nos convida a todos que participamos do Movimento Espírita, (Seareiros, palestrantes, directores, ouvintes) a realizar este nobre trabalho em favor dos irmãos angustiados.
• Antes de cogitar dos benefícios que o Centro Espírita pode nos oferecer, procuremos conhecer a Doutrina Espírita.
Muita gente perde valiosas oportunidades de edificação por não atentar a essa necessidade.
• Leia e estude as obras básicas e as complementares.
O livro espírita é precioso repositório de bênçãos que deve estar sempre ao alcance de nossa mão.
• Eleja os dias da semana em que comparecerá ao Centro Espírita, assumindo, perante si mesmo, compromissos de assiduidade e perseverança.
Irmãos reticentes e ainda não convencidos poderão perguntar:
- Eu não posso estudar e aprender em casa sozinho? Pode.
- Sem ir à Casa Espírita, eu não posso ajudar aos necessitados no meu bairro? Evidente que sim.
- Ou em hospitais, orfanatos, asilos?... Resposta positiva.
Então por que ir à casa Espírita?
• A Casa Espírita idónea, é um ambiente mais propício para encontrarmos a paz, o reconforto, compreensão, esclarecimentos.
• A Casa Espírita é o lugar onde espíritos iluminados, vem em missões de divulgação das Leis Naturais, bem como em atendimento aos sofredores dos dois planos da vida.
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Certa feita uma senhora perguntou a Divaldo Pereira Franco, qual seria o método mais eficaz de se afastar os maus espíritos, ao que Divaldo respondeu com outra pergunta:
“Porque afastá-los?
Afaste-se você deles, mudando o seu padrão vibratório.”
No Centro Espírita idóneo, não há manifestações mediúnicas nas reuniões públicas, mas ainda hoje muita gente confunde Espiritismo com manifestação dos Espíritos.
Evidentemente, há ali os trabalhos práticos, em vários dias (é parte das actividades espíritas), mas privativamente, em pequenos grupos, dos quais participam companheiros que têm conhecimento do fenómeno mediúnico e da responsabilidade que envolve seu exercício. Muitos de nossos desajustes guardam sua origem no desconhecimento dos mecanismos que regem nossas relações com o mundo dos Espíritos.
Bem! Algumas perguntas nos assomam aos lábios:
Se a Casa Espírita não é um hospital do além, não nos receita remédios, não podemos falar com os espíritos ou nossos entes queridos, então por que ir à Casa Espírita?
Resgatemos então os seus reais objectivos.
Nas reuniões públicas são comentados “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e “O Livro dos Espíritos”.
O primeiro aborda o aspecto religioso da Doutrina Espírita.
“Ué! Espiritismo é religião?” Sim!
Mas uma religião diferente, sem cerimónias, sem ritos, sem rezas (onde o coração não participe).
Seu objectivo não é de formalizar uma atitude religiosa com o comparecimento ao templo ou a adopção de determinada postura física, mas de renovar nossas concepções a respeito da comunhão com Deus.
Devemos ser espíritas para nós mesmos e não para mostrarmos aos outros.
Devemos procurar Deus no único lugar onde realmente o encontraremos - na intimidade de nosso coração.
Com esse propósito Kardec comenta os ensinamentos de Jesus em sua essência - a moral evangélica - demonstrando ser indispensável que nos renovemos para o Bem.
A fim de que nos sintamos estimulados a esse esforço temos em “O Livro dos Espíritos”, síntese filosófica da Doutrina, a resposta racional e lógica para os “porquês” da Vida.
Por que estamos na Terra, por que sofremos, por que experimentamos frustrações, por que há tanta violência no Mundo, por que a enfermidade grassa, e muito mais, convidando-nos a desenvolver a capacidade de reflexão, no empenho de conhecermos a nós mesmos e o que nos compete fazer.
As reuniões públicas do Centro Espírita devem ser tomadas à conta de uma iniciação espírita, onde participaremos de um banquete de luzes que enriquecem a existência.
Para tanto é preciso superar a concepção distorcida e irreal do centro-hospital, com pleno entendimento de que ele é, acima de tudo, uma abençoada escola.
Bem mas e se aparecer um desses irmãos equivocados? O que fazer?
Devemos recebê-los de braços abertos, escutando-os, consolando e esclarecendo amorosamente, renovando-lhes o convite a buscarem uma casa espírita, fazendo-os ver que podem rumar para a cura da alma e também para cura do corpo.
É aí que entra a nossa participação.
O Espiritismo nos convida a todos que participamos do Movimento Espírita, (Seareiros, palestrantes, directores, ouvintes) a realizar este nobre trabalho em favor dos irmãos angustiados.
• Antes de cogitar dos benefícios que o Centro Espírita pode nos oferecer, procuremos conhecer a Doutrina Espírita.
Muita gente perde valiosas oportunidades de edificação por não atentar a essa necessidade.
• Leia e estude as obras básicas e as complementares.
O livro espírita é precioso repositório de bênçãos que deve estar sempre ao alcance de nossa mão.
• Eleja os dias da semana em que comparecerá ao Centro Espírita, assumindo, perante si mesmo, compromissos de assiduidade e perseverança.
Irmãos reticentes e ainda não convencidos poderão perguntar:
- Eu não posso estudar e aprender em casa sozinho? Pode.
- Sem ir à Casa Espírita, eu não posso ajudar aos necessitados no meu bairro? Evidente que sim.
- Ou em hospitais, orfanatos, asilos?... Resposta positiva.
Então por que ir à casa Espírita?
• A Casa Espírita idónea, é um ambiente mais propício para encontrarmos a paz, o reconforto, compreensão, esclarecimentos.
• A Casa Espírita é o lugar onde espíritos iluminados, vem em missões de divulgação das Leis Naturais, bem como em atendimento aos sofredores dos dois planos da vida.
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Ave sem Ninho- Mensagens : 126028
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: ARTIGOS DIVERSOS
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• Na Casa Espírita é onde irmãos encarnados dedicados (inspirados pelos mentores), buscam em pesquisas, nos passar a interpretação correta da mensagem do Cristo através de palestras edificantes.
• Na Casa Espírita, com a divulgação dos ensinos de Jesus, compreendemos aos poucos que seremos cada vez mais felizes quanto mais pautarmos a nossa caminhada de acordo com as Leis Naturais.
• Na Casa Espírita, devido à reunião dos trabalhadores do Cristo, a atmosfera espiritual está repleta de luzes e energias salutares que reorganizam as nossas forças.
• Na Casa Espírita, relembraremos os ideais cristãos, buscando sufocar as nossas imperfeições e elevarmos os nossos valores morais, gravados indeléveis em nossas consciências, por bondade do Criador.
O Espiritismo é uma doutrina libertadora e faz um bem enorme a quem se coloca sob sua orientação a serviço de Jesus.
Bibliografia:
• Uma Razão Para Viver – Richard Simonetti
§.§.§- Ave sem Ninho
• Na Casa Espírita é onde irmãos encarnados dedicados (inspirados pelos mentores), buscam em pesquisas, nos passar a interpretação correta da mensagem do Cristo através de palestras edificantes.
• Na Casa Espírita, com a divulgação dos ensinos de Jesus, compreendemos aos poucos que seremos cada vez mais felizes quanto mais pautarmos a nossa caminhada de acordo com as Leis Naturais.
• Na Casa Espírita, devido à reunião dos trabalhadores do Cristo, a atmosfera espiritual está repleta de luzes e energias salutares que reorganizam as nossas forças.
• Na Casa Espírita, relembraremos os ideais cristãos, buscando sufocar as nossas imperfeições e elevarmos os nossos valores morais, gravados indeléveis em nossas consciências, por bondade do Criador.
O Espiritismo é uma doutrina libertadora e faz um bem enorme a quem se coloca sob sua orientação a serviço de Jesus.
Bibliografia:
• Uma Razão Para Viver – Richard Simonetti
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126028
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
BOM HUMOR
Bom Humor desintoxica corpo e mente…
Usando de estímulos dos cinco sentidos sensoriais (visão, audição, olfacto, paladar e tacto) e sinestésicos (movimentos corporais), a ginástica cerebral tem o propósito de ampliar e pluralizar a inteligência. Isto porque a ciência afirma que um cérebro será tão mais inteligente quanto
maior a sua ramificação (rede) de neurónios e a sua integração (pontes) entre os dois hemisférios (esquerdo-racional e direito-emocional).
Esta complexa rede de comunicação entre as diversas áreas de talento é que irá fornecer a necessária flexibilidade, versatilidade e adaptabilidade para as inteligências, inclusive emocional, acontecerem.
Mas, para a vitória desta dinâmica, onde os 5 sentidos e o corpo físico é “acordado”, é fundamental que a pessoa esteja numa atitude positiva.
O cérebro só regista, aprende e “ramifica” quando estamos abertos ao novo.
Sabe qual o sinónimo para atitude positiva?
Bom humor, a mais espiritual das atitudes.
Você já percebeu como uma criança, gulosa por aprender e crescer, está sempre rindo e bem humorada?
Uma criança normal chega a rir 400 vezes/dia.
Ela perdoa, se adapta, tem respostas para tudo, são verdadeiros mestres para nós adultos.
A criança está sempre aberta ao novo.
O único que ela detesta? A rotina, a monotonia.
Assim é o cérebro. Ele se nutre do novo e morre aos poucos com a mesmice.
O adulto cresce e acha que deve ser sério e estruturado.
Este é um daqueles “modelos” do mundo. Que confusão.
É justo o contrário.
Para crescermos temos que ser bem humorados e flexíveis.
Quando você estiver diante de uma dificuldade, não “enxergando” as saídas (soluções), converse com uma criança e perceba como ela dará palpites de extrema pureza e simplicidade.
Aprenda com ela.
Ou melhor, aprenda com a sua própria criança interna.
Mas onde ela está?
Como faço para resgatá-la? Pois é!
A vida humana torna-se bastante complexa quando não percebemos que ela funciona a partir de princípios muito simples.
Existe um destes que uso bastante que diz: “quanto mais, mais e quanto menos, menos”.
É irónico.
Quanto mais rígidos com a vida, mais emburrecidos nos tornamos.
Quanto mais flexíveis (abertos ao novo), mas inteligentes seremos.
Mas, para sermos mais inteligentes precisamos deixar de ser rígidos.
Existia até um anúncio de biscoitos cujo “slogan” era:
“Vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais”?
A questão não é saber onde começa o ciclo, mas “como” entrar no ciclo certo.
Como sair pela tangente do ciclo errado – sou negativo, não consigo mudar e não mudo porque sou negativo – e entrar no ciclo construtivo – cresço porque sou positivo e cada vez sinto mais vontade de crescer!
O segredo está em duas palavrinhas mágicas que funcionam JUNTAS: Bom humor e Desintoxicação.
Não comece por uma ou outra, mas pelas duas ao mesmo tempo.
E não é preciso esperar uma oportunidade especial para isso, é só começar.
Existe um esforço? Com certeza.
Sair pela tangente significa dar um salto quântico e mudar de atitude.
Saímos das atitudes destrutivas e passionais, entramos na atitude de sabedoria.
Lembre-se que o bom humor é “A” nutrição do espírito.
Buda afirmava: O sorriso inicia-se na Alma e manifesta-se no corpo físico através dos olhos.
Por outro lado, a sabedoria só pode acontecer num corpo limpo, lúcido.
Fique ligado! Rir faz bem ao fígado que faz bem aos olhos!
Enxergar é preciso!
Conceição Trucom
§.§.§- Ave sem Ninho
Usando de estímulos dos cinco sentidos sensoriais (visão, audição, olfacto, paladar e tacto) e sinestésicos (movimentos corporais), a ginástica cerebral tem o propósito de ampliar e pluralizar a inteligência. Isto porque a ciência afirma que um cérebro será tão mais inteligente quanto
maior a sua ramificação (rede) de neurónios e a sua integração (pontes) entre os dois hemisférios (esquerdo-racional e direito-emocional).
Esta complexa rede de comunicação entre as diversas áreas de talento é que irá fornecer a necessária flexibilidade, versatilidade e adaptabilidade para as inteligências, inclusive emocional, acontecerem.
Mas, para a vitória desta dinâmica, onde os 5 sentidos e o corpo físico é “acordado”, é fundamental que a pessoa esteja numa atitude positiva.
O cérebro só regista, aprende e “ramifica” quando estamos abertos ao novo.
Sabe qual o sinónimo para atitude positiva?
Bom humor, a mais espiritual das atitudes.
Você já percebeu como uma criança, gulosa por aprender e crescer, está sempre rindo e bem humorada?
Uma criança normal chega a rir 400 vezes/dia.
Ela perdoa, se adapta, tem respostas para tudo, são verdadeiros mestres para nós adultos.
A criança está sempre aberta ao novo.
O único que ela detesta? A rotina, a monotonia.
Assim é o cérebro. Ele se nutre do novo e morre aos poucos com a mesmice.
O adulto cresce e acha que deve ser sério e estruturado.
Este é um daqueles “modelos” do mundo. Que confusão.
É justo o contrário.
Para crescermos temos que ser bem humorados e flexíveis.
Quando você estiver diante de uma dificuldade, não “enxergando” as saídas (soluções), converse com uma criança e perceba como ela dará palpites de extrema pureza e simplicidade.
Aprenda com ela.
Ou melhor, aprenda com a sua própria criança interna.
Mas onde ela está?
Como faço para resgatá-la? Pois é!
A vida humana torna-se bastante complexa quando não percebemos que ela funciona a partir de princípios muito simples.
Existe um destes que uso bastante que diz: “quanto mais, mais e quanto menos, menos”.
É irónico.
Quanto mais rígidos com a vida, mais emburrecidos nos tornamos.
Quanto mais flexíveis (abertos ao novo), mas inteligentes seremos.
Mas, para sermos mais inteligentes precisamos deixar de ser rígidos.
Existia até um anúncio de biscoitos cujo “slogan” era:
“Vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais”?
A questão não é saber onde começa o ciclo, mas “como” entrar no ciclo certo.
Como sair pela tangente do ciclo errado – sou negativo, não consigo mudar e não mudo porque sou negativo – e entrar no ciclo construtivo – cresço porque sou positivo e cada vez sinto mais vontade de crescer!
O segredo está em duas palavrinhas mágicas que funcionam JUNTAS: Bom humor e Desintoxicação.
Não comece por uma ou outra, mas pelas duas ao mesmo tempo.
E não é preciso esperar uma oportunidade especial para isso, é só começar.
Existe um esforço? Com certeza.
Sair pela tangente significa dar um salto quântico e mudar de atitude.
Saímos das atitudes destrutivas e passionais, entramos na atitude de sabedoria.
Lembre-se que o bom humor é “A” nutrição do espírito.
Buda afirmava: O sorriso inicia-se na Alma e manifesta-se no corpo físico através dos olhos.
Por outro lado, a sabedoria só pode acontecer num corpo limpo, lúcido.
Fique ligado! Rir faz bem ao fígado que faz bem aos olhos!
Enxergar é preciso!
Conceição Trucom
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126028
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Espiritismo e o sentimento de culpa
Todos nós já erramos terrivelmente no passado.
Através de múltiplas reencarnações, atravessamos todos os períodos da História.
Os crimes bárbaros, os costumes arcaicos que nos chocam, as atrocidades, os desmandos, as covardias cometidas em milénios de civilização foram cometidas por nós mesmos.
Por conta disso, todos nós já carregamos culpas que muito nos fizeram sofrer.
Quantas vezes será que desencarnamos em péssimas condições morais?
Quantas vezes ficamos presos nas grades das nossas próprias culpas, convivendo incessantemente com as acusações da consciência?
Quantas vezes imploramos para reencarnar, nem que fosse nas condições mais precárias?
A reencarnação muitas vezes é o último refúgio de um espírito atormentado pela culpa.
Sem conseguir esquecer os erros cometidos, sem conseguir lidar com o remorso, sem se arrepender a ponto de ensejar um esboço de recuperação, não sobra alternativa a não ser esquecer temporariamente de si mesmo e de tudo que lembre os enganos praticados.
E o meio de esquecer, pelo menos em parte, é reencarnando.
Esquecer em parte.
Porque não esquecemos completamente.
Muitas pessoas têm grande curiosidade de saber das suas existências passadas.
Mas trazemos em nosso íntimo tudo o que já vivemos.
As impressões das nossas reencarnações anteriores estão evidentes em nossas características psíquicas.
O modo como vemos o mundo, a vida, as pessoas, as situações, tudo isso fala de nós, de nosso passado.
Espiritismo e arrependimento
A maneira como lidamos com a culpa é um forte indício do nosso passado. Há pessoas que vivem atormentadas pelo sentimento de culpa, mesmo sem saber do quê.
São reminiscências do passado, que o mergulho no novo corpo físico não foi capaz de apagar.
Alguns espíritos foram tão castigados por suas próprias consciências no astral, entre a existência anterior e a actual, que passam o tempo inteiro na expectativa de algum sofrimento, de alguma desgraça, de alguma tragédia.
Pessoas assim devem se ajudar.
Devem abandonar a curiosidade mórbida pelos crimes e tragédias dos jornais, devem deixar de lado o interesse por tudo que é macabro, por filmes de terror, por acidentes graves, por morte, doença, sofrimento.
Só elas mesmas podem modificar o seu estado íntimo, adicionando novos valores para substituir, pouco a pouco, as velharias macabras que infestam a sua mente subconsciente.
Devem procurar exactamente o oposto do que procuram.
Boas notícias, pessoas boas e agradáveis, passeios, caminhadas ao ar livre, exercícios físicos, leituras edificantes, orações, frequência assídua ao centro espírita ou a algum templo religioso onde se valorize o optimismo, o pensamento positivo e a alegria de viver.
Como ser feliz sem culpa
Os erros de que não lembramos são como fantasmas a assombrar as consciências culpadas.
Sem o firme propósito de substituição desse estado de espírito, a maior parte da vida é consumida em lamentação, raiva, mágoa e desespero.
A quase totalidade dos estados depressivos e culposos são curados ou consideravelmente aliviados com acção.
Se a pessoa que vive sob a culpa souber ajudar a si mesma, poderá em pouco tempo se tornar alguém compreensivo, paciencioso e tolerante com as falhas alheias, por saber que em si mesma há um mundo insondável de erros a serem redimidos e trabalhados.
O melhor remédio para as enfermidades do sentimento de culpa é o serviço em benefício do próximo, é dedicar-se a algo de produtivo e útil.
Todos nós, em maior ou menor grau, somos espíritos culpados, muitos em vias de regeneração.
Precisamos estar sempre prevenidos contra as lembranças nefastas do passado culposo. Lembrar os erros cometidos não acrescenta nada.
Temos que ter consciência de nossa pequeneza moral e avançarmos sem receio, mas sem rememorarmos nossos erros ou tentarmos buscar na lembrança desta ou de outras existências as causas de possíveis sofrimentos actuais.
Que, na maioria das vezes, são solucionáveis ou contornáveis com auto-ajuda permanente.
Morel Felipe Wilkon
§.§.§- Ave sem Ninho
Através de múltiplas reencarnações, atravessamos todos os períodos da História.
Os crimes bárbaros, os costumes arcaicos que nos chocam, as atrocidades, os desmandos, as covardias cometidas em milénios de civilização foram cometidas por nós mesmos.
Por conta disso, todos nós já carregamos culpas que muito nos fizeram sofrer.
Quantas vezes será que desencarnamos em péssimas condições morais?
Quantas vezes ficamos presos nas grades das nossas próprias culpas, convivendo incessantemente com as acusações da consciência?
Quantas vezes imploramos para reencarnar, nem que fosse nas condições mais precárias?
A reencarnação muitas vezes é o último refúgio de um espírito atormentado pela culpa.
Sem conseguir esquecer os erros cometidos, sem conseguir lidar com o remorso, sem se arrepender a ponto de ensejar um esboço de recuperação, não sobra alternativa a não ser esquecer temporariamente de si mesmo e de tudo que lembre os enganos praticados.
E o meio de esquecer, pelo menos em parte, é reencarnando.
Esquecer em parte.
Porque não esquecemos completamente.
Muitas pessoas têm grande curiosidade de saber das suas existências passadas.
Mas trazemos em nosso íntimo tudo o que já vivemos.
As impressões das nossas reencarnações anteriores estão evidentes em nossas características psíquicas.
O modo como vemos o mundo, a vida, as pessoas, as situações, tudo isso fala de nós, de nosso passado.
Espiritismo e arrependimento
A maneira como lidamos com a culpa é um forte indício do nosso passado. Há pessoas que vivem atormentadas pelo sentimento de culpa, mesmo sem saber do quê.
São reminiscências do passado, que o mergulho no novo corpo físico não foi capaz de apagar.
Alguns espíritos foram tão castigados por suas próprias consciências no astral, entre a existência anterior e a actual, que passam o tempo inteiro na expectativa de algum sofrimento, de alguma desgraça, de alguma tragédia.
Pessoas assim devem se ajudar.
Devem abandonar a curiosidade mórbida pelos crimes e tragédias dos jornais, devem deixar de lado o interesse por tudo que é macabro, por filmes de terror, por acidentes graves, por morte, doença, sofrimento.
Só elas mesmas podem modificar o seu estado íntimo, adicionando novos valores para substituir, pouco a pouco, as velharias macabras que infestam a sua mente subconsciente.
Devem procurar exactamente o oposto do que procuram.
Boas notícias, pessoas boas e agradáveis, passeios, caminhadas ao ar livre, exercícios físicos, leituras edificantes, orações, frequência assídua ao centro espírita ou a algum templo religioso onde se valorize o optimismo, o pensamento positivo e a alegria de viver.
Como ser feliz sem culpa
Os erros de que não lembramos são como fantasmas a assombrar as consciências culpadas.
Sem o firme propósito de substituição desse estado de espírito, a maior parte da vida é consumida em lamentação, raiva, mágoa e desespero.
A quase totalidade dos estados depressivos e culposos são curados ou consideravelmente aliviados com acção.
Se a pessoa que vive sob a culpa souber ajudar a si mesma, poderá em pouco tempo se tornar alguém compreensivo, paciencioso e tolerante com as falhas alheias, por saber que em si mesma há um mundo insondável de erros a serem redimidos e trabalhados.
O melhor remédio para as enfermidades do sentimento de culpa é o serviço em benefício do próximo, é dedicar-se a algo de produtivo e útil.
Todos nós, em maior ou menor grau, somos espíritos culpados, muitos em vias de regeneração.
Precisamos estar sempre prevenidos contra as lembranças nefastas do passado culposo. Lembrar os erros cometidos não acrescenta nada.
Temos que ter consciência de nossa pequeneza moral e avançarmos sem receio, mas sem rememorarmos nossos erros ou tentarmos buscar na lembrança desta ou de outras existências as causas de possíveis sofrimentos actuais.
Que, na maioria das vezes, são solucionáveis ou contornáveis com auto-ajuda permanente.
Morel Felipe Wilkon
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126028
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
INSÓNIA - visão espírita.
Allan Kardec nos diz no Livro dos Espíritos, no capítulo que versa sobre a emancipação da alma, que o espírito nunca está inactivo, e aproveita as horas de sono para manter relação directa com o plano espiritual, entrando em contacto com espíritos encarnados e desencarnados, e visitando lugares bons ou ruins de acordo com sua evolução, de acordo com o que permite a sua própria energia.
Isso explica o motivo pelo qual podemos acordar completamente descansados e inspirados e outros dias acordamos mais cansados do que nos deitamos.
Não é incomum, durante os tratamentos no centro espírita, observarmos que algumas pessoas simplesmente não conseguem dormir porque trazem a casa repleta de espíritos desencarnados que por algum motivo querem prejudicar aquela família, pois é da lei que colhamos hoje o que semeamos ontem.
Vemos também que uma das causas frequentes de insónia é o despertar da mediunidade.
Durante o entorpecimento natural do sono, quando o espírito começa a se desprender do corpo físico como faz toda noite, esses médiuns novatos começam a ver o ambiente espiritual da casa.
Então com medo e receio do desconhecido, recusam-se a dormir, causando problemas enormes para a economia física, e no entanto, seria muito mais fácil estudar e entender o processo mediúnico, se libertando de receios infundados, baseados em crendices.
Se imaginarmos nossa noite de sono como uma viagem a ser empreendida, facilmente compreenderemos que alguns simplesmente sabotam seu próprio sono.
Qualquer viagem, por menor que seja, exige um preparo mínimo.
Verificamos o melhor caminho, a roupa que levamos, o dinheiro, o local onde ficaremos etc..., mas a maioria de nós não consegue nem fazer uma prece antes de dormir.
Para alguns não há antídoto melhor para insónia do que iniciar uma prece ou uma leitura edificante.
É fatal! É começar e cair no sono.
Deitamos na cama, nos preparando para dormir, repletos de problemas, trazendo uma enormidade de situações mal resolvidas, e queremos que nossa noite seja tranquila.
Jesus nos diz que onde estiver nosso tesouro, aí se encontrará nosso coração.
Como esperar noites tranquilas, acompanhadas pelo nosso anjo da guarda, nosso mentor espiritual, se passamos o dia de forma agitada, ansiosa, intranquila?
Com certeza nosso espírito estará junto daqueles e das coisas as quais voltamos nosso sentimento.
Deixemos de ser cristãos de templos, nos preocupando com Jesus somente quando estamos na nossa casa religiosa, e com certeza teremos noites tranquilas, de sono reparador.
Reflectindo nisso, chegamos a conclusão que dormimos com nosso maior inimigo, nós mesmos.
Os livros de Divaldo Pereira Franco nos relatam inúmeros casos de trabalhadores do bem, encarnados, que aproveitam suas noites de sono na continuação dos trabalhos de ajuda espiritual iniciados durante o dia.
Quantos benefícios não colhem esses trabalhadores, aproveitando cada minuto para sua evolução.
Cada um encontra o que busca.
O que passa o dia acumulando raiva, desentendimentos e stress, com certeza terá uma noite bem diferente daquele que tenta viver em paz consigo mesmo, exercendo sua religiosidade de forma segura.
Sillvana Alves e Renahn Migdady — com Rosa B Silva Silva.
§.§.§- Ave sem Ninho
Isso explica o motivo pelo qual podemos acordar completamente descansados e inspirados e outros dias acordamos mais cansados do que nos deitamos.
Não é incomum, durante os tratamentos no centro espírita, observarmos que algumas pessoas simplesmente não conseguem dormir porque trazem a casa repleta de espíritos desencarnados que por algum motivo querem prejudicar aquela família, pois é da lei que colhamos hoje o que semeamos ontem.
Vemos também que uma das causas frequentes de insónia é o despertar da mediunidade.
Durante o entorpecimento natural do sono, quando o espírito começa a se desprender do corpo físico como faz toda noite, esses médiuns novatos começam a ver o ambiente espiritual da casa.
Então com medo e receio do desconhecido, recusam-se a dormir, causando problemas enormes para a economia física, e no entanto, seria muito mais fácil estudar e entender o processo mediúnico, se libertando de receios infundados, baseados em crendices.
Se imaginarmos nossa noite de sono como uma viagem a ser empreendida, facilmente compreenderemos que alguns simplesmente sabotam seu próprio sono.
Qualquer viagem, por menor que seja, exige um preparo mínimo.
Verificamos o melhor caminho, a roupa que levamos, o dinheiro, o local onde ficaremos etc..., mas a maioria de nós não consegue nem fazer uma prece antes de dormir.
Para alguns não há antídoto melhor para insónia do que iniciar uma prece ou uma leitura edificante.
É fatal! É começar e cair no sono.
Deitamos na cama, nos preparando para dormir, repletos de problemas, trazendo uma enormidade de situações mal resolvidas, e queremos que nossa noite seja tranquila.
Jesus nos diz que onde estiver nosso tesouro, aí se encontrará nosso coração.
Como esperar noites tranquilas, acompanhadas pelo nosso anjo da guarda, nosso mentor espiritual, se passamos o dia de forma agitada, ansiosa, intranquila?
Com certeza nosso espírito estará junto daqueles e das coisas as quais voltamos nosso sentimento.
Deixemos de ser cristãos de templos, nos preocupando com Jesus somente quando estamos na nossa casa religiosa, e com certeza teremos noites tranquilas, de sono reparador.
Reflectindo nisso, chegamos a conclusão que dormimos com nosso maior inimigo, nós mesmos.
Os livros de Divaldo Pereira Franco nos relatam inúmeros casos de trabalhadores do bem, encarnados, que aproveitam suas noites de sono na continuação dos trabalhos de ajuda espiritual iniciados durante o dia.
Quantos benefícios não colhem esses trabalhadores, aproveitando cada minuto para sua evolução.
Cada um encontra o que busca.
O que passa o dia acumulando raiva, desentendimentos e stress, com certeza terá uma noite bem diferente daquele que tenta viver em paz consigo mesmo, exercendo sua religiosidade de forma segura.
Sillvana Alves e Renahn Migdady — com Rosa B Silva Silva.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126028
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Tudo passa
Se você consultar o dicionário na palavra ciclo, vai surpreender-se.
Pelo menos aconteceu comigo.
Tantos os significados dessa pequena palavra de apenas cinco letras.
A partir daí, comecei a pensar o quanto vivemos no dia-a-dia muitos ciclos.
A inspiração e a expiração completa um ciclo que nos mantém vivos.
A noite, seguida de um novo dia, também completa outro ciclo.
A semana é um ciclo.
O ano é um ciclo, e hoje sabemos com precisão que há tantos anos diferentes quantos são os planetas da nossa galáxia e também dos corpos celestes existentes no Universo.
A sequência de quatro luas dentro de um mês também perfaz outro ciclo.
Os nove meses de uma gestação dando à luz um novo ser, também constitui um ciclo e assim por diante.
Há significados próprios para esta palavra em quase todas as áreas de conhecimento.
Que lições podemos tirar dessa compreensão, e que correlações podemos fazer com a Doutrina Espírita?
A primeira lição é que tudo passa, mas ao mesmo tempo tudo volta.
Na verdade, tudo continua perenemente.
Os ciclos se repetem, no entanto nunca no mesmo tempo.
O ciclo anterior seja qual for, aconteceu no passado.
Conta-se que um professor perguntou aos seus alunos se o pêndulo do relógio estava indo ou vindo.
Depois de muita discussão, o professor explicou que o pêndulo marcava a passagem do tempo e por isso, ele estava sempre indo.
Não podemos discordar completamente desse professor, uma vez que o presente é apenas um momento, e o mais é passado.
A segunda lição é que não nos é possível viver a mesma experiência da mesma maneira.
Os ciclos indicam o progresso das coisas, porque na medida em que eles se repetem são outras pessoas, outros aprendizados, outras ideias, outras experiências, novos tempos, etc.
Nunca entramos no mesmo rio.
Na sabedoria Chinesa, todo ano a primavera se repete como uma das estações, mas as flores são sempre novas, outras.
A terceira lição nos mostra que os ciclos indicam apenas o fim de uma fase.
Aliás, como o círculo não tem começo e não tem fim, quando uma fase termina a outra já começou.
Portanto, não é o fim de tudo, é o recomeço perene.
A ideia do círculo, quer dizer ciclo, simboliza a perfeição, exactamente por não ter nem começo e nem fim.
No I Ching, o Livro das Mutações, o penúltimo hexagrama de número 63, significa “após a conclusão” e o último, de número 64, significa “antes da conclusão”, o que nos transmite a ideia de que a vida é circular.
A quarta lição nos ensina que os ciclos são grandes e também pequenos movimentos, como já vimos acima nos vários exemplos.
São longos períodos e também breves espaços de tempo.
Não importa o tamanho do ciclo.
A significação de um ciclo de experiências, portanto de vida, não se mede por uma métrica emocional ou física como uma trena.
A grandeza e importância dos ciclos medem-se pela intensidade dos sentimentos.
É esta intensidade que marca o valor das experiências a que nos propomos passar na actual encarnação e é o que realmente nos modifica e permanece como progresso conseguido.
A quinta lição que podemos aprender a partir do conceito de ciclo é que a reencarnação constitui também um ciclo.
Desta maneira aprendemos que as encarnações sucessivas são um fenómeno natural, de modo que a própria evolução é um processo natural, o que comprova a sabedoria Divina e a plena validade das leis naturais como obra de um Criador Supremo.
Depois das lições extraídas, outra questão fundamental surge no que se refere a como estas verdades nos tocam e o quanto evocam as nossas responsabilidades.
Por que é importante fazer bem as coisas dentro de um ciclo e por que isto nos torna responsáveis?
Primeiramente é necessário compreender que vivendo bem a experiência de um ciclo, é que nos tornamos aptos para viver ainda melhor o próximo, isto é, aproveitando e aprendendo com o que vivemos na fase anterior.
Se vivermos de maneira inconsequente será equivalente a não o termos vivido, pois nenhum aprendizado poderemos acumular de uma vivência assim.
A consciência nos leva à segunda compreensão.
«-»
Pelo menos aconteceu comigo.
Tantos os significados dessa pequena palavra de apenas cinco letras.
A partir daí, comecei a pensar o quanto vivemos no dia-a-dia muitos ciclos.
A inspiração e a expiração completa um ciclo que nos mantém vivos.
A noite, seguida de um novo dia, também completa outro ciclo.
A semana é um ciclo.
O ano é um ciclo, e hoje sabemos com precisão que há tantos anos diferentes quantos são os planetas da nossa galáxia e também dos corpos celestes existentes no Universo.
A sequência de quatro luas dentro de um mês também perfaz outro ciclo.
Os nove meses de uma gestação dando à luz um novo ser, também constitui um ciclo e assim por diante.
Há significados próprios para esta palavra em quase todas as áreas de conhecimento.
Que lições podemos tirar dessa compreensão, e que correlações podemos fazer com a Doutrina Espírita?
A primeira lição é que tudo passa, mas ao mesmo tempo tudo volta.
Na verdade, tudo continua perenemente.
Os ciclos se repetem, no entanto nunca no mesmo tempo.
O ciclo anterior seja qual for, aconteceu no passado.
Conta-se que um professor perguntou aos seus alunos se o pêndulo do relógio estava indo ou vindo.
Depois de muita discussão, o professor explicou que o pêndulo marcava a passagem do tempo e por isso, ele estava sempre indo.
Não podemos discordar completamente desse professor, uma vez que o presente é apenas um momento, e o mais é passado.
A segunda lição é que não nos é possível viver a mesma experiência da mesma maneira.
Os ciclos indicam o progresso das coisas, porque na medida em que eles se repetem são outras pessoas, outros aprendizados, outras ideias, outras experiências, novos tempos, etc.
Nunca entramos no mesmo rio.
Na sabedoria Chinesa, todo ano a primavera se repete como uma das estações, mas as flores são sempre novas, outras.
A terceira lição nos mostra que os ciclos indicam apenas o fim de uma fase.
Aliás, como o círculo não tem começo e não tem fim, quando uma fase termina a outra já começou.
Portanto, não é o fim de tudo, é o recomeço perene.
A ideia do círculo, quer dizer ciclo, simboliza a perfeição, exactamente por não ter nem começo e nem fim.
No I Ching, o Livro das Mutações, o penúltimo hexagrama de número 63, significa “após a conclusão” e o último, de número 64, significa “antes da conclusão”, o que nos transmite a ideia de que a vida é circular.
A quarta lição nos ensina que os ciclos são grandes e também pequenos movimentos, como já vimos acima nos vários exemplos.
São longos períodos e também breves espaços de tempo.
Não importa o tamanho do ciclo.
A significação de um ciclo de experiências, portanto de vida, não se mede por uma métrica emocional ou física como uma trena.
A grandeza e importância dos ciclos medem-se pela intensidade dos sentimentos.
É esta intensidade que marca o valor das experiências a que nos propomos passar na actual encarnação e é o que realmente nos modifica e permanece como progresso conseguido.
A quinta lição que podemos aprender a partir do conceito de ciclo é que a reencarnação constitui também um ciclo.
Desta maneira aprendemos que as encarnações sucessivas são um fenómeno natural, de modo que a própria evolução é um processo natural, o que comprova a sabedoria Divina e a plena validade das leis naturais como obra de um Criador Supremo.
Depois das lições extraídas, outra questão fundamental surge no que se refere a como estas verdades nos tocam e o quanto evocam as nossas responsabilidades.
Por que é importante fazer bem as coisas dentro de um ciclo e por que isto nos torna responsáveis?
Primeiramente é necessário compreender que vivendo bem a experiência de um ciclo, é que nos tornamos aptos para viver ainda melhor o próximo, isto é, aproveitando e aprendendo com o que vivemos na fase anterior.
Se vivermos de maneira inconsequente será equivalente a não o termos vivido, pois nenhum aprendizado poderemos acumular de uma vivência assim.
A consciência nos leva à segunda compreensão.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Precisamente a consciência da nossa existência dentro de um determinado ciclo é o que nos dá a ciência da experiência e de nós mesmos.
Aliás, quando não há consciência, não há vida.
Estar vivo é estar consciente.
O ser humano é o único capaz de ter consciência bastante ampla de que está vivendo as experiências da sua vida.
Por isso, podemos problematizar, isto é, podemos nos propor problemas, metas e desafios, um futuro enfim, e usar a sabedoria do passado.
Se o ciclo não nos trouxer uma consciência do que fazemos, de nada nos valerá para o próximo.
Mais uma compreensão advém da consciência, que nos faz responsáveis pelos ciclos que vivemos, uma vez que, desse facto decorre tanto a angústia pelo futuro que virá como também nos faz preocupados connosco mesmo e também com os outros.
Esses sentimentos criam em nós a consciência ética e o dever moral, ou como nos ensina o Evangelho Segundo Espiritismo, cria uma coragem moral.
As transformações que conseguimos realizar num ciclo de experiências vão atomizar, isto é, reorganizar as moléculas de energia em novas combinações, e assim estaremos melhor providos no próximo ciclo de vida. Desta forma dá-se a evolução, através de um perene processo de reciclagem e reorganização de energias.
Movimentar as energias ao viver um ciclo, naturalmente faz com que estejamos mobilizando forças para um novo ciclo que virá, naturalmente.
A compreensão da vida em ciclos de evolução nos mostra que não se trata de uma vivência linear, isto é, as experiências não acontecem uma atrás da outra.
É com o movimento circular que vamos ascendendo, isto é, subindo na compreensão da vida pelas experiências vividas.
É a chamada espiral da vida. Etimologicamente a palavra ex + peri + ciência compõe a palavra experiência que podemos traduzir por trazer para fora (ex) a ciência, isto é, o conhecimento das coisas que estão à nossa volta (peri).
Não existe a possibilidade de voltar para trás, porque quando estamos circulando, de certa forma, sempre estamos andando para frente.
A ideia de frente e atrás, apenas existe quando pensamos de maneira linear.
O conhecimento do tempo que existe dentro de nós, isto é, do tempo emocional, aquele tempo que parece passar muito rápido quando estamos muito envolvidos com um acontecimento, e que parece andar muito devagar quando estamos enfastiados de algo, dá-nos a noção da consciência que temos das coisas e como esta consciência nos afecta.
Nesta vida e neste plano, nos situamos pelo tempo cronológico e pelo espaço que ocupamos. No Plano Espiritual nos situamos pela consciência.
Assim sendo, viver as experiências com a consciência de que são ciclos de vida, é um treino para viver, futuramente, numa outra dimensão, onde o tempo cronológico deixa de existir para dar lugar à eternidade da existência.
Enéas Martim Canhadas
§.§.§- Ave sem Ninho
Precisamente a consciência da nossa existência dentro de um determinado ciclo é o que nos dá a ciência da experiência e de nós mesmos.
Aliás, quando não há consciência, não há vida.
Estar vivo é estar consciente.
O ser humano é o único capaz de ter consciência bastante ampla de que está vivendo as experiências da sua vida.
Por isso, podemos problematizar, isto é, podemos nos propor problemas, metas e desafios, um futuro enfim, e usar a sabedoria do passado.
Se o ciclo não nos trouxer uma consciência do que fazemos, de nada nos valerá para o próximo.
Mais uma compreensão advém da consciência, que nos faz responsáveis pelos ciclos que vivemos, uma vez que, desse facto decorre tanto a angústia pelo futuro que virá como também nos faz preocupados connosco mesmo e também com os outros.
Esses sentimentos criam em nós a consciência ética e o dever moral, ou como nos ensina o Evangelho Segundo Espiritismo, cria uma coragem moral.
As transformações que conseguimos realizar num ciclo de experiências vão atomizar, isto é, reorganizar as moléculas de energia em novas combinações, e assim estaremos melhor providos no próximo ciclo de vida. Desta forma dá-se a evolução, através de um perene processo de reciclagem e reorganização de energias.
Movimentar as energias ao viver um ciclo, naturalmente faz com que estejamos mobilizando forças para um novo ciclo que virá, naturalmente.
A compreensão da vida em ciclos de evolução nos mostra que não se trata de uma vivência linear, isto é, as experiências não acontecem uma atrás da outra.
É com o movimento circular que vamos ascendendo, isto é, subindo na compreensão da vida pelas experiências vividas.
É a chamada espiral da vida. Etimologicamente a palavra ex + peri + ciência compõe a palavra experiência que podemos traduzir por trazer para fora (ex) a ciência, isto é, o conhecimento das coisas que estão à nossa volta (peri).
Não existe a possibilidade de voltar para trás, porque quando estamos circulando, de certa forma, sempre estamos andando para frente.
A ideia de frente e atrás, apenas existe quando pensamos de maneira linear.
O conhecimento do tempo que existe dentro de nós, isto é, do tempo emocional, aquele tempo que parece passar muito rápido quando estamos muito envolvidos com um acontecimento, e que parece andar muito devagar quando estamos enfastiados de algo, dá-nos a noção da consciência que temos das coisas e como esta consciência nos afecta.
Nesta vida e neste plano, nos situamos pelo tempo cronológico e pelo espaço que ocupamos. No Plano Espiritual nos situamos pela consciência.
Assim sendo, viver as experiências com a consciência de que são ciclos de vida, é um treino para viver, futuramente, numa outra dimensão, onde o tempo cronológico deixa de existir para dar lugar à eternidade da existência.
Enéas Martim Canhadas
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Todos Temos Momentos de Aflição
Todos nós temos os momentos de aflição, dificuldades.
São os chamados dias difíceis.
Tudo isso faz parte da nossa caminhada, pois ainda somos espíritos imperfeitos, em busca do aprendizado e do crescimento.
Mas quando estivermos passando por esses momentos difíceis procuremos não nos desesperarmos.
Confiemos na Providência Divina.
Deus sabe das nossas dificuldades, mesmo antes delas surgirem, e também sabe das nossas limitações e fraquezas.
Deus não nos condena por errarmos.
Ele apenas deseja que aprendamos com nossos erros, para que eles não se repitam mais, evitando que tenhamos dor e sofrimento.
Deus, como Pai amoroso, bom e justo, apenas deseja que sejamos felizes, todos unidos como uma grande família.
Por isso, aprendamos a confiar para superarmos nossas dificuldades, pois assim poderemos descobrir o enorme potencial que há em cada um de nós.
Fortaleçamos o nosso ser e auxiliemos aqueles que se encontrem em situação mais difícil do que a nossa, elevando-lhes o ânimo e a coragem.
Momentos difíceis surgem para todos, pois a Terra é um planeta de provas e expiações e sabemos que a dor e o mal ainda prevalecem.
Portanto, tenhamos fé, confiança, ânimo e coragem para seguir a jornada, pois o mal é passageiro.
Tudo passará.
Chegará o dia em que somente o bem permanecerá e poderemos viver a verdadeira alegria.
Que você se permita olhar e escutar e sonhar mais.
Falar menos. Chorar menos.
Ver nos olhos de quem te vê a admiração que eles te têm e não a inveja que prepotentemente você pensa que eles te têm.
Escutar com seus ouvidos atentos e sua boca estática, as palavras que se fazem gestos e os gestos que se fazem palavras.
Permitir sempre escutar aquilo que você não tenha se permitido escutar.
Saber realizar os sonhos que nascem em você e por você e comigo morrem por você não os saber sonhos.
Então, que você possa viver os sonhos possíveis e os impossíveis; aqueles que morrem e ressuscitam a cada novo fruto, a cada nova flor, a cada novo calor, a cada nova geada,a cada novo dia.
Que você possa sonhar o ar, sonhar o mar, sonhar o amar, sonhar o amalgamar.
Que você se permita o silêncio das formas, dos movimentos,do impossível, da imensidão de toda profundeza.
Que você possa substituir suas palavras pelo toque, pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo das coisas mais raras, pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde).
Que você saiba dimensionar o calor, experimentar a forma,vislumbrar as curvas, desenhar as rectas, e aprender o sabor da exuberância que se mostra nas pequenas manifestações da vida.
Que você saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos seus olhos, fazendo parte suprema da natureza, criando e recriando a cada instante.
Que você possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos.
Que seu choro não seja em vão, que em vão não sejam suas dúvidas.
Que você saiba perder seus caminhos, mas saiba recuperar seu destino com dignidade.
Que você não tenha medo de nada, principalmente de si mesmo:
— Que você não tenha medo dos seus medos!
Que você adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis, e desperte com o coração cheio de esperanças.
Que você faça de você uma pessoa serena dentro de sua própria turbulência, sábia dentro de seus limites pequenos e inexactos, humilde diante de suas grandezas tolas e ingénuas (que você se mostre o quanto são pequenas suas grandezas e o quanto é valiosa sua pequenez).
Que você me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso, ser órfão.
Permita-se ensinar o pouco que sabe e aprender o muito que não sabe, traduzir o que os mestres ensinaram e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências; respeitar incondicionalmente o ser; o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou, render-se ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou.
Que você possa amar e ser amada.
Que você possa amar mesmo sem ser amada, fazer gentilezas quando receba carinhos; fazer carinhos mesmo quando não receba gentilezas.
Que você jamais fique só, mesmo quando você se queira só.
Não passes pelo mundo sem acrescentar o teu tijolo à magnífica construção do bem.
Não permitas que os teus dias se escoem sem que algo faças de útil em benefício do próximo.
Não deixes que a tua oportunidade de servir se perca no grande vazio das horas inúteis.
«-»
São os chamados dias difíceis.
Tudo isso faz parte da nossa caminhada, pois ainda somos espíritos imperfeitos, em busca do aprendizado e do crescimento.
Mas quando estivermos passando por esses momentos difíceis procuremos não nos desesperarmos.
Confiemos na Providência Divina.
Deus sabe das nossas dificuldades, mesmo antes delas surgirem, e também sabe das nossas limitações e fraquezas.
Deus não nos condena por errarmos.
Ele apenas deseja que aprendamos com nossos erros, para que eles não se repitam mais, evitando que tenhamos dor e sofrimento.
Deus, como Pai amoroso, bom e justo, apenas deseja que sejamos felizes, todos unidos como uma grande família.
Por isso, aprendamos a confiar para superarmos nossas dificuldades, pois assim poderemos descobrir o enorme potencial que há em cada um de nós.
Fortaleçamos o nosso ser e auxiliemos aqueles que se encontrem em situação mais difícil do que a nossa, elevando-lhes o ânimo e a coragem.
Momentos difíceis surgem para todos, pois a Terra é um planeta de provas e expiações e sabemos que a dor e o mal ainda prevalecem.
Portanto, tenhamos fé, confiança, ânimo e coragem para seguir a jornada, pois o mal é passageiro.
Tudo passará.
Chegará o dia em que somente o bem permanecerá e poderemos viver a verdadeira alegria.
Que você se permita olhar e escutar e sonhar mais.
Falar menos. Chorar menos.
Ver nos olhos de quem te vê a admiração que eles te têm e não a inveja que prepotentemente você pensa que eles te têm.
Escutar com seus ouvidos atentos e sua boca estática, as palavras que se fazem gestos e os gestos que se fazem palavras.
Permitir sempre escutar aquilo que você não tenha se permitido escutar.
Saber realizar os sonhos que nascem em você e por você e comigo morrem por você não os saber sonhos.
Então, que você possa viver os sonhos possíveis e os impossíveis; aqueles que morrem e ressuscitam a cada novo fruto, a cada nova flor, a cada novo calor, a cada nova geada,a cada novo dia.
Que você possa sonhar o ar, sonhar o mar, sonhar o amar, sonhar o amalgamar.
Que você se permita o silêncio das formas, dos movimentos,do impossível, da imensidão de toda profundeza.
Que você possa substituir suas palavras pelo toque, pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo das coisas mais raras, pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde).
Que você saiba dimensionar o calor, experimentar a forma,vislumbrar as curvas, desenhar as rectas, e aprender o sabor da exuberância que se mostra nas pequenas manifestações da vida.
Que você saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos seus olhos, fazendo parte suprema da natureza, criando e recriando a cada instante.
Que você possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos.
Que seu choro não seja em vão, que em vão não sejam suas dúvidas.
Que você saiba perder seus caminhos, mas saiba recuperar seu destino com dignidade.
Que você não tenha medo de nada, principalmente de si mesmo:
— Que você não tenha medo dos seus medos!
Que você adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis, e desperte com o coração cheio de esperanças.
Que você faça de você uma pessoa serena dentro de sua própria turbulência, sábia dentro de seus limites pequenos e inexactos, humilde diante de suas grandezas tolas e ingénuas (que você se mostre o quanto são pequenas suas grandezas e o quanto é valiosa sua pequenez).
Que você me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso, ser órfão.
Permita-se ensinar o pouco que sabe e aprender o muito que não sabe, traduzir o que os mestres ensinaram e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências; respeitar incondicionalmente o ser; o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou, render-se ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou.
Que você possa amar e ser amada.
Que você possa amar mesmo sem ser amada, fazer gentilezas quando receba carinhos; fazer carinhos mesmo quando não receba gentilezas.
Que você jamais fique só, mesmo quando você se queira só.
Não passes pelo mundo sem acrescentar o teu tijolo à magnífica construção do bem.
Não permitas que os teus dias se escoem sem que algo faças de útil em benefício do próximo.
Não deixes que a tua oportunidade de servir se perca no grande vazio das horas inúteis.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Recomeçar é preciso...
Não sei dizer se a vida nos cansa ou se nós é que nos sentimos fatigados às vezes da existência.
Nos repetimos sempre. Ou quase.
E nos lamentamos desse dia-a-dia onde nos levantamos, trabalhamos, regressamos e descansamos para no dia seguinte recomeçarmos.
Mas é essa a vida e muitos não aceitariam mudança nenhuma se a oportunidade lhes fosse oferta.
Ter que recomeçar alguma coisa abala muita gente, pois mesmo a vida corriqueira e imutável causa segurança.
Conhece-se os caminhos, os atalhos, os desvios,as curvas a serem evitadas.
A consciência de ter que recomeçar é que nos faz sofrer, duvidar, temer.
Medimos nossa capacidade e com bastante frequência, nossa incapacidade!
Se não medirmos nada, avançaremos como as crianças avançam nos primeiros passos, titubeantes, mas orgulhosos.
A mente humana é um poderoso instrumento.
Ela condiciona, impõe, impede, impele, comanda,mas nem sempre no bom sentido.
Ela sente, ressente, guarda as impressões e as marcas que a vida vai fazendo ao longo dos anos.
E se pensamos em recomeçar alguma coisa, ela acende a luz vermelha em sinal de atenção.
Assim é que muitos paralisam-se e não fazem nada.
Acomodam-se.Porém, a vida nos impõe recomeços a cada instante e os seguimos com naturalidade, fazemos nossa parte.
Somos condicionados e nem nos questionamos.
Me pergunto então por que não nos condicionamos a viver coisas novas, experimentar nem que seja por uma vez ousar.
Se é nossa mente que nos comanda e que somos donos de nós, por que não pegarmos as rédeas, o comando?
A vida desabrocha por todos os cantos e precisamos vivê-la.
Mas bem vivê-la.
Deus nos criou para sermos felizes, não para passarmos os dias perdidos em lamentos sem tomar atitudes.
Avança! Recomeçar é preciso quando o que temos já não nos satisfaz.
E recomeçar é sempre possível quando colocamos de lado as dúvidas, pois perdedor na vida não é quem tentou e não conseguiu, mas sim aquele que abandonou a coragem e perdeu a FÉ...
Você é aquilo que ninguém vê.
Uma colecção de histórias, histórias, memórias, dores, delícias, pecados, bondades, tragédias, sucessos, sentimentos e pensamentos.
Se definir é se limitar.
Você é um eterno parênteses em aberto, enquanto sua eternidade durar.
Amém...
Carinhosamente,
Ch@rles Werberg
https://www.youtube.com/watch?v=tnaL2_oCr9s
§.§.§- Ave sem Ninho
Recomeçar é preciso...
Não sei dizer se a vida nos cansa ou se nós é que nos sentimos fatigados às vezes da existência.
Nos repetimos sempre. Ou quase.
E nos lamentamos desse dia-a-dia onde nos levantamos, trabalhamos, regressamos e descansamos para no dia seguinte recomeçarmos.
Mas é essa a vida e muitos não aceitariam mudança nenhuma se a oportunidade lhes fosse oferta.
Ter que recomeçar alguma coisa abala muita gente, pois mesmo a vida corriqueira e imutável causa segurança.
Conhece-se os caminhos, os atalhos, os desvios,as curvas a serem evitadas.
A consciência de ter que recomeçar é que nos faz sofrer, duvidar, temer.
Medimos nossa capacidade e com bastante frequência, nossa incapacidade!
Se não medirmos nada, avançaremos como as crianças avançam nos primeiros passos, titubeantes, mas orgulhosos.
A mente humana é um poderoso instrumento.
Ela condiciona, impõe, impede, impele, comanda,mas nem sempre no bom sentido.
Ela sente, ressente, guarda as impressões e as marcas que a vida vai fazendo ao longo dos anos.
E se pensamos em recomeçar alguma coisa, ela acende a luz vermelha em sinal de atenção.
Assim é que muitos paralisam-se e não fazem nada.
Acomodam-se.Porém, a vida nos impõe recomeços a cada instante e os seguimos com naturalidade, fazemos nossa parte.
Somos condicionados e nem nos questionamos.
Me pergunto então por que não nos condicionamos a viver coisas novas, experimentar nem que seja por uma vez ousar.
Se é nossa mente que nos comanda e que somos donos de nós, por que não pegarmos as rédeas, o comando?
A vida desabrocha por todos os cantos e precisamos vivê-la.
Mas bem vivê-la.
Deus nos criou para sermos felizes, não para passarmos os dias perdidos em lamentos sem tomar atitudes.
Avança! Recomeçar é preciso quando o que temos já não nos satisfaz.
E recomeçar é sempre possível quando colocamos de lado as dúvidas, pois perdedor na vida não é quem tentou e não conseguiu, mas sim aquele que abandonou a coragem e perdeu a FÉ...
Você é aquilo que ninguém vê.
Uma colecção de histórias, histórias, memórias, dores, delícias, pecados, bondades, tragédias, sucessos, sentimentos e pensamentos.
Se definir é se limitar.
Você é um eterno parênteses em aberto, enquanto sua eternidade durar.
Amém...
Carinhosamente,
Ch@rles Werberg
https://www.youtube.com/watch?v=tnaL2_oCr9s
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SERÁ QUE ISSO É UM CENTRO ESPÍRITA HUMILDE?
Na oportunidade de viajar na lida das palestras, conhecemos inúmeros Centros Espíritas e mesmo respeitando as particularidades de cada um é difícil não reparar em algumas situações.
A principal finalidade de um Centro Espírita é a divulgação da mensagem dos Espíritos, que promove o crescimento moral e espiritual dos seus trabalhadores e frequentadores.
Porém, definições equivocadas conduzem a entendimentos distorcidos, levando a práticas e comportamentos destituídos de bom senso.
Visitando algumas Casas Espíritas, vemos a sua situação física pautada por visível abandono, com paredes sujas, caixas empilhadas, livros desorganizados e em mal estado, banheiros cujas portas não fecham, cadeiras quebradas e até copos para água trincados...
Tudo isso passaria sem problema nenhum, se não fosse a justificativa dos Dirigentes dessas Casas, eles dizem que o Centro é HUMILDE...
Relembramos que dificuldades são naturais, mas o que falta não é dinheiro, mas cuidados básicos, afinal se afirmamos que o Centro Espírita é casa de Jesus, deve receber nosso cuidado em respeito e atenção.
Neste caso, nada existe com relação a humildade, pois podemos encontrar Centros Espíritas bem estruturados fisicamente e humildes e outros pequenos e deixados ao desleixo.
Humildade é situação da alma, quando o assunto é a materialidade, podemos perfeitamente encontrar Casas Espíritas pobres materialmente e profundamente cuidadas, com simplicidade, mas zelo.
Segundo os grandes dicionaristas, humildade é a virtude que consiste em conhecer as suas próprias limitações e fraquezas e agir de acordo com essa consciência.
Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projectar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas.
Quando o Centro Espírita encontra-se em condições precárias de higiene e cuidados, na verdade isso é sinal de abandono mesmo.
Pela grande finalidade que as Instituições Espíritas possuem, merece a atenção dos seus Dirigentes, Trabalhadores e mesmo dos frequentadores, que se beneficiam e ficam com o dever moral de garantir sua manutenção e constante melhora.
Aprendemos em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo Cristo Consolador, no item 8:
“Tomai, pois, por divisa estas duas palavras: devotamento e abnegação, e sereis fortes, porque elas resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos impõem.
O sentimento do dever cumprido vos dará repouso ao espírito e resignação”.
Desta forma, as dificuldades físicas ou necessidades materiais pedem mais trabalho e dedicação, afinal, disposição e empenho são sinais de humildade.
Devemos ter humildade para entender que humildade é outra coisa...
Por: Roosevelt Tiago
§.§.§- Ave sem Ninho
A principal finalidade de um Centro Espírita é a divulgação da mensagem dos Espíritos, que promove o crescimento moral e espiritual dos seus trabalhadores e frequentadores.
Porém, definições equivocadas conduzem a entendimentos distorcidos, levando a práticas e comportamentos destituídos de bom senso.
Visitando algumas Casas Espíritas, vemos a sua situação física pautada por visível abandono, com paredes sujas, caixas empilhadas, livros desorganizados e em mal estado, banheiros cujas portas não fecham, cadeiras quebradas e até copos para água trincados...
Tudo isso passaria sem problema nenhum, se não fosse a justificativa dos Dirigentes dessas Casas, eles dizem que o Centro é HUMILDE...
Relembramos que dificuldades são naturais, mas o que falta não é dinheiro, mas cuidados básicos, afinal se afirmamos que o Centro Espírita é casa de Jesus, deve receber nosso cuidado em respeito e atenção.
Neste caso, nada existe com relação a humildade, pois podemos encontrar Centros Espíritas bem estruturados fisicamente e humildes e outros pequenos e deixados ao desleixo.
Humildade é situação da alma, quando o assunto é a materialidade, podemos perfeitamente encontrar Casas Espíritas pobres materialmente e profundamente cuidadas, com simplicidade, mas zelo.
Segundo os grandes dicionaristas, humildade é a virtude que consiste em conhecer as suas próprias limitações e fraquezas e agir de acordo com essa consciência.
Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projectar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas.
Quando o Centro Espírita encontra-se em condições precárias de higiene e cuidados, na verdade isso é sinal de abandono mesmo.
Pela grande finalidade que as Instituições Espíritas possuem, merece a atenção dos seus Dirigentes, Trabalhadores e mesmo dos frequentadores, que se beneficiam e ficam com o dever moral de garantir sua manutenção e constante melhora.
Aprendemos em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo Cristo Consolador, no item 8:
“Tomai, pois, por divisa estas duas palavras: devotamento e abnegação, e sereis fortes, porque elas resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos impõem.
O sentimento do dever cumprido vos dará repouso ao espírito e resignação”.
Desta forma, as dificuldades físicas ou necessidades materiais pedem mais trabalho e dedicação, afinal, disposição e empenho são sinais de humildade.
Devemos ter humildade para entender que humildade é outra coisa...
Por: Roosevelt Tiago
§.§.§- Ave sem Ninho
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Desbravando Mistérios
Vale salientar que, quando Jesus afirmou que Deus havia ocultado os mistérios aos sábios e aos prudentes, e os tinha revelado aos simples e pequenos, em verdade, observava que certos homens de cultura e intelectualidade achavam-se perfeitos eruditos, não precisando de mais nada além do que seu cabedal de instrução académica.
Por sua vez, orgulhosos porque retinham vários diplomas, acreditavam-se superiores e melhores que os outros, fechando assim as comportas da alma às fontes inspirativas e intuitivas do plano espiritual.
Porém, os “pequenos e simples”, aos quais se reportava o Mestre, são aqueles outros que, devido à posição flexível frente à vida, descortinam novas ideias e conceitos, absorvendo descobertas e pesquisas de todo teor, seleccionando as produtivas, para o seu próprio mundo mental.
Estes, por não serem ortodoxos, ou seja, conservadores intransigentes, mas sim, afeiçoados à reflexão constante das leis eternas e ao exercício da fé raciocinada, reúnem melhores condições de observar a vida com os “olhos de ver”.
São conhecidos pela “maturidade evolutiva” que é avaliada, levando-se em conta seus comportamentos nos mais variados níveis de realização, entre diversos sectores da existência humana, tais como, o físico, mental, emocional, social e espiritual.
Pelo modo como agem e como se comportam frente a problemas e dificuldades, “os pequenos e os simples” têm uma noção exacta de sua própria maturidade espiritual.
Além disso, sentem uma sensação enorme de serenidade e paz pela capacidade, pela eficiência e pelos atributos pessoais, por se comportarem dentro do que esperavam de si mesmos.
Simples são os descomplicados, os que não se deixam envolver por métodos científicos extravagantes e critérios de análise rígida, sempre usando a lógica e o bom senso, que nascem da voz do coração.
São aqueles que não entronizam sua personalidade megalomaníaca atrás de mesas douradas, não penduram pergaminhos para a demonstração pública na exaltação do próprio ego.
Os “sábios” a quem o Senhor se referia eram os dominadores e controladores da mente humana, que desempenhavam papéis sociais, usando máscaras diversas segundo as situações convenientes.
Estão a nossa volta: são criaturas sem originalidade e criatividade, porque não auscultam as vibrações uníssonas que descem do Mais Alto sobre as almas da Terra.
Não suportam críticas construtivas de seus actos, feitos, raciocínios e ideais, pois, comummente, acatam as opiniões alheias sempre com presunção, ao invés de analisá-las, comprovando-as como sendo válidas ou não.
Reagem e se irritam por se considerarem “donos da verdade”, mesmo porque, eles se esquecem de que a aceitação das críticas e opiniões alheias poderiam, em algumas situações, contribuir e proporcionar-lhes melhores assimilações junto a suas reflexões, fazendo-lhes ampliar a consciência.
Vale considerar que esses sábios não se lançam em novas amizades e afeições, pois conservam atitudes preconceituosas de classe social, de cor, de religião e de outras tantas, amarrando-se aos exclusivismos egoísticos.
Não obstante, o Mestre Jesus se reportava às luzes dos céus, que agilizaria os simples a pensarem com mais lucidez, a se expressarem com maior naturalidade, para que pudessem desbravar os mistérios do amor e das verdades espirituais, transformando-se no futuro nos reais missionários das leis eternas.
“Simples”, são os espontâneos, porque abandonaram a hipocrisia e aprenderam a se desligar quando preciso, do mundo externo, a fim de deixarem fluir amplamente no seu mundo interior as correntezas da luz; são todos aqueles que prestam atenção em Deus em si e entram em contacto com Ele e consigo mesmo, são aqueles que já se permitem escutar sua fonte interior de inspiração e, ao mesmo tempo, confiar nela plenamente.
(Hammed / Francisco do Espírito Santo Neto – RENOVANDO ATITUDES)
§.§.§- Ave sem Ninho
Por sua vez, orgulhosos porque retinham vários diplomas, acreditavam-se superiores e melhores que os outros, fechando assim as comportas da alma às fontes inspirativas e intuitivas do plano espiritual.
Porém, os “pequenos e simples”, aos quais se reportava o Mestre, são aqueles outros que, devido à posição flexível frente à vida, descortinam novas ideias e conceitos, absorvendo descobertas e pesquisas de todo teor, seleccionando as produtivas, para o seu próprio mundo mental.
Estes, por não serem ortodoxos, ou seja, conservadores intransigentes, mas sim, afeiçoados à reflexão constante das leis eternas e ao exercício da fé raciocinada, reúnem melhores condições de observar a vida com os “olhos de ver”.
São conhecidos pela “maturidade evolutiva” que é avaliada, levando-se em conta seus comportamentos nos mais variados níveis de realização, entre diversos sectores da existência humana, tais como, o físico, mental, emocional, social e espiritual.
Pelo modo como agem e como se comportam frente a problemas e dificuldades, “os pequenos e os simples” têm uma noção exacta de sua própria maturidade espiritual.
Além disso, sentem uma sensação enorme de serenidade e paz pela capacidade, pela eficiência e pelos atributos pessoais, por se comportarem dentro do que esperavam de si mesmos.
Simples são os descomplicados, os que não se deixam envolver por métodos científicos extravagantes e critérios de análise rígida, sempre usando a lógica e o bom senso, que nascem da voz do coração.
São aqueles que não entronizam sua personalidade megalomaníaca atrás de mesas douradas, não penduram pergaminhos para a demonstração pública na exaltação do próprio ego.
Os “sábios” a quem o Senhor se referia eram os dominadores e controladores da mente humana, que desempenhavam papéis sociais, usando máscaras diversas segundo as situações convenientes.
Estão a nossa volta: são criaturas sem originalidade e criatividade, porque não auscultam as vibrações uníssonas que descem do Mais Alto sobre as almas da Terra.
Não suportam críticas construtivas de seus actos, feitos, raciocínios e ideais, pois, comummente, acatam as opiniões alheias sempre com presunção, ao invés de analisá-las, comprovando-as como sendo válidas ou não.
Reagem e se irritam por se considerarem “donos da verdade”, mesmo porque, eles se esquecem de que a aceitação das críticas e opiniões alheias poderiam, em algumas situações, contribuir e proporcionar-lhes melhores assimilações junto a suas reflexões, fazendo-lhes ampliar a consciência.
Vale considerar que esses sábios não se lançam em novas amizades e afeições, pois conservam atitudes preconceituosas de classe social, de cor, de religião e de outras tantas, amarrando-se aos exclusivismos egoísticos.
Não obstante, o Mestre Jesus se reportava às luzes dos céus, que agilizaria os simples a pensarem com mais lucidez, a se expressarem com maior naturalidade, para que pudessem desbravar os mistérios do amor e das verdades espirituais, transformando-se no futuro nos reais missionários das leis eternas.
“Simples”, são os espontâneos, porque abandonaram a hipocrisia e aprenderam a se desligar quando preciso, do mundo externo, a fim de deixarem fluir amplamente no seu mundo interior as correntezas da luz; são todos aqueles que prestam atenção em Deus em si e entram em contacto com Ele e consigo mesmo, são aqueles que já se permitem escutar sua fonte interior de inspiração e, ao mesmo tempo, confiar nela plenamente.
(Hammed / Francisco do Espírito Santo Neto – RENOVANDO ATITUDES)
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BÊNÇÃO E MALDIÇÃO PEGAM?
A BÊNÇÃO é um pensamento determinante, revestido de carga magnética benéfica, passível de provocar reacções adversas, como bem estar, alegria, tranquilidade.
E MALDIÇÃO também é um pensamento determinante, mas sua carga magnética é deletéria, passível de provocar reacções adversas, como nervosismo, tensão, irritabilidade, mal-estar.
Se, porém, o amaldiçoado é uma pessoa bem ajustada, moral ilibada, ideias positivas, sentimentos nobres, nada lhe acontecerá. Simplesmente não haverá receptividade para nossa vibração maldosa.
O "olho gordo", o "mal olhado", o "mal fluido", ou como queiramos chamar, é repelido ou aceito dependendo de nós.
Nós somos o nosso próprio amuleto.
Ninguém faz mal para ninguém, porque o mal só nos atinge porque de dentro de nós.Bênçãos e maldições são como bumerangues, que retornam às nossas mãos quando os atiramos.
Se amaldiçoamos alguém, odientos, o mal que lhe desejamos volta invariavelmente para nós, precipitando-nos em perturbações e desequilíbrios.
Somos vitimados por nosso próprio veneno.
Em contrapartida, aquele que abençoa alimenta-se de bênçãos, neutralizando até mesmo vibrações negativas de eventuais desafectos da Terra ou do além.
Certamente, em inúmeras circunstâncias, inspiramos antipatia em pessoas que cruzam nosso caminho.
Impossível agradar a todos.
Tudo que podemos desejar é que isso jamais ocorra em função de uma omissão ou iniciativa infeliz de nossa parte.
Richard Simonetti
§.§.§- Ave sem Ninho
E MALDIÇÃO também é um pensamento determinante, mas sua carga magnética é deletéria, passível de provocar reacções adversas, como nervosismo, tensão, irritabilidade, mal-estar.
Se, porém, o amaldiçoado é uma pessoa bem ajustada, moral ilibada, ideias positivas, sentimentos nobres, nada lhe acontecerá. Simplesmente não haverá receptividade para nossa vibração maldosa.
O "olho gordo", o "mal olhado", o "mal fluido", ou como queiramos chamar, é repelido ou aceito dependendo de nós.
Nós somos o nosso próprio amuleto.
Ninguém faz mal para ninguém, porque o mal só nos atinge porque de dentro de nós.Bênçãos e maldições são como bumerangues, que retornam às nossas mãos quando os atiramos.
Se amaldiçoamos alguém, odientos, o mal que lhe desejamos volta invariavelmente para nós, precipitando-nos em perturbações e desequilíbrios.
Somos vitimados por nosso próprio veneno.
Em contrapartida, aquele que abençoa alimenta-se de bênçãos, neutralizando até mesmo vibrações negativas de eventuais desafectos da Terra ou do além.
Certamente, em inúmeras circunstâncias, inspiramos antipatia em pessoas que cruzam nosso caminho.
Impossível agradar a todos.
Tudo que podemos desejar é que isso jamais ocorra em função de uma omissão ou iniciativa infeliz de nossa parte.
Richard Simonetti
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ELEVE SUA AUTO ESTIMA
(É sempre bom lembrar)
Harmonize seu lar:
Abra portas e janelas e comece uma limpeza.
Inicie pelo guarda-roupa e armários, tire tudo e só guarde o que está realmente precisando. O resto, elimine da melhor forma que encontrar.
Lembre-se, só fica o necessário! Roupas e objectos que estão sem uso perdem a função vital, bloqueando o fluxo de energia do meio ambiente.
Faça isso periodicamente e com a consciência de que também estará fazendo uma faxina emocional.
Preste atenção em você:
Perceba os seus pensamentos.
Ao longo do dia você tem milhares de pensamentos negativos e positivos.
Você não é os seus pensamentos, mas eles têm uma enorme força sobre a sua vida.
Se você tem mais pensamentos negativos, isto demonstra que você é uma pessoa negativa, sua vida vai mal e as pessoas e situações que você atrai também estão na mesma frequência de negatividade.
Você pode mudar a sua vida, mudando a qualidade de seus pensamentos.
Quanto aos negativos, você não poderá eliminá-los, mas poderá tirar as suas forças, cultivando os positivos e os elevados.
Enquanto você presta atenção no que está pensando, já tem maior autocontrole sobre a energia mental e consequentemente sobre sua vida.
Procure ler frases de afirmações positivas e biografias de pessoas bem sucedidas.
Mas quando o pensamento negativo lhe assaltar a mente, repita por sete vezes:
"este pensamento não tem força sobre mim".
Com o tempo você perceberá que no jardim existem rosas e espinhos e que a felicidade é um presente para quem observa as rosas e a tristeza os espinhos.
Aceite a vida:
Pare já de reclamar.
Volte sua mente para o que a vida oferece de bom.
Aceite viver nesse planeta azul, e curta a viagem da melhor maneira possível. Lembre-se que ela tem fim, então faça bom proveito.
Ajude ao próximo, seja uma pessoa sincera, alegre e procure trabalhar com amor.
Aceite as pessoas como elas são e, principalmente, se aceite como você é.
Mas aceitar não significa se acomodar com os problemas.
Devemos buscar a força para mudar o que podemos mudar, e a aceitação para o que não se pode ser diferente.
Visite a natureza:
Coloque essa meta em sua vida.
Pelo menos uma vez por mês, faça uma visita à mãe natureza.
Ela tem o poder de purificar as células.
O mar neutraliza as energias negativas e recarrega o campo electromagnético.
As cachoeiras activam a vida celular e também energizam a aura, além de hidratar a pele e os cabelos.
O verde activa o processo interior de auto cura, tanto física como emocional.
Pisar descalço na terra descarrega as energias negativas.
E não se esqueça, você é parte da natureza e deve estar em harmonia com ela se quiser manter ou recuperar a qualidade de sua vida.
E Converse com Deus.
Marcelo de Almeida. — com Cymara Duffles Amarante.
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Harmonize seu lar:
Abra portas e janelas e comece uma limpeza.
Inicie pelo guarda-roupa e armários, tire tudo e só guarde o que está realmente precisando. O resto, elimine da melhor forma que encontrar.
Lembre-se, só fica o necessário! Roupas e objectos que estão sem uso perdem a função vital, bloqueando o fluxo de energia do meio ambiente.
Faça isso periodicamente e com a consciência de que também estará fazendo uma faxina emocional.
Preste atenção em você:
Perceba os seus pensamentos.
Ao longo do dia você tem milhares de pensamentos negativos e positivos.
Você não é os seus pensamentos, mas eles têm uma enorme força sobre a sua vida.
Se você tem mais pensamentos negativos, isto demonstra que você é uma pessoa negativa, sua vida vai mal e as pessoas e situações que você atrai também estão na mesma frequência de negatividade.
Você pode mudar a sua vida, mudando a qualidade de seus pensamentos.
Quanto aos negativos, você não poderá eliminá-los, mas poderá tirar as suas forças, cultivando os positivos e os elevados.
Enquanto você presta atenção no que está pensando, já tem maior autocontrole sobre a energia mental e consequentemente sobre sua vida.
Procure ler frases de afirmações positivas e biografias de pessoas bem sucedidas.
Mas quando o pensamento negativo lhe assaltar a mente, repita por sete vezes:
"este pensamento não tem força sobre mim".
Com o tempo você perceberá que no jardim existem rosas e espinhos e que a felicidade é um presente para quem observa as rosas e a tristeza os espinhos.
Aceite a vida:
Pare já de reclamar.
Volte sua mente para o que a vida oferece de bom.
Aceite viver nesse planeta azul, e curta a viagem da melhor maneira possível. Lembre-se que ela tem fim, então faça bom proveito.
Ajude ao próximo, seja uma pessoa sincera, alegre e procure trabalhar com amor.
Aceite as pessoas como elas são e, principalmente, se aceite como você é.
Mas aceitar não significa se acomodar com os problemas.
Devemos buscar a força para mudar o que podemos mudar, e a aceitação para o que não se pode ser diferente.
Visite a natureza:
Coloque essa meta em sua vida.
Pelo menos uma vez por mês, faça uma visita à mãe natureza.
Ela tem o poder de purificar as células.
O mar neutraliza as energias negativas e recarrega o campo electromagnético.
As cachoeiras activam a vida celular e também energizam a aura, além de hidratar a pele e os cabelos.
O verde activa o processo interior de auto cura, tanto física como emocional.
Pisar descalço na terra descarrega as energias negativas.
E não se esqueça, você é parte da natureza e deve estar em harmonia com ela se quiser manter ou recuperar a qualidade de sua vida.
E Converse com Deus.
Marcelo de Almeida. — com Cymara Duffles Amarante.
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HERANÇA
(POR LUIZ GONZAGA PINHEIRO)
Qual a herança que deixarás para teus familiares e amigos?
Uma casa, um carro, um barco?
Tais objectos em breve tempo não existirão mais.
Deixa uma filosofia, o amor pelo trabalho, teu optimismo.
Deixa versos de esperança, uma música suave, uma árvore.
Assim serás lembrado a cada dia e louvado a cada noite.
Herança não é o amontoar incessante de coisas a serem transferidas com a tua morte.
É o doar perene do que és.
Não te preocupes em demasia em imaginar qual o montante a ser deixado.
Ele pode ser de palavras, de gestos, de sorrisos, de afagos.
Se não houver tais adornos no que deixas, teu filho se sentirá deserdado em plena abundância material.
Herança é coisa para ser doada em vida.
Incentivo, compartilhamento, um não quando preciso, um sim quando necessário são partes desse presente.
Na chuva, cobre teu filho; no sol refresca-lhe a pele; no outono mostra-lhe folhas amareladas, isso dá margem a uma boa conversa sobre a vida e a morte.
Mas é mesmo na primavera que o agradarás com a beleza das flores.
Lembra-te de que isso não é perda de tempo, mas teu melhor investimento.
Teus filhos reclamam tua presença e dizes que estás a preparar-lhes o futuro.
E quando chega o futuro, nem sempre estás lá.
Oferece quando possível tua presença e verás que ela será mais apreciada que os bens que amontoas.
Geralmente os filhos têm capacidade de gerarem seu próprio sustento, mas não têm o poder de se transportarem para junto dos pais quando suplicam suas presenças.
Aproveita o tempo.
Brinca com eles de esconde-esconde, pega-pega, faz uma cabana com um lençol, com um giz um desenho no chão, e traz ao final do dia aquele pirulito que ninguém, nem mesmo os adultos ousam recusar.
Conta uma história onde haja um monstro que foi vencido por um garoto; dedica pelo menos uma vez por ano um dia só para ele.
À noite, quando ele estiver cansado ensina-o a rezar.
Não espere que um professor ministre a ele versões teóricas de honestidade e de honradez.
Transforma-te no exemplo.
Assim quando o professor ministrar sua aula, a imagem que teu filho terá na mente será a tua.
Não espere teu filho cair e chorar para então correr e abraçá-lo.
Abraça-o gratuitamente, faz alguma loucura saudável na companhia dele quando em vez, como tomar banho de chuva ou se lambuzar de sorvete.
Se tiver um jardim planta uma roseira em sua presença.
Ensina o amor pela natureza e pela humanidade.
Assim agindo, mesmo que sejas pobre e nada de material possas ofertar no instante de tua partida, terás deixado uma herança incalculável e eterna.
Assim agindo, ao morrer ficarás com ele e o levarás contigo aonde fores.
Serás a inestimável herança jamais superada, nem mesmo pelas moedas de um rei.
***********************
Fonte: Desafio espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
Qual a herança que deixarás para teus familiares e amigos?
Uma casa, um carro, um barco?
Tais objectos em breve tempo não existirão mais.
Deixa uma filosofia, o amor pelo trabalho, teu optimismo.
Deixa versos de esperança, uma música suave, uma árvore.
Assim serás lembrado a cada dia e louvado a cada noite.
Herança não é o amontoar incessante de coisas a serem transferidas com a tua morte.
É o doar perene do que és.
Não te preocupes em demasia em imaginar qual o montante a ser deixado.
Ele pode ser de palavras, de gestos, de sorrisos, de afagos.
Se não houver tais adornos no que deixas, teu filho se sentirá deserdado em plena abundância material.
Herança é coisa para ser doada em vida.
Incentivo, compartilhamento, um não quando preciso, um sim quando necessário são partes desse presente.
Na chuva, cobre teu filho; no sol refresca-lhe a pele; no outono mostra-lhe folhas amareladas, isso dá margem a uma boa conversa sobre a vida e a morte.
Mas é mesmo na primavera que o agradarás com a beleza das flores.
Lembra-te de que isso não é perda de tempo, mas teu melhor investimento.
Teus filhos reclamam tua presença e dizes que estás a preparar-lhes o futuro.
E quando chega o futuro, nem sempre estás lá.
Oferece quando possível tua presença e verás que ela será mais apreciada que os bens que amontoas.
Geralmente os filhos têm capacidade de gerarem seu próprio sustento, mas não têm o poder de se transportarem para junto dos pais quando suplicam suas presenças.
Aproveita o tempo.
Brinca com eles de esconde-esconde, pega-pega, faz uma cabana com um lençol, com um giz um desenho no chão, e traz ao final do dia aquele pirulito que ninguém, nem mesmo os adultos ousam recusar.
Conta uma história onde haja um monstro que foi vencido por um garoto; dedica pelo menos uma vez por ano um dia só para ele.
À noite, quando ele estiver cansado ensina-o a rezar.
Não espere que um professor ministre a ele versões teóricas de honestidade e de honradez.
Transforma-te no exemplo.
Assim quando o professor ministrar sua aula, a imagem que teu filho terá na mente será a tua.
Não espere teu filho cair e chorar para então correr e abraçá-lo.
Abraça-o gratuitamente, faz alguma loucura saudável na companhia dele quando em vez, como tomar banho de chuva ou se lambuzar de sorvete.
Se tiver um jardim planta uma roseira em sua presença.
Ensina o amor pela natureza e pela humanidade.
Assim agindo, mesmo que sejas pobre e nada de material possas ofertar no instante de tua partida, terás deixado uma herança incalculável e eterna.
Assim agindo, ao morrer ficarás com ele e o levarás contigo aonde fores.
Serás a inestimável herança jamais superada, nem mesmo pelas moedas de um rei.
***********************
Fonte: Desafio espírita
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A VISÃO ESPÍRITA DO CARMA, DO DESTINO E DO LIVRE-ARBÍTRIO
A doutrina codificada por Alan Kardec trouxe uma compreensão profunda sobre a alma humana, abrindo horizontes ao homem, ao considera-lo um ser em franca evolução.
Na pergunta n.º 132 do Livro dos Espíritos, Kardec questiona sobre qual seria o objectivo da encarnação?
A resposta cristalina é:
“- A lei de Deus lhes impõe a encarnação com o objectivo de fazê-los chegar à perfeição...”.
Em nenhum momento aparece a palavra sofrimento, fado, dor, ou qualquer outro termo, que signifique “FATALIDADE”.
A palavra “carma” não é mencionada em nenhum momento por Kardec, ou pelos espíritos comunicantes das obras básicas, entretanto, como sinónimo de acção, a cada nova existência o homem progredirá inexoravelmente, até atingir a perfeição, como estipulado no penúltimo parágrafo do RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS DA DOUTRINA ESPÍRITA:
“Mas também nos ensinam que não há faltas imperdoáveis, que não possam ser apagadas pela expiação.
Pela reencarnação, nas sucessivas existências, mediante seus esforços e desejos de melhoria no caminho do progresso, o homem avança sempre e alcança a perfeição, que é a sua destinação final”.
A expressão “mediante seus esforços e desejos de melhoria” deixam bem esclarecido, que o livre-arbítrio do ser humano é a sua grande ferramenta evolutiva, inexistindo determinismos e fatalidades.
Ainda com relação ao destino, utilizado como sinónimo de fatalidade, Kardec pergunta aos espíritos, na questão n.º 851 do Livro dos Espíritos:
”Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme o sentido que se dá a essa palavra, ou seja, todos os acontecimentos são predeterminados?
Nesse caso, como fica o livre-arbítrio?
– A fatalidade existe apenas na escolha que o Espírito faz ao encarnar e suportar esta ou aquela prova.
E da escolha resulta uma espécie de destino, que é a própria consequência da posição que ele próprio escolheu e em que se acha.
Falo das provas de natureza física, porque, quanto às de natureza moral e às tentações, o Espírito, ao conservar seu livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor para ceder ou resistir...”.
Analisando superficialmente a resposta, podemos concluir que o espírito humano escolhe o tipo de vida que irá desfrutar durante sua encarnação – logo, não há destino – e, que o livre-arbítrio é a grande alavanca da evolução, a todos nós que estamos encarnados no planeta.
A liberdade de escolher nosso próprio destino, todos os dias, torna-se o diferencial entre os género humano e os animais inferiores, que ainda, não podem discernir entre o bem e o mal, o certo e o errado, o moral e o imoral.
Evoluir é o nosso destino, como evoluir – pelo conhecimento ou através da dor – é sempre uma questão de ESCOLHA.
Victor Sérgio de Paula
Fonte: Blog amigos espíritas on line
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Na pergunta n.º 132 do Livro dos Espíritos, Kardec questiona sobre qual seria o objectivo da encarnação?
A resposta cristalina é:
“- A lei de Deus lhes impõe a encarnação com o objectivo de fazê-los chegar à perfeição...”.
Em nenhum momento aparece a palavra sofrimento, fado, dor, ou qualquer outro termo, que signifique “FATALIDADE”.
A palavra “carma” não é mencionada em nenhum momento por Kardec, ou pelos espíritos comunicantes das obras básicas, entretanto, como sinónimo de acção, a cada nova existência o homem progredirá inexoravelmente, até atingir a perfeição, como estipulado no penúltimo parágrafo do RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS DA DOUTRINA ESPÍRITA:
“Mas também nos ensinam que não há faltas imperdoáveis, que não possam ser apagadas pela expiação.
Pela reencarnação, nas sucessivas existências, mediante seus esforços e desejos de melhoria no caminho do progresso, o homem avança sempre e alcança a perfeição, que é a sua destinação final”.
A expressão “mediante seus esforços e desejos de melhoria” deixam bem esclarecido, que o livre-arbítrio do ser humano é a sua grande ferramenta evolutiva, inexistindo determinismos e fatalidades.
Ainda com relação ao destino, utilizado como sinónimo de fatalidade, Kardec pergunta aos espíritos, na questão n.º 851 do Livro dos Espíritos:
”Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme o sentido que se dá a essa palavra, ou seja, todos os acontecimentos são predeterminados?
Nesse caso, como fica o livre-arbítrio?
– A fatalidade existe apenas na escolha que o Espírito faz ao encarnar e suportar esta ou aquela prova.
E da escolha resulta uma espécie de destino, que é a própria consequência da posição que ele próprio escolheu e em que se acha.
Falo das provas de natureza física, porque, quanto às de natureza moral e às tentações, o Espírito, ao conservar seu livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor para ceder ou resistir...”.
Analisando superficialmente a resposta, podemos concluir que o espírito humano escolhe o tipo de vida que irá desfrutar durante sua encarnação – logo, não há destino – e, que o livre-arbítrio é a grande alavanca da evolução, a todos nós que estamos encarnados no planeta.
A liberdade de escolher nosso próprio destino, todos os dias, torna-se o diferencial entre os género humano e os animais inferiores, que ainda, não podem discernir entre o bem e o mal, o certo e o errado, o moral e o imoral.
Evoluir é o nosso destino, como evoluir – pelo conhecimento ou através da dor – é sempre uma questão de ESCOLHA.
Victor Sérgio de Paula
Fonte: Blog amigos espíritas on line
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REFORMA ÍNTIMA - COMO FAZER?
A Reforma Íntima é uma luta constante até que o espírito chegue à perfeição e se torne um espírito puro.
Será tanto mais rápida quanto mais disposição tiver o espírito de buscar o seu progresso espiritual.
Para isso é preciso substituir os defeitos por virtudes.
São defeitos: o orgulho, a inveja, o ciúme, o egoísmo, a agressividade, a maledicência, a intolerância, a vaidade etc.
São virtudes: a bondade, a humildade, a resignação, o bom senso, a generosidade, a caridade, a afabilidade, a doçura, a tolerância e o perdão.
PRIMEIRO PASSO: AUTO-CONHECIMENTO.
O primeiro passo para realizar a Reforma Íntima é o auto-conhecimento.
É preciso conhecer para mudar.
Como querer eliminar nossos defeitos se nem ao menos sabemos quais são eles?
Como trabalhar nossas virtudes se não sabemos quais são elas?
É muito raro as pessoas pararem um pouco para reflectir sobre seus próprios actos, vícios, virtudes, comportamentos...
Muitas vezes, acham que não têm defeitos e continuam a vida sem se preocuparem com isso.
Outras acham que não têm qualidades ou virtudes e perdem a oportunidade de usar os talentos que possuem.
Como fazer o auto-conhecimento?
Ao fim do dia, interrogue a sua consciência e relembre o que fez, perguntando-se a si mesmo se não faltou a algum dever, se não deixou de fazer o bem em alguma ocasião e se ninguém teve motivo para de você se queixar.
Analise se você tratou mal alguém e se foi orgulhoso ou egoísta em algum momento.
Evite julgar os outros, mas permita-se analisar a si mesmo!
SEGUNDO PASSO: MUDAR ATITUDES.
Conhecendo a nossa própria personalidade, é hora de consertarmos nossos erros e trabalharmos nossas qualidades, para que nos tornemos pessoas melhores.
As mudanças vêm progressivamente e os resultados são surpreendentes.
A criatura que trabalha a sua Reforma Íntima torna-se, aos poucos, mais tranquila, mais serena diante das dificuldades da vida, mais paciente e amorosa com os outros, enfim, torna-se mais feliz!
Fonte:Blog nos Caminhos do Bem
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Será tanto mais rápida quanto mais disposição tiver o espírito de buscar o seu progresso espiritual.
Para isso é preciso substituir os defeitos por virtudes.
São defeitos: o orgulho, a inveja, o ciúme, o egoísmo, a agressividade, a maledicência, a intolerância, a vaidade etc.
São virtudes: a bondade, a humildade, a resignação, o bom senso, a generosidade, a caridade, a afabilidade, a doçura, a tolerância e o perdão.
PRIMEIRO PASSO: AUTO-CONHECIMENTO.
O primeiro passo para realizar a Reforma Íntima é o auto-conhecimento.
É preciso conhecer para mudar.
Como querer eliminar nossos defeitos se nem ao menos sabemos quais são eles?
Como trabalhar nossas virtudes se não sabemos quais são elas?
É muito raro as pessoas pararem um pouco para reflectir sobre seus próprios actos, vícios, virtudes, comportamentos...
Muitas vezes, acham que não têm defeitos e continuam a vida sem se preocuparem com isso.
Outras acham que não têm qualidades ou virtudes e perdem a oportunidade de usar os talentos que possuem.
Como fazer o auto-conhecimento?
Ao fim do dia, interrogue a sua consciência e relembre o que fez, perguntando-se a si mesmo se não faltou a algum dever, se não deixou de fazer o bem em alguma ocasião e se ninguém teve motivo para de você se queixar.
Analise se você tratou mal alguém e se foi orgulhoso ou egoísta em algum momento.
Evite julgar os outros, mas permita-se analisar a si mesmo!
SEGUNDO PASSO: MUDAR ATITUDES.
Conhecendo a nossa própria personalidade, é hora de consertarmos nossos erros e trabalharmos nossas qualidades, para que nos tornemos pessoas melhores.
As mudanças vêm progressivamente e os resultados são surpreendentes.
A criatura que trabalha a sua Reforma Íntima torna-se, aos poucos, mais tranquila, mais serena diante das dificuldades da vida, mais paciente e amorosa com os outros, enfim, torna-se mais feliz!
Fonte:Blog nos Caminhos do Bem
§.§.§- Ave sem Ninho
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PORQUE COISAS RUINS, ACONTECEM A PESSOAS BOAS?
O primeiro pensamento que vem à mente da maioria das pessoas, ao receber uma notícia como esta, é “Por quê?” Ou então, “por que justo com fulano? Ele não merece!"
Que visão tosca, a nossa, dizer quem merece o quê...
Esse pensamento reflecte nossa compreensão limitada da finalidade da existência terrestre.
Como espíritos milenares, não concluímos nossa jornada em uma única existência, nem a deterioração do corpo implica em falência da alma.
Estamos todos numa viagem ascendente, passando por experiências necessárias ao nosso adiantamento moral e espiritual.
O corpo, para o espírito, é uma veste transitória, um instrumento do qual se serve para enfrentar as lutas e os aprendizados inerentes à condição humana.
O que nos escapa à compreensão, muitas vezes, é que as limitações da carne são um convite à transcendência da alma.
Não podemos ficar estagnados, presos à aparente impossibilidade de avanços e realizações.
O que é perecível, é o corpo.
E quanto mais debilitado fica, mais a alma pode se libertar, mesmo em vida.
Ainda assim, a ideia da dor incomoda.
E incomoda tanto, apenas porque ainda não aprendemos que ela deve ser interpretada de maneira inversa; não como castigo, punição, mas como remédio, renovação, libertação do velho. Como transcendência.
Se Deus permite a dor, é porque ela tem uma finalidade útil.
Sendo justo e misericordioso, Deus não iria imputar penas e sofrimentos a quem não pudesse deles se beneficiar.
No livro O Consolador, o item que fala da dor está no capítulo intitulado “Evolução”.
E, através da psicografia de Chico Xavier, Emmanuel diz, quando perguntado qual o maior auxílio para a nossa redenção espiritual:
“No trabalho de nossa redenção individual ou colectiva, a dor é sempre o elemento amigo e indispensável.
E a redenção de um Espírito encarnado, na Terra, consiste no resgate de todas as suas dívidas, com a consequente aquisição de valores morais passíveis de serem conquistados nas lutas planetárias, situação essa que eleva a personalidade espiritual a novos e mais sublimes horizontes da vida no Infinito”.
Estamos acostumados a considerar tudo o que nos acontece de ruim – ou difícil – como castigo.
Mas temos que aprender a substituir a ideia de “castigo”, pela de “redenção”.
Por Liz Bittar
§.§.§- Ave sem Ninho
Que visão tosca, a nossa, dizer quem merece o quê...
Esse pensamento reflecte nossa compreensão limitada da finalidade da existência terrestre.
Como espíritos milenares, não concluímos nossa jornada em uma única existência, nem a deterioração do corpo implica em falência da alma.
Estamos todos numa viagem ascendente, passando por experiências necessárias ao nosso adiantamento moral e espiritual.
O corpo, para o espírito, é uma veste transitória, um instrumento do qual se serve para enfrentar as lutas e os aprendizados inerentes à condição humana.
O que nos escapa à compreensão, muitas vezes, é que as limitações da carne são um convite à transcendência da alma.
Não podemos ficar estagnados, presos à aparente impossibilidade de avanços e realizações.
O que é perecível, é o corpo.
E quanto mais debilitado fica, mais a alma pode se libertar, mesmo em vida.
Ainda assim, a ideia da dor incomoda.
E incomoda tanto, apenas porque ainda não aprendemos que ela deve ser interpretada de maneira inversa; não como castigo, punição, mas como remédio, renovação, libertação do velho. Como transcendência.
Se Deus permite a dor, é porque ela tem uma finalidade útil.
Sendo justo e misericordioso, Deus não iria imputar penas e sofrimentos a quem não pudesse deles se beneficiar.
No livro O Consolador, o item que fala da dor está no capítulo intitulado “Evolução”.
E, através da psicografia de Chico Xavier, Emmanuel diz, quando perguntado qual o maior auxílio para a nossa redenção espiritual:
“No trabalho de nossa redenção individual ou colectiva, a dor é sempre o elemento amigo e indispensável.
E a redenção de um Espírito encarnado, na Terra, consiste no resgate de todas as suas dívidas, com a consequente aquisição de valores morais passíveis de serem conquistados nas lutas planetárias, situação essa que eleva a personalidade espiritual a novos e mais sublimes horizontes da vida no Infinito”.
Estamos acostumados a considerar tudo o que nos acontece de ruim – ou difícil – como castigo.
Mas temos que aprender a substituir a ideia de “castigo”, pela de “redenção”.
Por Liz Bittar
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QUEM PODE ATIRAR A PRIMEIRA PEDRA?
Jesus transmitia suas lições, quando surgiram alguns escribas e fariseus trazendo uma mulher, e explicando:
“MESTRE, ESTA MULHER FOI SURPREENDIDA EM ADULTÉRIO.
MOISÉS ORDENOU-NOS QUE SEJA APEDREJADA.
TU, POIS, O QUE DIZES?”
Para tal acusação, a lei mosaica, que está em Levítico (20:10), dizia:
"Se um homem cometer adultério com a mulher de seu próximo, ambos, o adúltero e a adúltera, certamente serão mortos."
E em Deuteronómio (22:22), dizia:
"Se um homem for achado deitado com uma mulher casada, ambos serão mortos."
Como sabemos, a legislação era muito rigorosa.
E quem a aplicava era muito machista, pois estavam condenando apenas a mulher, o adúltero da história que também deveria ser punido, não foi trazido.
Mas escribas e fariseus estavam mal intencionados.
Submetendo a adúltera a Jesus prepararam a armadilha perfeita, infalível.
Se Jesus não a condenasse, estaria contestando a lei de Moisés.
O que seria falta grave.
Seria apontado como traidor.
E se Ele a condenasse, perderia a simpatia popular e ficaria mais fácil diminuir sua influência.
Mas o Mestre não se abalou. Sentado, escrevia na areia, como se meditasse.
Após momentos de grande expectativa, pronunciou seu imorredouro ensinamento:
“AQUELE QUE DENTRE VÓS QUE ESTÁ SEM PECADOS, ATIRE A PRIMEIRA PEDRA.”
Pesado silêncio fez-se sentir.
Ante a força moral daquele que devassava suas fraquezas, ninguém se sentia autorizado a iniciar a execução.
Então, pouco a pouco, dispersou-se a multidão, começando pelos mais velhos, até chegar aos mais moços.
Em breve, Jesus estava sozinho com a adúltera.
Perguntou-lhe, então:
“MULHER, ONDE ESTÃO ELES?
NINGUÉM TE CONDENOU?”
Ela respondeu:
“NINGUÉM SENHOR.”
Ele então finalizou dizendo:
“NEM EU TAMPOUCO TE CONDENO.
VAI E NÃO PEQUES MAIS.”
Nesta passagem vemos uma vez mais a extraordinária lucidez de Jesus, ágil no raciocínio, a confundir seus opositores, e ainda aproveita o ensejo para um ensinamento fundamental:
NINGUÉM É SUFICIENTEMENTE PURO PARA HABILITAR-SE A JULGAR AS IMPUREZAS ALHEIAS.
Essa ideia é marcante no ensinamento cristão.
Jesus situa como hipócritas os que não enxergam lascas de madeira em seus olhos e se preocupam com meros ciscos em olhos alheios.
Observam falhas mínimas no comportamento dos outros e não encaram gritantes defeitos em si mesmos.
Quem estuda as obras de André Luiz percebe claramente que os Espíritos orientadores jamais usam adjectivos depreciativos.
Não dizem: “Fulano é um cafajeste, um vagabundo, um pervertido, um mau carácter, um criminoso, um monstro.”
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“MESTRE, ESTA MULHER FOI SURPREENDIDA EM ADULTÉRIO.
MOISÉS ORDENOU-NOS QUE SEJA APEDREJADA.
TU, POIS, O QUE DIZES?”
Para tal acusação, a lei mosaica, que está em Levítico (20:10), dizia:
"Se um homem cometer adultério com a mulher de seu próximo, ambos, o adúltero e a adúltera, certamente serão mortos."
E em Deuteronómio (22:22), dizia:
"Se um homem for achado deitado com uma mulher casada, ambos serão mortos."
Como sabemos, a legislação era muito rigorosa.
E quem a aplicava era muito machista, pois estavam condenando apenas a mulher, o adúltero da história que também deveria ser punido, não foi trazido.
Mas escribas e fariseus estavam mal intencionados.
Submetendo a adúltera a Jesus prepararam a armadilha perfeita, infalível.
Se Jesus não a condenasse, estaria contestando a lei de Moisés.
O que seria falta grave.
Seria apontado como traidor.
E se Ele a condenasse, perderia a simpatia popular e ficaria mais fácil diminuir sua influência.
Mas o Mestre não se abalou. Sentado, escrevia na areia, como se meditasse.
Após momentos de grande expectativa, pronunciou seu imorredouro ensinamento:
“AQUELE QUE DENTRE VÓS QUE ESTÁ SEM PECADOS, ATIRE A PRIMEIRA PEDRA.”
Pesado silêncio fez-se sentir.
Ante a força moral daquele que devassava suas fraquezas, ninguém se sentia autorizado a iniciar a execução.
Então, pouco a pouco, dispersou-se a multidão, começando pelos mais velhos, até chegar aos mais moços.
Em breve, Jesus estava sozinho com a adúltera.
Perguntou-lhe, então:
“MULHER, ONDE ESTÃO ELES?
NINGUÉM TE CONDENOU?”
Ela respondeu:
“NINGUÉM SENHOR.”
Ele então finalizou dizendo:
“NEM EU TAMPOUCO TE CONDENO.
VAI E NÃO PEQUES MAIS.”
Nesta passagem vemos uma vez mais a extraordinária lucidez de Jesus, ágil no raciocínio, a confundir seus opositores, e ainda aproveita o ensejo para um ensinamento fundamental:
NINGUÉM É SUFICIENTEMENTE PURO PARA HABILITAR-SE A JULGAR AS IMPUREZAS ALHEIAS.
Essa ideia é marcante no ensinamento cristão.
Jesus situa como hipócritas os que não enxergam lascas de madeira em seus olhos e se preocupam com meros ciscos em olhos alheios.
Observam falhas mínimas no comportamento dos outros e não encaram gritantes defeitos em si mesmos.
Quem estuda as obras de André Luiz percebe claramente que os Espíritos orientadores jamais usam adjectivos depreciativos.
Não dizem: “Fulano é um cafajeste, um vagabundo, um pervertido, um mau carácter, um criminoso, um monstro.”
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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Vêem o irmão em desvio, o companheiro necessitado de ajuda, o enfermo que precisa de tratamento . . .
Consideram que todo julgamento é assunto para a Justiça Divina.
Só Deus conhece todos os detalhes.
Mesmo quando lidam com obsessores, tratam de socorrê-los sem críticas, situando-os como irmãos em desajustes.
Por isso, Chico Xavier, que viveu esse ideal evangélico de fraternidade autêntica, não pronunciava comentários desairosos.
Se alguém comete maldades, não diz tratar-se de um homem mau.
É apenas alguém menos bom.
Faz sentido!
Somos todos filhos de Deus.
Fomos criados para o Bem.
O mal em nós é apenas um desvio de rota, um equívoco, uma doença que deve ser tratada.
A fórmula para esse visão tem dois componentes básicos: a intransigência (rigoroso) e a indulgência (uso do perdão).
Pode parecer tolice.
Afinal, são atitudes antagónicas (opostos).
Mas é simples:
• Devemos ser intransigentes connosco.
Vigiar atentamente nossas acções; não perdoar nossos deslizes; criticar nossas faltas, dispondo-nos ao esforço permanente de renovação.
É o despertar da consciência.
• Devemos ser indulgentes com os outros.
Evitar o julgamento, a crítica e as más palavras; respeitar o próximo, suas opções de vida, sua maneira de ser.
É o despertar do coração.
Quando aplicamos essa orientação, ocorre algo muito interessante.
Quanto mais intransigentes connosco, mais indulgentes somos com o próximo, exercitando o princípio fundamental:
Não podemos atirar pedras em telhados alheios, porquanto o nosso é de vidro, muito frágil.
Disse Jesus: "Aquele dentre vós que está sem pecados, atire a primeira pedra."
Richard Simonetti***
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Vêem o irmão em desvio, o companheiro necessitado de ajuda, o enfermo que precisa de tratamento . . .
Consideram que todo julgamento é assunto para a Justiça Divina.
Só Deus conhece todos os detalhes.
Mesmo quando lidam com obsessores, tratam de socorrê-los sem críticas, situando-os como irmãos em desajustes.
Por isso, Chico Xavier, que viveu esse ideal evangélico de fraternidade autêntica, não pronunciava comentários desairosos.
Se alguém comete maldades, não diz tratar-se de um homem mau.
É apenas alguém menos bom.
Faz sentido!
Somos todos filhos de Deus.
Fomos criados para o Bem.
O mal em nós é apenas um desvio de rota, um equívoco, uma doença que deve ser tratada.
A fórmula para esse visão tem dois componentes básicos: a intransigência (rigoroso) e a indulgência (uso do perdão).
Pode parecer tolice.
Afinal, são atitudes antagónicas (opostos).
Mas é simples:
• Devemos ser intransigentes connosco.
Vigiar atentamente nossas acções; não perdoar nossos deslizes; criticar nossas faltas, dispondo-nos ao esforço permanente de renovação.
É o despertar da consciência.
• Devemos ser indulgentes com os outros.
Evitar o julgamento, a crítica e as más palavras; respeitar o próximo, suas opções de vida, sua maneira de ser.
É o despertar do coração.
Quando aplicamos essa orientação, ocorre algo muito interessante.
Quanto mais intransigentes connosco, mais indulgentes somos com o próximo, exercitando o princípio fundamental:
Não podemos atirar pedras em telhados alheios, porquanto o nosso é de vidro, muito frágil.
Disse Jesus: "Aquele dentre vós que está sem pecados, atire a primeira pedra."
Richard Simonetti***
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SATANÁS, DIABO ou DEMÓNIO
Sabemos que, nós somos espíritos, e levamos para o além túmulo a nossa indisciplina e maldade, assim como levamos também todas as experiências boas adquiridas.
Nosso planeta ainda é muito inferior, por isso a predominância dos espíritos inferiores é maior.
Esses espíritos, deste e do outro mundo, constituem a falange denominada no Evangelho pelo nome de SATANÁS, DIABO ou DEMÓNIO.
São os adversários, os inimigos da Justiça, do Bem, da Verdade.
Mas não podemos nos esquecer que, são filhos de Deus, consequentemente, nossos irmãos.
Deus, que é eternamente justo e bom, não pode ter criado seres predispostos ao mal por sua própria natureza e condenados pela Eternidade.
Se Deus, que é bom, não é capaz de perdoar, como espera que exercitemos o perdão ensinado por Jesus?
Acreditar na pena eterna, seria negar Sua bondade.
E, como poderia existir um maligno lutando de igual para igual com a Divindade e cuja única preocupação seria de contrariar Seus desígnios?
Será que não podemos confiar nos "anjos", já que estes seres perfeitos correm os riscos de rebelarem-se?
Os Espíritos não retrocedem na evolução, portanto, quando alcançam a perfeição não se rebelam, porque não abrigam mais sentimentos de orgulho ou revolta.
Se acreditássemos nisso teríamos que acreditar que Deus errou na Sua criação, consequentemente, que Ele não é perfeito.
Seria um absurdo acharmos isso.
Anjo e Demónio, segundo a Bíblia, é uma maneira simbólica de dizer que o Bem e o Mal lutam constantemente dentro de nós.
Entretanto, podemos designar por anjos os Espíritos puros que já alcançaram a perfeição.
Neles o Bem já venceu o Mal; por demónios, os Espíritos atrasados, imperfeitos, que ainda cedem às tentações do mal.
O "DIABO", nada mais é que espírito (ou espíritos), que viveu entre nós, e que continua realizando o que realizava, quando estava encarnado, utilizando-se de pessoas que pensam e agem como eles agiam.
Estes espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar, é preciso despojar de nós o que os atrai.
Os maus espíritos farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpamos o corpo para evitar a bicheira, limpemos também a alma de suas impurezas para evitar o ataque dos maus espíritos.
Jesus quando expulsava o “demónio” aconselhava dizendo:
“Vá, e não peques mais”; ou seja, “vá e não erre mais”, para não atrair novamente estes "demónios".
Em outra passagem (João, 6:70), Jesus profetizou dizendo:
"Vocês não são os doze que escolhi?
Apesar disso, um de vocês é um diabo".
Jesus se referia à Judas.
E este, como sabemos, não tinha capa vermelha, chifres e tridente.
O homem, por necessitar de imagens e figuras para impressionar sua imaginação, pintou os seres incorpóreos com formas materiais dotadas de atributos que lembram as suas qualidades ou seus defeitos.
Os anjos são representados numa figura radiosa, com asas brancas, símbolo da pureza, e Satanás com chifres, garras e os atributos da bestialidade, símbolo das baixas paixões.
Mas o Mestre apenas quis dizer que um dos discípulos iria cometer um ato diabólico.
No conceito do Mestre o diabo não indicava um gigante de perversidade, poderoso e eterno.
Designa o próprio homem, quando algemado às imoralidades do sentimento inferior.
Daí concluímos que cada criatura humana apresenta certa percentagem de expressão diabólica na parte da personalidade.
A Doutrina Espírita explica também que, existem sim as zonas sombrias, terríveis e dolorosas, mas como vimos, o diabo partilhou dos serviços apostólicos, ou seja, foi um apóstolo do Cristo.
Assim como Jesus, nós também nos deparamos diariamente com muitos diabos encarnados em nosso dia-a-dia.
São os que nos sugerem beber, fumar, usar drogas, abortar, roubar, lesar o próximo; os que enganam inocentes para satisfazer seus desejos sexuais desequilibrados; os que cometem crimes hediondos como torturar e matar uma criança, um animal, um idoso, um doente, etc.; sem nos esquecermos daqueles que matam indirectamente, como os que desviam o dinheiro público para enriquecer enquanto milhares de pessoas morrem na miséria ou nas portas dos hospitais; os que retiram vidas em desabamentos e acidentes ao construírem casas, prédios, escolas, pontes, estradas, etc. com material inferior; os que se vingam covardemente; os traficantes, que são vendedores de sonho que, cedo ou tarde, vira pesadelo ao usuário, aos familiares e á sociedade que é roubada, assaltada, assassinada para sustentar o vício destes sonhadores; os que compram produtos roubados são incentivadores de crimes; os “Judas” da actualidade ou Falsos Cristos, que enriquecem vendendo Jesus, ou seja, seus ensinamentos, por bem mais que 30 moedas, iludindo miseráveis, ignorantes e sofredores.
Estes são alguns, dos muitos actos diabólicos.
Mas lembremos que, a condição de "DIABO" é transitória, passageira, porque Deus nos criou para a perfeição e lá chegaremos quer queiramos ou não, porque essa é a Sua vontade.
O demónio de hoje será o anjo de amanhã, quando a vida lhe impuser penosas experiências de reajuste, através da reencarnação, reconduzindo-o aos roteiros do Bem.
Então, podemos dizer que O DIABO NÃO EXISTE, não da maneira alegórica que muitos imaginam.
O que existe são Espíritos, encarnados e desencarnados, com comportamento diabólico.
Texto de Rudymara*
Blog Grupo de Estudos Allan Kardec
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Nosso planeta ainda é muito inferior, por isso a predominância dos espíritos inferiores é maior.
Esses espíritos, deste e do outro mundo, constituem a falange denominada no Evangelho pelo nome de SATANÁS, DIABO ou DEMÓNIO.
São os adversários, os inimigos da Justiça, do Bem, da Verdade.
Mas não podemos nos esquecer que, são filhos de Deus, consequentemente, nossos irmãos.
Deus, que é eternamente justo e bom, não pode ter criado seres predispostos ao mal por sua própria natureza e condenados pela Eternidade.
Se Deus, que é bom, não é capaz de perdoar, como espera que exercitemos o perdão ensinado por Jesus?
Acreditar na pena eterna, seria negar Sua bondade.
E, como poderia existir um maligno lutando de igual para igual com a Divindade e cuja única preocupação seria de contrariar Seus desígnios?
Será que não podemos confiar nos "anjos", já que estes seres perfeitos correm os riscos de rebelarem-se?
Os Espíritos não retrocedem na evolução, portanto, quando alcançam a perfeição não se rebelam, porque não abrigam mais sentimentos de orgulho ou revolta.
Se acreditássemos nisso teríamos que acreditar que Deus errou na Sua criação, consequentemente, que Ele não é perfeito.
Seria um absurdo acharmos isso.
Anjo e Demónio, segundo a Bíblia, é uma maneira simbólica de dizer que o Bem e o Mal lutam constantemente dentro de nós.
Entretanto, podemos designar por anjos os Espíritos puros que já alcançaram a perfeição.
Neles o Bem já venceu o Mal; por demónios, os Espíritos atrasados, imperfeitos, que ainda cedem às tentações do mal.
O "DIABO", nada mais é que espírito (ou espíritos), que viveu entre nós, e que continua realizando o que realizava, quando estava encarnado, utilizando-se de pessoas que pensam e agem como eles agiam.
Estes espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar, é preciso despojar de nós o que os atrai.
Os maus espíritos farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpamos o corpo para evitar a bicheira, limpemos também a alma de suas impurezas para evitar o ataque dos maus espíritos.
Jesus quando expulsava o “demónio” aconselhava dizendo:
“Vá, e não peques mais”; ou seja, “vá e não erre mais”, para não atrair novamente estes "demónios".
Em outra passagem (João, 6:70), Jesus profetizou dizendo:
"Vocês não são os doze que escolhi?
Apesar disso, um de vocês é um diabo".
Jesus se referia à Judas.
E este, como sabemos, não tinha capa vermelha, chifres e tridente.
O homem, por necessitar de imagens e figuras para impressionar sua imaginação, pintou os seres incorpóreos com formas materiais dotadas de atributos que lembram as suas qualidades ou seus defeitos.
Os anjos são representados numa figura radiosa, com asas brancas, símbolo da pureza, e Satanás com chifres, garras e os atributos da bestialidade, símbolo das baixas paixões.
Mas o Mestre apenas quis dizer que um dos discípulos iria cometer um ato diabólico.
No conceito do Mestre o diabo não indicava um gigante de perversidade, poderoso e eterno.
Designa o próprio homem, quando algemado às imoralidades do sentimento inferior.
Daí concluímos que cada criatura humana apresenta certa percentagem de expressão diabólica na parte da personalidade.
A Doutrina Espírita explica também que, existem sim as zonas sombrias, terríveis e dolorosas, mas como vimos, o diabo partilhou dos serviços apostólicos, ou seja, foi um apóstolo do Cristo.
Assim como Jesus, nós também nos deparamos diariamente com muitos diabos encarnados em nosso dia-a-dia.
São os que nos sugerem beber, fumar, usar drogas, abortar, roubar, lesar o próximo; os que enganam inocentes para satisfazer seus desejos sexuais desequilibrados; os que cometem crimes hediondos como torturar e matar uma criança, um animal, um idoso, um doente, etc.; sem nos esquecermos daqueles que matam indirectamente, como os que desviam o dinheiro público para enriquecer enquanto milhares de pessoas morrem na miséria ou nas portas dos hospitais; os que retiram vidas em desabamentos e acidentes ao construírem casas, prédios, escolas, pontes, estradas, etc. com material inferior; os que se vingam covardemente; os traficantes, que são vendedores de sonho que, cedo ou tarde, vira pesadelo ao usuário, aos familiares e á sociedade que é roubada, assaltada, assassinada para sustentar o vício destes sonhadores; os que compram produtos roubados são incentivadores de crimes; os “Judas” da actualidade ou Falsos Cristos, que enriquecem vendendo Jesus, ou seja, seus ensinamentos, por bem mais que 30 moedas, iludindo miseráveis, ignorantes e sofredores.
Estes são alguns, dos muitos actos diabólicos.
Mas lembremos que, a condição de "DIABO" é transitória, passageira, porque Deus nos criou para a perfeição e lá chegaremos quer queiramos ou não, porque essa é a Sua vontade.
O demónio de hoje será o anjo de amanhã, quando a vida lhe impuser penosas experiências de reajuste, através da reencarnação, reconduzindo-o aos roteiros do Bem.
Então, podemos dizer que O DIABO NÃO EXISTE, não da maneira alegórica que muitos imaginam.
O que existe são Espíritos, encarnados e desencarnados, com comportamento diabólico.
Texto de Rudymara*
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ALGUÉM NASCE PREDESTINADO A MATAR?
Não, ninguém nasce para matar.
Nascemos para evoluir.
Se alguém nascesse predestinado a matar não estaria evoluindo.
Portanto, ninguém nasce predestinado ao crime e todo crime ou qualquer ato, seja bom ou ruim, resulta sempre da vontade e do livre-arbítrio da pessoa.
O Espírito pode escolher, ao encarnar, esta ou aquela prova “FÍSICA” para sofrer, como deformidades físicas e mentais.
Mas, quanto às provas “MORAIS” e às “TENTAÇÕES”, o Espírito, conservando o livre-arbítrio para escolher se quer praticar o Bem ou o Mal, é quem decidirá ceder ou resistir.
Exemplo: se aceitarmos o convite de alguém para usar drogas, não poderemos alegar que a culpa é de quem fez o convite.
Aceitamos por livre e espontânea vontade e afinidade.
Então, aceitar a ideia que alguém nasce predestinado a cometer um crime seria acreditar que o assassino não é um criminoso, e sim um instrumento que Deus utiliza para punir alguém, o que seria um absurdo.
DO QUE RESULTA A CRUELDADE?
A crueldade resulta sempre de uma natureza má, ela deriva da falta de desenvolvimento do senso moral, porque o senso moral existe como princípio, em todas as pessoas.
É esse senso moral que fará dos seres cruéis, mais tarde, seres bons e humanos.
O HOMEM DE BEM ESTÁ LIGADO AO SEU DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL?
Não. Pois, há muitos que são superiores em inteligência, mas são maus.
Temos o exemplo de Hitler.
Já Chico Xavier tinha 4º ano de grupo, mas era bom.
EM ALGUNS CASOS DE MORTE VIOLENTA, HÁ ESPÍRITOS QUE AFIRMAM (EM COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS) QUE:
"ESTAVA NA HORA DELE DESENCARNAR".
COMO EXPLICAR ESTA AFIRMATIVA?
Ele, provavelmente, deveria desencarnar de qualquer forma.
Mesmo que, em outra encarnação, ele tenha cometido um crime, não quer dizer que ele deveria passar pelo mesmo sofrimento que fez outra pessoa passar.
A lei não é do “olho por olho, dente por dente”.
COMO RESSARCIR NOSSO DÉBITO COM A LEI DIVINA?
A LEI É “OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE”?
Não. Se fosse estaríamos num circulo vicioso, por exemplo:
se eu matei alguém no passado, nesta encarnação alguém tem que nascer para me matar para eu quitar meu débito, e depois outro alguém terá que nascer para atirar no meu assassino, e assim sucessivamente.
E na verdade o resgate acontece assim, por exemplo:
quem matou uma pessoa a facadas na região do estômago, não necessita que alguém lhe dê facadas na mesma região para que ela resgate seu débito.
Esta poderá reencarnar predisposto a desencadear uma úlcera ou um câncer no órgão que ele lesou no próximo.
Os códigos divinos dispõem de mecanismos hábeis para regularizar os conflitos e os atentados às Leis, sem gerar novos devedores, e conforme muito bem acentuou Jesus:
"O ESCÂNDALO É NECESSÁRIO, MAS AI DO ESCANDALOSO”, ou seja, A REGULARIZAÇÃO DE DÉBITO É NECESSÁRIA, MAS AI DO REGULARIZADOR.
Portanto, ninguém tem o direito de tornar-se um desumano regularizador das Leis de harmonia, utilizando-se dos próprios e ineficazes meios.
ENTÃO, ESTAMOS SUJEITOS A QUALQUER TIPO DE MORTE PARA REGULARIZAR NOSSO DÉBITO?
A Terra é um planeta de provas e expiações.
O simples facto de aqui vivermos significa que somos Espíritos comprometidos com débitos que justificam qualquer tipo de sofrimento ou morte que venhamos a enfrentar, como contingência evolutiva, sem que tenha ocorrido um planeamento dos superiores celestes nesse particular.
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Nascemos para evoluir.
Se alguém nascesse predestinado a matar não estaria evoluindo.
Portanto, ninguém nasce predestinado ao crime e todo crime ou qualquer ato, seja bom ou ruim, resulta sempre da vontade e do livre-arbítrio da pessoa.
O Espírito pode escolher, ao encarnar, esta ou aquela prova “FÍSICA” para sofrer, como deformidades físicas e mentais.
Mas, quanto às provas “MORAIS” e às “TENTAÇÕES”, o Espírito, conservando o livre-arbítrio para escolher se quer praticar o Bem ou o Mal, é quem decidirá ceder ou resistir.
Exemplo: se aceitarmos o convite de alguém para usar drogas, não poderemos alegar que a culpa é de quem fez o convite.
Aceitamos por livre e espontânea vontade e afinidade.
Então, aceitar a ideia que alguém nasce predestinado a cometer um crime seria acreditar que o assassino não é um criminoso, e sim um instrumento que Deus utiliza para punir alguém, o que seria um absurdo.
DO QUE RESULTA A CRUELDADE?
A crueldade resulta sempre de uma natureza má, ela deriva da falta de desenvolvimento do senso moral, porque o senso moral existe como princípio, em todas as pessoas.
É esse senso moral que fará dos seres cruéis, mais tarde, seres bons e humanos.
O HOMEM DE BEM ESTÁ LIGADO AO SEU DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL?
Não. Pois, há muitos que são superiores em inteligência, mas são maus.
Temos o exemplo de Hitler.
Já Chico Xavier tinha 4º ano de grupo, mas era bom.
EM ALGUNS CASOS DE MORTE VIOLENTA, HÁ ESPÍRITOS QUE AFIRMAM (EM COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS) QUE:
"ESTAVA NA HORA DELE DESENCARNAR".
COMO EXPLICAR ESTA AFIRMATIVA?
Ele, provavelmente, deveria desencarnar de qualquer forma.
Mesmo que, em outra encarnação, ele tenha cometido um crime, não quer dizer que ele deveria passar pelo mesmo sofrimento que fez outra pessoa passar.
A lei não é do “olho por olho, dente por dente”.
COMO RESSARCIR NOSSO DÉBITO COM A LEI DIVINA?
A LEI É “OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE”?
Não. Se fosse estaríamos num circulo vicioso, por exemplo:
se eu matei alguém no passado, nesta encarnação alguém tem que nascer para me matar para eu quitar meu débito, e depois outro alguém terá que nascer para atirar no meu assassino, e assim sucessivamente.
E na verdade o resgate acontece assim, por exemplo:
quem matou uma pessoa a facadas na região do estômago, não necessita que alguém lhe dê facadas na mesma região para que ela resgate seu débito.
Esta poderá reencarnar predisposto a desencadear uma úlcera ou um câncer no órgão que ele lesou no próximo.
Os códigos divinos dispõem de mecanismos hábeis para regularizar os conflitos e os atentados às Leis, sem gerar novos devedores, e conforme muito bem acentuou Jesus:
"O ESCÂNDALO É NECESSÁRIO, MAS AI DO ESCANDALOSO”, ou seja, A REGULARIZAÇÃO DE DÉBITO É NECESSÁRIA, MAS AI DO REGULARIZADOR.
Portanto, ninguém tem o direito de tornar-se um desumano regularizador das Leis de harmonia, utilizando-se dos próprios e ineficazes meios.
ENTÃO, ESTAMOS SUJEITOS A QUALQUER TIPO DE MORTE PARA REGULARIZAR NOSSO DÉBITO?
A Terra é um planeta de provas e expiações.
O simples facto de aqui vivermos significa que somos Espíritos comprometidos com débitos que justificam qualquer tipo de sofrimento ou morte que venhamos a enfrentar, como contingência evolutiva, sem que tenha ocorrido um planeamento dos superiores celestes nesse particular.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS
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QUE DÉBITO TEM UMA CRIANÇA?
Não podemos esquecer que, uma criança, é um Espírito que traz, ao reencarnar, uma bagagem de acções boas e/ou más que fizeram em encarnação anterior.
É um Espírito velho num corpo novo.
Ninguém sofre por acaso.
Elas também estão no mundo para resgatar algum débito do passado.
Ficamos sensibilizados com a morte de uma criança, mas talvez, se soubéssemos o que fizeram, ficássemos assustados.
DEUS NÃO PERDOA NOSSA DÍVIDA?
Quem não perdoa é a LEI DE DEUS, porque perdoar seria anular o mal que foi feito.
A lei ama, deixando ao infractor a oportunidade de reparação.
Aqueles que conseguiram romper as amarras do passado, pelo Bem que fizeram, naturalmente minimizaram ou excluíram as conseqüências do Mal que realizaram.
ENTÃO, PODEMOS MUDAR NOSSO CARMA?
Sim, podemos mudar o nosso carma a cada minuto.
O Bem que praticamos, diminui o mal praticado; todo mal que realizamos, aumenta a carga dos males que já fizemos.
Então, se trazemos um carma muito pesado, com o Bem que fizermos, vamos diminuindo nosso débito, porque Deus não é cobrador de impostos, Deus é amor, e na sua lei o que vigora é o Bem.
COMO DEVE PROCEDER O ESPÍRITO ASSASSINADO, NO PLANO ESPIRITUAL?
As “pseudo-vítimas”, se conseguirem superar as reacções de ódio e vingança, ganham muito.
Regressam à Espiritualidade como alunos bem sucedidos em inesperado teste, habilitando-se a uma situação melhor no futuro.
E aqueles que se tornarem verdugos (obsessores), um trágico futuro os aguarda, em virtude de seu comprometimento com o mal.
Este conselho serve também aos encarnados.
Toda vingança é contrário ao perdão.
O assassino é um enfermo da alma.
Fazer justiça com as próprias mãos, seria igualar-se ao irmão desequilibrado.
O pedido de Jesus não deve ficar no papel.
É no momento de dor que somos testados.
Como nos pediu Jesus:
"Se alguém te bater numa face, apresenta-lhe a outra".
Explica Joanna de Ângelis:
"A vida possui duas faces: a boa e a má.
Uma é a face da violência, do orgulho ferido, da vaidade mesquinha, do medo.
A outra é a da paz, da confiança no bem, da vitória do amor, da dignidade."
Então, se alguém nos ofender ou ferir, apresentemos a ele a outra face que ele desconhece, que é a da paz, do perdão . . .
Blog Grupo de Estudo "Allan Kardec"
§.§.§- Ave sem Ninho
QUE DÉBITO TEM UMA CRIANÇA?
Não podemos esquecer que, uma criança, é um Espírito que traz, ao reencarnar, uma bagagem de acções boas e/ou más que fizeram em encarnação anterior.
É um Espírito velho num corpo novo.
Ninguém sofre por acaso.
Elas também estão no mundo para resgatar algum débito do passado.
Ficamos sensibilizados com a morte de uma criança, mas talvez, se soubéssemos o que fizeram, ficássemos assustados.
DEUS NÃO PERDOA NOSSA DÍVIDA?
Quem não perdoa é a LEI DE DEUS, porque perdoar seria anular o mal que foi feito.
A lei ama, deixando ao infractor a oportunidade de reparação.
Aqueles que conseguiram romper as amarras do passado, pelo Bem que fizeram, naturalmente minimizaram ou excluíram as conseqüências do Mal que realizaram.
ENTÃO, PODEMOS MUDAR NOSSO CARMA?
Sim, podemos mudar o nosso carma a cada minuto.
O Bem que praticamos, diminui o mal praticado; todo mal que realizamos, aumenta a carga dos males que já fizemos.
Então, se trazemos um carma muito pesado, com o Bem que fizermos, vamos diminuindo nosso débito, porque Deus não é cobrador de impostos, Deus é amor, e na sua lei o que vigora é o Bem.
COMO DEVE PROCEDER O ESPÍRITO ASSASSINADO, NO PLANO ESPIRITUAL?
As “pseudo-vítimas”, se conseguirem superar as reacções de ódio e vingança, ganham muito.
Regressam à Espiritualidade como alunos bem sucedidos em inesperado teste, habilitando-se a uma situação melhor no futuro.
E aqueles que se tornarem verdugos (obsessores), um trágico futuro os aguarda, em virtude de seu comprometimento com o mal.
Este conselho serve também aos encarnados.
Toda vingança é contrário ao perdão.
O assassino é um enfermo da alma.
Fazer justiça com as próprias mãos, seria igualar-se ao irmão desequilibrado.
O pedido de Jesus não deve ficar no papel.
É no momento de dor que somos testados.
Como nos pediu Jesus:
"Se alguém te bater numa face, apresenta-lhe a outra".
Explica Joanna de Ângelis:
"A vida possui duas faces: a boa e a má.
Uma é a face da violência, do orgulho ferido, da vaidade mesquinha, do medo.
A outra é a da paz, da confiança no bem, da vitória do amor, da dignidade."
Então, se alguém nos ofender ou ferir, apresentemos a ele a outra face que ele desconhece, que é a da paz, do perdão . . .
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ONDE ESTARIA O ESPÍRITO DE HITLER?
O texto que publico abaixo é da autoria de Geraldo Lemos Neto baseado em suas conversas com Chico Xavier.
(...) Perguntei ao Chico sobre Hitler.
Onde estaria o espírito de Hitler?
Chico então me contou uma história muito interessante.
Segundo ele, imediatamente após a sua desencarnação, o espírito de Hitler recebeu das Altas Esferas uma sentença de ficar 1.000 anos terrestres em regime de solitária numa prisão espiritual situada no planeta Plutão.
Chico explicou-me que esta providência foi necessária não somente pelo aspecto da pena que se lhe imputara aos erros clamorosos, mas também em função da Misericórdia Celeste em protegê-los da horda de milhões de almas vingativas que não o haviam perdoado os deslizes lamentáveis.
Durante este período de 10 séculos em absoluta solidão ele seria chamado a meditar mais profundamente sobre os enganos cometidos e então teria nova chance de recomeçar na estrada evolutiva.
Quando o espírito de Gandhi desencarnou, e ascendeu aos Planos Mais Altos da Terra pela iluminação natural de sua bondade característica, ao saber do triste destino do algoz da humanidade na II Grande Guerra Mundial, solicitou uma audiência com Jesus Cristo, o Governador Espiritual da Terra, e pediu ao Cristo a possibilidade de guiar o espírito de Hitler para o Bem, o Amor e a Verdade.
Sensibilizado pelo sacrifício de Gandhi, Nosso Senhor autorizou-o na difícil tarefa e desde então temos Gandhi como dos poucos que se aproximam do espírito de Hitler com compaixão e amor...
Impressionado perguntei ao Chico:
Então Chico, o Planeta Plutão é um planeta penitenciária ?
E ele me respondeu:
É sim, Geraldinho.
Em nosso Sistema Solar, temos penitenciárias espirituais em Plutão, em Mercúrio e na nossa Lua terrena.
Eu soube por exemplo que o espírito de Lampião está preso na Lua.
É por isso que alguns astronautas que lá pisaram, sentindo talvez um frio na alma, voltaram à Terra meio desorientados e tristes.
Soube de um até que se tornou religioso depois de estar por lá!
Como vemos o nosso Chico era capaz de desvendar muitos mistérios em torno da organização da vida mais além!
E com que simplicidade e naturalidade ele nos falava dessas coisas ..."
§.§.§- Ave sem Ninho
(...) Perguntei ao Chico sobre Hitler.
Onde estaria o espírito de Hitler?
Chico então me contou uma história muito interessante.
Segundo ele, imediatamente após a sua desencarnação, o espírito de Hitler recebeu das Altas Esferas uma sentença de ficar 1.000 anos terrestres em regime de solitária numa prisão espiritual situada no planeta Plutão.
Chico explicou-me que esta providência foi necessária não somente pelo aspecto da pena que se lhe imputara aos erros clamorosos, mas também em função da Misericórdia Celeste em protegê-los da horda de milhões de almas vingativas que não o haviam perdoado os deslizes lamentáveis.
Durante este período de 10 séculos em absoluta solidão ele seria chamado a meditar mais profundamente sobre os enganos cometidos e então teria nova chance de recomeçar na estrada evolutiva.
Quando o espírito de Gandhi desencarnou, e ascendeu aos Planos Mais Altos da Terra pela iluminação natural de sua bondade característica, ao saber do triste destino do algoz da humanidade na II Grande Guerra Mundial, solicitou uma audiência com Jesus Cristo, o Governador Espiritual da Terra, e pediu ao Cristo a possibilidade de guiar o espírito de Hitler para o Bem, o Amor e a Verdade.
Sensibilizado pelo sacrifício de Gandhi, Nosso Senhor autorizou-o na difícil tarefa e desde então temos Gandhi como dos poucos que se aproximam do espírito de Hitler com compaixão e amor...
Impressionado perguntei ao Chico:
Então Chico, o Planeta Plutão é um planeta penitenciária ?
E ele me respondeu:
É sim, Geraldinho.
Em nosso Sistema Solar, temos penitenciárias espirituais em Plutão, em Mercúrio e na nossa Lua terrena.
Eu soube por exemplo que o espírito de Lampião está preso na Lua.
É por isso que alguns astronautas que lá pisaram, sentindo talvez um frio na alma, voltaram à Terra meio desorientados e tristes.
Soube de um até que se tornou religioso depois de estar por lá!
Como vemos o nosso Chico era capaz de desvendar muitos mistérios em torno da organização da vida mais além!
E com que simplicidade e naturalidade ele nos falava dessas coisas ..."
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EXISTE ESPÍRITA CATÓLICO?
Na verdade há o ESPÍRITA, o CATÓLICO-ESPÍRITA e o ESPÍRITA-CATÓLICO.
O ESPÍRITA não faz uso de amuletos, patuás, imagens, escapulários, promessas, defumações, não reza repetidas vezes preces prontas, não faz novenas, não acende velas, não manda rezar missas de 7º dia, não baptiza, não se casa no templo religioso, não faz uso de bebidas alcoólicas ou qualquer outra droga, é frequentador e trabalhador da casa espírita e instituições de caridade, ele não fica ocioso porque acredita que “a fé sem obras (úteis) é morta”.
Enfim, ele não fica dividido entre duas religiões e se esforça para ser melhor e útil hoje mais do que foi ontem e tentará ser amanhã mais do que foi hoje.
O CATÓLICO-ESPÍRITA é o católico simpatizante da doutrina espírita.
Frequenta o catolicismo, mas de vez em quando aparece na casa espírita para, por exemplo:
tomar “passe”, buscar curas espirituais, cartas consoladoras, etc.
Geralmente, quando alcança (ou não) seu objectivo, não aparece mais.
Já o ESPÍRITA-CATÓLICO é frequentador e trabalhador da casa espírita, mas casa-se na igreja, baptiza o filho, usa amuletos, é supersticioso, manda rezar missa de 7º dia quando um ente querido desencarna, faz uso de bebidas alcoólicas, etc.
Geralmente, são estes que querem implantar modismos de outras religiões na Casa Espírita.
O espírita-católico diz não ser fácil se desvincular dos dogmas e rituais já que frequentou muito tempo outra religião.
Mas, quando se desvinculará?
Que testemunho o espírita-católico dá de sua fé na doutrina para outras religiões?
Será que não está dizendo, indirectamente, que frequenta a casa espírita, mas o casamento de verdade, a melhor prece aos desencarnados, etc., é o da outra religião?
Por que os protestantes, que se intitulam evangélicos, geralmente cortam o laço com a religião que frequentavam com mais facilidade que o espírita-católico?
É para se pensar já que o espírita lê e estuda mais, segundo estatísticas.
Será que o espírita está lendo e não está entendendo ou não está se esforçando para entender?
Sem escolher se é espírita ou católico, a doutrina nunca terá "espíritas" de verdade, terá apenas simpatizantes do Espiritismo, onde em qualquer dificuldade ou barreira abandona a causa.
Precisamos de adeptos convictos para trabalhar de corpo e alma pela doutrina.
Como diz Therezinha Oliveira, “o Espiritismo precisa de espíritas que ajudem na renovação das ideias religiosas e não conseguirá isso, se não buscar o que desconhece, se ocultar sempre o que já conhece e ceder sempre aos costumes religiosos tradicionais.”
Blog: Grupos Espírita"Allan Kardec"
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O ESPÍRITA não faz uso de amuletos, patuás, imagens, escapulários, promessas, defumações, não reza repetidas vezes preces prontas, não faz novenas, não acende velas, não manda rezar missas de 7º dia, não baptiza, não se casa no templo religioso, não faz uso de bebidas alcoólicas ou qualquer outra droga, é frequentador e trabalhador da casa espírita e instituições de caridade, ele não fica ocioso porque acredita que “a fé sem obras (úteis) é morta”.
Enfim, ele não fica dividido entre duas religiões e se esforça para ser melhor e útil hoje mais do que foi ontem e tentará ser amanhã mais do que foi hoje.
O CATÓLICO-ESPÍRITA é o católico simpatizante da doutrina espírita.
Frequenta o catolicismo, mas de vez em quando aparece na casa espírita para, por exemplo:
tomar “passe”, buscar curas espirituais, cartas consoladoras, etc.
Geralmente, quando alcança (ou não) seu objectivo, não aparece mais.
Já o ESPÍRITA-CATÓLICO é frequentador e trabalhador da casa espírita, mas casa-se na igreja, baptiza o filho, usa amuletos, é supersticioso, manda rezar missa de 7º dia quando um ente querido desencarna, faz uso de bebidas alcoólicas, etc.
Geralmente, são estes que querem implantar modismos de outras religiões na Casa Espírita.
O espírita-católico diz não ser fácil se desvincular dos dogmas e rituais já que frequentou muito tempo outra religião.
Mas, quando se desvinculará?
Que testemunho o espírita-católico dá de sua fé na doutrina para outras religiões?
Será que não está dizendo, indirectamente, que frequenta a casa espírita, mas o casamento de verdade, a melhor prece aos desencarnados, etc., é o da outra religião?
Por que os protestantes, que se intitulam evangélicos, geralmente cortam o laço com a religião que frequentavam com mais facilidade que o espírita-católico?
É para se pensar já que o espírita lê e estuda mais, segundo estatísticas.
Será que o espírita está lendo e não está entendendo ou não está se esforçando para entender?
Sem escolher se é espírita ou católico, a doutrina nunca terá "espíritas" de verdade, terá apenas simpatizantes do Espiritismo, onde em qualquer dificuldade ou barreira abandona a causa.
Precisamos de adeptos convictos para trabalhar de corpo e alma pela doutrina.
Como diz Therezinha Oliveira, “o Espiritismo precisa de espíritas que ajudem na renovação das ideias religiosas e não conseguirá isso, se não buscar o que desconhece, se ocultar sempre o que já conhece e ceder sempre aos costumes religiosos tradicionais.”
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A Concepção de Maria segundo o Espiritismo
Maria de Nazaré é certamente uma das figuras mais emblemáticas e importantes da era cristã, não somente por receber a missão de trazer ao mundo Jesus, mas também pela forma com a qual conduziu o Mestre, sempre demonstrando amor, fé e sabedoria, mesmo durante o calvário de seu filho.
Boa parte dos cristãos enxerga Maria como uma santidade, outros, apenas a mulher que trouxe ao mundo o Messias.
Em comum, há no mínimo um grande respeito pela personalidade mariana.
Através de diversas manifestações de fé e religiosidade pelo mundo, Maria recebeu diferentes nomes, e é lembrada de diversas formas, tornando-a um grande vulto do Cristianismo.
A História de Maria
A história da progenitora do Mestre de Nazaré, para muitos, é cercada de mistérios desde o período que antecede a seu próprio nascimento no plano físico.
Segundo os registos contidos no Protoevangelho de Tiago[1], Maria era filha de Joaquim, um judeu de posses que vivia na região de Nazaré, o qual sempre oferecia doações aos pobres e oferendas aos templos.
Tiago narra que, em certa feita, um sacerdote chamado Ruben proibiu Joaquim de realizar doações, pois o mesmo não havia gerado nenhum rebento em Israel, o que contrariava as leis judaicas.
Joaquim, diante das circunstâncias, caiu em profunda tristeza e decidiu jejuar por 40 dias e 40 noites em uma montanha deserta, dizendo a si mesmo:
"Não voltarei ao lar nem pra comer ou beber, até que o senhor venha visitar-me.
As minhas orações me servirão de bebida e comida aqui no deserto".
Enquanto isso, em sua casa, Ana chorava a ausência do marido, dividida entre a dúvida da viuvez e a culpa da esterilidade.
Até que um dia, em meio a suas súplicas, Ana recebe a visita de um "anjo" que lhe disse:
"Ana, Ana, o senhor ouviu as tuas preces.
Eis que conceberás e darás à luz um filho.
E o fruto do teu ventre será conhecido em todo mundo".
No mesmo dia, Joaquim, ainda sobre a montanha, avista dois mensageiros de Deus que lhe dirigiram a palavra:
"Joaquim, o senhor ouviu tuas preces, desce daqui e vai a Ana, tua mulher, porque ela conceberá em seu ventre".
Desta forma, Joaquim retornou ao lar e, pouco tempo depois, Ana engravidou e deu a luz a uma menina, a qual recebeu o nome de Maria.
Ao completar 3 anos, Maria é levada por seus pais ao templo judaico e lá permanece sob a tutela dos sacerdotes até os 12 anos, idade em que deveria ser retirada do templo, antes do período de sua menarca[2].
O problema é que, nessa época, Maria já havia se tornado órfã.
Foi então que os sacerdotes reuniram os viúvos da região e, através da orientação de um "anjo", escolheram José para recebê-la.
Segundo o apócrifo atribuído a Tiago, José era um homem idoso, portanto, bem mais velho que Maria.
Seu dever era proteger a jovem, que era considerada pelos representantes do judaísmo uma enviada de Deus, portanto, a mesma permaneceu intocada.
A Concepção da Virgem segundo a Tradição
O maior mistério atribuído a Maria, pelo menos para os mais religiosos, indubitavelmente é o que diz respeito à concepção virginal.
Os evangelhos canónicos de Lucas e Mateus contam que Maria manteve-se virgem e que Jesus fora concebido pelo "Espírito Santo", ou seja, a fecundação de Maria aconteceu de forma "milagrosa", sem a participação de um pai natural.
De acordo com as escrituras sagradas, Maria recebeu a visita do anjo Gabriel, o qual anunciou à jovem sua concepção através da intervenção do "Espírito Santo".
A partir de então, Maria fora acolhida por sua prima Isabel, mãe de João Baptista, pois José tivera que se ausentar por um período para trabalhar.
Ao retornar, o marido de Maria se deparou com a mesma, já no sexto mês de gravidez, não acreditando na fidelidade da virgem.
Então, José é visitado por uma entidade angelical que lhe esclarece a situação.
Depois deste evento, a mãe de Jesus segue tranquilamente sua gestação até o nascimento do enviado de Deus, que ocorreu através de um parto fisiológico, conforme a história que todos conhecem.
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Boa parte dos cristãos enxerga Maria como uma santidade, outros, apenas a mulher que trouxe ao mundo o Messias.
Em comum, há no mínimo um grande respeito pela personalidade mariana.
Através de diversas manifestações de fé e religiosidade pelo mundo, Maria recebeu diferentes nomes, e é lembrada de diversas formas, tornando-a um grande vulto do Cristianismo.
A História de Maria
A história da progenitora do Mestre de Nazaré, para muitos, é cercada de mistérios desde o período que antecede a seu próprio nascimento no plano físico.
Segundo os registos contidos no Protoevangelho de Tiago[1], Maria era filha de Joaquim, um judeu de posses que vivia na região de Nazaré, o qual sempre oferecia doações aos pobres e oferendas aos templos.
Tiago narra que, em certa feita, um sacerdote chamado Ruben proibiu Joaquim de realizar doações, pois o mesmo não havia gerado nenhum rebento em Israel, o que contrariava as leis judaicas.
Joaquim, diante das circunstâncias, caiu em profunda tristeza e decidiu jejuar por 40 dias e 40 noites em uma montanha deserta, dizendo a si mesmo:
"Não voltarei ao lar nem pra comer ou beber, até que o senhor venha visitar-me.
As minhas orações me servirão de bebida e comida aqui no deserto".
Enquanto isso, em sua casa, Ana chorava a ausência do marido, dividida entre a dúvida da viuvez e a culpa da esterilidade.
Até que um dia, em meio a suas súplicas, Ana recebe a visita de um "anjo" que lhe disse:
"Ana, Ana, o senhor ouviu as tuas preces.
Eis que conceberás e darás à luz um filho.
E o fruto do teu ventre será conhecido em todo mundo".
No mesmo dia, Joaquim, ainda sobre a montanha, avista dois mensageiros de Deus que lhe dirigiram a palavra:
"Joaquim, o senhor ouviu tuas preces, desce daqui e vai a Ana, tua mulher, porque ela conceberá em seu ventre".
Desta forma, Joaquim retornou ao lar e, pouco tempo depois, Ana engravidou e deu a luz a uma menina, a qual recebeu o nome de Maria.
Ao completar 3 anos, Maria é levada por seus pais ao templo judaico e lá permanece sob a tutela dos sacerdotes até os 12 anos, idade em que deveria ser retirada do templo, antes do período de sua menarca[2].
O problema é que, nessa época, Maria já havia se tornado órfã.
Foi então que os sacerdotes reuniram os viúvos da região e, através da orientação de um "anjo", escolheram José para recebê-la.
Segundo o apócrifo atribuído a Tiago, José era um homem idoso, portanto, bem mais velho que Maria.
Seu dever era proteger a jovem, que era considerada pelos representantes do judaísmo uma enviada de Deus, portanto, a mesma permaneceu intocada.
A Concepção da Virgem segundo a Tradição
O maior mistério atribuído a Maria, pelo menos para os mais religiosos, indubitavelmente é o que diz respeito à concepção virginal.
Os evangelhos canónicos de Lucas e Mateus contam que Maria manteve-se virgem e que Jesus fora concebido pelo "Espírito Santo", ou seja, a fecundação de Maria aconteceu de forma "milagrosa", sem a participação de um pai natural.
De acordo com as escrituras sagradas, Maria recebeu a visita do anjo Gabriel, o qual anunciou à jovem sua concepção através da intervenção do "Espírito Santo".
A partir de então, Maria fora acolhida por sua prima Isabel, mãe de João Baptista, pois José tivera que se ausentar por um período para trabalhar.
Ao retornar, o marido de Maria se deparou com a mesma, já no sexto mês de gravidez, não acreditando na fidelidade da virgem.
Então, José é visitado por uma entidade angelical que lhe esclarece a situação.
Depois deste evento, a mãe de Jesus segue tranquilamente sua gestação até o nascimento do enviado de Deus, que ocorreu através de um parto fisiológico, conforme a história que todos conhecem.
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